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WEBSHOPPERS 2016 33ª EDIÇÃO

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WEBSHOPPERS 201633ª EDIÇÃO

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SUMÁRIO

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50

61

69

3INTRODUÇÃO

• O que é o WebShoppers • Sobre a E-bit/Buscapé • Certificação E-bit/Buscapé • Metodologia • Produtos E-bit/Buscapé

• Benefícios para os consumidores

SUMÁRIO EXECUTIVO

CAPÍTULO 1 AVALIAÇÃO 360º DO E-COMMERCE EM 2015 E EXPECTATIVAS PARA 2016

CAPÍTULO 2 CROSS BORDER - ANÁLISE SOBRE COMPRAS EM SITES INTERNACIONAIS

CAPÍTULO 3 ESTUDO ESPECIAL SOBRE OMNICHANNEL

CAPÍTULO 4 ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

CONSIDERAÇÕES FINAIS • Lista de clientes • Glossário • Parceiro premium: FecomercioSP Outros parceiros:

• IAB • camara-e.net • E-Commerce Brasil

• Informações para imprensa / Créditos

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INTRODUÇÃO

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O QUE É O WEBSHOPPERS

Iniciativa da E-bit/Buscapé Company, o WebShoppers é o relatório mais sólidoe respeitado sobre o comércio eletrônico,

no qual são analisadas a evolução do e-commerce, tendências, estimativas, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, indicando assim para

onde o mercado caminha e contribuindo para o entendimento e desenvolvimento do setor.

Com edições semestrais, o relatório serve como um guia para os profissionais e interessados no comércio eletrônico.

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | O QUE É O WEBSHOPPERS

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SOBRE A E-BIT/BUSCAPÉ

P resente no mercado brasileiro desde ja-neiro de 2000, a E-bit/Buscapé vem acom-

panhando a evolução do varejo digital no País desde o seu início, sendo referência no assunto. Através de um sofisticado sistema, que coleta dados diretamente com o compra-dor online, a E-bit/Buscapé gera informações detalhadas sobre o e-commerce diariamente.

Em seu site, a E-bit/Buscapé ( www.ebit.com.br) disponibiliza informações relevantes para toma-da de decisão de compras dos consumidores, além de oferecer produtos e serviços aos lojis-

tas. Para os consumidores, a certificação de lo-jas da E-bit/Buscapé colabora para aumentar a confiança na compra online. Através da classi-ficação por medalhas (Diamante, Ouro, Prata e Bronze), que atestam a qualidade dos serviços prestados pelo varejista, o consumidor encontra argumentos que o ajudam na hora de decidir.

Para o empresário, a E-bit/Buscapé funciona como fonte de conhecimento sobre o e-commerce no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento do negócio e do setor de forma geral. Saiba mais sobre a E-bit/Buscapé e seus principais produtos a seguir.

CERTIFICAÇÃO E-BIT/BUSCAPÉ

O serviço de certificação E-bit/Buscapé permite que, além de avaliar sua experi-ência de compra na loja, os consumidores avaliem também o pós-venda, o serviço de atendimento, a probabilidade de retorno à loja virtual e o índice de indicação da loja a amigos e parentes, conhecido como NPS (Net Promoter Score). Através destas ava-

liações, a E-bit/Buscapé calcula uma nota para cada loja e as classifica em medalhas (Diamante, Ouro, Prata e Bronze).

A E-BIT/BUSCAPÉ POSSUI CONVÊNIO COM MAIS DE 21.000 LOJAS VIRTUAIS. AO REALIZAR

UMA COMPRA EM UMA DESTAS LOJAS, O CONSUMIDOR É CONVIDADO A RESPONDER

ALGUMAS PESQUISAS EM UM PROCESSO AUTOMÁTICO E SIMPLES, FEITO PELA INTERNET

www.ebit.com.br

DIAMANTE BRONZEPRATAOURO

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | SOBRE A E-BIT/BUSCAPÉ

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METODOLOGIA

0976 8765 6543 0987

09 17

Pesquisa E-bit

Pesquisa E-bit

D esde janeiro de 2000, a E-bit/Buscapé já coletou mais de 20 milhões de ques-

tionários respondidos após o processo de compras online, sendo que mais de 300.000 novos questionários são agregados a este valor mensalmente.

Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de

Mercado que indicam o perfil sociodemo-gráfico do e-consumidor, bem como os pro-dutos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, indicadores de recompra, en-tre outras informações. Através de mais uma edição do WebShoppers, a E-bit/Buscapé espera continuar a contribuir para o desen-volvimento da Internet e do comércio ele-trônico no Brasil.

COMO FUNCIONA A E-BIT/BUSCAPÉ?

O CONSUMIDOR VISUALIZA O

BANNER DA E-BIT/BUSCAPÉ

NA TELA DE CONFIRMAÇÃO

DE COMPRA, QUE O LEVARÁ

À PESQUISA DE SATISFAÇÃO

DE COMPRA.

UM DIA APÓS O PRAZO DE

ENTREGA INFORMADO PELO

CLIENTE, A E-BIT/BUSCAPÉ ENVIA

UMA PESQUISA VIA E-MAIL

PARA AVALIAR A EXPERIÊNCIA

PÓS-VENDA DA LOJA.

ATRAVÉS DESTAS AVALIAÇÕES,

AS LOJAS SÃO CLASSIFICADAS

POR MEDALHAS: BRONZE,

PRATA, OURO OU DIAMANTE,

DE ACORDO COM CRITÉRIOS

PRÉ-ESTABELECIDOS.

1.

3.

5.

OS CLIENTES AVALIAM A LOJA

VIRTUAL EM QUESITOS SOBRE

SUA EXPERIÊNCIA DE COMPRA

E DEMAIS INFORMAÇÕES COMO

FRETE, MEIOS DE PAGAMENTO

E PRAZO DE ENTREGA.

2.

ALGUMAS SEMANAS

DEPOIS DO PRODUTO SER

ENTREGUE, A E-BIT/BUSCAPÉ

ENVIA UMA PESQUISA DE

AVALIAÇÃO SOBRE A SATISFAÇÃO

GERAL COM O ITEM COMPRADO.

4.

COM BASE EM TODAS ESTAS

INFORMAÇÕES COLETADAS

DOS CONSUMIDORES, A E-BIT/

BUSCAPÉ GERA RELATÓRIOS E

INFORMAÇÕES SOBRE O COMÉRCIO

ELETRÔNICO E DISPONIBILIZA-OS

NA ÁREA DO LOJISTA.

6.

6

SUMÁRIOINTRODUÇÃO | METODOLOGIA

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BENEFÍCIOS PARA OS CONSUMIDORES

www.ebit.com.br

ATRAVÉS DA CLASSIFICAÇÃO

POR MEDALHAS, QUE ATESTAM

A QUALIDADE DOS SERVIÇOS

PRESTADOS PELO VAREJISTA,

O CONSUMIDOR ENCONTRA

ARGUMENTOS QUE O AJUDAM NA HORA DE DECIDIR.

ESTUDOS MOSTRAM QUE MAIS DE

90% DOS E-CONSUMIDORES LÊEM E UTILIZAM A OPINIÃO DE OUTROS

CONSUMIDORES PARA TOMADA DE

DECISÃO DE COMPRA!

A CERTIFICAÇÃO DE

LOJAS DA E-BIT/BUSCAPÉ

AUMENTA A CONFIANÇA NA COMPRA ONLINE.

GARANTE UM SERVIÇO COM MAIS QUALIDADE PARA

TODOS OS USUÁRIOS!

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | BENEFÍCIOS PARA OS CONSUMIDORES

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O s questionários respondidos diariamente pelos consumidores abastecem o banco de

dados da E-bit/Buscapé e, cruzando esses dados, a E-bit/Buscapé produz valiosos relatórios que

traçam o perfil do consumidor e também avaliam comparativamente os serviços prestados pelas lo-jas virtuais, em quesitos como entrega, preço do produto, formas de pagamento, NPS, entre outros.

PAINEL DE RELATÓRIOS

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

ÁREA DO LOJISTA AO SE CONVENIAR NA E-BIT/

BUSCAPÉ, SÃO DISPONIBILIZADOS

RELATÓRIOS ESSENCIAIS SOBRE

O DESEMPENHO DA LOJA,

GRATUITAMENTE

EVOLUÇÃO SEMANAL

RELATÓRIO PARA ACOMPANHAR

SEMANALMENTE AS NOTAS DOS

CLIENTES NA PESQUISA E-BIT/

BUSCAPÉ E SUA VARIAÇÃO EM

RELAÇÃO À SEMANA ANTERIOR

• Notas das pesquisas no ato da compra e no pós-venda

• Evolução da quantidade de pesquisas e demais informações sobre sua medalha

• Pedidos entregues dentro e fora do prazo

• Probabilidade dos clientes voltarem a comprar em sua loja

• NPS diário da loja

• Opinião dos clientes sobre quesitos como preço do produto, entrega no prazo, formas de pagamento, atendimento, qualidade dos produtos, etc

• Perfil do seu cliente aberto em região, sexo, idade e renda

• Evolução semanal dos quesitos de compra (preço, pagamento, facilidade em comprar, etc)

• Evolução semanal dos quesitos de entrega (entrega no prazo, qualidade do atendimento e produtos, etc)

PACOTE BÁSICO

COMENTÁRIOS DA SEMANA

DISPARO PARA O E-MAIL

CADASTRADO DO LOJISTA DE

COMENTÁRIOS FEITOS PELOS

CLIENTES NA SEMANA

• Disparo de e-mail dos comentários recebidos na semana

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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EVOLUÇÃO DIÁRIA

RELATÓRIO PARA ACOMPANHAR

DIARIAMENTE AS NOTAS DOS

CLIENTES NA PESQUISA E-BIT/

BUSCAPÉ E SUA VARIAÇÃO EM

RELAÇÃO AO DIA ANTERIOR

• Evolução diária dos quesitos de compra (preço, pagamento, facilidade em comprar, etc)

• Evolução diária dos quesitos de entrega (entrega no prazo, qualidade do atendimento e produtos, etc)

PACOTE PREMIUM

COMENTÁRIOS

EM TEMPO REAL

DISPARO PARA O E-MAIL

CADASTRADO DO LOJISTA A

CADA COMENTÁRIO DE CLIENTE

NA PESQUISA E-BIT/BUSCAPÉ,

POSSIBILITANDO RESOLUÇÕES DE

CONFLITOS MAIS RAPIDAMENTE

COMPORTAMENTO

DE COMPRA DADOS QUE PERMITEM CONHECER

MAIS SOBRE COMO É O PROCESSO

DE COMPRAS DO CLIENTE

NPS RELATÓRIO SOBRE A SATISFAÇÃO

DOS CLIENTES USANDO

A METODOLOGIA NPS EM

COMPARAÇÃO COM O MERCADO

E OS CONCORRENTES DIRETOS

• Disparo de e-mail a cada comentário recebido na pesquisa E-bit/Buscapé

• Motivadores de compra

• Parcelamento

• Frete grátis

• Meio de pagamento

• Perfil

• Número de detratores, neutros e promotores

• Cálculo de NPS dia

• Cálculo de NPS 30 dias

• Cálculo de NPS 90 dias

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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• ESTADO

• REGIÃO

• PERFIL

• DISPOSITIVO (E-commerce x M-commerce)

• CATEGORIA

RELATÓRIO NOVOS

E-CONSUMIDORES

CONHEÇA MAIS A RESPEITO

DO PÚBLICO NOVO QUE ADERE

ÀS COMPRAS PELA INTERNET

TODOS OS MESES

• E-consumidores mercado x E-consumidores loja

• Novos e-consumidores mercado x Novos e-consumidores loja

• % Primeira compra na Internet

LISTA DE CASAMENTO

RELATÓRIO FOCADO EM DADOS

DE CLIENTES QUE FAZEM LISTAS

DE CASAMENTO

ANÁLISE COMPETITIVA

DO FRETE

RELATÓRIO COMPLETO FOCADO

EM FRETE, QUE MOSTRA O

IMPACTO DESTE NAS VENDAS

E DEMAIS VARIÁVEIS, EM

COMPARAÇÃO COM O MERCADO

• Faturamento

• Perfil

• Região e estado

• Motivadores

• Parcelamento

• Meio de pagamento

• Novo e-consumidor

• NPS

• Categorias

• Distribuição do valor de frete por faixas

• Valor médio do frete por faixas de valor da compra

• Valor do frete em relação ao valor da compra

• Prazo médio prometido em dias úteis para cada faixa de frete

• Meio de pagamento por faixa de valor da compra

• Parcelamento por faixa de valor da compra

• Tíquete médio por parcelamento

• Distribuição do valor de frete por faixas segmentado em regiões

• Distribuição do valor de frete por faixas segmentado em categorias

• Número de reclamações geradas por valor do frete

PACOTE PREMIUM

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

10

SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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INTENÇÃO DE COMPRA

PESQUISA ADHOC PARA SABER

O QUE O CONSUMIDOR ESTÁ

PENSANDO EM COMPRAR NO

PRÓXIMO TRIMESTRE

E EM QUE FASE ELE ESTÁ

DE PESQUISA DO PRODUTO

• Intenção de compra por categoria

TOP CLIQUES BUSCAPÉ DADOS ESPECÍFICOS SOBRE

OS PRODUTOS MAIS CLICADOS

DO BUSCAPÉ, PREVENDO A

INTENÇÃO DE COMPRA DOS

CONSUMIDORES

TOP VENDAS

DADOS SOBRE OS PRODUTOS

MAIS VENDIDOS DO

E-COMMERCE

TOP VENDAS

COM PREÇOS

RELATÓRIO DOS PRODUTOS

MAIS VENDIDOS DO

E-COMMERCE COM O PREÇO

PRATICADO PELAS LOJAS

• Produtos mais clicados do Buscapé

• Produtos mais vendidos do e-commerce

• Produtos mais vendidos do e-commerce

• Preço dos produtos mais vendidos do e-commerce

• CATEGORIA

• SUBCATEGORIA

• CATEGORIA

• SUBCATEGORIA

• ESTADO

• PERFIL

• DISPOSITIVO (E-commerce x M-Commerce)

• LISTA DE PRODUTOS ESPECÍFICOS

PACOTE PREMIUM

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

11

SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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RELATÓRIO FINANCEIRO

UM VALIOSO RELATÓRIO SOBRE

OS DADOS FINANCEIROS DA

LOJA COMPARADO COM SEUS

CONCORRENTES

• Faturamento geral mercado x Faturamento geral loja

• Pedidos geral mercado x Pedidos geral loja

• Tíquete médio geral mercado x Tíquete médio geral loja

MEIOS DE PAGAMENTO DADOS QUE PERMITEM

CONHECER MAIS SOBRE COMO O

CLIENTE GASTA NO E-COMMERCE

M-COMMERCE DADOS QUE PERMITEM

CONHECER MAIS SOBRE COMO

É O PROCESSO DE COMPRAS

DO CLIENTE QUE COMPRA

EM DISPOSITIVOS MÓVEIS

RELATÓRIO EXECUTIVO

UM ESTUDO COMPLETO

SOBRE A LOJA TRAÇANDO UM

COMPARATIVO COM O MERCADO

E OS CONCORRENTES DIRETOS

• Volume financeiro por meio de pagamento

• Volume financeiro por bandeiras

• Volume financeiro por banco emissor

• Volume financeiro por estado

• Volume financeiro por perfil

• Volume financeiro por dispositivo (E-commerce x M-commerce)

• Volume financeiro por categoria

• Faturamento

• Perfil

• Região e estado

• Motivadores

• Parcelamento

• Meio de pagamento

• Novo e-consumidor

• NPS

• Categorias

• Quantidade de pesquisa e nota média

• Perfil do e-consumidor

• Frequência de compra do e-consumidor

• Quesitos de compra (preço, pagamento, facilidade em comprar, etc)

• Quesitos de entrega (entrega no prazo, qualidade do atendimento e produtos, etc)

• CATEGORIA

• SUBCATEGORIA

• ESTADO

• PERFIL

• DISPOSITIVO (E-commerce x M-Commerce)

PACOTE PREMIUM

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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RELATÓRIOS SOB MEDIDA

Algum dado ou informação que você precisa e não está listado aqui?

