Ubatuba em Revista #07

44
Ano 2 - Nº 7 R$ 4,00 U em revista batuba WWW.UBATUBAEMREVISTA.COM.BR Dicas culturais • Gastronomia • Saúde • Praias • Curiosidades • E muito mais... trilha DAS 7 PRAIAS Conheça as paradisíacas e intocadas praias do Sul de Ubatuba, acessadas pela famosa trilha das 7 praias.

description

Edição 07 da Ubatuba em Revista, só para apaixonados por Ubatuba.

Transcript of Ubatuba em Revista #07

Page 1: Ubatuba em Revista #07

Ano 2 - Nº 7R$ 4,00

U em revistabatuba

W W W. U B A T U B A E M R E V I S T A . C O M . B R

Dicas culturais • Gastronomia • Saúde • Praias • Curiosidades • E muito mais...

trilhaDAS 7 PRAIASConheça as paradisíacas e intocadas praias do Sul de Ubatuba,acessadas pela famosa trilha das 7 praias.

Page 2: Ubatuba em Revista #07

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 3: Ubatuba em Revista #07

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 4: Ubatuba em Revista #07

ExpedienteAno 2 - Número 7

CNPJ: 09.492.465 / 0001-81

Direção Geral Ana Maria Pavão

João Moreira

Capa Emílio Campi

Editora Chefe e Jornalista ResponsávelAna Maria Pavão - MTB: 54599

Direção ComercialLuis Pavão

Andreza Pavão

Edições anteriores e assinaturas: www.ubatubaemrevista.com.br

ColaboradoresCarlos Rizzo, Emílio Campi, Gabriel Duarte,

Claudia Oliveira, Fábio Chiapetta, Rodrigo Carlos Andrade Silva, Paulo Motta,

Patricia Cabral, Luciana de Fátima Silva, Lucas Vieira Vilhena, Flávia Mandic

Anuncie [email protected](12) 3833-9035 - (12) 8146-9459

Contatos [email protected]

(12) 3832-6521 - (12) 9163-9128

Impressão: Resolução Gráfica

Tiragem 5.000 exemplares AUDITADOS PELA ACIU

Nesta edição trazemos a fantástica trilha das 7 praias, composta em sua maioria por praias cujo acesso é possível apenas a partir de trilha ou barco, e especialmente por esse motivo, são praias quase intocadas, com uma beleza deslumbrante. É certo que o árduo percurso é muito bem recompensado ao final.

Essa edição também tem muita

matéria interessante, Carlos Rizzo fala sobre a coruja buraqueira, encontrada no canto esquerdo do Perequê-Açu, muitos moradores de Ubatuba nem a conhecem, entretanto ela é motivo para a visita de muitos turistas internacionais.

Uma nova coluna estréia esse mês, sob o título de “Relato Caiçara”, nessa edição quem trás seu relato é o surfista veterano Paulo Motta. Confira um relato

interessante e diferente a cada edição, e mande também o seu relato para nós, quem sabe ele não é escolhido para publicação?

Outra matéria importante dessa edição está na coluna de meio ambiente, e fala sobre a falta de educação de algumas pessoas, que insistem em fazer das praias uma lata de lixo. Quando será que isso vai parar?

Ana Maria PavãoEditora Chefe

D I R E T O D A R E D A Ç Ã OEDITORIAL

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Nova coluna, participe!

Page 5: Ubatuba em Revista #07

C A R T A S À R E D A Ç Ã OFALALEITOREscreva para nós!

Envie seu comentário, crítica ou sugestão [email protected]

Edição 06

Em primeiro lugar gostaria de parabeniza-los pela revis-ta. Eu simplesmente amo de paixão Ubatuba.Quando passei na banca de jornal e vi logo comprei. Faça muita propaganda falando de Ubatuba para os meus amigos do Brasil/Alemanha/Argentina e outros Países.Rosemeire Bagoli – Alemanha

Achei ótima a REVISTA. Não a conhecia, comprei quan-do estive aí em Ubatuba em Janeiro. Aliás , fiz uma trilha linda que se inicia na praia Brava da Almada e termina na praia da Fazenda, passando por pequenís-simas praias. Jacob Silva

Conheci a Revista através da aquisição em banca de jornal, em Ubatuba mesmo quando passei 15 dias na cidade no inicio de Janeiro deste ano. Vou assinar pois adoro a cidade e quero informações não só no verão mas durante o ano todo.Rosemeire Aparecida Rosa – São Paulo

Ano 1 - Nº 6Dezembro 2008 / Janeiro 2009R$ 4,00

U em revistabatuba

W W W. U B A T U B A E M R E V I S T A . C O M . B R

Meio Ambiente • Cultura • Surf • Ecoturismo • Curiosidades • E muito mais...

2009CAIA NO VERÃO

Page 6: Ubatuba em Revista #07

6 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

A S N O V I D A D E S D O M Ê SNESTAEDIÇÃO08 CURIOSIDADESConfederação dos Tamoios

Recordar é viver

Atração internacional

10 NOSSAPRAIAToninhas

12 MEIOAMBIENTEQuestão de educação

14 UBATUBACRIANÇAMonge amaldiçoado

16 DICASCULTURAISCinema, DVD e Livros

Teatro, Shows, Carnaval 2009

28 GASTRONOMIAHarmonização entre vinho e comida

30 NACIDADEViva Ciência

Em cartaz

34 SAÚDECorrida duplamente saudável

36 RELATOCAIÇARAAntigamente era bem melhor

38 NOSSOSFILHOSEducar é um desafio

40 UBATUBAGUIADicas de comércios

21 CAPAPraias paradisíacas te esperam na famosa trilha das 7 praias. Confira!

O surfista veterano Paulo Motta dá o seu relato e conta porque acha que antigamente era bem melhor.

Page 7: Ubatuba em Revista #07
Page 8: Ubatuba em Revista #07

Carnaval é alegria, festa e... recordações. Há muito os carnavais de Ubatuba contam com o doce embalo da voz de uma personalidade ímpar de nossa cidade. Ophélia Prado de Oliveira Lopes ou Dona “Ofélia” é caiçara, nasceu em meio ao carnaval, em 29 de fevereiro. Hoje, aos 85 anos, guarda saudosas recordações dos diversos carnavais que se passaram. Fundou o famoso bloco carnavalesco “Recordar é viver” que a homenageou no último carnaval levando-a a desfilar em cima de um carro alegórico de onde cantarolava famosas marchinhas tradicionais de nosso

carnaval, emocionando a todos...Dona Ophélia canta desde os 12 anos. Iniciou-se nesta arte no coral da Igreja

da Matriz e nas festas religiosas como a festa do Divino. Filha do coronel Ernesto Gomes de Oliveira e Maria do Prado Gomes de Oliveira, orgulha-se de seu pai cujo

nome foi cedido a uma rua do centro da cidade. Um de seus nove irmãos foi Washington de Oliveira. “Seo Filhinho”, como era mais conhecido, foi escritor e ex-prefeito de Ubatuba.

