Relatório WebShoppers 26ª Edição

40
26ª edição Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

description

O WebShoppers é um relatório semestral gratuito disponibilizado pela e-bit que analisa a evolução do comércio eletrônico, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores. A Clickweb Agência Digital é especializada em soluções digitais, dentre elas plataformas para e-commerce.

Transcript of Relatório WebShoppers 26ª Edição

Page 1: Relatório WebShoppers 26ª Edição

26ª edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

Page 2: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Índice

O que é o WebShoppers............................................................................................................................. ....................................03 A e-bit............................................................................................................................. ......................................................... 04 Metodologia do relatório................................................................................................................................................................ 07 Sumário Executivo............................................................................................................................. ........................................... 08 Estrutura do Relatório.................................................................................................................................................................. 09

Parte I – Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina................................................................. 10

Fim de primeiro tempo!

Satisfação com o e-commerce

As categorias preferidas dos e-consumidores

O que temos pela frente

O e-commerce na América Latina

Parte II – Compras Coletivas..............................................................................................................................................................19

Compras Coletivas: Panorama do mercado

O primeiro semestre “coletivo” de 2012

Perfil dos consumidores de compras coletivas

Categorias líderes

De onde compram as ofertas?

Projeção para o segundo semestre

Parte III – Mobile Commerce....................................................................................... ......................................................................26

M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade

O M-Commerce no Brasil

Perfil dos consumidores de m-commerce

Parte IV – A entrada da Amazon no Brasil...............................................................................................................................................32

Tendências: Amazon no Brasil

Parte V – Índice FIPE/Buscapé......................................................... .................................................................................................. 35

O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro

Principais clientes e-bit............................................................................................................................. ...................................... 38 Sobre a camara-e.net................................................................................................................. .................................................... 39 Contatos...................................................................................................................................... ............................................... 40

2

Page 3: Relatório WebShoppers 26ª Edição

3

. O que é o WebShoppers?

Uma iniciativa da e-bit, o WebShoppers tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento do

comportamento de compras dos internautas brasileiros e sua relação com o e-commerce.

O WebShoppers analisa a evolução do comércio eletrônico, as mudanças de comportamento e preferências dos e-

consumidores e também procura encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do e-commerce brasileiro.

Saiba mais sobre a e-bit e seus principais produtos no slide a seguir.

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

Page 4: Relatório WebShoppers 26ª Edição

4 Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. A e-bit

Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a e-bit conquistou destaque no desenvolvimento do comércio

eletrônico no País tornando-se referência em informações de e-commerce.

Por meio de um sofisticado sistema de coleta de dados, a e-bit gera diariamente informações detalhadas sobre o

comércio eletrônico, a partir de dados do próprio consumidor online após a efetivação de compras em mais de 8.000

lojas virtuais brasileiras.

A e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários de avaliações de e-consumidores. A e-bit oferece serviços tanto

para empresas como para o consumidor online.

Para os consumidores, a e-bit atua como um consultor de compras pela internet, publicando em seu site

(www.ebit.com.br) as avaliações das pessoas que realmente compraram nas lojas virtuais fizeram das mesmas.

Já, as informações sobre os serviços direcionados às empresas podem ser encontradas no site institucional da e-bit

(www.ebitempresa.com.br).

Certificação e-bit – O bitConsumidor é um serviço de avaliação de lojas virtuais, pioneiro na América Latina e

referência para o comércio eletrônico no Brasil. A e-bit possui convênio com mais de 7.000 lojas virtuais e o

consumidor dessas lojas é convidado a responder uma pesquisa logo após fechar sua compra na internet. São duas

etapas: uma imediatamente após a compra efetiva e outra, alguns dias depois, para avaliar a entrega do produto. O

processo é automático e simples, feito pela internet.

Informações de Comércio Eletrônico – Os questionários respondidos diariamente por consumidores sobre a qualidade

dos serviços prestados pelas lojas virtuais abastecem o banco de dados da e-bit. Cruzando os dados, a e-bit emite

relatórios que traçam o perfil do consumidor online - sexo, idade, renda, escolaridade, hábitos - e também avaliam

comparativamente os serviços prestados pelas lojas virtuais, meios de pagamento, faturamento, etc.

