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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP
Luciano Pessoa de Melo
EFEITO DE UM PROGRAMA DE MUSCULA<;:AO NA
FOR<;:A E MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
Curitiba2007
Luciano Pessoa de Melo
EFEITO DE UM PROGRAMA DE MUSCULA9AO NA
FOR9A E MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
Tee apresentado como requisito parcialPam obten~o do titulo de LicencialuraEm Educacao Ffsica pela UniversidadeTuiuti do Parana - UTP.
Orienlador: Pror. Mestre Paulo Air Micoski.
Curitiba2007
TERMO DE APROVAI;AO
Luciano Pessoa de Melo
EFEITO DE UM PROGRAMA DE MUSCULAI;AO NA
FORI;A E MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
Este Tee foi julgado e aprovado para a obten~o do titulo de Licenciatura em Educayao Fisica, no
Curso de Edu~o Fisica da Univers.idade Tuiuti do Parana.
Curitiba, 04 de junho de 2007.
Orientador: Prof. Mestre Paulo Air MicoskiUNIVERSIOAOE TUIUTI DO PARANA
*or\rnoK~UNIVERSIO. )OE TUIUTI DO PARANA
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que permitiu que euconcluisse esta longa jornada e, em especial,ao professor Candido Simao Pires Neto, pelos
grandes conhecimentos transmitidos.
Os que, apressadas em cultivar a inteligencia dos alunos,abandonam a seu carpa, nao esque9am que a exito, na
vida, depende mais da energia do que dos conhecimento5.
Herbert Spencer.
RESUMO
EFEITO DE UM PROGRAMA DE MUSCULA<;A.O NA FOR<;A
E MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
Autor: Luciana Pe$SOiI de Meto.Orientador: Prof. Ms. Paulo Air Micoski.Universidade Tuiuti do Parant'l- UTP.Curso de Educacao Fisica.
o abjetivo gara! deste estudo fai verificar as efeitos de urn programa de musculayaorealizado durante urn periodo de tr~s meses, com urn grupo de dez homens, comidade compreendida entre 20 a 30 anos de idade, analisando as variagOes de fon;ae medidas antropometricas ocorridas neste periodo de treinamento. Para que esteestudo fosse realizado, foram analisados 15 homens, sendo 10 destes iniciantes emurn programa de Illuscula.ya.o em academia (grupo experimental) e cinco praticantesda dan,a break (grupo conlrole). Para analise dos dad os aplicou-se 0 Teste T d'Student, teste de hip6tese para medias sendo a probabilidade, p < 0,05 (medias,idade, massa corporal, estatura, adiposidade: panturrilha mais triceps, peri metrobraquial, coxa medial, panturrilha e teste de carga maxima no supin~. Qualquerprograma de treinamento em muscula<;~o deve estar relacionado a objetivospredeterminados que orientam a prescri<;ao dos exercicios. Somente a partir dosobjetivos propostos e que pode-se trayar as estrategias de trabalho com maiseficiemcia, rapidez e seguran9a. Em relayao aos objetivos gerais dos programas demusculavao, estes foram classificados, inicialmente, em: treinamento geral au basiGOe treinamento especifico. Apresenta-se tambem a importancia da atividade fisicapara a saude do individuo, alem de qual a tipo de alimentayao mais adequado paraquem faz exercicios. Os resultados deste estudo indicam que as medias entre a pree p6s-testes que ocorreram foram sornente dentro de cada grupo, isto e, no grupoexperimental e no grupo controle. No primeiro capitulo, faz-se urn breve hist6ricosabre saude e atividade fisica em geral; no segundo, conceitua-se muscula98.0 eseus beneficios para a corpo e a mente e, no terceiro, 0 que vern a serantropametria. Assim, conclui-se, que 0 estuda teve valores consideraveis e aprincipal diferencial da aplica9ao deste teste relacionado corn a pratica damusculac;ao, foi a constatac;ao (para melhor) de que houve um ganho de forI'"muscular significativo entre todos os participantes do grupo experimental.
Palavras-chave: Antropometria. Musculac;ao. Saude.
e-mail: ludanolCOiftlholmflil.com
SUMARIO
1. INTRODUCAO 08
1.1 Justificativa. .................... 09
1.2 Problema. . 10
1.3 Objetivo Geral . .. 10
1.4 Objetivos especificos . .......10
REVISAO BIBLIOGRAFICA 11
2.1 ESPORTE E SAUDE .
2.2 MUSCULACAo ..
. 11
........................................................................................ 14
2.3 ANTROPOMETRIA .. ....................................................................... 23
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 31
3.1 TIPO DE PESQUISA 31
3.2 POPULACAO E AMOSTRA 31
3.2.1 Popula<;l!o .
3.2.2 Dura9aO.
. 31
. 31
3.3
3.4
INSTRUMENTOS
COLETA DE DADOS .
...................... 31
.. 32
3.5 ANALISE DOS DADOS 32
4 RESULTADOS E DISCUSSOES 33
CONSIDERA<;:OES FINAlS 38
REFERENCIAS 39
APENDICE .40
1 INTRODUyAO
EFEITO DE UM PROGRAMA DE MUSCULAyAO NA FORyA
E MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
E sabid a que a atividade fisica traz beneficios, tanto para a saude 1isica
quanta para a mental do individuo. 0 que ocorre, e que nao sao todos que a
praticam e, Dutro inconveniente. e que quando 0 fazem, naD estao nas maDS de urn
profissional de Educayao Fisica que pod era Ihes dar ulna orientayao para que 0
esporte pralieado seja realmenle benefico.
A performance de urn atleta au de urn participante de atividades ffsicas
regulares e a soma de mtores, tais como, constituiyao fi5ica, capacidade e pot~ncias
metab61icas aer6bicas e anaer6bias, influemcias psicossociais e ambientais,
habilidades tecnicas e taticas especificas para 0 esporte escolhido.
o sucesso de qualquer programa de treinamento e dependente de inumeras
variaveis que compreendem desde 0 aprendizado basi co do gesto motor especifico
do esporte, melhorando a efici~ncia mecanica do aUeta, ate a capacidade do
treinador em compreender os mecanismos fisiol6gicos basicos que envolvem e
determinam a melhora de seus atletas.
No caso especifico deste estudo, analisou-se individuos praticantes de
musculagao. Um programa de treinamento com pesos para iniciantes tern como
objetivo principal oferecer estimulos musculares adequados e, ao mesmo tempo,
prepara-Ios e educa-Ios para uma evolugAo (adaptac;a.o) progress iva e satisfat6ria,
utilizando-se dos principios tecnicos e dos recursos materiais disponibilizados para a
modalidade.
o objetivo desta pesquisa foi analisar criticamente as infarma<;Oes dispaniveis
na literatura especializada referentes aas efeitas de um pragrama de muscula9aa na
for9a e medidas antropornetricas de individuos praticantes de muscula9aO, durante
urn treinamenta que teve dura~o de tr~s meses.
Na prirneira parte deste estudo, faz-se urn breve hist6rica sabre saude e
atividade fisica em geral; em seguida, canceitua-se muscula<;aa e seus beneficios
para a corpo e a mente e terrnina conceituando-se antropornetria. Finaliza-se
apresentanda as dadas abtidas com a realiza~a da pesquisa e, nas considera90es
finais, elencarn-se as principais ideias de autares renomados sobre os assuntos
apresentados.
