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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NO
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO INFANTIL
Por: Raquel Carvalho de Souza
Orientador
Prof. Ms. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2007
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NO
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO INFANTIL
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como condição prévia para a
conclusão do curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Psicomotricidade.
Por: . Raquel Carvalho de Souza.
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AGRADECIMENTOS
.... em especial à Deus por me permitir
chegar onde estou com saúde e
realizada.
Aos meus pais, meu amor, e meus
amigos; por sonharem junto comigo.
Às mais belas e lindas crianças que
com cada sorriso e sinceridade me
fizeram olhar o mundo de uma forma
melhor ....
Obrigado.
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DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a todos os
profissionais,professores e principalmente
educadores que acreditam que ainda é
possível mudar...
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EPÍGRAFE
Criança Inocente, não! Não se sente.
Vem, junte-se a nós.
Vamos brincar, correr,
girar, pular, sorrir.
Vamos nos divertir!
Vamos usar nossa imaginação
com muita emoção, sem medo
da frustração.
Não! Não se sinta triste,
isso é coisa de adultos
que já não sonham mais.
Assim, nos enche de
tarefas e responsabilidades
tirando nossa liberdade
de crescer como criança de verdade.
Ah, inocente criança
que mora em casas e casarões
favelas ou lixões.
Não! Não perca a esperança
dentro de suas limitações.
Ricos ou pobres somos todas
crianças querendo emoções.
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Não! Não feche a janela
para a sua criatividade;
assim como criança
vamos com ludicidade
nos tornar gente de verdade
Vamos! Vamos brincar, vamos sentir,
vamos interagir; vamos aprender
a respeitar o próximo, sem mesmo
saber, que nós somos o próximo.
Vem! Não fique de fora dessa brincadeira
Vem! Vamos entrar no mundo da imaginação;
para não perdermos a razão.
Afinal brincadeira de criança é
coisa muito séria.
Leilisângela
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RESUMO
Em nossos dias atuais, cada vez mais toma-se consciência da
importância da dança como forma de expressão do ser humano. Ela deve
estar voltado para o desenvolvimento global da criança favorecendo todo o tipo
de aprendizado que elas necessitam.
A dança revela a alegria de ser descobrir através da exploração do
próprio corpo e das qualidades de movimento.
Este trabalho visa demonstrar o quanto é gratificante ensinar e
aprender. Desenvolvendo através do lúdico; e recebendo um resultado bem
mais satisfatório e eficaz. Mostrando que dançar pode e deve ser mais que um
ato técnico. Deve ser a demonstração das alegrias, das emoções e do prazer,
que estão interiorizados na vida da criança.
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METODOLOGIA
As atividades lúdicas e os benefícios que as mesmas proporcionam
sobressaem neste trabalho como aspectos positivos no desenvolvimento
infantil, em todas as suas áreas de atuação.
Este trabalho foi realizado através de fontes bibliográficas de:
Psicomotricidade, Psicologia, Atividades lúdicas, Recreação, Atividades
técnicas como Ballet Clássico, Dança moderna entre outros, Lateralidade e
Brinquedos Cantados, com enfoque nos autores Ione Maria Ramos, Dalal
Achar e Fátima Alves.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I - Importância do lúdico 12
CAPÍTULO II - Fatores positivos que a união da técnica
com o lúdico podem proporcionar. 17
CAPÍTULO III – Possíveis resultados com uma atividade
mais prazerosa e afetiva. 33
CONCLUSÃO 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
ÍNDICE 42
FOLHA DE AVALIAÇÃO 43
INTRODUÇÃO
10
O objetivo deste trabalho é destacar a importância das atividades
lúdicas; em especial na educação infantil. Demonstrando que através do
“brincar” pode-se ter um aprendizado mais prazeroso e consequentemente
satisfatório para todas as partes. Para aqueles que ensinam e principalmente
para aqueles que aprendem.
As formas de desenvolvimento dos componentes lúdicos na educação
da criança auxiliam o seu aperfeiçoamento acadêmico, cognitivo, social, físico,
emocional e até mesmo técnico.
É brincando que a criança aprende a conviver e a ser relacionar com o
seu próprio mundo e com o mundo de outros. Brincar para ela é, então,
fundamental.
É mais do que uma atividade sem conseqüência; é uma forma de se
divertir, recriar e interpretar o mundo em que vive.
É comunicação; é expressão.
Quando o individuo brinca, desenvolve a sociabilidade, cultiva a
sensibilidade e é trabalhado de forma intelectual, social e emocional.
E trabalhado desta forma terá resultados bem mais prazerosos em
todas as suas áreas de atuação. Inserindo todo o prazer em atividades
técnicas; consegue-se um caminho bem mais satisfatório.
Quando a criança escolhe uma atividade técnica para exercer, ela se
depara com inúmeras regras; regras estas que serão melhor compreendidas
se houver prazer. Pois tudo que se aprende com prazer fica melhor aprendido.
A prática da dança permite desenvolver e enriquecer as qualidades do
homem no seu físico, na sua mente e no seu psique. A beleza corporal, a
visão, a precisão, a coordenação, a imaginação, a expressão entre outros, são
a essência do ensino da dança.
Dançando o indivíduo consegue falar, sem sequer emitir sons;
consegue expressar-se de forma clara, através de um olhar; consegue atingir o
mais profundo das pessoas sem ao menos tocar-lhes.
Seu interior confundi-se e envolve-se com o exterior e até mesmo com
o interior de outros. Há um momento de encontro; de forma célebre, onde
sentimentos unem-se e resultados tocantes são descobertos.
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A dança hoje é percebida por seu valor em si. Muito mais do que um
passatempo, um divertimento ou um ornamento; ela deve estar voltada para o
desenvolvimento global do ser humano.
A dança educativa revela a alegria de se descobrir; através da
exploração do seu corpo e das qualidades de movimentos.
Uma vez entendido a riqueza das possibilidades de movimento de uma
pessoa; fica impossível reduzir o ensino da dança para a repetição e a
reprodução de alguns passos e gestos.
Dançar é algo que vai além; é integrar alunos, professores, pais, e
platéias; envolvendo a todos em um momento único onde as maiores palavras
são expressadas através dos mais belos movimentos; interiorizados em um só
corpo; um só coração; onde o todo torna-se um.
É necessário estabelecer um diálogo mais próximo entre a arte e a
educação; visando a apreciação e o conhecimento da dança de modo a
integrar a razão e o sensível; o individual e o coletivo.
Acredita-se que por ter a dança uma participação tão grande em nosso
desenvolvimento social e emocional, esta poderá ser aprendida e exercitada
de forma prazerosa, prática e lúdica; proporcionando através das brincadeiras,
do ato tão singelo como brincar, um resultado técnico bem mais eficaz e
prazeroso.
