UNISARAIVA CONCURSOS FIGURAS DE LINGUAGENS

METÁFORA - É uma comparação implícita; sem conjunção: “Sua boca é um túmulo”. SÍMILE - É uma comparação com conjunção: “Poetas trabalham nos seus versos como um carpinteiro nas tábuas!”. PROSOPOPÉIA (PERSONIFICAÇÃO) - Atribuem características humanas aos seres: Com a passagem da nuvem, a lua se tranquiliza. SINESTESIA - É uma metáfora com envolvimento de impressões sensoriais diferentes: Um doce abraço indicou uma desculpa. CATACRESE - Consiste no empréstimo de uma palavra: Braço da cadeira / Embarcar no trem. METONÍMIA - É a figura da representação do autor pela obra (Ouvi Mozart com emoção) ou do continente pelo conteúdo (Tomei um copo d’água). PERÍFRASE - Cognome de seres ou de lugares: O rei da selva (leão) marcou seu território / A Cidade luz (Paris) continua bela. ANTOMÁSIA - Cognome de pessoas: O poeta dos escravos (Castro Alves) morreu cedo. ANTÍTESE - Termos de sentidos opostos: A cidade está dividida entre ricos e pobres. PARADOXO - É uma proposição absurda: “Para se viver do amor, há que esquecer o amor.” EUFEMISMO - Abrandamento de algo desagradável: O político faltou com a palavra. HIPÉRBOLE - Manifestação de um exagero: Ele vivia um mar de sonhos e aspirações. IRONIA - Consiste na inversão de sentido: Que careta mais bonita! ZEUGMA - Omissão de um termo já mencionado: Nem eu o ouvi, nem ele a mim. HIPÉRBATO - Inversão forte dos termos da oração: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”. Por “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico.”. PLEONASMO - É uma redundância: Comemos uma comida saborosa. ASSÍNDETO - Supressão da conjunção, marcada por vírgula: “Vim, vi, venci.” POLISSÍNDETO - Repetição da conjunção: E vim, e vi, e venci. ANACOLUTO - Termo sem envolvimento sintático: Umas moedas velhas, descobrimos o seu valor depois que o colecionador as quis comprar. SILEPSE - Concordância com o pensamento: a) De gênero: A poluída São Paulo está irrespirável. b) De número: O bando de moleques brincava com a pipa. Não ouviam nem buzina de carro. c) De pessoa: Todos somos inteligentes. COESÃO E COERÊNCIA | RELAÇÕES DOS FATOS

A coesão une as diversas partes e elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles. Há diversas formas de se garantir a coesão entre os elementos de uma frase ou de um texto: Substituição de palavras com o emprego de sinônimos, ou de palavras ou expressões do mesmo campo associativo ou pronomes. Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto. Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. SIGNIFICAÇÃO VOCABULAR (PALAVRAS SINÔNIMAS E ANTÔNIMAS; HOMÔNIMAS E PARÔNIMAS);

Sinonímia: palavras com significado igual ou semelhante. Exemplo: Lábio = beiço | erudito = sábio. Antonímia: palavras com significado oposto. Exemplo: Feio x belo | bem x mal Hiponímia: significado da palavra contido no universo semântico de outra palavra. Exemplo: ônibus – veículo. Hiperonímia: a palavra contém em seu universo o significado de outra palavra. Exemplo: veículo – táxi.

Exemplos: tenho andado de táxi porque esse veículo me oferece conforto. (Hipônimo: táxi / Hiperônimo: veículo). Homonímia: palavras com algum detalhe igual entre si. Dividem-se em: HOMÓFONA – apenas o som é igual. Ex.: cédula (nota) – sédula (cuidadosa) / HOMÓGRAFA – apenas a escrita é igual. Ex.: governo (v.) – governo (s.) / PERFEITA – apenas o som e a escrita são iguais. Ex.: são (ser) – são (sadio) Paronímia: palavras apenas parecidas. Ex.: intimorato (valente) – intemerato (puro) PALAVRAS VARIANTES

Palavras diferentes, de significado igual. Ex.: ramela = remela / bêbado = bêbedo / covarde = cobarde. Exemplos de parônimos ARREAR (pôr arreio) – ARRIAR (baixar) ARROLHAR (pôr rolha) – ARRULHAR (cantar) ASSOAR (o nariz) – ASSUAR (amotinar, vaiar) ABLUÇÃO (banho) – ABLAÇÃO (corte) COMPRIDO (longo) – CUMPRIDO (executado) DELATAR (dedurar) – DILATAR (estender) DEFERIMENTO (concessão) – DIFERIMENTO (adiamento) DESCRIMINAR (absolver) – DISCRIMINAR (distinguir) DESCRIÇÃO (descrever) – DISCRIÇÃO (discreto) DESPENSA (copa) – DISPENSA (licença) EMPREGO DOS PORQUÊS

USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO;

VÍRGULA (,) É usada para: separar termos que possuem mesma função sintática na oração; isolar o vocativo; isolar o aposto; isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto. PONTO-FINAL (.) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total. E, em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs. O PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) É usado para: Formular perguntas diretas; Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação. O PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!) é utilizado depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto; Depois de vocativos e algumas interjeições; Nas frases que exprimem desejo; PONTO E VÍRGULA (;) É usado para separar itens enumerados; Separar um período que já se encontra dividido por vírgulas; DOIS-PONTOS (:) é usado quando se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala; se quer indicar uma enumeração; ASPAS (“”) são usadas para indicar citação de alguém; expressões estrangeiras, neologismo (deu zebra, chat) ou gírias; RETICÊNCIAS (...) são usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando; PARÊNTESES ( ) são usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações. TRAVESSÃO (–) é indicado para indicar a mudança de interlocutor em um diálogo; Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses; Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra; TEXTO 01 – DESVENDANDO O HARDWARE