Com sua voz afinada e melodiosa, Ophélia foi a primeira cantora da rádio de Taubaté, quando ainda cursava o ginásio, mas usava o pseudônimo Nádia para que seu pai não descobrisse.

Famosa por suas participações em serestas, projetos sociais e inúmeros carnavais, Dona “Ofélia” se tornou uma ilustre personalidade local que marcará para sempre a história de nossa cidade... e a história de nosso carnaval.

Recordar é viver Personalidade

ATUALIDADES, HISTÓRIA , CULTURACURIOSIDADES

Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas ou Brasil índios no extenso litoral brasileiro. Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses.

Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam

a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava.

Ao serem atacados, os índios Tupinambás e de outras comunidades organizaram-se e formaram a “Confederação Tamuya” (da antiga língua Tupi, o Tupi arcaico, origem da língua Tupi-Guarani, que significa: o mais antigo, os primeiros e verdadeiros donos da terra) ou, como é conhecida hoje, Confederação dos Tamoios (na língua indígena não existe o plural e o

uso do “s” como na língua portuguesa), passando a enfrentar os portugueses. “A Confederação foi, então, a união dos índios verdadeiros donos da terra”.

Ubatuba sediou a “confederação dos tamoios”

POR GABRIEL DUARTE [email protected]: PAULO ZUMBI

U

U

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Envie sugestões para essa coluna: [email protected]

Ataque tupinikim à aldeia Tupinambá. Ilustração de Hans Staden.

FON

TE :

ww

w.u

bat

ub

a.sp

.org

.br

Page 9: Ubatuba em Revista #07

Atração internacionalCoruja-buraqueira

TEXTO E FOTO: CARLOS [email protected]

Bastou o simples gesto de cercar e sinalizar o ninho da coruja-buraqueira para chamar a atenção dos banhistas que

freqüentam a praia do Perequê-açu. Colocaram uma placa sinalizando “toca das corujas” e turistas estrangeiros fazem questão de passar por ali para registrar a atenção dada àquelas aves.

Tudo graças a dedicação dos moradores que construíram o cercado depois que o local original do ninho das corujas foi ocupado por um campinho de futebol. Alguém colocou a placa e agora construiu uma casinha para abrigar a vigília diurna das corujas.

A coruja buraqueira é uma das poucas aves de hábitos noturnos que mantém atividade durante o dia. À noite ela caça, se alimenta e alimenta os seus filhotes.

De dia ela vigia o ninho contra eventuais invasores e ataca com decisão os cães que se aproximam do ninho. Por precaução o ninho cavado na areia chega a atingir três metros de comprimento sempre com uma segunda saída para as emergências. No campo onde não há areia a coruja-buraqueira aproveita a toca de tatus ou buracos em cupinzeiros. Para facilitar a alimentação dos filhotes o macho costuma juntar estrume do gado para atrair besouros e insetos para lhes servir de petiscos.

Em Ubatuba é comum encontrar sobras de doces e chocolates na entrada dos ninhos que atraem alguns insetos para compor o cardápio dos filhotes.

A vigília diurna que mantém sobre o ninho torna a coruja buraqueira uma das aves mais fotografadas e campeã em quantidade de fotos em todos os concursos

de fotografias.Interessante que a disposição dos seus

olhos faz com que a visão da coruja seja de duas imagens de cada objeto e o seu campo de visão força o giro da sua cabeça em até 270°, quase uma volta completa! Em compensação a visão noturna da coruja é 100 vezes mais clara que a visão humana. Ou seja, no escuro da noite ela enxerga como se fosse uma tarde nublada para nós humanos.

Visite a ponta esquerda do Perequê-açu, conheça a toca das corujas e a barra do rio Indaiá, o lugar é ótimo para se fotografar gaivotas, fragatas, socós e até o difícil matirão. Muitas aves migratórias passam por ali também e fazem seus ninhos naquela porção do jundu, tornando o canto esquerdo do perequê visita obrigatória para quem gosta de observar aves. U

Page 10: Ubatuba em Revista #07

Próxima ao centro, está localizada essa praia cujo nome é um sinônimo para golfinhos. E não é à toa, durante o verão muitos deles aparecem pró-ximos a praia, para alegria dos que passeiam por lá.

O clima na Praia das Toninhas é sempre de auto astral, badalada por gen-te bonita e cercada por excelentes quiosques e restaurantes que oferecem estrutura a quem busca uma praia deliciosa sem abrir mão do conforto.

O lado direito da praia é o mais procurado pelas famílias e pessoas que buscam a tranquilidade das águas calmas, propícias para banhos e mergulho. Já o canto esquerdo é famoso pelo mar de boas ondas, por isso preferido pelos surfistas.

Uma excelente rede de hospedagem contorna a praia, oferecendo diver-sas opções, entre hotéis, pousadas, chalés e casas de veraneio.

Chegar a Praia das Toninhas é bem fácil, fica a cerca de 8 km distante do centro, pela rodovia Rio-Santos sentido Caraguatatuba. A entrada principal para a praia contempla uma estátua de 2 golfinhos, simbolizando o nome do local.

DICAS DE PRAIAS ESPECIAISNOSSAPRAIA

10 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009 2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 11

PRAIA DASTONINHAS

POR ANA MARIA PAVÃ[email protected]

FOTOS: EMILIO CAMPI

U

Page 11: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 11

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 12: Ubatuba em Revista #07

P A R A U M M U N D O M E L H O RMEIOAMBIENTE

Na alta temporada, o acumulo de pessoas acaba sendo equivalente ao acumulo de lixo deixado todos os dias nas praias da região. Sacos plás-ticos, embalagens diversas, palitos, bitucas de

cigarro e restos de alimento se espalham como uma praga. Turistas desejam encontrar um local lindo e paradisíaco

para passar suas férias, e muitos além disso, desejam deixar toda e qualquer preocupação de lado, incluindo nisso a tarefa

de cuidar do próprio lixo. Deixar para trás esse lixo, reflete uma falta de educação que deve vir de berço, uma mentalida-de ignorante e preguiçosa, despreocupada com o futuro das próximas gerações e do planeta.

Claro que há aquele turista bem intencionado, que se preocupa com o local que frequenta, e não raras às vezes, recolhe o lixo até do vizinho. Mas e quanto a maioria? Será que só nos resta lamentar? O pior talvez seja olhar para uma praia com tal poluição e lotada de pessoas que pare-cem nem se importar. Crianças que brincam no meio da su-jeira, pais que deixam uma nova sujeira com o pensamento de “todo mundo deixa, eu que não vou ser otário em me preocupar”.

Quiosques procuram limpar a frente do próprio estabe-lecimento, o que muitas vezes não passa de um empurra empurra, mais parecido com varrer pra baixo do tapete. Já outros zelam mesmo pela limpeza, e fazem um trabalho que poderia ser digno de medalha, se houvesse uma vitória, já que não há vencedores nessa batalha, pois enquanto houver tal quantidade de má educação pairando, será preciso um verdadeiro exército para recolher tamanho lixo produzido.

