UNIV::II:113IDADi5 FEDTI:R.t'l.L DI~ BAHIA...

130
UNIV::II:113IDADi5 FEDTI:R.t'l.L BAHIA I:'iB').'I'X1UTO DE GEOCIENCIAS , 0 01 I- PAnTE DEFITnçKo DOS SOLOS, E CLASSIFICAÇKo FRAlTC;J&\ DOS SOLOS POR JEAN BOYER DInETOR DE PES DA 0RST 011 1 97 0

Transcript of UNIV::II:113IDADi5 FEDTI:R.t'l.L DI~ BAHIA...

UNIV::II:113IDADi5 FEDTI:R.t'l.L DI~ BAHIA

I:'iB').'I'X1UTO DE GEOCIENCIAS,

DŒl)A:t~T::"~iEl~ 0 01

I- PAnTE

DEFITnçKo DOS SOLOS, PEDOG~NESE E CLASSIFICAÇKo FRAlTC;J&\

DOS SOLOS

POR

JEAN BOYER

DInETOR DE PES ~UIS1\S DA 0 R S T 011

1 9 7 0

"-..../

UNIV2RS IDADE FEDE~=Ul.L DA .BAHIAINSTITUTO DE GEOCr~T:jCIAS

DEFARTA1'1ENTO 01

Prelil21inarHIST6RICO ~ PEDOLOGIA'~ DEFINICAO DO SOLO

." ,o hO[;lGill sempre se interessou pele solo porque este e 0

suporte das plantas uteis à subsistência da humanidade e que as propri~

dades do solo condicionan 0 rendimento das culturas.Desc1.e a Antiguidad:$ Roo.ana, , Caton 0 Antigo no seu trat§:.

do '!De Agricola" dava grande importância Çl.OS solos, mais recentemente,na França, no século XVII ,OLIVER DE SERBES fala illuito deles no seu tra-

tA' ,b9-f,.ho se~i-agrJ.cola, 8en.:i,.-econo:~ico (lue e 0 Il!.fesnage des champslt.

En todos os tempos OP, agr.icultures reconbeceram Os bons eos daus solos e os solos inter~ediario~ mas sempre em funçao das neces­sidades das plantas, do rendimento <las colheitas.

Dai a definiç~o de M;rTSCHERLICH (qu{mico alemao):" 0 9S,'. t'. .' -10 e uma pJ.stura de partJ.cu~as so12g~s'pulverJ.zadas, dJagua e de al' que

servem de suport? aos ,elementos nutritives das plantas. Il

Co~ ~,aparecimento ~ Q desenvolvimento da GeQIR.gi~ ~

S~~Uh2 XVIII §.. XIX procurou-se :J.igar G solo âs rochas subj'aoentes po,isestava e~idente que Glas forneceram, pela decomposiçao, os elementos ­constitutntes do solo.

. Dai as cartas agl"o~geologicas preconizadas 7 entre ou .,tros, pelo agrônomo frnncês HISSLER7 estas cartas agro-geologicas couhe

. ' ,ceraB um grande desenvolvi8ento na Europa Ocidental no seculo XIx(prin-cipalmente na segunt~ ~letadej a tal ponte que o Govêrno Imperial Fran ­cês em/~50 fecomendou o,oapeGÜento de caFtas agro_geolôgicas na escalados "arrondissement~' 0.0.000 a. 15.000 k.Q.2)e mesmo do, Il cantao Il (1.000 km2i:i1uitas vêzes menos). '\.inda' que uteis sôbre mu:i.to q asp-éctosestas car -

, N

tas ggro-geologicas tinha:~l o. incoveRiente de levaI' erJ. consideraçao p.rtuc~pa1nente 0 fator rocha mâe.

Q ap1lrecinento Q...a guim.ic~ m.oderna. no decorrer do :::u.esmo, ,

seculo XIX (BESZEL~US, BERTHOLE~, 7 AVOGADRO, etc) inf1uenciou conside ~, • N

ravelmente 0 estudo do solo quando sedescobriu que 0 solo nao era ape-nas um produto da rocha nae oas que tinha propriedades particulares que

- 2 -

pertenc.iam a êle t!1esso, enfin tiue êle t.inha wna individualidade propr.iapelo menos sob 0 ponto de vista qu1mico. Nesta época descobriu-se aspropriedades de troca de bases. Dai a definiçao de RAHON: Il 0 solo é acamada superior mo+e da crosta terrestre. Ela compreende rochas reduzi~

das em pequenos fragBentos e ma.is ou menos transformados quimicamente.,com os detritos de plantas e de animais que a.1 vivem e dêle se serveJ:ll .. Il

Encontra-se nesta definiçao a marca do QU1B.iCO no tre ­cho da frase I\transformando qulmicamente ll

Como a an~lise de un solo é Ulla operaçao longa' e cosplicada, logo cara por isto nao podiam ser multiplicados ao infinito ospontos de coleta de ai1lostras os estudos de qu{m.ica do solo foram feitosprincipalmente na escala de campos cult*vados. Os progressos no conhecimento das propr.iedac1es 'd.o solo foram imensos (SCHLOESING) e muito aj'udê:,rarn na difusao dos adubos QU1Dicos.cUjo emprego foi 0 motor da 2â revo­luçao agricola na Europa Ocidenta1. ~stes progressos cont.inuam , aindaaté nossos dias. Ao contr~rio assiste~se uma regressao da cartografia ­dos solos pois esta necessitaria de um. grande numero de an~lises (intrS=,polaçao) •

Apedo10gia moderna nasce ~ DOKUCHAEV nâ RUss.ia:Kokuchaev foi 0 primeiro a c~nsiderar os solos como in­

div1duos .independentes que resultar-1 da interaçao de varios fatores: cli­ma, solo, vegetaçao erocha mae.

lias solos sao corpos naturais independentes e cada indiv.iduo apresenta Ui!la .morfologia particular resultante de Uüla cOtabinaçaoespec1fica do cl.ima e da matér.ia viva, da ro~ha, do rel~vo e da duraçaodo seu desenvolviaento. A morfolog.ia de cada solo, tal como ela se ma,-

~

nifesta no pert:il, reflete os efeitos cOQ,binados de uma serie particu -lar de fatôres genéticos deterlll.inando seu desenvolvimento. Il

Dai 0 s.isteoa de qlassificaçao de Ibkuchaev ser baseado, .

nos principais fatores genet1.cos do solo.Conhecendo esses fatôres ou pelo menos seus efeitos sô­

bre 0 perfil do solo, sera possivel, a partir de u~ certo nu.nero depontos bem escolhidos, 8Q funçao do clioa do solo (pedoclica) do re-

A N _ A

levo, da rocha mae, d.a vegetaçao de extrapolar 0 perfil observado, a tQ.d~ Œ:Ja zona onde os fatôres g'enéticos sejaa os nesmos e por conseguin ­te produzirau os Desnos efeitos e constituiram a grosso modo as aeSBaspropriedades r{sicas, Qu{micas e bio16gicas•

. "

- 3 -Na realidade 0 problema nao' ~ simples, pois a passagen

entre duas categor.üis de solo X e Y vizinhos é continua e progressiva nasaioria das vGzes. Consequenterùente 0 lim.ite entre as duas sera se r.:.1pre ­

un pouco arhitr~rio e à.epender~ nU'::la certa medida da interpretaçao do p~

dologo: Ex: solos ferraltticos à hidro~orfos de profundidade, ou solo hidrocrorfo cOin caracterfsticas ferraIt ticas e1!l superficie? l~. co,isa é deli­cada e muitas vêzes beDl d.ific.il de resolver. Dai 2 atitudes diante de UD.

perfil.)

...,lQ' A das classificaçoes geneticas, Francesa, Russa eQ, .

particular que tent8;~1 atraves, da D.orfologia do perfil ligar as obs~rva -'" .. Açoes visua.is a genese do solo.

, ,.,." rJ

A v81l.tagen e dar Œ:Ia grande' coerencia as observaçoes feitas? obrigar a refletir para as ligar e fa.cili tar ,a cartografia para Utn1;!.

"-

extrapolaçao el) funçao dos fatôres de formaçao.Elas têQ UQ ;rincipal incoveni~nte de serem baseadas ,

eQ grande parte, pôbre a interpretaçao pessoal do pedologo 0 que ~ unaA ,

fonte de erros !:las tanb8:'1 de progresso.2Q ) 'A Qas classificaçoes uorfologicas: classificaçao a­

mericana principaL:1ente.

o observador deve se limitar a descrever 0 perfil e a r~

conhecer certos horizontes particulares chaoados horizontes de referên -,c.ias ou de diagnostico " bel] escolhidos.

" , • N n. ~

Graças œunicas observaçoes sobre 0 terreno, o.pedologodeve encontrar 0 lug3.r do solo na classificaçao que êle possue.'

o pr.incipal incoveniente é separar' os solos 8uito proxi­e o.os uns d.os outros, e:l razao da r,igidez d.a classificaçao: l co a mais ou

nenos de espessura e terenos do~s tipos de solos diferentes. Outro inco­veniente= a 8ultiplicaçao èos pontos de observaçao para a cartografia ,

.... , ...pois este Bstodo necessita, una certa interpolaçao.

Vantage~: os horizontes do diagnostico sao 8uito bem es­colhidos e 0 Détodo ohriga a Uill trabalho de observaçao o.eticuloso. '

, Evi'dente8ente nao pode nais haver as interpretaçoes, àsA " N ,

vezes prob1.ewaticas, dos pedologos utilizando as classificaçoes geneti, '-cas? oas elimina-se ao illes~o teüpo a fonte de progresso que representa areflexao pessoal diante do perfil.

Na verdade se os pétodos diferem, os fins sac mais ou m.~

nos os mesmos, po,is os horizontes de diag~ostico da classificaçao -ameri-',,cana tem ua .valor genetico certo e corn efeito estuda-se a gênese dos ~los sen se querer clizer.'

... 4- 0=

E a maior parte do teupo pode-se passar sem'Buitas di­ficuldades de lli"J.a classificaçâo a outra ao Denos nas unidades mais elevadas (classe, sub classe, grupo)

Conclusâo: uma das melhores definiçoes do solo poderiaser aquela do IISo.il Survey Manual ll

- 1951.Il 0 solo se define cono illla coleçao de corpos naturais ,7

o'?..lJ.panë.o Ul,la parte da. f;luperfic.ie do globo que suporta as plantas ecu·,jas propried.ades sao provenientes do efeito .integrado do clima e da uatéTià viva sôbre UlJ. naterial original condicionado pela natureza da rocha, 0 relêvo e 0 te.mpo 11 •

Esta definiçao ii'J,plica que 0 solo nao pos sa ser definJ:.do sàmente por aIgUillas caraèteristicas (profundidade, textura, estrut~

ra, saturaçao do cm.J.ple::;:o absorvente) nen uesmo um horizonte particu =

lar (horizonte lessivado, de acuoulaçao , etc); Mas deve-se se~pre sereferir ao conju:.r1to do perfil e aos seus fatôres de formaçaoo, . ,

Na pratlca deter-se-a que:lQ) 0 solo é a parte novel superficial que suporta as

. . ,plantas e cuja profundidade pode ir de alguns c a alguns metros, as ~

vêzes aIgUIllas dezenas de :':letros (solos tropicais principalmente). ..2Q) 0 solo resulta da coobinaçao de v~rios fatôres:eli

ma, rocha, relêvo, 'plantas, açâo do homerJ., etc~

.3Q) 0 .fJOlo nasce vive e tanbén morre ràpidamente pela

erosao, lent~mente quando da evoluçao geologica.No decorrer de sua ezistência mn solo evolue (concep

çâo dinâmica d.o solo) ~

N.B. - Para os necânicos do solo e os engenheiros de trabalhos publieos(

, ,estradas, barragens, etc) chatla-se solo tudo que e.novel qualQuer que,

seja a profundidade onde se encontre material Dovel.

solos;"

constituintes (argi1a, mat~

..l ' ~'"

UNIVERsrDADE FEDERAL DA BAHIAINSTITUTO DE GEOcrftNCIABDEPARTAi"ŒNTO 01

- 5 -

FINS ~ PEDOLOGIA

A pedologia é uma ciência natura1 como a botânica ou a geo10-. 1 ( . , 1 ,. .h.

g~a, ogo un pouco empJ.r~ca: em oU'Gras pa avras e UL"la c.J.en(na nova que,.., ,. A'

ainda nao ten U!l seculo de E;lJi:istencia.la) Fin cientifico:Cono tôdas as ciências natutais; a pedo10gia tenta se estabe­

lecer sôbre bases cient1ficas ( a çU1mica começou para ser ULla ciêncianatural).mas e1a continua ao nesno teapo uma ciência de observaçao da

natureza.o primeiro fim da Pedo10gia Ber~ pois 0 estudo do Bo10 por si.

mesmo tendo simpleS8ente por objet.ivo aprofundar os conhecimentos sôbreo meio natura1 importante para 0 honen (exataQente COGO os botanistas ­estudam as plantas por e1as mesnas):

caracterizaçao e morfologia doscaracterizaçao de seus propriop

ria orgância);.- gênese dos solos;

quimica dos solos)- fisica dos solos;- microbio10gia dos solos.Uma slntese desses dado::: se encontra. ea part'i,.cular nas cartas

pedo1ogicas nas diversas esca1as.2Q) Fin pratico:a) A agricu1turaA agricu1tura dos pa1ses da Eùropa Oqidenta1 primeiramente e

atua1mente muitas regioes do :lundo (Japao) fizeraQ enormes progressos ~,. t .

sobretudo apos os estudos de qUlilica dos solos.Atua1mente ua desenvolviDento agrico1a ben dirigido nao mai~

se concebe sem uma carta e UIJ estlldo.pedc>logico (em gera1 en grande eR~

cala 1/20.000 muitas vêzes 1/50~000). A carta de utilizaçao dos solos,que as acoi:!lpanha illuitas vêzes é apen8.S uma vel'sao simplif.icada da cart~

pedologica com ua vocabu1ario nenos especia1izado e mais ao a1cance doagricultor (bons solos, Daus solos, solos para a citricu1turas , para 0café etc). Una boa carta pedologica e a carta da uti1izaçao do solo ,que de1a deriva, deveD indicar ao agrônono e ao uti1izador eo gera1 a8.aneira ~ adaptar ~ cU6k&~S ~ solo: Ex aoendoim e arroz na Africa 0cidental,arbocultura na Tunlsia, Terra-Virgem da Russia) e dentro de ~

c

ma certa medida as possibilidades de irrigaç~o e as necessidades de a~~­

bos 1J..inerais e orgânicos (Ba.ixo RÔdano ~ Languedoc, Dendê na costa do :LvI;;..".'

fim, Hevea••• )

Al~m. disso ela deve dar .ind,icaçoes sôbre a pÔssibilidade de cO:·.:\t·,:;.·,

lar a erosao e a perda de elementos minerais ou orgânicos que seguem ~::

desm.atamento, se beo. que em. regiao tropical êste problema é muito d.i:'< ,..

cil de resolver.

2Q) A planificaçao econôm.ica.

De mais em mais as plan.ii'icaçoes econômicas naciona.is e .inte::",-,

c,ionais utilizam. as cartas pedologicas.

A F.A.O. estabeleceu dentro deste princIp,io wna carta pedolo;;·,:.­

na escala 1/5.000.000 dos solos do mundo, enquanto que a UNESCO fez l,._:'

cutar um.a carta dos solos salgados do mundo na escala de 1/50000?C~/ )

na qual eu tive a honra de participar no que diz respe.ito à Africa o

~ evidente que para a valorizaçao de unidades illenores, como . ~ ..

pa{s, um. estado, uma regiao, as cartas pedologOlcas na escala de 1/100,:,(::::0,ou 1/500.000 representam. um. instrumento de trabalho indispensavel lJ?--:'~:: "J

, ... '

os responsaveis desta valorizaçao.

Tais cartas, lhes peroite de fixar fins a at.ingir e d,e estabelc'--.=·,

cer prioridades em. 'funçao das condiçoes econômicas, politicas e humaï.:,[-<­

da determinada zona de aç~o •

3Q ) OS trabalhos publieos: estrada, aeroportos, barragenso

A pedologia pode fornecer Ulla ajuda preciosao

4-Q) A Geolog.ia e a GeoBorfologia., ,., N

5Q) A. ecologia: a ecolog,ia e a c.ienc,ia que estuda as relaç08D ".~,

tre 0 me.io natural e 9s sêres vivos Chomens, aniDa.is e plantas); 0 S: .. '

é' evidentemente un dos const.ituintes d~ste ne,io natural ao mesmo t:f:ti.:':~C

que 0 clima, a higrometria, etc.6Q) Etc.

.... 7 ....UNIVERSIDADE FEDEHAL DA BAHIAINSTITUTO DE GEOC~NCIASDEPARTlti'·W:NTO 01

ESTUDO nQ PERFI1 &DOS HORIZONTES DE ill1 PERFIL

~.~uando se abre U'::la trincheira no solo sôbre UDa profun~~ , A'

didade de Dais ou l:.18nOS 30 cn a 2 TI ((;lais eiJ. regiao tropical umida), ve-se aparecer a partir da superff~ie, uua série de estratos sucessivos enlargas faixas paralelas entre si, chaaados horizontes; o.ulti~o hori ~

zonte sendo foruac1.o pela rocha o.ae ea via de deco;:lposiçao.o conjLUlto de horizontes constitui 0 perfil:

DesenvolviElento de um perfil e definiçao dos horizontes

A - B - C .... R.

lQ - DES~NVOLVn·mrn:'O DE UN PERFIL DO SOLO__ --.0--

. Quando lli""'J.él rocha e stâ. descobert.J. e a pluvioLletria é su­fi.ciente, U!.J. pouce> de vegetaçao chega se:lpre a se instalar: l:l.quens eD.usgos en· regioes tenperadas, nusgos e grnmineas e1.:1 regiÊÎ.o equa torial .," ,., .. "..as vezes cactus eu zonas o.a1.S secas.

_ N , • ~

E::;:.iste entao a fornaçao de t1ater.).as organicas enquanto·roi '. '.' .que as rochas sao atacadas, rapIdamente se e un sedloento Bovel, alu. ~

- " .vioes, areia, sD.te, lentaw'ente, se a rocha e dura e pouco perneavel"Se nenhun fator externo ven perturbar Gste processo(ero

sao, açao do honen, dos anioais, 0 fogo ••• ) Q~ solo se forDa seopre,cona condiçao que caia pelo nenos 50-6OoB de chuva por ano, (Nêste caso s-

·d t ' /VI en e8ente so se forda U,:l solo pouco evoluldo de deserto,. !:las con. \

100-200 OB de chuva jâ. se pode ver solos ben desenvolvtdos).Progressivao.nete 0 solo se aprofunda, a tlqtérta orgâni~

ca se incorpora à parte superior do solo, horizonte"A, enquanto que aparte inferior é "foroada darocha eD via de deconposiçao, é 0 horizonte,C. 0 solo, e, pois conposto de uo perfil A-C.

Caso das RendzinasCaso dos Vert solos A

C

AG

.. 8 ..;

NOTA 0 ~aso de W~ solo muito joveo ou que se forna sôbre œ1a rochallluito dura, a J!latéria orgânica é nisturada diretanente com 0 ho

rizonte C, tendo-se entao un perfill~C.

Quando Q~ envelhece êle ~ aprofunda e forma entreA e C UB horizontc internediario chamado (B) ou B estrutural, pràtica~

, '"mente sem oateria organica.. ,

Enfia, sôbre um solo, ja adulto ~ cresmo ~nvelhecido, 0

hor.izonte A se d..iferencia em var.ios sub-hor.izontes. 0 horizonte B, seenriquece de cértos elementos (humus, argila) seja por migraçao de el~

nentos v.indos de A (solos podzolicos, solos lix.iviados) seja por sint.§.se, no local ( solos ferraI! ticos) ~ pois Ul'l horizonte B ou B texturaI

, Â , ,

que sera aquele do quaI nos falarenos en seguida pois se trata de uùcaso particular, horizonte B.

2Q - HORIZONTE A-ftste horizonte A é um. horizonte "maior"ocupando a par-

te superior do perfil e apresentando mua das 2 caracteristicas seguin­

tes, ou as 2 ao DeSBO teapo:presença de natéria orgânica;

- eDpobreci!:lento eD constituintes tal cono argila, fe!.t .

ro, aluDllnio.Subdivide-se êste horizonte em Aoo, Ao, Al, A2, A3,que

se superpoen na orèen'indicada, alguns dêstes horizontes podem fal­tar e falt~l efetivaoente.Aoo - Horizonte d.e superficie, fo,rmado por detritos vegetais,f~cillTIen~

t ..... ...~ te reconheClveis - falhas - frondelles 7 as vezeS chamados L por

alguns autores.&2. Horizonte pr.incipalmente constitu:ido de detritos vegetais ne.io

decoapostos e pràticanente irreconhec{ve.iS - subd.ivide-se às vê':'( , .... '"

zes certos autores nordicos, suecos, aletlaes holandeses) en F~. 1

e H, nao tendo H, nenhuna estrutura vegetal reconhec.lvel. Estadistinçao entre F e H ~ raraqente feita en solos tropicais. Ao

conten pela nenos, 30% de 'matéria orgânica. (Ao e Aoo sao med.idasde !laixo para' c.ima .~ partir do tôpo d~ Al) ~

orgânicasA "cor e g~

o hori -

- 9 ~Al - Horizonte aineral apreSéntando nenos de 30% de matérias, .

bem oisture..das com. a materia mineral~ dev.ido a isto, sua.0;

ralo.ente escura, e;:-l todQ caso ten cor \jais escura do quezonte situado abaixo~

Pod.e ser ou hao url horizonte aluvial (partida, de ele '­mentos, argi:Las, ferro, alŒJ.ina, hœlus que poden ser levados parabnixo no perfil ou em tôrno do perfil).

A ,.

A2 - Horizonte de cor mais clara do que 0 horizonte Al, e enpobrecidoeo ferro, argiln, alun.ina por lixiviaçao dos nateriais Go. soluçaoou eo suspensao (horizonte de eluviaçao) que poden sel" levados p~

ra 0 horizonte B, (lixiviaçao, prèpria~ente dita) ou fora do per­f.il (enpob'recinento) ou os dois ao 'i:1eS80 te!::J.po ~ 0 eo.pobrec.iG1entoé 3uito fre1uonte en Buitos solos tropicais, a sa{da de ferro, daargila, ou ':~a alm:lina, se aconpanh2. de u.r;la concentraçao dos ele ­nentos aais resistentes ~ eluviaçao; eQ 99% dos casos, trata-se ~

de quartzo, isto é, de graos de ar~ia.1 .

A3 - Hor.izonte de .passage8, ::la8 tendo sobretudo, caracter1.sticas do A.

HORIZONTE I!Horizonte situo.do abaixo do A, e caracterizado por te2,

... A

res im.portante s e':l nrgila, ferro e humus as veze s, mais elevado do queA ou C. (se a var.iaçâo dos teore s dêste s elenentos é nuito fraca que .:.so ej::iste difel~ença de cons.istência, a estruturll e a côr, chana-se ês":'te horizonte B ou.B estrutural) uma letra maiûscula indica a natur~za

do enriquecimento.

Bt -:- para argila. BE:. -: para 0 humusBfeM para 0 ferroB ~ parn as concreç. oes ferro-aluminosas.cn

~ste horizonte se subdivide em ~, B2 e B3•

Bl - Hor.izonte de transiçao com. 0 A, mas cujas caracteristicas se aproxi,nan.das de :8, correspondendo seja à aCUillulaçao, pode faltar se atransiçao entre A e B é brutal.

B2 - Horizonte que constitue a parte. essencial de B, seja !;1é~ximo de d:;i.f~

renciaçao, no caso de B é sobretudo para B2 que se ten: ~ B2fe ,

B2h, B~e' B2Ca ' B2cm, B2Cs ' (gypse) Bx(crosta endurecida quando ­ressecada (frangipan) Dole qunndo esta Ûrnida~

tropicais):. côr bastante clara, pobre· eo1

. , ~ /'L'later! as or,ganicas, 'C N pro:::doode 10, fraco teor e';l bases trQ.'. 'cave1s, ma estrutura.

e'

- 10 ­l

B2::J. - Horizonte uaciço com forte Cil.:lentaçao couraça ou crosta dos franc§.ses ~ duripa.rb dos anericanos.

,." , . '\ "B3 - Horizonte de transiçao C~ mas ~ Bais proxu.1o de B do que de C~ as v~

, , . -zes e nccessario estabelecer subdivisoes no horizonte B2~ 0 ï"lais "4lportante? escreve·.TI-se pois B21~ B22 B23 , do alto para bai:;w in, . ~

dicando por estas cifras apenas uma superposiçao.

HORIZONTE CTerceiro horizonte naiqr, é 0 horizonte mineraI diferentc

da rocha t::latriz situada abaixo de B (ou e:n baixo de A~ se 0 B nao existe~pouco ~

ctas~ relativauente afetado pelos processos de pedogenese que conduziraB a diferenciaçao de Bede A, e naD possuindo as caràcteristicas dê s-

~ , -'tes. Porisso.sao consideradas como 0 primeiro estagio de evoluçao de rQcha para solo.

Pode seI' sudividido eo.: Cl~ ,C2~ C3~ ••• (superposiçao Si":l-pIes) •

. HORIZONTE R

~ a rocha matriz bruta~ ~s vêzes fendida e Benos resistent.e. ,,'"

~uando se trata de uma racha dura, s~~ples~ente identica a c~ada 6eolo-gica subfaserite~ se se trata de um o.aterial movel, (are.ia~ argila, etc.)N. B. - Se 0 solo é for-ù.ado a partir de v~rias rochas (discontinuidade li

, ....tologica) poe-se un algaris80 rooano - dispe~sa-se 0 pr~C1eiro e teo-se -

entao~ Ar, A2 , BI' B21 - IlB - IIB - IIC IIIC •. 22 3 l 2

OS HORIZùN.~IJ5S DE DIAGl\T6STICO NA CLASSIFICl\.CAO ,l\:';.iB;IUCANA- ...-.~.. - wc .. ==;.;;;;.;;~=

A classificaçao americana é baseada na identificaçao dos -,horizontes (:1e diagnosticû.

Distingue-se duas categorias~ superficie e profundidade •. ­Horizonte superficial ou epipedon : con matéria orgânica A, parte de B.

Epipedon lIr,@hrigue ll

(nuneroso solos

E · d Il,A" 11 . Ilp1peon _'lo-==;;lJllle

(regioes te l:.1peradas, sobretudo):HUQOS doce ou Hull, espessurasuperior ou igual a17c8 (1/3 -

- 11 -

espessura total de 25cD. ou :'~

nos~ se 0 solo GprofLIDŒO)5 ­côr, Hunsell carélcter1stico, "

, • " • •• 1('1naterlas crganlcas ~als Qe ~p

sôbre 17 CQ pelo nenos. Be::1

saturado e,;1 base V 50~j (Bohr.§.

tuc10 Ca) P2 05 O~ 25~~ se':l -lue -" 1 .... '. "lui 11e. e nao e ~1alS ua. ~'lU _ •

Epipedon "U:.:lb:r..tl.;UG lI

(regioes tropicais u..:lidas d3

montanha) ~

Epipedon ilHistLjue"

(solos de turfa)

, , .nenos friavel e ôais ~cld0

do que 0 precedente V 50/;, as

outras caracteristicas per'.:la­

neceB as :18S"1as do epipodon ­

i1~-1011iClue ".

os fragoentos de natéria org&

nica sao be-;1 reconhee{vcis.. ,

M.D. 20%~ SO 0 solo.0 arenoso

::1.0.entre 20;; e 30, se ..~ solo', ~

te'~l a te 507~ (1e argila e e::;pe~

sura de 20 a 50 c'J..

-:}uando cultivado 3.5 cif'rÇ1.s ...

precedGntes se torna:"]~

ll~ de M.O. se 0 solo GarenQ

so, entre 14 e 30% de ~.O. se

a solo é argiloso.

EDipedqg 1I1'nt:tQ"pi9u...~i1

Horizonte superficial revolvido pelo hOden.

Plaggen

•horizon

YJa .Holanda - 1D a 2':1 de terra arrastada~ cerca de lr,l":l POl'

o..l10 durante l a 2 ni.lêni~,s •

HORIZONTl!: 1& illOFUNDIDADE

Horizonte arg1lico: (horizonte B iluvial na c1assificQçao"

francesa) aCŒJ.ulaç~o de argilas filitosas neste horizonte.

Horizonte aluvial: 15% de argila, diferença 3% pe10 nenos..

- 12 -Horizonte eluvial: 40% de argila, diferença de 8%.

~ " l.,~Na Fra ça, eQtodos estes casos, 0 ~ini30 e de ~ô, , /A espessura do horizonte argilico e de l 10 do epipedon..

A var açao entre A e B deve se fazer e'l. 15 cn ou :'lais. Presença de rev<?§.ti~ent9s argi1osos.

Horizonte iISpodi...iue" - B ncs pOdzolicos. Espessu~a ntnL1a 15 0:1 7 r1cG ­

ea ferro e el h1.FlUS con revestinentos, ht.t.:'luS ferrosos en pa1hetas, seja:.

M.O. 0,5% e ferro livre 0,7%

M~O. 1% e ferro livre O,'l%!::fe O. 0,5% e ferro livre 2%

Horizonte lIs~Jque"

,Horizonte.de concentraçao de sesqui-oxidos, côres vivas: ­

ocre, a':J.arelo, verne1ho. Estrutura nunca naciça, boa friabilidade, riqg'3 ., . ,za e:.:.1 oXldos :~etalicos: T, Al M, l'raco teor en r:linerais alterados.

e ,. n (T-baixo, 13 aeg./lOO g - S - fraco pobre e"l sllica do que

e~l '..:'1ateria1 original.,

Horizonte soiLico (natrigue),

Rico er1 sad io.

Horizonte 4'-ico:' :~uito enbranquiçado - A2da classificaçao francesa .....

Horizonte lI pa·:.lhico Il

Horizonte B alterado - alteraçao do ::laterial original. Di­

ferença de estrutura e de cor de racha ·:-latriz.

Horizonte lI agr.ico il : criado pe.las atividades hlnanas naD teCl equivalente

na classificaçüo francesa.

HORIZON~ES §"ScurrDARlos DE DIAGN6STICO

Duripan

Fragipan

CalciqueSalinaGypsique,AlbicolIPlontiq,ue ll

horizonte forte::lente endurecido ~ couraça ou crosta da cla§.

sificaçao francesa~

horizonte endurecido e estado seco, e quabradiço e':} es-cado

u"üdo.·,horizonte enriquecido e:-1 calcareo

. ,horizonte enrequecido e"l sais soluveis.horizonce enrequecido e:-1 gypsa.

horizonte A2 ''-lUito lixiviado .Th)rizonte uanchado

}·i~ O. [.luior que 20%, se 0 .solo é arenoso

- 13 ­.',·1. O. Daior entre 20~~ e 30, se 0 solo tC-1 505~ de argila e

espessura de 20 a 50 CD.

~Llando cultivado 11S cifras precedentes se tornai].:

':lélior que Il+;:' de l'II. O~ se 0 solo é arenoso entre 1 L:. e 30/;,

de M.O. se 0 solo e 3rgiloso.

Epipedon AntJ:.Qpico~

Hcrizonte sùperficial revolvido pela hO'::J.e~.

Plaggen hy r1;'MLI1ffo. Holanc1a ln a 2:'1 de terra arrastada cerca de Inn por .':\.-,n r clurante 1 El 2 'J.ilesirlos.

HORI ZONTE D.;~ E!{(JFUNDI :'JADE

H . t "1 . Ch' t . Borlzon e 0rg.~~ orlzon e

~ulaç~o de argilas

Hor"izonte al1Jvie.1: ::.laicr que 15?b

iluvial na classificaçao francesa) ac~.,.,filitosas neste hGrizonte.

de argila, diferença 35;; pelo ;'len·")s.

HDrizonte e:l.uvial: ::mior que Y'O% de argila diferença '.'.1aior 8%.. "", " l·riNa Françé1;" e":"l Aodos estes casos, 0 ":1ini::l0 e 17o.

" /A espessura do horïzonte argilico 13 de l:lai'.Jr 1 10 do epi~

don. A variaç~o entre A e B deve se fazer e~ 15 cu ou ~

nais. Presença de revesti"':lentos argilosos.

Horizonte il spod ico!:' B d.:;s podzolicos. ~spessura :'1{nLla, 15 CD 5 l~içc: 8'.:1

ferro e e'::1· hU"lUS con revestil':lentos hUDUS ferroscs e:-1 palhe

tas.

seja

M.O. ~aiür 0,5% e ferro livre Jaiûr 0,7%

ïvI.O. :.inior l~; c ferro livre :.:J.enor 0,75&

B

OBSERVAClo D~ YA PERFIL LOCAI,IZACîto E SITUAÇ'AO ~ mi PERFIL

1 - Localizaçao de !m. ILerfil - nota-se:

- nODe d.o obser vador e data da observaçao (isto é nuito irJportant.e" - 1 ~para 0 laboratorio de analise e PQra a redaçao do ~elatorio.

- localizaçao exa~a: coordenadas sêbre a carta e local Ex: estradapara Salvador a X, 2 kn a.ceste do povoado de ••••. , latitude .n,longitude.

condiçoes atnosféricas: chuvas recentes ou nao, estaç~o se~ es-·

taçao chuvDsa, sol ou te'clpo nublado.

2 - Congiçoes ~!Q a,]hient~ - a paisagea

- Altitude: Duito iLlportante pois condiciona frequentenente a intell. """ (slds..de de acu':1Ulaçao da ':.lateria organica ~lais forte quando à. a1-

"titude ultrapassa 1.000 u na zona intertropical) e as vezes ta::1-, '"

ben a pluvio''1etri~, :::laI conhecida nestas regioes.- 0 i:lOdeJ.ado (for::las de relêvo)

ZDna, plana ou inclinada planicie, planalto, colina, !:.lontanha, v~

le, depressao.-A ' A',.l:!,;ste tii),) de dadas e i:J.portante pois a releva esta geralD.ente -

eo relaçio COQ os solos:

• os solos jornalisticos estao frequentenente nUQa paisage~ decolinas

• os solos fcrruginDsos tropicais se encontral nas zonas plana~

cluase [3e,'l relGvo.

• os v8rtisolos, nas depressoes :-12.1 drenadas, COLJ.O tanbé::l os ha,lO'l:)rficos.

- 0 relêvo

o relêvo e classes de helêvo

Relêvo acidentado: regiao for~'lada de lX:J. conjunto de colinas coutopas' subhorizon ais cuj as encostas sao superiores a 25~;

Relêvo ondulado: reg.iao for::lada de U8 conjunto de colinas, ou de,

planaltos con pequenas superficies sub-horizontais co~ pr~

clociinância de encostas que varian de 8% a 25% (Duitos so­

los farraliticos teu un relêvo ondulado.

Relêvo uuito ondulado: ,conjunto de colinas e planaltos co::1 grand.es superficies sqUh':1rizon'lais interr'O::lpidaspor encostas de 8% a 25%.

Relêvo plana: conjunto relativa:lente plana con encostas que nao

ultrapassœu 8%

o relêvo Q2 relaçao .ê:. drenage::l da paisageGl

Pode~se ta':.lbéD. classificar 0 relêvo en relaçao a drenagem:" " ,Releva nLüo ou concavo - superficie cam drenage,n nuita lenta ou -

,ré.\.pida.;',

nula.

Relôvo sub...nornal - superficies :lais ou Ienos planas co;:J drenage"lsŒperficial, lenta,

Re}êvo nornal: superficies ondula,das COD drenage~l superficial bôa

~lêvo excessivo: superficies acidenta.das COD drenage;:l superficiali

--~~--' -----,

do solo.Inten:3 iëlù.c~o

,percentageL1;.... de encos-cu 'en gr[!.us ou e':l

- CO':J.pri::-lcnto da encosta e:l !]etros: i:lportante parn 0

Encostali Llportante notar e.. oncost?, 6':1 tôrno do perfil pois ,

estQ te~ gran~e influSnciét sôbre n circuluçao das âguQS portanto~ sô ­bre a evoluçao

aproveitrr.:lOnto?oiÀ Exposiçno de encostu:j- For::1a do.. encost3.~ plana, conve::m (Deia laranjas ca ­

ractoristichs dr.:J zonas ferrol!ticas u;.lidas) 7 côncava~

dadosNao se :f:'nz estudo fi tossociolô~;ico "lO..S certossao i:J.porte.l1.tos (lX.1 bO\:l pedol~go deve ser un pouco bot5nico).

- 'ripo do for t:laçao vcgeta.lg floresta~ estopo?plantaçoos à.rbust.ivas~ canpos cultiv:tc1os, é1ssi:':l CO~10 U o..ltur:t

. ....tipos de vegetaçao.

prados,. " '

de-stes

O-lOcïJ.rasteiro·

0"rÛ,25 n

rasteiro

,Estrato erbnceo.10-50cn

infer.ior

Estrnto lenhoso0,25-2[1'

50-100 cnoédio

2-8 rI

arbust.ivo

naior 100 CD.

superior

, ,ariJoreo

ta to arbustivo.Esp~cies predooin~ntes do estrato erb~ceo e do estra

da rocha ,. caso

, '"e forDac1o sobresubdividido COD

Aspécto fisionônico dos povoanentos: vivo, depredo.cl0'" ~ • d...." lt ' te Où que estaçao: lOGO, ~nun.açao, seca. As cu ur~s e seu aspec o.,

Grau de eobertura do solo: estro..to aberto ou fechudoReluçoes entre a veget~çao e 0 tipo de detritos veg~

tais (Mor,'Uodcr, Mull).

3Q ! ROCHA NATHIZ (ou nuterial originD.l~ quando 0 soloUJ antigo solo ou sc 0 horizonte C é enorne e deve serU7'J.a parte inforior tende ainda eertas caro..èteristicusfrequente nos solos ferraliticos.

- Natureza da Rocha:-natureza - Q!ét roche.. riea en Ca produz ~requenteuel1.te

"solos ferteis.~estado èe cristalizaçao ( rocha dura ou fri~vel)

- 16.. Fornas fLQ. jaziIJ.cntonergulho e presonça de linha de ~enor resistência onde,as aguas se infiltren.Exe::J.plo: carJadas, (estra.tos geolOg icos) inclinados f<.'.ci,

litao. ::luito n o..lter:lçaO (xistos) 7 se el['..s sao horizontais, ::le:hor. pene';' .trnçao das aguas, ;-lenor altert3,çao portanto solos ;-18nos profuncl.os.

- Diaclases'

40 - ASPÉCfO ~ SUPERFicIE DO SQ1Q

a) nicro-relevos - trata;'se de irregularidades de sut '

perflcie do solo. ,,.- releva Gilgai - sucessao de pequenas bossas e de zo-

nas deprinièas devidas as alt~rnânciéls de e:t::pansQo e ressecanento de ­certas argilas (co~o a MontBorilortita) casa dos vertsolos eQ particu-­laI')

.:.. '-lOnticulos devidôs abs vernes~ sulcos de orosüota r-li te ira s

t "- fendas de ressecanento durûnte os perlodos secos,t ." ....-:lOntlculos devldos él veget::tçao

- valetas, escavX1ento de terra artificial, aterros ,ruinas.

Presenca ~ pedro..sd · Â 'd· ....Blocos chét:la-se blocos os oateriais cujos J.anetros ne lOS SO.O sup~

riores a 20c'::1 e quo nao' sao fixados profundanente no solo.

~ inportante notaI' sua presença (ou ausência) pois ê.;.~ . A ft ~ •

les tea uw grande influencia sobre 0 trabalho do solo pelas naqulno..s ~tgrlc01as.

- classe 1 - sen pedras ou '~luito pouc,as para perturbaI'o trabalho do solo. Con efeito, cobren nenos de 0,17&(mJ. Dilés±no da superficie do solo.

- Classe 2 - pedras suficientes para atrapa1har,sen no'entanto tornar inpossivel a lavroura.Nesta classe, as pedras sao dispersas na superficie

e;:l distâncias Clue varia:] de 10::1 a 90rl. Elas ocupao 0,1 a 1% da superf.icie total.

- Classe 3 - blocos suficientes para tornar ioposs{vela utilizaçao de iJaquinas. No' entanto se pode uti1izar O, solo para pas';'tos ou naturais ou para corte, se a fertilidade peraite.

~ Classe 4 - bastante blocos para tornar inposs!vel autilizaçao do u~quinas (exceto os instrwJ.entos nnnuais e as naquinas ~Q.,ves).

- 17 ..

- Classe 5 - blocos de:"lais po..ra 0 usa de instru':lentvs2gr.1colas (tle~no de ;:laquin<2s loves ou instru:J.Gntos ':.1'lnuais.)

.. Classe 6 - nais de 90% da superficie Gcoberta de ­blocos. Nonhwja ut~lizaçâo passivel.

N. B. - que.ndc S0 tro.ta de pedro.s (COQ 5 a 20C!'"1 de diâLletro) poden ser

cultivadas co~ nrbustos, Dolos que pOSSUŒ~ 90% da superficie cobortn., ~

CO'l pedregulhos· ... vinhr:t, arvores frut1.feras, seringue.ira, c3.foeiros •

Presença QQ RocjLas

.c) ROCHAS

i ; . , ' ..Il ptt avra roch:t 0 utilizéld.:t nrbltr3.r.1.anente e\:l pedol2.

sia, lJ<lra (lesit~nél.r as for::lG..çoes duras que aflorn:l. 0. superfIcie do S',")­

10 e que I:.:ao profundanente fixadas e'J. profundidL'.de.

Define-se igual":lente seis clnsses levando e;.1 conta a

superficie cüberta.por rochas ü ns possibilidndes de utilizaç20 das:-'. ~..

':w.t.lu1.nas agr,1.colas.

- Classe 1 n3:o exi ste rochn ~lenos de 2% dn. super':'1. , , . ~

f1.c1.e e ocupada par rochas situadas e~ Jedlu de 1 00 dG distancia.

5% fi, ....

- Classe 2 - poucas rochasg 2 a 0 d3 super 1.c1.e So..D

cobortos, de rochns situc..das en -:lédi.:l a 35 a 100n •

.:. Classe 3 - Poucas rochas -:lue cobre;:], cêrca de 5 0.1($

da superficio 'do solo, os afloranentos estand.-) en uédia. 10 a 350. de -

d · t~ . A' 'l' N " '. , d . ft '1 l t' 1 11.S anc1.ct. ll:C1. 1.zaçao (j.e naqU1.nas e J. 1.C1. , gerél_ ':le11 e r:lpOSS1.V8 ,'t '. 1 lIN N t'so,'18n 0 as :".'mCJ.LlJ.na.s agr1.co_éts c:ves ou os instrUtlOntos a !.:lao sao u .';l.-

lizaveiS.

.. Clo..sse 4 - Hais ou \"lenOS rcchoso: os aflorar.1entDs ...

de rochas cobre;:.1 10 a 50% da superficie total G êles estao distanci,a':'

dos e~ ~édia do 3,~1 a 100. Os instrill.1entos nanuais sac utilizaveis

(foice). Utilizaçao con pastos ou floresta.

- Classe 5 - l:luitas r,)chasg a superficie coberta pe_, ~ ~ ,

las rochas e de 50 a 90/0 da superf1.cie do solo separados en ned,ta par

dist~nciasinforioresa 3,50..:1 - nenhu;J.u cultura possivel: ervas ouflorostas.

.- Cle:.sse 6 - Rochoso~ nais de 90% da superf{cie é ocupada por rochas.

N.B. - ·luando os solos sâo ao iJ.esno tenpo pedregosos e rochosos ., no..ta-se sepnradaDento as duas classes.

- 18 -

5 ... EHOS1tOfe--o asp~cto superficia1 do solo pèrnite deterJ~nar os

" ...,nOùenos de crosno G 0 seu tipo.~ N ,.

li erosao para un solo e 0 fato de sofrer Œ:l certo ar -rastaë:lentc de ':w..tGria1 da superficie sob a açno ou do vento (erosao eolica) ou da chuva (~rosao hidrica, pluvial).

Naturnloente se ~ erosao e~ detorninados 1ugares, ha­ver~ acu:lU1açQ,") en outras parte suas, ~ er.l gera1 dist::mte ou no nar.'

