XI OFICINA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS A prática pedagógica do...

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XI OFICINA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS A prática pedagógica do professor universitário: fundamentos, epistemologia e metodologia OEP BÁSICA Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni UNESP-IBILCE de São José do Rio Preto 10 a 13 de novembro de 2014, no Hotel Fonte Colina Verde, São Pedro SP. EIXO 3- Práticas pedagógicas no Ensino Superior: fundamentos metodológicos e procedimentos - 2014 Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de São José do Rio Preto

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XI OFICINA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS

A prática pedagógica do professor universitário: fundamentos, epistemologia e

metodologia

OEP BÁSICA

Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni

UNESP-IBILCE de São José do Rio Preto

10 a 13 de novembro de 2014, no Hotel Fonte Colina Verde, São Pedro – SP.

EIXO 3- Práticas pedagógicas no Ensino Superior: fundamentos metodológicos e procedimentos - 2014

Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni - UNESP-IBILCE de São José do Rio Preto

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Quarta- feira, 12 de novembro de 2014.

1o. MOMENTO - Conversa inicial...retomando TEMAS discutidos nos dias anteriores…

[dias 10 e 11/11]

2o. MOMENTO - A aula em questão!!!

Quando você organiza sua aula, o que leva em consideração? Por quê? [F1]

3o. MOMENTO - Similaridades entre ensino e pesquisa.

Eu sei, mas não devia -Marina Colasanti [F2]

4o. MOMENTO - Planejamento: fundamentos teóricos e metodológicos.

Nada é impossível de mudar - Bertolt Brecht [F3]

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Atribuir aos termos "história", "visão de mundo", "vivência", “concepção” e "estilo“, dentre outros, o sentido de pressupostos ou

noções subjetivas determinados objetivamente pela maneira como uma época histórica articula a sua compreensão de mundo,

reconhecendo as implicações destas noções no direcionamento de nossas ações;

Verificar se os pressupostos ou noções cotidianas condizem com a manutenção da exploração do homem pelo homem ou com a

perspectiva da emancipação humana, discernindo aspectos destes pressupostos na organização das atividades diárias;

Reconhecer a forma de organização do conceito como a expressão consciente ou inconsciente da visão de mundo do professor

(educação, pesquisa, ensino, aprendizagem, professor, aluno, aula etc), identificando aspectos desta relação na aula;

Depreender especificidades e similaridades acadêmicas dos atos de pesquisar e de ensinar, em relação à elaboração mental do

conhecimento humano, assinalando aspectos da pesquisa que qualificam a aula;

Compreender a aula como atividade humana educativa, na perspectiva da emancipação humana, entendendo em quais circunstâncias

esta perspectiva torna-se transformadora;

Relacionar as fases do processo de pesquisa acadêmica com as etapas da Metodologia da Mediação Dialética, especificando as

relações entre ambas na prática educativa;

Conceber o ato de planejar como ação consciente que diferencia o homem dos demais seres vivos, apontando os aspectos negativos

quando este ato acadêmico torna-se burocrático e determinado via material didático oficial;

Potencializar aos participantes desta Oficina “Planejamento: fundamentos teóricos e metodológicos - A aula, em

questão!?”a possibilidade de:

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(...) quando se fala da formação do educador, impõe-se clarear bem a questão. Não se trata apenas da sua

habilitação técnica, da aquisição e do domínio de um conjunto de informações e de habilidades didáticas.

Impõe-se ter em mente a formação no sentido de uma autêntica Bildung, ou seja, da formação humana

em sua integralidade. No caso da formação para a atividade profissional do educador, ela não pode ser

realizada desvinculadamente da formação integral da personalidade humana do educador. Daí a maior

complexidade dessa função social, já que ela implica muito mais, em termos de condições pessoais, do

que outras profissões, nas quais a atividade técnica do profissional tem uma certa autonomia em relação à

sua própria qualificação pessoal. Sem dúvida, espera-se de todo e qualquer profissional que tenha todas as

qualidades específicas exigidas pelo convívio social, tecido de respeito pela dignidade das outras pessoas.

Esse é teoricamente e, em princípio, o perfil que deveria ser realizado por todas as pessoas que atuam

profissionalmente. Mas, no caso do profissional educador, para que sua atividade educativa seja fecunda,

sua personalidade, sua condição pessoal exigem esse perfil, pois, caso contrário, os objetivos de sua

intervenção técnica não se efetivarão.

SEVERINO, ANTÔNIO JOAQUIM. Formação docente: conhecimento científico e saberes dos professores. Ariús, Revista de Ciências

Humanas e Artes. Campina Grande, v. 13, n. 2, p. 121–132, jul./dez. 2007. ISSN 0103-9253.

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AULA, EM QUESTÃO!!

Profa. Maria Eliza

TEMAS discutidos ...

Prof Laurence – tecnologia e o processo de ensino e aprendizagem

Profa. Glorinha - Missão da UNESP – Permanecer interpretando o mundo e as pessoas

que o cercam e vencer os desafios que se apresentam para gestão, ensino, pesquisa e

extensão. Porque não há neutralidade em Educação?

Profa. Ana e a Profa. Bete – Humanização – Concepções de Educação Tradicional; Nova

e Progressista

Profa. Regina - Ensinar e aprender: processos e relações interdependentes.

Profa. Alessandra e Prof. Roberto - Indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão na

Universidade.

1o. MOMENTO

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AULA

em

questão

2

2o. MOMENTO

Para você, o que é ensinar e aprender?

Profa. Regina

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R

E

T

O

M

A

N

D

O

.

.

.

“...Troca de experiências, interação, descoberta, abertura ao diálogo, teoria e prática,

contextualizar o cotidiano, provocar/instigar, assimilação consciente do

conhecimento, processo dialógico, processo de transformação mútua, processo

dinâmico entre docente e aluno, construção de uma visão crítica, socialização dos

“saberes”, construção da autonomia, formação intelectual e humana, repensar,

conhecer o novo, abstrair, construção coletiva do saber, processo de internalização do

conhecimento...”

