Vitrine lojista abril 2015

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VAREJO CDLs Jovem preparam ações para o ano de 2015 NEGÓCIOS O Poder da Inovação para o desenvolvimento de PMEs CDL com sucesso e sem segredos PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | ABRIL 2015 CDL de Estância Velha e Ivoti revela como trabalhou, nos últimos 31 anos, para fortalecer o comércio local

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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VAREJOCDLs Jovem preparam ações para o ano de 2015

NEGÓCIOSO Poder da Inovação para o desenvolvimento de PMEs

CDL com sucesso e sem segredos

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | ABRIL 2015

CDL de Estância Velha e Ivoti revela como trabalhou, nos últimos 31 anos, para fortalecer o comércio local

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Negócios

Varejo

Capa

Alta do dólar afeta lojistas que

trabalham com produtos importados

Lojistas devem fi car atentos às tendências para o inverno 2015

Os segredos dos 31 anos de Qualidade da CDL Estância Velha e Ivoti

ÍNDICE

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Existem momentos nos quais devemos ser completamente pragmáticos. Com o dólar atingindo R$ 3,10 na manhã de se-gunda-feira parece cada vez mais provável que a moeda norte-americana corra rapi-damente para o patamar de R$ 4,00 ou até supere esse nível.

Além das instabilidades internas do mercado brasileiro, a grande possibilidade de que os EUA aumentem seus juros (estão praticamente em 0% desde a crise finan-ceira de 2008) alavancam ainda mais a des-valorização do Real. Se esse cenário pode ser bom para os exportadores, o fato é que a situação afeta de várias maneiras o uni-verso lojista. E nesse sentido devemos nos proteger contra perdas e eventuais surpre-sas desagradáveis no comércio varejista.

- Quem trabalha com produtos im-portados, está evidentemente sujeito a grandes elevações dos custos dos produ-tos à venda. Preste atenção no preço de cada mercadoria. Ele deve ser suficiente para repor o que está sendo vendido, lem-brando que o real pode continuar em rota de desvalorização. Também seria interes-sante aumentar a participação de produ-tos nacionais na loja, como compensação à inflação dos importados;

- Mercadorias brasileiras também po-dem ser inflacionadas, na medida em que parte de suas peças e componentes sejam do exterior. Atualize pelo menos uma vez por semana a lista de preços junto ao for-necedor, garantindo que o seu preço de revenda seja suficiente para repor a mer-cadoria e cobrir os custos operacionais;

- O clima em crises cambiais é sempre de incerteza. E nessas circunstâncias os ju-ros tendem a subir. Sendo assim, busque reduzir drasticamente a sua dependência de financiamento do capital de giro;

- Busque soluções criativas para vender. Consolide-se como aliado do cliente ao propor a maneira mais segura e menos custosa de fechar negócio, lembrando que usar o crédito rotativo do cartão de crédito e os juros do cheque especial são uma ma-neira rápida de perder a renda do consum-idor para as instituições financeiras;

- Recalcule seguidamente seus custos. A inflação da sua loja pode ser muito dife-rente dos índices divulgados pelos institu-tos, já que o seu portfólio de custos é mais restrito.

A FCDL-RS permanecerá atenta aos desdobramentos do cenário econômico.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAffonso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem3 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

EDITORIAL

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VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RSParceria da FCDL-RS oferece benefí cios em sistemas de gestão aos associados

GeralLojistas que trabalham com importados devem fi car atentos com a alta do dólar

4 Vitrine Lojista - abril 2015

Page 5: Vitrine lojista abril 2015

Caxias do Sul é uma cidade empreendedora. O setor do comércio e serviços fatura por ano mais de R$ 2 bilhões, sendo o segundo lugar no PIB da cidade, gerando cerca de 80 mil empregos formais. Agora, nossa missão é de continuar dando condições de competitividade a estes empreendedores e colocá-los na rota dos grandes negócios que somam mais geração de empregos e de renda para nossa cidade. Du-rante os 50 anos da CDL Caxias não paramos de crescer, e as vitórias do movimento lojista são frutos de muito trabalho, persistência, mobiliza-ção e união. Quero agradecer todo o apoio que possibilitou alcançar nossos objetivos. São essas conquistas que servem como incentivo para prosseguir lutando por novas vitórias. Analice Carrer, presidente da CDL Caxias do Sul

“Caxias do Sul é uma cidade empreendedora. O setor do comércio “Caxias do Sul é uma cidade empreendedora. O setor do comércio Caxias do Sul é uma cidade empreendedora. O setor do comércio e serviços fatura por ano mais de R$ 2 bilhões, sendo o segundo lugar “e serviços fatura por ano mais de R$ 2 bilhões, sendo o segundo lugar e serviços fatura por ano mais de R$ 2 bilhões, sendo o segundo lugar no PIB da cidade, gerando cerca de 80 mil empregos formais. Agora, “no PIB da cidade, gerando cerca de 80 mil empregos formais. Agora, no PIB da cidade, gerando cerca de 80 mil empregos formais. Agora,

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ção e união. Quero agradecer todo o apoio que possibilitou alcançar ção e união. Quero agradecer todo o apoio que possibilitou alcançar nossos objetivos. São essas conquistas que servem como incentivo para

nossos objetivos. São essas conquistas que servem como incentivo para nossos objetivos. São essas conquistas que servem como incentivo para

A economia de Caxias do Sul está cons-tituída por aproximadamente, 34 mil estabelecimentos econômicos. O setor industrial participa com um número estimado de 6.224 empresas e, dentre elas, cerca de 2.094 constituem o polo metal-mecânico do município. A eco-nomia caxiense tem empregados cerca de 175 mil trabalhadores. Tudo isso faz com que a economia do município seja a terceira maior do estado do Rio Grande do Sul, com PIB de R$ 15,69 bi-lhões, e a 34ª do país, incluindo capitais.

Economia

CDL Caxias do Sul

Presidente: Analice CarrerDiego Frederico Bíglia – vice-presidenteRenato Spuldaro Corso – vice-presidenteRicardo Regal Comandulli - diretor financeiroIvonei Miguel Pioner - diretor financeiroClaudia R. Barreto Gonçalves Sassi - diretora secretáriaOscar Ângelo Panozzo - diretor secretárioPaulo Ricardo Magnani - presidente do conselho consultivo

Gestão 2014/2015 A CDLA CDL de Caxias do Sul foi fundada no dia 14 de dezembro de 1965, durante uma reunião rea-lizada no Hotel Alfred, tendo como razão social “Clube de Diretores Lojistas”. Os tempos muda-ram, os desafios cresceram e o antigo “Clube de Diretores Lojistas” se transformou na “Câmara de Dirigentes Lojistas”. O trabalho desenvolvido pelos 30 presidentes que já atuaram na enti-dade ao longo destes 50 anos, diretores e pro-fissionais que participaram da CDL Caxias é res-paldado pelas muitas conquistas que a entidade obteve, como o 1º lugar na Categoria Serviços aos Associados na 46ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em Maceió, Alagoas.

Caxias do Sul é o ponto estratégico para o turismo de lazer e negócios, recebendo visitantes de todo o Brasil e do exterior. De dois em dois anos a comunidade promove a Festa Nacio-nal da Uva, mostrando as principais riquezas da cidade. Entre os pontos turísticos de Caxias do Sul estão o Monumento Nacional ao Imigran-te (foto à esquerda), que simboliza o colono italiano; a Igreja de São Pelegrino, com obras do pintor Aldo Locatelli; a Casa de Pedra, que repro-duz com fidelidade o modo de vida dos primeiros imigrantes italianos; o roteiro Caminho das Colônias e os Pa-vilhões da Festa Nacional da Uva, com réplica de Caxias do Sul de 1875.