, ...,,.- Erosao ea1ica ... 0 vento.

Trunca Et superf{cie do solo dininuindo Q profundida':'d~ do horizonte QO supe~ficie frGquente~ente fornan-se ostratos para1~

los. Porisso POQO haver ULla ncuou1açao de proàutos de ervs50 e~ dunnse nebkas •

dRS gôtas de ~gua ~ue f~

Dais de 10cn os'e1eüentoszen partir,osnais finos.

-' Eros3:o Mdrica (Hydrique) cl.evido à,. ";:lento das aguas sobre 0 solo.

.... Erosao por inpacto (sp1ash)d

. ,,, ,.agrega os,proJetm:l as vezes ate

For:la-so na superficie œ~a crosta de 1cu a 3cn de espe~. , t

sura de aspecto f'Jlheado CŒ:l una forna reticu1ada caracterlstica.~ Erosao ea 1ençol (sheet erosion)~ ~ chuva rGtira.ca~

uadasfinas do solo (lŒ:l e às vêzGS Denos en.cada chuva), [luito regula~

nente, tendol!"se assiü un aspècto reticulado,. :8stD. faroa do erosao poà.eser produzida sôbro encostas de 1 a 3% e !J.ais, na. zona tropical.

Erosao 0:'1 1enço1 ravinante - CQi.J.,J..cIQS de solo sao ar ­rastadas on !1n:~SQ forr~ando pequenos degraus nas encostas.

~ Br~sao e~l sulcos (gu1hy erosion) • 0 escoaJento da a~tgua escarre pe~uenos su1cos de alguns clezenas de centlüetros, chaoados

ilarranh~eSil' (griffo s) de Gro sao.- 'iirosao en for::la de ravinas ... A ,ravina se forna por a­

profunda·:J.ento dos sulcos 9 as ravinas pocte::1 ter profundidac'Je de cêrca de,.1 rlGtro ate 10r1.

-'Erosao por ':lov.inentos de :·.lasslJ. (desco1mJ.ento) - A~las

sa inteira è-o solo se ~esco1a co~ Œ~a grande espessurR e des1iza na en~

costa (Lavakas ~ de Hadngasce.r, des1izaoento de terra nas encostas dnsfavelas do Rio ou nas encostas de Salvador.

19· ,d~

sub.-

ErosâG eD. for~J.a dG canais subterrâneos - A nguae scoac-J.ent-: seinfiltra nos buracos e e scava. llij,13. profundidade rios

,.. . , 't,..terraneos (te11 ronos calcareos) • En suporfJ.cie ve-se desn.be.::lentos ca ....

ractertsticos sGbre 0 trajeto destos rios.N '.':" 1\A erosae> e~)lJ.cél - a orosao pela iï:lpacto c1as gotas, 9-

~, ;.0rosa0 por lençol dragua, ou e~ sulcos 0, de U:lél certa ~aneira tmlben

N 0 ({ ,.. 0l-a erosao e.L1 rav.J.nas exceto nos paJ.ses !.:1:.mt::mhosos ou de relevo D.U.J."L.. o

acidentqdo) sno ervsoes pedologicéls e sao frequonteoente devidas a Œla

n~ utilizaçao do solo (culturas s5bre encostas nuito f()rtes, ;:l13.U ciclQ.

de cultura ~ue destroi a estrutura, solo nu durante as chuvas). Desta

nanoira podeu ser conbatidQS CGD a introduçao de culturas en curvas d~/. .

n1.vol ou er.l ba;'j.l1etas, alternando as plnntas que Gstrageo. a estrutura -do solo 0 0 cobro~ cal.

e 6Q _ REGIME I-IIDHICO DE SUPERFfCIE. ,

o podologc deve avaliar ~:~es~J.o que de rlaneira apro:p:ina...

da, son fazer i.:.led.idn.s aspeciais, 0 Dosa C'':;~:lO a ngua. qUG C13..i m:1 sup.orf~

cie pode evacu.o.r-se? a presença de U~l horizonte inperDecivol no perfil( ) " -'gley ou pseudo-gley da tanbG~'J. indicaçoes. S01J.ente no caso de UDa CGr

tografia en grande 8scala 1/20.000) se faz ":18clidas de peI"c.leabilidade ,

ou ~elhor quandc se pretende fazer irrignçao de culturas eD certas r.~~

gioes.

CLASSES 1lli. DRt~NAG:Gf1( drainage) ~

Classe 1. Drenagen nulo (drainage nul): sen .escoane~to pluvicl t pouca

e infiltraçao no sol~, a ~gua se ovacun sabFetQdo por evapor~ ~...çao.

Classe 2. Drona.gc.:.:1 ::luito 'le~t() (drainage très lent) ~ san eS,coa':1~.nto plllo , 0,1: •

vJ.al, a agua se ~stagna e se evn.cun. e;:l parte, po.r evaporaçao.

Classe 3. Dreno..gEn lenta (drainage lent): ha u:::1 p0t1co , nagua est<lgna

. 'por a1eUi:l teo.po e se finfiltra e'~l grande tlurte no SQ10.Classe 4. DrenagŒl nédia (drainage Goyen): a agua est.:lgna. p®~o :t;e·:.1lJ9. 0

r t0 b ' °d .en super 1.c.1.e e evaCUél D-stante rap1. 0 por escaG.::1li3pttr sup.~;r. ...

ficial e por evaporaçuo.

Cl·asse5. Drone.Ge;:1 rapidll (draina.ge rapide): tÔda ~E::un eva,cuû. p0;r esc.of},

~ent0 superficial e por ev~poraçao logo que chega 13.0 solo.Cl 6 D o 0 t '. (0 , 0 d) ,.. d 'asse .• JraJ.nage DUJ. 0 rap1.dn dra1.nage tres rnp1..e : ta a agua ~va"

cua por escoaï:lGnto superficiaL CO::1 U::lê.. infiltraçao :".lUi,to fra...

ca (er)s~o Dais ou Denos forte.)

- 20 -CLASSES .ill!l lNUl\YDAÇl)·~S.

A .inund.açao se produz por transbordanento de U::.t rio ou. -,por sl~plGS aC~lulQçao de agua da chuva.

CIQsse l solos inundados durante a QQior parte ào ano (nais de la ~i

ses.Classe 2 - SolosClasse 3 - Solo~

Classe 1+ - SolosClasse 5 - SolosClasse 6 - Solos

,.,inundados de 6 a la neses.inundados regularùente :-lenos de 6 a la neses por Qno.inundados :lenos de 6 neses pOl' ano (ano unido) .•,e:::::cepcionali~ente inundados (acidente .';:leteorolog.ico.nunca inundados - os nais frequentes ..

OBSERVAÇ1(O m1lli PEHF IJd

C t t,. l" d h' tarac erJ..s'GJ.cas ':lOrfo og.J.case ŒJ. orJ.zon e.

Den.xl.inn-se horizohte no solo ao estr::::co horizontal (al':'gU:las vezes c1escontinuo) quo di re dos precodehtes e des. 'subsequentes

'" , ". tpela coloraçno, textura, estrutura, üateria organJ..ca, e c.

Os horizontos sao cnracterizados .C:"~::lO .:·lOstraëk na ilu.§.traçQo no l~do e ge acôr­

do con os dQQOS seguintes:

lQ) - Espessur.':'., ~ cent{':lOtros: cont::o..dn Et pnrtir dé:'. superficie de A. Os

Horizontes Aoo e Ao sac contados CŒlO positivos. for e:;~e":1plo:

o + 3cl:l

o ':'15cn

15 -40cn

Ao

A'l

A2

l.Jo -65en B2.

6k' -70cn B.J, 2pnssngea progressiv.a

7o-115CDl15cn

C

rocha mitrj,.q

Deno[üna-se abrupta qunndo a tré.1.l1sfornaçao de un hori ...

zonte e~~l outro se processa eu oenos de 2}'JJ.:

Tipo de nodificaçao

abrupta

clistinta

gradU9,l

pJ;'og.ressiva

Espessqra qentro da.qual se operQu at:lOdj.fica~ao

2cn

2.a5GEl

5' a 15 CD

15 CEl

Lenbr9-r seDpre de reg.istrar 0 tipo de pa§lsn.geo. de un h2.r.izonte a outro c sua regularid<;tde: ondula,do, descont.inuo.

.. 22. -.

Poele-se registra.r a cor observnda, poréo. 0 valor da cor. , ,

varia de tal nnnoiro.. de un para out~o observnc1or que· e recoo.endavel 0

usa da tabola du cores de Hunsell (l·1unsell l s color chLtrt). De outra for'.':1a , 0 que U::l oi)servador chŒ:1é1,r de beige pode corresponder ao ao.arelo, Q

cre, alaranjado, castanho.claro, etc. de outras observadores.· ~ Tabela

do Munsell. é ciwlse universalo.ente utilizndn pelos pedologos apesar de, .seu preço elovndo: 30 dolo..res, equivnlente aCErca de ~$ 12,,00 eo nove~

bro 1969. A Tabela de cores de Munsell para solos conpreende 175 pe~u~

nc>s retèngulo.s (17xl20.n) (chips) coloridos grupa:!os por fa':l{lias. ~.funseJl

e':1 cerca de UO,a dezena de pranchas.

Nelas se distingue a tonalidade (gaune) (hQê) designn-lA •

da pela inicial inglesa: R Red = ver~lelho

YR Yellow-Red =aoarelo-venlelho

y Yellow = anarelo

N Neutral = neutro

con U':m n'_~taç~o de 0 a 10 precedendo a indicaçao da tonalidade:2,5 YR ou~ k"O " (....,1.J. ou ,1J.\ etc. Q valor: corresponde a lUüinosidade da cor funçao apro::auQ.

da da ra1z q,uaè~rnda da quantidade dè luz) Isso é obtido na. tnbela MunsaU

pelo fundo c,inzento do célrt~o onde estao lançados os retângulos de cores.

A notaçao vc..i de' 0 para 0 negro ate 0 10 para 0 b;rnnco, e gen io.pressa ­

vertica:1Ll.ente à. osquerda. A intensidnde' (ou snturaçao - Il'chrolJ.a ll, en iu

A , .

gles, e a purezn oU a fôrça espectral da cor e cresce da esquerda parQ

a diroita con V~a tonalidade cinzentn decrescente • Ela ~ identificadn ~1 'por ~ndices nUDero..dos de l a 8. Un qua.oro defronte de cac1.a prancha ·da

A ,

o none, en inglos, das cores. A ordeo. en que se registraü as cores e:

tonalido..de - valor - i~tensidade: 2,5 YR 4/6 (Red)A cor pode var.iar considernvelùente conforne a uniéL:~Qe do

solo ( 2 u. 3 unic1nc1es en vo..lor e e::1 .intens.idD..de nos solos tropicais fer­

·ruginosos). Por 1sso, é reco~endavel registrnr, junto COQ a cor, a lli~i­

dade do solo:

t:·/6 (vernelho) (no estado) lÉlido.

3Q) As nanchas (taches)

A cor de un hor.izl.Jnte po'de nao ser uniforne,. pois con fr,ê,quenc.ia apnrocen ".lanC!k1.S de cores cliferentes p.intn.ndo 0 solo. Deternina­

se entao Q porcent3~e8 de DAncha§ sejD.. por ~~a ~preciaçno aproxinadQ ~"' ......·7- , . - ~ ,

Ih 1 i d"] , .o 'J, soja Ci,,:,;:l 0 ~ux~l 0 de un no e _0 esqueDutlco.

- 23 ":'" ~

Gerc..l:.lGnte tros ca.tegori""s S:tO snt isfa.toric..s:-

J2.9..119...,.1.ê. Q:lnchc.s: qU3.n;~:o e1.:l8 OCUpD.'~l :'len08 (~e 2~~ è!:->.. supcrfic io

total

quo.nc1o e1as ocupa:'l dé 2 .?,. 20~; :0.. sup8rfici,etotal

so eL: s ocupa:.1

15n;].

circul".T8~

. ',U:1 e~I,(::nento i:'lport::mte de so rcglstrc..r e q QQ!. ('1as :umch:'..f:J: -, " ~

pod~-se (::npreg,':'..l' 0 GOdigo I:Iunsell,,'j·:::ts ne;l se'::lpre e facil fnze-lo,. pois c..

aancha pode sor è_G'.:l3.si:lc10 pequcna. Por isso se utiliza :!.)enQs 0 nO':).8 cl..:'l..

cor: ver':lelho, aXlarelo, cinzento, etc.Enfin, 0' contraste determina Cl. clareza COin que êl 'nélnche.. S~'0I'e.g,.

sai dG. terre. que 0. envolve. Na préÎticé'. utiliza,...se a clo..reza de.. r:lancho.. e~

~elaç~o ao solo onde est~ a nancha:" ,

Con~rQste vngo: quand0 ~ mancha so e visivel qe ~~ito ~

perto.""Contraste distinte>: as m.:tnch~s SQ.O vtstas com faci:Lidaçle

"ContrQste gritante (frG.pp~rt): quando 4 cor das ~anehas e

muito d1fer~nte do ~aterial do solo que

as 8nvolvem.,~ .~

as i."4al1cha::.: sao ;:luitas vezas devid.~s aQs ox:i,do$ de ferro ou de ::lanë§:.

n~s. Solos ferl'ol:Ltico e solos hidrom.orfos, e'~l particular.

1. ' •'i'!J) 0 CalCal'lQ.

"fl'equente nas zonas secas"ortginou 0 solo e uma ro-

,nara~ente se.encontra calca~io presente nos

, '"' 1\ ,

tl'opicais ~~ldas. Por outro lado, ele e muito

e nas temperadas, e':·l parti,culal' se a l'ocha que

cha calc~ria.

.'"solos das regloes

-, l 1'· -/.,' t ...:1 f' .,' . ..:l··)}.anc..o 0 ca_.car~o es~a presen e, pOue-se azer una 10,ela ~~O ."J

conte~do rle calc~rio no solo adicionando-se-lhe ~cido elor{drico 1:2 (en-,tretanto, as e..rea:J l'eage•.u D~is f0rteJH?"pte que os so10s. a,rgilosos fl0s8Lün-,do teo~~s cornp&raveis de carbonatas).

"Ca.Jcario ::;,Iuito calcarïog

;:la sob a Ciual êle aparece: graos de areia, ,

pulverulentos, ncdulos ou ate crosta.

, .toda uma ser18 de trans-, ,as bacterias aos vernes

Distingue-se as seguintes classesi...., "

Nao-calcariog nenhuma efervescencia, " t (

Pouco calcario~ iraca efervescencia, pouco vi81vel~ mas percept1-( "vel pelo rU1do (audivel)

apresenta efervesc~ncia vis{vel." ,

forte efervescencia e neste caso 0 calcario pode,sel'" identificado a olho nu.

-J' l t dl"" (1 " r,I\8:cura..men e, quan 0 0 ca. car10 e V1S1ve , reg1s'cra-se a :':01"'-, .

calcaria, massas ou filar.'lel1tns

50) °Gê~ CaS04e2.H20~ e~ garaI encontrado associado ao calc~rio. 0 solo efervesœ

ainda, poré:]l "'lGnOS do que se 0 ca1cario estivesse so.l~'a "laioria das vêzes, 0 gêsso aparece sob a for':J.a de cristais

brilhantes cintiJ.ando à luz artificial a ao sol. Num solo gipsifero~ os1 " ,.. ~

golpes de pa dei::am riscos bem. brilhantes. 0 gesso e sobretudo frequentenos climas sêcos e muito sêcos.

60) Natéria .QE:;ânica visiy~l ~ polos,,. ,

A materia organica dos solos e produzida 1)e10s detritos e ba.-gaços vegetai::; Clue caem à superficie do soloi C0!l10 fôlhas secas (brindiJJ.es),

. t . d l (d ~ ( (ou que norreül no 1n er10r 0 so.o, como as l"a1zes as gral1nneas ,as ra1-zes das gramineas ~orrem e se reformam todos os anos, de onde se origina, ,u:na massa connidcravel de materia vegetal integrada no solo todos os anos,

t ' ,desde que as ra1ZGS das arvores e dos arbustos vive l}! numerosos anos, as ~

vezes pOl'" toël.a a vida da planta).ftsses detritos vegetais sofrem entao

formaçoes devü12.S aos cogumelos (actinomicetas),,da terra e aos diversos artropoGos que vivem no so10.

IW N',.... ..,..Essa transforiuaçao ou ':lineralizaçao da inateria 0l"'gan1ca' e l'Url

çao do clima e".1 ~eral '11as tamhé;n 00 ilclimaz1f do solo (pH, u;l1idade, perme§:.bilidade, aeraçao) ou pedo-cl~~a.

, , .Assicl, nos aImas frios e w:aidos, sobretudo se 0 solo' e :JU.1to

~cido a iJlinerél:Li;,,~açao é incomplet? e ha ma incorporaçao ao solo e, portanN ( •

to, aCUlnulaçao na superf1c1e. ,Nos cli~as temperados e quentes, se 0 solo e bem aerado e pog

~ , • tY

co acido, oQ neutr0 5 ou fraca3ente'alcalino, ha mineralizaçao canpleta, -incorporaçao total ao solo e, enfim, jecomposiçao dessa matéria orgânica

que a tranSfo.!:)

e 0 qUG Be pé'.srigoroso

Mu11, Moder, Mor e'-todo (non engorges

'" ,l1ô,na inup'd~~ao .:.)eriQ.

-2) -

(cic10 d.o Car00nO). Nao hav(~ra aCUl.:1ll1açao a [Jenos que a vida bactcriana ~

permaneça (3 ê1esenvo1va (ost arretéG) por bastante te:i1po paraN'A N

:~açao e~ gas carbonico e elementos illinerais nao seja tota1gsa nos pa{ses onèG a estaçao s~ca é 10nga ou 0 inverno muito(chernozems, 8010s ~st~picos).

No casa gera1, atinge-se wu cGrto equi1ibrio entre 0 deposito -~ A N N

(appor'~) de ~:latG:ria oi'ganica - formaçao de hU!iluS - degradaçatl desse hur~lus,, , " r , • A.L t

que e era media J. a 310 das :·ü.aterlas organicas to Gais para os solos ferrollti, .

cos de saVélna da Arrica Central, Dor exe·.llp10~- 1 •

Tv.::~~via, nas rer;ibeS eqnatoriais mui to uElidas (1600 a 30()\;11~

ou l.nais), quam:o os solos sao mni to ·a.cidos (pH èntre 3,0 e 5,5 por 8:.;·e.Dlplo), , ~ , "

a vida bacteriana e interrompida (cessa) e ha acumu1açao de materia QpGan~~

ca mal decOllposta.Nos paises dG c1ima te~perad07 sobretudo no norte qa Enropa, sm

definidas 2 ~l29s QIincipais de humus:Ûs três primGiros, os dais importantes, sâo

~ ,se fori1lam nos n:1J.o~~ aerados nao embebidi)S de agua 0 ~nQ

d'eau), port~n~o G~ comdiçao de aerobiose~ 0 ~ue exc1uidica, isto é, pois, uma anae~obiose te~porar~a.

Os dois ultimossao os hlm~s hidro~orfos, for8ados em presençada âgua, portanto e~ù ana,erohiose: sac os anmour fanaerobion interrompidopor curtos periodos de aerobiose) e 0 tourbe (anaerobion permanente).

• oS_

Q§. hwnus f'ori:lados .am aerobiose (~aerado). .Q Mu11: é caractG~izado por ~la incorporaçao total da matéria orgântc~ ao

IV " ~solo, COiJ1 for~laçao de W] conp1e::-::o argilo-umico estéivel. A transforü.laçé.o ~, " " . ...., , .. '

da materia organica.e rapido e C03pleta sob a influencia das bacterlas edos vermes da terra.

T, - 1] 'J:'I·1tL._ ca ClCO:~ -

pH =? C/N = 10 Al V i 100%,$,010 Qe estrutura grumosa (grŒTIeleuse) 21uito e~tave1, d~vida, ,aos acidos u':ùicos cinzentos ::nuito polimerizados e' be.l~l l·iga -dos ~s argi1as (Pinck e ~lltson).

Mul1 de rendzine~ negro sob floresta,~inzGnto nos CqmpOS(prairie s).

ivlll~.l 0.3 Steppe: che:cnozemluIulJ. f10resta1 (forestier) pH de 5,5 a 7,0

C/N = 12 a 15 exceto sob 1avoura

V de 20 a 60% (s~turaçao em bqs.e~)

A estrutura do, ,menos Gstavel que 0

castanhos).Mull Eutrope:

Hidro Hull

Crypto N:Ull

(grumeaux) ou de p61~~

com faciiidade (~d,ià6s'

- 26 .....1 •

calcar~o

pH = 5,5 - climas' continentaii' com invernos ~longos erigorosdsJ ÈspessosJ

pH -- 5; 5, a 6,5 é 1',P6b.co coi6~iclo, pOiJco espe,ê.so e' cl.im'a constaritemente umido.

- pH =4,~ com ma estruturaevoluindo com f~e ~quencia para Um M0ger.Sua pre~ençae malexplicada (rochas a~idas pOQres em bases?)

- formado sob um n{vei pre~ticb pouco profundo ,que umedece 0 ~olo, de onde se origina umaatividade biologica importante, desde quea secura pouco prolongada do verao, ten~tempo de favorecer 0 umedecimento. A, eespesso. Solo rouito frequente na Holanda,Alemanha do Norte, Flandres.

Moder de Kubiena: solo de montanha sôbreco~ horizonte (AC).solo ,formado de grumosprecedente e se quebra

Hull-libe

Hull ~cido

,umicos

,dros e

QModer

Sao caracterizados pela presença de un horizonte Ac pouco es­pesso (alguns cent{metros), de matéria orgânica ~ouco decomposta e muitomal incorporados ao solo: corn efeito Ao sobrepoe-se a um horizonte Âl,on­de 0 humus est~ beni iJiist~ad.o com 0 s01o; a passagem de um horizonte Alé pouco n1~1~a e al sao,enc~ntrados graos de areia pra~a portos a mat~ri~

,. ,

organica mal decomposta.Se à vista,desarmada Al aparece como uma mistura intima de m~

térias minerais '(areia !J1uito fina, com. bast'ante frequênc.1a) e de hUillUS ,quando se usa 0 microscôpio, percebe-se que existe apenas jus~aposiçao degraos de areia e de grQffiOS de humus (concreçao fecais de artrppodos s~gUU

do Tongerius), portanto nenhuma formaçao de compostos argilo';humicos. tverdage, por~:~, que os solGS for~ados corn Moder sac geralmente muito ar~nosos.

pH L:_ a 5, algumas vêzes 6 e 6,5 (Holanda) C/N de l4. a 25V =20%.Predominâ~cia de acidos uillicos castanhos.

Moder EloreRtal (Forestier) CIN = 20 V = 20%

Solos de cor ocre, podzôlicos" podzols lixiv.taq.o~.A ~

Moder Hydromor!o C/N =20 com frequencia.Um nivel freatico m~ito proximo favorece q acumulaçao de Ba -

, A '

terias organicç.s. Uma granè~e parte dos solos cultivad9S na Holanda e naAlemanha do Norte possui 0 ,tipo Moder.Hoder Alpino;,alt.itude superior a 2;'-000 ill. Humus muito.preto e espesso ..Mode# CalSiC9: solo calcârio de montanha em ,cli~a sêco. 0 humqs repous~

A· "diretamente sobre a rocha que, neste caso, e rocha, calcaria.

- 27 .:.o !10r ID! ht..1ill.uS brui&.

caracterizarn por um horizonte A muito G~0-

bastante clara. Sua espessura muitas vê -vezes maior) se cbstuma subdividl-10 em

auito da m,al deC01.ilposta (perma':'"'. tos soloS turfosos p~atlcacren·e

·11. O. = 30%. ,C/N 2.0

! TUFt:a (Tourbe) é uma materia orgânica,nece fibrosa) c1ev.ido ao excesso de agua:

Os 80los de Mor se,pesso G sua passagem para Al ezes étal que , 5 a 30 cm, porsub-horizontes LFH:

L ou A : fôlhas e "hrondil1es" nao ligadas por "mybeliu~!lilt00 , .F : reconhece-se a estrutura vegetal, mas GIa esta aglomera-

da (mycel,iU:n).,..

H : ou distingue-se illuito mal a estrutura vegetal ou nao nea distingue de todo.

A hu;..lificaçao é muito lenta por causa do bai:;~o pH (3 a 5,5 ),.. t H

que nao per~',J,ite ciue os cogunelos vivam. Decorr~ da],. uma mineralizaçaomuito il:1CO;':lp:l.ete. que libora sobretudo acidos fulvicos e Ulua acwnulaçaode matéria org~nica~ relaçao C/N entre 20 e 50 para ,~, muito fraca,para~ (C/N cm tô~no de '25). A satura.çao em bases ~ muito fraca:V =l@%.q~ M0:r;'.~ Q1! ;;'~.erolilor: humus bruto,. fibroso, das terras (Landes) seCRS' L

~ , .e F sao espe:,sos, H e 1J1UltO delgado.O.Hidromor : 0 hidromorfo nao permanente provoca a anaerobiose, e porcog,seguintc U8 arrofcciQento da transfornaçao em humus. 0 estrato H e 0 Bais

espesso. 0 HiQro::'lOr provo;:} co'n frequência da turfa depois de sor secncla(drenada) e depois do cultivo de um pântano (marais).,,~ ~ calcico ~ ~angel de !ubiena~

'For::la-SG sobrejacente ao caJ.cario. ~ Ui11 (priliduto) interm8d.i~, .

rio entrG os' Hull-like Hodol e os Hull ••••o hori~onte Ao é muito espesso, atingindo até 50cm , e est~ -

Ih . l . -" M t t •me or l1nnera lZ2,~10 que os . ors ,1p'J,COS.C/N G da orden; de 22 a 25 pH na fai:;:a 5 - 6V ou saturaçao ~m bases ou S/T' entre 50 e 70%

Os hU8us·hiQromorfos. Anmoor e Turfa (tourbe)'t"- .. ---- _ =;;;.0;::.;;;'

Q'APmoor: é constituido por uma mistura'!ntima de argilas com matèr~a o~

gância bom deco!Jlposta' (vê-se ao microscopio, porém, que a matériÇi orgâ .:..nica nao 'Gst~ taQ bem mistu~ada com a argila C030 se pensa) 0 ~~oor seforma nos solos cl.c gley que estao embebidos de agua, (encharcados) uua boa

t 1. ,.,pante do. ana 'ùlas com um perlodo seco de' 2 a ~ meses.no ~aximo em Ao ' espessura de 30 cm, pH vari~vel,

,..na~ sec~ü nunca.

N~ antiga classificaçao francesa distingui~~se:

Turfas bai:;;:as: fOl':4adus nas zonas de fU110.0 ba'Ï:xo sob ULQa vegetaçao n.aoespect.alizaqa; nas turf~s batxas, a turfa esta misturaèqcom matérias minerais cortendo as bases COmo ca G N.

,.Sob a influencia. de Duchanfour distinguem-se, nas turfas ba.i

J{;as:Turfas entrofas: saturadas em c~lcio, bastante N para a de -

composiçao das 'matérias ~;rgânicaS que secam no solo.Turfas mesotrofas: nao saturadas em Ca, pouco N~

Turfas oligotrofas: pràticamente sem Ca e N.Para as turfas entrofas e mesotrofas sac reunidas tôdas as

condiçoes para a transformaçao da matéria orgânica em hUL'llUS se hao hou­ver um excesso de agua. 0 valor agr1cola ~ seguro se se abaixa 0 fre~ti -co.

Até,o momento, cria-se que tôdas as turfas tropicais eram tu~

fas oligotrofas. Trabalhos mais recentes feitos em Madagascar (Didier de. "St Armand , 1967) Qostraram que elas pod2am tambem ser tante mesotrofas

como entrofas.Turfas Altas (turfas oligotrofas para Duchanfour)

e Sao desconhecidas nas regioes tropicais. Elas se formam nas~ N ,

depressoes dos planaltos nas regioes temperadas frias e uf:lidos, com a cogdiçao que a agua seja bastante pura. A vegetaçao é muito espec:i,.alizada, ~

base de lISphagnum" que apenas emergem à superficie da agua. Sao os cletr.i';', ,tos dos II sphagum ll mortos que formam a turfa. 0 encharcamento por agua etotal e dura 0 ano todo. Mesmo no caso de secagem artificial (canais dedrenagem) seu valor agr{cola é nulo. A Unica utiiizaçao,poss{vel sondo noa~uecimento, apos secagem ao ar ( é um mau combust{vel).

Sob a influêncta da classificaçao americana existe noje ~la•

tendência a class.ificar as turfas no campo do seguinte moçlo: ,Turfas fibrosas: (llfibrists", na classif.icaçao americana) po.§.

su~ fibras cOQpridas. Do.is terços das fibras têm pele menos lmm de com ­primento. Comprüjlindo entre as maos em pacote de fibras, 0 liquido que , ~'. ~ 1 .sal e llmp,ido.

:-r'urfa§. semi-fibrosas (llhemnists", na classificaçao amerj.cana)estao parcialmente decoillpostas. Cerca de 1/2 a 2/3 da massa é formada porfibras. 0 l{quido obtido por compressao oe um pacote das fibras é leveme~te colorido.

luri,as alteradas (" saprists ll , na classificaçao americana)pos­suem poucas fibras e, quando elas eJ~istem, sac quebradiças (crassantes).Ol{quido obtido quando se espreme 0 material é vermelho escuro.

E~ cada categoria introdu~-se 0 qualificativo Butrofo ou 011-gotrofo.

gutrofo:

5,03020-25%

5,0(COlllou 7,0)

20%

40%

pH6,5C/N

V

01igotrofo:pHC/N

V

.i. 29frequ3ncia bastante elevado,perto

, ..com bastante calcio.

cado entre 08 outrofos,1 ,'" f]lZaçOGS agrlco._as eramE "lutrofo 'começara, p01S,(V) •

o sub-grupo ül8sotrofo, intermed~ario? esta suprimido e colo~". J •pois parece que com bastante frequencla suas \J.C],.

~

ic1ênticas aos do sub-grupd gutrofo. 0 sub-grupopOl' ume. taxa de saturaçao GUl bases Slperior a 25~&

M. MATÉRlf:..S O~lGÂNICAS E Q HUIvWS ~ R~Glth!:s :rROPICAIS &. EQUATORIAl..§.

Os diversos tipos de humus e de matGria orgânica nos solos f~~ , A

l'am. definic10s O:.il zona temperada fria, pela simplos razao de sel' la que eles estao bem rcpresentaclos e que podern sel' encontrados a curta c1.istância Wil do outl"O: sac 0 r.1ull, Hoder, Nor, Anmor , Turfa.

mm zona mediterrânea, encontra-se W~a enornle.maioria de Muls~, A ,

as vezes turfas entrofas, praticamcnte nunca Mor e Moder.~u2is sao, pois,~ tipos ~ hu~us gue ~ encontram nas ~ ~

i

Uê:.§. tropicai.§.?As turfas e solos existentes, corn certeza: pOl' Duito tempo

supôs~se que os' tratavai.ù de 'turfas ol.igotrofas apenas, mas os trabalhosde Didier de st. Armand inc1icaralll que 'e::tistiam simultâneamente turfas el!.. .trofas e oligotrofas.

Em regiao tropical seca (200~400 a 1200 mm de precipitaçoGS

anu&i) encontra-so humus bem incorporados ao solo que têm forte seme1han~

ça corn o~ MUll~, apesar de algumas opinioes em contrario, sao mull verd~

deiros. Com efeito, nas regioos ;:lIais secas predo':linam acidos hUmicos cin.

zentos como nos i·,Ïulls calcicos (solos iso-hu~icos das regioes aridas). Amedida que se penetra nas regioes mais llinid.as~ os acidos hUm.tcos casta .:;nhos tornam-so cada vez mai,s importantes (êle$ predominan. claraJente nossolos ferrol:!. ticos na faii;:a pluviométrica de 1000 - 1200 :mm anu,ais) eo:qonos Mulls floresta.is (forrest1.ers).

D~l zonas de floresta equatorial(pluviosidade anual de :.\.800 a4000) , i" f ' 1 . , ....., .

~.~ os ac QOS U VlCOS predomlnam claramente sobre os a-. " h'· '." ..C~QOS UilllCOS na Baterla organcla.

Os especialistas discutem para decidir se se trata de um Mull~os podzols. tai:1bém contiveram grancle quantidade de acido hu':'micQ O~

- 30 ­NOtGDOS , s.implesmente, que.a mat~ria orgânica se mistura bom

e ràpidaQent~ ao solo originando acidos fulvicos 0 ~cidos u­Bices se 0 teor em bases é suficientemente elevado, isto è ,pH de 5,5 a 6,8 em condiçao de boa drenagem •.Sobrotudo nos climas muito umidos, Gabon Amazônia, litoral ­

sul da Bahia, a li::;:b;iaçao das base's é importante; 0 pH desce abai::::o de

'5 (3 a 5), a vi08. bacteriana cessa e aparece acdmUlaçao de üatéria orgâ~

nica con. a pY'oc111gao de grande quantidade de acides fulvicos tal COülO nos, ,..pod,zols. gera portanto UD! l'lor? Tet;}.. se preferidd c b:ama-lo de humus trop.it-

cal bru~o. (Fori.ânçao de Al •... e solos hidromorfb's).

a textura ~ ~:Deno·l.ina-se textura do solo a cOl.n.posiçao granulométrica do

solo, isto é, .a d.istribuiçao porcentual dos graos de diâmetro inferior a

2mm. A distinçao entre as fraçoes granulométricas é arbitraria, todavia

existem v8.rios sistemas .adotados univer salmente Went'\oJ'orth( sobretudo para

os g cologos), Atterberg, US DA, etc. Aqui, sac 3 os sistcmas tJ.ttlizados:

Sistema Atterber.&, - método internac.iona1

Denominaçao Diâoetro

Argi1aSilte (l.imon)

Areias finas

Areias grossas

..

2 u i.e.

2 u a 20 u20u a 200 u

200u a 2000 u

0,002m..rn0,002 siltc 0,020mm

0,020 A.F. 0,20008

0,200 A.G'! 2, OOO:m

20 u

50 u200 U,

2000 u

Sistema USDA - œ:l pouco complexo--Apgila 2u

Silte 2u a 50 uArGia i1luito fina 50u a .100 u

~ Are.ia fina 100u a 250 uAreia "d- 250u 500l1le la a uAreia grossa 500u a 1000 uAre.ia mu:Lto grossa 1000u a 2000 u

. .Para os so~oS·tFopicais - Emprega-se 0 si~tema ~tterberg, Dodificado, in.

troduzindo.se mais a fraçao 20-50 u que tCln propriedades bem diferentès ­

das areias ( eB part{culas, uma cert~ capacid~de. de troca).Argila 2 u

S:iltG fino 2 u a

Silte grosso 20 u aAreias finas 50 u aAreias grossas 200 u a

- 31 -~ fcüta pri:'leiro denoüinanldo-se a

N :,

seguida, a ftaçao granulometria que

argilosapredo111.1~

argt10saargiio arenosaarena argilosa

Dat8rminaç~Q das classes do textura --- .......... --- --- -f AI 'J"" "traçao granu .0r:lO'Cl".J.ca cl.O:l1.Ilan Ge, emse Ihe sogue CUl porccntagem.

Assi~l, argilas silticas, s~gnifica text~ra sobretudcl,. IV"

porcm. com u~w. proporçao apro ciavel de silta? aronoi4,argilosa ondena a areia, dom argilas subordinadas.

Adcfiniçao das classes de cstrutura deduz-sc de um triâng~ld

equil~ toro Chaijlado triûngulo das tr.:lxtdras, i:1ui to arbitrarias (existen nu...merosos, 0 quo sign1fica que as defin{çôes sac pouco precisas).

CO':J efeito, para muitos dos solos ferral{ticos, os toores emsilte sao f:racos (entre, 5 a 10 pOI'cento) e'a clas~e'de estrutura é detcr­t.:1ina.do seLl cons.idcrar 0 S.ilte:

Argila 45 a 50% texturaArgila entre 30 e 50% texturaArgila entre 12/15 e 30%texturaArgila 12-15% textura arenosa

IV , l' ,,' "1':luando se dispoe dos resultados das analises de so 0, e lacJ.determinar a classe da textura. Mas 0 importante é fazer uma idéia daclasse de tGxtur::: no campo: para issè ULledoce-se fortetilente um pequ,ènotorrao de solo na pa~la du DaO c pressiona-se a pasta com a ponta do de -cl ,.. N (" d "o. Sente-se logo ao tato uma sensaçao de sabao caracterJ.stJ.ca ~s argl -,las que seja'::'l forte:lente a pele. 0 silte tem. um. tato mais suave, porem ,menos untuoso ~ue a argila, c sec~,suja pouco a pele. quanto à areia,se~

'N ,.

te-se'o'grao aspero rolar sob 0 dedo.

, Numa zona bem conhacida onde ja foram feitasanalise, esse.métoc1O de 'Cestar a textura da bons resultados; todavia, os podôlogos,mes­mo·experim.entados, se enganam co:n bastante facilidade entre siltG e aroiafina (infel"ior a 30 - 100 u) e con mater razao se ê'les mudarem de reg'i,ao. ,

'Juando 0 solo cont::m Uluito h\1mus (mais de 10%) ou ca1c~r.io

(eferveic~ncia vis{v(1) , registram-se ossas caracter!sticas. POl" 0xaB ­plo:

arGia humifera areia -argilosa humiferaar8ia ca1caria ou calcifera, silte ca1c1fe~0 ou calcario.

9.ê.. elŒTIentos graudos (gros.siers) sis. textura: at~ aqui so sefalou da terra fina, a que passa o@ penoira de 2mm, mas 0 solo pode con­ter ~lementos .t!1Ris grosso~ saixos ( 2 a 50mm.) e calhaus <50 a 200mB) e

. matacoes (diéÎu.ctro sup3rior a 200 mm). ',;luando eles apareCGill em proporçao.,.' ,aprGcJ.avel, acrosconta-se ao nome da classe textural illl adjetivo qu.e efunçao da porcontagem e do diâBotro \'1édio dos elementos grossos.

.. 32 -%de e).eülerrço s

,Seixos Calhaus Hatàcoesgraudos'

(graviers) (caoil10tL,,{ ) (pierres)2 a 50 mm 50 a . ~OO mm 200rJ.n1

''é W ' oS 1. 1 1 0

... 5. -2

,15 poucos se.ixos poucos' cè.lhatls poucos mat....

15 50 corn scixos con calhq.us con matacoes

50 ;,j 90 muito seixos mu:i;te calhaus muito Il

. .90 Cascalheiras cascall1eiras cascalhe~ras

de sei;;ms de calhaus de matacoesJ. U· • . d • ~, • t •• 'c --"""'-

A naturcza desSGs elementos graudosodeve f{gurar ta\llb~rJ. no

levantâ.:::Jonto podoJ.ogico, soj a com um nome geolog.icb , arenito, calcaroio,quartzo, fo:J.helho, ;cisto, etc. se S8 tratar de elementos ou fraglTIentos -4

. #"J' N'

de rocha, sej a U:la denominaçao. pedologiea se for ~la fori:1açao pertoncon-

te ao solo, CO':lO gravilhô.:e.s. :t;'e~r~~inosos, nodulos calcario~, etc.A orientaç~'o è.e~~.~s e~ementos grossos e sua è.isposiça~ no

solo deveu.1 ser rcgistradas., poi;s. e~.s.as· informaço8s podern ter alguma .in ­

f1uência no crescimento d~s p~ari~~~' (os f~agmentos achatados, horizon• .;..' .' .' "f . o,. .... " , , •

tais, perturban.a penetr.aça:o das ra,1zes. e, muitas vezeS 7 ate da propr,ia 0, .. . . . .agua) ou ine~icar Ui1l fenômeno importû.n,te.: assim, a linha de cascalhos ,(ll s tone line ll ) .dos solos fer.r.al{ticos s';n,uitas vêzes indicaçao de r~l~,la ;.'

niements (r8volviment~) da s~perf{ce des;~s solos •., .. ,tl... 1 ,.' i .' , ",

N.B. i" N~o se Geve consideràr as classes de textura e 0 fraciona8ontoqbti(~08 pela analise granulolil étrica cono algo de absoluto c :LUtnng{vel. Trata-se de un ensaio de laboratorio. Mas esse en~', .,. . :'~ ..sa.io 0 de extrGma importancla por sei» LmiverSalment.e util:i.zc~ ...

cl0.

A prova disso é Que se se raz a dispersao com soda ou 0 ~exa,~,)tafosfato de sodio, um. tratanento por ultra-som, as quantidg,'

des de argilas encontradas e~ certos solos ferral{ticos pOdŒ~ser ':J.u~tiplicadas por 2 ou pol' 3, 0 que signific9- Clue as a;reiasdotor'::1ine.das pelos métodos usuais nao sac mais que agregados de

arg.ilas do tamanho de graos de are.ia solidamente ligados, ci:.àen

tados, por hidrôxidos de fe:t'ro. Esses agregados minûsculos saot ' .

destruldos pelos ultra-sou,.N.E. ~. - Em pcè-ologia, utiliza-se a terno Argila para todos os materiai~

de diâi!1Gtroinferior a 2 I!l1cra (microns). Êsses elementos abran,gem tanto minerais argilosos (argilas no sentido cristalograf.i-

~ ~ '. , ~co ~o nOLE) , cOsO ~a~be~ aqUllo aue os sedimentologos chaman Cle, N .

pos, qu.e sac UI!la mistura de numerosos fragnentos firiamento pul-vorizados (Quartzo, micas, ote.)

- 33 -

",

Dei:1oülina-se estrutura do solo ao modo de arru:aaçao das pal~ti-

culas ,individuai~ entre si tais como foram defirtidas pela ana1ise gtanulQ, "

n8tr1.Ca •Presentemente, a maior parte' dos autores ad;,lite Ciue uma astrE

.,-.J . {

tura pode ser cO:i1.'.Josta pela simples superpos1.çao das part1.culas· e neül sed

pre lig2dos entre si s~b a fO~lla de partiéulas compostas.

l'ên- so, assim wtr,uturas particulare s, estruturas fragmJmtfu::1.:.

Si.§. ou ~ !3-gr,~é,!..rJQ;l e ~trutura..ê. maciças du furididas. nas quais os elemen-

tos d " 1:"01 0 .f:.,.." • t( ( ", dO t" (for'~ila ~o 1~J .....~ i .. ,rIlc~~û Œ'ila massa con lnua nao se 1.S lngue a1. a Ct S

ag!egados).

o agregado, (lipecl ll , el. inglês),

o agregado e .formado pelos elementos qa terra fina - e event~

almente por ele:lGntos mais :srossos? ligac1.os entre si por ci.nentos coloi ,­4ais (argila, hŒ~US~ hidroxidos de ferro, etc.) e porfovças de avesao de,varias naturGzas.

ftle 58 apresenta sob a Ïorma de um pequeno sOlido de for."la g~

:nétrica bem c1efinida (graos arr~dondados? poliédricos, cuhicos? prism.~ti­

cos, etc.) qreo se repete in~lefinidamente no perfil.

Os agregao.as sao separados uns dos outros por superficies deA , ,

menor resistencia que per~item separa-los e individua1iza-los, essaS s~-

perf1cies e~::t.e~iores apresenta·";] COU1 frequ~ncia revestimentos de cor dife­repte da parte interna do agregado (humus castanho, argila eluvial), Wél.S

essa difel"'enciaç:1o de cor nao se verificé\. sempre; e a superficie do agrem,, ",

do' podera ter 8. ::Jemna co10raçao que 0 seu interior •

..o tiLJo de estrutura refere-se a for:na e ao arranjo dos agreg§:.

d .:1 li "1 1 t d'" f d. os ou. LlétS par"c.1.CU__as e emen ares quan 0 nao se ormam os agrega os.

1. Estruturas Darticulares;_..;- -..;:;;~;,;;;;,.;;,..-.;;;,;:;;,:=:.,;;;;,,:;;.

o horizontc aq.ui é for:nac1o por ele;:lentos 'de pequena dimensâo... " ...

sem coesao entre eles, muitas vezes se trata de graos de quartzo,illan .~_

pode-se ta~bé~ ter por (element~s de diâmetro inferior a 2 micra).- Estrutura 12.1Q.'y-,~}'ulenta (poudrese): é comum nos solos salinos 7 na reaJ.;1.

dade trata-se de micro-agregados de argila.

