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UMA ANÁLISE DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA SOB A ÓTICADOS ACADÊMICOS EGRESSOS DO IFNMG/CAMPUS JANUÁRIA
Evanylson Lopes de Araújo - IFNMGJoelma de F. M. Bandeira - IFNMG
Cláudio Wilson dos S. Pereira - IFNMG
1 INTRODUÇÃOA relação entre educação e sociedade implica uma tomada de decisão
sobre a concepção e o direcionamento que é dado à educação, por isso,
pensar a formação dos do docente que vai atuar na educação deve ser objeto
de discussão permanente por parte daqueles que preocupam com o destino da
educação.Com a expansão do ensino superior registrada nos últimos dez anos
podemos observar, segundo os dados do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), um crescimento significativo
das matrículas nas licenciaturas onde os últimos dados do Censo escolar 2014
aponta que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50%
nos últimos dez anos, um crescimento médio de 4,5% ao ano. Anualmente,
mais de 200 mil alunos concluem cursos de licenciatura. (INEP, 2015)Diante disso, este trabalho tem por objetivo analisar a percepção dos
egressos do curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal do Norte de
Minas Gerais (IFNMG) sobre o seu curso de formação. Neste aspecto a
pesquisa tem o foco na percepção dos egressos sobre sua formação, sendo
que o sucesso da integralização acadêmica de um curso depende das políticas
de gestão institucional, as quais devem estar atentas à qualidade do processo
de entrada, permanência e saída do acadêmico do seu referido curso.É importante ressaltar que o presente trabalho é de grande relevância
para a licenciatura, para o IFNMG – Campus Januária e para a sociedade, uma
vez que este trabalho poderá oferecer subsídios para que gestores,
professores, alunos e o conjunto da sociedade possam tomá-la como ponto de
partida e reflexão para uma tomada de decisão em busca de novos rumos para
o Curso de Licenciatura em Física dos IFNMG- Campus Januária e quiçá dos
demais cursos, visando assim, garantir o ingresso, a permanência e o sucesso
dos alunos nos cursos de formação.
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Em suma, conhecendo o que os alunos pensam sobre o seu curso
possibilitará um “repensar dos cursos de formação” que venha atender as
expectativas e necessidades dos mesmos, através do redirecionamento da
prática docente na Licenciatura.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Esse trabalho iniciou-se com uma breve pesquisa bibliográfica centrada
nas concepções ontológicas e hegemônicas de formação dos trabalhadores
docentes.Dando prosseguimento a este trabalho foi desenvolvida uma pesquisa
de campo que analisou a percepção do sujeito que se formou a partir das
concepções formais de educação, contida nos documentos legais da instituição
e nos projetos dos cursos de licenciatura. O objeto de investigação foi à percepção do acadêmico dos cursos de
licenciatura, lembrando que o interesse que levou a pesquisar tal fenômeno,
surgiu do contato que os pesquisadores têm com o objeto a ser explorado. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado o questionário, pois
segundo Gil (2008, p.122) o questionário apresenta várias vantagens, como por
exemplo: “não expõe os pesquisados à influência das opiniões e do aspecto
pessoal do entrevistado.” Questionários do tipo auto-administrado foram enviados por email aos
participantes. Ao todo foram contatados, via e-mail, 14 egressos do curso de
Licenciatura em Física, e destes apenas 10 responderam ao questionário.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Leon (2009, p.46) “Perceber que a profissão docente é
impregnada pelas significações de gênero na sua constituição histórica e na
contemporaneidade é fundamental para entender o sistema educacional
brasileiro.” E assim, neste primeiro momento buscaremos discutir, mesmo que
breve e superficialmente, a questão de gênero ao apresentar o sexo dos
sujeitos pesquisados.
Gráfico 1 – Sexo
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Fonte: dados da pesquisa
Conforme mostram os resultados acima, a maioria dos acadêmicos dos cursos
de licenciatura em Física (70%) que participaram da pesquisa é do sexo masculino, e
30% do sexo feminino. Tais resultados nos fazem refletir sobre a feminização do
magistério.
Para Leon (2009, p.44) “O processo de feminização do magistério, que é
caracterizado pelo aumento do número de mulheres exercendo a docência, está
atrelado ao processo de feminilização do magistério, que se caracteriza por imprimir à
profissão docente características tidas como femininas.”
No entanto os resultados da pesquisa vêm mostrar que, por mais que o sexo
feminino ainda seja predominante na maioria dos cursos de formação de professores,
já se percebe um aumento do sexo masculino na docência nos últimos anos. Tais
resultados nos levam a crer que em virtude de inserção dos homens em profissões
tidas como “femininas” e das mulheres nas profissões tidas como “masculinas” é o que
começa a mudar o cenário da docência, vista como eminentemente feminina.
