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Organizadores: Carla Gomes Pedrosa . marCelo de Carvalho BorGes . dayane de souza Gomes . lívia CamPolina araújo . rita davis CavalCanti WellinGton marçal de Carvalho . anália das Graças Gandini Pontelo

Belo Horizonte . Biblioteca Universitária da UFMG . 2017

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Uma viagem interplanetária pelo Sistema de Bibliotecas / Carla Gomes Pedrosa... [et. al.] (Org.). – Belo Horizonte: Biblioteca Universitária da UFMG, 2017.

125 p.: il.

Realização: UFMG - Biblioteca Universitária.Coordenação: Wellington Marçal de Carvalho e Anália das Graças Gandini Pontelo.

ISBN: 978-85-94292-00-1

1. Bibliotecas universitárias - história. 2. Bibliotecas acadêmicas. 3. Bibliotecas – expografias - catálogos. I. Pedrosa, Carla Gomes. II. Borges, Marcelo de Carvalho. III. Gomes, Dayane de Souza. IV. Araújo, Lívia Campolina. V. Cavalcante, Rita Davis. VI. Carvalho, Wellington Marçal de. VII. Pontelo, Anália das Graças Gandini. VIII. Universidade Federal de Minas Gerais. Biblioteca Universitária.

CDD: 020CDU: 021

V598

Elaborada por Maria Flávia Ribeiro Rodrigues – CRB6/2677

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17 de julho a 8 de setembro de 2017 . Mezanino da Reitoria - UFMG

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SUMÁRIO

009 PARA GUARDAR A MEMóRIA DO UNIVERSO UFMG

010 PERCURSOS E TRIPULANTES DE UMA JORNADA INUSITADA

011 VIAGEM INTERPLANETÁRIA PELO SISTEMA DE BIBLIOTECAS

012 BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA

018 BIBLIOTECA CENTRAL

022 FILOSOFIA E CIêNCIAS HUMANAS . LETRAS

028 FACULDADE DE EDUCAÇÃO

032 EDUCAÇÃO FíSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

036 CENTRO PEDAGóGICO . COLéGIO TéCNICO

042 CIêNCIA DA INFORMAÇÃO

046 CARRO–BIBLIOTECA

050 BELAS ARTES . MúSICA

056 ARQUITETURA

060 DIREITO

064 CIêNCIAS EXATAS

068 QUíMICA . FíSICA

074 ENGENHARIA

078 CIêNCIAS ECONôMICAS

082 CAMPUS SAúDE . CIêNCIAS BIOLóGICAS

088 ODONTOLOGIA . FARMÁCIA

094 CIêNCIAS AGRÁRIAS

098 VETERINÁRIA

102 HISTóRIA NATURAL

106 GEOCIêNCIAS

110 REGISTROS DA VIAGEM INTERPLANETÁRIA

121 AGRADECIMENTOS

122 ORIGEM DOS NOMES DOS PLANETAS

126 EXPEDIENTE

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Wellington Marçal de CarvalhoDiretor do Sistema de Bibliotecas da UFMG

Anália Gandini PonteloVice-diretora do Sistema de Bibliotecas da UFMG

As nove décadas da Universidade Federal de Minas Gerais trazem consigo um momento propício para retomar a história de cada um dos espaços e das pessoas que contribuíram para construir esse Universo do Conhecimento. Retratar a história das bibliotecas faz parte desse propósito.

Tudo começou no início de 2014, quando, no novo projeto editorial e gráfi co do informativo Conexão Biblioteca, criou-se a editoria Nossa História, para resgatar aspectos importantes da memória das bibliotecas: como e quando foram criadas, quais as especifi cidades, acervos e pessoas que fazem parte da história de cada uma delas.

Para dar mais visibilidade a esse trabalho, surgiu a ideia de adaptar o conteúdo das matérias ao formato de uma exposição. E assim foi organizada a mostra Uma viagem interplanetária pelo Sistema de Bibliotecas, que fi cou em cartaz na Reitoria de 17 de julho a 8 de setembro, como parte das atividades em comemoração aos 90 anos da UFMG.

Toda a equipe do setor de comunicação da Biblioteca Universitária – coordenadores e bolsistas – participou da curadoria e expografi a; do processo criativo à montagem da exposição.

O presente catálogo, também fruto do trabalho dessa equipe, materializa as histórias das vinte e cinco bibliotecas da UFMG contadas metaforicamente em Uma viagem interplanetária pelo Sistema de Bibliotecas.

Convidamos a todos para ‘embarcar’ nessas memórias, tendo a liberdade, assim como na exposição, de escolher seu próprio ‘roteiro de viagem’.

PARA GUARDAR A MEMÓRIA DO UNIVERSO UFMG

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Carla PedrosaJornalista do Sistema de Bibliotecas da UFMG

Já aconselhava o mestre Yoda, em Star Wars: “Faça ou não faça. Tentativas não existem”. De fato, para dar vida a projetos, nem sempre é possível ensaiar. é preciso correr riscos, sair do senso comum. Como, então, contar a história das vinte e cinco bibliotecas da UFMG de maneira inovadora?

Pois bem, a palavra universidade possui uma semelhança – que não é mera coincidência – com a palavra universo. O ‘Universo’ UFMG, que completa noventa voltas ao redor do sol este ano, é, com a licença do uso da palavra de Douglas Adams, “desmesuradamente, inconcebivelmente, estonteantemente grande”. Dentro desse ‘Universo’, há várias ‘galáxias’ – unidades acadêmicas. E em cada uma delas, por sua vez, uma variedade de ‘planetas do saber’: as bibliotecas.

Para materializar essa abordagem metafórica, foi necessário um trabalho de mais de cinco meses. Tudo começou com um encontro criativo de um grupo de entusiastas da comunicação da Biblioteca Universitária. Além de criar uma abordagem ‘interplanetária’ para o Sistema de Bibliotecas, essa equipe nomeou os ‘planetas do saber’ com base em títulos de livros que tivessem termos da astronomia e que fizessem parte do acervo do Sistema de Bibliotecas da UFMG.

As bibliotecas do Centro Pedagógico e do Coltec, por lidarem com públicos infanto-juvenis, foram nomeadas Admirável Mundo Novo, título de um dos livros de Aldous Huxley. Já a Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas – para citar outro exemplo – foi nomeada O Guia Financeiro das Galáxias, adaptação do título de um dos livros de Douglas Adams: O Guia do Mochileiro das Galáxias. Esses nomes foram apresentados, neste catálogo, como abertura para a história de cada ‘planeta do saber’. Importante ressaltar que a nomeação não levou em conta o enredo das obras, e sim os títulos.

A cada etapa da ‘viagem interplanetária’, novos tripulantes embarcavam para viabilizar a chegada ao ‘destino final’. Fizeram parte da tripulação, gestores, bibliotecários, a equipe de comunicação, funcionários do setor de serviços gerais e pessoas responsáveis pelos setores administrativos. Todos tiveram papeis importantíssimos, sem os quais não seria possível partir para a etapa seguinte e finalizar a trajetória.

Felizmente, a UFMG é habitada e os seus habitantes, mesmo que por meio de um trabalho silencioso, somam seus esforços aos de outros tantos, possibilitando a preservação de tudo o que faz parte da história desse “grande, estonteantemente grande” Universo do Conhecimento.

PERCURSOS E TRIPULANTES DE UMA JORNADA INUSITADA

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011

Carla PedrosaJornalista do Sistema de Bibliotecas da UFMG

Pense em uma variedade de planetas e outros corpos celestes peculiares que orbitam o Sol e visualize o Sistema Solar. Analogamente, imagine as bibliotecas da UFMG como ‘planetas do saber’ interconectados que orbitam a Biblioteca Universitária e embarque em uma viagem interplanetária pelo Sistema de Bibliotecas.

As histórias de cada ‘planeta’ desse Sistema fazem parte da memória do Universo que completa nove décadas este ano: a UFMG, com suas respectivas ‘galáxias’ – unidades acadêmicas e especiais.

Humanas, exatas, biológicas e outras tantas áreas do conhecimento são insuficientes para retratar as especificidades das bibliotecas, que passaram por diferentes processos de surgimento, ‘expansão’ e renovação de seus espaços, acervos e ‘habitantes’.

Convidamos a todos para conhecerem esses processos, viajando pela linha do tempo, curiosidades, fotografias e depoimentos das pessoas que fazem parte da história de cada um desses ‘planetas do saber’.

Boa viagem!

VIAGEM INTERPLANETÁRIA PELO SISTEMA DE BIBLIOTECAS

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Biblioteca Universitária

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O S O L é P A R A T O D O S

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(BU)

Órgão Suplementar vinculado à Reitoria

Coordenação técnica das 25 bibliotecas do Sistema

Divulgação dos serviços prestados pelas bibliotecas

Acervo com mais de um milhão de itens

Livros, monografias, teses, dissertações

Partituras, DVDs e mapas

Obras raras e preciosas dos séculos 16 ao 20

Realização de campanhas, como a de preservação do acervo

Catálogo On-line (busca, reserva e renovação de material

bibliográfico via internet)

Guia do Usuário, informativo sobre serviços e regras da

Biblioteca Universitária,disponível em

www.bu.ufmg.br

Boletim informativo “Conexão Biblioteca”,

disponível emwww.bu.ufmg.br

Treinamentos e divulgação do Portal de

Periódicos da CAPES

Quase três milhões de acessos ao Portal de Periódicos da CAPES

pela UFMG no ano de 2015

Criação de normas de catalogação, bem como de políticas de desenvolvimento, circulação de material e capacitação dos profissionais.

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Gestores da Biblioteca Universitária

Etelvina Lima1966-1975

Isis Paim1975-1976

Marília Júnia de Almeida GardiniVice: Vera Glaucia Soares Mourão 1976 – 1982

Marysia Malheiros FiuzaVice:Maria Martha de Carvalho1982-1986

Ângela Lage RibeiroVice: Jourglade de Brito Benvindo Siqueira1986-1990

Paulo da Terra Caldeira1990-1994*

Maria Helena de Sá BarretoVice: Júlia Gonçalves da Silveira 1994-1998

Júlia Gonçalves da Silveira Vice: Shirley Maciel da Silva1998-2000

Diretora Interina: Shirley Maciel da Silva fevereiro a outubro de 2001

Simone Aparecida dos SantosVice: Anália das Graças Gandini Pontelo2001-2006

Maria Elizabeth de Oliveira CostaVice: Rosemary Tófani Motta2006-2008

Maria Elizabeth de Oliveira CostaVice: Belkiz Inez Rezende Costa2008 – 2013

Wellington Marçal de CarvalhoVice: Anália das Graças Gandini Pontelo2013 – 2017

* Em 1990, a Reitora Vanessa Guimarães Pinto convidou Maria Augusta Nóbrega Cesarino  e Paulo da Terra Caldeira para comporem a direção da BU. Maria Augusta permaneceu apenas duas semanas no cargo, pois assumiu a direção da Escola de Ciência da Informação na mesma época.

Paulo da Terra assumiu o cargo de diretor e nele permaneceu de 1990 a 1994. Passaram pela vice-direção da BU, nessa época, em ordem cronológica: Stela Mares Borges (um ano); Maria Piedade e Maria Helena Sá Barreto.