- Estr}l;tu~p. QQl4..Q. ,Çinza ~ cendreuse): é caracteristica do horizonte A2 d.os.

pod.olos; te" a aspecta de cinza (resfduo de cOlllbusto.o),ma~

" i',.... ,,'l ,

..~"

el:!

,e

xante ou entrelaçadento (enchevêtrement) de 'cristais de quar'tzo mu:Lto

finos.

- Estrutura i'Q}'inhosa. (farineuse) ("fluffy structtire") ~ te;j, 0 aspecte de

farinha ((.e tl~.igo)? aparece nos solos podsolicQS ocres 'e noS hori%on-• roi ,,, A

tes de aculUlaçao de calcario e gesso (zonas secas).

- Estrutura org;nica, fibrosa ou folhada~ confOrrt1G b casa: fibrosa se ha

e'ntrel~ça;"lento c1.as ra{zes 7 folheada (feuill~t~e) se h~ ol"ientaçao é~·'nleiton ou ~echas das ra{zes.

- Estrutur"l l2..S-rticu1ar I2rop..l'iamente dita (llparticular or sa:ndy structl.lrel~

é a mais Llportarite pOl' sel" a mais comum~ É geraL'ïlente produzida pOl'

grios de areia (calc~rio ou quartzo) sem qua1quer ligaça~ entre ~les_

Sao encontrados em zonas intertropicais (solos de aluviao, solos ferr~

11ticos muito arenosos).

N

2. Estrutu~a~ 98 agregadQR ~ frag~entares: essas sao as estruturus Bais

frequentes e;:·l -coelo 0 mundo. Costumam sel' classificadas de acordo COQ

sua forma e, eô\l seguida, de acôrdo com a orientaçao.- Formas an~ulQsas: nestas estruturas sac encontradas fazes mais ou illenœ

,.. .

planas e angulos bastante vivos 7 os agregados formam poliedros que se

engrenam uns nos outrosE~rutura cubica (bastente rara):nonhœüa orientaçao preferen-

cial.

Estrutura Q}'i-sm~~ica: orientaçao vertical no sentido do co::a.pr.i

m.ento.!03ElJ...tura ~ placa QQ lamel~~: (" sheet struct~reli): de 0:;::ge fj­

sura delgada.

Estrutura escamosa: 0 borda da lamela na recurva para cima.

Estr.u.:.tura eui ,Çoluneta...§. Q1! colunar: (" columnar structure")uma estrutura 'prismatica te~ùinada em formas hemisféricas.

g?.-çrq:tur~ l2.01iéd:ç:ica: (llangular structure ll) é constituida 'por

pol:i.edros SG'.l1 8.presentar forma beô!1 definida ::aas cam. ângulos vivos, é.uma estrutura muito frequente.

- Formas arr_E2.9..2.11à.adas:

Trata- se de fCrL:laS vizinhas da estera ou do clipsoide.

Estr0tura granulaI'. (grenue): constitu{do par pequenos agrega­dos arredonc1.ados, quase esféricos ~ e;n geral fechados 0 pouco porosos •

. '~ frequente nos solos ricos em c~lcio.

~:i."1J1.uras grumosas (grumuleuses) (t1 crumbly' structure 11) ~

conjunto de for:.:1as· arredondadas •.

':o.'

- 35 ...

ES'~~utura poliédrica arredondado. ~'sub angular strÜcture il) OU

estrutura nuciforme apresenta Uill conjunto de faces plen~s ter~inaQas, "

(reliees) pOl' a:rredondaraentos (poliedros de arestas arredondo.das).Muito frequontos.

3. Estruturas 'maciças Q!! cont1nuas ~O horizonte forma um bloco Unico on.de é imposs{vel separ'ar o's elementos e'Struturais) nota-se logo pelo mo­do dos 'bloéOS :Je qucbrare:.u sol:i q picareta e peio som das bat,idas.Estrutura funéti.clê) 'que aparece quando nao se distingue à vista cles~rl1la':'

da qUQlque~, elemonto diferenciado e 0 solo se apresenta aob a forma deuma pasto.. Às vêzes, se confunde a estrutura fundida muito friavel eom

,<1. estrutura particular: alias~ se oS,elementos se esboroarn f~cilm.Gnte .4entre os dedo~~ c estrutura sera classificada coma particular3 e se ela

,. . , , ,

tiver tendencia mais a se rooper do que esboroar, a estrutura sera fun-dida.Estrutura arenosa: (gréseuse) os clementos sac do tipo arenoso e s~o li

gados pOl' wn cimento.Estrutura IIpoudi;nguifoI'li1e ll ou congloù1er~tica:,os elementos corn as èLiméusoes dos seixos estao ~·tlergulhados num ci.m.ento.

N.B. 0 têrmo cimento agui significa tôda matéria fina que nao se distiugue a olho nu e cujo. quantidade'~ tal que impecte 0 solo de se comportaI'como se fosse u:ulû. areia. Esse ci1nento em nada se compara com 0 que (3e

utiliza nas construçoes.

GRAy, m DESEnVOJ...VD·iENTO M ESTRUTURA

o gré5.l.1 de desenvolvimento da estrutura exprime a diferença ­entre a coesao ne intorior dos agregados e a adesao dos agregados entresi.

No campo, parte-se suaveoente uma amostra entre os dedo$ pa­ra separar os agregad.os uns dos outros: llit1a parte do. amostra fornE. pe ...

quenos ~oliedros caract~r{sticos da estrutura~ e outra parte forma poeiras. Estima-se a olho as proporçoes relativas dessas duas fraçoes.

~ 36 ..

el 1

os agregados sac be~ pe~

1igados entre si. Esmaba­pràticamente nenhuma ter-

,o grau de d.escmvo1vi:]18nto !'la estrutura expri'21e a diferença entre a

coesao no interior do agregado e a adesao-dos agregados entre si.No campo, e snaga- se suaverlente uma 8.oostra de s.010 entre os dedds,

para separar os agreCndos: nessa operaçao, UBa parte da amostra forma p~

quenos poliedros car~cter{sticos da estrutura ~ outra part~ se disfaz c2­. mo poe ira. Estimam~se a olho as proporçoes relativas dessas duas fraçoes

Na verdade, a eficiBncia deste teste varia conl a unidade do. solo ,sendo mais ~reciso CO::1 os solos sêcos ou :pouco U;l11.dos, pois nestes a es';'trutura est~ 1!1elho:c iormada. De qualquer modo, é preciso indicaI,' a Unid.ê;,

( A' 0 ' 0d )de do solo, pelo -·;Ienos d.e modo aproJ;:imado seco 1 pouco um~do e UiJ11. 0 •;~uatro graun de c1esenvolvil'ilento da estrutura. podeo §.§L distinguido.s

lQ ~ Nenhuma estrutura visiveÀ (ou estrutura 1ndire~enciada)~T h ... , 0 il""~en Uï;la agreGaçao: a estrQtura e maciça se eX1.st r a guma coesao,pa~

. t ~.' A

t1.culas se 0 horizonte nao se Il sustenta ll no e stado seco.2Q - Fracamente ~struturado ~ fracamente desenvolvido:, .

a amostra se (~:i.vide em muitos materiais moveis (m.eub1es) e um peque-, ....no nu~ero de agregados inteiros. No.perfilnao se distingùe~ os agregados3Q - l1edianamente cstruturado Q.1!. medianamente desenvolvido: sôbre 0 pero .~

fil distinguem-se mal os agregados, i.uas êles sac vistos com facilidade n~

ma amostra segurada na mao. A amostra çuebrada entre os dedos produz 8ui­tos agregados CO'.11 pouca terra fina.4Q - Fortemente estruturada ou bem desenvolvida:_. __ =..:::o.;:;;:.:..::.::;;.::::..:...:=.::.:.:==.

cabidos no pGrfil onde e1es estao mais ou oenosda entre os dedou, a amostra'produz agregados era rina•.

de

pre. -caVida~A POROSIDli.DE ,

No terreno, El fonte s-e limita a 2preciar 0 numero desontes no solo, CO".?1 0 auxilio de uma lupa.

1Q) Às vezes, :~uando é necessario cJ.istingue.se: .~:

à lllacroporosidade que corresponde, em particular, à~end~s,.., A'retraçao e l.!ue tOGI Ui:Ia importancia considerave1. - ,

a po~osidade entre os agregad.os que corresponde à circulaçao.agua nas zonas ~1enos Co'.ô1pactas Ciue sao as sup~rf{cies ihter-agregadas.

- ,a porosida~e na interi?r dos agregados: e preciso uma 1upa para

enxergar os poros.

- 37 ­o horizonte é movei (fr.i~vel) ou pouco coerente se 0 toèl.o se transforma

em poeira se~ qualquer pressao.

o horizonte é pou.co coerente se un,a leve pressao dos dedos é suficientepara transfor;:!lar e121 poeira algums graos e agregados.o horizonte é coerente ou mediamente coerente se a amostra nao se esmi­

galha senao apos forte pressao entre 0 polegar e 0 indicador. 'o horizonte é 9:.1:!r2. f:J8 a amostra resiste ao eS:ligalha!:lento entre 0 pole­

gar e 0 inc1.icador (mas pode- se ....luebrar a amos tra cOi'!1primento- SG­

a entre as naos) •

... Solo u.-~1i<lQ. pF entre 4,2 e 2,7 (2,0 para os solos ·arenosos) ( pF.~ntre 0 ponto de esboroamento (flétrissement) ·e a capacidade no campo).

A r~sistencia é nais fraca que nos solos sêcos. Por esse motivo seintroduziu uma c~tGgoria suplenentar.

, , "o horizonte e muito 1'riavel se a amostra se quebra sem resistencia entre

os'dois dedos (pode tornar-se coerente se se 0 petrifica).o horizonte é· friélvel se a amostra se quebra entre os dedos sob ur:J.a fra-

N

ca pressao.o horizonte é Li~ sc a amostra ao

,se ~uebra entre os dedos apos forte

'"seguintes :'qualquer dos de -

N

pressao., ,o horizonte e muitr. firme se a awostra se quebra somente entre as duas -

N

maoso horizont.e é extrena1llente firmc se resiste a tôda pressao da crao.

- Estado enxarcado (trempé) pF<2,7 ou pF ,2,0 (areias)o solo neste casa esta extremamente umido e sua consistência geral, ,

e fraca. Tambetil se procura definir dois estaèl.os conforme 0 caso: a ades;h.vidade'e a plasticidade.

a) Adesivièl.ade: toma-se Ul1la amostra entre 0 polegar G 0 inclicador ,-exerce-se uma pressao e tenta-se suavemente separar em dois suavementc ~

com os dedos: desse :j1odo se definem as três categoriasnao grudento (non-collant): a am.ostra nao adere a

dos (n~o aderente)pouco grudent~: a amostra adere a apenas um dos dedos sem se estt ~

car 'lJluito.grudento: a m:a.ostra t~m tendência a ,aderir aos dois dedos e tem ten

dência a se partir depois que é lli' pouco estieado.Quito grudento: (très collant): a amostra adere fortemente aos doi?

'd' , " (QG ~s e mUlto forteBente a pa e a picareta ~uito aèl.e ~

rente ou ~uito aèl.esivo).

se

~.

Registra~se a ior::'la. e a cl iülensao da.s ·cavic1ades. as mais das vez·, , ,-- - - - ~.-.;;;,=~... ,

ompregando os ternos: cavetnas, fissuras, alvéolos, tubos ves{culas.Todavia, é ii;lpor~ante ::·~;"T:I;-~.) "-',;"---'" ~.,. /: ': ':~;'"?'.

considerar se a a'ot:o'ua: "-' 1/ ,,:).~i

, ,1

.pod~ circular de umaa outra cavida~e,pois

'" ...alguns solos (lue parecelll porosos tGlll vesiculas que nao se inte:;:comunicE!L1:elas sao, portLmto, nificil~ente pQr~eaveis. ,

2Q) Na realiclurle a gente pode se contentar em.observar 0 aspecto dQ.,solo ao nivel de cuc:a horizonte:., .

Q. solo §. Q.Ol'OSO quanc10 se :t:l0ta:n claramente os poros CIo solo, se ast , . ..

ra1zes Ge instalam faci~mente com seus numerosos pelos (h2. t ,. d fi . ) , dr1zon es pro:;amos a super 1C1e ,se 0 pe as pe ssoas se

afunQa~ na superficie ou se 0 dedo c1eixa uma marca profun-, ... "da apos u~a pressao no solo seco.

~ ~ i oeio poroso se ,os solos sao pouco vis{veis; as ra!zesinstalam be8~ ~as possue~ poucos pelos; 0 pé ou 0 dedo seafundalu mal.

~ ~ é pouco. ~oroso ou compacto : ~âo sao distinguidos poros en -f /,... . ttre 2:.S part1culas; as ra1zes nao penetram ou penetra8 ;:m,l. ,0, ~

mal 7 0 pe ou 0 dodo nao se afundam no solo.-~.t!.interessante avaliar a porosidade, pois ela condicibna a permeabi

ltdade do solo. COTII efeito, a psrmeabilic1ade total do solo depende dapermeabilidade do horizonte ùais impermeavel.

A CONêIST~NCIA

Define-se a consistência CODO sendo 0 c03portamonto mecânico dos materiais do [.>010 tal COillO sao. encontrados (no solo). Sua c1eterl'~linaçao se,faz pela metoc1.o (~O Atterberg.

Entretant:J, é importante apreciar a consistência no cam.po pelo menosgrosseiramente, para cada um' dos horizontes de um perfil: infelizmente acons~stência varia de tal maneira em funÇao da uwidade do solo que se éobrigado a e':lpregar têrmos d.iferentes conform.e 0 sole:> esteja seco, ~.r~ido

ou enxarcado (trempé).-- Solo sêco, pF<~ 4,2 4,2 sendo 0 ponto de esboroamento (flétris..:.

sement). ESillaga-~o entre os dedos uma certa quantidade de solo ( 0 . quese faz ao meS;:lO tempo que o.c1esenvolvimento da estrutura é testado) ..

- 39 -

b) Plasticid~deg com frequência se faz um teste de p;Lasticidade no Cal:lpOrolando us.pouco a 'terra entre as duas maos de modo a produzir UD bastao

ci11nQrico. Defineill-se os três estados seguintes~

na9._2..L~.ê~t2-~: nao foraa qualquer solo qUe se' sustente •

. pouc.oJJ~..êticci: 0 solo se forma ouito bem, poré~l quebra-sa con. f'"acili­

dade ao sel' curvado., .......

Quit~~stico~o solo se forna facilnente e nao se quebra 8eSJO depo-

is de dobrado e@ ângulo reto.

10 - Qg1~OBSERVAÇDES A FAZER EM UM PEnFIL. l' r t has ro..~..Q.ê) 0 grau de desenvolvir:lento das ralzes, sua forDa, a·.lan 0 ,

posicionai:.1Gnto (éoplace1:1ent) sao excelentes indicaçoes do e~tado do solo.

Onde. quer que existao raizes é ioportante observarg

A naturêza das raizes: ra1zes gordas'lenhificadas (lignifi~es), ra1zes -rio.,

das gravlneas, pelos das raizes absorventes•.A '. t" .... t rS especles vege éllS a9 quals pel' enceo as ralzes.

! dioeDsao: grossas - diânetro superior a 10 ms, '"LlO'dias - dianetro entre 2 G 10 8".:1

finas di~~etio infeiior a 2 ~:l

A repartiçao ou distribuiçao dessas ra1zes nos diversos hori ­zontes do solo •

. A diréçao de penetraçao das raizes: .~~. Gvertical, sub-horizog

ta~ e sobretudo quando as r21zGs. t'qpa!!l COQ Ui.~ horizonte compD..ct6 .e se GE.A ~ A .

te:pd.Oi.:l horizontaleontesobre:, elo. Enfi;;} se os pelos absorventes peIfotra':l

no. interior dos agrega.c1o~. (casa frequ~mte nns estruturas granuJo..res 0 gr!:!. .

Dosas) • , , , .a Gstado sanitario das' rniz8S: se ha apodrecinentos ou feridas

(estas sao froquentoüonto devidns às arest~s cort~ntes do quartzo)., ., .

Alell gisso, as raizes pode:a estaI' aco;::lpanhadas de aJ.inh':F:1Gntosde gloy (tro..inneos de gley), de acuQulaçao ferruginosa, etc.

Q....endureç:il:,1§pto - alguns horizontes d.J solo pode:'l sel' :.:luito nais duros ciue' os outros 0 apresentar Ut:la forte ciaentaçao dos agrogados /

, • ~" l''J

pOl' oJados dG ferro, de argila, de calco..rio, de gesso e nao se '-luebran a

sel' COD U·.:l solpe de nlgun instrlliJ.ento. Assio. distingues-se:

A cnro..pnço..: (solos ferral:L ticos) ou encrr stanento (encroutet:lOnt) (solos /, . -, , "

,calcarios). "Frangipan": 0 horizonte.e dura quando esta seco ,Lms bastante friavel quando ui.:lido (A••• , carapaças, ferral:Lti

cas, encrostaDento).A ( ") t 'couraça CU.lraSse solos ferrallticos, ou crosta (croute) (solo cnlca-

•• , , • l'toi

1'10 - DUrlpang NeS::l0 quando esta umido, a [,lassa ncl.O pode sel'Clùebrada anoo s cr CŒ:.1 un golpe de i.:lartelo que ricocheteio.. (rebondit)

ou rotorna " -prntiCâ~cnte apos cndn golpG seo proàuzir qualquer fra~

!-lCn-'-:"1ç;:;o'., Cc.. L. •

Os rovostLl.ol1tos nrgilosos ("c~)(ltings2) s5) poquono..s pol{èulns cl0 1h

nrgiJ.a C10:)f)sJto.das nn suporficie 'los ngrogilèos 0 possucn Ll..::lo.. c:>r

d iforol1to (J Q.grogo.è1.0e1 Con froquêncin sao brilhant?s, nas noD S8' è,':Jro

:'lostr2:,1 briJ.ho.

fl...l1ota·~l':'so: 0 ;:l'Jdo C0i:1O ocorrŒl (~nplOCe~lGl1.t), ospossuro.. 0 côr

As facos ,c1Q 0scorrogc::...1Cnto (il slic.l'::onsides il) sno ;:1Uita s fro:~L"..811to s

en cortos solos CO:'10 os v0rtisolos. Trnto.-so do fo..cos polido.s 0 os -A ~

trio..c:2.s ',:.L''.O ;;0 VOGi! O'J cortos ngrogo.(}OS 0 -lue sno c10vidns no c:()sJ.is9:.

nol1.-co "0 \'~L-,L".S ;:1assns ('0 solo Ll'lD. contra Q. outra.'(

. O~_J;y..b':~J}. )-~8Xf~ld-QD..g,S9J.t ~1L10 so oncontran no lugar dl'..s ralZOS nl1~cic:t:s

Os Rüti.Q.çoQ. ;lQ. Qadojl'.;1. cnrbol1.i~

-A-JL.ë',Lqj,og.o.oJ?. ~~;.lS:W_ da terra, ê& 6alorias .Q.Q. insotos ou outras Ll.111

':lais ( ·rnt.)s ). A

A.s oflol~OSCol1cia salinas ( solo s halŒlorfo s ).J ~---..-- __0.;.-...............

UNIV.ŒHSl D,Lî.D:2:, FEDE&\L DA BAHIA

INS7ITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEPATITA~'lEl'JTO 01

II - P f\. RTE

pnoPl~J:jJ}XmES GJ~R.\IS DOS SOLOS E OS ELE:'iENTOS ~UE CONDICIOH~i::I

SUA FERTILIDADE

POR

JI~AN BOYER

DIHETOR DE PES JUISAS Dl\. 0 R S T 0 H

197 n -

II PAR T E

Os coloièGS caractcristicos do solo

A - PRO:: 1:lIEDl\.DE GERAIS

Os coloidos èo solo portcncoo a trôs granèos grupos :

1 ) p,o,fi1tli~C2..J1Q.§__Ç9l..2-~1GS C~~) S.9~:bQ

a) Os 6xidos 0 hidr~~idoi ~et~lic9~-•..,.....-._...._-----._-----'"""'----

.e

GoGthitoLej,)ido'eritaD · ,l::lSpOrOBooh.:1ita

FeO OH

FeO OH

A10 6HAl0 OH

_ l~l _

Sao os o::ddos cujas propriedades coloidais sac as iilais mar:­cadas. Esses h.tdroxiSos funci~nan como bases fracas e :58.0 capazes de fi ­xar an.ions (OIr, PC\-' etc.) Com. bastante frequência, quando .os solos ~

sac submetidos ~ dissecaçao prolongadas, esses hidroxidos se transform~'emoxidos cujas'propriedades coloidais sac nulas ou muito fracas.

Fe 0.. OH

Fe2 03 (romboédrico) hematita

dos quais, apenas a maghemita, conserva ainda il propriedade de fi:.::ar ions

"

b) Argilaê ~ coloides hidrofobosEssa denominaçao ~ devida ao

,. t '/.'1'"envolucro de Ui:la, delgada pellcula- 1 •# • A N

de agua em torno dos graos.Podem ser' eletro-'negat.ivos ,

. .... ,. . d fe ass.unvao aglr coma aCl os racos ficando os cations K, Na, NH4' Ca, Ba, Mg, Cu, Mn, etc~

" ,'.

"

•c) Coloideê uaicos Q.1!. IIsuspensoidesll, pois esses coloides se qpresentam

. ,como se estivessem IIsuspensos" no meio.de Ui1la espessa massa dlagua. Os c~

loides umicos sao ainda mal conhecidos. Sao em geral eletronegativos nascondiçôes normais do solo, isto G, elas poden fixar certos anions como 0

P04= : isto é provâvel que essa ultima propriedade provem igualmente daform~çaode um corp9 complexa (humo-fosfato) cuja dissociaçao seria f~~il

(posto à disposiçao das plantas a fosforo desses compostas).N,.B. Mu:ttos 2teS:38S colo,ides sao anfoteros, isto é, .êles liludam de sinaJ.com 0 pH da soluçao. Assio, a caulinita, em pH inferior a 4, torna-SG eletro-positiva.. 0 pH para a quaI os coloides Illudam de sinal chama-se deponto-iêoel~trico.

Nos solos, pela ·menos na presença de humus, essas consideraçoes d~duzidas de experiências de laboratorio parocem intervir pouco,poisa complexa argilo-~mico, ali~s ;nuito mal conhecido, parece ser sempre 8l~

tronegativo }1as oondiçoes nOrL'1ais do solo.

2.Q) - DISPJ~RS1i.O m. FLOCULAC!O DOS CCLCIDES ELETRONEGA'frVOS

Ainda que os col~ides h1Élicos tenharn igualL.'lJ.ente a proprie-.. , t ' .dade de sa dispersar e se flocular, tudo 0 que se segue e sobre udo val.!.

do para as argilas.

repeleJil.

Dispersao ~ ~loculaçao pelos~ Qli ~ liE r:J. meio alcalino, pH:: 7~ onde os ions OH- predODlinam, as

argilas têm tendência de se dispersal', isto é, de formar uma suspensao ­estavel de elenentos d.e diâmetros inferiores ou iguais a 2

micra; e,ssas pnrt,{culas levam U8 ~'èrlpo consider,~vel paraseO. imentar no fundo de Ulla proveta (Lei~··âè Stb"'S'Y: 6' â' h IdL~\..:;';;··-~(:; J:r~rq"J,' . :·,:.:::t:

horas para 10CB de queda..,: :,:'; ~ ::::'~fT ':":':'~r::'~:;,q"·· ""':?:~~'~;;":-<;'1~)' -;.;-:~"" /f"

+ . .... ' ~

Argila H + OH Argil1a ,,'.! +:JHO:,;:';!' .....~ . 'i "'Jj',.2 ~ .' i .).~~ ~<_~ L •

Os elementos ·argtlo;so·s,: :to:d.OS:,\ë,a.:;,'gegadps· negativaHente, se. or .,: . ," ",,:-,;l.t:~ ;"~". ~t·.~

! '.. --:""';-.,;'''<:''''''" ,.' il.": ,

. ,', :.::. ::/.J:' .... 'Etl um ·U1ei'o. a.çido rico"!=!F1~,iqn,s' H (pH inferior a 7 poreil su...

..\. . . "." i ; ., .":.:," . '", ~, .. .... .... rJe' :perior ab' ponta ..i.·~.~ele.t~~.~~~ 1tay~r91,o~Qcu~açao.:} \.:"".: ~ ::~ t. !<:~~.f,. ~ ",1"+ .:-. "

. ,Argila -Ji "H . '.. Argila H

sitiva, têBverdade, os

N + t .COQ as cargas negativas (-) sao anuladas pelos ions H as partlculas fi.

nas se agloiJ.eraEl em grur:los [.luito Da,is volumosos que caeo. ràpidm.lente, em, '\,

e devida as forças dealglins minutos, no fuhdo da p~qvetaj a agloweraçaoVan der Waals G.l)OS a 'a~1ulaçP:~ -'di:{'s cargas.

Açao floculan;t..§. dos cations: c'

+Todos os cati~ns (inclusive 0 H ), por possuirem carga pp~" ..~ . , ".. :,,/~;:~k:-

8. propricdade cle. anular as cargas negativas da argil.a ... .:Net ...

cations bi;..valentes t~~.l uma açao floculante 1.::1Uito r:lais en~r::"

e

gica que os cations Qa~ovalentes.

As argilas c~lcicas de ionsbi-valentes (argila Ca, argila'.

,Mg, argila Ba) sac floculadas muito t'mis Jf'blentamente que as argiJa s" '. 'l, ~.~,

potassicas, s~d.icas ~~ amon.iacais )~,A~:g~la Kt argila Na', .Argila l'llilt)apreSGntaill: Uè;~a:.~str.~~ura , em grum~~s', muito est~vel.

. .' ~I:.:'i.. . i~, ," . • 1'1"" ..

. ,~.\~.," '~~ ,,' ,"N~mmireza, dois~;<:crK:t;ions sobretudo narticipam. .QQ nrocesso',:rfj'""'\ ' ~ .

E~ presençado'calcario, caC03~ 0 pH torna-:s:a lige.iraneni:;e'" -. N , N

alcalino, devcr.ia portante haver uma tendoncia a dispersao. Porem, a açaÇ>

floculante do ions caicio ~ tal que os so~s ca~carips possuem argilassempre Lluito be;:a cloculadas. Es se s solos sao bel;{ estruturados. Is.8o sel' .produz mesno ql1.ando 0 solo nao contem. calcar,io, por~i)l'bastante'-f.i<S6· .. en

ions Ca paru saturar as argilas na proporçao de 40 a 90 porcento.

Elll presença de sadio, se a quantidade d'e sadio for pequena, ..

o pH sera U'l pouco superior a 7 (entre 7 e 8), a açao flo@ulante do N? é'mais importo..ntc que a açao dispersante do ion OH (pH frncaoente alcalino),e 0 solo sera be~ estruturado.

;.. 1.:-3 ;..Se a Cil.'..'lntidZlë!e de sodio aU'.J.enta, 6;-1 pres(,mça de Duita ~gl~a,, ~ ,

o pH se elcva bo..stantG (ate 9) , a açao do pH predol:1Ïnarn., resultnn(o (1..is-'"persao.

, N'Se a solo secar, have:f.'él forte concentraçao do sad io na solu-'" '" j , ( .içao do solo e da açao floculante do sodio resultara no solo): a arglla s~

râ bem agregaci.a, co::] frequência e;:l fcr\:la de pequenos grtuos, na sUJ.:P rr.ic,ie, " N

C a 8010 sera be;;l estruturad0 7 as vezes c..te tao duro CŒ'lO 0 cinento,en prQ.,fundià.ade. Isso e 0 que ["Je pass.? nos solos ~1Uito salinos, firE1GS 0 èuros ,

se estiva 8 [;e':1 secos, e tranSfOri'lando- se ea utla pasta de slisante CŒlO sa­

bao (savormeuse) qun.ndo chove.

o sadio tüi21 se8pre U::1a açao dispersD..nte sôbre 0 hU::1lJ.s, c1evi-'" , ~

do ao pH das soluçoes sod..icas, qualquer ':Lue seja a concentraçao e;:1 Na.N , •

N.B. : 0 ions H+ tem ieuaJ.r:lente Ui2la açao floculante, r:lD.s devida no pH ac1.

do.

,A capac.idade de troca e c1efinic1;"~ par,). 0 solo Cb:1p18to, pene!

rado erl nnlha de 2ra portanto sinultâ.neanente para a argila e par,:;t 0 hunus"se este exis-sir.

A '. d ~ .._ capacidado ili:l troca e Q. p]'oprl8 .. o.r:18 9.Q. .§.Q1Q, fi ilil lW:r'l:':!-~~.u.-

1f:L. dos coloides, de trocar cations de ~::laneira revers{vel (G~.:isto U'.~la

certa capacü~ar1e de troca de anions mas ela é fraca G [ml conhecicla, e por

isso n.3:0 se faJ.ar~ SÔbr8 a troca de an.ions nessas G:Xp os.içoes) •

C.apacidar1e ~ troca Q.ê., cations Q.lJ. de bases ("Base excTh'lnge capD..c.ityll ou

B.E.C. - en fro.ncê s : llcapacité d lèchù.nger de cations ou de bases ll, Z.C. ou

C.E.B.) G C". sona dos cntions '-lue 0 solo é cnpaz de f L~·ar. Intern,3.cionali1len.

tG designa-so por T e é expressD.. (essa capacic1nde de troca) em n.il.:i.eeJ.uivn­

lentes por 100 g de terra fina (,,~, 2:'lill) ~

A soma das .Qp.SG...7.- troc~veu ou S G e. SO;"'la dos CCLtions (e~,;:coto H e AU efe -,tivat:.lentc fi:~~adas ao solo nU;'l ?:.l'J'lFmto dadG • Ela se e::;:pri'':le tam.be~;l l);:} ;::lil.i-

oquivalentes por 100 g de terra. finEl.. . .,, _ , N

o grau ~ l~î~.~tQcao ~ bases, ~~, ou V e a relaçao

V= s-Tx 100

portanto, ·;"·lodc.- se CŒlO pOI'centélger.1 de S Gm relaçao a T., ,A acide..& ~ i.r~ e 0 contcudo cm ions H+ do solo, isto e,

Ac.idez de Troca =T - Sque expr.Ïi:18 nUl.s

d.a terra fina.

,;::1eSffins u-nidac1(3s Tes, isto G, ea iniliequ,ivalen-c8s l)Or 100

aba.:t.:;~o oostra 8.1guns valores deda de

11. rolaçaoar(;.:Llns:

C<:'d.ü:l.nitn

Iilita

.~ilontr.1orillonita

Vernicu1,i ta

5 11 15 noq /100g30 Illeq /100g

80':' 130 Deq /lOOg100- 150 neq /100g

capac iclac: (,~ ,'1 :~.. .~ ..'

dos hW::1US sobrotudo,

que os dns argilas.

(cassure) dos cris-

A ~pacic~~~ ~ troca deve-se nos seguintes fatores:, .- as cargas eletronegativas.das argi1as

- aos grupaoentos acidos Co.OH dos quais,que 0 Bais importante en teores .iguais.. nt.' . t d f tas superllCles provenlon es a 'r~ uratais que pas san a possuir entao cargas

negativas livres.

Esse fator intervem nas argilas (asmais finas possueQ mais forte capacid~

de de troca) nas tQobén para os cris ­

ta.is de outros minerais, ;]8S0.0 0 quart, , , 1

ZOe ~rodavia, essa. capacidade de trocn so e apreciave paratA.

partlculaG ou elementos de diar.letro inferior a 20 micra, e depel1.Ô0 sobr'e..

tudo cle.. sl.:'.porf.1cie espec:Lfica 0 que significa que sua il'lportânciase o..cen

tua sobre,Baneira quando os di(~!.J.etros (das PQrt:Lculas ou graos) se -Cornaro

nonore s do (iue 2 nicra.

"...., .....

.' • ~ ' •. 1.

A capaciè.9-.0,:;,e, ~ troce. varia CC)H 0 illi. , ,

E!ll pH inferior a 6,0.a capacidade de trocn e geraL:l<mte fi-

xas: trata-se de carg~ peri'J.D.l1ente.' r2uando 0 pH cres ce , a capaciècncle de,troce.. é1.unent:J. 0 a diferença represonta 0.. carga vari:::tvel. Essa ctir8J:'onça, t· b t, n • t d f!' (b d ) .. d' . ~ , h'o a rJ. U,lClé1 800s e181 os e super 'lCle or .ure e a .1SSOClaçao C~O:3 1d '·..;l dl ' , ... ~ "rOX1LloS 0 ilUillUS. A carga var.iavo1 G dev.ida 0"1 gr.'lnde parte as l.'ùa.tërias··\,

orgânicéls (huDtcas). Por esse ülotivo a ~18dièa da capû.cidade~ode.. tro,éa"tG~., . .. , .

un carater ar:jl"CrarlO.

Por convenç50 dese,jLl.-se Cl ue a capacic1ade de troca fJeja i:lSdï':,da seupre eq pH = 7 e se GSSO nao for 0 cas0 9 o. e::;::perimontador ( ouinvèli

tigador) dcve tndicar clarnmente 0 pH da aedida.

A capacidal~q, f1Q troca varia ~ §... n2.tureza do .2.,8otion.

U:'l ca"L ion Donova1ente neutrn.1 izo. 1.1..:~13. carga, l:lû.S a e:nE':Ecnc.iat ' Nea oostrado que U8 cation diva1Gnto, cano 0 c~lcio, nao neutrnlizade IDQ, , ~

do nenhWil cluas cargas: por isso, a capacidade de trocn.·'·ncdtdn, côn 0::. Cp. 's~, . '. • ,J 1\TU . A ~. nra U!ll ponco supor.lor a capac~da(}e o.e troca :·le(!.1I.~,û. coo:o~ J.~:Utl-. .' c.l.1cr,eb.~a-

, , , "e nensurave). poreI:! b:tstante fraca para ser a èr~ndonada na"prat:ica.,. ;.; ·.C'::-E~.

"luando existe i1lita e se usa. potassio, o"'potassto'~provocan-

Uill fecharlGnto das palhetas èe iltta e ha ur.! bloqueaiJ.Emto na cap2.c ic~ac103 do

troca dessa nrbila..,' ,('......

' ..... "\ .' :.;

,"

, : .."~:.. : ]~ 6

..~~. ' ....... ':.. .

N ,

Hoa solos trcpic:iis j que sao "lUito ricos 8;;1 hic1roxidos,e nos

&olos ricos e::.l h:L.lroxidos en ~,;r,-11, os hic1ratos de ferro El de 2.l11ninio P2.deB t2.o.b8i21 bJ.o;..usar ULla parts '1a capaciclado de troca 0 contribue;:} para re

tdU.zl..la.

1\ŒCANI8HO ~ ,r; \.F ./i.CIDADE D:::!; 'flWCA

da

- pa:r.'D.

satisfat~

CCa,Hg,Na) + H+'" t .t odas cap lr.1Cc.S

cations. A dais

Cooplexo,for;-lul.:!,s,

troca (10s

...A capacidade df;: troca ob8deco, en liilhas gera.is, 0.. lGi

açao das rmSS~1r3 COB os segutntes equil.ibrios, segundo 0 caso:

CO::Iplexo Il =*' K+ conplexo K + H+

(;o;:J.plexo H + D..cot::.to :mI" conple:;-;:o NHlr+ H+ +CH3

COO'"Ur ~

COI1plexo Ca, H( e/ou Na,K, î-1g) + CH3COONHlt. Cor.Iple:.,>l }iB:L~ +

+ CH3

COO- + Ca++, H+

CO·:.lplexo H + CCa, Ng, Na. )

ForGQ propostas nŒ1erosas..exprim1r nw:wricamente a capacidadc de

ria purcce 8jr ~ de FREUNDLICH.y = kx l/P

y = concontr2ç~o do cation eN rel~ç~o ao u1Jorvonto

X = concentrt:ç~.o do cation nC1. soluçao

A = constQnte de equi1ibrio

p = constcmte...

PTé.~,tiCD.:.:.lGntc verifica-s0 que os q,s:t..:!.on~ :::1ivo.L:ntes

eficazes ~ Q..ê.. JQ.llQ.valt.;j1t8G, no desloci:'l::lsnto (ou r;ubstituiçFio) claD ions

Essa ef,icacia varie. COiil a natureza dos ions dn. sGguintGL"'lane.ira:•

K+ . Na+ ", Li+H+.~ rIT-IL:.

Ba++ Sr++ '. Ca++ Mg++, " .::1 d f ' , ;' d ,,~ , pou, 2.1n.:.,s, a oruGnc 8 ·lcaclQ.os C,:t"L.l0nf~ G a seguinte:

1.i . Na K ·, ...NH4 ..11 -'.:Mg , Ce. '. Sr :" B'l"

AliaS, a natu1'ezQ, (la argila tanbém .influi

- a .ill.ita fixa de prGfur~ncia 0 pot~ssio

" "- a laontnori110nita fL~a de preferenc.ia 0 calc.lo

! concentracao da solucao(~ troca-) infltlÏ taqbél~1 no m.ecanis'.:l0 QG tl~·.)Ca..

E l N cl '1 t...:l 'l" . ..., ''', d,1\)1 SO UÇOGS ..1 Uh'ùS, 0 ca ClO e 0 qD..1S energlcamel1'C0 Il·~}~~.O

quanc10 houver ":l.istura de ions. ~~D. soluçoes concontraclas, a prefe:r.8nc.ia r~. ~ , .ca~ sobre 0 SOdlO.

IV '. ' _Por ossa 1'[1.z,').o, G~:l labor,")torLJ so SO ut.iliz3.\:1 solUÇC).,)8 Nor -

;.:I.:ÜS, do conc:.:mtraçao fixa, COil uma iilolocu1a grana par litro ~ -cr'Q.t.::~-se deN "LF1D. convençao, porem e adot.c1.da por todos.

.:. l:·6 _

Na natureza, isso nos conduz a una. consequência ir:lportante

nas regi5es intertropicais.

g;J. zono.. equntorial onde chove nUitù, as süluç5es do 8010,., 0t ..:1 01 'cl '1 . .co" d f'" t 0sao nUl Cl LLL Ul ~ê.:3 e 0 ea_ ClO S8 Il:;;:ara .e pre erenela CLOS OU rOi) .lonf:J •

1 · . 0;J t' f" 1 '1' 'f'~SSF.l7 él. nalorUl uOS ca lons lxados e ropresent~d'::l po._o Cél. .._C10. S'l zonaJ • , A' '.." . "'-crop1cal soca, da-se 0 contrarlo: e 0 SOdlO QU8 tOQ tGn~encia do se di -

:.;;:ar (eoluçoés de solo eoneontradas) donde a frequencia ::lO.. io1" è.e ::;;olos ha

10norfos.

4Q) !1 Cii.:FACL)ADE ~ 1'HL!.C1; li: Qê. CA'.~Im'iê. T..ROCAVsIS NOS SOLOS THOPICLl\.IEl m.:il: 'UA'T"i]' l {'IS...... ~ .. \ _\. _.L •

. Ii>l zonas tropicais unicas (preeipitaç:ïo anual élci;:l::\. 0.é.'t fat ...

xa 1.200 - 1~500 nilfnetros) as argilas sao h~bituéllnentG caulinit~,s,don

de resulta a Qf1.pacidado slQ. troca 1"10 solo frQca (2 "'leq/lOOg p.:tr2 un solo,con 25-30 porcento dG ;.lnt8ria is argilo:::o s - "argile grnnulonetri ..,iue il) • F~

lizmente, OU superficie, 0 hwJ.us contrabalança (relève) consider~ve~LqGnM

te 0 T (capac.id. de troca de bases), até 6 ou 7 às vêzes 12 ou 1l.:·, .exceR

c.ionalnento ;:w...is."Jil"1 zonas tropi-:::<!is 'lais saeas, a cr.m1inite se ~üs tl.u·~_t I~Ol'.l

"" " " ,., .frequ~mc:L('l. a;) vero.iculitn.s, ilit.:->s e C.s vezü.3 ï;lont~lOr.i11onit.3.. fi. ccp.J.C.l ...

(bde de trocE'. crescu e':.1 funçao ::-lcs:,as troc2.s., t' '. d h t·~uan 0 Q S bé1.se~ troca.vens, QU3.11.0 e ove ·J.ui to a chUVCt J}lJ.

tendêD.cia. de carl'ear (enlever) o..s bases troc8.veis do corJ.ple:iw l1:JSU1'vûnte"

(li~iviaç~o do..s bases) e 0 v~lor de S (soDa de bases troc~vGts) sGr~ fr~

co «.1 m. eq.) G 0 gr~u de S::. turaçao V sera, CO:l freq,uôncia, .inJ.'erior 1:1.

10%_

Por outro lado , se as chuvas fore:::! frcccas, a.s base 3 serao, ( , , .... ...d.if.ic.lluente lavadas evacuees) p.:-.ra fora do solo e tÇ-n'Lw tendencio.. a se

1 • , rtI ,

concen-crar e~.l SltU: 0 grau do saturaçao de bases ultrapassara C::>'.:'1 fre "'!'

~ . 7 "Clu.encla 0 lJo:L'cento e tendGra pare. 0 oaximo de 100 porcento s·)bretu..., ~

do so Q. dr~)no..GO::l c ruLl, CO;:l evaporaçao no local.

l:ja v8rdade, na ::ln.ior parte dos solos tropicais e eqw:.to:C':i,a.is, ,o ion céllci'J 0 ..) ::18.is abundant.:;, 5:...1 VO p[lr.~ os solos halo':lorfos (ion l'J.~) •

(Nota d.a traduçao: é ~'la.is ry.bunc1e.nte.iue os outros? nada ten CL vex eOD a~ '1 ' .clefieiencL_~. usual de co.._ cio - e de t'lagnesio, na a:t:v:r part0 dos solos br~

sileiros, pOl' Gxe8plo).

il lixj.yi<.l.ç0.G cl as b~ ~~:):;; 3::1 cliT'l equc3.torial ~ acoqpG.nhaè~o ev.i..

denteiJ.81.TCe :.:>ela SUbiJ"Gitu:Lc':;:o dù:-; cations ,)8103 iç)r,i) II+-7' ~'las (.,: la ~ DrODGr.... ~.L ... ..._

N, ,

çao è!os ions II+ e i':l.[)artante, os ions AJ.+++ se f:~,.,:.:':r.J. iguo,l::lt:·tY::;::; nos colai

c'es argi:Losos (:\1+++ é proveni.~~)·ltc! <Ji<. decor-.lpo~;iç;;.o e':l l'elaçal) do ~,IN+++ seN ,

as arGiJas por- c.çao (10 intenperüno ~1CS a':lbümtGs (~uGntes e tLJ,idof;). 0 -'lOSN ~ A

:10 suced.G U:J. relaçao ao ?m,++ se as nT'gilas sao ricas eD nanGUl1CS~ ':"]:1 al-, .dl' 1 '.' t N

, •gnns casas, 3. è'leC:l a ;.:; O!:;él.... das bns(:ls trocilvelS po~!ern en ao '.iWC:1.:C mm( .." , ( ,grande p,-u~·c.e 0.0 s ions. Al+++ e as vezes J:fn++) inuteis proj udiciais, to~:i

cos) para as plantas.Ii\.üiz-:lente, a floresta que 0 nais dus vêzos recobre esses. ro-

N , ,

gi08 S 7(;~.1 1,X,r:;car, en profundiè!ac1e, as br:,ses captadas (entrainees) pela a-

glJ.é~ de percclaçao 5 e as fôlhas que caer1 [1; solo restituen essas bn~~es.Pol'

esse ::lOtivo, 0 horizonte A é:1Uitas vezes 0 :J.a,is rico e::1 bases e un equi­

librio te:t:.üna pOl' se instaurô.r entre a li:"'iviaçao e 0 que é tl'a:üdo pe ­

las raizes. , ,Se houver desnata':1ento (defrichenent = tOl'n;o.r U:"l tel~ren") pro ...

, ~ ~ . #

pr.io a lavcura), plantnçoes, depois a substitu.içao pela savano.., ocorrera

sLlUltâneoncnte U 10. di:'linuiçao de oatéria orgânica e das 'iJé1.ses.

