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nçáG CarlSllatlca . Brasll Boletim n° 7 Isto significa que o chamado deve ser confirmado no coração de quem vai assumir a função. É comum o servo ter medo de assumir, e até uma certa modéstia em aceitar que se sente chamado, mas é imprescindí- vel que o servo sinta-se diretamente chamado por Deus (caso contrário dificilmente ele assumirá com com- promisso), só depois deve a comunidade se pronunci- ar confirmando o chamado (eleição). 2". ponto - A RESPOSTA Somente aquele que foi chamado pode respon- der, ninguém mais, pois todo chamado é pessoal. Esta resposta não é para um momento. mas para o início de toda uma caminhada. As suas conseqüências certa- mente serão constantes e permanentes, enquanto du- rar o seu mandato. O SIM para a função de Coordenador imedia- tamente gera duas conseqüências : renúncia e solidão . Renúncia porque coordenar nos coloca em uma posição que muda a nossa relação com os de- mais servos , e até com Deus. É comum o Coordena- dor ouvir dos demais servos as dificuldades para ser- vir, os motivos por que não pode ir a reunião etc .. Já, O chamado de Deus para coordenar geralmente se manifesta no servo com três sinais: liderança, com- petência e unção. Chamamos de líder aquela pessoa que influen- cia sem esforço, que naturalmente reúne em torno de si vários seguidores, e que suas opiniões sempre têm peso na decisão de todos que com ela convivem . Competente é aquele que cumpre as metas pro- postas, que assume o que lhe é próprio fazendo a sua parte. Já. o ungido , é o servo frutuoso. "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7, [6) . Obs, Por isso, quando conduzimos uma eleição, auxi- liados pelo método do di scernimento reflexivo, sempre devemos perguntar aos futuros candidatos se aceitam se submeter ao discernimento. o COORDENADOR Encarte da Revista Renovação n° 18 - Janeiro/Fevereiro 2003 "Obedecei aos vossos dirigentes e segui suas orienta- ções, pois eles velam por vós como quem de pres- tar contas. Que possam fazê-lo com alegria, e não com queixas, o que não seria vantajoso para vós" (Hb 13, 17). Co-ordenar significa "pôr ordem junto". O Co- ordenador é o servo responsável por ordenar os servi- ços na RCC, em qualquer nível (nacional, estadual, diocesano, paroquial ou grupo de oração). Para isso é necessário que ele se auto conheça e conheça os valo- res da equipe . Observando um Coordenador, encontramos seis pontos que valem a pena comentar. 1°. ponto - O CHAMADO Um Coordenador não o é simplesmente por que quer ser (geralmente nem quer), mas porque uma co- munidade o colocou como o seu dirigente. O Coorde- nador experimenta um chamado para assumir a fun- ção . É interes sante percebermo s que o chamado vem de Deus, mas deve ser ouvido pelo servo (Coordena- dor) e confirmado pela comunidade, e não o inverso (ouvido pela comunidade e confirmado pelo servo). N esta.edição trataremos da pessoa do Coordena- dor, fundamental para todo o bom andamento do GO. O Coordenador funciona como o gar- galo de uma garrafa, é como se toda graça que vai alcançar o GO precisasse escoar por algum lugar. Se o Coordenador cumpre bem sua função todo o Grupo é inundado pela água viva do Espírito, se não, então é como uma rolha impedindo tudo o que deveria aconte- cer. Claro que devemos estar atentos a toda a coorde- nação, sabemos que ninguém faz nada sozinho, mas o servo Coordenador merece este destaque, afinal mui- tos são os servos, todos importantes, mas somente um é o Coordenador.

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Obs, Por isso, quando conduzimos um a eleição, auxi- liados pelo método do di scernimento reflexivo, sempre devemos perguntar aos futuros candidatos se aceitam se submeter ao discernimento. servo ter medo de assumir, e até uma certa modéstia em aceitar que se sente chamado, mas é imprescindí- vel que o servo sinta-se diretamente chamado por Deus (caso contrário dificilmente ele assumirá com com- promisso), só depois deve a comunidade se pronunci- ar confirmando o chamado (eleição).

