UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” em PSICOPEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA JUNTO A FAMÍLIA E A ESCOLA
ROSILENE MARTINS DA SILVA GARCIA
Rio de janeiro
2010
ROSILENE MARTINS DA SILVA GARCIA
A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA JUNTO A FAMÍLIA E A ESCOLA
Monografia apresentada a UNIVERSIDADE Candido Mendes “lato sensu” pós-graduação - como requisito parcial a obtenção de grua de PSICOPEDAGOGIA.
Orientadora: CARLY MACHADO
Rio de janeiro
2010
ROSILENE MARTINS DA SILVA GARCIA
A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA JUNTO A FAMÍLIA E A ESCOLA
Monografia submetida ao corpo docente de psicopedagogia a UNIVERSIDADE Candido Mendes do Rio de Janeiro – como parte do requisito necessário a obtenção do grau de psicopedagogia.
Aprovada em....... de.................................de...........
Banca examinadora
....................................................................................................................................................
..
Prof.
(presidente)
........................................................................................................................................
..................
Prof. Carly Machado
........................................................................................................................................
...................
Prof.
RIO DE JANEIRO
JANEIRO/2010
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pela força que me deu todo esse tempo de curso, pela garra que me proporcionou nesse período.
Aos professores e amigos, pela presença segura, competente e estimulante.
Ao meu marido pelo incentivo ajuda e confiança que depositou durante todo o decorrer deste curso, o meu sincero obrigado.
“não basta que seja pura e justa a nossa causa.
É necessário que a pureza e a justiça estejam dentro de nós.”
(Agostinho neto)
Resumo
A autora dessa monografia vem trazendo a tona a questão da importante da psicopedagogia junto da família e da escola orientando nas dificuldades de aprendizagem das crianças; a família e a escola nos últimos anos passaram por varias transformações, econômicas, políticas e sociais. Percebendo atualmente que a escola e a família têm que haver uma parceria, pois uma depende da outra para alcançar seus objetivos. Considerando que a escola é responsável por grande parte da formação do individuo, o trabalho da Psicopedagoga na instituição escolar tem um caráter preventivo no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos problemas, de observar e avaliar qual a verdadeira necessidade da escola e atender aos seus anseios, bem como verificar, junto ao Projeto Político-Pedagógico, como a escola conduz o processo ensino-aprendizagem, como garante o sucesso de seus alunos e como a família exerce o seu papel de parceira nesse processo. O Objetivo do psicopedagogo é fazer com que essas crianças possam ter um futuro melhor, e assim construir uma sociedade, mas justa e para que possa viver melhor.
Palavra chave – ensino-aprendizagem; sucesso; parceria; transformação;
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................
CAPITULO I: RETROSPECTIVA HISTÓRICA SOBRE A FAMILIA.......................
CAPITULO II: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E A PARCERIA FAMILIAR E ESCOLAR
CAPITULO III: A FORMAÇÃO DO PSICOPEDAGOGIA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E FAMILIAR.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................
INTRODUÇÃO
Os educadores e a escola exercem um importante papel na formação do individuo,
complementando o aprendizado adquirido na primeira instituição com a qual a
criança tem contato desde o dia em que nasceu que é a família.
Este é responsável por toda a estrutura emocional do individuo que afetará
diretamente o deu desempenho no processo ensino-aprendizagem, mas não fica
somente a encargo da família uma vez que, a escola tem grande participação neste
desenvolvimento emocional tendo em vista que na maioria das vezes o professor é
um grande ídolo das crianças, e se este relacionamento não for bom, poderá causar
certos prejuízos emocionais nos alunos.
Os alunos vão à escola para obter conhecimento mais muitas vezes o esperado não
acontece, pois educadores com vasta experiência profissional disparam se com
grupos heterogêneos, onde se depara com o alto rendimento de uns e o baixo
rendimento de outros quando se vão pesquisar os motivos que levam certos alunos
a terem um rendimento tão baixo, quase sempre encontram se problemas familiares.
A falta de equilíbrio familiar pode interferir também no desempenho do aluno dentro
da escola, prejudicando assim seu desenvolvimento cognitivo e emocional tendo que
buscar ajuda de um psicopedagogo para ajudar no seu desenvolvimento ensino-
aprendizagem.
Ultimamente, nossa sociedade esta caracterizada por muitas situações de
desigualdade, gerando assim família que lutam contra várias dificuldades para
poderem sobreviver e estes e outros problemas como: filhos de pais separados,
alunos órfãos, alunos que vivem em lares violentos, alunos com algum problema
neurológico, alunos que não moram com os pais e sim com parentes, alunos que
não possuem recursos financeiros suficientes para uma vida digna ou que possuem
pais ausentes, pois estes trabalham, todas essas são situação que trazem
obstáculos bem sérios á aprendizagem. Devidos as varias transformações ocorridas
nas relações familiares, à relação professores x aluno sofreu várias mudanças
importantes e os educadores estão procurando restabelecer uma ação conjunta
entre família e escola trazendo o psicopedagogo como reforço para ajudar, os
alunos nas suas dificuldades e auxiliando professores e pais para que possa
conseguir cumprir plenamente o desenvolvimento da criança. O trabalho dos
educadores hoje ultrapassa os portões da escola, principalmente quando este
encontra pela frente problemas familiares de seus alunos, sendo que este
desenvolvimento é quase inevitável, pois é através dele que o educador poderá
colaborar para o processo de aprendizagem do aluno.
No primeiro capítulo relata como a estrutura familiar sofreu mudanças ao longo dos
anos ocorridas principalmente na esfera política, econômica e social. A mãe que
agora tem que trabalhar com isso os pais passa há ficar pouco tempo com seus
filhos, transferindo esta responsabilidade para a escola só que esta não tem
condições de assumir tarefas que são prioritariamente da família.
Quando a criança não está integrada em uma estrutura familiar a sua aprendizagem
termina bastante deficiente. Desse modo para que possa haver uma grande
melhoria na educação será preciso à participação de todos e principalmente dos
pais sendo eles um fator essencial na aprendizagem confortável para realizar este
papel de pais dos educando. Acontece que grande parte dos pais não estava
confortável para realizar este papel de pais ativos e presente, principalmente a
mulher que devido à grande mudança na economia tem que trabalhar também para
poder ajudar nas despesas do lar. Assim vários pais ficam um pouco distantes dos
filhos, ou seja, os pais hoje trabalham mais e passam menos tempo com seus filhos.
A mãe agora tem que trabalhar com isso os pais passa há ficar pouco tempo com
seus filhos, transferindo esta responsabilidade para a escola só que esta não tem
condições de assumir tarefas que são prioritariamente da família.
