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Universidade de São Paulo 2015 Investigação matemática: uma proposta de atividades investigativas a partir de questões do SARESP CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Fialho; SILVA, Luciene Ferreira da; MARQUES, Antonio Francisco; ZANATA, Eliana Marques; FERES, Glória Georges, orgs. Ensino e aprendizagem na educação básica: desafios curriculares. Bauru: FC/UNESP, 2015. 1144 p. http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49465 Downloaded from: Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI, Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Matemática - ICMC/SMA Livros e Capítulos de Livros - ICMC/SMA

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Universidade de São Paulo

2015

Investigação matemática: uma proposta de

atividades investigativas a partir de questões

do SARESP CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Fialho; SILVA, Luciene Ferreira da; MARQUES, Antonio Francisco;

ZANATA, Eliana Marques; FERES, Glória Georges, orgs. Ensino e aprendizagem na educação

básica: desafios curriculares. Bauru: FC/UNESP, 2015. 1144 p.http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/49465

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Capa

VOLUME 2

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Vera Lúcia Messias Fialho Capellini Luciene Ferreira da Silva

Antonio Francisco Marques Eliana Marques Zanata Glória Georges Feres

(Organizadores)

Volume 2

Ensino e Aprendizagem na Educação Básica: desafios curriculares

Faculdade de Ciências - Campus Bauru Departamento de Educação

2015

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Copyright © 2015 Vera Lúcia Messias Fialho Capellini; Luciene Ferreira da Silva; Antonio Francisco Marques; Eliana Marques Zanata; Glória Georges Feres (organizadores)

Permitida a reprodução desde que citada a fonte

o conteúdo e as opiniões expressas nos trabalhos são de inteira responsabilidade dos

autores.

370

E52

Ensino e aprendizagem na educação básica : desafios

curriculares / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini

... [et al.] (orgs.). – Bauru : FC/UNESP, 2015

2 v.

ISBN 978-85-99703-83-0

Este livro é resultado dos trabalhos apresentados

durante o IV Congresso Brasileiro de Educação

1. Educação básica. 2. Currículos. I. Capellini,

Vera Lúcia Messias Fialho. II. Título.

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SUMÁRIO

Volume 2

EIXO 5 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

144 ANÁLISE DA INFRESTRUTURA ESCOLAR E CONCEPÇÕES DOS ALUNOS SOBRE SUA ESCOLA

JÉSSICA FERNANDA LOPES VERA LÚCIA MESSIAS FIALHO CAPELLINI

20

145 “VOCÊ TEM QUE DAR CONTA!” – A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO NA INCLUSÃO DE JOVENS E ADULTOS COM DEFICIÊNCIA NA EJA COMUM

PATRICIA DE OLIVEIRA JULIANE APARECIDA DE PAULA PEREZ

CAMPOS 31

146 PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO DE PRÉ-ESCOLARES E SUA CORRELAÇÃO COM HABILIDADES SOCIAIS EDUCATIVAS DO PAI

ALINE COSTA FANTINATO FABIANA CIA 40

147 INCLUSÃO ESCOLAR: A ÓTICA DA FAMÍLIA SOB A PERSPECTIVA DE PESQUISAS

CAMILA PAVANETI BATISTA 51

148 A IN/EXCLUSÃO NO DISCURSO DE PROFESSORES REGULARES DOS MUNICIPIOS DE ALFENAS E ARARAS

FERNADA VILHENA MAFRA BAZON DANIELE LOZANO CLAUDIA GOMES

62

149 FAMILIAS DE CRIANCAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: ESCOLARIZACAO DOS FILHOS, DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES QUE DESENVOLVIAM COM SEUS FILHOS E DAS NECESSIDADES

LUCIANA STOPPA DOS SANTOS FABIANA CIA

ENICÉIA GONÇALVES MENDES

73

150 DESCRIÇÃO DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PRECOCE PARA PAIS DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

TÁSSIA LOPES DE AZEVEDO CARIZA DE CÁSSIA SPINAZOLA

FABIANA CIA ENICÉIA GOLÇALVES MENDES

84

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151 CONCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS SOBRE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

LURIAN DIONIZIO MENDONÇA OLGA MARIA PIAZENTIN ROLIM RODRIGUES

VERA LÚCIA MESSIAS FIALHO CAPELLINI 96

152 EXPECTATIVAS DE COMUNICAÇÃO DOS PAIS DE CRIANÇAS SURDAS

ANA CLAUDIA TENOR DÉBORA DELIBERATO 107

153 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: CONTRIBUIÇÕES DE EDOUARD SÉGUIN (1812-1880)

KACIANA NASCIMENTO DA SILVEIRA ROSA MITSUKO APARECIDA MAKINO ANTUNES 116

154 RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA DE PRÉ-ESCOLARES INCLUÍDOS: OPINIÃO DOS PROFESSORES SOBRE O QUE É ESSA RELAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA FOMENTÁ-LA

ANA ELISA MILLAN FABIANA CIA

125

155 RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NO CONTEXTO DA INCLUSÃO: DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PARA PROFESSORES

ANA ELISA MILLAN FABIANA CIA

135

156 SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS, LÓCUS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUMAS QUESTÕES

SUZANA SIRLENE DA SILVA LEANDRO OSNI ZANIOLO

CRISTIANE TOMAZ

146

157 FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA PROFESSORES DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA/SP

MARIA JÚLIA CANAZZA DALL'ACQUA RELMA UREL CARBONE CARNEIRO

LEANDRO OSNI ZANIOLO 156

158 ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE LÍNGUA INGLESA E ADEQUAÇÕES: COMPARAÇÃO DAS MODALIDADES ESCRITAS 167

FÁBIO JUNIO DA SILVA SANTOS

159 EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA EDUCANDOS COM DUPLICIDADE DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: BREVES CONTEXUALIZAÇÕES E REFLEXÕES

ROSEMEIRE DE ARAÚJO RANGNI MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA

176

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160 UM ESTUDO SOBRE O USO DE VÍDEOS DIDÁTICOS EM UMA TURMA INCLUSIVA DE ENSINO DE FÍSICA

SABRINA GOMES COZENDEY

MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA MÁRLON CAETANO RAMOS PESSANHA 187

161 DESCRIÇÃO DO NÍVEL DE EMPODERAMENTO E DE ESTRESSE DE FAMÍLIAS DE CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS COM DEFICIÊNCIA

CARIZA DE CÁSSIA SPINAZOLA TASSIA LOPES DE AZEVEDO

FABIANA CIA ENICÉIA GONÇALVES MENDES

197

162 VERSO E REVERSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 208

ISADORA GONZÁLEZ MARCHESINI ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS

163 CONCORDÂNCIAS DOS PROFESSORES ESPECIAIS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE ALFENAS 218

Cristiane dos reis cardoso Olivia tresinari camargo de oliveira Claudia gomes

163 COORDENADOR PEDAGÓGICO: MEDIADOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA REGULAR 228

ANA PAULA DE SOUZA MUNIZ MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA SOARES

164 OS POTENCIALMENTE CRIMINOSOS, OS INSTAURADORES DO CAOS E OS SUJEITOS (IN)CÔMODOS: EIS A PRODUÇÃO DOS ANORMAIS PELA ESCOLA CONTEMPORÂNEA 239

KAMILA LOCKMANN

165 ACESSIBILIDADE DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO DE CASO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, CAMPUS DE MIRACEMA 250

ADRIANA GARCIA GONÇALVES MÔNICA MARQUES BARBOSA

166 ENSINO-APRENDIZAGEM DE REPERTÓRIOS VERBAIS, LEITURA, REDE DE SIGNIFICAÇÕES DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E IMPLANTE COCLEAR 260

ANDERSON JONAS DAS NEVES FERNANDO DEL MANDO LUCCHESI

ANA CLAUDIA MOREIRA ALMEIDA VERDU ADRIANE LIMA MORTARI MORET

167 MATERIAL DIDÁTICO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE BIOLOGIA: ADAPTAÇÃO DA MOLÉCULA DE DNA 271

ANA LAURA DE SOUZA PAULINO CRISTINA YOSHIE TOYODA

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168 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PROFESSOR ESPECIALISTA: UMA VISÃO DA LEGISLAÇÃO NA PRÁTICA 281

CASSIA CAROLINA BRAZ DE OLIVEIRA ELIANA MARQUES ZANATA

168 A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN EM MOVIMENTO: ENSAIO INICIAL DO LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO 290

ANDRÉIA DE CARVALHO LOPES CIBELE CAVALIERE

ELIANE GOMES-DA-SILVA

170 MAPEAMENTO DO DESEMPENHO EM LEITURA E ESCRITA DE APRENDIZES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL INCLUÍDOS E NÃO INCLUÍDOS NA ESCOLA REGULAR 300

PRISCILA BENITEZ MÁYRA LAÍS DE CARVALHO GOMES

RICARDO MARTINELLI BONDIOLI CAMILA DOMENICONI

171 COMPREENSÃO DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DOS PAIS E DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS APRENDIZES INCLUÍDOS 309

PRISCILA BENITEZ RICARDO MARTINELLI BONDIOLI

MÁYRA LAÍS DE CARVALHO GOMES RAFAEL SANTOS SANTOS

CAMILA DOMENICONI

172 A DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO CONTEXTO DA ESCOLA COMUM: OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA INCLUSÃO 320

PATRÍCIA TANGANELLA LARA ANNA AUGUSTA SAMPAIO DE OLIVEIRA

173 ALTAS HABILIDADES⁄SUPERDOTAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA BIOECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 331

ADRIANE GALLO ALCANTARA DA SILVA CLÁUDIA CRISTINA FUKUDA

174 RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRÁTICA DOCENTE EM UMA SALA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 342

IZABELLA GODIANO SIQUEIRA ANTONIO FRANCISCO MARQUES

175 FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DE INTÉRPRETES E DE INTERLOCUTORES DE LIBRAS NO CONTEXTO ESCOLAR 349

ALESSANDRA BUENO FERREIRA ELIANA MARQUES ZANATA

176 TIC E INCLUSÃO ESCOLAR: RECURSOS OFERECIDOS EM UM REPOSITÓRIO BRASILEIRO 360

SOELLYN ELENE BATALIOTTI GABRIELA ALIAS RIOS

177 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH): CONCEPÇÕES E AÇÕES DE PROFESSORES DA 368

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EDUCAÇÃO BÁSICA

ANA PAULA VIZACRE ELIANA MARQUESZANATA

178 TECNOLOGIAS INCLUSIVAS 377

PAULO CESAR TURCI MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA

179 POLITICAS PÚBLICAS E A ESCOLA PARA TODOS 386

PAULO CESAR TURCI MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA

180 EDUCAÇÃO E INCLUSÃO ESCOLAR: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA PRÁTICA DE ESTÁGIO DOCENTE 395

MURILO ROBERTO MALAMAN CAROLINA SEVERINO LOPES DA COSTA

181 A ELABORAÇÃO E A AVALIAÇÃO DE UM PROJETO DE CONSULTORIA COLABORATIVA PARA A INTERVENÇÃO EM LEITURA E ESCRITA 405

MARIA AMÉLIA ALMEIDA SANDRA LÚCIA SILVA ARAÚJO

CAPITULO 6 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 415

182 A FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA PERCEPÇÃO DE CORTADORES DE CANA ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA 416

SIMONE FRANZI

183 DESENVOLVIMENTO DA COMPREENSÃO LEITORA PARA ADULTOS EM SITUAÇÃO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO DE TEMAS PARA O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA 425

SUZANA SIRLENE DA SILVA MARIA JÚLIA CANAZZA DALL’ACQUA

184 EJA E DEFICIÊNCIA VISUAL: O ENSINO DO ALUNO COM BAIXA VISÃO 435

SABRINA GOMES COZENDEY MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA

MÁRLON CAETANO RAMOS PESSANHA

185 RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA DE MATEMÁTICA E LINGUAGEM NA EJA: CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN 445

NARA SOARES COUTO OTILIA NAIR OBST

JOSÉ CARLOS MIGUEL

186 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM UM CENTRO SOCIOEDUCATIVO DE FORTALEZA-CE 456

FLÁVIO MUNIZ CHAVES ANTONIA KÁTIA SOARES MACIEL

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187 OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA, NO MUNICÍPIO DE MARIANA – MG: PERFIL E PERCURSOS FORMATIVOS DE QUEM FAZ ESTA HISTÓRIA 467

REGINA MAGNA BONIFÁCIO DE ARAÚJO ANDRESA SILVEIRA GUIMARÃES

188 DUAS SITUAÇÕES ENVOLVENDO DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS ABORDADAS JUNTO A UM GRUPO DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 477

RENATA CRISTINA GEROMEL MENEGHETTI SOLANGE TERESINHA POETA DE CARVALHO AYUSSO

MICHELLE FRANCISCO DE AZEVEDO

CAPÍTULO 7 - TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 488

189 APRESENTAÇÃO DO PERCURSO METODOLÓGICO DE ESCOLHA DOS EIXOS TEMÁTICOS PARA CLASSIFICAR OS DISCURSOS DO TUTOR VIRTUAL NA FERRAMENTA FÓRUM DE DISCUSSÃO 489

PÂMELLA STEFÂNIA PICININ DE MESQUITA SANDRA ELI SARTORETO DE OLIVEIRA

MARTINS

190 O EXERCÍCIO DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NA EXPERIÊNCIA DA EMPRESA CRESÇA BRASIL, ALFENAS – MG 498

ANA CAROLINE DE BRITO EVANGELISTA

TOMAZ HELENA MARIA SANTOS FELÍCIO

191 AS TIC NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DA UNESP: ANÁLISE DO CURRÍCULO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 518

FABIO YOSHIO DE AMORIM THAÍS CRISTINA RODRIGUES TEZANI

192 PRINCÍPIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NA OBRA FREIREANA 528

MARIA LÚCIA TERRA ELISA TOMOE MORIYA SCHLÜNZEN

193 A INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM EXERCÍCIO DE REFLEXÃO 539

MARIA TERESA ZAMPIERI TIAGO GIORGETTI CHINELLATO

SUELI LIBERATTI JAVARONI

194 COMUNICAÇÃO E VIRTUALIDADE: REPENSANDO FORMATOS PARA A INTERATIVIDADE 548

GIULIANA CAVALCANTI VASCONCELOS

Capítulo 8 - Educação, Desenvolvimento E Aprendizagem 563

195 O USO DE MAPAS CONCEITUAIS EM UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O CORPO HUMANO: CONTRIBUIÇÕES AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

MARIA APARECIDA DA SILVA ANDRADE GABRIEL RIBEIRO 564

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MARCOS C. TEIXEIRA

196 INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS A PARTIR DE QUESTÕES DO SARESP 574

MARIA ÂNGELA DIAS DOS SANTOS MINATEL GIOVANA PEREIRA SANDER

RENATA CRISTINA GEROMEL

MENEGHETTI

197 O CONSELHO ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM EM ESCOLAS PÚBLICAS TENDO COMO INTERFACE A GESTÃO DEMOCRÁTICA 584

ROSANA SOCORRO CAVALCANTE DE SOUZA

DUTRA

198 A VIRTUDE PACIÊNCIA NO PERCURSO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL 595

ROSANA AKEMI KAWASHIMA RAUL ARAGÃO MARTINS

199 EDUCAÇÃO E INFORMÁTICA NA ÁREA PROJETUAL 606

DANILO ÉMMERSON NASCIMENTO SILVA ROBERTO ALCARRIA DO NASCIMENTO

ANICEH FARAH NEVES

200 O USO DE CROQUIS E MODELOS FÍSICOS TRIDIMENSIONAIS COMO FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS NO DESIGN DE PRODUTOS 617

EMILIO AUGUSTO GOMES DE OLIVEIRA NAIANY KEITY NANES DE LIRA

JOSÉ WILSON DE MORAIS

201 PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PRECOCE: AVALIAÇÃO DE PAIS DE CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 627

TÁSSIA LOPES DE AZEVEDO CARIZA DE CÁSSIA SPINAZOLA

FABIANA CIA ENICÉIA GOLÇALVES MENDES

202 DESEMPENHO DE ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA EM PROVAS FONOLÓGICAS 638

CLÁUDIA DA SILVA MARIA NOBRE SAMPAIO

SIMONE APARECIDA CAPELLINI

203 PROGRAMA DE INTERVENÇÃO FONOLÓGICA COMO PROPOSTA DE TRABALHO COM ESCOLARES DE RISCO PARA A DISLEXIA 648

CLÁUDIA DA SILVA SIMONE APARECIDA CAPELLINI

204 SABERES E SABORES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 657

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ROSA JUSSARA BONFIM LUIZ SÍVERES

205 ORIENTAÇÃO MOTIVACIONAL PARA ATIVIDADES ACADÊMICAS – ANÁLISE DA FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, QUÍMICA E FÍSICA 667

TIAGO RIBEIRO DOS ANJOS OTÁVIO AUGUSTO DE MORAES

MARÍLIA PINTO DE OLIVEIRA FERNANDA VILHENA MAFRA BAZON

206 AS ESCOLAS RURAIS PAULISTAS NAS DÉCADAS DE 1930 E 1940: RELATOS 678

MACIONIRO CELESTE FILHO

207 ENSINO DE HISTÓRIA E A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA DE PROFESSORES E ALUNOS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

LÍDIA BAUMGARTEN BRAUN 690

208 BEN 10 E O DESENVOLVIMENTO MORAL: QUAIS OS ESTILOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS PRESENTES EM SEUS EPISÓDIOS?

DILIAN MARTIN SANDRO DE OLIVEIRA ALESSANDRA DE MORAIS-SHIMIZU 700

209 EM BUSCA DE UM PLANEJAMENTO SIGNIFICATIVO: ANÁLISES SOBRE O ENTORNO ESCOLAR 710

JÉSSICA MAÍS ANTUNES ROSIMERI DE OLIVEIRA MATTOS

PATRÍCIA MOURA PINHO CAMILLA FARIAS

230 AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO SÃO JOÃO DEL REI (MG): DIAGNÓSTICO DAS ATIVIDADES NA PROMOÇÃO DA LEITURA 716

ROSY MARA OLIVEIRA

231 UMA REFLEXÃO A PARTIR DA ESCRITA DE MEMORIAIS EM UM BLOG: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES (DE MATEMÁTICA) PARA A ESCOLA BÁSICA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA 727

FERNANDA MALINOSKY C. DA ROSA IVETE MARIA BARALDI

232 O USO DE HISTÓRIAS DE VIDA COMO RECURSO METODOLÓGICO EM DUAS PESQUISAS SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES 737

ANA CLAUDIA MOLINA ZAQUEU FERNANDA MALINOSKY C. DA ROSA

233 O PROFESSOR DO 6º ANO E SUAS CONCEPÇÕES SOBRE AFETIVIDADE: EFEITOS NA PRÁTICA DOCENTE E NA APRENDIZAGEM 747

LEANDRO BATISTA DA SILVA SANDRA FRANCESCA CONTE DE ALMEIDA

234 PRÁTICAS DE LEITURA COM CRIANÇAS DE CINCO E SEIS ANOS NA ESCOLA E O CONFRONTO COM A FILOSOFIA DA 757

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LINGUAGEM DE BAKHTIN

VANESSA HELENA PILEGGI GISLAINE ROSSLER RODRIGUES GOBBO

235 PERFIL COGNITIVO-LINGUISTICO DE ESCOLARES COM BAIXO RENDIMENTO NA LINGUAGEM ESCRITA 767

OLGA VALÉRIA CAMPANA DOS ANJOS

ANDRADE PAULO ESTÊVÃO ANDRADE

SIMONE APARECIDA CAPELLINI

236 MEDICALIZAÇÃO: IMPLICAÇÕES DO DISCIPLINAMENTO DOS CORPOS E DA COAÇÃO ADULTA NA EDUCAÇÃO 776

FABIOLA COLOMBANI RAUL ARAGÃO MARTINS

ALONSO BEZERRA DE CARVALHO

237 IDEIAS ALTERNATIVAS E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ASCENSÃO DA APRENDIZAGEM EM QUÍMICA ORGÂNICA 787

MÁRCIA CAMILO FIGUEIREDO MARIA APARECIDA RODRIGUES

238 O LUGAR DA COMUNIDADE EM PROJETOS DE EDUCAÇÃO MORAL: PENSANDO EM POSSÍVEIS RELAÇÕES 797

CLAUDIELE CARLA MARQUES DA SILVA MARIA SUZANA DE STEFANO MENIN

239 IDEIAS DE ESTUDANTES ACERCA DA EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS SOB A PERSPECTIVA DO CONHECIMENTO SOCIAL 808

AMANDA DE MATTOS PEREIRA MANO ELIANE GIACHETTO SARAVALI

240 SEXUALIDADE NAS PRÁTICAS ESCOLARES: ENTRE OS DITOS, OS INTERDITOS E OS FEITOS 816

SIRLENE MOTA PINHEIRO DA SILVA

241 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS 827

JACQUELINE DE OLIVEIRA IGLESIAS; LILIAN CRISTINE RIBEIRO NASCIMENTO

242 A SITUAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM GRÁFICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATUALMENTE 836

MARIANA MARTINS LEMES MARIA ELIZA MIRANDA

243 A LINGUAGEM DO VIDEOGAME COMO FERRAMENTA AUXILIAR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 846

JULIA YURI LANDIM GOYA DORIVAL CAMPOS ROSSI

WILSON YONEZAWA

244 OFICINA DE RECICLAGEM: UMA ATIVIDADE DE INSERÇÃO DA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL NO ENSINO FUNDAMENTAL 857

NATÁLIA DE PAULA STRANGHETTI

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MILENA AVANCINI DULCIMEIRE APARECIDA VOLANTE ZANON

245 ESCOLA OU FAMÍLIA: A QUEM SE DEVE A TAREFA DE EDUCAR MORALMENTE? 864

ALANA PAULA DE OLIVEIRA MARIA SUZANA DE STEFANO MENIN

246 MAPA CONCEITUAL UMA FERRAMENTA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS 875

RONISE RIBEIRO CORRÊA VERA LUCIA BAHL DE OLIVEIRA

247 CONCEPÇÕES DE GÊNERO EM UM CENTRO DE ATENDIMENTO À SAÚDE DA MULHER 885

ÂNGELA ESTEVES MODESTO DENISE TRENTO REBELLO DE SOUZA

248 REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 897

LÚCIA APARECIDA PARREIRA

MARIA CRISTINA PIANA

249 ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES: IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO INICIAL DOS BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DA ÁREA DE QUÍMICA 906

RAFAEL HENRIQUE RODA DIEGO CAMARGO BITENCOURT

MAYCON JHONY SILVA ANDRÉIA FRANCISCO AFONSO

250 PERSPECTIVA HISTÓRICA NO ENSINO DA TERMODINÂMICA 913

ALINE CLAUDINO DE CASTRO

ANA CAROLINE DE BRITO EVANGELISTA

TOMAZ

251 ESTADO DA ARTE DA PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA SOBRE AS ADAPTAÇÕES/ADEQUAÇÕES CURRICULARES PARA ALUNOS COM AUTISMO 924

CAROLINA DE SANTI ANTONELLI MARIANA GIROTTO CARVALHO DA SILVA

ANDERSON JONAS DAS NEVES VERA LÚCIA MESSIAS FIALHO CAPELLINI

252 EDUCAÇÃO DE VALORES: UMA PERSPECTIVA DE MUDANÇAS NA ESCOLA E NA FAMÍLIA 933

IGNÊS TEREZA DE PAIVA ALDENIRA NOGUEIRA DOS SANTOS

SANDRA DE JESUS SANTOS FONSECA

253 A MODIFICAÇÃO DE UM AMBIENTE ESCOLAR PARA O TRABALHO COM O CONHECIMENTO SOCIAL 944

TAISLENE GUIMARÃES

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ELIANE GIACHETTO SARAVALI

254 AÇÃO PARENTAL AUTORITATIVA COMO FATOR PROTETIVO A PROBLEMAS NO CAMPO EDUCATIVO ENTRE ESTUDANTES 955

MARCELO OLIVEIRA DO NASCIMENTO ANA LÚCIA MORAES POFFAL

FERNANDO BAPTISTA DE SOUZA DENISE DE

MICHELI AVALLON

255 A EDUCAÇÃO ESCOLAR E A ARTICULAÇÃO DA NOVA PEDAGOGIA DA HEGEMONIA 965

TATIANA PINHEIRO DE ASSIS

256 A INTERAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL: AS PRÁTICAS EDUCATIVAS DO PROFESSOR 976

GIOVANA FERNANDES FORLEVIZE MARIA REGINA CAVALCANTE

ALESSANDRA DE ANDRADE LOPES

257 REGIMENTO ESCOLAR: DIÁLOGOS FOULCAULTIANOS, MAFFESOLIANOS COM FAZENDA E POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES DE LEITURA 983

ADRIANA RICARDO DA MOTA ALMEIDA DR. HÉLIO IVESON PASSOS MEDRADO

258 CORRELAÇÃO ENTRE FLUÊNCIA E COMPREENSÃO DA LEITURA EM ESCOLARES DO 3º AO 5º ANO 994

MAÍRA ANELLI MARTINS SIMONE APARECIDA CAPELLINI

259 FRACASSO ESCOLAR E OS CONDICIONANTES SOCIAIS 1005

ANDRÉIA SAMPAIO DOS SANTOS MARCELO PUSTILNIK VIEIRA

260 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE AUTOCUIDADOS E CALÇADOS ADEQUADOS NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS 1015

ROSANGELA MONTEIRO DOS SANTOS JAQUELINE MABELI FERRAZ

RODRIGO GABARON

FLÁVIO CARDOSO VENTURA

261 QUAIS SABERES HÁ ENTRE OS ALUNOS E OS PROFESSORES? RESPOSTAS PROVISÓRIAS A PARTIR DE CHARLOT E FREIRE 1027

MARCOS ROBERTO SO LUCIANA VENÂNCIO

MAURO BETTI

262 INTERVENÇÃO ORTOGRÁFICA: AUXILIANDO O PROFESSOR 1038

MARIA NOBRE SAMPAIO CLÁUDIA DA SILVA

MAÍRA ANELLI MARTINS SIMONE APARECIDA CAPELLINI

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263 CONHECIMENTO ORTOGRÁFICO: AVALIANDO OS ESCOLARES DO ENSINO PÚBLICO 1045

MARIA NOBRE SAMPAIO CLÁUDIA DA SILVA

MAÍRA ANELLI MARTINS SIMONE APARECIDA CAPELLINI

264 DOCÊNCIA EM PAUTA: ESTRESSE E BURNOUT SOB O PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO 1053

DANIELA ARROYO FÁVERO MOREIRA MARCIA CRISTINA ARGENTI PEREZ

265 PERCEPÇÃO DE UM PCNP SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DO OESTE PAULISTA 1062

GILBERTO DIAS DE ALKIMIN CAROLINA BUSO DORNFELD

266 A CRIANÇA-SUJEITO COMO INTERLOCUTORA NAS PESQUISAS SOBRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 1070

ELIANDA FIGUEIREDO ARANTES MARIA

GORETTI QUINTILIANO CARVALHO

267 A RELAÇÃO PEDAGÓGICA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA 1084

ELIANDA FIGUEIREDO ARANTES TIBALLI MARIA GORETTI QUINTILIANO CARVALHO

268 FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA E COMPETÊNCIA MORAL: RELATO DE UMA PESQUISA, DESAFIOS DA ATUALIDADE 1096

MAYRA MARQUES DA SILVA GUALTIERI RAUL ARAGÃO MARTINS

PATRICIA UNGER RAPHAEL BATAGLIA ALONSO BEZERRA DE CARVALHO

269 OS PRINCÍPIOS DO PROGRAMA MÍNIMO, DE LOURENÇO FILHO, E SEUS INDÍCIOS PRESENTES NA TEORIA CURRICULAR ATUAL 1106

THAIS ANITA SILVA BARROS CAMILA MEDINA BELTRÃO

DAIANE CRISTINA BRASIL BARCELOS

270 A APROPRIAÇÃO DE CONCEITOS RELACIONADOS À BIOLOGIA CELULAR: ATIVIDADES DE ENSINO POR INVESTIGAÇÃO E O USO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS 1116

JÚLIA KATZAROFF BALLERINI

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ANA SILVIA CARVALHO RIBEIRO GOMES

MARIA TEREZINHA SIQUEIRA BOMBONATO

SÍLVIA REGINA QUIJADAS ARO ZULIANI

271 ESCREVER NA ESCOLA... POR QUÊ? A APROXIMAÇÃO DE PRÁTICAS DE ESCRITA SIGNIFICATIVAS 1126

CÉLIA REGINA FIALHO BORTOLOZO HELOÍSA A. MATOS LINS

272

A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES DIDÁTICAS VOLTADAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA ITINERANTE DO PROGRAMA PIBID BIOLOGIA 1135

SIMARE BERMEGUY PORTO CAJAS TACIANA DE CARVALHO COUTINHO

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INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS A PARTIR DE QUESTÕES DO SARESP

Maria Ângela Dias dos Santos Minatel1 Giovana Pereira Sander2

Renata Cristina Geromel Meneghetti3 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de diversas formas de se trabalhar o processo de ensino e

aprendizagem de Matemática é uma consequÊncia do crescente número de pesquisas

em Educação. Uma dessas formas desenvolvidas é a investigação matemática. De

acordo comSerrazina et al. (2002), o uso da investigação matemática no processo de

ensino-aprendizagem contribui com o desenvolvimento em sala de aula, com o espírito

da atividade matemática genuína, constituindo-se em uma poderosa metáfora

educativa.Partindo disso, um ensino baseado na investigação poderia se concretizar

de forma significativa. Nossa proposta é trabalhar com questões de avaliações em

larga escala, transformando-as em atividades investigativas.

A avaliação em larga escala utilizada como objeto de estudo foi o Sistema de

Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP de 20074.

Escolhemos essa avaliação por ser uma prova que ocorre anualmente e é destinada a

todos os alunos em fase escolar. Pelas experiências das duas primeiras autoras como

pedagogas, habilitadas a lecionar até o 5ºano (antiga 4a série) do Ensino

Fundamental, escolhemos as provas destinadas ao 5ºano, as quais compreendem o

ano final do Ensino Fundamental I e que constitui a base para os próximos anos.

Ainda, optamos por edição, a de 2007, por ser a prova mais recente disponível na

Internet.

A elaboração dessa investigação surgiu a partir de discussões sobre esse tipo

de abordagem em conjunto com a terceira autora, aliado a experiências de prática de

sala de aula em uma escola que utiliza a investigação como metodologia de ensino.

Além da reelaboração de itens do SARESP em atividades investigativas, a

ideia é propor uma alternativa a professores de ensino Fundamental e Médio, que

podem, ao invés de criar atividades totalmente novas, começar transformando

1Univesidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”– Unesp – Campus de Bauru. Mestranda do Programa Educação para a Ciência. [email protected] 2Univesidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”– Unesp – Campus de Bauru. Mestranda do Programa Educação para a Ciência. [email protected] 3Universidade de São Paulo – Campus de São Carlos. Professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. [email protected] 4Nesse caso a nomenclatura para o 5o ano ainda era 4a série.

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questões já existentes de testes em larga escala em questões investigativas, para que

assim a metodologia de investigação matemática não se torne algo muito distante da

prática docente. Partindo da alteração dos exercícios já existentes, o processo seria

gradual. Uma abordagem desse tipo, porém focalizando o ensino médio e alguns

vestibulares foi realizada por Meneghetti e Redling (2010).

Desta forma, esta pesquisa teve por finalidade propor uma atividade

investigativa partindo de exercícios de uma prova do SARESP. Para isso, buscamos

também: alterar questões das provas do SARESP de 2007, da 4ª série/5º ano, dos

períodos matutino e vespertino para o formato de investigação matemática como

proposta de atividades a serem trabalhadas em sala de aula.Relatar momentos

críticos na alteração da abordagem dos exercícios/situações problemas.

INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA

A investigação matemática é uma abordagem alternativa para o ensino-

aprendizagem de Matemática que vem sendo objeto de estudo de muitos

pesquisadores no âmbito da educação matemática. De acordo com Ponte et al. (2003,

p.1) “investigar é procurar conhecer o que não se sabe.” Segundo os autores,

investigar leva a descobrir relações entre os objetos matemáticos, tanto os conhecidos

como os desconhecidos, procurando identificar as respectivas propriedades.

Pontes e Matos (1998) salientam que a investigação matemática apresenta

algumas semelhanças com os problemas sendo essas o raciocínio complexo, o

empenho e a criatividade que ambos envolvem. A diferença entre eles é que, na

investigação, os objetivos são menos definidos e a finalidade não é apresentada de

antemão. Fonseca, Brunheira e Ponte (1999) apontam que:

[…] nos problemas o objetivo é encontrar um caminho para alcançar um ponto não prontamente acessível, sendo então um processo convergente, numa investigação matemática, a finalidade é explorar todos os caminhos que surgem a partir de uma dada situação, sabendo-se qual é o ponto de partida, mas não o ponto de chegada (FONSECA et al., 19995, apud MENEGHETTI; REDLING, 2010, p. 5).

Ainda, Meneghettti e Redling (2010) destacam que as investigações

matemáticas, como uma atividade educativa motivadora, considera o aluno um

pesquisador matemático. Ao mesmo tempo, ela gera dificuldades para os alunos que

não estão acostumados com a formulação de questões e com a pesquisa.

5FONSECA, H., BRUNHEIRA, L.; PONTE, J. P. As actividades de investigação, o professor e a aula de Matemática, 1999. Disponível em: http://www.esev.ipv.pt/mat1ciclo/textos.htm. Acesso em: Jan/2009.

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Ponte (2003) faz um delineamento de todos os ideais da abordagem

metodológica de investigação matemática, relacionando-a com a realização de tarefas.

As tarefas são classificadas em quatro classes distintas, a saber: exercícios,

problemas, investigação e exploração. Abaixo, seguem essas relações:

Figura 1: Classificação de tarefas. ( PONTE, 2003, p.3)

Essas classificações nos permitem dizer que a combinação de tarefas abertas

ou fechadas com tarefas fáceis ou difíceis geram diferentes abordagens em

Matemática. Um tema ou conteúdo quando abordado de modo fechado e fácil gera um

exercício, um exemplo é ensinar divisão com números inteiros, resto zero e em

seguida dar exercícios com uma única resposta correta, de modo que o aluno aplique

o que lhe foi ensinado sobre divisão. A exploração por sua vez é aberta e fácil, como

exemplo, o professor pode pedir que o aluno explore alguns gráficos de barra. Nada

foi pedido aos alunos, apenas que eles explorassem a atividade. Já uma tarefa

fechada e difícil é caracterizada como problema, sendo fechada porque há apenas

uma resposta correta e difícil por não se deter apenas a resolução de um exercício,

mas a solução de um problema. Por fim, a tarefa difícil e aberta é a investigação

matemática.

De acordo com Ponte (2003), o que define uma tarefa como aberta ou fechada

é a existência, ou não, de pontos de partida e de chegada definidos. Enquanto na

resolução de problemas o objetivo é encontrar um meio para se chegar a um

resultado, o que caracteriza uma tarefa fechada, na investigação matemática a

finalidade é explorar os vários caminhos que surgem a partir de uma dada situação,

tendo um ponto de partida já definido, mas não um ponto de chegada, sendo estas

características de uma tarefa aberta.

Ponte (2003) ainda realiza outra caracterização baseada na divisão quanto ao

grau de dificuldade sendo exercício e exploração tarefas fáceis enquanto problema e

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investigação são tarefas difíceis. Ainda, o autor salienta sobre a ideia de projeto,

sendo que este trata de uma tarefa de investigação só que com um tempo de

execução maior.

Para exemplificar a diferença de exercício, problema e investigação, nos

baseamos nos estudos de Ponte (2003), como mostra tabela abaixo:

Tabela 1- Exemplos de tarefas

Fonte: Ponte (2003)

Com base na tabela1, é possível observar as diferenças. Enquanto o

exercício apresenta apenas um comando para o aluno responder junto às expressões

para treinar certo algoritmo, o problema se mostra mais elaborado, com uma situação

para ser resolvida. Já a tarefa de investigação, como se pode observar no exemplo

acima, traz comandos seguidos de situações a serem investigadas pelo aluno. Neste

caso, os alunos podem encontrar regularidades que não estariam previstas pelo

professor.

Outra pesquisa utilizada como base deste estudo foi a pesquisa desenvolvida

por Menegetti e Redling (2010). Para colaborar com a formação de professores de

Matemática, as autoras elaboraram, a partir de questões de exames para o ingresso

no ensino universitário, cinco tarefas didáticas para o ensino de funções, considerando

a abordagem de investigação matemática. A proposta é um incentivo para que os

professores adotem metodologias alternativas em sala de aula, tais como a

investigação matemática, partindo de materiais que lhes são disponíveis. De acordo

com as autoras, a possibilidade de reformular questões já existentes apontando a

versatilidade que os professores de matemática podem ter, ou seja, além do trabalho

com abordagens tradicionais e tecnicistas, buscar outras alternativas, como a

investigação matemática.

Desta forma, propomos a investigação tendo em vista que, segundo Ponte

(p.25, 2003), “investigar não é mais do que procurar conhecer, procurar compreender,

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procurar encontrar soluções para os problemas com que nós deparamos”. Trata-se de

uma capacidade de primeira importância para todos os cidadãos e que deveria

permear todo o trabalho da escola, tanto dos professores como dos alunos.

METODOLOGIA

A presente pesquisa teve como instrumento provas de Matemática do SARESP

(2007), período matutino e vespertino, da 4ª série/5º ano do Ensino Fundamental.

Partindo de 3 questões dessa avaliação, elaboramos 3 atividades investigativas como

proposta de atividades a serem trabalhadas em sala de aula e discutimos a sua

elaboração.

A escolha das questões para serem reelaboradas foi baseada na categorização

dos itens da avaliação, sendo que, esses itens foram classificados como exercícios,

problemas ou atividades investigativas. As categorias utilizadas foram denominadas

por Fiorentini e Lorenzato (2006) como categorias definidas a priori, as quais são

previamente estabelecidas, podendo ou não ser provenientes da literatura. No nosso

caso, as categorias escolhidas são provenientes de reflexões a partir da literatura,

anteriormente apresentada.

Mesmo sabendo que não há questões investigativas em uma avaliação com

questões múltipla escolha, por essas trazerem de forma explícita um ponto de

chegada, procuramos fazer uma análise buscando identificar algo que se aproxime

dessa abordagem, por isso adotamos o termo “questões com algum caráter

investigativo” e não propriamente “questões investigativas”.

Consideraremos aqui as questões com algum caráter investigativo como sendo

problemas matemáticos que, para se encontrar a solução, torna-se necessário efetuar

certa investigação e/ou teste de possibilidades. Como já explicitado nesse trabalho,

conceituamos tais questões sob a ótica de Fonseca, Brunheira e Ponte (1999 apud

MENEGHETTI, 2010, p.5), a qual considera que “[...] a finalidade da investigação é

explorar todos os caminhos que surgem a partir de uma dada situação”.

Classificaremos como problema os itens que continham uma questão em forma

de problema que leva o aluno a adoção de uma determinada estratégia para se chegar

à resposta correta, ou seja, uma tarefa de caráter fechado e difícil na caracterização

de Ponte (2003).

Por fim, foram classificados como exercícios os itens que apresentavam

apenas um comando, ou seja, uma “ordem” para que o aluno faça o que está sendo

pedido; sendo tarefas imediatas que exigem uma aplicação direta de conceitos ou

fórmula de algum conteúdo.

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Em seguida, selecionamos um exercício, uma situação problema e uma

atividade de caráter investigativo para serem reelaborados no formato de atividades

investigativas. As questões escolhidas partiram de um julgamento pessoal. Do nosso

ponto de vista, elas eram mais favoráveis para serem transformadas em atividades

investigativas, pelas possibilidades de investigação que as situações apresentadas

pelas questões poderiam propiciar. Isso reforça a ideia de que começar alterando

questões já existentes em atividades investigativas pode ser uma forma mais branda

de se começar a utilizar essa abordagem. Porém, ressalta-se que o olhar de cada

professor para as questões é o que definirá que questão favorecerá ou não a criação

de uma atividade investigativa.

Ainda, para fazer essas alterações, nos respaldamos nos estudos de Ponte

(2003) que, como apresentado anteriormente, exemplifica exercício, problema e

investigação. Baseamos-nos também nos estudos de Meneghetti; Redling (2010) que

realizou uma transformação desse tipo a partir de questões de exames para o

ingresso no ensino universitário.

Por fim, fizemos uma reflexão sobre o processo de elaboração das atividades

propostas a fim de apresentar dificuldades e facilidades em transformar uma tarefa

(exercício ou problema) em uma atividade investigativa.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

A partir de questões do SARESP de 2007, indicaremos três atividades

investigativas. Primeiro, apresentamos a situação original seguida da situação alterada

e por fim, discutimos as atividades propostas.

Situação original - 01 Rebeca gastou quatro reais e cinco centavos em uma loja. Esse valor é representado por: (A) R$ 4,50 (B) R$ 4,05 (C) R$ 4,005 (D) R$ 405,00 Situação alterada: Atividade investigativa 01 Rebeca quebrou seu cofre de moedas e notas após 1 ano. Ela tinha em seu cofre:

· uma nota de 5 reais; · uma nota de 2 reais; · 2 reais em moedas de um real; · 60 centavos em moedas de 10 centavos; · 80 centavos em moedas de 5 centavos; e · 1 real em moedas de 25 centavos.

Logo após quebrar seu cofrinho, ela comprou um sorvete por 4,50. Investigue e represente diferentes formas de pagar o sorvete, usando o dinheiro do cofre. Depois

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compartilhe suas possibilidades com os colegas. A primeira situação foi caracterizada como exercício, pois solicita ao aluno que

apenas indicasse como é feita a representação da quantidade de dinheiro de Rebeca.

Para transformá-la numa atividade investigativa, acrescentamos fatos num contexto de

Rebeca e solicitamos no enunciado que o aluno investigasse diferentes formas de

pagamento do sorvete com diversas cédulas e moedas.

Desta forma, acreditamos que a questão se caracterize como uma investigação

matemática devido ao fato de que as formas de pagamento a serem encontradas

pelos alunos são inúmeras e ainda há a possibilidade de comparação e discussão dos

resultados.

Situação original - 02 A médica explicou que o paciente deveria tomar 1 comprimido do mesmo medicamento a cada 6 horas? Quantos comprimidos desse medicamento o paciente deve tomar por dia? (A) 1. (B) 4. (C) 6. (D) 8. Situação alterada: Atividade investigativa 02 Em uma segunda-feira, João acordou com uma forte gripe e precisava se medicar para melhorar. Sua médica explicou que precisava tomar o remédio a cada 8 horas durante uma semana. Para João ter uma boa noite de sono e não precisar acordar durante a noite, quais as possibilidades de horário que ele deve começar a tomar o remédio para não ter que acordar após a meia noite? Quando vai ser a última vez que João deve tomar seu remédio, seguindo as instruções de sua médica?