Turismo

Andrei Cardoso

Alencar Turella

Luiz

Cha

ves

PERFIL

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Por que aderiram ao Q Comércio?

O Programa nos ofereceu uma ótima opor-tunidade de melhoria em nosso planejamen-to estratégico e com baixo custo.

Por que dar ênfase à qualidade?

Sem qualidade a empresa está fadada a falência.

O que tem mudado após a adesão aoQ Comércio?

Após o Q Comércio começamos a estabe-

lecer metas, regularidade e otimizar tempo e prioridades. Conseguimos acompanhar o desenvolvimento da empresa através dos da-dos e gráfico que o programa gera.

Como utiliza o SCOPI?

Utilizamos preenchendo dados e verificando as oscilações de desempenho entre pontos.

Responsável pelo ProgramaQ Comércio na empresa:

Tita Almeida e Edson Scarani Pagnota

Segmento de atuação: Propaganda e Eventos

Endereço:Rua Ramiro Barcelos, 800 / 211.

No Q Comércio desde:2013

Certificada no selo:Ouro

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FLY VACARIAVACARIA

Vitrine Lojista - abril 2015

Q COMÉRCIO

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7

Parceria firmada entre a FCDL-RS e a empresa de infor-mática Supera Sistemas traz benefícios aos associados da

entidade gaúcha. Com a iniciativa, a FCDL-RS indica o soft-ware com um sistema de gestão utilizado para organizar todas

as demandas das CDLs.

- A parceria com a Supera Sistemas é um importante avanço para a FCDL-RS. Assim, é possível integrar todo sistema de gestão das enti-

dades e empresas associadas. Um exemplo prático da utilidade do soft-ware é juntar as organizações da central de relacionamentos com o finan-

ceiro. Ajuda a visualizar a entidade como um todo - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Para a Supera Sistemas, a parceria com a FCDL-RS representa a confirmação de que o trabalho da empresa está sendo bem realizado.

- Ter a FCDL-RS como parceira, é o reconhecimento de que estamos no caminho certo. Nosso software de gestão é específico para entidades e vem sendo desenvolvido

há 12 anos - ressalta o diretor comercial da Supera Sistemas, Carlos Manfroi.

A expectativa da Supera é ampliar o número de CDLs atendidas no Estado. Já a FCDL-RS busca espera que os associados utilizem o sistema para melhor desenvolver a Qualidade interna.

Parceria com empresa de

informática traz benefícios às CDLs

abril 2015 - Vitrine Lojista

Uma noite simbólica para a CDL de Carazinho no dia 20 de março. Em evento realizado no Pa-lácio do Comércio, o empresário Leandro Rhe-inheimer foi empossado oficialmente no cargo de presidente da entidade. Ele já havia assumido no começo deste ano. O evento também contou com a posse do restante da diretoria. A CDL de Carazinho é associada da Federação das Câma-ras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS.

- É uma grande honra assumir a presidência da CDL. Fico no cargo por dois anos, sendo que em 2016 a entidade completa 50 anos. É uma

responsabilidade muito grande. A CDL de Cara-zinho é referência estadual, isso graças ao tra-balho realizado por presidentes anteriores. Entre os meus desafios, está a adequação para a mo- dernização do funcionamento da entidade e também vamos buscar fazer um Natal Alegria ainda maior - afirmou Leandro Rheinheimer.

O evento também contou com pronuncia-mentos do prefeito de Carazinho, Renato Süss, e do presidente do Legislativo carazinhense, Pau-lino de Moura. O Diretor Distrital 09 da FCDL- RS, João Carlos Schuster, representou a entidade varejista na cerimônia.

Nova diretoria da CDL de Carazinho é empossada ofi cialmente

PELO RS

busca espera que os associados utilizem o sistema para melhor desenvolver a Qualidade interna.busca espera que os associados utilizem o sistema para melhor desenvolver a Qualidade interna.

varejista na cerimônia.varejista na cerimônia.

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Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

A CDL Caxias inaugurou o Espaço CDL/UCS localizado no Centro de Convivência da Cidade Universitária. A unidade irá disponibilizar todos os serviços e produtos que a CDL oferece, como convênio de telefonia móvel e banda larga, pla-no de saúde empresarial e de associação, SPC Brasil, Garantia de Cheques, Garantia de Crédito, CDL Cobrança, Balcão de Negociação e CDL Em-pregos.

A iniciativa visa a descentralização da enti-dade, com o objetivo de oferecer aos associados excelência nos serviços prestados.

- Dentro da nossa visão estratégica, de pro-porcionar serviços melhores e com mais quali-dade, verificamos que esta descentralização se faz necessária, pois conta com mais comodidade às empresas desta região, não sendo necessário

o deslocamento até o Cen-tro para receber atendi-mento - explca o vice-presi-dente da CDL Caxias, Diego Biglia.

O Espaço CDL/UCS tem aten- dimento das 10h às 20h, sem fechar ao meio-dia. Ele contará com atendentes que serão responsáveis pela orientação e prestação dos ser-viços ofertados pela entidade. O novo espaço será um canal direto entre a en-tidade e lojistas e prestadores de serviços dos bairros próximos. Além da oferta dos serviços, é prevista a disponibilização de sala de reuniões no local, com toda a estrutura ne-cessária, para que os associados possam utilizar, conforme suas necessidades.

CDL Caxias inaugura Espaço CDL/UCS

O Espaço CDL/UCS tem aten- O Espaço CDL/UCS tem aten- dimento das 10h às 20h, sem dimento das 10h às 20h, sem fechar ao meio-dia. Ele contará com fechar ao meio-dia. Ele contará com atendentes que serão responsáveis atendentes que serão responsáveis pela orientação e prestação dos ser-pela orientação e prestação dos ser-viços ofertados pela entidade. O novo viços ofertados pela entidade. O novo espaço será um canal direto entre a en-espaço será um canal direto entre a en-tidade e lojistas e prestadores de serviços tidade e lojistas e prestadores de serviços dos bairros próximos. Além da oferta dos dos bairros próximos. Além da oferta dos serviços, é prevista a disponibilização de sala serviços, é prevista a disponibilização de sala de reuniões no local, com toda a estrutura ne-de reuniões no local, com toda a estrutura ne-

dimento das 10h às 20h, sem dimento das 10h às 20h, sem

PELO RS

conforme suas necessidades.conforme suas necessidades.

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Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

As vendas dos produtos

tradicionais de Páscoa não apre-

sentaram cresci-mento em 2015, em

comparação com o ano passado. Porém, os

lojistas também não obser-varam queda na comercializa-

ção, de acordo com o Departamento de Pesquisa da FCDL-RS. A avaliação feita

após o feriado de Páscoa é positiva, tendo em vista o momento instável da economia brasileira.

- Os comerciantes não venderam menos que no ano passado. Eles comercializaram as mes-mas quantidades de chocolates e artigos típicos desta época, como peixes e acessórios para en-feitar cestas, por exemplo, que em 2014. A dife-rença foi a mudança no consumo, observada pelos lojistas - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Como os valores do chocolate estavam maio-res, grande parte dos consumidores alterou o formato dos presentes. Ao invés de presentear com ovos de chocolate, apenas, as pessoas de-ram outros formatos de chocolate, como barras e bombons. Além disto, a FCDL-RS observou o aumento de vendas de brinquedos.