Informática tem sido um dos temas mais assustadores em concursos, com elevado índice de reprovação, porém, o computador pode ser explicado de forma simples e didática, como é o caso dos componentes integrantes da parte física de um computador, mais conhecida popularmente por hardware. Gabinete é a parte mais importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito. Dentro dele, há

vários componentes que fazem o processamento da informação, dentre os quais podem ser citados o monitor, que é a tela que nos mostra as respostas que o computador dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do computador para o usuário); o teclado, conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados, sendo um periférico de entrada; o mouse, sendo que através dele, controla-se uma setinha que aponta para os itens na nossa tela. Também é um periférico de entrada. Já dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as memórias, o processador e o disco rígido, todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe, que é uma grande placa de circuitos onde são encaixados os outros componentes. Ela recebe o processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais. Pode-se afirmar que microprocessador é o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que passam pelo computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais. A memória RAM é um conjunto de chips que acumulam as informações enquanto estão sendo processadas, é mais ou menos assim: o que estiver sendo apresentado no monitor, que está sendo armazenado, neste momento, na RAM, que significa Memória de Acesso Aleatório, ou seja, o computador altera seu conteúdo constantemente, sem permissão da mesma, o que é muito necessário. Como a memória RAM é alimentada eletricamente, seu conteúdo é esvaziado quando desligamos o computador. Sem chance de recuperação, ou seja, é um conteúdo volátil. A memória Cache é uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à RAM seja mais veloz. A memória Cache normalmente é formada por circuitos dentro do processador, para que sua velocidade seja ainda maior. Uma vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai a buscar na Cache, pois já estará lá. O Disco Rígido também conhecido como winchester ou HD, é um dispositivo de armazenamento magnético na forma de discos sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá‐las

posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos. Também existe o barramento, conhecido como BUS, nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação “viajar” dentro do computador. Ele liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe. Por fim Slots são “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, dentre outros.

Questão 01 - Não condiz com a estrutura de desenvolvimento do texto, o fragmento a seguir: a. “a memória Cache é uma memória que está, hierarquicamente, entre o processador e a RAM” b. “o Disco Rígido também conhecido como winchester ou HD, é um dispositivo de armazenamento magnético na forma de discos sobrepostos” c. “O COMPUTADOR PODE SER EXPLICADO DE FORMA SIMPLES E DIDÁTICA”

d. “Pode-se afirmar que microprocessador é o chip mais importante do computador” Questão 02 - Não há evidências de termos de coesão nos fragmentos a seguir, a não ser no item: a. “dentre os quais podem ser citados o monitor” b. “PODE-SE AINDA ACRESCENTAR QUE O DISCO RÍGIDO TAMBÉM CONHECIDO COMO WINCHESTER”

c. “mais conhecida popularmente por hardware” d. “memória RAM é um conjunto de chips” Questão 03 - Existe em um dos itens abaixo, uma relação de sinonímia com o termo em destaque a seguir “o que estiver sendo apresentado no monitor”: a. “O RELATÓRIO FOI APRESENTADO POR MEIO DO VÍDEO EXIBIDO NA TELA DA SALA DE CONFERÊNCIA”

b. “O novo monitor cuidará das atividades recreativas a partir de hoje” c. “O estagiário monitorou as estatísticas das pesquisas

realizadas pela equipe” d. “Não se sabe ao certo qual de nós irá monitorar a disciplina da nova turma” Questão 04 - A partir da leitura do texto, pode-se concluir, de acordo com o autor, que: a. A memória Cache é uma memória que está simetricamente acima do processador e da RAM b. A informática é a disciplina que mais reprova em concursos c. AS FENDAS QUE PERMITEM O ENCAIXE DAS PLACAS DE VÍDEO, DE SOM OU DE REDE SÃO OS SLOTS

d. Memória RAM é um conjunto de chips que dissimulam as informações processadas Questão 05 - Não está em consonância com o texto o item a seguir: a. Dentro do gabinete há vários componentes que fazem o processamento da informação, dentre os quais podem ser citados o monitor. b. O DISPOSITIVO DE ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO NA FORMA DE DISCOS SOBREPOSTOS É O SLOT.

c. O microprocessador reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, e tudo mais. d. O conteúdo da memória RAM é esvaziado quando o computador é desligado Questão 06 - Observe a palavra em destaque a seguir: “nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar...”. O termo em destaque tem o mesmo sentido contido no item: a. Os dados estavam incorretos b. O PAPEL DADO AO ATOR NOVATO FOI O DE PROTAGONISTA

c. O diretor convocou Dado Dolabela d. Quando jogou o dado, a sorte o favoreceu Questão 07 - Observe o termo em destaque a seguir: “conjunto de vias que fazem a informação viajar como um avião dentro do computador”. A classificação correta do termo em destaque consta no item: a. SÍMILE

b. Sinestesia c. Metáfora d. Prosopopeia Questão 08 - Observe a palavra em destaque a seguir: “basta que o usuário tenha bom governo de suas ações”. A classificação incorreta do termo em destaque consta no item: a. “A casa caiu, o governo desabou” b. “O governo foi medíocre em suas politicas” c. “Nenhum governo fez tanto pelo povo” d. “EU GOVERNO COM AMOR, DISSE A PREFEITA”