No segundo capitulo fala da parceria entre a família e a escola está vivendo
momentos difíceis e críticos que fez surgir uma nova concepção de família a escola
necessitam possuir o mesmo ideal de homem, de mundo e conseqüentemente de
educação. A filosofia da escola tem de ser compatível com o código moral da
família.
No terceiro capitulo vem abordando o surgimento da psicopedagogia e sua
importância na vida escolar e familiar da criança, seu surgimento se deu no Brasil
devido ao grande número de crianças com fracasso escolar e a pedagogia e a
psicologia, não darem conta de resolver tais fracassos; pois o trabalho do
Psicopedagogo é observar e avaliar qual a verdadeira necessidade da escola e do
aluno juntamente com a família, verificar, junto a coordenadora educacional como a
escola conduz o processo ensino-aprendizagem e como a família exerce o seu
papel de parceira nesse processo.
no sentido de procurar criar competências e habilidades para solução dos
problemas. Faz-se necessário, portanto, construir práticas pedagógicas que
considerem as necessidades dos alunos, assim como todas as suas possibilidades
de aprendizagem, criando condições e dando-lhes autonomia suficiente, para que
aprendam, não só umas com as outras, mas também com seus próprios erros, sem
medos, preconceitos ou discriminações.
CAPITULO I: RETROSPECTATIVA HISTORICA SOBRE A FAMÍLIA
Ao longo de toda a historia brasileira a família veio passando por transformações
importantes que se relacionam com o contexto socioeconômico político do país.
Antigamente identificava-se em interesses econômicos e a mulher era destinada a
castidade a fidelidade.
Apartir das ultimas décadas do século XIX, identifica um novo modelo de família,
trata-se de uma família constituída de pai, mãe e poucos filhos, o homem continua
como detentor da autoridade e a mulher assume uma nova posição “rainha do lar”.
Desde cedo à menina é educada para desempenhar seu papel de mãe e esposa
zelar pela educação dos filhos e pelos cuidados com a casa.
“Já na década do século XX, a família burguesa se consolida há relação mais aberta
entre o casal e os filhos a autoridade do pai diminuirá um pouco, mas ele continuava
como chefe da família e a mulher como ‘rainha do lar”.
Na década de 50, as mulheres, casavam se em media com 23 anos e os homens
com mais ou menos 27 anos com 30 anos uma mulher podia se sentir “solteirona”
enquanto que o homem ainda podia ser um “bom partido”. Nessa época as mulheres
tinham um grande medo de ficar solteira e esta condição naquela época significava
vergonha para as famílias.
Apartir da década de 60, o destino natural das mulheres ainda era cuidar da casa do
marido dos filhos.
O ingresso da mulher no mercado de trabalho ocorreu com a revolução industrial,
que buscou na mão-de-obra feminino a forma de baratear os custos, e a sua auto-
estima a faz aceitar remuneração inferior, ainda quando no desempenho da mesma
função dos homens. Se tal fato a levou para fora do lar, começando a contribuir para
o sustento da família, os encargos domésticos continuaram sob sua exclusiva
responsabilidade.
Até a década de 70º casamento eram visto como uma união extremamente
sagrada, no altar as mulheres tinham que jurar diante da bíblia respeito e amar a seu
marido até que a morte os separasse.
Na época a mulher desquitada era completamente “mal-vista” e desprezada pela
sociedade, situação essa que fazia com que a mulher fica-se em um casamento
infeliz continuava a viver com o marido evitando assim trazer vergonha para sua
família.
Em 1962 o código civil brasileiro deu grande passo para emancipação feminina ao
instituir o estatuto da mulher casada, derrubando assim série de atividade que eram
imposto para a mulher como trabalhar, receber herança sem autorização do marido
e outros.
No dia 22 de dezembro de 1977 a emenda constitucional de número nove e sua lei
regulamentadora número 6.515 estabeleceram o divorcio no Brasil. Assim, o
casamento e a família as mantinham uma visão patriarcal da família: o marido era o
chefe da família detinha o direito de fixar domicilio administrar os bens e decidir em
casa de divergência essa nova constituição concedeu as mulheres igualdade de
direito ao definir a chefia do casal a constituição é clara.
“os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente
pelo homem e pela mulher”.
O divorcio também ganhou uma nova lei, sendo assim possível divorciar-se varias
vezes, sem duvida alguma, a mais importante mudança ocorrida no ambiente
familiar foi do redor da emancipação feminina.
Na verdade, o significado do casamento na época atual é mais diferente do que
fora no passado, não se podendo desconsiderar que a saída para ocupar um papel
de destaque no mercado de trabalho foi uma das principais causas dessas
mudanças, a mulher se sentia cada vez, mas inútil em casa percebendo a
progressiva desvalorização dos serviços domestico e ansiando por, mas liberdade,
mais não foi somente este fator, que levou as mulheres a trabalharem, um fator
essencial que influenciou muito essa saída foi a sócio econômico.
Nos dias atuais é cada vez mais freqüentes mães que trabalharam fora com filhos
em idade escolar.
Embora a mãe continue cuidando das tarefas domesticas e da educação das
crianças o pai passa a ter uma participação maior na vida domestica desfazendo-se
de preconceitos o homem passou a ter uma vida familiar mais ativa, deixou de ser a
única fonte de capital da família e passou a colaborar mais com mulher nas
atividades relacionadas à família.
No Brasil crescer cada vez mais o número de mulheres que exercem juntamente
com os homens trabalhando renumerado, tendo em vista que a maior parte da
população brasileira pertence à classe social de rendimento muito baixo. Geralmente
muitas famílias enfrentam dificuldades, e os pais tentando amenizar os problemas
financeiros causados por essa crise econômica que anda abalando a nossa
sociedade trabalhando cada vez mais tentando aumentar a renda familiar. Dessa
forma mesmo sem querer muitos pais e mães se tornam ausente da vida escolar das
crianças.
Os pais hoje trabalham mais e passam menos tempo com os filhos a mãe que antes
ficava em casa, agora tem que trabalhar. Contudo os pais passaram há ficar pouco
tempo com seus filhos e a escola foi assumindo cada vez mais essa
responsabilidade que não cabe a ela sozinha e cada vez mais as crianças, vem de
casa com um leque de problemas que acaba prejudicando no seu processo ensino
aprendizagem e quando a criança tem problemas, mas serio como: disgrafia,
dislexia, TDAH e outros que os pais nem tem conhecimento e os que têm
conhecimento não sabe como lidar com essa situação, e mais uma vez a escola tem
um papel muito importante com esses alunos e com os pais de está trabalhando
com especialista para ajudar os alunos, professores e os pais como trabalhar com
essas dificuldades.