Page 5: Relatório WebShoppers 26ª Edição

e-Dashboard - O e-Dashboard é uma moderna ferramenta online que disponibiliza informações atualizadas

diariamente, que permitem acompanhar dia-a-dia o crescimento do e-commerce para ajudá-lo a monitorar o

desempenho de sua loja no mercado. Dessa forma, o produto ajuda na tomada de decisões, baseadas em informações

precisas, visando aumentar o volume de vendas, conversões e lucros. Os dados apresentados são provenientes da

pesquisa bitConsumidor, presente no checkout de mais de 8.000 lojas virtuais brasileiras.

Price Monitor - Além dos relatórios de acompanhamento das vendas realizadas no comércio eletrônico brasileiro, a

e-bit disponibiliza um serviço de monitoramento de preço, competitividade e intenção de compra dos consumidores

virtuais. Com esse produto, denominado “Price Monitor”, é possível acompanhar, praticamente em tempo real, o preço

dos produtos nas lojas virtuais, além de avaliar as categorias, produtos e marcas mais procuradas pelos consumidores

no momento em que utilizam a internet para efetuar uma compra, assim como os preços de frete e a intenção de

compra de um produto. Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para [email protected].

Painel de Pesquisa - A e-bit possui um painel de respondentes de pesquisas altamente qualificado formado por mais de

1,3 milhão de consumidores virtuais. Este painel pode ser convidado a participar de pesquisas quantitativas e

qualitativas através de acesso online com incentivo próprio: “bits”. É possível realizar pré-segmentação da amostra

por meio das informações – sexo, idade, renda, escolaridade, região geográfica e assuntos de interesse.

E-mail Marketing - O bitMail permite a comunicação com um público altamente qualificado: a base de associados da

e-bit. Composta fundamentalmente por e-consumidores, um público adulto de alto poder aquisitivo e inúmeras

possibilidades de segmentação. O bitMail utiliza recursos tecnológicos que permitem um excelente retorno ao cliente

apoiados em marketing de permissão (opt-in, controle de unicidade de cadastro).

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. A e-bit

5

Page 6: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Publicidade no site e-bit - O site www.ebit.com.br é utilizado pelos consumidores virtuais como um site de referência

para suas compras online sendo visualizado mensalmente por mais de 1 milhão de usuários. Em suas páginas,

anunciantes e lojas virtuais podem divulgar seus produtos e serviços para um público adulto e de alto poder aquisitivo

com um excelente retorno em vendas e divulgação de marcas.

Gestão de Retenção de e-consumidores - Receber reclamações de clientes deve ser visto como uma dádiva no varejo

eletrônico. O pior cliente é aquele que fica insatisfeito com a compra, não reclama, mas também não volta a comprar

na loja. Pensando nisso, a e-bit desenvolveu um produto especial para as lojas que participam da Pesquisa de

Satisfação e-bit, que agora podem optar em receber em real time, comentários de clientes insatisfeitos, juntamente

com o número do pedido. Dessa forma é possível detectar imediatamente o eventual problema e tomar ações para

resolução e retenção do cliente, e revertê-lo de cliente insatisfeito em um cliente fiel. Saiba mais sobre essa novidade

da e-bit enviando um e-mail para [email protected].

e-bit Ajuda - Visando facilitar a vida dos consumidores ao realizarem suas compras online, a e-bit criou um serviço

exclusivo e gratuito, que busca auxiliar o contato dos consumidores com as lojas virtuais. O e-bit Ajuda reduzirá a

dificuldade e o tempo gasto pelo consumidor com tentativas de comunicar-se com as lojas caso não receba o produto

comprado. Conte com a ajuda da e-bit e seja um e-consumidor ainda mais satisfeito!

Winke - É um espaço onde é possível compartilhar com amigos e seguidores todas as suas compras, desde as mais

corriqueiras, até suas maiores conquistas! Com a ferramenta, conte para os seus amigos qual presente que você

pretende ganhar ou alguma novidade que você está babando para comprar! Quem sabe seus desejos não são atendidos

mais rápido do que você imagina? www.winke.com.br

6 Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. A e-bit

Page 7: Relatório WebShoppers 26ª Edição

O WebShoppers, em sua 26ª edição, utiliza informações provenientes das pesquisas realizadas pela e-bit junto de mais

de 8.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores.

Pesquisa bitConsumidor

Desde Janeiro de 2.000 a e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários respondidos após o processo de compras

online pelo sistema bitConsumidor.

Mensalmente, agrega a este volume mais de 200.000 novos questionários.

Os dados da e-bit são coletados junto aos compradores online, imediatamente após sua experiência de compra. O

bitConsumidor permite que, além de avaliar a loja e a experiência de compra, os compradores avaliem também o pós-

venda, o serviço de atendimento e a probabilidade de retorno à loja virtual.

Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sócio

demográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, entre outras

informações.

Com essa 26ª edição do WebShoppers, a e-bit espera contribuir para o desenvolvimento da internet e do comércio

eletrônico no Brasil.

Boa Leitura!

Equipe e-bit

. Metodologia do relatório

7 Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

Page 8: Relatório WebShoppers 26ª Edição

. Sumário Executivo

8 Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

Entre o período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21%

perante o mesmo período do ano anterior

No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.

Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No

primeiro semestre de 2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.

O Dia dos Namorados e o Dia das Mães contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de

vendas no semestre.

Espera-se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$ 12,2 bilhões, fechando o

ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.

A colocação final das mais vendidas no semestre foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e medicamentos”

em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%), “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e “Informática” (9%) completaram o ranking.

41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6 meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de

compras no mesmo espaço de tempo, seguidos pelos colombianos (38%) e pelos argentinos (36%).

No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um ticket médio de R$ 60. Foram 83.233

ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos brasileiros

Em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011,

esse indicador era de 0,3%.

A maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela internet são mulheres, com 53% de participação.

Enquanto o tíquete médio de compras fora do país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon,

a BestBuy, que conta com um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros.

26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja no Brasil em breve.

Somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber e os mesmos 48% compraria um

produto na gigante americana.

O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro, registrou

queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando

apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%) houve aumento de preços.

Page 9: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

9

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 10: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

10

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 11: Relatório WebShoppers 26ª Edição

1.1 - Fim de primeiro tempo!

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 11

Os seis primeiros meses de 2012 continuaram alavancando os números de faturamento do e-commerce brasileiro. Entre o

período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo

nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados R$ 8,4 bilhões.

A economia brasileira não navegou por águas tranquilas durante o primeiro semestre, enfrentando os efeitos da crise que

atingiu a Europa e os Estados Unidos, com queda de quase 26% da geração de empregos (segundo o Ministério do Trabalho) e

retração de 3,8% na produção industrial (dados do IBGE). A redução de impostos em alguns setores e o estímulo ao credito não

foram suficientes para impulsionar a economia conforme a expectativa de 25%. Apesar de uma desaceleração, ainda notamos

um crescimento sustentável no e-commerce.

Page 12: Relatório WebShoppers 26ª Edição

1.1 - Fim de primeiro tempo!

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 12

Mesmo com a desconfiança de que a crise mundial possa provocar impactos aqui no Brasil, o número de e-consumidores

cresceu de maneira significativa, com a contínua entrada da Classe C. No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas

fizeram a sua primeira compra online até hoje, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.

O número de pedidos também apresentou números expressivos. Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de

encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No primeiro semestre de

2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.

Page 13: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Um dos principais fatores que contribuem com a fidelização dos e-consumidores são os serviços prestados pelas lojas virtuais

brasileiras. Embora o Brasil ainda apresente algumas barreiras logísticas que afetam o setor, os e-consumidores continuam seguros e

confiantes em realizar compras via web. De acordo com dados levantados pela e-bit, em parceria com o Movimento Internet Segura

(MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em média, foi de 85,40% o percentual de satisfação com

o comércio virtual no primeiro semestre, dentro de uma nota de corte de excelência de 85%. Várias empresas reduziram seus prazos

de pagamento sem juros, aumentaram a cobrança de frete e estenderam os prazos de entrega aos consumidores, o que pode ter

impactado na satisfação do e-consumidor.

1.2 - Satisfação com o e-commerce

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 13

Assim como no varejo tradicional, as datas sazonais são de enorme importância para o e-commerce, agregando números relevantes

para o setor, responsável por grande parte do faturamento. Para se ter uma ideia, o Dia dos Namorados e o Dia das Mães

contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de vendas no

semestre.

A colaboração das datas sazonais!

Page 14: Relatório WebShoppers 26ª Edição

1.3 - As categorias preferidas dos e-consumidores

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 14

Não é de hoje que as preferências e opções de compra dos consumidores virtuais vêm sofrendo alterações. Historicamente, a

medida que vão ficando mais acostumados e confiantes no canal, os e-consumidores mudam suas preferências, se arriscando

em produtos que antes não eram tão comuns nos carrinhos virtuais.

