Vitrine Lojista abril 2014

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Porto Alegre do Futuro GESTÃO TECNOLOGIA JURÍDICO Identidade da empresa deve ser registrada Financiamento coletivo transforma sonhos em realidade Conhecendo a incidência do Cofins sobre a CDL Entrevista exclusiva com prefeito José Fortunati PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | ABRIL 2014

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Revista da FCDL-RS, edição abril 2014

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Porto Alegre do Futuro

GESTÃO TECNOLOGIA JURÍDICOIdentidade da empresa deve ser registrada

Financiamento coletivo transforma sonhos em realidade

Conhecendo a incidência do

Cofins sobre a CDL

Entrevista exclusiva com prefeito José Fortunati

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | ABRIL 2014

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PORTO ALEGRE DAS OBRAS 12Entrevista com o prefeito Fortunati aponta o legado para o varejo com a Copa do Mundo

CAPA

PELO RS 6

GERALEmpresas do Q Comércio com forte presença das mulheres

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SAÚDECirurgia robótica acontece no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

22

TECNOLOGIA 18Financiamento coletivo tira sonhos do papel

Destaques das CDLs do interior do RS

Índice

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Estamos entrando em um dos mo-mentos mais importantes da história recente do nosso país. Primeiro a na-ção será vitrine internacional em vir-tude da realização da Copa do Mun-do acolhendo milhares de turistas e com os olhos da imprensa mundial voltados para nós. Logo adiante, será o momento das eleições, quando a sociedade decidirá os futuros gover-nantes.

Para todas essas situações, é impor-tante que tenhamos o bom senso para fazer não só a coisa certa, mas no lugar certo e no tempo certo. Por diversas partes do país estouram manifestos contrários à Copa do Mundo e querendo que o evento não aconteça. Apesar de ser um direito de cada um, o momento certo para posição contrária já passou e agora o mais indicado a fazer é trabalhar agindo para que pos-samos tirar o melhor proveito possível dessa que pode ser uma grande oportunidade de trabalho, negócios e apren-dizado para qualquer um. Qualquer ação diferente disso se-ria trágico para imagem e para economia nacional.

Nas eleições não são raros os movimentos de voto nulo. Di-ante dos diversos manifestos e protestos recentes, não será nenhuma surpresa se novamente essas correntes regressa-rem com força. Convém lembrar que essa prática, somente dá a oportunidade de outras pessoas elegerem maus políti-cos, desconstituindo assim o uso da maior conquista da so-ciedade brasileira que é a democracia e o direito de cada um escolher os seus governantes.

Como líderes da entidade que representa o varejo gaúcho, seguimos o nosso discurso. Nosso foco é usar as ferramen-tas certas e no tempo certo para isso. Vivenciamos ao longo do ano de 2013 esse grande desafio, trabalhando na intensa negociação com os governos estadual e federal, em trata-tivas de redução de impostos e melhorias para o segmento. As vitórias obtidas nesse sentido nos mostraram que, assim como no caso da Copa do Mundo, usamos o diálogo fazen-do a coisa certa, no lugar certo e no tempo certo.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteFlávio Santo Dallasen

Vice-PresidenteMilton Araujo

1° Diretor SecretárioJorge Claudimir Prestes Lopes

2º Diretor SecretárioRemi Carasai

1º Diretor FinanceiroOlavo Aloisio Steffen

2º Diretor FinanceiroZenir Gross Kellermann

Presidente CDL Jovem RSMarcos Rogério Carbone

DIRETORIA EXECUTIVA

EdiçãoPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem1,3 mil exemplares

EXPEDIENTE

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

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Editorial

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O movimento lojista, através da CDL, dá suporte para os comerciantes, especialmente na parte técnica, com o assessoramento do SPC. Além dis-so, procuramos formar novos líderes que possam assumir a luta dos lojistas através do movimento. Quanto mais pessoas se envolvem na busca por melhorias, mais resultados a cidade consegue. Assim, podemos conquistar objetivos maiores.

Movimento Lojista

João Alves

CDL Soledade

Economia do municípioLocalizada a 220km de Porto Alegre, Soledade apresenta uma economia com

muitas áreas de atuação. Na pecuária, a bovinocultura de corte é a principal ativi-dade em termos de área no município. O parque industrial de Soledade é consti-tuído, predominantemente, pelo setor de industrialização de pedras preciosas, exportando 95% de seus produtos para os Estados Unidos, Europa e Ásia. Com o trabalho intensificado no interior do município, apicultura e piscicultura vêm ga-nhando muito espaço, principalmente incentivado pela Feira do Mel e do Peixe. No comércio, Soledade apresenta diversos segmentos, como confecções, calça-dos, pedras preciosas e minerais para coleção, móveis, informática, mercados.

“”No dia 21 de agosto de 1974, a união de empresári-

os dos segmentos de móveis, confecções, calçados, joa-lherias, materiais de construção, mecânica e supermer-cado foi responsável pela fundação do Clube de Diretores Lojistas de Soledade. Durante todos os anos de atuação, a CDL foi ativa em diferentes áreas, procurando cada vez mais incentivar o comércio na cidade. As promoções para atrair consumidores, nos últimos quatro anos, sortearam quatro automóveis e muitos vales-compras, beneficiando a economia local. A maior conquista dos últimos anos da associação lojista foi a instalação do Ponto de Atendimen-to do SEBRAE, em 12 de novembro de 2012.

História da CDL

Diretoria 2006-2014Presidente: Moacir Paulo LodiVice Presidente: José Augusto PasettiDiretor do SPC: Zilmar de ParizDiretor Financeiro: Denis André Camargo MoraesVice Diretor Financeiro: Alírio Almeri MalmannDiretor Promoção: Jairo FerreiraDiretor Técnico: Dalvori Santos OrtizDiretor Secretário: Mariuzi Oliveira DaroitDiretor de Marketing: Vera SauthierDiretor conselheiro: Margarete Berté da CunhaConselheiro Fiscal: Leocir SchernerConselheiro Fiscal: Rosemari Dalla Vechia PasettiConselheiro Fiscal: Paulo ÁustriaSuplente: Sandro Dalla VechiaSuplente: Neodi VacariSuplente: Clademir CominAssessor Jurídico: Zaluar Bhorer.Secretaria Executiva: Rosane e Rose

Presidente da CDL Soledade, Moacir Paulo Lodi

Divulgação CD

L Soledade

Perfil

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Município: Novo HamburgoSegmento de atuação: TurismoEndereço: Av. Nicolau Becker, 456Presente no programa: desde 2012Selo de Certificação: Prata

Por que adeririam ao Q Comércio?Para realmente podermos melhorar na qualidade, pois estamos sempre em busca de ferramentas que buscam a evolução dos negócios.

