Unidade_didactica_Voleibol_-_A7C

5/12/2018 Unidade_didactica_Voleibol_-_A7C - slidepdf.com

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Escola Secundária/3 de Mirandela Unidade Didáctica de Voleibol Núcleo de Estágio de Educação Física 7º Ano

Índice

I – Introdução ......................................................................................... 4

II - Caracterização da População Alvo........................................................... 7

Grau de Ensino, Número de Alunos, Sexo, Idade e Outros.................................. 7

III - Caracterização dos Recursos................................................................. 7

1 - Humanos ........................................................................................ 7

2 - Temporais....................................................................................... 7

2.1 - Horário de Educação Física do 7º ano (U.D. Voleibol).............................. 8

3 - Materiais ........................................................................................ 8

IV - Definição de Objectivos....................................................................... 9

1 - Objectivos Gerais.............................................................................. 9

1.1 - Domínio Sócio-Afectivo.................................................................. 9

1.2 - Domínio Cognitivo ........................................................................ 9

1.3 - Domínio Psicomotor.....................................................................10

2 - Alvos ............................................................................................ 10

2.1 - Domínio Sócio-afectivo .................................................................10

2.2 - Domínio Cognitivo .......................................................................10

3 - Objectivos Comportamentais Terminais ..................................................11

V – Estruturação e Sequencialização dos Conteúdos da Unidade Didáctica de Voleibol

...................................................................................................... 11

Conteúdos Psico-Motores a desenvolverem ao longo de toda a UD:......................11

1 - Critérios de Êxito.............................................................................. 13

1.1 - Deslocamentos [antero-posteriores (frente/trás) e laterais (Passo Caçado)] .13

1.2 - Serviço por Baixo ........................................................................13

1.3 - Recepção (Manchete)...................................................................13

1.4 - Passe.......................................................................................13

VI - Métodos de Controlo do Processo......................................................... 14

1. Avaliação Diagnóstica.........................................................................14

2. Avaliação Formativa ..........................................................................15


2.2 - Domínio Sócio-Afectivo.................................................................17


3. Avaliação Sumativa............................................................................18






3.3 - Alunos com Atestado....................................................................19

VII - Estratégias de abordagem na Unidade Didáctica...................................... 23

1 - Estrutura do Plano de Aula..................................................................23

2 - Estrutura das Aulas...........................................................................24

2.1 - Parte Inicial ..............................................................................24

2.2 - Parte Principal ...........................................................................24

2.3 - Parte Final................................................................................25

3 - Sequência Metodológica de Abordagem das Tarefas Propostas.......................25

4 - Solicitação Psicomotora dos Exercícios Propostos.......................................25

5 - Estratégias utilizadas de Aumento do Tempo Útil da Aula ............................26

6 - Estratégias de Aumento do Tempo Potencial de Aprendizagem ......................27

VIII - Bibliografia ................................................................................... 28




Índice de Quadros

Quadro 1 – Níveis de jogo / Etapas de Aprendizagem .......................................... 6

Quadro 2 – Horário da turma ....................................................................... 8

Quadro 3 – Tempo Programa e Tempo Horário .................................................. 8

Quadro 4 – Material disponível para a Operacionalização da UD de Voleibol............... 8

Quadro 5 – Conteúdos Psicomotores a desenvolver........................................... 11

Quadro 6 – Estruturação e Sequencialização dos Conteúdos de Voleibol ................. 12

Quadro n.º 7 – Ponderação de cada domínio ................................................... 15

Quadro n.º 8 – Ponderação de cada domínio para alunos com atestado médico......... 20

Quadro n.º 9 – Critérios de avaliação da unidade didáctica ................................. 21 Quadro n.º 10 – Critérios de avaliação da U.D. para alunos com atestado médico ...... 22




I – Int rodução “Educar as crianças é habituá-las

progressivamente a deixarem de

necessitar de nós” (Mauco, 1967;

cit. por Monteiro, M. 1996).

Este documento foi elaborado pelo Núcleo de Estágio de Educação Física da Escola

Secundária/3 de Mirandela e consiste na Unidade Didáctica (UD) de Voleibol, destinada aos

alunos do 7º ano de escolaridade (1º ano do 3º Ciclo do Ensino Básico), turma C.

Tendo em conta as potencialidades pedagógicas que são reconhecidas, a disciplina de Educação

Física deve oferecer oportunidades formativas diversificadas e complementares, promovendo a

melhoria da aptidão física, a adaptabilidade aos diferentes tipos de actividade e interesse para

continuar a aprender e descobrir.

Contudo, nunca podemos omitir que a principal função do professor de Educação Física é de

desenvolver no aluno, capacidades físicas e cognitivas, modificando também atitudes e

comportamentos sociais concordantes com os nossos valores culturais, cumprindo os objectivos

definidos pelo Ministério da Educação e promovendo a independência e autonomia dos alunos

nos domínios psico-motor, cognitivo e sócio-afectivo (Aranha, 2004), pelo que as modalidades

desportivas leccionadas servem como meio para o desenvolvimento das capacidades referidas

anteriormente.Assim, esta UD tem como principal propósito a operacionalização de um plano curricular

relativo à Educação Física, centrado no desenvolvimento das capacidades psico-motoras,

cognitivas e sócio-afectivas mais significativas para os alunos da população-alvo.

Para isso, factores como as premissas do programa de Educação Física, da responsabilidade do

Ministério da Educação e os recursos humanos, materiais e temporais, foram tidos em conta na

sua elaboração.

Esta forma de planificação surge no sentido de promover o sucesso do processo ensino-

aprendizagem desta modalidade, justificando-se a sua existência pela necessidade debasearmos a nossa actividade em objectivos precisos na tentativa de transmitirmos a matéria

aos alunos de forma sistemática. Na globalidade, as Unidades Didácticas constituem unidades

fundamentais e integrais do processo pedagógico e apresentam aos professores e alunos, etapas

claras e bem distintas de ensino-aprendizagem.

Neste sentido, este documento serve de apoio à actividade do professor e funciona como

estrutura orientadora, que está adaptado à realidade da turma e visa solucionar e colmatar as

principais dificuldades dos alunos, no que se refere à aprendizagem das acções técnico-tácticas

e a sua correcta transposição para as situações de jogo formal/condicionado.




