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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA MUSEALIZAÇÃO DO SAGRADO Práticas museológicas em torno de objectos do culto católico Volume I Maria Isabel Rocha Roque Dissertação para obtenção do Grau de Doutor Orientadora: Prof. Doutora Natália Correia Guedes Lisboa, 2005

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA

MUSEALIZAÇÃO DO SAGRADO

Práticas museológicas em torno de objectos do culto católico

Volume I

Maria Isabel Rocha Roque

Dissertação para obtenção do Grau de Doutor

Orientadora:

Prof. Doutora Natália Correia Guedes

Lisboa, 2005

III

ÍNDICES

Volume I

Agradecimentos ............................................................................................................ II

Índices .......................................................................................................................... III

Volume I ................................................................................................................. III

Volume II: Anexo iconográfico e documental.......................................................VI

Volume III: Anexo documental...........................................................................VIII

Resumo .........................................................................................................................X

Abstract .......................................................................................................................XII

Palavras-chave ..........................................................................................................XIV

Lista de abreviaturas e siglas ..................................................................................... XV

1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1

2 - Museologia de colecções religiosas:

Perpectiva histórica em contexto nacional .................................................................10

2.1. Antecedentes da museologia ..............................................................................10

2.1.1. Primeiras práticas de cariz museológico ......................................................10

2.1.2. Primórdios da museologia em Portugal........................................................20

2.2. Museologia oitocentista: grandes exposições e museus nacionais ..................32

2.2.1. Arrolamento dos bens religiosos e o seu impacto na museologia ................32

2.2.2. O Museu Portuense e a Academia de Belas Artes do Porto .........................39

2.2.3. O Depósito de S. Francisco e a Academia de Belas Artes de Lisboa ..........40

2.2.4. A Exposição de Arte Ornamental em 1882 ..................................................43

2.2.5. O Museu de Belas Artes e Arqueologia .......................................................46

2.2.6. A Exposição de Arte Sacra Ornamental em 1895 ........................................52

2.3. As colecções de arte religiosa nos museus regionais ........................................54

2.3.1. O regime republicano e a separação entre Igreja e Estado ...........................54

IV

2.3.2. Museu Regional e Tesouro da Sé de Évora ..................................................57

2.3.3. Museu Regional de Aveiro ...........................................................................62

2.3.4. Museu Regional de Arte Sacra de Arouca ...................................................67

2.3.5. A Colegiada de Guimarães e o Museu de Alberto Sampaio ........................71

2.4. A musealização dos Tesouros eclesiásticos .......................................................75

2.4.1. Museu da Sé de Coimbra..............................................................................75

2.4.2. O Museu do Tesouro da Capela de S. João Baptista ....................................82

2.4.3. O Tesouro da Sé Primaz de Braga ................................................................88

2.4.4. O Museu Regional de Grão Vasco e o Tesouro da Sé de Viseu (1).............91

2.5. Museologia de temática religiosa durante o Estado Novo ..............................95

2.5.1. O Estado Novo e a Concordata ....................................................................95

2.5.2. Exposições de arte sacra promovidas por entidades civis ............................96

2.5.3. Exposições de propaganda missionária ......................................................101

2.6. Museologia eclesiástica nos finais do século XX ............................................105

2.6.1. Sistematização da teoria museológica para museus da religião católica....105

2.6.2. O Tesouro da Sé de Lisboa.........................................................................110

2.6.3. Tesouro da Sé de Viseu (2) ........................................................................114

2.6.4. Museu de Arte Sacra dos Missionários da Consolata em Fátima ..............117

2.6.5. Actividade museológica da Diocese de Beja..............................................123

2.6.6. Exposições temporárias de iniciativa eclesiástica ......................................127

Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994; Vaticano, 1996 ...............127

Exposição Fons Vitæ...................................................................................135

Exposição Cristo Fonte de Esperança........................................................141

3. MUSEALIZAÇÃO DE OBJECTOS LITÚRGICOS..................................................................149

3.1. Percepção do sagrado no culto católico ..........................................................149

3.1.1. Conceito de sagrado. Percepção e vivência do sagrado no cristianismo....149

O carácter universal do sagrado ..................................................................149

O sagrado cristão entre a interdição e a aliança ..........................................152

A interdição ..........................................................................................152

A aliança ...............................................................................................154

3.2. O rito e a intermediação dos objectos .............................................................160

3.2.1. Conceito de rito e liturgia cristã .................................................................160

V

3.2.2. Acção simbólica: sacramentos e sacramentais ...........................................168

3.2.3. Alfaias e paramentos litúrgicos ..................................................................177

3.3. Integração do objecto no ritual museológico..................................................190

3.4. Análise do objecto no museu............................................................................199

3.5. Descontextualização..........................................................................................207

3.6. Propostas museológicas: tesouros, reservas e museu de arte sacra .............215

3.6.1. Tesouros eclesiásticos ................................................................................215

3.6.2. Museus de arte sacra...................................................................................220

3.6.3. Museus eclesiásticos...................................................................................226

3.7. Factores de inteligibilidade do objecto religioso............................................233

3.8. Reconstituição do contexto litúrgico no espaço museográfico......................242

3.8.1. Arquitectura e concepção do espaço sagrado .............................................247

3.8.2. Encenação museográfica ............................................................................252

3.8.3. Informação textual......................................................................................260

Legendas .....................................................................................................260

Textos informativos ....................................................................................264

Fichas de comentário ..................................................................................266

Roteiros .......................................................................................................268

Catálogos.....................................................................................................269

Publicações científicas ................................................................................270

3.8.4. Informação digital ......................................................................................273

4 - CONCLUSÃO...................................................................................................................286

5 - BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................................294

VI

Volume II: Anexo iconográfico e documental

ANEXO ICONOGRÁFICO ..........................................................................................................1

Il. 1-5: Armário do Tesouro da abadia de Saint-Denis, França ..............................2

Il. 6-14: Mostra Vaticana, por ocasião do Jubileu de Leão XIII ............................4

Il. 15-18: Exposição Retrospectiva de Arte Ornamental em Lisboa ....................10

Il. 19-21: Museu Nacional de Belas-Artes ...........................................................13

Il. 22-23: Museu Regional de Évora .....................................................................14

Il. 24-25: Museu Regional de Aveiro ...................................................................15

Il. 26-33: Museu da Sé de Coimbra ......................................................................16

Il. 34-36: Museu do Tesouro da Capela de S. João Baptista ................................19

Il. 37: Capela de S. João Baptista .........................................................................21

Il. 38 : Museu de Arte Sacra da Igreja de S. Roque ..............................................22

Il. 39-40: Exposição de arte sacra, Santo Tirso ....................................................23

Il. 41: Exposição dos Barristas Portugueses .........................................................24

Il. 42-51: Tesouro da Sé de Lisboa .......................................................................24

Il. 52-58: Tesouro da Sé de Viseu ........................................................................29

Il. 59-71: Museu da Consolata ..............................................................................32

Il. 72-73: Exposição Entre o Céu e a Terra: arte sacra da Diocese de Beja........38

Il. 75-83: Exposição Encontro de Culturas ..........................................................39

Il. 84-93: Exposição Incontro di Culture ..............................................................44

Il. 94-105: Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé na Expo’98 ...................49

Il. 106-107: Exposição Cristo, Fonte de Esperança .............................................55

Il. 108: Exposição 500 Anos das Misericórdias Portuguesas ..............................56