1.1 Justificativa
A fisiologia do exercicio muscular pode ser considerada lima ciencia
puramente descritiva, aonde se mede 0 grau em que 0 organismo humane pode
adaptar-se aos estresses e as tensOes do meio arnbiente e. dessa forma,
praporciona urn conhecimento uti! para atletas e profissionais da reabilitaryao aeerca
da capacidade de trabalho dos seres humanos e de suas limita<;Oes.
Comparando 0 desempenho de individuos diferentes e criado urn eseore
(resultado) de relac;ao, dividindo 0 escore da forc;a por uma mensura<;ao
(determina<;ao de medida) de referencia tipo peso corporal, peso corporal magro,
volume do membra ou circunfer~ncia.
Este estudo justifiea-se, por analisar os efeitos de urn programa de
muscula<;aa na forc;a, e medidas antropometricas de individuos do sexo masculino,
que praticaram esta modalidade esportiva por urn periodo de tr~s meses.
10
1.2 Problema
Quais as altera.;oes que urn programa de musculagao produz na for9'l e nas
medidas antropometricas em tres meses de pratica?
1.3 Objetivo Geral
Verificar 0 efeita de urn programa de forga e medidas antropometricas com 90
dias de pratica.
1.40bjetivos Especificos
Tra9'lr perfil dos participantes.
Avaliar a fanya e medidas antropometricas.
Aplicar urn programa de musculaga.o durante 90 dias.
Reavaliar a fanya e rnedidas antropometricas.
Comparar as resultados do teste inicial e final.
II
2 REVISAO BIBLIOGRAFICA
2.1 ESPORTE E SAUDE
o maior objetivo de quem pratica esporte e faze-Ia de forma bern feita.
Mesma sendo de forma recreativa, e necessaria que haja seriedade, atina!, para que
a atividade esportiva seja benefica a saude, necessita ser realizada corretamente,
independente de qual seja a modalidade.
De acordo com Leite (1985, p. 3), 0 homem adota a pratica de exercicios
ti5icos par nove motivos:
Busea do lazer;
Estabilidade emocional;
Desenvolvimento intelectual;
Con sci en cia estetica;
Competencia social:
Desenvolvimento moral;
Auto-realiza~ao;
Desenvolvimento das capacidades motoras;
Desenvolvimento fisico-org~nico.
A vida sedentaria tern sido urn dos fatores de risco coronariano. A pratica
regular de exercicios fisicos e considerada como urn fator de prote9~o contra as
processos degenerativDs que ocorrem no corpo humano, principalmente no que diz
respeito a obesidade, hipertensao arterial e disturbios psicossomaticos leves e
moderados.
Em virtude dos beneficios que as exercicios trazem para 0 organismo
humano e que se faz necessaria a sua pratica constante, ou seja, de nada adianta 0
12
individuo em urn mesmo dia jogar "dez haras" de futebol, au outra atividade
quaisquer, e depois nao fazer mais nada. Para abter beneficios ao corpa, ha
necessidade de se seguir urna ratina de exercicios e, preferencialmente, orientada
par um profissional.
Segundo Leite
Os individuos sedentiHios procuram fazer exercicios para que estes Ihe,proporcionem bern-ester fisico, social e mental, OUseja, 8umentar 0 limiarde saude e evilar doencas fisicss e pSicossomaticas. Os alletas se$ubmetem a rigidos programas de exercicios par motiva¢es intrinsecasmuitas vezes n~o decifradas, que incluem aulo-realiza9Ao, compel~nciasocial, prazer pelo sucesso,estabilidade emocional, desenvolvimentomorale, por ultimo. methora das capacidades motoras e cardiorrespirat6rial(1985, p. 3).
E comum as pessoas associarem a palavra esporte com atletas de renome,
ou seja, com profissionais de determinada area esportiva. Na realidade nao e isso,
qualquer pessoa pode pratica-Io, mesmo que nao vise a sua profissionalizac;8o. 0
importante e manter a saude do corpo.
A fisiologia do exercicio muscular pode ser considerada uma ci~ncia
puramente descritiva, au seja, ela mede 0 grau em que 0 organismo humano pode
adaptar-se aos estresses e as tensOes do meio ambiente e, dessa forma,
proporciona urn conhecimento uti I para os atletas e todos as envolvidos na area
esportiva, acerca da capacidade de trabalho dos seres humanos e suas limital(Oes
(McARDLE, et aI., 1996).
Em func,;aa disso, e que a pratica de uma atividade fisica, mesmo que feita de
forma amadora, precisa ter a acompanhamento de urn profissional, pais, do
contrario, 0 que foi criado com 0 intuito de trazer beneficios, pade ser uma armadilha
traic;oeira que, ao inves de ajudar, pode prejudicar 0 individuo.
Tubino (s.d) citado por Leite, taz 0 seguinte comentario:
13
o hornem deste novo seculo adotou a alividade fisica sob algum pretedo.Manler-se fisicamenle ~em forma" lornou~5e uma obsessao para muitosamericanos, canadenses, brasileiros ( ... ) e muilos Quiros povos. As razOesvao desde as aspir~6es politica!, conquisla de "status", corpo mais bonito,mais saude e ate esperanya de retardar as processes degenerativQs com 0avam;:o da idade e prevenir doencas cardiacas. Para Qutros, 0 que seprocure e higiene mental, quebra de ratins, fatigantes de Irabalho eobrig~6es famitiares, fazer novas amizades e Uextravasar energiif (1985,p. 38). (Griro do autor].
E precisa a coloca~o do autor acima citado. Realmente, praticar esporte esta
mais para modismo para muitos do que realmente visando uma qualidade de vida
melhor. E neste ponto que entra 0 perigo, pais, como ja dito anteriormente, praticar
uma atividade fisica sem a orientat;ao de urn profissional e muito mais prejudicial do
que a sua nao pratica (LEITE, 1985).
McArdle et aI., diz que:
A alividade fisica insuficiente e responsavel por cerca de 30% de I.odas asmortes devid.,s a ClIrdiopatia, cAncer do 06l0n e diabetes. A adovao de urnestilo de vida alivo poderia reduzir de Inaneira significativa a mortalidadedevida a esses males; os maiores beneficios resullariam das eslrategiasque induzem os hom ens e as mulheres mais sedentarios dOl populatyilo parapadrOes apenas ligeiros a moderados de alividade regular (1996, p. 605).
McArdle complementa:
A atividade flslea de moderada a vigorosa produz aprimoramentosfisial6gicas, independentemente de idade. E evidente que a ma.gnitude dasaltera~s depende de varios falares, incluindo estado inleial de aptid~a,genetica e lipo especifieo de treinamento. Com rela~aa 010 fator idade,parece que as individuos mais idosos nAo sflo capazes de aprimorar suafOf\:a e sua capacidade no mesma grau que os individuas mais jovens(1998, p. 606).
\4
Existe urn consenso no que diz respeit.o sabre a pratica de atividade fisica
regular no cambate a doen9as cardiovasculares. 0 risco relativo de urn ataque
cardlaco fatal entre as individuos sedentarios e aproximadamente duas vezes maior
que para homens e mulheres mais ativos. Portanto, e imprescindivel, para 0 bem-
estar do ser humano, a pratica esportiva.