- Os consumidores substituíram os produtos mais caros por opções mais baratas. O preço médio do chocolate em forma de ovo estava até seis vezes maior este ano. Na semana que an-tecedeu a Páscoa, as vendas apresentaram au-mento de 3,2%. Já o ticket médio teve queda de aproximadamente 5% - ressalta o economista Eduardo Starosta.

Ainda de acordo com a FCDL-RS, nos dois dias que antecederam o domingo de Páscoa, o preço dos chocolates apresentou queda no comércio. Em alguns estabelecimentos, os descontos eram de até 25%. Para evitar a perda de estoque, mui-tos comerciantes optaram por antecipar as pro-moções, para os dias posteriores ao domingo.

Consumidor muda com relação às compras de chocolates na Páscoa deste ano

PELO RS

moções, para os dias posteriores ao domingo. moções, para os dias posteriores ao domingo.

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Durante todo dia de 22 de março, centenas de presentes assistiram palestras e puderam interagir entre si, ampliando a network e forta-lecendo o compromisso em buscar se aprimorar para continuar competitivo no mercado. Depois da abertura oficial da 7ª edição da Convenção do Comércio de Vacaria, a plateia acompanhou e participou através de perguntas, do Talk Show com empresários e a psicóloga Neiva Pacheco, que falaram sobre suas experiências sobre re-cursos humanos.

O vice-presidente da Federação das Câma-

ras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Davenir Darci Dreher, representou a entidade no evento.

- Seguramente é um dos melhores even-

tos que participei nos últimos tempos, vendo palestras fantásticas com auditório lotado por comerciantes que querem buscar novidades para levar para dentro dos seus negócios. Isso é sinal de uma liderança forte e participativa, como Adelino Dariva, que está mostrando para a comunidade que é possível reunir um grande grupo de comerciantes em pleno domingo para se integrar, ouvir, aprender e ensinar, e sem sair da zona de conforto. As opiniões de hoje, faz as pessoas mudarem e pensarem diferente – desta-cou Davenir Darci Dreher.

O economista Marcelo Portugal abriu os tra-

balhos com as Perspectivas Econômicas do Novo Governo. O economista traçou um cenário pes-simista a curto prazo e otimista a longo prazo, confiante que a partir de 2016/2017 o comércio terá a retomada do crescimento.

O empresário Rudimar Stedile, proprietário

da rede de lojas Bon Tempo Móveis Planejados, trouxe a sua história de empreendedor e resume este momento.

O presidente da CDL de Vacaria, Adelino Dari-

va agradeceu a presença de todos e afirmou que o comércio só fica fortalecido com qualificação e união do setor.

- Existia uma perspectiva do trabalho que

vinha sendo feito para trazer qualidade para todo o setor empresarial de Vacaria, como as lideranças que sempre convidamos e para to-dos, e fomos surpreendidos. Sabíamos que os palestrantes eram de alto nível, e começamos acreditar que isso era de muita valia para Va-caria – ressaltou Adelino Dariva.

O vice-presidente da CDL de Vacaria, Fabio

Canalli Borges observou o nível desta convenção e já programa o evento de 2016.

- Conseguimos mais uma vez manter o alto

nível dos palestrantes e agradecemos a pre-sença de todos os nossos associados que tem prestigiado todos os anos a nossa convenção – finalizou Fabio Canalli Borges.

A 7ª edição da Convenção do Comércio de

Vacaria contou ainda com a participação do mágico Kronnus. O evento ocorreu dia 22 de março, na Casa do Povo, em Vacaria, e contou com a presença de mais de cem pessoas.

Convenção varejista movimenta lojistas de Vacaria e região

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tal F

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Presidente da CDL Vacaria, Adelino Dariva ressaltou a importância da união e qualifi cação do setor lojista

10 Vitrine Lojista - abril 2015

GERAL

com a presença de mais de cem pessoas.com a presença de mais de cem pessoas.

Page 11: Vitrine lojista abril 2015

Os recentes aumentos no dólar começam a afetar os lojistas gaúchos que comercializam produtos importados. Segundo a FCDL-RS, os empresários devem se proteger contra perdas e eventuais surpresas desagradáveis neste mo-mento de incertezas.

- Quem trabalha com produtos importados está evidentemente sujeito a grandes eleva-ções dos custos dos produtos à venda. Com os valores de dólar atingidos, parece cada vez mais provável que a moeda norte-americana corra rapidamente para o patamar de R$ 4,00. Além das instabilidades internas do mercado brasileiro, a grande possibilidade de que os Es-tados Unidos aumentem seus juros, que estão praticamente em 0% desde a crise financeira de 2008 - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

O Departamento de Pesquisas da FCDL-RS explica que, quando a moeda brasileira se des-valoriza, os preços dos produtos importados au-mentam.

- No ano passado, o Brasil comprou do exteri-or US$ 229 bilhões. Esse valor equivale a 19% do PIB nacional. Considerando que, desde o final do ano passado, o dólar pulou de R$ 2,66 para R$ 3,13 no fechamento de alguns dias atrás, temos uma alta de 17,83% no preço dos importados - exemplifica o economista Eduardo Starosta.

O economista afirma ainda que outros produ-tos também podem sofrer com o aumento. São cinco categorias que devem ser consideradas pelos lojistas e pelos consumidores, no momen-to da compra. O preço dos produtos importa-dos sem concorrente no mercado interno deve aumentar em total convergência com o dólar. É o caso de especiarias alimentares, produtos de perfumaria e farmacêuticos sem similar nacional, eletrônicos também sem similar nacional.

O preço dos produtos importados com con-

Elevação do dólar afeta preço de produtos importados

FCDL-RS destaca que os lojistas devem cuidar alguns aspectos para não perder dinheiro neste período de incertezas

Mar

celo

Mat

usia

k

correntes no mercado interno terá impacto ele-vado. Neste caso, o repasse total do custo adi-cional de importação faria com que os produtos brasileiros ganhassem competitividade no mer-cado interno. É o caso dos vinhos, artigos do vestuário, móveis, entre outros. Em tal situação, o importador tenta se manter no mercado, di-minuindo margem de lucro na revenda.

Muitos produtos industriais feitos no Brasil carregam componentes importados, como com-putadores, TVs, eletrodomésticos e celulares e terão impacto parcial.

- Em tal situação o repasse tende a ser na proporção do percentual de componentes es-

11abril 2015 - Vitrine Lojista

GERAL

Page 12: Vitrine lojista abril 2015

trangeiros inseridos no produto. Por exemplo, um computador com 50% de seu custo ori-ginário da inflação teria a tendência de aumentar 9%. Evidentemente, a competição do mercado pode aliviar essa alta - avalia Eduardo Starosta.

Ocorre impacto indireto especialmente em produtos 100% brasileiros, mas cujas máqui-nas para produzi-los sejam importadas. São os chamados bens de capital, que acabam oneran-do no longo prazo o custo dos produtos, mas de forma mais moderada do que importações de produtos finais.

Já os produtos sem impacto são aqueles produtos produzidos inteiramente no Brasil e sem competição relevante do exterior. É o caso de verduras, frutas e outros produtos em perío-do de safra.

Um dos setores que mais sofrem com o au-mento do dólar é o comércio de tecnologias. De acordo com o proprietário da loja Século XXI Eletrônicos, Antônio Raul, a empresa já começa a aumentar o valor dos produtos e a diferença ultrapassa 30% de acréscimo, em comparação com menos de seis meses atrás.

- O aumento do dólar já impactou em 30%

nos preços de alguns produtos. Os eletrônicos que estão mais caros devido ao aumento são secadores de cabelo, telefonia fixa, caixas de som, GPS, entre outros - afirma Antônio Raul.

