UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA · da visita e consultaram seus mapas, porém estes não...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINAS: VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ALIMENTAR E EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL 3ª FASE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS DA ESTRUTURA FÍSICA, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS, DOS MANIPULADORES DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO E VENDA E DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EXPOSTOS A VENDA DE ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIAIS - TERRITÓRIO DE CAPOEIRAS Graduandas: Ana Maria da Silva Carolina S. da Silva Luiza de Moraes Horn Karen Guedes Stefanny Spillere Suellen Guesser Tarcilaine Kamers Orientadora: Bethsáida de Abreu Soares Schmitz FLORIANÓPOLIS, 08 DE JULHO DE 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINAS: VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ALIMENTAR E EPIDEMIOLOGIA

NUTRICIONAL

3ª FASE

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS DA ESTRUTURA

FÍSICA, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS, DOS MANIPULADORES DAS ÁREAS

DE PRODUÇÃO E VENDA E DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EXPOSTOS A

VENDA DE ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIAIS - TERRITÓRIO DE

CAPOEIRAS

Graduandas:

Ana Maria da Silva

Carolina S. da Silva

Luiza de Moraes Horn

Karen Guedes

Stefanny Spillere

Suellen Guesser

Tarcilaine Kamers

Orientadora:

Bethsáida de Abreu Soares Schmitz

FLORIANÓPOLIS, 08 DE JULHO DE 2011

TERRITÓRIO DE CAPOEIRAS

FLORIANÓPOLIS, 08 DE JULHO DE 2011

Relatório final elaborado pelas acadêmicas

Ana Maria da Silva,

Carolina S. da Silva, Luiza de Moraes Horn,

Karen Guedes, Stefanny Spillere,

Suellen Guesser e Tarcilaine Kamers

sob supervisão da professora

Bethsáida de Abreu Soares Schmitz

DEDICATÓRIA

Dedicamos este relatório aos professores das disciplinas de Vigilância

Sanitária e Alimentar; Epidemiologia Nutricional, especialmente à professora

Bethsáida de Abreu Soares Schmitz que nos orientou durante toda a elaboração

deste relatório.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos que colaboraram com a elaboração deste relatório,

desde os professores até os gerentes dos supermercados e as crianças e seus pais,

pela sua disposição e atenção para conosco.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................06

2 OBJETIVO...............................................................................................................08

3. METODOLOGIA.....................................................................................................09

3.1 VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ALIMENTAR..................................................09

3.2 EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.............................................................10

4. ESTABELECIMENTOS..........................................................................................12

4.1 SUPERMERCADO OK..............................................................................12

4.2 MERCADO CAPOEIRAS..........................................................................16

5.EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL..........................................................................21

5.1 INQUÉRITO SÓCIO-ECONÔMICO..........................................................21

5.2 INQUÉRITO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR...........................................25

6. CONCLUSÃO.........................................................................................................31

7. REFERÊNCIAS......................................................................................................33

8. APÊNDICES...........................................................................................................34

9. ANEXOS................................................................................................................38

1. INTRODUÇÃO

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Desde a primeira fase do curso de Nutrição são trabalhadas várias

informações sobre alimentação e nutrição do território de Capoeiras. Na primeira

fase com acompanhamento das disciplinas de Educação, Saúde, Alimentação e

Nutrição I e Cultura, Consumo e Padrões Alimentares foram feitos a territorialização

da região em conjunto com o levantamento de dados sobre a população e bairro. Na

segunda fase com o suporte das disciplinas de Educação, Saúde, Alimentação e

Nutrição II e Produção, Distribuição e Aquisição de Alimentos foram vistos os

programas e ações de saúde, alimentação e nutrição e de abastecimento de

alimentos do território.

O território de Capoeiras é predominantemente urbano, está localizado na

porção continental de Florianópolis, e possui segundo o Censo de 2000 do IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 19.323 habitantes. Conta com

abastecimento de luz pela Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e

abastecimento de água pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e

Saneamento). Não possui rede de esgoto, apenas pluvial, e a coleta de lixo é feita

pela COMCAP (Co mpanhia de melhoramentos da Capital). O território possui um

comércio de grande expressão, casas de padrões de classe média a alta, porém nas

partes mais periféricas encontram-se casas com falta de infra-estrutura. Destaca-se

que também possui áreas de risco social.

Na presente fase (terceira), foram coletados e analisados dados, informações

e feitas análises referentes ao conteúdo abordado nas disciplinas de Avaliação

Nutricional, Vigilância Sanitária e Alimentar (VISA) e Epidemiologia Nutricional. Este

relatório diz respeito às duas últimas disciplinas. Em VISA foram observados dois

estabelecimentos que comercializam alimentos no território de Capoeiras, sendo de

grande importância conhecer as suas condições higiênico sanitárias, visando

sempre a saúde, pois segundo o artigo 196 - A saúde é direito de todos e dever do

Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do

risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e

serviços para sua promoção, proteção e recuperação (Constituição Federal, 1988).

A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação,

1998) define higiene dos alimentos como o conjunto de medidas necessárias para

garantir a segurança, a salubridade e a sanidade do alimento. É nesse contexto que

os serviços de vigilância sanitária conduzem suas atividades, visando minimizar os

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riscos das doenças transmitidas por alimentos na população. Dentre as ações de

controle de alimentos executadas pela vigilância sanitária estão a inspeção dos

estabelecimentos e as análises de natureza fiscal dos produtos.

Na área de alimentos, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

coordena, supervisiona e controla as atividades de registro, informações, inspeção,

controle de riscos e estabelecimento de normas e padrões. O objetivo é garantir as

ações de vigilância sanitária de alimentos, bebidas, águas envasadas, seus

insumos, suas embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia,

limites de contaminantes e resíduos de medicamentos veterinários. Essa atuação é

compartilhada com outros Ministérios, como o da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, e com os estados e municípios, que integram o Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA, 2011).

Na disciplina de Epidemiologia Nutricional foram vistos os hábitos alimentares

de crianças e questões sócio-econômicas de suas respectivas famílias. As

pesquisas de consumo alimentar são importantes para identificar grupos

populacionais de alto risco, adequar os suplementos alimentares, monitorar

tendências na utilização dos alimentos, estimar a exposição aos contaminantes e

determinar grupos que estariam de acordo com os padrões dietéticos. As dietas

influenciam em muitas doenças e principalmente na epidemiologia de doenças

crônicas não transmissíveis. A coleta e análise de dados são importantes para traçar

o perfil epidemiológico da população, conhecendo assim a saúde destas pessoas.

Para que haja a garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA)

e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), são necessários vários fatores. Os

produtos disponíveis para consumo devem possuir as condições sanitárias

adequadas para manter a saúde da população, portanto se viu a importância de

avaliar os alimentos expostos para consumo. Para que o alimento seja adquirido em

quantidade suficiente sem comprometer o acesso a outras necessidades, as

condições socioeconômicas foram investigadas, pois são importantes para a

garantia do DHAA e da SAN, garantindo o consumo alimentar das crianças e suas

famílias.

2. OBJETIVO

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2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar o território de Capoeiras em relação a condições higiênico-sanitárias

de estabelecimentos que comercializam alimentos, as condições sócio-econômicas

e o hábito de consumo alimentar de crianças moradoras deste território, procurando

compreender melhor as relações entre estas práticas e possíveis resultados à saúde

das crianças.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar as condições higiênico-sanitárias de estabelecimentos que

comercializam alimentos no território de Capoeiras;

Analisar itens alimentícios em relação à rotulagem nutricional

Identificar hábitos de consumo alimentar de escolares residentes em

Capoeiras e a situação sócio-econômica de suas respectivas famílias

3. METODOLOGIA

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3.1 Vigilância Sanitária e Alimentar

Antecedendo a visita de campo, foram ministrados em sala de aula, na

disciplina de Vigilância Sanitária e Alimentar, conteúdos referentes à importância da

vigilância sanitária em toda a cadeia agroalimentar, práticas de risco que podem

afetar a sanidade dos alimentos, e análise de embalagens de alimentos com base

na legislação. Dessa forma obteve-se o embasamento teórico necessário para a

execução da prática.

No dia três de junho de dois mil e onze, foi realizada uma visita ao

Supermercado Ok e ao Mercado Capoeiras. Para a coleta de dados foram utilizados

os questionários (Anexo 1) e os roteiros (Anexo 2 e 3) fornecidos pelos professores

da disciplina de Vigilância Sanitária e Alimentar.

O questionário coletava basicamente, variáveis relacionadas à edificação,

equipamentos e utensílios, pessoal na área de manipulação e venda, e produtos

expostos a venda. Os roteiros diziam respeito a informações para inspeção dos

produtos alimentares e as temperaturas de referencias de acordo com o manual da

Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC).