Alguns fragmentos das

manifestações dos grupos de

trabalho

Dia 11/11/2014

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Folha tarefa 1 - Considerando as discussões anteriores...

- Quando você organiza sua aula, o que leva em consideração? Por quê?

Eixo 3 Planejamento: fundamentos teóricos e metodológicos

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Plano de ensino;

Plano de aula;

Sequencia de conteudo;

Trabalhar com imaturidade/infatilidade dos alunos;

Falta de feedback (retroalimentacao);

Sequencia de ideias (simples para o complexo) e para que serve o conteudo na formacao social;

Contrato social previo;

Criterios disciplinares (uso de celulares);

Ao final de cada aula faz registro sobre como foi o desempenho do professor e da evolucao do

conteudo para o futuro;

Disciplina com mais de um professor: inicio - revisao da aula anterior (retorno e links para aula em

curso);

Organizacao: antes da aula, leva em consideracao o perfil do egresso atuando na sociedade;

Enem função - planeja a aula em funcao do perfil de formacao;

Ha concepcões do professor (crença) que afeta o planejamento da aula levando em consideracao a

trajetoria do aluno.

12 de novembro de 2014

Alguns fragmentos das

manifestações dos grupos de

trabalho

Dia 12/11/2014

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Folha-tarefa 2. Num pedaço de papel colorido, completar a crônica de Marina Colasanti - Eu sei, mas não

devia...pensando na aula, ...na educação escolar, ...na Universidade, ...nos dias atuais...numa frase, apenas...

Leitura - Alessandra de Andrade Lopes

Eixo 3 Planejamento: fundamentos teóricos e metodológicos

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Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não

tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as

cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o

sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A

ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do

trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para

os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz,

aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

[1]

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A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a

comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata

dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor.

Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte

dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta

no pé, a não ter sequer uma planta.

[2]

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A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um

sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E

a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez

pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a

comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata

dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor.

Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte

dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta

no pé, a não ter sequer uma planta.

[3]

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Descobrirá, em primeira mão, como o conhecimento

se desenvolve a partir de respostas a indagações de

uma pesquisa, como esse novo conhecimento depende

das perguntas que você faz ou deixa de fazer.

AULA é um processo de investigação organizado pelo professor,

desenvolvido com o aluno, por meio da Metodologia da Mediação

Dialética, permitindo-lhe resgatar suas ideias iniciais,, compará-las e

contrapô-las com o conceito ensinado, problematizando-as. As

contradições entre as ideias iniciais e conceito ensinado, permite ao

aluno, a elaboração do conceito, por superação de suas ideias iniciais.

(ARNONI, 2014)

BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A

arte da pesquisa. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85·336-2157

3o. MOMENTO

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SISTEMA EDUCACIONAL ESCOLAR BRASILEIRO

LOCAL

ESTADUAL

FEDERAL

EXTERIOR

AULA

unidade básica estrutural e orgânica do

sistema educacional escolar,

uma práxis educativa

ATIVIDADE EDUCATIVA AULA, EM QUESTÃO!!

Criado pelo homem

para organizar a sociedade

na direção e sentido pretendidos

pelos “gerentes em plantão”

[PRÁXIS EDUCACIONAL]

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BÁSICA

É essencial, elementar, fulcral,, medular,

primacial, vital, alicerçador e basilar

ESTRUTURAL

fundamental para a manutenção do sistema

ORGÂNICA

dinâmica gerada pela MEDIAÇÃO,

a relação dialética e pedagógica

que se estabelece entre o professor e o aluno,

via linguagem que veicula o conhecimento

UNIDADE

é a “menor parte” de um sistema que preserva sua

identidade e, portanto, seus elementos constitutivos

– PROFESSOR, ALUNO, CONHECIMENTO –

não podem ser estudados de forma fragmentada e, sim,

por meio das relações

que estabelecem entre si;

(ARNONI, 2014b)

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PROFESSOR x CONCEITO x ALUNO

AULA

CURSO

PESQUISA ENSINO EXTENSÃO

DIREÇÃO

COMISSÕES

CONSELHO

DE CURSO

CHEFIA

DE DEPARTAMENTO

Ação de pesquisar

• Individual: PROFESSOR

• Conjunta: PROFESSOR

&

ALUNO

PROFESSOR

Ação de ensinar

• Conjunta: PROFESSOR

&

ALUNO

Ação de extensionar • Conjunta:

PROFESSOR

&

ALUNO

Projetos de pesquisa Projetos de pesquisa: TCC

Projeto Político Pedagógico

Plano da Disciplina - Ensino

Plano de aula

Projetos de extensão

PRODUTO

ALUNO

Aspectos similares

Pesquisa & Aula

Aula & Pesquisa

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(ARNONI, 2014b)

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Elaboração mental de um NOVO conhecimento/conceito

PESQUISA ENSINO

Ação de pesquisar

• Individual: PROFESSOR

• Conjunta: PROFESSOR

&

ALUNO

Ação de ensinar

• Conjunta: PROFESSOR

&

ALUNO

Pesquisar é simplesmente reunir informações necessárias para encontrar resposta para uma

pergunta e assim chegar à solução de um problema.(p.7)

PROFESSOR

Aspectos similares

Pesquisa & Aula

Aula & Pesquisa

U

N

I

V

E

R

S

I

D

A

D

E

BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85·336-2157

(ARNONI, 2014b)

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PRODUTO NOVO

CONHCIMENTO

Individual: PROFESSOR

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ALUNO

PESQUISA ENSINO

Relação pedagógica entre professor e aluno

PROFESSOR

Conjunta: PROFESSOR &

ALUNO

Individual: PROFESSOR

Conjunta: PROFESSOR &

ALUNO

Aspectos similares

Pesquisa & Aula

Aula & Pesquisa

U

N

I

V

E

R

S

I

D

A

D

E

(ARNONI, 2014b)

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Ação Conjunta:

PROFESSOR & ALUNO

Ação Conjunta:

PROFESSOR & ALUNO

[B] pelo pesquisador orientador e desenvolvido pelo orientando,

com sua orientação, que visa permitir ao orientando a

descoberta de novos conhecimentos em uma determinada

área ou o aprofundamento de estudos.