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(BU)

1927

Criação da Universidade de Minas Gerais (UMG)

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1949

Federalização da UMG, com a união de diversas escolas e faculdades existentes em Belo Horizonte, e suas respectivas bibliotecas

1965

A UMG passa a se chamar Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

1966

Criação do Conselho de Bibliotecários da UFMG e nomeação da professora Etelvina Lima para a presidência do Conselho 1968

Criação da “Coordenação de Bibliotecas Universitárias”, com a finalidade de normalizar os processos técnicos de formação, organização e utilização do patrimônio bibliográfico da Universidade

2000

Criação do Portal de Periódicos da CAPES com acesso disponibilizado à UFMG e outras instituições federais de ensino

2003

Disponibilização do Catálogo On-line do acervo do SB/UFMG

2012

Criação do Boletim“Conexão Biblioteca”, com informações sobre as 25 unidades do Sistema de Bibliotecas da UFMG

2014

Criação do Programa de Rádio “No Ritmo da Lombada: Literatura, melodia e afeto”

Realização do 18º SNBU, com a participação de Peter Burke, da Universidade de Cambridge

2017

Lançamento, em parceria com a Pró-reitoria de Pesquisa, do Edital para criação do “Espaço Internet das Coisas”, na Biblioteca Central

Registro do Testamento de Martim Afonso e Dona Ana Pimentel no Programa Memória do Mundo da Unesco. O acervo pertence ao setor de obras raras da BU

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1972

Alteração do título“Coordenação de Bibliotecas Universitárias” para “Biblioteca Universitária (BU)”

1981

Elaboração da primeira versão do Regimento da Biblioteca Universitária

1987

Apresentação da proposta de nova estrutura organizacional para a Biblioteca Universitária, em que a Biblioteca Central, em nível técnico, estaria definida nos mesmos moldes das bibliotecas setoriais

1992

“BC Notícias” passa a se chamar “BU Informa” – (Boletim informativo da Biblioteca Universitária)

1974

Publicação da Tese de Doutorado de Etelvina Lima sobre a “Estrutura Organizacional da Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Minas Gerais: um estudo de centralização e descentralização”

1976

Centralização, na BU, da dotação orçamentária para aquisição de material bibliográfico . Estabelecimento da vinculação técnica e administrativa das bibliotecas da UFMG à BU

1980

Construção do prédio da Biblioteca Central (BC), onde funciona, também, a administração da BU

1994

Inauguração do Posto de Serviço Antares - marco inicial para o acesso às bases de dados no formato eletrônico

1996

Integração em rede de todas as 25 bibliotecas setoriais. Disponibilização do catálogo do acervo na rede interna do Sistema de Bibliotecas da UFMG (SB/UFMG)

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Biblioteca Central

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V I A G E M A O C E N T R O D A T E R R A

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(BC)

1977 1981 2006

Criação de uma proposta de centralização dos acervos bibliográficos de todas as unidades da UFMG em duas bibliotecas (Central e do Campus Saúde).* A Biblioteca Central (BC) não centralizou todos os acervos previstos no projeto inicial.

Chegada dos primeiros materiais bibliográficos da graduação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e do Instituto de Ciências Exatas (ICEx).

Posteriormente, recebeu os acervos da pós-graduação do ICB, da Divisão de Coleções Especiais e Obras Raras, dos Escritores Mineiros, entre outros.

Entrega da placa de inauguração em homenagem aos 25 anos de construção da Biblioteca Central.

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Centro de memória: preserva documentos, peças gráficas e equipamentos sobre a história das bibliotecas da UFMG

Divisão de Coleções Especiais: preserva acervos bibliográficos dos séculos 16 ao 20, considerados raros e/ou preciosos devido à importância histórica, cultural e literária.

A Coleção “Memória Intelectual da UFMG” é um exemplo de acervo disponível para consulta nesse setor.

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Espaço de Leitura: disponibiliza obras de vários gêneros literários para consulta e empréstimo.

Diretoria da Biblioteca Universitária (coordena as 25 bibliotecas)

Setor de Apoio aos Usuários do Portal de Periódicos da CAPES na UFMG: oferece treinamentos no uso do Portal CAPES.

Escritores Mineiros: recria o ambiente de trabalho de escritores de Minas Gerais, por meio dos acervos pessoais doados pelas famílias dos autores.

Os anéis do planeta Central

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Biblioteca Universitária

Bib. Engenharia

Bib. ICEX

Bib. Física

Bib. Belas Artes

Bib. Música

BibliotecaCentral

Bib. FACE

Bib. Arquitetura

Bib. Ciência da Informação

Bib. História

Bibliotecária à frente de projeto arquitetônico

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Fique por dentro

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A concretização da Biblioteca Central contou com a audácia da professora e bibliotecária

Marília Júnia Gardini, diretora da Biblioteca Universitária de 1976 a 1982.

Apesar de ter cursado Ciência da Informação, ela tinha muita afinidade pela Arquitetura, e participou, ativamente, do planejamento da

construção da Biblioteca Central, junto com o arquiteto Cláudio Mafra Mosqueira.

Foi ela também que conseguiu, em Brasília, os recursos para construir e mobiliar o prédio.

Na década de 90, foi criado o “BC NOTÍCIAS”, cujo objetivo era “mostrar aos estudantes, a cada semestre, os recursos, as facilidades e os serviços oferecidos pela Biblioteca Central”.

Em 1992, passou a se chamar “BU INFORMA” e trazia notícias da Biblioteca Universitária.

O primeiro número do informativo atual, “CONEXÃO BIBLIOTECA”, foi publicado em 2012.

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Filosofi a e Ciências Humanas

Letras

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M U N D O V A S T O M U N D O

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Biblioteca Professor Antônio

Luiz Paixão

B I B L I O T E C A D A

(Fafich)

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oLocalizado no primeiro andar da Biblioteca, o

Centro de Apoio ao Deficiente Visual (Cadv) faz o acompanhamento pedagógico dos alunos com deficiência desde o momento em que

ingressam na UFMG.

O local oferece computadores adaptados e outros recursos, como lupa eletrônica

e impressora em braile.

Lugar especial

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Aquisição de uma média de 4 mil títulos por ano

134 mil exemplares + 6 mil periódicos +

acervo do Centro de Documentação do Departamento de

Comunicação Social

1939 1961

Fundação da Faculdade de Filosofia, Ciênciase Letras naCasa Itália, na rua Tamoios

Transferência para o prédio da Rua Carangola, que abrigava duas bibliotecas: umageral e umade Filosofia

1968

Mudança de nome. Passa a se chamar Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

1949

Incorporação à Universidade de Minas Gerais (UMG) e mudança para a nova sede no Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena

1996

Mudança para o Campus Pampulha e criação de uma biblioteca única na nova sede, nomeada Biblioteca Professor Antônio Luiz Paixão

1970

Criação da Biblioteca de CiênciaPolítica

1992

Criação do Centro de Apoio ao Deficiente Visual

Antônio Luiz Paixão (1947-1996) foi professor do Departamento de Sociologia da UFMG e referência nacional em sociologia das instituições e sociologia do crime. Trouxe à tona temas até então pouco investigados na área, como o drama vivenciado pelos criminosos nas prisões e a violência policial.

Ávido pesquisador, tornou-se fonte de inspiração intelectual na Fafich. Por isso, pouco tempo após sua morte, a Biblioteca dessa unidade acadêmica foi nomeada Biblioteca Antônio Luiz Paixão,em sua homenagem.

O homenageado

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Acervo

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Mais de 100 mil exemplares,

referência em linguística e literatura

Scanner para digitalizar material do

acervo

Empréstimo de notebooks para

alunos e servidores da Fale

Decoração especial em datas

comemorativas

Música instrumental no salão de

empréstimo e leitura

Tabuleiro de xadrez para momentos

de lazer

Jardim para apresentações

teatrais e outras intervenções

artísticas Exposições e outros eventos culturais

Biblioteca Rubens Costa Romanelli

B I B L I O T E C A D A

(Fale)

Órfão de mãe ainda criança, Romanelli começou a trabalhar muito jovem e só concluiu o curso secundário aos 26 anos. Dois anos depois, em 1941, foi um dos sete alunos a se matricular na primeira turma do Curso de Letras da Faculdade de Filosofia de Minas Gerais. Desenvolveu notória carreira de professor das línguas indo-europeias na UFMG, onde desempenhou funções de destaque.

O homenageado

Diferencial

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1983 1990 2001 2013

Instalação da Biblioteca em uma sala na Faculdadede Letras, no Campus Pampulha

Inauguração da Biblioteca em espaço próprio no mesmo prédio, agora nomeada Biblioteca Rubens Costa Romanelli

Conclusão da primeira reforma da Biblioteca, com aumento do espaço de 480 para 1148m²

Conclusão da segunda reforma, com ampliação para 1978m², nova sinalização, corese citaçõesnas paredes da Biblioteca

Desde 2013, é possível apreciar a reprodução da

assinatura do professor Romanelli na fachada da Biblioteca da Faculdade

de Letras.

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“Eu sou apaixonada com a profissão e com a Faculdade de Letras. Existe um vínculo muito forte dos professores e alunos com a Biblioteca, o que torna mais prazeroso trabalhar aqui”, afirma Rosângela Costa, coordenadora da Biblioteca da Letras durante 10 anos.

Gente que faz história

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO

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N A T E R R A D O T U D O

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Biblioteca Professora

Alaíde Lisboa de Oliveira

B I B L I O T E C A D A

Alaíde Lisboa é autora da obra “A Bonequinha Preta”, professora emérita da Faculdade de Educação e

primeira vereadora de Belo Horizonte. Viveu até os 102 anos de idade e, aos 100, esteve na

Biblioteca da FAE para inaugurar uma placa em homenagem a ela.

A educadora doou à UFMG sua coleção particular composta por aproximadamente oito mil itens, do

século 18 ao início do 21.

A homenageada

(FAE)

Criada em 1968

Em formato de bate-papo descontraído, o projeto“Conversa com o leitor” acontece uma vez por

mês, na Biblioteca da FAE, e leva autores de livros, na condição de leitores, para

apresentarem a obra de maior impacto durante o percurso acadêmico de cada um.

Conversa com o leitor

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Composto por aproximadamente 85 mil volumes:

livros, periódicos, teses, dissertações e materiais especiais

das Ciências da Educação.

ACERVO GERAL

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abriga a biblioteca particular da professora Alaíde, documentos, fotos, vídeos, CDs, bonecas, placas comemorativas, troféus, móveis e manuscritos.

Acervo Alaíde Lisboa

composto por livros de contos adaptados e utilizados por Lúcia na alfabetização, cartas de alunos, diários de classe, livros de exercício e a biblioteca pessoal da educadora.

Acervo Lúcia Monteiro

Casasanta

A Biblioteca Alaíde Lisboa tem participação destacada no Centro Difusor da Rede Latino- Americana e do Caribe de Informação e Documentação em Educação. Além disso, é descrita no diretório da Organização dos Estados Ibero-Americanos e mantém intercâmbio com mais de duzentas instituições no Brasil e no exterior.

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Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional

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L U A P E L O C O R P O

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Biblioteca General Jayr Jordão Ramos

B I B L I O T E C A D A

(EEFFTO)

Criada em 1977

O nome da Biblioteca da EEFFTO foi escolhido, em 1977, pelo então diretor da Escola, Coronel Ellos Pires de Carvalho, em homenagem ao General Jayr Jordão Ramos. Entre os militares da época, Jayr era considerado um intelectual. Ele escreveu obras sobre a história da Educação Física Mundial, como o livro “Os exercícios físicos na história e na arte. Do homem primitivo aos nossos dias”.