Também foram cedidos ao grupo três termômetros digitais da marca

Instrutherm, modelo TE - 300, Escala: -50°C a 150°C, usados para medir a

temperatura dos congeladores dos estabelecimentos. Para a medição de

temperaturas, os termômetros foram colocados nas duas extremidades e no centro

dos congeladores/refrigeradores, onde permaneciam por alguns minutos e

posteriormente foram realizadas as leituras. Com os três resultados foram feitas as

médias das temperaturas obtidas nestes pontos. Foram observadas, em ambos

estabelecimentos, as condições higiênico sanitárias da edificação, dos

equipamentos e utensílios, do pessoal nas áreas de produção e manipulação de

alimentos como o açougue e a padaria, e a adequação dos produtos expostos a

venda. A adequação foi verificada conforme as informações obtidas em relação aos

locais de produção por meio de entrevista e observação direta.

Todos os dados, fornecidos e observados, foram anotados e posteriormente

passaram por uma compilação para a elaboração final deste relatório.

3.2 Epidemiologia Nutricional

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Antecedendo a visita ao território de Capoeiras foram ministrados na

disciplina de Epidemiologia Nutricional conteúdos referentes às metodologias de

inquéritos de consumo alimentar e inquéritos sócio-econômicos, bem como a

importância de coletar resultados corretos para a avaliação dos hábitos alimentares

e da qualidade de vida de uma parte dos escolares da Escola de Educação Básica

Edith Gama Ramos. Ambos inquéritos foram elaborados em sala com os

professores para serem usados posteriormente.

No trabalho de campo com a disciplina de Avaliação Nutricional, foi realizada

a avaliação nutricional em escolares de 1ª a 4ª série da Escola de Educação Básica

Edith Gama Ramos, localizada no bairro Capoeiras. Foram enviadas aos pais

cartas para que estes aceitassem ou não receber as estudantes para a visita que

seria feita posteriormente com o objetivo de aplicar dois inquéritos. Das 94 crianças

avaliadas, houve aceite por parte de 14 pais estudantes.

No dia dezesseis de junho de dois mil e onze, foram visitadas seis residências

de alunos da 1ª e 2ª séries da Escola de Educação Básica Edith Gama Ramos. Dos

14 iniciais com aceite, seis foram excluídos, pois não residiam no bairro de

Capoeiras, e dois por não ter sido identificado o endereço. Na tentativa de encontrar

os endereços foi obtido auxílio de agentes da vigilância que estavam no bairro no dia

da visita e consultaram seus mapas, porém estes não encontraram as ruas

informadas. Outra busca foi realizada na Polícia Rodoviária onde uma rua não foi

encontrada em Capoeiras, e a outra foi localizada no bairro do Centro. Restando

portanto seis crianças.

Das seis residências identificadas e visitadas em apenas três conseguiu-se

realizar as entrevistas, sendo que nas outras não houve atendimento ao grupo por

não ter ninguém no domicílio. Os domicílios em que foi possível proceder as

entrevistas se localizam nas ruas José do Patrocínio, João Meirelles e Avenida

Governador Ivo Silveira, nos quais moravam os alunos N.M.M., F.R.S. e V.S.O.,

respectivamente, com idades de seis anos e dez meses, sete anos e quatro meses,

e sete anos e três meses.

As entrevistas foram feitas no período matutino pelas componentes do grupo

do território de Capoeiras que é constituído de sete estudantes, e se dividiu em duas

duplas e um trio para uma melhor execução das atividades propostas, sob

supervisão da professora orientadora. Os entrevistados responsáveis pela criança

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autorizaram a visita previamente, mediante um ofício enviado pela UFSC – Nutrição,

e entregue pela própria instituição de ensino. Destaca-se que como no momento da

pesquisa havia uma situação de greve no ensino estadual, só foram entregues as

cartas de aceite para os alunos de 2 turmas do 1 ano,que encontravam-se tendo

aulas normalmente na escola, o que prejudicou a parte epidemiológica do estudo,

visto que foi conseguido um número pequenos de famílias para as entrevistas.

Para a coleta de dados foram aplicados os inquéritos de freqüência alimentar

(Anexo 4) e o inquérito sócio-econômico (Anexo 5) e de fornecidos pelos

professores da disciplina.

4. ESTABELECIMENTOS

4.1 Supermercado OK

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É um estabelecimento de médio porte e está localizado na rua Waldemar

Ouriques do bairro de Capoeiras. Tem como proprietário o Sr. Osvaldo e conta com

uma equipe de 30 funcionários. Foi feita uma inspeção para avaliar as condições

higiênico sanitárias, observando a edificação, equipamentos, manipuladores na área

de produção e produtos expostos a venda.

4.1.1 Edificação

Quanto às condições de edificação foram analisadas a localização, o acesso

ao mercado, a situação dos pisos, forro, portas e janelas, iluminação e ventilação,

instalações sanitárias, abastecimento de água e destino dos resíduos.

O estabelecimento conta com acesso direto e independente não sendo

comum a habitações e é localizado em uma área livre de focos de insalubridade com

ausência de lixo, animais, insetos e roedores nos arredores. Os tetos e paredes

possuem cores claras e em bom estado de conservação, os pisos sendo de material

liso e fácil limpeza. No entanto, foram encontrados alguns pisos com rachaduras.

Nas janelas havia proteção contra insetos e roedores e o ralo encontrado estava

fechado. A iluminação estava adequada com luminárias limpas e em bom estado,

não apresentando ofuscamento ou reflexos fortes. A ventilação dentro do mercado é

adequada, porém foi encontrado bolor em uma das paredes próxima ao balcão de

lacticínios. O mercado é abastecido de água potável ligada a rede pública. As

instalações sanitárias são adequadas, apresentando produto para higienização das

mãos e seu acesso se da pelo lado externo do estabelecimento, estando localizado

no segundo andar. O lixo e os outros resíduos têm tratamento e destino adequados.

A edificação do Supermercado OK se apresenta de maneira geral em boas

condições de limpeza.

1.1.2 Equipamentos e Utensílios

Com relação aos equipamentos e utensílios foram vistos os maquinários,

bancadas e mesas do açougue, da padaria e os congeladores do mercado, listados

a seguir.

4.1.2.1 Padaria

O estabelecimento tem uma área para a produção de pães, que fica no

segundo andar, sem acesso ao público. Possui máquinas para cada etapa da

produção dos pães, contando com amassadeira, um forno com quatro câmaras e

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uma estufa. Alguns desses equipamentos se encontravam enferrujados. Não

apresenta local fechado de estocagem de utensílios e ingredientes. As formas,

talheres e bandejas são colocados em prateleiras que se apresentavam em bom

estado, já a farinha de trigo, açúcar e demais ingredientes ficam em cima de

tablados de madeira.

4.1.2.2 Açougue

O açougue, segundo informado pelo gerente do supermercado, recebe a

visita de um médico veterinário periodicamente para inspeção das atividades

realizadas no local. Quanto a infra-estrutura, o teto é forrado, as paredes são

revestidas com azulejo de cor branca, o piso é de cor clara, em bom estado de

conservação, resistente e antiderrapante, as janelas e portas são teladas, o

ambiente é climatizado, com iluminação suficiente, e possui armários, bancadas,

equipamentos e utensílios em inox. As carnes são armazenadas em freezers ou

câmaras frias, em bom estado de conservação e limpeza. Os funcionários usam

camisa, calça, avental, sapato fechado, boné, todos de cor branca, não usam

brincos, pulseiras, colares, relógios ou outros adornos. Para entrar no espaço do

açougue, no chão existe uma espécie de esponja com produtos que realizam a

assepsia dos calçados. O açougue possui duas câmaras frias, uma para o

armazenamento de carnes, e outra para o armazenamento de laticínios, e obedece

uma rotina de limpeza. De acordo com o observado existe uma preocupação em

seguir as normas da Vigilância Sanitária, garantindo a salubridade das carnes

comercializadas, contribuindo assim para garantir a saúde do consumidor.

4.1.2.3 Congeladores

O supermercado possui cinco congeladores, um balcão de carnes e um

balcão de lacticínios, sendo que todos eles possuem termômetros visíveis ao

consumidor e também apresentam a linha de fronteira respeitada.

Quadro 1 - Características dos 7 congeladores avaliados no Supermercado OK, Florianópolis, 2011.

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Equipamentos

Termômetro

Termômetro visível / não visível

Linha de Fronteira

Linha de fronteira

Sim Não Visível Não Visível

Sim Não Resp Não Resp

Total 7 7 0 7 0 7 0 7 0

Todos são congeladores horizontais, com exceção do balcão de lacticínios,

que é vertical. Apenas um dos congeladores apresentou um pequeno acúmulo de

sujeira na borda. Quanto à camada de gelo nas paredes dos congeladores, em dois

não havia nada, quatro possuíam uma camada fina e um apresentava uma camada

média. Todos estavam devidamente organizados, e apenas dois estavam com um

pouco de gelo nos alimentos.

O balcão de lacticínios era dividido ao meio, possuindo em cada lado um

sistema de refrigeração separado. Observou-se uma diferença de temperatura entre

os dois lados, enquanto a temperatura de um estava em torno de -1ºC, o outro

estava em torno de 4ºC.

Quadro 2 – Adequação das temperaturas em relação aos produtos contidos nos

congeladores do Supermercado OK e conservação dos produtos, Florianópolis,

2011.

