Ubatuba em Revista #05

60
Ano 1 - Nº 5 Outubro/Novembro - 2008 U em revista batuba WWW.UBATUBAEMREVISTA.COM.BR Histórias de pessoas que largaram tudo e deixaram para trás a vida na cidade grande em busca de um sonho: Viver na praia. A mudança valeu a pena? MEU ESCRITÓRIO É NA PRAIA! Ubatuba 371 anos • Surf na melhor idade • Trekking no Saco das Bananas

description

Edição cinco da Ubatuba em Revista, curiosidades, ecoturismo, praias, dicas, gastronomia, e tudo o que há de melhor em Ubatuba.

Transcript of Ubatuba em Revista #05

Page 1: Ubatuba em Revista #05

Ano 1 - Nº 5Outubro/Novembro - 2008

U em revistabatuba

W W W. U B A T U B A E M R E V I S T A . C O M . B R

Histórias de pessoas que largaram tudo e deixaram

para trás a vida na cidade grande em busca de um

sonho: Viver na praia. A mudança valeu a pena?

MEU ESCRITÓRIO É NA PRAIA!

Ubatuba 371 anos • Surf na melhor idade • Trekking no Saco das Bananas

Page 2: Ubatuba em Revista #05

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 3: Ubatuba em Revista #05
Page 4: Ubatuba em Revista #05
Page 5: Ubatuba em Revista #05
Page 6: Ubatuba em Revista #05
Page 7: Ubatuba em Revista #05

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 8: Ubatuba em Revista #05

C A R T A S À R E D A Ç Ã OFALALEITOR

Escreva para nós! Envie seu comentário, crítica ou sugestão

[email protected]

CRIANÇAS x BIRRASNão posso deixar de comentar a qualidade da revis-

ta que se supera a cada edição. Parabéns à toda equi-pe. Mas um assunto me chamou a atenção na ultima edição. Como educar nossos filhos sem apelar para a violência.

É muito oportuno tratar o assunto de maneira tão profissional quando a mídia atual se aproveita de sen-sacionalismos. Ficamos chocados ao ver noticias de violência contra os pequenos, mas presenciamos to-dos os dias nas ruas, supermercados, bancos, peque-nos exemplos de como as crianças são tratadas em casa sem testemunhas.

Minha experiência de mãe me ensinou que é preciso permitir que as crianças se expressem. A certeza de ser ouvida acalma e equilibra a criança, e permite o dia-logo com os pais dispensando o uso de birras, manhas e artimanhas para conseguir o que querem. Concordo com a autora da matéria, criança precisa de atenção.

Cidinha

Forum:Você tem/teve o sonho de morar na praia? Conte sua história!

Enquete do mês:Qual assunto você gostaria de ver nas próximas edições?

Promoção Cultural:Entre no site e saiba como concorrer a esse Livro: “O Vendedor de Sonhos”

E também concorra a 15 ingressos para o cinema, com direito a acompanhante.*

* 1 ingresso por pessoa com direito a acompanhante, válido de segunda à quinta.

ESSE MÊS NO SITE

www.ubatubaemrev ista .com.br

Na Farfallina levamos seu filho tão a sério que fazemos tudo pensando nele. Variedade para acertar o que ele gosta, qualidade para cuidar do seu conforto, novidades para surpreendê-lo o tempo todo. Cada peça é escolhida a dedo imaginando-a nele. A primeira roupinha, o aniversario, as brincadeiras do dia a dia, a hora de dormir...Nossa vocação e vestir seu filho do jeito que ele se sinta à vontade e você...orgulhosa. Isso nem sempre é fácil, mas é nosso objetivo. E nossa alegria é ver vocês satisfeitos. Ele se olhando no espelho todo confiante, e você abrindo esse seu sorrisão.É para isso que estamos aqui todos os dias. Na Farfallina todo dia é o

DIA DAS CRIANÇAS

Apocalipse 20:6 "...Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água e da vida".