O homenageado

A Biblioteca da EEFFTO possui uma parceria com o Centro de memória da Educação Física, desde a sua inauguração, em 2002. O trabalho de catalogação e preservação dos livros do Cemef é realizado pela Biblioteca.

Curiosidades

Acervo constituído por 15.753 títulos e 29.223 exemplares nas áreas das ciências do

esporte, educação física, fisioterapia, terapia ocupacional, lazer, recreação e afins

Acervo especial localizado no Centro de Memória da Educação Física (Cemef)

O acervo do Cemef possui livros, fotografias, filmes, documentos

históricos, tais como o projeto de criação da biblioteca e o primeiro regulamento

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A Biblioteca oferece um criterioso serviço de normalização. “Todas as monografias de graduação são enviadas para o meu e-mail e conferidas, uma por uma, antes de serem disponibilizadas no site da EEFFTO”, afirma Iris da Silva, coordenadora da Biblioteca.

Excelência dos serviços

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Teoria e prática do treinamento desportivo. José Valdir Sbarbanti (1979).

Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. Richard A. Magill (1984).

Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. William D. Mcardle; Frank I. Katch; Victor L.Katch (2011).

Três livros mais requisitados

Gyminastique Pratique.Napoleón Laisné (1850)

Manual Theorico-pratico de Gymnastica Escolar.Pedro Borges (1888)

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Centro Pedagógico

Colégio Técnico

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A D M I R Á V E L M U N D O N O V O

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Biblioteca Professor Antônio Camilo

de Faria Alvim

B I B L I O T E C A D O

Antônio Camilo foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia da UFMG, onde foi professor catedrático por doze anos e chefe do Departamento de História.

Em 1954, quando foi diretor da Faculdade de Filosofia, Antônio Camilo criou o Ginásio de Aplicação da UFMG – atual Centro Pedagógico – para que nele se fizesse a prática de ensino dos licenciados dos diversos cursos de Didática.

O homenageado

Diferencial

A Biblioteca do Centro Pedagógico recebe pessoas de todas as idades, desde alunos do primeiro ano, que nem completaram seis anos de idade, até estudantes com mais de oitenta, do Projeto de Ensino Fundamental de Jovens e Adultos. E para estimular o gosto desses alunos pelos livros, são realizadas diversas atividades de incentivo à leitura.

Capa do informativo "Conexão Biblioteca", edição outubro/novembro de 2014, sobre a história das

bibliotecas do Centro Pedagógico, da Faculdade de Educação e do Colégio Técnico.

Incentivo aos pequenos e aos grandes leitores

Lançamento de livros

Varal literário Gibiteca

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Ambiente com acervo especializado em literatura infantil e material de pesquisa em linguagem compatível com a idade dos alunos mais novos.

Espaço Monteiro Lobato

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1954 1958 1968 1972

Criação da Biblioteca do antigo Ginásio de Aplicação da UMG, na rua Carangola

Mudança de nome para: Biblioteca do Colégio de Aplicação

Definição do nome atual: Bibliotecado Centro Pedagógico

Transferência para o Campus Pampulha

1976

Criação do Espaço Monteiro Lobato

2014

Inauguraçãoda Gibiteca

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O Coltec foi criado em 1969, a partir do convênio celebrado entre o Conselho Britânico, a UFMG, o CNPq e o MEC, para atender a demanda de formação de profissionais técnicos de nível médio.

Cássio Mendonça Pinto foi o segundo diretor do Coltec. Catedrático de Química Inorgânica da Escola de Engenharia e de Físico-Química da Faculdade de Filosofia, desenvolveu vários métodos originais para a análise de minérios complexos de urânio e de nióbio. Também participou das grandes reformas da Escola e do Ensino de Engenharia Química na UFMG.

O homenageado

A Biblioteca do Coltec possui um acervo que contempla não só as áreas dos cursos técnicos oferecidos pelo colégio, mas também assuntos de interesse geral, como literatura, artes, música, tecnologia e saúde.

O objetivo é dar suporte às atividades acadêmicas e contribuir para a formação cultural dos alunos.

Acervo diversificado

Biblioteca Professor Cássio Mendonça Pinto

B I B L I O T E C A D O

(Colégio Técnico da UFMG)

Análises Clínicas

AutomaçãoIndustrial

Eletrônica

Informática

Química

Cursos técnicos em:

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1969 1970

Criação do Colégio Técnico da UFMG - Criação da Bibliotecado Coltec

Doação de livros-textopelo Conselho Britânico para composiçãodo acervo

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Ciência da Informação

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N O M U N D O I N F O R M A C I O N A L

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Biblioteca Etelvina Lima

B I B L I O T E C A D A

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Após ter trabalhado em Belo Horizonte, no Setor de Biblioteca Pública, Etelvina Lima foi para São Paulo estudar Biblioteconomia com uma bolsa de estudos concedida pela Fundação Rockfeller.

Ao retornar à capital mineira, não mediu esforços e participou da fundação do primeiro curso de Biblioteconomia de Minas Gerais.

Em homenagem a ela, a Biblioteca da Escola de Biblioteconomia, atual Escola de Ciência da Informação, foi nomeada Biblioteca Professora Etelvina Lima.

A homenageada

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1950

1963

Criação do 1º curso de Biblioteconomia em Minas Gerais

Incorporação da Escola de Biblioteconomia à Universidade Federal de Minas Gerais

A Biblioteca do curso de Bibliotecnomia da UFMG era considerada um modelo para as outras bibliotecas de Minas Gerais

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1966

Prédio da Escola de Biblioteconomia elevado à categoria de unidadeacadêmica da UFMG

1990

Mudança da Biblioteca para o Campus Pampulha

O curso de Biblioteconomia funcionou em vários locais:

no Instituto de Educação; no antigo prédio da Fafich (Rua Carangola); na Reitoria da UFMG e no Colégio Universitário (atual Faculdade de Educação)

2000

Mudança do nome da Escola de Biblioteconomia para Escola de Ciência da Informação

2009

Modernização da Biblioteca, com a construção de duas salas de aula equipadas com computadores e uma sala de videoconferência

1980

Biblioteca passou a ser denominada Professora Etelvina Lima, em homenagem à fundadora do curso de Biblioteconomia

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Carro–Biblioteca

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N A C A U D A D O C O M E T A

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O Carro-Biblioteca é o segundo projeto de extensão mais antigo

da UFMG. O Curso Intensivo de Preparação de Mão de Obra

Industrial (CIPMOI) é o primeiro e foi fundado em 1957,

na Escola da Engenharia.

O acervo possui livros didáticos, gibis,livros de culinária, DVDs infantis, enciclopédias eletrônicas, literatura brasileira e estrangeira.

O Programa abrange quatro projetos: Boletim Bairro a Bairro, Cidadania da Infância em Hipermídia, Conto e Reconto e Inclusão Digital.

O Carro-Biblioteca promove contação de histórias, concursos de redação e poesia,

exposição de desenhos, oficinas, atividades para a Semana da

Criança e para o Dia do Livro.

No início, o serviço de atendimento às comunidades era feito em uma Kombi.

Desde 1988, o projeto tem como veículo um micro-ônibus e atualmente atende as comunidades dos bairros: Santa Terezinha, Bonsucesso, Goiânia, Lagoa (Belo Horizonte) e Morada do Rio (Santa Luzia).

Objetivos do Carro-Biblioteca: desenvolver trabalhos de ação cultural junto às comunidades assistidas, orientar pesquisas, estimular o gosto pela literatura e constituir um espaço de estudos e pesquisas para os acadêmicos da Universidade.

Curiosidades

Capa do informativo "Conexão

Biblioteca", edição maio/abril de 2014, sobre a história do Carro-Biblioteca e da Biblioteca da Escola de Ciência da Informação.

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Arquivo

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O 1973 1988

Criação do Carro-Biblioteca por meio de um convênio entre o Instituto Nacional do Livro e a Universidade Federal de Minas Gerais

Aquisição de um micro-ônibus para o projeto

2006

Aquisição de um novo ônibus com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais

2009

Incorporação do Carro-Biblioteca ao Sistema de Bibliotecas da UFMG. Incorporação de um Telecentro ao Carro-Biblioteca.Criação de um projeto de inclusão digital

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Page 52: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

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Belas Artes

Música

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O M A I O R E S P E T Á C U L O D A T E R R A

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B I B L I O T E C A D A

Biblioteca Professor Marcello

de Vasconcellos Coelho

Marcello de Vasconcellos Coelho foi reitor da UFMG no período de 1969 a 1973, na mesma gestão responsável pela inauguração do prédio da Biblioteca Universitária.

O homenageadoD

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Acervo de DVDs e VHS disponíveis para empréstimo domiciliar e também para apreciação na Biblioteca, em cabines com TVs, aparelhos de reprodução e fones de ouvido

Peças teatrais traduzidas por nomes de destaque na

literatura brasileira. Coleção completa de Shakespeare e

de Nelson Rodrigues

Livros com reprodução de obras de arte em

escala ampliada

Catálogos nacionais e internacionais de exposições, salões, festivais e demais eventos relacionados às artes

Acervo

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Na época de sua criação, a Biblioteca atendia, predominantemente, à área de Artes Plásticas (Desenho, Pintura, Escultura e Gravura).

Atualmente, atende às disciplinas das habilitações dos cursos de graduação: Artes Visuais, Teatro, Cinema de Animação e Artes Digitais, Design de Moda, Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis; especialização em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Mestrado e Doutorado em Artes, além dos cursos de extensão.

Curiosidades

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1958

1963

Criação do curso de Belas Artes, ligado à Escola de Arquitetura da UFMG

2009

Incorporação do acervo da Biblioteca do Teatro Universitário ao acervo da Biblioteca da EBA

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Transformação do curso de Belas Artes em unidade acadêmica.

Criação da Biblioteca da Escola de Belas Artes (EBA)

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B I B L I O T E C A D A

Biblioteca Flausino Vale

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O homenageadoFlausino Vale não era apenas músico, mas também jornalista, advogado, escritor e professor.

Lecionou na UFMG a disciplina “História da Música”, de 1927 até o seu falecimento.

Apreciando o valor da independência da arte do violino, ele interpretava complexas passagens instrumentais com apaixonado fervor.

O compositor e maestro brasileiro Villa-Lobos declarou Flausino o “Paganini brasileiro”, comparando-o a um dos importantes violinistas italianos.

Partituras

26 mil itens impressos e manuscritos

Livros

Dissertações

DVDs e CDs Teses

Discos em vinil

Acervo

Capa do informativo "Conexão

Biblioteca", edição fevereiro/março de 2014, sobre a história das bibliotecas da Belas Artes e da Música.

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A obra mais preciosa e rara do acervo da Biblioteca é o manuscrito da ‘Ópera Tiradentes’, de Manuel Joaquim de Macedo, sobre libreto de Augusto de Lima.

Trechos dessa Ópera foram apresentados no teatro “La Monnae”, na Bélgica, sob a regência de Alberto Nepomuceno, com a presença dos reis belgas e de numerosa plateia.

Curiosidade

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Inauguração do prédio definitivo do Conservatório Mineiro de Música na Avenida Afonso Pena

Instalação de uma biblioteca no segundo andar do Conservatório

Nomeação da Biblioteca em homenagem a Flausino Vale

Mudança da Escola de Música para o Campus Pampulha

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Arquitetura

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A C I D A D E E A S E S T R E L A S

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O homenageado

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Biblioteca Professor Raffaello Berti

B I B L I O T E C A D A

Natural da pequena Collesalvetti, na província italiana de Pisa, Raffaello Berti tinha 21 anos quando chegou ao Brasil.

