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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

IZABEL FRANÇA DE LIMA

BIBLIOTECAS DIGITAIS:

modelo metodológico para avaliação de usabilidade

Belo Horizonte

2012

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IZABEL FRANÇA DE LIMA

BIBLIOTECAS DIGITAIS:

modelo metodológico para avaliação de usabilidade

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais para obtenção do grau de Doutor em Ciência da Informação. Linha de Pesquisa: Organização e Uso da Informação Orientador: Profº Dr. Renato Rocha Souza Coorientador: Profº Dr. Guilherme Ataíde Dias

Belo Horizonte

2012

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L732b

Lima, Izabel França de.

Bibliotecas Digitais: modelo metodológico para avaliação de usabilidade. / Izabel França de Lima; Orientador Prof. Dr. Renato Rocha Souza (PPGCI/UFMG) e Coorientador Profº Dr. Guilherme Ataíde Dias (PPGCI/UFPB). - Belo Horizonte, 2012.

242f.: il. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais –

Escola de Cieêcia da Informação – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, 2012.

Inclui apêndices. 1. Biblotecas digitais. 2. Avaliação de bibliotecas digitais. 3.

Usabilidade de bibliotecas digitais. 4. Metodologias para Avaliação de bibliotecas digitais. I. Título. II. Souza, Renato Rocha. III. Dias, Guilherme Aataíde. IV. Universidade Federal de Minas Gerais. Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação

CDU:027:3815(043)

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A Deus pela benção da vida

Dedico!

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AGRADECIMENTOS

Ao professor Doutor Renato Rocha Souza, por ter me aceito como orientanda, ajudando-me a ultrapassar as dificuldades da orientação à distância. Obrigada pela atenção e pela confiança;

Ao professor Doutor Guilherme Ataíde Dias, meu coorientador, pela colaboração, atenção e questionamentos que foram decisivos em todas as etapas deste trabalho;

Aos meus pais, pelo apoio e compreenderem minha ausência nos quatro longos anos de dedicação à pesquisa;

A Zeza, um agradecimento especial, pela sua compreensão e apoio nas horas de stress;

Aos meus queridos irmãos/irmãs e cunhadas, que torceram por mim, confiantes que eu conseguiria alcançar meu objetivo;

Às minhas tias, Zélia, Lia e Socorro que me ajudaram em toda a trajetória da minha atual existência, e a toda minha família;

Às amigas Bernardina Freire, Joana Coeli e Mirian Aquino, pelo carinho e incentivos recebidos ao longo do processo de pesquisa e elaboração da tese, e a todos os amigos/professores do Departamento de Ciência da Informação da UFPB;

Ao querido amigo Fabrício Ziviani, pelo grande apoio durante os quatro anos de idas e vindas a Belo Horizonte, sempre tão solícito em hospedar-me;

Às amigas Alzira, Anna, Edna e Rosinha, pelo apoio e carinho a mim dedicados nos meses que convimenos na “república Dinter”;

À banca examinadora, Profº Dr. Carlos Henrique Marcondes de Almeida, Profº Dr. Marckson Ferreira de Sousa, Profª Dra. Joana Coeli Ribeiro Garcia, Profª Dra. Marlene Oliveira Teixeira de Melo e Profª Dra. Lídia Alvarenga, pela disponibilidade em participar da Banca Examinadora e contribuições ao nosso trabalho;

Aos professores do PPGCI da UFMG, pela calorosa acolhida nos período das disciplinas, e com especial carinho a Marlene Oliveira, uma amiga/madrinha/protetora que nos acolheu tão generozamente em sua casa quando da nossa chegada à UFMG;

Aos colegas de turma (mestrandos e doutorandos), com os quais constituí fortes laços de amizade;

Aos amigos/as do grupo de estudos GEINCOS, Alba Cleide, Alba Lígia, Ana Roberta, Cleyciane, Da Luz, Henry, Lebiam, Leyde, Lígia, Luciana, Poliana, Sérgio, Stella, Vanessa Alves, Vanessa Gomes e Tayanne pelos momentos de aprendizado, sempre acompanhados de alegria e descontração;

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À Coordenação do PPGCI da UFMG e às secretárias, Gisele e Nely muito obrigada pela forma sempre cordial e carinhosa com que nos atende;

À Coordenação operacional do Dinter, inicialmente com a profª Eliany Alvarenga, que elaborou e implementou o projeto e ao profº Gustavo Freire que ao assumir a coordenação possibilitou-nos a conclusão do doutorado;

À Universidade Federal da Paraíba, especialmente à direção do Centro de Ciências da Saúde por ter permitido que eu realizasse este doutorado;

Meu agradecimento muito especial a todas as pessoas que com muita boa vontade e simpatia participaram do teste de usabilidade no site da BVS, sem vocês este trabalho não teria sido realizado;

Aos demais amigos queridos não mencionados, que me estimularam, apoiaram e comigo compartilharam a realização desta pesquisa, os meus mais sinceros agradecimentos!

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Um dia bastará fazer mover pequenas agulhas, sobre um quadrante numerado de um mostrador, para ler, diretamente, as últimas informações dadas pela Enciclopédia Mundial, disposta como um centro de irradiação contínua. Esse será o livro que, contendo todos os assuntos, estará à disposição do universo.

(ELLISON, 1994 apud PEREIRA, 1995).

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RESUMO

Objetiva analisar e desenvolver metodologia para avaliação de bibliotecas digitais com foco na usabilidade. Aborda aspectos relativos à avaliação de bibliotecas digitais, consideradas como dispositivos informacionais que podem auxiliar na democratização da informação mediada pelas tecnologias digitais. Tais bibliotecas podem ser compreendidas como um espaço de organização, armazenamento, disseminação e acesso a informação por meio de uma rede de comunicação, que proporciona condições para os indivíduos acessarem, criarem e recriarem textos, produzindo meios próprios, um potencial de informação nunca dantes acontecido. Apresenta a trajetória dos repositórios de conhecimento dos tempos da oralidade até a era digital, situando as bibliotecas digitais na história, com ressalte para seu surgimento e evolução. Discute a importância da avaliação dessas bibliotecas, observando a ausência de normas internacionais destinadas à mensuração dessas. Outrossim, discute a interface na interação do usuário com o sistema, enfocando as questões de usabilidade e arquitetura da informação. Recorre, a priori, aos critérios de usabilidade apresentados por Jeng (2005a) e Saracevic (2005) como categorias para estruturar uma proposta metodológica de avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais utilizando a análise de conteúdo, realizada em 57 textos, nacionais e estrangeiros que abordam as temáticas de avaliação de bibliotecas digitais e usabilidade. Para execução da proposta metodológica adotaram-se os seguintes procedimentos: identificação de documentos que tratavam de metodologias para avaliação da usabilidade em bibliotecas digitais; análise das metodologias encontradas na literatura e identificação das categorias de análise para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram o período 1998 a 2008. O modelo desenvolvido caracteriza-se como um teste formal de usabilidade, com a finalidade de medir a eficiência, a eficácia e a satisfação de usuários de bibliotecas digitais. Para validação foi realizado um teste formal de usabilidade na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com quinze indivíduos, sendo quatro docentes e onze discentes. O teste foi composto por três instrumentos de coleta de dados, um questionário de perfil/experiência; uma lista de dez tarefas a serem realizadas, utilizando o site da BVS; e um questionário com oito perguntas abertas que extraía percepções sobre o uso da biblioteca e seus recursos. O modelo metodológico foi aplicado entre os dias 05 e 21 de dezembro de 2011 no laboratório de informática do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Os resultados do teste de usabilidade possibilitam inferir que a BVS apresenta um bom nível de eficácia e boa eficiência, tendo o quesito satisfação atingido o nível satisfatório, conforme as respostas apresentadas nas questões abertas pelos participantes da pesquisa. Foram detectados alguns problemas de usabilidade e apresentadas sugestões para melhorar a interface e, consequentemente, a interação usuário/biblioteca digital.

Palavras-chave: Bibliotecas digitais; Avaliação de bibliotecas digitais; avaliação de usabilidade de bibliotecas digitais; Metodologia para avaliação de usabilidade.

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ABSTRACT

It aims to analyze and develop methodology for evaluation of digital libraries with a focus on usability. This study discusses aspects of the evaluation of digital libraries, considered as information devices that assist in the democratization of information mediated by technologies. Such libraries can be understood as environments for organization, storage, dissemination and access to information by means of a communication network, which provides the tools for the individuals to access, create and recreate texts, produce their own work, as well as interact with and retrieve information potentials never seen before. The study presents the history of knowledge repositories from the oral through the digital era, situating the digital libraries in history with emphasis on their emergence and evolution, as well as the various concepts and characteristics of digital libraries found in the literature of Information Science. The study discusses the importance of evaluating these libraries due to the absence of international standards for measuring them. It also examines the role of the interface in the user-system interaction, focusing on the aspects of usability and information architecture. The study evokes, a priori, the usability criteria introduced by Jeng (2005a) and Saracevic (2005) as categories to, using the content analysis, formulate a methodological proposal for evaluating usability in digital libraries. The content analysis was then performed in 57 national and foreign papers concurrently addressing the themes evaluation and usability of digital libraries. To implement the methodological proposal the author adopted the following procedures: Identification of documents that deals with methodologies for usability evaluation in digital libraries; analysis of the methodologies found in literature and identification of the analysis categories aiming at building an evaluation methodology for digital libraries. The papers used in the research corpus covered the period from 1998 through 2008. The developed model is characterized as a formal usability test, and it aims to measure efficiency, effectiveness and satisfaction in digital libraries. For validation, a formal usability test was performed in the Biblioteca Virtual de Saúde [Virtual Health Library] (BVS) with fifteen subjects, four faculty members and eleven students. The test consisted of three instruments for data collection; one profile/experience questionnaire; one list of ten tasks to be performed using the BVS's website; and one questionnaire with eight open questions designed to elicit perceptions about the library and its resources. The methodological model was implemented between December 5th and 21st, 2011 at the computer lab of the Health Sciences Center of Federal University of Paraíba. From the results of the usability test it is possible to infer that the BVS shows a good level of effectiveness and efficiency. Regarding satisfaction, it reached a satisfactory level, according to the answers provided by the participants in the open questions. The study found some usability problems and presented suggestions for improving the digital library’s interface and, consequently, the user-digital library interaction.

Keywords: Digital libraries; Digital library evaluation; Usability evaluation of digital libraries; Methodology for usability evaluation.

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LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS

Figura 1 – A máquina MEMEX 34

Figura 2 – Critério de avaliação da biblioteca digital 43

Figura 3 – Diagrama do modelo de avaliação de usabilidade para biblioteca digital

50

Gráfico 1 – Apresentação da conclusão das tarefas em percentuais 124

Gráfico 2 – Resultado da avaliação da eficiência da BVS 126

Gráfico 3 – Resultado da avaliação da satisfação da BVS 127

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Palavras-chave usadas para buscas na literatura nacional e internacional 61

Quadro 2 – Resultado das buscas nas BDTDs sobre metodologias para avaliação de bibliotecas digitais 63

Quadro 3 – Resultado da busca na BDTDs Cybertesis com a palavra-chave “digital library” 64

Quadro 4 – Resultado da busca na BDTDs TEL Serveur de thèses multidisciplinaire com a palavra-chave “bibliothèques numériques”

64

Quadro 5 – Resultado da busca na BDTDs NDLTD Networked Digital Library of Theses and Dissertations a palavra-chave "digital library evaluation"

65

Quadro 6 – Resultado da busca na University of Florida com a palavra-chave “digital library” 66

Quadro 7 – Resultado da busca na Virginia Polytechnic Institute and State University com a palavra-chave “digital library” 66

Quadro 8 – Periódicos brasileiros da Ciência da Informação classificados pelas Capes como “Qualis A e B1 e B2 nacional” pesquisados 67

Quadro 9 – Resultado das buscas nos Periódicos brasileiros da Ciência da Informação Qualis A, B1 e B2 nacional 67

Quadro 10 – Resultado das buscas nas bibliografias sobre Avaliação de bibliotecas digitais 68

Quadro 11 – Documentos citados na bibliografia de Murilo Cunha (2009) sobre avaliação de bibliotecas digitais 71

Quadro 12 – Critérios de usabilidade adotados como categorias de análise 72 Quadro 13 – Termos correspondentes as categorias de análise presentes

nos textos analisados 92

Quadro 14 – Categorias e subcategorias de análises presentes nos textos analisados 93

Quadro 15 – Medidas de usabilidade adotadas no modelo metodológico desenvolvido 101

Quadro 16 – Etapas do planejamento do modelo metodológico 105

Quadro 17 – Descrição das tarefas 116

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADOLEC Saúde de Adolescentes e Jovens no Brasil

AI Arquitetura da Informação

ARL Association of Research Libraries

BDTD Biblioteca Digital de Teses e Dissetações

BIREME Biblioteca Regional de Medicina

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CCS Centro de Ciências da Saúde

CidSaúde Literatura sobre Cidades/Municípios Saudáveis

DeCS Descritores em Ciências da Saúde

DESASTRES Acervo do Centro de Documentação de Desastres

ECDL Conferência Européia sobre Bibliotecas Digitais

HISA História da Saúde Pública na América Latina e Caribe

HOMEOINDEX Bibliografia Brasileira de Homeopatia

IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

ISO International Organization for Standardization

JCDL Conferência Conjunta ACM/IEEE sobre Bibliotecas Digitais

LEYES Legislação Básica de Saúde da América Latina e Caribe

LILACs Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

MEDCARIB Literatura do Caribe em Ciências da Saúde

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

MEMEX Memory Extension

NDLTD Networked Digital Library of Theses and Dissertations

OPAS Organização Pan-Americana da Saúde

OMS Organização Mundial da Saúde

PAHO Base de dados que contém referências bibliográficas e resumos do acervo da Biblioteca da sede da Organização Pan-americana da Saúde em Washington, D.C., USA.

PDL Perseus Digital Library

PUBMED Publicações de Medicina

REPIDISCA Literatura em Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente

SCIELO Scientific Electronic Library Online/

Biblioteca Científica Eletrônica em Linha

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ScienTI Rede Internacional de Fontes de Informação e Conhecimento para a Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação

TDCIs Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação

TextStat Simple Text Analysis Tool

TICs Tecnologias da Informação e Comunicação

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFPB Universidade Federal da Paraíba

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

WHOLIS World Health Organization's library database

WWW World Wide Web

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 17

2 REFRENCIAL TEÓRICO 26 2.1 BIBLIOTECAS DIGITAIS: do oral ao digital 26 2.1.1 Bibliotecas eletrônicas, digitais ou virtuais ? 30 2.1.2 Bibliotecas digitais: conceitos e característ icas 33 2.2 AVALIAÇÃO DE BIBLIOTECAS DIGITAIS 39 2.2.1 Interfaces de Bibliotecas Digitais 44 2.2.2 Usabilidade em Bibliotecas Digitais 45

3 ABORDAGEM METODOLÓGICA 55 3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 61

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 73 4.1 COMPREENDENDO AS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DE ANÁLISE

96

5 AVALIAÇÃO DE USABILIDADE APLICADA A UMA BIBLIOTECA DIGITAL: instrumento proposto 102

5.1 ASPECTOS GERAIS: níveis de usabilidade 102 5.2 PLANO DE ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO DE USABILIDADE EM BIBLIOTECAS DIGITAIS

104

6 A BVS COMO AMBIENTE DE TESTE DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO 106

6.1 PLANO DE ATIVIDADE PARA O TESTE FORMAL DE USABILIDADE NA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE 106

6.1.1 Definição da intenção de uso da Biblioteca Vi rtual em Saúde 106 6.1.2 Análise de contexto da BVS 107 6.1.3 Usuários da BVS 107 6.1.4 Tarefas aplicadas no teste da BVS 107 6.1.5 Ambiente de realização do teste de usabilidad e na BVS 108 6.1.6 Objetivos da avaliação de usabilidade da BVS 108 6.1.7 Plano de Avaliação da BVS 109 6.1.8 Procedimento para avaliação da BVS 109 6.2 BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE: campo de aplicação do modelo para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais.

109

7 VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO 112 7.1 PARTICIPANTES DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS 114 7.2 PROCEDIMENTOS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS 115 7.3 DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS 116 7.4 RESULTADOS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS 118 7.4.1 Tarefa 1: bu sca livre no site da BVS e envio do resultado para seu e-mail 118

7.4.2 Tarefa 2: B usca em áreas especializada s na base Cid/saúde artigos que tratam esse sobre a qualidade da saúde em João Pessoa 118

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7.4.3 Tarefa 3: Busca como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo recuperado.

119

7.4.4 Tarefa 4: Verificação no catálogo de revistas científicas par a identificação da Revista de Administração Pública, volume 41, edição especial de 2007 na BVS.

119

7.4.5 Tarefa 5: Identificação dos eventos programados para o período de março a junho de 2012 da área de saúde e o período para submissão de trabalho

120

7.4.6 Tarefa 6: Localização na LILACs o tutorial como pesquisar, abrir e verificar se ele atende as necessidades de orientação para realização de pesquisas bibliográficas

120

7.4.7 Tarefa 7: Localização na base LILACS de textos que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas públicas de saúde no Brasil, para isso usar a pesquisa avançada e os ope radores booleanos

120

7.4.8 Tarefa 8: Verific ação do número de trabalhos existentes na base LILACS do pesquisador: Paim, Jairnilson Silva e depois refinando a partir do ano de publicação, 2010

121

7.4.9 Tarefa 9: B usca no DeCS do termo em inglês para os assuntos: saúde coletiva; câncer de mama e doenças infecciosa s e realização da busca no MEDLINE utilizando os termos em inglês localizados no DeCS

121

7.4.10 Tarefa 10: C adastrar -se nos serviços personalizados da BVS e efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos 122

7.5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 122 7.5.1 Eficácia 124 7.5.2 Eficiência 125 7.5.3 Satisfação 127

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 134 REFERÊNCIAS 139 APÊNDICE A - Quadro do levantamento realizado na BDTD da UFMG 151 APÊNDICE B - Quadro do levantamento realizado no Banco de Teses da Capes 155

APÊNDICE C - Quadro do levantamento realizado na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do IBICT 162

APÊNDICE D - Quadro do levantamento realizado nas BDTD e Universidades estrangeiras 163

APÊNDICE E - Quadro do levantamento realizado nos periódicos qualis A da Ciência da Informação 165

APÊNDICE F - Quadro com bibliografias localizadas na literatura Norte Americana sobre bibliotecas digitais 168

APÊNDICE G - Quadro com bibliografia brasileira sobre bibliotecas digitaids localizadas na literatura 207

APÊNDICE H- Modelo de instrumento de coleta de dados para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais 224

APÊNDICE I - Instrumento de pesquisa usado na avaliação da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) 233

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1 INTRODUÇÃO

O desafio de propormos uma tese de Doutorado, com foco na usabilidade

das bibliotecas digitais, mantém estreita relações com as novas exigências impostas

pelos avanços da ciência e da técnica e pelo surgimento das tecnologias da

informação e comunicação (TIC) ou tecnologias digitais da informação e

comunicação (TDCI) 1. Seus efeitos penetraram em quase todos os campos do

conhecimento e interferiram fortemente no modo costumeiro dos indivíduos

pensarem, conhecerem e agirem. Em face dessas mutações, inserem-se numa

“economia informacional e global”, na qual “a produtividade e a competitividade de

unidades ou agentes [...] dependem basicamente de sua capacidade de gerar,

processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimento”

(CASTELLS, 1999, p. 87).

A articulação entre o informacional e o global é notória, segundo Castells

(1999), porque as principais atividades produtivas, o consumo e a circulação de seus

componentes, compreendidos como capital, trabalho, matéria-prima, administração,

informação, tecnologia e mercados, têm sido organizados de forma direta por meio

de uma rede de conexões entre os agentes econômicos, de modo que a

configuração do mundo caracteriza-se como um “paradigma informacional”,

enredado pelas suas redes digitais, que reorientam as estruturas e as práticas de

produção da informação nas organizações e diferentes instituições.

Estamos diante da complexidade da sociedade da informação,

compreendida na perspectiva de Castells (1999), como a convergência entre a base

tecnológica, a dinâmica da indústria e o crescimento da Internet. Ela coloca o Brasil

potencialmente na era digital e consequentemente, suas transformações, com

aplicações intensivas das TIC, investimento na infraestrutura de redes, no

processamento de alto desempenho (Prototipagem de equipamentos e produtos de

software) visando assegurar a difusão do conhecimento, na definição de diretrizes

para consórcios em rede e mecanismos de financiamento em atividades, na TV

digital, no armazenamento e na recuperação de informações, a exemplo das

bibliotecas digitais, que se expandiram e continuam em expansão, dentre outros.

1 Expressão já utilizada por alguns autores, a exemplo de Afonso (2000) e Senger e Brito (2005)

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A expressão “sociedade informacional”, para Castells (1999, p.417, v. 2),

refere-se às “redes globais de riqueza, poder e informação” que interferem

estrategicamente no panorama global, alterando a harmonia social e a difusão de

códigos culturais e sujeitando os indivíduos às novas formas de comunicação e às

novas formas de vida.

Com o advento da sociedade da informação, essa nova sociedade

reconfigurada pelas TIC ganha destaque no mundo globalizado, tendo a Internet

como a principal mola propulsora, interligando países, nações, indivíduos

(TAKAHASHI, 2000). Essas tecnologias propiciam o surgimento de ambientes

informacionais, onde as bibliotecas digitais podem ser compreendidas como um

espaço de organização, armazenamento, disseminação e acesso à informação por

meio de uma rede de comunicação, proporcionando condições para que os

indivíduos possam acessar, criar e recriar textos, produzindo não apenas seus

próprios meios, mas também interagindo com um potencial de recuperação da

informação nunca dantes visto.

Nessa dinâmica, os indivíduos são percebidos, simultaneamente, como

criadores e consumidores da informação. Eles interagem com as TIC, aprendem

fazendo novas TIC, reconfiguram as redes, inventam e reinventam novas aplicações.

Nessa interação, ocorre a ampliação e extensão da mente humana. Tem razão

Castells (1999) quando afirma que a integração crescente entre mentes humanas e

tecnologias altera fundamentalmente o modo pelo qual os usuários da informação

nascem, vivem, aprendem, trabalham, produzem, consomem, sonham, lutam e

morrem.

As TIC, em seu formato digital, oferecem a possibilidade de recuperação

do texto, independente de sua localização original, “para além do lugar em que ele

se encontre” (PARENTE, 1999, p. 68). Com efeito, enfatizam Castells (1999) e Lévy

(1993), as alterações produzidas pela digitalização da informação e pela

conectividade alteraram a natureza das relações entre os indivíduos nas

organizações, modificando o modo como profissionais da informação organizam o

conhecimento.

Nas bibliotecas tradicionais, o conceito de localização física, típica dos

livros, não está mais num único lugar. Ao invés de somente os profissionais da

informação armazenarem acervos nas estantes de salas com paredes, essa

atividade emerge no contexto da virtualidade, em que se depositam apenas

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referências (hyperlinks) para arquivos espalhados por diversos servidores em

qualquer lugar, independente do tempo e do espaço (LIMA, 2007).

A evolução do conceito de biblioteca relaciona-se com a própria trajetória

do ser humano em sua busca constante pela informação para fins de registro,

organização, armazenamento e uso do conhecimento, com a finalidade de atender

às demandas econômicas, políticas, sociais e culturais. É importante enfatizar que

as técnicas de registro do conhecimento sempre fizeram parte das preocupações

humanas. Elas se iniciaram com os povos primitivos, quando nas primeiras

tentativas de talhar a pedra exerciam um extraordinário poder de abstração. Com o

desenvolvimento das sociedades, procurou-se aprimorar as formas de conhecer,

passando por três fases: a oral (culturas tribais); a impressa ou visual (expansão e

uso da cultura tipográfica) e a ciberespacial (predomínio das TIC) (BARRETO, 1998),

coincidindo com o que Lévy (1993, p. 75) reconhece como “os três tempos do

espírito: a oralidade primária, a escrita e a informática”.

A relação entre as bibliotecas digitais e os usuários instou-nos a pensar,

sistematicamente, sobre a usabilidade como uma “medida na qual um produto pode

ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia,

eficiência e satisfação em um contexto específico de uso” (ABNT, 2002, p. 3). Assim

sendo, entendemos a usabilidade como a capacidade apresentada por um sistema

interativo para operar, de modo eficaz, eficiente e agradável, em um determinado

contexto de realização das tarefas de seus usuários.

A usabilidade consiste em propriedades da interface de um sistema, no

que diz respeito à sua adequação às necessidades dos usuários, permitindo verificar

o desempenho da interação homem-máquina e conhecer a satisfação desse usuário

quanto às tarefas realizadas e sua aplicação (DIAS, 2003). Em sentido mais amplo,

Lévy (1990, p.370) concebe interfaces como “todos os aparatos materiais que

permitem a interação entre o universo de informação digital e o mundo ordinário”.

Assim, pareceu-nos relevante investigar e avaliar a usabilidade das

bibliotecas digitais, já que são, no contexto hodierno, mais do que instrumentos

importantes no acesso à informação. Em nosso modo de entender, a realização de

um estudo para avaliação dessas bibliotecas com foco na usabilidade é fundamental,

porquanto é considerada como um dos fatores relevantes no ambiente informacional,

visto que é por meio destas que o usuário acessa o sistema com o qual ele mesmo

interage.

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Dessa forma, consideramos que a biblioteca digital se caracteriza como

uma coleção de serviços e de objetos de informação, dotada de organização,

estrutura e apresentação, com vistas a suportar a interação dos usuários com os

objetos de informação disponíveis. Essa assertiva ajuda-nos a tomar como objetivo

geral analisar e desenvolver metodologia para avaliação de bibliotecas digitais,

centradas na usabilidade. Com os objetivos específicos, pretendemos: 1) Identificar

metodologias para avaliação de bibliotecas digitais; 2) Desenvolver um modelo

metodológico para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais e; 3) Averiguar a

eficácia do modelo proposto em uma biblioteca digital.

O nosso argumento baseia-se na suposição de que existe uma lacuna

nas metodologias para avaliação de bibliotecas digi tais, donde as bibliotecas

digitais parecem necessitar de avaliação contínua. Essa prática propiciaria ao gestor

detectar problemas de usabilidade que geram insatisfação em seus usuários. Sendo

assim, a aplicação de metodologias específicas com vistas a detectar problemas de

usabilidade nas bibliotecas digitais possibilitaria um melhor uso desse dispositivo

informacional.

Essa necessidade de avaliação coaduna-se ao pensamento de Cunha

(2009) e Saracevic (2004) ao afirmarem serem as bibliotecas digitais ainda pouco

avaliadas e apresentam reflexões acerca de como fazê-lo, bem como se referem à

possibilidade de usar as mesmas metodologias aplicadas nas bibliotecas tradicionais.

Entretanto, Cunha (2009) afirma que essas indagações ainda não obtiveram

respostas definitivas. Assim sendo, podemos evidenciar a necessidade de

desenvolvermos metodologias específicas para avaliar essas bibliotecas.

Diante dessa problemática, o estudo do tema das bibliotecas digitais tem

sua motivação na experiência que tivemos em cursos de orientação de pesquisa

bibliográfica nas bases de dados eletrônicos, a qual se iniciou em CD-ROM e,

posteriormente, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com usuário da biblioteca do

Centro de Ciências da Saúde CCS da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Essa familiaridade contribuiu para uma aproximação mais estreita com as TIC nas

atividades desempenhadas como bibliotecária na área da saúde, desde 1995,

somada à recente atuação como professora no Departamento de Ciência da

Informação da Instituição, confirmando a intenção de desenvolvermos um estudo

direcionado a bibliotecas digitais.

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A relevância da temática desta tese se justifica pelo fato de termos

observado as bibliotecas digitais como ambientes informacionais que possibilitam o

acesso e o uso da informação, auxiliando, assim, os usuários que fazem pesquisas

para suas atividades acadêmicas. O interesse em analisar as metodologias de

avaliação dessas bibliotecas, em relação à usabilidade, é também relevante pelos

aspectos seguintes: o primeiro (teórico) é que a biblioteca digital tem sido vista como

um dispositivo informacional importante no processo de ensino, pesquisa e

extensão, constituindo um tema cada vez mais discutido na literatura das áreas da

Ciência da Computação e da Ciência da Informação (CUNHA, 1999). O segundo

(prático) tem a ver com o seu uso por alunos, professores e pesquisadores como um

suporte informacional na construção da aprendizagem, podendo ser acessada em

qualquer lugar, bastando para isso, ter um dispositivo conectado à Internet.

Para Saracevic (2004), as discussões sobre bibliotecas digitais são

abundantes, exceto quando se trata de avaliação. Afirma, ainda, que na literatura

sobre avaliação dessas bibliotecas podem ser encontrados dois tipos distintos de

relatos de pesquisas: a) trabalhos que sugerem conceitos de avaliação, modelos,

abordagens, metodologias ou discutem avaliação; e b) trabalhos que relatam

avaliação real, ou seja, aplicação de metodologias as quais contêm dados

quantitativos (estatísticos) ou dados qualitativos (impressões).

Cunha (2009) sugere uma bibliografia que inclui documentos e aborda o

tema avaliação de bibliotecas digitais:

As bibliotecas tradicionais têm sido avaliadas desde os tempos remotos; por outro lado, as bibliotecas digitais, para justificarem os recursos financeiros, documentais e humanos nelas alocados, também necessitam serem avaliadas. Mas, como elas deverão ser avaliadas? Podem ser usadas as mesmas métricas empregadas nas bibliotecas tradicionais? Essas duas indagações ainda não obtiveram respostas definitivas.

No estado da arte da área da Ciência da Informação no Brasil (até 2011),

constatamos uma insuficiência de estudos que considerem a avaliação da

usabilidade das bibliotecas. Em relação à produção científica sobre a temática que

constitui o foco do nosso estudo, encontramos três dissertações de mestrado. A

primeira, intitulada “5SQual: uma ferramenta baseada no modelo 5S para avaliação

de qualidade em bibliotecas digitais”, da autoria de Barbara Lagoeiro Moreira, foi

defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, da UFMG,

em 2007. A pesquisadora apresenta a 5SQual como uma ferramenta que provê

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meios para a realização de avaliações automáticas de objetos digitais, como

metadados e serviços de uma biblioteca digital. Na ferramenta são implementados

diversos indicadores numéricos associados a 8 dimensões descritas no modelo 5S

de qualidade com uma arquitetura desenvolvida visando à aplicabilidade em

diversas bibliotecas digitais.

A segunda, intitulada “Uma proposta metodológica para a avaliação de

bibliotecas digitais usabilidade e comportamento de busca por informação na

biblioteca digital da PUC-Minas” , da autoria de Paula Böhmerwald, foi defendida

no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, da UFMG, em 2003. A

pesquisadora propõe que os estudos das áreas da Ciência da Informação e da

Computação sejam usados conjuntamente, para analisar de forma abrangente um

sistema de informação. Baseando-se em métodos e modelos para avaliação da

usabilidade de sistemas web e modelos de comportamento de busca por informação

de usuários, a pesquisa apresenta uma metodologia que foi aplicada na Biblioteca

Digital da PUC-Minas. A metodologia proposta é composta por cinco etapas e os

resultados de cada etapa são apresentados, discutidos e comparados, a fim de se

analisar e sugerir mudanças para melhorar a usabilidade da Biblioteca Digital da

PUC-Minas.

A terceira dissertação, intitulada “Avaliação de usabilidade em

bibliotecas digitais: um estudo de caso”, da autoria de Fernanda Pereira, foi

defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, da UFMG,

em 2011. A pesquisadora buscou evidenciar a contribuição dos princípios de

usabilidade para melhoria das interfaces de bibliotecas digitais, segundo a autora, as

avaliações de usabilidade podem ser aplicadas na avaliação de bibliotecas digitais

com vistas a melhorar a interação humano-computador. A pesquisa, além de

enumerar os problemas encontrados sob o ponto de vista de avaliadores e usuários,

aponta sugestão de solução para cada um deles. O estudo evidência a

nescessidade de se observar os requisitos de usabilidade visando garantir a

qualidade e a satisfação de uso nas interfaces das bibliotecas digitais.

Encontramos uma tese de doutorado, intitulada “Em busca da avaliação

de bibliotecas digitais : caminhos e descaminhos”, de Nadia Maria dos Santos

Hommerding, defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação

da USP, em 2007, na qual a pesquisadora aborda a questão da ausência de cultura

de avaliação em bibliotecas digitais. Apresenta alguns modelos, técnicas e

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metodologias para avaliação dessas bibliotecas e adota a abordagem de Saracevic

(2004), objetivando demonstrar os aspectos e resultados positivos da avaliação de

bibliotecas digitais, bem como chamar a atenção dos gestores e profissionais

envolvidos quanto à importância do tema.

Temos, ainda, uma pesquisa sobre avaliação de bibliotecas digitais

apresentada no Workshop realizado na Universidade de Pádua, no qual Saracevic

(2004) relata que não existem muitos esforços em aplicar avaliação. Na verdade,

existem mais trabalhos que discutem avaliação do que relatam sobre avaliação. Tal

afirmação tem base em dados extraídos de duas grandes conferências sobre

bibliotecas digitais, a saber: a Conferência Europeia sobre Bibliotecas Digitais

(ECDL) e a Conferência Conjunta ACM/IEEE sobre Bibliotecas Digitais (JCDL), as

quais anualmente contêm não mais de 5% de artigos ou pôsteres que têm dados

relativos à avaliação de quaisquer aspectos de bibliotecas digitais.

Até o momento em que desenvolvemos esta pesquisa, tomando como

base as buscas realizadas nas bibliotecas digitais de teses e dissertações e

disponíveis no Portal de Periódicos da Capes, localizamos as três pesquisas já

mencionadas que abordam a temática a que nos propomos a estudar, nas quais

identificamos uma com foco em usabilidade. De modo que a nossa pretensão é

atender uma necessidade de estudos que busquem avaliar as bibliotecas digitais,

especificamente com foco na usabilidade de suas interfaces.

Diante da escassez de metodologias direcionadas à avaliação da

usabilidade de Bibliotecas Digitais, surge a necessidade de adaptações e extensões

de métodos de avaliação de usabilidade utilizados em software. Existem várias

características do design que devem ser abordadas e observadas de acordo com os

recursos a serem utilizados, e para que se desenvolvam interfaces mais usáveis, é

preciso partir de premissas, diretrizes ou testes que permitam avaliar a usabilidade

nas bibliotecas digitais (DIAS, 2003).

Entendendo as bibliotecas digitais como um dos dispositivos

informacionais que podem auxiliar na democratização da informação, mediada pelas

TIC, o estudo sobre a avaliação da usabilidade nas bibliotecas digitais constitui uma

contribuição relevante para a realização de novos estudos e pesquisas nas linhas de

pesquisa: “Organização e uso da informação” do Programa de Pós-Graduação em

Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e

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“Memória, organização, acesso e uso da informação” do Programa de Pós-

Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba.

O estudo está estruturado da seguinte maneira: na Introdução,

apresentamos um panorama geral da tese, justificando a escolha do tema, o

problema de pesquisa e os objetivos.

No capítulo dois, é abordado o referencial teórico que baliza a pesquisa,

subdividido da seguinte forma: a primeira seção apresenta a passagem das

bibliotecas do oral ao digital, os conceitos e características das bibliotecas digitais;

na sequência, aborda-se a avaliação de bibliotecas digitais com foco na interface e

na usabilidade, como categorias importantes na relação das bibliotecas digitais com

os usuários.

O capítulo três faz referência à metodologia empregada na investigação.

Trata-se de estudo cujo referencial teórico fornece a base inicial de conceitos, a

partir dos quais foi feito o primeiro levantamento de subsídios para estruturação da

metodologia, bem como o conteúdo latente no material coletado. Optou-se pela

análise de conteúdo para discutir os dados, focalizando os diversos modelos de

avaliação, com foco na usabilidade em bibliotecas digitais.

No capítulo quatro, apresentamos e analisamos os resultados obtidos

com a revisão de literatura sobre metodologias de avaliação de bibliotecas digitais

que abalizaram o instrumento de avaliação proposto na tese.

O capítulo cinco apresenta o instrumento de avaliação, foco da tese,

construído para suprir as lacunas percebidas nas metodologias estudadas na

revisão de literatura.

No capítulo seis apresentamos a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como

o campo de aplicação do instrumento de avaliação construído, bem como a

validação do instrumento de avaliação a partir de sua aplicação na BVS e de testes

de usabilidade com os discentes e docentes dos programas de Pós-Graduação do

Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O capítulo sete foi a validação do modelo metodológico proposto na tese,

e a apresentação, a tabulação e a análise dos dados obtidos com aplicação do teste

formal de usabilidade na BVS.

Nas Considerações Finais, observamos que a centralidade deste estudo

da análise de metodologias para avaliação de bibliotecas digitais, com foco na

usabilidade, resultou na apresentação de um modelo metodológico para avaliação

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de usabilidade em bibliotecas digitais, baseado nas categorias analisadas e nas

lacunas detectadas nos modelos localizados na literatura, bem como os resultados

da aplicação do modelo proposto na BVS.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

As bases teóricas do estudo estão balizadas em autores que discutem

conceitos necessários para compreensão do fenômeno a ser investigado. O capítulo

apresenta, inicialmente, a evolução da trajetória dos repositórios de conhecimento

desde os tempos da oralidade até a era digital. Nesta apresentação, são situadas as

bibliotecas digitais na história, e ressaltado seu surgimento e evolução. Também se

apresenta o conceito de biblioteca digital a ser adotado, no decorrer da pesquisa,

com base nos diversos conceitos e nas características encontradas na literatura da

Ciência da Informação. O trabalho enfoca a avaliação de bibliotecas digitais,

tratando da importância da sua usabilidade.

2.1 BIBLIOTECAS DIGITAIS: do oral ao digital

Pensar as bibliotecas como dispositivos de inclusão informacional é

pensar a própria trajetória do homem, representada nas visões de Barreto (1998) e

Lévy (1996), em três fases distintas, a saber: fase oral, atrelada às culturas tribais;

fase impressa ou visual, marcada pela expansão e pelo uso da cultura tipográfica e,

mais recentemente, a fase ciberespacial caracterizada pelo predomínio das

tecnologias da informação e comunicação. Segundo Lévy (1996, p. 17)

Uma coisa é certa: vivemos hoje uma destas épocas limítrofes na qual toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários, modos de conhecimento e estilos da regulação sociais ainda pouco estabilizados [...] um novo estilo de humanidade é inventado.

As bibliotecas de acervos físicos, como as conhecemos, surgiram na

Grécia com Ptolomeu, que disseminou a ideia de preservar o conhecimento humano,

estabelecendo que “os livros de todos os povos da terra deveriam ser recolhidos na

Biblioteca de Alexandria”. Surge, então, a opinião de que a informação é um modo

de dominação, como mostra Canfora (1989, p. 28):

Os gregos não aprenderam a língua de seus novos súditos, mas compreenderam que, para dominá-los, era preciso entendê-los, e que, para entendê-los, era necessário traduzir e reunir seus livros. Assim nasceram bibliotecas reais em todas as capitais helênicas: não apenas como fator de prestígio, mas também como instrumento de dominação.

É possível observar que a história das bibliotecas, desde os primórdios

até os dias atuais, está estreitamente ligada à história da escrita e da própria

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civilização; um esforço civilizatório de salvaguardar a produção do conhecimento.

Canfora (2000, p. 237) assegura que as bibliotecas passaram por uma série de

fundações, reconstruções e catástrofes. Uma espécie de fio invisível que ligou “os

esforços feitos pelas civilizações do mundo helenístico-romano para salvar seus

livros, esforços múltiplos”, porém, nem sempre bem sucedidos.

Praticamente, a biblioteca esteve presente na vida do indivíduo como

parte integrante da organização e disponibilização de bens sociais e culturais. Essa

instituição, inicialmente, foi pensada como um lugar para se guardar os primeiros

livros, a fim de se assegurar a continuidade de uma cultura materializada. Sem

dúvida, a história das bibliotecas, no mundo ocidental, é indissociável da história da

cultura e do pensamento, não só como lugar de memória, mas, sobretudo, como um

espaço dialético, que possibilita a interação entre quem seleciona, organiza e

disponibiliza a informação e o usuário que a busca. No dizer de Jacob (2000a, p. 11),

contribui para negociar os limites e as funções “da tradição, as fronteiras do dizível,

do legível e do pensável, [...] a continuidade das genealogias e das escolas, a

natureza cumulativa dos campos do saber ou suas fraturas internas e suas

reconstruções”.

Na expressão de Gomes (1983), a evolução sociopolítica da humanidade

exigiu mudanças no comportamento administrativo das bibliotecas, obrigando-as a

alterar suas políticas internas, sua forma de organizar e armazenar o saber, levando-

as a ter um caráter social.

Reconhecidas como agências sociais de natureza completa, as

bibliotecas foram criadas para servir de instrumento de ação, numa estrutura de

repositório dos meios de difusão das experiências culturais desenvolvidas nos níveis

adaptativos, associativos e ideológicos determinados por aqueles padrões.

Essa incursão histórica traz à tona a etimologia da palavra “biblioteca” e a

sua história, que vem do grego “biblion”, livro e “theke”, significando caixa, cofre,

armazém ou depósito. Assim, a biblioteca nasce como uma “caixa de livros” ou

“depósito de livros”. O conceito surge com o de livro, e começa a se formar a partir

do contato que a criança tem com os livros. Targino (1984, p. 50) afirma que “o

conceito que cada pessoa tem da biblioteca tende a revelar sua experiência

educacional e profissional, bem como a forma como a utilizou”.