Neste processo de planeamento, consta os objectivos que orientam a nossa intervenção

pedagógica, pelo que a qualquer momento em que não se verifique a aprendizagem ou evolução

esperada, pode ser adaptado e reajustado ao contexto com que nos deparamos.

Desta forma, Bento (1986) cit. por Moutinho (1998) destaca algumas das exigências que mais

dificultam a realização dos procedimentos técnicos, específicos do voleibol:

- A adopção de uma atitude base ou posição fundamental caracterizando-se por ser

dinâmica permitindo a realização de deslocamentos em todas as direcções num curto

espaço de tempo;

- O controlo e domínio das cinturas, pélvica e escapular, inerente à realização de todos os

procedimentos técnicos;

- A regulação e independência segmentar ao nível dos membros superiores, tanto na

realização dos deslocamentos, nos quais exercem a função de equilibradores, como nos

batimentos, nos quais assumem a função dominante;

- A sequência cíclica das acções de deslocamento e de contacto com a bola exige grande

sincronização espaço-temporal entre o momento de realização dos deslocamentos e a

fixação (travagem) dos apoios, durante o contacto com a bola.

O Jogo deve estar presente em todas as etapas de aprendizagem do Voleibol. Ele constitui um

meio pedagógico fundamental ao possibilitar a obtenção de prazer e êxito, condições

indispensáveis para a obtenção de sucesso em qualquer actividade.

Num estudo realizado por Buck e Harrison (1990) os autores constataram que na situação dejogo formal, os alunos contactaram com a bola, em média, menos de uma vez por minuto o que

provoca algum cepticismo quanto à utilização do jogo formal, enquanto meio de aprendizagem

do Voleibol.

Deste modo, parece ser determinante a escolha de estratégias que promovam o aumento do

número de contactos com a bola e o grau de êxito das tarefas, utilizando-se para tal, situações

facilitadoras da sustentação da bola (diminuição das dimensões do espaço de jogo e do número

de jogadores por equipa). Os jogos reduzidos nas suas diferentes variantes (1x1; 2x2; 3x3) ao

corresponderem a estas necessidades constituem um meio por excelência na aprendizagem

desta modalidade.

Segundo a proposta metodológica do Ensino do Voleibol de Mesquita e col. (2002) são

considerados quatro níveis de jogo como se pode verificar no quadro 1.




Níveis de Jogo / Designação Etapas de Aprendizagem / Objectivos1º Nível (Jogo Estático) 1ª Etapa (enviar a bola por cima da rede)

2º Nível (Jogo Anárquico) 2ª Etapa (deslocar-se para receber e colocar-se para enviar deseguida)

3º Nível (consecução

rudimentar dos 3 toques)3ª Etapa (organizar o ataque:”passa e vai atacar”)

4º Nível (consecuçãoelaborada dos 3 toques)

4ª Etapa (organizar a defesa em função do tipo de ataque)

Quadro 1 – Níveis de jogo / Etapas de Aprendizagem (Mesquita, I.; Gerra, I.; Araújo, V., 2002)

Também é necessário ter em conta, que o ensino do jogo de Voleibol deve basear-se no

conjunto das seguintes regras pedagógicas (Mesquita, 2000):

O ensino do jogo de Voleibol, deve basear-se numa vivência alternada da situação

jogo-competição como a de sessões de aula cujo conteúdo, tenha sido directamente

determinado na observação sistemática das dificuldades com que os jovens alunos se

deparam na situação real de jogo;

A participação dos alunos não deve ser limitada ao acto de jogar, mas sim ser

extensiva ao contacto com o todo ambiental que rodeia cada jogo sendo um

importante contributo para que os jovens sob a responsabilidade do professor

venham a transformar-se no futuro em cidadãos saudáveis e responsáveis;

O ensino deve ser organizado de modo a corresponder a uma resposta bem objectiva

em termos de aprendizagem dos alunos, relativamente às dificuldades que vão

encontrando na situação real de jogo.Pretendemos com esta UD, desenvolver nos alunos uma disponibilidade psico-motora, cognitiva

e sócio-afectiva, que lhes permita uma automatização dos gestos técnicos abordados e

porventura, uma assimilação das regras de acção e princípios de ocupação racional do espaço

de jogo, bem como de formas básicas de comunicação e contra-comunicação.

Quanto à estrutura deste documento, foi seguida a sequência lógica da matriz proposta na

disciplina de Didáctica da Licenciatura em Educação Física e Desporto que, se apresenta da

seguinte forma:

Capítulo II – caracterização da população alvo;Capítulo III – apresentação dos recursos humanos, temporais e materiais (móveis e fixos);

Capítulo IV – definição dos objectivos comportamentais terminais;

Capítulo V – estruturação dos conteúdos a abordar;

Capítulo VI – delimitação dos métodos de controlo e de avaliação da UD;

Capítulo VII – estratégias de abordagem na UD;

Capítulo VII – referências bibliográficas utilizadas.




II - Caracterização da População Alvo

Grau de Ensino, Número de Alunos, Sexo, Idade e Out ros

A presente Unidade Didáctica destina-se ao 7º ano de escolaridade (1º ano do 3º Ciclo

do Ensino Básico), à turma C, que é composta por 25 alunos, sendo 13 do sexo

masculino e 12 do sexo feminino. A turma tem uma média de idades de 11,8 anos,

tendo o aluno mais novo de 11 anos e a mais velha de 13 anos. Nesta turma existem 2

alunos repetentes e nenhum com necessidades educativas especiais.

11,8

15

11

0,91

0 5 10 15

Média

Máx.

Mín.

DP

IDADE GÉNERO

13

12

Masculino

Feminino

Gráfico 2 – Relação rapazes/raparigas no 7. º C Gráfico 1 - Idades da turma 7.º C

III - Caract erização dos Recursos

1 - Humanos

Os recursos humanos são o professor, os alunos e funcionário de serviço no pavilhão.