Mas esse problema não é apenas de nível ambiental e Ahmad Barakat, presidente da Associação comercial de Ubatuba confirma, a poluição deixada nas praias pelo descaso

QUESTÃO DE EDUCAÇÃO

TEXTO E FOTOS: ANA MARIA PAVÃ[email protected]

12 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

Page 13: Ubatuba em Revista #07

de alguns veranistas atrapalha a qualidade do turismo na região. Ahmad espera ver posições da prefeitura juntamente com o governo do estado, que segundo ele deveria fiscalizar com mais afinco o trabalho da Sabesp. O ambientalista Beto Francine, concorda com Ahmad, e lembra que nessa última temporada não houve na região nem ao menos um programa do tipo “Praia Limpa”. Outros problemas que ele aponta são a falta de lixeiras nas praias e a falta de fiscalização dos ambulantes, que deveriam ser responsáveis pela limpeza do espaço que ocupam. A prefeitura, segundo Beto, também deixa a desejar na limpeza das praias..

O prefeito Eduardo César ao ser procurado também demonstrou preocupação com o problema, e diz que faz parte do seu plano em 2009 a colocação de lixeiras nas praias e dentro do Projeto Ubatuba Sustentável, discutir a implantação de programas de conscientização. Sobre a limpeza Eduardo explica que a mesma é feita nas praias: Grande, Cruzeiro e Itaguá, porém apenas em determinada área, sendo que quiosques são responsáveis pela limpeza ao redor do estabelecimento. Notamos que faltou nessa lista a praia do Perequê-Açu, muito frequentada e próxima ao centro.

Vale lembrar que essa situação, no fundo é apenas um es-

pelho das atitudes de cidadãos despreocupados com o bem estar coletivo, nada menos do que o reflexo de um povo sem educação, e falta de educação é o principal problema nessa questão. Para pessoas mal educadas lixeiras não são a solu-ção, a educação deve vir de berço para um dia quem sabe, nossos filhos e netos poderem desfrutar do mesmo paraíso que conhecemos. U

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 14: Ubatuba em Revista #07

S E Ç Ã O D E D I C A D A À S C R I A N Ç A SUBATUBACRIANÇA

Os primeiros raios de sol apareceram no horizonte, a bru-xinha Brisa sentiu no ar o cheiro da vassourinha, planta comum nas terras de Yperoig; “Quando este cheiro se es-palha no ar já dizia os mais antigos que o vento quente

está por chegar!”. Ele é o noroeste, junto com ele sempre vem grandes acontecimentos, bons ou ruins...

Então mais do que depressa tomou um bom banho na cachoeira do Promirim e um caprichado café da manhã. Escovou os dentes e apron-tou-se com roupas limpinhas! Mal podia esperar o vento chegar. Logo aquele bafo quente... que só o vento noroeste tem e, claro suas primeiras rajadas sopravam forte.

Brisa foi logo pegando uma carona lançando-se a mais uma aventura da qual não podia imaginar onde iria dar.

O noroeste soprava em direção à região norte de Yperoig, por vezes a bruxinha atrapalhada dava cambalhotas aéreas e divertia-se com isso, rindo, rindo. Quando avistou em uma pequenina praia entre o Félix e a Praia do Promirim uma feiticeira. Brisa logo a reconheceu e tratou de se

TEXTO: CLAUDIA [email protected]

FOTOS: JOÃO MOREIRA

AJUDE A BRUXINHA BRISA A CHEGAR NA GRUTA QUE CHORA:

Um Monge amaldiçoado mora na praia das Conchas

14 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

Page 15: Ubatuba em Revista #07

Um Monge amaldiçoado mora na praia das Conchasesconder o mais rápido possível atrás de uma árvore na costeira que dava vista para prainha, onde tudo podia enxergar!

A Feiticeira era Malvina, conhecida por seus encantos malignos, ela ti-nha inveja de tudo e de todos! E vivia perseguindo o monge da Vila, que cansado de tanto correr da Feiticeira parou entre as areias da prainha e a costeira do lado esquerdo para descansar um pouquinho. E ela aproveitou para lançar um feitiço eterno! Transformando o monge em pedra e as areias onde ele pisava em conchas para que ninguém esqueça do seu malvado poder. O curioso que ela fez isso por amor. Brisa depois ficou sabendo que Malvina tinha se apaixonado pelo tal monge, que não correspondia seu amor porque já tinha se comprometido aos votos da igreja, ela inconformada o amaldiçoou para sempre.

Mas o feitiço virou contra o feiticeiro pois o lugar que ficou conhecido como Praia das Conchas é tão bonito que todos que o visitam ficam muito felizes! O monge mesmo petrificado abençoa todos que por lá aparecem, mostrando sua alegria divina em poder morar para sempre em um lugar bonito rodeado por peixes coloridos, conchas sem fim, pássaros e borboletas. Brisa voltou para casa antes da chuva chegar, pois todos sabem que depois do vento noroeste ela vem atrás. E mais um aprendizado ela colecionou em sua aventura, que não devemos desejar mal a ninguém pois só fazemos mal a nós mesmos. No caso da Malvina continua sozinha por ai e bem triste... U

Page 16: Ubatuba em Revista #07

O MELHOR DO CINEMA , DVD E L IVROSDICASCULTURAIS

Delírios de Consumo de Becky BloomAdaptação do romance “Confessions of a Shopaho-lic”, de Sophie Kinsella, o fil-me é uma comédia romântica ambientada na redação de um jornal de economia em Nova York. A protagonista passa por apuros com im-pagáveis contas de cartão de crédito devido ao seu vício em compras.

Para curtir na telona...

Watchmen - O FilmeAmbientado numa realidade fictícia norte-americana nos anos 80, um grupo de super-heróis aposentados começa a ter sua vida ameaçada. Rors-chach (Jackie Earle Haley), detetive que usa uma máscara desfigurada, e o Coruja (Pa-trick Wilson) passam a in-vestigar a identidade do vilão antes que suas próprias vidas corram perigo.

Operação ValquíriaBaseado em fatos reais, passa-dos durante a Segunda Guerra Mundial, o filme descreve a ação de um grupo de oficiais que planeja assassinar Hitler. O momento adequado é em 20 de Julho de 1944, quando Hitler faz discurso durante uma con-ferência. Um de seus oficiais, o coronel Claus von Stauffenberg (Cruise), sai do local na surdina deixando ali uma bomba.

Dia dos Namorados Macabro Numa noite de dia dos na-morados um terrível assas-sinato acaba com a vida de 22 pessoas. Dez anos depois, Tom retorna à cidade na noi-te de aniversário deste mas-sacre. Mas, ao invés de ser bem recebido, descobre ser o principal suspeito pelas mortes e somente sua an-tiga namorada acredita em sua inocência.

E para curtir na telinha! Lançamentos em DVD

Noites de Tormenta

Adrienne (Diane Lane) é uma mulher que tentar decidir se deve ou não permanecer no seu casamento. Sua vida muda quando conhece Paul (Richard Gere), um médico que está viajando para tentar se reconciliar com o seu filho, durante um fim de semana na pousada em uma praia da Carolina do Norte.