Sob a florest[lS, G'J zona -:luito u::l.ida (2.000 Et l:·.OGO ·.~;:l de chu

) "(" N'va por nuo oude os 8010s fore':] ;:mito per::leavelS facll percolaçao da Cl. -

gua) c bo.f~tD.nte profLmdos para l.iue a::; raizes nno chcgarea ·:lO.is nù horizon

te C, podo h~.ver ai u.:.w. li±iviaçao das h:~3GS :::luito i:1port:mte CO.l pH na

faLca 3 Q ):. (soLJl~etudo en solo s e.rel1o~os) e ta.;.:as èle soturaçao Ci e base s -.... "defini tj-v<.l:lGute inferioresalO porcento. l"tes sas regioes, 0 (3·:iui:1.ihr:i,.o e

rŒlpido 0'~1 favor da lLs:iv.iaçao (Gabao, ILlazônia, etc.)

rEŒ:ŒS ~i5H BhS!~S .J2Q HORIZONT;l; B

A

para alguns solos ufricanos de acor,do co:n. B. Dahin

_ I.}H ...

...

Todos en 8iliequivalentes por 100g de terrafina ( ~enor 2~B)

S Ca Mg K Na------ - "- l- ~ _

SOL OS F:~:fU:1A.TJ fT l COS

Forte'::lGntC:l dessaturac10sMedianuJente dessataradosFracrr:lent(; (~G8saturQdos

SOLOS F(:~nH.UGIl'iiOSOS TROPICAIS

Lix.ivi3.c1o SPouco ou. nada lixiviados

SOLOS 'l'l10PICAIS

S010S l··.ŒDIT~~RR1i.NEOS

VEHTISS 0]".108

SOLOS HALOr:ïOHFOS

3~165,00

16,70

29,50

21,70

13,30

0,200,531,31

13~60

2,) °"-,

1 r.: 00)'. ,." .

3,19

0,090; 5[~0,83

1,231,92

'1,00

3~13

4,78

4,31

O,Oy­0,030,05

0,110,15

0,07

0,38

O,.,.,

, <:'..1..

....0,18

0,05

l ht•.- , ..

--........--------- .~.. _...__.-_.... _ •••_~ ........._ .... :a..r,q

J2li fI:.Q. solo ~ acidez ~ troc,a

A .roa.çao do solo teo conotaçoes ;uuito cooplexas, e ëtbl'Jan~e

dois asp~ctos que ser~ util ~issoc~ar; distingue-se acidez livr~ ~ ~~

~ (uciè!..ité actuelle) que é ::ledida pe10 pH; e a acidez de t:ro~éJ. (aci~dité d l 8change) que se pode nedir por Œ:l nW3ero co~o 0 pH ou eJ~ri~ir ­en n.ilieclll.ivalente por 100g de terra f.L;:a ( 2.t:.1O) ~

~ 2tl ~~: par definiç~o, 0 pH é a cologaritino da concentr~çao de

ions.H+ presentes na soluçao (neste caso~ a soluçaa ~ solo l, l!~uido ­2,5). :N2. rC2.:Lidad.e, alé'.:l dos .ions Ca++, Hg++, K+, Na+ 0 solo posslliions H+•. Algij11.s desses ions H+ estao livras e,é poss{vel Dedir suu con

N , r-cen~J'açao: e. 0 pH t cha··lad.o II pH eau clistilloG" •

A faix~ de variaçao do pH Gst~ situudo entre ° e 14, cor~ea­

ponclen(!o a 7 à neutralidade. a nU·:16ro 7 foi escolhido por eorre:;>I"'onder... t '1 ~. • • -- l ' \. t . t ' H+ ., ,....7a . axa Cl? (;'i.1.:3S0C1.açao ca 3.gua qUX1::l1.CanOn e pllra, ~s 0 e, X.Lv G

mi x 10-7~

,..

No caso clos solospH 3 a 5

5 a 66 a 6,7

6,7 a 7,37,3 a 8,5

~m;>(:œ.io1' a 8,5

.:. l:-cj _

"~lprega-se as seguintos faixas de valores:

- solo ~uito ~cido(fo1'tonGnte ~cido), .

.. solo aCldo

l ' .- so 0 f1'::'l.Ca;:lente aC.J.do

.. solo neutro

- solo basico ou alcHlino.. solo ::lUito b3.Si.CO ()1..... ,~mi ta alcal:i ne (fol'te­

:':-l8ute)

Ap1',- ~:~"'lnté:i:E)S <:L seguir aJ.guns va].0rE::S de pH de so16:;; t1'opicats(; Decli teI'::,g,neos.

Solos pH

.... 1 (0 •l erra_l·G.lC:O f.:l

ferruginosoH tropicaisv(n-"_~elhos tl'opiC:1is

"veri."lelhos neè.iterran00S, . ~

sub..a::.'.lQOS

vertisso:!.oshaloDorfoc salin0s

halOl.:lOrfo:;: COu, " .,.L.ca..!-18

~s vczes 3 .. 4 a 6 eD geral

5,5 a 6,5

7,5a8,26,5 a 86,7 a 3,57,0 a 7,58,0 a 10,5

Iv.ŒDIDiI. D:~; pH L"~ SOLOS:....-... '....... __ ...... _ d, .

Rn. dt:t:.s D.an8lI'Q.S usada;:: na nedic1.a de solos:.. . t' ... , 1 ,.:J"par co_,-or.1:18 Il,*,: prep ::11'0..- se UQa suspensao ::tgua- 50..0, a~~ lC lona- se l;I.::.l CC-

rantp e C·.."-lp'1r:..'..-se a· cor assi1:l obtida COD Cl. dadCl pOl' U::l3. ·.:listul':-l tœ:.lpac­

do pH conhecido sob :l Clçao do ··WSo.o coranto.

Cl)··I frequêl1c.in ê necess~rio flocuJ.. D.r a argiln. c~r:1 St..1Spei1S3.c.~ t;·..)~1

a G.Œ:LOB1\Iti3A p::,ra se tel' Ui";l l{rl1-lido l{o.pido....

Os corcntes nais usuc3.is nél nedidn de pH S8.O:VGr':J.Glho de ~'18tilél pH na :Lli::Ul 5,0Aztü (; (: brO::lOtino1 7,0Vor':.ls1ho <le cresol 8,0

Jl9r. potenciol'l.etr.i::-l.: utiliz[1.-se uq. pH neutro. GCI'··~1!:.l2!1Cr~ :,onrc'stu de.· cl~':L~

eletrodo s: uq. elttrodo de v.idro e un eletrodo dG cc.lo::181~:no.

U'·l3.

;~ue

... 50 -As ::ledide:.s S.3.0 procisns~ :T:lS deVeL:l ser renlizadas Ef."l Inborato­

rio dGvido ?>. fr::..gilidû.de do nparelho.

! .)edida ~. l2l! da ~ idéie. bast('~nte Rr;.ecis..Q. Q.Q. acic1e2t. JJ.~:r..s1. ,2ll " a tuo.l", 9.Q. solo~

ACIDEZ ))~~ ~L'~~OCA__ .;;,;;.0":;"';;;;';;'

,lUe':l dos ions· H+ livres~ existc;::1 solos outro~:i ions H+ oe :,:i.n::.is

ostao fi::::n00s no COï:lplG:,~:o nbsorv8nte (nrg.ilct e hU::'lUS).

A f.i':l do nadir esses ions H+ ser~ preciso. desloèa-lo:3 co:'} 110

" ' ,ca:clon 5 p:J.J..~é.~ 0 que habitl1alaente se usa 0 potasSio. .

CŒ'lplexo H + KCl CO::lploxo le + H+ + Cl~.fA é!.c.idez assin ponta eI:l evidêncin deno:.:1.ina.-se ê;..cide~ .. ~ trQ,!~

Ela poèe sor ~lUito iillpOl'tû.nte e ~ e:::1 certos solos (tropicaL, ~ 8'".1 }!Q.rt.:i.cg,N ,

1ar) a acide:..; de troea pode nbo.i:,::ar 0 pH de mm unidade e;\ relaçao :.:. '.::.8

dl' drl .::-.,' .1..... ""1 r~,... L. J.C::J1 L.,•. 1.:) ... L'i;iua pura.

-,. , cl ' " t ' TI".u,s;Ja êJ.cldez nG:]' sempre e eVldn unlca:len e f'..ùS lons .0.+, lJ.~:3,. ~ ,te.:'lbwl aos ions U+++ se Glos estiverell presentes no solo, cono.e 0 ca-

so de nlli.l8rOSOS solos f'errnlit ieos. As reaçoe s sn.o o.s sogutntes:

cO':1plexo ,Al + 3KC1 COï.1pll'7)xO K + Al+++ + 3C1-

AI+++ + 3 H.OH Al (OH)3 + 3 H+

Consegue-se iso1ar û. cidez de troco. que proveo dos ions rr+ dn, d '" ' /1., +++ d d' " H ~-G _eVlc~o.. aos lons i'1.L fazendo-se UD3. segun.u 1."10 ldG. C~O Sl so[;re~m..;;pel1SÜo que se dei:;;:a i'8rVGr apos acl.icionar u"m pitndn de l,ül.Or;,~t0

d 'd ' l t, N. t"!J SO .10. 0 NnF cO'1pluXél 0 11. u"nnlO que pc..ssa. .:'.. n?.o ':1-'1:1.S par lC.lpar -

d ... '" d'd'" t d 'd . H+ f d'",<::. reaçt'..o 8 n I:lC1C!OZ l'Je l Çl e unlC2.'.'len e .OVl _2~ aos .lons • l. .lle-

rençn (mtl'G :::.s duo.s nedidas ind1ca n parte (do pH) provocado. peLos .tons+,

H •... dl't· f "F +++j,\IO caso 0 80 os r1Ul 0 rlCOS 8D "orro, onC~G 0 .ie OCLl.pé'. 0..

Daior p2.:cte do.s posiçoes de trocû. (nas posiçoes usuo.is dOG ions H+ G

U +++) 'cl dt' f ' +++ b' "f', ::. o..Cl ,oz e roca e raco. 7 p01S 0 Fe cO'J. lnû,-se COi:l C~J.. l -, ,culd.ude Ct ?.gua.

N.B. - Pdra as aedidas de pH ~ necess~rio utiliz~r ~gu~ destilaia forvidn durC:.i1tc lEl Lluarto de horo., n fin de elio.inar por ebu1iç20 os tonsque 0 CO2 crill qunndo enso1uçao n.'). âguo.:

+CO2,,OH + H

- 51 -

Po(~er-se-ia pen::w..r que c::dsto U82. relQç:lo PI'(.'cL".l.:".. '2.ntrG 0 pH, .(e'Gua.:';osti:!.;J.da) G (). saturaçao am b";'I.se[] do coüplexo aosorvent:c; V d.o

, .., 1solo. 1\f0, v(;:cdacle, ate hOj() nao foi pOSS1.vel ('3stQb~;locer U·.l!'l J.8,i ger:-tJ.

\ ," , d· t d . ,. l , .....h ...pGsar C!1.SS0, C~<;Cl0S [t .1.éJ.n-e 01.;:: CC.sos pJ.r-C1.c:u.. J.ros ona.e 101.poss{V(Ù c:~:tabelGcor o:;;:peri::lenta.laente UI'l8. correspondôncir.l. n.pro::·:i;·l2'.d3.:

- SOl08 ferral{ticos cou argila caulin{tic~ 1/1 (1:1)

pH

3,7 a l.~, 5lt,5a 5,55,5a6,57,0 a 8,0

v5

10

3060

a 10%a 30a 50a 80

- V;jrtissoJ.os (vGrtisols) C0:.:1 argila oontaorillon{ticll 2~1 ou (2/:1.)

pH

6,67,0

v80~b

85 a 90%

o pH e 0 gr~u de satur.?çno V têl"1 \ma. grande inportânc:.i.n De. cJ.a_~

sificnç50 frnncesa dos solos ferrnl{ticos pois. esses dois fat3ras (pH 8

V) s~o utilizados nn definiçio d~D sub-c1asses.

'- 57 -

MINERALOGIA DAS.ARGILAS

1 - DEFIl'iIIC.1(O. ,

No' sent.ido mais geral, as argilas sao compostos minerais à basede SiO~ e ~e A1203 Ou MgO que· se apresentam em estado natural sob afotma de um materiai m~vel e extremamente fino.

As argilas sâo encaradas sob três pontos de vista, s eglUldo asdisciplinas cient1ficas que as estudam:

tt Conce~~ ~olôgico - geôlogos e ceramistas.Correspondem ao têrmo lIargilas ll , todos os minera!. Cl ue tem as

seguintes propriedades:, ~ parte-se fàcilwente quando Um1das e, perdem agua ~ ponst~ui

. ~li2 qùando cozidas (le Chatelier," 1887) em consequência dacombinaçao de ions OH entre s1.

OH + OH = ~O + 0- plasticidade ~ geral (Atterberg, 1913): a.plasticid.ade depeu.

de da fineza do material mas tambèm do estado de folheaçao •. Os feldspatos (ortose, albita, oligoclâs io) mesmo muito f.ina­mente quebrados nao sac pl~sticos, porque sua estrutura inter­na nao è folheada; 0 mesmo acontece com 0 gel de s{lica oU.QS, ,e o::ddos de ferro e de :Mn cuja fineza e, no entanto, extrema.

Conceito L1gico-qutmico - agrônomos e f{sico-qulmicos. Dois fenômenosos intereosam sobretudo:

- Q~sOr~aà por troca.~ ionsEsta propriedade era conhecida desde muito tempo para as terrasde Ilfoulon", argilas IIsmect~CJ.uesll ou pedra de lavar, as terrasdescolorantes. Elas sac utilizadas atuaimente como IItira manchas ll (gordura) ..Isto foi explicado por Thomas Way, 18,0 que constatou.que a urina dos porcos que,atravessav~ um solo sa1a pura, sem odor, ten­do sido 0 almon{aco trocado no solo contra os cations, (8~, K ,

+Na, Ng) ou ions de H •- propriedade~ coloida1!c1.ispersao e flocUlaçao d.as argilas (ou coloides argilo:',::,,'; )i}O sQ.10 eill funçao do pH e dos cations presentes.

- 5'8 -Conceito mineralogico: mineralogistas e f1sicos

e .:. '

Estuda-se a natureza dos minerais argilosos~ isto ~, de um gru-po part.icu:J.ar de silicatos que têm uma estrutura folheada bem caI'acte~

ristica e ~ue se chama por esta razao~ filossilicatos.,A ill,ineralog,ia das argilas estuda a textura~ em lâi.i1.inas, è.êsses

minera.is, da q,ual decorre a sua pla.sticidade. Ela e studa também as gran.des ap-cidoes às. reaçoes de superf.1cie e de profundidade dos cristali

. , .

tos, donde provem as ~rocas de bases e 0 comportamento coloidal.

Dimensoes~ correntes entre as argilas ~ solo

~. Nenhu~a técnica permite sep~rar de ~aneira absoluta as argilas apartir do SO~07 0 melhor m~todo é ainda a granulome tria 7 0 limi­te superior escolhido é arbitr~rio, 2 microns, conforme as nor ­mas de .~tterberg (adotados ,internacionalmente);. às vêzes :; mi

crons, como limite superior nos 'olos.'

ICaolinita

DicksitaHalloiS.itaIll.itai,iontmori10nita

,

Argilas fibrosas

Correspo~dentes em Ao ' Cm

lmm = 10-1 cm '1 microns ~ 10-4 cml'A =10- cmo ' 41 A =10- cm

0'

Diâmetro0,3 - 0,4 microns3 micros0,2 m.icrons0,1 a 0,3 microns

.0,02 microns4 a 5 microns

, mm ~ microns

2 - APJVU~JO CRISTALOGRAFICa. '., ......a - Configuracao e1etrônicg dos ions

. . ! ............(~

, ,Un atomo e fOnijado de:- protens de wassa 1, d~ ca~ga +

- ne~trons de massa 1, s~m caTga- eletrons sep:!. ~assa, de carga -

Na+ Mg++ Al+++ 81++++

K + Ca++ Si+++ Fe++++

Rb+ Sr++ y +++ zr++++

Cs+ Ba++ La+++ ce++++1" Â._,"enO~.1J.O

.;i 59 ­Os eletrons gravital11 em tôrno do·nucleo central seguihdo·~rb.i­

tas'de fOfilas bem definidas: z, p, d, f, f3 e que se deslocam no eSPâço ao J.ongo de certas zonas que se chamam camadas K, L, M.

o numero de orbitas e de camadas crescecbm o.numero atôillico ­de elementos, as orbitas se reagrupam em sub-camadas.

canada K Cn~l), 1 orbita ~

- ca~ada L Cn~2' 1 orbita ~, 3 orbit~s h- camada M Cn=3) 1 'orbita ~, 3 orbitas ~, ; orbitas ~•.Cada orbita contém no wb:imo 2 eletrons e cada sub-camaà.a con­

tém um nUmero m~ximo bem definido dê1es~

A meclida que o. nUmero atômico cresce" as camadas e as orbitasse enchem de eletrons.

- .ions simples com camadas completas e corn valência Unica, ti­po gases raros:tipo H~lio (2 eletrons sôbre Ks

2) t+, B2+, B3+ Cc+4)

tipo de 8 eletrons2 s 6p. NGonio

ArgônioCriptônio

- ions com ca::ladas completas com 18 è1etrons . ,,' . n"'2.per1.1er1.COS ;;J ,

np6., ndlO ' , camada)Cn e variave1 segundo a

Cu+ ++ Ga+++ s1 3 3s2 , 3p6 30.10zn n =Ag+ Cd++ In+++ S ++++ 4 4s2 ,

6' Yü10n si n = Ltp,

Au+ Ng++ T1+++ Pb++++ si 2: 5p9, 5dlOn·: 5 5s ,

transiçao: existe uma.. ions de

·V+++

Nb

Cr

Mow

Fe Co

sub-camada perif~I'ica

N.i Cu++Ag++

Hg++

.incompleta

b - ~~en~oes dos. ions _ r~~o 1Qnic~

Apese..I' da comp1exidade do êsquema e1etrônico admite-se numa pri­meira apro:dmaçao 'como ·W. Kossel que, os ions .constituintes, dos cristais podeu ser considerados coma esferas r{gidas.~ ~~penetr~vei~~ ­suindo ~ cprga concentradâ ~ centr~ ~ esferâ.

- 60 -

oevidos a Goldp~lli1idt....

8ao

~ - ~Pa.Ta U:Jl ten isoJ.ado e::;ta concepçao n,.·: tGUl nenhuma signif.icaçaor1sica.!j no G:--+.i3.nl~O r:W~l cristal, os ions sac L;.gudos entre si G fOrula\ll

.i ,.. N '. At ,um. GdJ.fJ.cio Cl·.>:'i';'·:~_·~.:<lO c·~< ..;~3 âiBGnSOeS sao 'ueS\J.rav8J.Sij nGs'ce casa so -. te ' -, ,,'" . -:> i ï TT .-•. , '~1 ~ "1 'l·T dmen a c.1Jro.J.'_Li::t.ça.o L:·~ A. .:.\.0 .~;:..v ,~ la ..1. a.

1 t ." .As.medidas.~~plrit~8 dos raios 10nJ.cOs

e Pauling. (1925).

. .,... .''):<;' .'.,:n-.,. '~:-.:~.:'. r:-:,::: 0 numero atomico 00 el·-;'·'.'l1to· para--....-.. _ .... ~I..... .--.....~ _ ' , _~. ~.._.._.. 7

Ulla :~esl'ùa colunJ:1. ..

j'H~ atômicr; Ion'? N,

°.) F .....

"-

la Neonico

11 Na*

12 ..~.++~~

13 Al+++

14 81++++

'"Raio ionico

1,711,401,36~,01

0,660~55

o~ ,00,4e

t•.-t.){. AOAli' envolvt~·") por anions ·raio o4cl, .,

A16+ envolv:i. ':.::. .por 6 anions raio O~51 AO

A . ."...... 1S .1•. :'.0 ::10nlco s sac d::'. '.:.. ,S pe~a

Para a :>:.."Laçao !';', subtJ>'~. ~-se

8~ SOD:.::-'.-~·~

10, SO:11:."- ,'" G

J.~) SOUla.- .<3

relaçao 60,03 AU(;,ol.:. AV

o ,',') AO,. ..-

o '1'~ AO,---

ulats ·eompact~ "'!

Jeps de cloro se

"lej,.o zeja basta..:!,

livre e"bastqn­

L.'lterior.

~1e'-"r:1 de r;,.~lds··;·; ··ldt ..•~~;. ---. ~".:...;;;,...... ...-.......:a.=---.Seja U:11 ,'~:i.stË~,.>~ f,)rmuJ.r ....:.' (11:::: cation~ L= an).:.: !.). ..... .Ch2.~la-.:~· .:n(~ic.·; :l'P. CQorr" ~".".. ;ao (coodii1atiort ou Cül·,-;~.n.:'nce 0".).- -- -_.. .... ....... ~. -.. .. . . .

.. 1 ."

ligance - U.3J ... ~), 0 ! .. ;i·;e1~,o. :~ 0 '. ;:;., . de arran;1o ;èSPà.cig,l dos j..ons _L. -.. -......- .... "'- ~_. ~ ...... -.&..:::...- .~ ..,.

b~" ~~J.s, viz.i;r;dL>i de ;'1 .L··.; d8 ma?1,e :~::"" total;nente inpe.pendente cfe sua- --~ - .......,. WoU 1 .a._" nt y_* • .......' • . _ _ ~ .........

ele ctrovalê~1. . ' .j, 1> •---"0"--o ar:r":'ljo depencL:.::-â da relaçao dos raios.

l == RM (cation).~ ; )l' .•!.. 1 nion

Isto ~ v~liQo eu J condi~~es:

- que os j.0ns s\:.~;:~tl ("lsi'el:..:.s cal're~~.'3.clas 9 riE; idé; s 9 incompressi\.

veis.l' ..

- q'-,,'.-; 0 qrranjo seja. Gstavel portanto~ (~'J.e o~ ions este.jam em

t"'~"a coordenaçao (cooro.:inance) re':l_iz,ada seja a mai,.or possi

ve:.•po.is e:.;:er.i1plos vao fa3er eo;~pree>:~~r as noçoes de eoordenaçao

ou correSDondência do <.. 1junto de ions :....0 cristal,.

Ex~:;n!o. i. - Q.r~stal ~ .::~.~"!.: .. de, .Qèp.i~ '!". CS~ QJ,E up cubO .~'t C", ,. 8 .'Jacta a· omo de 'eSlO e en ,:..vJ.do por lons

de llclo,vO"·,. i?ortan~o, a ;J;'elaçaÎ f,' 6.P~Ta '~ue Q çonjlmto sej~

( , .po.SSlvel 8 prCC1SC qUQ tcdos CS

toqq~9 ~ ':;;'UO 0 ion Ço :3~tuado ne. ~ .te ~~Qu~n9 p~ra ent~ar no espaço

te gra~~~e para n~o "t;re,ptda.:;t'II nC)

;"·62 -

d.onà.e

--_.-"...--..-~.....-'

.~ .

~ ..-_..----- .._-"-----'

i.~.'

( V3-1 )

=. YJ== a

R C'l

) -\,-=: a( V3-1

a

= A \/3- at2 R Cs

"p =~Q.2..2R Cl

A deter~inaç;o da relaçio:

p =~ cationli. anion

e v:n si::lples probleüléJ. de geome.tl'ia.

Corta-se 0 cristal pOl' U~ pIano diagonai: 0:; centros dos .ions cloro

fOriTIam U"'l retânguio, cujos lacl.os tem

as medidas a e a\ 12..- ...v_A d.iagonal pô:ssando pelo céntro de

.'--Cs vale a V3

a =: 2R Cl&\13"=' Tt cl + 2 Res =

P = 0,733

De fato as esfera.s sâo :'mito levemente compress:Lveis e para qu~. C'" . , , .o lon -s n~o se movlnente, sera necessarlO que,

0,733 em coordenaçao 8 (coord.inance)

Exemplo g. - Cl'is tal ~ clol'..Q. .ê. séd.io - Né}CJ..

" , " ,A rede e cubica CO"l faces centra1izadas onde, Na e envolvido pOl'

6 cloros, relaçao 6. A figura é um octaedro, portanto com 8 faces, queN .. A • , 1 •

sac trlangulos equlla·ceros •.

COl~ta-se pOl' um plana que passa pela base do octaedro.

.~.

~:...".

1!

O[j centros dos

A c:iar;onaJ. tGi11

i0113 cloro for:jlaill ml quadro de lado b :::­~ ~.-

por valor b V 2 .

- 63 -

2H Cl

2R Cl ::: b

2l1Cl + 2 R Na :::·.r­

h"/ 2

AN

l'e1açao: .p ::: RNa = J?-.V2 1-Rël·~ b

P ::: 0, .411+

P3,l'a qu.e 0 iOh Na n5.ü se :'lovimente na cavidade é precisa qUE:

p;;;a 0, 4'14-o 1.Lutte SUp81'.ior ser~ a relaçao de ordem. 8 c.a.d. 0,'733

Donde Q.. fi..,uadtQ. ~ Gold schmidt:

cool'denaçaoR cat,ion

R anionR cat,ion

0,733 < li anion

C ~'.ubo oc caedr.lco

Cube

Octaedro

TetraedroTriângulo equilatero

12

6

43

0,4-1'+ (

0,224 <0,155 <

Il

"Il

>1Zl< 0,733'

< o,1.a4­< 0,224

::: 0,36

, ,,.. ,o octaedro e 0 tetraedro sal) figuras geometricas '-lue se encontram.

A N

nas argilas? conhecendo os raies ionicos, se pode calcul.al' a. coordenaçaoN ,

portanto, se pode deduzir a configuraçao geometrica do conjwlt0.

rra no entanto, certas e:;~c@çaô das quais a mais not~vel é 0 al1~_t . ...

mlnlO associad.o ao oxigenio.

R Al ::: 02~R {) 1, '

De. acb'rdo CO:l 0 quadro de Goldschm.idt, a coordenaçao (coürdinan~

) ' \,' , (' )ce e de ~: e aquela çue se encontra nos acidos tetraedros.

MaSi,nas outras estruturas como ossilicatos de-aluffifnio ~n90n ~

tra-se a coordenaçao (COOl' dinance) de 6 (octaedros).

~.~

!'

~

~

~iIl,r;

~,"",I~

'~'il,.'~

"!~. ~'4

';

l~.~.~~

~~

~.~"

l

~,p:~

r-l '-i

i(~i-1~~.. 't~

~. ".~~ ηt

';. ~".,

~..Y~~,

~ :~-~:.!

~:

1, ..

.~i "1

l '; ....;f', .

i'..

~ ...,..'

"

!"• , "

1•,i!

• 1

..'

"1..,

.. ~..

"," .,.

~~:" ......~ • ...,1

. ,.' \~.",., :.., ,

."., ,

.........::" ~

"" ..

.,,.

...~.. ,.. x.

G8NÉRALITÉS

~. , ~,

"

\" h,,',,\.~ ,(2. C~~)

;

,.~ .

-...

Ji1~1o~, 2, --,:Aspecl d 'ufle s.~l'ic de sphlln;,s 5HuOo~' sur lHl des plans conslitllllr~

'/' / 'd',un minéral ph) llilenx suÏ\'alll un a5ECIllbiuSc hcxaSllfl"l.

.'0'';'

28

, .., 0 ;:.i-. ·~;·.1 .....".~

le constater, chaque cavité obtenue est limitée par six sphères et on pourrait ysituer un hexagone; c'est pourquoi on appelle parfois cette couche la couchehexagonale,

""Ji ," .

, ",",:,-_ ..1

""

','

,0r>..V

"

",

.,

I.. '<'Ill pi lcn'lImt ries couches est tel qu'en 1re les éh\lllèllts tk dl'uX cOIlI.lli-s SIII1('I'.

,',,' posr:ps "Tl prut iso\l'r des HI'()IJPP:; dl' qnatm ct de si", ~phi'rl's eillpi't-!'s doot Ip.;,

", '

'~ ,

".

.,-

' ...... ~ t, - ' ....

.'

.~.. :-'.

.• , lJ'._ .._...~_'_.~;i,.'_t., .. r , .~ '# b~·l,' " ..... "..•. ~ 11r:....

1~, " .'

~ .,

/": -l'~

t ~. '\

,--~'

"

d - COI\fJIT.N"~!~O~ ANIÔWICOS DO OXIGÊNIO

,Para que seja estavel, 0 conj:;mto deve sel'" 0 ua.is COlll-

(pacto posSlvel.

1 "\T l ,,'. . .- hpp l2., an.o x.o.x ~ 1lJlê:. ~ r~anelra de arJUli.1.:'1.r

as esferas da nGS8a di~ens~oa para que ,elas.-... - ,r . "ocupem 0 menor lugar posSlvel, que e a de

d.ispor esta.s esferas de maneira que três ceUtros vizinhc:is formem sempre triângulos equi-

,. , ".,lateros; cad.a atol11o dè oxigenio e_cercado de6 outros atomos de bxigênio portanto, em pi!!no, êle s i'or~Jlall1 w';J.a rêde hexagonal. Fig. 5

2 - E~ ~~ seguindo z,o?yo conJtmto devera igualnente ser 0 taa'is c0m­pacto poss{vel quando os diferentes pIanos -de o:ldgênio se ei':.lpilharl uns sôbre os outro?_ (it'ig.6)

B

C

PIano A

d~~s eilv.id§:.C, A,B,C(é

~i/

X· 'V,. \

/'-'j., ,J l'!./ ! 'f-' -:l"- . .. . . . \.. ._.:/.; 1 \ ....' \,': ' ........ -- '-

. . .:. __' ... __ y Fig.5 0 ,.. _. ....Para 0 plane :0, uroa so soluçao~ a;3 esferas de.~ è(;Jve"ll se per.nos

valos das Gr::f.:;ras A, por exenplo, ,~::.1 equ.iJJbrio dos vazios b.

Para 0 pIano Q, existem duas possibilidades em relaçao a li e !l:- ou as esferas sao dispostas Gill equïlibrio, ~ .

des C e ha a repGtiçao cada. 3 planos A,Bo conjunto cubico compacto).

- ou as esferas de '.Q. sac dispostas exatamente ,sol; asesferas A (~as nas cavidades entre as eSleras de B)eha repetiçao de dois em dois pIanos AB,AB, AB é o' "conjunto hexagonal compacto (caso das argilas). ,

( N') ,A i:1acividade coesao= campacite e a mesma l'lOf.) 2 ca-sos.

!§. ca;y~;bQwes interticiais ~1tre doi§. pIanos 9..E2. oxigênio

Existee duas esp~cies de cavidades.Cavidad~ ~~traédrica~ (C)

Este gênero 0.e cavidade é formado pOl' ...-: oxigênios do

pIano A e l o~ig~nio do pIano B. A figura fo~mada po~

estas 1.:. esfc:ras é um tetraedro •. A cavidade que se en ­contra no, centro te!]l a r:lesma forma: ~ u-:na cavidade :t2....

, .traedi.'lcâ·

x

1

1i! 1

1i

11(_'4 44>.•• ' .' a .._. ._ •••

y

Zl:

1. .._--.- _--.-...._. ._

y

. . '"Cavi.dade~sJ ,Octaedrica,s (C) ,As ca v.iè.ac~8's C se proloriga::l 'do pIano A a te 0 p~ano ,B.

Elas, sac pois ,lim.itadas po~ 6 ,esferas cujas centros -

desenha.:::l uu octaedro. A c9,vidade que se encontra en. . . , ,. , -tre estas 6 psferas tera pOlS , a for~a de Œil octae -d, -A • , • 'l'O. L!. U1.ùQ. cavldade octaedrlca.

x- .....

~1"'N:'\1 \ ' . . \1 ...... l '-.,!'~~'I_'-_'<~ 1, \. \/";'J.J~. .'.', _~i ...

. -~\.'"-1v';> ," )" ".~'J( , '

-- • l ...-i-,,-----./ -'

Plano A.

PIano B

Q.ê. catiops (êl,' Al, Mg, 'Rara ~ argilas) ~ ~ alojar ~s caviéL"L<t~.o e~u{libr.io das carga~ eletrost~ticas se reali~a seg

guinda a relaçao:

f v = z (valência)'--~

n (coordenaç~o)

z = 3, n=6

Z = l, n=6

3 lfv = 6 = 2

fv1

= -3

- 66 -

o equi11brio ~ pois reali.zado por i'raçoes de valGnc,ia

CmlO cnda ,ion 0 limita ao 'll0S;)l0 te::lpo' cav:Ldades totraédricas eletroes-, , i"t.,/I • A

taticas 1 so gen-3ro de cavidade 8 ocupado antre dois pIanos de o:;r..J.ge -

nio, seja as cavidades tetraédricas, seja as cavidades octa~dricas5aig• , ~ N N A

da as cavJ.dades de U~l so genero nao sao se:''lp~e todas ocupadas. 0 cÇ)n -junto de 2 planas do oxigênio e cavidades entre os 2 planos ~ cha;:m.do

cal:1ada nos silicatof:' élrgiloHoS.-Segundo 0 caso serao:

- c.a;:mdas tetraédricas, se os tetraqdros sao oeupéJ.dos, . -- ç;r'mdas octaedrJ.cas, se os octaedros sao ocu,~dos.

, A. ,

~ dU3S vezes~ cavidades tetraedricas que ~~~d~-, ,

des octàGd~ieas.__ d ....--....

nion[ Q.'•• h . , •

PortantQ, 2 vezes~ QQYidades tetraedrJ.cas ~ â -:~arll·a..ê. cavidades octaédric0l8 (juan'ta ~ anions Q.

GR~U DE OCUFACAO Df.l.S CAVIDA:JES:--'!"'* .............. - - ,As consideraçoGs precedentes sac validas para todos os

compostos a base de oxigênio e Besmo de outros anions.... "Os e ~~ei:lplo s serao· tOi!12.do s entre os OJ::ido S, de formula

mais SÜlpl.:::s do Liue as 2rgilas, H sendo 0 cation '1.,0 .anipn.

Cavidades Tetra~dricas:•Tipo ltI:2L Ex ~ L12'O

Duas vêzes nais cations d6 què ~nions, tôdas as

• ocupadas •T.ipo

l'a.nto sda.

...cavidade s :1

1e SéO

ML E~:: : ZnO'

anions quantos cations, U3a cavidade sôbre duas é ocupa.

Tipo ML2 Ex: Sn'12Duas vêzes menos anions do que cations, e cavidade sôbre il· é OCU

pada.

C . ,-'.aVJ.dades oc~aedrlcas:4

3 sao ocupadas.

E:i::: Mg 0

ël..e anions e de cations, tôdas as cavidaQes oeta..

Ex: A12 0;anions 7 2. cavidades em

':eipo HLliesua '-luantidade

~dricas sao ocupadas,

Tipo M2L2 cations e 3Tipo MLZ Ex : T.i 02

J. cation e 2 anions, 1 cavicJ.ad.eem 2...

fjaO ocupadas ..

- 67 -

il ESTRU~I.JURi-:. DOS l' RINCn .tiIG TIl· OS DE FOL!·hS (extré~.tos) nos filossilic3.tos(micus e argilas)

"Os filossilicatos formam ~w grupo illuito homogeneo queengloba as micas e as· arg~l,).s e que t$ caracterizc.clo pela snperposi(~.8.o

da Ufû [;l'L:.nde 1111mero de placas ou folhô.s elementf.l.l"es semeHw"";'"J.tes de 0S·­

pessura bem detGr~..1in&.dô. •."-

Jicatos.•Sao do modêlo Xou Xou ~

..l Ji lTIOdélQ;. A - '~. composto ùniCëlIJ1ente de ions de oxigênio.

Jt uJJ1 pIano de ionsion 0 s6bre 4. .Da~ prov~m 2S cavidades:

e tadas !Jor tetraedros (Fig.)

um

lim;i-

- Q mQdêlo X ~ form&do de ions 0 e 'QH sob a forma de~un pIano de ions compactos no ~ual l Oij é substitu!do por 1 Q am ca~

da 3 Q (duas vêzes rouis de 0 do que de OH)" . L ,.

- ~ mQQQlg ~ e formado ~Ulic~illente de ions de OH, em ~,.,pIano compacto nos filossilicatos 0 empilc~nento dos pIanos dos 3 modelos da! 3 espessuras de plaquetas.

7 ft10 Il11.:· 1t

- 3 pIanos 81iônicos (Q e OJi) tipo caolinita

4 pIanos aniônicos (Q e QH) tipo mica

- 6 plm10s aniônicos (Q'e QH) tipo chlorita . ..

b) ~mJ1ilhamen.to .Q..Q.~ Uics cm !t Jll.~ - 10 ~1Q pl~o - modêlo X2Q pIano - modêlo Y ( de tal maneira ~ue cada Q esteja

sbbre a base dos a do plm10 X e que os OH ~

se encontem .nos vazj.os das C2JŒl das X. Ape ­nas o~ tetraedros süo ocupados por cutionsentre Ke X.

-,68 ­3Q pIano - modelo Y (Y2) em cOlljm'J.to compacto a-on ­

Entre YI e Y2 ' apel'las üS cavidades octaé­dricas sËo ocupadas.

L,.Q pIano - modêlo X (X2

)

a pl&~o dos a é de tal forma que as cavida­des he:;:::agonuis ,de, X

2sej am em eCluilibrio corn

os ions OH de Y2- ' Apenas as cavidades te ­

traédricus saoocupadas entre X2 e Y2 -

De rata tuc10 se passa, do ponto de vistè':. geométrico cQ

mo se os pIanos compactos de a fossem 'tëis como foram vistos no li~icio_

camada tetra~dricu

camada octaédricê

'Yj, camada tetraédricaX2

- 1+ tetraedos l- 6 octaedros "'.....

- 1:. tetra~dros

formam ai1macla"elementar

Cc~~da tetraédrica - ~. tetraedros fo~nem u~a malha,f6~

mula 8104

Has 3.Q em ~., pertencm'l, a X

a/6Si~

C\

- 69 ~

Como os 0 de X sao co ,uns a 2 te,traedros cada 1.1In s6 cogta u metade.

Damadà octaédric.a - 6 octaédros.Cada Mg é lieado â 6 anions de a ou OH.. ~ .-- -Mg (O,OH)6Mg6 (O~OH) 36 .Como cada èffiion é comu~ ,3 octaedros, é precisocontl-los ·como JJ3 na' tJnnnla.

que de ions OH.·

Como em cada pIano

C~nada tetraédrica

YI ouY2 h~ 2

(y, )l

,

(';2)

(l:_ tetraedros(y )

2

(X2

)

4 •vezes ma~s de ions 0

entre ~ e ~)

A f6rmula geral ser~ pois:

8i '-'~" 064,

."

. . ,~

• * ..... "' ..:.: ~' ..

como em Y1 e Y2 , osIN .

~~ sao comtms aos tetraedros e aos octae~ros'

~ï/064, (...;: '\. - OH)2

Mgt.::0'.0. _ (OH)2

Si .'~'+

°6

" '

- 70J?_Ol"!~~ d. :r6rnll.q.§.., ..K?rç:~=kg. ., _" _ " __ .

l 818920 Mg6 (OH)l.t. l'·1ica magnesü:illa =.: talco t..' 'DivlCi:i.l'ldo-se pOl" 2 g' . ... ..... -- .

• ....,......_" ..._. M""___" ~'.~. .... •

1 814 .Oio Mg3 (OH) 21.• , _ _ • ~ ._ _._.•r

Est.::. falha(placa) ~ Te - Oct - ~re ou sej 8. 211

°3281'.2 0- 10H

3Hg02 ml81

203

.ill.:t!.,..

lQ plfuïo - modelo X - com cavidades hexagonais

"2Q pIano - modela Y - os OH se coloCGlll em eq,uilibrionas cavid~des hexagonais

...3Q'pl~~0 -,modelo Z - plro10 compacto de OH

A pla~~et3 compreendeg- u.io. ca;::lada, entre X e Y (apenas as cD.vidades tetroA

dricas sac ocupaJas) cWüad~ tetra~iltica.

- uma Cè'Jnèlcla enb.~e y e Z onde E',penas 2~S cavide.des oc ­

ta~d~icas sac ocupadas - Canmda octaédric~.

A follL.::. é do tipo tetrC:'.odro-oct8.edro ou sej Ct 1/1.

BalônÇ.Q. c..r.ist.alocnrunic.o.- cé.lliladé:.":. tetra~dricc, - l:. tetra6dros

l.j. 8i04---:') 8i4016Como os Q 5:0 distribu!dos em 2 planos~ escreve-se~

···08iL'/~ 12 . _..._~.

" --.;T

"C\

x

y

(os ° de X sac comlU1S a 2 tetraedros).-

por ]/3.

ions H.

- 71 ..

~ c$m~~ pc~aé~r~q~ - 6 octaedrosHg6 (° 7 OH)36

COillO cada mLion é con~w a 3 octaedros êle conta apenas

Hg6 (07 0E)12Os ions ° sel1do 2 .vêzes lllô.:i.S n1;Jjj1erOSOS em Y do que 6s

~__. -I§--_. -.'_.. _'-'0' .-,

\Y' ":\X//~ ".~ef

j .~ Ill ,~

~ . ,.@,'-_ ..®

°3281

20 - OH.31vig

, 30H

°3281

°20H211..13(OH)

- 72 -d) EmpilhêJi,.entÔ, corn §. pIanos .QJi anions Üi- R - tipo chloritéJ:.

Cnd;:.' fé.~lhD. .é composta de um plaqueta do tipo ~::·.ic<.'. e dedois pl~1os de hidroxilQs aba~~o por~m sem encrastumento ou encaixamen-. .to sob u falha de mica) h~ vma superposiç~o simples.

Xl ° J camada tetr~édrica

YI O'OH~. compacto camada octaédricaY ° OH .2 ~

.J camada tetra~drica,

OH}. • compacto ] eamada octa~drieaOH

Esta fo1ha ~ do tipo Té 2 O~t - Te/e,ct ou seja 2/1/1.

A f6rmula eristalocu~TIica se~a~

Hidr6xido de Mg

(Brucite)

..

o"}.)

2Si02 ... OH

3Hg

02 - OH2Si

°3(OH)3

3IvIg·

(OH)':)..)

"

°64 Si

04 (OI~

î:Ig6° (OH2 )

t:. Sil"

11ica(taleo)

N.B. - Clorita t TalcoSil{.OIOHg6 (OH)-) Si1{.0IoHg3(OH) 6

+ Brucita+ Hg3(OH)6

- 73 .J

sub.§.dois

carga nor carga.e l-1g++

+++Al'

4Q - Aig~as B~opriedades das folha~ dos minerais filitososa) T Substituiç..oes ,

Dois d~tio:ns ou dois anions ,de dimensoes proxiniéis:podem setituir no intèrior de comadas tetraJdricas ou octa~dricas, ou dosao mesmo tempo (caso mais fre~uente)D

As substituiçoes entre cdtions sao ~s mais L~teressantes7 no c~

so das D.rgilas.~ SubstituiçaQ,

'++ .E.."C: Fe

. .H-+Fe e

As substiuiçoes poden se fazer progressivamente e serem comple-tas.

mas com

TalcoFlo,&ollitaSJri~ ~ BigtitaHica Ferr:!~:r:a.

Am,itH

- 8ub,St j t"j 900 jLQ111Dle. D..9.I.~ yolume difexente•.~~-+ ~-

~ ppmrdR tetrrédrjca Al substitui 8i 7 hl, - Mg 7e limite superior a netade de Si pOl' A1 7 ~lunca mais ~ precise que hajacompensaçao das cargas por fixagao de c~tions sôbre a felha.

·e

' Si40ioA12 (OH)2 - Firofilitu. (Si3Al) 010 A12(OH)2K - 11uscovita

(Si;f12)010 A12 (OH) - Ca. - Nargarita+++ ' ++

- ~ cL~ada octa~dric~ Al su~stitui.Mg ~ mas h~ Uilla cargadeW,ds7 em geral elC'.. ~ compel1.sada i~·or U1üC'.. mudança ..Si!Al na camadé'. te ­tra~drica que d~ um deficit de carga~ ,compensador.

Si~0~fg3(OH)4 - Antigorita(SiAl)03 - (Mg~1)(OH)4 - Amesita

&qui a fOl:ha .é. Mutr&'Y7 ela l1.8.0 pode fix2.I' 2 cations.