Podemos fazer sob medida para você.

Entre em contato com [email protected]

e vamos conversar sobre isso!

RELATÓRIO EXECUTIVO • Atraso na entrega e probabilidade de voltar a comprar (por região, por categoria)

• Ranking de categorias em quantidade de pedidos

• Evolução do share de categorias

• Frete: prazo médio de entrega prometido, Frete grátis x Frete pago, Valor do frete, Valor do frete por região

• Tíquete médio

• Motivação de visita à loja

• NPS

• % dos comentários dos clientes (elogio, reclamação ou sugestão) na compra x entrega

APRESENTAÇÃO EXECUTIVA APRESENTAÇÃO COM OS

EXECUTIVOS E-BIT/BUSCAPÉ

NA QUAL É TRAÇADO UM

PANORAMA DA LOJA E COMO

ELA SE POSICIONA EM

RELAÇÃO À CONCORRÊNCIA

• Apresentação do relatório executivo, juntamente com insights do mercado no período e recomendações pontuais

PACOTE PREMIUM

CONTEÚDORELATÓRIO CRUZAMENTOS

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO | PAINEL DE RELATÓRIOS

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SUMÁRIO EXECUTIVO

SE COMPARADO COM O VAREJO RESTRITO NO BRASIL, MEDIDO

PELO IBGE, O COMÉRCIO ELETRÔNICO REPRESENTOU

3,3% DAS VENDAS TOTAIS NO PAÍS

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ: NÃO INCLUEM VENDAS DE

B2B, TURISMO, PASSAGENS AÉREAS E SITES DE CLASSIFICADOS

A DINÂMICA DO E-COMMERCE EM 2015

A pós diversos anos de crescimento, as ven-das do varejo restrito brasileiro, que exclui

veículos, materiais de construção e combustí-veis, acumulou queda de quase 4%, em 2015, de acordo com estimativas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este cenário de crise político-econô-mica gerou oportunidades para que o comér-cio eletrônico se tornasse um dos principais aliados dos brasileiros para aquisição de pro-dutos, uma vez que os consumidores já com-preendem claramente que a Internet permite uma rápida e eficiente comparação de preços e, consequentemente, uma compra com me-lhor custo-benefício, na maioria das vezes.

PEQUENO

CRESCIMENTO

DE PEDIDOS

AUMENTO

DO TÍQUETE

MÉDIO DE CRESCIMENTO NO

FATURAMENTO

Crescimento das vendas de categorias com maior valor

Aumento de preços (registrado pelo índice FIPE/Buscapé)

Mudança de perfil: aumento das vendas para classes AB

Diminuição do frete grátis

+3%

15,3%

14

SUMÁRIOSUMÁRIO EXECUTIVO

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O crescente aumento das vendas do vare-jo online no Brasil, potencializado pela popu-larização dos marketplaces e plataformas de e-commerce, permitiu o surgimento de cen-tenas de novas empresas no setor, gerando, porém, uma competição cada vez maior entre lojas, exigindo mais profissionalismo e exce-

COM CRESCIMENTO DE 3% NO VOLUME DE PEDIDOS, EM 2015,

O E-COMMERCE BRASILEIRO MOVIMENTOU R$ 41,3 BILHÕES,

VALOR QUE REPRESENTA UM AUMENTO NOMINAL DE

15,3%, SE COMPARADO AO REGISTRADO EM 2014

Aumento do volume de vendas de categorias

com maior valor agregado, como por exemplo,

smartphones e eletrodomésticos

Diminuição do percentual de frete grátis oferecido pelas lojas

Mudança no perfil dos consumidores, com diminuição da

participação de light users (grupo formado principalmente

por pessoas com renda de até R$ 3 mil, mensais);

Aumento de preços: o índice FIPE/Buscapé registrou que os preços

dos produtos no comércio eletrônico subiram 8,94%, em 2015.

lência operacional para oferecer uma boa ex-periência aos usuários, tanto no ato da compra quanto no pós-venda. De acordo com o índice NPS (Net Promoter Score), o ano de 2015 re-gistrou as melhores taxas de satisfação dos e-consumidores no Brasil, desde que a E-bit/Buscapé começou a utilizar esta metodologia, em 2010, o que comprova o amadurecimento do segmento no País.

Essas melhorias nos serviços dos sites de comércio eletrônico colaboraram para aumen-tar a confiança dos consumidores. Com isso, mesmo em um cenário desfavorável, foi regis-trado um faturamento de R$ 41,3 bilhões, em 2015, o que representa um crescimento nomi-nal de 15,3%, se comparado a 2014. Os principais fatores que influenciaram este crescimento do volume financeiro estão destacados abaixo.

• APESAR DO GRANDE

ENFRAQUECIMENTO DAS

COMPRAS FEITAS PELA

CLASSE C, REGISTROU-SE UM

AUMENTO DE 3% NO VOLUME

DE PEDIDOS, SE COMPARADO

AO ANO ANTERIOR.

• O CRESCIMENTO DO

TÍQUETE MÉDIO FOI

IMPULSIONADO POR

QUATRO FATORES PRINCIPAIS:

FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO DO VOLUME FINANCEIRO

15

SUMÁRIOSUMÁRIO EXECUTIVO

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OUTROS PONTOS DE DESTAQUE NO ANO DE 2015 FORAM

39,1 milhões de consumidores virtuais realizaram pelo menos uma compra em 2015, volume 3% maior que em 2014.

As vendas via dispositivos móveis apresentaram forte crescimento ao longo do ano, atingindo um share financeiro de 15% das vendas, no mês de dezembro/2015.

Algumas grandes lojas de varejo, com forte presença online, implementaram o processo conhecido como pick-up on store, pelo qual o consumidor pode retirar produtos comprados pela Internet nas lojas físicas.

O ano de 2015 ficou marcado pela diminuição das promoções de entregas

Apesar da alta do dólar, a pesquisa especial da E-bit/Buscapé aponta que 54% dos consumidores realizaram pelo menos uma compra em sites internacionais durante o ano de 2015, com um gasto médio anual de R$ 449,00.

PEDIDOS

CONSUMIDORES ATIVOS

DISPOSITIVOS MÓVEISOMNICHANNEL

FRETECROSS BORDER

com frete grátis. No mês de dezembro, apenas 39% das vendas foram feitas com frete gratuito.

Após registrar queda de 1,9% na primeira metade de 2015, o volume de pedidos voltou a crescer no segundo semestre, impulsionado principalmente pela Black Friday, pelo Natal e até mesmo por outras datas promocionais divulgadas, principalmente, pelos grandes varejistas.

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SUMÁRIOSUMÁRIO EXECUTIVO

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AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO

ELETRÔNICO EM 2015

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Em um ano de grande instabilidade econômica e política no Brasil, o comércio eletrônico continua apresentando taxas de crescimento superiores

ao varejo tradicional. Desde que começou a monitorar o mercado de vendas online, há 15 anos, a E-bit/Buscapé registra

a evolução do e-commerce brasileiro, procurando mensurar todo o processo de compra através da Internet

AVALIAÇÃO 360ºDO COMÉRCIO

ELETRÔNICO EM 2015

A DINÂMICA DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

2

3

1

4

Análise macroeconômica, consumidores e perfil• Ambiente econômico• Intenção de compras• Aumento de preços e tíquete médio• Mudança de perfil de compradores• Número de consumidores ativos

Resultados financeiros • Pedidos• Faturamento• Share de dispositivos móveis• Participação do e-commerce no varejo

Melhorias na entrega e satisfação dos consumidores• Prazo de entrega• Atraso• NPS

Mudanças no processo de decisão de compra• Categorias e produtos mais comprados• Diminuição do frete grátis• Parcelamento• Meios de pagamento

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SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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ANÁLISE MACROECONÔMICA E CONSUMIDORES

O ano de 2015 começou com expectativas de consumo

e faturamento alinhadas com projeções de crescimento de mais de 20% para o período. De acordo com dados coletados pela E-bit/Buscapé, em parceria com o PROVAR/IBEVAR, os con-sumidores virtuais demonstra-ram altos índices de intenção de compra no primeiro semestre do ano. Nesse mesmo período, os internautas entenderam que apesar do estabelecimento de um cenário de crise, ainda havia a possibilidade de manter o con-

sumo, principalmente na Inter-net, onde os preços geralmente são mais baratos, se compara-dos aos do varejo tradicional.

Porém, ao final de dezem-bro, o País enfrentava a pior crise econômica, desde 1990. Nesse cenário, a produção in-dustrial registrou queda de cer-ca de -7%, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), gerando impacto negativo no poder de compra dos consumidores, inclusive, para o comércio eletrônico.

O CONSUMIDOR VIRTUAL BRASILEIRO ESTÁ CADA VEZ MAIS EXPERIENTE E ENTENDE QUE COMÉRCIO ELETRÔNICO PODE SER UM IMPORTANTE CANAL PARA A ECONOMIA DE CUSTOS, PRINCIPALMENTE NA COMPRA DE PRODUTOS COM ALTO VALOR AGREGADO, COMO ELETRÔNICOS, ELETRODOMÉSTICOS, SMARTPHONES E INFORMÁTICA. .

comenta André Ricardo Dias, Diretor Executivo da E-bit/Buscapé

INTENÇÃO DE COMPRA

80% 90% 95%85%

ano trimestre intenção de compra total

3ºt

1ºt

3ºt

1ºt

4ºt

2ºt

4ºt

2ºt

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ / PROVAR / IBEVAR

88,3%

85,3%

84,7%

85,5%

94,7%

92,8%

86,6%

82,5%

19

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Os principais jornais e canais de mídia apresentaram, ao longo de todo o ano, um quadro econô-mico cada vez mais desfavorável. Da série de notícias negativas que a economia brasileira colecionou nesse período, poucas foram tão observadas como o pessimismo e as quedas nos índices de con-fiança dos consumidores. A popu-lação passou a segurar os gastos diante da alta dos preços e da ameaça de desemprego. O co-mércio, então, pisou no freio, uma vez que sentiu essa insegurança, por todo o território nacional. Além disso, o ambiente político passou a contribuir negativamen-te, gerando incertezas e diminui-

ção dos investimentos em todos os setores, inclusive nas empre-sas de comércio eletrônico. Por tudo isso, houve queda da inten-ção de compra dos consumido-res, também no ambiente online.

De acordo com dados do IBGE, em 2015, a inflação fechou em 10,67%. O Índice FIPE/Busca-pé aponta que, nesse período, a alta nos preços também atingiu o comércio eletrônico, que regis-trou valores 8,94% mais caros, se comparados a 2014. A alta da inflação certamente ajudou a di-minuir o poder de compra dos trabalhadores, principalmente das classes de menor renda.

MONITORAR O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR É, SEM DÚVIDA, UMA ÁREA FASCINANTE PARA OS PROFISSIONAIS DE MARKETING. E ISTO TORNA-SE MUITO MAIS INTERESSANTE QUANDO OS DADOS CAPTURADOS PASSAM A SER INSUMO PARA O DESENHO DE UMA ESTRATÉGIA, E A TECNOLOGIA É APENAS O PALCO PARA UMA ATUAÇÃO BRILHANTE DAS MARCAS, PRODUTOS E SERVIÇOS.

comenta Cristiane Camargo, Diretora Executiva da IAB Brasil

PARTICIPAÇÃO DAS FAIXAS DE RENDA NO E-COMMERCE (VOLUME DE PEDIDOS)

DEZ

NO

V

OU

T

SET

FEV

MA

R

JAN

JUN

JUL

OU

T

AB

R

AG

O

DEZ

NO

V

MA

I

SET

FEV

JUN

OU

T

AB

R

AG

O

DEZ

MA

R

JUL

NO

V

MA

I

SET

JAN

10%

40%

30%

20%

50%

ATÉ 3 MIL DE 3 A 8 MIL MAIS DE 8 MIL

20142013 2015

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

48

39

13

47

39

14

44

40

16

51

38

11

47

39

14

43

40

17

41

41

18

54

36

10

47

39

14

44

40

16

49

38

12

45

40

15

42

41

17

41

40

19

49

39

12

47

39

14

44

40

16

52

37

10

46

40

14

43

40

17

41

41

18

50

40

9

48

38

14

44

40

16

47

39

14

45

40

15

42

41

17

42

39

19

20

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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No e-commerce, esses indicadores econômicos ad-versos impactaram negativa-mente, de forma mais expres-siva, a nova classe C, que foi tão importante para o aumen-to das vendas online, nos úl-timos anos. Se em novembro de 2013 a participação desse extrato social representou mais de 54% das compras on-line, em dezembro de 2015, houve redução para 39%.