O amor dos pais ou de outros adultos é uma condição indispensável para educação
das crianças quando os pais amam os filhos, estes desenvolvem atitudes positivas
em relação a si mesmo e ao outro, ele aprendem a amar verdadeiramente.
Não há nada que a criança precise fazer para ser amado, o amor materno é
felicidade, é paz, não precisa ser adquirido, não precisa ser merecido, mas este
caráter incondicional do amor materno possui um lado negativo, se ele existe é
como uma benção, se não existe é como se o mar tranqüilo e silencioso, fica-se
sombrio agitado e violento.
Os pais que se amam tendem a amar também os filhos. Estes se sentem confiantes
e seguros. Amar não precisa dar liberdade absoluta. Existem limites para o ato
individual, limites estabelecidos pelas ações dos outros também é livre, se vivem
juntos devem estabelecer conjuntamente as regras da convivência.
É fundamental acreditar que dar limite aos filhos e iniciar o processo de
compreensão e apreensão do outro (atualmente muita gente acredita que o limite
provoca necessariamente um trauma psicológico e, em conseqüência acaba abrindo
mão desse elemento fundamental na educação). Ninguém pode respeitar seus
semelhantes se não aprender quais são seus limites e isso pode se incluir que nem
sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida.
Na escola, as crianças bem amadas ela são participantes, interessadas procuram
compreender o que está acontecendo, são entusiasmado com as atividades que
acham interessantes e úteis.
Em termo de convivência social geralmente sabem respeitar os outros, mas
possuem seus pontos de vista, que defendem e procuram transmitir.
A criança ao sentir-se a amada transforma esse amor que vem se fora para dentro e
o transforma em uma auto-estima incondicional.
“à medida que a criança cresce, a auto-estima se alimente da capacidade de realização, cada vez que ela consegue encaixar um objeto de seu brinquedo pedagógico no lugar correto sente um grande prazer e o manifesta num sorriso ou até batendo palminhas numa espécie de auto aplauso assim se forma a auto-estima fundamental” (IÇAMITIBA, 2002, p.192)
Quando a criança viver com pais que não se amam e não as ama o resultado podem
ser catastróficos os problemas dos pais, suas atitudes negativas diante da vida e
dos outros passarão para os filhos, interferindo e prejudicando o aluno no seu
desenvolvimento emocional e no processo ensino X aprendizagem.
Na escola a situação também será difícil: os alunos não amados tendem a não ter
confiança em si mesmo e nos outros desenvolvem comportamento agressivos, como
se fosse uma defesa contra a falta de amor, são crianças que podem apresentar
pouco entusiasmo com atividades escolares, desinteresse, revolta fuga de uma
relação amorosa e construtiva.
Muitas vezes, é preferível que os pais se separem a ficar junto sem amor. A criança
filho de pais separados pode encontrar uma nova situação favorável, ou a mãe se
casa de novo e o novo casal criará uma situação de amor entre eles. Ou encontra
outro adulto que substitua seus pais.
Convém considerar que as situações familiares variam muito e que o
comportamento humano é complexo e cada um estabelece os próprios padrões de
conduta na relação professor X aluno, o essencial é compreender o comportamento
da criança e compreender que não são somente os pais que influenciam esse
comportamento, basta observa os fatores que estão interferindo e na medida do
possível procurar agir sobre ale não se pode corrigir apenas o efeito o
comportamento manifestado, sem analisa suas causas também não se pode diante
de uma situação considerada anormal - falta de amor dos pais, pais agressivos –
atribuir apenas a esta situação a responsabilidade pelo comportamento da criança, e
lembrar que é melhor compreender do que julgar.
Faz-se necessário que os profissionais da educação estejam preparados para
enfrentarem estas situações, uma vez que em dias atuais é comum encontrá-las em
sala. É importante que a escola tenha uma visão do papel de psicopedagogo dentro
da escola, podendo orientar e até mesmo ajudar professores e pais, que não sabem
o que fazer com essa criança que apresenta uma série de dificuldade tanto no
aprendizado quanto no comportamento.
Nos dias atuais aumenta o número de pais que se divorciam a maioria nos
primeiros anos do matrimonio, e as crianças muito novas precisam aprender a lidar
com varias estruturas familiares o pai a mãe ou ambos podem forma, uma nova
famílias alguns pais costumam descarregar nos filhos as crises do casamento e
estes ficam perdidos, tensos e sofrendo bastante com a separação dos pais.
“a família, porem é por função um lugar de amparo, como um porto, onde se sonha volta de vez em quando para uma breve escala e não como um cárcere na qual se pensa apenas com o desejo ou evasão. Infelizmente o refugio, alguma vezes se desagrega. E é então que compreendemos melhor a sua necessidade. Quando um lar se desconjunta, a própria personalidade da criança corre o risco de desconjuntar-se ao mesmo tempo” (ANDRE BERGE, 1968 p.33e34)
Os adultos precisam se lembrar de que os filhos não são responsáveis pelo
fracasso do casamento se o casamento não esta dando certo, os filhos precisam ser
poupados para isso não precisa esconder de seus filhos o que realmente está
acontecendo. Os pais muitas vezes passam para os filhos o que está acontecendo e
sua parte da história, colocando filho contra pai ou contra mãe. A criança como
gosta dos dois, fica completamente dividida, mesmo que os pais estejam sofrendo,
eles não podem descarregar seus problemas nos filhos. Estes apesar de sofrerem
bastante ainda experimentam um baixo rendimento escolar.
Os pais têm dificuldade para abordar o tema com os filhos, costuma fazer dramas
atribuída a culpa ao outro, expor os filhos a dilemas e conflitos querendo que estes
fiquem ao seu lado, muitos divorciados não consegue reconstruir de forma
satisfatória a suas vidas, casam-se com pessoas inadequada e separam-se
novamente, deixando os filhos sem avaliar as conseqüência. Pais responsáveis têm
que encontrar forças para separar paixão e realidade, assumindo assim suas
responsabilidades, revelando ao parceiro a sua vontade de ver o filho por mais que
isso lhe incomode.
CAPITULO: II AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E A PARCERIA
ESCOLA E FAMILIA
Os pais precisam saber o que espera da escola, e o que essa mesma escola
esperta da família. A família muitas vezes não sabe o que fazer diante das mais
diversas situações do cotidiano. Nem todos estão informados sobre as
características ou desenvolvimento do aluno, sobre questões pedagógicas mais
especificas ou atualizada esclarecimento cabem a escola que, por ter uma equipe
especializada, devem ter condições de trocar informações sobre os mais diversos
assuntos do interesse da instituição escolar.
