VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há...

13
UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: VOZ PASSIVA E Resumo Perceber a voz passiva com topicalidade de um paciente ii) diminuir a importância do é tarefa que vai muito além presente pesquisa apresenta características, tão presentes e outra forma: como os enuncia ainda, nos dados observado paciente assumiria a função processo de análise e descr infinidade de fenômenos ling resultados, constatamos que chamada de voz passiva em L construções (pro)tipicamente que mesmo surdos altament português, o que nos deixa um Palavras – chaves: Libras, top Introdução A Libras – Língua B oficialmente, pela da Lei 1 Libras como língua foi fru Porém, essa lei apenas reco oficial do Brasil, embora a 1 Mestre em Linguística pela Un Linguística, Português e Língua comunidade surda. Atualmente é SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN EM LIBRAS? OU OUTRAS ESTRATÉGI TOPICALIZAÇÃO? EIXO: Estudos e Pesqu Autor – João Paulo, M mo uma estratégia morfológica e sintática pa colocando-o na posição sintática de sujeito – e, agente – colocando-o na periferia da frase ou até m de transformar, mecanicamente, sentenças ativa um estudo da sintaxe da Libras a fim de em (algumas) línguas orais, são observadas em L ados, em Libras, colocam o paciente em posição d os, mudança nas funções sintáticas dos argum o de sujeito? Questionamentos merecedores d rição de uma língua de sinais. Este estudo no guísticos ainda tão pouco (ou nunca) analisados não há uma forma morfossintática específica e Libras, mas há formas possíveis de topicalizar o p transitivas. Nosso percurso metodológico acabo te escolarizados têm dificuldade em compreen m espaço novo para futuras pesquisas sobre a temá picalização do paciente e voz passiva. Brasileira de Sinais – é reconhecida pela com 10.436 de 24 de abril de 2002. O reconhecim uto de uma luta constante da comunidade onheceu essa língua, mas não a tornou língu alguns autores afirmem, equivocadamente, i nB, professor de Libras do Instituto de Letras da UnB as Clássicas. Pesquisador na área de linguística de L é Diretor Geral da FENEIS - DF. [email protected] CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 IAS DE uisas Linguística MIRANDA, UnB 1 ara i) aumentar a , necessariamente, é apagando-a dela as em passivas. A descobrir se tais Libras. Ou, dito de de tópico? Haveria mentos, em que o de destaque nesse os fez perceber a na Libras. Como e que poderia ser paciente a partir de ou por nos mostrar nder a passiva do mática. munidade surda e, mento oficial da surda brasileira. ua oficial ou co- isso: “Art. 1o É no departamento de Libras e defensor da

Transcript of VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há...

Page 1: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

VOZ PASSIVA EM

Resumo

Perceber a voz passiva comotopicalidade de um paciente –ii) diminuir a importância do a– é tarefa que vai muito além dpresente pesquisa apresenta ucaracterísticas, tão presentes emoutra forma: como os enunciadainda, nos dados observados,paciente assumiria a função processo de análise e descriçinfinidade de fenômenos linguresultados, constatamos que nchamada de voz passiva em Libconstruções (pro)tipicamente trque mesmo surdos altamente português, o que nos deixa um

Palavras – chaves: Libras, topic

Introdução

A Libras – Língua Br

oficialmente, pela da Lei 10

Libras como língua foi frut

Porém, essa lei apenas recon

oficial do Brasil, embora al

1 Mestre em Linguística pela UnBLinguística, Português e Línguas comunidade surda. Atualmente é D

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

VA EM LIBRAS? OU OUTRAS ESTRATÉGIA

TOPICALIZAÇÃO?

EIXO: Estudos e Pesqui

Autor – João Paulo, M

como uma estratégia morfológica e sintática para– colocando-o na posição sintática de sujeito – e, n

a do agente – colocando-o na periferia da frase ou até além de transformar, mecanicamente, sentenças ativasenta um estudo da sintaxe da Libras a fim de dntes em (algumas) línguas orais, são observadas em Libnciados, em Libras, colocam o paciente em posição de

vados, mudança nas funções sintáticas dos argumennção de sujeito? Questionamentos merecedores de escrição de uma língua de sinais. Este estudo nos linguísticos ainda tão pouco (ou nunca) analisados nque não há uma forma morfossintática específica e em Libras, mas há formas possíveis de topicalizar o pac

nte transitivas. Nosso percurso metodológico acabou mente escolarizados têm dificuldade em compreenda um espaço novo para futuras pesquisas sobre a temát

