Aluno Online - Solicitacao de Inscricao em Disciplinas (Crítica)
vazios_socioassistenciais
-
Upload
caroline-bahia -
Category
Documents
-
view
26 -
download
0
description
Transcript of vazios_socioassistenciais
![Page 1: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/1.jpg)
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL COORDENADORIA DE OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS SOCIAIS
ANÁLISE E
CARACTERIZAÇÃO
DE VAZIOS
SOCIOASSISTENCIAIS
SÃO PAULO JUNHO DE 2013
![Page 2: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/2.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
2
Equipe Técnica
COORDENAÇÃO GERAL:
Carolina Teixeira Nakagawa Lanfranchi
CENTRO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:
Elenice Tobo de Freitas Barbosa
Pierre Rinco
Renato Souza Cintra
Viviane Canecchio Ferreirinho
CENTRO DE PESQUISA E MEMÓRIA TÉCNICA:
Daniela Santos Reis
Tatiana Gabriela Brassea Galleguillos
CENTRO DE GESTÃO DE PROCESSOS DE INFORMAÇÃO
André Melo Figueiredo Dias
Bruno Stichi de Souza
CENTRO GEOPROCESSAMENTO
João Rafael Calvo da Silva
Gabriel Bemvenuto Simões Zangrossi
Tatiana Sanson Albuquerque
COLABORADORES:
CGB – Cássia Gorete
CGB – Luiz Fernando Francisquini
CGB - Weise Cássia Lopoes Sales
CPC – Maria Luiza de Freitas Godinho
ESTAGIÁRIOS:
Carolina Rocha Brás
Douglas Nier de Oliveira Pires
Gabriela de Jesus Nunes
Maria Clara Ferreira da Silva
Ramon Taniguchi Piretti Brandão
Rejane Santos Damasceno Pereira
![Page 3: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/3.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
3
GLOSSÁRIO DE SIGLAS
SIGLA SIGNIFICADO
BDC Banco do Cidadão (Município de São Paulo)
BPC Benefício de Prestação Continuada
BPC - DeficienteBenefício de Prestação Continuada - Capítulo IV - Seção I - Artigo 21 da Lei Orgânica da Assistência Social
- LOAS
BPC - EscolaBenefício de Prestação Continuada - Portaria Normativa Interministerial nº 18, de 24 de abril de 2007 para
os beneficiários do BPC de 0 até 18 anos
BPC - IdosoBenefício de Prestação Continuada - Capítulo IV - Seção I - Artigo 21 da Lei Orgânica da Assistência Social
- LOAS
CadÚnicoCadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS)
CAPECoordenadoria de Atendimento Permanente e de Emergência da Secretaria Municipal da Assistência e
Desenvolvimento Social SMADS - CAPE
CCA Centro da Crianças e Adolescente
CDCM Centro de Defesa e de Convivência da Mulher
Centro POPCentro de Referência Especializado para População em Situação de Rua do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS)
CGA - ConvêniosCoordenadoria Geral de Administração da Secretaria Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social -
São Paulo
CJ Centro para Juventude
CRAS Centro de Referência de Assistência Social da Política Nacional de Assistência Social (PNAS)
CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DEMES Declaração Mensal da Execução de Serviço Socioassistencial
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ILPI Instituição de Longa Permanência para Idosos
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IPVS Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social - Constituição nº 8.742 - 1993
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS - São Paulo
MSE Medida Socioeducativa
MSE -MA Medida Socioeducativa em Meio Aberto
NAISPD Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência
NCI Núcleo de Convivência de Idoso
NOB Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social
PBF Programa Bolsa Família
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PNAS Política Nacional de Assistência Social
SAICA Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
SAS Supervisões de Assistência Social
SASF Serviço de Assistência Social à Família e e Proteção Social Básica no Domicílio
SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SISCRAS Sistema de Atendimento dos Centros de Referência da Assistência Social
SISRUA Sistema de Informação da Situação de Rua
SMADS Secretaria Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social
SUAS Sistema Único de Assistência Social
![Page 4: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/4.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
4
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO: .................................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO: ........................................................................................................................................ 8
BREVE HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA EM SÃO PAULO ................................................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS VALIOSOS À VIGILÂNCIA SOCIOASSITENCIAL ................................................. 20
O QUE SÃO INDICADORES? ............................................................................................................................................................. 23
CONTEXTO INSTITUCIONAL DOS SISTEMAS DE MONITORAMENTO E A NOÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO ............................................................ 30
CAPÍTULO 2 – A CIDADE DE SÃO PAULO: CONTEXTO GERAL .................................................................. 37
CONTEXTO ATUAL DA CIDADE DE SÃO PAULO ...................................................................................................................................... 41
TENDÊNCIAS POPULACIONAIS .......................................................................................................................................................... 43
PIRÂMIDE ETÁRIA ......................................................................................................................................................................... 46
CAPÍTULO 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS DEMANDAS E OFERTAS ............................................................... 50
REGIÃO: CENTRO ............................................................................................................................................... 55
SUBPREFEITURA DA SÉ.................................................................................................................................................................... 55
REGIÃO: LESTE 1 ................................................................................................................................................. 59
SUBPREFEITURA DE ARICANDUVA ..................................................................................................................................................... 59
SUBPREFEITURA DA MOOCA ............................................................................................................................................................ 60
SUBPREFEITURA DA PENHA .............................................................................................................................................................. 62
SUBPREFEITURA DA VILA PRUDENTE/ SAPOPEMBA ............................................................................................................................... 64
REGIÃO: OESTE .................................................................................................................................................. 67
SUBPREFEITURA DO BUTANTÃ .......................................................................................................................................................... 67
SUBPREFEITURA DA LAPA ................................................................................................................................................................ 68
SUBPREFEITURA DE PINHEIROS ......................................................................................................................................................... 70
REGIÃO: NORTE 1 ............................................................................................................................................... 72
SUBPREFEITURA DE SANTANA .......................................................................................................................................................... 72
SUBPREFEITURA DE JAÇANÃ/TREMEMBÉ ............................................................................................................................................ 73
SUBPREFEITURA DE VILA MARIA/ VILA GUILHERME .............................................................................................................................. 75
REGIÃO: NORTE 2 ............................................................................................................................................... 77
SUBPREFEITURA DE FREGUESIA/ BRASILÂNDIA ..................................................................................................................................... 77
SUBPREFEITURA DA CASA VERDE/VILA CACHOEIRINHA .......................................................................................................................... 78
SUBPREFEITURA DE PERUS ............................................................................................................................................................... 80
SUBPREFEITURA DE PIRITUBA ........................................................................................................................................................... 81
REGIÃO: LESTE 2 ................................................................................................................................................. 84
![Page 5: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/5.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
5
SUBPREFEITURA DE CIDADE TIRADENTES............................................................................................................................................. 84
SUBPREFEITURA DE ERMELINO MATARAZZO ........................................................................................................................................ 85
SUBPREFEITURA DE GUAIANASES ...................................................................................................................................................... 87
SUBPREFEITURA DO ITAIM PAULISTA ................................................................................................................................................. 88
SUBPREFEITURA DE ITAQUERA .......................................................................................................................................................... 90
SUBPREFEITURA DE SÃO MATEUS ..................................................................................................................................................... 92
SUBPREFEITURA DE SÃO MIGUEL ...................................................................................................................................................... 94
REGIÃO: SUL 1 .................................................................................................................................................... 96
SUBPREFEITURA DO IPIRANGA .......................................................................................................................................................... 96
SUBPREFEITURA DE JABAQUARA ....................................................................................................................................................... 97
SUBPREFEITURA DE VILA MARIANA ................................................................................................................................................... 97
REGIÃO: SUL 2 .................................................................................................................................................... 99
SUBPREFEITURA DE CAMPO LIMPO .................................................................................................................................................... 99
SUBPREFEITURA DE CAPELA DO SOCORRO ......................................................................................................................................... 101
SUBPREFEITURA DE CIDADE ADEMAR ............................................................................................................................................... 103
SUBPREFEITURA DE M`BOI MIRIM .................................................................................................................................................. 105
SUBPREFEITURA DE PARELHEIROS ................................................................................................................................................... 107
SUBPREFEITURA DE SANTO AMARO ................................................................................................................................................. 109
CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 112
ESTUDOS ESPECÍFICOS DE DEMANDA DE IMPLANTAÇÃO ................................................................................... 114
META DE GESTÃO 2013-2016 ...................................................................................................................................................... 115
AMPLIAÇÃO DA COBERTURA DE CADÚNICO ...................................................................................................................................... 117
AMPLIAÇÃO DA COBERTURA DE CCA ............................................................................................................................................... 121
SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER .................................................................................................................................... 125
DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DE COBERTURA DO SERVIÇO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO (MSE-MA) NA CIDADE DE SÃO PAULO. . 130
OS VAZIOS SOCIOASSISTENCIAIS OBSERVADOS POR REGIÃO E SUBPREFEITURA ................................................. 138
REGIÃO: SUL 1 E SUL 2 ............................................................................................................................................................... 141
REGIÃO: LESTE 2 ....................................................................................................................................................................... 142
ANEXOS .............................................................................................................................................. 145
MAPAS ................................................................................................................................................................................... 145
TABELAS ................................................................................................................................................................................. 171
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 265
![Page 6: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/6.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
6
APRESENTAÇÃO:
O presente documento tem por objetivo avaliar o contexto das políticas de assistência social na cidade de São Paulo,
servindo de subsídio às ações de planejamento e gestão. O objetivo específico desta análise é estabelecer alguns
padrões da distribuição dos serviços socioassistenciais e as situações de baixa renda, vulnerabilidade social, risco
pessoal, violência e violação de direitos. Portanto, busca o exercício de caracterização dos vazios socioassistenciais.
Partindo da premissa que, no âmbito da cidade, junto ao processo da flexibilização e globalização dos setores
produtivos, observam-se formas diversas de segregação, com espaços dualizados de convivência da extrema riqueza
e pobreza, a informalidade do mercado de trabalho e a busca por identidades.
Na cidade de São Paulo, atualmente, o que se observa ao analisar a localização dos equipamentos e serviços
socioassistenciais são diferentes formas de apropriação e interpretação da política de assistência social construída
historicamente. Assim a história da assistência social, ou seja, as etapas de seu desenvolvimento estão também
representadas na distribuição e tipologia de seus equipamentos. As concepções aparecem concomitantemente, e
ainda não se foi capaz de conceber a política de forma realmente ampla, integrada e democrática. Este tema torna-
se relevante principalmente em contexto de consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em uma
realidade marcada pela extrema desigualdade social e segregação socioespacial.
O mapeamento das situações de vulnerabilidade e risco sociais e a localização da rede socioassistencial se
configuram como estratégia metodológica para a compreensão de padrões de atendimento e oferta
socioassistenciais, sendo nosso objeto limitado ao Município de São Paulo. A análise adota abordagem a partir do
território das subprefeituras, e, em alguns casos, por distritos. O que se pode afirmar, num primeiro momento, é que
estes espaços de atendimento se concentram e se diversificam na área do centro expandido, sendo menos diversos
e menos concentrados nas regiões mais periféricas da cidade.
Fez-se, aqui, um esforço para a compreensão das homogeneidades e heterogeneidades da distribuição da rede
socioassistencial e das situações de vulnerabilidade e risco sociais. Neste exercício, identificam-se padrões de
distribuição dos serviços e demandas pelo tecido urbano, estes padrões se configuram em grupos homogêneos que
conservam certo grau de heterogeneidades internas. A seguir tentaremos definir as características destes grupos.
Por isso o presente trabalho esta dividido em cinco partes: Introdução, com um breve histórico da assistência social
no Brasil e no município; Capítulo 1, onde são discutidos alguns conceitos estruturantes para a vigilância
![Page 7: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/7.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
7
socioassistencial, tais como indicadores e processos de georreferenciamento; Capítulo 2 traz um breve histórico da
formação urbana e uma descrição e caracterização demográfica da cidade, possibilitando uma visão ampla dos
diferentes perfis que compõem a população paulistana; Capítulo 3, subdividido em regiões e estas em subprefeitura,
destacam-se os ciclos de vida (Criança, Adolescente, Jovem, Adulto e Idoso), sistematizam destaques de situações de
vulnerabilidade sociais e riscos pessoais e sociais, bem como as ofertas de convívio, acolhimento e sobrevivência da
rede socioassistencial; por fim o Capítulo 4, que com base nas principais características evidenciadas nos capítulo
anteriores elabora considerações finais dando indícios e sugestões de vazios socioassistenciais da cidade que
merecem consideração no planejamento e execução da política pela SMADS. Ressalta-se que com a rede diversa e já
consolidada referenciada nesta pasta demanda, sobretudo, um reordenar e alinhamento às diretrizes da Política
Nacional e do SUAS focando o atendimento no público prioritário, sendo este aqueles cadastrados no Cadastro único
da Assistência Social (CadÚnico). Por isso, não necessariamente se trata de uma expansão significativa.
Por fim, o aprofundamento do presente exercício analítico é comprometido pela necessidade de definições mais
claras das métricas de cobertura da rede socioassistencial. Especialmente destacam-se os casos de entendimento
desta pasta sobre capacidade de atendimento da rede, ou seja, da frequência de pessoas desejada para cada serviço,
sendo em alguns casos relacionado a pessoas e, em outros, a atendimentos. Além disso, alguns serviços nos parecem
possuir relações regionalizadas de atendimento e de referência, enquanto outros são mais locais ou mesmo distritais
ou censitários. Resumindo, as dificuldades de análises de cobertura não se restringem à cidade de São Paulo e ainda
há muito que avançar no entendimento do que se chama “capacidade”.
Espera-se que o presente trabalho possibilite reflexões importantes que subsidiem e qualifiquem as escolhas e
definições de metas ou processos que iremos assumir.
![Page 8: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/8.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
8
INTRODUÇÃO:
O Observatório de Políticas Sociais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (COPS/SMADS)
dentro de suas atribuições de coordenar, executar e promover a vigilância socioassistencial da Cidade de São Paulo
tem por compromisso sistematizar, analisar e difundir informações e conhecimentos sobre alinhamentos entre as
demandas e a ofertas socioassistenciais. Partindo do compromisso de defesa, combate e promoção dos direitos
socioassistenciais de sobrevivência, acolhida e convívio as atividades de análise e caracterização dos atuais contextos
de demandas e de ofertas socioassistenciais nos levaram a introdução do conceito de “vazios” socioassistenciais.
Este conceito nos foi emprestado pela vigilância em saúde a qual já conseguiu estabelecer com maior clareza o foco
das ações de suas políticas e as áreas afetas as mesmas. Assim, é iniciado um processo de aprofundamento de
nossas atribuições, o qual só será possível com a contribuição das diferentes áreas que compões a gestão do SUAS
na cidade de São Paulo, bem como estudos e pesquisas específicas que qualifiquem o objeto da política de
assistência social.
Antes de estabelecer padrões de demanda e oferta nos diferentes territórios da cidade, deve-se esclarecer que se
trata de um esforço coletivo conduzido pelo COPS, e estruturado a partir das oito regiões da cidade definidas pela
secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA), mapa em anexo: Norte 2 (Subprefeituras da Freguesia/ Brasilândia,
Casa Verde/ Cachoeirinha, Perus, Pirituba), Norte 1 (Santana/ Tucuruvi, Tremembé/ Jaçanã, Vila Maria/ Vila
Guilherme.), Oeste (Lapa, Butantã e Pinheiros), Centro (Sé), Leste 1 (Mooca, Vila Prudente/ Sapopemba, Penha,
Aricanduva), Leste 2 (Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus, São
Miguel), Sul 1 (Vila Mariana, Jabaquara, Ipiranga) e Sul 2 (Grajaú, Campo Limpo, M’boi Mirim, Parelheiros, Cidade
Ademar, Santo Amaro, Socorro).
Entende-se que ao partir do território, onde estão concentradas em maior ou menor grau as diferentes situações de
vulnerabilidade social como risco social e pessoal, violência e violação de direitos, há fortalecimento do foco da
política pública no público-alvo, ou demandatário, ou usuário. As diversas situações vivenciadas pelos cidadãos não
estão claramente divididas em categorias de direito ou níveis de proteção. O território é o ponto de partida da
análise e contribui para a execução mais integrada das diferentes formas de atuação da rede socioassistencial.
Uma vez que a divisão em categorias de direito e proteções é uma estratégia de estruturação de gestão da política
detalhou-se as situações dentro do território das subprefeituras. A partir das regiões observam-se os padrões de
![Page 9: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/9.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
9
distribuição das vulnerabilidades e riscos sociais em cada subprefeitura selecionando os ciclos de vida e condições de
maior relevância. Neste processo de destaque das situações de maior relevância de cada subprefeitura observa-se a
referência de serviços socioassistenciais voltadas ao convívio, ao acolhimento e a sobrevivência. Para melhor
compreender esses padrões optou-se por analisar as situações a partir dos diferentes ciclos de vida, sem com isso
comprometer os princípios dos convívios intergeracional, familiar e comunitário.
Elaborou-se um breve histórico da evolução da assistência social em São Paulo a fim de estabelecer relações com os
processos nacionais e permitir que os leitores vislumbrem os avanços que precisam ser fortalecidos pelas futuras
escolhas políticas e técnicas. Guardadas as críticas observa-se que gradativamente o SUAS vem sendo cada vez mais
aprofundado na cidade de São Paulo.
Breve Histórico da Assistência Em São Paulo
As políticas sociais no Brasil têm sua trajetória marcada por desafios importantes para a consolidação de uma nova
lógica de combate às desigualdades de oportunidades entre os cidadãos. A Constituição de 1988 e a aprovação da
Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), em 1993, são marcos deste processo de democratização, de ampliação e
de universalização dos direitos. O que imprimiu na agenda da política pública a responsabilidade pela proteção social
sem contribuição prévia, assumindo o conceito de seguridade social.
A LOAS, ao estabelecer a primazia do Estado no desenvolvimento das ações de Assistência Social, pressupõe a
criação de mecanismos públicos de oferta de serviços e de recursos aos setores vulnerabilizados, a fim de garantir
justiça e equidade. Nessa medida, são consideradas indispensáveis as ações intersetoriais e a parceria com a
sociedade civil para a busca da eficiência e da qualidade na prestação de serviços. Nessa conjuntura, as limitações da
ação do Estado, que não se restringe somente às coalizões governamentais federal, estadual e municipal,
possibilitam o surgimento de um novo ideário para ampliação dos serviços e benefícios para a população. Sem
prejuízo do papel indelegável do Estado de responder por políticas sociais e considerando a diretriz estabelecida pela
LOAS de aproximação entre governo e sociedade, as parcerias com entidades e organizações de assistência social,
entendidas como de direito privado e finalidade pública, tornam-se fundamentais, desde que não reforcem o caráter
excludente e a reprodução da pobreza, que superem a fragmentação das ações, o casuísmo e o clientelismo do
atendimento, a desigualdade social e a subordinação aos interesses econômicos.
Grandes mudanças foram operadas desde a Constituição e neste processo as Conferências Municipais, Estaduais e
Nacionais de Assistência Social foram importantes para avaliar e definir diretrizes para a política de assistência social.
![Page 10: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/10.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
10
A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) é fruto dessas conferências e é instituída como um parâmetro
nacional para as ações desta política pública, em cada esfera de governo. Ao estabelecer os princípios, os objetivos,
as diretrizes e as estratégias de ação, parte-se do pressuposto conceitual que os destinatários da política devem sair
da condição de “assistidos” para a de cidadãos sujeitos de direitos.
Mais do que um imperativo constitucional, a efetivação dos direitos sociais, por meio de um sistema de proteção
social rompe com a centralização e o clientelismo, e pretende ampliar os níveis de participação da população e a
sedimentação do controle social.
Contudo, esta lógica vem acompanhada de mudanças em curso no cenário mundial, marcadas pela globalização da
economia e pelos avanços tecnológicos dos meios de produção, ou seja, as transformações afetaram o mundo do
trabalho, mudando as configurações das classes sociais na sociedade brasileira, sobretudo da classe trabalhadora,
rebatendo diretamente no campo das políticas sociais, especialmente da Assistência Social, o que determina novos
desafios para a ação do poder público (YAZBEK E COUTO, 2009).
Além disso, a nova política adota estratégias de gestão calcadas no princípio de descentralização político-
administrativa, busca a participação da população por meio de suas organizações representativas e propõe
mecanismos de visibilidade ao controle social. Neste sentido, integra o conjunto das políticas sociais o combate à
pobreza, à miséria e à exclusão social.
A Assistência Social enquanto uma política pública de direitos e como parte do SUAS na cidade de São Paulo, opera
uma rede de proteção social através de serviços, de programas, de projetos e de benefícios de forma integrada, sob
o comando estatal do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS) e Centros Pop.
A gestão da Política Municipal de Assistência Social se desenvolve por intermédio da: Proteção Social Básica (PSB),
voltada a indivíduos e famílias em vulnerabilidade social; da Proteção Social Especial (PSE), voltada às famílias,
crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiência em risco social e com direitos violados, pela
Coordenadoria de Gestão de Benefícios (CGB), que tem como objetivo afiançar a segurança de sobrevivência
(rendimentos e de autonomia), de acolhida, de convívio ou vivencia familiar e comunitária. Além das proteções
sociais, desenvolve-se a Vigilância Socioassistencial, que consiste no desenvolvimento da capacidade e meios de
gestão pelo conhecimento e identificação da presença das formas de vulnerabilidade e risco pessoal e social que
incidem sobre a família ou pessoas nos diferentes ciclos de vida, de competência de COPS (NOB/SUAS, 2012). Deve
ser realizada por intermédio da produção, de sistematização, de análise e de disseminação de informações
![Page 11: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/11.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
11
territorializadas de modo a contribuir com a ampliação do conhecimento e da capacidade de planejamento e
execução das ações.
Não obstante, para garantir a efetiva superação dos riscos ou vulnerabilidades sociais é necessário um amplo
conhecimento do território e a articulação da rede socioassistencial e intersetorial existente. A articulação pode
tornar a atenção mais eficaz do que quando são empregadas ações isoladas de cada política. A realização de um
diagnóstico do território, a partir de informações da vigilância social e da busca ativa, da identificação das
potencialidades do território e da família, bem como da incidência de situações de vulnerabilidade e/ou risco sociais,
é preponderante para a realização de um trabalho preventivo dentro do território de abrangência do CRAS e do
CREAS. Tal conhecimento do território possibilita nortear as ações desenvolvidas no programa de Atendimento
Integral à Família (PAIF) e no Programa de Atendimento Especial á Família (PAEF), de modo a alcançar as demandas
identificadas, inclusive no que se refere à oferta de outros serviços de proteção social.
A implantação do SUAS representa a consolidação desta estrutura descentralizada, participativa, democrática e a
constituição de uma rede de serviços com eficácia na sua atuação. O processo de construção da Assistência Social
em São Paulo, na última década, é complexo e implica o enfrentamento de incontestáveis desafios, considerando a
conjuntura da cidade.
São Paulo “é uma cidade ricamente pobre e pobremente rica pela desigualdade de condições de vida entre seus
pedaços” (SPOSATI, 2001:161). O município mais rico e mais dinâmico do país tem aproximadamente 11% do total
da população vivendo abaixo da linha da pobreza, sendo mais de 1,3 milhões de pessoas vivendo em favelas e 15 mil
pessoas em situação de rua. É uma cidade desigual e heterogênea, sob múltiplos aspectos: social, econômico,
político e cultural. Além de ser cosmopolita e multicultural abriga diferentes etnias, distribuídas em 31
subprefeituras que correspondem a 96 distritos.
A SMADS da cidade de São Paulo é um órgão da administração direta do poder executivo responsável, em âmbito
municipal, pelo planejamento, pela implantação e pela avaliação das políticas públicas de assistência social. Para
efetivar a gestão da assistência conta com uma estrutura administrativa e técnica, sendo a segunda composta pelas
coordenadorias. Destaca-se àquela responsável pelos trabalhos técnicos de vigilância socioassistencial e territorial, a
COPS, que tem como objetivo produzir informações por meio de diagnósticos socioterritoriais, de monitoramento e
de avaliação da rede socioassistencial, além de geoprocessamento dos dados, com o intuito de orientar e subsidiar a
tomada de decisão, com objetivo de aprimorar os processos e garantir ao cidadão em situação de vulnerabilidade
social o acesso aos serviços e benefícios. Ainda, difunde as informações e os conhecimentos produzidos para a
sociedade civil que permite maiores condições de diálogo e a construção do controle social como política
participativa.
![Page 12: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/12.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
12
Para o enfrentamento das diversas faces da questão social, a política pública de assistência social da cidade de São
Paulo procura olhar de perto para esses grupos populacionais multifacetados, reconhecendo suas diferenças e
necessidades. A Lei Orgânica do Município, nos artigos 221 a 229 e o decreto nº 32384 de 06/10/92, definiu a
assistência social como política de direitos de proteção social a ser gerida e operada através de comando único com
ação descentralizada nas regiões administrativas do município e definiu as seguintes finalidades:
“Implementar a política de assistência social do Município, voltada para o atendimento dos direitos sociais e aspirações da população de baixa renda; oferecer meios que favoreçam a organização e participação da população no encaminhamento das questões que atendam aos seus interesses e aspirações relativamente à melhoria de suas condições de vida; definir, orientar, supervisionar e coordenar, no âmbito municipal, programas, projetos e serviços e assistência social, nos aspectos político, técnico e administrativo; prestar serviços que, direta ou indiretamente, propiciem melhoria das condições gerais de vida da população; criar mecanismos que respondam às demandas sociais no município e que, de forma concomitante, atuem sobre os fatores geradores dessas demandas; propor soluções alternativas para atendimento dos problemas sociais emergentes que envolvam outros órgãos públicos”. (Lei Orgânica do Município de São Paulo, 1990).
As finalidades previstas foram contempladas na definição das competências desta pasta, na coordenação da Política
Municipal de Assistência Social (PMAS) no seu âmbito de atuação, tanto quanto ao atendimento à população em
situação de vulnerabilidade ou de riscos sociais ou, ainda, de violência ou violação de direitos pela condição de
exclusão social, assim como no acesso aos bens, aos serviços e às redes sócio-relacionais, na condição de sujeito de
direitos, com exercício pleno da cidadania.
Desde 1937, ano de criação do então Conselho Nacional de Serviço Social, foi-se superando as dimensões do dever
moral, da ajuda e da filantropia. A mudança de Ministério do Bem Estar Social, para Ministério da Previdência e
Assistência Social, para Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Combate à Fome (2004), não se tratou
somente de uma mudança de nomenclatura, mas da superação de paradigmas, em que a forte mobilização social
permitiu a adoção de um sistema único. Dentro deste contexto, é interessante notar que as diretrizes adotadas pelo
MDS são também respostas à condição de signatário das metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para a
superação da pobreza. Isto ocorre desde a adoção de Programas de Transferência de Renda (PTRs), até a
estruturação da Assistência Social como direito, por meio do SUAS, a exemplo do Programa Erradicação do Trabalho
Infantil (PETI), criado em 1996 pelo então Ministério da Previdência e Assistência Social, atual MDS. O programa este
que conta com a cooperação técnica de outros ministérios, conselhos e entidades para a fiscalização do trabalho
precoce, compondo-se de três eixos de atuação: concessão de bolsas, oferecimento de jornada escolar ampliada e
trabalho junto às famílias.
Neste sentido, os estímulos externos encontraram solo fértil em todo o país, na medida em que já estava em curso
um processo de estruturação da Assistência Social enquanto direito de sobrevivência, de acolhimento e de convívio.
![Page 13: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/13.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
13
Este processo de superação de importantes paradigmas se vê representado por conquistas tais como o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a Norma Operacional Básica (NOB), o
Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), entre outros. No âmbito nacional, adota-se e incentiva-
se a implantação de uma rede estatal em todo o território e são estabelecidas diretrizes da assistência, com o
propósito de promoção, proteção e acesso a direitos socioassistenciais. Recentemente, em 2009, ocorreu o
reconhecimento da necessidade de regulamentação das relações de parceria em âmbito nacional, assim como a
publicação da legislação específica para a população de rua, que, ao reconhecer essa população como demandatária,
passa a incluí-la como beneficiária de PTRs e a referenciá-la nos Centros Pop.
No caso da cidade de São Paulo, o processo representado por direitos como o acesso à creche e a constituição de
parcerias com as entidades socioassistenciais ocorreu antes da existência de um Sistema Único. A assistência social,
na cidade de São Paulo, foi constituída historicamente com base nos atendimentos ofertados por entidades
filantrópicas. Mesmo antes da construção da própria LOAS, a cidade já estava no cenário da assistência social
fortemente pautada por essas organizações. Disto resulta o constante enfrentamento de implantação de uma
política única, com padrões estabelecidos por legislações específicas. O primeiro enfrentamento ocorre ao se
estabelecer a Portaria nº30/2003, que regulamentou as relações de parcerias, bem como os padrões de ofertas dos
serviços socioassistenciais, o que representou importante ganho para a assistência social na cidade, ao estabelecer
serviços tipificados, padrões de quadro de Recursos Humano (RH) necessários para o desenvolvimento do trabalho e
as atribuições e quadro de ofertas.
No cenário nacional institui-se o Sistema Único de Assistência Social, o qual colocou novamente a necessidade de
revisão desta tensão entre entidades e padronização dos serviços ofertados às populações em situação de
vulnerabilidade e risco, inclusive relacionado às questões financeiras, ou seja, nas formas de prestação de contas dos
serviços conveniados. Em 2008, a SMADS publicou nova legislação de tipificação de serviços, a Portaria nº 28 de
2008, que retirou de sua redação o quadro de oferta e atribuições dos agentes envolvidos, porém estabeleceram
importantes parâmetros financeiros, sendo estabelecidos padrões salariais, itens de alimentação, material
pedagógico, entre outros.
Evidencia-se, com mais força, no âmbito municipal, a necessidade de implantação e efetivação da Política Nacional,
com implantação de serviços públicos de administração direta, sendo estes CRAS e CREAS, a fim de atender a
tipificação dos serviços preconizada no SUAS, em âmbito nacional, para garantir um atendimento padronizado do
sistema por todo o Brasil. Deste modo, dois processos foram levados a cabo pela assistência social na cidade de São
Paulo: 1) a revisão da tipificação municipal da rede socioassistencial conveniada e direta; 2) a implantação efetiva e
expansão da rede direta. Esforços foram feitos e, em 2010, à luz da Tipificação Nacional, foi publicada a tipificação
![Page 14: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/14.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
14
municipal, pelas Portarias nº 46 e nº 47, de 2010, as quais permitiram agregar o conhecimento acumulado nas duas
anteriores e ainda estabelecer indicadores de avaliação de resultados de cada serviço. Pela primeira vez, em uma
única legislação, foi condensada a padronização de características dos serviços, o quadro de recursos humanos, o
quadro de ofertas socioeducativas e de aquisição dos usuários, além dos padrões de financiamento e indicadores de
avaliação. Muito ainda, porém, precisa ser feito, especialmente com relação ao alinhamento da rede conveniada
instalada e a rede estatal e a revisão pública e participativa dessa portaria e seus indicadores, de modo a qualificá-la
com os desejos e anseios da equipe de profissionais do SUAS e seus usuários. Deve-se destacar que o
estabelecimento dessas normativas representa importantes avanços para a relação de supervisão, de
monitoramento e de avaliação da rede socioassistencial, porém ainda se encontram em construção os instrumentos
de captação da informação, que devem ser mais efetivos e garantir maior fidedignidade e tempestividade nas
informações e análises produzidas pela Vigilância Socioassistencial.
Na institucionalização do SUAS, um novo avanço se concretiza na NOB/2012, que confere maior evidência à gestão
integrada entre programas de segurança, de renda e serviços socioassistenciais, assim como também aprofunda o
entendimento e necessidade da vigilância socioassistencial como instrumento de gestão e, ao fazê-lo, clareia a noção
de monitoramento e avaliação. A redação de NOB/2012 traz descrição mais detalhada da relação com as proteções
básica e especial, realçando o foco nos CRAS e CREAS, bem como na rede conveniada, como agentes de produção de
dados e usuários das informações sistematizadas, subsidiando ações coordenadas e planejadas no território;
destaca, também, o uso do Cadastro Único, não somente como ferramenta de gestão de benefícios, mas também
como fonte de informação das vulnerabilidades socioterritoriais.
Em 2012, ainda, enfatizou-se a diretriz de atendimento integrado dos beneficiários de programas de transferência de
renda, o que remete à necessidade de definições mais claras e objetivas dos critérios de cobertura para cada
tipologia de serviço. Um dos maiores desafios da vigilância, hoje, reside no fato de que:
[...] não deve se restringir a coleta de informações apenas a estudos estatísticos. O depoimento de usuários e da população pode revelar outras faces dos problemas e atendimentos oferecidos. [... Portanto,] exige o estabelecimento de relações, mediações e sistematizações que garantam a análise e interpretação desses dados (NOB/SUAS, 2012).
Ou seja, devem-se buscar mecanismos de aproximação ao público atendido e aos profissionais. Deste modo, faz-se
necessária não somente a ampliação da difusão da informação, mas uma mudança de cultura institucional.
A implantação de CRAS e CREAS no território nacional, apesar de ter sido ampliada, ainda precisa avançar na
qualidade de atendimento, especialmente quanto à violência e de crianças e adolescentes em situação de conflito
com a lei. As situações de violação de direitos e de violência levam milhares de crianças e adolescentes não somente
ao conflito com a lei, mas também a contextos de trabalho infantil. As situações de violência e de conflito com a lei
![Page 15: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/15.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
15
estão mais presentes em áreas de grande vulnerabilidade e risco sociais, que podem incluir presença em algumas
áreas de condições de baixa renda, baixa escolaridade e altos graus de reprovação e abandono escolar, baixos níveis
de acesso a equipamentos de cultura e lazer, presença de trabalho infantil, grande quantidade de casos de gravidez
na adolescência e de homicídio de menores de 18 anos, entre outros agravos.
“[As principais ameaças de crianças e adolescentes são...] a exploração no trabalho, a violência e o abuso sexual e os
conflitos com os sistemas de justiça criminal” (UNICEF, 2011:6).
Na perspectiva da contextualização da evolução da implantação do SUAS na cidade de São Paulo, acredita-se ser
enriquecedor compreender os avanços e conquistas, a partir da sistematização de dados oficiais do MDS. Assim,
destacam-se quatro eixos estruturantes: as principais deliberações das Conferências de 2005 a 2011; consolidação
da rede de CRAS, CREAS e Centro Pop; cobertura do CadÚnico e do Programa Bolsa Família; e ampliação da Rede
Socioassistencial Conveniada e seu financiamento.
No caso de São Paulo, faz-se a sistematização de todas as deliberações das Conferencias, desde 2005 até 2011,
realizada pelo COMAS, por comissão específica. De forma resumida, optou-se por descrever os anseios expressos
nas deliberações, tomando como base o Eixo 2, qual seja, Gestão do SUAS: Vigilância Socioassistencial, Processos de
Planejamento, Monitoramento e Avaliação. Assim, pode-se observar que as deliberações de 2005 e 2007 estavam
focadas na ampliação e regionalização dos serviços, investimento em pesquisas, aprofundando o conhecimento da
demanda dos diferentes territórios, estabelecimento de critérios que visem à equidade na execução e implantação
da política, desenvolvimento de sistemas e mecanismos de monitoramento e avaliação de rede socioassistencial
(ferramentas e indicadores), fortalecimento do CadÚnico, fortalecimento dos CRAS e CREAS, ampliação do acesso da
população em situação de rua a serviços e benefícios e, por fim, ampliação em 20% dos recursos da Assistência
Social. Já em 2009 e 2011, ainda dentro do mesmo Eixo, observou-se que as deliberações privilegiam a
sistematização de dados e a publicização dos mesmos, tanto para o controle social, como para o monitoramento e
avaliação da qualidade dos serviços, bem como para ações de planejamento e gestão. Além disso, aponta-se a
necessidade de investimentos em pesquisas de satisfação dos usuários, indicadores de monitoramento e avaliação
da rede socioassistencial, a descentralização de equipamentos e a produção de informativos. Observam-se, também,
as indicações de expansão da rede de CRAS e CREAS, considerando-se a definição de um CRAS para cada 5.000
famílias, bem como a implantação de bancos de dados dos usuários, estudos de extrema pobreza, vulnerabilidades e
risco sociais. Neste sentido, existe também a indicação da necessidade de instrumentos de acesso público de
monitoramento do SUAS. Por fim, a expansão de programas de geração de trabalho e renda.
![Page 16: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/16.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
16
A partir dos resultados do Censo SUAS realizado pelo MDS, nota-se um aumento de 3 CREAS em 2009, para 13 em
2011, chegando-se a 22 em 2012, além de mais 2 Centros Pop, totalizando 24 unidades em 2012, o que representa
um aumento de 700%, de 2009 a 2012 (ou de 333,3%, de 2009 a 2011), sendo que, no Brasil, houve um aumento de
75%, de 2009 a 2011. A meta da gestão para o período de 2013 e 2016, publicada e difundida em Audiências
Públicas pela cidade, estabelece a implantação de mais 7 CREAS e 5 Centros Pop, o que representará um aumento de
50% entre 2012 e 2016. Já com relação aos CRAS, passou-se de 31, em 2007, para 44, em 2011, e 51, em 2012. Ou
seja, um aumento de 64,52% entre 2007 e 2012, considerando que o aumento, no Brasil, para o período de 2007 a
2011, foi igual a 78,2% e, no Estado de São Paulo, no mesmo período, observou-se um aumento de 59% (Censo
SUAS, MDS: 2013). A meta de implantação para o período é de 60 novos CRAS na cidade, especialmente nas regiões
Leste e Sul da cidade, o que corresponderia a um aumento de 117,65%, entre 2012 e 2016.
Com relação ao CadÚnico, verifica-se que em 2006 haviam 304.795 cadastros, chegando-se a 533.983, em 2012. Ou
seja, um aumento de 75,2%, entre 2006 e 2012, quando o aumento para o Brasil foi igual a 53,38% e, para o Estado
de São Paulo, igual a 67,4%, no mesmo período (Censo SUAS, MDS: 2013). Vale mencionar que em março de 2013 foi
atingido um total de 697.195 cadastros no CadÚnico e pretende-se um aumento de 44,8% entre 2012 e 2016,
alcançando 773 mil cadastros. Com relação ao número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, houve
um aumento de 165.991, em 2004, para 228.078 famílias beneficiarias, em 2012, ou seja, um aumento de 37,4%,
entre 2004 e 2012. Vale indicar que o aumento de 2010 para 2011 foi igual a 33,33%, no município de São Paulo,
enquanto o aumento foi de 9,91% no Brasil e 15,96% no Estado de São Paulo, no mesmo período (Censo SUAS, MDS:
2013).
Com relação à rede socioassistencial conveniada, passou-se de 637 convênios, com capacidade de 137.697, em
2006, para 1.156 convênios, com capacidade para 217.760, em 2012. Ou seja, houve um crescimento de 81,48%
entre 2006 e 2012, no total de convênios, e um aumento de 58,14% na capacidade total desses serviços, para o
mesmo período. Isto significou, entre 2006 e 2012, um aumento de 27,1% no total de recursos repassados por meio
de convênios.
Na perspectiva da Vigilância Socioassistencial, destaque-se que as portarias e decretos que regulamentam as
relações de parcerias exigem a elaboração de estudos territorializados para definição da demanda e local de
instalação dos serviços, isto como condicionante para a abertura de audiências públicas. Neste sentido, desde 2009
todos os processos de conveniamento são compostos por estudos de demanda, nos quais são utilizados tanto dados
de execução da rede existente, como dados de Programas de Transferência de Renda e Benefícios (Bolsa Família,
Renda Mínima, Renda Cidadã, Benefício de Prestação Continuada para Idosos e para Pessoas com Deficiência),
![Page 17: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/17.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
17
quanto dados demográficos, censitários e índice (Renda, Escolaridade, IPVS, Favelas, Faixa Etária, SIM-DH, Habi-SP,
IVJ, entre outros).
Além disso, a rede direta (CRAS, CREAS e Centro Pop), vem sendo instalada em localidades, conforme critérios
estabelecidos pelo MDS e, mais recentemente, pelo Programa Brasil sem Miséria, onde há destaque para as famílias
em situação de Baixa Renda (até ½ salário mínimo), tanto para ampliação da cobertura dos CRAS, como do
CadÚnico. Para a implantação dos CREAS, é adotado critérios de referência regional, ou seja, ao menos um para cada
Subprefeitura. Somando-se a este, o detalhamento pela presença significativa de situações de violência, ato
infracional, homicídio de jovens, entre outros critérios para a compreensão de situações referenciadas nos mesmos.
Já com relação aos Centros Pop (Centro de Referência Especializado da Assistência Social para População em
Situação de Rua), é tomada como base a presença de população em situação de rua com base nos Censos de 2009 e
2011, garantindo também referência regional. Ainda, com relação às metas estabelecidas de expansão de CRAS e de
cobertura do CadÚnico, cabe indicar que toma-se como base o total de domicílios e estimativa de famílias em
situação de baixa renda 1 , respeitando assim a referência de 5.000 domicílios nesta condição para cada CRAS na
cidade e para o CadÚnico o foco está na extrema pobreza.
É dentro deste contexto que o desafio de expansão da rede de CRAS e CREAS se coloca, assim como os desafios de
estruturação da vigilância socioassistencial, da educação permanente, gestão de serviços em rede e fortalecimento
da participação de usuários.
Como mencionado anteriormente, há a necessidade de alinhamento e padronização da rede existente, num
universo de 51 CRAS, 24 CREAS e 2 Centros POP instalados (fevereiro de 2013), 1.243 serviços conveniados
(dezembro de 2012), 460 organizações certificadas (janeiro de 2013), 520.515 cadastros no CadÚnico (fevereiro de
2013), sendo 245.509 beneficiários do Programa Bolsa Família, com 32.008 cadastros para serem atualizados em
2013 e 111.388 cadastros que deverão ser atualizados em 2014, numa estimativa de 773 mil famílias com renda
mensal per capita de até R$ 255,00, ou ½ salário mínimo (estimativa conforme Norma Técnica nº 213 MDS, com
base no universo amostral do Censo 2010), e uma população em situação de rua na ordem de 14.478, sendo 6.765
permanecendo na rua e 7.713 acolhidos pela rede socioassistencial (Fundação Escola Sociologia e Política - FESP,
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS e Coordenadoria do Observatório de Políticas
Sociais - COPS, 2011).
1 Para cálculo das famílias com renda per capita familiar mensal por faixas (até R$70,00 como família em extrema pobreza, de
R$70,01 a R$140,00 em pobreza e de R$140,01 a R$255,00 família de baixa renda) toma como base a Nota Metodológica nº213 do MDS, sendo posteriormente aplicada volatilidade conforme metodologia MDS.
![Page 18: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/18.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
18
Além deste alinhamento, há o desafio de reordenamento da rede conveniada, conforme a concentração do público
prioritário, criando-se assim a referência das famílias em situação de vulnerabilidade e risco já inseridos no CadÚnico
e ainda por serem inseridas, fortalecendo o papel protetivo e preventivo da política de assistência social na cidade
de São Paulo. É também aqui que a noção de cobertura se torna tão preciosa, bem como a noção de referência e
articulação de rede associada aos CRAS e CREAS, mas também a quantidade de profissionais necessários para
atender adequadamente esta demanda.
Historicamente, há na assistência social da cidade, no que respeita aos servidores, uma equipe de profissionais que
ingressaram a partir de movimentos e lutas sociais, especialmente de creches, nos anos de 1980. Assim, verifica-se
hoje um quadro limitado de funcionários públicos frente à demanda atual e uma estimativa de 17 mil na rede
conveniada. Desses funcionários da administração estatal, também há uma importante parcela que se encontra em
vias de aposentadoria. Isto ocorre porque, nos últimos 30 anos, houve somente dois concursos públicos, que
também criou um hiato muito grande de gerações. Sendo assim, apresenta-se para o plano de educação
permanente o desafio de garantir a transmissão das inteligências entre uma geração e outra. Também devemos
destacar que há diferenças de visão do trabalho técnico entre as equipes que constituíram, na prática, a
consolidação do SUAS, e aquelas que assumem os postos de trabalho já dentro da lógica de um sistema único. É por
isso que se observa também uma dificuldade em equilibrar as bagagens técnicas e pragmáticas, experiência e
sabedoria. Soma-se a este cenário institucional a necessidade de centralização da condução da política nos entes
estatais. Além disso, é registrada em âmbito nacional recentemente, a publicação da Política de Educação
Permanente.
Adotando-se como referência as diretrizes do MDS, seria necessário, para cada CRAS uma equipe de dois técnicos
assistentes sociais, um técnico psicólogo e um técnico que compõe o SUAS (área de humanas), e quatro técnicos de
nível médio para funções administrativas e orientadores socioeducativos, totalizando oito profissionais para a
referência de 5000 famílias. Já no caso do CREAS, a NOB/RH (CNAS, 2006) estabelece a necessidade de um
coordenador, dois assistentes sociais, dois psicólogos, um advogado, quatro profissionais de nível superior ou médio
para abordagem dos usuários, dois auxiliares administrativos, totalizando 12 profissionais, tomando-se como
referência o atendimento de 80 pessoas/indivíduos. Dentro deste cenário, seriam necessários 408 profissionais para
os CRAS e 288 para os CREAS, sem considerar o Centro Pop. Ou seja, um universo de 696 profissionais somente para
atender à necessidade dos CRAS e CREAS instalado, sem considerar Centro Pop ou mesmo a gestão da política nas
figuras das coordenadorias de Proteção Básica, Especial, Observatório de Políticas Sociais e Gestão de Benefícios,
entre outras.
![Page 19: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/19.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
19
Esses dados revelam que, apesar de ainda enfrentarmos grandes desafios na implantação do SUAS na cidade de São
Paulo, muito foi conquistado. Especialmente, na implantação e consolidação de uma rede socioassistencial que
respeita as diferenças regionais de desigualdade sociais postas para os territórios da cidade. Neste contexto, ficam
estabelecidos os desafios de reordenamento da rede socioassistencial existente, tendo seu atendimento adequado e
direcionado ao público prioritário; expansão, alinhamento e estruturação da rede estatal e avanço no
desenvolvimento de indicadores de cobertura e na integração de sistemas informatizados de monitoramento e
avaliação da rede socioassistencial, bem como na elaboração e efetivação da Política de Educação Permanente em
âmbito municipal.
A instauração de novos balizamentos conceituais, políticos e operativos para a Assistência Social no município de São
Paulo, tendo como objetivo sua efetivação como política pública de direito e não de ajuda ou favor, propõe a
constituição de uma rede de serviços com direção universalizadora na cobertura de determinadas necessidades de
proteção. Trata-se de um Estado como provedor de necessidades sociais e não apenas como prestador de socorro
aos necessitados, o que impõe a introdução de uma ação planejada, com estabelecimento de metas e de resultados,
construídos a partir da análise da realidade da cidade, dos territórios, da identificação da concentração de riscos e de
vulnerabilidades, para assim, definir a direção da universalidade da cobertura dos serviços, dos programas e dos
benefícios pelos quais a SMADS é responsável.
![Page 20: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/20.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
20
Capítulo 1 – CONCEITOS VALIOSOS À VIGILÂNCIA SOCIOASSITENCIAL
O Observatório de Políticas Sociais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo
(SMADS) é o setor responsável por planejar, coordenar e executar as ações de vigilância socioassistencial da Pasta. O
mesmo, apesar de haver iniciado em 2003, de forma ainda incipiente, as ações de vigilância, foi de fato instituído em
2007 pelo Decreto 48.359/SMADS de 17 de Maio de 2007, que “dispõe sobre a reorganização da Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, bem como altera a denominação e lotação e provimento de
cargos em comissão”.
Apesar de São Paulo haver tomado a frente na implantação de sistemas informatizados de monitoramento de suas
ações, ainda é enfrentado dificuldades em garantir a alimentação constante, bem como a qualidade das informações
inseridas e, mais ainda, o uso dessas informações sistematizadas para subsidiar as escolhas de gestão do SUAS.
Neste tocante, há dois desafios claramente postos: implantar e melhorar a gestão de processos de informação no
âmbito municipal, como também alinhar essas ações aos sistemas de informações nacionais e estaduais. É preciso
estruturar a instituição para garantir uma avaliação constante dos processos e identificação dos impeditivos no
âmbito cotidiano do trabalho, mas também criar mecanismos que agrupem os sistemas de informação existentes,
bem como da necessidade de alinhar as compreensões sobre a noção de referência posta pela política nacional,
além de definição de critérios objetivos de análise de cobertura.
É neste contexto que é coloca a própria noção de Vigilância Socioassistencial e suas interfaces com as Proteções
Sociais Básica e Especial e com a gestão de benefícios e programas de transferência de renda. Não se trata de um
desafio somente para a cidade de São Paulo, uma vez que, durante o processo de construção do Sistema Único da
Assistência Social, a noção de vigilância socioassistencial vem sendo aprimorada. Isto pode ser observado nas
mudanças entre a Norma Operacional Básica do SUAS de 2005 e a recentemente publicada, de 2012. Como já
mencionado, isto ocorre tanto nos capítulos específicos relacionados à atribuição da vigilância socioassistencial,
como dentro de outros capítulos que tratam do monitoramento e avaliação, ou ainda sobre o quadro de recursos
humanos. Na primeira versão (NOB/SUAS 2005), apresenta-se uma visão ainda inicial desta atividade e suas
atribuições, de caráter generalizado. Deste modo, a versão anterior da norma estabelece que cabe à Vigilância
Socioassistencial identificar as incidências de situações como abandono, vítimas de exploração, de violência e maus
tratos, de exclusão social, entre outras. Mas também está posto que deva exercer vigilância sobre os padrões de
serviços de assistência social, especialmente naqueles que operam na forma de acolhimento institucional para os
![Page 21: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/21.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
21
diversos segmentos etários ou situações específicas de risco ou violação de direitos. Ou seja, a antiga norma
estabelecia três frentes de atuação: uma, a identificação das situações de vulnerabilidade e risco sociais para fins de
fortalecimento do caráter protetivo e preventivo da política, outra, a avaliação dos padrões e qualidade da rede
socioassistencial e, por fim, outra que buscava identificar e subsidiar processos de cadastramento e certificação de
entidades socioassistenciais.
Ainda de acordo com a NOB-SUAS/2005, família referenciada é “aquela que vive em áreas caracterizadas como de
vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos por órgão federal, pactuados e deliberados.” A
métrica “família referenciada” também é adotada para atender situações isoladas e eventuais de famílias e
indivíduos que não estejam em agregados territoriais atendidos em caráter permanente, mas que demandam do
ente público proteção social. Assim, as noções de equipes de referência posta pela NOB/RH SUAS (2005 e 2012)
remete não somente às equipes de atendimento, mas à própria gestão do SUAS. Assim, a vigilância e a oferta de
atendimento se articulam. Destes desafios, nasce a necessidade de equilibrar a localização das redes de serviço
socioassistenciais, onde há maior concentração de situações de vulnerabilidade e de beneficiários de programas de
transferência de renda. Ou seja, é importante também compreender não somente a incidência, mas o grau de
satisfação da rede instalada frente às demandas por atendimento e a qualidade do serviço ofertado, entre outros
aspectos. Essa é uma atribuição importante da função de vigilância, qual seja a de subsidiar os planos de assistência
com a definição de diagnósticos que permitam ampliar a visão com a totalidade das necessidades de proteção social.
Quando se analisa a nova redação da NOB/SUAS (2012), observa-se não somente um maior detalhamento das
atribuições da Vigilância Socioassistencial, mas também uma revisão da própria noção.
“A Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, e trata: I - das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios; II - do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial” (Art. 87, Capítulo VII, DOU, 3 de Janeiro de 2013).
Isto é posto pela descrição detalhada da relação com as proteções básica e especial, dando-se ênfase para o CRAS e
CREAS, bem como para a rede conveniada, como agentes da produção de dados e usuários das informações
sistematizadas, para subsidiar ações coordenadas e planejadas no território.
“A Vigilância Socioassistencial deverá cumprir seus objetivos, fornecendo informações estruturadas que: I - contribuam para que as equipes dos serviços socioassistenciais avaliem sua própria atuação; II - amplie o conhecimento das equipes dos serviços socioassistenciais sobre as características da população e do território, de forma a melhor atender às necessidades e demandas existentes; II - proporcionem o planejamento e a execução das
![Page 22: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/22.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
22
ações de busca ativa que assegurem a oferta de serviços e benefícios às famílias e indivíduos mais vulneráveis, superando a atuação pautada exclusivamente pela demanda espontânea” (Art. 88, §2º. NOB/SUAS, 2012).
Por fim, como já mencionado, outra mudança importante recai sobre o uso do Cadastro Único, não somente como
ferramenta de gestão de benefícios ou acompanhamento familiar, mas como fonte de informação das
vulnerabilidades socioterritoriais. Neste caso, vale mencionar que no que se refere à metrópole paulista são
necessárias informações georreferenciadas para melhor compreender as dinâmicas dos diferentes territórios, ou
seja, dados que permitam não somente uma leitura da cidade como um todo, mas das suas partes, com análises
intraurbanas das situações de vulnerabilidade e risco sociais, bem como de situações de violação de direitos e
incidência de violências contra a vida ou a pessoa. Por isso, a presente análise considera, pela primeira vez, no
município, o mapeamento e utilização das informações contidas no CadÚnico, por faixa etária e algumas situações
de vulnerabilidade e risco identificadas nas entrevistas e registradas no cadastro. Daí a necessidade de melhor
qualidade nos cadastros, não somente sua expansão. Com base nos dados do CadÚnico, optou-se por seguir a
orientação da NOB/SUAS 2012, que fornece a diretriz de uso deste banco de dados como ferramenta de
identificação das situações de vulnerabilidade e risco sociais. Para tal, foram feitos alguns cruzamentos, a fim de se
identificar as famílias cadastradas que possuem marcação de trabalho infantil, pessoas com deficiência e situação de
rua. Ainda não foi possível identificar o total de pessoas nessas condições, contudo acredita-se que isto já representa
um importante avanço, que está em acordo com o princípio da matricialidade sociofamiliar.
Outro fator importante da política de assistência social que recai sobre a vigilância, já mencionado, é a definição
clara e objetiva dos critérios de cobertura. A NOB/SUAS 2005 deixava posta com evidência os públicos prioritários
para atendimento, estabelecendo variáveis específicas, tais como: condições domiciliares de água encanada, esgoto,
presença ou não de banheiro ou sanitário, famílias com renda familiar inferior a ½ salário mínimo per capita, ou
ainda, famílias nessas condições de renda que tenham pessoas de 0 a 14 anos, ou com nível de escolaridade até 4
anos de estudo, chefe de família sem cônjuge no qual a chefe é mulher, ou ainda com pessoa de 10 a 15 anos que
trabalhe, ou de 4 a 14 anos que não estude, ou com pessoa com deficiência. Além disso, para essas variáveis,
estabelecia suas fontes (CENSO IBGE e PNAD) e ano de disponibilização dessas informações. Já a nova redação
suprime a especificação dessas variáveis e dá maior ênfase aos beneficiários de programas de transferência de renda
ou benefícios continuados. Neste sentido, podemos identificar mais um desafio, dado o fato de a política de
assistência ainda em processo de consolidação se pretender à equidade, diferente de políticas que se pretendem
universais, como vemos no caso da saúde ou educação, em nível fundamental e médio. Assim, como podemos
estabelecer critérios de avaliação do equilíbrio entre oferta e demanda? A política que vem sendo construída cada
vez mais deixa claro qual o seu público prioritário. É neste sentido que São Paulo precisa avançar na identificação
![Page 23: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/23.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
23
territorial e atendimento integrado dos beneficiários de programas de transferência de renda e Benefícios de
Prestação Continuada, para além das populações em situação de extrema pobreza e vulnerabilidade.
Outro fator que recai sobre as ações de vigilância está em que a
“análise da realidade deve ser tratada não apenas pelos dados numéricos, mas também pelo que pensam e
propõem os sujeitos fundamentais que vivem neste território. Portanto, não se deve restringir a coleta de
informações apenas a estudos estatísticos. O depoimento de usuários e da população pode revelar outras faces dos
problemas e atendimentos oferecidos. [...] O processo de investigação da realidade e das vulnerabilidades e riscos
sociais e pessoais presentes nos territórios não assume, assim, apenas o caráter quantitativo – baseado em
levantamento de dados numéricos e na construção de indicadores e índices; mas exige o estabelecimento de
relações, mediações e sistematizações que garantam a análise e interpretação desses dados, reveladores de novos
modos de ler a realidade como totalidade” (BRASIL/ MDS, 2008, vol. 3, p.34).
Ou seja, deve-se buscar mecanismos de aproximação ao público atendido e aos profissionais do SUAS. Aqui há o
desafio de ampliar o diálogo com os profissionais e os usuários na leitura da cidade em sentido amplo e sua relação
com as especificidades territoriais locais.
O Que São Indicadores?
Uma cifra estatística isolada
É como poste com luz queimada
Pode servir como apoio
Mas sozinho não ilumina nada
(Januzzi, 2006)
Falar sobre indicadores sociais é falar sobre vários temas que permeiam a política pública. É também tratar de
modelos institucionais estabelecidos para atender as demandas dos cidadãos, ou seja, devem considerar novas
abordagens e modelos de gestão. Por isso, optou-se por trazer uma breve contextualização de alguns modelos de
gestão construídos historicamente no Brasil.
O mundo todo observou em seus planejamentos estratégicos (e escolhas políticas par a governar) quatro tipos de
modelos para gerir a coisa pública. No primeiro modelo, que no Brasil se iniciou em 1930, a burocracia cresce e tem
![Page 24: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/24.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
24
papel relevante no Estado. Pela primeira vez, o Estado passa a agir de forma intervencionista e paternalista através
de políticas populistas, que mostravam a máquina estatal como provedora, os políticos como pedintes e os eleitores
como credores. Este modelo de burocracia encontrou seu fim, não somente no Brasil, mas em diversas partes do
mundo, nas crises que envolveram a década de 1970 (ABRUCIO, 2007). Esta crise do Estado decorreu de aspectos
econômicos, com o reconhecimento da perda de capacidade de financiamento do Estado, sobretudo frente à
expansão crescente dos Estados ditatoriais da América Latina e dos modelos de Welfare State na Europa e nos EUA.
Com a democratização, (re) nasce a necessidade de governança democrática, que resultou na transformação do
Estado interventor para o Estado Regulador (OSBORNE & GAEBLER, 1992), retirando o foco do processo e
iluminando os resultados. No entanto, no caso brasileiro, esta transformação não foi instantânea, mas fruto de
grandes lutas sociais que ocorreram em resistência ao governo ditatorial, que culminou em protagonismo da
sociedade civil (ARAGÃO, 1997).
Decorre dessa luta social a criação de mecanismos de governança horizontal, ou seja, de mecanismos de governança
pública em conjunto com a sociedade (MUNEVAR, 2002), efetivados desde o fim da década de 1980. Como
resultados destes mecanismos vêm as reformas gerenciais que, tardiamente, seriam implantadas no país. Mesmo
passível de críticas, as reformas gerenciais trouxeram ao Brasil novo modelo de gestão focado em eficiência e
eficácia, modelo que foi adotado até o final da era Fernando Henrique Cardoso (ABRUCIO, 2007). Este modelo é o
primeiro que se preocupa com a gestão por resultados e, portanto, coloca a avaliação como preponderante no
“funcionar” público:
“(...) promover mais flexibilidade, transparência de custos, melhor desempenho, aumento da qualidade, produtividade e eficiência na prestação de serviços públicos. Promove um par de atributos inseparáveis, à luz das reformas gerenciais: autonomia de gestão em troca de compromisso prévio com resultados.” (PACHECO, 2004: 1)
Após a era FHC, inaugurou-se no Brasil o último modelo, com as gestões de Lula e, neste momento, com Dilma, o
modelo focado em efetividade. Temas como a participação popular, conselhos participativos, governança e controle
social ficam em evidência, levando a agenda de indicadores sociais à pauta pública, permeando todas as políticas e
aprimorando a Gestão por Resultado previamente utilizada. O contexto ideal para o funcionamento da Gestão por
Resultados deve conter uma administração não somente voltada aos resultados dos serviços prestados, mas
também à satisfação dos cidadãos, à eficiência baseada em informações confiáveis, transparentes e disponíveis em
todos os momentos, de forma a permitir uma avaliação da gestão e o controle social. Para garantia destes
pressupostos, é necessário planejamento. É necessário organizar os conjuntos articulados de ações em programas,
projetos e ações, de forma a nortear o caminho a ser perseguido. Somente assim se torna viável a uma gestão
![Page 25: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/25.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
25
entender “o lugar em que ela quer chegar” (PARES & SILVEIRA, 2005). Este processo pode ser também visto na
evolução da Política de Assistência Social, da filantropia (LBO), depois do direito civil (Constituição de 1988 e LOAS),
e em seguida o Sistema Único e as mais recentes revisões e detalhamentos. Neste ponto, com a clareza do modelo
de gestão centrado em eficiência, eficácia e efetividade, o qual a gestão pública brasileira busca aprimorar
atualmente, torna-se essencial definir conceitos básicos sobre avaliação e sobre indicadores.
Todo processo de avaliação envolve esforço sistemático para definir critérios explícitos e obter informações
acuradas sobre todas as alternativas (possibilitando, com isso, a determinação do valor real das mesmas). O objetivo
básico de avaliar é produzir julgamentos do que se quer avaliado, determinando o mérito ou valor central de algo,
para, assim, dar respostas às perguntas que se deseja ao avaliar. No entanto, as respostas que se obtém neste
processo avaliativo não se dão por si mesmo, sendo refém da maneira, temporalidade e finalidade pela qual os
atores interessados na avaliação as usarão.
Disto decorre que devem ficar claras, ao solicitante da avaliação, algumas questões sobre a pertinência da avaliação.
Devem ser claras as motivações que necessitam serem respondidas antes de efetuar-se um pedido de avaliação. São
elas:
Por que esta avaliação está sendo solicitada? Qual é o seu propósito? Que perguntas esta avaliação responde?
Qual será o uso dado às conclusões da avaliação? Por quem? Quais os outros atores políticos que devem ser informados sobre os resultados da avaliação?
O que deve ser avaliado? O que esse objeto de avaliação abrange? O que exclui? Durante que período de tempo? Em que ambientes? Quem é o possível usuário do programa? De que programa ele pretende tratar? Quem é o responsável por este programa?