[A] pelo pesquisador que visa a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área, contribuindo

para o avanço da ciência e para o desenvolvimento social;

PROFESSOR

Pesquisa é um processo de investigação organizado para identificar

contradições /problemas, propor superações/respostas, resultados novos e, com isso, produzir

conhecimentos socialmente relevantes: [A] [B] [C]

AÇÃO INDIVIDUAL

Metodologia

da

pesquisa científica

Metodologia

do

ensino

U

N

I

V

E

R

S

I

D

A

D

E

área ESPECÍFICA x área PEDAGÓGICA =

SINTESE_a AULA

ORGANIZAÇÃO METODOLÓGICA DO CONCEITO

EDUCATIVO

EXPLICAR OS PASSOS DA PESQUISA

ORIENTAÇÃO

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[C] pelo professor que articula dialeticamente duas áreas distintas do

conhecimento: (i) a dos fundamentos da CONCEITO da disciplina a ser

ensinado e (ii)a dos fundamentos pedagógicos, de cunho filosófico, que

informam a organização metodológica do conceito educativo que será

desenvolvido com o aluno por meio da M.M.D.. (ARNONI, 2013)

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PLANEJAMENTO EDUCATIVO processual da PRÁTICA EDUCATIVA

é o processo mental de pensar e prever a intencionalidade da aula, a atividade humana

educativa, em sua totalidade., antes de desenvolvê-la. (ARNONI, 2014)

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1.Por quê?

2.O quê?

3.Como?

(...) figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade. (MARX, 1980, p. 202).

4o. MOMENTO

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PLANEJAR

É O ATO HUMANO

DE PENSAR UMA AÇÃO,

ANTES DE REALIZÁ-LA.

PLANEJAR

É UM PROCESSO MENTAL!!

REGISTRAR

O PROCESSO MENTAL

É

TRAÇAR O PLANO DE AÇÃO,

ANTES

DE COLOCÁ-LA EM PRÁTICA!!

CONSCIÊNCIA

É O QUE DIFERENCIA

O SER HUMANO

DOS DEMAIS SERES VIVOS.

[ARNONI, 2013]

PLANEJAR

TRAÇAR O PLANO

Teoria e a Prática sempre interagem

numa ação recíproca: a prática, por

depender de um direcionamento teórico,

e a teoria, por desvendar, na prática, as

contradições sociais, objeto de sua

denúncia na busca pela transformação

das condições da realidade.

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PROFESSOR

ALUNO

MÉTODO

é um caminho teórico que expressa uma concepção/visão/compreensão teórica de

mundo/ambiente, no caso, o MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO, o METODO

DIALÉTICO.

METODOLOGIA DE ENSINO

é a aplicação de uma determinada compreensão

teórica de mundo/ambiente na organizaçao metodológica do conceito

METODOLOGIA DA MEDIAÇÃO DIALÉTICA

elaborada por Arnoni ( 2007,2014, 2014 PEDRO)

constitui-se na aplicação das categorias do

MÉTODO DIALÉTICO

– totalidade, movimento, mediação, contradição, superação, sintese –

que se expressam nos pressupostos do

MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO,

na organizaçao metodológica do conceito

que será desenvolvido com os alunos na prática educativa.

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ARNONI, Maria Eliza Brefere. Conceito de trabalho em Marx e lineamento da aula como atividade humana e educativa, na perspectiva da formação plena do ser humano. Departamento de Educação IBILCE de São José do Rio Preto e Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da UNESP de Araraquara. 2014b. (mimeo)

FUNDAMENTOS PARA PLANEJAR A PRÁTICA EDUCATIVA

a parte prática da aula como atividade educativa

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ARNONI, Maria Eliza Brefere. Metodologia da Mediação Dialética na organização da atividade educativa: Educação em Ciências. In:

Metodologias e Processos Formativos em Ciências e Matemática. GOIS J. (Org.). Paco Editorial: Jundiaí. 2014. ISBN: 978-85-8148-649-9.

p.99-119.

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Aspectos similares

Pesquisa & Aula

Aula & Pesquisa

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ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa: o aspecto ontológico da aula. Revista Educação e Emancipação.

Programa de Pós-Graduação em Educação, Maranhão: São Luís, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097

METODOLOGIA DE ENSINO área de

conhecimento que investiga o uso de categorias de

uma teoria de compreensão de mundo, no caso, o

materialismo histórico dialético e a ontologia do ser

social, no processo de organização metodológica do

conceito educativo. Ou seja, explicitar teoricamente

a “forma” metodológica do professor organizar o

desenvolvimento do conceito com o aluno na

ptática educativa, a dimensão prática da aula,

entendida como atividade humana educativa e

unidade da educação escolar.

TÉCNICAS, RECURSOS DIDÁTICOS, enfim,

MATERIAIS DIDÁTICOS são tipos de linguagem

que o professor escolhe para colocar em prática a

metodologia de ensino.

Procedimento - Método ou processo; maneira

através da qual alguma coisa é feita, sem trazer

explicitamente a teoria que o informa.

Legenda – Figura 2

MOVIMENTO EM ESPIRAL

na Metodologia da Mediação Dialética, o movimento circular não se

fecha, o PRODUZINDO, como Etapa final [a síntese conceitual

elaborada pelo aluno], torna-se o RESGATANDO [as ideias iniciais do

aluno sobre o conceito ensinado] de um movimento posterior de

caráter mais avançado, o devir.

