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Uma análise sobre o visual merchandising aplicado no Moda Center Santa Cruz
Julho/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018
Uma análise sobre o visual merchandising aplicado no Moda Center
Santa Cruz
Larissa Araujo Barros – [email protected]
Design de Interiores
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Recife, Pernambuco, 01 de Julho de 2017.
Resumo
A partir de uma observação como cliente – e tambem como arquiteta, obviamente - de um
centro de lojas do tipo shopping popular – Moda Center Sata Cruz, em Santa Cruz do
Capibaribe, Pernambuco, surgiu uma análise sobre o design dessas lojas. Seus atrativos
como um todo, a capacidade de manter os clientes confortaveis, o layout, entre outros itens,
que dentro da ótica do visual merchadisign, tornam o ponto comercial atrativo ou não. Foi
feito um estudo presencial de cinco lojas - pois foi observado que o padrão se repete - com a
coleta de dados através da visitação dessas lojas, e fotografias dos pontos que mais
chamaram atenção – positiva ou negativamente. Os resultados encontrados denotam que
geralmente há pouca preocupação com o Visual Merchandisign dessas lojas ou, quando há, o
próprio dono do estabelecimento acredita que pode fazê-lo e organiza o ambiente de acordo
com sua ideia – por vezes equivocada – do que seria positivo do ponto de vista comercial.
Conclui-se, portanto, que a inserção de profissionais da área de arquitura, design e visual
merchandisign nesse ambiente seria de grande valia, visto que o espaco físico dessas lojas é
muito reduzido e o volume de clientes é alto, um bom trabalho profissional nesses
estabelecimentos resultaria em mais fluidez e qualdiade espacial, refletindo nas proprias
vendas.
Palavras-chave: Visual merchadising. Loja. Design de interiores. Layout. Moda Center Santa
Cruz.
1. Introdução
Sabe-se que para o sucesso de um estabelecimento comercial, vários fatores são importantes,
como a propaganda, localização, bom atendimento, boa oferta de produtos, entre outros.
O Visual Merchandising é uma ferramenta pertencente à área do Marketing e do
Merchandising. O Marketing, portanto, é o conjunto de ações que buscam satisfazer as
necessidades do cliente de forma mais eficaz que a concorrência, buscando uma maior
participação da empresa ou loja no mercado e o mantem o foco em resultados. Ações como
propagandas em TV e rádio, publicidade em outdoors, promoção de vendas, design,
merchandising e outros. O Merchandising é uma ação dentro do Marketing que visa o
planejamento e a operacionalização de atividades que se realizam dentro da loja, tendo como
objetivo a exposição e apresentação dos produtos de maneira adequada a criar impulsos de
compra na mente dos consumidores, tornando mais rentáveis todas as operações nos canais de
Marketing. Tornar o Merchandising mais eficaz através da composição estética na exibição
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dos produtos é função do Visual Merchandising. Em suma, o Visual Merchandiser ou
arquiteto/designer que for desempenhar essa função, deverá saber como organizar o ambiente
da loja para que ela venda mais.
Figura 1 – Esquema de hierarquias no marketing.
Fonte: autora (2017)
Dentro desse contexto, o primeiro item a chamar a atenção do cliente é a fachada. É ela, junto
com a vitrine, que atrai o transeunte ou não. Após entrar, eles têm apenas um interesse: ver os
produtos e eventualmente, comprá-los. Para isso, é importante que a loja disponha esses
produtos de forma atrativa, do contrário, os clientes irão embora e dificilmente voltarão à loja.
A iluminação, a disposição correta e organizada, que também deve estar ao alcance da vista,
os fluxos desobstruídos, a correlação de produtos, são fatores que influenciam muito sobre
essa atração ou não que o local irá exercer sobre o cliente.
Após entrar na loja, inconscientemente todos esses os itens serão avaliados para fazer a
experiência da compra agradável ou não. Nesse contexto, está o layout, que faz parte do
visual merchandising da loja.
Layout de loja é a disposição de divisórias, pilares, caixas, provadores ou qualquer outro elemento fixo que
interfira na circulação [...] (BERNADINO et al., 2008, p.120).
O fluxo do layout de uma loja determina se e como os clientes compram. Quanto mais tempo
um consumidor ficar numa loja, mais chances que ele compre. A colocação de escadas
rolantes ou não, a organização de corredores e seções, o arranjo de equipamentos e móveis
afetam o tráfego da loja. Há também alguns artifícios usados para impulsionar as vendas,
como por exemplo, em uma loja de alimentos, colocar as necessidades básicas como ovos e
leite na parte de trás do ambiente para que o cliente tenha que ver no percurso outras
mercadorias até chegar neles, aumentando a chance de compra de mais itens. As lojas de
departamento eventualmente também utilizam essa estratégia, colocando o departamento de
crianças no andar de cima para que os pais obrigatoriamente passem por outras seções,
tornando-se alvo de vendas dos demais produtos sem que ao menos percebam. Há também o
exemplo de supermercados que colocam itens de consumo rápido, como bombons, chicletes e
salgadinhos, no percurso da fila dos caixas, onde o cliente geralmente espera alguns minutos e
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acaba comprando mais algum desses itens. São inúmeros os artifícios de oferta de produtos
que se baseiam no layout da loja para impulsionar as vendas e saber como dispor o layout de
forma funcional e positiva é trabalho do arquiteto ou VM (siga para visual merchandiser).
Figura 2 – Esquema de um ponto de vendas.
Fonte: http://www.viesdesign.com.br/2014/08/a-importancia-do-planejamento-do-layout.html (2017)
Sob essa ótica da aplicação e eficiência do Visual Merchandising, o nosso objeto de estudo é
um complexo de lojas localizado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe-PE. A cidade de
pouco menos de cem mil habitantes vê sua população aumentar consideravelmente em dias de
feira. O Moda Center Santa Cruz é um centro comercial com mais de 10 mil pontos
comerciais – entre lojas e boxes – com foco na venda de vestuário (atacado e varejo) e tem
uma estrutura de apoio como bateria de banheiros, hotéis, dormitórios, praça de alimentação e
estacionamento. O local recebe lojistas e clientes de todo o pais, e em meses de maior
movimento, chega ate 150mil pessoas por semana. As lojas, onde vamos nos ater, são em sua
grande maioria, padronizadas em tamanho 3x7 metros e contem um mezanino de 3x3,5
metros (salvo exceções de algumas lojas de canto, que têm planta triangular).
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Figura 3 – Moda Center Santa Cruz em vista aérea.
Fonte: http://www.modacentersantacruz.com.br/o-parque.php (2017)
2. Desenvolvimento
A construção de um centro comercial visando diminuir custos através da ideia de agregar a
maior quantidade de lojas possível no espaço disponível, gerou unidades com tamanho
extremamente reduzido. Apenas 21 metros quadrados de lâmina térrea – mais 10,5 metros
quadrados do mezanino, que é sempre usado para estoque – já resulta por si só em um desafio
aos lojistas quando se fala em layout e visual merchandising. Acrescente a esse fato a ideia de
que a mercadoria vendida é relativamente barata e há uma ideia latente do lojista sobre não
‘’assustar o cliente’’, ou seja, o local não deve passar a imagem de uma boutique, e sim de
uma loja de artigos com preços populares, o que às vezes é confundido com desleixo na
produção desse espaço.
Dessa forma, temos uma infinidade de lojas com as mais diversas mercadorias de vestuário e
grande oferta de variedade de produtos, porem observa-se que há uma deficiência na maioria
delas quanto ao seu design de interiores. Através de pesquisa de campo, observou-se que
alguns aspectos foram pouco ou at é nem foram trabalhados, e outros poucos já estão
satisfatórios. Sob essa ótica, traçamos uma análise dos aspectos de algumas lojas, com
eventuais sugestões sobre como melhorar o espaço com base em diretrizes do design de
interiores e do visual merchandising.