No primeiro semestre do ano, não foi diferente. A categoria de “Moda e Acessórios”, que vem ganhando espaço rapidamente

nos últimos dois anos, alcançou a 3ª posição no ranking das cinco categorias mais vendidas, com 11% do volume total de

pedidos. No mesmo período do ano passado, não havia nem figurado no ranking. Isso se deve ao maior conforto em se comprar

artigos de vestuários na internet, além das próprias empresas do segmento em terem investindo em tecnologias e melhorias na

padronização dos produtos.

A colocação final das mais vendidas foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e

medicamentos” em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%). “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e

“Informática” (9%) completaram o ranking.

Page 15: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 15

1.4 - O que temos pela frente

Durante o restante de 2012, as vendas online devem continuar crescendo no mesmo ritmo apresentado no 1º semestre. Espera-

se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$

12,2 bilhões, fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.

Historicamente, 55% das vendas anuais pertencem ao período entre 1º de Julho e 31 de Dezembro.

O tíquete médio deve apresentar queda no segundo semestre. Espera-se que nos últimos seis meses de 2012, o valor médio

gasto em compras online fique em torno de R$ 330,00. Isso pode ser explicado pela preferência crescente dos e-consumidores

em categorias de menor valor agregado, como o próprio segmento de “Moda e Acessórios”. No entanto, o volume de pedidos

deverá manter um bom ritmo.

Page 16: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 16

Um dos principais fatores para a maior parte do faturamento do setor referir-se ao 2º semestre é o maior número de datas

sazonais nesse período. Além de contar com o Dia dos Pais e o Dia das Crianças, que possuem grande participação financeira no

e-commerce, no final do ano, o Natal chega como a data sazonal mais acentuada e que contribui com maior volume de vendas.

Datas especiais com Black Friday (final de novembro) e Cyber Monday (pós Natal), poderão alavancar vendas como ocorrido em

2011.

Espera-se que 5,4 milhões de pessoas façam a sua primeira compra online no período de Julho/12 à Dezembro/12. Dessa

forma, teríamos 11 milhões de novos consumidores ao final de 2012, chegando a um universo de 43 milhões.

1.4 - O que temos pela frente

Page 17: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 17

1.5 – O e-commerce na América Latina

Este estudo visa identificar o perfil e os hábitos de consumo eletrônico no cenário da América Latina, ainda pouco explorado.

Os seguintes países foram explorados: Argentina, Chile, Colômbia e México. A pesquisa foi realizada no período de 4 a 13 de

Agosto de 2012, com internautas maiores de 18 anos, coletando, ao todo, 634 respostas e ainda aplicado o Critério Brasil para

classificação sócio-econômica.

Comportamento do e-consumidor LATAM

De acordo com números levantados na pesquisa, quando questionados sobre como usam a internet, 70% dos argentinos

disseram usar para realizar compras, seguidos pelos chilenos com 65% e pelos mexicanos, com 64%. Os colombianos são os que

menos utilizam a internet para comprar: 50%.

No entanto, os colombianos são os que mais utilizam o mercado exterior para suas encomendas online: 13%, contra 4% dos

argentinos e mexicanos e 3% dos chilenos.

Quando se diz respeito às compras realizadas no próprio país, os argentinos e chilenos mostram mais confiança com o mercado

interno, com 72% e 70% das encomendas dessas duas nacionalidades. Isso comprova um e-commerce mais maduro e com mais

reputação nesses dois países.

O que mais compram?

A pesquisa revelou que a preferência no carrinho dos e-consumidores latino americanos. Enquanto a categoria predileta dos

argentinos (61%) e chilenos (67%) é a de “Ingressos”, colombianos e mexicanos optam por comprar “Passagens aéreas e

reservas de hotéis”. No entanto, a categoria “Eletrônicos” aparece na segunda colocação para as quatro nacionalidades.

Page 18: Relatório WebShoppers 26ª Edição

1.5 – O e-commerce na América Latina

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 18

Segundo dados apontados pelo levantamento, 41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6

meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de compras no mesmo espaço de tempo, seguindos pelos

colombianos (38%) e pelos argentinos (36%).

Além desses dados, a pesquisa revelou que a suprema maioria das quatro nacionalidades pretende comprar online nos próximos 3

meses.

Quem são?

No que se refere ao sexo desses consumidores, observamos que na Colômbia (60%) e México (66%), a maioria é composta por

homens. Diferente da Argentina e Chile, ambos países com 44% da fatia masculina. No entanto, as quatro nacionalidades possuem

maior número de consumidores na faixa entre 35 a 49 anos, mesma faixa que possui maior participação também no Brasil.