A grande maiaria dos individuos que aderem a programas regulares de
exercicios com pesos t~m grande preocupayao estetica que se resume ao aumento
da for9a e massa musculares a custa do treinamento associ ado a suplementayao. E
sobre i550 que se ira discorrer a seguir.
2.2 MUSCULAyl\o
Os beneficios proporcionados pela pratica de exercicios regula res sao bern
documentados. Em se tratando especificamente de exercicios com pesos,
evidemcias cientificas respaldam que um programa adequado de treinamento induz
inumeros beneficios, tais como: melhorias na resposta da insulina a sobrecarga de
glicose e na sensibilidade a insulina; menor probabilidade de desenvolvimento de
doen,as cardiovasculares, entre outros (OLIVEIRA et aI., 2006).
Ainda segundo Oliveira (2006), a muscula,ao para iniciantes, tendo como
base um programa de treinamento com pesos tem, como objetivo principal, oferecer
estimulos musculares adequados para 0 individuo e, ao mesmo tempo, preparil-Io e
educa-Io para uma evolutyao (adaptac;ao) progressiva e satisfatoria utilizando-se dos
principios tecnicos e dos recursos materiais disponibilizados pela modalidade.
15
Antes de iniciar qualquer treinamento fisica e necessaria passar per uma
avaliac;ao fisica e medica para entao submeter-se aos esforc;os da atividade. 0
treinamento pode ser elaborado seguindo-se alguns par:.tmetros:
,/ No aquecimento, fazer urn trabalho aer6bio geral com duraC;ao de 10 a 12
minutos.
-/ Atividades a escolher: bicicleta, caminhada, corrida, etc .
./ Escolher urn exercicio de facit execU9aO para cad a grupo muscular principal.
./ Utilizar, sempre que passivel, maquinas ou aparelhos de carga graduavel.
./ Trabalhar uma ou duas series de vinte repeti¢es para cada exercicia .
./ Manter a respirayao livre, natural. Nao bloquear em momento algum .
./ Os intervalos seraa 0 necessaria para mudan9CI de aparelhos ou exercicios .
./ DurayAo do programa: de 10 a 12 sessOes com freqOlmcia de duas au tr~s vezes
par semana em dias alternados .
./ Carga graduada de forma que 0 praticante consiga executar as vinte repetic;oes
sem sacrificio extremo, mas tambem nao com tanta facilidade .
./ Manter a velacidade moderada durante a execuyao dos movimentos .
./ Finalizar com alongamentos leves para cada mesculo trabalhado (15 a 20
segundos em cada posiC;aa). Repetir duas vezes.
Cabe salientar que 0 treinamento deve ser acompanhado por urn professor
qualificado, pOis dessa forma, ele padera fazer as adaptayOes necessarias as
caracteristicas particulares de cada individua.
Segundo Cossenza:
o objetivo des treinamentos com aparelhos e peso livre do principalmemea re3bilit~ (fisiaterapia) a estetica corporal, a musculayaa competitiva(levant~mento basiee, olimpioo e fisiculturismo) e 0 complemento aatividades desportivas. Os distintos trabalho! que podemas realizar com aspesos livres e aparelhas aferecem excelentes perspectivas no campo dereabirita<;ao(1999, p. 9).
16
No que diz respeito a estetica corporal, as aparelhos vern sendo utilizados em
larga escala, mas, em parceria com os pesos Ilvres. As mulheres sa.o quem tern a
maior prefer~ncia par esse tipo de trabalho. Os pesos livres se mostram mars
importantes para 0 aumento da massa corporal magra, por conseguirem, nos
exercicios basicos multissegmentar envolvendo urn grande numero de grupos
musculares (COSSENZA, 1999).
McArdle et al. fala que:
Como regr'ageral, urn mU5Culo trilbalhado perto de sua capacidade maximade ger.u for~ aumenta~ de pot~ncia (forr;a) a sobrecarga pede seraplicada com equipamento pl1dronizado para levantamento de pesos,raldanas ou molas, barra'S. e m6veis, Oll uma ,erie de dispositilJosisocineticos e hidraulico.s. 0 ponto mais importante esta em que asaumentos de farva em geral sao governados pela intensidade dOlsobrecarga {nivel de tensao aplicada ao musculo} e noo pelo tipo especlficode exercicio usada para aplicar essa sobrecarga. Certos metodas deexercicios sAo mais apropriados para a aplica~ precisa e sistematica dasobrecarga (1996, p. 404).
Ao iniciar um programa de treinamento com pesos, os levantamentos
maximos devem ser evitados nos estagios inieiais. A resist~ncia excessiva contribui
pouco para 0 desenvolvirnento da forc;a e aumenta muito as probabilidades de lesao
muscular ou articular. Uma carga que seja igual a 60-80% da capacidade geradora
de for,a de um rnusculo e suficiente para aumentar a for,a (McARDLE et al .. 1996).
A utiliza~o de uma resist~ncia mais leve e prudente ao iniciar urn programa
de treinamento com pesos, e ideal que inicialmente os novatos fa9am em torna de
doze a quinze repeti90es. Agindo assim, evita-se uma sobrecarga ao sistema
musculoesqueh~tico durante a fase inicial do programa.
A aplica~o correta do treinamento com resistencia constitui urn excelente
meio para fortalecer 0 abdome e os musculos extensores lombares da parte inferior
das costas, atraves de toda a amplitude de movirnento. Esses museu los
11
proporcionam 0 apoio e a prote~ao necessarios para a coluna vertebral. Se as
exercicios fcrem realizados de forma incorreta, com uma carga muito pesada e as
quadris inclinados para diante e as costas numa posi9aO arqueada, sera imposta
uma tensao consideravel a parte inferior da coluna vertebral (McARDLE et aI., 1996).
Na concep\,ao de McArdle et al.:
Os melodos de treinamento, tanto eslalicos quanta dinamicos, produzemaumentos significativos na forl;C! muscular. 0 metoda de treinamento comresistencia escolhido e determinado pelas necessidades especificas doindividuo e sera governado pels especificidade da resposta ao treinamento(1996, p. 408).
A avaliayao do desempenho no treinamento de forr;a pode ser realizada per
meio de testes simples e praticos, como no casa dos testes de campo tipo carga
maxima e de cargas por repeti90es maximas.
Segundo Chiesa (2003), 0 teste de carga maxima consiste na tomada de
pesos ate 0 limite maximo individual e com a maior carga possivel. A tecnica mais
utilizada para a realiza980 do presente teste e na forma crescente, como se
apresenta a seguir:
1. Predeterminar uma carga de aquecimento com a qual comumente pode realizar-
se de 16 a 20 repeti90es.
2. Repouso de urn minuto.
3. Adi9aO de 10% a 20% sobre 0 peso realizado anteriormente, e a tentativa de
realiza980 de apenas uma repeti980 com perfei980 tecnica.
4. Repouso de um minuto a tres minutos em func;:ao direta com a fadiga contraida.
5. Adi~o de 10% a 20% sobre 0 peso realizado anteriormente e a tentativa de
realiza~o de apenas uma repeti9ao.
11
6. A metodologia sera repetida ate que 0 individuo n~o consiga erguer a ultima
carga proposta, registra·se como carga maxima (100%) aquela anteriormente
realizada em urna tentativa.
