ValeSports - nº 2

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Caderno de esportes da Região dos Vales/RS encartado no jornal Zero Hora.

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01 DOMINGO, 30 DE MAIO DE 2010. INFORME COMERCIAL

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02DOMINGO, 30 DE MAIO DE 2010.INFORME COMERCIAL

Há pouco mais de um ano, em quatro bairros de Santa Cruz do Sul, cerca de 200 crianças entre 6 e 12 anos, participam de um projeto que oferece au-las de skate a alunos carentes. A iniciativa partiu da Secretaria do Desenvolvimento Social de Santa Cruz do Sul em parceria com o skatista e acadêmico de Educação Física, Gabriel Kwiat-kowski Júnior, “com o objetivo de promover a inclusão social e a educação, formando jovens saudáveis e conscientes”, ex-plica.

As aulas acontecem uma vez por semana, no turno inverso ao da escola, nos centros ocupa-cionais dos bairros Bom Jesus (Centro Ocupacional Bom Je-sus), Margarida Aurora (Centro Ocupacional Margarida Aurora), Faxinal (Centro Social Urbano) e

Harmonia (CRAS). Gabriel, que coordena o pro-

jeto Street Family e ministra as aulas, explica que as atividades nos centros, além de servirem como complemento às ativi-dades escolares, também bus-cam a socialização das crianças por meio do esporte. “Há uma ligação entre escola, aluno e o instrutor do projeto. As esco-las são comunicadas sobre as crianças que participam das aulas e, em contrapartida, in-formam o rendimento do aluno. O bom desempenho na escola é pré-requisito para praticar o esporte.” Como incentivo aos que se dedicam e alcançam as metas escolares, os alunos são levados mensalmente para uma aula prática na pista de skate no Centro.

Gabriel explica que uma das

principais dificuldades para man-ter o projeto é a falta de material. “Por quase um ano consegui de forma milagrosa conduzir as aulas com apenas 7 skates. De vez em quando, consigo mon-tar alguns com peças que vão sobrando”, explica. “Este ano, a Secretaria deve adquirir cerca de 100 skates, mesmo assim, este é um equipamento que tem um desgaste muito rápido e precisa ser renovado constantemente.”

Outro problema que Gabriel aponta é a falta de estrutura ade-quada. “Nem todos os Centros Ocupacionais são equipados de quadras apropriadas para a prática. Nos bairros Faxinal e Harmonia, por exemplo, as qua-dras são abertas e o concreto do chão está em péssimo estado.” Por outro lado, “já nos bairros Bom Jesus e Margarida Au-rora há uma ótima estrutura de ginásios com quadras perfeitas para a prática.”

O skatista ainda explica que o principal foco do projeto é sem-pre buscar o melhor para as cri-anças, através da educação e da informação. Exemplo disso foi a participação na campanha Crack nem Pensar do Grupo RBS, que fez parte do campeonato inter-bairros Street Family - Skate é Vida. “Este é o ápice de nosso trabalho. No evento, todas estas crianças se reúnem para con-fraternizar e competir de forma sadia.” Em 2010, o campeonato deve acontecer em outubro.

Outro evento que deve ser repetido é o concurso de dese-nho. “As crianças podem ex-plorar sua criatividade e nós, como educadores, podemos ver traços claros dos problemas psi-cológicos de cada um e assim poder auxiliá-los.”

SKATE

Esporte radical pela educação

Informe Comercial Valesports - Caderno especial encartado em Zero Hora nos Vales do Rio Pardo e Taquari.

Editora Colaboradora: Emanuele MantovaniDiagramador Colaborador: Marcio KonzenProjeto Gráfico: Camilo Moraes

Para anunciar no Caderno Valesports, ligue: Comercial Santa Cruz do Sul - 51 3715 1253, Comercial Lajeado - Fernanda Weber - 51 9833 9125.

Envie suas sugestões de matérias para: [email protected]

PADEL

Santa Cruz recebe Brasileiro de Padel

O Departamento de Padel do Clube União já definiu o calendário de torneios para a temporada 2010. O mais im-portante acontece em setem-bro, quando o clube recebe pela primeira vez uma etapa do Campeonato Brasileiro de Padel. Será a quarta e penúltima etapa do circuito. A disputa santa-cruzense acon-tece entre os dias 10 e 12 de setembro e deve atrair 600 atletas.

