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12/12/2011 1 Lucia Mardini | DVAS Vigilância do vetor da dengue no Rio Grande do Sul CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Porto Alegre,RS ǀ dezembro/2011 Sabrina Vizeu ǀDVAS ǀ [email protected] Sabrina Vizeu | DVAS Informações básicas: site SES e Organograma Sabrina Vizeu | DVAS Informações básicas: Coordenadorias Regionais de Saúde Ministério da Saúde Secretarias Estaduais de Saúde CEVS CRS Secretarias Municipais de Saúde Sabrina Vizeu | DVAS Espécies importantes para o PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) A espécie vetora do vírus dengue nas Américas é Aedes aegypti; Mas é realizada identificação de Aedes albopictus, que é transmissor de dengue na Ásia. Aedes aegypti Aedes albopictus Sabrina Vizeu | DVAS Aedes aegypti: vetor infectado transmite o vírus Para acontecer uma epidemia de dengue é necessário que uma grande quantidade de Aedes aegypti esteja infectada; Isso não acontece imediatamente após o mosquito (fêmea) picar uma pessoa doente; Leva de 8 a 10 dias para que o mosquito que ingeriu sangue de uma pessoa doente passe a infectar outras pessoas quando for se alimentar; Pode ocorrer transmissão transovariana dos sorotipos do vírus da dengue.

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Lucia Mardini | DVAS

Vigilância do vetor da dengue

no Rio Grande do Sul

CAPACITAÇÃO EM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

Porto Alegre,RS ǀ dezembro/2011Sabrina Vizeu ǀ |DVAS ǀ [email protected]

Sabrina Vizeu | DVAS

Informações básicas: site SES e Organograma

Sabrina Vizeu | DVAS

Informações básicas: Coordenadorias Regionais de Saúde

Ministério da Saúde↓

Secretarias Estaduais de Saúde

CEVS ↓

CRS↓

Secretarias Municipais de Saúde

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Espécies importantes para o PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue)

A espécie vetora do vírus dengue nas Américas é Aedes aegypti;

Mas é realizada identificação de Aedes albopictus, que étransmissor de dengue na Ásia.

Aedes aegypti Aedes albopictus

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Aedes aegypti: vetor infectado transmite o vírus

Para acontecer uma epidemia de dengue é necessário queuma grande quantidade de Aedes aegypti esteja infectada;

Isso não acontece imediatamente após o mosquito (fêmea)picar uma pessoa doente;

Leva de 8 a 10 dias para que o mosquito que ingeriu sanguede uma pessoa doente passe a infectar outras pessoas quando forse alimentar;

Pode ocorrer transmissão transovariana dos sorotipos do vírusda dengue.

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Orientações do MS para Prevenção a Dengue

Fonte: vide slide Referências - Diretrizes

Estratificação dos Municípios:

Estrato I: municípios infestados = aquelescom disseminação e manutenção do vetornos domicílios.

Estrato II: municípios não infestados =aqueles em que não foi detectada a presençadisseminada do vetor nos domicílios ou 12meses consecutivos sem a presença do vetornaqueles municípios que eram infestados.

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Pesquisa larvária no RS

Município Não Infestado Município Infestado

Armadilhas: 1x/sem Imóveis: amostral bimestral ou LIRAa

PE: a cada 15 dias PE: a cada 15 dias

Foto: vide slide Referências - Armadilha

Fotos: vide slide Referências – Borracharia e Cemitério

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Pesquisa larvária no RS

Como um município passa da condição de não infestado para infestado?

Detecção de larvas ou pupas Ae. aegypti em Armadilha ou PEDelimitação de Foco = DF (raio de 300 metros)Pesquisa em 100% imóveis (tentar diminuir ao máximo pendência)Detectando-se a presença de Ae. aegypti em domicílio

Notificação de suspeita ou confirmação de caso de denguePesquisa Vetorial Especial = PVE (raio de 150 a 300 metros)Detectando-se a presença de Ae. aegypti em domicílio

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Pesquisa larvária no RS: agente de campo

Quem faz a atividade de coleta larvária a campo?

Agentes de Controle de Endemias (ACE), indiferentemente doEstrato do município;

Para cada 10 agentes, é preconizado 1 supervisor de área;Para cada 5 supervisores de área, é preconizado 1 supervisor geral.

Quantos ACE são necessários para fazer o trabalho?

Municípios não infestados: 1 ACE para cada 6750 imóveis;Municípios infestados: 1 ACE para cada 1000 imóveis.