Observac;Oes:
1. a teste deve ser executado pelo profissional com 0 maior conhecimento passivel
sabre as condic;Oes de treinamento e saude do avaliado.
2. Alunos com menos de 16 anos de idade e com menDS de urn ana de treinamento
devem ser poupados dos testes de carga maxima, par motivo biol6gico
maturacionais.
3. 0 teste deve ser executado em grupos museu lares diferenciados no dia, assim
como, evitar a realizac;ao de novo teste antes de 36 a 48 haras de repouso sabre
a musculatura testada anteriormente.
4. Tentar realizar 0 teste com apenas tres a cinco exercicios e ficar atento a fadiga
geral contra ida durante a sessao.
5. Nao submeter as alunos iniciantes ou novatos a testes de caracteristicas
maxima, antes de um periodo plena de adaptat;:ao. Aplicar os testes de carga
maxima apenas no periodo especifico de treinamento enos individuos atletas au
aqueles que almejam grandes ganhos de forc;a.
Para Chiesa:
o teste de cargal>par repeti<;i3esmaximas consiste na utiliz~ do numeromaximo de repeti90es com a c.uga fixa au variavel. Este teste deve serestimulado sempre que n:'o seja possivel ou indicado 0 teste de cargamaxima. Aos atunos de academia, e3ta forma de teste e mais indicada efuncional pelo fato de menor tempo para a realizayao do mesmo durante asaulas formais. 0 teste e realizadocom 0 aluno em treinamento normal diiuio(2003, p. 59).
19
o conhecimento dos movimentos possiveis e seguros de cada articulac;a.o do
corpo humano, bem como dos graus de amplitude de cada movimento articular,
proporciona urna importante diretriz para urna correta analise biomecanica e,
conseqOentemente, cinesiol6gica.
Campos (2002) apresenta as principais articular;Oes relacionadas a maioria
dos movimentos do corpo humano, durante exercicios de musculac;ao, conforme
descrito abaixo:
./ Tornozelo: esta articulac;ao realiza movimentos de dorsiflexao (au f1exao dorsal),
flexao plantar, inversao e eversao .
./ Joelho: articula9aO do tipo ginglimo (ou dobradi9a) modificada. Os movimentos
desta articula9aO saD flexao, extensaD, rota9aO medial e rota,ao lateral.
./ Quadril: articula9M do tipo esferoide formada pela fossa do acetabula e a cabe9a
do f~mur .
./ Pelve: articulac;;ao entre a pelve e a coluna lombar e entre a pelve e 0 femur .
./ Escapula: realiza os movimentos de abdu,ao, adu9M, eleva,ao, depressao,
rotac;ao superior e rotaC;c30 inferior.
./ Ombro: articula9a.o entre a cabe9a do umero e a cavidade glen6ide da escapula.
Os movimentos desta articula9:!1o sao flexao, extensao, abdu98o, aduc;:ao,
rota,ao medial, rota9aO lateral e circunda9aO .
./ Cotovelo: articula,ao do tipo ginglimo (ou dobradi9a) formada pel a articula9aO do
umero com 0 radio e a ulna .
./' Radio-Ulnar: articulay80 que realiza os movimentos de pronay8o (rotayao medial
do radio sobre a ulna) e supina,ao (rota,ao lateral do radio sobre a ulna). A
amplitude normal do movimento e 90° para ambos os movimentos.
20
./ Punho: as movimentos desta articulac;ao sao flexao, extensao, aduC;8o, abduC;80
e circundayao. Partindo da posic;ao zero (anat6mica), a punho realiza
aproximadamente 80° de f1exao, 70° de extensao, 35° de aduc;ao e 20° de
sao varias as formas de se ministrar urn treinamento com musculaC;:8o, mas,
para as iniciantes, para as que retornam ao treinamento de muscula~o QU, em
algumas aplica<;6es, no treinamento do levantamento olimpico e basico, 0 mais
indicado e a metoda convencional, tambem conhecido como metoda par series ou
sets.
Atraves do metodo convencional, inicia-se a treinamento com urn exercicio
basi co, que e aquele que trabalha as rnusculos e articulac;:Oes nos seus angulos
mais naturais, ativando, portanto urn maior numera de unidades motoras, utiliza 0
sinergismo de outros grupamentos museu lares (COSSENZA, 1999).
Com a evoluc;ao do treinamento, as exercicios complementares, que
procuram isolar ao maximo a ac;ao de um musculo dos seus sinergistas e enfatizam
freqOentemente alguns feixes do agonista principal, vao sen do incluidos,
aumentando assim 0 numero de exercicios par grupamento muscular e 0 tempo da
sessao.
Para Cossenza:
) tempo lotal de uma se5-sao de Ireinamenlo nao deve ser superior a urnshora e trinla minulos para nao se tornar mon6tono e exaustivo, criandoalSim urn stress metab6lico. Se nan estivermos atenlos a e$le detalhe osexercfcios estimulados no inicio do programa, passarn a receber rnelhortreinamento do que 05 estimulados no final, acarrelando urna possiveldesproporcionillidade corporal (1999, p. 14).
objetivos predeterminados que orientam a prescriC;ao dos exercicios. Somente a
partir dos objetivos propostos e que se pode trac;ar as estrategias de trabalho com
mais eficiencia, rapidez e seguranc;a.
De acordo com a professor de Educa~o Fisica da Universidade de Brasilia,
Adauto Joao Pulcinelli (2006), os objetivos gerais dos programas de musculayao
podem ser c1assificados inicialmente em:
a) Treinamento geral au basico: voltado ao desenvolvimento harmOnica de todos os
grupos musculares e serve de base para os programas de preparaC;80
neuromuscular de atletas e sedentarios;
b) Treinamento especifico: voltado ao desenvolvimento da forc;a muscular
especifica de modalidades esportivas. E usado principalmente durante a fase de
preparaC;80 especifica e competitiva dos planas anuais de treinamento, como
tambem em programas de reeducac;ao com exercicios corretivos para postura e
recuperayao de problemas musculares (como atrofias, hipotonias, etc.).
Pulcinelli (2006) complementa dizendo que metodologicarnente a estrutura de
um programa de treinamento de forc;a apresenta tres fases distintas:
1. AvaliaC;80 inicial que deve ter:
Exame medico.
Medidas antropometricas.
Exame postural.
Confecyao de fichas de treino (planilhas).
2. Construc;ao das series de exercicios que, considerando as informac;oes do
exame medico, das medidas antropometricas e do exame postural, 0 programa
deve considerar:
22
Horario e tempo disponivel para 0 treinamento.
Equipamentos disponiveis.
Faixa etaria.
Sexo.
Estado individual de treinamento.
Numero de exercicios por sessao.
Formas de execuC;Bo do exercicio.
DisposiC;ao sequencial de realizaC;ao dos exercicios.
3. Acompanhamento e avaliaC;Bo: observac;ao atenta da execUC;ao dos exercicios
durante a sessao e reavaliaC;Bo peri6dica dos resultados.
A forma mais popular de treinamento de resistencia envolve 0 levantamento
de pesos. Com esse metodo, os exercicios destinam-se a fortalecer musculos
especificos, levando-os a superar uma resist~ncia fisica, habitualmente na forma de
halteres ou anilhas, ou com laminas de peso sobre uma maquina com roldanas ou
tipo came.
