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UHE Santo Antônio conclui montagem de UG e remoção de ensecadeira. O término da montagem eletromecânica da 44ª unidade geradora (UG), instalada na casa de força 4 da UHE Santo Antônio , e a conclusão da remoção a seco da ensecadeira LR2, localizada à jusante da mesma casa de força, foram motivo de comemoração pelas equipes da CNO e do Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC) em Rondônia. Com a conclusão da UG 44ª encerram-se os tra- balhos nas turbinas contempladas no projeto inicial do empreendimento. A partir de agora, as máquinas serão submetidas a ensaios de comissionamento – testes que verificam se os equipamentos estão aptos para a geração de energia. A entrega ocorreu dentro dos prazos pactuados com o Cliente. Para chegar à Duas etapas importantes AVANçO conclusão desta UG foram seis anos de intenso tra- balho, com 128 mil toneladas de equipamentos mon- tadas ao longo do projeto. Este número representa, como parâmetro de grandeza, o equivalente a 6 UHE Capim Branco I; ou 6,5 UHE Itá; ou 25 UHE Baguari; ou 2,8 UHE Xingó. Ensecadeira Os trabalhos de retirada de cerca de 650 mil me- tros cúbicos de solo, rocha e transição – material granuloso que serve como barreira, evitando a pas- sagem do solo pela rocha – permitiram o enchimento com água do recinto de jusante, processo fundamen- tal para o início da geração de energia das primei- Edição 9 dezembro | 2015 www.odebrechtemacao.com.br Equipes da CNO e do CSAC comemoraram a conclusão da remoção a seco da ensecadeira LR2.

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1CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

UHE Santo Antônio conclui montagem de UG e remoção de ensecadeira.

O término da montagem eletromecânica da 44ª unidade geradora (UG), instalada na casa de força 4 da UHE Santo Antônio , e a conclusão da remoção a seco da ensecadeira LR2, localizada à jusante da mesma casa de força, foram motivo de comemoração pelas equipes da CNO e do Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC) em Rondônia.

Com a conclusão da UG 44ª encerram-se os tra-balhos nas turbinas contempladas no projeto inicial do empreendimento. A partir de agora, as máquinas serão submetidas a ensaios de comissionamento – testes que verificam se os equipamentos estão aptos para a geração de energia. A entrega ocorreu dentro dos prazos pactuados com o Cliente. Para chegar à

Duas etapas importantesAvANçO

conclusão desta UG foram seis anos de intenso tra-balho, com 128 mil toneladas de equipamentos mon-tadas ao longo do projeto. Este número representa, como parâmetro de grandeza, o equivalente a 6 UHE Capim Branco I; ou 6,5 UHE Itá; ou 25 UHE Baguari; ou 2,8 UHE Xingó.

EnsecadeiraOs trabalhos de retirada de cerca de 650 mil me-

tros cúbicos de solo, rocha e transição – material granuloso que serve como barreira, evitando a pas-sagem do solo pela rocha – permitiram o enchimento com água do recinto de jusante, processo fundamen-tal para o início da geração de energia das primei-

Edição 9dezembro | 2015

www.odebrechtemacao.com.br

Equipes da CNO e do CSAC comemoraram a conclusão da remoção a seco da ensecadeira LR2.

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CAPA

ras unidades geradoras da casa de força 4, instaladas no leito do rio. Foram seis meses de atividades in-tensas.

A equipe à frente dos trabalhos (aproximadamente 150 integran-tes) movimentou no pico do servi-ço cerca de oito mil metros cúbicos de material por dia, o equivalente a 800 viagens de caminhões. Para a retirada da ensecadeira foram uti-lizados equipamentos de grande porte, com peso até 60 toneladas, como escavadeiras, tratores e ca-minhões basculantes e fora de es-trada. “A remoção da ensecadeira era um dos nossos desafios para o enchimento dos recintos da casa de força 4”, ressalta Gilson Aguiar, en-carregado geral.

EXPEDIENTE EM AçÃO é uma publicação da Construtora Norberto Odebrecht.

Coordenação: Ana Carolina Martins Diagramação: Taynée MendesFotografias: Banco de imagens

Distribuição interna. Não jogar este impresso em vias públicas.

Trabalho em equipe

AvANçO

Transolímpica lança últimas lajes do Viaduto da Estrada do Outeiro Santo.

Na madrugada do dia 5 de no-vembro, foram lançadas as últimas lajes do viaduto da Estrada do Outei-ro Santo, no Rio de Janeiro. As equipes de Produção, Segurança do Trabalho e Qualidade da Transolímpica iniciaram a operação na tarde do dia 3 de no-vembro e entregaram mais uma Obra de Arte Especial (OAE) dentro do prazo previsto para sua conclusão.

Diferente das demais OAEs, este

vista aérea do viaduto da Estrada do Outeiro Santo.

viaduto recompõe um trecho de uma via transversal à via Expressa Tran-solímpica. A Estrada do Outeiro San-to, localizada no bairro da Taquara, foi interrompida para que a Transolímpica pudesse passar da Rua Ipadú em dire-ção à Colônia Juliano Moreira.

A interrupção impediu o trânsito de carros e pedestres e como com-pensação, foi oferecido transporte complementar aos frequentadores da região. Quando for liberado pela equi-pe do consórcio, o viaduto atenderá à região e normalizará o tráfego.

A 44ª unidade geradora é a última turbina contemplada no projeto inicial do

empreendimento.

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Prêmio Destaque 2015: conheça os melhores colocados da Construtora Norberto Odebrecht.

A Construtora Norberto Odebrecht deu mais uma vez sua contribuição ao Prêmio Destaque: conquistou o primeiro lugar na categoria Reutilização do Conhecimento com a utili-zação da tecnologia Bubbledeck na obra do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Além disso, nas outras seis categorias, obte-ve posições significativas que comprovam o compromisso da empresa na disseminação de boas práticas dentro da Organi-zação Odebrecht.

O trabalho “Utilização da tecnologia Bubbledeck para am-pliação do edifício garagem do Aeroporto Internacional Tom Jo-bim: Metodologia Construtiva Aliada à Transversalidade” foi o vencedor na categoria Reutilização do Conhecimento. A tecno-logia dinamarquesa, que em vez de concreto opta por esferas de plástico com resina da Braskem, foi aplicada pela primeira vez em uma laje experimental na sede da Odebrecht em Salvador e depois nas obras do Centro Administrativo do Distrito Federal. Os autores, Pedro Bonsanto Neto, Rosana Brandão, Eduardo Enrique Donadon e Oliander Zacarias, receberão o prêmio na Reunião Anual, dia 18 de dezembro, em Salvador, Bahia.

A obra do Galeão também foi destaque na categoria Meio Ambiente. O trabalho “Pequenas Ações – Grandes Resultados”, de Renata villegas, Eduardo Enrique Donadon, Pedro Bonsanto Neto, Guilherme Cicarelli, Rafael Leonardi de Souza, Diego Rabelo e Samir Yasser, levou o terceiro lugar.

Projetos relevantesPRêMIOS & RECONHECIMENTO

Tecnologia Bubbledeck no Galeão ficou em primeiro lugar na categoria Reutilização do Conhecimento.

Em São Paulo, o trabalho “Instalações Elétricas Industria-lizadas – Kit POLvO – para Habitações de Interesse Social” de vinicius Batista Diz, Pedro Gedeon Gonçalves e Matheus Baptista Pinto conseguiu o segundo lugar na categoria Jovens Integrantes para a obra Residencial Ponto Alto, em São Bernardo do Campo. E o Corredor Dom Pedro I levou o 24º na categoria Relações com Comunidades com o trabalho “Programa vENCI! Um recomeço superando limitações”, de Fernando Ribeiro, Pryscilla Nannielle Costa Gomide, João Roberto Tavares e Otto de Faria Mendes.

Em Saúde e Segurança, a obra da BR-163, no Mato Grosso, ficou em quinto lugar com o trabalho “Sinalização Solar em Es-tradas”, de Helder Moura da Silva, João victor valle e Alex Sandro Pereira.

O Consórcio Linha 4 Sul também conquistou posições im-portantes: o quarto lugar na categoria Inovação e o sétimo lugar na categoria Imagem, que entrou no Prêmio Destaque este ano. Os trabalhos “Breakthrough submerso da tune ladora em esta-ção metroviária” (Jessica Carneiro, Sebastião vieira, Tharso de Abreu Neto, Joao Pedro Moreira, vitor Guimarães, Juliano Pente-ado, Yuri viegas, Demilson Storniolo e Maykon Ferreira) e “A im-portância e o valor da imagem na Linha 4 do Metrô do RJ” (Wilson Busanello, Aluisio Coutinho, Luiz Antonio dos Santos e Marcela villas Bôas) foram os premiados, respectivamente.

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Megatatuzão da Linha 5 do Metrô de São Paulo chega à Santa Cruz.

O “megatatuzão”, como é conhecido o Shield que está executan-do o túnel de um dos trechos principais da Linha 5 (Lilás) do Metrô de São Paulo , chegou no dia 16 de novembro à futura Estação Santa Cruz, região da vila Mariana. Nessa estação, a máquina será preparada para cumprir mais uma etapa da obra: avançar até a estação final da linha, a Chácara Klabin, o que deve ocorrer até abril de 2016. Este é mais um marco no andamento das obras da expansão dessa linha, que ligará a estação Largo Treze, em Santo Amaro, até a estação Chácara Klabin, integrando as Linhas 1 (Azul) e 2 (verde) do metrô.

O Shield é responsável pela construção de 5,8 km de túnel, pas-sando por seis estações. Desde o poço localizado na Avenida dos Ban-deirantes, ele já escavou 3.609m, passando pelas futuras estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor e Hospital São Paulo, além do Túnel Estacionamento Olímpico. Ao todo, já foram 2.449 anéis de concreto para a sustentação das paredes do túnel.

Ao longo do trecho de escavação, o Shield atravessou avenidas importantes, como a Avenida dos Bandeirantes, Ibirapuera, Indianópolis e Rubem Berta. Ele também passou por diversos lugares de referência na cidade, como por exemplo, o Parque das Bicicletas, a AACD, o Hospi-tal São Paulo, a Universidade Federal de São Paulo e o GRAAC. No pró-ximo trecho de escavação, o Shield passará por locais como o Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo e o Parque Modernista. Ao todo, a Linha 5 terá mais 11 km de extensão, podendo atender a uma demanda de 750 mil passageiros/dia.