Quais são as atividades essenciais do programa? Como elas se vinculam às metas e objetivos? Qual é a teoria do programa?
Quanto tempo e dinheiro existem para a avaliação? Certas informações são realmente necessárias imediatamente? Qual a profundidade necessária nesta avaliação?
Qual o clima político e o contexto em torno na avaliação? Algum fator ou força política pode impedir a realização de uma divulgação significativa e justa dos resultados coletados?
Qual a capacidade institucional em dar soluções eficazes ou fortalecedoras em resposta ao resultado da avaliação?
São estes questionamentos que podem indicar sucesso no processo avaliativo, reduzindo o tempo de produção das
respostas e adequando exatamente ao que se deseja. Para isso, vale à pena que o solicitante da avaliação sempre
converse bastante sobre as perguntas que se quer respondidas com os responsáveis pela avaliação que se deseja,
uma vez que este avaliador detém o conhecimento dos procedimentos a serem adotados para respondê-las.
![Page 26: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/26.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
26
Para avaliar, necessita-se de ferramentas adequadas ao que se deseja, transformando a realidade palpável em
métricas passíveis de observação e mensuração, entre outras ações inerentes ao processo avaliativo. Uma destas
ferramentas é o uso de indicadores.
Todo indicador é uma relação entre medidas que possibilita a quantificação ou torna palpáveis conceitos abstratos.
Indicador é sempre uma relação entre variáveis que, ao serem vistas de maneira conjunta, traduzem olhares e
recortes que quantificam uma situação social, facilitando o trabalho de observação, monitoramento e avaliação de
determinada situação. Em outras palavras: todo indicador revela, propõe, sugere, expõe, menciona e aconselha, com
a finalidade de colaborar na construção de instrumentos que permitam mensurar as características vigentes de
determinado sistema ou política.
Ao traduzir a realidade em taxas, proporções, índices, médias e relações quantitativas, entre outros, os indicadores
possibilitam, no caso de gestores públicos, um olhar mais apurado para colaborar na tomada de decisão acerca da
formulação, implantação e avaliação de determinada política pública.
No campo da arena política, estes indicadores são formulados com base em estatísticas públicas, como, por
exemplo, dados censitários, estimativas, dados primários e registros levantados pelas pastas administrativas, dados
de execução de serviços, entre outros. O processo de construção de indicadores pode ser exemplificado a seguir:
Quadro 1: Processo de Agregação de valor informacional no indicador
Fonte: (JANUZZI, 2006: 16)
Como explicitado, todo indicador apresenta uma fotografia de um ponto de vista escolhido. Tanto a escolha quanto
o uso do mesmo varia de acordo com a vontade política vigente. O indicador, por si, não ilumina, apenas revela. O
uso do mesmo para intervenção depende de disposição de todos os atores envolvidos, sobretudo aqueles com
capacidade de tomada de decisão e intervenção nas realidades observadas. Estes indicadores possuem
características ideais, que devem, na medida do possível, serem buscadas de forma a traduzir fidedignamente a
realidade. São estas características:
![Page 27: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/27.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
27
RELEVÂNCIA SOCIAL: A relevância social é atributo “fundamental para justificar sua produção e legitimar seu
emprego na análise, formulação e implementação de políticas” (JANUZZI, 2006: 26). Sua relevância determina a
pertinência da sua produção, definida com relação ao objeto analisado. Esta pertinência diz respeito à história do
item analisado, à agenda em discussão e, finalmente, deve ser correlacionada com o objetivo proposto pelo mesmo.
VALIDADE: Proximidade entre o conceito e a medida, ou seja, “proximidade entre indicador e indicando” (IDEM).
Conceito que se expande em duas vertentes: I) Verificar se aquele indicador realmente representa o objeto de
investigação. Exemplo: “Taxa de mortalidade infantil ou as taxas de morbidade por doenças típicas de infância, por
exemplo, devem ser indicadores mais válidos para avaliar condições de saúde que a porcentagem de domicílios com
acesso a água encanada ou o coeficiente de consultas por cem mil crianças” (IDEM). II) Analisar se o cálculo do
indicador está correto. Por exemplo, escolaridade média = média ponderada dos anos cursados com aprovação pela
população analisada. Calcular Escolaridade Média como apenas média de anos cursados, sem considerar aprovação,
faria deste indicador não válido com relação ao seu objetivo de análise, visto que, da segunda maneira, ele não
indicaria Escolaridade Média.
CONFIABILIDADE: Diz respeito à qualidade dos dados usados no seu cômputo, que é determinada pelo treinamento
dos coletores das informações, padronização técnica, seguindo um protocolo de como receber, registrar e conferir
as informações. Exemplo: confusão entre atendimentos e pessoas atendidas.
COBERTURA: Indicadores que traduzam o mais fielmente possível a realidade analisada. Exemplo: Censo.
SENSIBILIDADE: “Diz respeito à sua capacidade em refletir mudanças significativas, se as condições que afetam a
dimensão social referida se alteram” (IDEM: 28) Exemplo: morbidade (portadores/sãos) é um indicador mais sensível
que taxa de mortalidade (óbito/habitantes) para analisar o impacto de uma política de erradicação de uma doença
específica.
ESPECIFICIDADE: Qualidade que permite aos indicadores serem associados entre si, criando panoramas específicos
que traduzem a realidade e suas variações nas direções esperadas. Exemplo: cruzar dados de taxa de ocupação com
recursos médios utilizados em cada serviço em determinado espaço de tempo indica eficiência, ou seja, dois
indicadores simples, se cruzados, criam análises específicas de eficiência.
INTELIGIBILIDADE/REPLICABILIDADE DA CONSTRUÇÃO E COMUNICABILIDADE: Representa a transparência e
possibilidade de replicação da construção dos indicadores, ou seja, ter nos indicadores notas metodológicas claras,
permitindo que qualquer indivíduo com a mesma base de dados possa encontrar os mesmos resultados.
Conjuntamente, indicador e nota metodológica devem ser de fácil compreensão, pelo mesmo motivo.
![Page 28: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/28.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
28
PERIODICIDADE/HISTORICIDADE: Para analisar um indicador, é necessário que a periodicidade e historicidade sejam
garantidas, de forma a tornar possíveis análises contínuas através do tempo. Em termos de periodicidade, considera-
se o estabelecimento de períodos de coleta constantes (trimestral, semestral, entre outros) e garantir continuidade
do período adotado, de forma a minimizar os desvios. Este estabelecimento deve ser coerente com o termo
analisado, ou seja, deve-se levar em consideração qual a periodicidade correta para identificar tendência no serviço
analisado. Em termos de historicidade, deve-se garantir que haja séries históricas extensas e comparáveis entre si,
de forma a realmente estabelecer tendências e poder comparar futuro com passado.
Retomando o processo: em primeiro lugar, devem-se ter claros os objetivos da ação a ser avaliado, público-alvo,
estrutura e todas as nuances da mesma. Deve-se, em seguida, saber exatamente quais questões serão respondidas,
bem como a complexidade e profundidade das mesmas. Só então os indicadores são formulados, respeitando-se, no
máximo possível, as características ideais de cada um. Sua formulação deve ser feita segundo cada tipo de indicador:
INDICADORES-PRODUTO – Representa o diagnóstico da Realidade, procura trazer mensuração desta e da
complexidade em que se encontra dada política.
Os indicadores-produtos (outcome ou output indicators) são mais propriamente vinculados à dimensão empírica da realidade social, referidos às variáveis resultantes de processos sociais complexos, como a esperança de vida ao nascer, proporção de crianças fora da escola ou nível de pobreza. São medidas representativas das condições de vida, saúde, nível de renda da população, indicativas da presença, ausência, avanços ou retrocessos das políticas sociais formuladas. (JANNUZZI, 2006: 23)
INDICADORES-INSUMO – Representam as variáveis que correspondem às formulações de soluções. Estes
indicadores possuem abrangência sobre todos os recursos que se possuem em determinada política.
“(...) Os indicadores-insumo (input indicators) correspondem às medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou equipamentos alocados para um processo ou programa que afeta uma das dimensões da realidade social. São tipicamente indicadores de alocação de recursos para políticas sociais como número de leitos hospitalares por mil habitantes, número de professores por quantidade de estudantes, ou, ainda, gasto monetário per capita nas diversas áreas de políticas sociais.” (IDEM).
INDICADORES-PROCESSO – Indica nuances dos fluxos necessários para que se use dos recursos que se possui para
obtenção de resultados.
“Os indicadores-processo, ou fluxo (throughput indicators) são indicadores intermediários, que traduzem em medidas quantitativas o esforço operacional de alocação de recursos
![Page 29: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/29.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
29
humanos, físicos ou financeiros (indicadores-insumo) para obtenção de melhorias efetivas de bem-estar (indicadores-produto), como o número de consultas pediátricas por mês, merendas escolares distribuídas diariamente por aluno, ou, ainda, homens-hora dedicados a um programa social.” (IDEM).
INDICADORES DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE – Indicam quais são as racionalidades no uso de recursos – o
“fazer mais com menos”, a qualidade com que as ações são feitas com estes recursos e, finalmente, a diferença e o
impacto que estas ações estão atingindo.
“Outro sistema de classificação de especial interesse na formulação de políticas é aquele que diferencia os indicadores, segundo os três aspectos relevantes da avaliação de programas sociais: indicadores para avaliação de eficiência dos meios e recursos empregados, indicadores para avaliação da eficácia no cumprimento das metas e indicadores para avaliação da efetividade social do programa, isto é, indicadores para avaliação dos efeitos do programa em termos de justiça social, contribuição para aumento da sociabilidade e engajamento político, enfim, dos efeitos do programa em termos mais abrangentes de bem-estar para a sociedade. Um programa público de reorganização de favelas, por exemplo, pode ter sua eficiência avaliada em termos do volume de investimentos por unidade de área física; a eficácia, por indicadores relacionados à melhoria das condições de moradia, infraestrutura e acessibilidade do local; sua efetividade social, por indicadores de mortalidade infantil, nível de coesão social e participação na comunidade, nível de criminalidade, etc.” (JANNUZZI, 2006: 24).
Após formulação dos indicadores, deve-se ter cuidado com relação aos processos de coleta e tratamento das
informações. Deve-se, quando o processo de avaliação é interno, ou seja, efetuado pelos próprios atores envolvidos
com a política pública, ter cuidado com todos os procedimentos e recursos necessários para que tanto o processo de
coleta quanto o tratamento da informação sejam adequados.
Primeiramente, a contribuição daqueles que estarão envolvidos ativa ou passivamente na coleta de informações é
vital para o êxito da coleta de dados. Para tanto, é necessário garantir que haja recursos humanos em número
suficiente, para assegurar-se o preenchimento correto dos instrumentais de coleta, de modo a se lidar com as
informações de maneira adequada, em todos os níveis em que a informação circula. Em segundo lugar, é necessário
garantir que estas pessoas tenham perfil adequado para tratar as informações, sendo devidamente capacitadas e
motivadas para tal finalidade, evitando instruções pouco claras aos envolvidos, que culminam em respostas
inadequadas. Coletores de dados inexperientes reduzem a qualidade das informações, ocasionando perda parcial ou
completa da informação, registros incorretos ou mesmo fraudes. Para garantia de qualidade neste processo de
coleta, é necessário que haja organização das informações, usando sistemas de arquivos o mais simples possível.
Para isso, sistemas de informação são excelentes aliados, permitindo o controle das informações com dados
![Page 30: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/30.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
30
coletados em segurança e com interlocução entre os avaliadores e as fontes primárias de dados, a verificação das
informações para precisão da codificação e para reduzir a possibilidade de interpretações equivocadas.
Estes são os cuidados essenciais para que o processo de coleta e tratamento da informação e sua transformação em
indicadores sociais ocorram. Com o apoio institucional, garantindo recursos materiais, força de trabalho e
empoderamento do setor responsável pela centralidade da informação quanto à autonomia técnica para decisão das
metodologias, em função de respostas às questões formuladas. Assim, atribui-se maior segurança às avaliações de
resultado com indicadores que reflitam, de fato, a realidade que se deseja observar.
Contexto Institucional dos Sistemas de Monitoramento e a Noção de
Geoprocessamento
Os processos e sua gestão estão inseridos num universo denominado Sistema de Informação. É todo o conjunto de
práticas, normas e procedimentos pelo qual uma informação é gerada, manuseada e transmitida. Os sistemas de
informação podem ser concebidos de diversas formas, como relatórios, gráficos, documentos e conjuntos de
procedimentos com o fim de se melhorar o nível de gestão organizacional. Basicamente, trata-se das formas de
comunicação dentro da organização e também para fora dela. Um sistema pode ser composto por mecanismos de
tecnologia da informação, que tendem a aumentar a eficiência das atividades de trabalho.
Uma gestão eficiente, efetiva e eficaz perpassa necessariamente pela gestão de processos, a qual exige a definição
de itens de controle e de verificação, pois eles são indispensáveis para avaliar o grau de atendimento das metas,
transformando-as em grandezas mensuráveis de satisfação e de conhecimento de todas as pessoas da organização.
Para Campos (1992), a gestão de processos “é a essência do gerenciamento em todos os níveis da empresa. O
primeiro passo no entendimento do controle de processo é a compreensão do relacionamento causa-efeito. Sempre
que ocorre (efeito, fim, resultado), existe um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado”. (MIRIANI,
2005).
Dentro desta lógica, entende-se ser pertinente o estabelecimento de uma compreensão alinhada entre diferentes
estruturas de gestão da SMADS sobre o sentido da informação territorializada e sobre o histórico dos sistemas
informatizados existentes na SMADS.
A tecnologia do Geoprocessamento é uma das ferramentas básicas de que a SMADS dispõe para desenvolver suas
atividades, principalmente as atribuídas à Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais. É utilizada nos
![Page 31: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/31.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
31
processos de identificação das situações de vulnerabilidade e risco sociais que se configuram como demandas de
políticas de direitos socioassistenciais. Desta forma, orientados pelos eixos estruturantes do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), responde a necessidade da territorialização.
Segundo a NOB/SUAS/2012, o princípio da territorialização tem como objetivo o reconhecimento da presença de
múltiplos fatores socioeconômicos que levam os indivíduos e famílias a uma situação de vulnerabilidade social e
risco pessoal e social e, assim, possibilita planejar a localização da rede de serviços, a partir dos territórios de maior
incidência de vulnerabilidade social e risco social e pessoal.
Para subsidiar a gestão na aplicação deste princípio, destaca-se o Geoprocessamento, como um conjunto de técnicas
que tratam os dados espaciais como sendo “dados que representam objetos e fenômenos em que a localização
geográfica é uma característica inerente à informação e indispensável para analisá-la” (CÂMARA, 2001:3), em que os
seus produtos (mapas, tabelas, gráficos, relatórios, etc.) auxiliam na identificação destes territórios e de suas
demandas, subsidiando o diagnóstico, o monitoramento e avaliação para as diversas ações da SMADS.
Dados espaciais, territoriais, caracterizam-se especificamente pelo atributo da localização geográfica. Um objeto
qualquer somente tem sua localização geográfica estabelecida quando se pode descrevê-lo em relação a outro
objeto cuja posição seja previamente conhecida ou quando se determina sua localização em relação a certo sistema
de coordenadas (CÂMARA, 2001). Portanto, os dados espaciais diferenciam-se dos demais dados, uma vez que sua
localização geográfica é seu principal atributo e acompanha todos os produtos do Geoprocessamento (mapas,
tabelas, gráficos, relatórios, entre outros). Ou seja, as informações, em formato de tabela ou mapa, possuem
atributos geográficos (como, por exemplo, distrito, setor censitário, etc.).
Com o objetivo de orientar as solicitações de informações espacializadas, que são encaminhadas ao Centro de
Geoprocessamento, se faz necessário esclarecer dois de seus principais produtos: tabelas e mapas.
Se considerar que uma das principais características do Geoprocessamento é a possibilidade de sobreposição de
vários planos de informações (layers) propõe-se, como o melhor produto para essas informações geradas o formato
de tabelas, uma vez que as estas têm como princípio básico a apresentação dos dados, de forma lógica, em linhas e
colunas. O formato tabular propicia relacionar a uma entidade espacial (pontos, linhas ou polígonos) mais de um
atributo (variáveis).
Como exemplos de entidades espaciais podem ser citados:
Pontos – pontos de concentração de população em situação de rua, residência de beneficiários de transferência de renda, localização de serviços públicos, etc.
![Page 32: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/32.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
32
Linhas – ruas, rios, ferrovias, etc.
Polígonos – setores censitários, distritos, subprefeituras, municípios, áreas de abrangências, etc.
O mapa, por sua vez, apresenta um melhor uso quando se pretende localizar uma determinada entidade espacial,
identificar as suas relações espaciais, realizar medidas (distâncias, áreas e volumes), verificar as dispersões e
concentrações. Desta maneira, possibilita agregar às análises que as tabelas propiciam quando se busca
compreender as relações de dispersão, concentração ou fragmentação. Ou seja, são ferramentas valiosas para o
aprofundamento de análises de dinâmicas territoriais de um dado fenômeno, superando a qualidade meramente
ilustrativa.
Os mapas podem ser de referências ou temáticos. Os mapas de referência, também conhecidos como cadastrais2 ou
básicos, são mapas que priorizam a localização, como, por exemplo, os mapas topográficos e os mapas
administrativos (Exemplo: distritos e subprefeituras). Por outro lado, os mapas temáticos representam dados
quantitativos ou qualitativos, com a finalidade de mostrar a diversidade existente, a classificação ou magnitude de
um fenômeno em um espaço geográfico.
Assim, dependendo do uso que se pretende dar, ou do tipo de informação que se deseja obter, o interessado deve
avaliar quais dos produtos (tabela ou mapa) atenderão melhor à sua necessidade. Esta escolha se faz ainda mais
relevante quando se leva em conta o custo técnico para produções desta natureza. De uma maneira geral, dentro
das atribuições de SMADS, as tabelas são instrumentos que atendem com grande qualidade as necessidades de
informações territorializadas, tendo em vista que se trata em sua maioria de entidades espaciais caracterizadas
como pontos. Já para análises de área de abrangência (polígonos) ou áreas de adensamento de ocorrências (hot
spot), os mapas são mais recomendados.
Atualmente é diagnosticado, que a produção de informação relacionada ao monitoramento e avaliação da rede
socioassistencial enfrenta dificuldades quanto à tempestividade e fidedignidade, originários de um problema na
gestão dos processos e na fragmentação da gestão e sistematização da informação. Ou seja, dificuldades são
encontradas desde a coleta, inserção e comunicação das informações advindas das atividades desenvolvidas pela
rede socioassistencial, até a falta de padrões únicos de procedimentos, estrutura organizacional, como também da
própria definição de critérios únicos de cobertura na política nacional de assistência social, que subsidiem a
avaliação das ofertas em âmbito municipal.
2 http://www.dpi.inpe.br/gilberto/tutoriais/gis_ambiente/2modelo.pdf
![Page 33: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/33.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
33
Neste caso, em uma metrópole como São Paulo, estudos urbanos e sociais indicam que nas últimas décadas houve
um agravamento das desigualdades, apesar dos esforços e conquistas no enfrentamento das situações de
vulnerabilidade e de exclusão. Isto porque a cidade apresentou, nesta última década, uma ampliação da clivagem
social, ou seja, por um lado houve aumento nos atendimentos à população em extrema pobreza e aos territórios de
concentração dessas situações, por outro lado há uma maior concentração de renda nas camadas historicamente
dominantes.
Dentro da perspectiva de diagnóstico de situações de vulnerabilidade, São Paulo conta com vastos recursos de
pesquisa espalhados em diversas instituições, cabendo à gestão da política de assistência social alinhar estes estudos
aos objetivos e diretrizes do SUAS, bem como seus trabalhadores. Por exemplo: há, de um lado, a Fundação SEADE,
que assumiu o desafio de apontar, por setores censitários, as situações de vulnerabilidade, tomando o estado de São
Paulo como medida de ponderação e criando um indicador sintético das situações de vulnerabilidade (IPVS). Sendo
assim, são estudos de caráter interurbano. Há também o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Seguridade e
Assistência Social da PUC São Paulo, o qual produz mapas da inclusão/exclusão, tendo como medida de ponderação
a própria cidade. Ou seja, trata-se de estudos intraurbanos. Ainda em ambos, porém, há um forte enfoque em dados
censitários, o que coloca para a vigilância socioassistencial do município mais um desafio: como produzir ou atualizar
anualmente os dados de vulnerabilidade, dando maior capacidade de gestão e avaliação da política de assistência no
município.
É dentro deste desafio que se estabelece a necessidade de sistemas de informação que subsidiem a gestão. Neste
sentido, podemos identificar algumas frentes de trabalho da vigilância no município de São Paulo, sendo estas, a
realização de pesquisas específicas para aprofundar o conhecimento de distribuição, dinâmica e perfil das
populações em situação de vulnerabilidade social, bem como o monitoramento e avaliação das ações e resultados
obtidos pelo trabalho da rede socioassistencial e, por fim, a análise e gestão de processos de informação.
Em São Paulo, existe desde 2003, o sistema de monitoramento das ações e de atendimento à população em situação
de rua, chamado SISRua. O mesmo vem sofrendo, desde então, ajustes para melhor atender à necessidade de
vigilância: a identificação de situações e monitoramento da rede socioassistencial. Em sua última versão, foi
incorporada a necessidade de informações mais detalhadas dos indivíduos cadastrados nos mesmo, o que pode se
denominar de prontuários eletrônicos. O SISRua - Sistema de Informação da Situação de Rua foi pensado, discutido e
planejado em 2002 e implantado a partir de 2003, com o objetivo de automatizar o cadastramento e registro do
atendimento realizado nos vários serviços de atenção à população em situação de rua, mantidos pela Secretaria. No
final de 2010, foi composto um grupo de trabalho com o objetivo de aprimorar o SISRUA como ferramenta de
monitoramento e controle dos serviços de atendimento à população em situação de rua. Atualmente, o grupo de
![Page 34: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/34.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
34
trabalho está finalizando suas atividades, sendo pensada a integração de sistemas informatizados para que este
passe a atender à necessidade de prontuários informatizadas dos usuários da rede socioassistencial conveniada
como um todo. Este grupo efetuou toda a reengenharia do processo de atendimento e da construção da
informação, possibilitando a utilização desta nova abordagem para diversos tipos de serviços, logo, a criação dos
demais sistemas (módulos) obedecerá à mesma lógica de processamento das informações. Para além da rede de
acolhimento à População em Situação de Rua, é selecionada a rede de convívio da proteção social básica como
grupo inicial para a implantação deste sistema de cadastro e registro de freqüência e evolução do atendimento
psicossocial.
Além desse, foi criado um Sistema de cadastramento, certificação e registro de conveniamento das entidades
sociais, cuja missão reside no trabalho de assistência social (SISOrg). O Sistema de Cadastramento de Organizações
Sociais é um sistema informatizado e online de registro e estruturação de dados que proporciona a sua
transformação em informação para subsidiar uma melhor tomada de decisão. De acordo com o preconizado pela
Portaria SMADS nº 05/2012, ele é uma ferramenta integrante do processo de certificação das Organizações
Socioassistenciais do município e foi implantado no dia 4 de junho de 2012. O processo de implantação mobilizou
mais de 300 técnicos da secretaria, entre os participantes das capacitações e os integrantes do grupo de trabalho. As
certificações encerram-se em 31 de Agosto de 2012, com um saldo de 460 organizações certificadas de um total de
474 que tiveram sua certificação publicada, correspondendo a 97% desse universo. O SISOrg demonstrou-se uma
ferramenta indispensável tanto no processo de certificação, como um sistema que possibilita a inserção e agregação
de informações das organizações e de seus serviços prestados, facilitando aos técnicos da secretaria e dos serviços
conveniados a apropriação do contexto territorial e possibilitando, inclusive, maior controle social aos cidadãos, pois
suas informações são publicizadas por meio de seu endereço eletrônico, conferindo maior transparência no trabalho
da Secretaria na efetivação das políticas públicas de assistência social. Contudo, este acesso ao público em geral para
consulta ainda precisa ser divulgado, mas esta ação depende da alimentação constante do sistema pelos técnicos da
pasta.
Há também, um Sistema de Dados dos Cidadãos que nasce com o objetivo de incluir os mesmos nas políticas
públicas da cidade, chamado BDC, que sendo anterior ao CadÚnico, possui os mesmos objetivos e já foi revisado
para que migrem as informações para esse sistema nacional, ampliando assim o diálogo para fora e dinamizando as
atividades de coleta e produção da informação.
Saindo de sistemas informatizados, há os instrumentais estabelecidos para avaliação da execução e de resultados do
atendimento realizado pela rede socioassistencial direta e conveniada, denominados DEMES (Demonstrativo de
![Page 35: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/35.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
35
Execução Mensal dos Serviços). Há a necessidade de informatização desses instrumentais e, para tal, foi pensada, a
integração dos sistemas existentes para aperfeiçoar recursos e esforços dessa secretaria.
No entanto, o sistema SISOrg não foi desenvolvido exclusivamente para o processo de certificação das organizações,
ele possui um leque de informações e funcionalidades que podem ser utilizadas para diversas aplicações e setores da
secretaria. As informações das organizações e serviços nele contidas formam um rico banco de dados. Os sistemas
que integram os anteriores será um conglomerado de diversos sistemas voltados para o atendimento dos usuários
por segmento social, ou seja, os sistemas desenvolvidos por tipologia de serviço prestado serão módulos que se
integrarão sob o “guarda-chuva”. Este sistema foi arquitetado para trabalhar como um sistema integrado que utiliza
informações de duas bases de dados: o SISOrg e o Banco de Dados do Cidadão. Por meio a integração dessas duas
bases é possível determinar que o cidadão “X” é atendido pelo serviço “Y”.
Mais recentemente há, em fase de elaboração e teste, um sistema de prontuário eletrônico para os CRAS e CREAS,
chamado SISCR. Isto se deu tanto pela necessidade de expansão da rede direta de atendimento na cidade, como
para melhor integrar e dinamizar as ações dessas unidades estatais. O Sistema de atendimento do CRAS – SISCR,
assim como os demais, também é um sistema informatizado e online de registro e organização de dados que
proporciona a sua transformação em informação para subsidiar uma melhor tomada de decisão. Ele é uma
ferramenta de apoio ao atendimento (prontuário online), acompanhamento e controle das atividades dos CRAS,
auxiliando na integralidade e orientação tanto do atendimento de um cidadão quanto no direcionamento da política
municipal.
Este trabalho representa importante demanda para a Secretaria, em especial pela Coordenadoria de Observatório
de Políticas Sociais, na medida em que é mencionado um universo de 1.243 serviços conveniados 51 CRAS e 24
CREAS e dois CREAS Pop e 460 organizações conveniadas. Há ainda a previsão de ampliação para mais 60 CRAS, sete
CREAS e cinco Centros Pop até 2016. Tendo também, como frente de trabalho da vigilância socioassistencial na
cidade de São Paulo um universo de beneficiários e população em situação de pobreza. Conforme estudos recentes
há 773 mil famílias com renda mensal per capita de até R$ 255,00 (ou seja, ½ salário mínimo), segundo estimativas
realizadas com os dados da amostra do censo 2010 (seguindo a Norma Técnica nº 213 do MDS).
Para que as estruturas lógicas de funcionamento desses sistemas trabalhem adequadamente, os dados lançados
devem possuir dois atributos indispensáveis: serem fidedignos e tempestivos, ou seja, demonstrar a realidade e
estarem atualizados. A fim de que estes atributos estejam presentes é necessário o desenvolvimento de uma cultura
organizacional que estimule a responsabilidade quanto à produção de informação sendo indispensável a
envolvimento de setores chave como SAS, CRAS, CREAS, Centro Pop e a Coordenadoria de Gestão Administrativa, na
figura do setor de convênios. O envolvimento do CRAS, CREAS e Centro Pop são de suma importância, pois enquanto
![Page 36: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/36.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
36
gestor territorial, ele é responsável pela interação com as organizações que se localizam em sua área de
abrangência. Já o setor de convênios, como responsável por efetuar os pagamentos às organizações prestadoras de
serviços de interesse público, possui informações precisas tanto da situação contratual do serviço prestado como
dos recursos destinados ao mesmo.
Os sistemas elencados tornarão o processo de produção da informação mais confiável e rápido, garantindo, desta
forma, maior tempestividade e fidedignidade da informação. Uma informação precisa e produzida em tempo hábil é
uma informação válida para um planejamento assertivo, proporcionando o aperfeiçoamento dos resultados da
política e para a verificação da eficiência, da eficácia e da efetividade. A estratégia para o envolvimento dessas
equipes deve ser planejada levando em consideração a temporalidade e recorte das responsabilidades de cada ator.
![Page 37: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/37.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
37
CAPÍTULO 2 – A CIDADE DE SÃO PAULO: CONTEXTO GERAL
A discussão sobre conceitos como segregação, desigualdade, pobreza e exclusão, vêm ocupando posições de
destaque na reflexão de pesquisadores no campo dos estudos urbanos. Essa reflexão se deslocou por pressupostos
teóricos múltiplos: pela sociologia da Escola de Chicago nas três primeiras décadas do século XX, pela sociologia
urbana marxista nos anos 1960 e 1970, pela abordagem foucaultiana nos anos 1980 e, posteriormente, em torno do
paradigma das cidades globais (Bógus, 1998). Segundo este último paradigma as metrópoles seriam marcadas por
uma dualidade espacial e social, fruto de uma economia capitalista dominada pela globalização financeira.
A Cidade de São Paulo constitui-se baseada em uma lógica segregadora desde o início do século XX. A emergência de
uma economia industrial é fator crucial para o entendimento histórico dessa lógica. Desde os anos 40, tem-se
observado, no Brasil, um aumento significativo da população urbana. No caso brasileiro houve atração da população
pelos empregos gerados pelas indústrias nas áreas urbanas. Na década de 1960, o Estatuto da Terra (1964) motivou
os proprietários rurais a reverem suas relações com meeiros e parceiros resultando em expulsão da população rural.
As áreas rurais expulsaram consideráveis contingentes da população de forma contínua, ao longo desta década.
Assim, a partir de 1950 até 1970, é observado no Brasil, e, mais especificamente em São Paulo, uma aguda
periferização e expressivos fluxos migratórios especialmente para as regiões urbanas. Ou seja, período marcado pelo
apogeu e crise das condições urbanas e constituição de uma, ainda que incipiente, malha metropolitana (Bógus e
Pasternak, 2009). Consta também o aumento das indústrias de bens duráveis e de luxo, o que levou a um cenário
marcado pela alta mobilidade espacial e motivações de busca por melhores condições de vida. Análogo a isso há a
tendência à periferização, portanto, enfoque dado às cidades pólo ou centros dotados de serviços além de
infraestrutura. Neste sentido, a segregação passa a ser entendida como a diferença de distância da moradia em
relação ao centro. Esta dinâmica urbana marcou principalmente a região leste da cidade, que até hoje ainda
apresenta resquícios de seu apogeu industrial.
A cronologia e análise das legislações de proteção e uso do solo para proteção dos mananciais percebem não
somente incorporações de preocupações específicas de cada período político-histórico como também a sua
limitação. Segundo Moreira (1993), nos anos 1960 na grande São Paulo, a separação do braço do Rio Grande da
represa Billings, com o objetivo de evitar sua poluição pelas águas do corpo principal da represa Billings. Já nos anos
1970, o foco no controle sobre o uso do solo (ou seja, da expansão urbana e das atividades humanas) nas vertentes
tributárias dos mananciais protegidos da Grande São Paulo, com a publicação da legislação de proteção dos
mananciais. Os principais objetivos eram a preservação do ciclo hidrológico nas bacias hidrográficas dos mananciais
![Page 38: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/38.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
38
protegidos, e por conseqüência a preservação das encostas com fortes restrições à urbanização. Ao contrário do
esperado, essas políticas tiveram o efeito de desvalorização imobiliária da área protegida e, por conseqüência, a
ocupação descontrolada destas áreas pela população de baixa renda. Essas ocupações se deram, em sua maioria,
por loteamentos irregulares e favelas, transformando essas áreas em espaços desprovidos de equipamentos e
serviços públicos. A evolução e incorporação de novas preocupações tiveram como base o reconhecimento dos
conflitos e suas partes. Isto posto que, nos anos 70, o objeto de conflito era o abastecimento de água e a população
urbana. Segundo Moreira (1993), nesse período, a concepção produz políticas de proteção dos mananciais que por
desconsiderarem a ocupação “pré-existente” acabou por penalizar os proprietários e usuários, ao mesmo tempo em
que não toca na questão principal: o uso múltiplo das águas para abastecimento de água, para diluição de esgotos e
para geração de energia elétrica. Esta é a realidade de construção e consolidação da paisagem que hoje se observa
na região sul da cidade de São Paulo. As áreas de mananciais estão hoje densamente ocupadas e desprovidas de
equipamentos públicos adequados, representando os principais vazios assistenciais. Disto resultam os piores índices
de violência e de evasão escolar.
O fenômeno que marcou a cidade de São Paulo nos anos de 1970 foi o da metropolização, expresso pelo período de
alta mobilidade espacial. A expansão da periferia pela região Metropolitana ocorreu principalmente a partir da
década de 1970 com a abertura de inúmeros loteamentos. Nesses loteamentos, a população trabalhadora de baixa
renda construiu suas casas em pequenos lotes financiados pelos próprios agentes imobiliários, sendo o poder
público chamado só posteriormente para prover a área com equipamentos e serviços públicos indispensáveis
(Bógus, 1992). Esse deslocamento rumo à periferia paulistana atingiu num primeiro momento a população migrante,
que se antes de chegar à região metropolitana as causas da migração estão associadas às possibilidades de trabalho,
ao chegarem à metrópole, além de necessitar de um emprego, o imigrante se depara com outros problemas como o
da moradia escassa e cara (Bógus, 1992). Assim, a possibilidade de fixação na grande cidade depende da habitação.
A segregação residencial que a partir daí se acentuou, podendo então ser atribuída à conjunção dos efeitos do
mercado imobiliário e a atuação do Estado. Ou seja, o fenômeno que marcou os anos 70 foi á intensa verticalização
especialmente para as camadas médias, e a forte periferização para as camadas inferiores. Por isso, expressa um
período de alta mobilidade espacial.
A partir dos anos 80, porém, a situação começa a mudar. Complexidade observada no incremento populacional,
espacialmente expresso no crescimento dos Municípios não metropolitanos. Desse modo, economicamente
correlato à transição do modo de acumulação fordista para o modo de acumulação flexível que ocorria na potência
imperial americana. É o caso das regiões de Campinas e Santos, no estado de São Paulo. As cidades de porte médias,
não metropolitanas, passam a conhecer um dinamismo econômico, através, inclusive, de políticas de atração de
investimentos, passando a exercer forte atração em termos demográficos, em virtude da geração de empregos e da
![Page 39: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/39.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
39
qualidade de vida superior às áreas metropolitanas (Bógus e Pasternak, 2009). Ainda nos anos 80, com o Governo
Montoro, o foco era a gestão dos recursos hídricos da bacia do Alto Tietê. Os bombeamentos entre Rio Pinheiros,
Represa Billings e Barragem Edgar de Souza objetivavam facilitar o escoamento das ondas de cheia na época de
grandes chuvas e para reduzir a poluição das águas da Represa Billings.
Nos anos 90, os esforços focavam a gestão da ocupação humana e dos recursos hídricos por sub-bacia e a
qualificação das áreas urbanas. O que compreendeu a implantação de redes de água, esgoto e drenagem de águas
pluviais, regularização das vias, urbanização de favelas e povoamento vegetal das áreas livres do poder público.
Nesta mesma década, o objeto de conflito era a poluição da Represa Billings e as enchentes no Rio Tietê, contrárias a
a geração de energia elétrica. Ainda segundo Moreira (1993), esta concepção administra os recursos hídricos da
Bacia do Alto Tietê e proíbe o bombeamento de águas poluídas para a Represa Billings. Ou seja, toca parcialmente a
questão principal, sendo, por sua vez, a destinação das águas para abastecimento, para diluição de esgotos e para
geração de energia elétrica. Também nos anos 90, ocorreu uma reorganização do sistema produtivo – pela
terceirização e pela inovação para torná-lo mais competitivo em termos internacionais. Entretanto, a mobilidade
espacial não têm sido sinônima de mobilidade social, ou de melhores condições de vida. Neste mesmo período,
observa-se um agravamento da espacialização da pobreza. As possibilidades de inserção de indivíduos pobres no
espaço das cidades e nas áreas metropolitanas tornam-se, também, mais limitadas. As periferias cada vez mais,
tornam-se o lugar dos excluídos dos setores dinâmicos da economia, criando suas próprias centralidades, como é o
caso na zona sul de Santo Amaro, a Avenida M’Boi Mirim, Largo do Campo Limpo e etc. e no caso da zona leste a
Mooca e o Tatuapé. Nos anos 90 essas tendências migratórias da década de 80 foram, em geral, reafirmadas (Bógus;
Pasternak, 2009). Ocorreu o efeito multiplicador dessa tendência de segregação, induzindo o surgimento de um
terciário moderno, de uma indústria diversificada e de um setor primário tecnificado. Novamente, o observado em
São Paulo é o mesmo que David Harvey chama a atenção: “[esta acumulação cria] um vasto movimento no emprego
no chamado ‘setor de serviços” (Harvey, 2010:143). O conflito entre abastecimento e qualidade da urbanização
surge nos anos 90, onde surge o Programa Guarapiranga de implantação de redes de água, esgoto e energia elétrica,
de regularização viária, de urbanização de favelas, e de povoamento vegetal das áreas livres do poder público.
Moreira (1993) destaca que neste período a concepção toca o conflito principal em sub-bacia, mas não vinculada ao
sistema gerador de energia elétrica, ou seja, a utilização do mesmo reservatório tanto para abastecimento de água
como para disposição de esgotos.
No caso da Região Metropolitana de São Paulo, as áreas de periferia constituem-se, ao longo das décadas, em áreas
“especializadas”: de zonas industriais a cidades dormitórios. Isso tem levado a uma distribuição desigual dos
investimentos em infraestrutura e serviços públicos, provocando um agravamento da precariedade e da violência
nas áreas mais pobres. A alteração dos fluxos e a fixação dos migrantes dependem não somente de políticas de
![Page 40: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/40.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
40
desenvolvimento, uma vez que a mobilidade espacial não tem sido sinônima de mobilidade social ou de melhores
condições de vida. (Bógus e Pasternak, 2009). Destacam-se, as questões da distribuição desigual da diversidade dos
equipamentos sociais, de cultura e lazer e a distribuição da população em situação de rua. Estas variáveis parecem
qualificar o status de lugar segregado.
Atualmente, na maior parte das metrópoles latino-americanas, observa-se a pobreza e a segregação caminhando
juntas, levando a uma superposição de carências. Ao lado da precariedade das condições de vida e da degradação
ambiental, há a degradação dos laços de sociabilidade (Bógus, 1986). O agravamento da situação de precariedade
nos parece expressa na distribuição da população em situação de rua. Isto posto, que a sua concentração e presença
no território possibilita indicar uma rota em direção ao centro e um vínculo de sobrevivência justamente com as
áreas de maior presença de categorias socioeconômicas hierarquicamente superiores. Ou seja, pela presença de
riqueza, especialmente dos resíduos descartados, ou ainda pela concentração de atividades comerciais,
concentração de circulação de pessoas (rodoviárias, terminais de ônibus, etc.), ou ainda pela presença de galpões ou
edifícios abandonados que antes abrigavam atividades da indústria.
Teresa Caldeira, analisando as regras que organizam o espaço urbano, ou seja, os padrões sociais de ocupação do
solo urbano, afirma que “ao longo do século XX, a segregação social teve pelo menos três formas diferentes de
expressão no espaço urbano de São Paulo” (Caldeira, 2000). No início, até os anos 40, a cidade era concentrada e
distintos grupos sociais se comprimiam numa área pequena e densa, separados pelos tipos de moradia. Para a
autora, a segunda forma, a centro-periferia, teria dominado o desenvolvimento urbano entre 1940 e 1980 e
atualmente uma terceira forma estaria se configurando, gerando espaços onde os diferentes grupos sociais estão
cada vez mais próximos, mas separados por muros e tecnologias de segurança, tendendo a não interagir, embora
próximos.
As políticas públicas de habitação no Brasil são estratégias de emprego e não propriamente de habitação popular.
Assim, podemos destacar três períodos ou políticas sumariamente bem descritas por Francisco de Oliveira (2004).
Segundo ele, “Saiu então o BHN, que se dividia em duas vertentes. A primeira, alimentada pela caderneta de
poupança, deu no mercado de habitação para as vastas classes médias. Foi aí que começou a se destacar o novo
ritmo da construção civil. (...) A segunda solução, popular, deu nas COHAB, nas companhias de habitação da vida que
o regime estimulou por todos os estados e municípios... A experiência do BNH acabou... E a solução popular
continuou ocorrendo por essas companhias de habitação”. Depois, o autor segue apontando que após o período
militar a problemática da habitação foi retirada da agenda política, ressaltando que, recentemente, as ações de
habitação popular por mutirão retomam a tradição popular. Analisando que estas não podem se universalizarem,
![Page 41: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/41.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
41
pois estão focadas no critério do desemprego e levam, assim como a autoconstrução, ao rebaixamento de salários,
aprofundando, portanto, o nível da contradição.
Na medida em que os condomínios fechados se popularizam e passam a serem construídos dentro da trama urbana,
os condomínios deixam de serem locais de residência de grupos sociais de alta renda e com valorizada qualidade de
vida. A venda desse tipo de habitação a grupos sociais de renda média é facilitada pelo preço do metro quadrado e
pelo apelo à segurança (Bógus e Pasternak, 2009). Em contrapartida, a constituição das periferias, cujos alicerces
estão na habitação tendo como base a autoconstrução.
Um último aspecto a ser lembrado diz respeito aos novos padrões de sociabilidade que se manifestam nos
condomínios e que são marcados pela negação do outro e do diverso. Tal esquema de segurança não inibe,
entretanto, as condutas que se manifestam intramuros expressando as irracionalidades presentes num sistema de
moradia supostamente harmônico.
A busca por enclaves sociais segregados e murados, neste sentido, pretende à compreensão e configuração do
espaço público, que aos poucos é abandonado, em detrimento deste dedicam suas atividades às áreas de uso
comum a um determinado grupo homogêneo e específico. A concentração dos equipamentos de interesse social
reforça este tipo de governança. O “mito” da especificidade decorre de uma ideologia do medo e do abandono do
outro, onde se faz do “Amigo próximo o distante, faz-se da vida uma aventura errante, faz-se de triste o que se fez
amante, e de sozinho o que se fez contente” (Morais, 1971).
Contexto Atual da Cidade de São Paulo
Dados do Censo 2010 revelam que a cidade de São Paulo possui 11.209.673 habitantes residentes em 3.574.286
domicílios. A Taxa de crescimento anual, na última década, foi de 0,76%, seguindo a redução que vem ocorrendo
desde meados da década de 90 A população de crianças (de 0 a 12 anos) é de 1.992.156, a população de
adolescentes (de 13 a 18 anos) de 1.014.948, de jovens (de 19 a 24 anos) é de 1.161.236 e de idosos (60 anos ou
mais) de 1.337.595 representando 18%, 9%, 10% e 12% respectivamente. A taxa de envelhecimento é baseada na
proporção de pessoas de 60 anos ou mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos, e no censo de 2010 há
aproximadamente 62 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos, acima da média estadual que fica em 58,8. Isto é
especialmente relevante considerando que nos próximos anos haverá uma significativa ampliação da população
idosa e se esta diferença com a taxa estadual for mantida esta proporção será ainda maior na cidade.
![Page 42: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/42.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
42
A cidade de São Paulo ocupa uma área de 1.522,9 km2 e tem uma densidade demográfica de 7.360,30 habitantes por
quilômetro quadrado, com uma taxa de urbanização de 99,1%. Essas densidades são diferentes quando se
comparam as regiões da cidade, sendo maior na região leste, porém a porção sul, se considerarmos as áreas de
mananciais, em que restringem o uso e ocupação do solo existem áreas tão densas como as observadas na zona
leste. Porém, algumas áreas da zona sul se assemelham às áreas mais periféricas da região norte, por também estar
próxima de uma área de proteção ambiental. Vale indicar que poderão ser observadas importantes mudanças no
adensamento populacional das regiões de Anhanguera e Perus na zona norte, pela instalação do Rodoanel.
Em termos de saúde, a Taxa de Mortalidade Infantil na cidade é de 11,31 por mil nascidos vivos, taxa inferior a do
Estado, que é de 11,55 e do Brasil que é 15,6. Ou seja, de cada mil nascidos vivos, 11 morrem antes de completarem
um ano. A proporção de nascidos vivos com abaixo peso ao nascer também está abaixo da média Estadual que fica
em 9,26% enquanto o município tem percentual de 7,48%, sendo a média de peso igual a 2,5Kg.
Os domicílios da cidade estão praticamente cobertos com relação à Coleta de Lixo, Abastecimento de Água e Esgoto
Sanitário, atingindo percentuais de 99,8%, 99,7 e 99%, respectivamente. Contudo, o Censo de 2010 identificou
355.553 domicílios subnormais. Em termos de rendimento, a cidade possui 25.042 domicílios com rendimento per
capita de até 1/8 do salário mínimo,, segundo critério do Programa Brasil sem Miséria, são famílias em situação de
extrema pobreza, e 476.427, com renda per capita de até ½ salário mínimo, sendo considerados pelo mesmo
programa como famílias em situação de baixa renda. Outro índice que nos ajuda a dimensionar a pobreza na cidade
de São Paulo é o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, produzido pela Fundação Seade em 2010. Este índice
associa indicadores socioeconômicos e demográficos, combinando um conjunto de variáveis, conferindo à pobreza
um novo conceito, a vulnerabilidade social3. A nova metodologia adotada para 2010 considerou, resumidamente, a
renda familiar, a idade do chefe da família, domicílios rurais e urbanos e o grau de alfabetização. Assim, cria um
gradiente de 1 a 6 no grau de vulnerabilidade. De acordo com este conceito, a cidade tem 510.815 famílias e
1.824.673 pessoas vivendo em setores censitários considerados de Alta e Muito Alta Vulnerabilidade Social (IPVS 5 e
6).
3 Vulnerabilidade de um indivíduo, família ou grupos sociais refere-se à maior ou menor capacidade de controlar as forças que
afetam seu bem-estar, ou seja, a posse ou controle de ativos que constituem os recursos requeridos para o aproveitamento das oportunidades propiciadas pelo Estado, mercado ou sociedade Assim, a vulnerabilidade à pobreza não se limita em considerar a privação de renda, central nas medições baseadas em linhas de pobreza, mas também a composição familiar, as condições de saúde e o acesso a serviços médicos, o acesso e a qualidade do sistema educacional, a possibilidade de obter trabalho com qualidade e remuneração adequadas, a existência de garantias legais e políticas, etc. IPVS – Espaços e dimensões da pobreza nos municípios do Estado de São Paulo – Metodologia, p.2
![Page 43: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/43.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
43
Com relação à Educação, São Paulo tem uma Taxa de Analfabetismo da População, de 15 anos ou mais, de 6,35%,
percentual este acima da média Estadual, que ficou em 4,33%.
Com relação às situações de violência, destacam-se os indicadores de mortalidade e agressão. Assim, a Taxa de
Mortalidade por Agressão da população masculina de 15 a 29 em 2012 é de 40 por cem mil homens, entre 15 e 29
anos, ou seja, de cada 100 mil jovens entre 15 e 29 anos 40, morrem por agressão (SIVA/TABNET/DATASUS, 2012). Já
a Taxa de Mortalidade por Agressão da população em geral é igual a 13 por cem mil habitantes. Portanto, há 3 vezes
mais jovens morrendo por agressão que a população em geral e uma Taxa de adolescentes entre 15 e 19 anos
envolvidos em ato infracional igual a 3% (DEIJE, 2006). Com relação à violência contra a mulher, há uma Taxa por
Agressão física, psicológica e sexual igual a 13 por dez mil mulheres em 2012, o que significa que de cada 10 mil
mulheres 13 sofrem agressão. Contudo, destaca-se a baixa notificação de casos, tendo ainda uma demanda
reprimida por ser acolhida e identificada. Vale ainda mencionar que a subprefeitura que apresentou as maiores taxas
de mortalidade em geral por mil habitantes, em 2012, foi a Mooca, seguida de Santana. Já com relação à Taxa de
Mortalidade por agressão, por 100 mil habitantes, há destaque para a subprefeitura de Parelheiros, e destaque, com
relação à mortalidade de jovens por agressão, para a subprefeitura de Campo Limpo seguida de Parelheiros.
Também, se identifica a subprefeitura do Campo Limpo e da Sé com as maiores taxas de adolescentes envolvidos em
ato infracional. Por fim, a subprefeitura de Parelheiros apresenta a maior taxa de agressão de mulheres com 68,7
por 10 mil mulheres, sendo mais de 5 vezes superior a da cidade. Além dessa subprefeitura, as de Capela do Socorro,
Itaim Paulista e São Mateus tem maior número de mulheres vítimas de agressões.
Mesmo a cidade tendo alguns números e índices favoráveis, há outros que nos mostram um enorme fosso social e
econômico. O número de domicílios em favelas na cidade chegou a 335.603, representando 9,9% dos domicílios da
cidade, totalizando uma população de 1.279.547 pessoas, o que significa 11,4% da população do município. A Taxa
de crescimento da população em favelas cresceu 10,23%, em dez anos, contra uma taxa de crescimento da cidade
de 7,6%, entre 2000 a 2010, segundo os dados da Fundação SEADE e IBGE. Por isso, São Paulo, sendo uma das
capitais mais ricas do país, é também a cidade uma das mais desiguais e segregadora. Desde o final do século XX é
observado um agravamento das desigualdades criando verdadeiras ilhas de concentração de pobreza e violência.
Tendências Populacionais
As Taxas de Crescimento Populacional são importantes para o planejamento da política pública, pois evidenciam a
dinâmica migratória dentro do espaço urbano e ajudam a caracterizar a população quanto à natalidade, nupcidade,
mortalidade e migração.
![Page 44: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/44.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
44
A tabela 1 organizada por ordem decrescente a partir do decênio de 2000/2010 mostra as Taxas de Crescimento
anual nos Decênios de 1980/1991, 1991/2000 e 2000/2010 por Subprefeitura da capital. No primeiro decênio é
possível observar o incrível crescimento populacional da subprefeitura de Cidade Tiradentes, com taxa de 24,55,
seguido de Parelheiros com 4,96, Itaquera 4,84, depois Guaianases com 4,49 e Campo Limpo com 3,84. Todas essas
taxas estão bem acima da média da capital que ficou em 1,16 a.a. Na outra ponta estão as subprefeituras que
decresceram populacionalmente, são elas Mooca com taxa negativa em 1,33, Sé negativa com 1,24, Pinheiros com -
0,98 e Lapa com -0,70. Interessante notar que são também as áreas que sofreram maior concentração de renda nas
últimas décadas e maior investimento imobiliário de alta renda, consolidando em bairros residenciais, arborizados e
com categorias superiores na hierarquia sociocupacionais.
Tabela 1 – Taxa de Crescimento nos Decênios de 1980/1991, 1991/2000 e 2000/2010, por Subprefeitura. Cidade de São Paulo.
![Page 45: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/45.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
45
1980/91 1991/2000 2000/2010
Cidade de São Paulo 1,16 0,88 0,76
Norte 2 Perus 3,19 7,13 2,96
Sul 2 Parelheiros 4,96 6,79 2,29
Sul 2 Campo Limpo 3,84 2,77 1,84
Sul 2 M'Boi Mirim 3,18 2,67 1,51
Centro Sé -1,24 -2,24 1,43
Norte 1 Jaçanã/Tremembé 1,66 2,11 1,34
Oeste Butantã 2,32 0,32 1,27
Oeste Lapa -0,70 -0,99 1,22
Norte 2 Pirituba 2,17 2,39 1,14
Leste 2 São Mateus 2,81 2,70 1,12
Leste 1 Mooca -1,33 -1,51 1,11
Leste 2 Cidade Tiradentes 24,55 7,89 1,04
Sul 2 Cidade Ademar 1,04 1,76 1,03
Sul 1 Vila Mariana -0,39 -0,81 0,97
Sul 2 Santo Amaro -0,15 -0,83 0,86
Sul 1 Ipiranga 0,56 0,16 0,78
Leste 2 Itaquera 4,84 1,42 0,68
Oeste Pinheiros -0,98 -2,41 0,61
Sul 2 Capela do Socorro 3,40 3,72 0,54
Leste 2 Guaianases 4,49 3,13 0,47
Sul 1 Jabaquara 0,81 -0,01 0,44
Leste 2 Itaim Paulista 3,23 2,50 0,38
Norte 2 Freguesia/Brasilândia 1,01 1,14 0,38
Leste 1 Vila Prudente/Sapopemba 1,19 -0,01 0,14
Leste 2 Ermelino Matarazzo 1,02 0,37 0,12
Leste 1 Aricanduva/Formosa/Carrão -0,51 -0,60 0,03
Leste 1 Penha 0,25 0,01 -0,03
Norte 1 Santana/Tucuruvi 0,28 -0,86 -0,07
Norte 2 Casa Verde/Cachoeirinha 0,43 0,02 -0,13
Norte 1 Vila Maria/Vila Guilherme -0,57 -1,24 -0,22
Leste 2 São Miguel 1,95 1,79 -0,24
Unidades TerritoriaisMacro região
Fonte: IBGE - Censos demográficos 1980, 1991, 2000 e 2010
Elaboração: Secretaria M unicipal de Desenvolvimento Urbano/SM DU - Departamento de Estatística e Produção de informação/Dipro
Taxas de Crescimento
No decênio de 1991/2000, as maiores taxas de crescimento populacional foram: Cidade Tiradentes, com 7,89; Perus,
7,13; Parelheiros, 6,79; Capela do Socorro 3,72 e Guainases 3,13. No último decênio, nota-se o início de uma nova
tendência para o crescimento populacional.
Nos anos anteriores, observa-se que as maiores taxas de crescimento estavam concentradas nas subprefeituras
periféricas, enquanto em algumas subprefeituras mais centrais havia uma diminuição da sua população. No decênio
de 2000/2010, embora as maiores taxas ainda continuem pertencendo às subprefeituras mais periféricas, percebe-
![Page 46: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/46.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
46
se uma forte diminuição na discrepância entre a maior taxa, que foi de Perus, com 2,96, e a media da cidade, que
ficou em 0,76. Isto porque, como estudos urbanos revelam, tivemos na última década do século XX uma forte
migração de camadas superiores e inferiores da hierarquia sociocupacional para municípios de porte médio que
apresentaram, no período, crescimentos populacionais significativos; de um lado da pirâmide social há o caso de
Bauru e Campinas lócus de investimentos da indústria e terciário modernos, já do outro há os municípios
considerados dormitórios como Itaquaquecetuba e outros como Diadema, Osasco e Guarulhos. Disto resulta a forte
demanda que os movimentos pendulares representam, especialmente na porção leste da cidade.
Outro fator a ser ressaltado são as taxas de crescimento nas áreas mais centrais, como a Sé, que tem nos decênios
anteriores o segundo maior decréscimo de população. O decênio de 2000/2010 apresenta a quinta maior taxa de
crescimento com 1,43, revelando um retorno de camadas médias e comerciantes. Outras subprefeituras que
reverteram à tendência de queda foram: Lapa com 1,22; Mooca, com 1,11; Vila Mariana, com 0,97; Santo Amaro,
com 0,83 e Pinheiros, com 0,61. Nestes lugares são observados importantes investimentos imobiliários com a
construção de condomínios residenciais verticalizados, concentrando significativa parcela de dirigentes públicos,
intelectuais e camadas médias (ver Bógus e Pasternak, 2010).
Pirâmide Etária
A composição da população por idade e sexo pode ser bem representada através da pirâmide etária. Nela observa-
se a composição da população por idade e sexo, que é reflexo da história da dinâmica populacional de um passado
relativamente longínquo. Quando há uma pirâmide com base mais larga e ápice estreito, a pirâmide retrata uma
população bastante jovem. Na medida em que a fecundidade declina, menos crianças nascem e a base da pirâmide
vai se estreitando, com uma tendência a forma retangular, característica de uma população envelhecida. O eixo
horizontal da pirâmide representa o número absoluto e o percentual da população, enquanto o eixo vertical
representa os grupos etários.
Com base nestas informações, nota-se que a pirâmide etária de 2000 representada, no gráfico 1, mostra que
populações das faixas etárias de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade são maiores que a população de 0 a 4 anos
e de 5 a 9 anos de idade, indicando principalmente a queda na fecundidade.
![Page 47: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/47.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
47
Gráfico 1 - Distribuição da População por Sexo, segundo os grupos de Idade na cidade de São Paulo, 2000
Fonte: Fundação SEADE, Censo IBGE, 2000.
Elaboração: COPS/SMADS, 2013.
No gráfico 2, com a pirâmide etária de 2010, observa-se nesta um formato mais denso, em sua base, reiterando um
longo período de acentuada queda de fecundidade. Com base nas tendências, é possível afirmar que a cidade de São
Paulo passa por um rápido envelhecimento de sua população.
![Page 48: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/48.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
48
Gráfico 2 - Distribuição da População por Sexo, segundo os grupos de Idade na cidade de São Paulo, 2010
Fonte: Fundação SEADE, Censo IBGE, 2010.
Elaboração: COPS/SMADS, 2013.
A Fundação Seade realiza mensalmente estudo de Projeções Populacionais desagregadas por idades qüinqüenais e
sexo. Para que se realize o estudo a Seade pesquisa nos Cartórios de Registro Civil do município de São Paulo dados
de nascimento, casamento e óbitos. Com esses dados associados a informações sobre migração, torna-se possível o
acompanhamento contínuo da dinâmica demográfica.
A partir deste estudo, é possível projetar o número de jovens de 0 a 14 anos e de idoso de 60 anos ou mais. Como
apresentado no gráfico abaixo, em que, existe uma tendência de quase estabilização da população jovem na cidade
de São Paulo. Segundo projeção da Fundação Seade, o número de jovens de 2.301.981, em 2012, deverá decrescer
em 2%, diminuindo para 2.254.527 no ano de 2020. Quanto aos Idosos, haverá um crescimento de 30% em oito
anos, saindo de 1.425.251 em 2012 para 1.853.286 em 2020. Ou seja, haverá 428.035 mais idosos em 2020 do que
em 2012.
![Page 49: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/49.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
49
1.425.2511.517.223
1.619.7601.733.796
1.853.286
2.301.981
2.271.275
2.256.406
2.255.483
2.254.527
0
250.000
500.000
750.000
1.000.000
1.250.000
1.500.000
1.750.000
2.000.000
2.250.000
2.500.000
Ano 2012 Ano 2014 Ano 2016 Ano 2018 Ano 2020
Projeção Populacional de Crianças/Jovens (0 a 14 anos) e Idosos (60 anos ou mais) na cidade de São Paulo no Período de 2012 a 2020.
Idosos Jovens
Fonte: Fundação SEADE, 2013. Elaboração: COPS/SMADS, 2013.
![Page 50: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/50.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
50
Capítulo 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS DEMANDAS E OFERTAS
Em qualquer área de atuação pública ou privada torna-se necessário o conhecimento prévio do universo de atuação
para planejamento de ações, intervenções, monitoramento de metas e obtenção de resultados. Esse pré-
conhecimento de uma situação ou objeto de análise costuma ser chamado de diagnóstico.
O diagnóstico é um procedimento que visa recolher, tratar, analisar e dar a conhecer informação pertinente, de forma a possibilitar a caracterização o mais rigorosa possível de uma área geográfica ou organização, permitindo que se tracem objetivos e metas a alcançar em função da informação recolhida (SANTOS, 2012).
A elaboração de um diagnóstico é um processo com várias etapas, desde a junção de arcabouço de informações,
provenientes de observações feitas pelo trabalho prático, assim como dos dados disponíveis elaborados pelo
conhecimento científico, que visam à interpretação de determinada realidade para a construção de intervenções. A
análise dos dados implica na atribuição de valor que mensure a necessidade, a pertinência e a importância de cada
dado disponível, bem como fazer indicações sobre os aspectos a considerar como pontos positivos e suficientes, o
que pressupõe uma escolha política e/ou metodológica.
A elaboração do diagnóstico inclui vários atores institucionais que vão se distribuir e/ou revezar pelas diversas
etapas do processo com intuito de, ao final, identificar as situações encontradas, as dificuldades e as intervenções
possíveis, mudanças necessárias e elencar as prioridades de ação.
A execução e a eficácia das políticas públicas exigem a elaboração de uma série de diagnósticos que demandam
conhecimento dos fatores que agem nos territórios. As relações, as integrações e as divergências desses fatores vão
caracterizar essas regiões em sua complexidade. Os indicadores econômicos e sociais, de condições de moradia, de
condições de vida, de acesso a políticas públicas, os vínculos afetivo-relacionais estabelecidos, as representações, o
exercício coletivo de pertencimento social, a vinculação com áreas de violência, as taxas de mortalidade, entre
outros, ajudam a compreender a dinâmica territorial e a planejar as ações e os implementos.
A consolidação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), como parte estruturante do conjunto de políticas
sociais, necessita de um diagnóstico que inclua o conhecimento técnico de análise de informações produzidas por
diversos institutos e fundações com relação à situação em que se encontram as famílias no país, assim como, o
conhecimento da realidade dessas famílias no território em que vivem, quanto às particularidades culturais,
![Page 51: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/51.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
51
econômicas e de relações sociais construídas. Precisa, ainda, do estabelecimento de uma disciplina para a
organização e planejamento de ações para o acompanhamento, a tomada de decisões e a efetiva proteção social
dessas famílias ou daquelas que venham a necessitar de intervenções da assistência social.
No campo da assistência social, a análise destes dados pede uma focalização a partir do termo proteção. Apesar do
princípio de universalização presente, o crescimento das desigualdades sociais e as condições de financiamento da
assistência social, como política pública, acabam por determinar a escolha de setores priorizados para atendimento.