Com o surgimento dos registros do conhecimento e das informações

produzidas, o homem sentiu a necessidade de criar sistemas de armazenamento

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que possibilitassem um maior controle e facilidade na recuperação da informação,

impedindo, também, que houvesse uma dispersão de tais registros. Neste sentido,

Milanesi (1985, p.16) diz que “a história da biblioteca é a história do registro da

informação [...], a própria história do homem”.

O aparecimento da escrita marca o início da fixação dos conhecimentos,

através dos registros gráficos oriundos dos reinos mineral, animal e vegetal, e

constitui o ponto de partida de origem das bibliotecas. Tijolos de barro, rolos de

papiro, códices de pergaminho têm função idêntica à dos livros impressos sobre o

papel e dos suportes digitais da atualidade (CANFORA, 2000). Entretanto, a escrita

teve impulso com o surgimento do papel e a invenção da prensa de tipos móveis,

atribuída a Gutenberg, ocorrendo, a partir daí, uma mudança na forma de trabalho,

visto que o registro do conhecimento humano deixa de ser uma tarefa artesanal para

ser produzido em série, em grande escala. Tal processo barateou o custo

operacional do livro, tornando-o disponível a um número mais significativo de

pessoas. Milanesi (1985, p. 21), assegura que “a circulação de ideias expandiu-se,

saltou, definitivamente, o muro dos conventos, chegando a um número de pessoas

cada vez maior”.

Ainda seguindo esse mesmo raciocínio, ou seja, da expansão de acesso

às obras produzidas em escala, a partir da concretização da prensa mecânica e do

provável barateamento dos custos de produção, uma comparação simples foi

mencionada por Gabriel Naudé, em 1627, ao orientar a organização de uma

biblioteca, afirmando que uma pilha de livros não constituía uma biblioteca, assim

como um monte de soldados também não constituía um exército. Para ele, não

bastava ter material, mas, sobretudo, as possibilidades de acesso. Neste sentido,

Naudé aponta essa preocupação, delineando de certa forma, as próprias funções da

biblioteca e suas atribuições (BURKE, 2003).

Na visão de Targino (1984, p. 51), a biblioteca pode ser considerada

como a “memória coletiva das experiências existenciais, científicas e culturais, seja

do indivíduo, seja da sociedade. Coube, então, à biblioteca reunir os documentos

elaborados, os produtos intelectuais e espirituais das gerações”. Podemos dizer que

a criação e o desenvolvimento de bibliotecas dependem da forma como se

desenvolvem os fatores que atuam no processo sociocultural.

A história intelectual das sociedades tem sido marcada pela busca e

desenvolvimento dos meios de registro e de organização do conhecimento. Na

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evolução dos suportes contamos com a argila, o papiro, o pergaminho, o papel, os

suportes digitais; e a organização intermediada por interfaces (grafadas, manuscritas,

impressas, analógicas e digitais) que revelam, captam e decodificam o sentido da

obra individual ou grupal para uso coletivo. Segundo Pereira (1995, p. 11),

Da Biblioteca de Alexandria, com sua interface PINAKES (um catálogo da coleção grafado em tabletes de argila), à Infobahn, com suas interfaces digitais, os Resource Discovery Tools, o engenho humano prova e comprova seu talento, sua arte, sua criatividade, sua paixão, agregando a uma rede de interfaces suas múltiplas faces – de faber, de ludens de sapiens, de inteligens e de somniams.

As mutações dos suportes de informação acabaram por influenciar,

também, as atribuições e funções da biblioteca tradicional, que foram substituídas

progressivamente por novas formas midiáticas de armazenar e disponibilizar textos,

com possibilidades de criar ligações hipertextuais em vastos corpora documentais

(LIMA; ROCHA, 2010).

O que há de novo é que, para além dos recursos de multimídia, a

verdadeira inovação que as bibliotecas digitais trazem é a possibilidade de modificar,

em profundidade, as formas de interação do usuário com o texto disponibilizado,

contribuindo para novas possibilidades pedagógicas, como por exemplo: construção

de textos colaborativos, consulta ao bibliotecário de referência pelo chat, solicitação

de material informacional por e-mail, entre outras ferramentas de interação. É uma

possibilidade diferente na articulação de projetos intelectuais e de formação, cujos

vestígios precisam ser conservados e transmitidos. Tais modificações foram

provocadas pelas conexões entre informática e telemática. Em relação a esse

aspecto, Aquino (2004, p. 9) assevera que

A passagem da cultura impressa para a cultura digital afetou não só os ambientes do papel, exigindo-lhes não só sua adequação aos novos formatos, mas impondo a aquisição de novas competências e habilidades para o desenvolvimento dos serviços informacionais.

A tecnologia afetou a forma de armazenar e disseminar a informação e a

automação das bibliotecas e atingiu todas as fases do processamento da informação

neste ambiente. Entretanto, é perceptível como a tecnologia modificou a forma do

usuário acessar e usar a informação disponível nas bibliotecas. Sendo assim, é

necessário “conciliar um desejo de universalidade e a necessidade de escolha, de

seleção, até mesmo de esquecimento” (JACOB, 2000a, p. 10), e como na “fábula

admonitória de Babel, nenhum desígnio será irrealizável” (JACOB, 2000b, p. 73),

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pois a ampliação e o uso das TIC nas e para as bibliotecas nos afastarão e nos

aproximarão do passado, movidos por leves toques ou movimentos do mouse.

Continuaremos, provavelmente, a consultar documentos no formato tradicional,

porém, acreditamos que parte da história dos saberes e a produção cultural serão

disponibilizadas pelas tecnologias digitais. De acordo com Laufer (2000, p.166),

[...] a tela abrirá janelas múltiplas para configurações visuais e conceituais multidimencionais reversíveis e memoráveis. A possibilidade de folhear textos de forma sinótica e multivariável ampliará a aquisição e a invenção dos conhecimentos.

Neste sentido, a biblioteca muda de feição e busca arregimentar para si

ferramentas novas que propiciem atender às demandas da sociedade

contemporânea, dita sociedade da informação e do conhecimento (AQUINO, 2006),

marcada pela abundância de informação e de aprendizagem e pelo aceleramento

cada vez maior de sua disseminação. Essa é uma nova forma de se estabelecer

como instituição sociocultural de informação e do conhecimento, ou seja, como um

novo espaço de interação humana.

Com a crescente demanda de informações, sobretudo em relação às

bibliotecas, o que está em jogo na sociedade da informação e do conhecimento é a

premente necessidade de engendrar repertórios capazes de transcender o formato

códex e a cultura material das páginas impressas, como as únicas possibilidades de

disponibilização, acesso e uso do conhecimento; em outras palavras, maximizar

possibilidades novas de armazenamento dos registros do conhecimento.

2.1.1 Bibliotecas eletrônicas, digitais ou virtuais ?

Ao falar em biblioteca digital, biblioteca virtual, biblioteca eletrônica,

estamos referenciando conceitos para a nova biblioteca, excluindo a biblioteca

tradicional.

As realidades impressas, virtuais e digitais coexistem, não havendo

necessidade em determinar qual forma de acesso é melhor ou pior. Cabe, neste

contexto, um breve comentário acerca do uso das expressões “biblioteca virtual”,

“biblioteca eletrônica” e “biblioteca digital”. Esses três conceitos são usados

constantemente na literatura e ainda que apresentem conotações diferentes,

parecem querer definir a mesma coisa. Virtual e digital são palavras diferentes, e

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consideramos importante a definição de seus conceitos para não os empregarmos

indevidamente.

Lévy (1996, p.15) nos apresenta o seguinte conceito de virtual: “A palavra

virtual vem do latim medieval virtualis derivado por sua vez de virtus, força potência

[...]. O virtual tende a atualizar-se, sem ter passado, no entanto, à concretização

efetiva ou formal”.

Corroborando esse conceito, Souza (2001) expõe o virtual como sendo

“mediado ou potencializado pela tecnologia; produto da externalização de

construções mentais em espaços de interação cibernéticos”.

Nesta perspectiva, para Viana (c1996), “o conceito de virtual está voltado

àquilo que, potencialmente, pode ocorrer ou ser realizado, mas que não existe como

a coisa concreta”.

Como podemos observar, as definições de virtual são complexas, mas na

aplicação desses conceitos no contexto da biblioteconomia, encontramos algumas

informações conceituais relevantes, que definem e estabelecem diferenças entre

biblioteca tradicional, biblioteca virtual, biblioteca digital e biblioteca eletrônica.

Ao definir biblioteca virtual, Viana (c1996) considera que pode ser

chamada de virtual quando ela tem as mesmas características de uma biblioteca

concreta, mas que ao mesmo tempo não existe fisicamente. Assim, para o autor,

podemos dizer que a biblioteca virtual existe a partir de uma biblioteca tradicional; o

virtual, portanto, é uma realização do concreto.

Também encontramos alguma complexidade no conceito de digital que,

basicamente, deriva do que venha a ser digitalizado, ou seja, transformado da forma

impressa (concreta) para a forma magnética ou eletrônica, pelo computador.

Podemos considerar a biblioteca digital como um espaço virtual no qual

pesquisadores colaboram e publicam seu trabalho.

Bax (1997, p.35) define bibliotecas digitais como sendo “[...] entidades

capazes de vencer as limitações naturais, espaço-temporais, impostas a objetos

físicos (livros, estantes, salas, prédios), permitindo novas práticas de trabalho e

oportunidades”.

Levacov (1997, p.126) argumenta que biblioteca digital

[...] para alguns, significa simplesmente a troca de informações por meio da mídia eletrônica e pode abranger uma grande variedade de aplicativos, [...] para outros, significa a possibilidade de [...] criar uma rede mundial que

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fosse um grande depositário (potencialmente infinito) de todos os documentos da humanidade.

Segundo Hommerding (2007, p 72), na literatura especializada, a

expressão biblioteca eletrônica é usada no Reino Unido, enquanto o termo biblioteca

virtual foi o mais usado por algum tempo no Brasil, “[...] talvez por influência de

iniciativas pioneiras, tais como IBICT e Bireme, porém, atualmente, principalmente

na área acadêmica, o termo biblioteca digital está dominando o cenário”.

Para Souza (1997, p.49), “vivemos um momento de exaltação à palavra

digital no qual a meta é prover acesso às publicações eletrônicas.” E a ideia da

biblioteca é examinada como um lugar do ponto de vista do espaço lógico. Para fins

deste estudo, considerar-se-ão os três termos compostos como equivalentes em

conceito, e denominaremos este conceito como biblioteca digital uma vez que não

foram encontradas bibliotecas de realidade virtual.

Salgado (2002) acrescenta que, agregada a essa ideia, surge também a

noção de biblioteca eletrônica e, posteriormente, digital, como proposta para facilitar

o acesso à informação, favorecendo o transitar em rede de conteúdos relevantes.

Bibliotecas Digitais são organizações que provêem os recursos, incluindo

o pessoal especializado para selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual,

interpretar, distribuir, preservar a integridade e garantir a persistência, ao longo do

tempo, de coleções de obras digitalizadas de forma que estejam disponíveis de

forma econômica e simples para o uso por uma comunidade definida ou conjunto

destas (WATERS, 1998).

Compreendemos uma biblioteca digital como uma biblioteca que deve

incluir serviços de referências, tais como serviços de alerta, com atribuições para

manter banco de dados com perfil de busca dos usuários, objetivando recuperar a

informação desejada; auxiliá-los com ferramentas de busca, de acesso e de

assistência aos serviços de busca comerciais etc. A informação nela armazenada

deve passar por um processo de seleção, indexação, catalogação e classificação,

para atender à necessidade do usuário, sem ambiguidade, checar a exatidão e a

integridade das fontes de informação nela disponibilizada e ter em conta a

preocupação com a correta identificação. Enfim, oferecer produtos e serviços

relevantes para seus usuários, mantendo uma equipe multidisciplinar de

especialistas.

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2.1.2 Bibliotecas digitais: conceitos e característ icas

As bibliotecas digitais tiveram sua gênese nas ideias de visionários como

Paul Otlet, com o sonho da biblioteca universal, Vannevar Bush, com sua máquina

amplificadora da memória, o Theodor Holm Nelson, com o projeto Xanadu e,

posteriormente, com o surgimento da Web (SAYÃO, 2008).

Sayão (2008, p. 8) afirma que “desde o início da computação ficou claro

que a automação das bibliotecas traria um extraordinário ganho de produtividade

aos processos biblioteconômicos por conta da natureza e do volume de dados

tratados pelas bibliotecas”. Assim, o uso da informática nas bibliotecas fez surgir

uma nova prática biblioteconômica que não se limita mais à criação de catálogos ou

de portais de acesso, mas reune a armazenagem, a pesquisa e o suprimento em um

formato sempre legível dos próprios documentos em sua diversidade.

Para a Association of Research Libraries (ARL) as coleções de bibliotecas

digitais não se contentam com referências, mas se interessam por todos os artefatos

digitais que não podem ser apresentados ou representados em forma impressa. A

biblioteca digital é, também, uma biblioteca “multimídia” (LE CROSNIER, 2005).

A reflexão sobre os conceitos de bibliotecas digitais obriga-nos a recorrer

a Vannevar Bush e a Theodore Nelson como idealizadores do hipertexto e,

considerados, na literatura da Ciência da Informação, precursores da biblioteca

digital. Em 1945, Vannevar Bush, ao pensar sobre o aumento da produção, do

registro de informação, do armazenamento, da consulta e da seleção, antecipou a

noção de repositório de informação 2 , denominando-o de MEMEX (Memory

Extension). O cientista divulgou sua ideia num artigo intitulado “As we may think”,

publicado no periódico The Atlantic Monthly, em julho de 1945, detalhando-o como

uma máquina capaz de armazenar informações, de uma forma fácil e veloz, cujo

acesso se daria através de uma tela de televisão com alto-falantes. O efeito seria de

uma extensão da memória humana, facilitando a disponibilização e a disseminação

de informações científicas.

2 Neste estudo, repositório de informação é um ambiente digital, onde diversos conteúdos em formato digitais (textos, fotos, vídeos, entre outros), podem ser armazenados e posteriormente pesquisados e recuperados (CAMARGO; VIDOTTI, 2007).

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Figura 1 – A máquina MEMEX

Fonte: Google imagem (2012)3

Na década de 1960, a ideia se consolida com Theodore Nelson, ao

empregar o termo hipertexto em sistemas de informática, no projeto denominado

XANADU, imaginando que as pessoas poderiam ter acesso a qualquer informação

de qualquer lugar, conectada a uma grande rede contendo todo o saber literário e

científico, onde seriam armazenados os textos completos de documentos (LÉVY,

1993). Essa noção se configura com o princípio das bibliotecas em redes,

convergindo, posteriormente, para as bibliotecas digitais. Sobre essa questão,

Salgado (2002, p. 22) assinala que, historicamente,

[...] um dos momentos de transição mais importantes na busca de novas formas de registro e organização do acervo intelectual da humanidade aconteceu no período compreendido entre 1945-1985 no qual alguns autores imaginaram a nova biblioteca como dispondo de recursos tecnológicos para fazer frente à explosão bibliográfica e favorecer, por conseguinte, o acesso à informação por parte do usuário, principalmente aqueles das áreas científicas e tecnológicas.

Desde a década de 1980, as bibliotecas funcionam “em rede”, mesmo

antes da invenção dos computadores, através da comutação bibliográfica,

primeiramente com o uso do Sistema de Correios e Telégrafos e, atualmente, com o

uso de software de permuta online, que objetiva garantir o acesso universal às

publicações e dividir o trabalho de criação de “catálogos coletivos”. Com a

automação das bibliotecas e a disponibilização online dos seus catálogos, os

centros de documentação procuraram se beneficiar do uso dos computadores para

3 Disponível em: http://gicbrasil.wordpress.com/2010/05/16/historia-da-ciencia-da-informacao-memex/

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criar “bancos de dados”, verdadeiros pontos de acesso às referências,

especialmente no domínio científico.

Na literatura da Ciência da Informação, encontramos diversos conceitos

de biblioteca digital, mas todos com características similares e algumas ideias em

comum. Kuramoto (2006), por exemplo, ao abordar o contexto e as definições de

bibliotecas digitais na tentativa de conceituá-las, utiliza os princípios estabelecidos

pela Association of Research Libraries (ARL), apropriando-se do trabalho de

Drabenstott para caracterizar as bibliotecas digitais. Afirma que estas não são

simples entidades, requerem tecnologias para interconectar os recursos de outros e

de outras bibliotecas digitais, e que não se limitam a informações e referências; elas

se estendem aos artefatos digitais que não podem ser representados ou distribuídos

em formatos impressos.

As bibliotecas digitais podem ser apreendidas como ilhas de coleções

especializadas na Web, que têm sua própria política de gerenciamento para controle

de publicação e acesso aos seus documentos (WITTEN; BAINBRIDGE, 2003). Elas

reforçam o uso de metadados, para descrever o conteúdo do material publicado,

permitindo mais facilidades na recuperação.

De acordo com as ideias de Smith (2000), há certa dificuldade para definir

o que é uma biblioteca digital, vez que cada área de pesquisa busca seu foco, na

perspectiva da recuperação de informação. Assim, uma biblioteca digital pode ser

considerada como “[...] um banco de dados enorme; já para pesquisadores que

trabalham com tecnologias na Web, trata-se de uma aplicação; para a ciência de

biblioteconomia, é mais um passo no contínuo processo de automação das

bibliotecas” (BEZERRA; BRENNAND, 2004).

Nesta perspectiva teórica, Baeza-Yates e Ribeiro-Neto (1999) afirmam

que, para a comunidade de recuperação de informação, uma Biblioteca Digital pode

ser vista como um sistema de recuperação de informação, estendido no contexto de

federação e variações de mídias. Ela também deve suportar grandes coleções de

documentos, catalogação/indexação e recuperação.

Na visão de Leiner (1998), a biblioteca digital “[...] é uma coleção de

serviços e [...] de objetos informacionais que suportam usuários no manuseio de

objetos informacionais, assim como a organização e apresentação desses objetos,

direta ou indiretamente disponíveis via meio eletrônico”.

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Marchiori (1997) centra sua análise conceitual a partir da diferença básica

entre as bibliotecas digitais e as bibliotecas tradicionais. Para a autora, tudo é

determinado pelo suporte e pelo formato, pois as bibliotecas digitais se diferenciam

das demais por terem suas informações materializadas no formato digital (em

winchester, CDs, fitas, disquetes etc.)4, possibilitando, desta feita, a visualização e a

pesquisa dos documentos (vídeo, texto completo etc.), por meio de redes de

computadores. Permitem, ainda, o compartilhamento instantâneo, com um custo

relativamente baixo. Tal característica viabiliza maior acesso e disponibilidade de

informações a um número cada vez maior de usuários.

A concepção de Marchiori leva em consideração dois aspectos básicos:

tempo e espaço, a partir do momento em que o item é digitalizado e compartilhado,

ampliando as possibilidades de busca de informação, independentemente do local.

A disponibilização e o compartilhamento dos documentos, contidos na biblioteca

digital, só serão possíveis através do processamento por meio de computadores, ou

digitalizados por meio de scanners. Esse processamento possibilita a

disponibilização de documentos na íntegra, quer sejam multimídia, imagens digitais,

áudios, bastando estarem conectados ou autorizados por meio de redes.

Levacov (1997, p. 2) caminha no mesmo entendimento de Marchiori, ao

assegurar que a biblioteca digital “é a troca de informações por meio da mídia

eletrônica e pode abranger uma grande variedade de aplicativos”. Isso significa “a

possibilidade de criar uma rede mundial, que fosse um grande depositário

(potencialmente infinito) de todos os documentos da humanidade”. Essa é uma ideia

já fabulada nos inscritos borgeanos, quando ele se refere à Biblioteca de Babel, à

biblioteca sem muros, de Roger Chartier, ou ainda, à biblioteca alexandrina, o sonho

de aglomerar num mesmo espaço e ao mesmo tempo o saber humano.

Apesar de comungar com as visões dos autores já mencionados, Dias

(2001) acresce um novo e importante elemento à sua concepção de biblioteca digital.

Para ele, tudo se pauta para além da máquina, nos sujeitos, aqueles que a utilizam e

aqueles que a preparam. Por essa razão, define-a como “um conjunto de artefatos,

conhecimento, práticas e uma comunidade, que engendra compromissos realísticos

assumidos por profissionais da informação, analistas de sistemas e usuários”.

4 Termos em uso na época da publicação

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As contribuições de Vidotti e Sant’Ana (2006, p. 90) permitem afirmar que

as bibliotecas digitais têm características, além das tradicionais, que “possibilitam a

otimização do uso das TIC, agregando valores aos serviços oferecidos,

possibilitando ao usuário o acesso, independentemente de tempo e de espaço, e os

recursos/obras digitais podem conter documentos com características multimídia”.

Por sua vez, Cunha e McCarthy (2006, p. 51) asseveram que as

bibliotecas digitais compõem um conduto que “tem o potencial de disponibilizar

conteúdo cultural de bom nível para a nação em geral”. Percebemos que elas

exercem expressivo impacto na sociedade, na pesquisa e na cultura do nosso país.

É também aparente que a Internet e as bibliotecas digitais executam importante

papel na garantia da ampliação do acesso à informação no Brasil.

Cunha (1999, p. 258) apresenta a biblioteca digital/virtual como

“informação armazenada de forma eletrônica, disseminada independente de sua

localização física ou do tempo”. Esse tipo de biblioteca, ainda segundo Cunha

(1999), apresenta as seguintes características: a) acesso remoto por meio de um

computador conectado a uma rede; b) utilização simultânea do mesmo documento

por duas ou mais pessoas c) inclusão de produtos e serviços de uma biblioteca ou

centro de informação; d) informação disponível 24 horas por dia e todos os dias da

semana; e) provisão de acesso online a outras bibliotecas, museus, bancos de

dados, instituições públicas e privadas; f) existência de um sistema inteligente que

ajuda na recuperação de informação; g) utilização de diferentes suportes de registro

da informação; h) a biblioteca não necessita ser proprietária do documento solicitado

pelo usuário.

Para Lesk (1997) “uma Biblioteca Digital é uma coleção de informação ao

mesmo tempo organizada e digitalizada” e acrescenta os seguintes aspectos sobre

as características de uma biblioteca digital: a) conteúdo digital; b) acesso a conteúdo

(busca e recuperação de informação); c) preservação do conteúdo; d) alguma forma

de manutenção (em paralelo à manutenção de bibliotecas tradicionais); e) questões

sociais (acesso à informação e democracia; resistência à leitura online).

Uma biblioteca digital é uma coleção gerenciada de informações, com

seus serviços associados, onde a informação é armazenada em formato digital e

acessível através de uma rede (ARMS, 2000).

Para Jeng (2005a) as bibliotecas digitais podem ser vistas como novas

formas de instituições de informação, sistemas de recuperação de informações

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multimídia, ou sistemas de informações que dão suporte à criação, utilização e

pesquisa de conteúdo digital. Em suma, para a autora as bibliotecas digitais são

uma coleção organizada e gerenciada de informações digitais, acessíveis através de

uma rede e podem incluir serviços.

Ao buscar o conceito de biblioteca digital, deparamo-nos, constantemente,

com a pergunta sobre se ela é eletrônica, virtual ou digital. No contexto brasileiro,

esses termos se assemelham, são similares ou tidos como sinônimos, sempre que

falamos em biblioteca, cujo conteúdo está disponível em rede. Percebemos que

existe uma indefinição conceitual do termo, apresentando nos trabalhos algumas

citações de autores diversos, mas sem concluir com uma concepção pessoal que

determine sob que perspectiva está utilizando o termo biblioteca digital, virtual ou

eletrônica.

Os conceitos encontrados na literatura apresentam uma ou várias das

características definidas por Cunha (1999) para uma biblioteca digital, e outros

trabalhos encontrados na literatura consultada indicam o termo em palavras-chave,

mas sem discutir o conceito, como se tratassem de um conceito aceito e consolidado

pela literatura e a eles não coubesse mais discussão teórica.

As vantagens apresentadas nos artigos que versam sobre tal biblioteca

são evidentes, especialmente o acesso remoto à informação no momento desejado,

no formato que lhe possibilita a cópia eletrônica, que seleciona palavras, imprime e

salva para consulta posterior.

Dessas análises, o que se extrai, a priori, como característica conceitual

das bibliotecas digitais, é que elas mantêm algumas das atividades que são

desenvolvidas nas tradicionais, mas apresentam características próprias, que

possibilitam a otimização do uso das tecnologias da informação e comunicação,

agregando valores aos serviços oferecidos, possibilitando ao usuário o acesso,

independentemente de tempo e espaço, e os recursos ou obras disponibilizados em

formatos diversificados.

Para fins desta tese, compreendemos uma biblioteca digital como uma

biblioteca que deve incluir serviços de referências, tais como serviços de alerta, com

atribuições para manter banco de dados com perfil de busca dos usuários,

objetivando recuperar a informação desejada; auxiliá-los com ferramentas de busca,

de acesso e de assistência aos serviços de busca comerciais etc. A informação nela

armazenada deve passar por um processo de seleção, indexação, catalogação e

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classificação, atender à necessidade informacional do usuário sem ambiguidade,

checar a exatidão e a integridade das fontes de informação nela disponibilizada e ter

em conta a preocupação com a correta identificação. Enfim, oferecer produtos e

serviços relevantes para seus usuários, mantendo uma equipe multidisciplinar de

especialistas (LIMA; SOUZA, 2010).

2.2 AVALIAÇÃO DE BIBLIOTECAS DIGITAIS

No domínio das bibliotecas digitais, tanto quanto em qualquer outro, os

sistemas de avaliação são apresentados como solução para situações e

questionamentos. Mesmo assim, a avaliação não é uma atividade ampla, nem

mesmo em crescimento nas bibliotecas digitais. Na realidade, a avaliação é mais

observada por sua ausência ou presença mínima na vasta literatura sobre

bibliotecas digitais, tanto na pesquisa quanto na prática; a avaliação parece ser uma

exceção e não uma regra.

Segundo Saracevic (2004), as bibliotecas digitais são complexas,

constituindo-se em muito mais do que sistemas tecnológicos e a avaliação de

sistemas complexos é igualmente complexa. O autor afirma que não há interesse na

avaliação, e acrescenta “aqueles que fazem ou pesquisam bibliotecas digitais estão

interessados em fazer, construir, implementar, abrir novos caminhos, operar [...] a

avaliação é de pouco ou nenhum interesse, além de não haver tempo para isto”

(SARACEVIC, 2004, p. 10).

Com o advento da World Wide Web (WWW), juntamente com os avanços

das tecnologias de computação, pesquisas e projetos de criação e implantação de

bibliotecas digitais cresceram muito, desde os anos 2000. Com isso um número de

pesquisadores e profissionais de diferentes áreas do conhecimento (por exemplo,

ciência da informação; tecnologia de informação e ciência da computação) têm sido

atraídos para esta área. Outro interesse recai sobre o ritmo e dimensão de projetos,

entidades e atividades em torno das bibliotecas digitais.

Percebe-se através da crescente criação de periódicos especializados

(por exemplo, D-Lib Magazine, International Journal of Digital Libraries, Journal of

Digital Information), de eventos específicos (como, ACM Joint Conference on Digital

Libraries, European Conference on Research and Advanced Technology for Digital

Libraries, International Conference on Asian Digital Libraries), e organizações (Digital

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Library Federation) que visam especificamente este tema. No entanto, junto a este

cenário de crescimento rápido, para alguns autores, existem pontos fracos que

podem dificultar o progresso das bibliotecas digitais. Uma dessas fraquezas consiste

na falta de definição do conceito de biblioteca digital, aqui já aludida.

Há duas versões para alguns pontos conflitantes sobre biblioteca digital:

uma na perspectiva do pesquisador que a vê como uma coleção de informação

organizada e armazenada digitalmente (FOX et al, 1993; LESK, 1997); a outra pode

ser encontrada principalmente a partir dos profissionais atuantes em bibliotecas, que

compreendem a biblioteca digital como a extensão institucional das bibliotecas

tradicionais em ambientes digitais (Digital Library Federation). Na opinião de

Borgman (1999), essas visões prejudicam o avanço das bibliotecas digitais porque

restringem as fronteiras entre as coleções digitais e as instituições.

A percepção sobre a necessidade de um acordo quanto à concepção de

biblioteca digital motivou ao D-Lib Working Group on Digital Library 5 propor a

seguinte definição, em reunião realizada em 07 de janeiro de 1998, na Universidade

de Stanford:

A biblioteca digital é uma coleção de serviços e objetos informacionais que facilitam para o usuário a utilização da informação, inclusive a apresentação e organização desses objetos, disponíveis direta ou indiretamente por meio de instrumentos eletrônicos/digitais.

A proposição do conceito, no âmbito do grupo, buscou o entendimento

comum do que seja biblioteca digital, uma vez que visa desenvolver um conjunto de

métricas adequadas para avaliar e comparar a eficácia dessas bibliotecas.

Tammaro e Salarelli (2008a) observam que os serviços das Bibliotecas

Digitais são diferentes dos serviços das Bibliotecas Tradicionais; além disso, as

possibilidades de medir o uso das publicações digitais são diferentes das usadas

nas publicações impressas. Por conseguinte, os modelos de avaliação usados em

bibliotecas tradicionais necessitam de adequações em alguns aspectos, enquanto

que outros não se aplicam quando estamos tratando de bibliotecas digitais.

Um dos problemas da avaliação de bibliotecas digitais encontra-se na

coleta dos dados: faltam dados de uso que sejam exatos, bem como a falta de

normas internacionais de uso comum destinadas à mensuração das bibliotecas

5 http://www.dlib.org/metrics/public/

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digitais, com diretrizes para enfrentar corretamente os problemas relativos às

coleções digitais e à medição de seu uso (TAMMARO; SALARELLI, 2008b).

Para Blandford et al. (2008) muitos estudos publicados sobre avaliação de

bibliotecas digitais são relatos de avaliações de sistemas específicos, envolvendo

testes com usuários ou avaliação de especialistas. Esses estudos de avaliação

podem ser baseados em análise quantitativa, como os que envolvem o uso de logs

de transação, e qualitativos, como as técnicas de entrevista, observação ou o think

aloud (pensar em voz alta). Tais estudos ilustram a diversidade de abordagens

possíveis quando se avalia bibliotecas digitais, e a variedade de questões possíveis.

Zhang (2007) considera que a avaliação de bibliotecas digitais pode pedir

abordagens e critérios também utilizados nas avaliações do sistema de recuperação

de informação das bibliotecas tradicionais, mas que é essencial desenvolver

modelos de avaliação específicos para esse tipo de bibliotecas. Até porque, segundo

o autor, com um enorme consumo de recursos técnicos, financeiros e de pessoal

empregados em cada projeto de implantação de uma biblioteca digital, este deve ser

avaliado para garantir o resultado de seu desenvolvimento.

Sob esse ponto de vista, Marchionini (2000) considera a essência da

avaliação de bibliotecas digitais residente na recolha sistemática de dados e

integração de pontos de vista diferentes, usando diferentes abordagens e de

diferentes dimensões.

Saracevic (2005) ao fazer uma pesquisa, apresentada na conferência

LIDA sobre como estavam sendo avaliadas as bibliotecas digitais, identificou

diferentes abordagens aplicadas:

Abordagem centrada nos sistemas: amplamente utilizada. Envolve o estudo de algum aspecto de desempenho. [...]; Abordagem centrada no homem: também amplamente utilizada. Envolve estudos de comportamento em relação a dadas necessidades de informação, tais como busca de informação, navegação, pesquisa ou desempenho no cumprimento de tarefas atribuídas, seja pré-determinada ou observada em cenários naturais. [...]; Abordagem centrada na usabilidade: Envolve avaliação de diferentes características, particularmente em relação a portais, pelos usuários. [...]; Abordagem etnográfica: Envolve estudos dos modos de vida, cultura e costumes em um ambiente de biblioteca digital. Também envolve o estudo do impacto de uma biblioteca digital em uma dada comunidade. [...]; Abordagem antropológica: Envolve o estudo de diferentes partes interessadas ou comunidades e suas culturas em relação a uma dada biblioteca digital. [...]; Abordagem sociológica: Envolve avaliação de ação situada ou comunidades de usuários no ambiente social de uma biblioteca digital. [...]; Abordagem econômica: Envolve estudo de custos, custo-benefício, valores e impactos econômicos (SARACEVIC, 2005, p. 5, grifos nossos).

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Para o autor, os “níveis de avaliação variaram de micro-avaliação de

determinadas características até macro avaliação do impacto de uma biblioteca

digital em um campo” (SARACEVIC, 2005, p.5). Além das abordagens anteriormente

citadas, vários outros estudiosos destacam uma variedade de fatores intervenientes

da biblioteca digital e da necessidade de incluir suas diversas perspectivas nas

avaliações.

Segundo Machionini (2000), entre os poucos projetos com um ponto de

vista um pouco sistemático, podemos considerar a avaliação multifacetada do

Perseus Digital Library (PDL). Tal processo deu-se em quatro níveis: avaliação dos

usuários (alunos e educadores), dos sistemas técnicos, dos conteúdos e do ensino.

A avaliação fornece um quadro comparativo global de quão bem o PDL foi

implementado.

Borgman, Solvberg e Kovács (2002, p.7), na quarta edição do DELOS

workshop, afirmam serem as bibliotecas digitais tecnologias essenciais para

gerenciamento de publicação eletrônica, ensino e aprendizagem e outras atividades.

Portanto, precisam ser avaliadas num contexto de aplicações específicas.

Nesta perspectiva, Xie (2006) argumenta que as bibliotecas digitais

devem ser avaliadas no seu contexto social e organizacional e apresenta alguns

critérios para avaliação de bibliotecas digitais.

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Figura 2 – Critério de avaliação de biblioteca digital

Fonte: Xie (2006, p. 449)

Para definir os critérios de avaliação de bibliotecas digitais,

apresentados na figura 2, Xie (2006) tomou como base os resultados de pesquisa

realizada com usuários deste tipo de biblioteca. O estudo objetivou identificar que

critérios os usuários identicavam como importantes para avaliar essas bibliotecas.

Os resultados foram organizados apresentando uma figura interligando as

questões apontadas pelos usuários como os principais problemas das bibliotecas

digitais avaliadas, procurando orientar os designers a entenderem as

necessidades dos usuários.

Como podemos observar na literatura apresentada, vários autores

apresentam propostas e métodos para a avaliação de bibliotecas digitais,

apontam critérios e questões para investigação. Entretanto, o campo do estudo

de usuários ainda apresenta falta de métodos específicos para compreender

como atender às necessidades informacionais dos seus usuários.

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2.2.1 Interfaces de Bibliotecas Digitais

Com o crescente uso da Internet, inclusive por usuários leigos em

informática que recorrem aos sistemas de busca para suas pesquisas, percebemos

a necessidade de repositórios de informação que possam lhes auxiliar na

recuperação de informação. Neste sentido, para que as bibliotecas digitais possam

ser utilizadas, através da Internet, por usuários localizados em diversos lugares no

mundo com fins de pesquisa científica, é preciso desenvolver interfaces que os

auxiliem a buscar, filtrar e avaliar os documentos, orientando-os quanto a palavras-

chave, palavras truncadas, operadores booleanos e outras estratégias utilizadas

nessa atividade, limitando e selecionando as que forem relevantes.

Neste estudo, consideramos a perspectiva de Johnson (2001, p.16), ao

conceituar interface como uma parte do software que possibilita a interação

usuário/computador. Afirma o autor que “a interface atua como uma espécie de

tradutor, mediando entre as duas partes, tornando uma sensível para a outra”.

Segundo Ferreira e Souto (2006, p. 187), “a interface passa a ser

percebida tanto como o meio para a interação usuário-sistema, quanto como uma

ferramenta que oferece os instrumentos para esse processo comunicativo”. As

interfaces evoluíram de comandos textuais para interfaces icônicas, visando dar

poder aos usuários, de modo a garantir-lhes a facilidade de uso nas operações a

serem realizadas (LEVACOV, 2002).

Nesta perspectiva, Ferreira e Souto (2006, p. 186) argumentam que “as

interfaces deixam de ser baseadas em linhas de comando e textos e começam a

adicionar elementos da linguagem visual, resultando em interfaces gráficas que

ampliam as possibilidades e qualidade do acesso”.

Ainda na mesma linha de discussão, ressaltam as autoras, a importância

da interface para as bibliotecas digitais, principalmente por ser hoje a interface

“condição sine qua non”, para analisar sua qualidade (FERREIRA; SOUTO 2006, p.

185). No momento da construção de uma biblioteca digital, equipes interdisciplinares,

responsáveis por sua interface, estudam as "tarefas" a serem feitas e escolhem as

"ferramentas" e os esquemas conceituais que metaforicamente mais se adequam à

tarefa proposta.

As bibliotecas digitais buscam oferecer aos usuários interfaces com

facilidades de uso e interpretação, já que são responsáveis pela troca de informação

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do usuário com o sistema de busca da biblioteca. Se o mesmo não a compreender,

a comunicação será prejudicada e poderá não ocorrer.

Considerando que a satisfação do usuário é um dos objetivos de uma

biblioteca digital, sua interface deve possibilitar as opções de busca necessárias e

adequadas ao contexto digital, de maneira a oferecer incentivo ao descobrimento de

novas formas de realizarem a consulta, a recuperação e a visualização do

documento. Para isso, devem ser desenvolvidas maneiras de tornar a interface das

bibliotecas digitais fáceis de serem utilizadas, mostrando claramente as alternativas

disponíveis a cada passo da interação, sem confundir o usuário, nem deixá-lo

inseguro (FERREIRA; SOUTO, 2006; LEVACOV, 2002).

Para alguns autores, a exemplo de bom design de interface de usuário,

necessita-se fornecer uma interação simples, natural e atraente entre o usuário e o

sistema, permitindo-o realizar suas tarefas com segurança, de maneira eficiente,

eficaz e com satisfação. É fundamental que os projetistas de interface conheçam a

importância de avaliar, o que avaliar e quando avaliar (PREECE; ROGERS; SHARP,

2005).

O design da interface deve permitir que o usuário efetue a tarefa

pretendida de modo fácil e eficiente. Esse tipo de avaliação envolve medir o

desempenho do usuário em relação ao sistema. Qualquer tipo de avaliação deve ser

guiado por um conjunto de crenças e práticas que podem ser firmadas pelas teorias.

Essas crenças e práticas possuem métodos e técnicas a elas associadas.

2.2.2 Usabilidade em Bibliotecas Digitais

O termo usabilidade começou a ser usado na década de 1980,

principalmente nas áreas de Psicologia e de Ergonomia. Veio substituir a expressão

"user-friendly", referente à interface amistosa e fácil de ser usada e entendida,

porém considerada vaga e subjetiva. Para evitar que o termo usabilidade sofresse o

mesmo desgaste, vários são os autores que tentaram defini-lo utilizando abordagens

diferentes (DIAS, 2003).

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A International Organization for Standardization (ISO)6 foi pioneira em

criar parâmetros normalizados sobre a usabilidade, e esses estudos tiveram como

resultado a norma ISO/IEC 9126 (1991). Na busca de contemplar a necessidade de

novos padrões para usabilidade, em 1998 foi publicada uma nova norma, a ISO

9241, que estabeleceu um novo conceito de usabilidade, passando a levar em

consideração as necessidades do usuário. Nessa norma são definidas

características de qualidade de software como: funcionalidade, confiabilidade,

eficiência, portabilidade e possibilidade de manutenção.

De acordo com a ISO 9241-11, de 1998, (ABNT, 2002, p. 3) usabilidade

pode ser entendida como a capacidade de um produto ser “[...] usado por usuários

específicos para alcançar objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação

em um contexto específico de uso”.

A partir da década de 1990, após a publicação dos padrões de

usabilidade pela ISO, autores como Nielsen (2002), por exemplo, passaram a

abordar o conceito de usabilidade em interfaces computacionais. Posteriormente

com o surgimento da interface gráfica na Internet, os conceitos de usabilidade foram

adaptados para especificar características deste novo meio.

Nielsen e Loranger (2007, p. xvi) definem usabilidade como:

[...] um atributo de qualidade relacionado à facilidade do uso de algo. Mais especificamente, refere-se à rapidez com que os usuários podem aprender a usar alguma coisa, a eficiência deles ao usá-la, o quanto lembram daquilo, seu grau de propensão a erros e o quanto gostam de utilizá-la. Se as pessoas não puderem ou não utilizarem um recurso, ele pode muito bem não existir.

Dentre os inúmeros conceitos existentes na literatura especializada,

escolhemos trabalhar, no escopo desse trabalho, com o conceito de usabilidade

como a capacidade de um produto ser facilmente usado e facilmente aprendido.

Apesar de ser um conceito bastante adotado entre profissionais da web/Internet e de

mídia digital é aplicável a produtos como aparelhos de DVD, brinquedos, cafeteiras e

caixas de autoatendimento bancário. A usabilidade na web consiste em adaptar a

informação ao site de forma eficiente, garantindo praticidade em seu uso. A

usabilidade está ligada à capacidade do sistema em interagir com o usuário,

atendendo às suas necessidades.

6 A ISO é uma organização não-governamental estabelecida em Londres desde sua criação, em fevereiro de 1946. Sua missão é promover e facilitar a coordenação internacional e a unificação de padrões industriais.