, topicalização do paciente e voz passiva.

gua Brasileira de Sinais – é reconhecida pela comu

Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. O reconhecim

oi fruto de uma luta constante da comunidade su

s reconheceu essa língua, mas não a tornou língua

ora alguns autores afirmem, equivocadamente, is

a UnB, professor de Libras do Instituto de Letras da UnB nguas Clássicas. Pesquisador na área de linguística de Libnte é Diretor Geral da FENEIS - DF. [email protected]

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

ÉGIAS DE

Pesquisas Linguística

, MIRANDA, UnB1

a para i) aumentar a e, necessariamente,

u até apagando-a dela ativas em passivas. A de descobrir se tais em Libras. Ou, dito de ção de tópico? Haveria rgumentos, em que o es de destaque nesse o nos fez perceber a ados na Libras. Como ica e que poderia ser r o paciente a partir de cabou por nos mostrar reender a passiva do temática.

comunidade surda e,

hecimento oficial da

ade surda brasileira.

língua oficial ou co-

nte, isso: “Art. 1o É

no departamento de de Libras e defensor da

Page 2: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

reconhecida como meio lega

- Libras e outros recursos de

Libras apresenta uma

politicamente, entendemos

comunidade surda, o que a le

Segundo Quadros e

modalidade visuoespacial, qu

línguas orais, incorporando

espaciais, estabelecidas pelo

sinais é uma língua em que v

em especial, das mãos com

icônicas.

Brito (2010) ressalta

dos sistemas linguísticos qu

pessoas dotadas da faculda

apresentam vários desafios

lidar com as pesquisas cien

auditiva. A modalidade utiliz

as LS despertam interesse de

existe apenas uma língua de

suas especificidades linguísti

Uma vque tosurdosmesm

Atualmente, sabemos

suas respectivas línguas. D

seminários, congressos como

mudanças. Ainda somos po

demos um grande salto sobr

um surdo conseguia passar

surdos estudando na pós-gr

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

o legal de comunicação e expressão a Língua Bras

sos de expressão a ela associados” (BRASIL, 2002)

ta uma estrutura gramatical, como qualquer outra

emos que ela é utilizada por um determinado

ue a legitima ser língua materna para esta comunid

ros e Karnopp (2004), as línguas de sinais s

cial, que apresentam uma riqueza de expressividad

rando tais elementos na estrutura dos sinais atrav

s pelo movimento ou outros recursos linguísticos.

que vemos e compreendemos mediante os movim

s com sua especificidade linguística e expressõ

ssalta que a Libras é uma língua natural com toda a

cos que servem à comunicação e de suporte de

aculdade de linguagem. As línguas de sinais (

afios para a Linguística no mundo inteiro, ainda

s científicas das línguas orais (LO), cuja modal

e utilizada pelas LS é visual e espacial e, já há alg

sse de pesquisadores. Diferentemente do que pensa

gua de sinais no mundo. Cada país tem a sua líng

nguísticas. Gesser (2009, p.11) justifica essa visão e

Uma vez que a universidalidade da língua de sinais está anque toda essa língua é um “código” simplificado aprendidosurdos de forma geral, é muito comum pensar que todos mesma língua em qualquer parte do mundo.

bemos que poucos surdos falantes de LS são os pe

uas. Durante muitos anos, os surdos participava

s como meros espectadores, realidade essa que vem

os poucos surdos pesquisadores, mas comparad

o sobre investigações de nossa língua. Na academi

assar em um processo seletivo; hoje, além da gra

graduação de muitas universidades aqui e no

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

a Brasileira de Sinais

2002).

outra língua oral e,

minado grupo, uma

munidade.

nais são línguas de

ividade diferente das

s através de relações

ticos. Uma língua de

ovimentos do corpo

pressões abstratas e

toda a complexidade

te de pensamento às

inais (LS) em geral

ainda acostumada a

modalidade é oral e

há algumas décadas,

pensam muitos, não

ua língua de sinais e

visão equivocada:

stá ancorada na ideia de endido e transmitido aos todos os surdos falam a

os pesquisadores de

ipavam de cursos,

ue vem apresentando

parado ao passado,

ademia, dificilmente

da graduação, temos

i e no mundo. Nós,

Page 3: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

surdos, investigamos a nos

distinta. Construir um mund

mas não pretendemos despre

continuam sendo válidas. Po

de reconhecimento de que so

coadjuvantes, agora somos

oportunidade de pesquisar

particularidades neles implíc

A partir das pesquisas

línguas dos surdos apresenta

estudos, propôs utilizar duas

quirologia, estudo das combi

A Libras começou a

pesquisadora pioneira Lucin

de Sinais no ano de 1995.

