UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO ... · Dinorá Eliete Floriani, Msc...
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS
TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Área de Informática na Educação
Josiane Cristina da Rocha
Itajaí (SC), Junho de 2003.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS
TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELATÓRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Área de Informática na Educação
Josiane Cristina da Rocha
Relatório apresentado à Banca
Examinadora do Trabalho de Conclusão
do Curso de Ciência da Computação para
análise e aprovação
Itajaí (SC), Junho de 2003.
i
EQUIPE TÉCNICA
Acadêmica
Josiane Cristina da Rocha
Professora Or ientadora
Adriana Gomes Alves, M. Eng.
Professora Co-or ientadora
Dinorá Eliete Floriani, Msc
Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso
Anita Maria da Rocha Fernandes, Dr. Eng.
Coordenador do Curso
Luís Carlos Martins, Esp
ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais que sempre me incentivaram e apoiaram, em realizar este objetivo em nossas vidas.
ii i
AGRADECIMENTOS
A Deus por minha vida e fé que não me deixou desistir deste objetivo.
Aos meus pais pelo amor e carinho dedicados durante toda a minha vida.
Ao meu namorado, Ivo, pela compreensão dada neste período.
A todos os professores da banca avaliadora deste projeto. Em especial à Professora
Adriana Gomes Alves, que mostrou ser uma grande amiga.
iv
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................vii
LISTA DE FIGURAS.............................................................................ix
LISTA DE TABELAS..............................................................................x
RESUMO.................................................................................................xi
ABSTRACT............................................................................................xii
I – INTRODUÇÃO ..................................................................................1
1. APRESENTAÇÃO ...............................................................................................1
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................2
3. IMPORTÂNCIA...................................................................................................3
4. OBJETIVOS DO TRABALHO ...........................................................................3
4.1. Objetivo Geral....................................................................................................3
4.2. Objetivos Específicos.........................................................................................4
5. METODOLOGIA.................................................................................................4
5.1. Descr ição das Etapas.........................................................................................4
6. CRONOGRAMA..................................................................................................5
6.1. Trabalho de Conclusão de Curso 1...................................................................5
6.2. Trabalho de Conclusão de Curso 2...................................................................5
I I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................6
1. COMÉRCIO EXTERIOR ...................................................................................6
1.1. Exportação .........................................................................................................7
1.1.1. Exportações Diretas..........................................................................................8
1.1.2. Exportações Indiretas........................................................................................9
1.2. INCOTERMS..................................................................................................10
1.3. SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exter ior ..............................12
1.4. O SISCOMEX na Expor tação ........................................................................14
v
1.4.1. RE – Registro de Exportação..........................................................................14
1.4.2. RES – Registro de Exportação Simplificado...................................................15
1.4.3. RC – Registro de Operações de Crédito..........................................................15
1.4.4. RV – Registro de Venda.................................................................................15
1.4.5. SD – Solicitação de Despacho........................................................................16
1.4.6. DSE – Declaração Simpli ficada de Exportação...............................................16
1.4.7. CE – Comprovante de Exportação..................................................................16
2. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO...................................................................17
2.1. Classificação de Softwares Educativos...........................................................18
2.1.1. O Computador Como Tutor ............................................................................19
2.1.1.1. Softwares de Exercício e Prática..................................................................20
2.1.1.2. Softwares Tutoriais......................................................................................20
2.1.1.3. Softwares Tutoriais Inteligentes...................................................................21
2.1.1.4. Softwares de Simulações..............................................................................21
2.1.1.5. Softwares de Jogos.......................................................................................23
2.1.2. O Computador Como Ferramenta...................................................................23
2.1.2.1. Aplicativos...................................................................................................23
2.1.2.2. Sistemas de Autoria.....................................................................................24
2.1.2.3. Sistemas de Rede.........................................................................................25
2.1.3. O Computador Como Tutelado.......................................................................25
2.1.3.1. Linguagens de Programação ........................................................................25
2.3. Uma Visão Geral Sobre Teor ias de Aprendizagem .......................................26
2.3.1. Comportamentalismo......................................................................................26
2.3.2. Construtivismo................................................................................................27
3. FERRAMENTAS EXISTENTES NO MERCADO..........................................29
3.1. Exim..................................................................................................................29
3.2. InTrade – International Trade Software........................................................30
3.3. ExportSys.........................................................................................................31
vi
3.4. REI - Digitador Automático Siscomex Exportação.......................................32
I I I – DESENVOLVIMENTO................................................................33
1. MODELAGEM...................................................................................................33
1.1. Diagrama de Use Cases do Sitrex....................................................................34
1.2. Diagrama de Classes........................................................................................37
2. L INGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO .............................................................40
3. BANCO DE DADOS..........................................................................................40
4. O SITREX COMO SIMULADOR E TUTORIAL ...........................................40
5. DESCRIÇÃO DO PROJETO............................................................................44
5.1. Registro de Expor tação ...................................................................................47
5.2. Solicitação de Despacho...................................................................................50
6. COMPARAÇÕES COM OS SOFTWARES ESTUDADOS............................53
7. TESTES...............................................................................................................53
IV – Conclusões e Recomendações........................................................56
BIBLIOGRAFIA....................................................................................57
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BACEN Banco Central do Brasil
CE Comprovante de Exportação
CECIESA Centro de Educação Superior de Ciências Sociais e Aplicadas
CFR Cost and Freight
CIF Cost, Insurance and Freight
CIP Carriage and Insurance Paid To
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
CPT Carriage Paid To
DAF Delivered At Frontier
DDE Declaração de Despacho de Exportação
DDU Delivered, Duty Unpaid
DDP Delivered, Duty Paid
DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior
DEQ Delivered Ex-Quay
DES Delivered Ex-Ship
DOS Disk Operating System
DSE Declaração Simplificada de Exportação
EXW Ex-Works
FAS Free Alongside Ship
FCA Free Carrier
FOB Free on Board
ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
INCOTERMS Internacional Comercial Terms
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
NCM Nomenclatura Comum do Mercosul
PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
PHP Linguagem de Programação para Web
PIS Programa de Integração Social
RC Registro de Operações de Crédito
RE Registro de Exportação
viii
REI Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior
RES Registro de Exportação Simplificado
RS Rio Grande do Sul
RV Registro de Venda
SC Santa Catarina
SD Solicitação de Despacho
SECEX Secretaria de Comércio Exterior
SERPRO Serviço Federal de Processamento de Dados
SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
SISBACEN Sistema de Operações, Registro e Controle do Banco Central
SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior
SP São Paulo
SQL Structured Query Language
SRF Secretaria da Receita Federal
UML Unified Modeling Language
UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Processo de Comércio Exterior ........................................................................................ 6
Figura 2. Canais de Distribuição................................................................................................... 10
Figura 3. Exemplo da Tela do Exim.............................................................................................. 30
Figura 4. Exemplo da Tela do InTrade.......................................................................................... 31
Figura 5. Diagrama de pacotes do Sitrex....................................................................................... 34
Figura 6. Pacote de Use Cases de Login ....................................................................................... 35
Figura 7. Pacote de Use Cases da Receita Federal......................................................................... 35
Figura 8. Pacote de Use Cases do Registro de Exportação............................................................. 36
Figura 9. Pacote de Use Cases da Solicitação de Despacho........................................................... 37
Figura 10. Diagrama de Classes do Registro de Exportação.......................................................... 38
Figura 11. Diagrama de Classes da Solicitação de Despacho......................................................... 39
Figura 12. Links de ajuda.............................................................................................................. 41
Figura 13. Caixas de ajudas.......................................................................................................... 42
Figura 14. Animação sobre incoterm. ........................................................................................... 43
Figura 15. Questionário sobre incoterm. ....................................................................................... 43
Figura 16. Barra de navegação...................................................................................................... 44
Figura 17. Tela de login do Sitrex................................................................................................. 45
Figura 18. Menu do professor ....................................................................................................... 46
Figura 19. Menu do aluno............................................................................................................. 46
Figura 20. Inclusão das informações gerais do R.E. ...................................................................... 47
Figura 21. Tela de sucesso na conferência de RE.......................................................................... 49
Figura 22. Tela de erro na conferência de R.E............................................................................... 50
Figura 23. Inclusão das informações gerais da S.D........................................................................ 51
Figura 24. Alteração da situação da S.D........................................................................................ 52
Figura 25. Sistema de pontuação................................................................................................... 54
x
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 1.................................................... 5
Tabela 2. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 2.................................................... 6
Tabela 3. Tipos de Softwares Educativos...................................................................................... 19
Tabela 4. Quadro de respostas dos alunos do primeiro teste.......................................................... 54
Tabela 5. Quadro de respostas dos alunos do segundo teste........................................................... 55
xi
RESUMO
Para o Brasil , a atividade exportadora tem também importância estratégica, pois contribui
para a geração de renda e emprego, para a entrada das divisas necessárias ao equil íbrio das contas
externas e para a promoção do desenvolvimento econômico. Alunos da disciplina de Sistemática do
Comércio Exterior Prática do curso de Comércio Exterior da UNIVALI aprendem que para uma
empresa poder exportar, é necessário que esta efetue o cadastro junto ao SISCOMEX - Sistema
Integrado de Comércio Exterior, que é o sistema informatizado que integra as atividades de registro,
acompanhamento e controle de comércio exterior brasileiro, seja na exportação ou na importação. O
RE, Registro de Exportação, é documento obtido através do SISCOMEX Exportação e que contém
um conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal e a SD, Solicitação de
Despacho, é procedida pelo processo computadorizado, pelo empregado ou despachante da empresa
exportadora. Através desta solicitação, o fiscal da receita federal promove o desembaraço de
exportação. Como o SISCOMEX é um software que exige uma certa experiência por parte do
usuário e o acesso é concedido somente via procuração, estes acadêmicos ficam privados de poder
manipulá-lo. O objetivo deste trabalho é a implementação de um sistema com características de
simulação e tutorial para auxiliar no aprendizado da confecção do RE e SD, possibilitando o aluno a
manipular os dados e esclarecendo possíveis dúvidas no preenchimento dos formulários, sem
acarretar prejuízos para a entidade de ensino devido a uma informação digitada de forma incorreta.
xii
ABSTRACT
To Brazil , the export activity has also estrategic importance, because it contribute for the
breed resource and jobs, to come in capital, to the equil ibrium of our exchange accounts and to
advertise the eonomic development. Students of Pratic Foreign Trade’s Sistematic from the course
of Foreign Trade’s of Univali learn that to a enterprise may export, it must to the inform full details
to SISCOMEX – Integrate System of Foreign Trade’s, it’ s a system that integrated the registers, the
updating and the bazilian commerce control, in the export as import operations. RE is a document
obtined throught SISCOMEX Export and it contains a set of information of business nature,
exchange, tax and SD comes throught computerized process, throught employee or fornander
.Throught this request, the revenue supervisor untangles the export. As SISCOMEX is a software
that requires a li ttle experience on the side of the user and access is granted only throught a proxy,
and the under-graduate students are prevent from handling them. The meaning of this assignment is
to introduce a system with simulation and tutorial features to help in the learning process of
completing or doing RE and SD, making possible for the student to handle data and making clear
possible doubts about fill ing in these forms, without causing disadvantage to institute due to
misinformation.
I – INTRODUÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
O SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior, foi implantado no início de 1993
com o objetivo de agil izar as operações de exportações e importações. As informações passaram a
ser registradas e analisadas on-line pelos órgãos que atuam em comércio exterior. Isso resultou em
um enorme ganho em agili zação, confiabili dade, rápido acesso às informações estatísticas, redução
de custos, etc.
Conforme Nunes Neto (1999), “o conhecimento das práticas aduaneiras a que estão sendo
submetidos importadores, despachantes e os órgãos governamentais pode auxili ar na busca pela
otimização, evitando os altos custos e a moralidade antes tão comuns”.
Órgãos do Governo estão visando uma modernização do SISCOMEX de exportação, tendo
como principais linhas a atualização de legislação e a mudança de interface, já que o software é
modelado em ambiente DOS (Disk Operating System). A Secretaria de Comércio Exterior está
estruturando uma forma de colocar em prática, em breve, um novo módulo de licenciamento e
despacho aduaneiro da mesma maneira como é feito na versão de importação. Os demais módulos
que farão parte do sistema serão desenvolvidos posteriormente.
De acordo com Garcia (1997), o Registro de Exportação ou RE, como é conhecido, é um
documento emitido antes do embarque da mercadoria para o exterior. Neste registro está um
conjunto das informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal. Para poder embarcar a
carga é preciso ainda confeccionar um outro documento, a Solicitação de Despacho ou SD, onde os
dados do RE e nota fiscal estão vinculados para que autoridades aduaneiras verifiquem a
disponibili dade da mercadoria para ser embarcada.
Na disciplina de Sistemática do Comércio Exterior Prática, do curso de Comércio Exterior
da UNIVALI, um dos objetivos é a aprendizagem sobre os processos envolvidos na exportação, o
que envolve, entre outros, a aprendizagem do SISCOMEX de exportação. Como é um sistema on-
2
line controlado pela Receita Federal, os alunos ficam impossibili tados de util izá-lo e cabe ao
professor apenas fazer-lhes uma demonstração.
A intenção deste trabalho é a implementação de um software, o Sitrex, capaz de auxiliar os
acadêmicos do curso de Comércio Exterior da UNIVALI no aprendizado de emissão do RE e SD,
esclarecendo possíveis dúvidas sem o acesso à rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de
Dados).
É de extrema importância o conhecimento de que este software não possui nenhuma
relação com a Receita Federal, nem a mínima possibil idade de conexão com a mesma, evitando
ocasionar qualquer alteração que possa trazer algum prejuízo à entidade acima citada, bem como a
UNIVALI.
2. JUSTIFICATIVA
No mercado existem muitos aplicativos para o SISCOMEX, mas são softwares para
despachantes aduaneiros, importadores, enfim usuários experientes neste sistema. Existe uma
grande carência na área educacional tratando-se de SISCOMEX de exportação, alunos e professores
do curso de Comércio Exterior da UNIVALI enfrentam dificuldades na hora da aprendizagem.
Como é um software da Receita Federal e on-line, é controlado por senhas e qualquer informação
errônea poderá gerar um grande transtorno para a entidade de ensino.
O Sitrex é um sistema na área de educação que apoiará o aluno na aprendizagem do
módulo de registros de operações e solicitações de despachos aduaneiros fornecido pela Secretaria
do Comércio Exterior com uma linguagem fácil e acima de tudo de uma forma mais segura. O
acadêmico não saberá somente como fazer uma RE ou SD, mas também conhecerá a utili dade de
cada campo a ser preenchido. Esta ferramenta serve também como um “simulador” do SISCOMEX
de exportação, pois o aluno fornecerá informações capazes de preencherem os registros existentes,
visando assim, uma maior familiarização com o Sistema de Comércio Exterior.
3
3. IMPORTÂNCIA
Como foi dito anteriormente, o curso de Comércio Exterior enfrenta grandes dificuldades
para o ensino do SISCOMEX de exportação. Existem no mercado programas na área educacional
para o aprendizado de exportação e importação, os quais em grande parte simulam uma transação
de comércio exterior, mas nenhum se dedica para a util ização do SISCOMEX de exportação
especificamente. Como é um sistema que exige muita atenção e conhecimento, torna-se arriscado
utili zá-lo em salas de aula e o acesso por parte de alunos é proibido, somente o professor, via
procuração da universidade, pode acessá-lo.
A limitação de senhas é um outro problema encontrado: conforme a Portaria da Secretaria
da Receita Federal nº 782 de 20 de junho de 1997, no seu artigo 16, o qual menciona que o acesso
aos sistemas informatizados será feito mediante uso privativo de senha pessoal e intransferível
(BRASIL, 2000).
Com o Sitrex não é preciso a instalação de um terminal conectado à rede SERPRO
(Serviço Federal de Processamento de Dados) e também não há problemas com a Receita Federal
devido a uma informação digitada por um aluno de forma incorreta, possibil itando assim, uma
grande vantagem ao acadêmico e também ao professor. Com a possibil idade de manusear o
software de forma integral, podendo inclusive cometer erros no preenchimento dos formulários e
analisá-los, repensá-los e corrigi-los por conta própria ou com a ajuda do professor, esta ferramenta
proporciona grande apoio à aprendizagem, concretizada de forma mais habitual e natural.
4. OBJETIVOS DO TRABALHO
4.1. Objetivo Geral
O objetivo geral do trabalho consiste em desenvolver um sistema educacional capaz de
auxili ar os acadêmicos de Comércio Exterior da UNIVALI na aprendizagem da confecção de
registro de operações e solicitações de despachos na área de exportação.
4
4.2. Objetivos Específicos
Os objetivos específicos são:
• construção de um software com características de simulador e tutorial capaz de
auxili ar a compreensão do aluno no SISCOMEX de exportação nos cadastros de RE e
SD;
• estudos de teorias pedagógicas para fazer do Sitrex um software educacional;
• validação da ferramenta junto a alunos da disciplina de Sistemática do Comércio
Exterior Prática do curso de Comércio Exterior da UNIVALI.
5. METODOLOGIA
A metodologia do Sitrex consiste na coleta de requisitos, confecção da revisão
bibliográfica, modelagem do sistema, implementação e testes.
5.1. Descr ição das Etapas
O desenvolvimento deste trabalho de conclusão seguiu as seguintes etapas:
• coleta de requisitos: foram consultados profissionais na área de comércio exterior e
computação para que fossem estudados meios em que o software ajude no processo de
aprendizagem do aluno. Também nesta etapa, pesquisas em livros e Internet
auxili aram o entendimento da ferramenta de programação do sistema, o PHP, da
linguagem de modelagem a ser empregada no trabalho, a UML, como também
informações do banco de dados a ser utilizado no Sitrex. Não podendo esquecer a
análise de softwares existentes no mercado, afim de que seja identificado o diferencial
entre estes programas e o sistema desenvolvido;
• revisão bibliográfica: uma análise dos dados levantados na etapa anterior;
• modelagem do sistema: etapa em que a UML foi utili zada;
• implementação: onde o projeto foi traduzido para uma linguagem de programação, o
PHP;
5
• testes: o sistema foi submetido a dois testes em aulas do Comércio Exterior da
UNIVALI para que erros fossem verificados e corrigidos.
6. CRONOGRAMA
6.1. Trabalho de Conclusão de Curso 1
• Coleta de requisitos;
• revisão bibliográfica;
• pré-modelagem do sistema.
Tabela 1. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 1
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Coleta de requisitos
Revisão Bibliográfica
Pré-modelagem
Correções
6.2. Trabalho de Conclusão de Curso 2
• Modelagem;
• Protótipo do software;
• estudo da linguagem do PHP;
• implementação;
• testes;
• correções;
• testes em sala de aula de Comércio Exterior.
