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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA Dissertação de Mestrado Novas dialquilfosforilidrazonas: Síntese, Caracterização e Avaliação da Atividade Biológica Vinícius Tomaz Gonçalves 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

Dissertação de Mestrado

Novas dialquilfosforilidrazonas: Síntese, Caracterização e Avaliação da Atividade Biológica

Vinícius Tomaz Gonçalves

2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARATAMENTO DE QUÍMICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

Novas dialquilfosforilidrazonas: Síntese, Caracterização e Avaliação da Atividade Biológica

Vinícius Tomaz Gonçalves

Sob a Orientação do Professor Dr.

João Batista Neves da Costa e Co-Orientação da Professora Dr.

Sônia Regina de Souza

Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências, no Curso de Pós-Graduação em Química, Área de Concentração em Síntese Orgânica.

Seropédica, RJ

Agosto de 2009

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UFRRJ / Biblioteca Central / Divisão de Processamentos Técnicos

547.2

G635n

T

Gonçalves, Vinícius Tomaz, 1980-

Novas dialquilfosforilidrazonas: síntese,

caracterização e avaliação da atividade

biológica / Vinícius Tomaz Gonçalves – 2009.

210 f. : Il.

Orientador: João Batista Neves da Costa. Dissertação (mestrado) – Universidade

Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de

Pós-Graduação em Química.

Bibliografia: f. 104-111.

1. Síntese orgânica - Teses. 2. Compostos

organofosforados - Teses. 3. Fungos

fitopatogênicos – Teses. I. Costa, João

Batista Neves da, 1956-. II. Universidade

Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de

Pós-Graduação em Química. III. Título.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA

ORGÂNICA

Vinícius Tomaz Gonçalves Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências, no Programa de Pós-Graduação em Química, área de concentração em Síntese Orgânica.

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I

AGRADECIMENTOS

A Deus pelo seu amor e a sua infinita sabedoria, luz de todos os meus momentos, guia inigualável na arte da vida. Aos meus pais Iderval e Teresinha, meus maiores amigos, pela educação fornecida, pelo carinho, afeto, compreensão, confiança e amor incondicional. Aos meus irmãos Jefferson e Romeu, pelo carinho, companheirismo e união. Aos meus familiares pelo suporte e carinho em todos estes anos de caminhada. À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro pela oportunidade oferecida para o desenvolvimento deste trabalho.

Ao meu orientador e amigo, professor João Batista Neves da Costa, pela compreensão, credibilidade, paciência, e atenção em todos os cinco anos de convívio.

Ao Dr. Marcos André Vannier dos Santos, a Dr. Adriana Lanfredi Rangel e Daniele, aluna da Fundação Oswaldo Cruz (Salvador - BA), pela execução dos ensaios biológicos em protozoários.

A minha co-orientadora professora Sônia Regina de Souza, ao aluno de doutorado do PPGQ-Agrobioquímica Marcos André, e à estagiária Marcela pelo o auxílio com os ensaios sobre germinação de sementes e fungos. Aos professores Rosane Nora Castro, Marco Edilson Freire de Lima, Carlos Maurício Rabello de Sant’Anna, Victor Marcos Rumjanek e Aurélio Baird pela educação fornecida e importante contribuição nesta caminhada. A todos os professores do Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica desta Universidade, pelo conhecimento transmitido e pelas aulas ministradas. Aos membros da banca examinadora desta tese pelas valiosas considerações e sugestões para o enriquecimento e aprimoramento deste trabalho. Aos meus colegas de graduação e pós-graduação em Química da UFRRJ: Daniel, Rodney, Verônica, Breno, Bete, Aline, Ana Paula, Alessandra, Rose, Bauer, Claudio, Kenia, Camila, Carlos Eduardo, Wellison, Catarina, Anivaldo, Geraldo, Cleber, Vitor, Nailton e Regina, pelos anos de agradável convivência e ajuda fornecida. Aos colegas de laboratório Andréa Janaína, Letícia, Jorge Fábio, Henriqueta, Janaína e Taís pela eficiente colaboração, companheirismo, e momentos de agradável convivência. À CAPES pelo auxílio financeiro concedido neste trabalho.

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II

Dedico este trabalho aos meus pais

pela contribuição à minha formação e pelo apoio incondicional em todos os momentos, e aos meus irmãos Jefferson e Romeu pela torcida e companheirismo ao longo desta jornada.

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III

Sumário 1. Introdução ................................................................................................................................. 1 1.1. Revisão da Literatura ............................................................................................................. 1 1.1.1. Compostos Organofosforados ............................................................................................ 1 1.1.1.1. Fosforamidatos ................................................................................................................ 8 1.1.2. Hidrazonas ........................................................................................................................ 12 1.2. Estudos Biológicos .............................................................................................................. 16 1.2.1. Doenças fúngicas .............................................................................................................. 16 1.2.2. Ensaios sobre sementes de alface. .................................................................................... 18 1.2.3. Parasitoses ........................................................................................................................ 19 1.2.3.1. Doenças tropicais ........................................................................................................... 21 2. Objetivos ................................................................................................................................. 35 3. Materiais e Métodos ............................................................................................................... 35 3.1. Considerações Gerais .......................................................................................................... 35 3.2. Síntese dos fosfonatos de dialquila simétricos. ................................................................... 35 3.2.1. Síntese do fosfonato de di(n-butila) (62). ......................................................................... 36 3.2.2. Síntese do fosfonato de di-isopropila (63). ....................................................................... 37 3.2.3. Síntese do fosfonato de di-isobutila (64). ......................................................................... 38 3.2.4. Síntese do fosfonato de dissecbutila (65). ........................................................................ 38 3.2.5. Síntese do fosfonato de di-isopentila (66). ....................................................................... 39 3.3. Síntese das dialquilfosforilidrazinas. ................................................................................... 40 3.3.1. Síntese da dibutilfosforilidrazina (67). ............................................................................. 40 3.3.2. Síntese da di-isopropilforilidrazina (68). .......................................................................... 41 3.3.3. Síntese da di-isobutilfosforilidrazina (69). ....................................................................... 42 3.3.4. Síntese da dissecbutilfosforilidrazina (70). ...................................................................... 43 3.3.5. Síntese da di-isopentilfosforilidrazina (71). ..................................................................... 44 3.4. Síntese das dialquilfosforilidrazonas. .................................................................................. 45 3.4.1. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona (1). ........................................ 46 3.4.2. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da acetona (2) ..................................................... 47 3.4.3. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona (3). .................................. 47 3.4.4. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona (4) ............................................ 48 3.4.5. Síntese da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona (5). ................................................. 49 3.4.6. Síntese da dibutilfosforilidrazona da acetona (6). ............................................................ 50 3.4.7. Síntese da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona (7). .......................................... 51 3.4.8. Síntese da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona (8). ................................................... 52 3.4.9. Síntese do éster di-isobutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ]-, fosforoidrazídico (9)................................................................ 53 3.4.10. Síntese do éster dibutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno]-, fosforoidrazídico (10). .................................................. 54 3.4.11. Síntese do éster dissecbutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno]-, fosforoidrazídico (11). .................................................. 55 3.4.12. Síntese do éster di-isopentílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno]-, fosforoidrazídico (12). .................................................. 56 3.5. Avaliação da atividade biológica dos compostos sintetizados ........................................... 57 3.5.1. Atividade sobre o desenvolvimento sobre o fungo Rhizoctonia solani ........................... 57 3.5.2. Atividade sobre a germinação de sementes ...................................................................... 58 3.5.3. Ensaios de letalidade sobre Leishmania (L.) amazonensis e Trypanosoma cruzi. ........... 58 3.5.3.1. Medidas de proliferação celular .................................................................................... 58 4. Resultados e Discussão ........................................................................................................... 59

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IV

4.1. Considerações Gerais ......................................................................................................... 59 4.1.1. Síntese dos fosfonatos de dialquila .................................................................................. 59 4.1.2. Determinação estrutural dos fosfonatos de dialquila ....................................................... 61 4.1.2.1. Análise por espectrometria de infravermelho ................................................................ 62 4.1.2.2. Análise por espectrometria de RMN de 1H ................................................................... 62 4.1.3. Síntese das dialquilfosforilidrazinas ................................................................................ 65 4.1.4. Determinação estrutural das dialquilfosforilidrazinas ..................................................... 66 4.1.4.1. Análise por espectrometria de infravermelho ................................................................ 67 4.1.4.2. Análise por espectrometria de RMN de 1H ................................................................... 68 4.1.4.3. Análise por espectrometria de RMN de 13C .................................................................. 68 4.1.4.4. Análise por espectrometria de massas ........................................................................... 71 4.1.5. Síntese das dialquilfosforilidrazonas ................................................................................ 73 4.1.6. Determinação estrutural das dialquilfosforilidrazonas. .................................................... 76 4.1.6.1. Análise por espectrometria de infravermelho ................................................................ 76 4.1.6.2. Análise por espectrometria de RMN-1H. ....................................................................... 77 4.1.6.3. Análise por espectrometria de RMN de 13C .................................................................. 85 4.1.6.4. Análise por espectrometria de RMN de 31P .................................................................. 90 4.1.6.5. Análise por espectrometria de massas ........................................................................... 91 4.2. Avaliação da atividade biológica. ....................................................................................... 94 4.2.1. Ensaio com fungo fitopatogênico. .................................................................................... 94 4.2.2. Avaliação da germinação de sementes. ............................................................................ 96 4.2.3. Ensaios com protozoários. ................................................................................................ 99 4.2.3.1. Ensaios em T. cruzi. ....................................................................................................... 99 4.2.3.2. Ensaios em Leishmania L. amazonensis. .................................................................... 101 5. Conclusão ............................................................................................................................. 103 6. Bibliografia ........................................................................................................................... 104

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V

Índice de Figuras

Figura 1: Hidrazonas organofosforadas sintetizadas. ............................................................ XIII Figura 2. Compostos organofosforados com atividade pesticida. .............................................. 1 Figura 3. Compostos fosforados tri, tetra, penta e hexacoordenados. ........................................ 2 Figura 4. Estrutura química básica de inseticidas organofosforados.......................................... 5 Figura 5. Exemplos de organofosforados com atividade farmacológica.................................... 5 Figura 6. Organofosforado recomendado como analgésico e antipirético. ................................ 6 Figura 7. Organofosforados familiares do Indometacina e Voltarem. ....................................... 6 Figura 8. Compostos com amplo espectro de atividade fisiológica. .......................................... 7 Figura 9. Organofosforados utilizados em artrite reumatóide e inflamações cutâneas. ............. 7 Figura 10. Organofosforado com atividade antiartrite. .............................................................. 8 Figura 11. Bisfosfonatos que apresentam ação inibitória promissora frente à forma amastigota do protozoário Trypanosoma cruzi. ............................................................................................ 8 Figura 12. Fosforoamidatos com atividade inseticida. ............................................................. 11 Figura 13. Organofosforados com atividade anticancerígena. ................................................. 12 Figura 14. Fragmento triatômico que caracteriza as hidrazonas. ............................................. 12 Figura 15. Complexos de hidrazonas com atividade fisiológica. ............................................. 13 Figura 16. Hidrazonas com atividade em células leucêmicas e carcinogênicas. ...................... 14 Figura 17. Hidrazonas com atividade analgésica, antineoplásica e anti-microbiana. .............. 15 Figura 18. Arilidrazona que atua como agente de clivagem do DNA. ..................................... 15 Figura 19. Alguns sintomas causados pelo fungo Rhizoctonia Solani ..................................... 17 Figura 20. Organofosforados com atividade herbicida. ........................................................... 19 Figura 21. Visão geral do processo de pesquisa e desenvolvimento de um novo fármaco. ..... 21 Figura 22. Imagem do barbeiro. ............................................................................................... 23 Figura 23. Formas parasitárias do T. cruzi. .............................................................................. 24 Figura 24. Ciclo de vida do T. cruzi. As diferentes formas do T. cruzi ao longo de seu ciclo . 25 Figura 25. Fármacos de utilidade clínica reconhecida. ............................................................ 27 Figura 26. Insetos vetores pertencentes aos gêneros Phlebotomus e Lutzomya. ...................... 27 Figura 27. Manifestações clínicas das leishmanioses ............................................................... 28 Figura 28. Casos notificados de leishmaniose tegumentar americana, Brasil- 1980 a 2005.. .. 29 Figura 29. Formas principais da leishmania. ............................................................................ 29 Figura 30. Ciclo de vida da LTA. ............................................................................................. 31 Figura 31. Fármacos utilizados no tratamento da leishmaniose. .............................................. 33 Figura 32. fosfonato de di(n-butila). ......................................................................................... 37 Figura 33. fosfonato de di-isopropila. ...................................................................................... 37 Figura 34. fosfonato de di-isobutila. ......................................................................................... 38 Figura 35. fosfonato de dissecbutila. ........................................................................................ 39 Figura 36. Fosfonato de di-isopentila. ...................................................................................... 39 Figura 37. dibutilfosforilidrazina. ............................................................................................. 41 Figura 38. di-isopropilfosforilidrazina. .................................................................................... 42 Figura 39. di-isobutilfosforilidrazina. ....................................................................................... 43 Figura 40. dissecbutilfosforilidrazina. ...................................................................................... 44 Figura 41. di-isopentilfosforilidrazina. ..................................................................................... 45 Figura 42. di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ...................................................... 46 Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona................................................................... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona da isobutimetilcetona. ................................................ 48

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VI

Figura 45. di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ......................................................... 49 Figura 46. dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. .............................................................. 50 Figura 47. dibutilfosforilidrazona da acetona. .......................................................................... 51 Figura 48. dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ....................................................... 52 Figura 49. dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. ................................................................. 53 Figura 50. éster di-isobutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico. ..................................................................... 54 Figura 51. éster dibutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico. ................................................................................. 55 Figura 52. éster dissecbutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico. ..................................................................... 56 Figura 53. éster di-isopentílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico. ..................................................................... 57 Figura 54. Configuração dos possíveis estereisômeros (9, 10, 11, 12). ................................... 74 Figura 55. Hidrogênios alvos do estudo por NOE. .................................................................. 83 Figura 56: Espectro de NOE do composto 3. ........................................................................... 84 Figura 57. Imagens do fungo Rhizoctonia solani em meio batata-dextrose-agar (BDA) contendo as dialquilfosforilidrazonas em solução com dimetilsulfóxido (DMSO – 0,5 mL.50mL-1) na concentração de 0,5 g.L-1. Imagem capturada do efeito fungistático no final do ensaio das placas contendo o controle positivo, controle negativo e os compostos 3, 7 e 8. .................... 95 Figura 58 imagens capturadas após 7 dias na câmara de germinação. .................................... 98 Figura 59. Ensaios sobre T. cruzi das dialquilfosforilidrazonas em concentrações de (50 µM e 200 µM). ................................................................................................................................. 100 Figura 60. Promastigotas de Leishmania tratados com derivados de isatina a 50µM. Protozoários avaliados após 72 horas de incubação a 26 ºC (± 1 ºC) em meio warren suplementado com 10% de soro fetal bovino. ........................................................................ 101 Figura 61 : Espectro de IV do fosfonato de dibutila. .............................................................. 113 Figura 62: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de dibutila. ................................................ 114 Figura 63: Espectro de massas do fosfonato de dibutila. ....................................................... 115 Figura 64: Espectro de IV do fosfonato de di-isopropila. ...................................................... 116 Figura 65: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isopropila. ....................................... 117 Figura 66: Espectro de IV do fosfonato de di-isobutila.......................................................... 118 Figura 67: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isobutila. .......................................... 119 Figura 68: Espectro de massas do fosfonato de di-isobutila. ................................................. 120 Figura 69: Espectro de IV do fosfonato de dissecbutila. ........................................................ 121 Figura 70: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de dissecbutila. ......................................... 122 Figura 71: Espectro de massas do fosfonato de dissecbutila. ................................................. 123 Figura 72: Espectro de IV do fosfonato de di-isopentila. ....................................................... 124 Figura 73: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isopentila. ........................................ 125 Figura 74: Espectro de massas do fosfonato de di-isopentila. ................................................ 126 Figura 75: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazina. ............................................................. 127 Figura 76: Espectro de RMN de 1H da dibutilfosforilidrazina. .............................................. 128 Figura 77: Espectro de RMN de 13C da dibutilfosforilidrazina. ............................................. 129 Figura 78: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazina. ...................................................... 130 Figura 79: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazina. ..................................................... 131 Figura 80: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazina ....................................... 132 Figura 81: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazina...................................... 133 Figura 82: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazina. ............................................. 134 Figura 83: Espectro de IV da di-isobutilfosforilidrazina. ....................................................... 135

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VII

Figura 84: Espectro de RMN de 1H da di-isobutilfosforilidrazina. ........................................ 136 Figura 85: Espectro de RMN de 13C da di-isobutilfosforilidrazina. ....................................... 137 Figura 86: Espectro de massas da di-isobutilfosforilidrazina. ................................................ 139 Figura 87: Espectro de IV da dissecbutilfosforilidrazina. ...................................................... 140 Figura 88: Espectro de RMN de 1H da dissecbutilfosforilidrazina. ....................................... 141 Figura 89: Espectro de RMN de 13C da dissecbutilfosforilidrazina. ...................................... 142 Figura 90: Espectro de massas da dissecbutilfosforilidrazina. ............................................... 143 Figura 91: Espectro de IV da di-isopentilfosforilidrazina. ..................................................... 144 Figura 92: Espectro de RMN de 1H da di-isopentilfosforilidrazina. ...................................... 146 Figura 93: Espectro de RMN de 13C da di-isopentilfosforilidrazina. ..................................... 147 Figura 94: Espectro de massas da di-isopentilfosforilidrazina. .............................................. 148 Figura 95: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ...................... 149 Figura 96: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ....... 150 Figura 97: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ...... 151 Figura 98: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ............... 152 Figura 99: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ....................................................................................................................... 153 Figura 100: Espectro do NOE da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ................ 154 Figura 101: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da acetona. ................................ 156 Figura 102: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da acetona. ................. 157 Figura 103: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da acetona. ................ 158 Figura 104: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da acetona.......................... 159 Figura 105: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da acetona. .............................................................................................................................. 160 Figura 106: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ............. 161 Figura 107: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. 162 Figura 108: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ... .................................................................................................................................................163 Figura 109: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ...... 164 Figura 110: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ............................................................................................................ 165 Figura 111: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ....................... 166 Figura 112: Espectro de RMN 1H da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ............. 167 Figura 113: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ....... 168 Figura 114: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ................ 169 Figura 115: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona. ..................................................................................................................... 170 Figura 116: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ............................ 171 Figura 117: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. .................. 172 Figura 118: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ................. 173 Figura 119: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ..................... 174 Figura 120: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona. ....................................................................................................................... 175 Figura 121: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da acetona. ........................................ 176 Figura 122: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da acetona. .............................. 177 Figura 122: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da acetona. .............................. 177 Figura 123: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da acetona. ............................. 178 Figura 124: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da acetona. ................................. 179

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VIII

Figura 125: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da acetona. ................................................................................................................................... 180 Figura 126: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ..................... 181 Figura 127: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ........... 182 Figura 128: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. .......... 183 Figura 129: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. .............. 184 Figura 130: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona. ................................................................................................................ 185 Figura 131: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. ............................... 186 Figura 132: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. ..................... 187 Figura 133: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. .................... 188 Figura 134: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. ........................ 189

Figura 135: Espectro de RMN 31P totalmente descoplado da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona. .......................................................................................................................... 190 Figura 136: Espectro de IV do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ................................... 190 Figura 137: Espectro de RMN 1H do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 138: Espectro de RMN 13C do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 139: Espectro de massas do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 140: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster diisobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ................................................................................................................... 190 Figura 141: Espectro de IV do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5-oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico......................................... 190 Figura 142: Espectro de RMN 1H do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 143: Espectro de RMN 13C do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 144: Espectro de massas do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 145: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)-3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. 190 Figura 146: Espectro de IV do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil - 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ................................. 190 Figura 147: Espectro de RMN 1H do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 148: Espectro de RMN 13C do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 149: Espectro de massas do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico....................... 190 Figura 150: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ................................................................................................................... 190 Figura 151: Espectro de RMN 1H do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno]-, fosforoidrazídico. .................... 190

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IX

Figura 152: Espectro de RMN 1H do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ...................... 190 Figura 153: Espectro de RMN 13C do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico . ..................... 190 Figura 154: Espectro de massas do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. ...................... 190 Figura 155: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico. .................................................................................................................... 190

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X

Índice de Esquemas

Esquema 1: Reação do fosfito de trialquila com um halogeneto de alquila. .............................. 3

Esquema 2: Obtenção do fosfonato, fosfinato e óxido de fosfina. ............................................. 3

Esquema 3: Reação de Michaelis-Becker. ................................................................................. 4

Esquema 4: Reação de cloretos de fósforo com aminas. ............................................................ 8

Esquema 5: Preparação do inseticida crufomato. ....................................................................... 9

Esquema 6: Síntese do tabun a partir de fosforamidocloridato e dimetilamina. ........................ 9

Esquema 7: Síntese de fosforamidas a partir de fosfonatos de dialquila.................................. 10

Esquema 8: Reação de fosfonatos de dialquila com aminas. ................................................... 10

Esquema 9. Síntese de 1,2,3-triazóis a partir de bis-fenil-hidrazona. ...................................... 14

Esquema 10. Síntese dos fosfonatos de dialquila. .................................................................... 36

Esquema 11: Síntese das dialquilfosforilidrazinas. .................................................................. 40

Esquema 12: Síntese das dialquilfosforilidrazonas. ................................................................. 45

Esquema 13. Esquema de reação dos fosfonatos de dialquila. ................................................. 59

Esquema 14. Mecanismo de obtenção dos fosfonatos de dialquila. ......................................... 60

Esquema 15. Reação de obtenção das dialquilfosforilidrazinas. .............................................. 65

Esquema 16. Mecanismo de síntese das dialquilfosforilidrazinas. .......................................... 66

Esquema 17. Proposta de fragmentação dos principais picos do composto 7. ......................... 72

Esquema 18. Proposta de fragmentação dos principais picos do composto 8. ......................... 72

Esquema 20. Mecanismos prováveis da síntese das dialquilfosforilidrazonas. ....................... 75

Esquema 21. Possível efeito anisotrópico de blindagem sobre a metila. ................................. 77

Esquema 22: Estruturas em equilíbrio nos compostos derivados da β-lapachona. .................. 91

Esquema 23. Proposta de fragmentação para as dialquilfosforilidrazonas derivadas de cetonas alifáticas e alicíclicas. ............................................................................................................... 92

Esquema 24. Proposta de fragmentação para as dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona. .................................................................................................................................. 93

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XI

Índice de Tabelas

Tabela 1. Fármacos que entraram no mercado entre 1975 e 1999 destinado as doenças tropicais. ................................................................................................................................... 22 Tabela 2. Fármacos para doenças tropicais introduzidos no mercado através de parcerias público-privadas. ...................................................................................................................... 23 Tabela 3. Rendimentos dos fosfonatos de dialquila. ................................................................ 61 Tabela 4. Estiramentos das principais bandas de absorção dos fosfonatos de dialquila sintetizados. .............................................................................................................................. 62 Tabela 5. Dados de RMN 1H dos fosfonatos de dialquila sintetizados .................................... 62 Tabela 6. Rendimentos obtidos na síntese dos fosfonatos de dialquila. ......................................... 66 Tabela 7. Principais bandas de absorção das dialquifosforilidrazinas sintetizadas. ................. 67 Tabela 8. Dados de RMN de 1H das dialquilfosforilidrazinas ................................................. 69 Tabela 9. Dados de RMN de 13C das dialquilfosforilidrazinas ................................................ 70 Tabela 10. Relação dos principais picos das dialquilfosforilidrazinas e suas respectivas abundâncias. ............................................................................................................................. 71 Tabela 11. Compostos sintetizados e seus respectivos rendimentos. ....................................... 73 Tabela 12. Principais absorções das dialquilfosforilidrazonas no IV. ...................................... 76 Tabela 13. Dados de RMN de 1H das di-isopropilfosforilidrazonas. ....................................... 79 Tabela 14. Dados de RMN de 1H das dibutilfosforilidrazonas. ............................................... 80 Tabela 15. Dados de RMN de 1H da dialquilfosforilidrazona (9) derivada da β-lapachona ... 81 Tabela 16. Dados de RMN de 1H da dialquilfosforilidrazona (10) derivada da β-lapachona ..81 Tabela 17. Dados de RMN de 1H da dialquilfosforilidrazona (11) derivada da β-lapachona.. 82 Tabela 18. Dados de RMN de 1H da dialquilfosforilidrazona (12) derivada da β-lapachona...82 Tabela 19. Dados de RMN de 13C das di-isopropilfosforilidrazonas. ...................................... 86 Tabela 20. Dados de RMN de 13C das dibutilfosforilidrazonas. .............................................. 87 Tabela 21. Dados de RMN de 13C da dialquilfosforilidrazona (9) derivada da β-lapachona ... 88 Tabela 22. Dados de RMN de 13C da dialquilfosforilidrazona (10) derivada da β-lapachona..88 Tabela 23. Dados de RMN de 13C da dialquilfosforilidrazona (11) derivada da β-lapachona..89 Tabela 24. Dados de RMN de 13C da dialquilfosforilidrazona (12) derivada da β-lapachona.89 Tabela 25. Dados de RMN de 31P das dialquilfosforilidrazonas. ...................................... ......90 Tabela 26. Crescimento miscelial do fungo Rhizoctonia Solani em meio batata-dextrose-agar (BDA) contendo as dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas em solução com dimetilsulfóxido (DMSO- 0,5 mL.50 mL-1) na concentração de 0,5 g.L-1............................... 94 Tabela 27. Percentual de germinação de sementes de alface comercial submetidas ao tratamento com dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas diluídas em diclorometano na concentração de 0,2 g.L -1. ........................................................................................................ 96 Tabela 28. Percentual de germinação de sementes de alface comercial submetidas ao tratamento com dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas diluídas em diclorometano na concentração de 0,4 g.L -1. ........................................................................................................ 97 Tabela 29. Atividade inibitória percentual das dialquilfosforilidrazonas à 50 µΜ. ............... 100 Tabela 30. Porcentagem de inibição dos compostos testados. ............................................... 101

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XII

ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

BDA batata-dextrose-ágar ºC Graus Celsius

d dupleto dd duplodupleto dt duplo tripleto dq duplo quarteto h hepteto hd hepteto de dupleto IC50 Concentração mínima inibitória de 50% do crescimento

IV Infravermelho

J Constante de acoplamento LTA Leishmaniose tegumentar americana LC Leishmaniose cutânea LCD Leishmaniose cutânea difusa LV Leishmaniose visceral

M Molar

m multipleto

m/z relação massa/carga NSAIDs drogas anti-inflamatórias não esteroidais ppm partes por milhão

q quarteto quin quinteto RMN-13C Ressonância Magnética Nuclear de Carbono 13

RMN-1H Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio

RMN-31P Ressonância Magnética Nuclear de Fósforo 31

s simpleto

sex sexteto st estiramento T Temperatura

t tripleto δ Na espectrometria de IV: vibração de deformação Na espectrometria de RMN: deslocamento químico ∆ Aquecimento

t.a. temperatura ambiente

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XIII

RESUMO GONÇALVES, Vinícius Tomaz. Síntese, caracterização e estudos biológicos de novas dialquilfosforilidrazonas derivadas de cetonas. Dissertação de mestrado, Mestre em Ciências, Química Orgânica. Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Química, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2007. Uma série de doze compostos organofosforados inéditos, as dialquilfosforilidrazonas derivadas de cetonas foram sintetizadas em três etapas de reação: a primeira etapa consiste da síntese de diferentes fosfonatos de dialquila que são obtidos através da reação do tricloreto de fósforo (PCl3) com três mols do correspondente álcool. Na segunda etapa, a reação dos fosfonatos de dialquila com a hidrazina, em um sistema bifásico, leva à formação das dialquilfosforilidrazinas e a última etapa é a condensação destas dialquilfosforilidrazinas com diferentes cetonas.

A análise dos espectros RMN de 1H e RMN de 31P permitiu evidenciar uma mistura dos dois possíveis diastereoisômeros (E/Z) para os compostos derivados de cetonas não simétricas.

Todos os compostos obtidos foram caracterizados por RMN de 1H, RMN de 13C e RMN de 31P, IV e massas.

Os efeitos das dialquilfosforilidrazonas foram observados na germinação de sementes de alface (Lactuca sativa), no desenvolvimento do fungo isolado Rhizoctonia Solani e também tiveram suas atividades antiprotozoárias avaliadas sobre tripanossomatídeos.

P

ORO

RONH

NP

ORO

RONH

N P

ORO

RONH

N

P

ORO

RONH

NO

PRO

RON

N

H

O

O

R= isopropil (1)

R= butil (5)

R= isopropil (2)

R= butil (6)

R= isopropil (3)

R= butil (7)

R= isopropil (4)

R= butil (8)

R= isobutil (9)

R= butil (10)

R= secbutil (11)

R= isopentil (12)

Figura 1: Hidrazonas organofosforadas sintetizadas.

Palavras chave: hidrazonas organofosforadas, dialquilfosforilidrazonas, atividade biológica.

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XIV

Abstract Gonçalves, Vinícius Tomaz. New Dialkylphosphorylydrazones: Synthesis, Characterization and Evaluation of Biological Activity. Seropédica, UFRRJ, 2007. (Master thesis, Master in Science, Organic Chemistry), Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Química, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2007.

A series of twelve novel organophosphorus compounds, derived from dialkylphosphorylydrazone ketones were synthesized in three steps of reaction: the first step is the synthesis of various dialkyl phosphonates which are obtained by reaction of phosphorus trichloride (PCl3) with three Mols the corresponding alcohois. In the second step, the reaction of the dialkyl phosphonates with hydrazine in a biphasic system leads to the formation of dialkylphosphorylhydrazines and the last step is the condensation of ketones with different dialkylphosphorylhydrazines. The analysis of NMR spectra of 1H and 31P NMR allowed to show a mixture of two possible diastereoisomers (E / Z) for the compounds derived from non-symmetrical ketones. All compounds were characterized by the 1H NMR, and 13C NMR of the 31P NMR, IR and mass. The effects of dialkylphosphorylydrazones in the germination of lettuce (Lactuca sativa) and on the development of the isolated fungus Rhizoctonia solani were observed and their activities were evaluated on antiprotozoária trypanosomatids.

