Universidade Anhanguera Atps Técnicas de Negociação

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância Polo de São Borja – RS DESAFIO DE APRENDIZAGEM Curso: Administração Disciplina:Técnicas De Negociação Professor EAD:Monica Satolani RA – 394034 - Crissielle Oliveira dos Santos RA – 398865 - Michele Moreira de Brum RA – 398866 - Tatiane da Silva SÃO BORJA – RS, 30 de maio de 2016.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Polo de São Borja – RS

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

Curso: Administração

Disciplina:Técnicas De Negociação

Professor EAD:Monica Satolani

RA – 394034 - Crissielle Oliveira dos Santos

RA – 398865 - Michele Moreira de Brum

RA – 398866 - Tatiane da Silva

SÃO BORJA – RS, 30 de maio de 2016.

1 MAPEAMENTO DO PERFIL DA EMPRESA

NOME DA EMPRESA: Floricultura Recanto das Flores

RAMO DE ATIVIDADE: Comércio de flores, folhagens, vasos e mudas em geral.

LOCALIZAÇÃO: Rua dos Andradas, 2339

ESTADO: RS

CIDADE: São Borja

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 02

DATA DE FUNDAÇÃO: 10/03/1991

FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 8.400,00

A empresa Floricultura Recanto das Flores não montou um plano de negócios antes

de iniciar suas atividades, pois é um negócio de família, e o gosto pelas flores motivou a

abertura da empresa.

Sabendo-se que um plano de negócios é um processo de validação de uma ideia,

através do qual o empreendedor obtém elementos para decidir se deve ou não iniciar um novo

projeto.

É um instrumento de diminuição de riscos em que o empreendedor estuda a

viabilidade do seu negócio, cria ações preventivas contra possíveis ameaças e desafios,

analisa a fundo o mercado e os potenciais clientes, evita esforços desnecessários,

investimentos improdutivos e gastos sem sentido. Sendo, dessa forma, essencial para a

negociação e obtenção de recursos.

Salienta-se que com a falta desse documento o empreendedor e a sua equipe, já que as

informações existentes no documento (objetivos, missão, valores, metas, estratégias) seriam

melhor vão guiados diante das adversidades que surgiram durante a caminhada da empresa, já

que esse documento é uma ferramenta dinâmica de apoio à gestão. Sempre que necessário,

deverá ser ajustado e revisto de acordo com as novas exigências do negócio.

O proprietário é dinâmico, mas, por vezes, percebe-se a falta dessa importante

ferramenta, da qual não teve acesso no devido tempo.

2 BREVE ANÁLISE DO MERCADO DE FLORES NO BRASIL

O mercado mundial de flores e plantas ornamentais está atualmente em plena

expansão e desenvolvimento. A área estimada de produção em todo o mundo é de 190.000

hectares. Os principais produtores são os Estados Unidos, com 20.181ha; Japão, com

17.569ha e Holanda, com 7.378ha. O Brasil conta com uma área de produção estimada em

4.500ha.

A produção e a comercialização de flores e plantas ornamentais teve seu início em

escala comercial no Brasil na década de 50, por iniciativa dos imigrantes portugueses. Na

década de 60, incentivados pelo surgimento desse novo mercado, os imigrantes japoneses e,

finalmente, os holandeses deram maior consistência e estabilidade à comercialização,

implantando um sistema de distribuição e comercialização para todo o país.

Desde o surgimento do Veiling-Holambra, em 1989, responsável por transformações

substanciais no mercado brasileiro, influenciando o comportamento e as práticas do setor, a

evolução do mercado interno chegou a ter índices de crescimento de 20% ao ano, valor

dificilmente encontrado em qualquer outro setor da economia brasileira. Como o mercado

brasileiro encontra-se em pleno crescimento, a produção está voltada para padrões

domésticos, ou seja, não existem estruturas adequadas para a exportação (câmaras frias nos

aeroportos, empresas exportadoras, etc.), como em alguns países em desenvolvimento, como

Quênia, Colômbia, Equador, Costa Rica e outros.