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nçáG CarlSllatlca C.~lca . Brasll

Boletim n° 7

Isto significa que o chamado deve ser confirmado nocoração de quem vai assumir a função. É comum oservo ter medo de assumir, e até uma certa modéstiaem aceitar que se sente chamado, mas é imprescindí­vel que o servo sinta-se diretamente chamado por Deus(caso contrário dificilmente ele assumirá com com­promisso), só depois deve a comunidade se pronunci­ar confirmando o chamado (eleição).

2". ponto - A RESPOSTASomente aquele que foi chamado pode respon­

der, ninguém mais , pois todo chamado é pessoal. Estaresposta não é para um momento. mas para o início detoda uma caminhada. As suas conseqüências certa­mente serão constantes e permanentes, enquanto du­rar o seu mandato.

O SIM para a função de Coordenador imedia­tamente gera duas conseqüências: renúncia e solidão.

Renúncia porque coordenar nos coloca emuma posição que muda a nossa relação com os de­mais servos, e até com Deus. É comum o Coordena­dor ouvir dos demais servos as dificuldades para ser­vir, os motivos por que não pode ir a reunião etc .. Já,

O chamado de Deus para coordenar geralmentese manifesta no servo com três sinais: liderança, com­petência e unção.

Chamamos de líder aquela pessoa que influen­cia sem esforço, que naturalmente reúne em torno desi vários seguidores, e que suas opiniões sempre têmpeso na decisão de todos que com ela convivem.

Competente é aquele que cumpre as metas pro­postas, que assume o que lhe é próprio fazendo a suaparte. Já. o ungido, é o servo frutuoso . "Pelos seusfrutos os conhecereis" (Mt 7, [6) .

Obs, Por isso, quando conduzimos uma eleição, auxi­liados pelo método do discernimento reflexivo, sempredevemos perguntar aos futuros candidatos se aceitamse submeter ao discernimento.

o COORDENADOR

Encarte da Revista Renovação n° 18 - Janeiro/Fevereiro 2003

"Obedecei aos vossos dirigentes e segui suas orienta­ções, pois eles velam por vós como quem há de pres­tar contas. Que possam fazê-lo com alegria, e nãocom queixas, o que não seria vantajoso para vós"(Hb 13, 17).

Co-ordenar significa "pôr ordem junto". O Co­ordenador é o servo responsável por ordenar os servi­ços na RCC, em qualquer nível (nacional, estadual ,diocesano, paroquial ou grupo de oração). Para isso énecessário que ele se auto conheça e conheça os valo­res da equipe.

Observando um Coordenador, encontramosseis pontos que valem a pena comentar.

1°. ponto - O CHAMADOUm Coordenador não o é simplesmente por que

quer ser (geralmente nem quer), mas porque uma co­munidade o colocou como o seu dirigente. O Coorde­nador experimenta um chamado para assumir a fun­ção .

É interessante percebermos que o chamado vemde Deus, mas deve ser ouvido pelo servo (Coordena­dor) e confirmado pela comunidade, e não o inverso(ouvido pela comunidade e confirmado pelo servo).

N esta. edição trataremos da pessoa do Coordena­dor, fundamental para todo o bom andamentodo GO. O Coordenador funciona como o gar­

galo de uma garrafa, é como se toda graça que vaialcançar o GO precisasse escoar por algum lugar. Se oCoordenador cumpre bem sua função todo o Grupo éinundado pela água viva do Espírito, se não, então écomo uma rolha impedindo tudo o que deveria aconte­cer. Claro que devemos estar atentos a toda a coorde­nação, sabemos que ninguém faz nada sozinho, mas oservo Coordenador merece este destaque, afinal mui­tos são os servos, todos importantes, mas somenteum é o Coordenador.

