UNIDADE 2 O Que e Conhecer

14
Racionalidade científico- tecnológica

Transcript of UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Page 1: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Racionalidade científico-tecnológica

Page 2: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Capítulo 1 – O que é conhecer?

Tipos de conhecimento O conhecimento proposicional Que condições são necessárias para haver con

hecimento? Formas de justificação do conhecimento A objecção de Edmund Gettier

Page 3: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

O conhecimento. o conhecimento é sempre uma relação daquele que conhece (sujeito) com o que é conhecido (objecto).

Dessa relação de cognoscibilidade nasce todo o conhecimento. A relação sujeito – objecto pertence à essência do conhecimento.

Page 4: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Conforme a mudança de objecto assim muda o tipo de conhecimento. Com base no tipo de objecto encontramos 3 tipos de conhecimento:

conhecimento práticoconhecimento por contacto ou conhecimento de objectosconhecimento proposicional

Page 5: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

O conhecimento prático designa-se pelo saber-fazer como é o caso dos seguintes exemplos:: “ Nadar, tocar um instrumento, etc.…”

Legenda: tocar piano (conhecimento prático)

Page 6: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

O conhecimento por contacto – conhecimento de objectos -é um conhecimento imediato e directo de algo exterior ao sujeito, como por exemplo: conhecer o que é ter um choque, resultou de o ter já sentido

Page 7: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

O conhecimento proposicional – conhecimento de verdades - é aquele que permite saber se uma proposição é verdadeira ou falsa, isto é, responde às questões referentes às condições:

necessárias suficientes.

Para um sujeito conhecer uma proposição

Page 8: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

As três condições normalmente aceites para que uma proposição seja considerada um conhecimento são:

que ela seja uma crença que seja verdadeira

que seja uma crença verdadeira justificada.

VerdadeConhecer

Crença

Justificação

Page 9: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

A maior parte dos filósofos pensa que não basta ter uma crença verdadeira para ter conhecimento.

O primeiro a expressar esta ideia foi Platão num diálogo chamado Teeteto.

Os oradores e os advogados, escreveu Platão, levam as pessoas a acreditar em coisas que são em alguns casos verdadeiras, fazendo desse modo com que tenham crenças verdadeiras, mas não conhecimento.

Page 10: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Quando se fala de provar ou de justificar as nossas crenças verdadeiras, dois tipos de justificação são frequentes:

1. A justificação que se faz independentemente da experiência e que recebe o nome de conhecimento a priori.

Ex: “A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a dois rectos”.

2. A justificação que se baseia na experiência, ou a posteriori.

Ex: “Todos os habitantes desta casa são velhos”.

Page 11: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

É necessário uma justificação, com uma ou mais

razões que sustente a proposição.

Independente da experiência

A priori“Todo o acontecimento tem uma causa”

Dependente da experiência

A posteriori“Estes croquetes são bons”

Page 12: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

Contra a tese:

Gettier vais, a partir 1963, apresentar contra-exemplos imaginários que :

Permitem concluir proposições verdadeiras de proposições falsas

Conclusão

A crença verdadeira justificada é conhecimento

A tese não se sustenta

Page 13: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

SÍNTESE FINAL

Conhecimento de habilidades (saber fazer, saber nadar).

Conhecimento proposicional. (Saber que Londres é a capital de Inglaterra).

Conhecimento por contacto. (Conhecer pessoalmente algo ou alguém. Eu conheço Paris).

Definição clássica de conhecimento.

O CONHECIMENTO É CRENÇA VERDADEIRA JUSTIFICADA

Page 14: UNIDADE 2 O Que e Conhecer

TIPOS DE CONHECIMENTO

O CONHECIMENTO É CRENÇA VERDADEIRA JUSTIFICADA

Não se pode conhecer algo sem acreditar no que se diz conhecer.

O que não é verdadeiro não pode ser objecto de conhecimento.

A crença verdadeira não pode ser uma simples opinião.

Temos de acreditar que a proposição é verdadeira.

A proposição conhecida tem de ser verdadeira.

Tem de haver boas razões e evidências para acreditar na proposição.