Produtos Temp. equipamento compatível fabricante

Temp. observada compatível fabricante

Conformidade dos produtos fabricante e

ABERC

Conformidade dos produtos

Temp. Observada e

ABERC

Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Total 21 12 9 14 7 12 9 11 10

Dos produtos que estavam nos congeladores foram escolhidos 21

produtos, divididos em seis grupos, para fazer a avaliação das temperaturas.

Desses, seis eram produtos prontos para consumo (pizzas, massas, nuggets e

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hambúrgueres), oito carnes, dois embutidos (salsichas e linguiças), três lacticínios,

uma margarina e uma massa refrigerada.

Dos 21 produtos avaliados, nove estavam com a temperatura do

equipamento em desacordo com o indicado pelo fabricante, sete estavam com a

temperatura observada em desacordo com a do fabricante, nove estavam com a

temperatura do fabricante em desacordo com o solicitado pela ABERC, e dez

estavam com a temperatura observada em desacordo com a ABERC.

De acordo com a temperatura observada 47,6% dos produtos estavam em

desacordo as recomendações da ABERC. E 42,8% dos produtos estavam com a

temperatura do fabricante em desacordo com a ABERC. Estes resultados são

preocupantes pois demontram que aproximadamente metade dos produtos estão

em desacordo com a ABERC, associação esta que é referência para os padrões

adequados de conservação dos alimentos. Os alimentos que não são conservados

adequadamente favorecem a proliferação de microorganismos patógenos e podem

levar a uma rápida deterioração dos produtos, afetando negativamente a saúde dos

consumidores. O desacordo das temperaturas apresentadas nos rótulos pelos

fabricantes, mostra que estão sendo passadas informações não adequadas para as

pessoas que consomem estes produtos.

4.1.3 Pessoal da Área de Produção/Manipulação

Os funcionários possuíam roupas adequadas, rigorosamente limpas, com

asseio pessoal e hábitos higiênicos adequados (enquanto o grupo esteve no local foi

observado que estes não espirraram sobre os alimentos, não tossiram, não

fumaram, não manipularam dinheiro, não executaram ato físico que pudesse

contaminar o alimento).

Segundo o informado pelo gerente do supermercado, os manipuladores de

alimentos que trabalham no açougue e na padaria possuem um estado de saúde

controlado, realizando exames a cada seis meses.

4.1.4 Produtos Expostos a Venda

Os alimentos encontravam-se expostos a venda adequadamente, exceto as

rações para animais como passarinhos, pois estas estavam dispostas ao lado de

alimentos como milho para pipoca. Com relação às condições das embalagens foi

encontrado apenas um problema, uma lata exposta na prateleira contendo salsicha

16

enlatada estava amassada, o que oferece riscos à saúde do consumidor, pois pode

propiciar o desenvolvimento de organismos patógenos.

Foram analisados rótulos de 28 produtos, e escolhidos nove tipos de produtos

que são comumente consumidos pela população, e três marcas diferentes destes

mesmos tipos. Foram analisados os quesitos: legibilidade do rótulo, cumprimento do

prazo de validade, informações a respeito do Serviço de Atendimento ao

Consumidor (SAC), clareza do conteúdo nutricional e dos ingredientes que

compõem o produto com destaque para alguns princípios nutricionais, e a presença

de indícios de propaganda de possíveis benefícios para a saúde.

De acordo com o observado nestes dos produtos alimentícios, apenas um

apresentou rótulo com difícil visibilidade, todo o restante apresentou rótulos legíveis

ao consumidor. Todos os produtos estavam dentro do prazo de validade

estabelecido pelo fabricante. Apenas um dos produtos não apresentava informações

a respeito do SAC, em alguns as informações possuíam difícil visibilidade e em um

deles a informação estava escondida entre a embalagem, o restante possuía fácil

visibilidade. Quase todos os produtos possuem clareza do conteúdo nutricional e

dos ingredientes que compõem o produto com destaque para alguns princípios

nutricionais. Apenas um deles possui informações incompletas. Vários produtos

apresentaram indícios de propaganda de possíveis benefícios para a saúde,

destacando ser fonte de vitaminas e minerais, a ausência de gorduras trans, e

muitos deles possuem imagens e desenhos infantis o que induz as crianças a

preferirem estes produtos, sendo que na sua maioria são produtos industrializados e

que não influenciam positivamente na saúde do consumidor. Como exemplo em

uma embalagem de floco de milho foi encontrada a seguinte afirmação: “1 Floco = 1

grão de milho”, esta afirmação induz o consumidor ao erro pois os flocos não

possuem o mesmo conteúdo nutricional, nem os mesmos benefícios que um grão de

milho.

4.2 Mercado Capoeiras

O Mercado Capoeiras é um pequeno estabelecimento que está localizado no

bairro de Capoeiras, na rua Waldemar Ouriques, no bairro Capoeiras. Este tem uma

proprietária, que estava presente no dia da visita, dando informações, quando

solicitada.

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4.2.1 Edificação

Foram analisados diversos aspectos em relação a este local, dentre estes se

observou a edificação, a qual apresentava, além dos produtos expostos em

prateleiras, um açougue. A estrutura do local contava com paredes e pisos

adequados, porém apresentou falhas no quesito ventilação, por não possuir janelas,

e também na questão da limpeza. O chão do estabelecimento encontrava-se em

más condições de higiene, com muitos pedaços de papel e poeira. As prateleiras

não se encontravam em bom estado, apresentavam ferrugem e também não

estavam dispostas adequadamente, sendo que alguns produtos alimentícios ficavam

no mesmo corredor dos produtos de higiene e perfumaria, o que é inadequado, pois

os alimentos podem sofrer contaminação e até mudarem suas características, tais

como o gosto. O adequado seria separar estes produtos, de modo que o Mercado

tivesse um corredor apenas para produtos de higiene e perfumaria, assim como um

corredor isolado para os alimentos, produtos de limpeza e produtos para animais.

4.2.2 Equipamentos e Utensílios

Outros itens analisados foram os equipamentos e utensílios, especificamente

os congeladores. O estabelecimento apresentava cinco congeladores, dos quais

apenas quatro foram analisados, visto que um deles era de bebidas e estas não

necessariamente precisam estar refrigeradas para manter uma boa conservação.

Não foi possível obter a indicação da temperatura para alguns produtos, pois um dos

congeladores estava sem termômetro e um dos outros estava com defeito. Dos

congeladores analisados, somente dois estavam com o termômetro funcionando.

Quadro 3 - Características dos 4 congeladores avaliados no Mercado Capoeiras, Florianópolis, 2011.

Equipament

os

Termômetro

Termômetro visível não

visível

Linha de Fronteira

Linha de fronteira

Sim Não Visível Não Visível

Sim Não Resp Não Resp

Total 4 3 1 3 1 3 1 3 2

Quanto à linha de fronteira, um não possuía e dois não a respeitavam. O

congelador que continha as margarinas, queijo, massa de pastéis, leite de saquinho

18

e iogurte estava desorganizado, visto que tais alimentos não pertencem ao mesmo

grupo alimentar, além disso, continha excesso de produtos, os quais se

encontravam amontoados.

Os dois freezers que estavam com o termômetro funcionando apontaram

diferentes temperaturas em relação à temperatura expressa pelo termômetro

utilizado pelo grupo, para os outros dois freezers não foi possível realizar uma

comparação das temperaturas, já que estes não possuíam termômetro funcionando.

Quadro 4 – Adequação das temperaturas em relação aos produtos contidos nos

congeladores do Mercado Capoeiras e conservação dos produtos, Florianópolis,

2011.

Produtos Temp. equipamento compatível fabricante

Temp. observada compatível fabricante

Conformidade dos produtos fabricante e

ABERC

Conformidade dos produtos

Temp. Observada e

ABERC

Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Total 12 5 7 3 9 9 3 6 6

A diferença de temperatura geralmente se encontrou abaixo do indicado tanto

pelos fabricantes dos produtos, quanto pela ABERC, isto pode revelar certa

insegurança alimentar aos consumidores, visto que os alimentos que se encontram

fora da temperatura de conservação podem trazer danos a saúde.

Foram analisados doze produtos, divididos em cinco grupos. Sendo quatro

produtos prontos para o consumo (pizzas, massas, nuggets e hambúrgueres), duas

carnes, quatro lacticínios, uma margarina e uma massa refrigerada.

Dos doze produtos avaliados, de acordo com o quadro 4, sete produtos

estavam com a temperatura do equipamento em desacordo com o solicitado pelo

fabricante, nove estavam com a temperatura observada em desacordo com o

fabricante, três estavam com a temperatura do fabricante em desacordo com a

ABERC, e seis estavam com a temperatura observada em desacordo com a

ABERC.

4.2.3 Pessoal da Área de Produção/Manipulação

19

A área de produção é exclusivamente o açougue, ainda que – segundo o

próprio açougueiro, que foi o fornecedor das informações – a maior parte dos

produtos para venda já cheguem preparados. O açougueiro concordou com o fato

de que o local não estava apropriado para o manuseio de carnes, apontou também

que as carnes bovinas localizavam-se juntas com as suínas quando expostas no

balcão. Falou sobre a ausência de inspeção regular e sobre a não obrigatoriedade

de exames médicos periódicos e do uso de uniformes, apesar de apresentar-se

uniformizado o mesmo informou que essa era uma condição facultativa.