Alem disso a escola também exerce uma função educativa junto aos pais ,
discutindo informando, aconselhando, encaminhando os mais diversos assuntos
para que a família e escola , em colaboração mutua , possam promover uma
educação integral do aluno.
A escolha de uma escola inadequada pode prejudicar o aluno. O ideal é que ela
esteja de acordo com as expectativas e o padrão de educação da família.
Aluno com total liberdade de expressão em casa, por exemplo, com certeza vão
sofrer para adaptar a uma rígida disciplina escolar. O mesmo acontece em relação a
outros aspectos. Como a exigência das avaliações ou a importância que a escola da
aos trabalhos extracurriculares. Também se os pais não acreditam no trabalho da
escola, os filhos podem ficar inseguros.
Como há centenas de opções de escolas, só uma investigação criteriosa pode levar
a escolha certa. Visitar escola durante os horários de funcionamento é fundamental.
Alem de conferir as instalações dando atenção a itens que vão da higiene ao uso de
equipamentos por parte dos alunos, os pais devem observar para conferir se os
alunos deixam o local animados comentando o que aprenderam ou desapontados,
mostrando desinteresse. Os pais devem ter atenção na hora de matricular seu filho
não deixar de ler com atenção o contrato da escola, quando é uma instituição
particular
“os sentimentos dos pais e a avaliação que fazem da escola são primordiais, mais devem sempre estar
calcados em fatos e analises concretas e objetivas da realidade concretas e objetivas da realidade. Nunca tome uma decisão ou condene a escola ou professor apenas com base em um relato, a não ser que seja algo comprovado e grave que realmente coloque seu filho em risco.”
(ZAGURY, 2002.p.52)
A família se constituiu como a primeira possibilidade de aprendizagem afetiva e
relações sociais a relação entre homem e mulher inicia uma nova família.
São duas pessoas diferente com sua própria crença, valores, educação e cultura
que necessitam ajustar se em seus princípios para uma boa convivência. É
importante que o casal tenha respeito mutuo, amor e que
Possa trocar idéias através de muitas conversas e dialogo para favorecer dessa
forma um ambiente saudável ao crescimento dos filhos.
Quando os filhos são pequenos os pais têm completa autoridade e por eles tomam
decisões que julgam corretas, mas quando os filhos chegam à adolescência, surge
na maioria das família entre os pais e filhos conflitos. O mais importante neste tipo
de relacionamento é uma resolução conjunta, buscar juntos soluções harmoniosas
Para que todos sejam bem atendidos. O maior papel dos pais consiste em apoiar ,
compreender e dialogar sempre com sempre com seus filhos.
“se os pais nunca contaram para seus filhos os seus mais importante sonho , e também nunca ouviram deles as suas maiores alegrias e suas decepções mais marcantes eles formarão um grupo de estranhos e não uma família não há mágica para construir uma relação saudável o dialogo é insubstituível.”
(CURY, 2003.p.43)
Entre os professores os pais são os principais e insubstituíveis, de acordo com
zacury, poucos são os casas em que a família e a escola compartilham a
responsabilidade sobre educação escolar. Em geral, a escola promove reuniões
para dar explicações sobre o desenvolvimento e o comportamento dos alunos.
Sem conhecer os motivos e dinâmica das classes populares os profissionais da
escola acreditam muitas vezes que os alunos vão mal porque sua família são
desestruturadas ou ainda por não se interessarem pela a vida escolar do aluno.
Segundo Tiba (2002), os pais tendem a liberar sua ansiedade por meio de censura
ou cobrança, mas de nada adianta ficar martelando que o aluno deve estudar mais o
interesse pelo estudo é uma coisa complexa que se desenvolve com base em
muitos fatores entre qual o próprio exemplo dos pais, o ambiente da escola, as
pressões exercidas pelo grupo social, o temperamento e a ambição de cada um.
O papel da escola também é importante, mas o fundamental é a participação dos
pais da vida educacional do filho ao invés de deixar toda responsabilidade nas mãos
da escola algumas famílias costumam, desde cedo, participar para valer na
formação dos filhos. Educação vem de berço, a escola é só um complemento do que
os pais passam para os filhos. Porem, para que a família contribua no processo de
aprendizagem de seus filhos é necessário que ela atribua um valor a educação.
“então se você de fato, quer que seu filho se tome um bom estudante e futuramente um cidadão produtivo, reforce e apóie o trabalho da escola, da mesma forma que espera que a escola apóie e reforce o que você ensina em casa não crie fantasma onde não existem.”
(ZAGURY,2002.p.213)
Os professores se sentem cobrados na realização de certas ações que na opinião
deles, caberiam na verdade a família, isso mostra que não existe a família idealizada
pela escola, nem sonhada pela família.
O propósito do ensino deve ser o de captar o individuo a promover a sua própria
orientação e controle, adquirindo maturidade, autodisciplina.
Este processo é dinâmico e evolutivo, portanto, o aluno deve ser respeitado como
individuo, conforme a faixa etária e o momento de vida.
A escola é o local que garante afetividade, relação de trocas sociais e preparação
para cidadania. A relação pedagógica tem que ser construída cotidianamente.
Sozinho o aluno não faz. Muitos alunos não respeitam seus professores, e essa
indisciplina prejudica o ensino e a aprendizagem. Professores, orientadores têm
dificuldades em estabelecer limites na sala de aula e não sabem até que ponto
devem intervir nos comportamentos adotados nos pátios escolares. Os limites para
que os alunos se desenvolvam bem e consigam se situar no mundo. Devem ser
colocados pelos alunos, pais e professores.
“para que pais possam conhecer realmente seu filhinho é importante estar bem informados de seu comportamento na escola.”
(IÇAMI, 2002)
Quanto mais a escola for democrática, mas transparente e menos erro, tem mais
acertos e possibilidade de atender com igualdade nas demandas sociais.
As instituições, mesmo consciente do alto teor de improdutividade da reunião
massiva devem buscar promover propostas de aprimoramento das relações entre a
família e a escola. Envolvendo múltiplas atividades interativas reflexões distribuições
de texto, especificas com professores e profissionais convidados, pela escola,
programas de eventos, debates. No entanto dar preferência para os contatos diretos
com cada interessados, solicitando todos os meios como telegrama, telefone e
comunicação. Deveria ter um sistema nas escolas que os recebimentos dos
comunicados e a sua devolução para a escola ter certeza que a mensagem foi data
a família.
Os pais devem tratar dos assuntos diretamente com os responsáveis da escola
quem quer que seja ele. O aluno deve ser continuamente encorajado a tratar da sua
vida escolar com os pais e não subtrair-lhe a entrega dos comunicados e com isso
provocar situações constrangedoras.