Existem nas instalações desportivas da escola, dois auxiliares de educação educativa de

horário rotativo, que colaboram no bom funcionamento das mesmas (controlam os

balneários e fornecem o material didáctico e pedagógico, contribuindo para a

manutenção dos mesmos).

2 - Temporais

Início da UD: 4 de Novembro

Fim da UD: 13 de Dezembro




2.1 - Horário de Educação Física do 7º ano (U.D. Voleibol)

Horas Terça Sala Sexta Sala

11:50 – 12:35 7.º C Pavilhão P1

12:35 – 13:20

7.º C Pavilhão P1

De 4 de Novembro a 13 de Dezembro

Quadro 2 – Horário da turma

Voleibol 7.º C Tempo

programaTempo horário Total

Aulas 6 Aulas6 Aulas

90 Minutos45 Minutos

540 Minutos270 Minutos

Total 12 Aulas - 810 MinutosQuadro 3 – Tempo Programa e Tempo Horário

3 - Mater iais Relativamente ao material móvel, existem os seguintes recursos:

Quantidade/Designação Estado02 Postes Bom05 Redes de Voleibol Razoável02 Protecções de Postes Bom25 Bolas de Voleibol Bom/razoável

08 Apitos Bom03 Bancos Suecos Bom02 Rolos de Fita Sinalizadora Bom25 Arcos (3 cores) Bom91 Sinalizadores Bom/razoável10 Cones Bom24 Coletes de sinalização Bom Estado02 Carrinho Transporte de Bolas Bom/razoável

Quadro 4 – Material disponível para a operacionalização da UD de Voleibol

Quanto ao material fixo, existem os seguintes recursos:Pavilhão gimnodesportivo (apenas 1/3 do pavilhão, designada por P1). O espaço

está dependente da utilização das mesmas instalações, por parte de outros

professores (ver horário dos professores em anexo).




IV - Definição de Obj ect ivos

Este ponto pretende definir os Objectivos que contemplam toda a UD de Voleibol.

1 - Obj ect ivos Gerai s

Durante o processo ensino-aprendizagem, pretende-se que os alunos participem

activamente em todas situações e procurem o êxito pessoal e do grupo.

Também se pretende que cooperem com os companheiros para que alcancem os

Objectivos dos Jogos Desportivos Colectivos, realizando com oportunidade e correcção

as acções técnico-tácticas elementares em todas as funções, conforme a oposição em

cada fase do jogo e aplicando as regras do mesmo.

Seguidamente, apresentam-se os Objectivos Gerais da presente Unidade Didáctica, que

contêm todo o tipo de modificação educativa que se pretendem preconizar, bem como

o Domínio a que pertence essa modificação. De referir, que os mesmos foram

adaptados do PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA (2002) – Plano de Organização do Ensino-

Aprendizagem, concebido pelo MINISTÉRIO da EDUCAÇÃO.

1.1 - Domínio Sócio-Afectivo

Relacionar-se com cordialidade e respeito com os seus companheiros e Professor;Aceitar o apoio/correcção dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio,

bem como as decisões do (s) outro (s) e as dificuldades, reveladas por eles; Aceitar a

correcção e as indicações dadas pelo Professor; Interessar-se e apoiar os esforços dos

companheiros com oportunidade promovendo a inter-ajuda para favorecer o

aperfeiçoamento/satisfação própria e do (s) outro (s); Cooperar nas situações de

aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança e

bom ambiente relacional, na actividade da turma; Ser assíduo e pontual em actividadesde turma e escolares; Conhecer e interpretar factores de saúde e risco associados à

prática das actividades físicas e aplicação de regras de higiene e de segurança.

1.2 - Domínio Cognitivo

Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os

conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.;




Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da Cultura Física,

compreendendo as actividades físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento

como elementos de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral.

Estabelecer relação entre o aprendido e o que vai aprender, conferindo-lhe significado,

função da sua aplicação nos momentos de avaliação.

1.3 - Domínio Psicomotor

Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da Condição Física de

uma forma autónoma no seu quotidiano; Em situação de jogo optar pelas acções

técnico-tácticas mais favoráveis para alcançar, o mais rapidamente possível, o

objectivo de jogo; Adequar a sua actuação como jogador, ao objectivo de jogo, à

função e modo de execução das principais acções técnico-tácticas e às regras de jogo;

Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais,

particularmente, de Resistência Específica, da Força Resistente, da Força Rápida, da

Velocidade de Reacção Simples e Complexa, de Execução, de Deslocamento e de

Resistência e das Destreza Geral e Específica.

2 - Alvos

2.1 - Domínio Sócio-afectivo

Desenvolve espírito de companheirismo;

Revela e desenvolve o espírito cooperação;

Ganha interesse pela aprendizagem;

Desenvolve os conhecimentos sobre ética desportiva;

Adquire comportamentos de assiduidade e pontualidade;

Promove hábitos de saúde, higiene e segurança;


Conhece a história da modalidade;

Identifica os princípios básicos da modalidade;

Conhece as regras fundamentais da modalidade;

Conhece a relação entre tarefa e função;

Conhece o material utilizado, manipulando-o adequadamente.




UTAD Ano Lectivo 2005/2006 11

3 - Obj ect ivos Comport ament ais Terminais

Este tipo de objectivos, deverá ser alcançado no final da Unidade Didáctica,

constituindo assim os objectivos a atingir a médio prazo.

Encontra-se configurado de seguida, os Objectivos Comportamentais Terminais dapresente Unidade Didáctica, os quais são constituídos por critérios de êxito do tipo

qualitativo.

V – Estruturação e Sequencialização dos Conteúdos da

Unidade Didáctica de Voleibol

Este ponto refere-se à estruturação/sequencialização dos conteúdos, de modo a que

cada acção a leccionar, proposta para o objectivo comportamental terminal, irá

corresponder aos diferentes conteúdos que irão ser operacionalizados ao longo de toda

a Unidade Didáctica. Correspondem assim, a Conteúdos do Domínio Psico-Motor, que

de uma forma hierarquizada, pretendem desenvolver no aluno competências relativas à

aquisição dos princípios básicos do Voleibol.