Questão 09 - Quanto aos termos em destaque a seguir: “Além disso (...) Pode-se ainda acrescentar (...) Por fim”. Pode-se afirmar que eles indicam: a. Sinonímia textual b. ELEMENTOS DA COESÃO

c. Antonímia entre os termos d. Hiponímia imperfeita Questão 10 - Quanto à expressão em destaque no trecho “Gabinete é a parte mais importante do computador, podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito”. Ela pode ser substituída adequadamente por: a. Por que b. Por quê c. PORQUE

d. Porquê

3. ORTOGRAFIA (DÍGRAFOS, ENCONTROS CONSONANTAIS, VOCÁLICOS E DIVISÃO SILÁBICA); 3.0 - Definições: Encontro vocálico é o encontro de duas ou mais vogais em uma palavra, e podemos citar, por exemplo, coração, mamãe, herói, loiro, Paraguai, ciúme e poético. A classificação do encontro vocálico pode ser feita em ditongo, hiato e tritongo. Confira abaixo as classificações quanto ao número de sílabas:

3.0.1 - Monossílabas: palavras que possuem apenas uma sílaba: pé, flor, mão. 3.0.1 - Dissílabas: palavras que possuem duas sílabas: balão (ba-lão); suco (su-co); santo (san-to). 3.0.1 - Trissílabas: palavras que possuem três sílabas: hóspede (hós-pe-de); lareira (la-rei-ra); sapato (sa-pa-to). 3.0.1 - Polissílabas: palavras que possuem quatro ou mais sílabas: literatura (li-te-ra-tu-ra); amaciante (a-ma-ci-an-te); sambódromo (sam-bó-dro-mo).

3.1 - Ditongo: é o encontro de uma vogal e uma semivogal pronunciadas na mesma sílaba. Exemplos: água -> á – gua espécie -> es – pé - cie muito -> mui – to pelotão -> pe - lo – tão pais -> pais 3.2 - Hiato: é o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas separadas.

Exemplos: receoso -> re – ce – o - so triunfo -> tri – un – fo poeta -> po – e – ta país -> pa - ís 3.3 - Tritongo: é o encontro de três vogais pronunciadas na mesma sílaba. Exemplos: saguões -> sa – guões quaisquer -> quais – quer enxaguou -> en – xa – guou 3.4 - Encontro consonantal: é o encontro de duas consoantes, as duas consoantes são pronunciadas. Exemplos: Pedra -> pe – dra Planta -> plan – ta Glicose -> gli – co – se Gravidade -> gra – vi – da – de 3.5 - Dígrafo: é o encontro de duas letras com um único som.

Exemplos: chapéu, piscina, carroça, descer, pássaro, mosquito, exceção, tampa, ponta, índia, comprimido e renda. 3.6 - Ortografia (s ou z, ss ou ç, j ou g, x ou ch)

E / I

E I

Prefixo ante – (antes, anterior) Ex. antecipar, antebraço.

Prefixo anti – (contra) Ex. antipatia, antitetânico.

Alguns verbos terminados em –oar, -uar Ex. doem (doar) flutuem (flutuar)

Alguns verbos terminados em –uir. Ex. possui (possuir) retribui (retribuir)

G / J

G J

Palavras terminadas em –agem, -igem, -ugem, -ágio, -égio, -ígio, -ógio e –úgio. Ex. garagem, vertigem, viagem, ferrugem, prodígio, refúgio Exceções: pajem, lambujem.

Algumas palavras de origem africana ou indígena. Ex. jiló, Ubajara, acarajé.

Derivadas de palavras escritas com G. Ex. rabugento (rabugem), selvageria (selvagem)

Derivadas de palavras escritas com j ou verbos terminados em –jar ou –jear. Ex. viajar, nojento (nojo), cerejeira (cereja)

S / Z

S Z

Derivadas de primitivas com S. Ex. visitante (visita)

Derivadas de primitivas com Z. Ex. enraizar (raiz), vazar (vazio)

Após um ditongo Ex. maisena, pausa

Sufixo –oso formador de adjetivo. Ex. amoroso, atencioso

Sufixo -ez(a) formador de substantivos abstratos. Ex. timidez, viuvez

Nas formas dos verbos pôr, querer e seus derivados. Ex. repor, quiser, quisesse

Sufixo formador de verbo –izar. Ex. realizar, modernizar

X / CH

X CH

Depois de ditongo Ex. peixe, ameixa

Palavras derivadas de outras escritas com pl, fl e cl. Ex. chumbo (plúmbeo) Chave (clave)

Depois das sílabas me- e en-, em palavras como: Ex. mexer, mexerico, enxoval, enxaqueca. Exceções: mecha, encher, encharcar, enchumaçar

Verbos encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados. Ex. preencher, encharcado.

Em palavras de origem indígena ou africana. Ex. orixá, abacaxi.

Palavras derivadas de primitivas que tenham o ch. Ex. enchoçar (choça)

SS / Ç

SS Ç

Terminação dos superlativos sintéticos e do imperfeito de todos os verbos. Ex. lindíssimo, colhêssemos.

Palavras derivadas de primitivas escritas com Ç Ex. embaçado

Palavras ou radicais iniciados por s que entram na formação de palavras derivadas ou compostas. Ex. homossexual (homo + sexual)

Verbos terminados em –ecer e –escer. Ex. anoiteça (anoitecer)

Palavras de origem árabe, indígena e africana. Ex. paçoca, muçulmano, miçanga.