- Os cations compensadores K7 N&7 Ca n~o ~odem ser fixados Queno caso de urQ. deficit de Cttrga. du ct'Uhada tetr.::Adrica (quase m.:U1C2. 11(:

càso de um deficit octaédrico).E~ gerul êles sao demasi~dos grandes para poder se L~s~~uar no

interior dns folhas.

- 71.]· ­

Tcr~b~ill restrun eill superficie com as folxl~S e êles se colOCilln em

equil!brio nas c~vidades hexagonais onde ,êles sao solidDliente fixndos ­em certos cations ( 0 li+ mais ~ ilita por exemplo)

.~) li cç.nac1d..;;.d.e ,çiQ trocü~ folh~ (plaquete.s)J' AE devido a dois fenomElnos ~ as c:~....rG8.s das pl;VJ.uett.... s El as super-

ficies de n1tur~ dûs placas.

- carg~ dUfl folhas

Para [.~s filossilicG.t0 9 COiîl foU18.s neutras nao hâ nenhuJ.l13, carga

casa das argile..s 1/1 - ICaoli.nita

caso das argilas 2/1/1 - Cloritacasa das argilas 2/1 - TalcoFur& os filossilicstos (phyllites) corn cargas nas folhas, quase

todos os minerG~is 2/1., Os défj.cits 'Ù.."1.iCalIlm te octa~dricos süo raros (Al)

o m~~imo de déficit é 0 segullîte~

[<Sizô..12 )OlO A12 (0I-I)2J 2~ déflcit de doiso m!l1:Lii~O de d~ficit é 0 segui::.lte: ,

fi . II 0 ?iJ

., " '

1(Si3 75 AIO 25) 010.A12 (OH)21 ,:-J. mOi1,tmor:i~tèn.ita."'-0' ,~. - ~. - 1 -'. l' Cd f' . t d ) '"S c8.v~ons Il.XD.dOS pe èW caI'gc'..s ~vres e' ~c~ e cô.x'ga SD.O

troc<!veis.

- Car.&.a de l:1li~

Se as folhas dos mi:nerc..,j.s i1eutl'os 1/1. Kaoli.L1ité\~ clorita, se

estendessem &0 ll').fil1ito, 11ë.o h:;.veric. j c.1.illuis ca:'C;2~ ,.livre, port~'-'I'lto, uma

imI;os3ibilidade de fi:x:ar cations e de os trOC[;1.1". Se se quebra urou folhaA A

mesmo que ela sejQ neutr~9 a experiencia mostra ~ue D~arecem cargas so-

bre ~s quebraduras.

- Fa c~mddq. te.:.c_rs..édrica

Os tetraedros S8.0 quebrados' comose seg'L1e~

Si 0 -II - Si

Si 0 -~ ha um aparecL~ento de uma

cargè L_:ue fixa H+ ao cationso 0 Si isola-- -forma com OH, um~cido. fr<...,co (silal'lal) (iue

se dissociG. ràciIr.aente.

Si q 0 - H+ H+ ~ troc6.vel. 0 H+ é troc~vel com os cêtio~s. Port~

to, .~10 total 2 cal"gas de troc;:.~s <:,pal"'C;3cem pOL" c:::~da tetraedro (luebr<..~do.

, - 75 -- Né:':. c<-,Jllludn octa~drica7 os octaedros sac querJr<".dos ~ Hg+ se tem

LUU& relacao livre 7 fixa ~~ediatamente OH • 1

Se Mg estivesse so Mg,pH 7~~S como êle esta ligado a 01.1­

.tros anions no interior do crist~~it07 tem-se somente ~gl~2piliùentos

Mg-OH~ tem carater de base forte (Qll) nüo ~ pois dissociavel) h~ pois

a l)Ossfbilidn.de de fi::w.r E.ni01.1s com.o CI- e P~~_-;-

Hé! pois 0 v.parecime:i.1to 7 em defÎl1itivo 7 de lWl~l c..,};j)ucid.lJie ~ .1.J.,".Q.

.QJ;). ~' . .Q.ê. i;nions (camadû octc:;.~drica)7 .9& Y111@ de troça M~ os C:;;.t,iOl"W.­

(camada itetr<.:..A<Îrica) que vem se jlli"lt.::œ a a ~ dividc:~ e.. ÇG.l~g,"" da~ l'olllas

Tô..~'1to mo.is os cristEüitos sac peèluei"lOS q11..anto màis a capacidade

de trocu ser~ gtande.:lsto eXIJlica em pè.:.rticular l~ue QS mO.ntmorilonitZl.s cujos cris

tais so sao vis!veis ao ~icrosc6pio electronico de difraçQo, ten-ham U ­

ma cQpacidade de troc~ muito gr2~de.

~'ste valor de c,).pacidade. de troc':L pode sel" calculado com. uma

boa aprbximaço.o em fUl1çao.do t~rr~ho dos' cr~s~alitos.

C - li1.<!rataÇ.ao .9&§. "f..Q.lha.§." (feuillets)

Cert~s argil2s~ em cont~to com a isua se hidr~tem~ isto ~~ a ~­

gua penetl"i:.c entre dUë~S folhas sucessivt:.s e Çle Uiilé:'. cert2. maD.eira os afa.§."" ~t8lü~ sendo este fei"lomellOS reyers.Lvel..

- as grgilas à "folhilS il neutrJ.s (camo a kaoliD.ita) nao se hidra

te.m.Uma excessaoga ITalozita que tem no entllilto 0 mesmo extrnto que

a Kaolll1itQ. Deste mod0 7 escreve~se:

. !_.si;05A-i2--ë-OH)~_~:-2H~q·-I lialozitô.

- As ~rgilas comtlfolhasttcc"rregG.das ~ smectitas e vermiculit\:.i.s

uma camada de ~gua vem se colocar entre 2 folhas.

Fe.Té:' as smectitqs. nao hJ posiçao bem defil1.ida em relaçao 8.0 ex-trgto

...

H a,2 .. ',If.. hgH ~O"

2

~'OHHg

'or..!

Para :?"s yermuculitè.j.s - a cC.1:1C::.d3. de ~gua est~ na posiçQO bem de­

:f:il1.ida Clue lembra ~ de OH~ :::.s cloritus 7 com Hg fOriU1:mdo um empllhamento"compacto, .

clorita vermiculita

75 -

3 grD.:ndes clas:>Js g i.;!.I·giln.s filitosas

argilas fibros~s

al'gilas umorfL,s. ,Os crit~rios de clD.ssifj.cs,çËo sao ·!Jasee.dos em~

- f.d::.f.ê1j 0 '!io s C)::tratQ.§,

Te - CC .. 7 RTe - 0c- Te - 10Te l, ~. Që'_ Te ' ... -Oc

L.rc i1<:,s

R - Argil~.~s• 1

_1 '11:, J~ A1'3 i1L1s

'Jifôrrilic2:.strifôl"!:aicùs

:'...'~,j ~ .,~ ~.rà~~,", ~,JtN

t,~t•.,·- f'ôl"'ülic~ s- ...... '-.. ~.- <... ..

." , .

COillpe1.1Sadc~s El 2.1~m di;:.:to ~ mi:.lerais hiperoctg,N

s,J.O

12.1QJ.;1.10gcom C. rg..::~ 11111~,- ou netnra

d - ' .. ·'t ""l' ,'t' ,.C':.~:rl"(~g:·:. as COï:è c8..c~ons Dl (;:~'I 0 Y'..:'.:'..S rocavQ;Ls on pouco

folhas

f 011~9.S, . .

tr<?ci..~ve~s~

:- tJ.. c;.;J'.R.€. ..!l.G. .ÇÇ.'Jn;:_d:~; oc.taé.dric::::. - .3 octa'~d!:,o~:

ll2. f6r;.;~ula simIJlif'icr.:.dal'tt.. , IV • CSe todas as c .~rg.~;~~ dos octB.edros sao comp:::;l'2,j2.dc~.s pOl' cc.t.J.o:o,~ 3

tion? ·iJiv2.1entes 01:' 2 trivë1.1entes) g l:1il1.e..r:':.i.s i,'3:)oçt<J.~d1'~cos ;

C.:.1·<..:1S 11aO sro compéns.e..das ~ d~:Ci:::i t cie carge. - ~s.~ .tôdùs as:": ..

• ;~, i".r"\""r>~·",~r'lT'-: .""ne!La~s~~.' ',. -. " .. ,. .;~;. ,... ..:.;

Se todas ~s C~IGdS

.~dricos•.~ .

. '.~" : ',.."

,~, Q gxf.~t1 §.Q. OCllP ;:'Q.So. dt:., c..cIûada .octs:.édr;iéjg' ..>' ,~ ,, ,,,?·t~~:,'3::;.,;~: :?""'~..... • ...~:.~ •..\ ..~ ····1'·~·· ''':~ .. , ; .... ·1.· .._:."'lI.-; 't' .';',' ~: ...

Os 3 octG'(;,'l.iros. ocup.:.:.dos .C 02.S0 q.~ :Mg) mmeré:1.~~ 1r:.';';<:\(~"(..1.~dr~cos.

0 ' 2/3 è "'t i:. N \ .,'. d:' C'~'" d ~ 1) ~ ..,4 ..,,\ 1-"1-1·' ri': .:- .. t!.;! ...... -i,"'f"'".5 S men e S:.::.o o.Cl.:ma os caso 0 Li" E._.....S.....'.... _.:; d.J..OC .... ~-::.c ..-.J.:.:'- _•••. '"• .. . .' -. • ~ • • -: ~~.,.'~ ,t't:- r . 1. • . -. .~ <. .. 1'~• .';;". ~.i. t,;.

A ncturez& Qu~ica dQ com~osto: ~-"

Al .. "

.Fe+++ ':. 1 . ;

r.fg .... .- '-,

Ni ~~. :

Fe++r ... '''.:'

Zn ','

~r

II

.} ..

,":i· 4 "," ,

. l''it',,,.

.,"

" T •

~. , ."". ,:..' ,.."

"

. ."".... :~\. -' ....,.

77 -

01.1 â J.. E.é sempre neutro Al e ~lÇ podem seI' substi -

u) fU'bilas 1L1 .9.J). J1.i.fQ.rmicc1.so extr~to.(feuillet)

tuidos mutu~aente.

Série diocta6drica - Al ocupa 2 octaedros em 3-,

est~ localizada nos bordos.

1Caolinit~.J8 i 205A12 ( OH)~.

o extrs.to ~ neutro.A capacidade de tracasT de 10 a 15 meq/lOOgr

1

Extrato se ~presenta no

em fo~mas irregulurès.

- fr ..~ca.microscôpio elotrônico em

O·'·'

. .

30281

20-0H

2Al30H

,forina de hexagonos

OL:)ou

A caolinit~ pode se fo~nar am presença do vapor d'ngua a 200 Q - 300Q

l,rais sobret;L1do ela ~ de origem pedolôgica e ca:cacteriza l..'.li1a. grande par­te dos solos tropicais.

Parèc(~ que em certos solos ~ os ferl~üliticos, sobrètudo ~ ele po­

de se sintetizv.r ['. 11é1.1..tir da L'.ltunj_néto.ue migl'2. mal e Ciue retem na }?C'.ss§gem a silica dissolvida (ou sôbre Q forma de Gel) q~e migra.

. F .. }

~o·· '('««(5«('(( 1hidratadoCes- p"

Ant1gorit~ crisotila(facies fi"broso).

Ivprll1cipaLnente da ~lteraçao dos per1-

llialoiz~tJS i 205A12 ( mI) L..•:

~ a. "folha."(feuillet) de caolil1.ita me.ist~ ~guc. pare i:.i. l,OQ irreversl.velinente).

A cç;.l)acidade de troca. ~ de 30 mec/lOa gr. ft.. IIfolho.t' tem UIDê::' forma ca-racteristica ~ de ma tubo 0 . ---••'\

A holoiz'itE:. s~ encontrô. principalmente ~-~ .

. nos solos jovens, provenientes de Cll1.~aS \;1~cas ou de lavas,

Série ~çtAéd~ - 3 octa~dros s~o ocupados ou pele menosn01..1tralizudos.

- trioctaédricâ' iso Qctp,é.dill44 - Hg ocupa os 3 oct8.edros 7 por­têl1to nao hel defici t de cargô.s.

l,.,~erp~nt~sj Si201!g3 (oH) 4

Estas serpentinas pl'ov~m

. dotos (oliveira) •

- 78 .,.El~s tem u~ LLteresse cientÎfico~ evidentemente~ mas nena~un h~­

terêsse agrîcolù7 pois 0 e::ccesso de :·Ig provoca uma esterilidù.de quase

.::osoluta' qU81ldo o.s serpont<3irus esto.o am gr~.'11d~ qt1.2.ntid,'.de no solo.

- ~-octa~driC0 hlpo Qct~Qdricag h~ s~~)stitui~oes entre cama-. . ~

dus.octs,é'dricas e tetraé'dricc.s que ieuLli:;~2. as cargasiButier:i.nasj" .

Este, !J D. formula da J:)utierino. ferrifera. dos mil1er<:üs de ferro

da Lorena.

b) Argilas .2Ll .Qli triférrù'icss .Q.1J, a .lQ..Î

.Sac argilas com cations i...'ïterfolhc:..is (feuillets charg6s)A~~:i.làs estâvei~e ~ 10 R _'Cte

Gnroo .9.Q. içÜco §. !la p,ir:of.ilita

81401d...12COH) 2 ..Silt.Ol aMg3(OH) 2

~ ume. excessËo pois oe::::tré,.toCfeuillets) é neutro. Mas êle e$~eutro rr~ic~~ente porque nao h~ sU0stituiçËo muito ocorrente nus roch~s.

(tulco-xistos) mas nËo tem .relaç:o co~ G. pedogênese.

Grupo .9â§. m..icaS

A ca.l'go. inte:cfolhar é' elevEI.d<"7 os cations s~o fortGmente fi..""C8. ..

dos.

Origem:

Diversas

mièas

Dioctal$èj.l"' ica

Pil'ofilita.-----Siù,.010 1-:..12 ( arr) 2

(Si3A1) °loA1 2(OH)2Ca

fHargf:\riAtd

. _.X.rj.octùé'd~cica

Talco

S il:-010 ~.1g3 CmI) 2

(8i2A12 ) 0ld103 (OH) 2Ca

f]ïj.ntonita.\"

.NHstbiotitD.eJ as substituiçoes sno mais COTJ1PljaSe .

.. .. (812-101: A12 _X

)010 tFeIIug)3-X Fe~II (0H)2K

- r~I'UnQ ~ à,rgil,4§. mi~"~Sa.o ari;ilE~S de 10 R (mie.ro cristalirias). A co.rga illterfor"L.:':: J

inferior a l (ger~Lnente 0,5 a 0~7). A capacidade de troc~ é bast~1te

fraca 20 a.30 meQ!100gr. A f61Y1Ula gerGl e$:._........_. t:.13-loi: -All-x) °10 f12-Y 14e;n) (O~)~~l-(x'"Y)J[i~ITAl" . HII= Hg ou FeIl

MI = il ou Na ou K (ou Ca)

- 79 -

Os espu"os ent:l....e 2 e::::trd-tos tem 0 76 D. 0 7 7 R 7 l11-).vondo empilho.. -

llle~>Ilto d<' r,,···... ·~.:lde ..lll~ine~ ..o rl A 'Pol" '. s '" ~, -H- ", .. ·"ove·"} (?) d d 's ~ "'re"''' (~O Cl" S'J <.>.1. '__ •• '.' ~ '-'-~ _ •••'__.....~ Il.... li • a 8 ;~,<, .. Ge. ::;... ..:....

jTIicns. El~ S~ encontr~ fre(~0ntemcnte nO$ solos 7 mesmo nos tropic~is (zQ

na bastmlto sôca). H~ tôd~ Lwa s~rie de.i1jkla7 de ucôrdo com OS vulôres

de ;J5;. e de ~ 7 a prGsel1.ç;:(, de liil ou· de .E.ê,.

1" !" ~. r-t GL..::'\~'~~(;l·jit::,: - è1J.l1..,;r.:.l verde de oriG'::li1 lli":"i"i:i.JJ.l:"-:' 0 j:r.k [:;. megï.Û~Iiorm·:, cine cl

ilita Ï!lc.~S os :...1 se.o p:;~rticuléû>mei.1.te 8110st,j.t\,:ldos pOl' Fe •

AllliI1.~ili e;:;D..~

Estas 2.rgilas aumentam de GspessuJ:'u

suem cations il1terfo.lhc:.res troc~veis.

IV

qU2J."1.dO sc:.O hic1r,,'.to..do.s e po.§.

.,.. ., ~... ("'1" 1 (0 c-A c(J.:~':~::" j.:ntGrfoJ..:i,~·.:;:' 0 llller~OI' a. ~o a

troca de b:,~'S6S é muito elevadEt.

o ~ 9). A co.pacid[~de de,

C E :3 do 100 e. lrO Heq/loo gr.

hidrl;tt..:.~ù.....s 7 T.1G 31110 c~o' c.r 7 pOl" 2 cc::Illada.s

Hg eill posigZ,o octê~édrica c- (H2 )6

As vermicu1itis nao ~bsorvem os.~.~~.n

As VCH'lïliculito.s s~o normD.lmel1te

mmlŒ.l1:clec('es de <1Zl1.o.. :j,ue co:ntem.~}: ;,. ,!,'.

-'_ . .".~,' ~

Pe,ra l..1Jlla montmoritonita

t211.te freejp.enteillel1.te nos solos me."s E, m(,dori<:~ d.:~.s vezes. ei:'l pequel1~ QUD..l1"

tide:.de.

8:dEC1II~~E· . ~ C~1i...:.:.1::~d6"'S ~requenteillel1.te montmorilonit;:.:.s ))orque :::~ est:::1. ~ esu;:~ forillé.'" !n(,;.is frequentE:. Sao 8.rgilo.s nipo-octt':..~dricas~ pois OS octa~ ­dros têm ~n ~~fict de car~Q. 0 d~ficit tot21 de carga é oastmlte frQco

0~2 a 0,6.A co.p[.cid[.~de de troce.s {forte (fracë\ dimensao dos cristE.is )

CZG de 80 a 120 Heq/100gr. il.- l1.idrataç8:0 ~ f~cil corn ~Gu.a, ~gu.o.

que ·se encontl'..:. sem posiçao bem determllladEq a espeSSU1'2. do. fo1ha e de.

~gu~ associëda cresce corn a valêucia do cation compensador •. Com K ~ 10 AO

Co~ Na - 12,6 AO

Corn Hg .. 1~·,8 A0_ ' 0

Corn Ca ':'" l, ~ 1 A. .

. foll:.a jyfica

, N ~

grau de ocup::.ç.:.o e 00mpreendido,

octaédros •

·- 80 ..As smectitas absorvem 2.lcooj.s (glycerol) e se e. palldem.

Estf.S ë3.r[";îlD.s ~ l ri:0;!;ip(;·~lrnci.l ta dS montmori.loni.t;,:,.s 11.2.0 sao;Jenl vi­

sîveis <;1.0 ~D.icrosc6pio ~ p:·-.l~':·. Ü!to foi preciso a difraq:o olGtrônicu.

il. iilo:t1.tmol... ilon:i.tL ( e em ger1.:~l tôdas é.S smectitns) é tU"tl mineraI

è f IV "1 -,'" d A - f 'l' , dos ele'·.0 n~)o. ormr.'.,=;.~o rinG se o~:j.c~no..p8 é.... reco"a:Jll1.açaO 0. rado . l l'c;osn

i~G:Q.tos alumL:.osos 8 silicosos.

Elt:: se fOl'illU n02'n:t..:ümel1.te :nos vertsolos ~ (;:ui.1l'1do ~'. drei1.o.gem é de:fic

Ci'3l:te e cl't.~e 0 solo ,~ rico cm bases. ~stes solos se eXpGndGlù Ci.ua:udo ha

w.ûid.;'..de e "trt~·;)<.::.lhaiJ." ~ d<:.i 8. existêllci<:..... de plm1.os de deslizD.iU':f:.1to.

Ela se encontr..:·, nOl"'lnaJIilente 11<.\ bD.se dos solos fe1....rL~lîticos œ:..de

so s'l:;bsiste eijJ, unit'. cam2.d.:.'. Tlll.lito delgi.;~dD..

V··"S~ï·':t:.q, di9~ctaédri.c:~~

dont~or1tonit" - 3i4010 ~lf-"MgJ (OH) ;}~~Be:Lclelitr.. -{Si3+x'!..11-xI 0lCf12(OH) 2MI..x

~i0ntrol1.ite: - GCiuivG.l8L"1.'te ferrifora

S.6ri..§. t~oct~:~clI'ic~4

EGctorit~,

Steve::ls:Ltel..

Sapœ::tita.Boli11.Git,,' (Fe)· ... ,:"'~...,.,'!"".,

C - ·Argil2.s 2/1/1 or; ?E'J.'D...FCRHICil. OU·.l1+"A?.::~. c0mprel':'nd.8m as cIo...

ritas verc1c~deirc::.s 8 ..:~s pset'do-clorite.s (clorit·:.s expa:nsivas).

~ .c..1ol"'it~ ver<t:1.deir['.~ ~~ ....~.... '.

Elus tsm ur.aü folh<,"~ de u.:i.c,-:.·. ~~~;'L1D.I se ;juntc......1111 hidr&::ido de micn

e em empilhDIUel1.to octé.'.~dI'ico r;Ïl::ll1leG.

1.... folhè1 é l'loutre. (:::s s":"'·;.>stitTl.içoes compensam 8.S c~lr[';L1.s).

F6rmula ger~,.l· ~~

~1lt._:x:AJ.jlol~1g3(OH)2-(1:fg3_~~(OH)~- folhL:" de hidr6xido ou !Jru­citEJ."c8.r~a positiva•

cal:g"c. :qegativa

o apo..recimento de u.m2. C;;.I\;é~ - l1C, folh,.:. mico. (s'übstituiçËe:, Ai/Al)

~ sempre compens0.do pOl' U.mé'.C:::~:::[~<.. posJ.tivu equ:,vale::..:tC'J r~l'.e 2.pc,,-rec:;l ...:l~: '.._'

lha ~ruciticu (sU0stituiçüo Mg/Al)

Disti:i.1.gue-se ~

.. ~l.oritç, .ill.~ irioctaé_clr.ic.iïl.. - 0

entre os lt/6 e os 5/8 do m-JJnero tot"ü de

.Estas clorit2s ~ mais r~r~s, s:o norm~L~Gnte altVûlllosas ou liti­nîferas.

- 81 -- M n.scudo,,:cloritt~s ma clorito.:? .Q.xpansivp.s. - Como as smectit..:.s ~

estgs cloritas se exp::'.l1dem në.o somGnto com t.~g1.1~~ m.~·.s tè'I.1:)~lil com cücoo+ e

a folha pode ~tinGir 17 A O•

ii:'-seijio':ëlorry - a folhô. de hidroxido

++trc..:n.sforma Hg (H2

0) t=\) .. +_1-

se torno. Hg(OU)i.:-Ng(II20)t.:'o \)Pei.1Sé.-se que as tr~':J:lSfOr;1l2..~oes '.Lue seguam se reuliz.JlD. seg1.üzldo

Considers-se como ~s cloritus i@perfeit~s.--- '" ~··Î

IVeriuiculitai - é:.. fOrl1é.~ do hidl"O:x:ido see __

-'

o meio onde cst.J.s argilo.s evolu.em •

Cloritcts verdndeirc..l.S~pSi:1udO clorito.s ---;;.(Ug (OH)6i( ·Hg(0~·I)6-1.ic;(H20)6 ~-_...

;-'-~~=i vermiculita - Mg(OH)6'

solos (meio ~cido). -'-- -- ... ----7Sedimento (meio ~lc~lll10)

-_.- ---- '~"Il AS r 01TFI1IT1..S ... ... d -

As polifilit;:.s 01..1 2:.1"gJ_1..'.5 il1.terestrc.tlfic8..d[~s ou minercüs argi­

losos interes~rc~ti:E'icados ou l1lé:'.is sil1lplesmente? os estrat1fico.dos ~ pos­suem os mesmos extj>_~tos ,-;y.G os (ll.1e j,~ for':::I:.l dGscrj.tos ~ mus 1l10str'::-:.iii no

EnillJilh2li1ellto destes extr.::.tos Uc:l,:. mistur,). de 2 c8.tegorié.\s de folhas (11.U11.

ca m~is do ~ue 2) çue

~~ifi~itaa re~114pe§

.Os extro.tos Cl.

cristo?l.

cha.i!lare;no s D.(~ui A e B.

OU i,l,l"gllé:u? §strr.:.t..t.f_;Lcs"Qa.s r:.e.pnl.:'::..X:f!lQllte.'"e B se altGrnWl reGul~rmente em todQ Gspessurc do

ou AP..BBAABBAiJI8..

ou .d.l-îiillBBA-AA.U:::m

.e ouou

ABBA.BBA:8BABDfi "D., ',"::"J'. ;\BAA~'.cu.... ~-.,.J:~ ...h.__.."'J.. ~~J 7 etc.Clpssificanl-se seGundo a n~t1~reZ0 dt~. [01h4s 0 segundo a~~

il1ter..e.s...t.ré),ii'f>ic[~ci'~ (lue ê de :';0% P':T8. as três primeil",.l.S linhas1" ~(f/ d ...~ IN, t 1"0:; JO e.CJ em re açao 2. J:l. n2. c~uar a ll1.n.é'.

60% de B e ~:O% de A nu qull1.tn lin.D.a etc.

-.-'_.-._._--_.... ~m~ca 1

montmorilo:s.1itn '.\;_w··__<_..__ w _ •

_crorT'~~'. -=~~~~.-.' l'.:n0l1~.~.lOr~lo:nitE': '\~

polif.,i.1Jt~.s iUQg-l1),çXe s. g.ll al"'R.ilas

As repetiçoes dos .extrc.tosExemplog :AB AA BSB BAB

B AA Bl\BB .AAA..èJ3

~.. èr:!odo

t ·",,... '-:::0%, ••,.0.. '-1. .,..1

~1"estl"k~tiri~~~ irregul&~e~.

• ~ N. l~ e H sao ~rregu ares,ou

.etc

... S2 -

No rc.io X~ determ.ina-sc sem dificuldnde a l1.c:.üurezo. ds.s fol~lQ.S

mas L t.:.crn de :i.:.:rGerestrt.::Li:P:t.c.s.ç{io ~ dificil a';E.li:~.r (m~todos e~t.lt:rsti ­

éos).Exg Bravuisita - mica/montmorilonita

Hidrobi0tita-micu/ver.miculit~

AS ~~RGIL.:~S FDJRO~.i;§.

COll~ece-se 2 espéciesg

PoliGo~kit~ (ou Atnpulgitu)-SiS020Mg5(OH)22H20

Se:p i~üitu -S i 1203·0f.1gg(OH) ~.-8H2°EluS 88.0 interE1ediL~ri.:.s entr:è os silic;::~t03 com duüs c~.dci2.s ~ como

os m1fib6lios (s~o pr6ximas da tremolit~) e os filossilicûtos.

o mctro.to elementnr é semel:hc!llte uo t,'.\.lco mt::.s os tetrc~8dros se

e e;J.greJ:l..::::J. .ehi S0!.1tidos i21.vcrszs e 110 plt.uo verticl..~l. .~~ "'\-d~~Z-'~~~~OS extr~tos se dispoGm seGuïr.ao run eS,)l~m~ de tijolos furados.

• 1

Pcligorkita: 06

Sil:.

2H20 - °40H

1.lg52H20 - Ol.j.OH

8i4

°6Sepi(~litç:.g Os

8i6i.:·a2 0 - 06 (mr) 2

HgSY.II20-06 (OH) 2

8i6°8

es-

t;::.1Jilid,.:~do:) do conjunto.

Hu..f r.:em·pre ";11 ce'.L"to nl~rnC-.L"o de nI101 L C';'1 "s ,~l··, .,~;".~ Cern """~m"'ï"'O h.:>lTI_ \oN .. 'l, _ • e ..·........ 1..... _ ~'; .\. ... '-. \,).\,.,:. • .:.J.. l.....·,.s.LL· _ r-. \:••

termil1L1.do) que vêm se colocv.r ::lOS burncos dos lItijolosll •

.1.{. mol~c1.1lc."'..s de ~..;ua Ik'.rû,' n poligorkite.

8 mol~culus de ~~U~ p~rQ a scpiolitu

~ "ORF" <:<.h.J-I &'~ù

8ào 8.r:;;il['.s silic2.tt~d['.s som estl"'utl..1ro.. pCl"i6dica porto.nto, sem ver­dadeiros extr(:l,tos (folhas).

- 83 -ClassificŒM-se segtU1UO suc composiç~o quimica.Alof.a.1'le - se os elementos essoncieis S0.0 8i0

2e A1

203 .

HesingÈlrita _. se os el~mel1t6~ eSS8:ilci.:!.is sao 8i02

e 'Fe2

03Gel de s!iicio ou ~palo. - so os clementos essenci~is s~o 8i02 e

11H20,.

De c.col"do COlil estuc10s rocel1tes ém ê1l1dmncnto parece cluO as ope.lo.sou [;el de silicio 8i02 ; nH2 0, sûo e.btu'J.do.ntes nos solos tropic<;.;.is. As alQf~les s~o us m~is D~port~ltes: ellcofitr[~J-se em Grffi1dc QULmtid~de nos an­dossolos. Suu formula é:

('21< 8102.' A12 03

um mineraI muito dessilific-::~do.

A t!tulo de COmPGJ:'2ccüO:- "

é pois

n,ill;X sZo v~ri~veis., ,

Sua cQp~cid2de de troca e olev~qa ~ Elu pode v~riQr entre limi'e tes bé.':.st,::;lltes 1c...rgos, em m.~dia ela ~ pr~::cinlEJ. de 70,meqp para 100 Gr de ù.:r~ilé: 7

argile.s3 As v~ri&çoes de SUQ capQcid~de de trocG se!ldo fre~uenteoentc sob. fI.... .a lll' Ue~.lC~t; do pH.

A l IV SiI_,",l. re açL\O _

Kao1lllita Si02 = 2--0::--

11.12 3

Montmorilonit2 Si02 = 5.../j...120"

)

Ortose - 6 .

"

ï~ -1]''''110(1:>·· FI 1 "'f\·o·.:~"C'ç,J.J.J ,;(.1.\,.... oL'. o .. ' ,.:.'!.)~- --........

'"" 84 -

Principais

- Frnl'lc de

O1.n'o.s de s !ntese

Frm'1ces;:;.":.s - 8.CLillere et 8 ûIen:inllr·flnére.lo '~ie des Argiles'·, 1961:- - i'~asson

Ed.

G. dillot - "G~olo~ie des Areiles" - 1964 .. l..iD.sson Ed.

G. Pedro - Cours professé à 1IonSTO:t·1 - ndn pu~)li&

Anglais - R~ G~im 4 Clay mlller~logy. .Cnl.BrinGlley - X Ray ic1entific[~tion and C!rystLl structure of

Clay m:ï.1'1er8.is"Alle~ëmd - K. I~smtL~d - Die Silic~tinhen TON~ll'1arale , 1955.

!ll:-t.i,g,os.:

Ferrure, Ancus, liç~roke et l'1illot - "carences pob::.ssiques su.rle houblon en ~ùlée séche en fonction des m:i.1'1éral~ argiluux

des sols.

C.R .Ac .Sciences, 25~" Ill- f!Ie..i 1962 pp 356~· 3566 (interestre.ti­ficc.dos) •

- S .Ct:~illére, Sf:iénin, F, Dirot~ "Sô!)l"e Ct fm:'lTIL trnnsitoria de montmori­

lonitll em certas u1ter;:~çoes buteriticns C.R.Ac.des Sciences ,

2~1:·,6,1957 - p.788 - 791.- ICf!llpe e Gc.stu.che - llSynthesis of Clay mil1.er~·.ls ut ordi"'J.ary temper.?ture

~:'l1d pressure. (7th 1~.::._terj,'1. Congress Society of 80i1 Science,

i1o.dison, \lJisc. 1960.- Hi110t "Rel':;.tions entl."e la constitution et le, genèse des roches sédimen--

_ t ..üres c.rgileuses (GEb10GIE Ar~ 1IlJ11ill et prospection nüniè:c8,

85 .:.

solo, ou quo

colhcitns ou

detritos vegetc.is que caon sôbre 0(re.1zes de gran1nens-res1duos demstes detritos vegetais conto2 ce-

C~QS as

.A pL'.le.vro hurms tOE)' ue sentido ge:I'ni 0 rec6bre é1 grosso'Dodo tô­

nntoribs 0~G2nicns do solo., .

o hur:ms sc forua Q pc.rtir dosnpodrecon no interior èo soloestrULlo cntorrado pela crc.do.

lulose (Hydrato de cnrbono) linina, Dct6rins azotadcs mes' tCBbon eD q~c.ntida­

do vnrinda segunc10 QS espocius,ceras, ~@.§;tn~.§, acidos gorc1urosos suporiorcs.As quantidndes que caon sôbro 0 solo diforom QUito sogundo 0 cli~c 0 e vogete.

10 n 14 tonel~d2s do Daterial vogetal stco por hoctnr 0 par,cno,sob florestn eqUL'.torinl Uoide., no Congo Belgn (Landolout). Pluvionotri~ 1.500Dm, ostc.çëo ChUVOSB de mais do 9 mêsos.

8 n 10 tonolé1dns sob florostn na ColôGbia (rogino oquL'.tori~l).

5 tonolndc.s dO,mc.tcrinl sêco por hGetnr 0 por cno Gm snV8nn su ­dnnoguinoense (snvnnn nrborizQdc~ com PcnniscttlD PurpurGum); Pluviomctrin 1.2CD

1.300 r~l, 4 nôsos do'estnç~o sôca (Forestior R.C.A.).Z n 3 tonolodas por Ha e por c;nQ do De.torinl sêco vogotnl sob .. /

florosta de folhns em zona tompornna.3 tonolndnsi Ha por ano sob florestn dG Eucnlyptus O,r..1 Hnclngcscnr

(Dnillmorgius) cifrn q~o peroce Gspcn~osn por sun importênein,pois 0 tcpêto do

~fôlhns mortes sob cucnlyptus nunca 6 muito i~portcnte.

En c?ntncto COG 0 solo, e durcnto sun incorpornçno no solo, os ­tas rnntérins orG~niccs sofrùD 2 espécios de 'transf;0rmnçoeB sir..mltnnecs.

- urne Llinernliznçëo dirott1 g os hidrntos de o:rbono sc: t.r::;~lz­

forr~nLl Cl:: [;(:z cc..rbônico e Dot"mo, as prote1nns OD NH3,:r-::0Z­depois l'J'O ~ - COf] forr:J.L'.çr1o do ni trc...tos

,/

- uno.. hunificnçno quo corrosponde Q formnç~o de complexos co10idcis rclctivcoonto ostnvois 0 rosistentos ~ nçno nos Di

cre -orgonisDos; 00 quantidcde ôles roprosentnm ontre 5 c10% d~ nesse ~os Bntorinis vegotais (Dcbin); êlGS poèon soDinorQ~iz~r por sua voz ons num ritrno bnstanto lento .1 n3% da qunntid2dc totol do humus podo so dccompor cndn ano.

N.B.- Ap6s n edubnçno'pclc culturn, 0 huous pode rcprescntnr 30% do'ontcriQl/vegotal, isto on zonn tCGporadn ~Honin-Turc 1945).

terersjiprot~ade

~ 86 -,~

 deco~posiçao (minerc1izc.çno) do hucus t funçëo do clima: é 1.répidn em ~lima tropical Umido; 0 lente no caso dos podzolos onde ha por ccu­sa disto uran cCUŒulnçno de mntérins orgnnic~.s nal docompost~s. Ela roprosontnontre l e 3% por ~no d~ humus, GD gernl. Mas no sontido gornI, 2 pe1nvrc hu ­mus diz rospeito froquentemonte tnmb6m c produtos pouco ntncndos, produtos' fibrosos, compostos intermedinrios provenientos do 2t~que da lininn, complexos!coloidais que formam 0 hucus propriamento dito, ns~i~ CODO certos compostos !

l, .

so UV01S.

A partir dG [:gorn 0 scntido do none hunus estera relccioncdo !nos compostos coloinais.

-o 0studo do humus enfronte htiDerosns dificuIdados:

n) Aoxtreçao 0 partir do solo é difiuil do realiznr sem 01­

pûrcialmpnte 0 humus; dosta oanoiro, depois da Gxtrnç~o, nüo so sabo !muito bem 0 quo se oxtrniu nom 0 quo istore~ on ro1açao h quontotal do humus presonte no solo.

b) As nntérins hUoicns do solo s~o mûl conhocidas, do ponto!de vista da formuln quioicn.

c) ontre û nût6ria vogetal frGscn 0 0 hur.1US, existe tôùn umnsério do corpos, os procursores, cujo existônqia é fugaz e quo destn 'neneira!escnpnm mais ou monos à invostigaç50: orû, s~n inportnncia do ponto de vista

prntico e ciontificoLé nuito iDport~t0 porque ,treta-so dos prinoiros estados

de trûnsformcçuo.

Os métodoe do oxtrnçno

~stes suo qunse numorosos quanta os nutores quo estudnr'~ 0 hu ­dit, 0 quo provo que nno so ton ninda un ~étodo seguro pern ser nplicndo omtodos os casos.

Foi utilizado:, .

.~ 0 fraclonnmonto por solventos orgnnicos; asslm 0 BromoforD~o-

bcnz1nn utiliz~da por Hénin e Turc (1950),0 natôria orgênica,

nao humificcdn boin, 0 humus 6 dissolvido; 0 n6toto nQo foi, . ,

sntis!nt6rio, pois devo n1terar ouitos compostos e est6 longe

de extrair tudo

~ n cooplexnçno do ferro polo EDTK (Deud 1960)

• a Baior perte dos m6todos utilizOD a oxtrcçno com roativos cl,

cnlinos" Soda a 1% (Tiur1n)

M6todo bestanto brutal pois a soda oxida 0 huous~ EDTA - n ~H 7-8 (Dulach 0 Mohtn)

- 87 -+ ... rd 4 N'- ?Oxn1atos do NH1+ n 3/0 (Chnninadc 19 6) nQO 0 suficiontoocnto fo~

t~· .

- Fluoroto do Na - (Manil 1946)

- Pirofosfnto do Na (Mmo Kononovn 1961)

Pirofosfnto do Nn + Cl Na (Duchcuffour 0 Jacquin 1963)

Os nétodos utilizndos ntunlmontc dorivnn gur'so todQ,ILi1o noto_c19_ ..?:.<? :2i­

rofosfn to de N0.. _àS lvIr:10 Kononoy.ë:ll,

Apeser de certos incoveniontcs (0 n6todo,.. ,

nplic<lvcl horizontonno e no

ou ... tu.rbQ; ôle s6 da bons rosultados humus ovoluidos bem ligedos ... drgi-['. corn ['.

ln), Q·pirofosfnto too t.1. vnntngco de aprcsont8r ~ dograu de extrr1çao ontre 1

pH'S e ~l; 6 suficiento extrair pH vizinhasdo 9-10 para tor resultedos cons ­tantos (C.Thonan 1963).

~Iatérias hUmicas (-totais J~ ,

/(oxtraçüo

Âcidchs

pHI! ,! " • ,.

1+ ,. 6 7 8 9 JDll 12 l3dupla no nétodo Duchc.uffour 0 Ja

cqui ) d~, t .f.... t ~. h" t t ., c a, ap09 n cgg r~ ~~~~, os DU cr~~~cns 0 a~s.

Sôbrè ~1a sogundn fr2çno, precipita-so por

. Sôbrooxidnçao (snl

eULla priceirn frc.çao, dose-so estes oat6ri~s ~Uoicns totais porido Mnrhbichronutn).

centrifuga-so, ro-

dissolve-50 '0 proc1pitado COD n sodo. 0 oistura-sc 0 carbono pela oxidaç~o(snl

do Morh-bicrocatn); tom-sc essio os ~cidos hÛDicos •

. obt6n-se os ncidos fûlvicos por diforonçu. Sopara-so os constituintesdo humus por eletro.forese sôbro papol: os ~cidos hÛDicos nigrnc rèpidcncntol

p2rn 0 cntodo 0 oS'Dcidos fûl~icos, nais lentnmento.

Os.oétodos procedontes pornitircm sop~rnr os CODpo~tos scguintos 0 Ibodor nomes, par faltn, nuites vêzes do n~o conho~or boc suc conposiçëo qU!OiC2:

- 1tcidos crénico..ê... ou conpostos hidrossoluvois, chenac10s nssil::. por­

quo sac soluvois na ngua; de Qcôrdo coc Tiurin scriru~ écidos f~

vicos ,nDs SO[1 0 forro 0 0 nlUIJ!nio quo tornr~r.! cor.pioxos ês t·,:c 1

- 88 -'ultinos 0 os torna insoluvois.

-icidos Fû~vicos: do ucôrdo con Forsyth (1947), pode-se sop~rnr 1

con cromutogrnfiu 4 forn~s nos ncidos fulvicos: polissQcoridoscompostos urônicos (nuclco fonol) dos ncidos aminicos (proteI­nes) 0 conpostos tnnicos. '

lctdQ..s\~m..îoic_os .C~stanho~: s50 do côr clara 00 soluçëo, mas no 1

Fnpol, no olotroforcse , êlcs formon foiXâs: cnstonho-ovornolhndos; clos sno pouco polinorizados 0 floculan lontanonto' coc/

++ A .... ...Cn ; olos migrnm rnpidarnonto CD dircçao do anode •., ,. ,. HA. N 1~~d~~h~~ps cinzc: olos sne dG cor DOlS oscura cn soluçno

no papol, no olotroforese clos npnrccon e~ cjnzu); êloss~o n~

is polioorizudos que os'entcrioros 0 floculno rnpiduconto coolCa .. ftlcs tiigrao Buis lontr:tiontc cr..! c"!.iroç~o no cc.todo né'.. 010 ­troforO': =.:.•

-~~~~: chome-so Huminn todns QS ootérins' orgênicos quo rosistco

oxtroçno, Assin, é 0 ro~lduo da oxtrnçüo.

DurcntC.Duito.tonpo, ponsou-sc quo ornn cotérios oJg~icns ~uito

ou dOu~is, ovoluldns porc soroo dissolvidns.

Estudos rocontos (Shani Nakbla - 1968) pnrocorn mostrur 0 contrario:

ostudos com C r.ostrns quo 0 roslduo da cxtraçüo cra nais raconto qu~ 0 fra ­çao extroida polos solvcntos 01co1inos4 soria ontno uP dos prodoccssoros dohumus nssi~ cooo êle foi descrito nâste pnrngrnfo.

Sc ôstos ostudos foreb conprovndos, isto provarin quo os Détodos dooxtraçüo con nlcc.1is s5.o sais solotivos do quo sc ponsnva on rclr1çflo cor.1 asformes cvoluides do hur.IDs.

e As~' t:Op:(I~1..~.Q1J:f.r::4 cns d~s ..Y.tJ.::.~~q,~~.componont0s.....do hUL1US ~inqD ostëo J:rJJ 1

conhocidos om d0telhcs, Dns comoça a so ter umu idéiu bcstnntc procisQ sôtrcln .composiçno dos nuc100s.

Parn todos os compostos hUoicos, a ostruturu olamanter, purcco nos­trur urilO grnnda hODogonoidndG: é esscncialmcnto 118 111.1cloo nrom6tico (fqnol ouquinona), COB cndoies ~lif5tic~s Intor~is (urânidos, sacnridos, 6cidos nnina­dos). Nos ncidos fulvicos, 0.nuc100 é pouco it1portcnto co rclc.çëo con DS cn -

doias. Nos qcidos hUEicos, obsc~va-so 0 contrério: a~ cndoins 1ntorais s50curtns 0 os nucloos nromûticos s50 numorosos. Alén ë.~ nais, no suuossê:o nci ­

dos·fulvicos, D.cidos hiÎnicof'" ces tonhos, écidos hUt1icos cinzn., obscrvn-so um

nrranjo cDdD voz m~is complexo dos nûuloos ontraôles, fornando polifcn6is.~

n pOl!DCrizDç~o.