Como consequência da queda do consumo pelas clas-ses de baixa renda, a quantida-de de e-consumidores ativos (pessoas que efetivaram pelo menos uma compra virtual, ao longo de 2015) apresentou pe-queno crescimento, se compa-rada com anos anteriores. Em 2015, esse número chegou ao

total de 39,1 milhões de con-sumidores, percentual apenas 3% maior, se comparado ao ano anterior. Na comparação entre 2013 e 2014, a E-bit/Bus-capé registrou um crescimen-to de 22% no número de con-sumidores ativos.

Ao longo do ano, houve maior participação de con-sumidores com alto poder aquisitivo e experiência em compras virtuais, fatores que explicam o aumento do tí-quete médio, ocorrido em 2015. Se por um lado, a quan-tidade de consumidores com tíquetes menores reduziu, por outro, o grupo de maior poder de compra proporcio-nou uma elevação de 12% no tíquete, que chegou ao valor médio de R$ 388.

FATORES PARA O CRESCIMENTO

DO TÍQUETE MÉDIO

• AUMENTO DE PREÇOS

DOS PRODUTOS

• CRESCIMENTO DE VENDAS EM

CATEGORIAS DE

MAIOR VALOR

AGREGADO

(exemplo: smartphones

e eletrodomésticos)

• DIMINUIÇÃO DO FRETE GRÁTIS

• MENOR VOLUME DE COMPRAS

DA CLASSE C

ano consumidores únicos ativos % variação

2014 x 2013

2015 X 2014

22%

3%

31.266.138

37.992.541

39.141.590

21

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Além da maior concen-tração de compras entre consumidores de renda mais elevada, outros fatores expli-cam o crescimento do tíque-te médio, em 2015. Um deles é o aumento de preços na In-ternet, que chegou a 8,94%, segundo o Índice FIPE/Bus-capé. O capítulo 4 deste re-latório traz dados completos sobre o comportamento des-te indicador.

Outro fator que explica a elevação do tíquete médio é a opção por produtos recém--lançados e de maior valor agregado. Itens como novos modelos de smartphones, TVs de última geração, geladeiras e fogões mais equipados. Tra-ta-se de compras feitas com o objetivo de ampliar o tempo de uso desses equipamentos, sem a necessidade de trocá-los a curto ou médio prazo.

O AUMENTO DE PREÇOS DOS PRODUTOS

E O CRESCIMENTO DE VENDAS DE CATEGORIAS

COM MAIOR VALOR AGREGADO FORAM ALGUNS FATORES PARA A ELEVAÇÃO

DO TÍQUETE MÉDIO EM 2015

tíquete médio variação

VARIAÇÃO DO TÍQUETE MÉDIO NOS ÚLTIMOS ANOS

R$

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

TÍQUETE MÉDIO VARIAÇÃO

2011 2013 20152012 2014

400

300

200

100

50

150

250

350

10%

0%

5%

15%

25%

-5%

20%

-10%

349327

388

338 347

-6%

-3%

12%

-3%

6%

22

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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ELETRÔNICOS TV

TELEFONIA/CELULARES CELULAR E SMARTPHONE

MARCA

MARCA

MARCA

MARCA

TÍQUETE MÉDIO

TÍQUETE MÉDIO

TÍQUETE MÉDIO

TÍQUETE MÉDIO

PRODUTO

PRODUTO

PRODUTO

PRODUTO

2015 2014

2015 2014

R$ 1.253,07 R$ 959,17

R$ 1.316,18 R$ 992,20

R$ 1.439,25

R$ 1.428,93 R$ 1.205,01

R$ 1.656,02

Samsung Série 4 UN32J4300AG LED Plana 32 polegadas

Philips 32PHG5509 LED Plana 32 polegadas

Samsung Série 5 UN40H5550 LED Plana 40 polegadas

Samsung UN32FH4205G LED Plana 32 polegadas

LG 43LF6350 LED Plana 43 polegadas

Samsung Série 5 UN40J5500AG LED Plana 40 polegadas

Samsung UN32F5500 LED Plana 32

LG 47LB6500 LED Plana 47 polegadas

R$ 1.886,28LG Cinema 3D 47LA6130 LED Plana 47 polegadas

R$ 2.119,18Samsung Smart 3D UN46F6400AF LED Plana 46 polegadas

PHILIPS

R$ 597,89 R$ 582,15

R$ 595,02 R$ 945,19

R$ 582,85 R$ 953,07

R$ 504,82 R$ 600,26

R$ 1.129,92 R$ 716,12

Smartphone Motorola Moto G 2ª Geração DTV Colors XT1069 16 GB Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy Win Duos GT-I8552 Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy Gran Prime TV SM-G530 Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy S4 GT-I9505 Desbloqueado

Smartphone Motorola Moto G 2ª Geração XT1068 8 GB Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy S5 SM-G900M Desbloqueado

Smartphone LG L Prime D337 Desbloqueado

Smartphone Motorola Moto G XT1033 16 GB Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy S5 SM-G900M Desbloqueado

Smartphone Samsung Galaxy S4 Mini GT-I9192 Desbloqueado

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ - LISTA DE CELULAR E SMARTPHONES MAIS VENDIDOS (2014 E 2015)

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ - LISTA DE TVS MAIS VENDIDAS (2014 E 2015)

23

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

AUMENTO DE 3 PONTOS PERCENTUAIS NA FAIXA ETÁRIA DOS E-CONSUMIDORES ACIMA DE 50 ANOS

QUEDA DE 4,4% NA PARTICIPAÇÃO DA CLASSE C

FAIXA ETÁRIA

masculino

Até 24 anos

Menos de 3.000*

Entre 25 e 34

anos

Entre 3.001 e 5.000

Acima de 50 anos

Acima de 8.001

Idade média (anos)

Prefiro não

responder

Entre 35 e 49

anos

Entre 5.001 e 8.000

feminino50%

R$ 4.761

8%

39%

39%

16%

21%

22%

33%

16%

43

7%

50%

51,4%

R$ 4.378

média

8%

44%

38%

14%

23%

22%

30%

13%

42

7%

48,6%2014

2014

2014

2014

RENDA FAMILIARSÃO PAULO

RIO DE JANEIRO

MINAS GERAIS

PARANÁ

RIO GRANDE DO SUL

BAHIA

SANTA CATARINA

PERNAMBUCO

DISTRITO FEDERAL

OUTRAS REGIÕES

37,7%

12,3%

12,0%

5,4%

5,3%

3,9%

3,3%

2,8%

2,3%

15,0%

DISTRIBUIÇÃO DE VENDAS POR REGIÕES DO BRASIL

GÊNERO

PERFIL DOS COMPRADORES DURANTE O ANO DE 2015

24

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Diminuição do Frete Grátis

Categoria e Produtos mais

compradosParcelamento

Meios de Pagamento

N os últimos quinze anos, grande parte das opera-

ções de e-commerce no Brasil utilizou o frete grátis como for-ma de atrair os consumidores e aumentar a conversão. Essa estratégia foi muito importan-

te no passado para fomentar vendas e dar mais uma vanta-gem para os compradores, en-tretanto, sua manutenção cau-sava um grande desequilíbrio nos resultados das empresas, por gerar um elevado custo de

operação. Para melhorar a ren-tabilidade ao longo de 2015, as principais lojas do setor reduzi-ram a prática. A E-bit/Buscapé registrou uma diminuição do percentual de compras com frete grátis na Internet.

MUDANÇAS NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

EVOLUÇÃO FRETE GRÁTIS X PAGO

GRÁTIS PAGO

2014 201520131ºs1ºs 1ºs2ºs2ºs 2ºs

70%

60%

40%

50%

30%

75%

65%

45%

55%

35%

59

41

50

50

56

44

53

47

57

43

60

40

25

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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O MERCADO DE E-COMMERCE NO BRASIL IRÁ, A PARTIR DE AGORA, ACOMPANHAR O MODELO DE FRETE DE MERCADOS MAIS AMADURECIDOS, COMO ESTADOS UNIDOS E EUROPA, OFERECENDO OPÇÕES DIFERENCIADAS DE PRAZO DE ENTREGA E PREÇO. OS CONSUMIDORES QUE QUISEREM RECEBER MAIS RÁPIDO SEUS PRODUTOS IRÃO PAGAR UM POUCO MAIS PELA COMODIDADE E CONVENIÊNCIA.

comenta Pedro Guasti, VP de Relações Institucionais do Buscapé Company

Além do frete, em 2015, ou-tra importante mudança ocor-reu no mercado de comércio eletrônico como um todo: as empresas precisaram melhorar sua eficiência, ganhar produtivi-dade e reduzir custos.

Para operar em um cenário complexo, com inflação atin-gindo dois dígitos e a taxa Selic superando os 14%, as lojas vir-tuais não tiveram alternativas, senão reduzir o parcelamento sem juros e antecipar o paga-mento à vista para gerar cai-xa ou capital de giro. Em 2015, houve aumento das compras chamadas “à vista” em algumas lojas online no Brasil, com pa-gamento de uma única parcela por boleto ou cartão de crédi-to. Porém, nos números gerais do mercado ocorreram poucas mudanças na quantidade de parcelas utilizadas para realiza-ção de compra pela Internet.

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

PAGAMENTO E PARCELAMENTO

QUANTIDADE DE PARCELAS

À VISTA 2 E 3 VEZES ACIMA DE 3 VEZES

2015SETJUL NOVOUTAGO DEZ

40%

30%

20%

45%

35%

25%

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

ano 10x ou maisaté 3xà vista

39.5% 62.7% 14.7%

39.3% 63.5% 14.6%

38 39 38 3840 42

37 38 38 37 3734

24 24 25 2523 23

26

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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O ano também ficou marcado pelo crescimento de categorias de produtos de maior valor agregado.

O AUMENTO DA PREFERÊNCIA POR PAGAMENTO À VISTA, NA VERDADE, É REFLEXO DA DIMINUIÇÃO DA OFERTA DE PARCELAMENTO SEM JUROS POR PARTE DO VAREJO ONLINE, COMBINADO COM CERTO SENTIMENTO DE INCERTEZA DA POPULAÇÃO NO MOMENTO ECONÔMICO DO PAÍS E, TAMBÉM, DA MATURIDADE DO E-CONSUMIDOR.

afirma Marcelo Sarralha, diretor de produtos da Visa Brasil

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

A CATEGORIA DE

MODA E ACESSÓRIOS CONTINUOU COMO

LÍDER EM VOLUME

TRANSACIONAL

DO COMÉRCIO

ELETRÔNICO

DURANTE 2015,

PORÉM, APRESENTOU

19% DE QUEDA, SE

COMPARADA A 2014

HOUVE UM GRANDE

AUMENTO DAS VENDAS

NAS CATEGORIAS

ELETRODOMÉSTICOS E TELEFONIA

EM RELAÇÃO A

2014: 27% E 45%,

RESPECTIVAMENTE

CATEGORIAS MAIS VENDIDAS EM 2015: EM VOLUME DE PEDIDOS

OS MEIOS DE PAGAMENTO UTILIZADOS AO LONGO DO ANO

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

CARTÃO DE CRÉDITO BOLETO BANCÁRIO OUTROS

2014 74,3%

-0,9%

18,8%

0,8%

6,9%

0,1%

2015

variação

73,5% 19,6% 7,0%

0% 15%5% 10%

MODA E ACESSÓRIOS

ELETRODOMÉSTICOS

BRINQUEDOS E GAMES

ELETRÔNICOS

INFORMÁTICA

CASA E DECORAÇÃO

TELEFONIA/CELULARES

COSMÉTICOS E PERFUMARIA/ CUIDADOS PESSOAIS

ESPORTE E LAZER

ASSINATURAS E REVISTAS/ LIVROS

14%

13%

11%

10%

9%

9%

7%

6%

4%

4%

27

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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CATEGORIAS MAIS VENDIDAS EM 2015: EM FATURAMENTO

1º 2º

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

MANTEVE POSIÇÃO EM RELAÇÃO A 2014SUBIU POSIÇÃO EM RELAÇÃO A 2014

TROCA DE POSIÇÕES TROCA DE POSIÇÕES

VARIAÇÃO % VARIAÇÃO

3º 5º

-1%variação 10%variação 34%variação

27%variação 45%variação

0 0 1

0 0

2014

2014 2014

2014 2014

1º 2º

ELETRÔNICOS INFORMÁTICA CASA E DECORAÇÃO

ELETRODOMÉSTICOS TELEFONIA/CELULARES

4º 6º

28

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Pedidos FaturamentoShare de

dispositivos móveis

Participação do e-commerce

no varejo

DADOS FINANCEIROS

P ela primeira vez na histó-ria do e-commerce, regis-

tramos um baixo crescimento no volume de pedidos no co-mércio eletrônico. Ao longo do ano, constatamos que o cresci-mento foi sustentado pela ele-vação do tíquete médio. Com um total de 106,2 milhões em 2015, o incremento no nú-mero de pedidos no mercado brasileiro foi apenas de 3%, em relação a 2014.

TOTAL DE PEDIDOS NO E-COMMERCE (EM MILHÕES)

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

COM UM TOTAL DE 106,2 MILHÕES EM

2015, O INCREMENTO NO NÚMERO DE

PEDIDOS NO MERCADO BRASILEIRO FOI APENAS DE 3%,

EM RELAÇÃO A 2014

pedidos variação

100%

120%

100

120

60%60

80%80

40%40

20%20

2011 2013 20152012 2014PEDIDOS VARIAÇÃO

MIL

ES

103.4

66.7

106.5

88.3

53.7

34% 32%

25%

17%

3%

29

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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A PARTICIPAÇÃO CRESCENTE NAS COMPRAS VIA DISPOSITIVOS MÓVEIS

Apesar do ritmo menos acelerado, as vendas no co-mércio eletrônico em 2015, no Brasil, mantiveram a ascensão e, novamente, apresentaram crescimento. Segundo os dados coletados, o faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 41,3 bilhões. O número repre-senta um crescimento nominal de 15,3%, em relação a 2014, quando as vendas somaram um total de R$ 35,8 bilhões.

Com o surgimento dos smar-tphones, em meados de 2010, e o crescimento exponencial ocorrido no Brasil, a partir de 2013, assistimos a uma verda-deira mudança no hábito de compra dos brasileiros, bem como no mundo tudo.