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nador, para quem poderi a reclam ar ou j us ti-

Solitári a po rque a funçã o de coo rdenar nos.ica frente a frente co m nossa s qu alidades, neces-

.dades, lim ites e difi culdades. Em vário s momentossomente Deu s pod e nos so correr, co nsolar-nos . Àsvezes até para partilhar é difícil, pois so mos os úni­cos na comunidade que enxergamos a situaç ão de cim apara baixo, da pirâmid e de serviços. Sem contar quetodos esperam de nós um a resposta ou so luçã o parao probl em a.

Aque la históri a de dizer: "só ass umo a coor­dena ção se for para coorde narmos j untos", é bonita.rom ânti ca, e em vários casos até fun cion a bem . massa bemos tod os que apesar da dem ocr acia e da boaestratégia de co mando , o Co ordenador é só um e éaquele que foi chamado.

30• ponto- OCORAÇÃO DOCOORDENADOR

O C oo rd e nad or é um ap a ixonado po rDeus,que ima por Deu s. Somente um gra nde e intensoamor por Deus é ca paz de nos sustentar numa ca mi­nhada de coo rdenação. Não porque seja ruim ou extre­mamente difícil , mas porque é muito bom e agradáve lao Senhor. Incom oda! Vem as tribul ações e difi culd a­des e, uma após outra o Senh or nos dá a vitória. Issodeixa o coração do Coord enador aind a mais apaixona­do por Deus.

O coração do Coordenador deve se mpre culti­var algumas qualidades, deve ser: orante, fiel , ju sto ,firme , dete rminado e misericordioso . Na prát ica estasqual idades nem pertencem ao Coorden ador, ela s lhessão empres tadas por Deus se mpre que necess ita. OCoorde nado r deve ser íntimo de Deus, ele não podedei xar de ser orante para ser Coordenado r, isto aconte­ce junto. Somente o Coorde nado r-adorado r co nsegui­rá ser Coordenador de fa to.

40• ponto - A MENTE DO COORDENADOR

O Coo rdenador pensa constantemente em comose rvirá melh or a Deu s, busca fazer tudo bem feito ,para Deus. É e le quem deve mexer nas " peç as do ta­buleiro" , ve r co mo es tão sendo aprove itados os donsda comun idade, o que pode es tar imp ed indo o mel horandame nto do trabalho ou mesmo o derram amentoda graç a do Espírito Santo.

A ca beça do Coorde nador trabalha como fis­cal , en genh e iro e méd ico , tudo ao mesmo tempo.Aleluia! Ele deve procu rar cumprir a vont ade de Deus,mas sem se descuidar da ética, dos sentimentos do sirmãos, de valorizar os mais antigos e, ao mesmo tem­po , apro ve itar os valores dos que est ão chegando. Éum grande trabalho de articulação e inteligência . Semcontar que so mente isso é possível , se o Coorde nadordesprezar um pou co as suas preferênci as pessoais,empatias e antipatias pelos irmãos, pois não pode ha-

ver " panelinhas" no serv iço do Senhor.

5°. ponto - AÇÃOO Coordenador co nseguirá ter boas atitudes en­

quanto Coordenado r se, em primei ro lugar, entende rque tod a ajuda para coo rde nar é bem vinda, mas so ­mente ele é o Coordenador. Não dá para fugir às res­ponsabilid ad es da coordenação. A coordenação éindelegável. A unção é dele, o Coordenador assumindoou não.

Toda a ação do Coorde nador deve se r paut adaem dois pilares: visão e decisão.

l o. PilarVISÃO"COM TANTA S EGU RANÇA COMO SE ES ­

TIVESSE VENDO O INVISÍVEL" (H b 11, 27b). As­sim caminhava Moisés quando saiu lide rando o pov odo Egito. co ntrariando seriamente o Faraó. TalvezMoi sé s fosse o único que es tivesse acreditando querealmente conseg uiriam escapar. Apesar de todos te­rem visto tantos sina is se mpre vac ilava m na fé . Moisésnão olhava para os sinais que indicavam Deus, ele olhavadireto par a Deu s e o Senh or lhe mostrava o caminho e,às vezes lhe pedi a até coisas absurdas co mo bater como seu cajado nas ág uas do Mar Verme lho (cf. Ex 14,16),por exemplo. Mas Mo isés fazia tudo o que o' Senhorlhe ordenava, pois tinh a certeza de que era o certo .Deus lhe antecipava a visão das graças.