C~-CH-NH3 .caaeia alif~~ica

, , .nucleo aromat~co

OH OH,1

~C6H31\- OGH FI 3 G~_.f/

~)3

1+

2 + 0~, H2°

~ V'\:miGOOH 1GOOH

, - ~

As materias vegetaiD ~ue se decoDpondo '10r~a~ 0 ilŒ!US, sao

sobretu.''1o e ,:l.~)Ostas de ~

celuloso (hidrato de carbono)

.. linina (ligni?e)( , , )

- protelnas \acid08 a'.D.inado~-;

" ,Os outros com.postos, re:sinas, ceras, ~Jdos go.r/~L'1-l:.fJPPP.Ê..q'p.J?.

~ '" 1 1

rl:9l."'.?..D., sao [;cH'al·uente c1e importanc ia se c:undariél, exceto para "J.:;L11n~.~ 0 sp~A • ....., • .., 1" .

Ci8S v8co·cr'..:i.;: onde el S cS·Co.o em grandes ;lunn-cl:lao.eu 1 8:;;'~ ceré'.:.; 8 J:ornnas

no " l) 1--, '1(,"i -.., ') fi)'J J:' 1_1 , •• J. .. ,) •

Estas d~COü1posiçoes decorre::1 da ~i~.,_~.~~. orgapir. ~0.;:;. y.i:v-.9..f2.2._L

lliLgt~]'JPJl ..0•.C?oKY:::':!.t.::d:Q..ê. sobrotudo, Llue util iZa.-:'1 os CO;~lponc;ntGs c:lr]JoiJ.8.-co..c1oG... l " . 1p8.I'U a ;~L"~~ 2.:!.iD,CmtD,çao; os quei::-1él'TI. parciD.. ::lonte CO·.il 0 oxigonlo (0 ;:'r, i~KlS,

precisa:"l Il~'.J:;.~ viver G construir Geus orgonisl":los dG nitrogênio 'io~.'n8(;ic1.0 1l . t , f - t l' t ". " 1 . .:I l'pe. C'..S :~)1'O\:;(';l:':.\~f~ ou ·~ll1.nn(1o . IJ.L am, pa 0 Dl rogonlo prl1l.Clpa ~lGn'cc ·.,0 lLJ,iilUS

ja i.o:;:··.w..:'n) El Qe:: cutions ninornis (Ca, 1(, J/Ig, Ti:3.~ etc) 7 aSsii~"l CO;.lO Qf.; ios-" " # • • •foro, on:,:o::.!. G G outrou .. anions î qUi) Gl'3~~ .:::ncon-CrU::l n8.'; Tltorlas vOCC·CD..1S ~ ou

qu;) Ô],Oi3 t ir;:;;:l do solo.

nio

na.is

" ArJor::w.l';10ntG, estes procossos de s8nvolve~.1-s,J grc~(f"f.\ ::\0 oxig,Q.

pro80n·;.~e no solo, (lue so renov2. 81:1 cont::.c-co do nr.~ t . t . t d t h' t . 'b'lm rOG::1n 0 1.S 0 po ,0 :lm e;:l acon eCGr O~l ;:1010 anJ..C::.'.): 10,tJ3.S

~ , ,üJ_n·C2.'.~onte i30b i. :L:lucncia de baceteri.:'.s anacrobins e, do ··liliJ.O ira d if2,'

rente..,.,. t'Bob fJorosta, os 'procossos de dec·)(Jposlçao. é:\tl~0or.l .~~f3 "la (J-

. . 1 "". •rlas vo~otal~ c~ldQs no solo quo est20 progrosS1Va[lqnto atacJ..dnn ~ lncorp~

rada::; <l0 SO:I.\) ( ..mtrGtanto sob ;rloreDt:l trop ical nfricnno.. 7 as tô;;:' d·i:::J.s con-. ... ,

tribUG;:1 : lL'!.tto parD. 0.. dGstrulçao dostn ':mtoria vegetal.

§.ob ê..,q.y.Q...ya, .ilê-t..~Q.QS G ca:.:lp0.ê-, tt' deconposiçâ» -etingo ~)rinci-, ( 1 . • ,

pa~"'~.nte O.::l rc\.1ZOS das t)re.~nnü:-ts, ::lélS tam.be;n as partes élereD..i:\ '101"'''cns ,-iLmn-

do 0 fOSOJS ou pasto n~o os d0truiro..m,"~çnl!J?.E.S_.SLultiY.9do~ ~!'..~, os ngriéultores t-:n 0 cast);!

(llO do cn-c.cn:rar os res {duo S dus colh~)ito.s (pO,lhas-f ôlh~s), assLl CYIO GxtrJJ:.,,, .uo Cw.t():: :i.Cl t)l.'g::tnica :.:18i.'1 dccmlpostn n cnri--1.uccid3. G.L1 N, P c K pùl;)s c:;::cre-

r:lOntoH d<);; .'1ni::.lais) (IUO sc tr:3.nSfOrLlam om humus em '2 [mos por 3e;" dus naté

riRS Gl1"i::.ol'l'"'r:.dns.

.. 90 -

na zona tc~perada (Uônin-Ture-i945)."., , .. .:1-1' " ,Na decompo$iço.o dns mnterins orgon~cns, c"",stinguelf.:1-se classicODonte

3 tipos d8 processos:

A celulolise (collulolyse): é UDél rençao do coobustQO quo quoina nnitrogen.i.o

cel-qloso; para que isto ncontoçn 'preciséJ-so \·~à oais~;ao::'oxigônio, dG p['.ra nlinentar as b['.ctérias (cytophnnes) 0 os cogunel?s (actinonycotos) 0 doun corto nUnoro de clementos Dinernis (P,K,Cn, otc). A transforDnçëo sorn /:~f.Int.I~J':Dais rÛp5..dns qunnto cs condiçoes do tenpor['turns E) de hunic13dc sorno

f ,,' id d "m,; élvorélve~s n v a os orgnn~SDOS.

Finnlnente, so subsistee polinronidos (polyoronidos) sob n for~G dogoléin bncteriann.

tridiun", ,

Eo solo Qcido, pobrc OD ~ (0 en clowentos Dinernis) estn re~çno so­e ra fortcncnte dininuidn.

En condiç5es nrlc.orobins, oln se faz aindQ sob tl influêncin dos "c1CS

Ens oln so proq.nz· or'2 a CH4 e nndn de hunus.

A )jnj6JjSQ~YSO)4 é sobretudo provocadn ,pelos cogur1olos (a

erobias) na prosonçn do cr,

Nos solos encharcndos GIn so fo.z nuito cnl. Isto oxplicn quo nas /tlu'fns sc cncontrmJ fibrns do lininn que corrospondon no osqueleto lop~oso daplanta.

A proto6li~__(n~otG6lyso)~ provocnda poIns bcctérias G os cogucelos.

o NH40U.(pode ncontecer nostn etapn, liboro.­

perdido; é un fènôr,;;,eno que so ·'pr6.dUZ COD in-

Conoçn prinoiro pela rutur~d9§ céldo~uq~ protoicns que contée,N, sGguidn do u­T

quo libcrD NH4

gazoso N;::",: ';: que é1:l:.c.=.A.)

tcnsidndo nos "funiors" (Eont.os de estrunos prepnrndos pelos cgricultoros corJ.as dejeçoos dos nniocis 7 onl nrrumndos quo SOCCD).

e ~o. aco~ificcçno

N ,

çao de nLon~élCO

Finalncnte, ha ~F_~lsaçno on 2 ctnpcs, nitrosn e n1tricn:

NUL CfT - NO ........... NO.,.'.. ....J...' 2 ..J

b i fI Llo " d b t L • 't 1.t i nitroge]).io., d' t80 a n uonC1C as nc ~r1CS n1 rosas 0 n r CDS. 0 n1tr1co 0 1re n-r}Onte élssinilnvol pOIDS plant~.s, c.as é 'tanb6n solûvol, é.!ssiD cono 0 nooninco.1· i h' , d J' ~. ..:..ss 0, n per1go 0 .,::..~.::::.:::-':l,~':~J.i

ilS trnnsfornnçoos SUCGc~iYf'fl~

Protcinns dus nntôrins vegetais

Protc1nas do huous

" NH+4aL1on1UCOnitroge~10 nitrosonitrogen10· nitrico

- 91 -••• so fnzeD. constnntGITIonto no solo 0 tercincri~lJ. COD 0 desnpc;rccioonto do /humus, sc a natéria vegetal frcscD nno fôsse constcnteDcnte fornecid~ (na r~

alidade, un oquilibrio recliza-se se~pre à um nivol L~is ou Denos brixo).

1... cooni:ticnç}.o é ~it~sensiYQ.l [,l0 PI!..lt9...JE?lo, oln ô rnpidn c 'PH' 7-1

8, e diÎ:J.inui ~D scguidn se 0 pH bnixa, (en clicn tropical u[:ic1o, n m::onifica-'çao é nenos,sonsivel,Qo pH. El~ Ô secprc répida em solo nrcjndo.c bèn drona­da, nn condiçno quo 0 pH nno bnixe' det1a.is eEl tôrno de 3 ou L~ por exemplo).

1:. nnonifice9QO 0 f.lui to sE2.!lsivol &]'01a950- CLN:

, ".,() r~:pJ.c.:.(;sc C/N

se C/N

=10 ou vizinho de 10, a. ~~onificaç~o

10 (15 à 25) a nnonificaçao é lento.

nitrogenioN.~.- 0 do hUL1uS nno Ô sompro incdintnnontc dispos!vol.para n planta. 7

, t' . , "antes, as proteJ.nns do hucus passas pelo corpo das bac erJ.C:s e sa e d~

volvido ao solo, dopoms de Dorte delas.·Notadacente quando se ontorra ~

né:'.. ",p];'opà:éaçao do Cm:po peln culturn, un f.mterinl rico ef.1 hidrc..tos de

cé1I'bonos (celulosa), palhn por eXGDplo, élS bactéries encontl'l.:i:'l cor.1idn or:

quantidDc1e, proliic~co (sc cultlplacac) e no mOSEo tempo sc npropriac /

de todo 0 N disponivel, inclusivo 0 quo as plantas absorvec rogulcf

Gente. As plantas, sofron ontSo do UDD ufone do N Il nté 0 COL~c:nta que

.e

a 88.i.or parte da pnlha tenrlo fl1~o cooida pola~ bflctérins (cclulolise) ,

es tas r::;orl'c.-l',~ pûr f::,l tr de ·a1iDentaçE.o •

92 -

CONDIÇ~ES DE FOru1hÇ~0 DO HUMUS

lQ-A ntivi.Q.adc .J>1..olôgica do ne;1,Q

Nue solo biolàgicaoento pouco ctivo (solœâcidos sobretudo), hâ'pou-·éas bqctérias, nas, sobretudo cogurlolos que doixan as cedeias de lignine.. Osprocessos de sintese que seguem, incluom s6 umn freca polioerizaçao (sobretm­do provocada peIns bactérias). Tor6 ont50 sobrotudo forrnaçno de acidos fulvi­cos e tambéo do ncidos hUoicos castanhos, nas e~ pouca quantidade.

Nuo solo bIholàgicunlente ûtivo, coguoelos e baC.tories ostno presentes'c a siritese sODpre se acoopnnha de urla polioorizaçao (provocuda sobrctudo pe­Ins bactôrïas), nais ou oenos forte scgundo a quantidnde de Ca presente no sQ

loc•.

Ela serâ nédia con a.foronç50 ~o ~cidos hUDicos cnstahhos, se 0 cal-

'C';' ". ·nno, ;.' • !>'" ~. ~ ~bundnnto.• <

Ela so~n forte; con fornaçno de acidos hÛGicos cinzas, se 0 culcicl,é.abundante.

2Q~Cliba e nicro-clion

Pare ·ter hunificaçë.o, procisu..so de' UDD. boa a:Qrn~iD do'·: solo, necossaria ao dosonvolviDonto dos coguoolos 0 r. oxidaç50 dos poli~o~~,is.

L ur:idade deue sor suficiente (perto da capacidade de retenç50) parapernitir a vida'dôstes org~n~snos, e nâo nuito grende paru üvitar que 0 solol

'11.50 ostcja cc condiçao de unacrobiose.

En periodo de sôca ou de frio (gôlo) fortos, tôda vida p6ra.

EntretlJnto, purece que as sucessoes de unidnde e de sôca fnvorecor:l ];ca bôa hw~ificr.ç50, con forD~ç50 de acidos hUnicos cinzas.

COl:} efoito, qunndo 0 solo cODeçél a' sc-c.nr. pnroco que h<Î ncoloreçao .;. . .,..

dos procGSSOS de polimcrizaçao.

3Q - Teores do solo 00 N 0 _C.,.g·

Para que as bactorins 0 os cogunolos consignn viver e prolifornr, éprociso que êles el1.controo o. N' 00 quantidado suficionte.'

Co~o as r.:.atérias VGgotc.is qUG CQOD n:o solo s50 s0cas 0 froquentetlon­te lonhosas, du! pobros eD N, una grande parte dcsto N' deve sor tirad91do solo.

a calcio: doseopenha un papel ioportanto cono estubilizadoj do pH dosolo, cono elenento indispensnvel à 'vida dos nicro-organisDos e CODO f~tor fnvorocedor da poliDoriznçao~ •

- 93-

Interfere polo fornocinento do eleoentos nincrp'-is, nëo 4?6 GCI, l:!LlS to

dos os outros olooontos, Deiores 0 ncnoros, indispensDvois para n vida.

5Q- Estnbil~sadores do h~

Apenas constituido, 0 hur1US tende a sc dcconpor por nineralizoç~o. 1Ctrcnsfornaçao 00 COZ' HZD, às vôzes CH4 por ,un Indo, 0 en oleoentos ninerni

nitratos, etc).

No. prosenço. de nrgiln, 0 hunus tonde a forno.r un cODploxo ergiloso ­hlli::lico: 0 huwus quo sc cncontrn nêste conploxo 6 relctivnoonte ostavel e sccinerelizo nuito dcv~gnr.

Diz-so que a nrgila é un estcbilizndor do hurJus.

e Outros elel:1Cntos CODO os hidroxidos de ~ 0 de kl , podan doselJ.!.l0nhnâste' papel, nns El c.çao dôles é bot'! nais frncCl.

°Hm1US E ~ FERTILIDl~E DOS SOLOS

lQ - a hunus 0 a cs truturn _<!Q.s .ê..0los

fi cOD~l~o~jgilo-hUnicQ

A argila é un estaQil~ador do hunus: ô un fato cooprovo.do que os sc

los nais ricos en argila s50 froqucntcnento os 'câls riuos co hUL~S porqueprcsonça da argile: atrasa Et mineralizaçao do humus.'

JONos solos nronosos, 0 hunus oinornlizn-se relo.tivo.nente depressa 0 C

tes solos e~iio cuitas vôzes pobres en huous.

~lgunns argilo.s tôo n propriedndo de introduzir os coloides hUL1icos

dcntro de sua rbdo. ~ 0 ce.SO da oonworilloni ta ,da1 a .c~r prôta dos vertiselos, que 11.50 significa entretanto, un forto teor cn hunus.

a huqus 6::/,un .]rotetor do. nr..,gilur ,_.~.- ...Os coloid~s hûoicos nltidaDente nenores que os coloides nrgilosos, ~

colocoo cD. tôrr:o das p'art1cùlns (Il1ical~d ~o ~r5ila.o --_.__._.Q .~

0(:/7 ~/i(~- -(~y

Qo ~ '000Sc a argila e disperscda, a presançn de huous dificulta considorQvoJ

oente m·.a evcn:tual floculnçëo, 0 de tôdo. D~noirn atrr:lso. Duito êstc procosso l

1~0 contrârio, so n ergila é flocul~da (0 que é 0 estado nornal nos ~

los), a presençe do hunus iopode a dispcrsno e favorece a ngregnçffo: cs ta. [J.,

çao é rclativanente froca con os acidos'fUlvicos, forte coo os écidos hlicic,

cnstnnhos, n:ui ta fortos, com os acidos hu.nicos cin~c... Ela c..urnentn ent[;o COL; 0

tanwnho d['s moléculr.s de,huli1us~ e entë:o cam n p'olillieriznçëo, (0 calcio d8semI:2

nha entno urnn nçQo ind1retn sôbre ~s cstruturns, f[~vorecend:J é:'. poliI::Ol"iz,.1ÇQO ido humus).

, , A;.Q....b.]g~Jt~~J.h0J:"SJ.m~.niQ..._Ç~QJL..r:.~Qdos: eJ.e favorece n fornnç50 e

assegurn u estabilida.de dos agregados.

Esta propriedade' é sobrotuc1o v~lidn nu presençû. de argiles com c~s , '~ . ,

~~nis ele constitue urou misturn lntilliû.: 0 cODplexo nrgiloso-hm~ico~ Mas oln' Gxis w

t~ ta~bérr- corn 0 ferro (0 complexo ferro-hUroico dë·alios dos podzols) e Q nlUEi

na.

E~ presenÇû de argila, de ferro e de nlùrrina, 0 humus pode forEcr cog

plexos CO!l~ 0$ 3, sobretudo se ferro e é.!lurnina estô:o sob formé:!, hidratc..dn.

4t Ec solo muito arenoso, um nporte de estrumo constitue una estruturn /

grnni.llosa qUe L:.p1 os groos com un ciIilento hUrr~ico ~ êstes C!gr0l,Sndos 11.5.0 est[;o /

r.~ui to estave:L:, (~ tles sc' (lecor.pôem bas tante clepressn (nlguns ~nos, us vGzes l

s6). P,?r,istc as, t:.;l"icultores têm o.h~bito cIe dizer que "0 hunms tornn mais P.?sados os solc,s l~vGS Q nlivia. (da uoo. celhor cstruturn)os pesados solos nrgilQ

sos".

hucus" .por fÏ:.X8ÇUO (iI:..::Jbilizeçno) no exterior dos pacotes de folhetos do t1rgi-

In'de cololdos nrgilosos.

1... nnturêza dns lignçocs ep.tre ~rgiln e hUL~US é' mnl' ~onhecic'a, trnt>Q!,

so-ia segundo os casos:

e - pontes de Fe++ entre argiln e hunus (ogrupnl-:entos COO;H) (Schn ...

ffer - 1940): l~rgile. - Fe .. COOHde hur:us'.

lign~é5es provnvelnenteI:1O.is cor:-;.plexns (Mn:o. lùexémdrcvn . 1960;

.E.2 è 1.,1 . pon~es entre nrgila ° hur.::luS

H ponte ontrG 8rgilD e hUL:US·- .ligaçoes dj,retns .8i QI{ èl.ns prgilns com 1~2 do hunus

. .lignçôes dirGtas Ll+++dns crgil~s corn CaGE dos humus

, - talvez lig~çoGS Cn++ formnndo ponte ~ntre nrgiln 0 hun!us.

o N ~:: O, huwus conté~:: ùr.1~ cGrtn qua.ntid~c1e do acidos nminndqs, nos

quais 9s agrupnmento"s NH

da miner~liznç50 do hunlUS

pluntnSa fornecimento êste

, sofrendo ~ DDonificeç50 e nitrific~çëo no decûrrer

têm-se entno un fornecimento regulnr de N èsq"J.e, forn os casos 6xcepcionnis, nEo é sufi'ciCl':,:,t.:.: 1

l'!: .qùir:icos), n

hUL1US 0 nss.Q

.'. ,·;t.

~ 95 ...

para $ustertJiar os nI tos sedir::entos ~x'igido's peln ngricul turn :i,.ntensiva [lOdernc..- '" .

r1~_S" ·~que.',:é de SUL~Q importâncic. peln, 's11C. rGgularidac:l:e~

No Cc.so de fornecimonto de nitrptos no solo (ndubos,.e.:.x:;isteprg:ia de hm:us favorece D. integr~çfio pcr~~al dos nitrntos nog;urn nssim UDa c1istribuiçüo r:nis progrGssiva :ès plnntns .. , ...

o f6sJtoro g o,humus possui cargns positivas que fixoc q:nnion,

Jl~4"''''~ ., os hU}';1us~foœfatos c.ssin forr.:a.c1os s50 I:J.ui tû Bais~. ; t.

QccessJ.veJ.s pc.rn as

plcrltas que os fosfettos de .Q.r;; dos solos cnlcnr10s ou os fosfntos de ferr~ e de

.. c1UEina dos solos tropicD.is ricos> em hic\roxidcbs de ferro e de alurnmio ..

o ferro: 0 ferro é un ele80nto essençinl dé} qlorofiln dns plD.n ­

tas; nos solos cnlcfreos;·s01::r·e·tn(~(");;... se ~'J.es sfio ricos em cnlcnreo ativo, 0 fel:

1'0 se inobilizn sob Q fOÏ'L)D. de' cnrbonQtog.. ' .

)

l~s p1D.1ltas në.o' podern n:ois ut'iiiz6-10 e tên-se' n IIclorose:.' ('c~o­

rose), doençn frequente nn vidèir['. e llf.'.S Qr.vores 'frutîferr:s, nos solos cc'lcn ­

reos dos regioes temperr,das (;. temperadr,s quentes. QUmldo" 0 h'U.['~us, é' presente ètl

grnnc1e Ciuantidade nêstes sûlos, êle iLobiliza uP:J. certaqUé'nt,ido.ete de fer'ro 1que, 'Çlssj.m, é access:lvel pD.:rc as plnnt!;cs. i. ilcloroSG" é :f"aru 'nos solos cC'.lc2.

reos ricos eb humus.

~s bES~g Ca, K, Mg, etc ••• : ~ 0 hUf:US qu~, nn capccidnde ~e tro­

Cn do .861;:;~· fixa (frl0bilizê-,) Cl. [;C'.ior p;rte', db~ qntloi:1s 7 êstes CL'-tiDns s5.0 pro­

gressiv~:Emte postos à disposiçno dQS plê'nt!l.si'

.. ."

Legendn no qundro

Escc.l~~ dos n1.Veis de fertilidado dos 501.-::s tropj:~~üs.N ".d . A A ('no.s regJ.oes un:J. cs, rJ.eJ.a-secns osoC':tS dl'....frica ',):~';

dentol e Centrn1.-

(Vnlic1<.-:. p~lrc. os sol·:)s n50 c[llcnreos bem drenndos

co:: r81c.çr:~) GIN vizinht. de 1Q (entre 8 e' 13)

SegUndo B.Do.hin

(:

.:. 96

III PARTE

CLASSIFICAC.ïtO QQ.ê. SOl.OS

A class.ificaçao irancêsa 510S solos é U':J.a classificaçao gen~tica

no sentido em que eia se esforça para classif1car os sôlos em funçao" • . A . Â • À A,J,

dos ratores da pedogenGse? camo a .influencia destes fatores nao e~ ..'

se;upre facil de distinguir mais que? por outro lado,ela lise impri -. A. . . • •

;ne ll sobre a morfologia a partir da morfologia do perfil? tenta-se r§.

constituir a influ~ncia das condiçaes de for:naçao do solo.A

,., 1 ~.~ ,w

este t~tu1o, a classificaçao francesa e uma class.ificaçao morfogenética.

AS UNIDADES ~ .Q1ASJlJ.FICAC./tO

! CLASSE é um. :i.l.fvel mais elevado (ORDEM dos I\raericanos JO'

El ,. '. d . dI.a re~e os solos que tem eill comum uma ou var~as as propr~e âdes seguintes:

a - uDl.certo grau de desenvolvi~ento do perfil, diferenciaçao ­dos hori.zontes ABC ..

Ex. solo AC Solos ABCb .. um :;10do de alteraçao dos ainerais em relaçao. com. as condi ­

çaes f.{sico-qu1::.licas d.a parte superior do solo. Ex: ALTERAÇ1l0 CŒ{PL~

TA DOS MINERAIS 83 relaçao co~ a liberaçao dos sesquioxidOS dos sO".

los ferraliticos ou a forillaçao das ~ont~orilonitas no~ verti-solos

o conjun"to pode se' exprimir por cores, propriedade's f:f.sicas Ce§.

trutura), proprieè.ades qlim.icas (saturaçë.o do cO'J.plexo) etc •. c - UBa CO·.lp08.içao e Ui!1a repartiçao t1p':i.ca da :-natél'ia orgânica ­

nos horizontes (ex ~ solo a Mor ou Podzols}·,

~ d - certos fateres CO::10 a hiclromorfia ou a. haloworfia( presentes ..dB sais soluveis,'de Ha principal~ente) quando sao predominantes e c~

racterizam uma evoluçao beû especializada•.

!:.2.!m:-CLASSE (S~Order, dos A"ler.icanos)E.epousa sôbre api cl iferenciaçoe.s dev.idas ao clii.Ja do solo (pedo"':':"';'

clima) pOJ;'tanto sao clevidas ~ e~~l parte, ao clima geral da regiao.

. Ex. acumulaçao de \ilatéria orgânica pode se fazer nos cli:nas mui­

te frios ou quente~1 CŒJ. estaçao sêca longa, mas nao teill. a mesma natu­reza. era. qada Ul1l dos casos. As vêzes, é a ausência de influência climà

tica que ~ tOillada e8 consideraçao.'II'

EX. os solos minerais brutos nao climaticos, solos halomorfos.

- 97 -

QGRWO., ." .~. Distingue-se pelas caracterfsticas morr'ologicas do pe.!'fil corres­

pôndEâ~te a 'processos de evoluçao no 3010: difGrenciaç:üo de .:;er·b.Ji; hori..: ..;.:. , ., .

zo:q.tes, ·lessb}'''l6~:;:.J. -:.~o calcv..rio, carreamento dos coloides, etc. Corres-po~d~w a perfis distintos.

~:~. '. ~ . :;

.QS~GRuPO

.<: ps elementos essenciais do perfil sao os;, mesmos que para os gru ­pos~ ~as os sub-grup08 se d~ferenciam dos grupos pOl' uma intensidadev~~~a~~l de evoluçao ou pela aparecimento de caracterlsticas sedunda~

riâ~ nô perfi1: concrecionamento, endure'cimento, manchas de gley' oupseiidd~gley, estrU'èura nais grosseira ou :nais fina.

'. J A' .No interior do nesmo grupo, todas as series de solos formadas a

pa.~tir do meS'lO material petrografico constituem uma famllia. Hecipro­caclente: pOde-'se d,ivi~•.:l.r os solos de UU1 mesmo sub-grupo levancb em. contao roa.ierial original ~ A fam{lia esta pois uma ligaçao estreita co.m ard6hk. mâe.

A s~gm; .~ lima unidade de cartografia e de classificaça03 os caractëres dos

div~r$ds perfis ~UG sê englbbana mesma série s~o suficiente~ente homo-l4 . ... ,

gelleos para ~iue as Var.iaçoes nao tenham. .infJ.uencia notavel sôbre 0 crescimento das plantas cultivadas.

e Na ausência de estud.os estatfsticos considera-se que os solos de,Uilla mesma serie teill 0 8esmo tipo de perfil( com espessuras de horizon -

~ ~ '" . N #'<1

te proX1~as ) e se foruaram. sobre uma ~esma rocha mae e posiçoes cOillpa~

raveis de paisagem( E::;:: série sôbre' encosta, série en zona plana, etc).

o TIPO-- , .Dentro de uaa serle pode-se diferenciar tipos se baseando na. tex -

tura do horizonte superficial: tipo argiloso, tipo sablo-argiloso_ Napratica se as s~ries foram suficientemente detalhadas, ela englobam comfrequência 0 tipo.

A. FASE--A fase faz intervir os fenômenos naturais (erosao~ coluvionamento,

açao dos vegetais ou dos animais) oudevidos ao homem (cultivo, pasta­gem) que ü1odificam. iJlesill.O que passageiramente a natureza, a organizaçao

A

ou a dinamica' dos ,horizontes superficiais.E::\:: fase cult.ivada, fase erodida em massa. etc.

98 -

A CARTOGRAFIA DOS SOLOS- --....., ~ A , t

. So .SO pode por sobre uma carta dos solos 0 que e poss.J.vel dese _nhar em funçao d.a escala: os detalhes inferiores a 2mm em suas peque­nas dimensoes nao sac cartografaveis o

! cartografi% ~ peguena esca1a: 1/500.00Q.a 1/5.000.000Para frequenteUle~te ao nivel da sub-c1asse.Cartografia ~8édi~ esca1a: 1/80.000 a 1/500.000, ao n{vel das

familias ou sub-grupos e as vêzes apenas dos grupos.Cartografia ga esca1a de l/50ftOOODeve incluir as faUl.{lias e as vêzes as s~ries de seù tamanho per.,

mitir.

Cartogtafia. &.ill. ~:r.%.j.1dè e$cala:" 1/25~ôoo~ iJ20~000 11'10.000 e1./5.000 ) utilizam. tôda a gailla da classificaçao; si bem que a fase naoseja gera1mente indicada apenas para as esca1as de 1/20.000~ e

1/25.000~ se as w1idaQes sao bastantes grandes.

AS manADES CŒ-'DJLEIAS:- --Quando a esca1a é ;'luito pequena ·para permitir que se leve e'TI. con

ta a distr.ibuiçao dos solos~ cria-se unidades complexas.- Justaposiiao ~ solos é um conjunto de unidades de solos em

que cada Uill ocupa apenas ŒTIa superficie illuito pequena para ser repre­sentada sôbre a carta e cuja:coeJ[istência nao parece depender de ne ­~uma regra d.e c1assificaçao.

•. . A' N

. - Sequencia ~ solos e um conjunto de solos em que a sucessao seencontra constantemente em Uilla ordem determinada sem que haja um 1ian

, A

genetico aparente entre eles.N Nt' A

A razao de sua justaposiçao regular e a inf1uencia preponderantee.repetida regularillente de um. dos fatores de formaçao., ,

- Cadeia ~ solos e um conjunto de solos 1igados geneticamente ,cada um dë1es tendo recebido de outros OÜ cedido a outros~' certos e1ementos constituintes.

l - CLASS~. QQê. S010S@TERAIS ;;;1?.R_U;;;,;:T;:.,;:;Oo:;:.S

o ~erfi1 é do tipo (A)C, (A)R ou.R~

BD ~ontem traços de matéria orgânica nos 20cm superiores e naomais de 1 a 1,5% de matéria orgânica nos 2 a 3cm, superiores (ou umaou outras das duas condiçoes)o

aodevidas...

.influencia d,ê.

- 99 ­A rocha sofre Uilla gragra.entaçao bastante forte mas a alteraçao qu{

mica ~ sempre frac~, pode existir uma redistribuiçao.no perfil ou UllaN ,

evacuaçao dos elenentos soluveis para fora do perfil.As sub-claSSGS u;o baseadas ~5bre as diferenciaç5es

clima (desertos queutes. ou frios) ou sôbre a ausência devido ao clima..

Cor'l G:Jtrias"

Il ­12 -

13 -

grupogrupogrupo

SUE.CLASSE 1. Solos ;:ainerais bruto~ dos dssertos frios ~ Criosols.Pedo-clima muito frio durante tbdo ano impediddo a evol~

çao do solo.Litosolos dos desertos fri0scriosolos brutos desorganizados ( nao organizaàos)criosolos brutos organizadoSècow distribuiçao geom~tricamente organizada dos ele~entos e

seus grupos: COin rêël.e de fendas em cunhatcom p01~gonos de terra

com pOl{gonos de pedrascon pol!gonos de lama

,·'r

grupo 21grupo 22 -grupo 23 -grupo 24 -

• grupo 25 -

, .SUB-CLASSE 2 - Solos ~inerais brutos' dos desertos quentes ou xerlCOS •

Pado cli~a muito sêco durante todo ano.litosolos dos desertos quentessolos brutos J::~ricos nao organizâdossolos brutos x~ricos organizados de ablaçaosoloe brutolJ J::cricos nELo organizados de acumu1açaosolos brutos .x~ricos organizaaos de acum.uJ.ac;ao (depôsitosargiJ.osos naij depressoes. Ex: Tali:.irs)

solos bruto de erosao sôbre rochas -

•de erosao

SUB-CLASSE 3 - SaLSa iAIIiillRAIS B.dUTOS Nl{O CLIi'1ÂTICOS-... ,.., t '" iSao solos nao. evoltndos sobre 1.ù3.terial mineraI recentemente erod.

dos ou·depositados.grupo 3.1 - solos ülinerais brutos

S/grupo : litosolos -

solos brutos de èrosaosôbre materia1

solos ~inerais brutos deso~os B.inerais brutos de

grupogrupogrupog1"Upo

S/grupo : Reg~solos .-,'~lovel

3.2 - splos amel"a,is brutos de3.3 - solos illD!eraip brutes de

3.4 ­3.5 -

dep6sitosdepositos. ,depositosdepositos

aluvia.iscoluviais, .eolleosvulcânicos

- 100 -, .~inerais brutos antroplcos

3.3, 3.4 e 3.5d.istinguem-se os sub-grupos:

grupo 3.6 - solos

Para os 3.2,- modal- em lençol (menos de,

tlm de profundidade durante certos perlodos)

II - CLASSE DE" SOLOS poucn EVOLUfDOS- - -.,;."..;;.::;::..-:;;~-

o perfil ~ do ti~o AC: n~o h~ nunca hMrizonte ~ B e 0 mesBo (B) •A ~ateria orgânicQ Gst~ presente no perfil: os 20 cm superiores contom

, '" '"materia organica, mais do que traços ~ (ou) os 2 a 3cm superficiais temteores superiores a 1 ou 1,5% de ~at~ria orgânica.

Esta mat~ria organica poèe sev hwuificada inteiramente ou parcial­mente~ ela pode sel' ocnsional~ente abundante.

,A" r'ocha :<1I.1-crü·; é bastante fro..g::nentada para que se possa consideraI'

sua parte sUpGriOI' CO;Jl0 ,ml horizonte C, mas a alteraçao quiG1Ïca perman~

ce fraca, seja par causa do cli3a ( muito ~êco ou ~uito frio) soja ain­da porque 0 :!latori::;i,J. original foi d.epoisit"'.do~1Uito recente'11ente para ­ter t.ido 0 teijlpo. de sofrer U'.11a evoluçao pedolog1ca.

1. mm. CLASS3 .2Q2. ï30L_Q§. POUCO EVOLUIDOS 9.lli::1 Pl:~miIAGJ~LO

Sao solos quo degola.il no verao apenas em Ul1a' pequena espessura (aomaxi~o 2m, 0 mais fre~uent~crentG 40 a 50cm) donde U8a consistência de1 ... " " " ""b"l"d d t dama, uma aUSG:c.Cl~t C~C c·ronagcyn e almpossl l 1 a e para aS ralzes e p~

N ,. IY

segregaçao de gelo nao ordenadasegregaçao de gêlo ordanada e~'fo~~a de rê-

s/grupoS/grupo

grupo 1.3

S/grupo

netrarGm be~ profund~ne~te.

grupo 1.1 - sclos co:;). fortegnupo 1.2 - solos COB forte

de (tramo.).. crisol (;Qi.'1 rêde poligona1 (depressao no centro)

" J'Al• cr10so.~ co~ montes corn nucleo de ge 0

• solos G~ segregaçao de gêlo (per:::lagêlo al, 20m de profundi­dade 01). ~'1o..is , ger2.18.ente menos).

.. criosolo ca~ monticulos,- criosolo co·j1 \I pustulas ll

- criosclo co~ rêde poligonal-"criosolo co~ r~des paralelas

grupo l,l.r .. solos cas-co.nhbs Ârticos (Permagêlo com mais d.e 1,20m)

~. SU'.dCLASSE DOS SOIIOS }JOUCO EVOLU1DOS HUH1FEROS~~ 1:. •

. # A '"Trata-sG de SOl08 formados.sob clima uu1do e fresco.· materla 01'-gânica é abundm1to e frequentemente ~al ligada pOl' argila. .

o pH ~ inferi~r a 6,8 e a capacidade de troca pode ser forte.o perfil ~ tipicamente AC, às VGzes AR, A sendo bem'desenvolvido.

grupo 2.2 - solos hW2{foros litoc~lcicos (Kubiena), .,A rocha ü1G.triz e calcarea~ ;11!ls 0 pH permanecê inferior a

6,8.grupo 2.3 - solos pouco evoluidos com. alofane

Sao fO~Dados sôbre materiais vulcânico (cinzas, vidros,ba­saltos) ricos em "bases. e sac abundantes furnidos e U1 alofane.S~o geralmente muito férteis.

3 - SUE CLASSE DOS SOLOS POUCO EVOLUlDOS XÉJ.:\ICOS------ ---- --- --..:-;;;.;;;,,;;;,=,;;,,;;. ===::.

A eyoluçao destes solos - ~ fraca por causa da secura (semi-deser-tos);- ~lGS sao pob:p'es eo matéria orgânica, em superficie (menos de 1%)

,.. , ,.lilas esta pode se encontrnr com este teor ate cerca d.e 50cm.s/grupos - modal .

fracamente salino- eo1izado (açao do vento)

grupo 3.2 .. Xero ral)].;:ersH ~ ."• A •Nao calcareos, frequentemente argl10sos? a materla organlca,

e poucoabundante (1 a 2 %) que pcos precedentes, se'encontra nos 50 cmsuperficia.is.

l~. SUE CLASSE DOS 8ùLOS POUCO EVOLUIDOS DE OHIGE~\i NAD 8LINÀ'rICA----. ......... ..... , . --- --- .Sao solos pouco evolüidos, ou porque a aculùulaçao do rriaterial ~ r.Q.

cente, ou porque a orosao.decapitou continùamente 0 solo e pôs parcial-mente a nû a rocha Batriz. .

t ...'rrata.. se frequente:lente de solos cujas qualidades agrlcolas sao n2-

t~ve1s (rocha ':::.mtriz ;aovel ou ::;010 de acw-aulaçao aluvial c coluvial).grupo ~.l - soios de erosao (rocha matriz recentemente erodida)s/grupo regos~lico - rocha matriz fri~~el ou ~6vel

s/grupo - litico ~ ~ocha matriz duragrupo 4.2 - solo de origem aluvialgrupo 4.3 solos Qe origem coluvialgrupo 4.4 - solos De origem e~lica

grupo 4., 5 - solos do 0 i: igem vulc.micagrupo LI-. 6 solos do orige:j1 antr6pica

Sub-grupos comuns a 1';'.2, 4,3, 4.1+, 4.5 e 1:-.6. - modalhiCl.romorfo,humifero

- 102 -

de vertisols m~nos acentu~

T'Or'J ~.~"-(grnnulada, grumosa) 5 00.1

o perIil. ~ do tipo A(E) C ou A(E) C ou A(B) C , mais ou menos ho-A g g

mogeneisado ou ir1"egular~ente diferenci~ do pOl' ffiovi~entos internos cla presença de 8.gregad.os de faces <Jstriadt::l:3 pela !":lenos na base do pel' ­

fil, uilcrç, re18vos do 'cipo " gil_gai ll, (ne'!1 SGillpre) 7 f0nd3.s ~G J:Î8traçao

, , ( )"largas, estruturd do tipo pris~~tica super-estrutura poliedrica gro~.

• 1 . N - .:J". . f .... S..... •se1ra pe 0 :nenos e;:û. B, Q e0'28élO GOS agregauos e mU1'GO "·o1't.,e. ao arg1-

1080s (argilas expansiv<ls 2/1 ... ;:J.ontniorilonita), hem' saturados 0:::1 cal­

cio~ ou a argiia è for~QdQ por neo-sintese. Eles ineham G se retraemsegundo os perlodo;~ do sêc.... s ou de u;:ilidade. 0 material original é rico, ~ : '

em calcareo ou pe+o ;"lGnOS O<ll calê1o. (basa1to, gabro, etc.)

1 - SUE CLASSE 1)0ê. ..Yl[R'l'ISOJ..JOS .QOM .]RENAG~r·i El~rEHNA NUI.!! 01.[ 111UTJi.Q!

~onas planas ou d8press5es.

grupo 1.1 - solo[j COB eHtrutura ar1"edondada

10 ~enos 15 cm superiores.s/grupo modal-

~ .vertiQue '( ~rtico?)~ caracteres

dos ,- hi~ro~orfieos: m~nchas de hidrû~orfia

h l,.~.

a On01"11(;OS

grupo '1,2 - CO':l est:;:'l1tu1"a angulosa (poli~driea) em pela ':18nos 15cm S,ti, ~

perf,ieiais.

s/grupo modal, .'- Ver'G1CO• .:J ,. f'h1uro:J1Ol' .::lCOS

halo~or1'icos

A estrutura finai.ilcnte divid:id3. pela menos nos lOcm superiores -

(self-mulching).

2 - ~ CLASS~ ~ Y1~ISOL08 C~ bift~NAG8M EXTERNA POSSfVELEm encosta unir::! ou :n8nos inclinada.

grupo 2.1 - solos CO,~l G8trutura arredondada em pela m.enos 15cm superio...

res

s/grupo .. modal,. t"... ver lCO

l ' ("- ha 0;nO:!.":C1CO• .:J ' ....- h1urOlllorr l:iW

103 -. -Solos com GstruturR angulosa em pelo ~enos15cm superiores.modal, .

- vert.J.co

- hictro1110rtico

halomérf.ico

COill subdivisao nos 10 cm superiores.

grupo 2.2

si grupo

..... .

E1ŒHPLO DE VEHTI80IJO: IŒGONCAVO (Santo Amaro),; t' 1" t 1 t t l"d .. v Gr' J.80..0 (;():. crona;';(;:J Gxt(,rnu possJ.vc._ 5· com. es ru urn. po. 1.e rJ.CQ

Gill superf1cü.:.

Alto d:t enc.o;;ta, sÔbr8 U·.::J. bor(io do planalto~ vegetnçao arbustiva j

no 1::.c10 do p·2:TfiJ. <.:.0 i ,::-,.lgœ:las·.li•.Hos2.s a:c:J..~,te.sJ sôbre 0 perfil~ vegetE!~

... t "(ça.o dG gra.'!lU1oi:t 8 plant8.s do g(;1rlI;)I'0 Urcna '?) J solo rJuito bem coberto ~..., ,nos 2 Cqs:)Sj tI'é<··::~-f~'J cl~1 ~,.r.:l.:t veget:tçao secundaria. 0 perfil conte:ll l:e ...

~ ,daços do telhl".:3 0:,;;' tijol0 •. p~'~;:"3ce e:!dstir U';l micro-releva gil-gai, as~ ... . dl.... 1 '.' '1 ( l~'vezes UlUJ.GO r:l C'J::::'Cll;.:.O PI.J. CL ,JrnS20 SO) 0 :::l:ltO p~oxJ.ü.10 do perfJ. re evo

pouco vis!vel por (~·!.usa da vegGt~~çao)3 fend2.s de r·8traç5.o dt:l senha·'J.

grandes pr.isinas irregulares (l-!O .q, 50 cm de l!\rgura).PERFIL

0'- 17c~ - Horizonte Aj eS8uro IUYR 4/2 5 hU~1fero~ muito ~~ido~a~,gD.oso, cam estrutura poliedrica~ muito be;n desenvolvi

do (CŒ:1 poli~è.ros de 1 a 2 c'n de diâmetro) 5 fir.'J.e ape­

sar (1.8. u:21idadc~·enormes f8!2das de retraçao que atrave,ê.• J,

sam A do ci~a a baixo e poden continuar ate B~ mas fr~

quentc;;;~18ntG se 8nCUrVa'TI 7 f:Jr-ce porosid.ade 7 n.9:o faz e -,.. "'. frervescenck~) nUclGrOSaS ra~zes.

17 - 3.3cm - Ho!'izon'C.a .AB(A3), casta11.ho nriR 4/5', mistura de elemen.

to s a:':l8.l'elos do D na sua base 3 argilo so 3 8i..lper estrutu­

x'a (;::.-1 ;ZI'::.nèGs blocos de 5 Q 7 cm de largura e 5 de o.ltg,

rcq ostrutur:: poli~drica groBseira bma desenvolvida~dll­

.r~ (em Gstado sêco) 3, nao faz efervecência) este horizog

"Go to:n U::l2. El spe s sura Lcregular ~ fendas de retraçao ële~ 8ubstitU1do por uma argi:La ....llai.s ao.arel'ada entremead8...:J l ' . . ' "'. dL!0 :lŒ·ms ~ SOiil duv1.da d8VJ.do 1J. penetraçao dJ.ferente a,aguQ pelas fendas.