Os alunos e também seus pais, especialmente nas camadas mais favorecidas,
adquirirem algum conhecimento das novas posturas educacionais e freqüentemente
confundem-nas com direitos de opinar sobre o aspecto para quais não se encontram
habilitados.
Dez conselhos aos pais segundo zagury (2002, p.2003)
• Valorizar a educação
• Ir ao conselho de escola
• Ter uma participação na educação dos seus filhos, procurando saber o que
eles estão aprendendo pelo exemplo.
• Incentivar a ler
• Não fazer dever de casa para eles, apenas ajudá-los
• Conversar com eles para saber se tem algumas duvidas
• Se eles tiverem duvidas, não de a resposta, mas indique o caminho
• Tentar sempre responder as perguntas, quando não souber a resposta,
procurar co eles em livros ou dicionário
• Mostrar aos seus filhos, sempre que você se interessa e também é
responsável pela vida escolar deles.
Atitudes firmes são fundamentais na educação dos filhos se os pais se não tem
firmeza os filhos tornam-se inseguros e são levados a impor sua vontade.
Alguns anos atrás e hoje em dia acontece ainda, muitos pais definiam o que e onde
os filhos iam estudar. Havia um consenso sobre o comportamento desejado e ficava
muito claro o que devia ser feito e o que devia ser evitado. Educava se
simultaneamente com amor e rigor com permissão e proibições com premio e
castigo hoje a maior parte dos pais rejeita, métodos antigos e autoritários, evita uma
intervenção autoritária na vida dos filhos e pede compreensão e colaboração.
Os filhos querem confiar em seus pais que devem estabelecer regras e objetivos
para que eles se sintam obrigado e seguro. Devem deixar que arquem com sua
responsabilidade e conseqüências de seus atos. Colocando os limites necessários
para cada fase da vida, deixando claro o que tem podem ou não fazer e permitindo
que eles produzem as pais tem que estimular a construção da auto-estima dos seus
filhos.a mãe que carrega a mochila do filho quando vai a escola, para poupá-lo
desse esforço, nega-lhe a oportunidade de ter responsabilidade deve incentivá-lo a
carregar sua própria mochila. Ela estará preparando seu filho para a alegria da
liberdade sem depender de ninguém.
“deseduca o aluno a mãe que carrega a mochila pois o filho acaba acreditando que carregar as mochilas da vida é obrigação da mãe assim eles usufrui uma liberdade dependente do esforço de outra pessoa. Esse é o perfil
do folgado, já que a mãe ofereceu-se para assumir o de sufocar”
(Tiba,2002.p.186)
Os pais criam inúmeras expectativas sobre a tarefas da escola querem que a escola
reforce aquilo que eles ensinam em casa e ainda preencha as lacunas que eles pais,
não se sentem capaz de preencher.
O relacionamento professor e aluno apresentam diversas faces ao longe do caminho
de um individuo este relacionamento tende a ser muito afetivo nos primeiros anos de
convívio escolar com passar dos anos esse convívio tem que ir alem de uma simples
ligação afetiva tanto o professor quanto os alunos devem estar abertos a interação a
relação de comunicação mais pessoal e reconhecer o êxito dos alunos e mantendo
constantemente uma atitude de cordialidade e de respeito.
”um professor fascinante é mestra da sensibilidade ela sabe proteger a emoção nos focos de tensão o que significa? Significa não deixar que a agressividade e as atitudes impensadas dos seus alunos entendem que os fracos excluem, os fortes acolhem, os fracos condenam, os fortes compreendem. Eles procura acolher seus alunos e compreende-los, mesmo os mais difíceis.”
(Cury,2002.p.64)
Alguns alunos possuem dificuldades que ultrapassam as possibilidades comuns de
aprendizagem. Esses alunos muitas vezes exigem do trabalho da escola e dos
professores e de um psicopedagogo para ajudar e auxiliar nessa dificuldade com
parceria dos pais.
Ter nas escolas profissionais especializados em atender este tipo de aluno, um
apoio do psicopedagogo integrado a sala de aula.
Para tanto, o ideal seria um trabalho voltado para os professores juntos a uma
equipe especializados, para então, juntos encontrar recursos para atender estes
alunos sem em momento algum excluir- ló de sua integração.
Quando pais e professores não conseguem percebe dês de cedo, que a criança
apresenta quadros de resistência à aprendizagem durante sua vida acadêmica, na
verdade, podem ter encobertos um leque de dificuldades específicas que os
impedem de aprender da mesma forma que os demais, e isso, por si só, já é um
importante indício a ser investigado.
As dificuldades devem ser interpretadas pelos educadores, não como fracassos,
mas como desafios a enfrentar, fazem parte da aprendizagem. Algumas dessas
dificuldades existem na vida de alguns alunos, independente da sua vontade ou de
seus pais. Esforçar-se, não é suficiente, ninguém deseja ter dificuldades, mas elas
existem e não podem, simplesmente, ser ignoradas tendo em vista os sérios
transtornos que causam, não só ao próprio aluno, mas a seus familiares,
Precisamos lembrar que, se uma criança/adolescente passa grande parte de sua
vida na instituição escolar é justo que esta seja, no mínimo, um espaço de prazer, e
não de insatisfação. A Escola não deve conter a significação de campo de
concentração.
Quando, o método tradicional de aprendizagem não atende às necessidades
acadêmicas do aluno, falta ao educador, à informação específica que o tornará
capaz de diagnosticar uma situação-problema. Tentar resolvê-lo supondo ser
preguiça, lentidão ou simples falta de atenção ou ainda, de interesse, estará
certamente contribuindo para que este aluno perca sua primeira chance de ter suas
dificuldades assistidas e trabalhadas, dentro do próprio sistema educacional, que é
onde se espera a competência para o diagnóstico precoce das dificuldades
pertinentes à Aprendizagem Acadêmica, pertinentes, portanto à Escola.
No espaço escolar, quando o aluno apresenta indícios de alguma dificuldade no seu
aprendizado, e o educador não possui a competência para investigar e identificar a
dificuldade no seu espaço de sala de aula significa dizer, que este educador também
não terá condições de avaliá-los, tendo em vista que a avaliação é um processo
contínuo e permanente do desenvolvimento das competências e habilidades de
cada aluno, observando-se as condições de aprendizagem que se dão antes,
durante e depois da execução de cada atividade.
Isso nos leva a crer que o desconhecimento de algumas Dificuldades de
Aprendizagem por parte do educador, dentre elas a Dislexia e os Distúrbios de
Leitura e Escrita, induzirá este educador, fatalmente, a uma avaliação falha, na
medida em que julga, e ao mesmo tempo condena este aluno apenas por seus
erros, desconsiderando tanto suas dificuldades, quanto as possibilidades de
desenvolvimento do seu potencial cognitivo, na condição do ser que aprende
diferente, mas aprendem!