Cabe observar que nos cursos de licenciaturas que formam professores para a
Educação Básica, nas chamadas áreas específicas, o número de professores do sexo
masculino são muitos mais representativos do que acontece com o curso de
pedagogia que forma professores para as séries iniciais do ensino fundamental.
(GATTI, 2010). Enfim, hodiernamente, mesmo que aos poucos, a questão de gênero
parece ir se tornando secundaria na escolha das profissões no Brasil.
A carreira docente tem sido alvo de grandes debates na atualidade e observa
se cada vez mais a quantidade de jovens que não querem ser professor devido à
desvalorização e condições de trabalho.“A investigação tem demonstrado que a maior satisfação dos professores surge
relacionada com a docência propriamente dita, enquanto que a menor satisfação
parece decorrer das condições sociopolíticas de trabalho” (PEDRO, 2011apud ALVES;
AZEVEDO; GONÇALVES, 2014, p. 370).
Esta pesquisa vem corroborar com as afirmações dos autores supracitados,
uma vez que mostra no gráfico 2, a insegurança dos egressos em relação a escolha
da carreira docente.
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Gráfico 2 – Em algum momento você pensou em desistir da carreira docente?
Fonte: dados da pesquisa
Os resultados mostram que somente 20% não pensaram em nenhum momento
desistir da carreira, visto que 50 % pensaram em desistir e 30% ficaram na dúvida em
alguns momentos.
Infelizmente todas as pesquisas apontam para a pouca atratividade da carreira
docente, na qual faltam incentivos sociais e financeiros que estimulem o ingresso e a
permanência na mesma. (ALVES; AZEVEDO; GONÇALVES, 2014)
No entanto, no que se refere aos cursos de formação docente, observa-se que
os egressos, em sua maioria, atribuíram nota a partir de 5,0 pontos (10%) para os
cursos de formação, 7,0 pontos (20%), 8,0 pontos (40%), 9,0 pontos(20%) e 10,0
pontos (10%), como mostra o gráfico 5.
Gráfico 3 – em uma escala de (0 a 10), que nota você daria a seu curso deformação
Fonte: dados da pesquisa
Percebe-se assim que o grande problema na docência não parte somente dos
cursos de formação, mas é evidente que estes também precisam ser repensados e
atualizados para acompanhar a evolução social, cultural e tecnológica da profissão,
bem como atender seus anseios e necessidades. Porém comprova-se também no
gráfico 5, que os cursos de formação da instituição pesquisada têm sido satisfatórios.
Gráfico 4 – Você está atuando na sua área de formação?
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Fonte: dados da pesquisa
Nesse contexto, quando os resultados da pesquisa vêm mostrar a atuação dos
egressos na docência, observa-se que a maioria (80%) está atuando. E quanto a
satisfação dos mesmos com o seu curso de formação os resultados evidenciam que
70% dos alunos estão satisfeitos com o curso e 30% manifestaram estar parcialmente
satisfeitos.
Gráfico 5 - você está satisfeito com sua formação?
Fonte: dados da pesquisa
Quanto a formação continuada o gráfico 6, mostrou que 60% dos egressos
iniciaram um formação continuada, sendo 20% especialização, 40% mestrado. No
entando uma parcela significativa (40%) ainda não estão fazendo nenhum curso de
formação continuada.
Gráfico 6- com relação a formação continuada, você fez ou está cursando:
Fonte: dados da pesquisa
É importante ressaltar, que uma parcela significativa (40%) dos participantes
concluiu o curso de Física em 2015. Esse contingente de professores recém-formados
ainda não teve a oportunidade de ingressar em cursos de formação continuada por
fatores diversos.
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Quadro 1 - “Comente suas expectativas e frustrações em relação ao seu cursode formação:”
EGRESSOS RESPOSTAS
Egresso 2013
Estou muitíssimo satisfeito com a formação que adquiri no IFNMG, ocurso de física abriu mais portas para que eu prosseguisse com osestudos do eu imaginava.Isso graças ao apoio de todos os professoresque tive o prazer de ser aludo e amigo.
Egresso 2014
Em relação ao meu curso, por sermos a primeira turma, sofremosbastante com a falta de estrutura, tanto física, quanto material.No decorrer da graduação, as coisas foram melhorando, novos livroscomprados, o laboratório começou a receber equipamentos e o ifnmgcomeçando a ter "cara" de instituição superior.O corpo docente é uma parte que não tenho o que reclamar, tive osmelhores professores possíveis. Sempre tentando fazer milagres coma baixa infraestrutura disponível, me ensinaram o que é honrar umaprofissão. Resumindo, tive acesso a um ótimo currículo, fui preparadaprofissionalmente, o que deixa a desejar é a infraestrutura oferecidapela instituição.