Conteúdos Psico-Motores a desenvolverem ao longo de toda a UD:

Posteriormente são consideradas duas unidades de trabalho cujos os conteúdos sãoapresentados de acordo com a lógica de jogo, recorrendo à sistematização das

seguintes acções técnico-tácticas:

1ª Unidade de Trabalho – Deslocamentos associados ao trabalho do passe e manchete:

1.1 – Deslocamentos em passo lateral (“passo caçado”); Deslocamentos antero-

posteriores (“frente-trás”).

2ª Unidade de Trabalho Ataque Defesa

Acções técnicas

Serviço por baixo

Manchete

Passe de dedos

Manchete

Passe de dedos

Quadro 5 – Conteúdos Psicomotores a desenvolver




UTAD Ano Lectivo 2005/2006 12

Quadro 6 – Estruturação e Sequencialização dos Conteúdos de Voleibol

Aula/Data Objectivo Específico Conteúdos

04/11/05 Avaliar a prestação motorainicial dos alunos.

Deslocamentos em passo lateral (“passo caçado”); Deslocamentos antero-posteriores (“frente-trás”); Serviço por baixo, Manchete; Passe de dedos.

Situredu

08/11/05 Domínio dos deslocamentosassociados ao trabalho do Passee da Manchete.

Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete;

SituRed

11/11/05Domínio dos deslocamentosassociados ao trabalho do Passee da Manchete.

Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete;

SituRed

15/11/05 Domínio do Passe. Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete;

SituRed

18/11/05 Domínio do Passe e Manchete. Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete;

SituRed

22/11/0525/11/05 Domínio do Serviço por baixo. Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete; Serviço por Baixo. SituRed

29/11/05 Domínio da manchete, recepçãoao serviço.

Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete; Recepção ao serviço; Serviço por Baixo.

SituRed

02/12/05 Domínio da recepção ao serviço. Deslocamento em passo lateral, deslocamento antero-posterior; Passe;Manchete; Serviço por Baixo.

SituRed

06/12/05 Mega – Sprint (Actividade Organizada pelo Grupo de Ed. Física).

09/12/05 Avaliar a prestação motora final

dos alunos.

Deslocamentos em passo lateral (“passo caçado”); Deslocamentos antero-

posteriores (“frente-trás”); Serviço por baixo, Manchete; Passe de dedos.

Situ

Red

13/12/05 Avaliação Cognitiva Campo, regras e gestos técnicos Pergfech




1 - Cr i t ér ios de Êxi t o

1.1 - Deslocamentos [antero-posteriores (frente/trás) e laterais (Passo

Caçado)]

Pernas semi-flectidas sem cruzar os apoios;

Desloca rápido para debaixo da bola;

Mantém o corpo na mesma posição durante o deslocamento;

Prepara membros superiores para contactar a bola.

1.2 - Serviço por Baixo

Pé contrário à frente do braço de batimento e tronco ligeiramente

inclinado à frente;

Braço tipo pêndulo;

Lança a bola ao ar, “bate” com a palma da mão e termina com o braço

estendido.

1.3 - Recepção (Manchete)

Deslocar rápido para debaixo da bola mantendo o equilíbrio;

Coloca o corpo atrás da bola e contacta a bola no meio dos apoios; Flexão/extensão dos membros inferiores;

Os braços estão juntos e estendidos com as mãos a apontar o solo.

1.4 - Passe

Coloca as mãos altas para o contacto e em triângulo

Coordena a flexão/extensão dos membros superiores e inferiores

Adopta posição final com orientação do corpo para o alvo




VI - Métodos de Controlo do Processo

A avaliação dos alunos nesta UD não se limita ao acto de classificar, corresponde

também a uma atitude crítica e renovadora permitindo à escola assumir-se como algo

mais humano. Além disso, o processo de avaliação também tem um papel regulador de

toda a actividade do professor e aluno, na medida em que fornece feedback acerca do

processo ensino-aprendizagem, permitindo pontualmente reajustes, contribuindo para

um maior sucesso do mesmo.

Esta situação ocorrerá em 3 momentos distintos:

Primeiro, o processo de avaliação e controlo da UD será efectuado através de

uma avaliação inicial, de carácter diagnóstico, de forma a delimitar o nível

de prestação desportiva dos alunos;

Posteriormente e ao longo da UD, será realizada uma avaliação intermédia de

carácter formativo, com o intuito de avaliar continuamente o processo

ensino-aprendizagem;

Por fim, efectuar-se-á uma avaliação final, de carácter sumativo, utilizando

os mesmos critérios empregues na avaliação diagnóstica.

1. Aval iação Diagnóst ica Esta avaliação tem como finalidade obter informações sobre conhecimentos, aptidões e

interesses dos alunos, em relação à disponibilidade motora e cognitiva destes perante a

modalidade desta UD. Os dados recolhidos (anexo I – grelha de avaliação) permitirão

reajustar, caso seja necessário, os objectivos comportamentais terminais estabelecidos

para esta mesma. Também ao verificar o nível de prestação dos alunos, será possível

seleccionar de uma forma mais coerente e adequada ao contexto, as estratégias de

ensino-aprendizagem a utilizar.

Os alunos serão avaliados no domínio psicomotor na primeira aula da UD, através de

observação directa da execução dos gestos técnicos em situação de jogo reduzido,

relativamente aos conteúdos seleccionados, onde os seus resultados serão registados

numa ficha critério própria, em consonância com as componentes críticas

estabelecidas. Os resultados obtidos permitirão determinar as maiores deficiências

relativamente aos diversos conteúdos definidos, bem como, identificar casos pontuais

de diferenças no nível de desempenho.




Na observação do nível de prestação dos alunos, os resultados serão atribuídos pela

seguinte escala de avaliação: 1 – não executa, 2 – executa incorrectamente, 3 –

executa com falhas, 4 – executa bem, 5 – executa correctamente.

Após a análise da avaliação diagnóstica, poderá ser elaborada uma adenda à UD que

constituirá as decisões de ajustamento. Estas têm como ponto de partida o nível médio

da turma, bem como os elementos técnicos nos quais os alunos revelarem maiores

dificuldades de execução.