Aparentemente, as condições higiênicas do açougue eram satisfatórias;

porém não recebemos autorização para entrar nesta área e por causa disso a

observação feita ficou limitada. Notou-se acúmulo de gelo no expositor de carnes, e

de acordo com o açougueiro a limpeza do local poderia ser melhorada.

4.2.4 Produtos Expostos a Venda

Por ser um mercado relativamente pequeno, não havia uma variedade muito

grande de produtos expostos a venda. Foram analisadas as embalagens de sucos

em caixa, biscoitos doces e salgados, cereais matinais e salgadinhos. Para cada um

destes foram avaliadas três marcas diferentes, totalizando quinze produtos

observados. Apenas uma marca dentre os sucos apresentou suas embalagens

amassadas, o restante dos produtos mostrou regularidade.

Os produtos de forma geral obedeciam às normas de rotulagem, com

algumas exceções. No biscoito salgado da marca Parati, por exemplo, foi observado

que o número de atendimento ao consumidor e a validade do produto estavam

descritos em local de difícil visão. Dentre os cereais matinais, a marca Superbom

destacou-se negativamente por fazer comparações indevidas nas embalagens,

dentre estas: “uma porção de 30g contém 2,1mg de ferro, equivalente a uma concha

e meia de feijão cozido” e “porção de 30g é equivalente a onze colheres de sopa de

couve manteiga refogada”. Os outros produtos apresentavam a embalagem dentro

das normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que foi notado

é que sempre havia um destaque para itens como “0% gorduras trans”, “fonte de

vitaminas”, “fonte de ferro”, entre outros. Os biscoitos doces e macarrões

instantâneos, principalmente, traziam em suas embalagens muitos desenhos

animados e figuras coloridas para chamar a atenção de crianças. As comparações e

a propaganda infantil que foram encontradas em algumas embalagens são

20

inadequações, pois influenciam fortemente o consumo de tais alimentos. No caso

das comparações o problema é o de fazer o consumidor acreditar que pode

substituir o feijão pelo cereal matinal, por exemplo, o que é um erro, pois o cereal

contém muitos ingredientes que não fazem parte da preparação do feijão, como o

açúcar e os conservantes. Outra séria inadequação é a propaganda infantil, a qual

estimula as crianças a querer consumir o produto, sendo que estas não possuem

maturidade para poder julgá-lo mediante suas propriedades e ingredientes.

Verificou-se que os alimentos e os produtos de limpeza ficavam no mesmo

corredor além de que alguns alimentos estavam em desordem, aparecendo o

mesmo item em locais diferentes. Observou-se ainda que alguns alimentos, como os

ovos, queijo ralado e macarrão, estavam colocados ao lado de iscas para ratos e

camundongos e de produtos para lustrar sapatos. As rações para animais

apareceram juntamente ao arroz e aos hortifrutis, estes últimos estavam localizados

em engradados destampados no chão. Todas essas condições oferecidas pelo

mercado podem promover riscos para saúde dos consumidores.

Acredita-se que por ser um estabelecimento pequeno, o Mercado Capoeiras

não cumpre adequadamente a todas as normas da Vigilância Sanitária, e segue

como opção de compra dos moradores do bairro mesmo com muitas irregularidades.

Destaca-se que informações sobre higiene, como e onde guardar os produtos, os

riscos que alimentos mal armazenados podem causar aos consumidores e tantas

outras tem que chegar, primeiramente, a dona do mercado para que possa executar

mudanças no seu ambiente de trabalho e também aos compradores, para que

possam julgar e escolher a melhor opção para suas compras, não pensando apenas

em gastos financeiros mas também em saúde.

21

5. EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL

5.1 Inquérito Socio-econômico

5.1.1 Resultados e Discussão dos Inquéritos Sócio-economicos

A tabela 1 demonstra as variáveis socioeconômicas e demográficas das

famílias entrevistadas, detalhando o número de moradores, sexo, idade e

escolaridade dos residentes. Observa-se que entre as três famílias entrevistadas a

maior parte apresentou de três a quatro moradores por residência, tendo pouca

diferença quanto ao sexo. De acordo com a escolaridade pode-se notar um

resultado satisfatório, visto que todos os adultos completaram o ensino médio, com

exceção de um deles que cursou somente até a 5ª série do 1º grau; todas as

crianças freqüentam a escola regularmente e estão em series adequadas para suas

idades.

Tabela 1 – Descrição de variáveis socioeconômicas e demográficas dos grupos

familiares. Bairro Capoeiras- Florianópolis/SC. 2011.

Variáveis Número %

Número de moradores

< 3 pessoas 0 0

3-4 pessoas 2 66,7

>4 pessoas 1 33,33

Sexo

Masculino 6 46,15

Feminino 7 53,84

Idade (anos)

< =10 anos 4 36,36

110-19 anos 0 0

21-59 anos 7 63,63

>=60 anos 0 0

Escolaridade

0-8 anos 5 38,46

9-11 anos 7 53,84

>11 anos 1 07,69

22

A tabela 2 descreve a renda familiar “per capita” tempo que a família mora no

local, sua procedência e informações sobre a moradia. Os itens descritos indicam

que as famílias possuem uma considerável qualidade de vida, uma vez que todas

tem renda “per capita” acima de trezentos reais, bem como moradia própria, na qual

a água é encanada dentro de casa e o lixo é recolhido pela prefeitura.

Tabela 2. Descrição da renda familiar e das características dos domicílios. Bairro Capoeiras - Florianópolis/SC. 2010.

Variáveis Número %

Renda familiar “per capita”

Até R$ 150,00 0 -

De R$150,01-300,00 0 -

> R$300,00 3 100,00

Tempo que família mora no local

< 1 ano 0 -

2 a 4 anos 0 -

> 4 anos 3 100,00

Procedência da família

Florianópolis ou Grande Florianópolis 2 66,7

Outro município de SC 1 33,33

Outro estado 0 -

Outro país 0 -

Moradia

Própria 3 100,00

Alugada 0 -

Cedido ou outra 0 -

Tipo de moradia

Casa 1 33,33

Apartamento 2 66,7

Tipo de construção -

Tijolo/concreto 3 100,00

Mista 0 -

Madeira ou outro 0 -

Esgoto

Rede coletora 1 33,33

Fossa séptica 1 33,33

Outra 1 33,33

Abastecimento de água

23

Encanada 3 100,00

Cachoeira/rio 0 -

Poço/ponteira 0 -

Outro 0 -

Destino do lixo

Coletado por prefeitura 3 100,00

Queimado 0 -

Jogado ao ar livre 0 -

Outro 0 -

A tabela 3 é referente aos bens materiais pertencentes à família. Na

totalidade os domicílios contêm televisão, forno de microondas, máquina de lavar

roupa, videocassete ou DVD, computador, geladeira/freezer, celular, além de ter no

mínimo um veículo. Em contrapartida, nenhum deles possui fogão a lenha, nem

contam com auxílio de empregada diarista ou mensalista. Internet e aspirador de pó

não foram itens unânimes nas casas. A partir dos dados obtidos verifica-se que

quanto a eletrodomésticos as residências estão bem estruturadas, possuindo uma

ampla variedade dos mesmos. Alguns bens constavam até mesmo em uma

significativa quantidade, o que confere aos moradores mais comodidade e qualidade

de vida.

Tabela 3. Descrição dos bens nos domicílios. Bairro Capoeiras. - Florianópolis/SC. 2010.

Bens Número %

Televisão

Não 0 -

Sim 3 100,00

Moto

Não 1 33,33

Sim 2 66,66

Carro

Não 1 33,33

Sim 2 66,66

Forno de microondas

Não 0 -

24

Sim 3 100,00

Fogão à lenha

Não 3 100,00

Sim 0 -

Aspirador de pó

Não 2 66,66

Sim 1 33,33

Máquina de lavar roupa

Não 0 -

Sim 3 100,00

Vídeo cassete ou DVD

Não 0 -

Sim 3 100,00

Computador

Não 0 -

Sim 3 100,00

Internet

Não 1 33,33

Sim 2 66,66

Geladeira/freezer

Não 0 -

Sim 3 100,00

Celular

Não 0 -

Sim 3 100,00

Empregada diarista ou mensalista

Não 3 100,00

Sim 0 -

Número de famílias que possuem mais de um banheiro em seus domicílios: nenhuma Número de famílias que possuem mais de um banheiro com chuveiro em seus domicílios:

nenhuma Número de famílias que possuem mais de um cômodo para dormir: três famílias

A tabela 4 trata das condições de saúde dos moradores em relação a

diabetes e hipertensão e da forma de atendimento destes. Além disso, a tabela

contém informações sobre o recebimento ou não de auxílio econômico

governamental. Nenhuma das famílias constatou que recebe ajuda do governo, e

apenas uma relatou não ter nenhum tipo de convênio médico. Não foi encontrado

nenhum diabético nas residências visitadas e somente um hipertenso, o qual recebe

atendimento no centro de saúde.

25

Tabela 4 – Auxílios econômicos e atendimento em saúde das famílias. Bairro

Capoeiras- Florianópolis/SC. 2011.