P

ORO

RONH

NP

ORO

RONH

N P

ORO

RONH

N

P

ORO

RONH

NO

PRO

RON

N

H

O

O

R= isopropil (1)

R= butil (5)

R= isopropil (2)

R= butil (6)

R= isopropil (3)

R= butil (7)

R= isopropil (4)

R= butil (8)

R= isobutil (9)

R= butil (10)

R= secbutil (11)

R= isopentil (12)

Figure 1: Organophosphorus hydrazones synthesized. Key words: organophosphorus hydrazones, dialkylphosphorylydrazones, biological activity.

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1

1. Introdução

1.1. Revisão da Literatura

1.1.1. Compostos Organofosforados

O fósforo é um elemento vital na composição da matéria viva e não se conhece um

organismo vivo que não contenha este elemento. Os compostos orgânicos de fósforo são os

constituintes essenciais do protoplasma e possuem um papel importante para a manutenção da

vida, por exemplo, como ácidos nucléicos, coenzimas nucleotídeos, intermediários metabólicos

e fosfatídeos. Muitos compostos organofosforados são produzidos artificialmente para usos

práticos como lubrificantes, retardadores de chama, óleo aditivos, plastificantes, atividades de

enriquecimento de urânio e tório e extração seletiva de háfnio em minérios que contém

zircônio, estabilizantes, antioxidantes e fertilizantes, pesticidas entre outras (ETO, 1974,

WALSH et al., 1992; TOY, 1976, KIRK-OTHMER, 1951).

Atuando como pesticidas, os organofosforados não incluem somente inseticidas, mas

também fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas e moluscicidas (Figura 2). Esta gama

de atribuições refletidas pela atuação desses compostos permitem destacar a enorme influência

de suas estruturas, onde o átomo de fósforo, através de sua distribuição eletrônica com orbitais

d acessíveis e também por ser um átomo polarizável e eletropositivo desempenha um papel

fundamental (CADOGAN & HODGSON, 1987).

P

S

H5C2O

H5C2OO

N N

N

COOC2H5

CH3

P

S

H5C2O

H5C2OO NO2

P

S

H5C2O

H5C2OO Cl

Cl

P

O

(H3C)2N

(H3C)2N N N

NPh

P

S

(H3C)2HCO

(H3C)2HCO S (CH2)2NHSO2Ph

Afugan (fungicida)

Paraoxon (Inseticida e acaricida)

Wepsyn (Inseticida, acaricida e fungicida) Prefar ou Betasan (Herbicida)

(13) (14) (15)

(16) (17)

Diclorofention (Nematicida)

Figura 2. Compostos organofosforados com atividade pesticida.

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2

Uma outra característica do elemento fósforo reside em sua capacidade de realizar

inúmeras coordenações [P(III) → P(IV) → P(V) → P(VI)] (Figura 3), devido a alguns fatores,

tais como a alta nucleofilicidade dos compostos de fósforo trivalente, alquilfosfitos e

arilfosfinas, à forte ligação formada entre o átomo de fósforo e heteroátomos como O, S, N e

halogênios, à capacidade do átomo de fósforo em estabilizar ânions adjacentes, o que

possibilita à formação de vários ilídeos de fósforo, e também à sua capacidade de atuar como

eletrófilo, o que confere elevada versatilidade aos compostos de fósforo, em especial aos

organofosforados (CADOGAN, 1979).

P

O

O

O

OO OP

R1

R2

R3 P OR1

R2R3

PX

X

XX

X

Figura 3. Compostos fosforados tri, tetra, penta e hexacoordenados.

Este vasto conhecimento pelas propriedades e características do fósforo no campo da

química ocorreu, primeiramente, pelos estudos de Lassaigne em 1820, na prepararação de

ésteres fosfatos (ETO, 1974). A química dos compostos organofosforados foi desenvolvida por

Michaelis, conhecido como o fundador da química dos compostos organofosforados, que no

final do século passado explorou a nucleofilicidade do fósforo (MICHAELIS & KAEHNE,

1898) que foi estudada em detalhes por ARBUZOV (1906) e vários outros cientistas

subsequentes (HARVEY & DESOMBRE, 1964). Michaelis executou muitos trabalhos para a

química de compostos contendo a ligação P-N (ETO, 1974). Sobrepondo os últimos estágios de

Michaelis, um químico Russo, A. E. Arbuzov, conduziu extensivamente a pesquisa,

especialmente na química de compostos trivalentes, incluindo a famosa reação Michaelis-

Arbuzov para formar a ligação P-C (ARBUZOV, 1906). Este trabalho foi continuado por seu

irmão B. A. Arbuzov.

O rearranjo de Michaelis-Arbuzov, também conhecido como rearranjo de Arbuzov, é

uns dos caminhos mais versáteis para a formação da ligação carbono-fósforo que envolve a

reação de um fosfito de trialquila com um halogeneto de alquila (FORD-MOORE & PERRY,

1963; CADOGAN, 1979), Esquema 1.

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3

(RO3)P + R'-X [(RO)3P - R'] X-O

PR' OROR

+ R-XR = Alquila, Arila, etc.R' = Alquila, acila, etc.X= Cl, Br e I

Esquema 1: Reação do fosfito de trialquila com um halogeneto de alquila.

Esse rearranjo é um dos mais investigados dentre as reações de compostos

organofosforados e é amplamente empregado para a síntese de fosfonatos, fosfinatos e óxidos

de fosfinas (BATTACHARYA et al., 1981).

Durante a transformação, o fósforo trivalente (PIII) é convertido em fósforo pentavalente

(PV). Em geral, o grupo alquila do halogeneto liga-se ao fósforo e um grupo alquila do fósforo é

combinado com o halogênio para formar um novo halogeneto de alquila, conforme é mostrado

no Esquema 2.

R, R1, R2 = alquila, arila, etc.R1, R2, R3 (halogeneto) = alquila, acila, etc.X= Cl, Br e I

Fosfonato

PRO

ROOR

¨R1X

PRO

ROR1

O

+ + RX

Óxido de fosfina

PRO

R2R1

¨R3X P

R3R2

R1

O

++ RX

Fosfinato

PRO

ROR1

¨R2X

PRO

R2R1

O

+ + RX

Esquema 2: Obtenção do fosfonato, fosfinato e óxido de fosfina.

A literatura registra que a conversão de P-O-C para P(=O)-C (PIII → PV) envolve uma

quantidade de energia em torno de 32-65 Kcal/mol na estabilização total da ligação e, portanto,

age como força diretora do rearranjo (MARK, 1969).

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4

Uma outra variação, conhecida como reação de Michaelis-Becker (MICHAELIS &

BECKER, 1897) envolve a síntese de fosfonato de dialquila, através do deslocamento

nucleofílico entre o ânion formado pela reação de fosfito de dialquila em presença de base forte

com um halogeneto de alquila, conforme mostrado no Esquema 3.

PRO

RO

O

HP

RORO

OH

..Na

PRO

ROO Na

..CH3CH2I

PRO

ROO Na

CH2CH3

PRO

RO

O

CH2CH3

Esquema 3: Reação de Michaelis-Becker.

A estrutura básica dos compostos organofosforados está mostrada na Figura 4.

Usualmente, R1 e R2 são grupos arilas ou alquilas que são ligados diretamente ao átomo de

fósforo (formando fosfinatos) ou através de um átomo de oxigênio ou de enxofre (formando

fosfatos e fosforotioatos). Em outros casos, R1 está diretamente ligado ao átomo de fósforo, e

R2 está ligado por um átomo de oxigênio ou de enxofre (formando fosfonatos ou tiofosfonatos).

Em fosforamidatos, no mínimo um destes grupos é o NH2. O grupo amino dos fosforamidatos

podem ser não substituído, mono ou disubstituído. O átomo formando ligação dupla com o

fósforo pode ser oxigênio ou enxofre. Finalmemte, o grupo L pode pertencer a uma variedade

de grupos halogênios, alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos. O grupo –L, ligado através de

um oxigênio ou átomo de enxofre e os mesmos ligando-se ao átomo de fósforo, é chamado de

grupo de saída, porque este é liberado a partir do átomo de fósforo quando o mesmo é

hidrolizado pela fosfotriesterase (PTE), ou sobre interação com o sítio da proteína. (SOGORB

& VILANOVA, 2002).

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5

R1; R2 = alquil, SR', OR' ou NHR'L = halogênio; alquil ou heterocíclico

X = O, S e Se

P

X

LR1R2

Figura 4. Estrutura química básica de inseticidas organofosforados.

Nos últimos anos as ações destes compostos no estudo de atividades farmacológicas tem

despertado um grande ineteresse, onde destacam-se atividades como: anticolinesterásica,

antiglaucoma, antiblastoma, anti-helmíntica, antiviral, antiartereoesclerose, antibacteriana,

antiartrite, anti-hipoglicêmica e compostos de fósforo que são classificados como vitaminas

(YUDELEVICH et al., 1986; LANÇAS et al., 2005; DOS SANTOS et al., 2007).

A figura 5 apresenta alguns exemplos de compostos organofosforados com atividade

farmacológica.

N

CH3

H3CCH3

OP

O

OO O

O

RO

O

R= resíduos presentes em ácidos graxos atividade neurotrópica

N

HO

HO

H3C

OP

O

OHOH

Forma ativa da vitamina B6

(ClCH2CH2)2N

O

O

H

H

CH3O

P

O

O Na

O Na

H

Atividade antifúngica e contra dermatite alérgica Figura 5. Exemplos de organofosforados com atividade farmacológica.

(18) (19)

(20)

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6

Um método amplamente utilizado para a criação de novos NSAIDs (drogas anti-

inflamatórias não esteroidais), é a introdução de fragmentos contendo fósforo dentro da

molécula de um conhecido anti-inflamatório. Em todos os casos, isto leva a manutenção ou

reforço da atividade dos compostos em uma diminuição de sua ação ulcerativa e em uma série

de outros efeitos colaterais.

Drogas anti-inflamatórias (esteroidais e não esteroidais) são utilizadas no tratamento de

várias condições inflamatórias. O uso de esteróides em práticas clínicas esta sujeito a um

grande número de restrições devido aos seus efeitos e complicações (VOGRALIK, 1974;

SIGIDIN et al., 1988). Como resultado NSAIDs tornaram-se mais amplamente utilizadas,

causando menos efeitos colaterais (MASHKOVSKII, 1980).

Derivados do paracetamol (Figura 6) são recomendados como analgésico e antipirético

na forma de sais solúveis em água de lisina, glicina e adenosina (WEST GERMAN PATENT

2949669, 1980).

CH3 C

O

O (OH)2P

O

NH

Figura 6. Organofosforado recomendado como analgésico e antipirético.

Os compostos Figura 7, são familiares das drogas Indometacina e Voltarem, contendo o

grupo β-amino etilfosfato.

N

CH3O

CO Cl

CH2 C

O

O

(CH2)6

O(CH2)2 P OCH2CH2N(CH3)3

O

O

O

CH3

C

O

O

(CH2)6

O

(CH2)2 P OCH2CH2N(CH3)3

O

O

O

NHClCl

Figura 7. Organofosforados familiares do Indometacina e Voltarem.

(21)

(22)

(23)

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7

Outros compostos, também com a estrutura da betaína (Figura 8), derivados da

fosforilcolina, são caracterizados por amplo espectro de atividade fisiológica, incluindo ação

anti-inflamatória (EUROPEAN PATENT 210804, 1987; JAPANESE PATENT 6168494,

1986).

P

O

OCH2CH2N(CH3)3

O

OR'

R2O

+

-

R’= [aquil (C10-C24)]; R2= Me (24).

R’= [aquil (C10-C24)]; R2= Et. (25)

Figura 8. Compostos com amplo espectro de atividade fisiológica.

Um número de fosfatos substituídos tem sido sintetizados em investigações para

atividade anti-inflamatória. Alguns deles têm sido recomendado para tratamento de artrite

reumatóide e inflamações cutâneas (Figura 9).

R= C11H23, X= -NHC(O)NH- (26); C16H33, X=-NHC(O)NH- (27);

R= C11H23, X= -NHC(O)O- (28); C16H33, X= -NHC(O)O- (29)

Figura 9. Organofosforados utilizados em artrite reumatóide e inflamações cutâneas.

Compostos que possuem complexos de fósforo trivalente com sais de ouro (fosfinas e

fosfatos), como os tiolatos, exibem atividade antiartrite. Um exemplo é o derivado da

tioglucose (auranofin) (BERNERS-PRICE & SADLER, 1987; CROOKE et al., 1986) (Figura

10).

P

O

O

O

ORX

-

-

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8

SAuPPt3

O

H

OAc

AcOAcO

AcO

Figura 10. Organofosforado com atividade antiartrite.

Os bisfosfonatos mostrados na (Figura 11) apresentaram ação inibitória sobre o

crescimento do protozoário Trypanosoma cruzi, in vivo e in vitro. Esta ação é devida à inibição

da enzima farnesil pirofosfato sintase, envolvida na rota sintética de esteróis essenciais à vida

do protozoário, dentre eles o ergosterol (RODRIGUEZ et al., 2001; LANÇAS et al., 2005).

H2N (CH2)2

PO3H2

PO3H2

OH

(37)

H2N (CH2)3

PO3H2

PO3H2

OH

(38) N

PO3H2

PO3H2

OH

(39)

Figura 11. Bisfosfonatos que apresentam ação inibitória promissora frente à forma amastigota do protozoário Trypanosoma cruzi.

Dentre as classes dos organofosforados encontram-se os fosfoacetatos, fosforotioatos,

fosforocloridratos, fosfonatos, fosforomidatos entre outros. Esta última classe tem sido alvo de

pesquisa do nosso grupo.

1.1.1.1. Fosforamidatos

A ligação P-N, que caracteriza as fosforamidas, é geralmente formada por reações de

cloretos de fósforo (PCl3), cloreto de fosforila ou compostos trivalentes de fósforo com

diferentes aminas ou amônia (TOY, 1976; FISHER & VAN WAZER, 1961). Esquema 4.

PXCl3 RNH2.HCl-2HCl

RNH2PCl2

ORNH2.HCl

-2HCl(RNH)2PCl

O

X = S ou OR = alquila

Esquema 4: Reação de cloretos de fósforo com aminas.

(30)

(31) (32) (33)

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9

A partir de cloretos fosforamídicos, uma variedade de pesticidas do tipo fósforo-alcoxi

e fósforo-amido-ésteres podem ser produzidas, como por exemplo, a preparação do crufomato

(RAJSKI & WILLIAMS, 1998), Esquema 5.

CH3NHPCl2

O

CH3OH- HCl

O

H3CHN P Cl

OCH3

NaO

Cl

C(CH3)3

C(CH3)3

Cl

O

P

O

H3CHN

H3CO

Crufomato Esquema 5: Preparação do inseticida crufomato.

Os fosforamidocloridratos de dialquila reagem com aminas para preparação dos

correspondentes amidetos, como na preparação do tabun, conhecido como gás do nervo,

utilizado na II Guerra Mundial, por agir no sistema nervoso interagindo com a

acetilcolinesterase de vertebrados e invetebrados, como é mostrado no Esquema 6

(SAUNDERS, 1957).

(H3C)2NP

C2H5O CN

O

(C2H5O)2PCl HN(CH3)2 (C2H5O)2PN(CH3)2ICN

- C2H5Itabun

Esquema 6: Síntese do tabun a partir de fosforamidocloridrato e dimetilamina.

Os métodos de síntese de fosforamidas foram descritos a partir de 1945 com uma série

de trabalhos realizados por Atherton et al. (ATHERTON & OPENSHAW, 1945).

Nos trabalhos iniciais, fosforilcloridratos de dialquila formados como intermediário de

reação eram usados como agentes de fosforilação, em meio anidro, conforme mostrado no

Esquema 7.

Posteriormente, foi descoberto que fosfonatos de dialquila reagem diretamente com

aminas e tetracloreto de carbono em meio básico, de modo mais brando e com resultados

igualmente satisfatórios. Os fosfonatos de dialquila reagem suavemente com aminas

primárias, secundárias ou amônia em tetracloreto de carbono para fornecer fosforamidatos de

dialquila em excelentes rendimentos, Esquema 7 (ATHERTON & OPENSHAW, 1945).

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10

(RO)2P

O

H

N

Cl

OO

(RO)2P

O

ClSO2Cl2

Cl2

(RO)2P

O

NR1R2HNR1R2/CCl4

- 10oC

(RO)2P

O

H + HNR1R2CCl4/NEt3

t.a. / 4h(RO)2P

O

NR1R2

R= alquila, benzila; R1 e R2 = H, alquila, arila

Esquema 7: Síntese de fosforamidas a partir de fosfonatos de dialquila.

Com pequenas modificações dos métodos de Atherton, Zhao et al. (ZHAO et al., 1984

e 1988) desenvolveram uma nova reação de fosforilação de aminas, que utiliza meio aquoso

em reação bifásica com fosfito de diisopropila e tetracloreto de carbono, Esquema 8. Estas

modificações melhoram, principalmente, os rendimentos das reações com aminoácidos e com

aminas insolúveis em tetracloreto de carbono.

(RO)2P

O

H + HNR1R2CCl4/EtOH

t.a. / 4-16h(RO)2P

O

NR1R2

NaOH ou NEt3 / H2O

Esquema 8: Reação de fosfonatos de dialquila com aminas.

Desde que o grupo amida apresentou atividade pesticida, vários compostos desta classe

são úteis como inseticidas. Os fosforamidatos derivados a partir de aminas secundárias e

terciários são, geralmente, menos ativos como inseticidas, do que destes derivados a partir de

aminas primárias e amônia. Alguns exemplos de inseticidas do tipo fosforamidatos são

mostrados na Figura 12.

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11

OP

SNH2

C3H7OCl

(H3C)2HOOC

OP

O

C3H7OCl

Cl

HN

CH3

SCH3P

S

NH2

OCH3

Dowco 175 Isocarbophos Methamidophos

(34) (35) (36)

Figura 12. Fosforoamidatos com atividade inseticida.

Os fosforamidatos estão sendo empregados em uma nova estratégia denominada

fosforamidato pró-nucleotídeo (“Phosphoramidate ProTide” no inglês). Esta estratégia consiste

na modificação química de análogos de nucleosídeos através da introdução de um grupamento

fosforamidato na estrutura destes compostos. Os análogos de nucleosídeos são, atualmente, os

compostos de maior importância nos tratamentos antivirais, além de estarem proporcionando

significativos avanços no tratamento quimioterápico do câncer. No entanto, para que os

análogos de nucleosídeos, que são considerados pró-fármacos, apresentem atividade antiviral e

antitumoral, há a necessidade de que estes compostos sofram fosforilação in vivo, através de

trifosfatos, convertendo-os na sua forma ativa, denominada nucleotídeos. A conversão dos

análogos de nucleosídeos em nucleotídeos ocorre através da interação com quinases. A

ineficácia no processo de fosforilação acarreta na menor atividade dos análogos de

nucleosídeos e se constitui numa limitação do uso de muitos destes compostos como pró-

fármacos. Sendo assim, a introdução de um grupamento fosforamidato na estrutura de análogos

de nucleosídeos, confere um maior caráter fosforilado à molécula, contribuindo para o processo

total de conversão dos nucleosídeos em nucleotídeos, uma vez que elimina etapas iniciais do

processo de fosforilação (GILBERT et al., 2000; McGUIGAN et al., p. 452, 2006;

McGUIGAN et al., p. 7215, 2006).

Os fosforamidatos pró-nucleotídeos apresentados na Figura 13 apresentam atividade

anticancerígena, quimioterápica de largo espectro e anti-helmíntica (McGUIGAN et al., p. 452,

2006).

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12

P

O

HNO

O

O

MeO

Me

Me

O

HO

HN

N

O

O

Br

P

O

HNO

O

O

BuO

Ph

H

O

HO

HN

N

O

O

Br

ação contra câncer de mama ação contra câncer de próstata (37) (38)

OP

N

H

O

NH(CCH2ClH)2 (39)

Figura 13. Organofosforados com atividade anticancerígena.

1.1.2. Hidrazonas

Na literatura química, as hidrazonas não são usualmente reconhecidas como formadoras

de uma classe diferenciada de compostos orgânicos, sendo freqüentemente consideradas como

substâncias derivadas de compostos carbonílicos. São considerados hidrazonas, todos os

compostos cujas moléculas possuem em sua estrutura uma porção triatômica conforme a

apresentada na figura 14, considerando que esta não pertença a um heterociclo (KITAEV &

BUZYKIN, 1972).

Figura 14. Fragmento triatômico que caracteriza as hidrazonas.

C N N

Ciclofosfano Agente quimioterápico de largo espectro

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13

Apesar da limitação de que a função C=N-N não pertença a um heterociclo, um dos

átomos de nitrogênio ou o átomo de carbono podem fazer parte de um anel não aromático

(KITAEV & BUZYKIN, 1972).

As hidrazonas têm uma vasta aplicação na síntese de moléculas com as mais variadas

estruturas no isolamento de compostos carbonílicos e como ligantes para um grande número

de cátions metálicos. São aplicadas como plastificantes e estabilizadores para polímeros,

iniciadores de polimerização, antioxidantes, etc. Porém, a mais valiosa propriedade das

hidrazonas é a sua grande atividade fisiológica, entre elas, reguladores de crescimento de

plantas e como atividade farmacofórica, podemos citar ação antiinflamatória, antitrombótica,

analgésica, hipotensiva, antileucemia, antisarcomas e outros neoplasmas malignos

(BARREIRO et al., 2002).

As hidrazonas existem em uma larga variedade de drogas com inúmeros efeitos, onde

são estudados o sinergismo de algumas delas com diferentes cátions na formação de

complexos. (ZELENIN et al., 1992).

Complexos bidentados de hidrazonas como o composto (40) (Figura 15) exibe

atividade antimicrobiana enquanto os complexos tridentados (41) e (42) tem sido relatado por

suas atividades fungicida, bactericida e antitumoral. (ZELENIN et al., 1992).

NCH

N

N

C

M ON

SCN

R2

CN

N

C

Cu

Cl

S

H

R1

N

C N

N

C

MXPh

X

SH

H

NH

Ph.nH2O

M+2= Ni, Co R1= NH2, R2= C6H5;R1= C6H5, R2= H

M+2= Cu, X= CH3COO-

(40) (41) (42)

Figura 15. Complexos de hidrazonas com atividade fisiológica.

O efeito antiproliferativo de novas benzo[d]isotiazóis hidrazonas foi avaliado contra

diferentes linhagens de células leucêmicas e de tumores sólidos de melanomas, câncer de

mama, de pulmão, de próstata e carcinoma hepatocelular. Dentre todos os compostos testados,

as hidrazonas (43), (44) e (45) (Figura 16) são as que possuem as maiores atividades frente a

todos os tipos de câncer avaliados, apresentando IC50 na faixa de 0,5 a 8,0 µM, 3 a 9,4 µM e 4

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14

a 14 µM respectivamente. As maiores atividades destas hidrazonas foram frente à leucemia

(COLLA et al., 2006).

S

N

O

NN

OHH

S

N O

NN

OHH

H3C

S

N O

NN

OHH

(43) (44) (45)

Figura 16. Hidrazonas com atividade em células leucêmicas e carcinogênicas.

Hidrazonas são muito utilizadas na formação de compostos heterocíclicos aromáticos

azóicos, onde se destacam os nitrogenados de cinco membros como o 1,2,3-triazol, que tem

despertado muito interesse pelo fato de possuírem um vasto campo de aplicações, que vão

desde usos como explosivos, agroquímicos e fármacos. A síntese pioneira de 1,2,3-triazóis foi a

preparação de 2-aril-1,2,3-2H-triazóis desenvolvida por Pechmann, em 1888, que tratou a bis-

fenil-hidrazona derivadas de compostos 1,2-dicarbonílicos com ácido nítrico (PECHMANN et

al., 1988) (Esquema 9).

N

NR

R

N

N

H Ph

H Ph

HNO3

NNN

RR

Ph

+

NH2

Esquema 9. Síntese de 1,2,3-triazóis a partir de bis-fenil-hidrazona.

As sulfonil-hidrazonas apresentam grande versatilidade farmacológica que vão desde

atividades analgésicas, atividade antineoplásica e atividade anti-microbriana (LIMA et

al.,1999) (Figura 17).

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15

O

O

S

O

O

NH

N

O

O

OHO

O

S

O

O

NH

N

O

S

O

O

NH

N

N

O

S

O

O

NH

N

N

H

S

O

O

NH

N

Cl

S

O

O

NH

N

NH

S OO

Cl

Cl

++

--

Figura 17. Hidrazonas com atividade analgésica, antineoplásica e anti-microbiana.

Uma série de arilidrazonas substituídas foram sintetizadas e avaliadas quanto ao

potencial de clivagem do DNA. O tamanho e a forma destas arilidrazonas em relação ao

encaixe no DNA, aliados à estabilidade e ao tempo de meia vida dos radicais intermediários

gerados fotoquimicamente, são essenciais para a capacidade de clivagem. Dentre as

arilidrazonas testadas, o composto abaixo (Figura 18) apresentou a maior atividade de

clivagem do DNA (HWU et al., 2004).

H3CO

N

N

H

OCH3H

Figura 18. Arilidrazona que atua como agente de clivagem do DNA.

(46) (47)

(48) (49)

(50) (51)

(52)

atividade analgésica

atividade antineoplásica

atividade anti-microbriana

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16

1.2. Estudos Biológicos

1.2.1. Doenças fúngicas

Doenças de plantas são definidas como uma série de respostas visíveis e invisíveis de

células e tecidos da planta à presença de um agente patogênico ou a fatores ambientais que

resultam em alterações adversas na forma, função ou integridade da planta que podem resultar

em dano potencial, morte da planta ou de partes dela (KIMATI, 1995; AGRIOS, 1997).

No passado, as doenças fúngicas foram responsáveis por grandes tragédias as quais

resultaram na perda de milhões de vidas humanas, falência de bancos e produtores, mudança de

hábitos alimentares, etc. (KIMATI, 1995; AGRIOS, 1997). Apesar das doenças fúngicas não

mais causarem grandes catástrofes humanitárias, elas provocam prejuízos importantes, não só

para os produtores, mas também para as comunidades rurais, para os consumidores que são

obrigados a gastar mais para obter o mesmo produto, ou até mesmo mudar de produto e para os

governos que têm de investir em novas pesquisas e programas de controle.

A palavra fungicida significa tudo aquilo que é capaz de matar fungos. Dessa forma,

calor, ácidos, luz ultravioleta e outros agentes físicos podem ser considerados fungicidas.

Entretanto, devido ao interesse prático de seu uso no controle de doenças de plantas, o termo

fungicida é utilizado de forma restrita a compostos químicos capazes de prevenir ou atenuar

infecções de tecidos de plantas vivas por fungos fitopatogênicos. Dentro deste conceito,

substâncias que, sem serem letais, inibem a germinação de esporos e o crescimento miceliano

(fungistáticas) e aquelas que, permitindo o crescimento miceliano, inibem a reprodução por

esporulação (anti-esporulantes), são consideradas fungicidas (AZEVEDO, 2003).

Dentre os fitopatógenos se destacam os dos gêneros Pythium, Rhizoctonia, Fusarium,

Phytophthra, Verticillium, Sclerotium e Sclerotinia que são muito importantes por serem

encontrados em vários tipos de solo e afetarem diversas culturas de importância econômica,

incluindo hortaliças, fruteiras, gramíneas e leguminosas, entre outras.

Os sintomas visíveis causados por esses fungos, na parte aérea das plantas, são

tombamento, murcha, seca dos ponteiros, escurecimento ou podridão de tecidos, que refletem

os danos causados às plantas, embora, na maioria dos casos, não seja possível identificar

qual(is) o(s) patógeno(s) responsável(is) pela doença.

Os sintomas de tombamento de plântulas e podridão de raiz, por exemplo, são

observados em várias culturas (Figura 19), podendo ser causados por Pythium, Phytophthora,

Rhizoctonia ou Fusarium, de forma individual ou pela combinação de um ou mais patógenos.

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17

Portanto, devido à similaridade dos sintomas causados por esses organismos, torna-se

necessária a identificação correta do(s) agente(s) causal(is) para que sejam tomadas as medidas

apropriadas para o controle eficiente da doença.

Segundo GOULART (2001), Rhizoctonia solani é o principal causador do tombamento

do algodoeiro no Brasil (Figura 19), pela frequência com que ocorre (mais de 95% dos casos

são causados por este fungo) e pelos danos que causa na fase inicial de estabelecimento da

lavoura.

Figura 19. Alguns sintomas causados pelo fungo Rhizoctonia Solani: sarna da batata (A)(www.potatodiseases.org/rhizoctonia.html); podridão radicular (B) e tombamento do algodoeiro (C) (sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHT).

O fungo Rhizoctonia solani merece destaque por ser um parasita necrotrófico (coloniza

tecidos vivos e também consegue retirar nutrientes de células mortas, para o seu

desenvolvimento). Aliado a isso, esse fungo é habitante do solo e tem a capacidade de

desenvolver estruturas de resistência denominadas microescleródios que permitem a sua

sobrevivência em condições desfavoráveis por um longo período. COOK (1977), relata que os

restos de cultivo deixados na superfície, ou parcialmente enterrados, podem permitir a

sobrevivência dos patógenos, durante períodos adversos até a implantação de um novo cultivo.

Medidas de controle para R. solani limitam-se apenas ao uso de práticas culturais que

desfavoreçam o seu desenvolvimento como por exemplo, uso de um espaçamento adequado,

semeadura rasa visando permitir uma rápida germinação e, principalmente, rotação de cultura,

pois esse gênero pode sobreviver facilmente em restos de cultura. O deslintamento químico

associado ao tratameto de sementes é uma prática recomendável principalmente para os

(A) (C) (B)

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18

patógenos causadores de tombamento que são veiculados externa ou internamente às sementes

e os fungicidas mais recomendados são benomyl, captan, thiabendazol e a mistura de benomyl

+ thiram (CIA & SALGADO, 1997).