Referências das ilustrações ....................................................................................57

ANEXO DOCUMENTAL ..........................................................................................................58

Regras de transcrição .............................................................................................59

Anexo 1- Oração do museu, Beja, 15 de Março de 1791 .................................................60

Anexo 2 - Legislação e documentos oficiais ......................................................................83

Doc. 16 – Despacho do Ministério do Reino, 11 de Fevereiro de 1835...............109

Doc. 17 – Decreto, 31 de Janeiro de 1891............................................................109

Doc. 18 – Decreto, 20 de Abril de 1911 ...............................................................110

VII

Doc. 19 – Decreto n.º 1, 26 de Maio de 1911.......................................................119

Doc. 20 – Portaria, 25 de Agosto de 1911............................................................123

Doc. 21 – Portaria, 11 de Junho de 1912..............................................................123

Doc. 22 – Decreto n.º 256, 31 de Dezembro de 1913 ..........................................124

Doc. 23 – Decreto n.º 1:355, 24 de Fevereiro de 1915.........................................125

Doc. 24 – Decreto n.º 2:284-C, 16 de Março de 1916 .........................................126

Doc. 25 – Portaria n.º 1:012, 6 de Julho de 1917 .................................................127

Doc. 26 – Decreto- lei n.º 3:856, 23 de Fevereiro de 1918 ...................................128

Doc. 27 – Decreto- lei n.º 11:887, 15 de Julho de 1926 ........................................129

Doc. 28 – Decreto- lei n.º 15:209, 20 de Março de 1928 ......................................131

Doc. 29 – Portaria n.º 5:872, 24 de Janeiro de 1929 ............................................133

Doc. 30 – Decreto n.º 18:127, 25 de Março de 1930 ...........................................134

Doc. 31 – Decreto n.º 20:803, 22 de Janeiro de 1932 ..........................................135

Doc. 32 – Concordata entre a Santa Sé e a República Portuguesa, 7 Maio 1940 137

Doc. 33 – Auto de entrega dos objectos que se encontravam no Museu Grão

Vasco, provenientes da Sé de Viseu, 29 de Abril de 1941 ...................140

Doc. 34 – Concordata entre a Santa Sé e a República Portuguesa, 18 Maio 2004143

Anexo 3 - Glossário ...........................................................................................................147

Nota bibliográfica .................................................................................................167

Bibliografia ...........................................................................................................167

VIII

Volume III: Anexo documental

Anexo 4 a 6: O arquivo da Mediateca Intercultural ................................................1

Anexo 4: Exposição “Encontro de Culturas”, Lisboa, 1994 ....................................3

4.1. Projecto, Março de 1993....................................................................................7

4.2. Guião da exposição, Junho de 1993 ................................................................24

4.3. Plano de actividades, Novembro de 1993 .......................................................30

4.4. Relatório de actividades, Dezembro de 1993 ..................................................32

4.5. Lista geral de peças, Maio de 1994 .................................................................35

4.6. Painéis de texto; sinalética e informações .......................................................76

4.7. Plantas..............................................................................................................85

4.8. Inauguração, 13 de Julho de 1994 .................................................................117

4.9. Visitantes .......................................................................................................121

4.10. Publicações e textos de apoio ......................................................................125

4.11. Bases de dados.............................................................................................164

4.12. Projecção de filmes e diapositivos ..............................................................172

4.13 Serviço educativo e de extensão cultural......................................................174

4.14. Actividades para o público infantil..............................................................183

4.15. Ciclo de conferências ..................................................................................186

4.16. Acções de formação para professores .........................................................189

4.17. Simpósio de Arte Sacra ...............................................................................195

4.18. Concertos musicais ......................................................................................199

4.19. Semana das Missões....................................................................................206

4.20. Festa de S. Francisco Xavier .......................................................................208

4.21. Livraria ........................................................................................................210

4.22. Relatório do serviçode extensão cultural, Janeiro de 1995 .........................213

Anexo 5: Exposição “Incontro di Culture”, Vaticano, 1996 ................................224

5.1. Guião da exposição, Junho de 1995 ..............................................................227

5.2. Painéis e textos informativos .........................................................................230

5.3. Plantas............................................................................................................242

5.4. Abertura ao público, 28 de Março a 30 de Junho de 1996 ............................254

5.5. Publicações ....................................................................................................256

5.6. Visita guiada ..................................................................................................269

IX

Anexo 6: Exposição “Fons Vitæ”, Pavilhão da Santa Sé na Expo’98 .................282

6.1. Projecto, Setembro de 1995...........................................................................285

6.2. Guião da exposição........................................................................................302

6.3. Textos introdutórios e painéis .......................................................................306

6.4. Plantas............................................................................................................313

6.5. Publicações ....................................................................................................328

6.6. Bases de dados...............................................................................................333

6.7. Comemorações do Dia Nacional...................................................................342

6.8. Público ...........................................................................................................355

X

RESUMO

Este trabalho analisa a forma como o museu refere o sagrado: como exprime o

pensamento imaterial e os sentimentos religiosos e como são referenciados os objectos

litúrgicos e devocionais numa apresentação museológica. Para isso, circunscrevemos a

abordagem à realidade que nos é mais próxima, focalizando a musealização de objectos do

culto católico em contexto português. A metodologia de investigação pressupõe a pesquisa

histórica e o estudo de caso, baseados nos métodos de análise da história e da sociologia da

arte, numa abordagem interdisciplinar que analise o tema sob os vários aspectos da arte,

história, museologia e estudos religiosos.

Na museologia da arte religiosa, distingue-se a seguinte tipologia: museus e

tesouros de iniciativa e tutela eclesiástica; museus de arte com colecções de objectos

religiosos; museus de religião sem tutela eclesiástica.

Em Portugal, o processo evolutivo das instituições museológicas com objectos

religiosos teve início após a amortização dos conventos e respectivos espólios, em 1834:

primeiro, os museus nacionais, em que destacamos o Museu de Belas Artes (actualmente

Museu Nacional de Arte Antiga), que se organizou e desenvolveu entre os finais do século

XIX e inícios do século XX; quase em simultâneo, a musealização dos tesouros

eclesiásticos, como os de Coimbra ou Viseu, restaurados com equipamentos museográficos

e sistemas de conservação e segurança; a criação de museus regionais, como em Aveiro ou

Évora, permitindo uma maior aproximação dos espólios aos seus locais de origem, após as

leis republicanas de 1911; um longo e irrelevante período marcado por algumas exposições

temporárias de arte sacra; e, na última década do século XX, um período de renovação

museológica no âmbito da arte religiosa, protagonizado pela hierarquia eclesiástica que

promoveu várias exposições com objectivos pastorais, como tem sido recomendado pelo

Vaticano.

A diferença que a prevalência do valor artístico ou religioso implica no programa

museográfico regista-se, antes de mais, na organização dos acervos: no museu de arte, as

alfaias litúrgicas integram-se nas secções de ourivesaria e joalharia, enquanto os

XI

paramentos se incluem na secção dos têxteis; no museu de religião, este espólio tende a

organizar-se de acordo com a funcionalidade litúrgica.

O museu actual preocupa-se com a exposição dos dados imateriais e a

recontextualização do objecto em relação à anterior função sagrada, começando a

considerar tanto o contexto, a função e o significado quanto os seus aspectos materiais,

formais e históricos.