A busca da equidade e da diminuição das desigualdades sociais envolve essa eleição de prioridades no atendimento
daqueles que necessitam imediatamente da assistência social, tendo como perspectiva a universalização deste
atendimento. O Artigo XII da NOB/SUAS (NOB/SUAS/2012) define como um dos princípios éticos, para a oferta da
proteção socioassistencial, “o acesso à assistência social a quem dela necessitar, sem discriminação social de
qualquer natureza, resguardando os critérios de elegibilidade dos diferentes benefícios e as especificidades dos
serviços, programas e projetos” (NOB/SUAS/2012). O conceito de vulnerabilidade possibilita um recorte na realidade
dos indivíduos e famílias a ser utilizado como referência nas ações da assistência social.
A análise das vulnerabilidades deve considerar, de um lado, a estrutura de oportunidades da sociedade e o grau de exposição dos sujeitos individuais ou coletivos aos riscos sociais em sentido amplo, e de outro, os “ativos” materiais, educacionais, simbólicos e relacionais, dentre outros, que afetam a capacidade de resposta dos grupos, famílias e indivíduos às situações adversas (MDS, 2005, p. 30).
Outro recorte que se refere ao conceito de vulnerabilidade é aquele relacionado à quebra de vínculos familiares ou
sociais que implicam na sujeição do indivíduo ou de famílias a riscos pessoais e/ou sociais. A vulnerabilidade pode
assumir graus diferentes, o que inclui aqueles que expõem os sujeitos às situações de risco. Fatores isolados que por
si já colocam indivíduos em vulnerabilidade, quando associados explicitam situações de violação e impotência para a
reação. O recorte da vulnerabilidade não é apenas o da precariedade, como também da resiliência, da capacidade de
agir (IPEA, 2011, p. 6).
Proteger aqueles que, por fragilidades provocadas pela situação econômica, pelas condições específicas relacionadas
aos ciclos de vida e de gênero, a exposição a situações de violência, a quebra de vínculos familiares e/ou
comunitários, e as perdas ocasionadas por fenômenos da natureza determinam as necessidades de atenção especial
do poder público.
Agregue-se ao conceito multifacetado de vulnerabilidade um de seus principais determinantes e condicionantes que
é o pertencimento a um território. Território entendido como território-ator (KOGA, 2005), em que as relações são
dinâmicas e ágeis, que “faz parte das tramas do cotidiano e se modifica de acordo como essas tramas se
![Page 52: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/52.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
52
estabelecem” (p. 19). Nesta perspectiva, a escolha de territórios para a instalação de serviços da Assistência Social
deve ser minuciosamente planejada, levando em consideração todo o conhecimento produzido sobre os territórios,
seja este conhecimento teórico ou empírico. É o território que fala e que traz suas demandas, qual rede deve ser
instalada, as ações e as atenções mais importantes, qual metodologia e quais pessoas serão envolvidas e, com que
freqüência “as informações sobre vulnerabilidades, riscos e potencialidades do território aprimoram o diagnóstico
social do município, constituindo-se como elementos importantes para a definição de metas e aprimoramento dos
serviços socioassistenciais no município” (MDS, 2009).
O processo de construção do SUAS, é marcado pelo imperativo de eleição de prioridades e de busca dessas pessoas
fragilizadas socialmente, pois o conceito de vulnerabilidade demonstra que aqueles que mais necessitam dos
benefícios, dos projetos e dos programas da assistência social são aqueles com menos acesso às políticas sociais e às
informações sobre seus direitos e sua garantia. O Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas – IPEA ressalta que
“definir pobre em termos de renda é uma evidência e uma tautologia, que não explica as razões pelas quais ele/ela é
pobre, nem a maneira pela qual se poderia superar a situação, isto é, não explica as causas e os efeitos da pobreza e,
conseqüentemente, não auxilia a criar políticas sociais para minorar a pobreza” (IPEA, 2011, p. 4). Localizar esses
indivíduos é dever e atribuição da vigilância socioassistencial em todos os seus níveis, como indica a
NOB/SUAS/2012.
Trata-se da construção de indicadores e de índices, que cruzem as condições de renda a outros fatores como
violência, acesso a serviços, participação política, ciclo de vida, etnia, vínculos familiares e comunitários, condições
de vida; do levantamento e sistematização dos dados referentes a esses indicadores; da busca territorial a essas
famílias através da conferência dos dados, mas também pela diligência territorial, pela informação dada por outros
sujeitos do território, pelo acompanhamento dos fóruns de participação popular, pela articulação com parceiros; e
por fim, trata-se do monitoramento e avaliação da concessão dos benefícios, da oferta de programas e projetos não
só na sua quantidade, mas, na qualidade dos serviços oferecidos à população em todos os seus aspectos e sob a
égide do direito e não da caridade.
Estabelece no Artigo 91, a NOB/SUAS/2012 na operacionalização da vigilância socioassistencial:
Constituem responsabilidades comuns à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios acerca da área de Vigilância Socioassistencial:
I - elaborar e atualizar periodicamente diagnósticos socioterritoriais que devem ser compatíveis com os limites territoriais dos respectivos entes federados e devem conter as informações espaciais referentes:
a) às vulnerabilidades e aos riscos dos territórios e da conseqüente demanda por serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial e de benefícios;
![Page 53: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/53.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
53
b) ao tipo, ao volume e à qualidade das ofertas disponíveis e efetivas à população.
II - contribuir com as áreas de gestão e de proteção social básica e especial na elaboração de diagnósticos, planos e outros (NOB/SUAS, 2012: Artigo 91).
Reconhecendo que a Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais é responsável pela coordenação da
vigilância socioassistencial na cidade de São Paulo e ressaltando que a vigilância se exerce em vários níveis de
organização da SMADS, a COPS organizou a primeira etapa do diagnóstico socioassistencial, que só poderá ganhar
movimento e efetividade após as contribuições dos demais atores construtores da política de assistência social na
cidade. Para subsidiar as decisões para manutenção, reordenamento e ampliação dos serviços e conseqüente
planejamento de ações para o Plano de Assistência Social - PLAS realizou-se a sistematização das informações
territoriais produzidas pelos grandes institutos, fornecidas pelos serviços existentes, disponibilizadas pelo Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal e incluídas nos Benefícios de Prestação Continuada.
Para as análises dos dados sistematizados por subprefeitura precede o esclarecimento da metodologia utilizada, em
que, cada subprefeitura foi analisada a partir de um mesmo conjunto de variáveis, porém são detalhadas somente
aquelas que estão acima da média da cidade ponderada por subprefeitura. A média ponderada por subprefeitura
permite tomar como parâmetro a própria cidade e um referencial único para as análises. As variáveis utilizadas e
suas fontes foram:
1) População Geral:
a. Por domicílios particulares permanentes (IBGE 2010)
b. Por moradores em domicílios particulares permanentes (IBGE 2010)
c. Por Faixa etária (IBGE 2010)
d. Estimativa de Família com renda per capita até ½ salário mínimo ou R$ 255,00 em 2012 (IBGE 2010,
Nota Metodológica nº 213 do MDS).
2) Renda
a. Domicílios com rendimento nominal até 1/8 de salário mínimo (Extrema pobreza) (IBGE, 2010).
b. Domicílios com rendimento nominal até ½ salário mínimo (Baixa Renda) (IBGE 2010)
3) Condições de Moradia
a. Domicílios em IPVS 5 e 6, 2010 (Fundação SEADE, 2013).
b. População em IPVS 5 e 6, 2010 (Fundação SEADE, 2013).
c. Domicílios subnormais (IBGE 2010)
4) População em Situação de Rua
a. Censo de População em Situação de Rua (FIPE/SMADS, 2000 e ESP/SMADS, 2011).
b. Censo de Criança e Adolescente em Situação de Rua e Trabalho Infantil (FIPE/SMADS, 2007).
5) CADÚNICO
a. Por família
b. Por faixa etária
c. Por faixa de renda
![Page 54: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/54.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
54
d. Por situações de risco
i. Trabalho Infantil
ii. Pessoa com Deficiência
iii. Situação de rua
6) Mortalidade
a. Taxa de Mortalidade da população em geral (por mil habitantes) (DATASUS, 2012).
b. Taxa de Mortalidade por agressão da população em geral (por cem mil habitantes) (DATASUS, 2012)
c. Taxa de Mortalidade por Homicídio da população masculina de 15 a 29 anos, por local de residência
(por cem mil homens de 15 a 29 anos) (DATASUS, 2012).
d. Taxa de Agressão às mulheres (por dez mil mulheres) (DATASUS, 2012).
7) Ato Infracional
a. Taxa de Adolescente (de 15 a 19 anos) envolvido em ato infracional (DEIJ, Nossa São Paulo,
Observatório do Cidadão, 2006).
b. Taxa de Ocupação das Vagas (DEMES, 2012).
c. Percentual de Jovens cumprindo medida integral (DEMES/COPS/SMADS, 2012).
d. Percentual de Jovens inseridos no ensino regular (DEMES/COPS/SMADS, 2012).
8) Organizações Socioassistenciais
a. Certificadas (SISOrg, Março de 2013).
b. Conveniadas (CGA/Convênios/SMADS, Março de 2013).
9) Programas de Transferência de Renda e Benefícios de Prestação Continuada
a. Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã (CGB/SMADS, Janeiro de 2013).
b. Famílias fora das condicionalidades (CBG/SMADS, Março de 2013).
c. BPC Idoso (BPC/MDS, dezembro de 2011).
d. BPC Pessoa com Deficiência (BPC/MDS, dezembro de 2011).
10) Média de Atendimento CRAS e CREAS
a. Média de atendimento mensal em 2012 (DEMES/COPS/SMADS, 2012).
11) Atendimento de Emergências e Calamidades
a. Por Enchentes 2010, 2011 e 2012 (CAPE/SMADS, 2012).
b. Por População atingida em 2012 (CAPE/SMADS, 2012).
c. Por Tipo de ocorrências em 2012 (CAPE/SMADS, 2012).
12) Rede Socioassistencial
a. Por tipologia de serviço e capacidade (CGA/Convênios/SMADS, Março de 2013).
![Page 55: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/55.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
55
REGIÃO: CENTRO
Subprefeitura da Sé
A Subprefeitura da Sé é composta por 08 distritos, Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade,
República, Santa Cecília e Sé, tem, segundo dados do Censo 2010, 178.278 domicílios, sendo 5.669 com renda “per
capita” de, até ½ salário mínimo. Estes estão localizados, principalmente, nos distritos República, Bom Retiro e Santa
Cecília. Ou seja, dentro do total de domicílios desta subprefeitura, 18% dos domicílios se encontram em situação de
pobreza e, em relação ao total da cidade, 0,02%. Esta subprefeitura possui alta concentração de domicílios,
comparando-se com a média da cidade, constituindo-se numa das maiores concentrações de domicílios em uma das
menores áreas territoriais da cidade. Esta característica deve-se ao fato da grande verticalização das moradias.
Segundo o IPVS 2010, existem, na subprefeitura da Sé, 3.104 pessoas residentes em setores censitários de alta e de
muito alta vulnerabilidade social. Ou seja, 0,6% dos domicílios de IPVS 5 e 6 da cidade estão nesta subprefeitura.
Com relação à vulnerabilidade social, de acordo com o IPVS, tem-se que esta região é caracterizada como de baixa
concentração de setores censitários classificados de alta e muito alta vulnerabilidade. Dentre os distritos que
compõe o Centro, há apenas Bom Retiro, com 8%, e Sé, com 3%, de sua população residente nestes territórios. Com
relação à vulnerabilidade de renda, não há uma incidência muito significativa, nesta subprefeitura, em relação ao
restante da cidade. Mesmo assim, vale mencionar que foram identificados 528 domicílios subnormais localizados
somente em uma pequena área no distrito Bom Retiro, na fronteira com o distrito Santa Cecília. Esta demanda de
domicílios subnormais, cortiços e favelas, ainda estão por ser absorvida pelos CRAS, não somente na Sé, mas em
toda a cidade, porém esta região possui a maior concentração, em pesquisa sistemática resultante de levantamento
específico feito pela Secretaria de Habitação, podendo servir de referência para um estudo de caso de metodologia
para atendimento, pelo CRAS, à população em ocupações irregulares e cortiços.
Segundo a estimativa de famílias em situação de pobreza (Censo 2010 IBGE/MDS, 2012), há cerca de 5.669
domicílios na subprefeitura da Sé e uma cobertura de 9.067 famílias cadastradas no CadÚnico, localizadas
principalmente no norte da subprefeitura da Sé (distritos de Santa Cecília e Bom Retiro). Essa cobertura deve ser
ampliada para mais 14 mil famílias. Vale indicar que foi registrado, em Janeiro de 2013, no CadÚnico, 1.696 crianças
de 0 a 5 anos e 2.947 de 6 a 11 anos, 1.357 de 12 a 14 anos, 1.357 de 15 a 17 anos, 2.164 de 18 a 25 anos, 974 de 26
a 29 anos, 7.838 de 30 a 59 anos e 1.959 idosos nesta subprefeitura.
Assim, na subprefeitura da Sé, identifica-se 34 famílias com pessoas com deficiência, 12 famílias com caso de
situação de rua, 34 famílias com pessoas com deficiência e trabalho infantil, sendo que, dessas, 44 com deficiência,
![Page 56: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/56.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
56
situação de rua e trabalho infantil; 44 com pessoas com deficiência e situação de rua; e, por fim, 12 famílias com
trabalho infantil e situação de rua.
O total de população na subprefeitura é composto por 421.638 pessoas, superior à média da cidade, sendo 48.532
crianças, correspondendo a 12% do total da subprefeitura e 0,43% do total da cidade, 25.100 adolescentes,
equivalendo a 6% do total da subprefeitura e 0,22% do total da cidade, 47.727 jovens, significando 11% do total da
subprefeitura e 0,43% do total da cidade, e 70.025 idosos, representando 17% do total da subprefeitura e 0,62% do
total da cidade.
Esta região caracteriza-se pela predominância de população idosa residente. Tendo como base a média de idosos
residentes na cidade, percebe-se que, com exceção do distrito da Sé, todos os outros distritos possuem proporções
em relação ao total do distrito que estão entre os mais altos da cidade, ficando apenas atrás dos distritos de
Pinheiros e Lapa. Em relação ao total de população do distrito Consolação, 21% são idosos, Santa Cecília e Cambuci
com 18%, Liberdade com 17%, República e Bom Retiro com 14%. Bela Vista encontra-se na média da cidade, ou seja,
em 12% de idosos em relação ao total do distrito.
Com relação às crianças e adolescentes nesta região, nota-se que esta concentração é baixa, uma das menores da
cidade. Com relação à média da cidade, tem-se Bom Retiro, Sé e Cambuci com as maiores proporções de crianças e
adolescentes da subprefeitura seguidos de Liberdade e Bela Vistam e, por fim, Consolação.
Apesar da baixa concentração de crianças e adolescentes residentes na região da Sé, nota-se que a mesma possui a
segunda maior taxa de adolescentes envolvidos em ato infracional na cidade. Enquanto a média da cidade fica por
volta de 3%, a Sé possui aproximadamente 6,55% dos adolescentes e jovens residentes envolvidos nestes atos
infracionais.
Com relação aos outros indicadores de violência, Taxa de Mortalidade, Taxa de Mortalidade por Agressão, Taxa de
mortalidade por agressões/homicídio da população masculina de 15 a 29 anos, por local de residência, e Taxa de
Agressão às Mulheres, a Sé está abaixo da média da cidade, não sendo uma característica predominante a ser
analisada neste momento. Contudo vale indicar que de cada 100.000 jovens entre 15 e 19 anos, 21 morrem por
agressões (SIVA/TABNET/DATASUS, 2012). Isto passa a ser relevante quanto à proporção de jovens nesta região é
inferior a média ponderada das outras subprefeituras.
Com relação à população em situação de rua, tem-se que a Sé possui 6.832 pessoas nesta situação, enquanto a
cidade possui ao todo 14.476, ou seja, 47% estão nesta subprefeitura do total da cidade. Desta forma, com relação à
evolução mostrada pelos últimos Censos, nota-se que este aumento de população em situação de Rua na Sé é
progressivo, sendo uma tendência de 17,5% entre 2009 e 2011.
![Page 57: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/57.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
57
Com relação à capacidade de acolhimento das pessoas em situação de rua nesta região observa-se um total de 19
serviços e 3.476 vagas de acolhida (Abrigo Especial para Catadores, Acolhida Emergencial, Centro de Acolhida às
Pessoas em Situação de Rua, Centro de Acolhida Especial para Idosos, Centro de Acolhida Especial para Mulheres,
Centro de Acolhida Especial para Pessoas em Período de Convalescença). Além desses, há o Complexo de Serviços
Boracea e Prates com 490 vagas de acolhida (considerando que 110 vagas da Prates são para Acolhida e 300 do
espaço de convivência). Sendo assim, tem-se uma cobertura de 58% da população identificada no Censo de
População em Situação de Rua de 2011 nesta subprefeitura. Se considerarmos as 120 vagas de Repúblicas há uma
cobertura de 59,8% nesta subprefeitura.
Em termos de serviços de convivência, observa-se 14 serviços com 2.840 vagas, distribuídas em Espaço de
Convivência para Adultos em Situação de Rua – TENDA, Espaço de Convivência para Crianças e Adolescentes em
Situação de Vulnerabilidade Social, Núcleo de Convivência com Restaurante Comunitário para Adultos em Situação
de Rua, Núcleo de Convivência para Adultos em Situação de Rua e o Espaço de Convivência do Complexo Prates. Se
considerar também os Centros de Capacitação Técnica, tem-se 2 serviços com 50 vagas e Serviço de Inclusão Social e
Produtiva há 3 com 200 vagas. Neste caso há uma cobertura de 45,23% da população identifica no Censo 2011
(Escola de Sociologia e Política/SMADS, 2011).
Com relação aos serviços de Abordagem, destaca-se um total de 6 serviços (para adultos, crianças e adolescentes)
que totalizam uma capacidade de 4.120. Neste caso, há a necessidade de diferenciar a capacidade em termos de
pessoas ou de números de abordagens por mês. Considerando tratar-se de pessoas, há uma cobertura de 60,3%. De
qualquer maneira é importante o esclarecimento da cobertura desses serviços por distrito, sendo que, há 2.500
pessoas em situação de rua no distrito da Santa Cecília, 1.207 na República e 1.239 na Sé. Ao considerar 2 distritos
de cobertura para os serviços de abordagem para adultos sugere-se que cubram Sé e República com meta 2.446
pessoas; Santa Cecília e Bom Retiro com meta de 2.843 pessoas, Liberdade e Cambuci com meta de 692 pessoas, e
Consolação e Bela Vista com meta de 752 pessoas.
Para uma cobertura da população de crianças e adolescentes em situação de rua, destaca-se a pesquisa realizada em
2007 (FIPE/SMADS, 2007), a qual constatou 758 crianças e adolescentes em situação de rua e trabalho infantil nos
distritos da subprefeitura da Sé. A maior concentração foi identificada na República (315 indivíduos), seguido de
Santa Cecília e Sé (115 e 158 indivíduos respectivamente). Ao seguir a lógica de cobertura por distrito sugere-se o
agrupamento Bom Retiro, Santa cecília e Consolação com meta de 201 pessoas, Sé e República com meta de 473,
Bela Vista, Liberdade e Cambuci com meta de 54 crianças e adolescentes. Considerando os números identificados
neste Censo de 2007 tem-se uma cobertura de 59,4% das crianças e adolescentes em situação de rua e trabalho
Infantil. Contudo os dados de Abordagem registrados no SISRua no primeiro trimetre de 2013 identificou uma média
![Page 58: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/58.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
58
de 729 crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos) abordados, sendo 87 em situação de trabalho Infantil. Dentro desta
perspectiva os dados revelam que as impressões dos profissionais que trabalham no CREAS Sé esta em acordo com
os dados apresentados, uma vez que esses indicam que houve uma redução desta população no Centro.
Esta região também possui dois Centros para População de Rua, um Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS) e um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Com relação aos Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, tem-se que a subprefeitura da Sé, de modo
geral, é a região que apresenta um dos maiores índices de envolvimento de adolescentes e jovens em situação de
medidas socioeducativas. Em que, Bela Vista e Bom Retiro apresentam boa cobertura, de 53% e 50%. Já os distritos
de Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé não possuem cobertura alguma destes serviços.
Com relação à população idosa, tem-se um Núcleo de Convivência do Idoso (NCI) com capacidade de 130 vagas, um
Serviço de Alimentação Domiciliar para Pessoa Idosa, com 180 vagas, dois Centros de Acolhida Especial para Idosos e
um Centro de Referência do Idoso com 310 vagas, um Centro de Referência do Idoso com 8.000 vagas. Desta forma,
entre sobrevivência, acolhida e convivência, esta região conta com 5 serviços e 8.640 vagas.
Considerando que a diretriz do MDS é a prioridade de cobertura, identifica-se 1.902 idosos beneficiários do BPC
(MDS, dezembro de 2011), com maior concentração no distrito de Santa Cecília, e há 1.676 idosos no CadÚnico.
Neste sentido, é destacado que existe apenas um serviço específico de convivência de proteção Básica.
Considerando-se, também, a previsão do SUAS de que o acompanhamento da população com este perfil destaca-se
uma boa taxa de cobertura para esta subprefeitura.
Por fim, tem-se na subprefeitura da Sé um total de 46 organizações certificadas, dessas 34 com convênios nesta
Pasta, sendo assim, há uma demanda de 12 organizações potenciais para serem trabalhadas em ações de fomento e
fortalecimento.
![Page 59: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/59.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
59
REGIÃO: LESTE 1
Subprefeitura de Aricanduva
A Subprefeitura de Aricanduva, composta por 03 distritos, Aricanduva, Carrão e Vila Formosa, e tem 85.188
domicílios, sendo 7.252 com renda per capita de até ½ salário mínimo com maior concentração a leste da
subprefeitura, principalmente no distrito de Aricanduva. O total de população, na subprefeitura, é de 266.983
pessoas, sendo 39.434 crianças, 21.423 adolescentes e 44.900 idosos. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura de
Aricanduva, 5.453 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social, com
destaque para os distritos de Aricanduva (maior ocorrência) e Carrão (nenhuma ocorrência).
Esta subprefeitura possui baixa concentração de população moradora em domicílios regulares, abaixo da média da
cidade. Em outras palavras, enquanto a média da cidade é 361.602 pessoas, Aricanduva possui 266.602 pessoas.
Com relação à concentração de pessoas com rendimento até ½ salário mínimo, enquanto a média da cidade
apresenta 15.369 pessoas, percebe-se que a situação de Aricanduva não é tão alarmante, concentrando 7.252
pessoas com esta vulnerabilidade.
A concentração de idosos nesta subprefeitura é maior que a média da cidade. Enquanto a porcentagem média da
cidade é de 12% de participação de idosos, em Aricanduva tem-se que o distrito de Aricanduva com 15% de
participação, Vila Formosa com 17% e Carrão com 18%, configurando-se como uma grande presença de população
idosa.
Com relação à porcentagem de participação das crianças e adolescentes no território, observa-se que esta
concentração está quase equiparada com a média da cidade. Enquanto há 18% de crianças e 9% de adolescentes na
cidade, o distrito de Aricanduva possui 16% e 9%, Vila Formosa e Carrão possuem 14% e 8%, respectivamente. Desta
forma, a concentração de crianças e adolescentes não se configuram como algo relevante nesta subprefeitura.
Em termos de vulnerabilidades e risco pessoal, não há grandes concentrações de população de rua, ou concentração
dos indicadores de violência nesta região.
Em destaque, como já apresentado, apenas a questão de vulnerabilidades que atingem a população idosa serão
tratados. Dada a demanda apresentada, nota-se que há grande vazio socioassistencial sobre a questão dos idosos
nesta subprefeitura. Com exceção de um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e um Centro de
![Page 60: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/60.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
60
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), não há nenhum serviço voltado para a população idosa nesta
subprefeitura.
Esta situação configura-se, mais gravemente, na medida em que se observa a questão dos beneficiários de BPC. A
subprefeitura possui 3.296 idosos que recebem benefício, distribuídos: Aricanduva 1.187, 1.048 e Vila Formosa
1.061. Além destes números, nota-se apenas 1.336 idosos inseridos no CadÚnico.
Houve um declínio progressivo de situações de emergência desencadeadas por enchentes, após o registro de 9
ocorrências em 2010, diminuição para 4 em 2011 e em 2012 não houve nenhum registro.
No âmbito das organizações conveniadas, que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de
assistência social, Aricanduva conta com 7 organizações certificadas e 4 conveniadas, com aproveitamento de 57%
das ONGs locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura da Mooca
A Subprefeitura da Mooca é composta por 06 distritos, Água Rasa, Belém, Brás, Mooca, Pari e Tatuapé, e tem
117.818 domicílios, sendo 4.974 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo, com concentração nos distritos
Tatuapé e Água Rasa. O total de moradores em domicílios particulares permanentes é de 338.675 pessoas, com
45.468 crianças, 23.826 adolescentes e 61.352 idosos. Segundo o IPVS, existem na subprefeitura da Mooca 1.023
domicílios em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Esta subprefeitura possui
concentração de população de moradores em domicílios regulares próximos à média da cidade.
Sobre a participação de idosos na subprefeitura da Mooca, encontra-se distribuída da seguinte forma: 17.012 no
Tatuapé, 16.688 na Água Rasa, 14.528 na Mooca, 7.317 no Belém, 3.019 no Brás e 2.788 no Pari.
Sobre a porcentagem de participação de crianças e adolescentes nesta subprefeitura, percebe-se que os valores de
cada distrito encontram-se ou abaixo ou próximos à média da cidade. Pari possui 17% de crianças e 8% de
adolescentes, Brás possui 16% e 8%, Belém possui 15% e 7%, Água Rasa e Mooca possuem 13% e 7% e Tatuapé
possui 12% e 7%. Desta forma, as questões de vulnerabilidade que envolve crianças e adolescentes não se
configuram destaques para esta subprefeitura.
A Mooca apresenta a segunda maior participação de população em situação de rua da cidade. Enquanto a cidade
possui um total de 14.476 pessoas em situação de rua, a Mooca registra 3.812 pessoas com esta vulnerabilidade, ou
![Page 61: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/61.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
61
seja, aproximadamente 27,5% do total da cidade, com concentração na região oeste da subprefeitura, no distrito do
Brás.
Para dar conta destas duas situações de vulnerabilidade em destaque, a saber, alta concentração de idosos e de
população de rua, em termos de vazio socioassistencial, observa-se a seguinte rede de serviços presentes neste
território:
Um CRAS e um CREAS no distrito de Tatuapé. Para a rede de idosos, observa-se: 2 NCIs em Água Rasa, com 400
vagas, 2 Centros de Acolhida para Idosos, nos distritos do Brás e Pari, com 180 e 60 vagas, respectivamente, e uma
Instituição de Longa Permanência para Idosos, com 60 vagas, no distrito de Pari.
Nota-se que existem três tipos de serviços tipificados para esta população, a saber, dois Centros de Acolhida Especial
para Idosos, um Núcleo de Convivência de Idosos e um Instituto de Longa Permanência para idosos, totalizando-se
620 vagas. Considerando que a rede de NCI é capaz de atender o triplo de sua capacidade conveniada, uma vez que
os idosos não freqüentam o serviço todos os dias, observa-se 1.500 vagas disponíveis. Rede muito inferior à
população de 61.352 idosos presentes na região, no entanto, considerando a que o atendimento do NCI deve estar
centrado nos cadastrados no CadÚnico, a saber, 1.343 idosos, e nos beneficiários do BPC-Pessoa Idosa, 3.563
beneficiários. Considera-se as vagas ofertadas insuficientes para atender a demanda, um dos Centros de Acolhida
Especial para Idosos encontra-se no Brás, que concentra uma das menores taxas de idosos da subprefeitura da
Mooca. Este serviço, portanto, deveria ser reordenado para áreas com maior concentração.
Com relação à população em situação de rua, além do CRAS e CREAS já citados, conta-se, na Mooca, com a seguinte
rede:
No distrito de Belém, tem-se 1 centro de Acolhida com 92 vagas, 1 Centro de Acolhida especial para mulheres, com
82 vagas, 1 Núcleo de Convivência com 350 vagas e Projeto Família em Foco, com 60 vagas (serviço que se enquadra
na tipologia de Acolhida Especial para Famílias em Situação de Rua). Já no distrito do Brás, tem-se 1 Centro de
Acolhida com 160 vagas, 1 Centro de Acolhida Especial para Famílias, com 80 vagas, 1 Centro de Acolhida especial
para Idosos com 180 vagas, 1 Núcleo de Convivência com 300 vagas e 1 Espaço de Convivência com 200 vagas. No
distrito da Mooca há um Centro de Acolhida com 1.400 vagas (denominado Centro do Imigrante) e um Espaço de
Convivência com 200 vagas. O Distrito de Pari possui 4 Centros de Acolhidas, totalizando 1025 vagas, 1 Centro de
Acolhida Especial para Idosos, com 60 vagas e 1 Centro de Acolhida Especial para Mulheres, com 134 vagas. O
distrito de Tatuapé com 1 Centro de Acolhida com 350 vagas e Serviço Especializado de Abordagem de Crianças,
Adolescentes e Adultos com 600 vagas.
![Page 62: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/62.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
62
Conta-se, portanto, com 3.623 vagas de acolhida, distribuídas entre Centro de Acolhida para Pessoas em Situação de
Rua, Centro de Acolhida Especial para mulheres em situação de rua, Projeto Família em Foco, Centro de Acolhida
Especial para Famílias, Centro de Acolhida para Idosos. Além disso, há 1.050 vagas de convivência distribuídas em
serviços, como Núcleo de Convivência e Espaço de Convivência, que são capazes de atender o triplo de sua
capacidade conveniada, ou seja, 3.150 pessoas.
Vale mencionar que a segunda maior subprefeitura, em termos de população em situação de rua, possui somente
um serviço de abordagem, que atende tanto crianças e adolescentes, como adultos, com capacidade de 600 vagas.
Considerando que, foram identificados 3.812 pessoas em situação de rua no Censo de 2011, cobertura de 95% em
acolhimento institucional e de 27,5% em convivência. Com relação à abordagem, ao considerar 600 pessoas tem-se
uma cobertura de 15,74%, porém esta meta deve estar estabelecida na capacidade de abordagem de pessoas por
mês, ampliando significativamente a noção de cobertura, isto, pois em média há uma pessoa sendo abordada ao
menos 3 vezes no mês, tem-se uma capacidade de 200 pessoas por mês, ou seja, 2.400 pessoas no ano; dentro desta
lógica, a cobertura seria 158%. Em resumo, tanto para a acolhida quanto a convivência, nota-se que há vazio
socioassistencial para esta população uma vez que não há vaga de acolhimento para todos os já identificados no
Censo. Desta análise decorre que há necessidade de expansão neste sentido.
Em três anos, no mesmo ano, 2011, ocorreram sete situações de emergência desencadeada por enchente, nesta
subprefeitura, sendo que em 2010 e 2012 não houve nenhuma notificação desta natureza.
No âmbito das organizações conveniadas, que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de
assistência social, Mooca conta com 13 organizações certificadas e 12 conveniadas, com aproveitamento de 92% das
ONGs locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura da Penha
A Subprefeitura da Penha é composta por 04 distritos, Artur Alvim, Cangaíba, Penha e Vila Matilde, e tem 150.349
domicílios, sendo 15.649 com renda per capita de até ½ salário mínimo, com maiores concentrações na região norte
da subprefeitura (Cangaíba) e na região sul (Artur Alvim). O total da população na subprefeitura é de 473.872
pessoas, sendo 75.963 crianças, 40.039 adolescentes e 68.597 idosos. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura da
Penha, 23.048 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social, com
destaque novamente para a sua região norte, distrito de Cangaíba, com maior concentração.
![Page 63: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/63.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
63
A subprefeitura da Penha, assim como as outras da região Leste 1, também possui grande concentração de idosos,
com relação à média da cidade. Excetuando-se Cangaíba, que está com porcentagem de pessoas idosas igual à da
cidade, ou seja, 12%, Arthur Alvim possui 14%, Vila Matilde 16% e Penha 17%, caracterizando a subprefeitura da
Penha como de alta concentração de idosos.
Com relação à concentração de crianças e adolescentes na subprefeitura, nota-se, assim, como nas subprefeituras
anteriormente analisadas, que esta não é uma questão sobressalente na Penha. O distrito de Cangaíba possui 18%
de crianças e 9% de adolescentes, Arthur Alvim possui 16% e 9%, Penha possui 15% e 8% e Vila Matilde possui 15% e
8%, respectivamente.
Os indicadores apontam, também, grande taxa de adolescentes envolvidos em ato infracional. Enquanto a média da
cidade é 3%, nota-se taxa de 5,27% de adolescentes com esta vulnerabilidade.
Com relação à rede de idosos e aos adolescentes envolvidos em ato infracional, a Penha possui a seguinte rede
socioassistencial. Há dois CRAS, nos distritos de Arthur Alvim e Penha, e um CREAS, em Vila Matilde.
Para os idosos, especificamente, há 06 NCI’s, totalizando-se 660 vagas, incapazes de dar conta da demanda universal
de 68.597 idosos na região. Com isso, as inclusões de BPC para este público também ficam comprometidas. No
entanto, como o foco de atendimento está ligado aos cadastrados no CadÚnico, e nos beneficiários do BPC-Pessoa
Idosa, em número de 6.054. Como o serviço consegue atender o triplo de sua capacidade conveniada, a relação se
altera, de 1.980 de capacidade de atendimento, para 2.863 idosos, de acordo com o CadÚnico, valor bem inferior ao
necessário.
Com relação aos adolescentes envolvidos em ato infracional, tem-se a seguinte rede: 01 serviço de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto, com 90 vagas, em Arthur Alvim e 01 MSE, com 120 vagas, em Cangaíba. Penha,
Arthur Alvim e Cangaíba apresentam cobertura correspondente de 23% e 21%, respectivamente. Vila Matilde
apresenta cobertura de 0%, necessitando de oferta desse serviço.
As situações de emergência, especialmente desencadeadas por enchentes, trazem um fator a mais de
vulnerabilidade para esta subprefeitura. Embora não tenha havido nenhuma ocorrência em 2012, em 2011
apresentou o registro de 33 casos de enchentes e incêndios.
No âmbito das organizações conveniadas, há 13 organizações certificadas, sendo 12 conveniadas. Ressalta-se a
necessidade de atualização do SISORG, a fim de se obter dados mais recentes a respeito.
![Page 64: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/64.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
64
Subprefeitura da Vila Prudente/ Sapopemba
A Subprefeitura da Vila Prudente é composta por 03 distritos, São Lucas, Sapopemba e Vila Prudente, e tem 165.163
domicílios, sendo 22.568 com renda per capita de até ½ salário mínimo. O total de população na subprefeitura é de
529.930 pessoas, com 91.314 crianças, 46.945 adolescentes e 67.758 idosos. Segundo o IPVS, existem, na
subprefeitura da Vila Prudente, 59.379 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta
vulnerabilidade social.
Esta subprefeitura é a que possui a maior concentração de população residente de toda a região Leste 1. Enquanto a
média da cidade é de 361.602, observa-se que, na Vila Prudente, a concentração é de 529.930 pessoas.
A questão da vulnerabilidade de renda também é alarmante nesta subprefeitura, uma vez que existem 22.568
pessoas com rendimentos de até ½ salário mínimo, configurando-se como a maior concentração desta população na
região Leste 1. Cabe analisar, nesta subprefeitura, também, a concentração de moradias em condições subnormais,
nesta região. Enquanto a média da cidade apresenta 11.469 domicílios nesta situação, Vila Prudente possui 15.899
domicílios nesta situação, demandando grande atenção por parte da Assistência Social.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade, Vila Prudente/Sapopemba é um território bastante
povoado. Crianças estão presentes em número ligeiramente menor, adolescentes e jovens têm a mesma
porcentagem e as pessoas idosas aparecem em número 1% maior em relação à média da cidade. Os casos de
beneficiários do BPC Idoso tem uma ocorrência quase duas vezes maior. A renda é o principal indicador de
fragilidade da população, sendo que domicílios com renda de até ½ salário mínimo são quase uma vez e meia maior
que a média municipal. Famílias residentes em setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6),
estão na mesma proporção da média municipal. O número de famílias cadastradas no CadÚnico e as famílias em
descumprimento das condicionalidades do PBF, são 1,3 vezes maior a média da cidade de São Paulo. O número de
pessoas beneficiárias de BPC para deficiente é 0,5 vezes a média municipal e 709 estão inseridos no BPC Escola.
Foram, ainda, identificadas pelo CadÚnico 67 famílias com casos de deficiência (64 casos) e situação de rua (3 casos).
Os índices de mortalidade e a taxa de mortalidade por agressão, desta Subprefeitura, são praticamente iguais à
média da cidade. A taxa de homicídio de jovens do sexo masculino está muito acima da taxa apresentada no total de
habitantes do município. O mesmo não acontece com adolescentes em medidas sócio-educativas e agressão de
mulheres, que são em porcentagem um pouco menor que a média observada, sendo o número de adolescentes
envolvidos em atos infracionais de 1.552.
![Page 65: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/65.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
65
Com relação à rede socioassistencial, a família como um todo é a grande demandatária dos serviços da assistência
social nesta Subprefeitura. Atualmente, existem 2 CRAS e 4 SASF, com 4.000 vagas. Estão previstos mais quatro CRAS
para esta subprefeitura, até 2016, para atendimento dessas famílias. Para crianças e adolescentes, a oferta é de 30
CCAs com 3.290 vagas, 8 CJs com 680 vagas, 3 Serviços de MSE-MA, 285 vagas e 10 SAICA com 200 vagas. Sabendo
que são mais de 10.900 crianças de 6 a 11 anos inseridas no CadÚnico e 6.450 adolescentes de 12 a 14 anos.
Considerando que as famílias inseridas no cadastro do governo federal são prioritárias para o atendimento, que a
situação de vulnerabilidade desta faixa etária nesta Subprefeitura é grave, que os adolescentes (de 12 a 14 anos) em
MSE e nos SAICAS também devem ser atendidos em CCAS necessita-se de cinco vezes o número de vagas existentes
para proteção dessas crianças e adolescentes. Com relação aos adolescentes de 15 a 17 anos, que são 6.541,
inseridos no cadastro, mais 205 adolescentes inseridos nos serviços de MSE e SAICA, considerando o risco de entrar
em conflito com a lei que esses adolescentes correm em Vila Prudente, quase dez vezes mais vagas são necessárias
em Centros de Juventude.
No caso da cobertura de idosos do BPC, que são no total 5.900, a subprefeitura do Ipiranga dispõe de 5 Núcleos de
Convivência do Idoso, com 700 vagas. Neste caso, para atendimento desses idosos prioritariamente, sem contar
aqueles que, apesar de não apresentarem vulnerabilidade de renda, necessitariam do serviço para cortar o
isolamento e fortalecer vínculos comunitários, oito vezes o número atual de vagas fariam a cobertura inicial.
Considerando-se que NCI pode atender o triplo da capacidade conveniada, a saber, 2.100 vagas, a cobertura dos
idosos em BPC desta subprefeitura é de apenas 12%.
Com relação à proteção especial, é premente a ampliação de Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto,
pois as vagas existentes cobrem apenas 18,37% dos envolvidos em atos infracionais. Também, expandir a rede de
apoio às crianças e adolescentes vítimas de violência, especialmente do distrito de Sapopemba em que a taxa de
agressões para esta faixa etária se encontra acima da média municipal. Com relação à pessoa com deficiência, são
quatro serviços NAISPD, com 290 vagas, sendo que são 709 pessoas inseridas no BPC Escola e 3.018 que recebem
BPC deficiente. Um estudo deve ser desencadeado para formalizar a cobertura de NAISPD, considerando que a
freqüência pode não ser obrigatoriamente diária para precisar qual é a real capacidade de cada NAISPD, para
calcular a expansão desta rede. Apesar da ocorrência de agressão de mulheres não ser expressiva nesta
Subprefeitura, há uma cobertura de 400%, quando cruzados o número de casos com as vagas existentes.
Uma única vez, em três anos, em 2012 houve duas situações de emergência desencadeadas por enchente, no
distrito Vila Prudente. Já em Sapopemba, houve 2 registros deste tipo de ocorrência em 2010, 7 em 2011 e 3 em
2012.
![Page 66: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/66.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
66
No âmbito das organizações conveniadas, que são ou podem vir a serem parceiras na execução da política de
assistência social, não foi possível precisar quantas são as organizações certificadas e conveniadas, pois não houve
atualização no SISORG, gerando dados conflitantes.
![Page 67: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/67.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
67
REGIÃO: OESTE
Subprefeitura do Butantã
A Subprefeitura do Butantã é composta por 05 distritos, Butantã, Morumbi, Raposo Tavares, Rio Pequeno e Vila
Sônia, e possui 135.821 domicílios, sendo 18.775 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de
424.938 pessoas sendo 71.208 crianças, 35.315 adolescentes, 43.323 jovens e 54.275 idosos, representando 16,8%,
8,3%, 10% 12,8%, respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 31% da população da subprefeitura do Butantã
se declararam de cor parda ou negra.
Com relação à renda, há no Butantã 945 domicílios com renda “per capita” de até 1/8 do salário mínimo e 13.057
domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 1% e 10% do total de domicílios, respectivamente. Em
termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem no Butantã 51.609 pessoas em 13.835 domicílios vivendo
em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Na região existem ainda 18.671 famílias
cadastradas no CadÚnico, sendo destes 21.814 crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 30.348 adultos e 3.041 idosos.
Todos os dados acima apresentam maiores concentração nos distritos Rio Pequeno, Raposo Tavares e Vila Sônia.
Partindo desses dados fica evidente a necessidade de expansão da rede socioassistencial, no que se refere a serviços
para crianças e adolescentes, pois há na subprefeitura 13.627 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos no CadÚnico e
apenas 3.260 vagas nos Centros para Crianças e Adolescentes, atingindo uma taxa de cobertura de apenas 24%.
Outra necessidade da região a ser apontada é com relação aos serviços para idosos, que contam com 210 vagas no
Núcleo de Convivência de Idosos – NCI e uma Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI com 90 vagas, ou
seja, a região atende apenas a 20,71% de cobertura de CadÚnico em convívio de proteção básica com a proporção
de 3 beneficiários para cada vaga, dada a frequência desejada no serviço de 3 vezes por semana. Vale mencionar que
do total de Benefícios de transferência de renda foram identificas 9.227 famílias com Bolsa Família, renda Mínima e
Renda Cidadã. Além disso, identificam-se 45 beneficiários PETI, 1.755 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência e
3.408 beneficiários de BPC idoso. Considerando os beneficiários de BPC há uma cobertura de 18,48% em serviço de
convivência de proteção básica, considerando a proporcionalidade de 3 para 1 vaga. Além disso, foram identificadas,
no CadÚnico, famílias nas seguintes condições de risco: 57 famílias com pessoas com deficiência e 2 com situação de
trabalho infantil.
Houve ainda, nos últimos 03 anos, 15 enchentes na região, sendo 05 em 2010, 03 em 2011 e 07 em 2012, tendo
atingido no último ano 346 famílias ou 1.378 pessoa.
![Page 68: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/68.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
68
Quanto à população de rua na subprefeitura há um número pequeno, mas importante, no Censo 2011 foram
encontradas 38 pessoas distribuídos nos distritos do Butantã (15), Vila Sônia (12) e Rio Pequeno (11) e 37 crianças e
adolescentes segundo o Censo FIPE de 2007. Não há serviços de acolhida para atender esta demanda, no entanto, o
número de vagas oferecidas na subprefeitura de Pinheiros atende esta demanda.
Com relação às taxas de violência, o Butantã tem uma Taxa de Mortalidade por agressão, por 100.000 habitantes, de
9,3, abaixo da média da cidade, que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de 100.000 jovens ficou em
28,1, também abaixo da média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura
do Butantã tem uma Taxa de 11,7/10.000 mulheres, bem próxima da média da cidade, que ficou em 13,4.
Dos 29.797 jovens, de 15 a 19 anos, residentes na região, há 727, ou 2,44%, em Serviço de Medidas Socioeducativas
em Meio Aberto. Considerando que a Subprefeitura conta com 01 Serviço de Medida Socioeducativa em Meio
Aberto-MSE, com 120 vagas, e que cada vaga atende a 03 adolescentes, a região cobre 47% de sua demanda.
Com relação aos demais serviços da rede socioassistencial, na subprefeitura há 01 CRAS, 21 Centros para Criança e
Adolescentes, totalizando 3.260 vagas, 01 Centro para Juventude, com 240 vagas, 07 Abrigos Institucionais, com 140
vagas, 01 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio, com 1.000 vagas, 02 Serviços
de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE com 225 vagas, 01 Serviço de Proteção Social às Crianças e
Adolescentes Vítimas de Violência, com 80 vagas, e 01 Serviço Especializado de Abordagem às Crianças,
Adolescentes e Adultos em Situação de Rua. Não há Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência
(NAISPD), apesar das famílias inseridas no CadÚnico e a relativa concentração de BPC para pessoa com deficiência
nos distritos de Rio Pequeno e Raposo Tavares. Tais municípios se encontram nas “manchas” de domicílios com
renda per capita de até ¼.
Das 16 organizações socioassistenciais presentes e certificadas na região, 11 são conveniadas com a prefeitura, ou
seja, há possibilidade de conveniamento imediato com mais 03 organizações socioassistenciais.
Subprefeitura da Lapa
A Subprefeitura da Lapa é composta por 06 distritos, Jaguaré, Lapa, Vila Leopoldina, Perdizes, Jaguara e Barra Funda,
e possui 111.257 domicílios, sendo 5.064 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 302.017
pessoas sendo 38.780 crianças, 19.358 adolescentes, 27.532 jovens e 53.391 idosos, representando 13%, 6%, 9%18%
respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 16% da população da subprefeitura da Lapa se declararam parda
ou negra.
![Page 69: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/69.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
69
Com relação à renda, há na Lapa somente 197 domicílios declararam ter renda per capita de até 1/8 do salário
mínimo e 4.522 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 0,1% e 4% do total de domicílios. Em
termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem na Lapa 17.920 pessoas em 5.071 domicílios vivendo em
setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Outra informação importante é que na região há
3.625 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 4.666 crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 5.868 jovens e adultos e
662 idosos.
Com base nos dados do CadÚnico e do número de vagas dos serviços dos Centros para Crianças e Adolescentes,
verifica-se que na região há 2.940 vagas para a demanda de 2.878 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, ou seja,
existe uma cobertura de 102%%. Com relação aos serviços para idosos há na região, de acordo com o CadÚnico, 662
idosos e conta com 300 vagas atendendo uma proporção de 3 beneficiários para cada vaga, há 149,55%. Já com
relação ao BPC Idoso, verifica-se que a subprefeitura possui 1814 beneficiários, neste caso a cobertura é de 49,6%,
dentro da mesma proporção vaga/beneficiários. Segundo dados do MDS, a maior concentração de BPC idoso ocorre
no distrito de Perdizes. Vale mencionar que nesta área foram identificadas 2.190 famílias beneficiárias de programas
de Transferência de Renda (PBF, RM, RC), e 12 beneficiárias de PETI e 555 beneficiários do BPC destinado à pessoa
com deficiência. No caso dos jovens, nota-se que não existe serviço na tipologia de CJ, apesar de identificarmos
1.238 jovens de 15 a 17 anos no CadÚnico. Além disso, foi identificado no CadÚnico famílias nas seguintes condições
de risco: 11 famílias com pessoas com deficiência.
Quanto à população de rua, nesta subprefeitura aparece um número expressivo. No Censo 2011, foram encontradas
309 pessoas nesta situação e 88 crianças e adolescentes, segundo o Censo FIPE. Há serviços de acolhida que
atendem esta demanda e a de outras regiões (serviços ficam na Vila Leopoldina, divisa com a Lapa). Em relação ao
número encontrado na Lapa, local de maior concentração, a cobertura chega a 32%.
Com relação às taxas de violência, a Lapa tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 7,2, abaixo da média da
cidade, que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 17,3, também abaixo da média da
cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher, a subprefeitura da Lapa tem uma Taxa de 10,8,
próxima da média da cidade, que ficou em 13,4. A região conta com 01 serviço de Medida Socioeducativa em Meio
Aberto, com 60 vagas, cobrindo 72% da demanda.
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura da Lapa, há 01 CRAS, 21 Centros para Criança e Adolescentes
com 2.940 vagas, 02 Centros de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes, Jovens e Adultos – CEDESP,
com 560 vagas, 02 Núcleos de Convivência de Idoso – NCI, com 300 vagas, 01 República para Jovens, com 10 vagas,
01 Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua, com 200 vagas, 01 Centro de Acolhida Especial para Mulheres
em Situação de Violência, com 20 vagas, 01 Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, com
![Page 70: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/70.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
70
20 vagas, 01 Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA, com 60 vagas, 01 Serviço de Proteção
Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, com 80 vagas e 01 Serviço Especializado de Abordagem às
Crianças, Adolescentes e Adultos em Situação de Rua, com 300 vagas.
Houve ainda na região o atendimento a 03 emergências, em 2012, com atendimento a 631 pessoas.
Das 31 entidades socioassistenciais certificadas na subprefeitura da Lapa, 21 delas são conveniadas com a Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ou seja, há possibilidade de conveniamento com mais 10
entidades socioassistenciais.
Subprefeitura de Pinheiros
A Subprefeitura de Pinheiros é composta por 04 distritos, Alto de Pinheiros, Itaim Bibi, Jardim Paulista e Pinheiros, e
possui 121.422 domicílios, sendo 637 em áreas subnormais.
O total de população na subprefeitura é de 288.101 pessoas, com 28.383 crianças, 14.093 adolescentes, 23.490
jovens e 62.106 idosos, representando 10%, 5%, 8% e 22%, respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 8,9%
da população da subprefeitura de Pinheiros se declarou parda ou negra.
Com relação à renda, há em Pinheiros somente 477 domicílios em que seus moradores declararam ter renda “per
capita” de até 1/8 do salário mínimo e, em 2.053 domicílios, renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 0,3% e 2%
do total de domicílios.
Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem em Pinheiros 366 pessoas, em 109 domicílios, vivendo
em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Outro dado importante para a Assistência Social
é o número de famílias e pessoas cadastradas no CadÚnico, que nesta subprefeitura é de 1.089 famílias, 942 crianças
e adolescentes, 1.522 jovens e adultos e 319 idosos. rua. Existe uma demanda de 587 famílias beneficiárias de algum
programa de transferência de renda, além de 1,35 mil idosos BPC e 302 pessoas com deficiência beneficiárias de
BPC. Considerando por base esses números como sendo da população demandatária, na Subprefeitura de Pinheiros
os serviços de Centros para Crianças e Adolescentes cobrem 159,86% da demanda e os Núcleos para Idosos com
uma demanda de CadÚnico 319 e 1347 de BPC idoso na região nota-se uma cobertura de 19,81%. No caso dos
Jovens, não existe serviço na tipologia de CJ apesar de que há 289 jovens de 15 a 17 anos no CadÚnico. Além disso,
foi identificado no CadÚnico famílias nas seguintes condições de risco: 06 famílias com pessoas com deficiência.
![Page 71: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/71.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
71
Com relação às taxas de violência, Pinheiros tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de apenas 2,7 abaixo da
média da cidade, que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 3,4 também muito
abaixo da média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura de Pinheiros
tem uma Taxa de 2,9 sendo a segunda mais baixa da cidade.
Quanto à população de rua na subprefeitura há um número importante, no Censo 2011 foram encontradas 368
pessoas nesta situação e é local com maior número de crianças e adolescentes, 218, segundo o Censo FIPE de 2007.
Há serviços de acolhida que atendem esta demanda e também a de outras regiões, em relação ao número
encontrado nem Pinheiros a cobertura chega a 35%.
Com relação à rede socioassistencial, na subprefeitura de Pinheiros há 01 CRAS, 07 Centros para Crianças e
Adolescentes, com 900 vagas, 04 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, com 80 vagas,
01 Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes, Jovens e Adultos – CEDESP, com 120 vagas, 02
Núcleos de Convivência de Idoso – NCI, com 330 vagas, 01 Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com
Deficiência, com 40 vagas, 02 Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua, com 240 vagas, 02 Núcleo de
Convivência para Adultos em Situação de Rua, com 120 vagas e 02 Serviços Especializados de Abordagens às
Crianças, Adolescentes e Adultos em Situação de Rua, com 500 vagas.
Também existem 25 organizações certificadas, sendo que dessas somente 20 possuem convênios e, 5 organizações
carecem de ações de fortalecimento e fomento para novas parcerias.
![Page 72: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/72.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
72
REGIÃO: NORTE 1
Subprefeitura de Santana
A Subprefeitura de Santana é composta por 03 distritos, Mandaqui, Santana e Tucuruvi, e possui 108.931 domicílios,
sendo 284 em áreas subnormais. O total de população, na subprefeitura, é de 320.510 pessoas, com 42.336 crianças,
23.377 adolescentes, 29.903 jovens e 57.062 idosos, representando 13%, 7%, 9% e 18%, respectivamente. Ainda
segundo o Censo do IBGE, 45% da população da subprefeitura de Santana se declararam parda ou negra. Com
relação à renda, há em Santana somente 190 domicílios em que seus moradores declararam ter renda per capita de
até 1/8 do salário mínimo e, em 4.981 domicílios, renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 0,1% e 5% do total de
domicílios.
Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem em Santana 1.259 pessoas em 329 domicílios vivendo
em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Na região residem ainda 3.778 famílias
cadastradas no CadÚnico, sendo 4.541 crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 5.889 jovens e adultos e 1.160 idosos.
Estes dados nos revelam que há necessidade de grande expansão nos serviços que atendem a crianças e
adolescentes, pois, há 2.821 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, e apenas 630 vagas, atingindo assim um taxa de
cobertura deste serviço de apenas 22%%. Com relação aos idosos há 1.160 idosos cadastrados no CadÚnico,
considerando que cada 3 estão referenciados em 1 vagas, com apenas 130 vagas resulta numa cobertura de apenas
33,62%. Quando se considera o BPC Idosos são verificados 4.370 idosos beneficiários, o que representa uma
cobertura de 8,92%, considera-se a mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a freqüência desejada no
serviço de 3 vezes por semana. Além disso, foi identificado no CadÚnico famílias nas seguintes condições de risco: 09
famílias com casos de deficiência e 02 com casos de trabalho infantil. Por fim, vale mencionar que a subprefeitura
conta com 3.021 pessoas com deficiência beneficiárias de BPC.
Quanto à população de rua, esta subprefeitura faz parte do centro expandido e possui um número importante, no
Censo 2011 foram encontradas 447 pessoas nesta situação e é local com maior número de crianças e adolescentes,
61, segundo o Censo FIPE de 2007. Há serviços de acolhida que atende esta demanda e a também de outras regiões,
em relação ao número encontrado em Santana a cobertura chega a 40%. A maior concentração de população de rua
fica no distrito de Santana. No Mandaqui não foram apontados registros.
Com relação às taxas de violência, Santana tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de apenas 6,46 abaixo da
média da cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 8,29 também muito
abaixo da média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura de Santana
![Page 73: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/73.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
73
tem uma Taxa de 6,8 também consideradas baixas se levarmos em conta a média da cidade que é de 13,4 por dez
mil.
Dos 20.032 jovens de 15 a 19 anos residentes na região, há 351 ou 1,75% desses jovens estão freqüentando serviços
de Medida Socioeducativas em Meio Aberto. Considerando que a subprefeitura conta com 02 serviços de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto-MSE com 165 vagas e que cada vaga atende a 03 jovens, a região tem uma
cobertura suficiente. Ainda com relação aos jovens destaca que a região conta com 920 cadastrados no CadÚnico
com idade entre 15 e 17 anos, com 100 vagas em CJ com uma cobertura de 32,61%, considerando a proporção de 3
para 1 vaga, dada a freqüência desejada no serviço.
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura de Santana há um CRAS, 04 Centros para Crianças e
Adolescentes com 540 vagas, 01 Centro para Juventude com 100 vagas, 04 Serviço de Acolhimento Institucional para
Crianças e Adolescentes com 80 vagas, 01 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI com 130 vagas, 01 Instituição de
Longa Permanência para Idosos – ILPI com 30 vagas, 01 Centro de Referência Especializado de Assistência Social –
CREAS, 01 Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua com 170 vagas, 01 Núcleo de Convivência para Adultos
em Situação de Rua com 100 vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ com 120 vagas,
02 República para Adultos com 50 vagas, 01 Núcleo do Migrante com 50 vagas, 01 Serviço Especializado de
Abordagem para Adultos em Situação de Rua com 300 vagas, 01 Serviço Especializado de Abordagem às Crianças e
Adolescentes em Situação de Rua com 180 vagas, 02 Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA
com 165 vagas.
Na região houve apenas uma ocorrência de emergência por incêndio com 6 pessoas atendidas, em 2012.
Por fim das 3 organizações certificadas as 3 possuem convênio com a pasta.
Subprefeitura de Jaçanã/Tremembé
A Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé é composta por 02 distritos, Jaçanã e Tremembé, e possui 84.936 domicílios,
sendo 10.560 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 290.376 pessoas, com 55.716
crianças, 28.565 adolescentes, 30.544 jovens e 31.846 idosos, representando 19%, 10%, 11% e 11%,
respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 38,4% da população da subprefeitura de Jaçanã/Tremembé se
declarou parda ou negra. Com relação à renda, na subprefeitura do Jaçanã/Tremembé há 502 domicílios declararam
ter renda per capita de até 1/8 do salário mínimo e 13.450 domicílios com renda de até ½ salário mínimo,
perfazendo 1% e 16% do total de domicílios.
![Page 74: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/74.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
74
Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem no Jaçanã/Tremembé 62.101 pessoas em 16.833
domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Existem ainda na
subprefeitura do Jaçanã/Tremembé 11.013 famílias cadastradas no CadÚnico, maior parte delas concentradas na
divisa entre Jaçanã e Tremembé, sendo 15.265 crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 18.392 jovens e adultos e 2.053
idosos. Esses dados revelam a necessidade em expandir fortemente a rede socioassistencial com relação a serviços
que atendem a crianças e adolescentes, pois, 9.530 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e apenas 1.870 vagas, o
que corresponde a uma cobertura de 20% da demanda. Com relação aos idosos há 2.053 idosos cadastrados no
CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em 1 vagas, com 400 vagas resulta numa cobertura de 58%.
Quando é considerado o BPC Idosos verifica-se 2.434 idosos beneficiários, o que representa uma cobertura de 49%,
ao considerar a mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a freqüência desejada no serviço de 3 vezes por
semana. Vale mencionar que do total de Benefícios de transferência de renda foram identificas 7.013 famílias com
Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã. Também há 46 beneficiários PETI, 1.582 Beneficiários de BPC Pessoas
com deficiência. Além disso, é identificado no CadÚnico, 17 famílias com casos de deficiência e 01 família com caso
de trabalho infantil.
Quanto à população de rua na subprefeitura, no Censo 2011 foram encontradas 107 pessoas nesta situação e 8
crianças e adolescentes segundo o Censo FIPE de 2007. Não há serviços de acolhida para atender esta demanda, no
entanto, o número de vagas oferecidas na subprefeitura de Casa Verde e Santana atende esta demanda. A maior
concentração da população em situação de rua encontra-se no Jaçanã,
Com relação às taxas de violência, Jaçanã/Tremembé tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 15,09 acima da
média da cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 50,34 também acima da
média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura de Jaçanã/Tremembé
tem uma Taxa de 9, um pouco abaixo da média da cidade que é de 13,4 por dez mil.
Dos 23.535 jovens de 15 a 19 anos residentes na região, há 699 ou 3% desses jovens estão freqüentando serviços de
Medida Socioeducativas em Meio Aberto. Considerando que a subprefeitura conta com 01 serviço de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto-MSE com 105 vagas e que cada vaga atende a 03 jovens, a região tem uma
cobertura neste serviço de 45%%. Tremembé possui mais jovens vivendo em vulnerabilidade do que Jaçanã. Serviços
estão dispostos onde há demanda.
Com relação à rede socioassistencial a subprefeitura possui 02 CRAS, 13 Centro para Crianças e Adolescentes, com
1.780 vagas, 04 Centro para Juventude – CJ com 660 vagas, 02 Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com
Deficiência com 180 vagas, 02 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI, com 400 vagas, 01 Instituição de Longa
Permanência para Idosos – ILPI, com 30 vagas, 01 Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes,
![Page 75: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/75.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
75
Jovens e Adultos – CEDESP, com 120 vagas, 01 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no
Domicílio, com 2.000 vagas, 01 Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, 02 Serviço de
Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, com 40 vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio
Psicológico – NPJ, com 120 vagas, Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA, com 105 vagas e
Centro de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua, com 150 vagas.
Das 12 entidades socioassistenciais certificadas na subprefeitura do Jaçanã/Tremembé, 09 delas são conveniadas,
com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ou seja, há possibilidade de convenio, com mais
03 entidades.
Ocorreram ainda na subprefeitura 05 emergências com 35 atendimentos.
Subprefeitura de Vila Maria/ Vila Guilherme
A Subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme é composta por 03 distritos, Vila Guilherme, Vila Maria e Vila
Medeiros, e possui 92.897 domicílios, sendo 4.604 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de
296.356 pessoas sendo 49.594 crianças, 25.257 adolescentes, 30.885 jovens e 42.620 idosos, representando 17%,
9%, 10% e 14% respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 31,8% da população da subprefeitura da Vila
Maria/Vila Guilherme se declararam parda ou negra.
Com relação à renda, há na Vila Maria/Vila Guilherme somente 461 domicílios declararam ter renda per capita de
até 1/8 do salário mínimo e 10.572 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 0,1% e 11% do total
de domicílios. Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem na Vila Maria/Vila Guilherme 26.972
pessoas em 7.483 domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social.
Existem ainda na subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme 8.620 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 10.462
crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 13.656 jovens e adultos e 1.711 idosos. Esses dados nos mostram a
necessidade de expansão da rede socioassistenciais com relação a crianças, adolescentes, pois, há na Vila Maria/Vila
Guilherme 6.486 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e apenas 2.495 vagas nos Centros de Crianças e
Adolescentes, atingindo assim uma taxa de cobertura de apenas 36%. Com relação aos idosos há 1.711 idosos
cadastrados no CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em 1 vaga, com 300 vagas resulta numa
cobertura de 70%. Quando se considera o BPC Idosos são verificados 3.856 idosos beneficiários, o que representa
uma cobertura de 31%, na mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a freqüência desejada no serviço de 3
vezes por semana. Há maior concentração de idosos BPC no distrito de Vila Medeiros. Vale mencionar que do total
![Page 76: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/76.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
76
de Benefícios de transferência de renda foram identificas 4.850 famílias com Bolsa Família, Renda Mínima e Renda
Cidadã. Além disso, identificam-se 11 beneficiários PETI, 1.493 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência. Além
disso, foram identificadas no CadÚnico 28 famílias com casos de deficiência.