Por que dar ênfase a qualidade na empresa?Pois ter qualidade está relacionado com você ter sucesso, crescer e continuar no mercado.

O que tem mudado depois de aderir ao Q Co-mércio?Em termos gerenciais, sabemos mais o que precisa-mos fazer. O programa me ensinou a ver coisas que não enxergava antes e a coordenar melhor as ações em busca da qualidade. Utilizamos o Scopi para registrar os projetos e avaliar indicadores do setor financeiro.

Estudar No Exterior

Magsinos

Município: São LeopoldoSegmento de atuação: Comércio de filtros

e purificadoresEndereço: Avenida São Borja, 112 - Sala 16Presente no programa: desde 2012Selo de certificação: Bronze

Por que adeririam ao Q Comércio?Foi um projeto sugerido pelo SEBRAE/RS, e como so-mos associados da CDL, resolvemos participar.

Por que dar ênfase a qualidade na empresa?A qualidade é importante para atendermos melhor nosso cliente, buscando um resultado melhor dentro da empresa.

O que tem mudado depois de aderir ao Q Comér-cio?Começamos a ter uma visão mais completa da em-presa. O Scopi se tornou muito importante. Criamos muitos projetos e indicadores. Os principais são nas áreas financeiras, de clientes e de processos internos.

Q Comércio

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Pelo RS

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Empresários da Serra conhecem programa de Qualidade

Para continuar o sucesso do Programa de Qualidade no Comércio (Q Comércio) em Bento Gonçalves, o su-perintendente da FCDL-RS, Leonardo Neira, e a analis-ta de qualidade da instituição, Rita Basílio, apresen-taram uma palestra na CDL da cidade. O objetivo foi explicar o funcionamento do projeto para empresári-

os interessados. O encontro na noite de quarta-feira (13/3) transmitiu informações importantes para in-centivar a adesão no ciclo de 2014. - Com o Q Comércio, o lojista recebe treinamentos e consultorias para melhorar os processos de gestão da empresa. Os comerciantes conseguem superar barreiras como a falta de planejamento, resistência à mudança, estrutura organizacional sobrecarregada e outros fatores que prejudicam o crescimento. Este treinamento é fundamental para o amadurecimento dos processos dentro da empresa - destacou o presi-dente da CDL de Bento Gonçalves, Marcos Carbone. Os empresários do município têm muitos exemplos de sucesso para seguir, pois a cidade foi a primeira a aderir ao Q Comércio no começo do programa. Desde 2011, 22 empresas já foram capacitadas em Bento Gonçalves e seis das 12 empresas do Estado certifica-das com o selo ouro são do município.

CDL Carazinho supera meta de registros no SPCCom o intuito de aumentar o número de registros feitos pelos lojistas de Carazinho no Sistema de Pro-teção ao Crédito (SPC) e manter o banco de dados atualizado, a Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade promoveu uma campanha sobre o tema. O resultado foi uma superação de 49% na meta estabelecida pelo SPC para o índice de registros no município em feve-reiro.

Com base no histórico de Carazinho, o objetivo do mês proposto pelo SPC era registrar 890 consumi-dores. Com o projeto da CDL, foram inseridos 1.323 nomes no sistema.

- Montamos uma estratégia de convencimento por meio de e-mails e panfletos enviados aos lojistas. Mostramos que quando o comerciante faz o registro, a recuperação do crédito acontece, pois o consumi-dor tende a quitar primeiro as pendências cadastra-das em seu nome – explica o executivo da CDL Cara-zinho, Wanderlei Paulo de Conte.

O projeto servirá de inspiração para a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS. A entidade pretende promover uma cam-panha estadual para divulgar a importância da rea-lização de registros no SPC.

Lucinara Masiero / Conceitocom

Brasil

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Cenários do varejo estiveram em pauta em evento de Vacaria

Personalidades dos movimentos lojista e empresarial estiveram em Vacaria no dia 23 de março, para falar sobre temas relevantes para o setor varejista. Econo-mia, inovação e motivação para vendas foram alguns dos temas tratados na 6ª Convenção do Comércio de Vacaria. O evento reuniu cerca de 350 pessoas na Casa do Povo.

O presidente FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, foi o pri-meiro a palestrar. Ele falou sobre os cenários para o varejo brasileiro e gaúcho em 2014. Além de mostrar os pontos positivos para um crescimento na econo-mia, como eleições e Copa do Mundo, ele ressaltou que alguns cuidados são importantes para aproveitar as chances que o ano apresenta.

- É necessário que o lojista perceba as mudanças que precisam ser feitas para acompanhar as tendências do mercado. Além de conhecer seu negócio, ele deve programar treinamentos para a equipe, o que pode criar novas oportunidades de vendas - explicou.

O presidente da CDL de Vacaria, Adelino Dariva, ficou satisfeito com o desenvolvimento da Convenção or-ganizada pela entidade. Para ele, o evento superou as expectativas.

- Cada participante deixou o encontro com uma bagagem excepcional de conhecimento. Agora, to-dos estão prontos para colocar em prática, em suas

lojas e empresas, o que aprenderam, possibilitando a mudança de paradigma e, com isso, o crescimento pessoal, profissional e empresarial - destacou.

A apresentação do ex-jogador da seleção brasileira e secretário municipal de esporte e lazer de Caxias do Sul, Washington Stecanela Cerqueira, teve como tema “Oportunidades da Copa do Mundo no Brasil”, que mostrou aos presentes maneiras de crescer a partir da realização do evento. Já o diretor do Grupo Gazin, Mário Gazin, falou sobre inovação nos negócios, en-quanto o Professor Pachecão finalizou o encontro abordando o assunto “Show de Vendas e Motivação”.

Eleandro Bonesi/CDL Vacaria

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Pelo RS

Presidente da FCDL-RS palestra no Projeto CDL 12 Horas

A CDL de Uruguaiana promoveu na quarta-feira (19/3) a primeira edição de 2014 do projeto CDL 12 Horas. O evento contou com palestras do presidente da FCDL-RS, e da consultora técnica do Sebrae/RS, Fernanda Schaan.

A palestra de Koch falou sobre a importância da aplicação de processos de gerenciamento na área da qualidade e produtividade nas empresas. Para implantar essas melhorias nos negócios, os lojistas podem participar do Programa de Qualidade no Co-mércio (Q Comércio), que foi apresentado durante o evento. Desenvolvido pela FCDL-RS em parceria com o Sebrae/RS, o projeto visa capacitar, instrumentali-zar e reconhecer o comércio que adotar o modelo de gestão da qualidade que tem como base os critérios

da excelência da FNQ (Fundação Nacional da Quali-dade).