A arquitectura e o equipamento museográfico constituem a primeira estratégia para

anunciar o significado do objecto, mas é a documentação textual que o apresenta ao

visitante da exposição. O objecto prevalece, pelo que o espaço envolvente se apresenta

neutro e a informação é sintética e subtil na proximidade da exposição, tornando-se mais

profusa à medida que se afasta do percurso, acompanhando o visitante para lá do museu.

Neste aspecto, as novas tecnologias permitem ligar o espólio aos mais diversos campos do

conhecimento: o museu pode providenciar- lhe toda a gama de significados e estabelecer no

espaço virtual conexões com o lugar de origem e com objectos similares ou afins. O estudo

do objecto religioso encontra aqui uma vantagem crescente, ao permitir a sua apropriação

sem risco de o profanar.

XII

ABSTRACT

This study tries to analyse the sacred references in the museums: how can the

immaterial thought and religious felling be expressed in the museum context and how are

the liturgical or devotional objects referred in a museological exhibition? We approach this

theme taking as a reference our reality, focusing on the objects of the catholic cult in

Portuguese museums. The investigation involves an historical study and a case study

methodology, both of them based on the analysis methods of art history and sociology. We

also consider an interdisciplinary approach to analyse this theme through its features in art,

history, museology and religion fields.

The exhibition of the religious objects has known three historical global phases: the

treasures in ecclesiastical context, from medieval ages to nowadays; the display of

religious objects, discriminated by its historical and artistic terms, in the first museums at

the end of the 18th century; and recently, the emancipation of the religious museology

from the art museology. So, we distinguish between ecclesiastical museums and treasures,

art museums with religious collections and civil (non-ecclesiastical) museums about

religion.

In Portugal, we refer to institutions with religious collections, given the convents

heritage expropriation in 1834, which evolved in a similar context: national museums such

as the Museu de Belas Artes (nowadays the national museum of ancient art), which had its

development mostly in the end of 19th century and the beginning of the 20th; almost at the

same time the musealisation of the ancient ecclesiastical treasures, which provided

exhibition and security conditions to these treasure, as it happens in Coimbra and Viseu;

regional museums, as in Aveiro or Évora, allowing a closer relation between the

collections and its original location, due to the republican laws of 1911; a long and

insignificant period of few temporary exhibitions of sacred modern art; and, in the last

decade of the 20th century, a renewed museological period, commanded by the

ecclesiastical hierarchy who promoted several exhibitions with evangelical goals, as

recommended by the Vatican.

XIII

The difference that the primacy of the art or religious value have in the museum is,

most of all, related to the collections arrangement and organisation: in the art museum, the

liturgical objects are separated by sections, the goldsmith or jewellery section and the

textiles section, composed of religious vestments and liturgical linens; in the religious

museum, these items are arranged by liturgical function.

Nowadays, the context, the function and its meanings matters as much as the

material, formal and historical elements. The modern museums are concerned about the

exhibition of the immaterial terms and the re-contextualizing the object in reference to its

past sacred functions.

The architecture and the museographic equipment are the first strategy to announce

the meaning of the object, but it’s the textual documentation which introduces the object

and its values to the exhibitions visitors. The object is always prevalent: so the envelope

space tends to be neutral and the information is very synthetically and cleverly displayed in

the exhibition area, as the visitor leaves the neutral area the information becomes more

detailed and walks out of the museum with him. In this sense, we note that the new

technologies allows us to tie several knowledge fields to the objects: the museum can

establish relations with the original place and links with related or similar objects in the

virtual space, showing the full context of the object and all its relations. The study of the

religious objects finds here an additional resource, given that now we can fully study it

without danger of profanation.

XIV

PALAVRAS-CHAVE

Arte sacra

Catolicismo

História da arte

Liturgia

Museologia

Património

1

1 – INTRODUÇÃO

“Haverá na terra algo sagrado ou algo que não o seja?”

Jorge Luis Borges ∗

Discorrer acerca da musealização do sagrado implica averiguar se o sagrado pode

ser e como deve ser musealizado. A este enunciado cabe uma dupla abordagem: traçar ao

longo da história da museologia o panorama da recolha e exposição de ideias e objectos

referentes à religião e à prática religiosa; analisar as técnicas de que o museu dispõe para

uma correcta apresentação e interpretação das particularidades do espólio sagrado,

litúrgico ou devocional. Para esta abordagem, há que circunscrever o tema, aproximando-o

da nossa realidade mais próxima. Desse modo, limitar-nos-emos ao âmbito da expressão

católica ao longo da prática museológica em contexto português, desde a época dos

tesouros medievais às exposições da última década do século XX.

A narrativa acerca da história da museologia passa por esta questão fulcral: o

sagrado é musealizável?

A musealização do objecto religioso é actualmente encarada como uma das

soluções mais eficazes para a preservação do espólio desafecto por razões políticas, pela

evolução da história das mentalidades e respectivas alterações do gosto e da sensibilidade –

entre o exagero e a ostentação decorativas e o despojamento dos espaços – ou pela

renovação da prática litúrgica. Mas, até ao enraizamento deste conceito, houve um longo e

∗ BORGES, Jorge Luís – O livro de areia. In Obras completas. Lisboa: Teorema, 1998, 3o vol., p. 20.

2

lento percurso a configurar a exposição de objectos religiosos em espaços litúrgicos ou

museológicos.

Terá sido precisamente em torno dos objectos ligados ao culto que se elaboraram os

primeiros ensaios paramuseológicos, enquadrados pela exposição solene das relíquias dos

santos. A apresentação destes objectos e do conjunto de alfaias preciosas que constituíam

os tesouros eclesiásticos medievais funcionou, desde os primórdios, como um acto

litúrgico, que caberá aqui referir pela semelhança com a acção museológica, fazendo

remontar o âmbito deste trabalho a épocas anteriores ao aparecimento dos museus.

A intervenção da Igreja no fenómeno coleccionista, que antecedeu a instituição do

museu com a estrutura que hoje lhe atribuímos, justifica também a referência à actividade

pioneira de alguns eclesiásticos que aderiram a esta prática como método educacional e

meio de divulgação cultural postos ao serviço de uma propaganda. Porém, nas colecções

que organizavam e expunham, não se misturavam alfaias litúrgicas. O objecto do culto

permanecia confinado ao espaço sagrado.

O museu como entidade orientada para a constituição, estudo e preservação de

colecções patrimoniais surgiu apenas em finais do século XVIII, no mundo ocidental, mais

concretamente no contexto das grandes capitais europeias, marcado por condicionantes

históricas decorrentes das premissas levantadas pelo iluminismo, sancionadas pelo espírito

da revolução francesa e garantidas pelo sucesso da revolução industrial. Ou seja, o museu

constitui um parâmetro fundamental na recente história da cultura do mundo ocidental e

que decorre da dicotomia entre a religiosidade e o laicismo, coincidindo com a progressiva

perda de poder e influência da Igreja na política e na sociedade, em detrimento de novos

conceitos filosóficos.

O desenvolvimento da estética permitiu estruturar novas formulações em torno da

valorização da arte como tal, numa abordagem isenta das premissas de religiosidade. Os

conceitos dominantes não passam por testemunhos de fé; ganham o estatuto de

conhecimento objectivo, na medida em que derivam da razão e da experiência que os

verifica e comprova. O museu intervém a vários níveis neste processo: pelo

desenvolvimento das disciplinas relacionadas com as colecções que detém; pela

investigação inerente à prática museológica; pelo estatuto que passou a deter na

perseverarão dos objectos materiais; por se assumir como agente da memória consentida,

oficializada, da sociedade. E foi precisamente a laicização que configurou o aparecimento

dos primeiros museus que permitiu a transferência dos objectos religiosos para um

universo civil e profano.