Do mesmo mod o Deus antecipa ao Coordena­dor os Seu s projetos. É como se o Senhor partilhasseSeus sonhos , Seus segredos . Quando Maria pede aosservos que obedeçam a Jesus nas Bodas de Caná, nãoes tav a arriscando, sabia o que fazia , obedecia a Deu s,tinha visão .

E nós, temos obedeci do a Deus? En xergam osalém dos nossos olhos ou de ixamos as dificuldade s, aspersegui ções nos cegarem ? Quando olh amos um do­ente enxergamos um doente ou um a nova pessoarestaurada e curada pejo amor de Deus? O que Pedroviu quando olho u para aque le mendigo coxo na portado templo? (cf. At 3, 6 ) Ape nas um mendigo doente elimitado e sua própri a pobreza materi al ?

Somente conseg uiremos coorde nar de ve r­dade se formos capa zes de enxergar o invisív el. deo lharmos para os problem as e ver mos a so luçã o; paraa doen ça e vermos a cura...

20• Pilar

DECISÃOEntret anto, quando alcançarmos a visão de

Deu s é necessária a tomada de deci são . Toda aç ãonasce de uma profunda e determinada deci são. Lem ­bra ndo que é co mum um a decisão co ntra riar parte dacomunidade .

Para se conseguir tom ar as dec isões co rre tas

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é necessário: Autoridade Espiritual, Testemunho,Discernimento, Comprometimento e Coerência como decidido e, acima de tudo, muita Humildade. Para oCoordenador o que importa é Deus e Sua vontade enão o que vão pensar dele, se vai agradar ou desagra­dar.

Faço apenas um pequeno comentário sobre oque nomeei de "Humildade" (talvez seja o termo quemais se aproxime do que quero conceituar). usandoas palavras de São Paulo que diz: "Por Ele tudo des­prezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganharCristo, a justiça que vem de Deus pela f é" (FI 3, 8b-9) .O Coordenador sempre será muito criticado, pois sem­pre poderá estar desagradando uma parte do povo, oque não pode acontecer é desagradar a Deus, ele é oprimeiro defensor da vontade do Senhor e não de sua"imagem" ou "cartaz" diante da comunidade.

Atenção: quando digo que o Coordenador de­sagrada a parte do povo, não é porque o povo estáerrado e sim, na maioria das vezes, é porque não con­segue enxergar amplo como o Coordenador (obser­vam apenas o seu interesse específico) ou mesmo por­que não está ungido para participar da visão que o Se­nhor está dando. Afinal não é fácil ver o invisível.

6°, ponto - SOLIDÃOÉ importante comentar a solidão que sente o

Coordenador porque somente ele sente este tipo de so­lidão. algo parecido com o abandono. Não falo sobre acompanhia dos demais servos, mas da solidão de abra­çar a cruz, que é sua. No momento de fazer uma cor­reção fraterna em um irmão muito amado, de contrari­ar vontades de pessoas amigas etc., por mais que adecisão tenha sido refletida e discernida em grupo, nonúcleo, será você o porta voz e também responsávelpor todas as conseqüências geradas, afinal você é oCoordenador, os demais te ajudam a coordenar.