Figura 2 – Movimento em espiral da Metodologia

da Mediação Dialética - Representação do

moviento de elaboração do conhecimento no plano

mental

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AULA é um processo de investigação organizado pelo professor e desenvolvido com o aluno, no qual, a intervenção do

professor permite ao aluno resgatar suas ideias iniciais, referentes ao conceito ensinado, compará-las e contrapô-las com o

conceito ensinado, problematizando-as e identificando contradições entre ambos [ideias iniciais e conceito]. Esta

contradição permite ao aluno efetuar/elaborar a superação de suas ideias iniciais na elaboração do conceito ensinado, ora,

aprendido por compreensão. O conceito aprendido gera desenvolvimento intelectual, amplia esquemas cognitivos

superiores, possibilitando ao aluno compreender-se como ser social que integra e interage com o ambiente; compreender a

dinâmica do ambiente, em suas dimensões natural, inorgânica, orgânica, humana e humano-social, numa perspectiva da

totalidade. E, perceber-se capaz de aprender, potencializa ao sujeito posicionar-se conscientemente frente à organização

política da sociedade atual. Além do conhecimento possibilitar a compreensão do ambiente, ele fundamenta a ação

humana, em especial, as relações entre os homens e destes com o ambiente. (ARNONI, 2014b)

PESQUISA Antes de mais nada, responda a uma pergunta: além de uma nota de avaliação, o que a pesquisa representa

para você? Uma resposta, que muitos poderão considerar idealista, é que a pesquisa oferece o prazer de resolver um

enigma, a satisfação de descobrir algo novo, algo que ninguém mais conhece, contribuindo, no final, para o

enriquecimento do conhecimento humano. Para o pesquisador iniciante, no entanto, existem outros beneficios, mais

práticos e imediatos. Em primeiro lugar, a pesquisa o ajudará a compreender o assunto estudado de um modo muito

melhor do que qualquer outro tipo de trabalho. A longo prazo, as técnicas de pesquisa e redação, uma vez

assimiladas, capacitarão o pesquisador a trabalhar por conta própria mais tarde, pois, afinal, coletar

informações, organizá-las de modo coerente e apresentá-las de maneira confiável e convincente são habilidades

indispensáveis (...) (p.3)

BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85·336-2157

Aspectos similares

Pesquisa & Aula???

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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CURSO

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA

PLANO DE AULA

• Título

• Apresentação

• Histórico

• Justificativa:

• Finalidades:

• Objetivos:

• Metas:

• Diretrizes norteadoras.

• Eixos formadores

• Organização curricular:

• Profissionais envolvidos:

• Recursos físicos:

• Recursos financeiros:

• Avaliação:

• Cronograma:

• Referências:

•Nome do Curso, Eixo e Disciplina

• Ementa

• Objetivos específicos

• Conteúdos

• Metodologia

• Recursos didáticos

• Avaliação: critérios

• Atividades articuladas Cronograma

• Referências

•Curso, Eixo e Disciplina

• Assunto

• Objetivos da aula

• Conteúdo

• Metodologia

• Recursos didáticos

• Tempo

• Avaliação da aprendizagem

• Referências

Projeto Político-Pedagógico e Planos de Ensino: conceituações e elementos constitutivos Elaboração: Maria da Glória Minguili e Ana Maria Lombardi Daibem

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Nada é impossível de mudar

Bertolt Brecht

Desconfiai do mais trivial,

na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente:

não aceiteis o que é de hábito

como coisa natural,

pois em tempo de desordem sangrenta,

de confusão organizada,

de arbitrariedade consciente,

de humanidade desumanizada,

nada deve parecer natural

nada deve parecer impossível de mudar.

Antologia Poética de Bertolt Brecht

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ARNONI, Maria Eliza Brefere, OLIVEIRA, Edison Moreira de, ALMEIDA, José Luís Vieira de. Mediação Dialética na Educação Escolar: teoria e prática. São

Paulo: Edições Loyola. 2007. ISBN 978-85-15-3440-6.

ARNONI, Maria Eliza Brefere. Práticas Educativas: uma proposição metodológica de formação continuada, na perspectiva da Mediação Dialética. In:

GRANVILLE, M.A. (org.). Teorias e Práticas na Formação de professores. Campinas: Papirus, 2007a, v. 1, ISBN: 978-85 308 0832-7 (p. 179-204).

ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa: o aspecto ontológico da aula. Revista Educação e Emancipação.

Programa de Pós-Graduação em Educação, Maranhão: São Luís, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097 (p59-82)

ARNONI, Maria Eliza Brefere. Mediação dialético-pedagógica e práxis educativa: o aspecto ontológico da aula. Revista Educação e Emancipação.

Programa de Pós-Graduação em Educação, Maranhão: São Luís, v.5, n.2, jul/dez. 2012. ISSN 1677- 6097

ARNONI, Maria Eliza Brefere. Metodologia da Mediação Dialética na organização da atividade educativa: Educação em Ciências. In: Metodologias e

Processos Formativos em Ciências e Matemática. GOIS J. (Org.). Paco Editorial: Jundiaí. 2014a. ISBN: 978-85-8148-649-9. p.99-119

ARNONI, Maria Eliza Brefere. Conceito de trabalho em Marx e lineamento da aula como atividade humana e educativa, na perspectiva da formação plena do

ser humano. Departamento de Educação IBILCE de São José do Rio Preto e Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da UNESP de Araraquara.

2014b. (mimeo)

BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G.; WILLIARNS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes. 2005. ISBN 85·336-2157

DUARTE, Newton. A socialização da riqueza intelectual psicologia, marxismo e pedagogia. In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.11, n.22, p.377-86,

mai/ago 2007. (entrevista)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CENEPP XI OEP Básica 2014 28

LUCKESI, Cipriano; et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 16ª Ed. São Paulo, Cortez Editora, 2010. ISBN 852490160-8.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro I/Karl Marx; tradução de Reginaldo Sant Anna. 26ª. ed. - Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2008. p.211-213.

