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EspirometriaEspirometria

Considerações Gerais Considerações Gerais

e Principais Definiçõese Principais Definições

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ConsideraçõesConsiderações

Exame dependente tanto do Exame dependente tanto do conhecimento do técnico como da conhecimento do técnico como da compreensão e colaboração do compreensão e colaboração do paciente;paciente;

Os valores de referência mudam Os valores de referência mudam conforme os países;conforme os países;

Existem os aparelhos ditos portadores Existem os aparelhos ditos portadores de “deslocamento de fluxo” e aqueles de “deslocamento de fluxo” e aqueles portadores de “sensores de fluxo”;portadores de “sensores de fluxo”;

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Volume Inspiratóriode reserva

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DefiniçõesDefinições

Volume expiratório no 1º Segundo (VEF1): o volume Volume expiratório no 1º Segundo (VEF1): o volume de gás expirado no primeiro segundo da manobra da de gás expirado no primeiro segundo da manobra da CVF;CVF;

Relação VEF1/CVF: a porcentagem da CVF expirada Relação VEF1/CVF: a porcentagem da CVF expirada no primeiro segundo;no primeiro segundo;

FEF25-75%: fluxo expiratório forçado na parte média FEF25-75%: fluxo expiratório forçado na parte média da CVF, medido entre 25% e 75% do volume da CVF;da CVF, medido entre 25% e 75% do volume da CVF;

Volume de Reserva Expiratório (VRE): o volume Volume de Reserva Expiratório (VRE): o volume máximo de ar expirado a partir do final de uma máximo de ar expirado a partir do final de uma expiração normal;expiração normal;

Volume de reserva Inspiratório (VRI): o volume Volume de reserva Inspiratório (VRI): o volume máximo de ar inspirado a partir do final de uma máximo de ar inspirado a partir do final de uma inspiração normal;inspiração normal;

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Volume Inspiratóriode reserva

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Volume Exp.de Reserva

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DefiniçõesDefinições

Volume de Ar Corrente (VAC): volume de ar inalado ou Volume de Ar Corrente (VAC): volume de ar inalado ou exalado em cada ciclo respiratório;exalado em cada ciclo respiratório;

Volume residual (VR): volume da gás no pulmão ao final de Volume residual (VR): volume da gás no pulmão ao final de uma expiração máxima;uma expiração máxima;

Capacidade Vital Lenta (CVL): volume de gás que pode ser Capacidade Vital Lenta (CVL): volume de gás que pode ser expirado vagarosamente depois de uma inspiração expirado vagarosamente depois de uma inspiração máxima;máxima;

Capacidade Inspiratória (CI): o volume de gás que pode ser Capacidade Inspiratória (CI): o volume de gás que pode ser inspirado partindo-se da posição de repouso do sistema inspirado partindo-se da posição de repouso do sistema respiratório ao final do volume de ar corrente;respiratório ao final do volume de ar corrente;

Capacidade Pulmonar total (CPT): volume de gás no pulmão Capacidade Pulmonar total (CPT): volume de gás no pulmão depois de uma inspiração máxima;depois de uma inspiração máxima;

Capacidade residual Funcional (CRF): volume de gás no Capacidade residual Funcional (CRF): volume de gás no pulmão ao final de uma expiração normal;pulmão ao final de uma expiração normal;

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Volume Inspiratóriode reserva

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Capaci

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Volume Exp.de Reserva

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Formação dos GráficosFormação dos Gráficos

Curva Curva volume x tempovolume x tempo: O pico de fluxo que : O pico de fluxo que reflte o esforço máximo inicial será reflte o esforço máximo inicial será facilmente observado na curva fluxo-facilmente observado na curva fluxo-volume. A manobra termina ao observa-se volume. A manobra termina ao observa-se um platô no final da curva (muito um platô no final da curva (muito perceptível na curva volume x tempo);perceptível na curva volume x tempo);

Curva Curva fluxo-volumefluxo-volume: o fluxo atinge seu : o fluxo atinge seu máximo valor no início da expiração e decai máximo valor no início da expiração e decai gradualmente até o final da manobra. gradualmente até o final da manobra.