Os metodos de treinamento, tanto estaticos quanto dinamicos, produzem
aumentos significativos na forc;:amuscular. 0 metodo de treinamento com resist~ncia
escolhido e determinado pelas necessidades especificas do individuo e sera
governado pel a especificidade da res posta ao treinamento.
o musculo treinado por isometria e mais forte quando medido
isometricamente, enquanto 0 musculo treinado pel os metodos dinamicos e mais
forte quando avaliado durante as atividades de resistencia que tornam necessaria a
realizac;:ao de um movimento.
A complexa intera~o entre 0 sistema nervoso e muscular explica, de alguma
forma, a observac;:ao de que os musculos dos membros inferiores, quando
13
fortalecidos em uma atividade como agachamentos ou flexOes profundas dos
joelhos, nao costumam mostrar uma capacidade maior em termos de forc;;a, quando
utilizados em um outro movimento do membra inferior, tipo saito.
o treinamento convencional utiliza a resist~ncia externa na forma de halteres,
anilhas, placas de pesos e maquinas com roldanas e carnes, au outros tipos de
aparelhos de resistencia. Menos comum e a treinamento com equipamento
desportivo suplementar pela ampliaC;;ao desse equipamento, de forma a torna-Io
mais pesado que 0 normal, na tentativa de desenvolver as unidades motoras de
acionamento rapido, necessarias para 0 treinamento de alta velocidade.
Independente de qual tipo de treinamento 0 individuo realize, a import'ante e
que ele passe, antes de iniciar seu treinamenta, par uma avaliac;;ao medica e 5iga
corretamente as instru90es dad as pelo profissional de Educay1io Fisica. Somente
agindo assim e que conseguira atingir os objetivos propostos, que podem ser: ganho
de massa muscular, perda de peso, defini~o de medidas, entre tantas outras
alterac;;Oes fisicas passive is de serem conquistadas com a pratica correta dos
exercicios de musculac;;a.o.
2.3 ANTROPOMETRIA
Pode-se definir a antropometria como a cienc1a que tem par fim traduzir,
numericamente, os fen~menos biol6gicos que se passam no organismo humano,
e5tabelecer as relayOes existentes entre as numeros obtidos para, dai, deduzir as
leis que as mesmos fenOmenos obedecem.
24
Belache assim relaciona a antropometria:
'UfO acreditamos que haja estudo em que nao se fays necessaria 0 socorrodOl dados estatillicos, tao preciosos e UJo importantes que suaconcaten~o e hoje urns ci~nda com leis e lecnicas estabelecidas e comresultados inegaveis. N:kl poderiil, pois, a Biologia, manifestando-se paran6s nos estudo$ antropometricos e biolipol6gicos, prescindir de taisrecurses. Se sabemos que a fenOmeno biol6gico mensuravel e normal, queelli! classificado como media au colocada dentro dOl limites compaUveiscom 0 eslado de higidez, e porque nAo nos socorremos dos resultadoscolhidos em numeralas observa¢es em lorna do fenOmeno considerado. AEstatillica esta, assim, intimamenle relacionada com iii Antropometria. e 0esludo das SUBS principais leis, fenOmenos e processos, impOe-se emadiantamento (1938, p. 17).
Petroski tem a sua defini~o:
o termo Antropometria e de origem grega, sendo que Anthropo identifica-HomemM e Metry significa umedida" A Antropomelria serve para adelerminac;llo objetiva dos aspectos referentes ao desenvolvimento docorpo humano, assim como para determinar as relaQ6es existentes entrefisico e performance (1999, p. 10) [Grifo do aulor].
o estudo dos aspectos fisioos e morfol6gicos do hamem, atualmente,
dificilmente pode ser dissociado da cineantropometria, urna area de estudo
emergente, pelo qual torna-se dificil abordar a elJoluyao historiea da antropornetria
sem vislumbrar 0 entendimento que hoje se tem a respeito dela.
Segundo Beunem et al. (1990) citado par Petroski (1999), a cineantropometria
impliea em mensurar e avaliar diversos aspectos do homem do nascer ao morrer,
bern como as caracteristicas fisicas do ser humano. Seu proposito e estudar as
variayOes inter-humanas, considerando-se as caracteristicas e qualidades do
individua, de urn grupo e de grupas comparados entre si.
De acordo com Avila, "a antropologia surgiu em Atenas, tres seculos antes de
Cristo, com Aristoteles". Este pensador grego qualifrcava como antrop610gos as
25
fil6sofos que dissertavam sabre a natureza do homem, sem decerto imaginar que a
ele se ajustava perfeitamente e apontou quatro caracteristicas que separam 0
homem nitidamente dos animais irracionais. Sao elas:
a) 0 cerebra do homem e muito maior que 0 dos animais, proporcionalmente a
massa do corpo.
b) Somente 0 homem, como as aves, tern dais pes.
c) Somente 0 homem e capaz de deliberar e refletir.
d) Somente ele tem a faculdade de emitir a palavra articula.
Neste periodo, as antrop61ogos preocupavam·se apenas com 0 estudo do
homem, encarando-o sob 0 ponto de vista de suas faculdades marais e intelectuais.
o estudo do homem fisico, as indagac;:Oes em torne de sua morfologia anatomica, 56
tiveram inicio no segundo seculo de nossa era (AVILA, 1958).
De acordo com Petroski, possivelmente devido a extrema importancia dada
pelos gregos a forma corporal, com rela~o direta com saude e beleza, e a ideia de
que 0 homem seria a medida padrao para as demais coisas, muitos povos usa ram
partes, do corpo humano como padrao e unidade de medida. Neste periodo, os
precursores da antropometria foram:
./ Empedocles (490 a 430 a.C.): dividiu 0 homem em terra/parte solida; agual
liquido; fogo/alma; ar. Relacionou com 0 cosmos. Foi 0 primeiro a realizar
disseca930 de cadaver .
./ S6crates (470 a 399 a.C.); Platao (428 a 349 a.C.) e Aristoteles (384 a 322 a.C.):
disseram que a ginastica deveria estudar os exercicios, seus efeitos, aplica¢es
e classificayao .
./ Hipocrates (460 a 365 a.C.): dividiu 0 homem em tisicos e apopleticos, sendo a
prirneira classificayao biol6gica. Baseado nos ensinamentos de Empedocles,
26
acreditou que 0 homem poderia ser dividido em quatro elementos: linfa, sangue,
bile e atrabile.
Muita caisa mudou no decorrer do tempo e, acredita-se que em 1659 a terma
antropometria tai utilizado pela primeira vez em seu sentido contemporimeo, na tese
de graduava.o do alemao Sigismund Eisholtz, que fai inspirada nas leituras de
Pitagoras e Platao e na filosofia medica da epoca (Maia & Janeira, 1991, citados por
Petroski, 1999).
Atualmente, para a realizayao das medidas antropometricas, deve-se seguir
uma metodologia definida internacionalmente, a fim de que os resultados publicados
sejam claramente entendidos e possam ser utilizados par todas as pessoas
envolvidas neste processo.
As medidas e alturas de comprimentos que serilo abordadas a seguir seguem
as definil'6es sugeridas por De Rose et at. (1984), citado por Petroski (1999).
