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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL -REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES MARÇO / 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL -REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

MARÇO / 2008

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SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO..............................................................................................................2

1.1 - O Bacharelado em Ciência e Tecnologia.........................................................................2

1.2 - Aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos do Campus Alto Paraopeba......3

2 – JUSTIFICATIVA..................................................................................................................4

3 – OBJETIVOS........................................................................................................................4

4 – PERFIL DO EGRESSO......................................................................................................6

5 - CURRÍCULO.......................................................................................................................7

5.1 - Coerência do Currículo com as diretrizes curriculares nacionais.....................................8

5.2 - Princípios norteadores......................................................................................................9

5.3 - Listagem dos núcleos de conhecimentos .....................................................................10

5.4 - Grade curricular..............................................................................................................12

5.5 - Fichas das unidades curriculares...................................................................................13

6 – LABORATÓRIOS.............................................................................................................78

7 – ANEXOS...........................................................................................................................86

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1 – APRESENTAÇÃO

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Telecomunicações, adequado às Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002), para o campus Alto Paraopeba da UFSJ. A Engenharia de Telecomunicações é uma área do conhecimento que apresenta uma veloz modificação na tecnologia e na oferta de produtos e serviços, exigindo dos profissionais uma grande capacidade de adaptação às novas tecnologias. Sendo assim, é uma necessidade fundamental provocar no aluno ingressante um ganho substancial em sua capacidade de se atualizar independentemente e continuamente, de entender o mundo e sua posição como cidadão, com capacidade transformadora da sociedade em que está inserido, através dos conhecimentos técnicos e gerais oferecidos pelo curso.

A Engenharia de Telecomunicações é um dos cinco cursos de graduação oferecidos no Campus Alto Paraopeba da UFSJ, a partir de sua implantação em fevereiro de 2008. Voltado para a educação tecnológica, o Campus Alto Paraopeba iniciou suas atividades oferecendo cinco opções de cursos: Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civil, ênfase Estruturas Metálicas, Engenharia Química, Engenharia de Telecomunicações, e Engenharia de Bioprocessos, que apresentam um Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia como porta de entrada de seus estudantes.

O curso é noturno e tem duração de cinco anos, modulado em semestres de dezoito semanas letivas. Tendo em vista os princípios do protagonismo estudantil, da orientação via tutoria e da flexibilização, a estrutura curricular não inclui pré-requisitos. A grade curricular, presente nesse documento, serve de orientação quanto ao ordenamento lógico das unidades curriculares.

Por meio da Portaria SESu/MEC No. 313, de 12 de abril de 2007, o Ministério da Educação instituiu uma comissão, instalada no Departamento de Desenvolvimento da SESu, para discutir a concepção do Campus Alto Paraopeba.1 A partir dos resultados do trabalho da referida Comissão, foi elaborado o documento “CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES GERAIS”, aprovado no Conselho Universitário da UFSJ, na reunião extraordinária de 18/02/08, conforme Resolução 003/08, de 18/02/08. Tal documento traz os aspectos gerais da concepção acadêmica dos cursos, conforme apresentamos, de forma sintética, logo a seguir.

1.1 - O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia, com duração de três anos, possui um núcleo

curricular comum obrigatório e um conjunto de disciplinas alternativas que permitem aos alunos construírem diferentes trajetórias formativas, relacionadas às diferentes engenharias contempladas no campus. Esse período, além disso, deverá capacitar os estudantes para a possibilidade de seguir adiante em seus estudos acadêmicos em pós-graduação. Para atender a novas possibilidades e exigências do mercado de trabalho ou de continuidade acadêmica, a conclusão do Ciclo Básico permitirá, se for esse o desejo do aluno, a emissão de grau de Bacharel em Ciência e Tecnologia, sem prejuízo à continuidade da formação do aluno em uma das Engenharias, bem como a mobilidade estudantil.

Com o Ciclo Básico de Ciência e Tecnologia “espera-se recuperar a função cultural da universidade através da introdução de disciplinas básicas, comuns a todas as engenharias, que expliquem os fenômenos da natureza, os novos conceitos de ciência, de homem e de mundo, num contexto relacional, dinâmico e criativo, capaz de proporcionar uma formação sólida e versátil”.

1 A comissão constituiu-se por Helvécio Luiz Reis (Presidente), Agenor Fleury, Augusto Galeão, Claudio Habert, Edson Watanabe, Evando Mirra, Helio Waldman e Marco Antônio Tourinho Furtado.

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1.2 - ASPECTOS GERAIS DA CONCEPÇÃO ACADÊMICA DOS CURSOS DO CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Com base no documento “CAMPUS ALTO PARAOPEBA DA UFSJ: DIRETRIZES

GERAIS”, podemos destacar alguns aspectos da concepção acadêmica proposta para seus cursos:

- protagonismo estudantil – aposta na capacidade de estudo e criatividade dos

estudantes; - trabalho em equipe; - constituição sistemática de trabalhos voltados à contextualização e integração

curricular; - uso de novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) a serviço do

processo ensino-aprendizagem e do desenvolvimento de inovações; - prática da interdisciplinaridade; - conexão entre ensino-pequisa-extensão; - adesão a projetos de iniciação científica, inovação educacional e extensão

universitária; - tutoria para o conjunto dos estudantes (tendo em vista orientações acadêmicas e

aconselhamentos de ordem geral). A Portaria No. 4.059/2004 do MEC, que regulamenta a oferta de carga horária à

distância em disciplinas presenciais, assim estabelece em seu artigo 1º: “As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial (...). § 1º: Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. § 2º: Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.” Nesse sentido, o Curso de Engenharia de Telecomunicações irá desenvolver no Portal Didático, ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pelo NEAD/UFSJ, atividades prévias e posteriores aos momentos de trabalho presencial em salas de aula e laboratórios. Respeitando-se o limite determinado na Portaria, parte das unidades curriculares poderá, inclusive, priorizar atividades de ensino em ambiente virtual.

A cada semestre, em equipes de cerca de cinco integrantes, os estudantes deverão realizar trabalhos de contextualização e integração curricular que envolvam o conjunto de unidades curriculares cursadas a cada semestre. As três últimas semanas de aula, em cada semestre, deverão abrigar, além dos exames finais, apresentações dos referidos trabalhos, com bancas de preferencialmente três professores, tratando de temáticas que correlacionem questões científico-tecnológicas com aspectos econômicos, ambientais e/ou socioculturais. O valor acadêmico de tais trabalhos deverá ser incorporado às notas dos estudantes, equivalendo a 20% (vinte por cento) da nota máxima total em todas as unidades curriculares em curso. Variações como gincanas, torneios ou feiras poderão dar formato à apresentação e divulgação dos trabalhos de contextualização e integração curricular.

No sexto semestre, quando se dá a oferta da unidade curricular “Meio ambiente e gestão para a sustentabilidade”, as equipes de estudantes, nos trabalhos de

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contextualização e integração curricular, deverão dedicar-se à gestão de aspectos da sustentabilidade do Campus ou de outras organizações conveniadas. Entende-se que essa participação contribuirá para uma responsabilização e crescimento da cidadania dos estudantes. Ela se insere na visão de que o estudante deve desenvolver uma consciência eco-desenvolvimentista, de que se vive num mundo de crescente escassez de recursos, e de que a atitude pessoal, social e organizacional deve estar comprometida com a sustentabilidade.

2 - JUSTIFICATIVA

A solução dos problemas de infra-estrutura no Brasil é condição necessária para a cidadania econômica, permitindo que todos tenham acesso a serviços básicos como a eletricidade, comunicações, transportes urbanos e saneamento. Ao mesmo tempo a ampliação da infra-estrutura promove a redução de custos, aumento da produtividade, aprimoramento da qualidade dos bens e serviços da estrutura produtiva e consolidação da integração regional.

O investimento na área de Telecomunicações no Brasil é principalmente privado, contudo o BNDES ainda apresenta linha financiamento para Telecomunicações por considerá-la parte da infra-estrutura necessária ao desenvolvimento nacional.

A área de Telecomunicações, além de apresentar rápida evolução tecnológica, o que obriga as operadoras de serviços a renovar constantemente seus equipamentos, está começando a implantação do sistema de TV digital, portanto exigindo necessidade de formação continua de mão de obra qualificada.

Em palestra proferida no Clube de Engenharia - Rio de Janeiro / RJ, em 24/11/2005, o Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da ANATEL, Dr. Ara Apkar Minassian informa que o PBTVD (Plano Básico de Distribuição de Canais Digitais) deverá atender uma população de 110 milhões de habitantes em 290 municípios, sendo a maioria deles na região sudeste do Brasil.

Na região sudeste, que ocupa pouco mais de 10% do território nacional, se concentra aproximadamente 43% da população brasileira (IBGE, 1996), que além de continuar a crescer, demanda serviços de Telecomunicações modernos.

Quanto a cursos para formação de engenheiros de Telecomunicações, segundo a participação no ENADE de 2005, a Região Sudeste foi a que inscreveu mais Cursos de Engenharia de Telecomunicações (35). Os cursos de Engenharia de Telecomunicações no Estado de Mina Gerais são 10; porém, são todos de instituições privadas. Entre elas a UNIVALE obteve a melhor classificação (4), portanto o estado não obteve nenhuma classificação máxima e ainda forma poucos profissionais.

Assim a criação do curso de Engenharia de Telecomunicações na UFSJ possibilitará a formação gratuita e de qualidade no interior do estado, o que leva ao povo da região uma grande oportunidade de crescimento social. 3 - OBJETIVOS

O objetivo do curso de engenharia de Telecomunicações é formar profissionais empreendedores capazes de desenvolver projetos e pesquisas; atividades criadoras com senso crítico, acompanhando e promovendo continuamente o progresso científico e tecnológico na área de Engenharia de Telecomunicações; podendo aplicar o método científico à análise e solução de problemas da área de Telecomunicações; possuindo uma sólida base generalista, diferenciando levemente seu perfil profissional através de escolha de unidades curriculares eletivas entre as áreas:

Redes de Serviços, com conhecimento de projeto, composição, segurança, gerência e aplicabilidades das redes de serviços de telecomunicações;

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Sistemas de Transporte de Informação, sendo a informação voz, áudio, vídeo ou dados;

Eletromagnetismo, com conhecimentos de antenas propagação dispositivos de microondas e tecnologias ópticas modernas;

Eletrônica, com conhecimento de circuitos eletrônicos usados em telecomunicações;

Gestão da Economia aplicada aos produtos e sistemas de Telecomunicações.

A Fundamentação teórica necessária está descrita a seguir.

Nos períodos inicias o curso terá uma sólida base teórica de matemática, física e informática, que além de fornecer instrumentos teóricos necessários para a compreensão dos assuntos apresentados a seguir, também provocarão o desenvolvimento do raciocínio abstrato dos alunos. Muitas destas unidades curriculares serão comuns aos demais cursos de engenharia.

Já nos períodos intermediários, várias unidades curriculares desenvolverão os conhecimentos de 4 grandes áreas que compõem a base da Engenharia de Telecomunicações, a saber: Eletrônica: analógica e digital, Eletromagnetismo: fenômenos, propagação, antenas e dispositivos de microondas; Sistemas de transmissão: princípios, processamento dos sinais, representação de sistemas, sistemas de comunicações ópticas e móveis; Redes: informática, estrutura de dados, organização dos computadores e redes de computadores.

Nos últimos períodos, algumas unidades curriculares estarão desenvolvendo a gestão de negócios em telecomunicações, fundamental para o engenheiro atual.

Obrigatoriamente o aluno terá que cursar pelo menos quatro unidades curriculares escolhidas entre as diversas oferecidas, que lhe darão um perfil levemente diferenciado de seus colegas de turma, podendo, portanto, aprofundar seus estudos na área que mais lhe agrade.

Além disso, diversas unidades curriculares ao longo do curso estarão dando ao aluno a oportunidade de se tornarem cidadãos conscientes de seu papel na sociedade para que possam se tornar engenheiros que respeitem a vida e o meio ambiente.

O Trabalho de conclusão de curso dará a oportunidade ao aluno de desenvolver um projeto, escrevê-lo e apresentá-lo, sintetizando os assuntos estudados.

O Estágio Curricular Obrigatório dará uma oportunidade ao aluno de entender as relações pessoais no trabalho e a ver aplicada, a prática diária, os diversos assuntos apresentados no curso.

As atividades complementares serão incentivadas com o objetivo de alargar os horizontes da formação em questão, tanto para o campo da pesquisa, da academia, do mercado, como para a cidadania.

A expressão escrita e oral será desenvolvida em quase todas as unidades curriculares, através de relatórios, trabalhos e apresentações orientados em quase todas as unidades curriculares.

A jovem UFSJ, hoje com 20 anos, chamava-se, até 2002, Fundação de Ensino Superior de São João Del Rei – FUNREI. Instituída pela Lei 7.555 de 28 de dezembro de 1986, a FUNREI foi o resultado da reunião e federalização de três instituições: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis e Faculdade de Engenharia Industrial. Em 19 de abril de 2002, a FUNREI foi transformada em Universidade (Lei 10.425), passando a chamar-se Universidade Federal de São João del-Rei -UFSJ.

O Campus do Alto Paraopeba da UFSJ nasce num momento de grandes mudanças, tendo sua aprovação nos conselhos superiores em 2007 e começando sua implementação em 2008.

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O Campus do Alto Paraopeba é um campus voltado para tecnologia, e terá os seguintes cursos, inicialmente, sem prejuízo de que futuramente surjam novos:

- Engenharia Mecatrônica

- Engenharia Civil, ênfase Estruturas Metálicas

- Engenharia Química

- Engenharia de Telecomunicações

- Engenharia de Bioprocessos.

Os primeiros cursos de Engenharia de Telecomunicações no Brasil datam da segunda metade da década de 60, quando houve uma verdadeira expansão do sistema de Telecomunicações Brasileiro. De lá para cá muitos cursos foram sendo lançados, mas no estado de Minas Gerais, segundo o ENADE de 2005, só existem cursos em instituições privadas.

O curso de Engenharia de Telecomunicações da UFSJ tem seu início programado para o primeiro semestre letivo de 2008, para atender a 50 alunos selecionados por vestibular, gratuitamente e com excelente qualidade e dentro de uma ótica de ensino moderna e compatível com os grandes centros mundiais.

4 – PERFIL DO EGRESSO

O perfil do Engenheiro de Telecomunicações, a ser formado pelo currículo aqui proposto, foi elaborado com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES 11 de 11/03/2002).

Estão listados a seguir os aspectos do perfil, propositalmente sem numeração, para indicar que todos os aspectos têm a mesma importância.

É importante observar que o desenvolvimento das habilidades e competências ligadas a cada aspecto, não se faz apenas com o currículo adequado, mas também com a metodologia ensino/aprendizagem compatível com as necessidades, completadas com sérios instrumentos de avaliação deste processo.

Perfil do Engenheiro de Telecomunicações da UFSJ

- Possuir uma visão geral – social, política, ecológica, científica e técnica – onde a Engenharia de Telecomunicações está inserida, compreendendo assim sua utilidade, importância e relação com as necessidades da comunidade a qual vai servir como um profissional responsável.

-Estar capacitado a examinar com inteligência os problemas técnicos e propor soluções originais e criativas.

- Possuir forte base generalista e podendo escolher entre perfis levemente diferenciados, aprofundando seus estudos, através de unidades curriculares eletivas, nas seguintes áreas:

sistemas de Transporte, com conhecimento de projeto, composição, segurança, gerência e aplicabilidades dos sistemas de transporte de informação;

redes de Serviços, com conhecimento projeto, composição, segurança, gerência e aplicabilidades das redes de serviços de telecomunicações;

eletromagnetismo, com conhecimentos de projetos de antenas, fotônica computacional e tecnologias ópticas modernas e

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eletrônica, com conhecimento de projetos de circuitos eletrônicos, filtros analógicos e digitais, técnicas digitais, processamento de áudio e vídeo e processamento digital de sinais.

- Estar capacitado a especificar, avaliar, operar e projetar equipamentos associados às áreas de atuação descritas acima.

- Estar capacitado a utilizar, avaliar e especificar instrumentos de computação em projetos de sistemas/equipamentos associados às referidas áreas de atuação descritas acima.

- Estar capacitado a atuar na geração de novos conhecimentos, utilizando os fundamentos de metodologia científica e tecnológica.

- Estar capacitado para iniciar estudos de pós-graduação na mesma área ou em áreas afins.

- Estar preparado para se manter atualizado sobre tecnologias em implantação no Brasil ou em desenvolvimento a nível mundial.

- Estar capacitado a elaborar orçamentos, planejamento do desenvolvimento de projetos ou implantação de sistemas de Telecomunicações e fazer análise econômica destes sistemas.

- Estar capacitado para o trabalho em grupo multidisciplinar, supervisionando, coordenando e fornecendo orientação técnica a equipes de trabalho. - Ter desenvolvido visão espacial e estar apto a elaborar desenhos técnicos específicos da área de atuação. 5 - CURRÍCULO

O currículo é composto de unidades curriculares Obrigatórias, Eletivas, de Estágio Curricular Obrigatório, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares, atendendo às diretrizes curriculares, descritas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, publicadas no Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.

As unidades curriculares estão contemplando o núcleo de conteúdos básicos, o núcleo de conteúdos Profissionalizante e o núcleo de conteúdos Específicos, indicados nas diretrizes curriculares, como relacionadas no formulário “DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES POR CONTEÚDO”. É possível também ver a relação entre os conteúdos escolhidos e seus objetivos no formulário “LISTAGEM DOS NÚCLEOS DE CONHECIMENTO”.

Os objetivos, ementas e bibliografia de todas as unidades curriculares estão descritos nos formulários “FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES”.

Também, nos formulários “FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES” estão descritas as unidades curriculares chamadas de Tópicos Especiais, que poderão ser utilizadas para manter o curso moderno e atual, ou mesmo, aproveitar a presença de professores de outras universidades, que estejam em visita à UFSJ. Com o desenvolvimento do curso outros Tópicos Especiais poderão ser criados.

As unidades curriculares foram distribuídas ao longo de 10 períodos letivos, objetivando simultaneamente o encadeamento de assuntos num mesmo período e entre períodos, garantindo que o aluno tivesse uma carga horária semanal, em sala de aula, menor ou no máximo igual a 20 horas por semana, o que é um valor compatível como curso noturno.

Sendo 10 períodos letivos o número mínimo de períodos para a integralização curricular, o número máximo de períodos letivos é 18, por força de legislação vigente.

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A carga horária mínima que o aluno poderá cursar por período letivo é de 200 horas, garantindo que ele não ultrapassará 18 períodos letivos para a integralização curricular, não estando aí incluído o Estágio Curricular Obrigatório.

Para o aluno se inscrever em Estágio Curricular Obrigatório (160 horas), será necessário além do mínimo de 2.520 horas (equivalente a conclusão do 7º período), que ele consiga o estágio em instituição conveniada com a UFSJ e precisará seguir as normas descritas no Anexo A.

Já a UFSJ precisará estabelecer convênios com diversas instituições do ramo de Telecomunicações, além de supervisionar o estágio curricular obrigatório de cada aluno. Para tanto a Coordenadoria do Curso precisará do auxilio de uma comissão cujas atribuições estão relacionadas no anexo A.

Para o aluno se inscrever em Trabalho de Conclusão de Curso (72h), será necessário além do mínimo de 2.880 horas (equivalente a conclusão do 8º período), que ele consiga um Professor Orientador e precisará seguir as normas descritas no Anexo B.