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Curva Fluxo x Volume

Curva Volume x Tempo

Platô Final

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Espirometria ao Longo da Espirometria ao Longo da VidaVida

Aumento da função pulmonar dos 6 Aumento da função pulmonar dos 6 aos 14 anos variando conforme a aos 14 anos variando conforme a altura, a própria idade e o peso;altura, a própria idade e o peso;

Valores máximos aos 20 anos Valores máximos aos 20 anos (mulheres) e 25 anos (homens) (mulheres) e 25 anos (homens) permanecendo estável até os 35 permanecendo estável até os 35 anos para então começar a decair anos para então começar a decair (28ml/ano H e 21 ml/ano M);(28ml/ano H e 21 ml/ano M);

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Cálculo da Idade PulmonarCálculo da Idade Pulmonar

Ex: fumante suscetível a DPOC perde Ex: fumante suscetível a DPOC perde em média 60 ml/ano de VEF1. em média 60 ml/ano de VEF1. Homem de 50 anos com VEF1 Homem de 50 anos com VEF1 previsto de 3,6 litros (limite inferior previsto de 3,6 litros (limite inferior 3,0 litros) e VEF1 encontrado de 2,16 3,0 litros) e VEF1 encontrado de 2,16 L perdeu 840ml de VEF1 por efeito do L perdeu 840ml de VEF1 por efeito do cigarro o que significa 15 anos a mais cigarro o que significa 15 anos a mais se a perda fosse de 28 ml/ano. Idade se a perda fosse de 28 ml/ano. Idade pulmonar estimada em 75 anos.pulmonar estimada em 75 anos.

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Indicação da EspirometriaIndicação da Espirometria

Avaliação de doenças obstrutivas: Avaliação de doenças obstrutivas: geralmente os sintomas se apresentam geralmente os sintomas se apresentam quando estes valores estão abaixo de 60% quando estes valores estão abaixo de 60% do previsto... Tosse crônica, dispnéia e do previsto... Tosse crônica, dispnéia e sibilância devem fazer o exame;sibilância devem fazer o exame;

Pacientes portadores de ICC por exemplo Pacientes portadores de ICC por exemplo quando compensados de sua doença de quando compensados de sua doença de base também apresentam melhora da base também apresentam melhora da capacidade vital;capacidade vital;

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Indicação da EspirometriaIndicação da Espirometria

Triagem de DPOC?Triagem de DPOC? Fumantes ou ex-fumantes com mais de Fumantes ou ex-fumantes com mais de

45 anos ou aqueles sintomáticos devem 45 anos ou aqueles sintomáticos devem ser considerados para a espirometria – ser considerados para a espirometria – até como prova de deteriorização da até como prova de deteriorização da capacidade pulmonar para a tentativa capacidade pulmonar para a tentativa terapêutica;terapêutica;

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Indicação da EspirometriaIndicação da Espirometria

Indicação na Asma?Indicação na Asma? Todo asmático deve fazer espirometria Todo asmático deve fazer espirometria

na ocasião do seu diagnóstico e após a na ocasião do seu diagnóstico e após a estabilização dos seus sintomas;estabilização dos seus sintomas;

O pico de fluxo expiratrório deve ser O pico de fluxo expiratrório deve ser realizado com frequência para realizado com frequência para monitorização de suas respostasmonitorização de suas respostas

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

5 grupos:5 grupos: Restritivos;Restritivos; Obstrutivos;Obstrutivos; Obstrutivos com Capacidade Vital Obstrutivos com Capacidade Vital

diminuída;diminuída; Misto ou combinado;Misto ou combinado; Inespecífico;Inespecífico;