3.7 - DICAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

3.7.1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” Ex.

Chá Mês Nós

Gás Sapé Cipó

Dará Café Avós

Pará Vocês Compôs

Vatapá pontapés Só

Aliás Português Robô

dá-lo vê-lo Avó

recuperá-los Conhecê-los pô-los

guardá-la Fé compô-los

réis (moeda) Véu Dói

Méis Céu Mói

Pastéis Chapéus Anzóis

Ninguém Parabéns Jerusalém

Resumindo:

Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras. 3.7.2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:

L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.

N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.

R – câncer, caráter, néctar, repórter.

X – tórax, látex, ônix, fênix.

PS – fórceps, Quéops, bíceps.

Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.

ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.

I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.

ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.

UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.

US – ânus, bônus, vírus, Vênus. Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal): Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio. 3.7.3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS 3.7.4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:

Formarem sílabas sozinhos ou com “S” Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. IMPORTANTE Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. 3.7.5. Trema Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)

TEXTO - CPU E PERIFÉRICOS: “DANDO NOMES AOS BOIS”.

Didaticamente, é possível definir os componentes físicos do computador dividindo-os em duas categorias: A CPU (Unidade Central de Processamento) e os periféricos. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o correto é dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, dentro do processador.

A CPU é uma unidade de controle central de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não for CPU, é considerado periférico (“o que está na periferia”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar).

Existem os periféricos de entrada, que são aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, têm “mão única” do usuário para a CPU, dos quais podemos citar o teclado, o mouse, a câmera, o microfone, o scanner. Ocorrem também os periféricos de saída, que são os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário, dentre eles, podemos citar o monitor, a impressora, as caixas de som e o data show (projetor).

Têm-se, ainda, os periféricos mistos (de entrada e de saída), que são de “mão dupla”, pois ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Pode-se citar, por exemplo, o modem, a placa de rede, monitor touch screen (monitor sensível ao toque) e as memórias (RAM e CACHE). Nestes dispositivos, a CPU tem o papel de ler (entrada) e gravar (saída). Por fim, os periféricos de armazenamento são os que permitem o armazenamento de dados em seu espaço físico, tais como o disquete, disco rígido, CD‐R, DVD‐R, DVD‐R/W, fitas magnéticas, zip, dentre outros.

Questão 01 – De acordo com o texto está incorreto o item:

a. A CPU está localizada dentro do microprocessador.

b. A CPU é uma unidade de controle periférico de todos os processos do computador

c. Tudo o mais que não for CPU, é considerado periférico. d. Periféricos de entrada são aqueles que fazem a informação entrar

na CPU. e. Periféricos de entrada têm “mão única” do usuário para a CPU.

Questão 02 – Diverge do texto o item:

a. São exemplos de periféricos de entrada teclado, o mouse, a câmera, o microfone e o scanner.

b. Periféricos mistos são também conhecidos como de “mão única”. c. Os periféricos de saída são os dispositivos que permitem que a

informação saia da CPU para o usuário. d. São exemplos de periféricos de saída o monitor, a impressora, as

caixas de som e o data show. e. Os periféricos mistos têm essa nomenclatura por serem de

entrada e de saída. Questão 03 – Não está em consonância com o texto o item:

a. Em se tratando de periféricos mistos tem-se que ora a informação entra na CPU, ora ela sai.

b. Os periféricos de armazenamento são os que permitem armazenar de dados em seu espaço virtual.

c. São considerados periféricos mistos o modem, a placa de rede, monitor touch screen e a memória RAM.

d. Nestes dispositivos considerados mistos, a CPU tem o papel de entrada e de saída.

e. Dentre os periféricos de armazenamento estão o disquete, o disco

rígido, o CD‐R, o DVD‐R, o DVD‐R/W e as fitas magnéticas. Questão 04 – Ocorre ditongo no item:

a. Didaticamente b. Componentes c. Duas d. Categorias e. Muitos

Questão 05 – Não ocorre dígrafo no item:

a. Erroneamente b. Chamam c. Correto d. Gravar e. Processador.

Questão 06 – O item que está de acordo com a regra usada para acentuar a palavra em destaque: “a CPU tem o papel de ler (entrada) e gravar (saída)”:

a. Sêmen b. Câncer c. Juízas d. Fênix e. Bíceps

Questão 07 – O trecho que introduz a ideia basilar apresentada é:

a. “Existem os periféricos de entrada, que são aqueles que fazem a informação entrar na CPU”

b. “A CPU é uma unidade de controle central de todos os processos do computador”

c. “É possível definir os componentes físicos do computador dividindo-os em duas categorias: A CPU (Unidade Central de Processamento) e os periféricos”.

d. “Tudo o mais que não for CPU, é considerado periférico” e. “Ocorrem também os periféricos de saída, que são os dispositivos

que permitem que a informação saia da CPU para o usuário”. Questão 08 – A tipologia textual corresponde ao item:

a. Injunção b. Dialogal c. Dissertação Argumentativa d. Dissertação Expositiva e. Predição

Questão 09 – O gênero textual pode corresponder ao item:

a. Propaganda b. Bula c. Poesia d. Notícia e. Entrevista

Questão 10 – Qual das palavras abaixo está acentuada corretamente:

a. Raínha b. Feiúra” c. Juízes d. Caír e. Iguatú

UNISARAIVA CONCURSO - DETRAN 2017

DISCIPLINA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA – DECRETO 31.198