A FCDL-RS lembra que o clima em crises cam-biais é sempre de incerteza. E, nestas circuns-tâncias, os juros tendem a subir. Sendo assim, os empresários devem reduzir drasticamente a sua dependência de financiamento do capital de giro.

Um conselho da FCDL-RS é prestar a-tenção no preço de cada mercadoria. Ele deve ser suficiente para repor o que está sendo vendido, lembrando que o Real pode continuar em rota de desvalorização. Também é interessante aumentar a partici-pação de produtos nacionais na loja, como compensação à inflação dos importados.

Outra opção é atualizar pelo menos uma vez por semana a lista de preços junto ao fornecedor, garantindo que o seu preço de revenda seja suficiente para repor a mercadoria e cobrir os custos operacionais.

Dicas para lojistas:Busque soluções criativas para vender.

Consolide-se como aliado do cliente ao propor a maneira mais segura e menos custosa de fechar negócio, lembrando que usar o crédito rotativo do cartão de crédito e os juros do cheque especial são uma ma-neira rápida de perder a renda do consumi-dor para as instituições financeiras;

Recalcule seguidamente seus custos. A inflação da sua loja pode ser muito dife-rente dos índices divulgados pelos institu-tos, já que o seu portfólio de custos é mais restrito.

Marcelo Matusiak

12 Vitrine Lojista - abril 2015

GERAL

giro. giro.

Page 13: Vitrine lojista abril 2015

Uma das ações mais importantes a serem de-senvolvidas é a campanha do Dia da Liberdade de Impostos, previsto para 21 de maio. No dia 13 de março, líderes de CDLs Jovem de diversos municípios estiveram reunidos para alinhamen-to das ações. O encontro foi realizado na sala de reuniões da FCDL-RS, em Porto Alegre.

- O objetivo do encontro é promover a inte-gração e alinhamento dos projetos que cada uma das CDLs Jovem estão desenvolvendo em diferentes áreas. Apresentamos um plano de ações, que tem como norte o trabalho desen-volvido pela CDL Jovem Nacional - afirmou o

presidente da CDL Jovem, Marcos Jacoby.

Participaram representantes das CDLs Jovem de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Flores da Cunha e Sapiranga.

O grupo pretende trabalhar de forma intensa a campanha “Não quero Morrer no Trânsito” de conscientização. Também está nos planos o desenvolvimento de um projeto na área de tec-nologia no comércio, que começou esse ano a ser desenvolvido pela CDL Jovem nacional e que pretende estimular ideias no comércio de mo-dernização e qualificação na área tecnológica.

CDLs Jovem preparam ações para 2015

Encontro debateu estratégias para organização das atividades das CDLs JovemMarcelo Matusiak

GERAL

dernização e qualificação na área tecnológica. dernização e qualificação na área tecnológica.

Page 14: Vitrine lojista abril 2015

Vice-presidente da FCDL-RS desde a eleição de 2014 da entidade, Jorge Claudimir Prestes Lopes também assumiu, em março, o cargo de conselheiro fiscal titular do SEBRAE/RS. O man-dato para o Conselho Fiscal é de quatro anos e encerra em 2019.

- É uma excelente oportunidade para que a FCDL-RS possa continuar contribuindo dentro do SEBRAE, aprovando políticas que venham a desenvolver a micro e a pequena empresa. Como vice-presidente da FCDL-RS, e conjuntamente com os colegas do conselho fiscal, quero con-tribuir com esta diretoria do SEBRAE que inicia seu trabalho pautado com a intenção de apoiar o empreendedor do estado – destaca Jorge

Juntamente com Prestes, foram empossados outros dois conselheiros fiscais titulares e três suplentes. O conselheiro José Benedicto Ledur, representante da Federasul, foi eleito presidente do Conselho Fiscal do SEBRAE/RS.

Vice-presidente da FCDL-RS assume cargo no SEBRAE/RS

Vice-presidente da FCDL-RS, Jorge Claudimir Prestes Lopes, segundo da direita para esquerda, assumiu cargo de conselheiro fi scal titular do SEBRAE/RS

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O aumento dos juros do cartão de crédito no Brasil fez com que muitas lojas voltassem a trabalhar com os crediários diretos com os cli-entes, conhecidos como carnês. De acordo com a FCDL-RS, muitos clientes preferem comprar sem o intermediário, que é o cartão, para tentar preços melhores.

- Os juros dos carnês são bem menores que os juros dos cartões de crédito. Para o lojista, é muito interessante que exista o crediário próprio, pois acaba fidelizando o cliente. Este aumento da procura pelos carnês está sendo recebido no

varejo com entusiasmo - relata o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Outro ponto positivo da volta dos carnês é um possível aumento nas vendas. Com as ne-gociações realizadas diretamente com os lojis-tas, os clientes se sentem mais confiantes para comprar mais e com preços melhores. A FCDL-RS lembra os consumidores compram com mais racionalidade quando as notícias de economia não estão otimistas e evitam o uso excessivo dos cartões de crédito.

Momento da economia favorece a retomada dos carnês nas lojas

14 Vitrine Lojista - abril 2015

GERAL

do Conselho Fiscal do SEBRAE/RS. do Conselho Fiscal do SEBRAE/RS.

cartões de crédito.cartões de crédito.

Page 15: Vitrine lojista abril 2015

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Estância Velha e Ivoti, César Claudemar Wecker revela o segredo do sucesso dos 31 anos da entidade e conta um pouco da história do comércio das cidades vizinhas com a ajuda do movi-mento lojista.

Redação: Mariana da RosaFotos: Divulgação CDL Estância Velha / Ivoti

Um exemplo de CDL de Qualidade

15abril 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

Page 16: Vitrine lojista abril 2015

A primeira reunião ocorreu no dia 1° de agosto de 1984. Quase 31 anos depois, o então Clube de Dirigentes Lojistas de Estância Velha e Ivoti ganhou notoriedade e proporções além do imaginado no início. Hoje, a Câmara de Diri-gentes Lojistas (CDL) de Estância Velha e Ivoti é referência em todo estado. Para entender melhor como esta entidade cresceu e se desenvolveu, a revista Vitrine Lojista conversou com o atual presidente da CDL, César Claudemar Wecker.

Uma das características que mais chamam a-tenção na entidade é o fato dela ser dividida em duas cidades: Estância Velha, com 42.589 habi-tantes em 52,378 Km², e Ivoti, com 19.877 habi-tantes em 63,138 km². Segundo César Claude-mar Wecker, o fato de estar distribuída em dois municípios é muito benéfico para a CDL.

- No nosso caso, a divisão em duas cidades funciona muito bem. Nós fazemos um rodízio entre as duas cidades. Neste biênio, por exem-plo, eu sou o presidente e sou associado de Ivoti. Já o meu vice-presidente é associado de Estân-cia Velha. Na próxima gestão o vice-presidente assume a presidência automaticamente e o vice-presidente dele será de Ivoti – destaca Wecker.

Assim, de acordo com Wecker, a entidade a- tende as duas cidades de forma democrática, respeitando todas as formalidades legais e aprovações de diretoria. Como esta é uma forma que vem dando certo, não há objeções.

- Eu iria mais a fundo, dizendo e sugerindo as CDLs de pequenas cidades, que se unam, para assim tornarem-se mais fortes e reduzirem custos. Na atual situação, pequenas CDLs tem grandes dificuldades de se manter. Inclusive nós, dentro do nosso planejamento estratégico, que-remos ampliar nossa área de atuação para mais três municípios menores – salienta.