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

Restritivo: caracterizado por ausência de Restritivo: caracterizado por ausência de obstrução e CVF reduzida na presença de obstrução e CVF reduzida na presença de potencial causa para restrição. Ex: fibrose potencial causa para restrição. Ex: fibrose pulmonar com relação VEF1/CVF normal. pulmonar com relação VEF1/CVF normal. CVF normal pré ou pós broncodilatador CVF normal pré ou pós broncodilatador exclui a presença de distúrbio restritivo;exclui a presença de distúrbio restritivo;

Detalhe: algumas doenças das vias aéreas Detalhe: algumas doenças das vias aéreas como bronquiectasias e em alguns casos de como bronquiectasias e em alguns casos de asma podem levar ao fechamento completo das asma podem levar ao fechamento completo das vias aéreas periféricas e podem dar este vias aéreas periféricas e podem dar este padrão, pseudo-restritivo, denominado então padrão, pseudo-restritivo, denominado então inespecífico;inespecífico;

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

Distúrbio obstrutivo é caracterizado pela Distúrbio obstrutivo é caracterizado pela presença de obstrução com VEF1 reduzido e presença de obstrução com VEF1 reduzido e CVF normal, com relação VEF1/CVF diminuída;CVF normal, com relação VEF1/CVF diminuída;

Detalhe: se o aprisionamento de ar elevar muito o Detalhe: se o aprisionamento de ar elevar muito o VR*, a capacidade vital pode estar reduzida VR*, a capacidade vital pode estar reduzida (definindo-se então o Dist. Obstrutivo com CVF (definindo-se então o Dist. Obstrutivo com CVF reduzida) sendo que quando a CVF diminui a reduzida) sendo que quando a CVF diminui a relação VEF1/CVF pode voltar ao normal relação VEF1/CVF pode voltar ao normal (geralmente isto acontece quando o teste é feito de (geralmente isto acontece quando o teste é feito de maneira errada);maneira errada);

Naqueles doentes com DPOC e obesidade mórbida Naqueles doentes com DPOC e obesidade mórbida pode haver este padrão;pode haver este padrão;

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Classificação dos Distúrbios Classificação dos Distúrbios EspirométricosEspirométricos

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Distúrbio Obstrutivo na Distúrbio Obstrutivo na EspirometriaEspirometria

1º achado: VEF1/CVF reduzidos; A obstrução resulta do 1º achado: VEF1/CVF reduzidos; A obstrução resulta do esvaziamento mais lento dos pulmões, de modo que a relação cai;esvaziamento mais lento dos pulmões, de modo que a relação cai;

Sempre? Não! Raro, porém naquelas pessoas muito altas e com Sempre? Não! Raro, porém naquelas pessoas muito altas e com grande força muscular a musculatura pode “esmagar” o pulmão grande força muscular a musculatura pode “esmagar” o pulmão transmitindo um padrão de “falsa obstrução”;transmitindo um padrão de “falsa obstrução”;

O VEF1 no DPOC é padrão a ser seguido para documentar a O VEF1 no DPOC é padrão a ser seguido para documentar a história natural. Repetição anual deverá ser realizada para história natural. Repetição anual deverá ser realizada para avaliação do declíneo da doença. O teste de broncodilatação deve avaliação do declíneo da doença. O teste de broncodilatação deve sempre ser avaliado;sempre ser avaliado;

* A espirometria não muda após programas de reabilitação (*não * A espirometria não muda após programas de reabilitação (*não melhora) e outras medidas devem ser realizadas para avaliar o melhora) e outras medidas devem ser realizadas para avaliar o impacto do tratamento sobre a doença;impacto do tratamento sobre a doença;

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Indicações da Espirometria Indicações da Espirometria para Monitorização para Monitorização

““A efetividade de diversas intervenções A efetividade de diversas intervenções terapêuticas pode ser verificada pela terapêuticas pode ser verificada pela espirometria. Usualmente isto envolve espirometria. Usualmente isto envolve tratamentos destinados a reverter a tratamentos destinados a reverter a obstrução ao fluxo aéreo ou diminuir a obstrução ao fluxo aéreo ou diminuir a extensão ou gravidade de processos extensão ou gravidade de processos pulmonares infiltrativos difusos”;pulmonares infiltrativos difusos”;

Muito indicada no controle das Muito indicada no controle das Pneumoconioses;Pneumoconioses;

Pouco útil na avaliação do dano pulmonar por Pouco útil na avaliação do dano pulmonar por drogas;drogas;

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Como saber se o teste foi bem Como saber se o teste foi bem feito?feito?