Egresso 2014
No inicio do curso eram poucas minhas expectativas mas a medidaque o curso avançava aumentaram minhas expectativas que eram asseguintes conseguir me tornar um bom professor, capar de dar umaaula que fique gravada na memoria de meus alunos, em relação asfrustrações foram poucas como as dependências que tive ao longo docurso e o período que estudamos em janeiro por causa de uma greve.
Egresso 2015
O curso de Licenciatura em Física ofertado pelo IFNMG campusJanuária, foi concluído por mim em julho de 2015. O curso é bom emvários pontos, um deles é o vasto conhecimento oferecido na áreapedagógica, modelando muito bem os acadêmicos para atuarem naárea de ensino. E assim também as disciplinas específicas, quecomeçam dando uma base para os alunos, que entram com uma cargafraca do ensino médio. O que eu esperava do curso, acredito que agrande maioria espera, é sair com uma base maior na área específica,já que acadêmicos que saem desses cursos de licenciatura querendocursar mestrado sofrem por falta de disciplinas que não são ofertadas.Mas levando em consideração as partes boas do curso, ele atendebem a demanda da região.
Egresso 2015
Gostei muito de ter feito o curso de física, mas apesar das qualidadestem muito o que melhorar. A falta de laboratório equipado dificultaainda mais a vida acadêmica. sem contar que o número deprofissionais na área de física na instituição é pouco.
Egresso 2015
Desenvolver o curso de física no instituto foi um desafio muitoimportante na minha vida. Sai com um conhecimento importante.Apesar das dificuldades os professores conseguiram desenvolver umensino produtivo.
Fonte: dados da pesquisa
De modo geral, como pode ser visualizado no quadro acima, os participantes
afirmam que a boa qualidade do curso e do corpo docente garantiu a eles uma
formação satisfatória. No entanto, as demais expectativas e frustrações foram
bastante diversificadas e pessoais, impossibilitando, assim, categorizá-las.
Quadro 2 - “Aponte as dificuldades e desafios enfrentados por você no decorrerda sua formação acadêmica.”
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EGRESSOS RESPOSTAS
Egresso 2013
A minha maior dificuldade foi no início do no curso, pois, já tinha umtempo (cerca de cinco anos) que eu tinha me formado no ensino médioque por sinal tem um ensino muito fraco em toda a região do norte deminas, esse é um fator que eu particularmente acredito que tenhalevado a desistência de grande parte dos colegas de turma.
Egresso 2013 Trabalhar e estudar.
Egresso 2014
As limitações encontradas foram de caráter financeiro e umaconsequência da formação previa carente. Para desenvolver Asatividades do curso foi preciso muito esforço, já que durante o ensinomédio minha formação foi deficiente.
Egresso 2014Minhas maiores dificuldades foram, em relação, a defasagem que tinhaquanto ao meu ensino básico, além de, não ter hábitos de estudodiário.
Egresso 2015
A maior dificuldade ainda é a má formação dos anos iniciais desde oensino básico até o ensino médio, isso no que diz respeito aorendimento acadêmico, no que diz respeito ao externo é a distância e acondição financeira.
Egresso 2014
-deslocamento (morava em outra cidade)-falta de bagagem teórica (ensino médio regular)-imaturidade quanto a dinâmica de um curso superior.-dependências ao longo do curso.-falta de dinheiro em alguns momentos ao longo do curso.-tive que me ausentar de cada para concluir o curso
Egresso 2013As maiores dificuldade que eu tive durante a minha graduação foi a desuperar as deficiências do ensino médio em relação as disciplinas deportuguês e matemática.
Egresso 2015
As maiores dificuldades encontradas por mim no curso de graduação,foi o fato de vir de outra cidade para estudar. Os gastos financeiros sãomaiores quando você necessita sair do seu local de acomodo paracorrer atrás do seu futuro, as vezes você precisa abrir mão de algumascoisas para conseguir dar conta. O fato também da faculdade serlonge da cidade, atrapalha muitos os alunos que não tem condições depagar condução. Grande maioria vai de bicicleta e isso cansa o aluno,não só pela distância, mas também por nossa região ter o clima bemquente. Outros desafios encontrados foi mesmo do próprio curso , nocaso da minha área existem aquelas disciplinas que precisão de umamaior atenção , nessa parte devido a desistência por parte de algunsalunos nessas disciplinas.
Egresso 2015Falta de laboratório, falha na comunicação professor-aluno einstituição-aluno. Falta de profissionais.