O arquiteto desembarcou em 1922 no Rio de Janeiro, onde atuou em um dos maiores escritórios de arquitetura da cidade.

Depois de casar-se, Berti mudou-se para Belo Horizonte e fundou, ao lado de outros profissionais, a Escola de Arquitetura da UFMG, onde lecionou durante 37 anos.

Raffaello projetou verdadeiros marcos da arquitetura mineira, como a Prefeitura de Belo Horizonte, a Santa Casa de Misericórdia e o Colégio Izabella Hendrix.

Além de receber títulos e condecorações por todo o mundo, se consagrou como autor de obras como o Palácio Cristo-Rei, na Praça da Liberdade; a sede social do Minas Tênis Clube e o antigo Cine Metrópole, demolido e ainda na memória dos apaixonados pelo patrimônio cultural de BH.

Tornou-se Biblioteca Base do Programa de Comutação Bibliográfica (Comut), colocando à disposição da comunidade acadêmica o acervo de outras bibliotecas

Possui um acervo com mais de 40 mil exemplares de livros

Possui quase 300 títulos de periódicos nacionais e

250 de periódicos estrangeiros

Disponibiliza materiais especiais como: mapas,

slides, CDs e DVD

Criada em 1949, a Biblioteca da Arquitetura é considerada referência no país, por ter sido uma

das primeiras bibliotecas especializadas na área e por contar com um expressivo acervo histórico

Acervo

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Fotos da Biblioteca da Arquitetura da UFMG na década de 1960. (Laboratório de Fotodocumentação Sylvio Vasconcellos)

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Conheça as coleções especiais da Biblioteca da Arquitetura:

Belo Horizontetítulos que tratam da cidade de Belo Horizonte: praças, bairros, ruas, urbanização, arquitetura.

Memóriapublicações da Escola de Arquitetura da UFMG: teses, dissertações, livros, folhetos, recortes, entre outros.

Obras Rarascoleção de obras raras identificadas no acervo. Faz parte do Museu da Escola de Arquitetura da UFMG.

Brasilianacoleção de grande importância que traz registros históricos sobre o Brasil no século 19.

Prof. Mário Berticoleção particular do professor Mário Berti - filho do fundador Raffaello - doada à biblioteca.

Coleção Especiallivros não raros, mas considerados especiais, com pouca tiragem de impressão.

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Direito

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O J U L G A M E N T O D A S E S T R E L A S

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Biblioteca Lydio Bandeira de Mello

B I B L I O T E C A D A

Grande filósofo e jurista, Lydio Bandeira de Mello foi também professor universitário em Belo Horizonte.

Segundo a Revista da Faculdade de Direito da UFMG, “suas inesquecíveis aulas, construídas sobre invejável didática e profundos conhecimentos, ficaram para sempre como marcos na memória de seus alunos”.

Na homenagem que concedeu o nome dele à Biblioteca, o argumento do então diretor, Ariosvaldo Pires, era imbatível: ninguém publicou 56 livros como Lydio, em toda a história da Faculdade.

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O Homenageado

Biblioteca particular do falecido Dr. Jequiriçá

61.600 exemplares de livros, sendo que 95% são da área jurídica

Livros de filosofia, economia,sociologi

a e educação

Sala Assis Chateaubriand, que abriga o Museu do

Livro Jurídico

Memorial Casa de Afonso Pena, com

reprodução da antiga fachada da Faculdade

em Ouro Preto

1.049 títulos de periódicos nacionais e

estrangeiros

12 Bases de Dados em CD-ROM

Acervo

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Curiosidade

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Em 2016 foi criado, pela bibliotecária Andrea Brandão, o projeto“Direito a Prosa, Verso Poesia & Cia” e, nesse mesmo ano, a Biblioteca da Faculdade de Direito homenageou o cartunista Ziraldo.

Ele se formou em 1957, com a última turma da Casa de Afonso Pena, prédio que abrigava a Faculdade antes de surgirem os edifícios Villas-Boas e Valle-Ferreira.

 A homenagem marcou a comemoração dos 125 anos da Vetusta Casa. 

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1898

Fundação da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais em Ouro Preto

Mudança da Faculdade, junto à capital, para Belo Horizonte

1901

Instalação definitiva da Faculdade de Direito em seu edifício na Praça da República, hoje Praça Afonso Arinos

1927

Integração à Universidade de Minas Gerais (UMG)

1977

Inauguração dos pavilhões Lincoln Prates e Assis Chateaubriand, dos setores de obras raras e do processamento técnico

1984

Nomeação da Biblioteca em homenagem póstuma ao professor emérito Lydio Bandeira

1994

Inauguração do prédio atual da Biblioteca, cuja fachada interna é inspirada no antigo casarão que abrigou a Faculdade de Direito até fins da década de 50

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Page 66: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

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Ciências Exatas

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A E X A T I D Ã O D A S E S T R E L A S

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B I B L I O T E C A D O

Applications d´analyse et de géométrie. PONCELET; MANNHEIM; MOUTARD. (1862-1864)

Cours de mathematiques. COMBEROUSSE. (1882-1890)

Traite des fonctions elliptiques et de leurs applications. HALPHEN. (1886-1891)

Três obras mais antigas da Biblioteca

(ICEx)

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Obras de referênciaEx:Current index to estatistics e 

ACM Computing literature

Coleções de obras seriadas. Ex: Lecture notes in

mathematics e Lecture notes in computer science.

350 títulos de periódicos impressos

550 teses, 1600 dissertações e 900 monografias

Obras em língua estrangeira  (inglês, francês e italiano) 

Traduções de obras originalmente

escritas em russo

Acervo

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“A elevação do programa de pós-graduação em Ciência da Computação ao conceito 7 da CAPES, e do programa de pós-graduação em Matemática, ao conceito 6, são conquistas que tiveram, como um dos critérios, a análise dos acervos, do espaço físico e da qualidade dos serviços prestados pela Biblioteca do ICEx”, afirma Irénquer Cruz, coordenadora da Biblioteca.

Depoimento

Capa do informativo "Conexão Biblioteca",

edição maio/junho de 2016, sobre a história das bibliotecas do ICEx e dos Departamentos de Química e Física da UFMG.

1968

Criação do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) com seus respetivos departamentos de Física, Matemática e Química

1976

Criação do Departamento de Ciência da Computação e do Departamento de Estatística

1984

Criação da Biblioteca do Departamento de Ciência da Computação (DCC)

1994

Mudança do prédio antigo do ICEx (Pavilhão Central de Aulas – PCA) para o atual prédio, também localizado no Campus Pampulha

Criação da Biblioteca de Pós-graduação do Instituto de Ciências Exatas

2016

40 anos do Departamento de Ciência da Computação e do Departamento de Estatística

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Química

Física

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U M A O D I S S E I A N O E S P A Ç O

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Biblioteca Professor Manoel Lopes de Siqueira

B I B L I O T E C A D O

Formado em Engenharia Civil pela UFMG, onde também realizou pós-graduação em Engenharia Nuclear, Manoel Lopes de Siqueira fez doutorado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP).  Foi chefe do Departamento de Física da UFMG por duas vezes (de 1975 a 1977, e de 1986 a 1988), época em que contribuiu para a formação do acervo e da infraestrutura da Biblioteca do Departamento de Física, nomeada em homenagem a eleem agosto de 2007.

O homenageado

Acervo geral

Títulos em CDs e DVDs

Obras especiais

Obras seriadas

Monografias, teses e dissertações

Memoriais

Recursos bibliográficos

on-line

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Trabalho coletivo

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No início de 2017, a Biblioteca da Física disponibilizou um quebra-cabeça com oito mil peças, para montagem coletiva.A iniciativa da bibliotecária Shirley Maciel visou reforçar a importância do trabalho em equipe na resoluçãode problemas.

O tema do quebra-cabeça escolhido foi a obra “Escola de Atenas”, do pintor renascentista Rafael Sanzio, que retrata uma reunião entre grandes pensadores da humanidade, como Platão, Aristóteles, Sócrates e Pitágoras. 

Acervo especial

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A equipe da Biblioteca está estruturando o acervo de Instrumentos Científicos e de Ensino do Departamento de Física (DF), em parceria com a Sala de Demonstrações, coordenada pelo Professor Elmo Salomão.

1976

Instalação do Departamento de Física nas atuais dependências

1977

Instalação do “Centro de Documentação do Departamento de Física” (embrião da atual Biblioteca)

2011

Criação do projeto de coleta, incorporação ao acervo edivulgação de livros e de produções científicas dos docentes do Departamento de Física

2017

40 anos da implantação do “Centro de Documentação do Departamento de Física”, atual Biblioteca Prof. Manoel Lopes de Siqueira

2007

Nomeação da Biblioteca em homenagem ao Professor Manoel Lopes de Siqueira

2008

Criação do setor de Obras EspeciaisL

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B I B L I O T E C A D O

Mais de 8 mil itens incluindo livros, teses, dissertações e bases de dados em CD.

Coleções especiais seriadas, obras de referência, acervos raros e 192 títulos de periódicos científicos nacionais e internacionais.

Em 2016, a Biblioteca recebeu 246 itens de doações espontâneas.

Acervo

“O acervo inicial da Biblioteca do Departamento de Química foi formado com livros herdados da Biblioteca da Faculdade de Filosofia.

Posteriormente, foram adquiridas obras didáticas e feitas assinaturas de revistas internacionais, como a Chemical Reviews, Annales de Chimie et de Physique, Reviews of modern physics, entre outras”. (José Israel Vargas - professor emérito da UFMG / chefe do Departamento de Química de 1973 a 1975)

Depoimento

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Duas obras de referência mais

procuradas

Handbook of chemistry and physics: a

ready-reference book of chemical and

physical data, Robert C. Weast (1985-1986).

The merck index: an encyclopedia of

chemicals drugs, and biologicals,

Susan Budavari (1989).

072

Page 75: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Formulaire de manipulations de chimie générale

et de chimie industrielle, Beghin (1895).

Obra mais antiga

1943

Criação do curso de Química na Faculdade de Filosofia, com acervo disposto, junto aos dos demais cursos, em uma única biblioteca desta Faculdade

1968

Criação do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) na época da Reforma do Ensino, englobando os Departamentos de Física, Matemáticae Química

1948

Incorporação da Faculdade de Filosofia à Universidade de Minas Gerais (UMG)

1957

Início das duas ênfases para o curso de Química: Bacharelado e Licenciatura

1969

Início do mestrado e, dois anos depois, do doutorado em Química da UFMG

1972

Inauguração do prédio do Departamento de Química, onde funciona, desde então, a Biblioteca do Departamento de Química do ICEx

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Engenharia

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A M E D I D A D O U N I V E R S O

Page 78: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

B I B L I O T E C A D A

Biblioteca Professor Mário Werneck

Mário Werneck é paulista, mas se tornou cidadão honorário de Belo Horizonte, graças à sua intensa atuação na cidade.Formado pela Escola Livre de Engenharia de Belo Horizonte em 1925, foi professor catedrático da UFMG e atuou como diretor da Escola de Engenharia entre 1944 e 1964. O engenheiro foi também secretário de obras da prefeitura, presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros e fundador da Revista Mineira de Engenharia.

O homenageado

Curiosidade

acervo

A criação da Escola de Engenharia está diretamente relacinada ao nascimento de Belo Horizonte.