O aluno, diante disto, vê a avaliação não como um processo do seu
desenvolvimento, mas como um instrumento que serve, apenas, para julgá-lo e
nunca para ajudá-lo
Se em sua avaliação, o educador ignora ou desconhece todas as informações
pertinentes a estas dificuldades, acontecerá no mínimo, um duplo fracasso: o
fracasso do aluno que falhou, por não ter sido atendido em suas dificuldades, e o
fracasso do professor, que não conseguiu interpretar os constantes e repetitivos
erros deste aluno, como indício de prováveis dificuldades especifica da
aprendizagem acadêmica.
Não saber interpretar as dificuldades, exigirá do educador, uma auto-avaliação, no
que se refere à ressignificação do conceito de erro, e de toda a informação que
adquiriu ao longo do exercício de sua profissão. Ser instruído a interpretar esses
erros será um grande passo que ajudará o professor, a construir o aprendizado de
todo e qualquer aluno. A tomada de consciência não é apenas um conhecimento
superficial e teórico, mas é, antes de tudo, uma tomada de posições.
Por tanto se faz necessário construir métodos pedagógicas pra suprir as
necessidades dos alunos com dificuldade de aprendizagem, criando condições e
dando-lhes confiança e autonomia suficiente, para que possa aprender, com seus
erros e acertos não só umas com as outras, mas também com seus próprios erros,
sem medos, preconceitos ou discriminações. Caso contrário, a escola será sempre
um lugar sem os atrativos que proporcionam o prazer, e dessa forma fatalmente,
logo será rejeitada; reprimindo seus sentimentos, o aluno apresentará
comportamentos que poderão explodir sob as formas mais inexplicáveis possíveis.
É importante que a Escola tenha na sua equipe um psicopedagogo para que junto
elabore como objetivo prioritário, em sua proposta pedagógica, uma forma de
diagnosticar os problemas provenientes do processo de aprendizagem, assim como,
um plano de ação para se atingir esse objetivo.
A aprendizagem, no ensino tradicional, em relação à forma que o conteúdo é
abordado, ainda é imposta e não mediada no espaço de sala de aula, o que sugere,
algumas vezes, um clima de tensão, e de certa forma de violência para aprender,
travando-se indiretamente e inconscientemente um duelo entre aquele que sabe e
impõe e aquele que obedece e se revolta.
A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações.
Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os
alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela
própria família, professores e colegas
sem contar os maus-tratos que essa criança enfrenta no meio familiar, pais que
deveriam proteger é quem agride. Um lar onde a sobrevivência se torna difícil gera
conflitos para criança, que vive entre duas realidades diferentes, de um lado,
familiares sem recursos, de outro, a escola que exige ordem e organização. Pode-se
dizer que a escola não está adaptada a realidade da maioria de seus alunos e
professores não qualificados para receber esses alunos. É importante que a Escola
tenha na sua equipe um psicopedagogo para que junto elabore como objetivo
prioritário, em sua proposta pedagógica, uma forma de diagnosticar os problemas
provenientes do processo de aprendizagem, assim como, um plano de ação para se
atingir esse objetivo, criando recursos para ajudar os alunos que enfrentam
dificuldade na sua aprendizagem e auxiliando professores e pais.
Apesar de todos os problemas, tem alunos que querem aprender, ele vê na escola
uma possibilidade de mudar de vida, porem a forma como a escola o trata, leva-a
desistir, pois muitas vezes é reprovado julgado incapaz.
Há também, o caso do filho único que em casa os pais realizam todas as suas
vontades sem em impor limites; quando essa criança chega à escola se depara com
regras e limites e ele é mais um entre os outros, esse também é um fator que pode
prejudicar no desenvolvimento, podendo causar bloqueio no seu aprendizado.
O ingresso na escola é um período muito importante, e nesse momento se faz
necessário observar o comportamento, o dia a dia dessa criança, pois podem ser
percebidos alguns sintomas que já começam a dar indícios de que algo não está
bem. Alguns sintomas podem mostrar que a criança pequena necessita de ajuda,
pois a mesma ainda não sabe expressar através de palavras os seus sentimentos.
A criança pode tornar-se ansiosa, não conseguir se socializar, não dormir direito,
apresentar comportamentos agressivos, durante o período noturno, chora sem um
motivo aparente, roem unhas, deixam de comer ou comem compulsivamente,
queixam-se de cansaço, dores imaginárias, frustram-se com facilidade e
demonstram-se insatisfeitas. Em alguns casos, a criança pode somatizar o
problema.
No caso de crianças mais velhas, podem se tornar apáticas e perdem o interesse
pelo estudo, pois mesmo que se esforcem não conseguem acompanhar os colegas
de sala no que se refere à aprendizagem.
Nesse caso, a auto estima fica comprometida, pois não consegue se perceber como
uma pessoa capaz começa aparecer comportamentos de insegurança e conduta de
compensação (agressividade, rebeldia, descaso, etc.).
Pais e professores Devem ficar atentos caso perceba algum desses sintomas, pois
sua identidade está em formação. Vale ressaltar, a importância de pais e
professores ficar atentos a seus filhos e alunos, sejam em casa, na escola, com os
amigo, observando-o em seu comportamento, atitudes no seu, dia a dia. E se
perceber algo, é importante procurar um especialista, pois assim, pode afastar
desde cedo, problemas importantes de aprendizagem na vida.
A aprendizagem, no ensino tradicional, em relação à forma que o conteúdo é
abordado, ainda é imposta e não mediada no espaço de sala de aula, o que sugere,
algumas vezes, um clima de tensão, e de certa forma de violência para aprender,
travando-se indiretamente e inconscientemente um duelo entre aquele que sabe e
impõe e aquele que obedece e se revolta.
A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações.
Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os
alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela
própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a
essas dificuldades, observando se é momentânea ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem ser de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é
importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo
educativo, percebendo se esta associada à preguiça, cansaço, sono, tristeza,
agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o
aprendizado.