Comecemos com a massa corporal, que e uma medida antropometrica que
expressa a dimensao ou volume corporal que e, portanto, a somat6ria da massa
org~nica e inorgtmica existente nas celulas, tecidos de sustentayao, 6rgaos,
museu los, ossos, gorduras, agua, viscerais, etc.
A finalidade da massa corporal e utilizaMla como medida do processo de
cresci menta e indicador do estado nutricional e, sendo assim, e necessario
relaciona-Ia com outras variaveis que a ela estao intima mente associ ad as: idade,
sexo, estatura.
UtilizaMse a rela9ao da massa corporal e estatura como indicador de indice de
massa corporal (IMe = massa corporal/estatura). Este indice fornece 0 estado
nutricional do individuo, classificandoMo em: abaixo do peso, peso ideal, sobrepeso e
superestima a seu estada nutricianal, a que, geralmente, apresenta sabrepesa.
Para fazer esta avalia~a e necessaria uma balan9a com precisao de 100 gr.,
a qual deve ser aferida a cada seis meses pela Inmetro. ~ precisa tambem que a
avaliada esteja vestido apenas de ca19a.Oe camiseta e, quando isto nao for possivel,
sugere-se a men or quantia de roupa passive!.
Ja as alturas, sa.o rnedidas lineares realizadas no sentido vertical e sa.o
utilizadas para acompanhar 0 crescirnento corporal e desenvolvimento. Para sua
aferic;:ao utilizarn-se as seguintes instrurnentos:
Estadi6metro: a leitura deve ser feita com urna precisilo de 1mm.
Paquimetro: a leitura e feita com urna precisao de mm e decirno de milfmetros.
Fita metrica metalica adaptada com hastes: a sua leitura e feita com urna
precisao de 1mm.
Os comprimentos, par sua vez, correspondem as distancias entre dois pontes
antrcpometricos, medidos longitudinalmente por meio de um antropometro ou pela
diferenc;:a entre as alturas. Essas medidas sao utilizadas para acompanhar 0
cresci menta corporal e desenvolvimento. Os instrumentos para sua aferic;ao sao:
Paquimetro: a leitura e feita com urna precisaa de mm e decimo de milimetros.
Fita metrica metalica adaptada com hastes: a sua leitura e feita com uma
precisao de 1mm.
Apesar de bern especificada a importancia das medidas de comprirnentos e
alturas, e passivel verificar que nao existe urn consenso entre todos as autares
quanta a padronizac;:ao dos procedimentos para 5e chegar a estes dados, no
entanto, isso nao gera nenhum dana a saude do individuo.
2!
Dutra medida antropometrica que tern de S8r analisada e a que se refere as
dobras cutaneas, cuja medida estabelece uma relayao linear entre as pontcs
anatomicos pingados e a adiposidade corporal. ou seja, atraves de uma
determjna9~o absoluta da espessura do tecido subcutaneo, expressos em
milimetros. Pode-s8 85timar a densidade e a quantidade de gordura corporal para:
./ Identificar os riseas de saude associ ados com 0 excesso ou falta de gordura
corporal t.otal.
./' Controlar as mudanc;:as na composic;:ao corporal associadas ao efeita da nutric;:ao
e do exercicio .
./ Estimar 0 peso ideal.
./' Acompanhar 0 crescimento, desenvolvimento, maturac;:ao e idade relacionados
com as mudanyas na composic;:ao corporal.
,/ Identificar nos pacientes as riscos de saude associados com 0 acumulo de
gordura .
./' Formular recomenda¢es dieteticas e de exercicios.
Para medir as dobras cutaneas e necessaria a utilizaC;ao de um equipamento
especifico conhecido como "compasso de dobras", "espessimetro", ~adip6metro" ou
ainda, plicOmetro. Este equipamento objetiva medir a espessura do tecido adiposo
em determinados pontos da superficie corporal.
E importante seguir algumas tecnicas no momento de se fazer a mensura980
das dobras cutaneas. Ao rnedir, e imprescindivel determinaC;:io exata do ponto
anat6mico, alem de seguir 0 procedimento tecnico adequado, minimizando as
diferenyas inter e intra-avaliadores:
./ Separar 0 tecido adiposo e subcutaneo do tecido muscular, atraves dos dedos
polegar e indicador da mao esquerda (para avaliador deslro).
29
." Ajustar as extremidades do equipamento. cerca de um centimetro do ponto
anatomico .
./ Fazer a pegada da dobra cutAnea a urn centimetre acima do ponto anatOmico .
." Aguardar dois segundos para fazer a leitura .
./ Realizar duas medidas e se houver diferenyas nos resultados, fazer urna tereeira
leitura .
./' Medir sempre no hemicorpo direito, estando 0 avaliado numa posic;ao c6moda e
com a musculatura relaxada. Indica-se a posiC;:!Io ortostatica para a maiaria das
medidas.
Fazem-se as medidas das dobras cutaneas nas seguintes regi6es: triceps,
biceps, subescapular, peitoral, antebrac;o, axilar media, supra-Hiaca, abdominal,
coxa, 5uprapateiar e panturrilha medial.
As medidas de peri metro podem auxiliar nos estudos de crescimento bern
como fornecer indices de estado nutricional e niveis de gordura (estimativas
indiretas). Para obten~o destas medidas e necessaria tao-somente uma fita metrica
flexivel (nao elastica), com precisao de urn milimetro.
A fim de otimizar a mensura~ao propria mente dita, algumas recomenda~Oes
se fazem necessiuias no momento da realiza~~o das medidas de peri metros. S~o
elas:
./ 0 plano da fita deve estar adjacente a pele e, suas bordas, perpendiculares em
rela~ao ao eixo do segmento que se quer medir (com exce~~o da medida do
peri metro da cabeya e do pescoyo) .
./ Medir 0 peri metro em sua extensao maxima, com 0 zero da fita estando per baixo
do valor de leitura .
./ Realizar as mensurayoes exercendo leve pressao sobre a pele.
30
./ Nao deixar 0 dedo entre a fita e a pele .
./ Medir sempre que passive] sabre a pele nua .
./' Determinar e marcar, sempre que passive], as pontcs de referencia anatomiea
com lapis dermografico .
./ Realizar a leitura com aproximaty:io de milimetros .
./ Realizar duas mensura90es e, quando as valores ohtidos diferirem entre si,
realizar mais urna mensura9aO, calculando-se a media aritmetica das mesmas .
./' Mensurar, sempre que passivel, na presen9a de outro avaliador au de urn
espelho, a tim de garantir que a fita metriea seja colocada no mesmo plano -
horizontal - em relaC;:8o a face anterior e posterior do avaliado .
./ Realizar a leitura da medida olhando sempre de frente e a altura do valor
numerico da fita.
As medidas de per1metro sao feitas na cabeya, pescoc;:o, ombro, torax, brac;o
relaxado, antehrac;:o, punho, cintura, quadril, abdomen, quadril, coxa, perna e
tornozelo.
Quando urn individuo inicia a pratica de uma atividade fisica, na maioria dos
cas os, esta em busca de uma alterac;ao no seu corpa fisico. Na casa especifica
deste estuda, que e a treinamento em musculat;ao, acarrem mudant;as nas medidas
e, par issa, se faz necessaria a aplicat;ao da antropometria antes do inicia da pratica
e, as aferic;Oes, devem ser feitas em media, de tres em tr~s meses. S6 assim sera
possivel abservar se alterac;Oes real mente aconteceram.