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Para se avaliar a usabilidade de um produto, existem três principais

parâmetros: eficácia, eficiência e satisfação, em certo contexto de uso, levando-se

em conta um grupo específico de usuários (LEÃO; SANTOS, 2007). Entretanto, para

Nielsen (2002) a usabilidade está relacionada a cinco atributos do sistema: ser fácil

de aprender, eficiente de usar, fácil de lembrar e agradável de usar, além de estar

sujeita a poucos erros. Esta usabilidade está ligada à capacidade do sistema para

interagir com o usuário, atendendo às suas necessidades. Está relacionada também

à facilidade de aprendizagem, efetividade, atitude, flexibilidade, utilidade percebida

do produto, adequação à tarefa, às características da tarefa e às características do

usuário.

A produção e o uso da informação pelos indivíduos são preocupações

constantes da área da Ciência da Informação. Assim, os estudos sobre usuários têm

despertado os interesses de desenvolvedores de ambientes informacionais que

promovem a interação do ser humano com os websites.

Dias (2003, p. 28) avalia que um sistema pode ser considerado eficaz

“quando possibilita que os usuários atinjam seus objetivos”. Apresenta a eficácia

como a “principal motivação que leva um usuário a utilizar um produto ou sistema”.

Segundo essa autora, para um sistema ser utilizado, não basta ser fácil de usar, fácil

de aprender e mesmo agradável ao usuário; ele precisa atender a objetivos

específicos de usuários específicos; caso contrário ele não será usado, mesmo que

seja oferecido gratuitamente. Portanto, se faz necessário que os desenvolvedores,

os consultores e os usuários sejam ouvidos.

Segundo Nielsen e Loranger (2007), estudos estatísticos apontam que

mais da metade das chamadas relacionadas ao suporte de usuário se deve a pouca

usabilidade, o que significa que há pouca preocupação em ofertar boas interfaces

aos usuários. Com a ampla utilização da informática, por praticamente todas as

áreas do conhecimento, aumenta a preocupação com o processo de

desenvolvimento de software com qualidade de uso, exigindo que os profissionais

da área busquem modelos eficazes, capazes de atender a qualquer tipo de usuário.

O mesmo precisa sentir-se confortável ao realizar um acesso e uma das formas de

atingir esse objetivo é a aplicação de métodos de avaliação que validem a qualidade

de uso dos sites desenvolvidos nos ambientes digitais.

Desse modo, para a construção de websites, conforme Nielsen e

Loranger (2007) deve-se considerar o grau de experiência dos usuários, pois as

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diretrizes de usabilidade diferem de acordo com o público alvo, por estarem focados

em diferentes preferências e necessidades.

A usabilidade, assim, é uma característica que agrega valor a um website

e, mais ainda, visa atender às necessidades do usuário. Os conteúdos

disponibilizados em bibliotecas digitais devem considerar princípios que buscam

satisfazer às necessidades do seu público consumidor, o usuário, indistintamente.

Com isto, ressaltamos que a usabilidade deve ser tratada como um atributo de

qualidade relacionado à facilidade de uso de um sistema digital projetado de forma

eficiente, com o intuito de promover conforto, satisfação e eficácia na recuperação

de informação. O comportamento do usuário é estudado, metodologicamente, como

estratégia de conhecer sua opinião e descobrir como interage com a biblioteca

digital avaliada.

Neste sentido, Nielsen e Loranger (2007, p. 394) apresentam as

seguintes recomendações:

Conheça seu público alvo. As expectativas em relação ao site se baseiam nas experiências dos usuários com outros sites. Um site incongruente com o que é familiar rompe o fluxo de trabalho e causa confusão. É mais difícil aprender algo novo do que repetir o familiar [...]. Prefira a funcionalidade à forma [...] maioria das pessoas, preferem sites que equilibram design com simplicidade. [...]. Elas apreciam sites que são esteticamente agradáveis, mas se frustram se o design for um obstáculo. Combine criatividade e usabilidade para alcançar um design harmonioso e eficiente.

Essas inquietantes questões justificam a importância de estudar a

usabilidade das bibliotecas digitais, por serem consideradas como um dos fatores

relevantes no ambiente de aprendizagem. Por meio delas é que o aprendente

acessa o sistema com o qual ele mesmo interage. Dessa forma, a análise de

usabilidade de uma biblioteca digital permite verificar a interatividade homem-

máquina e conhecer a satisfação dos usuários quanto às tarefas realizadas e sua

aplicação nas suas atividades e necessidades informacionais (DIAS, 2003).

Para Nielsen (2003a) a usabilidade é um atributo de qualidade que avalia

quão fáceis são as interfaces de uso para o usuário. A palavra "usabilidade" também

se refere a métodos para melhorar a facilidade de uso durante o processo de design.

Usabilidade é definida por cinco componentes da qualidade:

• Aprendizado : é fácil para os usuários realizar tarefas básicas, a primeira vez que encontram o projeto? • Eficiência : Uma vez que os usuários aprenderam a concepção, com que rapidez podem realizar as tarefas?

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• Memorização : quando os usuários retornam ao projeto após um período de não usá-lo, com facilidade se pode restabelecer a proficiência? • Erros : Quantos erros os usuários cometem, são graves esses erros, e o quão facilmente eles podem se recuperar dos erros? • Satisfação : Quanto é bom usar o design? (NIELSEN, 2003a, grifo do

autor).

No âmbito do comércio eletrônico, a usabilidade é considerada uma

questão essencial na web e pode determinar tanto o sucesso quanto o fracasso de

uma empresa. Estudos sobre a avaliação de desempenho dos websites comerciais

destacaram a interação do usuário com o site como um ponto essencial na decisão

de compra, bem como no desenvolvimento da fidelidade do cliente.

Observamos que o mundo dos negócios tem feito grandes progressos no

estudo das necessidades dos clientes, enquanto as bibliotecas digitais tendem a

estruturar suas explorações e serviços em torno do que acreditam ser bom para

seus usuários. Portanto, elas precisam trabalhar ativamente para se transformarem

em uma instituição focada no usuário. Para isso, é importante avaliar suas atividades

através dos olhos dos usuários, incluindo no processo mecanismos que possibilitem

atenter suas necessidades e conhecer sua satisfação com os serviços oferecidos.

Entretanto, a área da Ciência da Informação vem apresentando

progressos quanto à avaliação das bibliotecas digitais com foco nos usuários, por

isso a avaliação da usabilidade vem ganhando uma considerável atenção.

Alguns estudos têm apresentado propostas no sentido de melhor colher

as necessidades dos usuários, adequando modelos usados para Web às

especificidades desse tipo de biblioteca.

Jeng (2005b) procedeu a pesquisa para desenvolver e avaliar métodos e

instrumentos para avaliação da usabilidade de bibliotecas digitais apresentando os

elementos a serem avaliados conforme modelo apresentado na figura 3.

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Figura 3 - Diagrama do modelo de avaliação de usabilidade para biblioteca digital.

Fonte: Jeng (2005b, p.102) adaptado pela autora.

No modelo proposto por Jeng (2005b), ilustrado na Figura 3, a eficácia é

avaliada pelo fato do sistema poder fornecer informações e funcionalidade e medida

pelo número de respostas corretas. A eficiência, da mesma maneira, avaliada pela

habilidade do sistema para recuperar informações eficientemente e medida pelo

tempo necessário para completar as tarefas. A satisfação preocupa-se com a

facilidade de uso, organização das informações, rotulagem clara, aparência visual,

conteúdos, correções de erros e será medida por escalas Likert e questionários. A

facilidade de uso avalia as percepções dos usuários sobre a facilidade de uso do

sistema. A organização das informações avalia se a estrutura do sistema, layout e

organização atendem a satisfação do usuário. A rotulagem examina, a partir da

percepção do usuário, se o sistema fornece rotulagem clara e se a terminologia

utilizada é fácil de entender. A aparência visual avalia o design do site para ver se

Eficácia

Eficiência

Satisfação

Facilidade de uso

Organização da Informação

Rotulagem

Aparência visual

Conteúdo

Correção de erros

Aprendizibilidade

Usabilidade

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ele é visualmente atraente. O conteúdo avalia a autoridade e precisão das

informações fornecidas. Os testes de erro, se os usuários se recuperam de erros

com facilidade e se eles cometem erros facilmente devido ao design do sistema. A

aprendizibilidade mede o esforço de aprendizagem. Este leva em consideração o

quão rápido o sujeito aprende como realizar as tarefas e quantas são realizadas

corretamente (JENG, 2005b).

Para Dickstein e Mills (2000) avaliação de usabilidade é o mecanismo que

oferece aos projetistas a informação crucial para o processo de design centrado no

usuário. Metodologias de usabilidade devem ser uma parte regular de manutenção

do site, mas eles são particularmente úteis nas fases iniciais de seu design.

Dias (2003, p. 41) cita as abordagens para avaliação da usabilidade,

dividas em três tipos de métodos: métodos de inspeção, métodos com usuários e

métodos baseados em modelos.

Os métodos de inspeção caracterizam-se por empregarem especialistas

em interface que a utilizam em busca de possíveis problemas de usabilidade, são

eles:

a) Avaliação heurística - é um método não empírico de avaliação de

usabilidade em interfaces. Nielsen e Molich – avaliação heurística é um

método de avaliação de usabilidade através do qual um pequeno grupo de

peritos em projetos de telas examina uma determinada interface e procura por

problemas que violem princípios gerais de projeto. Logo, a avaliação

heurística consiste em reunir um grupo de avaliadores (entre 3 a 5 peritos)

para executar a avaliação.

b) Inspeção baseada em guias de recomendação e guias de estilo – é um

método normalmente utilizado em conjunto com outros métodos de avaliação.

Os guias são empregados pelos avaliadores como um conjunto de requisitos,

critérios ou princípios básicos a serem averiguados no diagnóstico de

problemas gerais e repetitivos do sistema avaliado.

c) Inspeção baseada em padrões - é um método que verifica a

conformidade do sistema ou produto em relação aos padrões da indústria,

adotado por especialista em usabilidade com conhecimento em cada padrão

específico.

d) Inspeção ou percurso cognitivo – é um método no qual os avaliadores

estabelecem cenários de tarefa, a partir de uma especificação ou protótipo e

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usam a interface como se fossem um usuário em seu primeiro contato com o

sistema. Cada passo dado pelo hipotético usuário é analisado

detalhadamente.

e) Inspeção de consistência – o método busca garantir a consistência de

um conjunto de sistemas relacionados a uma tarefa ou cenário. Na prática, os

membros das equipes de desenvolvimento de cada sistema envolvido se

reúnem e apontam os pontos fracos e fortes das interfaces com a intenção de

identificar as melhores opções e gerar um resultado consistente a ser adotado

em todo o sistema.

f) Inspeção de componentes – o método analisa apenas um conjunto de

componentes, características ou módulos do sistema envolvido na realização

de uma determinada tarefa, com a intenção de verificar a disponibilidade,

facilidade de compreensão e utilidade de cada componente. A inspeção

busca saber se os componentes analisados são facilmente utilizáveis pelos

usuários.

g) Inspeção ou percurso pluralístico – o método, usado geralmente no

estágio inicial do desenvolvimento de um sistema, consiste em reuniões entre

usuários, projetistas do sistema e especialista em usabilidade para analisar os

cenários das tarefas e avaliar cada elemento da interação do usuário com o

sistema com base na experiência dos participantes. Ocorre uma discussão de

cada par “tarefa-cenário” e os problemas de usabilidade do sistema são

identificados e classificados para futuros estudos ou acertos. Os dados

coletados por esse método são essencialmente subjetivos, pois representam

opiniões ou preferências dos participantes da discussão.

h) Inspeção de usabilidade formal – é um método usado para

formalização e registro de problemas ou defeitos de software, conhecido na

linguagem informática como bugs. É realizado com a reunião de quatro a oito

avaliadores, cada qual representando um papel específico. Após a

distribuição de instruções, formulários de registro de problema e descrição do

projeto, cada avaliador é designado a realizar sua inspeção individualmente.

Depois o grupo volta a se reunir para discutir e consolidar os defeitos

detectados por todos e redirecioná-los aos técnicos responsáveis para

correção ou exclusão do sistema. Geralmente é adotado nas fases

preliminares de desenvolvimento do sistema.

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Os métodos com usuários caracterizam-se pelo uso de questionários ou

observação direta ou indireta de usuários durante a utilização da interface, como

fonte de informações que possam levar à identificação de problemas, como por

exemplo:

a) Testes empíricos de usabilidade – são técnicas nas quais os usuários

interagem com um produto ou sistema, em condições controladas, para

realizar uma tarefa com objetivos definidos, em um dado cenário, visando à

coleta de dados comportamentais. A meta é determinar a sequência ótima de

ações e reduzir a atividade improdutiva.

b) Entrevistas e questionários – São técnicas que permitem ao avaliador

de usabilidade conhecer as experiências, opiniões e preferências dos

usuários ao utilizarem um determinado sistema. Ambos podem ser usados em

qualquer fase do desenvolvimento do sistema. Entre os tipos de entrevistas e

questionários mais usuais na área de usabilidade destacam-se os grupos

focais e os questionários para medir a satisfação dos usuários.

c) Grupo focal – Essa técnica busca conhecer qual a experiência,

conhecimento e dificuldades de interação com o sistema e também, indícios

do grau de satisfação dos usuários. Esse tipo de entrevista também permite a

exteriorização de novas ideias sobre o assunto abordado, gerando reações e

opinião imediatas nos outros participantes.

Os métodos baseados em modelos têm como objetivo prever a

usabilidade de um sistema a partir de modelos ou representações de sua interface

e/ou de seus usuários. Esses métodos pretendem representar como os usuários

interagem com um sistema. O principal método baseado em modelos é da Família

GOMS7, tendo como limitação não suportar múltiplas plataformas para sua utilização.

Falar de usabilidade, em ambientes digitais, implica adentrar um pouco no

contexto da Arquitetura da Informação (AI) como a área do conhecimento que

fornece uma base teórica para estruturação e organização informacional dos

ambientes digitais.

7 Sigla formada pelos quatro componentes objetivos, operadores, métodos e regras de seleção

(Goals, Operators, Methods, and Selection rules), “método de avaliação que congrega técnicas de modelagem e de análise de tarefas” (DIAS, 2003, p. 84).

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Para Rosenfeld e Morville (2006), a Arquitetura da Informação é a

combinação de sistemas de organização, rotulagem, busca e navegação em

websites e intranets.

De acordo com Adolfo e Silva (2006, p.34) a arquitetura da informação “é

uma área do conhecimento em franco desenvolvimento, que congrega diferentes

profissionais com o propósito de estruturar e organizar espaços de informação,

permitindo uma melhor interação com os usuários, especialmente na Web”. A

arquitetura da informação pode oferecer diretrizes e informações necessárias para

auxiliar o desenvolvimento de ambientes informacionais, abordando processos de

estruturação, organização, representação, recuperação, navegação, apresentação e

disseminação de conteúdos e serviços.

As primeiras experiências dessa natureza foram realizadas na década de

1950 apoiadas por estudos de ergonomia e usabilidade de aparatos, geralmente no

âmbito militar (MARCOS, 2004). Baseado nessa afirmação pode-se concluir que a

área de Design Gráfico é atrelada às áreas de Ergonomia e Usabilidade desde os

anos 1950.

A importância da arquitetura da informação vem ganhando mais força à

medida que maior quantidade de informação é disponibilizada na rede a cada dia,

juntamente com o crescimento da quantidade de pessoas ligadas à Internet.

A World Wide Web é um sistema baseado em navegação, onde milhares

de hyperlinks guiam os usuários em busca da informação. Vale ressaltar que a

arquitetura da informação encontrou uma maior significação quando foi aplicada no

desenvolvimento de websites. Assim, teria a função de facilitar o acesso e a

recuperação da informação, com foco nas necessidades de informação dos usuários.

Acreditamos que o objetivo da avaliação de usabilidade de uma biblioteca

digital é levantar problemas e buscar soluções que culminarão em possíveis

remodelações dos ambientes digitais. Nesta perspectiva, a literatura evidencia que a

arquitetura da informação tem a função de estruturar e organizar ambientes de

informação para ajudar os usuários a satisfazerem suas necessidades de

informação de forma efetiva, portanto a satisfação do usuário está ligada à

arquitetura da informação (TOUB, 2000).

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3 ABORDAGEM METODOLÓGICA

Propusemos-nos, neste estudo, a explorar a produção científica (teses,

dissertações, artigos de periódicos científicos e livros) nacional e internacional sobre

metodologias para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais. Para tanto, este

capítulo explica qual o tipo de pesquisa e abordagem adotadas, os procedimentos

metodológicos, ou seja, os passos que devem ser trilhados na construção do corpus

a ser analisado, buscando categorias e parâmetros para avaliação de usabilidade

em bibliotecas digitais.

Na década de 1990, o debate epistemológico pertencia aos domínios da

filosofia das ciências e da história das ciências, mas, gradativamente, os

pesquisadores passaram a incorporar a prática de problematizar a sua pesquisa,

preocupando-se “com as condições sociais e os contextos culturais dos modelos de

investigação científicas” (GODOI; BANDEIRA-DE-MELO; SILVA, 2006, p. 1). A

reflexão contribuiu para o entendimento de que a construção da ciência deve ser

“feita no mundo, mas não feita de mundo, uma ciência que, para intervir eficazmente,

precisava-se distanciar dele” (GODOI; BANDEIRA-DE-MELO; SILVA, 2006, p. 1).

Essa maturidade fez com que o pesquisador pudesse extrapolar a crença no saber

espontâneo, no senso comum, para assumir a construção metódica e sistemática

que requer o processo de produção do conhecimento.

Sobre o desenvolvimento de estudos teóricos ou teórico-empíricos no

campo da Ciência da Informação, Silva e Roman Neto (2006, p.78) afirmam que:

[...] a delimitação da natureza (ontologia) e do conhecimento de um fenômeno (epistemologia), além das formas pelas quais podemos estudá-los (metodologia), ajuda o pesquisador a entender que o desenvolvimento de um estudo científico deve estar embasado em pressupostos teóricos e na definição de uma questão de pesquisa que norteará a investigação científica.

Os métodos quantitativos e qualitativos, as técnicas de coleta e de análise

da informação utilizados na Ciência da Informação “definem a direção e modalidade

das ações de pesquisa [nessa área], estando já ancorados num domínio

epistemológico e político que acolhe e legitima as condições de produção do objeto

da pesquisa [...]” (GÓMEZ, 2000) escolhidos pelos seus pesquisadores.

Dentre as abordagens que podem auxiliar na delimitação da trajetória de

estudo que se preocupa com a investigação da usabilidade nas bibliotecas digitais,

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adotamos a abordagem qualitativa que, segundo Richardson et al. (1996, p. 38), é a

“forma adequada para entendermos a natureza de um fenômeno social”, pois é a

partir dessa concepção que os dados qualitativos viabilizam uma análise global,

relacionando o indivíduo com as condições dadas para viver em sociedade.

Corroborando com esse pensamento, Minayo (1994, p.22) ressalta que a

pesquisa qualitativa “trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações,

crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das

relações, dos processos e dos fenômenos”. Ela só pode ser entendida como aquela

capaz de incorporar a questão do significado e da intencionalidade inerentes aos

atos, às relações e às estruturas sociais, ou seja, como construções humanas

significativas.

Esse direcionamento metodológico não descarta a possibilidade de, em

determinados momentos, quando, por exemplo, na apresentação dos níveis de

usabilidade e medidas, adotar-se a abordagem quantitativa. Minayo (2005) explica

que os pesquisadores, ao utilizarem procedimentos quantitativos, estudam os

fenômenos na região visível e concreta, enquanto os que utilizam procedimentos

qualitativos procuram adentrar no mundo dos significados. Contudo, a possibilidade

de reuni-las justifica-se pelo fato dessas abordagens serem duas formas de se ler a

realidade, podendo ser complementares, como indicam as abordagens e os modelos

multiparadigmáticos (SILVA; ROMAN NETO, 2006).

Para Minayo e Souza (2005) a abordagem quantitativa é usada na

apresentação de resultados que podem ser contados e ressaltam, ainda, que esse

tipo de abordagem é importante para avaliar objetivos bastante específicos e

estabelecer relações significativas entre variáveis. Quando esclarecem sobre a

abordagem qualitativa, argumentam que a mesma preocupa-se com a compreensão

interpretativa da ação social e atua levando em conta a compreensão, a

inteligibilidade dos fenômenos sociais e o significado e a intencionalidade que lhe

atribuem os atores.

Segundo as autoras, apesar das abordagens se adequarem aos diversos

contextos de investigação apresentam diferenças significativas, e lembram que a

seleção da melhor abordagem metodológica, seja qualitativa ou quantitativa, deve

ser feita sempre pela sua adequação ao objeto estudado e não como uma escolha

do pesquisador.

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Nesta perspectiva, compreendemos que nosso objeto nos direciona a

uma metodologia quali-quanti, recorrendo às duas abordagens e ancorados em

Minayo e Souza (2005, p.99) quando afirmam que “as aproximações quantitativas e

qualitativas não devem ser consideradas antagônicas e sim linguagens

complementares, embora de natureza diferente”.

A análise do corpus da pesquisa, segundo Minayo (2005), supõe três

finalidades: ultrapassagem da incerteza, enriquecimento da leitura e integração das

descobertas. Assim, para dar conta da análise e da interpretação dos dados

recolhidos no trabalho de campo, sem a “ilusão da transparência”, apreendendo-os

apenas pela subjetividade, utilizamos a Análise de Conteúdo que, segundo Bardin

(2010, p. 40), é entendida como:

[...] um conjunto de técnicas de análise de comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição de conteúdos de mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/ recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.

Richardson (1999), remetendo-nos a Paul Henry e Serge Moscovici,

assevera que tudo o que é dito ou escrito pode ser objeto de análise do conteúdo.

Enquanto técnica de análise, a Análise de Conteúdo tem as seguintes

características: objetividade, sistematização e inferência, não havendo, portanto,

conflito metodológico nas abordagens qualitativas e quantitativas.

Acenando para o foco de interesse que gravita em torno da usabilidade

das bibliotecas digitais, este estudo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica

de caráter qualitativo, exploratório, analítico e comparativo. Minayo (2008) em

Desafio do Conhecimento afirma que toda pesquisa é exploratória, pelo menos até a

coleta dos dados A pesquisa bibliográfica foi utilizada na revisão da literatura e

durante a fase exploratória de busca de metodologias para avaliação de bibliotecas

digitais. Esse tipo de pesquisa, segundo Gil (1996, p. 48) é "desenvolvida a partir de

material já elaborado, constituído principalmente, de livros e artigos científicos”.

Partindo dessa visão, a pesquisa bibliográfica utilizada serviu para amparar a

pesquisa exploratória cujo objetivo é “[...] proporcionar maior familiaridade com o

problema, com vistas a torná-lo mais explícito” (GIL, 1996, p. 45).

Para análise do corpus, obtido com a pesquisa bibliográfica, optamos pela

aplicação da técnica da análise de conteúdo de Bardin (2010), a qual, segundo

Richardson (1999), surgiu antes da Idade Média, mas só no início do século XX,

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foram identificados os primeiros trabalhos de análise de conteúdo considerados

científicos. Em seu manual, Bardin (2010, p.34) comenta que a Análise de Conteúdo

se assemelha a “qualquer comunicação, isto é, qualquer veículo de significados de

um emissor para um receptor controlado ou não por este, deveria poder ser escrito,

decifrado pelas técnicas de análise de conteúdo”.

Com o passar dos tempos, várias possibilidades de aplicações da técnica

surgiram e a análise de conteúdo deixa de ser usada apenas nas pesquisas

quantitativas para ser também aplicada em pesquisas de cunho qualitativo,

ampliando a sua aplicação. A organização da análise de conteúdo “em torno de três

pólos cronológicos”, como propõe Bardin (2010, p. 121), gravita em torno de: “(1 pré-

análise; 2) exploração do material e 3) tratamento dos resultados, a inferência e a

interpretação”. Ela afirma que a pré-análise é a fase de organização, o momento

inicial da pesquisa. Nesta etapa, o pesquisador tem três missões: “a escolha dos

documentos a serem submetidos à análise, a formulação das hipóteses e objetivos e

a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final”. Esta fase

consiste nas seguintes atividades:

a) A leitura flutuante: “consiste em estabelecer contato com os

documentos a analisar e em conhecer o texto deixando-se invadir por

impressões e orientações” (BARDIN, 2010, p.122). É necessário esclarecer

que as atividades de pré-análise foram realizadas no corpus documental

composto pelos textos fruto do levantamento bibliográfico e a leitura

flutuante foi concebida, num primeiro momento, nos resumos para

identificação daqueles que tratavam de avaliação de usabilidade de

bibliotecas digitais.

b) A escolha dos documentos : É a etapa em que o pesquisador decide

quais fontes utilizar para a constituição do seu corpus de análise. Ao se

referir à escolha dos documentos a pesquisar, Franco (2007) esclarece que

a escolha dos documentos pode ser definida a priori ou dependerá dos

objetivos da investigação. Nesse caso, “convém escolher o universo de

documentos adequados para fornecer informações sobre o problema

levantado”. Para esta pesquisa, a escolha foi definida a priori a partir de

duas bibliografias que tratam da temática avaliação de bibliotecas digitais.

Compreendemos corpus, na perspectiva bardaniana, como “o conjunto dos

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documentos tidos em conta para serem submetidos aos processos

analíticos” (BARDIN, 2010, p.122). A escolha dos textos baseou-se nos

critérios intrínsecos à análise de conteúdo assim constituído:

• Exaustividade - “uma vez definido o corpus sobre determinado

assunto, é preciso considerar todos os elementos desse corpus”

(FRANCO, 2007, p. 53). Mesmo diante da impossibilidade de acesso

às fontes fundamentais de informação, o pesquisador deverá lutar

até o último momento para conseguir. No caso desta pesquisa, no

total de 67 textos selecionados não foi possível ter acesso aos

textos não conhecidos como artigos de periódicos, excluindo-se os

capítulos de livros, teses e dissertações. Contudo, essa

eventualidade não invalida a pesquisa, uma vez que do total de

textos selecionados apenas 5 não foram possíveis de analisar.

• Representatividade - “A análise pode efetuar-se em uma

amostra, desde que o material a ser analisado seja demasiadamente

volumoso” (FRANCO, 2007, p. 53). A nossa pesquisa analisou o

universo dos textos apresentados pelas bibliografias estudadas,

escolhendo para o corpus apenas as que tratavam de avaliação e/ou

usabilidade de bibliotecas digitais, que é o foco do estudo. A

amostra apresenta-se na forma qualitativa do tipo intencional pelos

motivos explicitados nos critérios dos textos escolhidos.

• Homogeneidade - “Os documentos a serem analisados devem

obedecer a critérios precisos de escolha e não apresentar

demasiadas singularidades que extrapolem os critérios e os

objetivos definidos” (FRANCO, 2007, p.55). Esse critério harmoniza

com a escolha dos textos da pesquisa. Escolhemos

intencionalmente os artigos que tratavam de avaliação de

usabilidade em bibliotecas digitais.

c) A formulação das hipóteses e dos objetivos : “Uma hipótese é uma

afirmação provisória que nos propomos a verificar (confirmar ou não),

recorrendo aos procedimentos de análise” (FRANCO, 2007, p.55).

Segundo Bardin (2010, p. 124) “não é obrigatório ter-se como guia um

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corpus de hipóteses, para se proceder à análise dos dados. [...]”. Ela

ressalta que não significa deixar de utilizar técnicas adequadas e

sistemáticas para fazer “falar” o material. Acrescenta, ainda que “isso é o

que sucede muitas vezes ao recorremos à informática”. Neste caso, não

elaboramos hipótese.

d) A referência aos índices e a elaboração de indicado res : “O índice

pode ser a menção explícita, ou subjacente, de um tema em uma

mensagem” (FRANCO, 2007, p.57). Na pesquisa, independente do tema

explicitado, este passa a ter mais importância para análise dos dados,

dependendo da frequência com que é mencionado. O autor alerta que para

observância dessa frequência, deve-se recorrer a uma “análise quantitativa

sistemática para que seja possível identificar a freqüência relativa ou

absoluta do tema escolhido e a proporcionalidade de sua menção em

relação a outros temas igualmente presentes” (FRANCO, 2007, p.58). Para

análise de frequência dos dados sobre o corpus utilizou-se o programa

Simple Text Analysis Tool (TextStat), versão 2.7, através do qual foi

possível contabilizar o número de vezes que um termo aparece no texto. O

modelo de análise de conteúdo foi o temático-categorial aludindo ao

desmembramento do texto e à seleção de partes que correspondam às

temáticas pontuadas.

As categorias de análise podem ser estaberlecidas a priori ou no

momento da análise. Para Bardin (2010, p. 145) criar uma categoria de análise é,

basicamente, abrir classes, “as quais reúnem um grupo de elementos sob um título

genérico, agrupamento esse, efetuado em razão das características comuns destes

elementos”.

A análise segue o modelo descrito por Franco (2007), com adaptações,

pois utilizaremos quadros no que se refere à apresentação dos textos que compõem

o corpus e às sínteses dos textos analisados.

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3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para analisar a categoria avaliação de bibliotecas digitais, com foco na

usabilidade, adotamos os seguintes procedimentos metodológicos: a) Identificação

de documentos que tratem de metodologias para avaliação da usabilidade em

bibliotecas digitais, na produção científica em Ciência da Informação e Computação

nacional e internacional; b) Análise e seleção dos textos que propõem metodologias

para essa finalidade; c) Análise das metodologias encontradas na literatura sob o

ponto de vista da usabilidade de bibliotecas digitais; d) Identificação das categorias

de análise para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais.

O levantamento bibliográfico nacional e internacional está apresentado

em quadros (apêndices A, B, C, D, E, F e G). As publicações, consideradas como

pertinentes, estão em quadros apresentados no corpo da tese. Posteriormente,

procedemos à análise das publicações para identificarmos as relevantes à temática

em estudo. Destas, foram definidas as categorias de análise utilizadas como modelo

para a construção do instrumento de avaliação de usabilidade para bibliotecas

digitais.

Na identificação das teses e das dissertações, consultamos as bibliotecas

digitais das Universidades Brasileiras, cujos endereços eletrônicos constam no site

do Portal de Periódicos da Capes, a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e as

Dissertações do IBICT e o Banco de Teses da Capes para busca da literatura,

nacional e internacional, nas BDTD das Universidades constantes no Portal Capes e

as universidades norte-americanas indicadas no site do Sistema de Bibliotecas da

UNICAMP. Para tanto, empregamos a técnica de busca pelas palavras-chave, em

português e em inglês, apresentadas no quadro 1.

Quadro 1 – Palavras-chave usadas para buscas na literatura nacional e internacional

Palavras-Chave Português

keywords Inglês

bibliotecas digitais digital libraries biblioteca digital digital library biblioteca virtual virtual library biblioteca eletrônica electronic library

FONTE: Dados da pesquisa, 2008, atualizados em 2011.

A seguir, fizemos a leitura dos resumos das teses e das dissertações para

identificarmos quais tratavam de avaliação de usabilidade de bibliotecas digitais.

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Com a obtenção do corpus documental foram identificados, a partir da leitura dos

textos na íntegra, os elementos relevantes para a metodologia proposta. Para o

processo de análise e de interpretação dos documentos recuperados, adotamos a

análise de conteúdo.

No primeiro momento, recuperamos a produção científica nas bibliotecas

digitais de teses e dissertações (BDTDs) para o conhecimento das pesquisas

realizadas nas universidades. Como base para a recuperação das BDTDs arrolamos

as disponíveis no Portal de Periódicos Capes8, das quais foram selecionadas três, a

saber: BDTD da UFMG9, Banco de Teses da Capes10 e a Biblioteca Digital Brasileira

de Teses e Dissertações do IBICT11. A escolha das bibliotecas da UFMG por ser a

instituição onde estamos cursando o doutorado o que facilita o acesso aos textos

não disponíveis online; a BDTD do IBICT por integrar “os sistemas de informação de

teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras”; e

o Banco de Teses da Capes por ser formado pelas informações fornecidas

diretamente à CAPES pelos programas de pós-graduação mantidos por

universidades e instituições de pesquisa brasileiras.

Na busca para identificação das teses e das dissertações nas BDTD

nacionais, que tratam de metodologias para avaliação da usabilidade de bibliotecas

digitais, localizamos oito teses e setenta e uma dissertações abordando o tema

“bibliotecas digitais”. Destas, três foram consideradas relevantes para a pesquisa,

por serem as únicas que tratam de avaliação de bibliotecas digitais ou usabilidade

de bibliotecas digitais. Duas abordam a avaliação de bibliotecas digitais e uma

enfoca metodologias para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais, No

momento a atualização dos dados da pesquisa, em dezembro de 2011, localizamos

uma dissertação que trata de avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais como

demonstra o quadro a seguir.

8 Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br/ portugues/index.jsp> 9 Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/advanced-search> 10 Disponível em: <http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/> 11 Disponível em: <http://bdtd2.ibict.br/>

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Quadro 2 – Resultado das buscas nas BDTDs sobre metodologias para avaliação de bibliotecas digitais.

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área /instituição Biblioteca

Digital 1. 2003 Uma proposta metodológica para

a avaliação de bibliotecas digitais usabilidade e comportamento de busca por informação na biblioteca digital da PUC-Minas.

Paula Böhmerwald /Beatriz Valadares Cendón.

M C. Informação BDTD da

UFMG

2. 2007 5SQUAL: Uma ferramenta baseada no modelo 5S para avaliação de qualidade em bibliotecas digitais

Barbara Lagoeiro Moreira/ Marcos Andre Goncalves.

M C. Computação BDTD da

UFMG

3. 2007 Em busca da avaliação de bibliotecas digitais: caminhos e descaminhos

Nadia Maria dos Santos Hommerding / Waldomiro Castro Santos Vergueiro

D C. Informação / USP

Banco de Teses da

Capes 4. 2011 Avaliação de usabilidade em

bibliotecas digitais: um estudo de caso

Fernanda Pereira Gercina/Angela Borem de Oliveira Lima

M C. Informação BDTD da

UFMG FONTE: Dados da pesquisa, 2008, atualizados em 2011.

Para o levantamento bibliográfico nas BDTDs internacionais, tomamos

como base a relação do Portal de Periódicos Capes12 e das universidades norte-

americanas indicadas no site do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP13. Foi adotada

a mesma estratégia de busca pelas palavras-chave, apresentadas no Quadro1.

No Portal Capes constam várias bases de teses e dissertações

internacionais. Ao realizarmos as buscas, optamos por usar na pesquisa as BDTD

que possibilitavam o acesso livre ao documento na íntegra. São as seguintes:

Cybertesis 14 da Universidade do Chile, da qual fazem parte quarenta e sete

universidades de diversos países, inclusive o Brasil. Nesta base, ao usarmos as

palavras-chave da pesquisa obtivemos como resultado noventa e oito títulos de

diversas universidades, mas apenas três abordavam o tema avaliação de bibliotecas

digitais.

Em TEL 15 , Serveur de thèses multidisciplinaire da França, usando a

palavra-chave “bibliothèques numériques” na língua francesa, o resultado apontou

três trabalhos disponíveis na íntegra. Na base NDLTD16, Networked Digital Library of

Theses and Dissertations, definida como um consórcio de universidades e

12 Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br/> 13 Disponível em: <http://polaris.bc.unicamp.br/sbu /index.php?link=50> 14 Disponível em: <http://www.cybertesis.net/index.html> 15 Disponível em: <http://tel.archives-ouvertes.fr/> 16 Disponível em: <http://www.ndltd.org/>

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pesquisadores do mundo, obtivemos 1.588 documentos com o uso do termo “digital

libraries”. Ao recorremos à busca refinada, com o termo "digital library evaluation", o

resultado foi reduzido para vinte e dois trabalhos referentes a diferentes países,

dentre eles o Brasil.

A seguir, apresentamos os trabalhos internacionais localizados nas

BDTDs acima referenciadas, conforme demonstram os Quadros 3, 4 e 5.

Quadro 3 – Resultado da busca na BDTDs Cybertesis com a palavra-chave “digital library”.

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área / Instituição

1. 2002 Búsquedas por contenido y anotaciones en Bibliotecas Digitales multimediales

José Anibal Arias Aguilar

M Sistemas Computacionales/ Universidad de las Américas Puebla

2. 2003 Modelos alternativos para almacenamiento y recuperación de información en bibliotecas digitales

Carlos Proal Aguilar

M Sistemas Computacionales/ Universidad de las Américas Puebla

3. 2004.

Espacios personales genéricos en bibliotecas digitales Techniques

Nohema Angélica Castellanos Ramírez

M Sistemas Computacionales/ Universidad de las Américas Puebla

FONTE: Disponível em: <http://www.cybertesis.net/index.html>, 2008, atualizados em 2011.

Apesar da busca nos descritores da biblioteca ter apresentado 98

documentos, quando foram avaliados com a leitura dos resumos, constatamos que

apenas três tratavam de bibliotecas digitais e todos pertenciam à área da Ciência da

Computação. Nenhum deles tinha como foco a avaliação ou usabilidade.

Quadro 4 – Resultado da busca na BDTDs TEL Serveur de thèses multidisciplinaire com a palavra-chave “bibliothèques numériques”.

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área / Instituição

1. 2004 Arithmétique et algorithmique en algèbre linéaire exacte pour la bibliothèque LinBox

Giorgi Pascal D Informatique/ Ecole Normale Supérieure de Lyon

2. 2007 Réseau, bibliothèques et documents numériques : architecture informatique et construction sociale

Hervé Le Crosnier M Informatique/ Université de Caen

3. 2009 Contribution aux techniques pour élargir l'espace moteur et l'espace visuel des dispositifs bureautiques

Rodrigo Andrade Botelho De Almeida

D Informatique/ Conservatoire National des Arts et Metiers - CNAM

FONTE: Disponível em: <http://tel.archives-ouvertes.fr/index.php>, 2008, atualizados em 2011.

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Na base de dados da TEL quando a busca foi realizada por meio do

termo “bibliotecas digitais”, em francês, identificamos três pesquisas na área de

informática, mas estas não abordam a questão da avaliação de bibliotecas digitais.

Quadro 5 – Resultado da busca na BDTDs NDLTD Networked Digital Library of

Theses and Dissertations a palavra-chave "digital library". Nº Ano Título Autor/orientador Grau

M/D Área / Instituição

1. 2004 Streams, Structures, Spaces,Scenarios, and Societies (5S): A Formal Digital Library Framework and Its Applications

Gonçalves, Marcos André

D Philosophy In Computer Science and Applications /Virginia Polytechnic Institute and State University

2. 2005 Standards-based teaching and educational digital libraries as innovations: undergraduate science faculty in the adoption process

Ridgway, Judith Sulkes

D Philosophy / Ohio State University

3. 2006 Applying the 5S Framework To Integrating Digital Libraries

Shen, Rao D Philosophy In Computer Science and Applications / Virginia Polytechnic Institute and State University

4. 2007 Developing a holistic model for digital library evaluation

Zhang, Ying, D Philosophy /State University of New Jersey

5. 2007 DAFFODIL Strategische Unterstützung bei der Informations Suche ein Digitalen Bibliothek

Klas, Claus-Peter D Naturwissenschaften /Universit¨at Duisburg-Essen

6. 2008 Visualizing Users, User Communities, and Usage Trends in Complex Information Systems Using Implicit Rating Data

Kim, Seonho D Philosophy In Computer Science and Applications / Virginia Polytechnic Institute and State University

7. 2008 How Library Contexts and Individual Attributes Shape Users' Evaluation of Library Service Qaulity

Lai, Li-Hsiang D Universidade Nacional de Taiwan, China

FONTE: Disponível em: <http://www.ndltd.org/serviceproviders/scirus-etd-search> atualizado em 2011.

Nos resultados da busca, obtivemos 1.588 documentos que, ao passarem

pelo refinamento da busca, foram reduzidos a vinte e dois textos. Na verificação dos

resumos, constatamos que tratavam de bibliotecas digitais e um fazia referência à

avaliação de bibliotecas digitais.

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Quadro 6 – Resultado da busca na University of Florida com a palavra-chave “digital library”.

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área / Instiruição

1. 2005. Developing semantic digital libraries using data mining techniques

Hyunki Kim. D Philosophy/ University of Florida,

FONTE: Disponível em: < http://web.uflib.ufl.edu/etd.html>, 2008, atualizados em 2011.

Nas universidades americanas identificadas nos sites da UNICAMP,

destacamos a University of Florida e a Virginia Polytechnic Institute and State

University, cujas BDTDs disponibilizam trabalhos relacionados às bibliotecas digitais.

Entretanto, nenhum deles apresentou relevância para ser incluído na pesquisa que

realizamos. O Quadro 6 e o Quadro 7 servem para ilustrar.

Quadro 7 – Resultado da busca na Virginia Polytechnic Institute and State University com a palavra-chave “digital library”

Nº Ano Título Autor/orientado r Grau M/D Área / Instiruição

3. 2003 Scenario-based generation of digital library services

Kelapure, Rohit Dilip

Master's Thesis

Computer Science

4. 2004 The Claims Library Capability Maturity Model: Evaluating a Claims Library

Allgood, Christian Master's Thesis

Computer Science

5. 2004 Streams, Structures, Spaces,Scenarios, and Societies (5S): A Formal Digital Library Framework and Its Applications

Gonçalves, Marcos André

Dissertation/ PhD

Computer Science

6. 2006 A Digital Library Success Model for Computer Science Student Use of a Meta-Search System

Vidya Sagar, Vikram Raj

Master's Thesis

Computer Science

7. 2007 Practical Digital Library Generation into DSpace with the 5S Framework

Gorton, Douglas Christopher

Master's Thesis

Computer Science

8. 2011 Secure Digital Libraries ElSherbiny, Noha Ibrahim Mohamed.

