Vigilância Epidemiológica das Hepatites B e C - Prefeitura · Compulsória desde 1999. O aumento...

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Vigilância Epidemiológica das Hepatites B e C Programa Municipal de Hepatites Virais CCD/COVISA Janeiro 2017

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Vigilância Epidemiológica das Hepatites B e C

Programa Municipal de Hepatites Virais

CCD/COVISA

Janeiro 2017

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O Programa Municipal de Hepatites Virais (PMHV) de São Paulo tem como objetivo organizar, facilitar e agilizar o diagnóstico, o atendimento, o acompanhamento e as ações de vigilância epidemiológica das hepatites virais no município de São Paulo. Está sub-dividido em três eixos: assistência, vigilância epidemiológica e prevenção.

Segundo inquérito de hepatites, realizado no município de São Paulo (Focaccia et al, 1998), são esperados aproximadamente 130.000 portadores de hepatite C e 95.000 portadores de hepatite B em atividade, sendo no total de 225.000 pacientes com hepatites virais.

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Atualmente, são 27equipamentos de saúde públicos municipais que atendem os portadores de hepatites virais. Quinze serviços da rede especializada em IST/Aids, que atendem os pacientes coinfectados HIV e doze Ambulatórios de Especialidades que atendem os indivíduos com hepatites B e C semcoinfecção HIV.

O número estimado de pessoas infectadas pelas hepatites B e C é elevado e os pacientes semcoinfecção HIV correspondem a 90% do total de casos de hepatites notificados no SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). CRS: Coordenadoria Regional de Saúde

SUVIS: Supervisão de Vigilância em Saúde

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Os exames de diagnóstico para Hepatite B e C são realizados em todos os CTA ou UBS do Município de São Paulo

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Os exames de sorologia para Hepatite B e C são encaminhados pelas unidades de saúde para laboratórios municipais, que são regionalizados nas seis Coordenadorias de Saúde do Município de São Paulo.

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As Hepatites Virais são Doenças de Notificação Compulsória desde 1999. O aumento do número de notificações ao longo dos anos se deve, principalmente, à entrada de novos casos no sistema de informação e menos por novas infecções.

No próximo slide veremos o número crescente de notificações de hepatites B e C no município de São Paulo a partir do ano 2000, quando começa o Programa de Hepatites no Município de São Paulo.

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Número de notificações com marcadores para o VHB (Vírus da Hepatite B) e VHC (Vírus da Hepatite C) segundo ano da notificação, município de São Paulo, 2000 a 2016*.

Fonte: SINAN NET

Programa Municipal de Hepatites Virais/CCD/COVISA/SMS-SP

•Dados provisórios até 20/12/2016

B= Confirmado,AgHBs e HBc totalreagente + AgHBs não reagente e Cicatriz, HBc totalreagente

C = anti HCV reagente

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

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8000

9000

10000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

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2013

2014

2015

2016

B C ano de notificação

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HEPATITE B

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Número de notificações com marcadores para o VHB segundo classificação e ano da notificação, município de São Paulo, 2000 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/016

Confirmado= AgHBs reagente e antiHBc total reagente

Cicatriz sorológica = AgHBs não reagente e anti-HBc Total reagente.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Confirmado Cicatriz

de

ca

sos

ano de notificação

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Porcentagem de notificações de hepatite B confirmada segundo ano de notificação e sexo, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Hepatite B = AgHBs reagente e anti-HBc total reagente

Excluído 1 casos com sexo ignorado

0

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20

30

40

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60

70

2012 2013 2014 2015 2016

Feminino Masculino

predomínio do sexo masculino em todos os anos

%

ano de notificação

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Porcentagem de notificações de hepatite B confirmada segundo raça/cor, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Hepatite B = AgHBs reagente e anti-HBc total reagente

Distribuição dos casos por raça/cor autodefinida. Notamos predomínio da proporção de casos notificados entre brancos e pardos. E redução da proporção de ignorados.

ano de notificação

0%

10%20%

30%

40%

50%60%

70%

80%

90%100%

2012 2013 2014 2015 2016

ign/em branco

indígena

parda

amarela

preta

branca

ano de notificação

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Porcentagem de notificações com hepatite B confirmada, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão, município de São Paulo, 2007 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados até 20/12/2016

Acidente de Trabalho e Hemodiálise foram descritos mas em proporção próxima de zero

Não foram considerados 4.331 casos onde não foi possível definir a provável fonte

Domiciliar5%

Vertical2%

Tratamento cirurgico3% Outros

4%

Uso de drogas7%

Transfusional4%

sexual71%

Tratamento dentário4%

A principal fonte de transmissão identificada foi a transmissão sexual.