[REC]A repórter de TV Angela Vidal e seu câmera são designados à passar o turno da noite num Corpo de Bombeiros de Los Angeles. Uma chamada de emergência de rotina os leva a um pequeno prédio de apartamentos onde eles encontram policiais atendendo a um chamado a respeito de grito horripilantes em um dos apartamentos. Eles logo descobrem que uma mulher morando no prédio foi infectada por algo desconhecido. Após alguns dos residentes serem ferozmente atacados, eles tentam escapar com a equipe do noticiário, mas descobrem que o Centro de Controle de Doenças colocou o prédio sob quarentena. O acesso à telefones, internet, televisores e celulares foram cortados e os oficiais responsáveis não informam nada àqueles que estão do lado de dentro. Quando a quarentena finalmente é suspensa, a única evidência do que aconteceu ali é a fita da equipe do noticiário.

Aproveite seus finais de semana para curtir um cinema com pipoca! Confira os filmes em cartaz no Cine Porto:www.cinemasdolitoral.com.brfone: (12) 3833-2066Shopping Porto Itaguá

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 17: Ubatuba em Revista #07

O LADRãO DE RAiOs Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

Autor: Rick Riodan

Autor: Gregory Maguire

Autor: Neil Gaiman

Autora: Audrey Niffenegger

Do místico ao fantásticoNesta edição, preparamos dicas de best-sellers na categoria ficção científica, com ênfase no fantástico, mágico, misterioso ou sobrenatural. Aventuras cheias de mistério e suspense, de escritores que conseguem nos deixar agarrados ao livro a cada capítulo.

Encontre esses e muitos outros títulos na Livraria Nobel Ubatuba, parceira da Ubatuba em Revista na campanha pró-leitura. A livraria fica na esquina da Rua Guarani com a Av. Carlos Drummond de Andrade - Ubatuba - SPTel.: (12) 3833-9840

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

MALigNA - PARA Os qUE AMAM OU ODEiAM O MágicO DE Oz A VERsãO DA BRUxA WickEDNunca mais enxergaremos a terra de Oz com os mesmos olhos. O direito de resposta da Maléfica Bruxa do Oeste sobre a história que encanta o mundo há gerações, finalmente foi concedido. Uma nova versão, um ponto de vista oposto, que levará o leitor a rever suas crenças sobre o bem e o mal. Maguire traz uma narrativa envolvente e rica em descrições de qualidade, cheio de surpresas e muito gostoso de ler.

sANDMANPRELUDiOs E NOtURNOsFenômeno mundial de público e crítica, Sandman consolidou o gênero de quadrinhos adultos. Foi publicado no final da década de 80, tornando-se literatura cult entre os brasileiros. Um público fiel que acompanhou sua saga em 75 volumes, ao longo de 10 anos, e agora poderá retoma-la. Em “Prelúdios e Noturnos”, primeiro volume da série, o americano Neil Gaiman criou um paradigma de HQ. Um épico original que mistura mitologia grega clássica, lendas urbanas modernas e fantasia negra, numa prosa contemporânea de primeira linha, apresentando ao público o Mestre dos Sonhos (Sandman) e sua família, os Perpétuos.

A MULhER DO ViAjANtE DO tEMPOO livro narra a história do casal Henry e Clare. Quando os dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, vinte. Ele é um moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam, se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos, bons amigos, um trabalho gratificante. Mas o seu casamento nunca poderá ser normal.Henry sofre de um distúrbio genético raro. De tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele se vê viajando no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro.

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 18: Ubatuba em Revista #07

18 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

DICASCULTURAIS

Eram os Patugueses Astronautas?com direção de Heyttor Barsalini. O texto, premiado no Concurso Literário Ubatuba/2008 é uma comédia que aborda situações hila-riantes da chegada da família real ao Brasil em 1808. Merece nossa atenção. Não perca.e as crianças, a voarem no imaginário..25 de fevereiro as 21 horas - Ingressos: R$ 5,00 Auditório da Fundart

Jonas Ribeiro e Sua Contação de HistóriasQuem já viu Jonas Ribeiro contando histórias não o esquece. Quem já leu algum livro dele, quer ler mais. Jonas Ribeiro deixa sempre a vontade de “quero mais”. O escritor infanto-juvenil, poeta, contador de história e ator conta com mais de setenta títulos voltados para o público infanto-juvenil, publicados em grandes editoras, Jonas conta histórias de uma maneira a fazer os adultos voltarem à infância, e as crianças, a voarem no imaginário. 05 de março as 15 horas e 06 de Março as 10, 15 e 21 horasIngressos: R$ 6,00 - inteira / R$ 3,00 - meiaSala Artaud Nas Nuvens - Passeio Santa Fé

GildaUm sobrado esquecido pelo tempo. Gilda, uma sobrevivente circundada pelos seus amigos imaginários: Vladimir (um samovar), Orson (um velho rádio), James (um manequim), Carlo (Marx), Frederico (Nietzsche). Num mundo inexoravelmente atirado na corrida da globalização, Gilda não quer ser vencida pelo conformismo imperante. Gilda “uma que resiste”, não obstante tudo e apesar de tudo. Acarretando o preço que esta escolha leva consigo, até as ultimas conseqüências.17 de março as 21 horas.Ingressos: R$ 6,00 - inteira / R$ 3,00 - meia Sala Artaud Nas Nuvens - Passeio Santa Fé

AJA compsiçãoTrata-se de um show que reúne canções de 3 compositores de 3 gerações da música contemporânea brasileira, apresentando parcerias feitas em conjunto pelos integrantes. Este trabalho reúne em show as cantoras Alzira (voz e violão), Anelis Assumpção (voz e percus-são) e Jerry Espíndola (voz e violão) . Como foco especial no trabalho a poesia que passeia por vários ritmos e timbres, além de uma liberdade vocal bem aproveitada pelo grupo.09 de maio as 21 hrs - Ingressos: R$ 10,00 - inteira / R$ 5,00 - meia

Carnaval Histórico de UbatubaComo vem acontecendo nos últimos anos o Carnaval Histórico de Ubatuba ocupará novamente a praça da Matriz, de 21 à 24 de fevereiro. A Banda “Maestro Pedrinho” animará a festa que no ano passado reuniu milhares de foliões para a brincadeira que não apresentou nenhum comportamento destoante.De 21 à 24/02 na praça da Matriz.

teatro

carnaval 2009

show

Foto

s: D

ivu

lgaç

ão

Page 19: Ubatuba em Revista #07
Page 20: Ubatuba em Revista #07

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 21: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 21

CAPAPOR RODRIGO CARLOS ANDRADE SILVA e ANA MARIA PAVÃO

trilhaDAS 7 PRAIASConheça nas próximas páginas as paradisíacas e intocadas praias do Sul de Ubatuba, que pelo difícil acesso são praticamente desertas. Pegue uma carona conosco e aproveite a trilha com seu calçado mais confortável, depois coloque-o de lado e deixe suas pegadas nas areias dessas praias fantásticas.

Page 22: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 23 22 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

CAPA

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

A famosa trilha das 7 praias, é um trekking onde história e natureza convivem harmoniosamente, o percurso revela praias maravilhosas, comunidade caiçara com culinária típica, mirantes, a biodiversidade de flora e fauna da mata atlântica, e para os que procuram esporte a caminhada e o mergulho são

destaques.A Vila do Bonete tem uma trilha de acesso fácil pela Praia da Lagoinha, a

mais utilizada pelos moradores. Pelo canto esquerdo da praia a trilha inicia-se larga e sem desnível, levando até a praia do Peres e Oeste, duas pequenas praias cujo acesso só é possível por trilha ou barco, ótima pedida para se refrescar e dar um mergulho.

Continuando pela trilha por mais 15 minutos chega-se a praia do Bonete, pequena e maravilhosa, com uma beleza surpreendente. Continuando pela trilha, sem muito esforço chega-se a praia Grande do Bonete, uma praia de tombo, areias grossas e mar calmo. A Vila do Bonete é privilegiada para o mergulho livre porém para os não adeptos, a região ainda abriga uma comunidade de hospitaleiros pescadores tradicionais (caiçaras) e restaurantes que servem pratos típicos preparados com frutos do mar colhidos na fazenda marinha do local, vale a pena provar. Um mergulho é providencial para recarregar as energias para o próximo trecho de trilha, que inclui uma subia pesada de uns 20 minutos, exigindo muito esforço (protetor solar, boné e

Recebeu esse nome pois os antigos pescadores de Uba-tuba se abrigavam em uma pequena enseada na ilha quando o "Mar Virava". Esta enseada é protegida dos ventos predominantes (Leste até Sul), e protegida de todas as ondulações. A ilha do Mar Virado de frente a praia do cedro sul abriga um sítio arqueológico pré-histórico. Pesquisas feitas por técnicos do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP comprovaram que a ilha foi habitada por um grupo denominado "coletores-pescadores da pré-história", que não conhecia a escrita e nem a cerâmica. Comiam caça de pequeno e médio porte, peixes, moluscos, guaiás e mamíferos marinhos. No local foram encontrados esqueletos humanos, lascas de pedra e alimentação variada com conchas, restos de peixes e de mamíferos, entre outros. Na Ilha ainda existe uma pequena instalação abandonada da Marinha. Infeliz-mente a ilha vem sendo alvo da pesca exagerada, redes de espera, espinheis, caça submarina, rede de arrasto, vem simplesmente deixando o arquipélago do mar virado estéril. Podemos encontrar diversas espécies de aves, repteis e alguns pequenos mamíferos na ilha. Na face oeste da ilha é comum vermos lagartos tomando sol na pedras.

ilha do Mar Virado

Page 23: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 23 22 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

Page 24: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 25 24 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

CAPA

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

muita água são fundamentais).Depois de tanto empenho, a

recompensa é a deslumbrante praia Deserta, pequena porém muito aconchegante, suas areias são bastante grossas revelando seus traçados naturais, ao pisarmos em suas areias sentimos a energia mística sobre nossos pés. Sua orla preservada é coberta por amendoeiras e abricós. Colada com a praia Deserta está a praia do Cedro Sul, igualmente bela, onde habita um único morador: seu Benedito, caseiro do proprietário das terras onde se localiza este pedaço de paraíso. Esta praia é tão especial que recebeu recentemente o titulo como umas das 10 praias mais bonitas e sossegadas do Brasil, apesar disso nunca fica lotada pelo difícil acesso. Em frente a praia do Cedro, não deixe de observar próxima ao continente a mística lha do Mar Virado(veja quadro).

Desse ponto é hora de voltar, pelo mesmo caminho ou então de barco, com pescadores que cobram pelo trajeto, vale a pena para descansar e conhecer todo o percurso por outro ângulo.

Para os que gostam de uma pegada mais forte é possível fazer a trilha partindo da Praia da Fortaleza que tem um acesso pouco difundido e requer o acompanhamento de um guia local, o percurso leva 1 hora de caminhada até as praias do Cedro e Deserta, e mais 1 hora ate o Bonete, o trecho do Cedro para o Bonete é menor porém bastante íngreme exigindo um esforço físico que será bastante recompensador. Para o retorno são 3 opções, voltar pelo mesmo caminho, de barco contemplando o visual da encosta preservada de Ubatuba ou a mais praticada que é a travessia da Fortaleza para a Lagoinha onde podem ser contempladas 9 praias: Praia

Page 25: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 25 24 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

1 Amplo alcance - As revistas mais lidas atingem um número maior de adolescentes e adultos do que os programas de TV mais assistidos.

2 Eficiência - em atingir públicos especí-ficos - A grande variedade de títulos per-mite atingir leitores, considerando aspectos demográficos, estilo de vida e interesses, possibilitando direcionar as mensagens de acordo com cada necessidade.

3 Revistas vendem melhor - Estudos demostram que, ao alocar mais verbas em revistas no mix de mídia, os investimentos de marketing e publicidade são potenciali-zados em todas as categorias de produtos.

4 Experiência única - Ao ler uma revis-ta, o leitor sente que o tempo e o dinheiro investidos realmente valem a pena, pois o tornam mais inteligente e aumentam o seu poder de reflexão.

5 Total envolvimento - A leitura requer alta concentração. Portanto, as revistas pos-suem o menor índice de dispersão entre to-das as mídias.

6 Alto impacto - O grande envolvimento dos leitores com as revistas faz com que os anúncios tenham maior impacto.

7 Maior longevidade das mensagens - Os leitores consultam as revistas diversas vezes. Muitos deles as colecionam, propi-ciando exposições adicionais aos anúncios.

8 Credibilidade - Os consumidores acre-ditam e confiam mais nos anúncios de re-vistas do que em qualquer outra mídia.

9 Multiplicidade de escolhas - As re-vistas permitem ao anunciante optar entre uma ampla gama de títulos, com soluções que melhor se adequam às suas necessida-des.

10 Maior envolvimento - O conteúdo dos anúncios em revistas faz com que os leito-res riam, chorem, pensem, desejem, enfim: se emocionem, fazendo com que as pesso-as reajam e se conectem intensamente com as marcas anunciadas.

Fonte: Magazine Handboook - MPA

Porque anunciar em revista ?

em revistaUbatuba

Page 26: Ubatuba em Revista #07

da Fortaleza, Cedro sul, Deserta, Grande do Bonete, Bonete, Peres, Oeste e Lagoinha.

Seja qual for o caminho escolhido, este trekking é um prato cheio para os que apreciam a pratica do ecoturismo com uma variedade grande de atrativos, trace o seu trajeto e aproveite!

• Botas ou tênis confortáveis• protetor solar• repelente de insetos• lanche de trilha; frutas secas, biscoitos, barras de cereais etc....• água ou isotônicos• maquina fotográfica• saco para lixo• roupas leves• chapéu ou boné• Óculos de sol• capa de chuva

chEck-List não esqueça de levar:

U

Page 27: Ubatuba em Revista #07

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 28: Ubatuba em Revista #07

SABOREIA NOSSAS DICAS ESPECIAIS GASTRONOMIA

Quando se fala em harmonizar comida e vinho, logo alguém a sua volta dirá que isso é simples: “Basta apenas servir carnes brancas com vinhos brancos e carnes ver-melhas com vinhos tintos”.

Esta idéia é extremamente simplista, po-rém demonstra alguma sabedoria popular adquirida empiricamente, porque inevita-velmente ela vai se confundir com a mais importante regra para a harmonização en-tre comida e vinho. Esta versa que o vinho mais forte deverá ser harmonizado com o prato mais forte e o vinho mais suave deve-rá ser harmonizado com o prato mais suave para que o sabor de um não mascare o sa-

bor do outro.Outra regra que deve ser observada é

que a acidez do vinho deve acompanhar a acidez do prato que o acompanha, e vinho doce deve acompanhar prato doce. Já a gor-dura de pratos mais gordos será mais bem aceita pelo organismo se combinadas com vinhos de maior acidez, vinhos espumantes ou bem tânicos porque estes promovem a sensação de dissolver a gordura.

Um dos fenômenos mais interessan-tes da combinação entre vinhos e ali-mentos é o que chamamos de harmoni-zação regional, principalmente no velho continente(Europa) é fácil de se notar que

os pratos principais de uma determinada região combinam perfeitamente com os vi-nhos da mesma região vide que os poten-tes tintos de Rioja ao norte da Espanha são tradicionalmente servidos com assados de porco e carneiro, ou o tradicional Brasato al Barolo Piemontes combina perfeitamen-te com qualquer vinho feito com Nebbiolo principalmente com o próprio Barolo. O mesmo acontece no novo continente é o exemplo do Uruguai com seus grelhados na lenha sempre bem acompanhados de um Tannat.

E comum chegar no restaurante e se de-parar com aquela dúvida: pedir primeiro o

POR FÁBIO [email protected]

HARMONIZAÇÃOENTRE VINHO E COMIDA

Page 29: Ubatuba em Revista #07

vinho ou a comida?Em principio geral nos países ocidentais

onde há uma grande quantidade de vinhos disponíveis nas cartas de qualquer restau-rante o prato deverá ser escolhido antes do vinho, após isso será mais fácil escolher se o vinho será branco ou tinto forte ou fraco ácido ou não. Porém se a quantidade de vi-nhos disponíveis for pequena, este deverá ser escolhido primeiro, porque há possi-bilidade de não haver um prato ideal para acompanhá-lo .

A harmonização de vinhos envelheci-dos excepcionais requer um outro enfo-que, pois existe um estrela no palco que não deve ser mascarada ou diminuída, por isso é recomendável que o prato que vai acompanhá-lo seja diminuído e assim não duelará com o vinho.

Existe porém uma série de alimentos que não se harmonizam nem satisfato-riamente com vinho ,Como por exemplo a salada temperada com vinagre, as frutas cítricas ¨in natura¨ alcachofra, aspargos,

chocolate e ovos, sendo que estes dois úl-timos chegam a amortecer as papilas gus-tativas fazendo com que o vinho mal seja identificado.

A famosa combinação entre queijos e vinhos também não é tarefa fácil de ser realizada, pois os queijos tem combinações muito específicas, há queijos que combi-nam com vinhos tintos e há também aque-les que combinam com os brancos e outros com ambos. O queijo de cabra combina com um sauvignon Blanc ou um Sancerre, o Brie além do último também aceita um tinto leve e frutado como o Beaujolais-villa-ges o Camembert vai melhor com branco seco mais aceita tintos com corpo médio, já os queijos de massa prensada cozida e tex-tura normal como o Gruyére e o Emmen-thal combinam com um tinto fino como Pinot Noir ou brancos secos e frutados, para os queijos de massa prensada cozida e textura granulada como o Grana Padano e o Parmegiano Regiano, recomenda-se tintos encorpados como Barolo ou Barba-

resco , já no caso dos queijos de mofo azul feitos com leite de vaca, que são mais sua-ves (gorgonzola) é possível a combinação com tintos fortes como os próprio Barolo ou o ácido Barbera e por ultimo no caso dos queijos de mofo azul feitos com leite de ovelha (roquefort) a recomendação é para os vi-nhos brancos de sobremesa ou os vinhos fortificados mais encorpados como o Porto envelhecido ou o Vintage.

Estas são apenas algumas sugestões de combinações clássi-cas, mas elas não são regras rígidas, pois a gastronomia e a enologia estão o tempo inteiro em mutação, sendo neces-sário ousar para se descobrir novas sen-sações gustativas. U

Page 30: Ubatuba em Revista #07

30 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009 2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 31

U B A T U B A E M F O C ONACIDADE

Foi recém inaugurado em Ubatuba, uma nova atra-ção que proporciona um misto de diversão e co-nhecimento, integrando a cidade uma nova opção

de lazer. Podemos dizer até que o local funcina como um museu divertido, mas os seus idealizadores prefe-riram defini-lo como um espaço científico, trata-se do Espaço Viva Ciência.

Quem se aventura pelo circuito, se surpreende do começo ao fim, durante o trajeto é contada a história da vida na terra e todo seu processo evolutivo.

A explosão do Big Bang abre o passeio, e um mo-nitor começa a explicar como aconteceu, qual era a temperatura no momento, o que ocorria atomicamen-te e outras questões fantásticas sobre o maior aconte-cimento do planeta.

Em seguida a viagem pelo passado evolutivo con-tinua através de corredores, que levam por uma rica coleção de cristais provenientes de todo o mundo, ao parar de frente aos meteoritos, ficamos sabendo que são a coisa mais antiga que uma pessoa pode visua-lizar. Já ao avistar os minerais, um monitor informa sobre a importância de cada um na vida do ser huma-no e as crianças se divertem, ao descobrirem a função de cada um, seja para produzir luz, remédio ou um

UBATUBA + CIÊNCIA

Page 31: Ubatuba em Revista #07

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 31

POR ANA MARIA PAVÃ[email protected]

UBATUBA + CIÊNCIAsimples fio de eletricidade.

O passeio segue e passa pelo início da vida na terra, vemos os primeiros animais aquáticos, já o primeiro ani-mal a pisar em solo ganha uma réplica, e aqui vale lem-brar que todas as réplicas do espaço são fiéis ao tamanho natural. Conta-se a história dos dinossauros, com direi-to a réplicas perfeitas de crânios e até animais inteiros, como o pterodáctilo e o velociraptor.

Muitos fósseis verdadeiros, painéis, dioramas e répli-cas de animais pré-históricos e atuais auxiliam a visuali-zação de todos os passos da longa evolução das espécies. Em cada etapa, monitores explicam detalhes e tiram as dúvidas dos mais curiosos.

Após os dinossauros, o visitante entra no mundo das aves, baleias, animais já extintos como o Tigre Dente de Sabre, e ao fim a surpresa fica por conta de uma ala onde a evolução do ser humano é retratada por réplicas de cada momento evolutivo da espécie, incluindo registros culturais de ferramentas utilizadas 8000 anos atrás, na idade da pedra polida e de 10 a 15 mil anos atrás, na idade da pedra lascada.

Vale a pena conhecer, certamente surpreende as ex-pectativas. O Espaço Viva Ciência fica na Av. Guarani, 245, Itaguá, Ubatuba, telefone (012) 3832-6794. U

Page 32: Ubatuba em Revista #07

POR PATRICIA CABRAL [email protected]

É com a arte que o homem se ma-nifesta. A partir do momento em que ele se diferencia do animal pelo raciocínio, é através da arte

que o homem conta a sua história, expres-sa suas emoções, seus medos, seus anseios, suas alegrias, sua devoção e até mesmo seu protesto.

Todas as manifestações artísticas fazem parte de um todo. A pintura, a dança, a dra-maturgia, a música, a escultura, a literatura e todas as formas de expressão humana são uma coisa única: ARTE.

A arte faz parte da natureza humana. To-dos nascemos artistas. No decorrer do cres-cimento alguns a deixam de lado e outros a desenvolvem, seja de forma atuante ou ape-nas como um apreciador.

A arte tem o poder de unir as pessoas, não importando a língua, a cor, o credo ou níveis sociais. A arte é livre de preconceitos. É a única linguagem universal.

Uma novidade em Ubatuva surgiu recen-temente, com uma OSC (Organização de Sociedade Civil), em um intuito de trazer a nossa cidade um espaço para a arte na forma do teatro e da música.

Em sua breve vida, a OSC Celebreiros Ubatuba já realizou eventos significativos como a apresentação do grupo musical Pon-toart.br de São Paulo – Capital, a 3ª Semana da Música de Ubatuba (que envolveu diver-sos músicos locais e convidados de São José dos Campos – SP, São Paulo – SP, São Lou-renço – MG e São Luiz do Paraitinga – SP) e as apresentações teatrais Ensaio Aberto e Gilda, ambas com elenco artístico local.

A partir de fevereiro de 2009 abre as ins-crições para suas Oficinas de formação para teatro e música.

O calendário de eventos desse ano está sendo elaborado e já tem presenças confir-madas do escritor Jonas Ribeiro e do gru-po musical Camiranga em março e do grupo musical Macaia em abril. Em julho realizará o 1º EICOT – Encontro Internacional de Contaminação Teatral e em novembro, a 4ª Semana da Música de Ubatuba.

S A I B A M A I SOSC Celebreiros Ubatuba

Espaço Artaud Nas Nuvens – Passeio Santa Fé Rua Conceição 180, Centro – Ubatuba/SP

http://geocities.yahoo.com.br/celebreirosubatuba (12) 9178.8452 – Patrícia

(12) 9769.7575 – Marilena

U

EM CARTAZEspaço Artaud Nas Nuvens

Page 33: Ubatuba em Revista #07

INSTITUTO

SCHOOL • BEAUTHY • SUPPLY • COMFORT SALON

Curso profissionalizante de cabeleireiro com certificado reconhecido em todo território

nacional

Rua Conceição, 780 - loja 3 - Centro - Ubatuba - SP - Tel: 3832-5252

Page 34: Ubatuba em Revista #07

A prática de esportes outdoor vem crescendo muito no mundo todo. Grandes academias, clu-bes e escolas tem montado turmas para a prá-tica esportiva fora do ambiente interno, o que tem agido como grande fator de motivação. E

a mais comum de todas estas modalidades, é a corrida.A corrida de rua é uma das modalidades esportivas que

mais cresce anualmente no mundo todo, e no Brasil este número cresce cerca de 20% ao ano, segundo a revista Runner´s World. São mais de 30 provas mensais no territó-rio nacional, eventos específicos desde crianças à mulheres. E seguindo esta evolução os treinamentos também tem se tornado cada vez mais personalizados e eficientes, além de oferecerem cada vez mais variações.

Uma destas variações de treinamento para a corrida, é a corrida da praia. Se você ainda não se arriscou a deixar suas passadas na areia, acreditando naquele mito de ser arriscado para coluna, ou prejudicial para as arti-culações, programe-se para começar. Correr na areia da praia, é uma das melhores variações para seu treinamen-to de corrida, pois proporciona fortalecimento muscu-lar e articular de todos os músculos abaixo do joelho.

Pode-se variar entre a areia fofa e a batida, sendo que a primeira amortece o impacto do asfalto e a outra é ideal para treinamento de força e equilíbrio.

Além de um exercício extremamente prazero-so, a posição geográfica de Ubatuba nos proporciona inúmeras possibilidades de treinamento com pai-sagens deslumbrantes e variadas. Muitas praias possuem partes de areia fina e outras de terra batida, além do calçadão para variar ainda mais treinamento. “Adoro o astral da corrida na praia, antes não conseguia correr por 10 minutos consecutivos, hoje com orientação profissional e a motivação que a paisagem me proporciona, realizo treinos de até 1 hora” afirma Letícia, adepta da corrida à 6 meses.

A corrida é um esporte muito democrático, pois você pode correr no seu ritmo, de acor-do com a sua condição física, mas lembre-se que a orientação profissional é muito im-portante para que você pratique seu esporte com segurança e não ultrapasse seus limites.

POR LUCIANA DE FÁTIMA SILVA & LUCAS VIEIRA VILHENAAmbos Especialistas em Administração e Marketing Esportivo e pós graduandos em Fisiologia do Exercício e Prescrição do Treinamento.

[email protected]

Correr na praia é duplamente saudávelF I Q U E B E MSAÚDE

• Prefira correr calçado, pois os pés descalços fi-cam vulneráveis aos germes presentes na areia e a objetos pontiagudos que a areia pode esconder;

• Evite horários muito quentes, preferindo o horário da manhã ou final de tarde;

• Use protetor solar, os raios solares são mais fortes devidos o reflexo causado pelo mar.

Fique atento

UMA AgRADáVEL UNiãO ENtRE cONDiciONAMENtO E PRAzER

U

Page 35: Ubatuba em Revista #07
Page 36: Ubatuba em Revista #07

POR PAULO [email protected]

H I S T Ó R I A S D E G E N T E D A Q U IRELATOCAIÇARA

Quando era mais jovem, logo que alguém vinha com aquele papo, de que antigamente era melhor, eu já re-trucava dizendo: Isto é papo de velho. Porém o tem-po é um menino travesso e corre mais rápido que a gente, que sem perceber, deixa a juventude para trás

com uma série de coisas que de fato eram realmente melhores.Ubatuba apontava para o futuro, uma cidade pequena de

costumes simples e seu povo pacato, praias e mais praias sem poluição e sem prédios bloqueando o sol.

Neste mesmo contexto São Paulo e o Vale do Paraíba explodiam em população e desenvolvimento, resultado do aumento do stress e da necessidade eminente de fugir para algum recanto em busca de um pouco de paz, e Ubatuba estava no caminho.

Parece algo muito distante mas não é, minha mente está agora em meados de 1986 e eu tenho 16 anos, acabara de me tornar surfista profissional, algo não muito comum para a época, porém uma necessidade frente a escassez de eventos amadores somada a uma leve pressão exercida pelos patroci-nadores em busca de maior visibilidade.

A rotina da cidade era simples e confortável, as estações bem definidas. No verão fazia calor, frio no inverno (e chu-va, muita chuva), folhas caiam amareladas no outono e re-nasciam em variados tons de verde na primavera. O pesca-dor olhava para o céu e sabia se podia botar a canoa na água ou não. A natureza ainda seguia seu ciclo habitual.

Eu treinava diariamente, uma mão no guidão da bike e a outra segurando a prancha, progredia rápido rumo à Praia Grande em meio a avenida pouco movimentada. A beleza da praia do Cruzeiro na imensidão de nossa costa servia de combustível, as costeiras brancas surradas pelas ondas eram indício claro que um longo dia de surf estava por vir.

A Praia Grande era realmente grande, sem a pressão sufo-cante dos prédios de hoje e repleta de jundú que protegia a terra do mar. Alguns pontos (barracas ou traillers) vendiam porções simples à quem podia pagar e a natureza oferecia de graça goiaba, araçá e abricó para quem não tinha um mísero cruzado, acabávamos de mudar do cruzeiro para o cruzado, e um montão de zeros foi cortado fora. A semana passava calma... Surf, escola e diversão, não que surf não fosse diver-são, mas eu encarava como profissão.

A chegada do final de semana era sempre esperada com certa euforia, na Avenida Iperoig reuniam-se todas as gera-ções. Tinha o Bar do saudoso Guido “MARISMAR” onde a galera do surf tomava cerveja gelada e batida de uva, a sor-veteria ROCHA era ponto de encontro da molecada e geral-mente o TOMBAR era o destino final de ambas as turmas.

Como era boa aquela sensação de conhecer “todo mun-do”, ao contrário de hoje, era extremamente fácil reconhe-cer quem era morador e quem não era e isto nos remetia a uma área de segurança, como se estivéssemos em uma aldeia com as divisas bem definidas. Tinha a turma de “fora” que já frequentava a cidade há muito tempo e que traziam as novidades da cidade grande, muitos hoje já se estabeleceram por aqui, mas cada vez é mais difícil encontrá-los. A avenida era movimentada, o namoro acontecia atrás da penumbra da casinha de informações turísticas, aquele era “nosso es-paço”. Era fácil reconhecer os forasteiros e rechaça-los em caso de ameaça.

A nostalgia às vezes conforta... ás vezes incomoda. Al-gumas mudanças trazem crescimento e evolução, mas o progresso é nocivo a humanidade, as diretrizes do chamado desenvolvimento sustentável na teoria são lindos, mais na prática bate de frente aos interesses das minorias dominan-tes, preservar significa lucros menores e isto para os “Porcos Capitalistas” é inconcebível.

Pronto. Já retornei do passado, muitas coisas boas trouxe comigo, muita coisa mudou apesar do crescimento inevitá-vel, ainda vou lutar pelo “nosso recanto de paz” onde a Lua encontra o mar que suave desliza sobre a areia, neste lamen-to caiçara de um amor por Ubatuba, que vem do nascimen-to....cruza a vida...e vai até a morte!

Antigamente era bem melhor

36 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

U

Page 37: Ubatuba em Revista #07

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 38: Ubatuba em Revista #07

38 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

H E R D E I R O S D A N O S S A T E R R ANOSSOSFILHOS

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 39

Educar é um desafio, confira algumas dicas:

POR FLAVIA MANDIC

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 39: Ubatuba em Revista #07

38 | Ubatuba em Revista | Edição 7 | 2009

1. Esteja ao ar livre o quanto for possível. Oportunidades de queimar energia e brincar ao ar livre são importantes.

2. Faça uma troca periódica dos brinquedos. Mantenha alguns disponíveis e guarde outros. Eles parecem mais interessantes depois de não terem sido usados por um tempo.

3. Garanta o descanso do seu filho. Crianças ativas muitas vezes resistem ao sono por serem tão excitáveis por qualquer coisa que estejam fazendo. Quanto mais cansados estiverem, mais difíceis de lidar.

4. Divirta-se. Implorar e ameaçar não adianta. Você obterá mais cooperação oferecendo opções e requisitando a ajuda dele do que dando ordens.

5. Faça da sua casa “amiga da criança”. Remova enfeites que quebram facil-mente, coisas valiosas e coisas onde se possa tropeçar.

6. Tenha limites, poucos, mas firmes. Crianças ativas têm problema com ex-cesso de limites, mas também com inconsistência em reforçar os limites. Você pode relaxar as regras - mas quando fizer, tenha certeza de que ele entendeu que é uma exceção, não uma mudança à regra.

7. Evite excesso de estímulo. Por algumas horas antes de dormir, diminua as luzes, ligue um barulho calmo para distrair e evite música alta ou TV.

8. Tente não reagir exageradamente a cada insulto ou tapa. Só porque seu filho está agindo como se fosse primitivo, não significa que você deva fazer o mesmo.

9. Tenha muitas cartas na manga para manter seu filho ocupado. Por exem-plo, tenha à mão, atividades que produzem pouca bagunça, como giz de cera com papel e massinha de modelar.

10. Ensine à criança habilidades sociais. (“O amigo pode emprestar a bola se você pedir a ele educadamente com um grande sorriso”).

11. Ensine a ele palavras para expressar seus sentimentos: “Você está agin-do desse jeito às vezes porque está com fome. Quer um lanche ?”

12. Pratique técnicas de acalmar-se para desenvolver a habilidade de retor-nar à situação sem explodir.

13. Use a “psicologia reversa” para ajudar seu filho “do contra” quando ele quer fazer exatamente o oposto do que você quer. “NÃO ! Não coma esta maçã, por favor !”

Fonte: “The Happiest Toddler on the Block” (Dr. Harvey Karp)

U

2009 | Edição 7 | Ubatuba em Revista | 39

Educar é um desafio, confira algumas dicas:

POR FLAVIA MANDIC "Diplomacia é um trabalho complexo, mesmo assim, a maioria de nós recebeu menos treinamento para ser pai e mãe do que para obter nossa carteira de motorista !"

Dr. Harvey Karp

para pais de crianças menores de 4 anos

Sap

ere

Co

mu

nic

ação

(12

) 38

32-6

521

Page 40: Ubatuba em Revista #07

W W W . U B A T U B A G U I A . C O M . B RUBATUBAGUIA

Page 41: Ubatuba em Revista #07

Nós cuidamos do seu filho enquanto você faz suas compras e ele se diverte!

Shopping Porto Itaguá(12) 3833-3375 - 9137-0208

fazemos

locações

Page 42: Ubatuba em Revista #07
Page 43: Ubatuba em Revista #07
Page 44: Ubatuba em Revista #07