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C om o início de mais um Ano Pastoral é tempo de redes- cobrir o encanto pela Missão de catequizar, reelaborar os sonhos e projectos antigos, e sonhar novos horizontes. Nos próximos três anos, a Arquidiocese de Braga vai centrar a sua atenção pastoral na Palavra de Deus, aliás propõe-se tomar conta da palavra que toma conta de nós. Já neste primeiro ano, vamos caminhar com São Paulo, celebrando e vivendo o Ano Paulino, com o objectivo de, tal como São Paulo, nos consideremos Encontrados pela Palavra. Verificam-se, no início deste Ano Pastoral, a oferta de uma série de propostas de formação, disponíveis para todos os catequistas da Arquidiocese. Sublinho três: os Encontros com São Paulo, realizados pelo senhor D. António Couto; o esforço redobrado que o DAC está a fazer para descentrar a formação e levá-la o mais próximo possível de cada catequista, através da implantação do Plano Estratégico de Formação; e, por fim, os cursos Teológico-pastoral e Introdução à Catequética, reali- zados pela Faculdade de Teologia e pensados sobretudo para nós, os catequistas editorial B O L E T I M *06 setembro 2008 . boletim trimestral . ano I

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BOLETIM 1

Com o início de mais um Ano Pastoral é tempo de redes-cobrir o encanto pela Missão de catequizar, reelaborar os sonhos e projectos antigos, e sonhar novos horizontes.

Nos próximos três anos, a Arquidiocese de Braga vai centrar a sua atenção pastoral na Palavra de Deus, aliás propõe-se tomar conta da palavra que toma conta de nós. Já neste primeiro ano, vamos caminhar com São Paulo, celebrando e vivendo o Ano Paulino, com o objectivo de, tal como São Paulo, nos consideremos Encontrados pela Palavra.Verificam-se, no início deste Ano Pastoral, a oferta de uma série de propostas de formação, disponíveis para todos os catequistas da Arquidiocese. Sublinho três: os Encontros com São Paulo, realizados pelo senhor D. António Couto; o esforço redobrado que o DAC está a fazer para descentrar a formação e levá-la o mais próximo possível de cada catequista, através da implantação do Plano Estratégico de Formação; e, por fim, os cursos Teológico-pastoral e Introdução à Catequética, reali-zados pela Faculdade de Teologia e pensados sobretudo para nós, os catequistas

editorial

B O L E T I M *06setembro 2008 . boletim trimestral . ano I

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BOLETIM 2

Secção OPINIÃO

Ninguém me mandou escrever nada… mas sinto necessidade e vontade de escrever o que foi

aquela semana para mim… A formação é algo que eu considero muito impor-tante. Sem dúvida que aquele velho ditado popular tem muita sabedoria “o saber não ocupa lugar”, pois a cada momento aprendemos coisas novas e parece que à medida que reflectimos mais, que mais aprofundamos os nossos conhecimentos, mais consciência temos que há muita coisa ainda por sa-ber, por reflectir e parece que o que sabemos é tão pequenino, comparado com as coisas que ainda há à nossa volta e nós muitas das vezes nem estamos despertas para elas.Deste modo, a vertente formativa é fundamen-tal na vida quer pessoal, quer profissional, quer como catequistas. Já há algum tempo que ansiava por poder participar no Curso Geral de Cate-quistas, mas só agora me foi possível. Além de “aprender” mais, também estava à espera de uma semana completamente diferente, onde pudesse parar para pensar, onde pudesse estar com um grupo que acredita no mesmo que eu acredito e que defenda esses mesmos valores. É óbvio que isto foi atingido e até superado! Conheci pesso-as muito interessantes, contactei com histórias de vida muito diferentes da minha e também pessoas com percursos na catequese diferentes do meu, mas ao mesmo tempo, todos estávamos ali com propósitos semelhantes, em busca de nos construirmos melhor como catequistas. Foi uma semana que deu para reflectir bastante, em que me recordei muitas vezes da construção do meu próprio caminho, do que já fui cons-truindo e do que ainda tenho possibilidade de construir. Nunca fui de falar muito, pois estava

Uma visão do

mais atenta a observar as reacções, as expressões de cada um, a perceber os relacionamentos, a per-ceber se eu podia realmente sentir-me à-vontade naquele grupo. Quando olhava para os outros catequistas, lembrava-me também das minhas colegas catequistas e quase que via neles as dúvi-das, os receios, a criatividade, a entrega que vejo nas minhas colegas.Realmente, também houve momentos em que fi-quei um pouco mais “preocupada” porque levanta-ram-se algumas questões ou comentários que me pareceram revelar ainda alguma confusão sobre o que é básico da nossa Fé. Mas após ter pensado no porquê destas questões ou comentários, também associei ao facto de realmente a nossa preocupação ser muita em querer as coisas muito objectivas e concretas na nossa cabeça.Todas as propostas de trabalho foram muito interes-santes e o que inicialmente pareceu complexo, depois com empenho e dedicação mostraram-se trabalhos com “pés e cabeça” e que nos trouxeram grandes mais-valias.Sem dúvida, que as celebrações, os momentos de oração pela manhã e antes do almoço e jantar, se revelaram muito intensos. Eram momentos de um “ambiente” de paz, felicidade, ternura e amor, muito genuíno e que realmente levava a que não se qui-sesse que esses momentos terminassem. Também destes momentos de oração, tirei algumas “ideias” para pôr em pratica com o meu grupo de cate-quizandos, pois noto que são experiências muito

CursoGeral

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BOLETIM 3

CursoGeral

importantes e que nos devemos dar a oportunida-de dos outros também as vivenciarem.As experiências depois do jantar também foram muito marcantes, cada uma delas com uma inten-sidade tal que realmente nos levava para a cama a pensar naquela experiência e a despertar ainda com a mente naquele momento. Os jogos, as mímicas, as encenações, os mo-mentos de descontracção, as imagens, as palavras, os gestos, os momentos de reflexão, os cânticos, os sorrisos ou até as lágrimas… parecia que tudo estava no momento certo, na hora certa! Os formadores foram os catequistas e nós os catequizandos! Realmente, senti a importân-cia de dar apoio, de acalmar, de incentivar, de abraçar, de olhar, de falar, de conviver, sendo eu a receber tudo isto enquanto catequizanda! Obrigada.Foi uma semana muito enriquecedora… muitas vezes como catequista tenho dúvidas se estou a de-senvolver a minha missão como Deus quer… mas com esta semana aprendi que se desenvolver esta missão com amor, dedicação, entrega e satisfação, isto é o mais importante, pode agora ser pouco, mas um dia poderá ser mais! A esperança deve estar sempre presente. Fiquei muito contente por aquela adolescen-te que aos 14 anos vai falar com a catequista responsável a pedir para ser também catequista, tivesse amadurecido na fé e tivesse dado asas a essa grande vontade de querer anunciar Jesus, apesar das dificuldades, dos erros cometidos, nunca tivesse deixado de querer crescer na fé, de querer conhecer melhor Jesus e nunca tivesse perdido o impulso de querer levar as coisas a sério, dando sempre o melhor! Espero realmente que cada um dos que viveu esta semana, possa levar esta experiência para as suas vidas, de modo a que possam “contagiar” os que o rodeiam, para que realmente a nossa expressão de fé seja viva, explicita e actuante como o foi durante esta semana.Fica o enorme desejo de no próximo ano voltar a repetir a experiência!Obrigada a todos que possibilitaram que esta vivên-cia fosse uma realidade, mas sobretudo graças a Ti, que tudo fazes para nos ver felizes e que tudo o que fazemos seja para Te louvar e Te gloriar… Amo-Te meu Deus!! Ana Sofia