Master's Thesis

Computer Science

9. 2011 Digital Libraries with Superimposed Information: Supporting Scholarly Tasks that Involve Fine Grain Information

Murthy, Uma Dissertation/ PhD

Computer Science

FONTE: Disponível em: <http://scholar.lib.vt.edu/theses/etd-search.html>, 2008, atualizados em 2011.

Também fizemos um levantamento bibliográfico nos periódicos brasileiros

da Ciência da Informação, classificados como “Qualis A, B1 e B2 nacional”, e

utilizamos o mesmo critério de busca por palavras-chave: biblioteca digital, biblioteca

virtual e biblioteca eletrônica. O Quadro 8 ilustra os periódicos identificados.

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Quadro 8 – Periódicos brasileiros da Ciência da Informação classificados pelas Capes como “Qualis A e B1 e B2 nacional” pesquisados.

Nº Título ISSN SIGLA QUALIS 1. Ciência da Informação (IBICT/UFRJ) 0100-1965 CI A2 2. Perspectivas em Ciência da Informação (UFMG) 1413-9936 PCI A2 3. Informação & Sociedade. Estudos (UFPB) 0104-0146 I&S B1 4. Datagramazero (Rio de Janeiro) 1517-3801 DGZ B2 5. Encontros Bibli (UFSC) 1518-2924 Encontros.Bibli B2 6. Transinformação (PUC-Campinas) 0103-3786 TransInformação B2 7. Em questão 1807-8893 Em questão B2 FONTE: Disponível em: <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/ConsultaPeriodicos.faces>, 2008, atualizados em 2011.

Quanto à produção científica encontrada nos periódicos nacionais,

identificamos trinta e três artigos, em sete periódicos brasileiros da Ciência da

Informação, publicados até 2008, com atualização em 2011. Essa atualização

elevou o número de artigos recuperados com as palavras-chave (Quadro 1),

somando cinquenta e nove. Após refinamento da pesquisa constatamos que apenas

um17 versa sobre metodologias para avaliação da usabilidade de bibliotecas digitais,

como ilustrado no Quadro 9.

Quadro 9 – Resultado das buscas nos periódicos brasileiros da Ciência da Informação Qualis A, B1 e B2 nacional

Nº Título do Artigo Autor Periódico 1. Uma proposta metodológica para avaliação de

bibliotecas digitais: usabilidade e comportamento de busca por informação na biblioteca digital da PUC-Minas (resumo de Dissertação)

Paula Bohmerwald

Perspectivas em Ciência da Informação, v. 8, n 2, 2003

2. Uma proposta metodológica para avaliação de bibliotecas digitais: usabilidade e comportamento de busca por informação na Biblioteca Digital da PUC-Minas

Paula Bohmerwald

Ciência da Informação, v. 34, n. 1, 2005

FONTE: Dados da pesquisa, 2008, atualizados em 2011.

Em relação ao levantamento bibliográfico realizado na literatura norte-

americana, identificamos duas bibliografias abordando a temática da avaliação da

biblioteca digital, uma intitulada Evaluation of Digital Library: a bibliography, da

autora Judy Jeng (2008), que traz 146 publicações, com atualização até abril de

2008 e outra intitulada Digital Library Evaluation and Assessment : bibliography,

de Chris Neuhaus (2005), com 247 publicações, atualizada até fevereiro de 2005.

Essas bibliografias apresentaram um grande volume de informação, razão

pela qual foi necessária uma primeira avaliação com o propósito de identificar sua

17 Publicado em dois periódicos diferentes, um como resumo e outro em forma de artigo, frutos da dissertação da autora.

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relevância para o foco desta pesquisa. Considerando tratar-se de uma bibliografia

referencial, as publicações foram classificadas como “relevantes” a partir dos seus

títulos, alcançando um número de 50 publicações, dentre as quais, as vinte e três

primeiras foram consideradas de maior proximidade com nosso objeto de estudo. O

quadro 10 serve para ilustrar.

Quadro 10 – Resultado das buscas nas bibliografias sobre Avaliação de bibliotecas digitais

Nº BIBLIOGRAF IAS DE JENG (2008) E NEUHAUS (2005)

1. Battleson, B., Booth, A.; Weintrop, J. Usability testing of an academic library web site: A case study. The Journal of Academic Librarianship, v. 27, n. 3, 188-198, 2001.

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11. Jeng, J. Usability assessment of academic digital libraries: Effectiveness, efficiency, satisfaction, and learnability” Libri: International Journal of Libraries and Information Services, v. 55, n. 2/3, 96-121, 2005.

12. Jeng, J. What is usability in the context of the digital library and how can it be measured?” Information Technology and Libraries, v. 24, n. 2, 47-56, 2005.

13. Jeng, J. Usability of the digital library: An evaluation model. Ph. D. dissertation, Rutgers University. January 2006.

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Em duas bibliografias sobre bibliotecas digitais, Cunha (1997, 2009)

apresenta as principais fontes de informação, lançadas de 2000 a 2009, nas quais

lista e analisa documentos sobre a temática. Na primeira sistematizou o texto em

cinco tópicos temáticos, a saber: a) visionários; b) conceituação; c) projetos em

andamento; d) arquitetura do sistema; e) fontes de informação, abrangendo literatura

nacional e estrangeira.

Na segunda bibliografia, ele comenta documentos brasileiros e

estrangeiros, incluindo referências bibliográficas relacionadas com as seguintes

temáticas: definições de biblioteca digital, projeto e arquitetura da informação,

normas e padrões, digitalização, formação e desenvolvimento de coleções, controle

bibliográfico, preservação digital, acesso, referência digital, aspectos jurídicos,

aspectos econômicos, usuários e avaliação, apresentando dezessete referências de

documentos que tratam do tema, conforme ilustrado no Quadro 11.

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Quadro 11 – Documentos citados na bibliografia de Murilo Cunha (2009) sobre avaliação de bibliotecas digitais

Nº BIBLIOGRAFIA DE CUNHA (2009) 1. Blandford, A.; Adams, A.; Attfield, S.; Buchanan, G.; Gow, J.; Makri, S.; Rimmer, J.; Warwick, C.

The PRET A Rapporter framework: Evaluating digital libraries from the perspective of information work. Information. Processing and Management, v. 44, n. 1, p. 4-21, 2008.

2. Choudhury, S.; Hobbs, B.; Lorie, M.; Flores, N. A framework for evaluating digital library services. D-Lib Magazine, v. 8, n. 7-8, July/August 2002.

3. Fuhr, N. et al. Evaluation of digital libraries. International Journal of Digital Libraries, v. 8, n.1, 2007.

4. Gonçalves, M. A.; Moreira, B. L.; Fox, E. A.; Watson, L. T. What is a good digital library? A quality model for digital libraries. Information processing & management, v. 43, n. 5, p. 1416-1437, 2007.

5. Hill, L. L.; Carver, L.; Larsgaard, M.; Dolin, R.; Smith, T. R.; Frew, J.; Era, M. A. Alexandria Digital Library : User evaluation studies and system design Journal of the American Society for Information Science, v. 51, n. 3, p. 246-259, 2000.

6. Kilker, J.; Gay, G. The social construction of a digital library: a case study examining implications for evaluation. Information Technology and Libraries,v. 17, p. 60-70, June 1998.

7. Koohang, A. Students' perceptions toward the use of the digital library in weekly web-based distance learning assignments portion of a hybrid programme. British Journal of Educational Technology, v. 35, n. 5, p. 617-626, 2004.

8. Lancaster, F. W. Evaluating the digital library. In: Northumbria international conference on performance measurement in libraries and information services, 2nd, Northumberland, 7-11 September 1997.

9. Marchionini, G.; Plaisant, C.; Komlodi, A. The people in digital libraries: multifaceted approaches to assessing needs and impact. 1999

10. Melo, L. B. Estatísticas e avaliação da qualidade e do desempenho em bibliotecas e serviços de informação: investigações recentes e novos projectos. Porto: Universidade do Porto, 2004.

11. Neuhaus, C. Digital library evaluation and assessment bibliography.2005. 12. Peterson, E. Evaluation of digital libraries using snowball sampling. First Monday v. 10, n. 5,

May 2005. 13. Rao, S.; Srinivas, V. N.; Weiguo, F.; Fox, E. A. What is a successful digital library? In: European

Conference on Digital Libraries, ECDL 2006. 14. Reeves, T. C; Apedoe, X.; Woo, Y. Hee. Evaluating digital libraries: a user-friendly guide. NSDL,

Educational Impact and Evaluation Standing Committee, 2004. 15. Roswitha, Poll. Impact/outcome measures for libraries. Utrecht University, 2003. 16. Saracevic, T. Digital library evaluation: toward an evolution of concepts. Library Trends, v. 49, n.

2, p. 350-369, 2000. 17. Yang, S. C. An interpretive and situated approach to an evaluation of Perseus digital libraries.

Journal of the American Society for Information Science and Technology, v. 52, n. 14, p. 1210-1223, 2001.

FONTE: Dados da pesquisa, 2011.

Dentre o total de documentos apresentados na bibliografia ilustrada no

Quadro 8, observamos que apenas seis constam nas bibliografias de Jeng (2008) e

Neuhaus (2005).

Na fase de análise da bibliografia, fizemos a leitura dos resumos para

identificar quais tratam especificamente de avaliação de bibliotecas digitais e

abordam a questão da usabilidade. Após essa fase, selecionamos os trabalhos a

serem analisados na íntegra e definimos o corpus da pesquisa cuja análise se serviu

da Análise de Conteúdo para localizar e organizar as categorias de análise,

definidas a priori, constantes no Quadro 12.

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Quadro 12 – Critérios de usabilidade adotados como categorias de análise SARACEVIC JENG

Conteúdo – acessibilidade, disponibilidade, clareza, complexidade, organização, estrutura, informatividade, transparência, entendimento, adequação, cobertura, qualidade, precisão, validade, confiabilidade e autoridade.

Eficiencia

Processo (navegar, pesquisar, buscar, etc) – aprendizibilidade, esforço e tempo para realizar, conveniência, facilidade de utilização, realização de tarefas, dificuldade de interpretação, apoio a realização, clareza nos resultados e taxa de erros.

Eficácia

Formato - atratividade, sustentação, consistência, representação do conteúdo, comunicabilidade das mensagens.

Satisfação – facilidade de uso, organização da informação, rotulagem, aparência visual, interface, conteúdo e correção de erros

Avaliação geral – satisfação, sucesso, relevância, utilidade dos resultados, impacto, valor, qualidade, barreiras, preferências e aprendizagem.

Aprendizibilidade

FONTE: Saracevic (2005) e Jeng (2005a)

Após o momento da pré-analise, identificamos cinquenta e sete textos

nacionais e americanos sobre avaliação de bibliotecas digitais que formam o corpus

da pesquisa, abrangendo teses, dissertações e artigos de periódicos. Definido o

corpus, partimos para leitura dos textos buscando identificar os critérios de

usabilidade para avaliação de bibliotecas digitais, apresentados por Saracevic (2005,

p.6-7) e Jeng (2005a, p. 102) e adotados como categorias de análise, uma vez que

as categorias podem ser definidas a priori (BARDIN, 2010; FRANCO, 2007;

VALENTIM, 2005).

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4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A partir dos procedimentos de pré-análise apresentamos a referência e

uma síntese dos cinquenta e sete textos nacionais e americanos que formam o

corpus da pesquisa textos que compõem o corpus da pesquisa, bem como os

termos correspondentes aos critérios de avaliação de usabilidade em bibliotecas

digitais, apresentado no referencial teórico adotado. Nem todos os textos

selecionados apresentaram termos que possibilitassem serem categorizados e

usados em nosso estudo. Os textos analisados estão relacionados por tipo

documental e ano de publicação.

Dissertações e Teses

Ano 2003

BÖHMERWALD, Paula. Uma proposta metodológica para a avaliação de bibliotecas

digitais usabilidade e comportamento de busca por informação na biblioteca digital

da PUC-Minas. 2003, 174f. Dissertação. (Mestrado em Ciência da Informação) –

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de

Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. SÍNTESE: Propõe que os estudos das duas

áreas das Ciências da Computação e das Ciências da Informação sejam usados

conjuntamente, se complementando, com o intuito de se analisar, de forma

abrangente, um sistema de informação. Apresenta alguns métodos para avaliação

da usabilidade de sistemas web e modelos de comportamento de busca por

informação de usuários, como base para uma metodológica de avaliação de

bibliotecas digitais. A metodologia proposta foi aplicada na biblioteca digital da PUC-

Minas – BDP. Os resultados são confrontados com o objetivo de se avaliar a

contribuição de cada etapa para a análise do sistema em questão e são comparados

com outros estudos de usabilidade de bibliotecas digitais.

Ano 2007

MOREIRA, Barbara Lagoeiro. 5SQual: Uma ferramenta baseada no modelo 5S para

avaliação de qualidade em bibliotecas digitais. 2007, 100f. Dissertação (Mestrado

em Ciência da Computação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da

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Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. SÍNTESE:

Apresenta a 5SQual, uma ferramenta que provê meios para a realização de

avaliações automáticas de objetos digitais, metadados e serviços de biblioteca digital.

A ferramenta implementa diversos indicadores numéricos associados a oito

dimensões descritas no modelo 5S de qualidade e a sua arquitetura foi desenvolvida

visando à aplicabilidade em diversas bibliotecas digitais. Apresenta a implementação

e a avaliação de uma interface gráfica auxiliar para a configuração de avaliações da

5SQual e a realização de pesquisa sobre a expectativa em relação à ferramenta por

administradores de bibliotecas digitais.

HOMMERDING, Nadia Maria dos Santos. Em busca da avaliação de bibliotecas

digitais: caminhos e descaminhos. 2007, 217f. Tese (Doutorado em Ciência da

Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação,

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. SÍNTESE: Apresentar alguns modelos,

técnicas e metodologias que vêm sendo aplicadas em bibliotecas digitais. Aborda os

aspectos e os resultados positivos da avaliação de bibliotecas digitais, bem como

ressalta a necessidade de uma conscientização por parte dos gestores e

profissionais envolvidos com o tema, quanto à importância de propiciar um ambiente

favorável à execução de atividades de avaliação.

Artigos publicados em periódicos

Ano 1998

KILKER, J.; GAY, G. The social construction of a digital library: A case study

examining implications for evaluation. Information Technology and Libraries, 60-70,

1998. SÍNTESE: O artigo é um estudo de caso que focaliza múltiplas perspectivas

inerentes ao desenvolvimento e à avaliação de bibliotecas digitais. Utiliza a

abordagem da construção social da tecnologia (SCOT) para descrever os diversos

grupos sociais de usuários envolvidos com a avaliação da interface de uma

biblioteca digital. Argumenta que as avaliações desta tecnologia devem ter em conta

as interações entre as diferentes necessidades de tais grupos sociais.

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Ano 1999

BORGMAN, C. L. What are digital libraries? Competing visions. Information

Processing and Management, v. 35, n. 3, 227-243, 1999. SÍNTESE: Explora o termo

biblioteca digital, usado em dois sentidos distintos. Em geral, os pesquisadores

compreendem as bibliotecas digitais como conteúdos coletados em nome da

comunidade de usuários, enquanto os bibliotecários como instituições ou serviços.

Tensões existem entre essas comunidades sobre o escopo e o conceito de

biblioteca. Pesquisa orientada a definições que servem para construir uma

comunidade de pesquisadores e centrar a atenção sobre os problemas. A

ambiguidade presente na terminologia dificulta o avanço de pesquisas e práticas em

bibliotecas digitais e na capacidade de comunicar o alcance e a importância do

nosso trabalho.

CHISMAN, J., DILLER, K.; WALBRIDGE, S. Usability testing: A case study. College

& Research Libraries, v. 60, n. 6, 552-569, 1999. SÍNTESE: Apresenta um estudo do

site de uma biblioteca tradicional, com foco no uso do OPAC pelos usuários, não

apresenta elementos relevantes para nossa pesquisa.

CRAWFORD, G. A. Issues for the digital library. Computers in Libraries, v. 19, n. 5,

62, 1999. SÍNTESE: Alerta que as bibliotecas devem continuar a monitorar as

últimas tendências da tecnologia eletrônica e adotar aquelas que preencham

necessidades específicas dentro da biblioteca. Tais recursos podem, também,

expandir grandemente a disponibilidade de informações e são um benefício para os

usuários que preferem acessar remotamente os materiais da biblioteca, seja a partir

dos seus escritórios ou de suas casas. Coloca que muitas bibliotecas não têm

recursos para desenvolver seus acervos impressos, como tinham no passado.

Argumenta, ainda, que embora o fornecimento de acesso a informações eletrônicas

não suscite muitos problemas como custo, instrução e infraestrutura, tais serviços

também ajudam a resolver muitos problemas das bibliotecas, notadamente

fornecendo informações em tempo hábil para nossos patronos, sem exigir sua

presença física na biblioteca. Assim, o alcance da biblioteca e os efeitos que elas

podem ter sobre os usuários têm expandido grandemente.

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MARCHIONINI, G.; PLAISANT, C.; KOMLODI, A. The people in digital libraries:

multifaceted approaches to assessing needs and impact, 1999. SÍNTESE: A

pesquisa adota uma abordagem multifacetada para avaliar as necessidades de

informação e entender o impacto das bibliotecas digitais considerando as

características e contextos das pessoas que serão ou poderão ser usuárias dessas

bibliotecas. A abordagem multifacetada, para avaliação de bibliotecas digitais, foi

aplicada em três estudos de caso, com particular ênfase na avaliação das

necessidades do usuário para desenvolver um protótipo de interface para a

Biblioteca do Congresso Americano como parte do Programa Nacional de Biblioteca

Digital.

SHIM, W.; KANTOR, P. Evaluation of digital libraries: A DEA approach. Proceedings

of the 62nd ASIS Annual Meeting, v. 36, 605-615, 1999. SÍNTESE: O estudo consiste

na aplicação de um instrumento complexo, denominado análise envoltória de dados

(DEA), usado para avaliar a eficiência relativa das principais bibliotecas de pesquisa

acadêmica, membros da Associação de Bibliotecas de Pesquisa (ARL). Relata os

resultados de um estudo de dois anos usando a linha tradicional de base com

medidas estatísticas tomadas entre 1995-1996. Foram observados os padrões de

escores de eficiência tanto das bibliotecas individuais, como de grupos de

bibliotecas (privados e públicos). Estudou a consistência, ao longo dos anos, de

medidas específicas de DEA. Esta coerência justifica para estender como as

bibliotecas sofrem transformação digital revolucionária. Os resultados também são

reforçados através de medidas estatísticas.

Ano 2000

BORGMAN, C. L. el al. Evaluating digital libraries for teaching and learning in

undergraduate education: A case study of the Alexandria Digital Earth Prototype

(ADEPT). Library Trends, v. 49, n. 2, 228-250, 2000. SÍNTESE: Apresenta as

observações preliminares do primeiro ano do projeto para desenvolver e instalar

uma biblioteca digital de informação sobre recursos geográficos em cursos de

graduação da Universidade da Califórnia, em Los Angeles e em Santa Bárbara. O

estudo é parte do protótipo da Alexandria Digital Earth Prototype (ADEPT). Aborda a

implantação de bibliotecas digitais em contextos educacionais, o papel da tecnologia

da informação para o desenvolvimento cognitivo e científico dos alunos e a

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avaliação dessas bibliotecas. O artigo conclui com as primeiras observações sobre

ambientes de sala de aula utilizando a ADEPT e sobre o desenvolvimento inicial do

Protótipo.

DICKSTEIN, R.; MILLS, V. Usability testing at the University of Arizona library: How

to let the users in on the design. Information Technology and Libraries, v. 19, n. 3,

144-151, 2000. SÍNTESE: Relata mudanças importantes adotadas pelos gestores da

biblioteca em avaliar suas atividades através dos olhos de usuários e perguntar-se

qual o efeito que as ações terão no serviço e sua satisfação. A biblioteca buscou

enfatizar a avaliação das necessidades do usuário, preocupando-se com a rápida

expansão da Web e a frustração óbvia dos usuáros com o uso dos portais de busca

atual. Delinea os diferentes métodos de avaliação de usabilidade utilizados, relata a

realização dos testes de usabilidade, como a análise dos dados foi realizada, e

como continuamente estão redesenhado o site em resposta a sugestões do usuário.

FROKJAER, E.; HERTZUM, M.; HORNBAEK, K. Measuring usability: Are

effectiveness, efficiency, and satisfaction really correlated? Proceedings of the CHI

2000 Conference on Human Factors in Computing Systems, v. 2, v. 1, 345-352, 2000.

SÍNTESE: Apresenta dados de um experimento onde 87 sujeitos realizaram 20

tarefas de recuperação de informações relativas a problemas de programação.

Argumenta que a correlações entre os aspetos da usabilidade dependem, de

maneira complexa, do domínio da aplicação, da experiência do usuário e do

contexto de uso. O estudo focou os aspectos da eficácia, eficiência e satisfação,

considerando os aspectos de usabilidade e incluídos no teste de usabilidade.

HILL, L. L. et al. Alexandria digital library: User evaluation studies and system design.

Journal of the American Society for Information Science, v. 51, n. 3, 246-259, 2000.

SÍNTESE: Descreve a evolução do sistema e do design de interface da Alexandria

Digital Library (ADL) e, em seguida, fornece uma visão geral das atividades de

pesquisa e testes do projeto. Apresenta as metodologias de avaliação do usuário

aplicadas e as descobertas resultantes do trabalho com três grupos de usuários. O

texto descreve a parte de avaliação do projeto.

MARCHIONINI, G. Evaluating digital libraries: A longitudinal and multifaceted view.

Library Trends, v. 49, v. 2, 304-333, 2000. SÍNTESE: Apresenta a Biblioteca digital

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Perseus (PDL) como um dos principais recursos digitais para a humanidade. Em

desenvolvimento contínuo desde 1987, o projeto incluiu um componente contínuo de

avaliação. Pretende identificar os efeitos de acesso à matéria-prima digitalizada na

área de humanas. No resumo do estado atual, é descrito o esforço de avaliação

multifacetada e longitudinal. Uma síntese dos resultados visa fornecer reflexões

sobre a avaliação, juntamente com recomendações para avaliações de bibliotecas

digitais.

SARACEVIC, T. Digital library evaluation: Toward an evolution of concepts. Library

Trends, v. 49, n. 2, 350-369. 2000. Available at: http://scils.rutgers.edu/~tefko/

LibraryTrends2000.pdf. SÍNTESE: Apresenta conceitos para a avaliação de

bibliotecas digitais que o autor reconhece como uma tarefa complexa e difícil.

Enumera alguns dos desafios enfrentados pela avaliação dessas bibliotecas, bem

como uma revisão dos esforços das pesquisas e práticas de avaliação, além de

requisitos fundamentais para avaliação das bibliotecas digitais.

Ano 2001

BATTLESON, B., BOOTH, A.; WEINTROP, J. Usability testing of an academic library

web site: A case study. The Journal of Academic Librarianship, v. 27, n. 3, 188-198,

2001. SÍNTESE: Trata-se de um estudo de caso que utiliza os conceitos da

Interação Homem-Computador (IHC) para projetar e implementar um teste de

usabilidade formal do site de uma biblioteca acadêmica. Utilizou técnicas de baixo

custo e fácil de implementar. O teste foi aplicado em ambiente Web típico da maioria

das bibliotecas. O presente artigo testou o site de uma biblioteca tradicional, que

disponibiliza serviços online como: pesquisar o catálogo da biblioteca; leituras da

localização da obra no acervo e vários índices eletrônicos; fazer perguntas de

referência via correio eletrônico, renovar os livros e verificar o horário de

funcionamento das bibliotecas do campus. Os serviços relatados no artigo

evidenciam que não se trata de uma biblioteca digital.

FUHR, N. et al. Digital libraries: A generic classification and evaluation scheme.

Lecture Notes in Computer Science, 2001. Retrieved January 13, 2006, from

http://citeseer.ist.psu.edu/fuhr01digital.html. SÍNTESE: Os autores do artigo

argumentam que a avaliação de bibliotecas digitais deve ser baseada em uma visão

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ampla da área do conhecimento que busca atender, e ressaltam que a avaliação

dessas bibliotecas é essencial para um maior desenvolvimento nessa área. Com

esse fim, desenvolveram um sistema de descrição usando quatro dimensões

consideradas principais (coleção, tecnologia, usuários, uso) e descrevendo as

principais propriedades de cada uma dessas dimensões. Segundo o artigo, usando

este esquema, é possível caracterizar as plataformas de testes de bibliotecas digitais.

MCCRAY, A. T.; GALLAGHER, M. E. Principles for digital library development.

Communications of the ACM, v. 44, n. 5, 49-54, 2001. SÍNTESE: Apresenta um

conjunto de dez princípios para construção de uma biblioteca digital. Argumenta que

antes de aventurar-se em tal empreendimento, é importante considerar alguns

princípios básicos subjacentes à concepção, implementação e manutenção de

qualquer biblioteca digital. Segundos os autores, esses princípios são derivados da

sua experiência com o desenvolvimento de sistemas de bibliotecas digitais, na última

década. Ao criarem-se sistemas de biblioteca digital contendo um conteúdo valioso,

o manuseio deve ser cuidadoso e com a maior qualidade possível e não deve

desaparecer. Precisa-se entender como preservar e salvaguardar material, e

esforçar-se para o prosseguimento de acesso aberto a todo o conhecimento.

MCGILLIS, L.; TOMS, E. G. Usability of the academic library web site: Implications

for design. College & Research Libraries, v. 62, n. 4, 355-367, 2001. SÍNTESE: O

objetivo deste estudo foi duplo: para avaliar a usabilidade de um site Web de

biblioteca acadêmica e para melhor compreender como professores e alunos

completam tarefas típicas usando uma biblioteca. Foi realizado teste com os

usuários. Apesar de seu sucesso na realização das tarefas, eles tiveram dificuldade

em saber por onde começar e com a arquitetura do site, em especial, com a

interpretação das categorias e seus rótulos. Apresenta um relato de aplicação de

teste com as tarefas executadas.

YANG, S. C. An interpretive and situated approach to an evaluation of Perseus digital

libraries. Journal of the American Society for Information Science and Technology, v.

52, n. 14, p. 1210-1223, 2001. SÍNTESE: Baseado em estudos de alunos tentando

usar um ambiente hipermídia como parte das atividades educacionais. Reflete sobre

a concepção e uso de sistemas hipermídia de aprendizagem. Além disso, o artigo é

uma reflexão sobre a concepção e utilização do sistema Perseus.

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Ano 2002

BISHOP, A. P. Measuring access, use, and success in digital libraries . The Journal

of Electronic Publishing, v. 4, n. 2, 1998. Retrieved August 24, 2002, from

http://www.press.umich.edu/jep/04-02/bishop.html. SÍNTESE: Analisa a natureza do

acesso a recursos de informação e as relações de acesso para usar, permitindo-nos

considerar como sedutoras essas visões da disponibilidade de informações mais

fácil. A medição do acesso e a interpretação de dados e o uso dentro de uma

biblioteca digital é complexo, no entanto, a falta de métricas padrão em todos os

sistemas faz com que seja especialmente difícil para desenvolver quadros

explicativos relacionados à biblioteca digital.

BISHOP, A. P. et al. Building a university digital library: The need for a user-centered

approach, 2002. Retrieved August 24, 2002, from: http://forseti.grainger.uiuc.edu/

dlisoc/socscisite/monterey-final.html. SÍNTESE: O foco são o progresso e o

planejamento dos componentes de avaliação dos usuários do projeto. Estudos

sociológicos da equipe de avaliação visam desenvolver métodos e modelos para a

compreensão da natureza das interações de informação, nomeadamente, trabalhos

individuais e processos de aprendizagem, a dinâmica institucional e profissional, e

os fenômenos da comunidade no reino, distribuídos digitalmente. As implicações e

as questões para as instituições acadêmicas envolvidas na introdução de bibliotecas

digitais aos seus usuários são identificadas e discutidas.

CHOUDHURY, S.et al. A framework for evaluating digital library services. D-Lib

Magazine, v. 8, n. 7/8, July/August, 2002. Retrieved August 13, 2002, from

http://www.dlib.org/dlib/july02/choudhury/07choudhury.html. SÍNTESE: Fornece uma

visão geral dos estudos de avaliação para as bibliotecas, uma breve introdução para

o Projeto CAPM, uma descrição do quadro teórico para a metodologia do CAPM e

uma discussão sobre a aplicação da metodologia. Esta "metodologia CAPM" foi

aplicada a um projeto específico, mas pode ser usada para avaliar as preferências

dos usuários de serviços de biblioteca digital. A metodologia CAPM fornece uma

estrutura para priorizar o desenvolvimento dos serviços da biblioteca digital dentro

de uma instituição, com base nas preferências dos usuários.

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COLEMAN, A. OXNAM, M. Interactional digital libraries: Introduction to a special

issue on interactivity in digital libraries. Journal of Digital Information, v. 2, n. 4, 2002.

Retrieved September 12, 2002, from http://jodi.ecs.soton.ac.uk/ Articles/v02/i04/editorial.

SÍNTESE: Avalia projetos que tratam da interatividade como elemento-chave. Busca

avaliar como a IHC pode ser adequada às bibliotecas digitais, vendo-as como

espaços de informação, aprendizagem e interação.

FOX, E. A.; URS, S. R. Digital libraries. In Blaise Cronin (Ed.), Annual Review of

Information Science and Technology: v. 36, 503-589, 2002. Medford, NJ: Information

Today. SÍNTESE: Aborda as questões do surgimento das bibliotecas digitais e como

o uso dos computadores e das tecnologias de comunicação ajudou a expandir

significativamente a literatura acadêmica em todas as áreas do conhecimento.

Relata que, após os anos 1990, cresceu em ritmo acelerado o interesse pelas

bibliotecas digitais, evidenciado pelo surgimento de revistas científicas, conferências

e seminários sobre o tema.

LONG, H. An assessment of the current state of digital library evaluation.

Unpublished master’s thesis, University of North Carolina at Chapel Hill, 2002.

SÍNTESE: Descreve os resultados de uma pesquisa com representantes de onze

equipes de biblioteca digital que realizaram a avaliação. Os entrevistados relataram

o que motiva uma avaliação e como ela é definida e executada. O estudo identificou

as avaliações características de longevidade, triangulação e adaptabilidade. As

razões mais citadas para a realização de uma avaliação foram: identificar a

população de usuários e suas necessidades de informação; as Metodologias usadas

incluem pesquisas online, análise de log de transações, e testes de usabilidade.

Metade das equipes que realização avaliações adotou a triangulação de dados,

usando mais de uma metodologia de análise.

Ano 2003

BORGMAN, C. L.; LARSEN, R. ECDL 2003 workshop report: Digital library

evaluation – metrics, testbeds, and processes. D-Lib Magazine, v. 9, n. 9, 2003.

Retrieved May 28, 2005, from: http://www.dlib.org/dlib/ september03/

09inbrief.html#BORGMAN. SÍNTESE: Relato sucinto do workshop ECDL 2003 que

objetivou apresentar resultados da reunião de 2002, em Budapeste, sobre Avaliação

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de Bibliotecas Digitais: Ambientes de teste, Medidas, e Métricas. Segundo o relatório,

o Workshop foi um diálogo internacional sobre métricas, ambientes de teste e

processos para avaliação de bibliotecas digitais, coordenado pela NSF, nos EUA, a

DELOS Network of Excellence for Digital Libraries2, na UE e o Comitê Joint

Information Systems (JISC), no Reino Unido. Durante o evento, Philip Pothen

informou sobre o progresso do JISC no Reino Unido na avaliação interativa da

Distributed Network of Electronic Resources (DNER), hoje conhecida como

Ambiente da Informação (IE). A avaliação DNER/IE é centrada em questões como o

uso de bibliotecas digitais para ensino e aprendizagem versus o uso para pesquisa e

cultura. Suas medidas incluem avaliação pedagógica, impacto institucional, escolha,

necessidades de informação e a utilização de recursos individuais (ex., navegação,

avaliação da qualidade, busca cruzada entre bibliotecas digitais).

HEATH, F. et al. Emerging tools for evaluating digital library services: Conceptual

adaptations of LibQUA CAPM. Journal of Digital Information, v. 4, n. 2, 2003.

Retrieved July 2, 2003 from http://jodi.ecs.soton.ac.uk/Articles/v04/i02/Heath/.

SÍNTESE: Descreve maneiras de examinar como as bibliotecas digitais são

valorizadas pelos seus usuários, e explora formas de permitir a alocação de recursos

para áreas necessitadas identificadas pelo usuário. Analisa modelos de avaliação de

biblioteca, centrando-se na aplicação das metodologias LibQUAL + TM e CAPM.

Cada metodologia foi desenvolvida de forma independente, fornecendo uma

estrutura útil para avaliar os serviços de biblioteca digital. Discute também os

benefícios do uso de metodologias combinadas, o que proporcionaria um potencial

ainda maior para a avaliação dos serviços das bibliotecas digitais.

KASSIM, A. R. C.; KOCHTANEK, T. R. Designing, implementing, and evaluating an

educational digital library resource. Online Information Review, v. 27, n. 3, 160-168,

2003. SÍNTESE: Apresenta o estado atual do desenvolvimento do projeto contínuo

conhecido como Projeto i-DLR. Trata-se de um sistema de informações interativo, no

campo biblioteca digital, iniciado para enfrentar o desafio de organizar uma estrutura

educacional adequada àqueles que buscam informações sobre esse tema. O

trabalho descreve a avaliação de cinco etapas deste recurso educacional. O foco

deste esforço em particular está no desenvolvimento e no refinamento contínuo

baseados nas recentes avaliações pelos usuários finais que procuram acessar os

recursos de biblioteca digital. Os cinco métodos de avaliação apresentados e

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83

descritos são: grupos focais, análise de Web log, logs de transações do banco de

dados, levantamento na Web, e avaliação remota de usabilidade. Por tratar-se de

um projeto em andamento, as análises são fundamentais para o aprimoramento

contínuo da interface, dos conteúdos, e da maneira como eles são organizados e

apresentados.

ROSWITHA, Poll. Impact/outcome measures for libraries. Utrecht University, 2003.

SÍNTESE: Segundo o autor, o que realmente interessa para as instituições

financiadoras é se a existência da biblioteca é capaz de promover os objetivos da

instituição ou comunidade a que pertence, e se o aprendizado e a pesquisa, o

trabalho profissional ou a vida comunitária se beneficiam com o uso da biblioteca.

Argumenta que avaliar os resultados qualitativos das bibliotecas significa avaliar o

efeito dos serviços da biblioteca sobre seus usuários individuais ou grupos de

usuários. Aborda métodos qualitativos para avaliação da satisfação dos usuários

com a biblioteca.

Ano 2004

COLEMAN, A. S.; BARTOLO, L. M.; JONES, C. Bricoleurs: Exploring digital library

evaluation as participation interactions, research, and processes. Proceedings of the

4th ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital Libraries, 377, 2004. Retrieved

December 23, 2005, from ACM Digital Library database. SÍNTESE: Apresenta o

desenvolvimento de metas de avaliação e instrumentos compartilhados entre rede

de bibliotecas para examinar o seu uso, o crescimento das coleções, e os processos

de gerenciamento. Adotou a modalidade bricoleur de pesquisa de avaliação com a

integração de métodos científicos, bem como valores humanistas. Processos

baseados na comunidade participativa para o desenvolvimento de ferramentas que

resolvem os problemas são outra das características fundamentais da bricolagem. A

abordagem bricoleur é uma visão integradora que reúne tradições divergentes em

pesquisa e, segundo os autores, é o mais adequado para explorar avaliação de

bibliotecas digitais.

JENG, J. Usability evaluation of academic digital libraries: From the perspectives of

effectiveness, efficiency, satisfaction, and learnability. Proceedings of the 67th

Annual Meeting of the American Society for Information Science and Technology, v.

Page 87: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

84

41, November 13-18, 2004, Providence, RI. Available at:

http://www.asis.org/Conferences/AM04/posters/180.doc SÍNTESE: Discute a

dimensão de usabilidade, avalia métodos de avaliação de usabilidade e propõe um

modelo de avaliação e um conjunto de instrumentos para avaliar a usabilidade de

bibliotecas acadêmicas digitais. É verificada a existência de relações interligadas

entre eficácia, eficiência e satisfação.

JENG, J. Usability of digital libraries: An evaluation model. Proceedings of the Fourth

ACM/IEEE Joint Conference on Digital Libraries, 407, 2004. Retrieved March 13,

2006, from ACM Digital Library database. SÍNTESE: A pesquisa propõe métodos e

instrumentos de avaliação de usabilidade de bibliotecas acadêmicas digitais. Ele

comprova que existem relações interligadas entre eficácia, eficiência e satisfação.

Pertinente para nossa pesquisa foi adotada no corpus da mesma.

KOOHANG, A. Students' perceptions toward the use of the digital library in weekly

web-based distance learning assignments portion of a hybrid programme. British

Journal of Educational Technology, v. 35, n. 5, p. 617-626, 2004. SÍNTESE:

Investiga as percepções dos alunos em um curso de graduação de uma

universidade nos EUA, sobre o uso de biblioteca digital no ensino à distância de

aprendizagem baseado na web, com atribuições de um programa de instrução

híbrido. Os resultados sugerem que os alunos tinham uma percepção positiva em

direção ao uso da biblioteca digital. Alunos que tinham mais experiência com a

Internet tiveram significativamente a percepção mais positiva para o uso da

biblioteca digital. Implicações para a prática são discutidas e são feitas

recomendações para futuras pesquisas.

MELO, L. B. Estatísticas e avaliação da qualidade e do desempenho em bibliotecas

e serviços de informação: investigações recentes e novos projectos. Porto:

Universidade do Porto, 2004. SÍNTESE: O autor argumenta sobre a necessidade de

obterem-se dados estatísticos que possam ser investigados para apoiar o processo

de planejamento e de tomada de decisão no melhoramento dos serviços oferecidos

pelas bibliotecas. Os resultados estatísticos e as avaliações do desempenho e dos

produtos, que resultam das atividades desenvolvidas nos vários serviços de uma

biblioteca, são dados extremamente úteis e indispensáveis na gestão e contribuem

para acrescentar qualidade às bibliotecas: auxiliam no processo de decisão,

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85

fornecem dados para a realização de técnicas de benchmarking que proporcionam a

identificação de boas práticas.

MEYYAPPAN, N.; FOO, S.; CHOWDHURY, G. G. Design and evaluation of a task-

based digital library for the academic community. Journal of Documentation, v. 60, n.

4, 449-475, 2004. SÍNTESE: Discute a concepção, desenvolvimento e avaliação de

uma biblioteca digital baseada em tarefas. Foi medido o tempo levado pelos

respondentes para identificar e acessar os recursos de informação relevantes para

tarefas individuais. Os resultados mostram que a abordagem baseada em tarefas

necessitou de menos tempo na identificação dos recursos de informação.

REEVES, T. C; APEDOE, X.; WOO, Y. H. Evaluating digital libraries: a user-friendly

guide. NSDL, Educational Impact and Evaluation Standing Committee, 2004.

SÍNTESE: Os autores apresentam o que denominam de "Guia Fácil" para ajudar na

avaliação de bibliotecas digitais. Segundo eles, usando este guia, o gestor será

capaz de projetar, implementar e relatar melhor avaliações dentro do contexto do

desenvolvimento, operação e/ou utilização de bibliotecas digitais.

Ano 2005

BISHOP, A. P. Digital library use: Social practice in design and evaluation.

Proceedings of the 5th ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital Libraries, 276-277,

2005. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library database. SÍNTESE:

Apresenta as Bibliotecas Digitais como entidade sociais, bem como tecnológicas,

com o objetivo de ajudar as pessoas a trabalharem o conhecimento para concretizar

o processo de disseminação do conhecimento através do espaço e do tempo. Essas

bibliotecas são concebidas, utilizadas e avaliadas em um contexto de trabalho e de

comunidade. Para a autora a utilização das bibliotecas digitais é um processo

socialmente integrado da mesma forma que é um complexo processo social.

BLANDFORD, A. et al. Analytical usability evaluation for digital libraries: A case

study. Proceedings of the 4th ACM/IEEE Joint Conference on Digital Libraries, 27-36,

2004. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library database. SÍNTESE:

Relata um conjunto de estudos e aplicação de teste com quatro diferentes técnicas

aplicadas a várias bibliotecas digitais. Apresenta técnicas para avaliação de

usabilidade. Ressalta que existem dois tipos de abordagens a considerar quanto à

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86

usabilidade de qualquer sistema, uma empírica e outra analítica. As técnicas

empíricas envolvem testar os sistemas com usuários, enquanto as técnicas

analíticas envolvem profissionais de usabilidade avaliando sistemas através do uso

de teorias e métodos estabelecidos. As quatro técnicas: avaliação heurística,

percurso cognitivo, análise de claims e Concept-based Analysis of Surface and

Structural Misfits (CASSM) são discutidas em ordem aproximada de complexidade

crescente. Para os autores, nenhuma das técnicas testadas integra a solução

perfeita. No entanto, cada uma contribui com algo para a compreensão global de

como as BDs podem ser consideradas de uma perspectiva orientada para o usuário.