A primeira vez que uma

etapa do Brasileiro aconteceu foi em 2005, quando o ginásio da Unisc acolheu os jogos. O diretor de Padel do Clube União, Marco Aurélio Jardim, diz que é muito importante atrair um evento de nível na-cional para a cidade, pois isso serve para estimular novos atletas. Além das atuais duas quadras, outras duas serão cobertas especialmente para a disputa da etapa do Campe-onato Brasileiro.

Projeto oferece aulas de skate a cerca de 200 crianças de quatro bairros de Santa Cruz, com foco na educação e na inclusão social.

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03 DOMINGO, 30 DE MAIO DE 2010. INFORME COMERCIAL

Como já foi dito na primeira edição, o Valesports surgiu e veio para ficar, tendo como objetivo principal a divulgação do que de melhor acontece em matéria de esportes nos Vales.

Mas, para que possamos registrar aqui, necessitamos que vocês nos enviem notícias do que acontece na região ok?

O Leandro Vuadem, é árbitro de futebol da Federação Gaúcha e também da FIFA. Mas, devido a sua pequena cabeça, também é conhecido como Boneco de Olinda. É uma personalidade regional, nascido em Roca Sales e atual-mente reside em Estrela.

Pois é. Tem tudo para ser marrento, mascarado, um “mala”, enfim. Tem gente que não é nada e se acha o tal. Mas quem é, não precisa disso e o Leandro é dessas pes-soas que mesmo com o sucesso profissional (e põe sucesso nisso) não deixou que lhe subisse à cabeça.

Continua a mesma pessoa humilde e participativa nas co-munidades regionais. Num dia apita clássico no Maracanã e no outro está lá no interior, na colônia, apitando jogo de várzea com o mesmo profissionalismo que apita um Grenal, por exemplo.

Por isso, acho o Leandro um árbitro incomparável. Este gosta do que faz.

O que mais tem no futebol é história engraçada de bo-leiro. Eu só registro.

A história de hoje é sobre o Marcos Milhão, um baita negão e forte pra burro, que jogou por alguns clubes do inte-rior, mas notabilizou-se no São Paulo de Rio Grande.

Foi centroavante, daqueles de ofício, do tipo que tromba-va com os “beques” e quebrou uma porção deles. Falei trom-bava, porque já pendurou as chuteiras profissionalmente.

Como era o craque do time, sempre esperava-se dele atuações de luxo, mas nem sempre era assim. Certa tarde, durante o transcorrer de mais uma partida pela “famosa se-gundona”, com um calor infernal, com um sol pra cada um, o negão só caminhava em campo, foi quando o treinador saiu da casamata e gritou:

– Milhããããããoooo, toca e sai pra receber.

– Té quinfim... trêis mêis atrasado... esta M.....

E foi saindo do campo.Quem contou, jura que é verdade.

FUI!

• Guido Knak

Coluna do

CORNETA

Incomparável

Historinha

O patinador lajeadense Mar-cel Stürmer voa alto. Integra a Seleção Brasileira de Patina-ção, já ganhou vários títulos brasileiros, foi campeão da Copa da Alemanha em 2008 e bicam-peão Pan-Americano. Depois de uma experiência nova nos Jogos de Inverno de Vancouver, no Ca-nadá, recentemente conquistou a medalha de prata nos jogos Sul-Americanos na Colômbia e está entre os cinco melhores pa-tinadores do mundo. Enquanto disputava a medalha em Me-delín, o patinador deu um tempo na competição para conversar com o Valesports.

Como é a sua rotina atual-mente?

Minha rotina mudou bastante este ano. Treino em dois locais. Moro em POA durante a semana onde treino e estudo na Ulbra. Durante o fim de semana, treino em Lajeado, minha cidade na-tal, onde a Prefeitura construiu um ginásio para treinamento de patinação. Este ano decidi fo-car mais nas competições do que nos shows. Assim, consigo a melhor forma física para dis-putar o Pan do ano que vem e o Mundial de patinação, que será pela primeira vez no Brasil. Duas vezes ao mês também vou a Lajeado para dar aulas na Loop, minha escola de patinação. Te-mos uma proposta inovadora, onde os alunos escolhem entre competição, show ou diversão e são preparados com força total pelos melhores profissionais da área, incluindo aulas semanais de dança.