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BOLETIM 4

Secção NOTÍCIAS

Realizou-se no passado dia 2 de Agosto, nas instalações do Departamento Arquidiocesano

de Catequese (DAC), em Braga, uma reunião com os membros dos diferentes Centros Arquidiocesanos de Formação de Catequistas (CAFCA’s) que irão funcionar a partir de Setembro deste ano na Arqui-diocese de Braga.A formação de catequistas passará a ser reali-zada por estes centros a partir do próximo ano pastoral. Para já entrarão em funcionamento 5 centros, nos seguintes locais: Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Famalicão e Caldas das Taipas.Esta reunião contou com a presença de grande par-te das pessoas que de alguma forma estarão ligados

aos CAFCA’s nesta fase de arranque do projecto, como coordenadores e gestores do centro e como formadores.Na ocasião foi apresentado o documento editado pelo DAC que dá pelo nome de Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja, e que se trata de um plano que irá orientar toda a formação de catequistas na Arquidiocese nos próximos anos.Esta reunião promoveu o melhor conhecimento de algumas acções de formação que serão levadas a cabo, possibilitando o esclarecimento de dúvidas e troca de pareceres, o que também ajudou a que todos se pudessem conhecer melhor uns aos ou-tros, facilitando o trabalho futuro, a realizar de forma conjunta e partilhada.

Reunião com membros dosCAFCA’s

Decorreu entre os dias 4 e 9 de Agosto mais um Curso Geral de Catequese, desta vez nas

instalações dos Serviços Centrais da Arquidioce-se. Este ano o curso foi dedicado ao módulo de Psicologia e Didáctica e contou com a presença de 35 formandos provenientes de diferentes arciprestados: Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Famalicão, Guimarães, Vila do Conde / Póvoa do Varzim e Vieira do Minho.Para além da formação propriamente dita, realizada ao longo de toda a semana, foram também proporcionados aos formandos outros momentos diferentes, mas muito enriquecedores para a sua formação enquanto catequistas, tais como: realização de diversos trabalhos de grupo, actividades/dinâmicas pedagógicas e frequentes

momentos de oração, com destaque para a Lectio Divina realizada na quinta-feira à noite, sendo este, seguramente, um dos momentos altos de todo o curso. E, claro está que, todas estas actividades foram sendo intercaladas por alguns agradáveis momentos de alegre convívio, que permitiram ao grupo crescer enquanto tal, e que proporcionaram algumas situações bem diver-tidas, contribuindo para que a boa disposição fosse uma constante!No sábado o Curso terminou com uma Euca-ristia de envio dos catequistas, com alguma emoção à mistura, em que todos sentiram uma vontade renovada e fortalecida de seguir e re-alizar em pleno a vocação de catequistas a que foram chamados.

Curso Geral de Catequese em Braga

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BOLETIM 5

No dia 5 de Julho, pelas 14h00, realizou-se o Dia Arciprestal do Catequista no salão paroquial de

Vieira do Minho. Este Encontro, marcado pela parti-cipação de catequistas e pais do concelho, procurou formar os intervenientes sobre o tema: “A família e a nova evangelização”.Na primeira parte abordou-se a formação da família como berço do amor, da dignidade, da partilha e da responsabilidade na estrutura da sociedade. Como co-munidade de vida e de amor ela é transmissora de fé e de valores, o que permite aos filhos um suporte firme e coerente perante as adversidades do mundo.

De seguida a oradora, Ir. Laurinda Martins, debru-çou-se sobre o testemunho dos pais na vivência cristã como “igreja doméstica”, uma vez que eles são os primeiros catequistas. Pelo que são chama-dos a acompanhar os seus filhos na caminhada da fé através do diálogo com os catequistas para o seu enriquecimento interior na proximidade com Deus.

Dia Arciprestal do Catequista… em Vieira do Minho

Partilha Catequética… em Vieira do Minho

Após uma caminhada catequética, a Equipa Arciprestal reuniu, no dia 14 de Junho, com os

Coordenadores de Catequese das paróquias de Vieira do Minho.Num ambiente de comunhão, a reunião debruçou-se na partilha dos Coordenadores sobre a vivência da paróquia que cada um representa bem como a prepa-ração do Dia Arciprestal do Catequista (5 de Julho).A abertura do grupo permitiu ver que têm dificuldades comuns, na sintonia entre o Pároco e os Catequistas nomeadamente na planificação do itinerário catequético.A Equipa Arciprestal ficou esperançada, com a força de vontade e a alegria do ambiente gerado, e comprometeu-se a auxiliar os Coordenadores na preparação atempada do próximo ano catequético através do preenchimento de grelhas de calenda-rização/planificação a disponibilizar em Setembro, e, ainda, na promoção do maior envolvimento e colaboração dos Sacerdotes no acto catequético desenvolvido pelos Catequistas.

Deste modo, a Família torna-se um dom, um sinal de comunhão, uma escola de aprendizagem e expan-são do amor de Deus sobre o qual ela nasceu e vive eternamente.

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BOLETIM 6

Secção NOTÍCIAS

No dia 17 de Maio terminou mais um Curso de Inicia-ção realizado no Salão Paroquial de Bairro, pela Equi-

pa Arciprestal de Catequese de Vila Nova de Famalicão.Esta formação, participada por formandos oriundos de 12 paróquias do Arciprestado de Vila Nova de Famali-cão (Antas, Avidos, Bairro, Bente, Brufe, Delães, Fradelos, Lagoa, Oliveira Santa Maria, Santo Adrião, Vale S. Cos-me e Vale S. Martinho), evidenciou um forte empenho e envolvimento pessoal de todos os formandos.No último dia do Curso para além de se terminar as tarefas formativas ouve também tempo para alguns momentos de convívio mais alargado, onde se salientou a boa disposição e comunhão existente entre todos os participantes durante todo o Curso.Nesse último dia, a recíproca troca de agradecimen-tos mostrou que o curso foi também um período de íntima partilha e crescimento conjunto na fé.