2. Avali ação Format iva

A avaliação formativa assume um papel relevante por permitir ao professor acompanhar

todo o processo de ensino-aprendizagem. Sempre que se avança nos conteúdos, torna-

se absolutamente necessário verificar se os alunos estão, ou não, a acompanhar o

processo de ensino-aprendizagem, devendo-se repetir os conteúdos sempre que

necessário, através de objectivos operacionais diferentes, até se constatar que os

mesmos foram interiorizados.

O balanço final, integrado nos planos de aula, é um mecanismo que permite ao

professor realizar as modificações necessárias, de modo a que os alunos sejam

conduzidos ao êxito. Além disso, cada plano de aula inclui um conjunto de objectivos

operacionais que concorrem para os objectivos específicos e que por sua vez,

contribuem para a consecução dos objectivos comportamentais terminais estabelecidos

para esta UD.

Esta avaliação intermédia será realizada durante todas as aulas, englobando os

diferentes domínios (sócio-afectivo, cognitivo e psicomotor - anexo II).

O registo desta avaliação será feito no final de cada aula e em ficha própria.

DOMÍNIOS PONDERAÇÃO

Psicomotor 60%

Cognitivo 20%

Sócio-Afectivo 20%

Quadro n.º 7 – Ponderação de cada domínio





A observação contínua do desempenho psicomotor dos alunos será registado em ficha

própria, no final da aula, onde o professor poderá obter informações que lhe permite

controlar a actividade, detectando as dificuldades mais relevantes, com o objectivo deassim poder criar situações de aprendizagem e proceder às alterações que concorram

para a evolução e sucesso de todos da turma.

Através da observação directa, os resultados recolhidos neste domínio serão registados

recorrendo a uma escala simplificada relativamente à utilizada na avaliação inicial e

final (1 – não executa, 2 – executa razoavelmente, 3 – executa bem). Durante as

aulas, os alunos devem realizar os objectivos operacionais com o maior empenho

possível, sendo este fundamental para o sucesso das aulas de Educação Física. Para oefeito, o empenho dos alunos será registado em ficha própria e ao longo dos balanços

dos planos de aula.

Nota. Na eventualidade de o aluno não realizar a parte prática da aula, por falta de

material ou eventual dispensa pontual, o mesmo está sujeito à realização de um

relatório escrito (Anexo V) e ser-lhe-á atribuída uma nota de zero (0) valores na

prestação motora. O relatório será classificado segundo uma escala qualitativa:

Insuficiente (não responde satisfatoriamente às informações que lhe são pedidas);

Suficiente (responde com algumas dificuldades às informações que lhe são pedidas);

Bom (responde satisfatoriamente às informações que lhe são pedidas), Muito Bom

(responde na integra às informações que lhe são pedidas). Deste modo, o relatório da

aula terá de ser elaborado no decorrer da mesma e apresentado no final. Este

instrumento de ensino permite ao aluno estar concentrado na aula de forma a

acompanhar o processo Ensino-Aprendizagem, promovendo o interesse para continuar a

aprender e a descobrir, da mesma forma que os restantes colegas o fazem. Esta

classificação será um indicador para a atribuição da nota do comportamento (domínio

cognitivo) do aluno na presente aula. Se o professor o entender o aluno pode estar

dispensado de fazer o relatório, atribuindo-lhe actividades durante a aula.




2.2 - Domínio Sócio-Afectivo

Nesta avaliação, os alunos partem do valor máximo (20%). O registo efectuado será por

ocorrência negativa em cada parâmetro. O Domínio Sócio-afectivo estará dividido em

quatro parâmetros de avaliação: assiduidade, pontualidade, atitude e empenho. Apercentagem total deste domínio será distribuída pelos parâmetros acima referidos da

seguinte forma:

Assiduidade (5%): Será avaliada com base no número de presenças, a dividir pelo

número de aulas leccionadas.

Pontualidade (5%): Será avaliada mediante os seguintes parâmetros: o aluno que

chegar 5’ depois do toque definido para o balneário (5’ após o toque de entrada)

ser-lhe-á contabilizado um atraso de acordo com os minutos excedentes ao temporegulamentar para se equipar. Após os 5’ de atraso o aluno pode realizar aula mas

ser-lhe-á marcada falta.

Atitude (5%): Será avaliada com base no comportamento e desportivismo que o

aluno demonstra no decorrer da aula.

Empenho (5%): Será avaliado com base na cooperação que o aluno demonstra em

todos os aspectos relativos à turma, nomeadamente ajudando os colegas, mostrando

interesse e atenção.


A avaliação do Domínio Cognitivo para cada avaliação formativa corresponde aos

relatórios e, a uma ponderação de 5% da nota final como já foi referido anteriormente.

Todo o aluno que realiza aula prática terá o valor máximo neste parâmetro ou seja, 5

valores. Quanto aos alunos que realizam relatório por dispensa da aula prática, o valor

atribuído será dependente da sua prestação neste mesmo relatório.

Por último, no que diz respeito aos alunos com dispensa prática mas solicitados pelo

professor para seu auxiliar, o valor correspondente nestas situações também será o

máximo (5 valores).




3. Aval iação Sumat iva

Este último momento de avaliação realizar-se-á no final da Unidade Didáctica. A nível

psicomotor, o professor poderá verificar se realmente os objectivos comportamentais

terminais, inicialmente definidos, foram alcançados e verificar igualmente se houveprogressão na prestação motora dos alunos. Para tal a avaliação sumativa obedecerá ao

mesmo protocolo (condições de prática semelhantes) que a avaliação diagnóstica,

sendo avaliados os mesmos exercícios de modo a poder-se: avaliar a progressão dos

alunos e ter coerência na avaliação. Por este facto, será utilizada uma ficha de

observação idêntica à da avaliação diagnóstica.

Relativamente ao domínio cognitivo, os alunos serão sujeitos a um teste teórico (Anexo

VII, e respectiva grelha de correcção), este de carácter avaliativo, reforçando aavaliação do domínio cognitivo.

A classificação final ira ser atribuída através da média de todas as notas de cada aula.

No entanto, em relação ao domínio cognitivo, será acrescentada a nota do teste e

possíveis relatórios. A nota final do domínio cognitivo irá ter como ponderações: Teste

(15%) e Relatórios (5%).