Variáveis Número %

Família recebe alguma ajuda econômica do governo

Não 3 100,00

Sim 0 -

Alguém na família com diabetes

Não 3 100,00

Sim 0 -

Alguém na família com hipertensão

Não 2 66,66

Sim 1 33,33

Estes doentes são atendidos no posto

Não 2 66,66

Sim 1 33,33

Família tem convênio médico

Não 1 33,33

Sim 2 66,66

5.2 Inquérito Alimentar

O questionário de freqüência alimentar (QFA) é considerado como o mais

prático e informativo método de avaliação da ingestão dietética e fundamentalmente

importante em estudos epidemiológicos que relacionam a dieta com a ocorrência de

doenças crônicas. O QFA é um instrumento que tem como objetivo a avaliação da

dieta habitual de grupos populacionais e apresenta como vantagens identificar o

consumo habitual de alimentos.

Segundo o Guia Alimentar da População Brasileira (Ministério da Saúde,

2006), o consumo de alimentos ricos em carboidratos como os cereais, tubérculos,

raízes e outros deve garantir 45% a 65% da energia total diária da alimentação, para

isso recomenda-se uma ingestão de seis porções desse grupo alimentar

diariamente, porém estima-se que a presença diária desses alimentos nas refeições

vem diminuindo. De acordo com os inquéritos alimentares aplicados, entre o grupo

26

dos cereais não processados, apenas o arroz branco é consumido diariamente por

todas as crianças, já entre os processados a maior parte é de consumo semanal.

No Guia Alimentar (Ministério da Saúde, 2006) consta que a preferência deve

ser dada a cereais integrais, uma vez que a manutenção do teor de vitaminas e

minerais do produto original depende do grau de processamento a que o alimento é

submetido, mas apenas uma das crianças tem o hábito de consumir pão integral

mesmo que semanalmente, as outras não comem nem cereais nem pães integrais.

Os leites e derivados são as principais fontes de cálcio na alimentação. As

carnes, aves, peixes e ovos fazem parte de uma alimentação nutritiva que contribui

para a saúde e para o crescimento saudável, sendo fundamentais na alimentação

infantil. Os inquéritos alimentares aplicados revelaram que todas as crianças

consomem leite (integral/semi-desnatado) diariamente, outros tipos de leite e alguns

derivados do mesmo nunca são consumidos e outros aparecem diariamente na

refeição ou ao menos uma vez ao mês.

Profissionais da saúde recomendam maior ingestão de frango ao invés de

peixes e um menor consumo de carnes principalmente as de alto valor de gordura o

que não foi o padrão observado nas entrevistas, visto que em relação às carnes o

consumo diário preferencial é de carnes bovinas e embutidos, como é o caso de

presuntos, salsichas entre outros. Estes apresentam em geral excesso de gordura e

sal e só deveriam ser consumidos ocasionalmente. A ingestão de peixes e outros

frutos do mar é de menor freqüência, aparecendo uma vez por semana ou somente

uma vez ao mês, já o consumo de ovos é preferencialmente semanal, sendo diário

somente para uma criança.

27

Figura 1 – Freqüência de consumo de cereais, carnes e laticínios. Capoeiras, 2011.

De acordo com o Guia Alimentar (Ministério da Saúde, 2006), as frutas, os

legumes e as verduras são ricos em vitaminas, minerais e fibras e por isso devem

estar presentes diariamente nas refeições, pois contribuem para a proteção à saúde

e diminuição do risco de ocorrência de várias doenças. Com base nessa afirmação,

pode-se dizer que quanto ao consumo de frutas as crianças atingiram a meta

esperada, pois todas ingerem diariamente. A partir das entrevistas feitas com os

responsáveis pelo escolar, obteve-se que apenas uma criança tem o hábito diário de

ingerir hortaliças, enquanto que as outras consomem semanalmente. O grupo das

leguminosas engloba feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha e soja; apenas o feijão é

consumido todos os dias por uma criança, as outras duas consomem por semana. O

grão-de-bico e a soja não fazem parte da alimentação das crianças, e a lentinha e a

ervilha também estão pouco presentes. Nota-se, portanto que, as leguminosas em

geral não estão inseridas no hábito alimentar infantil, com exceção do feijão. A

participação de frutas, legumes e verduras no valor energético total fornecido pela

alimentação dessas crianças pode-se considerar baixa, uma vez que a ingestão de

frutas é diária, mas o consumo de hortaliças e leguminosas é muito baixo. Segundo

a POF 2008-2009 o peso dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos e em

2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado

pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O excesso de peso e a obesidade, a

partir de 5 anos de idade, são encontrados com grande assiduidade, em todos os

grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. Ao longo de 34 a POF mostrou

um aumento no numero de crianças nessa faixa etária com excesso de peso: em

2008-09, 34,8% dos meninos e 32% das meninas estavam com o peso acima da

faixa considerada saudável pela OMS. Em 1989, este índice era de 15% para os

meninos e 11,9% para as meninas, e em 1974-75 o índice era de 10,9% para os

meninos e 8,6% paras as meninas. Em 2008, o excesso de peso atingia 33,5% das

28

crianças de 5 a 9 anos, sendo que 16,6% do total de meninos também eram obesos.

Entre as meninas, a obesidade apareceu em 11,8%. O excesso de peso foi maior na

área urbana do que na rural, sendo 37,5% e 23,9% para meninos e 33,9% e 24,6%

para meninas.

Figura 2 – Freqüência de consumo de frutas e vegetais. Capoeiras, 2011.

As gorduras e os açúcares são fontes de energia, porém, consumo freqüente

e em grande quantidade de gorduras, açúcar e sal aumenta o risco de doenças

como obesidade, hipertensão arterial, diabetes e doenças do coração. O Guia

Alimentar (Ministério da Saúde, 2006) recomenda o consumo máximo diário apenas

uma porção de alimentos do grupo dos óleos e gorduras e uma porção do grupo de

açúcares e doces. O consumo de sal deve ser de até 5g/dia (1 colher rasa de chá

por pessoa).

Analisando os resultados do inquérito alimentar em relação a quantidade de

gordura na alimentação das crianças, vê-se que duas delas consomem óleo vegetal

diariamente, além de manteiga e bacon que também apareceram como parte das

refeições diárias para uma das crianças. As frituras foram referidas como parte da

alimentação semanal da maioria, sendo que para uma das crianças o consumo foi

dito semestral. Nata, manteiga e banha estão fora do cardápio da maioria.

Em relação aos açúcares e doces, o único a aparecer diariamente foi o

achocolatado, já os alimentos que não apresentaram consumo foram o açúcar

29

mascavo e o melado. Foi constatado que a maioria ingere semanalmente açúcar

branco, chocolate, sobremesas e guloseimas (como balas e pirulitos).

Para os alimentos industrializados, tem-se que apenas uma das crianças

apresenta consumo diário de temperos prontos, enquanto as outras duas ingerem

semanalmente. Também de forma semanal apresentaram-se macarrão instantâneo

e molhos como ketchup e mostarda. Foi relatado que nenhuma consome adoçante

ou sopas prontas, e também que a maioria não consome produtos em conserva. Os

demais produtos listados (como enlatados e salgadinhos) variaram entre consumo

semanal e mensal.

Os alimentos de Fast-Food, na maioria das vezes, são desprovidos de

nutrientes básicos para o bom funcionamento do corpo humano, e fartos em

gorduras e açúcares. Cada vez mais, as crianças vêm crescendo em meio às redes

de Fast-Food, portanto, fez parte deste questionário de freqüência alimentar esses

tipos de alimentos. Obteve-se informações de que as três crianças consomem

mensalmente salgados, calzone/pizza e cachorro-quente; sendo que nenhuma

delas deixou de apresentar algum dos itens industrializados listados no inquérito em

seu cardápio. O consumo de batata-frita e hambúrguer variou entre semanal,

mensal e semestral.

A POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003) mostra uma

tendência em um aumento considerável na ingestão de refrigerantes, entre os

inquéritos alimentares o consumo deste tipo de bebida foi diário para uma criança e

semanal para as restantes, enfatizando a tendência. Os sucos de caixinha e de

envelope são mais frequentemente consumidos em comparação com os sucos

naturais, que para todas as crianças foram relatados como semanais, porém os

sucos industrializados devem ter um consumo moderado devido a grande

quantidade de açúcares presente nos mesmos.

30

Figura 3 – Freqüência de consumo de alimentos processados. Capoeiras, 2011.

31

6. CONCLUSÃO

Nos dados analisados no território de Capoeiras, apesar de não ser

representativo, de acordo com os dados obtidos pode-se observar que a garantia do

DHAA e da SAN possuem alguns entraves para serem realizados neste território.

Nos estabelecimentos analisados com relação a Vigilância Sanitária e Alimentar

alguns quesitos estavam em desacordo com as normas. Foram encontradas

condições higiênicas, organização dos produtos e estado de conservação de

equipamentos inadequados; algumas normas da ABERC não são respeitadas com

relação a temperatura de conservação dos alimentos; alguns rótulos não

apresentavam as informações obrigatórias, e outros traziam informações que podem

induzir o consumidor ao erro; alguns problemas também foram encontrados na área

de produção e manipulação de alimentos.