Libras, ela defendia a sigla B

as duas línguas existentes no

e a língua de sinais utilizada

Um dos livros de ma

em coautoria com L. Karnop

traz aspectos da fonologia, m

Neste trabalho, pret

Libras. Nossa pergunta bás

evidência o paciente? Isso o

línguas orais? A topicalizaç

passivas ou é feita somente

grau de topicalidade de um

eliminado? Ocorre mudanç

topicalização?

2 Pesquisa elaborada pela Ferreira

Two Brazilian Sign Languages, ePaulo and UrubuKaapor Sign Lan

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

a nossa própria língua, cuja construção ocorre

mundo exclusivamente explorando o sentido visu

desprestigiar as pesquisas já realizadas por ouvinte

as. Porém, nesse “palco da Libras”, merecemos u

que somos capazes, afinal, não somos mais plateia

omos protagonistas de nossa própria língua. Pare

quisar e compreender fenômenos linguísticos

implícitos.

squisas do Willian Stokoe nos anos de 1960, se reco

esentam todas as características das línguas orais.

r duas nomenclaturas: quirema, unidades mínima

combinações.

çou a ser estudada cientificamente na década de

Lucinda Brito, que publicou o livro Por uma Gram

1995. Segundo o historiador Antônio Campos, a

sigla BCSL (Brazilian Cities Sign Language), a fim

tes no Brasil: língua de sinais usadas pelos surdos

lizada pela tribo indígena Urubu-Kaapor2.

de maior referência publicado por Quadros & K

arnopp, é Língua de Sinais Brasileira: Estudos Li

gia, morfologia e sintaxe da Libras.

, pretendemos pesquisar se existem construções

ta básica, na verdade, é: como o usuário de Lib

Isso ocorreria através de uma mudança de voz, co

alização de um paciente provoca mudança estrut

mente com inversão de ordem? Como a Libras de

e um paciente? E como a Libras apaga o agente?

udança semântica no verbo como nas passivas

erreira Brito com as citações dos capítulos: “Similarities a

, em 1984, e “A Comparative Study of Signs for Time

Languages”, em 1985.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

ocorreu de maneira

o visual é diferente,

uvintes, pois foram e

mos um pouco mais

plateia, figurantes ou

. Parece surgir uma

ísticos e todas as

se reconheceu que as

orais. Nos primeiros

ínimas dos sinais, e

ada de 1980, com a

Gramática: Línguas

pos, antes do termo

, a fim de diferenciar

surdos não-indígenas

& Karnopp (2004),

s Linguísticos, que

truções passivas em

e Libras coloca em

oz, como ocorre em

estrutural como nas

ras demonstra maior

gente? Este pode ser

assivas em caso de

ies and Differences in

ime and Space in São

Page 4: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Vejamos uma situaçã

1. O que houve com

2a. A caneta do João,

2b. A caneta do João

2c. A Maria quebrou

Em 2a e 2b, temos to

diferentes estruturas. Em 2

prosódia; "caneta" continua

sujeito do enunciado; outra

eliminado; isso mostra que

obviamente, é também prag

Libras?

2. Objetivos

2.1 Objetivo geral

2.1.1 Estudar a sinta

e/ou outras formas de topical

2.2. Objetivos específicos

2.2.3. Pesquisar as pr

2.2.4. Pesquisar a exi

2.2.5. Contribuir para

sintática e suas possív

3. Justificativa

As pesquisas relacion

Libras são muito incipiente

ausência de estudos, voltados

já estabelecidos em outras

presença de aspectos, elemen

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

ituação comum em português:

e com a caneta do João?

João, a Maria quebrou.