O emprego de fungicidas em larga escala na agricultura com o objetivo de controlar

fitopatógenos começou com a descoberta de forma acidental por Millardet em 1882 e consistia

em uma mistura de sulfato de cobre neutralizado com hidróxido de cálcio que foi utilizada

sobre vinhedos mostrando-se efetiva contra o míldio da videira, causado pelo oomiceto

Plasmopora viticola (DEKKER & GEORGOPOULOS, 1982; KIMATI, 1995). A partir de

então, diversos grupos de substâncias com ação fungicida foram sendo descobertos,

desenvolvidos e utilizados comercialmente pelos agricultores. Os mercúrios por volta de 1914,

os ditiocarbamatos na década 30, heterocíclicos nitrogenados em 1949, ftalonitrilas e os

primeiros fungicidas sistêmicos (carboxin e benomyl) nos anos 60, os triazóis na década de 70

(DEKKER & GEORGOPOULOS, 1982; KIMATI, 1995) e as estrobilurinas no final dos anos

90 (AZEVEDO, 2003).

Pesquisas de novas substâncias ativas tem se mostrado cada vez mais um processo, lento

e caro para as empresas. Baseado no princípio da aleatoriedade, a quantidade de compostos

orgânicos sintetizados em relação à de compostos introduzidos no mercado vem diminuindo

enquanto que o tempo desse processo vem crescendo sensivelmente ano após ano. Nos anos 60,

era necessário sintetizar 4.000 compostos para que um chegasse ao mercado, num prazo de

avaliação de 4 a 5 anos. No início da década de 90, esta proporção era de um produto comercial

para 20.000 sintetizados para um período de 8 a 10 anos de pesquisa. Isto significa que o

retorno do capital investido pelas empresas é cada vez mais demorado do que foi no passado

(AZEVEDO, 2003).

1.2.2. Ensaios sobre sementes de alface. Alguns compostos organofosforados descritos na literatura são utilizados como

herbicida, como por exemplo, o glifosato, comercialmente conhecido como Roundup e o

Prefar (Figura 20). Neste trabalho foi avaliado o efeito inibitório de germinação de sementes

de alface, pelo fato de algumas moléculas sintetizadas apresentarem alguma similiridade com

esses compostos.

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19

PO

OH

OHNH

O

OHP

S

OO

NH

SO

O

Glifosato (53) Prefar (54)

Figura 20. Organofosforados com atividade herbicida.

Diversos ensaios são citados na literatura visando à avaliação de substâncias químicas

na germinação de sementes, na elongação de raízes e no crescimento de plântulas e avaliação

da biomassa da parte aérea (KELSEY & LOCKEN, 1982).

Estes bioensaios são muito práticos, de baixo custo, além de utilizar pequenas

quantidades de material e baseiam-se na premissa de que a letalidade num organismo simples

pode ser usada para monitoramento de atividades direcionando futuros estudos

(NASCIMENTO et al., 2001).

Sementes de alface, disponíveis comercialmente, vêm sendo utilizadas para avaliação de

germinação frente a substâncias ativas. O teste é simples e não necessita de muitos aparatos

especiais para realização.

1.2.3. Parasitoses Certas parasitoses estão entre as mais prevalentes doenças do mundo, atingindo milhões

de pessoas. A prevenção destas doenças depende de medidas ecológicas, sanitárias, assim como

emprego de fármacos antiparasitários eficazes e seguros (FRAYHA et al .,1997).

Chama-se parasitismo a associação entre duas espécies onde uma, o parasito, vive as

custas da outra, o hospedeiro, prejudicando a sua vida. Os parasitos que vivem sobre o corpo do

hospedeiro como, por exemplo, piolho e pulga, são os ectoparasitas e os que vivem

internamente, tais como, lombrigas, vírus, bactérias e protozoários, são endoparasitas.

Alguns parasitos conhecidos que vivem às custas do homem são:

Protozoários, organismos unicelulares que causam no homem a amebíase, a doença de

Chagas, a leishmaniose e a malária, entre outras doenças.

Helmintos responsáveis pelas verminoses em geral (lombrigoses, teníases, etc.).

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Bactérias, organismos unicelulares primitivos, simples e flexíveis, que crescem e se

reproduzem muito rapidamente, responsáveis por inúmeras doenças tais como a coqueluche, a

difteria, o tétano, a meningite, a sífilis, a febre tifóide, a tuberculose e a hanseníase, entre

outras.

Os vírus são simplesmente um ácido nucléico, DNA ou RNA, com uma capa de

proteína, são causadores de caxumba, de hepatite, de poliomielite, de raiva, de rubéola, de

sarampo, de varíola, de febre amarela, de dengue, da AIDS e de febre hemorrágica do Ebola,

entre outras graves doenças.

Rickéttsias são transmitidas ao ser humano pela mordida do carrapato, causando febres

importantes, às vezes mortíferas.

A eficácia dos fármacos depende do conhecimento detalhado do ciclo de vida,

metabolismo e biologia em geral dos parasitos. Os avanços dos conhecimentos anatômicos,

bioquímicos e estudos fisiológicos, e o entendimento de quase todos os ciclos de vida dos

parasitas no homem, permitem atualmente que se realize o processo de planejamento de

fármacos de maneira mais racional, com ênfase no mecanismo de ação (FRAYHA et al .,

1997), visando atingir diretamente os alvos específicos e essenciais dos parasitas.

O setor de pesquisa e desenvolvimento de fármacos é extremamente competitivo e se

caracteriza por elevados níveis de investimentos, que estão associados a riscos de proporcional

magnitude. Com isso, a capacidade da indústria em destinar recursos a favor de determinada

pesquisa está diretamente relacionada à sua competência e à geração de lucros através da

venda de um conjunto atrativos de fármacos (AGNEW, 2000; COHEN, 2005; COUZIN, 2005).

O desenvolvimento de um projeto até a introdução de um único fármaco no mercado

farmacêutico requer uma média de 12 a 15 anos com custos estimados entre US$ 500-880

milhões, podendo em alguns casos alcançar cifras superiores a US$ 1 bilhão (LOMBARDINO

& LOWE, 2004; DIMASI et al., 2003; DICKSON & GAGNON, 2004) (Figura 21).

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21

Figura 21. Visão geral do processo de pesquisa e desenvolvimento de um novo fármaco.

(UNITED STATES GOVERNMENT ACCOUNTABILITY OFFICE, 2006).

1.2.3.1. Doenças tropicais

As doenças endêmicas tropicais são consequências marcantes do subdesenvolvimento

social, retratando com minúcia a situação de prevalência dos países pobres. Neste grupo

encontram-se a doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose, malária, tuberculose, lepra,

dengue, entre outras.

As doenças tropicais afetam milhares de indivíduos em todo o mundo causando altos

índices de mortalidade, os tratamentos disponíveis são limitados e ineficazes, e o quadro é

constantemente agravado pela emergência de cepas resistentes. O aumento considerável nos

custos de desenvolvimento de novos fármacos, combinado com as perspectivas de retorno

financeiro inadequado, tem como resultado a quase inexistência de investimentos em pesquisa e

desenvolvimento (P&D) por parte de companhias farmacêuticas (NWAKA, 2003).

No período entre 1975 e 1999, foram produzidas 1393 drogas, porém apenas 13 (0,9%)

destinam-se as doenças tropicais (Tabela 1) e destas nenhuma para doenças de chagas

(TROUILLER et al., 2002).

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22

Tabela 1: Fármacos que entraram no mercado entre 1975 e 1999 destinado as doenças “tropicais.”

Áreas terapêuticas Novos fármacos aprovados (1975-1999)

Sistema nervoso central 211 (15,1%)

Cardiovascular 179 (12,8%)

Neoplamas 111 (8,0%)

Respiratórias (não infecciosas) 89 (6,4%)

Antiinfectivas / antiparasitoses 224 (16,1%)

HIV 26 (1,9%)

Tuberculose 3 (0,2%)

Doenças tropicais 13 (0,9%)

Malária 4 (0,3%)

Outras categorias terapêuticas 579 (41,6%)

Total 1393 (100%)

Visando reverter esse panorama, vêm sendo estabelecidas iniciativas envolvendo parcerias

efetivas na tríade governo-universidade-empresa. (NWAKA, 2003). O Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (do inglês,

Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases) (WHO, 2008) da

Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa de Medicamentos para Malária (MMV, do

inglês, Medicines for Malaria Venture) (MMV, 2008), e a Iniciativa de Medicamentos para

Doenças Negligenciadas (DNDi, do inglês, Drugs for Neglected Diseases initiative) (DNDi,

2008), são exemplos de parcerias público-privadas que tem como objetivo criar, estimular e

investir em P&D de fármacos contra uma variedade de doenças tropicais. Alguns exemplos de

fármacos introduzidos no mercado através de esforços de parcerias público-privadas estão

apresentados na Tabela 2.

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Tabela 2: Fármacos para doenças tropicais introduzidos no mercado através de parcerias público-privadas (WHO, 2008; MMV, 2008; DNDi, 2008).

Fármaco Ano de Registro Indicação Clínica Parceiro

Praziquantel 1980 Esquistossomose Bayer

Mefloquina 1984 Malária Hoffman La Roche,

WRAIR Ivermectina 1987 Oncocercose Merck

Halofantrina 1988 Malária Smith Kline Beecham,

WRAIR Eflornitina 1991 Doença do Sono Marion Merrel Dow

Anfotericina B Liposomal 1994 Leishmaniose NeXstar

Artemisinina 1997 Malária Rhone Poulenc Rorer,

Kunming Artemisinina-lumefantrina

1999 Malária Novartis

Artemotila 2000 Malária Artecef, WRAIR Miltefosina 2002 Leishmaniose Zentaris, Indian CMR

Clorproguanil-dapsona 2003 Malária GSK, DFID

Doença de Chagas

A doença de Chagas é causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, parasita da

ordem Kinetoplastida, Trypanosomatidae, o qual é transmitido para o hospedeiro humano pelas

fezes do inseto vetor hematófago, sendo o principal triatomíneo, o Triatoma infestans,

conhecido popularmente como “barbeiro”(Figura 22).

Figura 22. Imagem do barbeiro.(http://www.paho.org/english/ad/dpc/cd/chagas.htm)

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24

Estima-se que aproximadamente 14 milhões de pessoas estejam infectadas na América

Latina e que 60 milhões estejam em risco de infecção sendo que no Brasil, de 1,8 a 2,4 milhões

de indivíduos devem estar na fase crônica da doença (AKHAVAN, 2000).

O Trypanosoma cruzi apresenta-se sob três formas ao longo do seu ciclo de vida (Figura

23): a forma infectiva tripomastigota e as formas proliferativas amastigota e epimastigota.

Figura 23. Formas parasitárias do T. cruzi.

Seu ciclo de vida (Figura 24) e transmissão compreende os hospedeiros vertebrados e os

insetos vetores, hematófagos obrigatórios, os quais constituem os hospedeiros invertebrados.

Quando um inseto se alimenta do sangue de um animal contaminado, as formas tripomastigotas

circulantes na corrente sangüínea passam para o interior do inseto e na porção inferior do

intestino deste se transformam na forma epimastigota.

Ainda no interior do inseto, as formas epimastigotas sofrem sucessivas divisões e ao

ocuparem a porção interior do intestino do hospedeiro invertebrado se transformam em

tripomastigotas metacíclicos. O inseto possui o hábito de defecar ao se alimentar. Quando da

ocorrência de uma posterior alimentação do inseto, as formas tripomastigotas matacíclicas

invadem a corrente sanguínea de um segundo indivíduo humano, ou pelo próprio local da

picada ou por mucosas. Ao penetrarem em um macrófago, os tripomastigotas sofrem uma

segunda divisão e adquirem a forma proliferativa no hospedeiro mamífero – forma amastigota.

Quando da incidência de um grande número de amastigotas intracelularmente, estes novamente

se transformam em tripomastigotas e rompem a célula podendo atingir células vizinhas ou, via

corrente sanguínea, atingir células distantes. O ciclo se fecha quando um segundo inseto vetor

c b a

a) Forma tripomastigota na corrente sanguínea (imagem: Rubem Figueiredo).

b) Formas amastigotas em tecido celular (WWW.uga.edu/cellbio/tarleton.html). c) Formas epimastigotas no tubo digestivo do inseto vetor (www.fiocruz.br).

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25

se alimenta de sangue infectado, contraindo o parasita, tornando-se apto para continuar a

disseminação do inseto.

Após a infecção e um curto período de incubação, o indivíduo contaminado adquire a

chamada forma aguda da doença. Nesta fase, que também pode ser assintomática, observa-se

uma doença suave que pode envolver febre, mal estar, edema da face e de extremidades

inferiores e linfoadenopatia generalizada. O parasita pode invadir vários órgãos, inclusive o

sistema nervoso central causando meningoencefalias (KIRCHHOFF, 1993). A mortalidade

nesta fase é de 2 a 8% com a mioria das mortes ocorrendo entre crianças (DE CASTRO, 1993).

A Doença de Chagas aguda desaparece espontaneamente em 4 ou 8 semanas e os

pacientes então adentram na chamada fase indeterminada da doença. Nesta fase, os pacientes

são assintomáticos, apresentam parasitemia de longa duração e possuem anticorpos para a

maioria dos antígenos de T. cruzi. Anos ou mesmo décadas após infecção com T. cruzi ter sido

adquirida, estimasse que 10 a 30% das pessoas desenvolvem sintomas cardíacos ou

gastrointestinais da fase crônica da doença. O coração é o órgão mais frequentemente afetado

Figura 24. Ciclo de vida do T. cruzi. As diferentes formas do T. cruzi ao longo de seu ciclo

evolutivo no hospedeiro vertebrado e invertebrado. Figura adaptada de WHO, 2000.

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26

desenvolvendo arritmias, eventos trombolíticos, insuficiência cardíaca ou crescimento anormal

(casos mega). Podem também apresentar um crescimento anormal do esôfago e do cólon

(magaesôfago e megacólon) os quais são associados a complicações como regurgitação e mau

nutrição causando severos incômodos ao paciente. Podem ocorrer também acometimentos

cardíacos e digestivos simultâneamente (TANOWITZ et al., 1992, KIRCHHOFF, 1993).

A transmissão da doença ocorre principalmente por três mecanismos: através das

picadas do barbeiro, por transfusão de sangue contaminado e por transmissão congênita. Outras

formas de transmissão de menor importância epidemiológica são: transplante de órgãos,

transmissão oral- através da ingestão acidental de fezes de animais contaminados e insetos,

transmissão sexual e acidentes de laboratório. Atualmente, a transmissão congênita e a

transfusão sangüínea são as principais causas de transmissão da doença. A transmissão

congênita é a mais preocupante devido aos efeitos colaterais causados nas mães e bebês pelos

medicamentos disponíveis (TEIXEIRA, 1987; SALLES et al., 1996).

Tratamento

Infelizmente, ainda não existem tratamentos quimioterápicos eficientes para indivíduos

com doença de Chagas. Algumas drogas como o Nifurtimox, comercializado como Lampit

(Bayer), e o Benzonidazol, comercializado como Radamil ou Rochagan (Roche) (Figura 25),

apresentam baixa eficiência para a fase crônica da doença e são altamente tóxicas para os

pacientes, causando muitos efeitos colaterais, como, hipersensibilidade, alterações

hematológicas e polineuropatia periférica. (FILARDI & BRENNER, 1987; URBINA E

DOCAMPO, 2003).

Atualmente, apenas o benzonidazol é utilizado para o tratamento da doença de Chagas,

o que torna extremamente nacessário, a procura de novas abordagens terapêuticas devido à

grande prevalência e mortalidade da doença (WHO, 2002).

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27

N N

O

NH

O2N

OO2N

SO

O

CH3

Benzonidazol Nifurtimox

Figura 25. Fármacos de utilidade clínica reconhecida.

Leishmaniose

As leishmanioses formam um conjunto de doenças causadas por pelo menos 24 espécies

de protozoários do gênero Leishmania, sendo transmitidas por cerca de 30 espécies de insetos

vetores pertencentes aos gêneros Phlebotomus e Lutzomya, também chamados de mosquito

palha ou birigui (HERWALDT, 1999; DESJEUX, 2001 e 2004; MURRAY, 2005; YAMEY et

al., 2002; MAGILL, 1993; ALVAR et al., 1997; DAVIDSON et al., 2002; DAVIES, 2002;

CROFT, 2007; CROFT et al., 2003) (Figura 26).

Figura 26. Insetos vetores pertencentes aos gêneros Phlebotomus e Lutzomya.

a) Inseto vetor phlebotomus SP.(WWW.fiocruz.br)

b) Inseto vetor Lutzomyia longipalpis. (Centre for Applied Entomology and Parasitology, 2005; National Institute of Infectious Diseases, NIAID, 2004).

A Leishmaniose pode ser classificada em quatro formas principais (MURRAY, 2005;

YAMEY et al., 2002; MAGILL, 1993; ALVAR et al., 1997; DAVIDSON et al., 2002): (i)

leishmaniose cutânea (LC) causada por L. major, que é a forma mais comum da doença e

caracteriza-se por lesões ulcerativas da derme com feridas comumente na face, braços e pernas.

a b

(55) (56)

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28

(ii) leishmaniose cutânea difusa (LCD) causada por L. mexicana e L. amazonensis, que é muito

semelhante a LC, exceto pelo fato de que as lesões são encontradas espalhadas por todo o

corpo. (iii) leishmaniose muco-cutânea (LMC) causada por L.braziliensis e L.peruviana, que é

caracterizada pela disseminação dos parasitas via corrente sangüínea ou linfática causando

ulcerações nos tecidos cartilaginosos, principalmente na boca e nariz, produzindo lesões

mutilantes. Essas três manifestações são agrupadas no continente americano em uma doença

denominada leishmaniose tegumentar americana (LTA) (HERWALDT, 1999; DAVIES, 2002).

(iv) leishmaniose visceral (LV), também conhecida como calazar, é a forma mais letal da

doença, sendo causada por L. donovani. Esta forma acomete o sistema retículo-endotelial,

causando perda de peso, anemia e inchaço do baço e do fígado podendo levar a morte num

período de dois a três anos (HERWALDT, 1999; MURRAY, 2005; DAVIES, 2002) (Figura

27).

No Brasil, seis espécies de Leishmania são conhecidas como agentes da Leishmaniose

Cutânea enquanto que na Ásia, esta forma clínica é causada principalmente por L. major. No

norte e nordeste do Brasil a L. amazonensis tem sido descrita também como causadora das

formas muco-cutânea, cutânea difusa e visceral (BARRAL et al., 1991; LEON et al., 1992;

SHERLOCK, 1996; ALMEIDA et al., 1996). Segundo a Organização Mundial de Saúde

(OMS) se estima que 90% dos casos de Leishmaniose muco-cutânea estão no Brasil. Outras

espécies de Leishmania, como L. chagasi causadora da Leishmaniose visceral ocorre

principalmente no norte e nordeste brasileiro (DANTAS-TORRES, 2006), e L. braziliensis

responsável pela leishmaniose cutânea com prevalência em todo o território brasileiro, também

são de extrema importância epidemiológica (BASANO & CAMARO, 2004).

Figura 27. Manifestações clínicas das leishmanioses: (WHO, 2002)

a) leishmaniose cutânea; c) leishmaniose cutânea-difusa;

b) leishmaniose muco-cutânea; d) leishmaniose visceral.

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29

A partir da década de 80, verificou-se um aumento no número de casos registrados,

variando de 3.000 (1980) a 37.710 (2001). Observam-se picos de transmissão a cada cinco

anos, apresentando tendência de aumento do número de casos, a partir do ano de 1985, quando

se solidifica a implantação das ações de vigilância e controle da (LTA) no país (Figura 28). No

período de 1985 a 2005, foi constatado uma média anual de 28.568 casos autóctones

registrados e coeficiente de detecção médio de 18,5 casos/100.000 habitantes, verificando-se

coeficientes mais elevados nos anos de 1994 e 1995, quando atingiram níveis de 22,83 e 22,94

casos por 100.000 habitantes, respectivamente.

Figura 28. Casos notificados de leishmaniose tegumentar americana, Brasil- 1980 a 2005. (Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana, 2007).

A Leishmania possui duas formas principais: uma flagelada ou promastigota,

encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, e outra aflagelada ou amastigota, observada nos

tecidos dos hospedeiros vertebrados (Figuras 29).

Figura 29. Formas principais da leishmania.

a) Formas promastigotas ou flageladas (ohsu.org/microbiology/ landfear.html)

a) b)

b) Formas amastigotas ou aflageladas (ohsu.org/microbiology/ landfear.html)

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30

Infecções por leishmanias que causam LTA foram descritas em várias espécies de

animais silvestres, sinantrópicos e domésticos (canídeos, felídeos e eqüídeos). Com relação a

este último, seu papel na manutenção do parasito no meio ambiente ainda não foi

definitivamente esclarecido.

Ciclo de vida

A abordagem da fisiopatologia da LTA tem como ponto central o mecanismo da relação

parasito-hospedeiro que estimula a resposta imune específica. No intestino dos insetos vetores,

as formas promastigotas passam por um processo denominado mataciclogênese, que é o

processo pelo qual estas formas deixam de se reproduzir e tornam-se infectantes (promastigotas

metacíclicas). As formas reprodutivas, não infectantes (procíclicas), prendem-se à parede do

tubo digestivo do inseto vetor. Durante a metaciclogênese, as promastigotas sofrem

modificações bioquímicas em sua superfície, perdendo assim sua capacidade de adesão ao

epitélio do intestino médio do flebótomo. Como resultado, as promastigotas metacíclicas

destacam-se, migrando para a faringe e cavidade bucal, de onde elas são transmitidas ao

hospedeiro vertebrado, durante o próximo repasto sangüíneo, onde são libertados no sangue

pela picada de dois géneros atípicos de mosquitos: Lutzomyia e Phlebotomus. As leishmanias

na forma de promastigotas ligam-se por receptores específicos aos macrófagos, pelos quais são

fagocitadas. Elas são imunes aos ácidos e enzimas dos lisossomas com que os macrófagos

tentam digeri-las, e transformam-se nas formas amastigotas após algumas horas (cerca de 12h)

até que começam a multiplicar-se por divisão binária, saindo para o sangue ou linfa por

exocitose e por fim conduzem à destruição da célula, invadindo mais macrófagos ou sendo

ingeridos através de suas formas parasitadas ou amastigotas livres do sangue ou mesmo em

tecidos em uma nova picada do inseto, que ao atingirem o seu intestino médio, se transformam

em promastigotas onde é reiniciado um novo ciclo (SERENO et al., 2007). (Figura 30).

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31

Figura 30. Ciclo de vida da LTA.

Tratamento

O tratamento da Leishmaniose, desde a década de 40, baseia-se no uso de antimoniais

pentavalentes (CROFT et al,. 2005; CROFT, 2007). Duas formulações de antimoniais

pentavalentes são disponíveis atualmente, o estibogluconato de sódio (Pentostan®,

GlaxoSmithKline) e o antimoniato-N-metil glucamina (Glucantime®, Aventis) (Figura 31),

sendo este último distribuído gratuitamente no Brasil pelo ministério da saúde. Em virtude do

tempo de meia-vida pequeno dos antimoniais na corrente sangüínea (cerca de 2 horas), doses

diárias altas são requeridas por longos períodos de tempo (20 a 40 dias) (CROFT, 2001). Além

disso, doses maiores dos antimoniais acabam sendo empregadas devido ao aparecimento de

resistência. Embora o mecanismo de ação não seja completamente elucidado, evidências

demonstraram que estes fármacos atuam nas formas amastigotas do parasita, inibindo sua

atividade glicolítica e a via oxidativa de ácidos graxos. Efeitos colaterais severos como

Promastigotas são fagocitadas

por macrófagos

Promastigotas transformam-se em

amastigotas dentro dos macrófagos

Amastigotas multiplicam-se em células

(incluindo macrófagos) de vários tecidos

O inseto ingere macrófagos parasitados

ou amastigotas livres no sangue ou

mesmo em tecidos

= Estágio infeccioso

= Estágio

Ingestão de cálulas

parasitadas

Amastigotas tranformam-se em

promastigotas no intestino do inseto

As formas flageladas após rápida

multiplicação são convertidas a

promastigotas infectantes e

migratórias

O vetor ingere sangue com a

forma infectiva, promastigota

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32

trombose, toxidez hepática, hipersensibilidade e choque anafilático são associados ao

tratamento quimioterápico (GEARY et al., 1999).

A pentamidina (Pentacarinat®, Rhodia Farma) (Figura 31), tem sido utilizada desde a

década de 50 como fármaco de segunda escolha contra a leishmaniose devido ao longo período

de tratamento e aos graves efeitos colaterais, tais como: hipoglicemia, diabetes, taquicardia,

entre outros (CROFT & COOMBS, 2003).

A anfotericina B (Fungisone®, Bristol Meyers Squibb) (Figura 31) é o agente

antileishmaniose mais eficaz, atuando nas formas promastigotas e amastigotas do parasita

através da ligação aos ésteres (ergosterol ou episterol) presentes na membrana plasmática do

parasita. A administração do medicamento é feita por via intravenosa por períodos de até 4

horas. Entretanto, o custo elevado limita o uso sistemático destes fármacos no serviço de saúde

pública (CROFT & COOMBS, 2003; CROFT et al., 2005). A miltefosina (Impavido®,

Zentaris), recentemente introduzida ao mercado farmacêutico, foi o primeiro fármaco

administrado por via oral para o tratamento da LV e LC (SINDERMANN et al., 2004). Devido

a sua indicação para o tratamento tópico de lesões ulcerativas, a miltefosina foi testada contra a

LC. Testes clínicos com administração por via oral demonstraram a alta eficácia do fármaco

para o tratamento da LV e LC (SINDERMANN et al., 2004; SINDERMANN & ENGEL,

2006). O mecanismo de ação da miltefosina ainda é desconhecido, contudo, acredita-se que o

fármaco possa estar envolvido em um ou mais dos seguintes mecanismos: (i) inibição do

metabolismo de fosfolipídeos; (ii) interferência na transdução de sinais através da membrana do

parasita; e (iii) interferência na biossíntese de glicosilfosfatidilinositol.

O

O

O

Sb

HO

HO

O

O

O Sb

O

O

O

O

OH

OH

O

O

Na

Na

Na

Estibogluconato de sódio

OH

O O

H2N

NH

NH2

NH

(57)

Estibogluconato de sódio

(58)

Pentamidina

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33

O

O

O

OH

O

OH

NH2

COOH

HO

OH

OHOH

OH

OHOHOHO

Figura 31. Fármacos utilizados no tratamento da leishmaniose.

Antimoniato-N-metil glucamina

HONH2

OH

OH

OH

OH

OSb

O

O

Anfotericina B

OP

O

O

OH

N

Miltefosina

(59)

(60)

(61)

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34

2.Objetivos

• Sintetizar e caracterizar novas dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas.

• Avaliar a atividade biológica dos compostos sintetizados através de seus efeitos sobre

a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa) e crescimento do fungo patogênico (Rhizoctoni solani).

• Avaliar a atividade antiprotozoose frente à Leishmania amazonensis e Trypanosoma

Cruzi.

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35

3. Materiais e Métodos

3.1. Considerações Gerais

Todos os solventes utilizados nas reações e nos métodos de purificação foram

previamente destilados e, quando necessário, tratados e secos de acordo com os métodos

usuais descritos na literatura (VOGEL, 1981).

A técnica de cromatografia em camada fina foi realizada utilizando-se placas de

alumínio Kiessel Gel 60 F 254, com 0,2 mm de espessura, sendo reveladas em lâmpada

ultravioleta com comprimento de onda em 254 nm.

Na técnica de cromatografia em coluna aberta utilizou-se como adsorvente gel sílica 60,

Merck, com partículas de 35-70 mesh.

A remoção dos solventes foi feita em evaporador rotatório Fisatom modelo 820.

Os aparelhos utilizados para a caracterização dos compostos foram; (a) espectrômetro de

infravermelho Perkin-Elmer modelo 1600 FT, e os espectros foram obtidos utilizando-se um

filme sobre células de NaCl, nas amostras líquidas e pastilhas de KBr nas amostras sólidas.

As absorções foram medidas em centímetros recíprocos (cm-1); (b) cromatógrafo de fase

gasosa acoplado a espectrômetro de massas, modelo Saturn 2000-Varian. As condições de

análise foram: coluna VF-5ms (30 cm x 0,25 mm x 0,25µm); temperatura 150-180oC/1’-

10oC/min – 290oC/10’; injetor 270oC; EM trap 220oC, manifold 60oC trxline 250oC ionização

EI (70 eV); (c) espectrômetro de ressonância magnética nuclear de 1H (400MHz e 200MHz), 13C (100MHz) e 31P (162MHz) Bruker modelo AC-200 e Avance, e os espectros foram

obtidos utilizando-se tetrametilsilano (TMS), ou o próprio solvente como referência para os

núcleos de 1H e 13C. Para o núcleo de 31P, foi utilizado o ácido fosfórico 85% como referência

externa. Os solventes deuterados são especificados em cada caso, sendo os deslocamentos

químicos medidos em ppm e as constantes de acoplamento em Hertz (Hz).

3.2. Síntese dos fosfonatos de dialquila simétricos. Procedimento Geral Em um balão bitubulado de 200 mL, equipado com um funil de adição contínua,

condensador de refluxo e munido de um borbulhador, capaz de impedir a entrada de umidade

e ao mesmo tempo permitir a saída do ácido clorídrico (HCl) liberado na reação, adiciona-se

o álcool correspondente (Esquema 10). Em seguida, através de funil de adição, goteja-se

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36

cuidadosamente o tricloreto de fósforo (PCl3) recém destilado, sob agitação magnética,

mantendo-se a mistura reacional a uma temperatura em torno de 0oC. Quando cerca da

metade do PCl3 tiver sido adicionado, observa-se forte desprendimento de HCl.

Ao término da adição, submete-se o conteúdo do balão a um aquecimento (50oC) por

aproximadamente 1 hora.

Finalmente, coloca-se a mistura reacional sob vácuo a fim de que seja retirado todo o

HCl residual.

O manuseio de PCl3 deve ser extremamente cuidadoso, pois o mesmo é instável por ser

facilmente hidrolisado, através de uma reação altamente exotérmica. Isto é devido ao poder

eletrofílico do átomo de fósforo, que está ligado a três átomos de cloro (COTTON, 1988).

O

P HRO

OR

PCl3 + 3ROH 1) 0°C,10min

2) 50 °C, 2h+ RCl + 2HCl

R= isopropil, isobutil, secbutil, isopentil e butil

Esquema 10. Síntese dos fosfonatos de dialquila.