6
Tabela 2. Cronograma para o Trabalho de Conclusão de Curso 2
Jul Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun
1 Modelagem
2 Protótipo
3 Estudo PHP
4 Implementação
5 Testes
6 Correções
7 Testes em sala de aula
8 Correções
9 Entrega
I I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. COMÉRCIO EXTERIOR
O comércio exterior é a transação comercial que existe entre agentes (exportador-vendedor
e importador-comprador) situados em países diferentes, sujeita às normas internas de cada país
envolvido na negociação e às leis internacionais. De acordo com Labatut (1990), “o comércio
exterior desempenha um papel fundamental nas estratégias de desenvolvimento provenientes de
trocas e ganhos da especialização, pois na filosofia contemporânea do desenvolvimento não haverá
país, por mais adiantado que seja, que se torne independente do resto do mundo” .
Conforme Werneck (1997), as operações de comércio exterior destacam-se em quatro
aspectos importantes: negocial, logístico, cambial e fiscal:
• no negocial estão inclusas as negociações do preço e as condições de pagamento, a
elaboração de contrato e a emissão de fatura comercial;
• no logístico está a preocupação para que a mercadoria seja entregue em boas condições
ao importador;
• o cambial envolve toda a parte de definição de moedas a serem utilizadas e as
operações de câmbio;
• o aspecto fiscal abrange a emissão de documentos necessários para efetuar o despacho
aduaneiro.
Toda mercadoria que sai ou entra no país é submetida ao despacho aduaneiro, conforme
mostra a figura 1, onde a aduana verifica a exatidão das informações e o cumprimento da legislação.
•
Figura 1. Processo de Comércio Exterior
Fonte: WERNECK (1997)
Exportador
Despacho de
Exportação
Transporte
Internacional
Importador
Despacho de
Importação
7
Vale ressaltar que nem toda transação de comércio exterior é uma operação comercial.
Existem doações, bagagens de viajantes, mudanças de emigrantes e/ou imigrantes e amostras.
1.1. Exportação
Exportação é a saída da mercadoria do território nacional. Para Castro (1999), exportação é
uma atividade empresarial integrada que exige intercâmbio de informações entre os diversos setores
envolvidos, tais como, administrativo, comercial, financeiro, fiscal, entre outros.
A exportação implica no aumento da escala de produção, que pode ser obtida pela
utili zação da capacidade ociosa da empresa e pelo aperfeiçoamento dos seus processos produtivos
gerando, assim, uma diminuição dos custos dos seus produtos, tornando-os mais competitivos e
aumentando sua margem de lucro.
A diminuição da carga tributária é um outro fator que incentiva a exportar, a empresa pode
compensar o recolhimento dos impostos internos, via exportação:
• o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) não incide sobre
operações de exportação de produtos industrializados, produtos semi-elaborados,
produtos primários ou prestação de serviços;
• as receitas decorrentes da exportação são excluídas da determinação da base de cálculo
do COFINS (Contribuição para Financiamento de Seguridade Social), como também
da contribuição para o PIS (Programa de Integração Social) e para o PASEP
(Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público);
• o imposto aplicado às operações de câmbio vinculadas à exportação de bens e serviços
tem alíquota zero.
Uma empresa ao exportar está reduzindo a dependência das vendas internas, pois a
diversificação de mercados proporciona uma maior segurança contra as oscilações da demanda
dentro do seu país e a imagem dela fica associada a mercados externos, em geral mais exigentes,
com reflexos positivos para os seus clientes e fornecedores.
8
Para Labatut (1990), o exportador é representado como um negociante, produtor ou
comerciante, que exporta mercadoria, serviço ou capital e pode ser tanto uma empresa privada
como pode ser uma organização estatal.
Em resumo, a exportação assume grande relevância para a empresa, pois é o caminho mais
eficaz para garantir o seu próprio futuro em um ambiente cada vez mais competitivo, que exige das
empresas brasileiras plena capacitação para enfrentar a concorrência estrangeira, tanto no Brasil
como no exterior.
Para o Brasil , a atividade exportadora tem também importância estratégica, pois contribui
para a geração de renda e emprego e para o desenvolvimento econômico.
Há inúmeras maneiras de comercializar com o exterior e a sua escolha vai depender das
características de cada mercado a ser atendido. Uma das opções é contratar os serviços de agentes
ou representantes, pois estes profissionais conhecem o mercado a ser atingido e podem facili tar as
negociações.
Uma vez verificadas as oportunidades e identificados os mercados, um dos aspectos
importantes a ser verificado é qual será o canal que fará o produto chegar ao seu destino final.
Segundo Resende & Garcia (1981) entende-se por canais de distribuição “os meios pelos
quais a empresa processa o escoamento dos seus produtos em determinados mercados, seja no
âmbito interno ou internacional” .
Sendo assim, a empresa exportadora tem duas formas de operar: direta e indireta.
1.1.1. Exportações Diretas
Acontece quando o produtor/fabricante do bem faz diretamente suas vendas ao cliente ao
comércio exterior, sem intermediários, ou ainda, utilizando-se de um agente para fazer a venda, mas
providenciando todos os trâmites inerentes ao embarque da mercadoria, contratação de câmbio, etc.
9
Resende (1988) afirma que pode identificar uma exportação direta quando a nota fiscal de
saída tem como destinatário alguém com o endereço no exterior e este exportador responderá por
todos os custos e riscos nesta negociação.
Nesta modalidade, o produto exportado é isento do IPI, e não ocorre a incidência do ICMS.
Beneficia-se também dos créditos fiscais incidentes sobre os insumos util izados no processo
produtivo. No caso do ICMS, é recomendável consultar as autoridades fazendárias estaduais.
1.1.2. Exportações Indiretas
São aquelas feitas por empresas comerciais de atividade mista devidamente habilitadas a
comprar e revender bens produzidos/fabricados por terceiros, no mercado interno e externo.
Se a empresa optou pela exportação indireta, os meios à sua disposição são:
• exportação para trading companies: a venda da mercadoria pela empresa produtora
para uma trading que atua no mercado interno simplifica o processo de exportação por
parte do fabricante-fornecedor, já que este fica liberado de todas as tarefas de uma
exportação direta, transferindo-as para a trading;
• exportação através de intervenientes: como interveniente temos as seguintes operações
comerciais:
- venda a uma cooperativa;
- venda a empresa comercial que opera no mercado interno e externo;
- venda a outro estabelecimento da empresa produtora;
- venda a consórcios de exportadores com o fim de exportação.
Na figura 2 pode-se observar o processo de exportação de acordo com os canais de
distribuição.
10
INTERVENIENTE
FABRICANTE
TRADING COMPANY
EXTERIOR Direta
Indireta
Indireta
Figura 2. Canais de Distribuição
Fonte: GARCIA (1997)
Conforme Resende & Garcia (1981), “uma empresa pode realizar operações diretas,
negociar com intervenientes em geral e exportar também para uma trading company, desde que
tenha o cuidado de não estabelecer compromissos de exclusividade com uma linha de operações até
que se esteja plenamente convicta de suas reais vantagens para os negócios da empresa” .
1.2. INCOTERMS
INCOTERMS refere-se a INTERNACIONAL COMERCIAL TERMS = TERMOS DE
COMÉRCIO INTERNACIONAL, são as modalidades de venda que servem para interpretação
uniforme das cláusulas contratuais nas transações comerciais entre exportadores e importadores.
Labatut (1990) afirma que “há mais de cinqüenta anos, os INCOTERMS têm sido
utili zados pelos comerciantes com a finalidade de simplificar e agil izar a elaboração de cláusulas
dos contratos de compra e venda".
Os INCOTERMS são tão importantes na exportação ou importação que Garcia (1997)
conclui que é inadmissível que alguém que decida operar no comércio exterior não acumule
conhecimentos profundos das regras usadas para definir as modalidades de venda para a
movimentação de produtos entre países.
Segundo Castro (1999), são 13 os INCOTERMS utili zados nas transações comerciais:
11
• CFR (Cost and Freight/Custo e Frete) é a modalidade em que o exportador assume o
custo e o transporte da mercadoria até o porto de destinação final, no país do
importador. Aplica-se ao transporte marítimo;
• CIF (Cost, Insurance and Freight/Custo, Seguro e Frete) é a modalidade em que o
exportador assume colocar a carga no porto de destinação final, no país do importador,
responsabil izando-se por frete, movimentação na origem e seguro de transporte
internacional. Aplica-se ao transporte marítimo;
• CIP (Carriage and Insurance Paid To/Transporte e Seguro pago até) é a modalidade em
que o exportador assume colocar a carga no aeroporto de destinação final,
responsabil izando-se por frete, movimentação na origem e seguro de transporte
internacional. Aplica-se ao transporte aéreo;
• CPT (Carriage Paid To/Transporte Pago até) é a modalidade em que o exportador
assume colocar a carga no aeroporto do país do importador, não dando cobertura de
seguro à carga. Aplica-se ao transporte aéreo;
• DAF (Delivered At Frontier/Entregue na Fronteira) é a modalidade em que o
exportador entrega a mercadoria na fronteira, fora do recinto alfândegado, em local
acordado com o importador. O desembaraço na fronteira, o seguro e o transporte ao
destino, no país do importador, cabem ao importador;
• DDU (Delivered Duty Unpaid/Entregue, Impostos não Pagos) é a modalidade em que
o exportador se responsabili za por entregar a mercadoria no destino final, no país do
importador, correndo as despesas tributárias por conta do importador;
• DDP (Delivered, Duty Paid/Entregue, Impostos Pagos) é a modalidade em que o
exportador entrega na porta do importador, inclusive com tributos pagos;
• DEQ (Delivered Ex-Quay/Entregue a partir da plataforma do cais de descarga) é a
modalidade em que a carga é recebida no destino, diretamente na plataforma;
• DES (Delivered Ex-Ship/Entregue a partir do Navio) é a modalidade em que o
importador recebe a carga diretamente no navio, no cais do porto de destino;
• EXW (Ex-Works/Nas Oficinas) é a modalidade em que o exportador entrega a carga,
para exportação, nas suas instalações de produção, fabricação ou extração. Neste caso,
o importador assume todas as despesas para levar a carga até o ponto de origem do
transporte internacional, seja aéreo ou marítimo;
12
• FAS (Free Alongside Ship/Livre ao lado do Navio) é a modalidade em que o
exportador entrega a carga, no cais de embarque, ao lado do navio, no Porto de
embarque acordado. Aplica-se ao transporte marítimo;
• FCA (Free Carrier/Livre no Transportador) é a modalidade em que o exportador
entrega a carga no transportador, para, em seqüência, providenciar-se o embarque.
Aplica-se ao transporte aéreo;
• FOB (Free On Board/Livre a Bordo) é a modalidade em que o exportador entrega a
mercadoria a bordo de navio, não lhe cabendo a responsabili dade por frete e seguro,
que será do importador. Aplica-se ao transporte marítimo.
1.3. SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exter ior
O SISCOMEX é um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e
controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único, computadorizado, de
informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo sistema.
É administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pela Secretaria da Receita
Federal (SRF) e pelo Banco Central do Brasil (BACEN), órgãos gestores no comércio exterior. A
informatização das operações de exportação e de importação, no sistema, foi implantada,
respectivamente, em 1993 e em 1997. Desde então, para todos os fins e efeitos legais, as guias de
exportação e de importação e outros documentos pertinentes vêm sendo substituídos por registros
eletrônicos (DECEX, 2001).
Carluci (1997) afirma que o SISCOMEX, ao mesmo tempo em que preserva as funções
básicas dos órgãos envolvidos, elimina a coexistência de controles paralelos e sistemas de coleta de
dados paralelos, ao adotar o fluxo único de informações tratado pela via informatizada.
As principais vantagens da implantação do SISCOMEX nas operações de comércio
exterior são:
• ampliação dos pontos de atendimento no país, por meio eletrônico;
• simplificação e padronização das operações de comércio exterior;
13
• diminuição significativa do volume de documentos;
• agilidade na coleta e processamento de informações, por meio eletrônico;
• redução de custos administrativos envolvidos.
A ligação de equipamentos do SISCOMEX Exportação se concretiza pela Rede
SISBACEN para os bancos e corretoras de câmbio e pela Rede SERPRO nos demais casos, aí
incluídas as empresas exportadoras. Os interessados podem obter o manual de operações básicas
para interligação à rede SERPRO de computadores nos departamentos de comercialização das
fil iais desta empresa.
O acesso ao SISCOMEX pode ser efetuado no próprio estabelecimento do exportador, em
agências do Banco do Brasil que operam em comércio exterior, nos demais bancos que operam em
câmbio, nas corretoras de câmbio, nos despachantes aduaneiros, em outras entidades habili tadas e
nas salas de contribuintes da Receita Federal.
O SISCOMEX possui dentro de sua estrutura os seguintes módulos:
• SISCOMEX Exportação: módulo onde são registradas as operações de exportação de
mercadoria, bem como acompanhamento do desembaraço aduaneiro;
• Perfil Importador: módulo responsável, entre outros, pelo registro das operações de
importação e o acompanhamento de desembaraço aduaneiro;
• MANTRA: módulo que recebe informação sobre a condição de armazenamento da
carga importada;
• SISBACEN: módulo onde são registradas as operações de câmbio na importação e na
exportação. Possibilita ao Banco Central o controle e acompanhamento das pendências
cambiais;
• Sistema ALICE: módulo que permite a pesquisa de alguns dados considerados não
confidenciais sobre mercadoria, tais como quantidade anual, mensal, negociação de
certo produto em dólar, entre outras.
O acesso ao SISCOMEX é concedido ao usuário devidamente habil itado, pois são
observadas as normas específicas de segurança que permitem identificar o usuário, o local e o
horário de acesso, com vista à preservação e à integridade dos dados das transações e rotinas
14
realizadas no sistema. A habili tação é feita mediante identificação por senha, concedida em caráter
pessoal e intransferível.
Para ingressar no mercado internacional, as empresas devem estar cadastradas no REI
(Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior) que no momento
está suspenso temporariamente. A inscrição é automática, sem maiores formalidades. As pessoas
físicas também devem ser registradas como exportadores, providenciando o respectivo
cadastramento diretamente ao Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX.
1.4. O SISCOMEX na Exportação
Entre os documento que são emitidos pelo SISCOMEX Exportação listam-se os seguintes:
• Registro de Exportação (RE);
• Registro de Exportação Simplificado (RES);
• Registro de Operações de Crédito (RC);
• Registro de Venda (RV);
• Solicitação de Despacho (SD);
• Declaração Simplificada de Exportação (DSE);
• Comprovante de Exportação (CE).
1.4.1. RE – Registro de Exportação
É o licenciamento eletrônico efetuado antes da declaração para despacho aduaneiro e ao
embarque da mercadoria, este registro contém um conjunto de informações de natureza comercial,
cambial e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu
enquadramento. Entre outras informações, a empresa deverá fornecer a classificação de seu produto
segundo a NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL) e o sistema confere para cada NCM
descrita um número de RE. Este número passa a comandar toda e qualquer solicitação ao
SISCOMEX.
15
Para Werneck (1997), NCM é “uma lista hierárquica de mercadorias, dividida em 99
capítulos, numerados de 01 a 99, e agrupados em 21 seções”. Cada código é composto por oito
algarismos representando a posição, suposição, item e subitem.
1.4.2. RES – Registro de Exportação Simpli ficado
É utili zado nas exportações no valor de até US$ 10 mil ou equivalente em outra moeda.
Este registro exige menos dados na operação. Neste caso, o exportador tem cinco dias para
embarcar a mercadoria após o registro e o desembaraço é feito em um dia. Esse sistema também
permite que a operação cambial, isto é, o fechamento ou contratação de câmbio também seja
simplificado.
1.4.3. RC – Registro de Operações de Crédito
Segundo Carlucci (1997), Registro de Operação de Crédito é “o conjunto de informações
de caráter cambial e financeiro que caracteriza venda externa conduzida com prazo de pagamento
superior a 180 dias” .
O preenchimento do RC é realizado diretamente pelo exportador ou por seu representante
legal e o seu deferimento deve ser anterior ao preenchimento do RE. O sistema confere,
automaticamente, um número ao RC.
1.4.4. RV – Registro de Venda
Também deve ser efetuado antes do RE e é utili zado nos casos de produtos negociados em
bolsas internacionais de mercadorias ou de produtos primários (commodities), como o açúcar, o
cacau em pó, o café em grãos, a soja, farelo de soja, café solúvel, ouro, cobre, estanho, zinco,
alumínio, chumbo, entre outros. Da mesma forma do RC, somente após a aprovação do RV é que se
faz o RE. O SISCOMEX fornece automaticamente ao operador um número referente a cada
Registro de Venda preenchido.
16
1.4.5. SD – Solicitação de Despacho
Trata-se de um documento fiscal de desembaraço da mercadoria destinada ao exterior, com
base nas informações contidas no RE, na nota fiscal e nos dados sobre a disponibil idade da
mercadoria para verificação das autoridades aduaneiras. A SD, também conhecida como Declaração
para Despacho de Exportação (DDE), deverá ser apresentada à unidade da Receita Federal
competente. Ao final do procedimento, a Receita Federal, por meio do SISCOMEX, registra a
"Averbação", que consiste na confirmação do embarque da mercadoria.
No despacho aduaneiro, as exportações passam pela “seleção parametrizada”, onde, de
acordo com uma série de fatores, a critério da Receita Federal, a operação recebe:
• canal vermelho – implicando conferências física e documental da mercadoria;
• canal amarelo – implicando conferência documental da mercadoria,
• canal verde – implicando liberação para embarque.
No caso de divergências entre as informações prestadas na SD a autoridade aduaneira pode
proceder à averbação registrando as divergências no Sistema (averbação com divergência), que
deverão ser regularizadas posteriormente.
1.4.6. DSE – Declaração Simpli ficada de Exportação
Essa declaração é utili zada nos casos de exportação de pessoa física, com ou sem cobertura
cambial até US$ 5.000,00 ou equivalente em outra moeda, em missões diplomáticas, consulados,
técnicos, peritos, ajuda humanitária, urnas funerárias, bagagem desacompanhada, incluindo
veículos, exportações temporárias e ainda quando a mercadoria está sendo reexportada.
1.4.7. CE – Comprovante de Exportação
É emitido pelo sistema na Receita Federal ao final da operação de exportação. É o
documento em que são relacionados todos os registros processados pelo SISCOMEX.
17
2. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O computador é uma ferramenta rica, poderosa e complexa cujo uso está se expandindo
segundo recursos financeiros da escola. Considerado por alguns educadores como um meio de
diminuir os problemas de desempenho escolar e de repetência.
Para Chaves (1998), “o computador não está só nas maneiras em que aprendemos, mas nas
formas como trabalhamos, o modo como nos comunicamos uns com os outros, e até o jeito que nos
divertimos, o autor também afirma que a revolução que o computador está causando em nossas
vidas será mais ampla e profunda do que aquela que o livro provocou”.
A informática na educação trata da utili zação da tecnologia para a melhoria da qualidade
do processo de ensino e aprendizagem, incentivando a criatividade e a pesquisa, desenvolvendo o
raciocínio, transformando a informação em conhecimento. A participação do professor neste
processo é fundamental, na medida em que será o mediador dos alunos com a ferramenta da
informática.