- Hoje o comerciante não pode ficar apenas espe-rando o consumidor entrar em sua loja. Ele deve pro-curar meios para que cada vez mais o cliente possa sentir que está utilizando um serviço ou adquirindo um produto com padrão de qualidade adequado às suas necessidades - destacou o presidente da enti-dade varejista.

Já consultora técnica do Sebrae/RS, Fernanda Schaan, transmitiu conhecimentos da convenção mundial do varejo NRF, realizada em Nova York. Fernanda apre-sentou informações importantes em torno de atu-alizações tecnológicas utilizadas pelas empresas em todo o mundo.

- Hoje você utiliza, por exemplo, a internet sem fio das lojas e, no mesmo momento, os empresários já estão “monitorando” todas as ações do consumidor no inte-rior do estabelecimento, buscando atender as exigên-cias dos visitantes - explicou.

O presidente da CDL Uruguaiana, Jorge Urquiza, res-saltou o sucesso da edição do CDL 12 horas. Segundo ele, eventos como esse são necessários para o desen-volvimento do comércio local.

Divulgação / CD

L Uruguaiana

Divulgação / CDL Uruguaiana

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Comércio inicia ano com otimismo e geração de empregoAvaliação do departamento de pesquisa da FCDL-RS mostra que o ano de 2014 iniciou com boas perspec-tivas para o comércio. Em fevereiro, de acordo com os dados do CAGED, o Rio Grande do Sul gerou 26.487 empregos, o que corresponde à 10,16% do total na-cional. Em relação ao mesmo mês de 2013, a alta foi de 55%, um número significativo e que indica que a economia gaúcha está iniciando 2014 com força. O comércio varejista do RS foi responsável pela criação de 1.774 vagas, o que corresponde a 6,7% do total es-tadual.

- Esse número é ainda mais impactante se considerar-mos que fevereiro é um mês no qual os lojistas con-centram as dispensas de empregados temporários. Desde 2006 o mês em questão foi vinculado a um saldo negativo entre contratações em demissões nas lojas. É o período, por exemplo, em que os estabe-lecimentos do litoral desmobilizam suas estruturas

(demitem no último dia útil do mês) por conta do encerramento da temporada de veraneio - comenta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Pelo perfil dos segmentos do comércio que mais contrataram fica evidente a existência de uma ante-cipação de geração de emprego em alguns gêneros lojistas, seja em função de uma mudança do perfil do período de férias dos gaúchos (cada vez mais em janeiro, ao invés de fevereiro), bem como em função de uma decisão estratégica de aproveitar os melho-res elencos de trabalhadores ligados aos empregos temporários de veraneio através da antecipação de contratações. Isso é perceptível no setor supermer-cadista, farmacêutico, combustíveis, veículos e ma-terial de construção e autopeças, que lideraram o ranking lojista de geração de emprego em fevereiro último.

Parceria ajuda no fortalecimento da imagem visual de lojistasMais uma opção de benefício para os lojistas associa-dos às Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) chega em 2014. A FCDL-RS aprovou a proposta da Plena Comunicação, que agora busca firmar parcerias indi-viduais com cada CDL. A agência de publicidade tem como objetivo trabalhar, com cada lojista interessado, a identidade visual da empresa, seu material corpora-tivo, fachada, identificação interna, frota, uniformes e mídias online.

Para a Plena, o diferencial do projeto Missão: Mu-dança, já apresentado para diretores e presidentes de algumas CDLs do Estado, é o preço acessível para os lojistas.

- Mudar o posicionamento para se manter no mer-cado é preciso, principalmente como ponto físico de venda, e a Plena apresenta uma oportunidade para micro, pequenas e médias empresas contarem com uma equipe de comunicação para identificar a força da sua marca e desenvolver as mudanças necessárias - explica a diretora distrital da FCDL-RS em Nova Prata e diretora da Plena Comunicação, Marly Petrykowski.

Os planos para lojistas podem incluir logotipo, facha-da, cartão de apresentação, Fan Page no Facebook, layout de uniformes e outros serviços. Para outras in-formações e agendamento de reuniões, o contato da Plena Comunicação é (54) 3242-5080 ou [email protected].

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Geral

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Geral

NÃO IMPORTA QUAL O SEU NEGÓCIO, O CERTO É QUE VOCÊ PRECISA SE COMUNICAR, AFINAL, A CONCORRÊNCIA É GRANDE.

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FCDL-RS representa o comércio no Marcas de Quem Decide

A 16ª edição do Marcas de Quem Decide, iniciativa do Jornal do Comércio e da Qualidata Informações Estra-tégicas, incluiu, em 2014, 103 categorias. Três cate-gorias especiais foram também agraciadas: Grande Marca Gaúcha, Grande Marca Brasileira e Preservação do Meio Ambiente.

A marca brasileira mais lembrada e preferida foi a Petrobrás. A marca gaúcha mais lembrada e preferida foi a Gerdau. No prêmio meio ambiente, o título de lembrada e preferida ficou com a Natura.

Foram 644 entrevistas realizadas em 47 municípios do Rio Grande do Sul. Os resultados detalhados es-tão disponíveis no site www.qualidata.org. Os dados foram coletados entre os dias 7 de novembro e 17 de dezembro de 2013.

Marcelo M

atusiak

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Mulheres lideram quase metade das certificadas pelo Q Comércio Uma análise das empresas certificadas pelo programa QComércio, da FCDL-RS, mostra que 47% delas tem mulheres como as principais responsáveis. Nos últi-mos dez anos, o número de mulheres empreende-doras cresceu 21,4% no Brasil. No mesmo período, a quantidade de homens liderando micro e pequenas empresas cresceu 9,8%. Os dados são do Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae/RS em parceria com o Dieese.

Na Região Sul, o número de mulheres empreendedo-ras acompanhou o índice nacional, atingindo um au-mento de 21,51% em uma década. Além disso, 63 em cada 1000 mulheres são líderes de um negócio no es-tado. Uma delas é Janete Grégio. Há 12 anos à frente do Centro Estético Jane Beauty, em Bento Gonçalves, ela decidiu começar uma empresa própria quando estudava engenharia e trabalhava na área de beleza.

- Eu estava há seis anos na Engenharia Química e não estava feliz com o rumo do curso, então decidi vender meu carro e um terreno para abrir meu primeiro salão - relata.

O espaço pequeno com apenas dois funcionários hoje é um salão que conta com 38 profissionais e dis-põe de alas específicas para tratamentos do corpo, da face, maquiagem, cabelo e manicure.