3.2.1. Síntese do fosfonato de di(n-butila) (62). Utilizou-se 31,3 ml (25,4 g – 343 mmol) de n-butanol e 10 ml (15,7 g – 114 mmol) de

tricloreto de fósforo. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 17,5 g do produto com

pureza satisfatória para as sínteses subsequentes. O rendimento do fosfonato de di n-butila foi

de 78% (Figura 32).

Caracterização:

Aspecto: líquido incolor.

IV (NaCl): 3356 (νOH); 2961, 2935 (νCH2 e CH3); 2428 (νP-H); 1460 (δas.CH2 e CH3); 1381(δsim.CH3); 1225 (νP=O); 994 (νP-O-C); 909 (δas.P-H). RMN 1H (CDCl3): 6,76 [d, (P-H), JHP = 698 Hz, 1H]; 4,03 [dt, (CH2OP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 4H]; 1,63 [quin, (CH2CH2OP), JHH = 6 Hz, 4H]; 1,38 [sex, (CH2(CH2 )2OP), JHH = 6 Hz, 4H]; 0,91 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 6 Hz, 6H].

m/Z (%): 195 (50%), 139 (12%), 123 (5%), 109 (10%), 97 (5%), 83 (100%), 65 (12%), 57 (7,5%), 47 (5%).

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37

P

O

O

O

H

Figura 32. fosfonato de di(n-butila).

3.2.2. Síntese do fosfonato de di-isopropila (63).

Utilizou-se 54 mL (42,1 g – 702 mmol) de álcool isopropílico e 20,5 mL (32,2 g – 234 mmol)

de tricloreto de fósforo. Obteve-se 36,6 g do produto, correspondendo ao rendimento de 94 %

(Figura 33).

Caracterização:

Aspecto: líquido incolor

IV (Célula de NaCl): 2433,6 (ν P-H); 1222,6 (ν P=O); 988.2 (ν P-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,54 [d, (P-H), JHP = 695 Hz, 1H]; 4,68 [hd, (CHOP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 2H]; 1,30 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 12H].

P

O

O

O

H

Figura 33. fosfonato de di-isopropila.

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38

3.2.3. Síntese do fosfonato de di-isobutila (64).

Utilizou-se 127 mL (101,7 g – 1374 mmol) de álcool isobutílico e (62,9 g – 458 mmol) de

tricloreto de fósforo. Obteve-se 30,2 g do produto, correspondendo ao rendimento de 79 % (Figura

34).

Caracterização: Aspecto: líquido incolor. IV (NaCl): 2431,7 (ν P-H); 1245,2 (ν P=O); 985,3 (ν P-O-C).

RMN 1H (CDCl3): 6,79 [d, (P-H), JHP = 697 Hz, 1H]; 3,81 [m, (CH2OP), 2H]; 3,38 [dd, (CH2OP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 2H]; 1,94 [h, (CHCH2OP), JHH = 6,7 Hz, 1H]; 1,76 [h, (CHCH2OP), JHH = 6,7 Hz, 1H]; 0,98 [m, (CH3)2CHCH2OP), 6H]; 0,89 [m, (CH3)2CHCH2OP), 6H].

m/Z (%): 195 (51%), 139 (12%), 123 (5%), 109 (11%), 97 (5%), 83 (100%), 65 (12%), 57 (8%), 47 (5%).

P

O

O

O

H

Figura 34. fosfonato de di-isobutila.

3.2.4. Síntese do fosfonato de dissecbutila (65).

Utilizou-se (23,8 g – 122,7 mmol) de álcool secbutílico e (5,6 g – 41 mmol) de tricloreto de

fósforo. Obteve-se 17,2 g do produto, correspondendo ao rendimento de 83 % (Figura 35).

Caracterização: Aspecto: líquido incolor.

IV (NaCl): 2433,76 (ν P-H); 1216,88 (ν P=O); 989,32 (ν P-O-C).

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39

RMN 1H (CDCl3): 6,75 [d, (P-H), JHP = 694 Hz, 1H]; 4,39 [m, (CHOP), 2H]; 1,55 [m, (CH2CHOP), 4H]; 1,28 [d, (CH3CHOP), JHH = 6,13 Hz, 3H]; 1,15 [d, (CH3CHOP), JHH = 6,13 Hz, 3H]; 0,88 [t, (CH3CH2CHOP), JHH = 7,48 Hz, 3H]; 0,86 [t, (CH3CH2CHOP), JHH = 7,48 Hz, 3H].

m/Z (%):195 (51%), 139 (12%), 123 (5%), 109 (11%), 97 (5%), 83 (100%), 65 (12%), 57 (8%), 47 (5%).

3.2.5. Síntese do fosfonato de di-isopentila (66).

Utilizou-se (23,9 g – 107,6 mmol) de álcool isopentílico e (4.9 g – 35,8 mmol) de tricloreto de

fósforo. Obteve-se 17,2 g do produto, correspondendo ao rendimento de 83 % (Figura 36).

Aspecto: líquido incolor.

IV (NaCl): 2431,84 (ν P-H); 1205,31 (ν P=O); 1012,46 (ν P-O-C).

RMN 1H (CDCl3): 6,77 [d, (P-H), JHP = 695 Hz, 1H]; 4,03 [m, (CH2OP), 4H]; 1,54 [q, (CH2CH2OP), JHH = 7,13 Hz, 4H]; 1,17 [m, (CHCH2CH2OP), 2H ]; 0,89 [d, ((CH3)2CHCH2CH2OP), JHH = 6,57 Hz, 12H]. m/Z (%): 223 (100%), 153 (45%), 109 (10%), 83 (30%), 71 (15%), 53 (7,5%), 43 (27,5%).

P

O

O

O

H

P

O

O

O

H

Figura 35. fosfonato de dissecbutila.

Figura 36. Fosfonato de di-isopentila.

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40

3.3. Síntese das dialquilfosforilidrazinas.

Procedimento Geral

Em um balão bitubulado de 125 mL, equipado com um funil de adição contínua,

condensador de refluxo munido de um borbulhador, adicionou-se a hidrazina monohidratada

comercial e uma solução de hidróxido de sódio dissolvido em uma mistura etanol:água

destilada na proporção 1:1 em volume. Em seguida, estando a solução do balão sob agitação

magnética, gotejou-se, através do funil de adição, uma solução formada pelo fosfonato de

dialquila e o tetracloreto de carbono, estando o tetracloreto em excesso de 40 %. A mistura

reacional foi mantida durante a adição do conteúdo do funil a uma temperatura em torno de 0

ºC. Após a adição se completar, a mistura reacional foi mantida sob refluxo por 3h (Esquema

11).

Ao término da reação, a solução resultante foi filtrada, e a fase líquida foi extraída com

5x15 mL de diclorometano, sendo seca com sulfato de magnésio anidro. Após a secagem, o

solvente foi evaporado em evaporador rotatório, obtendo-se um óleo viscoso.

O

P HRO

RO

+ NH2NH2 .H2ONaOH, EtOH/ H2O, CCl4

1)00C, 10 min. 2) 600C, 3h

O

PRO

OR

NHNH2+ NaCl + CHCl3 + H2O

R= isopropil, isobutil, isopentil, secbutil e butil.

Esquema 11: Síntese das dialquilfosforilidrazinas.

3.3.1 Síntese da dibutilfosforilidrazina (67).

Utilizou-se 20,0 g (103,1 mmol) do fosfonato de di (n-butila), 22,2 g (144,1 mmol) de

tetracloreto de carbono, 3,3 g (103,0 mmol) de hidrazina monoidratada, 4,1 g (103,1 mmol)

de hidróxido de sódio, 10,0 mL (10 g – 556 mmol) de água destilada e 10,0 mL (8,2 g – 177

mmol) de etanol. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 10,6 g do produto puro. O

rendimento da dibutilfosforilidrazina foi de 46% (Figura 37).

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41

Caracterização: Aspecto: Líquido viscoso incolor. IV (NaCl): 3344,02 (νNH); 2960,24 e 2873,46 (νCH2 e CH3); 1461,8 (δas CH2 e CH3); 1380,08 (δsim.CH3), 1226,52 (νP=O); 1064,53 (νP-N); 1027,89 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 5,23 [s, (NHNH2), 3H]; 3,90 [m, (CH3CH2CH2CH2OP), 4H]; 1,52 [m, (CH3CH2CH2CH2OP), 4H]; 1,28 [m, (CH3CH2CH2CH2OP), 4H]; 0,81 [t (CH3CH2CH2CH2OP), JHH = 3,28 Hz, 6H]. RMN13C(CDCl3): 66,18 [d, (CH3CH2CH2CH2OP), JCP = 6,0 Hz, 1C]; 65,03 [d, (CH3CH2CH2CH2OP), JCP = 6,0 Hz, 1C]; 32,23 [d, (CH3CH2CH2CH2OP), JCP = 5 Hz, 1C]; 31,81 [m, (CH3CH2CH2CH2OP), JCP = 5, Hz, 1C]; 18,47 [s, (CH3CH2CH2CH2OP), , 2C]; 13,17 [s, (CH3CH2CH2CH2OP), 2C]. m/Z (%): 225 (100%), 211 (2%), 195 (1%), 183 (1%), 169 (7,5%), 155 (2%), 139 (2,5%), 125 (2%), 112 (60%), 99 (12%), 82 (5%), 65 (4%), 57 (2%), 47 (1%).

P

O

O

O

NH

NH2

Figura 37. dibutilfosforilidrazina.

3.3.2 Síntese da di-isopropilforilidrazina (68).

Utilizou-se 20,0 g (120 mmol) do fosfonato de di-isopropila, 25,9 g (168,6 mmol) de

tetra cloreto de carbono, 3,84 g (120 mmol) de hidrazina monoidratada, 4,8 g (120 mmol) de

hidróxido de sódio, 10,0 mL (10 g – 556 mmol) de água destilada e 10,0 mL (8,2 g – 177

mmol) de etanol. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 10,9 g do produtopuro. O

rendimento da di-isopropilfosforilidrazina foi de 46% (Figura 38).

Caracterização:

Aspecto: Líquido viscoso incolor.

IV (NaCl): 3347,8 (νNH); 2979,5 e 2880,0 (νCH2 e CH3); 1633,6 (δNH); 1467 (δas.CH2 e CH3); 1386(δsim.CH3), 1236,2 (νP=O); 1108 (νP-N); 993,2 (νP-O-C).

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42

RMN 1H (CDCl3): 4,61 [hd, (CHOP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 2H]; 3,67 [s, (NHNH2), 3H]; 1,30 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 12H].

RMN de 13C (CDCl3): 71,18 [d, (CHOP), JCP = 6 Hz, 2C]; 23,41 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 5 Hz, 4C].

m/Z (%): 111 (100%), 195 (60%), 152 (60%), 81 (57,5%), 135 (25%),72 (22,5%), 179 (12,5%), 122 (10%),43 (7,5%), 98 (7,5%), 56 (7,5%).

P

O

O

O

NH

NH2

Figura 38. Di-isopropilfosforilidrazina.

3.3.3 Síntese da di-isobutilfosforilidrazina (69).

Utilizou-se 20,0 g (103,1 mmol) do fosfonato de di-isobutila , 22,2 g (144,1 mmol) de

tetracloreto de carbono, 3,29 g (103,0 mmol) de hidrazina monoidratada, 4,1 g (103,1 mmol)

de hidróxido de sódio, 10,0 mL (10 g – 556 mmol) de água destilada e 10,0 mL (8,2 g – 177

mmol) de etanol. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 10,2 g do produto puro. O

rendimento da di-isobutilfosforilidrazina foi de 44% (Figura 39).

Caracterização: Aspecto: Líquido viscoso incolor. IV (NaCl): 3351,8 (νNH); 2961,1 e 2878,3 (νas CH3 e CH2); 1468 (δas.CH2 e CH3); 1395,4 (δsim.CH3); 1230 (νP=O); 1166,7 (νP-N); 1023,6 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 4,82 [s, (NHNH2), 1H]; 3,98 [s, (NHNH2), 2H]; 3,75 [m, ((CH3)2CHCH2OP), 4H]; 1,89 [m, ((CH3)2CHCH2OP), JHP = 2,62 Hz, 2H]; 0,90 [dd, ((CH3)2CHCH2OP), JHH = 2,02 Hz, 12H]. RMN 13C (CDCl3): 72,21 [d, ((CH3)2CHCH2OP), JCP = 5,87 Hz, 2C]; 26,52 [d, ((CH3)2CHCH2OP), JCP = 6,23 Hz, 2C]; 18,49 [s, ((CH3)2CHCH2OP), 4C].

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43

m/Z : 225 (60%), 193 (1%), 169 (17%), 153 (3%), 139 (2,5%), 125 (2,5%), 112 (100%), 98 (2,5%), 82 (5%), 73 (2,5%), 65 (5%), 57 (5%), 47 (2,5%).

PO

O

ONH

NH2

Figura 39. Di-isobutilfosforilidrazina.

3.3.4. Síntese da dissecbutilfosforilidrazina (70).

Utilizou-se 18,0 g (92,7 mmol) do fosfonato de dissecbutila, 20,0 g (130,1 mmol) de

tetracloreto de carbono, 2,97 g (92,7 mmol) de hidrazina monoidratada, 3,7 g (92,7 mmol) de

hidróxido de sódio, 10,0 mL (10 g – 556 mmol) de água destilada e 10,0 mL (8,2 g – 177

mmol) de etanol. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 8,7 g do produto com

pureza adequada à sua utilização posterior. O rendimento da dissecbutilfosforilidrazina foi de

42% (Figura 40).

Caracterização:

Aspecto: Líquido viscoso amarelo. IV (NaCl): 3347,87 (νNH); 2973,74 e 2881,18 (νas CH3 e CH2); 1459,87 (δas.CH2 e CH3); 1380,8 (δsim.CH3); 1230,38 (νP=O); 1174,46 (νP-N); 995,1 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 4,37 [m, (CHOP), 2H]; 3,05 [s, (NHNH2), 3H]; 1,55 [m, (CH2CHOP), 4H]; 1,26 [d, (CH3CHOP), JHH = 6 Hz, 6H]; 0,89 [t, (CH3CH2CHOP), JHH = 7,50 Hz, 6H]. RMN 13C (CDCl3): 76,00 [d, (CHOP), JCP = 6,02 Hz, 1C]; 75,95 [d, (CHOP), JCP = 6,02 Hz, 1C]; 30,33 [d, (CH2CHOP), JCP = 5,93 Hz, 2C]; 20,97 [d, (CH3CHOP), JCP = 3,38 Hz, 2C]; 9,45 [s, (CH3CH2CHOP),2C]. m/Z : 245 (1%), 225 (30%), 193 (1%), 169 (20%), 139 (12,5%), 121 (2,5%), 112 (100%), 82 (7,5%), 73 (2,5%), 65 (7,5%), 57 (7%), 47 (52,5%).

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44

Figura 40. dissecbutilfosforilidrazina.

3.3.5. Síntese da di-isopentilfosforilidrazina (71).

Utilizou-se 20,2 g (90,7 mmol) do fosfonato de di-isopentila, 19,5 g (127,0 mmol) de

tetracloreto de carbono, 2,90 g (90,8 mmol) de hidrazina monoidratada, 3,6 g (90,7 mmol) de

hidróxido de sódio, 10,0 mL (10,0 g – 556 mmol) de água destilada e 10,0 mL (8,2 g – 177

mmol) de etanol. Obteve-se, após evaporação a pressão reduzida, 10,3 g do produto com

pureza adequada à sua utilização posterior. O rendimento da di-sopentilfosforilidrazina foi de

45% (Figura 41).

Caracterização: Aspecto: Líquido viscoso amarelo. IV (NaCl): 3349,8 (νNH); 2958,32 e 2873,46 (νas CH3 e CH2); 1465,66 (δas.CH2 e CH3); 1386,59 (δsim.CH3); 1224,6 (νP=O); 1062,6 (νP-N); 1008,6 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 4,55 [d, (NHNH2), JHP= 28,20 Hz, 3H]; 4,03 [m, (CH2OP),4H]; 1,71 [m, (CHCH2CH2OP), 2H]; 1,56 [q, (CHCH2CH2OP), JHH= 6,39 Hz, 2H]; 1,16 [m, (CHCH2CH2OP), 2H]; 0,89 [d, ((CH3)2CHCH2CH2OP), JHH = 7,50 Hz, 12H]. RMN 13C (CDCl3): 65,32 [d, (CH2OP), JCP = 5,97 Hz, 2C]; 39,00 [d, (CH2CH2OP), JCP = 6,42 Hz, 2C]; 24,55 [s, (CHCH2CH2OP), 2C]; 22,34 [s, (CH3CHCH2CH2OP), 2C]. m/Z : 253 (40%), 223 (1%), 209 (1%), 183 (10%), 167 (2,5%), 153 (2%), 139 (2,5%), 125 (2%), 112 (100%), 98 (2%), 82 (4%), 65 (5%), 43 (55%).

P

O

O

O

NH

NH2

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45

P

O

O

O

NH

NH2

Figura 41. di-isopentilfosforilidrazina.

3.4. Síntese das dialquilfosforilidrazonas. Procedimento Geral Em um balão monotubulado de 50 mL adiciona-se dialquilfosforilidrazina, etanol,

cetona e três gotas de ácido clorídrico 37%, catalisador da reação. A mistura reacional foi

mantida sob agitação, a temperatura ambiente (≅ 25 ºC), por um tempo médio de 3h. Ao

término da reação, adicionou-se dez (10) gotas de bicarbonato de sódio a 10% para

neutralizar o meio. A solução resultante foi transferida para uma ampola de separação, onde,

por partição, obteve-se a separação entre as fases orgânica e aquosa. Após a separação,

adicionou-se sulfato de magnésio anidro para a completa remoção da água residual. A seguir,

foi feita uma filtração simples, para a remoção do agente dessecante, e em seguida foi

realizada filtração a vácuo, onde, obteve-se para todas as reações, um produto líquido viscoso

(Esquema 12).

P

O

O

R

O

R

NH

NH2

+

O

R' R"

1) EtOH, HClP

O

O

R

O

R

NH

N

R'

R''

+ H2O250C

Esquema 12: Síntese das dialquilfosforilidrazonas.

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46

3.4.1. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona (1).

Utilizou-se 0,36 g (5,0 mmol) de metiletilcetona e 1,0 g (5,1 mmol) de di-

isopropilfosforilidrazina, 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação

foi de 3 h. Obteve-se 0,80 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 63 % (Figura

42).

Caracterização: Aspecto: óleo incolor. IV (KBr): 3448 e 3182 (νNH); 2977,6 e 2935,17 (νas CH3 e CH2); 1637,29 (νC=N), 1240,02 (νP=O); 1110,81 (νP-N); 998,06 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,44 [s, (HN-P=O), 1H]; 4,66 [m, ((CH3)2CHOP), 2H]; 2,24 [q, (CH3CH2CNCH3), JHH= 7,25 Hz, 2H]; 2,15 [q, (CH3CH2CNCH3), JHH= 7,25 Hz, 2H] 1,74 [s, (CH3CH2CNCH3), 3H]; 1,91 [s, (CH3CH2CNCH3), 3H]; 1,35 [d, ((CH3)2CHOP), JHH= 6 Hz, 6 H]; 1,30 [d, ((CH3)2CHOP), JHH= 6 Hz, 6 H]; 1,03 [t, (CH3CH2CNCH3), 3H]. RMN de 13C (CDCl3): 153,26 [d, (N=C), JCP = 17,89 Hz, 1C]; 71,89 [d, (CHOP), JCP = 5,43 Hz, 2C]; 31,87 [s, (CH3CH2C=N), 1C]; 23,83 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,92 Hz, 2C]; 23,56 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,92 Hz, 2C]; 14,0 [s, (CH3C=N), 1C]; 10,93 [s, (CH3CH2C=N), 1C]. RMN de 31P (CDCl3): 1,63 (s); 1,30 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 251 (100%), 209 (15,0%), 193 (10%), 166 (22,5%), 149 (10%), 111 (15%), 81 (12,5%), 70 (75%).

P

O

O

O

NHN

Figura 42. di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

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47

3.4.2. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da acetona (2).

Utilizou-se 0,3 g (5,1 mmol) de acetona e 1,0 g (5,1 mmol) de di-

isopropilfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da

reação foi de 3 h. Obteve-se 0,82 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 68%

(Figura 43).

Caracterização: Aspecto: óleo incolor. IV (KBr): 3457 e 3180 (νNH); 2979,53 e 2935,17 (νasCH3 e CH2); 1650,79 (νC=N), 1240,02 (νP=O); 1108,89 (νP-N); 998,96 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,25 [d, (HN-P=O), JHP = 28 Hz, 1H]; 4,65 [hd, (CHOP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 1H]; 1,95 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,76 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,35 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 6H]; 1,30 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 6H].

RMN de 13C (CDCl3): 149,41[d, (N=C), JCP = 18,04 Hz, 1C]; 71,90 [d, (CHOP), JCP = 5,69 Hz, 2C]; 25,04 [s, (CH3C=N), 1C]; 23,79 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,08 Hz, 2C]; 23,53 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,08 Hz, 2C]; 15,46 [s, (CH3C=N), 1C]. RMN de 31P (CDCl3): 1,45 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 237 (32,5%), 194 (15%), 179 (15%), 152 (77,5%), 135 (32,5%), 122 (10%), 81 (47,5%), 72 (15%), 43 (5%).

Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona.

3.4.3. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da isobutimetilcetona (3).

Utilizou-se 0,5 g (5,1 mmol) de isobutilmetilcetona e 1,0 g (5,1 mmol) de di-

isopropilfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da

reação foi de 3 h. Obteve-se 0,98g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 69%

(Figura 44).

P

O

O

O

NHN

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48

Caracterização: Aspecto: óleo incolor . IV (KBr): 3444 e 3178 (νNH); 2977,6 e 2871,53 (νas CH3 e CH2); 1633,44 (νC=N), 1241,95 (νP=O); 1110,71 (νP-N); 1000,89 (νP-O-C); RMN 1H (CDCl3): 6,37 [d, (HN-P=O), JHP = 27 Hz, 1H]; 4,64 [hd, (CHOP), JHH = 5,95 Hz, JHP = 7,9 Hz, 2H]; 2,09 [d, ((CH3)2CHCH2C=N), JHH= 7,3 Hz, 2H]; 1,93 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,85 [m, ((CH3)2CHCH2C=N), 1H]; 1,71 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,33 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 5,90 Hz, 6H]; 1,27 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 5,90 Hz, 6H]; 0,86 [d, ((CH3)2CHCH2C=N), JHH = 6,10 Hz, 6H]; RMN de 13C (CDCl3): 151,75 [d, (N=C), JCP = 16,41 Hz, 1C]; 71,82 [d, (CHOP), JCP = 4,47 Hz, 2C]; 47,67 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 1C]; 26,08 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 1C]; 23,86 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,91 Hz, 2C]; 23,56 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 4,91 Hz, 2C]; 22,32 [s, (CH3C=N), 1C]; 14,15 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 6C]. RMN de 31P (CDCl3): 1,49 (s); 1,10 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 279 (100%), 237 (10%), 221 (5%), 194 (5%), 179 (7,5%), 152 (20%), 135 (2,5%) 111 (17,5%), 98 (17,5%), 81 (7,5%), 57 (2,5%), 43 (2,5%).

P

O

O

O

NHN

Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona da isobutimetilcetona.

3.4.4. Síntese da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona (4). Utilizou-se 0,50g (5,1 mmol) de ciclo hexanona e 1,0 g (5,1 mmol) de di-

isopropilfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da

reação foi de 3 h. Obteve-se 0,80 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 57%

(Figura 45).

Caracterização: Aspecto: óleo amarelo.

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49

IV (KBr): 3440 e 3183 (νNH); 2977 e 2933 (νas CH3 e CH2); 1645,01(νC=N); 1240,02 (νP=O); 1110,81 (νP-N); 997,03 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,54 [d, (HN-P=O), JHP = 28 Hz, 1H]; 4,66 [hd, (CHOP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 1H]; 4,54 [hd, (CHOP), JHH = 6 Hz, JHP = 8 Hz, 1H]; 2,25 [t, (H2), JHH = 5,8 Hz, 2H]; 2,19 [t, (H6), JHH = 5,7 Hz, 2H]; 1,60 [m, (H3, H4, H5), 6H]; 1,28 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 6H]; 1,26 [d, ((CH3)2CHOP), JHH = 6 Hz, 6H]. RMN de 13C (CDCl3): 155,67 [d, (N=C), JCP = 16,93 Hz, 1C]; 71,80 [d, (CHOP), JCP = 6,39 Hz, 2C]; 35,24 [s, (C6), 1C]; 27,05 [s, (C5), 1C]; 25,78 [s, (C4), 1C]; 25,69 [s, (C2), 1C]; 25,23 [s, (C3), 1C]; 23,66 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 5,13 Hz, 2C]; 23,52 [d, ((CH3)2CHOP), JCP = 5,13 Hz, 2C]. RMN de 31P (CDCl3): 2,30 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 277 (100% ), 234 (7,5%), 192 (30%), 175 (5%), 111 (7,5%), 96 (37,5%), 81 (7%), 67 (5%).

P

O

O

O

NHN 1

2 3

4

56

Figura 45. di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

3.4.5. Síntese da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona (5).

Utilizou-se 0,32g (4,4 mmol) de etilmetilcetona e 1,0 g (4,4 mmol) de dibutillfosforilidrazina.

10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação foi de 3 h. Obteve-se

0,65 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 52% (Figura 46).

Aspecto: óleo incolor. IV (KBr): 3459 e 3180 (νNH); 2960,24 e 2935,17 (νas CH3 e CH2); 1637,29 (νC=N), 1247,74 (νP=O); 1116,6 (νP-N); 1029,82 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,39 [d, (HN-P=O), JHH = 26,31 Hz, 1H]; 4,07 [dt, (CH2OP), JHH = 7,18 Hz, JHP = 8,63 Hz, 2H]; 3,99 [dt, (CH2OP), JHH = 7,18 Hz, JHP = 8,63 Hz, 2H]; 2,24 [q, (CH3CH2CNCH3), JHH = 7,60 Hz, 2H]; 2,17 [q, (CH3CH2CNCH3), JHH = 7,60 Hz, 2H]; 1,94 [s, (CH3CH2CNCH3), 3H]; 1,76 [s, (CH3CH2CNCH3), 3H]; 1,68 [m, (CH2CH2OP), 4 H]; 1,42 [sex, (CH2(CH2)2OP), JHH = 7,14 Hz, 4H]. 1,06 [t, (CH3CH2CNCH3), JHH = 7,33 Hz, 3H]; 0,92 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 7,28 Hz, 6H].

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50

RMN de 13C (CDCl3): 153,63 [d, (N=C), JCP = 16,39 Hz, 1C]; 66,87 [d, (CH2OP), JCP = 5,74 Hz, 2C]; 32,28 [d, (CH2CH2OP), JCP = 6,42 Hz, 2C]; 31,88 [s, (CH3CH2C=N), 1C]; 18,85 [s, (CH2(CH2)2OP), 2C]; 13,89 [s, (CH3C=N), 1C]; 13,56 [s, (CH3(CH2)3OP), 2C]; 10,89 [s, (CH3CH2C=N), 1C]. RMN de 31P (CDCl3): 3,51 (s); 3,18 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 279 (100%), 249 (2,5%), 223 (5%),193 (3%), 167 (15%), 149 (9%), 137 (5%), 125 (2,5%), 111 (2,5%), 98 (12,5%), 81 (5%), 70 (50%), 57 (5%).

P

O

O

O

NH

N

Figura 46. dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

3.4.6. Síntese da dibutilfosforilidrazona da acetona (6).

Utilizou-se 0,26g (4,4 mmol) de acetona e 1,0 g (4,4 mmol) de dibutillfosforilidrazina.

10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação foi de 3 h. Obteve-se

0,64 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 54% (Figura 47).

Aspecto: óleo incolor. IV (KBr): 3459 e 3183 (νNH); 2960,24 e 2873,46 (νas CH3 e CH2); 1650,79 (νC=N), 1243,38 (νP=O); 1151,31 (νP-N); 1025,96 (νP-O-C); RMN 1H (CDCl3): 6,36 [d, (HN-P=O), JHP = 24,79 Hz, 1H]; 4,0 [dt, (CH2OP), JHH = 6,81 Hz, JHP = 8,45 Hz, 4H]; 1,94 [s, (CH3C=N), 3H ]; 1,76 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,66 [m, (CH2CH2OP), 4 H]; 1,40 [sex, (CH2(CH2)2OP), JHH = 7,55 Hz, 4H]; 0,90 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 7,55 Hz, 6H].

RMN de 13C (CDCl3): 150,07 [d, (N=C), JCP = 17,63 Hz, 1C]; 66,93 [d, (CH2OP), JCP = 5,79 Hz, 2C]; 32,28 [d, (CH2CH2OP), JCP = 6,57 Hz, 2C]; 25,08 [s, (CH3C=N), 1C]; 18,65 [s, (CH3C=N), 1C]; 15,46 [s, (CH2(CH2)2OP), 2C]; 13,57 [s, (CH3(CH2)3OP), 2C]. RMN de 31P (CDCl3): 3,44 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 265 (100%), 209 (10%), 179 (2,5%), 153 (37,5%), 135(15%), 111 (25%), 81 (12,5%), 56 (5%).

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51

P

O

O

O

NH

N

Figura 47. dibutilfosforilidrazona da acetona.

3.4.7. Síntese da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona (7). Utilizou-se 0,45g (4,4 mmol) de isobutilmetilcetona e 1,0 g (4,4 mmol) de

dibutillfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação

foi de 3 h. Obteve-se 0,75 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 55% (Figura

48).

Aspecto: óleo incolor. IV (KBr): 3494 e 3180 (νNH); 2958,32 e 2873,46 (νas CH3 e CH2); 1633,44 (νC=N), 1247,74 (νP=O); 1128,17 (νP-N); 1029,82 (νP-O-C); RMN 1H (CDCl3): 6,72 [d, (HN-P=O), JHP = 23,40 Hz, 1H]; 4,0 [dt, (CH2OP), JHH = 6,90 Hz, JHP = 9,35 Hz, 4H]; 2,05 [d, ((CH3)2CHCH2C=N), JHH= 8,14 Hz, 2H]; 1,88 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,85 [m, ((CH3)2CHCH2C=N), 1H]; 1,73 [s, (CH3C=N), 3H]; 1,62 [m, (CH2CH2OP), 4 H]; 1,34 [sex, (CH2(CH2)2OP), JHH = 7,56 Hz, 4H]; 0,89 [dd, ((CH3)2CHCH2C=N), JHH = 6,39 Hz, 6H]; 0,86 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 6,85 Hz, 6H].