Rumo à estação finalAvANçO

A máquina escava em média 15m de túnel por dia.

UHE Santo Antônio finaliza segunda etapa do extravasor de troncos

Com a concretagem de uma ogiva (parte interna em forma de curva, que direciona o fluxo da água do rio Madeira) , a UHE Santo Antônio final izou a segunda etapa da construção do extravasor de troncos.

A estrutura foi desenvolvida para operar a transposição de montante para a jusante de cerca de 7.500 unidades de troncos de árvores que flutuam por dia no rio Madeira, principalmente na época de cheia. Linhas metál icas com módulos flutuantes em formas de ci l indros, articulados entre si , conduzem os troncos até o vão da estrutura.

Esta última fase construtiva foi iniciada após o enchimento dos recintos do leito do rio. A parte interna do extravasor foi isolada do fluxo da água por meio do fechamento das comportas ensecadeiras. Armação, forma, concretagem, desforma e acabamentos foram alguns dos serviços real izados no local .

AVANçO

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Na madrugada, procedimentos rigorosos garantem segurança do trabalho no Aeroporto de Goiânia.

Uma parte importante da obra da nova infraestrutura do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO), é realizada no período em que as pistas estão fechadas para pouso e decolagem. É o turno NOTAM (notice to airmen, em português, “aviso aos aeronavegantes”), em que se trabalha da meia-noite às 4h30 e segue uma minuciosa regulamentação para garantir a segurança dos integrantes e o controle do tráfego aéreo. Esse grupo começou o trabalho em maio e no período de pico contou com 240 integrantes.

NOTAM são relatos divulgados aos pilotos de qualquer observação ou alteração na estrutura do aeroporto e espaços aéreos. Antes de voar, é obrigação do piloto checar os NOTAMs e adequar seu voo para assegurar a melhor fluidez do tráfego aéreo. O trabalho é necessário, já que a nova estrutura está sendo feita ao lado do atual aeroporto, em funcionamento. O consórcio, responsável pela obra, é formado pela Construtora Norberto Odebrecht e via Engenharia.

Planejamento diárioPESSOAS

O turno começa meia-noite e vai até 4h30 da manhã.

Marcelo Jorge dos Santos, responsável por Engenharia, explica que a equipe do horário noturno tem um treinamento específico e identificação diferenciada – coletes e crachás que dão acesso irrestrito a área próxima da pista de pouso. A norma determina a distância de 150m da pista principal para a execução de todos os serviços, como escavação, terraplenagem, parte elétrica, iluminação e pavimentação.

A equipe trabalha sincronizada. Às 4h é preciso concluir o trabalho para a entrada da limpeza da área. A pista de pouso e decolagem só é liberada para as companhias aéreas depois da vistoria da Infraero. Assim, o grande desafio é o planejamento da atividade, que precisa ser iniciada e concluída diariamente. “Foi um exercício bem interessante, de prever toda a atividade anteriormente, e contamos com integrantes focados para ganharmos produtividade”, explica.

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No dia 8 de novembro, o prefeito Eduardo Paes acompanhou o início das obras de mais uma unidade do Programa Fábrica de Escolas do Amanhã sob responsabilidade da Construtora Norberto Odebrecht, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A unidade, um ginásio no bairro Santíssimo, terá capacidade para 420 alunos. O prédio contará com 12 salas, biblioteca, refeitório, sala de informática, auditório, laboratório e uma quadra coberta. Serão mais de 2.283m² de área construída para o máximo conforto dos estudantes. A previsão de entrega é julho de 2016.

Além deste ginásio, o bairro ganhará outras três unidades: uma escola primária na comunidade Terra Firme e duas creches. No total, a Prefeitura do Rio de Janeiro construirá 40 unidades do programa na Zona Oeste da cidade.

Fábrica de Escolas do Amanhã Uma das principais metas da

prefeitura é ter 35% dos alunos da cidade em Escolas de Tempo Integral (227,5 mil estudantes), com sete horas de aulas, ao final de 2016. Entre as ações para alcançar a meta, a prefeitura criou a Fábrica de Escolas do Amanhã Governador Leonel Brizola, quatro espaços que serão responsáveis pelo armazenamento, logística e construção das novas unidades da rede municipal de ensino em um investimento de cerca de R$ 1,8 bilhão.

Com as construções, 103 mil novas vagas serão criadas em toda cidade e a prefeitura vai alcançar a marca de 331 novas unidades escolares entregues à população entre 2009 e 2016. As Fábricas estão instaladas em pontos estratégicos da Zona Norte e

Oeste da cidade, nos bairros da Ilha do Governador, vargem Grande, Bangu e Sepetiba.

Para dar mais velocidade à construção dessas novas unidades, a Prefeitura do Rio de Janeiro desenvolveu um conceito construtivo com a utilização de elementos pré-moldados. Desta forma, cada unidade levará, em média, apenas dez meses para ficar pronta. As paredes têm painéis de vedação termoacústico e todos os ambientes serão climatizados. As coberturas, rampas e escadas são metálicas. Outro diferencial dessas escolas é o projeto de tratamento acústico nas salas de aula, área do recreio e parte administrativa. Todas as salas serão projetadas para receber projetores e computadores. Toda essa infraestrutura foi pensada para garantir maior conforto para alunos e

Prefeito lança obras do Programa Fábrica de Escolas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Nova unidade em Santíssimo

A escola terá capacidade para 420 alunos.

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Movimentação automáticaAvANçO

No dia 20 de outubro, a obra da Linha 6 do Metrô de São Paulo obteve a autori-zação judicial de posse da área que foi de-sapropriada pelo Governo do Estado para a construção do Pátio de Manutenção. Quando o pátio estiver concluído toda a movimentação de trens no seu interior será realizada de forma automática pe-los computadores do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado em um dos edifícios do Pátio.

O sistema é chamado de Unattended Train Operation (UTO), e foi definido para ser implantado no Pátio Morro Gran-de para trazer velocidade e segurança à operação. Este mesmo CCO também controlará de forma automática toda a movimentação de trens entre as esta-ções. Os operadores do sistema somente assumirão o comando em caso de ano-malias.

Com o nome de Pátio Morro Gran-de, devido ao bairro onde está situado, o pátio ocupará uma área de 191.570 m² de uma antiga pedreira, que foi desativa-da por questões ambientais. A obra está prevista para ser executada em 42 me-ses, e precisa estar concluída 18 meses

Em São Paulo, Linha 6 do Metrô inicia obras do pátio de manutenção que vai abrigar 22 trens.

antes da data de início da operação co-mercial da Linha 6 – Laranja. Esse tempo é necessário para que a Concessionária Move São Paulo, responsável pela ope-ração, possa receber e testar os 22 trens que deverão operar entre as estações.

Já foram iniciadas as obras de cerca-mento e limpeza da área. A terraplenagem deverá ser iniciada em dezembro. Está pre-vista a movimentação de 178 mil m³ de solo e 414 mil m³ de rocha para colocar o terreno na conformação prevista pelo projeto. Para o desmonte da rocha serão usados explosivos cuja detonação será controlada para atender as restrições ambientais de ruído e vibração do local.

O projeto prevê a construção de 7 km de via férrea sobre lastro de brita, que contará com 21 aparelhos de mudança de via para permitir todas as manobras ne-cessárias à operação do pátio. Também está prevista a construção de 40.500 m² de edifícios, sendo que neste total está incluído o edifício para manutenção dos trens, a garagem para os veículos auxilia-res, e também os edifícios técnicos e ad-ministrativos necessários para operação do pátio.

Maquete do futuro pátio de manutenção.

As estruturas dos edifícios, que con-sumirão 19.140 m³ de concreto, serão construídas utilizando elementos pré-mol-dados. Esta solução estrutural vai acelerar a execução da obra. Para a cobertura dos edifícios serão utilizadas telhas termoa-cústicas fixadas em estruturas metálicas. A água recolhida da cobertura será dirigida para reservatórios para ser reaproveitada como água de reúso.

O edifício para manutenção vai contar com duas vias destinadas à manutenção leve dos trens, e três vias para manuten-ção pesada, sendo que uma delas será dotada de drop table, equipamento que auxiliará na remoção dos trucks (con-junto de rodas) dos trens. O edifício de manutenção terá duas pontes rolantes de 16 toneladas de capacidade cada uma e duas vias com catenárias móveis, além de um torno rodeiro, equipamento para retificar as rodas dos trens, que ficará localizado próximo ao edifício de manu-tenção. Na área externa haverá onze vias de estacionamento com capacidade para 22 trens, um local para a sobra dos trens e também uma máquina automática de lavagem de trens.

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Excelência Operacional

Chaves para o AmanhãAvANçO

No fim de outubro, o Museu do Amanhã foi entre-gue ao prefeito Eduardo Paes. A cerimônia simbólica, que marcou o término das obras civis realizadas pela Concessionária Porto Novo, reuniu cerca de 300 inte-grantes que trabalharam para construir o museu.

“É uma realização imensa entregar uma obra tão grandiosa como essa, na qual tivemos muitos desa-fios construtivos. O Museu do Amanhã é um marco na revitalização da região portuária e um novo ícone para a cidade do Rio de Janeiro. Um projeto magnífico do renomado arquiteto Santiago Calatrava, que dá um merecido destaque à baía da Guanabara. É muito bom poder reunir toda essa equipe para comemorarmos juntos”, disse o presidente da Concessionária Porto Novo, José Renato Ponte.

Durante a cerimônia, a comissão dos integrantes do museu, composta por Carlos de Oliveira, auxiliar de carga, Francisco de Souza, encarregado, e Carlos Hen-rique de Jesus, pedreiro, entregou uma enorme chave simbólica e um molho com todas as chaves verdadei-ras do Museu do Amanhã ao prefeito, além de uma placa de homenagem dos integrantes, que foi dada ao secretário de governo, Pedro Paulo.

A inauguração oficial do Museu do Amanhã, com a abertura ao público, está prevista para dezembro.