Page 19: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

19

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 20: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 20

2.1 - Compras Coletivas: Panorama do mercado

As compras coletivas deixaram de ser novidade no mercado online. Após o “boom” do setor há pouco mais de dois anos, uma

nova fase se iniciou para o modelo de negócios: a maturação.

Um levantamento inédito, realizado pelo InfoSaveme, ferramenta de monitoramento do mercado de compras coletivas

desenvolvida pelo SaveMe em parceria com a e-bit, revelou os resultados do setor durante o primeiro semestre de 2012.

O monitoramento, iniciado em novembro de 2011, é realizado com base no acompanhamento de mais de 400 sites de compras

coletivas em atividade no Brasil, abrangendo 90% do total do mercado. São coletadas informações sobre ofertas, faturamento,

quantidade de cupons vendidos, economia realizada com as vendas e valor de tíquete médio.

Os relatórios do InfoSaveMe são elaborados com o balizamento das informações por parte da e-bit, que valida os dados. Com

isso, o InfoSaveMe obtém um panorama completo do mercado de compras coletivas brasileiro.

Metodologia

Page 21: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 21

2.2 - O primeiro semestre “coletivo” de 2012

Mesmo com o ritmo moderado da economia, o mercado de compras coletivas manteve-se firme e faturou mais de R$ 731

milhões no período, um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, que, em termos macroeconômicos, teve

resultados mais positivos do que os atuais, que superou em R$ 14,3 milhões o resultado do primeiro semestre de 2011.

No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um tiquete

médio de R$ 60. Foram 83.233 ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos

brasileiros – valor suficiente para comprar 56.491 carros populares*.

*Valores de referência: custo à vista do veículo mais vendido em julho de 2012.

Page 22: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 22

2.3 - Perfil dos consumidores de compras coletivas

Dos 12.202.790 cupons que circularam no semestre, 22% concentraram-se em março, por conta, principalmente, da ação

comemorativa de um dos grandes sites do setor. Os meses de janeiro, junho e maio registraram um nível similar de cupons

vendidos (em torno de 18% do total), enquanto abril (14%) e fevereiro (9%) tiveram menos vendas. Março foi também o mês em

que as ofertas geraram a maior economia do semestre, somando R$ 346,5 milhões em descontos.

Categorias líderes

As passagens aéreas, cruzeiros e hospedagens com descontos mudaram a maneira de os brasileiros planejarem suas viagens e

representaram a principal fonte de ganhos do setor de compras coletivas no primeiro semestre de 2012. Foram R$ 194,6

milhões arrecadados pelo setor de “Hotéis e Viagens” de janeiro a junho, ou 26,6% do total do período. Os resultados devem-se

especialmente ao valor de tíquete médio das ofertas, o mais alto do mercado, com média de R$ 349,25.

Junho foi o principal mês para essa categoria, que acumulou um montante próximo dos R$ 40 milhões. Os bons resultados

gerais do mês ajudaram a aquecê-la, além da aproximação das férias escolares de julho. Em maio, o bom desempenho do

mercado como um todo também turbinou os ganhos da categoria, que no período acumulou R$ 35,8 milhões.

A segunda categoria mais representativa foi a de “Produtos”, com quase R$ 180 milhões faturados a um tíquete médio de R$

65,56, uma participação de 24,5%. “Saúde e Beleza” e “Restaurantes” completam os faturamentos acima de R$ 100 milhões no

período. Juntos, esses quatro grupos somaram por volta de 85% do total dos ganhos do semestre.

Mesmo com o valor gasto médio geral mais baixo do período (R$ 24,81), a categoria de “Restaurantes” aparece entre as que

mais faturaram por conta do seu grande volume de vendas: foram 3,7 milhões de cupons, o que corresponde a 30,5% do total.

As categorias “Produtos” (21,95%) e “Saúde e Beleza” (20,37%) tiveram nas vendas o mesmo destaque do faturamento, com os

segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Page 23: Relatório WebShoppers 26ª Edição

2.4 – Categorias líderes

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 23

De onde compram as ofertas?

O principal mercado do setor de coletivas é o de Ofertas Nacionais – como indica o nome, as ofertas que são anunciadas e

vendidas no Brasil inteiro. Além da maior abrangência de vendas e divulgação, esta divisão concentra a categoria de “Hotéis e

Viagens”, de maior valor agregado, e parte da categoria de “Produtos”. Isso se reflete nos altos níveis de faturamento, tíquete

médio e valor economizado atingido pelas ofertas nacionais, que acumularam R$ 261,2 milhões no primeiro semestre, ou 35,7%

do total, vendendo 1,7 milhão de cupons a um tíquete médio de R$ 145,21.