3

O estudo da musealização do património de matriz religiosa, no caso, católica, tem

aqui o seu início. Com uma reserva, porém: o objecto, execrado pelas circunstâncias que

envolveram a passagem para o museu, foi destituído da categoria de objecto religioso. Os

critérios que envolvem a sua transformação em objecto museológico situam-se na esfera da

história da arte, não no plano dos estudos da religião, da teologia ou da liturgia.

A apresentação do objecto litúrgico ou devocional como documento do culto é

tardia no contexto da história da museologia de iniciativa civil, mas foi determinante ao

longo da evolução dos tesouros eclesiásticos. Sem descurarem a antiga funcionalidade

devocional, os tesouros começaram, desde finais do século XIX, a aplicar normas de

conservação, segurança e exposição museográficas, que podem ser paralelamente definidos

como museus de religião.

De resto, no actual estado da questão, a museologia do património católico,

veiculando os aspectos da sua ligação ao sagrado, não ultrapassou ainda o perímetro

eclesiástico. A apresentação museológica desse conteúdo teológico, litúrgico ou

devocional regista-se em Portugal a partir da última década do século XX e é tutelada pela

Conferência Episcopal Portuguesa, por órgãos diocesanos, eventualmente paroquiais, ou

por ordens religiosas.

Nas instituições civis, a musealização do património atendendo ao seu valor

religioso é ainda pouco representativa. Os objectos do culto encontram-se lá expostos mas

mantém-se prevalecente a sua condição como obra de arte. Damos conta, porém, que a

preocupação com a crescente ileteracia em torno dos temas religiosos começa a atingir os

museus, determinando novas perspectivas na apresentação e divulgação deste património.

É a partir desta resenha histórica, que a análise do processo de musealização e das

soluções actualmente disponíveis para tornar inteligível esse património configura outra

questão: como deve o sagrado ser musealizado?

A transferência do objecto para qualquer instituição museológica faz-se à custa da

sua descontextualização e de um processo de perdas e ganhos, em que a cognição se altera

pela valorização de uns aspectos em detrimento de outros que, no passado, tenham sido

determinantes. O ambiente que o museu lhe recria é artificial, cria uma nova perspectiva

que pode mutilar, mas também estruturar e complementar o conhecimento, desvendar

significados e símbolos que, no decurso da liturgia, apenas seriam intuídos pelos iniciados.

O museu, tal como as bibliotecas e arquivos, que acolhem, preservam e divulgam

uma imagem do passado, reflecte o conceito que em cada época se cons trói acerca da

própria história. Neste sentido, perde-se a objectividade pretendida pela actividade

4

museológica, se tivermos em consideração que nenhum dos cenários nele construído será

universal, mas fragmentado e influenciado pelas consciências e ideologias daqueles que

interferem no seu projecto. O museu, mesmo que tenha um objectivo histórico, memorial,

não é apenas uma apresentação do passado, mas também um reflexo do presente. O

sistema de valores que prevalece em cada situação determina a escolha dos objectos que

são expostos, a forma como são agrupados, os complementos museográficos que os

interpretam.

Programar um museu e definir a sua política de actuação permite controlar a

representação da comunidade a que se refere e definir a imagem que esta desenvolve

acerca de si própria. Isto leva-nos a averiguar de que forma o projecto museológico

interioriza e assume a memória do pensamento religioso e da vivência litúrgica em que os

objectos do culto exprimiram o seu significado profundo, no momento em que o

pensamento religioso deixa de ser dominante na herança cultural recebida por cada

indivíduo e perde o papel fulcral na vida da comunidade.

Cabe aqui a análise do processo de descontextualização que o objecto suporta ao

ingressar no museu e, também, do conjunto dos parâmetros em que a musealização decorre

e dos instrumentos de que dispõe para assegurar a inteligibilidade do acervo exposto.

A exploração do espaço museológico tem vindo a focar a adequação da arquitectura

à apresentação dos objectos, a criação de infra-estruturas museográficas e a definição de

percursos para os visitantes. O projecto arquitectónico constrói o museu como contexto e

suporte da colecção e relega-o a uma condição de neutralidade, que o apaga para realçar a

importância dos objectos que apresenta. Em paralelo, o estudo das colecções não é, em

regra, conceptualizado globalmente, constituindo-se como estudo cumulativo das peças

que a incorporam estabelecendo, entre elas, não mais do que frágeis relações de âmbito

formal, estilístico ou histórico. Ou seja, tudo no museu, arquitectura, equipamento

museográfico e investigação, contribui para realçar o objecto como unidade absoluta e

independente, valendo por si própria apesar das relações tipológicas, estilísticas ou outras

que possa estabelecer com as restantes.

Insere-se, assim, a polémica em torno do valor do objecto religioso no museu: o

predomínio da qualidade patrimonial pode sobrevalorizá- lo, ao facultar-lhe a categoria de

“belas-artes” e atenuando outras valias; a prevalência do atributo semântico permite- lhe

ultrapassar a subvalorização latente que o indiferencia de outros artefactos quotidianos.

Do conjunto destas considerações, o museu surge como uma complexa entidade na

qual interagem dinamicamente indivíduos, objectos, conceitos e factos. Desta forma, a

5

leitura e a compreensão do objecto religioso passa pela diversidade das vivências

protagonizadas por cada um dos visitantes que constitui o público do museu, bem como

pela proposta de aprendizagens e comportamentos que este lhe sugere ou impõe. A questão

central da museologia é, neste contexto, identificar a forma como o museu recontextualiza

os conteúdos funcionais, semânticos e simbólicos deste património ligado ao sagrado.

Uma questão intermédia, entre a possibilidade e o modo, é relativa ao risco que este

processo de musealização envolve: o sagrado permite ser musealizado?

Ocorre aqui uma dissertação marginal à temática museológica predominante neste

trabalho, dado que incide sobre a noção de sagrado e do conceito que este adquire no

contexto do cristianismo. Partindo do conceito universal de que o sagrado é intangível, a

ideia de o musealizar surge absurda e inviável. No entanto, será necessário perspectivar a

questão no âmbito do cristianismo e do catolicismo, onde o sagrado se torna mais

relacional e extensivo, fundamentado em Cristo que, pelo sacrifício eucarístico, concentra

em si o sacro entitativo, partilhado pelos fiéis através dos sacramentos.

Continua, porém, a ser necessário analisar os mecanismos de que a religião se serve

para resolver este conflito. Nesta abordagem, torna-se implícita a referência à sacralização

ou consagração e bênção dos objectos do culto e, em sentido inverso, à execração ou à

profanação dos mesmos. A transferência de objectos rituais do espaço sagrado para o

museu depende do processo de dessacralização a que foram submetidos; no caso de alfaias

do culto católico, a execração elabora a imediata passagem para o registo profano,

facultando a sua integração no discurso museológico. Mas este processo não garante, por si

só, a correcta musealização dos acervos litúrgicos.