Quanto à população de rua na subprefeitura, no Censo 2011 foram encontradas 103 pessoas nesta situação e 38
crianças e adolescentes segundo o Censo FIPE de 2007. Não há serviços de acolhida para atender esta demanda, que
é atendida pelas vagas oferecidas na subprefeitura de Casa Verde e Santana. De forma equivalente as maiores
concentrações estão nos distritos da Vila Maria e Vila Guilherme.
Com relação às taxas de violência, a Vila Maria/Vila Guilherme tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 13,1,
acima da média da cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 37,07, muito
próximo da média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura da Vila
Maria/Vila Guilherme tem uma Taxa de 8,0, abaixo da média da cidade que ficou em 13,4. Importante ressaltar que
nesta região há um Centro de Defesa e Convivência da Mulher com 100 vagas que atende e realiza ações
preventivas, garantindo o direito das mulheres vítimas de violência doméstica.
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme, há 02 CRAS, 01 CREAS, 17
Centros para Criança e Adolescentes com 2.970 vagas, 01 Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para
Adolescentes, Jovens e Adultos – CEDESP com 400 vagas, 02 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI com 300 vagas,
04 Centros de Juventudes com 610 vagas, 01 Centro de Defesa e de convivência da Mulher com 100 vagas, 03
Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes com 60 vagas, 02 Serviço de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA com 210 vagas, 01 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção
Social Básica no Domicílio com 1.000 vagas e 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ.
Das 16 entidades socioassistenciais certificadas na subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme, 14 delas são
conveniadas com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ou seja, há possibilidade de
conveniamento com mais 02 entidades.
Ocorreram na Subprefeitura 02 emergências com 302 atendimentos.
![Page 77: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/77.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
77
REGIÃO: NORTE 2
Subprefeitura de Freguesia/ Brasilândia
A Subprefeitura da Freguesia do Ó é composta por 02 distritos, Brasilândia e Freguesia do Ó, e possui 122.120
domicílios, sendo 16.314 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 308.844 pessoas, com
54.568 crianças, 28.001 adolescentes, 32.256 jovens e 38.521 idosos, representando 18%, 9%, 10% 12%,
respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 36,6% da população da subprefeitura da Freguesia do Ó se
declarou parda ou negra.
Com relação à renda, há na Freguesia do Ó somente 801 domicílios em que seus moradores declararam ter renda
per capita de até 1/8 do salário mínimo e 20.310 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 1% e
16% do total de domicílios. Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem na Freguesia do Ó 79.810
pessoas em 22.446 domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Há ainda
27.817 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 36.086 ( 0 a 17 anos) crianças e adolescentes, 43.938 jovens e
adultos e 4.910 idosos. Com base nesses dados é possível verificar a necessidade de expansão da rede
socioassistencial em todos os ciclos etários, tanto dos serviços relacionados à Proteção Social Básica. Com relação
aos serviços da Proteção Social Básica há 21.834 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e apenas 3.160 vagas nos
Centro para Crianças e Adolescentes, ou seja, uma taxa de cobertura de apenas 14%. Com relação aos idosos há
4.910 idosos cadastrados no CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em 1 vagas, com 200 vagas
resulta numa cobertura de 12%. Quando é considerado o BPC Idosos verifica-se 3.584 idosos beneficiários, o que
representa uma cobertura de 16%, na mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a freqüência desejada no
serviço de 3 vezes por semana. Vale mencionar que do total de Benefícios de transferência de renda foram
identificadas 17.386 famílias com Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã. Além disso, há 08 beneficiários PETI
e 2.093 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência. Foram também, identificado no CadÚnico 101 famílias com
casos de deficiência e 05 Famílias com caso de trabalho infantil. Vale lembrar que a subprefeitura concentra a maior
densidade de descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família da cidade.
Quanto à população de rua na subprefeitura, no Censo 2011 foram encontradas 38 pessoas nesta situação e 8
crianças e adolescentes segundo o Censo FIPE de 2007. Não há serviços de acolhida para atender esta demanda, no
entanto, o número de vagas oferecidas na subprefeitura de Casa Verde e Santana atende esta demanda. Maior
concentração nos distritos da Freguesia do Ó.
![Page 78: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/78.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
78
Com relação às taxas de violência, a Freguesia do Ó tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 16,7, acima da
média da cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 51,01 bem acima da
média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher, a subprefeitura da Freguesia do Ó tem
uma Taxa de 16,2 acima da média da cidade que ficou em 13,4.
Com relação à rede socioassistencial, na subprefeitura da Freguesia do Ó, há 04 CRAS, 01 CREAS, 18 Centros para
Criança e Adolescentes com 3.160 vagas, 05 Centro para Juventude – CJ com 540 vagas, 01 Núcleo de Apoio à
Inclusão Social para Pessoas com Deficiência com 60 vagas, 01 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI com 200 vagas,
01 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio com 1.000 vagas, 02 Serviço de
Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes com 40 vagas, 02 Serviço de Medida Socioeducativa em
Meio Aberto - MSE – MA com 240 vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ com 120
vagas, 01 Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência com 80 vagas e 02 Serviços de
Convivência Municipalizados com 660 vagas.
Das 14 entidades socioassistenciais certificadas na subprefeitura da subprefeitura da Freguesia do Ó, 11 delas são
conveniadas com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, ou seja, há possibilidade de
conveniamento com mais 03 entidades.
Na região da subprefeitura, em 2012, registrou-se apenas 01 emergência, com 17 pessoas atendidas.
Subprefeitura da Casa Verde/Vila Cachoeirinha
A Subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha é composta por 03 distritos, Cachoeirinha, Casa Verde e Limão, e possui
94.579 domicílios, sendo 7.620 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 308.844 pessoas,
com 54.568 crianças, 28.001 adolescentes, 32.256 jovens e 38.521 idosos, representando 18%, 9%, 10% e 12%,
respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 36,6% da população da subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha
se declarou parda ou negra.
Com relação à renda, há na Casa Verde/Cachoeirinha somente 546 domicílios declararam ter renda per capita de até
1/8 do salário mínimo e 11.175 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 1% e 12% do total de
domicílios. Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem na Casa Verde/Cachoeirinha 36.483 pessoas
em 9.778 domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social.
![Page 79: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/79.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
79
Há ainda 12.254 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 16.799 crianças e adolescentes (0 a 17 anos), 19.603
jovens e adultos e 1.878 idosos. Com base nestas informações verifica-se a necessidade de expansão da rede
socioassistencial no que se refere principalmente a serviços relacionados a crianças e adolescente, pois há 10.175
crianças e adolescentes com idade entre 06 e 11 anos e apenas 2.220 vagas o que resulta em uma taxa de cobertura
de apenas 22%.
Com relação aos idosos há 1.878 idosos cadastrados no CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em
1 vaga, com 400 vagas resulta numa cobertura de 33%. Quando é considerado o BPC Idosos nota-se 2.909 idosos
beneficiários, o que representa uma cobertura de 41%, na mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a
freqüência desejada no serviço de 3 vezes por semana. Vale mencionar que do total de Benefícios de transferência
de renda foram identificas 8.144 famílias com Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã. Além disso, há 06
beneficiários PETI e 1.462 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência. Além disso, foi identificado no CadÚnico 49
famílias com casos de deficiência. No distrito do Limão há um Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com
Deficiência –NAISPD.
Esta região possui serviços em atenção à população de rua, no entanto, é baixo o número pessoas nesta situação
sendo 9 crianças e adolescentes, segundo censo da FIPE de 2007. A taxa de cobertura é acima de 100% por atender a
demanda de outras subprefeituras da região Norte.
Com relação às taxas de violência, a Casa Verde/Cachoeirinha tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 14,2,
acima da média da cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 35,7, abaixo da
média da cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura da Casa
Verde/Cachoeirinha tem uma Taxa de 11,9 um pouco abaixo da média da cidade que ficou em 13,4.
Dos 23.231 jovens de 15 a 19 anos residentes na região, há 904, ou seja, 4% desses jovens estão frequentando
serviços de Medida Socioeducativas em Meio Aberto. Considerando que a subprefeitura conta com 02 serviços de
Medida Socioeducativa em Meio Aberto-MSE, com 225 vagas. Considerando-se que cada vaga atende a 03 jovens, a
região tem uma cobertura, neste serviço, de 75%. O Distrito de Cachoeirinha é o distrito que mais concentra jovens
em situação de vulnerabilidade (IPVS 5 e 6) desta subprefeitura.
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha, há 02 CRAS, 01 CREAS, 15
Centros para Criança e Adolescentes, com 2.100 vagas, 02 Repúblicas Jovens com 12 vagas, 04 Núcleo de
Convivência de Idoso – NCI com 400 vagas, 01 Centro de Acolhida Especial para Idosos com 60 vagas, 01 Instituição
de Longa Permanência para Idosos, com 30 vagas, 04 Centros de Juventudes, com 420 vagas, 01 Centro de Defesa e
de convivência da Mulher com 100 vagas, 01 Centro de Acolhida Especial para Mulheres em Situação de Violência
![Page 80: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/80.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
80
com 20 vagas, 03 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, com 60 vagas, 01 Núcleo de
Apoio e Inclusão à Pessoa com Deficiência, com 60 vagas, 02 Serviços de Medida Socioeducativa em Meio Aberto -
MSE – MA com 225 vagas, 01 Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio com 1000
vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ com 120 vagas e também 01 Centro de
Acolhida às Pessoas em Situação de Rua com 150 vagas e 01 Serviço Especializado de Abordagem às Crianças,
Adolescentes e Adultos em Situação de Rua com 300 vagas. Esta região possui serviços em atenção à população de
rua, no entanto, é baixo o número pessoas nesta situação. A taxa de cobertura é acima de 100% por atender a
demanda de outras subprefeituras da região Norte.
Identifica-se 13 organizações certificadas com sede nesta subprefeitura, sendo que dessas 12 são conveniadas,
demandando esforços de alinhamento e fortalecimento para 1 organização certificada e não conveniada, além das
que já possuem relação de convênio com esta pasta.
Subprefeitura de Perus
A Subprefeitura de Perus é composta por 02 distritos, Anhanguera e Perus, e possui 42.225 domicílios, sendo 5.945
em áreas subnormais. O total de população, na subprefeitura, é de 145.672 pessoas, com 32.047 crianças, 16.238
adolescentes, 16.342 jovens e 9.077 idosos, representando 22%, 11%, 11% 6%, respectivamente. Ainda segundo o
Censo do IBGE, 49,5% da população da subprefeitura de Perus se declararam parda ou negra.
Com relação à renda, há em Perus somente 475 domicílios declararam ter renda per capita de até 1/8 do salário
mínimo e 8.903 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 1% e 21% do total de domicílios, sendo a
maior parte localizada no distrito de Perus (para ambos as informações). Em termos de famílias vulneráveis, segundo
o IPVS, existem em Perus 38.770 pessoas em 10.867 domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito
alta vulnerabilidade social. Há ainda 5.146 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 6.738 crianças e adolescentes (0
a 17 anos), 8.862 jovens e adultos e 872 idosos. Segundo estas informações, é evidente a necessidade da expansão
da rede socioassistencial principalmente com relação a serviços para crianças e adolescentes, pois, há 4.026 crianças
e adolescentes com 6 a 14 anos e apenas 1.620 vagas perfazendo uma taxa de cobertura de 40%.
Com relação aos idosos há 872 idosos cadastrados no CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em 1
vaga, com 100 vagas resulta numa cobertura de 34%. Quando é considerado o BPC Idosos verifica-se 738 idosos
beneficiários, o que representa uma cobertura de 40%, na mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a
freqüência desejada no serviço de 3 vezes por semana. Vale mencionar que do total de Benefícios de transferência
![Page 81: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/81.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
81
de renda foram identificas 4.702 famílias com Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã. Além disso, nota-se 41
beneficiários PETI e 534 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência. É também identificado no CadÚnico 26
famílias com casos de deficiência e 01 com caso de Trabalho Infantil. A subprefeitura apresenta algumas das maiores
densidade de Beneficiários do Programa Ação Jovem. Além de focos de média densidade de beneficiários do PETI.
Com relação às taxas de violência, Perus tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 8,24, abaixo da média da
cidade que ficou em 12,9. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 40,78, próximo da média da
cidade que ficou em 39,7. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura de Perus tem uma Taxa de 9,8
abaixo da média da cidade que ficou em 13,4.
Dos 13.153 jovens de 15 a 19 anos residentes na região, há 693 (5%) desses frequentando serviços de Medida
Socioeducativas em Meio Aberto. Considerando que a subprefeitura conta com 01 serviço de Medida Socioeducativa
em Meio Aberto – MSE com 90 vagas e que, cada vaga atende a 03 jovens, a região tem uma cobertura neste serviço
de 39%.
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura de Perus, há 02 CRAS, 01 CREAS, 14 Centros para Criança e
Adolescentes, com 1.620 vagas, 01 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI com 100 vagas, 02 Centros de Juventudes
com 120 vagas, 03 Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, com 60 vagas, 01 Serviço de
Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA com 90 vagas, 01 Serviço de Assistência Social à Família e
Proteção Social Básica no Domicílio com 1.000 vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ
com 120 vagas, 01 Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência com 60 vagas.
Identifica-se 4 organizações certificadas, dessas, 3 possuem convênio com a pasta, deste modo tem-se uma
organização certificada que não é conveniada e que demandaria ações de fortalecimento e alinhamento à Política de
Assistência Social.
Subprefeitura de Pirituba
A Subprefeitura de Pirituba é composta por 03 distritos, Jaraguá, Pirituba, São Domingos, e possui 133.198
domicílios, sendo 11.621 em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 437.080 pessoas, com
81.521 crianças, 41.178 adolescentes, 45.003 jovens e 46.169 idosos, representando 19%, 9%, 10%, 11%,
respectivamente. Ainda segundo o Censo do IBGE, 38,2% da população da subprefeitura de Pirituba se declararam
de cor parda ou negra.
![Page 82: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/82.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
82
Com relação à renda, há em Pirituba somente 1.035 domicílios declararam ter renda per capita de até 1/8 do salário
mínimo e 18.926 domicílios com renda de até ½ salário mínimo, perfazendo 1% e 14% do total de domicílios. Nos
dois casos, a maior concentração de domicílios em situação de baixa renda está concentrada no distrito de Jaraguá
(mais de 50% do total da subprefeitura). Em termos de famílias vulneráveis, segundo o IPVS, existem em Pirituba
51.201 pessoas em 14.077 domicílios vivendo em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social.
Considerando que a maior concentração de jovens (de 15 a 17 anos) residente nessas áreas está no distrito do
Jaraguá. Existem ainda 18.139 famílias cadastradas no CadÚnico, sendo 24.019 crianças e adolescentes (0 a 17 anos),
30.210 jovens e adultos e 2.751 idosos. Segundo dados apresentados há necessidade de expansão da rede com
relação a serviços, pois, há 14.755 crianças de 6 a 14 anos e apenas 1.620 vagas nos Centros para Crianças e
adolescentes com uma taxa de cobertura de apenas 11%.
Com relação aos idosos há 2.751 idosos cadastrados no CadÚnico, considerando que cada 3 estão referenciados em
1 vaga, com 200 vagas resulta numa cobertura de 21%. Ao considerar BPC Idosos (2011) verifica-se 3.406 idosos
beneficiários, o que representa uma cobertura de 17%, na mesma proporção de 3 beneficiários por vaga, dada a
freqüência desejada no serviço de 3 vezes por semana. Vale mencionar que do total de Benefícios de transferência
de renda foram identificas 10.674 famílias com Bolsa Família, Renda Mínima e Renda Cidadã (2013). Além disso, há
15 beneficiários PETI e 1.969 Beneficiários de BPC Pessoas com deficiência. Além disso, foram identificados no
CadÚnico 50 famílias com casos de deficiência e 01 com caso de Trabalho Infantil.
Quanto à população de rua na subprefeitura, no Censo 2011 foram encontradas 24 pessoas nesta situação, sendo 11
crianças e adolescentes, segundo o Censo FIPE de 2007, cuja maior concentração está no distrito de Pirituba. Não há
serviços de acolhida para atender esta demanda. A subprefeitura apresenta, ainda, 50 famílias com caso de
deficiência.
Com relação às taxas de violência, Pirituba tem uma Taxa de Mortalidade por agressão de 11,21/100.000, pouco
acima da média da cidade, que ficou em 11/100.000. A Taxa de Mortalidade por Agressão de jovens ficou em 37,66,
acima da média da cidade que ficou em 35/100.000. Com relação à violência contra a mulher a subprefeitura de
Pirituba tem uma Taxa de 8,6/10.000, abaixo da média da cidade, que ficou em 14/10.000.
Dos 33.870 jovens de 15 a 19 anos residentes na região, há 847, ou 2,5% desses jovens, que estão freqüentando
Serviços de Medida Socioeducativas em Meio Aberto. Considerando que a subprefeitura conta com 02 serviços de
Medida Socioeducativa em Meio Aberto-MSE com 210 vagas e que cada vaga atende a 03 jovens, a região tem uma
cobertura neste serviço de 74%.
![Page 83: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/83.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
83
Com relação à rede socioassistencial na subprefeitura de Pirituba, há 02 CRAS, 01 CREAS, 13 Centros para Criança e
Adolescentes com 1.740 vagas, 01 Núcleo de Convivência de Idoso – NCI com 200 vagas, 01 Centros de Juventudes
com 120 vagas, 05 Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes com 100 vagas, 02 Serviço de
Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA com 210 vagas, 02 Serviço de Assistência Social à Família e
Proteção Social Básica no Domicílio com 2.000 vagas, 01 Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico – NPJ
com 120 vagas, 01 Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência com 60 vagas.
Com relação aos dados do SISOrg, tem-se que ressaltar que existem mais organizações conveniadas do que
certificadas o que exige um esforço em atualização desde banco de dados nesta subprefeitura. Isto, pois, foram
identificadas 11 organizações certificadas e 12 conveniadas com sede nesta subprefeitura, a diferença está nos
distritos de São Domingos e Jaraguá.
![Page 84: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/84.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
84
REGIÃO: LESTE 2
Subprefeitura de Cidade Tiradentes
A Subprefeitura de Cidade Tiradentes é composta por 01 distrito, o de Cidade Tiradentes, e tem 60.740 domicílios,
sendo 3.316 desses em áreas subnormais. O total de população, na subprefeitura, é de 211.420 pessoas, sendo
50.096 crianças, 24.716 adolescentes e 12.608 idosos, representando 24%, 12% e 6%, respectivamente. São 15.742
famílias com renda “per capita” de até ½ salário mínimo, o que equivale a 7,8% das famílias. Segundo o IPVS, existem
na subprefeitura de Cidade Tiradentes 19.274 domicílios e 70.499 pessoas, nesta situação, em setores censitários de
alta e de muito alta vulnerabilidade social. É a subprefeitura com maior concentração de residentes que se declaram
pretos ou pardos, o correspondente a 56,1% dos habitantes.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade Cidade Tiradentes não é um território muito povoado.
Crianças, adolescentes e jovens estão presentes em número maior, porém a população idosa aparece com um índice
de 50% menor em relação à média da cidade. Os casos de beneficiários do BPC Idoso também têm uma ocorrência
35% menor. A renda é o principal indicador de fragilidade da população, sendo que domicílios com renda de até ½
salário mínimo são o dobro da média municipal. A mesma situação se aplica a famílias residentes em setores
censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6). A subprefeitura apresenta uma alta concentração de
jovens (15 a 29 anos) residentes nessas áreas. O número de famílias cadastradas no CadÚnico é ligeiramente inferior
à média. A subprefeitura tem densidade considerável de famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família, sendo
que, as famílias em descumprimento das condicionalidades do PBF são quase duas vezes mais que a média da cidade
de São Paulo. Foram, ainda, identificadas pelo CadÚnico 88 famílias com casos de deficiência (86 casos) e trabalho
infantil (2 casos). Apresentando, segundo MDS, média densidade de beneficiários do BPC pessoas com deficiência
inseridos no sistema BPC na escola.
Os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade. Curiosamente, as taxas de
mortalidade por agressão, de homicídio de jovens do sexo masculino e agressão contra mulheres estão muito acima
da taxa apresentada no total de habitantes do município, o mesmo acontece com adolescentes em medidas sócio-
educativas, sendo o número de adolescentes envolvidos em atos infracionais de 553.
Com relação à rede socioassistencial para crianças e adolescentes que são grandes demandatários dos serviços da
assistência social nesta Subprefeitura. A rede socioassistencial aponta 11 CCAs com 1.260 vagas, 3 CJs com 300
vagas, 2 Serviços de MSE-MA, 180 vagas e 1 SAICA com 20 vagas. São mais de 8.700 crianças de 6 a 11 anos inseridas
![Page 85: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/85.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
85
no CadÚnico e aproximadamente 5.300 adolescentes de 12 a 14 anos. Considerando que as famílias inseridas no
cadastro do governo federal são prioritárias para o atendimento, que a situação de vulnerabilidade desta faixa etária
nesta Subprefeitura é grave, que os adolescentes (de 12 a 14 anos) em MSE e nos SAICAS também devem ser
atendidos em CCAS, faz-se necessário mais de doze vezes o número de vagas existentes para proteção dessas
crianças e adolescentes. Os adolescentes de 15 a 17 anos, somam 4.283, inseridos no cadastro, mais 170
adolescentes inseridos nos serviços de MSE e SAICA. Contudo, por ser um território com grande risco de morte e de
entrar em conflito com a lei, cinco vezes mais vagas são necessárias em Centros de Juventude para o atendimento
desta faixa etária na Cidade Tiradentes.
Com relação à proteção especial é premente a instalação do CREAS já previsto e rede de apoio às crianças e
adolescentes vítimas de violência, uma vez que a taxa de agressões para esta faixa etária também se encontra acima
da média municipal. Com relação à defesa de direitos das mulheres, a subprefeitura conta com um Centro de Defesa
da Mulher com 100 vagas, uma cobertura de 48%. Os serviços de MSE-MA têm cobertura de 98%.
Houve um declínio progressivo de situações de emergência desencadeadas por enchentes após o registro de 4
ocorrências em 2010, diminuição para 1 em 2011 e em 2012 não houve nenhum registro.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, Cidade Tiradentes conta com 5 organizações certificadas e as mesmas 5 conveniadas, com aproveitamento de
100% das ONGs locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura de Ermelino Matarazzo
A Subprefeitura do Ermelino Matarazzo é composta por 02 distritos, Ermelino Matarazzo e Ponte Rasa, e tem 62.696
domicílios, sendo 3.917 desses em áreas subnormais. A população total é de 207.366 pessoas, composta por 37.482
crianças, 19.259 adolescentes e 23.843 idosos, representando 18%, 9% e 11%, respectivamente. Segundo o IPVS,
existem, na subprefeitura de Ermelino Matarazzo, 6.011 pessoas residentes em setores censitários de alta e de
muito alta vulnerabilidade social.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade de Ermelino Matarazzo não é um território muito
povoado. Crianças, adolescentes e jovens estão presentes em número maior, seguindo o mesmo padrão da cidade,
inclusive apresentando a mesma proporção, quanto aos idosos à proporção média é um pouco menor do que a
cidade, que é de 12%. A renda é um indicador que aponta a fragilidade da população, pois a proporção de domicílios
com renda de até ½ salário mínimo é de 15%, sendo 9.232 domicílios com renda até ½ salário mínimo per capita,
![Page 86: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/86.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
86
maior do que a média da cidade que é de 13%, estando a maior parte localizada no distrito de Ermelino Matarazzo.
Quanto à proporção de famílias residentes em setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6)
esta subprefeitura apresenta praticamente e média da cidade – 16,3%. O número de famílias cadastradas no
CadÚnico tem um pouco mais da metade que a média da cidade de São Paulo, totalizando 9.989 famílias, com maior
concentração no distrito de Ermelino Matarazzo. Foram, ainda, identificados pelo CadÚnico 34 famílias com casos de
deficiência (33 casos) e trabalho infantil (1 caso).
O índice de mortalidade geral desta Subprefeitura é basicamente igual ao da cidade – 6,34/1.000, sendo da cidade
6/1.000. As taxas de mortalidade por agressão e agressão contra mulheres também são semelhantes as da cidade –
13/100.000 e 13/10.000 respectivamente, assim como a taxa de adolescentes em ato infracional. Quanto à taxa de
homicídio de jovens do sexo masculino está bastante acima da média da cidade – 56,82/100.000, sendo da cidade
40/100.000, o que aponta um índice maior de violência voltado para a população jovem do sexo masculino.
A Proteção Social Básica conta com um CRAS e um SASF. Em relação à rede socioassistencial para crianças e
adolescentes oferece nesta Subprefeitura 4 CCAs com 600 vagas, 1 CJs com 120 vagas. Para a Proteção Social
Especial oferece 1 SAICA com 20 vagas, 2 NAISPD, todos localizados no Distrito Ermelino Matarazzo. O Distrito Ponte
Rasa não oferece nenhum serviço de proteção Social Especial. O total de crianças e adolescentes inseridas no
CadÚnico é de 6 a 11 anos – 4585, de 12 a 14 anos – 3014 e de 15 a 17 - 2498. Considerando que as famílias
inseridas no cadastro do governo federal são prioritárias para o atendimento, que há situação de vulnerabilidade
nesta faixa etária nesta Subprefeitura evidencia-se que as vagas ofertadas em CCA’s são insuficientes e para o CJ a
desproporção de demanda e oferta é ainda maior. A oferta insuficiente desses serviços pode contribuir para o
adensamento do quadro de violência entre jovens do sexo masculino, assim como a média de anos de estudo da
população de 10 anos e mais – 6,33, abaixo da média da cidade – 7,67.
A subprefeitura também apresenta foco de média densidade de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no
distrito de Ermelino Matarazzo, enquanto no distrito Ponte Rasa a densidade é baixa.
A população idosa conta com a oferta de 800 vagas em 06 serviços do NCI distribuídos em ambos os distritos, vale
lembrar que esta Subprefeitura possui uma proporção de idosos próxima da media da cidade.
Com relação à proteção especial é premente a instalação do CREAS, assim como rede de apoio às crianças e
adolescentes vítimas de violência, uma vez que a taxa de agressões para esta faixa etária, também se encontra acima
da média municipal. Com relação à defesa de direitos das mulheres, a subprefeitura não oferece nenhum serviço
específico. A Subprefeitura apresenta altas taxas de crescimento da população em situação de rua, especialmente no
distrito de Ermelino Matarazzo.
![Page 87: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/87.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
87
Houve um declínio de situações de emergência desencadeadas por enchentes em 2012, que não teve nenhum
registro, após um aumento de 6 ocorrências em 2010, para 8 em 2011. Porém em contato com profissionais da CAPE
verifica-se que se trata do entendimento dos Fluxos de informações e atendimento. Dado que tiveram ocorrências
atendidas pela Defesa Civil e que, portanto, foram caracterizadas como emergências, porém o contato da Defesa
Civil se deu após o período de 48 horas aos agentes da SMADS. Aqui é percebida a necessidade de alinhamento de
fluxos de atendimento e registro das informações de emergência ou calamidades.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, Ermelino Matarazzo conta com 10 organizações certificadas e 7 conveniadas, com aproveitamento de 70%
das ONGs locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura de Guaianases
A Subprefeitura do Guaianases é composta por 02 distritos, Guaianases e Lajeado, e tem 77.200 domicílios, sendo
19.081 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população, na subprefeitura, é de 268.319
pessoas, sendo 59.159 crianças, 31.060 adolescentes e 19.624 idosos, representando 22%, 12% e 7%,
respectivamente. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura de Guaianases, 91.454 pessoas residentes em setores
censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade em Guaianases as crianças, adolescentes e jovens estão
presentes em maior número, um pouco acima da média da cidade. Quanto aos idosos, a proporção média é bem
menor do que a cidade – 7%, sendo de 12% para a cidade, o que caracteriza a população desta subprefeitura
prioritariamente jovem. A renda é um indicador que aponta a fragilidade da população, pois a proporção de
domicílios com renda de até ½ salário mínimo é de 22%, maior do que a média da cidade que é de 13%. Quanto à
proporção de famílias residentes em setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6) esta
subprefeitura apresenta média acima da cidade – 23,8%. O número de famílias cadastradas no CadÚnico tem o
registro de quase 4.000 famílias a mais que a média da cidade de São Paulo, totaliza 21.154 famílias. Foram, ainda,
identificados pelo CadÚnico 117 famílias com casos de deficiência (116 casos) e trabalho infantil (1 caso).
O índice de mortalidade geral desta Subprefeitura está abaixo da cidade – 5,22/1.000, sendo da cidade 6/1.000, o
que pode estar relacionado à maior de prevalência de população jovem. A taxa de mortalidade por agressão é de
10,06/100.000, também abaixo da média da cidade, contudo a taxa de agressão contra mulheres está bastante
acima da média da cidade – 19,8/10.000 caracterizando maior violência contra a mulher nesta Subprefeitura.
![Page 88: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/88.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
88
A taxa de adolescentes em ato infracional permanece próxima da média da cidade – 3,34%. Quanto à taxa de
homicídio de jovens do sexo masculino está abaixo da média da cidade – 26,68/100.000, sendo da cidade
40/100.000.
A Proteção Social Básica conta com dois CRAS’s e três SASF’s. Em relação à rede socioassistencial para crianças e
adolescentes oferece nesta Subprefeitura 9 CCAs com 1.320 vagas, 4 CJs com 300 vagas, este último com todos os
serviços no Distrito Lajeado. Para a Proteção Social Especial oferece 2 MSE com 180 vagas, 1 NAISPD, Ambos
localizados no Distrito Guaianases. O total de crianças e adolescentes inseridas no CadÚnico é de 6 a 11 anos –
9.699, de 12 a 14 anos – 4375 e de 15 a 17 – 5.453. Considerando que as famílias inseridas no cadastro do governo
federal são prioritárias para o atendimento, que há situação de vulnerabilidade nesta faixa etária nesta
Subprefeitura evidencia-se que as vagas ofertadas em CCA’s e CJ’s são insuficientes. A média de anos de estudo da
população de 10 anos e mais – 7,12, abaixo da média da cidade – 7,67.
A população idosa conta com a oferta de 200 vagas em NCI, apesar da proporção de população idosa ser menor
nesta Subprefeitura, o quantitativo de população idosa é grande, portanto o acesso ao NCI torna-se menor.
Com relação à proteção especial esta Subprefeitura conta com 1 CREAS e 1 NPJ. No que se referem à defesa da
mulher ambos os distritos possuem Centro de Defesa e Convivência da Mulher o que representa a presença de rede
de proteção para mulher, muito oportuno neste caso, já que esta Subprefeitura apresenta alta taxa de agressão de
mulheres.
Uma única vez em três anos, em 2012 houve uma situação de emergência desencadeada por enchente, nesta
subprefeitura.·.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, Guaianases conta com 5 organizações certificadas e as mesmas 5 conveniadas, com aproveitamento de 100%
das ONGs locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura do Itaim Paulista
A Subprefeitura do Itaim Paulista é composta por 02 distritos, Itaim Paulista e Vila Curuçá, e tem 107.805 domicílios,
sendo 26.315 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população, na subprefeitura, é de 372.829
pessoas, sendo 79.309 crianças, 41.902 adolescentes e 30.635 idosos, representando 21%, 11% e 8%,
![Page 89: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/89.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
89
respectivamente. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura do Itaim Paulista, 108.195 pessoas residentes em
setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade, as crianças, adolescentes e jovens estão presentes em
número maior, um pouco acima da média da cidade. Quanto aos idosos, a proporção média é bem menor do que a
cidade – 8%, sendo de 12% para a cidade, o que caracteriza a população desta subprefeitura prioritariamente jovem.
A renda é um indicador que aponta a fragilidade da população, pois a proporção de domicílios com renda de até ½
salário mínimo é de 26%, o dobro da média da cidade que é de 13%. Quanto à proporção de famílias residentes em
setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6) esta subprefeitura apresenta média bem acima
da cidade – 35,1%. O número de famílias cadastradas no CadÚnico tem o registro de 7.000 famílias a mais que a
média da cidade de São Paulo, totalizando 23.652 famílias. Foram, ainda, identificados pelo CadÚnico 64 famílias
com casos de deficiência (63 casos) e trabalho infantil (1 caso).
O índice de mortalidade geral desta Subprefeitura está abaixo da cidade – 5,02/1.000, sendo da cidade 6/1.000, o
que pode estar relacionado à maior de prevalência de população jovem. A taxa de mortalidade por agressão é de
11,8/100.000, também abaixo da média da cidade, contudo a taxa de agressão contra mulheres está bastante acima
da média da cidade – 31,3/10.000 caracterizando alta violência contra a mulher nesta Subprefeitura.
A taxa de adolescentes em ato infracional se apresenta pouco acima da média da cidade – 3,54%. Quanto à taxa de
homicídio de jovens do sexo masculino está acima da média da cidade – 45,03/100.000, sendo da cidade
40/100.000.
A Proteção Social Básica conta com dois CRAS’s e quatro SASF’s. Em relação à rede socioassistencial para crianças e
adolescentes oferece nesta Subprefeitura 9 CCAs com 940 vagas, 2 CJs com 240 vagas, este último com todos os
serviços no Distrito Itaim Paulista. Para a Proteção Social Especial oferece 2 MSE com 220 vagas, um em cada
distrito. O total de crianças e adolescentes inseridas no CadÚnico é de 6 a 11 anos – 11.020, de 12 a 14 anos – 7.330
e de 15 a 17 – 5.998. Considerando que as famílias inseridas no cadastro do governo federal são prioritárias para o
atendimento, que há situação de vulnerabilidade nesta faixa etária nesta Subprefeitura evidencia-se que as vagas
ofertadas em CCA’s e CJ’s são insuficientes. A média de anos de estudo da população de 10 anos e mais – 6,97,
abaixo da média da cidade – 7,67.
A população idosa conta com a oferta de 700 vagas em NCI, localizados prioritariamente no Distrito Vila Curuçá, de
forma muito desigual, a oferta nesta Subprefeitura é igual á Subprefeitura Ermelino Matarazzo, contudo a população
idosa é bem maior.
![Page 90: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/90.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
90
Com relação à proteção especial esta Subprefeitura conta com 1 CREAS e 1 NPJ. No que se refere à defesa da mulher
o distrito Itaim Paulista possui Centro de Defesa e Convivência da Mulher o que representa a presença de rede de
proteção para mulher, muito oportuno neste caso, já que esta Subprefeitura apresenta alta taxa de agressão de
mulheres.
Houve uma situação curiosa em Itaim Paulista, com relação às situações de emergência desencadeadas por
enchentes, registrando-se uma 1 ocorrência, em 2010; 13, em 2011; voltando-se para 1 ocorrência, em 2012.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, Itaim Paulista conta com 9 organizações certificadas e 7 conveniadas, com aproveitamento de 77% das ONGs
locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura de Itaquera
A Subprefeitura do Itaquera composta por 04 distritos, Cidade Líder, Itaquera, José Bonifácio e Parque do Carmo, e
tem 155.863 domicílios, sendo 8.533 desses em áreas subnormais. O total de população, na subprefeitura, é de 523.
084 pessoas, com 102.068 crianças, 51.428 adolescentes e 50.627 idosos, representando 20%, 10% e 10%,
respectivamente. Com relação à renda 25.882 domicílios têm renda per capita de até ½ salário mínimo, 4,9% das
famílias. Segundo o IPVS, existem na subprefeitura de Itaquera 18.652 domicílios em setores censitários de alta e de
muito alta vulnerabilidade social e 68.302 pessoas nesta situação. Quase a metade da população residente, 43,9%, é
composta de pessoas pretas ou pardas.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade Itaquera é um território bastante povoado. Crianças,
adolescentes e jovens estão presentes em número ligeiramente maior e as pessoas idosas aparecem em número 1%
menor em relação à média da cidade, mas, os casos de beneficiários do BPC Idoso também têm ocorrência uma vez
e meia maior. A renda é o principal indicador de fragilidade da população sendo que domicílios com renda de até ½
salário são 10.000 a mais em comparação com a média municipal. Famílias residentes em setores censitários de alta
e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6) somam 5.000 domicílios à média. O número de famílias cadastradas no
CadÚnico tem o registro de 9.000 famílias a mais que a média e as famílias em descumprimento das
condicionalidades do PBF são duas vezes mais famílias que a média da cidade de São Paulo. O número de pessoas
beneficiárias de BPC para deficiente é o dobro da média municipal e são 821 inseridos no BPC Escola. Foram, ainda,
identificados pelo CadÚnico 82 famílias com casos de deficiência.
![Page 91: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/91.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
91
Os índices de mortalidade, as taxas de mortalidade por agressão, de homicídio de jovens do sexo masculino e
agressão contra mulheres desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade. O mesmo não acontece com
adolescentes em medidas sócio-educativas, que são em porcentagem mais de 2% maior que a média observada,
sendo o número de adolescentes envolvidos em atos infracionais de 2.289.
Com relação à rede socioassistencial a família como um todo é a grande demandatária dos serviços da assistência
social nesta Subprefeitura, atualmente, existe apenas 2 CRAS e 3 SASF, com 3.000 vagas. Estão previstos mais dois
CRAS para esta subprefeitura até 2016, para atendimento dessas famílias. Para crianças e adolescentes a oferta é de
18 CCAs com 2.400 vagas, 06 CJs com 420 vagas, 07 CEDESPs, com 1.720 vagas, 02 Serviços de MSE-MA, 240 vagas e
13 SAICA com 260 vagas. São mais de 12.600 crianças de 6 a 11 anos inseridas no CadÚnico e quase 7.900
adolescentes de 12 a 14 anos. Considerando que as famílias inseridas no cadastro do governo federal são prioritárias
para o atendimento, que a situação de vulnerabilidade desta faixa etária nesta Subprefeitura é grave, que os
adolescentes (de 12 a 14 anos) em MSE e nos SAICAS também devem ser atendidos em CCAS, necessita-se mais dez
vezes o número de vagas existentes para proteção dessas crianças e adolescentes. Com relação aos adolescentes de
15 a 17 anos, que são 6.541, inseridos no cadastro, mais 177 adolescentes inseridos nos serviços de MSE e SAICA,
considerando o risco de entrar em conflito com a lei que esses adolescentes correm em Itaquera, são necessárias
quatro vezes mais vagas em Centros de Juventude. Com relação ao grande número de SAICAS, cabe ressaltar que
somente 45 crianças/adolescentes não têm Itaquera como região de origem. Portanto, deve haver atenção especial
do CREAS com relação às famílias e as articulações com a rede para entender a dinâmica da situação de abrigamento
na região.
No caso da cobertura de idosos do BPC, que são no total 5.592, a subprefeitura de Itaquera dispõe de 8 Núcleos de
Convivência do Idoso, com 890 vagas. Neste caso, para atendimento desses idosos prioritariamente, sem contar
aqueles que, apesar de não apresentarem vulnerabilidade de renda, necessitariam do serviço para cortar o
isolamento e fortalecer vínculos comunitários, o dobro do número atual de vagas fariam a cobertura inicial.
Com relação à proteção especial é premente a ampliação de Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto,
pois as vagas existentes cobrem apenas 10,49% dos envolvidos em atos infracionais. Também, expandir a rede de
apoio às crianças e adolescentes vítimas de violência, uma vez que a taxa de agressões para esta faixa etária,
também se encontra acima da média municipal embora existam 1 serviço de Proteção às Crianças e Adolescentes
Vítimas de Violência, com 80 vagas. Estudos devem ser desencadeados para formalizar a capacidade de cobertura,
considerando que a freqüência pode não ser obrigatoriamente diária, as famílias também devem ser atendidas, e
assim precisar qual é a real capacidade e se a cobertura está sendo adequada. Com relação à pessoa com deficiência,
são quatro serviços NAISPD, com 221 vagas, sendo que são 821 pessoas inseridas no BPC Escola e 3.228 que
![Page 92: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/92.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
92
recebem BPC deficiente. Um estudo deve ser desencadeado para formalizar a cobertura de NAISPD considerando
que a freqüência pode não ser obrigatoriamente diária para precisar qual é a real capacidade de cada NAISPD para
calcular a expansão desta rede.
Houve um declínio de situações de emergência desencadeadas por enchentes que em 2010 foram 13 ocorrências,
caindo para 9 notificações em 2011 e 2012.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, Itaquera conta com 20 organizações certificadas e 17 conveniadas, com aproveitamento de 85% das ONGs
locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura de São Mateus
A Subprefeitura de São Mateus é composta por 03 distritos, Iguatemi, São Mateus e São Rafael, e tem 123.432
domicílios, sendo 11.347 desses em áreas subnormais. O total de população na subprefeitura é de 426.466 pessoas,
com 90.026 crianças, 45.710 adolescentes e 35.784 idosos, representando 21%, 11% e 8%, respectivamente, do
universo. São 27.402 os domicílios com renda “per capita” de até ½ salário mínimo, equivalendo a 6,4% das famílias.
Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura de São Mateus, 35.342 domicílios em setores censitários de alta ou de
muito alta vulnerabilidade social e 123.338 pessoas nesta situação. Quase a metade da população residente, 45%, é
composta de pessoas de cor preta ou parda.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade, São Mateus é um território bastante povoado. Crianças,
adolescentes e jovens estão presentes em número ligeiramente maior que adultos e as pessoas idosas aparecem em
número 4% menor em relação à média da cidade. Os casos de beneficiários do BPC Idoso também têm uma
ocorrência 20% menor que a média. A renda é o principal indicador de fragilidade da população, sendo que
domicílios com renda de até ½ salário mínimo “per capita” são quase o dobro da média municipal. Famílias
residentes em setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6), são em número mais de duas
vezes maior que a média da cidade, com maior concentração no distrito São Rafael. O número de famílias
cadastradas no CadÚnico, com maior concentração no distrito de São Mateus, é quase duas vezes maior e as famílias
em descumprimento das condicionalidades do PBF, por sua vez, representam quase três vezes mais famílias que a
média da cidade de São Paulo. O número de pessoas beneficiárias de BPC para pessoas com deficiência é uma vez e
meia a média municipal e são 800 os inseridos no BPC Escola. Foram, ainda, identificados pelo CadÚnico, 119
famílias com casos de deficiência (116 casos) e trabalho infantil (3 casos).
![Page 93: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/93.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
93
Os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade, mas as taxas de mortalidade por
agressão, de homicídio de jovens do sexo masculino e agressão contra mulheres estão muito acima da taxa
apresentada no total de habitantes do município. O mesmo não acontece com adolescentes em medidas sócio-
educativas, que são em porcentagem um pouco menor que a média observada, contabilizando 1.176 adolescentes
envolvidos em atos infracionais.
Com relação à rede socioassistencial, São Mateus registra a presença de muitas pessoas e famílias em
vulnerabilidade, pelos mais diversos fatores, especialmente pela renda. A família, como um todo, é a grande
demandatária dos serviços da assistência social nesta Subprefeitura. Atualmente, existem 2 CRAS e 3 SASFs, com
3.000 vagas. Estão previstos mais quatro CRAS para esta subprefeitura até 2016, para atendimento dessas famílias.
Para crianças e adolescentes em situações de risco, nesta subprefeitura, a oferta é de 32 CCAs, com 4.680 vagas, 1 CJ
com 120 vagas, 7 CEDESPs, com 1127 vagas, 2 Serviços de MSE-MA, com 225 vagas e 5 SAICAs, com 100 vagas.
Sabendo que são mais de 14.500 crianças de 6 a 11 anos, inseridas no CadÚnico, e mais de 8.800 adolescentes de 12
a 14 anos. Considerando que as famílias inseridas no cadastro do governo federal são prioritárias para o
atendimento, que a situação de vulnerabilidade desta faixa etária, nesta Subprefeitura, é grave, que os adolescentes
(de 12 a 14 anos) em MSEs e nos SAICAS também devem ser atendidos em CCAS, necessita-se de cinco vezes mais o
número de vagas existentes para proteção dessas crianças e adolescentes. Com relação aos adolescentes de 15 a 17
anos, que são 7.426, inseridos no cadastro, mais 247 adolescentes, inseridos nos serviços de MSE e SAICA, e
considerando o risco de morte a que estão expostos, vinte vezes mais vagas são necessárias em Centros de
Juventude.
Com relação à proteção especial, é premente a ampliação de Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto -
MSEs, pois as vagas existentes cobrem apenas 19,14% dos envolvidos em atos infracionais e, também, expandir a
rede de apoio às crianças e adolescentes vítimas de violência, uma vez que a taxa de agressões para esta faixa etária
se encontra acima da média municipal. Com relação à pessoa com deficiência, existe um serviço NAISPD, com 60
vagas, e 1 abrigo para pessoas com deficiência, com 30 vagas, sendo que são 800 pessoas inseridas no BPC Escola e
3.021 que recebem BPC deficiente. Um estudo deve ser desencadeado para formalizar a cobertura de NAISPD,
considerando que a freqüência pode não ser obrigatoriamente diária, para precisar qual é a real capacidade deste
serviço, a fim de que se possa calcular a necessidade de expansão desta rede. Com relação à defesa de direitos das
mulheres, a subprefeitura conta com um Centro de Defesa da Mulher, com 110 vagas, alcançando uma cobertura de
59%.
Houve um declínio de situações de emergência ocasionadas por enchentes, em 2012, já que, neste ano, não houve
nenhum registro, após um aumento de 18 ocorrências, em 2010, para 42, em 2011.
![Page 94: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/94.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
94
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a ser parceiras na execução da política de assistência
social, São Mateus conta com 8 organizações certificadas e 6 conveniadas, com aproveitamento de 75% das ONGs
locais em serviços da rede socioassistencial.
Subprefeitura de São Miguel
A Subprefeitura de São Miguel, composta por 03 distritos, São Miguel, Vila Jacuí e Jardim Helena, tem 107.773
domicílios, sendo 17.734 desses em áreas subnormais e 25.514 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O
total de população na subprefeitura é de 369.127 pessoas, sendo 75.192 crianças, 39.390 adolescentes e 33.614
idosos, representando 20%, 11% e 9%, respectivamente. São 24.514 domicílios com renda per capita de até ½ salário
mínimo, 6,6% do total das famílias. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura de São Miguel, 26.390 famílias
residentes em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social e 93.988 pessoas nesta situação. A
metade da população residente, exatamente 50%, é composta de pessoas de cor preta ou parda.
Com relação aos principais indicadores de vulnerabilidade, São Miguel é um território bastante povoado. Crianças,
adolescentes e jovens estão presentes em número ligeiramente maior que adultos e as pessoas idosas aparecem em
proporção 3% menor em relação à média da cidade. Os casos de beneficiários do BPC Idoso também têm uma
ocorrência 50% menor. A renda é o principal indicador de fragilidade da população, já que domicílios com renda de
até ½ salário mínimo são mais da metade da média municipal. A mesma situação se aplica a famílias residentes em
setores censitários de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6). O número de famílias cadastradas no CadÚnico
tem o registro de quase 7.000 a mais que a média e as famílias em descumprimento das condicionalidades do PBF
são quase três vezes mais que a média da cidade de São Paulo. O número de pessoas beneficiárias de BPC para
pessoas com deficiência é duas vezes a média municipal e são 696 os inseridos no BPC Escola. Foram, ainda,
identificadas, pelo CadÚnico, 73 famílias com casos de pessoas com deficiência.
Os índices de mortalidade, as taxas de mortalidade por agressão e de homicídio de jovens do sexo masculino, desta
Subprefeitura, estão abaixo da média da cidade. O mesmo não acontece com relação à agressão contra mulheres,
em que a taxa é maior que a média, especialmente no distrito de São Miguel, que é 0,42 por cem mil mulheres,
contra a taxa de 0,13, da cidade. Em relação a adolescentes em medidas sócio-educativas, observa-se uma
porcentagem de 3% maior que a média observada, sendo o número de adolescentes envolvidos em atos infracionais
de 1.167.
![Page 95: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/95.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
95
Com relação à rede socioassistencial, na área da Subprefeitura de São Miguel, a família, como um todo, é a grande
demandatária dos serviços da assistência social. Atualmente, existem apenas 1 CRAS e 4 SASFs, com 4.000 vagas.
Estão previstos mais quatro CRAS para esta subprefeitura, até 2016, para atendimento dessas famílias. Para crianças
e adolescentes em risco, nesta subprefeitura, a oferta é de 15 CCAs, com 2700 vagas, 4 CJs, com 905 vagas, 2
Serviços de MSE-MA, com 225 vagas, e 6 SAICAs, com 120 vagas. São mais de 11.300 crianças de 6 a 11 anos
inseridas no CadÚnico e mais de 6.800 adolescentes de 12 a 14 anos. Considerando que as famílias inseridas no
cadastro do governo federal são prioritárias para o atendimento, que a situação de vulnerabilidade desta faixa
etária, nesta Subprefeitura, é grave, que os adolescentes (de 12 a 14 anos) em MSEs e nos SAICAS também devem
ser atendidos em CCAS, é necessário, ainda, dez vezes o número de vagas existentes para proteção dessas crianças e
adolescentes. Com relação aos adolescentes de 15 a 17 anos, que são 5.892, inseridos no cadastro, mais 240
adolescentes, inseridos nos serviços de MSE e SAICA, considerando os risos a que estão expostos, o dobro de vagas
são necessárias em Centros de Juventude.
Com relação à proteção especial, é premente a instalação do CREAS, já previsto e rede de apoio às crianças e
adolescentes vítimas de violência, uma vez que a taxa de agressões para esta faixa etária, também se encontra acima
da média municipal. Embora exista 01 serviço de Proteção às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, com 80
vagas, estudos devem ser desencadeados para formalizar a capacidade de cobertura, considerando que a freqüência
pode não ser obrigatoriamente diária, assim precisando-se qual é a real capacidade e se a cobertura está sendo
adequada. A taxa de mulheres vítimas de violência é bastante alta e não existe serviço de defesa da mulher nesta
subprefeitura, situação que, aliada à inexistência de CREAS, deixa este segmento ainda mais vulnerável. A ampliação
de Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto deve ser considerada, pois as vagas existentes cobrem
apenas 19,28% dos envolvidos em atos infracionais. Com relação à pessoa com deficiência, existe 01 serviço NAISPD,
com 60 vagas, sendo que são 696 pessoas inseridas no BPC Escola e 2.768 que recebem BPC para pessoa com
deficiência. Com relação a esses serviços, também é necessária adequação, considerando que a freqüência pode não
ser obrigatoriamente diária, para se estabelecer qual é a real capacidade de cada NAISPD, para calcular-se a
expansão desta rede.
Houve um declínio de situações de emergência ocasionadas por enchentes em 2012, que teve apenas 6 registros,
após 72 ocorrências em 2011.
No âmbito das organizações conveniadas que são ou podem vir a serem parceiras na execução da política de
assistência social, não foi possível verificar quantas são as organizações certificadas e conveniadas, pois não houve
atualização no SISORG, gerando-se dados conflitantes.
![Page 96: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/96.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
96
REGIÃO: SUL 1
Subprefeitura do Ipiranga
A Subprefeitura do Ipiranga é composta por 03 distritos, Cursino, Ipiranga e Sacomã, e tem 151.599 domicílios,
sendo 13.755 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população na subprefeitura é de 462.728
pessoas, com 73.994 crianças, 37.511 adolescentes e 64.102 idosos, representando 16%, 8% e 14%,
respectivamente. Segundo o IPVS, existem, na subprefeitura do Ipiranga, 49.276 pessoas residentes em setores
censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Há 15.176 famílias cadastradas no CadÚnico, dentre as
quais 43 com casos de deficiência e 1 com caso de situação de rua. Totaliza 8.718 beneficiários de PTRs, com maior
concentração no Distrito de Sacomã, que representa 65%.
Ipiranga possui a maior população, entre as 3 Subprefeituras da Região. Caracteriza-se pela presença de uma
população de crianças (73.994) maior que a somatória das outras 2 Subprefeituras, Jabaquara (36.610) e Vila
Mariana (35.820). Além disso, 14% da sua população são de Idosos, média maior que a da cidade (12%).
A rede socioassistencial, para crianças, é de 22 CCAs, com 2.720 vagas, o que ainda representa apenas 0,25% do
necessário para absorver as crianças cadastradas no CadÚnico, nessa Subprefeitura (10.735). Os 3.154 adolescentes
cadastrados contam apenas com 2 Centros de Juventude, com capacidade para 360 usuários, atendendo menos de
33,4% dos adolescentes. Quanto aos idosos, há a oferta de apenas 1 Núcleo de Convivência para Idosos, com
capacidade de 100 vagas, o que fica muito aquém da demanda, mesmo considerando apenas os idosos prioritários,
BPC-Pessoa Idosa, da região, contando 3.796 pessoas. No CadÚnico, há 2.754 idosos cadastrados.
A Taxa de adolescentes (15 a 19 anos) em ato infracional (3,01%) está pouco acima da taxa da cidade (3,0%). Esse
número representa 958 adolescentes para serem absorvidos por apenas 02 serviços, com capacidade para 210
usuários, o que garante a cobertura de apenas 66% dessa demanda. O destaque positivo é que 43% dos
adolescentes nos serviços cumpriram integralmente a medida.
No levantamento realizado do nº de ocorrências de enchentes, no período de 2010, 2011 e 2012, na região Sul 1, o
Ipiranga é a Subprefeitura onde mais ocorreram estes eventos, em 2010, 13, e em 2011, 8. Já em 2012, não houve
registro de nenhum atendimento desta natureza. Há que se verificar se aconteceram ações de resolutividade nessa
região ou se houve omissão de informação.
![Page 97: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/97.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
97
Subprefeitura de Jabaquara
A Subprefeitura do Jabaquara é composta por 01 distrito, Jabaquara, e tem 73.198 domicílios, sendo 7.330 com
renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população na subprefeitura é de 223.221 pessoas, com 36.610
crianças, 18.695 adolescentes e 28.782 idosos, representando 16%, 8% e 13%, respectivamente. Segundo o IPVS,
existem na subprefeitura do Jabaquara 21.449 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta
vulnerabilidade social. Das 7.658 famílias cadastradas no CadÚnico, há 16 famílias com casos de deficiência e 2 com
trabalho infantil. Totaliza 4.203 beneficiários de PTR.
A população de crianças é significativa, mas conta com apenas 6 CCAs e 1080 vagas, representando 21,6% de
cobertura às 4.993 crianças presentes no CadÚnico da região. Não há, nessa Subprefeitura, qualquer serviço voltado
ao Idoso, embora possua uma taxa de 13%, mais alta que a da cidade (12%), representada por 28.782 idosos, dentre
os quais, 1.762 inseridos no CadÚnico e 2.237 beneficiários do BPC-Pessoa Idosa, que deveriam ser acompanhados
pela rede socioassistencial. Para os adolescentes, a rede possui 1 Centro de Juventude para 150 e 1 CEDESP com 240
vagas, absorvendo 25,7% e 13,7% respectivamente, dos 3.867 adolescentes do CadÚnico.
As taxas de mortalidade (6,64%) e de adolescentes em ato infracional (3,68%) estão acima da média da cidade
(6,24% e 3,0%, respectivamente). O número de adolescentes envolvidos em ato infracional, nesta Subprefeitura é
566 e existe apenas 1 serviço de medidas socioeducativas com capacidade para 60 pessoas, o que significa 32% da
necessidade. Já em relação ao cumprimento integral das medidas socioeducativas, a Subprefeitura do Jabaquara
tem o menor índice da região, 21%.
Subprefeitura de Vila Mariana
A Subprefeitura da Vila Mariana é composta por 03 distritos, Moema, Saúde e Vila Mariana, e tem 135.921
domicílios, sendo 2.174 com renda per capita de até ½ salário mínimo. O total de população na subprefeitura é de
342.655 pessoas, sendo 35.820 crianças, 18.257 adolescentes e 67.754 idosos, representando 10%, 5% e 20%,
respectivamente. Segundo o IPVS, na subprefeitura da Vila Mariana, existem 1.690 pessoas residentes em setores
censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Das 1.688 famílias cadastradas, há 4 com presença de
pessoas com deficiências. Totaliza 1.055 beneficiários de Programas de Transferência de Renda, com destaque para
Saúde, com 57% destes.
![Page 98: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/98.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
98
Vila Mariana detém o maior nº de idosos (20%) da Região Sul, 67.754, dos quais 607 no CadÚnico e 1.787
beneficiários de BPC-Pessoa Idosa. Com 03 Núcleos de Convivência de Idoso e capacidade para 400 usuários, para
atender os beneficiários de BPC seriam necessárias 1,5 vezes mais vagas e, para o CadÚnico, 50% a mais.
A taxa de adolescentes (15 a 19 anos) em ato infracional, em Vila Mariana, está abaixo da média da cidade, mas, de
qualquer maneira, conta apenas com 01 serviço para 60 pessoas, o que absorve apenas 38% dessa demanda.
Para atender as crianças, existem apenas 03 CCAs, com 580 vagas, e é importante ressaltar que há uma ausência de
serviços voltados aos adolescentes nessa Subprefeitura. No CadÚnico há, cadastrados, 952 crianças (cobertura de
61% de CCA) e 676 adolescentes, sem serviços ofertados.
![Page 99: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/99.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
99
REGIÃO: SUL 2
Subprefeitura de Campo Limpo
A Subprefeitura do Campo Limpo é composta por 03 distritos, Campo Limpo, Capão Redondo e Vila Andrade. Há,
nesta área, 185.726 domicílios, sendo 31.669 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. Totaliza 606.601
pessoas e é a mais populosa da região, nela situando-se 5,4% da população total da cidade. É composta por 126.074
crianças, 60.400 adolescentes e 45.944 idosos, representando 21%, 10% e 8%, respectivamente. Segundo o IPVS
2010 – Fundação SEADE, na Subprefeitura de Campo Limpo, há 154.046 pessoas residentes em setores censitários
de alta e de muito alta vulnerabilidade social e 49% declaram-se pretos ou pardos, segundo CENSO IBGE 2010.
Caracteriza-se pela predominância de população adulta, perfazendo um total de 307.264 pessoas, o que
corresponde a 50,7% da população residente, seguindo uma tendência muito próxima a cidade em si cuja proporção
corresponde a 50,9%. Não obstante, é destacado o alto índice de crianças neste território (21%), sendo que os três
distritos que o compõe (Campo Limpo, Capão Redondo e Vila Andrade) possuem proporções muito semelhantes:
20%, 21% e 21%, respectivamente, enquanto em São Paulo tem 18%. Cabe ressaltar que o índice de idosos nesta
Subprefeitura é 4% menor que o da cidade. Ainda assim, a totalidade de beneficiários de BPC idoso é quase duas
vezes maior e a de inseridos no CadÚnico quase o triplo quando comparadas às médias do município.
Com relação à vulnerabilidade social (IPVS 2010 – Fundação SEADE), conforme já mencionado, possui alta
concentração de pessoas residentes em setores censitários classificados como alta e muito alta vulnerabilidade (5 e
6), perfazendo um total de 154.046 indivíduos, correspondentes a 25,4% da população total da Subprefeitura. Tal
percentual é quase 10% maior do que a média da cidade (16,3% da população em alta e muito alta vulnerabilidade).
Neste quesito, dentre os distritos que compõem esta Subprefeitura destaca-se Vila Andrade, onde esta proporção
sobe para 34,2% da população total, concentrada na região do Paraisópolis. Esta Subprefeitura também apresenta
número elevado de jovens vivendo em situação de alta e muito alta vulnerabilidade, concentrados especialmente no
distrito de Capão Redondo.
Quanto à vulnerabilidade de renda, Campo Limpo encontra-se 4% acima da média da cidade (13%), com 31.669
domicílios com renda per capita de até ½ salário mínimo (equivalente a 17%). Dentre os distritos que compõe esta
Subprefeitura, destaca-se Capão Redondo, com 19%. Há 24.683 famílias beneficiárias de Programas de Transferência
de Renda, com destaque novamente para este Distrito. A Subprefeitura possui três vezes mais famílias cadastradas
no CadÚnico e 50% mais famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família do que a
média da cidade.
![Page 100: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/100.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
100
Destaca-se em relação ao número de beneficiários de PETI: são 66, distribuídos em todo o território, mas levemente
mais concentrados Distrito de Capão Redondo. É a Subprefeitura com maior quantidade de crianças e adolescentes
nesta situação em toda a região Sul 2.
Já sobre a questão da violência, os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade:
4,05, contra 6,2 (por mil hab.). Contudo, as taxas de mortalidade por agressão (19,8 por 100.000 hab.) e de
homicídio de jovens do sexo masculino (70,76 por 100.000 hab.) estão muito acima das apresentadas no total do
município.
O mesmo acontece com adolescentes em medidas sócio-educativas. Em relação ao ato infracional, a média
ponderada de adolescentes da cidade é de 1.018 pessoas por Subprefeitura. Campo Limpo é mais de três vezes
maior (3.229). Quanto à cobertura, enquanto a cidade oferta uma quantidade de vagas que atende 55% dos
adolescentes em ato infracional, Campo Limpo apresenta uma cobertura de apenas 29% da demanda.
Sobre a proporção de adolescentes que cumprem a medida integralmente, a média municipal é de 38%. Assim,
destaca-se positivamente o índice de 51% atingido por Campo Limpo.