BUHR, S.; BARKER, L.; REEVES, T. C. The DLESE evaluation services group: A

framework for evaluation within a digital library. Proceedings of the 5th ACM/IEEE-

CS Joint Conference on Digital Libraries, 370, 2005. Retrieved December 23, 2005,

from ACM Digital Library database. SÍNTESE: Este artigo destina-se a descrever a

amplitude e a profundidade desse trabalho; determinados aspectos do trabalho são

descritos no acompanhamento do projeto. Trabalho no âmbito desses projetos

permite-nos não só prestar as necessárias informações relativas à avaliação

formativa para as equipes DLESE, mas oferecem sites de estudo para compreender

melhor as necessidades do usuário. O texto é apenas um resumo estendido e não

fornece informações suficientes para integrar o corpus da pesquisa

COLEMAN, A. S.; BARTOLO, L. M.; JONES, C. Impact: The last frontier in digital

library evaluation. Proceedings of the 5th ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital

Libraries, 372, 2005. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library

database. SÍNTESE: Procura conhecer o impacto de uma biblioteca digital. Para isso

recorre à bricolagem metodológica, com abordagens quantitativas e qualitativas.

Para os autores, a experiência ajuda a identificar novas para avaliar bibliotecas

digitais.

DORWARD, J.; REINKE, D.; RECKER, M. An evaluation model for a digital library

services tool. Proceedings of the 2nd ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital

Libraries, 322-323, 2002. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library

database. SÍNTESE: Trata-se de um relato de experiência, mas não apresenta os

elementos da metodologia usada. Foi descartado por não conter elementos para

construção do modelo metodológico proposto na pesquisa.

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

87

FERREIRA, S. M.; PITHAN, D. N. Usability of digital libraries: A study based on the

areas of information science and human-computer interaction. OCLC Systems &

Services, v. 21, n. 4, 311-323, 2005. SÍNTESE: A pesquisa, busca integrar os

conceitos e técnicas a partir das áreas da Ciência da Informação e da Computação,

para analisar a usabilidade da biblioteca digital InfoHab, tendo como base teórica o

modelo construtivista de estudo usuário proposto por Carol Kuhlthau e os critérios de

usabilidade estabelecidos por Jacob Nielsen. Os dados foram coletados através de

entrevistas pessoais, o protótipo da biblioteca, observação direta da imagem e

registros sonoros. As variáveis do estudo incluíram os seguintes critérios que

buscaram captar a satisfação dos usuários do ponto de vista dos aspectos cognitivos

e afetivos e as ações realizadas por estes durante o processo de pesquisa.

JENG, J. Usability assessment of academic digital libraries: Effectiveness, efficiency,

satisfaction, and learnability” Libri: International Journal of Libraries and Information

Services, v. 55, n. 2/3, 96-121, 2005. SÍNTESE: O estudo analisa métodos e

instrumentos para avaliar a usabilidade de bibliotecas digitais. Discute as dimensões

de usabilidade, os métodos na avaliação de usabilidade de bibliotecas digitais, a sua

aplicabilidade e critérios.

JENG, J. What is usability in the context of the digital library and how can it be

measured?” Information Technology and Libraries, v. 24, n. 2, 47-56, 2005.

SÍNTESE: Analisa como a usabilidade foi definida no contexto da biblioteca digital,

os métodos usados e sua aplicabilidade, e propõe uma modelo de avaliação e um

conjunto de instrumentos para avaliar usabilidade para de bibliotecas digitais

acadêmicas. O modelo examina a eficácia, eficiência, satisfação e capacidade de

aprendizado. Segundo a autora, verifica-se que existe uma relação de bloqueio entre

a eficácia, eficiência e satisfação.

PETERSON, Elaine. Evaluation of digital libraries using snowball sampling. First

Monday, v. 10, n. 5, May, 2005. Retrieved May 3, 2005, from: http://firstmonday.org/

issues/issue105/peterson/index.html. SÍNTESE: A pesquisa é um estudo de caso

comparando resultados obtidos por dois métodos de entrevista com usuários de uma

biblioteca digital. Buscou conhecer a satisfação dos usuários com a coleção. Na

primeira etapa, os usuários foram entrevistados presencialmente e no segundo

momento, os mesmos usuários foram consultados por e-mail. Os resultados

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constataram que o e-mail não é a maneira mais eficaz para conhecer a satisfação do

usuário de uma biblioteca digital.

QUIJANO-SOLÍS, Á.; NOVELO-PEÑA, R. Evaluating a monolingual multinational

digital library by using usability: An exploratory approach from a developing country.

International Information & Library Review, v. 37, n. 4, 329-336, 2005. SÍNTESE:

Apresenta uma discussão preliminar sobre alguns dos resultados de uma pesquisa

que teve como objetivo explorar, descrever e explicar algumas das características de

usabilidade na avaliação de bibliotecas digitais no contexto Mexicano. O estudo é

enquadrado na avaliação de uma biblioteca digital multinacional e monolíngue: a

Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, da Universidade de Alicante, na Espanha. Os

avaliadores eram usuários mexicanos, “experts” convidados a executar um

instrumento de avaliação baseado em critérios de usabilidade, como tomados de

alguns modelos em países desenvolvidos.

REEVES, T.; C., BUHR, S.; BARKER, L. Evaluating digital libraries. Proceedings of

the 5th ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital Libraries, 420. Retrieved

December 23, 2005, from ACM Digital Library database. SÍNTESE: O texto fala que,

até agora, a avaliação não tem acompanhado os esforços em bibliotecas digitais,

não se tornou parte de integrante das suas atividades, e não foi ainda especificado

seu significado, e como fazê-la.

SNEAD, J. T. et.al. Developing multi-method, iterative, and user-centered evaluation

strategies for digital libraries: Functionality, usability, and accessibility. Paper

presented at 2005. Annual Meeting of the American Society for Information Science

& Technology. Retrieved March 9, 2006, from http://www.ii.fsu.edu/

presentation/digilib_asist2005.pdf. SÍNTESE: Apresenta o desenvolvimento de

avaliações significativas para bibliotecas digitais. Trata-se de vários anos de estudos

para determinar as técnicas de avaliação adequadas, ferramentas e metodologias

para a Electronic Florida Biblioteca (FEL) e outras bibliotecas digitais. Os protocolos

de avaliação e abordagens foram concebidos ao longo do tempo. Como tal, este

trabalho analisa o processo de elaboração, aplicação e refinamento adequado de

metodologias de avaliação para o ambiente de rede de bibliotecas, bem como as

implicações dessas metodologias.

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

89

Ano 2006

BERTOT, J. C. et.al. Functionality, usability, and accessibility: Iterative user-centered

evaluation strategies for digital libraries. Performance Measurement and Metrics, v. 7,

n. 1, 17-28, 2006. SÍNTESE: A pesquisa se baseia na combinação de três

metodologias que são: funcionalidade, usabilidade e acessibilidade, estratégias de

avaliação aplicadas interativamente para avaliar bibliotecas digitais a partir na

perspectiva das necessidades dos gestores. Ao combinar essas três metodologias,

os pesquisadores descobriram que elas eram capazes de criar uma avaliação

consistente de bibliotecas digitais, cujos resultados representam as necessidades de

diversos usuários. Estas metodologias podem fornecer avaliações detalhadas do

grau de informação e serviços disponíveis são compreensíveis para todos os

usuários, na medida em fornecem as características e funções necessárias para

biblioteca funcionar corretamente para atender às necessidades de uma população

diversificada de usuários.

BUDHU, M. The design and evaluation of interactivities in a digital library. D-Lib

Magazine, v. 8, n. 11, November, 2003. Retrieved February 8, 2006, from

http://www.dlib.org/dlib/november02/coleman/11coleman.html SÍNTESE: Descreve

as principais características da GROW, define e discute a interatividade como uma

questão emergente para os integrantes do ensino e aprendizagem. Declara que a

interatividade ocorre em três níveis distintos: nos recursos de informações, na coleta,

e no contexto. Avaliação preliminar da GROW-NCERL interatividade é brevemente

descrito, e apresenta alguns atributos da interatividade.

KANI-ZABIHI, E.; GHINEA, G.; CHEN, S. Y. Digital libraries: What do users want?

Online Information Review, v. 30, n. 4, 395-412, 2006. SÍNTESE: Busca conhecer as

sugestões do usuário para as bibliotecas digitais. Para isso foi realizada uma

pesquisa solicitando que os usuários apresentassem sugestões para bibliotecas

digitais, bem como ranqueassem, em sua opinião, características de uma biblioteca

digital. Revelou que, independentemente da tecnologia da informação, as

expectativas dos usuários em relação à funcionalidade das bibliotecas digitais são

as mesmas. Aborda a biblioteca digital de uma nova perspectiva, dando aos

usuários uma oportunidade de expressarem suas sugestões sobre a funcionalidade

e características das futuras bibliotecas digitais.

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

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SHEN, R. et al. What is a successful digital library? In: European Conference on

Digital Libraries, ECDL 2006. SÍNTESE: Apresenta um modelo de avaliação de

sucesso de biblioteca digital a partir da perspectiva do usuário final, integrando

diversas áreas de pesquisa. Identifica fatores que afetam a qualidade das

informações e do sistema da biblioteca digital; aponta relações entre esses fatores e

os indicadores de qualidade desenvolvidos por outros pesquisadores; desenvolve

indicadores e medidas de qualidade para o catálogo e os serviços de uma biblioteca

digital.

XIE, H. I. Evaluation of digital libraries: Criteria and problems from users'

perspectives. Library & Information Science Research, v. 28, n. 3, 433-452, 2006.

SÍNTESE: Identifica os critérios para avaliação das bibliotecas digitais existentes. Ao

mesmo tempo, eles eram solicitados a avaliar as bibliotecas digitais existentes pelo

conjunto de critérios que estavam desenvolvendo. O resultado dessa avaliação

apresentou um conjunto de critérios desenvolvidos pelos participantes, e mostrou

que a usabilidade e a qualidade da coleção eram os critérios mais importantes para

a avaliação das bibliotecas digitais.

Ano 2007

FUHR, N. et al. Evaluation of digital libraries. International Journal of Digital Libraries,

v. 8, n.1, 2007. SÍNTESE: Apresenta um estado da arte sobre avaliação de

biblioteca digital. Em paralelo, estabelece uma estrutura para avaliar sistemas de

bibliotecas digitais de forma holística e faz recomendações com relação às ações

estratégicas e necessárias de serem seguidas em avaliações desse tipo de

biblioteca.

GONÇALVES, M. A. et al. What is a good digital library? A quality model for digital

libraries. Information processing & management, v. 43, n. 5, p. 1416-1437, 2007.

SÍNTESE: Artigo, elaborado sobre o significado da qualidade em bibliotecas digitais,

propondo um modelo que está fundamentado em uma estrutura formal conhecido

como: 5S (Streams -correntes, Structures -estrutura, Spaces - espaços, Scenarios -

cenários e Societies - sociedade). Esses conceitos são importantes para definir

formalmente uma série de dimensões de qualidade e propor um conjunto de

indicadores numéricos. Considera como conceitos-chave de uma biblioteca digital:

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

91

catálogo, coleção, objeto digital, especificação de metadados, repositório e serviços.

Discute, também, as conexões entre as propostas de dimensões da qualidade em

bibliotecas digitais e uma versão expandida quanto ao ciclo de vida da informação

em formato digital. Essas conexões podem ser usadas para determinar quando e

onde as questões de qualidade podem ser medidas, avaliadas, e melhorar

problemas de qualidade que podem ser prevenidos, detectados e eliminados.

Ano 2008

Blandford, A. et al. The PRET A Rapporter framework: Evaluating digital libraries

from the perspective of information work. Information. Processing and Management,

v. 44, n. 1, p. 4-21, 2008. SÍNTESE: Relata aplicação de avaliação do sistema de

recuperação da informação (IR) com foco no usuário. Apresenta um quadro para o

planejamento de estudos de avaliação, centrada no usuário, que estabelece

sistemas no contexto da IR com aplicabilidade em avaliação de bibliotecas digitais.

Para conhecer os critérios de usabilidade e avaliação de bibliotecas

digitais nos textos pesquisados, identificamos os termos que caracterizam algum dos

critérios de usabilidade indicados por Saracevic (2005) e Jeng (2005a) e adotados

como categorias de análise. É importante observar que os termos extraídos no

corpus da pesquisa são sinônimos, correlatos e representativos dos critérios

apresentados pelos mencionados e não necessariamente os mesmos termos. Na

análise de frequência dos dados, utilizamos o programa TextStat, versão 2.7. Por

meio desse software, foi possível contabilizar o número de vezes que uma palavra

aparece no texto ou em um arquivo de textos. Para inserimos os termos compostos

no software Textstat e obtermos a frequência de seu aparecimento nos textos, foi

necessário subtrairmos as preposições e usarmos o caractere underline para

substituir os elementos subtraídos e os espaços em branco e entre as palavras, uma

vez que o sistema não considera o uso do espaço. Identificamos um total de 156

expressões relacionadas com os critérios apresentados como categorias de análise

da pesquisa, sendo 105 termos diferentes, uma vez que a expressões repetidas no

mesmo texto foram desconsideradas, e apenas os termos iguais em textos

diferentes foram contados com o uso do software. Na análise, foram agrupadas as

expressões relativas a variações do mesmo termo (exemplo: Interface_agradável,

Interface_centrada_usuário e interface - sendo estas consideradas como interface).

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

92

O quadro a seguir apresenta os termos ranqueados por frequência de aparecimento

nos textos pesquisados.

Quadro 13 – Termos correspondentes às categorias de análise presentes nos textos analisados

Termos /frequência Termos /frequência Eficiência 12 Coleção 1 Eficácia 9 Comportamento_busca 1 Satisfação 8 Confiável 1 Interface 6 Confortável 1 Navegação 4 Conteúdo_claramente_especificado 1 Facilidade_aprendizagem 4 Controle_qualidade_informação_oferecida 1 Acessibilidade 4 Conveniente 1 Interação 3 Convergência 1 Consistência 3 Correção_funcional 1 Design 3 Custo 1 Busca_texto_completo 2 Custo_efetivo 1 Efetividade 2 Custo_serviços_alternativos 1 Fácil_memorização 2 Customizável 1 Facilidade_uso 2 Dá_suporte_interação_sociais_grupos 1 Feedback 2 Desfazer_ações 1 Presença_imagens 2 Disponibilidade_centrada_usuário 1 Satisfação_usuários 2 Efetividade_tarefa 1 Tolerância_erros 2 Fácil 1 Tratamento_erros 2 Fácil_uso 1 Fácil_memorização 2 Foco_apoio_pesquisa 1 Facilidade_uso 2 Frustração 1 Feedback 2 Habilidade_compreensão 1 Presença_imagens 2 Habilidade_navegação 1 Satisfação_usuários 2 Indicadores_qualidade 1 Tolerância_erros 2 Informações_sobre_usuários 1 Tratamento_erros 2 Inovação 1 Utilidade 2 Manutenção_avaliação 1 Acesso_informação 1 Navegabilidade 1 Acesso_integrado 1 Necessidade_informação 1 Acesso_partir_residência_qualquer_ponto_web 1 Necessidades_usuários 1 Acesso_rápido_coleção 1 Nível_interação_usuário_sistema 1 Adaptabilidade 1 Organização_informação 1 Adaptação_usuários 1 Orientação 1 Adequação_coleção 1 Pertinência_tarefas 1 Agradável_usar 1 Ferramenta_busca 1 Ajuda 1 Possibilidade_ajuda 1 Apoio_navegação 1 Rapidez 1 Auto-eficácia 1 Realização_tarefas 1 Avaliação_eficácia 1 Recuperação_da_informação 1 Avaliação_formativa 1 Recursos_avançados 1 Avaliação_impacto 1 Revisão 1 Avaliação_necessidades 1 Rótulos_fácil_compreensão 1 Avaliação_sistema_busca_informação 1 Satisfação_uso 1 Baixo_custo 1 Seguro 1 Busca 1 Sentimento 1 Busca_Flexível 1 Serviços_biblioteca 1 Busca_informação 1 Sistema_avaliação_suporte 1 Centrado_informação 1 Sistema_informação 1 Colaboração 1 Suporte_ajuda 1 Suporte_controle_usuário 1 Sistema_informação 1

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

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Realização_tarefas 1 Suporte_ajuda 1 Recuperação_da_informação 1 Suporte_controle_usuário 1 Recursos_avançados 1 Suporte_diferentes_tipos_acesso 1 Revisão 1 Tecnológica 1 Rótulos_fácil_compreensão 1 Tempo 1 Satisfação_uso 1 Tempo_necessário_atender_solicitação 1 Seguro 1 Usabilidade_interface 1 Sentimento 1 Valor 1 Serviços_biblioteca 1 Velocidade_acesso 1 Sistema_avaliação_suporte 1 Visualização 1 FONTE: Dados da pesquisa

Com o objetivo de conhecer critérios e medidas de usabilidade, utilizados

em avaliação de bibliotecas digitais, optamos por trabalhar com o tema enquanto

unidade de análise. Como as categorias de análises foram definidas a priori, com

base nos critérios apresentadas por Jeng (2005a) e Saracevic (2005), os termos

encontrados nos artigos analisados foram agrupados por subcategorias de análise,

nas categorias referidas.

No quadro 14, organizamos as subcategorias do quadro anterior em

categorias que caracterizam os critérios apresentados pelos autores, recorrendo aos

termos apresentados por Jeng (2005a) e Saracevic (2005).

Quadro 14– Categorias e subcategorias de análises presentes nos textos

analisados Subcategorias de Análises

Categorias de Análises de Saracevic(2005)

Subcategorias de Análises Categorias de Análises de Jeng(2005a)

CONTEÚDO Acessibilidade Adaptabilidade

Adaptação aos usuários Adequação da coleção

Coleção Conteúdo claramente especificado

Convergência Organização da informação

Orientação Presença de imagens

Utilidade

EFICIÊNCIA

Eficiência

PROCESSO (navegar, pesquisar, buscar, etc)

Acesso Acesso a partir da residência ou qualquer ponto

web Acesso integrado

Acesso rápido a coleção Apoio na navegação

EFICÁCIA Autoeficácia

Avaliação da eficácia Efetividade

Eficácia

Page 97: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA ......para uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais. Os textos utilizados no Os textos utilizados no corpus da pesquisa abrangeram

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Busca Busca de informação

Busca de texto completo Busca Flexível

Centrado na informação Colaboração

Comportamento de busca Consistência Conveniente

Dá suporte a interação social e grupos Desfazer ações

Efetividade para tarefa Eficiência

Fácil memorização Fácil uso

Facilidade de uso Ferramenta de busca

Inovação Manutenção da avaliação

Navegabilidade Navegação

Pertinência das tarefas Possibilidade de ajuda Presença de imagens

Rapidez Realização das tarefas

Recuperação da informação Recursos avançados

Suporte ao controle do usuário Suporte de ajuda

Suporte para diferentes tipos de acesso Tempo

Tolerância a erros Tratamento dos erros

Tempo necessário para atender a solicitação

FORMATO Acesso à informação

Consistência Customizável

Design de interface Designe claro e simples

Disponibilidade centrada no usuário Efetividade

Foco no apoio a pesquisa Frustração

Interface Usabilidade de interface

Velocidade de acesso Visualização

SATISFAÇÃO Agradável de usar

Correção funcional Design de interface

Designe claro e simples Facilidade de uso

Feedback Interface

Interface agradável Interface centrada no usuário

Revisão Rótulos de fácil compreensão

Satisfação Satisfação dos usuários

Satisfação no uso Sistema de informação

Tratamento de erros

AVALIAÇÃO GERAL Agradável de usar

Avaliação de impacto Avaliação de necessidades

Avaliação de sistemas Avaliação formativa

APRENDIZIBILIDADE Fácil memorização

Facilidade de aprendizagem Habilidade de compreensão

Habilidade de navegação

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Baixo custo Confiável

Confortável Controle da qualidade da informação oferecida

Custo Custo dos serviços alternativos

Custo efetivo Eficácia

Feedback Habilidade de compreensão

Habilidade de navegação Indicadores de qualidade

Informações sobre os usuários Interação

Necessidade de informação Necessidades dos usuários

Nível de interação usuário e sistema Satisfação

Seguro Sentimento

Serviços de biblioteca Sistema para avaliação do suporte

Tecnológica Utilidade

Valor

FONTE: Dados da pesquisa

No quadro 13, observamos que os termos eficiência (12), eficácia (9) e

satisfação (8) aparecem com maior incidência nos textos, seguidos por outros com

frequência de quatro, três e duas vezes.

No quadro 14, os termos foram considerados subcategorias e agrupados

em categoria. Nesse processo, buscamos conhecer as categorias mais presentes

nos textos analisados com base na quantidade de termos a ela relacionados.

Observamos que as categorias apresentadas por Jeng (2005a) podem agrupar

também as categorias identificadas por Saracevic (2005), uma vez que na categoria

“satisfação” é possível trabalhar conteúdo, processo, formato e avaliação geral.

O uso de critérios de usabilidade na avaliação de bibliotecas digitais

cresceu nos últimos anos, uma vez que objetiva detectar problemas e dificuldades

de interação entre o usuário e o sistema. Como último ponto dos procedimentos

metodológicos da pesquisa, temos a identificação das categorias de análise para

uma metodologia de avaliação de bibliotecas digitais, das categorias e subcategorias

identificadas. Assim, após a identificação e aplicação do software Textstat para

conhecimento dos termos mais frequentes, definimos os que aparecem mais de três

vezes como relevantes para nossa pesquisa.

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96

4.1 COMPREENDENDO AS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DE ANÁLISE ENCONTRADAS NOS TEXTOS

As subcategorias capturadas dos textos que compõem o corpus desta

pesquisa são termos que identificam os critérios de usabilidade usados em

avaliações de bibliotecas digitais apresentados por Jeng (2005a) e Saracevic (2005),

quando confrontados com a descrição apresentada pelos autores. A seguir,

analisaremos as categorias e subcategorias mencionadas em mais de três textos

pesquisados, tomando como base teórica os textos dos autores supracitados e o

conteúdo dos textos analisados.

Eficiência, uma das categorias apresentadas por Jeng (2005a), aparece

como a subcategoria mais presente nos textos analisados, aparecendo em 12 textos

diferentes. Na pesquisa, adotamos a definição de eficiência da NBR 9241, parte 11,

como sendo “recursos gastos em relação à acurácia e abrangência com as quais

usuários atingem objetivo” (ABNT, 2002, p. 3). Essa definição corrobora com os

conceitos encontrados nos textos pesquisados, como é possível observar em

algumas citações extraídas dos documentos analisados.

McGillis e Toms (2001) compreendem a eficiência como os recursos

despendidos em relação à exatidão e à integridade com que os usuários atingem

objetivos. No texto de Frekjmr, Hertzum e Hornbmk (2000, p.345) “eficiência é a

relação entre a precisão e completude com que os usuários alcançam certas metas

e os recursos utilizados para alcançar essas metas”. Para Jeng (2004), eficiência, na

perspectiva de avaliação de bibliotecas digitais, avalia se o sistema como um todo

pode ser usado para recuperar informações eficientemente e é medida pela

quantidade de tempo que ele leva para completar tarefas e quantos toques no

teclado ou cliques no mouse são necessários. Para alguns autores, a eficiência é

identificada como um dos critérios de avaliação (BLANDFORD et al. 2004;

BORGMAN, et al., 2000; XIE, 2006).

Eficácia, outra categoria apresentada por Jeng (2005a) foi a segunda

mais mencionada, aparecendo em nove textos. De acordo com a NBR 9241, parte

11, a Eficácia é a “ acurácia e completude com as quais usuários alcançam objetivos

específicos” (ABNT, 2002, p.3). Essa compreensão do termo é confirmada por

alguns dos autores analisados, conforme autores como Frekjmr, Hertzum e Hornbmk

(2000, 345) para os quais “eficácia é a precisão e completude com que os usuários

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alcançam certas metas”. Já McGillis e Toms (2001, p.356) definem eficácia como a

“precisão e integridade com que usuários atingem objetivos específicos” e é medida

pelo número de tarefas completadas com êxito. Para Jeng (2004), ela avalia se o

sistema como um todo pode fornecer informações e funcionalidade de forma eficaz.

É medida pelo número respostas corretas.

Dos textos analisados, constatamos que a eficácia também é usada como

critério ou medida para avaliação de bibliotecas digitais, conforme argumentam

Ferreira e Pithan (2005, p. 311), ao observarem que a eficácia pode ser medida pela

“gestão de erros, de memorização e de satisfação do usuário a partir da perspectiva

dos aspectos cognitivos e as ações adotadas pelos usuários durante o processo de

pesquisa da informação”. Outros autores apontam-na como critério para avaliação e

adotam a qualidade da solução como o principal indicador de eficácia (FREKJMR;

HERTZUM; HORNBMK, 2000; XIE, 2006).

Satisfação, categoria apresentada por Jeng (2005a) e Saracevic (2005) é a

terceira mais presente nos documentos analisados, sendo citada em oito textos.

Tomamos a definição da NBR 9241, parte 11, que apresenta satisfação como

“ausência do desconforto e presença de atitudes positivas para com o uso de um

produto” (ABNT, 2002, p.3). Convergindo com essa compreensão, Frekjmr, Hertzum

e Hornbmk (2000, p.345) afirmam que “satisfação representa o conforto e as atitudes

positivas dos usuários em relação ao uso do sistema”. Para Shen et al (2006), a

satisfação é uma consequência da experiência do usuário durante diferentes

estágios da busca de informações.

Jeng (2004) argumenta que a satisfação investiga as áreas de facilidade de

uso, organização da informação, rotulagem clara, aparência visual, conteúdos e

correções de erro e é medida por escalas Likert e questionários. Nesta direção,

Frekjmr, Hertzum e Hornbmk (2000) afirmam que a satisfação dos usuários pode ser

medida por escalas de classificação de atitudes. Já Snead et al. (2005, p.4)

apresentam o teste de usabilidade como método para medir a qualidade da

experiência que um usuário tem ao interagir com um website, incluindo fatores de

facilidade, eficiência, aprendizagem e satisfação.

Navegação, subcategoria relacionada à categoria processo apresentada por

Saracevic (2005) aparece em quatro dos textos analisados. Adotamos o conceito de

Nielsen e Loranger (2007, p. 184) que apresentam navegação como “um meio para

um fim: seu propósito é levar as pessoas aonde elas precisam estar rapidamente”.

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Nesta perspectiva, afirmam os autores que uma boa navegação tem sentido e ordem,

e há pouca ou nenhuma ambiguidade, o que faz com que o usuário se sinta

confortável em explorar o site. Confirmando essa concepção, Long (2002) assevera

que os recursos de navegação incluem a capacidade de ir de uma página a outra,

ou ir para uma de página específica, bem como um link ou para voltar à tabela de

conteúdos ou menu.

Heath et al (2003) observa que existe uma ênfase na necessidade pessoal de

controle do universo da informação, em geral, e os aspectos de navegação na Web,

em particular, e parece estar ligada principalmente à forma como os usuários

querem interagir com a biblioteca moderna. Bishop et al. (2002) argumenta que uma

das características de uma biblioteca digital mais citada pelos participantes do grupo

de foco incluem a pesquisa controlada pelo usuário e os mecanismos de navegação

no apoio à recuperação da informação, com melhorias substanciais para ajudar os

usuários em suas pesquisas.

Facilidade de aprendizagem , ou aprendizibilidade como é apresentada por

Jeng (2005a) e por Saracevic (2005) dentro da categoria processo, apareceu em

quatro textos da pesquisa. Segundo Jeng (2004), essa categoria está relacionada ao

esforço de aprendizagem e é medida por: 1) o quão rápido um participante pode

começar a pesquisar, 2) quanto tempo leva para completar tarefas, e 3) quantas

respostas são corretas.

Borgman et al. (2000, p. 233) apresenta uma tese na qual argumenta que

“serviços da biblioteca digital poderão contribuir positivamente para a instrução de

graduandos e a aprendizagem do aluno nos processos de busca pelos

conhecimentos científicos”. Consagra que o principal benefício das bibliotecas

digitais na sala de aula é melhorar os meios e oportunizar a aprendizagem

orientada. Os autores argumentam que pouco tem sido feito para avaliar os

resultados da aprendizagem associados ao uso de bibliotecas digitais, em

instituições de ensino.

Para Ferreira e Pithan (2005), a facilidade de apresendizagem no uso de

bibliotecas digitais está relacionada à memorização, por isso é necessário verificar

se, após um período de ausência, o usuário se lembra das etapas a percorrer para

executar as tarefas feitas durante uma pesquisa.

Acessibilidade, subcategoria apresentada por Saracevic (2005) na categoria

conteúdo, aparece em quatro textos analisados. Na NBR 9050 (ABNT, 2004, p. 2)

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acessibilidade é definida como “possibilidade e condição de alcance, percepção e

entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço,

mobiliário, equipamento urbano e elementos”. Nesta perspectiva, buscamos

compreender acessibilidade, no contexto da Internet, como o recurso destinado a

permitir a participação das pessoas com deficiência e proporcionar flexibilidade para

acomodar as necessidades de cada usuário e suas preferências (VALDES, 1998).

Segundo Bertot et al. (2006, p 19), a acessibilidade determina a medida em

que uma biblioteca digital, no todo ou em parte, fornece aos usuários com

deficiência a possibilidade de interagir com ela. Para Moreira (2003, p.13), a

acessibilidade “reflete os direitos de uma comunidade de usuários específica de

acessar objetos digitais de uma biblioteca digital”. Na compreensão de Bishop (2002),

a acessibilidade é uma questão que permeia diferentes fases da utilização do

sistema, e a conveniência e facilidade de uso são fatores especialmente importantes

para evitar que o usuário abandone as buscas antes de completas. Se ele

experimenta barreiras significativas na forma de usar o sistema com procedimentos

que são muito demorados ou difíceis de completar, pode abandonar suas tentativas

de usar um sistema.

Autores como Snead et al (2005, p.4) e Xie, (2006, p. 439) apresentam a

acessibilidade como uma subcategoria de usabilidade, determinada pela medida na

qual uma biblioteca digital, no todo ou em parte, fornece aos usuários com

deficiências, a habilidade de interagir com essa biblioteca.

Em suma, a subcategoria interface, ligada à categoria satisfação

apresentada por Jeng (2005a), foi citada em seis documentos analisados.

Compreendemos interface como Johnson (2001), que a conceitua como parte do

software que possibilita a interação usuário/computador. Para Fuhr et al. (2001),

algumas das questões importantes a serem consideradas de um ponto de vista mais

amplo da avaliação de bibliotecas digitais, incluiriam a interface e o nível de

interação das atividades entre o usuário e o sistema. A tecnologia do usuário lida

com as funções que o sistema de Biblioteca Digital oferece ao usuário e devem ser

fornecidas através de uma interface adequada.

Marchionini, Plaisant e Komlodi (2003) relatam resultado de pesquisa e

afirmam que a interface do sistema e os efeitos de aprendizagem estão

correlacionados. Xie (2006) observou que os testes de usabilidade da interface e a

qualidade da coleção foram considerados critérios importantes pela maioria dos

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100

participantes de pesquisa realizada com bibliotecas digitais. Para esses, a interface

é a conexão entre o usuário e o sistema, podendo ser considerada como um portão

entre um usuário e uma biblioteca digital.

Segundo Kani-Zabini, Ghinea e Sherry (2006) não é surpresa que os

usuários indiquem sua preferência por uma interface que não é baseada

predominantemente em textos. Kilker e Gay (1998) e Long (2003) observam que

projetos que realizam testes de usabilidade apresentam entre os resultados da

avaliação a necessidade de uma interface melhorada.

Na sequência do percurso metodológico, identificadas e analisadas

metodologias adotadas em avaliação de bibliotecas digitais, apresentamos nossa

proposta de modelo para avaliação de bibliotecas digitais com foco na usabilidade.

Em seguida, o modelo será aplicado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por

mestrandos, doutorandos e professores da Pós-Graduação em Saúde da

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e os resultados analisados e apresentados.

Buscando resposta para o nosso argumento de pesquisa baseado na

suposição de que existem lacunas nas metodologias para avaliação de

bibliotecas digitais, pautado em nossa prática como gestora de biblioteca e

respaldado na vivência biblioteconômica de orientar usuários nas buscas em bases

de dados e, especialmente, no uso da BVS, observamos que problemas de

usabilidade geram insatisfação nos usuários. Sendo assim, avaliações periódicas

com vistas a detectar problemas de usabilidade nas bibliotecas digitais poderia

possibilitar um melhor uso desse dispositivo informacional.

Na análise dos textos, que compõem o corpus da pesquisa, percebemos

que essa preocupação é recorrente entre os autores estudados, mas na prática

pouco foi realizado. Autores como Saracevic (2005), Jeng (2005a) e Cunha (2009)

relatam estudos abordando a questão de serem as bibliotecas digitais ainda pouco

avaliadas. Observa-se, na literatura da área, uma vasta produção sobre bibliotecas

digitais tratando de questões como projeto e arquitetura, metadados, ontologias,

usuários, entre outras. No entanto, quando o assunto é avaliação existem trabalhos

na literatura que tratam quase sempre das abordagens, metodologias e conceitos,

mas a produção de dados que pode corroborar efetivamente para a definição de

métricas usadas como padrão para a avaliação de bibliotecas digitais ainda é

escassa (SARACEVIC, 2005).

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McGillis e Toms (2001) afirmaram que embora existam padrões para a

realização de testes de usabilidade, não temos padrões de benchmark com os quais

comparar os resultados. Não conhecemos valores aceitáveis para eficiência, eficácia

e satisfação. Nesta perspectiva, Jeng (2005b) observa que a literatura sobre o tema

indica uma necessidade de benchmarks de testes de usabilidade para comparação.

Relata ainda que, no teste de usabilidade nas Bibliotecas do MIT, os sujeitos tiveram

uma taxa de sucesso de 75%, mas questiona-se: 75% é uma taxa alta ou baixa?

Buscando sanar essas questões a autora afirma que os “resultados do teste de

usabilidade realizados na sua pesquisa serão publicados na tese de doutorado e

contribuirão para a literatura como um benchmark” (JENG, 2005b, p. 52).

Na busca por padrões para usabilidade de bibliotecas digitais, tentamos

localizar a tese acima citada, mas o documento não está disponível na íntegra.

Tivemos acesso a alguns artigos publicados pela autora, mas os mesmos não

apresentam os resultados da tese. Por essa razão, adotamos as medidas de

usabilidade global, apresentadas no anexo B da NBR 9241-11, (ABNT, 2002, p. 11)

para medirmos a eficácia, eficiência e usabilidade de bibliotecas digitais.

A análise do corpus da pesquisa evidenciou a necessidade de

apresentação de medidas para definição de níveis de usabilidade a serem adotados

na avaliação de bibliotecas digitais, adotamos os critérios de usabilidade indicados

na NBR 9241-11, (ABNT, 2002, p. 11) constantes no quadro 15.

Quadro 15 – Medidas de usabilidade adotadas no modelo metodológico desenvolvido

Medidas de eficácia Porcentagem de usuários completando a tarefa com sucesso

Medidas de eficiência Tempo para completar uma tarefa

Tarefas completadas por unidade de tempo

Medidas de satisfação Escala de satisfação

FONTE: NBR 9241-11 (ABNT, 2002, anexo B, p. 11)

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102

5 AVALIAÇÃO DE USABILIDADE APLICADA A UMA BIBLIOTEC A DIGITAL: instrumento de avaliação proposto

A pesquisa baseou-se na literatura estudada que argumenta não

existirem metodologias específicas que atendam às necessidades de avaliação das

bibliotecas. Nossa experiência como gestora de biblioteca universitária e vivência de

orientar usuários em levantamentos bibliográficos para pesquisas acadêmicas, nos

fez perceber que precisamos conhecer quais bibliotecas digitais melhor atendiam às

necessidades informacionais dos usuários. Essa inquietação nos fez objetivar

conhecer um instrumento de avaliação que desse suporte à tomada de decisão

quanto à indicação de fontes de informação para pesquisa. Portanto, o modelo por

nós desenvolvido tem a função primeira de instrumentalizar os gestores na avaliação

das bibliotecas digitais e, assim, poderem ter segurança quanto à eficácia e

eficiência das bibliotecas indicadas, bem como confiar que o usuário ficará satisfeito

com a pesquisa realizada.

A etapa anterior da pesquisa, análise dos textos sobre avaliação de

bibliotecas digitais, deixou claro que as lacunas percebidas nas metodologias, até o

momento, adotadas, estão nos parâmetros para definir o nível de usabilidade dessas

bibliotecas. Por isso, a seguir, descrevemos o modelo de metodologia proposto que

busca conhecer as percepções do usuário ao utilizar uma biblioteca digital.

5.1 ASPECTOS GERAIS: níveis de usabilidade

O presente modelo para avaliação de bibliotecas digitais, com foco na

usabilidade, propõe um teste formal de usabilidade para medir a eficiência, a eficácia

e a satisfação, conforme a NBR 9241-11 (2002, anexo B, p.11). Este modelo

constitui como medida de: Eficácia – o número de usuários que completarem a

tarefa com sucesso e o número de tarefas completadas com êxito; Eficiência – o

tempo necessário para completar a tarefa; e Satisfação − a escala de satisfação

respondida a cada tarefa realizada e o questionário com perguntas abertas, aplicado

ao final do teste.

O modelo aqui proposto é passível de adequação para diferentes

objetivos de estudo de usabilidade em bibliotecas digitais, para tanto, o pesquisador

deverá definir critérios de medidas de acordo com suas necessidades e objetivos.

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Esses critérios podem especificar tanto o nível mínimo aceitável quanto o nível

esperado de usabilidade.

Segundo a NBR 9241-11, Anexo B, os critérios podem ser determinados

como uma média para indivíduos ou para uma percentagem de usuários (ABNT,

2002, p.12). Os tipos de medidas podem ser objetivas, fornecem indicações diretas

de eficácia e eficiência; e subjetivas que podem estar ligadas diretamente à

satisfação. Para essa norma, “convém notar que é possível obter dados

relacionados para cada componente de usabilidade a partir de medidas objetivas ou

subjetivas” (ABNT, 2002, p.12). Isso quer dizer que a satisfação pode também ser

inferida a partir de dados objetivos do comportamento dos usuários, e as estimativas

de eficácia e eficiência podem ser derivadas de suas opiniões subjetivas.

Para conhecer o nível de usabilidade de bibliotecas digitais, definimos que

os dados resultantes do teste de usabilidade, referentes às categorias eficácia,

eficiência e satisfação, seriam analisados estatisticamente adotando séries

numéricas as quais, segundo Levin e Fox (2004, p. 9), “podem ser usadas para: a)

classificar ou categorizar no nível nominal de mensuração; b) ordenar por posto no

nível de mensuração; e c) atribuir um escore no nível intervalar de mensuração”.

Nesse modelo de avaliação a série numérica foi usada para mensuração

dos níveis de usabilidade, a saber:

• Eficácia - nível nominal de mensuração que consiste em nomear ou

rotular, ou seja, criar categorias e contar sua frequência de ocorrência

(LEVIN; FOX, 2004). Nesse estudo usamos as categorias concluídas e

não concluídas e contamos, utilizando o software TextStat versão 2.7 para

saber o número de tarefas concluídas com êxito e poder mensurar o nível

de eficácia. O resultado foi apresentado em números percentuais.

• Eficiência - nível intervalar de mensuração que indica a distância exata

entre as categorias. A mensuração intervalar utiliza unidades constantes

de mensuração. No presente estudo a unidade foi o tempo em minutos

que concluiu a tarefa. O intervalo das categorias foi determinado pelo

tempo mínimo e máximo usado para realização das tarefas e organizados

em quatro níveis, eficiência péssima, satisfatória, boa e ótima,

apresentado em gráfico no qual o escore foi evidenciado (LEVIN; FOX,

2004).

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104

• Satisfação – nível ordinal de mensuração buscando ordenar as categorias

em termos de graus em que possuem determinadas características.

Adotamos as categorias satisfação péssima, satisfatória, boa e ótima para

conhecer o nível de satisfação dos usuários. Para uma melhor

visualização, os níveis foram apresentados em gráfico (LEVIN; FOX,

2004).

O parâmetro para saber se uma biblioteca digital é eficaz será mensurado

pelo percentual de usuários que concluíram as tarefas aplicadas no teste de

usabilidade. O resultado será representante da eficácia da biblioteca, quanto mais

afastar-se da unidade e aproximar-se dos 100%, mais eficaz será sua usabilidade.

A eficiência é calculada no intervalo do maior tempo usado para concluir a

tarefa e o menor tempo usado para o mesmo fim. Nesse intervalo de tempo será

calculado o tempo médio utilizado na realização da tarefa, e quanto mais essa média

se aproximar do menor tempo gasto na realização da tarefa mais eficiente será a

usabilidade da biblioteca digital.

A satisfação será definida pelo número de usuários que respondem ao

maior nível de satisfação apresentado na escala.

5.2 PLANO DE ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO DE USABILIDADE EM BIBLIOTECAS DIGITAIS

O modelo metodológico para avaliação de usabilidade de bibliotecas digitais é

um instrumento que pode ser customizado para atender a diversos ambientes e

necessidades de avaliação. Por essa razão, o plano de atividade é de fundamental

importância e deve ser planejado tendo sempre em mente o objetivo da avaliação

proposta. A seguir, apresentamos todas as etapas desse planejamento.

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Quadro 16 – Etapas do planejamento do modelo metodológico

Etapas do Planejamento Descrição

Definir a intenção de uso do ambiente a ser avaliado

Fazer uma rápida descrição do ambiente, apresentar vinculação institucional, os objetivos e missão, descrever os produtos e serviços oferecidos.

