XXIII JORNADA PARAIBANA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 31/07-02/08 – João Pessoa-PB AUTORES: ERICK...
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XXIII JORNADA PARAIBANA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA31/07-02/08 – João Pessoa-PB
AUTORES: ERICK JOSÉ DE MORAIS VILLARFRANCISCO MARCELO BRAGAJOÃO MARCELO W. CADETEJUSSARA L. VIDAL DE NEGREIROSKIARA M.A.F. LISBOA
OBJETIVO
APRESENTAÇAO DE CASO RARO:
MELANOMA CUTÂNEO MALIGNO PRIMÁRIO DO MAMILO E ARÉOLA
RELATO DE CASO
M.S.A.P., 55 anos, feminino, branca, natural e procedente de Patos-PB. Procurou ambulatório de ginecologia oncológica do HNL, referindo lesão preta em mamilo da mama direita, Nevos melanocítico começou a crescer 3 meses após começar TRH... Paciente fumante, GIII/PII/AI. Sem antecedentes de neoplasia na família
RELATO DE CASO
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA
Definindo o diagnóstico através de exames clínico de melanoma maligno.
RELATO DE CASO
EXAMES SOLICITADOS
USG das mamas: nódulo cutâneo aréolo-papilar direito, sem extensão para planos profundos ao USG. Prolongamentos axilares livres.
Raio X do Tórax: dentro da normalidade.
RELATO DE CASO
EXAMES SOLICITADOS
AP de fragmento tecidual:
Revelou melanoma maligno extensivo superficial em fase vertical de crescimento, nível III de Clark. Um dos limites laterais estava comprometido. Breslow não realizado.
RELATO DE CASO
TRATAMENTO CIRÚRGICO (17/07/01)
Mastectomia tipo Madden-Auchincloss
RELATO DE CASO
EXAME ANÁTOMO-PATOLÓGICO
Gordura axilar: melanoma maligno metastático para um linfonodo dissecado na gordura axilar sem transposição da cápsula (1/14).
Mama: Melanoma maligno nível II de Clark com espessura de 3,3mm (índice de Breslow). Neoplasia medindo 2 cm de diâmetro em fase de crescimento radial e vertical. Margens cirúrgicas livres de neoplasia.
RELATO DE CASO
TRATAMENTO CLÍNICO
7 ciclos de QT com DTIC (início:14/09/01-término:30/04/02)
RELATO DE CASO
EVOLUÇÃO
21/07/01: alta hospitalar
14/08/02: RX de tórax dentro da normalidade.
21/08/02: USG de abdome total dentro dos padrões normais.
REVISÃO DA LITERATURA
REVISÃO DA LITERATURA
Tumor de pele com maior índice de mortalidade. Desenvolve-se a partir de melanócitos atípicos epidérmicos.
O melanoma é um dos tumores mais comuns que se metastizam para parênquima mamário. O melanoma cutâneo primário na pele sobrejacente da mama é infrequente, sendo muito raro sobre o mamilo e aréola. É mais freqüente no dorso, MMSS e MMII.
REVISÃO DA LITERATURA Crescimento rápido e grande potencial de metástase. O extensivo superficial é o
tipo histológico mais comum e está associado a nevus.
Lesões cutâneas pigmentadas da mama que apresentam mudança de tamanho e de pigmentação, ulceração, sangramento, são sugestivos de melanoma.
Clinicamente mostra-se como lesão enegrecida, com áreas de tons de castanho e com irregularidades nas bordas.
REVISÃO DA LITERATURA O tratamento é essencialmente cirúrgico. É importante o exame histopatológico para avaliar a profundidade de invasão, ou seja, os Níveis de Clark e Breslow, a fim de orientar a margem cirúrgica, a probabilidade de metástase e avaliar a sobrevida.
O nível de Clark mostra até que profundidade ocorre a invasão, variando de nível I (epiderme) até nível V (subcutâneo). O nível de Breslow mede a profundidade de invasão em milímetros.
REVISÃO DA LITERATURA
Para estadiar um melanoma, se o nível de Clark e de Breslow não coincidirem, este último tem preferência.
Segundo o Bland, o Melanoma Maligno do Mamilo e da aréola tem melhor prognóstico que o de mama e menor incidência de metástases. Bland, K.Y.; Copeland, E.M.. A mama. São Paulo: Manole, 1994.259-63p.
Prognóstico depende do diagnóstico precoce e do tratamento em fase inicial.