Como foi tua experiência em Vancouver como comentaris-ta?

Foi ótima, diferente, um desafio. No Canadá, além de trabalhar para a televisão, eu treinei muito para os jogos Sul-Americanos, que aconteceram no mês de março, em Medellín, na Colômbia.

A ida para Vancouver também foi uma oportunidade de con-tato com os melhores patina-dores do mundo. Como atleta, o que isso representou pra ti?

Inspiração. Esse foi o sen-timento. Era realmente bom assistir as provas tão perto do gelo e depois ir treinar, tentar algum movimento do gelo na roda, incluir um passo diferente. Esses pequenos detalhes que deixam uma performance digna de medalhas. Essas mudanças fazem com que o atleta se man-tenha motivado dia após dia.

De que forma tu achas que a patinação poderia se tornar um esporte mais valorizado no Brasil?

Eu costumava dizer que tería-mos que ter atletas conquistando títulos. Hoje isso tem de sobra no Brasil. A delegação brasileira volta dos campeonatos mundiais cheia de medalhas. O esporte só cresce. Hoje vejo que não adianta ter o título se eles não são divulgados. Mas isso esta mudando. Aposto com você que em dois anos estaremos falando sobre como a patinação ficou tão popular.

Em 2007, depois do Pan, o Comitê Olímpico Brasileiro fez um convite para que tu trocasses as rodas pelo gelo. Há possibilidade de isso acon-tecer?

Há sim, mas não agora. Eu estou focado no Pan de Gua-dalajara e no Mundial do Brasil, mas depois disso, pode acon-tecer.

Para 2010, quais são as tuas principais competições? Além de competições, há espaço para shows?

Em 2010 tenho os Jogos Sul-Americanos, o nacional, a

copa do mundo, o Troféu Noain (campeonato dos 10 melhores do mundo), Pré-Pan e Mundial.

Como foi a tua preparação para a temporada 2010? Além dos treinos há algum trabalho físico, dieta e outros cuidados especiais?

Há de tudo. Um atleta pre-cisa estar em forma fisicamente, mentalmente e tecnicamente e eu cuido de cada um desses as-pectos.

Quais são teus pontos fortes para a temporada e que de-vem te ajudar a atingir teus ob-jetivos? E quais os principais desafios ou dificuldades?

Meu ponto forte é a con-sistência nas competições e minha dedicação nos treinamen-tos. Com o passar dos anos você aprende o que funciona para você e cria seu próprio ritmo em vez de seguir um livro. Isso faz toda a diferença. A idade me trouxe mais controle das minhas decisões. O que pode atrapalhar são as lesões, devido ao ritmo forte. Mas eu também aprendi a escutar meu corpo e ao primeiro sinal de dor ou desconforto pro-curar ajuda. Sozinho não faço nada.

PATINAÇÃO

O voo de Marcel

Cré

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ulga

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04DOMINGO, 30 DE MAIO DE 2010.INFORME COMERCIAL

Diante do impasse que vive o futsal gaúcho e da possibi-lidade de não haver o campe-onato este ano por falta de equipes, no dia 9 de abril, em Porto Alegre foi fundada a Liga Futsal RS. A entidade abrange 20 equipes e atende a expecta-tiva de ter uma entidade regida pelos clubes e para os clubes.

O objetivo é discutir, em to-dos os níveis, a diminuição de custos e captação de recursos por patrocínios. Dárcio Cas-tro será o primeiro presidente, Rudy Vieira (ACBF), 1° vice e Vianei Hammes, presidente da Assoeva/Unisc, 2° vice. Os nomes foram escolhidos por meio de indicação dos presen-tes.

No dia 14 de abril, em Gramado, em reunião entre os presidentes dos clubes que de-sejam participar da Série Ouro deste ano e a Federação Gaú-cha de Futsal (FGFS), surgiu a possibilidade de a competição ser organizada pela Liga, sem interferência da FGFS.