A apresentação museológica de temas religiosos é de acrescido melindre, pois pode

atingir os sentimentos mais profundos e íntimos dos indivíduos que constituem o seu

público-receptor. O crente ou discípulo de uma religião é agredido por qualquer

incorrecção no manuseio e instalação de uma peça com vínculo ao sagrado, pela deficiente

formulação de um conceito ou pela exposição errónea das suas crenças. Por isso, a entrada

do objecto religioso no museu é apenas o ponto de partida para um estudado processo de

incorporação, exigindo o concurso de disciplinas relacionadas com a história da religião, a

teologia e a liturgia, para proteger o museu de atitudes ofensivas na elaboração do seu

discurso expositivo. Isso justifica e impõe a abordagem aos axiomas do cristianismo e aos

rituais, sacramentos e sacramentais que fundamentam a funcionalidade e simbolismo dos

objectos do culto católico.

A metodologia museológica que aqui intuímos aproxima-se, em circunstâncias

6

ideais, da interpretação e análise próprias da exegese, no sentido da exposição e

interpretação minuciosa e exaustiva de um documento. Socorrendo-se da hermenêutica e

das ciências auxiliares ao estudo da Bíblia, o comentário associado ao objecto veicula o

significado que o define como peça do sagrado no âmbito do catolicismo.

Se, como referimos, a emancipação da museologia da religião face à museologia da

arte é um fenómeno recente, também a publicação de estudos monográficos ou analíticos

acerca do tema se nos afigura ainda muito escassa e incipiente. Porém, dado que a

conjuntura subjacente a esta investigação é a história geral da museologia, a obra de

Germain Bazin1 continua a ser a principal referência, complementada com trabalhos mais

recentes entre os quais destacamos o de Luis Alonso Fernández2. Para a história da

museologia em Portugal são obrigatórios os trabalhos de síntese generalista de Madalena

Brás Teixeira3 e de João Brigola4. Também como obra de divulgação, citamos o trabalho

coordenado por Maria Beatriz Rocha Trindade5, numa genérica introdução à museologia.

Para a elaboração da história da museologia entre os séculos XIX e XX o contributo

mais importante vem dos próprios protagonistas que relataram minuciosamente a

actividade museológica que desenvolveram, as ideias e os critérios a que obedeciam, as

dificuldades que sentiam e os objectivos que os norteavam. Referimo-nos à vasta

bibliografia que nos legaram Augusto Filipe Simões, António Augusto Gonçalves, António

Manuel Gonçalves e Gabriel Pereira6, entre outros. Desde essa época, as fontes de que

dispomos são sobretudo os catálogos de museus e exposições que se têm realizado neste

âmbito. Para a última fase da história da museologia de iniciativa eclesiástica, o recurso ao

arquivo da Mediateca Intercultural, instalada na Universidade Católica Portuguesa em

Lisboa, foi determinante para o estudo da Encontro de Culturas, a primeira grande

exposição organizada pela Conferência Episcopal Portuguesa, em Lisboa, em 1994, e

posteriormente reposta no Vaticano, e do Pavilhão da Santa Sé na Expo’98.

No âmbito particular da intervenção museológica da Igreja, ainda que relativa a

períodos históricos delimitados, citamos as intervenções de Fernando António Baptista

1 BAZIN, Germain – Le temps des musées , 1967. 2 ALONSO FERNÁNDEZ, Luis – Museología y Museografia, 2001. 3 TEIXEIRA, Madalena Brás – Os primeiros museus criados em Portugal, 1973.

Id. – Los principios de la investigación y de la actividad museológica en Portugal, 2000. 4 BRIGOLA, João Carlos, rel. [et. al.] – Perspectiva histórica da evolução do conceito de museu em

Portugal: breve história da legislação sobre política museológica em Portugal, 2003. 5 Iniciação à museologia. Coord. Maria Beatriz Rocha Trindade, 1992. 6 Vd. as várias entradas na bibliografia.

7

Pereira7, para os primeiros tempos até finais do século XVIII, e de Henrique Coutinho

Gouveia 8, para o último século; ainda neste âmbito, há que referir as dissertações de João

Brigola9 acerca da acção de eclesiásticos como Frei José Mayne e D. Frei Manuel do

Cenáculo, inseridas num estudo mais vasto acerca do panorama da museologia em

Portugal no século XVIII.

Se os estudos históricos são esparsos neste campo, também a investigação

museológica raramente tem incidido sobre a exposição e divulgação do património

religioso, remetendo-nos para teses mais globais como a que André Gob e Noémie

Drouguet10 elaboraram em torno das funções do museu. Há, ainda, que referir os artigos

publicados em antologias como a Exhibiting cultures11, a Vagues12 e a Art and its publics13

ou em revistas especializados como a Musées et collections publiques de France14,

Museum International15, Publics et musées16 e, para elaborar um sintético ponto da

situação acerca da questão emergente do património imaterial, as Nouvelles de l’ICOM17.

Na última década, sobretudo em França e no contexto da escolas do Louvre e do

Patrimoine, a crescente preocupação em torno da musealização do património religioso

determinou a marcação de colóquios e reuniões, cujas actas18 apresentam, no conjunto

ecléctico e variado das intervenções de pessoas ligadas aos museus e à Igreja, o estado da

questão acerca deste tema. Dentro da mesma temática, referimos a intervenção de Natália

Correia Guedes19 nas IV Jornadas de Direito Canónico, em 1996, cujas actas foram

publicadas no ano seguinte. No que se refere aos museus eclesiásticos, é Comissão

Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja20 quem assume a respectiva teorização e

7 PEREIRA, Fernando António –Le rôle de l’Église dans la formation des premiers musées au Portugal à

la fin du XVIIIe siècle, 1995. 8 GOUVEIA, Henrique Coutinho – Museus e museologia, 2001. 9 BRIGOLA, João Carlos Pires – Colecções, gabinetes e museus em Portugal no século XVIII, 2003. 10 GOB, André; DROUGET, Noémie – La muséologie, 2004. 11 Exhibiting cultures: The poetics and politics of museum display, 1991. 12 Vagues: une anthologie de la nouvelle muséologie, 1992-94. 13 Art and its publics: museum studies at the millennium, 2003 14 Nomeadamente o n.º 219 (Junho 1998), subintitulado Musées et réligion(s) . 15 Nomeadamente o n.º 218 (Junho 2003), subintitulado The sacred in an interconnected world. 16 Nomeadamente o n.º 1 (1992, reimp. 2001) e n.º 13 (Janeiro -Junho 1998), subintitulados,

respectivamente, Textes et publics dans les musées e Public, nouvelles technologies, musées. 17 Nomeadamente o n.º 4 (2003), subintitulado Musées et patrimoine immatériel. 18 Forme et sens: La formation à la dimension religieuse du patrimoine culturel, 1997.

Trésor d’église, musée d’art religieux: quelle présentation?, 1998. Patrimoine, temps, espace: patrimoine en place, patrimoine déplacé, 1997. Este tinha um âmbito mais

genérico em torno do património deslocado dos imóveis de origem, mas abrange a situação particular das igrejas e colecções de arte religiosa.

19 GUEDES, Natália Correia – O património cultural da Igreja em Portugal, 1997. 20 IGREJA CATÓLICA. Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja – La funzione pastorale dei

8

estabelece as normas de actuação no âmbito da museologia.