Pelo contrário, com o advento da globalização, surgem várias iniciativas de entrada de

produtos estrangeiros no país, principalmente flores de corte naturais da Colômbia e Equador

e flores artificiais da China, além dos investimentos na área de tecnologia de produção, como

insumos, mudas, sementes, equipamentos e sistemas de comercialização totalmente

informatizados. No ano de 1997, o mercado interno movimentou cerca de U$ 1,1 bilhão no

varejo; desse total, aproximadamente U$ 350 milhões são comercializados no atacado. O

Brasil importou, em 1993, cerca de U$ 100 mil em flores e plantas, índice considerado

baixíssimo se comparado ao do ano de 1995, que alcançou o valor de U$ 12,4 milhões. O

aumento das importações deve-se ao fato de o mercado interno brasileiro estar em fase de

crescimento, atraindo maiores investimentos de países como Colômbia e Equador,

principalmente nas datas comemorativas, como Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães,

Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Finados e Natal. Essas iniciativas estão fazendo com que a

concorrência aumente, causando, conseqüentemente, sensível queda nos preços dos produtos.

As exportações brasileiras, em 1995, chegaram a U$ 9 milhões, o que significa aumento de

30% em relação a 1993, valores insignificantes quando comparados com os volumes

exportados por outros países, como a Holanda, com mais de U$ 3.000 milhões e Colômbia,

ultrapassando U$ 500 milhões, que são os principais exportadores mundiais. No ano de 1997,

o mercado interno movimentou cerca de U$1,1 bilhão no varejo. Os produtores

movimentaram aproximadamente U$ 350 milhões. Outro fato de extrema importância para o

setor é a aprovação, no dia 10 de abril de 1997, da Lei de Proteção de Cultivares, que autoriza

o governo a conceder certificado de proteção a toda nova espécie de planta, tendo o

pesquisador ou empresa de pesquisa o direito de vender seus produtos por 15 anos. Com essa

lei, várias empresas internacionais fornecedoras de material de propagação (mudas, sementes

e bulbos) deverão se instalar no Brasil, propiciando o estabelecimento de parcerias com

empresas nacionais, o que provocará impactos positivos no setor, gerando mais postos de

trabalho e contribuindo para a melhor distribuição de renda.

Sem dúvida há viabilidade nesse comércio, sobre isso, Woiler e Mathias (1996)

asseguram que um projeto de viabilidade é um estudo e análise, ou seja, é um projeto que

procura verificar a viabilidade de implantação do negócio. Quando surge a oportunidade de

investir, começa o processo de coleta e processamento de informações que, devidamente

analisadas, permitirão testar a sua viabilidade e garantirá uma decisão acertada

A empresa em questão é atendida por dois funcionários, sendo que nos dias de maior

movimento atendida por pessoas da família, assim, realiza suas transações de acordo com a

necessidade de produtos e a demanda de cada época ou comemoração, como já foi citado.

Como a empresa trabalha com produtos perecíveis e nunca foi elaborado um projeto

que levasse a perda de produtos, o estoque está muito alto e, de acordo com o posicionamento

de um profissional, deve-se elaborar um relatório para que se possa dar baixa no estoque das

plantas que foram perdidas.

Na loja há a especificação da forma de pagamento, que funciona com dinheiro, cheque

ou cartões de crédito.

Os produtos são transportados pelo próprio cliente ou pelo proprietário quando

necessário.

Quanto à weltanschauungen, os funcionários não têm uma preparação específica para

tratar os diferentes clientes que adentram ao estabelecimento, mas tratam todas as pessoas da

mesma maneira, procurando atender a todas as especificidades, de acordo com o velho jargão

“o cliente tem sempre razão”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo feito, através de pesquisas, conclui-se que o projeto é viável, sendo de

extrema relevância manter uma loja no local especificado, já que encontra-se perto de escolas

e do hospital da cidade.

Através das projeções financeiras, o autor conseguiu demonstrar a viabilidade de seu

empreendimento.

Analisando o atual cenário que estará inserido o empreendimento, o autor vê com bons

olhos a implementação do empreendimento na região. De acordo com os dados obtidos em

sua pesquisa de campo a região só tende a valorizar devido ao fácil acesso, proporcionado um

fluxo diário elevado de transeuntes.

Em se tratando das limitações da pesquisa, o autor, considera que, para estudos futuros

seja realizada uma pesquisa qualitativa em busca do aprofundamento e conhecimento das

necessidades do público-alvo, e que através delas possam gerar informações complementares

a esse estudo, garantido assim um maior êxito em seu planejamento estratégico,

consequentemente alavancando as suas vendas e até mesmo superando as expectativas.

O desafio profissional, portanto, ficaria por conta de elaborar um projeto de

viabilidade e de melhoria das vendas mensais da empresa.

REFERÊNCIAS

CINTRA, Josiane C. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Valinhos: AnhangueraPublicações, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. SãoPaulo: Saraiva, 2008.

WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração eanálise. 19. ed. São Paulo: Atlas, 1996.