Em cerimônia simbólica, Porto Maravilha entrega museu ao prefeito.

A inauguração oficial do Museu do Amanhã, com a abertura ao público, está prevista para dezembro.

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A nova Praça Mauá tem atraído turistas e cariocas.

Da Praça XV à Praça Mauá: Os novos espaços de lazer da Região Portuária.

Reinaugurações históricasAvANçO

O projeto Porto Maravilha contempla a criação e revitalização de ambientes que integram o urbano com o paisagismo, a partir da criação de áreas verdes como o Boulevard da Candelária, e da revitalização das Praças Xv e Marechal Âncora. Todos estes projetos visam priorizar novas áreas de convivência entre o entorno histórico cultural da cidade e os novos pólos empresariais, culturais e de lazer.

O engenheiro Rodrigo Pingret é responsável pela equipe composta por cerca de 160 integrantes, divididos entre infraestrutura e urbanismo, além das empresas Seven e Brasil Pavimentos. São mais de 60 mil metros quadrados de granito para a pavimentação das praças, além de postes, LED, luminárias embutidas, vegetação, entre outros materiais. Para Rodrigo, a experiência de participar deste projeto foi incrível. “Temos uma grande meta e realizá-la com qualidade e segurança é o grande desafio”.

Segundo o encarregado Marcio Balbino “é uma satisfação fazer parte de uma das maiores obras do Rio de Janeiro”. O ajudante de produção Roberto Brito, pai de duas meninas, afirma: “Pretendo trazer minha família para tirar foto nas praças e no Museu do Amanhã”. A equipe tem orgulho em trabalhar construindo novos espaços de lazer e convívio para os atuais e futuros cidadãos cariocas.

“É, sobretudo, uma honra integrar esta equipe unida e dedicada, que trabalha com muita responsabilidade nessa obra que já faz parte da história do Rio de Janeiro.”

Rodrigo Pingret – engenheiro“É um orgulho participar da construção dessas

praças!” Amadeu Júnior – ajudante de Produção

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Galeão dá oportunidade para estagiários do Rio de Janeiro.

O Consórcio Construtor Galeão (CCG), responsável pelas obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim, desde o início do projeto, acompanha a formação de jovens ao incentivar o apren-dizado prático para futuros profissionais, como o Programa Está-gio de Férias, que acontece duas vezes ao ano, coincidindo com as férias escolares. Também há oportunidade no Programa de Estágio, que visa selecionar estudantes que se identifiquem com a cultura da empresa e estão aptos a assumir desafios constan-tes para complementar o ensino dado em sala de aula. Dentro desse cenário, o CCG conta hoje com 40 estagiários que se so-mam aos mais de 7 mil integrantes.

Produção, Engenharia, Recursos Humanos, Comercial, Pro-jetos, Segurança do Trabalho e Qualidade são algumas das áreas onde atuam esses jovens profissionais. De segunda a sexta-feira, eles trocam experiências e interagem com os integrantes do con-sórcio, sempre orientados pelo seu líder. “Esse é um importante desafio e uma grande oportunidade para esses jovens começarem a carreira”, descarta Robertson Teixeira, RP de Recursos Humanos.

Na empresa desde janeiro deste ano, Mayco de Souza, 24 anos, afirma que a oportunidade está sendo muito importante para o seu crescimento profissional. “Atuo no canteiro industrial, trabalhando na central de corte e dobra de aço e de armação. É

Decolar da carreiraPESSOAS

O Galeão conta com 40 estagiários em diversos setores da obra.

uma atividade nova pra mim, mas estou aprendendo muito. Te-nho um líder que me apoia em tudo e me dá autonomia para re-alizar as atividades, mas sempre ensinando o melhor caminho. Sem dúvidas, sairei daqui mais preparado e maduro”, afirma o estudante de Engenharia Civil, da UFRJ. Thais Macedo Lucas entrou no CCG por meio do Programa Estágio de Férias, reali-zado em julho deste ano. Durante o período, sua atuação foi essencial para ser efetivada como estagiária regular. “Eu sem-pre estagiei em escritórios e, quando vim pra cá, achei que não ia dar certo ficar diretamente no campo. Achava que não ia me adaptar e que seria difícil trabalhar só com homens. Mas logo conheci todos os encarregados e integrantes do Píer Sul e con-quistei o meu espaço. Estou aprendendo muito. Hoje, tenho no-ção de tudo o que acontece, na prática, em uma obra. Quando ficava em escritório me baseava apenas na teoria para fazer um projeto”, afirma a estudante de Engenharia Civil de 23 anos. Eles destacam, ainda, que um dos principais desafios é em relação ao tempo. “Tudo acontece ao mesmo tempo por conta do cur-to prazo da obra. Sairemos daqui treinados a trabalhar com as datas certas”, diz Mayco. “Além de seguir o cronograma esti-pulado, já estamos treinados a sempre pensar no que pode ser adiantado e liberado”, completa Thais.

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Excelência Operacional

Custos reduzidosPRêMIOS & RECONHECIMENTOS

As obras de recuperação e ampliação que vêm sendo realizadas na BR-163 fizeram com que o sobrecusto com transporte caísse de 41% para 18,8% nos trechos concedidos para a iniciativa privada. O apontamento é feito pela Pesquisa CNT de Rodovias 2015, apresentada pela Confederação Na-cional de Transportes (CNT). De acordo com o levantamento, os trechos da BR-163 entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Rondonópolis e entre os municípios de Sorriso e Sinop, que antes eram classificados como “regulares” pela mesma pes-quisa, foram apontados como “bons”.

As principais transformações registradas são exata-mente nos pontos de atuação da Concessionária Rota do Oeste, subsidiária da Odebrecht TransPort. Na região sul do Estado, onde estão concentradas as obras de duplica-ção feitas pela Construtora Norberto Odebrecht (CNO), os 120km entre Rondonópolis e Mato Grosso do Sul passaram por recuperação profunda no pavimento. Foram construí-das mais de 100km novas pistas, sendo que 22,5km já es-tão liberados para o tráfego.

No norte, toda a extensão entre o trevo de Posto Gil, na região de Diamantino, e Sinop, passou por restauração. A reclassificação de “regular” para “bom”, porém, ocorreu só em parte deste segmento. Isso porque, apesar de re-cuperar o pavimento e sinalizar, o trecho entre Diamantino e Lucas do Rio verde apresenta problemas na geometria e que só serão resolvidos quando as obras de duplicação chegarem à região.

A pesquisa da CNT avalia o aumento de custo para o transportador quando trafega em rodovias que não são classificadas como “ótimas”. Assim, se a estrada tem a classificação “boa” significa que os gastos com transpor-te serão 18,8% superiores aos de uma estrada considerada “ótima”. A rodovia “regular” tem um incremento de 41% no valor, as “ruins” de 65% e as “péssimas” apresentam so-brecusto de 95,5%. São considerados no levantamento os gastos com óleo diesel, lubrificantes, tempo de viagem e manutenção de motores, freios e pneus.

Com as obras, pesquisa eleva classificação da BR-163.

Trechos passaram de “regulares” para “bons” pela pesquisa CNT de Rodovias 2015.

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Linha 6 do Metrô de São Paulo realiza a primeira SIPAT com integrantes.

Em outubro, o Consórcio Expresso Linha 6 – CEL6 (Odebrecht, Quei-roz Galvão e Constran), responsável pela construção da Linha 6 – Laranja de Metrô de São Paulo, realizou a sua primeira SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Os integrantes assistiram a palestras apresentadas por especialistas, com os temas: Segurança com Máquinas e Equipamentos – Norma Regulamentadora (NR) 12, Percepção de Riscos, Cui-dados com Produtos Químicos Perigosos, Proteção Auditiva, Prevenção no Trabalho em Altura e Importância da Qualidade de vida.

A abertura ocorreu no Escritório Central com o Diretor de Contrato, Ar-naldo Cumplido, e toda a equipe dirigente esclarecendo a importância do evento para o consórcio. Em seguida iniciou-se a palestra com o Antonio Pe-reira, Pereira, auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, elucidando algumas noções gerais sobre a NR 12 e suas atualizações. No segundo dia a apresentação aconteceu no Poço de ventilação e Saída de Emergência (vSE) Tietê, com o tema: ”Percepção de Riscos de Acidentes”, contando com a par-ticipação do engenheiro de Segurança do Trabalho Luiz Lyrio, da Odebrecht. Este tema compreende os valores, crenças e a maneira de como as pesso-as lidam com os riscos, como os percebem e os aceitam. O outro destaque desse dia foi: “Cuidados com Produtos Perigosos”, para reforçar a atenção no manuseio destes produtos, pois demandam uma série de cuidados especiais.

No terceiro e quarto dia da semana, foram escolhidos temas como Prote-ção Auditiva e Prevenção nos Trabalhos em Altura, a prioridade foi conscien-tizar os integrantes quantos aos riscos e perigos relacionados a esses dois temas. O encerramento aconteceu no Escritório Central com o tema “Impor-tância da Qualidade De vida”. O conceito da qualidade de vida mais simples é estar em equilíbrio, tanto na vida profissional quanto pessoal – essa foi a mensagem do Grupo Saúde e vida.

Prevenção de acidentesSUSTENTABILIDADE

Os integrantes assistiram a palestras com especialistas.

Sistema de Transposição de peixes é finalizado na UHE Santo Antônio

O Consórcio Santo Antônio Ci-vil (CSAC) concluiu a última etapa das obras de construção do sis-tema de transposição de peixes. Nesta fase foram finalizadas as atividades no canal esquerdo, que tem 60m de extensão. Loca-lizado na antiga Ilha do Presídio, entre a margem direita e o leito do rio Madeira, o sistema cria um caminho para que os peixes con-sigam seguir rio acima.

O projeto foi executado como alternativa para a passagem dos peixes da jusante para a mon-tante, principalmente no período conhecido como Piracema – ciclo reprodutor de algumas espécies, garantindo a existência da ic-tiofauna. Na última etapa, foram instalados defletores com 4m de altura e até três metros de lar-gura, que funcionam como obs-táculos intercalados para gerar correnteza, reproduzindo as con-dições naturais do rio.

O sistema de transposição de peixes está em operação des-de dezembro de 2011, época em que foi concluída a primeira eta-pa de sua construção. Em 2013, as equipes realizaram a segunda fase das obras, com o início dos trabalhos no canal esquerdo. Es-cavações em solo e rocha, trata-mento e ancoragem de rochas, lançamento de concreto projeta-do foram algumas atividades no processo construtivo.

AVANçO

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13CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

EvENTO

No dia 8 de novembro, a Conces-sionária Rio Mais e a Prefeitura do Rio de Janeiro entregaram ao Comitê Rio 2016 as obras civis de uma das princi-pais instalações dos Jogos Rio 2016: o Centro Internacional de Transmissão (IBC, sigla em inglês). Esta é a primei-ra vez na história dos Jogos Olímpicos que o IBC é construído com recursos da iniciativa privada. Durante a entre-ga simbólica da chave, estiveram pre-sentes o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fer-nando Pezão, o presidente do Comitê Rio 2016 e do COB, Carlos Arthur Nuz-man e o consultor do COI, Gilbert Felli.

Para o diretor-presidente da Con-cessionária Rio Mais, Fernando Pa-checo, a construção do IBC é um dos maiores desafios nas obras olímpicas. “Fico muito orgulhoso de entregarmos uma obra desta complexidade dentro do prazo e feita com segurança. São diversas as especificações técnicas para garantir a transmissão dos Jo-gos para todo o mundo e cumprimos a nossa parte”, afirmou Pacheco.

Construído em uma área total de 68 mil m², o IBC possui 21m de altura e dois andares. No total, são 12 estú-dios de aproximadamente 5 mil m² de área cada um, com 12m de altura no térreo e 8m no segundo pavimento, que oferecem espaço flexível aos de-tentores dos direitos de transmissão dos Jogos.

Para construir o Centro de Trans-missão, foram feitas fundações in-diretas com 1.215 estacas metálicas,

Concessionária Rio Mais e Prefeitura do Rio entregam o IBC ao Comitê Rio 2016.

que ficam 40m abaixo do solo, equi-valente a um prédio de 13 pavimentos. Alinhadas em sequência, as estacas de sustentação do prédio totalizam 54km de extensão, distância quase equivalente à da Avenida Brasil, que tem 58km e corta 27 bairros.

Além disso, foram usados mais de 21 mil m³ de concreto em toda a obra, equivalente a mais de 2.500 cami-nhões betoneiras. Na área interna, para a concretagem das lajes e pisos, foram utilizados aproximadamente 11 mil m³ de concreto usinado especial, feito com adição de fibras de polipro-pileno, que garantem mais resistência à estrutura.

O fechamento das paredes que delimitam os estúdios e a estrutu-ra externa do IBC foi feito com 33 mil m² de estrutura de aço galvanizado – Steel Frame – revestido com pla-cas de madeira OSB (Oriented Strand Board), lã de rocha, placa cimentícia e gesso acartonado. Atendendo, assim, aos requisitos de isolamento acústico definidos pelos detentores dos direi-tos de transmissão dos Jogos.

A cobertura, com área de 32 mil m², foi feita com telhas metálicas, cada

uma com espessura de 50mm, mon-tadas no formato “sanduíche”, onde foi colocada uma telha, uma camada de feltro em lã de rocha e outra te-lha. Essa técnica garante o isolamento termoacústico do local, ficando pro-tegido de altas temperaturas e garan-tindo o isolamento acústico.

O IBC Offices, edifício de escri-tórios independente que abrigará as instalações do escritório da empresa OBS que fará o serviço de transmis-são dos Jogos, foi também construído como investimento privado da Con-cessionária Rio Mais e foi já entregue no início de agosto. Somados, os dois prédios têm uma área de cerca de 79 mil m². Após os Jogos, os prédios se-rão transformados em área comercial.

A Concessionária Rio Mais – que, além do IBC, também é responsável pela construção das três Arenas Ca-riocas, do MPC, Hotel e infraestrutura do Parque Olímpico – segue cumprin-do os prazos, sempre com qualidade e segurança, para ajudar a construir os melhores Jogos Olímpicos de todos os tempos.

Construído em uma área total de 68 mil m², o IBC possui 21m de altura e dois andares.

Centro de Transmissão dos Jogos

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14CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Conhecendo o vizinhoCOMUNIDADE

O Consórcio Expresso Linha 6, res-ponsável pela construção da Linha 6 – Laranja de Metrô de São Paulo, está desenvolvendo uma pesquisa junto à co-munidade no entorno das obras. O objeti-vo é conhecer hábitos e necessidades da vizinhança localizada dentro da área de influência das obras, como por exemplo a mobilidade dos moradores e trabalhado-res da região, para enfim entender quais são as expectativas em relação à implan-tação do novo modal.Até o momento, a pesquisa foi realizada em 7.960 imóveis – residenciais, de uso comercial e insti-tucional – e traça um panorama das áre-as do entorno das 19 frentes de obras já pesquisadas, contribuindo com informa-ções importantes para o direcionamento das ações de responsabilidade social e comunicação. A pesquisa já foi concluída em 46% das áreas. O resultado das pes-quisas também subsidiará o planejamen-to de ações de contingência, identificando quais os pontos de maior vulnerabilidade no entorno das obras, tais como a loca-lização de imóveis de uso institucional, a existência da população com restrição de

Em pesquisa, Linha 6 do Metrô de São Paulo ouve moradores do entorno das obras.

mobilidade, idosos e a presença de ani-mais de estimação, entre outros.

Os dados coletados até o momento, apresentam uma amostra de algumas informações importantes para o proces-so de implantação da Linha 6 Laranja, tais como:

Faixa etária dos moradoresObserva-se que a faixa etária da

maioria dos moradores concentra-se en-tre 15 a 44 anos (48%). São estudantes e a população economicamente ativa, po-tenciais usuários da futura Linha Laranja.

Frequentam escola ou cursos contí-nuos

Do total do universo que já respon-deu a pesquisa, 26% estudam em curso regular ou contínuo, e na sua maioria de-mandam transporte para o deslocamento entre a instituição onde estudam e a re-sidência.

TrabalhoDa mesma forma, é possível observar

que 52% da população pesquisada traba-

Pesquisadores visitaram mais de 7 mil imóveis.

lha fora de casa e 7% afirma que desen-volvem atividades econômicas na própria residência.

Deslocamento casa/trabalhoO deslocamento entre o trabalho e a

residência demanda mobilidade por parte dos moradores. A população entrevista-da economicamente ativa utiliza como principais meios de transporte o auto-móvel (30% dos entrevistados) e o ôni-bus (32%). Os que usam metrô o fazem via integração de modais. Espera-se que com a implantação da nova linha, os mo-radores sejam beneficiados com a redu-ção de tempo e custo no deslocamento diário entre a sua residência e o trabalho.

Residir próximo ao metrôOs moradores entrevistados, em sua

maioria, acreditam que residir próximo à Linha 6 será bom (47%) ou ótimo (34%).

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15CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Presidente Dilma Rousseff visita Estação Jardim Oceânico, obra do Metrô do Rio de Janeiro que já alcançou 83% de execução.

A presidente Dilma Rousseff realizou uma vistoria técnica, no dia 10 de novembro, às obras de construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Ja-neiro (Barra da Tijuca - Ipanema), que seguem dentro do cronograma e chegam a 83% de conclusão. Este é um projeto do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que conta com financiamento do Governo Federal.

Dos 16km de extensão da nova linha, mais de 12km de túneis estão escavados entre a Barra da Tijuca e Ipanema, trecho que já recebe a ins-talação de trilhos. São mais de 18km de trilhos colocados, o que equivale a mais da metade da extensão da Linha 4, considerando as vias perma-nentes nos dois sentidos.

Dentro do cronogramaEvENTO

A presidente analisa o trajeto da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

Estação São Conrado terá esteiras rolantes e acessos para pessoas com deficiência

Quem chegar à Estação São Conrado, pela Avenida Aquarela do Brasil, poderá caminhar por esteiras rolantes até a área de bilheterias e catracas. A estação, parte da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, está em fase de acabamentos e os equipamentos já estão sendo instalados. Além deste acesso, os passageiros terão entradas pela Avenida Niemeyer e pela Estrada da Gávea. O mezanino e a área das plataformas de embarque e desembarque estão prontos: o piso de granito está assentado em toda a estação, as escadas rolantes foram instaladas e o guarda corpo das escadas está no lugar. Dutos de ventilação amarelos também foram fixados no teto e os elevadores estão sendo montados. A estação também ganhou trilhos em toda a sua extensão.

Estações acessíveis a todos os cidadãos

A Estação São Conrado, assim como as outras cinco estações da Linha 4 do Metrô (Jardim Oceânico, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) estão sendo construídas de forma a garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Todas as estações contarão com elevadores e rampas em cada um dos acessos de passageiros.

AVANçO

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16CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Reconhecimento externoQUALIDADE

A qualidade das obras em execução no sistema viário que compõe o Corre-dor Dom Pedro foi novamente reconhe-cida, desta vez por uma auditoria externa realizada no prolongamento do Anel vi-ário Magalhães Teixeira (SP-083) e nas marginais da via D. Pedro I (SP-065). Essa auditoria garantiu à Construtora Norberto Odebrecht a manutenção das certificações ISO 9001:2008 e PBQP-H, que lhe permite participar de futuras li-citações, nacionais e internacionais, que exigem tais certificações.

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do consórcio foi avaliado pelo Bureau veritas, líder mundial em ava-liação de conformidade e certificação. Serviços de drenagem, terraplanagem, pavimentação e construção de obras de arte especiais foram acompanha-dos de perto pelos auditores, que man-tiveram as certificações relacionadas aos escopos de Obras Rodoviárias e de

Obras do Corredor D. Pedro, em São Paulo, recebem certificações ISO 9001 e PBQP-H.

Obras de Artes Especiais (OAEs). “Além dos serviços realizados em

campo, todas as atividades de apoio, como elaboração de projetos, planeja-mento, contratações de serviços, compra de materiais, acompanhamento de obra, segurança do trabalho e meio ambiente foram avaliadas. A boa interação entre essas atividades foi fundamental para o sucesso da auditoria”, destaca Cassiano Couto, RP de Qualidade.