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Pesquisa larvária no RS: depósitos pesquisados

Os depósitos são classificados em 5 grupos:

Grupo A: Armazenamento de ÁguaA1: caixa d’água elevada ligada à rede pública e/ou sistema de

abastecimento particular (poço, cisterna);A2: depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico (tonel,

barril), depósitos de barro (filtros, potes), caixa d’água, captação de água;

Grupo B: Pequenos depósitos móveisVasos/frascos com água, bebedouros, pequenas fontes ornamentais;

Grupo C: Depósitos fixosCalhas, ralos, sanitários em desuso, tanques em obras/borracharias, piscinas

e fontes ornamentais, floreiras em cemitério, cacos de vidro em muros;

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Pesquisa larvária no RS: depósitos pesquisados

Grupo D: Depósitos passíveis de remoçãoD1: Pneus e outros materiais rodantes (câmara de ar);D2: Lixo (recipientes plásticos, latas), sucatas em pátios e ferro

velhos, entulhos;

Fotos: vide slide Referências – Lixo e Ferro velho

Grupo E: Depósitos naturaisFolhas de bromélias, ocos em árvores, buracos em rochas, restos de

animais (cascas, carapaças).

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Pesquisa larvária no RS: análise laboratorial

O que acontece depois que as larvas são coletadas?

elas são colocadas em tubitos e encaminhadas aoLaboratório de Entomologia, juntamente com asanotações de campo;

no RS, a maioria dos municípios tem que levar as amostras para laboratórios regionais;

Fotos: Sabrina Vizeu

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Pesquisa larvária no RS: SISFAD

Após análise das amostras pelo laboratorista, o que é feito dasinformações geradas?

As informações devem alimentar o Sistema de Informação doPrograma, que é o SISFAD – Sistema Febre Amarela Dengue

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Pesquisa larvária no RS: digitação no SISFAD e meio paralelo de notificação de identificação de vetores da dengue

Normalmente, não é o laboratorista quem digita os dados noSISFAD;

Somado a isto, muitas vezes a identificação é feita emlaboratórios regionais, e como a digitação está descentralizada, osmunicípios devem buscar o resultado das análises para digitar;

Por isso, assim que identificado Aedes aegypti, o laboratóriodeve informar imediatamente as esferas municipal e estadual paratomada/acompanhamento das ações ambientais;

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Pesquisa larvária no RS: digitação no SISFAD e meio paralelo de notificação de identificação de vetores da dengue

No RS, paralelamente às informações do SISFAD, para se teragilidade na informação, foi instituído, há aproximadamente 8anos, o Boletim de Identificação Positiva de Vetores da Dengue;

Existe até hoje, é feito pelo envio de fax;

Está sendo feita uma reformulação quanto ao envio destainformação, que será por correio eletrônico, através de umaplanilha em Excel;

O desenvolvimento da planilha foi em conjunto com a Seção deReservatórios e Vetores do Laboratório Central do Estado(LACEN/RS).

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SISFAD e NOVOSIS

O SISFAD tem suas localidades atualizadas pelo NOVOSIS, que é o Sistema de Localidades

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NOVOSIS: atualização

É necessária a constante atualização do NOVOSIS, através doque chamamos de RG = Reconhecimento Geográfico (nada maisé do que um “croqui” dos bairros/localidades do município);

. A atualização justifica-sepela tendência das cidadesem aumentar o número deimóveis, e por conseguinte,isto modifica o planejamentopara as ações ambientais doprograma

Fonte:CEVS/SES/RS

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Distribuição do Aedes aegypti no RS

Dados até 25/11/2011

Aedes aegypti

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Distribuição do Aedes albopictus no RS

Dados até 25/11/2011

Aedes albopictus

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Distribuição do Aedes aegypti e do Aedes albopictus no RS

Dados até 25/11/2011

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Controle Vetorial

MecânicoEx: mutirões de limpeza;

BiológicoUso do Bti = Bacillus thuringiensis var. israelensis;Larvicida utilizado quando detectada resistência ao uso de

organofosforados;

QuímicoUso de inseticidas para fase larvária (temephós) e/ou adulta

(piretróides);A aquisição (e distribuição) dos inseticidas para uso em saúde pública

é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

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Controle Vetorial: equipamentos nebulizadores

Uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)!

Nebulizador Costal (portátil, motorizado)Aplicação intra, peri e extradomiciliar

Nebulizador acoplado a veículosUBV pesado – ultra baixo volume

Fotos: Diretrizes

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Como evitar EPIDEMIAS? Ação e Intersetorialidade

Alguém. Uma entidade a quem confiamos a solução de todos osnossos problemas. Alguém tem que dar um jeito no país. Alguém temque mandar arrumar a máquina da lavar. Alguém tem que pensar nofuturo das crianças. Alguém tem que se mexer, alguém tem queprovidenciar, alguém tem que ver o que está acontecendo. Mas comoele fará isso por você, sendo alguém tão ocupado?