- Empreender em nosso país é difícil devido a altas taxas operacionais e impostos. Também enfrentamos dificuldades com a falta de mão de obra qualificada, o que deixa a tarefa de gerenciar ainda mais desafia-dora - declara a líder do centro estético.

Cerca de 40% das proprietárias de empresas também são chefes de família. Além disso, 70% delas tem ao menos um filho. É o caso de Luciana Rossi Moura, que, junto com a sócia Giana Alves Carbone, comanda a farmácia de manipulação Gel Magistral. Mãe de um menino de quatro anos e uma menina de um mês, ela diz que conciliar o trabalho e a família é um desafio.

- Me esforço para dividir meu tempo. Faço minhas atividades diárias de trabalho e não perco uma apre-sentação na escola de meu filho ou uma reunião de pais, porque existem coisas na vida das crianças que não temos como resgatar. Acredito que o segredo seja encontrar as prioridades do dia, semana ou mês e distribuir o tempo para conseguir para ser mãe, es-posa, empresária e ainda mulher, pois não podemos esquecer-nos de cuidar de nós mesmos - recomenda Luciana.

O Programa da Qualidade no Comércio é coordenado pela FCDL-RS com apoio do Sebrae/RS. O projeto visa capacitar, instrumentalizar e reconhecer o comércio que adotar o modelo de gestão da qualidade que tem como base os critérios da excelência da FNQ (Funda-ção Nacional da Qualidade).

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Porto Alegre será palco de um dos maiores eventos esportivos mundiais na metade do ano. É impossível compreender a dimensão da Copa do Mundo e seus respectivos impactos na economia, política e socie-dade. Para tentar entender como o varejo poderá explorar da melhor forma possível esta grande opor-tunidade, entrevistamos o prefeito municipal de Por-to Alegre, José Fortunati. Fomos recebidos em seu gabinete, e conversamos sobre as expectativas que os porto-alegrenses e gaúchos podem alimentar a partir da geração de empregos, renda e aumento de fluxo de turistas na capital do Rio Grande do Sul.

VL - Na sua opinião, quais oportunidades que o va-rejo gaúcho recebe a partir da Copa do Mundo de 2014, e qual é o grande legado que surge a partir deste grande evento?

JF - Nós temos que compreender que o evento do porte da Copa do Mundo permite que a cidade em primeiro lugar tenha uma projeção que dificilmente teria através de outra iniciativa. Porto Alegre é conhe-cida pelo Fórum Social Mundial, é referência mundial pelo Orçamento Participativo, também temos dois clubes de futebol campeões mundiais, o que nos dá

uma projeção bastante interessante na área dos es-portes, mas nenhum evento se assemelha no sentido da projeção da imagem dos gaúchos do que a Copa do Mundo. A expectativa da FIFA é que há a possibili-dade durante os 5 jogos que aqui serão realizados de atingirmos mais de um milhão de pessoas ao longo do planeta. Quando determinado jogo é anunciado, antes disso os países que competem fazem uma pro-jeção da cidade, dos locais onde as seleções estão hospedadas, os jogadores passeiam pelas atrações do município, equipes de TV divulgam Porto Alegre para todo o mundo. Esse é o tipo de legado intangível que é muito difícil que uma pessoa consiga entender a sua dimensão se não olhar o grande impacto que isso vai causar no mundo inteiro.

A Copa do Mundo vai possibilitar que durante o even-to tenhamos aqui milhares de turistas de diversos países que geram público e renda, vendas no comér-cio e utilização da nossa rede de serviços como um todo. Naturalmente isso ficará para o futuro. Eu tenho a convicção, pelo que tenho ouvido de pessoas que pela primeira vez viajam à capital em função da Copa, que os turistas estão extremamente impressionados com Porto Alegre.

A grosso modo as pessoas conhecem São Paulo, Rio e Nordeste. Eles vêm a Porto Alegre e conhecem uma cidade multiétnica, acolhedora, com o perfil europeu e que obviamente tem uma veia cultural muito forte. Eu acredito que isso vai possibilitar o incremento do número de turistas e uma progressão deste fluxo con-siderável a partir da Copa do Mundo, e isso se traduz no fortalecimento de todos os setores, especialmente o de serviços e comércio.

VL - Usando a sua experiência como gestor, na sua opinião pessoal, como o varejo deve explorar essa grande oportunidade?

JF - Eu acredito que o varejo deve olhar o turista na-cional e internacional de uma forma bastante propo-sitiva. Não deve se preocupar que o turista entre na sua loja, mas sim em criar atrações diferenciadas. Por isso o varejo deve contratar atendentes que falem espanhol e inglês, pois teremos uma forte presença destas línguas durante o evento. Essa é uma atitude muito adequada para que o turista se sinta à vontade na interlocução direta com profissionais qualificados e certamente consuma muito mais.

Luciano Lanes / PMPA

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Capa

VL - Porto Alegre recebeu grandes obras para solu-cionar os problemas de mobilidade urbana. Quais foram essas obras e como elas vão trazer mais qualidade de vida aos porto alegrenses?

JF - É importante destacar que nós aproveitamos o ensejo Copa do Mundo para retirarmos da gaveta, como se diz popularmente, muitos projetos que há muitos anos estavam gravados no Plano Diretor, mas que por falta de recursos públicos não conseguimos fazer sair do papel.

Um exemplo disso é a Avenida Tronco, que liga o Centro da cidade à Zona Sul. Trata-se de uma área extremamente povoada, com um desornamento ur-banístico grande, onde muitas pessoas moram de forma irregular. Por essa razão, o projeto que consta no Plano Diretor desde 1969 nunca conseguiu ser concretizado. O projeto exige um grande volume de recursos para fazer com que mais de 1500 famílias pudessem ser realocadas com condições dignas e ao mesmo tempo a construíssemos uma via com várias pistas de mobilidade urbana, ciclovia e corredores de ônibus. Isso só foi possível graças ao financiamento especifico que o Governo Federal abriu para as 12 cidades-sedes. Trata-se de financiamento, ou seja, as cidades terão que pagar, porém o prazo de carência é maior, os juros são menores e o prazo de quitação é mais alongado.

Era um grande sonho da cidade duplicar a Voluntários da Pátria, que faz uma ligação muito importante do

Centro da cidade com a BR-101, Rodovia do Parque e a Free-way. Graças a este grande evento, nós con-seguimos recursos para fazer isso acontecer. O xis da Rodoviária, que historicamente é um ponto que traz problemas ao trânsito, está sendo resolvido através dos recursos oriundos da Copa do Mundo.