Análise de contexto Falar qual o ambiente de uso e o público alvo. Usuários Dizer quais os usuários reais e potenciais Tarefas Descrever as tarefas a serem realizadas pelos

participantes do teste de usabilidade. Apresentar uma breve descrição das tarefas, o material e a máquina requerida para a execução, o significado da conclusão com sucesso da tarefa e o estabelecimento do tempo máximo para execução de cada tarefa devem ser incluídos na lista de tarefa

Ambiente de realização das atividades Apresentar o local onde será realizado o teste de usabilidade

Objetivos da avaliação de usabilidade Enumerar os pontos a serem avaliados Plano de Avaliação Descrever o plano de avaliação específico a ser

realizado Passos para aplicação do teste formal de usabilidade

1º Aplicar questionário para identificação do perfil dos participantes do Teste de Usabilidade; 2º realizar busca livre, com tema a escolha do usuário, objetivando familiarizá-lo a interface da biblioteca – cronometrar o tempo de realização e assim que concluir a atividade o usuário responde a escala de satisfação; 3º realizar tarefas pré-determinadas e verificar o número de conclusão com acertos, o tempo gasto para concluir cada tarefa e a impressão/sensação do usuário durante a realização com resposta a escala de satisfação (até 10 questões); 4º Responder questionário aberto sobre a satisfação com o resultado da pesquisa, saber opinião sobre a interface, facilidade de uso, apontar pontos fracos e fortes da biblioteca e sugestões para melhorar

Fonte: Dados da Pesquisa (2012)

É importante a aplicação de um pré-teste para observar se existe alguma

dificuldade na compreensão das tarefas e o tempo para o seu cumprimento.

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6 A BVS COMO AMBIENTE DE TESTE DO INSTRUMENTO DE AV ALIAÇÃO

O modelo de metodologia para avaliação de bibliotecas digitais com foco

na usabilidade, desenvolvido nesta pesquisa, foi aplicado na Biblioteca Virtual em

Saúde (BVS). A seguir, descrevemos o plano de atividade para o desenvolvimento, a

aplicação e análise do teste.

6.1 PLANO DE ATIVIDADE PARA O TESTE FORMAL DE USABILIDADE DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE

Para validação do instrumento de avaliação desenvolvido nesse estudo,

escolhemos uma biblioteca digital, conhecida e conceituada. Definimos que

gostaríamos de saber qual o nível de eficácia e eficiência da Biblioteca Virtual em

Saúde (BVS) e saber a opinião dos usuários ao realizarem atividades comuns

quando se busca informação em uma biblioteca digital. O planejamento a seguir

buscou também detectar problemas de usabilidade e apresentar sugestões aos

gestores/executores da referida biblioteca. A seguir, os passos do planejamento

para execução do teste de usabilidade na BVS.

6.1.1 Definição da intenção de uso da Biblioteca Vi rtual em Saúde

A proposta de criação e desenvolvimento da Biblioteca Virtual em Saúde

(BVS), nos moldes da cooperação técnica e liderada pela BIREME, estabelece um

novo paradigma na organização e tratamento da informação. O plano para a

execução da proposta de toma como base as seguintes linhas de ação: “promoção e

marketing; realinhamento de produtos e serviços tradicionais; produção de

publicações eletrônicas; desenvolvimento de ferramentas de integração e

localização de informação; e desenvolvimento de outros componentes da BVS”

(BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 1998).

Packer (2005) relata que a criação da BVS foi aprovada em 1998, na 5ª

Reunião do Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da

Saúde, realizada na Costa Rica, com a participação de representantes dos sistemas

nacionais de informação científica e técnica em saúde de todos os países da

América Latina e da grande maioria das ilhas do Caribe. Na oportunidade, ficou

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107

acordado que conjuntamente seria registrada e lançada a BVS na Declaração de

São José Rumo à Biblioteca Virtual em Saúde, assumindo o compromisso de uma

construção coletiva.

A BVS, segundo seus idealizadores “é uma rede de gestão da

informação, intercâmbio de conhecimento e evidência científica em saúde, que se

estabelece por meio da cooperação entre instituições e profissionais na produção”,

adota o acesso aberto e universal na Web para intermediar o acesso e uso de fontes

de informação científica em saúde (BIREME, 2012, p.4).

6.1.2 Análise do contexto da BVS

O ambiente de uso da BVS é diversificado, dado estar disponível na

internet com acesso livre. De acordo com as informações fornecidas no site da BVS,

o modelo de gestão da informação e conhecimento adotado pela BVS está baseado

no desenvolvimento das capacidades e infraestruturas nacionais de informação para

um trabalho cooperativo em rede.

6.1.3 Usuários da BVS

Os principais usuários da Biblioteca setorial do CCS que buscam/usam a

BVS são pesquisadores (docentes e discentes), profissionais da informação e

profissionais da área de saúde.

6.1.4 Tarefas aplicadas no teste da BVS

• Acessar a página da BVS;

• Realizar uma busca livre no site da BVS (www.bvs.br) sobre um tema de seu

interesse de pesquisa;

• Buscar em áreas especializadas, na base Cid/saúde, artigos que tratam da

qualidade da saúde em João Pessoa;

• Buscar como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo

recuperado;

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• Verificar no catálogo de revistas científicas se a BVS tem Revista de

Administração Pública;

• Verificar quais são os eventos programados para o período de março a junho

de 2012 da área de saúde;

• Localizar na LILACs o tutorial como pesquisar;

• Localizar textos que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas

públicas de saúde no Brasil;

• Verificar quantos trabalhos existem na base LILACS do pesquisador: Paim,

Jairnilson Silva;

• Para fazer o levantamento bibliográfico no MEDLINE com termos em inglês

localizados no DeCS;

• Fazer o cadastro nos serviços personalizados, em seguida efetuar o login

para conhecer e listar os serviços oferecidos;

6.1.5 Ambiente de realização do teste de usabilidad e na BVS

O teste de usabilidade seria realizado no ambiente da Biblioteca Setorial

do Centro de Ciências da Saúde (CCS), no espaço reservado para consulta e

pesquisas na internet. Devido à interdição para reforma do espaço físico, o teste foi

realizado nos computadores do laboratório de informática do CCS, adotando a

mesma sistemática que seria usada nessa biblioteca.

6.1.6 Objetivos da avaliação de usabilidade da BVS

Esta avaliação tem por finalidade identificar possíveis problemas de

usabilidade na interação do site da BVS e conhecer o nível de usabilidade da

biblioteca, com base na eficiência, na eficácia e na satisfação.

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6.1.7 Plano de Avaliação da BVS

Trata-se de um plano de usabilidade global, baseado na NBR 9241-11

(2002, anexo B, p.11), que constitui as seguintes medidas de usabilidade: Eficácia –

o número de usuários que completarem a tarefa com sucesso e o número de tarefas

completadas com êxito; Eficiência – o tempo necessário para completar a tarefa; e

Satisfação - a escala de satisfação respondida a cada tarefa realizada e o

questionário com perguntas abertas, aplicado ao final do teste.

6.1.8 Procedimento para avaliação da BVS

1º Aplicar questionário para identificação do perfil dos participantes do

Teste de Usabilidade;

2º Realizar busca livre, com tema à escolha do usuário até o momento de

ter o texto completo encaminhado para seu e-mail – cronometrar o tempo de

realização e assim que concluir a atividade o usuário responde a escala de

satisfação;

3º Realizar tarefas pré-determinadas e verificar o número de conclusão

com acertos, o tempo gasto para concluir cada tarefa e a impressão/sensação do

usuário durante a realização com resposta à escala de satisfação (10 questões);

4º Responder questionário aberto sobre a satisfação com o resultado da

pesquisa, saber opinião sobre a interface, facilidade de uso, apontar pontos fracos e

fortes da biblioteca e sugestões para melhorar.

Foi aplicado um pré-teste para observar se existia alguma dificuldade na

compreensão das tarefas e o tempo para o seu cumprimento.

6.2 BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE: campo de aplicação do modelo para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais.

O instrumento proposto para avaliação de usabilidade nas bibliotecas

digitais foi aplicado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) 18, concebida como uma

coleção descentralizada e dinâmica de fontes de informação, com o objetivo de

proporcionar o acesso equitativo à produção científica na área de saúde. 18 http://regional.bvsalud.org/php/index.php

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110

A BVS distingue-se de outras de fontes de informação, disponíveis na

Internet, por ser uma biblioteca pautada em critérios de seleção e de controle de

qualidade. Atua como rede de produtos e serviços na Internet, com a finalidade de

atender às necessidades de informação na área de saúde de pesquisadores,

professores, alunos, administradores e o público em geral.

A BVS reúne e organiza as fontes de informação de forma estrutura de

acordo com a natureza e características específicas de cada uma delas, agrupadas

em diferentes coleções disponibilizadas em estantes virtuais. Nessas estantes, as

fontes de informação são organizadas e classificadas em seis tipos, a saber:

1) fontes primárias - relacionadas com os produtos originados pela pesquisa científica, publicadas em texto completo em meio eletrônico; 2) fontes secundárias - são os registros referenciais das fontes primárias sistematizados em índices, bases de dados referenciais e diretórios; 3) fontes terciárias - referem-se aos conteúdos organizados para fins didáticos, como os objetos de aprendizagem; 4) serviços de disseminação e inclusão informacional - conjunto de serviços de inclusão informacional e promoção de acesso a BVS, direcionados tanto para usuários conectados a Internet como para comunidades sem conexão; 5) comunicação e colaboração - fontes de informação destinadas à socialização da informação e ao intercâmbio de conhecimento por meio da colaboração online e 6) componentes integradores, normas, padrões, metodologias e aplicativos comuns adotados por todas as instâncias BVS para sua integração numa única rede (BIREME, 2011, p. 15).

Objetivando promover a igualdade no acesso e disseminação da

informação técnica e científica em saúde, a BVS adota um modelo de gestão e

operação das atividades que,

[...] compreende a construção coletiva de um espaço comum de redes de fontes e fluxos de informação científica, técnica e factual operadas em rede por instituições e indivíduos produtores, intermediários e usuários de informação. Nesse sentido, devem ser parte integral do espaço da BVS as notícias relacionadas com todas as instâncias dos sistemas nacionais de saúde, educação e pesquisa, as agências internacionais e regionais de cooperação técnica e de modo geral as notícias relacionadas com a saúde coletiva e individual dos nossos povos (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2008)19.

A BVS disponibiliza as pesquisas bibliográficas nas seguintes bases de

dados referenciais e de texto completo: Ciências da Saúde em geral: LILACS,

IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, SCIELO; Áreas Especializadas: CidSaúde,

DESASTRES, HISA, HOMEOINDEX, LEYES, MEDCARIB, REPIDISCA e;

Organismos Internacionais: PAHO, WHOLIS. A BVS e suas redes formadas por

19 Disponível em: <http://bvsmodelo.bvs.br/php/level.php?lang=pt&component=16&item=177>

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111

diversas BVS temáticas, parte integrante da cooperação técnica da OPAS/OMS, sob

a coordenação da BIREME (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2008).

A BVS, enquanto biblioteca, é uma coleção em formato eletrônico

disponível na Internet, formada por uma rede de 29 países. A rede brasileira conta

com 376 centros cooperantes (colaboram com a indexação das bases); 1.010

unidades participantes (unidade de informação que usam os serviços do SCAD); 213

redes especializadas nas seguintes áreas: Adolescência; História da Saúde; Saúde

Pública; Toxicologia; Enfermagem, Odontologia, Psicologia, apoio e educação

Médica e a BiblioSUS.

O Portal de Revistas Científicas da BVS disponibiliza atualmente 12.900

títulos, dos quais: cerca 9.200 são indexados no Index Medicus/MEDLINE; mais de

650 são indexados na LILACS; 6.051 títulos registrados no Catálogo Coletivo SeCS;

mais de 4.300 registros contêm a informação sobre a disponibilidade e link de

acesso ao formato eletrônico sendo que, dentre estes, cerca de 910 têm acesso

gratuito ao texto completo dos artigos publicados20.

20 Disponíveis em: <http://portal.revistas.bvs.br/help/apresentacao%2016%20dez.htm>

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112

7 VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Este instrumento caracteriza-se como um teste formal de usabilidade,

como definido pela NBR 9241-11, com a finalidade de medir a eficiência, a eficácia e

a satisfação do usuário de biblioteca digital, e terá como medida três aspectos:

Eficácia – o número de usuários que completarem a tarefa com sucesso; Eficiência –

pelo tempo necessário para completar a tarefa com êxito; Satisfação − pela escala

de satisfação (ABNT, 2002, anexo B, p.11).

O universo da pesquisa constituiu-se de quatro programas de Pós-

Graduação do CSS, a saber: Programa de Pós-Graduação em Odontologia;

Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos; Programa

de Pós-Graduação em Enfermagem e Programa de Pós-Graduação em Ciências da

Nutrição. Os participantes da pesquisa correspoderam a docentes e discentes. A

amostra representativa foi composta pelos que aceitaram participar da pesquisa

realizando testes de usabilidade: quinze sujeitos, quatro docentes e onze discentes,

dos referidos cursos. O número de participantes da pesquisa foi definido com base

em Nielsen e Landauer (1993) que constatou, a partir de vários estudos realizados,

que em média 31% dos problemas de usabilidade são encontrados por um único

usuário. Com base nesse estudo o autor conclui que cinco usuários são suficientes

para encontrar 85% dos problemas de usabilidade e que com quinze usuários

podem ser encontrados aproximadamente 100% dos problemas.

A aplicação do teste de usabilidade na BVS aconteceu em momentos

distintos, pois os dias e horários dependeram da disponibilidade dos sujeitos da

pesquisa. Assim, foram seis momentos no laboratório de informática do CCS, da

UFPB, com diferentes grupos de usuários (entre os dias 5 e 21 de dezembro de

2011). Na ocasião do planejamento da pesquisa, foi definido que o teste de

usabilidade aconteceria no espaço da biblioteca setorial do CCS, mas em

decorrência de reformas na estrutura física o teste foi aplicado no laboratório de

informática. A biblioteca foi escolhida devido ao fato de que quando o teste é feito no

próprio local de realização da tarefa é possível observar o usuário interagindo com o

sistema em uma situação real de uso, ou seja, com todos os ruídos e interferências

alheias à tarefa que exercem influência na interação. O pesquisador pode realizar a

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113

observação fazendo as anotações, deixando o usuário à vontade e procurando

interferir o mínimo possível em sua rotina.

Segundo Nielsen e Landauer (1993b, p.165) realizar testes de usabilidade

com usuários reais é o método de usabilidade mais funcional e, de certa forma,

insubstituível uma vez que proporciona informações diretas sobre como as pessoas

estão usando o site e quais problemas estão encontrando com as interfaces

testadas. Corroborando com esse pensamento, Jordan (1998) afirma ser esta uma

das técnicas mais recomendadas para avaliar a usabilidade, pois nada pode

substituir a observação dos usuários tentando usar um produto.

Para Rocha e Baranauskas (2003), a escolha dos sujeitos da pesquisa

deve sempre ser realizada de forma que sejam tão representativos quanto possível

em relação aos usuários reais do referido sistema. Neste sentido, os participantes

deveriam atender aos seguintes critérios:

a) Ser docente ou discente de um dos programas de Pós-Graduação da

área de saúde da UFPB, por ser esse o perfil dos usuários de uma

biblioteca da área de saúde;

b) Ter experiência no uso do computador, uma vez que no contexto de

avaliação fará uso de computador para o acesso à biblioteca digital

pesquisada, portanto é importante que o participante já esteja

familiarizado com o seu uso para que dificuldades com o equipamento

não prejudiquem o resultado da avaliação. Para Nielsen e Landauer

(1993b), se o usuário não está treinado a usar o mouse e outros

dispositivos necessários à interação, estas dificuldades serão as

principais enfrentadas pelo participante e impedirão que se obtenha

qualquer informação sobre o diálogo com a interface.

Os participantes foram recrutados em cada um dos programas de Pós-

Graduação do CCS, seis participantes do Programa de Pós-Graduação em

Odontologia, cinco do Programa de Pós-Graduação em Nutrição, dois do Programa

de Pós-Graduação em Enfermagem, e dois do Programa de Pós-Graduação em

Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, todos do Campus I da UFPB. O processo

de seleção dos sujeitos da pesquisa se deu com visitas aos programas e solicitação

junto aos coordenadores de contato (telefone e/ou e-mail) com os docentes e

discentes dos programas.

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114

Na ocasião, recebemos total apoio dos programas em fornecer a

informação solicitada. Entramos em contatos com vinte e dois docentes e vinte

discentes, num total de quarenta e duas pessoas, mas por ser final de semestre,

inclusive período de defesas e qualificações, muitos dos contatados não dispunham

de tempo para participar da pesquisa. Além do contato por telefone e e-mail, fomos

às salas de aula recrutar participantes. Ao final, conseguimos atingir o número de

quinze participantes, considerados por Nielsen e Landauer (1993b) como ideais.

No dia cinco de dezembro de 2011, foi realizado o pré-teste com três

sujeitos, um docente e dois discentes. Na ocasião, foi observada apenas à

necessidade de incluir um espaço para marcar se a tarefa foi concluída ou não

concluída. Feito o ajuste, os instrumentos de pesquisa foram aplicados como

descrito a seguir.

7.1 PARTICIPANTES DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS

O teste de usabilidade da BVS foi realizado por quinze indivíduos, quatro

docentes e onze discentes, composto por dez mulheres e cinco homens. Havia

quatro doutores, um doutorando e dez mestrandos, sendo seis graduados em

Odontologia, cinco em Nutrição, dois em Farmácia, um em Enfermagem e um em

Psicologia. As idades variaram de vinte e três até cinquenta e quatro anos, sendo

nove participantes na faixa etária dos 20 aos 30 anos, três entre 31 e 40 anos, dois

entre 41 e 50 e um entre 51 e 60 anos. Estando nove discentes entre 20 e 30 anos,

cinco discentes e um docente entre 31 e 49 anos, dois docentes de 41 a 50 e um

docente entre 50 e 60 anos.

A totalidade dos participantes tinha experiência com computadores e

eram usuários da Internet há mais de quatro anos. Dez utilizavam computadores

mais de dez horas semanais, quatro usavam entre cinco e dez horas e um entre

duas e cinco horas. Todos têm acesso a Internet em suas residências e oito a

utilizam também na universidade. Sobre sua experiência com a informática, dez

consideram intermediaria, dois iniciantes, dois avançados e um considera-se expert.

Quanto aos recursos da Internet usados pelos participantes, todos responderam

usar e-mail e portais de periódicos, doze usam sites de buscas, onze pesquisam em

bibliotecas digitais, dez são usuários de redes sociais, sete leem jornais e revistas

online, quatro já fizeram cursos à distância e quatro utilizam sites de compras.

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115

O último ponto sobre a experiência computacional foi se conhecim a BVS,

dos participantes, quatorze responderam que sim e outro não, e ao questionar sobre

há quanto tempo fazia uso desse dispositivo informacional, seis responderam que há

mais de quatro anos usam a biblioteca, seis utilizam há menos de um ano, dois

usam de dois a três anos e um afirmou que nunca usou.

O perfil dos participantes apresenta-se como de usuários experientes

no uso dos recursos da informática e da Internet. Percebe-se que são

pesquisadores que conhecem e usam os recursos informacionais disponíveis,

confirmado pelo tempo que dispensam diariamente ao usar o computador, bem

como por todos terem afirmado que fazem uso do e-mail e dos portais de

períodos como recursos mais utilizados. Outro ponto relevante é o número de

usuários de bibliotecas digitais é menor que das ferramentas de busca e dos

portais de periódicos. Os participantes conhecem e usam a BVS, o que facilita a

realização das tarefas indicadas no teste de usabilidade.

7.2 PROCEDIMENTOS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS

Os participantes completaram três tarefas: Um questionário de

perfil/experiência que incluía tanto informações demográficas como informações

sobre utilização de computadores, recursos da internet e site de biblioteca;

Realizaram dez tarefas utilizando o site da BVS (as tarefas foram desenvolvidas pela

pesquisadora a partir das funções básicas do site da biblioteca.) e completaram um

questionário com oito perguntas abertas que extraía percepções sobre o uso da

biblioteca e seus recursos (Apêndice I).

Antes do estudo, os procedimentos e instrumentos de teste foram pré-

testados com três sujeitos, um docente e dois discentes. Os participantes acessaram

o site da biblioteca utilizando o navegador de sua preferência entre os instalados na

máquina. Todos os participantes utilizaram computadores semelhantes com um

monitor de quinze polegadas configurado para uma resolução de 640 x 480. As

únicas pessoas presentes na sala durante o teste eram os participantes e a

pesquisadora. Em decorrência da disponibilidade de tempo dos participantes, o

número máximo de participantes concomitantemente foi de três.

Os participantes, inicialmente, liam a carta de informações que explicava

o objetivo do estudo e assinavam um termo de consentimento. Para começar, cada

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116

participante completava uma pesquisa de perfil/experiência. Em seguida, completava

dez tarefas utilizando o site da biblioteca. A ordem de designação das dez tarefas foi

randomizada para controlar a ordem e os efeitos de aprendizagem. Ao iniciar cada

tarefa, o participante anotava a hora que iniciou e ao término a hora que concluiu a

tarefa, em seguida respondia à escala de satisfação sobre a tarefa concluída. Os

participantes não tinham permissão para examinar a próxima tarefa até que a

anterior estivesse concluída. Enquanto os participantes trabalhavam nas tarefas e

nas questões de acompanhamento, a pesquisadora ficava sentada observando à

distância, acompanhando o tempo e registrando o comportamento e os comentários

dos usuários. Houve pouca ou nenhuma interação entre os participantes e a

pesquisadora, exceto quando foi essencial à realização do teste. Após completar as

dez tarefas, os participantes respondiam a um questionário, com perguntas abertas,

oferecendo percepções em relação satisfação no uso do site e sobre a sua

experiência ao utilizá-lo.

7.3 DESCRIÇÃO DAS TAREFAS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS

As tarefas eram independentes umas das outras e estavam todas

inseridas em diferentes páginas do site. No quadro 16 é apresentada a descrição

das tarefas realizadas durante o teste de usabilidade na BVS.

Quadro 17 - Descrição das tarefas TAREFA DESCRIÇÃO

1

Você está fazendo uma pesquisa sobre um determinado assunto, e precisa de artigos científicos para usar no referencial teórico. Tarefa: Faça uma busca livre no site da BVS (www.bvs.br) sobre o tema da sua pesquisa. Caso encontre algum artigo, veja quais estão disponíveis em texto completo, leia o resumo, selecione os relevantes para seu trabalho e encaminhe o texto completo para seu e-mail. Informe quantos artigos localizou e quantos encaminhou para seu e-mail.

2

Você está fazendo um trabalho sobre a qualidade da saúde em João Pessoa, para isto precisa fazer uma busca em periódicos tenham tratado esse tema. Tarefa: Buscar em áreas especializada na base Cid/saúde artigos que tratam esse tema. Quantos documentos você conseguiu recuperar? Quantos em texto completo?

3

Você encontrou vários documentos relevantes para sua pesquisa na BVS, mas a base apresenta apenas as referências e agora gostaria de ter acesso aos textos completos. Para isso, você precisa saber como usar o serviço de fotocópias. Tarefa: Buscar como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo recuperado.

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117

4

Você se interessa por um artigo sobre o ensino superior brasileiro que foi publicado na Revista de Administração Pública, volume 41, edição especial de 2007. Você precisa saber se essa revista disponibiliza o texto completo e como ter acesso a ele. Tarefa: Verificar no catálogo de revistas científicas se a BVS tem a revista, caso tenha, localizar o artigo, abrir em PDF e salvar.

5

Você está desenvolvendo uma pesquisa e gostaria de publicar os primeiros resultados em um evento da área de saúde. Por isso precisa saber quais eventos estão programados para acontecer e quais as temáticas propostas. Tarefa: Verificar quais são os eventos programados para o período de março a junho de 2012 da área de saúde e o período para submissão de trabalho.

6

As fontes de informação da BVS incluem produtos e/ou serviços de informação em saúde, entre elas as bases do sistema LILACS e outras bases de dados de referências bibliográficas, disponibilizadas integralmente na Internet, com projeções específicas para atender as diferentes especialidades em Ciências da Saúde. Você precisa fazer um levantamento bibliográfico sobre a temática da sua pesquisa, mas não tem familiaridade com a base, por isso necessita conhecer os passo para realização de pesquisa bibliográfica na base. Tarefa: Localizar na LILACs o tutorial como pesquisar, abrir e verificar se ele atende as necessidades de orientação para realização de pesquisas bibliográficas.

7

Agora que você sabe com fazer uma pesquisa na base LILACS, faça uma busca avançada e localize o texto completo e organize por relevância. Tarefa: Localizar textos que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas públicas de saúde no Brasil, para isso usar a pesquisa avançada e os operadores booleanos.

8

Você quer saber quais os textos de um determinado pesquisador, para isso precisar usar o recurso da busca por autor usando o índice. Tarefa: Verificar quantos trabalhos existe na base LILACS do pesquisador: Paim, Jairnilson Silva e depois refinar usando o ano de publicação 2010. Apresentar quantos documentos recuperados e quantos em texto completo.

9

A BVS dispõe de um vocabulário estruturado e trilíngue DeCS - Descritores em Ciências da Saúde, criado pela BIREME para servir como uma linguagem única na indexação das informações disponíveis na BVS como LILACS, MEDLINE e outras. Os vocabulários são usados como uma espécie de filtro entre a linguagem utilizada pelo autor e a terminologia da área e também podem ser considerados como assistentes de pesquisa ajudando o usuário a refinar, expandir ou enriquecer suas pesquisas proporcionando resultados mais objetivos. Tarefa: Para fazer o levantamento bibliográfico no MEDLINE é necessário usar os termos em inglês, use a busca no DeCS e encontre o termo em inglês para os assuntos: saúde coletiva; câncer de mama e doenças infecciosas. Faça a busca utilizando os termos em inglês localizados no DeCS.

10

A BVS criou um espaço de colaboração online com serviços personalizados para os usuários, nesse espaço a BVS objetiva dotar seus usuários de maior capacidade para operar produtos e serviços de informação de forma a contribuir com o desenvolvimento e operação de coleções individuais sob o serviço “minha biblioteca”. Então você precisa conhecer esse serviço. Tarefa: Fazer o cadastro nos serviços personalizados em seguida efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos.

FONTE: Dados da pesquisa

As tarefas foram consideradas concluídas ou não concluídas. Por ser o

site o intermediário entre o usuário e uma série de recursos e serviços únicos, os

participantes foram informados que o teste buscava identificar problemas de

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118

usabilidade da BVS e não a competência dos usuários. Uma tarefa era considerada

“concluída” quando o participante encontrava e acessava o recurso ou serviço

corretos.

7.4 RESULTADOS DO TESTE DE USABILIDADE NA BVS

Três tipos de dados foram coletados para conhecer o desempenho do

usuário e as suas percepções ao utilizar o site, como segue: a) A eficácia foi medida

pelo número de tarefas completadas com êxito. b) A eficiência foi medida pela

quantidade de tempo usado para completar cada tarefa; c) A satisfação foi medida

por uma escala de classificação com quatro níveis de satisfação.

7.4.1 Tarefa 1: Busca livre no site da BVS e envio do resultado para seu e-mail

Para realizar a primeira tarefa, os participantes acessavam o site da BVS

(http://www.bvs.br) para fazer uma busca livre e se familiarizar. Dos quinze

participantes, doze completaram a tarefa. O tempo médio gasto para concluir a

tarefa foi de onze minutos e dezessete e sete segundos (11min17s). Esse tempo

pode ser considerado alto, mas as observações no momento do teste nos

possibilitaram inferir que se deveu ao fato de ser uma busca livre e exploratória.

Assim, os participantes poderiam usar o tempo livremente para execução da tarefa.

Quanto à satisfação na realização da tarefa, apesar da maioria ter completado a

tarefa, quatro consideraram-na boa, seis satisfatória e cinco péssima, o que nos faz

inferir que não é apenas a completude da tarefa que conta para usabilidade

satisfatória, mas também a interação do usuário com a interface da biblioteca.

7.4.2 Tarefa 2: Busca em áreas especializadas na ba se Cid/saúde artigos que tratam esse sobre a qualidade da saúde em João Pess oa

Para realizar a segunda tarefa, os participantes localizavam na página

principal da biblioteca o link “Áreas especializadas” e o link “CidSaúde” para a partir

da busca avançada digitarem os termos, fazerem a busca e verificarem a relação

dos artigos recuperados. A tarefa apresentou treze participantes que concluíram com

sucesso e dois que não conseguiram localizar a informação solicitada. O tempo

médio para realização da tarefa foi de quatro minutos e oito segundos (4min08s).

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119

Observamos, durante a realização do teste, que eles tiveram dificuldades em

localizar a base na página inicial e isso pode ser a causa de mesmo concluindo a

tarefa, a maioria (13) considera de satisfatória a péssima e dois de ótima a boa.

7.4.3 Tarefa 3: Busca como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo recuperado.

Para concluir a terceira tarefa, os participantes deveriam localizar, na

página inicial, o item “acesso a documentos”. Em seguida, deviam passar o mouse e

selecionar o link para o serviço de cópias de documentos, sendo encaminhado para

uma nova janela, na qual ele era encaminhado à outra janela para saber como pedir

cópia de documento e na mesma página podia verificar os preços. A tarefa foi

concluída por doze dos participantes. Levaram, em média, quatro minutos e dois

segundos (4min2s) para concluí-la, menos tempo do que para a tarefa anterior.

Semelhantemente às tarefas anteriores, a maioria dos participantes mesmo

concluindo as tarefas, considerou a realização da atividade na biblioteca de forma

diversa: seis satisfatória; quatro péssima, quatro boa e um considerou ótima.

7.4.4 Tarefa 4: Verificação no catálogo de revistas científicas para identificação da Revista de Administração Pública, volume 41, edi ção especial de 2007 na BVS.

Para completar a quarta tarefa, os participantes deveriam seguir os

passos da tarefa anterior e localizar o item “catálogo de revistas científicas”. Então,

seria encaminhado para uma nova janela na qual havia duas opções para realizar a

tarefa, digitar o título da revista no local indicado para buscas e ser encaminhado

para a página com a relação das revistas. Outro recurso seria localizar a área de

especialidade da revista, administração pública, e encaminhado à página da opção

anterior. Nessa página, deveria localizar o título da revista e selecionar. Em seguida,

ser encaminhado à outra janela onde poderia recuperar o artigo desejado. Dos

participantes, onze concluíram a tarefa e quatro não conseguiram. O tempo médio

gasto na realização da tarefa foi de cinco minutos e nove segundos (5min09s). Na

satisfação dos participantes quanto à realização da tarefa temos: quatro

consideraram ótima, dois boa, quatro satisfatória e cinco péssima.

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120

7.4.5 Tarefa 5: Identificação dos eventos programad os para o período de março a junho de 2012 da área de saúde e o período para s ubmissão de trabalho

Para concluir a quinta tarefa, os participantes deveriam localizar na página

principal o “diretório de eventos”, e escolher entre fazer uma pesquisa por palavras e

indicar ano e mês do evento, ou descer a barra de rolagem para selecionar os

eventos de interesse, selecionar mais informações para ter todas as informações

disponíveis. A tarefa foi concluída por treze dos participantes e dois não concluíram.

Foram usados em média três minutos e quarenta e seis segundos (3min46s) para

realização da tarefa. Dentre eles, quatro consideram ótima a realização da tarefa,

três boa, quatro satisfatória e quatro péssima.

7.4.6 Tarefa 6: Localização na LILACs o tutorial co mo pesquisar, abrir e verificar se ele atende as necessidades de orientaç ão para realização de pesquisas bibliográficas

Para finalizar a sexta tarefa, os participantes deveriam localizar a base

LILACS na página incial da BVS, quando seriam encaminhados para uma nova

janela e procurar “como pesquisar”. Ao localizar, teriam três opções e deveriam

selecionar “iniciando pesquisa na LILACS” e assistir ao tutorial com o passo a passo

para realizar uma pesquisa na base. A maioria dos participantes realizou a tarefa

(treze) ficando dois sem conseguir. Em média, levaram três minutos e trinta e oito

segundos (3min38s) para concluir a tarefa. É importante ressaltar que o tutorial tem

dois minutos de execução, então o tempo usado para localizar o recurso foi de um

minuto e trinta e oito segundos (1min38s) em média. No que toca à satisfação, essa

foi uma das mais satisfatórias para os participantes: Cinco consideraram ótima,

quatro boa, três satisfatória e três péssima.

7.4.7 Tarefa 7: Localização na base LILACS de texto s que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas públicas de saúde n o Brasil, para isso usar a pesquisa avançada e os operadores booleanos

Para realizar a sétima tarefa, os participantes deveriam selecionar a base

LILACS na página principal da BVS. Ao abrir em nova janela, escolher a busca

avançada que possibilita o uso dos operadores booleanos. Nesta tarefa, alguns

participantes tiveram problemas em usar os operadores booleanos, inclusive foram

necessários esclarecimentos e orientação no uso desses operadores. Concluíram a

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121

tarefa onze participantes e quatro não conseguiram. A realização da tarefa levou em

média três minutos e tinta e seis segundos (3min36s) para conclusão. Quanto à

satisfação com a tarefa realizada dois participantes avaliaram como ótima, dois boa,

oito como satisfatória e três péssima.

7.4.8 Tarefa 8. Verificação do número de trabalhos existentes na base LILACS do pesquisador: Paim, Jairnilson Silva e depois ref inando a partir do ano de publicação 2010.

Para completar a oitava tarefa, os participantes deveriam escolher entre

duas formas de realizar a tarefa. Ao localizar a base na página principal, escolher a

busca avançada, digitar o nome do “autor” e escolher a busca no campo autor, ou,

escolher o “índice” para ser encaminhado à nova janela e digitar o nome do autor a

ser pesquisado, onde teria acesso a uma lista ordenada alfabeticamente para

escolher o autor buscado. Ao obter o resultado, deveria refinar a busca incluindo o

ano solicitado no campo “país, ano de publicação” e obter o resultado esperado. A

tarefa foi concluída por quatorze dos quinze participantes. O tempo médio para

conclusão da tarefa foi de três minutos e dezenove segundos (3min19s) Dos

participantes que realizaram a tarefa, seis consideraram ótima, cinco boa, dois

satisfatória e dois péssima. Essa tarefa apresentou o maior número de participante

que concluíram a tarefa e avaliaram-na como ótima. Observa-se que foi também

uma das tarefas realizada em menor tempo. Podemos inferir que isso decorre das

orientações obtidas no tutorial da base LILACS.

7.4.9 Tarefa 9: Busca no DeCS do termo em inglês pa ra os assuntos: saúde coletiva; câncer de mama e doenças infecciosas e re alização da busca no MEDLINE utilizando os termos em inglês localizados no DeCS.

Para concluir a nona tarefa, os participantes deveriam localizar na página

principal da BVS o “DeCS – Terminologia em Saúde”, e na nova janela selecionar a

“consulta ao DeCS”. Ao abrir o espaço para consulta, digitar os termos em inglês.

Para realizar a busca, deveriam ir até a página principal e selecionar a base

“MEDLINE” para serem encaminhados a uma nova janela e realizar a busca

avançada. Dos participantes do teste, doze conseguiram realizar a tarefa. O tempo

médio gasto para realização da tarefa foi de três minutos e cinquenta segundos

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(3min50s). Na satisfação com a realização da tarefa, dois que consideram ótima,

cinco boa, seis satisfatória e dois péssima.

7.4.10 Tarefa 10: Cadastrar-se nos serviços persona lizados da BVS e efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos .

Para completar a décima e última tarefa, os participantes deveriam

realizar seu cadastro no site da BVS. Para isso precisavam localizar na página

principal o local “login para serviços personalizados”, então seriam direcionados para

uma nova janela onde teriam a opção de fazer o login, caso já fosse cadastrado ou

fazer o cadastro. Depois de cadastrado deveriam navegar na página para conhecer

os serviços oferecidos. Esta foi a tarefa com o menor número de conclusões, apenas

oito participantes conseguiram concluir e sete não. O tempo médio para execução foi

três minutos e treze segundos (3min13s). Na escala de satisfação, quatro

participantes consideraram como ótima, quatro como boa, um como satisfatória e

seis como péssima.

Em suma, apesar da maioria dos participantes terem concluído as tarefas,

num total de doze, o que corresponde a 79%, e o tempo médio gasto em cada tarefa

ter sido de quatro minutos e trinta e seis segundos (4min36s) por tarefa, apenas três

dos participantes consideraram como ótima a realização das tarefas.

7.5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Em média, os participantes concluíram 79 por cento das tarefas, levando

cerca de quatro minutos (4min) por tarefa, e, em geral, ficaram satisfeitos com sua

capacidade [como usuários] de realizá-las. A experiência dos docentes no uso da

BVS pode ter influenciado para uma melhor eficácia, uma vez que todos a

conheciam/usavam há mais de quatro anos. Enquanto os discentes informaram

conhecer/usar a BVS há um ou dois anos.

Quando solicitados para apresentarem algum comentário sobre a BVS, ao

fim das tarefas, alguns participantes responderam: “A BVS sem dúvida é um

instrumento bastante rico no que se refere à pesquisa cientifica, porém, sua

navegabilidade não é clara causando insegurança naqueles que não a usam com

tanta frequência”, “Acho difícil utilizar a BVS, prefiro utilizar a Pubmed”, “Conheci

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várias ferramentas da BVS que estavam todo tempo à disposição, mas não são

dialogadas”; “Seria interessante haver uma melhora no cruzamento de palavras

chaves ou a BVS disponibilizar um tutorial referente aos links”, “O instrumento é

interessante e algumas das tarefas me levaram a usar espaços do site onde

normalmente não ando”. Eles também comentaram sobre as dificuldades para

concluir alguma tarefa: “Não consegui completar a última tarefa, pois o site afirmava

que a senha estava incorreta. Solicitei nova senha por duas vezes e mesmo assim

não tive acesso ao sistema”, “Fiz o cadastro, mas não consegui fazer o login, deu

erro!”, “Não consegui achar alguns atalhos, daí não ter concluído as tarefas”. Alguns

participantes sugeriram que seria mais útil que a BVS disponibilizasse um sistema

de tutorial geral do site para os usuários inexperientes.

TABELA 1 – Resultados das tarefas concluídas

TAREFAS

Nº Tarefas Concluídas (Eficácia)

Tempo Médio em Minutos

(Eficiência)

Facilidade de

Realização (Satisfação)

1. Realizar uma busca livre no site da BVS (www.bvs.br) sobre um tema de seu interesse de pesquisa.

12 (80%) 11.17 10 (66,7%)

2. Buscar em áreas especializada na base Cid/saúde artigos que tratam da qualidade da saúde em João Pessoa;

13 (87%) 4.08 9 (60%)

3. Buscar como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo recuperado;

12 (80%) 4.02 11 (73,3%)

4. Verificar no catálogo de revistas científicas se a BVS tem Revista de Administração Pública;

11 (73%) 5.09 6(40%)

5. Verificar quais são os eventos programados para o período de março a junho de 2012 da área de saúde

13 (87%) 3.46 7 (46,7%)

6. Localizar na LILACs o tutorial como pesquisar 13 (87%) 3.38 8 (53,3%) 7. Localizar textos que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas públicas de saúde no Brasil

11 (73%) 3.36 10 (66,7%)

8. Verificar quantos trabalhos existe na base LILACS do pesquisador: Paim, Jairnilson Silva

14 (93%) 3.19 7 (46,7%)

9. Para fazer o levantamento bibliográfico no MEDLINE com termos em inglês localizados no DeCS;

12 (80%) 3.50 11 (73,3%)

10. Fazer o cadastro nos serviços personalizados em seguida efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos.

8 (53%) 3.13 4 (26,7%)

TOTAL/MÉDIA 11,9 (79%) 4.36 83 (55,3%) FONTE: Dados da pesquisa

Na Tabela 1 é apresentada a coluna com o nível de eficácia representada

pelo número de tarefas concluídas pelos participantes do teste de usabilidade

aplicado e entre parênteses o equivalente em percentual. Na outra coluna, temos o

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nível eficiência da BVS medido pelo tempo médio em minutos utilizado para

conclusão das tarefas e na última coluna a satisfação dos usuários em realizar as

tarefas. A satisfação foi obtida pelas indicações feitas na escala de satisfação

respondida após a realização de cada tarefa. Para o cálculo dos valores

apresentados usamos a soma dos usuários que consideraram satisfatória e boa a

realização da atividade. Nesse calculo não contamos com os extremos, ou seja,

péssima e ótima. Com os dados apresentados podemos fazer inferências

importantes para análise da usabilidade da BVS.

7.5.1 Eficácia

Para analisar os dados obtidos com aplicação do teste de usabilidade na

BVS definimos como parâmetro para a eficácia o percentual de usuários que

concluíram as tarefas realizadas. Esse resultado será quanto mais indicador de

eficácia à medida que o percentual aproximar-se dos 100%. Nesse estudo, a eficácia

foi avaliada dentro dos seguintes parâmetros: menor que 50% péssima, de 51% a

70% satisfatória, de 71% a 90% boa e acima de 91% como ótima. Como resultado

obteveram-se os dados apresentados em gráficos a seguir.

GRÁFICO 1 – Apresentação da conclusão das tarefas em percentuais

FONTE: Dados da pesquisa

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125

Observemos que a taxa percentual, resultante dos dados obtidos no teste

de usabilidade, foi 79%, um valor que representa mais da metade dos usuários que

concluíram as tarefas. Trata-se de um percentual significantivo, com base no qual

podemos inferir que a BVS tem uma eficácia que pode ser classificada como boa.