A nova capital de Minas Gerais, inaugurada em 1897, também trouxe da antiga capital, Ouro Preto, a demanda pela criação de instituições de ensino.

Da

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Aeroespacial

Ambiental Controle e Automação

Elétrica

Mecânica

Metalúrgica

Sistemas

Química

Civil

Minas Produção

A Biblioteca atende aos 11 cursos de graduação

em engenharia da UFMG:

Atende também aos cursos de pós-graduação da Escola de Engenharia.

076

Page 79: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Se nas bibliotecas de humanas as obras antigas e os teóricos clássicos ganham destaque, nas estantes da Biblioteca da Engenharia há predominância de conteúdo relacionado às novas tecnologias.

“A mudança da Escola de Engenharia da região central de BH para o Campus Pampulha e a proximidade com outros centros de produção de conhecimento possibilitaram uma nova dinâmica ao corpo docente e técnico-administrativo, inaugurando uma nova etapa da história da Escola”, afirma André Ricardo de Azevedo, coordenador da Biblioteca.

Primeira sede (1911 – 1959)

Antiga Avenida do Comércio/Avenida Santos Dumont - Edifício Alcindo da Silva Vieira, hoje Centro Cultural

Segunda sede (1959 – 2009)

Rua Espírito Santo - Edifício Arthur Guimarães

Prédio da Biblioteca construído na gestão do professor Mário Werneck

Destaque

Depoimento

Arquivo

Arquivo

Arquivo

1959

1911

2010

Criação da Escola Livre de Engenharia de Belo Horizonte, na Avenida Santos Dumont, onde atualmente é o Centro Cultural da UFMG

Criação da Biblioteca da Escola de Engenharia

Transferência da Escola paraa Rua Espírito Santo

Transferência para o Campus Pampulha.

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Ciências Econômicas

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O G U I A F I N A N C E I R O D A S G A L Á X I A S

Page 82: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Biblioteca Professor Emílio

Guimarães Moura

B I B L I O T E C A D A

Amigo de intelectuais como Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos e Cyro dos Anjos, Emílio Guimarães Moura foi um poeta modernista.

Em 1970, recebeu o Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro, com a obra “Itinerário Poético”.

Moura participou da refundação da Faculdade de Ciências Econônimas em 1945 e se tornou o primeiro diretor da nova fase da Instituição.

Fabrico uma esperançaComo quem apagaAlgo sujo num muro,E, ali, rápido escreve: Futuro.

(...)

Fabrico uma certezaExataPara cada instante.A vida não está atrás,Mas adiante.

O homenageado

(Face)

Entre livros, teses, dissertações e mais de 700 títulos de periódicos nacionais e estrangeiros, a Biblioteca também possui as seguintes coleções:

Acervo Especial

MINEIRIANA obras sobre o estado de Minas Gerais.

FRANCISCO IGLÉSIAS obras da biblioteca do Professor Francisco Iglésias.

ESTUDOS BRASILEIROS livros da série Brasiliana, da Companhia Editora Nacional, da série Documentos Brasileiros, da Editora José Olympio, entre outros.

COLEÇÃO PROFESSOR VILMAR FARIA obras da biblioteca do Prof. Vilmar Farias.

A Biblioteca da Face funciona 24 horas inclusive aos sábados, domingos e feriados, exceto sexta-feira da paixão, natal e ano novo.

COLEÇÃO INDIANA livros temáticos sobre história e cultura.

(Trechos do poema “A fábrica do poeta”, de Emílio Moura)

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Horário diferenciado080

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Prédio da Faculdade de Ciências Econômicas na Rua Curitiba

Prédio da Face no Campus Pampulha

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1941 1945

1946

2008

Criação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Minas Gerais, em uma antiga pensão na Rua Guajajaras

Incorporação das faculdades de Economia, Administração e Finanças à de Ciências Econômicas

Inauguração da Biblioteca Professor Emílio Guimarães Moura

Transferência da Facepara o Campus Pampulha

Incorporação da antiga Biblioteca do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional à Biblioteca da Face

Adoção do modelo de atendimento 24h na Biblioteca

Parte da coleção do professor Francisco Iglesias

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Inicialmente, o acervo da Biblioteca Professor Emílio Guimarães Moura foi construído a partir das doações de alguns professores. Os docentes Ciro Bandeira de Melo, Gina Bandeira de Melo e Francisco Iglésias foram alguns dos doadores.

Curiosidade

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Campus Saúde

Ciências Biológicas

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A V I D A, O U N I V E R S O E T U D O M A I S

Page 86: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Tornou-se centro de referência da base

Literatura Latino-Americana e

do Caribe em Ciências da Saúde

A Biblioteca do Campus Saúde foi pioneira entre as

bibliotecas universitárias de toda a América

Latina no processo de informatização

dos serviços oferecidos

Biblioteca J. Baeta Vianna

B I B L I O T E C A D O

Considerado o primeiro bioquímico brasileiro, José Baeta Vianna (1894-1967) formou-se na Faculdade de Medicina em 1919.

Idealizador da Biblioteca do Campus Saúde, ele também fundou a Assistência aos Universitário (atual Fundação Universitária Mendes Pimentel); criou o Laboratório de Pesquisas Clínicas da UFMG (hoje Patologia Clínica) e a Associação dos ex-alunos da Instituição.

O homenageado

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Capa do informativo "Conexão Biblioteca", edição agosto/setembro de 2015, sobre a história das bibliotecas do Campus Saúde e do Instituto de Ciências Biológicas.

Curiosidades

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“O espaço físico da Biblioteca não se perde em meio aos avanços tecnológicos, mas passa a dialogar com eles.

Os livros mantêm lugar de destaque e a bibliografia impressa é muito utilizada, ainda

que em alternância com as pesquisas on-line”.

(Fabiene Furtado - coordenadora da Biblioteca do Campus Saúde)

Por meio de um serviço personalizado,o pesquisador tem acesso a uma base digital e,com isso, não precisa se debruçar sobre o enorme Index Medicus - índice global de artigos de revistas científicas médicas.

A informatização não trouxe menos importância para a Biblioteca, pois os alunos têm buscado ainda mais o local para estudar, conectar seus notebooks

e fazer o treinamento oferecido no uso dabase de dados.

Diferencial

Impresso x Digital

1926 1935

Criação da Biblioteca do Campus Saúde pelo professor José Baeta Vianna, com um pequeno acervo que ocupava apenas duas salas da Faculdade

Construção de um prédio projetado para a Biblioteca, apenas com um andar

Demolição do prédio em 1956

1966

Inaguração do atual núcleo da Biblioteca com 3.152m2 distribuídos em quatro andares

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Primeiro prédio da Biblioteca do Campus Saúde, construído em 1935.

O início

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B I B L I O T E C A D O

(ICB)

A bibliotecária Maria Cecília de Sousa Lima conhece bem as histórias das bibliotecas do Campus Saúde e do ICB. Ela esteve presente na inauguração do prédio da Biblioteca de Saúde após sua ampliação em 1966, mas foi com a Biblioteca de Ciências Biológicas que Maria Cecília construiu um forte vínculo.

Gente que faz história

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Formada em Biblioteconomia e em Comunicação Social pela UFMG,Maria Cecília chegou à Biblioteca doICB no final da década de 70. Já aposentada, tem saudade do maior contato e proximidade com o usuário que a função de bibliotecária proporcionava antes da informatização dos processos.

Ela enfatiza, com orgulho, a importância da Biblioteca do ICB como centro de pesquisa em Ciências Biológicas.

Curiosidade

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Na década de 1980, a Biblioteca de Graduação do ICB foi transferida para a Biblioteca Central.

Em 2014, o acervo da Pós-Graduação tambémfoi transferido para a mesma Biblioteca.

Transferência

A partir de 1976, as unidades, que posteriormente formariam a Biblioteca do ICB, passaram por um intenso processo de mudanças. As bibliotecas de Graduação, Parasitologia e Microbiologia, por exemplo, foram realocadas para a Faculdade de Medicina, ao mesmo tempo em que a de Bioquímica saía de lá para o prédiodo ICB no Campus Pampulha. Aos poucos, os demais acervos seguiram o mesmo caminho, num processo de fusão.

Integração dos acervos

O acervo do ICB escreveu sua história em “fragmentos” que acabaram por garantir uma consistência invejável. Esse percurso começa no ano de 1969, quando, em uma casa alugada na praça Hugo Werneck, a Biblioteca de Graduação deu os primeiros passos. Enquanto isso, a primeira Biblioteca de Pós-Graduação, a de Bioquímica, foi instalada no prédio da Faculdade de Medicina, e o acervo de Biologia Geral, no antigo prédio da Fafich, no bairro Santo Antônio.

Primeiros passosA

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Odontologia

Farmácia

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S A ú D E E N T R E D O I S M U N D O S

Page 92: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Biblioteca Helena Heloísa Paixão

B I B L I O T E C A D A

Helena Paixão fez mestrado em Educação e doutorado em Sociologia, tendo sido uma das principais responsáveis pela

perspectiva sociológica adotada na Faculdade de Odontologia. Com alma de bibliotecária, gostava muito de ler e de

compartilhar o conhecimento, inclusive traduzindo obras que só estavam disponíveis em francês. O amor dela pelos livros

não é por acaso – cresceu rodeada por eles, com a mãe, Wanda, que atuava no Instituto de Educaçãoe o pai, Oswaldo,

um açougueiro autodidata.

O olhar voltado ao social e ao político já se mostrava evidente durante os anos de graduação, ao longo da tensa década de 60, quando a então estudante de Serviço Social demonstrou

intensa militância contra a ditadura.

A homenageada

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A Biblioteca conta com um acervo de mais de 9 mil livros e mais de 300

títulos de periódicos.

É responsável pela alimentação de bases de dados do Sistema de Informação Especializada em

Odontologia em Nível Nacional; do Sistema de Bibliografia Brasileira de

Odontologia e do Sistema de Literatura Latino-Americana e do Caribe

em Ciências da Saúde.

Acervo

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1907 1911 1963 1995

Criação da Escola Livre de Odontologia de Belo Horizonte

Criação do curso de Farmácia,anexo ao de Odontologia

Separação das faculdades de Odontologia e de Farmácia

Retomada do “Encontro das Bibliotecas de Odontologia”

2002

Vinda da Faculdade de Odontologia para o Campus Pampulha

2007

Centenário da Faculdade de Odontologia e lançamento do livro “Odontologia, história restaurada”

Em 1912, foi criado o curso de Farmácia, anexo ao de Odontologia. Desde então, as duas escolas realizaram um verdadeiro passeio arquitetônico pela cidade de Belo Horizonte – passaram pela Praça da Liberdade, Rua Timbiras, Rua Conde de Linhares – até o desmembramento das faculdades em 1963.

A Faculdade de Odontologia permaneceu no bairro Cidade Jardim, no chamado “Prédio Velho”, e a de Farmácia passou para a Avenida Olegário Maciel, no bairro Santo Agostinho.

Passeio arquitetônico

Prédio da Escola Livre de Odontologiae Farmácia – Rua Timbiras – 1917

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Faculdade de Odontologia e Farmácia Praça da Liberdade – 1930

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Prédio da atual Faculdade de Farmácia Campus Pampulha

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Prédio da atual Faculdade de Odontologia – Campus Pampulha

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Faculdade de Odontologia e Farmácia da UFMG - bairro Cidade Jardim – 1953

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Obras nas áreas de Ciências Farmacêuticas; Análises

Clínicas e Toxicológicas e Ciência e Tecnologia

de Alimentos

Obras raras de caráter bibliográfico, que fazem parte do acervo do Centro de Memória da Faculdade de Farmácia (Cemefar)

Biblioteca Professor Lair

Remusat Rennó

B I B L I O T E C A D A

Acervo de periódicos com preciosidades como o primeiro número da Revista de Farmácia e Bioquímica da UFMG, datadode 1969.

Diplomado pela Escola de Odontologia e Farmácia de Minas Gerais, Lair Remusat Rennó dedicou-se à pesquisa e ensino, passando pela Física, Farmacognosia e Botânica, área pela qual se dedicou até o final da vida.

Na UFMG, foi agraciado com várias medalhas e diplomas pelos inúmeros e valiosos trabalhos que realizou. Entre eles, desenvolveu uma importante pesquisa sobre esquistossomose, que auxiliou no combate à doença.Pelo alto valor da contribuição desse estudo, Lair recebeu a Medalha“Pirajá da Silva”.

Deixou, como legado, uma produção bibliográfica composta por 35 obras variadas entre artigos, livros e teses, que fazem parte do acervo da Biblioteca de Farmácia.

O homenageado

Acervo

Especial092

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Poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século 20, Carlos Drummond de Andrade graduou-se na Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte em 1925. Devido à sua formação acadêmica, na comemoração dos 75 anos de criação do curso de Farmácia, em 1986, Drummond foi homenageado com uma placa na Biblioteca com os seguintes dizeres do próprio autor: “Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida”.

1911 1919

Criação do curso de Farmácia

Transferência para a rua da Bahia

1927

Criação da Biblioteca da Faculdade de Farmácia e Odontologia

1916

Instalação do curso na então Escola Livre de Odontologia e Farmácia, na rua Timbiras

2004

Transferência da Faculdade de Farmácia parao Campus Pampulha

2011

Centenário da Faculdade de Farmácia

Lançamento do livro “Faculdade de Farmácia da UFMG: 100 anos (1911-2011)”

1960

Construção do prédio da Faculdade de Farmácia na Avenida Olegário Maciel

1963

Desmembramento das Faculdades de Farmácia e de Odontologia.Nomeação da Biblioteca em homenagem ao Professor Lair Remusat Rennó

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Ciências Agrárias

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A A R T E D E S E M E A R E S T R E L A S

Page 98: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Diversidade

do acervo

Documentos técnicos

Obras especiais do sertão de Minas

Discos de vinilde compositores

da região

B I B L I O T E C A D O

(ICA)Campus de Montes Claros

Capa do informativo "Conexão Biblioteca", edição outubro/novembro de 2016, sobre a história da Biblioteca do Instituto de Ciências Agrárias.

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Page 99: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

Criado em 2015 pela bibliotecáriaRachel Bragança de Carvalho, o projeto

contempla o Encontro dos Bibliotecários do Norte de Minas; a Mostra do Sertão;

exposições temáticas e o Cine Sertão.

“O objetivo é estabelecer pontes entre a cultura acadêmica e a

cultura local, incentivando a participação da comunidade do norte de Minas nas atividades”.

(Josiel Santos – bibliotecáriodo ICA)

*De origem grega, Pathos significa paixão.

Projeto Pathos *

“Até mesmo quem não é da região se sente pertencente, ao conhecer a vida apaixonante do sertão”. (Nádia Cristina Oliveira Pires – coordenadora da Biblioteca do ICA)

Na Biblioteca do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) há um espaço destinado para a Coleção do Sertão, onde é possível encontrar um variado patrimônio bibliográfico, fílmico e musical sobre temas relativos à botânica, artes, cultura popular, entre outros.

Sertão é dentro da gente

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Entre os compositores do norte de Minas, está Zé Côco do Riachão. Criado às margens do rio Riachão, no Vale do São Francisco, Zé Côco se destacou na arte de fabricar e de tocar viola, violão e cavaquinho, ofício este que aprendeu com o pai. A fama do compositor se espalhou internacionalmente e Zé Côco do Riachão ganhou o título de “Beethoven do Sertão”, em referência a um dos maiores compositores clássicos da Alemanha.

Discos de vinil do artista podem ser apreciados na Coleção do Sertão da Biblioteca do ICA.

Beethoven do sertão

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1968 2006 2014

Criação da Biblioteca do ICA

Inauguração doatual prédio da Biblioteca

Elaboração do projeto de construção de novo prédio para a Biblioteca L

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Veterinária

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O P L A N E T A D O S M A C A C O S E O U T R O S B I C H O S

Page 102: Universidade Federal de Minas Gerais · Alaíde Lisboa é autora da obra A Bonequinha Preta , professora emérita da Faculdade de Educação e primeira vereadora de Belo Horizonte.

B I B L I O T E C A D A

A Escola é pioneira, no Brasil, em

Medicina Veterinária.

É uma das mais conceituadas

instituições de ensino, pesquisa e

extensão no cenário brasileiro e mundial.

A Biblioteca da Escola de Veterinária possui o primeiro volume da revista científica “The Journal of Pathology and

Bacteriology”, datada de 1893.

Essa revista é a primeira a se dedicar à publicação de contribuições originais em Patologia Geral, Anatomia Patológica, Patologia Experimental e Bacteriologia.

Curiosidade

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Outras obras antigas catalogadas:

Curso de zootechnia geral e especial. Adolpho Cavalcanti (1902).

Traite de zootechnie . Andre Sanson (1907).

A fazenda moderna: guia do criador de gado bovino no Brasil. Cotrim (1913).

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Destaque

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1932 1942 1961 1974

Início das atividades da Escola de Veterinária, em Viçosa, e criação da Biblioteca do Curso de Veterinária

Transferência da Escola de Veterinária para Belo Horizonte, na Avenida Amazonas, ainda subordinada à Escola Superior de Agricultura

Incorporação da Escola de Veterinária à Universidade de Minas Gerais

Transferência da Escola de Veterinária da Av. Amazonas para o Campus Pampulha

1988

Automação dos serviçosda Biblioteca

2017

Comemoração dos 85 anosda Escolade Veterinária

Constituído por obras de referência, dissertações, teses,folhetos, fitas de vídeo, CDs eperiódicos.

Abrange as áreas de medicina veterinária, zootecnia, aquacultura, tecnologia de alimentos, entre outras.

Acervo Geral

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História Natural

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O B S E R V A N D O A S E S T R E L A S

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B I B L I O T E C A D O

Terceira maior área verde do município de Belo Horizonte, com aproximadamente 650 mil metros quadrados, o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG busca estreitar os laços com a comunidade e valorizar o patrimônio natural brasileiro.

Curiosidade

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Acervo

Museologia

Paleontologia

Geologia

Botânica

Educação AmbientalArqueologia

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Sala Virtual com informações sobre a história da humanidade em vídeos interativos.

Documentos do *Presépio do Pipiripau restaurados e digitalizados em DVDs disponíveis para consulta na Biblioteca do Museu.

*Criado por Raimundo Machado, o presépio narra a vida e morte de Jesus Cristo por meio de 586 figuras móveis.

Acervo especializadoC

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1968

Década de 701976 2013 2017

Criação do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no bairro Santa Inês

Criação da Biblioteca do Museu Contratação de uma

bibliotecária e de auxiliares para a Biblioteca

Reabertura da Biblioteca após um período de reformas

Restauração e digitalização do acervo documental do Presépio do Pipiripau

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Geociências

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A T L A S D A S N U V E N S

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Biblioteca Vitória Pedersoli

B I B L I O T E C A D O

A servidora Maria Vitória de Paula Pedersoli trabalhou durante 50 anos na Seção de Ensino do Instituto de Geociências (IGC) e, na época em que estava se posentando, a Biblioteca do IGC foi nomeada em homenagem a ela.

A homenageada

“Dentro de cada área nos surpreendemos com a posição de alguns professores e pesquisadores que falam: Nossa! Vocês possuem esse material? Isso aqui é uma preciosidade!”, afirma Carmem Maria Cortez Durães, ex-coordenadora da Biblioteca do IGC.

A Biblioteca do IGC possui uma obra rara, datada de 1830, e de autoria do Barão de Eschwege, um dos precursores da Geologia no Brasil.

Atualmente, o livro se encontra na Divisão de Coleções Especiais e Obras Raras, na Biblioteca Universitária.

Depoimento

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(IGC)

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A Biblioteca do Centro de Geologia Eschwege possui um acervo de referência em pesquisa sobre a Serra do Espinhaço.

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1968

1973

1979

1983

Criação do Instituto de Geociências (IGC)

Criação da Biblioteca do IGC especializada em Geografia e Cartografia

Transferência do Instituto para o Campus Pampulha

Incorporação do Instituto Casa da Glória, em Diamantina/MG, ao IGC.

Lá está localizado o Centro de Geologia Eschwege, com mais uma biblioteca especializada

Construção do atual prédio do IGC

Ampliação do acervo com materiais da área de Geociências

2010

Nomeação da Biblioteca em homenagem a “Vitória Pedersoli”

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Diário de bordo, data estelar 30.09.2017: No início deste ano, a tripulação da Assessoria de Comunicação do Sistema de Bibliotecas recebeu a missão de explorar a história das 25 unidades que o integram. Afinal, a Universidade estava prestes a comemorar, neste mês de setembro, seus 90 anos de existência, tornando esse momento mais que oportuno para mostrar, através de uma exposição, a evolução e a importância destes verdadeiros centros de saber espalhados pelo vasto território do conhecimento que é a UFMG.

Logo de saída, uma preocupação: estando o Sistema em constante transformação, como apresentar sua situação atual e harmonizá-la com o conjunto de datas e fatos ocorridos desde o surgimento de cada uma de suas bibliotecas? Tal como em vários outros momentos do trabalho de designers e comunicadores, o acaso teve seu percentual de contribuição. Ao observarmos o símbolo gráfico constituinte da marca do Sistema de Bibliotecas – com suas linhas e círculos que tanto podem sugerir conexões sinápticas, como órbitas de planetas interconectados – e analisarmos o significado da palavra ‘universidade’, a qual deriva diretamente de Universo, o conceito que buscávamos para a exposição praticamente se delineou diante de nossos olhos: “um passeio por diferentes corpos celestes”.

O que mais nos empolgou neste conceito foi que ele não se restringiu apenas à analogia formal do Sistema de Bibliotecas com o universo e seus sistemas planetários. Ele também conseguiu solucionar o desafio de apresentar simultaneamente a atualidade e os registros históricos das bibliotecas. Mas como? Por meio de uma reflexão sobre o quanto o senso comum tende a limitar a maneira pela qual vivenciamos o tempo e as imagens, e sobre como o universo tem muito a nos ensinar a este respeito.

Suponhamos que, neste exato momento, apontemos um telescópio para o céu. A rigor, não veremos somente pontos de luz que existem conforme aquilo que nos habituamos a entender como o “agora”, mas também luzes que surgiram em diferentes tempos. Desde a luz de corpos celeste que chegam até nós com um atraso apenas de alguns minutos, como a visão que temos do Sol, graças ao tempo que sua luz leva para chegar à Terra; passando por algumas horas – o tempo que esta mesma luz demora para atingir Saturno e, refletida pelo planeta, volta até um observador terrestre; por anos – o tempo de viagem para a luz saída da estrela mais próxima do Sistema Solar chegar a nós; ou mesmo, pontos com milênios de existência - como é o caso da luz originária de estrelas situadas do outro lado da Via-Láctea ou em diferentes galáxias.

