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Registro do 3° Encontro do GD TICs Data: 11/6/2015 - 14h Participantes: Adriana,Claudia Charoux, Fernanda Ribeiro, Regina, Evandro, Joyce, Rúbia, Thiago Luis, Cláudia Petri, Thais, Denise, José Alves, Marcelo, Walderez e Mariana Mota Sistematizadora do encontro: Thais Iervolino 1) Compartilhamento a. Apresentação da Lelê sobre o Plano Ceibal (14:45h – 15:30h) No início da implantação do projeto, 90% do investimento destinavam-se à área técnica e apenas 10% à área pedagógica. Hoje a divisão é de 50% e a tendência é que o fluxo de investimentos se inverta e se concentre majoritariamente na área pedagógica. O investimento para a iniciativa é da União e representa menos de 5% de todo o financiamento feito por aluno/ano na Educação (CAQ). São 2800 escolas conectadas, representando 99% dos estudantes, 90% com fibra ótica. Além das escolas, eles possuem uma política de acesso à internet sem fio nos espaços públicos (praças). Lelê: em relação ao impacto do projeto na aprendizagem, eles ainda não conseguem avaliar por meio de índices como o PISA. Porém, há um enorme reconhecimento por parte da sociedade (opinião pública e famílias). Os pais e as famílias veem na chegada do computador um valor agregado pela escola, como se o aluno aprendesse mais, a escola fosse mais moderna. A família entende isso como melhoria da aprendizagem. A opção do plano foi iniciá-lo por meio da distribuição dos computadores, em primeiro lugar e, posteriormente, pensar na formação dos professores, criando um fato que mobilizou todos os atores escolares para a formação. A fibra ótica usada para o projeto não vem das operadoras, mas sim da ação do governo. Sobre a aula de inglês

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Registro do 3° Encontro do GD TICs

Data: 11/6/2015 - 14h

Participantes: Adriana,Claudia Charoux, Fernanda Ribeiro, Regina, Evandro, Joyce, Rúbia, Thiago Luis, Cláudia Petri, Thais, Denise, José Alves, Marcelo, Walderez e Mariana Mota

Sistematizadora do encontro: Thais Iervolino

1) Compartilhamentoa. Apresentação da Lelê sobre o Plano Ceibal (14:45h – 15:30h)

No início da implantação do projeto, 90% do investimento destinavam-se à área técnica e apenas 10% à área pedagógica. Hoje a divisão é de 50% e a tendência é que o fluxo de investimentos se inverta e se concentre majoritariamente na área pedagógica.

O investimento para a iniciativa é da União e representa menos de 5% de todo o financiamento feito por aluno/ano na Educação (CAQ).

São 2800 escolas conectadas, representando 99% dos estudantes, 90% com fibra ótica. Além das escolas, eles possuem uma política de acesso à internet sem fio nos espaços públicos (praças).

Lelê: em relação ao impacto do projeto na aprendizagem, eles ainda não conseguem avaliar por meio de índices como o PISA. Porém, há um enorme reconhecimento por parte da sociedade (opinião pública e famílias). Os pais e as famílias veem na chegada do computador um valor agregado pela escola, como se o aluno aprendesse mais, a escola fosse mais moderna. A família entende isso como melhoria da aprendizagem.

A opção do plano foi iniciá-lo por meio da distribuição dos computadores, em primeiro lugar e, posteriormente, pensar na formação dos professores, criando um fato que mobilizou todos os atores escolares para a formação.

A fibra ótica usada para o projeto não vem das operadoras, mas sim da ação do governo.

Sobre a aula de inglês

A área de inglês sofre com a falta de professores no país. Para solucionar esta questão, o plano criou aulas que ocorrem com um professor presente e um remoto (via transmissão on-line) de um país de língua inglesa que sejam fluentes no espanhol, como uma estratégia de suprir essa demanda. A professora que está na classe é responsável por colaborar com a professora a distância na gestão do aprendizado dos alunos.

Além da aula via videoconferência, há um ambiente virtual com um perfil coletivo que contem atividades a serem desenvolvidas pelos alunos que os fazem conjuntamente com a professora da sala.

Sobre a avaliação no Uruguai

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Há uma Plataforma onde professores voluntários – que são remunerados para isso – propõem questões ligadas ao currículo, que podem ser usadas pelos professores nas escolas para montar as “provas” levando em conta os conteúdos que estão sendo trabalhados. O sistema gera um relatório com diversas informações do aluno, inclusive hipóteses sobre o que não ficou claro para o educando, com base nas alternativas marcadas incorretamente por eles. Este sistema tem o objetivo de auxiliar os professores a acompanhar a aprendizagem dos alunos.

Além dessa avaliação, o governo possui uma avaliação externa para o ensino médio, que é como a prova Brasil.

Equipamentos

Todos os alunos recebem aparelhos. Os pequenos, do Ensino Fundamental I recebem tablets e os maiores, do Ensino Fundamental II e Médio,notebooks.

2) Informesa. Plataforma do letramento está concorrendo ao Prêmio Top Educação 2015.