Já a coordenadoria de curso precisará divulgar os projetos dos orientadores, acompanhar o desenvolvimento estabelecer bancas para avaliação. Para tanto precisará de comissão, cujas atribuições estão descritas no anexo B.

As Atividades Complementares (AC) não são exigidas, mas são incentivadas, como recomendam as diretrizes curriculares, porque o curso é noturno e grande parte dos alunos trabalha durante o dia o que dificulta a realização dessas atividades. O incentivo se dá pelo registro no histórico do aluno das AC, que podem ser realizadas ao longo de todo o curso, desde que sigam as normas do anexo C.

A Coordenadoria de Curso divulgará toda atividade que poderá ser utilizada como AC e deverá avaliar as solicitações dos alunos para realizar AC, assim como acompanhar a realização das mesmas. Para tanto poderá designar comissão, cujas atribuições estão descritas no anexo C.

Algumas unidades curriculares fazem uso de aulas práticas em um dos 4 laboratórios específicos para Telecomunicações a serem implantados, cujas descrições podem ser encontradas nos formulários “ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO”, considerando cerca de 50 alunos por período, a saber:

- Laboratório de eletrônica e técnicas digitais;

- Laboratório de alta freqüência;

- Laboratório de comunicações de dados;

- Laboratório de comunicações óticas.

Não estão previstas unidades curriculares oferecidas à distância, porém muitas unidades curriculares poderão fazer uso de meios interativos para disponibilizar material de estudo e lista de atividades.

O ingresso ao curso se dará pelas diversas modalidades previstas nas normas de Graduação da UFSJ, sendo o número de vagas definido pelo Colegiado do Curso para cada ano letivo, baseado na capacidade de atendimento e na procura pelo curso. O número atual é de 50 vagas por ano.

5.1 - COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

O curso obedece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, instituídas pela Resolução 11, de 11 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação (CNE) / Câmara de Educação Superior (CES).

Portanto, possui:

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- um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem as Telecomunicações;

- o Trabalho Final de Curso, como atividade de síntese e integração de conhecimento, e

- o mínimo de 160 horas de Estágio Curricular Obrigatório, supervisionado pela UFSJ.

As Atividades Complementares são estimuladas, através de trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

O curso também considera o limite mínimo previsto para carga horária na Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, baseada no Parecer CNE/CES nº 8/2007, que no caso das engenharias é de 3600 h, a serem distribuídas em 10 semestres de 18 semanas cada.

No formulário ”Listagem do Núcleo de Conhecimentos” estão explicitados os diversos conteúdos escolhidos para a formação do engenheiro de Telecomunicações, entre aqueles apresentados nas Diretrizes curriculares Nacionais como “Conteúdos Básicos”, “Conteúdos Profissionalizantes” e “Conteúdos Específicos”.

Nesse formulário fica evidente a interdisciplinaridade, que ocorre especialmente nos seis primeiros períodos letivos, onde se está desenvolvendo uma forma ampla de pensar e resolver problemas, com forte base matemática, que é fundamental para a adequada compreensão dos conceitos de telecomunicações. Nos últimos quatro períodos a interdisciplinaridade está entre as áreas de eletrônica, organização dos computadores, sistemas operacionais, programação orientada à objetos, gestão da economia com as telecomunicações. Assim, completa-se, em tempo mínimo, a formação do engenheiro pronto para o trabalho ou para dar continuidade a seus estudos em mestrados de áreas afins.

5.2 - PRINCÍPIOS NORTEADORES

Os princípios norteadores do curso elencam-se abaixo: 1- Ensinar a todos os alunos métodos de estudo e de pesquisas, para que aprendam

a aprender por conta própria, mostrando as técnicas já estabelecidos e criando situações para que utilizem tais técnicas, estimulando a criatividade, a expressão escrita e oral. Pretende-se assim desenvolver e valorizar a iniciativa de cada aluno.

2- Ensinar a todos os alunos uma base matemática, física, química e expressão gráfica, para possibilitar a construção do conhecimento específico. Isso se fará através de palestras motivadoras, aulas de explanação teórica, de proposta de resolução de problemas pelos alunos em sala, em laboratório, com acompanhamento do professor, e de proposta de resolução de problemas para serem resolvidos em grupo ou individualmente fora de sala, provocando o estudo e conseqüente aprendizado dos conceitos indicados como fundamentais. Pretende-se assim valorizar a boa formação básica, fundamental nesta área de conhecimento que se encontra em constante evolução.

3- Ensinar a todos os alunos um amplo conjunto de conhecimentos específicos da área, que são fundamentais para um Engenheiro de Telecomunicações. Isso se dará através de palestras, visitas técnicas, estudos dirigidos e aulas de explanação teórica, de proposta de resolução de problemas pelos alunos em sala, em laboratório, com acompanhamento do professor, e de proposta de resolução de problemas para serem discutidos em grupo ou individualmente fora de sala, provocando o estudo e conseqüente aprendizado de tais conceitos.

4- Ensinar a cada aluno um conjunto de conhecimentos, por ele escolhido, para aprofundar seus estudos, diferenciando-o levemente dos demais colegas em formação.

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Utiliza-se dos mesmos métodos descritos acima, acrescidos de proposta de pesquisa sobre novas tecnologias, que estejam sendo implantadas no Brasil ou em desenvolvimento no mundo, para que o aluno além aprender os conceitos, perceba a importância de se manter atualizado.

5- Ensinar a todo aluno um conjunto de conceitos que desenvolvam uma visão geral – social, político, econômico, ecológica – em que a Engenharia de Telecomunicações está inserida, através de unidades curriculares específicas, estágio e atividades complementares, tais como participação em seminários e congressos. O aluno então poderá compreender a sua utilidade, importância e relação com as necessidades da comunidade a qual vai servir como um cidadão e profissional responsável.

6- Ensinar a todo aluno a desenvolver, escrever e apresentar um trabalho para os pares e superiores. Isto pode ser feito em diversas unidades curriculares, mas principalmente pela exigência de um Trabalho de Conclusão de Curso, orientado por professor e avaliado por banca. O aluno aprende assim o valor da análise, síntese e comunicação de idéias e de conceitos.

7- Incentivar cada aluno a participar de Atividades Acadêmicas, como iniciação científica, monitoria, projetos interdisciplinares, projetos de extensão universitária, através da exigência de carga horária de Atividades Complementares. O aluno aprende a ver o espaço universitário de forma mais integral e desenvolve sua iniciativa na busca de oportunidades para o trabalho e aprendizado. Pretende-se assim valorizar o tempo do aluno durante sua formação universitária.

5.3 - LISTAGEM DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES SEM. C.H. BASICO PROF. ESPEC.

- Metodologia Científica 1º 36 36 - Funções de uma variável 1º 108 108 - Geometria analítica 1º 36 36 - Linguagem de computação 1º 72 72 - Estruturas Atômicas, moleculares e cristalinas 1º 72 72 - Álgebra Linear 1° 36 36 - Fenômenos Mecânicos 2° 72 72

- Métodos e algoritmos computacionais 2º 72 72 - Funções de várias variáveis 2º 72 72 - Projeto e computação gráfica – ênfase Eng.Telecom 2º 72 72 - Ciências dos Materiais 2º 72 72 - Equações diferenciais A 3º 72 72

- Campos Vetoriais 3º 36 36 - Estatística e Probabilidade 3º 72 72

- Fenômenos térmicos, ondulatórios e Fluídos 3º 72 72 - Lógica e argumentação em ciência 3º 36 36 - Sistemas digitais I 3º 72 72

- Cálculo numérico 4º 72 72 - Fenômenos elétricos e magnéticos 4º 72 72 - Equações Diferenciais B 4º 36 36 - Indivíduos, grupos e sociedade global 4º 36 36 - Circuitos elétricos I 4º 72 72 - Modelos probabilísticos 4º 72 72 - Fundamentos da Física moderna 5º 72 72 - Métodos matemáticos 5º 72 72 - Circuitos elétricos II 5º 72 72 - Sistemas Digitais II 5º 72 72 - Programação orientada a objeto 5º 72 72 - Meio Ambiente e gestão para sustentabilidade 6º 36 36 - Ciência, Tecnologia e sociedade 6º 36 36 - Eletrônica I 6º 72 72 - Princípios de comunicações I 6º 72 72 - Eletromagnetismo 6º 72 72

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- Redes de computadores I 6º 72 72 - Microondas 7º 72 72 - Processamento Digital de Sinais 7º 72 72 - Eletrônica II 7º 72 72 - Redes de computadores II 7º 72 72 - Princípios de comunicações II 7º 72 72 - Eletrônica aplicada 8º 72 72 - Comunicações ópticas 8° 72 72 - Sistemas de transporte I 8º 72 72 - Telefonia I 8º 72 72 - Antenas e Propagação 8º 72 72 - Sistemas de transporte II 9º 72 72 - Sistemas móveis 9º 72 72 - Redes de Acesso 9º 72 72 - Eletiva 9º 72 72 - Eletiva 9º 72 72 - Sistemas de Televisão 10° 72 72 - Engenharia econômica aplicada às telecom 10º 72 72 - Trabalho de conclusão de curso 10º 72 72 - Eletiva 10º 72 72 - Eletiva 10º 72 72 Totais 3600 1296 648 1656 % 36% 18% 46% - Estágio curricular obrigatório 160 - Carga horária total do curso 3760

UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS: C.H. BÁSICO PROF. ESPEC.

Laboratório de comunicações de dados 72 72

Gerência e segurança de redes 72 72

Análise e síntese de conjuntos de antenas 72 72

Antenas de abertura 72 72

Tecnologias ópticas modernas 72 72

Fotônica computacional 72 72

Processamento de áudio 72 72

Processamento de imagens e vídeo 72 72

Processadores em Telecomunicações 72 72

Sistemas de comunicações espaciais 72 72

Organização e Arquitetura de Computadores 72 72

Medidas em telecomunicações 72 72

Engenharia de Software 72 72

Telefonia II 72 72

Planejamento estratégico aplicado às telecomunicações 72 72

Tópicos Especiais I 72 72

Tópicos Especiais II 72 72

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5.4 - GRADE CURRICULAR

1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período 9º Período 10º Período

Funções de uma variável

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Funções de várias variáveis

72

Equações diferenciais A

72

Cálculo Numérico

72

Fundamentos da Física Moderna

72

Meio ambiente e gestão para a

sustentabilidade 36

MICROONDAS 72

COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

72

SISTEMAS MÓVEIS

72

ENGENHARIA ECONÔMICA APLICADA ÀS TELECOMUNI

CAÇÕES

72

Álgebra Linear 36

Fenômenos Mecânicos

72

Campos Vetoriais

36

Fenômenos Elétricos e magnéticos

72

MÉTODOS MATEMÁTICOS

72

Ciência, Tecnologia e sociedade.

36

PROCESSAMENTO DIGITAL DE

SINAIS 72

SISTEMAS DE TRANSPORTE I

72

SISTEMAS DE TRANSPORTE II

72

SISTEMAS DE TELEVISÃO

72

Linguagem de computação

72

Métodos e algoritmos

computacionais 72

Estatística e Probabilidade

72

Equações Diferenciais B

36

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

72

ELETRÔNICA I

72

ELETRÔNICA II

72

TELEFONIA I

72

REDES DE ACESSO

72

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

72

Estruturas Atômicas,

Moleculares e Cristalinas

72

PROJETO E

COMPUTAÇÃO GRÁFICA –

ÊNFASE ENG. TELECOMUNI

CAÇÕES 72

Fenômenos térmicos,

Ondulatórios e Fluídos.

72

Indivíduos, grupos e

sociedade global 36

SISTEMAS DIGITAIS II

72

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕE

S I 72

PRINCÍPIOS DE COMUNICA

ÇÕES II 72

ANTENAS e PROPAGAÇÃO

72

ELETIVA 72

ELETIVA 72

Metodologia Científica

36

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

72

Lógica e argumentação

em ciência

36

MODELOS PROBABILÍSTI

COS 72

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A

OBJETO 72

REDES DE COMPUTADOR

ES I

72

REDES DE COMPUTADO

RES II

72

ELETRÔNICA APLICADA

72

ELETIVA 72

ELETIVA 72

Geometria Analítica

36

SISTEMAS DIGITAIS I

72

CIRCUITOS ELÉTRICOS I

72

ELETROMAGNETISMO

72

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

13

5.5 – FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES

A seguir, são apresentadas as ementas das unidades curriculares que comporão o Curso de Engenharia de Telecomunicações.

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Linguagem de Computação

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 1°

OBJETIVO Introduzir o aluno na área da computação, tornando-o capaz de desenvolver algoritmos e codificá-los em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio porte com ênfase em problemas nas áreas das Engenharias.

EMENTA O que significa “Linguagem de computação”? A posição e as contribuições da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Breve histórico do desenvolvimento de computadores e linguagens de computação. Conceitos básicos sobre computadores: sua arquitetura, algoritmos, linguagens e programas. Desenvolvimento de programas: dados e estrutura de dados, sistemas de entrada e saída, estruturas de controle de fluxo, ferramentas de modularização e metodologias de desenvolvimento. Codificação dos programas utilizando linguagem de alto nível. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. 3ª Ed. Makron Books: São Paulo, 1997. 2. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N. A. C. L. Algoritmos e Estrutura de Dados, Editora

LTC, 1994. 3. SOUZA, Marco, et al., Algoritmos e Lógica de Programação, 2005. 4. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São Paulo,

Makron Books, 2000. 5. EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em Linguagem C. Rio de

Janeiro: BookExpress, 2001. 6. KERNIGHAN, Brain W. RITCHE, Dennis M. C a linguagem de programação padrão

ANSI. 16ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. 7. ROSCH, Winn L. Desvendando o Hardware do PC. Rio de Janeiro: Editora Campus,

1990. 8. ECKEL, B. Thinking in C (beta). Disponível em:

http://mindview.net/CDs/ThinkingInC/beta3. Acesso em: Maio 2008.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Funções de uma Variável

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 108 1°

OBJETIVO Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem Matemática como forma universal de expressão da Ciência.

EMENTA Números reais e funções de uma variável real. Limites e continuidade. Cálculo diferencial e aplicações. Cálculo integral de funções de uma variável e aplicações.

BIBLIOGRAFIA 1) LEITHOLD, L. O Cálculo Com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. Vol.01. 2) J. STEWART. Cálculo. Ed. Pioneira. Vol. 01. 3) _AVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável - Volume 1. 7ed.. LTC, 2003. 4. _AVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável - Volume 2. 7ed.. LTC, 2004.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Estruturas Atômicas, Moleculares e Cristalinas

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 1°

OBJETIVO Permitir que os alunos compreendam como os átomos se arranjam, por meio das ligações químicas, para formar diferentes materiais. Permitir que os alunos entendam os princípios das transformações químicas, as relações estequiométricas envolvidas e os aspectos relacionados à sua cinética, bem como o conceito de equilíbrio químico das reações químicas reversíveis.

EMENTA O que significa “Estruturas atômicas, moleculares e cristalinas”? A posição e as contribuições da Química no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Propriedades de materiais. Teorias Atômicas. Tabela periódica. Ligações intra e intermoleculares. Correlações entre estrutura química e propriedades dos materiais. Eletroquímica. Experimentos em Eletroquímica 1. Estrutura da matéria, interações e seus estados. 2. A matéria e estruturas atômicas. 3. Tipos de arranjos da matéria. 4. Teoria das ligações. 5. Estruturas moleculares: distância, ângulos, energia de ligação, polaridade e momento

dipolar. 6. Estruturas cristalinas dos sólidos e ligação amorfa. 7. Principais tipos de arranjos cristalinos de sólidos iônicos. 8. Transformações químicas e estequiometria. 9. Aspectos cinéticos das transformações químicas. 10. Equilíbrio químico Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. Química Geral, vol.1 e 2, J. B. Russel, Makron Books do Brasil Editora Ltda & Editora

McGraw-Hill Ltda, 1994. 2. Princípios de Química, P. Atkins e L. Jones, Bookman Companhia Editora (Artmed

Editora Ltda.), 2001. 3. Estrutura da matéria, André Guinier. Edusp 1996

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Metodologia Científica

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 1°

OBJETIVO Apresentar ao aluno as noções fundamentais que orientam a investigação e a produção de trabalhos científicos. Fazer o aluno compreender os conceitos e problemas epistemológicos relacionados às ciências exatas.

EMENTA O que significa “Metodologia científica”? A posição e as contribuições dos estudos de Metodologia científica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Ciência e filosofia. Noções fundamentais do trabalho científico: verdade, justificação, objetividade. O problema da indução e o método hipotético-dedutivo. Realismo e anti-realismo. Diretrizes para leitura e compreensão de textos: o fichamento, a resenha e o resumo. A padronização do trabalho científico e as normas da ABNT. A pesquisa bibliográfica. Diretrizes para a elaboração de artigos científicos e projetos de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA Bunge, M. Epistemologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

Dutra, L.H. de A. Introdução à Teoria da Ciência. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998.

Oliva, A. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

Curd, M.; Cover, J. A. (org.) Philosophy of Science: The Central Issues. New York: W. W.

Norton, 1998.

Costa, C. Uma introdução contemporânea à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Lakatos, E.M. & Marconi, M.A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas,

2005.

França, Júnia Lessa; Vasconcellos, Ana Cristina de. Manual para normalização de

publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

Hühne, L.M. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1987.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Geometria Analítica

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 1°

OBJETIVO Proporcionar aos alunos a capacidade de interpretar geometricamente e espacialmente conceitos matemáticos.

EMENTA O que significa “Geometria analítica”? A posição e as contribuições da Geometria analítica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Vetores em R2

e R3, Operações com vetores. Dependência linear. Bases. Produto Escalar. Produto vetorial. Coordenadas cartesianas. Translação e rotação. Retas e planos. Distâncias e ângulos. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas. Equações reduzidas das superfícies quádricas. Funções e cálculo de funções vetoriais.

BIBLIOGRAFIA 1) LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica - Vol. 1. Ed. 3. Harbra, 1994. 2) LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica - Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 1994. 3) STEINBRUCH, Alfredo e WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. Ed. 2. Pearson-Makron Books, 1987. 4) KAPLAN, Wilfred. Cálculo Avançado - Volume I. Edgard Blucher, 1991.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Álgebra Linear

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 1°

OBJETIVO

Proporcionar aos alunos a capacidade de re-interpretar problemas e fenômenos abstraindo-os em estruturas algébricas multi-dimensionais.

EMENTA O que significa “Álgebra linear”? A posição e as contribuições da Álgebra linear no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Matrizes e operações com matrizes. Sistemas lineares. Determinantes e aplicações. Espaços vetoriais reais e complexos. Subespaços. Combinações lineares. Base e dimensão: dependência e independência linear. Soma direta. Transformações lineares. Núcleo e imagem. Isomorfismo. Matriz de uma transformação linear e operações. Autovalores e autovetores. Subespaços invariantes. Diagonalização de operadores. Forma canônica de Jordan. Espaços com produto interno. Ortogonalidade. Isometrias. Operadores auto-adjuntos.