PINHO, Sheila Zambello de (Coord.). Oficina de estudos pedagógicos: reflexões sobre a prática do ensino superior. São Paulo: Cultura

Acadêmica: UNESP/Pró-Reitoria de Graduação, 2008, p.181.

SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. In: Revista Brasileira de Educação. Jan/Fev. 2007. v.12 n. 34.

issn 1413-2478.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 6 ed., Campinas, SP: Autores Associados, 1997. ISBN 8585701099.

SILVEIRA JUNIOR, Pedro Belchior da; ARNONI, Maria Eliza Brefere. Física dos anos iniciais: estudo sobre a queda livre dos corpos

através da metodologia da mediação dialética. Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2013, vol.35, n.3, pp. 1-8. ISSN 1806-1117.

TONET, Ivo. (2007) Um novo horizonte para a educação. In: I Congresso de Ontologia do Ser Social e Educação, IBILCE-UNESP- São José do Rio

Preto, nov./dez. 2007. (palestra) http://www.ivotonet.xpg.com.br/

TONET, Ivo. Atividades educativas emancipadoras. 2013. TONET, Ivo. Atividades educativas emancipadoras. 2013.

http://www.ivotonet.xpg.com.br/

VEIGA, I. P. A. (Org) Técnicas de ensino: por que não? 4 ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e Projeto Político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Disponível

em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_2

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2a Parte

REFLEXÕES

ASPECTOS CONTRADITÓRIOS NO PLANEJAMENTO EDUCATIVO

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CURSO

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA

PLANO DE AULA

• Título

• Apresentação

• Histórico

• Justificativa:

• Finalidades:

• Objetivos:

• Metas:

• Diretrizes norteadoras.

• Eixos formadores

• Organização curricular:

• Profissionais envolvidos:

• Recursos físicos:

• Recursos financeiros:

• Avaliação:

• Cronograma:

• Referências:

•Nome do Curso, Eixo e Disciplina

• Ementa

• Objetivos específicos

• Conteúdos

• Metodologia

• Recursos didáticos

• Avaliação: critérios

• Atividades articuladas Cronograma

• Referências

•Curso, Eixo e Disciplina

• Assunto

• Objetivos da aula

• Conteúdo

• Metodologia

• Recursos didáticos

• Tempo

• Avaliação da aprendizagem

• Referências

Projeto Político-Pedagógico e Planos de Ensino: conceituações e elementos constitutivos Elaboração: Maria da Glória Minguili e Ana Maria Lombardi Daibem

NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

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2. ALERTA

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e Projeto Político-pedagógico: uma relação regulatória ou

emancipatória? Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

O INSPER - Instituto de Ensino e Pesquisa é uma instituição de ensino superior brasileira que atua nas áreas de negócios, economia

e direito. Está localizada em São Paulo e tinha até 2009 o nome de Ibmec São Paulo - http://www.insper.edu.br/

3. REALIDADE POSTA: analisar o procedimento metodológico

4. MONOPÓLIO DE REDES DE ENSINO

Briga e confusão entre Insper e Ibmec por causa de São Paulo – REDES DE ENSINO

Reuniões entre altos executivos e os donos das companhias são tensas por natureza. Costumam envolver decisões estratégicas e, como há

muito dinheiro em jogo, é esperado que o clima esquente de quando em quando. Mas o que aconteceu com os executivos da rede de

ensino Ibmec no dia 21 de junho é um caso à parte. http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1055/noticias/briga-na-escola

ESTATUTO DA UNESP - Atualizado 16/07/2014

http://unesp.br/servico/estatuto_unesp.pdf

1. DOCUMENTOS OFICIAIS DA UNESP RELEVANTES PARA O PLANEJAMENTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI UNESP

https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

ttps://ape.unesp.br/videos/2ciclo/index.php

2º Ciclo de Debates – “2º Ciclo de Debates do PDI - A Universidade e os índices nacionais e internacionais”.

REGULAMENTAÇÃO do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

5. ATUALIDADES

CENEPP XI OEP Básica 2014 33

CAPÍTULO I

Dos Objetivos

1Artigo 2º

A Unesp rege-se pelos princípios de liberdade de pensamento e de expressão de

desenvolvimento crítico e reflexivo, com o objetivo permanente de criação e de transmissão do saber e da cultura,

devendo:

I - criar, preservar, organizar e transmitir o saber e a cultura por meio do ensino, da pesquisa e da extensão;

II - oferecer ensino público, gratuito e de qualidade, sem discriminação de qualquer natureza;

III - formar cidadãos capacitados para o exercício da investigação e das diferentes profissões;

IV - privilegiar e estimular a atividade intelectual e a reflexão continuada sobre a sociedade

brasileira, defendendo e promovendo a cidadania, os direitos humanos e a justiça social;

2V - promover atividades de extensão e de articulação com a comunidade.

ESTATUTO DA UNESP

Atualizado 16/07/2014

http://unesp.br/servico/estatuto_unesp.pdf

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CENEPP XI OEP Básica 2014 34

[1] configuração multicâmpus da universidade exigiu, desde cedo, a

procura de soluções para um modelo equilibrado de gestão. Como

não existia instituição semelhante no País, as atenções voltaram-se

para a experiência bem-sucedida da Universidade Estadual da

Califórnia, nos Estados Unidos, distribuída em diversas cidades. Em

1975, Luiz Ferreira Martins visitou aquela universidade para conhecer

sua estrutura e funcionamento e subsidiar ações futuras. No ano

seguinte, ele foi nomeado o primeiro reitor da UNESP. No processo

de organização da UNESP foram extintos e remanejados vários

cursos, principalmente os das áreas de Letras, Filosofia, História e

Educação, sob alegação de racionalidade administrativa e necessidade

de não duplicar meios para os mesmos fins. Apesar de manifestações

contrárias da comunidade acadêmica e de setores da sociedade civil, o

novo modelo foi implantado e legitimado pelo Conselho Universitário

Provisório, que votou o primeiro Estatuto da UNESP, publicado em

janeiro de 1977. Esse contexto, aliado ao descontentamento da

sociedade brasileira com o sistema político vigente, gerou na UNESP

uma vida acadêmica agitada e extremamente rica em seu movimento

estudantil.