Loja: John Cash
Segmento: Moda casual masculina
Área: 21m2
Tipo de atendimento: vendedor atende cliente, mostra e pega as mercadorias
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Projeto de Design de Interiores: não, apenas sugestões ao gosto dos proprietários
Aspectos do visual
merchandising observados
Pontos positivos Pontos negativos
Fachada Não foi trabalhada, apenas
uma placa simples sobre a
marquise, em lona com
impressão.
Vitrine Não há uma vitrine
propriamente dita. Os
manequins estão dispostos na
área mais próxima do acesso
a loja e alguns na área
externa da mesma, assim
como no mezanino. A grande
quantidade de bustos
expostos por toda a loja gera
confusão visual.
Layout Apresenta o balcão e caixa
em L, integrado, facilitando a
locomoção dos vendedores e
liberando espaço para os
clientes. Mercadorias
armazenadas em colmeias,
agilizando o atendimento.
Caixa um pouco baixo,
deixando-o vulnerável.
Iluminação Luz geral com complemento
de iluminação em focos
direcionáveis e sob trilhos.
Ambiente um pouco escuro.
Lâmpadas da iluminação
geral expostas, não
favorecendo esteticamente.
Cores e materiais Uso de materiais variados:
madeira, papel de parede;
teto com pintura preta, dando
um ar de modernidade.
Uso predominante de cores
escuras em tons de marrom.
O piso madeirado escuro se
confunde com os moveis e
também com as paredes com
aplicação de papel de parede
de tijolos aparentes, o que
cria um fundo pesado e
confuso para as camisas.
Síntese Apesar de alguns itens positivos, a loja apresenta um aspecto
geral confuso e pesado. Uma iluminação mais eficiente e
estética, bem como um piso liso e mais claro e redução da
quantidade de paredes onde se utilizou o tijolo aparente
acrescentariam um pouco de leveza e elegância à loja. Tabela 1 – Análise do ponto comercial.
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Fonte: Autora (2017)
Figura 4 – Fachada da loja John Cash.
Fonte: Autora (2017)
Figura 5 – Aspecto da loja John Cash.
Fonte: Autora (2017)
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Figura 6 – Aspecto da loja John Cash.
Fonte: Autora (2017)
Figura 7 – Detalhe da iluminação da loja John Cash.
Fonte: Autora (2017)
Loja: Didita
Segmento: Moda infantil
Área: 21m2
Tipo de atendimento: vendedor atende cliente, mostra e pega as mercadorias
Projeto de Design de Interiores: não
Aspectos do visual
merchandising observados
Pontos positivos Pontos negativos
Fachada Não foi trabalhada, apenas
uma placa simples sobre a
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marquise, em lona com
impressão.
Vitrine Manequins infantis (baixos)
postos em bases elevadas,
melhorando sua visualização.
Não há uma vitrine
propriamente dita. Os
manequins estão dispostos no
mezanino, em bases no meio
da loja e na área externa da
mesma.
Layout Caixa localizado na área
dentro do balcão de
atendimento. O cliente não
tem acesso ao mesmo, sendo
o vendedor que recebe o
dinheiro para então pagar ao
caixa. Gera conflito no
atendimento e sobrecarga do
funcionário que está
atendendo.
O balcão por sua vez, é
muito aberto, facilitando
eventuais furtos de
mercadoria.
Iluminação O ambiente não chega a ser
escuro, porem só há três
luminárias de luz geral
branca, não focando nem
destacando a mercadoria, o
que não favorece
favorecendo esteticamente.
Cores e materiais Nota-se claramente que não
houve qualquer preocupação
com estudo de cores e/ou
materiais. O ambiente é todo
branco e não apresenta
nenhum apelo estético nesse
sentido.
Síntese A loja precisaria de uma repaginada geral. Desde a
funcionalidade – através do layout e iluminação – bem como
a estética, onde um estudo de cores, materiais, design de
moveis, poderia trazer a estética uma ideia infantil e lúdica,
agregando valor ao ambiente e consequentemente,
favorecendo a experiência da compra. Tabela 2 – Análise do ponto comercial.
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Fonte: Autora (2017)
Figura 8 – Fachada da loja Didita.
Fonte: Autora (2017)
Figura 9 – Aspecto da loja Didita.
Fonte: Autora (2017)
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Figura 10 – Aspecto da loja Didita.
Fonte: Autora (2017)
Loja: Acqualara
Segmento: Moda praia masculina e feminina e roupas para prática de exercícios físicos.
Área: 147m2 (seis lojas integradas)
Tipo de atendimento: autoatendimento. O cliente serve-se do quantitativo que deseja,
podendo solicitar o vendedor para algum auxilio, e se dirige a pré-venda e depois ao caixa
Projeto de Design de Interiores: sim
Aspectos do visual
merchandising observados
Pontos positivos Pontos negativos
Fachada Foi trabalhada com brises
azuis e placa com formato
curvo e mais inusitado, presa
sob a marquise e marcando o
acesso da loja, feita em
alumínio composto ou
material similar.
Vitrine Vitrine com espaço próprio.
O pano de fundo da mesma
já são os moveis,
economizando espaço
(porem não acompanha a
altura toda do manequim,
prejudicando um pouco a
estética).
A iluminação e insuficiente.
Algumas peças foram
notadas no chão, o que não
seria recomendado, pois não
valoriza o produto.
Layout Apresenta os nichos com
produtos em corredores
amplos, onde o cliente pode
Uma área ao lado do café foi
usada como vitrine, o que
passou um aspecto de
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se servir com um cesto. A
frente desses nichos, que e
em vidro e tem uma imagem
de um modelo vestindo a
peca, favorece a visualização
do produto que se encontra
em seu interior. Os caixas
estão em local mais isolando,
não interferindo no fluxo da
loja.
desleixo e improviso.
Iluminação Sancas trabalhadas com
intenção estética em formato
de ondas, dando uma luz
difusa ao ambiente.
Luz geral em vários tons
(amarelo, branco, branco
frio). Luz das vitrines
insuficiente.
Cores e materiais Uso de poucas cores, porem
como a mercadoria já é
bastante colorida, não se
sente tanta falta. Moveis e
piso em tons claros fazem o
ambiente parecer mais
amplo. Fachada com
variedade de materiais
(brises e revestimento de
pequenas pedras) e placa em
tom azul que se destaca no
todo.
Síntese Apesar de alguns itens positivos, a loja poderia melhorar sua
iluminação, uniformizando a cor da luz e acrescentando
alguns pontos estratégicos mais direcionados, assim como a
da vitrine, que é um pouco escura. A parte do café também
poderia ser melhor organizada. Tabela 3 – Analise do ponto comercial.
Fonte: Autora (2017)
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Figura 11 – Fachada da loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
Figura 12 – Vitrine da loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
Figura 13 – Detalhes de gesso e iluminação da loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
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Figura 14 – Aspecto da loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
Figura 15 – Mobiliário da loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
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Figura 16 – Local do café na loja Acqualara.
Fonte: Autora (2017)
Loja: Aurora
Segmento: Moda feminina adulto
Área: 21m2
Tipo de atendimento: vendedor atende cliente, mostra e pega as mercadorias
Projeto de Design de Interiores: sim
Aspectos do visual
merchandising observados
Pontos positivos Pontos negativos
Fachada Uma pequena placa em tom
azul que foi aplicada na
marquise branca. Limpa e
eficiente.
Vitrine Há manequins dispostos
próximo ao acesso da loja, e
fazem as vezes de vitrine,
porem sem um vidro frontal
e sem fundo.
Layout Apresenta o balcão e caixa
em L, porem separados.
Mercadorias armazenadas em
colmeias, agilizando o
atendimento.
Balcão separado do caixa
dificulta um pouco a
locomoção dos vendedores
na parte interna e deixa uma
passagem um pouco
vulnerável. O caixa poderia
ser um pouco mais alto,
dificultando a visualização
do cliente sobre o dinheiro.
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Iluminação Luz geral feita através de três
grandes luminárias
quadradas. Luminárias
direcionáveis em pontos
estratégicos como araras,
prateleira e vitrine, assim
como no mezanino. Uma
luminária pendente
acrescenta charme ao caixa.