O modelo de sucesso utilizado pela CDL de Estância Velha e Ivoti não é nenhum segredo guardado a sete chaves. Bem pelo contrário. Wecker revela a necessidade de qualificação e organização para manter um nível elevado de eficiência. Alguns cuidados são tomados, a cada gestão, para melhorar cada vez mais a entidade varejista.

- Não há nenhum segredo. Este modelo passa por muitos e pequenos detalhes. Destaco o tra-balho voluntario da diretoria. Ao longo dos 30 anos de existência, nunca em toda a história da nossa CDL, houve um membro da diretoria re-munerado. Temos convicção de que esta é uma condição básica de nosso sucesso e de qualquer CDL. Qualquer trabalho voluntário é bem feito, por que ele não é feito por outro motivo destaca.

Outra fórmula do sucesso da entidade é a boa gestão dos recursos, de acordo com o atual presidente.

- Somos absolutamente austeros. Somente

Conquista da Medalha Bronze do Prêmio Qualidade RS - PGQP em 2013

CAPA

Page 17: Vitrine lojista abril 2015

para citar um exemplo, cada diretor paga seu al-moço em nossas reuniões de diretoria. Em nos-sa CDL, pagamos para fazer parte da Diretoria. Além disto, procuramos trazer para dentro da CDL, lojistas que se destacam, pois, com certeza eles terão mais a contribuir com a entidade – revela.

Para melhor administrar a entidade, a dire-toria trabalha exclusivamente para o associado e para a comunidade. Wecker afirma que não é admitido, em nenhuma hipótese, que algum di-retor utilize a CDL.

- Ela existe para servir ao associado e à co-munidade. Ao menor sinal de desvio, tomamos medidas enérgicas – ressalta.

O último conselho do presidente César Claudemar Wecker é uma das mais importantes bandeiras levantadas pela FCDL-RS na conquista de uma boa gestão: planejamento e qualificação.

- Estamos sempre preocupados com plane-jamento e com Qualidade. Utilizamos as ferra-mentas da qualidade total do PGQP desde 2004, quando fizemos o nosso primeiro planejamento

estratégico – relata Wecker.

Dez anos depois do primeiro planejamento estratégico, em 2013, a CDL Estância Velha e Ivoti colheu os frutos maduros da organização. Neste ano, ficou com o Prêmio Qualidade RS – PGQP 2013: a Medalha Bronze. Foi a primeira CDL do Vale do Sinos a conquistar esta impor-tante marca.

- Iniciamos o processo dentro do CDL em 2004. Somente em 2011 nos sentimos aptos a participar da primeira avaliação pelo Sistema de Avaliação da Gestão do PGQP, quando recebe-mos o Certificado e Selo de Parceiro do PGQP. Em 2012 realizamos autoavaliação e tivemos avaliação externa. Em 2013, elaboramos o fomos agraciados com o prêmio Medalha Bronze – re-lata.

O presidente informa que a entidade não ten-tou novas premiações. O alto investimento é um dos motivos para não entrar na disputa nova-mente, após o bronze conquistado em 2013.

- É um investimento alto. Hoje, estamos bem estruturados internamente e termos direcionado esforços na revisão do nosso planejamento es-tratégico. Talvez no futuro, a gente volte a pen-sar na premiação do PGQP. Nosso foco agora é outro – avalia.

Mesmo sem participar da avaliação do PGQP, a CDL Estância Velha e Ivoti não deixa de lado a preocupação com a Qualidade. Bem na con-tramão disto. A entidade incentiva a participação de qualificações para os associados e destaca a importância do Q Comércio, projeto da FCDL-RS

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Estância Velha e Ivoti, César Claudemar Wecker

17abril 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

Dentro do nosso planejamento es-tratégico, queremos ampliar nossa área de atuação para mais três municípios menores “Dentro do nosso “Dentro do nosso Dentro do nosso

planejamento es-“planejamento es-planejamento es-“

mais três municípios

mais três municípios mais três municípios Presidente da CDL de Estância Velha e Ivoti, César Claudemar Wecker

Foto

Vog

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Page 18: Vitrine lojista abril 2015

em parceria com o Sebrae/RS.

- O Q Comércio é uma vitória do movimento lojista gaúcho. É um programa sem igual no país e foi introduzido tardiamente em nossa CDL na minha gestão. Porém, estamos trabalhando para recuperar o tempo perdido e introduzir o pro-grama no maior número de associados possível – afirma Wecker.

O presidente defende a participação da maior quantidade de empresas possível no Q Comér-cio. Segundo ele, apenas com qualificação, os empreendedores alcançam o sucesso.

- Nós, em nossa CDL, temos muito claro, que pessoas treinadas e preparadas fazem toda dife-rença. O Q Comércio é uma ferramenta para atingirmos este objetivo. Eu diria que o Q Co-mércio é uma ótima ferramenta de entrada para a qualidade.

Para o Q Comércio de 2015, a expectativa da entidade é de grande participação dos lojistas das cidades vizinhas, Estância Velha e Ivoti.

- Eu sou um admirador da qualidade e do Q Comércio, principalmente depois que tive a oportunidade de participar do evento de en-trega dos troféus de 2014. Nós estamos movi-mentando nosso setor comercial para contatar nosso associado e incentivá-lo a participar do programa – alega.

Para futuro, a CDL quer continuar atenta aos movimentos da economia nacional e regio-nal. Além disto, seguir sua história e respeitar o planejamento estratégico elaborado sempre que possível. O presidente aconselha outras CDLs e empresários a investir em criatividade no momento mais instável da economia.

- Neste momento, não há como não nos in-serirmos na atual situação econômica do país. Possuímos um planejamento estratégico, que nos guia, mas olhamos com atenção a movi-mentação de nossos associados. Enxergamos este momento como uma oportunidade para os empresários reverem processos, conceitos e usar a sua criatividade. É o momento de se preparar para quando o mercado reagir e o Q Comercio pode ser uma boa ferramenta – aconselha.

A história da entidade é uma inspiração para outras CDLs gaúchas. De forma simples, clara e objetiva, o trabalho é realizado nas cidades do Vale do Sinos. Assim, os lojistas podem conti-nuar confiando no alicerce varejista montado na região em Estância Velha e Ivoti. Outras informa-ções sobre a entidade podem ser obtidas no site www.cdleviv.com.br.

sede da CDL Estância Velha e Ivoti em Ivoti foi fundada em 2012

CAPA

www.cdleviv.com.br.www.cdleviv.com.br.

Comissão da CDL que participou da 45ª Convenção Estadual Lojista – FCDL/RS em 2014

Page 19: Vitrine lojista abril 2015

19abril 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

História da CDL Estância Velha e IvotiUm grupo de empresários se reuniu em Estância Velha para fun-

dar uma entidade que tivesse o propósito de tornar o segmento empresarial mais representativo na cidade, com vistas no desen-volvimento econômico da região no setor de comércio.

A primeira reunião ocorreu no dia 1° de agosto de 1984 e contou com a participação de 14 pessoas. Ali foi criado o Clube de Dirigen-tes Lojistas de Estância Velha e Ivoti.

Em 1985, foi instalado o serviço de SPC e, em 1995, a entidade começou a ser chamada de Câmara de Dirigentes Lojistas.

Em 2006, foi inaugurada a nova sede em Estância Velha, loca-lizada na Rua Arthur Leopoldo Ritter, n° 440.

A sede em Ivoti ficou pronta em 2012. Está localizada na Rua Engº Régis Bittencourt, n° 1945.