Todos foram convidados a votar no ambiente virtual até o dia 27/07.3) Combinados

Próximo encontro: compartilhamento sobre a experiência na Bett Brasil

Os participantes do GD que participaram da feira e do congresso da Bett Brasil deverão registrar brevemente, no documento compartilhado no Google Drive (link abaixo), https://docs.google.com/document/d/1YVdajpvdSmeVYbipm8B4A7GbjjuQdJggjBjMLopy4lw/edit suas impressões em relação ao evento, descrevendo as seguintes informações: a) nome da palestra que assistiu; b) nome do(s) palestrante(s); b) resumo do que foi tratado de mais relevante; c) referências e indicações.

4) Apresentação da proposta do Encontro (15:30h – 16h)

Objetivo do Encontro: Levantar coletivamente os elementos que constituem obstáculos à adesão ao curso, considerando os diferentes estágios de participação

Apresentação resumida sobre o encontro anterior, em relação à evasão do EAD que usou a experiência dos cursos do Prêmio Itaú-Unicef como objeto de análise.

Retomadas e validadas as seguintes definições e tipos de usuários de cursos online:

a. INSCRITO: aqueles que fizeram inscrição no curso preenchendo seus dados no sistema ou formulário de inscrição.

b. MATRICULADO: aqueles que acessaram o ambiente do curso pelo menos uma vez.c. CONCLUINTE cursista que cumpre todas as atividades, mas não é certificado por

conta de sua avaliação de desempenho.CURSISTA: aqueles que realizaram ao menos uma atividade no curso.

d. CERTIFICADO: aqueles que cumpriram os requisitos mínimos necessários para obtenção de certificado.

e. DESISTENTE: cursista que oficializara seu desligamento do curso.

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f. EVADIDO: participante que realiza ao menos uma atividade e desaparece do curso sem mandar notícias.

Outra ponto que foi validado com o grupo, considerando a possibilidade de fazer adaptações considerando o projeto/curso é a equação criada para calcular a taxa de evasão nos cursos que é a seguinte:

Tanto a definição dos tipos de usuários como a equação, constarão do Guia de TIC.

Adriana – Todos os dados hoje colocados nos relatórios são calculados com base nos cursistas e não nos matriculados, inclusive os dados de evasão, considerando que somente este usuário pode ser considerado como alguém que efetivamente conheceu o curso. Compara-se o matriculado que acessa regularmente como um aluno ouvinte, que não participa do curso, assim como ocorre no presencial. No entanto, o curso a distância exige que o participante se coloque para ser considerado como tal e é preciso considerar as especificidades desta modalidade.

Adriana – O mais importante de tudo é estarmos alinhados em relação a esses conteúdos para os cursos do Cenpec, mesmo que sofram alterações em sua nomenclatura, para termos parâmetros de avaliação

Cacá- Esses dados, que podem parecer burocráticos, trazem elementos para pensarmos sobre a qualidade do curso (proposta de conteúdos e metodologias) e na clareza de sua comunicação e seu apelo junto ao público.

Regina – eu sempre acho que a TIC é tecnologia, informação e comunicação. A informação e a questão do público, que público que está com a gente, quais os interesses, como ele se comporta, que tipo de demanda, comportamento, sempre me instiga; na educação o público é cativo, você define um público, tanto presencial, se temos um perfil dado, em currículo.

Quando você abre um AVA, um curso, não tem muito controle do público e isso é muito importante, é a questão da régua: a avaliação é muito importante, é no cursista, pois o O matriculado não entrou no curso.

Cacá- queremos fazer uma tipologia de cursos. Pensar no tipo de curso, levando em conta a forma como ele é avaliado, a carga-horária, o tipo de avaliação, de estratégia/metodologia, público, objetivo etc.

Adriana: já existe um “inventário” no Guia de TIC que deve ser retomado e atualizado.

José Alves levanta que o cálculo de evasão não se aplica aos cursos híbridos da plataforma, mas Cacá lembra que um curso híbrido deve ter todos os seus encontros de formação (presenciais e adistância) calculados nesta fórmula, acompanhados em um únic instrumental

Evasão = cursistas – (certificados + concluintes + desistentes)

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de avaliação/acompanhamento. Quando está no curso híbrido, o que está no presencial já é um cursista: a não participação no EAD não é livre.

5) Trabalho em grupo – construir mapa conceitual

6) Próximo encontro:

A proposta para o próximo encontro, portanto, é que com base no levantamento apresentado pela Cláudia Petri no GD de Formação, junto com a retomada do conceito presente no Guia deTIC sobre AVAs, o grupo reflita sobre os Ambiente Virtuais de Aprendizagem que há na casa que não são no formato curso.

Uma proposta de olhar para esta questão é com base nos eixos apresentados pelo Cesar Nunes na reunião com a equipe do projeto “Respostas para o Amanhã” sobre: educação aberta: a) cursos abertos (moocs); b) recursos abertos (REA); e c) práticas abertas (ambientes mais abertos, fóruns, debates, edmodo...) e responder a seguinte questão:

Quais as estratégias formativas são utilizadas nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem do Cenpec que não são cursos?