33 ~ 90cm ~Horizont8B~ a~arelado 2,5 YR 5/4 - Castanho-oliva cla­

ra, orgiloso~ super estrutura poliédrica muito grossei­

ra, (;,n cunhas 5 superÏic.ies de deslisamento 1 estrias ,

Sl1perf{cie s lustrosas3 estrutura do mesmo tipo e poli'~!­

dros 1i1l1.ito agudos ;.s vêzes, verdadeiras eScaîJ1a~. e10­

;'JlentOfJ calcarios vindo de BC se colocam. irregularmente,... ,ep1 B,r.G vezet: ate AB 5 com. estrt:l,tura menos larga.

IX - Classe dos 8010s cO:i1 SGsquio:::idos de Ferro(e Mangan~s)

[3Jl&Q§.FEHRUGINOS08 ~rROPICAIS 'ri: SOLOS FGiŒ-ALll.ICO

l~;jtes solos fiao caracter.izados por u\ila aiteracaQ bastant,e

fQrte dos "'1inel~ilis pri'll~.rios da rocha, poré., menos forte que a dos SO"!"

los ferral{ticos(encontra-se ~s vêzes a orthose en certos solos ferruginosos tropicais SÔ:Jl~e granito, mas nunca sôbre os solos ferr8..1{ticos)esta alteraçao 'dor~ dil1erais livres dos OJ:idos de ferl"'o que dâo côr a tod,~o perfil ou pelo ::lenos 0.0 horizonte B, CO;}l côres vermelho ocre ou man ';..

. . ,chas averi::lelhadns (a cor pode se!, preta, ger::,ül'1ente e111 nanchas, se ,os 2-xidos de ferro, süo abundanteS 7 estes q~(idoS em 1ugar de colorir todo '0

. ,

perfi1 de r.laneü'a. uniforme podem se concentrar ( e;:l B geral;J1ente) sob

forma de concreçoos carapaca ou couraça Ao contrario nao se encontra hi, .droxidos livres Ge ~lumina (gipsita) •.

o porfil é'do tipo ABC ou A(B)C.

A t<~:::::t de satura.çao é superior a 50?gA l.u·gi1a é do t.ipo caolinita 1/2, "las ela é geral:l1ente

;i1isturad.a CO:::1 lJ.ua (1l.12ntidQde i:-nportante de ilita (2/1) e outras argilas

A clL"..D..:atidade· de ::latéria orgânica no horizonte .A é· frace. "

h _..., °àportiue 0 œlUS se CnJC:O:'lpoe rap1. .0.

'Cstor; 8010s, se' for;j1a::D. sob cli;2las tropicais e subtropicais, , , .

CO;il pluv-iometrio. re:i..at.ivamente qbund?-nte (de 6'00. a 1.200 ill',:l), poreiJ.1 ir...

regular, 11leS~10 le'l este.çao chuvosa, 0 conposta uma longe. estaçao sêca ..

(5 a 8 ü1ê s es) durante a quaI a sêc:.1.· é quase absoluta.

1. p~ classe ~o~ polos ferrugin080s tropicaisAlfisolos prov~vel,uente (ustalf) na 7ê, apro::cimaçao.

em B de 50 à 60;~

devido a presença

, '"as vezestimento

Caracteres ~~i~;

o perfil é d~ tipo AB e ou AB8C~ raramente A(B)Cj. pode-se

distinguir wu A2, mil pouco esbranquiça~o, B pode comportar rGve~

argiloso en certos C8 sos.

o horizonte B é co1orido en aLlare10-ocre ou,avermelhado

(lOyR e 7,5 yR co'<-l valôres e intensidades superiores à 4).A, estrutura é maciça e:'1 A. e B, principalmente se 0 mate ..

rial è argiloso. A argila é essencia1gente a caolinita,que a pedogênese

nao destroi (co~ono8 solos ferral{tioos) acompanhada de ilita. A mont­

~oni10nitél:, Laesmo herdada~ nno se l'lanten. .

o cO:J.ple::w absorvente teill Œlla saturaçaocom uma capacidué!.e de traca de bases h:'l.stante é1evadada ilita.

- 105 -~..... ,.

A ;,l;~·ccria. org09..nica pouco ab3.undnnte ·3 principaLlente CO':11-} . ,. .....

posta de aC1.dos hUI:·!icos cinza. A pedogenese "ferruginosn" favorcce uuaN" N ,.

separaça6 dos .s:3:JCluio:;;.id'Js de ferro c:as nrgi1as e sua :.1igraç;:to e sepal~g.

da da das a.rgil2.s.

Grupo 1-1 - §.g].op Lerruginaso~ tropic..:.:...ië pouco lixivindos._

fn6icc de lixiviaçao . 1/1,4( "'''n..::lo B apreS"'·J.tr.l revt:>"'+':-le~J.';·os ~""'g1.·1- suC':' 0 solo f, cJ"'sJ ....'.• l! ... \.:;.1. c.·· vO c· ... ~_ J. l.' ,L,.: (J, ,:J, _ 0;;: ' •• <.;~_

sifiéado no grupo sGguintc' ':leS:':10 so 0 1ndj.ce de 1iJ:.ivi::.çao e 1/1~l~,

b · " ,. 1" ..... d' t· ~'1 -p 1.S e provavo liue neST,e caso a (~rOD:-:O es ru1.U 0 P·'::Jr!1. : l'rnca espeS81,:!.T":

de A eD particu:l..::.r,Sul) grupos 111 UQ,d.o.1,

112 ~ pseudo gley,.113 vortico COD1 ~trutura Kro~~i~

11)+ 9.QJ. cŒlp.le)1Q. illlêJ'& sa,turadQ ~. p'ob.rEt ~ ~ po

,. "'. (toria organ1.ca. Tro..ta-se se'.:J.pre d.e solosmuito arenosos co~ ~enos de 7 a 8% de argi­

la).Grupo 1.2 - §9_10~; ~ruginoso~ tropicais lixiviQGo~.

82.0 8010s que têm U.';}. horizonte A 11:"..:iviado e um B enriClue­

cido e:l argi].n 0 de se squioxidos de ferro c.o :1eS::10 -ce;,i1po 7 0 horizonte C

tem U3 t eor e'l argiln internediario entre A e 3., .AleB desta norfologia. 0 solo d.8ve apresentar una das 3 cou

d · al •• ('" ". t 3)1.çoes segU1.n~e8 ~~s nao necessar1.amon e as :

fnc::i.ce de lixiviaçao 1/1~ 4-Prcsença de revest~nento argiloso e~ B-,. "\ .... • f. d ..:1' - .... h" A1J.1.1.erenc.1.açao ou 1.n1.c1.O .. 8 .r•.I1.l'erenc1.e.ç;:~o de m.1 - or1.zon-c:e 2

~ai~ clara ~ue A e B.A .. ..::1'" • ... '"

e8"Cl~;'l'GUra ,,~e il. 0 maC1.ça cc;:} U::-la fort,~: COGSéZ"tO quando seco

principa1:1G11te se ~ ~.;te horizontG é rice em :!.later.iais f.inos.8ub grupo s 121 Nodal * ...

122 ~~ concreçoc~

123 wdurecido1. .. .

12~ tL~r030rfo â lli~eudo ~

125 ~j.10VÜlentéldo sÔ~Jre tôcl;f..G.' Gspessur.ll 9.Q. AGrupo 1..3 - §.9J.o.§. Lt::LJ;'uginosos tropicais m::Ipob~çidoSi

o hori.?~ont(:; A é e':'lpobrecido e':~ 8.rgile- e'jl re1açao a B, mas

se encontra em. C 0 :'::10S80 teor 0'.1 argila Clue Œ1 B 0 que .identifica que a

arg~1a de A mi~rou para fora do.perfi1 e n~o para B, desta ~aneira nao -ha

'~

revesti~entos arei10sos cm B.Su.b grupo s 131 ~:Ioda1.

132 Hidromorfo ~ pseudo - gley ~(Na Arrica)

- 106Os solos ferrug.inosos tropicnis correspondem élOS ClÜl3.S

.se·~'1pre e:;[Cessivos e quente, onde éJ. chuva, bastante abundo.nte 600 a l200m

caia e,J fortes aglll.l.ceiros .irregulQres durante lt 1J. 6 mêses;. e.. ostaçao sê':'"

ca ~ eJ:::treml1i2lente acida. Os solos serao ou ;ilu.ito sêcos ou encharcados de

agua se~ estado into~lediario.

A vegetaçao é uma savana arbustiva.

Do ponte: de vista geolJlorfoiogico, os solos ferruginosos -

tropicais se desenvolvon principa1mente em p1ataforBas de abrasao dos

velhos relevos, a topografia geral é plana •. , 1

2Q - Sub Classe do~ solos Fersia~l~ti~

Nosta sub classe, ~s oxidos de ferro acompanha~ a argila

em sua migraçao(Gles nao migrap.'indepEmdentemente) e estao distribu1dosda mesma Baneir~ no perfil.

a perfil é vivanent~ colorido pelo 1:1enos en B ou (B) (IOn,~ ~, h

2,5YR, 5R) eL,l l'azao da ablJndancia dos oxidos de ferro aUlOrfos 7 quando of.

• t 'lt· ,.. . 'd 1· , . 1es. u ~nos sao 8u1Jnt~tu1. os pe a goet1.ta, û cor e Lo'1arro':.1 ou a:lare O-;:lll::.!.rom.

do10:~lita ;':1qS

chas ricns eUl

A rocha mae é mais frequente~ente um ca1cario dura ou u~a~ ~

estes Solos podem se formar sobre margas ou de outr~s 1"0 -

bUOGS (dibrita, grano-dioritas, grabos, etc ••• )

Os hor.izontes A e B SQ.,) cOi:lpletamente desprovidos de carbQ.

natos e êstes têu.tendência a se acul:1ular em C quando nao sêto 1evados Pê:., .

ra fora do perfil.o cŒ1plexo argilosG é m.ais frequente':18nte forillado de t!lo..tc':"

r1.1J.1.S herdados, caolinita, ilita pr.incipalmente, porém ha l::1uitas vGzes .

sintese da vermiculita de interestratificados e mesmo montmorilonit2s •(

' AEsta ùltina tCQ tendencia a desaparecer ao mesmo tempo que 0 excesso de

• câlc.io). Os interestrntificados sao' caracteV'{sticos de muitos destes so­

los, os vermellios principa1mente.... , '"

A ta.::::u dG saturaçao e elevada, se;:apre super.ior a 65Jo, é~yr2.

ximando-se nU.itûs vêzes de 90 a 100%.J1s tes solos sao ainda chamados de solos vermEill10s ou marrons

mediterrâ"neos pOI' nuitos autores francGses e outros., , .

Grupo 2-1 - ~~os ~rsioliticos ~ reser~ calcica, ~ouco lix\viado~.. ,. ,..

Scr.ian os incept.isolos de acordo com a 7a Çl.prO~dillaçao.

() perî.il ~ A(B)C, sendo C llluitü rico am CaC sob forro. de

carbonatos ou silic~tos de Ca); 0 carbonato de Ca co~pensa as perdas por

dranag81a dos cation::l. 0 horizonte C pode t'1.U1bém ser œu CCa de acumulaçao

o (B) tem U':lél tU:;i:é1. dc saturaçao de 100% COQ un pH cO':lpreep.d.iclo entre 7e 7,5.

o fndice de lixiviaçao ent're A e B é inf~rior a 1/1,4•..".

- 107 -

ou

demanchas

CO::l U!J C- ca

vermelha(algU:J.as

""M00al : na m~ioria das vezes

211.:- ­215 .:.

Sub grupos 211

212 - :Mn.rrmll - cor marrom(goetita) e nao213 - f.Qd caracter:Lst.icas de hidromorf.ia

pSGudo-gley em B)

t t t' '. (. "" "" )~ carac e1'1S 1cns ve1't1cas mU1tas veZGS sobre ~a1'gas

recalcificadas (pelo aporte de mate1'ial calc~rio)i

Grupo 2 -2 .solOê fGl~êial{ticos se:11 1'eserva calcica lixinados

AlfiDolos(FfuoQoxerolf) na 7â aproxi~açao., ,o 'pe:cfil e ABC , pois a reserva e~l cat.ions do solo nc9:o po-

de compensar as perdas d.evido a lixiviaçao! 'A a1'gila m.ig1'a e se acuilmla

em B com um fneIiee QG l.ixiviaç50 superior ~ 1/:1:, y.; "ha formaçao de wu hori1 .. "" :'" ,

zonte. A2 n1t.ido, bastante claro, Q.S vezes e sb~anquiçad.o.o complexo absorvente nüo é saturado, i:las sua taxa de satu':'- ,raçao e geraJ.i.:1Gnte superior a 65%.

Sub grupos 221 !19.,f1§;,J:.•: sem acu:i1Ulaçao calcnria ou cam um CCâ profundodescont{nuo

. 222 ;!±i.ggi1'amente hid1'cmo1'fo

223 CPL!.. caracteres verticos

22t} 1-1uito li:dviado (A2 e espêsso e esbranquiçado)

225 Muito l.ixiviado .§. hid1'omo1'fos: cml ur'l horizonte gley.

em.

solos ferTug.inosospicais .

fsolos ferra11ticosgeral

pedoclima com longa estaçaoseca.

N.B. EntZ>8 os solos fersial:Lticos U.:m parte 08 solos m.arrons entrofes eA ~'"

os solos c<:ùcomagnesimorfos existe wn certo nUrrle1'O de termos de par..ise.gem

(inter-grè.us) ciue tornaill 1'uim. a classificaçao destes solos. Eul zona .in ­tert1'op.ical, [\. evoluçao dos solos o.a1'rons entrofes pode ser ass.in e ~!.~ue­

matizados:

•Solos narrons entrofes

pedoclima do tipo equ~tor1al solos fersialfticos

N A

80QC. Estaçao seea1gGral gram.J.11ea.

G. Aubert apresenta nos solos eŒ~ sesquioxidos de ferro 2 eategor.ias de

solo1 - Os :':tùbrozems:assimilado aos solos vermelhos mediterrâneos (fersiaJ.::Lti

cos) •

Am~r.ica do Sul.. , . 1 16 "Pluv.i08e-cr.1a 150r:J.gl, temp.e1'atura .med.1a anua a

menos longa que ei:H c1.Üla tnediterrâneo. Vegetaç~og eill

,e uaciçoco~o' os

... '] (IerS.la_.~-

.... ,de vermelho; nao ha ferro lique um ferralitico) e n.itid.~

, , .-mais l"ico em materlU organica. queos 20cm sùperiores, teor ~ue bai-

- 108 -,o perfil e inteirawente colorino,

vre~ e be~ ostruturado (nitidamente melhormente'oenos profundo que Uill ferralitico.

. ,,,a horizont~ f.i. e nittdamente

os ferraJ.{ticos: 8 a 10%: de M.O sôbre, ":;ca logo apo0 rapidamente.6 horizo'nte B é um B textural de acumulaçao '-lue nao

como os ferruginosos tropicais que nao sao finamente fri~veis

f l It' ... l'" , ierra. 1 lCOS, mas que sao po ledrlcos med OS como os dos solosticos.

:.Crata-se de uo. solo mediterrâneo ( solo fersial.it.icos lixi =viado) por~::l mais ~c,ido que estes Ulti:J.os 'pois 0 pH dos rubrogens ~

baixo.

~ - Os solos vermelhos tropicais (Norte do Camere.m, Madagascar,Brasil).Sao ~uito vizinhos 'dos solos vermelhos mediterrâneos (fe$sia-

lit,icos) •o clima é do tipo tropical con WJ.U longa estaç~o sêca:A pluvionetria 'è de 800 a 900 m., . ,Alea d as tempora turas mais· quentes, 0 cliDla -cem um c e'rto nuoJ.Q

ro do cQJ."actorist icas ~izinhas das dos climas ond e se for-~lam os solos ­vermelhàs mediterrâneos (longa esto.çao sêca, pl'uviOJletria irregular).

~e~fil do Marrocos ... Norte Camerum.,û perfil e inteir3.mente colorido de vermelho.o horizonte· B, d·e côr vermelha bnstante escura, tem UD!a estru

tura beJl desenvolvidu poliédrica que torna-se em seguida prismatica. ~

um horizonte de acumulaçao de argila. A rocha mae é anfibole. .o solo é rico e~ ferro livre 75 a 80% do ferro total., .A capacidade de troca de bases T e elevada assi~l COLaO V.

"A estrutura se aproxi:11a mais dos solos ver::lelhos l:.J.editerra ..neos do quo dos solos ferruginosos tropicais que existem sobo m.es...mo clima.

x - SOLOS FERRALfTICOS

da e èompleta don lu.ineraiS das ID chas. li>". ,

palticular. A vegetaçao e.normalmentemuitas vêzes pela savana, notadamentema.

, . dUffil é\.

calor

./

Os f?o'los ferraitticos se encontram em tôda zona iut ertropicc.J~onde 0 "cl,1xla, caracter.izadô por fracas vnriaçoes de tG:~lperaturas,U!ll

: N ,

COnstante e chuvas abundnrttes e quentes provoca uma-alteraçao rapi-

as~iü1 ~omô uma t3~~lUçao pedologiea·a flbresta (6mbiorila), substltuidadepois dos desmatamentos ou da que!

pOl" dissoluçao desde él base do pGrf,il '•.

abund·e~1te ;:'lesmo e sobretLlào no topo do

A evoluçno pedologica caracteriza-se por:

- a alteraçao completa de todos os minerais primarios da D-...cha nlae? i, . ,

- a Sl.~J.ca e a tacadaEntretanto, 0 ~uartzo residual ~

perfil (empObl'Gci1!lento);

- Et presença em grand.e quantidade de yarios produtos de s:f.nt~

se:.

caol.inito..gibsito. (rara:Jente bochunita e produtos amorfos) para os hidr.Q.

xidos de Al: goetite.. , hematita, produtos amorfos para os hidroxidos de

ferro.

Bi~;ido de magnésioOs hic1ro:;Lidos de aluafnio gJ. Jsite..) nigram pouco e d.ificilnen~

te dentro dos perf~s. Por isto tentou-se definir os solos ferral{tieos p~

la relaçao 8i0:3 das ~rgilas que deveria ter sido inferior a 2 em presença

A~0>3da gibis.ita ( para 0.. caolinita S10e= 2), a diminuiçao desta reJ.açao ii.:lpli

Al 0ca numa ferraliza~ao cada vez ~afs3intensa pela presença cad~ vez mais i~portante de Al2 03

e'-

Na reo.lidade, consta.tou-se que os hidro:'':idos de Al m.igre.n c~eA.

tro do perfil, e fora clele se a drenagem é ~1Uito boa? desistiu-se entao ­

de utilizar esta z'elaçao para caracterizar a intensiclade da ferralitiza·.-....

çao.

Q ~.rJ..Ü i ili2. tipo ~ Q.!J. ACB) C.·

A conô..J.çao de nao considerar 0 erilpobrecimento de li coma sonel.o

l ' . i ...U;'::.lG. .1X~v açao.

o horizonte contem matéria org5.nica bem evolu.ic'h '.iue ton.J..8a se tornar grossei:co. nos solos -'mito evoluldos.

IT'I 110

~ste horiz nte ~ sempre Ulil horizonte de eluviaçao pOl" sa1de.. J.9:,

tera1 da argi1n e dos Jh.idr6::;:i<:~os (lateral 'e vertical para estes). En cer­

tos solos ferre..11ticos 1iziviados aparece illl horizonte A2mais c1aro e ~s

vêzes, de um A2 esbranquiçado (solos ferra1{ticos podzo1izados). Mas, ml:l1.tas vêzes, 0 limite il1fer.ior de .A.1 é pouco nitido e difuso.

o hori7.onte B é um. horizonte de acumu.laçao, alins mais pOl"

neo~s{ntese da ce..olinita que pOl" migraçao e acumu1açao vertical proveni ­

ente de A.

O .:1'. tS l1J.c~ro:,::J.dos de ferro e èe a1uDunio circulando na sua parte

superior ( e na pnrte .infer.ior de A)impregnan-se e podem endurecer ejjl

"f,rag.ipan ll, Ilduripan" ou formar concreçoes. Da,{ também, côres wuito V.iVélS

verme1ho ou al;lareJ.o~ ~stG horizonte B , cono 0 A, nüo inclue outros mine...

rais a nao SGr 0 Quartzo, a i1menita, a magnetitn, zircno e U8 pouco de

.i1ita~ A estru:cura ~ m~ desenvolvida.

Q hor.i&p~~ f tew a.inda illuit~s caracteristicas da rocha

Qas os minerais enccntrados estao faceis de sere~ es~agados entre os de -

dos.

..e, manchado

americanos,

mais.

Ele é, 112. :-laioria das vô~es,. coherto de um Cl onde ou 0 solo

do verrlGlh'), amarelo ou roxo. ~ 0 horizonte ilplinthique/l è.os

o.horizonto dns argilas 8anchadas de GAubert.'..' t'A espessura e 8UJ."CS va.riavel: a1guns centJ.taetros ate 2011 ou

o cOi]lpleJ:::o absorvente teïJ as seguintes propriedades.

Fraco.. cD..pacidade dG troc8., tanto no solo co;,no na :Craç~o argi­

losa pOl" causa da presença da cao1inita e des sesqu.i6~idos. Na superf1c.io

e 0 hU:':lUS aUtllGnta ümito. For isto, toma-se C01:JO referência a capacidade dG'

i.;Toca de B.n ...:1 b ' . '" "1 1"" "A SOiilo. uas ases trocave.lS e baJ.xa, na argJ. a co:no no so ).J .l11

(f/JJJ . ' ..teiro os coloic1es ::;8..<') fOrt'lados de sesqUJ.oJ::ldos e de caolinita, com al

guns traços de ilitn).N , A '1" "A ta~a ~G saturaçao e fraca Gm A e eB B~ este u tJ.80 e 0 hor~

-"" 'zonte de referencia.Os solos ferra1it.icos corresponden nos 1itoso108 e aos oX.iso..

los da c1assificaçno !lUlGr ico..na , aos ferriso10s dD. c1assificnçno belga(Cog

go), rhodoso1os 0 1atoso10s dos lISo.i1s Units" (FAO-1967).

1. ful9;-classes dos solos ferra1.1 ticos pouco dessaturados ~."

GJ.asf3ificaçao americana: .ut isolos e::l gera1 (oxisolos se existe

B ,." .,UD oXJ.co nlt.ido)

Carnc-corf::d:;icas gerais' do' horizontG B(ou Bl

)

Teores wa bases troc~veis: 2 a 8 meq pOl" 100 gr.de solo.

GrQu dG Gaturaçao: 40 a 70%, ~s vêzes ~uase 80%.

H~ 111

1,2 "a 1,6m~

pH: 5,5 a 6,5Clbla tropical COD 3 a 6 wêsEls de estaçao sêca. Pluvionetria

. rGrupo 1-1 - Pouco dessatu~aào eill B. Tlpico.At ( . N

1 () B e sei:1pre UIJ1 B) estrutural e8 relaçoo a argila porquea textura ~ constc.nte de cima para b2.ixo do perfil. Os teores e,:). ~J.atér.ie.

orgânica (aqui pem evolU1da) s5.0 bai:;ws, alguns% eill A.

Sub grupo 111 - modal

112 - endurecido:B endurecido em. ca.rapaça ou cros­

ta, nao ligado a um lençol.113 - hidroi11orfo: manchas de gLey ou de pseudo. &ley

na base de A ou em. cima do B••

114 - fracamente rejuvenescidoQg penevoluido(ero~,.,. ft • t' . C)sac na super lCle nas sem a- lnglr •.

115 - humico: matéria orgânica maior 3% em A. ,Grupo 1-2 - Pouco desaturado ~ e3Pobrecido: 0 horizonte A e

empobrecido' e~,argila e~ relaçao a B, com um {ndice de empobreci~ento.s~perior al/l, l.:.•

Su-grupos: 121 ... modal

122 - endurecido

123 - hidromorfo'12 tr - fracamente retrabalhado:A é nitidamente arG

noso e ben diferente de B.

Grupo 1':'3 .. Fraca:.~lEn te dessaturados, retrabalhados.

o hor,i:-::onte A apresenta um2. textura pouco diferente da de ]J,

DUS encontra-se n::t base de 1)(e.à. s vêzes dentro de B) uma co.r:t~da de soi ..xos (stone-line) pouco 'rolados.

Sub-grupos 131 modal

132 - endurecido

133 hidromorfo

134 ... pouco rejuvenesc~do ou penevolu1do.

Neste 1:. fJub-grupos, a c::'..ljlacla de seixos sub1inha des1océt8en ­

tos do solo de fre.ca o..;:'lpli tude: reptaçâo,· desloca·.;1ento lateral do perfi1

135 Eluviado: entre 0 A e 0 B, forna-sG um horizonte nitido..':'mentel:lais r.ico (j,ue A G 'B eD. areia grosseirél, concreçoes e seixos, 'prov~

cado por Uü1 forte clesloca<aento luter'al dos elenentos finos(originados deA).

Solos se: lpre ::.lUito velhos.

G1"1..l..lJI ..: 1 .. ):- - Fr2.cr.~:la1 tc dessaturA.dos ~ rGjuven~scidos ou pel1:1

l i-VO UldcS.

. A erosao cor·ta

te C antigo.

o perfil que· entao evo1ui à. p!lrtir do horizon....

Ü solo ~presenta tôdas as c2racteristicas de um solo ferra ­litico nenos U.:lC: certa r.iqueza elU m.inerais pouce alterndos (ilitas. em

particular) devL~o a: sua evoluçQo a partir de U'''l velho hor.izonte 6. ~.s ­

vêzes trata-se de LEI aporte de. i.Jélterial fre·seo (nluvioes~ ·cinzas vulcân.'!.

cas) que "rejuvenescem" 0 solo.

Sub Grupo 141 - enr&quGcimento eolico(c1nzas vulcânicas)sô ­

bre tudo na Indpn~sia, Novas HGbuidas).

142 lridromorfos(nportes aluviais)

1~3 - con erosao e retrabalhado (frequente na !frica) •

"~ ,_ J • "... A

J:!iste tU-C.lmo grupo de solo 'e relativa:Jen~e fertil, as vezes

muito rèrtil Ci...~.lD no .. caso de enriquecimento por c.inzas vulcânicas.e CO·:.1 efoitc os minerais provenientes da rocha-mae ou dos apor,. '1\"',

tes~ foriilaUl una reserva d.e b:1ses .que eles entregm:'l ao solo aw.odida que

se procede a deco:2lpos.içao e que .. eompons:?~l 2. lixiviaçao nor:J.aJ. de uma po':'

dogênese ferralitica. .

2Q 8u~Classes dos solos ferra11ticos oediamente dessatura .:.

dos el:1 B~

.'

vizinhança d.JN:.:mt:·lOrilloni

,e pouco

l\foda1 - A, infel"ior a 25 (;::1..

Humico - A, superior a 25 C3.

pouco desenvolvido - 0 por~il

desenvolvido.

Anclepts da clàssificaçao americana.Os anc1os010s ccnstituem um conjiinto de solos que deve a ori

"gin21idade de suas propriedndes a abundancia na fraçüc ~linGra1 de prQdutos a~orfos/e alofanos associados a taores variaveis ~ais froquentg

. , A •

~Gnto olevados do matoria organlca.o horizonte A é de 15 a 60 cm de espessura, de côr ascura,

CC:-1 CU:lpostos hU:Jicos be·.n Iigados aos a10fanos e ba.stante resistentes, ... " " ()a lli1ivorsalizaçQ05 ele e bastahte friavel 0 suave ao tocar apa~par.

o toor om M.O. é forte (grande)~ 3 a 30%. 0 horizonte )B), ospessurade 30 q~ él 1 ill, ~ pardo amarc1ado; ~ textura parecendo'siltosa ao tQ

.. ( ,., ) /car, a ostrutura fofa Flufly structure em Ingles pouco gregada)"'., , . r'l • , t d '. d ,'" 1 /0-'.0 0 eScorrega.... lça e sÛ.ponaceo cm es a 0 Œl1l 05 quanao soce, cvaQuito te~po para humedecer. A densidade aparente é fracn, e~ geral

inferior a 0,8. 0 ph é acido, 5 a 6'qucmdo ha pouco a1GfnIIO~ 1.;. a 5 4,Quundo ha muito.

Êstes soles cm garaI s~o ~uitc fértois~

1. - ê.lJjJ__ cl~'}§.ê..9 ... .9.E3._...Q.!ldcDSolos dos pais_es frio§. -" " .Mnterias organicas en abundancia.e bom ovoluidas.

Grupo l.lg Andosolos hU~{forios des~turado-

perfil A (B) C muitas vezes indican. U8él passagem pa­ra outras tipos de solos.

2. - ~UQ c12sse dos andosolos dos paisos tropicais -Grupos 2.1 - Andosolos tropicais saturados~ pH na..6, as vezes entre 6 e 7, presença de

ta 2/1.

Grupo 2.• 11'­Il 2.12­

Il 2.13-

Grupo 2.2 - Andosolos trGpidais dessaturados: pH acido inferiora 6 ou 5 a ~aioi{~ d~s vazes 0 mineral argi~oso ~ /Halosita.

A marphologia dos horizontes sup~riores esta dixetaQcnte /influenciada pela presença de ions- ~1" :. :.1;'s - tcrrosos (calcio, mag,,. . . .~. .naSl0, Das a parte inforior do solo, quando o:;;:iste, na.o ï:lOS-Cra nen oss.ina.es. de vertisolos nom aqueles dDs solos isohu:~1icos.

o porfil ~ do tipo AR ou AC ou A CB) R' ou A CB)'-·C (nunca hâh:rizo0te B texturaI).

, '" ,A materia organica do horizonte A e fortemente lignda nos

F. 1

,elŒlCntos ain8ra is (argila) sob forma de un CO;:lp1exo basto..J.1to ostave1.

o {né~ice C/N é baixo do 8 a, 12. Os acidos humicos cinzontos dOl:1ina~ ag,~ N 1plQuonte naS illa.t'orias organicas.' As argi1as sac) des tipos 2,12 pela

., , 1ocnos na OD.10r1û on~re e as., • ,-f 1

Q COï:ll?].exo 'lpsorvemte e sa-turado a mais' de 90ïb, por Ca ouMg c 0 pH é superi6r a 6,8. Mesma que nao haja cfcrvecência. C~~ C1H ~

diluido (est~s solos sao frequentemante c~lcnr~~~), ~S~~~~1~~}it~·o gr~nuJ.osa. ou grumosa.

A transiçao entre 0 horizonte A e 0 horizcntc su.b-jacente,é rQPida (nüo'ha horizonte A

3).

,

Os horizontes profundos nunca aostram faces de oscJ~rcga -

nonto 0 0 sou teor en materio..s org~nicas 8 fr3CO ecr comparo..çQo con oA.A racha (matriz) é U':l carbonàto ou U::':18. racha ric2. e',l carbo

nc.:i;os ,)U uma rocha bastante basica, que assegu.ra U:1 fornecii:lonto de 1ions Ca (ou Mg) no perfi1 inteiro.

1. - ê..l!J?_cl'::Ls"'pejâ21L...ê.p1os ...9.s-.rbonatados - Os carbonatas cstao pl"'csonte,. .no perfi1 inteiro ( e fazcin eferv~ncia quando se trn'Ca. do C01", .carias) e barn dispersados no perfi1, inc1uindo no horizonte A; 0

.., 1 " • "

pH pesupcrior a 73 a estrutura e granu1ada ou gruooS~7 as vesesdclicada::l0nte poli8drica (em gorc..1 poliédrica arrcc:.:.'ndo..da).

Grupo 1.1 - Os Rcndzine s (Rendol1s da cl2..ssif. !bc~cic1:'.l1Q): sEto 1, l" ~". 1solos carbonatado8 ca car10, fQzendo G!e!v~enC1a a

fria co..~ HCl dilu{do.

o pcrfi1. é pouco Gspessa (10 a l:{) cül~ e'~l &;01"[:\.1, ontra

10 e 25 ca), de tipo AC ou AR con cascnlho c~1cario, ,que.ndo a rgcha ~\" ra. A estrutura G grnnuJ.o.do... ou gr!!

nosa ou nuciforme; 0 pH 8 supcrior a 73 0.. rocha mél-. ,triz 0 scmprc U8 carbonato de Ca.Sub-grupos~

1.1.1 - Rendziaa 8uito hUü{fcros.~ .

1.1.2 - RGndzima co~ forte efGrV~CnC1él ricns' c~ cal, .car10.

1.1.4 ­

1.1. 5 -

GTUpO 1.2 -

1.1.3 - Rendzima modo..is.1 ' .Rondzimas pobres em C<L.car10 fina.

y:.> 1~r:)rendzi[Jas. ( em clii.!lu seco, PObl"C em. mati

ria org'ê.nica).

Os solo~ pardos ca1cârios: sac igua1mento sclos car-, A

bonatados calcarios, fazendo eforv~~ncia a frio com" AHC1 dilqido, 0 pH e sempre superior a 77 uns eles sed

pre tem um horizonte(B) estruturo..1, 0 horizOnte A,tem

uma es:trutura granulada nucifor;:le ou dclic2.dé;Llonte, .

po1iedr1ca.o conj unto do perfi1 é un pouco ':lais e:::ppsso de que

para os· Rcndzir:1as aproJ~imadarnente de 30 é?. 50 cm, 1- , ,~lQis a racha ;]lae e s('r:lpre U~l co..rbonato dura ou fria-

vel.F.2

cripto rendziüns) s~o/

norte de Marrocos en/

.'

Sub-grupos:1 ' .2.1.1 - Solo pardo c~ carlO.

.. . t 1 # •2.1.2 - Solo pardo ca1carlo com cros a ca_c~rln.

o horizonte B Gforte8ente enriquecio.o en /ca1cnrio ± endurecido,

2.1.3 - Solo pardo c~lcârio a pseudo-gley.2.1.4 - Solo po.rdo lINestiquellL

A. j.,

Grupo 1~ 3 - Os cripto-R,èndzimas: sao solos..... que te':'J t00.2.S as ca~

racter1sticas de Rendzinas, mas nqui 0 carbonato G...UB carbonato de Mg; sa fazeuefe~~esç~nciaco~Hel diluido quente.

}

o perfil é do tipo Al ou A, A3

C e pode co~portar /. ..

u~a certa quantidade de casca1hos do10~iticos. 0 ph, .e superlor a 7.A rocha Dae é uma dolomina.As Rendzimas magnesianas (oubas tante ,raras mas e~istem aodo1ominas (re~iao de Meknés). ,

2. - 'Su.b._~e dl? ,golos saturado~ - O, horizonte A contem aponns trQ.ços' do cn.rbonatos na terra fina (eferv~Gncia fraça ou, illltito /frncQ quanc10 se trata de cétlc~rio) 0 pH esta inclu1d.0 ontr,e 6,8e 7,8 (nunca !!.lais de que 8). A estrutura é gruDlOsa Ol'l poJ.iéc1r,i~

ca.Gl"UpO 2.1 -

, , ..Os solos pardos 'c.nJ.cicoS"~' solos saturados do porfil

1 , 1'\. A"AC ou ACL3) C. 0 teor ea oateria org~n1ca de ' 0 ln

ferior a 20%.A eS,trutura é gru"-Josa. ou de1icad:l.':lente poJ.iédrica.

,.. ,o pH nQ vizinhança de 7. A rocha-mae e sOJpre carbQ, .natlca.Sub- grupo s:2.1.1 - Renc1zimas escur~cidos hU:'l{feros (N. O. entre

10 e 20%).

2.1.2 - Rendz~Das escurecidos Dodais •..

2.1.3 - Solos escuros ca1cicos expessos (superior,2.50 ·cn) •

GrL1po 2.2

,Grupo 2.3 -

..Os solos huaicos carbonatados:Solos neutres cam pH ~a vizinhnnça de 7.o teor en me.. té:i."in organica é superior a 20~; en A.

" ,Podem existir pedras calcarias no perfil·porquG a ra

~ " ~cha oae e SG3pre dura 0 rica e~ carbonatos, mas 0 /.. ,proprio so;1.o e sem ou quasi sem 'cD..rb::matos. .Sub.. grupo:2.2.1 - ModalSolos il calciquos" me1ani sés il: solos CGD pouce. Gspe~

sura, CO:'·l CO:,11plexo absorvente beD! saturado en bs.sessobretudo Ca, mas a te~r em carbonatas ~ 8uito fra-

....co ou nulo 8":'1 A. 0 horizonte ~ . "'.~... ciuo.ndo seco

F~3

1 , ,

uoa estrutura delicadnnente poliedrica annlogn n iself-oulching Kortisols Angulares.As argilas sfio do tipo 2.1.2 Ofontmorilonito..).Nunca existe horizonte profundo COi:l fneesde oscof.rega8ento ou de horizonte.BSub·.. grupo s:2.3.1 - RendiziniforQo (parece Rendzine) perfil AR

2.3.2 - A ene:!'·: ~tamGnto cLl1c;,rio perfil ACc~ R.<-.

3. - Sq.1.?.J~J.p.sso dos solos ges sosos - Sao sclos calco-magnesi::J.::rfos yf, . ~

n:Js .;.no..is 0 horizonte superior conte3 sulfatos de cal. A cor c~o

periil é cinza clara ? as vozes beigo (pardo cinzonto).o horizonte A pade, co..so os teorGS de gesso sejD.8 bastnntes, eg

, .....:J ft. d . d . l . , /craS'G9.. l' . Ior~lanL!O u;nD. super J.CJ.e on urecJ. a e J.rregu ar? ·:1UJ.·Co.S,., n' 'd'd l' . 1VOZCS~J.VJ. .J.as em po_ J.gonos ~rregu ares.

Gru.po 3.1 - Solos gessosos Rendziniformes: s010s gessos,:,s de po.!!

ca espossura (monos de 50 Cill) de porfil AR ouAGR.~

G:cupo 3.2 - Solos pardos g0SS0S0S: possuon um A3

0 mesu.o as ve-zes ua (B).

o gêsso pode acumular nao sa na superficie CODO to.~,ben nos horizontes profundos.Sub-grupos:3.2.1 - .Modal - ft oncrostœlento gOS~30S0 da sD.porfioQ

cie ou ~enos liso e endurecido no topo 0.0 ~

hori zonte A ou ;:le srJO em todo 0 A.

• , .:J tgra~lJ.ne3 s ou P..S va zos pl"D.l.~c..r.J.a

dns gr:ûn!noc..s. /10 COQ unD. rclo..-

en clioa soco, nenos de 800/

200 e 500 mm, cam una longo../, A ,

cortado de perJ.edos SGCOS en~re

Os solos isohûmicos se forsnaDm de ChUVQ7 a oaioria das vezes entre

N ~ tGstaç~o ~e, soco.. e ua perJ.odo chuvosocada cgl,wa ..

4..-'Y:.9geta~50 G û. 0 stope CO;:l,coa poucas arvores ou arbustos., ~ , ,,.,

Llê-teri0._,.Q.r,gqnicn e a principal cé.'!,racterJ.stica dGstos s:J~

los. El2. .inprognn. nnis de quo a oetade dG perfil e decresce roguJ.:tr­cente de cino.. para baixo seQ doscontinuidade.

0::'1 '~ 0.. e essencialnente foronda polas raizes, ~

Ela. 0 Duit~ bem evolu{da COD relaç~o C/N vizinha de

C ' , . ,acidos ht171J.COS = 1,8 a 3 ( as veze s oais)C ' . d ."~ .c.. C J. .o·s..; '. ,:. :') s.0 " .s acides hUï:Jic,)s cinzentas' dominn8 Inrgamente eLl propor-

N , • ~ h'. ra ' H /çap aos aC~QOS UillJ.COS pardos? conlorne Duchanfour e Jacquiü. Snot~b forte·:.lente c~.:':ndensados G tfto rosistentes quo ~lGS formam lJ..'.J.o. C(l;i;

t ' ,- l " .egorJ.û par~J.cu ~r chamo.dos acidos hu~iccs cinzontos Chernozenicos.

F. 4

A nntérin organiça é portanto intonsanente polii:lerisacl.o.. nos solos isQ.h~icos ( û.lternnncia de periodos seces, disseca.çâo e presenço.. de Cn.)

~ , _.

'~conploxo absorvente e, em garaI ben provido de bnses so -, , " . DbretuQo em co.lcio e magnasio e e con tendencia a ser sa.turndo. uran~

• . "" ,. . j • )..,/. ~o n estaçao seca ha sublda de bases COQ Q' agua de ~ap~la.r~Qado que ~

evapora ha SllpeÏ'ficie~

Durante a es~açno chuvosa pode haver lavagem dos cal'bontltosCUQO c1as bases do ccmploxo) por arrastalJ.ento el"":.l profuncl.icl:J.de; por ra~

,.. A - ~ ~ ,

zao do clina seco este arrastaaento e fraco e 0 calce..rio nunca. e expQ

lido do perfil, mas se acuwula na base do perfil.A argila dos so~os iso~u~ico~ cigra p~uco ou nnda, nesmo

" /corl 600/700 na de chuva, pois 0 c08pIexo argilo-hu~ico 0 saturado enCa porta.nto ;llUita ostâvel Cqunndo ha um horizünte nnis a.l"'g.iloso eijl /proi~nèidade, interpreta-se na maioriadas vezes, este fa.to co~o 0 rgSl1..J."G~c10 de u~a neosintese de argila a urJ. n:LtJel preferencial ;:la.is hUwido.

o tipo de argila 5 vari~vel donforae as regi:es, ~ais par~

cc ~Ue Montmorilonita e clorita paden sintetizar-se na~uoles solos ee2 todo.caso se mo.ntonham ben.

A ostruturo. é eë"l geral granulosa e grmno.sa (as vozes poliéQ" . "

dric~ arredondnda) ee A, poliedrica ou prismatica as VOZ8S ~a.ciça G8N' , ,

Pl"Ji'~U1Qic1ade 3 0"-1 regioes sei:li-aridQs con chuvas rnras e b:tutai s ha. Œila-Gandencio. de estruturD. ... oÀ:2lar na superficie. Nus regioos CO':l .inver-- ~

no :luito frio ( par exo~plo nas planicies do' sul da Russia.) sc assis-

te c~u:::::1.nte D.. pr.iwavera 0 derretimerito da neve e do.s pri~eiras chuvasa ~8~ atividade intonsa das minhocas que dao a~s solos Q unis bela /estrutura isoht5.;:;Iica (gor.1osa ou sobr~tudo granulosa)"

.-.1 , " , , /A racha ma~ e sobre 0 silte calcariQ 8 permeo.vel, 0 loessçue 80 acha os solos isohuoicJS os nais caracteristicos, os Chernozens

, "No.s o:.:iste:C1 solos isohuaicos sobre outras rochas-natriz: s.iltG uluvi-,.., , ,-

oos, ~orGa.s ) gr~nitcs, diczitos basaltos. Nns arGas ou nos nlluvioos••, A _ ,

o..rg1~JSOS p)bres en bases eles saa menos carQctGrlsticos.

1. - fLub- cIo. s ~~._èl.0s solo ~L:-t..s.9~h.ûn.i.cg.s__.gSL pedQclL1B. r ela:t.JV~)§Jl..:~e uni­9~ ; a pluvionetrio. Gstâ aqui no Iinite superi0r QO que foi in­Qicado (850 mm pa.ra Missouri)) nas durante 0 inverno hâ U~ lon-,go perlodo de gela.

Q ccm.Pkexo absorvente Q. Rarcial·'l.t?JllQ dessatu~ ~~.:.!f1. V=50 /a 60%, mas a saturaçao sôbre de novo nté 80% eQ (B).A estrutura é poliédrica e fina desde Q superficie.Grupo 1.1 - Os Brmizens (LI dolls na classe AoericQna).