BIBLIOGRAFIA 1- BARRONE, Júnior Mário. Álgebra Linear. 2- CALLIOLI, Carlos A, DOMINGUES, Higino H, COSTA, Roberto C.F. Álgebra Linear e

Aplicações. Ed. Atual. 3- LAWSON, Terry. Álgebra linear. Ed. Edgard Blucher.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Fenômenos Mecânicos

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 2°

OBJETIVO Introdução aos fenômenos mecânicos e à utilização de aparelhos de medida. Obtenção, tratamento e análise de dados obtidos em experimentos. Apresentação e análise crítica de resultados.

EMENTA O que significa “Fenômenos mecânicos”? A posição e as contribuições da Mecânica no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Medidas e erros. Conceitos e operações básicas relativos aos fenômenos mecânicos: estática, cinemática (movimentos de translação e rotação). Leis de Newton e dinâmica da rotação. Trabalho e Energia. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1 – NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica. 2ª ed. Vol. 1e 2 2 – CHAVES, Alaor. Física: Mecânica. Vol.1. 3 – HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. LTC Vol. 1 e 2. 4 – SEARS, Zemansky. Física I (Mecânica). 10ª ed.

20

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Funções de Várias Variáveis

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 2°

OBJETIVO Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem Matemática como forma universal de expressão da Ciência.

EMENTA O que significa “Funções de várias variáveis”? A posição e as contribuições do estudo de funções de várias variáveis no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Funções reais de várias variáveis reais; limites e continuidade; derivada parcial, derivada parcial implícita; aplicações; diferenciabilidade e regras da cadeia; planos tangentes, diferencial total e aplicações; extremos relativos e absolutos; multiplicadores de Lagrange; aplicações. Integrais duplas e triplas. Mudança de variáveis em integrais duplas e triplas: coordenadas polares, coordenadas cilíndricas e esféricas; integrais impróprias. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA 1- LEITHOLD, L. O Cálculo Com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra. Vol.02. 2- GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5a ed. LTC. 2001, Vol. 2. 3- STEWART, J. Cálculo. 5a ed. Pioneira, 2006, Vol. 2.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Projeto e computação gráfica – ênfase eng.

Telecomunicações

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 2°

OBJETIVO Interpretar e executar projetos de engenharia. Apresentar os conceitos de desenho técnico, normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação das engenharias. Desenvolver a visão espacial e a representação de projetos. Utilizar instrumentos de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a utilização de computação gráfica.

EMENTA Fundamentos de projeto; Ferramentas de computação gráfica e de projeto assistido por computador aplicado a projetos de telecomunicações; Processos de desenho de projeto (vistas, cortes); Sistemas de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares; Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos; Projeções cilíndricas e ortogonais; Normas e convenções de expressão e representação de projeto através do desenho técnico, formatos e carimbo (normas da ABNT); Materiais e técnicas de expressão e representação de projetos (elementos de expressão e representação gráfica: linhas, traços, texturas, escalas, cotas e símbolos); Simulação tridimensional, cálculo, tabelas e documentação. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na Área de

Desenho). 2. CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press. 3. FRENCH, T.E. Desenho Técnico. Porto Alegre: Ed. Globo, 1967 4. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman. 5. XAVIER, N. Desenho Técnico Básico: expressão gráfica, desenho geométrico,

desenho técnico. São Paulo: Ática, 1988. 6. BARACHO, Renata Maria Abrantes Couy. Integração de um Ambiente para Produção

de Maquetes Eletrônicas. 1994. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) - Departamento de Ciência da Computação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1994.

7. Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA. 8. FOLEY, J.D. Van Dam, A., Feiner, S.K. & Hughes, J. F., Computer Graphics:

Principles and Practice, 2nd. Ed. Assison Wesley, 1982. 9.FOLEY, J.D. & Van Dam, A Fundamentals of Interactive Computer Graphics, Addison

Wesley, 1982.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Métodos e Algoritmos Computacionais

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 2°

OBJETIVO Ao final do curso, os alunos deverão ter desenvolvido senso crítico com relação às soluções algorítmicas apresentadas e dominarão os principais algoritmos de pesquisa e de ordenação em memória principal e secundária.

EMENTA O que significa “Métodos e algoritmos computacionais”? A posição e as contribuições da Computação no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Estruturas Básicas de Dados (lista, pilha, fila e árvores binárias). Introdução às técnicas de análise de complexidade de algoritmos. Métodos de ordenação interna e externa. Métodos de pesquisa em memória primária e memória secundária. Aulas práticas em Laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. CORMEN, Thomas. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C., Introduction to

Algorithms, McGraw-Hill e The MIT Press, 2001. 2. ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Java e C++, Thomson

Pioneira, 2006. 3. TOSCANI, L. V.; Veloso, P. A. S. Complexidade de algoritmos: análise, projeto e

métodos. Porto Alegre : Sagra Luzzatto, 2001. 4. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação. São Paulo,

Makron Books, 2000. 5. ORTH, A. I. Algoritmos e Programação. Porto Alegre: AIO, 2001. 175 p. 6. DEITEL, P. J. C++ Como Programar. Deitel. Bookman, 2001. 7. DROZDEK, A. Estrutura de dados e Algoritmos em C++. 2005. 8. ECKEL, B. Thinking in C++. 2 ed. Prentice-Hall, 2000. Disponível em:

http://mindview.net/Books/ . Acesso em: Maio 2008.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular: Departamento: Ciência dos Materiais

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 2°

OBJETIVO Compreender de maneira geral o conjunto dos materiais de engenharia. Particularmente, entender o comportamento dos materiais metálicos e não metálicos com base em suas propriedades físicas, químicas e físico-químicas. Conhecer critérios de seleção de materiais de construção de equipamentos da indústria química.

EMENTA

1. Introdução ao Estudo dos Materiais: Características Exigidas nos Materiais Usados na

Engenharia; Estruturas Moleculares; Estruturas Cristalinas; Estruturas Amorfas; Fases. 2. Materiais metálicos. Aços Carbono: Obtenção do Ferro; Caracterização do Aço;

Diagrama Ferro-Carbono; Principais Constituintes do Aço; Propriedades do Aço Carbono; Tratamentos Térmicos nos Aços; Importância e Limitações no Uso dos Aços Carbono. Outros materiais metálicos: Aços-Liga, Ferros Fundidos, Cobre e suas Ligas, Alumínio e suas Ligas, Niquel e suas Ligas.

3. Materiais não Metálicos. Classificação, Propriedades e Uso dos Vidros. Classificação, Propriedades e Usos dos Refratários. Classificação, Propriedades e Usos dos Materiais Cerâmicos. Polímeros: plásticos e borrachas.

4. Critérios de Seleção de Materiais para Indústrias Químicas.

INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Duas ou mais provas e um trabalho prático relacionado com o curso do aluno.

BIBLIOGRAFIA 1. Van Vlack, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais, São Paulo, Ed. Edgard Blucher

Ltda. EDUSP, 1970. 2. Chiaverini, V. Aços e Ferros Fundidos. Associação Brasileira de Metais, São Paulo,

1988. 3. Callister, W. D. Materials Science and Engineering. Wiley, New York, 1994. 4) Mano, E.

B. Introdução a Polímeros. Edgard Blücher, São Paulo, 1980 4. Gentil, V. Corrosão. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1984

VOORT, V. Metallography - Principles and Practice, McGraw-Hill, 752 pg., 1984.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: FENÔMENOS TÉRMICOS, ONDULATÓRIOS E FLUÍDOS.

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 3°

OBJETIVO

Dar ao aluno conceitos fundamentais de termodinâmica, fluídos e fenômenos ondulatórios.

EMENTA

O que significa “Fenômenos térmicos, ondulatórios e fluidos”? A posição e as contribuições dos estudos do calor, de fenômenos ondulatórios e dos fluidos no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Temperatura e calor. Temperatura e equilíbrio. Mecanismos de transferência de calor. Propriedades térmicas da matéria. Primeira, segunda e terceira lei da termodinâmica. Máquinas térmicas, refrigeradores e ciclo de Carnot. Ondas mecânicas. Interferência e modos normais. Mecânica dos fluidos. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1 – Nussenzveig, H.M. Curso de Física Básica, vol.2 2 – Sears e Zemansky. Física II – Termodinâmica e Ondas. 3 – Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física, vol.2.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Estatística e Probabilidade

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 3°

OBJETIVO Ensinamento de idéias básicas da Estatística e da probabilidade, seus alcances e limitações. Apresentar exemplos simples, aplicações praticas das técnicas mais comuns de Estatística e da probabilidade, para a coleta, a disposição e o processamento de dados (informação), bem como da forma de integração destas técnicas aos métodos de solução de problemas. Apresentar exemplos mais sofisticados de Estatística e da probabilidade como forma de valorizar a área junto aos profissionais da área tecnológica.

EMENTA O que significa “Estatística e probabilidade"? A posição e as contribuições da Estatística no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Noções de estatística descritiva. Noções de probabilidade. Variáveis aleatórias e distribuições. Elementos de amostragem. Noções de teoria de estimação e testes de hipóteses. Regressão.

BIBLIOGRAFIA 1- Magalhães, M. N. e Lima, C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 6a ed., Ed. Edusp, São Paulo, 2004. 2- Farias, A. A.; Soares, J. F. e César, C.C. Introdução _a Estatística. 2a Ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A., Rio de Janeiro, 2003. 3- Montgomery, D. C. e Runger, G. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 2a Ed., LTC - Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A., Rio de Janeiro, 2003. 4- Bussab, W. e Morettin, P. A. Estatística Básica. Atual Editora, 5a. Ed., 2002. 5- DANTAS, C.A.B., PROBABILIDADE: Um Curso Introdutório, 2a edição, Editora EDUSP, (253p) 2000. 6- WALPOLE, R.E.; MYERS, R.H. Probability and Statistics for Engineers and Scientists, 5 th ed, Mcmillan Pub. Camp, 1993. 7- SOONG,T.T. Modelos Probabilísticos em Engenharia e Ciências, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1986. 8- ANG,H.S.; TANG,W.W.H. Probability Concepts in Engineering Planning and Design, New York, John Wiley, 1984 (2v). 9- GOLBERG,M.A. Mathematical Concepts and Methods in Science and Engineering, 29, Introduction to Probability Theory With Statistical Applications, New York, Plenum, 1984. 10- BHATTACHARYYA,G.K.; JONHSON,R.A. Statistical Concepts and Methods, John Wiley. 11- MEYER,P.L.; LOURENC_O FILHO, R. de C.B. Probabilidade: Aplicações _a Estatística, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1976, (391p). 12- HINES W.W.; MONTGOMERY, D.C. - Probability and Statistics in Engineering and Management Science, 3rd Ed. John Wiley e Sons. 13- HINES W.W.; MONTGOMERY, D.C., GOLDSMAN D. M. BORROR. C. M. Probabilidade

e Estatística na Engenharia, Editora LTC

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Equações Diferenciais A

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 3°

OBJETIVO

Desenvolver a habilidade de solução e interpretação de equações diferenciais em diversos domínios de aplicação, implementando conceitos e técnicas em problemas nos quais elas se constituem os modelos mais adequados.

EMENTA O que significa “Equações diferenciais”? A posição e as contribuições do estudo de equações diferenciais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Seqüências e series de números reais. Series de Taylor e Mclaurin. Equações diferenciais de primeira e segunda ordem. Método de Frobenius. Sistemas de equações diferenciais lineares. Transformada de Laplace. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA 1) WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 7a ed. LTC. 2) ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Editora Thomson, 2003. 3) ZILL, Dennis G. & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 1. Makron Books, 2001.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Lógica e argumentação em ciência

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 3°

OBJETIVO Propiciar o aprendizado da sintaxe e semântica da lógica sentencial e de predicados. Fornecer ao aluno as ferramentas básicas para a redação e análise de textos argumentativos.

EMENTA Argumentos dedutivos e indutivos. Falácias. Cálculo sentencial: estudo semântico (tabelas de verdade e tautologias) e sintático (dedução natural e sistemas axiomáticos). Cálculo de predicados: estudo semântico (interpretações, modelos e validade) e sintático (dedução natural e sistemas axiomáticos). Tablôs semânticos. As noções de consistência, completude e decidibilidade.

BIBLIOGRAFIA Mortari, C.A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp, 2001.

Newton-Smith, W.H. Lógica - um curso introdutório. Lisboa: Gradiva, Lisboa, 1998.

Pinto, P.R.M. Introdução à Lógica Simbólica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

Mates, B., Elementary Logic. Oxford: OUP, 1965.

Weston, A. A arte de argumentar. Lisboa: Gradiva, 1996.

Copi, I.M. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1974.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Campos Vetoriais

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 3°

OBJETIVO Ao final o aluno, além de ter sua visão abstrata um pouco mais desenvolvida, será capaz de trabalhar com as ferramentas matemáticas necessárias para fazer, futuramente, representação de fenômenos no espaço e para facilitar a maior compreensão de eletromagnetismo e outras unidades curriculares que necessitam de uma análise vetorial mais apurada.

EMENTA O que significa “Campos vetoriais”? A posição e as contribuições do estudo de campos vetoriais no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Campos vetoriais. Gradiente, divergente e rotacional. Integrais de linha. Teorema de Green e aplicações. Integrais de superfície. Teoremas de Gauss e Stokes e aplicações.

BIBLIOGRAFIA 1) KAPLAN, Wilfred. Cálculo Avançado – Volume I. Edgard Blucher, 1991. 2) LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica – Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 1994. 3) ARFKEN, George B.; WEBER, Hans J. Mathematical Methods for Physicists. Ed. 5. Harcourt / Academic Press, 2001 4) BUTKOV, Eugene. Física Matemática. LTC, 1988.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DIGITAIS I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 3°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de compreender os conceitos de álgebra e funções booleanas, permitindo o projeto e a análise de circuitos lógicos; entender o diagrama e o funcionamento dos circuitos lógicos e realizar montagens e simulações de circuitos.

EMENTA

Sistemas de Numeração; Cálculo Proposicional (Notação V/F); Álgebras Booleanas; Simplificação de funções lógica; Circuitos Combinacionais; Circuitos de Chaveamento e Circuitos Seqüenciais Síncronos.

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

Uyemura, J.P. – Sistemas Digitais – Uma Abordagem Integrada (Thompson Pioneira, 2002, ISBN 85-221-0268-6)

Tocci, R.J. – Sistemas Digitais: rincípios e Aplicações (Prentice-Hall, 2003, 8ª edição, ISBN 85-87918-20-6)

Hill, F.J. & Peterson, G.R. – Introduction to Switching Theory and Logical Design – (John Willey, 1981)

Idoeta, I.V. & Capuano, F.G. – Elementos de Eletrônica Digital (Editora Érica, 1985, 9ª edição)

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: CÁLCULO NUMÉRICO

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 4°

OBJETIVO Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificando-os em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio porte nas áreas das engenharias.

EMENTA

O que significa “Cálculo numérico”? A posição e as contribuições do Cálculo Numérico no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Erros de arredondamento. Zeros de funções: localização, determinação por métodos iterativos, precisão pré-fixada, zeros reais de polinômios. Sistemas de equações algébricas lineares: método de eliminação de Gauss, condensação pivotal, refinamento da solução, inversão de matrizes; método iterativo de Gauss-Seidel, critério das linhas e de Sassenfeld. Aproximação de funções: mínimos quadrados, polinômios ortogonais. Interpolação: diferenças finitas, interpolação polinomial. Integração numérica: método dos trapézios e método de Simpson. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. Frederico Ferreira Campos Filho - Algoritmos Numéricos, LTC (2007) 2. Leonidas Barroso Magali, Maria de Araújo Barroso, Frederico Ferreira Campos

Filho - Cálculo Numérico: com Aplicações, Harbra (1987) 3. I.Q. Barros, Introdução ao Cálculo Numérico, USP-Edgard Blücher, São Paulo

(1972) 4. Décio Sperandio, João Teixeira Mendes, Luiz Henry Monken E Silva - Cálculo

Numérico, Prentice-Hall (2003) 5. V. Ruas de Barros Santos, Curso De Cálculo Numérico, Livro Técnico, Rio de

Janeiro, (1972) 6. A.F.P. de C. Humes, I.S.H. de Melo, L.K. Yoshida, W.T. Martins, Noções De

Cálculo Numérico, McGraw-Hill do Brasil (1984). 7. Márcia A. Gomes Ruggiero, Vera Lúcia Da Rocha Lopes - Cálculo Numérico:

Aspectos Teóricos e Computacionais, Makron Books (1996) 8. Valdir Roque - Introdução ao Cálculo Numérico, Atlas (2000)

Formatados: Marcadores enumeração

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Fenômenos elétricos e magnéticos

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 4°

OBJETIVO Entender os fenômenos ligados ao eletromagnetismo e aplicar os princípios e leis aos casos específicos.

EMENTA O que significa “Fenômenos elétricos e magnéticos”? A posição e as contribuições do Eletromagnetismo no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Carga elétrica e Lei de Coulomb. O campo elétrico; A Lei de Gauss. Potencial eletrostático. Capacitância. Propriedades dos dielétricos. Corrente elétrica, resistência e força eletromotriz. Circuitos de corrente contínua. O campo magnético. Forças magnéticas sobre condutores de corrente. O campo magnético de uma corrente. Lei da indução de Faraday. Circuitos de corrente alternada. As equações de Maxwell. Ondas e linhas. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1- NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 2ª ed. Vol. 3. 2- HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física. LTC. Vol. 3. 3- SEARS e ZEMANSKY. Física III (Eletromagnetismo). 10ª ed. 4- CHAVES, Alaor. Física: Eletromagnetismo. Vol. 2.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Equações Diferenciais B

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 4°

OBJETIVO

Oferecer aos alunos ferramental matemático avançado mais apropriado para a resolução de problemas tecnológicos complexos.

EMENTA

Series de Fourier. Integrais de Fourier. Equações diferenciais parciais. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

1) LEITHOLD, Louis. O Calculo com Geometria Analítica - Vol. 2. Ed. 3. Harbra, 1994 2) ARFKEN, George B.; WEBER, Hans J. Mathematical Methods for Physicists. Ed. 5. Harcourt / Academic Press, 2001 3) BUTKOV, Eugene. Física Matemática. LTC, 1988. 4) WILLIAN E, BOYCE, RICHARD C. di PRIMA. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 7a ed. LTC. 5) ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Editora Thomson, 2003. 6) ZILL, Dennis & CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais - Volume 2. Makron Books, 2001.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Indivíduos, grupos e sociedade global

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 4°

OBJETIVO Compreender o homem e suas práticas sociais e simbólicas como resultantes de um processo de construção ao longo da história. Entender a relação indivíduo-sociedade considerando o ethos e a visão de mundo que norteiam as práticas de um e de outro. Conhecer fundamentos teóricos da psicologia social. Compreender a relação dialética entre individuo/grupo/sociedade como construção social. Identificar e analisar os conceitos de subjetividade, cultura, sociedade e o processo de socialização na atual sociedade de consumo.

EMENTA Contribuições das ciências sociais e da psicologia na formação de engenheiros. Indivíduos e relações inter-pessoais. A vida social e seus componentes. Relações de poder. Constituição social de identidades de indivíduos e grupos. O fenômeno da globalização e suas conseqüências para o mundo do trabalho. Visão planetária e o conceito de humanidade. Relações humanas e dinâmicas de grupo nas empresas. Satisfação pessoal e produtividade social através do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BAUDRILLAR, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa/Portugal: Edições 70, s/d. BOCK, A. M.; GONÇALVES, M. G.; FURTADO, O. Psicologia Sócio-histórica: uma

perspectiva crítica em psicologia. São Paulo:Cortez Editora, 2001.

BOTOTMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. CATANI, Afrânio Mendes, O que é capitalismo, Brasiliense. 2003 São Paulo. COSTA, C. Sociologia. Introdução à ciência da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2000. FLORESTAN, Fernandes. Capitalismo Dependente e classes sociais na América Latina. Zahar editores. RJ. GALLIANO, A. Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo. Harper e Row do Brasil, 1981. GENTILLE, P.; FRIGETTO, G. (Org.). A cidadania negada. São Paulo: Cortez, 2002. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1996. LARAIA, R. B. Cultura - um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38a ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. MATOS, OLGÁRIA. Sociedade, Tolerância, Confiança, Amizade. Revista USP. São Paulo, 37, p. 92-100, mar.-maio, 1998. PICHON-RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1986. _________ Teoria do Vínculo. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. SAWAIA, B. As artimanhas da Exclusão: Análise Psicossocial e ética da desigualdade social. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 4°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de analisar circuitos lineares e não lineares de primeira e segunda ordem.

EMENTA Grandezas elétricas. Elementos de circuitos elétricos. Leis fundamentais de circuitos elétricos. Circuitos resistivos. Métodos de análise de circuitos. Teoremas de rede. Indutores. Capacitores. Circuitos RC e RL. Circuitos de segunda ordem. Análise de regime permanente senoidal. Potência em regime senoidal. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

IRWIN, J David – ANÁLISE DE CIRCUITOS EM ENGENHARIA. – 4ª Ed.;– MAKRON BOOKS

NILSSON, James & RIEDEL, Susan – CIRCUITOS ELÉTRICOS – 6ª Ed.;– LTC

VAN VALKENBURG, M.E. – NETWORK ANALYSIS. – 3ª Ed.;– PRENTICE HALL

CHUA, L., DESOER, C. & KUH, E. – LINEAR AND NONLINEAR CIRCUITS. – McGRAW-HILL

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: MODELOS PROBABILÍSTICOS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 4°

OBJETIVO Ao final os alunos deverão utilizar ferramentas básicas para modelar os sinais aleatórios e as filas em cada nó da rede de serviços de telecomunicações.

EMENTA

Variável Aleatória Mutidimensional: Função Geratriz de Momentos, Função de Distribuição Acumulada, Distribuição Marginal, Distribuição Condicional, Esperança Condicional, Independência de Variáveis Aleatórias, Covariância e Correlação, Funções de Variáveis Aleatórias: Soma, Quociente e Produto, Teorema Central do Limite, Normal Bivariada.

Convergência: Convergência em Probabilidade, Convergência em Distribuição

Processos Estocásticos: Definição e Exemplos, Caracterização Completa de um Processo, Caracterização Parcial com Função Média, de Autocovariância e de Autocorrelação, Processos Estacionários e Ergodicidade, Processos Aleatórios Especiais, Processos de Incrementos Independentes.

Processo de Poisson: Definições e Exemplos, Tempo entre Chegadas, Tempo entre N Chegadas, Relação entre Processo de Poisson e Função Gama, Tempo Condicionado de Chegada.

Processo de Gauss: Definição, Exemplos de Processos Gaussianos com uso da tabela normal, Processos de Weiner, Processo d’Ornstein, Processo Ruído Branco, Movimento Browniano, Expansão de Karhunen-Loeve de um Processo Wiener

Processos de Markov: Definição e Classificação, Processos Markovianos de Parâmetro Discreto; Cadeia de Markov, Matriz de Transição de Um Passo; Probabilidades de Transição de N Passos; Equação de Chapman-Kolmogoroff, Classificação de Estados; Estado Absorvente; Cadeias Irredutíveis, Cadeias Markovianas de Parâmetro Contínuo; Propriedades das Probabilidades de Transição; a Matriz de Proporção. Processos de Nascimento e Morte e Teoria de Filas: Definição de Processo de Nascimento e Morte, Equações de Kolmogoroff, Processos de Poisson como Caso Particular de Processos de Nascimento e Morte, Processo de Nascimento e Morte com Dois Estados, Distribuições Estacionárias, Processos de Poisson Não Estacionários, Processo de Poisson Composto, Modelos de Fila, Regras de Inicialização e de Parada em Filas de Espera.

BIBLIOGRAFIA Kovács, Z. L., Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos – Edição Acadêmica, USP, 1996. Papoulis, A., Probability, Random Variables and Stochastic Processes, Ed. McGraw Hill, 4a Ed., 2001.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 5°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de analisar circuitos lineares e não lineares no domínio da freqüência e compreender a conversão eletromecânica de energia.

EMENTA

Circuitos Trifásicos;

Acoplamento indutivo;

Resposta em freqüência;

Freqüência complexa;

Circuitos Ressonantes;

Diagrama de Bode;

Filtros;

Redes de duas portas;

Circuitos magnéticos;

Transformadores;

Máquinas rotativas;

Sistemas de energia para telecomunicações.

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA

NILSSON, James & RIEDEL, Susan - CIRCUITOS ELÉTRICOS. - 6ª Ed.; LTC

CLOSE, Charles - CIRCUITOS LINEARES (2 volumes). – LTC

CHUA, L., DESOER, C. & KUH, E. – LINEAR AND NONLINEAR CIRCUITS. - MCGRAW-HILL EMBRATEL - SISTEMAS DE ENERGIA; – LTC

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: MÉTODOS MATEMÁTICOS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 5°

OBJETIVO Ao final o aluno terá ampliado um pouco de sua visão abstrata e adquirido instrumentos matemáticos para representação de sinais em diferentes domínios, tais como tempo e freqüência.

EMENTA Números Complexos. Funções complexas. Condições de Cauchy-Riemann. Funções Analíticas. Integral de função complexa. Teorema de Cauchy-Goursat. Fórmula integral de Cauchy. Série de Taylor. Série de Laurent. Resíduos e pólos. Teorema dos Resíduos. Fórmula complexa de inversão da transformada de Laplace. Série de Fourier na forma trigonométrica e na forma complexa. Transformada de Fourier. Identidade de Parseval. Função Gama. Funções de Bessel. Equações de derivadas parciais. Problemas de valor de contorno.

BIBLIOGRAFIA

FIGUEIREDO, Djairo Guedes de; Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais, Coleção Projeto Euclides, IMPA, 3ª edição, 1997 IÓRIO, Valéria de Magalhães. EDP: Um Curso de Graduação, Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2004 MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. Introdução às Funções Complexas, McGraw-Hill do Brasil Ltda, 1972 MEDEIROS, Luiz. Adauto.da Justa. Métodos Clássicos em EDP’s, publicação do IM/UFRJ SPIEGEL, Murray R. Análise de Fourier, Coleção Schaum, Editora McGraw-Hill, 1976 SPIEGEL, Murray R. Transformadas de Laplace, Editora. McGraw-Hill, Coleção Schaum, 1981 CHURCHILL, Ruel Vance e BROWN, James Ward. Complex Variables and Applications, McGraw-Hill Book Company Inc, 1984 HOUNIE, Jorge. Teoria Elementar das Distribuições, 12º Colóquio Brasileiro de Matemática, IMPA, 1979 Transnational college of LEX. Who is Fourier? A Mathematical Adventure , Language Reseach Foudation , Boston, MA, UEA, 1995, 3 º printing 1998. ISBN 0-9643504-0-8

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: FUNDAMENTOS DA FÍSICA MODERNA

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 5°

OBJETIVO

Fornecer ao aluno conceitos básicos de física moderna, em particular, introdução à relatividade especial e aos fundamentos que deram origem à mecânica quântica.

EMENTA

O que significa “Física Moderna”? A posição e as contribuições da Física Moderna no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Introdução à teoria da relatividade restrita; Propriedades corpusculares da radiação; Natureza ondulatória das partículas; Introdução da mecânica quântica (partículas em uma caixa, equação de Schrodinger, poço potencial, barreira de potencial e oscilador harmônico); Estrutura atômica.

BIBLIOGRAFIA 1 – Nussenzveig, H.M. Curso de Física Básica, 2ª ed. Vol.4 2 – Sears, Zemansky. Física IV. 3 – Halliday, Resnick, Walker. Fundamentos da Física, vol.4. 4 – Eisberg e Resnick. Física Quântica (átomos, moléculas, sólidos, núcleos e partículas).

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DIGITAIS II

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72 5°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de compreender os conceitos de Circuitos seqüenciais assíncronos e memórias, conhecer a representação e características dos circuitos de chaveamento e projetar sistemas digitais de pequeno porte.

EMENTA

Circuitos Seqüenciais assíncronos: diagrama de tempo;

Memória: Memória de acesso aleatório (RAM), Associação de memórias, Organização em uma ou duas dimensões, Memórias só de leitura (ROM, PROM, EPROM, EEPROM), Arranjo lógico programável, RAM dinâmica e outros tipos de memória;

Circuitos de Chaveamento: Representação de níveis lógicos por grandezas físicas (elétricas), Famílias lógicas, Características das famílias lógicas (margem de ruído, tempos de subida e descida, retardo de propagação, fan-in, fan-out) e Dispositivos lógicos programáveis (EPLD, FPGA, ROM, etc...);

VHDL: Definição, Classificação, 4.2 Módulos: Entidades, Arquitetura, Parâmetros I/O, Modelos Estrutural e Condicional, Uso de Bibliotecas;

Projetos de Sistemas Digitais: técnicas, simulação e montagens.

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA UYEMURA, J.P.. Sistemas Digitais: Uma Abordagem Integrada. Ed Thompson Pioneira, 2002. ISBN 8522102686. TOCCI, R.J.. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 8 ed. Prentice-Hall, 2003. ISBN 8587918206. HILL, F.J.; PETERSON, G.R. Introduction to Switching Theory and Logical Design. Ed John Willey, 1981 IDOETA, I.V.; CAPUANO, F.G.. Elementos de Eletrônica Digital. 9 ed. Editora Érica, 1985.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 5°

OBJETIVO Introduzir os conceitos fundamentais do paradigma de orientação a objetos e a sua aplicação à programação orientada a objetos. Apresentação de conceitos de linguagens de programação orientadas a objetos.

EMENTA Filosofia e Princípios. Qualidade de Software. Modularidade. Reutilização de Software. Abstração.Tipos Abstratos de Dados. Objetos. Classes. Atributos. Métodos. Encapsulação. Interface. Hierarquia de Classes. Herança. Polimorfismo. Polissemia. Polivalência. Redefinição. Especialização. Associação Dinâmica. Análise e Projeto Orientados por Objetos. Tratamento de Exceção. Genericidade. Parametrização de Classes. Regras da Co-Variância e Contravariância. Objetos Concorrentes. Linguagens Orientadas por Objetos: Java, C++. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA 1. STROUSTRUP B.: A Linguagem de Programação C++, Bookman, Porto Alegre,

Terceira Edição, 1999. 2. ECKEL, B. Thinking in C++. 2a Edição. Prentice-Hall, 2000. Disponível em:

http://mindview.net/Books/ . Acesso em: Maio 2008. 3. ECKEL B.: Thinking in Java, 2ª Edição., Prenticel Hall, 2000. Disponível em:

http://mindview.net/Books/ . Acesso em: Maio 2008. 4. DEITEL, H. M.; DEITEL, P.J.: C++ - Como Programar, Bookman, 3ª Edição, 2001. 5. DEITEL, H. M.; DEITEL, P.J.: Java - Como Programar, Bookman, Terceira Edição,

2001. 6. BOOCH,G. Object-oriented analysis and design with Applications, Addison-Wesley,

Segunda Edição, 1994. 7. COX,B.J. Object-Oriented Programming, Addison Wesley, 1986. (Nacional: Makron

1991). 8. SATIR G.; BROWN D.: C++: The Core Language, O'Reilly, 1995. 9. - STROUSTRUP B.: An Overview of the C++ Programming language. Handbook of

Object Technology. CRC Press, 1998.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ELETROMAGNETISMO

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 6º

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de reunir os estudos de diversas unidades curriculares do ciclo básico aplicando as equações de Maxwell aos casos estáticos e terá adquirido elementos básicos teóricos fundamentais para compreender os assuntos das próximas unidades curriculares através do estudo e aplicação das equações de Maxwell aos casos dinâmicos.

EMENTA

Solução da Equação de Laplace: Interpretação das soluções de Problemas com solução da Equação no Sistema de Coordenadas Retangulares; Interpretação das Funções de Bessel como solução da Equação no Sistema de Coordenadas Cilíndricas; Interpretação das Funções de Legendre como solução da Equação no Sistema de Coordenadas Esféricas.

Campo Magnético Estático: Corrente elétrica estacionária como fonte do Campo, Força Magnética, Aplicações das leis de Biot-Savart e Lei de Ampère, Potencial Magnético, Condições de Contorno Magnéticas, Indutância e Materiais ferromagnéticos.

Formas Integral e Diferencial das Equações de Maxwell: Relação entre campos elétrico e magnético e aplicações

Equação da Onda e suas Soluções: Equação de Maxwell no domínio do tempo, Equação da onda vetorial, Campo eletromagnético harmônico, Potência e energia, Solução da equação da onda em Coordenadas retangulares e Coordenadas cilíndricas, Propagação da Onda e Polarização Linear, Circular, Elíptica.

Reflexão e Transmissão: Incidência Normal e Oblíqua em meios sem e com perdas, Reflexão e Transmissão em múltiplas Interfaces.

Linhas de Transmissão: Ondas de tensão e corrente para linhas de transmissão sem perdas, L.T. casada, L.T. em aberto, L.T. com terminação reativa, L.T. com terminação resistiva, L.T. com terminação arbitrária, Carta de Smitch com Marcação de Impedâncias, do coeficiente de reflexão, de admitâncias e Transferência de impedâncias, Casamento de linhas e estubes. Prática no laboratório.

BIBLIOGRAFIA HAYT William – Eletromagnetismo. - Ed. LTC, 1978 BALANIS, C. - Advanced Engineering Electromagnetics. - ED. WILEY,1990

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ELETRÔNICA I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 6°

OBJETIVO

Compreender a natureza dos semicondutores, bem como fazer a análise e projeto dos circuitos a diodo e a transistor.

EMENTA

Física de Semicondutores, Junção PN.

Circuitos a diodo.

Transistor bipolar de junção: modelo para pequenos sinais em baixa freqüência.

Amplificadores Operacionais

Transistor bipolar em alta freqüência, Resposta em freqüência.

Transistor de Efeito Campo (FET).

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA LATGÉ, J. B.. Eletrônica I. Ed Papel Virtual, 2004. SEDRA; SMITH. Microeletrônica. 4 ed. Makron Books, 2000. RESENDE, S.M.. A física dos Materiais e Dispositivos Eletrônicos. Ed UFPE, 1997. STREETMAN, Ben G.. Solid State Electronic Devices. 6 ed. New Jersey: Prentice Hall, 2005. ISBN 013149726X.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade Curricular Departamento: Ciência, Tecnologia e Sociedade

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 6°

OBJETIVO Despertar no aluno uma postura crítica em relação ao papel do profissional das áreas tecnológicas no mundo contemporâneo.

EMENTA

Os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade. As relações entre o desenvolvimento

científico-tecnológico e seu contexto político e social. A ciência sob a ótica dos Science

Studies: a rejeição da distinção entre contexto de justificação e contexto de descoberta e a

tese segundo a qual o conhecimento é socialmente construído. As críticas à objetividade do

conhecimento científico e à neutralidade da investigação científica. Problemas éticos da

relação entre ciência, tecnologia e sociedade.

BIBLIOGRAFIA

Bunge, M. Epistemologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980.

Latour, B. et al. Vida de Laboratório. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1997.

Latour, B. Ciência em Ação. São Paulo: Unesp

Portocarrero, V. (ed.). Filosofia, História e Sociologia das Ciências. Rio de Janeiro: Fiocruz,

1994.

Chalmers, A.F. O que é a ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 2000.

Bazzo, W.A. et al. Introdução aos Estudos CTS. Madri: OEI, 2003

Hackett, Edward J. et al. The handbook of science and technology studies. Massachusetts:

MIT Press, 2008

Singer, P. Ética Prática. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2002.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 6°

OBJETIVO

Ao final da unidade curricular o aluno será capaz de compreender e operar com representações de sinais nos domínios do tempo e da freqüência além de compreender os mecanismos básicos de processamento de sinais para fins de transmissão.

EMENTA

Aplicação de séries e transformadas de Fourier na análise de sinais determinísticos no tempo e na freqüência.

Transmissão de sinais através de sistemas lineares e não variantes no tempo.

Modulação linear: AM, DSB, SSB, VSB, ASK e QAM. Multiplexação em freqüência.

Modulação exponencial: PM, FM, FSK e PSK, Digitalização de sinais analógicos: PCM, DM, DPCM, ADPCM.

Noções de multiplexação no tempo.

BIBLIOGRAFIA

LATHI, B.P.. Modern Digital and Analog Communication Systems. 3 ed. Ed Oxford University Press, 1999. ISBN 0195110099

CARLSON, A. B., Sistemas de Comunicações

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: MEIO AMBIENTE E GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 36 6°

OBJETIVO Apresentar ao aluno os problemas resultantes das transformações no meio ambiente causadas pela ação humana e suas possíveis soluções.

EMENTA

Ética ambiental. Problemas ambientais em escala global. Tecnologia e desenvolvimento sustentável. As engenharias e o meio ambiente: o conflito entre aspectos socioeconômicos e ambientais. Tratamento de resíduos químicos. Tratamentos de problemas ambientais do solo, da água e do ar. Tratamento de problemas ambientais gerados pela produção de energia.

BIBLIOGRAFIA Singer, P. Ética Prática. Editora Martins Fontes, São Paulo, 2002.

Reigota, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Kloetzel, K. O que é meio ambiente. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Andrade, R.O.B. et al. Gestão Ambiental: Enfoque estratégico aplicado ao

desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron, 2000.

Cavalcanti, C. (org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade

sustentável. Cortez Editora, 1995.

Faladori, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Unicamp. 2001.

Braga, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson Education, 2008.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: REDES DE COMPUTADORES I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 6°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de compreender o conceito de arquitetura de rede em camadas e analisar o modelo de referência OSI, os padrões IEEE 802 e a arquitetura TCP/IP.

EMENTA

Redes de Comunicação WANs, MANs e LANs, Técnicas de comutação,Topologias;

Órgãos de Padronização, Arquitetura em Camadas: Interfaces, Camadas, Serviços e Protocolos, Arquiteturas: Modelo OSI, Arquitetura TCP/IP, Padrões IEEE 802;

Nível Físico, Nível de Enlace: Protocolos de Controle de erro e Controle de fluxo, Protocolos de Acesso ao Meio;

Arquitetura IEEE 802 : Camadas Física, MAC e LLC, Padrões IEEE 802 (802.3, 802.11, 802.2, 802.1);

Nível de Rede: Algoritmos de roteamento;

Arquitetura TCP/IP: Protocolo IP, Protocolo ICMP; Nível de Transporte: Three Way handshake, Protocolos TCP, UDP; Nível de Aplicação: Aplicações TCP/IP (DNS, SMTP, WWW)

BIBLIOGRAFIA TANENBAUM - Redes de Computadores - Editora Campus, Tradução da 4a. Edição, 2003. PETERSON & DAVIE - Computer Networks, A systems Approach - 3a. edição, Morgan Kaufmann, 2003. KUROSE & ROSS - Redes de Computadores e a Internet, Uma nova Abordagem. - Pearson Education/Addison-Wesley, 3a. edição. 2006. COMER - Internetworking with TCP/IP - Principles, Protocols and Architecture - Editora Prentice Hall, 5a. Edição, 2005. SOARES, LEMOS E COLCHER - Redes de Computadores das LANs, MANs e WANs às Redes ATM - Editora Campus, 2a. Edição, 1997.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: REDES DE COMPUTADORES II

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 7°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de compreender conceitos avançados em redes de telecomunicações, tais como comutação por rótulos, qualidade de serviço e comunicação multicast e analisar as tecnologias de redes existentes.