A hepatite B é considerada uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível)

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Porcentagem de notificações de Hepatite B confirmada segundo ano de notificação e faixa etária, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Excluídos 6 casos com idade menor de 1 ano

Hepatite B = HBsAg reagente e antiHBc total reagente

A distribuição das notificações de hepatite B, segundo faixa etária no momento da notificação, mostra o aumento de casos a partir dos 20 anos, reforçando a importância da vacinação antes desta idade.

%

0

5

10

15

20

25

30

1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 maior 90

2012 2013 2014 2015 2016

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1ª dose: ao nascer

* 2ª dose: dois meses de idade (vacina pentavalente)

* 3ª dose: quatro meses de idade (vacina pentavalente)

* 4ª dose: seis meses de idade (vacina pentavalente)

Esquema atual de vacina contra Hepatite B:

Imunização com a vacina da Hepatite B é a maneira mais efetiva de prevenir a doença e suas conseqüências.

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Gestantes não vacinadas devem receber a vacina no pré-natal.

A vacina está disponível no SUS em todas as UBS municipais

Imunização com a vacina da Hepatite B é a maneira mais efetiva de prevenir a doença e suas conseqüências.

Para o adulto são indicadas 3 doses de vacina e para garantir a proteção énecessário completar o esquema.

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Número de notificações de gestantes com AgHBs reagente segundo ano de notificação, Município de São Paulo, 2012 a 2016*

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

ANO Número

2012 1552013 1322014 1442015 1562016 127Total 714

Destas 714 gestantes, 84 ou seja 11,8% são AgHBe reagentes, marcador relacionado com maior replicação viral e maior risco de transmissão vertical.

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O risco de transmissão de infecção do VHB da mãe para o recém-nascido (RN) está relacionado com o estado de replicação do vírus na mãe:

- mães com AgHBs e AgHBe reagentes tem maior risco de transmissão do VHB, variando de 70 a 90%,

- mães com AgHBs e antiHBe reagentes, o risco de transmissão do VHB cai para 10 a 20% .

Sem a profilaxia adequada cerca de 90% dos RN são infectados e evoluem para portador crônico do VHB.

Em torno de 25% destes portadores morrerão de doença hepática.

A infecção aguda pelo VHB nos neonatos é assintomática.

Mesmo com o uso da profilaxia adequada a infecção pode ocorrer em 5 a 15% dos recém-nascidos. A criança deve ser acompanhada até o diagnóstico final aos 18 meses de idade.

Transmissão Vertical é o contágio da mãe para o filho.

Ocorre principalmente no momento do parto.

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Medidas para Prevenção da Transmissão Vertical da Hepatite B no RN

- Vacina hepatite B

- Imunoglobulina hiperimune específica hepatite B - produto obtido de plasma humano contendo altos níveis do anticorpo AgHBs.

Para a prevenção da transmissão vertical, no caso de RN de mãe AgHBs reagente, deve-se administrar imunoglobulina humana específica (HBIG 0,5 ml), preferencialmente nas primeiras doze a vinte e quatro horas após o nascimento, bem como a primeira dose da vacina contra a hepatite B.

A eficácia da vacina associada a imunoglobulina humana específica para prevenção da infecção pelo HBV e evolução para portador crônico é de 85% a 95%.

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HEPATITE C

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Número de notificações de casos encerrados de Hepatite C segundo ano da notificação e classificação, município de São Paulo, 2000 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

*Dados provisórios até 20/12/2016

Caso confirmado = ANTI-VHC e VHC-RNA reagente

Cicatriz = anti-VHC reagente e VHC-RNA não reagente

Excluídos 1800 casos sem resultado de PCR

0

500

1000

1500

2000

2500

2000

2001

2002

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2006

2007

2008

2009

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2011

2012

2013

2014

2015

2016

de

ca

so

s

Confi rmado Cicatri z ano de notificação

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Porcentagem de notificações com hepatite C confirmada, segundo ano de notificação e sexo, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Confirmado= = ANTI-VHC e VHC-RNA reagente

Excluídos 7 casos com sexo ignorado

predomínio do sexo masculino em todos os anos

0

20

40

60

80

100

2012 2013 2014 2015 2016

Feminino Masculino ano de notificação

%

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Porcentagem de notificações com hepatite C confirmada, segundo ano de notificação e raça/cor, município de São Paulo, 2012 a 2016*

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Excluídos 822 casos com raça/cor ignorada

Confirmado= = ANTI-VHC e VHC-RNA reagente

Distribuição dos casos por raça/cor autodefinida. Notamos predomínio da proporção de casos notificados entre brancos. E, ao contrário da hepatite B, notamos aumento da de casos ignorados.