Lançamento do “Natal Premiado é Aqui” de 2015 com palestra sobre vendas de Gustavo Becker

Entrega dos prêmios da Promoção “Natal Premiado é Aqui” em janeiro de 2015 na sede da CDL em Ivoti

Ação Solidária de entrega de alimentos para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ivoti

Lançamento da Promoção “Natal Premiado é Aqui” em 2014, com mais de 250 participantes

Page 20: Vitrine lojista abril 2015

NEGÓCIOSJURÍDICO AGENDAMODA

JURÍDICOInscrição Estadual em Cadastro do ICMS

TECNOLOGIADispositi vos móveis auxiliam no contato empresa-consumidor

TECNOLOGIAGESTÃO

Page 21: Vitrine lojista abril 2015

Nascida em uma cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul, Cristiane Marcante, 37 anos, começou a trabalhar aos 10 anos como babysit-ter e adiou projetos pessoais para colaborar com a educação dos irmãos e complementar a renda familiar. As dificuldades, porém, nunca impedi-ram que ela perseguisse um sonho de criança: ser empresária no ramo de decoração. Artista plástica e decoradora de interiores, ela começou a realizar seu projeto em 2007, quando montou uma loja de decoração em Caxias do Sul (RS), que quase foi fechada com a crise de 2009. Mas a visão do futuro negócio a fez inovar e garan-tiu a sobrevivência da empresa, hoje um caso de sucesso na Serra Gaúcha. Cristiane ganhou o Troféu Prata da etapa nacional do Prêmio Se-brae Mulher de Negócios na categoria Peque-nos Negócios.

Ela montou a loja por paixão, mas sem mui-tos conhecimentos sobre a gestão do negócio. A empresária não tinha carteira de clientes, desconhecia a cultura local, o capital de giro era insuficiente. O fato de ser mulher, solteira e morar sozinha dificultou ainda mais os primeiros anos do empreendimento, que quase fechou as portas dois anos depois.

Apesar da crise na economia, Cristiane fechou parcerias com arquitetos e decoradores, mudou o layout e o nome da loja, e buscou capacitação. Ela mudou de estratégia, levou o cliente para dentro da loja, promoveu exposições no esta-belecimento, que se transformou em uma espé-cie de galeria de arte, divulgando artistas locais. Com bom gosto e qualidade, diversificou e am-pliou o mix de produtos e passou a oferecer um serviço que conquistou a clientela: a consultoria em decoração.

- A essência do negócio é entender os desejos dos clientes. Vou à casa dele, conheço o ambi-ente a ser decorado, fico sabendo o gosto do cliente, as cores que ela gosta. Depois, separo as peças na loja e monto duas sugestões de deco-ração. Transformo o sonho dele em realidade - diz a empresária.

Dois anos mais tarde, ela informatizou o negócio, adquiriu softwares de gestão e, sob orientação do Sebrae, passou suas tabelas de

vendas e fluxo de caixa para o computador, o que deu agilidade no atendimento aos clientes.

Em sete anos, as vendas da loja cresceram mais de 30%, o estabelecimento ganhou o gosto de clientes e Cristiane estabeleceu sua meta para os próximos dois anos. Ela busca ser reconhecida como a melhor loja de decoração da Serra Gaúcha. Para isso, já está prevista para este ano a ampliação física da loja e o registro da marca no INPI. No final de 2012, ela também reformulou o site e inaugurou o e-commerce, o que faz aos poucos com que seus serviços se ex-pandam para além dos limites do Rio Grande do Sul. Através do site já comercializou para Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Além disso, a empresária, que se forma em Administração de Empresas no final de 2015, vem estudando há um ano a estruturação de um modelo de franquia ou a distribuição dos seus produtos em outras cidades e estados. Ela ainda quer desenvolver um aplicativo de decoração que use objetos de sua loja.

- Digo para quem pretende ingressar no mun-do dos negócios: jamais desistam de seus so- nhos. Tudo é possível em qualquer idade ou fase da vida. Basta querer, ter persistência e acreditar no seu potencial - ensina.

O poder da inovação

Empresária gaúcha abriu loja de decoração em 2007, quase fechou as portas em 2009, mas deu a volta por cima e comemora sucesso no negócio

Char

les-

Dam

asce

no

21abril 2015 - Vitrine Lojista

GESTÃO

no seu potencial - ensina.no seu potencial - ensina.

Page 22: Vitrine lojista abril 2015

Não raro as empresas deparam-se com a dificuldade de obter a sua inscrição estadual no cadastro do ICMS em razão da existência de débito do sócio, do acionista ou da filial, o que as impossibilita de exercer as suas ativi-dades e de pagar os tributos pertinentes. Entretanto, a conduta da Administração Pública nada mais é do que uma coação direcionada ao contribuinte, vedada pela Constituição Federal, mormente porque existem me-canismos próprios, previstos legalmente, para a cobran-ça do crédito da Fazenda e para a apuração de even-tuais irregularidades.

A atitude do erário que condiciona a obtenção da ins-crição estadual ao pagamento do débito fiscal existente ou ao oferecimento de uma garantia pecuniária é, frente ao nosso ordenamento jurídico, absolutamente incon-cebível. O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é garantia individual assegurada pelo art. 5°, inciso XlII, da Constituição Federal. O mesmo princípio é reproduzido no art. 170, parágrafo único, da referida Carta, o qual preceitua que “é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”. Esse entendimento encontra respaldo nos julgados do Tribunal de Justiça

do Estado do Rio Grande do Sul e, inclusive, na juris-prudência do Supremo Tribunal Federal, os quais re-conhecem a inconstitucionalidade de restrições estabe-lecidas pelas autoridades ao exercício de uma atividade econômica.

A Fazenda Pública dispõe de mecanismos específicos para a cobrança dos seus débitos, além de inúmeras prerrogativas para a apuração de eventuais inconsistên-cias fiscais praticadas pelo contribuinte. Não pode o Es-tado, portanto, já alçado em situação de privilégio na exigência de seus créditos e na fiscalização de seus con-tribuintes, lançar mão de constrangimento ilegal para quitação de dívidas.

Dessa forma, a arbitrariedade da Administração Pública consistente no indeferimento de inscrição estadual de empresa por dívida fiscal do sócio, do acionista ou da filial pode ser coibida judicialmente, na medida em que a Constituição Federal e os precedentes jurisprudenciais asseguram o desenvolvimento econômico dos contri-buintes. A matéria em questão é de extrema relevância para os empresários e comerciantes, em especial para os lojistas, pois aqueles que se enquadram na situação narrada poderão ingressar em juízo, com vistas a impe-dir o embaraço de sua atividade profissional.

Negativa de Inscrição Estadual em Cadastro do ICMS

Lúcia do Couto e Silvaadvogada especialista em direito público da Lamachia Advogados Associados

22 Vitrine Lojista - abril 2015

do Estado do Rio Grande do Sul e, inclusive, na juris-do Estado do Rio Grande do Sul e, inclusive, na juris-prudência do Supremo Tribunal Federal, os quais re-prudência do Supremo Tribunal Federal, os quais re-conhecem a inconstitucionalidade de restrições estabe-conhecem a inconstitucionalidade de restrições estabe-lecidas pelas autoridades ao exercício de uma atividade lecidas pelas autoridades ao exercício de uma atividade

A Fazenda Pública dispõe de mecanismos específicos A Fazenda Pública dispõe de mecanismos específicos para a cobrança dos seus débitos, além de inúmeras para a cobrança dos seus débitos, além de inúmeras prerrogativas para a apuração de eventuais inconsistên-prerrogativas para a apuração de eventuais inconsistên-cias fiscais praticadas pelo contribuinte. Não pode o Es-cias fiscais praticadas pelo contribuinte. Não pode o Es-tado, portanto, já alçado em situação de privilégio na tado, portanto, já alçado em situação de privilégio na exigência de seus créditos e na fiscalização de seus con-exigência de seus créditos e na fiscalização de seus con-tribuintes, lançar mão de constrangimento ilegal para tribuintes, lançar mão de constrangimento ilegal para