Em relação à rede de serviços socioassistenciais, a Subprefeitura conta com 71 unidades e 12.625 vagas, possuindo
5,4% dos equipamentos da cidade e 5,7% do número de vagas ofertadas, enquanto no universo da Região Sul 2 ela
representa 21,8% dos equipamentos e 20,8% das vagas. Destas unidades, quatro são diretas: três CRAS, um por
distrito, com CRAS Vila Andrade em implantação e um CREAS, situado no distrito de Capão Redondo, que presta
atendimento a toda a região. Dada a elevada concentração de jovens vivendo em situação de vulnerabilidade e o
altíssimo número de jovens cadastrados no CadÚnico (55.218, equivalente a 39% dos cadastrados), a maior parte
dos serviços conveniados é voltada para crianças e adolescentes, tanto na Proteção Social Básica (33 Centros para
Criança e Adolescente (CCA), 12 Centros para a Juventude (CJ) e 01 Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para Crianças, Adolescentes e Jovens, totalizando 46 unidades e 8.020 vagas) quanto na Proteção Social
Especial (04 Serviços de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA, 04 Serviços de Acolhimento
Institucional para Crianças e Adolescentes, 01 Serviço Especializado de Abordagem às Crianças, Adolescentes e
Adultos em Situação de Rua e 01 Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, 01
Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico, 01 ILPI – Instituição de Longa Permanência Para Idosos, 01
CDCM – Centro de Defesa e Convivência da Mulher, totalizando 13 unidades e 1.180 vagas). Ainda assim, o número
de vagas é incipiente, levando em consideração os jovens cadastrados no CadÚnico. Para atender as 33.364 crianças
de 6 a 14 anos, seriam necessárias 6 vezes mais vagas em CCA . Para os 10.586 jovens, 3 vezes mais vagas em CJ,
com demanda prioritária no Distrito de Vila Andrade, que possui apenas 1 serviço com oferta de 60 vagas. Em
relação a serviços voltados para idosos, a Subprefeitura apresenta 05 Núcleos de Convivência para idosos, com o
![Page 101: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/101.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
101
total de 500 vagas. Para atender os 5.113 beneficiários de BPC idoso, seriam necessárias 3,4 vezes mais vagas. Para
os inseridos no CadÚnico (8.477), 6 vezes mais. Vale destacar a ausência de NCI no distrito de Vila Andrade, que tem
1.068 idosos cadastrados.
Frente à violência, além dos serviços de medidas socioeducativas já mencionados, a região possui um Centro de
Defesa e Convivência da Mulher, com 150 vagas.
Há também 03 Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), com uma oferta
de 3.000 vagas.
Quanto ao universo de organizações presentes nesta Subprefeitura, 13 das 17 certificadas já são conveniadas, ou
seja, 76%. Desta forma, há espaço para o fomento das organizações que ainda não possuem convênio.
Sobre as ocorrências de emergências, tem-se 21 em 2012 tendo sido atendidas 447 famílias, totalizando 1.540
pessoas.
Subprefeitura de Capela do Socorro
A Subprefeitura da Capela do Socorro é composta por 03 distritos, Socorro, Cidade Dutra e Grajaú, e tem 173.194
domicílios, sendo 35.040 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. Sua população é de 594.216 pessoas e,
destas, 360.512 residem no distrito do Grajaú, o mais populoso da cidade, com 122.598 crianças, 63.012
adolescentes e 48.012 idosos, representando 21%, 10,6% e 8%, respectivamente. Segundo o IPVS 2010, existem
172.511 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social, concentradas
especialmente no distrito de Grajaú e, em menor proporção, Cidade Dutra. Não há registros de setores censitários
em situação de alta ou muito alta vulnerabilidade no distrito de Socorro. Sendo que 51% declaram-se de cor preta ou
parda, segundo o CENSO do IBGE de 2010.
Caracteriza-se, o território, pela predominância de população adulta, perfazendo um total de 294.774 pessoas, o que
corresponde a 49,6% da população residente, seguindo uma tendência muito próxima à da cidade, com proporção
correspondente a 50,9%. Não obstante, é destacado o alto índice de crianças neste território (21%), sendo que dois
dos três distritos que a compõe possuem proporções próximas: 19% na Cidade Dutra e 22% no Grajaú. No entanto,
no distrito de Socorro esta proporção cai drasticamente para 13%, muito abaixo da média da cidade (18%), enquanto
o índice de idosos é o segundo maior entre os distritos da região Sul 2 com 19%, quando na cidade é de apenas 12%.
![Page 102: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/102.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
102
Cabe ressaltar que é pequena sua influência na média da Subprefeitura (4% abaixo da proporção da cidade), pois é o
distrito com a menor população entre os três: apenas 6% do total.
Com relação à vulnerabilidade social (IPVS), 172.511 pessoas, ou seja, 03 em cada 10 residem em setores censitários
classificados como alta e muito alta vulnerabilidade. Trata-se praticamente do dobro da média da cidade (16,3%).
Dentre os distritos destaca-se Grajaú, onde esta proporção sobe para 42,1% da população total.
Com relação à vulnerabilidade de renda, Capela do Socorro encontra-se acima da média da cidade (13%), com
35.040 domicílios com total de renda até ½ salário mínimo, o que representa 20%. Dentre os distritos que compõem
esta Subprefeitura, destaca-se Grajaú com ¼ dos domicílios. Há 20.853 famílias beneficiárias de Programas de
Transferência de Renda, e 68% delas são oriundas no Grajaú. A Subprefeitura possui 2,5 vezes mais famílias
cadastradas no CadÚnico e 70% mais famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família
do que a média da cidade. A totalidade de beneficiários de BPC idoso é quase duas vezes maior e a de inseridos no
CadÚnico quase o triplo quando comparadas às médias do município.
Destaca-se, em relação ao número de beneficiários de PETI, que somam 55 pessoas concentradas nos Distritos de
Grajaú e Cidade Dutra.
Sobre a questão da violência, os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade: 4,7
contra 6,2 a cada 1000 habitantes. Contudo, as taxas de mortalidade por agressão (15,8 por 100.000), de homicídio
de jovens do sexo masculino (51,2 por 100.000) e agressão contra mulheres (43,8 por 100.000) estão muito acima da
taxa apresentada no total de habitantes do município.
O mesmo acontece com adolescentes em medidas sócio-educativas. Em relação ao ato infracional, a média
ponderada de adolescentes da cidade é de 1.018 pessoas por Subprefeitura. Na Capela do Socorro, esta média é
quase três vezes maior (2.777). Quanto à cobertura, enquanto na cidade oferta-se uma quantidade de vagas que
atende 55% dos adolescentes em ato infracional, Capela do Socorro apresenta uma cobertura de apenas 32% da
demanda.
Apenas 27% de adolescentes cumprem a medida integralmente, enquanto a média municipal é de 38%.
Em relação à rede de serviços socioassistenciais, a Subprefeitura conta com 63 unidades e 12.972 vagas, possuindo
5% dos equipamentos da cidade e 6% do número de vagas ofertadas, enquanto no universo da Região Sul 2 ela
representa 19% dos equipamentos e 21% das vagas. Destas unidades, três são diretas: 2 CRAS, um no distrito de
Socorro e um no de Grajaú e um CREAS, situado no distrito de Cidade Dutra, que presta atendimento a toda a região.
É prevista a implantação do CRAS Grajaú II, dada a demanda da região. A maior parte dos serviços conveniados é
![Page 103: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/103.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
103
voltada para crianças e adolescentes, tanto na Proteção Social Básica (23 Centros para Criança e Adolescente (CCA) e
04 Centros para a Juventude (CJ), totalizando 27 unidades e 4.075 vagas) quanto na Proteção Social Especial (03
Serviços de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA, 06 Serviços de Acolhimento Institucional para
Crianças e Adolescentes, 01 Serviço Especializado de Abordagem às Crianças, Adolescentes e Adultos em Situação de
Rua e 01 Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, totalizando 11 unidades e 800
vagas). Ainda assim, o número de vagas é incipiente, levando em consideração o altíssimo número de jovens
cadastrados no CadÚnico (51.254, equivalente a 39% dos cadastrados). Para atender as 31.848 crianças de 6 a 14
anos, seriam necessárias 9 vezes mais vagas em CCA. Para os 10.441 jovens, 6 vezes mais vagas em CJ. Em relação a
serviços voltados para idosos, a Subprefeitura apresenta 04 Núcleos de Convivência para idosos, com o total de 600
vagas. Para atender os 5.565 beneficiários de BPC idoso, seriam necessárias 03 vezes mais vagas. Para os inseridos
no CadÚnico (7.922), 4 vezes mais. Vale destacar a ausência de NCI no distrito de Socorro, que tem 182 idosos
cadastrados.
Há também 07 Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), com uma oferta
de 7.000 vagas.
Na região Sul 2, Capela do Socorro é quem tem a maior concentração de Núcleos de Apoio à Inclusão Social para
Pessoas com Deficiência: são 7 Serviços e 320 vagas, sendo 4 no Distrito de Cidade Dutra, onde há a maior densidade
de Beneficiários de BPC Pessoa com Deficiência desta Subprefeitura.
Quanto ao universo de organizações presentes, 20 das 24 certificadas já são conveniadas, ou seja, 80%. Assim, há
espaço para o fomento das organizações que ainda não possuem convênio.
Sobre as ocorrências de emergências, houve 10 em 2012, relacionadas principalmente a enchentes, com
atendimento de 306 pessoas.
Subprefeitura de Cidade Ademar
A Subprefeitura de Cidade Ademar é composta por 02 distritos, Cidade Ademar e Pedreira, e tem 122.914 domicílios,
sendo 23.289 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população é de 410.736 pessoas, sendo
82.148 crianças, 41.946 adolescentes e 35.848 idosos, representando 20%, 10,2% e 9%, respectivamente. Segundo o
IPVS, 102.844, ou seja, ¼ das pessoas residem em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social,
proporção consideravelmente acima da média da cidade (16%). Declaram-se pretos ou pardos 51%, segundo CENSO
IBGE 2010.
![Page 104: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/104.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
104
Caracteriza-se pela predominância de população adulta, perfazendo um total de 205.127 pessoas, o que
corresponde a 49,9% da população residente, seguindo uma tendência muito próxima a da cidade em si, cuja
proporção corresponde a 50,9%. Não obstante, destaca-se que o índice de crianças neste território é 2% maior que o
da cidade, assim com o índice de idosos nesta Subprefeitura é 3% menor.
Com relação à vulnerabilidade social (IPVS), conforme mencionado, esta Subprefeitura possui alta concentração de
pessoas residentes em setores censitários classificados como alta e muito alta vulnerabilidade, correspondendo a
25% da população total. Dentre os distritos que a compõem, a proporção é semelhante: Cidade Ademar 25,2% e
Pedreira 24,8%.
Com relação à vulnerabilidade de renda, encontra-se acima da média da cidade (13%), com 23.289 domicílios com
total de renda até ½ salário mínimo, o que representa 19%. Dentre os distritos que compõe esta Subprefeitura,
destaca-se Pedreira com 22% dos domicílios. Há 12.544 famílias beneficiárias de Programas de Transferência de
Renda, concentradas principalmente no Distrito de Cidade Ademar. O número de famílias cadastradas no CadÚnico é
30% maior que a média e as famílias em descumprimento das condicionalidades do PBF é 20% a mais que a média
da cidade de São Paulo. Possui 30% mais famílias cadastradas no CadÚnico e 20% mais famílias em descumprimento
de condicionalidades do Programa Bolsa Família do que a média da cidade. Destaca-se em relação ao número de
beneficiários de PETI, com 58, concentrados principalmente no Distrito de Cidade Ademar. A totalidade de
beneficiários de BPC idoso é de 4.200 e a de inseridos no CadÚnico 3.514, superiores às médias do município de
3.361 e 2.936, respectivamente.
Em se tratando da questão violência, os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da
cidade: 4,8 contra 6,2 a cada 1.000 habitantes. Contudo, as taxas de mortalidade por agressão (14,6 a cada 100.000
habitantes) e de homicídio de jovens do sexo masculino (43,2 a cada 100.000 habitantes) estão muito acima da taxa
apresentada no total de habitantes do município. Em menor proporção, o mesmo também acontece com
adolescentes em medidas sócio-educativas (4%), cuja cobertura, em relação aos serviços existentes fica em 63%.
Sobre a proporção de adolescentes que cumprem a medida integralmente, a média municipal é de 38%, assim,
destaca-se negativamente o índice de apenas 29% atingido por Cidade Ademar.
Em relação à rede de serviços socioassistenciais, a Subprefeitura conta com 46 unidades e 9.310 vagas. Destas, três
são diretas: 2 CRAS, um no distrito de Cidade Ademar e um no de Pedreira e um CREAS, situado no distrito de Cidade
Ademar, que presta atendimento a toda a região.
A maior parte dos serviços conveniados é voltada para crianças e adolescentes, tanto na Proteção Social Básica (19
Centros para Criança e Adolescente – CCAs-, 04 Centros para a Juventude –CJs - e 01 Serviço de Convivência
![Page 105: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/105.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
105
Municipalizado, totalizando 26 unidades e 4.540 vagas), quanto na Proteção Social Especial (03 Serviços de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA, 04 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes,
e 01 Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, totalizando 08 unidades e 460
vagas). Ainda assim, o número de vagas é incipiente, levando em consideração os jovens cadastrados no CadÚnico.
Para atender as 15.433 crianças de 6 a 14 anos, seriam necessárias 5 vezes mais vagas em CCA. Para os 5.119 jovens,
5 vezes mais vagas em CJ. Vale ressaltar que o número de jovens inseridos no CadÚnico em Pedreira é
consideravelmente maior se comparado a Cidade Ademar, sendo, portanto, o principal demandatário na instalação
de serviços voltados a esta faixa. Apesar da demanda menor, o distrito de Cidade Ademar é o que concentra a maior
quantidade desses serviços nesta Subprefeitura. Em relação a serviços voltados para idosos, a Subprefeitura
apresenta 06 Núcleos de Convivência para idosos, com o total de 1.000 vagas. Seria necessário um pouco mais que o
dobro de vagas para atender os beneficiários de BPC idoso e os inseridos no CadÚnico.
Além disso, Cidade Ademar é a Subprefeitura com maior densidade de beneficiários do BPC Pessoa com Deficiência
da região, concentrados no distrito de Cidade Ademar, porém não conta com nenhum Núcleo de Apoio à Inclusão
Social para Pessoas com Deficiência.
Há também 03 Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), com uma oferta
de 3.000 vagas.
Quanto ao universo de organizações presentes, 13 das 16 certificadas já são conveniadas. 100% das oriundas do
Distrito de Cidade Ademar já possuem convênio com esta Pasta, havendo, pois espaço para o fomento das
organizações que ainda não possuem convênio somente no distrito de Pedreira.
Sobre as ocorrências de emergências, houve 19 em 2012, relacionadas principalmente a enchentes e
destelhamentos, com atendimento de 238 pessoas.
Subprefeitura de M'Boi Mirim
A Subprefeitura do M'Boi Mirim, composta por 02 distritos, Jardim Ângela e Jardim São Luís, tem 169.509 domicílios,
sendo 35.592 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. Sua população é de 563.045 pessoas, com 122.358
crianças, 59.711 adolescentes e 38.832 idosos, representando 22%, 10,6% e 7%, respectivamente. Segundo o IPVS,
existem, na Subprefeitura do M'Boi Mirim, 205.615 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito alta
vulnerabilidade social e 56% declaram-se pretos ou pardos, segundo CENSO IBGE 2010.
![Page 106: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/106.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
106
Caracteriza-se pela predominância de população adulta, perfazendo um total de 278.822 pessoas o que corresponde
a 49,5% da população residente, seguindo uma tendência muito próxima a da cidade em si, cuja proporção
corresponde a 50,9%. Não obstante, há um alto índice de crianças neste território (22%), em que os dois distritos
que a compõem (Jardim Ângela e Jardim São Luís) possuem proporções de 23% e 20%, respectivamente, contra os
18% da média do município. Cabe ressaltar que o índice de idosos nesta Subprefeitura é 5% menor que o da cidade.
Ainda assim, a totalidade de beneficiários de BPC idoso é mais que 1/3 maior e a de inseridos no CadÚnico 71%
maior quando comparadas às médias do município.
Com relação à vulnerabilidade social (IPVS), possui alta concentração de pessoas residentes em setores censitários
classificados como alta e muito alta vulnerabilidade, perfazendo um total de 205.615 pessoas, o que corresponde a
36,5% da população total. Na cidade esta proporção é de 16,3%. Destaque para o Jardim Ângela cuja proporção sobe
para 52,5% da população total.
Com relação à vulnerabilidade de renda, M'Boi Mirim encontra-se acima da média de 13% da cidade, com 35.592
domicílios com total de renda até ½ salário mínimo o que representa 21%. Dentre os distritos que compõe esta
Subprefeitura, destaca-se Jardim Ângela com 25% dos domicílios. Há 22.436 famílias beneficiárias de Programas de
Transferência de Renda. O número de famílias cadastradas no CadÚnico é duas vezes e meia maior que a média e as
famílias em descumprimento das condicionalidades do PBF é 20% maior que a média da cidade de São Paulo.
Destaca-se em relação ao número de beneficiários de PETI: são 40, concentrados na divisa do Jardim. São Luis com
Capão Redondo (CL).
Sobre a questão da violência os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade 4,2 por
1.000 contra 6,2 por 1.000. Contudo, as taxas de mortalidade por agressão (17,7 por 100.000), de homicídio de
jovens do sexo masculino (55 por 100.000) e agressão contra mulheres (17,3 por 100.000) estão muito acima da taxa
apresentada no total de habitantes do município. Porém, o mesmo não acontece com adolescentes em medidas
sócio-educativas (2,4%). Os serviços que atendem esses adolescentes na região têm uma cobertura de 73%.
Sobre a proporção de adolescentes que cumprem a medida integralmente, M'Boi Mirim destaca-se positivamente
com o índice de 61% (a média municipal é de 38%).
Em relação à rede de serviços socioassistenciais, a Subprefeitura conta com 79 unidades e 16.610 vagas, sendo a
mais equipada da região Sul 2. Destas unidades, três são diretas: 2 CRAS, um no distrito de Jardim Ângela (em
implantação) e um no de Jd. São Luis e um CREAS, situado também no Jardim São Luis, que presta atendimento a
toda a região. Dentre os serviços conveniados, a maior parte é voltada para crianças e adolescentes: 30 Centros para
Criança e Adolescente (CCA), 15 Centros para a Juventude (CJ) e 01 Serviço de Convivência Municipalizado,
![Page 107: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/107.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
107
totalizando 46 unidades e 8.325 vagas na Proteção Social Básica e 03 Serviços de Medida Socioeducativa em Meio
Aberto - MSE – MA, 03 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes e 01 Serviço de Proteção
Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, totalizando 07 unidades e 425 vagas na Proteção Social
Especial. A amplitude da rede relaciona-se à mobilização dos movimentos sociais e associações de bairro da região,
bem como à alta demanda. Ainda assim, o número de vagas é incipiente, levando em consideração os jovens
cadastrados no CadÚnico. Para atender as 31.488 crianças de 6 a 14 anos, seriam necessárias 7 vezes mais vagas em
CCA. Para os 10.123 jovens, 2 vezes mais vagas em CJ. O distrito de Jardim Ângela, predominante em número de
jovens cadastrados, é o principal demandatário de serviços socioassistenciais voltados a esta faixa. Em relação a
serviços voltados para idosos, a Subprefeitura apresenta 12 Núcleos de Convivência para Idosos, com o total de
1.230 vagas. Para atender os 4.760 beneficiários de BPC idoso, seriam necessárias 1,3 vezes mais vagas. Para os
inseridos no CadÚnico (7.843), 2 vezes mais.
M'Boi Mirim também conta com 02 Núcleos de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência, totalizando
140 vagas. A região tem altas concentrações de Beneficiários de BPC Pessoa com Deficiência.
Frente às demandas relacionadas à violência, além dos serviços de medidas socioeducativas já mencionados, a
região possui um Centro de Defesa e Convivência da Mulher, com 250 vagas.
Há também 06 Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), com uma oferta
de 6.000 vagas.
Quanto ao universo de organizações presentes, 19 das 23 certificadas já são conveniadas. Assim, há espaço para o
fomento das organizações que ainda não possuem convênio.
Sobre as ocorrências de emergências, houve 6 em 2012, relacionadas principalmente a enchentes e risco de
desmoronamento, com atendimento de 90 pessoas.
Subprefeitura de Parelheiros
A Subprefeitura de Parelheiros é composta por 02 distritos, Marsilac e Parelheiros, e tem 39.490 domicílios, sendo
12.097 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. O total de população é de 139.045 pessoas, com 32.572
crianças, 16.473 adolescentes e 8.907 idosos, representando 23%, 12% e 6%, respectivamente. Trata-se da
Subprefeitura com a maior área, mas a menos povoada e menos populosa. Segundo o IPVS, há 67.443 pessoas
residentes em setores censitários de alta e de muito alta vulnerabilidade social. Declaram-se pardos ou pretos 56%.
![Page 108: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/108.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
108
Destaca-se do restante da cidade pela presença indígena: 0,8% assim se declararam no CENSO 2010. Há duas aldeias
na região: Pyau (Krucutu) e Tenondé Porá.
Caracteriza-se pela predominância de população adulta, mas em menor proporção, perfazendo um total de 65.921
pessoas, o que corresponde a 47,4% da população residente. Segue, portanto, a tendência da cidade, que conta com
50,9% de adultos, mas em menor medida. Não obstante, é destacado o alto índice de crianças neste território (23%)
o maior da região sul 2, sendo que os dois distritos que a compõe (Marsilac e Parelheiros) possuem a mesma
proporção, enquanto em São Paulo tem 18%. Os idosos beneficiários de BPC representam 16% desta faixa etária e os
inseridos no CadÚnico 25%.
Com relação à vulnerabilidade social (IPVS), apresenta alta concentração de pessoas residentes em setores
censitários classificados como alta e muito alta vulnerabilidade, perfazendo um total de 67.433 pessoas, o que
corresponde a 48,5% da população total, mais do que o triplo da média da cidade (16%). Dentre os distritos que a
compõe, destacam-se Parelheiros onde esta proporção sobe para 49,4% da população total.
Com relação à vulnerabilidade de renda, Parelheiros encontra-se consideravelmente acima da média da cidade
(13%), com 12.097 domicílios - 31% - com total de renda até ½ salário mínimo. Dentre os distritos que compõe esta
Subprefeitura, ambos possuem mais de 30%: Marsilac 33% e Parelheiros 31%. Ainda assim, o número de famílias
cadastradas no CadÚnico é 30% menor que a média e as famílias em descumprimento das condicionalidades do PBF
é 70% menor que a média da cidade de São Paulo, dada a baixa densidade demográfica. Há 6.407 famílias
beneficiárias de Programas de Transferência de Renda. Destas, 6.099 estão no Distrito de Parelheiros.
Sobre a questão da violência os índices de mortalidade desta Subprefeitura estão abaixo da média da cidade 4,6
contra 6,2 por 1.000. Contudo, as taxas de mortalidade por agressão (23,7 por 100.000), de homicídio de jovens do
sexo masculino (68,2 por 100.000) e agressão contra mulheres (68,7 por 100.000) estão muito acima da taxa
apresentada no total de habitantes do município. O mesmo não acontece com adolescentes em medidas sócio-
educativas (0,7%).
Quanto ao ato infracional, Parelheiros possui 90 adolescentes nesta situação, sendo estes atendidos pelo Serviço de
medida Sócio Educativa em Meio Aberto. Os adolescentes são moradores dos Distritos Parelheiros e Marsilac.
Sobre a proporção de adolescentes que cumprem a medida integralmente, destaca-se positivamente com 59% de
cumprimento contra a média municipal de 38.
Quanto à inserção no ensino regular, a Subprefeitura de Parelheiros apresenta o menor índice da região Sul com
38%. A média da cidade é de 55%.
![Page 109: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/109.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
109
Em relação à rede de serviços socioassistenciais, conta com 25 unidades e 5.230 vagas. Duas são diretas: 2 CRAS, um
por distrito (Marsilac em implantação). Há um CREAS previsto, a ser instalado no distrito de Parelheiros e prestar
atendimento à Subprefeitura como um todo. A maior parte dos serviços conveniados é voltada para crianças e
adolescentes, maior fatia demandatária da Assistência na região. Na Proteção Social Básica são 13 Centros para
Criança e Adolescente (CCA), 03 Centros para a Juventude (CJ) e 01 CEDESP, totalizando 17 unidades e 1.970 vagas.
Na Proteção Social Especial, há 01 Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - MSE – MA e 02 Serviços de
Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, totalizando 130 vagas. Ainda assim, o número de vagas é
incipiente, levando em consideração os jovens cadastrados no CadÚnico. Para atender as 9.715 crianças de 6 a 14
anos, seriam necessárias 6 vezes mais vagas em CCA. Para os 3.200 jovens, 6 vezes mais vagas em CJ. Faz-se
necessário levar em conta a dispersão desta população no território, fator dificultador para a implantação de
serviços que concentrem toda essa demanda. Em relação a serviços voltados para idosos, a Subprefeitura apresenta
01 Núcleo de Convivência para idosos, com o total de 100 vagas. Para atender os 1.394 beneficiários de BPC idoso,
seriam necessárias 4,6 vezes mais vagas. Para os inseridos no CadÚnico (2.192), 7 vezes mais.
Parelheiros conta, também, com serviços voltados à família (3.000 vagas em SASF) e à pessoa com deficiência (30
vagas em Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência).
Há também 03 Serviços de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio (SASF), com uma oferta
de 3.000 vagas.
Todas as 8 organizações sociais certificadas, no âmbito da subprefeitura, são conveniadas, 5 localizadas no distrito
de Parelheiros e 3 no distrito de Capela do Socorro.
Sobre as ocorrências de emergências, houve 5 em 2012, com atendimento a 238 pessoas.
Subprefeitura de Santo Amaro
A Subprefeitura de Santo Amaro, composta por 03 distritos, Campo Belo, Campo Grande e Santo Amaro, tem 83.042
domicílios, sendo 3.252 com renda “per capita” de até ½ salário mínimo. Sua população é de 236.803 pessoas, com
32.168 crianças, 15.968 adolescentes e 42.081 idosos, representando 14%, 7% e 18%, respectivamente. Segundo o
IPVS, existem, na Subprefeitura de Santo Amaro, 5.735 pessoas residentes em setores censitários de alta e de muito
alta vulnerabilidade social. Há 2.246 famílias beneficiárias de Programas de Transferência de Renda, concentradas
principalmente no Distrito de Campo Grande.
![Page 110: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/110.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
110
Quanto à vulnerabilidade de renda, Santo Amaro encontra-se abaixo da média da cidade com 4% e 3.252 domicílios
com renda per capita de até ½ salário mínimo. A Subprefeitura possui 05 vezes menos famílias cadastradas no
CadÚnico e o dobro de famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família do que a
média da cidade. O total de beneficiários de BPC idoso é de 3.840 e de inseridos no CadÚnico 640.
Quanto a ato infracional, Santo Amaro possui 151 adolescentes nesta situação em 02 serviços com 180 vagas. Sobre
a proporção de adolescentes que cumprem a medida integralmente, a média municipal é de 38%, assim, destaca-se
negativamente o índice de apenas 23% atingido por Santo Amaro.
Quanto à inserção de adolescentes envolvidos com ato infracional no ensino regular, Santo Amaro apresenta o
maior índice da região Sul: 65% (média da cidade: 55%).
Essa Subprefeitura possui taxas de vulnerabilidade abaixo da média da cidade, com 3,9% de Domicílios Permanentes
com rendimento mensal Per capita Até 1/2 salário mínimo, 1,9% de Domicílios em Setores Censitários 5 + 6 e 2,8%
de Domicílios em Áreas Subnormais. Entretanto sua taxa de mortalidade é alta, 7,39%, contra 6,24% da cidade.
As crianças e adolescentes da região contam com 10 CCAs, com capacidade para 1.080, 03 Centros de Juventude
com capacidade de 180. Tendo em vista o número de crianças e adolescentes inseridos no CadÚnico, as vagas são
incipientes: necessitaria de 02 vezes mais em CCA e o dobro em CJ para atender as 3.105 crianças e adolescentes
cadastrados.
Quanto aos idosos, Santo Amaro oferece 01 Núcleo de Convivência de Idosos, com capacidade de 100. Para atender
a demanda de 3.840 beneficiários do BPC - Pessoa Idosa seriam necessárias 12 vezes mais vagas. Para os inseridos no
CadÚnico (640), 2 vezes mais.
É a única Subprefeitura com oferta de Centro de Acolhida à População de Rua da região, com 240 vagas/pernoite e
mais 40/dia, que certamente deve cobrir as demais Subprefeituras. Do total da cidade, segundo censo da FIPE 2000,
a Subprefeitura de Santo Amaro correspondia a 4% do total de população de rua encontrada na cidade de São Paulo.
Ainda no campo da Proteção Social Especial, tem 04 Serviços de Acolhimento institucional para Crianças e
Adolescentes, totalizando 80 vagas. Também conta com uma República Jovem em duas residências, com 15 vagas no
total.
Em relação à violência, possui 01 Centro de Acolhida Especial para Mulheres com 80 vagas, o qual atende toda a
região Sul 2.
![Page 111: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/111.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
111
Possui também 01 NAISPD e 02 Moradias Especiais Provisórias, totalizando 54 vagas para pessoa portadora de
deficiência.
Quanto ao universo de organizações presentes, 13 das 23 certificadas já são conveniadas. Há bastante espaço para o
fomento das organizações que ainda não possuem convênio.
Sobre as ocorrências de emergências, houve 04 em 2012, relacionadas principalmente a enchentes, com
atendimento de 755 pessoas.
![Page 112: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/112.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
112
Capítulo 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
As análises partem do território, na medida em que este concentra todas as possibilidades de vulnerabilidade, risco,
violência e violação de direitos, sem distinção de divisões precisas. As respostas das políticas públicas, no entanto,
estão organizadas entre proteções sociais que deste modo fortalecem a gestão das ofertas socioassistenciais.
Nota-se ao longo do processo que é preciso estabelecer os conceitos que estão por trás da noção de capacidade dos
serviços. Para a análise de cobertura, seguindo a lógica de público prioritário estabelecida pela política optou-se por
utilizar o CadÚnico. No caso de idosos, utilizou-se do BPC e no caso da população em situação de rua, a cobertura
separando convívio de acolhimento.
Cabe ressaltar que este é um produto do esforço do COPS em sistematizar o conhecimento existente. Como é
apresentado anteriormente, o diagnóstico é um processo e este exercício é, portanto, início do processo de
construção de análise de cobertura. Pois até o momento, as atividades estavam focadas em levantar as demandas
sem necessariamente estabelecer uma relação de cobertura. Este processo não pode ser realizado de forma isolada
pelo observatório, deve ser composto pelas diferentes visões técnicas de outros setores, tanto do gabinete como das
áreas. Também ocorre em processo de adoção de sistemas informatizados, o que reduzirá o tempo gasto em
produção de informações e sistematização, para ganhar tempo para análises mais qualificadas dos dados e
realidades.
Por isso, os capítulos iniciais tem a intenção de um alinhamento da gestão com termos, conceitos e procedimentos
técnicos que recaem sobre a Vigilância Socioassistencial. Em resumo, os indicadores servem para medir o alcance de
objetivos (indicadores de eficácia ou impacto), os resultados (indicadores de efetividade ou de resultado) e as
atividades (indicadores de eficiência ou de processo). Os indicadores são informações qualitativas ou quantitativas
que permitem objetivar uma dada realidade, fenômeno ou instituição, tornando-a passível de coleta, mensuração,
sistematização, análise e avaliação. Nesse sentido, é um conjunto de dados produzidos para qualificar um objeto de
estudo. Portanto, trata-se de um recorte objetivo de uma dada realidade e não representa sua totalidade. É a
definição de princípios que permite elaborar indicadores adequados para verificação. Ou seja, esse processo envolve
a identificação de diretrizes e práticas que são objetivadas por uma argumentação teórica tornando-as verificáveis.
Dessa forma, torna-se essencial ter clareza do que se pretende medir, ter qualidade na produção das informações e
cuidado nas interpretações (KAYANO, 2001).
![Page 113: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/113.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
113
Ao discutir indicadores para as políticas públicas, destaca-se a importância da avaliação política, ou seja, a “análise e
elucidação do critério ou de critérios que fundamentam determinada política: as razões que a tornam preferível a
qualquer outra” (KAYANO, 2001). Assim, para a presente análise foram realizadas, reuniões com os principais atores
envolvidos com a política, que neste momento pretendia a sensibilização para este universo.
Como os indicadores pretendem contribuir no cotidiano de trabalho são necessárias informações de fácil captação e
de fácil leitura. Utilizou-se, portanto, os chamados indicadores simples, que descrevem diretamente um aspecto da
realidade, permitindo mais facilmente uma análise de resultados e de ações. É importante reforçar, ainda, que um
indicador numérico não, necessariamente, expressa um valor quantitativo; pode representar um valor qualitativo na
medida em que se refere a uma questão de percepção ou múltipla escolha, como, por exemplo, a proporção de
usuários que indicam percepção de aumento na qualidade de vida. É importante ressaltar que existem diferentes
temáticas não necessariamente expressas em um único indicador, mas refletidas em diversos indicadores, já que os
temas se articulam entre si. Assim, examinar um determinado tema necessita análises que articulem diferentes
indicadores.
Dentro desta lógica, mapas, tabelas, relatórios ou estudos pontuais são produtos que dependem de diferentes
fatores, que vão desde a qualidade da coleta da informação, o estabelecimento de parâmetros entre as diferentes
áreas do conhecimento, maior conhecimento prático da realidade e por fim em escolhas do que destacar, o que
apontar. Por isso, muitas vezes estudos pontuais parecem responder melhor, porque estão mais intimamente
ligados às motivações. Como, por exemplo, os estudos que realizados quando há uma meta clara a ser atingida.
Como o exemplo da meta CRAS, quando se sabe que é preciso estabelecer 60 na cidade, é mais fácil encontrar as
ferramentas e indicadores para dizer onde a localização respeitará a equidade.
Com tudo isso, espera-se ter produzido um material que servirá de referência para diferentes frentes de trabalho de
gestão. Não se trata somente de subsidiar expansão ou reordenamento, mas também alinhamentos e mudanças de
culturais institucionais.
Por fim, destaca-se que esta é a primeira vez em que os dados do CadÚnico foram mapeados e separados por faixas
etárias e por condições de risco das famílias. É preciso avançar em muito, mas se configura como início de um
processo de amadurecimento da própria função de vigilância na assistência social e da consolidação do SUAS na
cidade de São Paulo.
É pensando nisso que os trechos que seguem trazem primeiramente estudos que já foram realizados com conteúdos
específicos e pontuais, como uma oportunidade de dar maior clareza para algumas frentes e também como
oportunidade de compartilhar informações e conhecimentos, afinal é papel da vigilância a difusão das informações.
![Page 114: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/114.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
114
ESTUDOS ESPECÍFICOS DE DEMANDA DE IMPLANTAÇÃO
Desde o início da gestão houve diversas oportunidades de estabelecer critérios para o estabelecimento de metas
junto à gestão da prefeitura. Assim, ficaram estabelecidas com SEMPLA algumas metas, dentre elas tem-se
primeiramente expansão da cobertura de CadÚnico e da rede direta. Mais recentemente também foram
estabelecidas novas metas sendo estas a expansão de Centro Pop, ILPI e Família em Foco. Com o objetivo de alinhar
os resultados desses estudos específicos entre as diferentes coordenadorias da pasta e também para que as mesmas
possam ser monitoradas e acompanhadas optou-se por colocar aqui o resultado das indicações de locais para
implantação.
Com relação à expansão da cobertura de CadÚnico, segundo diretrizes o MDS, deve-se priorizar as famílias em
situação de extrema pobreza (Até 1/8 de salário mínimo ou Até R$ 70,00). Isto é reforçado quando é observado que
atualmente o CadÚnico possui menor cobertura desta faixa, sendo maior nas faixas de ¼ a ½ salário mínimo (ou de
R$ 140,00 até R$ 255,00). Soma-se a este fato a constatação de que os esforços para localização das famílias em
situação de extrema pobreza levará inevitavelmente à localização das outras faixas de situação de baixa renda (Até ½
salário mínimo ou Até R$ 255,00).
Além disso, há também as metas de reordenamento da rede de convívio de proteção básica que segue as diretrizes
do MDS, onde está definida uma cobertura de 50% das vagas com público prioritário. Assim, é estabelecido que a
Socioassistencia deva trabalhar em três diferentes frentes: ampliação da rede estabelecendo listagens de cadastros
do CadÚnico garantindo este alinhamento; uso das vagas que são liberadas pelo desligamento decorrente de idade
com público prioritário; e por fim, o estabelecimento de ações estratégicas junto à Coordenadoria de Gestão de
Benefícios para cadastramento daqueles que já estão inseridos na rede. Esses estudos também seguem abaixo
descritos.
Essas ações estão sendo complementadas pela integração de sistemas informatizados para adoção de prontuário
eletrônico de atendimento e freqüência diária. Para tal é pensando em aperfeiçoar esta ação com adequações ao
sistema existente e em nova versão chamado SISRua, o qual passará a ser chamado SISAtendimento. Deste modo,
houve redução dos custos técnicos de sistematização de DEMES mensais dos serviços nas SAS e ampliação da
capacidade de monitoramento da rede conveniada tanto nos territórios como pelas equipes de gestão. É preciso
gradativamente ampliar a adoção deste sistema para toda a rede de serviços conveniados da cidade. Vale aqui
mencionar a necessidade de constante monitoramento via este sistema pelos supervisores dos serviços e
coordenadores de CRAS, CREAS e Centro Pop, além da alimentação constante do SISOrg. Como mencionado no
capítulo 2, o SISOrg permite a inclusão de dados não somente da entidade certificada, mas daquelas que possui
![Page 115: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/115.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
115
convênio, pois devem ser alimentados os serviços conveniados por entidade. Deste modo, o mesmo servirá de
subsídio para futuras integrações de sistemas informatizados. Contudo, há a necessidade de suporte pelo ESPASO
para sensibilização e capacitação nesses sistemas, bem como de outros sistemas federais.
Meta de Gestão 2013-2016
Conforme estabelecido pelo MDS no Programa Brasil Sem Miséria, foi utilizada como recorte de público prioritário
de CRAS, a população em situação de pobreza. Dentro desta perspectiva, estabeleceu-se como critério de equidade
para instalação dos CRAS os dados censitários do número de domicílios com renda per capita igual ou inferior a R$
255,00 (ou ½ salário mínimo em 2010). O cálculo base utilizou o total de domicílios baixa renda e a referência de
5.000 para cada CRAS, conforme NOB/SUAS/RH, 2005. Assim, ficou estabelecida a instalação de 60 CRAS distribuídos
da seguinte forma entre as subprefeituras/SAS.
Subprefeitura Detalhamento do Distrito onde Será
Implantado
META 3 DE GESTÃO (IMPLANTAÇÃO DE
CRAS)
Aricanduva - Formosa - Carrão Aricanduva 1
Casa Verde - Cachoeirinha Cachoeirinha 1
Ermelino Matarazzo Ponte Rasa 1
Freguesia - Brasilândia Brasilândia 1
Jabaquara Jabaquara 1
Jaçanã - Tremembé Tremembé 1
Butantã Raposo Tavares e Rio Pequeno 2
Ipiranga Cursino e Sacomã 2
Parelheiros Parelheiros 2
Penha Cangaíba 2
Pirituba Jaraguá e São Domingos 2
Cidade Ademar Cidade Ademar (2) e Pedreira 3
Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes 3
Guaianases Lajeado e Guaianases 3
Itaquera Itaquera, José Bonifácio e Parque do Carmo
3
Itaim Paulista Itaim Paulista (3) e Vila Curuçá 4
São Mateus São Rafael (2), Iguatemi e São Mateus 4
São Miguel Jardim Helena (2) e Vila Jacuí (2) 4
Vila Prudente - Sapopemba Sapopemba (3) e São Lucas 4
Campo Limpo Capão Redondo (2), Vila Andrade (2) e Campo Limpo
5
Capela do Socorro Grajaú (4) e Cidade Dutra 5
M'Boi Mirim Jardim Ângela (4) e Jardim São Luís (2) 6
Total 60 Fonte: Metas de Gestão, SEMPLA/SMADS/COPS, 2013. Elaboração: SMADS/COPS, junho de 2013.
![Page 116: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/116.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
116
O CREAS está definido como um serviço de caráter regional para referência de atendimento da população, dentro
desta perspectiva deve ser instalado em áreas de fácil acesso à população demandatária. Assim, existem 7 CREAS a
serem instalados nas subprefeituras que ainda não possuem um serviço desta tipologia. Deste modo as
subprefeituras onde deverão ser instalados são:
Subprefeitura META 4 GESTÃO (IMPLANTAÇÃO
DE CREAS)
Lapa 1
Pinheiros 1
Ermelino Matarazzo 1
Butantã 1
Parelheiros 1
Cidade Tiradentes 1
São Miguel 1
Total 7 Fonte: Metas de Gestão, SEMPLA/SMADS/COPS, 2013. Elaboração: SMADS/COPS, junho de 2013.
Com relação à instalação de Centro Pop utilizou-se como referência, o Censo de População em Situação de Rua
2011. Além disso, a média de pessoas abordadas por mês em 2012. Neste sentido, é oportuno indicar a necessidade
de serviços conveniados de referência específicos à população em situação de rua como serviços de Abordagem, de
Convivência e Acolhida. Com base no Censo (ver figura 1), há as seguintes subprefeituras como sugestões de
implantação, sendo destacado em vermelho o distrito de interesse para a implantação:
Subprefeitura DISTRITO Censo Pop Sit Rua 2011 em números absolutos
% Censo Pop Sit Rua em relação ao total
da cidade
Serviços de Abordagem (capacidade somando crianças,
adolescente e adulto)
Média mensal de pessoas abordadas
em 2012
MOOCA
Brás 2.328 16,37 1 com capacidade de 600 323
Pari 853 6,00 147
Mooca 159 1,12 104
Belém 131 0,92 96
Tatuapé 296 2,08 90
Água Rasa 45 0,32 2
SANTANA-TUCURUVI
Santana 425 2,99 2 com capacidade de 480 175
Mandaqui 0 0,00 21
Tucuruvi 22 0,15 14
SANTO AMARO
Santo Amaro 340 2,39 1 com capacidade de 360 95
Campo Belo 63 0,44 42
Campo Grande 20 0,14 6
SÉ
Sé 1.239 8,71 7 com capacidade de 4.270 431
Santa Cecília 2.500 17,58 345
Bela Vista 675 4,75 235
Liberdade 615 4,33 222
Bom Retiro 343 2,41 148
República 1.207 8,49 143
Cambuci 77 0,54 136
Consolação 159 1,12 11
VILA PRUDENTE - SAPOPEMBA
Vila Prudente 188 1,32 0 29
Sapopemba 19 0,13 1
São Lucas 19 0,13 0
Total da Cidade 14.218 90 21 (capacidade 8.240) 3.972
Fonte: Escola de Sociologia e Política/SMADS, 2011. SISRua, Março de 2013. Elaboração: SMADS/COPS, junho de 2013.
![Page 117: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/117.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
117
Para implantação de serviço Família em Foco, sendo este caracterizado como um Centro Acolhimento Especial para
famílias em Situação de Rua, é importante estar referenciado a um Centro Pop que poderá coordenar a ocupação
das vagas com maior propriedade. Também, seria interessante garantir a referência de um serviço deste tipo para
cada região da cidade. Além disso, considerou-se o número de crianças abordadas em situação de Trabalho Infantil,
segundo registro no SISRua. Essas informações reforçam a necessidade de implantação nas subprefeituras de
Santana/Tucuruvi e Sé. Além dessas, é destacado a necessidade de uma referência na Zona Sul, neste sentido é
sugerido Santo Amaro, por sua centralidade e composição de uma diversidade de serviços para População em
Situação de Rua, bem como a indicação de implantação de Centro Pop nesta mesma subprefeitura.
Para implantação de serviços de Instituição de Longa Permanência para Idosos utilizaram-se como fonte de
informação as concentrações de Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Vale mencionar
que é importante também garantir a referência de um serviço para cada região da cidade, sendo, portanto destaco
não somente a subprefeitura para instalação, mas também quando a SAS já possui serviço desta tipologia sugeriu-se
outro distrito. Deste modo há as seguintes subprefeituras de sugestão para instalação com destaque para os
distritos de interesse em vermelho:
Subprefeitura Distrito BPC - Pessoa Idosa ILPI
ITAQUERA
Cid. Líder 1.560
0 Itaquera 2.349
José Bonifácio 902
Pq. do Carmo 781
PENHA
Artur Alvim 1.354
0 Cangaíba 1.642
Penha 1.651
V. Matilde 1.407
V. PRUDENTE-SAPOPEMBA
S. Lucas 1.789
0 Sapopemba 3.159
V. Prudente 952
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 2.121 2 serviços no distrito Capão Redondo (capacidade 60)
Capão Redondo 2.568
V. Andrade 424
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 2.167
0 Grajaú 3.000
Socorro 398
Total Geral 104.177 9 (capacidade 360) Fonte: MDS, 2011. CGA/Convênios, Maio de 2013.
Ampliação da Cobertura de CadÚnico
![Page 118: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/118.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
118
O Brasil, como signatário das Metas do Milênio da ONU colocou o desafio de identificar e erradicar a miséria no país.
Esta meta foi então traduzida em diversos programas de combate à pobreza, onde estão inseridos os programas de
transferência de renda, mais especificamente o Programa Bolsa Família. A extrema pobreza é definida
primordialmente pela renda familiar, que conforme a ONU é de até US$1,00 per capita por dia, ou seja, até R$ 70,00
per capita mês. Estudos indicam que a as condições de moradia influenciam sobremaneira as situações de pobreza,
considerando, por exemplo, como agravos as doenças respiratórias, diarréia entre outras causadas pela falta de
saneamento dos domicílios. Deste modo as estimativas levam também em consideração o não acesso a
esgotamento adequado além das informações de renda.
A atual gestão municipal da Assistência Social da cidade de São Paulo estabeleceu como meta o combate à extrema
pobreza e efetivar a gestão plena do SUAS. O que significa ampliar significativamente a rede direta, especialmente
do CRAS, bem como a ampliação da rede de CREAS e da cobertura do Programa Bolsa Família e dos cadastros em
CadÚnico. Disto resulta a necessidade de definir os critérios objetivos para o estabelecimento das áreas prioritárias
dentro da cidade. Para tal, foi feito este primeiro exercício de priorização dos 96 distritos, 31 subprefeituras e 6
zonas da capital, tendo como foco a população em situação de pobreza para a definição dos critérios de seleção de
prioridades de regiões dentro da cidade de São Paulo entende-se ser pertinente ponderar tanto a expressão
numérica, como pela proporção e pela densidade. Isto significa compreender a expressão deste público, tanto em
termos de volume (números absolutos), como sua relevância dentro de cada faixa de renda (proporção) e também
sua significância para a cidade (densidade). Ou seja, o presente busca identificar dentro da capital aquelas áreas com
maior expressão das famílias na linha da extrema pobreza, com perfil para Bolsa Família e CadÚnico.
Foi estabelecida a hierarquia dos distritos, subprefeitura e zonas da capital conforme: 1) perfil de Renda per capita
de até R$ 70,00, denominado perfil de Extrema pobreza (faixa de renda 1); 2) perfil de Renda per capita de até R$
140,00, denominado perfil Bolsa Família (faixa de renda 2); 3) perfil de Renda Familiar de até 3 Salários Mínimos ou
até ½ salário mínimo per capita, denominado perfil CadÚnico (faixa de renda 3).
Este levantamento partiu da Norma Técnica nº 213 SENARC/MDS, que com base nos dados da Amostra do Censo de
2010, apresenta estimativas municipais de famílias em situação de pobreza. Deste documento, existem dois
processos de cálculo, um que busca estimar a renda familiar per capita e outro que defini a diferença entre a
pobreza longitudinal e a transversal. Primeiramente, evidencia-se o exercício de estimativa toma como base os
dados da amostra do Censo 2010 e não o universo do Censo 2010. Isto porque, os dados da amostra nos permitem
estimar a renda per capita da família retirando benefícios de INSSS, aposentaria e outros que componham a renda.
Além disso, é importante que as estratégias adotadas no município estejam em consonância e em comum acordo
![Page 119: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/119.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
119
com as diretrizes e metodologias estabelecidas pelo MDS, garantindo assim a clareza tanto na gestão municipal do
SUAS como diálogo entre os entes federativos.
Para criar uma hierarquia de área foi necessário, após exercício de estimativa tendo como base a metodologia do
MDS, estabelecer pontuações por distrito, por subprefeitura e por regiões. A distribuição das proporções de famílias
dos distritos tomou como base de cálculo o volume em relação ao total de cada faixa de renda. Ou seja, trata-se da
proporção de famílias em relação à faixa de renda para cada distrito. Para a hierarquização final das áreas somou-se
as prioridades estabelecidas em termos absolutos, em termos proporcionais e em termos das densidades,
respectivamente, aplicou-se pesos diferentes, sendo da primeira igual a 3, da segunda igual a 2 e do último igual a 1.
Isto considerando que para a estratégia de cadastramento é fundamental selecionar áreas com maior volume de
pessoas dentro do perfil, contudo deve-se garantir que as áreas de maior precarização sejam reconhecidas como tal,
equilibrando a representatividade dentro da cidade, dentro da faixa de renda e dentro do volume de pessoas.
Para fins de alinhamento com os outros setores desta pasta optou-se por trazer o resumo desta meta, conforme
instrumental envido para SEMPLA e não o estudo completo, o qual está sendo utilizado pela Coordenadoria de
Gestão de Benefícios para o estabelecimento de suas estratégias e planejamento de suas ações.
![Page 120: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/120.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
120
DISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA DE AÇÕES CADASTRAIS NO CADÚNICO/MDS E DEFINIÇÃO DAS METAS DE GESTÃO REGIONALIZADAS POR SUBPREFEITURA, SÃO PAULO, 2013
Subprefeitura
ESTIMATIVA DE FAMÍLIAS COM
RENDA PER CAPITA ATÉ R$140,00
(PERFIL BOLSA FAMÍLIA) MDS
ESTIMATIVA TOTAL DE FAMÍLIAS
COM PERFIL BAIXA RENDA (ATÉ R$
255,00 OU 1/2 SALÁRIO MÍNIMO)
MDS
TOTAL CADASTRADO NO
CADÚNICO COM RENDA ATÉ R$
255,00 (OU ATÉ 1/2 SALÁRIO
MÍNIMO)
META 1 GESTÃO (ESTIMATIVA
POPULACIONAL PERFIL BAIXA
RENDA - TOTAL DE
CADASTROS PERFIL BAIXA
RENDA)
TOTAL CADASTRADO NO
CADÚNICO BENEFICIÁRIOS
DE BOLSA FAMÍLIA COM
RENDA ATÉ R$ 140,00 (OU
ATÉ 1/4 SALÁRIO MÍNIMO)
META 2 GESTÃO
(ESTIMATIVA
POPULACIONAL PERFIL
BOLSA FAMÍLIA - TOTAL DE
CADASTROS BENEFICIÁRIOS
BOLSA FAMÍLIA)
Aricanduva/ Formosa/ Carrão 10618 15775 6046 9729 2.637 7.981
Butantã 16753 25001 17430 7571 6.553 10.200
Campo Limpo 29128 49589 46807 2782 20.105 9.023
Capela do Socorro 24399 47026 40623 6403 16.395 8.004
Casa Verde/ Cachoeirinha 9951 16744 11616 5128 5.764 4.187
Cidade Ademar 22929 37262 19111 18151 9.281 13.648
Cidade Tiradentes 9861 20307 15002 5305 8.582 1.279
Ermelino Matarazzo 7544 13806 9354 4452 4.853 2.691
Freguesia/ Brasilândia 15305 29537 26044 3493 13.213 2.092
Guaianases 14987 28198 19849 8349 9.009 5.978
Ipiranga 15323 24525 14011 10514 6.321 9.002
Itaim Paulista 18995 36641 22406 14235 11.738 7.257
Itaquera 22727 40643 24007 16636 12.876 9.851
Jabaquara 8999 14033 6888 7145 3.056 5.943
Jaçanã/ Tremembé 11348 20420 10388 10032 4.772 6.576
Lapa 6307 9144 3331 5813 1.416 4.891
M'Boi Mirim 29884 53352 42874 10478 18.364 11.520
Mooca 10154 13958 6038 7920 3.730 6.424
Parelheiros 10893 17797 11231 6566 4.867 6.026
Penha 13605 24813 15406 9407 7.414 6.191
Perus 6555 12732 4799 7933 2.410 4.145
Pinheiros 11027 12384 932 11452 446 10.581
Pirituba 14580 28476 17164 11312 7.862 6.718
Santana/ Tucuruvi 7500 11474 3286 8188 1.415 6.085
Santo Amaro 6803 8675 3078 5597 1.512 5.291
São Mateus 22372 40185 28564 11621 14.977 7.395
São Miguel 19831 35002 22415 12587 11.769 8.062
Sé 18278 22953 7829 15124 4.872 13.406
Vila Maria/ Vila Guilherme 10167 16907 7754 9153 3.201 6.966
Vila Mariana 11769 13181 1403 11778 714 11.055
Vila Prudente/ Sapopemba 18729 32586 20997 11589 11.991 6.738
SEM INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 0 0 85.743 - 2.794
Total geral 457.321 773.127 572.426 286.444 232.115 228.000 Fonte: Norma Técnica nº 213, SENARC/MDS, 21 de Julho de 2012. PRODAM, GEOLOG 2.1.2, 2001. Extração CadÚnico, Janeiro de 2013. Folha de Pagamento Caixa Econômica Federal, Fevereiro de 2013. Nota 1: não foram localizados pelo processo de geoprocessamento 85.743 cadastros de um total de 572.426, totalizando 486.683 cadastros georreferenciados. Elaboração: SMADS/COPS, 2013.
Abaixo seguem alguns dos resultados obtidos. Foram selecionados as 10 primeiras subprefeituras e distritos
entendidos como prioritários. Sendo assim, esse exercício identificou que a ordem de prioridade para ações de
cadastramento no CadÚnico considerando os critérios de ponderação (número absoluto, proporção e densidade)
tem-se as seguintes 10 subprefeituras identificadas como prioritárias: M'Boi Mirim; Campo Limpo; São Mateus;
Capela do Socorro; Itaquera; Cidade Ademar; São Miguel; Vila Prudente/ Sapopemba; Itaim Paulista; Freguesia/
Brasilândia. Os 10 distritos prioritários identificados foram: Jardim Ângela (Sul - M'Boi Mirim); Cidade Ademar (Sul –
Cidade Ademar); Campo Limpo (Sul – Campo Limpo); Grajaú (Sul - Grajaú); Sapopemba (Leste – Vila
![Page 121: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/121.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
121
Prudente/Sapopemba); Parelheiros (Sul - Parelheiros); Itaquera (Leste - Itaquera); Lajeado (Leste - Guaianases);
Sacomã (Sudeste/Sul - Ipiranga); Itaim Paulista (Leste – Itaim Paulista).
Como resultado do georreferenciamento Total de Registros: 572.426; Total de Registros não Localizados: 51.893
(9,06%). Sendo que, dos 520.533 Registros Localizados, 19 estão em outros municípios da Região Metropolitana de
São Paulo. O processo de georreferenciamento do CadÚnico nos permitiu observar que 16,45% dos beneficiários, em
relação ao total de cadastros está na faixa de até R$70,00, 12,7% na faixa de R$ 70,01 a R$ 140,00. Este montante
representa 29,2% do total de cadastros. Diante deste cenário, pode-se sugerir e reforçar o foco nos cadastros ter
foco na extrema pobreza.
Ampliação da Cobertura de CCA
A análise da cobertura dos serviços de convivência da Proteção Social Básica para crianças de 6 a 14 anos e 11 meses
nasce do reconhecimento da necessidade de adequação e reordenamento dos atendimentos que vêem sendo feitos
na cidade de São Paulo dando foco ao público prioritário, sendo estes os beneficiários de Programas de
Transferência de Renda e beneficiários de outros programas, o que inclui os cadastrados no CadÚnico.
Recentemente teve-se a nova redação da NOB/SUAS (2012) sendo publicada pelo Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS), que apresentou algumas mudanças. Neste caso, o uso do Cadastro Único, não
somente é ferramenta de gestão de benefícios ou acompanhamento familiar, mas também, fonte de informação das
vulnerabilidades socioterritoriais. Vale mencionar que, no caso da metrópole paulistana é necessário informações
georreferenciadas para melhor compreender as dinâmicas dos diferentes territórios, ou seja, dados que permitam
não somente uma leitura da cidade como um todo, mas das suas partes, com análises intraurbanas das situações de
vulnerabilidade e risco sociais, e, como de situações de violação de direitos e incidência de violências contra a vida
ou a pessoa. Por isso, a presente análise considera pela primeira vez no município o mapeamento e utilização das
informações contidas no CadÚnico por faixa etária e algumas situações de vulnerabilidade e risco identificadas nas
entrevistas e registradas no cadastro. Daí a necessidade de melhor qualidade nos cadastros, não somente suas
expansão e referência nos serviços de convivência. Com base nos dados do CadÚnico, seguiu-se a orientação da
NOB/SUAS 2012, que dá a diretriz deste banco de dados como ferramenta de identificação das situações de
vulnerabilidade e risco sociais. Para tal, foram feitos alguns cruzamentos para identificar as famílias cadastradas que
possuem marcação de trabalho infantil, pessoas com deficiência e situação de rua. Ainda não se conseguiu avançar
para identificar o total de pessoas nessas condições, contudo acredita-se que isto já representa um importante
![Page 122: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/122.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
122
avanço e está em acordo com o princípio da matricialidade sociofamiliar. Cabe mencionar que está em curso o
fortalecimento e expansão dos cadastros da população com perfil para CadÚnico na cidade.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS ofereceu em Março de 2013, 67.957 vagas
para Crianças e Adolescentes em 470 serviços conveniados tipificados como Centro para Crianças e Adolescentes.
Segundo a Tipificação da Rede Socioassistencial e Regulamentação de Parceria da Política de Assistência Social da
cidade de São Paulo, o Centro de Criança e Adolescente tem por objetivo oferecer proteção social à criança e
adolescente, em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do desenvolvimento de suas potencialidades, bom
como favorecer aquisições para a conquista da autonomia, protagonismo e cidadania, mediante o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários.
Para contribuir na reflexão sobre a expansão e/ou reordenamento dos Centros para Crianças e Adolescentes propõe-
se a construção da Taxa de Cobertura dos Centros para Crianças e Adolescentes a partir das seguintes variáveis:
Número de Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos pertencentes à família cadastradas no CadÚnico e número de
vagas oferecidas pela SMADS por Subprefeitura.
Os dados foram sistematizados segundo subprefeitura e respectivas coberturas em relação à população de 6 a 14
anos de idade pertencentes às famílias do CadÚnico. Contudo, como se fala de uma freqüência desejada de 5 vezes
por semana estabeleceu-se a proporção de 1 criança para cada vaga ofertada. Vale ainda mencionar que o serviço
oferta atividades em dois períodos manhã e tarde.
Os dados mostram que há um total de cerca de 391 mil crianças de 6 a 14 anos de famílias Cadastradas no CadÚnico
e um total de aproximadamente 68 mil vagas, deste modo há uma cobertura de 17,39%. Porém a média ponderada
das coberturas das subprefeituras é igual a 29,1%. Dentro deste contexto foram verificados 5 grupos de
subprefeituras com coberturas semelhantes, a saber: 1) aquelas com cobertura abaixo de 10%; 2) seguido das
subprefeituras com cobertura maior que 10% e, menor que a cobertura da cidade; 3) aquelas que apresentam
cobertura superior a da cidade e inferior à média ponderada por subprefeitura; 4) as subprefeituras com cobertura
superior a média ponderada; e, por fim, 5) aquelas com cobertura superior a 100%.
No quinto grupo, há as subprefeituras com cobertura superior a 100% e que fazem elevar a média ponderada em
relação à cobertura da cidade, sendo estas as 2 subprefeituras de Pinheiros com cobertura de 159,86% e Lapa com
102,15%. No quarto grupo, há as subprefeituras da Mooca, Perus, Santo Amaro, Sé, Vila Maria/ Vila Guilherme e Vila
Mariana. No terceiro grupo, identificam-se as subprefeituras de Butantã, Casa Verde/Cachoeirinha, Cidade Ademar,
Ipiranga, Jabaquara – Tremembé, Santana/ Tucuruvi e Vila Prudente/ Sapopemba. No segundo grupo, identifica-se
as subprefeituras de Aricanduva/ Formosa/ Carrão, Campo Limpo, Capela do Socorro, Freguesia/ Brasilândia,
![Page 123: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/123.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
123
Itaquera, M’Boi Mirim, parelheiros, Penha, Pirituba, São Mateus e São Miguel. As subprefeituras com baixa
cobertura de CadÚnico em CCA, ou seja, inferior a 10% são Cidade Tiradentes (8,16%), Guaianases (8,96%), Ermelino
Matarazzo (9,47%) e Itaim Paulista (5,45%).
Como resultado, é sugerido que as subprefeituras do primeiro e segundo grupo carecem de ampla expansão da rede
socioassistencial, dando maior prioridade para as do primeiro grupo. Já as subprefeituras do terceiro demandam
uma ampliação mais moderada, sendo necessário aprofundar os distritos ou setores censitários que melhor
localização estando mais próximo da demanda. As subprefeituras do grupo 4 poderiam ter seus serviços aditados
para uma ampliação de vagas atingindo os 50% preconizado pelo MDS. Já a subprefeitura do quinto grupo sugeriu-se
a redução das vagas e de recursos empenhados, sendo este destinado para a ampliação nas áreas prioritárias.
