A Mulher na ArteSimonetta Vespucci - Sandro Botticelli
Ana Carolina Pereira; Maria Rita Oliveira; Mónica Ascenção 10 CT3
Indíce
❖ SANDRO BOTTICELLI❖ MULHER DO RENASCIMENTO❖ ANÁLISE DO POEMA “ONDADOS FIOS D’OURO RELUZENTE"❖ ARTICULAÇÃO INTERTEXTUAL DO QUADRO COM O POEMA❖ BIBLIOGRAFIA
SANDRO BOTTICELLISandro Botticelli ou Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi nasceu no dia 1 de Março de 1445 e faleceu no dia 17 de Maio de 1510. Filho de um curtidor de peles. Na adolescência trabalhou na casa de um ourives, possivelmente, na oficina de Filippo Lippi, a quem teria ajudado nas decorações da Catedral de Prata.
Foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando também para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina.
Botticelli foi sepultado na Igreja de Todos-os-SantosBotticelli (Autorretrato)
ONDADOS FIOS D’OURO RELUZENTE
Que, agora da mão bela recolhidos,Agora sobre as rosas estendidos,Fazeis que a sua beleza se acrescente;
Olhos, que vos moveis tão docemente,Em mil divinos raios encendidos,Se de cá me levais alma e sentidos,Que fora, se de vós não fora ausente?
Associação das maçãs do rosto ás rosas devido á sua cor rosada e fragilidade.
Associação do brilho dos olhos aos brilho dos raios de sol devido à sua cor clara.
Evidência de que a mulher é idealizada e perfeita visto que o poeta se interroga acerca do que sentiria se a visse pois já se encontra extasiado apenas por pensar nela.
Associação dos cabelos loiros ao ouro, material de valor, hiperbolizando-o.
Ondados fios de ouro reluzente,
Honesto riso, que entre a mor finezaDe perlas e corais nasce e parece,Se na alma em doces ecos não o ouvisse!...
Se, imaginando só tanta beleza,De si em nova glória a alma se esquece,Que será quando a vir?... Ah! Quem a visse
Associação das “perlas e corais” aos dentes e lábios finos remetendo para o luxo dos elementos considerados únicos para a honestidade desta mulher.
Repetição da ideia anteriormente transmitida de que o “eu” poético se encontra já rendido ao simples pensar na donzela.
ARTICULAÇÃO INTERTEXTUAL
Ondados fios de ouro reluzente,Que, agora da mão bela recolhidos,Agora sobre as rosas estendidos,Fazeis que a sua beleza se acrescente;
Olhos, que vos moveis tão docemente,Em mil divinos raios encendidos,Se de cá me levais alma e sentidos,Que fora, se de vós não fora ausente?
Honesto riso, que entre a mor finezaDe perlas e corais nasce e parece,Se na alma em doces ecos não o ouvisse!...
Se, imaginando só tanta beleza,De si em nova glória a alma se esquece,Que será quando a vir?... Ah! Quem a visse
BIBLIOGRAFIAhttp://sonetoscamonianos.blogspot.pt/2009/03/ondados-fios-de-ouro-reluzente.html
https://it.wikipedia.org/wiki/Simonetta_Vespucci#/media/File:Sandro_Botticelli_069.jpg
http://blogesss-biblioteca.blogspot.pt/2014/02/o-retrato-da-mulher-na-poesia-lirica-de.html
https://www.infopedia.pt/$petrarquismo
http://www.infoescola.com/biografias/sandro-botticelli/
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