Entre os apoiadores da nova proposta está a Federa-ção Gaúcha de Futebol (FGF),

responsável pelo futebol de campo. De acordo com Dárcio Castro, o objetivo é fortalecer o futsal gaúcho, através de parcerias e a expectativa é de que haja um acordo entre as entidades. “O nosso objetivo é somar. Criar mecanismos para ter um campeonato competitivo nas séries Ouro e Prata.”

No dia 07 de maio, uma reunião realizada em Porto Alegre, encaminhou de forma sólida o início do novo campe-onato gaúcho de futsal, que terá como nome oficial Copa Liga Futsal RS 2010.

Participam da competição

13 clubes: Alaf, Assaf, ACBF, Atlântico, Assoeva, Sanan-duva, UJR, Porto Alegre, So-bradinho, Cortiana, Real Aca-demia-Alvorada, Antônio Prado e Bento Gonçalves.

O regulamento também foi aprovado e será semelhante ao do Gauchão de futebol. Serão dois turnos: copas, mas em chave única e com jogos de todos contra todos, em turno e returno. Os vencedores de cada uma das copas farão a grande decisão ou, em caso de um mesmo ganhador em am-bas, este será o campeão.

FUTSAL

ALAF apresenta uniformes

Futsal Gaúcho viveretomada

No último dia 21, no restaurante Bifão, em Lajeado, a ALAF apresentou o novo uniforme à imprensa, patrocinadores e torce-dores. Além dos uniformes oficiais, nas cores tradicio-nais do time l a j e a d e n s e , foram co-nhecidos os agasalhos e as camisas de passeio. O material de treino é usado pela equipe desde o início da pré-tempo-rada. Mesmo preser vando as cores oficiais da equipe (vermelho, branco e azul), os novos uniformes trazem detalhes diferentes, como faixas horizontais que dão um toque especial na combinação de cores fortes e tons suaves. Os uniformes oficiais deste ano serão fornecidos pela Woodline Artigos Esportivos, de Montenegro, em parceria com a Loja DMF Esportes, de Lajeado.

PROGRAMAÇÃO JUNHO• II/06, 20h, Carlos Barbosa - ALAF X ACBF• I5/06, 20h, Lajeado - ALAF X UJR• I8/06, 20h, Sananduva - ALAF X SANANDUVA• 22/06, 20h, Sta Cruz do Sul - ALAF X ASSAF• 25/06, 20h, Venâncio Aires - ALAF X ASSOEVA

Novos uniformes foram apresentados em 21/05.

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BASQUETE

Região espera reviver a emoção do basquete

Em 1994, Santa Cruz viveu um momento único com o time de basquete que foi campeão brasileiro. Milhares de santa--cruzenses lotavam o ginásio poliesportivo para assistir os jogos comandados por Ary Vi-dal. Foi uma geração que viu a força do basquete chegar ao auge e depois se apagar.

Atualmente, em Santa Cruz, há duas equipes de basquete. São as categorias infanto- -juvenil e juvenil do Corinthians, que abriram a temporada 2010 em março. A categoria infanto- -juvenil é formada por atletas de 15 a 17 anos e a juvenil, por atletas de 18 e 19 anos. Os treinos são diários, sempre no ginásio do Corinthians, dirigi-dos por Athos Calderaro, que também é o técnico da seleção gaúcha sub19 que disputará o Brasileiro de 2010. No ano pas-sado, a equipe infanto-juvenil foi campeã gaúcha e a juvenil, vice-campeã.

Em setembro passado, foi promovido um jogo festivo em

Haas, para poder competir, a equipe deve ser formada no início do ano, para se preparar no primeiro semestre já que as competições se iniciam na se-gunda metade do ano. “Já es-tamos buscando patrocínio e devemos fechar para começar a trabalhar no início do ano que vem.”