De acordo com estima-tivas da E-bit/Buscapé, em 2015, o acesso via dispositivos móveis em lojas virtuais no Brasil foi de 35%. Isso significa que, em mais de 1/3 do tempo em que os consumidores na-vegam em lojas virtuais, eles

já estão utilizando smartpho-nes ou tablets. As compras feitas em 2015 por dispositi-vos móveis em lojas virtuais brasileiras representaram, em dezembro, uma participação de 14,3% no volume de pedi-dos do comércio eletrônico.

TOTAL DE FATURAMENTO NO E-COMMERCE (EM BILHÕES)

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

DIANTE DO CENÁRIO

ECONÔMICO BRASILEIRO

DESFAVORÁVEL, O E-COMMERCE

AINDA APRESENTOU ÓTIMO RESULTADO

EM 2015

faturamento variação

20

45

35

25

15

5

40

30

10

2011 2013 20152012 2014

80%

120%

40%

60%

100%

20%

FINANCEIRO VARIAÇÃO

R$

BIL

ES

28%

20%24%

15%

26%

41.3

18.7

35.8

22.5

28.8

30

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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12% VENDAS MOBILE 88% VENDAS DESKTOP

Se por um lado o aumento do tráfego foi bastante significativo, por outro, a conversão em ven-das ficou abaixo do que ocorre nas compras em desktops e no-

tebooks. A E-bit/Buscapé estima que, no ano passado, a conversão do m-commerce, no Brasil, foi de 0,6%, enquantono desktop/notebooks a média foi de 1,8%.

Atualmente, os consumi-dores têm amplo acesso a dados como preço, caracterís-ticas técnicas e reputação de lojas e produtos. Usar o dispo-sitivo móvel ao longo do pro-cesso de decisão de compra, enquanto assiste a um comer-cial de TV, caminha num sho-pping center ou dentro de lojas físicas, potencializa o acesso à informação, não necessa-riamente para comprar, mas sim para pesquisar e consultar preços. A democratização da informação mudou completa-mente a forma de comprar.

O CRESCIMENTO DA BANDA LARGA MÓVEL ESTÁ PERMITINDO O FLORESCIMENTO DE UM NOVO MERCADO CHAMADO O2O, QUE É QUANDO USAMOS MEIOS ONLINE PARA CONSUMIR SERVIÇOS DO MUNDO OFF-LINE. EM 2016, NOSSOS ASSOCIADOS PREVEEM EXPANSÃO DE 30% EM SEU FATURAMENTO. UM ESTUDO PRODUZIDO POR NOSSA ASSOCIAÇÃO APONTA QUE, NO BRASIL, ESTE SETOR TEM UM POTENCIAL DE MERCADO DE R$ 1 TRILHÃO AO ANO.

comenta Yan Di, Presidente da ABO2O – Associação Brasileira de O2O

SHARE DE VENDAS POR DISPOSITIVOS: O E-COMMERCE FATUROU CERCA DE 5 BILHÕES EM VENDAS VIA DISPOSITIVOS MÓVEIS, EM 2015

SHARE DO M-COMMERCE NO BRASIL - VOLUME TRANSACIONAL

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

JUN

JUN

JUN

JUN

DEZ

DEZ

DEZ

DEZ

4%

14%

12%

8%

10%

6%

16%

2%

2013 2014 20152012

1.3

2.4

3.6

4.8

7.0

9.1

10.1

14.3

DEZEMBRO DE 2015 REPRESENTOU 14,3% NO VOLUME DE

PEDIDOS SOBRE AS VENDAS NO COMÉRCIO

ELETRÔNICO

31

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Desde o lançamento do e-commerce, em meados dos anos 90, o faturamento do se-tor apresentou aumento ace-lerado, principalmente nos úl-timos quinze anos (de 2001 a 2015), com crescimento médio anual de 37% - CAGR.

Na comparação com o fa-turamento do varejo restrito

(varejo total, menos vendas de combustível, automóveis e construção civil), no mesmo pe-ríodo, há uma grande diferença de comportamento. Tomando como referência-base o ano de 2001, enquanto o varejo restri-to apresentou crescimento de 127% até 2015 (IBGE), no e-com-merce, esse incremento foi de 7.509% (E-bit/Buscapé).

CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO E-COMMERCE NO VAREJO NACIONAL

A PERGUNTA-CHAVE NÃO É SE DEVO INVESTIR EM MOBILE OU DESKTOP, MAS COMO MEU PÚBLICO ACESSA MEU SITE OU MARCA. A TENDÊNCIA É QUE, DURANTE TODA A JORNADA DE COMPRA, O CONSUMIDOR UTILIZE CADA VEZ MAIS O SMARTPHONE OU TABLET PARA COMPRAR OU SIMPLESMENTE COMPARAR PREÇOS DE PRODUTOS.

destaca Rodrigo Borer, CEO do BuscapeCompany

A E-bit/Buscapé estima que, em 2015, a fatia do comércio eletrônico no varejo restrito do Brasil foi de 3,3%. Se considerarmos algumas das categorias com volume de faturamento mais significativo no

online, é possível notar que, em algumas delas, essa participação é bem mais significativa.

E QUANTO O E-COMMERCE REPRESENTA ATUALMENTE NAS VENDAS

TOTAIS DO VAREJO BRASILEIRO?

Entretanto, as lojas virtu-ais ainda precisam melhorar a experiência do consumidor no processo de compra via dispo-sitivo móvel. Assim, é funda-mental que varejistas online percebam que parte dos novos consumidores, aqueles que rea-lizam sua primeira compra vir-tual, acessam a web apenas por dispositivo móvel e não tiveram a oportunidade de usar um no-tebook ou desktop até então.

A E-bit/Buscapé também avaliou que, em dezembro de 2015, dos “novos consumido-res”, 22% fizeram suas compras em um dispositivo móvel. As grandes empresas de capital aberto também reportaram um crescimento vigoroso no aces-so através desses aparelhos.

Em um ano difícil, no qual vender se tornou um grande desafio, deixar de lado essa importante fatia de mercado pode fazer a diferença no re-sultado final.

32

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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AtrasoPrazo de Entrega NPS

ENTREGA E SATISFAÇÃO

A EVOLUÇÃO DA QUALIDADE MEDIDA PELO NET PROMOTER SCORE (NPS)

Um dos maiores destaques para o comércio eletrônico

em 2015 está relacionado à quali-dade dos serviços prestados pelos

varejistas online. A E-bit/Buscapé registrou uma queda no volume de atraso na entrega, chegando ao percentual médio de apenas

8% ao longo do ano. Porém, para garantir a entrega dentro do prazo prometido, o tempo médio anun-ciado pelas lojas aumentou.

% DE ATRASO NA ENTREGAPRAZO PROMETIDO

PARA ENTREGA (MÉDIA DE DIAS)

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

ano atraso na entrega total

8.712%

8% 9.4

dias

dias

2014

2015

33

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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O Net Promoter Score (NPS) é um indicador que men-sura a satisfação e a fidelização dos clientes. No balanço geral do ano, o NPS apresentou o melhor resultado, desde que a E-bit/Buscapé começou a apli-car esta metodologia, em 2013.

Além da melhoria dos ser-viços prestados pelas lojas aos consumidores, outro fator que explica esse patamar ele-

vado é o número de pedidos, que não apresentou cresci-mento em 2015.

Como em anos anteriores o número de pedidos sem-pre foi crescente, as empre-sas podem ter reforçado suas operações para um aumento que acabou não ocorrendo. Dessa forma, puderam ter mais eficiência no atendi-mento aos clientes.

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ,COPYRIGHT - ®NET PROMOTER, NET PROMOTER SYSTEM E NPS SÃO MARCAS REGISTRADAS DA BAIN & COMPANY, INC., SATMETRIX SYSTEMS, INC. E FRED REICHHELD

A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AUMENTOU E O E-COMMERCE

REGISTOU O MELHOR NPS DESDE 2013, QUANDO A E-BIT/

BUSCAPÉ COMEÇOU A APLICAR ESTA METODOLOGIA

NPS®

semestre %nps totalano

1ºs

1ºs

1ºs

2ºs

2ºs

2ºs

0% 75% 100%25% 50%

54%

57%

56%

60%

61%

65%

34

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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DIANTE DE UM QUADRO DE INSTABILIDADE POLÍTICA, INFLAÇÃO ALTA, TAXAS DE JUROS ELEVADAS, ESCASSEZ DE CRÉDITO, AUMENTO DO DESEMPREGO E CONSEQUENTE CONSERVADORISMO DOS CONSUMIDORES, O VAREJO BRASILEIRO DEVE REPETIR O FRACO DESEMPENHO DO ANO PASSADO E REGISTRAR NOVA QUEDA DAS VENDAS NESTE ANO. POR OUTRO LADO, O E-COMMERCE DEVE APRESENTAR CRESCIMENTO COMO OCORREU EM 2015.

afirma Vitor Augusto Meira França, economista da Fecomercio-SP

PREVISÃO DO FATURAMENTO DO E-COMMERCE EM 2016

EXPECTATIVA E PREVISÕES PARA 2016CRISE ECONÔMICA E, PRINCIPALMENTE, AS INCERTEZAS POLÍTICAS

QUE O PAÍS ENFRENTA ATUALMENTE DEIXARAM OS ECONOMISTAS LIGADOS AO COMÉRCIO E VAREJO NO ESCURO, EM RELAÇÃO AO QUE PODE ACONTECER EM 2016

A E-bit/Buscapé prevê que o movimento de migração

das vendas para o meio digital

deve continuar. A estimativa é de que o faturamento do co-mércio eletrônico tenha um

crescimento nominal de 8%, atingindo um total de R$ 44,6 bilhões, em 2016.

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

faturamento variação

20

50

40

30

10

2011 2013 20152012 2014 2016e

80%

120%

40%

60%

100%

20%

FINANCEIRO VARIAÇÃO

R$

BIL

ES

26%20%

28%24%

15% 8%

18.7

35.8

22.5

41.3

28.8

44.6

35

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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Vale destacar que, com o crescimento do comércio eletrônico nos últimos anos, a tendência, a partir de ago-ra, é que em números per-centuais as taxas de cres-cimento sejam menores. Ao observar números abso-lutos, verifica-se um cres-cimento de R$ 5,5 bilhões em vendas, no ano de 2015, valor maior que a previsão para 2016, em que estima-se um acréscimo de R$ 2,3 bi-lhões em vendas.

Assim como em 2015, parte do crescimento do fa-turamento no e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e, também, pela maior partici-pação das vendas de catego-rias como eletrodomésticos e smartphones. A estimativa é que o tíquete médio regis-tre um acréscimo de 8%, em 2016, atingindo o valor mé-dio anual de R$ 419.

Para 2016, a E-bit/Busca-pé estima que o número de pedidos deva se manter.

ESTIMATIVA DE CRESCIMENTO DO TÍQUETE MÉDIO EM 2016

ESTIMATIVA DO VOLUME DE PEDIDOS EM 2016

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

FONTE: E-BIT/BUSCAPÉ

tíquete médio

pedidos

variação

variação

400

300

200

100

50

150

250

350

450

PEDIDOS

TÍQUETE MÉDIO

VARIAÇÃO

VARIAÇÃO

2011

2011

2013

2013

2015

2015

2012

2012

2014

2014

2016e

2016e

10%

100%

120%

100

120

30%

0%

60%60

5%

80%80

15%

25%

-5%

40%40

20%

-10%

20%20

MIL

ESR

$

-6%-3%

12%

-3%

6%8%

349327

388

338 347

419

106.5103.4

66.7

106.5

88.3

53.7

34% 32%25%

17%

3% 0%

36

SUMÁRIOCAPÍTULO 1 | AVALIAÇÃO 360º DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM 2015

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PESQUISA CROSS-BORDER

dezembro 2015

37

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A pesquisa Cross-border tem como finalidade avaliar o comportamento de compra dos brasileiros em sites internacionais. Em um

ano atípico como 2015, no qual a desvalorização do real ficou próxima dos 50%, é importante entender qual foi o impacto do encarecimento dos produtos dolarizados e o que o e-consumidor levou em con-sideração, ao decidir comprar em sites estrangeiros.

Esta é a terceira pesquisa que a E-bit/Buscapé

realiza sobre o tema. No estudo atual, foi possível traçar um panorama das mudanças ocorridas nes-sa modalidade de compras, desde 2013, quando as análises foram iniciadas.

Esta pesquisa foi realizada de forma online, en-tre os dias 18 e 26 de dezembro de 2015, com o pai-nel de consumidores virtuais da E-bit/Buscapé que fizeram pelo menos uma compra online nos últimos doze meses. Foram coletados 2.019 questionários.

PESQUISA CROSS-BORDER

20142013

38

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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A ELEVAÇÃO DAS COMPRAS EM SITES INTERNACIONAIS

Em 2013 e 2014, a economia nacional vivia ou-tro momento, apesar da crise econômica já

ter dado indícios de que os anos seguintes se-riam bem mais difíceis. Já em 2015, mesmo com toda a incerteza da economia e do impacto da desvalorização do real, houve um crescimen-to expressivo de consumidores em sites inter-nacionais, em relação aos dois anos anteriores. Se em 2014 a quantidade de consumidores que

afirmaram ter comprado em sites internacionais chegou a 38%, em 2015 esse número saltou 16 pontos percentuais, o que equivale a 54%.

A E-bit/Buscapé estima que, em 2015, o nú-mero de consumidores únicos que fizeram com-pras em sites fora do Brasil tenha chegado a 14,9 milhões, um resultado 36% superior, se compa-rado a 2014, e 105% maior, em relação a 2013.

CONSUMIDORES VIRTUAIS EM SITES INTERNACIONAIS

USUÁRIOS ÚNICOS (EM MILHÕES)

FONTE: PESQUISA CROSS-BORDER E-BIT / BUSCAPÉ

33

67

38

58

4

54

46

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

variação anual – consumidores únicos

consumidores únicos

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

2014

2015

0 %

51 %

36 %

COMPROU EM SITES INTERNACIONAIS

20142013 2015

SIM NÃO NÃO SEI OU NÃO LEMBRO

2013

11

2015

2014

14,9

7,32013

39

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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GASTOS DE BRASILEIROS EM SITES INTERNACIONAIS EXCLUI VIAGENS/TURISMO (EM US$ BI)

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

20 %

15 %

10 %

5 %

compras cross-border

variação anual compras cross-border

2015

US$ 2,02 BI

1816

2014

US$ 1,72 BI

2013

US$ 1,49 BI

TÍQUETE MÉDIO EM SITES INTERNACIONAIS EXCLUI VIAGENS/TURISMO

US$ 48,36

US$ 35,46

-18,6% -26,7%

US$ 59,41

0%

ANO

VARIAÇÃOANUAL

TÍQUETE MÉDIO

201520142013

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

40

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

Nos últimos anos, o crescimento no número de consumidores únicos influenciou diretamen-te no faturamento das vendas cross-border. So-mente em 2015, a E-bit/Buscapé estima que os e-consumidores brasileiros gastaram cerca de US$ 2,02 bilhões em sites estrangeiros, o que representa um acréscimo de 18%, em relação a 2014, e de 36%, em comparação a 2013.