Por isso é muito necessária a certeza de se es­tar em Deus. Vou explicar com um exemplo: Imagi­ne-se no seu quarto com a porta fechada, segura­mente você não pode ver a cozinha, nem tão pouco ofogão ou a pia. Contudo você sabe que sua casa nãotem só quarto, que possui também cozinha, banhei-

ro..., e que mesmo se você, neste momento, só con­seguir enxergar este cômodo, não paira dúvidas deque todo o resto existe e está lá, no seu devido lugar.Mesmo porque nunca conseguiríamos enxergar to­dos os ambientes, e os detalhes de uma casa de umasó vez. Assim é nossa vida, o fato de não perceber­mos Deus em todos os momentos e situações (prin­cipalmente os mais difíceis e dolorosos) não quer di­zer que Ele não esteja lá. Na verdade o Senhor é aprópria casa, toda ela, por isso nunca conseguimosenxergá-Lo por inteiro, compreendê-Lo em Sua tota­lidade . Ele, por sua vez, tem total domínio de nós,afinal , estamos n'Ele, dentro de Seu coração. É estacerteza que afasta de nós toda solidão e a transformanuma profunda intimidade com o Senhor.

Por fim, vale afirmar que o Coordenador nãoé o mais importante dos servos, mas é o que revela aimportância de cada um, ordenando e valorizando cadadom. cada carisma. Mas, sem dúvida, é o que prestaconta dos talentos colocados em suas mãos para semultiplicarem (cf. Mt 25, 14-30). Pedimos a Deusque não seja necessário dizer a nós o que falou aSamuel: "Arrependo-me de ter feito a Saul rei. Eleafastou-se de mim e não executou as minhas ordens".os» 15, 10)

Entendemos que coordenar um serviço (GO,ministério, Diocese etc.) nestes tempos de "reavivara chama" é, sem dúvida , uma graça e uma honra.

Quis o Senhor precisar de mim!Que o Senhor não nos permita atrapalhar, mas

com nossa disposição, trabalho e a pouca capacidadeque temos. possamos juntos dar real contribuição parao povo que passa por este mundo em direção à mora­da definitiva, ao lado do Pai.

Que o Senhor abençoe a todos os coordenado­res que servem na RCC do Brasil e de todo mundo,nos unja e nos capacite pela intercessão de nossa Mãe,Maria Santíssima. Amém!

Francisco Júnior Coordenadorda RCC em Goiás e em Goiânia

Rumo li Te". PrometidaGrupo em célula.

Caminhando para um novo passo "Rumo a terraprometida", esperamos que até aqui, seu G.O.já tenha alcançado grandes vitórias, realizando

algumas das sugestões anteriormente tratadas. Estamosencerrando. nesta matéria, esta etapa de sugestões doque o G.O. pode fazer para melhor chegar à "[erraprometida", para darmos, a partir da próxima edição,um novo rumo que o Senhor nos têm inspirado. Mas

com certeza, as ações que o G.O. pode realizar nãosão somente estas. O Espírito Santo há de suscitar noscorações daqueles que buscam fazer a vontade do Se­nhor novas idéias, para que seu povo sejaevangelizado!! !

Nesta etapa, falaremos do Grupo de Oração di­vidido em pequenas células ou comunidades para cres­cimento de seus membros, exercício dos carismas,

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..Perseveravam eles

na do utrina dosapást olos. na reu-

Deus nos dê coragem!Ziad Joseph Esper

Muitas outras bênçãos podem acontecer nessesGrupos. No G.O. que parti cipo. fazemos essa experi ­ênc ia e tem os muitos frutos desses momentos. Pesso­as que colocam suas vida s, dificuldades, testemunhose todo s cre scem com isso .

Se você tem algum testemunho a nos dar dealguma exp eriência realizada em seu Grupo de Oração,escreva para [email protected] que dentro dopossível. estaremos publicando.

seu próprio pai.3) Exercício dos carismasQuantos são aqueles. que indo ao G .O. pela pri­

meira vez , não se assu stam com o dom de línguas,com as profeci as etc. Nos Grupos em cé lulas, elasterão oportunidade de colocarem suas dúvidas . Nestemomento o líder poderá explicar aquele determinadocarisma, além de pedir o Bati smo no Espírito. Poderãotambém os demais membros testemunharem o queaque le cari sma mudou nas suas vidas .