Segundo Valente (1998), a introdução do computador na educação tem provocado uma
verdadeira revolução no ensino e o uso desta tecnologia está apontado como uma nova mídia
educacional: o computador passa a ser uma ferramenta educacional de complementação e
aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino.
Uma forma de se usar o computador como instrumento didático, é util izando um ou mais
softwares educacionais. Através destes sistemas pode-se explorar novas possibilidades pedagógicas
e contribuir para uma melhoria do trabalho docente em sala de aula. Estes tipos de programas
também podem ser utili zados para auxil iar no treinamento dos funcionários de uma empresa, nas
mais diversas tarefas.
Os softwares educacionais podem simplesmente disponibil izar tarefas que normalmente já
são encontradas numa sala de aula, usando apenas algumas características computacionais para
aumentar a motivação no aprendizado, mas, como meta maior, deve-se buscar aqueles que
permitam ao aprendiz fazer atividades difíceis de serem executadas num ambiente de aprendizagem
sem o computador, ou seja, é importante que o computador faça diferença, para que de fato possa
18
justificar o seu uso.
Segundo Valente (1998), “a implantação da informática educativa consiste basicamente de
quatro ingredientes: o computador, o software educativo, o professor capacitado para usar o
computador como ferramenta educacional e o aluno” .
É importante notar que o software educacional deve ser bem projetado, de acordo com o
objetivo a que se propõe. Isto é, o software educacional deve cumprir o seu papel de acordo com a
classificação na qual ele está inserido. É importante notar também, que o professor deve estar
sempre atento para suprir as deficiências do software educacional, pois há uma concepção
equivocada de que a simples apresentação de um material educacional pelo computador traz
benefícios ao processo de aprendizagem. O resultado disso está no desenvolvimento de softwares
educativos ineficientes, o que implica numa crescente necessidade de ferramentas educativas que
sejam realmente completas e eficazes.
Para Cristóvão & Menezes (1997), a elaboração de um software educativo é bastante
complicada, pois deve ser analisado onde será aplicado, para quem, e quais os motivos que
justificam seu desenvolvimento.
“Ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e usar a
informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com a presença da informática que deve
propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar
informação, resolver problemas e aprender independentemente”, (VALENTE, 1998).
2.1. Classificação de Softwares Educativos
De acordo com os autores Durli (1999) e Valente (1998), pode-se classificar o uso
educacional dos computadores nas formas de tutor, ferramenta e tutelado.
• Tutor: o computador desempenha o papel de professor, ou seja, ele praticamente dirige
o aluno.
• Ferramenta: o aluno aprende a usar o computador para adquirir e manipular
informações. Essa forma de utili zação reflete as formas como os computadores são
19
usados na vida real, util izando aplicativos de uso geral em outras áreas como
processadores de texto, bancos de dados e planilhas eletrônicas.
• Tutelado: os alunos se beneficiam do processo de ensinar o computador, o que também
pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo.
Na tabela 2 é apresentado um resumo dos tipos de softwares educativos baseado nas
afirmações de Valente (1998), apresentando a classificação e a recomendação de utilização como
ferramenta de apoio a aprendizagem.
Tabela 3. Tipos de Softwares Educativos
Tipo Classificação Recomendação
Exercício e prática
Tutoriais
Tutoriais inteligentes
Simulações
Jogos educacionais
Tutor Memorização, fixação,
verificação de conhecimento,
etc.
Processadores de texto
Banco de dados – dicionários e
enciclopédias
Planilhas Eletrônicas
Editores gráficos
Editores de música
Sistemas de autoria
Sistemas de rede
Ferramenta Em todas as situações
Linguagens de programação Tutelado Em todas as situações
2.1.1. O Computador Como Tutor
Como tutor, o computador desempenha o papel de professor, ou seja, ele praticamente
dirige o aluno.
20
2.1.1.1. Softwares de Exercício e Prática
São os programas mais fáceis de desenvolver e usar. De acordo com Vieira (1999),
“enfatizam a apresentação das lições ou exercícios, a ação do aprendiz se restringe a virar a página
de um livro eletrônico ou realizar exercícios, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio
computador. As atividades exigem apenas o fazer, o memorizar informação, não importando a
compreensão do que se está fazendo” .
Segundo Valente (1998), “a vantagem deste tipo de programa é o fato do professor dispor
de uma infinidade de exercícios que o aprendiz pode resolver de acordo com o seu grau de
conhecimento e interesse”.
2.1.1.2. Softwares Tutoriais
Segundo Vieira (1999) os tutoriais possuem características de transmitir informações
pedagogicamente organizadas seguindo uma seqüência, como se fossem um livro animado, um
vídeo interativo ou um professor eletrônico.
Aproveita-se um ótimo recurso do computador: a sua interatividade, ou seja, o aluno pode
responder a perguntas do software a respeito de vários assuntos, sendo repertório de perguntas
formado por diversos conteúdos, curriculares ou extracurriculares.
“A informação que está disponível para o aluno é definida e organizada previamente, assim
o computador assume o papel de uma máquina de ensinar. A interação entre o aprendiz e o
computador consiste na leitura da tela ou escuta da informação fornecida, avanço pelo material,
apertando a tecla ENTER ou usando o mouse para escolher a informação” , (VIEIRA, 1999).
Para Durli (1999), a grande vantagem dos tutoriais é que o computador pode mostrar ao
aluno, o material didático com outras características, tais como: animações e sons.
21
O tutorial solicita ao usuário algum tipo de retorno a respeito do conteúdo que está sendo
exposto. Neste caso a resposta do aluno é imediatamente avaliada, sendo atributo do software, a
tarefa de lhe dar feedback negativo ou positivo.
Esse programa só permite ao "agente de aprendizagem" verificar o produto final e não os
processos utili zados para alcançá-lo. A sua limitação se encontra justamente em não possibilitar a
verificação se a informação processada passou a ser conhecimento agregado aos esquemas mentais,
afirma VALENTE (1998).
2.1.1.3. Softwares Tutoriais Inteligentes
O sistema tutorial inteligente é um software capaz de tutorar uma pessoa em um
determinado domínio. Ele sabe o que ensinar, como ensinar e, ainda, aprende informações
relevantes sobre o aluno que está sendo tutorado. São programas de computador com propósitos
educacionais e que incorporam técnicas de inteligência artificial, geralmente utilizando-se da
tecnologia dos sistemas especialistas. Os tutoriais inteligentes oferecem vantagens porque podem
simular o processo do pensamento humano, dentro de um determinado domínio, para auxili ar em
estratégias nas soluções de problemas ou nas tomadas de decisões.
Mas para Valente (1998), existem dois problemas com os tutoriais inteligentes: o primeiro
aponta que “ainda é muito difícil implementar na máquina um “bom professor” e o segundo é que o
tamanho dos programas e recursos computacionais que eles requerem são muito grande e os
computadores pessoais não são ainda tão poderosos para permitirem que estes programas cheguem
até as escolas” .
2.1.1.4. Softwares de Simulações
Software de simulação é a criação de modelos dinâmicos e simpli ficados do mundo real.
Para Valente (1998), “constituem o ponto forte do computador na escola, pois possibilitam a
vivência de situações difíceis ou até perigosas de serem reproduzidas em aula, permitem desde a
realização de experiências químicas ou de balística, dissecação de cadáveres, até a criação de
planetas e viagens na história”.
22
O aluno passa a ser um sujeito pertencente ao cenário da simulação, tendo um bom
controle das situações e obtendo os resultados provenientes de sua interação. Eles permitem a
criação de um ambiente nos quais os alunos podem, “brincando”, explorar princípios bastante
sofisticados.
Através da aprendizagem tipo exploração o aprendiz é colocado diante do ambiente e fica
livre para caminhar e descobrir novos conhecimentos, tendo ainda o professor como mediador do
processo, para dar assistência juntamente com o software de simulação.
Para Chaves (1987) as simulações pelo computador podem ser utilizadas na sala de aula
em busca de uma série de objetivos, como domínio de habili dades, aprendizagem de conteúdos,
desenvolvimentos de conceitos, aumento de motivação, etc.
A simulação pode ser fechada ou aberta: “ fechada quando o fenômeno é previamente
implementado no computador, não exigindo que o aprendiz desenvolva suas hipóteses, teste-as,
analise os resultados e refine seus conceitos e aberta quando fornece algumas situações previamente
definidas e encoraja o aprendiz a elaborar suas hipóteses que deverão ser validadas por intermédio
do processo de simulação no computador” , (VIEIRA, 1999).
As simulações oferecem ao aluno a possibilidade de desenvolver hipóteses, testá-las,
analisar resultados e refinar os conceitos. Desta forma, o aluno passa a ser um sujeito pertencente a
seu cenário, tendo um bom controle das situações hipotéticas e obtendo os resultados provenientes
de sua interação. Mas simulações devem ser vistas como um complemento às apresentações
formais, leituras e discussões em salas de aula. Sem estas complementações não existe a garantia do
aprendizado, nem mesmo a garantia de que o conhecimento possa ser aplicado à vida real.
Durli (1999) afirma que “essa modalidade de software pode favorecer o trabalho de grupo
de alunos e propiciar testes de várias hipóteses, mas cabe ao professor promover a compreensão, a
discussão e o entendimento da simulação, fazendo a passagem do espaço virtual para o espaço real,
pois a simulação não pressupõe a compreensão automática do processo pelo aluno” .
23
2.1.1.5. Softwares de Jogos
Os jogos pedagógicos distinguem-se de outros tipos de jogos basicamente pelo seu
objetivo: têm como alvo explícito promover a aprendizagem. Com os jogos, aprende-se partindo da
vivência lúdica e da reflexão sobre a mesma, que, do ponto de vista do estudante, constituem a
maneira mais divertida de aprender.
Valente (1998) alerta que os jogos têm a função de envolver o aprendiz em uma
competição e essa competição pode dificultar o processo da aprendizagem uma vez que, enquanto
estiver jogando, o interesse do aprendiz está voltado para ganhar o jogo e não em refletir sobre os
processos e estratégias envolvidos no mesmo. Sem essa consciência é difícil uma transformação dos
esquemas de ação em operação.
2.1.2. O Computador Como Ferramenta
Já como ferramenta, os alunos aprendem a usar o computador para adquirir e manipular
informações. Essa forma de util ização reflete as formas como os computadores são usados na vida
real, levando a reduzir a importância dada ao ensino apoiado no computador e a utilizar aplicativos
de uso geral em outras áreas, como: processadores de texto, bancos de dados e planilhas eletrônicas.
2.1.2.1. Aplicativos
De acordo com Valente (1998), os aplicativos são softwares voltados para aplicações
específicas, como processadores de texto, planilhas eletrônicas, editores gráficos e editores de
música.
Os processadores de textos facil itam a criação e o refinamento de textos e propiciam um
ambiente em que, individualmente ou em grupo, redigir, revisar e editar textos, tornam-se tarefas
mais simples e agradáveis, motivando os alunos a escrever com maior interesse e correção do que
ocorre com os meios convencionais.
24
Vieira (1999) defende que “apesar de simples de serem usados e de facilitar a expressão do
pensamento, o processador de texto não pode executar o conteúdo do mesmo e apresentar um
feedback do conteúdo e do seu significado para o aprendiz. A única possibilidade, em se tratando de
reflexão, é comparar as idéias originais do formato com o resultado apresentado, não dando margem
para a reflexão e depuração do conteúdo”.
Segundo Valente (1998), as planilhas eletrônicas propiciam um ambiente de resolução de
problemas matemáticos, em que a exigência de conhecimentos da área não é muito grande e todos
os alunos podem estabelecer fórmulas para solucionar problemas específicos com maior rapidez e
precisão e, até mesmo simular diferentes resultados, pela simplicidade com que podem alterar os
números ou as fórmulas de uma planilha.
De acordo com Vieira (1999), os editores gráficos para estatística, usados juntamente com
as planilhas eletrônicas e os bancos de dados ou com os editores para desenho artístico ou técnico
estão ajudando no desenvolvimento da criatividade e tornando mais eficaz a comunicação de idéias,
fazendo até com que os alunos que se consideram sem talento artístico, se animem a produzir
cartazes e ilustrações no computador. Também o uso de editores de músicas pela facilidade que
oferecem, propiciam ambientes que incentivam a composição.
2.1.2.2. Sistemas de Autoria
Segundo Vieira (1999), “o tipo de execução do sistema de autoria se assemelha ao
processador de texto, pois executa uma sucessão de informação e não a própria informação; ele
também não registra o processo que o aprendiz usa para montar o software multimídia” .
Os sistemas de autoria desenvolvem a criatividade do aluno, como o próprio nome indica,
trabalha praticamente como um autor. É um software em que o computador é classificado como
ferramenta para desenvolver tanto um ambiente algorítmico quanto um heurístico, ou seja, através
dele, pode-se trabalhar tanto com a instrução quanto com a construção do conhecimento. O
VISUAL CLASS ou o TOOLBOOK são ferramentas de autoria, onde não é necessário desenvolver
nenhuma linha de código para montar um sistema.
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2.1.2.3. Sistemas de Rede
Para Vieira (1999), a colaboração propiciada pelos sistemas de rede, além da util ização do
hipertexto, começa a ser explorada para o estabelecimento de comunidades eletrônicas, que podem
envolver administradores, pesquisadores, professores e alunos, criando ambientes onde se
desenvolve, não só a compreensão de outras culturas, mas também a cooperação, até de nível
internacional, em pesquisa e educação. A Internet é um belo exemplo de sistemas de rede, só que
numa concepção bem mais ampla, pois não se trata de um software e sim de uma grande rede
mundial. Portanto, esta classificação envolve uma série de softwares.
Valente (1998) defende que as modalidades de softwares educacionais descritas acima
podem ser caracterizadas como uma tentativa de computadorizar o ensino tradicional, pois talvez
estas ferramentas constituam uma das maiores fontes de mudança do ensino e do processo de
manipular informação.
2.1.3. O Computador Como Tutelado
Na forma de tutelado, os alunos se beneficiam do processo de ensinar o computador, o que
também pode contribuir para o desenvolvimento do processo cognitivo.
2.1.3.1. Linguagens de Programação
“A linguagem para representação de solução de problemas pode, em princípio, ser
qualquer linguagem de programação: Basic, Pascal, C, etc. No entanto, o objetivo não é ensinar
programação de computadores e sim como representar a resolução de um problema segundo uma
linguagem computacional. Ela é um veículo para expressão de uma idéia e não objetivo de estudo”,
(VALENTE, 1998).
Para Vieira (1999), “as características disponíveis no processo de programação ajudam o
aprendiz a encontrar seus erros, e ao professor compreender o processo pelo qual o aprendiz
construiu conceitos e estratégias envolvidas no programa” .
26
2.3. Uma Visão Geral Sobre Teor ias de Aprendizagem
Para Vieira (1999), “a primeira tarefa do professor que se propõe a analisar um software
educativo é identificar a concepção teórica de aprendizagem que o orienta, pois um software para
ser educativo deve ser pensado segundo uma teoria sobre como o sujeito aprende, como ele se
apropria e constrói seu conhecimento” .
Segundo Durli (1999), pode dizer-se, de um modo geral, que as teorias educacionais com
relação ao ensino através do computador se agrupam em dois grandes grupos: o
Comportamentalismo e o Construtivismo.
2.3.1. Comportamentalismo
Para os comportamentalistas a aprendizagem é uma forma de condicionamento, resultado
de uma associação entre estímulos específicos e reações específicas, com possibili dades de serem
reforçadas até ao melhor nível ou esquecidas até à sua extinção, o aluno responde de uma forma
mais ou menos automática, (DURLI, 1999).
Nos softwares comportamentalistas, as situações de ensino são apresentadas em pequenas
unidades de ensino em grau de complexidade crescente. Há sempre ao final de cada unidade
perguntas e feedback, visto como recompensa para acertos. Os tutoriais, as simulações, os
programas de exercício e prática e os jogos, mesmo que implicitamente, são baseados nesta visão de
aprendizagem. Os primeiros softwares educacionais também se basearam nas teorias
comportamentalistas. Ainda hoje, observando mais atentamente softwares educacionais verifica-se
que muitos deles ainda baseiam-se neste paradigma.
Nesta teoria o aluno é encarado de uma forma passiva, sendo freqüentemente reduzido a
um mero receptáculo de saberes que lhe são transmitidos independentemente dos seus estados
cognitivos.
Durli (1999) afirma que no comportamentalismo “o professor tem como tarefa informar e
conduzir os alunos, para a repetição e reprodução do saber sistematizado, por intermédio de
modelos. A relação professor/aluno é distante e vertical” .
27
O grande defensor do comportamentalismo é o norte-americano B. F. Skinner. Segundo
Davis & Oliveira (1991), “a teoria proposta por Skinner preocupa-se em explicar os
comportamentos observáveis do sujeito, desprezando a análise de outros aspectos da conduta
humana como o seu raciocínio, os seus desejos e fantasias, os seus sentimentos”.
Skinner desenvolveu os conceitos de condicionamento e recompensa, considerando a
aprendizagem como uma forma de condicionamento operante ou instrumental, incluindo a idéia de
reforço, ou seja, uma situação em que a relação entre o estímulo e a reação é fortalecida de modo a
aumentarem as probabil idades de que, futuramente, a uma determinada reação seja associado um
determinado estímulo.
O comportamentalismo visa em propiciar novas aprendizagens, através da manipulação
dos estímulos que antecedem e sucedem o comportamento, para isto é preciso realizar uma análise
rigorosa da forma que os indivíduos atuam em seu ambiente, observando os estímulos que
provocam o aparecimento do comportamento e as conseqüências (DAVIS & OLIVEIRA, 1991).
2.3.2. Construtivismo
As teorias construtivistas têm uma visão subjetivista e isto se reflete em seus pressupostos
de aprendizagem. Aprender é uma gradativa e contínua transformação das estruturas do
pensamento, não necessariamente visíveis.
Nesta teoria os alunos são encarados como participantes ativos, aprendendo de uma forma
que depende do seu estado cognitivo concreto. Os conhecimentos prévios, interesses, expectativas,
e ritmos de aprendizagem são levados em conta nesta aprendizagem. O professor é encarado como
um mediador entre os conteúdos e os aluno, cabendo-lhe organizar ambientes de aprendizagem
estimulantes que facili tem esta construção cognitiva.
Softwares de fundo construtivista devem permitir a interação ao aluno, o aprendiz não deve
apenas tomar decisões, mas vivenciar, participar e experimentar (ALVES, 1999).
28
Para Durli (1999), este tipo de software possibili ta a expressão e exploração
individualizada, permitindo que os alunos desenvolvam aspectos específicos na aprendizagem. A
construção de "realidades virtuais" constitui o melhor modelo para a aplicação desta teoria de
aprendizagem.
Nestas simulações da realidade, o aluno exercita as suas capacidades cognitivas em termos
construtivos. Alguns destes programas começam justamente pela construção de uma cidade, uma
fábrica ou um simples produto. À medida que o aluno avança nestas construções, sucedem-se os
problemas, e este é impelido a recorrer a novos saberes, assim como é estimulado a desenvolver
novas idéias e conceitos cada vez mais complexos.
Piaget é considerado um dos cientistas mais importantes de nosso tempo, desenvolveu uma
teoria bastante complexa na busca de explicação sobre o conhecimento. Segundo Vieira (1999),
“Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico decorrente da construção de estruturas de
conhecimento que, à medida que vão sendo construídas, se alojando no cérebro. A inteligência,
portanto, não aumenta por acréscimo, e sim, por reorganização”.
Da mesma forma que Piaget influenciou e ainda influencia cientistas da computação,
Bruner exerce influência nos pesquisadores de educação apoiada em computadores que vêem o
computador como ferramenta cognitiva, (DURLI, 1999).
Estas ferramentas são produtos de software que usam a potencialidade do computador em
amplificar e enriquecer a cognição. Elas visam facil itar a aprendizagem, não veiculando
necessariamente conteúdos curriculares, podendo apoiar o desenvolvimento de habilidades, como
tomada de decisões e estratégias de desenvolvimento de projetos.
De acordo com Moreira (1987) a teoria de Bruner difere de Piaget em relação à linguagem.
Para Bruner, o pensamento do aprendiz evolui com a linguagem e dela depende. Para Piaget, o
desenvolvimento da linguagem acontece paralelamente ao do pensamento.
29
3. FERRAMENTAS EXISTENTES NO MERCADO
Houve a necessidade de avaliar-se os softwares existentes no mercado com o objetivo de
identificar semelhanças com o Sitrex e também buscar nestes programas aspectos que possam ser
melhorados no desenvolvimento do projeto. A seguir são apresentados os softwares que foram
obtidos nesta pesquisa.
3.1. Exim
É produzido pela empresa Inventar Comércio de Produtos de Informática Ltda de
Florianópolis (SC), (EXIM, 2000).
Através de uma versão de demonstração é possível notar que este software atende tanto as
operações de exportações, como também as de importações. Possui uma linguagem fácil para
principiantes, pois executa passo a passo uma operação de comércio exterior, apenas com respostas
“Sim" ou "Não".
O módulo de exportação orienta o usuário sobre todas as tarefas que devem ser realizadas,
como por exemplo, o cadastro de exportadores no REI, o cálculo dos preços e se determinada
documentação já foi providenciada. Permite a criação de bancos de dados de diversas informações,
como o cadastro de clientes e cadastro de documentos. Mostra graficamente as modalidades de
Compra e Venda do INCOTERMS, mostrando os riscos e os custos. Quando existe alguma
irregularidade o usuário é orientado da melhor forma possível e emite relatórios e alguns
documentos de exportação. Possui características de um software de tutorial.
30
Figura 3. Exemplo da Tela do Exim
Fonte: EXIM (2000)
3.2. InTrade – International Trade Software
É desenvolvido pela empresa Eximnet Tecnologia de Informação Ltda de Florianópolis
(SC), (INTRADE, 2001).
Possui tarefas semelhantes ao Exim e caracteriza-se como um software tutorial. Algumas
das diferentes funções encontradas são:
• orientação de pesquisa de mercado;
• as modalidades de INCOTERMS são apresentadas de forma animada;
• as formas de pagamento são apresentadas de forma animada;
• lista de endereços dos órgãos do comércio exterior.
31
Figura 4. Exemplo da Tela do InTrade
Fonte: INTRADE (2001)
O Sitrex pode complementar o aprendizado destes dois sistemas, já que o Exim e o
Eximnet não abordam a emissão de documentos através do SISCOMEX.
3.3. ExportSys
É produzido pela SoftWay & SoftComex Ltda uma empresa especializada em softwares
para comércio exterior, situada em Campinas (SP), (EXPORTSYS, 2001).
Não foi possível analisá-lo, pois não há nenhuma versão “demo” na home page do
fabricante e o mesmo respondeu que não havia como demonstrar o sistema sem fazer uma visita.
32
Segundo Exportsys (2001), este software para empresas acompanha todo o processo de
exportação, desde a negociação de venda até chegada da mercadoria no cliente. Emite relatórios e
certificados necessários ao processo de exportação, realiza a geração automática do RE no
SISCOMEX Exportação e permite o monitoramento de cada passo do processo de exportação
através dos check points,
3.4. REI - Digitador Automático Siscomex Expor tação
É produzido pela Bysoft Informática Ltda uma empresa especializada em consultoria em
Informática e Comércio Exterior, situada em São Paulo (SP), (REI, 2001).
Não foi possível analisá-lo também por não haver versão de demonstração disponível.
De acordo com Rei (2001) “o objetivo deste sistema é facili tar a confecção das REs ou
SDs em off -line com cadastros e cálculos inexistentes no SISCOMEX. Depois de elaborados os
documentos, o sistema conecta-se ao SERPRO e faz o preenchimento automático sem a necessidade
da presença do usuário”. Este um sistema voltado para empresas também permite a impressão de
relatórios.
Nestas pesquisas realizadas com profissionais e na Internet, foram encontrados
pouquíssimos softwares “de prateleira” que auxiliam os alunos a compreender uma operação de
exportação. São nestas análises que fica constatado realmente que o curso de Comércio Exterior não
possui muitas opções quando se trata de sistemas educacionais.
33
I I I – DESENVOLVIMENTO
O software Sitrex foi desenvolvido de forma a ajudar o acadêmico a entender como é feito
um registro de RE e SD, utilizando características de um software tutorial e simulador. Simulação
porque ele simula o SISCOMEX que é um sistema que não pode ser manipulado pelos alunos em
sala de aula devido ao difícil acesso restrito a usuários cadastrados pela Receita Federal, daí a
necessidade de um simulador. Tutorial porque as informações são transmitidas de forma seqüencial
e o aluno pode escolher a informação que desejar.
Analisando as teorias de aprendizagem apresentadas na revisão bibliográfica, percebeu-se
que o Sitrex segue os princípios do construtivismo, pois o aluno de certa forma vai interagir com
um mundo virtual para poder tirar suas conclusões sobre o processo de aprendizagem.
O Sitrex é um sistema acessível via internet, cujo acesso está disponível em
http://www.ceciesa.univali .br/~mateus/sitrex, possibili tando que alunos possam obter acesso a esta
ferramenta na universidade ou em casa e proporcionando ao professor mecanismos de comunicação
para mediar a aprendizagem dos alunos.
1. MODELAGEM
Para a confecção da modelagem do projeto foi utilizada uma linguagem para sistemas
orientados a objetos, a UML, que é a abreviação de Linguagem de Modelagem Unificada, uma
notação para modelagem de sistemas, usando conceitos orientados a objetos.
Na metodologia adotada, optou-se por elaborar os diagramas de caso de uso, classes e
seqüência.
Os diagramas de use cases permitem que os cenários do Sitrex sejam modelados,
apresentando fácil compreensão do sistema. De acordo com Furlan (1998), um ator do diagrama de
use cases interage com o sistema podendo ser um usuário, dispositivo ou outro sistema e os use
cases descrevem a funcionalidade do sistema percebida por atores externos.
34
O diagrama de classes permite uma análise estática do sistema, apresentando as classes
envolvidas na sua construção e facil itando a definição da persistência de dados no SGBD. Para
Larman (2000), um diagrama de classes “ ilustra as especificações para as classes de software e de
interfaces (por exemplo, interfaces Java) de uma aplicação” .
Para Barros (2000) um diagrama de sequência mostra a interação entre os objetos , ou
seja, “a colaboração dinâmica entre os vários objetos de um sistema” .
Abaixo seguem os pacotes de use cases da modelagem do Sitrex. Em anexo a este trabalho
estão apresentadas as descrições dos use cases e os diagramas de seqüência.
1.1. Diagrama de Use Cases do Sitrex
A figura 5 mostra o diagrama de pacotes do Sitrex. Segundo Barros (2000), “pacote é um
mecanismo de agrupamento, onde todos os modelos de elementos podem ser agrupados” .
Login Solicitação de Despacho
Registro de Exportação
Receita Federal
Figura 5. Diagrama de pacotes do Sitrex
a) O aluno ou o professor se identificará no sistema através do número da matrícula e de uma senha.
O usuário só terá acesso ao sistema se estiver cadastrado e se os dados informados forem válidos
(Figura 6).
35
Conecta no sistemaUsuario
(f rom Registro de Exportação)
AlunoProfessor
Figura 6. Pacote de Use Cases de Login
b) O professor faz o papel da Receita Federal no sistema, bem como a administração dos alunos e
suas atividades na utilização do sistema (Figura 7).
Inclui Exportador
Altera Exportador
Exclui Exportador
Inclui aluno
Altera aluno
Exclui aluno
Consulta aluno
Consulta ação do aluno
Exclui todos registros
Professor (from Login)
Consulta Exportador
Figura 7. Pacote de Use Cases da Receita Federal
36
c) Neste pacote o usuário (aluno e professor) podem criar, alterar, imprimir e consultar os registros
de exportação (Figura 8).
Aluno (from Login)
Professor (from Login)
Consulta RE
Imprime RE
Inclui RE Exclui RE
Altera RE
Confere RE
Usuario
Figura 8. Pacote de Use Cases do Registro de Exportação
d) Neste pacote o usuário (aluno e professor) podem criar, alterar, imprimir e consultar as
solicitações de despacho e professor possui ainda a opção de alterar a situação do despacho como
mostra a figura 9.
37
uAluno (from Login)
Inclui SD
Imprime SD
Altera SD
Exclui SD
Consulta SD Consulta Situação
Usuario (from Registro de Exportação)
Altera Situação Professor (from Login)
Figura 9. Pacote de Use Cases da Solicitação de Despacho
1.2. Diagrama de Classes
A elaboração do diagrama de classes foi baseada nas tabelas do Siscomex, obtidas através
da Secretaria da Receita Federal (SRF), (SISCOMEX, 1997). Apesar de o SGBD não ser orientado
a objeto, este diagrama permitiu a modelagem das classes de persistência do sistema. A
especificações e o dicionário de dados encontram-se na seção de anexos.
38
Agente CodAgente NomAgente seleciona comissão() consulta comissao()
Estado CodEstado NomEstado seleciona estado() consulta estado()
País CodPaís NomPaís
Operação CodOperação NomOperação
Un_Despacho CodUnDespacho NomUnDespacho
Aluno SeqAluno MatAluno NomAluno SenAluno inclui aluno() altera aluno() obtém aluno() exclui aluno() consulta aluno()
Evento CodEvento DescEvento Data Hora consulta evento() exclui evento() cadastra evento()
* 1 * 1
Un_Embarque CodUnEmbarque NomUnEmbarque
seleciona un_embarque() consulta un_embarque()
Exportador SeqExportador CodExportador NomExportador EndExportador CidExportador CepExportador inclui exportador() obtem exportador() altera exportador() exclui exportador() consulta exportador()
* 1 * 1
País CodPaís NomPaís seleciona país do importador() seleciona país de destino() consulta país de destino() consulta país do importador()
Incoterms CodIncoterm NomIncoterm ExpIncoterm
Moeda CodMoeda NomMoeda
RE codRE dataRE rvRE atoRE rcRE limiteRE geRE sgpRE processoRE nomImpRE endImpRE codSD
*
1
*
1 *
1..*
*
1..*
*
1
*
1 *
1
*
1
*
*
*
*
* 1 * 1
*
1
*
1
Modalidade CodModalidade NomModalidade seleciona modalidade() consulta modalidade()
Negociacao codNegociacao nomNegociacao seleciona negociação() consulta negociacao()
Finalidade CodFinalidade NOmFinalidade
Evento CodEvento DescEvento Data Hora consulta evento() exclui evento() cadastra evento()
NCM CodNCM NomNCM
Estado CodEstado NomEstado seleciona estado() consulta estado()
PagtoRE CodPagtoRE pagtoTotalRE pagtoAntecRE pagtoVistaRE numParcelaRE periodicidadeRE indicadorRE valParcelaRE valMargemRE valConsigRE valSemCobRE
* 1
* 1 *
1
*
1
*
1
*
1 1
1
1
1
* 1
* 1
*
1
*
1
Naladi CodNaladi NomNaladi
seleciona naladi() consulta naladi()
MercadoriaRE codMercadoria descRE codRE textilRE codItemM * 1 * 1
*
1
*
1
1
1..*
1
1..*
*
1
*
1
Unidade CodUnidade DescUnidade
DetalheRE codDetalhe codRE CodItemM validadeRE pesoRE qtdeComercio qtdeEstatistica precoVenda precoEmbarque unVendaComercio UnVendaEmbarque comissaoRE valorComissaoRE fabricante exclui detalheRE() inclui detalhe RE() consulta detalheRE() altera DetalheRE() confere detalheRE()
* 1
* 1
*
1
*
1
*
1
*
1
1 1 1 1 * 1 * 1
Figura 10. Diagrama de Classes do Registro de Exportação
39
Evento
CodEvento DescEvento Data Hora
consulta evento() exclui evento() cadastra evento()
(from R.E.)
Volume CodVolume DescVolume
seleciona volume() consulta volume()
Via CodVia DescVia
RE
codRE dataRE rvRE atoRE rcRE limiteRE geRE sgpRE processoRE nomImpRE endImpRE codSD
(from R.E.)
Especie Tipo Quantidade Marca
*
1
*
1
Nota CodNota Nota_a Serie_a Nota_b Série_b
Exportador
SeqExportador CodExportador NomExportador EndExportador CidExportador CepExportador
inclui exportador() obtem exportador() altera exportador() exclui exportador() consulta exportador()
(from R.E.)
Aluno
SeqAluno MatAluno NomAluno SenAluno
inclui aluno() altera aluno() obtém aluno() exclui aluno() consulta aluno()
(from R.E.)
1 * 1 *
SD codSD data pesoLiquido pesoBruto valorSD embarqueSD despachoSD moedaSD estabelecimentoSD alfandegaSD veiculoSD situacaoSD fracaoSD posteriorSD volumeTotal canal observacao
*
1
*
1 1
1..*
1
1..*
1 * 1 *
1
1..*
1
1..*
1 * 1 *
1
*
1
*
Vincula CodVincula RE
vincula RE() consulta RE() exclui RE()
1
1..*
1
1..*
Figura 11. Diagrama de Classes da Solicitação de Despacho
40
2. L INGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Para a implementação do projeto optou-se por selecionar uma linguagem de programação
gratuita e que proporcionasse uma interface gráfica e interativa, pois apesar do SISCOMEX
Exportação ser implementado em DOS o Sitrex foi produzido para o ambiente Windows/Linux e
que permitisse o acesso a banco de dados para consulta e armazenamento de informações e à web,
uma vez que o software necessita rodar em rede. Analisando estas necessidades, chegou-se a
conclusão que o PHP é a ferramenta que se enquadrou nestes requisitos.
“Executando programas PHP no servidor, podem-se criar aplicativos muito poderosos que
interagem com banco de dados e geram conteúdos dinamicamente” (CASTAGNETTO et al., 2001).
3. BANCO DE DADOS
Como o Sitrex necessita armazenar informações para posteriores recuperações, foi
preciso a utili zação de um SGBD para a construção e manipulação da base de dados e estudando
isto, adotou-se o mySQL por ser uma ferramenta gratuita e que muito util izada com a linguagem de
programação escolhida, o que tornou o Sitrex um sistema com baixos custos de implementação.
Conforme Anselmo (2000), o mySQL é um “banco de dados compatível com a linguagem
SQL, prático, rápido, eficiente, de fácil manuseio e extremamente confiável” .
Devido ao SGBD adotado ser relacional, elaborou-se o diagrama ER para a
implementação do mesmo, baseando-se no modelo de classes lógico definido. Tal diagrama
encontra-se na seção de anexos deste projeto.
4. O SITREX COMO SIMULADOR E TUTORIAL
O Sitrex foi projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém com
objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO. A navegação pelo software é através
de botões e links, que permitem ao aluno avançar para a próxima tela ou retornar a anterior e revê-
la. Porém, o usuário só poderá passar para a próxima tela se todos os campos estiverem preenchidos
41
de forma coerente, pois ao “pressionar o botão” todos os dados são analisados e caso haja alguma
divergência é solicitada a correção das informações, como ocorre no SISCOMEX, só que
auxili ando o aprendiz a identificar e corrigir os seus próprios erros, ou seja, o Sitrex identifica os
principais erros de usuário iniciante e os apresenta ao aluno para a possível correção.
Existem links de ajudas em alguns campos com a finalidade de que o aluno saiba a
importância daquela determinada informação, esclarecendo assim, possíveis dúvidas que poderão
ocorrer durante a confecção dos registros como mostra a figura 12.
Figura 12. Links de ajuda
42
A figura 13 mostra que se o usuário posicionar o mouse em cima do campo a ser
preenchido, aparecerá ao lado do ponteiro e na barra de status do browser uma mensagem
auxili ando-o a informar o dado de maneira correta.
Figura 13. Caixas de ajudas
Com o objetivo de ajudar no aprendizado, foram implantados no sistema animações e
questionário que auxili am a escolha do incoterm adequado à exportação (Figura 14 e 15), pois
através de pesquisas realizadas com professores, constatou-se que os aluno possuem uma grande
dificuldade no aprendizado destes conceitos.
43
Figura 14. Animação sobre incoterm.
Figura 15. Questionário sobre incoterm.
44
Barras de navegação foram adotadas para auxiliar a localização do aluno nos registros de
RE e SD (Figura 16).
Figura 16. Barra de navegação
5. DESCRIÇÃO DO PROJETO
Há no Sitrex duas interfaces: uma para o acadêmico e outra para o professor, os quais são
identificados no momento do login conforme mostra a figura 17. Em ambas, ao entrar no sistema é
exigida a digitação de uma senha. Após a sua validação, no caso do acadêmico, o usuário pode
45
optar pela emissão do RE ou do SD. O SD só poderá ser emitido se o RE estiver concluído e
correto.
Figura 17. Tela de login do Sitrex
No módulo do professor, além das funções disponíveis para os alunos é também possível
cadastrar exportadores e alunos, consultar as ações dos alunos e excluir todos os registros. O Sitrex
foi projetado para funcionar em rede, ou seja, na internet, facili tando assim o trabalho do professor
em realizar estas funções, bem como possibilitando ao aluno estudar o assunto em qualquer ponto
da rede.
O professor tem permissão para alterar, consultar, conferir e excluir todos os registros
efetuados pelos alunos, mas o estudante só poderá acessar os seus próprios registros.
Na opção de consulta ação do aluno, o professor analisa todos os eventos realizados pelo o
aprendiz quando conectado ao sistema, identificando assim, as maiores dificuldades do aluno ao
emitir os registros.
As figuras 18 e 19 mostram, respectivamente, as opções disponíveis para o professor e o
aluno.