Outro dado importante revelado pela pes-quisa é o aumento na frequência das compras cross-border. Em 2015, cada comprador fez, em média, 3,8 aquisições em sites estrangeiros, en-quanto em 2014 essa taxa era de 3,2. Somente a título de comparação, em 2015, a frequência de compras de cada consumidor em sites nacionais foi de 2,7 vezes.

A pesquisa mostrou o impacto na desvalori-zação do real, ocorrida entre 2014 e 2015. Se por um lado constatamos um crescimento na fre-quência, por outro vimos que o tíquete médio das compras em dólar caiu 27%, se comparado ao ano anterior.

EM 2015, O CRESCIMENTO NO

FATURAMENTO DAS COMPRAS

EM SITES INTERNACIONAIS NÃO ESTÁ RELACIONADO AO AUMENTO INDIVIDUAL DE GASTOS (TÍQUETE

MÉDIO), MAS SIM, FOI POTENCIALIZADO

POR UM NÚMERO MAIOR DE

E-CONSUMIDORES E PELO CRESCIMENTO

NA FREQUÊNCIA DE COMPRAS

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OS SITES ESTRANGEIROS MAIS POPULARES NO BRASIL

O s sites chineses possuem grande influência nas compras internacionais. O ano de 2014

foi o mais expressivo nesse sentido, pois hou-ve um aumento muito relevante de compras no Aliexpress.com, o site preferido dos brasileiros até hoje. Já em 2015, a americana Amazon.com ganhou mais espaço e conquistou a preferência de 42% dos consumidores brasileiros, ficando

em segundo lugar no ranking dos sites mais populares, ultrapassando, inclusive, o Ebay.com, que detinha essa posição no ano anterior.

O crescimento da Amazon.com pode ser explicado pelo aumento de vendas da opera-ção brasileira da empresa, que impactou posi-tivamente nos números da matriz americana.

TOP 5 SITES MAIS POPULARES

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

201520142013

50

46

20

42

252527

28

26

18

14 14

9 98

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

41

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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Em relação às categorias mais compradas em sites estrangeiros, a pesquisa Cross-border

identificou poucas mudanças de 2014 para 2015. O Top 10 das mais vendidas se manteve o mes-mo nos dois últimos anos.

No entanto, houve crescimento na partici-pação das categorias. Entre as que apresenta-ram maior crescimento em relação a 2014, os “Livros” foram destaque, com 7,7 pontos percen-tuais de acréscimo, seguidos por “Brinquedos e Games”, com 7,6, e “Casa e Decoração”, com 5,4.

CATEGORIAS MAIS COMPRADAS EM SITES ESTRANGEIROS E GASTO MÉDIO POR ANO

Já as categorias “Moda e Acessórios” e “Espor-te e Lazer” foram as que apresentaram maior queda no ranking, com -3,7 e -2,4 pontos percen-tuais, respectivamente.

MODA E ACESSÓRIOS

ESPORTE LIVROSBRINQUEDOSE GAMES

DECORAÇÃO

2015

MAIOR CRESCIMENTO MAIOR QUEDA

42

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

APESAR DA ALTA DO DÓLAR, A MAIORIA DAS CATEGORIAS APRESENTOU

CRESCIMENTO NO VOLUME DE VENDAS

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A análise das 20 categorias mais vendi-das de 2015 mostrou que somente cinco de-las apresentaram queda em relação a 2014. O que demonstra, de uma forma geral, que

os brasileiros estão comprando praticamente de tudo em sites internacionais, diversificando ainda mais as aquisições, em comparação ao ano anterior.

TOP 10 CATEGORIAS MAIS COMPRADAS EM SITES INTERNACIONAIS

-0,3%

-3,7%

2,8%

6,2%

7,7%

7,6%

5%

5,4%

-1,3%

-2,4%

2013

2013

2013

2013

2013

2013

2013

2013

2013

2013

2014

2014

2014

2014

2014

2014

2014

2014

2014

2014

2015

2015

2015

2015

2015

2015

2015

2015

2015

2015

26%

26%

31%

24%

9%

17%

16%

8%

8%

10%

31%

33%

24%

12%

10%

9%

11%

9%

11%

12%

31%

29%

27%

18%

18%

17%

16%

14%

10%

10%

4º TELEFONIA/CELULARES

ELETRÔNICOS

6º BRINQUEDOS E GAMES

3º INFORMÁTICA

8º CASA E DECORAÇÃO

5º LIVROS

2º MODA E ACESSÓRIOS

7º COSMÉTICOS E PERFUMARIA/CUIDADOS PESSOAIS

9º ACESSÓRIOS AUTOMOTIVOS

10º ESPORTE E LAZER

VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS 2015 x 2014CRESCIMENTO PERMANECEU QUEDA

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

43

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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FORMA DE ENTREGA DE PRODUTOS COMPRADOS EM SITES INTERNACIONAIS

EM 2015, INAUGURAMOS UM NOVO CENTRO INTERNACIONAL, COM CAPACIDADE PARA PROCESSAR 100 MIL ENCOMENDAS POR DIA. NESTE ANO, SERÁ IMPLANTADO TAMBÉM O NOVO MODELO DE IMPORTAÇÃO PARA AGILIZAR OS TRÂMITES ALFANDEGÁRIOS PELA INTERNET. ESSAS ENTREGAS REPRESENTAM O COMPROMISSO DOS CORREIOS, MAIOR EMPRESA LOGÍSTICA DA AMÉRICA LATINA, EM FORTALECER O COMÉRCIO INTERNACIONAL. comenta Lemuel Silva, o Head de Marketing Logístico dos Correios

Outra questão abordada no estudo foi quanto à forma de entrega das compras realizadas

em sites fora do Brasil. Nas três ondas da pesquisa realizada pela E-bit/Buscapé, nove em cada dez pessoas responderam optar pelo seu endereço no Brasil como destino de entrega. Entretanto, em 2015, a opção de entrega fora do País, em hotéis ou casa de amigos, teve um salto, passando de 10%, no ano anterior, para 23%. O que mostra um aumento expressivo de pessoas que aproveitam o retorno de viagens internacionais para trazer ao Brasil os produtos adquiridos nos sites do exterior.

LOCAL DE ENTREGA DOS PRODUTOS

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

MEU ENDEREÇO NO BRASIL FORA DO BRASIL RECEBIMENTO ELETRÔNICO SKYBOX OUTROS

2013 2014 2015

10%

60%

50%

30%

40%

20%

70%

80%

90%

4

88

12

2

10

89

6

86

23

44

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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PRAZO E CUMPRIMENTO DE ENTREGA

Mais uma vez, a E-bit/Buscapé verificou que o prazo de entrega para as compras interna-

cionais é maior se comparado às nacionais.

Em 2015, o prazo médio para recebimento das aquisições feitas em sites estrangeiros foi de 36 dias, o que significa seis dias a menos na compara-ção com o tempo médio praticado em 2014. Já na comparação com o ano de 2013, o tempo de espe-ra para receber as compras aumentou quatro dias.

Em 2015, além da leve redução no prazo de en-trega das compras internacionais, outro indicador apresentou uma boa avaliação: 78% dos consumi-dores afirmaram ter recebido seus produtos no período prometido, o que significa uma elevação de 19 pontos percentuais, em relação a 2014. Por outro lado, 22% afirmaram que não receberam no prazo. Nas compras realizadas no Brasil, esse indi-cador foi bem inferior, com 8% de atraso.

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

RECEBEU NO PRAZO PROMETIDO PELA LOJA?

2013

70%

30% 201459%

32% 201578%

22%

SIM NÃO NÃO SEI OU NÃO LEMBRO

32 DIAS

2013

36 DIAS

42 DIAS

2014

2015

NÚMERO DE DIAS CORRIDOS PARA ENTREGA

25 DIAS 35 DIAS 40 DIAS30 DIAS

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

45

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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PRAZO PARA ENTREGA, FRETE E IMPOSTOS

FATORES APONTADOS PELOS CONSUMIDORES PARA COMPRAS EM SITES INTERNACIONAIS

Mesmo com a alta do dólar, os brasileiros continuaram comprando em sites inter-

nacionais atraídos pelos preços mais baixos, entretanto, a desvalorização da moeda refletiu nesse índice. Em 2015, os brasileiros que com-praram nesses sites motivados pelos valores mais baratos chegaram a 67%. Em 2014, esse número era de 84%.

Outros fatores que contribuíram para as compras em sites internacionais foram o frete e os impostos. Mais da metade dos responden-tes, 52%, não pagaram o frete. Este número é

12 pontos percentuais menor que o registrado em 2014, o que demonstra que a tendência de redução do frete grátis nos sites internacionais está alinhada com o que ocorreu com os sites brasileiros no ano passado.

Dos pesquisados, 49% também afirmaram que não pagaram impostos em sua última com-pra internacional, em 2015. Esse índice apresentou redução em relação a 2014, voltando ao mesmo patamar de 2013. O recuo pode ser decorrente dos processos de aumento da fiscalização realizado pela Receita Federal ao longo do ano passado.

ALGUNS PRODUTOS

QUE COMPREI EM

SITES INTERNACIONAIS

NÃO ESTAVAM

DISPONÍVEIS

NO BRASIL”

APESAR DO ALTO

VALOR DO DÓLAR,

COMPRAR ALGUNS

PRODUTOS

AINDA PODE

COMPENSAR

ALGUMAS VEZES, POR FALTA DE

TEMPO PARA IR ATÉ AS LOJAS,

COMPREI EM SITES INTERNACIONAIS,

DURANTE A VIAGEM, PARA PODER

RECEBER OS PRODUTOS NO HOTEL

ONDE ESTAVA HOSPEDADO

46

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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SIM NÃO

PAGOU IMPOSTO NA ÚLTIMA COMPRA?

PAGOU FRETE NA ÚLTIMA COMPRA?

30%

50%

60%

40%

20%

10%

2013 2014 2015

40

11

49

37

13

50

31

55

14

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

SIM NÃO NÃO SEI OU NÃO LEMBRO

SIM NÃO NÃO SEI OU NÃO LEMBRO

2013

38%

56%

6%

2014

32%

64%

5%

2015

40%

52%

8%

47

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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FORMA DE PAGAMENTO EM SITES INTERNACIONAIS

O meio de pagamento preferido do brasileiro ain-da é o cartão de crédito. Esta forma de paga-

mento foi utilizada por 62% dos consumidores, em 2015. Outros 27% optaram pelo PayPal. Ambas as formas apresentaram elevação na preferência dos consumidores, em comparação a 2013. Já o uso do boleto bancário teve forte recuo de 9 pontos per-centuais, sendo a opção de 11% dos consumidores.

Quando abordada a questão se o mesmo produto comprado no site estrangeiro estivesse

FORMA DE PAGAMENTO NA ÚLTIMA COMPRA

DAS COMPRAS EM SITES INTERNACIONAIS,

89% FORAM PAGAS COM CRÉDITO E PAYPAL

disponível em alguma loja do Brasil, 42% afirmou que preferiria comprar nos sites nacionais. Porém, quase a mesma proporção foi indecisa e 40% respondeu que não tem certeza do que faria.

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

2013 2014 2015

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

2824 27

BOLETO

7

20

11

OUTROS

2 2 0

CARTÃO DE CRÉDITO

63

5462

PAYPAL

48

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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42%Amigos me indicaram

38%Sites de busca

(Google,Bing, etc.)

8%Redes sociais

(Facebook,Twitter, etc.)

7%Outros

7%2014

35%2014

48%2014

10%2014

5%2014

6%Conheci a loja fora do país

COMO CONHECEU O SITE INTERNACIONAL

A indicação dos amigos foi considerada, mais uma vez, muito importante para a toma-da de decisão dos que fizeram compras em sites internacionais. Dos respondentes, 42% afirmaram que foi dessa forma que conheceram o site. Houve aumento no uso de mecanismos

de buscas para encontrar as lojas estrangei-ras. As viagens internacionais, que registraram um crescimento expressivo nos últimos anos, também tiveram papel relevante para que as pessoas conhecessem esses sites e as mar-cas estrangeiras.

ÍNDICE DE SATISFAÇÃO E INTENÇÃO DE COMPRAS EM SITES INTERNACIONAIS EM 2016

Em 2015, o NPS (Net Promoter Score) das com-pras conhecidas como cross-border foi de

35,8, índice superior ao apontado em 2014, quan-do esse número chegou a 22%.

O aumento na satisfação dos consumidores em 2015 reflete positivamente nas expectati-vas para 2016. Quando questionados sobre se

há planos de continuar comprando em sites internacionais neste ano, 60% dos consumido-res afirmam que sim. Entretanto, apesar do au-mento das compras internacionais, o índice de satisfação nesta modalidade está bem abaixo do registrado nas compras em sites nacionais, nos quais o NPS alcançou 65% no segundo se-mestre de 2015, melhor índice desde 2013.

FONTE: PESQUISAS CROSS-BORDER E-BIT/BUSCAPÉ

49

SUMÁRIOCAPÍTULO 2 | PESQUISA CROSS-BORDER Dezembro 2015

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OMNICHANNEL

50

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O termo omnichannel pode ser resumido como a convergência de todos os canais utilizados pelas empresas com o objetivo de integrar as vendas entre lojas

físicas e virtuais e os consumidores. Por meio desta integração de canais, o consumidor pode satisfazer suas necessidades onde e quando desejar, no momento

mais confortável para ele, não havendo restrições de local, horário ou meio

OMNICHANNEL

O s consumidores não se preocupam com ca-nais, mas sim com sua

experiência de compra. Dessa forma, para estabelecer uma excelente experiência para seus clientes, as empresas precisam conhecer a jornada do comprador e fazer com que todos os canais conversem en-tre si. A loja virtual deve saber qual foi a experiência do clien-te em uma rede social, a cen-tral de vendas deve ter acesso às últimas compras realiza-das por meio do smartphone e o time de e-mail marketing precisa conhecer as listas de produtos que despertaram o interesse do cliente na loja fí-sica. Em outras palavras, todos

os canais necessitam ter uma única identificação do cliente e seu comportamento.