EMENTA

Aplicações em Banda Larga, Requisitos para Comunicação de Dados Multimídia;

Conceitos básicos de Comutação por Rótulos, Plano do Usuário e Plano de Controle;

Comunicação Multicast: Gerenciamento de Grupo e Protocolos de Roteamento Multicast;

Qualidade de Serviço: Parametrização e Especificação da QoS, Contrato de Tráfego, Reserva de Recursos, Controle de Admissão, Policiamento;

Redes Frame Relay e ATM, IP over ATM, LAN Emulation;

Multiprotocol Label Switching (MPLS): Arquitetura, Protocolos para Distribuição de Rótulos;

QoS em Redes IP: Serviços Integrados (Protocolo RSVP) e Serviços Diferenciados (PHBs, Assured Forwarding, Expedited Forwarding).

BIBLIOGRAFIA

MCDYSAN - ATM & MPLS – Theory & Application – Foundations of Multi-Service Networking, Paw. McGraw Hill 2002.

WANG, Morgan - Internet QoS - Architectures and Mechanisms for Quality of Service, Kaufmann Publishers, 2001.

HUITEMA - Routing in the Internet, Prentice Hall, 2a. edição, 2000.

SOARES, LEMOS E COLCHER - Redes de Computadores das LANs, MANs e WANs às Redes ATM, , Editora Campus, 2a. Edição, 1997.

48

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ELETRÔNICA II

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 7°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer o funcionamento do circuito do integrado, do Operacional e do Transistor em alta freqüência, bem como fazer a análise e projeto de Amplificadores Sintonizados, de Potência e dos Operacionais, filtros, Fontes, Geradores de Sinais, Moduladores e Demoduladores, enfim, circuitos utilizados em equipamentos de telecomunicações.

EMENTA

Circuitos Integrados.

Retroalimantação.

Amplificadores de Potência.

Amplificadores operacionais.

Amplificadores sintonizados.

Geradores de sinais

Comparadores

Filtros Passivos e ativos

Moduladores

Demoduladores

Aulas Práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA SEDRA; SMITH. Microeletrônica. 4 ed. Makron Books, 2000. SMITH, J.. Modern Communication Circuits. 2 ed. Mc Graw Hill, 1998. BAYLESTAD/NASHELSHY - Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos – Prentice Hall do Brasil - 1984 MILLMAN; HALKIAS. Eletrônica Integrada. São Paulo: Mc Graw Hill, 1981.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: MICROONDAS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 7°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer o funcionamento dos principais componentes passivos em guia de onda para aplicações em sistemas de Radio Freqüência (RF).

EMENTA

Guia de Onda Retangular; Cavidade Ressonante Retangular;

Guia de Onda Parcialmente Preenchido por Dielétrico; Guia de Onda Dielétrico;

Guia de Onda Circular;

Velocidades de Grupo e de Fase;

Teoria de Circuitos Elétricos Aplicada ao Guia de Onda;

Dispositivos Passivos em Microondas;

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BALANIS, C., “Advanced Engineering Electromagnetics”, Ed. WILEY,1990 COLLIN, R.E., “Foundations for Microwave Engineering”, Ed. McGRAW- HILL, 1992

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES II

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 7°

OBJETIVO

Ao final da unidade curricular o aluno será capaz de compreender e operar com a representação básica dos sinais aleatórios nos domínios do tempo e da freqüência; compreender os parâmetros utilizados na análise de desempenho de sistemas analógicos e digitais diante de ruído branco com diferentes tipos de modulação; compreender os princípios fundamentais da teoria da informação; compreender e operar com os códigos detectores e corretores de erros, para aumentar a qualidade da transmissão dos sinais.

EMENTA

Análise de sinais aleatórios. Ruído Branco.

Desempenho de sistemas analógicos diante de ruído branco com diferentes tipos de modulação.

Deteção ótima de sinais diante de ruído Branco.

Desempenho de sistemas digitais diante de ruído branco com diferentes tipos de modulação.

Medida de informação, Entropia de uma fonte, Codificação da fonte.

Capacidade do canal com ruído branco, Equação de Shannon.

Códigos de Bloco Linear, Cíclicos, Convolucionais.

Modulação e codificação para canais com banda limitada.

BIBLIOGRAFIA SKLAR, Bernard. Digital Communication Fundamentals And Aplications. 2 ed. Ed. Prentice-Hall Internacional, 2001. ISBN 0130847887.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 7°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de representar os sinais de tempo discreto no domínio do tempo e da freqüência e entender a operação dos filtros digitais.

EMENTA

Sinais de tempo discreto determinísticos e aleatórios: definição, classificação, geração.

Sistemas de tempo discreto: definição, classificação, sistemas lineares de ordem finita, elementos básicos de circuitos.

Representação de sinais e sistemas no domínio da freqüência: transformada Z, transformada de Fourier de tempo discreto (DTFT) , transformada discreta de Fourier (DFT).

Algoritmos rápidos para cálculo da DFT (FFT) e aplicações.

Filtros digitais: filtros recursivos de 1a e 2a ordens, filtros FIR de fase linear, janelas.

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA DINIZ, Paulo S.R.; SILVA, Eduardo A. B. da; NETTO, Sergio L.. Digital Signal Processing: System Analysis and Design. Cambridge University Press, 2002. MITRA, Sanjit K.. Digital Signal Processing: A computer-Based Approach. McGraw-Hill, 1998.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 8°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de compreender o processo de propagação da onda eletromagnética no guia de onda dielétrico, assim como a familiarização dos componentes óticos existentes para uso em de sistemas óticos de comunicação.

EMENTA

Noções de ótica geométrica. Fundamentos de ótica ondulatória. Guias de onda óticos. Fibras óticas. Fontes de luz. Detetores. Acoplamento. Modulação. Sinal e ruído. Sistemas óticos. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA AGRAWAL, G.P. Fiber Optic Communication Systems. 3 ed. Ed John Wiley, 2001. AMAZONAS, José Roberto de Almeida - Projeto de Sistemas de Comunicações Ópticas - Manole YOUNG, Matt - Optica e Lasers - Edusp WIRTH, Almir - Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Fibras Óticas - Axcel Books

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ANTENAS E PROPAGAÇÃO

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 8°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de analisar e desenvolver as estruturas apropriadas para a irradiação de ondas em meios ilimitados; compreender comportamento dos campos elétrico e magnético nos radioenlaces troposféricos e ionosféricos; compreender comportamento dos campos elétrico e magnético em propagação próximo à superfície da Terra, com ênfase na reflexão, difração, efração(transmissão) e despolarização dos mesmos; dimensionar de radioenlaces terrestres fixos e móveis (celulares) e dimensionar de radioenlaces espaciais (via satélite).

EMENTA

Tópicos de eletromagnetismo aplicados ao irradiador básico; características básicas e propriedades das antenas; antenas lineares e suas aplicações; técnicas de casamento e balanceamento; conjuntos de antenas lineares e suas aplicações, antenas de abertura e suas aplicações, laboratório. Constituição e estrutura da atmosfera terrestre, índice de refração da troposfera e refração das ondas na troposfera, determinação do raio equivalente da terra, a propagação nos dutos troposféricos, efeitos dos gases atmosféricos, efeitos dos hidrometeoros (chuva, neblina, nuvens, neve e granizo)como absorção, espalhamento e despolarização, modelos de previsão para determinação da atenuação de propagação nos radioenlaces espaciais e terrestres (influência da troposfera). Sistemas em radiovisibilidade, sistemas difratados, sistemas celulares, sistemas espaciais e sistemas ionosféricos. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BALANIS, Constantine A.. Antenna Theory: Analysis and Design. 3 ed. John Wiley & Sons, 2005. SBN 047166782X. ESTEVES, Luiz Cláudio. Antenas: Teoria Básica e Aplicações. Sao Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. KRAUS, John D.. Antenas. Guanabara Dois, 1983. ISBN 8570300204 STUTZMAN, W.L.; THIELE,Gary A .Antenna Theory and Design. 2 ed. John Wiley & Sons, 1997. ISBN 0471025909. BOITHIAS, Lucien. Radiowave Propagation. McGraw-Hill Book Company,1988. ISBN 0070064334. RAPPAPORT, Theodore S.. Wireless Communications: Principles and Practice. Prentice Hall, Inc, 1996. ISBN 0133755363. MORGAN, Walter L.; GORDON, Gary D.. Communications Satellite Handbook. John Wiley & Sons, 1989. ISBN 0471316032 Recomendações da International Telecomunication Union - UIT-R (http://www.itu.int/publications/default.aspx): Serie P.341-5/ 372-8/ 453-9/ 525-2 / 526-8 / 530-10/ 533-7/ 581-2 / 618-8/ 676-5/ 833-4/ 834-4/ 835-3/ 836-3/ 837-4/ 838-2/ 839-3/ 840-3/ 841-3/ 1057-1/ 1145/ 1238-3/ 1239/ 1240/ 1406/ 1411-2/ 1511/1546-1

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DE TRANSPORTE I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 8°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de integrar conceitos básicos de sistemas de transporte analógicos e digitais, focalizando transmissão em banda básica e com modulação, analisando desempenho de como modelos sistemas rádio em microondas de alta capacidade e sistemas em fibras ópticas.

EMENTA

Conceitos básicos de sistemas de transporte: Conceituação Geral de Sistemas de Transmissão, Sistemas com transmissão em banda básica e com modulação;

Multiplexação analógica e digital: Conceituação de FDM e TDM, Hierarquias de multiplexação básica de FDM, PDH e SDH;

Modulações analógicas e digitais: modulações FM, PM, FSK, PSK e QAM, definições e características, aplicações em rádio alta capacidade;

Propagação em microondas: modelo básico em visada direta, refração, reflexão, desobstrução, desvanecimentos;

Antenas de Microondas e Guias de Onda: principais antenas de microondas, características básicas e aplicações, circuitos em guia de onda, configurações básicas de transmissão e recepção;

Sistemas rádio de alta capacidade: Configuração básica, atenuação de espaço livre, cálculo de enlace, margem de sistema;

Ruídos e distorções: Ruído térmico, distorções lineares e não lineares, ruído equivalente à distorção, ruído branco, figura de ruído;

Análise de desempenho de sistemas rádio de alta capacidade; recomendações; limites e interpretações Sistemas ópticos: Configuração básica: diagrama em blocos e principais componentes, cálculo de enlaces ópticos considerando atenuações e margens.

BIBLIOGRAFIA SILVA G. & BARRADAS O. – Telecomunicações Sistemas Radiovisibilidade – LTC – 3a Edição ASSIS M. S – Propagação e Desvanecimento nas Ligações em Visibilidade – CETUC, 1972 PANTER Ph. F.– Communication Systems Design – McGraw Hill Book Company, Inc CARLSON, A. BRUCE – COMMUNICATION SYSTEMS – MCGRAW HILL BOOK COMPANY

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: TELEFONIA I

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 8°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de projetar e Desenvolver Redes de Transporte de voz utilizada no Serviço de Telefonia.

EMENTA

Componentes de uma conexão, centrais de comutação e principais meios de transmissão; Teoria geral do tráfego: fator de concentração, principais distribuições de variáveis estocásticas aplicáveis ao dimensionamento de redes, rotas alternativas; Aspectos de planejamento de rede: métodos de determinação do número de terminais, hierarquia de rede, planos estruturais de encaminhamento, numeração e tarifação; Telefone e seu circuito equivalente; Sistemas de comutação: centrais monolíticas, comutação tempo-espacial determinística utilizando TDM e centrais não monolíticas, comutação estatística utilizando protocolo IP, Redes de VoIP: estrutura, configurações, interfaces , Protocolos de sinalização: MFC+ R2 digital, protocolo Q9XX e Q.SIG, sistema de sinalização Nº 7 , protocolos H323, H248/MEGACO, SIGTRAN E SIP; Qualidade de serviço: precauções contra o eco e a instabilidade; fundamentos de qualidade de serviço em redes VoIP, MPLS; Conceito de rede inteligente: principais componentes, estrutura da rede, protocolos aplicáveis, principais serviços e capacitações.

BIBLIOGRAFIA FERRARI, A.M - Telefonia Básica - Véritas Multiplicadora GOMES Sebastião M. C. - Tráfego- Teoria e Aplicações - McGraw-Hill HARSENT, O., GUIDE D., PETIT, J-P. - Telefonia IP - Addison Wesley COLCHER, S., SOARES, L. F. G., SOUZA G. L. de, GOMES, A. T., SILVA, A. O. da - VoIP- Voz Sobre IP - Editora Campus BELLAMY, J. C. - Digital Telephony - Wiley series in Telecommunications FERRARI, A.M - Telecomunicações – Evolução e Revolução - Érica Editora Recomendações Técnicas Internacionais: da International Telecommunication Union - ITU-T (http://www.itu.int/publications/default.aspx): Serie G.732/742/ 754/ 707/ 851, Serie I. 100/ 200/ 300/ 400/ 500 e 600, Serie M.3010/.3013 , Serie Q.7/ 9/ 12/ 29/ 27, Serie H.248/ 323 da European Telecommunications Standards Institute - ETSI (http://portal.etsi.org/Portal_Common/home.asp) TR 101327/ TR 121978 da Internet Engineering Task Force - IETF (http://www.ietf.org/rfc.html): RFC 2705/ 2543/ 2327/ 1889/ 1890/ 2205/ 2210 a 2216/ 2474/ 2475/ 2597/ 2598/ 3031 E 3032. Disponível gratuitamente.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ELETRÔNICA APLICADA

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 8°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de identificar dispositivos eletrônicos de RF, aplicar os parâmetros destes dispositivos e manusear manuais, aplicar técnicas para execução de circuitos de radiofreqüência, identificar e projetar circuitos amplificadores e osciladores de RF.

EMENTA

Comportamento de componentes de circuitos em RF Amplificadores de RF para pequenos sinais Amplificadores de potência para RF Fontes controladas não - lineares: modelos não - lineares de transistores bipolares e de efeito de campo; par diferencial e varicap. Aplicações em circuitos limitadores,multiplicadores de freqüência e amplificadores de ganho controlado. Osciladores de RF: análise e projeto de osciladores LC, a cristal e VCO Moduladores Demoduladores Misturadores

BIBLIOGRAFIA SEDRA, A.S. and Smith, K.C. Microelectronic Circuits, Oxford University Press, New York-Oxford, 5a. edição, 2004 (ISBN 0-19-514251-9). SMITH, J.. Modern Communication Circuits. 2 ed. Mc Graw Hill, 1998. BAYLESTAD/NASHELSHY - Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos – Prentice Hall do Brasil - 1984 MILLMAN; HALKIAS. Eletrônica Integrada. São Paulo: Mc Graw Hill, 1981. BRETCHKO/LUDWIG – RF Circuit Design Theory and Applications – Prentice Hall – 2000 LEENAERTS/TANG/VAUCHER – Circuit Design for RF Transceivers –Kluwer Academic – 2001. DAVIS/AGARWAL – Radio Frequency Circuit Design – Wiley – 2001 CARR, Joseph. J. – RF Components and Circuits. Newnes – 2002.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DE TRANSPORTE II

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 9°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de integrar conhecimentos de unidades curriculares anteriores para ter uma visão da estrutura de um sistema de transporte digital, em especial sistemas rádio, conhecendo suas partes constitutivas, os principais blocos funcionais e a teoria associada a eles. Deve também saber calcular os enlaces rádio de forma a atender os objetivos de desempenho recomendados pela UIT.

EMENTA

Introdução aos Sistemas de Transporte Digitais: conceitos básicos, PDH e SDH; Processamento do Sinal Digital: Uso de códigos de linha, Recomendações da UIT-T para interfaces, Recuperação de relógio, Regeneração do sinal, Sincronização e justificação, Embaralhamento e Uso de códigos corretores de erros; Modulação e Demodulação: A constelação da modulação digital, Ambigüidade de fase e codificação diferencial, Filtragem do sinal e interferência intersimbólica, Recuperação de portadora e demodulação, Diagrama de olho; Transmissão e Recepção: Gama dinâmica do sinal modulado, linearidade, Transmissores, Receptores – receptor de diversidade; Comutação de Proteção: Métodos de estimação da TEB, Estudo de caso do uso da paridade, Comutação sem perda de bit; Planos de Freqüência: Apresentação, Estudo de caso; Reuso de freqüência; Desvanecimentos Seletivos: Os desvanecimentos planos, O desvanecimento seletivo – origem e efeitos, Modelo de dois raios, Probabilidade de ocorrência; Contramedidas: A equalização no domínio da freqüência, A equalização no domínio do tempo, Diversidades, Determinação da curva de assinatura; Interferências: Fator de redução de interferência, Discriminação de polarização cruzada, Degradação causada pela interferência; Cálculo dos Enlaces Digitais: Objetivos de qualidade, Método para cálculo dos enlaces rádio digitais.

BIBLIOGRAFIA Digital Radio Relay Systems ISBN92-61-06281 ITU PUBLICATIONS HAYKIN, SIMON - Digital Communications - JOHN WILEY& SONS 1988 SILVA G. & BARRADAS O. - Telecomunicações Sistemas Radiovisibilidade - LTC - 3a Edição

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS MÓVEIS

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 9°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de entender os diversos tipos de sistemas móveis tendo noção da evolução dos mesmos.

EMENTA

Conceitos básicos de Comunicações Celulares: Histórico, Aspectos de Mercado, Estrutura de um sistema celular, Reuso de freqüência, Mobilidade (handoff e roaming);

Tráfego Telefônico;

Propagação em ambiente rádio móvel: Situações de visada, Atenuação do sinal na propagação, Modelos de predição, outros fatores influentes na propagação;

Antenas para sistemas celulares;

Interferência no sinal rádio móvel: Intermodulação, intersimbólica, canal adjacente, co-canal;

Técnicas de múltiplo acesso: FDMA, TDMA, CDMA;

Planos de freqüência;

Dimensionamento básico;

Sistema analógico AMPS: Características básicas;

Sistemas digitais GSM: Características básicas, GPRS, EDGE;

Sistemas digitais IS-95: Características básicas, Seqüências pseudo-aleatórias, códigos de Walsh e Longo, Controle de freqüência, Enlaces direto e reverso, Receptor RAKE, handoffs;

Terceira Geração de sistemas celulares: WCDMA e CDMA2000;

Outros tipos de sistemas móveis: Telefone sem fio, paging, trunking, comunicações por satélite; Tendências dos sistemas móveis

BIBLIOGRAFIA A J Viterbi, Error Bounds for Convolutional Codes and Assimptotically Algorithm E A Lee, Digital Communication W Stallings, Data and Computer Communication R L Freeman, Practical and Data Communication

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: REDES DE ACESSO

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 9°

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de definir, planejar e projetar Redes de Acesso baseadas em diferentes tecnologias, meios de transmissão e protocolos, integrando-as com outras redes.