Dos textos analisados, doze abordam questões como eficácia, eficiência e

satisfação, sendo que dois apresentam dados referentes à aplicação de testes de

usabilidade que objetivaram conhecer a eficácia dos sites testados. Os dados do

estudo de Jeng (2004), que avaliou dois sites distintos, apresentam que a taxa

global de eficácia para todos os sujeitos no site da Rutgers é de 81% e no site da

Queens é 83%. Na pesquisa de McGillis e Toms (2001) os resultados apontaram

que 75% das tarefas foram concluídas pelos sujeitos da pesquisa.

Na literatura estudada temos a inquietação de autores pela falta de

parâmetros para definir uma biblioteca digital como eficaz, observado em McGillis e

Toms (2001, p. 366).

De fato, como podemos saber quando o site passa no teste de usabilidade? Se, em média, 75 por cento das tarefas podem ser concluídas com sucesso, esta taxa é meramente aceitável, bem sucedida, ou altamente bem sucedida? [...]. Estas perguntas permanecem sem resposta. Embora tenhamos padrões para a realização de testes de usabilidade, nós não temos padrões de benchmark com os quais compara os resultados. Não conhecemos os valores aceitáveis para eficiência, eficácia e satisfação.

Buscando cobrir essa lacuna, e observando dados apresentados em

outros testes de usabilidade em bibliotecas digitais, sugerimos que sejam usados

como benchmark para a eficácia da usabilidade em bibliotecas digitais os

parâmetros apresentados nessa pesquisa.

7.5.2 Eficiência

A eficiência da BVS foi calculada no intervalo do maior tempo usado para

concluir a tarefa e o menor tempo usado para o mesmo fim. Nessa pesquisa, como a

primeira tarefa foi uma busca livre e os participantes não realizaram tarefas

direcionadas, não foi incluído o tempo gasto nessa tarefa no calculo da média para

definição do nível de eficiência da BVS. Então, tivemos o menor tempo de 1 minuto

(1min) gasto para realização de tarefa e o maior tempo foi de dezesseis munintos

(16min). Obtivemos como tempo médio, gasto na realização das tarefas, três

minutos e vinte e um segundos (3min21s), seguindo os parâmetros definidos na

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metodologia proposta que quanto mais essa média se aproximar do menor tempo

gasto na realização das tarefas, mais eficiente será a usabilidade da biblioteca digital

avaliada.

Atendendo aos objetivos do teste de usabilidade na BVS, temos que o

tempo entre dezesseis minutos (16min) e dez minutos e cinquenta e cinco segundos

(10min55s) pode ser considerado como eficiência péssima; entre cinquenta e cinco

segundos (10min55s) e cinco minutos e trinta e cinco segundos (5min35s) como

eficiência satisfatória; entre cinco minutos e trinta e cinco segundos (5min35s) e um

minuto (1min) como eficiência boa e com menos de um minuto como eficiência

ótima.

No gráfico 2, podemos visualizar o nível de eficiência obtida com o teste

de usabilidade da BVS.

GRÁFICO 2 – Resultado da avaliação da eficiência da BVS

FONTE: Dados da pesquisa

No gráfico 2 podemos perceber que o tempo médio gasto para realização

de cada tarefa de três minutos e vinte e um segundos (3min21s) evidenciado no

gráfico como a eficiência medida, é o ponto próximo à eficiência ótima. Ou seja,

podemos inferir que a pesquisa aponta a BVS como uma biblioteca digital avaliada

com uma eficiência próxima de ótima.

Comparada com a literatura, dos dois textos que apresentam elementos

que possibilitam confirmar os resultados obtidos na nossa pesquisa, temos que no

trabalho de Jeng (2004) a taxa global de eficiência, para todos os sujeitos,

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correspondente ao tempo médio usado na realização das tarefas: no site da

Rutgers, 3 min. 26 seg. e no site da Queens, 2 min. 10 seg. e no estudo de McGillis

e Toms (2001) o tempo médio para realização das tarefas foi de dois minutos.

7.5.3 Satisfação

A satisfação, como medida de usabilidade da BVS, foi analisada pelo

percentual de participantes que apontaram na escala de satisfação aplicada após

cada tarefa como satisfatória e boa. O cálculo se deu com a soma do número de

participantes que apontaram na escala como satisfatória e ótima. A referida escala

contou com quatro níveis de satisfação (péssima, satisfatória, boa e ótima). Os

resultados da pesquisa foram obtidos com quinze participantes realizando dez

tarefas e indicando o grau de satisfação relacionado a cada uma das tarefas.

GRÁFICO 3 – Resultado da avaliação da satisfação da BVS

FONTE: Dados da pesquisa

Os indicadores de satisfação mostram que, das 150 respostas obtidas

(quinze participantes indicando o grau nas dez tarefas realizadas), cinquenta foram

indicadas como satisfatória, trinta e oito como péssima, trinta e três como boa e vinte

e nove como ótima. Desses dados, excluímos os extremos (péssimo e ótimo),

obtivemos oitenta e três respostas como satisfatória e boa, correspondendo a 55,3%

das tarefas consideradas satisfatórias. Além das questões referentes às tarefas, ou

seja, a parte quantitativa da pesquisa, por ser a satisfação uma questão subjetiva.

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128

Foi aplicado, ao término do teste, um questionário com perguntas abertas para

coletar a opinião dos participantes sobre o processo de avaliação da BVS,

destacando pontos importantes da usabilidade das bibliotecas digitais.

As respostas das oito questões do questionário pós-teste, aplicado com o

objetivo de possibilitar maiores elementos para análise qualitativa do teste de

usabilidade em questão, foram agrupadas de acordo com as categoria e

subcategiras de análise extraidas do corpus analisado, quais seja: Satisfação –

facilidade de uso, organização da informação, rotulagem, aparência visual, interface,

conteúdo e correção de erros −Aprendizibilidade .

A categoria satisfação é avaliada na questão “qual a sua opinião a

respeito da página inicial da página inicial da BVS?” E nela podemos observar

também as subcategorias organização da informação , aparência visual e

interfac e. Essa preocupação com a aparência da BVS encontra suporte teórico em

Ferreira e Souto (2006, p.185) quando afirmam ser interface da biblioteca digital

“condição sine qua non”, para analisar a qualidade dessas bibliotecas.

Na opinião dos participantes da avaliação obtivemos posicionamentos

como: “A página apesar de apresentar todos os itens necessários para seu uso, não

é amistosa. Os links são apresentados em sua maioria com letras pequenas e

exigem certa curiosidade por parte de quem pesquisa”. Temos mais dois

participantes que consideram que a página “Deveria melhorar a forma de

apresentação das informações” e “Seria interessante que ela fosse mais fácil de

manusear”.

Mas, temos também opiniões como: “É autoexplicativa e indica de forma

objetiva onde encontra o que se procura” e “A página principal da BVS apresenta-se

de uma forma bem estruturada, simples e organizada a qual facilita a busca”. Outras

opiniões são enriquecedoras para avaliação, ao mesmo tempo em que elogiam a

BVS apresentam elementos que podem ser considerados como problemas de

usabilidade, a saber, “Bastante rica em se tratando de informações iniciais, mas

considero pouco aplicativos alguns tópicos, ou seja, deveria ser uma ferramenta de

uso mais simples”. “A página inicial da BVS é clara e facilita a localização de alguns

recursos, enquanto outros têm uma série de janelas para chegar ao destino final,

dificultando a pesquisa”.

Por ser a interface elemento importante da interação do usuário com a

biblioteca digital, foi apresentada mais de uma questão que possibilita avaliação

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desse ponto, como quando se questiona “O que você acha da parte visual da BVS

(cores, formatação do texto, posição do conteúdo)?” Nessa questão, podemos

analisar as subcategorias aparência visual , conteúdo e interface. Segundo

Ferreira e Souto (2006, p. 187), “a interface passa a ser percebida tanto como o

meio para a interação usuário-sistema, quanto como uma ferramenta que oferece os

instrumentos para esse processo comunicativo”.

Na opinião de alguns participantes, o visual da BVS apresenta problemas

de interação e visualização como se constata a seguir: “A parte visual está

agradável, porém acho que poderiam aumentar um pouco o tamanho da fonte; “É

boa, mais acredito que pode ser criado recursos para melhorar a posição do

conteúdo”; “Não é atrativo, tamanho da letra pequena e organização de forma muito

confusa”; “Não chama atenção pra nada. Sugeriria que dados importantes tivessem

cores chamativas, ou pelo menos diferentes para auxiliar a busca de informação”.

No entanto, outros usuários consideram que o visual da BVS é simples e

adequado, como se observa nas palavras a seguir: “Acho perfeitos! As cores são

claras e diferenciadas”; “Boa formatação da página, com boa escolha de cores, não

cansando a vista do usuário”; “Excelente” e “Satisfatória”.

Outro ponto solicitado à opinião dos usuários foi quanto ao sistema de

busca, com as seguintes perguntas: O que você achou do sistema de busca da BVS

(tanto a busca integrada quanto a busca avançada)?” e “Você achou fácil pesquisar

no sistema BVS? Justifique”

Nas questões, observamos as subcategorias: facilidade de uso ,

organização da informação e rotulagem. Cardoso (2000) afirma que estudos

realizados considerando a interação com os Sistemas de Recuperação de

Informação confirmam que quando o usuário tem mais informação e controle sobre

suas buscas, sua performance e satisfação aumentam. Nesta perspectiva, é

necessário apresentar ao usuário uma interface de busca onde tenha a possibilidade

de conhecer todas as opções de busca para, assim, escolher aquelas que prefere

utilizar.

A opinião dos participantes da pesquisa confirma o relatado na literatura

como pode ser conferido nas respostas dos usuários:“O sistema de busca da BVS

se assemelha ao de outros portais o que não dificulta o uso, sendo assim considero

prático e aplicável”; O sistema é satisfatório e apresenta-se como outros por mim

utilizados”; “É um sistema de busca de fácil manuseio, ágil e que atende as

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130

necessidades do pesquisador”; “Eu uso mais a busca simplificada, mas ambas são

de fácil execução” e “Gosto do sistema de busca avançada, da opção de ordenar por

preferências, ano de publicação, o número de textos completos”.

Outros usuários tiveram dificuldades em interagir com o sistema de busca.

Isso é visível nas opiniões a seguir: “Deixou a desejar, poderia ser mais didático e

mais direto”; “A busca integrada não é específica, ela traz referências que não são

de acordo com a palavra-chave ou descritores indicados. Enquanto a busca

avançada restringe demais a temática. Sempre me decepciono diante da busca

avançada” e “Tive um pouco de dificuldade, entretanto não sei se posso atribuir ao

fato de que normalmente não utilizo a BVS ou se é o próprio sistema que é falho”.

Quanto à facilidade de busca no sistema, observa-se que a opinião

depende da experiência de pesquisa na BVS como justificativa mais frequente,

constatado nas opiniões a seguir: “Sim. Já fiz bastante pesquisa em bases de

dados e não vejo dificuldade em procurar na BVS também”; “Sim, faço pesquisa e há

muito tempo”; “Considero fácil. Já utilizo a BVS há muitos anos e considero fácil se

familiarizar com o sistema” e “De início não é fácil, porem à medida que começamos

a utilizar, torna-se fácil e prático”. Já os com pouca experiência no uso da biblioteca

apresentaram alguma dificuldade, como se pode ver nas seguintes palavras: “Tive

um pouco de dificuldade. Não sei se isso é devido ao fato de não ter o hábito de

pesquisar na BVS”; “A falta de prática torna um pouco complicado, fazia algum

tempo que eu não pesquisava na BVS” e outros consideraram difícil justificando que

“É a terceira vez que pesquiso no sistema BVS e encontro muitos obstáculos nas

pesquisas”; “A informação está presente no sistema, mas é necessário abrir muitas

“abas” até encontrá-la” e “bastante complexo. Utilizar outros buscadores é bem

melhor, pois são muito mais rápidos e objetivos”.

Objetivando saber a satisfação quanto à aprendizibilidade da BVS foi

elaborada a questão “O que você achou do tutorial como pesquisar (ajuda) da

LILACS?” Segundo Jeng (2005b), a aprendizibilidade mede o esforço de

aprendizagem e leva em consideração o quão rápido o sujeito aprende como

realizar as tarefas.

Na opinião dos participantes fica evidente a importância dos tutoriais no

processo de aprendizibilidade do site. Ele apresenta o passo a passo da busca e

ajuda a localizar informações relevantes para boa interação com a biblioteca. Os

usuários consideraram o tutorial da base LILACS como: “Muito bom, eu não

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131

conhecia”; “Interessante e muito explicativo”; “Muito bom, dinâmico, facilitando a

pesquisa”; “Excelente”; “Fácil de entender e bem prático. O fato de mostrar como se

faz ajuda bastante e o recurso visual é de grande valia” e “O caminho apontado no

tutorial é fácil para os iniciantes, mesmo para aqueles com pouca familiaridade na

pesquisa em portais”.

Mas outros apesar de reconhecerem a importância desse recurso

informacional apresentam pontos importantes a serem considerados pelos gestores

da BVS, tais como, “Gostei muito! Deveria ser mais destacado no site para aqueles

alunos que sentem dificuldades ou usam poucas vezes”; “Satisfatório, só considero

que deveria estar em destaque na página inicial” e “Muito bom, eu não conhecia”.

Percebe-se que o recurso que objetiva orientar o usuário não é facilmente localizado

na página principal da biblioteca.

Visando contribuir para melhoria da biblioteca avaliada, foi solicitada a

apresentação dos pontos fortes e fracos nas questões: “Quais são os pontos

positivos da BVS?” e “Quais são os pontos negativos da BVS?” As respostas serão

apresentadas pela ordem das perguntas, ou seja, primeiro os pontos positivos,

seguidos dos pontos negativos.

Das respostas obtidas apareceram termos como: “ser em português”

“sistema simples de busca” “acesso livre”, “bases temáticas”, “base de dados

brasileiros” “quantidade expressiva de informação sobre a produção do

conhecimento na área da saúde” “Facilidade de acesso aos documentos”, “agrega

um banco de dados para divulgação de informações técnico-científicas da America

Latina” “opção da busca avançada (com inúmeras possibilidades de pesquisa)”,

“acesso a base LILACS e vocabulário trilíngue DeCS”. “pesquisa gratuita”, “Fácil

acesso e integra diferentes bancos de dados”, “grande número de artigos

completos”, “Acessibilidade, comodidade, gratuito, prático e rápido”.

E como pontos negativos, mencionaram que: “os termos do DeCS, em

sua maioria, estão desatualizados”, “o DECS poderia ser atualizado”, “Nunca acho a

BBO”, “Necessita melhorar a forma de busca por nome e sobrenome, “Quando o

usuário não tem conhecimento ele não consegue utilizar”, “A ausência de um tutorial

como existe no LILACS”. “Confuso, difícil achar a informação, muitos passos para se

chegar ao objetivo da pesquisa” “Muitos atalhos para se chegar ao ponto de

interesse”, “buscas lenta”e “muito conteúdo na página inicial”

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Na questão final, “Qual a sua avaliação geral a respeito da facilidade de

uso da BVS?”, objetivando obter elementos que reforcem os pontos anteriores

quanto à satisfação do usuário que pesquisa na BVS, de modo geral, foi

considerada como de fácil uso e conteúdo relevante para área de saúde, mas

ficaram evidentes alguns problemas que precisam ser avaliados e sanados pelos

gestores.

As opiniões dos usuários, nesta questão, estão transcritas na íntegra, por

considerar como relevante para aferir sobre quão satisfatória é a BVS para

participantes do teste de usabilidade.

Na avaliação geral da BVS dos quinze participantes da pesquisa, sete

avaliaram positivamente o uso da biblioteca como constatam as opiniões a seguir:

“Acredito que, de forma geral, a BVS tem uso simples, podendo ser operada mesmo

por usuários sem muita experiência. Creio que deveria apenas melhorar sua página

inicial, aumentando as fontes das palavras e talvez colocando um sistema de tutorial

geral do site, para os usuários inexperientes”, “Considero fácil, embora o envio de

artigos não tenha funcionado”, “Avalio o uso da BVS como ótimo, pois a grande

maioria das necessidades do pesquisador é atendida”, “Avaliação positiva. O fato da

existência do tutorial que explica como usar o portal e de suma importância pelo os

iniciantes”, “É uma biblioteca de fácil manuseio, só precisa de prática, como qualquer

outra ferramenta.”, “Excelente. Um meio importante para ampliar nossos

conhecimentos científicos” e “É uma ferramenta bastante necessária na vida

acadêmica”.

Na opinião de quatro sujeitos, a biblioteca é um dispositivo informacional

importante, mas apresenta problemas que dificultam a interação com o usuário,

como expressam a seguir: “Encontrei algumas dificuldades virtuais, entretanto há

serviços interessantes”; “É preciso passar algum tempo se familiarizando com seus

recursos para que a pesquisa seja satisfatória. A princípio não é tão fácil”;

“Considero uma ferramenta usual, mas que ainda pode melhorar em alguns

aspectos já referidos e assim passar a ser uma fonte mais utilizada pelos

pesquisadores como, por exemplo, o PUBMED” e “A partir da realização da

pesquisa, identifiquei algumas dificuldades, como encontrar uma revista

especializada, no entanto, em uma avaliação geral o site se mostrou dinâmico e de

fácil utilização”.

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133

Entretanto, quatro usuários apresentaram uma avaliação negativa e

consideraram como difícil o uso da BVS: “O que não existe na BVS é FACILIDADE”,

“Não há facilidades de uso! Este é o problema. Acho muito confuso e prefiro utilizar

outras fontes”, “É necessário adquirir experiências para conseguir acessar as

ferramentas disponíveis na BVS. O tutorial é ineficaz, e o acesso é difícil para

pesquisadores iniciantes” e “Não achei tão fácil. Prefiro usar o PUBMED”.

Como análise geral do teste de usabilidade aplicado no site da BVS, os

dados nos possibilitam inferir que a mesma apresenta um bom nível de eficácia e

uma boa eficiência. Entretanto, a satisfação, ficou no nível satisfatório, conforme as

respostas apresentadas pelos participantes da pesquisa nas questões abertas. Com

isso, temos que a boa usabilidade de uma biblioteca digital não pode ser medida

apenas pela sua eficácia e eficiência. O usuário não se contenta apenas em localizar

a informação desejada no menor tempo possível, mas deseja tabém um sistema de

busca que seja fácil de usar, bem como um conteúdo relevante para sua área de

pesquisa. Essa questão ficou evidente quando um dos participantes da pesquisa

argumenta: “O portal BVS sem dúvidas é um instrumento bastante rico no que se

refere à pesquisa cientifica, porém, sua navegabilidade não é tão clara causando

insegurança naqueles que não a usam com tanta frequência”.

Os problemas de usabilidade, detectados com esta pesquisa, foram

observados principalmente nas questões abertas de satisfação. Mais da metade dos

dos usuários (oito) encontram dificuldade em usar o sistema de busca da biblioteca.

Outra questão de usabilidade apontada pelos participantes da pesquisa é o visual da

página principal, identificada como de visualização difícil com letra muito pequenas.

Outra questão é o número de novas janelas que são abertas sempre que um link é

acionado e isso deixa o usuário perdido na navegação.

Apesar de avaliarem como satisfatória a BVS, alguns usuários

apresentaram sugestões para melhorar a interação com sistema, tais como: criação

de um tutorial, aos modo do apresentado para base LILACS, que contemple a BVS

como um todo e o dispor de forma mais vísivel na página principal.

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134

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O reconhecimento da importância das tecnologias digitais de informação e

comunicação no cotidiano das pessoas nos leva a considerar que as bibliotecas

digitais podem ser compreendidas como dispositivos que conduzem os usuários ao

rápido acesso à informação, e seu uso, ampliando as possibilidades de

aprendizagem. Isso é possível pelas formas de acesso, uso e de aplicação dessas

tecnologias, que ocasionam mudanças substantivas nas maneiras de aprendizagem

dos sujeitos, alterando significativamente sua autonomia individual e por via de

consequência os sistemas culturais.

Isso faz com que as bibliotecas digitais sejam cada vez mais necessárias

para que se possa acessar a informação sistematizada, organizada, de fácil acesso

que pode ser usada a qualquer hora, nos mais diversos lugares, inclusive no

recôndito dos lares. A despeito disso, existe a necessidade de que seja usada,

divulgada e democratizada, porquanto é um dispositivo informacional usado quase

exclusivamente por professores e pesquisadores.

As bibliotecas digitais são objeto de muitos estudos como demonstra o

levantamento bibliográfico realizado nas bibliografias de Cunha (2009), Jeng (2008)

e Neuhaus (2005). Obtivemos uma listagem de exatamente 675 textos nacionais e

estrangeiros sobre esse tipo de dispositivo informacional, o que nos permite concluir

sobre a existência de uma significativa quantidade de pesquisadores estudando o

tema. No entanto, retomamos autores como Cunha (2009) e Saracevic (2005) para

reforçar que tais bibliotecas ainda são pouco avaliadas. Esta afirmação também é

confirmada por meio dos dados levantados nesse estudo, no qual constatamos após

seleção e análise do corpus da pesquisa, que desse expressivo número de

publicações temos 57 que abordam avaliação de bibliotecas digitais. Desse total, 29

apresentam também elementos relacionados com usabilidade os quais

possibilitaram constituir as categorias de análise para a construção do modelo

metodológico proposto.

A produção sobre bibliotecas digitais aborda questões como projeto,

arquitetura, metadados, ontologias, usuários, dentre outras. Mesmo quando o

assunto é avaliação, os trabalhos tratam de abordagens, metodologias e conceitos,

no entanto não se localizam dados que possam corroborar, efetivamente, para a

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135

definição de métricas usadas como parâmetros para a avaliação de bibliotecas

digitais. Essa escassez de parâmetros na literatura analisada confirma a existência

de lacunas nas metodologias para avaliação de bibliotecas digitais. A adoção da

Análise de Conteúdo, para confrontar os textos com os critérios de usabilidade de

Jeng (2005a) e Saracevic (2005), deu conta de estabelecer as categorias de análise

para definir os critérios de usabilidade a serem adotados com a finalidade de definir

os níveis de eficácia, eficiência e satisfação na realização de tarefas nas bibliotecas

digitais. O modelo metodológico idealizado estabeleceu os parâmetros para estudos

de níveis de usabilidade dessas bibliotecas. Inclusive apresenta características de

flexibilidade, é passível de ajustamento a diversos objetivos de estudo de

usabilidade em bibliotecas digitais.

Para aplicação do modelo o pesquisador precisará definir critérios de

medidas que atendam suas necessidades e objetivos específicos. Esses critérios

devem explicitar tanto o nível mínimo aceitável, quanto o nível esperado de

usabilidade. Em suma, a eficácia, a eficiência e a satisfação podem ser medidas de

maneira objetiva a partir dos resultados da interação do usuário com o sistema.

Cada componente da usabilidade depende do contexto de uso e dos objetivos da

avaliação, que vão determinar a escolha e o nível de detalhes de cada medida.

Atendido o objetivo de analisar as metodologias para avaliação de

Bibliotecas Digitais, centradas na usabilidade, e os específicos de identificar

metodologias para avaliação de bibliotecas digitais e desenvolver um modelo

metodológico para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais, adentramos à

etapa final de validação do modelo metodológico proposto. Como resultado,

apresentamos um modelo metodológico para avaliação de usabilidade em

bibliotecas digitais baseado nas categorias analisadas e nas lacunas detectadas nos

modelos localizados na literatura.

Ao nosso ver, a praticidade do modelo metodológico caracteriza-se pela

facilidade de aplicação, dispensando conhecimentos aprofundados de sistemas

computacionais e usabilidade. Como profissional bibliotecária pude aplicar o

instrumento, observar a interação dos usuários com a biblioteca durante a realização

das tarefas e analisar os dados, detectando os problemas de usabilidade e

percebendo as sugestões para melhorias dos serviços por ela apresentados, mesmo

sem ser especialista.

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136

O modelo tem aplicação simples, rápida e de baixo custo, possibilitando

adotar periodicidade na avaliação, aprofundar o conhecimento da opinião dos

usuários, atender as suas necessidades e acatar as sugestões sobre melhorias do

sistema. Para além do exposto, permite a associação a outros instrumentos de

coleta de dados para avaliação de usabilidade em bibliotecas, tais como análise de

logs, análise heurística, grupo focal entre outros que aplicados concomitantemente

ao modelo aqui proposto potencializam a identificação de problemas de usabilidade.

Ressaltamos que o teste com usuários reais é primordial no processo de avaliação

de usabilidade de bibliotecas digitais.

Além do que o avaliador dispõe, nesse instrumento, de um roteiro das

etapas a serem seguidas no processo de avaliação, do momento de planejamento,

passando pela execução e análise dos dados, concluindo com a detecção dos

problemas de usabilidade e observância às sugestões dos usuários. Os

instrumentos de coleta de dados são também customizáveis, estão apresentados

nos apêndices, se constituem em um modelo geral, que pode ser adotado e aplicado

na avaliação de qualquer biblioteca digital e do usado na avaliação da BVS.

O teste formal de usabilidade aplicado na BVS apresentou resultados

relevantes para validação do instrumento. As relações entre eficiência, eficácia e

satisfação – os três critérios de usabilidade adotados – não são correlatas, e são

fracas as relações entre eles, por isso, eficácia, eficiência e satisfação devem ser

considerados critérios de usabilidade independentes. Assim, testes de usabilidade

em bibliotecas digitais com realização de tarefas devem incluir medidas de eficácia,

de eficiência e de satisfação do usuário. Essas medidas precisam ser definidas e o

contexto de uso considerado.

O que nos leva a estas considerações conclusivas é a evidência

apresentada nos dados da pesquisa. Os resultados obtidos com aplicação do teste

de usabilidade na BVS apresenta a eficácia como boa, a taxa percentual foi de 79%,

valor representativo de que mais da metade dos usuários concluíram as tarefas.

Para definirmos que a BVS tem um nível de eficácia considerada boa, baseada nos

parâmetros indicados (item 5.1). Quanto à eficiência, o tempo médio gasto para

realização de cada tarefa foi de quatro minutos e trinta e seis segundos (4min36s)

identificado pelos parâmetros adotados na pesquisa, como um ponto próximo a

eficiencia ótima. Ou seja, a pesquisa aponta a BVS como uma biblioteca digital com

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uma eficiência boa. No tocante à satisfação, os indicadores mostram que com 55,3%

as tarefas foram consideradas satisfatórias, excluídos os extremos péssimo e ótimo.

Por ser a satisfação uma questão que enseja subjetividade, as questões

abertas respondidas no último instrumento de avaliação, resultaram em ricas

respostas para avaliar a interação do usuário com a interface da BVS, destacando

pontos importantes da usabilidade das bibliotecas digitais.

Os participantes da validação do modelo metodológico apresentam-se

como usuários experientes no uso do computador e da Internet. São pesquisadores

que conhecem e usam os recursos informacionais disponíveis na rede mundial de

computadores, confirmado pelo tempo que dispensam ao uso diário da Web em

portais de periódicos, sites de busca, uso de e-mail, como os recursos mais

utilizados. É importante ressaltar que o número de usuários de bibliotecas digitais é

menor que os recém-citados, o que particularmente nos inquieta, pois mesmo

pesquisadores experientes com os recursos digitais utilizam pouco este dispositivo

informacional.

Os resultados da aplicação dos três instrumentos de coleta possibilitaram

conhecer o desempenho do usuário na realização das tarefas propostas e as suas

percepções ao utilizarem o site. Esses objetivaram conhecer o nível de eficácia,

medida pelo número de tarefas completadas com êxito; a eficiência, medida pela

quantidade de tempo usado para completar cada tarefa e a satisfação, medida por

uma escala de classificação com quatro níveis de satisfação.

Sobre a satisfação dos usuários em usar a BVS, dos quinze participantes

da pesquisa, sete avaliaram positivamente, quatro sujeitos, consideram a biblioteca

como um dispositivo informacional importante, mas apresentando problemas

relativos à interação com o usuário e os quatro últimos apresentaram uma avaliação

negativa, considerando difícil o uso da BVS.

Em conclusão, o teste de usabilidade aplicado na BVS constata que a

usabilidade de uma biblioteca digital não pode ser medida apenas pela sua eficácia

e eficiência. Evidencia que o usuário quer além do acesso à informação, interação

fácil e amigável com a interface da biblioteca digital. Esse ponto foi especialmente

evidenciado por um dos participantes da pesquisa ao expressar sua opinião

declarando a BVS um instrumento bastante rico para atender à pesquisa cientifica,

porém, a navegabilidade causa insegurança naqueles que a usam eventualmente.

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Os problemas se constituem em: letra muito pequena na página inicial da

biblioteca; dificuldades para encontrar os links relacionados aos portais de

informação especializada; também foi considerado como fator que dificulta a

recuperação da informação o excessivo número de janelas que abrem para se

chegar ao ponto desejado. Esse fator maximiza o número de usuários que

abandonam a pesquisa. Com base nos dados e na literatura estudada, fica evidente

que a BVS apresenta também problemas de arquitetura da informação, ao se

observar que existe muito conteúdo na página inicial, ensejando melhor organização

visual da página principal.

Mesmo avaliando a BVS como satisfatória, há sugestões para melhorar a

interação com o sistema, tais como: melhoria no cruzamento de palavras chaves e

disponibilização de um tutorial referente ao uso das bases de dados.

Podemos apresentar como recomendações para trabalhos futuros, a

aplicação do modelo metodologico em outros tipos de bibliotecas digitais, como

bibliotecas acadêmicas ou BDTDs; Estudos de usuários de bibliotecas digitais com a

análise do perfil e uso de tecnologias digitais; Análise de interface de bibliotecas

digitais com foco na usabilidade e um estudo dos modelos de Arquitetura da

Informação nas bibliotecas digitais.

Por fim, estamos conscientes que a investigação sobre metodologias para

avaliação de bibliotecas digitais com foco na usabilidade não se encerra aqui. As

inovações nas tecnologias digitais, bem como a necessidade de maior interação do

usuário com essas bibliotecas farão emergir inquietações de pesquisas. Com

certeza, as bibliotecas digitais ainda sofrerão mudanças e adequações para atender

aos avanços das tecnologias e assim sendo os modelos de avaliação e de

usabilidade devem acompanhá-las.

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APÊNDICES

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APÊNDICE A – Quadro do levantamento realizado na BDTD da UFMG

N Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área

1. 2007 Uso de apontadores na classificação de documentos em coleções digitais

Thierson Couto Rosa, / Nívio Ziviani,

D C.Computação

2. 2006 Um arcabouço baseado em componentes, serviços web e arquivos abertos para construção de bibliotecas digitais

Pablo Alexandre Roberto/ Marcos André Gonçalves

D C.Computação

3. 2005 Análise do padrão brasileiro de metadados de teses e dissertações segundo o modelo entidade-relacionamento

Cintia de Azevedo Lourenco; Lidia Alvarenga

D C.Informação

4. 2011 Avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais: um estudo de caso

Fernanda Pereira; Gercina Angela Borem de Oliveira Lima

M C.Informação

5. 2007 Estratégias para busca do texto completo de artigos catalogados em uma biblioteca digital

Allan Jones Costa e Silva; Alberto Henrique Frade Laender

M C.Computação

6. 2007 5SQUAL: Uma ferramenta baseada no modelo 5S para avaliação de qualidade em bibliotecas digitais

Barbara Lagoeiro Moreira; Marcos Andre Goncalves

M C.Computação

7. 2007 Uma Abordagem de Componentes Combinados para a Geração de Funções de Ordenação Usando Programação Genética

Humberto Mossri de Almeida / Marcos André Gonçalves

M C.Informação

8. 2007 Whizkey: um ambiente para instalação de bibliotecas digitais

SANTOS, Rodrygo Luis Teodoro; GONÇALVES,

M C.Computação

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152

Marcos André

9. 2007 Um Estudo sobre Referências Bibliográficas na Área de Ciência da Computação.

Paulo José Lage Alvarenga/ Berthier Ribeiro de Araújo Neto

M C.Computação

10. 2007 WhizKEY: Um Ambiente para Instalação de Bibliotecas Digitais

Rodrygo Luis Teodoro Santos./ Marcos André Gonçalves

M C.Computação

11. 2006 Metadados para descrição de documentos remanescentes de fundo eclesiástico: uma proposta de metadados e biblioteca digital para os assentos de batismo, casamento e óbito da Matriz do Pilar de Ouro Preto

Agnaldo Lopes Martins; Lidia Alvarenga

M C.Informação

12. 2005 Um ambiente baseado em arquivos abertos para integração de dados ecológicos.

Evandrino Gomes Barros; Alberto Henrique Frade Laender

M C.Computação

13. 2005 Uma metodologia para avaliação automática de sites

Luís Carlos Silva Eiras / Beatriz Valadares Cendón

M C.Informação

14. 2005 Uma estratégia para remoção de ambiguidades na identificação de autoria de objetos bibliográficos

Jean Wanderlei Alves de Oliveira; Alberto Henrique Frade Laender

M C.Computação

15. 2005 Análise de citações da produção científica de uma comunidade: a construção de uma ferramenta e sua aplicação em um acervo de teses e dissertações do PPGCI-UFMG

Igor Campos Leal; Marcello Peixoto Bax

M C.Informação

16. 2005 Um ambiente baseado em arquivos abertos para

Evandrino Gomes

M C.Computação

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integração de dados ecológicos

Barros/Alberto Henrique Frade Laender

17. 2005 Desenvolvimento de aplicações hipermídia para gerenciamento de documentos multimídia e preservação de acervos digitais um estudo de caso no CECOR

Flávio Humberto Cabral Nunes/ Arnaldo de Albuquerque Araújo

M C.Computação

18. 2005 Uma Estratégia para Remoção de Ambiguidades na Identificação de Autoria de Objetos Bibliográficos.

Jean Wanderlei Alves de Oliveira Alberto Henrique Frade Laender

M C.Informação

19. 2005 Uma biblioteca digital para o fomento de atitudes colaborativas nos usuários de um ambiente de aprendizagem online

Marcio de Paula Faria / Hilton de Azevedo

M Tecnologia da UFPR

20. 2005. Uso de periódicos eletrônicos um estudo sobre o Portal de Periodicos CAPES na Universidade Federal de Minas Gerais.

Luiz Cláudio Gomes Maia / Beatriz Valadares Cendón

M C.Informação

21. 2004 Modelagem e prototipação de uma biblioteca digital usando a abordagem 5S

David Patricio Viscarra Del Pozo / Alberto Henrique Frade Laender

M C.Computação

22. 2004 Metodologia para desenvolvimento de sistemas para aquisição, processamento e exibição de imagens.

Cristiane Beatriz Ferreira Marques / Mário Fernando Montenegro Campos

M C.Computação

23. 2004 Um serviço de auto-arquivamento de publicações científicas compatível com o padrão OAI.

Lena Veiga E Silva/ Alberto Henrique Frade Laender

M C.Computação

24. 2003 Inter-operabilidade entre Mauricio M C.Informação

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fontes heterogênias: um meta-modelo baseado em ontologias

Barcellos Almeida; Marcello Peixoto Bax

25. 2003 Uma proposta metodológica para a avaliação de bibliotecas digitais usabilidade e comportamento de busca por informação na biblioteca digital da Puc-Minas.

Paula Böhmerwald /Beatriz Valadares Cendón.

M C.Informação

26. 2002 Estudo da interlocução entre biblioteca-escola-tecnologia, baseada na Internet um estudo de caso na escola estadual.

Gildenir Carolino Santos / Sérgio Ferreira Do Amaral

M Educação/ Campinas

27. 1998 Desempenho de consultas em bibliotecas digitais fortemente acopladas.

Ramurti de Alencar Barbosa / Berthier Ribeiro de Araújo Neto

M C.Computação

28. 1998 Desempenho de Consultas para Bibliotecas Digitais Distribuídas Fortemente Acopladas

Ramurti Alencar Barbosa./ Berthier Ribeiro de Araújo Neto

M C.Computação

29. 1997 Uma interface baseada em campos estelares para pesquisa a bibliotecas digitais.

Rodrigo Otavio Rodrigues Antunes / Berthier Ribeiro de Araújo Neto

M C.Computação

30. 1997 Uma Interface baseada em Campos Estelares parea Pesquisa em Bibliotecas Digitais

Rodrigo Otávio Rodrigues Antunes / Berthier Ribeiro de Araújo Neto

M C.Computação

Fonte: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/advanced-search

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APÊNDICE B – Quadro do levantamento realizado no Banco de Teses da Capes

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área/Instiruição

1. 2007 Em busca da avaliação de bibliotecas digitais : caminhos e descaminhos

Nadia Maria dos Santos Hommerding / Waldomiro Castro Santos Vergueiro

D C. Informação / USP

2. 2006 Integrando Repositórios de Sistemas de Bibliotecas Digitais e Sistemas de Gerência de Aprendizagem

Geórgia Regina Rodrigues Gomes / Sean Wolfgand Matsui Siqueira

D Informática/ PUCRJ

3. 2006 Geração automática de metadados: uma contribuição para a Web semântica

Eveline Cruz Hora Gomes Ferreira /Sergio Takeo Kofuji

D C. Informação / USP

4. 2005 Desenvolvimento de Bibliotecas Digitais de Learning Objects Utilizando Técnicas de Data Warehousing e Data Mining

Cássia Blondet Baruque / Rubens Nascimento Melo

D Informática/ PUCRJ

5. 2004 Ambiente de Gerenciamento de Imagens e dados Espaciais para Desenvolvimento de Aplicações em Biodiversidade

Ricardo da Silva Torres. / Claudia Maria Bauzer Medeiros

D C. Computação / Universidade Estadual de Campinas

6. 2007 Análise da Qualidade de Metadados em um Sistema Integrado de Bibliotecas Digitais.

Eduardo da Rocha Ruthes Marcos Sfair Sunye

M UFPR / Informática

7. 2007 SCOL uma biblioteca digital

Eduardo Souto Maior Sales

M Modelagem computacional /

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multimídia de teses e dissertações baseada no SCORM

Hernane Borges de Barros Pereira

Fundação Visconde De Cairu

8. 2007 Metodologias para Desenvolvimento de Sistemas de Bibliotecas Digitais

Emanuelle Elena da Silva Gomes. João Marcos Bastos Cavalcanti

M Informática / UFAM

9. 2007 Sistema de Recomendação para Bibliotecas Digitais sob a Perspectiva da Web Semântica

Giseli Rabello Lopes / Jose Palazzo Moreira de Oliveira e Maria Aparecida Martins Souto

M C. Computação / UFRGS

10. 2007 A biblioteca digital Paulo Freire como dispositivo de inclusão na sociedade da informação e do conhecimento

Izabel França de Lima / Mirian de Albuquerque Aquino

M Educação / UFPB

11. 2007 Clio-i: Interoperabilidde entre Repositórios Digitais Utilizando o Protocolo OAI-PMH

Marcos José de Menezes Cardoso Junior / Ana Carolina Brandão Salgado

M C. Informação / UFPE

12. 2007 Acervo digital médico para o sistema integrado de protocolos eletrônicos-SINPE

Mario de Paula Soares Filho / Antonio Carlos Ligocki Campos

M Medicina / UFPR

13. 2006 Uma proposta de arquitetura distribuída para biblioteca digital de teses e dissertações usando ontologia

Douglas Sanches da Cunha / Marcos Luiz Mucheroni

M C. Computação Fundação de Ensino “Eurípides Soares da Rocha

14. 2006 Uma proposta de arquitetura distribuída para biblioteca digital de teses e

Douglas Sanches da Cunha Marcos Luiz Mucheroni

M C. Computação Fundação de Ensino “Eurípides Soares da

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dissertações usando ontologia.

Rocha

15. 2006 Um Serviço de Geração de Metadados Compatível com o Padrão OAI para o Sistema JEMS

Diego Fraga Contessa / Jose Palazzo Moreira de Oliveira

M C. Computação / UFRGS

16. 2006 Aplicações de Algoritmos Usando Visões Materializadas para Integração de Bibliotecas Digitais

João Bosco Delfino Júnior. Marcos Sfair Sunye

M Informática / UFPR

17. 2006 Biblioteca Digital Para A Coleção De Lundus Do Acervo Mozart De Araújo

Jupter Martins de Abreu Júnior. / Rosana S G Lanzelotte

M Música / UFRJ

18. 2006 Sistemas De Informações Geográficas: Elementos Para O Desenvolvimento De Bibliotecas Digitais Geográficas Distribuídas

Marcel Santos Silva/ Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti

M C. Informação / UNESP - Marília

19. 2006 ÁGORABD: UM Framework para a criação de bibliotecas digitais

Márlon Oliveira da Silva / Henrique Elias Borges

M Modelagem Matemática e Computacional / CEFET MG

20. 2005 Um Mecanismo Para Automatizar A Criação Dos Metadados Das Imagens De Bibliotecas Digitais E Prover Buscas Por Conteúdo

Beatriz do Carmo Langiano / Marcos Sfair Sunye

M Informática / UFPR

21. 2005 Viabilidade De Acesso Público A Informações Geográficas Por Meio De Metadados

Cyntia Mara Costa. / Hélio Pedrini

M C. Geodésicas / UFPR

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Espaciais Em Sistema De Código Aberto

22. 2005 Uma linguagem de definição da correlação entre metadados de bibliotecas digitais proprietárias em metadados Dublin Core e seu uso em servidores Z39.50.