“A nossa expectativa é for-mar um grupo forte e competi-tivo para o Gauchão e para a Liga Nacional.” Ele afirma que o clube tem um projeto pron-to, com grupo de jogadores e comissão técnica, para dis-putar o Campeonato Gaúcho, mas espera a confirmação com os patrocinadores antes de anunciar nomes. Ainda se-gundo Haas, os atletas do ju-venil devem formar a base da equipe

EXPECTATIVA É A MESMA EM LAJEADO - O Vale do Taquari também viveu bons momentos no esporte com o Bira. Em 1994, patrocinado pela Cia. Minuano de Alimen-tos, o time foi vice-campeão gaúcho, perdendo o título para o Corinthians de Santa Cruz, que viria a ser o campeão na-cional.

Em 2000, patrocinado pela Girando Sol e com apoio do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), a equipe voltou a participar do campeonato adulto conquistando o terceiro lugar nesta categoria. Resulta-dos que se repetiram em 2003 com o vice-campeonato e em 2004 com o terceiro lugar. Em

comemoração aos 15 anos do título nacional do Corinthians. Com o sucesso do evento, o clube tentou antecipar um pro-jeto previsto, inicialmente, para 2010. Com a repercussão da partida comemorativa, a di-reção do Tricolor procurou o apoio de patrocinadores para formar um grupo para disputar o Campeonato Estadual Adulto Masculino de 2009, que se ini-ciou em outubro.

O Corinthians chegou a fazer sua pré-inscrição no Es-tadual, mas depois comunicou sua desistência à Federação. Segundo o vice-presidente de Esportes do Corinthians, Romário Haas, não foi possível fechar a cota completa de pa-trocínio. “Nós temos um nome a zelar e achamos que a comu-nidade não aceitaria, e nós não queríamos um time fraco”, ex-plica. A expectativa passou a ser levar o projeto adiante este ano.

No entanto, mais uma vez, deve ser adiado. Segundo

2005, ano do cinquentenário do clube, mais uma vez o Bira terminou em terceiro.

Em 2006, veio o tão espera-do título. O Bira venceu a Ulbra no Ginásio do Colégio Evangé-lico Alberto Torres, em Lajeado e conquistou a taça. O feito ainda foi repetido nos anos de 2007 e 2008. No entanto, em 2009, por falta de patrocínio, o Bira não conseguiu formar time adulto e desde então, conta apenas com as categorias de base.

De acordo com o presiden-te Valmor Spellmeier, apesar de participar da fundação da Liga Nacional de Basquete, em 2008, o Bira não conseguiu re-cursos para manter uma equi-pe adulta. “Com a criação da liga, o basquete no Brasil deu um salto. Se renovou. Mas com esta nova estrutura, ficou mais difícil e requer mais dinheiro.” A expectativa dos lajeadenses é a mesma dos santa-cruzenses:

buscar patrocínio para formar uma equipe forte e competitiva para a próxima temporada.

A Liga Nacional de Bas-quete (LNB), lançada em dezembro de 2008, reúne as principais lideranças e os mais representativos clubes do bas-quete brasileiro. A LNB conta com 19 clubes, sendo que 15 destas equipes participam do Novo Basquete Brasileiro (NBB) - campeonato brasileiro masculino adulto, organizado pelos clubes com a chancela da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

A Liga surgiu da união dos principais clubes de basquete do Brasil para reconduzir o esporte ao posto de segundo mais popular do país, atrás apenas do futebol. A LNB se baseia no mesmo conceito de gestão esportiva da NBA, uma liga independente, gerida pelos próprios clubes

Ary Vidal comandou time campeão do Corinthians.

Depois do título de 2008, time adulto do Bira ficou sem patrocínio.

Esporte que já trouxe o título nacional para Santa Cruz e três estaduais para Lajeado, vive expectativa de retomada na próxima temporada.

Crédito das fotos: Divulgação

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Touchdown, quarterback, run-ning back. Expressões normal-mente conhecidas e usadas por praticantes e fãs do futebol americano já fazem parte do vo-cabulário dos santa-cruzenses. A história começou no início dos anos 2000 com o Bulldogs e o Twindragons, as primeiras equipes a praticar o esporte em Santa Cruz. O primeiro era co-mandado por Miguel Greiner e o segundo por Rafael Martins. Mais tarde, os dois times se jun-taram sob o nome Bulldogs. No entanto, posteriormente a equipe acabou desfeita.