Avenida Severo Dullius, situada atrás do Aeroporto Salgado Filho, vai permitir que o trânsito pesado de caminhões que vêm do Vale dos Sinos e Região da Serra não tenham mais que cruzar à frente do Aero-porto, cruzando o Viaduto Leonel de Moura Brizola, para chegar até a Zona Norte da cidade. Eles terão outro caminho muito mais qualificado.

A duplicação da Avenida Beira-Rio que se mostrou uma via absolutamente indispensável para quem vai do Centro à Zona Sul, estava completamente estran-gulada. Sua duplicação era uma necessidade. Nós estamos viabilizando a duplicação deste espaço com um viaduto extremamente importante, o viaduto Pi-nheiro Borda, que vai também dar tranquilidade aos condutores que utilizam esta rota.

Nós temos cinco obras de arte (dois viadutos e três trincheiras) na Terceira Perimetral. Essas obras já es-tavam planejadas quando a perimetral foi pensada, porém, naquele momento, infelizmente, uma alte-ração flutuante no dólar em relação ao real não per-mitiu que o governo de então realizasse as obras ne-cessárias. Nós aproveitamos a oportunidade da Copa, buscamos recursos e estamos tornando isso possível.

Luciano Lanes / PMPA

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Um dos viadutos será referência para o país, pois pos-sui dois andares: o primeiro andar será utilizado para o transporte coletivo, e no andar de cima o transporte individual. Sendo assim, nós conseguiremos dar maior celeridade a quem se desloca pela perimetral.Obviamente, a cidade tem crescido de forma preo-cupante no número de automóveis. Isso é um pro-blema nacional, na verdade. Temos que buscar a qua-lificação do transporte coletivo. Desde logo pensamos na qualificação dos corredores de ônibus, que terão a utilização do Bus Rapid Transit (BRT), qualificando muito a velocidade de deslocamento pela cidade.

Serão alocados pontos de BRT na Avenida Tronco, Protásio Alves, Bento Gonçalves, Padre Cacique e João Pessoa, fazendo uma ligação muito importante entre as pontas da capital. Nós inicialmente havíamos pensado em (BRT) na Zona Norte, mas com a elabora-ção do Metrô, retiramos. A discussão sobre a Copa do Mundo e a mobilidade urbana é necessária e acabou beneficiando para que conquistássemos o Metrô, ou seja, a Copa do Mundo acabou impulsionando obras importantes para Porto Alegre de modo geral.

Vl - Como está o andamento o projeto do Cais do Porto?

JF - A revitalização do Cais do Porto acabou se dando em função da necessidade de prepararmos a cidade para a Copa do Mundo, mesmo que não fique pronto, e certamente não ficará. Porém, acabamos aprovei-tando o ensejo da revitalização deste espaço e lan-çamos também a licitação para fazermos o projeto da revitalização da Orla do Guaíba, desde a Usina do Gasômetro até a Rótula das Cuias, que fará que as pes-soas possam se reaproximar da orla, aproveitando de forma qualificada aquele espaço.

Os porto alegrenses estão distanciados da Orla do Guaíba há muito tempo. Quando cheguei em Porto Alegre, na década de 70, ainda conseguia tomar ba-nho na Praia de Ipanema. Depois disso, em função da poluição de Porto Alegre e afluentes, nós acabamos nos afastando do Guaíba. O Cais Mauá, na medida em que construiu o muro e que havia atividade portuária, não permitia a entrada das pessoas, então o porto-alegrense nunca teve acesso ao Cais do Porto.

Com o passar do tempo, abriu-se a oportunidade da reestruturação e qualificação deste espaço mara-vilhoso e extremamente importante para a cidade.

Depois de muitos anos, finalmente a revitalização do Cais Mauá iniciou. Os armazéns estão sendo requali-ficados. É um trabalho importante que até 2015 de-verá ser totalmente concluído. Eu não tenho dúvida de que o Cais Mauá se tornará a principal referência turística de Porto Alegre. Abrindo a possibilidade de que ali o varejo também tenha uma presença muito forte, mas mais que isso, a atratividade de milhares de turistas gaúchos, brasileiros e estrangeiros, que acabarão vindo para Porto Alegre para visitar o Cais Mauá, assim como o fazem em Porto Madero, em Bue-nos Aires. Uma grande atração para desenvolvermos as atividades gastronômicas, culturais e de varejo.

VL - Como será a revitalização do Arroio Dilúvio?

JF - O Arroio Dilúvio é uma angustia que nos abate di-ariamente, porque infelizmente acabou se tornando um depositário de pneus, eletrodomésticos e até de automóveis. Nós já retiramos vários carros que foram largados no Arroio Dilúvio. Não estou falando dos que sofrem acidentes.

Por isso a revitalização do Arroio Dilúvio é um grande desafio para a cidade. Formamos um grupo de tra-balho envolvendo a prefeitura municipal de Porto Alegre, Viamão, UFRGS e PUCRS, para que em conjun-to, nós pudéssemos fazer um estudo sobre a metodo-logia de revitalização do Arroio Dilúvio.

Este projeto já está pronto. Agora partimos para o pro-jeto executivo, que é a segunda fase. Este projeto está parado por falta de recursos, mas estamos tentando junto ao Governo Federal e ao Banco Mundial, recur-

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Projeto Cais Mauá

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sos para financiamento deste projeto executivo, que é bastante caro, para que possamos então começar de fato a revitalização deste espaço.

Eu não tenho dúvida que a revitalização do Arroio Dilúvio significaria a ressureição de toda uma área extremamente importante, que hoje acaba sendo um peso para a cidade. Precisamos mudar esse conceito sobre o arroio a partir da sua qualificação, para que sirva de atratividade para a cidade como um todo.

Nós vamos receber milhares de turistas durante a Copa. As atrações turísticas se tornam pauta em todo o mundo. O que temos para mostrar e como Porto Alegre busca explorar este espaço para que os turis-tas retornem depois da Copa do Mundo?

Começando pela parte cultural, Porto Alegre é uma referência latino-americana na área. Às vezes eu fico um pouco perplexo como os próprios porto-ale-grenses minimizam a quantidade de espaços cul-turais que nossa capital possui. Eu me orgulho de ser prefeito dessa cidade exatamente por esse viés reconhecido no mundo inteiro. Temos espaços mara-vilhosos, eventos com projeção internacional, como o Porto Alegre em Cena, por exemplo, que tem uma repercussão intensa. Outros exemplos podem ser da-dos, como o Porto Verão Alegre e o Acampamento Farroupilha, que é um diferencial de Porto Alegre. Aliás, nós vamos aproveitar a Copa do Mundo para fazermos duas edições do acampamento farroupi-lha, uma delas durante a Copa, para que os turistas

conheçam a forma de vida do peão de estância, dos gaúchos do interior do estado, nossa gastronomia, cultura, música e o chimarrão, é claro. As escolas de samba também farão apresentações permanentes para os turistas que estiverem em Porto Alegre.

