Frei João Pedro exemplo de vida missionária
PORQUE QUEREMOS CANONIZAR FREI JOÃO
PEDRO ?
"Sede santos porque Eu sou
Santo"
Lv 11,44
"Sede santos, porque Eu sou santo”
I Pedro 1,15
O Que é Santo ?
Ser santo. Essa frase se tornou tão comum e tão estranha para os jovens nos últimos tempos.
As igrejas pregam isso, as músicas cantam isso, as orações pedem isso, mas afinal, o que é ser santo?
Santidade é seguir os passos de Jesus, ser um imitador de Cristo e um profeta de
Deus nos dias de hoje.
Ser santo é seguir os mandamentos de Deus e proclamar a boa nova de Cristo Jesus a toda criatura! (Mc 16,15).
Quando Deus pede santidade à juventude, Ele não está falando de hábitos ou batinas, ajoelhar no milho e ficar rezando o dia inteiro.
A santidade que Deus pede aos jovens está relacionada às suas escolhas.
Ser um santo jovem é saber dizer NÃO quando a oferta não for da vontade de
Deus, é saber dizer SIM quando for preciso o sim; ser um jovem santo é
caminhar com o Senhor nas alegrias, nas tristezas, nas tribulações, nas vitórias,
mesmo sem entender.
Os jovens são templos do Espírito Santo (I Cor 3,16-17), como templos de Deus, deve conduzir sua vida de acordo com o que Deus sonha para eles.
ISSO É SER SANTO.
A Missão
Antes de ser uma tarefa a realizar, é vida a ser
vivida.
O cristão é outro Cristo, foi chamado a participar de seu SER e de sua MISSÃO
É algo que não depende de nossas forças nem de nossas qualidades, mas é algo gratuito, fruto do amor de Deus. “Não fostes vós que me escolhestes, disse Jesus, fui eu que vos escolhi e os envio para irdes e produzirdes muito fruto e que vosso fruto permaneça” (Jo 15,16).
As necessidades do crescimento da vida em Deus e da vocação
cristã missionária estão intimamente entrelaçadas com o desenvolvimento físico, afetivo,
intelectual e social da personalidade da criança.
Por isso, necessita de formação
O Documento de Aparecida
diz que a Formação deve estar atenta as seguintes
dimensões:
Dimensão humana e comunitária :
Tem o objetivo de se tornar capaz de viver como cristão em um mundo plural, com equilíbrio, fortaleza, serenidade e liberdade interior.
Dimensão Espiritual :
Deve conduzir a criança e o jovem na experiência de Deus, permitindo aderir de coração e pela fé os caminhos alegres, luminosos, dolorosos e gloriosos de Jesus
Lugares de formação para ser discípulos e missionários:
•A Família, primeira escola de fé•A Paróquia•A Educação Católica
Família - primeira escola da fé
A família, “patrimônio da humanidade”, constitui um dos tesouros mais valiosos dos povos. Ela tem sido o lugar e escola de comunhão, fontes de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente.
Tentaremos colocar em evidência
o caminho da vocação missionária
do Servo de Deus Frei João Pedro de Sexto, o idealizador das nossas Escolas
Um lar cristão e feliz Aconteceu em Sexto São João,
um modesto e tranqüilo centro rural – antigo posto militar do Império Romano, povoado por famílias que viviam felizes a fé cristã.
A FAMÍLIA é chamada a introduzir os filhos no caminho da iniciação cristã e os acompanha na elaboração de seu projeto de vida.
É dever dos pais, especialmente através de seu exemplo de vida, a educação dos filhos para o amor como dom de si mesmos (sua vocação de serviço), seja na vida leiga como na vida consagrada.
A formação dos filhos como discípulos de Jesus Cristo se realiza nas experiências da vida diária na própria família.
Os filhos têm o direito de poder contar com o pai e a mãe para que cuide deles e os acompanhem até a plenitude da vida.
A PARÓQUIA
A Paróquia é células viva da Igreja e lugar privilegiado em que a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e de sua Igreja.
Nela se encontra uma imensa variedade de situações, idades e tarefas. Sobretudo hoje, quando as crises da vida familiar afeta tantas crianças e jovens, a Paróquia deve oferecer espaço comunitário para elas se formarem na fé e crescerem comunitariamente.
Paróquia Clemente era uma criança feliz, brincava com os irmãos e revelava uma profunda inclinação para as coisas de Deus.
Já crescido, teve um amigo chamado Caimi, de caráter doce, tranqüilo e apaixonado pelas Missões. Um dia despediu-se do amigo e foi ser frade Capuchinho. Clemente ficou com saudades porque o estimava muito. A partir daí, dedicou-se mais aos estudos e ia com mais freqüência ao Oratório Paroquial e começou a sonhar com as longínquas Missões...
Sempre mais dedicado aos estudos, Clemente passou a desempenhar atividades no Oratório Paroquial; e, frequentemente, ia ao Convento Monforte, em Milão, encontrar-se com seu diretor espiritual que algumas vezes lhe dava notícias de Caimi, cujo novo nome era Frei Estevão. Este lhe mandava recados estimulando-o à fidelidade ao ideal missionário capuchinho e testemunhando sua alegria na vida religiosa.