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br)

Período: Janeiro a Junho de 2012

Ticket médio por categoria (média geral)

Categoria Ticket médio

Hotéis e Viagens 349,25

Cursos e Aulas 96,16

Esporte 81,27

Produtos 65,56

Serviços Locais 55,21

Saúde e Beleza 53,41

Bares e Baladas 27,74

Entretenimento 26,10

Restaurantes 24,81

Faturamento

Categoria faturamento Total

Hotéis e Viagens 194.645.806,06

Produtos 179.704.413,83

Saúde e Beleza 138.475.229,68

Restaurantes 106.440.938,03

Serviços Locais 36.748.470,75

Entretenimento 31.544.641,56

Cursos e Baladas 24.406.798,88

Bares e Baladas 11.520.800,14

Esporte 8.268.286,27

Page 24: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Nos mercados locais, as categorias “Saúde e Beleza", “Restaurantes”, “Serviços Locais”, “Entretenimento”, “Cursos e Aulas”,

“Bares e Baladas” e “Esportes” dão o tom, com ofertas de serviços específicos para a cidade em que as ofertas são anunciadas.

O mercado local mais rentável e que registra maior número de vendas de cupons do país é a cidade de São Paulo, que no

primeiro semestre faturou R$ 120,5 milhões e vendeu 2,3 milhões de cupons.

Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, seguido de Brasília, Belo Horizonte e Salvador. Enquanto as cinco principais posições

locais do mercado são bem definidas, o restante do setor é bastante pulverizado. No top 10 de cidades, que concentram 79%

dos resultados do mercado, da quinta à décima posição os resultados são praticamente equivalentes, oscilando entre R$ 12,2

milhões e R$ 9,9 milhões, aparecendo, na ordem, Recife, Goiânia, a região ABCD paulista, Porto Alegre e Curitiba.

2.5 – De onde compram as ofertas?

Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br)

Período: Janeiro a Junho de 2012

Apoio:

24 Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

Mercados Locais - 1° semestre 2012

Mercado Local Share de Faturamento Share de economizado Share de Vendas

Oferta Nacional 35,69% 27,32% 14,74%

São Paulo 16,83% 24,07% 19,50%

Rio de Janeiro 10,95% 18,90% 8,31%

Brasília 2,94% 14,46% 3,90%

Belo Horizonte 2,76% 4,74% 3,59%

Salvador 2,16% 4,42% 3,38%

Recife 1,66% 1,57% 1,77%

Goiânia 1,59% 3,33% 2,31%

São Paulo - ABCD 1,49% 1,20% 1,74%

Porto Alegre 1,46% 1,57% 2,67%

Curitiba 1,34% 1,20% 1,89%

Page 25: Relatório WebShoppers 26ª Edição

A expectativa para a segunda metade de 2012 é que o mercado de compras coletivas continue trazendo bons resultados e

mantenha-se aquecido. O desempenho deve manter o fôlego das boas médias do segundo trimestre do ano, esperando-se que

os resultados do quarto trimestre tenham um impacto previsível com a aproximação do final de ano, o que aumenta os custos

dos consumidores. O ano de 2011 teve faturamento total de R$ 1,6 bilhão e, para 2012, é esperado um crescimento de 5% a

10%.

Apoio:

25 Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

2.6 – Projeção para o segundo semestre

Page 26: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

26

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 27: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 27

3.1 - M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade

Este capítulo trata-se muito mais do que uma simples previsão de como o mercado deverá se comportar daqui pra frente,

trata-se de uma realidade, ainda que sutil, que deverá ganhar força de maneira significativa junto com a evolução do setor.

Para termos um comparativo, nos Estados Unidos, onde o e-commerce possui uma maturidade muito maior a nossa, o

M-commerce ainda tem muito o que se desenvolver frente ao e-commerce norte americano. A tendência, no entanto, tanto

para o Brasil, quanto para os EUA, é que o setor cresça, principalmente em virtude da maior venda de smartphones e pelo

aumento do uso de internet em dispositivos móveis.

De acordo com o eMarketer, estima-se que as vendas do comércio móvel chegarão a US$ 11,6 bilhões este ano nos EUA, o que

representa aproximadamente 5% do total das vendas no varejo, com um aumento de 73,1% em relação a 2011.

Page 28: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 28

3.2 - O M-Commerce no Brasil

O levantamento realizado pela e-bit revelou que, em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de

aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011, esse indicador era de 0,3%.