João foi quebrada pela Maria.

ebrou a caneta do João.

mos topicalização, mas com diferentes níveis repre

Em 2a, temos apenas a inversão da ordem e

tinua sendo objeto direto. Mas em 2b, "caneta"

; outra importante diferença é que o agente de

a que é o paciente em 2b estruturalmente mais s

pragmaticamente o mais importante. Como iss

a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv

topicalização do paciente.

r as principais estratégias de topicalização em Libra

r a existência ou não de voz passiva em Libras;

ir para o ensino de Libras a partir da pesquisa d

possíveis motivações pragmático-discursivas.

elacionadas às áreas da sintaxe, da semântica e da

ipientes. Algo relevante que merece destaque e

oltados para a própria língua, que não tenham como

utras línguas de sinais ou que sirvam para confi

lementos e fenômenos comuns em outras línguas

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

s representados pelas

m e a mudança de

neta" passou a ser o

nte de 2b pode ser

mais significativo e,

o isso acontece em

passiva nessa língua

Libras;

uisa de sua estrutura

a e da pragmática da

que em Libras é a

como base modelos

confirmar ou não a

guas.

Page 5: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Por fim, mas não m

produção futura de materiais

ou mesmo ao ensino formal d

4. Sintaxe da Libras

Ao se discutir estrut

inicialmente conhecer o que

linguísticos, como a fonologi

De acordo com Stok

Language (ASL), as línguas

assemelha à fonologia das

apresentam pares mínimos:

elemento discreto e sem sign

Nos sinais APREND

de um único parâmetro que

configuração de mão que é

mesma orientação, quando

expressão não-manual:

<APRENDER>

Stokoe (1965) propõ

fonológicos básicos: configu

estudos posteriores, Battiso

acrescentam a orientação da

como dois outros elemento

chamado de estrutura fonoló

Nas línguas de sinais

sinais podem ser formados p

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

não menos importante, este trabalho pode vir a c

ateriais didáticos pertinentes ao ensino de portugu

rmal de Libras.

estrutura gramatical da Libras com foco na sint

o que pode estar constituindo essa estrutura em o

nologia e a morfologia.

Stokoe (1960), a partir de seus estudos sobre a A

nguas de sinais apresentam um nível linguístico su

a das línguas orais. O autor destaca que as lín

imos: há itens lexicais distintos e diferenciados

m significado.

ENDER e SÁBADO em Libras, é possível perce

que é o da localização, portanto, esses sinais

que é uma representação do sinal da mão, mesm

ndo a palma dos dois sinais está orientada para o

<SÁBADO>

propõe ainda que os sinais são compostos por

onfiguração de mão (CM); localização (L) e movim

attison (1974), Liddel e Johnson (1989) apud

ção da palma da mão (OR) e as expressões não m

mentos que possuem um importante papel no q

onológica dos sinais.

sinais, a unidade que unifica forma e significado

ados por mais de um componente que denota senti

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

vir a contribuir para

ortuguês para surdos

a sintaxe, é preciso

em outros domínios

bre a American Sign

tico sublexical que se

as línguas de sinais

iados por um único

perceber a diferença

sinais têm a mesma

mesmo movimento,

ara o lado e não têm

s por três elementos

movimento (M). Em

apud Crato (2010)

não manuais (ENM)

no que poderia ser

ificado é o sinal. Os

a sentido e/ou função

Page 6: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

gramatical. Segundo Olive

simultâneos, o que, a nosso v

uma característica marcante

número maior de elementos i

Para Souza (2014), o

processos sobre a formação

novas palavras, conhecida co

novas formas da mesma pala

A sintaxe, segundo Q

que estuda a estrutura intern

analisar as estruturas interna

características: ausência de

incorporação de verbos dire

espaço-visuais (FERNANDE

Os principais aspect

(2005 p. 25), são: exploraçã

não-presentes); uso da marc

dos elementos necessários

concordância (auxiliar, ordem

(interrogativo, relativas e co

foco e uso de marcação n

perguntas QU e sim/não; ne

autores, mas não foram ainda

5. Metodologia

O levantamento de da

colaboradores surdos para

formulados por nós em por

topicalização do objeto) e n

surdo compreende tais sente

passiva também em Libras

superior a 18 anos, falantes d

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

Oliveira e Cunha (2011), os componentes d

osso ver, dificulta a identificação de morfemas. Pa

rcante das línguas sinalizadas é o fato de o léxico

entos icônicos do que as línguas orais.