Fernando Carlos Ponce de Leon Antunes / Roberto Willrich

M C.Computação / UFSC

23. 2005 Organização do conhecimento em bibliotecas digitais de teses e dissertações: análise da aplicabilidade das teorias macroestruturais para categorização de áreas de assunto

Flávia Maria Bastos / Mariângela Spotti Lopes Fujita

M C. Informação / UNESP - Marília

24. 2005 Modelo De Uma Biblioteca Digital Baseada No Padrão Dublin Core E Na Arquitetura Resource Description Framework

Gabriela Inácio Alves. / Rafael Timóteo de Sousa Júnior

M Eng. Elétrica / UnB

25. 2005 Uma biblioteca digital para o fomento de atitudes colaborativas nos usuários de um ambiente de aprendizagem online

Márcio de Paula Faria / Hilton José Silva de Azevedo

M Universidade Tecnológica Federal do Paraná Tecnologia

26. 2005 Uma técnica de recuperação adaptativa de obras em bibliotecas digitais baseada no

Sérgio Murilo Penedo Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

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perfil do usuário

27. 2004 Arquitetura da Informação para Biblioteca Digital Personalizável.

Liriane Soares de Araújo de Camargo / Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti

M C. Informação / UNESP - Marília

28. 2003 Uma Abordagem de Implementação de uma Biblioteca Eletrônica Usando Ferramentas de Domínio Público

Augusto Eduardo Porto Paes / Vitório Bruno Mazzola

M C.Computação UFSC

29. 2003 RECDOC: Um Sistema de Recomendação para uma Biblioteca Digital na Web

Catarina Carneiro Rocha / Geraldo Bonorino Xexeo

M Eng. Sistemas / UFRJ

30. 2003 Adaptando padrões, atividades e serviços das bibliotecas tradicionais para bibliotecas digitais

Edilene Cristiana da Silva Roberto Willrich

M UFSC / C.Computação

31. 2003 Uma Arquitetura de Biblioteca Digital de Aulas Baseada no Padrão IEEE LOM

Débora Dutra Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

32. 2003 Busca em conteúdo de música em bibliotecas digitais

Marilia Andrea Rathje Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

33. 2003 Uma Proposta de Arquitetura para Gerenciamento de Direitos Autorais em bibliotecas digitais

Sonia Martha Kesseler / Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

34. 2003 Uma Arquitetura de Recuperação de Informações Adaptada ao perfil de Usuário Aplicada a Bibliotecas Digitais

Teresinha Letícia da Silva Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

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160

35. 2002 DILIFRAME: um framework para o desenvolvimento de bibliotecas digitais

Eliane Cristina de Araújo Cláudio de Souza Baptista

M Informática / UFCG

36. 2002 Uma Proposta de Arquitetura para Bibliotecas Digitais

Danielli Veiga Carneiro / Jose Gonçalves Pereira Filho

M Informática / UFES

37. 2002 A biblioteca virtual do estudante brasileiro da escola do futuro da Universidade de São Paulo : um estudo da sua estrutura e dos seus usuários

Luciana Maria Allan Salgado Fredric Michael Litto

M C. Informação / USP

38. 2002 Escalabilidade no acesso em biblioteca Digital

Pedro Chaves da Rocha Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

39. 2002 Bibliotecas Digitais Multimídias : Motores de Busca em Conteúdo Baseado na Linguagem Natural

Valmor José Prevedello. /Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

40. 2001 Um Ambiente Genérico para Construção de Bibliotecas Digitais

Agnaldo Izidoro de Souza / Murilo Silva de Camargo

M C.Computação UFSC

41. 2000 IMAGUS - Ambiente para Elaboração de Material Didático

André Luis Alice Raabe / Lúcia Maria Martins Giraffa

M C.Computação / PUC RS

42. 2000 Arquitetura de Implementação de uma Biblioteca Digital Multimídia Distribuída

Jeferson Pistori Roberto Willrich

M C. Computação / UFSC

43. 2000 iLib, uma Interface de Consulta Personalizável para

Jiani Cordeiro Cardoso /João Batista Souza de

M C. Computação / PUC RS

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161

Bibliotecas Digitais Oliveira

44. 2000 Bibliotecas Digitais: um sistema para o controle de empréstimos e devoluções de objetos digitais

Karen Selbach Borges / João Batista Souza de Oliveira

M C. Computação / PUC RS

45. 2000 Geração Dinâmica de Interfaces de Bibliotecas Digitais Baseada em Metadados

Luís Alexandre Estevão da Silva. / Maria Luiza Machado Campos

M Sistemas e Computação / Instituto Militar De Engenharia

46. 1997 Uso de Modelos Hipermidia em Bibliotecas Digitais para Dados Geograficos

Marcos Andre Gonçalves Claudia Maria Bauzer Medeiros

M C. Informação / UNESP - Marília

47. 1998 As Coleções de Obras raras na Biblioteca Digital

Miguel Ângel Márdero Arellano Suzana Pinheiro Machado Mueller

M C. Informação / UnB

48. 1999 Videoteca Multimeios: em direção a um banco de dados multimídia

Maria Lúcia Figueiredo Fagundes

M Artes / UNESP - Marília

Fonte: http://servicos.capes.gov.br/capesdw/

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162

APÊNDICE C – Quadro do levantamento realizado na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do IBICT

Nº Ano Título Autor/orientador

Grau

M/D

Área / Instiruição

1. 2005 BIBLIOTECA DIGITAL: uma proposta para publicação e disseminação do conhecimento produzido através das teses e dissertações

Juçara Salete Gubiani / Rafael Port da Rocha

M Engenharia de Produção /Universidade Federal de Santa Maria

2. 2004 Analise dos padrões e indicadores de qualidade para disponibilização das teses e dissertações na biblioteca digital da Unicamp

Regina Aparecida Blanco Vicentini / Olivio Novaski

M Engenharia Mecanica / Universidade Estadual de Campinas .

FONTE: http://bdtd2.ibict.br/index.php?option=com_wrapper&Itemid=39

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163

APÊNDICE D – Quadro do levantamento realizado nas BDTD em Universidades estrangeiras

Nº Universidade Endereço eletrônico resultado

1. Cybertesis - Universidad de Chile

http://www.cybertesis.cl/ Não foi localizado nenhum trabalho

2. California Institute of Technology

http://etd.caltech.edu/ETD-db/ETD-search/search

Não foi localizado nenhum trabalho

3. University of Pittsburg http://www.pitt.edu/~graduate/etd/

Não foi localizado nenhum trabalho

Fonte: http://polaris.bc.unicamp.br/sbu/index.php?link=50

Nº Ano Título Autor/orientador

Grau M/D

Área / Instiruição

1. 2005. Developing semantic digital libraries using data mining techniques

Hyunki Kim. D Philosophy/ University of Florida,

Fonte: http://web.uflib.ufl.edu/etd.html

Nº Ano Título Autor/orientador Grau M/D

Área / Instiruição

1.

2006 A Digital Library Success Model for Computer Science Student Use of a Meta-Search System

Vidya Sagar, Vikram Raj

Master's Thesis

Computer Science

2. 2004 The Claims Library Capability Maturity Model: Evaluating a Claims Library

Allgood, Christian Master's Thesis

Computer Science

3. 2004 Streams, Structures, Spaces,Scenarios, and Societies (5S): A Formal Digital Library Framework and Its Applications

Gonçalves, Marcos André

Dissertation/ PhD

Computer Science

4. 2007 Practical Digital Library Gorton, Douglas Master' Computer

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164

Generation into DSpace with the 5S Framework

Christopher s Thesis Science

5. 2003 Scenario-based generation of digital library services

Kelapure, Rohit Dilip

Master's Thesis

Computer Science

Fonte: http://scholar.lib.vt.edu/theses/etd-search.html

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165

APÊNDICE E – Quadro do levantamento realizado nos periódicos qualis A da Ciência da Informação

Perspectivas em Ciência da Informação (UFMG) Nº Título do Artigo Autor Ano 1. Uma proposta metodológica para

avaliação de bibliotecas digitais: usabilidade e comportamento de busca por informação na biblioteca digital da Puc-Minas (resumo)

Paula Bohmerwald v. 8, n 2, 2003

2. Surgimento, implantação e gestão de bibliotecas virtuais: uma revisão da literatura

Elisabeth Gonçalves Vilarino

v. 8, n 1, 2003

3. Modelagem de dados como ferramenta de análise de padrões de metadados em bibliotecas digitais: o padrão de metadados brasileiro para teses e dissertações segundo o modelo entidade-relacionamento

Cintia Azevedo Lourenço

v. 11, n. 1, 2006

4. ETDs, NDLTD, and open access: a 5S perspective

Edward A. Fox, Seungwon Yang, Seonho Kim

v. 35, n. 2, 2006

5. Das bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências

Murilo Bastos da Cunha

v. 13, n. 1, 2008

Ciência da Informação (IBICT/UFRJ) 6. Bibliotecas virtuais:realidade,

possibilidade ou alvo de sonho Maria de Nazaré Freitas Pereira

v. 24, n, 1, 1995

7. Bibliotecas virtuais na Internet: a experiência do Prossiga

Yone Chastinet, Patrícia Henning, Sandra Lúcia Rebel Gomes, Maria de Nazaré Freitas Pereira, Ludmila dos Santos Guimarães

v. 25, n. 3, 1996

8. Orientações estratégicas para a implementação de bibliotecas virtuais no Brasil

Grupo de Trabalho sobre Bibliotecas Virtuais

v. 26, n. 2, 1997

9. Revisão analítica da biblioteca do futuro Karen M. Drabenstott, Celeste M. Burman, Neusa Dias de Macedo

v. 26, n. 2, 1997

10. Biblioteca digital: bibliografia internacional anotada

Murilo Bastos da Cunha

v. 26, n. 2, 1997

11. "Ciberteca" ou biblioteca virtual: uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informação

Patricia Zeni Marchiori

v. 26, n. 2, 1997

12. Bibliotecas virtuais: (r)evolução? Marília Levacov v. 26, n. 2,

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166

1997

13. Design de biblioteca virtual centrado no usuário: a abordagem do Sense-Making para estudo de necessidade e procedimentos de busca e uso da informação

Sueli Mara S. P. Ferreira

v. 26, n. 2, 1997

14. Bibliotecas virtuais e digitais: análise de artigos de periódicos brasileiros (1995/2000)

Maria Lourdes Blatt Ohira, Noêmia Schoffen Prado

v. 31, n. 1, 2002

15. Digital libraries. ARMS, William Y. Cambridge (Massachusetts): MIT Press, 2000

Murilo Bastos da Cunha

v. 31, n. 1, 2002

16. Biblioteca digital de peças teatrais Angela Maria Silva, Ilmerio Reis Silva, Luiz Humberto Martins Arantes

v. 33, n. 2, 2004

17. Uma proposta metodológica para avaliação de bibliotecas digitais: usabilidade e comportamento de busca por informação na Biblioteca Digital da Puc-Minas

Paula Bohmerwald v. 34, n. 1, 2005

18. The Brazilian electronic theses and dissertations digital library: providing open access for scholarly information

Sílvia Barcellos Southwick

v. 35, n. 2, 2006

Informação & Sociedade. Estudos (UFPB) O Conceito De Biblioteca Nas

Bibliotecas Digitais Clarinda Rodrigues Lucas

v.14 n.2, 2004

19. Bibliotecas Digitais: uma nova aproximação

Anderson Fernandes de Alencar

v.14 n.1, 2004

20. Os Metadados Como Instrumentos Tecnológicos Na Padronização E Potencialização Dos Recursos Informacionais No Âmbito Das Bibliotecas Digitais Na Era Da Web Semântica

Fabiano Ferreira de Castro, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos

v. 17, n. 2, 2007

Encontros Bibli (UFSC) 21. Serviço de referência online nas

bibliotecas virtuais da região Nordeste

Alzira Karla Araújo da Silva, Zailton Frederico Beuttenmüller

v. 10, n. 20,2005

22. Arquitetura da informação para biblioteca digital personalizável

Liriane Soares de Araújo de Camargo, Silvana Ap. Borseti Gregório Vidotti

n. 1 espec 2006

23. Padrões para bibliotecas digitais abertas e interoperáveis

Luís Fernando Sayão

edição especial n. 1 do primeiro

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167

semestre de 2007

24. Bibliotecas virtuais e desenvolvimento de coleções: o caso dos repertórios de sites web

Eric Leroux

v. 12, n. 23,2007

25. A arquitetura da informação centrada no usuário: estudo do website da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)

Patricia Maria da Silva, Guilherme Ataíde Dias

v. 13, n. 26,2008

Transinformação (PUC -Campinas) 26. Interoperabilidade das bibliotecas

digitais: o papel dos sistemas de identificadores persistentes - URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL

Luís Fernando Sayão v. 19, n 1, 2007

27. O desafio da interoperabilidade e as novas perspectivas para as bibliotecas digitais

Luis Fernando Sayão; Carlos Henrique Marcondes

v. 20,n. 2, 2008

28. Derecho de autor y bibliotecas digitales: a la búsqueda del equilibrio entre intereses contrapuestos

Juan Carlos Fernández-Molina

v. 20, n. 2, 2008

Datagramazero (Rio de Janeiro) 29. Contexto Digital e Tratamento da

Informação Eduardo Wense Dias v. 2, n.5,

2001 30. A Teoria do Conceito Revisitada em

Conexão com Ontologias e Metadados no Contexto das Bibliotecas Tradicionais e Digitais

Lídia Alvarenga v. 2, n. 6, 2001

31. Perspectivas de una Cultura Digital en Latinoamerica

Rafael Capurro v. 3, n. 2, 2002

32. Biblioteca virtual: um novo território para a pesquisa científica no Brasil

Sandra Lúcia Rebel Gomes

v. 5, n. 6, 2004

Fonte: Dados da pesquisa

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168

APÊNDICE F – Quadro com bibliografias localizadas na literatura Norte Americana

Nº Digital Library Evaluation and Assessment: Bibliography

Chris Neuhaus - Updated February 1, 2005

Evaluation of Digital Library : A Bibliography

Judy Jeng - Last Update: April 1, 2008

1. Abbas, June, Cathleen Norris, and Elliot

Soloway. 2001. "Analyzing Middle School Students' Use of the ARTEMIS Digital Library." Proceedings of the IEEE International Conference on Advanced Learning Techniques. (ICALT 2001) p.107-08. http://csdl.computer.org/comp/proceedings/icalt/2001/1013/00/10130107.pdf

Abbas, J., Norris, C., & Soloway, E. (2002). Middle school children’s use of the ARTEMIS digital library. Proceedings of the 2nd ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital Libraries, 98-105. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library database.

2. Aladwani, Adel M. and Prashant C. Palvia. 2002. "Developing and Validating an Instrument for Measuring User-Perceived Web Quality." Information & Management. Vol. 39. No. 6. p. 467-476.

Arms, W. Y. (2000). Digital libraries. Cambridge, MA: MIT Press

3. Banwell L, K Ray, G. Coulson, C. Urquhart, R. Lonsdale, C. Armstrong, R. Thomas, S. Spink S, A. Yeoman A, R. Fenton and J. Rowley. (2004). "The JISC User Behaviour Monitoring and Evaluation Framework." Journal of Documentation. Vol. 60 No. 3 p. 302-320.

Baldonado, M. Q. W. (2000). A user-centered interface for information exploration in a heterogeneous digital library. Journal of the American Society for Information Science, 51(3), 297-310.

4. Barton, Jane. 2004. "Measurement, Management and the Digital Library." Library Review. Vol. 53 No. 3 p. 138-141.

Battleson, B., Booth, A., & Weintrop, J. (2001). Usability testing of an academic library web site: A case study. The Journal of Academic Librarianship, 27(3), 188-198.

5. Bertot, John C., McClure, Charles R., and William E. Moen. 2004. "Assessing Digital Libraries: Evaluation Strategies, Practices, and Issues" Proceedings of the Annual Meeting- American Society for Information Science. Vol 41 p. 561 online at - http://www.kc.tsukuba.ac.jp/dlkc/e-proceedings/papers/dlkc04pp72.pdf

Beagrie, N., & Greenstein, D. (1998). Managing digital collections: Arts and Humanities Data Service (AHDS) policies, standards and practices: Evaluation criteria for evaluation. Retrieved August 23, 2002, from http://ahds.ac.uk/digital

6. Bertot, John C. 2004. "Libraries and Networked Information Services: Issues and Considerations in Measurement." Performance Measurement and Metrics.

Bennett, S. (2001). The golden age of libraries. Journal of Academic Librarianship, 27(4), 256-260.

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169

Vol. 5. No. 1 p. 11-19. 7. Bishop, Ann Peterson, Imani Bazzell,

and Cynthia Smith. 2003. "Participatory Action Research and Digital Libraries: Reframing Evaluation." in Digital Library Use: Social Practice in Design and Evaluation. Cambridge, MA : MIT Press. p. 161-190

Bertot, J. C., Snead, J. T., Jaeger, P. T., & McClure, C. R. (2006). Functionality, usability, and accessibility: Iterative user-centered evaluation strategies for digital libraries. Performance Measurement and Metrics, 7(1), 17-28.

8. Bishop, Ann Peterson, Nancy A. Van House, and Barbara Buttenfield (eds.). 2003. Digital Library Use: Social Practice in Design and Evaluation. Cambridge, MA : MIT Press.

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10. Bishop, Ann Peterson and Bertram (Chip) Bruce. 2002. " Usability Research as Participative Inquiry " - JCDL'02 Workshop on Usability of Digital Libraries. Joint Conference on Digital Libraries - July 18, 2002, Portland Oregon.

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11. Bishop, Ann Peterson, Mehra Bharat, Imani Bazzell, and Cynthia Smith. 2001. "Scenarios in the Design and Evaluation of Networked Information Services: An Example from Community Health." in Evaluating Networked Information Services : Techniques, Policy, and Issues. Medford, N.J.:Information Today. p. 45-66.

Bishop, A. P., Star, S. L., Neumann, L., Ignacio, E., Sandusky, R. J., & Schatz, B. Building a university digital library: The need for a user-centered approach. Retrieved August 24, 2002, from http://forseti.grainger.uiuc.edu/dlisoc/socsci_site/monterey-final.html

12. Bishop, Ann Peterson, Clifford Lynch, Christine Borgman, Catherine C. Marshall, Susan Leigh Star, and Geoffry C. Bowker. 2000. "Digital Library Use (panel session): Social Practice in Design and Evaluation." Proceedings of the Fifth ACM Conference on Digital Libraries. San Antonio, Texas June 2000. p. 276-277.

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Borgman, C. L. (2000). From Gutenberg to the global information infrastructure: Access to information in the networked world. Cambridge, MA: MIT Press.

18. Blanford, Ann, Bob Fields, and Suzette Keith. 2003. "Usability Evaluation of Digital Libraries." JCDL 2003 - Joint Conference on Digital Libraries - May 27, 2003, Houston.

Borgman, C. L., & Larsen, R. (2003). ECDL 2003 workshop report: Digital library evaluation – metrics, testbeds, and processes. D-Lib Magazine, 9(9). Retrieved May 28, 2005, from http://www.dlib.org/dlib/september03/09inbrief.html#BORGMAN

19. Blanford, Ann and George Buchanan. 2002. " Usability of Digital Libraries: A workshop at JCDL 2002 - JCDL'02

Borgman, C. L., Leazer, G. H., Gilliland-Swetland, A. J. & Gazan, R. (2001). Iterative design and

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171

Workshop on Usability of Digital Libraries. Joint Conference on Digital Libraries - July 18, 2002, Portland Oregon.

evaluation of a geographic digital library for university students: A case study of the Alexandria Digital Earth Prototype (ADEPT). In P. Constantopoulos & I. T. Solvberg (Eds.), Research and Advanced Technology for Digital Libraries: 5th European Conference (ECDL 2001). Lecture Notes in Computer Science, 2163, 390-401.

20. Blanford, Ann, Hanna Stelmaszewska, and Nick Bryan-Kinns. 2001. "Use of Multiple Digital Libraries: A Case Study." International Conference on Digital Libraries. JCDL 2001 June 24-28. Proceedings of the first ACM/IEEE-CS joint conference on Digital libraries 2001 , Roanoke, Virginia (ACM Digital Library) p. 179-188.

Borgman, C. L., Gilliland-Swetland, A. J., Leazer, G. H., Mayer, R., Gwynn, D., Gazan, R., & Mautone, P. (2000). Evaluating digital libraries for teaching and learning in undergraduate education: A case study of the Alexandria Digital Earth ProtoType (ADEPT). Library Trends, 49(2), 228-250.

21. Blixrud, Julia. 2002. "Measures for Electronic Use: The ARL E-Metrics Project."delivered at the "Statistics in Practice" IFLA Preconference in Loughborough, UK, August 13-25 2002.

Borgman, C. L., Leazer, G. H., Gilliland-Swetland, A., Millwood, K., Champeny, L., Finley, J., & Smart, L. J. (2004). How geography professors select materials for classroom lectures: Implications for the design of digital libraries. Proceedings of the 4th ACM/IEEE-CS Joint Conference on Digital Libraries, 179-185. Retrieved December 23, 2005, from ACM Digital Library database.

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Borlund, P. (2000). Experimental components for the evaluation of interactive information retrieval systems. Journal of Documentation, 56(1), 71-90.

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Springer 2002, ISBN 3-540-44178-6 24. Bollen, Johan, Rick Luce, Soma

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Rimmer, J.; Warwick, C. The PRET A Rapporter framework: Evaluating digital libraries from the perspective of information work. Information. Processing and Management, v. 44, n. 1, p. 4-21, 2008.

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Fonte: http://dgz.org.br/out09/Art_01.htm

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224

APÊNDICE H – Modelo de instrumento de coleta de dados para avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais

Questionário para identificação do perfil dos usuários participantes do Teste

de Usabilidade

O objetivo deste questionário é colher informações sobre o perfil do

participante do teste de usabilidade a ser realizado utilizando o site da Biblioteca

___________. O mesmo é composto de 4 eixos principais e questões a eles

relacionadas, O tempo estimado para preenchimento é de 5 minutos . Responda a

todas, marcando com um X.

1) Informações Pessoais

a) Qual é a sua idade? ________ anos.

b) Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ).

c) Profissional ( ) Estudante ( )

2) Informações Educacionais

a) Qual sua formação acadêmica? ________________________

b) Qual o seu grau acadêmico?

Doutor( ) Aluno Doutorado ( ) Mestre ( ) Aluno Mestrado ( )

Graduação ( ) Aluno de Graduação ( )

3) Experiência Computacional

a) Há quanto tempo você utiliza computador?

( ) Entre 1 ano a 2 anos

( ) Entre 2 anos a 3 anos

( ) Entre 3 anos a 4 anos

( ) Mais de 4 anos.

b) Em média, quantas horas por semana você utiliza o computador?

( ) Menos de 2 horas

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225

( ) Entre 2 a 5 horas

( ) Entre 5 a 10 horas

( ) Mais de 10 horas

c) Quais ferramentas abaixo você utiliza em suas atividades diárias? (Pode-se

marcar mais de uma opção)

( ) DOS

( ) Excel

( ) Windows

( ) Power Point

( ) Word

( ) Access

( ) Corel Draw

( ) Internet Explorer

( ) Firefox ( ) Chrome ( ) Outros, favor especificar: ________________________

d) Quais os recursos da Internet você mais utiliza? (Pode-se marcar mais de

uma opção)

( ) e-mail

( ) sala de bate papo

( ) sites de compras

( ) redes sociais (facebook, twitter e outros)

( ) cursos a distância

( ) leitura de jornais e revistas

( ) sites de busca

( ) portais de periódicos

( ) bibliotecas digitais/virtuais

( ) Outros, favor especificar: __________________

e) Qual local você costuma acessar a internet? (Pode-se marcar mais de uma

opção)

( ) em sua residência

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226

( ) na universidade (biblioteca/laboratório)

( ) em seu local de trabalho

( ) na casa de amigo

( ) cyber café/lan-house

( ) Outros, favor especificar: __________________

f) Qual opção abaixo você acha que define melhor o seu grau de aptidão com computadores e Internet?

( ) Iniciante ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Expert

4) Experiência com a Biblioteca pesquisada

a) Você já usou na Biblioteca ______? _________

b) Se sim, há quanto tempo você utiliza a Biblioteca________?

( ) Menos de 1 ano

( ) Entre 1 ano a 2 anos

( ) Entre 2 anos a 3 anos

( ) Entre 3 anos a 4 anos

( ) Mais de 4 anos.

Obrigada!

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227

Lista de tarefas a serem realizadas pelos participantes

A lista de tarefas é composta de 10 questões com orientações para realização de pesquisa na Biblioteca__________, para isso é necessário acessar o site www.______. Você poderá utilizar o tempo que achar necessário, mas deve anotar a hora de início e conclusão das tarefas. Ao término de cada tarefar assinalar o grau de satisfação com a realização da mesma. Caso queira fazer alguma observação, favor utilizar as linhas que estão no final da lista ou o verso da folha. Em caso de dúvida, pergunte ao pesquisador. Tarefa 1 Você está fazendo uma pesquisa sobre um determinado assunto, e precisa de artigos científicos para usar no referencial teórico. Tarefa: Faça uma busca livre no site da Biblioteca (www...) sobre o tema da sua pesquisa. Caso encontre algum artigo, veja quais estão disponíveis em texto completo, selecione os relevantes para seu trabalho e encaminhe o texto completo para seu e-mail.. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos completos:__________ textos encaminhados:__________

Tarefa 2 Você está fazendo um trabalho sobre o assunto_______, para isto precisa fazer uma busca em periódicos científicos sobre tema. Tarefa: Buscar em base especializada artigos que tratam esse tema. Quantos documentos você conseguiu recuperar? Quantos em texto completo? Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:___________ nº textos completos:__________

Tarefa 3 Você encontrou vários documentos relevantes para sua pesquisa na Biblioteca, mas a base apresenta apenas as referências e agora gostaria de ter acesso aos textos completos. Para isso, você precisa saber como usar o serviço de fotocópias. Tarefa: Buscar como solicitar os serviços de fotocópias da biblioteca___ e o custo por artigo recuperado. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Custo por artigo solicitado:__________

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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228

Tarefa 4

Você se interessa por um artigo sobre o _______ que foi publicado no

periódico X, volume __, número__ de ano. Você precisa saber se esse periódico tem

na base da biblioteca, se disponibiliza o texto completo e como ter acesso a ele.

Tarefa: Verificar no catálogo de revistas científicas se a Biblioteca tem a

revista, caso tenha, localizar o artigo, abrir em PDF e salvar

Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Tarefa 5

Você está desenvolvendo uma pesquisa e gostaria de publicar os primeiros resultados em um evento da área. Por isso precisa saber quais eventos estão programados para acontecer e quais as temáticas propostas. Tarefa: Verificar o site da biblioteca disponibiliza informações sobre os eventos, quais são os programados para o período de ________ do ano na área de ______ e o período para submissão de trabalho. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Título do evento:_____________ Período para submissão:__________

Tarefa 6

As fontes de informação da Biblioteca incluem produtos e/ou serviços de informação, entre eles, bases de dados de referências bibliográficas, disponibilizadas integralmente na Internet. Você precisa fazer um levantamento bibliográfico sobre a temática da sua pesquisa, mas não tem familiaridade com as bases, por isso necessita conhecer os passos para realização da pesquisa bibliográfica.

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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229

Tarefa: Localizar na biblioteca o tutorial como pesquisar, abrir e verificar se ele atende as necessidades de orientação para realização de pesquisas bibliográficas. Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Tarefa 7

Agora que você sabe com fazer uma pesquisa na base, faça uma busca avançada e localize artigos em texto completo e organize por relevância. Tarefa: Localizar textos que tratam dos seguintes temas: ______ e _______, para isso usar a pesquisa avançada e os operadores booleanos. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:__________ nº textos completos:__________

Tarefa 8

Você quer saber quais os textos um determinado pesquisador tem na biblioteca, para isso precisar usar o recurso da busca por autor usando o indice. Tarefa: Verificar quantos trabalhos existe na biblioteca do pesquisador: X e depois refinar usando o ano de publicação Y. Apresentar quantos documentos recuperados e quantos em texto completo. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:__________ nº textos completos:__________

Tarefa 9

A biblioteca dispõe de um vocabulário estruturado criado para servir como uma linguagem única na indexação de das informações disponíveis. Os vocabulários são usados como uma espécie de filtro entre a linguagem utilizada pelo autor e a terminologia da área e também podem ser considerados como assistentes de pesquisa ajudando o usuário a refinar, expandir ou enriquecer suas pesquisas proporcionando resultados mais objetivos. Tarefa: Para fazer o levantamento bibliográfico mais preciso da base é necessário usar os termos indexados, use a busca no vocalulário controlado

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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230

(tesauro/descritores) e encontre os termos para os assuntos: ______; _______ e _______. Faça a busca utilizando os termos localizados. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:_____________

Tarefa 10

A Biblioteca criou um espaço de colaboração online com serviços personalizados para os usuários, nesse espaço ela objetiva dotar seus usuários de maior capacidade para operar produtos e serviços de informação de forma a contribuir com o desenvolvimento e operação de coleções individuais. Então você precisa conhecer esse serviço. Tarefa: Localizar o serviço no site da biblioteca, fazer o cadastro nos serviços personalizados em seguida efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos. Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Espaço para comentários: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Obrigada!

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) ruim ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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231

Pós-Teste: Questionário sobre a satisfação com o resultado da pesquisa

O presente questionário é composto de 8 questões abertas. O tempo estimado

para preenchimento é de 5 minutos. Responda a todas as questões com a sua

opinião sobre a Biblioteca______

1) Qual sua opinião a respeito da página inicial da Biblioteca Pesquisada? ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

2) O que você achou do sistema de busca da biblioteca (tanto a busca integrada quanto a busca avançada)? ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3) O que você acha da parte visual da Biblioteca (cores, formatação do texto, posição

do conteúdo)?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

____________________________

4) Você achou fácil pesquisar na Biblioteca? Justifique? ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

________________________________________________________

5) Quais são os pontos positivos da Biblioteca?

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232

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6) Quais são os pontos negativos da Biblioteca? ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_______________

7) O que você achou do tutorial como pesquisar (ajuda) da biblioteca?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_______________

8) Qual a sua avaliação geral a respeito da facilidade de uso da Biblioteca? ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Mais uma vez agradecemos a sua participação na pesquisa,

Obrigada!

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233

APÊNDICE I – Instrumento de pesquisa usado na avaliação da Biblioteca Virtual em

Saúde (BVS)

Questionário para identificação do perfil dos parti cipantes do Teste de

Usabilidade na BVS

O objetivo deste questionário é colher informações sobre o perfil do participante do

teste de usabilidade a ser realizado utilizando no site da Biblioteca Virtual em Saúde

(BVS). O mesmo é composto de 4 eixos principais e questões a eles relacionadas, O

tempo estimado para preenchimento é de 5 minutos . Responda a todas elas,

marcando com um X.

1) Informações Pessoais

1. Qual é a sua idade? ________ anos.

2. Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ).

3. Docente ( ) Discente ( )

2) Informações Educacionais

1. Qual sua graduação? ________________________

2. Qual o seu grau acadêmico? Doutor( ) Aluno Doutorado ( ) Aluno Mestrado ( )

3. Qual o seu programa de pós-graduação?_________________________

3) Experiência Computacional

a. Há quanto tempo você utiliza computador?

( ) Entre 1 ano a 2 anos

( ) Entre 2 anos a 3 anos

( ) Entre 3 anos a 4 anos

( ) Mais de 4 anos.

b. Em média, quantas horas por semana você utiliza o computador?

( ) Menos de 2 horas

( ) Entre 2 a 5 horas

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234

( ) Entre 5 a 10 horas

( ) Mais de 10 horas

c. Quais ferramentas abaixo você utiliza em suas atividades diárias? (Pode-se

marcar mais de uma opção)

( ) DOS

( ) Excel

( ) Windows

( ) Power Point

( ) Word

( ) Access

( ) Corel Draw

( ) Internet Explorer

( ) Firefox ( ) Chrome ( ) Outros, favor especificar: ________________________

d. Quais os recursos da Internet você mais utiliza? (Pode-se marcar mais de uma

opção)

( ) e-mail

( ) sala de bate papo

( ) sites de compras

( ) redes sociais (facebook, twitter e outros)

( ) cursos a distância

( ) leitura de jornais e revistas

( ) sites de busca

( ) portais de periódicos

( ) bibliotecas digitais/virtuais

( ) Outros, favor especificar: __________________

e. Qual local você costuma acessar a internet?

( ) em sua residência

( ) na universidade (biblioteca/laboratório)

( ) em seu local de trabalho

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235

( ) na casa de amigo

( ) cyber café/lan-house

( ) Outros, favor especificar: __________________

f. Qual opção abaixo você acha que define melhor o seu grau de aptidão com computadores e Internet? ( ) Iniciante ( ) Intermediário ( ) Avançado ( ) Expert

4) Experiência com a BVS

a. Você já usou na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)?______________

b. Se sim, há quanto tempo você utiliza a BVS?

( ) Menos de 1 ano

( ) Entre 1 ano a 2 anos

( ) Entre 2 anos a 3 anos

( ) Entre 3 anos a 4 anos

( ) Mais de 4 anos.

Obrigada!

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236

Lista de tarefas a serem realizadas pelos participa ntes

A lista de tarefas é composta de 10 questões com orientações para realização de pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para isso é necessário acessar o site www.bvs.br. Você poderá utilizar o tempo que achar necessário, mas deve anotar à hora de início e conclusão das tarefas. Ao término de cada tarefar assinalar o grau de satisfação com a realização da mesma.

Caso queira fazer alguma observação, favor utilizar as linhas que estão no final da lista ou o verso da folha.

Em caso de dúvida, pergunte ao pesquisador.

Tarefa 1 Você está fazendo uma pesquisa sobre um determinado assunto, e precisa de artigos científicos para usar no referencial teórico. Tarefa: Faça uma busca livre no site da BVS (www.bvs.br) sobre o tema da sua pesquisa. Caso encontre algum artigo, veja quais estão disponíveis em texto completo, leia o resumo, selecione os relevantes para seu trabalho e encaminhe o texto completo para seu e-mail. Informe quantos artigos localizou e quantos encaminhou para seu e-mail. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Resposta: Assunto pesquisado______________________ Nº de textos completos:_____________ textos encaminhados:__________

Tarefa 2 Você está fazendo um trabalho sobre a qualidade da saúde em João Pessoa, para isto precisa fazer uma busca em periódicos tenham tratado esse tema. Tarefa: Buscar em áreas especializada na base Cid/saúde artigos que tratam esse tema. Quantos documentos você conseguiu recuperar? Quantos em texto completo? Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:_____________ nº textos completos:__________

Tarefa 3 Você encontrou vários documentos relevantes para sua pesquisa na BVS, mas a base apresenta apenas as referências e agora gostaria de ter acesso aos textos completos. Para isso, você precisa saber como usar o serviço de fotocópias.

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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Tarefa: Buscar como solicitar os serviços de fotocópias da BVS e o custo por artigo recuperado. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Custo por artigo recuperado:__________

Tarefa 4 Você se interessa por um artigo sobre o ensino superior brasileiro que foi publicado na Revista de Administração Pública, volume 41, edição especial de 2007. Você precisa saber se essa revista disponibiliza o texto completo e como ter acesso a ele. Tarefa: Verificar no catálogo de revistas científicas se a BVS tem a revista, caso tenha, localizar o artigo, abrir em PDF e salvar Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Tarefa 5

Você está desenvolvendo uma pesquisa e gostaria de publicar os primeiros resultados em um evento da área de saúde. Por isso precisa saber quais eventos estão programados para acontecer e quais as temáticas propostas. Tarefa: Verificar quais são os eventos programados para o período de março a junho de 2012 da área de saúde e o período para submissão de trabalho. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Título do evento:_____________ Período para submissão:__________

Tarefa 6

As fontes de informação da BVS incluem produtos e/ou serviços de informação em saúde, entre elas as bases do sistema LILACS e outras bases de dados de referências bibliográficas, disponibilizadas integralmente na Internet, com projeções específicas para atender as diferentes especialidades em Ciências da Saúde. Você precisa fazer um levantamento bibliográfico sobre a temática da sua pesquisa mas não tem familiaridade com as base, por isso necessita conhecer os passo para realização de pesquisa bibliográfica na base. Tarefa: Localizar na LILACs o tutorial como pesquisar, abrir e verificar se ele atende as necessidades de orientação para realização de pesquisas bibliográficas. Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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Tarefa 7

Agora que você sabe com fazer uma pesquisa na base LILACS, faça uma busca avançada e localize o texto completo e organize por relevância. Tarefa: Localizar textos que tratam dos seguintes temas: saúde pública; políticas públicas de saúde no Brasil, para isso usar a pesquisa avançada e os operadores booleanos. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:_____________ nº textos completos:__________

Tarefa 8

Você quer saber quais os texto de um determinado pesquisador, para isso precisar usar o recurso da busca por autor usando o indice. Tarefa: Verificar quantos trabalhos existe na base LILACS do pesquisador: Paim, Jairnilson Silva e depois refinar usando o ano de publicação 2010. Apresentar quantos documentos recuperados e quantos em texto completo. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:_____________ nº textos completos:__________

Tarefa 9

A BVS dispõe de um vocabulário estruturado e trilíngue DeCS - Descritores em Ciências da Saúde criado pela BIREME para servir como uma linguagem única na indexação de das informação disponíveis na BVS como LILACS, MEDLINE e outras. Os vocabulários são usados como uma espécie de filtro entre a linguagem utilizada pelo autor e a terminologia da área e também podem ser considerados como assistentes de pesquisa ajudando o usuário a refinar, expandir ou enriquecer suas pesquisas proporcionando resultados mais objetivos. Tarefa: Para fazer o levantamento bibliográfico no MEDLINE é necessário usar os termos em inglês, use a busca no DeCS e encontre o termo em inglês para os assuntos: saúde coletiva; câncer de mama e doenças infecciosas. Faça a busca utilizando os termos em inglês localizados no DeCS. Início: __h:__min. Término: __h:__min. Nº de textos recuperados:_____________

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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Tarefa 10

A BVS criou um espaço de colaboração online com serviços personalizados para os usuários, nesse espaço a BVS objetiva dotar seus usuários de maior capacidade para operar produtos e serviços de informação de forma a contribuir com o desenvolvimento e operação de coleções individuais sob o serviço “minha biblioteca”. Então você precisa conhecer esse serviço. Tarefa: Fazer o cadastro nos serviços personalizados em seguida efetuar o login para conhecer e listar os serviços oferecidos. Início: __h:__min. Término: __h:__min.

Espaço para comentários: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Obrigada!

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

Resultado: ( ) não concluída ( ) Concluída

Satisfação com o resultado da pesquisa

( ) péssima ( ) satisfatória ( ) boa ( ) ótima

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Pós-Teste: Questionário sobre a satisfação com o re sultado da pesquisa

O presente questionário é composto de 8 questões abertas. O tempo estimado

para preenchimento é de 5 minutos. Responda a todas as questões com a sua

opinião sobre a BVS

1) Qual sua opinião a respeito da página inicial da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

_________________________________________________________

2) O que você achou do sistema de busca da BVS (tanto a busca integrada quanto a busca avançada)? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

_________________________________________________________

3) O que você acha da parte visual da BVS (cores, formatação do texto, posição

do conteúdo)?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

_____________________________________________________________

4) Você achou fácil pesquisar no sistema BVS? Justifique? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

_________________________________________________________

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5) Quais são os pontos positivos da BVS? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

_____________________________________________________________

6) Quais são os pontos negativos da BVS? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________

7) O que você achou do tutorial como pesquisar (ajuda) da LILACS?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________

8) Qual a sua avaliação geral a respeito da facilidade de uso da BVS? ______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________

Mais uma vez agradecemos a sua participação na pesquisa,

Obrigada!

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Termo de consentimento livre e esclarecido

Prezado(a) Docente/Discente,

Esta pesquisa é sobre avaliação de usabilidade em bibliotecas digitais, está

sendo desenvolvida por Izabel França de Lima, aluna do Curso de Doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais, sob a orientação dos Professores Dr. Renato Rocha Souza (orientador - UFMG) e Dr. Guilherme Ataíde Dias (co-orientador – UFPB).

O objetivo do estudo é proceder a uma avaliação de usabilidade da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) por pesquisadores (docentes e discentes) da pós-graduação do Centro de Ciências da saúde da UFPB, no intuito de averiguar a eficácia do modelo de avaliação proposto na tese. A finalidade deste trabalho é contribuir para avaliação da usabilidade de bibliotecas digitais. Esclarecemos que o nosso objetivo não é o de avaliar os docentes/discentes da pós-graduação em saúde do CCS/UFPB, mas analisar a usabilidade da BVS.

Solicitamos sua colaboração na pesquisa, como também, autorização para apresentar os resultados deste estudo em eventos das áreas da Ciência da Informação e publicar em revistas científicas. Por ocasião da publicação dos resultados, os participantes do teste de usabilidade não serão identificados.

Esclarecemos que a participação no estudo é voluntária e, portanto, caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano.

Os pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere necessário em qualquer etapa da pesquisa.

Diante do exposto, declaro que fui devidamente esclarecido(a) e aceito participar da pesquisa e dou o meu consentimento para publicação dos resultados. Estou ciente que receberei uma cópia desse documento.

______________________________________ Assinatura do Participante da Pesquisa

______________________________________ Assinatura da Testemunha Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor ligar

para a Pesquisadora Responsável: Izabel França de Lima 99229962 ou por e-mail: [email protected].

Endereço (Setor de Trabalho): Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Biblioteca Setorial. Telefone: 3216.7278

Atenciosamente,

___________________________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável