UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO o Serviço de Limpeza e Desinfecção de...

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO HOSPITAL UNIVERSITRIO JLIO MLLER

    SERVIO DE CONTROLE INFECAO HOSPITALAR

    SCIH

    POP de Limpeza Hospitalar

    Introduo O Servio de Limpeza e Desinfeco de Superfcies em Servios de Sade compreende a limpeza,

    desinfeco e conservao das superfcies fixas e equipamentos permanentes dasdiferentes reas.

    Tem a finalidade de preparar o ambiente para suas atividades, mantendo a ordem e conservando

    equipamentos e instalaes, evitando principalmente a disseminao de microrganismos

    responsveis pelas infeces relacionadas assistncia sade.

    As superfcies em servios de sade compreendem (BRASIL, 1994; PREFEITURA..., 2006):

    mobilirios, pisos, paredes, divisrias, portas e maanetas, tetos, janelas, equipamentos para

    a sade, bancadas, pias, macas, divs, suporte para soro, balana, computadores, instalaes

    sanitrias, grades de aparelho de condicionador de ar, ventilador, exaustor, luminrias, bebedouro,

    aparelho telefnico e outros.

    O Servio de Limpeza e Desinfeco de Superfcies em Servios de Sade dever contribuir

    para prevenir a deteriorao de superfcies, objetos e materiais, promovendo conforto e

    segurana aos pacientes, acompanhantes e aos funcionrios, por intermdio de um meio

    limpo. Dever tambm sempre considerar a importncia de manter as superfcies limpas

    (diminuindo o nmero de microrganismos dessas) com otimizao de custos.

    Atualmente, o interesse por parte dos profissionais de sade nas reas de apoio, incluindo

    o Servio de Limpeza e Desinfeco de Superfcies em Servios de Sade, deve-se atual

    percepo da existncia do ambiente e de sua importncia na preveno de infeces relacionadas

    assistncia sade.

    Princpios gerais Os princpios bsicos para a limpeza e desinfeco de superfcies em servios de sade so

    a seguir descritos (APECIH, 2004; HINRICHSEN, 2004; MOZACHI, 2005; TORRES &

    LISBOA, 2007; ASSAD & COSTA, 2010):

    Proceder frequente higienizao das mos. No utilizar adornos (anis, pulseiras, relgios, colares, piercing, brincos) durante o

    perodo de trabalho.

    Manter os cabelos presos e arrumados e unhas limpas, aparadas e sem esmalte. Os profissionais do sexo masculino devem manter os cabelos curtos e barba feita. O uso de Equipamento de Proteo Individual (EPI) deve ser apropriado para a atividade

    a ser exercida.

    Nunca varrer superfcies a seco, pois esse ato favorece a disperso de microrganismos que so veiculados pelas partculas de p. Utilizar a varredura mida, que pode ser realizada com

    mops ou rodo e panos de limpeza de pisos.

    Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as tcnicas de varredura mida, ensaboar, enxaguar e secar.

    O uso de desinfetantes ficam reservados apenas para as superfcies que contenham matria orgnica ou indicao do Servio de Controle de Infeco Hospitalar (SCIH).

    Todos os produtos saneantes utilizados devem estar devidamente registrados ou notificados na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa).

  • A responsabilidade do Servio de Limpeza e Desinfeco de Superfcies em Servios de Sade na escolha e aquisies dos produtos saneantes deve ser realizada conjuntamente

    pelo Setor de Compras e Hotelaria Hospitalar (SCIH).

    importante avaliar o produto fornecido aos profissionais. So exemplos: testes microbio-lgicos do papel toalha e sabonete lquido, principalmente quando se tratar de fornecedor

    desconhecido.

    Os panos de limpeza de piso e panos de moblia devem ser preferencialmente encaminhados lavanderia para processamento ou lavados manualmente no expurgo.

    Os discos das enceradeiras devem ser lavados e deixados em suporte para facilitar a seca-gem e evitar mau cheiro proporcionado pela umidade.

    Todos os equipamentos devero ser limpos a cada trmino da jornada de trabalho. Sempre sinalizar os corredores, deixando um lado livre para o trnsito de pessoal, enquanto

    se procede limpeza do outro lado. Utilizar placas sinalizadoras e manter os materiais

    organizados, a fim de evitar acidentes e poluio visual.

    A frequncia de limpeza das superfcies pode ser estabelecida para cada servio, de acordo com o protocolo da instituio.

    A desinsetizao peridica deve ser realizada de acordo com a necessidade de cada institui-o. O cronograma semestral para a desinsetizao deve estar disponvel para consulta,

    assim como a relao dos produtos utilizados no decorrer do semestre.

    Deve-se utilizar um sistema compatvel entre equipamento e produto de limpeza e desinfec-o de superfcies (apresentao do produto, diluio e aplicao).

    O profissional de limpeza sempre dever certificar se os produtos de higiene, como sabone-te e papel toalha e outros so suficientes para atender s necessidades do setor.

    Cada setor dever ter a quantidade necessria de equipamentos e materiais para limpeza e desinfeco de superfcies.

    Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se exclusividade no kit de limpeza e desinfeco de superfcies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartvel.

    O sucesso das atividades de limpeza e desinfeco de superfcies depende da garantia e dis-ponibilizao de panos ou cabeleiras alvejados e limpeza das solues dos baldes, bem

    como de todos equipamentos de trabalho.

  • Objetivo:

    Favorecer a limpeza e desinfeco do meio inanimado da instituio hospitalar, rompendo a cadeia

    epidemiolgica das infeces hospitalares atravs da eliminao de veiculo comum.

  • Processo Recursos Humanos

    envolvidos

    Descrio do Processo

    1. Classificao das reas Todos os

    colaboradores

    1.1 Crtica (C): onde se realizam procedimentos

    invasivos, ou que possuem clientes de alto risco

    (sistema imunolgico comprometido,

    necessidades de cuidados intensivos,

    isolamentos);

    1.2 Semi crtica (SC): aquelas ocupadas por

    clientes com patologias infecciosas de baixa

    transmissibilidade, ou doenas crnicas no-

    transmissveis;

    1.3 No crtica (NC): todas as que no so

    ocupadas por clientes, nem se realizam

    procedimentos.

    Todos os

    2.1 Concorrente:

  • 2. CLASSIFICAO DA

    LIMPEZA E DESINFECO

    colaboradores

    Processo de limpeza diria de todas as reas

    do hospital, objetivando a manuteno do

    asseio, a reposio dos materiais do consumo

    dirio (papel toalha, sabonete lquido, papel

    higinico e sanitos) das diversas reas

    hospitalares.

    deve ser realizada diariamente, promovendo o

    asseio e a diminuio da flora microbiolgica

    do local. 2.2 Terminal:

    Processo de limpeza e/ou desinfeco de

    todas as reas do hospital, objetivando

    diminuir o risco de contaminao do

    ambiente, com a reduo da populao

    microbiana atravs da remoo da sujidade.

    Realizado periodicamente ou conforme

    protocolo(Teto, parede, janela, vidros, grades

    de ar condicionado, luminrias, equipamentos

    mobilirios cama, suporte de soro, mesinha,

    colches, macas, escadas e piso)

    deve ser realizada aps alta do cliente, ou

    conforme cronograma mensal pr estabelecido,

    permitindo a diminuio da colonizao ocorrida

    com a presena do cliente.

    3. MATERIAL NECESSRIO

    Para Passar MOP

    3.1 01 par de luvas de ltex;

    3.2 01 desinfetante;

    3.3 03 panos limpos ou MOP (se necessrio);

    3.4 01 balde contendo gua e detergente (se

    necessrio).

    4. REALIZAR A TCNICA

    Equipe de Limpeza

    4.1 Rena o material necessrio;

    4.2 Desligue os equipamentos da corrente

    eltrica;

    4.3 Lave as mos;

    4.4 Calce as luvas;

    4.5 preparar 2 baldes 1 com gua e sabo lquido e outro com gua limpa;Levar o material

    at a rea a ser limpa; 4.6 Afastar os mveis, para facilitar o

    trabalho; 4.7 Molhar o local a ser lavado com a soluo

    de gua e sabo;

    4.8 Passar mquina de lavar no cho com movimentos circulares e movimentado para

    frente e para trs;

    4.9 Repetir a operao se necessrio; 4.10 Passar a mop embebido em gua limpa

    para enxaguar bem o cho;

  • 4.11 Repetir o processo at que o cho fique bem limpo;

    4.12 Passar a mop seca para secar bem o cho;

    Limpar e guardar os equipamentos; OBS :Mudar a gua sempre que necessrio.

    LIMPEZA ESPECFICAS

    PISOS

    Equipe de Limpeza Manter a boa aparncia do ambiente hospitalar;

    Conservar do piso; Exige o uso de produtos adequados que so comprados pela chefia da

    limpeza;

    Devem ser padronizados, segundo critrios de qualidade e com registro do

    Ministrio da Sade;

    As normas de uso dos produtos devem ser observadas. Promovendo o menor desgaste do

    material.

    PAREDES E TETO Equipe de Limpeza Contaminam-se muito menos do que as superfcies horizontais e a probabilidade de

    dispersarem microrganismos no ar praticamente

    nula;

    So lavados somente quando sujos e em caso de isolamento;

    Usar um rolo coberto com pano mido, embebido com gua e sabo;

    Quando h contaminao com matria orgnica ou quando isolamento fazer

    desinfeco imediatamente aps a contaminao.

    Lavar com gua e sabo. Passar hipoclorito a 1% e deixar por 10 minutos e

    enxaguar;

    Limpar primeiro o teto e depois a parede com movimentos de cima para baixo;

    Afastar sempre os mveis do local a ser limpo para no danific-los.

    JANELAS Equipe de Limpeza As janelas no podem ser lavadas quando o sol

    brilha diretamente sobre elas, porque secam

    rapidamente e ficam manchadas.

    LAVAGEM DO LADO

    INTERNO

    Equipe de Limpeza Material: gua e sabo, balde, p