14), outro ponto de estudo sobre a morfologia são

ação e a modificação dos sinais. Há os processos

cida como morfologia derivacional, e os processos

a palavra, morfologia flexional.

ndo Quadros & Karnopp (2004, p.20), é: “a parte

interna das sentenças e a relação interna entre su

nternas das sentenças na Libras, podem-se perceb

ia de preposição, de conjunções e de verbos

s direcionais ou com concordância ou flexão, t

ANDES, 1994).

aspectos linguísticos da sintaxe de Libras, conf

loração do uso do espaço (organização de objetos

marcação de concordância nos verbos com con

ssários para marcação de concordância com

, ordem linear, topicalização e foco); uso de estrutu

s e condicionais); uso de topicalização; uso de

ação não-manual gramatical para realização de

ão; negação. Todos esses aspectos são abordado

ainda aprofundados.

de dados se deu com o registro de dados elicitado

para sinalizar, em Libras, enunciados diversos

m português, que incluíam sentenças na voz ativ

o) e na voz passiva, com a finalidade de observ

sentenças em português e faz a distinção entre as

Libras. O corpo de colaboradores incluiu surdo

antes de Libras.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

tes dos sinais são

as. Para Meir (2012)

léxico apresentar um

ia são os estudos de

cessos de criação de

cessos de criação de

a parte da linguística

ntre suas partes”. Ao

erceber as seguintes

erbos de ligação, a

ão, típico de línguas

, conforme Stumppf

bjetos e referentes e

m concordância; uso

com verbos sem

estruturas complexas

o de estruturas com

ão de concordância;

rdados por diversos

citados. Convidamos

iversos, previamente

z ativa (com e sem

bservar se o sujeito

tre as formas ativa e

surdos, com idade

Page 7: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Os vídeos gravados

visualizar e procurar anotaçõ

6. Voz Passiva: conceito, fu

As construções passiv

mundo. Givón (1979), por

hebraico, o espanhol e algum

sentir uma necessidade em e

objetivo. Durante muitos ano

passiva, ouvia respostas com

copo foi quebrado por João.

A compreensão do ex

língua portuguesa desde se

exemplos de voz ativa e pa

definição. No curso da gra

estava a voz passiva novam

definição. Identificar enunci

fácil (ou melhor, mecanicam

passiva em detrimento da c

usar a voz passiva? Pergunta

uma aula na pós-graduação,

escala de agentividade e, m

Ensino Fundamental e Médi

proferidas apenas me fez p

verbal e o dia-a-dia linguístic

Hoje, podemos defi

sintática para:

i) aumentar a top

de sujeito; e

ii) necessariamen

periferia da fr

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

vados foram utilizados no software ELAN para

notações a partir das imagens.

ito, funções, exemplos

passivas são objeto de estudo de muitos pesquisad

), por exemplo, analisa tais construções em lín

algumas línguas africanas. No período da escola,

e em encontrar algo que definisse a voz passiva de

tos anos de escolarização, ao perguntar ao professo

as como: “Vou mostrar um exemplo: João quebr

João. Na segunda sentença, temos uma passiva.”

do exemplo pode ser clara para um ouvinte acos

sde seu nascimento, mas para um surdo não é

a e passiva também parecia fácil, porém ainda nã

a graduação, Letras Libras, durante as aulas de

novamente, sempre “atrelada” à ativa e, mais

enunciados, transformar sentenças ativas em pass

anicamente fácil), mas responder em qual context

da construção ativa é preterida é outra história.

rgunta que durante muitos anos eu não saberia resp

ação, explicações sobre agente/paciente, enunciado

e e, mais uma vez, lá estava a voz passiva. Dife

Médio, compreender que essas construções geral

fez perceber que é evidente a distância entre e

guístico.

s definir a voz passiva como uma estratégia

ar a topicalidade de um paciente, colocando-o na po

to; e

riamente, diminuir a importância do agente, c

a da frase ou até apagando-o dela. A voz passiva

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

para criar, editar,

quisadores em todo o

em línguas como o

scola, me recordo de

siva de modo claro e

ofessor o que era voz

quebrou o copo / O

te acostumado com a

não é. Citar outros

nda não sabia qual a

las de gramática, lá

mais uma vez, sem

passivas era tarefa

texto a construção

stória. Então quando

ia responder. Durante

nciados prototípicos,

. Diferentemente do

s geralmente não são

ntre essa construção

tégia morfológica e

o na posição sintática

nte, colocando-o na

assiva é resultado de

Page 8: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

um conjunto

discursivas.

Para Oliveira (2004,

gramáticos para se referir a

dizer que a voz passiva é us

do paciente”.