Essa situação, originalmente caracterizada como situação problema, solicitava

que o aluno calculasse quantos comprimidos um paciente deveria tomar em um dia, se

fosse tomado de 6 em 6 horas. No formato de atividade investigativa, primeiramente

alteramos o intervalo de tempo de um comprimido para outro que passou a ser de 8

em 8 horas. Apresentamos uma situação, que foi tomar remédio de modo que João

não precisasse acordar após a meia noite e depois pedimos que os alunos

investigassem as diferentes possibilidades de João se medicar sem ter que acordar

depois da meia noite. Lançamos ao final, outro problema a ser investigado, referente a

quando seria o último dia que João tomaria seu comprimido, que também varia de

acordo com o horário de início da medicação.

Situação original03 -Para montar um sanduíche, tenho disponíveis os ingredientes:

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De quantas formas diferentes poderíamos montar meu sanduíche, combinando um ingrediente de cada coluna? (A) 8 (B) 12 (C) 16 (D) 18 Situação alterada: Atividade investigativa 03 -Para montar um sanduíche, tenho disponíveis os seguintes ingredientes:

a) Investigue de quantas formas diferentes poderíamos montar seu sanduíche, combinando os diversos ingredientes, mas o uso de só um tipo de pão por sanduíche. b) Se um de seus colegas for vegetariano, quantos tipos de lanches vegetarianos será possível montar no total? Teríamos mais lanches vegetarianos ou não vegetarianos? Qual situação terá maior variedade?

Por fim, a presente questão foi caracterizada como tarefa com algum caráter

investigativo, pois, para sua resolução, é necessário certas análises para descobrir

quantas possibilidades de lanches são possíveis com os ingredientes disponíveis.

Outra análise necessária estava relacionada com a questão do lanche ser vegetariano

ou não.

Contudo, diferentemente das outras situações, para transformar essa situação

em investigação matemática foi preciso maiores reflexões, tendo em vista a sua

natureza e os nossos objetivos. Por já apresentar algum caráter investigativo o

trabalho consistiu no aprimoramento da atividade, devido a complexidade de se

chegar em uma tarefa investigativa mais elaborada.

Há de se ressaltar que nas atividades investigativas a justificação deve também

ser focalizada. Nesse caso, na execução das tarefas propostas é necessário que as

justificações das possíveis resoluções fossem também discutidas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve por finalidade propor uma atividade investigativa

partindo de atividades já existentes, como itens da prova do SARESP.

Para atingir esses objetivos, nos apoiamos em autores que discutem a

investigação matemática, tais como Ernest (1991); Serrazina et al. (2002); Ponte et al.

(2003), Pontes e Matos (1998), Ponte (2003), e Meneghetti e Redling (2010).

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Durante a elaboração de atividades de investigação matemática, baseado em

questões retiradas do SARESP de 2007, sentimos que o desenvolvimento desse

trabalho nos rendeu várias reflexões. A primeira delas foi a dificuldade para se

trabalhar com a investigação matemática partindo do processo de elaboração das

atividades. Durante essa etapa, mesmo partindo de tarefas já existentes, sentíamos

insegurança se a atividade em desenvolvimento se referia mesmo a uma investigação

matemática e não a uma resolução de problemas. Por conta disso, era necessário

sempre recorrermos aos autores que fazem essas distinções para esclarecermos

nossas dúvidas.

O suporte conceitual que os autores apresentam é de fundamental importância

para realização de qualquer proposta, contudo, por a investigação matemática ter

muitas características parecidas com a problemas, percebemos na prática que os

conceitos de ambas precisam estar muito claros para o professor ou pesquisador.

Outro fato que contribuiu para essa proposta foram pesquisas anteriores

realizadas nessa linha. A distinção de exercício, problema e investigação apresentada

por Pontes (2003), além de ter sido fundamental para caracterizar as questões do

SARESP, foi essencial para nos guiar durante a elaboração das atividades, assim

como o trabalho realizado por Meneghetti; Redling (2010) com exemplos de atividades

transformadas de sua versão original para uma versão investigativa.

Outro momento de muita reflexão foi também a criação das atividades

investigativas partindo de questões já prontas. A existência de um material a priori

favoreceu-nos a pensar somente na questão da abordagem investigativa, poupando-

nos de pensar a situação e o conteúdo que abordaríamos.

Desta forma concluímos que para professores que podem se sentir inseguros

ao elaborar novas atividades, se apoiar em algo que está pronto, pode constituir um

meio de começar a variar a forma como ensina e de exercitar a própria criatividade.

Desse modo, sua prática pedagógica não mudaria bruscamente, mas sim de forma

gradual e segura, gerando novas experiências, tanto para si mesmo como para seus

alunos.

REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

FIORENTINI, D., LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006.

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FONSECA, H., BRUNHEIRA, L.; PONTE, J. P. As actividades de investigação, o professor e a aula de Matemática, 1999. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos-por-temas.htm. Acesso em: Jan/2013.

ERNEST. P. Investigações, Problemas e Pedagogia. Tradução do último capítulo (cap. 13) do livro The Philosophy of Mathematics Education, da autoria de Paul Ernest e publicado pela primeira vez em 1991 por The Falmer Press.

MENEGHETTI, R.C.G.; REDLING, J.P. O Processo de elaboração de tarefas didáticas alternativas para o ensino de matemática como possibilidade de trabalho em curso de formação de professores. Revista Quadrante, Lisboa, N. 2, v. XVII, 2008 (data da publicação: junho de 2010)p. 23-46.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigar em Matemática. In: PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H.Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. Cap. 1. p.1-9.

PONTE, J. P., MATOS, F. Processos Cognitivos e Interações Sociais nas Investigações Matemáticas. In ABRANTES, P., LEAL, L. C.; PONTE, J. P. (Orgs.) Investigar para aprender matemática - Textos selecionados. Lisboa: Projeto MPT e APM, 1998. p. 119 - 137.

SÃO PAULO. SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo. Disponível em <http://saresp.fde.sp.gov.br/2007/index.htm>. Acesso em 09 mar. 2012.

SERRAZINA, L., VALE, I., FONSECA, M.; PIMENTEL, T. O papel das investigações matemáticas e profissionais na formação inicial de professores. In PONTE, J. P. da et al. (orgs.) Actividades de investigação na aprendizagem da matemática e na formação de professores.p. 41-58). Lisboa: SEM-SPCE. 2002.INEP. Semelhanças e diferenças. Disponível em <http://provabrasil.inep.gov.br/semelhancas-e-diferencas>. Acesso em 09 mar. 2012.