![Page 124: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/124.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
124
Nº de Famílias de 6 a 11 anos de 12 a 14 anosTota de 6 a 14
anos
Crianças
Beneficiárias de
Bolsa Família
Total de
ServiçosTotal de Vagas
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO 6.522 3.068 2.114 5.182 2.611 8 690 13,32
BUTANTÃ 18.671 8.321 5.306 13.627 6.340 21 3.260 23,92
CAMPO LIMPO 49.735 20.661 12.703 33.364 16.359 33 5.500 16,48
CAPELA DO SOCORRO 43.538 19.371 12.477 31.848 15.811 23 3.475 10,91
CASA VERDE- CACHOEIRINHA 12.254 6.178 3.997 10.175 5.706 15 2.100 20,64
CID. ADEMAR 20.500 9.339 6.094 15.433 8.703 21 2.900 18,79
CID. TIRADENTES 15.958 8.722 5.257 13.979 8.574 10 1.140 8,16
ERMELINO MATARAZZO 9.989 4.585 3.014 7.599 4.413 5 720 9,47
FREGUESIA- BRASILÂNDIA 27.817 13.706 8.128 21.834 12.162 18 3.160 14,47
GUAIANASES 21.154 9.699 6.375 16.074 8.923 11 1.440 8,96
IPIRANGA 15.176 6.949 3.956 10.905 5.509 22 2.720 24,94
ITAIM PAULISTA 23.652 11.020 7.330 18.350 10.866 9 1.000 5,45
ITAQUERA 25.584 12.693 7.853 20.546 12.182 22 2.700 13,14
JABAQUARA 7.658 3.332 2.118 5.450 2.715 6 1.080 19,82
JAÇANÃ- TREMEMBÉ 11.013 5.661 3.869 9.530 5.113 13 1.780 18,68
LAPA 3.625 1.715 1.163 2.878 1.452 21 2.940 102,15
M'BOI MIRIM 45.092 19.161 12.327 31.488 15.296 30 4.455 14,15
MOOCA 6.616 2.491 1.524 4.015 2.215 12 1.950 48,57
PARELHEIROS 11.917 5.787 3.928 9.715 4.966 13 1.590 16,37
PENHA 16.499 7.787 5.506 13.293 7.108 12 1.860 13,99
PERUS 5.146 2.423 1.603 4.026 2.461 14 1.620 40,24
PINHEIROS 1.089 343 220 563 268 7 900 159,86
PIRITUBA 18.139 8.791 5.964 14.755 7.725 13 1.740 11,79
S. MATEUS 30.272 14.510 8.816 23.326 13.749 30 4.022 17,24
S. MIGUEL 23.693 11.334 6.854 18.188 10.858 16 2.700 14,84
SANTANA- TUCURUVI 3.778 1.607 1.214 2.821 1.387 4 540 19,14
SANTO AMARO 3.342 1.475 900 2.375 1.382 11 1.080 45,47
SÉ 9.067 2.947 1.689 4.636 2.523 13 2.530 54,57
V. MARIA- V. GUILHERME 8.620 4.032 2.454 6.486 3.357 16 2.495 38,47
V. MARIANA 1.688 612 390 1.002 560 3 580 57,88
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA 22.711 10.905 6.450 17.355 10.707 30 3.290 18,96
Total da Cidade 520.515 239.225 151.593 390.818 212.001 482 67.957 17,39
Média Ponderada da Cidade (por Subprefeitura) 16.791 7.717 4.890 12.607 6.839 16 2.192 29,06
Cadastros no CadÚnico (Janeiro de 2013) Rede de CCA (Março de 2013) Cobertura em relação
ao Total Cad (em % de
vagas para cada
cadastro Cadastro
CadÚnico)
Tabela 1 - OBSERVATÓIRIO DE POLÍTICAS SOCIAIS - SMADS
DISTRIBUIÇÃO DE CRIANÇAS (06 A 14 ANOS) INSCRITOS NO CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS - CADÚNICO, SEGUNDO
SUBPREFEITURAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, EM 2013
Subprefeitura
![Page 125: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/125.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
125
Situação de Violência Contra a Mulher
A violência de gênero é um problema antigo, presente em todos os países do mundo sob diferentes regimes
econômicos e políticos. Contudo, a magnitude da violência é variável, sendo mais prevalente em países de
predominante cultura masculina e com menor busca de soluções igualitárias para as diferenças de gênero (BLAY,
2003). O Brasil está dentre os dez países em que mais ocorrem homicídios femininos, ocupando o sétimo lugar.
A violência doméstica e sexual praticada contra mulheres pode ser considerada uma das principais formas de
violação de direitos à vida, à saúde e à integridade física. Em todas suas formas: psicológica, física, moral,
patrimonial, sexual e de tráfico de mulheres atinge diferentes classes sociais, escolaridade, raça/etnia, origens e
regiões (BRASIL, 2011). Contudo, as estatísticas são muito rudimentares e não apontam a magnitude da
problemática. Estudos demonstram que 24% das mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência doméstica,
mas ao citar diferentes formas de violência, a proporção sobe para 43%. Segundo a Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), uma em cada três ou quatro meninas é abusada sexualmente antes
de completar 18 anos (BRASIL, 2011).
![Page 126: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/126.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
126
Tabela 1. Numero e taxas (em 100 mil mulheres) de homicídios femininos..
Brasil. 1980-2010*.
Ano Número Taxa Ano Número Taxa
1980 1.353 2,3 1997 3.587 4,4
1981 1.487 2,4 1998 3.503 4,3
1982 1.497 2,4 1999 3.536 4,3
1983 1.700 2,7 2000 3.743 4,3
1984 1.736 2,7 2001 3.851 4,4
1985 1.766 2,7 2002 3.867 4,4
1986 1.799 2,7 2003 3.937 4,4
1987 1.935 2,8 2004 3.830 4,2
1988 2.025 2,9 2005 3.884 4,2
1989 2.344 3,3 2006 4.022 4,2
1990 2.585 3,5 2007 3.772 3,9
1991 2.727 3,7 2008 4.023 4,2
1992 2.399 3,2 2009 4.260 4,4
1993 2.622 3,4 2010 4.297 4,4
1994 2.838 3,6 1980-2010* 91.932
1995 3.325 4,2 2000-2010* 43.486
1996 3.682 4,6 Δ% 1980-2010* 218
Fonte; SIM/SVS/MS apud Waiselfisz, 2012 .
* 2010 dados preliminares
O número de mulheres vítimas de assassinatos no Brasil triplicou em três décadas, com crescimento mais evidente
até o ano 1996. A partir desse ano, as taxas estabilizam. A fonte básica para análise dos homicídios no país é o
sistema de informações de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da saúde
(MS), que tem sido aperfeiçoado tanto na quantidade como na qualidade das informações, e segue a Classificação
Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1996 até o momento, a versão CID-
10. O crescimento até 1996 pode estar relacionado à melhora do sistema de informação de mortalidade e da sua
inserção de dados, mais fidedigna.
A taxa de mortalidade feminina por homicídio no Brasil é de 4,4/100.000 em 2010. Na Cidade de São Paulo, a taxa
em 2011 foi de 2,1/100.000, ou seja, bem abaixo da média do país, contudo alguns distritos apresentam taxa acima
da cidade e inclusive do Brasil. Acima da cidade, estão os seguintes distritos: Anhanguera – 2,9; Aricanduva – 4,3;
Bela Vista – 2,7; Brasilândia – 2,2, Campo Belo -2,8; Cangaíba – 2,8; casa Verde – 2,2; Cidade Ademar – 3,5; Cidade
![Page 127: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/127.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
127
Tiradentes – 3,6; Grajaú – 2,7; Itaim Paulista – 3,4; Itaquera – 2,8; Jardim Ângela – 2,6; jardim São Luis – 3,6; Limão –
2,3; Mooca – 2,4; Morumbi – 3,9; Pirituba – 3,4; São Miguel – 4,2; Sapopemba – 4,1; Vila Jacuí – 2,7. Acima da taxa
do Brasil estão os seguintes distritos: Artur Alvim 5,4; Brás – 6,7; Cambuci – 4,9; carrão – 4,5; Cidade Dutra – 4,9;
Pedreira – 7,9; Santana – 4,6.
Os dados referentes ao grau de parentesco do agressor de mulheres adultas, não por acaso, apontam
preponderantemente o cônjuge ou namorado ou o ex-cônjuge ou o ex-namorado como principal sujeito, conforme
aponta a tabela 2.
Tabela 2. Percentual de atendimentos femininos segundo relação com do agressor com a vítima e faixa etária. Brasil. 2011.
Relação < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 e + Total
Pai 27,4 28,6 23,3 13,2 7,9 1,8 0,8 0,4 0,3 0,3 7,4
Mãe 57,9 44,3 26,2 10,7 6,2 1,2 0,7 0,6 0,8 0,9 9
Padrasto 2,3 6,8 14,8 11,1 4 0,9 0,2 0,2 0,1 0,1 3,5
Madrasta 0,2 0,7 1 0,7 0,4 0,1 0,1 0 0,1 0,5 0,3
Cônjuge 0 0 0 2 14,6 38,7 49,1 47,5 39,1 17,7 27,1
Ex-cônjuge 0 0 0 0,6 4,9 14,2 14,6 12,1 8,3 2,7 8,3
Namorado 0 0 0 10 7.7 5,2 3,8 3,4 2,6 0,7 4,5
Ex-namorado 0 0 0 1,2 4,8 4,5 2,6 2 0,9 0,5 2,6
Filho 0 0 0 0,2 0,3 0,3 2 6,7 17,1 51,2 3,8
Irmão 0 2,2 3,5 3,4 4,4 3,8 3,5 3,1 4,5 3,9 3,6
Amigo/Conhecido 5,3 12,1 23,9 32,7 21,2 13,1 11,1 11,9 14 10,4 16,2
Desconhecido 5 5,3 7,3 14,2 23,7 16,2 11,6 12,2 12,4 11,1 13,8
Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Nº casos 1.460 2.398 2.439 4.677 5.196 9.405 7.325 3.816 1.720 1.497 39.933
Fonte: SINAN/SVS/MS apud Waiselfisz, 2012 .
O fato dos dados apresentarem ainda uma presença significativa de atos de violência contra a mulher revela que
alguns dos princípios da honra masculina violada, da posse do homem sobre a mulher permanecem, ou seja, que o
social continua se construindo e reproduzindo sobre aspectos de uma construção ainda legítima de dominação
masculina.
Dados extraídos do Sistema de Informação Vigilância de Violência e Acidentes (SIVVA) permitem verificar o número
de notificações de violência contra a mulher. Também foi possível calcular a taxa de mulheres agredidas segundo
Subprefeitura e Região, conforme a tabela a seguir. A taxa média de mulheres agredidas para a da cidade é de
11,57/10.000, destacam-se com taxas acima da média as regiões Centro – 13,69/10.000, leste 2 – 17,92/10.000,
Oeste – 12,30/10.000, Sul 2 – 17,89.
![Page 128: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/128.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
128
Os Centros de Defesa e Convivência da Mulher (CDCM) estão instalados em algumas Subprefeituras,
prioritariamente na Região Leste 2, caracterizando oferta regionalizada do serviço, o que demanda a necessidade de
análise das coberturas do serviço segundo as regiões e não somente por subprefeitura. Tendo em vista a
necessidade de desenvolver trabalho preventivo e de intervenção, no que se refere à violência Contra a mulher, a
cobertura destes serviços é insuficiente. Evidencia-se a necessidade do trabalho com famílias, já que a maior
proporção de violências ocorre no domicílio e o maior agressor é o conjugue.
O número de atendimentos realizados em Centros de Acolhida para Mulheres em Situação de Violência no, ano 2012
foram de 292 mulheres, indicando que a cobertura de vagas pode ser suficiente, mas diante do número de
notificações por agressão e da taxa de homicídios fica evidente que ainda não foi realizado um trabalho preventivo,
tanto para agressão quanto para homicídio, ou seja, as mulheres podem não estar tendo acesso de fato ao Centro de
Acolhida.
Ressalta-se que as notificações de violência contra a mulher contidas na tabela acima, são somente aquelas que
passaram por serviços de saúde, ou seja, as agressões são subnotificadas, portanto o número de agressões e
violência é bem maior e ocorre de inúmeras formas nos distintos territórios.
Quanto ao processo de implementação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra
Mulheres, enfrentam-se enormes dificuldades e barreiras, principalmente quando se trata de alterar a agenda
política dos executivos municipais e estaduais em prol de uma política pública para as mulheres. Dentre as
dificuldades estão: a inadimplência de estados e municípios, o que inviabiliza o repasse de recursos por meio de
convênio; as barreiras culturais que dificultam a inclusão da violência contra mulheres nas agendas públicas; o
entendimento da violência contra a mulher, especialmente a violência doméstica, como uma questão privada na
qual o Estado não deve intervir; a tendência a se pensar políticas para o enfrentamento à violência doméstica com
enfoque na família e nas crianças, e não nas mulheres como sujeitos de direito; a falta de dados e estatísticas
nacionais sobre a violência contra as mulheres; a dificuldade de implementar políticas públicas que atendam as
diversidades existentes entre as mulheres, tais como: indígenas, quilombolas, lésbicas, ribeirinhas, rurais, entre
outras e, a resistência de instituições, órgãos e serviços especializados em trabalhar de forma integrada e articulada
(BRASIL, 2011).
![Page 129: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/129.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
129
![Page 130: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/130.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
130
Diagnóstico e Análise de Cobertura do Serviço de Medidas Socioeducativas em
Meio Aberto (MSE-MA) na Cidade de São Paulo.
O Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto é responsável por acompanhar os adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, ou seja, em liberdade assistida ou/e em prestação de
serviços para a comunidade, medidas que são determinadas judicialmente. Neste acompanhamento, o usuário
realiza a responsabilização e reflexão do ato infracional, respeitando-se, neste processo, toda a constelação de
direitos e garantias do mesmo. O cumprimento da medida é realizado de maneira integrada e intersetorial com
outras Secretarias, como a pasta do Trabalho, Saúde e, sobretudo, Educação.
Em abril de 2013, a rede socioassistencial de medidas socioeducativas, na cidade de São Paulo, contava com 56
serviços e 5.610 vagas, quantidades de vagas que têm se mostrado insuficientes para a demanda de adolescentes
que devem cumprir medidas na cidade. Como mostra o levantamento de 2012:
Para esta tabela, foram utilizados os dados de Convênios e os retirados das Declarações Mensais de Serviços
(DEMES) ao longo de todos os meses de 2012. Observa-se que a relação entre vagas e atendimentos está, pelo ano
de 2012, sobrecarregada. Considerando-se as divisões administrativas de SEMPLA, nota-se que:
- CENTRO: Compreende a região da Sé. Encontra-se plenamente lotada.
- LESTE 1: Compreende a região de Aricanduva, Mooca, Penha e Vila Prudente. À exceção da Penha, que está lotada
quase em sua totalidade, todas as outras apresentam relações maiores que 100%, indicando que há mais
atendimentos que a capacidade conveniada.
- LESTE 2: Compreende a região de Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, São
Mateus e São Miguel. Todas estas atendem acima de sua capacidade conveniada, a saber, 109%, 115%, 110%, 107%,
120%, 120% e 140%, respectivamente.
- NORTE 1: Compreende a região de Santana, Tremembé e Vila Maria. No caso de Santana, ao longo de 2012, este
serviço ficou sob execução direta do CREAS, em virtude disto, os dados apresentaram inconsistências e não foram
considerados. Em Tremembé, este ficou próximo de sua totalidade de lotação, a saber, 92%. Vila Maria apresenta
ocupação bem superior, a saber, 135%.
![Page 131: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/131.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
131
- NORTE 2: Compreende a região de Casa Verde, Freguesia do Ó, Perus e Pirituba. À exceção de Pirituba, que possui
93% de ocupação, todas as outras apresentam ocupação maior, a saber, 119%, 123% e 121%, respectivamente.
- OESTE: Compreende a região de Butantã, Lapa e Pinheiros. Em Pinheiros não se possui serviços de MSE. Lapa
apresenta lotação total de ocupação e Butantã apresenta 117% de ocupação.
- SUL 1: Compreende a região de Ipiranga, Jabaquara e Vila Mariana. Jabaquara e Vila Mariana apresentam
ociosidade, sendo a ocupação, respectivamente, 97% e 90%. Já Ipiranga apresenta 113% de ocupação.
- SUL 2: Compreende a região de Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, M’Boi Mirim, Parelheiros e
Santo Amaro. Há pequena ociosidade apenas em M’Boi Mirim (ocupação de 93%) e Cidade Ademar (ocupação de
97%). Em todas as outras há sobrecarga, a saber, Campo Limpo (124%), Capela do Socorro (148%), Parelheiros
(112%) e Santo Amaro (126%).
Este quadro apresentado mostra sobrecarga geral da demanda na cidade, apesar de algumas subprefeituras que
apresentam exceção – desta forma, relação entre vagas conveniadas e atendimentos, ao longo do ano de 2012,
mostra ocupação de 113% das vagas conveniadas. Portanto, este estudo sobre a cobertura que a Secretaria
Municipal de Assistência Social atinge sobre os usuários que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto
apresenta grande importância, por apresentar informações que podem subsidiar o planejamento institucional da
SMADS.
Para este planejamento, foram necessários indicadores que embasassem a análise. Há escassez de dados e
indicadores sobre medidas socioeducativas e, quando estes existem, não estão agrupados por subprefeitura ou
distrito. Os que foram encontrados são mais antigos, mas, mesmo assim, possibilitaram análises. São estes:
- Porcentagem dos adolescentes envolvidos em ato infracional residentes em cada subprefeitura. A fonte é o
INFOCRIM-SSP (Sistema de Informação Criminal) e foi fornecida pelo Observatório do Cidadão da Rede Nossa Cidade
em 2006. Os dados referem-se ao meio aberto e fechado, visto que adolescentes do meio fechado necessitarão
serem alocados no meio aberto ao fim da primeira.
- Número de adolescentes de 15 a 19 anos residentes por distrito. O ano de referência é 2010 e os dados foram
retirados do CENSO/IBGE.
- Média de Anos de Estudo da População de 10 Anos e Mais, por distrito. Os dados foram retirados do Censo 2000.
![Page 132: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/132.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
132
- Relatório de vagas e número de serviços de medidas socioeducativas em meio aberto, fornecido pelo setor de
Convênios da SMADS, com referência de dezembro/2012.
Com base nestes indicadores, é possível observar os distritos e subprefeituras cujos serviços de medidas
socioeducativas em meio aberto necessitem de expansão, reordenamento ou manutenção. Considerou-se, na
presente análise, que os distritos que apresentem cobertura menor que 50% serão considerados, como foco de
expansão, os que apresentem cobertura que varie entre 50% a 100% serão considerados como foco de manutenção
e, os que apresentem cobertura acima da demanda, ou seja, acima de 100%, será foco de reordenamento.
A expansão dos serviços de MSE-MA é o grande objetivo deste trabalho. Como já apresentado nas tabelas
anteriores, é necessária esta expansão para garantia de cobertura da demanda da cidade. Em linhas gerais, as
subprefeituras que necessitam expansão são:
Aricanduva: Apesar de o distrito de Aricanduva apresentar cobertura de 82%, devendo ser mantida pela demanda
apresentada, esta realidade não é compartilhada nos distritos de Carrão e Vila Formosa, ambos com cobertura de
0% de MSE-MA.
Butantã: Apesar de Rio Pequeno e Vila Sônia apresentarem coberturas de 58% e 57%, Butantã, Morumbi e Raposo
Tavares não possuem cobertura de jovens e adolescentes envolvidos em ato infracional.
Campo Limpo: Os três distritos que compõe a subprefeitura de Campo Limpo, a saber, Campo Limpo, Capão
Redondo e Vila Andrade, não possuem cobertura e apresentam demandas altíssimas, necessitando expansão.
Capela do Socorro: Cidade Dutra, Grajaú e Socorro não possuem cobertura. Apensar de Grajaú possuir pouca
demanda (124 jovens e adolescentes), esta realidade é mais grave na Cidade Dutra (1.797 jovens e adolescentes),
necessitando de expansão.
Casa Verde: Cachoeirinha apresenta cobertura razoável, de 48%. No entanto, Casa Verde e Limão não possuem
nenhuma cobertura, mesmo não possuindo tanta demanda quanto às encontradas em outros distritos.
Cidade Ademar: Cidade Ademar e Pedreira possuem cobertura de 27% e 11%, necessitando de expansão de vagas
para atender à demanda encontrada.
![Page 133: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/133.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
133
Cidade Tiradentes: Cidade Tiradentes possui cobertura de 33%, também necessitando aumento de vagas de MSE-
MA.
Ermelino Matarazzo: Apesar de Ermelino Matarazzo possuir demanda razoável, de 41%, Ponte Rasa não possui
cobertura, apesar de não possuir tanta demanda quanto outros distritos analisados.
Freguesia do Ó: Brasilândia, que possui demanda alta se comparada aos outros distritos (1.185 adolescentes e
jovens), possui apenas 10% de cobertura, necessitando expansão. Já Freguesia do Ó possui 24% de cobertura.
Guaianases: Guaianases e Lajeado não possuem cobertura adequada da demanda, possuindo 29% e 18%,
respectivamente.
Ipiranga: O distrito de Cursino é o que apresenta a maior demanda entre os que formam a subprefeitura de Ipiranga,
possuindo 43%. Ipiranga e Sacomã apresentam, respectivamente, 0% e 22%, necessitando de expansão de vagas.
Itaim Paulista: Ambos os distritos, a saber, Itaim Paulista e Vila Curuçá, apresentam cobertura insuficiente, 16% e
25%. A demanda do distrito de Itaim Paulista é alta e conta com 732 jovens e adolescentes em ato infracional.
Itaquera: Concentra grandes demandas de adolescentes e jovens em ato infracional e baixas coberturas. Cidade
Líder, Itaquera, José Bonifácio e Parque do Carmo possuem, respectivamente, 0%, 13%, 0% e 40%.
Jabaquara: O distrito de Jabaquara apresenta demanda mediana, de 566 jovens e adolescentes em ato infracional,
possuindo cobertura de apenas 11%.
Lapa: Os distritos de Lapa e Barra Funda, apesar de não possuírem cobertura dos adolescentes em medida, possuem
baixas demandas, a saber, 23 e 11 adolescentes e jovens, respectivamente. Desta forma, esta demanda pode ser
atendida pela rede de MSE presente nesta subprefeitura. Jaguaré apresenta cobertura excedente, a saber, 183%,
necessitando de reordenamento, contrastando com a realidade observada em Jaguará, Perdizes e Vila Leopoldina,
em que a cobertura é 0% (regiões que podem ser o destino do reordenamento de vagas de Jaguaré).
M’Boi Mirim: Jardim Ângela e Jardim São Luis possuem cobertura de 30% e 17%, respectivamente, necessitando de
expansão de vagas por possuírem demanda considerável, a saber, 644 e 520 adolescentes e jovens.
Mooca: A subprefeitura da Mooca não apresenta, de maneira geral, demandas grandes. Apesar disto, apenas
Tatuapé possui cobertura, de 49%. Água Rasa, Belém, Brás, Mooca e Pari não possuem cobertura de MSE-MA.
![Page 134: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/134.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
134
Parelheiros: A subprefeitura de Parelheiros apresenta uma situação que pode ser mantida. Apesar de Marsilac não
possuir cobertura, esta conta com baixíssima demanda, que pode ser absorvida pelo distrito de Parelheiros, que
conta com 106% de cobertura.
Penha: Arthur Alvim e Cangaíba apresentam alguma cobertura, a saber, 23% e 21%, que não é suficiente para dar
conta da falta de cobertura em Penha e Vila Matilde, que contam com 0%, necessitando de expansão.
Perus: O distrito de Perus conta com 24% e Anhanguera com 0% de cobertura. Com demanda mediana, necessitam
de expansão de vagas.
Pinheiros: Apesar de todos os distritos de Pinheiros não possuírem nenhuma cobertura, esta subprefeitura apresenta
as menores demandas da cidade, que pode ser absorvida pelos serviços de outras subprefeituras. Esta situação pode
ser mantida.
Pirituba: Os distritos de Jaraguá e Pirituba apresentam 30% de cobertura, contrastando com 0% de cobertura de São
Domingos, que não possui demanda tão considerável.
Santana: A subprefeitura de Santana apresenta situação que pode ser mantida. Tucuruvi e Santana apresentam 87%
e 63% de cobertura, que absorvem demanda de Mandaqui, que não possui cobertura. As demandas de adolescentes
e jovens em ato infracional, nas três, também são relativamente pequenas.
Santo Amaro: Dois distritos de Santo Amaro apresentam excelente cobertura de MSE. Campo Grande apresenta
cobertura dos serviços de 82% da demanda da região. Já campo Belo apresenta cobertura muito maior que a
necessária para a região, a saber, 336%, necessitando, portanto, de reordenamento, que pode ser realocado para o
distrito de Santo Amaro, que, apesar de pouca demanda, não possui nenhuma cobertura de MSE-MA.
São Mateus: Iguatemi, São Mateus e São Rafael possuem demandas consideráveis e baixa cobertura, a saber, 0%,
31% e 26%, necessitando expansão.
São Miguel: Os distritos de São Miguel também possuem baixas coberturas. São Miguel encontra-se na melhor
situação entre eles (45% de cobertura), contrastando com apenas 23% de cobertura em Jardim Helena e 0% de
cobertura em Vila Jacuí.
![Page 135: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/135.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
135
Sé: De modo geral, as demandas dos distritos da Sé não são tão grandes, considerando-se as demandas de outros
distritos, pois há pouca concentração de população na faixa etária de 15 a 19 anos. No entanto, esta é a região que
apresenta um dos maiores índices de envolvimento de adolescentes e jovens em situação de medidas
socioeducativas. Bela Vista e Bom Retiro apresentam boa cobertura, 53% e 50%. Já Cambuci, Consolação, Liberdade,
República, Santa Cecília e Sé não possuem cobertura alguma.
Tremembé: O distrito de Tremembé apresenta a melhor cobertura desta subprefeitura, a saber, 22%. Já Jaçanã não
possui cobertura alguma.
Vila Maria: Vila Guilherme, apesar de possuir demanda baixa, não possui cobertura de MSE-MA. Vila Medeiros e Vila
Maria apresentam 33% e 36%.
Vila Mariana: Moema, Saúde e Vila Mariana apresentam baixas demandas. No entanto, as coberturas também são
baixas, a saber, 0%, 0% e 33%, respectivamente.
Vila Prudente: Sapopemba apresenta demanda alta, de 917 adolescentes, com cobertura de 21%. São Lucas
apresenta demanda mediana e nenhuma cobertura. Finalmente, Vila Prudente apresenta a melhor demanda entre
os três distritos, a saber, 35%.
![Page 136: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/136.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
136
Para finalizar este diagnóstico inicial, cabe salientar que os dados de DEMES mostram constantes variações de
participação feminina nos Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Percebe-se que entre os meses de
março a outubro há aumento constante desta participação dos serviços, que vai normalizando-se entre novembro a
fevereiro, conforme mostra evolução temporal (que foi realizada com distribuição dos dados pelas extintas
Coordenadorias de Assistência Social – CAS). Estes dados precisam de atenção, para identificação dos motivos pela
concentração de mulheres nos meses citados.
Com o exposto, nota-se a necessidade de expansão da rede socioassistencial para os adolescentes em medidas
socioeducativas. Esta expansão é justificada, inclusive, pela relação entre atendimentos e vagas conveniadas. No
exemplo de fevereiro de 2013, tem-se que:
![Page 137: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/137.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
137
À exceção de Tremembé e Vila Mariana, que possuem as mais baixas relações entre atendimentos e vagas, os dados
das Declarações Mensais de Serviços (DEMES) mostram que há sobrecarga de atendimento, o que, como já
afirmado, reitera a necessidade de expansão de vagas.
Concluindo-se: com esta expansão, garante-se que os objetivos primordiais das medidas socioeducativas sejam
executados, a saber: inclusão dos jovens no CadÚnico, quando necessário; articular com todos os sistemas de
garantia de direitos dos jovens; inclusão, quando necessário, destas pessoas para a nossa rede de serviços, como o
Centro para Juventude ou os de inserção produtiva; provocar reflexão do ato infracional com oficinas e atividades;
incluir estes adolescentes nas escolas; entre outros.
![Page 138: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/138.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
138
OS VAZIOS SOCIOASSISTENCIAIS OBSERVADOS POR REGIÃO E SUBPREFEITURA
Para facilitar um olhar total sobre as diferentes composições de situações de vulnerabilidade e risco sociais que há
nos territórios da cidade de São Paulo, optou-se por apresentar destaques de cinco subprefeituras para cada uma
das principais variáveis analisadas.
Assim, considerando as subprefeituras em termos populacionais, em que Campo Limpo, Capela do Socorro, M’Boi
Mirim, Vila Prudente e Itaquera são as mais populosas em termos de moradores em domicílios permanentes (IBGE
2010). Dentro dos domicílios permanentes com renda inferior a 1/8 de salário mínimo, ou seja, abaixo da linha da
pobreza, identifica-se as subprefeituras de Capela do Socorro, Parelheiros, M’Boi Mirim, São Miguel e Itaquera. Ou
seja, o extremo da Zona Sul 2 e parte do extremo Leste 2. Essas subprefeituras devem ser entendidas como
prioritárias na implantação de CRAS e ampliação da cobertura de CadÚnico. Já com relação aos domicílios com renda
até ½ salário mínimo, ou seja, aqueles em situação de baixa renda, tem-se Capela do Socorro, M’Boi Mirim, Campo
limpo, São Mateus e Itaim Paulista. Novamente são verificados os extremos da cidade como demandatários de ações
de segurança de renda e inserção produtiva.
Com relação às áreas de alta e muito alta vulnerabilidade (IPVS 5 e 6, 2010) tem-se M’Boi Mirim, seguido de Capela
do Socorro, depois Campo Limpo, São Mateus e, por fim, Itaim Paulista. Ou seja, as mesmas regiões onde se
identificou a extrema pobreza, o que reforça seu caráter prioritário. Ainda dentro das vulnerabilidades há as 5
subprefeituras com maior concentração de domicílios subnormais, sendo estas: Campo Limpo, M’Boi Mirim, Capela
do Socorro, Cidade Ademar e Ipiranga. Aqui já não se identifica a zona leste, isto porque as questões de moradia
destas áreas são em parte atendidas por políticas de habitação com conjuntos habitacionais, enquanto a zona sul
por estar localizada em área de manancial o que dificulta ações mais amplas de garantias habitacionais. Já com
relação à população em situação de rua, segundo o Censo de 2011 tem-se a Sé, seguida de Mooca, Santo Amaro,
Santana/Tucuruvi e Lapa. Essas regiões estão relativamente cobertas por uma rede diversificada, com exceção de
Santana e Santo Amaro que ainda carecem de serviços de acolhimento institucional e convívio de referência.
Quando se observa as informações do CadÚnico é verificado que as subprefeituras com maior número de famílias
inseridas são: Campo Limpo, M’Boi Mirim, Capela do Socorro, São Mateus e Freguesia do Ó/ Brasilândia. Dessas
![Page 139: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/139.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
139
famílias tem-se destaques para as situações de risco. Primeiramente, considerando as famílias com pessoas com
deficiência há as maiores concentrações nas subprefeituras de Campo Limpo, Guaianases, São Mateus, Freguesia do
Ó/ Brasilândia e Cidade Tiradentes. Neste caso, a região leste aparece com mais força, significando que é preciso
analisar o reordenamento da rede de referência alinhando à demanda de público prioritário. Se considerar os
beneficiários de BPC pessoas com deficiência, verifica-se uma maior concentração na zona sul, nas subprefeituras de
Campo Limpo, Capela do Socorro, M’Boi Mirim e nas subprefeituras de Itaquera e Santana/ Tucuruvi. Para as
famílias com casos de situação de rua, é verificado que as subprefeituras com maior número são Mooca, Sé, Vila
Prudente, Ipiranga e Pinheiros. Daí a necessidade de ampliação da rede de proteção na Mooca e na região da Vila
Prudente e Ipiranga. Já aquelas famílias do CadÚnico identificadas com casos de trabalho infantil, destaca-se as
subprefeituras com maior concentração, sendo estas Campo Limpo, Freguesia do Ó/ Brasilândia, M’Boi Mirim,
Cidade Ademar e São Mateus. Tendo uma cobertura baixa de PETI especialmente na subprefeitura de Campo Limpo
e M’Boi Mirim, São Mateus e Freguesia do Ó/ Brasilândia, dado que as principais concentrações de PETI estão em
Santana/ Tucuruvi, Cidade Ademar, Capela do Socorro e Jaçanã/ Tremembé. Ao somar a estas observações as
concentrações de população em situação de rua, pode-se verificar uma cobertura muito baixa na zona sul e na
porção da leste 1 e norte 1.
Para a compreensão das coberturas de serviços por segmento é preciso destacar também as subprefeituras que
possuem a maior concentração de crianças, adolescentes, jovens e idosos. No primeiro caso, há tanto para crianças
como adolescentes as mesmas subprefeituras com maior concentração sendo estas: Campo Limpo, Capela do
Socorro, M’Boi Mirim, Itaquera e Vila Prudente. Já para a distribuição etária dentro do CadÚnico, são Campo Limpo,
Capela do Socorro, M’Boi Mirim, São Mateus e Freguesia do Ó/ Brasilândia que possuem a maior concentração de
crianças e adolescentes cadastrados. Ou seja, Vila Prudente e Itaquera ainda carece de ações de busca ativa para
cadastramento no CadÚnico e da rede socioassistencial de proteção ao convívio pela básica ainda carece de
reordenamento e alinhamento às diretrizes do MDS. Para os jovens, é verificado que as subprefeituras que
apresentam a maior proporção de jovens segundo dados do IBGE 2010 são: Itaquera, Vila Prudente, M’Boi Mirim,
Capela do Socorro e Campo Limpo, sendo que no CadÚnico essas concentrações estão no Campo Limpo, Capela do
Socorro, M’Boi Mirim, São Mateus e Freguesia do Ó/ Brasilândia. Aqui há uma inversão, onde há mais jovens há
menos cobertura de CadÚnico nesta faixa etária, e, onde há mais cobertura há ainda muitos jovens não
referenciados em serviços de convívio, em especial atenção à Zona sul que carece de uma significativa ampliação da
rede de CJ e CEDESP. Com relação aos idosos, as subprefeituras com maior concentração de idosos são (Censo IBGE,
2010): Sé, Penha, Vila Prudente, Vila Mariana e Ipiranga. Sendo que há mais idosos no CadÚnido nas seguintes
![Page 140: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/140.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
140
subprefeituras: Campo Limpo, Capela do Socorro, M’Boi Mirim, Freguesia do Ó/ Brasilândia e São Mateus. É também
verificado que, dentro do universo de beneficiários do BPC Idoso há as subprefeituras de Penha, Itaquera, Capela do
Socorro, Campo Limpo e M’Boi Mirim. Analisando as duas frentes de cobertura para idosos verifica-se que a zona sul
2 e a divisa entre leste 1 e leste 2 representam as maiores demanda. Contudo, as mesmas não contam com uma
rede de NCI suficiente para atender esta demanda, cabe avaliar a possibilidade de implantação de Centro de
Referência do Idoso para as regiões, servindo de referência para mais de uma subprefeitura.
Dentro deste universo, notam-se ainda os indicadores de riscos às pessoas ou famílias. Com relação à taxa de
mortalidade da população em geral destacam-se as subprefeituras de Mooca, Santana/ Tucuruvi, Aricanduva, Sé,
Casa Verde/ Cachoeirinha e Pinheiros. Considerando a população idosa dessas subprefeituras e as outras taxas de
agressões e vítimas de violência, pode-se inferir que outros fatores contribuem para estas taxas de mortalidade.
Além dessas, as subprefeituras com as maiores taxas de agressão por cem mil habitantes estão nas seguintes
subprefeituras: Parelheiros, Campo Limpo, Cidade Tiradentes, M’Boi Mirim e Freguesia do Ó/ Brasilândia. Assim, as
maiores taxas de mortalidade por agressão estão nas subprefeituras que concentram as maiores vulnerabilidades. O
mesmo é reforçado quando nota-se que as maiores taxas de homicídios de jovens entre 15 e 29 anos por cem mil
estão nas seguintes subprefeituras: Campo Limpo, Parelheiros, Ermelino Matarazzo, M’Boi Mirim e Vila Prudente.
Em que também é verificado, uma maior concentração de Jovens na população total e maior ausência de serviços de
referência para esta faixa etária, além de concentrarem a extrema pobreza e áreas de IPVS 5 e 6, com exceção de
Ermelino Matarazzo, que por outro lado apresenta razoável demanda de medidas socioeducativas. Com relação aos
atos infracionais, são destacadas as subprefeituras de Campo Limpo, Sé, Itaquera, Penha, Perus e Capela do Socorro.
Com relação à violência contra mulher (sexuais, físicas e psicológicas), as piores taxas de mortalidade de mulheres
por agressões estão nas subprefeituras de Parelheiros, Capela do Socorro, Itaim Paulista e Guaianases. Isto demanda
uma avaliação e decorrente reordenamento dos serviços de convivência de mulheres vítimas de violência, que
podem servir tanto para atendimento e promoção de convívio fortalecendo a capacidade de resiliência, como
identificar outros casos que podem estar reprimidos nesses territórios, concentrando outras situações de
vulnerabilidade que podem resultar em situações de agravos e de risco.
Observando os dados levantados indica-se que a zona sul 1 e 2 são as regiões que possuem os principais vazios
socioassistenciais da cidade, junto com a Zona leste 2. Neste sentido há destaque para a população jovem e a
população idosa, dado que as tendências populacionais apontam para um envelhecimento, contínuo crescimento
populacional dessas áreas que somadas às condições de vulnerabilidade potencializam o número de casos que
demandam ações de proteção social especial. Também por observarem as baixas taxas de cobertura da rede para as
![Page 141: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/141.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
141
faixas mais vulneráveis (crianças, adolescentes e jovens). Considera-se que a vigilância possui o desafio de
aprofundar e investigar esse processo de envelhecimento nas áreas de concentração das situações de exclusão e
vulnerabilidade para pensar novos modelos de atendimento e proteção.
Abaixo está descritos em linhas gerais o que foi apresentado no capítulo 3. Porém, há destaque para a região sul 1 e
2, dado as concentrações já mencionadas. Como também, é destacada a região Leste 2, pelas mesmas razões. São
áreas que carecem de políticas públicas integradas, que otimizando os recursos poderão ampliar a proteção social
dos munícipes.
REGIÃO: Sul 1 e Sul 2
A Região Sul 1 é composta por 3 Subprefeituras, Ipiranga, Jabaquara e Vila Mariana. Essas Subprefeituras têm taxas
de vulnerabilidade social abaixo da média da cidade, com poucos domicílios localizados nos setores censitários 5 e 6
e menor número de domicílios subnormais. Caracteriza-se, entretanto, pela alta taxa de mortalidade e pelo número
de adolescentes em ato infracional, enfatizada pela quase ausência de serviços de Proteção Básica para esse
contingente de crianças e adolescentes numa ação preventiva. Possui também uma população predominantemente
idosa, com necessidades especiais.
A Região Sul 2 é composta por 6 Subprefeituras: Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, M’Boi Mirim,
Parelheiros e Santo Amaro. Apresenta grandes índices de vulnerabilidade social, além de taxas elevadas de violência:
mortalidade, mortalidade por agressão (homicídio) da população masculina de 15 a 29 anos, adolescentes (15 a 19
anos) em ato infracional e agressão às Mulheres. Por esse perfil, a presença das Proteções Básica e Especial se torna
bastante necessária, nessa região que se caracteriza pela predominância de crianças e adolescentes. Destaca-se a
carência de atendimentos voltados à juventude, que pela falta de ações preventivas tornam-se visíveis em dados de
risco e violência. A exceção é a Subprefeitura de Santo Amaro que, ao contrário das demais, só apresenta uma alta
taxa de mortalidade e população predominante de idosos. Concentra 31,9% (3.579.050) da população da cidade
(11.209.673), com 31,7% do total de domicílios particulares permanentes. Em relação à Violência, destacam-se as
Subprefeituras de Santo Amaro, Vila Mariana e Jabaquara, que têm índices baixos em vários indicadores de
vulnerabilidade, mas apresentam maiores taxas de mortalidade que a taxa da cidade (6,24%): 7,39% (Santo Amaro),
7,22% (Vila Mariana), 6,64% (Jabaquara) e 6,14% (Ipiranga). Mais de um terço (34,4%) dos adolescentes envolvidos
em ato infracional na cidade encontram-se na região sul, sendo 28% na Sul 2 e 6,4% na Sul 1.
![Page 142: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/142.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
142
Com relação à população em situação de rua, nas regiões Sul 1 e Sul 2, a Subprefeitura Santo Amaro possui os
distritos com maior número de população de rua, representando 59%. Do total da cidade, segundo censo da FIPE
2000, a subprefeitura de Santo Amaro correspondia a 4% do total de população de rua encontrada na cidade de São
Paulo, e, de acordo com os resultados do censo de 2011 não teve um crescimento considerável. É possível verificar
que é a cobertura nesta região conta com 280 vagas, no entanto, é o único distrito com oferta de serviços de centro
de acolhida e certamente deve cobrir as demais regiões. Conta, também, com 40 vagas/dia no mesmo serviço para
convivência em período diurno. O destaque está nas subprefeituras de Socorro e Campo Limpo que, em números
absolutos, apresentaram um ligeiro aumento de população de rua na região entre 2000 e 2011. Embora não conte
com um serviço de acolhimento na região, no distrito do Grajaú há um Núcleo de Convivência com capacidade para
132 pessoas. Na Subprefeitura de Vila Mariana, não há serviços de acolhimento (pernoite) à população em situação
de rua, mas existe um Espaço de Convivência com capacidade para 150, para onde podem ser encaminhados os
abordados na região (média mensal de abordagens de 98 pessoas segundo registro no SISRua em 2012).
Com relação as emergência, é destacado que nos 3 anos da série, 2010 – 2011 – 2012, houve um aumento de 28%
em 2011, mas uma grande diminuição de ocorrências em 2012. Mesmo com a redução, a região Sul 2 continua com
grande número de ocorrências: 61% em 2010, 25% em 2011 e 42% em 2012. Destaca-se a Subprefeitura do M’Boi
Mirim que teve 68 ocorrências em 2010, 63 em 2011 e apenas 1 em 2012.
REGIÃO: Leste 2
A Região Leste 2 é composta por 7 subprefeituras, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim
Paulista, Itaquera, São Mateus e São Miguel. Essas subprefeituras têm taxas de vulnerabilidade social acima da
média da cidade, com as maiores proporções de áreas subnormais e de pessoas morando em áreas de IPVS 5 e 6. A
renda é um dos principais indicadores de fragilidade da população. A maior parcela da população é jovem. Conforme
os dados das famílias cadastradas no CadÚnico identificam-se em todas as subprefeituras casos de pessoas com
deficiência e situação de trabalho infantil.
As taxas de mortalidade por agressão da população em geral e homicídio de jovens do sexo masculino são os mais
elevados da cidade, junto à zona sul. O mesmo acontece com jovens envolvidos em ato infracional. O que nos indica
a necessidade de significativos investimentos em serviços de proteção social básica com caráter protetivo, focando
no fortalecimento de vínculos relacionais, comunitários e familiares. Neste tocante, vale mencionar que a
![Page 143: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/143.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
143
subprefeitura com a rede mais diversa e ampla é a subprefeitura de Itaquera. Isto é reforçado quando é observado a
rede de convivência de proteção social básica, que, além de insuficiente está concentrada em alguns distritos das
referidas subprefeituras, ou seja, não pulverizada nos distritos menos centrais de cada subprefeitura. Assim,
demandam não somente uma expansão, mas o reordenamento de vagas tanto para público prioritário como
localização dentro do território de abrangência. Com relação à defesa de direitos das mulheres, destaca-se que todas
as subprefeituras apresentaram taxas elevadas de agressão de mulheres, há Centro de Defesa da Mulher nas
subprefeituras de Cidade Tiradentes, Guaianases, Itaim Paulista e São Mateus, porém não há um serviço de
referência em São Miguel, que apresenta elevado índice de agressão contra mulheres.
Nota-se um declínio progressivo de situações de emergência desencadeadas por enchentes desde 2010. Mas há a
necessidade de melhores registros e maior clareza dos gestores locais quanto aos fluxos de atendimento. É
interessante notar que apesar de apresentar elevado número de ocorrências, muitas vezes o total de população
afetada não é tão significativo como em outras áreas da cidade.
Dentro deste cenário fica claro que ainda é preciso avançar na vigilância socioassistencial da cidade. Sabemos que
parte deste processo reside na instrumentalização de processos de informação mais tempestivos e fidedignos.
Pensando nisso, há o desafio institucional de ampliar e integrar os sistemas informatizados de registro existentes,
dando maior foco para o SISRua que uma vez integrada para toda a rede de serviços conveniados passará a ser
chamado de SISAtendiemtno. Mas também há o SISOrg, que permite uma maior agilidade em mapear a rede de
organizações existente no território, se configurando como potenciais parcerias tanto para processos de
conveniamento como para ações cadastrais no CadÚnico e para atendimento de situações de emergência ou
calamidade pública.
Mas, sobretudo, acredita-se que houve avanços nas indicações de prioridades, na medida em que se adotam cada
vez mais indicadores mais amplos do que somente renda, incluindo indicadores de violência. Dessa forma, o
estabelecimento de metas dependerá não somente das informações contidas nesta análise, mas delas como
mediadoras das percepções dos profissionais das diferentes áreas e dos diferentes territórios. Cabe ressaltar que
muitas vezes as nossas percepções são alteradas pelo o que acreditando estar bem representado na demanda
espontânea, quando na realidade existe uma demanda ainda maior que grita por ações de busca ativa, ou seja,
demandas ainda por serem desnudadas que estão reprimidas. Assim, os dados ajudam a ponderar nossas
percepções e dão indícios dos locais de maior demanda. Cabe ao conjunto de gestores definirem até onde podemos
![Page 144: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/144.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
144
suprir tais demandas, em quanto tempo e de que maneira, e quais demandas ainda não têm capacidade institucional
para enfrentar adequadamente ou em sua totalidade.
![Page 145: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/145.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
145
Anexos
MAPAS
![Page 146: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/146.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
146
![Page 147: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/147.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
147
![Page 148: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/148.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
148
![Page 149: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/149.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
149
![Page 150: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/150.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
150
![Page 151: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/151.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
151
![Page 152: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/152.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
152
![Page 153: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/153.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
153
![Page 154: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/154.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
154
![Page 155: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/155.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
155
![Page 156: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/156.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
156
![Page 157: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/157.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
157
![Page 158: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/158.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
158
![Page 159: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/159.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
159
![Page 160: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/160.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
160
![Page 161: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/161.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
161
![Page 162: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/162.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
162
![Page 163: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/163.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
163
![Page 164: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/164.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
164
![Page 165: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/165.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
165
![Page 166: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/166.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
166
![Page 167: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/167.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
167
![Page 168: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/168.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
168
![Page 169: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/169.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
169
![Page 170: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/170.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
170
![Page 171: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/171.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
171
TABELAS Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Aricanduva
Aricanduva 27.661 89.557 14.473 7.605 8.616 45.311 13.552
Carrão 27.115 82.894 11.302 6.256 7.470 42.546 15.320
Vila Formosa 30.412 94.532 13.659 7.562 8.956 48.327 16.028
Subtotal 85.188 266.983 39.434 21.423 25.042 136.184 44.900
Butantã
Butantã 18.542 52.635 6.158 3.219 5.381 27.615 10.262
Morumbi 15.448 46.706 7.252 3.601 4.117 24.553 7.183
Raposo Tavares 29.865 99.266 19.710 9.689 10.369 50.434 9.064
Rio Pequeno 37.308 118.161 20.380 9.981 12.394 61.862 13.544
Vila Sônia 34.658 108.170 17.708 8.825 11.062 56.353 14.222
Subtotal 135.821 424.938 71.208 35.315 43.323 220.817 54.275
Campo Limpo
Campo Limpo 63.867 211.151 42.589 20.538 22.912 107.813 17.299
Capão Redondo 81.033 268.568 56.231 28.041 30.014 134.045 20.237
Vila Andrade 40.826 126.882 27.254 11.821 13.993 65.406 8.408
Subtotal 185.726 606.601 126.074 60.400 66.919 307.264 45.944
Capela do Socorro
Capela do Socorro 12.429 37.697 5.020 2.689 3.325 19.642 7.021
Cidade Dutra 57.691 196.007 37.053 19.211 21.085 99.157 19.501
Grajaú 103.074 360.512 80.525 41.112 40.644 175.975 22.256
Subtotal 173.194 594.216 122.598 63.012 65.054 294.774 48.778
Casa Verde Cachoeirinha 42.683 143.425 28.431 14.613 15.537 71.187 13.657
![Page 172: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/172.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
172
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Casa Verde 27.035 85.305 13.000 6.671 8.394 43.526 13.714
Limão 24.861 80.114 13.137 6.717 8.325 40.785 11.150
Subtotal 94.579 308.844 54.568 28.001 32.256 155.498 38.521
Cidade Ademar Cidade Ademar 80.858 266.542 51.588 26.323 29.601 133.687 25.343
Pedreira 42.056 144.194 30.560 15.623 16.066 71.440 10.505
Subtotal 122.914 410.736 82.148 41.946 45.667 205.127 35.848
Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes 60.740 211.420 50.096 24.716 23.389 100.611 12.608
Subtotal 60.740 211.420 50.096 24.716 23.389 100.611 12.608
Ermelino Matarazzo Ermelino Matarazzo 34.029 113.525 21.804 11.035 12.329 57.343 11.014
Ponte Rasa 28.667 93.841 15.678 8.224 9.391 47.719 12.829
Subtotal 62.696 207.366 37.482 19.259 21.720 105.062 23.843
Freguesia Brasilândia 76.997 264.850 57.608 28.901 29.325 126.910 22.106
Freguesia do Ó 45.123 142.100 22.010 11.894 13.977 74.192 20.027
Subtotal 122.120 406.950 79.618 40.795 43.302 201.102 42.133
Guaianases Guaianases 30.547 103.844 22.329 11.752 11.552 50.057 8.154
Lajeado 46.653 164.475 36.830 19.308 19.063 77.804 11.470
Subtotal 77.200 268.319 59.159 31.060 30.615 127.861 19.624
Ipiranga
Cursino 35.554 108.905 15.580 7.912 10.287 57.229 17.897
Ipiranga 36.572 106.144 15.179 7.993 10.024 55.103 17.845
Sacomã 79.473 247.679 43.235 21.606 25.310 129.168 28.360
![Page 173: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/173.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
173
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Subtotal 151.599 462.728 73.994 37.511 45.621 241.500 64.102
Itaim Paulista Itaim Paulista 64.319 223.950 48.284 25.477 25.056 107.959 17.174
Vila Curuçá 43.486 148.879 31.025 16.425 16.126 71.842 13.461
Subtotal 107.805 372.829 79.309 41.902 41.182 179.801 30.635
Itaquera
Cidade Líder 37.561 126.447 23.836 12.191 13.439 64.777 12.204
Itaquera 60.185 204.525 40.136 20.532 21.297 102.364 20.196
José Bonifácio 37.832 124.009 24.438 11.994 12.231 63.429 11.917
Parque do Carmo 20.285 68.103 13.658 6.711 7.353 34.071 6.310
Subtotal 155.863 523.084 102.068 51.428 54.320 264.641 50.627
Jabaquara Jabaquara 73.200 223.221 36.610 18.695 22.172 116.962 28.782
Subtotal 73.200 223.221 36.610 18.695 22.172 116.962 28.782
Lapa
Jaguará 7.935 24.865 3.561 1.879 2.353 12.904 4.168
Jaguaré 16.390 49.794 8.848 4.359 5.142 25.651 5.794
Lapa 24.085 64.906 7.594 3.720 5.263 34.174 14.155
Perdizes 43.635 110.448 12.172 5.977 10.031 60.818 21.450
Vila Leopoldina 13.589 37.852 5.750 2.601 3.394 20.955 5.152
Barra Funda 5.623 14.152 855 822 1.349 8.454 2.672
Subtotal 111.257 302.017 38.780 19.358 27.532 162.956 53.391
M Boi Mirim Jardim Ângela 86.894 295.324 68.639 33.306 33.514 142.469 17.396
Jardim São Luis 82.615 267.721 53.719 26.405 29.808 136.353 21.436
![Page 174: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/174.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
174
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Subtotal 169.509 563.045 122.358 59.711 63.322 278.822 38.832
Mooca
Água Rasa 28.652 84.787 10.850 5.921 7.330 43.998 16.688
Belém 14.323 42.974 6.471 3.064 4.624 21.498 7.317
Brás 10.110 28.705 4.637 2.318 3.492 15.239 3.019
Mooca 26.456 73.905 9.387 4.913 6.663 38.414 14.528
Pari 5.543 17.164 2.849 1.413 1.958 8.156 2.788
Tatuapé 32.734 91.140 11.274 6.197 7.964 48.693 17.012
Subtotal 117.818 338.675 45.468 23.826 32.031 175.998 61.352
Parelheiros Marcela 2.349 8.185 1.845 981 857 3.721 781
Parelheiros 37.141 130.860 30.727 15.492 14.315 62.200 8.126
Subtotal 39.490 139.045 32.572 16.473 15.172 65.921 8.907
Penha
Artur Alvim 33.712 105.210 17.180 9.008 10.383 53.926 14.713
Cangambá 41.250 136.550 24.072 12.736 14.549 69.273 15.920
Penha 41.896 127.470 18.573 9.783 12.113 65.323 21.678
Vila Matilde 33.491 104.642 16.138 8.512 10.100 53.606 16.286
Subtotal 150.349 473.872 75.963 40.039 47.145 242.128 68.597
Perus Anhanguera 19.437 65.710 14.573 7.383 7.455 33.230 3.069
Perus 22.788 79.962 17.474 8.855 8.887 38.738 6.008
Subtotal 42.225 145.672 32.047 16.238 16.342 71.968 9.077
Pinheiros Alto de Pinheiros 15.408 42.683 4.757 2.654 3.458 22.001 9.813
![Page 175: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/175.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
175
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Itaim Bibi 39.230 92.003 9.320 4.299 7.246 52.466 18.672
Jardim Paulista 39.701 88.428 7.839 3.910 7.556 49.390 19.733
Pinheiros 27.083 64.987 6.467 3.230 5.230 36.172 13.888
Subtotal 121.422 288.101 28.383 14.093 23.490 160.029 62.106
Pirituba
Jaraguá 53.239 184.635 39.111 19.381 19.874 92.450 13.819
Pirituba 53.342 167.825 27.999 14.483 16.724 87.231 21.388
São Domingos 26.617 84.690 14.411 7.314 8.405 43.598 10.962
Subtotal 133.198 437.150 81.521 41.178 45.003 223.279 46.169
Santana
Mandaqui 35.416 107.284 16.073 8.764 10.178 56.691 15.578
Santana 40.975 115.383 13.734 7.770 10.459 60.387 23.033
Tucuruvi 32.540 97.843 12.529 6.843 9.266 50.754 18.451
Subtotal 108.931 320.510 42.336 23.377 29.903 167.832 57.062
Santo Amaro
Campo Belo 24.049 65.349 8.055 3.783 5.281 34.686 13.544
Campo Grande 33.619 100.632 15.316 7.813 8.895 54.979 13.629
Santo Amaro 25.374 70.822 8.797 4.372 5.471 37.274 14.908
Subtotal 83.042 236.803 32.168 15.968 19.647 126.939 42.081
São Mateus
Iguatemi 36.151 127.636 28.715 14.777 14.365 61.631 8.148
São Mateus 46.692 154.935 28.995 14.871 16.576 77.751 16.742
São Rafael 40.589 143.895 32.316 16.062 15.448 69.175 10.894
Subtotal 123.432 426.466 90.026 45.710 46.389 208.557 35.784
![Page 176: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/176.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
176
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
São Miguel
São Miguel 27.868 91.835 16.764 8.977 9.851 44.998 11.245
Vila Jacuí 41.658 142.313 29.357 15.136 15.989 70.392 11.439
Jardim Helena 38.247 134.979 29.071 15.277 15.035 64.666 10.930
Subtotal 107.773 369.127 75.192 39.390 40.875 180.056 33.614
Sé
Bela Vista 29.967 66.813 6.741 3.500 7.861 37.532 11.179
Bom Retiro 10.620 32.366 5.628 2.567 3.963 15.835 4.373
Cambuci 12.645 35.322 5.345 2.419 3.291 18.016 6.251
Consolação 26.339 57.138 4.344 2.740 7.627 30.373 12.054
Liberdade 27.314 67.458 7.922 4.249 7.236 36.684 11.367
República 26.344 56.458 5.856 3.020 6.463 33.172 7.947
Santa Cecília 35.951 82.488 9.111 4.729 8.381 45.468 14.799
Sé 9.098 23.595 3.585 1.876 2.905 13.174 2.055
Subtotal 178.278 421.638 48.532 25.100 47.727 230.254 70.025
Tremembé Tremembé 57.372 196.537 38.103 19.867 20.855 97.596 20.116
Jaçanã 27.564 93.839 17.613 8.698 9.689 46.109 11.730
Subtotal 84.936 290.376 55.716 28.565 30.544 143.705 31.846
Vila Maria
Vila Guilherme 17.750 54.218 8.001 3.939 5.088 28.043 9.147
Vila Maria 35.242 112.302 20.262 10.318 12.251 55.270 14.201
Vila Medeiros 39.905 129.836 21.331 11.000 13.546 64.687 19.272
Subtotal 92.897 296.356 49.594 25.257 30.885 148.000 42.620
![Page 177: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/177.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
177
Tabela 1 - Distribuição do Número de Domicílios Particulares Permanente, Total de Moradores, por Faixa Etária, por distrito e Subprefeitura, da cidade de São Paulo, em 2010
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Nº Total de Moradores em
Domicílios Particulares
Permanentes
Crianças Adolescentes Jovens Adultos Idosos
Vila Mariana
Moema 34.821 83.223 8.991 4.171 6.240 47.733 16.088
Saúde 49.278 130.415 14.322 7.342 11.000 72.464 25.287
Vila Mariana 51.822 129.017 12.507 6.744 12.169 71.218 26.379
Subtotal 135.921 342.655 35.820 18.257 29.409 191.415 67.754
Vila Prudente
São Lucas 45.770 142.139 22.143 11.181 13.903 73.222 21.690
Sapopemba 84.686 284.385 54.507 28.187 31.195 141.808 28.688
Vila Prudente 34.707 103.406 14.664 7.577 10.138 53.647 17.380
Subtotal 165.163 529.930 91.314 46.945 55.236 268.677 67.758
Total da Cidade 3.574.286 11.209.673 1.992.156,00 1.014.948,00 1.161.234,00 5.703.740,00 1.337.595,00
Média da Cidade (Ponderação por Subprefeitura) 115.300 361.602 64.263,10 32.740,26 37.459,16 183.991,61 43.148,23
Fonte: IBGE/Censo 2010 Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 178: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/178.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
178
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Aricanduva
Aricanduva 27.661 107 0,13 3.178 3,73
Carrão 27.115 35 0,04 1.691 1,99
Vila Formosa 30.412 155 0,18 2.383 2,80
Subtotal 85.188 297 0,35 7.252 8,51
Butantã
Butantã 18.542 12 0,01 554 0,41
Morumbi 15.448 34 0,03 911 0,67
Raposo Tavares 29.865 226 0,17 4.305 3,17
Rio Pequeno 37.308 504 0,37 4.355 3,21
Vila Sônia 34.658 169 0,12 2.932 2,16
Subtotal 135.821 945 0,70 13.057 9,61
Campo Limpo
Campo Limpo 63.867 363 0,20 9.992 5,38
Capão Redondo 81.033 549 0,30 15.413 8,30
Vila Andrade 40.826 357 0,19 6.264 3,37
Subtotal 185.726 1.269 0,68 31.669 17,05
Capela do Socorro
Capela do Socorro 12.429 14 0,01 699 0,40
Cidade Dutra 57.691 379 0,22 8.990 5,19
Grajaú 103.074 1.892 1,09 25.351 14,64
Subtotal 173.194 2.285 1,32 35.040 20,23
Casa Verde
Cachoeirinha 42.683 395 0,42 6.689 7,07
Casa Verde 27.035 50 0,05 2.162 2,29
Limão 24.861 101 0,11 2.324 2,46
Subtotal 94.579 546 0,58 11.175 11,82
Cidade Ademar Cidade Ademar 80.858 706 0,57 14.208 11,56
![Page 179: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/179.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
179
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Pedreira 42.056 512 0,42 9.081 7,39
Subtotal 122.914 1.218 0,99 23.289 18,95
Cidade Tiradentes Cidade Tiradentes 60.740 821 1,35 15.742 25,92
Subtotal 60.740 821 1,35 15.742 25,92
Ermelino Matarazzo Ermelino Matarazzo 34.029 250 0,40 5.666 9,04
Ponte Rasa 28.667 117 0,19 3.566 5,69
Subtotal 62.696 367 0,59 9.232 14,73
Freguesia Brasilândia 76.997 702 0,57 16.531 13,54
Freguesia do Ó 45.123 99 0,08 3.779 3,09
Subtotal 122.120 801 0,66 20.310 16,63
Guaianases Guaianases 30.547 293 0,38 6.761 8,76
Lajeado 46.653 650 0,84 12.320 15,96
Subtotal 77.200 943 1,22 19.081 24,72
Ipiranga
Cursino 35.554 59 0,04 2.671 1,76
Ipiranga 36.572 71 0,05 2.419 1,60
Sacomã 79.473 278 0,18 8.665 5,72
Subtotal 151.599 408 0,27 13.755 9,07
Itaim Paulista Itaim Paulista 64.319 879 0,82 16.571 15,37
Vila Curuçá 43.486 387 0,36 9.744 9,04
Subtotal 107.805 1.266 1,17 26.315 24,41
Itaquera
Cidade Líder 37.561 183 0,12 5.739 3,68
Itaquera 60.185 527 0,34 10.278 6,59
José Bonifácio 37.832 275 0,18 6.350 4,07
Parque do Carmo 20.285 333 0,21 3.515 2,26
Subtotal 155.863 1.318 0,85 25.882 16,61
![Page 180: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/180.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
180
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Jabaquara Jabaquara 73.200 331 0,45 7.330 10,01
Subtotal 73.200 331 0,45 7.330 10,01
Lapa
Jaguará 7.935 19 0,02 632 0,57
Jaguaré 16.390 68 0,06 1.990 1,79
Lapa 24.085 22 0,02 591 0,53
Perdizes 43.635 57 0,05 666 0,60
Vila Leopoldina 13.589 20 0,02 450 0,40
Barra Funda 5.623 11 0,01 193 0,17
Subtotal 111.257 197 0,18 4.522 4,06
M Boi Mirim Jardim Ângela 86.894 1.080 0,64 21.663 12,78
Jardim São Luis 82.615 590 0,35 13.929 8,22
Subtotal 169.509 1.670 0,99 35.592 21,00
Mooca
Água Rasa 28.652 44 0,04 1.412 1,20
Belém 14.323 23 0,02 778 0,66
Brás 10.110 35 0,03 658 0,56
Mooca 26.456 17 0,01 760 0,65
Pari 5.543 38 0,03 516 0,44
Tatuapé 32.734 63 0,05 850 0,72
Subtotal 117.818 220 0,19 4.974 4,22
Parelheiros Marcela 2.349 52 0,13 768 1,94
Parelheiros 37.141 1.711 4,33 11.329 28,69
Subtotal 39.490 1.763 4,46 12.097 30,63
Penha
Artur Alvim 33.712 120 0,08 3.533 2,35
Cangambá 41.250 320 0,21 6.140 4,08
Penha 41.896 122 0,08 3.154 2,10
![Page 181: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/181.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
181
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Vila Matilde 33.491 81 0,05 2.822 1,88
Subtotal 150.349 643 0,43 15.649 10,41
Perus Anhanguera 19.437 154 0,36 3.689 8,74
Perus 22.788 321 0,76 5.214 12,35
Subtotal 42.225 475 1,12 8.903 21,08
Pinheiros
Alto de Pinheiros 15.408 6 0,00 187 0,15
Itaim Bibi 39.230 151 0,12 750 0,62
Jardim Paulista 39.701 259 0,21 611 0,50
Pinheiros 27.083 61 0,05 505 0,42
Subtotal 121.422 477 0,39 2.053 1,69
Pirituba
Jaraguá 53.239 588 0,44 9.995 7,50
Pirituba 53.342 207 0,16 5.687 4,27
São Domingos 26.617 240 0,18 3.244 2,44
Subtotal 133.198 1.035 0,78 18.926 14,21
Santana
Mandaqui 35.416 49 0,04 2.120 1,95
Santana 40.975 100 0,09 1.226 1,13
Tucuruvi 32.540 41 0,04 1.635 1,50
Subtotal 108.931 190 0,17 4.981 4,57
Santo Amaro
Campo Belo 24.049 122 0,15 903 1,09
Campo Grande 33.619 71 0,09 1.843 2,22
Santo Amaro 25.374 19 0,02 506 0,61
Subtotal 83.042 212 0,26 3.252 3,92
São Mateus
Iguatemi 36.151 371 0,30 9.392 7,61
São Mateus 46.692 275 0,22 7.443 6,03
São Rafael 40.589 656 0,53 10.567 8,56
![Page 182: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/182.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
182
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Subtotal 123.432 1.302 1,05 27.402 22,20
São Miguel
São Miguel 27.868 331 0,31 5.103 4,73
Vila Jacuí 41.658 399 0,37 9.140 8,48
Jardim Helena 38.247 650 0,60 10.271 9,53
Subtotal 107.773 1.380 1,28 24.514 22,75
Sé
Bela Vista 29.967 35 0,02 680 0,38
Bom Retiro 10.620 82 0,05 971 0,54
Cambuci 12.645 29 0,02 540 0,30
Consolação 26.339 131 0,07 357 0,20
Liberdade 27.314 32 0,02 780 0,44
República 26.344 111 0,06 964 0,54
Santa Cecília 35.951 52 0,03 804 0,45
Sé 9.098 16 0,01 573 0,32
Subtotal 178.278 488 0,27 5.669 3,18
Tremembé Tremembé 57.372 292 0,34 9.281 10,93
Jaçanã 27.564 210 0,25 4.169 4,91
Subtotal 84.936 502 0,59 13.450 15,84
Vila Maria
Vila Guilherme 17.750 31 0,03 1.070 1,15
Vila Maria 35.242 244 0,26 4.785 5,15
Vila Medeiros 39.905 186 0,20 4.717 5,08
Subtotal 92.897 461 0,50 10.572 11,38
Vila Mariana
Moema 34.821 123 0,09 359 0,26
Saúde 49.278 96 0,07 1.181 0,87
Vila Mariana 51.822 42 0,03 634 0,47
Subtotal 135.921 261 0,19 2.174 1,60
![Page 183: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/183.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
183
Tabela 2 - Distribuição dos Domicílios particulares permanentes por Faixa de Rendimento, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em 2010.