CAPÍTULO I
IMPORTÂNCIA DO LÚDICO
12
Nota-se a importância de iniciarmos este capítulo esclarecendo o
real significado do brincar.
• Brincar – vocábulo predominante na língua
portuguesa quando se trata da atividade lúdica
infantil.
O esquema do desenvolvimento é comum a todas as crianças, mas as
diferenças de caráter, as possibilidades físicas, o meio e o ambiente familiar
explicam que com a mesma idade crianças perfeitamente “normais” possam
comportar-se de maneiras diferentes.
Quando nos deparamos com uma criança brincando podemos
perceber que neste momento ela tão somente participa de uma atividade mas
também aprende e se desenvolve.
A criança quando elege uma brincadeira ou uma atividade o faz de
forma seletiva, e ao selecioná-la, explicita uma preferência que determina o
início de uma relação com o objeto ou material.
Essa relação com o objeto que a criança realiza explica porque uns
preferem uma atividade e outros preferem outras. (Santos, 2005)
A tendência da criança em um primeiro momento é de repetir o que já
sabe fazer, e em um segundo momento imitar o outro aí finalmente irá
vivenciar novas experiências.
Dessa forma, as crianças transformam os conhecimentos que
possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por
exemplo, como já foi relatado; para assumir um determinado papel em uma
brincadeira a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus
conhecimentos provém de imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma
experiência vivida na família, ou em outros ambientes, do relato de um colega
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ou um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narrado em
livros. A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se,
ainda fragmentados.
É na primeira infância que se estruturam todos os traços da
personalidade. É importante preservar esse momento, pois ele é único.
As atividades lúdicas têm um papel fundamental no desenvolvimento
do ser humano. É através delas que as crianças se expressam e interagem
com os outros grupos, permitindo conhecer o seu próximo e também a si
mesmo.
O brincar funciona para as crianças como o fantasiar e o refletir
funciona para os adultos. Podemos considerar, assim, a brincadeira como uma
forma diferente (e essencial) de comunicação.
Como construção social, a brincadeira é atravessada pela
aprendizagem, uma vez que os brinquedos e o ato de brincar, a um só tempo,
contam a história da humanidade, e dela participam diretamente, sendo algo
aprendido, e não a disposição inata do ser humano.
É na brincadeira que a criança encontra sentido para sua vida, é nelas
que as coisas se tornam, são construídas de muitos modos e repetidas
quantas vezes a criança quiser.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem
e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças
recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem.
A brincadeira favorece a auto – estima das crianças auxiliando-as a
superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.
É no ato de brincar que a criança estabelece diferentes vínculos entre
as características do papel assumido; suas competências e relações que
possuem com outros papéis, tomando consciência disso e generalizando para
outras situações.
Investir em um mundo de faz-de-conta pode trazer resultados
excelentes no futuro.
Graças ao faz-de-conta, a criança pode imaginar, imitar, criar ou jogar
simbolicamente e assim pouco a pouco, vai reconstruindo em esquemas
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verbais ou simbólicos tudo aquilo que desenvolveu em seu primeiro ou
segundo ano de vida. Com isso, pode ampliar seu mundo entendendo ou
aprofundando seus conhecimentos para além do seu próprio corpo; pode
encurtar tempos, alargar espaços, substituir objetos, criar acontecimentos.
Além disso pode entrar no universo de sua cultura ou sociedade aprendendo
costumes , regras e limites. No faz-de-conta, aquilo que a criança cria está
atribuído aos objetos ou acontecimentos de sua história ou fabulação.
As atividades lúdicas supõem relação social e interação. Por isso a
participação em atividades e jogos contribuem para a formação de atividades
sociais como: respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às
regras, senso de responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. ( Leonor &
Regina HayDt, 1998 ).
É necessário que o educador insira o brincar em um projeto educativo;
o que supõe ter objetivos e consciência da importância de sua ação em
relação as desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
Sem reconhecer sua responsabilidade pedagógica muitos educadores
infantis, simplesmente deixam brincar. Outros preocupados em dar serventia
ao tempo passado na escola infantil e infundir respeitabilidade as suas
funções, tornam tão sério a associação aprendizagem-brincadeira que acabam
descaracterizando a brincadeira transformando-a em ensino dirigido, onde tudo
acontece menos o brincar.
“A primeira atividade cultural da criança é o ato de brincar. No
momento em que brincar, ela exterioriza o seu ser, e ao mesmo tempo,
absorve do exterior os aspectos marcantes que julga importante, e assim se
educa” ( Machado, 1989)
É muito gratificante acompanhar o desenvolvimento de crianças que
chegam com um alto grau de agressividade, de rejeição, de falta de iniciativa,
de timidez; e que a partir das atividades lúdicas e do convívio com o outro
superam tais dificuldades e resgatam da sua essência a espontaneidade
infantil que de certa forma habita em todos nós.
O espaço para o lúdico é essencial. O período que estamos com
nossos alunos precisa ser “mágico”.
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Encontrar o prazer de aprender ludicamente, mudando o rumo da
relação ensino-aprendizagem.
O brinquedo estimula a representação da realidade, ao representá-la
ela estará vivendo algo ou alguma situação remota ou irreal, ao brincar de
casinha, ao representar o papai, mamãe, a filinha e, ao conversar com o seu
coleguinha e com a sua boneca, vai reproduzir diálogos que presenciou. Vai
repetir o modo pelo qual os adultos ali representados a tratam e como
conversam com ela.
Adaptações ao longo da infância são observadas e destacam-se neste
momento como é indispensável brincar.
O corpo da criança é o seu primeiro brinquedo. Desde o início da vida
ela explora o seu corpo e a partir daí começa a conhecer os estímulos
externos, provocando assim, a adaptação do seu corpo ao meio.
Inicialmente a criança imita o que vê; e posteriormente ela já consegue
fazer uma cópia do que não vê, ou seja, representa o que já viu. Essa
representação é o início do pensamento. (Maranhão, 2007)
Nesse momento o faz-de-conta é extremamente importante.
A imitação dá origem à imagem mental, através de cenas já
interiorizadas, chamadas de jogos simbólicos. Assim por meio das brincadeiras
e dos jogos simbólicos, a linguagem vai se estruturando.
Iniciando-se normalmente a Educação Infantil, e é preciso que se dê a
devida importância a esta fase, pois não podemos aceitar que em função de
qualquer outro aspecto se retire da criança o Direito de Brincar.
O desenvolvimento infantil precisa acontecer de forma global
desenvolvendo as áreas cognitivas, psicomotoras e afetivas.
Portanto o professor precisa preocupar-se com o modo pelo qual a
criança aprende, muito mais do que com o modo pelo qual ele vai ensinar.
Buscando meios para tornar eficiente e atraente a relação ensino-
aprendizagem.
Através do brinquedo, a criança estabelece suas relações com a vida
real. Ela vai experimentar sensações que já conhece e vai desenvolvendo
regras de comportamento que imagina serem corretas.
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Ela nem percebe que na brincadeira se comporta com deveria agir na
vida real. O mesmo acontece quando ela, na vida real, é filha e não age como
demonstra saber ser o certo de uma filha agir, mas, através da brincadeira ela
incorpora as regras de comportamento e então vai analisá-las ao compará-las
com sua conduta.
“Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel, num
instante imagino uma linda gaivota a voar no céu...” (Toquinho e Vinícius)
O aprender não está desvinculado do prazer; muito pelo contrário. O
que é a vida, se não um eterno aprender. Onde é feito de tudo para que seja
também um constante prazer.
Será que é necessário estar disciplinadamente sentados, enfileirados,
ou robotizados, sem rir, sem gostar; para que assim se consiga aprender.
A criança precisa descobrir o prazer de aprender e os professores
precisam descobrir o prazer de ensinar.
CAPÍTULO II
FATORES POSITIVOS QUE A UNIÃO DA TÉCNICA COM
O LÚDICO PODEM PROPORCIONAR
2.1 – Dança – Técnica e suas definições.
A dança visa facilitar ao indivíduo uma formação corporal globalizada;
dando ênfase a uma sutil percepção do movimento.
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Permite a formação do processo criativo, ajuda a aprimorar
características sensoriais, desenvolve o ritmo, a coordenação, cria hábitos de
disciplina proporciona uma boa postura e faz bem ao coração.
Dançar, então não é um adorno na educação mas um meio paralelo a
outras disciplinas que formam, em conjunto, a educação do homem.
Reencontramos, então, pessoas com menos medos e com a percepção
corporal mais expressiva em relação à própria vida( Maria Fux, 1983)
- O Ballet acadêmico como hoje é conhecido apareceu quando o rei
Luiz XIV da França fundou a Academia Nacional de Dança. Embora alguns
mestres de dança já fossem renomados desde o século XV; a permanente
Academia Imperial de Dança ligada com teatro La Scala só foi aberta em 1812.
A academia de Milão influenciou Paris e especialmente Rússia através
das regras de educação elaboradas por Carlos Blasis que se tornou diretor da
academia em 1837 e rapidamente transformou-a no centro de atividades do
ballet.
A escola Russa derivou originalmente a sua técnica na França, mas
nos meados do século XIX o ballet russo era dominado por Marius Petipa;
francês, e Christian Johanansen; sueco.
Mais tarde, em 1874, Enrico Ceccheti, o último grande espoente da
escola italiana chegou à Rússia. Esses três homens, trabalhando várias
gerações de bailarinos russos desenvolveram o ballet russo, tornando-o um
sistema assim como o ballet italiano ou francês.
Dentro da tradição existem varias escolas de ballet clássico; entre elas
destacamos:
• A Escola Russa
• A Escola Americana
• A Escola Francesa
• A Escola Cubana
• A Escola Italiana
• E mais recentemente, a Escola Inglesa
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Cada grande mestre forma a sua escola, desenvolvem o princípio para
cada passo sem nunca fugir das normas gerais de Ballet Clássico.
Pequenas definições sobre variados métodos de ensino.
• Escola Russa – a musicalidade é trabalhada desde os primeiros
anos tendo como objetivo explorar a flexibilidade musical com
criatividade.
Responsáveis pelo método: Petipa, Ivanov, Fokine
• Escola Americana – características básicas : velocidade,
movimentos acrobáticos e atléticos.
Responsável pelo método: George Balanchine.
• Escola Francesa – a tradição é a marca desta escola.
• Escola Cubana – a dança é encarada como profissão. é matéria
exigida nas escolas de 1º e 2º graus; sendo a escola bastante
severa.
Responsável pelo método: Alícia Alonso.
• Escola Italiana – privilegiá-se a velocidade, a simplicidade do
gesto e a rapidez na execução.
Os braços são trabalhados como forma de aperfeiçoamento dos
pés para que os saltos sejam executados com suavidade e silêncio.
Responsável pelo método: Enrico Ceccheti
• Escola Inglesa – este é o método mais recente de todos que nos
foi apresentado em 1970. O mesmo chamado R.A.D. (Royal
Academy of Dancing)
Este método foi criado baseado em diferentes estilos unidos em um
só.
Responsável pelo método: Margot Fonteyn.
2.2 – Conhecendo um pouco das histórias.
Ø Alguns Ballets de repertório e seus respectivos autores:
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• Don Quixote – Ludwing Minkus
• Coppélia – Leo Delibes
• O Quebra Nozes – Tchaikovsky
• Giselle – Adolphe Adam
• A Bela Adormecida – Tchaikovsky
• A Floresta do Amazonas – Heitor Villa Lobos
DON QUIXOTE
(Ballet em três atos e IV cenas)
Primeiro Ato
Na Praça
A ação se passa numa aldeia da Espanha no século XVI.
Quitéria, filha de Lorenzo, o taberneiro, está a procura de seu amado
Basílio, jovem barbeiro por ela apaixonado. Suas danças cheias de vida são
interrompidas por Lorenzo, que deseja, como todo pai nesta época, que ela
faça um casamento financeiramente proveitoso, com Camacho, quarentão rico
e habituado aos modismos da corte francesa, bem mais afetada do que a
sóbria e austera corte espanhola de então.
Quitéria, de personalidade forte e petulante, recusa energicamente
este marido imposto.
A praça está fervilhando de excitação com a chegada do famoso
toreador Espada, que vem com seu séqüito de matadores e sua noiva
Mercedes. Em certo momento chega também na praça uma estranha figura de
cavaleiro, muito magro, alto e barbudo. É Don Quixote, de lança em riste,
pronto a semear justiça. Vem acompanhado pelo fiel escudeiro Sancho Pança,
sempre alegre, bonachão, esfomeado e bêbado.
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Ao ver a exuberante Quitéria, Don Quixote a confunde com Dulcinéia,
a dama de seus sonhos, e delicadamente a corteja. Embora habituada a
provocar seus admiradores, a moça percebe que aquele homem é diferente e
se mostra gentil, causando certo ciúme em Basílio. Camacho, encantado com
a ardorosa Quitéria insiste ao noivado e provoca com isso a fuga do casal de
namorados.
Segundo Ato
Cena I: No acampamento Cigano
Quitéria e Basílio procuram refúgio nos moinhos de vento, quando são
surpreendidos por ciganos que, a princípio, tentam roubá-los. Logo, chega Don
Quixote, cansado e exaurido pela sua luta contra os moinhos de vento, trazidos
por Sancho Pança. Eles são escolhidos pelo rei dos ciganos e convidados a
participarem dos festejos de aniversário de sua filha. Da festa participam
também Quitéria e Basílio, já vestidos de ciganos. Don Quixote continua a
confundir Quitéria com a sua amada Dulcinéia.
Os ciganos dançam alegres ao redor de Don Quixote que perturbado
vê de novo os moinhos, torna a atacá-los e acaba caindo ao chão semi-
inconsciente.
Cena II: O Delírio do Cavaleiro
Don Quixote, quase desfalecido, sonha que é transportado para um
lugar encantado, em recompensa de sua coragem e fidelidade.
Através do Amour (cupido), a rainha das Dríades o conduz à Dulcinéia,
a quem Don Quixote confessa seu amor. Mas o sonho se acaba...
Cena III: No acampamento Cigano
Furiosos, Lorenzo e Camacho chegam ao acampamento a procura dos
dois amantes, sendo confundidos, não encontrando assim o casal.
Cena IV: A Taberna
Na taberna todos festejam a passagem pela aldeia de Espada,
Mercedes e seus companheiros. Don Quixote chega para refazer-se, trazido
por Sancho Pança. Quitéria e Basílio também aparecem disfarçados de
ciganos.
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Em meio às danças aparecem Lorenzo e Camacho à procura de
Quitéria. Apesar do disfarce, Lorenzo logo a encontra e mais uma vez insiste e
a obriga a marcar o casamento com Camacho, abre sua navalha e comete
suicídio perante os atônitos amigos e aldeões. Ainda moribundo, faz seu último
pedido a Don Quixote: ter a permissão de casar-se com Quitéria antes de
morrer. Lorenzo recusa violentamente, mas Don Quixote o obriga a ceder e
Camacho acaba resignando-se a desposar, no dia seguinte, uma Quitéria
viúva.
Ao final – surpresa geral! Basílio levanta-se lepidamente e abraça sua
amada. Era tudo uma engenhosa farsa imaginada pelo jovem barbeiro para
conseguir o que queria.
Terceiro Ato
A Festa do Casamento
Em meio a grande alegria, todos se confraternizam. Don Quixote é
saudado com herói. Camacho já consolado, faz novas conquistas. Lorenzo
está feliz, pois foi gratificado pelo rei dos ciganos.
Don Quixote e Sancho Pança seguem seu caminho ao encontro de
novas aventuras.
FIM.
COPPÉLIA
(Ballet em 3 atos)
Primeiro Ato
Numa pequena vila polonesa um inventor vive isolado. É o Dr.
Coppélius
Sua última invenção Coppélia é colocada à janela como se estivesse
lendo um livro. Julgando-a real Franz se apaixona por ela. Provocando ciúme
em sua noiva Swanilda. Enquanto eles discutem os outros moradores dançam.
Vem o burgomestre. Ele conta que a oca que possui uma espiga de trigo com
ruído de chocalho tem o verdadeiro amor de seu namorado. Swanilda finge
que a sua espiga não tem.
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Segundo Ato
Na casa misteriosa Swanilda e as amigas descobrem o mundo mágico
dos bonecos e verificam que Coppélia também é uma boneca. Vem o Dr.
Coppélius; as moças amigas fogem, menos Swanilda que se esconde junto a
Coppélia. Entra Franz que ao se encontrar com Dr. Coppélius declara o seu
amor pela jovem misteriosa.
Dr. Coppélius embriaga Franz e tenta passar a sua vida para a boneca
que é na verdade Swanilda.
Vestida com as roupas de Coppélia, Swanilda aceita o jogo. Mas
preocupada com Franz abre o jogo para o velho.
Franz acorda e vê como havia sido enganado.
Desesperado Dr. Coppélius abraça Coppélia; uma boneca sem vida.
Terceiro Ato
A vila se alegra; é festa de casamento de Franz e Swanilda.
Dr. Coppélius furioso quer cobrar o prejuízo.
Os noivos arrependidos se propõem a indenizá-lo com seu dote.
O Burgomestre oferece uma sacola de dinheiro ao invento de bonecos.
Tudo resolvido todos festejam o acontecimento.
O QUEBRA NOZES
(Ballet em dois atos)
Primeiro Ato
Noite de Natal na casa de Clara. A grande árvore de Natal está
terminando de ser decorada e alguns presentes são colocados junto dela. O
casal stahlbaumns está recebendo seus convidados. As crianças brincam.
Chega o padrinho de Clara, Drosselmeyer (mágico fabricante de relógios e
criador de brinquedos mecânicos) que traz um belíssimo quebra nozes de
brinquedo, um soldadinho de presente para ela.
Fritz, ciumento cobiça o brinquedo, daí se originam uma briga entre os
irmãos. Fritz atira o brinquedo no chão, que se parte. Clara chora mais é
consolada. Os convidados se retiram mas Clara não consegue dormir. Vai em
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busca do quebra nozes. Os brinquedos adquirem vida. Entra o rei dos ratos e
inicia uma luta entre brinquedos e camundongos, isso para se vingar de
Drosselmeyer que quando trabalhava no Palácio real inventou uma ratoeira
que eliminou metade da população de ratos de lá. A vingança foi enfeitiçar o
sobrinho dele transformando-o num boneco.
Clara vence o rei dos ratos, ajudada pelo Quebra Nozes que graças a
ela recupera a sua aparência normal transformando-se logo após num belo
príncipe que a convida a visitar o Reino dos doces.
Segundo Ato
Clara e o príncipe atravessam uma floresta de pinheiros, coberta de
neva a caminho do maravilhoso Reino dos Doces, onde são recepcionados
pela fada açucarada, que ordena uma grande festa em homenagem aos dois.
O príncipe conta suas aventuras mágicas e a seguir acontece a
seqüência de várias danças, terminando com a apoteose. Drosselmeyer se
encontra de volta em sua oficina e descobre que o sobrinho havia então
retornado.
O feitiço fora mesmo quebrado por Clara que por compaixão salvou-lhe
a vida.
Sonho ou realidade?
FIM
GISELLE
(Ballet em dois atos)
Primeiro Ato
O Conde Albrecht, apaixonado por Giselle, uma camponesa que
acreditava ser ele apenas um rapaz da Vila chamado Loys, chega de seu
castelo para cortejá-la e esconde sua capa e espada em uma cabana,
sabendo que estas podem revelar sua verdadeira identidade. A mãe de
Giselle, Berthe, deseja ver a filha casada com um amigo da vila, Hilarion, que
está loucamente apaixonado por ela. Hilarion interrompe o idílio de Giselle e
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Albrecht, lembrando a ela o seu amor e avisando-a que não confie em Loys.
Mas Giselle, acreditando no amor e devoção de Loys, não se convence das
suspeitas de Hilarion nem do desagrado de sua mãe para com Loys, juntando-
se alegremente a seus companheiros, que comemoram o fim da colheita de
uvas. Ouve-se à distância as trompas e um grupo de caçadores se aproxima.
Hilarion observa o encontro e na primeira oportunidade entra na cabana de
Loys a fim de desvendar o mistério acerca de sua identidade. Chegam
Bathilde, futura noiva de Albracht, e sua corte que são hospedados no castelo
para a cerimônia do noivado. Eles pedem para descansar na casa de Berthe.
Bathilde se encanta com a dança de Giselle, e descobrindo que ela também
está apaixonada e comprometida, dá-lhe um colar de presente. Antes de entrar
na cabana, Bathilde ordena que deixem uma trompa do lado de fora, para
chamá-los em caso de necessidade. Isso oferece na cabana, finalmente, tendo
em mão a prova que procurava para desmascarar Loys, Hilarion escolhe o
momento certo para contar a Giselle a verdade. A princípio, Gisele não
acredita nele mas, quando Bathilde declara que Albrecht é seu noivo o choque
tira a razão de Giselle que, em sua loucura, revive seu amor por Loys e, em
seguida morre de um ataque do coração.
Segundo Ato
Hilarion está de vigília na Tumba de Giselle, quando soa meia-noite.
Esta é a hora em que as Willis se materializam (almas de jovens que foram
enganadas e morreram antes do dia do casamento). Elas se vingam fazendo
dançar até a morte qualquer homem que encontrem na estrada aquelas horas
da noite. Myrtha, sua rainha, aparece e chama as Willis. Nesse momento, elas
tiram Giselle da sepultura, para iniciá-la em seus ritos. Quando Albrecht
aparece trazendo flores, Giselle surge para ele. Logo, as Willis retornam,
perseguindo Hilarion, a quem levam à morte, dançando até a exaustão. Em
seguida, elas se voltam para Albrecht e Myrtha o condena a dançar até morrer.
Giselle, porém, leva-o à proteção da cruz em seu túmulo, mas Myrtha usa seu
poder sobre Giselle para forçá-lo a dançar. Na luta Giselle, tentando sustentá-
lo e ajudá-lo a medida em que a noite passa, ele dança até a exaustão.
Quando parece estar quase à morte, surge a aurora e a luz do dia, quebrando
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o poder das Willis. Giselle também desaparece e Albrecht é deixado sozinho e
abandonado em sua dor.
FIM
A BELA ADORMECIDA
(Ballet com um prólogo e três atos)
PRÓLOGO
No palácio do Rei Florestan se comemora um faustoso acontecimento,
o batizado da princesa Aurora. Entre os convidados pelo Rei, estão as
madrinhas, fadas que vêm desejar todos os dons de bondade da Terra.
Subitamente um relâmpago anuncia a chegada de um visitante inesperado que
não tinha sido convidado, a fada má Carabosse. Furiosa pro ter sido
esquecida, diz trazer um presente e profetiza, para horror dos presentes, que a
princesinha morrerá, ao espetar o dedo em um fuso de tear.
Felizmente, a fada Lilás, uma das madrinhas que ainda não tinha dado
o seu presente, pode tornar menos terrível a profecia da Carabosse. Assim é
que, ao invés de morrer, a princesa Aurora dormirá durante cem anos e só
despertará quando um garboso príncipe a beijar.
Primeiro Ato
A côrte festeja o aniversário de Aurora.
Quatro príncipes vem pedir a sua mão em casamento e cada um deles
lhe oferecem uma rosa. É o célebre “Adágio da rosa”.
Entre os convidados, uma velha mulher traz em suas mãos um objeto
estranho que desperta a curiosidade de Aurora. Esta, intrigada, procura tocar o
objeto que nada mais é do que um fuso de tear que havia sido proibido pelo
Rei, seu pai, de entrar no reino. Sem nada suspeitar, ela segura o fuso e
começa a dançar com ele. De repente, o fuso lhe espeta o dedo e ela
desmaia, deixando todos os presentes ansiosos.
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A velha mulher volta a sua verdadeira identidade. É a fada má
Carabosse que dá com acento uma terrível gargalhada e se retira vitoriosa.
Aparece a fada Lilás que vem cumprir a sua promessa, e com um
gesto, faz toda côrte adormecer.
Segundo Ato
Um jovem príncipe caça próximo á floresta. Aparece a fada Lilás que,
numa visão de encantamento, apresenta-lhe a linda Aurora, por quem o
príncipe fica perdidamente apaixonado. Terminada a visão desconsolado, o
príncipe pede auxílio da fada que promete ajudá-lo a alcançar o seu amor.
Quando a encontra, ele a beija e a bela princesa desperta para o amor!
Terceiro Ato
No palácio do Rei Florestan, realiza-se as “bodas de Aurora”,
comemorada com um grande divertisement.
FIM
FLORESTA AMAZÔNICA
(Ballet em dois atos)
Primeiro Ato
Ballet se inicia com a intenção de reproduzir o clima da selva
amazônica, sua fauna e sua flora misteriosas. Uma tribo indígena entoa contos
religiosos que pedem caça e pesca farta a sua deusa. A seqüência das cenas
mostra o cotidiano ingênuo da comunidade indígena com casais dançando
pacificamente adágios românticos. Ao findar o dia na boca da noite, como se
diz na Amazônia a luz e o verde vão sumindo e a floresta é domidada pelas
sombras. Ao novo amanhecer, um clima de sonhos e mistério! Numa cachoeira
banham-se as ninfas donzelas acompanhantes da deusa que some e
reaparece com por encanto. Um homem branco surge de repente assustando
as ninfas. Parece perdido e cansado; bebe bastante, deita-se e dorme. As
ninfas se aproximam e o conduzem à presença da deusa. O encontro é
27
naturalmente suave e mágico. Eles se tocam, se descobrem, apaixonam-se e
entregam-se ao amor. A deusa percebe que também é humana; o homem
branco serviu-lhe de espelho! Celebra-se o amor, mas, subitamente, quebra-se
o encanto. Índios caçadores descobrem os amantes, e a tribo, como um todo,
reage ao que lhes parece impróprio e profano: o amor carnal da deusa! No
entanto, o casal de apaixonados permanece alheio ao conflito, extasiado com
tal plenitude, fundidos à natureza paradisíaca.
Segundo Ato
A harmonia é quebrada pro prenúncios de um incêndio na floresta. Os
índios profundamente enciumados, tocam fogo na mata para se vingar da
deusa e assustar o homem branco. São ingênuos a ponto de não perceberem
o perigo trágico e inútil, já que morrem nas chamas. Toda floresta se petrifica e
a musica é tomada de angustiante melodia, até interromper-se bruscamente.
Mas, a força do amor revigora a brisa e o verde, a musica sugere uma
movimentação lenta e suave. O jovem casal desperta de seu sono de morte e
eleva-se num vôo longínquo mais alto do que a asa dos pássaros tornando-se
eterno. Cruzando a floresta em seu vôo celestial, os namorados acenam um
adeus à floresta, aos índios, às flores e aos animais petrificados. Apenas os
dois se movem em cena desaparecendo num horizonte de luzes!
FIM
As escolas profissionalizantes devem adotar um único método de
ensino para seus alunos, para não confundir e não atrapalhar o bom
desempenho na execução dos movimentos; exceto em casos de níveis
superiores e capacitados para entender a diferença dos mesmos.
- Destaca-se neste capítulo outra modalidade importante; a Dança
Moderna; criada nos últimos anos do século XIX.
Esta teve suas raízes e intenções bem distintas. Sua pioneira foi
Isadora Duncan.
Se constitui numa autêntica revolução aberta contra o sistema de
regras rígidas da dança clássica, caracterizando-se por isso mesmo pela
28
inteira liberdade dos movimentos e expressão, com o necessário cuidado para
não prejudicar a beleza de formas, de linhas e de equilíbrio estético.
Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções,
desencaixes, entre outros, e seus movimentos são mais livres, embora
respeitem uma técnica fechada. ( Achcar, 1980)
- Como terceira modalidade é necessário relatar a forma de expressão
pessoal denominada Jazz; criada e sustentada pelo improviso. Com
características marcantes; inclui a isolação e a exploração de energia, que se
irradia dos quadris. É também um ritmo pulsante que oferece o balanço correto
e a qualidade dos movimentos. ( Achcar, 1980)
- Tão interessante como as demais relata-se agora um pouco da
história do Sapateado.
Comemora-se no dia 25 de maio “O Dia Internacional do Sapateado”.
Os primeiros passos surgiram na Irlanda; com o arrastar e bater dos
pés. Quando “os dançarinos de tamanco” (clog dancers) vieram para os
Estados Unidos nos meados do século XIX, aceitando o sapateado dos negros
e enfeitando-o de leve com seus próprios ritmos. (Achcar, 1980)
- Por último falaremos da Dança de Salão.
São danças usadas em reuniões sociais, executados por pares.
As aulas de dança de salão faziam parte antigamente da educação da
mocidade, quando o minueto, a polka e a mazurka (basicamente danças
folclóricas) e depois a valsa, tiveram o seu grande império. (Dalal Achar, 1980)
É impossível dançar sem musicalidade e ritmo. Estes dois sentimentos
atraem fortemente a criança que deseja estudar ballet. Mas os requisitos para
se tornar um bailarino ou dançarino são tantos e tão difíceis que após alguns
anos de estudo, a criança que não os possui abandona este esforço, dirigindo-
os para outros interesses. ( Achcar. 1980)
2.3 – A dança na vida da criança (novas aulas, novas
alegrias).
29
Brincando a criança vai adquirindo as primeiras noções de equilíbrio e
sustentação. E este brinquedo que é a dança, traz felicidade e recordações à
criança. Os alongamentos e flexões já unidos atuam com a palavra em um
todo e eles se encontram em seu mundo, não contaminado e com forças
riquíssima de movimento que lhes são novos. Logos chegam as novas
canções e vão transformando a aula.
A linguagem nesta fase deve ser a mais clara e estimulante possível.
Trazendo a dança como um elemento novo, porém, ao mesmo tempo muito
próximo e familiar.
Podemos utilizar o zoológico; a nomenclatura dos animais, para que
ocorra a associação com os movimentos realizados.
A tartaruga com a sua lentidão e suas contrações é uma pequena
figura redonda, dobrada sobre si mesma, que de cócoras se contrai e se
estica.
Também aparece dona Girafa com grandes alongamentos, e assim
desfilam a cabra, o elefante, o pingüim, motivos para mudança de ritmos onde,
se dá existência ao salto e movimentos no solo, lentos e rápidos.
Para cada um se introduzem ritmos e formas diferentes. Eles
executam os movimentos que correspondem aos animais; uns mais rápidos
outros mais lentos (como por exemplo a tartaruga), sem precisar
necessariamente falar-mos de ritmo; já está presente. Os grupos são
visualizados pelos movimentos que vão adquirindo e se enriquecem quando
observam os outros a trabalhar. E durante esse tempo marcam com palmas os
ritmos novos que fazem surgir os novos animais. (Fux, 1983)
Ter sempre o cuidado de não exigir esforços desnecessário, criar,
transformar e transformar-se.
Observar as crianças atuando no abandono da criação, expressando-
se depois de terem trabalhado uma hora com consciência e alegria; recebendo
um maior conhecimento da técnica, não mecanizada mas de uma forma livre
fazendo com que o encontro da criança com o movimento e a criação se
convertam em realidade.
30
2.4 – Atividades Lúdicas – Brinquedos e Brincadeiras.
A partir da descoberta da infância e da associação da criança ao
brincar, termos como brinquedos e brincadeiras conotam a criança. (Santos,
2005)
A brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudança de
necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao
real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-
conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida
real e das motivações volitivas.
As crianças devem jogar e brincar pelo prazer que estas atividades dão
a elas, jogando uns com os outros em lugar de uns contra os outros. (Paiva,
2006)
Muitas crianças trazem de casa traumas e dificuldades de
relacionamento, entre outras coisas. Comportam-se de forma agressiva e,
muitas das vezes, inconseqüente decorrente da educação fornecida pelos
seus pais, ou até mesmo pela ausência dos mesmos. Todos esses problemas
e sentimentos acabam gerando uma baixa auto-estima, que
consequentemente dificultará a aprendizagem da criança impedindo sua
participação e concentração em diversas áreas e atividades.
O trabalho de cooperação realizado em sala de aula ou em outros
ambientes; aumenta a auto-estima e melhora a competência social e física;
assim despertando e desenvolvendo talentos e vocações.
Os brinquedos cantados e jogos têm um papel fundamental no
desenvolvimento da criança, e são uma excelente forma de trabalhar a
afetividade, a emoção, prazer e alegria. Através da música podemos, então,
observar o efeito significativo e positivo que esta apresenta sobre o
comportamento das crianças.
Cantar e dançar ajuda a interação corporal e musical e
consequentemente emocional entre as crianças. ( Paiva, 2006)
31
Através dos brinquedos cantados a criança pode partilhar sua própria
história, bem como suas emoções; trazendo através das letras expressões de
carinho e contatos afetuosos. Estes contatos são necessários para o
desenvolvimento infantil.
Brincando a criança se desenvolve tanto física, psicológica e
socialmente, ou seja, desenvolve-se de forma integral.
32
CAPÍTULO III
POSSÍVEIS RESULTADOS COM UMA ATIVIDADE MAIS
PRAZEROSA E AFETIVA
A experiência tem mostrado que muitos professores ainda adeptos da
concepção, que o educador é o que sabe, pensa, disciplina; e que os
educandos são os que nada sabem, os que escutam e os que são
disciplinados; e a educação seria por fim o ato de depositar conhecimento;
onde o educador seria o depositante, e os educandos meros objetos.
O papel do professor de pré-escola é ao mesmo tempo importante e
difícil; pois ele lida com a criança em processo inicial de desenvolvimento, em
uma etapa básica de formação de sua personalidade.
O desenvolvimento motor obedece às mudanças biomecânicas
ocasionadas pelo crescimento físico, pela maturação neurológica e pelo
desenvolvimento cognitivo. As mudanças do desenvolvimento motor ocorrem
demoradamente e, principalmente na infância, sendo que os seis primeiros
anos são cruciais para o desenvolvimento do indivíduo. As experiências
vivenciadas pela criança neste período determinarão, em grande extensão, o
tipo de adulto que a pessoa se tornará. (Faria, 2001)
O corpo é um ponto de referência para qualquer aprendizagem.
Em várias atividades utiliza-se a aprendizagem baseada na execução
repetida do movimento. Isso leva a criação de movimentos condicionados. Se
variarmos a proposta, poderemos estar facilitando o desejo de descobrir; bem
como incentivando a criatividade. Este método se aplica quando o professor
propicia a resposta motora à criança.
O movimento ajuda a escrever a história do percurso da vida, através
do contato e do estabelecimento inicial de um diálogo afetivo; nas primeiras
comunicações corporais e emocionais travando nesse início de percursos o
estabelecimento de trocas. Estabelecem-se então relações afetivas e
33
significantes, traduzidas pelos movimentos, pelos gestos, onde escreve um
universo criativo e afetivo.
É preciso não ter medo de expressar esta afetividade, que certamente,
não está desarticulada do cognitivo.
A prática pedagógica perde o sentido quando a afetividade se afasta.
Acredita-se que a solução para a educação está no afeto.
Pode-se perceber que a partir de experiências significativas, os
professores que interagiram afetivamente com seus alunos contribuíram para a
construção do conhecimento destes, bem como para o futuro emocional da
maioria. Isso significa que a educação calçada no afeto tem importância
relevante no processo ensino-aprendizagem e principalmente no gosto de
aprender. (Paiva, 2006)
Educar exige cumplicidade, exige troca. É um ato de amor ao próximo
e a si mesmo, constantemente. Dando e recebendo, amando e sendo amado,
ensinando e aprendendo.
O educador deve ensinar pelo prazer, para que o aluno possa
aprender de forma prazerosa.
Deve-se ensinar respeitando a curiosidade do aluno, sua linguagem,
sua liberdade de movimentar-se de alegrar-se.
Através do afeto, atividades lúdicas, de brinquedos e brincadeiras,
consegue-se um resultado técnico bem mais prazeroso. Criando na vida da
criança um bem estar e uma nova forma de ver e viver em diferentes situações
e ocasiões.
Algumas atividades reproduzem na vida da criança uma concepção
unidimensional centrada somente na organização do ensino técnico motor.
“As crianças de hoje” portam-se como adultos vestem-se como
adultos, manifestam angústias e depressões com adultos; e muitas das vezes
que brincam demonstram constantemente competições, aumentando seu
individualismo, gerando uma sensação de incapacidade, rebelião e baixa
estima.
Jogos, brincadeiras e atividades técnicas são apresentados às
crianças acompanhadas da falta de prazer, principalmente quando o resultado
34
não é favorável, seja para a criança ou até mesmo para o professor. Assim
nasce o professor adestrador, pragmático.
O professor deve rever sempre seus métodos de ensino; ensinando
através do afeto, da emoção. Tornando as aulas envolventes e com um
resultado satisfatório para todas as partes. Afinal, o que aprende com prazer,
não se esquece nunca mais. (Paiva, 2006)
Ele deve resgatar sua infância que se faz presente cada dia com as
crianças. É importante esquecer-nos por completo do adulto que somos;
trabalhar com alegria para que esta seja a base para qualquer trabalho com
movimento.
Para Werneck (1996)...
Importante lembrar que temos em nossas mãos pedacinhos especiais
da arte; um coração de criança esperando que você o utilize da forma mais
colorida e alegre possível
Professor: Diante de você há uma tela em branco apoiada num
cavalete. Ela é sua vida profissional, a paisagem você já escolheu: é sua
profissão. Agora cabe a você dar o colorido que quiser e a iluminação que
desejar.
.“Quem se rende à tentação do ninho jamais aprende a voar; quem
não se aventura pelos mares, verá o casco de seu barco apodrecer em pleno
cais; quem não ousar na vida profissional, ficará superado porque não foi
capaz de dialogar com as mudanças que o tempo ofereceu.
A ousadia de ser mestre, mediador, professor, educador está em suas
mãos.
Tenha orgulho de sua profissão. Encha o peito e diga o que você é
capaz de fazer.
Sua vida é um quadro lindo demais para não ter moldura, sua
sabedoria é uma escultura de uma arte única que pertence só a você. A
sociedade precisa conhecer a sua imagem dentro da moldura que você
escolher.
Professor, professora, não tenham vergonha de ser!”
35
Devemos aproveitar a grande oportunidade que temos de observar as
nossas crianças, quando estão brincando e jogando, pois certamente estão se
desenvolvendo, aprendendo a lidar com suas próprias emoções e com o
mundo onde vivemos. Cada oportunidade dessas, com certeza, é única e
inédita. Um espetáculo original e ímpar de crescimento e convivência.
Afeto – Sentimento de amizade, dedicação, objeto de afeição,
afeiçoado, dedicado, partidário.
É indiscutível que o afeto desempenha um papel essencial no
funcionamento da inteligência entre outras áreas. Sem este não haveria
interesse nem motivação, nem necessidade.
Vygotsky explicita claramente sua abordagem unificada entre as
dimensões cognitiva e afetiva do funcionamento psicológico. Afirma ele que
(1996):
“A forma de pensar, junto com o sistema de conceito que nos rodeia,
inclui também os nossos sentimentos.”
Acredita-se que o professor que seguirá no tocante aos seus alunos
certamente será aquele que acredita: na mudança, na solidariedade, e no
amor.
Cantinho da Família...
Um menino com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta
ao seu pai, quando este retorna do trabalho:
- Pai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai em um gesto severo responde:
- Escuta aqui meu filho, isto nem sua mãe sabe. Não me amole, estou
cansado.
Mas o filho insistente, insiste na pergunta...