A ISO 9001 é uma norma reconhecida internacionalmente que define requisitos para implantação de sistemas de gestão da qualidade. Já o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat) é um programa federal que visa elevar os patamares de qualidade e produtividade da construção civil por meio da criação e implantação de meca-nismos de modernização tecnológica e gerencial.

As certificações são importantes para a participação de futuras licitações.

Qualidade à disposição dos usuários Em dezembro próximo, a qualidade na

execução das obras poderá ser conferida pelos usuários do Corredor Dom Pedro, com a entrega do trecho 1 da Marginal Norte da D. Pedro I, do km 129 ao km 134, e do prolongamento do Anel viário Maga-lhães Teixeira. A previsão é de que a ceri-mônia ocorra no dia 15 de dezembro.

Quase todo o trecho do prolongamen-to, de 5,8 km, já recebeu a última camada de pavimento. As equipes atuam agora na finalização do entroncamento com a rodo-via dos Bandeirantes e também no acaba-mento, com a instalação de dispositivos de segurança e pintura. Na D. Pedro I, o maior desafio nesta reta final é fazer as alças de entrada e saída entre as pistas expressas e a marginal, no trecho de maior movimento de todo o Corredor. A entrada e saída do Parque Imperador, na altura do Trevo do Carrefour, também serão entregues, total-mente remodeladas.

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17CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Aulas na região portuáriaPESSOAS

Os futuros engenheiros que parti-cipam da segunda turma do Programa Transferência de Conhecimento Odebre-cht (PTCO) de 2015, iniciada em agosto deste ano, chegaram este mês ao Porto Maravilha, obra de requalificação urbana da Região Portuária do Rio de Janeiro.

Durante os sábados do mês de no-vembro e dezembro, os alunos selecio-nados das universidades UFRJ, UFF, UERJ e PUC-Rio terão aulas teóricas e práticas de Segurança, Saúde do Trabalho e Meio Ambiente (SSTMA) e poderão ver dire-tamente nas frentes de obra as princi-pais características e peculiaridades que envolvem o projeto de cinco milhões de metros quadrados em andamento na re-gião portuária da cidade.

“A segurança é um valor inegociável e nossos integrantes trabalham com foco no respeito à segurança, à saúde e à vida, conforme estabelecido na nossa políti-ca de gestão. A oportunidade de poder difundir este paradigma é um privilégio que o Programa Transferência de Co-nhecimento Odebrecht possibilita e que,

Programa Transferência de Conhecimento chega ao Porto Maravilha.

certamente, fará com que estes futuros engenheiros sejam cada vez melhores”, afirma Alexandre Chiavegatto, diretor de Contrato do Consórcio Construtor res-ponsável pelas obras do Porto Maravilha.

Em outubro, foram três encontros na Transbrasil, que ministrou o módu-lo Administrativo-Financeiro, dando a oportunidade aos alunos de conhecerem melhor as principais características e pe-culiaridades do projeto do BRT. As obras acontecem em diversas frentes de traba-lho ao longo de 23km da Avenida Brasil. O trecho em construção prevê 16 estações de BRT e cinco novos viadutos, além do alargamento de outros seis viadutos e quatro pontes.

Ao longo de 2015, o Programa Trans-ferência de Conhecimento Odebrecht já levou 120 estudantes de engenharia às obras olímpicas da Construtora Norberto Odebrecht, como Parque Olímpico, Fábri-ca de Escolas, Linha 4 do Metrô, Novo Joá, Transolímpica e Galeão. Com o conteúdo programático divido em módulos, em cada uma das obras os jovens puderam apren-

Estudantes estiveram na Transbrasil em outubro.

der diretrizes nas áreas de Engenharia, Comercial, Administrativo-Financeiro e SSTMA. Desde o lançamento do projeto, em 2013, cerca de 300 estudantes de En-genharia já participaram do programa.

“O objetivo do Programa é compar-tilhar com os universitários nossa expe-riência prática, desempenhando o papel social de trazer a universidade para den-tro do canteiro de obras”, afirma Lean-dro Azevedo, diretor Superintendente da Construtora Norberto Odebrecht no Rio de Janeiro.

O processo seletivo começa nas uni-versidades e a fase eliminatória é coorde-nada por profissionais da área de Pessoas & Organização da Construtora Norberto Odebrecht. “O PTCO é um programa que demonstra de forma clara um dos pilares da nossa cultura que é a crença no Ser Hu-mano e na sua capacidade ilimitada de se desenvolver. São profissionais antenados, curiosos e motivados ao aprendizado que buscamos para a Organização”, finaliza Sil-vana Sacramento, gerente de Pessoas da Construtora Norberto Odebrecht.

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18CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Mais crianças na escolaAvANçO

Está chegando ao fim a construção das escolas de Belo Horizonte que fazem parte da primeira Parceria Público-Pri-vada (PPP) na área de Educação do Brasil. Firmada entre a Odebrecht e a prefeitura de Belo Horizonte, seu objetivo é ampliar o número de vagas escolares e levar infraestrutura e serviços de qualidade aos alunos da capital mineira. Das 51 escolas (cinco escolas de ensino fundamental e 46 uni-dades de ensino infantil) pertencentes à PPP, 47 já foram entregues. A prefeitura receberá outras quatro unidades de ensino infantil até 18 de dezembro.

Construídas pela Construtora Norberto Odebrecht (CNO) a partir de um modelo arquitetônico sustentá-

vel, as unidades de ensino infantil contemplam 1.100m² de área construída cada, com salas de aula, cozinha, refeitório, biblioteca, sala multiuso, berçário e fraldá-rio. As escolas de ensino fundamental têm cada uma 4.500m², e são formadas por ginásio, vestiário, biblio-teca, sala de computação. A operação dos serviços não pedagógicos como limpeza, portaria, jardinagem e manutenção das escolas em funcionamento é de res-ponsabilidade da Inova BH, subsidiária da Odebrecht. As 51 unidades ofertarão mais 25 mil vagas para as crianças e jovens da capital mineira.

Obra das escolas de Belo Horizonte está na reta final.

Das 51 escolas pertencentes à PPP, 47 já foram entregues.

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19CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Shield da Linha 5 do Metrô de São Paulo inicia escavação rumo à estação Santa Cruz.

Integrantes da Transbrasil e Transolímpica participam de treinamento de segurança do trabalho e introdução de leis trabalhistas.

O canteiro de obras do Prosub-EBN, localizado em Itaguaí, município do Rio de Janeiro, recebeu recentemente a visita de integrantes do Con-sórcio Linha 4 Sul (CL4 Sul), projeto do Governo do Estado para a constru-ção do metrô que vai ligar a Barra da Tijuca à Ipanema.

O grupo foi recepcionado por Pablo Martinez, diretor de Contrato das obras industriais, e por Antônio Ibarra, gerente Administrativo-Financeiro, e logo depois participou de palestra ministrada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Lindgren, que explicou como serão construídos cinco submarinos. Os visitantes percorreram o canteiro da Área Sul da Base Naval, local des-tinado ao estaleiro de construção e manutenção de submarinos, além das dependências da UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), uma área de 90 mil m² onde serão montadas as seções dos submarinos.

O que mais chamou a atenção da publicitária Nayra viegas, do CL4 Sul, foi a dimensão do empreendimento. “A grandiosidade da obra é sur-preendente e inimaginável. Só mesmo visitando para ter a real noção do tamanho do projeto”, disse. Ela ressaltou a importância do incentivo a encontros entre integrantes dos vários Negócios da Odebrecht, que per-mitem a troca de experiências entre profissionais. “É sempre um novo aprendizado pela oportunidade de manter contato com outras técnicas de construção e logística”.

Intercâmbio em obrasPESSOAS

O grupo conferiu a maquete do Prosub-EBN.

Transolímpica aproxima familiares dos integrantes à obra

Em outubro, foi realizada a pri-meira visita do Programa Família Pra Toda Obra, uma iniciativa do Consórcio Construtor Transrio (CCT), responsável pelas obras da Transolímpica. A ação motiva-cional complementa o Programa Capacete Dourado, onde o inte-grante com melhor desempenho ganha o direito de trazer familia-res para conhecer o canteiro onde trabalha e os principais pontos da obra.

O principal objetivo do progra-ma de visitação é abrir um espaço para que a família do integrante conheça sua rotina de trabalho, aproximando a obra das pessoas que, de forma indireta, também estão por trás deste grande em-preendimento, já que convivem com aqueles que colocam a “mão na massa”.

O integrante José Antônio de Sousa, pedreiro, 34 anos traba-lhando em obras, foi o primeiro contemplado e trouxe sua esposa, Maria Lucimar Rodrigues de Sou-sa para um dia de folga, passeio e conhecimento.

“É muito legal ver de perto o trabalho do meu marido, ele tra-balha muito bem. Em 34 anos, é a primeira vez que vou a uma obra grande para ver de perto o tra-balho dele. Sinto orgulho de meu marido ter sido o melhor da obra e aonde ele vai, todos gostam dele”, contou Maria Lucimar. O casal tem um filho carpinteiro, que também trabalha na Transolímpica.

SUSTENTABILIDADE

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20CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Excelência Operacional

Soberania nacionalEvENTO

O ministro da Defesa Aldo Rebelo visitou na pri-meira semana de dezembro o canteiro de obras do Programa de Desenvolvimento de Submarinos-Es-taleiro e Base Naval (Prosub-EBN), em Itaguaí, mu-nicípio do Rio de Janeiro. Ele percorreu algumas das unidades que compõem o empreendimento, como a oficina principal da Unidade de Fabricação de Es-truturas Metálicas (Ufem), onde são montadas as seções dos submarinos, o galpão da Nuclep e o can-teiro de obras do estaleiro.

O ministro ressaltou a importância do Prosub--EBN para a soberania nacional e destacou que pla-neja direcionar recursos “para a continuidade do programa”.

A comitiva foi recepcionada pelo comandante geral da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esqua-dra Leal Ferreira, e pelo responsável pela Coorde-nadoria Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn), Almi-rante-de-Esquadra Max, além de representantes das empresas Odebrecht, DCNS, Itaguaí Constru-ções Navais (ICN) e Nuclebras Equipamentos Pesa-dos (Nuclep).

Ministro da Defesa Aldo Rebelo visita Prosub.

O ministro conheceu a Ufem, o Nuclep e o canteiro de obras do estaleiro.

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21CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

O mês de novembro foi azul em muitas obras da Cons-trutora Norberto Odebrecht. Contrapondo o Outubro Rosa, campanha de prevenção do câncer de mama, o Novembro Azul teve o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção do câncer de próstata. Na sede da empresa, no Rio de Janeiro, o dia 19 foi lembrado com to-dos os integrantes vestindo azul, símbolo da capanha.

Nas obras do Corredor Dom Pedro I, palestras profe-ridas por especialistas foram realizadas buscando orien-tar e informar a todos – inclusive as mulheres – sobre o assunto. Houve apresentações do tipo stand up, com um ator que percorreu os canteiros para falar da prevenção de uma maneira educativa e divertida. E teve ainda sessões de esmalteria, num dia dedicado ao cuidado das unhas dos integrantes e de limpeza de pele, também feita por profis-sionais.

Na UHE Santo Antônio, os cuidados com o bem-estar ganhou destaque com a “Campanha pela Saúde do Ho-mem”. A equipe de saúde ocupacional esteve nas frentes de serviço da obra em Rondônia para falar diretamente aos homens. Palestras foram realizadas na tenda de treinamen-to da casa de força 4, onde o assunto principal foi o câncer

Novembro AzulCOMUNICAçÃO

Balões azuis ajudaram a colorir a campanha na Fábrica de Escolas.

de próstata. Outras doenças, entretanto, como as de ori-gem cardiovascular, tabagismo e diabetes, foram também discutidas. Os trabalhadores receberam informações sobre causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento. Hailton Brito Lopes, operador de caminhão, disse que tirou muitas dúvidas. “As palestras serviram para alertar sobre a necessidade de prevenir por meio de consultas médicas e exames regulares. Mas uma coisa muito importante é ven-cer o preconceito”.

No Rio de Janeiro, Consórcio Linha 4 Sul iluminou de azul um pórtico de 41m de altura no canteiro de obras da Estação Antero de Quental, no Leblon, e a fachada da Fá-brica de Aduelas, na Leopoldina. No dia 19, os integrantes do consórcio foram convidados a vestir azul. Na Transolím-pica, uma peça de teatro abordou diversos assuntos sobre a saúde do homem. No Galeão, o biomédico André Lanna deu uma palestra sobre a importância de cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. “Quando descoberto no início, as chances de cura do câncer são de 90%”, diz André. Na Fábrica de Escolas, foram sorteados kits masculinos para os integrantes e subcontratados que participaram das palestras.

CNO realiza campanha para conscientização do câncer de próstata.

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22CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Shield da Linha 5 do Metrô de São Paulo inicia escavação rumo à estação Santa Cruz.

Campanha estimula integrantes da Odebrecht a terem hábitos saudáveis

Durante oito semanas, integrantes que trabalham no Centro Empresarial Botafogo (CEB), no Rio de Janeiro, participaram do Odebrecht Na Medida com o objetivo de melhorar a alimentação e estimular hábitos saudáveis no am-biente de trabalho. Com início no dia 21 de setembro e encerramento no dia 16 de novembro, a campanha contou com a participação de 112 integrantes da Construtora Norberto Odebrecht e da Odebrecht Serviços de Exportação (OSE) do CEB e também do Terminal OSE, na Penha.

O grupo se dividiu em seis equipes e cada equipe escolheu seu próprio nome: “Kilo Menos”, “Gente Fina”, “Perdas e Ganhos”, “Medida Incerta”, “Yes, We Can” e “De Olho na Medida”. O critério de seleção foi o de maior percen-tual de perda de peso do grupo. O grupo vencedor foi o “Kilo Menos”, que perdeu o percentual de 1,5%, um total de 16kg. O integrante que perdeu mais peso foi Mateus Moura, do Financeiro da CNO, que emagreceu 9,4kg durante o programa. “A primeira atitude foi reduzir as guloseimas e passei a escolher alimentos mais saudáveis. Antes comia lanches em vários momentos do dia no escritório, depois passei a comer somente de três em três horas. Também comecei a praticar mais o ciclismo e a corrida.” No encerramento, foram dis-tribuídos brindes a todos os vencedores.

Ao longo do programa foram distribuídos cartazes e e-mails sobre uma alimentação balanceada, a prática de exercícios regulares, e a importância de beber água. Houve também encontros durante o almoço no restaurante Pis-tache, que ofereceu uma opção saudável para os integrantes.

Como ficar na medidaCOMUNICAçÃO

Grupo durante almoço saudável no restaurante Pistache.

Pela solidariedade e tolerância

A Concessionária Rio Mais, res-ponsável por parte das obras do Parque Olímpico Rio 2016, no Rio de Janeiro, fez uma homenagem ao Dia Mundial de Combate à AIDS. Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, a fachada das Arenas Cariocas ficou iluminada de vermelho, reforçando a solidariedade, a tolerância, a compai-xão e a compreensão com as pesso-as infectadas pelo HIv/Aids.

Com capacidade para 36 mil pes-soas no total, as arenas serão o palco das competições de basquete, judô, luta livre, luta greco-romana, esgrima e taekwondo.

SUSTENTABILIDADE

Do Leme ao Pontal de bicicleta

Mais uma das etapas de cons-trução da ciclovia que ligará a Praia de São Conrado à Barra da Tijuca segue a todo vapor. O muro de pro-teção ao ciclista já está com 425 metros e as estruturas metálicas, que serão utilizadas para a cons-trução do deck em São Conrado e aos acessos à ciclovia, já estão ins-taladas. Essa obra, que faz parte do projeto do Novo Joá, está 61% con-cluída.

Com potencial para se tornar um ponto turístico na cidade do Rio de Janeiro, a ciclovia do Novo Joá terá 3,1km de extensão e será um dos meios de ligação entre o Leme ao Pontal. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2016.

AVANçO

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23CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT EM AÇÃO | dezembro 2015

Resultados positivos do programa de capacitação de micro e pequenos empresários são apresentados na Feira do Empreendedor 2015.

Encadeamento Produtivo COMUNIDADE

Micro e pequenas empresas fo-ram capacitadas durante o projeto e incluídas no banco de fornecedores da Construtora Norberto Odebrecht

Entre os dias 12 e 15 de novem-bro, durante a Feira do Empreendedor 2015, maior evento de empreendedo-rismo do Rio de Janeiro, o Sebrae/RJ apresentou os resultados do Progra-ma de Encadeamento Produtivo Ode-brecht/Sebrae, realizado em parceria com a Construtora Norberto Odebre-cht (CNO), para a capacitação de mi-cro e pequenas empresas que atuam como fornecedoras da construtora no Rio de Janeiro.

Ao longo de dois anos de pro-jeto, 61 fornecedores de diferentes segmentos foram capacitados, sen-

do 40% do setor de serviços, 37% de comércio, 21% de indústria e 2% de agronegócios. No total, 18% dos participantes do programa eram mi-cro empresários, 69% de pequenas empresas e 13% de companhias de médio porte. Durante o programa fo-ram capacitados dois grupos de for-necedores em duas etapas: inicial/básica, realizada no período de 2013 e 2014, e a avançada, que aconteceu em 2015.

No período de novembro de 2013 a outubro de 2014, as empresas me-lhoraram seus prazos de entrega em 5,35% e aumentaram em 12,56% seu faturamento. Durante a etapa avançada do projeto, realizada en-tre fevereiro e novembro deste ano,

as empresas alcançaram 31,47% de aumento em seus faturamentos, me-lhoraram em 9% a margem de lucra-tividade e aumentaram em 16,75% os postos de trabalho.

Para chegar a esses resultados, os empresários participaram de uma série de atividades, que envolve-ram 3.980 horas de capacitação. As ações incluíram palestras, seminários, workshops, cursos, eventos de ne-gócios e diagnóstico empresarial. O objetivo foi construir a base teórica e prática para que os empreendedores tivessem a oportunidade de exercitar os conceitos e usar as ferramentas de apoio e de acompanhamento em suas empresas.

Micro e pequenas empresas foram capacitadas durante o projeto e incluídas no banco de

fornecedores da Construtora Norberto Odebrecht.

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Shield da Linha 5 do Metrô de São Paulo inicia escavação rumo à estação Santa Cruz.

Construtora Norberto Odebrecht entrega unidades do Residencial Terra Nova em Nova Friburgo.

No dia 10 de novembro, a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) entregou o Condomínio 7 do Residencial Terra Nova, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Composto por 300 apartamentos e com investimento de R$ 22,5 mi-lhões, as residências fazem parte do Programa Minha Casa Minha vida (MCMv).

O evento oficial da entrega das chaves aos beneficiários aconteceu em Nova Friburgo com a presença da Presidente da República, Dilma Rousseff, além de autoridades federais, estaduais e municipais.

As residências são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e são divididas em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Atendendo às exigências de qualidade do Programa Minha Casa Minha vida, os empreendimentos são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica. Além disso, 3% dos apartamentos são adaptados para pessoas com necessidades especiais.

Ao todo, a CNO já entregou 1.700 unidades habitacionais do Programa MCMv em Friburgo, que beneficiou aproximadamente 6.800 pessoas da região.

Geração de empregos

Em parceria com o Senai, as obras do Terra Nova capacitaram mais de 80 profissionais em Nova Friburgo, pelo Programa Acreditar, iniciativa da empre-sa para qualificação continuada que capacita trabalhadores para atividades em construção civil. Dos 1.400 empregos diretos e indiretos gerados pela obra, o per-centual de trabalhadores locais chegou a quase 80%.

Minha Casa Minha Vida AvANçO

O Condomínio 7 conta com 300 apartamentos.

Combate ao Alcoolismo e ao Fumo

Na semana de 16 a 20 de no-vembro, o Consórcio Constru-tor Transrio, responsável pelas obras da Transolímpica, promo-veu um ciclo de palestras sobre o Combate ao Alcoolismo. Todos os canteiros receberam convida-dos do Grupo de Apoio Alcoóli-cos Anônimos (AA), da região de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para falar sobre suas rotinas de superação do vício em bebidas alcoólicas.

Com o apoio de material pu-blicado pelo próprio grupo, os palestrantes mostraram aos in-tegrantes que o problema é mais comum do que aparenta ser e pode causar danos irreversíveis na vida da pessoa. O momento permitiu o esclarecimento de dú-vidas sobre o hábito de ingestão de bebida alcoólica e sobre como funcionam os grupos de apoio espalhados por todos os estados do Brasil.

As campanhas de conscien-tização foram iniciadas na últi-ma semana do mês de outubro. A primeira foi a Campanha de Combate ao Fumo. Mais de 3.500 integrantes de todos os setores em todas as frentes de serviço da obra receberam palestrantes do setor de Saúde e convidados dos Grupos de Apoio aos Depen-dentes de Cigarro do Rio de Ja-neiro para entenderem quais são os efeitos do uso progressivo do cigarro no organismo. Os ouvin-tes tiraram dúvidas e receberam contatos sobre os principais cen-tros de atendimento e recupera-ção dos dependentes.

SUSTENTABILIDADE

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Excelência Operacional

O beijo da ponteAvANçO

As duas metades em construção da nova ponte da Joatinga, na cidade do Rio de Janeiro, se encontraram após nove meses de intervenção. Os motoristas já conseguem visualizar a estrutura, que conta, atualmente, com 360m de extensão de um total de 520m. A ponte irá ligar o novo túnel do Joá à Avenida Ministro Ivan Lins e é uma das eta-pas do projeto do Novo Joá, obra idealizada pela Fundação Geo-Rio. A nova ponte está sendo erguida em paralelo à estrutura existente.

Para a sua construção foi aplicado o método do ba-lanço sucessivo, que é utilizado para vencer vãos em áreas onde há dificuldade para montagem de escoramen-tos. Durante a fase de montagem da estrutura, finalizado nesta semana, as peças avançaram em balanços, uma a uma, até a totalidade da execução, com o apoio de treliças metálicas. Caso fosse utilizada a técnica tradicional, se-

ria necessário montar os pilares dentro d’água, o que iria afetar a rotina dos moradores da região e obstruir a troca da Lagoa da Tijuca com o mar, que acontece por meio do canal da Joatinga.

Elevado em ritmo ainda mais acelerado Um novo processo na construção do Novo Joá pro-

mete acelerar ainda mais o ritmo de construção do novo Elevado das Bandeiras, uma das frentes do projeto. Nesta etapa será utilizado um equipamento de transporte cha-mado de carreta tipo Dolly, que traz um ganho na velo-cidade do transporte das vigas, que pesam 37 toneladas cada, até o ponto de sua instalação. A nova metodologia reduzirá esse tempo em torno de 20%.

Dois trechos do Novo Joá se encontram no canal da Joatinga.

Antes e depois.

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Complexo Viário Itapaiúna conquista maior nível em gestão de qualidade.

A equipe do Complexo Viário Itapaiúna demonstrou que pratica a gestão de qualidade na obra de acordo com o padrão internacional da Norma ISO 9001. . A obra foi credenciada pela equipe de Qualidade da Engenharia e Construção com o Nível 3 – Sistema de Gestão, o mais alto na escala de avaliação de qualidade.

A conquista contou com o envolvimento direto dos integrantes das áreas de Produção, Comercial e Admi-nistrativa. Foram adotadas normas técnicas na execução de cada tarefa, aprimorando os procedimentos de acordo com as necessidades. Assim, com a interação das áreas, foi construído um processo de gestão que garante a reali-

Interação entre as áreasQUALIDADE

zação da obra com o melhor padrão de qualidade possível. “Agora, nossa tarefa é manter a gestão sempre em

alto nível”, disse Camila Marinheiro, responsável pela área de Qualidade. Ela destacou que o comprometimento dos integrantes foi decisivo para o sucesso da implantação, pois quem faz qualidade são os que executam as tarefas, conhecendo a melhor maneira de fazer as coisas, de evi-tar retrabalho, desperdício, perda de tempo, entre outros procedimentos. Camila afirmou também que a gestão de qualidade é um processo de aprendizado e de crescimen-to profissional para todos os participantes.

Qualidade é trabalhar de acordo com as normas e

satisfazer o cliente, todos juntos atuando com o

mesmo propósito. Com a gestão de qualidade isso fica mais fácil de praticar, mas é preciso se manter

sempre atento”.

Humberto Rios Souza, encarregado de pedreiros

Somos sempre orientados pelo encarregado.

Qualidade está em cada tarefa do dia a dia, seja no

concreto, na limpeza, no acabamento. Eu já estou

acostumado. Trabalho na Odebrecht há 4 anos”..

Antonio José da Silva, pedreiro

Trabalho na construção civil há 7 anos, mas vim

conhecer qualidade aqui. Ter um padrão de trabalho para

seguir faz muita diferença. Não tenho dúvida sobre

medidas, cortes e outros procedimentos. Estou

gostando muito.”

Raimundo de Souza Almeida, armador

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Fase de acabamentos AvANçO

A arquitetura da Estação Jardim Oceânico, da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, privilegia ilu-minação e ventilação naturais. Um arco no vão central da superfície da estação, com 68m de comprimento e 10,7m de largura, funciona como “céu estrelado”. Ali há mais de uma centena de pontos de captação de luz natural. Feito em concreto, do lado de fora, este arco for-mará um telhado verde, que tem a van-tagem de promover isolamento térmico no subsolo e garantir um diferencial es-tético e ambiental. A 12m de altura do mezanino, o arco será circundado por vidraças e aberturas laterais.

Em fase de acabamentos, a estação já tem trilhos instalados ao longo da área das plataformas. Os colaborado-res do Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB), responsável pelas obras neste trecho, fazem a instalação dos trilhos na via por onde o trem vai passar no sentido Zona Sul.

Projeto da Estação Jardim Oceânico, no Metrô do Rio de Janeiro, prioriza a captação de iluminação e ventilação naturais.

Deste piso ao mezanino, onde ha-verá circulação de passageiros para compra de bilhetes e acesso às roletas, as escadas fixas estão construídas e as escadas rolantes foram instaladas. As bilheterias também estão prontas, in-clusive com pastilhas nas paredes.

Painéis de azulejos Além de iluminada, a estação tam-

bém já está decorada: painéis artísticos com pinturas em azulejos ocupam os dois acessos de passageiros, exibindo animais silvestres e espécies típicas da região. Pedreiro de acabamentos, José Eduardo de Freitas, de 24 anos e há quatro meses no Consórcio Cons-trutor Rio Barra, dedicou quatro dias para finalizar a primeira arte, com 784 azulejos, no acesso que funcionará na Avenida Armando Lombardi. Já o painel do acesso pela Rua Fernando de Matos, com 1.968 azulejos, foi finalizado em seguida. As peças vieram numeradas,

Os painéis ilustram a fauna predominante na Barra da Tijuca antes da urbanização.

para facilitar a montagem dos “quebra-cabeças”.

“Até então eu só tinha aplicado azu-lejos branquinhos, nunca num quadro assim. Fiquei feliz em ter sido escolhi-do dentre tantos colegas para montar os painéis, que são lindos! Fiz tudo com gosto, principalmente os detalhes do rejunte pigmentado, de acordo com a cor da pintura do azulejo”, conta Eduar-do que, na estação, também assentou o piso de granito e as pastilhas amarelas nas paredes.

As intervenções artísticas são de autoria do arquiteto Urbano Iglesias. Segundo o artista, que também de-corou estações como General Osório, Maracanã e Cantagalo, esta é uma for-ma de preservar recordações da fauna predominante na região antes da rápida urbanização da Barra da Tijuca. Os pai-néis mostram, por exemplo, jacaré-do--papo-amarelo, jararaca, gavião-garijó e gato-do-mato.

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Para fomentar a discussão sobre o modelo das Parce-rias Público-Privadas e a contribuir para o desenvolvimento do país, a Concessionária Rio Mais e a Secpar (Secretaria Es-pecial de Concessões e Parcerias Público-Privadas) partici-param, no dia 26 de novembro, do “Fórum de Formação em PPPs”, realizado pela PPP Brasil. A modelagem do edital, o desenvolvimento do projeto e detalhes como as contrapres-tações imobiliárias e o avanço das obras foram os destaques da apresentação para um público de gestores públicos e privados que estão participando do planejamento de novas PPPs no país.

“A escolha do modelo da PPP para o Parque Olímpico foi fundamental para que o projeto pudesse se tornar viável. O volume de obras é muito grande e as instalações precisam ser entregues no prazo para o Comitê Organizador adaptá-las. Este modelo também nos permitirá transformar, após os Jo-gos, a área num grande legado para os cariocas” destacou Luiz Eduardo Oliveira, engenheiro da Secretaria Especial de PPPs.

O diretor Administrativo-Financeiro da Rio Mais, Alexan-dre de Paula, reforçou, na sua apresentação, a importância da parceria entre o setor privado e o público. “Nosso objetivo é entregar as obras com qualidade, dentro do escopo que foi

Contribuição para o desenvolvimentoEvENTO

Diretor Administrativo-Financeiro da Rio Mais, Alexandre de Paula, apresenta a PPP do Parque Olímpico.

proposto para atender aos requisitos das instalações. Esta-mos na reta final e já alcançamos 94% de conclusão do pro-jeto” disse de Paula.

A Concessionária Rio Mais, formada pela Construtora Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, é a responsável pela construção das três Arenas Cariocas, do IBC, do MPC, do Hotel e da infraestrutura do Parque Olím-pico, além da infraestrutura viária da vila dos Atletas.

Avanço obrasAs obras no Parque Olímpico alcançaram os 94% de

conclusão no mês de novembro. Nas três Arenas Cariocas, que estão na fase final de conclusão, o piso de madeira e as arquibancadas retráteis estão sendo colocadas na Arena 1, com 95% de avanço. Nas Arenas 2 e 3, que atingem 97% e 98% de conclusão, respectivamente, estão sendo feitos os acabamentos finais. Na área comum do parque, onde já fo-ram executados mais de 101 km de redes de infraestrutura, o Live Site ganha forma com a colocação dos pilares de sus-tentação da cobertura. Já no MPC, com 92% de conclusão, e no Hotel, com 86%, estão com os trabalhos a todo vapor para a entrega nos primeiros meses de 2016.

Modelo de PPP do Parque Olímpico é apresentado em fórum.

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Futuros moradores do Residencial Ponto Alto, em São Paulo, conhecem seus apartamentos.

No começo de novembro, futuros moradores do Residencial Ponto Alto , em São Bernardo do Campo, em São Paulo, puderam conhecer de perto o conjunto habitacional com 560 apartamentos. Outro grupo havia feito a visita no final de outubro. As novas moradias serão entregues pela prefeitura, na segunda quinzena de dezembro, a fa-mílias que viviam em condições precárias em uma área de risco geológico nas proximidades do empreendimento. Confira os depoimentos dos futuros moradores:

Um teto para chamar de seuCOMUNIDADE

Quantas vezes vi água entrando em meu barraco, convivendo com ratos, lesmas, aranhas. Apesar de manter tudo limpo,

peguei leptospirose (doença transmitida por urina de rato) e quase morri. Mesmo com tanta dificuldade, sempre acreditei que a

vida poderia melhorar. Agora, só aguardo o momento de ir para minha casa e poder dizer que tenho moradia. Poderei deixar um pão na mesa sem risco de ser comido por um bicho...

Qual desses apartamentos será o meu?”

Maria Regina Gonçalves, 53 anos, auxiliar de limpeza. Vivia há 16 anos em um barraco na

área de risco.

Um dia veio a ordem para sair, pois nossa casa poderia cair a qualquer momento”,

conta Juliana. Em compensação, nasceu a perspectiva de morar em uma nova casa,

aqui no Residencial. Acompanhamos a obra passo a passo, ansiosos. A gente passava

pela Via Anchieta (ligação São Paulo-Santos) e via a obra avançar rapidamente,

alimentando nosso sonho. Estamos felizes. Temos uma casa bem construída e podemos passar um endereço para nossos parentes”.

Juliana Oliveira Santos, 30 anos, operadora de caixa, e Vagner Cangirana de Jesus, 30

anos, desempregado. O casal de morava na mesma região há dois anos.

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Operação Urbana do Porto Maravilha é apresentada em fórum de marketing.

A Concessionária Porto Novo participou do vI Fórum ABA Marketing In Rio. O evento, que aconteceu nos dias 4 e 5 de novembro, no Espaço Furnas Cultural, apresentou o Estado do Rio de Janeiro e o Grande Rio como um “pro-duto” repleto de oportunidades mercadológicas para as empresas públicas e privadas, por ser o principal palco de vários eventos esportivos, em especial dos Jogos Olímpi-cos Rio 2016.

O evento expôs casos de sucesso e contou com pa-lestras sobre economia criativa, consumo carioca, pos-sibilidades para o Rio durante a crise, sustentabilidade, infraestrutura, investimento e o Rio como palco da moda, cultura e arte.

No segundo dia de evento, a Concessionária Por-to Novo, representada pelo gestor de Relações Institu-cionais, Rafael Daltro, participou do painel sobre o Porto Maravilha e suas oportunidades. Durante a apresentação,

Oportunidades no RioEvENTO

Rafael Daltro falou sobre a atuação da concessionária no projeto, apresentou as obras que estão sendo executadas e os serviços prestados.

Daltro falou sobre os quatro anos de atuação da conces-sionária no projeto de revitalização da região portuária, apresentou as obras que estão sendo executadas – como o Museu do Amanhã e a via Expressa – e os servi-ços prestados pela Porto Novo nos bairros que compõem os cinco milhões de metros quadrados, nos quais a con-cessionária atua.

“O Porto Maravilha é um dos maiores projetos de requalificação urbana do mundo. Os investimentos em infraestrutura são fundamentais para o progresso da ci-dade. A ideia é transformar positivamente a região, que receberá muitos turistas atraídos pelos grandes even-tos que vão ocorrer no Rio nos próximos anos. Estamos transformando essa região para integrar o processo de desenvolvimento que toda a cidade vem passando”, res-saltou Daltro.

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Menos risco na Avenida BrasilAvANçO

Para agilizar as obras de revitalização da Avenida Brasil, o consórcio responsá-vel pelo projeto Transbrasil reservou es-paços em seus canteiros para a produção de concreto e vigas. Foram instaladas a Central de Concreto e a Fábrica de vigas, ambas localizadas em um pátio no can-teiro central, na Ilha do Fundão.

Em funcionamento desde agosto, a Central de Concreto garante rapidez na produção, evitando o deslocamento das máquinas, a compra do material e oti-mizando o tempo para outras etapas da construção. Segundo o engenheiro res-ponsável, Raljo Borges, o mecanismo fa-cilita na logística e na independência da obra, já que a central pode ser posiciona-da no local desejado pelo consórcio.

“ Com a Central de Concreto, a obra também ganha na sustentabilidade, com o reúso da água para limpar caminhões, além do tempo de produção”, explica o engenheiro, esclarecendo que o sistema é capaz de abastecer um caminhão de

Transbrasil utiliza Central de Concreto e Fábrica de Vigas para ganho de produtividade nas obras.

concreto em quatro minutos.A Central de Concreto é uma máquina

misturadora composta por dois silos (tu-bos) verticais, que possuem a capacidade de armazenar 60 toneladas de cimento. A produção conta com tanques de água, agregados (brita e areia) e aditivos (produ-tos químicos). A usina tem, por turno, oito funcionários e capacidade de 120m/m³ por hora. Desde o mês de outubro, a central já produziu 11 mil/m³ de concreto, o que cor-responde a 1.300 caminhões lotados. A ex-pectativa é que uso total da obra chegue a 230 mil/m³ de concreto.

Para que a produção ocorra de forma correta, o consórcio possui um operador da Central. Ele comanda um software para que todos os “ingredientes” estejam no local e proporções certas. “É como uma receita. Utilizamos um laboratório tecnológico que passa os pedidos. Temos seis tipos diferen-tes de concreto, uns com mais cimento, ou-tros mais resistentes ou com mais fluidez”, diz o engenheiro Raljo Borges.

A Central de Concreto garante rapidez na produção.

Fábrica de vigas: mais produtividadeO consórcio também separou um

espaço de 5.300m² para a construção de uma fábrica de produção de vigas pré-moldadas, que serão utilizadas nos viadutos e alargamentos, durante o perí-odo de obras. A iniciativa proporciona um ganho de produtividade para o consórcio, evitando a necessidade de escoramen-tos no meio dos vãos dos viadutos e alar-gamentos, que não seriam possíveis na Avenida Brasil, e trazendo a possibilidade dos integrantes realizarem atividades pa-ralelas, ou seja, enquanto é executada a etapa da fundação de um viaduto ou alar-gamento, o trabalho acontece simultane-amente na execução as vigas.

A fábrica de construção de vigas foi inaugurada em agosto. Durante toda obra da Transbrasil, a previsão é a construção de 104 vigas, tendo cada uma o peso de 60 toneladas, sendo usadas em média 321 toneladas de aço.

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Projeto de contençãoAvANçO

Equipe liderada pelo engenheiro civil Ra-fael Magri executa projetos de contenção em trechos sob concessão da Transolímpi-ca. Cerca de 200 pessoas fazem uso de três técnicas distintas para desmonte de rocha a céu aberto e aplicação de biomanta no acabamento de trechos da obra. Em cinco canteiros são feitas detonações com e sem evacuação da população. Seguindo todos os procedimentos de Segurança do Traba-lho e relacionamento com o entorno, a po-pulação e instituições vizinhas às áreas são comunicadas sobre a utilização de sirenes, além dos comportamentos seguros antes, durante e após as atividades. Conheça os tipos do desmonte de rocha utilizados nas obras da Transolímpica:

Corte com fio diamantado ou rompedor pneumático “picão”

O desmonte de rocha é realizado atra-vés de corte do maciço com a utilização de fio diamantado, o movimento contínuo do fio permite o corte com extrema preci-são no intuito de separação das rochas do maciço rochoso. A utilização de rompedor pneumático também é aplicado, principal-

Conheça as três técnicas utilizadas no desmonte de rochas na Transolímpica.

mente em rochas já desmontadas para redu-ção do seu tamanho. A vantagem da primeira metodologia é a geração de pouco ruído, sen-do que os dois modelos causam baixo nível de vibração. Como não há risco de projeção de material, não é necessária a comunicação da vizinhança para execução dessas atividades nem grande área de isolamento.

Utilização de Pyroblast

Neste desmonte de rocha a tecnologia está baseada em um composto propulsor integrado a um dispositivo que reage ge-rando grande volume de gás inofensivo. O dispositivo emite uma quantidade in-ferior de projeção de partículas de rochas comparado aos explosivos convencionais, permitindo a redução de distâncias de se-gurança e evacuação. Para realização do procedimento é necessário a comunica-ção da vizinhança, quando é recomendado aos moradores permanecerem dentro das casas, evitando o trânsito por áreas aber-tas, quintal ou jardim. As etapas deste tipo procedimento de desmonte são informa-das através de sirenes e todo o perímetro de segurança é monitorado.

vista aérea do local de desmonte de rocha a céu aberto.

Utilização de explosivosA detonação com a utilização de explosi-

vos convencionais é feita após a conferência e o cumprimento das etapas de locação, per-furação e carregamento. Para tanto, o enge-nheiro de Minas, junto com seu Blaster – o encarregado de organizar e conectar a distri-buição e disposição dos explosivos e acessó-rios empregados no desmonte de rochas –, acompanham todo o procedimento atestan-do se o Plano de Fogo e os Procedimentos de Segurança são cumpridos. Para a realização deste tipo de procedimento é necessário a comunicação da vizinhança, sendo também considerado um perímetro de 100m (em torno do centro de detonação) onde se faz a evacu-ação de casas e a interdição de vias, além da comunicação da vizinhança considerando um perímetro maior, de 200m. Durante as evacu-ações, os moradores são guiados a pontos de concentração que são montados com o apoio da Concessionária viaRio, e são conduzidos aos seus locais de origem logo após a liberação das área pelas equipes de Segurança. As eta-pas deste tipo procedimento de desmonte são informadas através de sirenes e por Agentes de Comunicação que passam porta a porta.