Logo, por mais paradoxal que possa parecer, o que vemos no Espaço é uma sobreposição de diferentes tempos. Um imenso painel onde o presente e o passado coexistem.

Com isso, o conceito criado fornecia o modelo pelo qual estruturaríamos a disposição temporal de suas informações, pelas próprias relações espaço-tempo acima explicadas e, como já dito, também continha a chave de representação dos elementos desta exposição. Pra facilitar ainda mais, tal conceito podia ser resumido através de uma única palavra chave: “interplanetário”! Então mãos a obra, certo? Não necessariamente.

Ainda era preciso descobrir, visualmente, qual aparência esse conceito deveria apresentar ou, em outras palavras, qual deveria ser a linguagem gráfica da exposição: fotos realistas de sistemas solares, galáxias e nebulosas? Diagramas e layouts fantásticos baseados em interfaces ‘high-tech’? Simulações tridimensionais inspiradas em filmes de ficção científica? Um pouco disso tudo e mais alguma coisa? Afinal, eram tantas possibilidades e, também, tantas coisas literais e estereotipadas relacionadas ao tema, que corríamos o risco de sobrecarregar a forma da exposição em detrimento de seu conteúdo. Assim, para chegar num resultado original e adequado, era preciso colher e analisar material de referência relacionado

REGISTROS DA VIAGEM INTERPLANETÁRIA

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ao contexto “interplanetário” para, posteriormente, estabelecer os parâmetros que nos conduziriam à linguagem da exposição. Ou seja, um bom mergulho na história e na cultura, para avaliar o que já existia sobre o assunto e o que poderia ser utilizado para fecundar nossas ideias.

O fascínio da humanidade pelo espaço e os questionamentos de como seriam nossas vidas se conse- guíssemos realizar viagens interplanetárias remontam ao século XIX. Os romances, Da Terra à Lua, de Júlio Verne (1865), e Os Primeiros Homens na Lua, de H. G. Wells (1901), tiveram bastante infl uência na sociedade de então. Tanto, que serviram de inspiração para o primeiro fi lme de fi cção científi ca da história do cinema, Viagem à Lua, mudo e lançado em 1902 pelos irmãos Georges e Gaston Méliès. Desde então, durante todo o século passado até os dias atuais, livros, fi lmes, seriados e até games sobre o assunto não pararam de ser lançados. A despeito dessa profusão, há um período no século XX que mereceu um destaque na pesquisa de referências para a exposição sobre o Sistema de Bibliotecas: A Era Espacial.

Em outubro de 1957, era lançado pelos soviéticos o primeiro satélite artifi cial da Terra, o Sputnik. Com ele, há precisos 60 anos, tinha início um período de grande competição entre as superpotências da época, que fi cou conhecido como ‘Corrida Espacial’,

– quando estas tentaram superar uma à outra, através do lançamento de sucessivas missões no Espaço – e que culminou com o desembarque do primeiro homem na lua, já no fi nal da década de 1960. Esse momento histórico infl uenciou diversas áreas: literatura, cinema, design, moda, música, arquitetura, quadrinhos e TV. Devido à grande repercussão na cultura pop, há quem se refi ra ao período como ‘Era Espacial’ ou ‘Space Age’.1

Para compreendermos sua força, diferente-mente da produção cultural relacionada à exploração espacial criada antes ou depois desse período, talvez seja importante destacar que foi durante a década de 1960 que a humanidade realizou dezenas de viagens espaciais de fato. Logo, tudo o que até aquele mo-mento existia remotamente no terreno do possível, daí em diante, deixava de ser hipótese para, grada-tivamente tornar-se concreto. Era como se a partir dali, a humanidade pudesse afi rmar – e não mais apenas especular – que chegaria o dia quando todos fariam viagens interplanetárias.

Entretanto, a despeito do grande desen-volvimento científi co no terreno espacial e das transformações trazidas por ele, a produção cul-tural relacionada à Space Age não fi cou restri-ta apenas ao que a ciência tornava realidade. Pelo contrário, um dos aspectos marcantes da estética

do período foi seu enorme componente de fantasia, que parecia envolver tudo em um imaginário povoado por astronautas/cosmonautas2 e alienígenas que orbitavam numa atmosfera carregada de tecnologia avançada e psicodelismo. Senão, como explicar a estética delirante de SoGo, cenário onde se desenrola o enredo de Barbarella (1968), assim como o fi gurino hiperfuturista criado por Paco Rabane para a personagem de Jane Fonda neste mesmo fi lme; ou a moda ‘espacial’ exibida nas páginas de Vogue e Harper’s Bazaar ao longo daquela década? Como não identifi car a força inspiradora por trás do design de móveis e de aparelhos cotidianos, que mais pareciam terem sido projetados para alguma estação orbital?E, por fi m, em que outra época teria sido possível assistir, com tanto assombro, à viagem psicodélica do Dr. David Bowman, personagem do fi lme 2001 – Uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick (1968), ou ser tão crédulo a respeito do funcionamento dos rudimentares painéis de controle (quando comparados a produções atuais) da espaçonave Enterprise, tripulada pelo icônico e sempre lógico Sr. Spock, na série de TV Jornada nas Estrelas?

Todas as referências acima possuem um potencial imagético muito grande. Seja na maneira como muitas delas já se encontram disseminadas em nossa memória cultural, seja no seu caráter

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fantástico, capaz de induzir o surgimento de novas imagens. Assim, graças à força dessas referências, gerou-se um painel de elementos estéticos. Entretanto, todos eles, se observados separadamente no painel, ainda estavam muito presos ao contexto no qual se originaram (moda, cinema, design industrial etc.), o que ainda difi cultava a defi nição de uma estética original. Assim, foram combinados e fi ltrados até se chegar a um conjunto de estruturas e formas visíveis que permitissem a tradução de nosso projeto, que evoluiu de um termo abstrato (a palavra “interplanetário”) para formas gráfi cas específi cas que, quando organizadas de acordo com certos parâmetros, se constituíram na identidade da exposição.

Essa identidade pode ser vista e sentida em vários aspectos: na utilização quase mínima, porém descompromissada e fantasiosa, de elemen-tos espaciais fi gurativos - como pequenos planetas, estrelas e órbitas; na seleção e exploração cromá-tica presente em todos os painéis da exposição; na escolha de duas tipografi as que, aparentemente, são totalmente incapazes de serem coordenadas (a ‘racional e precisa’ DIN coexistindo no mesmo espaço gráfi co da, inesperadamente, ‘orgânica e hiperexpressiva’ Lost in Wild) tal como o diálogo entre o tecnológico e o psicodélico que permeia o

imaginário da Space Age; e, por fi m, numa diagra-mação propositalmente desestruturada que permitiu que os elementos de layout (textos, fotos, boxes e ícones) parecessem ‘alheios’ às leis da gravidade, fi cando, literalmente, “Perdidos no Espaço”.

A coordenação dos aspectos citados pode ser interpretada da mesma maneira como diferentes signos se combinam conforme um código, afi m de gerarem um sentido para aquele que os lê. No caso do design criado para a exposição, esse código é precisamente aquilo que chamamos de linguagem gráfi ca. Para chegarmos a esse resultado, o mesmo rigor, que havia sido dispensado ao tratamento de informações e de objetos de acervo coletados para exibição, foi aplicado na elaboração desta linguagem que permitiu apresentá-los de maneira original.

Assim, depois de uma viagem de quase seis meses através do universo UFMG para explorar seus planetas, descobrindo suas histórias e habitantes, podemos declarar que a missão desta exposição foi cumprida, indo, audaciosamente, onde nenhuma outra esteve antes.

Marcelo BorgesProf. da Escola de Belas Artes e Coordenador de

Design do Sistema de Bibliotecas da UFMG

1. Disponível em: <http://www.nytimes.com/2007/09/25/science/space/25pop.html?mcubz=3> Acesso em: 25/08/2017.

2. Ambos os termos designam a mesma coisa, mas cada um foi adotado por um dos blocos de países alinhados aos Estados Unidos ou à União Soviética, em função das disputas destas duas potências durante a Guerra Fria. Tendo em comum o sufi xo “nauta” - derivação do grego “nautes” que signifi ca “marinheiro” ou “navegante”, as palavras “cosmonauta” - prefi xo: cosmo (do grego “cosmos”, que signifi ca universo) - e “astronauta” - prefi xo: astro (do grego “ástron”, que signifi ca estrela) - podem ser traduzidas livremente como “navegante do cosmo” ou “navegante das estrelas”.

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“A fazenda moderna: guia do criador de gado bovino no Brasil”Eduardo Cotrim1913

Acervo da Biblioteca da Escola de Veterinária da UFMG

“The Collected Papers”Albert EinsteinVolume 1: 1879-1902, p. 115

Livro doado pelo professor Borisas Cimbleris à Biblioteca do Departamento de Física da UFMG

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“A bonequinha preta”Livro e boneca de feltro de 42 cm de alturaAlaíde Lisboa1977

Acervo Alaíde Lisboa – Biblioteca da Faculdade de Educação da UFMG

“Index of the Pediodical Dental Literature”Índice com a lista de publicações em Odontologia feitas na Inglaterra, no Canadá e nos EUA, de 1876 a 1885. Hoje são utilizadas bases de dados on-line.Publicada pelo “Dental Index Bureau” em Nova Iorque (EUA) 1925

Acervo da Biblioteca da Faculdade de Odontologia da UFMG

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Filme sobre Atletismo, Salto em Distância e Técnica peitoPelículas de 8mm / filme coloridoInstitut Für Film Und Bild in Wissenschaft und UnterrichtAdquirido pela Biblioteca da Escola de Educação Física da UFMG em 1979

Acervo do Centro de Memória da Educação Física, do Esporte e do Lazer – Cemef/UFMG

“Vultos do Brasil Dicionário Bio-Bibliográfico Brasileiro” Coletânea com a vida e obra de célebres brasileiros / Mini livros ilustrados Coletânea organizada por Eliyahu Behar 1900Acervo da Biblioteca do “Colégio de Aplicação da Faculdade de Filosofia da U.M.G.”, atual Centro Pedagógico da UFMG

“Erro divino”Partitura canto e pianoFlausino Vale (1894-1954)

Acervo da Biblioteca da Escola de Música da UFMG

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Galeria de fotos dos diretores e vice-diretores da Biblioteca Universitária, localizada na sala da diretoria do Sistema de Bibliotecas da UFMG, no segundo andar da Biblioteca Central. A Galeria dos Gestores da Biblioteca Universitária foi inaugurada em setembro de 2017, na gestão de Wellington Marçal de Carvalho e Anália das Graças Gandini Pontelo.

Confi ra, na página 15 deste catálogo, os nomes dos gestores com as respectivas datas de gestão.

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Carla PedrosaJornalista do Sistema de Bibliotecas da UFMG

é com muita gratidão e alegria que gostaria de fazer um agradecimento especial a todos que contribuíram para a realização da mostra sobre a história das bibliotecas da UFMG.

Agradeço aos coordenadores da Biblioteca Universitária (BU), Wellington e Anália, pela oportunidade de realizar a exposição Uma viagem interplanetária pelo Sistema de Bibliotecas, por nos concederem liberdade para darmos asas à imaginação no processo de curadoria/expografia e por apoiarem o trabalho do setor de comunicação da BU.