0%

10%

20%30%

40%50%

60%70%

80%

90%100%

2012 2013 2014 2015 2016

ign/em branco

indigena

parda

amarela

preta

branca

ano de notificação

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Porcentagem de casos notificados como hepatite C confirmada, segundo ano de notificação e faixa etária, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Excluídos 5 casos com idade menor de 1 ano

Confirmado= ANTI-VHC e VHC-RNA reagente

0

5

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15

20

25

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1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 emais

2012 2013 2014 2015 2016 faixa etária (anos)

A distribuição das notificações de hepatite C segundo faixa etária no momento da notificação mostra o aumento de casos a partir dos 30 anos e está aumentando nas faixas etárias mais avançadas.

%

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Número de casos hepatite B confirmada(HBsAg reagente) e hepatite C confirmada (HVC-RNA reagente) , segundo faixa etária, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2017

0

500

1000

1500

2000

2500

1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 emais

HBsAg reagente HCV-RNA reagente

Observamos maior número de notificações de hepatite C em pessoas com mais de 45 anos. Pessoas nesta faixa etária devem ser testadas.

Observamos maior número de notificações de hepatite B em adultos jovens. Importante estar com a vacinação de hepatite B completa (3 doses).

faixa etária (anos)

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Porcentagem de casos com hepatite C confirmada, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Excluídos os casos inconclusivos – campo fonte não é

preenchido.Excluídos 5696 casos onde não foi identificada a provável fonte

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites ViraisDados provisórios até 20/12/2016

Transfusional30%

Uso de drogas24%

Sexual24%

Outros6%

Hemodiálise1%

Tratamento cirurgico

7%

Tratamento dentário

5%

Ac de trabalho1%

Vertical1%

Domiciliar1%

São 3 principais mecanismos de transmissão identificados.

A transfusão de sangue ocorrida antes do ano de 1993, período em que a doença era pouco conhecida e não existiam exames para análise da hepatite C nos bancos de sangue. O Programa de Hepatites tem feito campanhas para incentivar a pesquisa neste grupo.

Uso de drogas atual ou pregresso apareceu como importante mecanismo de transmissão da hepatite C.

A transmissão sexual foi identificada em 24% dos casos, sendo maior do encontrado na literatura atual.

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Número de gestantes com hepatite C confirmada por ano de notificação, município de São Paulo, 2012 a 2016*.

Fonte: COVISA/CCD/SINAN- Hepatites Virais

Dados provisórios até 20/12/2016

Hepatite C = antiHCV reagente e HCVRNA reagente

Ano Número2012 202013 132014 202015 162016 12Total 81

Não existem medidas de prevenção para evitar a transmissão vertical da hepatite C.

O anti-HCV não deve ser colhido no pré-natal exceto em grupos de maior risco para aquisição de hepatite C como usuárias de drogas, pessoas com história de transfusão de sangue antes de 1993.

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As Hepatites B e C são grandes problemas de saúde pública.

São doenças silenciosas, de evolução lenta e podem causar graves lesões hepáticas quando não diagnosticadas oportunamente.

É fundamental investir na prevenção destas doença e no diagnóstico precoce.

Formas de prevenção:•Não compartilhar objetos de uso pessoal como seringas e agulhas, lâminas e alicates.•Usar material descartável para colocação de piercing e realização de tatuagens.Os equipamentos cirúrgicos e odontológicos devem ser esterilizados quando não puderem ser descartados.

A hepatite B é uma doença imunoprevenível, a vacina está disponível em todas as UBS, o acesso é gratuíto e pode ser aplicada em qualquer faixa etária.

Existe tratamento para hepatite B e hepatite C, que é normatizado pelo Ministério da Saúde e está disponível nas Unidades de Saúde do SUS.

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Verifique se o esquema de vacinação para hepatite B está completo, seu, da sua equipe, dos seus pacientes.

O profissional de saúde deve ter conhecimento da sua resposta imunológica à vacina através do anti-HBs quantitativo realizado 1 a 2 meses após a última dose da vacina. A informação seránecessária num eventual acidente com material biológico.

Importante testar para hepatite B e C:

Pessoas que usaram drogas em qualquer momento da vida, que praticaram sexo sem proteção, que receberam transfusão de sangue antes de 1993 e pessoas com mais de 45 anos.

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PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS-PMHV/ CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS- CCD/ COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE- COVISA

fone: 3397-8393

[email protected]

Celia Regina Cicolo da Silva

Carlos Marquez Alvarez

Clovis Prandina

Helena A Barbosa

Maiara Martinghi

Maria Eunice R Pinho

Ricardo Antonio Lobo