Subprefeitura Distrito
Nº Total de Domicílios
Particulares Permanentes
Rendimentos
Total de Domicílios com Rendimento nominal mensal de até 1/8 do salário Mínimo
Total de Domicílios até 1/2 Salário Mínimo
Nº Absoluto % sub Nº Absoluto % sub
Vila Prudente
São Lucas 45.770 113 0,07 3.940 2,39
Sapopemba 84.686 677 0,41 16.069 9,73
Vila Prudente 34.707 161 0,10 2.559 1,55
Subtotal 165.163 951 0,58 22.568 13,66
Total da Cidade 3.574.286 25.042 476.427
Média da Cidade (ponderação por subprefeitura) 115.300 808 0,79 15.369 14,02
Fonte: IBGE/Censo 2010 Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 184: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/184.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
184
Tabela 3 - Distribuição de Domicílios em Setores IPVS 5 e 6, Domicílios Subnormais, Taxa de Mortalidade geral, por Agressão, Por Agressão de Jovens, Taxa de Adolescentes em Ato Infracional, Taxa de Agressão às Mulheres, por Subprefeitura, na Cidade de São Paulo
Subprefeituras
Domicílios em Setores
Censitários 5 + 6 (2010)
Número de Domicílios Áreas
Subnormais (2010)
Taxa de Mortalidade
(por mil habitantes)
(2012)
Taxa de Mortalidade por Agressão (por cem mil habitantes) (2012)
Taxa de mortalidade por agressões (homicídio) da
população masculina de 15 a 29 anos, por local de residência (Por
cem mil homens entre 15 e 29 anos) (2012)
Taxa de adolescentes (15 a
19 anos) em ato infracional (2012)
Taxa de Agressão às Mulheres (por dez
mil mulheres) (2012)
Aricanduva 1.568 418 7,94 7,1 9,7 1,75% 3,9
Butantã 13.835 18.775 5,65 9,35 28,1 2,44% 11,7
Campo Limpo 44.481 47.755 4,05 19,8 70,76 6,58% 7,9
Capela do Socorro 48.292 35.964 4,78 15,81 51,18 5,43% 43,8
Casa Verde 9.778 7.620 7,66 14,22 35,7 3,89% 11,9
Cidade Ademar 29.211 31.556 4,88 14,61 43,18 4,16% 9,8
Cidade Tiradentes 19.274 3.316 4,63 17,98 47,97 2,79% 18,5
Ermelino Matarazzo 6.011 3.917 6,34 13,01 56,82 3,23% 13,3
Freguesia do Ó/ Brasilândia 22.449 16.314 6,18 16,7 51,01 5,09% 16,2
Guaianases 25.536 5.319 5,22 10,06 26,68 3,24% 19,8
Ipiranga 14.009 19.552 6,14 7,98 31,69 3,01% 4,6
Itaim Paulista 30.434 8.592 5,02 11,8 45,03 3,54% 31,3
Itaquera 18.652 8.533 5,66 8,4 22,13 5,47% 9,9
Jabaquara 5.995 8.310 6,64 6,26 25,68 3,68% 7,2
Lapa 5.071 5.064 7,23 7,21 17,3 1,49% 10,8
M'Boi Mirim 59.240 44.067 4,19 17,77 55,06 2,40% 17,3
Mooca 1.023 889 9,1 10,18 22,68 4,60% 7,4
Parelheiros 18.832 3.665 4,65 23,71 68,19 0,68% 68,7
Penha 6.208 4.251 7,43 8,64 43,28 5,27% 10,2
Perus 10.867 5.945 4,15 8,24 40,78 5,27% 9,8
Pinheiros 109 109 7,58 2,07 3,4 0,64% 2,9
Pirituba 14.077 11.621 5,83 11,21 37,66 2,50% 8,6
Santana 329 284 8,11 6,46 8,29 1,75% 6,8
Santo Amaro 1.603 2.327 7,39 6,31 4,07 1,12% 3,7
![Page 185: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/185.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
185
Tabela 3 - Distribuição de Domicílios em Setores IPVS 5 e 6, Domicílios Subnormais, Taxa de Mortalidade geral, por Agressão, Por Agressão de Jovens, Taxa de Adolescentes em Ato Infracional, Taxa de Agressão às Mulheres, por Subprefeitura, na Cidade de São Paulo
Subprefeituras
Domicílios em Setores
Censitários 5 + 6 (2010)
Número de Domicílios Áreas
Subnormais (2010)
Taxa de Mortalidade
(por mil habitantes)
(2012)
Taxa de Mortalidade por Agressão (por cem mil habitantes) (2012)
Taxa de mortalidade por agressões (homicídio) da
população masculina de 15 a 29 anos, por local de residência (Por
cem mil homens entre 15 e 29 anos) (2012)
Taxa de adolescentes (15 a
19 anos) em ato infracional (2012)
Taxa de Agressão às Mulheres (por dez
mil mulheres) (2012)
São Mateus 35.342 11.347 4,74 13,13 41,78 3,16% 21,9
São Miguel 26.390 17.734 5,86 10,28 28,06 3,64% 17,6
Sé 956 528 7,66 9,99 21,05 6,55% 9,5
Tremembé 16.833 10.560 6,14 15,09 50,34 2,97% 9,0
Vila Maria 7.483 4.604 7,31 13,1 37,07 2,91% 8,0
Vila Mariana 447 718 7,22 2,61 2,74 2,91% 0,8
Vila Prudente 16.480 15.899 5,98 11,67 51,81 3,93% 7,1
Total da Cidade 510.815 355.553 191 351 1.079 1 430
Média Ponderada 16.478 11.469 6 11 35 0 14
Fontes: IBGE/Censo 2010, SEADE, Nossa São Paulo Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 186: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/186.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
186
Tabela 4 - Distribuição Normal da População em Situação de Rua e Taxa de Variação, em 2000, 2009 e 2011, por Distrito, Subprefeitura e Região da Cidade de São Paulo. Região Subprefeitura DISTRITO 2000 2009 2011 2000-2009 2009-2011 2000-2011
CENTRO SÉ
Bela Vista 152 263 675 73,03 156,65 344,08
Bom Retiro 157 455 343 189,81 -24,62 118,47
Cambuci 74 53 77 -28,38 45,28 4,05
Consolação 167 175 159 4,79 -9,14 -4,79
Liberdade 736 414 615 -43,75 48,55 -16,44
República 796 1.770 1.207 122,36 -31,81 51,63
Santa Cecília 485 1.334 2.500 175,05 87,41 415,46
Sé 820 1.334 1.239 62,68 -7,12 51,10
LESTE 1
ARICANDUVA-FORMOSA-CARRÃO
Aricanduva 22 10 10 -54,55 0,00 -54,55
Carrão 44 46 51 4,55 10,87 15,91
Vila Formosa 6 11 12 83,33 9,09 100,00
MOOCA
Água Rasa 18 6 45 -66,67 650,00 150,00
Belém 80 171 131 113,75 -23,39 63,75
Brás 971 810 2.328 -16,58 187,41 139,75
Mooca 1.061 1.280 159 20,64 -87,58 -85,01
Pari 318 874 853 174,84 -2,40 168,24
Tatuapé 328 665 296 102,74 -55,49 -9,76
PENHA
Artur Alvim 7 9 10 28,57 11,11 42,86
Cangaíba 2 1 10 -50,00 900,00 400,00
Penha 111 277 118 149,55 -57,40 6,31
Vila Matilde 13 6 23 -53,85 283,33 76,92
VILA PRUDENTE - SAPOPEMBA
São Lucas 10 14 19 40,00 35,71 90,00
Sapopemba 11 20 19 81,82 -5,00 72,73
Vila Prudente 46 160 188 247,83 17,50 308,70
LESTE 2
CIDADE TIRADENTES
Cidade Tiradentes 2 4 2 100,00 -50,00 0,00
ERMELINO MATARAZZO
Ermelino Matarazzo 15 90 177 500,00 96,67 1080,00
Ponte Rasa 4 8 6 100,00 -25,00 50,00
GUAIANASES Guaianases 5 5 16 0,00 220,00 220,00
Lajeado 2 14 8 600,00 -42,86 300,00
ITAIM PAULISTA
Itaim Paulista 12 17 23 41,67 35,29 91,67
Vila Curuçá 0 46 17 -63,04
ITAQUERA
Cidade Líder 0 8 15 87,50
Itaquera 9 20 31 122,22 55,00 244,44
José Bonifácio 1 8 14 700,00 75,00 1300,00
Parque do Carmo 1 0 0 -100,00 -100,00
SÃO MATEUS
Iguatemi 4 0 2 -100,00 -50,00
São Mateus 21 156 126 642,86 -19,23 500,00
São Rafael 3 0 3 -100,00 0,00
SÃO MIGUEL
Jardim Helena 1 8 25 700,00 212,50 2400,00
São Miguel 22 108 50 390,91 -53,70 127,27
Vila Jacuí 6 2 4 -66,67 100,00 -33,33
NORTE 1 JAÇANÃ- Jaçanã 9 23 104 155,56 352,17 1055,56
![Page 187: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/187.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
187
Tabela 4 - Distribuição Normal da População em Situação de Rua e Taxa de Variação, em 2000, 2009 e 2011, por Distrito, Subprefeitura e Região da Cidade de São Paulo. Região Subprefeitura DISTRITO 2000 2009 2011 2000-2009 2009-2011 2000-2011
TREMEMBÉ Tremembé 0 2 3 50,00
SANTANA-TUCURUVI
Mandaqui 9 7 0 -22,22 -100,00 -100,00
Santana 354 387 425 9,32 9,82 20,06
Tucuruvi 8 12 22 50,00 83,33 175,00
VILA MARIA - VILA GUILHERME
Vila Guilherme 21 20 23 -4,76 15,00 9,52
Vila Maria 37 54 66 45,95 22,22 78,38
Vila Medeiros 6 8 14 33,33 75,00 133,33
NORTE 2
CASA VERDE-CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 1 13 5 1200,00 -61,54 400,00
Casa Verde 9 19 29 111,11 52,63 222,22
Limão 2 21 12 950,00 -42,86 500,00
FREGUESIA-BRASILÂNDIA
Brasilândia 5 8 13 60,00 62,50 160,00
Freguesia do Ó 19 16 25 -15,79 56,25 31,58
PERUS Anhanguera 1 0 0 -100,00 -100,00
Perus 8 5 1 -37,50 -80,00 -87,50
PIRITUBA
Jaraguá 3 6 4 100,00 -33,33 33,33
Pirituba 13 12 17 -7,69 41,67 30,77
São Domingos 10 4 3 -60,00 -25,00 -70,00
OESTE
BUTANTÃ
Butantã 10 21 15 110,00 -28,57 50,00
Morumbi 1 10 0 900,00 -100,00 -100,00
Raposo Tavares 3 0 0 -100,00 -100,00
Rio Pequeno 11 9 11 -18,18 22,22 0,00
Vila Sônia 14 5 12 -64,29 140,00 -14,29
LAPA
Barra Funda 101 88 66 -12,87 -25,00 -34,65
Jaguará 3 10 1 233,33 -90,00 -66,67
Jaguaré 5 17 4 240,00 -76,47 -20,00
Lapa 65 68 153 4,62 125,00 135,38
Perdizes 47 37 9 -21,28 -75,68 -80,85
Vila Leopoldina 86 266 76 209,30 -71,43 -11,63
PINHEIROS
Alto de Pinheiros 16 9 9 -43,75 0,00 -43,75
Itaim Bibi 109 25 46 -77,06 84,00 -57,80
Jardim Paulista 176 82 85 -53,41 3,66 -51,70
Pinheiros 202 236 228 16,83 -3,39 12,87
SUL 1
IPIRANGA
Cursino 24 12 8 -50,00 -33,33 -66,67
Ipiranga 63 314 169 398,41 -46,18 168,25
Sacomã 13 20 13 53,85 -35,00 0,00
JABAQUARA Jabaquara 41 239 144 482,93 -39,75 251,22
VILA MARIANA
Moema 38 72 36 89,47 -50,00 -5,26
Saúde 51 45 25 -11,76 -44,44 -50,98
Vila Mariana 105 95 103 -9,52 8,42 -1,90
SUL 2
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 1 15 18 1400,00 20,00 1700,00
Capão Redondo 5 2 27 -60,00 1250,00 440,00
Vila Andrade 0 5 16 220,00
CAPELA DO SOCORRO
Cidade Dutra 6 187 23 3016,67 -87,70 283,33
Grajaú 5 0 16 -100,00 220,00
![Page 188: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/188.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
188
Tabela 4 - Distribuição Normal da População em Situação de Rua e Taxa de Variação, em 2000, 2009 e 2011, por Distrito, Subprefeitura e Região da Cidade de São Paulo. Região Subprefeitura DISTRITO 2000 2009 2011 2000-2009 2009-2011 2000-2011
Socorro 6 14 15 133,33 7,14 150,00
CIDADE ADEMAR
Cidade Ademar 19 2 74 -89,47 3600,00 289,47
Pedreira 0 0 1
M’Boi MIRIM Jardim Ângela 0 0 0
Jardim São Luís 15 5 18 -66,67 260,00 20,00
PARELHEIROS Marsilac 0 0 1
Parelheiros 0 0 1
SANTO AMARO
Campo Belo 65 70 63 7,69 -10,00 -3,08
Campo Grande 10 15 20 50,00 33,33 100,00
Santo Amaro 254 402 340 58,27 -15,42 33,86
SEM INFORMAÇÃO 4 0 2 -100,00 -50,00
TOTAL 8.632 13.666 14.220 58,32 4,05 64,74
Fonte: FESP/SMADS/COPS - 2011 Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 189: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/189.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
189
Tabela 5 - Distribuição da População de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Trabalho Infantil, por Distritos, São Paulo 2007
DISTRITO Quantidade (2007)
Santa Cecília 115
Sé 158
Liberdade 29
Bom Retiro 77
Bela Vista 16
Consolação 39
Cambuci 9
República 315
Saúde 24
Água Rasa 18
Alto de Pinheiros 6
Aricanduva 1
Arthur Alvim 17
Barra Funda 18
Belém 10
Brás 10
Campo Belo 42
Campo Grande 13
Cidade Dutra 5
Cidade Líder 2
Consolação 39
Ermelino Matarazzo 5
Freguesia do O 8
Guaianases 31
Ipiranga 17
Itaim Bibi 97
Itaim Paulista 46
Itaquera 11
Jabaquara 14
Jaçanã 7
Jaguaré 11
Jardim Helena 4
Jardim Paulista 77
Jardim São Luis 9
Lajeado 29
Lapa 34
Limão 9
![Page 190: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/190.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
190
Tabela 5 - Distribuição da População de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Trabalho Infantil, por Distritos, São Paulo 2007
DISTRITO Quantidade (2007)
Moema 44
Mooca 3
Morumbi 13
Pari 6
Parque do Carmo 14
Penha 31
Perdizes 10
Pinheiros 38
Pirituba 11
Ponte Rasa 6
Rio Pequeno 4
Santana 57
Santo Amaro 57
São Mateus 3
São Miguel 10
Sapopemba 2
Socorro 4
Tatuapé 41
Tremembé 1
Tucuruvi 4
Vila Andrade 2
Vila Formosa 8
Vila Guilherme 7
Vila Jacuí 11
Vila Leopoldina 15
Vila Maria 26
Vila Mariana 41
Vila Matilde 8
Vila Medeiros 5
Vila Prudente 7 Total 1861 Fonte: FIPE/SMADS, 2007 Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 191: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/191.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
191
Tabela 6 - Cobertura da rede e indicadores trimestrais do Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (MSE-MA), por distrito e subprefeitura, na cidade de São Paulo.
REGIÃO SUBPREFEITURA
Número de adolescentes
(15 a 19 anos)
residentes
Taxa de adolescentes
(15 a 19 anos) em ato
infracional
Total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
Total de serviços MSE-MA - SMADS (Dez/2012)
Cobertura: Relação entre capacidade de
vagas e total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
(%)
Análise dos Indicadores trimestrais de MSE-MA (3º trimestre de 2012)
Nº serviços
Nº Vagas
Capacidade das vagas
(x3)
Taxa de ocupação
Percentual de adolescentes
que cumpriram integralmente
a Medida (MSE) (%)
Percentual médio de adolescentes
inseridos no Ensino Regular (%)
CENTRO SÉ 23664 6,55% 1550 2 195 585 37,74 119,00 27,71 48,63
LESTE 1
ARICANDUVA / CARRÃO/ VILA FORMOSA
17794 1,75% 311 1 90 270 86,71 127,00 40,54 76,78
MOOCA 20646 4,60% 950 1 120 360 37,91 142,00 19,44 48,69
PENHA 33555 5,27% 1768 2 210 630 35,63 106,00 39,02 47,24
VILA PRUDENTE 39480 3,93% 1552 3 285 855 55,11 73,00 44,55 60,23
LESTE 2
CIDADE TIRADENTES
19810 2,79% 553 2 180 540 97,70 107,00 59,00 64,99
ERMELINO MATARAZZO
15882 3,23% 513 1 120 360 70,18 128,00 33,00 80,33
GUAIANASES 25214 3,24% 817 2 180 540 66,10 113,00 37,00 76,00
ITAIM PAULISTA 34015 3,54% 1204 2 240 720 59,79 106,00 50,00 51,78
ITAQUERA 41843 5,47% 2289 2 240 720 31,46 127,00 38,00 43,61
SÃO MATEUS 37203 3,16% 1176 2 225 675 57,42 129,00 55,00 48,05
SÃO MIGUEL 32068 3,64% 1167 2 225 675 57,83 149,00 31,00 42,31
NORTE 1 JAÇANÃ/ TREMEMBÉ
23535 2,97% 699 1 105 315 45,07 97,00 29,63 57,81
SANTANA 20032 1,75% 351 2 165 495 141,20 116,00 6,45 47,17
![Page 192: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/192.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
192
Tabela 6 - Cobertura da rede e indicadores trimestrais do Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (MSE-MA), por distrito e subprefeitura, na cidade de São Paulo.
REGIÃO SUBPREFEITURA
Número de adolescentes
(15 a 19 anos)
residentes
Taxa de adolescentes
(15 a 19 anos) em ato
infracional
Total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
Total de serviços MSE-MA - SMADS (Dez/2012)
Cobertura: Relação entre capacidade de
vagas e total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
(%)
Análise dos Indicadores trimestrais de MSE-MA (3º trimestre de 2012)
Nº serviços
Nº Vagas
Capacidade das vagas
(x3)
Taxa de ocupação
Percentual de adolescentes
que cumpriram integralmente
a Medida (MSE) (%)
Percentual médio de adolescentes
inseridos no Ensino Regular (%)
VILA MARIA / VILA GUILHERME
21356 2,91% 621 2 180 540 86,89 132,00 15,73 43,77
NORTE 2
CASA VERDE 23231 3,89% 904 2 225 675 74,69 120,00 43,10 53,95
FREGUESIA DO Ó/ BRASILÂNDIA
33125 5,09% 1686 2 240 720 42,70 106,00 45,12 56,26
PERUS 13153 5,27% 693 1 90 270 38,95 124,00 52,17 66,35
PIRITUBA 33870 2,50% 847 2 210 630 74,40 79,00 54,29 64,34
OESTE
BUTANTÃ 29797 2,44% 727 2 225 675 92,84 125,00 26,00 58,64
LAPA 16870 1,49% 251 1 60 180 71,61 110,00 40,00 42,96
PINHEIROS 12769 0,64% 82 - - - - - - -
SUL 1
IPIRANGA 31829 3,01% 958 2 210 630 65,76 171,00 43,24 52,91
JABAQUARA 15392 3,68% 566 1 60 180 31,78 89,00 20,75 48,47
VILA MARIANA 16463 2,91% 479 1 60 180 37,57 91,00 38,46 43,36
SUL 2
CAMPO LIMPO 49070 6,58% 3229 3 315 945 29,27 103,00 51,11 43,61
CAPELA DO SOCORRO
51151 5,43% 2777 3 300 900 32,40 181,00 26,61 61,59
CIDADE ADEMAR 34189 4,16% 1422 3 300 900 63,28 118,00 28,57 48,76
M’Boi MIRIM 48520 2,40% 1164 3 285 855 73,42 96,00 60,78 58,28
PARELHEIROS 13278 0,68% 90 1 90 270 299,04 120,00 59,26 37,55
![Page 193: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/193.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
193
Tabela 6 - Cobertura da rede e indicadores trimestrais do Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (MSE-MA), por distrito e subprefeitura, na cidade de São Paulo.
REGIÃO SUBPREFEITURA
Número de adolescentes
(15 a 19 anos)
residentes
Taxa de adolescentes
(15 a 19 anos) em ato
infracional
Total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
Total de serviços MSE-MA - SMADS (Dez/2012)
Cobertura: Relação entre capacidade de
vagas e total de adolescentes
envolvidos em ato infracional
(%)
Análise dos Indicadores trimestrais de MSE-MA (3º trimestre de 2012)
Nº serviços
Nº Vagas
Capacidade das vagas
(x3)
Taxa de ocupação
Percentual de adolescentes
que cumpriram integralmente
a Medida (MSE) (%)
Percentual médio de adolescentes
inseridos no Ensino Regular (%)
SANTO AMARO 13453 1,12% 151 2 180 540 358,39 93,00 23,08 64,63
TOTAL 842257 3% 31548 56 5610 16830 53,35 115,00 38,00 54,00
MÉDIA Ponderada 27170 3% 1018 2 187 561 55,13 116,57 37,95 54,63
Fonte: CGA/Convênios, Dez/2012; Censo 2000-2010: IBGE; DEIJ/Rede Nossa Cidade 2006: Observatório do Cidadão; SMADS: DEMES, 2012. Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 194: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/194.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
194
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO
Aricanduva 2.997 712 1.435 1.001 829 1.394 398 3.194 580
Carrão 1.550 290 658 491 434 717 170 1.610 367
V. Formosa 1.975 433 975 622 588 880 256 2.135 389
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO Subtotal Subprefeitura
6.522 1.435 3.068 2.114 1.851 2.991 824 6.939 1.336
BUTANTÃ
Butantã 1.524 325 549 348 308 581 259 1.575 290
Morumbi 2.905 647 1.379 891 709 1.265 510 3.109 284
Raposo Tavares 5.027 931 2.197 1.351 1.093 2.183 823 5.214 1.047
Rio Pequeno 5.722 1.071 2.551 1.687 1.372 2.516 932 5.757 933
V. Sônia 3.493 889 1.645 1.029 842 1.474 563 3.587 487
BUTANTÃ Subtotal Subprefeitura 18.671 3.863 8.321 5.306 4.324 8.019 3.087 19.242 3.041
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 16.416 3.898 6.893 4.416 3.660 6.846 2.542 16.819 2.741
Capão Redondo 23.453 5.305 9.736 5.868 5.016 8.598 3.651 24.085 4.668
V. Andrade 9.866 2.065 4.032 2.419 1.910 3.671 1.754 10.255 1.068
CAMPO LIMPO Subtotal Subprefeitura 49.735 11.268 20.661 12.703 10.586 19.115 7.947 51.159 8.477
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 13.642 2.667 5.415 3.596 2.988 6.011 2.151 13.718 2.695
Grajaú 29.180 6.130 13.665 8.711 7.332 12.052 4.690 31.560 5.045
Socorro 716 168 291 170 121 239 91 631 182
CAPELA DO SOCORRO Subtotal Subprefeitura
43.538 8.965 19.371 12.477 10.441 18.302 6.932 45.909 7.922
CASA VERDE- CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 8.024 2.469 4.120 2.477 1.909 3.786 1.363 7.904 1.107
Casa Verde 1.963 483 933 642 597 781 250 1.924 398
Limão 2.267 508 1.125 878 658 995 304 2.296 373
CASA VERDE- CACHOEIRINHA Subtotal Subprefeitura
12.254 3.460 6.178 3.997 3.164 5.562 1.917 12.124 1.878
![Page 195: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/195.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
195
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
CID. ADEMAR Cid. Ademar 14.104 3.007 6.434 4.076 3.422 6.973 2.298 14.732 2.618
Pedreira 6.396 1.333 2.905 2.018 1.737 3.577 977 6.691 896
CID. ADEMAR Subtotal Subprefeitura 20.500 4.340 9.339 6.094 5.159 10.550 3.275 21.423 3.514
CID. TIRADENTES Cid. Tiradentes 15.958 4.820 8.722 5.257 4.283 6.895 2.754 16.736 2.495
CID. TIRADENTES Subtotal Subprefeitura 15.958 4.820 8.722 5.257 4.283 6.895 2.754 16.736 2.495
ERMELINO MATARAZZO
Erm. Matarazzo 6.746 1.713 3.078 1.961 1.644 2.927 1.095 6.892 1.134
Ponte Rasa 3.243 824 1.507 1.053 854 1.331 492 3.305 619
ERMELINO MATARAZZO Subtotal Subprefeitura
9.989 2.537 4.585 3.014 2.498 4.258 1.587 10.197 1.753
FREGUESIA- BRASILÂNDIA
Brasilândia 23.627 6.506 11.716 6.780 5.557 9.195 4.180 24.188 4.003
Freguesia do Ó 4.190 1.073 1.990 1.348 1.116 1.674 552 4.149 907
FREGUESIA- BRASILÂNDIA Subtotal Subprefeitura
27.817 7.579 13.706 8.128 6.673 10.869 4.732 28.337 4.910
GUAIANASES Guaianases 7.029 1.918 3.333 2.251 1.894 3.693 1.056 7.096 1.110
Lajeado 14.125 3.621 6.366 4.124 3.558 6.597 2.302 14.608 2.605
GUAIANASES Subtotal Subprefeitura 21.154 5.539 9.699 6.375 5.452 10.290 3.358 21.704 3.715
IPIRANGA
Cursino 2.012 514 1.005 617 451 748 270 1.934 398
Ipiranga 2.911 844 1.365 774 608 973 453 2.934 415
Sacomã 10.253 2.428 4.579 2.565 2.095 3.726 1.709 10.782 1.941
IPIRANGA Subtotal Subprefeitura 15.176 3.786 6.949 3.956 3.154 5.447 2.432 15.650 2.754
ITAIM PAULISTA Itaim Paulista 14.010 3.901 6.684 4.326 3.513 7.064 2.404 14.071 2.181
V. Curuçá 9.642 2.484 4.336 3.004 2.485 4.914 1.584 9.795 1.633
ITAIM PAULISTA Subtotal Subprefeitura 23.652 6.385 11.020 7.330 5.998 11.978 3.988 23.866 3.814
ITAQUERA
Cid. Líder 5.392 1.381 2.764 1.690 1.464 2.739 862 5.616 921
Itaquera 11.339 3.198 5.681 3.419 2.846 5.177 1.831 11.358 1.927
José Bonifácio 4.936 1.267 2.298 1.458 1.174 2.131 778 5.050 1.116
![Page 196: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/196.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
196
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
Pq. do Carmo 3.917 1.058 1.950 1.286 1.057 1.881 611 3.955 584
ITAQUERA Subtotal Subprefeitura 25.584 6.904 12.693 7.853 6.541 11.928 4.082 25.979 4.548
JABAQUARA Jabaquara 7.658 1.661 3.332 2.118 1.749 3.534 1.194 7.890 1.762
JABAQUARA Subtotal Subprefeitura 7.658 1.661 3.332 2.118 1.749 3.534 1.194 7.890 1.762
JAÇANÃ- TREMEMBÉ Jaçanã 3.162 804 1.593 1.028 833 1.567 472 3.212 769
Tremembé 7.851 1.698 4.068 2.841 2.400 3.620 1.045 8.476 1.284
JAÇANÃ- TREMEMBÉ Subtotal Subprefeitura
11.013 2.502 5.661 3.869 3.233 5.187 1.517 11.688 2.053
LAPA
Barra Funda 379 95 185 113 100 211 54 359 58
Jaguará 492 101 238 190 165 190 50 520 89
Jaguaré 1.651 411 816 483 397 773 275 1.782 252
Lapa 450 98 172 160 108 146 50 436 106
Perdizes 313 44 122 76 85 94 17 322 109
V. Leopoldina 340 79 182 141 105 168 44 377 48
LAPA Subtotal Subprefeitura 3.625 828 1.715 1.163 960 1.582 490 3.796 662
M’Boi MIRIM Jd. Ângela 25.496 5.144 11.554 7.233 6.009 9.882 4.282 27.696 4.441
Jd. S. Luis 19.596 4.029 7.607 5.094 4.114 7.683 2.964 20.153 3.402
M’Boi MIRIM Subtotal Subprefeitura 45.092 9.173 19.161 12.327 10.123 17.565 7.246 47.849 7.843
MOOCA
Água Rasa 1.203 306 610 396 315 464 150 1.228 235
Belém 955 262 517 289 233 308 109 888 127
Brás 863 146 306 184 119 191 93 627 261
Mooca 1.531 261 431 276 193 344 146 1.372 200
Pari 1.101 119 283 156 128 241 88 880 327
Tatuapé 963 184 344 223 151 255 93 820 193
MOOCA Subtotal Subprefeitura 6.616 1.278 2.491 1.524 1.139 1.803 679 5.815 1.343
PARELHEIROS Marsilac 372 101 217 151 107 174 55 397 71
![Page 197: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/197.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
197
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
Parelheiros 11.545 2.398 5.570 3.777 3.093 4.879 1.895 12.595 2.121
PARELHEIROS Subtotal Subprefeitura 11.917 2.499 5.787 3.928 3.200 5.053 1.950 12.992 2.192
PENHA
Artur Alvim 4.186 1.041 1.991 1.326 1.166 1.784 581 4.317 749
Cangaíba 6.665 1.675 3.117 2.225 1.846 3.014 863 6.856 989
Penha 3.186 755 1.484 1.093 939 1.466 433 3.274 604
V. Matilde 2.462 505 1.195 862 750 1.150 322 2.601 521
PENHA Subtotal Subprefeitura 16.499 3.976 7.787 5.506 4.701 7.414 2.199 17.048 2.863
PERUS Anhanguera 1.808 499 921 575 475 738 274 1.933 250
Perus 3.338 808 1.502 1.028 930 1.752 476 3.509 622
PERUS Subtotal Subprefeitura 5.146 1.307 2.423 1.603 1.405 2.490 750 5.442 872
PINHEIROS
Alto de Pinheiros 119 17 51 29 32 51 16 132 32
Itaim Bibi 393 67 155 99 95 160 52 379 100
Jd. Paulista 222 24 45 37 31 47 25 198 75
Pinheiros 355 51 92 55 62 100 25 337 112
PINHEIROS Subtotal Subprefeitura 1.089 159 343 220 220 358 118 1.046 319
PIRITUBA
Jaraguá 9.000 2.322 4.397 2.756 2.346 4.513 1.338 9.369 1.264
Pirituba 6.204 1.273 2.913 2.144 1.829 2.656 816 6.499 1.078
S. Domingos 2.935 614 1.481 1.064 880 1.419 386 3.214 409
PIRITUBA Subtotal Subprefeitura 18.139 4.209 8.791 5.964 5.055 8.588 2.540 19.082 2.751
S. MATEUS
Iguatemi 9.104 2.785 4.636 2.743 2.321 3.854 1.542 9.396 1.401
S. Mateus 9.774 2.630 4.278 2.637 2.280 4.460 1.542 9.894 1.650
S. Rafael 11.394 3.077 5.596 3.436 2.825 5.059 1.847 11.886 1.574
S. MATEUS Subtotal Subprefeitura 30.272 8.492 14.510 8.816 7.426 13.373 4.931 31.176 4.625
S. MIGUEL
Jd. Helena 10.561 2.990 5.071 3.096 2.606 5.003 1.733 10.562 1.442
S. Miguel 4.979 1.273 2.288 1.420 1.268 2.517 771 4.960 837
V. Jacuí 8.153 2.267 3.975 2.338 2.018 3.935 1.381 8.167 1.191
![Page 198: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/198.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
198
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
S. MIGUEL Subtotal Subprefeitura 23.693 6.530 11.334 6.854 5.892 11.455 3.885 23.689 3.470
SANTANA- TUCURUVI
Mandaqui 1.887 346 852 673 567 915 219 1.968 503
Santana 750 161 301 196 161 302 73 672 292
Tucuruvi 1.141 167 454 345 318 503 115 1.122 365
SANTANA- TUCURUVI Subtotal Subprefeitura
3.778 674 1.607 1.214 1.046 1.720 407 3.762 1.160
SANTO AMARO
Campo Belo 1.083 267 570 354 280 406 162 1.097 170
Campo Grande 1.768 374 748 458 378 711 236 1.734 367
S. Amaro 491 98 157 88 72 120 60 430 103
SANTO AMARO Subtotal Subprefeitura 3.342 739 1.475 900 730 1.237 458 3.261 640
SÉ
Bela Vista 1.500 240 469 267 237 370 153 1.455 283
Bom Retiro 1.046 219 365 218 161 276 124 886 192
Cambuci 707 175 345 177 160 202 89 651 150
Consolação 160 22 28 23 32 33 11 111 66
Liberdade 871 215 378 184 144 267 113 750 190
República 1.358 280 414 251 189 289 127 1.086 368
Sé 1.198 231 449 278 217 444 187 1.163 199
Santa Cecília 2.227 314 499 291 217 283 170 1.736 511
SÉ Subtotal Subprefeitura 9.067 1.696 2.947 1.689 1.357 2.164 974 7.838 1.959
V. MARIA- V. GUILHERME
V. Guilherme 685 190 326 195 175 284 91 648 160
V. Maria 4.506 955 2.031 1.194 980 1.850 784 4.710 846
V. Medeiros 3.429 886 1.675 1.065 790 1.431 471 3.387 705
V. MARIA- V. GUILHERME Subtotal Subprefeitura
8.620 2.031 4.032 2.454 1.945 3.565 1.346 8.745 1.711
V. MARIANA Moema 133 16 30 25 21 38 9 100 67
Saúde 869 171 329 230 177 271 106 798 295
![Page 199: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/199.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
199
Tabela 7 - Distribuição das Famílias Cadastradas no CadÚnico, por Faixa Etária e Subprefeitura, da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013.
Subprefeitura Distrito Nº de
Famílias de 0 a 5
anos de 6 a 11
anos de 12 a 14
anos de 15 a 17
anos de 18 a 25
anos de 26 a 29
anos de 30 á 59
anos de 60 anos
ou mais
V. Mariana 686 153 253 135 88 192 85 546 245
V. MARIANA Subtotal Subprefeitura 1.688 340 612 390 286 501 200 1.444 607
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA
S. Lucas 2.900 894 1.456 919 725 1.128 405 2.768 637
Sapopemba 17.819 5.378 8.479 4.976 3.867 7.709 2.942 17.634 2.971
V. Prudente 1.992 580 970 555 469 729 293 1.873 414
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA Subtotal Subprefeitura
22.711 6.852 10.905 6.450 5.061 9.566 3.640 22.275 4.022
Total da Cidade 520.515 125.827 239.225 151.593 125.652 223.359 81.439 534.103 91.011
Média Ponderada da Cidade (por Subprefeitura)
16.791 4.059 7.717 4.890 4.053 7.205 2.627 17.229 2.936
Fonte: CGB/SMADS, 2013. Extração CadÚnico, janeiro de 2013. Folha de Pagamento Caixa Econômica Federal, Fevereiro de 2013. Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 200: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/200.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
200
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO
Aricanduva 8 0 0 8 8 8 0
Carrão 2 1 0 3 2 3 1
V. Formosa 4 0 0 4 4 4 0
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO Subtotal Subprefeitura 14 1 0 15 14 15 1
BUTANTÃ
Butantã 7 0 0 7 7 7 0
Morumbi 12 0 0 12 12 12 0
Raposo Tavares 14 0 0 14 14 14 0
Rio Pequeno 11 1 0 12 11 12 1
V. Sônia 13 1 0 14 13 14 1
BUTANTÃ Subtotal Subprefeitura 57 2 0 59 57 59 2
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 45 1 0 46 45 46 1
Capão Redondo 55 2 0 57 55 57 2
V. Andrade 20 1 0 21 20 21 1
CAMPO LIMPO Subtotal Subprefeitura 120 4 0 124 120 124 4
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 34 0 0 34 34 34 0
Grajaú 26 1 0 27 26 27 1
Socorro 0 0 0 0 0 0 0
CAPELA DO SOCORRO Subtotal Subprefeitura 60 1 0 61 60 61 1
CASA VERDE- CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 35 0 0 35 35 35 0
Casa Verde 6 0 0 6 6 6 0
Limão 8 0 0 8 8 8 0
![Page 201: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/201.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
201
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
CASA VERDE- CACHOEIRINHA Subtotal Subprefeitura 49 0 0 49 49 49 0
CID. ADEMAR Cid. Ademar 16 2 0 18 16 18 2
Pedreira 4 2 0 6 4 6 2
CID. ADEMAR Subtotal Subprefeitura 20 4 0 24 20 24 4
CID. TIRADENTES Cid. Tiradentes 86 2 0 88 86 88 2
CID. TIRADENTES Subtotal Subprefeitura 86 2 0 88 86 88 2
ERMELINO MATARAZZO Erm. Matarazzo 26 1 0 27 26 27 1
Ponte Rasa 7 0 0 7 7 7 0
ERMELINO MATARAZZO Subtotal Subprefeitura 33 1 0 34 33 34 1
FREGUESIA- BRASILÂNDIA Brasilândia 94 4 0 98 94 98 4
Freguesia do Ó 7 0 0 7 7 7 0
FREGUESIA- BRASILÂNDIA Subtotal Subprefeitura 101 4 0 105 101 105 4
GUAIANASES Guaianases 50 0 0 50 50 50 0
Lajeado 66 1 0 67 66 67 1
GUAIANASES Subtotal Subprefeitura 116 1 0 117 116 117 1
IPIRANGA
Cursino 5 0 0 5 5 5 0
Ipiranga 11 0 1 11 12 12 1
Sacomã 27 0 0 27 27 27 0
IPIRANGA Subtotal Subprefeitura 43 0 1 43 44 44 1
ITAIM PAULISTA Itaim Paulista 41 0 0 41 41 41 0
V. Curuçá 22 1 0 23 22 23 1
ITAIM PAULISTA Subtotal Subprefeitura 63 1 0 64 63 64 1
ITAQUERA Cid. Líder 18 0 0 18 18 18 0
![Page 202: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/202.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
202
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
Itaquera 29 0 0 29 29 29 0
José Bonifácio 18 0 0 18 18 18 0
Pq. do Carmo 17 0 0 17 17 17 0
ITAQUERA Subtotal Subprefeitura 82 0 0 82 82 82 0
JABAQUARA Jabaquara 16 2 0 18 16 18 2
JABAQUARA Subtotal Subprefeitura 16 2 0 18 16 18 2
JAÇANÃ- TREMEMBÉ Jaçanã 9 1 0 10 9 10 1
Tremembé 8 0 0 8 8 8 0
JAÇANÃ- TREMEMBÉ Subtotal Subprefeitura 17 1 0 18 17 18 1
LAPA
Barra Funda 0 0 0 0 0 0 0
Jaguará 0 0 0 0 0 0 0
Jaguaré 6 0 0 6 6 6 0
Lapa 2 0 0 2 2 2 0
Perdizes 2 0 0 2 2 2 0
V. Leopoldina 1 0 0 1 1 1 0
LAPA Subtotal Subprefeitura 11 0 0 11 11 11 0
M’Boi MIRIM Jd. Ângela 18 4 0 22 18 22 4
Jd. S. Luis 15 0 0 15 15 15 0
M’Boi MIRIM Subtotal Subprefeitura 33 4 0 37 33 37 4
MOOCA
Água Rasa 2 0 0 2 2 2 0
Belém 2 0 6 2 8 8 6
Brás 1 0 2 1 3 3 2
Mooca 2 0 0 2 2 2 0
![Page 203: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/203.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
203
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
Pari 0 0 8 0 8 8 8
Tatuapé 2 0 2 2 4 4 2
MOOCA Subtotal Subprefeitura 9 0 18 9 27 27 18
PARELHEIROS Marsilac 2 0 0 2 2 2 0
Parelheiros 9 1 0 9 9 9 1
PARELHEIROS Subtotal Subprefeitura 11 1 0 11 11 11 1
PENHA
Artur Alvim 7 0 0 7 7 7 0
Cangaíba 14 2 0 16 14 16 2
Penha 6 0 0 6 6 6 0
V. Matilde 3 0 0 3 3 3 0
PENHA Subtotal Subprefeitura 30 2 0 32 30 32 2
PERUS Anhanguera 10 1 0 11 10 11 1
Perus 16 0 0 16 16 16 0
PERUS Subtotal Subprefeitura 26 1 0 27 26 27 1
PINHEIROS
Alto de Pinheiros 1 0 0 1 1 1 0
Itaim Bibi 2 0 0 2 2 2 0
Jd. Paulista 2 0 1 2 2 2 1
Pinheiros 1 0 0 1 1 1 0
PINHEIROS Subtotal Subprefeitura 6 0 1 6 6 6 1
PIRITUBA
Jaraguá 28 0 0 28 28 28 0
Pirituba 21 1 0 22 21 22 1
S. Domingos 1 0 0 1 1 1 0
![Page 204: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/204.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
204
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
PIRITUBA Subtotal Subprefeitura 50 1 0 51 50 51 1
S. MATEUS
Iguatemi 34 1 0 35 34 35 1
S. Mateus 46 1 0 47 46 47 1
S. Rafael 36 1 0 36 36 36 1
S. MATEUS Subtotal Subprefeitura 116 3 0 118 116 118 3
S. MIGUEL
Jd. Helena 29 0 0 29 29 29 0
S. Miguel 19 0 0 19 19 19 0
V. Jacuí 25 0 0 25 25 25 0
S. MIGUEL Subtotal Subprefeitura 73 0 0 73 73 73 0
SANTANA- TUCURUVI
Mandaqui 6 1 0 7 6 7 1
Santana 2 1 0 3 2 3 1
Tucuruvi 1 0 0 1 1 1 0
SANTANA- TUCURUVI Subtotal Subprefeitura 9 2 0 11 9 11 2
SANTO AMARO
Campo Belo 1 0 0 1 1 1 0
Campo Grande 2 1 0 3 2 3 1
Sto. Amaro 0 0 0 0 0 0 0
SANTO AMARO Subtotal Subprefeitura 3 1 0 4 3 4 1
SÉ
Bela Vista 6 0 9 6 13 13 9
Bom Retiro 4 0 0 4 4 4 0
Cambuci 12 0 0 12 12 12 0
Consolação 0 0 0 0 0 0 0
Liberdade 3 0 0 3 3 3 0
República 1 0 1 1 2 2 1
![Page 205: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/205.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
205
Tabela 8 - Distribuição das Situações de Risco Identificadas nos Cadastros do CadÚnico, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, Janeiro de 2013
Subprefeitura Distrito Família com caso de
Deficiência
Família com caso de
Trabalho Infantil
Família com caso de
Situação de Rua
Família com caso de Deficiência e Trabalho Infantil
Família com caso de Deficiência e Situação de Rua
Família com caso de Deficiência,
Trabalho Infantil e Situação de
Rua
Família com caso de Trabalho Infantil de
Situação de Rua
Sé 4 0 2 4 6 6 2
Sta. Cecília 4 0 0 4 4 4 0
SÉ Subtotal Subprefeitura 34 0 12 34 44 44 12
V. MARIA- V. GUILHERME
V. Guilherme 1 0 0 1 1 1 0
V. Maria 9 0 0 9 9 9 0
V. Medeiros 18 0 0 18 18 18 0
V. MARIA- V. GUILHERME Subtotal Subprefeitura 28 0 0 28 28 28 0
V. MARIANA
Moema 0 0 0 0 0 0 0
Saúde 4 0 0 4 4 4 0
V. Mariana 0 0 0 0 0 0 0
V. MARIANA Subtotal Subprefeitura 4 0 0 4 4 4 0
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA
S. Lucas 8 0 0 8 8 8 0
Sapopemba 54 0 0 54 54 54 0
V. Prudente 2 0 3 2 5 5 3
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA Subtotal Subprefeitura 64 0 3 64 67 67 3
Total da Cidade 1384 39 35 1421 1416 1453 74
Média Ponderada da Cidade (por Subprefeitura) 45 1 1 46 46 47 2
Fonte: CGB/SMADS, 2013. Extração CadÚnico, janeiro de 2013. Folha de Pagamento Caixa Econômica Federal, Fevereiro de 2013. Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 206: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/206.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
206
Tabela 9 - Distribuição das Organizações Socioassistenciais Certificadas e Conveniadas, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em Março de 2013.
Subprefeitura/Distrito ORGANIZAÇÕES CERTIFICADAS¹
ORGANIZAÇÕES CONVENIADAS²
% de aproveitamento das ONGs
Aricanduva 7 4 57%
Carrao 2 2 100%
Vila Formosa 5 2 40%
Butantã 14 11 75%
Rio Pequeno 3 2 67%
Butantã 7 2 29%
Morumbi* 5 6
Vila Sônia* 1 2
Campo Limpo 17 13 76%
Campo Limpo 10 8 80%
Capão Redondo 5 5 100%
Vila Andrade 2 0 0%
Capela do Socorro 24 20 83%
Cidade Dutra* 9 12
Grajaú 10 8 80%
Socorro 5 0 0%
Casa Verde 13 13 100%
Cachoeirinha 6 5 83%
Casa Verde 2 2 100%
Limão* 5 6
Cidade Ademar 16 13 81%
Cidade Ademar 10 10 100%
Pedreira 6 3 50%
Cidade Tiradentes 5 5 100%
Cidade Tiradentes 5 5 100%
Ermelino Matarazzo 10 7 70%
Ermelino Matarazzo 8 5 63%
Ponte Rasa 2 2 100%
Freguesia do Ó 14 11 79%
Brasilândia 8 6 75%
Freguesia do Ó 6 5 83%
Guaianases 5 5 100%
Lajeado 5 5 100%
Ipiranga 24 13 57%
Cursino 3 2
Ipiranga 11 2 27%
Sacomã* 10 9
Itaim Paulista 9 7 78%
Itaim Paulista 5 3 60%
Vila Curuçá 4 4 100%
Itaquera 20 17 85%
Cidade Líder 5 5 100%
Itaquera 9 9 100%
José Bonifácio 6 3 50%
Jabaquara 9 9 100%
![Page 207: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/207.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
207
Tabela 9 - Distribuição das Organizações Socioassistenciais Certificadas e Conveniadas, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em Março de 2013.
Subprefeitura/Distrito ORGANIZAÇÕES CERTIFICADAS¹
ORGANIZAÇÕES CONVENIADAS²
% de aproveitamento das ONGs
Jabaquara 9 9 100%
Jaçanã/Tremembé 12 9 75%
Jaçanã 6 5 83%
Tremembé 6 4 67%
Lapa 31 21 68%
Barra Funda* 1 4
Jaguará 2 0 0%
Jaguaré 1 1 100%
Lapa 19 6 32%
Perdizes* 5 9
Vila Leopoldina 3 1 33%
M'Boi Mirim 23 19 83%
Jardim Ângela 11 11 100%
Jardim São Luís 12 8 67%
Mooca 13 12 92%
Água Rasa * 3 5
Belém 1 1 100%
Mooca 5 2 40%
Pari 1 1 100%
Tatuapé 3 3 100%
Parelheiros 8 5 63%
Parelheiros 8 5 63%
Penha 13 13 91%
Artur Alvim 2 1 50%
Cangaíba 3 1 33%
Penha* 4 5
Vila Matilde* 2 3
Perus 5 5 75%
Anhanguera 1 0 0%
Perus 3 3 100%
Pinheiros 25 20 80%
Alto de Pinheiros 4 1 25%
Itaim Bibi* 3 5
Jardim Paulista 7 5 71%
Pinheiros 11 9 82%
Pirituba 11 12
Jaraguá* 4 6
Pirituba 6 3 50%
São Domingos* 1 3
S.Mateus 1 0 0%
Iguatemi 1 0 0%
Santana/Tucuruvi 3 3 100%
Mandaqui 1 1 100%
Santana 2 2 100%
Santo Amaro 23 13 57%
![Page 208: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/208.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
208
Tabela 9 - Distribuição das Organizações Socioassistenciais Certificadas e Conveniadas, por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo, em Março de 2013.
Subprefeitura/Distrito ORGANIZAÇÕES CERTIFICADAS¹
ORGANIZAÇÕES CONVENIADAS²
% de aproveitamento das ONGs
Campo Belo* 6 8
Campo Grande 1 1 100%
Santo Amaro 16 4 25%
São Mateus 8 6 75%
São Mateus 6 4 67%
São Rafael 2 2 100%
São Miguel Paulista 17 14 82%
Jardim Helena 4 3 75%
São Miguel Paulista* 5 6
Vila Jacuí 8 5 63%
Sé 46 34 74%
Bela Vista 7 4 57%
Bom Retiro 3 3 100%
Cambuci 2 1 50%
Consolação 4 2 50%
Liberdade 7 6 86%
República* 2 3
Santa Cecília 9 6 67%
Sé 12 9 75%
V.Mariana 2 2 100%
Moema 2 2 100%
Vila Maria/Vila Guilherme 16 14 88%
Vila Guilherme 3 3 100%
Vila Maria 8 5 63%
Vila Medeiros* 5 6
Vila Mariana 25 13 52%
Saúde* 3 5
Vila Mariana 22 8 36%
Vila Prudente 26 22 85%
São Lucas* 3 4
Sapopemba* 13 14
Vila Prudente 10 4 40%
Sem Informação 4 1 25%
Total geral 497 382 77%
Média Ponderada (por Subprefeitura)
14,94 11,55 77,47%
Fonte¹: PMSP/SMADS/SisOrg, consultado em 21/05/2013. Fonte²: PMSP/SMADS/CGA/Convênios, março de 2013. Elaboração: PMSP/SMADS/COPS/CGPI em 27/5/2013. * O conveniamento exige a prévia certificação da Organização, desta forma, casos em que os distritos possuem mais organizações conveniadas do que certificadas decorre da desatualização da informação lançada no SisOrg.
![Page 209: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/209.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
209
Tabela 10 - Distribuição das Ocorrências de Enchentes, por Região, Subprefeitura e CRAS da Cidade de São Paulo, 2010-2012
Região Subprefeitura CRAS Regional Enchentes
2010 2011 2012
Centro Sé SÉ - Sé 1
Total 0 1 0
Leste 1
Aricanduva / Formosa / Carrão AF - Aricanduva 9 4
Mooca MO - Mooca 7
Penha AAL - Artur Alvim
PE - Penha 10 33
Vila Prudente / Sapopemba VP - Vila Prudente I 2 7 3
VP - Vila Prudente II 2
Total 21 53 5
Leste 2
Cidade Tiradentes CT - Cidade Tiradentes 4 1
Ermelino Matarazzo EM - Ermelino Matarazzo 6 8
Guaianases G - Guaianases 1
LAJ - Lajeado 1
Itaim Paulista IT - Itaim Paulista 1 13 1
VCR - Vila Curuçá²
Itaquera CLD - Cidade Líder 4
IQ - Itaquera 13 9 5
São Mateus IGU - Iguatemi
SM - São Mateus 18 42
Sâo Miguel Paulista MP - São Miguel Paulista 73 6
Total 42 147 17
Norte 1
Santana ST - Santana
Jaçanã / Tremembé JAÇ - Jaçanã 3 2 1
TRE - Tremembé 1 2 3
Vila Maria / Vila Guilherme MG - Vila Maria / Vila Guilherme 1 7
VMD - Vila Medeiros
Total 5 11 4
Norte 2
Casa Verde / Cachoeirinha CAC - Cachoeirinha 5 6 2
CV - Casa Verde¹ 1
Freguesia / Brasilândia
BRA1 - Brasilândia I 1
BRA2 - Brasilândia II³
BRA3 - Brasilândia III 1
FO - Freguesia do Ó 1 1
Perus ANH - Anhanguera 1
PR - Perus 1
Pirituba / Jaraguá JAR - Jaraguá 2
PJ - Pirituba 5 7
Total 11 18 5
Oeste
Butantã BT - Butantã 5 3 7
Lapa LA - Lapa 1 2
Pinheiros PI - Pinheiros
Total 6 5 7
Sul 1 Ipiranga IP - Ipiranga 13 8
Jabaquara JA - Jabaquara 1 3 1
![Page 210: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/210.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
210
Tabela 10 - Distribuição das Ocorrências de Enchentes, por Região, Subprefeitura e CRAS da Cidade de São Paulo, 2010-2012
Região Subprefeitura CRAS Regional Enchentes
2010 2011 2012
Vila Mariana VM - Vila Mariana
Total 14 11 1
Sul 2
Campo Limpo CL - Campo Limpo 1 3 10
CRE - Capão Redondo 1
Cidade Ademar AD - Cidade Ademar 61 14 8
PDR - Pedreira²
M'Boi Mirim MB - M'Boi Mirim 68 63 1
Parelheiros PA - Parelheiros 2
Santo Amaro SA - Santo Amaro 3 1
Capela do Socorro CS - Capela do Socorro 25 1 4
GRA - Grajaú 2
Total 158 82 28
Total Geral 257 328 67
Fonte: SMADS\CAPE\CRAS\Controle Mensal de Emergência, 2011 e 2012. SMADS\COPS\CRAS\Controle Mensal de Emergência,2010 Elaboração: SMADS\COPS,março 2013
Tabela 11 - Serviço: CAPE - Atendimento às Emergências - População atingida nas diversas ocorrências, por Subprefeitura e CRAS, São Paulo, Janeiro a Dezembro, 2012
Subprefeitura CRAS Regional
POPULAÇÃO ATINGIDA – JANEIRO A DEZEMBRO 2012
Cças até 12 anos
Adol. até 17 anos
Adultos até 59 anos
Idosos + de 60 anos
TOTAL Nº
deficientes
Nº famílias
Aricanduva / Formosa / Carrão
AF - Aricanduva 4 2 6
Butantã BT - Butantã 574 128 656 20 1.378 1 346
Campo Limpo CL - Campo Limpo 586 119 811 9 1.525 4 444
CRE - Capão Redondo 5 10 15 3
Capela do Socorro CS - Capela do Socorro 8 2 32 5 47 1 18
GRA - Grajau 98 24 136 1 259 2 81
Casa Verde / Cachoeirinha
CAC - Cachoeirinha 381 61 448 1 891 200
CV - Casa Verde¹ 23 2 34 1 60 11
Cidade Ademar AD - Cidade Ademar 74 38 116 10 238 5 56
PDR - Pedreira² 0
Cidade Tiradentes CT - Cidade Tiradentes 2 0 1 3 1
Ermelino Matarazzo EM - Ermelino Matarazzo 0
Freguesia / Brasilândia
BRA1 - Brasilândia I 0
BRA2 - Brasilândia II³ 0
BRA3 - Brasilândia III 0
FO - Freguesia do Ó 3 3 11 17 6
Guaianases G - Guaianases 5 1 6 12 3
LAJ - Lajeado 7 4 12 23 3
Ipiranga IP - Ipiranga 43 8 92 5 148 1 50
![Page 211: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/211.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
211
Tabela 11 - Serviço: CAPE - Atendimento às Emergências - População atingida nas diversas ocorrências, por Subprefeitura e CRAS, São Paulo, Janeiro a Dezembro, 2012
Subprefeitura CRAS Regional
POPULAÇÃO ATINGIDA – JANEIRO A DEZEMBRO 2012
Cças até 12 anos
Adol. até 17 anos
Adultos até 59 anos
Idosos + de 60 anos
TOTAL Nº
deficientes
Nº famílias
Itaim Paulista IT - Itaim Paulista 27 6 38 1 72 16
VCR - Vila Curuçá² 0
Itaquera CLD - Cidade Líder 6 5 21 32 15
IQ - Itaquera 109 25 191 3 328 1 89
Jabaquara JA - Jabaquara 72 28 118 3 221 59
Jaçanã / Tremembé JAÇ - Jaçanã 4 0 5 9 1 2
TRE - Tremembé 11 2 13 26 5
Lapa LA - Lapa 240 66 323 2 631 0 193
M'Boi Mirim MB - M'Boi Mirim 25 15 48 2 90 25
Mooca MO - Mooca 19 1 12 2 34 9
Parelheiros PA - Parelheiros 86 29 120 3 238 4 55
Penha AAL - Artur Alvim 0
PE - Penha 381 90 603 8 1.082 4 364
Perus ANH - Anhanguera 0
PR - Perus 0
Pinheiros PI - Pinheiros 0
Pirituba / Jaraguá JAR - Jaraguá 13 6 16 35 9
PJ - Pirituba 1 3 3 7 2
Santana ST - Santana 3 2 1 6 1
Santo Amaro SA - Santo Amaro 313 78 360 4 755 246
São Mateus IGU - Iguatemi 0
SM - São Mateus 7 3 16 26 8
São Miguel Paulista MP - São Miguel Paulista 381 129 625 12 1.147 12 336
Sé SÉ - Sé 158 72 306 3 539 1 206
Vila Maria / Vila Guilherme
MG - Vila Maria / Vila Guilherme 117 20 163 2 302 2 61
VMD - Vila Medeiros 2 1 1 4 1
Vila Mariana VM - Vila Mariana 0
Vila Prudente / Sapopemba
VP - Vila Prudente I 71 44 139 5 259 2 63
VP - Vila Prudente II 123 31 291 4 449 1 150
Total 3.982 1.044 5.781 107 10.914 42 3.137
Fonte: CAPE\Ficha de Controle Mensal de Emergências (jan/dez/2012) Notas: ¹ Iniciaram as atividades em fevereiro/2012. ² Refere-se apenas ao atendimento no mês de dezembro/2012, quando iniciaram as atividades. ³ Iniciaram as atividades em março/2012.