A experiência de Clemente no Oratório Paroquial vivida com todo o fervor da adolescência teria reflexos positivos mais tarde em suas atividades apostólicas no Brasil, pois, aqui, ele estimulou a implantação de vários oratórios, a fim de atrair garotada que freqentava a Catequese.
A Educação Católica Tinha um coração muito
sensível, percebia as necessidades dos pobres, ofertando-lhes algumas moedinhas e, também,
costumava dividir seu lanche com os colegas, que nada
tinham levado para merendar na escola.
A ESCOLA
A Igreja é chamada a promover em suas escolas uma educação
centrada na pessoa humana que é capaz de viver na comunidade oferecendo a esta o bem que a
Igreja possui.
O Continente Latino Americano vive uma particular e delicada emergência educacional. Na verdade, as novas formas educacionais de
nosso continente, impulsionadas para se adaptar às novas exigências que se vão
criando com a mudança global, aparecem centradas prioritariamente na aquisição de
conhecimentos e habilidades e denotam claro reducionismo antropológico, visto que
concebem a educação preponderantemente em função da produção, da competitividade e do
mercado.
Por outro lado, com frequência, elas propiciam a inclusão de fatores contrários à vida, à família
e a uma sadia sexualidade. Dessa forma, não manifestam os melhores valores dos jovens nem seu espírito religioso; menos ainda lhes ensinam
os caminhos para superar a violência e se aproximar da felicidade, nem os ajudam a levar uma vida sóbria e adquirir as atitudes, virtudes
e costumes que tornariam estável o lar que venham a estabelecer, e que os converteriam em
construtores solidários da paz e do futuro da sociedade.
Diante dessa situação, fortalecendo a estreita colaboração com os pais de família e pensando em uma educação de qualidade à que têm direito, sem distinção, todos os alunos e alunas, é necessário insistir no autêntico fim de toda escola: Ser chamada a se transformar, antes de tudo, em lugar privilegiado de formação e promoção integral.
Isso supõe que tal encontro se realize na escola em forma de elaboração, ou seja, confrontando e inserindo os valores perenes no contexto atual. Na realidade, a cultura, para ser educativa, deve inserir-se nos problemas do tempo no qual se desenvolve a vida do jovem.
Dessa maneira, as diferentes disciplinas precisam apresentar não só um saber por
adquirir, mas valores por assimilar e verdades por descobrir.
A educação humaniza e personaliza o ser humano quando consegue que este
desenvolva plenamente seu pensamento e sua liberdade, fazendo-o frutificar em
hábitos de compreensão e em iniciativas de comunhão com a totalidade da ordem
real. Dessa maneira, o ser humano humaniza seu mundo, produz cultura,
transforma a sociedade e constrói a história.
Educação que ofereça às crianças e aos aos jovens o encontro com os valores culturais do próprio país, descobrindo ou integrando neles a dimensão religiosa e transcendente.
Diante do fato de que muitos se encontram excluídos, a Igreja deverá estimular uma educação de qualidade para todos.
Portanto, a meta que a escola católica se propõe com relação às crianças e jovens, é a de conduzir ao encontro com Jesus Cristo vivo, Filho do Pai,
irmão e amigo, Mestre e Pastor misericordioso, esperança, caminho,
verdade e vida, e dessa forma à vivência da aliança com Deus e com
os homens.
E para que possa produzir em si mesmo as virtudes e sinais de Deus, a educação deve preparar o jovem para:
- Ser irmã(o) e servidora(o) de todos, especialmente das crianças e dos mais necessitados;
- conhecer, amar e anunciar Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por todos;
- valorizar o que tem, viver agradecido(a) a Deus e aos demais;
- estar aberto(a) a dar, a compartilhar e receber com todos;
- ter atitudes de alegria no serviço e na solidariedade universal;
- ser generoso(a) e disposto(a) ao sacrifício;
- ter criatividade e boa organização em seu trabalho;
- viver com sentido comunitário e eclesial.
E para ser santo, o jovem não precisa mudar seu estilo jovem, porque Jesus não muda estilo, Ele transforma o coração!
O jovem pode ser santo de calça jeans, tênis, saindo com os amigos e curtindo música.
O que precisa é se libertar daquilo que o prende, mas não precisa se libertar do seu jeito jovem de ser!
A Educação Cristã vivenciada nas Escolas tem como objetivo atingir a pessoa humana na sua
totalidade.
Portanto, faz-se necessário uma
formação integral, humana e cristã dos
educadores para que evitem a
dicotomia entre o SER e FAZER
educação, acreditando no
protagonismo do educando.
O MISSIONÁRIO CONDUZ O MUNDO PARA DEUS
Ide!...Evangelizar
Missionário significa "enviado"
A Paróquia e a Escola precisam
educar as Crianças e os Jovens para a
Santidade e para a Missão