DECRETO Nº 31.198 – CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS DA CONDUTA ÉTICA Art. 1º Fica instituído o Código de Ética e Conduta da Administração Publica Estadual, na forma disposta neste Decreto, cujas normas aplicam-se aos agentes públicos civis e às seguintes autoridades da Administração Pública Estadual:

I. - Secretários de Estado, Secretários Adjuntos, Secretários Executivos e quaisquer ocupantes de cargos equiparados a esses, segundo a legislação vigente;

II. - Superintendente da Polícia Civil, Delegado Superintendente Adjunto da Polícia Civil, Perito Geral do Estado, Perito Geral Adjunto do Estado e quaisquer ocupantes de cargos equiparados a esses, segundo a legislação vigente;

III. - Dirigentes de Autarquias, inclusive as especiais, fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia mista. Parágrafo Único. Está também sujeito ao Código de Ética e Conduta da Administração Pública Estadual todo aquele que exerça atividade, ainda que transitoriamente e sem remuneração, por nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo em órgão ou entidade da Administração Pública Direta e Indireta do Estado. Art. 2º A conduta ética dos agentes públicos submetidos a este Decreto reger-se-á, especialmente, pelos seguintes princípios: I – boa-fé - agir em conformidade com o direito, com lealdade, ciente de conduta correta; II – honestidade – agir com franqueza, realizando suas atividades sem uso de mentiras ou fraudes; III – fidelidade ao interesse público – realizar ações com o intuito de promover o bem público, em respeito ao cidadão; IV – impessoalidade – atuar com senso de justiça, sem perseguição ou proteção de pessoas, grupos ou setores; V – moralidade – evidenciar perante o público retidão e compostura, em respeito aos costumes sociais; VI – dignidade e decoro no exercício de suas funções – manifestar decência em suas ações, preservando a honra e o direito de todos; VII – lealdade às instituições – defender interesse da instituição a qual se vincula; VIII – cortesia – manifestar bons tratos a outros; IX – transparência – dar a conhecer a atuação de forma acessível ao cidadão; X – eficiência – exercer atividades da melhor maneira possível, zelando pelo patrimônio público; XI – presteza e tempestividade – realizar atividades com agilidade; XII – Compromisso – comprometer-se com a missão e com os resultados organizacionais. Art. 3º É vedado às pessoas abrangidas por este Código auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial ou financeira, salvo nesse último caso a contraprestação mensal, em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nos Órgãos e Entidades do Poder Executivo Estadual, devendo eventuais ocorrências serem apuradas e punidas nos termos da legislação disciplinar, se também configurar ilícito administrativo. Art. 4º Considera-se conduta ética a reflexão acerca da ação humana e de seus valores universais, não se confundindo com as normas disciplinares impostas pelo ordenamento jurídico. Das Normas Éticas Fundamentais Art. 5º As normas fundamentais de conduta ética das Autoridades da Administração Estadual visam, especialmente, às seguintes finalidades:

I. – possibilitar à sociedade aferir a lisura do processo decisório governamental;

II. – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Estadual, a partir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico superior;

III. – preservar a imagem e a reputação do administrador público cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Código;

IV. – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público;

I – reduzir a possibilidade de conflito entre o interesse privado e o dever funcional das autoridades públicas da Administração Pública Estadual; II – criar mecanismo de consulta destinado a possibilitar o prévio e pronto esclarecimento de dúvidas quanto à conduta ética do administrador. Art. 6º No exercício de suas funções, as pessoas abrangidas por este código deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral. Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos no exercício e na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses. DOS CONFLITOS DE INTERESSES Art. 7º Configura conflito de interesse e conduta aética o investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função. Art. 8º Configura conflito de interesse e conduta aética aceitar custeio de despesas por particulares de forma a permitir configuração de situação que venha influenciar nas decisões administrativas. Art. 9º No relacionamento com outros Órgãos e Entidades da Administração Pública, a autoridade pública deverá esclarecer a existência de eventual conflito de interesses, bem como comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em órgão e entidade colegiados. Art. 10. As propostas de trabalho ou de negócio futuro no setor privado, bem como qualquer negociação que envolva conflito de interesses, deverão ser imediatamente informadas pela autoridade pública à Comissão de Ética Pública - CEP, independentemente da sua aceitação ou rejeição. Art. 11. As autoridades regidas por este Código de Ética, ao assumir cargo, emprego ou função pública, deverão firmar termo de compromisso de que, ao deixar o cargo, nos 6 meses seguintes, não poderão:

I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do cargo, nos seis meses anteriores ao término do exercício de função pública;

II - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do Órgão ou da Entidade da Administração Pública Estadual a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante. Art. 12. A autoridade pública, ou aquele que tenha sido, poderá consultar previame nte a CEP a respeito de ato específico ou situação concreta, nos termos do Art. 7º, Inciso I, do Decreto nº 29.887, de 31 de agosto de 2009, que instituiu o Sistema de Ética e Transparência do Poder Executivo Estadual. Do Relacionamento Entre As Autoridades Públicas Art. 13. Eventuais divergências, oriundas do exercício do cargo, entre as autoridades públicas referidas no Art. 1º, devem ser resolvidas na área administrativa, não lhes cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria que não seja afeta a sua área de competência. Art. 14. É vedado à autoridade pública, referida no Art. 1º, opinar publicamente a respeito:

I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública; e

II - do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão e entidade colegiados, sem prejuízo do disposto no Art. 13. Dos Direitos E Garantias Do Agente Público Art. 15. Como resultantes da conduta ética que deve imperar no ambiente de trabalho e em suas relações interpessoais, são direitos do agente público:

I - liberdade de manifestação, observado o respeito à imagem da instituição e dos demais agentes públicos;

II - manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua reputação;

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DISCIPLINA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA – DECRETO 31.198

III - representação contra atos ilegais ou imorais;

IV - sigilo da informação de ordem não funcional;

V - atuação em defesa de interesse ou direito legítimo;

VI - ter ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo apurada eventual conduta aética. Art. 16. Ao autor de representação ou denúncia, que tenha se identificado quando do seu oferecimento, é assegurado o direito de obter cópia da decisão da Comissão de Ética e, às suas expensas, cópia dos autos, resguardados os documentos sob sigilo legal, e manter preservada em sigilo a sua identidade durante e após a tramitação do processo. DOS DEVERES ÉTICOS FUNDAMENTAIS DO AGENTE PÚBLICO Art. 17. São deveres éticos do agente público:

I – agir com lealdade e boa-fé;

II – ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com demais agentes públicos, superiores hierárquicos e com os usuários do serviço público;

III – atender prontamente às questões que lhe forem encaminhadas;

IV – aperfeiçoar o processo de comunicação e o contato com o público;

V – praticar a cortesia e a urbanidade nas relações do serviço público e respeitar a capacidade e as limitações individuais dos usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, orientação sexual, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência política, posição social e quaisquer outras formas de discriminação;

VI – respeitar a hierarquia administrativa;

VII – Não ceder às pressões que visem a obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas;

VIII – comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público. Das Vedações ao Agente Público Art. 18. É vedado ao Agente Público:

I – utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem em qualquer órgão público;

II – imputar a outrem fato desabonador da moral e da ética que sabe não ser verdade;

III – ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética e Conduta da Administração Estadual;

IV – usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;

V – permitir que interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas;

VI – Faltar com a verdade com qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;

VII – dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

VIII – exercer atividade profissional antiética ou ligar o seu nome a empreendimentos que atentem contra a moral pública. DAS SANÇÕES ÉTICAS Art. 19. A violação das normas estipuladas neste Código acarretará as seguintes sanções éticas, sem prejuízo das demais sanções administrativas, civis e criminais aplicadas pelo poder competente em procedimento próprio, observado o disposto no Art. 26 do Decreto Estadual nº 29.887, de 31 de agosto de 2009:

I - advertência ética, aplicável às autoridades e agentes públicos no exercício do cargo, que deverá ser considerada quando da progressão ou promoção desses, caso o infrator ocupe cargo em quadro de carreira no serviço público estadual;

II - censura ética, aplicável às autoridades e agentes públicos que já tiverem deixado o cargo. Parágrafo Único. As sanções éticas previstas neste artigo serão aplicadas pela Comissão de Ética Pública - CEP e pelas Comissões Setoriais de Ética Publica - CSEPs, que poderão formalizar Termo de Ajustamento de Conduta, para os casos não previstos no Estatuto dos servidores públicos civis, encaminhar sugestão de exoneração do cargo em comissão à autoridade hierarquicamente superior ou rescindir contrato, quando aplicável.

Art. 20. Os preceitos relacionados neste Código não substituem os deveres, proibições e sanções constantes dos Estatutos dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará. Art. 21. As infrações às normas deste Código, quando cometidas por terceirizados, poderão acarretar na substituição destes pela empresa prestadora de serviços. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22. Os códigos de ética profissional existentes em Órgãos e Entidades específicos mantêm a vigência no que não conflitem com o presente Decreto. Art. 23. A Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado do Ceará deverá divulgar as normas contidas neste decreto, de modo a que tenham amplo conhecimento no ambiente de trabalho de todos os Órgãos e Entidades Estaduais. Art. 24. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Questão 01 - A conduta ética dos agentes reger-se-á, de acordo com os seguintes princípios do Decreto 31.198, exceto: a. Boa-fé, que é agir em conformidade com o direito, com lealdade, ciente de conduta correta; Já a moralidade, que é evidenciar perante o público retidão e compostura, em respeito aos costumes sociais; b. Honestidade, que é agir com franqueza, realizando suas atividades sem uso de mentiras ou fraudes; c. Fidelidade ao interesse público – realizar ações com o intuito de promover o bem público, em respeito ao cidadão; d. Pessoalidade, que é o atuar com senso de justiça, sem perseguição ou proteção de pessoas, grupos ou setores; Questão 02 – Não confere com o Decreto 31198 o item a seguir: a. Considera-se conduta ética a reflexão acerca da ação humana e de seus valores universais, não se confundindo com as normas disciplinares impostas pelo ordenamento jurídico. b. É lícito às pessoas abrangidas pelo Código auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial ou financeira c. Eventuais divergências, oriundas do exercício do cargo, entre as autoridades públicas, devem ser resolvidas na área administrativa, não lhes cabendo manifestar-se publicamente. d. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública; Questão 03 - As normas fundamentais de conduta ética das Autoridades da Administração Estadual visam, especialmente, às seguintes finalidades, exceto: a. Estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses públicos e privados e limitações às atividades profissionais posteriores ao exercício de cargo público; b. Possibilitar à sociedade aferir a lisura do processo decisório governamental; c. Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da Administração Pública Estadual, a partir do exemplo dado pelas autoridades de nível hierárquico inferior; d. Preservar a imagem e a reputação do administrador público cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas estabelecidas neste Código; Questão 04 – Está em divergência com o Código de Ética dos Servidores do Estado do Ceará: a. No exercício de suas funções, as pessoas abrangidas pelo código deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro. b. No exercício de suas funções, as pessoas abrangidas pelo código deverão pautar-se pelos padrões da ética, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral. c. Os padrões éticos de que trata o Código de Ética são exigidos no exercício das atribuições do servidor. d. Os padrões éticos de que trata o Código de Ética não são exigidos nas relações entre atividades públicas e privadas, já que a vida privada do servidor não diz respeito ao Estado. Questão 05 – Não está à luz do Código de Ética o item: a. Configura conflito de interesse e conduta aética o investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito da qual a autoridade