Dessa forma, a arbitrariedade da Administração Pública Dessa forma, a arbitrariedade da Administração Pública consistente no indeferimento de inscrição estadual de consistente no indeferimento de inscrição estadual de empresa por dívida fiscal do sócio, do acionista ou da empresa por dívida fiscal do sócio, do acionista ou da filial pode ser coibida judicialmente, na medida em que filial pode ser coibida judicialmente, na medida em que a Constituição Federal e os precedentes jurisprudenciais a Constituição Federal e os precedentes jurisprudenciais asseguram o desenvolvimento econômico dos contri-asseguram o desenvolvimento econômico dos contri-buintes. A matéria em questão é de extrema relevância buintes. A matéria em questão é de extrema relevância para os empresários e comerciantes, em especial para para os empresários e comerciantes, em especial para os lojistas, pois aqueles que se enquadram na situação os lojistas, pois aqueles que se enquadram na situação narrada poderão ingressar em juízo, com vistas a impe-narrada poderão ingressar em juízo, com vistas a impe-dir o embaraço de sua atividade profissional. dir o embaraço de sua atividade profissional.

Negativa de Inscrição Estadual Negativa de Inscrição Estadual

Não raro as empresas deparam-se com a dificuldade de Não raro as empresas deparam-se com a dificuldade de obter a sua inscrição estadual no cadastro do ICMS em obter a sua inscrição estadual no cadastro do ICMS em razão da existência de débito do sócio, do acionista ou razão da existência de débito do sócio, do acionista ou da filial, o que as impossibilita de exercer as suas ativi-da filial, o que as impossibilita de exercer as suas ativi-dades e de pagar os tributos pertinentes. Entretanto, a dades e de pagar os tributos pertinentes. Entretanto, a conduta da Administração Pública nada mais é do que conduta da Administração Pública nada mais é do que uma coação direcionada ao contribuinte, vedada pela uma coação direcionada ao contribuinte, vedada pela Constituição Federal, mormente porque existem me-Constituição Federal, mormente porque existem me-canismos próprios, previstos legalmente, para a cobran-canismos próprios, previstos legalmente, para a cobran-ça do crédito da Fazenda e para a apuração de even-ça do crédito da Fazenda e para a apuração de even-tuais irregularidades.tuais irregularidades.

A atitude do erário que condiciona a obtenção da ins-A atitude do erário que condiciona a obtenção da ins-crição estadual ao pagamento do débito fiscal existente crição estadual ao pagamento do débito fiscal existente ou ao oferecimento de uma garantia pecuniária é, frente ou ao oferecimento de uma garantia pecuniária é, frente ao nosso ordenamento jurídico, absolutamente incon-ao nosso ordenamento jurídico, absolutamente incon-cebível. O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou cebível. O livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é garantia individual assegurada pelo a lei estabelecer, é garantia individual assegurada pelo art. 5°, inciso XlII, da Constituição Federal. O mesmo art. 5°, inciso XlII, da Constituição Federal. O mesmo princípio é reproduzido no art. 170, parágrafo único, princípio é reproduzido no art. 170, parágrafo único, da referida Carta, o qual preceitua que “é assegurado a da referida Carta, o qual preceitua que “é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”. Esse entendimento salvo nos casos previstos em lei”. Esse entendimento encontra respaldo nos julgados do Tribunal de Justiça encontra respaldo nos julgados do Tribunal de Justiça

do Estado do Rio Grande do Sul e, inclusive, na juris-do Estado do Rio Grande do Sul e, inclusive, na juris-prudência do Supremo Tribunal Federal, os quais re-prudência do Supremo Tribunal Federal, os quais re-conhecem a inconstitucionalidade de restrições estabe-conhecem a inconstitucionalidade de restrições estabe-lecidas pelas autoridades ao exercício de uma atividade lecidas pelas autoridades ao exercício de uma atividade econômica.econômica.

A Fazenda Pública dispõe de mecanismos específicos A Fazenda Pública dispõe de mecanismos específicos para a cobrança dos seus débitos, além de inúmeras para a cobrança dos seus débitos, além de inúmeras prerrogativas para a apuração de eventuais inconsistên-prerrogativas para a apuração de eventuais inconsistên-cias fiscais praticadas pelo contribuinte. Não pode o Es-cias fiscais praticadas pelo contribuinte. Não pode o Es-tado, portanto, já alçado em situação de privilégio na tado, portanto, já alçado em situação de privilégio na exigência de seus créditos e na fiscalização de seus con-exigência de seus créditos e na fiscalização de seus con-tribuintes, lançar mão de constrangimento ilegal para tribuintes, lançar mão de constrangimento ilegal para quitação de dívidas.quitação de dívidas.

Dessa forma, a arbitrariedade da Administração Pública Dessa forma, a arbitrariedade da Administração Pública consistente no indeferimento de inscrição estadual de consistente no indeferimento de inscrição estadual de empresa por dívida fiscal do sócio, do acionista ou da empresa por dívida fiscal do sócio, do acionista ou da filial pode ser coibida judicialmente, na medida em que filial pode ser coibida judicialmente, na medida em que a Constituição Federal e os precedentes jurisprudenciais a Constituição Federal e os precedentes jurisprudenciais asseguram o desenvolvimento econômico dos contri-asseguram o desenvolvimento econômico dos contri-buintes. A matéria em questão é de extrema relevância buintes. A matéria em questão é de extrema relevância para os empresários e comerciantes, em especial para para os empresários e comerciantes, em especial para os lojistas, pois aqueles que se enquadram na situação os lojistas, pois aqueles que se enquadram na situação narrada poderão ingressar em juízo, com vistas a impe-narrada poderão ingressar em juízo, com vistas a impe-dir o embaraço de sua atividade profissional. dir o embaraço de sua atividade profissional.

Negativa de Inscrição Estadual Negativa de Inscrição Estadual em Cadastro do ICMSem Cadastro do ICMS

Lúcia do Couto e SilvaLúcia do Couto e Silvaadvogada especialista em direito público da advogada especialista em direito público da Lamachia Advogados AssociadosLamachia Advogados Associados

JURÍDICO

dir o embaraço de sua atividade profissional. dir o embaraço de sua atividade profissional.

Page 23: Vitrine lojista abril 2015

A popularização do mobile faz com que al-gumas empresas já ofereçam atendimento pelo aplicativo. Entretanto, não basta disponibilizar um número de celular corporativo sem contar com uma infraestrutura para acompanhamento e gerenciamento ou base de apoio para o ope-rador.

A NeoAssist oferece uma solução inovadora, que tem como diferencial a integração do mo-bile com a central de atendimento multicanal. Com isso, o atendente ganha recursos, como respostas mais rápidas e prontas para as dúvi-das mais frequentes, protocolo de atendimento, além de acesso ao histórico do consumidor por esse e outros canais. A solução também oferece relatórios integrados que permitem acompa-nhar o desempenho da equipe, volume de aten-dimento, entre outros resultados.

Como funcionaO consumidor tem duas opções para se co-

Atendimento mobile facilita contato consumidor-empresa

Solução inédita possibilita gerenciar demandas do app em uma central de relacionamento multicanal

municar pelo aplicativo: enviar uma mensagem ao número disponibilizado pela empresa ou acessar o site pelo smartphone e tocar em um botão que abre a janela no mobile. Assim, não é preciso baixar nenhum outro app.