[3] A Constituição Federal de 1988 garantiu o princípio da indissociabilidade

entre o ensino, a pesquisa e a extensão universitária, além da autonomia

didático-científica, administrativa e de gestão patrimonial e financeira da

Universidade. No ano seguinte, como resultado de intensa mobilização das

universidades paulistas, esses direitos foram

concretizados por decreto do governo estadual que, a cada ano, estabelece a

Lei de Diretrizes Orçamentárias que deve aprovar a parcela do ICMS a ser

transferida para as Universidades. Em decorrência dessas ações foram criados

o Conselho de Reitores das Universidades do Estado de São Paulo

(CRUESP) e o Fórum das Seis, que organiza as instâncias representativas dos

servidores docentes e técnico-administrativos das três universidades estaduais

do Estado de São Paulo. A luta para que o percentual do ICMS viesse a

alcançar o patamar histórico precedente à autonomia de 1989 tem sido

mantida com o objetivo de garantir condições de trabalho e padrão crescente

na qualidade dos serviços oferecidos pelas Universidades.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL UNESP

PDI

https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

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[2] Na década de 80, várias manifestações aconteceram no Brasil que

mobilizaram toda a sociedade brasileira. Na UNESP, em 1983,

ocorreram as primeiras manifestações no País, visando eleições diretas

para dirigentes dos órgãos colegiados. Culminaram no movimento das

“diretas já” e na eleição, pelo voto direto, dos governadores de Estado.

A democracia se instala no País com a aprovação das Constituições

Federal de 1988 e Estadual de 1989, tendo esse momento possibilitado

discussões que culminaram na aprovação do novo Estatuto da

Universidade, em 1989. A partir de então, o sistema de representação,

que constitui a base da gestão universitária, é consolidado nos órgãos

colegiados centrais e locais.

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1.3- Desafios

Somado a isso, os modelos didático-pedagógicos e as estruturas curriculares dos cursos oferecidos na Universidade devem ser atualizados

constantemente, sobretudo considerando a velocidade com que as informações são disseminadas e os novos paradigmas científicos debatidos

pela comunidade acadêmica mundial. Novos modelos e instrumentos pedagógicos, assim como recursos de infraestrutura devem

ser explorados com o intuito de tornar o processo de aprendizagem mais efetivo. Neste contexto, um desafio importante a ser enfrentado será

dotar a UNESP de infraestrutura para a incorporação de novas técnicas e ferramentas na prática pedagógica, entre elas a Educação a Distância.

PDI

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

https://ape.unesp.br/pdi/execucao/index.php

2 - Princípios

A UNESP tem como objetivo permanente a criação e transmissão do saber, da arte e da cultura, devendo para isso:

• Criar, preservar, organizar e transmitir o saber, a arte e a cultura por meio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão

universitária;

• Defender a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial;

• Oferecer ensino público gratuito, laico e de qualidade;

• Formar cidadãos críticos e capacitados para o exercício da pesquisa e das diferentes profissões;

• Respeitar a liberdade intelectual, o pluralismo das ideias, defendendo e promovendo a cidadania, os direitos humanos e a justiça social.

3 - Missão

Exercer sua função social por meio do ensino, da pesquisa e da extensão universitária, com espírito crítico e livre, orientados por princípios

éticos e humanísticos. Promover a formação profissional compromissada com a qualidade de vida, a inovação tecnológica, a sociedade

sustentável, a equidade social, os direitos humanos e a participação democrática. Gerar, difundir e fomentar o conhecimento, contribuindo para

a superação de desigualdades e para o exercício pleno da cidadania.

4- Visão de futuro

Ser referência nacional e internacional de Universidade Pública multicâmpus, de excelência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária,

que forme profissionais e pesquisadores capazes de promover a democracia, a cidadania, os direitos humanos, a justiça social e a ética

ambiental, e que contribua para o letramento científico da sociedade e para a utilização pública da ciência.

CENEPP XI OEP Básica 2014 36

UNESP - Regulamentação do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

"Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito horas semanais de aulas. (Lei 9.394/96)"

A análise da realidade pedagógica chamada aula pressupõe a existência de, pelo menos, cinco elementos estruturantes. A aula é síntese de: •

método; • conteúdo; • sujeitos; • contexto e • intencionalidade. A aula caracteriza-se por ser espaço cultural que acontece entre pessoas em

situação de diálogo, de comunicação e intersubjetividade. É o caso específico de alguém que domina o saber, o conhecimento sistematizado e

tem condições intelectuais de transmiti-lo a muitos num processo multiplicativo. É o exemplo típico de relação “um para muitos”. O aluno, por

sua vez, é aquele que procura apropriar/assimilar o saber, transmitido de forma sistemática, organizada, estruturada. A aula, portanto, é o

momento que a atividade de sujeitos distintos (no caso, professor e aluno) coordenam ações em função da relação ensino e aprendizagem. É a

atividade subjetiva-objetiva do ato de ensinar e de se apropriar do conhecimento humano, entendido este como a maneira de compreender a

estrutura da realidade físico-natural, social e humana. A aula compreende, pois, um conteúdo, isto é, um saber acumulado e, ao mesmo tempo,