Curso de Iniciação realizado… em Bairro

Encontro Arciprestal de Catequistas… em Vila Nova de Famalicão

Realizou-se no passado dia 25 de Abril, das 14 às 18 horas, no Centro Cívico de Vila Nova de

Famalicão o Encontro Arciprestal de Catequistas do Arciprestado de Famalicão.Este encontro teve como lema:”Família de Catequis-tas: Dom e Compromisso”. Nesse sentido o Encontro foi organizado pela Equipa Arciprestal de Catequese que contou com a colaboração de alguns cate-quistas de todo o Arciprestado para a orientação de 11 ateliês sobre os diferentes momentos que compõem um encontro de catequese, ajustados às diferentes fases do percurso catequético.O encontro iniciou-se com o Acolhimento de todos os catequistas, decorrendo depois dois momentos de formação/partilha separados por um intervalo/lanche. Esta forma de organização permitiu que cada catequista pudesse participar em dois ateliers, à sua escolha, relativos à fase do percurso catequéti-co em que está a fazer catequese.No final do encontro fez-se uma pequena Celebra-ção organizada como de um encontro de catequese se tratasse e com o tema” Catequistas: Sal da terra e

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luz do mundo”, em que o cenário estava decorado com elementos que aludiam ao tema e à palavra de Deus proclamada (Mt 5, 13-16). A celebração terminou com uma oração de Envio e Compromisso dos Catequistas.No final do Encontro foram sorteadas, entre os catequistas participantes, 10 assinaturas anuais da revista “Catequistas”.O Sr. Padre Paulino Carvalho como delegado do Cle-ro da Equipa Arciprestal de Catequese de Famalicão agradeceu o trabalho desenvolvido pela equipa e

pelos catequistas que organizaram os 11 ateliers, assim como a presença dos cerca 170 Catequistas que participaram neste encontro.O Sr. Arcipreste de Famalicão, o Sr. Padre Manuel Joaquim, que fez questão de estar presente neste encontro, deixou uma palavra de agradecimento a todos, referindo que a presença dos catequistas neste encontro foi um sinal do bom uso que sou-beram dar à sua liberdade, pois escolheram usar o feriado de 25 de Abril num momento de formação e partilha para todos.

No dia 2 de Junho, realizou-se pela primeira vez em Cabeceiras de Basto, o dia arciprestal da

Família, superando as expectativas ao comparece-rem no Mosteiro de São Miguel de Refojos centenas de famílias que quiseram participar nos ateliers desenvolvidos para o efeito.Neste âmbito, a equipa arciprestal de catequistas ficou responsável pelo atelier das crianças e neste

Dia Arciprestal da Familia em Cabeceiras de Basto

sentido, expôs a visualização do “Filho Pródigo” e a partir daí as crianças puderam desenhar e pintar o que mais gostaram e se identificaram com o filme visualizado. Na final cantaram-se músicas animadas com gestos e que as crianças aderiram prontamen-te, finalizando o dia e o encontro com uma lembran-ça a todas elas e um lanche convívio com todas as famílias participantes.

A Arquidiocese de Braga organiza, ao longo do ano pastoral 2008-2009, uma série de

“Encontro com São Paulo”. Trata-se de um con-junto de reflexões sobre o Apóstolo das gentes e seus escritos. Serão orientadas por D. António Couto e decorrerão em três locais diversos da Arquidiocese, a saber: no Auditório Vita (em Braga); na Igreja de Nossa Senhora da Con-ceição (em Guimarães); e na Igreja de Balasar (Póvoa de Varzim). Os encontros decorrerão entre as 21,30h e as 23h, às quintas-feiras, conforme o calendário que se segue:

OUTUBRO DE 2008Dia 16 – Auditório Vita (Braga)Dia 23 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 30 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

Encontros com São Paulo

NOVEMBRO DE 2008Dia 13 - Auditório Vita (Braga)Dia 20 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 27 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

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BOLETIM 8

Secção NOTÍCIAS

DEZEMBRO DE 2008Dia 4 - Auditório Vita (Braga)Dia 11 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 18 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

JANEIRO DE 2009Dia 15 - Auditório Vita (Braga)Dia 22 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 29 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

FEVEREIRO DE 2009Dia 5 - Auditório Vita (Braga)Dia 12 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 19 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

MARÇO DE 2009Dia 5 - Auditório Vita (Braga)Dia 12 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 19 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

ABRIL DE 2009Dia 2 - Auditório Vita (Braga)Dia 23 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 30 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

MAIO DE 2009Dia 14 - Auditório Vita (Braga)Dia 21 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 28 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

JUNHO DE 2009Dia 4 - Auditório Vita (Braga)Dia 18 – Balasar (Póvoa de Varzim)Dia 25 – Igreja Nª S.ora da Conceição (Guimarães)

As inscrições poderão efectuar-se, ou nos Serviços Centrais da Arquidiocese, ou junto dos párocos de Nossa Senhora da Conceição - Arciprestado de Gui-marães, e de Balasar - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim. Os encontros destinam-se: aos catequistas; aos membros dos Conselhos Económicos; aos anima-dores de grupos; aos membros das Confrarias e Irmandades; aos Ministros Extraordinários da Co-munhão; aos membros das Equipas de Liturgia; aos orientadores de Grupos Corais; aos membros das Comissões de Festas; aos membros das Direcções dos Centros Sociais e Paroquias; aos membros dos vários Movimentos, Associações e Obras; a todos quantos procuram aprofundar a sua fé.

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BOLETIM 9

O Departamento Arquidiocesano da Catequese, integrado na Comissão Arquidiocesana para a

Educação Cristã, realiza em parceria com esta um concurso artístico intitulado: «S. Paulo ao serviço da Palavra».Estão todos os catequistas e catequizandos convi-dados a participar.

Desafio:Dizer S. Paulo através de uma expressão artística.

Objectivo:Redescobrir a catequese como serviço da Palavra.

Enquadramento:O ministério da palavra é elemento fundamental da evangelização, assim, através deste projecto pretende-se promover o contacto do catequista com a Sagrada Escritura.Lançamos um desafio, (re)descobrir S. Paulo na Sagrada Escritura (Actos dos Apóstolos e Cartas Paulinas) e transmiti-lo através de uma expressão artística.

REGULAMENTO

Artigo 1 – Disposições gerais1. O Concurso artístico “S. Paulo ao serviço da Pala-vra” é uma iniciativa promovida pelo Departamento Arquidiocesano de Catequese adiante designado por DAC. 2. A iniciativa tem início a 13 de Setembro de 2008 e finda a 06 de Junho do ano seguinte.

«S. Paulo ao serviço da Palavra»C

oncu

rso

artís

tico:

3. Os trabalhos a apresentar a concurso devem ser realizados numa qualquer forma de expressão artís-tica (ex.: conto, poesia, pintura, escultura, desenho, música, filme,…) seleccionada pelos participantes em função dos dons de cada um.

Artigo 2 – Condições de participação1. Podem participar todos os catequistas e cate-quizandos da Arquidiocese de forma individual ou organizados em grupo. 2. Cada participante pode participar somente com 2, sendo eles individuais ou em grupo.3. Os catequistas participantes deverão estar inscritos na Base de Dados de Catequistas da Arquidiocese. 4. Será aceite qualquer forma de expressão artística para apresentação do trabalho.5. Não serão aceites quaisquer trabalhos que já tenham sido publicados ou submetidos a outros concursos. Não serão também aceites trabalhos onde se comprove que o mesmo foi, parcial ou integralmente plagiado.6. Os catequistas e catequizandos participantes garantem que o trabalho apresentado a concurso é original e novo, e que é uma criação ou reinter-pretação sua, não sendo o DAC, em qualquer caso, responsabilizado pela infracção de direitos intelec-tuais de terceiros.7. Está vedada a participação aos elementos do júri neste concurso.

Artigo 3 – Tema1. Só serão admitidos a concurso os trabalhos que respeitarem o tema, isto é, S. Paulo ao serviço da Palavra.

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BOLETIM 10

2. Todos os trabalhos deverão ter como base de suporte os textos bíblicos de S. Paulo.

Artigo 4 – Recepção de trabalhos e inscrição1. As obras devem ser entregues até ao dia 03 de Abril de 2009 no Departamento Arquidiocesano de Cate-quese salvo eventual alteração por parte do DAC a ser comunicada atempadamente. A localização do DAC é:Departamento Arquidiocesano de CatequeseServiços Centrais da ArquidioceseRua de S. Domingos, 94B4710-435 Braga

2. Todos os trabalhos devem estar devidamente identificados. Para tal o trabalho deve ser entregue acompanhado do documento de inscrição correcta-mente e completamente preenchido (este docu-mento estará disponível no site do DAC).3. A obra deve ser acompanhada de um texto explica-tivo da mesma com referência à bibliografia de base.4. Cada participante (individual ou grupo), escolhe um nome artístico para se apresentar.5. As obras devem ser apresentadas, sempre que possível, em edição gráfica por computador, bem como acompanhadas das respectivas gravações de áudio ou ficheiros MIDI, caso existam e caso a expressão artística assim o permita. Isto é, qualquer obra artística acompanhada ou suportada por texto, audio, multimédia, deve ser entregue em formato digital. Nomeadamente no caso de músicas as mesmas devem ser gravadas pelo grupo a concur-so em CD, devidamente identificado, e a letra da música deve ser entregue em formato electrónico. No caso de pinturas, desenhos, esculturas, as obras devem estar correctamente identificadas no verso pelo nome artístico escolhido e não é necessário qualquer suporte electrónico. 6. O DAC não se responsabiliza por qualquer extravio dos trabalhos no envio dos mesmos pelo correio.7. Os trabalhos entregues não serão devolvidos.

Artigo 5 – Pré-selecção e Divulgação1. As obras após recepcionadas serão analisados pelo júri, seleccionado e convidado pelo DAC, o qual fará uma primeira selecção.2. Os trabalhos selecionados nesta primeira fase serão apresentados no dia 6 de Junho de 2009 no encontro «Festa da Palavra de Deus», realizado para o efeito.

3. Os responsáveis pelos trabalhos seleccionados nesta primeira fase serão contactados pelo DAC até ao dia 23 de Maio de 2009, salvo eventual alteração por parte do DAC a ser comunicada atempadamente.4. Apenas os autores dos trabalhos seleccionados serão contactados.5. A apresentação das obras pré-seleccionadas será no dia 6 de Junho de 2009 no encontro «Festa da Palavra de Deus», realizado para o efeito.6. As melhores apresentações (obras artísticas) serão eleitas, durante o encontro, pelo júri nomeado para o efeito.

Artigo 6 – Prémios1. Os prémios serão divulgados no dia 6 de Julho de 20092. A entrega dos prémios terá lugar no dia 6 de Junho de 2009 no encontro «Festa da Palavra de Deus» Artigo 7 – Júri1. O júri avaliará os trabalhos concorrentes e será constituído por elementos convidados pelo DAC para o efeito.2. Não serão objecto de reclamação as decisões tomadas pelo júri nem haverá direito a qualquer tipo de recurso.

Artigo 8 – Direitos de autor e utilização por terceiros1. Com a apresentação a concurso, automaticamente todos os catequistas participantes autorizam que os trabalhos possam ser publicados ou expostos pelo DAC.

Artigo 9 – Disposições Finais1. O regulamento do concurso está disponível no site do DAC em http://www.diocese-braga.pt/cate-quese/2. A participação no concurso pressupõe a imediata aceitação dos termos do regulamento.3. Em caso de qualquer incumprimento do que está estabelecido no regulamento implicará a imediata exclusão, sem possibilidade de recurso.4. O DAC reserva-se no direito de alterar este regu-lamento, assim como, deliberar sobre assuntos não previstos no presente regulamento.

Para esclarecimento de dúvidas, contactar o Depar-tamento Arquidiocesano da Catequese.

Secção NOTÍCIAS

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BOLETIM 11

Secção CADERNO FORMAçÃO

O filme

“Chocolate” *(* In A Mensagem, nº 392, pp.9-15)

Sugerimos que se aproveitem as noites frias e que os organizadores da nossa sessão de cinema

familiar preparem o chocolate quente e os biscoi-tos. Este é o primeiro desafio: porque não sessões periódicas de cinema familiar em casa? Quem diz cinema diz telenovela ou mini-série. O importante é que a família o faça em conjunto e dialogue sobre o que viu, ouviu e sentiu.Uma noite por mês, sugerimos que a família se or-ganize para ver um filme ou programa de televisão. A escolha do tema e do filme pode ser rotativa: ora escolhem os pais, ora escolhem os filhos. Deve ficar claro que no fim haverá diálogo sobre um tema

Chocolate – Os valores da Vida em Discussão

Num vilarejo francês, nos anos 50, o director sueco Hallstrom faz homenagem ao chocolate.

Na verdade, o alimento cobiçado e desejado por muitos é apenas o pretexto utilizado pelo cineasta para discutir valores como tradição, humanismo, moral e principalmente, a tolerância.A história, que mistura romance e comédia, foi um enorme sucesso, Juliet Binoche é Vianne Rocher, uma forasteira que, acompanhada da filha de seis anos, chega a um conservador vilarejo no interior da França. Lá, tem a “ousadia” de abrir uma loja de chocolate, ao lado da igreja, em plena Quaresma. Com um ar de feiticeira, Vianne vai encantar alguns moradores com a suas receitas, algumas bastantes exóticas, como a que mistura chocolate e pimenta. Outros habitantes, principalmente o presidente da Câmara (Alfred Moli-na), não aceitam a sua presença na vila, pois ela estaria

subvertendo a ordem e a moral no local. A situação de Vianne fica ainda mais complicada quando se envolve com Roux (Johnny Depp), um músico cigano que desembarca na aldeia.

Ficha Técnica Chocolate (“Chocolat”)Género: Drama/ComédiaProdução: EUA/Reino Unido, 2000Duração: 122 minutos (cor)Direcção: Lasse HallstromRoteiro: Robert Nelson Jacobs (baseado no livro homónimo de Joanne Harris)Elenco: Juliette Binoche, Johnny Depp, Judi Dench, Carrie-Anne Moss, Lena Olin, entre outrosFotografia: Rogger PrattMúsica: Rachel PortmanDirecção de Arte: John Frankish, Louise Mazaroli e Lucy Richardson

Como fazer, em Família?

específico a partir da abordagem vista. Os elemen-tos da família responsáveis pelo filme ou programa deve também preparar os conceitos chave para a compreensão da questão que o filme coloca, se for caso disso. Os restantes elementos surpreendem a família com o chá, o bolo, enfim… o que o enge-nho e a imaginação conseguirem. Importante é que todos participem nessa noite familiar, que seja uma noite diferente no que se faz, no que se diz, no modo como se diz e, se possível, até no que se come.Um filme, uma telenovela ou mini-série podem ser bons pontos de partida para abordar questões me-

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BOLETIM 12

lindrosas e complicadas: aqueles assuntos que te-mos que falar mas não sabemos por onde começar.Este tipo de actividade tem ainda a vantagem de desenvolver a capacidade reflexiva. Juntos apren-demos a colocar questões sobre nós mas também sobre o que vemos, ouvimos e sentimos. Aceitem o nosso desafio: O Chocolate está servido!