De acordo com a pesquisa, a maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela

internet são mulheres, com 53% de participação. No mercado geral (pessoas que efetuaram compras pela internet) a divisão é

mais equilibrada: 50% de homens e 50% de mulheres.

Page 29: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 29

3.2 - O M-Commerce no Brasil

Esses e-consumidores, separados entre sistema operacional iOs (iPad/iPhone) e Android, também apresentam diferenças no

perfil: enquanto o público que utiliza iPad/iPhone é mais feminino, 54%, o Android conta com maioria masculina, em uma

porcentagem de 55%. Um dado interessante é que em relação ao volume de compras desses dois perfis.

Dos usuários de iPad/iPhone, 22% disseram ter feito mais de dez compras online nos últimos 6 meses que antecederam a

pesquisa, contra 11% dos usuários de Android. No entanto, os e-consumidores que utilizam este sistema operacional para

efetuar compra pela internet tem um tíquete médio maior que os demais: R$ 540,00, contra R$ 408,00 dos usuários de

iPad/iPhone.

Page 30: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Ainda de acordo com dados do estudo, o índice de satisfação dos e-consumidores que compram via mobile em relação aos 5

quesitos de avaliação de compra da e-bit, foi menor se comparado ao índice do e-commerce. Isso pode ser explicado pelo fato

de que grande parte desses e-consumidores são heavy users (pessoas que nos últimos seis meses efetuaram 4 ou mais compras

pela internet) e, consequentemente, mais exigentes. Outro fator importante é que nem todos os sites estão adaptados a essas

plataformas, o que torna a navegação e a usabilidade de algumas compras mais complexa para esses exigentes consumidores.

3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 30

Page 31: Relatório WebShoppers 26ª Edição

3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 31

O levantamento também apontou que a taxa de graduados que compram através desses equipamentos é de 78%. No mercado

geral, o número de graduados chega somente a 48%. A renda familiar média desse público é de R$ 7.206, valor superior a renda

média do mercado, que é de R$ 4.073. Desses e-consumidores, 69% estão concentrados no Sudeste. No mercado geral, um

comportamento parecido: 65% fazem parte da mesma região.

A pesquisa revelou que a principal categoria consumida por esse grupo é a de “Eletrodomésticos”, categoria mais vendida

também no e-commerce. A segunda e a terceira posição ficam com "Livros" e "Saúde, beleza e medicamentos”,

respectivamente.

Page 32: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

32

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 33: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 33

4.1 – Tendências: Amazon no Brasil

Ao longo de todo o ano de 2012, falou-se muito sobre a chegada da Amazon no Brasil. Tendo isso em vista, a e-bit realizou um estudo que

buscou entender como os e-consumidores encaram a chegada da gigante no mercado nacional, traçando seu perfil e comportamento. A

pesquisa online foi realizada entre os dias 3 e 12 de Agosto de 2012 e contou com 3.125 respostas do painel de respondentes da e-bit.

Segundo revelou o levantamento, um pouco mais de um quarto dos respondentes tem o costume de comprar fora do país, sendo que,

destes, 26% já compraram na Amazon. Esses consumidores também costumam gastar mais: Enquanto o tíquete médio de compras fora do

país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon, a BestBuy, que conta com

um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros.

O preço, aliás, é um importante fator para os e-consumidores que compram fora do país que, apesar de gastarem mais na Amazon,

consideram o principal motivo por terem efetuado a compra.

Analisando o perfil dos consumidores que compram fora do país, constatamos o seguinte: Existe uma concentração maior no Ensino Médio

em relação ao e-consumidor brasileiro geral: 38% versus 28%. Além disso, 54% são homens e 58% pertencem à classe B.

Page 34: Relatório WebShoppers 26ª Edição

4.2 – Tendências: Amazon no Brasil

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 34

O estudo também mostrou dados relevantes sobre a notoriedade da Amazon abrir uma loja no solo virtual brasileiro.

De acordo com dados, 26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja

no Brasil em breve.

Com as informações da pesquisa, foi possível descobrir o que os consumidores brasileiros esperam da Amazon em sua atuação

no e-commerce brasileiro: “Maior diversidade de produtos”, seguido por “Produtos inovadores”. Isso significa que, de certa

forma, os e-consumidores estão preparados para conhecer novos produtos e segmentos e compra-los pela internet.

Por fim, somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber

e os mesmos 48% compraria um produto na gigante americana.