em expansão mediante o processo de pesquisa. O conteúdo é o conhecimento estruturado, conhecimento que se caracteriza pelo

relacionamento de conceitos, leis, princípios, axiomas, observações, análises etc. O bom ensino evidencia como os conteúdos de diferentes áreas

do conhecimento se relacionam interna (numa área específica de conhecimento) e externamente (entre distintas áreas do saber humano). Neste

sentido, conhecer significa ir além da mera informação, porque o conhecimento pressupõe a capacidade de relacionar fatos, dados, leis ,

princípios, teorias etc. numa ordem lógicoconceitual que permita decifrar a realidade de maneira racional, ordenada e articulada. A aula será,

enfim, o encontro da subjetividade do professor e do aluno com a objetividade do conhecimento estruturado, escolarmente traduzido sob a

forma tradicional de disciplinas, fruto de pesquisa e do esforço humano em compreender e decifrar a realidade concreta do mundo. Em suma,

a aula se caracteriza pela intersubjetividade da relação pedagógica entre docente-discente em função do conhecimento objetivo da realidade

natural, social e humana. Mas a aula não é somente o encontro de sujeitos distintos em função do conhecimento humano historicamente

acumulado, constantemente ampliado e revisto. A aula pressupõe relacionamento metódico e regular entre docente e discente; em outros

termos, a aula trabalha com conteúdos do conhecimento sob determinadas formas pedagógicas que possam permitir melhor apropriação do

saber estruturado. Em outras palavras, ao tratar do conhecimento e sua assimilação/apropriação o professor opta ou decide por um método

(ou forma) de colocar o aluno em contato, nem sempre vivo, diga-se, com a realidade do saber organizado e apresentado ao aluno sob a forma

de disciplina ou atividade. O método (ou forma) poderá ser inadequado, não significativo para o aluno, porque longe de sua experiência de vida e

das necessidades intelectuais, sociais ou culturais.

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Daí o cuidado de ensinar os conteúdos de forma viva, compreensiva, dinâmica e essencialmente estruturada. O uso de métodos vivos

de ensino, calcados na compreensão e no diálogo entre o professor e a classe, centrados em problemas postos pela prática social

e relevantes do pontos de vista científico constitui orientação segura ao ensino significativo, tanto para o indivíduo, como para a

sociedade. O método utilizado pelo docente evidencia, seguramente, a concepção de educação defendida consciente ou inconsciente, a

visão de sociedade e de ser humano que subjazem à ação pedagógica. Via de regra métodos tradicionais de ensino significam adesão às

pedagogias não-críticas interessadas em tratar o conteúdo pelo conteúdo. Em contrapartida métodos vivos, centrados na prática social,

marcam a adesão às pedagogias críticas que valorizam o entorno, o contexto e sua transformação, o trabalho, a realidade social vivida e

vivenciada pelo professor e aluno. Não se pode desprezar a formação sólida nos conteúdos científicos e tecnológicos, mas uma

educação meramente científica e tecnológica seria inadequada sem a articulação com valores importantes como autonomia das

pessoas e da sociedade, emancipação individual e coletiva, democracia e justiça social. Sem uma definição em relação ao sentido a ser

dado aos conteúdos a educação tende a reforçar a desigualdade e a exclusão negando-se como força humanizadora. Portanto, a aula,

como espaço cultural, terá de se haver com as questões postas pelo contexto e pela intencionalidade humana. A objetividade do

conhecimento científico e tecnólogico é valor inestimável para a humanidade quando posta a serviço de objetivos e metas humanas. A

articulação coerente entre meios e fins surge como fundamental na ação pedagógica de ensinar. Em suma, a aula, como expressão do

ensino, será sempre síntese de conteúdo e forma, contexto e intencionalidade, todos articulados em função de sujeitos ou subjetividades

circunscritas numa situação de ensino e aprendizagem. Entende-se que com essas notas distintivas será possível distinguir a aula da

não-aula. A aula pressupõe relacionamento efetivo entre docente e alunos numa situação de ensino e aprendizagem em função de

conteúdos previamente selecionados e valorizados com o objetivo de dotar as pessoas de conhecimento estruturado, sistematizado,

organizado, capaz de oferecer às pessoas o instrumental simbólico útil, indispensável à leitura objetiva da realidade material, natural,

social e humana. Não seria demais ressaltar que a noção de aula pressupõe ação contínua e demorada ao longo de determinado

período de tempo entre pessoas com intencionalidades distintas, uma de ensinar e a outra de aprender num contexto de prática

coletiva.

UNESP - Regulamentação do Art. 57 da LDB Aprovado no CEPE 23/03/1999

"Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito horas semanais de aulas. (Lei 9.394/96)"

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Resumo

O presente artigo discute o significado de inovação e projeto político-pedagógico sob duas perspectivas:

como uma ação regulatória ou técnica e como uma ação emancipatória ou edificante. A inovação

regulatória significa assumir o projeto político-pedagógico como um conjunto de atividades que vão

gerar um produto: um documento pronto e acabado. Nesse caso se deixa de lado o processo de

produção coletiva. A inovação de cunho regulatório nega a diversidade de interesses e de atores que

estão presentes. Sob a perspectiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão

articulados, integrando o processo com o produto porque o resultado final é não só um processo

consolidado de inovação metodológica, na esteira de um projeto construído, executado e avaliado

coletivamente, mas um produto inovador que provocará também rupturas epistemológicas.