Foi aí que os ex-jogadores do Bulldogs, Jeancarlo Weshen-felder e Gustavo André Weiss fundaram o Chacais, que já foi vice-campeão gaúcho na mo-dalidade. Além de contar com atletas do antigo time, Gustavo explica que foram buscar joga-dores em outros esportes como basquete, atletismo, handebol, e também na dança. “Mas funcio-na basicamente no contato pes-soal. Achamos alguém e con-

vidamos para jogar. A maioria nem acredita que é verdade, e a metade não vem.” Atualmente o Chacais é formado por cerca de 30 atletas que treinam regu-larmente.

Aliás, o treino é outra cu-riosidade sobre o time. “Somos autodidatas. Assim como é com-plicado conseguir atletas, é im-possível arrumar um treinador, então os próprios atletas são os treinadores.” Os treinos acon-tecem sempre aos sábados à tarde, no campo do municipal, no Parque da Oktoberfest.

Hoje, no Es-tado, já existe um Campeonato Gaúcho, do qual participam seis equipes. Além do Chacais, há ainda dois times de Porto Alegre, um de Esteio, um de Bagé e um de Santa Maria. No ano passado, o campeonato foi

disputado em San-ta Cruz do Sul, nas dependências do 7º BIB, e o time da casa conquistou o vice-campeonato. Neste ano, depois de garantir a vaga na semifinal da competição, após vencer o Bagé Ba-guals por 35 a 7, o Chacais aguarda o confronto que de-cidirá o adversário da próxima fase, que deve ser co-nhecido em junho.

Um bom re-sultado para um time jovem e independente. “Temos que nos autossustentar, mas temos uma organização financeira muito boa. Cobramos uma mensali-dade de R$ 5,00 dos atletas que moram em Santa Cruz e, com a mensalidade em dia, estes atle-tas não pagam as viagens, por exemplo.” Mesmo assim, a equi-pe busca apoio. O que deve ficar mais fácil em breve. “Estamos buscando nossa formalização e em breve nos tornaremos uma associação esportiva”, explica Gustavo.

Outra dificuldade apontada por Gustavo é a falta de atle-tas. “Para se levar um time a um campeonato de seis meses, como o que estamos participan-do, precisamos, no mínimo de 35 a 40 jogadores, número que não conseguimos alcançar.” Por isso, o futebol americano é democráti-co. “Costumamos dizer que esse

esporte é praticado pelo fortão e também pelo fraquinho, pelo mais gordo e também pelo mais magro, sendo que basta vontade e determinação para aprender.”

Interessados em conhecer ou praticar o esporte, podem com-parecer diretamente no local dos treinos ou entrar em contato pelo site «http://www.chacais.com/».

FUTEBOL AMERICANO

Procura-se um QuarterbackMesmo com poucos atletas e sem incentivo, time de Futebol Americano de Santa Cruz se destaca no Estado.

VÔLEI

2ª Taça Lajeado de VoleibolAdulto Masculino

A experiência dos atletas da equipe Kibuléu/São Luís/ASSEMAR, de Santa Cruz do Sul, superando a força e a energia da equipe da CIMED, campeã juvenil de Santa Catarina. Foi assim que se encerraram as disputas de mais uma Taça Lajeado de Voleibol Adulto.

Nos dias 24 e 25 de abril, Lajeado foi sede de um grande torneio de voleibol adulto, que reuniu, no naipe masculino, 14 equipes de todo o Estado e uma de Santa Catarina. No ginásio do Colégio Melinho, estiveram representados os municípios de: Lajeado, Es-trela, Cruz Alta, Pelotas, Rio Grande, Montenegro, Canoas, Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Florianópolis (SC).

Depois de dois dias de disputas acirradas, as quatro melhores classificadas parti-ram para os jogos semifinais: Colégio Cristo Redentor/Fa-viero de Canoas 1x2 Cimed

(SC) e Kibuléu/São Luís 2x0 Santa Maria.