Nós teremos atividades culturais em todas as casas da capital gaúcha. Nós também disponibilizaremos uma ampliação do turismo ambiental para a Zona Sul, que é algo que tem encantado inclusive o porto-ale-grense que não conhecia a região, através do ônibus de turismo.

Vamos ampliar o número de passeios para dentro do Guaíba, conhecendo realmente de outra perspectiva a cidade de Porto Alegre. Estamos pensando em ofe-recer ao turista uma programação realmente intensa. Além disso, naturalmente, a Fun Fest, que será mon-tada no Anfiteatro Pôr do Sol, com uma programação cultural intensa, projetando artistas locais, gaúchos e alguns nacionais. Nossa grande preocupação foi pres-tigiar nossos artistas, para que as pessoas conheçam as várias modelagens da cultura que temos, passando pelo Hip Hop, Funk, Música Tradicionalista, Popular e Samba. Enfim, Porto Alegre é muito rica neste as-pecto. Estamos preparando uma programação muito forte. Pode ter certeza que quem vier a Porto Alegre durante a Copa do Mundo terá muito o que fazer.

VJ - Quais os projetos para o varejo do interior?

JF - É importante lembrar que estamos trabalhando com o Governo do Estado com programações para levar os turistas as regiões turísticas do interior, como a Região da Serra, Hortências e dos Vinhedos. Tam-bém teremos roteiros de regiões mais distantes, para aqueles turistas que gostam de viajar um pouco mais. Serão disponibilizadas expedições até para as Regiões das Missões, para que possam além de usufruir de Porto Alegre, aproveitar as belezas do estado do Rio Grande do Sul.

Curiosidade: A Fifa aponta que as pessoas que se deslocam ao país sede da copa quase nunca vai sozinho, vai com a sua família. A média é que um vá ao estádio e três fiquem pela cidade. As pessoas se deslocam para a cidade e querem usufruir e conhecer as atrações. O turista geralmente permanece na cidade de três a quatro dias. É este potencial que a cidade pode aproveitar, fazendo com que as pessoas tenham uma atratividades culturais, fomentando as vendas no varejo. Gerando um grande incremento na economia do Rio Grande do Sul.

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Gestão

Marca: o bem mais valioso de uma empresaDe acordo com a legislação brasileira, a marca é todo sinal distintivo que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. O que torna uma marca valiosa, segundo o presidente da Marpa – Marcas, Patentes e Inovações, Valdomiro Soares, é todo o contexto ao qual ela está vinculada, incluindo-se aí a gestão, tecnologia, inovação e a visão estratégica do empresário. Segundo Soares, as marcas são um componente fun-damental do marketing há mais de cem anos, mas só começaram a ser discutidas seriamente em meados do século XX.

- Tendo como objetivo principal tornar o produto único no mercado, procura-se sempre distingui-lo ao máximo possível da concorrência, na proporção em que exerce um forte poder de atração sobre os con-sumidores - explica.

Atualmente, a registrabilidade de marcas e patentes tornou-se tão importante para a saúde financeira, que é amplamente utilizada por pequenas, médias e grandes empresas. Porém as empresas com maior poder econômico costumam ser mais cautelosas quando se trata em garantir os direitos relativos à pro-priedade industrial, sendo que o valor necessário ao registro de uma marca ou patente ainda configura-se como um empecilho às micro e pequenas empresas.

- O que se nota atualmente é que, com o fomento da economia interna, as empresas de menor potencial econômico também estão preocupando-se em regis-trar suas marcas e seus inventos, ainda que em menor escala - ressalta Valdomiro.

Para a obtenção do registro de uma marca, é ne-cessário apresentar o pedido ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, que o examinará com base nas normas legais estabelecidas pela Lei de Pro-priedade Industrial. Infelizmente, nas micro e peque-nas empresas, ainda há uma relutância em investir no registro. Valdomiro explica que isso acontece porque as empresas de menor poder econômico não vislum-bram o retorno do investimento a curto prazo, fazen-do com que desviem recursos para investir em outros setores.

- Tal posicionamento é um erro e poderá condicioná-las a um prejuízo futuro, na medida em que poderão ser privadas do uso de sua marca ou ter de realizar modificações que, inevitavelmente, refletirá na vida econômica da empresa - finaliza.

A empresa Marpa apresentou um crescimento de 22%, em Porto Alegre, no número de depósitos de marcas e de patentes junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2013. Atualmente, a empresa conta com mais de 20 mil clientes.

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Financiamento coletivo na realização de sonhosTer uma ideia e não ter como inicia-la devido à falta de dinheiro é comum na vida de muitas pessoas. Pro-jetos ligados à design, moda, cinema, gastronomia, jogos, música, fotografia, livros, tecnologia, teatro e outros podem ser agora desenvolvidos com ajuda de pessoas desconhecidas mas apoiam suas ideias. Este é o princípio do Crowdfunding, o Financiamento Coletivo. Auxiliar no desenvolvimento dos sonhos de outras pessoas através de doar dinheiro em troca de quase nada.

Plataformas como a americana Kickstarter e as brasilei-ras Kickante e Catarse mostram como as pessoas ao redor do mundo sempre tiveram sonhos para colocar em prática, mas não tinham como desenvolvê-los. O termo inglês crowdfunding foi cunhado pelo em-presário americano Michael Sullivan em 2006, mas o uso do financiamento coletivo tem um antigo pre-cedente para arrecadação de fundos para filantropia. Apesar de não ter sido ligado em plataformas on-line, projetos como o concerto Live Aid, Teleton e Criança Esperança são exemplos do uso.

O Kickstarter, o site mais conhecido de financiamen-to coletivo do mundo, surgiu em 2009 e desde sua fundação já teve a conclusão de mais de 58 mil pro-jetos envolvendo uma quantia superior a um bilhão de dólares.

Em 2013, a Catarse traçou o perfil do brasileiro que participa de alguma forma do financiamento coletivo.

Segundo a pesquisa 59% são homens, com idade en-tre 25 e 30 anos e superior completo. 30% das pes-soas pesquisadas trabalham com comunicação, ad-ministração ou tecnologia e estão sempre conectados buscando informações em portais de notícias e par-ticipam ativamente de mídia sociais como Facebook e Twitter. 45% conhece o financiamento coletivo há dois anos ou mais e já apoiaram entre dois e cinco projetos neste período.