Esta avaliação realizar-se-á no fim da Unidade Didáctica, onde os alunos serão avaliados

em situação de exercícios critérios (e componentes críticas dos mesmos) da Unidade

Didáctica. Este tipo de avaliação é em tudo idêntica à avaliação diagnóstica, na sua

estrutura e estratégias de avaliação.

Através do método de observação directa, os resultados serão apresentados na ficha de

registo da avaliação sumativa de domínio psicomotor (Anexo III). A escala apresentada

será de 1-5, subdividindo-se em 5 intervalos:

1 – Não executa;

2 – Executa incorrectamente;

3 – Executa com falhas;

4 – Executa bem; e

5 – Executa correctamente.




Os dados obtidos na avaliação sumativa serão comparados com os da avaliação

diagnostica, através da fórmula infra citada verificamos se houve ou não evolução do

nível médio da turma.

% Av. Diagnóst ica

EVOLUÇÃO DA TURMA = % Av. Sumat iva - % Av. Diagnóst ica X 100

Esta avaliação terá como objectivos:

Retirar o máximo de informação possível relativamente ao produto de

Ensino-Aprendizagem dos alunos ao nível das suas dificuldades e (ou) aquisições

motoras/cognitivas, visando apreciar as estratégias metodológicas utilizadas;

Avaliar os alunos ao nível do domínio psicomotor, contudo este tipo de

avaliação não terá qualquer representatividade na nota final do aluno.

Verificar o grau de sucesso do processo Ensino-Aprendizagem;

Verificar se houve ou não uma evolução ao nível da prestação motora dos

alunos.


A avaliação do Domínio Cognitivo será realizada por um teste escrito. O referido teste

será constituído por 100% dos conteúdos abordados na presente U.D., sendo as questões

de carácter fechado. Este teste tem uma responsabilidade de 15% na nota final da UD.

À parte do teste correspondente à UD, a sua correcção e respectiva matriz seguem em

anexo (VII). Será facultado aos alunos um documento de apoio sobre a modalidade, com

objectivo de lhes facilitar a compreensão e estudo (Anexo VI).

3.3 - Alunos com Atestado

Esta forma de avaliação torna o processo mais justo e criterioso, uma vez que, os dados

são recolhidos em todos os momentos de ensino/aprendizagem (em cada conteúdo da

Unidade Didáctica). As informações recolhidas serão relativas aos domínios Sócio-

Afectivo e Cognitivo.




Domínios Ponderação

Sócio-afectivo 40%

Cognitivo 60%

Quadro n.º 8 – Ponderação de cada domínio para alunos com atestado médico.

3.3.1 - Domínio Sócio – Afectivo

Nesta avaliação, os alunos partem do valor máximo (40%). O registo efectuado será por

ocorrência negativa em cada parâmetro. O Domínio Sócio-afectivo estará dividido em

quatro parâmetros de avaliação: assiduidade, pontualidade, atitude e empenho. A

percentagem total deste domínio será distribuída pelos parâmetros acima referidos daseguinte forma:

Assiduidade (10%): Será avaliada com base no número de presenças, a

dividir pelo número de aulas leccionadas;

Pontualidade (10%): Será avaliada mediante os seguintes parâmetros. O

aluno que chegar 5’ depois do tempo definido para o balneário (5’ após o toque

de entrada) ser-lhe-á contabilizado um atraso de acordo com os minutos

excedentes ao tempo regulamentar para se equipar. Após os 5’ de atraso oaluno pode realizar aula mas ser-lhe-á marcada falta;

Atitude (10%): Será avaliada com base no comportamento e desportivismo

que o aluno demonstra no decorrer da aula;

Empenho (10%): Será avaliado com base na cooperação que o aluno

demonstra em todos os aspectos da classe, nomeadamente ajudando os

colegas, mostrando interesse e atenção.

3.3.2 - Domínio Cognitivo

A avaliação do Domínio Cognitivo será realizada por um teste escrito em cada período

lectivo, e realização de possíveis relatórios. A parte do teste correspondente a esta

U.D., a sua correcção e respectiva matriz seguem em anexo (VII). Será facultado aos

alunos um documento de apoio sobre a modalidade, com objectivo de lhes facilitar a

compreensão e estudo (Anexo VI).




Terá ainda que realizar um trabalho escrito de acordo com a modalidade, os conteúdos

abordados durante a presente unidade didáctica e respectivos critérios de êxito. As

directrizes e respectivas classificações para a elaboração do trabalho escrito serão as

seguintes:

A Nota Final do aluno, quanto ao domínio cognitivo, para uma

representatividade de 60% (20% trabalho escrito + 20% teste

teórico+20%relatórios) dentro da referida Nota Final, será arredondada às

centésimas.

1. Introdução:

1.1 – Definição da modalidade (0,63 val.);

1.2 – Definição dos objectivos do trabalho (0,63 val.).

2. Desenvolvimento:

2.1 – Apresentação dos conteúdos abordados nas aulas da presente UD

(1,25 val.);

2.2 – Definição dos critérios de êxito dos respectivos conteúdos (1,25 val.).

3. Conclusão:

3.1 – Realiza síntese do trabalho realçando os aspectos mais pertinentes do

mesmo (1,25 val.).

4 - Critérios de Avaliação da Unidade Didáctica

Domínio Ponderação

Psicomotor (60%) Avaliação continua das destrezas (60%)

Cognit ivo (20%) 15% Teste escrito.

5% Relatórios

Sócio-Afect ivo (20%) 5% Assiduidade;

5% Pontualidade;

5% Atitude;

5% Empenho.

Quadro n.º 9 – Critérios de avaliação da unidade didáctica




O Valor Final do qual resultará a atribuição da Nota Final por Aluno, na Unidade

Didáctica de Voleibol, resulta da seguinte Equação:

Nota Final = 60% do Domínio Psicomotor + 20% do Domínio Socio-Afectivo (5%

da Assiduidade + 5% da Pontualidade + 5% Atitude .+ 5% Empenho) + 20% do

Domínio Cognitivo (15% Teste Escrito+5%Relatórios).

