VÉRONIQUE HOURCADE NANCI GARDIM Especial para o ......na Usina São Martinho. Para minimizar as...

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9 JORNAL DA UNICAMP Campinas, 15 a 21 de setembro de 2008 VÉRONIQUE HOURCADE NANCI GARDIM Especial para o JU pós três anos na Incubadora de Empresas de Base Tec- nológica da Unicamp (Incamp), a Agricef – Soluções Tecnológicas para a Agricultura LTDA – graduou-se na segunda-feira passada, dia 8, e uma sede própria está sendo estruturada no distrito de Barão Geraldo, próxima ao campus da Uni- camp. A graduação da empresa coincide com o início de sua atuação no mercado, com as primeiras máquinas sendo testa- das pelo público-alvo, as usinas de cana- de-açúcar. Apesar da recente conclusão do processo de incubação, os sócios pro- prietários da Agricef, Efraim Albrecht, Domingos Guilherme Cerri e Guilher- me Gray, se sentem preparados para en- frentar os desafios do mercado. “A equi- pe conseguiu maturidade na gestão em- presarial”, afirma Albrecht. Efraim e Domingos, engenheiros agrônomos, e Guilherme, engenheiro agrícola, se conheceram na Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp (Feagri). A criação da Agricef foi mo- tivada por dois fatores. O primeiro foi a identificação da oportunidade de viabilizar parcerias com empresas in- teressadas em desenvolver projetos com a Feagri. O segundo foi a aprova- ção do projeto para o desenvolvimen- to de uma colhedora para cana-de-açú- car, pelo programa Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro Empresa (PIPE) da Fapesp. Foi com esse projeto, com previsão de conclusão até 2009, con- forme cronograma do PIPE, que os sócios se candidataram e conquistaram uma das vagas oferecidas na Incamp. A Agricef iniciou o processo de incu- bação em setembro de 2005. A colhedora desenvolvida pela Agricef foi projetada para solucionar um dos principais problemas do culti- vo da cana-de-açúcar: a colheita me- canizada em áreas com declive. A me- canização é uma exigência legal. No início deste mês, o Governo do Estado e associações do setor de São Paulo (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-sul do Brasil – Orplana – e da União da Indústria de Cana-de-Açú- car – Unica), assinaram um acordo para antecipar o fim das queimadas na co- lheita da cana, de 2021 para 2014 (em áreas mecanizadas) e 2017 (em áreas não-mecanizadas e em declive). Paralelamente ao desenvolvimento da colhedora, durante o período de in- cubação na Incamp, os três proprietá- rios da Agricef trabalharam em outros projetos, como é o caso do transbordo TCP 2510. Licenciado para a empresa Tecnometal, o equipamento é indica- do para o transporte intermediário da cana-de-açúcar, entre a colhedora e o caminhão que levará a produção até a usina. Trata-se de uma solução que apresenta vantagens em relação às al- ternativas já existentes, segundo os sócios da empresa. Entre elas destaca- se o peso. Gray ressalta que o equipa- mento da Agricef pesa apenas 5,9 tone- ladas, cerca de uma tonelada a menos em comparação ao produto mais leve de seus concorrentes, propiciando me- nor compactação do solo e redução no consumo de combustível do trator ao qual o dispositivo é tracionado. “Esse é o diferencial da Agricef. Empresa recém-graduada em incubadora ganha o mercado A sobre a utilização de ultrassom para detectar, com precisão, a qualidade da madeira. Um grande problema das companhias de energia é justamente saber se o poste está em boas condi- ções, se não apresenta risco de cair. Hoje, são utilizados martelos e a qua- lidade é definida pela forma como o som se propaga. Trata-se de um méto- do muito subjetivo”, comenta Gray. Albrecht ressalta que a atuação jun- to a Feagri é grande, sendo que a unida- de é parceira em praticamente todos os projetos nos quais a Agricef está envol- vida. “Por isso, inclusive, buscamos montar a empresa perto da Universida- de. Estamos graduados da Incamp, mas vamos manter a parceria com a Uni- camp e com a Feagri”, afirma Cerri. Outra parceria que os empresários destacam é com a empresa Enalta Ino- vações Tecnológicas. Ela prevê o de- senvolvimento de um sistema de monitoramento de corte, carregamen- to e transporte de cana-de-açúcar, vi- sando o gerenciamento da frota. O pro- jeto contou com financiamento da Fapesp e envolvimento da Unicamp. Atualmente está em fase de avaliação na Usina São Martinho. Para minimizar as perdas de tempo e matéria-prima na etapa da colheita, foi desenvolvido um sistema de comu- nicação sem fio. De acordo com os empresários, esse sistema permite a tro- ca de informações entre o transbordo e a colhedora. Com a instalação deste aparelho nas máquinas, é possível que o operador da colhedora informe ao operador do trator situações como o aumento ou redução da velocidade da colheita e necessidade de troca do transbordo, visando um sincronismo entre as