Primeiramente deve-se analisar as duas curvas padrão: fluxo-Primeiramente deve-se analisar as duas curvas padrão: fluxo-volume e volume-tempo. São necessários 3 testes e 2 deves ser volume e volume-tempo. São necessários 3 testes e 2 deves ser reprodutíveis. Critérios:reprodutíveis. Critérios:

Pico de fluxo é bem precoce, significando que o esforço inicial foi Pico de fluxo é bem precoce, significando que o esforço inicial foi satisfatório;satisfatório;

O traçado deve estar livre de oscilações abruptas como as causadas O traçado deve estar livre de oscilações abruptas como as causadas por tosse ou falta de esforço máximo e uniforme;por tosse ou falta de esforço máximo e uniforme;

A curva deve durar pelo menos 6 seg. Em adultos, se os valores são A curva deve durar pelo menos 6 seg. Em adultos, se os valores são normais, ou pelo menos 10 segundos em indivíduos com obstrução ao normais, ou pelo menos 10 segundos em indivíduos com obstrução ao fluxo aéreo;fluxo aéreo;

Um platô deve ser observado no último segundo na curva volume-Um platô deve ser observado no último segundo na curva volume-tempo;tempo;

Os critérios de reprodutibilidade envolvem a diferença entre os 2 Os critérios de reprodutibilidade envolvem a diferença entre os 2 maiores valores de VEf1 e CVF abaixo de 200ml;maiores valores de VEf1 e CVF abaixo de 200ml;

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Uso do Uso do ββ-Agonista durante o -Agonista durante o ExameExame

““Todos os pacientes com obstrução ao fluxo aéreo Todos os pacientes com obstrução ao fluxo aéreo devem repetir o teste após uso do brocodilatador”;devem repetir o teste após uso do brocodilatador”;

Mesmo nos indivíduos normais o tônus brônquico Mesmo nos indivíduos normais o tônus brônquico existente pode revelar alteração no VEF1 até 10%. existente pode revelar alteração no VEF1 até 10%. Caso ultrapasse este valor, distúrbios obstrutivos Caso ultrapasse este valor, distúrbios obstrutivos leves já podem ser diagnosticados;leves já podem ser diagnosticados;

Naqueles com forte suspeita de asma, pode ser Naqueles com forte suspeita de asma, pode ser realizado o teste de broncoprovocação (uso de realizado o teste de broncoprovocação (uso de metacolina);metacolina);

No indíviduos portadores de doenças restritivas No indíviduos portadores de doenças restritivas pode-se descobrir obstrução inaparente se houver pode-se descobrir obstrução inaparente se houver elevação significativa do VEF1 (>200ml) após o elevação significativa do VEF1 (>200ml) após o uso da medicação;uso da medicação;

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Uso do Uso do ββ-Agonista Durante o -Agonista Durante o ExameExame

Resposta ao broncodilatador:Resposta ao broncodilatador: Nos pacientes doentes a obstrução ao Nos pacientes doentes a obstrução ao

fluxo aéreo pode ser determinado por fluxo aéreo pode ser determinado por uma mudança maior do que 200ml no uma mudança maior do que 200ml no VEF1 e 350ml na CVF;VEF1 e 350ml na CVF;

““A espirometria sugere mais asma do A espirometria sugere mais asma do que DPOC se o VEF1 se elevar 10% ou que DPOC se o VEF1 se elevar 10% ou mais do valor previsto – em geral mais mais do valor previsto – em geral mais do que 300ml”.do que 300ml”.