Nesta pesquisa ainda foi verificado que 52% dos apoiadores costumam participar de programas volta-dos ao fomento de projetos artísticos e culturais de forma independente. Um exemplo é o projeto da Or-questra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) - “Sinfonia da Reforma: Escola de Música da OSPA” - que objetiva proporcionar melhores condições para o trabalho de formação musical por meio da recuperação da in-fraestrutura do prédio da instituição.

A campanha da Ospa foi de tamanho sucesso na Ca-tarse que atingiu o valor mínimo de R$ 59.060 com um mês de antecedência do prazo para o término da cap-tação de financiamento que segue até 25 de abril. A diretora da Escola de Música da Ospa, Nisiane Franklin ressalta a importância deste tipo de arrecadação, pois atalha o caminho até a obra, pois não é necessária a burocracia das licitações.

- A Escola esteve fechada durante muitos anos e, quan-do reabrimos em março de 2013, nos deparamos com a situação de desgaste na estrutura da sede da escola. A pintura está descascada, há infiltrações, a rede elé-trica precisa adequação na fiação, falta climatização nos ambientes e necessitamos instalar um sistema de segurança. Devido a urgência dessas melhorias, ava-liamos positivamente a alternativa de financiamento coletivo. Toda a equipe da OSPA abraçou a ideia, tra-balhou e continua trabalhando exaustivamente para o sucesso do projeto – explica Nisiane.

O valor do projeto foi realizado por estudo dirigido in-ternamente. Foram definidas prioridades e urgências da instituição e se buscaram orçamentos de mão de obra e material para fazer o cálculo. A equipe da Ospa

Tecnologia

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acreditava que atingiriam a meta do valor no prazo, mas não imaginavam que seria com um mês de an-tecedência.

- Acreditávamos que iríamos conseguir atingir a meta, mas não nesse tempo recorde. Foi uma resposta da sociedade em prol da Educação Musical. Fica claro que a Escola de Música da Ospa ocupa um espaço importante na formação da cultura musical no nosso estado – se alegra Nisiane.

Em 2013, a Catarse reuniu 747 projetos sendo 453 (61%) alcançando a meta de financiamento. O total ar-recadado entre todos os projetos do ano passado foi de R$ 7,64 milhões. Para participar é necessário criar cadastro no site escolhido. Com o login feito, pode-se criar uma campanha de busca de financiamento. Ao criar uma campanha o proprietário deve dar um pra-zo para o término da arrecadação e um limite mínimo de dinheiro que necessita para desenvolver o projeto. Após o cadastro é enviado o projeto para curadoria do site onde ele deve ser aprovado para ir ao ar. Con-forme o coordenador de comunicação da Catarse, Fe-lipe Caruso, o processo de seleção é simples.

- Apenas recusamos projetos que realmente não en-tendem a proposta da plataforma ou que evidenciem despreparo para encarar essa maratona. De maneira alguma nossa equipe julga a qualidade artística dos projetos até porque esse não é o papel do Catarse. Quem decide se um projeto vale a pena ou não, em última instância, é a comunidade que vai apoiá-lo ou não – explica.

Caso um projeto chegue a data limite e o capital esti-pulado não tenha sido atingido, as pessoas que ajuda-ram no financiamento recebem o dinheiro de volta para poderem investir em outras ideias. Para ajudar o empreendedor, os sites de financiamento ajudam com dicas e informações para criar um projeto que valorize a captação de recursos. Assim, agente cria-tivos conseguem tirar ideias do papel e apoiadores conseguem transformar sonhos em realidade.

1 - Estude o Financiamento Coletivo - A ferra-menta pode ser mais ágil e independente e me-nos burocrática, mas é bastante trabalhosa.

2 - Planeje sua campanha - Pense quais serão suas ações para aquisição de apoiadores em cada dia da campanha.

3 - Mapeie suas redes - Pense quem são as pes-soas que podem se interessar pelo seu projeto e como você vai fazer para chamar a atenção delas.

4 - Invista na qualidade do seu vídeo - Uma das formas que os apoiadores vão avaliar a capaci-

dade de executar o projeto é pela qualidade do vídeo.

5 - Meta mínima - Deixe claro o que você con-segue fazer com a quantia e o que pode fazer se conseguir mais.

6 - Recompensas - Crie recompensas criativas e atrativas. As contrapartidas não são essenciais para definir um apoio, mas sim o valor do apoio.

7 - Transparência - Diga porque precisa do din-heiro e como pretende usá-lo. A transparência é fundamental para decidir apoiar um projeto.

Dicas para montar um bom projeto

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Incidência da COFINS sobre receitas das CDL’sTema que merece a atenção dos lojistas, especifica-mente dos dirigentes, diz respeito a incidência da contribuição para o financiamento da seguridade so-cial – COFINS – sobre as receitas auferidas pelas CDL’s.

Isso porque a Receita Federal do Brasil, de forma ilegal, busca restringir a isenção concedida expressamente pela Medida Provisória 2158/2001 em seu artigo 14.

O ato ilegal da Receita Federal do Brasil é o artigo 47, § 2º da Instrução Normativa nº 247 que dispõe o se-guinte, in verbis:

“§ 2º. Consideram-se receitas derivadas das atividades próprias somente aquelas decorrentes de contri-buições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembléia ou estatuto, recebidas de associa-dos ou mantenedores, sem caráter contraprestacio-nal direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvi-mento dos seus objetivos sociais.”

Não obstante a limitação da IN 247, a Medida Pro-visória 2158/2001, que tem força de lei formal, con-cedeu isenção expressa para as receitas “relativas às atividades próprias” das associações, como no caso das CDL’s.

O artigo 111 do Código Tributário Nacional fixa, tam-bém de forma expressa, que as isenções devem ser interpretadas de forma literal.

Por estas razões já se verifica que a intenção da Re-ceita Federal de limitar a isenção das associações sem fins econômicos, como as CDL’s, no que tange a in-cidência da COFINS sobre as receitas decorrentes das

suas atividades próprias, é ilegal.

Com efeito, pelo até aqui exposto, conclui-se, portan-to, que por força da MP 2158/2001 estão isentas da incidência da COFINS aquelas CDL’s cujos atos consti-tutivos e estatutos possuam o serviço de proteção ao crédito como uma das suas atividades.

A limitação da IN 247 em seu artigo 47, § 2º, no sen-tido de considerar isentas apenas as receitas decor-rentes de contribuições, doações, anuidades ou men-salidades fixadas por lei, pela assembleia ou pelo estatuto, como demonstrado, é ilegal sob o ponto de vista material e formal.