RMN de 13C (CDCl3): 152,18 [d, (N=C), JCP = 17,72 Hz, 1C]; 66,84 [d, (CH2OP), JCP = 5,74 Hz, 2C]; 47,64 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 1C]; 32,28 [d, (CH2CH2OP), JCP = 6,39 Hz, 2C]; 26,04 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 1C]; 24,10 [s, (CH3C=N), 1C]; 22,28 [s, (CH2(CH2)2OP), 2C]; 18,67 [s, ((CH3)2CHCH2C=N), 2C]; 13,57 [s, (CH3(CH2)3OP), 2C]. RMN de 31P (CDCl3): 3,50 (s); 3,22 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 307 (100%), 292 (3,5%), 235 (5%), 209 (7%), 179 (7%), 153 (17,5%), 135 (4%), 111 (11%), 98 (20%), 81 (5%), 42 (5%).

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52

P

O

O

O

NH

N

Figura 48. dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

3.4.8. Síntese da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona (8).

Utilizou-se 0,44 g (4,4 mmol) de cicloexanona e 1,0 g (4,4 mmol) de

dibutillfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação

foi de 3 h. Obteve-se 0,66 g do produto puro, correspondendo ao rendimento de 49% (Figura

49).

Aspecto: óleo amarelo.

IV (KBr): 3444 e 3182 (νNH); 2958,32 e 2873,46 (νCH3 e CH2); 1646,94 (νC=N); 1241,95 (νP=O); 1110,89 (νP-N); 1029,82 (νP-O-C). RMN 1H (CDCl3): 6,53 [d, (HN-P=O), JHP = 23,30 Hz, 1H]; 4,66 [m, (CH2OP), 4H]; 2,25 [t, (H2), JHH = 6,40 Hz, 2H]; 2,18 [t, (H6), JHH = 6,40 Hz, 2H]; 1,64 [m, (H3, H4, H5), 6H]; 1,64 [m, (CH2CH2OP), 4H]; 1,38 [sex, (CH2(CH2)2OP), JHH = 7,56 Hz, 4H]; 0,89 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 7,49 Hz, 6H]. RMN de 13C (CDCl3): 155,86 [d, (N=C), JCP = 16,99 Hz, 1C]; 66,84 [d, (CH2OP), JCP = 5,93 Hz, 2C]; 35,23 [s, (C6), 1C]; 32,22 [d, (CH2CH2OP), JCP = 6,46 Hz, 2C]; 29,01 [s, (C5), 1C]; 26,91 [s, (C4), 1C]; 25,65 [s, (C2), 1C]; 25,12 [s, (C3), 1C]; 18,68 [s, (CH2(CH2)2OP), 2C]; 13,59 [s, (CH3(CH2)3OP), 2C]. RMN de 31P (CDCl3): 4,26 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 304 (25%), 248 (15%), 192 (25%), 175 (17,5%), 124 (7,5%), 111 (12,5%), 96 (100%), 79 (10%), 67 (7,5%), 55 (7%), 44 (5%).

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53

P

O

O

O

NH

N 1

2 3

4

56

Figura 49. dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

3.4.9. Síntese do Éster di-isobutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico (9).

Utilizou-se 0,24 g (1,0 mmol) de β-lapachona e 0,22 g (1,0 mmol) de di-

isobutillfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação

foi de 3 h. O produto formado foi purificado em cromatografia em coluna com hexano e

acetato de etila 5:1, obtendo-se 0,36g, equivalente a um rendimento de 85% (Figura 50).

IV (KBr): 3448,15 (νNH); 2964,1 e 2875,39 (νCH3 e CH2); 1618,01 (νC=N); 1598,72 (νC=O), 1562,08 (C=C aromático), 1249,67 (νP=O); 1120,46 (νP-N); 1016,32 (νP-O-C), 889,04 (C-H aromático). RMN 1H (CDCl3): 13,94 [d, (HN-P=O), JHP = 37,12 Hz, 1H]; 8,15 [dd, (H5), Jo = 1,82 Hz, Jm

=2,20 Hz, 1H]; 7,89 [dd, (H8), Jo = 7,05, Jm =2,20 Hz, 1H]; 7,44 [td, (H6), Jo = 7,25 Hz, Jm =1,96 Hz, 1H]; 7,41 [td, (H7), Jo = 7,25 Hz, Jm =1,85 Hz, 1H]; 3,92 [dd, (CH2OP), JHH = 6,13 Hz, JHP = 6,68 Hz, 4H]; 2,58 [t, (H11), JHH = 6,43 Hz, 2H]; 2,0 [m, (CHCH2OP), 2H]; 1,85 [t, (H12), JHH = 6,82 Hz, 2H]; 1,44 [s, (H14, H15), 6H]; 0,94 [d, ((CH3)2CHCH2OP), JHH = 6,78 Hz, 12H]. RMN de 13C (CDCl3): 181,27 [s, (C3), 1C]; 161,64 [s, (C1), 1C]; 133,89 [d, (C4), JCP = 14,75 Hz, 1C]; 132,05 [s, (C5), 1C]; 129,77 [s, (C10), 1C]; 127,92 [s, (C6),1C]; 126,08 [s, (C9), 1C]; 122,95 [s, (C7), 1C]; 122,88 [s, (C8), 1C]; 111,22 [s, (C2), 1C]; 78,19 [s, (C13), 1C]; 73,72 [d, (CH2OP), JCP = 6,60 Hz, 2C]; 31,73 [s, (C12), 1C]; 29,10 [d, (CHCH2OP), JCP = 6,68 Hz, 2C]; 26,74 [s, (C14 e C15), 2C]; 18,69 [s, (C11), 1C]; 15,99 [s, ((CH3)2CHCH2OP), 4C]. RMN de 31P (CDCl3):- 2,60 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 448 (7,5%), 404 (3%), 365 (55%), 309 (65%), 253 (100%), 210 (12,5%), 173 (6%), 155 (7,5%), 116 (6%), 89 (2,5%), 57 (3%).

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

54

Figura 50. Éster di-isobutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico.

3.4.10. Síntese do éster dibutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico (10).

Utilizou-se 0,24 g (1,0 mmol) de β-lapachona e 0,22 g (1,0 mmol) de dibutillfosforilidrazina.

10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da reação foi de 3 h. O produto

formado foi purificado em cromatografia em coluna com hexano e acetato de etila 5:1,

obtendo-se 0,30 equivalente a um rendimento de 70% (Figura 51).

IV (KBr): 3452,73 (νNH); 2962,17 e 2873,46 (νCH3 e CH2); 1618,01 (νC=N); 1596,8 (νC=O), 1562,08 (C=C aromático), 1249,67 (νP=O); 1120,46 (νP-N); 1031,75 (νP-O-C), 890,97 (C-H aromático). RMN 1H (CDCl3): 13,91 [d, (HN-P=O), JHP = 35,82 Hz, 1H]; 8,13 [dd, (H5), Jo = 7,44 Hz, Jm

=2,18 Hz, 1H]; 7,87 [dd, (H8), Jo = 6,72 Hz, Jm =2,18 Hz, 1H]; 7,44 [m, (H6), 1H]; 7,44 [m, (H7), 1H]; 4,15 [m, (CH2OP), 4H]; 2,56 [t, (H11), JHH = 7,05 Hz, 2H]; 1,85 [t, (H12), JHH = 6,27 Hz, 2H]; 1,71 [quin, (CH2CH2OP), 4H]; 1,43 [s, (H14, H15), 6H]; 1,43 [s, (CH2(CH2)2OP), 4H]; 0,88 [t, (CH3(CH2)3OP), JHH = 7,02 Hz, 6H]. RMN de 13C (CDCl3): 181,26 [s, (C3), 1C]; 161,69 [s, (C1), 1C]; 133,98 [d, (C4), JCP = 14,39 Hz, 1C]; 132,0 [s, (C5), 1C]; 129,76 [s, (C10), 1C]; 127,96 [s, (C6),1C]; 126,08 [s, (C9), 1C]; 122,95 [s, (C7), 1C]; 122,92 [s, (C8), 1C]; 111,21 [s, (C2), 1C]; 78,21 [s, (C13), 1C]; 67,70 [s, (CH2OP), JCP = 5,83 Hz, 2C]; 32,28 [d, (CH2CH2OP), JCP = 5,91 Hz, 2C]; 31,72[s, (C12), 1C]; 26,73 [s, (C14 e C15), 2C]; 18,65 [s, (C11), 1C]; 15,95 [s, (CH2(CH2)2OP), 2C], 13,54 [s, (CH3(CH2)3OP), 2C]. RMN de 31P (CDCl3): - 0,73 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 449 (65%), 420 (100%), 403 (1%), 364 (35%), 308 (12,5%), 289 (2,5%), 252 (90%), 209 (5%), 188 (5%), 172 (2,5%), 155 (2,5%), 115 (2,5%), 89 (1%), 57 (1%).

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

55

Figura 51. Éster dibutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico.

3.4.11. Síntese do éster dissecbutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico (11).

Utilizou-se 0,24 g (1,0 mmol) de β-lapachona e 0,22 g (1,0 mmol) de

dissecbutillfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da

reação foi de 3 h. O produto formado foi purificado em cromatografia em coluna com hexano

e acetato de etila 5:1, obtendo-se 0,28g, equivalente a um rendimento de 66% (Figura 52).

IV (KBr): 3459,73 (νNH); 2957,67 e 2877,32 (νCH3 e CH2); 1616,08 (νC=N); 1596,8 (νC=O), 1560,15 (C=C aromático), 1247,74 (νP=O); 1116,6 (νP-N); 998,96 (νP-O-C), 887,11 (C-H aromático). RMN 1H (CDCl3): 13,93 [d, (HN-P=O), JHP = 31,69 Hz, 1H]; 8,16 [dd, (H5), Jo = 6,22 Hz, Jm

=1,56 Hz, 1H]; 7,88 [dd, (H8), Jo = 7,26 Hz, Jm =1,55 Hz, 1H]; 7,41 [m, (H6), 1H]; 7,41 [m, (H7), 1H]; 4,60 [m, (CH2OP), 2H]; 2,57 [t, (H11), JHH = 6,57 Hz, 2H]; 1,87 [t, (H12), JHH = 6,29 Hz, 2H]; 1,63 [m, (CH2CHOP), 4H]; 1,43 [s, (H14, H15), 6H]; 1,40 [d, (CH3CHOP), JHH = 6,26 Hz, 3H]; 1,33 [d, (CH3CHOP), JHH = 6,26 Hz, 3H]; 0,96 [t, (CH3CH2CHOP), JHH = 7,04 Hz, 6H]; 0,91 [t, (CH3CH2CHOP), JHH = 7,04 Hz, 6H]. RMN de 13C (CDCl3): 181,20 [s, (C3), 1C]; 161,50 [s, (C1), 1C]; 133,50 [d, (C4), JCP = 14,11 Hz, 1C]; 132,16 [s, (C5), 1C]; 129,71[s, (C10), 1C]; 127,75 [s, (C6),1C]; 125,99 [s, (C9), 1C]; 122,89 [s, (C7), 1C]; 122,82 [s, (C8), 1C]; 111,23 [s, (C2), 1C]; 78,08 [s, (C13), 1C]; 71,84 [d, (CHOP), JCP = 6,54 Hz, 2C]; 31,74 [s, (C12), 1C]; 30,43 [d, (CH2CHOP), JCP = 5,86 Hz, 1C]; 30,25 [d, (CH2CHOP), JCP = 5,86 Hz, 1C]; 26,75 [s, (C14 e C15), 2C]; 21,33 [d, (CH3CHOP), JCP = 3,72 Hz, 1C]; 21,07 [d, (CH3CHOP), JCP = 3,72 Hz, 1C]; 16,0 [s, (C11), 1C]; 9,54 [s, (CH3CH2CHOP), 1C]; 9,47 [s, (CH3CH2CHOP), 1C]. RMN de 31P (CDCl3): -2,60 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 449 (50%), 420 (1%), 386 (5%), 342 (5%), 308 (2,5%), 287 (2,5%), 257 (85%), 228 (100%), 201 (12,5%), 172 (47,5%), 144 (25%), 115 (20%), 50 (7,5%).

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5 8

910

11 12

13

14

15

6 7

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

56

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

Figura 52. Éster dissecbutílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico.

3.4.12. Síntese do éster di-isopentílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico (12).

Utilizou-se 0,24 g (1,0 mmol) de β-lapachona e 0,25 g (1,0 mmol) de di-

isopentilfosforilidrazina. 10 mL de etanol e 3 gotas de ácido clorídrico 37 %. O tempo da

reação foi de 3 h. O produto formado foi purificado em cromatografia em coluna com hexano

e acetato de etila 5:1, obtendo-se 0,35g, equivalente a um rendimento de 69% (Figura 53).

IV (KBr): 3471,3 (νNH); 2958,32 e 2873,46 (νCH3 e CH2); 1644,6 (νC=N); 1596,8 (νC=O), 1564,1 (C=C aromático), 1297,88 (νP=O); 1116,6 (νP-N); 1039,46 (νP-O-C), 887,11 (C-H aromático). RMN 1H (CDCl3): 13,96 [d, (HN-P=O), JHP = 31,52 Hz, 1H]; 8,14 [dd, (H5), Jo = 7,22 Hz, 1H]; 7,85 [dd, (H8), Jo = 7,56 Hz, Jm =1,52 Hz, 1H]; 7,44 [td, (H6, H7), Jo = 7,51 Hz, Jm =1,51 Hz, 1H]; 4,17 [m, (CH2OP), 4H]; 2,57 [t, (H11), JHH = 6,62 Hz, 2H]; 1,84 [t, (H12), JHH = 6,62 Hz, 2H]; 1,77 [m, (CH2CH2OP), 4H]; 1,58 [m, (CHCH2CH2OP), 2H]; 1,43 [s, (H14, H15), 6H]; 0,88 [dd, ((CH3)2CHCH2CH2OP), 12H]. RMN de 13C (CDCl3): 181,28 [s, (C3), 1C]; 161,69 [s, (C1), 1C]; 132,09 [d, (C4), JCP = 13,69 Hz, 1C]; 131,99 [s, (C5), 1C]; 129,74[s, (C10), 1C]; 127,98 [s, (C6),1C]; 126,10 [s, (C9), 1C]; 122,95 [s, (C7), 1C]; 122,65 [s, (C8), 1C]; 111,23 [s, (C2), 1C]; 78,21[s, (C13), 1C]; 66,45 [d, (CH2OP), JCP = 6,11 Hz, 2C]; 38,90 [d, (CH2CH2OP), JCP = 5,85 Hz, 2C]; 31,74 [s, (C12), 1C]; 26,75 [s, (C14 e C15), 2C]; 25,47 [s, (C11), 1C]; 24,43 [s, (CH(CH)2OP), 2C]; 22,34 [s, ((CH3)2CHCH2CH2OP), 2C]; 22,29 [s, ((CH3)2CHCH2CH2OP), 2C]; RMN de 31P (CDCl3): - 0,73 (s). Espectro desacoplado.

m/Z (%): 477, (47,5%), 449 (100%), 379 (25%), 308 (17,5%), 256 (30%), 209 (5%), 188 (2,5%), 155 (2,5%), 117 (2%), 89 (1%), 43 (2,5%).

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57

Figura 53. Éster di-isopentílico do ácido, N’[(6Z)- 3,4-diidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno] fosforoidrazídico.

3.5. Avaliação da atividade biológica dos compostos sintetizados

3.5.1. Atividade sobre o desenvolvimento sobre o fungo Rhizoctonia solani Foi testado o desenvolvimento em meio nutritivo batata-dextrose-ágar (BDA) do fungo

isolado Rhizoctonia Solani.

A cultura pura do fungo foi obtida no setor de fitopatologia da Universidade Federal Rural

do Rio de Janeiro.

As substâncias puras utilizadas nos ensaios foram adquiridas com os representantes da

Sigma-Aldrich no Brasil.

As substâncias puras foram misturadas ao meio de cultura BDA (preparado em pH 7), na

relação de 0,025g do composto puro em 50ml de BDA e vertidos em placa de Petri, mantendo-

se em concentração de 0,5g.L-1.

Para que os compostos pudessem ser diluídos no meio BDA, foi utilizado (DMSO).

Desse modo, os controles foram preparados de modo que os meios de cultura submetidos

apenas ao tratamento com DMSO formassem o controle negativo e os meios de cultura sem

nenhum tratamento formassem o controle positivo.

Aos meios de culturas foi adicionado antibiótico de largo espectro, gentamicina. Após a

solidificação do meio, foram repicados nos centros das placas discos de 6 mm de diâmetro,

retirados de placas que continham a cultura pura do fungo. Após os tratamentos, o material em

estudo foi inserido em uma câmara termostática, à temperatura constante de 24ºC (± 1ºC).

As propriedades fúngicas das soluções teste foram monitoradas através da avaliação do

desenvolvimento ou não do miscélio fúngico. O crescimento miscelial dos fungos (média do

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

Page 77: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

58

diâmetro das colônias nos dois sentidos ortogonais) nos vários tratamentos foi avaliado antes

que o halo de crescimento alcançasse o diâmetro total das placas.

3.5.2 Atividade sobre a germinação de sementes

O experimento foi conduzido no Laboratório de Bioquímica de Plantas do Departamento

de Química-UFRuralRJ. Os ensaios com germinação de sementes foram feitos em alface

comercial (Lactuca sativa L.) e realizados com duas concentrações (200 ppm e 400 ppm) em

cinco repetições, cada qual, contendo 50 sementes.

Os experimentos constituíram-se nos tratamentos com os compostos puros solubilizados

em diclorometano, seguido após evaporação, de adição de água, controle negativo (com

tratamento de diclorometano e água destilada) e controle positivo (apenas com água destilada).

Inicialmente, as sementes selecionadas foram postas na porção central da placa de Petri

coberta por papel de filtro, em seguida foram adicionados as soluções preparadas. Após a

evaporação do solvente adicionou-se 3,0 mL de água destilada e, por fim, as placas foram

lacradas com filme plástico e acondicionadas no germinador com foto período de 12 horas sob

a luz do dia e com temperatura de 23°C (± 1°C). No sétimo dia do experimento foram feitas as

contagens, os dados foram submetidos a análise de variância e as médias verificadas por teste

de médias.

3.5.3. Ensaios de letalidade sobre Leishmania (L.) amazonensis e Trypanosoma cruzi.

3.5.3.1. Medidas de proliferação celular

Promastigotas da cepa Josefa (MHOM/Br/75/Josefa) de Leishmania (L.) amazonensis

foram mantidos em meio Warren e as formas epimastigotas da cepa Y de T. cruzi foram

cultivadas em meio LIT “Liver Infusion Tryptose”, ambos os meios suplementados com 10%

soro fetal bovino e mantidos a 26°C.

Foram utilizados inóculos de 5 x 105 parasitos/mL. Os parasitos foram centrifugados e

lavados duas vezes em salina tamponada com fosfato (PBS) estéril. Após a última lavagem, o

sobrenadante foi desprezado, as células foram ressuspensas em 1 mL do mesmo tampão e

contadas em câmara de Neubauer. Os parasitos foram incubados, a 27ºC, em presença ou

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59

ausência dos fármacos e o crescimento verificado após 72 horas (Leishmanis) e 120 hs (T.

cruzi). Os dados apresentados são representativos de experimentos independentes realizados em

triplicata.

4 Resultados e Discussão

4.1. Considerações Gerais

Este capítulo está estruturado em quatro tópicos. O primeiro tópico descreve todas as

etapas necessárias para a síntese das dialquilfosforilidrazonas, apresentando a determinação

estrutural de todos os compostos sintetizados.

O segundo tópico relata o potencial fungicida das dialquilfosforilidrazonas sobre o

fungo Rhizoctonia Solani.

O terceiro tópico consiste na análise do efeito das dialquilfosforilidrazinonas na

germinação e no desenvolvimento de sementes de alface.

O quarto tópico apresenta os estudos de avaliação da atividade antiprotozoose,

realizados através de colaboração do nosso grupo com a Fundação Oswaldo Cruz de

Salvador, das dialquilfosforilidrazonas sobre Leishmania L. amazonensis e T. cruzi.

4.1.1. Síntese dos fosfonatos de dialquila

A matéria prima principal para esta síntese é o tricloreto de fósforo, que reage com três

mols do álcool correspondente, para formar o fosfonato com a liberação de dois mols de ácido

clorídrico e um mol do cloreto de alquila, o qual é eliminado através de evaporação a pressão

reduzida em evaporador rotatório. O Esquema 13 mostra a reação de obtenção dos fosfonatos

de dialquila.

Esquema 13. Esquema de reação dos fosfonatos de dialquila.

(113) R = propil; (114) R = isopropil; (115) R = butil e (116) R = isobutil.

3 ROH + PCl31) 0 oC, 15 min

2) 50 oC, 2 hP

O

RO

ROH

+ 2 HCl + RCl

(77) R = butil (78); R = isopropil; (79) R = isobutil; (80) R = secbutil e (81) R = isopentil.

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60

A formação dos fosfonatos de dialquila envolve um sistema de reações do tipo SN2

(KOSALOPOFF & MAIER, 1973), conforme é mostrado no Esquema 14.

Nesta reação, o ataque do álcool ao tricloreto de fósforo gera o fosfito de trialquila;

estando ácido o meio reacional, ocorre a protonação do fosfito de trialquila, através dos pares

de elétrons do oxigênio, formando um cátion trivalente, que é então atacado pelo cloreto no

carbono do grupo alquila, formando o fosfonato de dialquila e o cloreto de alquila

correspondente.

PCl

Cl Cl+ R O

H

PRO

ROOH

(1 %)

PRO

ROH

O

(99 %)

PClCl O

R

H

+ Cl

PRO

ROO R + H Cl

PCl

Cl OR+ HCl

PCl

Cl OR+ 2 ROH

+

+ + RCl

PCl

Cl OR

H

+ Cl

PRO

ROOR

+ 2 HCl

Cl

Cl

PRO

ROO

R

H

PRO

ROO

R

H

PRO

ROOH

Fosfito de trialquila

Fosfito de dialquila

Fosfonato de dialquila

Esquema 14. Mecanismo de obtenção dos fosfonatos de dialquila.

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61

Conforme também é mostrado no Esquema 14, os fosfonatos de dialquila apresentam-

se em duas formas em equilíbrio, sendo que a forma na qual o átomo de fósforo está no estado

tetracoordenado é a preferencial (CARBRIDGE, 1974).

A Tabela 3 apresenta os rendimentos obtidos na síntese dos fosfonatos de dialquila.

Tabela 3. Rendimentos dos fosfonatos de dialquila.

(RO)2P(O)H

R Rendimento (%)

(62) butil 78

(63) isopropil 94

(64) isobutil 79

(65) secbutil 83

(66) isopentil 83

Normalmente, os fosfonatos de dialquila são purificados através de destilação a

pressão reduzida, com o objetivo de se remover todo o cloreto de alquila e o cloreto de

hidrogênio remanescente, subprodutos da reação. Durante este processo, deve-se ter o

cuidado de não superaquecer o meio reacional, pois o superaquecimento leva à provável

formação de polifosfatos, a qual é verificada pelo aumento contínuo da viscosidade do

conteúdo do balão, ocasionando a redução do rendimento da reação. Após este tratamento, os

fosfonatos de dialquila apresentam grau de pureza adequado para serem utilizados.

Os fosfonatos de diisopropila e de dibutila sintetizados foram utilizados para a

obtenção das dialquilfosforilidrazonas derivadas de cetonas alifáticas e da cicloexanona. O

fosfonato de dibutila também foi utilizado, juntamente com os fosfonatos de, diisobutila,

disecbutila e diisopentila para a obtenção das dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-

lapachona.

O critério para a utilização de diferentes álcoois foi avaliar suas diferentes

lipofilicidades nos sítios enzimáticos de cada ensaio biológico realizado.

4.1.2. Determinação estrutural dos fosfonatos de dialquila

Os espectros de IV e RMN de 1H dos fosfonatos de dialquila estão no anexo.

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62

4.1.2.1. Análise por espectrometria de infravermelho

A principal banda de absorção que caracteriza os fosfonatos de dialquila é referente ao

estiramento da ligação P-H. Esta banda ocorre na faixa de frequência de 2222 a 2505 cm-1, que é uma

região onde geralmente não há bandas de absorção de outros grupos funcionais, o que permite a fácil

identificação dos fosfonatos de dialquila por infravermelho (THOMAS, p. 73, 1974). Outras bandas

de absorção características dos fosfonatos de dialquila são referentes ao estiramento das ligações P=O

e P-O-C (alifático), que ocorrem, respectivamente, na faixa de 1210 a 1261 cm-1 e 950 a 1018 cm-1

(THOMAS, 1974).

A Tabela 4 apresenta as principais bandas de absorção dos fosfonatos de dialquila sintetizados.

(RO)2P(O)H

R P-H P=O P-O-C

(62) butil 2428,0 (st) 1225,0 (st) 994,0 (st)

(63) isopropil 2433,6 (st) 1222,6 (st) 988,2 (st)

(64) isobutil 2431,7 (st) 1245,2 (st) 985,3 (st)

(65) secbutil

2433,7 (st) 1216,9 (st) 989,3 (st)

(66) isopentil 2431,8 (st) 1205,3 (st) 1012,5 (st) As absorções estão expressas em cm-1.

Tabela 5. Principais bandas de absorção dos fosfonatos de dialquila sintetizados.

4.1.2.2. Análise por espectrometria de RMN de 1H

Nos espectros de RMN de 1H dos fosfonatos de dialquila sintetizados, os sinais

característicos, que comprovam a obtenção destes compostos, é um dupleto referente ao

hidrogênio ligado diretamente ao átomo de fósforo, em uma faixa de 6,54 e 6,79 ppm, com constante

de acoplamento P-H elevada, em torno de 697 Hz e um sinal em torno de 4,0 ppm,

correspondente aos hidrogênios do carbono ligado aos oxigênios do grupo fosforila. Em geral,

nos fosfonatos de dialquila, a constante de acoplamento entre o átomo de fósforo e o átomo de

hidrogênio na ligação P-H varia de 660 a 750 Hz (THOMAS, p. 79, 1974).

A Tabela 6 mostra os valores dos deslocamentos químicos (δ) e as multiplicidades para

todos os hidrogênios presentes nos fosfonatos de dialquila, assim como os valores para as

constantes do acoplamento P-H e dos acoplamentos H-H.

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63

Como pode ser visto em alguns dos dados da Tabela 5, os hidrogênios da cadeia

alquílica dos fosfonatos de dialquila acoplam vicinalmente entre si e com o fósforo. O

acoplamento vicinal é descrito na literatura com valor de aproximadamente 6,0 Hz

(CAMPS & CASTELLS, 1980).

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64

Tabela 5. Dados de RMN de 1H dos fosfonatos de dialquila sintetizados.

δ em ppm (multiplicidade)* Comp. P-H CHnOP CHnCHn1OP CHn(CH)n1OP (CH3)2CHOP CH3 (CH2)3OP (CHx)n CHn1CHn2OP (CH3)2 CHCH2CH2OP

62 6,76 (d)/1H JHP = 6,98

n = 2 4,03 (dt)/4H JHH = 6,0 JHP = 8,0

n1=2, n = 2 1,63 (quin)/4H JHH = 6,0

n1 = 2, n=2 1,38 (sex)/4H JHH = 6,0

- 0,91 (t)/6H JHH = 6,0

- -

63 6,54(d)/1H JHP = 6,95

n = 1 4,68 (hd)/2H JHH = 6,0 JHP = 8,0

- - 1,30 (d)/12H JHH = 6,0

- - -

64

65 66

6,79 (d)/1H JHP = 6,97

- 6,75 (d)/1H JHP = 6,94 6,77 (d)/1H JHP = 6,95

n = 2 3,81 (m)/2H

n = 2 3,38(dd)/2H JHH = 6,0 JHP = 8,0 n = 1 4,39 (m)/2H n = 2 3,83 (m)/4H

n1=2, n = 1 1,94 (h)/1H JHH = 6,7

n1=2, n = 1

1,76 (h)/1H JHH = 6,7

n1=1, n = 2

1,55 (m)/4H n1=1, n = 3

-

- -

-

- -

-

- -

n2 =2, n1 =1, n=2, x=3 - 0,98 (m)/6H 0,89 (m)/6H n2 =1, n1 =1, n=1, x=3 0,88 (d)/3H; 0,86 (d)/3H - JHH = 7,48

n2 =2, n1 =2, n=1, x=1 0,89 (d)/12H 1,15 (m)/2H JHH = 6,57

1,28 (d)/3H; 1,15 (d)/3H JHH = 6,13

n1=2, n = 2 1,49 (m)/4H JHH = 7,13

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65

4.1.3. Síntese das dialquilfosforilidrazinas

A síntese das dialquilfosforilidrazinas, também denominadas ácido fosforoidrazídico

éster de dialquila, ocorreu segundo a reação de Todd-Atherton modificada (TODD &

ATHERTON, 1945; TODD & ATHERTON, 1947; TODD & ATHERTON, 1948; ZHAO et

al., 1984; ZHAO et al., 1988), a qual envolve um sistema bifásico composto por tetracloreto de

carbono, solução aquosa de hidróxido de sódio e ainda etanol, que atua como solvente na reação,

conforme apresenta o Esquema 15.

O

P HRO

OR

+ NH2NH2

NaOH, EtOH/H2O, CCl4

1)00C, 10 min. 2) 600C, 3h

O

PRO

OR

NH

NH2

+ NaCl + CHCl3 + H2O

R= isopropil, isobutil, isopentil, secbutil e butil.

Esquema 15. Reação de obtenção das dialquilfosforilidrazinas.

O mecanismo desta reação, apresentado no Esquema 16, tem início a partir de um ataque

nucleofílico pelo par de elétrons presente na forma trivalente do fosfonato de dialquila sobre o

tetracloreto de carbono que, neste sistema, é um reagente que age como eletrófilo, gerando um

cátion tetravalente de fósforo, que por sua vez, através da abstração de um átomo de hidrogênio, é

convertido num fosforocloridato de dialquila, o qual é atacado pela hidrazina formando, após a ação

básica do hidróxido de sódio, a dialquilfosforilidrazina. Esta reação é, atualmente, a forma usual de

síntese de fosforamidatos a partir de fosfonatos de dialquila.