4.1 - Critérios de Avaliação da Unidade Didáctica para Alunos com

Atestado Médico

Domínio Ponderação

Nota Final = 40% do Domínio Sócio-Afectivo (10% da Assiduidade + 10% da

Pontualidade + 10% Atitude + 10% Empenho) + 60% do Domínio Cognitivo (20%Teste escrito + 20 % Trabalho escrito + 20% Relatórios).

Cognit ivo (60%)

Trabalho escrito (20%)

Teste escrito (20%)

Relatórios (20%)

Sócio-Afect ivo (40%)

10% Assiduidade;

10%Pontualidade;

10% Atitude;

10% Empenho

Quadro n.º 10 – Critérios de avaliação da U.D. para alunos com atestado médico

O Valor Final do qual resultará a atribuição da Nota Final por Aluno, resulta da seguinte

Equação:

Nota 1: De referir, que os critérios de avaliação quanto às ponderações a atribuir por

Domínio, foram decididos em Reunião do Grupo de Educação Física da Escola

Secundária de Mirandela, no início do presente ano lectivo de 2005/2006.




VII – Est rat égias de abordagem na Unidade Didáct ica

Este ponto refere-se às Estratégias que se pretendem aplicar para leccionar a UD de

Voleibol, de modo a preconizar os seguintes objectivos: 1) aumentar o tempo útil de

aprendizagem, 2) garantir um clima motivacional positivo; 3) garantir a consumação dos

objectivos delineados, quanto às decisões de pré-impacto que constituem a UD; e 4)

optimizar todo o processo de tomadas de decisões.

Assim, pretende-se caracterizar um conjunto de estratégias que se pretendem utilizar,

as quais permitam alcançar com sucesso os objectivos anteriormente citados.

De seguida, apresentamos as principais estratégias que se referem a diferentes decisões

metodológicas:

1 - Estrutura do Plano de Aula

As aulas da UD de Voleibol, serão constituídas normalmente por um número variado de

Objectivos Operacionais, e por um Balanço Final, onde o Professor faz uma apreciação

da aula, ao nível da prestação psicomotora, cognitiva e socio-afectiva dos alunos, tira

dúvidas aos alunos, questiona-os sobre algum conteúdo, princípio, ou conhecimento

relativo à modalidade de Voleibol, que teriam sido explorados durante a aula, e

apresenta os conteúdos da lição seguinte, relacionando-os com os anteriores e com os

posteriores.

Todo o Plano de Aula, será avaliado no seu final, sempre que possível imediatamente a

seguir ou o mais brevemente possível, do término da aula, de modo a garantir a

optimização dessa avaliação e de todo o processo de ensino-aprendizagem.

Essa avaliação será anexada ao próprio Plano de Aula, e será denominada de Balanço da

Aula, a qual contará com os seguintes pontos: 1) Considerações gerais; 2) Avaliação

comportamental dos alunos; 3) Avaliação das estratégias; 4) Tempo de actividade

motora; 5) Dificuldades dos alunos; 6) Dificuldades do Professor; 7) Alterações feitas ao

plano de aula.

O Plano de Aula constitui a execução da Unidade Didáctica, devendo ser constituído

pelos seguintes pontos: (1) Número da aula; (2) Número da aula da UD; (3) Modalidade

a ser leccionada (neste caso o Voleibol); (4) Número de Alunos à qual a aula se destina;

(5) Ano e Turma à qual a aula se destina; (6) Hora de Início; (7) Função Didáctica; (8)

Espaço disponível para leccionar a aula; (9) Nome do Professor; (10) Nome da Escola;




(11) Objectivos Específicos da aula; (12) Conteúdos da aula; (13) Objectivos

Operacionais da aula; (14) Material necessário à operacionalização da aula.

Em Anexo (IV), encontra-se a estrutura do Plano de Aula.

2 - Est rutura das Aulas

2.1 - Parte Inicial

A aula terá início 5’ após o primeiro toque, sendo os alunos colocados em meia-lua ou

em xadrez, de frente para o Professor e de costas para a porta do pavilhão e (ou) para

os locais de acesso ao campo de jogos. Esta estratégia permite ao Professor um maior

controlo da turma, visionando todos os alunos, permitindo que os mesmos vejam o

Professor em boas condições, e evitando que estes se desconcentrem comcomportamentos realizados por outros alunos ou por pessoas em geral.

O Professor deverá, antes da aula começar, possuir todo o material preparado (bolas,

cones, sinalizadores, rede, postes, coletes, etc.), de modo a iniciar a aula à hora

prevista, aumentando o tempo útil da aula, e ao mesmo tempo, visualizar mentalmente

o desenvolvimento organizacional de toda aula, de modo a avaliar a sua aplicabilidade.

Na Fase de Instrução o Professor relembra as principais regras (Modelo de Contrato e

regulamento de Educação Física), procura motivar os alunos à permanente superaçãodurante as actividades a realizar e apresenta aos alunos os conteúdos que irão ser

desenvolvidos durante a aula, relacionando-os com os conteúdos abordados

anteriormente.

O aquecimento poderá ser específico ou não específico, e recorrer também a jogos

lúdicos de forma a proporcionar aos alunos uma prática alternativa, a qual recrute a

componente motivacional dos alunos e a cooperação e companheirismo da turma.

Ainda no que respeita ao aquecimento, estes incluirão fases de mobilização articular ealongamentos dos segmentos mais solicitados para a aula.

2.2 - Parte Principal

Será constituída por curtas fases de Transição/Instrução/Organização, entre as fases de

leccionação dos Objectivos Operacionais da aula.

Durante as fases de Transição, o professor pode utilizar os alunos como Auxiliares de

Ensino (arrumação/colocação do material), ou pode arrumar/colocar o material antes

de terminar o exercício que está a desenrolar, controlando toda a turma. Esta




estratégia tem como objectivo: (1) aumentar o tempo útil de aprendizagem, por

redução dos tempos de transição e (2) responsabilizar e integrar os alunos perante e

nas actividades da aula, confiando na sua maturidade.