Apresentando este anúncio

+ 5% de desconto

Page 9: Ubatuba em Revista #05

ExpedienteAno 1 - Número 5

CNPJ: 09.492.465 / 0001-81

Direção Geral Ana Pavão

João Moreira

Editora Chefe Ana Maria Pavão

Sugestões de Pauta [email protected]

Edições anteriores e assinaturas: www.ubatubaemrevista.com.br

Colaboradores Nesta EdiçãoCarlos Rizzo, Paulo Motta, Gabriel Duarte, Dimitri Matoszko, Claudia Oliveira, Fábio

Chiapetta, Flávia Mandic, Ana Lucia Gil de Oliveira, Dr. Eduardo Ferraz de Camargo,

Rodrigo Carlos Andrade Silva

Para anunciar:Luis Pavão (12) 8146-9459

Andreza Pavão (12) 8146-8847

Projetos publicitários: João [email protected]

Impressão: Prol Gráfica Tiragem 5.000 exemplaresAUDITADOS PELA ACIU

Contatos [email protected](12) 3832-6521 - (12) 9163-9128

Uma publicação da Sapere Editora.Artigos assinados não correspondem necessáriamente a opnião da revista.

Quem mora em uma cidade caótica como qualquer cidade grande, e não tem o sonho de

morar no litoral? Esse sonho se tornou realidade para muitas pessoas, que hoje integram um time de empresários bem sucedidos em Ubatuba, empresários esses que vieram de fora, mas possuem uma paixão tão grande por Ubatuba quanto qualquer caiçara que aqui nasceu. Pessoas que trazem emprego e desenvolvimento positivo para a cidade. Assim é a história

da matéria de capa dessa edição, histórias diferentes, de pessoas com pouca coisa em comum, mas compartilhando do mesmo amor por Ubatuba, pessoas que tiveram um sonho e venceram, realizaram.

Também não poderia deixar de comentar nesse editorial a minha satisfação em receber a nossa mais nova colunista, Claudia Oliveira, que vem agregar a nossa revista com uma coluna dedicada às crianças, acompanhem as historinhas da Bruxinha Brisa, pura cultura e história

local, contadas de forma lúdica e muito interessante, chame as crianças para ler, elas vão adorar.

Como você notou, à partir dessa 5ª edição a Ubatuba em Revista passa a ser vendida nas bancas, nossa proposta é através de um preço convidativo poder continuar esse trabalho e tornar a revista acessível a um público maior, por isso contamos com a sua compreensão.

Aproveite as próximas páginas, tem muita novidade e artigos interessantes!

Ana Maria PavãoEditora Chefe

D I R E T O D A R E D A Ç Ã OEDITORIALSonho ou realidade?

www.ubatubaemrev ista .com.br

Tamanhos 12/PP ao 54/XXGCalçado a partir do 33.FEMININO E MASCULINO

SHOPPING PORTO ITAGUÁandar superior(12)3833-8850 orkut: SHIFT.F Apre

senta

ndo este anúncio

+ 5% de desconto

Questionário fashion:Marque com um x as respostas que combinam com você:

Estou por dentro da moda mas tenho meu próprio estilo.

Estilo não tem tamanho padrão.

Tem coisas legais na TV e nas revistas, então tem que ter alguma loja que entenda o que quero alem da mesmice que tem por aqui.

Gosto de atenção, mas não que fiquem no meu pé.

Algumas vezes curto jeans e camiseta, mas em outras, capricho no visual.

Detesto que metade da cidade esteja vestida com a mesma roupa que eu.

Qualidade tem seu preço, mas não dá pra exagerar, né?

Se você marcou mais de 3 opções então veja o anúncio ao lado:

CHEGOU A LOJA QUE VOCE SEMPRE SONHOU!

Isaias 55:1 "Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas..."

Page 10: Ubatuba em Revista #05

10 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

A S N O V I D A D E S D O M Ê SNESTAEDIÇÃO12 CURIOSIDADESSabe onde fica?Saudades de João AlegreTangará DançadorVocê sabia?Qual o significado de...

16 NOSSAPRAIAItamambuca

18 GASTRONOMIAO verdadeiro bacalhau

20 DICASCULTURAISCinema, DVD e LivrosArtes, Teatro, Música e Dança

24 UBATUBACRIANÇABrincando nas terras de Yperoig

26 VARANDACAIÇARAPessoas de destaque

34 MEIOAMBIENTEBitucas... Ninguém merece!

36 NOSSOSFILHOSTeoria da extero-gestação

40 CAPITALSURFSurf na melhor idade

45 COMPRASSERVIÇOSDicas especiais de serviços

46 SAÚDEO papel da febre

48 MUNDOPETBases para a educação do cão

50 NACIDADEIV Festival Gastronômico, delicioso!Ubatuba 371 anos

54 ECOTURISMOTrekking no Saco das Bananas

56 UBATUBAGUIAEncontre o que procura

28 DESTINOPARAÍSOConheça a história de quem largou a vida na cidade grande e mudou para Ubatuba.

Nova amiguinha inaugura coluna dedicada às crianças. É ler e se encantar, “literalmente”!