46
Figura 18. Menu do professor
Figura 19. Menu do aluno
47
5.1. Registro de Exportação
A emissão do registro de exportação está divida em quatro partes: informações gerais,
forma de pagamento, descrição da mercadoria e valor da mercadoria.
Na inclusão das informações gerais do RE (Figura 20), é pedido para que o aluno
identifique o exportador, para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores. Caso a
empresa exportadora não conste nesta tabela, há uma opção para o professor cadastrá-la, fazendo
este assumir o papel da Receita Federal. Informações como a unidade da Receita Federal onde será
realizado o despacho aduaneiro e o enquadramento da operação estão nesta parte do Sitrex. Após a
conclusão desta tela inicial, é gerado então, um número para este registro.
Figura 20. Inclusão das informações gerais do R.E.
48
Na segunda tela de inclusão, ou seja, na forma de pagamento, é pedido ao aluno para
informar qual a condição de venda para a exportação. Neste tópico, os INCOTERMS são
apresentados através de gráficos e desenhos explicando os custos e os riscos de cada condição e
uma outra opção onde o acadêmico responderá perguntas através de sim ou não, orientando assim, a
escolha da melhor solução. Para o preenchimento da modalidade de transação são apresentadas as
vantagens e as desvantagens de cada procedimento. Serão solicitados também dados como: valor da
operação, forma de pagamento e país de destino final.
É na inclusão da descrição da mercadoria que é digitada a descrição da carga e escolhido
os códigos para um determinado tipo de mercadoria.
Na tela de inclusão do valor da mercadoria, são informados: preço no local de embarque e
na condição de venda, quantidade, percentual de comissões e finalidade da exportação. Nesta parte,
também são calculados e conferidos os valores unitários na condição de venda e no local de
embarque e comissões.
O Registro de Exportação poderá ser posteriormente conferido através da opção
conferência de registro de exportação que se encontra no menu de cadastro de R.E. Neste tópico o
aluno pode analisar o resultado de seu registro de exportação, proporcionando assim, uma
mensagem de sucesso para o caso de registros corretos como mostra a figura 21. Já com registros
incorretos (Figura 22), as conseqüências da má decisão tomada por ele serão apresentadas com o
objetivo de que o aprendiz as analise e compreenda em que momentos e quais decisões fizeram-no
cometer a falha e com isso aprenda o que é preciso para que cada operação de exportação obtenha
sucesso.
49
Figura 21. Tela de sucesso na conferência de RE
50
Figura 22. Tela de erro na conferência de R.E.
5.2. Solicitação de Despacho
Na inclusão da solicitação de despacho, é solicitado ao aluno que identifique o exportador,
para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores.
A emissão da S.D. está dividida em três partes: informações gerais, informações do
embarque e notas fiscais.
51
Já na primeira tela (Figura 23), são cadastrados os dados do tipo de transporte, o peso bruto
e líquido, o valor total da mercadoria e os números de REs a vincular. Uma SD pode ter mais de um
RE, só que um RE poderá somente ser vinculada a um SD. Será pedido ao usuário para confirmar
os dados da declaração, um número para SD será gerado se a resposta for positiva.
Figura 23. Inclusão das informações gerais da S.D.
Na inclusão dos dados de embarque, serão exigidos o veículo transportador, o tipo e a
quantidade de volumes da carga a ser exportada. Nesta fase já aparecem dados extraídos dos REs
vinculados.
Na próxima tela, é exigida a relação das notas fiscais correspondentes à mercadoria
exportada.
52
Depois da finalização da emissão do S.D., o professor que está no papel da Receita Federal
entra na opção “alterar situação da solicitação de despacho” (Figura 24) e menciona em qual canal
de distribuição a exportação do aluno se enquadra. Existem três opções de canais:
• Vermelho: conferência física e documental da exportação.
• Amarelo: conferência documental da exportação.
• Verde: mercadoria liberada sem conferência aduaneira.
Após a distribuição, o professor pode também alterar a situação do despacho. As opções
existentes são:
• Despacho liberado.
• Despacho não liberado.
• Despacho interrompido.
Figura 24. Alteração da situação da S.D.
53
O acadêmico pode consultar todas as modificações efetuadas pelo professor na opção
“consultar situação da solicitação de despacho” com a finalidade de cumprir todas as exigências da
Receita Federal para a liberação de sua exportação.
6. COMPARAÇÕES COM OS SOFTWARES ESTUDADOS
Tanto o EXIM como o InTrade são tutoriais voltados para a exportação. Auxili am o aluno
informando todos os passos de um processo de exportação, mas não possuem uma função que
ajudem no aprendizado de registros de exportações e solicitações de despacho.
Já o ExportSys e o REI sao digitadores automáticos de REs e SDs, não possuindo
nenhuma função educacional como apresenta o Sitrex. Ambos são voltados para usuários
experientes.
7. TESTES
Para efetuar a validação do sistema, depois da implementação foram aplicados dois testes
de usabil idade em sala de aula em turmas distintas da disciplina de Sistemática e Prática em
Comércio Exterior do curso de Comércio Exterior da UNIVALI com um intervalo de duas semanas
entre um teste e outro. O primeiro realizado com 12 alunos e o segundo com 17 alunos.
Os alunos manipularam o sistema a fim de detectar problemas na interface e nas
funcionalidades do software.
No final de cada aula, usuários responderam um questionário elaborado para coleta da
opinião dos usuários sobre o Sitrex. O formulário deste questionário está na seção de anexos deste
trabalho
A figura 25 apresenta o sistema de pontuação adotado no questionário respondido pelos
usuários.
54
1 2 3 4 5
Pouco Muito Figura 25. Sistema de pontuação
Tabela 4. Quadro de respostas dos alunos do primeiro teste
Perguntas / Usuários a b c d e f g h i j l m Média
1. A linguagem é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc)
5 4 5 4 2 4 3 5 5 4 5 4
4,2
2. O software contém informações conceituais referentes à temática abordada?
5 5 3 5 5 4 4 3 3 3 4 5
4,1
3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias?
1 1 3 1 1 4 1 4 1 1 1 1
1,7
4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado?
5 5 4 5 4 5 5 3 4 3 4 5
4,3
5. O software facilita o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.?
4 3 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5
4,7
6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema?
4 2 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5
4,6
7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem?
4 2 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5
4,5
8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?
4 2 5 4 5 5 4 5 3 4 4 5
4,2
9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, facilitam a utilização do software?
4 3 5 5 3 5 4 5 5 3 4 5
4,3
10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visualização adequada?
4 3 5 5 5 5 4 5 5 3 4 5
4,4
11. O software é fácil de utilizar? 3 3 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5
4,5
No primeiro teste, as sugestões dos alunos para a melhora do software foram:
• pontuar os valores;
• opção de procura nas tabelas de registros;
• colocar todas as letras em maiúscula, como é feito no Siscomex;
• colocar filtro para o campo de unidade da mercadoria (quarta tela do RE);
• fazer um link nos nomes das telas.
Após o primeiro teste, os erros encontrados e as alterações sugeridas foram implementados
no Sitrex, exceto a última sugestão discriminada acima, que poderá ficar para uma versão posterior.
55
Tabela 5. Quadro de respostas dos alunos do segundo teste
Perguntas / Usuários a b c d e f g h i j l m n o p q r Média 1. A linguagem é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc) 4 5 5 3 4 5 5 5 4 4 5 3 5 5 4 3 4 4,3
2. O software contém informações conceituais referentes à temática abordada? 5 5 4 3 4 5 5 5 5 5 5 3 5 5 2 3 4 4,3
3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias? 2 2 1 2 1 1 2 2 4 1 1 1 1 1 2 2 2 1,6
4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado? 5 5 5 4 3 5 5 4 5 5 5 4 5 5 4 3 5 4,5
5. O software facilita o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.? 3 5 5 3 4 5 5 4 5 4 5 4 5 5 4 4 5 4,4
6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema? 4 5 5 4 4 5 5 4 4 5 5 4 5 5 4 3 5 4,5
7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem? 3 5 4 3 4 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 2 5 4,4
8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?
3 5 5 3 3 5 4 4 4 3 5 3 5 5 4 3 5 4,1
9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, facilitam a utilização do software?
4 5 4 3 4 5 5 4 3 3 5 3 5 5 5 3 5 4,2
10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visualização adequada?
3 5 5 4 4 5 4 5 4 5 5 4 5 5 3 4 5 4,4
11. O software é fácil de utilizar? 4 5 5 4 4 5 5 5 5 4 5 4 5 5 4 2 5 4,5
No segundo teste não houve sugestões construtivas por parte dos alunos.
Tendo como base a avaliação dos alunos, ficou evidenciado que o software Sitrex
desenvolvido durante este trabalho, teve uma grande aceitação pelos alunos e professores, uma vez
que modificou a maneira de ensinar a emissão de R.E. e S.D.
56
IV – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O Sitrex é um software projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém
com objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO destinado ao aprendizado de
emissão de R.E e S.D.
Como é um software que tem a aprendizagem como objetivo, fez-se necessário o estudo
das teorias pedagógicas sobre a utili zação de softwares educacionais no processo de ensino-
aprendizagem. Analisando tais teorias, percebeu-se que o Sitrex segue os princípios do
construtivismo, pois o aluno de certa forma interage com um mundo virtual para tirar suas
conclusões.
De um modo geral, pode-se dizer que o Sitrex revolucionou o processo de ensino-
aprendizagem do Siscomex de Exportação, já que anteriormente cabia ao professor apenas fazer
uma demonstração do SISCOMEX aos alunos, devido a impossibilidade de utilizar tal sistema.
Já foi dado o início para a construção de um software educacional para o curso de
Comércio Exterior, mas o Sitrex ainda necessita de algumas funções para torná-lo completo. Desta
maneira, recomenda-se a realização das atividades abaixo discriminadas:
• incorporar outras funções do SISCOMEX de exportação ao Sitrex, tais como: módulo
Drawback, DSE, Averbação, etc;
• construir um jogo educacional com os conceitos dos Incoterms, já que os alunos
possuem grande dificuldade de aprendizado destes termos;
• permitir que o professor altere as tabelas de registros do sistema; tais como: tabela de
país, moeda, unidade de despacho, etc.
Como resultado obteve-se uma publicação do trabalho no VII Simpósio de Informática e II
Mostra Regional de Software Acadêmico da PUCRS em Uruguaiana – RS, bem como as oficinas
realizadas em sala de aula da disciplina de Sistemática e Prática do curso de Comércio Exterior da
UNIVALI. Já existem outras universidades interessadas no sistema e espera-se ampliar o número de
professores e alunos beneficiados pela utilização da ferramenta.
57
BIBLIOGRAFIA
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ALVES, A. G. Agentes cognitivos como guias de mundos lúdicos vir tuais. 1999. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
BARROS, P. Linguagem de Modelagem Unificada. São Paulo, 2000. Disponível em:
<http://www.uml.com.br/ >. Acesso em: 14 jul. 2003.
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CARLUCI, J. L. Uma introdução ao direito aduaneiro. 1. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1997.
CASTAGNETTO J. et al. Profissional PHP – Programando. 1. ed. São Paulo: Makron Books,
2001.
CASTRO, J. A. Expor tação: aspectos práticos e operacionais. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras,
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<http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 18 set. 2001.
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58
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Apresenta textos sobre a legislação do comércio exterior. Disponível em:
<www.mdic.gov.br/comext/secex/decex.html>. Acesso em: 30 ago 2001.
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de aprendizagem e paradigmas educacionais. Curitiba, 1999. Disponível em:
<http://www.unoescjba.rct-sc.br/~zenilde/textos/inf_educacao.htm>. Acesso em: 20 set. 2001.
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<http://www.softcomex.com.br/prods/menu_prod.html>. Acesso em: 10 out. 2001.
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GARCIA, L. M. Expor tar : rotinas e procedimentos, incentivos e formação de preços. 6. ed. São
Paulo: Aduaneiras, 1997.
INTRADE, versão 1.0: Eximnet Tecnologia de Informação Ltda, 2001. 1 CD-ROM.
LABATUT, E. N. Teor ia prática de comércio exterior . 3. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1990.
LARMAN, C. Utili zando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a
objetos. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MOREIRA A.C., . Aprendizagem: perspectivas teóricas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1987.
NUNES NETO, F. L. Siscomex sem mistério: importação e despacho. 1. ed. São Paulo:
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REI - Digitador Automático Siscomex Exportação. Desenvolvido por Bysoft Informática Ltda.
Disponível em: <http://www.bysoft.com.br/fr_produtos_gep.html>. Acesso em 08 out. 2001.
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RESENDE, L.S.; GARCIA, L. M. Expor tação: organização para exportar, rotinas e
procedimentos, canais de distribuição. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1981.
SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior (Módulo Exportação), versão 2.0: Serviço
Federal de Processamento de Dados, (1997). 1 disquete 3 ½” .
VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Campinas, 1998. Disponível em:
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VIEIRA, F. M. S. Avaliação de software educativo: reflexões para uma análise criteriosa.
Campinas, 1999. Disponível em: <http://www.connect.com.br/Textos/Alia/MISC/edmagali2.htm>.
Acesso em: 12 set. 2001.
WERNECK, P. L. Comércio exter ior & despacho aduaneiro. 2. ed. Curitiba: Juruá, 1997.
ANEXOS
TELAS DO SISCOMEX EXPORTAÇÃO
Tela de Entrada do SISCOMEX Exportação
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Menu do SISCOMEX Exportação
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Solicitação do CNPJ do Exportador do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Menu do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Primeira Tela do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Segunda Tela do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Terceira Tela do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Quarta Tela do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Finalização do RE
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Menu da SD
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Solicitação de Exportador da SD
Fonte: SISCOMEX (1997)
Primeira Tela da SD
Fonte: SISCOMEX (1997)
Segunda Tela da SD
Fonte: SISCOMEX (1997)
Tela de Finalização da SD
Fonte: SISCOMEX (1997)
DIAGRAMA DE SEQÜÊNCIAS E ESPECIFICAÇÕES
Abaixo seguem as especificações das use cases do sistema.
: U s ua rio : Fo rm d e lo g in : A luno
In forma m atricula/s enha
o b té m a lun o (m a tAlu n o , s e n Alu no )
[S e login e senha inválido s , em ite m s g
de erro]
co n ec ta n o s is tem a ( )
P ress iona < OK >
S enão
co n fe re m a tricu la e s e n ha (m atAlu n o , s e n Alu n o )
Diagrama de seqüência da use case Conecta no Sistema
Especificação da use case Conecta no Sistema
Use Case: Conecta no Sistema • Quem dispara: Aluno/Professor
Curso Básico
• O aluno entra no sistema e informa sua matrícula e sua senha e confirma.
Fluxo Alternativo
• Se dados não conferem, o sistema emite uma mensagem de erro: “Login e senha
inválidos” ao usuário. Pós-condições
• Após a validação, o aluno/professor tem acesso às funções do sistema.
: Professor
: Exportador : Estado
Inclui exportador
: Form de inclusão
informa dados da empresa
pressiona <INC-EXPOR>
seleciona estado( )
press iona <C onf irmar>
obtem exportador(codExportador)
confer e exportador( )
[Se dados não confer e, apresenta dados]
inclui exportador (codExportador)
Senão
Diagrama de seqüência da use case Inclui Exportador
Especificação da use case Inclui Exportador
Use Case: Inclui Exportador • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "INC-EXPOR". • Informa os dados da empresa [CNPJ, nome, endereço, cidade, CEP], seleciona o Estado e
confirma. • O sistema confere o CNPJ e os dados e depois inclui o exportador.
Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o Estado informado não existe, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta o
dado para ser alterado. Pós-condições
• A empresa está habili tada a exportar.
: Professor
: Exportador : Estado : Form de alteração
[Senão]
Altera Exportador
informa CPNJ
pressiona <ALT-EXPOR>
obtem exportador(CodExportador)
confere exportador (codExportador)
[se não existe, emite msg de erro]
consulta exportador(CodExportador)
informa dados do exportador
seleciona estado( )
pressiona <Confirmar>
altera exportador(CodExportador)
apresenta dados
confere dados( )
[Se dados não conferem, apresenta dados]
Senão
Diagrama de seqüência da use case Altera Exportador
Especificação da use case Altera Exportador Use Case: Altera Exportador
• Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "ALT-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma.
• O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro.
• O professor informa os dados da alteração, seleciona o Estado e confirma.
• O sistema confere os dados e depois altera o exportador.
Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o Estado informado não existe, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta o
dado para ser alterado.
: Professor : Exportador : Form de exclusão
[Senão]
informa CNPJ
Exclui exportador
pressiona <EXC-EXPOR>
obtem exportador(CodExportador)
confere exportador (CodExportador)
[se não existir, emite msg de erro]
apresenta dados
pressiona <Confirmar>exclui exportador(CodExportador)
consulta exportador(CodExportador)
Diagrama de seqüência da use case Exclui Exportador
Especificação da use case Exclui Exportador
Use Case: Exclui Exportador • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "EXC-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma. • O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro. • O professor confirma a exclusão. • O sistema exclui o exportador.
Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o exportador estiver vinculado a algum RE, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor : Exportador : Form de consulta
[Senão]
Consulta exportador
informa CNPJ
pressiona <CON-EXPOR>
obtem exportador(CodExportador)
confere exportador (CodExportador)
[se não existir, emite msg de erro]
apresenta dados
consulta exportador(CodExportador)
Diagrama de seqüência da use case Consulta Aluno
Especificação da use case Consulta Exportador
Use Case: Consulta Exportador • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "CONS-EXPOR". • Informa o CNPJ da empresa e confirma. • O sistema confere o CNPJ e apresenta os dados do cadastro.
Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor
: Aluno
Inclui aluno
: Form de inclusão
Senão
informa dados do aluno
pressiona <INC-ALUNO>
pressiona <Confirmar>
obtém aluno(matA luno)
confere dados( )
se dados não conferem, erro
inclui aluno( )
Diagrama de seqüência da use case Inclui Aluno
Especificação da use case Inclui Aluno
Use Case: Inclui Aluno • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "INC-ALUNO". • Informa os dados do aluno [matrícula, nome, senha] e confirma.
• O sistema confere a matrícula e os dados e depois inclui o aluno.
Fluxo Alternativo
• Se a matrícula já existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todos os dados não estão completos, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. Pós-condições
• O aluno está habili tado a entrar no Sitrex.
: Aluno
: Professor
: Form de alteração
[Senão]
Al tera Aluno
Senão
informa matricula
pressiona <ALT-ALUNO>
obtém aluno(matAluno)
confere aluno (matAluno)
[se não existe, emite msg de erro]
consulta aluno(matAluno)
informa dados do aluno
pressiona <Confirmar>
altera aluno(matAluno)
apresenta dados
confere dados( )
[Se dados não conferem, apresenta dados]
Diagrama de seqüência da use case Altera Aluno
Especificação da use case Altera Aluno
Use Case: Altera Aluno • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "ALT-ALUNO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro. • O professor informa os dados da alteração e confirma. • O sistema confere os dados e altera o aluno.
Fluxo Alternativo
• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se todas as informações não estão completas, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
: Professor : Aluno : Form de exclusão
[Senão]
Exclui aluno
informa matricula
pressiona <EXC-ALUNO>
obtém aluno(matAluno)
confere aluno(matAluno)
[se não existir, emite msg de erro]
apresenta dados
press iona <Confirmar>exclui aluno(matAluno)
consulta aluno(matAluno)
Diagrama de seqüência da use case Exclui Aluno
Especificação da use case Exclui Aluno
Use Case: Exclui Aluno • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "Aluno". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro. • O professor confirma a exclusão. • O sistema exclui o aluno.
Fluxo Alternativo
• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o aluno estiver vinculado a algum RE, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor : Aluno : Form de
consulta
[Senão]
Consulta aluno
informa matricula
pressiona <CON-ALUNO>
obtém aluno(matAluno)
confere aluno(matAluno)
[se não existir, emite msg de erro]
apresenta dados
consulta aluno(matAluno)
Diagrama de seqüência da use case Consulta Aluno
Especificação da use case Consulta Aluno
Use Case: Consulta Aluno • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "CONS-ALUNO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta os dados do cadastro.
Fluxo Alternativo
• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor : Aluno : Evento : Form de consulta
[Senão]
Consulta Ação do Aluno
informa matricula
pressiona <CONS-ACAO>
obtém aluno (matAluno)
confere aluno(matAluno)
[se não existir, emite msg de erro]
apresenta dados
consulta evento(matAluno)
Diagrama de seqüência da use case Consulta Ação do Aluno
Especificação da use case Consulta Ação do Aluno
Use Case: Consulta Ação do Aluno • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "CONS-ACAO". • Informa a matrícula do aluno e confirma. • O sistema confere a matrícula e apresenta uma tabela com as ações efetuadas pelo aluno
quando conectado ao sistema. Fluxo Alternativo
• Se a matrícula não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor
: Exportador : Aluno : Evento : RE : PagtoRE : MercadoriaRE
: DetalheRE : SD : Form de exclusão
Exclui todos os registros
pressiona <EXCL-TUDO>
pressiona <Confirmar>exclui exportador()
exclui aluno( )
exclui evento( )
exclui RE()
exclui pagtoRE( )
exclui mercadoria()
exclui detalheRE( )
exclui SD()
Diagrama de seqüência da use case Exclui Todos os Registros
Especificação da use case Exclui Todos os Registros
Use Case: Exclui Todos os Registros • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O professor seleciona a opção "EXC-TUDO". • Confirma a exclusão de todos os SDs, REs, alunos e exportadores. • O sistema exclui todos os registros.
: Usuario
: RE : Evento : Un_Despacho : Un_Embarque
: País : Aluno : Operação : Form de inclusão
: Exportador
Inclui RE
pressiona <INCL-REGI>
informa CNPJobtem exportador(codExportador)
confere exportador(CodExportador)
Se não existe, msg de erro
Senão
informa dados gerais da RE
obtém aluno(matAluno)
seleciona operação()
seleciona un_despacho()
seleciona un_embarque( )
seleciona país do i mportador()
pressiona <Conf irmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
Senão
cadastra RE( )
cadastra evento(matricula)
Diagrama de seqüência use case Inclui R.E.
: Usuario
: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : Form de inclusão
: RE
Inclui RE
Senão
informa forma de pagamento RE
seleciona país de destino()
seleciona negociação( )
seleciona Incoterms()
seleciona modalidade( )
seleciona moeda()
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
inclui PagtoRE( )
obtem RE(codRE)
Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.
: Usuario
: Estado : MercadoriaRE
: Naladi : NCM : Form de inclusão
: RE
Inclui RE
Senão
informa mercadoria
sel eciona estado( )
pressiona <Conf irmar>
conf ere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
obtem RE(codRE)
seleciona naladi( )
sel eciona NCM()
inclui mercadoria()
Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.
: Usuario
: Evento : MercadoriaRE
: DetalheRE : Aluno : Unidade : Agente : Finalidade : Form de inclusão
: RE
Inclui RE
Senão
informa detalhe mercadoria
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
seleciona comissão( )
seleciona fi nalidade()
obtem RE(codRE)
obtem mercadoria( )
inclui detalhe RE( )
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
seleciona unidade( )
Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui R.E.
Especificação da use case Inclui R.E.
Use Case : Inclui R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "INCL-REGI". • Informa o CNPJ do exportador e confirma. • O sistema confere o CNPJ. • O usuário então informa dados gerais da RE [RV, ato concessório, RC, data limite da
operação, re vinculado, data limite da operação, margem não sacada, DI, processo, SGP, nome do importador, endereço do importador], seleciona: operação de exportação, unidade de embarque e despacho, país do importador e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema inclui os dados gerais do R.E e grava na tabela de ações dos alunos
que o usuário iniciou uma inclusão de R.E. • O usuário informa forma de pagamento do R.E. [valor antecipado, valor à vista, número de
parcelas, periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial], seleciona: país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da transação, moeda e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• O sistema calcula o somatório dos valores do pagamento. • Se estiverem, o sistema inclui a forma de pagamento do R.E. • O usuário informa os dados da mercadoria [descrição da mercadoria], seleciona: naladi,
NCM e Estado produtor e confirma. • O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema inclui os dados da mercadoria. • O usuário informa os valores da mercadoria [peso líquido, quantidade comercializada,
quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante], seleciona: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• O sistema calcula o preço unitário no local de venda, preço unitário no local de embarque e
o valor da comissão do agente. • Se estiverem, o sistema inclui os valores da mercadoria, faz somatório dos valores dos itens
e confere com o valor total do RE.
• Se o resultado for igual o sistema grava na tabela de ações dos alunos que o usuário finalizou uma inclusão de R.E., senão retorna à tela de descrição da mercadoria para a inclusão de um novo item.
Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se os campos operação de exportação, unidade de despacho, unidade de embarque, nome do
importador, endereço do importador e país do importador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se operação de exportação, unidade de embarque, unidade de despacho e país do importador
não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro apresenta o dado para ser corrigido.
• Se os campos país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da
transação, moeda não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se pelo menos um dos campos: valor antecipado, valor à vista, número de parcelas,
periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se número de parcelas foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: periodicidade,
indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se periodicidade foi informada e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,
indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se indicador foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,
periodicidade, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se valor da parcela foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de
parcelas, periodicidade, indicador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se indicador dor diferente de D, d, M ou m, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se descrição da mercadoria, naladi, NCM e Estado produtor não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se naladi, NCM e Estado produtor não existem no cadastro, o sistema emite uma mensagem
de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: peso líquido, quantidade comercializada, quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante, unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não existem no
cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se preço total no local de embarque for maior que preço total no local de venda, o sistema
emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se preço total no local de venda for maior que o valor total do RE menos o total de itens já informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se peso líquido não é igual a quantidade de medida da mercadoria, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o percentual da comissão do agente foi informado e se forma da comissão não foi
informada, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a forma da comissão foi informada e se o percentual da comissão do agente não foi
informado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
: Usuario
: RE : Un_Despacho : Un_Embarque
: País : Aluno : Operação : Form de consulta
: Exportador
Consul ta RE
Senão
pressiona <CONS-REGI>
i nforma RE
confere RE(codRE)
Se não existe, msg de erro
obtem RE(codRE)
consulta RE(codRE)consulta exportador( )
consulta aluno( )
consulta operação( )
consulta un_despacho()
consulta un_embarque( )
consulta país do importador( )
apresenta dados
Diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.
: Usuario
: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : RE
Consulta RE
: Form de consulta
pressiona <Prosseguir>
consulta PagtoRE (codRE)consulta RE( )
consulta país de destino()
consulta negociacao( )
consulta Incoterms( )
consulta modalidade( )
consulta moeda()
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.
: Usuari o
: Estado : MercadoriaRE
: Naladi : NCM : Form de consulta
: RE
Consulta RE
pressiona <Prosseguir>
consulta mercadoria(codRE)
consulta RE( )
consulta naladi( )
consulta NCM( )
consulta estado( )
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.
: Usuario
: MercadoriaRE
: DetalheRE : Agente : Finalidade : Unidade : Form de consulta
: RE
Consulta RE
pressiona <Prosseguir>
consulta detalheRE(codRE)consulta RE( )
consulta mercadoria()
consulta comissao( )
consulta finalidade()
apresenta dados
consulta unidade( )
Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta R.E.
Especificação da use case Consulta R.E.
Use Case: Consulta R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário seleciona a opção "CONS-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais do R.E. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta a forma de pagamento do R.E. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta os dados da mercadoria. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta o valor da mercadoria.
Fluxo Alternativo
• Se o número do R.E. não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: RE : DetalheRE : MercadoriaRE
: PagtoRE
Confere RE
Senão
: Form de conferencia
pressiona <CONF-REGI>
informa RE
confere RE(codRE)
Se não existe, msg de erro
confere RE( )confere pagtoRE
confere mercadoria( )confere detalheRE( )
apresenta resultado
Diagrama de seqüência da use case Confere R.E.
Especificação da use case Confere RE
Use Case: Confere R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário seleciona a opção "CONF-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E.
• O sistema confere se o RE está finalizado.
• O sistema confere se o valor total de itens é igual ao valor do RE.
• O sistema confere se no incoterm foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA,
EXW ou FAS e confere nos itens do RE se o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda.
• O sistema confere se no incoterm foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP,
CIF, CPT, DES, DEQ, DDU ou DDP e confere nos itens do RE se o preço no local de embarque é menor que preço no local de venda.
• O sistema apresenta o resultado do registro de R.E, informando se o mesmo apresenta
erros. Fluxo Alternativo
• Se o número do R.E. não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: RE : Evento : Exportador : DetalheRE : MercadoriaRE
: PagtoRE : Aluno
Exclui RE
Senão
: Form de exclusão
pressiona <EXCL-REGI>
informa RE
confere RE(codRE)
Se não existe, msg de erro
consulta RE( )
apresenta dados
pressiona <conf irmar>
exclui RE( )exclui pagtoRE( )
exclui mercadoria()exclui detalheRE( )
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
consulta aluno( )
consulta exportador( )
Diagrama de seqüência da use case Exclui RE
Especificação da use case Exclui R.E.
Use Case: Exclui R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "EXCL-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E.
• O sistema apresenta dados do R.E. • O usuário confirma a exclusão. • O sistema exclui o R.E e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário exclui um R.E.
Fluxo Alternativo
• Se o número do R.E. não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o número do R.E. estiver vinculado a alguma SD, o sistema emite uma mensagem de
erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: RE : Un_Despacho : Un_Embarque
: País : Evento : Aluno : Operação : Form de alteração
: Exportador
Altera RE
Senão
pressiona <ALTE-REGI>
informa RE
conf ere RE(codRE)
Se não existe, msg de erro
obtem RE(codRE)
consulta RE(codRE)
consulta aluno( )
consulta operação( )
consulta un_despacho()
consulta un_embarque( )
consulta país do importador( )
apresenta dados
consulta exportador( )
altera RE(nr RE)
inf orma dados da alteração
seleciona operação()
seleciona un_despacho()
seleciona un_embarque( )
seleciona país do importador()
pressiona <OK>
conf ere dados( )
se dados não conf erem, apresenta dados
cadastra evento(matri cul a)
Diagrama de seqüência da use case Altera R.E.
: Usuario
: PagtoRE : Incoterms : Modalidade : Moeda : País : Negociacao : RE
Altera RE
: Form de alteração
pressiona <Conf irmar>
consulta PagtoRE(codRE)consulta RE( )
consulta país de destino()
consulta negociacao( )
consulta Incoterms( )
consulta modalidade( )
consulta moeda()
apresenta dados
informa dados da alteraçãoseleciona país de destino()
seleciona negociação( )
seleciona Incoterms()
seleciona modalidade( )
seleciona moeda()
press iona <Conf irmar>
conf ere dados( )
se dados não conferem, msg erro
Senãoaltera pagtoRE(nr RE)
Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.
: Usuario
: MercadoriaRE
: Naladi : NCM : Estado : RE
Altera RE
: Form de alteração
Senão
pressiona <Conf irmar>
consulta mercadoria(codRE)consulta RE( )
consulta NCM( )
consulta estado( )
con sulta naladi( )
apresenta dados
inf orma dados da alteraçãoseleciona NCM()
seleciona estado( )
consulta naladi( )
pressiona <Conf irmar>
conf ere dados ( )
se dados não conf erem, msg erro
altera mercadoria(nr RE)
Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.
: Usuario
: DetalheRE : Agente : MercadoriaRE
: Finalidade : Aluno : Evento : Unidade : RE
Altera RE
: Form de alteração
Senão
pressiona <Conf irmar>
consulta detalheRE(codRE)consulta RE( )
consult a mercadori a()
consulta fi nalidade()
consul ta comissao( )
apresenta dados
informa dados da alteração
seleciona finalidade()
sel eciona com issão( )
press iona <Conf irmar>
confere dados( )
se dados não conferem, msg erro
altera DetalheRE(nr RE)
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
consulta unidade( )
seleciona uni dade ( )
Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera R.E.
Especificação da use case Altera R.E.
Use Case : Altera R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "ALTE-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma. • O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais do R.E.
• O usuário então informa dados gerais da RE [RV, ato concessório, RC, data limite da
operação, re vinculado, data limite da operação, margem não sacada, DI, processo, SGP, nome do importador, endereço do importador], seleciona: operação de exportação, unidade de embarque e despacho, país do importador e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• Se estiverem, o sistema altera os dados gerais do R.E e grava na tabela de ações dos alunos
que o usuário iniciou uma alteração de R.E.
• O sistema apresenta a forma de pagamento do R.E.
• O usuário informa forma de pagamento do R.E. [valor antecipado, valor à vista, número de parcelas, periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial], seleciona: país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da transação, moeda e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• O sistema calcula o somatório dos valores do pagamento.
• Se estiverem, o sistema altera a forma de pagamento do R.E. • O sistema apresenta os dados da mercadoria.
• O usuário informa os dados da mercadoria [descrição da mercadoria], seleciona: naladi,
NCM e Estado produtor e confirma. • O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados da mercadoria.
• O sistema apresenta os valores da mercadoria.
• O usuário informa os valores da mercadoria [peso líquido, quantidade comercializada,
quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante], seleciona: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas. • O sistema calcula o preço unitário no local de venda, preço unitário no local de embarque e
o valor da comissão do agente. • Se estiverem, o sistema altera os valores da mercadoria, faz somatório dos valores dos itens
e confere com o valor total do RE.
• Se o resultado for igual o sistema grava na tabela de ações dos alunos que o usuário finalizou uma alteração de R.E., senão retorna à tela de descrição da mercadoria para a alteração ou inclusão de um novo item.
Fluxo Alternativo
• Se o número do R.E. não existe ou estiver vinculado a alguma SD, o sistema emite uma
mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se os campos operação de exportação, unidade de despacho, unidade de embarque, nome do
importador, endereço do importador e país do importador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se operação de exportação, unidade de embarque, unidade de despacho e país do importador
não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro apresenta o dado para ser corrigido.
• Se os campos país de destino, instrumento de negociação, incoterms, modalidade da
transação, moeda não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se pelo menos um dos campos: valor antecipado, valor à vista, número de parcelas,
periodicidade, indicador, valor da parcela, valor da margem não sacada, valor em consignação, valor sem cobertura cambial não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se número de parcelas foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: periodicidade,
indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se periodicidade foi informada e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,
indicador, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se indicador foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de parcelas,
periodicidade, valor da parcela não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se valor da parcela foi informado e se um ou mais dos seguintes campos: número de
parcelas, periodicidade, indicador não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se indicador dor diferente de D, d, M ou m, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se descrição da mercadoria, naladi, NCM e Estado produtor não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se naladi, NCM e Estado produtor não existem no cadastro, o sistema emite uma mensagem
de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: peso líquido, quantidade comercializada, quantidade na medida da mercadoria, preço total no local de embarque, preço total no local de venda, percentual da comissão do agente, fabricante, unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: unidade da mercadoria, finalidade, forma da comissão não existem no
cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se preço total no local de embarque for maior que preço total no local de venda, o sistema
emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se preço total no local de venda for maior que o valor total do RE menos o total de itens já informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se peso líquido não é igual a quantidade de medida da mercadoria, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o percentual da comissão do agente foi informado e se forma da comissão não foi
informada, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a forma da comissão foi informada e se o percentual da comissão do agente não foi
informado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
: RE
: Usuario
: Un_Despacho : Un_Embarque
: País : Aluno : Operação : Form de impressão
: Exportador
Imprime RE
Senão
pressiona <IMPR-REGI>
informa RE
confere RE(codRE)
Se não existe, msg de erro
obtem RE(codRE)
imprime RE(codRE)
consulta aluno( )
consulta operação( )
consulta un_despacho()
consulta un_embarque( )
consulta país do importador( )
imprime dados
consulta exportador( )
: PagtoRE : Negociacao : Incoterms : Modalidade : Moeda
consulta PagtoRE( )consulta negociacao( )
consulta Incoterms( )
consulta modalidade( )consulta país de destino()
consulta moeda()
Diagrama de seqüência da use case Impressão de R.E.
: Form de impressão
: Usuario
: Estado : MercadoriaRE
: Naladi : NCM : RE
Imprime RE
pressiona <Prosseguir>
imprime mercadoria(codRE)
consulta naladi( )
consulta NCM( )
consulta estado( )
imprime dados
consulta RE( )
: DetalheRE : Agente : Unidade : Finalidade
consulta detalheRE( ) consulta comissao( )
consulta finalidade()
consulta unidade( )
Continuação do diagrama de seqüência da use case Imprime R.E.
Especificação da use case Imprime R.E.
Use Case : Imprime R.E. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "IMPR-REGI". • Informa o número do R.E. e confirma.
• O sistema confere o número do R.E. e apresenta os dados gerais e a forma de pagamento do
R.E.
• O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” .
• O sistema imprime os dados.
• O sistema apresenta os dados e o valor da mercadoria.
• O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” .
• O sistema imprime os dados. Fluxo Alternativo
• Se o número do R.E. não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: Via : Vincula : Evento : RE : Exportador : Aluno : SD : Form de inclusão
Senão
Senão
informa dados gerais
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
inclui SD( )
pressiona <INCL-DESP>
informa CNPJ
confere exportador(codExportador)
Se não existe, msg de erro
seleciona via()
vincula RE( )
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
vincula SD ao RE( )
obtem exportador(codExportador)
Diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.
: Usuario
: Volume : SD : Especie : Form de inclusão
Inclui SD
inform a embarque
seleciona especie( )
seleciona volume( )
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
inc lui SD( )
pressiona <Confirmar>
Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.