CAPITULO III: A FORMAÇAÕ DO PSICOPEDAGOGO E SUA CONTRIBUIÇÃO NA INSTITUIÇÃO
ESCOLAR E FAMILIAR
A Família e a Escola é uma instituição em transformação e uma depende da outra
para alcançar seus objetivos. A escola mudou com o passar dos tempos. Novas
tecnologias e metodologias ingressaram no cotidiano escolar. Professores e planos
de curso tornam-se ultrapassados necessitando de atualização. Paradigmas
esgotados perdem espaço para paradigmas inovadores. Muitas vezes alunos com
dificuldade de aprendizagem, desmotivado e amedrontado pela reprovação, num
local em que as necessidades individuais de aprendizagem não são atendidas. É
nesse momento que surge a necessidade do psicopedagogo, pois surgiu no Brasil
devido ao grande número de crianças com fracasso escolar e a psicologia e a
pedagogia, isoladamente, não darem conta de resolver tais fracassos. Sua formação
vem ocorrendo em caráter regular e oficial desde a década de 70 em instituições
universitárias de renome. Esta formação foi regulamentada pelo Ministério da
Educação e Cultura (MEC) em cursos de pós-graduação e especialização, com
carga horária mínima de 360h. O curso deve atender às exigências mínimas do
Conselho Federal de Educação quanto à carga horária, critérios de avaliação, corpo
docente e outras.
O trabalho do psicopedagogo no âmbito escolar é investigar, analisar, auxiliar pais
professores nas dificuldades de aprendizagem da criança facilitando o seu convívio
pois O aluno com dificuldade de aprendizagem sente-se rejeitado pelos colegas, e a
dificuldade que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, que é a
dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas
ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao
ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas
nada foi comprovado pela medicina. Porém, é necessário estarmos atentos a outros
sérios problemas como: - Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque
se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade
na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito
próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os
portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não
entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer
comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos
mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das
palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-
se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como
conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas,
desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta
de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de
ordem neurológica, que trás consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção,
falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças
e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque
apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de
causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e
outros profissionais capacitados.
Os Professores tem um papel muito importantes no processo da descoberta e a
identificação desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer
tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos.
O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar no seu processo de
aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o
aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.
O Psicopedagogo institucional vai observar e avaliar qual a verdadeira necessidade
da escola, bem como verificar, junto à coordenadora educacional como a escola
conduz o processo ensino-aprendizagem e como a família exerce o seu papel de
parceira nesse processo.
1 A Psicopedagogia é uma área interdisciplinar fundamentada em conteúdos
psicológicos e pedagógicos, com caráter preventivo e terapêutico, bem como em
contribuições da fonoaudióloga, lingüística, neurologia, dentre outros campos
específicos de conhecimento que investiga e compreende o processo de
aprendizagem e a relação que o educando estabelece com a mesma, levando em
consideração a interação dos aspectos biopsicossociais; (O Psicopedagogo trabalha
com uma equipe multidisciplinar), Sua ação visa melhor compreensão do processo
de aprendizagem humana e suas repercussões no desenvolvimento do indivíduo,
identificando sua apropriação do conhecimento, evolução e fatores interferentes,
propiciando o reconhecimento, tratamento e prevenção das alterações da
aprendizagem que deles decorrem. Pois o psicopedagogo zela pelo bom
relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude critica, de
abertura e respeito em relação as diferentes visão do mundo. Segundo Bossa
(2000), “o termo aprendizagem, com o qual trabalha a Psicopedagogia, remete a
uma visão de homem como sujeito ativo num processo de interação com o meio
físico e social” (p.75), em cujo processo interfere seu equipamento biológico,
condições afetivo-emocionais e intelectuais.
A psicopedagogia vai muito além da simples junção de palavras. Isto significa que
é muito mais complexa do que a simples aglomeração de palavras, visto que visa a
identificar a complexidade inerente ao que produz o saber e o não saber. É uma
ciência que estuda o processo de aprendizagem humana, sendo o seu objeto de
estudo o ser em processo de construção do conhecimento.
O psicopedagogo também facilita o convívio dessa criança no meio familiar e na
escola, mostrando para os pais e professores como trabalhar com essa criança,
tendo a consciência de observar o indivíduo como um todo e sabendo que cada
criança aprende de maneira diferente e que suas energias podem ser encaminhadas
O trabalho do psicopedagogo é bem amplo visa criar condições para que o aluno
retenha a sua atenção e concentração durante suas atividades, tendo a consciência
de observar as suas dificuldades de aprendizagem como um todo, analisando sua
criatividade, seu aspecto sensório-motor, se tem coordenação motora ampla, como
é o seu desenvolvimento motor fino, como é sua evolução no traçado e do desenho,
se tem dominância lateral, viso-motora, percepção espacial, como é o espaço
temporal, o ritmo, o raciocínio lógico-matematico, elaboração e organização mental
entre outras.
O psicopedagogo trabalha em conjunto com a família e a escola conhecendo melhor
a criança, do que gosta, como é seu comportamento em casa e na escola entre
outras perguntas que será importante para sua analise. É através da colaboração
dos responsáveis, que os resultados são positivos.
“os pais e os educadores lutam pelo mesmo sonho:
tornar seus filhos e alunos felizes, saudáveis e sábios.
Mas jamais estiveram tão perdidos na tarefa de educar.”
(Augusto Cury, 2003, p.99)
O psicopedagogo auxilia pais professores, como trabalhar e ajudar a criança que
sofre com alguma dificuldade na aprendizagem, ele trabalha com uma equipe
multidisciplinar atuando primordialmente, junto aos profissionais comprometidos nas
instituições escolares de forma investigar, detectar problemas, e defini como e
quando intervir nas situações problemas, conscientiza pais e professores, na
importância de um ambiente seguro e estimulante para as crianças, onde os erros
sejam permitidos e assumir risco seja incentivado. Esse profissional, portanto
procura observar e investigar possui um conhecimento específico de várias áreas
envolvidas nos processos ensino - aprendizagem e como chegar com sucesso nos
caminhos da aprendizagem; Cabe a ele intervir, visando à solução dos problemas de
aprendizagem e tendo como foco o aluno ou a instituição familiar e escolar.
Detectando os momentos de dificuldades no processo ensino aprendizagem e
prevendo questões que seriam motivo de tratamento futuro na vida educacional dos
alunos como também, interagindo com o planejamento escolar. Quando são
detectados os problemas de dificuldades de aprendizagem cabe o profissional
Instituições envolvidas, para poder chegar a um consenso a respeito dos problemas
e das possibilidades de soluções. É importante ajudar essas crianças a conhecerem
seus pontos fortes, a compreenderem que suas dificuldades não existem por falta de
capacidade e, a descobrirem estratégias que sejam úteis no seu aprendizado. Em
certos sentidos a criança aprende pela imagem de si mesma que recebe do outro.
Assim sendo quando mais integradora for imagem que proporcionam a ela seus pais
e em seguida, seus professores, maior será sua possibilidade de reconhecer suas
capacidade e carências.