31
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
Pesquisa quase experimental.
3.2 POPULAC;;AO E AMOSTRA
Dez homens, na faixa etaria de 20 a 30 anos de idade que estao iniciando a
pratica da musculayao. Fez-se urn grupo de controle com cinco homens (20 a 30
anos de idade) que dan,am break.
3.2.1 Popula,ao
Quinze homens.
3.2.2 Dura,ao
Tres meses (inicio agoI2006).
3.3 INSTRUMENTOS
Balan,a da marca Filizola com capacidade 150 Kg.
Antropometro da balan," Filizola com limite para 1,90 m.
Plicometro Cescorf com precisao de 0,1 mm.
32
Fita metriea Corrente 150 em.
3.4 COLETA DE DADOS
o teste foi aplicado na Academia All Sport, localizada na Rua Padre Germano
Mayer, 280 em Curitiba - Parana.
3.5 ANALISE DOS DADOS
Reavalia,ao da for,a e medidas antropometricas (nov. 12006).
Compara9ao da for9a e das variaveis antropometricas.
3)
4 RESULTADOS E DlSCUSSAO
Para a realiza~o desta avalia9ao foi feito urn grupo controle com cinco
hamens em idade campreendida entre 20 a 30 anas que dan\Alm break, que e a arte
corporal da cultura hip-hop, e a breaker e 0 artista que da vida a danC;:8. Com relayao
aas praticantes da muscula9aa (grupa experimental, Quadros 1 e 2, Tabelas 1 e 2),
as diferen9as acorreram dentro da grupa prababilidade diferenciadas, p < 0,05 entre
a pre e p6s-testes na adipasidade, panturrilha rnais triceps 0,000, e na for9a teste de
carga maxima no supine 0,000. Nas demais variaveis ocorreram alterayOes para
melhor, mas estas alterac;:Oesnao chegaram a ser significantes, isla e, nao houve
diferenc;:aestatistica entre as medias destas variaveis.
Analisando-se as praticantes da muscularyao e as danc;:arinos do break, foi
passivel perceber que a gnupa controle (Quadros 3 e 4, Tabelas 1 e 2) que,
aparentemente nao deveria tazer nenhuma atividade, nos preva 0 contriuio, pais
apenas com a danC;:8,probabilidade diferenciadas, p < 0,05, aconteceu entre as
peri metros da coxa medial 0,046 e na for.;:,apar meio de teste de carga maxima no
supin~ 0,041. As demais variaveis (em anexo), tambem se alteraram, mas esta
alterac;ao nao chegou a ser muito grande, par isso nao houve diferen.;:,a significativa
entre as medias do pre e p6s-testes nestas vari8iveis.
Apesar da altera9ao da adiposidade e for9a ter sido maior no grupo
experimental, (Quadras 1 e 2, Tabelas 1 e 2), issa n~a significa que uma atividade e
melhor au pior que a outra. Isso s6 vern nos comprovar que, independentemente do
esporte praticado, todos sao beneficos a saude, basta apenas saber qual 0 objetivo
que alrneja 0 seu praticante.
34
o principal diferencial da aplicaC;ao deste teste relacionado com a pratica da
musculac;ao, foi a constatayao de que houve urn ganho de fory8 muscular
significativD entre todos as participantes. 0 mesmo nao ocorreu em relagao aos
praticantes do break. IS50 nos leva a supor que 0 treinamento com pesos e ideal,
inclusive, para as pessoas da maior idade, pois, quando do envelhecimento, ocorre
urn enfraquecimento muscular que pade ser recuperado com esta atividade.
A pratica esportiva e salutar, no entanto, para que ela realmente atinja os
objetivos aos quais se propOe, e imprescindivel a presen<;a de urn profissional da
area de EduGac;ao Fisica, pois sO assim sera passivel a realiza<;a,o de urna avaliaC;ao
precisa e correta das alterac;Oes fisiol6gicas e antropometricas que ocorrem com os
praticantes.
Quadro 1 - Estatistica descritiva das varitweis de estudo. Grupo experimental nopre~teste
Adipo1 Perim. Perim. Perim.Idade1 MCl ESTl IMCl PAN+TR Braq1 Coxal Pant1 TSup1
Media 25,6 68,1 175,8 27,6 21,7 33,9 54,9 35,8 56,4Desvio 2,7 17,0 9,1 3,9 4,0Padr:io 3,0 3,4 2,4 9,6Minima 20,0 56,0 160,0 21,6 15,8 28,0 50,0 32,0 40,0Milximo 28,0 110,0 193,0 33,9 27,6 37,0 59,1 38,5 74,0
Quadro 2 - Estatistica descritiva das variaveis de estudo. Grupo experimental nop6s-teste
Adipo2 Perim. Perim. Perim.Idade2 MC2 EST2 IMC2 PAN+TR Braq2 Coxa2 Pant2 TSup2
Media 25,6 85,2 175,8 27,4 20,9 33,7 54,4 35,5 67,1Desvia
2,7 15,7 9,0Padrlio 3,5 4,1 2,7 2,7 2,2 10,9Minima 20,0 56,0 160,0 21,8 14,8 29,0 50,0 32,0 48,0Maximo 28,0 105,0 193,0 32,4 27,5 37,0 59,0 38,5 87,0
35
Quadro 3 - Estatistica descritiva das variaveis de estudo. Grupo controle no pre-teste
Adipo3 Perim. Perim. Perim.Idade3 MC3 EST3 IMC3 PAN+TR Br.o3 Coxa3 Pant3 TSup3
Media 23,0 75,3 174,6 24,7 21,1 31,9 53,9 34,6 65,4
Desvio1,8 4.43 4.50 1,2 2,6 2,2 2,3 2,3 5,7Padrao
Minima 20,0 71,0 170,0 23,3 18,9 30,0 51,5 32,0 59,0
Maximo 25,0 82,0 182,0 26,7 25,1 35,2 57,1 37,0 72,0
Quadro 4 - Estatistica descritiva das variaveis de estudo. Grupo controle no pes-teste
Adipo4 Perim. Perim. Perim.Idade4 MC4 EST4 IMC4 PAN+TR BrilQ4 Coxa4 Pant4 TSuo4
Media 23,0 74,6 174,6 24,4 21,4 31,6 53,0 34,6 67,2Desvio
1,8 3,9 4,5 1,0 3,0Pad~o 4,5 1,6 2,0 6,0
Minima 20,0 70,0 170,0 23,2 18,7 30,0 51,0 32,0 81,5Maximo 25,0 60,1 182,0 26,1 25,9 41,0 55,2 37,0 74,5
)6
Quadro 5 - Teste pareado entre as medias do pre e pes-testes do grupoexperimental -----,
~L-+ __ ~pr~o~~~,~~~~:.~d~e~10,149
0,000
0,5270,2900,244
-'_-'---'- -=0:c:.,o~_ !
i Dire,.n"" I----;=,---,=;;- -j. MOdia t
MC1- MC2 0,90 --1,645lMC1 - IMC2 0 26 ! 1 577
Adipo1 PAN+ TR 'I 'Adipo2PAN+TR o,eo 7,589
PBraq1 - PBr-aq2 0.13 0,657
PCoxa1 - PCoxa2 O,4e 1,125
PPanl1 - PPant2 0,25 I' 1.246
L..c.TS=u.,p:.:.'_'c.T::Su"'p::;2 -'- __ -',''''0-',7.:.0_ ,'8,502
Os resultados em azul indicam que as medias entre 0 pre e p6s-testes foram
estatisticamente diferenciadas, p < 0,05.