Observemos um exem

Brasília foi invadida

Esse enunciado utiliz

evidenciar a topicalização d

manchete veiculada em um j

objetivo “seduzir” o leitor; a

forma mais chamativa quand

7. Passiva em Libras ou To

Como já mencionadoroteiros escritos, em portuguas gravações ao programa Evisualizar o processo de trans

Como já dito tambenunciados para cada um dodistintos de pesquisa e sem tconjunto de dados e se pronu

O roteiro é composto

a) O homem beij

b) A foto, o hom

c) A foto foi beij

d) A foto foi beij

Vejamos como cada enunciado da frase “C”:

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

njunto de ações formais a serviço de funçõe

vas.

2004, p. 52), a voz passiva “é um construto teóric

erir a uma forma verbal de relatar os fatos. É isso

a é usada para dar ênfase ao paciente. Ocorre um

exemplo:

ida pelos argentinos.

utiliza-se de estratégias já descritas em tópicos

ação do paciente e o rebaixamento do agente. Tr

um jornal de grande circulação em Brasília e que

eitor; afinal, saber que Brasília foi invadida “salta

quando comparado a “Os argentinos invadiram Bra

ou Topicalização?

ionado na metodologia, o estudo foi organizado ortuguês. Por ser uma língua visuoespacial, tivemoama ELAN, e uma das dificuldades encontradas foe transcrição. Optamos pelo registro de quadro-a-

também na metodologia, colocamos, em cadum dos cinco colaboradores. Cada colaborador, e sem ter tido contato com os outros colaboradores, pronunciava sobre ele.

posto dos seguintes enunciados:

m beijou a foto.

o homem beijou.

oi beijada pelo homem.

oi beijada.

cada um dos 5 colaboradores apresentou em Lib

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

funções pragmático-

eórico usado pelos

É isso que significa

re uma topicalização

picos anteriores para

te. Trata-se de uma

e que pode ter como

“salta aos olhos” de

am Brasília”.

izado em torno de tivemos de adequar adas foi a forma de

-quadro.

m cada roteiro, 4 dor, em momentos dores, via o mesmo

m Libras apenas o

Page 9: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Iniciamos pedindo a

enunciado em português –

para Libras:

1.

“A foto, eu não sei, difícil. B

O colaborador “M”

embora tenha tentado sinaliz

foto, eu não sei, difícil. Beijo

Observemos o mesm

“R”:

2.

“A foto do retrato, o homem

Depois do sinal utili

sequência é o agente, que

Optamos por traduzir como

mais um tipo de topicalizaçã

Vejamos o que nos di

3.

“A foto foi beijou o homem”

“A” fez um sinal s

enunciado, uma espécie de

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

indo ao colaborador “M” que fizesse a leitura

A foto foi beijada pelo homem. – para dep

ícil. Beijou o retrato?”

“M” não compreendeu a sentença que ele leu

sinalizá-la em Libras. E, como resultado, tivemos

eijou o retrato?”

mesmo enunciado na voz, ou melhor, nas mãos d

homem beijou.”

l utilizado para topicalizar A foto do retrato, qu

, que parece continuar funcionando aí como su

como mudança de ordem e não como passiva. I

lização e não uma passiva propriamente dita.

nos disse o colaborador “A” para A foto foi beijada

mem”.

sinal separado para quase todas as palavras ap

cie de tradução literal do Português. Não cons

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

eitura do primeiro

ra depois traduzí-lo

e leu em português,

emos em Libras: “A

mãos do colaborador

to, quem aparece na

mo sujeito sintático.

siva. Isso nos parece

ijada pelo homem:

ras apresentadas no

o conseguimos uma

Page 10: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

legenda em língua portugue

Interessante mencionar que,

Libras. E, ao questionarmo

respondeu não saber. “A” po

para cada palavra em portug

utilizada.

Refletimos aqui, com

dados a partir de textos esc

dramatizações das sentenças

Mais um ponto muito impor

com as estruturas passivas do

nós, o que já é por si uma

questões de ensino e apren

observemos como o colabo

homem:

4.

“A foto beijou o homem”

Essa foi a tradução

após a sinalização, que o en

beijaria um homem? A frase

trocadas”. Novamente, o col

Essa constatação nos coloca

uma política real de ensino d

pleno acesso aos bens dem

Português.