máquinas. Incubação O fortalecimento de negócios ba- seados em forte atuação de pesquisa e desenvolvimento é um dos resultados esperados do processo de incubação. Para isso, a Incamp atua no apoio, in- centivo e capacitação dos empreende- dores, possibilitando a transformação de projetos em negócios inovadores, por meio de soluções tecnológicas. Cursos, treinamentos e consultorias são alguns dos mecanismos utilizados. “Não tínhamos conhecimento ne- nhum sobre como administrar uma empresa”, analisa Cerri, sobre a impor- tância do processo de incubação na Incamp. Noções de administração, marketing e recursos humanos são al- guns dos tópicos, destacados pelos só- cios, que contribuíram para o crescimen- to da Agricef. “Sem a incubadora, difi- cilmente teríamos condições de pagar esses treinamentos”, ressalta Gray. Contudo, Albrecht acredita que dentre todas as vantagens obtidas com a incubação na Incamp, a maior foi a facilidade no acesso à universidade e o respaldo do nome Unicamp. “O re- conhecimento não seria o mesmo se não tivéssemos o nome da Agricef as- sociado à Universidade. Seria mais di- fícil”, acredita. “Só de termos passado pelo processo de seleção para entrar na Incamp já valeu”, ressalta Cerri, lem- brando que foram várias etapas. “Sem dúvida, nos ajudou muito na organiza- ção das idéias que tínhamos. Tivemos que fazer um plano de negócios. Coi- sas que são essenciais antes de abrir uma empresa, mas que dificilmente são feitas”, acrescenta Gray. Trabalhar com o desenvolvimento de tecnologias para buscar soluções mais viáveis”, comenta Cerri. O transbordo TCP 2510 está sendo comercializado há um mês e algumas unidades já es- tão em operação em usinas. A parceria com a empresa e a disponibilidade do equipamento no mercado demonstram o amadurecimento empresarial con- quistado no processo de incubação, apontam os sócios. “Os cursos e consultorias oferecidos pela Incamp renovaram nossa maneira de pensar o funcionamento da empresa, melhoran- do nossa capacidade de negociar e de conseguir parceiros”, ressalta Gray. Inovações Com enfoque na geração de solu- ções para a indústria da cana-de-açú- car – “a experiência dos três é nessa área”, explica Albrecht –, a empresa também atua em outras áreas. Um exemplo é a participação em um pro- jeto com a Companhia Paulista de For- ça e Luz (CPFL) e a Feagri, com a pro- posta de desenvolver um equipamento para verificação das condições de pos- tes. “Fomos convidados a participar desse projeto. A Feagri tem pesquisas A Incamp, em parceria com as incubado- ras Softex Campinas, de Araras, de Limeira, de Piracicaba, de Porto Ferreira e da Compa- nhia Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), recebe ins- crições de pessoas interessadas em participar do Programa Primeira Empresa, conhecido como Prime, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Esta iniciativa pretende apoiar e estimular a criação e fortalecimento de pe- quenas e micro empresas de base tecnológica, através do investimento de R$ 1,3 bilhão, até 2011, em 1,8 mil empresas nascentes ou com até dois anos de atividade. Os interessados de- vem fazer um pré-cadastro, disponível no site da Incamp (www.incamp.unicamp.br). Para fazer a execução do programa, a Finep selecionou 18 incubadoras-âncoras, sendo uma delas a Incamp, que ficarão responsáveis pela seleção dos empreendimentos beneficia- dos pelo Prime e repasse direto da verba. Cada Incamp recebe inscrições para programa da Finep empresa selecionada irá receber R$ 240 mil, num prazo de dois anos, sendo a metade no primeiro ano, por meio do Programa de Sub- venção Econômica à Inovação. O restante será liberado no segundo ano, com recursos do Pro- grama Juro Zero, pelo qual a devolução é par- celada, em 100 vezes, sem juros. Na avaliação do gerente da Incamp, Davi Sales, a expectativa é que sejam atendidos 120 empreendimentos, na seleção da Incamp e in- cubadoras associadas, e destaca como uma das vantagens do Prime, além do forte investimen- to em pequenas e micro empresas, a possibi- lidade de serem beneficiadas empresas que não estão fisicamente no ambiente de incuba- ção. Criada em 2001, a Incubadora de Em- presas de Base Tecnológica da Unicamp foi inaugurada em 15 de março de 2002 e incor- porada à Agência de Inovação Inova Unicamp em 2003. Atualmente conta com dez empre- sas incubadas e 17 empresas graduadas. Ex-alunos da Feagri projetam colhedora e desenvolvem equipamento que já é utilizado em plantações de cana Transbordo desenvolvido pelos donos da Agricef, e já licenciado para empresa: equipamento é indicado para o transporte intermediário da cana-de-açúcar, entre a colhedora e o caminhão que levará a produção até a usina Da esq. para a dir., Guilherme Gray, Domingos Cerri e Efraim Albrecht, proprietários da Agricef: maturidade na gestão empresarial Foto: Antoninho Perri Fotos: Divulgação