Na grande final, um duelo de gigantes marcou o encon-tro de duas gerações do volei-bol. De um lado a juventude da CIMED, com alguns atle-tas que integram a Seleção Brasileira Juvenil, e de outro a experiência da equipe san-ta-cruzense do Kibuléu/São Luís/Assemar. Valeu a ex-periência e o título ficou no RS com uma vitória por 2 sets a 0 (25x23;25x19) da equipe do KiBuléu/São Luís.

A equipe campeã foi for-mada por: Bráulio, Carlos, Dedé, Rodrigo R., Rodrigo P., Márcio, Tarcísio, Marcus, San-tiago, Lorenzo, Thiago, Me-negaz, Jorge, Daniel e dirigida pelo técnico Beto.

O próximo compromisso do Kibuléu/São Luís/Asse-mar será nos dias 12 e 13 de junho, no ginásio da Unisc, em Santa Cruz do Sul, no 11º FESTVOLEI.

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LAJEADO

Esporte, dança e diversão têm lugar certo em Lajeado: a Santa Fé. A casa noturna, além dos ambientes musicais distin-tos, é a única da região a ofere-cer espaço para a prática de boliche.

O objetivo do bowling, ou boli-che, é, usando uma bola pesada, derrubar uma série de pinos que estão ao fundo de uma pista. Pode ser jogado em momentos de lazer, mas também tem espa-ço em importantes competições nacionais e internacionais. Na Santa Fé, o esporte é uma op-ção de diversão que pode ser praticada por pessoas de todas as idades.

COMO SURGIU O BOLICHEConta-se que um arqueólogo

inglês encontrou, na tumba de uma criança egípcia, pinos e bo-las que poderiam ser de um tipo de boliche primitivo.

Em 2007, uma equipe de ar-queólogos descobriu, a 100 km da capital do Egito, uma espécie de sala de jogo similar ao boliche com duas bolas de granito. Foi a primeira construção descober-ta com essas características no Egito. O achado data da dinastia grega dos Ptolomeus (332 a.C. - 30 d.C.).

Já uma lenda conta que guer-reiros de tribos antigas divertiam--se após as batalhas usando os ossos das coxas de seus inimi-gos como alvo de crânios lan-çados colocando-se o polegar e outro dedo nas cavidades dos olhos.

No século XII surgiu na In-glaterra um jogo de boliche na grama, que tinha por objetivo colocar a bola o mais perto pos-sível do alvo sem derrubá-lo.

A versão moderna do boliche nasceu por volta do século III ou

IV na Alemanha. Na época, tinha conotação religiosa e era jogado com 9 pinos colocados em forma de losango. Os fiéis jogavam pe-dras em direção a um bastão - Kegel - que carregavam para se protegerem. O Kegel represen-

tava o Céu e quem conseguisse derrubá-lo livrava-se dos peca-dos.

Quem deseja jogar boliche, deve conhecer a Santa Fé, no Unicshopping, em Lajeado, fone 51.3714-7362.

ASKAT Lajeado Karatê Shotokan

Santa Fé: boliche é uma das atrações

Ildo Salvi – psicólogo, professor de karatê, 25 anos de artes marciais e faixa preta II DAN – com a humildade de um inici-ante, resume o karatê como seu modo de vida. Ex-plica que os princípios do esporte são cinco: 1° respeito; 2° sinceridade; 3° autocontrole; 4° persistência e 5° firmeza de caráter.

Com cerca de 96 alunos divididos entre homens, mulheres e crianças, o principal objetivo da ASKAT (Associação de Karatê Alto Taquari) não é apenas a formação de um bom lutador mas também a de um cidadão de bem, de caráter, com responsabi-lidade e crescimento interior. Segundo Ildo, o tempo para se chegar a uma tão sonhada faixa preta vai de cada indivíduo, pois tão importantes quanto à técnica são as condições físicas, emo-cionais e a dedicação de cada um. Não há distinção para a práti-ca: homens, mulheres, crianças e até idosos podem aprender o karatê. Basta fazer uma avaliação e conversar com o professor.

Você pode conhecer um pouco mais da ASKAT pelo site «http://www.askat.com.br/» ou pelos fones 51.3011-3513 e 51.8140-8661. A academia está situada na Av. Senador Alberto Pasqualini, 193, sala 201, em Lajeado.