De acordo com o diretor executivo da E-bit/Buscapé An-dré Ricardo Dias, “com o rompi-mento da barreira entre os mun-dos on e off-line, o desafio do varejo passa a ser administrar os diferentes canais, de forma que um meio não vire concor-rente de outro, dentro de uma mesma empresa ou marca”.

A cada dia, o canal deve ter menos relevância para o consu-midor. Não importa se o aces-so a uma empresa ou marca ocorra através de uma loja físi-ca, notebook ou aplicativo via

PARA PODER TRAÇAR UMA ESTRATÉGIA OMNICHANNEL,

É FUNDAMENTAL QUE A EMPRESA ANALISE QUATRO

FATORES PRINCIPAIS:

• NÚMERO DE LOJAS FÍSICAS

E SUAS RESPECTIVAS

LOCALIZAÇÕES

• VOLUME DE VENDAS

DO E-COMMERCE

• PENETRAÇÃO DE VENDAS

E ACESSO MOBILE

• PERFIL DO SEU PÚBLICO-

ALVO E COMPORTAMENTO

DE CONSUMO

COMO POSSO

AJUDAR?

51

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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COMPRAS PELA INTERNET E CATEGORIAS PREFERIDAS

O comportamento dos con-sumidores nos últimos

anos não prioriza 100% um ca-nal, mas sim, o dispositivo ou a forma que pode atendê-lo melhor, de acordo com sua necessidade, localização ou conveniência. O gráfico abaixo mostra como está o compor-

tamento do consumidor e suas preferências de compra entre categorias com maior penetra-ção no mundo on ou off-line.

Apesar de o consumidor não ter 100% de preferência por um canal específico, algu-mas categorias de produtos

possuem particularidades que podem deixá-lo na dúvida, em relação ao ambiente de com-pra. Muitas dessas categorias possuem grande participa-ção nos dois ambientes (on e off), o que reforça que a ex-periência de compra é mais relevante que o ambiente.

smartphone. A proposta de valor, produtos oferecidos e a forma de se comunicar com os clientes precisam estar ali-nhados e adequados às ex-pectativas do consumidor para que a jornada de com-pra seja a melhor possível e, desta forma, a loja consiga au-mentar o seu índice de satisfa-ção e fidelização.

Para entender melhor o consumidor multicanal e suas percepções, a E-bit/Buscapé estudou os e-consumidores presentes em vários canais de compras disponíveis no mer-cado. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 de dezembro de 2015 e 7 de janeiro de 2016, com 1.873 consumidores vir-tuais no Brasil.

ATUALMENTE OS CONSUMIDORES

JÁ COMPRAM PRODUTOS DE

DIFERENTES CATEGORIAS EM SITE

INTERNACIONAIS

CATEGORIAS PREFERIDAS

VIAGEM E TURISMO

LIVROSTELEFONIA E CELULARES

ELETRODOMÉSTICOSELETRÔNICOS

52

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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Na parte direita do gráfico estão destacadas as Top 10 Categorias com as quais os consumidores mais utiliza-ram o canal online, nos últi-mos seis meses, para reali-zar suas compras. Entre elas, “Viagens e Turismo” (72%),

“Eletrônicos” (66%), “Assina-tura de Revistas” (63%), “Ele-trodomésticos” e “Telefonia/Celulares” (ambas com 61%), “Informática” (56%), “Foto-grafia” (53%), “Livros” (51%), “Colecionáveis” e “Sexshop” (ambas com 50%).

Essa preferência pode ser parcialmente explicada pelo alto valor agregado dos pro-dutos e serviços comprados pela Internet, que conferem ao ambiente digital um papel fundamental. Comparar pre-ços, características técnicas,

CATEGORIAS COM PREFERÊNCIA PELO CANAL ONLINE (COMPREI PELA INTERNET)

FONTE: : PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

COMPREI PELA INTERNET COMPREI PELA INTERNET E LOJA FÍSICA COMPREI EM LOJA FÍSICA

DOS PRODUTOS QUE COMPROU NOS ÚLTIMOS SEIS MESES, QUAIS VOCÊ COMPROU PELA INTERNET E QUAIS EM LOJAS FÍSICAS?

PETSHOP1 ARTIGOS RELIGIOSOS7 MODA E ACESSÓRIOS13 ESPORTE E LAZER19 LIVROS25

ALIMENTOS E BEBIDAS2

ACESSÓRIOSAUTOMOTIVO8

COSMÉTICOS PERFUMARIA/ CUIDADOS PESSOAIS

14 FOTOGRAFIA20 INFORMÁTICA26

JOALHERIA3 FLORES, CESTAS E PRESENTES9 CDS15 BRINQUEDOS

E GAMES21 TELEFONIA E CELULARES27

CONSTRUÇÃO E FERRAMENTAS4 SAÚDE10 SEX SHOP16 INGRESSOS22 ELETRODOMÉSTICOS28

PAPELARIA E ESCRITÓRIO5 BEBÊS E CIA11 DVDS17 ASSINATURA

E REVISTAS23 ELETRÔNICOS29

ARTE E ANTIGUIDADES6 INSTRUMENTOS

MUSICAIS12 CASA E DECORAÇÃO18 COLECIONÁVEIS24 VIAGEM E TURISMO30

20%

40%

60%

80%

100%

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 302 31 7 8 9654

53

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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avaliar a opinião dos consu-midores sobre os produtos e, finalmente, obter melhores preços e condições de paga-mento com rapidez e conve-niência é fundamental para a escolha desse canal. Ter privacidade e oportunidade de acesso a um grande sorti-mento de produtos disponíveis

(long tail), como é o caso dos itens colecionáveis, também explica essa preferência.Por outro lado, são nas categorias que apresentam maior núme-ro de lojas, competindo por preços e margens apertadas, que o consumidor é disputado por grandes empresas e redes tradicionais de varejo.

A faixa em verde do gráfico mostra que

existem consumidores que compram em ambos os canais, dependendo da

necessidade e do objetivo. Essas pessoas

avaliam, quase que intuitivamente, a relação entre conveniência e

necessidade imediata de consumo/uso dos

bens adquiridos pela Internet.

Se há conveniência na compra, preço

atrativo e possibilidade de esperar para receber,

então compram pela Internet.

Caso contrário, escolhem ir até uma

loja física, experimentar e levar o produto

imediatamente para consumo próprio, de

familiares ou para dar de presente,

rapidamente.

COMPRAS PELA INTERNET E

LOJAS FÍSICAS

CATEGORIAS COM PREFERÊNCIA PELO CANAL OFF-LINE (COMPREI EM LOJA FÍSICA)

Na parte esquerda do gráfi-co, estão as dez categorias menos exploradas pelo co-mércio eletrônico, aquelas que os consumidores ainda preferem comprar no ca-nal off-line: “Petshop” (73%), “Alimentos e Bebidas” e “Jo-alheria” (ambas com 71%), “Construção e Ferramentas” (68%), “Papelaria e Escritó-rio” (65%), “Artes e Antigui-dades” e “Artigos Religiosos” (ambas com 61%), “Acessórios Automotivos” (60%), “Flores, Cestas e Presentes” (55%) e “Saúde” (54%).

Neste grupo, existem as-pectos complexos para a concretização da venda on-line, como necessidade de visualização, dificuldade na

logística de produtos alimen-tícios perecíveis/refrigerados ou muito pesados para trans-porte, como é o caso de par-te da categoria ”Construção e Ferramentas”, para a qual o custo do frete é inviabilizado. Além disso, a necessidade de consumo imediato, sem a via-bilidade de recebimento dos produtos em prazos menores, também explica, em parte, a preferência do consumidor pelo canal tradicional.

Há várias dificuldades nes-te grupo, mas é justamente neste espaço que existem as maiores oportunidades para os futuros empreendedores, já que ainda são poucas as empresas que exploram bem o mercado online.

54

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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Na parte intermediária do gráfico estão mais dez cate-gorias, em que existe grande participação de compras fei-tas via e-commerce e no va-rejo tradicional. Entre aque-las com maior sobreposição entre os canais on e off, es-tão “Ingressos”, “Brinquedos e Games”, “Esporte e Lazer”, “Casa e Decoração”, “CDs e DVDs”, “Cosméticos, Perfu-maria e Cuidados Pessoais”,

“Moda e Acessórios”, “Instru-mentos Musicais” e “Bebês e Cia”. Neste grupo, ainda existe muito espaço para fa-zer crescer a preferência do consumidor em comprar pela Internet, nos próximos anos. Melhorar os prazos de entrega e facilitar a troca e devolução dos produtos po-dem ser fatores importantes para aumentar a participa-ção on-line dessas categorias.

CATEGORIAS COM PREFERÊNCIA MISTA ENTRE OS CANAIS ON-LINE E OFF-LINE

PRESENTES DE CASAMENTO

Em tempos modernos, uma lista virtual de presentes

de casamento é essencial. Po-rém, é importante lembrar que a inclusão digital avançou, mas ainda não alcança a todos os brasileiros. Assim, é natu-

ral que, no Brasil, a lista seja sempre disponibilizada nos dois ambientes, físico e digital.Dos entrevistados pela E-bit/Buscapé, 64% declararam que já consideram as lojas online como principal canal

para a compra de presen-tes de casamento, uma vez que entendem que se trata de um ambiente mais prático e que permite selecionar os produtos e comparar os pre-ços com maior facilidade.

PREFERÊNCIA DOS E-CONSUMIDORES PARA COMPRA DE PRESENTE DE CASAMENTO

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

64% VENDAS ONLINE

0% 25% 50% 75% 100%

36% LOJA FÍSICA

CERCA DE 30% DOS ENTREVISTADOS DECLARARAM QUE JÁ RETIRARAM SUAS COMPRAS EM ALGUMA LOJA FÍSICA, O QUE DEMONSTRA QUE ESSE MODELO VEM GANHANDO CADA VEZ MAIS RELEVÂNCIA NO MERCADO BRASILEIRO

55

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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A maioria dos e-consumido-res (35%) não costuma pes-

quisar o produto em uma loja físi-ca antes de finalizar a compra no ambiente virtual. O ambiente di-gital proporciona liberdade para o comprador se informar, com-parar preços e buscar por opini-ões que possam ajudá-lo, antes de adquirir o produto desejado.

No entanto, uma boa parte dos entrevistados ainda prefere ver o produto antes de compra--lo e, 32% deles responderam que quase sempre pesquisam pelo item em alguma loja física.

Quando o ambiente deixa de ser virtual e passa a ser físico, a maioria dos consumidores costu-ma pesquisar o produto pela In-ternet, via smartphone, no local de compra. Os que afirmaram sempre fazer esse tipo de pesqui-sa somam 36%, já os que quase sempre fazem isso são 31%. Hoje, o avanço do 3G e do 4G no Brasil e os pacotes com acesso ilimita-do de Internet proporcionam a oportunidade de consumidores se informarem no ato da compra, a qualquer momento e em qual-quer local. Alguns fatores ainda deixam os consumidores des-

confortáveis nas compras online. Com o objetivo de driblar fatores como valor do frete e prazos de entrega, grandes varejistas têm procurado integrar suas opera-ções de lojas físicas e digitais, permitindo que consumidores comprem produtos pela Inter-net e retirem no mesmo dia, em uma loja física ou algum pon-to de coleta. Cerca de 30% dos entrevistados declararam que já retiraram suas compras em alguma loja física, o que de-monstra que esse modelo vem ganhando cada vez mais rele-vância no mercado brasileiro.

COMPORTAMENTO DE COMPRA E RETIRADA DE PRODUTOS

O QUE DEIXA VOCÊ DESCONFORTÁVEL EM UMA COMPRA ONLINE?

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

10% 20% 30% 40% 50% 60%0% 70%

67%

56%NÃO VER O PRODUTO/ EXPERIMENTAR ANTES DE COMPRAR

46%ATRASOS NA ENTREGA/ DEMORA PARA ENTREGAR

44%INSEGURANÇA (FORNECER INFO PESSOAIS OU DADOS)

40%BUROCRACIA PARA EFETUAR TROCA/ CANCELAR PRODUTO

36%DESCONFIANÇA (LOJA NÃO VAI ENTREGAR O PRODUTO)

33%NÃO LEVAR O PRODUTO IMEDIATAMENTE

28%OBRIGATORIAMENTE TER SEMPRE ALGUÉM PARA RECEBER

13%ERRO DE VALORES AO FINALIZAR A COMPRA

11%DIFICULDADE EM COMPRAR NO SITE DA LOJA VIA SMARTPHONE

6%NÃO POSSO PAGAR COM CHEGUE OU CARNÊ DA LOJA

4%OUTROS

FRETE ALTO

56

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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Sobre o atendimento dis-ponível nas lojas virtuais,

70% dos entrevistados afir-maram que ter um pós-ven-

da eficiente para a resolução dos problemas é um dife-rencial. Os e-consumidores sentem falta de um relacio-

namento mais próximo e pes-soal e afirmaram que aten-dentes menos robotizados fazem a diferença.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPRA E FREQUÊNCIA NO AMBIENTE VIRTUAL

ATENDIMENTO

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

OFERECER SAC 0800 OU TELEFONE 44%

MANTER CONTATO COM O COMPRADOR VIA CHAT OU WHATSAPP 45%

RAPIDEZ NO ATENDIMENTO DE ASSISTÊNCIA AO CLIENTE 56%

TER PÓS-VENDA EFICIENTE PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 70%

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

40%ATENDENTE MENOS ROBOTIZADOS

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

57

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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Acompanhar o produto adquirido através de um bom serviço de rastreamento do pedido é o fator mais impor-tante quanto à entrega. O pra-zo para recebimento e o seu cumprimento também são pontos importantes citados pelos e-consumidores.

O frete também foi men-cionado. Como o serviço é cobrado, a disponibilidade de mais opções é uma sugestão importante e citada pelos en-trevistados, bem como a retira-da do produto na loja física.