Brisa

Page 11: Ubatuba em Revista #05

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 12: Ubatuba em Revista #05

Um talento caiçara, uma saudade...

Ubatuba tem muitas coisas memoráveis, tradições, hábi-tos, personalidades... Dentre

essas últimas, encontramos a figura de um cantador singular. Dizem que para se reconhecer alguém de valor, bastam algumas trocas de olhar e meia dúzia de palavras. Quem conhe-ceu João Alegre, certamente dirá: cai-çara simples, talentoso, companheiro, muito modesto com relação ao seu enorme talento e, portanto, encanta-dor! Talvez por serem esses atributos algo raro de se encontrar em uma única pessoa.

Renato Teixeira, grande intérprete e compositor de nossa música, home-nageia João em uma de suas composi-ções: “[...] Consertando geladeiras pra

não se identificar, João mais se parece um tranqüilo pescador, mas quando se enfurece só vendo para crer, João faz a tristeza derreter [...]”. Esse trecho da canção demonstra o quão simples

e modesto, no entanto talentoso, era este caiçara nativo da Picinguaba.

João Alegre montou em seu cavalo, o Corsário Vingador, e se despediu de

nós, deixando-nos além de saudade, um acervo de mais de cem músicas que versam sobre a vida caiçara e as belezas deste lugar, entre outras coi-sas. Infelizmente, ainda não foi ho-menageado da forma como muitos esperam. Algumas iniciativas já foram tomadas nesse sentido, tais como, a travessa que fica ao lado de sua antiga morada que agora possui seu nome, além do Festival de Viola que se ini-ciou este ano na IV Caiçarada, evento promovido pela FUNDART.

Um dia certamente João será home-nageado à altura de sua ilustre perso-nalidade, de forma a fazer-se perpetuar na memória de nosso povo a música, a história e a vida deste eterno cantador. Saudades...

Memória

ATUALIDADES, HISTÓRIA , CULTURACURIOSIDADES

Um busto de Ciccillo Matarazzo está localizado no novo memorial que fica na Biblioteca Municipal. O memorial é composto por uma galeria de 11 ex-prefeitos eleitos de

Ubatuba, a partir de 1948, os quadros foram produzidos pelo pintor Rogério Contrera Ramos, vencedor do 5ª Salão Nacional de Belas Artes de Ubatuba. Existe ainda um terminal digital onde pode ser consultado o histórico de cada prefeito. O prédio onde se localiza atualmente a biblioteca e o memorial foi construído em 1967 pelo renomado arquiteto Oswaldo Arthur Bratke para ser a sede da Prefeitura de Ubatuba.

Ciccillo Matarazzo foi prefeito de Ubatuba de 1964 a 1969. Além da vida e trajetória de Ciccillo, o memorial também conta fatos da história política de Ubatuba.

Sabe onde fica? Busto de Ciccillo Matarazzo

TEXTO:GABRIEL DUARTEFOTO: PAULO ZUMBI

U

U

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 13: Ubatuba em Revista #05

Tangará-dançadorAve símbolo de Ubatuba

TEXTO: CARLOS RIZZO FOTO: DIMITRI MATOSZkO

Em 2004 por solicitação do Museu Caiçara, sob a presidência de Juli-nho Mendes, o dia 04 de outubro

foi instituído o Dia Municipal de Observa-ção de Aves tendo como ave símbolo o tan-gará-dançador. As cores predominantes da ave, o azul celeste e o vermelho vivo são do mesmo tom das cores da bandeira de Uba-tuba e seu canto e sua dança representam as músicas e as danças tradicionais em Ubatu-ba como a ciranda, a congada e o xiba.

Os tangarás, (Chiroxiphia caudata) vivem no meio da mata e isto torna difícil a sua vi-sualização, é mais fácil localizá-los pelo can-to. A palavra tangará vem do tupi-guarani “ata” – andar, “carã” – em voltas, indicando como a ave executa a dança nupcial.