Na catequese da AdolescênciaO filme Chocolate permite-nos trabalhar várias questões. Sugerimos dois temas: a Quaresma ou o Projecto de Vida. A proposta que a seguir apresen-tamos está pensada para um dia de reflexão com um grupo de adolescentes.O tema Quaresma pode ser trabalhado com qual-quer grupo da adolescência. O filme desafia-nos a uma reflexão profunda sobre este tempo litúrgico e permite-nos propor a cada adolescente e ao grupo uma caminhada de verdadeira preparação da Páscoa. Se a opção for pelo tema Projecto de Vida sugeri-mos que seja feita com o 10.º ano. A oportunidade pode surgir no início do ano catequético em que desafiamos os adolescentes a olhar para o se Projec-to de Vida e estabelecemos metas para o ano de trabalho.Os catequistas devem visualizar o filme e, se pos-sível, discuti-lo entre si. Para os adolescentes deve

ficar muito claro quais os objectivos da visualização do filme e as questões sobre as quais se devem debruçar durante e depois do filme. Por isso, suge-rimos alguns conceitos chave para a compreensão do filme que devem ser previamente trabalhados e algumas questões para diálogo que devem oportu-namente ser entregues.Um vez visto o filme sugerimos dois tempos: um de trabalho individual e outro de grupo. A oportunida-de de ambos deve ser decidida pelos catequistas. É importante assegurar que todos participem no diá-logo e expressem as suas opiniões e pontos de vista.Em catequese de adultos, inter-geracional ou até numa reunião de pais sugerimos que se faça o mesmo percurso. Não esquecer os conceitos para a compreensão do filme: alguns serão sempre necessários. Dependendo da temática do encontro podemos ou não visualizar o filme todo. Os cate-quistas farão as suas opções de acordo com o que considerarem oportuno.

Objectivos da Visualização do Filme• Potenciar a reflexão.• Reflectir sobre o acto moral.• Captar a importância do projecto de vida pessoal.• Valorar os autênticos valores que se desprendem da realidade humana.• Aprender a situar os conceitos evangélicos.

Definição de Princípio

Cada pessoa, cada família, os conjuntos huma-nos têm pontos de partida, condutas de vida,

pontos permanentes de referência. Que regulam os seus objectivos e metas, o seu projecto de vida, as suas relações. São os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS.Podemos encontrá-los resumidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Defendem os direi-tos naturais da pessoa.

Exemplos de DIREITOS HUMANOSEntre os direitos considerados básicos encontramos: a liberdade (individual, de pensamento, de expres-são, de religião); a igualdade e a segurança.

Liberdade e OpçãoSão dois eixos fundamentais da nossa vida pessoal.

Conceitos Chave para a Compreensão do Filme

A tranquilidade para os EstóicosATARAXIA é a ideia da felicidade verdadeira, a tranquilidade, a imperturbabilidade. Alcança-se desprezando as comodidades materiais e a fortuna; dedicando-se a uma vida guiada pelos princípios da razão e da virtude.Sobre a tranquilidade, os EPICUREUS, ensinam: é preferível uma vida simples à riqueza e à fama; a meta do homem é a ataraxia. Deve preferir-se a amizade ao amor, por uma questão de tranquili-dade. A tranquilidade só se pode alcançar através do domínio de si mesmo, da moderação e do desapego.

A Arcadia VirgilianaNa época do Virgílio propõe uma alternativa de tranquilidade social: um sonho generalizado de felicidade e tranquilidade rural.

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BOLETIM 13

A tranquilidade para DemócritoPropõe a felicidade, ou alegria com o maior bem, uma condição que se alcança através da modera-ção, da tranquilidade e da libertação dos medos.

Tranquilidade FictíciaAlgumas drogas podem produzir uma falsa sensa-ção de tranquilidade: não se passa de alterações de humor e alteração nas percepções de tempo, espaço e dimensões do próprio corpo.

Tranquilidade na Nossa SociedadeA pretendida ideia de um sonhado Paraíso torna-se presente: a segurança de contar com meios económicos suficientes para viver sem restrições até ao final dos nosso dias; estado de libertação de problemas e tensões. “Viver em paz”.

Definição de SENSUALIDADECapacidade de captar as sensações transmitidas pelos sentidos. As coisas, as pessoas, as situações transmitem um agrado, um deleite, que incita, que satisfaz. Propensão aos prazeres dos sentidos. Definição de Sensualismo para Condilac. Em 1954 Condilac escreveu o Tratado das Sensações, no qual argumenta que todo o conhecimento humano e todas as experiências conscientes derivam apenas da percepção que nos proporcionam os sentidos.

Definição de SENSIBILIDADECapacidade própria dos seres vivos de perceber sensações e responder a excitações e estímu-los através dos sentidos. Propensão natural do Homem para a compaixão, a humanidade e a ternura. Capacidade voltada para s valores morais e estéticos.

ValorÉ uma realidade inerente às coisas ou às situações que as faz ser importantes para o sentido da nossa vida e para a nossa maturidade pessoal.

Maturidade PessoalConsiste em não se deter na satisfação das necessi-dades dos primeiros níveis da pirâmide de Maslow e caminhar para um projecto de pessoa auto-realizada.

Definição de BOICOTERecusa por parte de um grupo a estabelecer rela-ções ou associar-se a outro grupo, individuo, organi-zação ou país. O objectivo deste repúdio é pressio-nar para conseguir uma mudança de atitude por parte do boicotado. O BOICOTE utiliza-se encontros laborais ou comerciais, problemas sociais, relações pessoais e internacionais.

Definição de IMORALIDADEConduta humana defeituosa, acções humanas que são valoradas como más. Não está em conformida-de com os princípios morais.

Imoralidade em PLATÃOO pensamento platónico tem uma marcada tendên-cia ascética. Na sua obra a Republica desterra alguns artistas da sua sociedade ideal porque representam personagens que incitavam as pessoas a realizar acções que não submetiam a noção alguma de medida ou controle.

Definição de QUARESMAPeríodo de jejum e penitência como forma de preparação para a Páscoa. O jejum quaresmal foi

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BOLETIM 14

estabelecido no século IV e dura 40 dias. A Igreja Ca-tólica suavizou as disposições acerca da dureza das penitências. O Papa Paulo VI decretou como dias de jejum e abstinência apenas a quarta-feira de cinzas e a sexta-feira santa.

Definição de CONVERSÃODo grego metanóia. Mudar completamente de sentido ou direcção. Em sentido religioso, volta (se) para/a Deus. Conversão CristãJesus, na sua pregação proclama a chegada do Reino de Deus e a necessidade de conversão. Para o cristão a conversação, não é uma mera atitude externa. É um processo de contínuo de renovação dos seus critérios e atitudes de vida, para os tornar semelhantes aos proclamados e vividos por Jesus.A conversão cristã compreende a pessoa na sua integridade, não só as facetas religiosas da sua existência mas também as relações humanas. Exige que as atitudes dos cristãos diante dos outros e os seus critérios de actuação estejam em permanente mudança e progressivo aperfeiçoamento.

Definição de LIBERALISMODoutrina económica, politica, religiosa e filosófica que defende como premissa principal o desenvol-vimento da liberdade pessoal individual em ordem ao progresso da sociedade. O LIBERALISMO implica a democracia; a mudança social de forma gradual e flexível, mudanças politicas e económicas; luta con-tra monopólios e políticas de Estado que tentam controlar a economia.

A relação RELIGIÃO / LIBERALISMOHistoricamente uniu-se ao anti-clericalismo. Opôs-se tradicionalmente à interferência da Igreja nos assuntos públicos e às intenções de determinados grupos religiosos de controlar a opinião pública.

Definição de CONSERVADORIdeologia oposta à mudança e à inovação. O Conser-vador defende a fé sobre a razão; a tradição sobre a experiencia; a hierarquia sobre a igualdade; a lei natural ou divina ante a lei secular. O Conservadoris-mo hoje reconciliou-se com a democracia constitu-cional. Respeita os direitos individuais.

Definição de RADICALISMOConcepção política; considera a mudança social como algo fundamental.

Diferença entre RADICAL E REACCIONÁRIORadical emprega-se com frequência para indicar um liberalismo extremo; reaccionário aplica-se ao que apoia um conservadorismo extremo.

Radicalidade CristãViver em plenitude a mensagem evangélica. Fazer da pessoa de Jesus Cristo e da Sua Mensagem a opção fundamental.

Opção FundamentalÉ uma decisão básica da pessoa que confere orien-tação e sentido a toda a sua vida. A opção funda-mental e a escala de valores orientam o projecto de vida.

Definição de PROJECTO E VIDAOrganizar a vida de uma maneira consciente segun-do uma escala de valores que nos faça crescer como pessoas em todas as nossas dimensões.

ALGUMAS QUESTõES POSSíVEIS PARA O DIÁLOGO E/OU A REFLExÃO• Porque se diz que o povoado era tranquilo antes da chegada de Vianne e da sua filha? Porque se volta a falar de tranquilidade no fim do filme?• Há vários temas possíveis para debate no filme: a educação do neto; mães solteiras; a rectidão; a fide-lidade matrimonial; a religiosidade; a autoridade; a exclusão social; os valores. Escolham aquele que no vosso entender mais se adequa e expliquem como é apresentada a questão.• Que quer dizer boicotar a imoralidade?• Como se explora a questão da sensualidade no filme? Moralmente como a classificam?• O que é a Quaresma e qual a sua relação com a questão moral?• De que modo é que o filme apresenta a questão da conversão? Qual a sua relação com o projecto de vida cristão?• Até onde devemos ir para defender os nossos princípios e convicções?• Analisem do ponto de vista moral as seguintes personagens: Vianne; Roux; padre Henri; conde de Reynaud; Armand a avó; Serge o marido bêbado.• Analisem o projecto de vida das seguintes perso-nagens: Vianne; Roux; padre Henri; Conde de Rey-naud. Confrontem estes projectos com um projecto de vida cristão.