O futuro dessa criança esta nas mãos de que estão ao seu lado na aprendizagem;
confianças em si mesmas, a capacidade em tomar decisões, habilidade para
solucionar problemas, a autonomia, a motivação para atingir objetivos dependerá do
quanto elas forem apoiadas. Não existe uma receita única. Cada criança é um ser
humano único importante. Respeitar essas individualidades, aceitar as diferentes
formas de sentir, pensar, agir, de aprender é um ponto básico na educação dessas
crianças..
Aprender é um processo complexo que apresenta bloqueio e inibições em todos os
seres humanos. É fundamental que, quando um conflito apareça, não o qualificamos
como uns problemas, tentando evitar a consciência da doença. Uma pessoa pode
enfrentar diversas situações com seus filhos ou alunos: às vezes pode parecer
obsessivo em relação a uma tarefa, pode aceita-la de bom grado ou rejeitá-la
quando a vê; às vezes pode apresentar uma crise diante de um problema que não
tenha conseguido resolver e, em outros casos, pode trabalhar a dificuldade a aceitar
refazê-lo. Às vezes participar ativamente na sala de aula e outras vezes esta
isolada. Todos esses comportamentos aparecem na mesma criança e não
necessariamente refletem um problema. O que os torna significativos é quando
esses comportamentos se repetem. É neste momento que a intervenção
psicopedagógica alcança seu maior grau de desempenho, fazendo com que o aluno
exercite, através de estímulos, a atenção, a memória e o pensamento lógico-crítico.
O psicopedagogo Envolver-se em pesquisas e estudos científicos acerca dos
problemas e processos de aprendizagem é de fundamental importância no trabalho
do profissional, pois são através de novos enfoques que poderão ser alcançadas
importantes considerações a respeito da aprendizagem, bem como obtidos
argumentos concretos para o reconhecimento da profissão.
único objetivo, o sucesso escolar. Com a instituição escolar, a investigação vai do
projeto político pedagógico, qual é a filosofia da escola, como é o trabalho dela com
os educadores e educando, e a relação com os pais, sem esquecer-se de abordar,
que para aprender é necessário um vinculo e para que este vinculo se instale ele
passa pelo afeto.
O trabalho do psicopedagogo tem como objetivo, promover a aprendizagem,
garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se
dos recursos disponíveis, incluindo a relação interpessoal.
“um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender”. (Cury, augusto, p17, 2003)
O psicopedagogo trabalha de forma preventiva e através do analise e do diagnostico
clínico, que irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, o
profissional utilizará instrumentos tais como, provas objetivas e operacionais,
anamnese, eoca na instituição escolar ou na clinica o profissional, fará uma
entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários,
quantidades de sessões, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer,
ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é necessário falar sobre o
histórico do aluno, pois poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do
psicopedagogo sobre o aluno. O histórico do aluno, desde seu nascimento, será
relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou
responsáveis; pois é necessário
Pois se faz necessário observar as necessidades dessa nova geração. Faz-se
necessário, também, na prática desse novo educador, a tarefa de ensinar o aluno a
pensar, se organizar e buscar nos conteúdos, uma melhor relação para sua
aplicabilidade fora da escola. Atualmente, existem programas que ajudam o aluno a
pensar, dentre eles posso citar um excelente, conhecido como Programa de
Enriquecimento Instrumental- onde qualquer aluno poderá desenvolver todo o seu
potencial cognitivo, facilitando, principalmente, a compreensão daqueles que
apresentam, também, problemas de aprendizagem.
Dentro desse quadro, esse aluno, com dificuldades de aprendizagem, certamente
permanecerá no mesmo nível de aprendizagem caso não receba, de seu professor,
alguma orientação específica às suas necessidades acadêmicas. Por sua vez, esse
professor, também não terá condições de orientá-lo se desconhecer os devidos
procedimentos a serem adotados, a fim de que essas dificuldades sejam superadas.
A falta desse apoio poderá levá-lo ao acúmulo de frustrações que
conseqüentemente, causarão sérios prejuízos à vida acadêmica, social e afetiva de
qualquer aluno. Sabemos, por outro lado, que muitas Escolas, ainda, não oferecem
condições satisfatórias para o desenvolvimento de um “trabalho específico” que
atenda às dificuldades de cada aluno.
Cognitivo, facilitando, principalmente, a compreensão daqueles que apresentam,
também, problemas de aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a melhor forma de obter um resultado positivo na vida escolar e
social da criança com dificuldade de aprendizagem, é havendo uma parceria ente
psicopedagogo a instituição escolar e familiar.
A escola precisa da família e dos profissionais especializados pois ambos são
responsáveis, pela educação das novas gerações pela motivação intelectual,
emocional, psíquica e espiritual que definira o modo como os alunos de hoje viverão
sua vida como cidadoa adulto de amanhã
Pois ao longo dos anos a escola e a família passaram por grandes transformações
políticas, econômicas e sociais. A instituição familiar e escolar se mantinha afastado
com receio de um interferir no trabalho do outro, mais com o decorre dos anos,
devido ao grande número de crianças com fracasso escolar e os profissionais da
psicologia e da pedagogia, não conseguindo dar conta de resolver tais fracassos.
Surgiu a psicopedagogia no Brasil com o objetivo de observar, investigar e avaliar
qual a verdadeira necessidade da escola, como a instituição familiar exerce esse
papel de parceria com a escola e como a escola conduz o processo ensino-
aprendizagem.
Pois Para o psicopedagogo a experiência de intervenção junto aos pais e professor,
num processo de parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e
enriquecedora. Não só a sua intervenção junto ao professor é positiva. Também é a
sua participação em reuniões de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos filhos;
O importante papel que exercer o psicopedagogo dentro de uma instituição escolar,
fazendo com que pais e professores sejam parceiro no processos educativos dos
filhos e dos alunos no sentido de motivá-los afetivamente ao aprendizado. O
aprendizado formal ou a educação escolar, para ser bem-sucedida não depende
apenas de uma boa escola ou de bons programas, mas, principalmente, de como a
criança é tratada em casa e dos estímulos que recebe para aprender.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MASINI, E.orientação psicopedagogicas. São Paulo, 1984.
KIGUEL, S.M. Abordagem Psicopedagogica da aprendizagem. Porto alegre; artes
Médicas, 1987.
CURY, AUGUSTO. Pais brilhantes professores fascinantes. 11° Ed. Rio de janeiro:
sextante, 2003.
GOLBERT, S. considerações sobre a atividade dos profissionais em psicopedagogia
na região de porto alegre, são Paulo, 1985.
IÇAMI TIBA. Quem ama, educa. Editora gente, 158ª Ed., 2002.
CAIO FEIJÓ. Preparando os alunos para vida. Ed. Novo século, São Paulo, 2008.
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