Formal, porque uma Instrução Normativa não pode fazer limitação que a lei não fez, mormente em se tratando de isenção tributária que é regulada, como afirmado, pelo artigo 111 do CTN.

Material porque receita decorrente de atividade própria é toda e qualquer receita que decorre das atividades previstas no estatuto social, inclusive as de prestação de serviço de proteção ao crédito, desde que constante nos atos constitutivois.

Assim, verifica-se que há boas chances de ser reco-nhecida pelo Poder Judiciário a ilegalidade do ar-tigo 47, § 2º da IN 247 da Receita Federal do Brasil, isentando, por conseguinte, as CDL’s do recolhimento da COFINS sobre todas as suas receitas decorrentes das atividades previstas no estatuto, inclusive aquelas oriundas do serviço de proteção ao crédito, se consta-rem como objetivo social da entidade.

Espaço Jurídico

Leonardo Lamachia . Advogado e consultor jurídico da FCDL-RS

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Moda

Outono e inverno: confira as tendências de moda das principais grifes mundiaisAs principais semanas de moda já apresentaram as tendências para outono/inverno 2014. As cidades de Paris, Milão, Londres e Nova York reuniram os olhares dos apaixonados por moda de todo mundo e ditaram o que será visto nas ruas e nas vitrines das lojas. Prada, Dior, Louis Vuitton e Dolce & Gabbana já estão acos-tumadas em mostrar o que estará em exposição nas próximas estações e não decepcionaram os fãs.

Com inspiração na Idade Média, a dupla de estilistas Dolce & Gabbana apresentou casacos de lã, feltro e veludo. A marca aposta em minivestidos e saias de seda com aplicações em cristais de corujas, raposas, cisne e lobo. Vestidos com cintura alta também cha-mou atenção nos desfiles da marca, além das aplica-ções com o desenho de chaves e flores.

O estilista Raf Simons, que assina as criações da Dior, investiu em blazers de quatro botões e com cortes masculinos nos desfiles da grife. Outro destaque foi

o listrado na coleção outono/inverno e o uso de tênis. Simons afirmou, após os desfiles, que a mulher da Dior é urbana, embriagada de energia, com elementos do guarda-roupas masculino e com cores conflitantes.

Apresentando estilista novo, a Louis Vuitton deste inverno será feminina, moderna e com roupas jus-tas, muito estruturadas e de cintura marcada. Nicolas Ghesquière chegou na grife mudando conceitos. O estilista misturou texturas e abusou do couro. Os tons do inverno para Ghesquière são invernais: preto, bege e marrom. As peças relembram os anos 1960 com sa-ias de cintura alta, vestidos e casacos alinhados.

Com inspiração no início do século XX, a Prada aposta em maxi casacos masculinos sobrepostos em delica-das peças transparentes. O cachecol fino e comprido completa o look da grife. Outro destaque da marca foram os vestidos semitransparentes e com estampas abstratas.

Júlia Merker

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A última semana do mês de março foi marcada pela realização de seis procedimentos na área de Cirurgia Geral através da modalidade de cirurgia robótica. As operações foram realizadas pelo coordenador do Pro-grama de Cirurgia Robótica, professor Leandro Totti Cavazzola e pelo cirurgião do Serviço de Cirurgia Ge-ral José Ricardo Guimarães. De acordo com Totti, para efeito de treinamento, foram realizadas colecistecto-mias (cirurgia de retirada da vesícula), fundoplicatu-ras (cirurgia para refluxo gastroesofágico) e de hérnias inguinais bilaterais.

- Todos os procedimentos transcorreram como plane-jado. Os cirurgiões foram inclusive liberados pelo tu-tor para realizarem o procedimento de forma inde-pendente daqui para a frente - relata o professor.

Até o início de abril, houve um total de 43 cirurgias nas mais diversas áreas envolvendo o uso da platafor-ma robótica Da Vinci. O cronograma de planejamento estratégico prevê ainda a inserção da cirurgia diges-tiva e da coloproctologia a partir de maio e da cirurgia torácica a partir de setembro.

Segundo Totti, os procedimentos realizados com o robô contam com diferencias em relação aos que são feitos de forma tradicional. Ele explica que a precisão da manipulação robótica e a estabilidade da plata-forma para a realização de procedimentos complexos são ferramentas bem importantes nesta situação.

Robô é usado pela primeira vez em Cirurgia Geral

Clovis de Souza Prates / HCPA

Saúde

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Dúvidas

Agenda FCDL-RS

1. Como acessar o SPC pelo iPhone?O aplicativo eSPC pode ser encontrado na App-Store. Depois do download, é possível fazer as seguintes consultas: SPC Mix, SPC Max, SPC Mix Plus, Confirme PF e Confirme PJ.

2. É possível conseguir informação de endereço pelo Código de IP?

Não, esse dado somente informa o Código de IP da máquina utilizada para acessar o sistema. Para conseguir o endereço da máquina é ne-cessário encaminhar uma determinação judi-cial à empresa de telefonia local, pois esta é quem detém a informação de endereço via IP.

2. Como funciona a Consolidação Online de Faturamento?

O agendamento da consolidação é um pro-cedimento de responsabilidade da própria Entidade. O SAE não está autorizado à efetuar este processo, visto que pode impactar na per-formance do Banco. Inclusive, esta informação foi repassada através de um Comunicado en-caminhado a todas as Entidades. As exceções somente serão consideradas quando consta-tado eventualidades no sistema e que sejam de responsabilidade do SPC Brasil.

Na última edição alguns leitores ficaram em dúvida na questão “Como funciona o registro de Débito Parcial?”. A leitora Ma-gali Hack sugeriu uma resposta para quem ficou em dúvida.

Como funciona o registro de Débito Parcial?

O registro de débito parcial é aquele feito em relação a uma parte da dívida, seja porque ela não está totalmente vencida, seja porque o de-vedor já tenha realizado parte do pagamento.Para viabilizar o registro parcial, é preciso que a negociação seja formalizada em documento que traga consigo os dados completos do cre-dor, do devedor, do débito negociado, dos va-lores e datas de vencimento das parcelas. As-sim, o associado poderá fazer o registro de SPC da parcela devida, no seu valor exato e respec-tiva data de vencimento.

Não é possível fazer registro parcial de dívida representada em cheque ou duplicata, pois no registro sempre deverá constar o número do tí-tulo e o valor dele constante, que não pode ser diferente do valor efetivamente devido.

PROGRAMA DATA LOCAL

45ª Convenção Estadual Lojista

14 e 15 de agosto Bento Gonçalves

ECOM 2014 11 de setembro Porto Alegre

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