EMENTA

Conceito de Rede de Acesso. Tecnologias baseadas em par de cobre, cabo óptico, cabo coaxial, rádio. Aplicabilidade, serviços e disponibilidades oferecidas pelas diferentes tecnologias. Análise comparativa de custos. Rede de Acesso metálica.Tecnologias xDSL. Tecnologias em cabo coaxial e híbrida HFC, cable modem. Rede de Acesso óptica: arquiteturas básicas FTTH, FTTC, PON. Noções de Rede de Acesso wireless. Equipamentos e componentes, tecnologias de implementação, características, limites, serviços e tendências. Planejamento e dimensionamento.

BIBLIOGRAFIA GILLESPIE A. - Access Networks: Technology and Interfacing - Artech House. LEE, B.G., KANG, J.L. - Brodband telecommmunications technology - Artech House,

WALDMAN, H., YACOUB, M.D. - Telecomunicações: princípios e tendências. - Érica, SP.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ENGENHARIA ECONÔMICA APLICADA ÀS

TELECOMUNICAÇÕES

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 10°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de aplicar os conhecimentos da matemática financeira ao Desenvolvimento de planos de Negócios e da viabilidade Econômica de Projetos na área de Telecomunicações.

EMENTA

Conceitos básicos de Engenharia Econômica Aplicados às Telecomunicações: Utilização de formulas e tabelas de juros: Fator de Acumulação de Capital, Fator de Valor Atual, Fator de formação de capital e Fator de Recuperação de Capital; Comparação Entre Alternativas de Investimentos; Aplicação de Métodos de Depreciação; Vida Útil, Vida Econômica e Vida Contábil; Explorando todo o potencial da Gestão Baseada em atividades.

Tarifas e Preços em Telecomunicações: Normas da Legislação Brasileira e Determinação de Preços de novos Serviços.

Desenvolvimento de um Plano de Negócios.

BIBLIOGRAFIA PUCCINI, Abelardo e HESS, Geraldo; et al. Engenharia Econômica. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1988. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. Editora Artmed – Bookman, 2004. ISBN 857307776X HIRSCHEY, Mark - Managerial Economics - Editora; Harcourt College Publishers ROSS Stephen A. e WESTERFIELD Randolph W. - Administração Financeira- Autor: Editora;Atlas

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DE TELEVISÃO

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72 10°

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de reconhecer e interpretar as partes e funções dos sinais de vídeo acromático e colorido, identificar as partes funcionais dos equipamentos de transmissão, retransmissão e repetição de sinais de TV, bem como as técnicas analógicas de modulação para os sinais de áudio e vídeo, dimensionar sistemas de radioenlaces para sinais de TV em VHF, UHF, microondas (SHF), identificar os sistemas, padrões, equipamentos e técnicas de TV Digital.

EMENTA

Introdução Sistemas de TV acromáticos de baixa resolução e sinais envolvidos Sistemas de TV a cores e sinais envolvidos Modulação e demodulação de sinais de TV em AM-VSB Transmissores e receptores e suas características Dimensionamento de enlaces em UHF e SHF Modulação demodulação FM Análise e dimensionamento de TV a cabo Fundamentos de TV de alta definição -HDTV: Principais sistemas, sinais de áudio e vídeo, digitalização, compressão, correção de erro e multiplexação.

BIBLIOGRAFIA TRUNDLE, Eugene – Newnes Guide To Television & Vídeo Technology -3º ed. Newnes - 2001 NVISION – The Book – More Engineering Guidance for the Digital Transition – Nvision- 1999 GROB, Bernard – Televisão e Sistemas de Vídeo – 5º ed. – Guanabara – 1989. SILBERGLEID/PESCATORE – The Guide To Digital Television – 2º ed – Miller Freeman PSN. Inc 1999. BASTOS/FERNANDES – Televisão Digital 2º ed. – Antenna Edições Técnicas - 2005

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UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ANÁLISE E SÍNTESE DE CONJUNTOS DE ANTENAS

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de sintetizar conjuntos de antenas para satisfazer a quaisquer especificações desejadas.

EMENTA

Análise de Conjuntos Lineares: uniformes e não uniformes;

Síntese de Conjuntos Lineares: de padrão com espaçamentos iguais e quaisquer, de diretividade; Análise e Síntese de Conjuntos Bidimensionais: Retangulares, em Anel e Elípticos.

BIBLIOGRAFIA MA, M.T. - Theory and Application of Antenna Array. - John Wiley & Sons, Inc, 1974. ISBN 0471557951. BALANIS, Constantine A. - Antenna Theory: Analysis and Design. - 3 ed. John Wiley & Sons, 2005. ISBN 047166782X.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ANTENAS DE ABERTURA

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de analisar e projetar de antenas com aplicações em microondas.

EMENTA

Antenas de abertura: Princípio de Huygens, Abertura Reatangular e Circular, Princípio de Babinet, Transformada de Fourier da Abertura e Teoria Geométrica da Difração;

Cornetas: Corneta Plano-E e Plano –H, Corneta Piramidal, Cônica, Corrugada e Multímodo;

Refletores: Plano, de canto, Parabólico e Esférico

BIBLIOGRAFIA BALANIS, Constantine A. Antenna Theory: Analysis and Design. 3 ed. John Wiley & Sons, 2005. ISBN 047166782X. SILVER, Samuel. Microwave Antenna Theory and Design. IEE, 1984.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ENGENHARIA DE SOFTWARE

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO Discutir aspectos sobre controle de qualidade de software, especificações de software, testes sistemáticos, gerencia e administração de projetos.

EMENTA

Introdução. Qualidade de software. Controle de qualidade de software. Garantia de qualidade de software. Especificação. Definição do programa. Métodos de programação. Projeto modular. Testes sistemáticos. Modificações sistemáticas de programas. Documentação de software. Gerência e administração de projetos. Tópicos atuais.

BIBLIOGRAFIA 1. PRESSMAN,R.S. Software Engineering: - A Practitioner's Approach. 5th Edition, McGraw-Hill, USA, 2000. 2. SOMMERVILLE, I. Software Engineering, 5ª edição, Addison-Wesley, 1995. 3. VON MAYRHAUSER, A. Software engineering: methods and management, Academic Press, 1990. 4. PRESSMAN,R.S. Engenharia de Software. São Paulo: 3ª edição. McGraw-Hill, 2000. 5. GHEZZI,C.; JAZAYERI,M.; MANDRIOLI,D. Fundamentals of Software Engineering, Prentice Hall, 1991.

65

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: FOTÔNICA COMPUTACIONAL

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer técnicas numéricas, elementos finitos e diferenças finitas, para ser capaz de modelar e analisar um guia e/ou dispositivo óptico usado em comunicações ópticas.

EMENTA

Visão geral de Óptica Integrada;

Visão geral de Fotônica Computacional;

Método dos Momentos;

Diferenças Finitas - Domínio da freqüência: Análise Modal e . BPM (Beam Propagation Method);

Elementos Finitos - Domínio da freqüência: Análise Modal e . BPM (Beam Propagation Method); Domínio do Tempo.

BIBLIOGRAFIA JIN, Jianming. - Finite Element Method in Electromagnetics. - 2 ed. Ed John Wiley & Sons, 2002. ISBN 0471438189. KOSHIBA, Masanori. - Optical Waveguide Theory by the Finite Element Method. - Tokyo: KTK Scientific Publishers, 1993. ISBN 0792320808. MÂRZ, Reinhard. - Integrated Optics: Design and Modeling. - Artech House, 1995. PELOSI, G.; COCCIOLI, R.; SÉLLER, S. - Quick Finite Elements for Electromagnetic Wave. - Artech House, 1998. SADIKU, Matthew N.O. - Numerical Techniques in Electromagnetics.- 2 ed. Ed CRC, 2000. ISBN 0849313953.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: GERÊNCIA E SEGURANÇA DE REDES

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de conhecer os principais conceitos e usar as ferramentas relacionadas à gerência e segurança de redes de computadores em telecomunicações.

EMENTA

Noções de gerência e segurança, Sistema operacional Linux: onde usar neste curso; Planos de Gerenciamento: físico (acesso físico e cabeamento), lógico (plano de endereçamento & roteamento), da segurança (plano de acesso, permissões de acesso); Ferramentas de Gerenciamento: SNMP – Versões e Segurança, Logs dos sistemas – syslog, Terminal remoto - telnet & SSH, Gerenciamento centralizado – o conceito “cockpit de gerenciamento”; Configuração de serviços de rede (servidores): Serviços standalone & inetd/xinetd, Centralização de logs; Serviços/aplicações vulneráveis: Classificação de vulnerabilidades (idade e gravidade), Ataques conhecidos e suas características, Técnicas de programação segura, Técnicas de configuração segura; Firewall: Filtragem de pacotes por IP/serviço, Tradução de endereçamento e serviços (NAT / PAT), Arquitetura e regras em IOS Cisco/ Linux 2.2 / Linux 2.4 & 2.6; Ferramentas de monitoração e auditoria: Sistema Detector de Intrusos (IDS) – Snort, Console de gerenciamento – Nagios, Verificador de vulnerabilidades – Nessus; Considerações Legais: Monitoração de dados – legalidade e procedimentos, Responsabilidade legal, Auditoria e técnica forence. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA STALLINGS, W. - SNMP, SNMPv2, SNMPv3, and RMON 1 and 2. - 3 ed. Addison-Wesley, 1998. ISBN 0201485346. KAUFMAN, Charlie; PERLMAN, Radia; SPECINER, Mike. - Network Security: Private Communication in a Public World. - Prentice Hall, 2002. ISBN 0130460192. WADLOW, Thomas A. - Segurança de Redes: Projeto e Gerenciamento de Redes Seguras. - Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2000. LOPES, Raquel. Melhores Práticas para a Gerência de Redes de Computadores Ed. Campus. ISBN 8535211489. DIAS, Cláudia. Segurança e Auditoria da Tecnologia da Informação. Ed. Axcel Books, 2000. ISBN 8573231319. SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação. Elsevier Editora, 2003. ISBN 8535211918.

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES DE DADOS

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de aplicar os conceitos estudados em unidades curriculares de comunicação de dados, através da realização de experimentos de uso e implementação de redes e ambientes distribuídos.

EMENTA

Configuração completa de um ambiente em rede: Revisão de conceitos de sistemas operacionais, arquitetura de redes, padrões de endereços físicos (MAC) e Lógicos (IP e máscara de sub-rede); Instalação de hardware e software para comunicação em redes TCP/IP nos sistemas operacionais linux e windows; cabeamento estruturado.

Implementação de protocolos de comunicação: Revisão de conceitos básicos de programação; implementação de protocolos específicos de nível físico, enlace, rede ou transporte.

Programação de aplicações em rede: Conceitos de programação com sockets; Implementação de aplicações distribuídas. Teste, monitoração e gerenciamento de redes: Medidas em redes (retardos, variações de retardos, taxas de erros); Uso de Simuladores de Protocolos (NS – network simulator); Uso de analisadores de protocolos; Conceitos básicos de gerência de redes (protocolo SNMP); Uso de ferramentas de gerência (ping, traceroute e ferramentas SNMP). Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA LIEBEHERR, Jorg; ZARKI, Magda El. Mastering Networks: An Internet Lab Manual. Addison-Wesley, 2004. ISBN 0201781344. COMER Douglas - Internetworking with TCP/IP - TANENBAUM, Andrew S. - Redes de Computadores. - 4ª ed. Editora Campus, 2003. ISBN 8535211853. STEVENS, Richard W.- UNIX Network Programming (Vol 1): The Sockets Networking API - Third Edition Prentice-Hall, 2003, ISBN 0131411551. STEVENS, Richard W. - UNIX Network Programming (Vol 2): Interprocess Communication. - 2 ed. Prentice-Hall, 1998. STALLINGS, W. - SNMP, SNMPv2, SNMPv3, and RMON - 1 and 2. 3 ed. Addison-Wesley, 1998. ISBN 0201485346.

68

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: MEDIDAS EM TELECOMUNICAÇÕES

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer o princípio teórico de cada uma das principais medidas em Telecomunicações, entender a base de tecnologias aplicada aos processos de medição, compreender o funcionamento dos instrumentos básicos, distinguir aspectos de precisão, confiabilidade, proteção, reprodutibilidade e fatores interferentes nas grandezas em procedimentos de medição e desenvolver e realizar projetos de medidas em Telecomunicações.

EMENTA

Metrologia, Modelos e Simulação de Sistemas;

Tipos de Medições / Testes em Telecomunicações. Planejamento de Sistema;

Teoria e Técnicas Básicas de Medições e Testes;

Medidas de tempo / freqüência Padrões de referência;

Instrumentação Analógica e Digital;

Geradores de base de tempo, Osciladores a Cristal , Padrão atômico;

Medições no Espectro, Medidores Seletivos de Nível e Varredura espectral;

EMI e EMC, Gaiola de Faraday; Testes em Sistemas / Redes em Operação;

Medições Automatizadas; Analisadores de Protocolos e Medições em Sistemas. Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA LIRA, Francisco Adval de. - Metrologia na Indústria. - 3ª ed. São Paulo: Ed. Érica, 2004. STRACK, J. - Modelagem e Simulação de Sistemas. - Ed Livro Ténico. LINDBERG, Bertl C. - Measurements and Tests on Data and Telecommunications Circuits, Equipments and Sistems. - Ed. John Wiley & Sons. COOMBS JR, Clyde F. - Electronic Instrument Handbook. – 3ª ed. Ed McGraw-Hill. ISBN 0070126186. BUCHLA, David; MCLACHLAN,Wayne. Applied Electronic Instrumentation and Measurement. Pearson Education POD, 1996. ISBN 067521162X. RIBEIRO, J.A.J. - Comunicações Óticas. - Ed. Érica, 2005. ISBN 8571949654. SIEMENS - Técnicas de Medições em Telecomunicações - Ed. Nobel

69

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR Código: Unidade curricular: Departamento:

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO APLICADO ÀS TELECOMUNICAÇÕES

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de ter visão do Planejamento de Longo, Médio e Curto Prazo no setor de Telecomunicações.

EMENTA

Planejamento estratégico: Conceitos de planejamento e de Sistema, tipos e visão da empresa como sistema; Uma metodologia de Elaboração e Implementação do Planejamento Estratégico Nas Empresas: Diagnostico Estratégico, Missão da Empresa, Instrumentos Prescritivos e Quantitativos - Objetivos, Desafios, Estratégias e Políticas Empresariais, Projeto e Plano de Ação, Controle e Avaliação; Medindo Desempenho Empresarial: Informações necessárias para os Executivos, Perspectivas – Financeira, Interna da Empresa, de Inovação, do Aprendizado e do Cliente. Conceito de Gerência Integrada de Redes e Serviços: Trafego Espúrio e sua Eliminação no Curto, Médio e Longo Prazo; Elaboração e apresentação de planejamento estratégico para empresas de serviços de telecomunicações

BIBLIOGRAFIA OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. - Planejamento Estratégico. 22 ª. - ed. Editora Atlas, 2005. ISBN 8522441235. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. - Medindo Desempenho Empresarial. - Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. ANSOFF, H. Igor; MCDONNELL, Edward J. - Implantando a Administração Estratégica. – 2ª. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1993. PORTER, Michael E. - Vantagem Competitiva. - Rio de Janeiro: Editora Campus, 1989. PORTER, Michael E. - Estratégia Competitiva. - Editora Campus, 1991.

70

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de compreender a organização, arquitetura e uso de computadores, microprocessadores e microcontroladores, sua programação e as noções básicas de sistemas operacionais.

EMENTA

Computadores e seu uso; histórico; organização geral de um computador; Arquitetura dos computadores modernos;

Microprocessadores e microcontroladores: características principais, composição, registradores, barramentos, Unidade Lógica e Aritmética, Unidade de Controle, microprogramação;

Interfaceamento com outros componentes, “chip-sets”, entrada e saída; características de modelos atuais;

Noções gerais de programação: linguagem de máquina, de montagem (assembly), programa montador (assembler), linguagens de alto nível, compiladores;

Noções de sistemas operacionais. Laboratório.

BIBLIOGRAFIA UYEMURA, John P. - “Sistemas Digitais – Uma abordagem integrada”, Thompson, 2002. TANENBAUM, Andrew S. - “Organização Estruturada de Computadores”, LTC, 4a Edição, 1999 STALLINGS, William - “Operating Systems: Internals and Design Principles”, Prentice-Hall, 5th edition

71

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PROCESSAMENTO DE ÁUDIO

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer conceitos e técnicas modernas de processamento de sinal de áudio.

EMENTA

Noções de Acústica: Ondas Sonoras, Transdutores Eletro-Acústicos.

O Sinal de Áudio: Classificação, Conversão Analógico-Digital E Digital-Analógica.

Compressão de sinais de áudio: teoria da informação, bancos de filtros, algoritmos para compressão de áudio (PCM, MP3, Dolby AC-3, MPEG-2 AAC).

Áudio 3D: mecanismos de localização da fonte sonora, áudio binaural.

Sonorização: equalização de ambientes, cancelamento de ruído.

Síntese de sinais de áudio: MIDI, síntese baseada em modelos físicos.

Aulas práticas em laboratório.

BIBLIOGRAFIA POHLMANN, Ken G. - Principles of Digital Audio. - 4 ed. Mc Graw-Hill, 2000. ZOLZER, Udo. - Digital Audio Signal Processing. - John Wiley & Sons, 1998. ISBN 0471972266.

72

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PROCESSAMENTO DE IMAGENS E VÍDEO

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer técnicas de processamento digital aplicadas aos sinais de imagens e vídeo.

EMENTA

Representação matemática de sinais de vídeo e imagens: no domínio espaço-temporal, no domínio da freqüência;

O sistema visual humano e sistemas artificiais de imageamento: Anatomia do olho, Fenômenos perceptuais, Colorimetria, Sistemas de reprodução de cores;

Amostragem e quantização de sinais de vídeo e imagens: teorema da amostragem multidimensional, Quantização;

Compressão de imagens e vídeo: fundamentos de teoria da informação, transformadas, algoritmos de compressão de imagens (JPEG, JPEG2000), algoritmos de compressão de vídeo (MPEG 1, 2 e 4);

Realce de imagens: operações pontuais, operações com histograma, filtragem.

Restauração de imagens e vídeo: filtragem de Wiener, filtragem FIR ótima.

BIBLIOGRAFIA JAIN, Anil K. Fundamentals of Digital Image Processing. Prentice Hall, 1989. ISBN 8120309294. TEKALP, A. Murat. Digital Video processing. Prentice Hall, 1995. ISBN 0131900757.

73

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES ESPACIAIS

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de ter uma visão integrada de Sistemas Modernos de Telecomunicações, compreender arquitetura, a tecnologia, as aplicações mais importantes de Sistemas de comunicações espaciais.

EMENTA

Fundamentos das Órbitas Circulares;

Órbitas Elípticas;

Posicionamento a partir dos elementos orbitais;

Elementos orbitais a partir da posição e velocidade;

Estação Terrena: azimute, elevação e distância;

Sistemas Espaciais de Geoestacionária (GEO);

Sistemas Espaciais de Órbita Baixa (Sistemas LEO); de Órbita Média (MEO) e de Órbita Elíptica (HEO);

Sistemas Estratosféricos de Comunicações (HAPS - High Altitude Platform Station).

BIBLIOGRAFIA MORGAN, Walter L. e GORDON, Gary D. - Communications Satellite Handbook - John Wiley & Sons Editora - ISBN 0-471-31603-2.