Nos estabelecimentos visitados, muitos produtos continham em suas

embalagens imagens que atraiam o publico infantil, induzindo os mesmos a

preferirem estes itens. Geralmente eles possuem alto teor de sódio, gorduras

saturadas, gorduras trans e açúcar, prejudicando a saúde das crianças, favorecendo

o desenvolvimento da obesidade, e outras doenças crônicas não

transmissíveis. Segundo a POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) de 2008-

2009, o número de crianças com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) nos

referidos anos no Brasil é de 34,8% nos meninos e 32% nas meninas.

De acordo com a avaliação nutricional feita com 94 escolares, entre seis anos

e dois meses a onze anos e seis meses de idade da Escola de Educação Básica

Edith Gama Ramos, o número de crianças com excesso de peso foi muito maior do

que o de crianças com baixo peso. Dos 94 escolares, em função da greve no ensino

e outros fatores relatados anteriormente, foram aplicados os inquéritos em três

deles, sendo que uma possuía sobrepeso, e duas estavam eutróficas, em

consonância com a tendência atual: a transição do estado nutricional de subnutrição

para sobrepeso e obesidade.

Os inquéritos aplicados, com suporte nas informações obtidas com a

disciplina de Epidemiologia Nutricional, permitiram conhecer alimentação de

escolares, seus hábitos dietéticos, a fim de verificar se estes se encontram dentro

dos padrões considerados saudáveis, avaliar as condições de acesso alimentar,

32

além de condições de lazer, segurança, saneamento básico e entre outros fatores

primordiais para uma boa qualidade de vida.

No território de Capoeiras existem pessoas de diversos níveis sócio-

econômicos. O nível sócio-econômico da família está diretamente relacionado com a

acessibilidade aos alimentos. Podemos inferir portanto que como existem áreas de

interesse social, alguns moradores deste território podem estar com sua segurança

alimentar e nutricional comprometida.

Em relação ao consumo alimentar das crianças, observou-se que as frutas

estão presentes em seus cotidianos, o contrário aconteceu com as hortaliças e

leguminosas. No grupo dos cereais, o alimento mais frequente é o arroz branco, no

grupo das carnes, a bovina foi a mais consumida. O leite integral é o único

consumido pelas crianças, o que é o recomendado para esta faixa etária, visto que

possui as vitaminas lipossolúveis. As frituras/gorduras, assim como açúcares e

doces foram relatados pelos entrevistados, sendo consumidos semanalmente. O

consumo de industrializados e Fast-Foods foi visto com uma frequência baixa, o

contrário foi visto com os refrigerantes. Os sucos industrializados possuem consumo

mais frequente que o natural. De acordo com o observado alguns hábitos das

crianças devem ser mantidos, como o consumo de alimentos in natura como as frutas

e leite integral. Outros devem ser mudados como o consumo de refrigerantes e

sucos artificiais que preferencialmente deveriam ser diminuídos, sendo estes

substituídos por sucos naturais.

Como contribuição para o território de Capoeiras, é indispensável que as

condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos sejam aperfeiçoadas, para que

a segurança alimentar dos consumidores não seja prejudicada. Também são

necessárias ações que promovam hábitos alimentares mais saudáveis, diminuindo

assim o risco de obesidade e de outras doenças relacionadas com a alimentação.

33

7. REFERÊNCIAS

1. Constituição Federal disponível em:

<http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf196a200.htm> acesso em 02 de julho

2011.

2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária disponível em:

<http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/alimentos> acesso em 17 de

junho de 2011

3. Cardoso, Ryzia de Cassia Vieira, Souza, Eva Vilma Araújo de and Santos,

Patrícia. Quadros dos Unidades de alimentação e nutrição nos campi da

Universidade Federal da Bahia: um estudo sob a perspectiva do alimento seguro.

Rev. Nutr., Out 2005, vol.18, no.5, p.669-680.

4. Costa, André Gustavo Vasconcelos et al. Questionário de freqüência de consumo

alimentar e recordatório de 24 horas: aspectos metodológicos para avaliação da

ingestão de lipídeos . Rev. Nutr., Out 2006, vol.19, no.5, p.631-641.

5. Nutrição em pauta disponível em:

<http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=363> acesso em 30 de

junho de 2011.

6. Direito Humano à Alimentação Adequada no contexto da Segurança Alimentar e

Nutricional disponível em:

<http://www.abrandh.org.br/download/20101101121244.pdf> acesso em 04 de julho

de 2011.

7. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1

699&id_pagina=1> acesso em 04 de julho de 2011.

8. Guia Alimentar para a população brasileira disponível em:

<http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf> acesso em

04 de julho de 2011.

34

8. APÊNDICES

Apêndice 1

Tabela 5 – Itens analisados nos rótulos de produtos expostos no Supermercado OK.

Florianópolis, 2011.

Produtos Os rótulos

estão legíveis

ao

consumidor

Cumprimento

do prazo de

validade

Existência de

informações

a respeito do

SAC (Serviço

de

atendimento

ao

consumidor

Informações

claras a

respeito do

conteúdo

nutricional,

dos

ingredientes

e com

destaque

para alguns

princípios

nutricionais

Indícios de

propaganda

de possíveis

benefícios

para a saúde

do

consumidor

Suco em pó

(Tang)

Sim Sim Sim ( com

letras

pequenas)

Sim Sim. Possui

vitamina A,

C, Ferro que

ajuda no

desenvolvime

nto físico e

mental

Suco em pó

(Wilson)

Sim Sim (difícil

visibilidade)

Sim ( com

letras

pequenas)

Sim Sim

Suco em pó

(Promix)

Sim Sim Sim Sim Não

Pipoca doce

para

microondas

(Yoki)

Sim Sim Sim Sim Destaque

para fibras,

Zero Trans,

embalagem

com imagens

infantis.

Pipoca doce

para

microondas

(Zaeli)

Sim Sim Sim Sim (difícil

visibilidade)

Embalagem

com imagens

infantis

35

Pipoca doce

para

microondas

(Sinhá)

Sim Sim Sim Sim destaque

para Zero

Trans

Suco de

Caixa de

Soja sabor

Uva (Yoki)

Sim Sim Sim Sim 0% Lactose e

Colesterol

Suco de

Caixa de

Soja sabor

Uva (Sú

Fresh)

Sim Sim Sim (difícil

visibilidade)

Sim (difícil

visibilidade)

Contém

Cálcio, 0%

Lactose, rico

em Vitamina

C

Suco de

Caixa de

Soja sabor

Uva (Piá)

Sim Sim Sim Sim Não

Biscoito

recheado

sabor

chocolate

(Trakinas)

Sim Sim Sim Sim 0% Trans na

porção

Com farinha

integral,

vitaminas e

minerais

Biscoito

recheado

sabor

chocolate

(Parati)

Sim Sim Sim Sim Possui jogos

na

embalagem,

e imagens

infantis

Biscoito

recheado

sabor

chocolate

(Triunfo)

Difícil

Visibilidade

Sim Sim Sim 0% Trans,

possui

imagens

infantis

Flocos de

milho

(Sucrilhos

Kellog’s)

Sim Sim Sim Sim 1 Floco = 1

grão de milho

36

Flocos de

milho (Corn

Flakes)

Sim Sim Sim Sim 0% Trans

O verso da

embalagem

trazia o que é

alimentação

saudável e

recomendava

consultar um

nutricionista

Flocos de

milho

(Granomel)

Sim Sim Não Sim Não

Macarrão

instantâneo

(Nissin

Mônica)

Sim Sim Sim Sim Fonte de

vitaminas

Imagens

Infantis

Macarrão

instantâneo

(Renata)

Sim Sim Sim Sim “Mais

saudável”

0% Gorduras

Trans e com

Imagens

infantis

Macarrão

instantâneo

(Rosane)

Sim Sim Sim

(escondido

na

embalagem)

Sim 0% Trans

Salsicha

enlatada

(Swift)

Sim Sim Sim Sim Não

Salsicha

enlatada

(Bordon)

Sim Sim Sim Sim Não

Salsicha

enlatada

(Oderich)

Sim Sim Sim Sim (difícil

visibilidade)

Não

Pão

Bisnaguinha

(Nutrella)

Sim Sim Sim Sim Zero Trans

Com

desenhos

37

infantis

Pão de

Sanduíche

(Seven Boys)

Sim Sim Sim Sim Livre de

Gorduras

Trans

Pão de Aipim

(Amanda)

Sim Sim Não Incompleto Não

Iogurte

(Danoninho)

Sim Sim Sim Sim rico em

cálcio,

vitamina D e

E

Com

desenhos

infantis

Bebida

Láctea

(Ninho Soleil

Nestlé)

Sim Sim Sim Sim Rico em

vitaminas

Fonte de

zinco

Com

desenhos

infantis

Iogurte

parcialmente

desnatado

(Chamyto -

Nestlé)

Sim Sim Sim Sim Redução de

açúcar

Salgadinho

de Milho

(Cheetos)