4) Descoberta de novos líderesOutro fruto pre cio so do s Grupos em cé lul as,

são os novo s líderes que aparecem para o G.O. O líderdeve estar atento ao cre scimento dos membros. Derepente uma senhora começa a falar com de senvoltu-

ra. ter id éi as claras . O líder de vediscernir se o Senhor não está que­rendo daquele membro um servo napregação. Junto com o rest ante do nú­cleo, aquela senhora pode ser convi­dada a faze r os cursos da SecretariaPedro' Outro senhor partilha que tocaal gum instrumento. O G .O . podeaproveitá- lo no mini stério de música .O líder perceb e que , enquanto acon­tece a reuni ão , um jovem permaneceorando o tempo inteiro. Com a for-mação adequ ada, ele pode ser umgrande intercessor. Assim o líder vaipercebendo os demais cari sm as queo Espírito vai co locando a dispo siçãodo G.O. e da evangelização.

5) PastoreioNos Grupos em células os líderes tem a oportu­

nid ade de pastorear os membros do G.O ., acompa­nhando cad a um em suas nece ssidades e verificando aparticipação. Quando algum membro começa a faltar,o líder verifi ca o motivo da ausência daquele membro,tomando o cuidado para não ficar fazendo pressão ouacusação.

(A t 2.42)

ni ão em COJ11U/1/, na

[ração do pão e nas- "oraçoes.

oportunidade de crescer no amor fraterno. entre ou­tros benefícios que este tipo de reunião pode realizar!

Podemos ler na Palavra o seguinte: "Persevera­vam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião emcomum, na fração do pão e nas orações. " (At 2.42).Neste versículo tão rico , podemos nos ater na primeiraPalavra: "Perseveravam" . Palavra que tanto conhece­mos e que mais ainda desejamos, não somente paranós a vivermos, mas para que todos os que começama participar do G.O, a vivam.

Porém sabemos que a rotatividade dentro de umGrupo é muito grande. Como então faze r para que aspessoa s per severem? Talvez dando oportunidades de­las se expressarem, partilharem e também conhece­rem os demai s participantes do Grupo, criando assimamo r fraterno entre os membros .Damos assim a oportunidade de vi-verem como as primeiras comunida-des, além de impulsionarmos os mem­bros do G.O . a crescerem como ho­men s e mulheres de Deus! Veremos aseg uir os passos e o que pode se es­perar dos Grupos em célul as.

1) Como são montados osGrupos em células

Os Grupos em células podemacontecer no final da s reuniões deoração, reservando uns quinze minu­tos, em um dia diferente da reuniãoou, quem sabe, nestes doi s momen-tos. O núcleo do G.O. escolhe algunslíderes em qu e, cada um ou mais fi-carão responsáveis por um determi-nado número de participantes. Seria bom que estes Gru ­pos não mud assem , nem de líder, nem de participan­tes, para que ass im cri asse vínculos entre seus mem ­bros. Com a chegada de novato s, estes são encaixadosnos grupos ex istentes, ou são criados novos grupos ,dependendo da realidade de cada G.O. A quantidadedas pessoas de cada grupo dependerá do tempo quese rá dado (é bom que haja tempo para todo s partilha­rem) e da qu antidade de líderes com maturidade paraes tar a frente de cada grupo.

2) Como se pode realizar os Grupos em céluJasO líder de cada Grupo incentiva os membros a

partilharem o que foi falado na pregação. ou o que na­quela reunião de oração, Deu s tocou em sua vida. Apartir daí, podemos ter uma part ilha de vida, onde aspessoas terão oportunidade de se conhecerem e ora­rem umas pel as outras. Por exemplo, na pregação foifalado do Amor do Pai. Um a pessoa criou resistência.poi s relacionou Deus Pai, com seu pai , que era violen­te . Passou a reunião inteira com o coração fechado e,quando part ilhar em sua cé lula, os irmãos terão opor­tunidade de orar, pedir ao Senhor a cura, acompanhá­la, até que , além de aceitar o Amor do Pai , ela perdoe o