Iluminação em dois tons
(amarelo, branco frio).
Cores e materiais Uso de poucas cores, com
predominância do bege e
azul. Moveis em madeirado
claro e piso branco fazem o
ambiente parecer maior. Uso
de placas 3D em uma das
paredes, acrescentando
textura e valorizando o pé
direito mais alto.
Síntese Os aspectos positivos se sobressaem, a loja apenas poderia
melhorar sua iluminação, uniformizando a cor da luz e
aumentar um pouco a altura do móvel do caixa. Tabela 4 – Analise do ponto comercial.
Fonte: Autora (2017)
Figura 17 – Fachada da loja Aurora.
Fonte: http://revistaziper.com.br/aurea-xavier-inaugura-a-loja-aurora-no-moda-center-santa-cruz/
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Figura 18 – Vitrine da loja Aurora.
Fonte: Autora (2017)
Figura 19 – Aspecto da loja Aurora.
Fonte: http://revistaziper.com.br/aurea-xavier-inaugura-a-loja-aurora-no-moda-center-santa-cruz/
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Figura 20 – Detalhes da loja Aurora.
Fonte: Autora (2017)
3. Conclusão
Através observação geral do completo de compras Moda Center Santa Cruz, de onde foi
tirada uma pequena amostragem, conclui-se que a grande maioria das lojas foram montadas
sem nenhum direcionamento profissional. Desta forma, alguns itens como layout e/ou
iluminação por vezes apresentam deficiência de funcionalidade ou poderiam ter sido melhor
explorados. A estética escolhida pelos próprios lojistas – que geralmente são responsáveis
pelo ‘’projeto’’ da loja – por sua vez, em alguns casos confunde o cliente e não destaca a
mercadoria. Por outro lado, as cores e materiais muitas vezes se quer são explorados ou até
são, mas não de forma que agregue valor a mercadoria exposta. Ou seja, de certa forma, o
visual merchandising é negligenciado. Observou-se também que, de forma geral, as lojas que
tiveram um projeto feito por profissional qualificado para tal função tiveram um resultado
melhor em termos de layout do ambiente, destaque para a vitrine, exposição das roupas e
iluminação funcional. Nesses ambientes, percebe-se o fluxo mais livre e os clientes mais à
vontade. Portanto, entende-se que caso ocorresse uma conscientização dos proprietários sobre
a importância de um espaço funcional e agradável ao consumidor, projetado para o fim a que
se destina, de forma que ele se sentisse atraído a entrar na loja, e posteriormente poderia se
movimentar dentro do ambiente com mais facilidade e visualizar bem os produtos, com estes
bem iluminados, destacados e expostos, isso muito provavelmente – como se sabe
historicamente – refletiria positivamente nas vendas.
Referências
AYRES, Alexandre. Boa vendas! Como vender mais e melhor no varejo. São Paulo:
Sebrae e canal Futura, 2007.
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BERNARDINO, Elaine de Castro. et al. Marketing de Varejo. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2008.
MORGAN, Tony. Visual Merchandisign: Vitrines e interiores comerciais. Barcelona,
Espanha: Editorial Gustavo Gilli, 2011.
A importância do planejamento do layout para o ponto de venda.
http://www.viesdesign.com.br/2014/08/a-importancia-do-planejamento-do-layout.html.
Acesso em 18 de maio de 2017.
Layout comercial: dicas para o cliente entrar na loja e não sair de mãos vazias.
http://sebrae.ms/empreendedorismo/layout-comercial-dicas-para-o-cliente-entrar-na-loja-e-
nao-sair-de-maos-vazias-empreendedorismo-sebrae/ Acesso em 20 de maio de 2017.
Marketing no Varejo – influênncia do layout de loja.
http://www.administradores.com.br/producao-academica/marketing-no-varejo-influencia-do-
layout-de-loja/4714/. Acesso em 18 de maio de 2017.
VALDEZ, Alan. A importância da percepção do cliente quanto ao ambiente físico.
http://www.ehow.com.br/importancia-percepcao-cliente-ambiente-fisico-info_27820/ Acesso
em 10 de maio de 2017.