Em relação a troca dos pro-dutos, os fatores mais mencio-nados pelos e-consumidores foram a agilidade na resolução e a garantia de poder trocar o item. A facilidade para realizar esse processo vem em segui-da. Estes fatores têm relação direta com o atendimento e o não cumprimento da troca gera reclamação e insatisfação por parte dos e-consumido-res, impactando em resultados importantes para a empresa, como o NPS da loja e a imagem da marca perante o público.

TROCA E DEVOLUÇÃO

ENTREGA

10% 20% 30% 40% 50% 60%0% 70%

63%

TER UM BOM SERVIÇO DE RASTREAMENTO DO PEDIDO

61%

AGILIDADE NA ENTREGA

59%

CUMPRIR O PRAZO DE ENTREGA

48%

MAIS OPÇÕES DE FRETE

48%

OPÇÃO DE PODER RETIRAR O PRODUTO EM LOJA FÍSICA

46%

PODER RECEBER MEU PRODUTO RAPIDAMENTE (NO MESMO DIA OU DIA SEGUINTE)

38%

TRANSPORTE DO PRODUTO COM MAIS CUIDADO (NÃO AMASSAR/RASGAR)

36%

LOJA VAI ENTREGAR O PRODUTO CERTO/GARANTIA NA ENTREGA

28%

PODER ESCOLHER A EMPRESA DE ENVIO DO PRODUTO (CORREIO/TRANSPORTADORA)

17%

CORREIO NÃO TER RESTRIÇÕES PARA ENTREGAR PRODUTOS NA MINHA RUA

65%AGILIDADE NA RESOLUÇÃO DOS

PROBLEMAS DE TROCA/DEVOLUÇÃO

65%GARANTIA DE TROCA/

DEVOLUÇÃO

FACILIDADE DE TROCA 63%

EM CASO DE DEVOLUÇÃO/TROCA RETIRAR O PRODUTO EM CASA 57%

MAIOR PRAZO PARA TROCA 34%

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

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SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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62%

PARCELAMENTO SEM JUROS

42%

FACILIDADES DE PAGAMENTO

34%

ACEITAR CARTÃO DE DÉBITO

30%

OFERECER PARCELAMENTO ATRAVÉS DE BOLETO

27%

PODER PAGAR COM BOLETOS

25%

ACEITAR DEPÓSITO BANCÁRIO OU TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA

23%

PODER USAR O LIMINTE DE VÁRIOS CARTÕES DE CRÉDITO

22%

PARCELAMENTO MAIOR

20%

AUTENTICAR O PAGAMENTO COM CARTÃO USANDO SENHA DE SEGURANÇA DO INTERNET BANKING DO MEU BANCO

Um ponto importante abor-dado na pesquisa, que também faz referência ao custo e preço do produto, foi a questão dos des-contos, promoções e brindes. Oferecer mais descontos para pagamentos à vista foi um dos fatores mais citados. Além dis-so, seis em cada dez entrevista-dos afirmaram que comprariam mais pela Internet se houvesse mais promoções ou vale-des-conto. Os e-consumidores en-xergam como oportunidade na Internet, além da comodidade de comprar sem sair de casa, os menores preços oferecidos.

O parcelamento sem juros foi o fator que mais teve peso nas respostas sobre formas de pagamento, logo, mais uma condição relacionada ao preço do produto. Facilidade no paga-mento também foi uma ques-tão levantada, além da opção de aceitar cartão de débito. To-dos esses fatores evidenciam a preocupação do consumi-dor em gastar menos em pe-ríodos de crise, como o atual. Os brasileiros ainda mostram preocupação e desconfiança quanto à segurança e con-fiabilidade das informações. A maioria tem uma grande preocupação quanto a forne-cer dados do cartão de crédi-to, por receio de clonagem.

FORMAS DE PAGAMENTO

DESCONTOS/ PROMOÇÕES/ BRINDES

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

OFERECER MAIS DESCONTOS PARA PAGAMENTOS À VISTA 67%

OFERECER MAIS PROMOÇÕES E/OU VALE DESCONTO 60%

PROGRAMA DE FIDELIDADE ATRAVÉS DE PONTUAÇÃO

VALENDO BENEFÍCIOS59%

DAR BRINDES 40%

10% 20% 30% 40% 50% 60%0% 70%

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

59

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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Mais da metade dos entrevista-dos afirmaram que o site deve estar preparado para as com-pras por meio de smartphones/tablets. Serviços de pushing notification, geolocalização e até mesmo mensagens, infor-mando sobre descontos em lojas próximas ao consumidor, são vistos como uma boa opor-tunidade para as empresas atraírem um público que busca por comodidade e está acostu-mado a ser impactado por di-versas mídias. Outro fator men-cionado é a disponibilização de um aplicativo para que possam realizar as compras.

De forma geral, o Brasil já teve um grande avanço nos

serviços oferecidos aos e-con-sumidores pelas lojas virtuais, mas ainda são necessários mui-tos avanços, para conquistar

definitivamente a confiança e a preferência dos consumidores, na busca da integração total dos canais de atendimento.

53,1%

38,7%

32,4%

31,9%

24,4%

SEGURANÇA E CONFIABILIDADE

COMPRA VIA MOBILE/TABLET

Em relação às lojas vir-tuais, a credibilidade e con-fiança no site é o segundo fator mais citado, bem como ter um selo de certificação/segurança, que contribuem para a decisão de compra. Grande parte citou que con-sultar previamente a reputa-ção da loja é uma atitude a ser considerada na hora de realizar a compra no ambi-ente virtual. FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

68%

SEGURANÇA DAS INFORM. DOS DADOS DO CARTÃO/ NÃO TER O CARTÃO CLONADO

66%

CREDIBILIDADE/ CONFIANÇA DO SITE

65%

TER UM SELO DE CERTIFICAÇÃO/ CONFIANÇA

64%

CONSULTAR PREVIAMENTE A REPUTAÇÃO DA LOJA

56%

MAIOR SEGURANÇA NOS PROCESSOS DE PAGAMENTO/ COMPRA

A LOJA TER UM SITE PREPARADO PARA USO EM SMARTPHONE/TABLET

A LOJA TER UM APP PARA EU INSTALAR E COMPRAR

RECEBER E-MAILS DE PROMOÇÕES E OFERTAS NO MEU SMARTPHONE

RECEBER UMA MENSAGEM NO SMARTPHONE COM DESCONTO PARA COMPRA IMEDIATA EM UMA LOJA FÍSICA PERTO DE MIM

RECEBER UMA MENSAGEM NO SMARTPHONE COM OFERTA PARA COMPRA IMEDIATA DIRETO NO MEU DISPOSITIVO MÓVEL

FONTE: PESQUISA OMNICHANNEL E-BIT/BUSCAPÉ

60%40%20%0%

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

PERGUNTA: QUE FATORES FARIAM COM QUE VOCÊ PASSASSE A COMPRAR MAIS PRODUTOS ONLINE E COM MAIS FREQUÊNCIA DO QUE COSTUMA COMPRAR HOJE?

COMPRAS VIA MOBILE/TABLETS

60

SUMÁRIOCAPÍTULO 3 | OMNICHANNEL

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ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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A FIPE é um instituto que realiza levan-tamentos de dados primários para a elaboração de índices, tabelas de

preços médios e de quantidades de uma série de variáveis econômicas, entre elas o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias, o IPC - Índice de Preços ao Consumidor.

Desde 2011, o Buscapé e a FIPE firmaram uma parceria para trazer o mesmo conhecimen-to para o mercado online, lançando o Índice FIPE/Buscapé, que tem como principal objetivo

analisar o comportamento dos preços das lojas online no País e apontar padrões de consumo dos e-consumidores.

O índice é divulgado mensalmente e mo-nitora cerca de 10 milhões de ofertas à venda, contando com dez categorias, as quais se des-dobram em divisões, o que totalizam 156 sub-categorias específicas, como geladeira, note-book, climatizador, tênis, entre outros. Esta métrica cobre em média 80% das compras feitas online e é a principal fotografia sobre variações de preço no e-commerce do País.

ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

62

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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EVOLUÇÃO MENSAL DO ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

O Índice FIPE/Buscapé foi criado para moni-torar os preços no comércio eletrônico bra-

sileiro e está sendo publicado há 59 meses, ou praticamente cinco anos. Em 43 meses, ou 73% deste período, houve queda de preços, refletindo o dinamismo e a competitividade do setor, além da natureza dos produtos que são predominan-temente vendidos no ambiente online, confor-me mostra o gráfico abaixo. No ano de 2015, a variação acumulada positiva de 8,94% reflete o

aumento do nível dos preços em geral e, mais particularmente, a desvalorização do real e o decorrente aumento de preço dos produtos e componentes importados, que têm grande peso no comércio eletrônico. Como reflexo desta re-versão de tendência, pode-se observar que, en-quanto durante quatro anos (2011 a 2014), o Ín-dice FIPE/Buscapé teve aumento de preços em apenas nove meses, somente em 2015, o índice registrou aumento em sete meses.

VARIAÇÕES MENSAIS DO ÍNDICE DE PREÇOS FIPE/BUSCAPÉ (%)

FONTE: ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

-2,0%

-3,0%

0,0%

2,0%

5,0%

-1,0%

1,0%

4,0%

3,0%

DEZ

FEV

JUN

AB

R

AG

O

MA

R

JUL

NO

VO

UT

MA

I

SET

JAN

FEV

MA

R

JAN

JUN

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MA

I

SET

JAN

FEV

JUN

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AB

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AG

O

DEZ

MA

R

JUL

NO

V

MA

I

SET

2011 2012 2013 2014 2015

-0,6

4

0,9

0 1,35

2,39

3,0

7

-1,19

-0,3

6

-0,19

-0,2

8

-0,3

5

-2,4

1

-1,2

2 -0,5

2

-0,2

6

-0,4

1

0,5

9

-0,7

4 -0,0

2

-0,3

7

1,75

-1,18 -0

,73

0,14

-0,4

2

-1,9

1

-0,0

3

-0,2

5

-0,3

4

0,0

4

-1,2

8-0,7

9

-0,7

3 -0,3

2

-0,4

4

4,7

3

-0,0

5

-1,2

1

-0,0

1

0,2

4

-0,0

6

-1,4

2

-0,4

0

-0,6

7

-0,3

4

0,8

5

-1,0

6 -0,6

4

-0,4

4

0,17

0,17

-2,8

5

-1,2

4

-0,4

0

1,0

0

2,23

-1,2

8

-1,8

5

-2,4

4

0,2

8

63

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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C onsiderando-se as 48 variações anuais (t/t-12) da série do Índice FIPE/Buscapé, houve queda

de preço em 38 períodos, ou 79% da série. Dos dez períodos em que houve aumento anual de preços, nove estão situados em 2015, sendo que, de abril a dezembro, as variações são positivas e crescentes, conforme o gráfico abaixo. A expres-siva reversão da tendência de queda, verificada a partir de abril/2015 (1,37%) e que teve seu ápice em dezembro/2015 (9,24%) – dado que a variação mé-dia anual estava em um patamar de -3% – reflete

a aceleração da inflação geral que, medida pelo IPCA, passou de um padrão de variação anual de 6,5% para 10,5%, e também a recente valorização do dólar, que apresenta forte ascensão ao longo do ano: 1º trimestre de 2015/2014 (21,6%), 2º trimestre de 2015/14 (37,7%), 3º trimestre de 2015/14 (54,8%) e 4º trimestre de 2015/14 (50,7%). É importante ressaltar, neste sentido, que as categorias que têm peso mais significativo no e-commerce são in-fluenciadas de forma defasada pelo câmbio: “Ele-trônicos”, “Informática”, “Fotografia” e “Telefonia”.

EVOLUÇÃO DAS VARIAÇÕES ANUAIS E O MÊS DE DEZEMBRO/2015

VARIAÇÕES ANUAIS DO ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ (MÊS T / MÊS T-12)

FONTE: ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

-10%

-12%

-6%

0%

-8%

-2%

-4%

10%

12%

4%

2%

6%

8%

DEZ

FEV

JUN

AB

R

AG

O

MA

R

JUL

NO

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I

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JAN

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MA

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JUN

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MA

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MA

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SET

JAN

FEV

JUN

OU

T

AB

R

AG

O

DEZ

MA

R

JUL

NO

V

MA

I

SET

JAN

2012 2013 2014 2015

-9,7

3

-6,4

2

-1,2

2

-7,6

7

-4,2

4

-1,5

6

-1,6

2

-9,8

5

-5,2

2

-1,3

6

-9,6

4

-2,7

8 -1,9

9

-2,4

8

-3,5

1

-7,9

8

-4,8

7

-1,6

6

-3,8

3

-9,2

5

-9,8

1

-6,13

-1,4

8

-9,3

2

-2,8

3

-1,8

9

-3,6

2

-8,2

9

-4,9

4

-1,2

7

-8,9

2

0,4

2 1,37 1,

98

0,2

6

4,17

3,54

1,21 2,

03

6,92

9,24

-7,0

2

-4,5

9

-1,3

1

-3,2

5

-7,7

9

-0,7

7-1

,78

64

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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No período anual dezembro de 2015/dezem-bro de 2014, dos dez grupos pesquisados, oito apresentaram aumento de preço e apenas apre-sentaram queda, havendo expressiva diferença entre os grupos de produtos que compõem o índi-ce, que vai de uma queda de -8,02%, em “Moda e Acessórios”, a um aumento de 15,82%, em “Casa e Decoração”, conforme ilustra o gráfico abaixo. Das 161 categorias pesquisadas, 149, ou 93%, tiveram aumento médio de preço de 11,22% e, apenas 12, ou 7%, tiveram queda média de preços de -4,01%.

O grupo com a maior queda anual de pre-ços em dezembro de 2015/dezembro de 2014 foi “Moda e Acessórios” (-8,02%), muito influenciado por “tênis” (-12,94%). O segundo grupo com queda de preços foi o de “Telefonia” (-2,15%), devido a “ce-lular/smartphone” (-2,91%). O grupo com maior au-

mento de preço foi “Casa e Decoração” (15,82%), no qual destacaram-se “panela de pressão” (29,11%) e “jogo de panelas” (26,73%). Este grupo foi seguido por “Informática” (15,62%), influenciado pelos au-mentos de preços em “cartucho para impressora” (21,08%), “notebook” (19,20%) e “PC” (16,59%).