74

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR Código: Unidade curricular: Departamento:

TECNOLOGIAS ÓPTICAS MODERNAS Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO

Ao final o aluno será capaz de conhecer os principais conceitos de sistemas/redes ópticos modernos e suas aplicações.

EMENTA

Perspectiva Histórica: Características de Gerações de Sistemas Ópticos, Comparação com outras tecnologias;

Componentes de Sistemas ópticos: Fibra Óptica, Transmissor Óptico, Receptor Óptico, amplificador óptico;

Conceitos e aplicações dos Efeitos Não-Lineares em Fibra Óptica;

Sistemas Ópticos Monocanal e WDM, Estudo de Casos;

Instalações Submarinas e Terrestres, Investimentos;

Novas Tecnologias.

BIBLIOGRAFIA AGRAWAL, G.P. Fiber Optic Communication Systems. 3 ed. Ed John Wiley, 2001. CHESNOY, J.. Undersea Fiber Communication Systems. Academic Press, 2002.

75

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: TELEFONIA II

Tipo: Período: Eletiva

Carga Horária: 72

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de projetar e desenvolver transporte de serviços de voz, sobre redes de nova geração.

EMENTA

Histórico da Evolução das Redes: Redes Analógicas e Digitais Determinísticas, RDSI Faixa estreita e Faixa Larga ( ATM ) – Protocolos Envolvidos da Série Q29xx e Q27xx, Redes Estatísticas por Pacotes IP, Rede NGN ( Rede de Nova Geração )- Arquitetura , Interfaces , Configurações, Análise preliminar das vantagens e desvantagens das tecnologias das diversas redes.

Rede VoIP: Motivadores , Conceitos Básicos, Telefonia na Internet , Utilização de Cable Modem e XDSL, PABX IP / LAN e VoIP em WAN; Arquiteturas/Elementos de Rede, Interfuncionamento com as redes legadas e comparações entre as diversas Arquiteturas; Estrutura dos Protocolos Aplicáveis – Tipos de Conexões, Serviços Associados; Protocolo H323, MGCP / MEGACO ( H 248 ) e SIP; Comparação entre os Protocolos; SIGTRAN : Interfaceamento com a Rede Legada, RTP/RTCP - Protocolo para Transporte de Dados em Tempo Real, Aspectos de Desempenho, Cabeçalho e Técnicas de Compressão

Qualidade de Serviço: para voz: Processos de Compressão e Codificação da Voz ; Principais Técnicas de

Compressão e tipos de Codecs Utilizados; Técnicas Objetivas e Subjetivas de Medição da Qualidade de Voz; Atraso Máximo Tolerado, Variação do Atraso ( Jitter ) , Perda de Pacotes; Técnicas para Melhorar a Qualidade como Dimensionamento dos Buffers, Inserção de Pacotes, Compressão de Cabeçalho, Cancelamento do Eco, Supressão do Silêncio;

para o serviço: Engenharia de Tráfego, Técnicas de Tratamento de Filas ( RED , WRED) ; Priorização, Fragmentação; Protocolos : RSVP, INTSERV , DIFFSERV e MPLS; SLA ( Service Level Agreement ) – Parâmetros Utilizados , Métodos de Medida e Aferição; Mecanismos de QoS - De Provisionamento , de Controle e de Gerenciamento;

Disponibilidade: dos Equipamentos das Redes Particulares (dos Clientes) e da Rede Pública; Critérios para Dimensionamento da Rede: Determinação da Largura de Banda, Tratamento de Fluxos, Graus de Serviço Aplicáveis, Modelos do Tráfego relativo à demanda apresentada à Rede de Roteadores de alta Velocidade.

76

BIBLIOGRAFIA HARSENT, O., GUIDE D., PETIT, J-P. - Telefonia IP - Addison Wesley COLCHER, S., SOARES, L. F. G., SOUZA G. L. de, GOMES, A. T., SILVA, A. O. da - VoIP- Voz Sobre IP - Editora Campus Recomendações Técnicas Internacionais: da International Telecommunication Union - ITU-T (http://www.itu.int/publications/default.aspx): Serie G.732/742/ 754/ 707/ 851, Serie I. 100/ 200/ 300/ 400/ 500 e 600, Serie M.3010/.3013 , Serie Q.7/ 9/ 12/ 29/ 27, Serie H.248/ 323

da European Telecommunications Standards Institute - ETSI (http://portal.etsi.org/Portal_Common/home.asp) TR 101327/ TR 121978

da Internet Engineering Task Force - IETF (http://www.ietf.org/rfc.html): RFC 2705/ 2543/ 2327/ 1889/ 1890/ 2205/ 2210 a 2216/ 2474/ 2475/ 2597/ 2598/ 3031 E 3032. Disponível gratuitamente. BIBLIOGRAFIA CONTINUIDADE Relatório da CBTT-13 do Ministério das Comunicações/ Telebrás sobre Fixação de conceitos sobre as Redes de Faixa Larga.

FAINBERG I., GABUZDA, L., HUI-LAN LU - converged Networks And Services: Internetworking IP and the PSTN - JOHN WILEY & SONS DAVID D. CLARK, WILLAMLEHR and LEE W.MCNIGHT - Internet Telephony - MIT PRESS

ALAN SURKIN - PABX SISTEMS FOR IP TELEPHONY - MCGRAW –HILL, PROFESSIONAL

ALAN B JOHNSTON - SIP –Understanding the Session Initiation Protocol , ARTECH HOUSE

JONATHAN DAVIDSON, BRIAN GRACELY AND JIM PETERS - Voice over IP fundamentals,–CISCO PRESS UYLESS BLACK - Internet Telephony : Call Processing Protocols - PRENTICE HOUSE

77

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Código: Unidade curricular: Departamento: PROCESSADORES EM TELECOMUNICAÇÕES

Tipo: Período: Obrigatória

Carga Horária: 72

OBJETIVO Ao final o aluno será capaz de compreender a arquitetura e o uso de processadores em telecomunicações e compreender tipos diversos de processadores em nível de hardware e software e de sistemas e equipamentos baseados nesses dispositivos.

EMENTA

Usos de processadores digitais em telecomunicações: controle de dispositivos, controle de redes e processamento de sinais;

Arquitetura geral dos processadores: microprocessadores, microcontroladores, processadores digitais de sinais;

Interfaceamento;

Programação;

Processadores "embedded" em outros equipamentos;

Aplicações em telecomunicações: processamento de sinais, codificação, comutação, roteamento, implementação e controle de protocolos;

Processadores especializados; Gerenciamento e supervisão de redes.

BIBLIOGRAFIA STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5 ed. Prentice Hall, 2002. KUO, Sen M.; GAN Won-Seng S.. Digital Signal Processors: Architectures, Implementations and Applications. 3 ed. Prentice Hall, 1995. LEKKAS, Panos C.. Network Processors: Architectures, Protocols and Platforms. McGraw-Hill Professional, 2003. TANENBAUM, Andrew S.. Organização Estruturada de Computadores. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001. PATTERSON, David A., HENNESSY, John L. - Organização e Projeto de Computadores - LTC, 2a Ed.

UYEMURA, J.P.. Sistemas Digitais: Uma Abordagem Integrada. Ed Thompson Pioneira, 2002.

ISBN 8522102686.

78

6 - LABORATÓRIOS

LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

1 Laboratório de suporte às unidades curricular obrigatória Comunicações Ópticas e eletivas Tecnologias Ópticas Modernas e Fotônica Computacional

01

1.1. Espaço Físico com

Bancada com aterramento para experimentos

Bancada para simulação computacional

Aparelho de ar-condicionado

Armário embutidos de aço fechado

Estante de aço aberta

50 m2

5

5

3

3

3

1.2. Equipamentos:

Microcomputador com processador P3, 2400MHz,

256 Mbytes de memória cache, 750 Mbytes de memória RAM,

HD de 80 Gbytes, sistema operacional Windows XP

Osciloscópio 250 MHz digital

Osciloscópio 1 GHz digital

Analisador de espectro óptico

Optical Time Domain Reflectometer (OTDR)

Laser sintonizável na Banca C

Laser de Bombeio operando em 980nm (320mW)

Laser de bombeio operando em 1480nm (320mW)

Fibra dopada com Érbio

Dispositivo multiplexador 1550nm/980nm

Dispositivo multiplexador 1550nm/1480nm

Isolador óptico para a Banda C

Acoplador direcional 3dB para Banda C

Acoplador direcional 10dB para Banda C

Acoplador direcional 20dB para Banda C

Fibra óptica plástica

Fibra óptica de vibro multímodo

10

4

1

5

5

5

10

10

75m

10

10

10

5

5

5

100m

100Km

79

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

Fibra óptica de vidro monomodo

Fontes ópticas na grade ITU

Multiplexador óptico de 8 canais

Demultiplexador óptico de 8 canais

Dispositivos passivos de Add and Dropp

Modulador externo eletrooóptico

Espectrofotometro digital

Conectores e adaptadores para fibras ópticas plásticas

Conectores e adaptadores para fibras ópticas de vidro

Conversores de mídia 10/100 TP para FO multímodo de vidro

Conversores de mídia 10/100 TP para FO multímodo de plástico

Máquina de emenda/fusão para fibra óptica de vidro

Fontes estabilizadas

Gerador de sinais de 3 a 5GHz

Multímetro

Ferro de solda

Componentes eletro-eletrônicos diversos:

500km

15

5

5

5

5

1

20

20

10

10

1

10

5

10

5

Pequena

quantidade

1.3. Pessoal

Professor responsável

Funcionário efetivo

Monitores do Curso de Telecomunicações:

Comunicações ópticas

1

1

1

80

LABORATÓRIO DE ALTA FREQUÊNCIA

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ALTA FREQUÊNCIA

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

1 Laboratório de suporte às unidades curriculares obrigatórias Eletromagnetismo A e B, Microondas, Antenas e Propagação e às eletivas Antenas de Abertura, Análise e Síntese de Conjunto de Antenas

1.1. Espaço Físico: O Laboratório deverá ocupar uma área de >40 m2 constituindo-se numa câmara anecóica

Armários metálicos

Bancadas de experimentos com plataformas para suportar instrumentos (1m x 2m)

Ar condicionado (> 12.500 BTUs)

Terminal de computador com software para simulação de circuitos de RF (MatLab por exemplo)

01

04

03

01

01

1.2. ⇒ Equipamentos RF/microondas (cobrindo até a banda X 8,0-12,4 GHz):

Gerador de sinais

Analisador de redes

Gerador de varredura

Analisador de espectro elétrico

Medidor de potência de microondas

Osciloscópio digital

Medidor de SWR

Frequencímetro

⇒ Componentes ativos e passivos em guia de ondas (banda X) e linha coaxial no padrão 50 Ω BNC, SMA e outros conforme a saída dos equipamentos, em quantidades diversificadas

Cabos coaxiais conectorizados =============================

Adaptadores para cabos coaxiais

Terminações casadas

Linha de transmissão fendida

Detector (sonda) de campo elétrico – SWR

Guias de ondas retangulares

Adaptadores e flangers para guias de ondas

Atenuadores fixos e variáveis de precisão

Curto-circuito móvel para guia de ondas

Isoladores

Acopladores direcionais

01

01

01

01

01

01

01

01

12

24

06

01

02

08

16

08

01

81

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ALTA FREQUÊNCIA

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

Circuladores

Junções híbridas

Cavidades ressonantes

Adaptadores de linha coaxial para guia de ondas

Antenas corneta

Antenas Yagi-Uda

Antenas parabólicas

Antenas dipolo

Antenas loop

Antenas helicoidais

Goniômetro para medida do padrão de radiação de antenas

Detector de microondas

⇒ Outros

Caixa com jogo de ferramentas usuais

Ferro de solda

Osciloscópio analógico de baixa frequência

Multímetro digital

Gerador de sinais (2 MHz)

Fonte de tensão/corrente

01

08

01

04

04

04

02

02

02

02

02

02

01

02

01

01

01

01

01

01

1.3. Pessoal

Professor responsável

Funcionário efetivo (compartilhado)

Monitores do Curso de Telecomunicações (Microondas)

01

01

01

82

LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

1 Laboratório de suporte às unidades curriculares obrigatórias Redes de Computadores I e II e eletivas Laboratório de Comunicação de Dados e Medidas em Telecomunicações.

1.1. Espaço Físico Necessário: espaço para acomodar 31 postos de trabalho (1 professor e 30 alunos). Sugestão de área de 50 m2 (atenderá aos alunos da unidade curricular Laboratório de Comunicação de Dados e da unidade curricular Medidas em Telecomunicações)

O laboratório deve ter cabeamento estruturado para 31 postos de trabalho com tomadas de rede extras (sugestão de 48 pontos de rede na sala)

1.2. Equipamentos:

Microcomputadores PC (processador Intel Pentium ou AMD Athlon), monitor 17”, 1GB RAM, 160GB disco, DVD-RW, Teclado, mouse, caixas de som, microfone c/ interface Ethernet 10/100 on-board, utilizando sistema operacional Linux.

Placas rede WiFi 802.11b/g PCI

Placas de rede Ethernet 10/100 PCI

Pendrives 1GB

Switch nível 2 Ethernet de 48 portas gerenciável (suporte a VLANs padrão 802.11q)

Patch panel de 48 portas

Rack 12U

Roteador IP 8 portas Ethernet com suporte a NAT, protocolos de roteamento (RIP, OSPF, BGP), multicast (DVMRP, PIM), qualidade de serviço

Roteador WiFi 802.11b/g

Antena externa direcional 2.4GHz

Antena externa omni-direcional 2.4 GHz

Projetor multimídia para apresentação da aula

Impressora Laser

31

31

10

05

01

01

01

02

02

01

01

01

01

1.2. Caixa de cabo UTP e conectores RJ45

Alicate para crimpar cabos UTP

Caixa de ferramentas com chaves de fenda

Analisador de Espectro WiFi com interface USB (Sugestão de produto: Wi-Spy)

Software Livre:

01

05

05

02

83

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

Sistema operacional linux

Software de roteamento Zebra

Servidor web Apache, cliente web Firefox

Analisador de pacotes Ethereal, tcpdump

Ferramentas de geração e medição de tráfego IPERF, TTCP, ping, MRTG

1.3. Pessoal:

Professor responsável

Funcionário efetivo

Monitores do Curso de Telecomunicações

01

01

02

84

LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA E TÉCNICAS DIGITAIS

ESPECIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA E TÉCNICAS DIGITAIS

TIPOLOGIA: INSTALAÇÕES (X ) EQUIPAMENTOS ( X ) RECURSOS HUMANOS ( X )

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANT.

1 LABORATÓRIO DE SUPORTE ÀS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS TÉCNICAS DIGITAIS A, ELETRÔNICA A E B, PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS, ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DOS COMPUTADORES E ÀS ELETIVAS TÉCNICAS DIGITAIS B E MEDIDAS EM TELECOMUNICAÇÕES.

1.1. Infra-estrutura:

Espaço Físico com sistema elétrico com aterramento

Bancadas (tomadas com aterramento)

Ar condicionado

Ventiladores de teto (opcional)

Bancos ou cadeiras

Quadro branco (1,20 m x 2,00 m)

Kit com canetas para quadro branco

Apagador de quadro branco

Luminárias

Mobiliário (armários, mesas, etc.)

50 m2

10

2

6

30

1

6

2

10

1.2. Equipamentos necessários:

Gerador de Funções

Osciloscópio Analógico

Osciloscópio Digital

Fonte Simétrica de Alimentação

Multímetro

Analisador de Espectro

Analisador de estados lógicos

Decibelímetro digital de áudio com microfone

Programador de microcontrolador PIC

Kit Didático de PLD

Estação de Solda

Sugador de Solda

Ferro de Solda

Kit com ferramentas de uso geral

Cabo de conexão padrão banana-banana

Cabo de conexão padrão BNC-BNC

Cabo de conexão padrão BNC-jacaré

Cabo de conexão padrão banana-jacaré

10

10

4

10

10

2

1

1

10

10

2

6

4

10

20

20

20

20

85

Cabo de conexão padrão BNC-banana

Gravador de EPROM

Módulo de microcontrolador de PIC

Kit didático de DSP

Alicates multímetros digitais

Impressora

Microcomputadores

Softwares específicos para aulas práticas e projetos:

Ambiente de simulação matemática

(MATLAB ou Mapple ou Mathematica)

Ambiente de simulação elétrica (OrCAD ou Circuit Maker)

Ambiente de simulação digital (Quartus II)

Ambiente para edição de documentos (Open Office)

20

6

10

6

2

1

11

1 licença

por

micro

1.3. Pessoal

Professor responsável

Funcionário efetivo

Monitores para unidades curriculares com aulas práticas

1

2

2 por

Unidade curricular

86

7 – ANEXOS ANEXO A - NORMAS PARA ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (sugestão)

Art.1º - Para efeito de integralização curricular, o aluno terá que realizar 160h de Estágio Curricular Obrigatório, atendendo às Diretrizes Curriculares para os cursos de Engenharia, segundo as normas relacionadas a seguir. Parágrafo 1º - Entende-se Estágio como componente curricular obrigatório do curso, direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil profissional, com regulamentação própria e observada a legislação em vigor. Parágrafo 2º - O aproveitamento do Estágio descrito no caput deste artigo é independente da existência de suporte financeiro por parte da universidade, de empresa pública ou privada. Artigo 2º - O aluno só poderá se inscrever na unidade curricular Estágio Curricular Obrigatório, quando tiver completado a carga horária equivalente à conclusão do 7º período do fluxograma do curso, ou seja, 2.520 horas. Parágrafo 1º - para realizar a inscrição a coordenação deverá ter recebido PEDIDO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO (Anexo A.1) aprovado e encaminhado pela Comissão de Estágio Curricular Obrigatório descrita no artigo 4º. Parágrafo 2º - As solicitações de inscrição em Estágio Curricular Obrigatório, que estejam em desacordo com o artigo 2° ficam sujeitas à análise da coordenadoria do curso, podendo haver cancelamento da inscrição posteriormente. Art. 3º - O aluno deverá apresentar à Comissão de Estágio Curricular Obrigatório, até 30 dias antes do Período de Inscrição em unidades curriculares, o CONTRATO DE ESTÁGIO, assinado pela UFSJ e pela instituição que oferece o estágio, onde deverão estar descriminados o horário de trabalho, a carga horária semanal e as atividades a serem realizadas, e o seu PEDIDO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO (Anexo A.1). Parágrafo 1ª – As Instituições que se oferecem como campos de estágio deverão ser conveniadas com a UFSJ, de acordo com a legislação vigente. Parágrafo 2º - O horário planejado para o Estágio Curricular Obrigatório, não poderá interferir com as demais atividades do plano de estudos do aluno para o período letivo e deverá ter carga horária preferencialmente de 20 (vinte) horas por semana.

Art. 4º - A Coordenadoria do Curso deverá designar pelo menos uma Comissão de Estágio Curricular Obrigatório, formada por 3 (três) professores, com mandato de 2 (dois) períodos letivos. Art.5º - A Comissão de Estágio Curricular Obrigatório terá como atribuições:

I- Avaliar o PEDIDO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO de cada aluno, para definir aceitação ou não do mesmo.

II- Entregar à Coordenadoria de Curso a resposta ao pedido de cada aluno, até o início do período de Inscrição em unidade curricular previsto no calendário escolar, através de uma cópia do referido pedido.