Se tivéssemos, em

provavelmente o resultado,

participantes da ação, o que s

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

rtuguesa por surgir aqui uma sentença agramatic

r que, após a sinalização, o surdo explicou que a

narmos como seria expressa essa informação e

“A” poderia não ter sinalizado, porém preferiu tra

português e, ao final, dizer que, em Libras, essa e

i, como descrito na metodologia, sobre a dificuldad

os escritos em português. Pensamos em recorrer

tenças, mas não tivemos tempo hábil para preparar

importante se destaca a partir de agora: a dificuld

ivas do Português. Ao menos essa constatação ficou

i uma significativa contribuição de nossa pesquis

aprendizagem da passiva do Português para

colaborador “C” produziu, em Libras, A foto fo

m”

ução correspondente; porém, o colaborador deix

e o enunciado estava errado, perguntando-nos: “C

frase está certa? Acho que as palavras HOMEM

, o colaborador não compreendeu a forma passiva

coloca diante de uma situação bem importante: é

sino de Português escrito para surdos ou eles não t

s democráticos que giram em torno da leitura

s, em português escrito, “João foi beijado

ltado, em Libras, seria “João beijou a Maria”

o que seria um erro de compreensão. João deixaria

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

ramatical em Libras.

que a sentença não é

ção em Libras, ele

riu traduzir um sinal

essa estrutura não é

iculdade de coleta de

orrer a ilustrações e

reparar esse material.

ificuldade de surdos

o ficou evidente para

esquisa para futuras

para surdos. Agora,

oto foi beijada pelo

r deixou bem claro,

os: “Como uma foto

MEM e FOTO estão

assiva do Português.

ante: é preciso haver

o terão realmente

eitura de textos em

eijado por Maria”,

Maria”, trocando os

ixaria de ser paciente

Page 11: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

para tornar-se agente, surg

proposto inicialmente.

Logo, a construção p

corresponderia à sentença

colaborador “C”, assim com

leu o enunciado A foto foi b

pensar:

5.

“A foto F-O-I beijar o rosto

Solicitamos que ela e

que não tinha entendido a se

relato do colaborador “C”, ta

sentença produzida em Libr

também nos leva a pensa

construções passivas do P

revelando uma falha grave

ensinam realmente a leitura p

Após a análise da sen

surdos produziram sentenç

participantes com o verbo.

mudança de ordem, topical

enunciação (GIVÓN, 2001).

8. Conclusão

Os colaboradores nã

revelou inclusive a necessida

Refletimos, como descrito n

partir de textos escritos

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

, surgindo então um novo enunciado, diferente

ção passiva seria transformada numa ativa que, ai

tença proposta. Concluímos que o enunciado

como o colaborador “A”, é agramatical. A co

foi beijada pelo homem e traduziu para Libras, d

rosto para o homem”

e ela explicasse o que havia sinalizado, e a colabo

o a sentença ao ler no português escrito e, em cons

C”, também afirmou que uma foto não pode beijar

Libras é agramatical. Mais uma vez, temos um

pensar que esses surdos da pesquisa não com

do Português, mesmo sendo escolarizados. Is

grave na formação de surdos pelas escolas brasil

itura para eles.

da sentença “A foto foi beijada pelo homem”, con

entenças agramaticais por não compreender a

erbo. Exceto o colaborador “R” (exemplo 2), qu

opicalizou a sentença, fazendo da foto o ponto

001).

res não compreenderam a forma passiva do P

cessidade de melhorar o ensino de Português escri

crito na metodologia, sobre a dificuldade de cole

ritos em português. Pensamos em recorrer à

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

erente do enunciado

ue, ainda assim, não

iado em Libras do

A colaboradora “L”

ras, depois de muito

olaboradora afirmou

consonância com o

beijar um homem. A

s um decalque. Isso

o compreendem as

os. Isso pode estar

brasileiras, que não

”, concluímos que os

der a relação dos

), que recorrendo à

ponto de partida da

do Português. Isso

s escrito para surdos.

e coleta de dados a

rer à ilustrações e

Page 12: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

dramatizações das sentenças

Padden (1978 apud LEITE

das línguas de sinais, metod

oral sobre os dados sinal

necessidade de se observar c

chamam de “pistas” para p

linguísticos observados em

passo em nossa pesquisa. Ai

em Português, para confirma

em Libras.

Entendemos que a

conceitos, ainda pouco disc

estudar novas teorias, fazer

linguística da Língua Brasile

9. Referências

ABREU, A. C. de. BrasiDisponível em http://historiem: 21/07/14.

BATTISON, R. (1974). PhLanguage Studies, v.5, p. 1

BRASIL. Lei nº 10.436, de Sinais – LIBRAS e dá outrasBrasil, Poder Executivo, Bra23.

CRATO. A. N. Marcaçã(Mestrado). Faculdade de Me

CUNHA, K. M. M. B. A EsDissertação (Mestrado em LGoiás, Goiânia, 2011.