Palavras-chave: Educação. Política educacional. Gestão escolar. Projeto político-pedagógico. Inovação.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e Projeto Político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Disponível

em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf

Inovações e Projeto Político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória

Ilma Passos Alencastro VEIGA

ALERTA

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Em sintonia com as demandas de um mundo multicultural, interdependente e em evolução, o INSPER se propõe a formar indivíduos capazes de identificar

problemas relevantes em seus contextos de atuação e proficientes na aplicação de conhecimento e competências que gerem soluções de valor para organizações

e sociedade. Três pilares apoiam a consolidação dessa proposta educacional: Gestão da aprendizagem

O INSPER tem se dedicado à consolidação do processo de gestão da aprendizagem, como expressão institucional de seu compromisso com a sociedade frente

à Visão e Missão que norteiam sua atuação. Por se tratar de uma instituição sem fins lucrativos, a busca por evidências de realização daquilo que se propõe a

fazer se torna ainda mais importante. Trata-se de um processo contínuo e autocrítico. Cada programa do INSPER possui um conjunto de objetivos de

aprendizagem (competências e conhecimentos) que define o perfil esperado de seu egresso. O desenho pedagógico dos programas – grade curricular, conteúdos,

métodos de ensino e instrumentos pedagógicos – está a serviço do desenvolvimento desses objetivos.

O INSPER - Instituto de Ensino e Pesquisa é uma instituição de

ensino superior brasileira que atua nas áreas de negócios, economia e

direito. Está localizada em São Paulo e tinha até 2009 o nome de Ibmec

São Paulo

http://www.insper.edu.br/

A fim de monitorar a eficácia do ensino (entendida como promoção dos objetivos de aprendizagem), os alunos passam por avaliações distribuídas

estrategicamente ao longo de sua trajetória no curso. Diante dos resultados, o INSPER realiza a gestão da aprendizagem amparada na vanguarda de pesquisa em

ensino e aprendizagem, revisando práticas e desenho pedagógicos, com vistas a aprimorar continuamente o ensino e alcançar o aprendizado almejado. A

certificação internacional concedida pela AACSB destacou o processo de gestão de aprendizagem do INSPER como uma das melhores práticas mundiais nesse

quesito. Utilizamos o termo “gestão da aprendizagem” por este englobar aspectos como mensuração, identificação de lacunas, desenho de ações,

estabelecimento de metas e subsequente esforço de mobilização de pessoas para o alcance das metas. A gestão da aprendizagem envolve o exercício intenso de

nossa estrutura matricial, unindo as coordenações Acadêmicas e de Ensino e Aprendizagem para que metas de curto e de longo prazo sejam abordadas de

maneira integrada e alinhadas à estratégia organizacional.

APRENDIZADO ORIENTADO À RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

No INSPER, a dinâmica de aprendizagem é fortemente pautada em resolução de problemas complexos, que busca reproduzir aspectos

significativos da vivência profissional. O aluno participa ativamente das dinâmicas de aulas, analisando problemas reais, identificando dilemas e

tomando decisão em um contexto que promove diversidade de ideias e proatividade. Os planos de aulas das disciplinas, importantes artefatos de

ensino alinhados à gestão de aprendizagem da Escola, seguem a lógica de orientação a problemas: cada módulo é apresentado a partir de uma

questão ou problemática chave, extraída da realidade, salientando-se fundamentos e os principais objetivos de aprendizagem que se espera alcançar.

REALIDADE POSTA: analisar o procedimento metodológico

CENEPP XI OEP Básica 2014 40

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1055/noticias/briga-na-escola

Briga e confusão entre Insper e Ibmec por causa de São Paulo – REDES DE ENSINO

Reuniões entre altos executivos e os donos das companhias são tensas por natureza. Costumam

envolver decisões estratégicas e, como há muito dinheiro em jogo, é esperado que o clima esquente de

quando em quando. Mas o que aconteceu com os executivos da rede de ensino Ibmec no dia 21 de

junho é um caso à parte.

MONOPÓLIO DO ENSINO SUPERIOR

CENEPP XI OEP Básica 2014 41

http://porvir.org/

http://inspirare.org.br/

PORVIR

LABORATÓRIOS EDUCATIVOS

INICIATIVAS EMPREENDEDORAS

EDUCAÇÃO PÚBLICA INOVADORA

ATUALIDADES

[cópia internet]

CENEPP XI OEP Básica 2014 42

porvir.org

http://porvir.org/porpensar/relatorio-aponta-nov-papel-professor/20140630

http://porvir.org/porpensar/tendencias-para-universidades-brasil-em-5-anos/20141010

Tendências para universidades do Brasil

Novo estudo do NMC mostra o que especialistas acreditam que será realidade no ensino superior brasileiro

10/10/14 // ON-LINE

POR FERNANDA KALENA

O mais novo relatório do NMC (The New Media Consortium), lançado ontem, é dedicado a estudar o ensino superior brasileiro e aponta as principais

tendências e tecnologias emergentes que vão fazer parte da rotina universitária ao longo dos próximos cinco anos. Para levantar estas informações, 41

especialistas foram convidados a considerar centenas de artigos relevantes, notícias, publicações de blogs, pesquisas e exemplos de projetos para compilar

o Panorama Tecnológico para as Universidades Brasileiras. É a primeira vez que o NMC produz um estudo voltado exclusivamente ao cenário brasileiro,

dando sequência ao relatório sobre as tendências no ensino superior da América Latina e no mundo.

NMC - New Media Consortium - O novo consórcio de mídia (NMC) é uma comunidade de centenas de universidades líderes, faculdades, museus e

centros de pesquisa. O NMC estimula e promove a exploração e uso de novas mídias e tecnologias para a aprendizagem ea expressão criativa. Todo o

conteúdo Creative Commons

ATUALIDADES

O QUE É PENSAMENTO INOVADOR?

Usar o pensamento inovador é estar alinhado com uma nova forma de usar as tecnologias, que é mais colaborativa, em rede e com liderança

compartilhada. Percebemos que a transformação que vivemos hoje na sociedade é de caráter comportamental, de novos modelos mentais e

não apenas tecnológico.

Entendemos que aplicar novos modelos mentais é fundamental para um salto de inovação com compromisso de solucionar problemas

sociais urgentes.

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