Acerca da função do museu, a maior orientação em torno das teorias de sociologia

da arte e da nova museologia deriva da leitura das obras de Raimondo Strassoldo21 e

François Mairesse22 e sobretudo, por terem sido as que mais nos aliciaram para a

composição deste tema, Anna Lisa Tota23 e Carol Duncan24.

Em certa medida, estas notas bibliográficas constituem um repositório da literatura

museológica em torno do património artístico e religioso. Sem pretensão de fazer uma

resenha exaustiva da bibliografia a que recorremos, são aqui assinalados por constituírem

uma cont inuada referência ao longo deste estudo, alicerce e estrutura dos argumentos que o

fundamentam.

A metodologia proposta para este estudo baseia-se nas estratégias da pesquisa

histórica, que preside à primeira parte do trabalho, e do estudo de caso, subjacente à

segunda. Ambas se elaboram em torno de questões “como”, “quando” e “porquê”: como

evoluiu a exposição dos objectos religiosos em contexto eclesiástico; quando e como

transitaram para o espaço museológico; porque se apresentaram como objectos de arte;

quando e como se tornou predominante o valor religioso do objecto museológico; quando e

porque assume a Igreja a prática museológica na sua acção pastoral; porque se distinguem

tesouros eclesiásticos, museus de religião ou de arte sacra e museus com colecções de

temática religiosa; como interfere o museu na percepção do objecto religioso; como

disponibiliza ao público as chaves para a leitura e interpretação deste património.

Estas questões funcionam como tópicos, ou temas de exploração, sincopados e

lacunares no universo da museologia do património religioso. De facto, torna-se imperiosa

a selecção de unidades de análise e, nestas, de seleccionar os aspectos mais significativos

para a narrativa que pretendemos elaborar; por esse motivo, focamos algumas iniciativas

museológicas e não outras, tal como, em cada uma, nos cingimos a determinados

momentos da sua história, geralmente os iniciais, e não aos restantes por entrarem num

processo convencional em que outros exemplos nos surgem como mais elucidativos.

O tema geral, por se referir ao sagrado, interfere com as vivências pessoais e

íntimas em que se forjam as convicções religiosas. Por esse motivo, o risco de falhar a

musei ecclesiastici (Lettera circolare, Città del Vaticano, 15 Agosto 2001). Id. – Profilo. s.d.

21 STRASSOLDO, Raimondo – Forma e funzione, 1998. 22 MAIRESSE, François – Le musée, temple spectaculaire, 2002. 23 TOTA, Anna Lisa – A sociologia da arte, 2000. 24 DUNCAN, Carol – Civilizing rituals, 1995.

9

isenção requerida em trabalhos desta índole é acrescido. Não nos assiste, porém, qualquer

intuito confessional, seja ele de adesão ou recusa às premissas da religião em geral ou do

catolicismo em particular, nem esta é uma oportunidade para este tipo de confidências ou

manifestos. A objectividade a que nos propomos só será quebrada pela sedução que o tema

nos provoca, ao exigir uma investigação pluridisciplinar e uma reflexão sobre conceitos

que ultrapassam o estudo da história da arte, ao mesmo tempo que dá a oportunidade de

desvendar o sentido e o símbolo que está para lá da forma.

Inerente a tudo isto, existe uma causa determinante: saber como se realiza a

musealização do objecto com vínculo ao sagrado.

286

4 - CONCLUSÃO

O sagrado costuma ser citado no espaço museológico, através dos objectos que

serviram no ritual de comunicação com o divino ou das representações que evocam

conceitos teológicos e práticas litúrgicas ou devocionais. A questão que suscitou este

trabalho – se o sagrado seria musealizável – não pretendia averiguar se a intromissão de

peças a que esteve associado um sentido religioso era possível no discurso expositivo,

porque a resposta é flagrante ao longo de toda a história da museologia; a investigação que

levámos a cabo prende-se sobretudo com os moldes e a eficácia do procedimento de

transferência deste património que passa de um registo superior, porque sagrado, ao registo

mediano, porque profano, do universo museológico.

O contexto português e a musealização de alfaias do culto católico definiam o

âmbito do estudo a que nos propusemos; as abordagens colaterais a outras ocorrências

surgiram como acessório ou complemento, por se reconhecer a similitude com a realidade

do ocidente europeu e a analogia com outras crenças e manifestações religiosas.

Assumindo como pretexto a história da museologia da arte sacra em Portugal, o trabalho

prosseguiu com a análise do fenómeno museológico e das técnicas museográficas que

informam o processo na actualidade.

A referência a actos coleccionistas no âmbito do cristianismo remonta à Idade

Média. Coincidindo com o culto das relíquias, as catedrais e abadias começaram a

arrecadar, junto aos preciosos relicários onde se guardavam os restos dos santos e mártires,

os esplêndidos conjuntos de alfaias e paramentos que concorriam para a solenidade do

ritual. O tesouro eclesiástico medieval não era um museu, mas destacámos alguns

procedimentos inerentes à prática museológica: a recolha e colecção de objectos; a reserva

e conservação; a exposição pública, ainda que esporádica e solenizada.

287

No que se pode considerar como a primeira fase paramuseológica do objecto

religioso, a apresentação das colecções de relicários e alfaias tinha uma finalidade,

simultaneamente, ostentativa e litúrgica.

Os gabinetes de curiosidades, as aglomerações mais ou menos estruturadas de

objectos naturais ou exóticos, as colecções de arqueologia, costumam ser referidos como

factos embrionários da museologia, em que alguns membros da hierarquia eclesiástica se

comprometeram. Em Portugal, além das colecções artísticas em paços episcopais,

referimos a acção de D. Diogo de Sousa, que fez publicar aquela que é considerada a

primeira lei canónica portuguesa acerca do património da Igreja e de dois vultos

prestigiados em finais do século XVIII: Frei José Mayne e D. Frei Manuel do Cenáculo.

Contudo, não eram motivos religiosos que presidiam à constituição dos acervos de história

natural, no caso de Mayne, e de arqueologia, no de Cenáculo; latente na acção de ambos,

estava a intenção erudita de racionalizar o conhecimento, sustentado por novos métodos de

aprendizagem. Os objectivos, neste sentido, não se afastavam da reforma de ensino na

Universidade de Coimbra, ou dos programas que informavam a acção das Academias de

Ciências e de História. O que denunciava a particularidade daquelas iniciativas era um

conceito religioso marginal e latente à apresentação do património, não como explicação

mágica dos fenómenos naturais e da história, mas como testemunho da intervenção divina

na criação do mundo e no devir da humanidade.

Outra abordagem – habitualmente marginalizada nas referências feitas a Mayne e a

Cenáculo na história da museologia – incide sobre a inclusão de pinacotecas de mérito na

pluralidade dos acervos que constituíram, proporcionando a exposição de pinturas que

abandonavam os conjuntos retabulares para se constituírem em peças de arte

independentes e musealizáveis. Para o tema a que nos propusemos, a primazia de ambas as

intervenções situa-se precisamente neste fenómeno, ainda incipiente, de transferência entre

o espaço sagrado e profano, relativo aos primórdios da musealização de objectos de matriz

religiosa.

Nesta segunda fase, ainda paramuseológica, o coleccionismo praticado por

eclesiásticos procura veicular o propósito religioso que afirmam estar inerente a toda a

criação; não obstante, o sentido do sagrado começa a diluir-se, anunciando a progressiva

laicização da centúria seguinte, ao permitir a passagem de objectos do contexto litúrgico ao

civil, ainda que na periferia do espaço de origem.