: Usuario
: Nota : Evento : Aluno : SD : Form de inclusão
Inclui SD
Senão
informa nota fiscal
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
inclui SD( )
pressiona <Confirmar>
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
cadastra nota( )
Continuação do diagrama de seqüência da use case Inclui S.D.
Especificação da use case Inclui S.D.
Use Case : Inclui S.D. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "INCL-DESP". • Informa o CNPJ do exportador e confirma.
• O sistema confere o CNPJ.
• O usuário então informa dados gerais da SD [peso líquido, peso bruto, valor], seleciona a via
de transporte e o código do RE e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• Se estiverem, o sistema inclui os dados gerais do SD, vincula o RE à SD, inclui o código da SD no registro de RE e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário iniciou uma inclusão de SD.
• O usuário informa os dados do embarque do SD [quantidade de estabelecimentos
participantes, número da solicitação de despacho em local não alfândegado, despacho de carga fracionada, despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume], seleciona a espécie do volume e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• Se estiverem, o sistema inclui os dados do embarque.
• O usuário informa os dados das notas fiscais [nota A, série A, nota B, série B] e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas.
• Se estiverem, o sistema inclui os dados das notas fiscais e grava na tabela de ações dos
alunos que o usuário finalizou uma inclusão de SD. Fluxo Alternativo
• Se o CNPJ não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o peso líquido, peso bruto, valor, o código do RE a vincular e a via de transporte não
foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a via de transporte não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o código do RE não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o código do RE informado não está finalizado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o valor total dos itens é diferente do valor total do RE informado, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA, EXW ou FAS e nos itens do RE o preço no local de embarque é diferente ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP, CIF, CPT,
DES, DEQ, DDU ou DDP e nos itens do RE o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: DES, CFR, CIF, DEQ,
FAS e FOB e via de transporte for diferente de marítima ou fluvial, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado a sigla DAF e via de transporte for diferente de
ferroviária ou rodoviária, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o somatório dos pesos líquidos dos REs for diferente do peso líquido informado no SD, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o somatório dos valores na condição de venda dos REs for diferente do valor informado
no SD, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o peso bruto for menor que o peso líquido informado no SD, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se as unidades de embarque dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se as unidades de despacho dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se os incoterms dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro
e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se as moedas dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado não pertence ao exportador informado na SD, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado já estiver vinculado a outra SD, o sistema emite uma mensagem de
erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE não pertencer ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os
dados para serem corrigidos. • Se os campos: quantidade de estabelecimentos participantes, despacho de carga fracionada,
despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume, espécie do volume não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a espécie de volume não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o somatório da quantidade da espécie de volume for diferente de quantidade total de volumes, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se quantidade da espécie de volumes foi informada e espécie de volumes e/ou marcação não
foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a espécie de volumes foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou marcação
não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a marcação foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou espécie de volumes
não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: nota A, série A, nota B, série B não foram informados em nenhuma linha, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se nota A foi informada e nota B e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se nota B foi informada e nota A e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema
emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se série A foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série B não foram informados, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se série B foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série A não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
: Usuario
: Via : Vincula : Exportador : Aluno : SD : Form de consulta
Consulta SD
pressiona <CONS-DESP>
informa nr. SD
confere SD(codSD)
Se não existe, msg de erro, senão
obtém SD(codSD)
consulta SD(codSD)consulta via()
consulta RE( )
apresenta dados
consulta aluno( )
consulta exportador( )
Diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.
: Usuario
: Volume : SD : Especie : Form de consulta
Consulta SD
pressiona <Prosseguir>
consulta SD(codSD)
consulta especie( )
consulta volume( )
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.
: Form de consulta
: Usuario
: Nota : SD
Consulta SD
pressiona <Prosseguir>
consulta SD(codSD)
consulta nota( )
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Consulta S.D.
Especificação da use case Consulta S.D.
Use Case: Consulta S.D. • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário seleciona a opção "CONS-DESP". • Informa o número do SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta os dados gerais da SD. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR”. • O sistema apresenta os dados de embarque da SD. • O usuário pressiona o botão “PROSSEGUIR” . • O sistema apresenta os dados das notas fiscais
Fluxo Alternativo
• Se o número da SD não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: Via : Vincula : Exportador : Especie : Volume : Nota : Evento : Aluno : SD : Form de exclusão
Exclui SD
pressiona <EXCL-DESP>
inf orma nr. SD
conf ere SD(codSD)
Se não existe, msg de erro, senão
obtém SD(codSD)
consulta SD(codSD)consulta via()
consulta RE( )
consulta aluno( )
consulta exportador( )
consulta especie( )consulta volume( )
consulta nota( )
apresenta dados
pressiona <Conf irmar>exclui SD(nr SD)
exclui RE( )
exclui especie( )
exclui nota( )
cadastra evento( )
obtém aluno( )
Diagrama de seqüência da use case Exclui SD
Especificação da use case Exclui SD
Use Case : Exclui SD • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "EXCL-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número da SD. • O sistema apresenta dados da SD. • O usuário confirma a exclusão. • O sistema exclui a SD e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário exclui uma SD.
Fluxo Alternativo
• Se o número da SD não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: Via : Vincula : Exportador : Especie : Volume : Nota : Aluno : SD : Form de consulta
Imprime SD
press iona <IMPR-DESP>
informa nr. SD
confere SD(codSD)
Se não existe, msg de erro, senão
obtém SD(codSD)
consulta SD(codSD)
consulta via()
consulta RE( )
consulta aluno( )
consulta exportador( )
imprime dados
consulta especie( )consulta volume( )
consulta nota( )
Diagrama de seqüência da use case Imprime SD
Especificação da use case Imprime SD
Use Case : Imprime SD • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• O usuário a opção "IMPR-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta os dados. • O usuário pressiona o botão “ IMPRIMIR” . • O sistema imprime os dados.
Fluxo Alternativo
• Se o número da SD não existe, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Usuario
: Via : Vincula : Evento : RE : Exportad or : Aluno : SD : Form de alteração
Al tera SD
inf orma dados gerais
pressiona <Conf irmar>
conf ere dados( )
Se não c onf e re , apres enta dados, senão
altera SD(nr S D)
pressiona <ALTE-DESP>
informa nr. SD
conf ere SD(c odSD)
Se não existe, msg de erro, senão
seleciona via()
vincula RE( )
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
vincula SD ao RE( )
obtém SD(codSD)
consulta SD(codSD)consulta via()
consulta RE( )
apresenta dados
consulta exportador( )
consulta aluno( )
Diagrama de seqüência da use case Altera SD
: Especie
: Usuar io
: Volume : SD : Form de alteração
Altera SD
informa embarque
seleciona especie( )
seleciona volume( )
press iona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
altera SD( )
p ress iona <Confirmar>
consul ta SD(codSD)
consulta especie( )consulta volume( )
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera SD
: Usuario
: Nota : Evento : Aluno : SD : Form de alteração
Al tera SD
Senão
informa nota fiscal
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não conferem , apresenta dados
altera SD(nr SD)
pressiona <Confirmar>
obtém aluno(matricula)
cadastra evento( )
cadastra nota( )
consulta SD(codSD)
consulta nota( )
apresenta dados
Continuação do diagrama de seqüência da use case Altera SD
Especificação da use case Altera SD
Use Case : Altera SD • Quem dispara: Professor/Aluno
Curso Básico
• • O usuário a opção "ALTE-DESP". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número do SD e apresenta os dados gerais da SD. • O usuário então informa dados gerais da SD [peso líquido, peso bruto, valor], seleciona a via
de transporte e o código do RE e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados gerais do SD, vincula o RE à SD, inclui o código da
SD no registro de RE e grava na tabela de ações dos alunos que o usuário iniciou uma alteração de SD.
• O sistema apresenta os dados do embarque da SD. • O usuário informa os dados do embarque do SD [quantidade de estabelecimentos
participantes, número da solicitação de despacho em local não alfândegado, despacho de carga fracionada, despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume], seleciona a espécie do volume e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados do embarque da SD e apresenta os dados das notas
fiscais. • O usuário informa os dados das notas fiscais [nota A, série A, nota B, série B] e confirma.
• O sistema confere se as informações estão corretas. • Se estiverem, o sistema altera os dados das notas fiscais e grava na tabela de ações dos
alunos que o usuário finalizou uma alteração de SD. Fluxo Alternativo
• Se o número da SD, não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro. • Se situação do despacho for diferente de “aguardando distribuição” ou “despacho
interrompido” , o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o peso líquido, peso bruto, valor, o código do RE a vincular e a via de transporte não
foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a via de transporte não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o código do RE não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o código do RE informado não está finalizado, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o valor total dos itens é diferente do valor total do RE informado, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: FOB, FCA, EXW ou FAS e nos itens do RE o preço no local de embarque é diferente ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: CFR, CIP, CIF, CPT,
DES, DEQ, DDU ou DDP e nos itens do RE o preço no local de embarque é igual ao preço no local de venda, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado algumas das seguintes siglas: DES, CFR, CIF, DEQ,
FAS e FOB e via de transporte for diferente de marítima ou fluvial, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se no incoterm do RE foi informado a sigla DAF e via de transporte for diferente de
ferroviária ou rodoviária, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o somatório dos pesos líquidos dos REs for diferente do peso líquido informado no SD, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o somatório dos valores na condição de venda dos REs for diferente do valor informado
no SD, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o peso bruto for menor que o peso líquido informado no SD, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se as unidades de embarque dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se as unidades de despacho dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se os incoterms dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro
e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se as moedas dos REs informados não coincidem, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado não pertence ao exportador informado na SD, o sistema emite uma
mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE mencionado já estiver vinculado a outra SD, o sistema emite uma mensagem de
erro e apresenta os dados para serem corrigidos. • Se o RE não pertencer ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os
dados para serem corrigidos. • Se os campos: quantidade de estabelecimentos participantes, despacho de carga fracionada,
despacho posterior, identificação do veículo, quantidade total de volumes, quantidade da espécie de volume, marcação do volume, espécie do volume não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a espécie de volume não existe no cadastro, o sistema emite uma mensagem de erro e
apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se o somatório da quantidade da espécie de volume for diferente de quantidade total de volumes, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se quantidade da espécie de volumes foi informada e espécie de volumes e/ou marcação não
foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a espécie de volumes foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou marcação
não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se a marcação foi informada e a quantidade de espécie de volumes e/ou espécie de volumes
não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se os campos: nota A, série A, nota B, série B não foram informados em nenhuma linha, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se nota A foi informada e nota B e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se nota B foi informada e nota A e/ou série A e/ou série B não foram informados, o sistema
emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se série A foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série B não foram informados, o sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
• Se série B foi informada e nota A e/ou e nota B e/ou série A não foram informados, o
sistema emite uma mensagem de erro e apresenta os dados para serem corrigidos.
: Usuario
: Exportador : Aluno : SD : Form de consulta
Consulta Situação da SD
pressiona <CONS-SITU>
informa nr. SD
confere SD(codSD)
Se não existe, msg de erro, senão
obtém SD(codSD)
consulta situação SD(codSD)
consulta exportador( )
consulta aluno( )
apresenta dados
Diagrama de seqüência da use case Consulta Situação da SD
Especificação da use case Consulta Situação da S.D.
Use Case: Consulta Situação da S.D. • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O usuário seleciona a opção "CONS-DESP". • Informa o número do SD e confirma. • O sistema confere o número da SD e apresenta a situação da SD.
Fluxo Alternativo
• Se o número da SD não existe no cadastro o sistema emite uma mensagem de erro. • Se o RE não pertence ao usuário, o sistema emite uma mensagem de erro.
: Professor
: Exportador : Aluno : SD : Form de alteração
Altera Situação da SD
informa dados da situação
pressiona <Confirmar>
confere dados( )
Se não confere , apresenta dados, senão
altera si tuação SD(nr SD)
pressiona <ALTE-SITU>
informa nr. SD
confere SD(codSD)
Se não exis te, m sg de erro, senão
obtém SD(codSD)
consul ta si tuação SD(codSD)
consulta exportador( )
consulta aluno( )
apresenta dados
pressiona <Alterar>
Diagrama de seqüência da use case Altera Situação da SD
Especificação da use case Altera Situação da SD
Use Case : Altera Situação da SD • Quem dispara: Professor
Curso Básico
• O usuário a opção "ALTE-SITU". • Informa o número da SD e confirma. • O sistema confere o número do SD e apresenta a situação da SD. • O usuário pressiona <ALTERAR>. • O usuário informa os dados da situação da SD e confirma. • O sistema altera a situação da SD.
Fluxo Alternativo
• Se o número da SD, não existe, o sistema emite uma mensagem de erro.
• Se situação de despacho é igual a “liberado sem conferência aduaneira" ou "liberado com
exame documental" ou "liberado com conferência física e/ou documental" ou "despacho não liberado", o sistema apresenta os dados e emite uma mensagem de erro.
DICIONÁRIO DE DADOS DO DIAGRAMA DE CLASSES
Agente
codAgente: sigla da comissão do agente.
nomAgente: descrição da comissão do agente.
Aluno
seqAluno: indexador do aluno.
matAluno: número da matrícula do aluno.
nomAluno: nome do aluno.
senAluno: senha do aluno.
DetalheRE
codDetalhe: código da mercadoria.
codRE: código do RE.
codItemM: código do item da mercadoria.
validadeRE: data da validade do RE.
pesoRE: peso líquido.
qtdeComercio: quantidade da mercadoria na unidade de medida comercializada.
qtdeEstatistica: quantidade da mercadoria na unidade de medida estatística.
precoVenda: preço total no local de venda.
precoEmbarque: preço total no local de embarque.
unVendaComercio: preço unitário no local de venda.
unVendaEmbarque: preço unitário no local de embarque.
comissaoRE: percentual da comissão do agente.
valorComissaoRE: valor da comissão do agente.
fabricante: fabricante [Sim|Não]
Espécie
tipo: código do volume da mercadoria.
quantidade: quantidade de volumes.
marca: marcação dos volumes
Estado
codEstado: sigla do Estado
nomEstado: nome do Estado.
Evento
codEvento: código do evento/ação gerado pelo aluno.
data: data em que o aluno efetuou a ação.
descEvento: descrição do evento/ação gerado pelo aluno.
hora: hora em que o aluno efetuou a ação.
Exportador
seqExportador: indexador do exportador.
codExportador: CNPJ do exportador.
nomExportador: nome do exportador.
endExportador: endereço do exportador.
cidExportador: cidade do exportador.
cepExportador: CEP do exportador.
Finalidade
codFinalidade: código da finalidade da exportação.
nomFinalidade: descrição da finalidade da exportação.
Incoterms
codIncoterm: sigla do incoterm.
nomIncoterm: nome do incoterm.
expIncoterm: explicação sobre o incoterm.
MercadoriaRE
codMercadoria: código da mercadoria.
descRE: descrição da mercadoria.
codRE: código do RE.
textilRE: categoria têxtil.
codItemM: código do item da mercadoria.
Modalidade
codModalidade: código da modalidade de transação do RE.
nomModalidade: nome da modalidade de transação do RE.
Moeda
codMoeda: código da moeda.
nomMoeda: nome da moeda.
Naladi
codNaladi: código da naladi.
nomNaladi: descrição da naladi.
NCM
codNCM: código da NCM.
nomNCM: descrição da NCM.
Negociação
codNegociacao: código do instrumento de negociação do RE.
nomNegociacao: nome do instrumento de negociação do RE.
Nota
codNota: indexador da nota fiscal.
nota_a: número da primeira nota fiscal.
serie_a: série da primeira nota fiscal.
nota_b: número da segunda nota fiscal.
serie_b: série da segunda nota fiscal.
Operação
codOperacao: código do enquadramento da operação do RE.
nomOperacao: nome do enquadramento da operação do RE.
PagtoRE
codPagtoRE: código do RE.
pagtoTotalRE: valor do pagamento total do RE.
pagtoAntceRE: valor do pagamento antecipado do RE.
pagtoVistaRE: valor do pagamento à vista do RE.
numParcelaRE: número de parcelas do financiamento.
periodicidadeRE: periodicidade das parcelas do financiamento.
indicadorRE: indicador da periodicidade do financiamento.
valParcelaRE: valor da parcela do financiamento.
valMargemRE: valor do pagamento da margem não sacada.
valConsigRE: valor do pagamento em consignação.
valSemCobRE: valor do pagamento sem cobertura cambial.
País
codPais: código do país.
nomPais: nome do país.
RE
codRE: código do RE.
data: data em que foi emitido o RE.
rvRE: número do registro de venda
atoRE: número do ato concessório.
rcRE: número do registro de operação de crédito.
limiteRE: data limite da operação de crédito.
geRE: número do registro de exportação vinculado.
sgpRE: número do SGP vinculado.
processoRE: número do processo da Receita Federal vinculado.
diRE: número da declaração de importação vinculada.
nomImpRE: nome do importador.
endImpRE: endereço do importador.
codSD: código da SD vinculada.
SD
codSD: código da SD.
data: data em que foi emitida a SD.
pesoLiquido: peso líquido total do despacho.
pesoBruto: peso bruto total do despacho.
valorSD: valor total do despacho.
embarqueSD: código da unidade de embarque do despacho.
despachoSD: código da unidade de despacho do despacho.
moedaSD: código da moeda do despacho.
estabelecimentoSD: número de estabelecimentos participantes do despacho.
alfandegaSD: número da solicitação de despacho em local não alfândegado.
veiculoSD: nome do veículo transportador.
situaçãoSD: descrição da situação do despacho.
fracaoSD: carga fracionada [Sim|Não].
posteriorSD: despacho posterior [Sim|Não].
volumeTotal: total de volumes do despacho.
canal: canal de distribuição do despacho [Amarelo|Verde|Vermelho].
observação: observação da Receita Federal sobre a situação do despacho.
Un_Despacho
codUnDespacho: código da unidade de despacho da exportação.
nomUnDespacho: nome da unidade de despacho da exportação.
Un_Embarque
codUnEmbarque: código da unidade de embarque da exportação.
nomUnEmbarque: nome da unidade de embarque da exportação.
Unidade
codUnidade: sigla da unidade de medida.
descUnidade: descrição da unidade de medida.
Via
codVia: código da via de transporte.
descVia: descrição da via de transporte.
Vincula
codVincula: indexador da vinculação do RE à SD.
re: código do RE vinculado à SD.
Volume
codVolume: código do volume da mercadoria.
descVolume: descrição do volume da mercadoria.
FICHA DE AVALIAÇÃO DO SITREX
AVALI AÇÃO DO SOFTWARE EDUCACI ONAL SITREX QUESTÕES REFERENTES AO ASPECTO PEDAGÓGICO DO SOFTWARE 1. A linguagem uti lizada é de fácil compreensão? (vocabulário, termos, etc).