Sub-grupo:1.1.1 - Modal1.1~2 - À B texturaI..1.1.3 - a pseudogloy1.1.4 - à CB) vértico

, .1.1.5 - èo~ encrostamento calcar~o no ~opo c.1.1.6 - lixivia.do a alcalino F. 5

2. - 2ub cl~sos dos s.9l.P~OhÛ'~1ico§ COGI .c9nplcfÇQ._~1.}:.r:tdo sobretu,do Où Ca. evoluindo sob un podoclioa Quitc fri~_~1~2nte uoû par

~L nnQ., - 0 clina' ô nuito frio durnnte 0 invorn'J Clodia de

Janeiro -8Q) quente no verâo (;~lédin da Julho +20Q) pnra un Cher., ....

nozon do Koursh nn. Russia, e o'solo e gelad'J sobro 80 CD. do NQ

vOr.lbro a Abril. ftstes solos SaG nuito ric.::: s en i:l2.tôria.s org;nl

cas. ,.." " . (Ao c~ntrarlo, e~ zonn d~ ~oditorranoo 0 as vezos ~os~o e8 zo-

" ,na tropival) so acha solDs annlogos poron ca.Qa. vo~ üonos carn.gtor1sticos a [;1oàida que a tO"lperatura ;:10dia nu:.:lenta3 é verdnde

que, [:lGSLlO naquolo.s' regioos, a GstaçEio chuvosn corrospcmdo à ri, N N A

es~açac :frosca, a ostnç~o quente sondo bastante SOC~g pelo fat~

dos cli'~1é\s diferontes S3.0 arrUi:1ados on' ;)utras sub-clo..s ses.'

Grupo 2.1 - Os Chernozons (Alldolls clnss. a~GricQna). - Os t~, ""

ores Ga ':lnteria organicas s~o bastc.nto olevados nos

prineiros 20 CDS (mnis d9 4 a 5% à 15-20 co, 1,5%à 80 cn no Gxeüplo àe Vonrsk).

A rolaçao CIN é de 10 na superficie, 7 a baixo. 0'. ..::1 •solo e pratlcaüente s~turQ.L~O e~ Ca, éllnda. wos~o que

sejao doscarbonéltados polo ".:10nos p~r~1In.en·be_ .. nes

horizGntos suporioros.

Sub-grupo :r ,

2.1.1.' - ChenlOzens t:1uito hu::nfero8~ toor on mate-,..

rias organicas superioros a. 10~'~ nos pri ­

Qoiras 20 cn.

2.1.2 ­

2.1.3

Grupa 2.2 -

Modal

- à B texturaI fraco (sub grupo fa.zendo transi­çno' CO':.l os solos parc1os) _ "

Os solos castanhos (Hstall na class. D.:,:lCricana).-. '. "". "". d 3a tear Oi'] îJa terEtS organlcas nao e ;:10..1.8 .0 que a

,6% nos prineiras 20 cm) a ostrutu~a GgrU:':'10sa e 1, ,

nuc ifcrme nos hcriz·~~ntG A pris;~1Q. t ico 0.::1 ba.ixo.

A doscarbona taçno dD.. purto superiol' de porfil e oc~

sionulüont~ goral (~QS nne pode sel" total) sôbre UQa""profundido.do do pela ;:H3nos 60 cm OL\ sobre a naiar

parte do pe~fil so ~ pouco esposso.

Sub-grupa:

2.2.1 - Soles cnstnnhos ~odnos,2.2.2 - Solos castannas verticos

2.2.3 - Solos c~stanhas n psoudogloy2.2.4 - Soles co.stunh)s oncrçsto..Q)S

2.2.5 - Sc.los c3.stanhos fr8.ca:JGnt..:; (pcnca) o.lcalini

sada ou Salinisados.Os solos cnstanh')s iSéJhûl_licos - (ArtJis) - sac a cfF.

àos nélS plnnicies dp, o.si2. Contrn1 7 no Sahol da àfri

co. do Nerte, CorI pluvi\~.:lOtriD. fracQ: 250 a 300 Drl.

F.6

·e

.1 N •

Os caractores isohu~licos sao ~enos acentuados 7 0 ~~", . N' ':tC.....or 03 ~ateria organ1CQ nno 0 aais do q*e 1 a J~ nos

20 c~s. superi0res. ,A saturaçao do CO'.lplexo absorvento 0 sO::-lpre fortenais ha u~a cGrtadescarpQnat~çaqdohorizonto superi

, " \or (que nunca e total) que se traduz por lli~ Qw~onto,.,de efervescencia quando se absorvo de ci~a para /b:dxo (exenplo 10 a 12% de c2.1c~rio na superffc,io,201~ na. profund,ic1ado pola v:)lta de 50 a. 6'0 crn.)Sub-Grupo:2.3.1. - solo pardJ a~dai

2.3.2. - solo pardc pseudogley, '.2.3.3. - solo p~rdo vert1cc

2.3.4. - sole p~rdc encrastado2.3.5. - solo pardo leve~ente alcalinisndo ou salg~

do.3. - .SL1P=-S;..-"k-v~_e 90•s S019...§..~1-SQÀ.u~:.lJ.Q_Q.ê__ÇQ@ cO"lplexo sa tJ}..rQ:9.:.9_..lfll:tJlÇ_i}?..:~,"­

i1_~1J:;.9.,.(p.,_eq... ,.~O ll?.ilb1g... s 0 b_~~~S2..ÇJ:.b:f_f}. Jy.2E_9_Ç.. 9urilll.t~..QI~'l.. p é:J..+"~ç,.~/, 'C,..., h ') ' ..... , ./

._Ç~?~01fg... ,9.)i~Ç.QÇQ.9_<;:;"..J:!.YQ.§Q - os teores 0':1 '~Ja.terHl organ1ca e ':18..J.8

b~ixo do que nas categorias precedentes; pois' durante a estaçfiJ. "

ehl1.vosc. a.s tO:!'lperatura.s SaG l'roseas G devido a este fato a vege-'taç~J srosce devagar e de outra parte a estaçao'quente caraeter1

" '..., , ,.1Zê.-se p0r trcla secn 'iuase absoluta. A alteraçao dos ninerais e 'il, N

~ais forte do que n~s sub-classes precedentes e nuitas vezos sacconstatadas mua ~fntoso de argi1a. A estrutura ~ goaosa no h)rizcnto A~ prisnatica nos outros hJrizontes.Grupo 3.1 - Os solos pardos (Gerrasinoso, Arid Joi1s, ArgilQs)­

(grup~ q~e inc1ui os solos castanhos subtropicos G ~.

o pc.rdos subtrépicos de G Au.bert) - A principé'.J. carag.t... , _

ter1sticB destes solos e a descarbonataçao tet~l ouparcial do horizonte superior A. Desao en c~sos de ,

- • , # . ."descarbonataçao parc1a1, e faeil se constatar 0 graude co.lcario por intornédio Hej. dilufdo. Os solos fc.oSzon trans~çao co~ os ferraginosos tropicos.Sub-grupo:3.1.1- Pardo ~odal

3.1.2- Pardo rubificado3.1.3- Parde B texturQ13~1.~·- Pardo encI".)stado (c~'~s;;a ca1c3r.ia)

...3.1.5- Pardo a psoudo-gley3.1.6- Farde" ve~ifique (Tirs)3.1.7- Farde ievc;:lGnte sa1gado ou. a1calisado.Os solos parc10s oxiStO:l O".J. pnrticu1ar ne.. Âfrico. (1:'

Norte (Pluv. 300- l 1-50 n':'l).·Grupo 3~2 .. Os S.ierozc:ms (Aridisols da class, 'Am, -ORTHIUS) - a

descarb~nataçao é 'aQui bastante fraca.en A (nao pode

F.?

" ".:tg VGzes ':.1o..clça

B.

L -"'1 'd .... A '1"ser constatada COLl He ul Ul .0 [laS SOLlCn-ce na na 1-A •

se). 0 teor eo. natéria organica é be.stc.nte fraeo (1nenos de 1% eu 20 cn sob v~getaçno naturo.1). A estrg

" ' ".ftura do horizonte superior li e gomosa a nUCl oroe;,(arcstas angu1osas) ou'poliedrica en

Sub-grü.pos:

3.2.1 - Hoda1

3e2.2 - Encrostado (a gesso

3~2.3 - A pseudo-g1ey3.2.4 Vértico Œl profundido.de

3.2.5 Leve~ente sa1gado ou calcalinisadb (repeti~

do no original nota do tradutor).

Os Sierozens existCii1 no SUI da Ui.R. S. S. ou Orientel\ '

Médio' n:::t Àftica do Norte, e':l gera1 no.. hordura dos /

desertos ~uentes no verao·, froscos rio .inverno êOQ 1pluviosida.de de 150 a 300 ün.

i{". _ §.qg,-clas 8e, dos Isohu~ltcos,com <:LQ9.Rlexo.. s<l..:curado _(p_~i.I)..9J1La1aente

9':1 Ca) ev:~uindo sob U:':l Redccliaa quenta durélntQ..il..~1Ç50 ehuvo

J...Q;, - n'lui trata-se dG solus que evoluem sob pluvio':lO'crias de 300

Dl;,:} \:las GLl zona intertropical, portanto COël ULlet esto.çS:o chuvosa ircl3.tivaaente curta, ,3 a 5 DOSOS no maxiao,. duro.nte 0. (j.ual as ehg

vas i'ürtès alterna coa periodos de secas. Os teoros e:':1 :J.atéria /

org;nica sao fraco:; ( lJ.onos de 1%), porque a ativido.c1..e biologiea, ( , ,,0 forte unida.de, ca1or) quando 0 s~;10 est:>. unido 8:1 profundidg,

de e 0 crescinento da herva é contrariado pela per1odo da sêca.

Estct D.ll téria org~niëa G se'J.pre boB. ovoluida. A L'nido.è:e do sub­

solo fnvorece' uoa forte alteraçê:o dos s1inerais CO;:l \)J.:1a 1iberaçao, A '

cl;) ferro; da,l ill.1L1. c·Jr ver.-::J.Olha ou tondsncia para 0 ~er8elho no 1conjunto do perfi~? perfil A (B) C•GTUpO 1+.1 ... Os solos pnrdos 8ub-âridos:

Sub-grupos:

4.1.1. Fardo' sub-arido Modal

4.1.2. Fardo ver~elho sub-ârido

4.1.3. - Fardo sub-arido à pseudo-g1ey

4.1.4 - Pardo sub-nrido vertico

4.1.5 - Fardo sub-arido sa1gado ou alcalinisado,

. '

_Yll~_QLASSE__]QS__SQ1Qs__tABDQS__-----------------------------------

(AMAHRONZADQS)

,e as vezes t8.cuü1ulaçao 1ciue 0 difereu

O'pGTfi1 é do tipo A(B)C ou ABC"o horizonto B

diflci1 a distinguir, nunCQ hâ sinaee de Œ1 horizonte do

d 't - . A • • t'A 1'''' (.0 r.l20. eTlas organlcas prOVlInCn)S ete 1 por a_ uvutçao 0

cia dos B dos podzols).,... ,.... .

A mate ria orgenica, senprc bo~ evolUlda e~ consequenc~a de

Uü~ forte ativiàadezes servir U'll noderl . ).~J.c.)s •

, , ." 'bio10gica, e en gera1 d~ tJ.po Mu11 nns pode as vQno 1ir:J.ite da classe Cintorgrans po..ro.. solos podzo-

ricos

(B) EntrochreptCB) Oyshocliropt

"lJ.o.terin.is vuJ.cm1.icos

A re1açao CIN SGr.lpre inferior a 11,1., esta or.l goral na vizi­nha.nça de 10.

o ferro 1iborado pola a1teraç50 dos ci-·ro.is 6 ligado, eD 1N ~, •

grande parte a a:r:gi1a "eao burJus e nao co1orn consJ.è.crL"'.volm.ente 0 po!:,fil, oxcoto eD rogiac tropical. ,

!\T[to hâ. (ou ha poucn) dogrqQacao quinica dOLQj,1l9J'.Q:...is no in­torior do porfi1.1. - Sub classe dos solos pardos (m1arronzndo) dos clino.s tomper:'.dos

h~mdos - Europa Atl;ntica.Grupo 1.1 - Os solos pardos (Incepsiso10s)~ (Ochzops dn C1ass.

AQericnda) 0 B sendo B cQ.nbriana.a porfi~ e ACB)C, aee A2 0 arrasta~ant8 da argi1aé fraco où nulo OB profundidade (0 {ndico de 1ixiv.ig,çao esta inclu{do entre 1 e 1/1,4.. . .Prc$onça de um (B) estruturn1.Sub-grupo:1.1.1 Modal pH')5,5 eo1.1.2 -Acido pH(5,5 ea1.1.3 Pardo andico nos

ea a1ofanos.1.i.4 - Pardo loveBento 1avado- um B tostural COffiO­

ça a se formar con sinnes de lavngem de argila entre 1/1,1 e 1/1,4.

Gr~po 1.2 - Os solos 1avados (A1fiso1s dos Aoerico..nos) - perfilABC COQ um B testural devido a ~la iQigraç~o de arglla ~c 4 a 5% C{ndice do arrastamonto supcrior a 1/1.4Os revostinontos argilosos sao fro~uentcs eù B. Às v

" ~vozos. ha UlJ..:t,.. acu:lUlaçao de ferro on B, r.las nunca deaatorias orgnnicas•.Prosença de üo A2 nais ou monos cl~ro, nunca cinzon­to. a horizonto A, podo sor a Mu11 ou a Modez.Sub-grupo:1.2.1 -'Solos pardos ~avados - A2 unI difercnciado

B tostura1 puro (linpo).1.a.2 - Solos 1avados Modo.is - A2 do côr clara 1

pH') 5,5, ou B.1.2.3 - Solos 1avados âcidos - pH ~ 5,5om B1.2.4 - Solos 1avados 1eveaonte podzo1icos a Modez -

" .A2 0 r:lé1is c1aro as vezos' un pouco csbanqu1-çado. B Gpuro (IiBpo) e Quitns vozos côr deOcre.

1.2.4 - Solos 'lavados hidroDorfos - onncbas de -gleyou psoudog1oy en B qu A2:

F 9''..

o hor.iz:)nto 1'1.2 1lllinguD-s il .irrogu;b

, .1.2.6 - Solos lnvados gtosslCOS -

penetra 00 B sob forQ~ de

lnres.

2. ~ P.J2,Q~""çJ-..0.sse de.....ê.91os petrdos (aL1~rronz2.·dos) dos_cl i~las ~~_çU.po:r..o.do~

ggmiI).entnis - Russia - Esto 1 da Europa contro do USA Uliè:ë.le \'lest),.

Grupo 2.1.- Os solos cinzontos flc:rGstais (Gr'oy forest S-:)i1s) -, , ,

porfil A,B C, A, e puro 0 chropt 0 B tGstul'al 0 b03

estruturado 0 S/T é elovado•. ,Gl'upo 2.2. - Os solos DGrno-Podzolicos (Alf isols) Al 0 ric·) 0::1

D.o.téria.s org;nicQs 0.0 tipc do Hull, ~s vozos Moc1oz,~ d r10ruo.. 0 pOl' graD.~noQs.

, A2

é cinzento i.:lais ou ::10nos claro, nunca iiconc:rouxil

e ponetl'o. no B textural3~ - Su.b classe dos 'solos. pardos (aaarronzados) dos clii~las boroais .

Alto..J.fs na cla.ssificD-çao ni,:1Gricc.na. ' ,Grupo 3.1 - Os salos lavû.dos baraais - Grey forost soi18 Co..nada-

pre sença do :Ur.1 horizonte A, i:lélS nEto' Al.A2 é descolorido e esbranquiçado porén ainda argil~

so.

B '·t ··d ·1 t"' 1o 8U~ 0 onr~quec~ 0 en arg~ a cow roves'~QOn~OS,

argilosos. 0 coaplGxo o..bsorvente .~ quasG so..tur2.do.

4. ~ Sub classo des solos pardos (anarron~ados) dos paises tl'~)ico..is­

Tl'n'GCt-se ainda de solos cao hU':1US suave (1"Iull) nui to bO:',l hU'::'lIhficQ.., '"

do 0 li ado n Q~tcria ;rganica.

~3tos solos so desenvolvo'"l nun cli''..1a tropical soni-hu::lic':.o (700 a1200 ::r.1 do chuva nprcxi:aado..:J.onte) sôbre roch~s 85.0 1'ico..s 0:1 bn ­

ses (Calc~rio,GrQnito forto~tne, calce o..lcnluinos, diorita, ga­bro sübrotudo bnsalto).

o c:xlplcxo absorvonto rico G::l bases e. porisso a difcrencÎé:..çaa dos,h.;riz';ntes 0 fraca para 0 clirïla,; esta. riquoz2. 0"1 bases podo i:lO~DO

gOl"c.r una for.l2.ça.o de llJÏcnt'.;lOl'ilcnito.. quo se nistura con Co..oJ.inita~'1 ri t . t d , . , t"

~10 porI ~, l.:.2.~, as vezes 0 apa1'ec~i'J.en 0 c û. __ gl.J.Ba.s cD-r~C'G01"~S ~-

co..s verticas em B.O horizonte que eD tod6s os cusos te'l L'1.:':lo.. Gstrg,turC'.. grossoiramente'cubica ou poliodrica C8 grcs80S p~lioQros de

3 cn por lt ou 5.co polo nenos. Entretanto 0 clina quente e l'elati. "d 1"" dvo..::lOn'Ge Ui:U 0 pl'ovocC'.. a ibertaço..o de oxidos d.o ferro de on .euw

. ,. d b f ..., / (~,~."J.n~c.~o e ru e' nçao que da una cor pn.rda avo1';"':101hada :con..'o_ll:"CJ..z.Q:.çao inicia1)~ .

A, co~ Mu11 beQ ligado a argila: estrutura nuciforno•..B ' . ,

con estruturo.. cubico.. grossoira (ou poliodrico.. grossoira).For'~e ' saturaçEto 0~1 basses do CÛ::.:lploxo absorvcnto côr geraJ. po..rdo../0.vo r:.-wlhD,da.

Grupo 4.1 - dos solos po.rdos Eutrophos trcpic~is:

Sub-grupo:

4.1.1 - Pouco ovolU1do":'.1.2 - Hydrc"-lc'rfcs

, .vart~c"s.

das oatérias vegotais libera gr~

que alternan os silicatos argilo-t '(prccessq curacterlstico da podzo-

tipicGciente a sGguintos subQivi~

~erruginados (côr avermolhad~ Dais liupaque anteriOrl:lOnte) êles i"azoLJ. tr2.l1oiçQo cam.os forralitioos).

YIII_=__QLAQQ~ __~Q __SQLQQ __EQDZQLISADQQ_-----------------------------------------,

h '. "".' () (1 d~~ 8nterla organlcu e u~ Qor Podzol ou ~~ moder so.os po_zélicos) ;'lUitas vezes raal hur.lificnd,,)s e foromn en '.lUitas cusos L1L'.1 ho-,rizonto A;.

A Gvoluçao, Quito lenta7, ,dO$ quantidados de acidos ferricossos couploxam a ferro e a alUDiniolisaçao). 0 horizonte A, apresenta

N

soos: , ,: que as vozes pode faltar ou e bastante fino., ,: que pode faltar, poren e raro.: em goral prosente, oluvia1 7 Duito esbranquiçado, forte ­

nente oopobrecido, 00 argilas, ferro e cations.~s vezes A2 é coberto, pela 'doscidà par eluviaçüo de huous

de A1 3 naqûol~ oc~siao é dif1cil di~tinguir Al.Al é rico e~'l matérias org!lnicas pouce evolu:Ldas; C/N) lY·.A ' ",..2 e mais pobre ec Dateries organicas de que A e B.,o horizonto B ': 0 caractorizado por~

Toores olevados e~ sesquioxidos de,ferro ~ alu~inio cano 1tanbom clG carbono org~nico (rolDçao C/N(14)., ,..

Forro e natorias organiQas formao lli~a coberta ao roèor ,dosgraos do nroia e p~de~ forour granulos{ oxydo de ferro e oatéria o~

,. • • t .ganlcn) V1S1vois COQ Uilla lente.

Conforne a classificaçao americana:

C + Fe + Al") 0,15%de Argila \

Às vezes 0 horizonte B falha apos uma lavagem obl1Qua(soloshur:1uS }1ccndreux ll

), A2 é ontao a Unico horizonte caracter!stico~ Ossolos Podzolisados corresponden aos Spodosolos, du clnssificaçao &lori­cana, Ge horizonte B sendo llil B spadico tlPico.1. Sul?...9.~D.~se dos solos Podzolisndos de clim.a teraperado -

Grupo l~l - Os Podzols - Spodosols da classificaçao americana o~

ceto para 0 sub grupo hu:.J.o Icondreux ll quo serin UB 1" t

Uncrept. 0 hU::IUS 0 de tipo mor na superflcie.. ,.o porf~l e A 7 Al' A2 ' B7 C;

, 0 ,Ao 0 tluitas vozos üzpesso, A2 0 coopletauiente descoradO (incolor) ede ostrutura II condrcux lJ •

B aproscnta ur:w acu::lUJ.nçac de hu:'lUS 7 Bh ou ferro B fe 0\...1 dos 2 aO 1Gosno "Ge1:1po Bh fe, 0 nui tas vezos endurocido cm D.l,;i.os (Iragipan) -

F. 11

Eû consoquoncia' pode !altar a lavagew obliqua dos solos huno-gondr~

dos (COl1C~x·cux).

Sub-grupo:1.1.1

1.1.3

1.1.2 -

l,l.l~ -

Podzols huoicos-O B ~ en Bh prcsonça do AoAl' A2 , B, C (HUDOds). ,Podzcls fcrruginosos-O B e Œl Bfe prosonça

de Ao ' Al' A2 , Bfe ' C (Forrod~).

Podzols Hwno-Ferruginosos-B B 0 U2 BhFe /presonço. de Ao ' Al' A2 , .BhFe, lB' (ortho~s) •.Solos ht.ll11o-cendreux-O B dosaparace';l o.pos alavageffi Pbiiqua devido ao deciivio. Prasonça de Ao ' Al' A2 , C Unbrepts da class. 1\.nQ

ricana.1.1.5 -Podzols ~ hydrorl0rphia profundn.. Aquods da

class. œl~ricana ) C Ginvadido por gloy. (CG)

a B pode apresontar m~nchns pseudo-glay.,A2 e scwpre bOB claro, mas U8 pouco Bonoscendrem~ de que nas categorias p~ocoQentos.

o B pode ser Bh o~ ,BhFe.

Etl zona tel":lperada fria (Norte da ELlropa- Canadâ.), os POdBzols poclo:·.l sedesenvolver sob quo.lquer vogetaç3:o, ,aas en gor,éll 0. rQ

N , •

cha.-rJEto (10.. nascensa a solos rolatlV3.'.1iJnte aronosos.Es zona te'-aperada u,Jida e relativilnGnte Borna (França, ItÜ

lia, ESlJélnhél e Portugal às vozos i"lontanhe.s da Àfrica do Norte) êles/se ior~él~l oa baixo da florestas de pi~heiros e trata-se sempre .do sQ

los ::'lUito aronosos foroados sôbrc areni};os, 3.r...:ias ou granitos fort§.~ente alcalinos.

Grupo 1.2 - Os solos Podzolicos ~ (Spodosols da class. o.ùoricana). t' ,o hU'.:J.us na superflcie e Ui:! Moder, as vezes U~l Uor. 0

perfil é do tipo Ao ' Al~ A2 , B, C••. O horizonte 1\.2 ébem desonvolvido, esbranquiçado, mo.s n(l) COi:.1p:l.otox.lGnte Cendreux (lonbra :J.l;lito ao horizonte A2 dos podzo­ls do hidroDorfiQ profunda).o horizonte B é a'primeira vista ~, Br' ~as COD /

, , ~ 0ano.lise ~la taxa de natoria organica superior a 1% /

"(C/N")l4- claraLlontc mais importimte de que aqucle do

A2 • )

o indice de nrrasta~ento do forro ( ferro do B ) G/forro dG A2

suporior a 4-.Sub... grupo:

1.2.1 - Solo Podzolico Hodo.l - Orthod da class Quericana.

1.2.2 - Solo Podzolico à hydro~orphia p rofunda COll

F.'12

'tém Glay (C ) G B podo ter pSOQdo-gloy na 1g

- SQa base.1.2.3 - Solo Podzolico n pSOQdo-gloy - A2 doSc~~?r~,

do sôbro PQj<l llil B à. psouc1o-g1ey (U,IDIL,iD!:.

PT'C~S;-01Ui~fri.:~?h .1.2.~ - Solo Pcdzolico a stagno-gloy LançaI quaSG

pornanente, 0 porfil é Ao ' A2 , g, Bg, Condeo horizonto 'g (psoudo-gloy) caninha p2rn ua

,.,gloy om vista do sua cor branca osvor0.oada, ,- nonh~! A, Bq 0 un B a psoudo glGY.

1.2.5 - S~l~ Podzolico <lutro~orfo Dodificndo polo 1honcm ~ a. culturn te'-1 nisturado os horizon';,.tos Ao ' Al' A2 n~m .s? Ap•o hm.1us tom tondoncia n ficnr Ul:1 HulJ sob ainfluencia da. ,mudança da vogGt::tç5.o (plantD..scultivadas).

A podzolizaç~o nos solos podzolicos G3uis intonsn ~uo pn~, l'ta ,.." , J

ra os podzols, ~as 0 0 Dosno fonooono; a sua localizaçao e a ~OSQn ~

quo a dos podzols, ':las c solo é oenos .par8cnvol (roChD..-8ae ::H1.is rica0;:1 nrgila) 3 na Europa do Norto, a vogotaçao é conp'~sta de pinhoir,..:sunlOS::lO do ifulhudos na Eurcbpa do Sul con una rocha-nntr.iz bn.stanto p0r.mo~vel (araia, aronito) •

. Grupo 1.3 - Grupo do solos ocro podz.-üicos - 0 pcrfil G ABC cl, t

con u~ Ag dascont1nQO ou Q.Qsonto.o horizonto B é da côr vernolha ou ocro bo··i fortel(oxidos d~ forro) so bo~ que rico C~ humas (2 a 3%)

,. ,,. 1o quo 0 pouco visivol, C ossencialoente Œ1 Bio?

. nunca ondurocido quo 11.S vozes é envolv~do por un 1onbritlo do Bh ~2 a 3 OD do ospassura).o hŒ-1US da Supcrficie é m:l nor 0U !:.lodor.Sub... grupo: ,. .1.3.1 Ocro podzolico Modal.'

3 ' . 1 Il1•. 2 - Ocre podzo11co :;] 1 rt"1~Iz;:·la hidrorlOrf a - ",en

cioQ do B se Qch~ un G do gley ou un Bg de

psoudo-glGY) •1

1.3.3 - Solos criptopodizolios - 0 horizonte A2 0

Quito fine (alguns contimotros).o pori zonta B ô pardo-avormelhado ou cin­zonta preto. A podzolisnça0 sc vê Qponas.naDier0 Gstrutura, ::1éJ.S, qui;:J.icanonte ola é 1pura (CMN 01ov~do 0::1 B, abund~ncia do ~ci­

dosfulvicos, etc ••. ).Sub- grupos ~

1.4.. 1. - Cripto-podzolicos hQi.:l1foros -pori&fil (A,B)C. A,'e~~osso (30 ~ L~cm),

bnstante rico GEl ::!1at8ria orgânica.

F.13

Solo do.s ::lOntanhns bo..i: [,:ts na Euro-'

pa ou n:ts charnec2.s (Dnt:1.gais)é\.tl~~

tico..s.4 ' .1 •• 2. - Grupo podzol1ca pnrQo.,

2. Sub-clû.ss.Q....dcs podzolicos do clin::'.. frio -

i'IeS;'Hl r:lorfalogin de pcrfil de, A'ro.c!os, !."las 2.e L'lGnüS cxpesso

beQ nais fortes.'

que po..rû. o~ podzols dos cliqas te8pQ

(10 a 15 cn) e a so.turo.çE\o e:':l bases

hydro~orfos - porfil Ao '/, t

esta ao nlvel dolençol.

Grupo 2.1 - Pcdzols b)roais

.2.2. -Pcdzols Alpinos. (Mcnto.nh2s elevadns).#

3. p..!J'p'08lns_se dos solt)s. P..c2.dzoliso.dc:s hidro::lorfos -""", , N .J

11. pedogenesc clnssicn do tipo podzclico (d8gradaço.o c1o..s a.rgilas, 'Il

~igraçao do ferro e dè huous CGO acunulnçno em B) veD se juntar um,.. N ,

fenomeno de hidroüarfia que interessa' 0 perfil intciro c n~o so W3

horizonte profw1do~

Grupo 3.1 - Grupo dos podzols GIey:

Sub-grupo:~, ,

3.1.1 - Podzols hœlic:::s a GIey (Aquod) - 0 lcnçal fre~

tico est~ bC8 perto da superf{c.ie. Porfi1 Ao '

Al' A2 , G, Bh , C • A; é P.1uit:ts vo;~es contamin§:.

do pelo hlliJUS provGniente de A; porisso é esc}!

recido e .irregular.

3.1.2 - Podzols fcrruginosos

Al' A2 , .Bfe , C • Bfe(vede).

Grupo 3.2 - Grupo dos rblkeu-podzols - 0 hœ.lus,

de A c um hidromor, aporque a ca:"1ada per.:lanoce 8::"1 superfic.ie 0 ano il"1tciro.

~, é UD Aig . ou g, Duitns VczGS branco esverc1eudo.

Pérfil Ao ' g, B, C. sac) p:::>dzols. dns r:lOnto..nh2s.

Grupo 3.3 .. Grupo d,s podzols tropicais da canada (too.J.ha, vcde)

~stc podzols se for:la::l û. part.ir dos solos ferral{ tico s

profundos, bastanto peroeaveis, pobres GD base? quando

b · b' l '.o cnpe re Clmento e'jl o.ses c tnl que.o. f.ica r.lui to ag}.

- do (abaixo de 5,5 e neS1:lO 5), a vidû. t::licrohiana para 7as r.l.û.térias· vGgetais frescas se hU'lific.J.:~l LIaI e dao ninascimento a ur:111 grande quantidade de co.t1postos hidr0.ê.

soluveis e acidos fluvios que nigram no perfil c vao /. t ' tse acumular·a lil nlvel ua ·pouco menos port::lcQyel e al~

,.. fag1onero..-se CO:':l ferro; este nlvel que ::J.u,itas vezes p0r-

tence ~.A do nntigo solo ferral{tic0 1 torna-se mais a,qais i8pcrnoaV81 e f~)r!la un B "alios" Œ'1 bû.ixo do qual,una .camadu . freû. tica .s.,e desloca later2.J.:lOnte ou estagna

Isto S(} produz sonente nos clin3.s. equatoria.is ::luit:: hu.':1idos,

pelo ;:lenos 2,50 'de chuvas,. GaboiTI- Imû.zonia. Caso 0 soIr . fôr nui to

û'renoso, êste linite de 2,50 podc baixar para 1,600 (Cong9 ex ~rancês)

"

o porfil ser~ 0 seguinte:, ~ /

11..0

formado de :'ilodor 7 as vezos de t1or, ch,a.r.w.do 2.qui hui:.luS brutotropicnl.

t, . ~ ,

.. Al bnstanto escurb, aonde a na,..orut org'.:'.nica 0 bcn c1GCOLlposta.- A

2csbrnnqueçado, Cal;} lli"J.f.I tendencia a estrutura condreux) muitn.s

~, ,vezes e UDa A

2a pseudo-gley.

'.- B quo ~ un ~h ou BhFo ' inpcrooavo1 0 dura (se esta sôco.~'C quonorfo1ogicaoentc b~st~ntG vizinhJ do A2 , por~uG 0 solo podzJ-

Jico 7 tem se desenvolvido inteirn:::lOnte no Hr.::rizonte. A de LlD solo fer.r~l!tico e ton guardado caracter{stica d~lo (~uitas 'vozes s~o arainc' 1.:' ~ .' 0 pur 1rI-1 .C•• : a'P.

N N ,

Cono A2 do podzol nao teo muita cpisa Cl. Inv2.r e nao cantoffi~

o hl~lUS que caracteriza Al e B do podzol, el? lembra 8uito a C.~stes podz::>ls trop.icais do 1Gnç:Jl, existem on Gabonf na Ag:t

zôn.ia: sc, c1inas bem quentes 0 bOi:1' u;'lidos e igua1tlonte no's planaltos.~ do.Balekés no norte de Brazzaville onde a pluvtooetria ~ ~onor /

(1.800 on) nas onde os solos sno,muita atenosos e bastanto'perüe~veis,Nbs planaltos êles for,~aD, onde nüc hn ugua, 1I1entilJ.esll cujo contro, , , ,o ocupado por lagons do agua cscurocidn por huùus que 0 0 unido recur-, ,." " ,so do agua dos habitantes 7 0 nivol imporooavel quo' reten a agua e 0 B

, " ~dp pod~ol, ccnplotanente entupido de agua no centrb un lagoa (laoaçal)en eurso de evoluçüo podzo1ica nns margons (De Boissezon et Gnas - ~ .,Carta Pedo Silt1 Est?)~

ri."

.1--

UNIVERSIDADE FEDERAI. DA. BAHIA..InSTITUTO DE GEOCI~NCIAS

DEPARTA.NENT 0 Dl

ERRATA. DO CURSO DO PROF. JEAN" B'OYER

l - pARTE

, , to ' Q1I'IVI'ï''D.Jja, la pagina.,terceil"a linha do 2Q pal"agl"afo,o nome cer e '.LI ~\._

Na P~g4WA'~ na l.t9 linha, depois da palavra terrestre, 0 nome ~- a cl§./ .'1' "ve sel" substitQlUO pOl" ~. ~

Ainda na p~g~ 2 no 4Q p.ar~grafo a lêtra K <:leve sel" sr' ~. 'Jituida pOl"'. '1

·t l, ''>'.~ D.'" , . 5 '. ' , , ....No lQ parael~afo" SI. linha ~\? ··:·.~~Ù 3, 0 nvml'l .certo- e hid.l'..:morfia e nao

~hi.dl' "morfo s.nap'ina 3., J~~.... __•• r"""I

Pagina ~ 6Q paragrafo 2~ linha, depois da palavra algUb.s deve se~ /

acrescentado 0 ~ ao o., ,.No oitavo pal"agrafo 251 linha. depois da palavra geologica, acresccr:!.1·~~?-.,. .

'~:i' ; se: e pedol<.?.1:;..i.q.E\':t.... ~

'~~ P~gina li" 2Q, paragrafo 3ê. linha, depois da pa.lavra tempo, aQ;r.escen -

'. :ta-r' â palavr"1:' !!='9r ~'~:. t '~. ". •

, " ..

\

Terceiro paraGl~afo 6a J..inha, 0 nome cel"to ~ ol"gânica

Sétimo paragrafo 'loa linha, depois ci,!}, palavra Tuntsia, acl"escel'J:~a-sG

~a palavrq Trigonn.,~_: p;igina 6 2f}. 1.inha, depois de nôdano , o..crescentn-se !lQ. e na Fl"al'lS:iJ1. ',; li. t d .," ~ - '";.an es a pa..avrn Qenci.e.

,~' 4Q paragrai'o depois 'do~'nome car"'.?,. 0 -··...,me certo ~ pedologica'.-

2ë. ·linha depais de f;z, 0 ,,:.')u~e certo ~- escutar3a linh.1. antes d~ e,scala acrescenta-se a palavra mesma5Q para:-rafo 2~ l inha , . escala. certa·.l/lOO.Oon

, ...... il ~

6Q paragrafo J)1 linhn, nome certo: estabelecer

2a 1:inh.'1" depo.is de pol.ftica,s, nome certo: humanas

9Q par~grai'o 1'1 11l1.ha, depois de relaçoes 7 nome certo:entre2a linh.~ depois de plantas, nome certo: 0 solo

3a linhél clopois de meSillOi nome certo:tttulo.

P~gina 8 2Q parûgrafo 7e linba, colocar ( ) na l~tra B.

512 paragrû.:('o 2a lin..."l:::l., 3':.Jtar 0 .2. da palavra chamados.60 par~g~~fo 7a linha, cortar Al e!acrescentar Al ./,.. .

f:-:;ina '2 ~;.' ~tes 9-0 t.!tulo, êolocar a pala\··.·g,: Cap!tulo' t? ' .,Q paragrafo-, r:. ne certo progressivamente-Q~ 'lihha depo.is de vertsolos acrescentar depois de A: Ac7~ linha antes de C, coJ.ocnr;,.(algumas; nao todos)

1

"

·..'"~)., .-~

e 013-

a 23a , tornar sem efeito

jorno.l.isticos por ferralfticos

P~gina 9,20 PAruGro.fo depois de horizonte, nome certo: eluvial"30 par~gro.fo ~~ Ib1~a, dopois da po.lavro. o~nsistencia acrescentar a lôt~a

1\ 1\

~ e antes de C9r, ncrescentar a lotra ~.

Subdivisllo do 3Q paragr:; fo 2a linha, substitiur r por B (ou seja Br)"Pag.ina la 2Q par~gTafo ls linba, acrescentar Q2m antes'da letra C

aind.a na la. 1,in11a nome certo: Às vtzesPag'ina 11 6a 1111ho. acrescentar '0 .§. ~ palé'.''lra base e -',pois de V 0 s.in0.1)

?~.' linrul. acrescentar depois de 05

0 'sinal ~~"

2Q' paragro.fo 2a. 1inhQ, depois de V acrescentar 0 sin' 1:4A ',J.inha nOille ce:cto: lImollique ll

3 Q po.ragrafo 3n 1inha depois . e H. O. o.crescento.r 0 sin<ll.J

70 ~ar~grafo antes de 15% o.èrescentar 0 sinal~ 1

Acrescentar na 1in11o. sE:~uinte: Horizonteiluvial" 15% ': argila <. lrO%, di­ferença 2% com'horizonte A,Pagina 12, la. 11nha, depci.<; de horizonte nOlUe certo: iluvial e Argila. .>40% em' ve z de 1:'0$~ de o.rgila

4-Q paragrafo 3D. 1in11a de; -.i~ de H. O. acrescentar e sinnl ;:. e antes de 0,7;;o sinal -;. Id8w. na ~}S linhu

Na ,Ii '~~p\~is de :~~ 0" 0 sina1 < e '> antes de 2%50 par~grafo 35], l.il1ha depois de mét~licossubstituir T por F e A:L por Al

6Q 'paragro.fo ~epo.i8 de 13 substituir meg por me9 , acrescentar ; na l~trag e no nome fX'Qco ...

No l~gar do Ho~izonte Âlico coloco.r Horizonte Albico1\

Liriha seguinto, nono certo: Horizonte Il cambico Il

, "9 Q paragrafo 2~ J.inha depots de cor substituir de) por coI11 él, -Acrescental" no 10Q para.gr;:tfo 0 ; i.depois de humana>?

10Q po.r~graio 2a. l inha , acrescentar dopois de umido: (carapaça da clasr.:i-~ 1\ .

fico.ço.o frffi1cesQ)

,Na 79. lin1k1. po.la.Vl'Q certa: 11 Plintique Il

Riscar a linh.1. se[;uinto.

Na pagina ],..1. da priaeira l.i..l1ha até

~" 'Dagina 1 ~, lIa linha, corr.ig irt~o por sao.Na 12a linha, r~~e oe~~o: encontram

Na 13a. linha, nome corto: halomorficos

Na 17n linh~, colocar 0 i da palavra subhor.izontais.

Paginae 15, subl.inha=!-' Estrato erbaceo è Estrato lenhoso, < i

Pagina 16, 6a 1ll1h~ colocar v{rgula depois da palavra alteraçao

Na 12s ~.inha, acrescentar 0.1 na palavra vertisolosNa 20s linha, aorescontar : ou b~

e'

" ..<.

2

\

P~g,ina lZ.'17~ linhn, nUmero certo: 100 m

Pagina 18 18a l~~h~,colocnr Adepois do ponto.2~ linha, nome corto gy.ley

29 51 l,inh~., depois de 10 111, acrGscentar: ou mats

P~gina12 5n 1ll1~~, cortar 0 ~

16a linha, depois da. palavra ospeciélis,.nome certo: 0 meio

p~gina ~1l_ 2~ 1in11a, , nome certo: Q§tra"t.Q.'. .

39 linha, nOQC cortol difere2Q par~grafo 2B linlill substituir 2 xm pOl' 2 cm

Colocar 0 sino.l(dopois da pulavra abrupta e 0 sinal ~ dopois da pulnvro.

progressiva.3Q par~grafo 2B linlm, depois de descontinuo colocar virgula e ~

Pdgina 22 911 linh.'1., CQrtar a virgula da palavra falTI:Llias3Q p~,ragrafo, tld J.inhn cortar 0 ) e coloca-l'" depois da palavrn UQido.

"G nasmo depois da pnlnvra taches e acrescentar a palavra em Frances, co1Qcando 0 ) em seguidn~

P~gina 23 l~a linhn, éJ.crescente..r depois da palnvra el1pticas: corn IImnrbJ.:'g

l'es ".14B linha, depois dû.. pala-:·rn Hunsel1, substituir ~ pOl" !1!

23a linha, nome corto: (frappant)

Pagina 22 8ê. lin!k~, substituir' 0 po~ â na palavra ferral{ticos

2Q paragrafo la linlm, depois de 3000, substituir mm pOl" YS:~Q paragrafo 28 J.11111..::',. 'subs-::;ituir anco~;:, ror anmoor e anaerob.ion pOl" nrlû..-

'bo1"0 ~OS0.

35.l. linha acrescon'ccœ dopois d<l paln.vra perLlane11te, a palavra ou turfn.

Depois do t.ftuJ.o J;:Il&.\l...cè.lci9.Q. acr~''3centar: En A1 antes de pH 7 e ; respeg.tivaoente de~~1s de 7 e 10

Na ûltir:la I1nha dapo5.s da palnvra (saturaçao cm bases) acrescentar Al

~gina 26'16 linhn,no~e certo: ~~11-like.

~Q paragrafo 5a lLDha, 1100e corto: Iongerius .~

Pagina 22 7B ·linha, Oox'tar_.o ) 0 colocar a pnlavrn: dos· cogUiJ.elos coloC8..11do 0 ) depois.

2Q pnrâgrafc 2a li.ahn', cortal' a palc..vra nao e acrescentar a palnvra Sà::10n.te ènteg', èq: .QS cogU:l1elos.

Lra linha consertn.r:, Ac6a I1nha 110l11e certo: Xercmor e. Ci'!:",tar a palnvra (Landes)

7n linha acrescelltnr depois da palavra delgado: (Landes no sul da Franç:->..),3Q paragrafo 1~ 1~11~~ cortar ( ) da palavra produto.

Na ultimo. I1nh2, no~e certo: contendo

P;'~inéJ; 281l1..a I1nha acr'-.;scentar a lêtra b) antes de Turfas Altas.Acrescentar a. lêtra 0) no purngrafo seguinto.

3

'-. Ji'..-

pâgina 28 272 linh\, depois da palavrn maos substituir e por ~

29fJ. l.inha, pa,lQvra corta: lI1;ennists "

3~ iinha, palnvro.. certa:(cQssantes)

P~gina ~, coJ.ocar os sinnis .;~"' dopois de pH,~ depais de C/Nj

.;':,. depois VI

e ><::: depois pH ~ 'depois de C/N e (' depois de V;depois da pé.'lavra 01JE.~'

,:trofo

4Q parâgrafo la linl~~, none correto:Mull~,6Q paragrnfc substituir: e solos existantes por: existeill nos saloL7 Q paragraio Be. linhac· ..rtar 1000 e colocar 11 palavra:mais <\e

7 ' , .,. . , . t ' .Q parngrnfo u_t.:Vln, linbD.. acrescentar depois de hu~n.co: e a sl!.a m.a~a.r..l2:.._

,... ,organica e US Boor).

P~gina 30 2Q pnr~Grafo 5a. linhn, none certo Moor.

substituir ~ pore Gw todos os lugares que 0 encantrar.,Pagina 31 13B. l:Ll1hn colocar 0 sinal'/ depais da pnlavra Argila idem e11troArgila e.(l.2':'1~~

F.~gina...3..l, lIa linhn acrescentar depüis da palavra inglês): (llagregatll 0::1

Frances)

8Q paragrafo Ht1. 1.inha, nO:':'lO certo: (poudreuse)

P~gina 3:t .:. '.Jla linhn, nOUG correto: elipsoido35a linlli~, cortar 0 ~ da palavra(grumoleusos)

:e~fL.ina 39-, nas ~ô. 0 9i1 linhas 0 nOine corto é Ul:1idàde

liinda na pagina :J6 c1.epois do titulo A POROSIDADE, n palavra a fontEl cleveser substitu.id.a por 0 pe@5?ilQ.•..E~gina 37, lL:..J. :LinhD., nOLle correto: triave~, .

Na 27B, linlm corto..r a palavra suaveL;le.lJ.!L depois da palnvra ~.,Pagina 38 - consertar os deSGnhos.-