Na sequência destes procedimentos, o século XIX assistiu ao advento da

museologia, o que provocou um ponto de ruptura na vivência do património: a fruição

288

deixa de confinar-se a grupos privilegiados para disponibilizar-se a toda a sociedade. Em

Portugal, a extinção dos conventos gerou a transferência de um vultuoso acervo de

património religioso para a posse do Estado, ao mesmo tempo que chegava da Europa o

modelo de grandes museus como reportório do património artístico de uma nação, seguido

pelo Museu de Belas Artes e Arqueologia. Ainda que ao longo dos vários processos de

arrolamento se tenha perdido parte considerável desse espólio, a musealização impediu a

perda dos objectos que, na altura, foram considerados com maior valor histórico, artístico

ou simbólico. A originalidade da prática museológica ao dispor de toda a sociedade e o

ineditismo do acervo apresentado determinaram a realização de magnas exposições, com

assinalados desígnios épicos e celebrativos, em que a aglomeração das peças diligenciava

reforçar a excelência da arte e a riqueza dos materiais. Neste contexto, o objecto religioso

surgia esbatido, como elemento indissociável da globalidade do acervo artístico em que se

inseria. A alfaia litúrgica ingressa no museu através de um processo de laicização que o

priva do significado religioso original.

O museu constrói-se de elementos concretos e conceitos abstractos. Por isso, ainda

que esta terceira fase, definida pelo aparecimento dos museus, coincida com a pioneira

dessacralização das alfaias usadas no ritual católico, não ocorre qualquer musealização do

sagrado: os objectos que ingressam no museu são justificados apenas por critérios de

ordem material; o conceito religioso continua por musealizar.

Destacámos, porém, a acção de D. Manuel de Bastos Pina no museu da Sé de

Coimbra, pelo zelo demonstrado na contextualização museográfica das alfaias religiosas.

Embora mantivesse critérios tipológicos na apresentação das colecções, sustentados por

rigorosas normas de conservação e segurança, o arranjo expositivo procurava veicular o

sentido inerente à função litúrgica do espólio apresentado. Os objectos, apesar de

assumirem a categoria de obra de arte, não perdem o significado religioso e funcionam

como documento das práticas rituais e devocionais do catolicismo. Se o museu se faz com

a complementaridade da ideia e da matéria, é neste acto, embora inusitado e efémero – o

museu foi assimilado ao Museu Machado de Castro, criado em 1913 – que, ainda em finais

do século XIX, registamos os primeiros acontecimentos da musealização do sagrado.

Após as grandes realizações de âmbito nacional, alertando para questões

patrimoniais, as populações passam a reivindicar a posse dos bens desafectos junto aos

locais de origem, impedindo que fossem remetidos para núcleos centralizados, sobretudo

na sequência da Lei da Separação da Igreja do Estado, em 1911, que conduziu a uma nova

fase de expropriação dos bens móveis e imóveis. Este processo assumiu duas vertentes: por

289

um lado, a constituição de museus regionais, como os de Évora e Aveiro, instalados em

antigas dependências eclesiásticas, garantindo a permanência do espólio na proximidade

dos locais de origem e favorecendo o compromisso da comunidade na sua preservação e

promoção; por outro, a renovação dos tesouros eclesiásticos, em que Portugal terá

assumido algum pioneirismo.

Porém, a conjuntura política não era favorável ao protagonismo da Igreja em

iniciativas museológicas. Quer na sequência da implantação da República ou

imediatamente após a revolução de 25 de Abril de 1974, a hierarquia católica foi conectada

com os regimes depostos, o que dificultava a sua participação em qualquer actividade de

divulgação patrimonial. Mesmo durante o Estado Novo e após a assinatura da Concordata,

em 1940, que lhe recuperou o prestígio e a capacidade interventiva de outrora, a Igreja

manteve uma atitude inoperante. Na realização de exposições temporárias de arte sacra

sobrelevava a propaganda institucional, nomeadamente nas que associavam a história da

expansão portuguesa à gesta missionária, numa perspectiva de exaltação do império. Neste

entremez, não houve inovações nem desenvolvimentos a salientar no âmbito da

musealização do património religioso.

Desde o início, a Igreja obedeceu aos critérios museográficos dos museus de arte.

Nas iniciativas museológicas que desencadeou, o objecto era, por norma, desvirtuado do

conteúdo semântico enquanto interveniente num culto religioso, fazendo prevalecer

particularidades estéticas, formais e materiais. Porém, na sequência do Concílio Vaticano

II, nomeadamente através da Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, esta

passou a anexar uma função catequética ao património artístico sob a sua tutela. O museu

eclesiástico passa a funcionar como instrumento de pastoral; por seu turno, a informação

religiosa que veicula, por se situar fora do espaço ritual, transpõe o grupo dos crentes para

se tornar universal. Além disso, a continuidade da tutela garante a manutenção dos laços

que ligam a alfaia musealizada à liturgia, permitindo que seja esporadicamente retirado do

circuito expositivo para servir no culto.

Ainda que mantenha critérios de avaliação baseados no valor material e artístico

dos objectos, a Igreja sobrepõe- lhes a importância do significado religioso e litúrgico. Ou

seja, nesta última fase, perceptível desde os finais do século passado e a marcar a tendência

museológica na actualidade, evidencia-se a emancipação da museologia religiosa face à

museologia artística. Embora o objecto continue a ser valorizado como obra de arte, é o

sentido do sagrado que nele prevalece e é a sobreposição dos dois registos que lhe faculta

uma leitura mais global e completa. A eficácia deste procedimento, iniciado em contexto

290

católico, determinou a adopção de programas museológicos idênticos em instituições civis,

as quais substituem a intenção catequética pelo objectivo de esclarecer os seus espólios,

anexando- lhes informações tão completas e detalhadas quanto lhes seja possível.

Completámos um percurso na história da museologia de arte religiosa: dos

primórdios da exposição litúrgica dos relicários e alfaias, passámos à prática museológica

onde, embora fosse patente uma intenção religiosa, os objectos do culto estavam ausentes;

em seguida, coincidindo com o momento de eclosão museal, as peças de proveniência

ritual e devocional estavam lá, eventualmente dominavam os acervos expostos, mas tinham

perdido as referências desse significado original, confinando-se ao âmbito da museologia

da arte; por fim, no epílogo do ciclo que aqui descrevemos, a museologia do património

religioso, sem descurar o valor patrimonial, recupera- lhe o sentido sagrado, apresentando-o

na totalidade dos seus conteúdos materiais, funcionais, semânticos e simbólicos. Mantendo

a norma museográfica, o museu tende a equilibrar ambas as competências: o objecto vale

como obra de arte e como peça do sagrado.

O museu apresenta objectos do culto católico e interpreta o conceito religioso que

lhes era inerente. Portanto, o sagrado é musealizado.

A questão seguinte foi acerca da correcção e eficácia dessa acção – se o sagrado

permite ser musealizado. No registo transversal da fenomenologia das religiões, o sagrado

é o total interdito. Nesse sentido, seria paradoxal e desordenada, qualquer tentativa de

confinar o objecto com valência sagrada ao espaço físico e profano de uma apresentação

museológica. Foi o que justificou a incursão ao estudo do sagrado, para compreender que o

cristianismo, embora estruturado entre a transcendência e a imanência, se fundamenta

como religião no sentido da aliança confirmada entre Deus e o homem. Assim sendo, não

admite a sacralidade absoluta, substituindo-a pelo conceito de santificação que irradia do

divino e dimana a todas as criaturas. A encarnação do Verbo prova a originalidade do

sagrado cristão, passível de ser consubstanciado.