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BOLETIM 15

Secção PLANO DE LEITURA DIáRIA DA BÍBLIAO

UTU

BR

O

Dia 1.ª Leitura OK 2ª Leitura OK 3ª Leitura OK

1 17,1-20,18 14,33-35 13,31-53

2 21,1-24,10 15,1-3 13,54-14,21

3 25,1-29,32 15,4-6 14,22-36

4 30,1-33,26 15,7-9 15,1-20

5 34,1-37,21 15,10-12 15,21-39

6 38,1-45,5 15,13-15 16,1-12

7 46,1-49,39 15,16-18 16,13-28

8 50,1-52,34 15,19-21 17,1-27

9 LAMENTAÇÕES 1-4 15,22-24 18,1-18

10 BARUC 1-6 15,25-27 18,19-19,2

11 EZEQUIEL 1,1-6,14 15,28-30 19,3-15

12 7,1-12,28 15,31-33 19,16-30

13 13,1-17,24 16,1-3 20,1-16

14 18,1-21,37 16,4-6 20,17-34

15 22,1-24,27 16,7-11 21,1-17

16 25,1-29,21 16,12-15 21,18-32

17 30,1-32,32 16,16-17 21,33-46

18 33,1-37,28 16,18-21 22,1-14

19 38,1-42,20 16,22-24 22,15-33

20 43,1-45,25 16,25-27 22,34-46

21 46,1-48,35 16,28-30 23,1-39

22 DANIEL 1,1-3,100 16,31-33 24,1-28

23 4,1-6,29 17,1-3 24,29-51

24 7,1-9,27 17,4-7 25,1-30

25 10,1-12,13 17,8-10 25,31-26,2

26 13,1-14,42 17,11-13 26,3-25

27 OSEIAS 1,1-4,19 17,14-16 26,26-56

28 5,1-9,9 17,17-19 26,57-75

29 9,10-14,10 17,20-23 27,1-26

30 JOEL 1,1-4,21 17,24-28 27,27-66

31 AMÓS 1,1-5,7 18,1-2 28,1-20

NO

VEM

BR

O

Dia 1.ª Leitura OK 2ª Leitura OK 3ª Leitura OK

1 5,8-9,15 18,3-5 MARCOS 1,1-13

2 ABDIAS E JONAS, 1-4 18,6-8 1,14-31

3 MIQUÉIAS 1,1-3,12 18,9-11 1,32-45

4 4,1-7,20 18,12-14 2,1-17

5NAUM,

1-3;HABACUC, 1-3

18,15-17 2,18-28

6 SOFONIAS,1-3;AGEU, 1-2 18,18-20 3,1-19

7 ZACARIAS 1,1-5,11 18,21-24 3,20-35

8 6,1-11,3 19,1-3 4,1-25

9 11,4-14,21 19,4-6 4,26-41

10 MALAQUIAS, 1-3 19,7-9 5,1-20

11 JÓ 1,1-2,13 19,10-12 5,21-43

12 3,1-26 19,13-15 6,1-29

13 4,1-5,27 19,16-18 6,30-56

14 6,1-7,21 19,19-21 7,1-23

15 8,1-22 19,22-25 7,24-37

16 9,1-10,22 19,26-29 8,1-26

17 11,1-20 20,1-3 8,27-38

18 12,1-14,22 20,4-6 9,1-32

19 15,1-35 20,7-9 9,33-10,1

20 16,1-17,16 20,10-12 10,2-31

21 18,1-21 20,13-15 10,32-52

22 19,1-29 20,16-18 11,1-14

23 20,1-29 20,19-21 11,15-33

24 21,1-34 20,22-24 12,1-27

25 22,1-30 20,25-27 12,28-44

26 23,1-24,25 20,28-30 13,1-23

27 25,1-27,23 21,1-3 13,24-37

28 28,1-28 21,4-6 14,1-21

29 29,1-31,37 21,7-9 14,22-52

30 32,1-33,33 21,10-12 14,53-72

DEZ

EMB

RO

Dia 1.ª Leitura OK 2ª Leitura OK 3ª Leitura OK

1 34,1-37 21,13-14 15,1-15

2 35,1-16 21,15-17 15,16-47

3 36,1-37,24 21,18-20 16,1-20

4 38,1-39,30 21,21-23 LUCAS 1,1-45

5 40,1-42,17 21,24-26 1,46-80

6 ELESIASTES 1,1-18 21,27-29 2,1-21

7 2,1-3,22 21,30-31 2,22-52

8 4,1-5,19 22,1-2 3,1-22

9 6,1-12 22,3-5 3,23-38

10 7,1-29 22,6-8 4,1-13

11 8,1-17 22,9-11 4,14-44

12 9,1-10,15 22,12-14 5,1-26

13 10,16-12,14 22,15-16 5,27-39

14 CÂNTICOS 1,1-2,17 22,17-21 6,1-26

15 3,1-11 22,22-23 6,27-49

16 4,1-5,16 22,24-25 7,1-28

17 6,1-12 22,26-29 7,29-50

18 7,1-8,4 23,1-5 8,1-25

19 8,5-14 23,6-8 8,26-56

20 SABEDORIA 1,1-2,24 23,9-11 9,1-27

21 3,1-6,21 23,12-14 9,28-50

22 6,22-8,21 23,15-16 9,51-62

23 9,1-10,21 23,17-18 10,1-24

24 11,1-12,27 23,19-21 10,25-42

25 13,1-15,19 23,22-25 11,1-28

26 16,1-19,22 23,26-28 11,29-54

27 ECLESIÁSTICO 2,18 23,29-35 12,1-34

28 3,1-5,15 24,1-2 12,35-59

29 6,1-8,19 24,3-4 13,1-17

30 9,1-12,18 24,5-7 13,18-35

31 13,1-15,20 24,8-9 14,1-35

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BOLETIM 16

Catequese: um serviço à Palavra de Deus

O ministério da Palavra é elemento funda-mental da evangelização. Não haverá nunca

verdadeira evangelização se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados. Mesmo aqueles que já são discípulos de Cristo têm necessidade de ser alimentados constante-mente com a Palavra de Deus para crescerem na sua vida cristã (Cf DGC 50).É o serviço à Palavra de Deus que transmite a Reve-lação por meio da Igreja, valendo-se das «palavras» e «acções» humanas. Estas, porém, estão sempre em relação: – com as «obras» que Deus realizou e continua a realizar, especialmente nos sacramentos; com o testemunho de vida dos cristãos; – com a acção transformadora que estes, unidos a tantas pessoas de boa vontade, realizam no mundo. Pelo acima exposto não é lícito esperar que o catequizando se deixe transformar pela Palavra de Deus, quando o catequista não se compreende como um crente que tem um contacto aprofun-dado com a Sagrada Escritura, lida não somente na Igreja, mas com a Igreja e na sua fé sempre viva. Este contacto ajuda a descobrir a verdade divina, de modo a suscitar a permanente resposta de fé. A chamada «lectio divina» é forma eminen-te deste estudo orante e vital das Escrituras (Cf DGC 71). Até porque a Catequese deve ser uma autêntica introdução à lectio divina, isto é, à leitu-ra da Sagrada Escritura feita “segundo o Espírito” que habita na Igreja(Cf DGC 127).

Objectivo Geral:– Redescobrir a Catequese como serviço da Palavra

Objectivos Específicos:– Introduzir a prática da Lectio Divina nos diversos âmbitos formativos;– Continuar a promover a realização da Reunião Mensal do Grupo de Catequistas, com conteúdos bíblicos;– Promover ofertas de formação de Catequistas Coordenadores.

Linhas de Acção:– Disponibilizar materiais para a Reunião Mensal do Grupo de Catequistas;– Realizar acções de formação dirigidas a Catequis-tas Coordenadores;– Realizar acções de formação sobre o «Despertar Religioso»;– Promover os materiais existentes;– Promover as Equipas Arciprestais de Catequese.

Agenda Pastoral Setembro 2008• Dia 09 – Encontro de Catequistas e Coordenadores de Vieira do Minho• Dia 13 – Inicio do Estágio de Catequese• Dia 13 – Dia Arquidiocesano do Catequista no Sameiro• Dia 20 – Encontro com Coordenadores Arciprestais de Catequese e Serviços do DAC• Dia 29 – Curso Acreditar em Famalicão

Outubro 2008• Dia 1 – Curso Geral em Barcelos – Módulo: Psico-sociologia• Dia 02 – Início do Curso Geral na Povoa de Varzim / Vila do Conde• Dia 04 – Início da Semana da Educação Cristã• Dia 06 – Curso Geral em Cabeceiras – Módulo: História da Catequese e Catequética• Dia 06 – Curso Acreditar em Barcelos – zona 3 e 5• Dia 18 – Formação Complementar em Cabeceiras de Basto – Tema: O Catequista• Dia 18 – Formação sobre Leccio Divina – Arcipres-tado de Guimarães e Vizela - Centro• Dia 22 – Inicio do Curso: Coordenação Paroquial em Famalicão• Dia 23 – Inicio do Curso: Coordenação Paroquial em Barcelos• Dia 24 – Inicio do Curso: Coordenação Paroquial em Braga e em Taipas• Dia 25 – Inicio do Curso: Coordenação Paroquial em Cabeceiras• Dia 27 – Curso Acreditar em Barcelos – zona 2 e 4

Secção CADERNO TEMáTICO

Ano Pastoral 2008-09

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BOLETIM 17

Dezembro 2008• Dia 06 – Ateliers de Formação em Cabeceiras de Basto – Tema: De Saulo a Paulo• Dia 12 – Curso de Iniciação em Barcelos, Braga e Famalicão• Dia 15 e 22 – Curso de Introdução em Barcelos• Dia 27 e 28 – Curso de Introdução em Famalicão

Janeiro 2009• Dia 03 – Dia do Catequista Arciprestal em Barcelos• Dia 03 – Encontro com Coordenadores Arciprestais de Catequese e Serviços DAC• Dia 09 – Início do Curso de Coordenadores Paro-quiais – Arciprestado de Guimarães e Vizela - Centro• De 08 a 25 – Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos• Dia 24 – Festa de Encerramento do Curso: Coorde-nação Paroquial• Dia 24 – Formação sobre Leccio Divina – Arcipres-tado de Guimarães e Vizela - Centro• De 28 a 30 – Semana de Estudos Teológicos

Fevereiro 2009• Dia 11 – Curso Geral em Barcelos – Módulo: Peda-gogia e Didáctica • Dia 14 – Ateliers de Formação em Cabeceiras de Basto – Tema: Cântico do Amor• De 20 a 22 – Retiro para Catequistas• Dia 23 – Curso Geral em Barcelos – Módulos: Peda-gogia e Didáctica, e Psico-sociologia

Março 2009• Dia 28 – Dia Arciprestal do Catequista em Cabecei-ra de Basto – Tema: Encontrados pela Palavra

• Dias 27 a 29 – Curso «Porque sou catequista?» - Organizado pelos Padres Jesuítas em Soutelo, Vila Verde

Abril 2009• Dia 18 – Encontro com Coordenadores Arciprestais de Catequese e Serviços DAC• Dia 18 – Formação sobre Leccio Divina – Arcipres-tado de Guimarães e Vizela – Centro

Maio 2009• Dia 01 – Encontro com todos os membros das Equipas Arciprestais de Catequese e Serviços DAC• Dia 23 – Dia Arciprestal do Catequista em Vieira do Minho

Junho 2009• Dia 06 – Festa da «Palavra de Deus» (para todos os Departamentos da Comissão Arquidiocesana da Educação Cristã)• Dia 06 – Reunião de Delegados Paroquias de Catequese – Arciprestado de Guimarães e Vizela - Centro• Dia 13 – Reunião de Equipas Coordenadoras Paro-quiais de Barcelos• Dia 13 – Encontro com Coordenadores Arciprestais de Catequese e Serviços DAC• Dia 29 – Encerramento do «Ano Paulino»• Dia 30 – Encerramento do Estágio de Catequese