Sim Sim Sim Sim 0% Gorduras

Trans

25% menos

gorduras

saturadas e

sódio

Com de

senhos

infantis

38

9. ANEXOS

Anexo 1 - Ficha de Inspeção de Estabelecimentos na Área de Alimentos 1. Situação e condições da Edificação 1.1 Localização adequada: área livre de focos de insalubridade. Ausência de lixo, objetos em desuso, animais, insetos, roedores, na área externa e vizinhança. 1.2 Acesso adequado: direto e independente. Não comum a outros usos (habitação). 1.3 Pisos adequados: 1.3.1 Material liso, resistente e impermeável, de fácil limpeza e em bom estado de conservação (livre de defeitos, rachaduras, trincas e buracos). 1.3.2 Em perfeitas condições de limpeza. 1.4 Forros/tetos adequados: 1.4.1 Acabamento liso, impermeável, lavável, em cor clara e em bom estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, umidade, bolor, descascamentos). 1.4.2 Em perfeitas condições de limpeza. 1.5 Portas e janelas adequadas: 1.5.1 Com superfície lisa, de fácil limpeza em bom estado de conservação (ajustada aos batentes, sem falhas de revestimento e limpas). 1.6 Existência de proteção contra insetos e roedores: todas as aberturas teladas (telas milimétricas), ralos com sifão e proteção. 1.7 Iluminação adequada a atividade desenvolvida, sem ofuscamento, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos. Luminárias limpas e em bom estado de conservação. 1.8 Ventilação adequada, garantindo o conforto térmico e ambiente livre de fungos, bolores, gases, fumaças e condensação de vapores. 1.9 Instalações sanitárias adequadas: 1.9.1 Com vasos sanitários, mictórios e lavatórios em número suficiente, servidos de água corrente e conectados a rede de esgotos ou fossa aprovada. Pisos, paredes, forros, iluminação, ventilação, portas e janelas adequadas e em bom estado de conservação. Sem comunicação direta com áreas de trabalho e de refeições. 1.9.2 Em perfeitas condições de higiene e limpeza. Dotadas de produtos adequados a higienização das mãos - sabão, toalhas claras e rigorosamente limpas ou outro sistema adequado para secagem. 1.10 Lavatórios na área de manipulação:

39

1.10.1 Existência de lavatórios com água corrente, em posição estratégica em relação ao fluxo de produção e serviço. 1.10.2 Em perfeitas condições de higiene e limpeza. Dotado de sabonete líquido, e toalhas descartáveis ou outro sistema adequado para secagem. 1.11 Abastecimento de água potável. Ligado a rede pública ou com potabilidade atestada através de laudo oficial (validade 6 meses). 1.12 Destino adequado dos resíduos 1.12.1 Lixo doméstico no interior do estabelecimento em recipientes tampados, limpos e higienizados constantemente e adequadamente armazenado para coleta. 1.12.2 Outros resíduos (sólido e gasosos) adequadamente tratados e lançados sem causar danos ao meio ambiente. 2. Equipamentos e utensílios 2.1 Equipamentos/maquinários adequados: 2.1.1 Equipamentos dotados de superfície lisa de fácil limpeza e desinfecção. Em bom estado de conservação e funcionamento. 2.1.2 Em perfeitas condições de limpeza. 2.2 Utensílios adequados: 2.2.1 Utensílios lisos, em material não contaminante, de tamanho e forma que permitam fácil limpeza. Em bom estado de conservação. 2.2.2 Em perfeitas condições de limpeza. 2.3 Móveis (mesas, bancadas, vitrines, etc.) 2.3.1 Em número suficiente, de material resistente, liso e impermeável, com superfícies íntegras (sem rugosidade e frestas). Em bom estado de conservação. 2.3.2 Em perfeitas condições de limpeza. 2.4 Equipamentos para proteção e conservação sob refrigeração, adequados: 2.4.1 Equipamentos com capacidade adequada com elementos e superfícies lisas, impermeáveis e resistentes. Com termômetro e em bom estado de conservação e funcionamento. 2.4.2 Em perfeitas condições de limpeza 2.5 Armazenamento de utensílios e equipamentos em local apropriado, de forma ordenada e protegidos de contaminação. 3. Pessoal na Área de Produção/Manipulação/Venda. 3.1 Roupas adequadas:

40

3.1.1 Utilização de uniforme de cor clara, sapatos fechados, e gorros que contenham todo o cabelo, em bom estado de conservação. 3.1.2 Rigorosamente limpos. 3.2 Asseio pessoal adequado. Boa apresentação, asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos (dedos, pulso, pescoço). 3.3 Hábitos higiênicos adequados. Lavagem cuidadosa das mãos antes da manipulação de alimentos e depois do uso de sanitários. Não espirrar sobre alimentos, não cuspir, não tossir, não fumar, não manipular dinheiro, não executar ato físico que possa contaminar o alimento. 3.4 Estado de saúde controlado. 3.4.1 Ausência de afecções cutâneas, feridas e supurações, ausência de sintomas de infecção respiratória, gastrointestinais. 3.4.2 Realização de exames periódicos. 4. Matérias Primas/ Produtos Expostos a Venda 4.1 Procedência controlada: matérias primas e/ou produtos expostos a venda provenientes de fornecedores autorizados; embalagens, rótulos e explicações regulamentadas, registradas no Ministério da Saúde e/ou Ministério da Agricultura. 4.2 Características orgalolépticas normais: alimentos e matérias primas com cor, sabor, odor, consistência e aspectos sem alteração. 4.3 Conservação adequada: condições de tempo e temperatura de conservação das matérias primas e/ou produtos expostos a venda que garantam a não alteração dos mesmos. 4.4 Empacotamento e identificação adequadas: embalagens íntegras e com identificação visível. Prazo de validade respeitado. 5. Fluxo de produção/Manipulação/Venda e Controle de Qualidade. 5.1 Fluxo adequado: 5.1.1 Fluxo linear de um só sentido, evitando a contaminação cruzada. Locais para pré-preparo (“área suja”) e preparo (“área limpa”) isolados (a separação física é necessária em estabelecimentos com grande produção). 5.1.2 Manipulação mínima e higiênica. 5.2 Proteção contra contaminação: 5.2.1 Alimentos protegidos contra pó, saliva, insetos e roedores. 5.2.2 Substâncias perigosas como inseticidas, detergentes e desinfetantes, identificadas, armazenadas, e utilizadas de forma a evitar a contaminação. 5.3 Armazenamento adequado:

41

5.3.1 Alimentos perecíveis mantidos a temperatura de congelamento (-15ºC), refrigeração (2 a 10ºC), ou acima de 65ºC de acordo com o produto. 5.3.2 Alimentos armazenados separados por tipo ou por grupo; sobre estrados ou prateleiras adequadas; ausência de material estranho, estragado ou tóxico; em local limpo e conservado. 5.5 Características organolépticas normais do produto acabado/ produtos expostos a venda: cor, odor, consistência e aspectos sem alterações. 5.6 Empacotamento e identificação adequada do produto acabado/produtos expostos a venda: 5.6.1 Embalagens íntegras, com identificação visível (nome do produto, nome do fabricante, endereço, número de registro, prazo de validade). 5.6.2 Dizeres de rotulagem de acordo com o aprovado. Anexo 4 – Questionário Sócio Econômico

Anexo 2 - Temperaturas de referência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA: VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ALIMENTAR

TEMPERATURAS DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS CONGELADOS OU SOB REFRIGERAÇÃO À VENDA EM SUPERMERCADOS,

MINIMERCADOS E MERCEARIAS. De acordo com o Manual da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC), os alimentos mantidos sob refrigeração ou congelados devem ser mantidos nas seguintes temperaturas: 1. Carnes: (bovina, suína, aves, pescados, etc.): quando sob refrigeração devem ser

mantidos a uma temperatura de no máximo 4ºC por um período de 48 horas. As carnes congeladas ou produtos elaborados a base de carnes devem ser mantidos a uma temperatura de -15 a -18ºC.

2. Leite e seus derivados: estes gêneros devem ser armazenados sob refrigeração até 8ºC pelo prazo de validade estipulado pelo fabricante. Portanto, é muito importante analisar o rótulo do produto para verificar o prazo de validade e as recomendações a respeito da conservação do produto.

3. Outros produtos pré-processados, pré-elaborados, à base de carnes, massas, etc.: para estes alimentos deve-se avaliar as condições de conservação de acordo com as recomendações dos rótulos (prazo de validade e temperaturas recomendadas pelos fabricantes).

42

Anexo 3 - Informações para inspeção dos produtos alimentares

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA: VIGILÂNCIA SANITÁRIA E ALIMENTAR

INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA A INSPEÇÃO DOS PRODUTOS ALIMENTARES

1. Verificar as condições das embalagens. Se estão íntegras sem amassados ou corrompidas. Para enlatados verificar se estão enferrujados.

2. Verificar se os alimentos estão expostos a venda adequadamente. Ou seja, em local que garanta a sua boa conservação e evite qualquer tipo de contaminação.

3. Escolher alguns produtos para proceder a análise dos rótulos, procurando verificar se: 4. Os rótulos estão legíveis ao consumidor. Se o prazo de validade está sendo cumprido. 5. Se há informações a respeito do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). 6. Se há informações claras a respeito do conteúdo nutricional e dos ingredientes que compõem o produto com destaque para alguns princípios nutricionais, como por exemplo: glúten, lactose, fenilalanina, entre outros. 7. Se no rótulo há indícios de propaganda de possíveis benefícios para a saúde do consumidor.