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DISCIPLINA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA – DECRETO 31.198

pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função. b. As propostas de trabalho ou de negócio futuro no setor privado, bem como qualquer negociação que envolva conflito de interesses, poderão ser imediatamente informadas pela autoridade pública à Comissão de Ética Pública - CEP, dependentemente da sua aceitação ou rejeição. c. Configura conflito de interesse e conduta aética aceitar custeio de despesas por particulares de forma a permitir configuração de situação que venha influenciar nas decisões administrativas. d. No relacionamento com outros Órgãos e Entidades da Administração Pública, a autoridade pública deverá esclarecer a existência de eventual conflito de interesses, bem como comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua participação em decisão coletiva ou em órgão e entidade colegiados. Questão 06 – As autoridades regidas pelo Código de Ética, ao assumir cargo, emprego ou função pública, deverão firmar termo de compromisso de que, ao deixar o cargo, nos 6 meses seguintes, não poderão: a. Atuar em benefício de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do cargo, nos seis meses anteriores ao término do exercício de função pública; b. Atuar em nome de pessoa física ou jurídica, exceto sindicato ou associação de classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão do cargo, nos seis meses anteriores ao término do exercício de função pública; c. Prestar consultoria a pessoa física, inclusive sindicato ou associação de classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do Órgão ou da Entidade da Administração Pública Estadual a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante. d. Prestar consultoria a pessoa jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, valendo-se de informações não divulgadas publicamente a respeito de programas ou políticas do Órgão ou da Entidade da Administração Pública Estadual a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante. Questão 07 – Como resultantes da conduta ética que deve imperar no ambiente de trabalho e em suas relações interpessoais, não são direitos do agente público à luz do Código de Ética: a. Manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou sua reputação; b. Representação contra atos ilegais ou imorais; c. Atuação em defesa de interesse ou direito de terceiros; d. Sigilo da informação de ordem não funcional; Questão 08 – Sobre os deveres éticos do agente público, marque o item incorreto: a. Agir com lealdade e boa-fé; b. Ser justo e honesto no desempenho de suas funções e em suas relações com demais agentes públicos, superiores hierárquicos e com os usuários do serviço público; c. Atender com desídia às questões que lhe forem encaminhadas; d. Aperfeiçoar o processo de comunicação e o contato com o público; Questão 09 – Não são deveres éticos do agente público:

a. Praticar a cortesia e a urbanidade nas relações do serviço público e respeitar a capacidade e as limitações individuais dos usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, orientação sexual, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência política, posição social e quaisquer outras formas de discriminação;

b. Respeitar a hierarquia administrativa; c. Ceder às pressões que visem a obter quaisquer favores,

benesses ou vantagens indevidas; d. Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer

ato ou fato contrário ao interesse público.

Questão 10 - Não é vedado ao Agente Público: a. Utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades,

amizades, posição e influências, para obter qualquer

favorecimento, para si ou para outrem em qualquer órgão público;

b. Imputar a outrem fato desabonador da moral e da ética que sabe não ser verdade;

c. Não ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética e Conduta da Administração Estadual;

d. Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;

Questão 11 – Sobre o Código de Ética, está incorreto o item a seguir: a. A violação das normas estipuladas pelo Código acarretará em

sanções éticas, sem prejuízo das demais sanções administrativas, civis e criminais aplicadas pelo poder competente em procedimento próprio.

b. A advertência ética será aplicável às autoridades e agentes públicos no exercício do cargo;

c. A censura ética será aplicável às autoridades e agentes públicos que já tiverem deixado o cargo.

d. As sanções éticas serão aplicadas pela Procuradoria Jurídica e pelas Comissões Setoriais de Ética Publica - CSEPs, que poderão formalizar Termo de Ajustamento de Conduta.

UNISARAIVA CONCURSOS LEI Nº 9.826 - ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS

QUESTÕES EXCLUSIVAS

Questão 01 – Não será licenciado, de acordo com a lei 9.826, o funcionário:

a. Para tratamento de saúde; b. Por acidente no trabalho, agressão provocada e doença

profissional; c. Por motivo de doença em pessoa da família; d. Para acompanhar o cônjuge;

Questão 02 – A respeito da licença, está incorreto:

a. A licença independente de inspeção médica b. A licença terá a duração que for indicada no respectivo laudo. c. Findo esse prazo, o paciente será submetido a nova inspeção,

devendo o laudo concluir pela volta do funcionário ao exercício, pela prorrogação da licença ou, se for o caso, pela aposentadoria.

d. Terminada a licença o funcionário reassumirá imediatamente o exercício.

Questão 03 - Segue corretamente o texto da lei 9.826 o item a seguir: a. A licença poderá ser determinada ou prorrogada, de ofício ou a

pedido. b. O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de

finda a licença; c. Se indeferido o pedido de prorrogação da licença, contar-se-á

como licença o período compreendido entre a data do término e a do conhecimento oficial do despacho.

d. A licença gozada dentro de sessenta dias, contados da determinação da anterior não será considerada como prorrogação.