A mensagem de texto enviada pelo mobile cai diretamente no Sistema de Atendimento NeoAs-sist, que integra o histórico do cliente por outros canais, como telefone, e-mail, chat ou loja física. Desta forma a central de atendimento não pre-cisa disponibilizar um recurso exclusivamente para atendimentos através do aplicativo.

- Mesmo com o crescimento das vendas via smartphone e tablets, as empresas ainda inves-tem pouco no atendimento mobile. Oferecer a opção de contato via celular torna a experiência multicanal do consumidor cada vez mais com-pleta - afirma Albert Deweik, diretor de vendas da NeoAssist.

Divulgação

23

TECNOLOGIA

abril 2015 - Vitrine Lojista

Page 24: Vitrine lojista abril 2015

Entrevista - Thiago Bacchin

Em entrevista à Vitrine Lojista, Thiago Bac-chin, CEO da Cadastra, empresa especializada em marketing digital, apresenta o pensamento de integração entre loja física e loja virtual e como a integração destas pode auxiliar o lojista nos negócios.

TB - Na avaliação de vocês qual será o fu-turo e o papel da loja física? Ela vai conseguir conviver com as lojas virtuais?

VL - As lojas físicas nunca deixarão de ter pa-pel fundamental, a diferença é que não estão mais sozinhas e comportamento do consumi-dor vem mudando muito com o desenvolvi- mento da tecnologia. Já os varejistas “pure play-ers”, que nasceram digitais e não possuem lojas físicas, tem mais dificuldades em oferecer uma experiência de compra completa aos consumi-dores. As lojas virtuais continuarão crescendo sua fatia de mercado por muito tempo ainda, mas o mais importante é a integração que deve existir entre todos canais - lojas físicas, virtuais, televendas, quiosques, marketplaces, etc.

CEO da Cadastra, Thiago Bacchin

Divulgação

24 Vitrine Lojista - abril 2015

TECNOLOGIA

TB - Quais os maiores empecilhos para o varejo gaúcho investir mais em tecnologia?

VL - Acredito que são barreiras culturais. O varejo tradicional ainda está se modernizando e fazer acontecer essa integração entre todos canais on e off não é simples. No dia-a-dia do negócio, muitas vezes, isso acaba não sendo priorizado, mesmo com todos indicadores de mercado apontando para o crescimento do e-commerce e do mobile.

TB - Que alternativas em tecnologia podem

ser grandes aliadas do pequeno comércio já que eles muitas vezes são “engolidos” pelas grandes redes? Como o pequeno empresário pode se preparar para enfrentar essa nova re-alidade de mercado?

VL - O comerciante deve se informar, antes de tudo, frequentando eventos, conhecendo estudos de caso, principalmente os de fracasso. Empreender no digital é tão difícil quanto no ambiente físico - e a mão de obra é mais escas-sa. Alguns cases de sucesso que saem nas capas de revistas muitas vezes não deixam aparente que as empresas estão operando no vermelho, aportadas por investidores - que não é a reali-dade para a maioria dos empresários.

TB - O aumento de vendas é um resultado

imediato de muitas empresas que investem no comércio eletrônico. A partir desse novo cenário que estratégias são importantes se-rem adotadas para fidelizar o cliente?

VL - Aspectos como qualidade na entrega, ve-locidade e personalização no atendimento são fundamentais.

TB - Quais ideias podem ser colocadas

em prática para oferecer aquilo que tem se chamado de experiência de compra, na qual o consumidor quer um algo a mais do que so-mente o ato de comprar.

VL - Cada segmento tem suas características e cada negócio sua estratégia de competição. É importante ter equilíbrio para não frustrar o con-sumidor em nenhum dos canais. Inovar também é fundamental. Por exemplo: existem marcas de moda que estão vendendo online mesmo sem uma loja virtual, através do Instagram e What-sapp.sapp.sapp.

Page 25: Vitrine lojista abril 2015

As tendências do Outono/Inverno 2015 têm inspirações características dos anos 60 e valo-riza o conforto junto da beleza. Tecidos pesados trazem charme para as estações com peças de veludo, golas, mas sem esquecer decotes nos lugares e horas certas.

Enquanto as meninas podem e preparar para a próxima estação, os lojistas devem ficar aten-tos aos gostos para as encomendas certas para o Outono/Inverno de suas lojas.

DecotesO Outono brasileiro contará com os decotes

como opção para dias não tão frios. Desfiles da São Paulo Fashion Week trouxeram os decotes longos em coleções de diversas grifes. A opção busca quebrar a seriedade da peça sem perder a elegância, alongando a silhueta.

GolasSe os decotes são opção para dias não tão

frios, as golas aparecem como item intocável no forte inverno. Casacos e blusas com gola alta, macia e confortável aparecem em diversas grifes. Uma boa opção, caso a roupa não tem uma gola ideal para a proteção do dia, as echarpes e xales podem ser utilizadas para combinar e proteger.

JeansJaquetas, blusas e calças jeans são atrações do

Outono/Inverno 2015. As peças carregam estilo mais despojado e esportivo. Além disto, podem ser utilizadas em dias com frios mais intensos ou amenos junto a outras roupas.

VeludoO tecido está em alta para o Outono/Inverno

2015. Relembrando os anos 60, os vestidos de veludo trazem elegância para reuniões ou para a noite.

Brilho metalizadoOs anos 60 surgem novamente com o brilho

metalizado nas roupas. A tendência do Outono/Inverno 2015 traz detalhes em dourado, pratea-do ou outras cores metalizadas. Além de roupas,

Desfi le da TNG no São Paulo Fashion Week Inverno 2015 contou com muita textura jeans e detalhes

Mar

cia

Faso

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23

MODA

Detalhes e texturas do Outono/Inverno 2015

Page 26: Vitrine lojista abril 2015

26 Vitrine Lojista - abril 2015

MODA

acessórios e calçados aparecem com o toque brilhante para ser utilizado à noite.

XadrezO xadrez permanece como queridinho do

inverno, mas agora, além do estilo boyfriend, calças, vestidos e acessórios apareceram na pas-sarela da São Paulo Fashion Week. As texturas de xadrez não precisam ser, necessariamente, no estilo lenhador. Desenhos mais abertos ou mais fechados também prometem agradar.

BotasAs botas de cano alto e médio também tra-

zem o tom anos 60 para o Outono/Inverno 2015. Muitas marcas complementaram as peças em jeans ou de veludo com o calçado, que apare-ceu em peso nos desfiles da São Paulo Fashion Week. Tons pasteis, texturizados ou com de-talhes metalizados foram as mais utilizadas nos desfiles das grifes para a próxima estação.

Brilho metalizado apareceu no desfi le da Triton durante o SPFW Inverno 2015

Fernanda Calfat

Marcio Madeira

Xadrez esteve presente no desfi le de Alexandre Herchcovitch

Gola alta apareceu no desfi le de Wagner Kallieno no SPFW

Foto

site

desfiles das grifes para a próxima estação.desfiles das grifes para a próxima estação.

Page 27: Vitrine lojista abril 2015

27

Mérito Lojista Bento Gonçalves

09 de abril

Bento Gonçalves

Treinamento SPC e Comercial

19 de maio

Porto Alegre

Treinamento SPC e Comercial

23 de junho

Porto Alegre

Treinamento SPC e Comercial

14 de abril

Porto Alegre

46ª Convenção Estadual Lojista

13 e 14 de agosto

Caxias do Sul

Mérito Lojistada FCDL-RS

3 de dezembro

Porto Alegre

abril 2015 - Vitrine Lojista

AGENDA

Page 28: Vitrine lojista abril 2015