22° BATALHÃO DA BRIGADA MILI-TAR BUSCA O EQUILIBRIO NO KARATÊ ASKAT

Buscando o apri-moramento de suas técnicas, o batalhão procurou o karatê. Os objetivos são ampliar ainda mais os conhecimentos no uso de força não letal, evitando ao má-ximo o uso de armas fatais, e buscar autoconhecimento.

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UNIMED FUTEBOL

Campanha alia paixão pelo futebol à preservaçãoambiental

Esporte Clube Lajeadense

Está em vigor até o dia 31 de julho a campanha de venda de planos familiares da Unimed VTRP. Com o tema “Verde de paixão pelo Brasil”, ela alia o amor dos brasileiros por fute-bol, já que 2010 é ano de Copa do Mundo, a uma ação de responsabilidade ambiental.

A Unimed VTRP adotou a sustentabilidade como tema para sua linha de co-municação em 2010, por entender que ela está dire-tamente associada à quali-dade de vida. E sustenta-bilidade é buscar prover o melhor para as pessoas e o ambiente, agora e no futuro. Cooperativa social e ambientalmente respon-sável, a Unimed VTRP procura desenvolver seus processos e ações sempre considerando essas perspectivas. Dessa forma, na campanha “Verde de paixão pelo Brasil”, a cada pla-no comprado, a Unimed VTRP,

além de distribuir brindes eco-logicamente corretos, plantará uma árvore para cada contrato fechado.

O titular do plano recebe uma bolsa de lona – produzida

com material de banners e out-doors descartados pela própria Unimed VTRP e por empresas parceiras – e ele e cada um dos dependentes ganham uma camiseta, confeccionada com 50% de fio feito de embalagens

pet. Para a confecção das bol-

sas foram utilizados quase 500 m2 de lonas, doadas por clientes empresariais (Bolsas Patagônia, Florestal Alimen-

tos, Gazeta Grupo de Co-municações, Univates, O Informativo do Vale, Docile, Xalingo, Lajecópias e Si-credi Vale do Rio Pardo). Cada bolsa tem um layout exclusivo, criado a partir de um processo “artesanal” de montagem. O cliente le-vará para a sua casa uma experiência diferente, uma forma nova de utilizar ma-teriais antes descartados. Os locais para o plantio das árvores estão sendo definidos em conjunto com

prefeituras da zona de atuação da Cooperativa.

Para mais informações, acesse «http://www.unimed.com.br/verde2010rs» ou entre em contato com nossos con-sultores de vendas.

Em uma de suas melhores fases, e já em clima de comemora-ção do centenário que acontece em abril de 2011, o Lajeadense vem representando muito bem sua cidade. Jogadores, comissão técnica e direção, todos estão envolvidos e muito otimistas com a possível classificação antecipada para a semifinal da Segundona 2010. Pelo que os resultados dos jogos indicam, teremos, muito em breve, o Lajeadense na primeira divisão do futebol gaúcho. Vale ficar atento à data dos próximos jogos e torcer pelo clube.

DESTAQUE DO MÊSNome: Cristiano Pereira BeatoNascimento: 29/03/1986, Ma-ringá - PR.Peso e altura: 78Kg e 1,87 m.Clubes: Guarani FC de Campi-nas/SP, EC Cruzeiro de Minas, SC Corinthians Paulista e CE Lajeadense.Posição: Zagueiro/Volante.Ídolo: Edu Dracena.Jogo inesquecível: Corinthians 5 x 0 no Palmeiras “Copa Fe-deração Paulista 2005”.Clube atual: Clube Esportivo Lajeadense/Lajeado - RS.

Conte um pouco de sua trajetória no futebol: Desde cedo, co-mecei a jogar bola na rua. Depois frequentei escolinhas e com 12 anos fui convidado a fazer um teste no Guarani de Campinas onde tive sucesso.Sonhos futuros: Jogar em algum time europeu.Quanto tempo em Lajeado: 1 ano e 1 mês.Fale da cidade: Uma cidade muito boa de morar, com muita gente bonita e acolhedora.