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9JORNAL DA UNICAMPCampinas, 15 a 21 de setembro de 2008

VÉRONIQUE HOURCADENANCI GARDIM

Especial para o JU

pós três anos na Incubadorade Empresas de Base Tec-

nológica da Unicamp(Incamp), a Agricef –

Soluções Tecnológicaspara a Agricultura

LTDA – graduou-se na segunda-feirapassada, dia 8, e uma sede própria estásendo estruturada no distrito de BarãoGeraldo, próxima ao campus da Uni-camp. A graduação da empresa coincidecom o início de sua atuação no mercado,com as primeiras máquinas sendo testa-das pelo público-alvo, as usinas de cana-de-açúcar. Apesar da recente conclusãodo processo de incubação, os sócios pro-prietários da Agricef, Efraim Albrecht,Domingos Guilherme Cerri e Guilher-me Gray, se sentem preparados para en-frentar os desafios do mercado. “A equi-pe conseguiu maturidade na gestão em-presarial”, afirma Albrecht.

Efraim e Domingos, engenheirosagrônomos, e Guilherme, engenheiroagrícola, se conheceram na Faculdadede Engenharia Agrícola da Unicamp(Feagri). A criação da Agricef foi mo-tivada por dois fatores. O primeiro foia identificação da oportunidade deviabilizar parcerias com empresas in-teressadas em desenvolver projetoscom a Feagri. O segundo foi a aprova-ção do projeto para o desenvolvimen-to de uma colhedora para cana-de-açú-car, pelo programa Pesquisa Inovativana Pequena e Micro Empresa (PIPE)da Fapesp. Foi com esse projeto, comprevisão de conclusão até 2009, con-forme cronograma do PIPE, que ossócios se candidataram e conquistaramuma das vagas oferecidas na Incamp.A Agricef iniciou o processo de incu-bação em setembro de 2005.

A colhedora desenvolvida pelaAgricef foi projetada para solucionarum dos principais problemas do culti-vo da cana-de-açúcar: a colheita me-canizada em áreas com declive. A me-canização é uma exigência legal. Noinício deste mês, o Governo do Estadoe associações do setor de São Paulo(Organização de Plantadores de Cana daRegião Centro-sul do Brasil – Orplana –e da União da Indústria de Cana-de-Açú-car – Unica), assinaram um acordo paraantecipar o fim das queimadas na co-lheita da cana, de 2021 para 2014 (emáreas mecanizadas) e 2017 (em áreasnão-mecanizadas e em declive).

