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BOLETIM DA UNIDOS PRA LUTAR – Construindo uma Nova Direção Sindical (DF) N o 26 Abril/2011 BALANÇO DA ASSEMBLEIA DO DIA 13 DE ABRIL DIREÇÃO DO SINPRO-DF QUER ENCERRAR EM MAIO 2011 A CAMPANHA SALARIAL DE 2012 Julho de 2011 para um reajuste de 106,00 no auxílio-alimentação, janeiro de 2012 para a implantação de um Plano de Saúde, que até agora não conhecemos a proposta, março de 2012 é quando receberemos a última parcela do reajuste salarial do Fundo Constitucional previsto para 2011, março de 2014 para reestruturação do Plano de Carreira. Está é a “Vitória da Categoria” escandalosamente bravejada pela Direção do Sindicato dos Professores sobre tutela do Governo Agnelo-Filippeli, dos irmãos siameses PT-PMDB. Na Assembleia Geral dos Professores de 13 de abril de 2011, a Direção do Sinpro-DF tentou encerrar de vez a Campanha Salarial de 2012, pois em 2012 em vez de lutar pelo novo reajuste ainda estaremos esperando que se pague o que deveríamos receber em 2011, na verdade na proposta feita pelo GDF e prontamente aceita pela Direção do Sinpro, a Campanha Salarial de 2011 só encerra 2014, com um a possível reestruturação do Plano de Carreia, no contexto da Copa do Mundo e das Eleições Gerais. Fica claro que desde já o a Burocracia do Sinpro-DF já está fazendo Campanha Eleitoral para Agnelo-Filippelli (PT-PMBD). Enquanto isso a luta pela Isonomia com a Carreira Médica não sai dos discursos, não adquire materialidade. Planejada para ser desorganizada e não fazer o verdadeiro debate sobre proposta do GDF, a Assembléia de 13 de abril, teve não somente os costumeiros ataques a democracia, mas também uma total falta de organização para o entendimento do que significava na prática a proposta do GDF. Entre os ataques a uma opinião diferente é importante citar que foram 8 falações pela aceitação da proposta, o fim da campanha salarial e não à greve, a única voz que apresentava como alternativa deflagrar a Greve nesta assembleia como forma de pressionar o governo a melhorar a proposta e garantir os 13,83% já, não teve direito a se expressar no microfone. De todas as forças políticas que se apresentaram na Assembléia a Unidos prá Lutar era a única que defendia a necessidade de entrar em Greve e radicalizar o movimento de forma a garantir as conquistas e foi a Unidos prá Lutar a única que não teve chance de expressar em viva-voz sua opinião, pois todas as outras forças (PCdoB, PT, PV, PSTU, CUT, CTB, CSP- Conlutas e os satélites do PT) eram contra que a Greve fosse decretada nesta Assembleia. Para nós da Unidos prá Lutar estava claro os acontecimentos: na Assembléia de 17

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BOLETIM DA UNIDOS PRA LUTAR – Construindo uma Nova Direção Sindical (DF) No 26 Abril/2011

BALANÇO DA ASSEMBLEIA DO DIA 13 DE ABRIL

DIREÇÃO DO SINPRO-DF QUER ENCERRAR EM MAIO 2011 A

CAMPANHA SALARIAL DE 2012

Julho de 2011 para um reajuste de 106,00 no auxílio-alimentação, janeiro de 2012 para a implantação de um Plano de Saúde, que até agora não conhecemos a proposta, março de 2012 é quando receberemos a última parcela do reajuste salarial do Fundo Constitucional previsto para 2011, março de 2014 para reestruturação do Plano de Carreira. Está é a “Vitória da Categoria” escandalosamente bravejada pela Direção do Sindicato dos Professores sobre tutela do Governo Agnelo-Filippeli, dos irmãos siameses PT-PMDB.

Na Assembleia Geral dos Professores de 13 de abril de 2011, a Direção do Sinpro-DF tentou encerrar de vez a Campanha Salarial de 2012, pois em 2012 em vez de lutar pelo novo reajuste ainda estaremos esperando que se pague o que deveríamos receber em 2011, na verdade na proposta feita pelo GDF e prontamente aceita pela Direção do Sinpro, a Campanha Salarial de 2011 só encerra 2014, com um a possível reestruturação do Plano de Carreia, no contexto da Copa do Mundo e das Eleições Gerais.

Fica claro que desde já o a Burocracia do Sinpro-DF já está fazendo Campanha Eleitoral para Agnelo-Filippelli (PT-PMBD). Enquanto isso a luta pela Isonomia com a

Carreira Médica não sai dos discursos, não adquire materialidade.