Entre todos os produtos que compõem o ín-dice, os que tiveram aumentos destacados no pe-ríodo anual dezembro de 2015/dezembro de 2014, além dos já citados, foram: “climatizador” (30,43%), “grill/sanduicheira” (24,12%), “ventilador/circulador” (21,17%), “lavadora de alta pressão” (20,32%), “apare-lho de jantar” (20,28%), “mala” (19,97%), “multiproces-sador de alimentos” (18,39%) e “secador de cabelos” (17,01%). Os que tiveram maiores quedas foram: “tê-nis” (-12,94%), “chuteira” (-12,43%), “piscina” (-5,36%), “bola de futebol” (-3,87%) e “bronzeador” (-1,03%).

VARIAÇÕES ANUAIS DO ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ POR CATEGORIAS DE PRODUTOS (DEZ15/DEZ14)

FONTE: ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉFONTE: ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

26 CATEGORIAS COM QUEDA

TOTAL GERAL (165 CATEGORIAS)

139 CATEGORIAS COM AUMENTO

10%-10% 0%-5% 5% 15% 20%

MODA E ACESSÓRIOS

ELETRODOMÉSTICOS

BRINQUEDOS E GAMES

ELETRÔNICOS

INFORMÁTICA

CASA E DECORAÇÃO

TELEFONIA

COSMÉTICOS E PERFUMARIA

ESPORTE E LAZER

FOTOGRAFIA

15,82

12,87

8,07

15,62

11,67

7,17

6,72

-2,15

-4,01

6,34

11,22

-8,02

9,24

65

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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PREÇOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO EM RELAÇÃO AOS PREÇOS EM GERAL

O gráfico da página 67, ilustra que ao longo de 2012 – antes do impacto da desvalorização

cambial sobre os preços dos produtos importados, que têm grande peso no e-commerce – a variação do Índice FIPE/Buscapé era cerca de 13% inferior à variação dos preços médios da economia medida pelo IPCA. Se considerarmos a média anual de 2015 em relação a 2014, o Índice FIPE/Buscapé (1,79%) teve variação 6,6% inferior ao IPCA (9,03%), embora com tendência de redução da diferença ao longo do ano. De forma geral, a sé-rie traduz uma significativa competitividade dos preços dos produtos comercializa-dos no e-commerce, em relação aos preços médios que compõem o orçamen-to familiar, explicando par-cialmente o crescimento do setor ao longo do tem-po, que, em 2015, foi de 15,3% em termos nominais, e de 13,3% em termos reais, com base na variação de

1,79% do Índice FIPE/Buscapé. Este crescimento é bastante relevante considerando-se um contexto no qual se estima uma queda de -3,2% para o PIB.

Parcela significativa destas diferenças pode ser explicada pelos seguintes fatores: a) o Índice de Preços FIPE/Buscapé monitora uma cesta de produtos diferente daquela avaliada pelos índices

de preços gerais, ou seja, apenas aqueles produtos que são comercializados de forma mais significati-va por meio da Internet; b) os pesos dos produtos que compõem o Índice FIPE/Buscapé são bastante di-ferentes dos pesos dos mesmos produtos nos ín-dices genéricos; c) o canal de distribuição monitora-do pelo Índice FIPE/Bus-capé é exclusivamente o e-commerce, enquanto os outros índices monitoram vários outros canais tradi-cionais e físicos.

SE CONSIDERARMOS A MÉDIA ANUAL DE 2015 EM RELAÇÃO A 2014 O ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ (1,79%) TEVE VARIAÇÃO 6,6% INFERIOR AO IPCA (9,03%), EMBORA

COM TENDÊNCIA DE REDUÇÃO DA DIFERENÇA

AO LONGO DO ANO

66

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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FONTE: ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

FEV

JUN

AB

R

AG

O

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R

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FEV

MA

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JAN

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JAN

FEV

JUN

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AB

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AG

O

DEZ

MA

R

JUL

NO

V

MA

I

SET

JAN

VARIAÇÃO ANUAL IPCA VARIAÇÃO ANUAL FIPE-BUSCAPÉ DIFERENÇA FIPE-BUSCAPÉ/IPCA

VARIAÇÕES ANUAIS DO ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ, IPCA E DIFERENÇA (MÊS T / MÊS T-12)

-6%

-10%

-14%

-16%

12%

2%

0%

-2%

-4%

4%

6%

8%

10%

-8%

-12%

2012 2013 2014 2015

67

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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E m 2015, o e-commerce B2C brasileiro faturou R$ 41,3 bilhões e alcançou um crescimento

nominal de 15,3%. No mesmo período, o Índice FIPE/Buscapé teve aumento médio de 1,79%. Es-tes dados traduzem-se em um crescimento real de 13,3% no faturamento do comércio eletrônico, que contrasta com estimativas de queda do va-rejo e do PIB acima de 3%. Entre os fatores que explicam o sucesso do se-tor, destacam-se o aumen-to do número de domicí-lios com computadores, a difusão do acesso por banda larga, o aumento do uso de smartphones, o amadurecimento e con-solidação da estrutura do varejo online, a maior se-gurança nas operações de pagamento e a maior confiabilidade na entrega.

Outro fator intrínseco ao e-commerce e que tem influência significativa so-bre o seu crescimento é o long tail, que reflete a pos-sibilidade do setor oferecer mais produtos orienta-dos para nichos de mercado. Como consequência, o comércio virtual caracteriza-se por um núme-ro muito maior de ofertas que o comércio físico, além de possibilitar a disseminação de um grande número de pequenas lojas, o que para os consu-midores significa maior possibilidade de escolha.

Mas a variedade realmente ganha valor econômico quando somada aos mecanismos de busca e aos sites de comparação de pre-ços, que possibilitam encontrar o item dese-jado facilmente, otimizando o tempo e dando transparência aos valores praticados, de forma a estimular a concorrência. Considerando-se, ainda, que os custos operacionais do e-com-

merce são menores, esti-ma-se que os preços das lojas online sejam mais baixos em relação ao va-rejo tradicional.

Pesquisas prelimi-nares feitas nos Esta-dos Unidos, França e Índia identificaram que os preços do varejo on-line nesses países são, em média, 10% menores que no comércio físico. Admitindo que no Brasil a diferença seja seme-lhante e considerando que existe o efeito de-nominado “ROPO” – Re-

search Online/Purchase Offline – relativo a clientes que pesquisam na Internet, mas com-pram nas lojas físicas, estima-se para 2015, um ganho econômico de R$ 10,6 bilhões derivado das compras feitas no e-commerce e do po-der de barganha junto ao varejo físico, deriva-do das buscas na Internet.

CONSIDERANDO-SE, AINDA, QUE OS CUSTOS

OPERACIONAIS DO E-COMMERCE SÃO

MENORES, ESTI MA-SE QUE OS PREÇOS DAS LOJAS

ONLINE SEJAM MAIS BAIXOS EM RELAÇÃO AO VAREJO TRADICIONAL

O VALOR DA BUSCA DE PREÇOS NO E-COMMERCE BRASILEIRO EM 2015

68

SUMÁRIOCAPÍTULO 4 | ÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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PRINCIPAIS CLIENTES

SUMÁRIOSUMÁRIO

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SUMÁRIOCONSIDERAÇÕES FINAIS | PRINCIPAIS CLIENTES

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AADHOC: pesquisa sob encomenda com determinada finalidade

APARELHOS MÓVEIS: dispositivos móveis, como smartphones e tablets

APLICATIVOS: programas desenvolvidos para um objetivo (como e-commerce, game, serviço) que podem ser baixados, pela Internet, para uso por meio de aparelhos móveis

APPS: abreviação para aplicativos

B BALANÇO: resultado das vendas num determinado período

BLACK FRIDAY: data do comércio eletrônico com grandes descontos, geralmente realizada na última sexta-feira de novembro. Evento que se originou nos Estados Unidos, mas implantado no e-commerce no Brasil em 2012

BROWSER: navegador para acesso à Internet

BUSCADORES: site de serviço para pesquisa e/ou comparação de preços, como no caso o Buscapé e Bondfaro

CCERTIFICAÇÃO DE LOJAS: avaliação feita pela E-bit/Buscapé por meio de pesquisa com o consumidor que realizou compra pela Internet, no pós-compra, para aumentar a confiança na compra online

CLASSE A, B, C E D: classificação das classes sociais pela renda da família ou indivíduo (A e B: renda a partir de R$ 3.001/mês; C e D: renda até R$ 3.000/mês)

COMÉRCIO ELETRÔNICO: Negócio eletrônico, e-commerce, varejo online, compra pela Internet

COMPARADORES DE PREÇO: sites cuja principal funcionalidade é buscar os preços de um produto e listar a variedade encontrada em diversas lojas

GLOSSÁRIO

71

SUMÁRIOCONSIDERAÇÕES FINAIS | GLOSSÁRIO

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CRESCIMENTO NOMINAL: evolução do faturamento sem descontar a inflação, diferença do aumento das vendas

CROSS BORDER: operação de um pedido do e-commerce efetuado para entrega em outro país

DDESKTOP: computador de mesa

DIA DO CONSUMIDOR BRASIL: data estabelecida no calendário do varejo online e criada pelo Buscapé Company com o apoio de entidades do setor e lojistas para um dia de descontos semelhante à Black Friday. Acontece no mês de março, numa quarta-feira próxima do dia 15

EE-COMMERCE: loja virtual, universo do comércio eletrônico

E-CONSUMIDOR: consumidor que realiza compra pela Internet

E-CONSUMIDORES ÚNICOS: aqueles que realizaram pelo menos uma compra pela Internet

FFATURAMENTO: total arrecadado das vendas

IÍNDICE FIPE/BUSCAPÉ: apuração sistematizada dos preços no comércio eletrônico brasileiro

INTERNET: rede mundial de computadores

LLAYOUT: visual de um site por seu design, apresentação de uma página da Internet Lojas virtuais: loja estabelecida na Internet que realiza vendas no comércio eletrônico. E-commerce

MMEDALHAS: medalhas E-bit/Buscapé, certificação atribuída pela E-bit/Buscapé para classificar as lojas de acordo com a satisfação do consumidor virtual após avaliação do serviço prestado (podem ser Diamante, Ouro, Prata e Bronze)

MOBILE COMMERCE: comércio virtual realizado por meio de aparelhos móveis, como smartphone ou tablete (m-commerce, na abreviação)

72

SUMÁRIOCONSIDERAÇÕES FINAIS | GLOSSÁRIO

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NNPS: Net Promoter Score, indicador que mensura a satisfação e a fidelização dos clientes

OOMNICHANNEL: conceito em que todos os canais de uma marca do varejo ficam disponíveis para o contato com o consumidor, na interligação do off-line e online (loja tradicional e virtual)

PPEDIDO: cada compra realizada, encomenda de um produto para aquisição

PLAYERS: componentes do mercado, lojistas (no caso do e-commerce)

RREDES SOCIAIS: sites (ambientes) em que as pessoas se encontram (como Facebook, Twitter e outras)

RENDA FAMILIAR: média do ganho de uma família, no somatório dos integrantes que trabalham e moram no mesmo domicílio

SSHARE: participação do mercado

SITES RESPONSIVOS: site adaptado para o aparelho móvel, com configurações e/ou layout desenhados para o formato mobile, adaptando-se ao tamanho da tela e facilitando a navegação

SMARTPHONES: aparelho te telefonia celular móvel, que possibilita acesso à Internet e outras funções avançadas

TTABLETS: aparelho móvel que funciona como computador portátil, com uso das funcionalidades e navegação na Internet por tela touch (sensível ao toque)

TÍQUETE MÉDIO: média calculada de gasto por pedido ou compra

TRANSAÇÕES: operações, compras efetuadas

VVAREJO DIGITAL: e-commerce, comércio eletrônico, compras realizadas pela Internet

VOLUME TRANSACIONAL: proporção de vendas

WWI-FI: acesso à Internet sem fio

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SUMÁRIOCONSIDERAÇÕES FINAIS | GLOSSÁRIO

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APOIO NA DIVULGAÇÃO

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o

Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um

segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega

154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro –, gerando

em torno de cinco milhões de empregos.

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74

SUMÁRIOCONSIDERAÇÕES FINAIS | APOIO NA DIVULGAÇÃO

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Fundada em 1998, com a principal missão de desenvolver o mercado de mídia interativa no Brasil. A partir de 2006, a Associação de Mídia Interativa (AMI)passou a fazer parte da mais importante rede de associações do mundo – o Interactive Advertising Bureau –, mudando sua denominação para IAB Brasil. Desde então, a associação integra uma rede

internacional de associações, que conta com representações em mais de 43 países, entre eles EUA, Austrália, Cingapura, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Chile e México.

O IAB Brasil conta atualmente com mais de 220 filiados, entre sites, portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu segmento no país.

Sobre a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico: Principal entidade multissetorial da América Latina e associação brasileira de maior representatividade da Economia Digital, a camara-e.net tem como missão capacitar pessoas e organizações para a prática segura dos negócios virtuais.

Com 15 anos de fundação, seu papel tem sido fundamental para a formulação de políticas públicas alinhadas aos anseios da sociedade moderna e, especialmente, para o aprimoramento de marcos regulatórios setoriais que dão suporte legal às medidas de incentivo necessárias ao desenvolvimento de nosso País.

O E-Commerce Brasil é um projeto de fomento do mercado de comércio eletrônico no Brasil, oferecendo conteúdo especializado, treinamentos para profissionais do setor, além de promover

uma série de eventos em todo o país, entre eles o Fórum E-Commerce Brasil, considerado pela Forrester o terceiro maior evento de e-commerce do mundo e o maior da América Latina.

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ANDRÉ RICARDO DIASDiretor Executivo da E-bit/Buscapé

[email protected]

+55 11 3848-8700

ASSESSORIA DE IMPRENSA FirstCom Comunicação www.firstcom.com.br

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Luis Claudio Allan [email protected]

Cíntia Yamashiro [email protected]

IMPLEMENTAÇÃO DA PESQUISA E-BIT/BUSCAPÉ

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matéria jornalística que mencione dados coletados em seus estudos sobre o mercado brasileiro de e-commerce, em especial ao relatório WebShoppers.

Reforçamos que os dados são de propriedade da E-bit/Buscapé e, portanto, quem os utiliza deve sempre informar qual a fonte, a fim de reforçar a credibilidade da informação e evitar que os dados divulgados pela

empresa sejam atribuídos a outras fontes.

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