Pouco fácil 1 2 3 4 5 Muito fácil
2. O software contém informações concei tuais referentes à temática abordada?
Pouco abordado 1 2 3 4 5 Muito abordado
3. O software contém informações irrelevantes, ou desnecessárias?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
4. Os resultados apresentados correspondem ao esperado?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
5. O software faci li ta o aprendizado na emissão de R.E. e S.D.?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
6. O software permite aproximar a teoria da prática na abordagem do tema?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
7. A ferramenta analisada traz ganho de tempo significativo na aprendizagem?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
QUESTÕES REFERENTES À INTERFACE E UTI L IZAÇÃO DO SOFTWARE 8. As funções do software estão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento?
Pouco clara 1 2 3 4 5 Muito clara
9. Os links e os botões estão dispostos adequadamente na tela, isto é, faci li tam a util ização do software?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
10. As informações estão dispostas de maneira clara e eficiente permitindo uma visual ização adequada?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
12. O software é fácil de util izar?
Pouco 1 2 3 4 5 Muito
13. Críticas ou sugestões: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________
Ficha de avaliação do aluno
PUBLICAÇÃO DO SITREX
Publicação do Sitrex no evento de Uruguaiana/RS
SITREX – SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Josiane Cristina da Rocha Adriana Gomes Alves
[email protected] [email protected] .br
Rua Abdon D. Schmidt, 233 Itajaí – SC Rua Uruguai, 458 – Itajaí – SC
RESUMO
Acadêmicos do curso de Comércio Exterior aprendem que para uma empresa poder exportar, é necessário que esta
efetue o cadastro junto ao SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior, que é o sistema informatizado que
integra as atividades de registro, acompanhamento e controle de comércio exterior brasileiro, seja na exportação, seja na
importação. O RE, Registro de Exportação, é o documento obtido através do SISCOMEX Exportação e que contém um
conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal e a SD, Solicitação de Despacho, é procedida pelo
processo computadorizado, pelo empregado ou despachante da empresa exportadora. Através desta solicitação, o fiscal
da receita federal promove o desembaraço de exportação. Como o SISCOMEX é um software que exige uma certa
experiência por parte do usuário e o acesso é concedido somente via procuração, estes acadêmicos ficam privados de
poder manipulá-lo. O objetivo deste trabalho é implementar um sistema com características de simulação e tutorial para
auxiliar no aprendizado da confecção do RE e SD, possibil i tando ao aluno manipular os dados e esclarecendo possíveis
dúvidas no preenchimento dos formulários, sem acarretar prejuízos para a entidade de ensino devido a uma informação
digitada de forma incorreta.
Palavras Chave: SISCOMEX, Registro de Exportação, Solicitação de Despacho, simulação, tutorial.
ABSTRACT
Foreign Trade’s students learn that to a enterprise may export, it must to the inform full details to
SISCOMEX – Integrate System of Foreign Trade’s, witch is a system that integrated the registers, the updating and the
brazil ian commerce control, in the export and import operations. RE is a document obtined throught SISCOMEX
Export and it contains a set of information of business nature, exchange, tax and SD comes throught computerized
process, throught employee or fornander. Throught this request, the revenue supervisor untangles the export. As
SISCOMEX is a software that requires user´s experience and its access is granted only throught a proxy, the under-
graduate students are prevent from handling them. The objective from this work is to develop a system with simulation
and tutorial features to help in the learning process of completing or doing RE and SD, making possible for the student
to handle data and making clear possible doubts about fil ling in these forms, without causing disadvantage to institute
due to misinfor.
Palavras Chave: SISCOMEX, Registro de Exportação, Solicitação de Despacho, simulação, tutorial.
Keywords: SISCOMEX, Register of Exportation, Request of Forwarding, simulation, tutorial.
I - Introdução
O SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior, foi implantado no início de 1993
com o objetivo de agil izar as operações de exportações e importações. As informações passaram a
ser registradas e analisadas on-line pelos órgãos que atuam em comércio exterior. Isso resultou em
um enorme ganho em agili zação, confiabili dade, rápido acesso às informações estatísticas, redução
de custos, etc.
Toda mercadoria que sai ou entra no país é submetida ao despacho aduaneiro, conforme
mostra a figura 1, onde a aduana verifica a exatidão das informações e o cumprimento da legislação.
•
Figura 1. Processo de Comércio Exterior
Fonte: WERNECK (1997)
Conforme NUNES NETO (1999), “o conhecimento das práticas aduaneiras a que estão
sendo submetidos importadores, despachantes e os órgãos governamentais pode auxil iar na busca
pela otimização, evitando os altos custos e a moralidade antes tão comuns”.
Na disciplina de Sistemática do Comércio Exterior Prática, do curso de Comércio Exterior
da UNIVALI, um dos objetivos é a aprendizagem sobre os processos envolvidos na exportação, o
que envolve, entre outros, a aprendizagem do SISCOMEX de exportação. Como é um sistema on-
line controlado pela Receita Federal, os alunos ficam impossibil itados de util izá-lo e cabe ao
professor apenas fazer-lhes uma demonstração.
De acordo com GARCIA (1997), o Registro de Exportação ou RE, como é conhecido, é
um documento emitido antes do embarque da mercadoria para o exterior. Neste registro está um
conjunto das informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal. Para poder embarcar a
carga é preciso ainda confeccionar um outro documento, a Solicitação de Despacho ou SD, onde os
dados do RE e nota fiscal estão vinculados para que autoridades aduaneiras verifiquem a
disponibili dade da mercadoria para ser embarcada.
Exportador
Despacho de
Exportação
Transporte
Internacional
Importador
Despacho de
Importação
O objetivo geral do trabalho consiste em desenvolver um sistema educacional denominado
Sitrex capaz de auxiliar os acadêmicos de Comércio Exterior da UNIVALI na aprendizagem da
confecção de registro de operações e solicitações de despachos na área de exportação, esclarecendo
possíveis dúvidas sem o acesso à rede SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados).
No mercado existem muitos aplicativos para o SISCOMEX, mas são softwares para
despachantes aduaneiros, importadores, enfim usuários experientes neste sistema. Existe uma
grande carência na área educacional tratando-se de SISCOMEX de exportação, alunos e professores
do curso de Comércio Exterior da UNIVALI enfrentam dificuldades na hora da aprendizagem.
Como é um software da Receita Federal e on-line, é controlado por senhas e qualquer informação
errônea poderá gerar um grande transtorno para a entidade de ensino.
A limitação de senhas é um outro problema encontrado: conforme a Portaria da Secretaria
da Receita Federal nº 782 de 20 de junho de 1997, no seu artigo 16, o qual menciona que o acesso
aos sistemas informatizados será feito mediante uso privativo de senha pessoal e intransferível
(BRASIL, 2000).
Para o desenvolvimento do Sitrex adotou-se como metodologia a coleta de requisitos,
confecção da revisão bibliográfica, modelagem do sistema, implementação e testes.
• Coleta de requisitos: foram consultados profissionais na área de comércio exterior e
computação para que fossem estudados meios em que o software ajude no processo de
aprendizagem do aluno.
• Revisão bibliográfica: uma análise dos dados levantados na etapa anterior;
• Modelagem do sistema: nesta etapa foram definidos os cenários que compõe o sistema.
• Implementação: onde o projeto foi traduzido para uma linguagem de programação, o
PHP;
• Testes: o sistema foi submetido a dois testes em aulas do Comércio Exterior da
UNIVALI para que erros fossem verificados e corrigidos.
I I – Sitrex
O Sitrex é um sistema na área de educação que apoiará o aluno na aprendizagem do
módulo de registros de operações e solicitações de despachos aduaneiros fornecido pela Secretaria
do Comércio Exterior com uma linguagem fácil e acima de tudo de uma forma mais segura. O
acadêmico não saberá somente como fazer uma RE ou SD, mas também conhecerá a utilidade de
cada campo a ser preenchido.
Esta ferramenta serve também como um “simulador” do SISCOMEX de exportação, pois o
aluno fornecerá informações capazes de preencherem os registros existentes, visando assim, uma
maior famili arização com o Sistema de Comércio Exterior. Isto porque segundo VALENTE (1998)
“as simulações constituem o ponto forte do computador na escola, pois possibili tam a vivência de
situações difíceis ou até perigosas de serem reproduzidas em aula, permitem desde a realização de
experiências químicas ou de balística, dissecação de cadáveres, até a criação de planetas e viagens
na história” .
O sistema segue a teoria do construtivismo, pois de acordo com DURLI (1999), este tipo
de software possibili ta a expressão e exploração individualizada, permitindo que os alunos
desenvolvam aspectos específicos na aprendizagem. A construção de "realidades virtuais" constitui
o melhor modelo para a aplicação desta teoria de aprendizagem.
Com o Sitrex não é preciso a instalação de um terminal conectado à rede SERPRO e
também não haverá problemas com a Receita Federal devido a uma informação digitada por um
aluno de forma incorreta, possibil itando assim, uma grande vantagem ao acadêmico e também ao
professor. Com a possibili dade de manusear o software de forma integral, podendo inclusive
cometer erros no preenchimento dos formulários e analisá-los, repensá-los e corrigi-los por conta
própria ou com a ajuda do professor, acredita-se que a ferramenta deverá dar um grande apoio a
aprendizagem, concretizada de forma mais habitual e natural.
O Sitrex é um sistema acessível via internet, e está disponível em
www.ceciesa.univali .br/~mateus/sitrex, possibili tando que alunos possam obter acesso a esta
ferramenta na universidade ou em casa e proporcionando ao professor mecanismos de comunicação
para mediar a aprendizagem dos alunos.
Aspectos operacionais do Sitrex
O Sitrex foi projetado para ter a mesmas características do SISCOMEX, porém com
objetivos somente educacionais, sem acesso à rede SERPRO. A navegação pelo software é através
de botões e links, que permitem ao aluno avançar para a próxima tela ou retornar a anterior e revê-
la. Porém, o usuário só poderá passar para a próxima tela se todos os campos estiverem preenchidos
de forma coerente, pois ao “pressionar o botão” todas os dados são analisados e caso haja alguma
divergência é solicitada a correção das informações, como ocorre no SISCOMEX, só que
auxili ando o aprendiz a identificar e corrigir os seus próprios erros. Existem links de ajudas em
alguns campos com a finalidade de que o aluno saiba a importância daquela determinada
informação, esclarecendo assim, possíveis dúvidas que poderão ocorrer durante a confecção dos
registros. Se o usuário posicionar o mouse em cima do campo a ser preenchido, aparecerá ao lado
do ponteiro na barra de status do browser uma mensagem auxili ando-o a informar o dado de
maneira correta.
Há no Sitrex duas interfaces: uma para o acadêmico e outra para o professor, os quais são
identificados no momento do login. Em ambas, ao entrar no sistema é exigida a digitação de uma
senha. Após a sua validação, no caso do acadêmico, o usuário pode optar pela emissão do RE ou do
SD. O SD só poderá ser emitido se o RE estiver concluído e correto.
No módulo do professor, além das funções disponíveis para os alunos é também possível
cadastrar exportadores e alunos, consultar as ações dos alunos e excluir todos os registros. O Sitrex
foi projetado para funcionar em rede, ou seja, na internet, facili tando assim o trabalho do professor
em realizar estas funções, bem como possibilitando ao aluno estudar o assunto em qualquer ponto
da rede. O professor tem permissão para alterar, consultar, conferir e excluir todos os registros
efetuados pelos alunos, mas o estudante só poderá acessar os seus próprios registros.
As figuras 1 e 2 mostram, respectivamente, as opções disponíveis para o professor e o
aluno.
Figura 2. Menu do professor
Fonte: Sitrex
Figura 3. Menu do aluno
Fonte: Sitrex
Registro de expor tação
A emissão do registro de exportação está divida em quatro partes: informações gerais,
forma de pagamento, descrição da mercadoria e valor da mercadoria.
Na inclusão das informações gerais do RE, é pedido para que o aluno identifique o
exportador, para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores. Caso a empresa
exportadora não conste nesta tabela, há uma opção para o professor cadastrá-la, fazendo este
assumir o papel da Receita Federal.
Figura 4. Inclusão das informações gerais do R.E.
Fonte: Sitrex
Na inclusão da forma de pagamento do RE, é pedido ao aluno para informar qual a
condição de venda para a exportação. Neste tópico, os INCOTERMS são apresentados através de
gráficos e desenhos explicando os custos e os riscos de cada condição e uma outra opção onde o
acadêmico responderá perguntas através de sim ou não, orientando assim, a escolha da melhor
solução.
Após a finalização da inclusão, o registro poderá ser posteriormente conferido através da
opção conferência de registro de exportação que se encontra no menu de cadastro de R.E. Neste
tópico o aluno pode analisar o resultado de seu registro de exportação, proporcionando assim, uma
mensagem de sucesso para o caso de registros corretos. Já com registros incorretos (Figura 5), as
conseqüências da má decisão tomada por ele serão apresentadas com o objetivo de que o aprendiz
as analise e compreenda em que momentos e quais decisões fizeram-no cometer a falha e com isso
aprenda o que é preciso para que cada operação de exportação obtenha sucesso.
Figura 5. Tela de erro na conferência de R.E.
Fonte: Sitrex
Solicitação de despacho
Na inclusão da solicitação de despacho, é solicitado ao aluno que identifique o exportador,
para isto existe um link de consulta dos possíveis exportadores.
A emissão da S.D. está dividida em três partes: informações gerais, informações do
embarque e notas fiscais.
Figura 6. Inclusão das informações gerais da S.D.
Fonte: Sitrex
Depois da finalização da emissão do S.D., o professor que está no papel da Receita Federal
entra na opção “alterar situação da solicitação de despacho” (Figura 4) e menciona em qual canal de
distribuição a exportação do aluno se enquadra. Existem três opções de canais:
• Vermelho: conferência física e documental da exportação.
• Amarelo: conferência documental da exportação.
• Verde: mercadoria liberada sem conferência aduaneira.
Após a distribuição, o professor pode também alterar a situação do despacho. As opções
existentes são: despacho liberado, despacho não liberado e despacho interrompido.
Figura 7. Alteração da situação da S.D.
Fonte: Sitrex
O acadêmico pode consultar todas as modificações efetuadas pelo professor na opção
“consultar situação da solicitação de despacho” com a finalidade de cumprir todas as exigências da
Receita Federal para a liberação de sua exportação.
Aspectos de análise e projeto de implementação
Para o desenvolvimento do Sitrex, adotou-se como metodologia a elaboração de
modelagem baseado em casos de uso, proposta pela UML.
O diagrama de use cases permitiu a modelagem dos cenários que compõe o sistema,
servindo como base para a implementação do sistema.
A modelagem do domínio do sistema foi realizado através da identificação das classes e
suas associações, representando um modelo lógico que facili tou a implementação do banco de
dados. Por fim foram elaborados os diagramas de seqüência que através da modelagem de troca de
mensagens entre as classes, permitiu uma ótima percepção do comportamento descrito nos cenários.
De acordo com FURLAN (1998), um ator do diagrama de use cases interage com o
sistema podendo ser um usuário, dispositivo ou outro sistema e os use cases descrevem a
funcionalidade do sistema percebida por atores externos.
Apesar do SISCOMEX ser implementado no ambiente DOS definiu-se que o Sitrex seria
implementado no Windows/Linux, por isso foi necessário selecionar uma ferramenta de
programação que proporcionasse uma interface gráfica e interativa, que permitisse o acesso a banco
de dados para consulta e armazenamento de informações e à web, uma vez que o software necessita
rodar em rede. Analisando estas necessidades, selecionou-se o PHP como linguagem de
desenvolvimento do sistema e o mySQL como Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Um dos
fatores que também motivou a seleção destas ferramentas é o fato de ambas serem disponíveis
gratuitamente, tornando o Sitrex um sistema com baixos custos de implementação.
Devido ao SGBD adotado ser relacional, elaborou-se o diagrama ER para a implementação
do mesmo, baseando-se no modelo de classes lógico definido.
Testes
Para efetuar a validação do sistema, depois da implementação foram aplicados dois testes
de usabil idade em sala de aula em turmas distintas da disciplina de Sistemática e Prática em
Comércio Exterior do curso de Comércio Exterior da UNIVALI com um intervalo de duas semanas
entre um teste e outro.
Os alunos manipularam o sistema a fim de detectar e confirmar problemas na interface e
nas funcionalidades do software. A avaliação realizada pelos usuários deu-se através de um
questionário para a coleta de opiniões sobre o sistema.
Após o primeiro teste, os erros encontrados e as alterações sugeridas foram implementados
no Sitrex. No segundo teste não houve sugestões construtivas por parte dos alunos.
Tendo como base a avaliação dos alunos, ficou evidenciado que o software Sitrex
desenvolvido durante este trabalho, teve uma grande aceitação pelos alunos e professores, uma vez
que modificou a maneira de ensinar a emissão de R.E. e S.D.
III - Conclusão
De um modo geral, pode-se dizer que o Sitrex revolucionou o processo de ensino-
aprendizagem do Siscomex de Exportação, já que anteriormente cabia ao professor apenas fazer
uma demonstração do SISCOMEX aos alunos, devido a impossibili dade de util izar tal sistema.
Já foi dado o início para a construção de um software educacional para o curso de
Comércio Exterior, mas o Sitrex ainda necessita de algumas funções para torná-lo completo. Desta
maneira, recomenda-se a realização das atividades abaixo discriminadas:
• incorporar outras funções do SISCOMEX de exportação ao Sitrex, tais como: módulo
Drawback, DSE, Averbação, etc;
• construir um jogo educacional com os conceitos dos Incoterms, já que os alunos
possuem grande dificuldade de aprendizado destes termos;
• permitir que o professor altere as tabelas de registros do sistema; tais como: tabela de
país, moeda, unidade de despacho, etc.
Como resultado obteve-se uma publicação do trabalho no VII Simpósio de Informática e II
Mostra Regional de Software Acadêmico da PUCRS em Uruguaiana – RS, bem como as oficinas
realizadas em sala de aula da disciplina de Sistemática e Prática do curso de Comércio Exterior da
UNIVALI. Já existem outras universidades interessadas no sistema e espera-se ampliar o número de
professores e alunos beneficiados pela utili zação da ferramenta.
IV - Bibliografia
BRASIL. Siscomex Impor tação: Normas gerais. 13. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.
DURLI, Z. Informática na educação: relações pontuais entre os softwares educacionais, concepções
de aprendizagem e paradigmas educacionais. Curitiba, 1999. Disponível em:
<http://www.unoescjba.rct-sc.br/~zenilde/textos/inf_educacao.htm>. Acesso em: 20 set. 2001.
FURLAN, J. D. Modelagem de objetos através da UML . 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1998.
GARCIA, L. M. Expor tar : rotinas e procedimentos, incentivos e formação de preços. 6. ed. São
Paulo: Aduaneiras, 1997.
NUNES NETO, F. L. Siscomex sem mistério: importação e despacho. 1. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 1999.
VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Campinas, 1998. Disponível em:
<http://www.edutecnet.com.br>. Acesso em: 12 set. 2001.
WERNECK, P. L. Comércio exter ior & despacho aduaneiro. 2. ed. Curitiba: Juruá, 1997.