Julho 2009• Dia 18 – Aniversário da Tomada de Posse do Arce-bispo D. Jorge Ortiga

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BOLETIM 18

Secção PROPOSTA DE REUNIÃO

O Papa Bento XVI proclamou um “Ano Paulino”, para celebrar os 2000 anos do nascimento de São

Paulo, com início na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, a 29 de Junho de 2008, e a terminar um ano depois. Este Ano Paulino coincide, no tempo, com uma outra proposta feita pelo Santo Padre a toda a Igreja: a convocação de um Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Esta simultaneidade sugere-nos a convergência dos dois temas nas propostas pastorais. Paulo, grande Apóstolo da Palavra, pode ser

Grupos de Catequistas convidados a percorrer

Um ano a caminhar com São Paulo

Celebração de Início de Ano Pastoral, para CatequistasEnviados em nome do Senhor

1. Indicações Prévias (ambientação) – Se possível dispor cadeiras em círculo;

– Bíblia (os catequistas são chamados a anunciar a Boa Nova); – Catecismo (instrumento de trabalho dos catecis-tas ao longo do ano); – Cajado (símbolo do peregrino que é enviado); – Gravador e música de ambientação;– Distribuir as leituras pelos catequistas;– Uma vela para cada catequista.

2. Cântico de EntradaUm conhecido na Comunidade Paroquial

3. Monição Inicial: O catequista é chamado por Deus, na Igreja, para cooperar no anúncio do Reino de Deus no meio do mundo. Toda a vida do catequista há-de

referir-se a Jesus Cristo: «Aquele que é chamado a «ensinar Cristo» deve, portanto, antes de mais nada, procurar “esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo”» (CIC 428). Representa-O na obra da catequese. As palavras e os gestos do enviado devem reproduzir, o mais fielmente possível, Aquele que o enviou. Cada um de nós vai, portanto, reflectir um pouco se temos sido verdadeiramente esta imagem de Cristo, procurando responder, em silêncio, às seguintes perguntas. 4. Exame de Consciência (coloca-se música ambien-te): a. Estou consciente que ser catequista é uma missão dada por Jesus? Tenho-me empenhado totalmente em cumprir este mandato e dado um bom testemu-nho da minha fé? b. Tenho procurado que a catequese seja também para mim um processo de conversão?

o nosso guia para descobrirmos, mais profundamente, o lugar da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Basta pensar que ele é o autor sagrado mais frequentemente lido na Liturgia.Neste sentido, e em fidelidade à proposta da Igreja Universal e Arquidiocesana, cada Grupo de Cate-quistas deveria adoptar este Ano Pastoral a propos-ta da Conferência Episcopal Portuguesa – Um ano a caminhar com são Paulo – como referência base para as reuniões.

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BOLETIM 19

c. De que forma agradeço a Jesus todos os dons que Ele me tem concedido e que me permitem ser catequista?

5. OraçãoEnviai, Senhor, o vosso Espírito Santo sobre cada um de nós como outrora o destes aos vossos discípu-los, para que nos tornemos fortes na fé, firmes na esperança e activos na caridade fraterna. Por Nosso Senhor.

6. Aleluia: A tua palavra, Senhor, é para nós teste-munho, é amor…

7. Leitura do Evangelho (Lc 10, 1-11) Vamos, agora, escutar a Palavra de Deus:

O Senhor escolheu outros setenta e dois discípu-los e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele próprio devia ir. E dizia-lhes: «A colheita é grande, mas os tra-balhadores são poucos. Por isso pedi ao dono da colheita que mande trabalhadores para a colheita. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não pareis no caminho para cumpri-mentar ninguém. Em qualquer casa onde entrar-des, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!” Se ali morar alguém de paz, a vossa paz irá repousar sobre ele; se não, ela voltará para vós. Perma-necei nessa casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei o que vos servirem, curai os doentes que nela houver. E dizei ao povo: “O Reino de Deus está próximo de vós!” Mas quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saí pelas ruas e dizei: “Até a poeira desta cidade, que se pegou aos nossos pés, sacu-dimos contra vós. Apesar disso, sabei que o Reino de Deus está próximo”.

8. Comentário/Partilha. Poderá tocar os seguintes aspectos:- Jesus envia os discípulos onde Ele queria ir. O discí-pulo prepara o caminho do Mestre;- A messe é grande, por isso todos fazem falta;- A missão é acompanhada por perseguições;- O catequista transmite a Paz de Deus;- Mostra o Reino presente na Comunidade Paroquial.

9. Oração dos FiéisA oração dos fiéis deve ser feita pelos próprios catequistas, tendo em conta as necessidades das comunidades onde pertencem, bem como as de cada um em particular.

10. Oração do Envio Cada catequista deverá ter, neste momento, uma pequena vela. O sacerdote acende a sua a partir do círio pascal e dá-a a acender aos outros catequistas, uma a uma. Pretende-se, assim, simbolizar o envio que nasce de Cristo Ressuscitado, assim como a cooperação necessária entre os vários agentes da pastoral. De seguida, todos rezam em conjunto a oração do envio:

Chamaste-me, Senhor, para que eu continue a tua obra de anúncio do Reinoque Jesus, teu filho e nosso irmão, inaugurou em nós. Com os profetas quero gritar-Te: Olha, Senhor, que sou apenas uma criança Que não sabe falar. No entanto, Estou aqui para cumprir a tua vontadee anunciar a todos que és o Deus do amor. Senhor, conheces muito bemtoda a minha vida, as minhas dúvidas, as minhas fragilidadese os meus passos vacilantes. Por mim, Senhor, nada posso. Só quero que a minha vida esteja à tua disposiçãocomo esteve a de Maria, a crente simples, a boa Mãe.Senhor, que eu saiba proclamar a tua mensagemno meu grupo, na comunidade cristã onde vivo, para que a Boa Nova chegue a todose haja um só rebanhoe Tu sejas o nosso único Pastor. Ámen.

11. Pai-nosso

12. Cântico FinalIde por todo o mundo.

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A Faculdade de Teologia realiza, em Braga, um curso de Introdução

à Catequética, destinado a todos os catequistas, sobretudo aos

que já possuem outras formações em catequese

Este curso de extensão universitária decorre durante este ano lectivo

às sextas à noite e sábados de manhã, abarcando as seguintes áreas

temáticas: Catequética, Psico-sociologia, Mensagem cristã, Pedagogia

catequética, História da catequese e A Catequese na Igreja Particular.

As novas exigências da evangelização e da transmissão da fé lançam

sérios desafios especiais aos catequistas do presente e do futuro. O

principal desses desafios é a formação específica para o exercício des-

se ministério. A Faculdade de Teologia propõe um curso de formação

teológica, pastoral e catequética, que permita aprofundar a formação

para além dos cursos de iniciação e básicos de catequese.

O curso destina-se a todos os catequistas, sobretudo aos que já

possuem outros cursos de catequese e, se possível, que já tenham

frequentado o curso Teológico-Pastoral ou algum semelhante e tem

um custo de 130 euros por semestre. Telef. 253 206 111

INTRODUçÃO

centro cultural e pastoral da arquidioceserua de S. Domingos, 94 B • 4710-435 Braga • tel. 253 203 180 • fax 253 203 190 [email protected] • www.diocese-braga.pt/catequese