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66

Esquema 16. Mecanismo de síntese das dialquilfosforilidrazinas.

A Tabela 7 apresenta os rendimentos obtidos na síntese dos fosfonatos de dialquila.

(RO)2P(O)NHNH2

R Rendimento (%)

(67) butil 46

(68) isopropil 46

(69) isobutil 44

(70) secbutil 42

(71) isopentil 45

4.1.4. Determinação estrutural das dialquilfosforilidrazinas

Os espectros de IV, RMN de 1H, RMN de 13C e massas das dialquilfosforilidrazinas

estão no anexo.

PO H RO

R O

Cl

PRO

ROOH CCl3

+

+ CH Cl3

H2N -NH2

PRO

RO Cl

O

O

PRORO Cl

NNH2

H

H HClO PR O

RONNH2

H

Cl

Cl

ClCl

P

O

RO RO H

PRO

ROCl

O

CCl3

Cl

PRO

RO OH

. .

...

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67

4.1.4.1. Análise por espectrometria de infravermelho

A formação da ligação P-N é a evidência da reação entre os fosfonatos de dialquila e a

hidrazina. No entanto, conforme afirma THOMAS, L. C. (THOMAS, p. 65, 1974), há uma

grande dificuldade em se assinalar a frequência de vibração da ligação P-N que muitas vezes

não é observada devido à sobreposição da frequência característica da ligação P-O-C. Em geral,

a vibração P-N é caracterizada por uma banda de intensidade de média a forte na região entre

789 e 1102 cm-1. Uma outra característica desses compostos, é a presença, geralmente, de uma

única banda em torno de 3350 cm-1, referente ao estiramento axial da ligação N-H que promove

o mesmo efeito de sobreposição na frequência de vibração da ligação H-N-H encontrada entre

3400 e 3500 cm-1. Os estiramentos das ligações P-O-C e P=O foram discutidos com maiores

detalhes no tópico 4.1.2.1.

A Tabela 8 apresenta as principais bandas de absorção das dialquifosforilidrazinas sintetizadas.

(RO)2P(O)N(H)NH2

Composto P=O P-O-C P-N N-H

67 1225 (st) 1027 (st) 1067 (st) 3344 (st) 1629,6 (δ)

68 1226,5 (st) 1027,9 (st) 1064,5 (st) 3344 (st) 1633,4 (δ)

69 1230 (st) 1023,6 (st) 1166,7 (st) 3351,8 (st)

1632,9 (δ)

70

1230,9 (st)

995 (st)

1174,5 (st)

3347,9 (st) 1629,6 (δ)

71

1224,6 (st)

1008,6 (st)

1062,6 (st)

3349,8 (st) 1629,6 (δ)

As absorções estão expressas em cm-1.

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68

Nos espectros de IV dos compostos (67, 68, 69, 70 e 71), não foi verificada a presença de

bandas de absorção na região de 2425 cm-1, o que evidencia a ausência de ligação P-H,

característica dos fosfonatos de dialquila.

4.1.4.2. Análise por espectrometria de RMN de 1H

O sinal característico, observado na espectrometria de RMN de 1H, da obtenção dos

compostos 67, 68 e 70 é um simpleto largo em aproximadamente 5,2, 3,6 e 3,05 ppm

respectivamente, com integração para três hidrogênios referentes as ligações –NHNH2. No

composto 69 é visualizado dois simpletos largos em aproximadamente 4,0 e 4,8 ppm, referentes

também aos hidrogênios hidrazínicos. No composto 71, é um dupleto em 4,55 ppm referente

aos três hidrogênios com uma constante de acoplamento H-P em torno de 28 Hz. Compostos contendo hidrogênio ligado a nitrogênio às vezes, devido à troca dos

hidrogênios com o solvente, são totalmente ou parcialmente desacoplados, logo, não se

observa o acoplamento desses com hidrogênios adjacentes, assim o sinal é um simpleto. O

simpleto estreito e alto indica que a velocidade da troca é rápida, o largo indica que a troca é

moderada e o bem relaxado indica troca lenta, no caso das dialquilfosforilidrazonas temos os

dois últimos casos.

A evidência de que todo o fosfonato de dialquila reagiu, é o desaparecimento do dupleto

centrado em aproximadamente 6,70 ppm.

A Tabela 8 apresenta os deslocamentos químicos (δ) e as multiplicidades de todos os

hidrogênios presentes nas dialquifosforilidrazinas sintetizadas.

4.1.4.3. Análise por espectrometria de RMN de 13

C

Os carbonos da cadeia alcóxida nas dialquilfosforilidrazinas acoplam com o átomo de

fósforo até três ligações, apresentando constantes de acoplamento que variam de 5,0 s 6,3 Hz.

A Tabela 9 apresenta as constantes de acoplamento, os deslocamentos químicos (δ) e as

multiplicidades dos carbonos presentes nos compostos (67, 68, 69, 70 e 71).

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69

Comp. P-NHNH2 CHnOP CHnCHn1OP CHn(CH2)n1OP (CH3)n1CHnOP CH3 (CH2)3OP (CHx)n CHn1CHn2OP (CH3)2 CHCH2CH2OP

67 5,23(s)/3H n=2 n1=2, n=2 n1=2, n=2 - 3,90(m)/4H 1,52(m)/4H 1,28(m)/4H

68 3,67(s)/3H n=1 n=1, n1=2 4,61(hd)/2H - - 1,30 (d)/12H JHH = 6,0 JHH = 6,0

JHP = 8,0

69 4,82(s)/1H n=2 n1=2, n=1 3,98(s)/2H 3,75(m)/4H 1,89(m)/2H - - JHP = 2,2 JHP = 2,62

70 3,05(s)/3H n=1 - n=1, n1=1 4,37(m)/2H 1,26 (d)/4H JHH = 6

71 4,55(d)/3H n=2 n=2 - - JHP = 28,20 4,03(m)/4H 1,71(m)/2H

1,56 (q)/2H JHH = 6,39

.

- - -

- - - -

- - - - - n2= 2, n1= 2, n=1, x= 1 0,89 (d)/12H 1,16 (m)/2H JHH = 7,50

δδδδ em ppm (multiplicidade)*

0,81(t)/6H JHH = 3,28

n2= 2, n1= 1, n=2, x= 3 0,90(t)/12H JHH = 2,02

* Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz

n2= 1, n1= 2, n=1, x= 3 0,89(t)/6H JHH = 7,50

n1=1, n=2 1,55(m)/4H

Tabela 9. Dados de RMN de 1H das dialquilfosforilidrazinas

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70

Comp. CHnOP CHnCH2OP CHn(CH2)n1OP (CH3)2CHOP CH3 (CH2)3OP ( (CHx)n CHn1CHn2OP (CH3)2 CHCH2CH2OP

67 n=2 n=2 n1=2, n=2 - 66,18(d)/1C 32,23(d)/1C 18,47(s)/2C 65,03(d)/1C 31,81(d)/1C JCP = 6Hz JCP = 5Hz 68 n=1 23,46(d)/4C 71,12(d)/2C - - JCP = 5,0 - JCP = 6,0 69 n=2 n=1 72,21(d)/2C 26,52(d)/2C - - - JCP = 5,87 JCP = 6,23 70 n=1 n=2 76,0(d)/1C; 75,95(d)/1C 30,33(d)/2C - - - JCP = 6,02 JCP = 5,93

71 n=2 n=2 - - - 65,32(d)/2C; 39,0(d)/2C; JCP = 5,97 JCP = 6,42 * Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz.

- -

- - n2=2, n1=1, n=2, x=3 - n2=1, n1=2, n=1, x=3 - 9,45(s)/2C n2=2, n1=2, n=1, x=1 22,34(s)/2C 24,55(s)/2C

δδδδ em ppm (multiplicidade)*

Tabela 10. Dados de RMN de 13C das dialquilfosforilidrazinas

13,17(s)/2C

18,49(s)/4C

n=2 20,97 (d)/2C JCP = 3,38

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71

4.1.4.4. Análise por espectrometria de massas

Na análise por espectrometria de massas, os principais picos correspondentes as

dialquilfosforilidrazinas são o íon molecular (M + 1) e os fragmentos originados pelo rearranjo

análogo ao de McLafferty. A Tabela 11 relaciona os principais picos e suas respectivas

abundâncias.

67 224

225 100 112 60 99 12 169 7,5

68 196

111 100 195 60 81 57,5 152 60

69 224

112 100 225 60 169 17 82 5

70 224

112 100 47 52,5 225 30 169 20

71 252

112 100 43 55 253 40 183 10

Compostos massa molar m/Z abundância(%)

O Esquema 17 e 18 apresentam as propostas de fragmentação para os compostos 69 e 68 respectivamente.

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72

+ .P

O

OO

NH

H

H

H H

H

NH3

M + 1 = 225

+ .P

O

OHO

NH

H

H

H H

H

NH3

m/Z = 169

m/Z = 112

P

O

HOHO

N

H

NH3

.+

(56)

(56)

P

O

HOHO

H

m/Z = 82

N2H3+.

Esquema 17. Proposta de fragmentação dos principais picos do composto 67.

Esquema 18. Proposta de fragmentação dos principais picos do composto 68.

m/z = 123 m/z = 81

P O

HO

HO

Rearranjo 1,4 de H

P O

HO

O

m/z = 196

P

O

O

ON

NH2

H

HNNH2.

.

m/z = 123

P O

HO

O

m/z = 165

Rearranjo 1,4 de H

H.

Rearranjo análogo

m/z = 111

P

O

HO

HON

NH2

m/z = 153

ao de McLaffertyP

OH

O

O

NNH2

P O

O

O

C

H

H

H

P

O

O

ON

NH2

CH

H

H

m/z = 195m/z = 153

P

OH

O

O

NNH2Rearranjo análogo

ao de McLafferty

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73

4.1.5. Síntese das dialquilfosforilidrazonas

Através da obtenção das dialquilfosforilidrazinas, último intermediário da síntese

proposta, partiu-se para a última etapa da síntese das dialquilfosforilidrazonas, através da

reação de condensação, catalisada por meio ácido, entre a dialquilfosforilidrazina e as

respectivas cetonas, à temperatura ambiente, conforme apresenta o Esquema 19.

P

O

O

R

O

R

NH

NH2

+

O

R' R"

1) EtOH, HClP

O

O

R

O

R

NH

N

R'

R''

+ H2O250C

Esquema 19. Reação de obtenção das dialquilfosforilidrazonas.

Na Tabela 12 estão os compostos sintetizados e seus respectivos rendimentos.

P

ORO

RONH

N

P

ORO

RONH

N

P

ORO

RONH

N

P

ORO

RONH

N

O

PRO

RON

N

H

O

O

(1) isopropil 63 (5) butil 52

(2) isopropil 69 (6) butil 55

(3) isopropil 68 (7) butil 54 (4) isopropil 57 (8) butil 59

(9) isobutil 85 (11) secbutil 66

(10) butil 70 (12) isopentil 69

Moléculas sintetizadas R Rend.(%) R Rend. (%)

Tabela 11. Compostos sintetizados e seus respectivos rendimentos.

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74

A análise dos espectros de RMN das dialquilfosforilidrazonas mostram a coexistência

dos dois diastereoisômeros E e Z, para os compostos (1, 3, 5 e 7), derivados da etilmetilcetona

e isobutilmetilcetona. Os compostos (2, 6, 4 e 8) derivados da acetona e cicloexanona, não

apresentaram formas diastereoisoméricas devido à simetria encontrada na ligação

hidrazônica. Os compostos (9, 10, 11 e 12), derivados da β-lapachona, apresentaram apenas

um dos diastereoisômeros, motivados por apresentarem uma ligação hidrogênio

intramolecular entre o hidrogênio imínico e a cabonila, da β-lapachona, favorecendo a

configuração Z, como pode ser observar na Figura 54, sendo confirmado no espectro de

RMN-1H, pelo sinal de deslocamento químico do hidrogênio imínico em torno de 14 a 15

ppm, característico de hidrogênio em ponte, diferenciando-se dos demais que possuem este

sinal em torno de 6 a 7 ppm.

A confirmação da configuração dos diastereoisômeros foi obtida a partir das análises dos

espectros de RMN de 1H, NOESY e RMN de 31P. A contribuição de cada análise espectrométrica para a

confirmação da diastereoseletividade da reação será discutida nas paginas posteriores.

A proposta do mecanismo reacional envolvido na síntese destas dialquilfosforilidrazonas é

mostrado no Esquema 20 (COSTA et al., 2003). Inicialmente ocorre a protonação da respectiva cetona,

levando a formação do íon oxônio correspondente. A segunda etapa é a fornação dos intermediários

gerado através do ataque nucleofílico por parte da dialquilfosforilidrazina a uma das faces da carbonila

cetônica. Esta etapa é um processo bimolecular, entropicamente desfavorável (∆S° < 0), e que

entalpicamente também não favorece a formação espontânea dos produtos. Consequentemente, a reação

inversa (retroadição nucleofílica) ocorre em velocidade competitiva com a adição nucleofílica, pois nesta

etapa uma molécula neutra (no caso a própria dialquilfosforilidrazina) funciona como grupo abandonador.

Contudo, a transferência rápida de um próton do nitrogênio para o oxigênio, chamada de prototropismo,

embora termodinamicamente desfavorável, pois o nitrogênio é mais básico, permite a eliminação

subsequente de uma molécula de água, deslocando o equilíbrio na direção da formação das

dialquilfosforilidrazonas.

. O

PRO

RO

NN

H

O

O

R= isobutil, butil, secbutil e isopentil.

Figura 54. Configuração dos possíveis estereisômeros (9, 10, 11, 12).

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75

R' R''

O

HCl

R' R''

O

P

O

RO

RO

N

H

NH2

H

HOC

H3C

CH2CH3

a

b

a

b

O

PRO

RON

N

HH

H

CHO

CH3

CH2CH3

H2OO

PRO

RON

N

H

H

CH2O

CH3

CH2CH3O

PRO

RON

H

H

CH3

CH2CH3H2O

-H2O

O

PRO

RON

H

H

CH2CH3H3C

NN

CH2CH3H3C

H

P

O

NN

H

CH3CHO

CH2CH3

HH OR

ORH2O

P

O

NN

H

CH3CH2O

CH2CH3

H OROR

P

O

N

H

OROR

OH2

H3C CH2CH3

H

-H2OP

O

N

H

OROR

H3C CH2CH3

HN

N

CH2CH3H3C

(E)

(Z)

+

Esquema 20. Mecanismos prováveis da síntese das dialquilfosforilidrazonas.

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76

4.1.6. Determinação estrutural das dialquilfosforilidrazonas.

Os espectros de IV, RMN de 1H, RMN de 13C, RMN de 31P e massas das

dialquilfosforilidrazonas, compostos 1 a 12, estão no anexo.

4.1.6.1. Análise por espectrometria de infravermelho

As absorções características das dialquilfosforilidrazonas sintetizadas (1 a 12)

corresponde às frequências de estiramento das ligações P-O-C, P-N, P=O, C=N e N-H. A

ligação C=N ratifica a reação entre as dialquilfosforilidrazinas e as cetonas correspondentes,

gerando as dialquilfosforilidrazonas.

A tabela 12 apresenta as principais bandas de absorção presentes nos espectros de IV

dos compostos 11 a 22, incluindo as absorções das ligações C=C e C=O nos derivados da β-

lapachona.

Tabela 13. Principais absorções das dialquilfosforilidrazonas no IV.

Composto P-N P-O-C C=N P=O C=C C=O N-H

1 1010,81 998,06 1637,29 1240,02 _ _ 3448,15

2 1108,89 998,96 1650,79 1240,02 _ _ 3457,80

3 1110,71 1000,89 1633,44 1241,95 _ _ 3444,30

3 1110,81 997,03 1645,01 1240,02 _ _ 3440,44

5 1116,60 1029,82 1637,29 1247,74 _ _ 3459,73

6 1151,31 1025,96 1650,79 1243,38 _ _ 3459,73

7 1128,17 1029,82 1633,44 1247,74 _ _ 3494,44

8 1110,89 1029,82 1646,94 1241,95 _ _ 3444,30

9 1120,46 1016,32 1618,01 1249,67 1562,08 1598,72 3448,15

10 1120,46 1031,75 1618,01 1249,67 1562,08 1596,80 3452,73

11 1116,60 998,96 1616,08 1247,74 1560,15 1596,80 3459,73

12 1116,60 1039,46 1644,60 1297,88 1564,10 1596,80 3471,30

Absorções expressas em cm-1

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77

4.1.6.2. Análise por espectrometria de RMN-1H.

O composto 1, não apresentou um dupleto referente ao acoplamento entre o hidrogênio

fosforamídico e o fósforo devido, provavelmente, a um maior tempo de relaxação. Os outros

compostos derivados de cetonas alifáticas e alicíclicas (2 à 8), apresentaram um dupleto com

deslocamento químico centrado em 6,25 à 6,87 ppm com constante de acoplamento (H-P) de

19,80 à 26,98 Hz.

Os compostos derivados de quinonas (9 a 12) apresentaram o hidrogênio

fosforamídico em ligação hidrogênio com a carbonila em posição α a ligação hidrazônica

onde pode ser observado a desblindagem e consequentemente, um deslocamento químico em

campo mais baixo, na faixa de 13,94 ppm e constante de acoplamento entre 31,50 e 37,10 Hz.

As dialquilfosforilidrazonas com cadeia isopropílica apresentaram um sinal referente

ao hidrogênio metínico ((CH3)2CHOP) em acoplamento com o átomo de fósforo e os

hidrogênios metílicos com constante de acoplamento na faixa de 6,0 Hz para o acoplamento

JHH e de 8,0 Hz para o acoplamento JHP. No composto 1 não pode ser observado as constantes de acoplamento

JHH e JHP devido ao sinal deste hidrogênio metínico aparecer como um multipleto.

As dialquilfosforilidrazonas com cadeia butílica também apresentaram um sinal referente ao hidrogênio

metilênico (CH2CH2OP) em acoplamento com átomo de fósforo e os hidrogênios metilênicos no carbono

vicinal com constante de acoplamento na faixa de 5,19 e 7,18 Hz para o acoplamento JHH e de 7,22 a

9,35 Hz para o acoplamento JHP. No composto 20 não foi observado as constantes de acoplamento JHH e JHP

devido o sinal deste hidrogênio metilênico aparecer como um multipleto.

Pode-se observar nos compsotos 2, 4, 6 e 8, que as metilas aparecem com deslocamentos químicos

diferentes, isto ocorre, provalvelmente, em função do efeito anisotrópico com a fosforila blindando as zonas

cônicas lateralmente , como pode ser visto no Esquema 21 (SKOOG et al., 2002).

P

O

RO

RO NHN

+++-

--

--

-+++

---

---

Esquema 19. Possível efeito anisotrópico de blindagem sobre a metila.

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78

Das quatro dialquilfosforilidrazonas derivadas da β- lapachona, somente no composto 9, que possui o

radical isobutila pode ser observado o acoplamento dos hidrogênios metilênicos com o átomo de fósforo e o

hidrogênio metínico no carbono vicinal com constante de acoplamento JHH igual a 6,13 Hz e JHP igual a 6,88

Hz.

Nas Tabelas 13 e 14 estão apresentados os dados referentes aos deslocamentos

químicos, as multiplicidades e as constantes de acoplamento das dialquilfosforilidrazonas

derivadas de cetonas alifáticas e alicíclicas com radicais isopropil e butil respectivamente,

enquanto que nas Tabelas 15, 16, 17 e 18, encontram-se os dados das

dialquilfosforilidrazonas derivadas da β- lapachona.

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79

RMN de 1H

Composto CH3CHOP CHOP NH N=CCHn N=CCHn1CHn2 N=CCH2CHCH3

1 1,30 (d)/6H 4,66 (m)/2H 6,44 (s)/ 1H n=2; 2,24 (q)/2H (80%) n1=2, n2=3

1,35 (d)/6H n=2; 2,15 (q)/2H (20%) 1,03 (t)/3H

JHH= 6,08 JHH= 7,25

n=3; 1,74 (s)/3H (80%)

n=3; 1,91 (s)/3H (20%)

2 1,35 (d)/6H 4,65 (hd)/2H 6,25 (d)/1H n=3; 1,95 (s)/3H

1,30 (d)/6H JHH= 6 JHP=28 n=3; 1,76 (s)/3H

JHH= 6 JHp= 8

3 1,33 (d)/6H 4,64 (hd)/2H 6,87 (d)/ 1H n=2; 2,09 (d)/2H n1=2, n2=1 0,86 (d)/6H

1,27 (d)/6H JHH= 5,95 JHP=27 JHH= 7,3 1,85 (m)/1H JHH= 6,1

JHH= 5,9 JHp= 7,9

n=3; 1,71 (s)/3H (80%)

n=3; 1,93 (s)/3H (20%)

4 1,28 (d)/6H 4,54 (hd)/1H 6,54 (d)/1H H2= 2,25 (t)/2H

1,26 (d)/6H 4,66 (hd)/1H JHP=28 JHH= 5,8

JHH= 6 JHH= 6 H3,H4,H5= 1,60 (m)/6H

JHp= 8 H6= 2,19 (t)/2H JHH= 5,7

N 1

2 3

4

56

Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz. Os valores entre parênteses representam proporções diastereoisoméricas.

Tabela 14. Dados de RMN de 1H das di-isopropilfosforilidrazonas.

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80

RMN de 1H

CH3(CH2)3OP CH2(CH2)2OP CH2CH2OP CH2OP NH N=CCHn N=CCHn1CHn2 N=CCH2CHCH3

5 0,92 (t)/6H 1,42 (sex)/4H 1,68(m)/4H 4,07(dt)/4H 6,39(d)/1H n=2; 2,24 (q)/2H,[80%] n1=2; n2=3

JHH= 7,28 JHH= 7,14 JHH= 7,18 JHP= 26,31 n=2; 2,17 (q)/2H,[20%] 1,06(t)/3H

JHP= 8,63 JHH= 7,60 JHH= 7,33

n=3; 1,94 (s)/3H,[20%]

n=3; 1,76 (s)/3H,[80%]

6 0,90 (t)/6H 1,40 (sex)/4H 1,66(m)/4H 4,0 (dt)/4H 6,36(d)/1H n=3; 1,94 (s)/3H

JHH= 7,65 JHH= 7,55 JHH= 6,81 JHP= 24,79 n=3; 1,76 (s)/3H

JHP= 8,45

7 0,86 (t)/6H 1,34 (sex)/4H 1,62(m)/4H 4,0 (dt)/4H 6,72(d)/1H n=2; 2,05 (d)/2H,[80%] n1=2; n2=1 0,89 (d)/6H

JHH= 6,85 JHH= 7,56 JHH= 6,90 JHP= 23,40 JHH= 8,14 1,85(m)/1H JHH= 6,39

JHP= 9,35

n=3; 1,88 (s)/3H,[20%]

n=3; 1,73 (s)/3H,[80%]

8 0,89 (t)/6H 1,38 (sex)/4H 1,64(m)/4H 4,66(m)/4H 6,53(d)/1H H2= 2,25 (t)/2H

JHH= 7,49 JHH= 7,56 JHP= 23,30 JHH= 6,40

H3,H4,H5= 1,64 (m)/6H

H6= 2,18 (t)/2H

JHH= 6,40

N 1

2 3

4

56

Composto

Tabela 15. Dados de RMN de 1H das dibutilfosforilidrazonas.

Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz. Os valores entre parênteses representam proporções diastereoisoméricas

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81

RMN de 1H Composto (10) δ em ppm (multiplicidade)*

1 -

2 -

3 -

4 -

5 8,13 (dd)/1H; Jo= 7,44, Jm= 2,18

6 7,44 (m)/1H

7 7,44 (m)/1H

8 7,87 (dd)/1H; Jo= 6,72, Jm= 2,55

9 -

10 -

11 2,56 (t)/2H; JHH= 6,25

12 1,85 (t)/2H; JHH= 6,26

13 -

14 e 15 1,43 (S)/6H

16 4,15 (m)/ 4H

17 2,0 (quin)/4H

18 1,43 (m)/4H

19 0,88 (t)/6H; JHH= 7,02

20 13,91 (d)/1H; JHP= 35,82

RMN de 1H

Composto (9) δ em ppm (multiplicidade)*

1 -

2 -

3 -

4 - 5 8,15 (dd)/1H; Jo= 7,05, Jm= 2,20

6 7,44 (td)/1H; Jo= 7,25, Jm= 1,96

7 7,41 (td)/1H; Jo= 7,25, Jm= 1,85

8 7,89 (dd)/1H; Jo= 7,05, Jm= 2,20

9 -

10 -

11 2,58 (t)/2H; JHH= 6,43

12 1,85 (t)/2H; JHH= 6,82

13 -

14 e 15 1,44 (S)/6H

16 3,92 (dd)/ 4H; JHH= 6,13, JHP= 6,68

17 2,0 (m)/2H

18 0,94 (d)/12H; JHH= 6,78 19 13,94 (d)/1H; JHP= 37,12

Tabela 16 e Tabela 17. Dados de RMN de 1H das dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona.

1

2

3

4

5 8

910

11 12

13

14

15

1618

16

O

PO

O

NN

H

O

O18

6 7

17

17

17

181619

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

16

171819

19

20

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82

RMN de 1H Composto (11) δ em ppm (multiplicidade)*

1 -

2 -

3 -

4 -

5 8,16 (dd)/1H; Jo= 6,22, Jm= 1,56

6 7,44 (m)/1H

7 7,44 (m)/1H

8 7,88 (dd)/1H; Jo= 7,26, Jm= 1,55

9 -

10 -

11 2,57 (t)/2H; JHH= 6,57

12 1,87 (t)/2H; JHH= 6,29

13 -

14 e 15 1,43 (S)/6H

16 4,60 (m)/ 2H

17 1,40 (d)/3H; 1,33 (d)/3H; JHH= 6,26

18 1,63 (m)/4H

19 0,96 (t)/3H; 0,91 (t)/3H; JHH= 7,39

20 13,93 (d)/1H; JHP= 31,69

RMN de 1H Composto (12) δ em ppm (multiplicidade)*

1 -

2 -

3 -

4 -

5 8,14 (dd)/1H; Jo= 7,22

6 7,44 (td)/1H; Jo= 7,51, Jm= 1,51

7 7,44 (td)/1H; Jo= 7,51, Jm= 1,51

8 7,85 (dd)/1H; Jo= 7,56, Jm= 1,62

9 -

10 -

11 2,57 (t)/2H; JHH= 6,62

12 1,84 (t)/2H; JHH= 6,62

13 -

14 e 15 1,43 (S)/6H

16 4,17 (m)/ 4H

17 1,77 (m)/4H

18 1,58 (m)/2H

19 e 20 0,88 (dd)/12H; JHH= 6,51

21 13,96 (d)/1H; JHP= 31,52 * Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz.

Tabela 18 e 19. Dados de RMN de 1H das dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona (continuação).

17

18 '

1619 '

16

17 '

1819

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

16

18

17

18

19

16

17

19

20

O

PO

O

N

N

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

21

20

20

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83

Conforme relatado no tópico 4.1.5, foi observado a formação dos diastereoisômero E e

Z, para os compostos 1, 3, 5 e 7 em uma proporção de 80% e 20%, visualizados nos espectros

de RMN de 1H mediante a integração dos dois simpletos referentes aos hidrogênios da metila

ligada ao carbono imínico e os sinais referentes as análises de RMN de 31P.

Os compostos diastereoisoméricos são oriundos dos possíveis efeitos estéricos

ocasionados pelos diferentes radicais ligados ao grupo carbonílico enantiotópico, através de

reações assimétricas. A seletividade preferencial dos diastereoisômeros é decorrente da

aproximação do nucleófilo, fosforamidato, em uma das faces da carbonila cetônica, de modo

que a sua disposição em relação ao maior radical ligado a ela desempenhe o menor

impedimento estérico, favorecendo a conformação anti-periplanar entre os pares de elétrons

do átomo de nitrogênio e a molécula de água, grupo de saída, como é verificado na formação

do diastereoisômero E. Já na formação do diastereoisômero Z, a conformação anti-periplanar

é dificultada pelos impedimentos estéricos ocasionados pela proximidade dos grupos

volumosos.

Para se determinar qual configuração está presente em maior proporção nos compostos

diastereoisoméricos sintetizados, foi realizado um estudo através da técnica de NOE

(NEUHAUS & WILLIAMSON, 1989), Figura 55, com o objetivo de correlacionar o

hidrogênio fosforamídico, como os hidrogênios da metila ligada ao carbono imínico. A Figura

56 apresenta os hidrogênios alvos do estudo por NOE.

R= isopropil e butil.R1= etil e isobutil.

Figura 55. Hidrogênios alvos do estudo por NOE.

P

O

RO

RO N

N R1

H HH

H

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84

Figura 56: Espectro de NOE do composto 3.

O composto estudado (composto 3, onde R = propil e R1= isobutil) foi irradiado nos

hidrogênios da metila de maior proporção ligada ao carbono imínico, gerando NOE no

hidrogênio fosforamídico. O padrão de resposta obtida através da técnica de NOE só é possível

para as dialquilfosforilidrazonas com a configuração diastereoisomérica E, confirmando-se,

portanto, como a de maior proporção na mistura presente na obtenção das

dialquilfosforilidrazonas sintetizadas com essas características.

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85

4.1.6.3. Análise por espectrometria de RMN de 13

C

No espectro de RMN de 13C das dialquilfosforilidrazonas, o sinal característico da

obtenção destes compostos é referente ao carbono imínico, que possui deslocamento químico

na faixa de 133 a 156 ppm e se apresenta na forma de dupleto, uma vez que acopla com o

átomo de fósforo a três ligações com constante de acoplamento na faixa de 14 a 18 Hz. A

mesma característica é visível na cadeia alcóxida a duas e três ligações.

A Tabela 19 apresenta os deslocamentos químicos (δ), as multiplicidades e as

constantes de acoplamento referentes às diisopropilfosforilidrazonas, a Tabela 20 apresenta as

mesmas informações para as dibutilfosforilidrazonas e as tabelas 21, 22, 23 e 24 para as

dialquilfosforilidrazonas derivadas da β- lapachona. Nestas tabelas também são descritos os

acoplamentos, a duas e três ligações, entre os carbonos da cadeia alquílica do alcóxido e o

átomo de fósforo.