Seja o motivo que for, estamos sempre esperando que Alguém seapresente para a tarefa que julgamos não ser nossa. Abrimos mão doprotagonismo em prol de uma coadjuvância acomodada e maléficapara a sociedade. Pois é, e agora? Alguém tem que fazer alguma coisa.

Martha Medeiros, Zero Hora, 20/11/2011

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Referências

Armadilha: http://www.funasa.gov.br/internet/arquivos/museu/galeria/armadilha.asp

Borracharia: http://www.google.com.br/imgres?q=borracharias&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1C1AVSA_enBR454BR454&biw=1366&bih=624&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=6D_Jgcm3RDetPM:&imgrefurl=http://www.correiodearaguari.com/correio/index.php%3Foption%3Dcom_content%26task%3Dview%26id%3D4023%26Itemid%3D29&docid=U2X7eQEsXJD0oM&imgurl=http://www.correiodearaguari.com/correio/images/stories/ano_2011/maio/edicao_262/pneus_velhos.jpg&w=448&h=336&ei=7TjUTvSgK4mvgwe6scCSAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=623&vpy=207&dur=1248&hovh=194&hovw=259&tx=118&ty=110&sig=106554157511419228796&page=2&tbnh=120&tbnw=153&start=22&ndsp=21&ved=1t:429,r:17,s:22

Cemitério: http://www.google.com.br/imgres?q=cemit%C3%A9rios+com+vasos&hl=pt-BR&rlz=1C1AVSA_enBR454BR454&biw=1366&bih=624&tbm=isch&tbnid=QPq7HbaL4u-ugM:&imgrefurl=http://www.apukaonline.com.br/apukaonline1/index.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D5549:prefeitura-de-apucarana-comeca-a-eliminar-vasos-em-cemiterios%26catid%3D1:geral%26Itemid%3D64&docid=XYqNZB-vOE_2DM&imgurl=http://www.apukaonline.com.br/apukaonline1/images/stories/2010-06-03-vasos.jpg&w=504&h=318&ei=qTrUTpSEJIztggep_dCmAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=173&vpy=334&dur=109&hovh=178&hovw=283&tx=102&ty=169&sig=106554157511419228796&page=1&tbnh=136&tbnw=188&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:12,s:0

Charge: http://www.google.com.br/imgres?q=charge+mosquito+dengue&hl=pt-BR&sa=X&rlz=1C1AVSA_enBR454BR454&biw=1366&bih=667&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=0eXFe5UdroIuAM:&imgrefurl=http://newtonsilva.com/%3Ftag%3Ddengue&docid=uuxMSc33xQ__XM&imgurl=http://newtonsilva.com/wp-content/uploads/2011/01/newtonsilva27.jpg&w=480&h=360&ei=mSO3TtrEAubL0QGSm9HRBw&zoom=1&iact=hc&vpx=333&vpy=140&dur=7050&hovh=194&hovw=259&tx=163&ty=117&sig=106554157511419228796&page=3&tbnh=136&tbnw=187&start=34&ndsp=18&ved=1t:429,r:1,s:34

Diretrizes: http://www.saude.rs.gov.br/dados/1298555884371DIRETRIZES%20NACIONAIS%20PARA%20A%20PREVEN%C7%C3O%20E%20CONTROLE.pdf

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Referências

Ferro velho: http://www.google.com.br/imgres?q=ferro+velho&hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=667&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=Y4J_zmXC2xmjlM:&imgrefurl=http://carrosantigos.wordpress.com/2009/01/01/rs-automoveis-antigos/&docid=4HJyDY8I4vz-iM&imgurl=http://carrosantigos.files.wordpress.com/2009/01/ferro_velho_rs_carros_antigos_32.jpg&w=1200&h=900&ei=RsrUTuDoDIvegQe8i4WRAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=903&vpy=187&dur=46&hovh=194&hovw=259&tx=100&ty=124&sig=106554157511419228796&page=1&tbnh=138&tbnw=184&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:4,s:0

Lixo: http://www.google.com.br/imgres?q=lixo&hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=624&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=o4Znwx_6b1W16M:&imgrefurl=http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/portugal-ganha-mais-16-centrais-eletricas-que&docid=msphhiED6HIzPM&imgurl=http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/portugal-ganha-mais-16-centrais-eletricas-que/images/lixo-t.jpg&w=425&h=260&ei=akHUTsXYJYfKgQfI5aSRAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=358&vpy=151&dur=936&hovh=170&hovw=276&tx=156&ty=74&sig=106554157511419228796&page=4&tbnh=120&tbnw=174&start=61&ndsp=20&ved=1t:429,r:15,s:61

Sabrina VizeuDivisão de Vigilância Ambiental em Saúde

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+ 55 51 3901 1105