Egresso 2015 A maior dificuldade foi o transporte para o instituto.Fonte: dados da pesquisa
Diante do quadro acima, observa-se que uma parcela significativa dos desafios
e dificuldades enfrentados pelos egressos no decorrer de sua formação acadêmica
advém de uma formação básica deficitária, problemas financeiros, dificuldades de
deslocamento da sua cidade de origem para Januária, como do centro urbano desta
para o campus.
Quadro 3 - “Quais as possibilidades o seu curso de formação tem teproporcionado?”
EGRESSO RESPOSTASEgresso 2013 Só de ter chegado a fazer um mestrado na área de física aplicada que
não é o foco do curso em que me formei, isso já considero uma
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grande conquista.Egresso 2013 Trabalho.
Egresso 2014
No momento estou me especializando na área de pesquisa, no entantoem uma área afim. Mas o curso foi crucial fornecendo a basenecessária para o desenvolvendo de minhas atividades a nível de pósgraduação.
Egresso 2014 Trabalhar na minha área de atuação e até em outras afins.
Egresso 2015A maior delas é a possibilidade de exercer a profissão em umauniversidade ou instituição de ensino que valoriza em todos ossentidos a nossa profissão, seja na pesquisa ou no ensino.
E Egresso gresso2014
a minha formação proporcionou, minha transformação como pessoapois ela me abriu a mente para um mundo até então por mimdesconhecido, consegui me transformar como professor em entrar nomercado de trabalho e ter a certeza de que posso fazer a diferença,me formei com a certeza de que para ser um excelente professor sódepende de mim.
Egresso 2013 um melhoria de vida, na parte financeira e pessoal.Egresso 2015 Já me proporcionou a oportunidade de cursar um mestrado em física.Egresso 2015 seguir a carreira de professora, ingressar no mestrado.
Egresso 2015possibilidade de emprego como professor e também a possibilidade deseguir os estudos.
Fonte: dados da pesquisa
Quanto às possibilidades proporcionadas pelo curso de formação, alguns dos
egressos enfatizam a entrada no mestrado, inserção no mercado de trabalho e
diversas outras possibilidades elencadas no quadro acima.Uma das características observadas nos depoimentos dos egressos do curso
de Licenciatura em Física do IFNMG - campus Januária, é que de modo geral, uma
grande maioria tem o foco no ingresso na pós-graduação Stricto Senso e tem
pretensão em atuar na docência, seja na educação básica ou no ensino superior.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A formação inicial, no caso a licenciatura, é uma etapa, que na maioria das
vezes, é marcada por dificuldades, frustrações e insegurança, mas também por
grandes expectativas, desafios e possibilidades. E é isto que esta pesquisa vem
comprovar.
Sob a ótica dos egressos da licenciatura, foi possível perceber que os mesmos,
em sua maioria, estão satisfeitos com sua graduação, afirmando que a mesma
contribui para a transformação social, evidenciando ainda o quanto o seu curso
superior foi importante na sua vida pessoal e profissional. Os dados também revelam
que o curso de formação inicial já começa a abrir portas para novas possibilidades na
vida profissional do egresso: entrada no mercado de trabalho, concursos públicos,
mestrado, doutorado e etc.
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Quanto às dificuldades enfrentadas no decorrer da formação apontadas pelos
egressos, eles citam a deficiência na formação básica, dificuldade em conciliar estudo
com o trabalho, problemas financeiros, transporte para a instituição, problemas
estruturais do curso, dentre outros.
Em suma, o curso de licenciatura foi apenas uma das etapas que o egresso
teve que vencer. A nova etapa agora, talvez a mais árdua, é conquistar o seu espaço
profissional, “aprendendo a ser sendo, experimentando, vivenciando, errando e
reaprendendo com seus erros”, pois como dizia Paulo Freire, “somos seres
inacabados”.
Esta pesquisa não termina aqui, pelo contrário, é o início da busca por novos
questionamentos, dentre eles: quais as dificuldades enfrentadas pelo egresso no início
da sua carreira? A partir daí, adentrar-se-á no universo profissional dos egressos
conhecendo seus medos e desafios.
REFERÊNCIAS
GATTI, Bernadete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas: Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010 1355Disponível em http://www.cedes.unicamp.br acesso em 13 de janeiro 2016.
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA Disponível em < http://portal.inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/matriculas-no-ensino-superior-crescem > Acesso em 08/02/2015
GIL, Antônio Carlos .Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed.São Paulo:Atlas, 2008
LEON, Adriana Duarte. Algumas reflexões sobre gênero e profissão docente. Revista Didática Sistêmica. Instituto de educação . Universidade Federal do Rio Grand.Volume 9. 2009.