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86

RMN de 13C

Composto CH3CHOP CHOP N=C N=CCHn N=CCHn1CHn2 N=CCH2CHCH3

1 23,83 (d)/ 2C 71,89 (d)/ 2C 153,26 (d)/ 1C n=2; 31,87 (s)/1C n1=2, n2=3

JCP= 4,92 JCP= 5,43 JCP= 17,89 n=3; 14,0 (s)/1C 10,93 (s)/1C

23,56 (d)/ 2C

JCP= 4,92

2 23,79 (d)/ 2C 71,90 (d)/ 2C 149,41 (d)/ 1C n=3; 25,04 (s)/1C

JCP= 4,08 JCP= 5,69 JCP= 18,04 n=3; 15,46 (s)/1C

23,53 (d)/ 2C

JCP= 4,08

3 23,86 (d)/ 2C 71,82 (d)/ 2C 151,75(d)/ 1C n=2; 47,67 (s)/1C n1=2, n2=1 14,15 (s)/1C

JCP= 4,91 JCP= 4,47 JCP= 16,41 n=3; 22,32 (s)/1C 26,08 (s)/1C

23,56 (d)/ 2C

JCP= 4,91

4 23,66 (d)/ 2C 71,80 (d)/ 2C 155,67(d)/ 1C C2= 25,69 (s)/1C

JCP= 5,13 JCP= 6,39 JCP= 16,93 C3= 25,23 (s)/1C

23,52 (d)/ 2C C4= 25,78 (s)/1C

JCP= 5,13 C5= 27,05 (s)/1C

C6= 35,24 (s)/1C

N 1

2 3

4

56

Tabela 20. Dados de RMN de 13C das di-isopropilfosforilidrazonas.

* Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz.

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87

RMN de 13C

Composto CH3(CH2)3OP CH2(CH2)2OP CH2CH2OP CH2OP N=C N=CCHn N=CCHn1CHn2 N=CCH2CHCH3

5 13,56 (s)/2C 18,85 (s)/2C 32,28 (d)/2C

66,87 (d)/2C 153,63(d)/1C

n=2; 31,88 (s)/2C n1=2; n2=3

JCP= 6,42 JCP= 5,74 JCP= 16,39 n=3; 13,89 (s)/1C 10,89 (s)/1C

6 13,57 (s)/2C 15,46 (s)/2C 32,28 (d)/2C

66,93 (d)/2C 150,07(d)/1C

n=3; 13,57 (s)/2C

JCP= 6,57 JCP= 5,79 JCP= 17,63

7 13,57 (s)/2C 22,28 (s)/2C 32,28 (d)/2C 66,84(d)/2C 152,18(d)/1C

n=2; 47,64 (s)/1C n1=2; n2=1 18,67 (s)/1C

JCP= 6,39 JCP= 5,74 JCP= 17,72 n=3; 24,10 (s)/1C 26,04 (s)/1C

8 13,59 (s)/2C 18,68 (s)/2C 32,22 (d)/2C 66,84(d)/2C

155,86 (d)/1C C2= 25,65 (s)/1C

JCP= 6,46 JCP= 5,93 JCP= 16,99 C3= 25,12 (s)/1C C4= 26,91 (s)/1C C5= 29,01 (s)/1C C6= 35,23 (s)/1C

N 1

2 3

4

56

* Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz.

Tabela 21. Dados de RMN de 13C das dibutilfosforilidrazonas.

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88

RMN de 13C

Composto (10) δ em ppm (multiplicidade)* 1 161,69 (s)/1C

2 111,21 (s)/1C

3 181,26 (s)/1C

4 133,98 (d)/1C, JCP= 14,39

5 132,0 (s)/1C

6 127,96 (s)/1C

7 122,95 (s)/1C

8 122,92 (s)/1C

9 126,08 (s)/1C

10 129,76 (s)/1C

11 18,65 (s)/1C

12 31,72 (s)/1C

13 78,21 (s)/1C

14 e 15 26,73 (s)/2C

16 67,70 (d)/2C, JCP= 5,83

17 32,28 (d)/2C, JCP= 5,91

18 15,95 (s)/2C

19 13,54 (s)/2C

RMN de 13C

Composto (9) δ em ppm (multiplicidade)* 1 161,64 (s)/1C

2 111,22 (s)/1C

3 181,27 (s)/1C

4 133,89 (d)/1C, JCP= 14,75

5 132,05 (s)/1C

6 127,92 (s)/1C

7 122,95 (s)/1C

8 122,88 (s)/1C

9 126,08 (s)/1C

10 129,77 (s)/1C

11 18,69 (s)/1C

12 31,73 (s)/1C

13 78,19 (s)/1C

14 e 15 26,74 (s)/2C

16 73,72 (d)/2C, JCP= 6,60

17 29,10 (d)/2C, JCP= 6,68

18 15,99 (s)/2C

Tabela 22 e Tabela 23. Dados de RMN de 13C das dibutilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona.

1

2

3

4

5 8

910

11 12

13

14

16

18

16

O

PO

O

NN

H

O

O18

6 7

17

17

15

17

181619

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

16

17

18

19

* Os valores das constantes de acoplamento estão em Hz.

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89

RMN de 13C

Composto (11) δ em ppm (multiplicidade)* 1 161,50 (s)/1C

2 111,23 (s)/1C

3 181,20 (s)/1C

4 133,50 (d)/1C, JCP= 14,11

5 132,16 (s)/1C 6 127,75 (s)/1C

7 122,89 (s)/1C 8 122,82 (s)/1C

9 125,99 (s)/1C

10 129,71 (s)/1C 11 16,0 (s)/1C

12 31,74 (s)/1C 13 78,08 (s)/1C

14 e 15 26,75 (s)/2C 16 71,84 (d)/2C, JCP= 6,54 17 30,25 (d)/1C, JCP= 5,86 17' 30,43 (d)/1C, JCP= 5,86 18 9,54 (s)/1C 18' 9,47 (s)/1C 19 21,33 (d)/1C, JCP= 3,72 19' 21,07 (d)/1C, JCP= 3,72

Tabela 24 e Tabela 25. Dados de RMN de 13C das dibutilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona.

RMN de 13C

Composto (12) δ em ppm (multiplicidade)*

1 161,69 (s)/1C

2 111,23 (s)/1C

3 181,28 (s)/1C

4 132,09 (d)/1C, JCP= 13,69

5 131,99 (s)/1C

6 127,98 (s)/1C

7 122,95 (s)/1C

8 122,65 (s)/1C

9 126,10 (s)/1C

10 129,75 (s)/1C

11 15,99 (s)/1C

12 31,74 (s)/1C

13 78,21 (s)/1C

14 e 15 26,75 (s)/2C

16 66,45 (d)/2C, JCP= 6,11 17 9,90 (d)/1C, JCP= 5,85

18 24,43 (s)/2C 19 22,34 (s)/2C

20 22,29 (s)/2C

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5 8

910

11 12

13

14

1516

17

18

20

1617

18

19

20

17

18 '

1619 '

16

17 '

1819

O

PO

O

NN

H

O

O

1

2

3

4

5

6 7

8

910

11 12

13

14

15

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90

4.1.6.4. Análise por espectrometria de RMN de 31

P

Os espectros de RMN de 31P desacoplados dos compostos 1 a 12 foram analisados e

como esperado, apresentaram um único sinal para os compostos derivados de cetonas

simétricas e derivados da β-lapachona, o que indica a presença de somente um composto

fosforado, confirmando que há somente uma forma diastereoisomérica. Já para os espectros dos

compostos 1, 3, 5 e 7 foram obtidos dois sinais com um excesso diastereoisomérico para o

composto mais estável em torno de 60% em uma proporção de 1:4.

A Tabela 25 apresenta os deslocamentos químicos (δ) obtidos na análise de RMN de 31P.

Composto δ em ppm

1 1,63 (s), 20%/ 1,30 (s), 80%

2 1,46 (s)

3 1,49 (s), 20%/ 1,10 (s), 80%

4 2,30 (s)

5 3,51 (s), 20%/ 3,18 (s), 80%

6 3,44 (s)

7 3,50(s), 20%/ 3,22 (s), 80%

8 4,26 (s)

9 -2,60 (s)

10 -0,73 (s)

11 -2,60 (s)

12 -0,73 (s)

Com base nos dados da Tabela 26, observa-se que o grupamento isopropil exerce um

efeito de blindagem sobre o átomo de fósforo se comparado ao grupamento butil. Este efeito

pode ser atribuído ao volume maior do grupamento isopropil em relação ao grupo butil, o que

ocasiona uma proteção estérica sobre o átomo de fósforo.

Um outro fator observado é a maior blindagem do elemento fósforo nas

dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona devido ao efeito retirador de elétrons da

quinona. Essa característica pode ser explicada pelo deslocamento de elétrons através do

hidrogênio fosforamídico ao longo da cadeia no sentido do grupo retirador de elétrons de forma

Tabela 26: Dados de RMN de 31P

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91

que o nitrogênio fosforamídico fica com uma densidade eletrônica menor. Com o objetivo de

compensar a deficiência eletrônica de sua vizinhança, o átomo de fósforo, que possui, quando

na forma pentavalente e tetracoordenado como nas dialquilfoforilidrazonas, caráter

eletropositivo, “puxa” elétrons do átomo de oxigênio, que tem pares de elétrons livres, ficando

desta forma blindado conforme mostra o Esquema 22. DA SILVA e colaboradores estudaram

a capacidade do átomo de fósforo pentacoordenado “puxar” elétrons de heteroátomos ligados a

si quando da presença de grupos retiradores de elétrons (DA SILVA et al., 1997).

PRO

RO

NN

H

O

O

O..

-

+-

+

-

PRO

RO

NN

H

O O

O

+

....

Esquema 20: Estruturas em equilíbrio nos compostos derivados da β-lapachona.

4.1.6.5. Análise por espectrometria de massas

No espectro de massas das dialquilfoforilidrazonas derivadas de cetonas alifáticas e alicíclicas,

em quase todos os casos o pico base corresponde ao fragmento M + 1. Os fragmentos m/z 81, m/z

98, m/z 111e m/z 137 são comuns em todos os compostos e provem de rearranjos análogos ao

rearranjo de McLafferty, envolvendo os hidrogênios das duas cadeias alquílicas do alcóxido, onde,

através de subsequentes fragmentações origina os fragmentos citados anteriormente conforme

mostra o esquema 23.

R= isobutil, butil, secbutil e isopentil.

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92

Esquema 21. Proposta de fragmentação para as dialquilfosforilidrazonas derivadas de cetonas alifáticas e alicíclicas.

A proposta de fragmentação apresentada no Esquema 23, origina o fragmento m/z =

97, decorrente de três rearranjos análogos ao de McLafferty, porém o que se observa nos

espectros de massas das dialquilfosforilidrazonas sintetizadas é o fragmento m/z = 98, com a

exceção dos compostos 4 e 8 derivados da cicloexanona que possuem o m/z 96 devido a

distância dos hidrogênios em posição γ. Acredita-se, que o fragmento m/z 98 ocorra devido

aos espectros de massas terem sido realizados num espectrômetro de massas do tipo “íon

trap”, onde os íons gerados pela fragmentação ficam acumulando no trap (“armadilha”), local

onde ocorrem várias colisões entre as moléculas presentes (WATSON, 1997). Sendo assim,

foi observado que para o fragmento m/z = 97, ocorreu a transferência de um próton (H+), que

gerou o fragmento m/z = 98.

As dialquilfoforilidrazonas derivadas da β-lapachona, com exceção do composto 11,

apresentaram uma uniformidade quanto ao pico base, gerado através do íon molecular após perda de

(CO). Em todos os casos o íon molecular recebeu a transferência de um próton correspondendo ao

fragmento M + 1. Os fragmentos m/z 117, m/z 256 e m/z (308 ou 309) são comuns em todos os

P

O

O

O

NHN

H.+

P

O

O

OH

NHN

H .+P

O

OH

OH

NHN

M+1= 251

m/z= 209 m/z= 167

P

O

OH

OH

NHN

m/z= 167

.+

.+

P+

O

OH

OH

HNN.

P

O

OH

OH

NHN

.+

m/z= 167

CH2CH3.

P

O

OH

OH

NHN +

m/z= 81 m/z= 137

P

O

OH

OH

NHN

H

+

m/z= 167

P

O

OH

OH

NHNH+

CH2CCH2CH3

.

.

m/z= 111

P

O

OH

OH

NH

N

CH3

CH3

H

.+

m/z= 167

..

P

O

OH

OH

NH2

N

.+

m/z= 97

...

Rearranjo análogo ao de Mc Lafferty

Rearranjo análogo ao de Mc Lafferty

Rearranjo análogo ao de Mc Lafferty

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93

compostos e provem de rearranjos análogos ao rearranjo de McLafferty como pode ser

verificado no Esquema 24.

O

PO

O

N

N

H

O

O

H

.

CO

M+1= 477 m/z= 449

Rearranjo análogo ao de Mc Lafferty

Rearranjo análogo ao de Mc Lafferty

m/z= 309

O

POH

OH

NN

HO

m/z= 379

N O

OHN+

m/z= 256

a

b

a

b

CO

Rearranjo semelhante a Retro-Diels-Alder

N O

O

HN

+

+

N

O

HN

m/z= 228

m/z= 200

O

P

OH

N

H

OH

N

O

.+HNN

O

+

O

POH

OH

.

m/z= 228

+.O

POH

OH

N

N

H

O

O

m/z= 337

O

POH

OH

.

N O

OHN+

OC

O

C N

NH+

m/z= 256 m/z= 117

O

PO

O

H

NN

HO

+.

+.

Fragmento gerado após dois rearranjos análogos ao de Mc Lafferty a partir do íon molecular 477.

Esquema 22. Proposta de fragmentação para as dialquilfosforilidrazonas derivadas da β-lapachona.

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94

4.2. Avaliação da atividade biológica.

4.2.1. Ensaio com fungo fitopatogênico.

Na Tabela 26 podemos observar que o fungo Rhizoctonia solani teve seu crescimento

inibido pela presença das dialquilfosforilidrazonas testadas. Os compostos (3), (7) e (8)

aprsentaram os resultados mais significativos, com 36 %, 40,6% e 52,3% de inibição do halo de

crescimento (Figura 57). Como pode ser verificado, parte do efeito inibidor foi provocado pela

presença do DMSO, utilizado para diluir as substâncias no meio de cultura. Contudo, isto não

invalida o efeito causado pelos compostos testados, já que, os mesmos tiveram como padrão de

comparação, o controle negativo.

Tabela 27: Crescimento miscelial do fungo Rhizoctonia Solani em meio batata-dextrose-agar (BDA) contendo as dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas em solução com dimetilsulfóxido (DMSO- 0,5 mL.50 mL-1) na concentração de 0,5 g.L-1.

--------------------------------------- Tratamento --------------------------------------- Compostos Diâmetro da colônia %inibição Químicos (cm) (0,5g.L-1) 1 4,00 7,0 2 4,05 5,8 3 2,75 36,0 4 3,90 9,3 5 4,05 5,8 6 3,80 11,6 7 2,55 40,6 8 2,05 52,3 9 4,20 2,3 10 4,25 1,2 11 4,15 3,5 12 4,10 4,6 Controle positivo 6,05 - Controle negativo 4,30 -

(controle negativo)- meios de cultura submetidos apenas ao tratamento com DMSO. (controle positivo)- meios de cultura sem nenhum tratamento.

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95

Figura 57. Imagens do fungo Rhizoctonia solani em meio batata-dextrose-agar (BDA) contendo as dialquilfosforilidrazonas em solução com dimetilsulfóxido (DMSO – 0,5 mL.50mL-1) na concentração de 0,5 g.L-1. Imagem capturada do efeito fungistático no final do ensaio das placas contendo o controle positivo, controle negativo e os compostos 3, 7 e 8.

Os mecanismos de atuação desses compostos químicos não foram testados. Entretanto,

segundo STANGARLIN et al. (1999) estas substâncias agem nos mecanismos internos o fungo

que se reflete na má formação de estruturas importantes para a penetração e o desenvolvimento

do microrganismo no ambiente ou no interior da planta. O modo de ação dessas substâncias

sobre fungos inclui granulação citoplasmática, desorganização dos conteúdos celulares, ruptura

da membrana plasmática e inibição de enzimas fúngicas. Esses efeitos refletem-se na redução

ou inibição do crescimento micelial.

Controle (+) Controle (-)

Composto (3) Composto (7)

Composto (8)

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96

4.2.2. Avaliação da germinação de sementes.

Todos os compostos sintetizados foram testados para se avaliar a germinação de

sementes de alface, em atenção especial para os compostos 3, 7 e 8 que obtiveram resultados

apreciáveis contra o fungo Rhizoctonia solani, logo, bons candidatos para futuros estudos e

uma possível aplicação em uma cultura agrícola.

Nas Tabelas 27 e 28 encontram-se os resultados referentes às soluções com

concentrações de 200 mg.L-1 e 400 mg.L-1, respectivamente, das dialquilfosforilidrazonas

derivadas de diferentes cetonas. A germinação foi avaliada no 7º dia após o início dos ensaios e

somente as sementes que apresentaram a radícula e as primeiras duas folhas visíveis e soltas

foram aceitas como germinadas.

Tabela 28: Percentual de germinação de sementes de alface comercial (50 sementes por placa) submetidas ao tratamento com dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas diluídas em diclorometano na concentração de 0,2 g.L -1.

Composto Água (mL)

1 CH2Cl2 (mL)

2 Concentração (g .L-1)

3 Germinação de alface (%)

Controle positivo 3 _ _ 100 Controle negativo 3 2 _ 97,6

1 3 2 0,2 95,2 2 3 2 0,2 96,0 3 3 2 0,2 90,8 4 3 2 0,2 91,3 5 3 2 0,2 92,8 6 3 2 0,2 92,2 7 3 2 0,2 90,3 8 3 2 0,2 90,2 9 3 2 0,2 97,1

10 3 2 0,2 93,2 11 3 2 0,2 89,9 12 3 2 0,2 91,4

1Diclorometano. 2Concentração grama do composto químico por litro de diclorometano.

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97

Tabela 29: Percentual de germinação de sementes de alface comercial (50 sementes por placa) submetidas ao tratamento com dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas diluídas em diclorometano na concentração de 0,4 g.L -1.

Composto Água (mL)

1 CH2Cl2 (mL)

2 Concentração (g .L-1)

3 Germinação de alface (%)

Controle positivo 3 _ _ 100 Controle negativo 3 2 _ 97,6

1 3 2 0,4 93,2 2 3 2 0,4 92,8 3 3 2 0,4 86,8 4 3 2 0,4 96,5 5 3 2 0,4 88,3 6 3 2 0,4 90,0 7 3 2 0,4 87,6 8 3 2 0,4 87,5 9 3 2 0,4 95,1

10 3 2 0,4 91,4 11 3 2 0,4 85,3 12 3 2 0,4 89,1

1Diclorometano. 2Concentração grama do composto químico por litro de diclorometano.

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98

Controle (+) Controle (-)

1 2 3

4 5 6

7 8 9

Na Figura 58 estão as imagens capturadas após 7 dias na câmara de germinação.

10 11 12

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99

Os compostos testados afetaram pouco a germinação das sementes, destacando-se os

compostos 1, 2, 4, 6, 9 e 10 que apresentaram as taxas de germinação superior a 90%.

Os compostos 3, 7 e 8 que apresentaram os melhores efeitos fungistásticos, tiveram os

percentuais de germinação acima de 86%, caracterizando-os como bons alvos de estudo para

possíveis aplicações na agricultura.

Neste trabalho observou-se que a utilização das sementes de alface, como parâmetro

para avaliar o efeito dos compostos químicos na germinação, tem mostrado ser um bom método

(SOUZA et al, 2002), principalmente, em relação a alguns fatores. Primeiro, quanto ao tempo,

pois as sementes germinam em poucos dias em condições ideais, entre 4 e 6 dias,

proporcionando resultados rápidos. Segundo, quanto ao espaço, pois os testes podem ser

realizados em placas de Petri e facilmente manipulados em câmara de germinação e por último,

ao baixo custo de execução. Contudo, torna-se importante a realização destes testes com outras

sementes, tanto de plantas cultivadas quanto de plantas invasoras, uma vez que os resultados

obtidos não podem ser estrapolados para todos os tipos de sementes.

4.2.3. Ensaios com protozoários.

Através da colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz de Salvador (BA), todos as

substâncias sintetizadas, com exceção dos compostos 9, 10, 11 e 12 foram analisadas,

preliminarmente, diante dos protozoários T. cruzi e Leishmania L. amazonensis a fim de se

avaliar o potencial antiparasitário desses compostos..

4.2.3.1. Ensaios em T. cruzi.

Os ensaios foram realizados em duas concentrações (50 µM e 200 µM) conforme a

(Figura 59), por 72 horas cada ensaio, período que as células chegam a sua fase estacionária.

Pode-se observar que os compostos mais ativos, foram as dibutilfosforilidrazonas (5, 7 e 8),

sendo o composto 8, o de maior atividade. Os compostos 5 e 7 apresentaram os IC50 de 20

µM e 24,8 µM, respectivamente. O composto 8 ainda não teve o seu cálculo de IC50 efetuado.

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100

Tabela 30: Atividade inibitória percentual das dialquilfosforilidrazonas à 50 µΜ.

Os ensaios foram realizados sobre formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi, cepa Y,

cultivados em meio LIT a 27 ºC. A atividade dos compostos foi analisada por determinação do

Composto 1 2 3 4 5 6 7 8

% de inibição 50,8 44,4 44,4 47,6 73,5 -21,8 79,2 97,7

Trypanosoma cruzi

ControleDMSOR39 50µMR39 200µMR4150µMR41 200µMR42 50µM 42 200µMR46 50µMR46 200µM0

5.0×105

1.0×106

1.5×106

ControleDMSOR39 50µMR39 200µMR4150µMR41 200µMR42 50µM 42 200µMR46 50µMR46 200µM

lula

s/m

L

T cruzi

ControleDMSOR54 50 µMR54 200 µMR55 50 µM R55 200 µMR56 50 µMR56 200 µMR57 50µM0

2.5×105

5.0×105

7.5×105

1.0×106

1.3×106

ControleDMSOR54 50 µMR54 200 µMR55 50 µM R55 200 µMR56 50 µMR56 200 µMR57 50µM

Pa

ras

ito

s/m

L

Figura 59. Ensaios sobre T. cruzi das dialquilfosforilidrazonas em concentrações de (50 µM e 200 µM).

Composto 6 (50 μM) µM)

Controle DMSO

Composto 6 (200 μM)

Composto 5 (50 μM) μM) Composto 5 (200 μM) μM)

Composto 7 (50 μM) μM)

Composto 7 (200 μM) μM)

Composto 8 (50 μM)

Composto 1 (50 μM) Composto 1 (200 μM) Composto 3 (50 μM) Composto 3 (200 μM) Composto 2 (50 μM) Composto 2 (200 μM) Composto 4 (50 μM)

Controle DMSO

Composto 4 (200 μM)

Cont Solv 1 1 3 3 2 2 4 4

Cont Solv 6 6 5 5 7 7 8

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101

número de parasitos viáveis em câmera de Neubauer após 120 h de incubação na presença das

dialquialquilfosforilidrazonas à 50 µΜ e 200 µΜ.

A avaliação da citotoxicidade dos compostos 5 e 7 e 8 estão sendo conduzidos em

macrófagos de ratos, assim como, a análise de microscopia eletrônica de transmissão, utilizada

para caracterizar os alvos de ação destas substâncias na célula para avaliações terapêuticas

posteriores.

4.2.3.2. Ensaios em Leishmania L. amazonensis.

O ensaio foi realizado na concentração de 50 µM (Figura 60),em protozoários

avaliados após 72 horas, período que as células chegam a sua fase estacionária.

Figura 60. Promastigotas de Leishmania tratados com derivados de isatina a 50µM. Protozoários avaliados após 72 horas de incubação a 26 ºC (± 1 ºC) em meio warren suplementado com 10% de soro fetal bovino.

Tabela 31: Porcentagem de inibição dos compostos testados.

Composto 1 2 3 4 5 6 7 8

% de inibição 57,0 52,5 48,4 58,8 72,9 79,2 76,9 59,7

L. amazonensis50µM

ControleDMSOR39 R41 R42 R46 R54 R55 R56 R570

1.0×10 6

2.0×10 6

3.0×10 6

4.0×10 6

5.0×10 6

6.0×10 6

ControleDMSOR39R41R42R46R54R55R56R57

para

sit

os/m

L Composto 1 Composto 3

Composto 2

Composto 4

Composto 6

Composto 5

Composto 7

Composto 8

Controle DMSO

Cont Solv 1 3 2 4 6 5 7 8

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102

Pode-se observar que as novas dialquilfosforilidrazonas 5, 6 e 7 testadas, apresentaram

inibição da proliferação celular acima de 70% na concentração de 50 µM, assim, estão sendo

feitos novos ensaios em diferentes concentrações, a fim de se calcular o IC50 e

consequentemente, prováveis testes de citotoxicidade.

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103

5. Conclusão

As dialquilfosforilidrazonas derivadas de diferentes cetonas foram obtidas com bons

rendimentos, numa faixa que variou de 52 a 85 % na condição ótima de reação. É importante

ressaltar que, nesta condição, mais da metade dos compostos sintetizados apresentaram um

rendimento superior a 63%.

Todas as dialquilfosforilidrazonas sintetizadas são inéditas.

Através do experimento do NOE pode-se observar a maior proporção do

diastereoisômero E em relação ao Z, em uma proporção em torno de 80% para 20% para as

dialquilfosforilidrazonas derivadas da etilmetilcetona e metilisobutilcetona obtidas como

mistura de diastereoisômeros.

O resultado da avaliação da atividade fungicida sobre o fungo Rhizoctonia solani

apresentou um efeito fungistático regular para os compostos (3), (7), e (8) em torno de 40% e

os mesmos apresentaram uma inibição da germinação de sementes inferior a 14%, sendo

assim, compostos promissores para a continuação do desenvolvimento de novos estudos.

Os resultados obtidos sobre a potencial atividade dessas dialquilfosforilidrazonas para o

tratamento da doença de Chagas apresentaram uma inibição acima de 73% para os compostos

(5) com IC50 de 20 µM, (7) com IC50 de 24,8 µM e (8) que ainda não teve o cálculo de IC50

efetuado.

Os experimentos para a Leishmaniose com os compostos (5), (6) e (7) nas concentrações

de 50 µM foram os mais ativos, com taxas de inibição acima de 70%, porém os ensaios

biológicos ainda estão sendo concluídos a fim de se calcular o IC50.

Os compostos (9, 10, 11 e12) ainda serão avaliados quanto suas possíveis atividades

biológicas sobre esses protozoários.

Estudos in vivo sobre a toxicidade dos produtos finais em esplenócitos encontram-se em

andamento no laboratório.

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104

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112

Apêndice

Espectros de Infravermelho, RMN-1H, RMN-13C, NOE e 31P e massas.

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113

Figura 61 : Espectro de IV do fosfonato de dibutila.

P

O

O

O

H

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114

12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2

6.204.274.001.65 0.68 0.67

Chloroform-d

0.87

0.91

0.94

1.29

1.32

1.36

1.40

1.57

1.611.

651.

681.

71

3.96

4.00

4.03

4.07

4.10

5.00

5.03

7.25

8.50

8.51

9.53

4.2 4.1 4.0

3.96

3.97

4.00

4.01

4.03

4.04

4.06

4.07

4.10

1.75 1.50 1.25

1.29

1.32

1.36

1.40

1.44

1.471.

571.

611.65

1.68

1.71

1.0 0.9 0.8

0.87

0.91

0.94

P

O

O

O

H

Figura 62: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de dibutila.

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115

Figura 63: Espectro de massas do fosfonato de dibutila.

P

O

O

O

H

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116

Figura 64: Espectro de IV do fosfonato de di-isopropila.

P

O

O

OH

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117

14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2

12.002.001.61 0.74 0.72

Chloroform-d

1.28

1.32

4.56

4.634.

674.

704.

73

5.025.

05

8.50

8.52

10.0

6

4.9 4.8 4.7 4.6 4.5

4.56

4.59

4.63

4.66

4.67

4.69

4.70

4.73

4.76

4.79

1.5 1.4 1.3 1.2

1.281.

32

P

O

O

O

H

Figura 65: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isopropila.

P

O

O

O

H

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118

Figura 66: Espectro de IV do fosfonato de di-isobutila.

P

O

O

O

H

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119

0.3

28

8

1.3

07

0

0.2

79

8

2.3

53

0

1.5

56

6

1.9

72

6

11

.9

99

In

teg

ra

l

8.5

35

9

7.2

41

2

7.1

37

1

5.0

52

2

3.8

23

5

3.7

85

4

3.4

11

5

3.3

79

2

3.3

73

4

3.3

42

6

2.0

03

9

1.9

70

2

1.9

36

5

1.9

02

7

1.8

70

5

1.7

89

8

1.7

56

1

1.7

23

9

0.9

95

1

0.9

62

9

0.9

48

2

0.9

43

8

0.9

14

5

0.9

08

6

0.8

73

4

-0

.0

31

2

(ppm)

-1.00.01.02.03.04.05.06.07.08.09.010.0

ISOBFOSF

(ppm)

8.58.6 (ppm)

7.07.2

(ppm)

3.5 (ppm)

1.71.81.92.0

(ppm)

0.81.0

Figura 67: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isobutila.

P

O

O

O

H

Page 139: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

120

Figura 68: Espectro de massas do fosfonato de di-isobutila.

P

O

O

O

H

Page 140: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

121

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32%

Tra

nsm

ittan

ce

811.9856.25

908.32

989.32

1110.811126.241174.461216.88

1382.73

1457.94

1697.08

2433.76

2881.182937.1

2975.67

3322.8

1%T

Cm-1

Figura 69: Espectro de IV do fosfonato de dissecbutila.

P

O

O

O

H

Page 141: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

122

8.5 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

6.136.053.862.86 1.870.91

Clorofórmio-d

0.84

0.86

0.88

0.90

1.13

1.15

1.28

1.37

1.461.

551.56

1.58

1.60

1.62

1.644.36

4.374.

384.

394.

404.

424.

434.

45

5.88

7.25

7.61

8.53

2 .001 .45

4.75 4.50 4.25 4.00Chemical Shift (ppm)

4.33

4.35

4.36

4.36

4.38

4.39

4.40

4.42

4.45

4.46

4.47

4.48

4.49

Chem...