Durante as fases de Instrução, o Professor utiliza uma linguagem simples, concisa,

procurando explorar os itens que mais contribuirão para o aumento da competência

psicomotora, cognitiva e sócio-afectiva dos alunos. Recorrerá a Demonstrações, de

frente para os alunos sempre que possível, ou momentaneamente de costas para os

mesmos. Poderá utilizar os alunos como Agentes de Ensino, nas Demonstrações de

exercícios cujo contexto prevê vários alunos, utilizando um ou mais aluno(s) modelo(s),

de modo a garantir uma correcta demonstração dos critérios de êxito do exercício.

2.3 - Parte Final

O professor conclui a aula de modo sereno e tranquilo, realizando um balanço da

actividade (Feedback) utilizando como estratégia o questionamento de alguns alunos

como auxiliares de ensino, no contexto da acção se possível, para uma melhor

percepção dos conteúdos abordados e despertando os alunos para as etapas seguintes

da Unidade Didáctica (extensão dos conteúdos), estando sempre de acordo com os

princípios metodológicos e pedagógicos definidos.

Utiliza o questionamento dirigido ao aluno como método de ensino e de avaliação dodomínio cognitivo do mesmo.

3 - Sequência Met odológica de Abordagem das Tarefas Propost as

Os conteúdos terão uma abordagem sequencialmente hierarquizada, do simples para o

complexo, procurando inicialmente abordar conteúdos relacionados com o

conhecimento do próprio corpo, com a execução de deslocamentos com grande

solicitação da componente espacial (tarefas individuais) e relacionados com o passe,serviço por baixo e a recepção (em manchete).

4 - Solicitação Psicomotora dos Exercícios Propostos

Durante toda a Unidade Didáctica irão ser explorados diferentes exercícios, cujo

objectivo será o de melhorar as competências psicomotoras específicas à modalidade

de Voleibol.

Assim, no processo de ensino-aprendizagem da presente U.D. de Voleibol, irá ser dadauma importância significativa ao desenvolvimento Psicomotor dos alunos. Utilizando-se




os exercícios contidos nos Objectivos Operacionais, nos quais as tarefas efectuadas

pelos alunos, servem como meio de solicitação da educação motora dos mesmos ao

nível da psicomotricidade.

A intensidade e dificuldade das tarefas deverão estar adequadas às capacidades dos

alunos.

5 - Est rat égias ut i l izadas de Aument o do Tempo Út i l da Aula

Serão utilizadas as seguintes estratégias de aumento do tempo útil de aprendizagem:

1) Ao sumariar a aula o professor confirma a presença dos alunos através do livro de

ponto (fase posterior ao questionamento, no final da aula pergunta ao delegado de

turma quais os alunos que estão a faltar);

2) Estabelecer e combinar sinais de reunião/atenção e transição de forma a reduzir os

tempos de organização, transição e instrução. As estratégias utilizadas pelo professor

são: (a) utilização de informação relevante, simples e coerente; (b) utilização de um

sinal sonoro (apito) para a mobilização rápida dos alunos para a tarefa seguinte,

procurando manter a organização inicial sempre que possível;

3) Utilizar interacções e feedbacks positivos, utilizando o reforço positivo para elogiar

os alunos e assim, recompensá-los pelas suas boas execuções, o que, de certo modo, os

motiva para a prática;

4) Utilizar o entusiasmo, incitamento e elogio, sendo a estratégia utilizada, a

recompensa e elogio sempre que ocorram os comportamentos recomendados e

desejados (aquisição de bons hábitos de gestão), ignorando tanto quanto possível os

alunos que não estejam a aprender esses comportamentos (desde que tal facto não

perturbe o bom funcionamento da aula);

5) Manter intervenção decidida nos aspectos relevantes, ou seja, a estratégia utilizada

será a emissão de um feedback claro, explícito e tão breve quanto possível, cujo

conteúdo esteja sempre relacionado com a informação inicial e com os objectivos da

aprendizagem;

6) Manter continuidade na actividade, sendo a estratégia por nós adoptada a

manutenção, sempre que possível, de todos os alunos a trabalhar ao mesmo tempo.

Caso esta situação não seja possível, a nossa estratégia será dar a mesma oportunidade

de aprender a todos os alunos, o mesmo tempo na tarefa, as mesmas condições de

realização, a mesma informação e a mesma quantidade de feedback.




6 - Estratégias de Aumento do Tempo Potencial de Aprendizagem

Serão utilizadas as seguintes estratégias de aumento do tempo potencial de

aprendizagem: (1) adaptar a dificuldade das tarefas às capacidades dos alunos; (2)

controlar a actividade, utilizando deslocamentos/colocações sempre que possível defrente para os alunos e ao longo de todo o espaço envolvente de modo a evitar

situações de risco; (3) detectar as execuções incorrectas, evitando a repetição do erro;

(4) detectar os comportamentos fora da tarefa, intervindo logo após o referido

comportamento surgir, procurando responsabilizar o aluno e motivá-lo para a

necessidade de os modificar; (5) promoção dos comportamentos apropriados; (6)

motivar os comportamentos apropriados através de interacções positivas; (7) não

diminuir moralmente os alunos menos capazes; (8) conhecer o nome dos alunos,tratando-os pelos seus primeiros nomes; (9) alternar um estilo de liderança mais

autocrático, onde o Professor modela os comportamentos dos alunos, na direcção de

uma maior disciplina na execução das tarefas, com um estilo de liderança mais

democrático, onde o Professor, recorrendo à afectividade positiva, motiva os alunos a

assumirem comportamentos mais apropriados; (10) fornecer feedbacks, interagindo

com todos os alunos, devendo os mesmos ser dirigidos ao alvo de instrução, assumindo

os mesmos características avaliativas, prescritivas, ou correctivas, podendo ser quantoà forma do tipo auditivo, visual ou misto, e quanto à direcção, dirigidos para um aluno,

para um grupo ou para a turma em geral; e (11) acompanhar a prática após o feedback

dado, de modo a aferir a resposta do aluno, fornecendo novos feedbacks avaliativos,

prescritivos ou correctivos, ou fornecendo feedbacks positivos de valorização/procura

de superação dos alunos.




VIII - Bibl iograf ia

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