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Uso do Uso do ββ-Agonista Durante o -Agonista Durante o ExameExame

Considerações ao uso do Beta-agonista;Considerações ao uso do Beta-agonista; Pacientes muitas vezes melhoram com o Pacientes muitas vezes melhoram com o

uso do uso do ββ-agonista sem que o VEF1 mude;-agonista sem que o VEF1 mude; A elevação da CV acima de 400ml e da A elevação da CV acima de 400ml e da

Capacidade Inspiratória acima de 300ml Capacidade Inspiratória acima de 300ml associam-se a melhora clínica em DPOC associam-se a melhora clínica em DPOC sem alteração do VEF1;*sem alteração do VEF1;* * estudos que usam o VEF1 como medida da * estudos que usam o VEF1 como medida da

melhora do DPOC não tem tanta validade melhora do DPOC não tem tanta validade devido a esta alteração importante; devido a esta alteração importante;

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Espirometria e avaliação Espirometria e avaliação Pré-operatóriaPré-operatória

Indicados para todos os pacientes em Indicados para todos os pacientes em vigência do Tx pulmonar;vigência do Tx pulmonar;

Cirurgias próximas ao Tórax e naqueles Cirurgias próximas ao Tórax e naqueles pacientes tabagistas pesados são pacientes tabagistas pesados são beneficiadas com este exame;beneficiadas com este exame;

A idade avançada, obesidade e A idade avançada, obesidade e tabgismo com craga tabagica leve não tabgismo com craga tabagica leve não necessariamente iindicam o exame;necessariamente iindicam o exame;

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Classificação do Distúrbio Classificação do Distúrbio ObstrutivoObstrutivo

Leve, moderado e acentuado;Leve, moderado e acentuado;

Metade dos pacientes com VEF1 < 40% morrerão em menos de 5 anos;

Na presença de FEF25-75/CV(F) isoladamente reduzida o distúrbio será classificado como leve, na presença de sintomas e/ou tabagismo importante;

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Classificação do Distúrbio Classificação do Distúrbio RestritivoRestritivo

Padrão-ouro para a classificação da Padrão-ouro para a classificação da restrição é a diminuição da Capacidade restrição é a diminuição da Capacidade Pulmonar pulmonar (CPT) que é a soma do Pulmonar pulmonar (CPT) que é a soma do Volume residual e da Capacidade Vital.Volume residual e da Capacidade Vital. A medida do VR exige métodos especiais de A medida do VR exige métodos especiais de

detecção;detecção; Na falta de mensuração da CPT, a CVF Na falta de mensuração da CPT, a CVF

expressa em porcentagem é usada para expressa em porcentagem é usada para graduar o distúrbio restritivo:graduar o distúrbio restritivo:

< 50% grave< 50% grave >51% e < 60% moderado;>51% e < 60% moderado; > 60% leve;> 60% leve;

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Classificação de Distúrbio Classificação de Distúrbio MistoMisto

Avalia-se o distúrbio mais anormal Avalia-se o distúrbio mais anormal seguindo o que foi sugerido para os seguindo o que foi sugerido para os distúrbios obstrutivos e restritivos;distúrbios obstrutivos e restritivos;

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Valorização de Fluxos do Meio Valorização de Fluxos do Meio (FEF 25-75%) e do Final da (FEF 25-75%) e do Final da

Curva Curva ““O diagnóstico de obstrução ao fluxo O diagnóstico de obstrução ao fluxo

aéreo pode ser caracterizado se aéreo pode ser caracterizado se estes fluxos estão reduzidos em estes fluxos estão reduzidos em sintomáticos respiratóriso ou sintomáticos respiratóriso ou grandes fumantes. Nesta situação o grandes fumantes. Nesta situação o distúrbio deve ser chamado de leve distúrbio deve ser chamado de leve (obstrutivo) e não de obstrução de (obstrutivo) e não de obstrução de pequenas vias aéreas”;pequenas vias aéreas”;