1.13

1.15

0.90 0.80Chemical Shift (p...

0.84

0.86

0.88

0.90

Figura 70: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de dissecbutila.

P

O

O

O

H

Page 142: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

123

Figura 71: Espectro de massas do fosfonato de dissecbutila.

P

O

O

O

H

Page 143: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

124

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600

Wavenumber (cm-1)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

42

%T

rans

mitt

ance

833.11

1012.461054.89

1205.31

1369.231376.95

1465.66

1681.652431.84

2875.392933.252960.24

3322.8

1%T

Cm-1

Figura 72: Espectro de IV do fosfonato de di-isopentila.

P

O

O

O

H

Page 144: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

125

7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

34.9817.5717.283.00

Clorofórmio-d

7.25

4.58 4.

06 4.05 4.

04 4.03

4.03

4.02

4.01 1.57

1.56

1.54

1.52

1.21

1.19

1.17

1.16

1.14

0.90

0.88

3. 98 6. 12 12. 05

1.20 1.15 1.10Chemical Shift (ppm)

1.21

1.20

1.19

1.19

1.17

1.17

1.15

1.15 1.

141.

131.

121.

111.

101.

10

1.575 1.550 1.525Chemical Shift (ppm)

1.57

1.56

1.54

1.52

0.90 0.88Chemical Shift...

0.90

0.88

Figura 73: Espectro de RMN de 1H do fosfonato de di-isopentila.

P

O

O

O

H

Page 145: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

126

Figura 74: Espectro de massas do fosfonato de di-isopentila.

P

O

O

O

H

Page 146: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

127

Figura 75:

Espectro

de IV da

dibutilfosforilidrazin

a.

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70%

Tra

nsm

ittan

ce

734.76

804.18

910.25

991.251027.89

1064.531120.46

1151.31

1226.52

1380.8

1461.8

1629.58

2873.462935.17

2960.24

3344.02

1

Cm-1

%T

P

O

O

O

NH

NH2

Page 147: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

128

Figura 76: Espectro de RMN de 1H da dibutilfosforilidrazina.

Page 148: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

129

Figura 77: Espectro de RMN de 13C da dibutilfosforilidrazina.

Page 149: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

130

Figura 78: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazina.

POO

O NH

NH2

P

O

O

O

NH

NH2

Page 150: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

131

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

80

88

96

104

%T

rans

mitt

ance

860.11898.68

993.18

1108.891143.61178.31

1236.17

1386.59

1467.59

1633

.44

2935.172979.53

3347.87

Cm-1

P

O

OO

NHNH2

%T

Figura 79: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 151: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

132

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3

12.002.782.29

TMSChloroform-d

-0.0

6

1.28

1.31

3.67

4.51

4.544.

584.

614.

614.

644.

674.

707.25

1.4 1.3 1.2 1.1

1.28

1.31

4.7 4.6 4.5

4.51

4.54

4.584.61

4.64

4.67

4.70

P

O

O

O

NH

NH2

Figura 80: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazina

P

O

O

O

NH

NH2

Page 152: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

133

230 220 210 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 -20

Chloroform-d

77.0

076

.36

71.1

871

.06

23.5

123

.41

72 71 70 25 24 23

Figura 81: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazina.

P

O

O

O NH

NH2

P

O

O

O

NH

NH2

Page 153: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

134

Figura 82: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazina.

P

O

O

O NH

NH2

P

O

O

O

NH

NH2

Page 154: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

135

Figura 83: Espectro de IV da di-isobutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 155: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

136

Figura 84: Espectro de RMN de 1H da di-isobutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 156: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

137

Figura 85: Espectro de RMN de 13C da di-isobutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 157: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

138

P

O

O

O

NH

NH2

Page 158: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

139

Figura 86: Espectro de massas da di-isobutilfosforilidrazina.

Page 159: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

140

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600

Wavenumber (cm-1)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

42

44

46

48

%T

rans

mitt

ance

732.83815.75

862.04890.97

995.1

1093.461126.241174.461230.38

1380.8

1459.87

1629.58

2881.182937.1

2973.74

3347.87

1% T

Cm -1

Figura 87: Espectro de IV da dissecbutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 160: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

141

7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

10.28 6.342.18 1.92

Clorofórmio-d

0.87

0.89

0.90

1.26

1.27

1.53

1.54

1.57

3.25

4.344.354.35

4.37

4.39

7.25

3. 05

1.50 1.25 1.00Chemical Shift (ppm)

0.87

0.89

0.90

1.26

1.27

1.511.53

1.54

1.56

1.57

Figura 88: Espectro de RMN de 1H da dissecbutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 161: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

142

90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 -5Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

9.45

20.9

7

30.3

0

75.9

9

77.1

677

.48

76.1 76.0 75.9 75.8Chemical Shift (ppm)

75.9

375.9

775.9

976

.02

30.5030.2530.00Chemical Shift (p...

30.3

030

.36

21.5 21.0 20.5Chemical Shift (ppm)

20.9

7

Figura 89: Espectro de RMN de 13C da dissecbutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 162: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

143

Figura 90: Espectro de massas da dissecbutilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 163: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

144

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

42

44

46

%T

rans

mitt

ance

804.18

916.04

1008.61062.6

1224.6

1367.31386.59

1465.66

1629.58

2377.84

2873.462933.25

2958.32

3349.8

1% T

Cm -1

Figura 91: Espectro de IV da di-isopentilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 164: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

145

8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

12.354.693.71 1.960.44

Clorofórmio-d

7.25

5.88

4.06

4.04 4.03

4.02

4.00

1.76

1.73 1.69

1.57

1.56

1.54

1.52

1.48 1.

461.

431.

410.

900.

88

0. 83 3. 85 5. 93

1.8 1.7 1.6 1.5 1.4Chemical Shift (ppm)

1.76

1.74

1.73

1.71

1.69

1.68

1.66

1.57

1.56

1.54

1.52

1.48

1.46

1.44

1.43

1.41

4.10 4.05 4.00 3.95Chemical Shift (ppm)

4.08 4.

07 4.06

4.05

4.04 4.

034.

034.

024.

014.

003.

99

P

O

O

O

NH

NH2

Page 165: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

146

Figura 92: Espectro de RMN de 1H da di-isopentilfosforilidrazina.

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147

100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

22.3

4

24.5

5

39.0

3

65.2

965

.35

76.7

977.1

077

.42

40.0 39.5 39.0 38.5Chemical Shift (ppm)

38.9

739

.03

65.50 65.25 65.00Chemical Shift (ppm)

65.2

965

.35

Figura 93: Espectro de RMN de 13C da di-isopentilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

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148

Figura 94: Espectro de massas da di-isopentilfosforilidrazina.

P

O

O

O

NH

NH2

Page 168: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

149

1 Apr 2009

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

%T

rans

mitt

ance

3448.15

3182.02

2977.62935.17

2877.32

1637.29

1465.661419.37

1386.591375.02

1240.02

1178.31

1110.81

998.96

898.68

800.33779.11

736.69

1

Cm-1

%T

Figura 95: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 169: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

150

P

O

O

O

NH

N

8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

14.302.65 2.652.16 1.760.80

Clorofórmio

7.25

6.44

4.68

4.66

4.65

4.63

2.26

2.24

2.22

2.20

2.13

1.91

1.74

1.35

1.30

1.28

1.08

1.05

1.03

1.01

1.075 1.025Chemical Shift (ppm)

1.08 1.

05 1.03

1.01

1.35 1.25Chemical Shift (...

1.35

1.33

1.30

1.28

2.20 2.10Chemical S...

2.24

2.22

2.20

2.15

2.13

4.704.654.60Chemical S...

4.68 4.

664.

654.

63

Figura 96: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 170: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

151

P

O

O

O

NH

N

160 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

153.

26

77.0

4

71.8

9

31.8

7

23.8

3

23.5

1

14.0

0

10.9

3

72.0 71.5 71.0Chemical Shift (ppm)

71.8

971

.83

24.0 23.5 23.0Chemical Shift (ppm)

23.8

323

.78

23.5

623

.51

153.

2 6

153.5Chemical...

Figura 97: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 171: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

152

Figura 98: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 172: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

153

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 -18 -20Chemical Shift (ppm)

1.30

1.63

Figura 99: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 173: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

154

Figura 100: Espectro do NOE da di-isopropilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

Page 174: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

155

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

736.69777.18815.75

898.68

998.96

1108.89

1178.311240.02

1375.021386.59

1467.59

1650.792873.462935.17

2979.53

3180.09

3457.8

1%T

Cm-1

P

O

O

O

NHN

Page 175: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

156

Figura 101: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da acetona.

Page 176: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

157

Figura 102: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

N H

N

7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

12.452.222.070.67

Clorofórmio-d

7.25

6.32

6.25 4.

70

4.69

4.67

4.65

4.64

4.62

4.61

4.57

1.95 1.76

1.36

1.35

1.31

1.30

4.7 4.6 4.5Chemical Shift (...

4.70

4.69

4.67

4.65

4.64

4.62

4.61

4.57

1.35 1.30Chemical Shift (ppm)

1.36 1.

35

1.33

1.31

1.30

P

O

O

O

NHN

Page 177: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

158

P

O

O

O

NH

N

152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

15.4

6

23.5

323

.77

23.8

125

.0471

.90

77.0

4

149.

41

72.0 71.5Chemical Shift (ppm)

71.8

571.9

0

24.0 23.523.0Chemical Shift ...

23.5

323

.77

23.8

1

150.0 149.0Chemical S...

Page 178: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

159

Figura 104: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 179: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

160

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8Chemical Shift (ppm)

1.45

Figura 105: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 180: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

161

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

3444.3

3178.16

2977.62956.39

2933.252871.53

1633.44

1465.661419.37

1384.661373.09

1241.951178.311128.17

1110.81

1000.89

898.68827.33806.11

777.18736.69

1

Cm-1

%T

P

O

O

O

NHN

Figura 106: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

Page 181: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

162

P

O

O

O

NH

N

7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

15.22 6.492.562.44 1.830.89

Clorofórmio-d

0.85

0.87

0.91

0.93

1.27

1.33

1.35

1.71

1.86

1.91

2.09

2.10

4.60

4.624.

644.

664.

674.

69

6.31

6.37

7.25

0.90Chemical ...

0.85

0.87

0.91

0.93

1.300 1.250Chemical Shift (pp...

1.27

1.29

1.33

1.35

1.90Chemical ...

1.841.86

1.91

4.65Chemical Shi...

4.624.

644.

664.

674.

690 .90

Figura 107: Espectro de RMN de 1H da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 182: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

163

P

O

O

O

NH

N

152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

151.

8715

1.70

77.0

3

71.8

2

47.6

7

26.0

823

.86

22.3

2

14.1

5

72.00 71.50Chemical ...

71.8

271

.77

24.5 24.0 23.5 23.0Chemical Shift (ppm)

23.8

623

.81

23.5

823

.52

151.75Chemical ...

Figura 108: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 183: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

164

Figura 109: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 184: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

165

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6Chemical Shift (ppm)

1.10

1.49

Figura 110: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 185: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

166

Figura 111: Espectro de IV da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

732.83777.18

898.68

997.03

1110.811141.67

1178.311240.02

1375.021384.66

1419.371450.23

1645.01

2858.03

2933.252977.6

3183.95

3440.44

1

Cm-1

%T

Page 186: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

167

P

O

O

O

NH

N

8.5 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5Chemical Shift (ppm)

15.634.792.972.450.55

Clorofórmio-d

7.25

6.57

6.54

4.68

4.66 4.65

4.61

4.56 4.54

4.51

2.25

2.24 2.

192.

17 1.61

1.60

1.35

1.33

1.29

1.28

4.7 4.6 4.5Chemical Shif...

4.68 4.

66 4.65

4.61

4.56 4.54

4.51

2.25 2.15Chemical Shift (...

2.25

2.24 2.19

2.17

1.7 1.6 1.5Chemical Shift (...

1.61

1.60

1.35 1.30 1.25Chemical Shift (ppm)

1.35 1.

33

1.30 1.29

1.28

Figura 112: Espectro de RMN 1H da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

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168

Figura 113: Espectro de RMN de 13C da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NH

N

160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0Chemical Shift (ppm)

23.5

723

.77

25.6

9

27.0

5

35.2

4

71.8

0

72.5 72.0 71.5Chemical Shift (ppm)

71.7

471

.80

155.

67

156.5 156.0 155.5 155.0Chemical Shift (ppm)

155.

84

155.

67

27 26 25Chemical Shift (ppm)

27.0

5

25.7

8 25.6

9

25.2

3

23.75 23.50Chemical Shift (ppm)

23.5

223

.57

23.6

623

.72

Page 188: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

169

Figura 114: Espectro de massas da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 189: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

170

14 12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14Chemical Shift (ppm)

2.30

Figura 115: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da di-isopropilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 190: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

171

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

%T

rans

mitt

ance

728.97

802.26

906.39

993.181029.82

1062.61116.6

1151.31

1247.74

1380.81419.371465.66

1637.29

2875.392935.17

2960.24

3180.09

3459.73

1

Cm-1

%T

Figura 116: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 191: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

172

P

O

O

O

NH

N

8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

9.114.38 4.374.301.740.80

0.90

0.92

0.94

1.06

1.09

1.37

1.39

1.40

1.42

1.64

1.66

1.68

1.76

1.94

2.22

2.24

2.26

2.28

4.01

4.04

4.05

4.07

4.09

4.11

4.12

4.13

4.15

6.33

6.39

7.27

4.10 4.00Chemical Shift...

3.99

4.04

4.05

4.07

4.09

4.11

4.12

2.30 2.20 2.10Chemical Shift (pp...

2.15

2.17

2.19

2.22

2.24

2.26

2.28

1.7 1.6 1.5 1.4 1.3Chemical Shift (ppm)

1.37

1.39

1.40

1.42

1.44

1.461.

641.

661.68

1.70

1.70

1.1 1.0 0.9Chemical Shift (ppm)

0.90

0.92

0.94

1.04

1.06

1.08

1.09

Figura 117: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 192: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

173

P

O

O

O

N H

N

160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

10.8

913

.56

13.8

9

18.6

5

31.8

832

.28

66.8

766

.93

76.7

2

77.3

6

153.

6315

3.80

154 153 152Chemical Shift (ppm)

153.

6315

3.80

67.5 67.0 66.5Chemical Shift (ppm)

66.8

766

.93

32.50 32.25 32.00 31.75Chemical Shift (ppm)

31.8

8

32.2

132

.28

14.5 14.0 13.5 13.0 12.5Chemical Shift (ppm)

13.5

6

13.8

9

Figura 118: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 193: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

174

Figura 119: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 194: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

175

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8Chemical Shift (ppm)

3.18

3.51

Figura 120: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da etilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 195: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

176

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

730.9

817.68

908.32

997.031025.96

1064.531105.03

1151.31

1243.88

1380.81430.951465.66

1650.79

2873.462935.172960.24

3183.95

3459.73

1

Cm-1

%T

Figura 121: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 196: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

177

P

O

O

O

NH

N

7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

5.604.413.85 3.73 3.720.61

Clorofórmio-d

0.88

0.90

0.91

1.34

1.36

1.38

1.40

1.44

1.60

1.62

1.641.

661.

76

1.94

3.95

4.00

4.01

4.02

4.02

4.044.06

4.08

4.09

4.10

4.12

6.36

6.42

7.25

4.1 4.0 3.9Chemical Shift (...

4.00

4.01

4.02

4.02

4.044.06

4.08

4.09

4.10

1.7 1.6 1.5 1.4 1.3Chemical Shift (ppm)

1.34

1.36

1.38

1.40

1.42

1.44

1.601.

621.

641.66

1.68

1.70

0.900Chemical Shift...

0.88

0.90

0.91

P

O

O

O

NHN

Figura 122: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da acetona.

Page 197: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

178

P

O

O

O

NH

N

160 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

13.5

715

.46

18.6

5

25.0

832.2

132

.28

66.8

766

.93

76.7

277

.04

77.3

6

149.

8915

0.07

151 150 149Chemical Shift (ppm)

149.

8915

0.07

68.0 67.5 67.0 66.5 66.0Chemical Shift (ppm)

66.8

766

.93

32.532.031.5Chemical Shi...

32.2

132

.28

Figura 124: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 198: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

179

Figura 125: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 199: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

180

16 14 12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12Chemical Shift (ppm)

3.44

Figura 126: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da acetona.

P

O

O

O

NHN

Page 200: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

181

P

O

OO

NHN

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

%T

rans

mitt

ance

730.9779.11

806.11827.33908.32

993.181029.82

1128.171151.31

1168.671247.74

1299.81

1384.661417.451465.66

1633.44

2873.462935.172958.32

3180.09

3494.44

1

Cm-1

%T

Figura 127: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 201: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

182

P

O

OO

NHN

8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

12.266.70 4.354.27 1.991.340.82

Clorofórmio-d

7.25

6.74

6.69 4.08

4.06 4.

054.

044.

024.

003.

983.

973.

96

2.07

2.05

1.88

1.87

1.73

1.62

1.60

1.58

1.40

1.36 1.34

1.32

1.31

0.91 0.

890.

880.

860.

840.

83

4.1 4.0 3.9Chemical Shift (ppm)

4.08

4.06 4.

054.

044.

024.

003.

983.

973.

973.

963.

94

2.1 2.0 1.9 1.8Chemical Shift (ppm)

2.07

2.05

1.88

1.87

1.85

1.83

1.6 1.5 1.4 1.3Chemical Shift (ppm)

1.65

1.64

1.62

1.61

1.60

1.58

1.40

1.38

1.36 1.34

1.32

1.31

0.90 0.85 0.80 0.75Chemical Shift (ppm)

0.91 0.

890.

880.

860.

840.

83

Figura 128: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 202: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

183

P

O

OO

NHN

150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

13.5

714

.19

18.6

7

22.2

8

26.0

4

32.2

032

.28

47.6

466.8

466

.90

76.7

277

.04

77.3

6

152.

1815

2.35

152.5152.0Chemical S...

152.

1815

2.35

67.0 66.5Chemical Shift (ppm)

66.8

466

.90

32.5 32.0 31.5Chemical Shift (ppm)

32.2

032.2

8

Figura 129: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 203: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

184

Figura 130: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 204: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

185

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8Chemical Shift (ppm)

3.22

3.50

Figura 131: Espectro de RMN de 31P totalmente desacoplado da dibutilfosforilidrazona da isobutilmetilcetona.

P

O

O

O

NHN

Page 205: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

186

Figura 132: Espectro de IV da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NH

N

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

%T

rans

mitt

ance

651.83732.83781.04

796.47840.83

904.47

987.391029.82

1108.891151.31

1241.95

1380.81419.37

1448.3

1646.94

2873.462933.252958.32

3182.02

3444.3

1

Cm-1

%T

P

O

O

O

NHN

Page 206: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

187

P

O

O

O

NH

N

8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0Chemical Shift (ppm)

9.94 6.404.754.09 3.180.63

Clorofórmio-d

7.25

6.58

6.53

4.09

4.08

4.08 4.06

4.04

4.03

4.02

4.01

3.92

2.26 2.

252.

23 2.18

2.17

1.69

1.68 1.

651.

641.

62 1.60

1.43

1.40 1.

381.

361.

34

0.91

0.89

0.88

4.1 4.0 3.9Chemical Shift (ppm)

4.10

4.09 4.08

4.08 4.06

4.04

4.03

4.02

4.01

4.00

3.90

2.25 2.15Chemical ...

2.25

2.23 2.18

2.17

1.7 1.6 1.5 1.4 1.3Chemical Shift (ppm)

1.69

1.68 1.

651.

641.

62 1.60

1.43

1.42

1.40 1.

381.

361.

34

0.95 0.90 0.85 0.80Chemical Shift (ppm)

0.91

0.89

0.88

Figura 133: Espectro de RMN 1H da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 207: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

188

P

O

O

O

NH

N

150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d15

6.03

155.

86

77.3

677

.04

76.7

266

.90

66.8

4

35.2

3 32.2

226

.91

25.6

525

.12

18.6

8

13.5

9

156.5 155.5Chemical Shift (...

156.

0315

5.86

67.25 67.00 66.75Chemical Shift (ppm)

66.9

066

.84

32.5032.2532.00Chemical Shift (p...

32.2

932

.22

26.0025.7525.50Chemical Shift (p...

25.7

125

.65

29.0

1

Figura 134: Espectro de RMN 13C da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 208: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

189

Figura 135: Espectro de massas da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 209: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

190

14 12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10Chemical Shift (ppm)

4.26

Figura 136: Espectro de RMN 31P totalmente descoplado da dibutilfosforilidrazona da cicloexanona.

P

O

O

O

NHN

Page 210: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

191

O

PO

CH3

CH3

O

CH3CH3

N

N

H OO

CH3

CH3

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

-16

-8

0

8

16

24

32

40

48

56

64

72

%T

rans

mitt

ance

617.12657.62

671.12771.4

802.26873.61889.04

919.89987.391016.32

1039.461120.46

1155.171178.31

1249.671292.09

1361.521400.091502.31562.08

1598.721618.01

2875.392933.25

2964.1

3448.15

1

Cm-1

%T

Figura 137: Espectro de IV do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 211: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

192

14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

12.006.044.224.13 2.082.041.020.89

4.1 4.0 3.9 3.8

4.00

4.00

3.99

3.97

3.97

3.95

3.92

3.91

3.89

3.89

3.88

3.87

8.00 7.75 7.50 7.25

7.27

7.40

7.40

7.41

7.42

7.43

7.44

7.44

7.45

7.46

7.85

7.86

7.89

7.89

7.90

8.14

8.15

8.15

8.18

8.19

1.00 0.90

0.94

0.97

2.50 2.25 2.00 1.75

1.81

1.85

1.88

1.97

2.00

2.04

2.07

2.55

2.58

2.62

O

PO

CH3

CH3

O

CH3CH3

N

N

H OO

CH3

CH3

Figura 138: Espectro de RMN 1H do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 212: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

193

O

PO

CH3

CH3

O

CH3CH3

N

N

H OO

CH3

CH3

180 160 140 120 100 80 60 40 20 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

181.

27

161.

64

133.

8913

2.05

129.

7712

7.92

126.

0812

2.88

111.

22

78.1

977

.35

77.0

376

.72

73.7

2

31.7

329

.04 26

.74

18.6

915

.99

124.0 123.5 123.0 122.5 122.0121.5Chemical Shift (ppm)

122.

9512

2.88

73.9 73.7Chemical ...

73.7

973

.72

29.25 28.75Chemical S...

29.1

029

.04

19.0 18.5 18.0Chemical Shift (ppm)

18.6

918

.66

Figura 139: Espectro de RMN 13C do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 213: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

194

Figura 140: Espectro de massas do éster di-isobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 214: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

195

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 -18Chemical Shift (ppm)

-2.6

0

Figura 141: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster diisobutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 215: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

196

O

PO

O

N

H

N

OO

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

%T

rans

mitt

ance

615.19657.62

671.12771.4

860.11890.97917.97

991.251031.75

1103.11120.461153.24

1178.311249.67

1292.091353.81

1402.021459.87

1502.31562.08

1596.81618.01

2873.462931.32

2962.17

3452.01

1

Cm-1

%T

Figura 142: Espectro de IV do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 216: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

197

14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Chemical Shift (ppm)

10.22 6.306.014.07 2.081.871.03 0.960.94

Clorofórmio-d

0.84

0.88

0.91

0.94

1.42

1.61

1.68

1.711.

821.

85

2.52

2.56

2.59

4.09

4.124.144.

154.

194.

215.27

7.257.

44

7.84

7.87

8.138.17

13.9

114

.10

O

PO

O

N

H

N

OO

8.1 7.9Chemical ...

7.84

7.87

8.138.17

7.45 7.35Chemical ...

7.44

4.20 4.10Chemical S...

4.09

4.124.144.

154.

194.

21

2.60 2.50Chemical S...

2.52

2.56

2.59

1.8 1.7 1.6Chemical Shif...

1.61

1.641.

681.

711.

791.

821.

85

0.90Chemi...

0.84

0.88

0.91

0.94

Figura 143: Espectro de RMN 1H do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 217: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

198

O

PO

O

N

H

N

OO

180 160 140 120 100 80 60 40 20 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

13.5

4

18.6

5

26.7

331

.7232

.28

67.7

0

76.7

2

77.3

678

.21

111.

21

122.

9212

2.95

126.

0812

7.96

129.

7613

2.00

133.

8513

3.98

161.

69

181.

26

135 134 133Chemical Shift (p...

133.

8513

3.98

123.5 123.0 122.5 122.0Chemical Shift (ppm)

122.

9212

2.95

68.5 68.0 67.5 67.0Chemical Shift (ppm)

67.6

467.7

0

32.5 32.0 31.5 31.0Chemical Shift (ppm)

31.7

2

32.2

232

.28

Figura 144: Espectro de RMN 13C do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 218: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

199

Figura 145: Espectro de massas do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 219: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

200

O

PO

O

NN

H

O

O

14 12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14Chemical Shift (ppm)

-0.7

3

Figura 146: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster dibutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 220: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

201

O

PO

O

N

N

H OO

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

615.19659.55

775.26842.75867.82

887.11950.75

998.961033.67

1116.61151.31

1176.381247.74

1317.161355.731402.021502.3

1560.151596.8

1616.08

2877.322935.17

2975.67

3459.73

1

Cm-1

%T

Figura 147: Espectro de IV do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 221: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

202

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Chemical Shift (ppm)

12.352.282.051.981.010.96

clorofórmio-d

14.1

213

.93

8.19

8.16 7.89 7.85

7.45

7.42

7.27

4.62 2.

612.

572.

54 1.87

1.63

1.43

1.40

1.37

1.00

0.96

0.91

0.87

8.25 8.00 7.75 7.50Chemical Shift (ppm)

8.19

8.19

8.16 7.89

7.88 7.

857.

84 7.45 7.

41

4.6 4.4Chemical S...

4.66 4.

62 4.60

4.57

4.54

2.50 2.25 2.00 1.75Chemical Shift (ppm)

2.61

2.57

2.54 1.

871.

80 1.69 1.63

1.25 1.00Chemical Shift (ppm)

1.43

1.40

1.37

1.33

1.30

1.00

0.96

0.91

0.87

Figura 148: Espectro de RMN 1H do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 222: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

203

O

PO

O

N

N

H OO

180 160 140 120 100 80 60 40 20 0Chemical Shift (ppm)

Clorofórmio-d

181.

20

161.

50

133.

5013

3.36

132.

1612

9.71

127.

7512

5.99

122.

89

111.

23 78.0

877

.35

77.0

476

.72

31.7

430

.43

26.7

521

.33

21.0

3

16.0

0

9.54

122.75Chemical Shift ...

122.

8912

2.82

133.0 132.0Chemical Shift (ppm)

133.

5013

3.36

132.

16

30.5 30.0 29.5Chemical Shift (ppm)

30.4

930

.43

30.2

5

22.0 21.5 21.0 20.5Chemical Shift (ppm)

21.3

321

.29

21.0

721

.03

9.75 9.25Chemical Shift (ppm)

9.54

9.47

30.40Che...

30.4

930

.43

71.8

4

71.84

Figura 149: Espectro de RMN 13C do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 223: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

204

Figura 150: Espectro de massas do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 224: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

205

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 -18Chemical Shift (ppm)

-2.6

0

Figura 151: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster dissecbutílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 225: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

206

O

PO

O

N

H

N

OO

3400 3200 3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600Wavenumber (cm-1)

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

%T

rans

mitt

ance

615.19659.55

688.47

773.33804.18

867.82887.11

916.04952.68

1002.821039.46

1116.61147.461176.38

1297.881309.451369.23

1398.161465.66

1504.231564.01

1596.8

1724.08

2873.462933.25

2958.32

3070.17

3471.3

1

Cm-1

%T

1644,6

Figura 152: Espectro de RMN 1H do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno]-, fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

Page 226: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIROlivros01.livrosgratis.com.br/cp101174.pdf · Figura 43. di-isopropilfosforilidrazona da acetona..... 47 Figura 44. di-isopropilfosforilidrazona

207

O

PO

O

N

H

N

OO

14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Chemical Shift (ppm)

12.407.70 6.854.302.11 2.011.030.96

Clorofórmio-d

14.0

513

.96

8.16

8.14

7.87 7.85

7.46 7.

44 7.42 7.

25

4.21 4.19

4.17

4.16

2.59

2.57

2.55

1.85

1.84

1.77

1.60

1.58

1.43

0.90

0.88

0.87

0.86

8.00 7.75 7.50Chemical Shift (ppm)

8.16

8.14

7.87 7.85

7.46 7.

44 7.42

7.40

4.2 4.1 4.0 3.9Chemical Shift (ppm)

4.21 4.19

4.17

4.16

2.550Chemical ...

2.59

2.57

2.55

1.8 1.7 1.6Chemical Shift (ppm)

1.85

1.84

1.82

1.79 1.

771.

751.

741.

611.

601.

581.

56

0.90 0.85Chemical Sh...

0.90 0.

880.

870.

86

Figura 153: Espectro de RMN 1H do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

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208

180 160 140 120 100 80 60 40 20 0Chemical Shift (ppm)

11.1

2

15.9

9

22.3

424

.43

26.7

531

.74

35.4

838

.90

66.4

5

72.2

5

77.0

578

.21

111.

23

122.

9512

6.10

129.

7413

1.99

133.

82161.

69

181.

28

133.0 132.5 132.0 131.5 131.0Chemical Shift (ppm)

131.

9913

2.02

41 40 39 38 37 36Chemical Shift (ppm)

38.9

038

.96

76 74 72 70 68 66 64 62 60 58Chemical Shift (ppm)

66.3

966

.45

72.2

5

23 22 21Chemical Shift (ppm)

22.2

922.3

4

Figura 154: Espectro de RMN 13C do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico .

O

PO

O

NN

H

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209

Figura 155: Espectro de massas do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

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210

30 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 -25 -30Chemical Shift (ppm)

-0.7

3

Figura 156: Espectro de RMN 31P totalmente desacoplado do éster di-isopentílico do ácido N’[(6Z)- 3,4-di-hidro- 2,2-dimetil- 5- oxo- 2H- naftol [1,2-b] piran- 6 (5H)- ilideno], fosforoidrazídico.

O

PO

O

NN

H

O

O

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211

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