- Mas pai, por favor, diga quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai, foi menos severa e ele respondeu:
- Três reais, eu ganho três reais por hora meu filho.
Nisto o filho sorridente lhe diz:
- Então papai, o senhor poderia me emprestar um real?
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O pai, novamente cheio de ira, e agora tratando o filho com a maior
brutalidade lhe responde:
- Então é essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e
não me amole mais.
Já era noite alta, quando o pai começa a pensar no que havia
acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe, o filho precisasse comprar
algo. Querendo descarregar a culpa de sua consciência doida, foi até o quarto
do filho e, em voz baixinha, perguntou:
- Filho está dormindo?
Ao que o garoto respondeu sonolento e choroso:
- Não pai!
Então falou
- Olha aqui o dinheirinho que você me pediu... um real!
- Muito obrigado papai!
Disse o menino levantando-se alegre e retirando mais dois reais de
uma caixinha que estava sob a cama...
- Agora já completei, papai! Tenho três reais. O senhor poderia me
vender uma hora do seu tempo?
Na maioria das famílias modernas, há uma grande falta de amor. Por
isso nossas crianças são conduzidas a uma vida de extrema exigência, de um
corpo forte e disciplinado; tendo que cumprir ordens e horários; e ser sempre o
melhor,o tempo todo. Com isso nossas crianças não possuem mais tempo
para brincar.
O afeto e a empatia, juntamente com a compreensão dos problemas
que afligem as crianças são fundamentais para o seu equilíbrio. (Paiva, 2006)
A afetividade é um dos principais fatores do desenvolvimento humano.
É através do afeto, e com afeto que transformamos; e restauramos diferentes
situações em nossos dias e em nossas vidas.
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CONCLUSÃO
A atividade docente não está desvinculada da atividade discente.
Ser um educador, é uma vocação; e toda vocação nasce de um
grande amor, e uma grande esperança.
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A educação lúdica não é encarada como um passatempo para o aluno,
mas como um complemento na processo de aprendizagem. Brincando,
podemos levar o aluno a compreender e interagir com o mundo.
Muitas vezes ouvimos de nossos alunos...
“- Tia , já acabei; agora posso brincar?” Como se o aprender, o
construir, o conhecer, estivesse desvinculado do prazer, da alegria.
Através das brincadeiras espontâneas e das dirigidas, brincando e
jogando, elas aprendem sobre o mundo que as cerca, tomando consciência
das competências necessárias para o seu desenvolvimento.
Felizmente a criança se desenvolve, e de repente quebra-se o
encanto? Chegou a hora de deixar de brincar; esquecer-se por completo do
lúdico; do prazer; pois chegou a hora de aprender.
Mas não precisa ser sempre assim, aprender pode e deve ser algo
extremamente prazeroso, trazendo consigo uma enorme satisfação.
Ao escolher qualquer atividade; seja ela cognitiva, corporal ou técnica,
a criança levará consigo um coração infantil, cheio de sonhos e desejos; e
antes de qualquer atleta ou bailarino ela continuará sendo uma criança.
É possível sonhar, apaixonar-se pelo aprender. É possível preservar o
gostinho de quero mais que tantas vezes podemos ver em nossas crianças,
quando dizem:
“ - Mãe, eu não quero ir agora, deixa eu ficar só mais um
pouquinho?...”
Fica dentro de nós esta frase ecoando e a doce sensação de que
conseguimos o principal: conquistamos nosso aluno para sempre.
É possível transformar! É só tentar!
A dança é algo belo e prazeroso demais, para matar os sonhos de
uma criança. Transformar a sua pureza em “apenas” um “plié” não fará dela
uma criança mais bonita; e nem mais feliz.
É necessário retirar de todo sauté, posé, fondu a sutileza dos
movimentos e a certeza do prazer.
Dançar é algo que vai além; é algo que está muito mais no interior que
propriamente no exterior.
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É o que está dentro que se deve ser primeiramente trabalhado; para
que o que está fora possa ser observado e “aplaudido” com a convicção de
que o prazer de aprender sobressaiu a qualquer conduta meramente técnica.
Professor; todo processo de mudança requer um esforço significativo.
Para mudar precisamos estar conscientes da necessidade da mudança e da
busca de novos caminhos.
Aprender cada dia algo mais para poder aproximar-se das pessoas e
dar até o infinito, buscando isto que está dentro de mim e já não me pertence
mais. É de vocês.
Aplausos a toda conduta lúdica, prazerosa e eficaz. Que traz dentro de
cada criança a pureza de um sorriso cada dia mais feliz.
40
BIBLIOGRAFIA
ACHCAR, Dalal. Ballet (arte, técnica, interpretação). Rio de Janeiro, 1980.
ALVES, Fátima. Como aplicar a psicomotricidade. Rio de Janeiro. Editora
WAK.
FARIA, Alcidia Magalhães. Lateralidade, implicações do desenvolvimento
infantil. Rio de Janeiro. Editora Sprint,2001.
FUX, Maria. Dança, experiência de vida. São Paulo. Editora Summus
editorial,1983.
GOMES, Vera Miranda. Prática psicomotora na escola. Rio de Janeiro. Editora
Ática, 1995.
MARANHÃO, Diva. Ensinar brincando. A aprendizagem pode ser uma grande
brincadeira. Rio de Janeiro. Editora Wak, 2007
PAIVA, Ione Maria Ramos. Cantando e brincando. Desenvolvendo a
afetividade. Rio de Janeiro. Editora Sprint, 2006
RIZZI, Leonor & HAYDT, Regina Célia. Atividades Lúdicas na educação de
crianças. São Paulo. Editora Àtica, 1998)
SANTOS, Santa Marli Pires. Brinquedoteca (O lúdico em diferentes
contextos).Rio de Janeiro. Editora Vozes, 2005.
WERNECK, Hamilton. Como vencer na vida sendo professora. Depende de
você. Rio de Janeiro. Editora vozes, 1996.
ÍNDICE
41
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
EPÍGRAFE 5
RESUMO 7
METODOLOGIA 8
SUMÁRIO 9
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I
A IMPORTANCIA DO LÚDICO 12
CAPÍTULO II
FATORES POSITIVOS QUE A UNIÃO DA TÉCNICA
COM O LÚDICO PODEM PROPORCIONAR 17
2.1 – Dança – técnica e suas definições 17
2.2 – Conhecendo um pouco das histórias 19
2.3 – A dança na vida da criança
(novas aulas, novas alegrias) 29
2.4 – Atividades lúdicas – brinquedos e brincadeiras 31
CAPÍTULO III
POSSÍVEIS RESULTADOS COM UMA ATIVIDADE
MAIS PRAZEROSA E AFETIVA 33
CONCLUSÃO 39
BIBLIOGRAFIA 41
ÍNDICE 42