Planejada para ser desorganizada e não fazer o verdadeiro debate sobre proposta do GDF, a Assembléia de 13 de abril, teve não somente os costumeiros ataques a democracia, mas também uma total falta de organização para o entendimento do que significava na prática a proposta do GDF. Entre os ataques a uma opinião diferente é importante citar que foram 8 falações pela aceitação da proposta, o fim da campanha salarial e não à greve, a única voz que apresentava como alternativa deflagrar a Greve nesta assembleia como forma de pressionar o governo a melhorar a proposta e garantir os 13,83% já, não teve direito a se expressar no microfone. De todas as forças políticas que se apresentaram na Assembléia a Unidos prá Lutar era a única que defendia a necessidade de entrar em Greve e radicalizar o movimento de forma a garantir as conquistas e foi a Unidos prá Lutar a única que não teve chance de expressar em viva-voz sua opinião, pois todas as outras forças (PCdoB, PT, PV, PSTU, CUT, CTB, CSP-Conlutas e os satélites do PT) eram contra que a Greve fosse decretada nesta Assembleia.

Para nós da Unidos prá Lutar estava claro os acontecimentos: na Assembléia de 17

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de março categoria aprovou o Estado de Greve e o Governo ofereceu 5% de Reajuste Salarial, na Assembleia de 31 de março a categoria aprovou o Indicativo de Greve e o governo avançou para a proposta presente, o que demonstra que se aprovassemos uma Greve Geral dos Professores por Tempo Indeterminado teríamos totais condições políticas de avançar nas conquistas e garantir uma nova proposta que fosse mais razoável para a defesa da Educação Pública, Gratuita e de Boa Qualidade, a Valorização Salarial dos Trabalhadores em Educação e a Conquista da Isonomia com a Carreira Médica.

No entanto de forma escandalosamente vergonhosa a governista Direção do Sindicato dos Professores seguido de perto pela Oposição de Direita e por setores da Oposição de Esquerda se colocaram contra o único mecanismo que no momento era o que poderia fazer avançar nas conquistas, ou seja, se colocaram contra a Greve.

Durante as 8 falações contra a Greve, vári@s foram @s professor@s que pegaram o Boletim da Unidos prá Lutar número 25 que tinha estampado como palavra-de-ordem AGORA É GREVE e mostravam como cartazes para mesa e para os oradores gritando “GREVE, GREVE”, ainda assim os 8 oradores não se sensibilizaram e continuaram defendo contrário a Greve, bem como a mesa também não se simbolizou e não deixou o companheiro João Flávio militante da Unidos prá Lutar defender a proposta de Greve e em uma descarada manobra cortou a falação e o microfone, mostrando o verdadeiro pânico que vivia o Sindicato e o Governo com a possibilidade da Greve ser aprovada por ampla maioria da Assembleia. Afinal como a Diretoria ia se justificar para GDF que a estava em Greve se o próprio GDF já havia dado a ordem para Sinpro não entrar em Greve?

No entanto o que foi visto na Assembleia diante da manipulação, manobra e falta de democracia da Diretoria do Sinpro, foi uma resposta rápida de uma parcela significativa da categoria que se recusava a aceitar a proposta de governo e encerrar a campanha salarial de 2012 agora em 2011, parte da Assembleia se revoltou contra a Burocracia e gritavam “vendidos”, “pelegos”

e “Greve”, próximo ao caminhão de som (veja as imagens dos professores revoltados: http://www.youtube.com/watch?v=DqKir6ze-sE) mostrando sua profunda indignação pelo fato de não terem nem ao menos podido ouvir uma única defesa da Greve e votar pela Greve.

Todavia apesar de todo esforço feito pelo GDF conjuntamente com a Direção do Sinpro para acabar de vez com a Campanha Salarial, ainda temos condições de rever este trágico quadro na Assembleia Geral marcada para dia 11 de maio, que para garantir mais ainda a desmobilização da categoria em vez de uma Assembleia com Paralisação a Burocracia forçou uma Assembleia com compactação de horário, no entando não devemos ceder as manobras do GDF/Sinpro.

Nós da Unidos prá Lutar fazemos um chamado a Oposição de Esquerda dos Professores que se re-organize para enfrentar a burocracia sindical do Sinpro para que assim possamos garantir vitórias para a categoria com a eleição do primeiro nome da Comissão de Negociação

Nós da Unidos prá Lutar fazemos um chamado aos companheiros lutadores do PSTU e da CSP-Conlutas que partamos para o enfretamento contra a governista e burocrática Direção do Sinpro-DF, que hoje se mostra como um anexo do Governo Agnelo-Filippelli, dos irmãos siameses PT-PMDB e possamos unificar a voz pela construção da Greve dos Professores, mostrando e demonstrando que existes condições objetivas de garantir as conquistas urgentes e necessárias para nossa categoria.

Nós da Unidos prá Lutar fazemos um chamado a tod@s @s Companheir@s Lutadores para que unifiquemos forças contra a paralisia que pode se tornar as campanhas salariais de 2011 a 2014 e pela mobilização constante da categoria, no sentido de construir coletivamente a Greve para o dia 11 de maio.

Contatos:

Adriano Dias– 81441978 - [email protected] Angélica – 85181130 - [email protected]

Angelo Balbino – 99771738 - [email protected] Cida Borges – 85711911 - [email protected]

Ester – 92422201 - [email protected] Fábio Félix– 81687889 - [email protected]

João Flavio - 85599368 – [email protected] Luciano – [email protected]

Osmar Tonini – 84568499 - [email protected] [email protected]

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