GL::;: Graus de Liberdade, au seja, 0 numero de avaliados menes 1; ie, 10- 1 ::;:9.
No grupo experimental. as diferenc;as ocorreram entre 0 pre e 0 p6s-testes na
adiposidade, PAN+ TR, e no TSup. Nas demais variaveis ocorreram alterac;Oes para
melhor, mas estas alterac;oes nao chegaram ser significantes, ie, nao houve
diferenya estaUstica entre as medias destas variaveis.
Quadro 6 - Teste pareado entre as medias do pre e pas-testes do grupo controle
·O"iferent;a lMedia t GL Probabilidade i
MC3 MC4 0,68 1,856 4 0,134 IlMC3-IMC4 1,12 1,862 4 0.135~~:~;=~~:~= 0.30 0,273 4 0.901
P8raq3- Pbraq4 0,30 -0,258 4 04t41PPanl3 - PPant4 0,40 0 125 4 0906
PCoxIl3 - PCoxa4 0,92 2,861 4 0 046TSup3 ' TS"'''.c.p4'-- ---' __ --','''',8:,:O__ --'-_, =2,Q2?_L-~ 0,04'
Os resultados em azul indicam que as medias entre 0 pre e pas-testes foram
estatisticamente diferenciadas, p < 0.05.
GL = Graus de Liberdade, ou seja. 0 numero de avaliados menos 1; ie, 5 - 1 = 4
Nas Tabelas 1 e 2 abaixo, estao os valores de t calculado entre as medias do
pre e pas-teste para 0 Grupo Experimental e Contrale, respectivamente
Nao ocorreram diferenyas significantes, p > 0,05, entre as medias dos Grupos
Tabela 1 - Teste t de Student entre Grupos Experimental e Controle, pre-teste
tCGlc GL Prob.DiferenyaM~ia
!dade 1,909 13 0,079 1,36MC 1,371 13 0:19.-- 7,B7EST 0,275 13 O,7BB 4,36IMC 1,584 13 0,137 1,86Adi~sidade 0,302 13 0,767 2,01PCoxa 0,560 13 0,585 1,73TSup -1.893-- 13 O,OBI 4,75t tab - 2,160
Tabela 2 - Teste t de Student entre Grupos Experimental e Controle, pas-teste
t calc GL Prob. Diferen!):.3Media
Idade 1,909 13 0,079 2,60MC 1.456 13 0,169 10,57-EST 0,275 13 0,788 1-,20--IMC 1,740 13 0,106 2,90AdiEosidade - 0,225 13 0,825 - 0,47PCoxa 1,046 13 0,315 1,41TSup -0,019 13 0,985 - 0,10t tab 2,160
Concluindo: As diferen9as estatlsticas que ocorreram foram somente dentro de cada
Grupo, ie, nas variaveis do Grupo Experimental (Quadro 5) e do Grupo Centrale
(Quadro 6). Nao houve diferenya significante, p > 0, 05, entre os Grupos
Experimental e Controle no pre e pas-testes, Tabelas 1 e 2.
31
5 CONSIDERA.;:OES FINAlS
Com base nos resultados do presente estudo, pode-s8 concluir que 0
programa de muscula~~o praticado durante tres meses, influenciou positivamente
nos testes de adipasidade, de panturrilha mais triceps e teste de carga maxima
utilizando-se 0 supino. Nas demais variaveis, peso, indice de massa corporal,
peri metro de coxa, peri metro braquial e peri metro de panturrilha, ocorreram
variagoes para melhor, mas estas altera¢es naD fcram signifieativas, islo e, nao
houve diferenga estatistica entre as medias destas variaveis.
Com rela~o ao grupo controle, a altera~o rnais significativa S8 deu em
relay2lo a forga e tambem ocorreram diferengas entre as peri metros da coxa. As
demais variaveis tambem se alteraram, mas estas alterac;Oes nao chegaram a ser
muito grandes, nao havendo diferenc;:a significativa entre as medias do pre e p6s-
testes nestas variaveis.
)9
REFERENCIAS
AVILA, Jose Bastos de. Antropologia fisica. Rio de Janeiro: Agir, 1958.
BELACHE, Heitor Rossi. Educa~ao Fisica Cientifica. Vit6ria: Schaffer, 1938.
CAMPOS, Biomecanica da muscula~ao. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
CHIESA, Luiz Carlos. Muscula~ao: apliea~es pratieas. Rio de Janeiro: Sharpe,2002.
COSSENZA, Carlos Eduardo. Muscula~ao: metodos e sistemas. 2. ed. Rio deJaneiro: Sprint, 1999.
LEITE, Paulo Fernando. Aptidao fisica, esporte e salide. Bela Horizonte: SantaEdwiges, 1985.
McARDLE, William; KATCH, FRANK I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercicio. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
OLIVEIRA, Patricia Veiga; et al. Correla9~o entre a 5upiementa9aO de proteina ecarboidrato e variaveis antropometricas e de for<;a em individuos submetidos a urnprograma de treinamento com pesos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte.V. 12, n. 1, Niter6i Jan.! fev. 2006.
PETROSKI, Edio Luiz. Antropometria: teenieas e padroniza,Oes. Porto Alegre:Palotti, 1999.
PULCINELLI, Adauto Jo~o. Estrutura dos programa. de treinamento demusculac;ao. Disponivel em<httpll:www.unb.brlfefldownloadsladautolestrutura do treinamento.doc>. Aeessoem jul. 12006. - -
Programa de musculac;ao iniciantes:
MESOCICLO I - (Primeiro mes)
Trabalho em circuito
Aquecimento: 10' Esteira
Exercicios
Supin~ MaquinaCadeira ExtensoraRemada SentadaCadeira FlexoraLombar MaquinaCadeira AdutoraAbdominal SupraTriceps PulleyPanturrilha
MESOCICLO 11- (Segundo ,res)
Trabalho Alternado per Segmento
Aquecimento: 10' Esteira
Exercicios
Supin~ BarraCadeira ExtensoraPulley SupinadoCadeira FlexoraEleva<;lio Frontal cI halteresAdulorTriceps CordaAbdutorLombar MaquinaRosca DiretaAbdominal Infra
APENDICE
Series
222222222
Series
22222222323
Repeti~oes
131513151315251315
Repeti~oes
1315131513151315131320
Intervalo
l'l'l'l'l'l'l'l'l'l'l'
MESOCICLO 111- (Terceiro eres)
Trabalho Alternado par Segmento
Aquecimento: 10' Esteira
Exercicios
Supine BarraLeg Press 45'Pulley FrenteCadelra FlexoraDesenvolvimento MaquinaAdutorTriceps CordaAbdutorLombar MaquinaRosca DiretaAbdominal InfraAbdominal Supra
Series
333333333333
Repeti~oes
101210121012101210102025
Intervalo
l'l'l'l'l'l'l'l'l'l'l'l'