Questão 04 – Sobre a Licença para Tratamento de Saúde, assinale o item correto:

a. A licença para tratamento de saúde não precederá a inspeção médica.

b. O servidor será facultativamente licenciado quando sofrer de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna ou cegueira.

c. No curso da licença, o funcionário abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob a pena de interrupção imediata da mesma licença, com perda total dos vencimentos, até que reassuma o exercício.

d. Serão parciais os vencimentos do funcionário licenciado para tratamento de saúde.

Questão 05 – Está incorreto, à luz da Lei 9.826, o item a seguir:

a. É assegurado ao funcionário e ao aposentado o direito de requerer, representar, pedir reconsideração e recorrer. A petição será dirigida à autoridade competente para decidir do pedido e encaminhada por intermédio daquela a quem estiver imediatamente subordinado o requerente se for o caso.

b. O Estado assegurará um sistema de previdência público que será mantido com a contribuição de seus servidores, ativos, inativos, pensionistas e do orçamento do Estado, o qual compreenderá quanto ao servidor a aposentadoria, o salário-família, o salário maternidade e o auxílio-doença;

c. O Estado assegurará a manutenção de um sistema de assistência que, dentre outros, preste aos servidores e aos seus dependentes os benefícios e serviços de assistência médica, assistência hospitalar, assistência odontológica, assistência social e auxílio funeral.

d. O processo de aposentadoria se inicia com o requerimento do interessado, no caso de inatividade voluntária; automaticamente, quando o servidor atinge a idade de 60 (sessenta) anos; automaticamente, quando o servidor for considerado inválido, na data fixada em laudo emitido pela Perícia Médica Oficial do Estado.

Questão 06- A respeito da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família, marque o que for correto de acordo com a lei 9.826:

a. O servidor poderá ser licenciado por motivo de doença na pessoa dos pais, filhos ou cônjuge, ainda que separado;

b. Provar-se-á a doença mediante inspeção médica realizada conforme as exigências contidas no Estatuto quanto à licença para tratamento de saúde;

c. A necessidade de assistência ao doente será comprovada mediante parecer do Setor Jurídico;

d. O funcionário licenciado, nos termos desta seção, perceberá vencimentos integrais até 3 (três) meses.

UNISARAIVA CONCURSOS LEI Nº 9.826 - ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS

SIMULADO PÓS-AULA Questão 01 – Da Licença à Gestante, pode-se considerar correto o item:

a. Fica proibida a possibilidade de prorrogação, por mais 60 (sessenta) dias, da licença-maternidade;

b. Salvo prescrição médica em contrário, a licença será deferida a partir do sexto mês de gestação.

c. A prorrogação será assegurada à servidora estadual mediante requerimento efetivado até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição da licença maternidade;

d. É vedado durante a prorrogação da licença-maternidade o exercício de qualquer atividade remunerada pela servidora beneficiária, e a criança poderá ser mantida em creches ou organização similar;

Questão 02 - Da Licença para Serviço Militar Obrigatório, aponte o item incorreto:

a. O funcionário que for convocado para o serviço militar será licenciado com vencimentos integrais;

b. O funcionário que for convocado para o serviço militar terá o direito de opção pela retribuição financeira do serviço militar.

c. Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo não excedente a 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício do cargo, sem perda de vencimentos.

d. O funcionário, Oficial da Reserva não remunerada das Forças Armadas, será licenciado, com vencimentos parciais, para cumprimento dos estágios previstos pela legislação militar, garantido o direito de opção.

Questão 03 - Os dirigentes do Sistema Administrativo Estadual não autorizarão o funcionário a se afastar do exercício funcional de acordo com o disposto em Regulamento:

a. Por motivo de luto até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes consanguíneos ou afins, até o 3º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;

b. For estudar em outro ponto do território nacional ou no estrangeiro;

c. Por motivo de casamento, até o máximo de 8 (oito) dias; d. For realizar missão oficial em outro ponto do território nacional

ou no estrangeiro.

Questão 04 – Está incorreto, à luz da Lei 9.826, o item a seguir: a. Depois de três anos de efetivo exercício e após declaração de

aquisição de estabilidade no cargo de provimento efetivo, o servidor poderá obter autorização de afastamento para tratar de interesses particulares, por um período não superior a quatro anos e sem percepção de remuneração.

b. O valor da hora de trabalho adicional será 100% (cem por cento) maior que o da hora normal de trabalho, apurado através da divisão do valor da remuneração mensal do servidor por 30 (trinta) e este resultado pelo número de horas correspondentes à carga horária ou regime do servidor.

c. Todo funcionário, em razão do vínculo que mantém com o Sistema Administrativo Estadual, tem direito a uma retribuição pecuniária. As formas de retribuição são o vencimento, a ajuda de custo e a diária;

d. Ao funcionário conceder-se-á gratificação em virtude de prestação de serviços extraordinários, representação de Gabinete, execução de trabalho relevante, técnico ou científico ou por regime de tempo integral;

Questão 05 – Não se concederá salário-família: a. Por filho menor de 21 anos que não exerça atividade

remunerada e por filho inválido; b. Por enteados, netos, irmãos, sobrinhos menores ou incapazes

que vivam às expensas do funcionário, c. Por filho estudante que frequente curso secundário ou superior

e que não exerça atividade lucrativa, até a idade de 25 (vinte e cinco) anos e pelo ascendente com rendimento próprio que viva às expensas do funcionário;

d. Por pessoa menor ou incapaz que viva sob sua guarda atribuída judicialmente;