FERREIRA, L. Por uma gBrasileiro, 2010.

GESSER, A. LIBRAS? Qulíngua de sinais e da realida

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

tenças, mas não foi possível fazê-lo por causa do t

EITE 2008, p.94) destacam “a necessidade de ado

metodologias que minimizem a influência da estru

sinalizados”. Deixam como sugestão, em su

ervar conversas entre surdos com o objetivo de bu

para perceber a presença ou não de determinad

s em algumas línguas orais. Sugestão acatada c

sa. Ainda assim sentimos a necessidade de apresen

nfirmarmos ou não nossas hipóteses que revelariam

ue a Libras carece de inúmeras pesquisas p

o discutidos, necessitam ser analisados. É preciso

fazer outras análises e assim permitir novos o

rasileira de Sinais.

Brasil - Língua Brasileira de Sinais Librashistoriadesurdos.blogspot.com.br/?zx=5841dd4a0d

Phonological deletion in American Sign La, p. 1-19

6, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua outras providências. Diário Oficial [da] República o, Brasília, DF, 25 abr. 2002. n. 79, ano CXXXIX

arcação de tempo por surdos sinalizadore de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paul

A Estrutura Silábica na Língua Brasileira de em Linguística). Faculdade de Letras, Universida

ma gramática de línguas de sinais. Rio de Jan

S? Que língua é essa? Crenças e Preconceitos ealidade surda. São Paulo: Paráboloa Editorial, 20

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

sa do tempo. Baker e

de adotar, no estudo

a estrutura da língua

m sua pesquisa, a

de buscar o que eles

rminados fenômenos

tada como primeiro

presentar elicitações,

elariam uma passiva

sas porque vários

preciso aprofundar,

vos olhares para a

Libraslândia. Blog. d4a0dfe3763 acesso

n Language. Sign

íngua Brasileira de blica Federativa do XXIX, Seção 1, p.

adores. Dissertação o Paulo, 2010.

ira de Sinais. 181f. ersidade Federal de

de Janeiro: Tempo

eitos em torno da rial, 2009.

Page 13: VOZ PASSIVA EM LIBRAS OU OUTRAS ESTRAT GIAS DE … · a sintaxe da Libras a fim de descobrir se há passiv topicalização do paciente. r as principais estratégias de topicalização

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

GIVÓN, T. Syntax. Vol. I e

GOMES, D. M. Estudo mor(Doutorado em Linguística). LEITE, T. A. A segmentaçlinguístico descritivo a pa(Doutorado em Letras) –Universidade de São Paulo, S

MEIR, I. Word classes andhandbook. Pfau, R.; SteinbaCo. KG, 10785 Berlin/Bosto

OLIVEIRA, M. F. de. A vomoderno. In S.B COSTAarcaico ao português brasil

QUADROS, R. M. de & Klinguísticos. Porto Alegre: A

SOUZA, G. L. de. Concbrasileira: uma proposta mLetras. Universidade Federal

STOKOE, W. C. Sign Comunnication System of t

STUMPF, M. R. Escrita de

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2

ol. I e II. Amsterdam/Philadelphia: JBPC, 2001.

o morfológico e sintático da língua Mundurukústica). 2006. 300 f. Brasília: UnB, 2006. entação da língua de sinais brasileira (libras)

a partir da conversação espontânea entre – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciênci

aulo, São Paulo, 2008.

s and word formation. In: Sign Language: an Steinbach, M; Woll, Bencie (eds.) Walter de Gruy/Boston, p. 77111, 2012.

A voz passiva no período arcaico do portuguêsOSTA.; A.V.L. MACHADO FILHO (orgs.). brasileiro. Salvador: EDUFBA. p.163-174, 2004.

& KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasilegre: Artmed, 2004.

Concordância, caso e ergatividade em línguosta minimalista. 161f. Dissertação (Mestrado). ederal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

Sign Language Structure: Na Outline ofm of the American Deaf. New York: Buffalo Univ

ita de Sinais I. Apostila. Florianópolis: UFSC, 200

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SSN 2447-4959

urukú (Tupí). Tese

libras): um estudo ntre surdos. Tese Ciências Humanas,

e: an international e Gruyter GmbH &

tuguês e inícios do s.). Do português 2004.

rasileira: Estudos

língua de sinais ado). Faculdade de

ne of the Visual lo University, 1960.

, 2008.