A transposição dos limites entre o sagrado e o profano não é radical: mantendo a

oposição absoluta entre o consagrado e o positivamente profanado, há uma zona

intermédia para o objecto execrado, que perdeu a condição de ungido: este pode ser

utilizado em contextos não sacralizados, nos quais o museu se inclui. A condição que se

coloca para a correcta musealização do culto católico é o conhecimento do ritual a que

esteve associado e do significado que este lhe confere.

Configurámos, assim, a derradeira questão – como deve o sagrado ser musealizado.

291

A transferência do objecto para o museu envolve um processo de

descontextualização que a museologia procura compensar. Ou seja: a musealização do

sagrado depende da eficácia da sua recontextualização e esta deriva do poder descritivo e

evocativo do conjunto de normas e técnicas museográficas que introduzem o objecto no

discurso expositivo.

Apesar das tentativas de aproximação, o museu permanece como entidade separada

do quotidiano. Para além da prática de apresentação minimalista e da informação escassa,

vulgarizadas como norma ao longo do século passado, a museografia implica uma prática

cerimonial que acentua a distância entre a exposição e o público; no caso do objecto

religioso, esta é reforçada pela sobreposição dos dois rituais, dificultando a referência à

funcionalidade no âmbito da liturgia católica. Por outro lado, a museologia tem

privilegiado os valores materiais e estéticos que fundamentam a história da arte; sendo

preterido o sentido religioso, a descontextualização passa também pela perda dos dados

relacionados com a função, significado e simbologia. Por constatar esta carência, a

investigação no museu começa a enveredar por metodologias de tipo histórico-sociológico

e semiológico, para captar a pluralidade de discursos que cada objecto encerra.

Em simultâneo, o museu adequa cada peça ao discurso que promove e orienta a

informação para a temática global em que se insere, mas isso não o isenta de fornecer

dados marginais e complementares que sustentem um estudo integrado. Ainda que a

perspectiva do museu seja fragmentada, sob pena de se tornar confusa, o esquema de

comunicação que elabora tende a privilegiar o público-receptor, disponibilizando- lhe todas

as chaves de leitura que cada um selecciona segundo o próprio arbítrio, expectativas e

universo cognitivo.

O argumento funciona em duplo sentido: tanto o museu de arte deve veicular o

sentido religioso do património que expõe, como o museu de religião não pode

negligenciar os aspectos materiais e estéticos. A questão tem sido pertinente no que

concerne, por um lado, à apresentação do património religioso em instituições oficiais de

natureza laica e, por outro, ao equilíbrio entre a isenção e o apostolado das iniciativas

eclesiásticas. Configura-se, porém, uma atitude consensual em torno do mérito dos

objectos cultuais e devocionais, como documento material da vida e da história da

humanidade, mas também dos vestígios imateriais onde se incluem as liturgias, os gestos,

palavras e ambientes que os envolveram. A tomada de consciência acerca do valor deste

património determina uma disposição convergente acerca da sua apresentação em contexto

museológico, qualquer que seja a sua tutela.

292

O museu tenta, deste modo, compensar as perdas que impõe ao objecto, investindo

em estratégias que lhe recuperem o sentido original e, dessa forma, cumprir um processo

de recontextualização.

A articulação mais imediata que o museu estabelece com o objecto faz-se através

da arquitectura, do edifício contentor face ao seu conteúdo. A circunstância de, em

Portugal, a extinção dos conventos ter provocado a desafectação simultânea dos bens

móveis e imóveis, permitiu alguma conexão entre a arquitectura e a exposição

museológica, mas rudimentar e inexpressiva. A tendência dominante é, ainda, criar fundos

neutros que realcem as formas expostas. A arquitectura estrutural é anulada em prol da

encenação museográfica.

Cabe ao projecto museográfico incorporar o artifício da recontextualização material

e criar as superfícies e volumes sensoriais através dos quais o objecto se exprime como

obra de arte e evoca a primordial função como alfaia religiosa. A sobreposição e o ritmo

dos espaços vazios e preenchidos, a alternância das luzes e sombras, a limpidez ou o

domínio da cor, tudo se conjuga no primeiro código apreendido pelo visitante. Nas

exposições temporárias que, nos últimos tempos, têm sido eleitas para veicular o

património religioso, a encenação tem atingido níveis pouco frequentes nos museus,

abandonando a tradicional disposição em vitrinas, linear e sequencial. A apresentação

torna-se mais eclética e abrangente na recuperação do contexto original: a exposição do

acervo segue a norma canónica e o cenário em que se conjuga procura sintetizar o espaço

do culto e as circunstâncias do ritual ou da devoção.

A informação textual, eventualmente complementada por registos iconográficos, é

inevitável no processo de recontextualização. É através do texto que o museu apresenta e

descreve as peças expostas e cria a narrativa que fundamente e justifica o discurso

expositivo. O objecto mantém-se prevalecente enquanto a informação se amplia à medida

que se afasta da matriz: sucinta e genérica no percurso da exposição, mais descritiva na

periferia, pode tornar-se monográfica ou analítica nas publicações que ultrapassam as

fronteiras físicas do museu.

No vértice da informação facultada pelo museu, surge uma nova forma de

comunicação, disponível até às antípodas da exposição. A documentação digital faz a

súmula dos restantes factores de recontextualização do objecto, que reproduz à minudência

e exaustão: cria- lhe um ambiente e introdu- lo numa arquitectura própria; recupera- lhe os

locais de origem e os que lhe testemunharam o devir histórico; aproxima-o de outros que

com ele conviveram no espaço e no ritual sagrado; anexa- lhe um conjunto aberto de dados

293

que, directa ou indirectamente, o informam acerca da forma, função e significado. O

objecto pode ser examinado em moldes inviáveis no espaço concreto do museu.

A tecnologia digital não permite o contacto físico, sensorial, com o objecto, mas

faculta um manuseio artificioso que quebra a interdição associada ao objecto museológico

e religioso. O museu, através dessa tecnologia, pode desvendá- lo num universo de

perspectivas através das quais circula um público virtual que o aborda, observa ou analisa

sem risco de profanação. Faculta, ainda, a construção pessoal e inédita de um “museu

imaginário”, segundo o conceito proposto por Malraux. A abordagem digital não envolve,

contudo, qualquer risco de sobreposição da cópia face ao original. Por muito completa e

minuciosa que seja a reprodução, o objecto concreto e tridimensional mantém a sedução

irresistível do real.

É, precisamente, o conjunto de todas as técnicas museográficas e documentais que

acompanham a exposição das alfaias religiosas que elaboram a eficácia da sua

recontextualização. Não se trata, também aqui, de substituir e anular numa composição

artificial, o contexto de origem com todas as implicações funcionais e simbólicas, mas de o

invocar, anexando ao objecto todos os dados que lhe confiram um sentido mais exacto e

verdadeiro.

Confirmámos, assim, que o sagrado pode ingressar no museu desde que este refira

tudo aquilo que o informa: o objecto religioso encontrou aí um espaço e uma forma de

expressão; ao museu cabe garantir a memória da existência passada e o conteúdo teológico

da acção ritual em que interveio.

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