Page 35: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados

. Estrutura do relatório

Fechamento do 1º

semestre de 2012

e expectativas do

setor e o cenário

na América Latina

Compras

Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé

35

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

A entrada da

Amazon no

Brasil

Page 36: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 36

4.1 - Índice FIPE Buscapé

O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-

commerce brasileiro, registrou queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência

deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%)

houve aumento de preços.

Entre os dez grupos de produtos, apenas Cosméticos e Perfumaria (0,22%) e Eletrodomésticos (0,21%) apresentaram aumento

de preço em junho. Entre os grupos que tiveram queda de preços destacam-se: Casa e Decoração (-1,1%), Esporte e Lazer

(-0,87%), Moda e Acessórios (-0,71%) e Eletrônicos (-0,70%).

Em um período de 12 meses (Jun12/Jun11) o Índice FIPE/Buscapé registrou queda de -7,07%, havendo significativas diferenças

de variações de preços entre os grupos de produtos que compõem o índice. A categoria com a maior queda no período foi o de

Eletrônicos (-14,85%), seguido por Telefonia (-13%). O segmento de Eletrodomésticos, uma das mais representativas no e-

commerce, teve queda de preço de -4,2% no período de Junho de 12 e Junho de 11, e aumento de 0,05% nos últimos seis

meses.

Page 37: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 37

4.2 – O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro

Em 2012 o e-commerce brasileiro deve movimentar cerca de R$22,5 bilhões, com crescimento de 21% em relação a 2011.

Alguns impulsionadores de crescimento do comércio eletrônico são: o aumento do número de domicílios com computadores, a

difusão do acesso por banda larga, o amadurecimento e consolidação da estrutura do varejo online e a segurança nas

operações (meios de pagamento e confiabilidade na entrega).

A enorme possibilidade de escolha do e-commerce somente se traduz em valor para os consumidores em função de mais fator

que impulsiona seu crescimento: os mecanismos de busca e sites de comparações de preços. Estes mecanismos possibilitam

que os consumidores encontrem mais facilmente o que querem e criam uma enorme transparência de preço, economizando

dinheiro.

Com base nos preços do Buscapé, que fundamentam o Índice de Preços FIPE/Buscapé, foi construido para o mês de maio de

2012, um indicador preliminar para avaliar os ganhos potenciais adicionais com a busca de preços no comércio eletrônico. Se

considerarmos os 230 mil preços dos produtos que compuseram o Índice FIPE/Buscapé de maio/12, a diferença média entre os

maiores e menores preços foi de 39,2%, ou R$ 560,48, aproximadamente um salário mínimo. O menor preço médio ponderado

no e-commerce (R$1.429,37) é 14% menor que o preço médio (R$1.660,86), e é neste intervalo que se situaria o ganho

potencial adicional com base nas buscas por melhores preços. Hipoteticamente, se esta diferença entre o menor preço e o

preço médio for reduzida para 7%, a economia adicional para os consumidores no e-commerce em 2012 seria de R$1,6 bilhão,

além de seu reflexo nas compras físicas (efeito RAPA) que seria de R$2,1, totalizando ganho adicional de R$3,7 bilhões.

Considerando-se os ganhos atuais de cerca de R$5,9 bilhões estimados acima, chegamos a um ganho potencial de R$9,6 bilhões

diretamente relacionados à transparência e estímulo à concorrência derivados dos mecanismos de comparação de preço na

internet.

A diferença de 39,2% entre o maior preço e o menor preço, significa que, em média, para cada 2 produtos comprados pelos

consumidores que pagam o maior preço, o consumidor que paga o menor preço poderia comprar 3 produtos.

Page 39: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 39

. Créditos / Sobre a Câmara-e.net

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidade

multi-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina, voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico de

desenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para a

prática segura dos negócios eletrônicos, através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem como

defendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais,

relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da camara-

e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado, que incentivem a produção e a

universalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os 100 sócios da entidade representam

empresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial.

Acesse www.camara-e.net.

Page 40: Relatório WebShoppers 26ª Edição

Apoio:

Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 40

. Contatos

www.ebitempresa.com.br

Pedro Guasti

VP de Intellingence Marketing do Buscapé

Diretor Geral e-bit

Cris Rother

Diretora de Negócios

[email protected]

+55 11 3848-8730

www.camara-e.net

Ludovino Lopes

Presidente

[email protected]

www.infosaveme.com.br

Atendimento à imprensa

Gabriele Bortolucci

[email protected]

(11) 5083 7447 ramal 16