Anexo 4 – Questionário de Freqüência Alimentar

CEREAIS E PÃES

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

(menos 1 X

mês)

Nunca

(ou + 6

meses)

Aipim/mandioca

Arroz branco

Arroz integral

Batata inglesa

Biscoito simples

(doce, salgado,

broa, caseiro)

43

Biscoito recheado

Bolo simples

Bolo recheado e/ou

cobertura

Cereais matinais

(tipo sucrilhos)

Farinha de

mandioca / farofa e

outras preparações

à base de farinha

Macarrão/Massas

Milho (canjica,

polenta, pipoca,

pamonha etc)

Mingaus

Pão branco

Pão integral

Pão de queijo

Outros

CARNES E OVOS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

44

Frutos do mar

(tipo: camarão,

mariscos, lula, siri,

etc)

Peixes

Carne bovina

Carne de aves

Carne de porco

Ovos

Embutidos (tipo:

presunto,

mortadela, lingüiça,

salsicha, etc)

Outros

LEITE E DERIVADOS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Iogurte

Leite desnatado

Leite integral/semi-

desnatado

45

Leite em pó

desnatado

Leite em pó

integral/semi-

desnat.

Queijo amarelo

Queijo branco

Ricota

Requeijão

Outros

LEGUMINOSAS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Feijão

Grão-de-bico

Lentilha

Ervilha

Soja

Outros

46

FRITURAS ( em geral )

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

GORDURAS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Bacon

Banha

Maionese

Manteiga

Nata/ creme de

leite

Margarina

Óleo vegetal

Outros

47

FRUTAS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Frutas em geral

→ Quais as 5 frutas mais consumidas pela

criança?___________________________________________

HORTALIÇAS (tipo: abóbora, beterraba, cenoura, repolho, chuchu, tomate,

folhosos como: alface, agrião, rúcula, couve, etc)

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Hortaliças em geral

→ Quais as 5 hortaliças mais consumidas pela criança?

___________________________________________________________________________

AÇÚCARES E DOCES

INDUSTRIALIZADOS

48

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

Adoçantes

Conservas

(pepino,palmito,aze

itonas, picles)

Enlatados em geral

(ervilha, milho,etc)

Molhos

(tipo:ketchup e

mostarda)

Macarrão

instantâneo

Salgadinhos (chips)

Sopas prontas

Temperos prontos

(Sazon, knor)

Outros

FAST-FOODS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X

semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X no

mês)

Últimos 6

meses

Nunca

(ou + 6

meses)

49

Batata frita

Hamburguer

Pizza / Calzone

Salgados*

Cachorro-quente

Outros

*Salgados: pastel, risoles, coxinha, empada, etc.

BEBIDAS

Freqüência

Alimentos

Diário

(5-7 X semana)

Semanal

(1-4 X

semana)

Mensal

(até 3 X

no mês)

Últimos

6 meses

Nunca

(ou + 6

meses)

1x/dia Mais de

1x/dia

Chás

Refrigerantes

Suco de frutas

natural / polpas

Suco de caixinha

Suco em pó

(envelopes)

Café

Outros

50

Outras questões a serem analisadas:

A criança tem por costume fazer refeições fora de casa?

___________________________________________________

Com que frequência?

___________________________________________________

A criança utiliza pratos prontos congelados?

___________________________________________________

Com que frequência?

___________________________________________________

A criança utiliza alimentos diet/light?

___________________________________________________

Com que frequênciia?

___________________________________________________

Quantas refeições a criança costuma realizar durante o dia?

___________________________________________________

Quais os locais onde a família mais compra alimentos em geral?

( ) Supermercados Locais

( ) Outros supermercados

( ) Feiras

( ) Direto do campo/Sacolão

( ) Outros. Quais?___________________

- O sr(a) considera que sua família possui uma alimentação CORRETA e

SAÚDAVEL durante todo o mês?

( ) sim ( ) não

- Em termos de quantidade de alimentos? ( ) sim ( ) não

51

- Em termos de qualidade dos alimentos? ( ) sim ( ) não

- Caso não, qual o principal problema ou dificuldade que o sr ( a) gostaria de

destacar em relação a isto?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Anexo 5 – Questionário Sócio Econômico

Questionário Sócio Econômico

1.Faz quanto tempo a sua família mora neste local?. (1) menos de 1 ano

(2) 2 a 4 anos

(3) mais de 4 anos

(99) IGN_______

2. Qual a procedência da família?

(0) família sempre foi desse

bairro

(1) outro bairro de Fpolis

(2) município da grande

Fpolis

(3) outro município de SC

(4 ) outro estado

(5) outro país

(99) IGN

4. OBSERVE a cor da pele do entrevistado(a). Qual a cor da pele?

(1) Branca (2) Negra ou Preta (3) Parda ou mulata (4) Amarelo (5)

Indígena

5. Incluindo você e o <NOME DA CRIANÇA>, quantas pessoas no total moram na sua

casa?

pessoas____

52

(Caso o entrevistado desconheça alguma informação dos moradores preencher como

999)

____

(99) IGN

Qual o parentesco

de cada morador

com você?

Qual o

sexo?

(M/F)

Qual a

idade

(anos)

Qual a escolaridade? Esta

pessoa

trabalha?

(sim/não)

Qual a renda

mensal desta

pessoa?

(reais último

mês)

Esta pessoa

contribui

com os

gastos de

casa?

(sim/não)

(série e grau)

1. Respondente ____série

___grau

2. Criança

________

____série

___grau

3. ____série

___grau

4. ____série

___grau

5. ____série

___grau

6. ____série

___grau

5. A sua moradia é? (1) própria

(2) alugada

(3) cedida

(4) outro

(99) IGN

6.Qual o tipo de esgoto sanitário da sua residência? (1) rede coletora

(2) fossa séptica

(3) outra forma.

Qual?___________

_

(99) IGN

7. Qual a fonte de água para consumo na sua casa? (0) encanada

dentro de casa

53

(1) encanada fora

de casa

(2) cachoeira/rio

(3) poço/ponteira

(4) outra.

Qual?___________

______

(99) IGN

8.Qual o destino do lixo na sua casa? (1) coletado pela

prefeitura

(2) queimado

(3) jogado ao ar

livre

(4) outro.

Qual?___________

______

(99)IGN

9.A sua família possui algum convênio médico para atendimento em saúde? (0) não

(1) sim.

(99) IGN

10.A sua família recebe algum auxílio econômico do governo? (0) não

(1) sim.

Qual?___________

________

(99) IGN

11. A sua família tem alguma outra fonte de renda, como pensão, aluguel, etc? (0) não

(1) sim.

Quanto é o

valor?_________em

reais

(99) IGN

AGORA EU VOU PERGUNTAR SOBRE A SUA CASA. A SUA CASA TÊM?:

54

12.Aparelho de som (0) não (1) sim

Qtos?

13.Televisão (0) não (1) sim

Qtos?

14.Moto (0 )não (1) sim

Qtos?

15.Carro (0) não (1) sim

Qtos?

16. Forno de microondas (0 )não (1)sim

Qtos?

17.Aquecedor elétrico (0) não (1) sim

Qtos?

18.Fogão à lenha, lareira (0) não (1) sim

Qtos?

19.Aspirador de pó (0) não (1) sim

Qtos?

20.Máquina de lavar roupa (0) não (1) sim

Qtos?

21.Vídeo cassete ou DVD (0) não (1) sim

Qtos?

22.Computador (0) não (1) sim

Qtos?

23.Internet (0) não (1) sim

Qtos?

24.Geladeira (0) não (1) sim

Qtos?

25.Freezer separado, geladeira duplex (0) não (1) sim

26.Banheiros na casa (0) não (1) sim

27.Quantos banheiros com chuveiro têm na sua casa? Banheiro|__ __|

28.Quantos quartos têm na sua casa? Cômodos_________

___

29. Quantos quartos são usados para dormir? Cômodos |__ __|

OBSERVE: A família mora em casa ou em apartamento? (1) Casa (2)

Apartamento

55

OBSERVE: De que material é feita a casa/apartamento?

(1) tijolo com reboco (2) tijolo sem reboco (3) apartamento (4) madeira/tijolo (5) madeira (6)

Outro: ________

AGORA AS ÚLTIMAS PERGUNTAS

32. A sua família tem telefone celular? (0) não

(1) sim.

Quantos?________

_

(99) IGN

33. Na sua casa trabalha empregada diarista? (0) não (1) sim

(99)IGN

34.Na sua casa trabalha empregada doméstica mensalista? (0) não (1) sim

(99)IGN

35.Algum médico já disse que alguém na sua família tem diabetes ou açúcar alto

no sangue?

(0) não (1) sim

(99)IGN

36. Algum médico já disse que alguém na sua família tem hipertensão ou sofre

da pressão alta?

(0) não (1) sim

(99)IGN

37.Se tem alguém com estas doenças, elas recebem atendimento no Posto de

Saúde?

(0) não (1) sim

(99)IGN