![Page 212: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/212.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
212
Tabela 12 - Serviço: CAPE - Atendimento às Emergências - Tipos de ocorrências por Subprefeitura e CRAS, São Paulo, Janeiro a Dezembro, 2012
Subprefeitura CRAS Regional
TIPOS DE OCORRÊNCIA - JANEIRO A DEZEMBRO 2012
Enchente Incêndio Desabamento Risco de
Desabam. Destelha
mento Desmorona
mento Risco de
Desmoron. Outro TOTAL
Aricanduva / Formosa / Carrão AF - Aricanduva 1 1
Butantã BT - Butantã 7 7
Campo Limpo CL - Campo Limpo 10 6 1 1 18
CRE - Capão Redondo 3 3
Capela do Socorro CS - Capela do Socorro 4 1 5
GRA - Grajaú 2 2 1 5
Casa Verde / Cachoeirinha CAC - Cachoeirinha 2 2 4
CV - Casa Verde¹ 1 1 2
Cidade Ademar AD - Cidade Ademar 8 2 2 7 19
PDR - Pedreira² 0
Cidade Tiradentes CT - Cidade Tiradentes 1 1
Ermelino Matarazzo EM - Ermelino Matarazzo 0
Freguesia / Brasilândia
BRA1 - Brasilândia I 0
BRA2 - Brasilândia II³ 0
BRA3 - Brasilândia III 0
FO - Freguesia do Ó 1 1
Guaianases G - Guaianases 1 1 2
LAJ - Lajeado 2 1 3
Ipiranga IP - Ipiranga 6 1 7
Itaim Paulista IT - Itaim Paulista 1 2 2 5
VCR - Vila Curuçá² 0
Itaquera CLD - Cidade Líder 4 1 1 1 7
IQ - Itaquera 5 2 1 2 10
Jabaquara JA - Jabaquara 1 4 1 6
Jaçanã / Tremembé JAÇ - Jaçanã 1 1 2
TRE - Tremembé 3 3
Lapa LA - Lapa 3 3
M'Boi Mirim MB - M'Boi Mirim 1 3 2 6
Mooca MO - Mooca 1 1 1 3
![Page 213: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/213.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
213
Tabela 12 - Serviço: CAPE - Atendimento às Emergências - Tipos de ocorrências por Subprefeitura e CRAS, São Paulo, Janeiro a Dezembro, 2012
Subprefeitura CRAS Regional
TIPOS DE OCORRÊNCIA - JANEIRO A DEZEMBRO 2012
Enchente Incêndio Desabamento Risco de
Desabam. Destelha
mento Desmorona
mento Risco de
Desmoron. Outro TOTAL
Parelheiros PA - Parelheiros 2 1 1 1 5
Penha AAL - Artur Alvim 0
PE - Penha 1 1
Perus ANH - Anhanguera 0
PR - Perus 0
Pinheiros PI - Pinheiros 0
Pirituba / Jaraguá JAR - Jaraguá 2 1 3
PJ - Pirituba 1 1 2
Santana ST - Santana 1 1
Santo Amaro SA - Santo Amaro 1 2 1 4
São Mateus IGU - Iguatemi 0
SM - São Mateus 1 1 2
São Miguel Paulista MP - São Miguel Paulista 6 6 12
Sé SÉ - Sé 6 1 7
Vila Maria / Vila Guilherme
MG - Vila Maria / Vila Guilherme 1 1
VMD - Vila Medeiros 0 1 1
Vila Mariana VM - Vila Mariana 0
Vila Prudente / Sapopemba VP - Vila Prudente I 3 1 4
VP - Vila Prudente II 2 2 4
Total 67 62 17 2 9 2 3 8 170
Fonte: CAPE\Ficha de Controle Mensal de Emergências (jan/dez/2012) Notas: ¹ Iniciaram as atividades em fevereiro/2012. ² Refere-se apenas ao atendimento no mês de dezembro/2012, quando iniciaram as atividades. ³ Iniciaram as atividades em março/2012.
![Page 214: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/214.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
214
Tabela 13 – Distribuição Normal de Beneficiários de Prestação Continuada – BPC, Pessoas com Deficiência e Pessoa Idosa, por Subprefeitura e Distritos da Cidade de São Paulo, Dezembro de 2011
Subprefeitura Distrito BPC - Pessoa com
Deficiência BPC - Pessoa Idosa
Total de Beneficiários BPC
BUTANTÃ
Butantã 155 446 601
Morumbi 164 212 376
Raposo Tavares 545 910 1.455
Rio Pequeno 549 1.072 1.621
V. Sônia 342 768 1.110
Subtotal 1.755 3.408 5.163
LAPA
Barra Funda 61 135 196
Jaguará 89 219 308
Jaguaré 169 254 423
Lapa 87 541 628
Perdizes 94 470 564
V. Leopoldina 55 195 250
Subtotal 555 1.814 2.369
PINHEIROS
Alto de Pinheiros 42 172 214
Itaim Bibi 108 475 583
Jd. Paulista 58 322 380
Pinheiros 94 378 472
Subtotal 302 1.347 1.649
SÉ
Bela Vista 194 411 605
Bom Retiro 120 237 357
Cambuci 113 383 496
Consolação 48 255 303
Liberdade 181 509 690
República 223 564 787
Sé 166 292 458
Sta. Cecília 340 807 1.147
Subtotal 1.385 3.458 4.843
CID. TIRADENTES Cid. Tiradentes 1.623 2.219 3.842
Subtotal 1.623 2.219 3.842
ERMELINO MATARAZZO
Erm. Matarazzo 870 1.245 2.115
Ponte Rasa 579 1.233 1.812
Subtotal 1.449 2.478 3.927
GUAIANASES Guaianases 813 1.019 1.832
Lajeado 1.386 1.656 3.042
Subtotal 2.199 2.675 4.874
ITAIM PAULISTA Itaim Paulista 1.637 2.050 3.687
V. Curuçá 1.128 1.702 2.830
Subtotal 2.765 3.752 6.517
ITAQUERA
Cid. Líder 733 1.560 2.293
Itaquera 1.467 2.349 3.816
José Bonifácio 566 902 1.468
Pq. do Carmo 462 781 1.243
Subtotal 3.228 5.592 8.820
S. MATEUS
Iguatemi 903 1.071 1.974
S. Mateus 1.166 1.990 3.156
S. Rafael 952 1.309 2.261
![Page 215: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/215.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
215
Tabela 13 – Distribuição Normal de Beneficiários de Prestação Continuada – BPC, Pessoas com Deficiência e Pessoa Idosa, por Subprefeitura e Distritos da Cidade de São Paulo, Dezembro de 2011
Subprefeitura Distrito BPC - Pessoa com
Deficiência BPC - Pessoa Idosa
Total de Beneficiários BPC
Subtotal 3.021 4.370 7.391
S. MIGUEL
Jd. Helena 1.174 1.394 2.568
S. Miguel 716 1.199 1.915
V. Jacuí 878 1.247 2.125
Subtotal 2.768 3.840 6.608
CASA VERDE-CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 848 1.360 2.208
Casa Verde 319 827 1.146
Limão 295 722 1.017
Subtotal 1.462 2.909 4.371
FREGUESIA-BRASILÂNDIA
Brasilândia 1.557 2.307 3.864
Freguesia do Ó 536 1.277 1.813
Subtotal 2.093 3.584 5.677
JAÇANÃ-TREMEMBÉ
Jaçanã 517 1.024 1.541
Tremembé 1.065 1.410 2.475
Subtotal 1.582 2.434 4.016
PERUS Anhanguera 176 192 368
Perus 358 546 904
Subtotal 534 738 1.272
PIRITUBA
Jaraguá 912 1.324 2.236
Pirituba 749 1.449 2.198
S. Domingos 308 633 941
Subtotal 1.969 3.406 5.375
SANTANA-TUCURUVI
Mandaqui 356 928 1.284
Santana 271 996 1.267
Tucuruvi 281 1.066 1.347
Subtotal 908 2.990 3.898
V. MARIA-V. GUILHERME
V. Guilherme 229 597 826
V. Maria 553 1.374 1.927
V. Medeiros 711 1.882 2.593
Subtotal 1.493 3.853 5.346
ARICANDUVA-FORMOSA-
CARRÃO
Aricanduva 478 1.187 1.665
Carrão 369 1.048 1.417
V. Formosa 397 1.061 1.458
Subtotal 1.244 3.296 4.540
IPIRANGA
Cursino 335 955 1.290
Ipiranga 318 906 1.224
Sacomã 971 1.935 2.906
Subtotal 1.624 3.796 5.420
JABAQUARA Jabaquara 1.084 2.237 3.321
Subtotal 1.084 2.237 3.321
MOOCA
Água Rasa 287 902 1.189
Belém 187 466 653
Brás 162 426 588
Mooca 235 684 919
Pari 152 267 419
Tatuapé 214 818 1.032
![Page 216: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/216.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
216
Tabela 13 – Distribuição Normal de Beneficiários de Prestação Continuada – BPC, Pessoas com Deficiência e Pessoa Idosa, por Subprefeitura e Distritos da Cidade de São Paulo, Dezembro de 2011
Subprefeitura Distrito BPC - Pessoa com
Deficiência BPC - Pessoa Idosa
Total de Beneficiários BPC
Subtotal 1.237 3.563 4.800
PENHA
Artur Alvim 550 1.354 1.904
Cangaíba 845 1.642 2.487
Penha 634 1.651 2.285
V. Matilde 568 1.407 1.975
Subtotal 2.597 6.054 8.651
V. MARIANA
Moema 40 273 313
Saúde 244 834 1.078
V. Mariana 198 680 878
Subtotal 482 1.787 2.269
V. PRUDENTE-SAPOPEMBA
S. Lucas 693 1.789 2.482
Sapopemba 2.006 3.159 5.165
V. Prudente 319 952 1.271
Subtotal 3.018 5.900 8.918
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 1.277 2.121 3.398
Capão Redondo 1.956 2.568 4.524
V. Andrade 412 424 836
Subtotal 3.645 5.113 8.758
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 1.337 2.167 3.504
Grajaú 2.700 3.000 5.700
Socorro 135 398 533
Subtotal 4.172 5.565 9.737
CID. ADEMAR Cid. Ademar 1.925 2.918 4.843
Pedreira 944 1.282 2.226
Subtotal 2.869 4.200 7.069
M’Boi MIRIM Jd. Ângela 2.338 2.386 4.724
Jd. S. Luis 1.805 2.374 4.179
Subtotal 4.143 4.760 8.903
PARELHEIROS Marsilac 61 104 165
Parelheiros 1.117 1.290 2.407
Subtotal 1.178 1.394 2.572
SANTO AMARO
Campo Belo 112 386 498
Campo Grande 317 778 1.095
Sto. Amaro 136 481 617
Subtotal 565 1.645 2.210
Total da Cidade 58.949 104.177 163.126
Média Ponderada 1.902 3.361 5.262 Fonte: BPC/MDS, Dezembro de 2011 Elaboração: COPS/SMADS, 2013
Tabela 14 - Distribuição Normal de Família Beneficiárias dos Programas de Transferência De Renda (Bolsa Família, Renda Cidadã, Renda Mínima), Segundo Regiões, Subprefeituras e Distritos do Município de São Paulo, Fevereiro de 2013
![Page 217: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/217.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
217
REGIAO SUBPREFEITURA DISTRITO Total (Renda Mínima, Renda Cidadã, Bolsa
família) % em rel. à Sub
% em rel. à sua região
% em rel. à Cidade
CENTRO
SÉ
Bela Vista 916 13,4% 13,4% 0,3%
Bom Retiro 937 13,7% 13,7% 0,3%
Cambuci 435 6,4% 6,4% 0,1%
Consolação 77 1,1% 1,1% 0,0%
Liberdade 586 8,6% 8,6% 0,2%
República 1096 16,0% 16,0% 0,4%
Sé 924 13,5% 13,5% 0,3%
Sta. Cecília 1878 27,4% 27,4% 0,6%
SÉ Total 6849 100,0% 100,0% 2,2%
CENTRO Total 6849 100,0% 100,0% 2,2%
LESTE 1
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO
Aricanduva 1994 48,5% 6,0% 0,6%
Carrão 829 20,2% 2,5% 0,3%
V. Formosa 1289 31,3% 3,9% 0,4%
ARICANDUVA- FORMOSA- CARRÃO Total 4112 100,0% 12,3% 1,3%
MOOCA
Água Rasa 774 16,5% 2,3% 0,3%
Belém 701 14,9% 2,1% 0,2%
Brás 653 13,9% 2,0% 0,2%
Mooca 1258 26,8% 3,8% 0,4%
Pari 667 14,2% 2,0% 0,2%
Tatuapé 648 13,8% 1,9% 0,2%
MOOCA Total 4701 100,0% 14,1% 1,5%
PENHA
Artur Alvim 2564 26,6% 7,7% 0,8%
Cangaíba 3981 41,3% 11,9% 1,3%
Penha 1775 18,4% 5,3% 0,6%
V. Matilde 1329 13,8% 4,0% 0,4%
PENHA Total 9649 100,0% 28,9% 3,1%
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA
S. Lucas 2001 13,4% 6,0% 0,6%
Sapopemba 11702 78,2% 35,0% 3,8%
V. Prudente 1267 8,5% 3,8% 0,4%
V. PRUDENTE- SAPOPEMBA Total 14970 100,0% 44,8% 4,9%
LESTE 1 Total 33432 100,0% 10,9%
LESTE 2
CIDADE TIRADENTES Cidade Tiradentes 11111 100,0% 11,4% 3,6%
CID. TIRADENTES Total 11111 100,0% 11,4% 3,6%
ERMELINO MATARAZZO
Erm. Matarazzo 4638 66,8% 4,8% 1,5%
Ponte Rasa 2303 33,2% 2,4% 0,7%
ERMELINO MATARAZZO Total 6941 100,0% 7,1% 2,3%
GUAIANASES Guaianases 5023 38,8% 5,1% 1,6%
Lajeado 7922 61,2% 8,1% 2,6%
GUAIANASES Total 12945 100,0% 13,3% 4,2%
ITAIM PAULISTA Itaim Paulista 9110 60,5% 9,3% 3,0%
V. Curuçá 5955 39,5% 6,1% 1,9%
ITAIM PAULISTA Total 15065 100,0% 15,4% 4,9%
ITAQUERA
Cid. Líder 3554 21,8% 3,6% 1,2%
Itaquera 7262 44,6% 7,4% 2,4%
José Bonifácio 2759 17,0% 2,8% 0,9%
Pq. do Carmo 2699 16,6% 2,8% 0,9%
ITAQUERA Total 16274 100,0% 16,7% 5,3%
S. MATEUS
Iguatemi 6315 31,5% 6,5% 2,0%
S. Mateus 6188 30,8% 6,3% 2,0%
S. Rafael 7562 37,7% 7,7% 2,5%
S. MATEUS Total 20065 100,0% 20,6% 6,5%
![Page 218: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/218.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
218
Tabela 14 - Distribuição Normal de Família Beneficiárias dos Programas de Transferência De Renda (Bolsa Família, Renda Cidadã, Renda Mínima), Segundo Regiões, Subprefeituras e Distritos do Município de São Paulo, Fevereiro de 2013
REGIAO SUBPREFEITURA DISTRITO Total (Renda Mínima, Renda Cidadã, Bolsa
família) % em rel. à Sub
% em rel. à sua região
% em rel. à Cidade
S. MIGUEL
Jd. Helena 6677 44,0% 6,8% 2,2%
S. Miguel 3009 19,8% 3,1% 1,0%
V. Jacuí 5488 36,2% 5,6% 1,8%
S. MIGUEL Total 15174 100,0% 15,6% 4,9%
LESTE 2 Total
97575
100,0% 31,7%
NORTE 1
JAÇANÃ- TREMEMBÉ
Jaçanã 2085 29,7% 14,7% 0,7%
Tremembé 4928 70,3% 34,7% 1,6%
JAÇANÃ- TREMEMBÉ Total 7013 100,0% 49,3% 2,3%
SANTANA- TUCURUVI
Mandaqui 1229 52,2% 8,6% 0,4%
Santana 490 20,8% 3,4% 0,2%
Tucuruvi 634 26,9% 4,5% 0,2%
SANTANA- TUCURUVI Total 2353 100,0% 16,6% 0,8%
V. MARIA- V. GUILHERME
V. Guilherme 385 7,9% 2,7% 0,1%
V. Maria 2051 42,3% 14,4% 0,7%
V. Medeiros 2414 49,8% 17,0% 0,8%
V. MARIA- V. GUILHERME Total 4850 100,0% 34,1% 1,6%
NORTE 1 Total 14216 100,0% 4,6%
NORTE 2
CASA VERDE- CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 5490 67,4% 13,4% 1,8%
Casa Verde 1244 15,3% 3,0% 0,4%
Limão 1410 17,3% 3,4% 0,5%
CASA VERDE- CACHOEIRINHA Total 8144 100,0% 19,9% 2,6%
FREGUESIA- BRASILÂNDIA
Brasilândia 14453 83,1% 35,3% 4,7%
Freguesia do Ó 2933 16,9% 7,2% 1,0%
FREGUESIA- BRASILÂNDIA Total 17386 100,0% 42,5% 5,6%
PERUS Anhanguera 1851 39,4% 4,5% 0,6%
Perus 2851 60,6% 7,0% 0,9%
PERUS Total 4702 100,0% 11,5% 1,5%
PIRITUBA
Jaraguá 5533 51,8% 13,5% 1,8%
Pirituba 3415 32,0% 8,3% 1,1%
S. Domingos 1726 16,2% 4,2% 0,6%
PIRITUBA Total 10674 100,0% 26,1% 3,5%
NORTE 2 Total 40906 100,0% 13,3%
OESTE
BUTANTÃ
Butantã 665 7,2% 5,5% 0,2%
Morumbi 1407 15,2% 11,7% 0,5%
Raposo Tavares 2231 24,2% 18,6% 0,7%
Rio Pequeno 2788 30,2% 23,2% 0,9%
V. Sônia 2136 23,1% 17,8% 0,7%
BUTANTÃ Total 9227 100,0% 76,9% 3,0%
LAPA
Barra Funda 249 11,4% 2,1% 0,1%
Jaguará 338 15,4% 2,8% 0,1%
Jaguaré 961 43,9% 8,0% 0,3%
Lapa 254 11,6% 2,1% 0,1%
Perdizes 152 6,9% 1,3% 0,0%
V. Leopoldina 236 10,8% 2,0% 0,1%
LAPA Total 2190 100,0% 18,2% 0,7%
PINHEIROS Alto de Pinheiros 54 9,2% 0,4% 0,0%
![Page 219: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/219.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
219
Tabela 14 - Distribuição Normal de Família Beneficiárias dos Programas de Transferência De Renda (Bolsa Família, Renda Cidadã, Renda Mínima), Segundo Regiões, Subprefeituras e Distritos do Município de São Paulo, Fevereiro de 2013
REGIAO SUBPREFEITURA DISTRITO Total (Renda Mínima, Renda Cidadã, Bolsa
família) % em rel. à Sub
% em rel. à sua região
% em rel. à Cidade
Itaim Bibi 195 33,2% 1,6% 0,1%
Jd. Paulista 131 22,3% 1,1% 0,0%
Pinheiros 207 35,3% 1,7% 0,1%
PINHEIROS Total 587 100,0% 4,9% 0,2%
OESTE Total 12004 100,0% 3,9%
SUL 1
IPIRANGA
Cursino 1321 15,2% 9,5% 0,4%
Ipiranga 1724 19,8% 12,3% 0,6%
Sacomã 5673 65,1% 40,6% 1,8%
IPIRANGA Total 8718 100,0% 62,4% 2,8%
JABAQUARA Jabaquara 4203 100,0% 30,1% 1,4%
JABAQUARA Total 4203 100,0% 30,1% 1,4%
V. MARIANA
Moema 41 3,9% 0,3% 0,0%
Saúde 600 56,9% 4,3% 0,2%
V. Mariana 414 39,2% 3,0% 0,1%
V. MARIANA Total 1055 100,0% 7,5% 0,3%
SUL 1 Total 13976 100,0% 4,5%
SUL 2
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 8980 36,4% 10,1% 2,9%
Capão Redondo 12146 49,2% 13,6% 3,9%
V. Andrade 3557 14,4% 4,0% 1,2%
CAMPO LIMPO Total 24683 100,0% 27,7% 8,0%
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 6116 29,3% 6,9% 2,0%
Grajaú 14373 68,9% 16,1% 4,7%
Socorro 364 1,7% 0,4% 0,1%
CAPELA DO SOCORRO Total 20853 100,0% 23,4% 6,8%
CID. ADEMAR Cid. Ademar 8431 67,2% 9,5% 2,7%
Pedreira 4113 32,8% 4,6% 1,3%
CID. ADEMAR Total 12544 100,0% 14,1% 4,1%
M’Boi MIRIM Jd. Ângela 12952 57,7% 14,5% 4,2%
Jd. S. Luis 9484 42,3% 10,6% 3,1%
M'BOI MIRIM Total 22436 100,0% 25,2% 7,3%
PARELHEIROS Marsilac 308 4,8% 0,3% 0,1%
Parelheiros 6099 95,2% 6,8% 2,0%
PARELHEIROS Total 6407 100,0% 7,2% 2,1%
SANTO AMARO
Campo Belo 770 34,3% 0,9% 0,2%
Campo Grande 1101 49,0% 1,2% 0,4%
Sto. Amaro 375 16,7% 0,4% 0,1%
SANTO AMARO Total 2246 100,0% 2,5% 0,7%
SUL 2 Total 89169 100,0% 28,9%
Total geral 308127 100,0%
Fonte: SMADS/CGB, Transferência de Renda, Fevereiro de 2013. Elaboração: SMADS/COPS/Centro de Geoprocessamento, Junho de 2013.
![Page 220: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/220.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
220
Tabela 15 - Média de pessoas atendidas em 2012 nos CRAS e CREAS,Número de Famílias Beneficiárias do PBF em Descumprimento das Condicionalidades, por Subprefeitura
Subprefeitura Média de pessoas atendidas CRAS em
2012
Média de Pessoas Atendidas CREAS
em 2012*
Beneficiários de Bolsa Família fora das
Condicionalidades
ARICANDUVA-FORMOSA-CARRÃO 1.149 86 218
BUTANTÃ 1.711 513
CAMPO LIMPO 3.769 111 916
CAPELA DO SOCORRO 4.436 132 1035
CASA VERDE-CACHOEIRINHA 1.368 125 631
CIDADE ADEMAR 2.937 338 715
CIDADE TIRADENTES 2.343 1063
ERMELINO MATARAZZO 1.615 476
FREGUESIA-BRASILÂNDIA 3.401 148 1473
GUAIANASES 3.273 1056
IPIRANGA 1.136 97 394
ITAIM PAULISTA 2.493 71 1181
ITAQUERA 3.717 62 1264
JABAQUARA 671 134 246
JAÇANÃ-TREMEMBÉ 2.019 133 365
LAPA 473 173
M’Boi MIRIM 1.851 71 687
MOOCA 1.192 144 132
PARELHEIROS 1.170 198
PENHA 1.991 82 769
PERUS 1.417 117 209
PINHEIROS 166 33
PIRITUBA 2.389 89 782
SÃO MATEUS 4.591 147 138
SÃO MIGUEL 2.358 121
SANTANA-TUCURUVI 1.058 58 1434
SANTO AMARO 627 1054
SÉ 1.496 530 149
VILA MARIA - VILA GUILHERME 1.722 131 298
VILA MARIANA 409 92 26
VILA PRUDENTE - SAPOPEMBA 2.988 66 808
TOTAL 61.933 2.964 18.557
MÉDIA Ponderada 1.997,8 135 598,6
![Page 221: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/221.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
221
Tabela 15 - Média de pessoas atendidas em 2012 nos CRAS e CREAS,Número de Famílias Beneficiárias do PBF em Descumprimento das Condicionalidades, por Subprefeitura
Subprefeitura Média de pessoas atendidas CRAS em
2012
Média de Pessoas Atendidas CREAS
em 2012*
Beneficiários de Bolsa Família fora das
Condicionalidades
Fonte: Controle de dados Mensal CRAS (jan/dez/2012) SMADS/CGB, Extração do CadÚnico, Janeiro de 2013; SMADS/CAS, Áreas SASF, 2011; PRODAM, GEOLOG 2.1.2, 2001. MDS, BPC, Dezembro de 2011; PRODAM, GEOLOG 2.1.2, 2001. Notas: ¹ Refere-se à média de atendimento de 11 meses, pois iniciaram as atividades em fevereiro/2012. ² Refere-se apenas ao atendimento no mês de dezembro/2012, quando iniciaram as atividades. ³ Refere-se à média de atendimento de 10 meses, pois iniciaram as atividades em março/2012. 4Refere-se apenas ao atendimento no mês de março/2013, quando iniciaram as atividades.
Elaboração: COPS/SMADS, 2013
![Page 222: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/222.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
222
Tabela 16 - Distribuição Normal de Estimativa de Famílias com Renda Per Capita até R$255,00, por Subprefeitura, na Cidade de São Paulo em 2012.
Subprefeitura
Estimativa de Famílias com renda per capita familiar
mensal de até R$ 70 Volatilidade de 45%
Estimativa de Famílias com renda per capita familiar
mensal de R$ 70,01 a R$ 140,00 Volatilidade 45%
Estimativa de Famílias com renda per capita familiar
mensal de R$ 140,01 a R$ 255,00 Volatilidade 27,5%
Total de Estimativa de Famílias com renda
per capita familiar mensal até R$ 255,00
Aricanduva/Formosa/Carrão 9.167 1.451 5.157 15.775
Butantã 14.273 2.480 8.248 25.001
Campo Limpo 22.909 6.219 20.461 49.589
Capela do Socorro 16.564 7.834 22.628 47.026
Casa Verde/Cachoeirinha 7.486 2.465 6.793 16.744
Cidade Ademar 18.246 4.683 14.334 37.262
Cidade Tiradentes 6.784 3.076 10.446 20.307
Ermelino Matarazzo 5.883 1.660 6.262 13.806
Freguesia/Brasilândia 11.242 4.063 14.232 29.537
Guaianases 10.391 4.596 13.212 28.198
Ipiranga 12.683 2.640 9.202 24.525
Itaim Paulista 13.223 5.773 17.646 36.641
Itaquera 17.033 5.695 17.915 40.643
Jabaquara 7.089 1.910 5.035 14.033
Jaçanã/Tremembé 8.883 2.466 9.071 20.420
Lapa 5.298 1.009 2.838 9.144
M'Boi Mirim 22.263 7.621 23.469 53.352
Mooca 9.152 1.002 3.805 13.958
Parelheiros 8.239 2.654 6.904 17.797
Penha 11.022 2.584 11.208 24.813
Perus 4.786 1.769 6.176 12.732
Pinheiros 10.714 312 1.357 12.384
Pirituba 10.907 3.674 13.896 28.476
Santana/Tucuruvi 6.636 863 3.975 11.474
Santo Amaro 6.071 732 1.872 8.675
São Mateus 16.234 6.138 17.813 40.185
São Miguel 14.947 4.885 15.171 35.002
Sé 16.926 1.352 4.675 22.953
Vila Maria/Vila Guilherme 7.857 2.311 6.739 16.907
Vila Mariana 11.228 541 1.411 13.181
Vila Prudente/Sapopemba 14.037 4.692 13.857 32.586
Total da Cidade 358.172 99.148 315.806 773.127
Média Ponderada 11.554 3.198 10.187 24.940
Fonte: IBGE/Censo 2010. Elaboração: SMADS/COPS/Centro de Geoprocessamento, Março de 2013. Nota: 1) Os microdados consistem no menor nível de desagregação dos dados de uma pesquisa, retratando, sob a forma de códigos numéricos, o conteúdo dos questionários, preservado o sigilo estatístico com vistas a não individualização das informações (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/resultados_gerais_amostra/resultados_gerais_amostra_tab_uf_microdados.shtm) 2) Para cálculo das famílias com renda per capita familiar mensal por faixas (até R$ 70,00, de R$ 70,01 a R$ 140,00 e de R$140,01 a R$255,00) toma como base a Nota Metodológica nº 213 do MDS, sendo posteriormente aplicada volatilidade conforme metodologia MDS.
![Page 223: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/223.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
223
Tabela 17 - Resultados do Georreferenciamento das Famílias Cadastradas no CadÚnico, Extração Janeiro de 2013 (Marcação PBF - Fevereiro De 2013), por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo
Subprefeitura Distrito
Nº DE FAMÍLIAS CADASTRADAS BENEFICIÁRIAS DO PBF POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA REVISÃO CADASTRAL
Até R$70,00 Média (R$) R$70,01 a R$140,00
Média (R$) Acima de R$140,00
Média (R$) Total Média (R$) 2013 2014
BUTANTÃ
Butantã 280 R$ 142,21 180 R$ 78,21 30 R$ 101,27 490 R$ 116,19 172 197
Morumbi 581 R$ 149,41 389 R$ 87,22 65 R$ 93,48 1.035 R$ 122,52 291 418
Raposo Tavares 921 R$ 160,28 685 R$ 87,06 125 R$ 97,47 1.731 R$ 126,77 395 796
Rio Pequeno 1.085 R$ 155,96 865 R$ 84,01 124 R$ 99,24 2.074 R$ 122,56 455 727
V. Sônia 961 R$ 153,63 606 R$ 81,83 92 R$ 95,04 1.659 R$ 124,15 360 636
Subtotal 3.828 R$ 154,41 2.725 R$ 84,37 436 R$ 97,13 6.989 R$ 123,53 1.673 2.774
LAPA
Barra Funda 104 R$ 170,46 57 R$ 69,19 19 R$ 113,89 180 R$ 132,42 14 83
Jaguará 99 R$ 157,64 102 R$ 82,78 17 R$ 92,35 218 R$ 117,52 42 78
Jaguaré 346 R$ 164,47 294 R$ 82,22 70 R$ 103,86 710 R$ 124,44 72 313
Lapa 86 R$ 154,95 75 R$ 77,68 16 R$ 94,50 177 R$ 116,75 27 76
Perdizes 55 R$ 161,93 43 R$ 74,84 11 R$ 78,36 109 R$ 119,14 12 41
V. Leopoldina 92 R$ 173,00 63 R$ 81,90 12 R$ 126,67 167 R$ 135,31 21 59
Subtotal 782 R$ 164,18 634 R$ 80,07 145 R$ 102,74 1.561 R$ 124,31 188 650
PINHEIROS
Alto de Pinheiros 26 R$ 203,38 11 R$ 100,36 2 R$ 99,00 39 R$ 168,97 5 20
Itaim Bibi 94 R$ 155,34 44 R$ 87,09 7 R$ 87,43 145 R$ 131,35 22 61
Jd. Paulista 101 R$ 97,39 15 R$ 90,27 2 R$ 51,00 118 R$ 95,69 5 79
Pinheiros 115 R$ 125,88 40 R$ 66,75 9 R$ 104,22 164 R$ 110,27 7 90
Subtotal 336 R$ 131,55 110 R$ 81,45 20 R$ 92,50 466 R$ 118,05 39 250
SÉ
Bela Vista 510 R$ 118,02 116 R$ 84,69 31 R$ 91,42 657 R$ 110,88 41 444
Bom Retiro 583 R$ 128,75 83 R$ 86,53 28 R$ 101,43 694 R$ 122,60 27 507
Cambuci 218 R$ 171,68 87 R$ 75,56 15 R$ 93,20 320 R$ 141,87 40 171
Consolação 45 R$ 120,18 16 R$ 69,88 3 R$ 55,33 64 R$ 104,56 3 37
Liberdade 265 R$ 161,46 134 R$ 73,94 21 R$ 91,81 420 R$ 130,05 32 220
República 695 R$ 126,42 97 R$ 76,08 29 R$ 101,17 821 R$ 119,58 38 578
Sé 395 R$ 147,26 122 R$ 74,79 21 R$ 94,19 538 R$ 128,75 52 304
Sta. Cecília 1.355 R$ 102,23 151 R$ 71,58 28 R$ 82,50 1.534 R$ 98,85 61 1.134
Subtotal 4.066 R$ 124,30 806 R$ 76,82 176 R$ 93,11 5.048 R$ 115,64 294 3.395
CID. TIRADENTES Cid. Tiradentes 4.643 R$ 164,07 3.939 R$ 82,13 374 R$ 96,32 8.956 R$ 125,20 976 4.636
Subtotal 4.643 R$ 164,07 3.939 R$ 82,13 374 R$ 96,32 8.956 R$ 125,20 976 4.636
![Page 224: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/224.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
224
Tabela 17 - Resultados do Georreferenciamento das Famílias Cadastradas no CadÚnico, Extração Janeiro de 2013 (Marcação PBF - Fevereiro De 2013), por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo
Subprefeitura Distrito
Nº DE FAMÍLIAS CADASTRADAS BENEFICIÁRIAS DO PBF POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA REVISÃO CADASTRAL
Até R$70,00 Média (R$) R$70,01 a R$140,00
Média (R$) Acima de R$140,00
Média (R$) Total Média (R$) 2013 2014
ERMELINO MATARAZZO
Erm. Matarazzo 1.859 R$ 156,37 1.419 R$ 74,24 127 R$ 92,31 3.405 R$ 119,75 559 1.492
Ponte Rasa 845 R$ 167,13 730 R$ 76,45 71 R$ 105,77 1.646 R$ 124,27 254 687
Subtotal 2.704 R$ 159,73 2.149 R$ 74,99 198 R$ 97,14 5.051 R$ 121,22 813 2.179
GUAIANASES Guaianases 1.612 R$ 165,96 1.472 R$ 87,10 263 R$ 104,11 3.347 R$ 126,42 367 1.794
Lajeado 3.030 R$ 154,71 2.895 R$ 80,71 392 R$ 95,01 6.317 R$ 117,09 642 3.252
Subtotal 4.642 R$ 158,62 4.367 R$ 82,86 655 R$ 98,66 9.664 R$ 120,32 1.009 5.046
ITAIM PAULISTA Itaim Paulista 3.495 R$ 156,01 3.736 R$ 73,19 300 R$ 93,92 7.531 R$ 112,45 615 2.728
V. Curuçá 2.241 R$ 151,41 2.266 R$ 75,47 213 R$ 93,88 4.720 R$ 112,36 480 2.065
Subtotal 5.736 R$ 154,21 6.002 R$ 74,05 513 R$ 93,90 12.251 R$ 112,42 1.095 4.793
ITAQUERA
Cid. Líder 1.307 R$ 160,53 1.443 R$ 73,42 130 R$ 97,68 2.880 R$ 114,05 332 892
Itaquera 2.916 R$ 156,03 3.007 R$ 73,08 236 R$ 93,58 6.159 R$ 113,14 660 2.612
José Bonifácio 1.008 R$ 156,07 1.073 R$ 78,57 109 R$ 100,17 2.190 R$ 115,32 326 930
Pq. do Carmo 1.101 R$ 159,24 1.021 R$ 72,80 76 R$ 101,58 2.198 R$ 117,09 253 648
Subtotal 6.332 R$ 157,53 6.544 R$ 74,01 551 R$ 96,95 13.427 R$ 114,34 1.571 5.082
S. MATEUS
Iguatemi 2.840 R$ 152,13 2.178 R$ 75,75 250 R$ 96,10 5.268 R$ 117,89 474 3.094
S. Mateus 2.402 R$ 150,83 2.067 R$ 76,14 254 R$ 93,65 4.723 R$ 115,07 584 2.154
S. Rafael 3.064 R$ 154,64 2.426 R$ 75,75 315 R$ 96,09 5.805 R$ 118,49 503 3.103
Subtotal 8.306 R$ 152,68 6.671 R$ 75,87 819 R$ 95,34 15.796 R$ 117,27 1.561 8.351
S. MIGUEL
Jd. Helena 2.583 R$ 157,87 2.578 R$ 73,28 291 R$ 93,68 5.452 R$ 114,44 433 2.735
S. Miguel 1.262 R$ 155,63 1.086 R$ 74,78 93 R$ 103,05 2.441 R$ 117,66 318 1.130
V. Jacuí 2.029 R$ 159,70 2.231 R$ 69,73 191 R$ 94,26 4.451 R$ 111,80 472 1.884
Subtotal 5.874 R$ 158,02 5.895 R$ 72,21 575 R$ 95,39 12.344 R$ 114,13 1.223 5.749
CASA VERDE-CACHOEIRINHA
Cachoeirinha 2.070 R$ 156,25 1.947 R$ 78,69 201 R$ 96,32 4.218 R$ 117,59 283 2.016
Casa Verde 362 R$ 149,60 450 R$ 83,41 53 R$ 104,04 865 R$ 112,38 91 519
Limão 390 R$ 154,33 545 R$ 88,22 62 R$ 101,61 997 R$ 114,91 106 479
Subtotal 2.822 R$ 155,13 2.942 R$ 81,18 316 R$ 98,65 6.080 R$ 116,41 480 3.014
FREGUESIA-BRASILÂNDIA
Brasilândia 6.822 R$ 160,10 4.287 R$ 77,12 609 R$ 95,36 11.718 R$ 126,37 1.406 5.852
Freguesia do Ó 1.218 R$ 165,34 886 R$ 74,77 114 R$ 98,54 2.218 R$ 125,73 272 874
Subtotal 8.040 R$ 160,89 5.173 R$ 76,71 723 R$ 95,86 13.936 R$ 126,27 1.678 6.726
JAÇANÃ- Jaçanã 759 R$ 166,59 704 R$ 86,08 127 R$ 98,09 1.590 R$ 125,47 150 659
![Page 225: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/225.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
225
Tabela 17 - Resultados do Georreferenciamento das Famílias Cadastradas no CadÚnico, Extração Janeiro de 2013 (Marcação PBF - Fevereiro De 2013), por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo
Subprefeitura Distrito
Nº DE FAMÍLIAS CADASTRADAS BENEFICIÁRIAS DO PBF POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA REVISÃO CADASTRAL
Até R$70,00 Média (R$) R$70,01 a R$140,00
Média (R$) Acima de R$140,00
Média (R$) Total Média (R$) 2013 2014
TREMEMBÉ Tremembé 1.577 R$ 163,07 1.732 R$ 83,27 251 R$ 93,54 3.560 R$ 119,34 462 987
Subtotal 2.336 R$ 164,21 2.436 R$ 84,09 378 R$ 95,07 5.150 R$ 121,24 612 1.646
PERUS Anhanguera 565 R$ 162,27 377 R$ 82,44 70 R$ 91,37 1.012 R$ 127,63 134 561
Perus 674 R$ 158,68 794 R$ 84,50 139 R$ 95,58 1.607 R$ 116,57 245 586
Subtotal 1.239 R$ 160,32 1.171 R$ 83,84 209 R$ 94,17 2.619 R$ 120,84 379 1.147
PIRITUBA
Jaraguá 2.434 R$ 165,66 1.812 R$ 76,67 245 R$ 98,36 4.491 R$ 126,09 623 1.593
Pirituba 1.283 R$ 160,02 1.157 R$ 80,80 159 R$ 97,01 2.599 R$ 120,90 778 467
S. Domingos 620 R$ 163,79 556 R$ 86,07 76 R$ 108,71 1.252 R$ 125,93 265 313
Subtotal 4.337 R$ 163,73 3.525 R$ 79,51 480 R$ 99,55 8.342 R$ 124,45 1.666 2.373
SANTANA-TUCURUVI
Mandaqui 369 R$ 173,43 345 R$ 91,01 57 R$ 99,19 771 R$ 131,06 140 200
Santana 183 R$ 143,27 124 R$ 83,92 15 R$ 103,87 322 R$ 118,58 48 126
Tucuruvi 197 R$ 158,44 197 R$ 85,63 30 R$ 94,67 424 R$ 120,10 74 123
Subtotal 749 R$ 162,11 666 R$ 88,10 102 R$ 98,55 1.517 R$ 125,35 262 449
V. MARIA-V. GUILHERME
V. Guilherme 138 R$ 144,32 114 R$ 78,09 26 R$ 107,54 278 R$ 113,72 47 99
V. Maria 801 R$ 155,02 644 R$ 84,35 147 R$ 94,82 1.592 R$ 120,88 287 637
V. Medeiros 819 R$ 162,37 685 R$ 81,23 101 R$ 89,01 1.605 R$ 123,12 210 670
Subtotal 1.758 R$ 157,61 1.443 R$ 82,38 274 R$ 93,88 3.475 R$ 121,34 544 1.406
ARICANDUVA- FORMOSA-
CARRÃO
Aricanduva 744 R$ 156,13 577 R$ 82,42 103 R$ 102,27 1.424 R$ 122,37 265 590
Carrão 266 R$ 159,87 250 R$ 86,10 44 R$ 99,45 560 R$ 122,19 113 174
V. Formosa 384 R$ 158,58 416 R$ 86,45 83 R$ 103,57 883 R$ 119,43 196 291
Subtotal 1.394 R$ 157,52 1.243 R$ 84,51 230 R$ 102,20 2.867 R$ 121,43 574 1.055
IPIRANGA
Cursino 530 R$ 149,90 343 R$ 80,75 44 R$ 100,68 917 R$ 121,67 158 365
Ipiranga 810 R$ 144,47 490 R$ 75,78 53 R$ 103,92 1.353 R$ 118,01 93 900
Sacomã 2.564 R$ 145,36 1.584 R$ 76,59 220 R$ 91,98 4.368 R$ 117,73 457 2.649
Subtotal 3.904 R$ 145,79 2.417 R$ 77,01 317 R$ 95,19 6.638 R$ 118,33 708 3.914
JABAQUARA Jabaquara 1.749 R$ 154,36 1.307 R$ 80,04 167 R$ 97,03 3.223 R$ 121,25 828 1.148
Subtotal 1.749 R$ 154,36 1.307 R$ 80,04 167 R$ 97,03 3.223 R$ 121,25 828 1.148
MOOCA
Água Rasa 316 R$ 156,13 280 R$ 78,79 34 R$ 89,41 630 R$ 118,16 80 249
Belém 330 R$ 144,47 171 R$ 74,09 34 R$ 103,24 535 R$ 119,36 96 258
Brás 402 R$ 105,92 122 R$ 68,56 16 R$ 96,50 540 R$ 97,20 57 300
![Page 226: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/226.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
226
Tabela 17 - Resultados do Georreferenciamento das Famílias Cadastradas no CadÚnico, Extração Janeiro de 2013 (Marcação PBF - Fevereiro De 2013), por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo
Subprefeitura Distrito
Nº DE FAMÍLIAS CADASTRADAS BENEFICIÁRIAS DO PBF POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA REVISÃO CADASTRAL
Até R$70,00 Média (R$) R$70,01 a R$140,00
Média (R$) Acima de R$140,00
Média (R$) Total Média (R$) 2013 2014
Mooca 842 R$ 92,08 236 R$ 65,49 34 R$ 88,94 1.112 R$ 86,34 83 722
Pari 440 R$ 101,43 69 R$ 91,71 19 R$ 100,42 528 R$ 100,13 58 351
Tatuapé 364 R$ 117,59 158 R$ 79,15 25 R$ 111,52 547 R$ 106,21 74 287
Subtotal 2.694 R$ 113,05 1.036 R$ 74,69 162 R$ 97,62 3.892 R$ 102,20 448 2.167
PENHA
Artur Alvim 1.110 R$ 159,72 942 R$ 75,20 112 R$ 97,61 2.164 R$ 119,72 273 804
Cangaíba 1.399 R$ 150,61 1.617 R$ 80,00 214 R$ 95,64 3.230 R$ 111,62 608 1.565
Penha 761 R$ 149,73 588 R$ 88,02 97 R$ 104,06 1.446 R$ 121,57 242 626
V. Matilde 524 R$ 173,37 473 R$ 88,21 75 R$ 102,13 1.072 R$ 130,81 221 361
Subtotal 3.794 R$ 156,24 3.620 R$ 81,13 498 R$ 98,70 7.912 R$ 118,25 1.344 3.356
V. MARIANA
Moema 23 R$ 136,26 9 R$ 116,89 1 R$ 32,00 33 R$ 127,82 4 16
Saúde 266 R$ 155,71 107 R$ 78,69 17 R$ 104,35 390 R$ 132,34 34 205
V. Mariana 236 R$ 144,45 73 R$ 86,58 7 R$ 100,29 316 R$ 130,10 31 167
Subtotal 525 R$ 149,80 189 R$ 83,56 25 R$ 100,32 739 R$ 131,18 69 388
V. PRUDENTE-SAPOPEMBA
S. Lucas 768 R$ 151,18 830 R$ 75,46 61 R$ 98,79 1.659 R$ 111,37 156 750
Sapopemba 5.557 R$ 156,03 3.816 R$ 73,31 585 R$ 92,81 9.958 R$ 120,62 622 5.700
V. Prudente 554 R$ 152,40 466 R$ 72,96 53 R$ 94,19 1.073 R$ 115,02 81 472
Subtotal 6.879 R$ 155,20 5.112 R$ 73,63 699 R$ 93,43 12.690 R$ 118,94 859 6.922
CAMPO LIMPO
Campo Limpo 4.351 R$ 142,35 2.972 R$ 76,94 578 R$ 97,13 7.901 R$ 114,44 935 4.117
Capão Redondo 6.561 R$ 146,06 3.436 R$ 79,20 563 R$ 100,60 10.560 R$ 121,88 1.164 6.408
V. Andrade 1.706 R$ 137,68 1.079 R$ 83,27 204 R$ 98,59 2.989 R$ 115,37 867 1.210
Subtotal 12.618 R$ 143,65 7.487 R$ 78,89 1.345 R$ 98,80 21.450 R$ 118,23 2.966 11.735
CAPELA DO SOCORRO
Cid. Dutra 2.757 R$ 147,35 2.079 R$ 78,90 370 R$ 93,21 5.206 R$ 116,17 823 1.905
Grajaú 6.053 R$ 155,64 5.218 R$ 77,72 961 R$ 94,39 12.232 R$ 117,59 1.491 4.722
Socorro 153 R$ 141,37 135 R$ 73,29 19 R$ 91,37 307 R$ 108,34 38 180
Subtotal 8.963 R$ 152,85 7.432 R$ 77,97 1.350 R$ 94,03 17.745 R$ 117,01 2.352 6.807
CID. ADEMAR Cid. Ademar 3.456 R$ 156,42 2.738 R$ 76,10 306 R$ 92,61 6.500 R$ 119,58 1.434 1.734
Pedreira 1.632 R$ 155,90 1.455 R$ 73,70 136 R$ 87,50 3.223 R$ 115,90 589 818
Subtotal 5.088 R$ 156,25 4.193 R$ 75,27 442 R$ 91,04 9.723 R$ 118,36 2.023 2.552
M’Boi MIRIM Jd. Ângela 6.115 R$ 149,21 4.332 R$ 76,59 487 R$ 92,51 10.934 R$ 117,91 1.629 4.619
Jd. S. Luis 5.054 R$ 143,22 2.863 R$ 76,67 354 R$ 99,10 8.271 R$ 118,30 999 4.416
![Page 227: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/227.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
227
Tabela 17 - Resultados do Georreferenciamento das Famílias Cadastradas no CadÚnico, Extração Janeiro de 2013 (Marcação PBF - Fevereiro De 2013), por Subprefeitura e Distrito da Cidade de São Paulo
Subprefeitura Distrito
Nº DE FAMÍLIAS CADASTRADAS BENEFICIÁRIAS DO PBF POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA REVISÃO CADASTRAL
Até R$70,00 Média (R$) R$70,01 a R$140,00
Média (R$) Acima de R$140,00
Média (R$) Total Média (R$) 2013 2014
Subtotal 11.169 R$ 146,50 7.195 R$ 76,62 841 R$ 95,28 19.205 R$ 118,08 2.628 9.035
PARELHEIROS Marsilac 133 R$ 162,00 90 R$ 79,67 8 R$ 95,75 231 R$ 127,63 41 86
Parelheiros 2.648 R$ 162,86 1.996 R$ 80,68 297 R$ 95,83 4.941 R$ 125,63 863 1.840
Subtotal 2.781 R$ 162,82 2.086 R$ 80,63 305 R$ 95,83 5.172 R$ 125,72 904 1.926
SANTO AMARO
Campo Belo 325 R$ 147,58 213 R$ 85,48 25 R$ 90,08 563 R$ 121,53 64 281
Campo Grande 415 R$ 143,33 302 R$ 80,23 35 R$ 93,03 752 R$ 115,65 139 315
Sto. Amaro 175 R$ 106,22 82 R$ 70,98 9 R$ 78,67 266 R$ 94,42 39 121
Subtotal 915 R$ 137,74 597 R$ 80,83 69 R$ 90,09 1.581 R$ 114,17 242 717
Total da Cidade 131.003 R$ 152,63 101.112 R$ 77,81 13.394 R$ 96,15 245.509 R$ 118,73 32.008 111.388
Fonte: SMADS/CGB, Extração do CadÚnico, Janeiro de 2013; SMADS/CAS, Áreas SASF, 2011; PRODAM, GEOLOG 2.1.2, 2001. Elaboração: SMADS/COPS/Centro de Geoprocessamento, Março de 2013. Nota¹: PBF - Programa Bolsa Família; CAS - Coordenadoria de Assistência Social; CRAS - Centro de Referência de Assistência Social; SASF - Serviço de Assistência Social à Família e Proteção Social Básica no Domicílio. Nota²: Total de Registros: 572.426; Total de Registros não Localizados: 51.893 (9,06%). Nota³: Dos 520.533 Registros Localizados, 19 estão em outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo.
![Page 228: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/228.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
228
Tabela 18 – Distribuição dos Serviços Socioassistenciais, por Distrito, Subprefeitura e Região da Cidade de São Paulo, em Março de 2013
REGIÃO: CENTRO
Subprefeitura: Sé
Distrito: Bela Vista
Distrito: Bom Retiro
![Page 229: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/229.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
229
Distrito: Cambuci
Distrito: Consolação
Distrito: Liberdade
Distrito: República
![Page 230: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/230.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
230
Distrito: Santa Cecília
Distrito: Sé
![Page 231: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/231.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
231
REGIÃO: LESTE 1
Subprefeitura: ARICANDUVA – FORMOSA - CARRÃO
Distrito: Aricanduva
Distrito: Carrão
Distrito: Vila Formosa
![Page 232: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/232.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
232
Subprefeitura: MOOCA
Distrito: Água Rasa
Distrito: Belém
Distrito: Brás
![Page 233: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/233.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
233
Distrito: Mooca
Distrito: Pari
Distrito: Tatuapé
![Page 234: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/234.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
234
Subprefeitura: PENHA
Distrito: Arthur Alvim
Distrito: Cangaíba
Distrito: Penha
![Page 235: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/235.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
235
Distrito: Vila Matilde
Subprefeitura: VILA PRUDENTE - SAPOPEMBA
Distrito: São Lucas
Distrito: Sapopemba
![Page 236: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/236.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
236
Distrito: Vila Prudente
REGIÃO: LESTE 2
Subprefeitura: CIDADE TIRADENTES
Distrito: Cidade Tiradentes
![Page 237: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/237.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
237
Subprefeitura: ERMELINO MATARAZZO
Distrito: Ermelino Matarazzo
Distrito: Ponte Rasa
Subprefeitura: GUAIANASES
Distrito: Guaianases
![Page 238: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/238.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
238
Distrito: Lajeado
Subprefeitura: ITAIM PAULISTA
Distrito: Itaim Paulista
![Page 239: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/239.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
239
Distrito: Vila Curuçá
Subprefeitura: ITAQUERA
Distrito: Cidade Líder
Distrito: Itaquera
![Page 240: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/240.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
240
Distrito: José Bonifácio
Distrito: Parque do Carmo
![Page 241: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/241.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
241
Subprefeitura: SÃO MATEUS
Distrito: Iguatemi
Distrito: São Mateus
Distrito: São Rafael
![Page 242: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/242.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
242
Subprefeitura: SÃO MIGUEL
Distrito: Jardim Helena
Distrito: São Miguel
Distrito: Vila Jacuí
![Page 243: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/243.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
243
REGIÃO: NORTE 1
Subprefeitura: JAÇANÃ - TREMEMBÉ
Distrito: Jaçanã
Distrito: Tremembé
![Page 244: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/244.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
244
Subprefeitura: SANTANA - TUCURUVI
Distrito: Mandaqui
Distrito: Santana
Distrito: Tucuruvi
![Page 245: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/245.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
245
Subprefeitura: VILA MARIA – VILA GUILHERME
Distrito: Vila Guilherme
Distrito: Vila Maria
![Page 246: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/246.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
246
Distrito: Vila Medeiros
REGIÃO: NORTE 2
Subprefeitura: CASA VERDE - CACHOEIRINHA
Distrito: Cachoeirinha
![Page 247: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/247.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
247
Distrito: Casa Verde
Distrito: Limão
![Page 248: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/248.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
248
Subprefeitura: FREGUESIA - BRASILÂNDIA
Distrito: Brasilândia
Distrito: Freguesia do Ó
![Page 249: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/249.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
249
Subprefeitura: PERUS
Distrito: Anhanguera
Distrito: Perus
![Page 250: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/250.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
250
Subprefeitura: PIRITUBA
Distrito: Jaraguá
Distrito: Pirituba
Distrito: São Domingos
![Page 251: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/251.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
251
REGIÃO: OESTE
Subprefeitura: BUTANTÃ
Distrito: Butantã
Distrito: Morumbi
Distrito: Raposo Tavares
![Page 252: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/252.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
252
Distrito: Rio Pequeno
Distrito: Vila Sônia
![Page 253: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/253.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
253
Subprefeitura: LAPA
Distrito: Barra Funda
Distrito: Jaguará
Distrito: Jaguaré
Distrito: Lapa
![Page 254: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/254.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
254
Distrito: Perdizes
Distrito: Vila Leopoldina
Subprefeitura: PINHEIROS
Distrito: Alto de Pinheiros
![Page 255: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/255.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
255
Distrito: Itaim Bibi
Distrito: Jardim Paulista
Distrito: Pinheiros
![Page 256: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/256.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
256
REGIÃO: SUL 1
Subprefeitura: IPIRANGA
Distrito: Cursino
Distrito: Ipiranga
Distrito: Sacomã
![Page 257: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/257.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
257
Subprefeitura: JABAQUARA
Distrito: Jabaquara
Subprefeitura: VILA MARIANA
Distrito: Moema
![Page 258: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/258.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
258
Distrito: Saúde
Distrito: Vila Mariana
![Page 259: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/259.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
259
REGIÃO: SUL 2
Subprefeitura: CAMPO LIMPO
Distrito: Campo Limpo
Distrito: Capão Redondo
![Page 260: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/260.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
260
Distrito: Vila Andrade
Subprefeitura: CAPELA DO SOCORRO
Distrito: Cidade Dutra
Distrito: Grajaú
![Page 261: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/261.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
261
Distrito: Socorro
Subprefeitura: CIDADE ADEMAR
Distrito: Cidade Ademar
Distrito: Pedreira
![Page 262: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/262.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
262
Subprefeitura: M’BOI MIRIM
Distrito: Jardim Ângela
Distrito: Jardim São Luis
![Page 263: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/263.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
263
Subprefeitura: PARELHEIROS
Distrito: Marsilac
Distrito: Parelheiros
Subprefeitura: SANTO AMARO
Distrito: Campo Belo
![Page 264: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/264.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
264
Distrito: Campo Grande
Distrito: Santo Amaro
![Page 265: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/265.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
265
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRUCIO, F. L. (2007) Trajetória recente da gestão pública brasileira: um balanço crítico e a renovação da agenda de reformas. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 41, n. spe. Disp.: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122007000700005&lng=en&nrm=iso (Acesso 12 Jun 2013)
ARAGÃO, C. V. (1997). Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública: um ensaio. Revista do Serviço Público. Ano 48. Número 3. Set-Dez. Disp.: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2740 (Acesso 10 Jun 2013)
ATAÍDE, P. A. B. (2005). Avaliação de Resultados: a experiência do governo federal. In: LEVY, E.; DRAGO, P. (Orgs.). Gestão pública no Brasil contemporâneo. São Paulo: Fundap — Casa Civil.
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome/SUAS. Manual informativo para jornalistas, gestores e técnicos. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/Secretaria Nacional de Assistência Social/Conselho Nacional de Assistência Social, 2010. Disponível em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/guias/sistema-unico-de-assistencia-social-suas-manual-informativo-para-jornalistas-gestores-e-tecnicos/sistema-unico-de-assistencia-social-suas-manual-informativo-para-jornalistas-gestores-e-tecnicos. Acessado em 10/06/2013.
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2005.
_______. Orientações Técnicas: Centro de Referência da Assistência Social. Brasília, 2009.
_______. Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada. “Análise e gestão de políticas sociais em unidades microterritorias”. In Anais do I Circuito de Debates Acadêmicos Área 7. Desenvolvimento e Espaço: ações, escalas e recursos. Brasília: IPEA, 2011.
_______. RESOLUÇÃO Nº 33, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012, Aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. In Diário Oficial da União, Brasília, 2013.
BÓGUS, Lucia M. M. PASTERNAK, Suzana. “Como Anda São Paulo”. In: Cadernos Metrópole. São Paulo:, v. Espec., p. 1-90, 2004.
___________________. PASTERNAK, Suzana (orgs.). Como Anda São Paulo. Rio de Janeiro: Letra Capital/ Observatório das Metrópoles, 2009.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo. Trad. OLIVEIRA, Frank. MONTEIRO Henrique, Ed.34/Edusp, 3ª ed., São Paulo, 2000.
CAMPOS, V.F. T.Q.C. Controle da Qualidade Total (estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni/ Escola de Engenharia, 1992.
CARVALHO, José Alberto Magno de (1998). Estrutura Etária e Dinâmica da População. In: Introdução a Alguns Conceitos Básicos e Medidas em Demografia. 2º Edição, São Paulo, SP: Editora ABEP.
![Page 266: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/266.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
266
ESTATUTO DA CIDADE. Lei 10.257 de 10 de julho de 2001.
FIPE, Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas. Censo de População em Situação de Rua em São Paulo. São Paulo:
FIPE∕ SMADS, 2000.
____________________________________________. Pesquisa Amostral do Perfil da População em Situação em
São Paulo. São Paulo: FIPE∕ SMADS, 2000.
____________________________________________. Censo de População em Situação de Rua em São Paulo. São
Paulo: FIPE∕ SMADS, 2009.
____________________________________________. Pesquisa Amostral do Perfil da População em Situação em
São Paulo. São Paulo: FIPE∕ SMADS, 2009.
HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. SZLAK, Carlos (trad.). São Paulo: Annablume, 2006.
____________. Condição Pós-Moderna: Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural. SOBRAl, Adil Ubirajara. GONÇALVES, Maria Stela (trads.). São Paulo: Loyola, 19ª Ed., 2010.
JANUZZI, P.M. (2006). Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. 3. Ed. Campinas, SP: Editora Alínea.
KOGA, Dirce. “O território e suas múltiplas dimensões na Política de Assistência Social”. In: MDS. Cadernos de Estudos – Desenvolvimento Social em Debate. Brasília: MDS, nº 2, Suplemento, 2005.
LEME, Maria Cristina da Silva. FELDMAN, Sarah (coord.). Revista Espaço & Debates: Segregações Urbanas. São Paulo: v.24, n.45, jan-jul 2004.
MUNEVAR, M. V. W (2002). Aportes de la teoría y la praxis para la nueva gobernanza. VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública. Lisboa, Portugal, 8-11 Oct. 2002. Disp.: http://www.prus.cl/documentacion/centro_de_doc/gobernanza/Indicadores%20de%20gobernanza%20clad0043406.pdf (Acesso 09 Jun 2013).
MIRIANI, C.A. Método PDCA e Ferramentas de Qualidade no Gerenciamento de Processos Industriais: Um Estudo de Caso. XII SIMPEP – Bauru, SSP, Brasil, 7 e 9 de Novembro de 2005
OLIVEIRA, Francisco de Oliveira. Crítica à Razão Dualista. O Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.
__________________________. “Conferência: Papel a Autoconstrução para a Acumulação Capitalista no Brasil”. In: Seminário de Pesquisa: políticas Habitacionais, Produção de Moradia por Mutirão e Processos Autogestonários – Balanço Crítico de Experiências em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. São Paulo: FAU USP, 2004.
OSBORNE, D. & GAEBLER, T. (1992). Reinventando o governo. SP: Editora MH Comunicações.
PASTERNAK, Suzana. Desenhando os espaços da pobreza. Tese de livre docência apresentada a FAU-USP, 2001.
___________________; BALTRUSIS, Nélson . Um Olhar sobre Habitação em São Paulo. São Paulo: Rede Habitat, 2000.
![Page 267: vazios_socioassistenciais](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022061608/55cf91b9550346f57b900e06/html5/thumbnails/267.jpg)
_______________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
Coordenadoria do Observatório de Políticas Sociais Rua Líbero Badaró, 569 - 01009-000 – São Paulo – SP – Telefone: 3291-9666
267
PACHECO, R. S. (1998). Reformando a administração pública no Brasil: eficiência e accountability democrática. Texto apresentado no seminário “A Reforma da Administração Pública: possibilidades e obstáculos”. Recife, Fundação Joaquim Nabuco, 20-21 ago. 1998. Disp.: www.fundaj.gov.br/docs/eg/semi4.rtf (Acesso: 15 Jun 2013).
PACHECO, R. S. (2004). Contratualização de resultados no setor público: a experiência brasileira e o debate internacional. IX Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Madrid, España, 2 – 5 Nov. 2004. Disp.:http://www.iij.derecho.ucr.ac.cr/archivos/documentacion/inv%20otras%20entidades/CLAD/CLAD%20IX/documentos/pacheco.pdf. (Acesso 13 Jun 2013)
PARES, A.; SILVEIRA, J. P. (2005). Gestão Pública Orientada para resultados no Brasil. In: LEVY, E.; DRAGO, P. (Orgs.). Gestão pública no Brasil contemporâneo. São Paulo: Fundap — Casa Civil.
RIBEIRO, Luiz César de Queiroz. Dos Cortiços aos Condomínios Fechados – As formas de produção da moradia na Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
___________________________. LAGO, Luciana Correa do. “O espaço social das grandes metrópoles brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte”. In BOGUS, Lucia e QUEIROZ RIBEIRO, Luiz César (orgs), Caderno Metrópole. São Paulo: n. 1, EDUC. 2000.
SILVA, Ademir Alves da. SMADS- o que é e o que faz?. São Paulo: SMADS, Documento técnico elaborado em janeiro de 2005.
SASSEN, Saskia. “The Global City: introducing a Concept”. In: Brown Journal of World Affairs. Chicago: Brown University Press, Vol. XI, No 2, 2005.
SASSEN, Saskia. “A cidade e a indústria global de entretenimento”. IN: Lazer: numa sociedade globalizada. SESC / World Leisure, São Paulo, 1998.
TASCHNER, S. P.; BOGUS, L. M. M. “A cidade dos anéis: São Paulo”. In: RIBEIRO, L. C. Q. (Org.). O futuro das metrópoles: desigualdades e governabilidade. Rio de Janeiro: REVAN/ FASE, 2000.
VIEIRA, M. A. C.; BEZERRA, E. M. R.; ROSA, C. M. M. População de rua: quem é, como vive, como é vista.São Paulo: Hucitec, 1994.
VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: FAPESP/ Nobel/ Lincoln Institute, 2001.
YASBEK, M.C; RAICHELIS, R; COUTO, B.R. A política de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social: problematizando fundamentos e conceitos. Documento da IV Jornada Internacional de Políticas Públicas. São Luís, MA, 2009.