À equipe de comunicação – professor Marcelo Borges, Dayane Gomes, Lívia Araújo e Rita Davis –, deixo um agradecimento especial. Gratidão imensa por trabalhar com pessoas tão dedicadas, que colocam entusiasmo, criatividade e afeto em tudo o que fazem. A equipe participou de todo o processo, da criação ao momento de “colocar a mão na massa” para dar forma às ideias e, por fim, da produção deste catálogo que fará parte da memória do Sistema de Bibliotecas.

Gostaria também de agradecer à equipe do setor de serviços gerais da Biblioteca Universitária, que nos apoiou em detalhes importantes de logística da exposição. Em especial, agradeço ao Valdomiro, que não mediu esforços para nos auxiliar no que fosse preciso, junto com a sua equipe – Ari, Eduardo e Zé Maria. Agradeço também à Thayná, cruz vermelha da diretoria da BU, por me auxiliar a envelopar e etiquetar o material de divulgação da mostra.

Agradeço, ainda, aos bibliotecários, por escolherem os objetos a serem expostos e revisarem as informações dos textos sobre a história da biblioteca que coordenam, e àqueles que contribuíram com ideias para solucionar questões práticas de logística da mostra. À equipe dos Escritores Mineiros, por nos emprestar as vitrines para expor os objetos escolhidos, ao Cenex da Escola de Belas Artes – coordenado pelo professor Marcelo Borges – por nos ceder o espaço expositivo do mezanino da Reitoria de 17 de julho a 8 de setembro.

Gratidão também pelo profissionalismo e gentileza do Foca Lisboa, que, em meio a uma agenda agitada, fez os registros fotográficos da nossa exposição. Sou grata, ainda, pela dedicação do Romário, do setor de compras da BU; da Flávia, do setor de contabilidade; da Sarah, da Pró-Reitoria de Administração da UFMG; e dos funcionários da empresa responsável pela impressão e aplicação dos adesivos nos painéis da mostra.

A todos vocês, companheiros nessa viagem, deixo o meu sincero agradecimento.

AOS COMPANHEIROS DE VIAGEMAGRADECIMENTO

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ORIGEM DOS NOMES DOS PLANETAS

O SOL É PARA TODOSEscrito por Harper Lee [.01], o livro conta a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930. é uma história atemporal sobre tolerância racial e conceito de justiça.

MUNDO VASTO MUNDOEsse é um dos versos do Poema de sete faces, presente no livro Alguma Poesia [.02]. Publicado em 1930, o livro assinala a estreia de Carlos Drummond de Andrade, com 28 anos na época, no que seria a marca do seu trabalho: o tom meditativo e irônico, a observação desencantada dos fatos, a reflexão aguda sobre o amor e a morte.

NA TERRA DO TUDOAdaptação do título de um dos livros de Neil Gaiman: Na terra do nada [.03]. Nessa fantasia urbana, Gaiman apresenta Londres não como uma cidade, mas como duas: a Londres-de-Cima e a Londres-de-Baixo, com sua escuridão, túneis, esgotos e edifícios abandonados.

LUA PELO CORPOLivro de poemas escrito pela educadora goiana Augusta Faro Fleury de Melo [.04]. Essa obra faz parte do acervo de Henriqueta Lisboa, que fica junto aos acervos de outros escritores mineiros no terceiro andar da Biblioteca Central.

Cada um dos textos utilizados para abrir a história das bibliotecas são títulos ou adaptações de

títulos de livros, em sua maioria, disponíveis no Sistema de Bibliotecas da UFMG. Importante

ressaltar que a escolha desses textos não levou em conta o enredo das obras, mas apenas os

títulos, selecionados de maneira a retratar as peculiaridades de cada biblioteca. .01 .02 .03 .04

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123ADMIRÁVEL MUNDO NOVOEscrito por Aldous Huxley [.05], o romance distópico retrata um mundo de castas biologicamente definidas; uma sociedade que idolatra Henry Ford, a produção em série e o conformismo, não deixando espaço para as artes, tampouco para o pensamento revolucionário. Ao lado de 1984, de George Orwell, o livro constitui um dos exemplos mais marcantes, na esfera literária, da tematização de estados autoritários.

NO MUNDO INFORMACIONALAdaptação do título de um dos livros de Roseana Murray: No mundo da lua [.06]. Por meio de versos sobre algumas trivialidades do dia a dia, como o cantar de um bem-te-vi, a brincadeira entre um gatinho e seu novelo de lã, a garotinha que pula amarelinha, Roseana inventa e descreve uma rua onde é possível sonhar e viver ludicamente no mundo da lua.

NA CAUDA DO COMETAAdaptação do título de um dos livros de Carl Sagan: Cometa [.07]. Essa obra conta uma aventura no espaço, cavalgando um cometa, em busca da origem, dos mitos e das maravilhas atribuídas a esse ‘visitante brilhante interestelar’.

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRAEscrita por Richard Dawkins [.08], a obra é uma síntese das evidências científicas reunidas pelo escritor para comprovar a veracidade da teoria de Darwin sobre a evolução pela seleção natural.

A CIDADE E AS ESTRELASEscrito de 1937 a 1946 por Arthur C. Clarke [.09], o livro retrata o planeta Terra um bilhão de anos no futuro. A única cidade nele existente, Diaspar, é comandada por um computador central que também é responsável pela reprodução. Nesse novo mundo, o corpo humano adquiriu um visual andrógino e a humanidade perdeu boa parte das normas e dos preconceitos anterior-mente vigentes.

O JULGAMENTO DAS ESTRELASO título faz referência à tradução de Judiciis Astrorum: “O livro completo sobre o julgamento das estrelas”, de Haly Albohazen [.10]. Publicada em Veneza em 1485, a tradução latina do manuscrito em castelhano se tornou uma fonte importante para a compreensão da astrologia medieval na Europa renascentista.

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124 VIAGEM AO CENTRO DA TERRACriada pelo escritor Júlio Verne [.11], a viagem inicia com um criptograma de Arne Saknussemm, célebre cientista do século 16, revelando que era possível chegar ao centro da Terra pela cratera de um extinto vulcão na Islândia. Ao desvendar esse enigma, o geólogo Lidenbrock e seu sobrinho Axel partem de Hamburgo para a Islândia e se embrenham nas misteriosas profundezas do vulcão, revelando importantes conhecimentos geográfi cos e culturais.

A EXATIDÃO DAS ESTRELASAdaptação de um dos livros de Jack London: O andarilho das estrelas [.12]. Baseado no relato verídico de um ex-detento, o livro conta a história de um prisioneiro que aprendeu um meio para escapar das dores e torturas da prisão. Por meio de técnicas de auto-hipnose, ele supera essas dores e faz uma viagem às suas vidas passadas.

UMA ODISSEIA NO ESPAÇOTudo começou com a descoberta de um enigmático monolito soterrado na Lua. Para investigar esse mistério, os cientistas enviaram para o espaço uma nave tripulada, assistida por um computador autoconsciente. Dos homens-macacos à inteligência artifi cial, da África a Júpiter, o livro descreve uma odisseia no passado e no futuro, por meio de uma história idealizada por Arthur C. Clarke [.13] e adaptada para o cinema por Stanley Kubrick.

A MEDIDA DO UNIVERSONessa obra, Isaac Asimov [.14] compara diversos “objetos”, desde animais até estrelas e galáxias. Assim o autor mostra como nossa galáxia de mais de 200 bilhões de estrelas, por exemplo, é um grão de areia no Universo. Também mostra o quão pequenos ou grande podemos ser dentro desse Universo, tudo depende da perspectiva.

O GUIA FINANCEIRO DAS GALÁXIASAdaptação do título de um dos livros de Douglas Adams: O Guia do Mochileiro das Galáxias [.15]. Primeiro título de uma série, esse livro conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect; extraterrestre responsável pela edição do novo guia do mochileiro das galáxias. Douglas Adams se utiliza desses personagens e de suas aventuras interplanetárias para satirizar a burocracia, os políticos e diversas instituições atuais.

A VIDA, O UNIVERSO E TUDO MAISTerceiro título da série de Douglas Adams [.16] que retrata a aventura de Arthur Dent e Ford Prefect. Nesse livro, os amigos têm como missão salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit. Utilizando esse planeta como paródia da nossa sociedade e das guerras raciais, Adams cria uma trama envolta pelos mais inusitados signifi cados sobre a vida, o universo e tudo mais.

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125SAÚDE ENTRE DOIS MUNDOSAdaptação do título de um dos livros de Rice Burroughs: John Carter Entre Dois Mundos [.17]. Perdido em um mundo, encontrado em outro, John Carter, um soldado veterano da guerra civil nos EUA, é misteriosamente transportado para Marte. Envolvido em uma guerra alienígena, ele precisa lutar para manter vivos dentro de si dois dos sentimentos humanos mais conhecidos: a esperança e o amor.

A ARTE DE SEMEAR ESTRELASEscrita por Frei Betto [.18], essa coletânea descreve, pela ótica do inconsciente, as mais diversas nuances da subjetividade humana: indignações e louvores, fantasias e sutilezas, sexualidade e afeto.

O PLANETA DOS MACACOS E OUTROS BICHOSAdaptação do título de um dos livros de Pierre Boulle: O planeta dos macacos [.19]. Com várias adaptações para o cinema, essa obra de Pierre Boulle aborda, por meio de um planeta dominado pelos macacos, algumas das questões que ainda instigam a humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie?

OBSERVANDO AS ESTRELASAdaptação do título de um dos livros de Fabiana Beghini: Observando o céu [.20]. Com textos curtos, ilustrações e assuntos que podem ser abordados com facilidade, o livro desperta, nas crianças e adultos, a curiosidade e o interesse pela observação das maravilhas do universo.

ATLAS DAS NUVENSTítulo de um dos livros de David Mitchell [.21]. Do século 19 no Pacífico ao futuro pós-apocalíptico e tribal no Havaí, o livro conduz o leitor por seis histórias interconectadas, e o envolve em um jogo de matrioskas que explora questões acerca da realidade e da identidade.

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EXPEDIENTE INSTITUCIONAL

Reitor: Jaime Arturo Ramírez

Vice-reitora: Sandra Regina Goulart Almeida

Realização: Sistema de Bibliotecas da UFMG

Diretor do Sistema de Bibliotecas: Wellington Marçal de Carvalho

Vice-diretora do Sistema de Bibliotecas: Anália das Graças Gandini Pontelo

CONTROLE DE LANÇAMENTO

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CATÁLOGO

Coordenação editorial: Carla Pedrosa e Marcelo Borges

Direção de design: Marcelo Borges

Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Borges, Dayane Gomes e Rita Davis

Produção, pesquisa e textos: Carla Pedrosa e Lívia Araújo

Produção fotográfica: Foca Lisboa, Dayane Gomes e Carla Pedrosa

Coordenação geral e revisão de texto: Wellington Marçal de Carvalho e Anália das Graças Gandini Pontelo

EXPOSIÇÃO

Coordenação: Wellington Marçal de Carvalho e Anália das Graças Gandini Pontelo

Curadoria e expografia: Carla Pedrosa, Marcelo Borges, Dayane Gomes, Lívia Araújo e Rita Davis

Produção, pesquisa e textos: Carla Pedrosa e Lívia Araújo

Direção de design: Marcelo Borges

Projeto gráfico e diagramação: Dayane Gomes e Rita Davis

TRIPULAÇÃO

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realizaçÃo

Este catálogo foi impresso na primavera de 2017, pela Imprensa Universitária, em papel Couché Fosco 120 g/m² (miolo), Cartão Supremo 250 g/m² (capa) e composto nas fontes DIN e Lost in Wild.

Tiragem: 400 exemplares.

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