Paralelamente ao desenvolvimentoda colhedora, durante o período de in-cubação na Incamp, os três proprietá-rios da Agricef trabalharam em outrosprojetos, como é o caso do transbordoTCP 2510. Licenciado para a empresaTecnometal, o equipamento é indica-do para o transporte intermediário dacana-de-açúcar, entre a colhedora e ocaminhão que levará a produção até ausina. Trata-se de uma solução queapresenta vantagens em relação às al-ternativas já existentes, segundo ossócios da empresa. Entre elas destaca-se o peso. Gray ressalta que o equipa-mento da Agricef pesa apenas 5,9 tone-ladas, cerca de uma tonelada a menosem comparação ao produto mais levede seus concorrentes, propiciando me-nor compactação do solo e redução noconsumo de combustível do trator aoqual o dispositivo é tracionado.

“Esse é o diferencial da Agricef.

Empresa recém-graduada emincubadora ganha o mercadoA

sobre a utilização de ultrassom paradetectar, com precisão, a qualidade damadeira. Um grande problema dascompanhias de energia é justamentesaber se o poste está em boas condi-ções, se não apresenta risco de cair.Hoje, são utilizados martelos e a qua-lidade é definida pela forma como osom se propaga. Trata-se de um méto-do muito subjetivo”, comenta Gray.

Albrecht ressalta que a atuação jun-to a Feagri é grande, sendo que a unida-de é parceira em praticamente todos osprojetos nos quais a Agricef está envol-vida. “Por isso, inclusive, buscamosmontar a empresa perto da Universida-de. Estamos graduados da Incamp, masvamos manter a parceria com a Uni-camp e com a Feagri”, afirma Cerri.

Outra parceria que os empresáriosdestacam é com a empresa Enalta Ino-vações Tecnológicas. Ela prevê o de-senvolvimento de um sistema demonitoramento de corte, carregamen-to e transporte de cana-de-açúcar, vi-sando o gerenciamento da frota. O pro-jeto contou com financiamento daFapesp e envolvimento da Unicamp.Atualmente está em fase de avaliaçãona Usina São Martinho.

Para minimizar as perdas de tempoe matéria-prima na etapa da colheita,foi desenvolvido um sistema de comu-nicação sem fio. De acordo com osempresários, esse sistema permite a tro-ca de informações entre o transbordo ea colhedora. Com a instalação desteaparelho nas máquinas, é possível queo operador da colhedora informe aooperador do trator situações como oaumento ou redução da velocidade dacolheita e necessidade de troca dotransbordo, visando um sincronismoentre as máquinas.

IncubaçãoO fortalecimento de negócios ba-

seados em forte atuação de pesquisa edesenvolvimento é um dos resultadosesperados do processo de incubação.Para isso, a Incamp atua no apoio, in-centivo e capacitação dos empreende-dores, possibilitando a transformaçãode projetos em negócios inovadores,por meio de soluções tecnológicas.Cursos, treinamentos e consultorias sãoalguns dos mecanismos utilizados.

“Não tínhamos conhecimento ne-nhum sobre como administrar umaempresa”, analisa Cerri, sobre a impor-tância do processo de incubação naIncamp. Noções de administração,marketing e recursos humanos são al-guns dos tópicos, destacados pelos só-cios, que contribuíram para o crescimen-to da Agricef. “Sem a incubadora, difi-cilmente teríamos condições de pagaresses treinamentos”, ressalta Gray.

Contudo, Albrecht acredita quedentre todas as vantagens obtidas coma incubação na Incamp, a maior foi afacilidade no acesso à universidade eo respaldo do nome Unicamp. “O re-conhecimento não seria o mesmo senão tivéssemos o nome da Agricef as-sociado à Universidade. Seria mais di-fícil”, acredita. “Só de termos passadopelo processo de seleção para entrar naIncamp já valeu”, ressalta Cerri, lem-brando que foram várias etapas. “Semdúvida, nos ajudou muito na organiza-ção das idéias que tínhamos. Tivemosque fazer um plano de negócios. Coi-sas que são essenciais antes de abriruma empresa, mas que dificilmente sãofeitas”, acrescenta Gray.

Trabalhar com o desenvolvimento detecnologias para buscar soluções maisviáveis”, comenta Cerri. O transbordoTCP 2510 está sendo comercializadohá um mês e algumas unidades já es-tão em operação em usinas. A parceriacom a empresa e a disponibilidade doequipamento no mercado demonstramo amadurecimento empresarial con-quistado no processo de incubação,

apontam os sócios. “Os cursos econsultorias oferecidos pela Incamprenovaram nossa maneira de pensar ofuncionamento da empresa, melhoran-do nossa capacidade de negociar e deconseguir parceiros”, ressalta Gray.

InovaçõesCom enfoque na geração de solu-

ções para a indústria da cana-de-açú-

car – “a experiência dos três é nessaárea”, explica Albrecht –, a empresatambém atua em outras áreas. Umexemplo é a participação em um pro-jeto com a Companhia Paulista de For-ça e Luz (CPFL) e a Feagri, com a pro-posta de desenvolver um equipamentopara verificação das condições de pos-tes. “Fomos convidados a participardesse projeto. A Feagri tem pesquisas

A Incamp, em parceria com as incubado-ras Softex Campinas, de Araras, de Limeira,de Piracicaba, de Porto Ferreira e da Compa-nhia Desenvolvimento do Pólo de AltaTecnologia de Campinas (Ciatec), recebe ins-crições de pessoas interessadas em participardo Programa Primeira Empresa, conhecidocomo Prime, da Financiadora de Estudos eProjetos (Finep). Esta iniciativa pretende apoiare estimular a criação e fortalecimento de pe-quenas e micro empresas de base tecnológica,através do investimento de R$ 1,3 bilhão, até2011, em 1,8 mil empresas nascentes ou comaté dois anos de atividade. Os interessados de-vem fazer um pré-cadastro, disponível no siteda Incamp (www.incamp.unicamp.br).

Para fazer a execução do programa, a Finepselecionou 18 incubadoras-âncoras, sendouma delas a Incamp, que ficarão responsáveispela seleção dos empreendimentos beneficia-dos pelo Prime e repasse direto da verba. Cada

Incamp recebe inscriçõespara programa da Finep

empresa selecionada irá receber R$ 240 mil,num prazo de dois anos, sendo a metade noprimeiro ano, por meio do Programa de Sub-venção Econômica à Inovação. O restante seráliberado no segundo ano, com recursos do Pro-grama Juro Zero, pelo qual a devolução é par-celada, em 100 vezes, sem juros.

Na avaliação do gerente da Incamp, DaviSales, a expectativa é que sejam atendidos 120empreendimentos, na seleção da Incamp e in-cubadoras associadas, e destaca como uma dasvantagens do Prime, além do forte investimen-to em pequenas e micro empresas, a possibi-lidade de serem beneficiadas empresas quenão estão fisicamente no ambiente de incuba-ção. Criada em 2001, a Incubadora de Em-presas de Base Tecnológica da Unicamp foiinaugurada em 15 de março de 2002 e incor-porada à Agência de Inovação Inova Unicampem 2003. Atualmente conta com dez empre-sas incubadas e 17 empresas graduadas.

Ex-alunos da Feagri projetam colhedora e desenvolvemequipamento que já é utilizado em plantações de cana

Transbordo desenvolvido pelosdonos da Agricef, e já licenciado para

empresa: equipamento é indicado para otransporte intermediário da cana-de-açúcar,entre a colhedora e o caminhão que levará a

produção até a usina

Da esq. para a dir., Guilherme Gray, Domingos Cerri e Efraim Albrecht,proprietários da Agricef: maturidade na gestão empresarial

Foto: Antoninho Perri

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