III- Estabelecer uma forma de acompanhamento e avaliação do Estágio Curricular Obrigatório de cada aluno, podendo incluir o acompanhamento por um

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professor supervisor do estágio e a apresentação de relatório defendido perante banca.

IV- Encaminhar à Coordenadoria de Curso o resultado do Estágio Curricular Obrigatório de cada aluno ao final do período letivo.

V- Realizar a análise e o controle da qualidade dos estágios oferecidos pelas instituições conveniadas com a UFSJ, encaminhando o resultado à Coordenadoria de Curso.

VI- Propor novas instituições que ofereçam campos de estágios, para estabelecimento de convênio.

VII- Propor normas complementares, que promovam a melhoria da execução das tarefas da comissão.

Art. 6º - Casos omissos deverão ser analisados pelo colegiado do curso.

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ANEXO B - NORMAS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (sugestão)

Art.1º - Para efeito de integralização curricular, o aluno terá que realizar o Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, com 72 horas, atendendo às Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, segundo as normas relacionadas a seguir.

Parágrafo 1º – Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso uma Atividade Obrigatória que fará a integração dos conhecimentos adquiridos no curso, sob orientação de um professor.

Parágrafo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado por um grupo de até 2 alunos, devendo ser desenvolvido, obrigatoriamente, sobre algum assunto relacionado com o conteúdo específico do curso de Engenharia de Telecomunicações.

Parágrafo 3º - A carga horária do Professor Orientador é de 18h para a atividade, mencionadas no Caput deste artigo, por grupo orientado.

Parágrafo 4º - Haverá um Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, indicado pela coordenadoria do curso. A carga horária deste Professor é de 18h por período letivo.

Artigo 2º - O aluno só poderá se inscrever em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, quando tiver obtido carga horária equivalente à conclusão do 8º período do fluxograma do curso, ou seja, 2880.

Parágrafo 1ª - As solicitações de inscrição em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, que estejam em desacordo com este artigo ficam sujeitas à análise da coordenadoria do curso, podendo haver cancelamento da inscrição.

Artigo 3º - Para realizar a inscrição em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, o aluno deverá apresentar, no dia da inscrição em unidades curriculares, o formulário “Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso” (Anexo B), devidamente preenchido e assinado pelo Professor Orientador.

Parágrafo 1º - O Professor Orientador deverá indicar as unidades curriculares que serão pré e có-requisitos para a realização do Trabalho.

Parágrafo 2º - É permitido ter um co-orientador externo. Nesses casos, no entanto, é obrigatório que esse co-orientador se comprometa, por escrito, a fazer parte da banca de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, sem ônus para a UFSJ.

Artigo 4º - A mudança de Professor Orientador será permitida dentro do Período para Solicitação de Cancelamento de Unidade curricular, previsto no Calendário Escolar, correspondente ao período letivo da inscrição em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, devendo o grupo apresentar uma nova Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, assinada pelo novo Orientador.

Artigo 5º - Será permitida a saída de um aluno de grupo inscrito em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, dentro do período para Solicitação de Cancelamento de Unidade Curricular, sendo-lhe permitido cancelar a sua inscrição nesta atividade ou ingressar em outro grupo. Neste caso, o aluno deverá apresentar nova Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, assinada pelo novo Orientador.

Artigo 6º - A avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações será feita pelo professor orientador de forma continuada e por uma banca de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, sendo apresentado ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, ao final do período letivo, um relatório,

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assinado pelo Professor Orientador e Professores da banca, informando a situação de aprovação ou reprovação de cada um dos alunos do grupo.

Artigo 7º - São atribuições do aluno:

1- Procurar Professor para orientar seu Trabalho de Conclusão de Curso, durante o período letivo anterior àquele no qual pretende se inscrever em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações.

2- Apresentar, no dia da inscrição em unidades Curriculares o formulário “Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações”(Anexo B.1), devidamente preenchido e assinado pelo Professor Orientador.

3- Participar dos encontros com o Professor Orientador dentro do dia e horário combinados, sempre informando suas razões para eventuais faltas.

4- Entregar o trabalho escrito aos membros da banca, até 15 dias antes do dia da defesa.

5- Participar efetivamente da defesa do trabalho elaborado em grupo.

6- No caso de dificuldade para encontrar o Professor Orientador, no dia e hora combinados, comunicar o fato, imediatamente, ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, pedindo providências que solucionem a dificuldade para receber a orientação.

Artigo 8º - São atribuições do Professor Orientador:

1- Orientar o grupo durante 18 horas, distribuídas pelas semanas dos períodos letivos, em dia e hora devidamente combinada com os alunos;

2- Fazer contato com o aluno que faltar a 2 encontros seguidos, sem aviso, sempre registrando suas faltas e informando a situação ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso.

3- Estabelecer, até um mês antes do fim do período letivo, dia (dentro do Período Letivo), hora e banca de 3 membros, para o grupo realizar a defesa do trabalho, informando ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso.

4- Fazer parte da banca e estabelecer, em caso de necessidade, novo dia, hora para apresentação das exigências da banca.

5- Entregar ao Professor Coordenador dos trabalhos de conclusão de curso, dentro do prazo marcado por ele, um relatório contendo a indicação de aprovação ou reprovação de cada aluno do grupo, assinado pelos membros da banca e pelo Professor Orientador.

Artigo 9º - São atribuições do Professor Coordenador dos Trabalhos de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações

1- Divulgar os temas a serem desenvolvidos por cada professor orientador.

2- Informar a todos os alunos inscritos sobre normas de execução, prazos e documentação para a atividade.

3- Até o final da terceira semana do período letivo, informar a todos os Professores Orientadores os dados de seus alunos orientados, baseado nas informações recebidas da Coordenadoria de Curso, após a inscrição em unidades curriculares.

4- Informar aos alunos e Professores Orientadores qualquer alteração ocorrida dentro do período para Solicitação de Cancelamento de Unidades Curriculares, conforme informação recebida da Coordenação de Curso ou dos alunos inscritos na Atividade.

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5- Atender as solicitações de alunos ou Professores Orientadores, solucionando dificuldades relacionadas à adequada orientação para o desenvolvimento do trabalho proposto. Em casos extremos avisar a chefia do departamento.

6- Estabelecer Modelo de Relatório da atividade, que será usado pelo Professor Orientador para informar a aprovação ou reprovação de cada aluno do grupo.

7- Estabelecer data para entrega deste relatório a cada período letivo.

8- Até um mês antes do fim do período letivo, cobrar do Professor Orientador a definição de banca para defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, assim como dia e hora para a defesa.

9- Encaminhar as informações sobre composição de bancas a coordenadoria do curso, solicitando reserva de salas e equipamentos necessários, além de publicação de Designação.

10- Encaminhar oficialmente a coordenadoria do curso os relatórios de cada Professor Orientador, assim como o resumo semestral da atividade, devidamente preenchido e assinado, dentro do prazo estabelecido no calendário da UFSJ.

Artigo 10º - São atribuições da Coordenadoria de Curso

1- Realizar a inscrição dos alunos em Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, somente se o aluno apresentar a Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso.

2- Arquivar cópia da Ficha de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso na pasta do aluno.

3- Enviar para o Coordenador de Trabalhos de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, os dados sobre alunos inscritos e as Fichas de Controle de Trabalho de Conclusão de Curso, até duas semanas após o início do período letivo, assim como, informar sobre as alterações, que ocorrerem dentro do período para Solicitação de Cancelamento de Unidades Curriculares.

4- Designar o professor Coordenador de Trabalhos de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações, em cada período letivo.

5- Publicar designação definindo bancas para defesa de Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Telecomunicações.

6- Reservar salas e equipamentos para as defesas de Trabalhos de fim de curso.

7- Arquivar relatórios assinados pelos membros das bancas.

Art. 11º - Casos omissos deverão ser analisados pelo colegiado do curso.

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ANEXO B.1 FICHA DE CONTROLE DA ATIVIDADE OBRIGATÓRIA:

TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSODE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (sugestão)

(Frente)

1. SEMESTRE: _____/________

2. TEMA: __________________________________________________________

3. ALUNOS:

MATRÍCULA NOME E E-MAIL TELEFONES

4. INDICAÇÃO DE UNIDADES CURRICULARES PRÉ-REQUISITOS:

Obs: É fundamental que o orientador faça a indicação das unidades curriculares do 9º período e optativas, necessárias como pré-requisitos ou, se for ocaso, como co-requisito, para garantir o bom desenvolvimento do trabalho.

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

Rubrica do orientador: ___________________

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FICHA DE CONTROLE DA ATIVIDADE OBRIGATÓRIA: TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSO

DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (sugestão)

(Anexo B.1 verso)

5. CRONOGRAMA RESUMIDO DAS ATIVIDADES:

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

6. ASSINATURA DOS ALUNOS:

_______________________________

_______________________________

_______________________________

7. NOME DO ORIENTADOR: ________________________________________________

8. TEL E/OU E-MAIL DO ORIENTADOR:____________________________________

9. ASSINATURA DO ORIENTADOR:____________________________ ____/____/ 20____

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ANEXO C - NORMAS PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (sugestão)

Art.1º - O aluno NÃO precisa fazer Atividades Complementares (AC) para efeito de integralização curricular, no entanto, caso deseje poderá ter o registro das AC realizadas em seu histórico, segundo as normas relacionadas a seguir.

Parágrafo 1º - Entende-se como Atividade Complementar aquelas que estimulam a

prática de estudos independentes e opcionais, permitindo a permanente e contextualizada atualização profissional (técnica ou geral), específica como complementação de estudos, inclusive as realizadas fora do ambiente escolar.

Art. 2º - No Anexo C.I destas normas estão relacionadas todas as atividades que

poderão compor o conjunto de Atividades Complementares, associadas às cargas horárias equivalentes.

Parágrafo 1º - O aproveitamento das atividades descritas no caput deste artigo é

independente da existência de suporte financeiro por parte da universidade ou agências de fomento à pesquisa ou extensão.

Parágrafo 2º - Cada aluno poderá realizar Atividade Complementar com o mesmo

código mais de uma vez, até mesmo dentro de um mesmo período letivo. Art. 3º - Para que uma atividade possa ser considerada uma AC, o aluno interessado

deverá solicitar à Coordenadoria de Curso, através da SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR – SRAC, conforme modelo no Anexo C.II destas normas, até 30 dias antes do Período de Inscrição em unidades curriculares, determinado no calendário escolar.

Art. 4º - No caso de atividades que ocorram após o Período de Inscrição em Unidades

curriculares/Atividades de um determinado período letivo ou durante o período de férias escolares, a SRAC deverá ser apresentada pelo aluno interessado à Coordenadoria de Curso, anexando os comprovantes disponíveis, a qualquer tempo desde que não ultrapasse o limite de 30 dias antes do Período de Inscrição em Unidades curriculares/Atividades do período letivo seguinte, determinado no calendário escolar.

Art. 5º - A Coordenadoria do Curso poderá designar pelo menos uma Comissão de

Atividades Complementares, composta de 3 (três) professores, com mandato de 2 (dois) períodos letivos, sendo pelo menos um deles membro do Colegiado do Curso, indicando a presidência da Comissão.

Art.6º - A Comissão de Atividades Complementares terá como atribuições: Estabelecer o calendário de reuniões da comissão. Avaliar a SRAC de cada aluno, para definir aceitação da solicitação. Estabelecer o código de AC correspondente, na qual cada aluno solicitante deverá se

inscrever. Estabelecer uma forma de avaliação, solicitando relatórios, apresentação em

seminário ou outras atividades que julgar necessárias para a comprovação da participação descrita na SRAC.

Definir se a carga horária de unidade curricular de outro curso poderá ser considerada com carga horária de AC.

Encaminhar à Coordenadoria de Curso, através de uma cópia do SRAC, as informações dos itens II, III e IV ou V, antes do início do período de Inscrição em unidades curriculares.

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Para cada aluno, acompanhar, avaliar, definir se a AC foi efetivamente realizada com aproveitamento e encaminhar estas informações à Coordenadoria de Curso até 5 dias úteis antes do final do período letivo, previsto no calendário escolar .

Definir critérios para enquadramento das atividades descritas no SRAC em uma das Atividades Complementares relacionadas no anexo I.

Julgar a validade de propostas de criação de novas AC, por alunos ou professores, e estabelecer a definição das ACs, para propor ao Colegiado de Curso a criação oficial das mesmas.

Julgar a validade de desativação de uma AC para propor ao Colegiado de Curso a oficialização desta desativação.

Propor ao Colegiado de Curso normas complementares as atuais, que promovam a melhoria da execução das tarefas que permitem o registro de AC no histórico os alunos.

Art.7º - No caso SRAC descritas no Art. 4º, Parágrafo 1º - A Coordenadoria de Curso avisará ao aluno solicitante sobre o

resultado da análise da Comissão de Atividades Complementares, registrando na cópia da SRAC a ciência do aluno.

Parágrafo 2º - Para alunos prováveis formandos, a Coordenação de Curso

encaminhará ao setor responsável pelo registro em histórico escolar a solicitação de inclusão da AC no histórico do aluno, após obter a informação de que a AC realizada.

Art. 9º - Casos omissos deverão ser analisados pelo colegiado do curso.

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ANEXO C.I - RELAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES (sugestão)

TIPO ATIVIDADE Carga

Horária Código

INICIAÇÃO CIENTÍFICA 30 APRESENTAÇÃO EM EVENTO CIENTÍFICO 15 CIENTÍFICA ASSISTIR EVENTO CIENTÍFICO 5 INICIAÇÃO TECNOLÓGICA 30 CURSO TECNOLÓGICO 15 APRESENTAÇÃO EM EVENTO TECNOLÓG. 15

TECNOLÓGICA

ASSISTIR EVENTO TECNOLÓGICO 5 INICIAÇÃO À DOCENCIA 60 APRESENTAÇÃO EM EVENTO EDUCACIONAL 15 DOCENTE ASSISTIR EVENTO EDUCACIONAL 5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 30 APRESENTAÇÃO EM EVENTO DE EXTENSÃO 15 EXTENSÃO ASSISTIR EVENTO DE EXTENSÃO 5

PORTUGUÊS CURSO DE PORTUGUÊS 20 LINGUA

ESTRANGEIRA CURSO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA 20

PARTICIPAÇÃO CONVÊNIO COM UNIVERSIDADE ESTRANGEIRA

PARTICIPAÇÃO CONVÊNIO 30

PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS, COLEGIADOS E

COMISSÕES INSTITUCIONAIS

PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL I PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL II PARTICIPAÇÃO INSTITUCIONAL III

15 10 5

PARTICIPAÇÃO NO PET-TELE PARTICIPAÇÃO PET 15

ATIVIDADE COMPLEMENTAR I 30 ATIVIDADE COMPLEMENTAR II 20 ATIVIDADE COMPLEMENTAR III 15 ATIVIDADE COMPLEMENTAR IV 10

NÃO PREVISTAS

ATIVIDADE COMPLEMENTAR V 5

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ANEXO C.I - RELAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES (continuação) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

INICIAÇÃO CIENTÍFICA - Participação em pesquisa científica orientada, com elaboração de relatório, com ou sem elaboração de artigo científico para publicação. Duração: um período letivo

APRESENTAÇÃO EM EVENTO CIENTÍFICO - Apresentação de resultados de pesquisas em evento científico ou participação em mesa redonda de evento científico.

ASSISTIR EVENTO CIENTÍFICO – Participar como ouvinte de ciclo de palestras, seminário, congressos científicos.

INICIAÇÃO TECNOLÓGICA - Participação em projeto tecnológico orientado, com elaboração de relatório, com ou sem elaboração de artigo para publicação. Duração: um período letivo

CURSO TECNOLÓGICO – Curso de natureza tecnológica, realizado na UFSJ ou fora da universidade.

APRESENTAÇÃO EM EVENTO TECNOLÓGICO - Apresentação de resultados de projeto em evento tecnológico ou participação em mesa redonda de evento tecnológico.

ASSISTIR EVENTO TECNOLÓGICO – Participar como ouvinte de ciclo de palestras, seminário, congresso tecnológico.

INICIAÇÃO À DOCENCIA – participação em experiências como monitoria sob orientação, desenvolvimento de material didático, desenvolvimento de experiências em laboratório. Duração: dois períodos letivos.

APRESENTAÇÃO EM EVENTO EDUCACIONAL - apresentação de trabalho em evento educacional ou participação em mesa redonda de evento educacional.

ASSISTIR EVENTO EDUCACIONAL – Participar como ouvinte de ciclo de palestras, seminário, congresso educacional.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – participação em projetos de extensão universitária sob orientação, com elaboração de relatório, com ou sem elaboração de artigo para publicação. Duração: um período letivo.

APRESENTAÇÃO EM EVENTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - apresentação de trabalho em evento de extensão universitária ou participação em mesa redonda de evento de extensão universitária.

ASSISTIR EVENTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – Participar como ouvinte de ciclo de palestras, seminário, congresso de extensão universitária.

CURSO DE PORTUGUÊS – Curso de Português feito na UFSJ ou fora da universidade, com carga horária mínima de 20h.

CURSO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA - Curso de língua estrangeira feito na UFSJ ou fora da universidade, com carga horária mínima de 20h.

PARTICIPAÇÃO CONVÊNIO COM UNIVERSIDADE ESTRANGEIRA – atividades realizadas em universidades estrangeiras com convênio com a UFSJ, excetuando-se unidades curriculares cursadas que possibilitem dispensas de unidades curriculares do curso.

PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS, COLEGIADOS E COMISSÕES INSTITUCIONAIS – Participação efetiva como representante dos alunos em Conselhos e Colegiados institucionais, tais como Colegiado de Curso, outros Colegiados e Conselhos, por um período letivo. Participação em comissões estabelecidas por Colegiados ou Conselhos para realização de tarefa específica.

PARTICIPAÇÃO NO PET - Participação efetiva num grupo PET por um período letivo.

NÃO PREVISTA - Atividades não relacionadas que ocorram eventualmente.

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ANEXO C.II

SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR – SRAC Frente (sugestão)

Eu, , matrícula ,

solicito permissão para inscrição em

_______________________________________ no__º período letivo de 20___,

baseado nas justificativas comprovadas descritas abaixo.

Para contato: telefone fixo ____________________ , celular

____________________ e e-mail ________________________________.

Justificativas (informar data de início e fim e carga horária semanal e total) e

comprovações (anexar comprovantes):

_______________________________________ _____/_____/_________ Nome e Assinatura do Orientador Data

________________________________________ _____/_____/_________ Assinatura do aluno Data de entrega da solicitação

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ANEXO II SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR – SRAC

Verso (sugestão)

A comissão de análise de SRAC informa à coordenadoria de curso

que o aluno, [ ]NÃO [ ]poderá ser inscrito em

________________________________________, no __º período letivo /20___ .

Para obter o registro da Atividade Complementar em seu histórico escolar deverá atender as exigências especificadas abaixo. (Estipular forma de avaliação, documentação para comprovação e prazo em caso de aprovação da solicitação)

________________________________________ _____/_____/_________

Assinatura pela comissão Data da aprovação da solicitação

Ciência do aluno: ___________________________ _____/_____/_________

Assinatura do aluno Data

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

(Preencher ao final do período)

A comissão de análise de SRAC informa à coordenadoria de curso que o

aluno, _____________________________________________ , matrícula

___________________ , [ ]NÃO [ ]completou a Atividade

Complementar______________________________ ___________________ no__º

período letivo /20___.

________________________________________

_____/_____/_________ Assinatura pela comissão Data