Com a chegada da primavera tem início o período reprodutivo, os machos tanga-rás (de três até seis machos) se preparam durante semanas para o acasalamento. Pe-gam formigas para friccionar nas penas, o ácido fórmico liberado higieniza, dá brilho e salienta as cores da plumagem e ficam,

pacientemente, esperando a fêmea avisar o momento da dança nupcial.

Distantes uns dos outros, eles entoam seus cantos demarcando o território, aguar-dando a fêmea pousar numa extremidade do galho horizontal pré-escolhido, é o si-nal!

Os machos pousam enfileirados no mes-mo galho e iniciam a dança. O mais próxi-mo da fêmea se apresenta e vai para o final da fila e assim vão repetindo a dança até que um sinal da fêmea indica o “vencedor”. Este voa para um galho mais alto e executa um trinado avisando aos outros que ele foi o escolhido. Todos param imobilizados, o macho escolhido se aproxima da fêmea e ela aceita o acasalamento que não demora dois segundos. Na verdade, antes mesmo do começo da dança a fêmea já tem o seu escolhido, a dança é a formalização da esco-lha daquele que melhor garante a continui-dade da espécie e, é também, a oportuni-dade de aprimoramento daqueles que não foram os escolhidos.

Este processo se repete por mais três ou quatro dias até completar o numero de ovos que a fêmea considera adequado à oferta de alimentos no local.

Dezoito dias de choco, vinte dias de ani-nhados e os filhotes abandonam o ninho. Ainda sem todas as habilidades de defesa contra os predadores os juvenis machos saem disfarçados com o topete vermelho do pai e a plumagem verde esmaecido da mãe.

Em Ubatuba você pode observar a dança do tangará no Horto Florestal, na estrada da Casanga, na estrada do Rio Escuro e até na mata em frente a Ilha dos Pescadores. Com doses de paciência e oportunidade, observar a dança do tangará é um momen-to inesquecível de beleza e encantamento.

Em homenagem as aves de Ubatuba acontece em outubro o III Festival de Observação, veja a programação completa no nosso site www.ubatubaemrevista.com.br, onde você encontrará também a gravação do canto do tangará. U

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 14: Ubatuba em Revista #05

CURIOSIDADESVocê sabia?

Rapidinhas

TEXTO: CLAUDIA OLIVEIRA

Que a aldeia de Iperoig, hoje Ubatuba, era liderada pelo cacique Caaokira, e não Cunhambebe como muitos dizem. Cuhambebe foi o líder dentre as cinco tribos participantes da “Confederação dos Tamoio” em sua primeira fase. A segunda fase foi liderada por Aimberê, idealizador da Confederação.

Que o prato típico Azul Marinho (peixe com banana verde) tem este nome porque cica da banana verde ao ser cozida na panela de ferro provoca uma reação química natural que proporciona ao prato um caldo de tom azulado.

Que as más línguas dizem que o Padre José de Anchieta escreveu nas areias de Iperoig os cinco mil e tantos versos do poema “A Virgem” para não ceder as tentações carnais ao ter que conviver com belas índias desnudas.

O Dia Mundial de limpeza de praias que é realizado no mundo desde 1988 (no Brasil desde 1993), ocorreu dia 20/08 esse ano em mais de 156 países. Em Ubatuba os escoteiros do grupo Iperoig e o Clube do Surf fizeram o trabalho voluntário coletando lixos nas praias: Enseada, Perequê-Mirim e Toninhas. O item mais coletado foi a bituca de cigarro, nas 3 praias foram coletadas mais de 700 pontas em um único dia. Não se pode esquecer que estamos na baixa temporada, ainda falta muita conscientização por parte da população... Praia não é cinzeiro!

Dia de limpar a praia! praia não é cinzeiroTEXTO: ANA PAVÃO

{{{

1

2

3

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 15: Ubatuba em Revista #05

TEXTO: ANA PAVÃO

Page 16: Ubatuba em Revista #05

Sol, mar e clima descontraído, assim é o dia de quem está em Itamambuca. Praia de tombo, areias brancas e fofas e vegetação de rastinga,

a praia é rodeada pela mata atlântica e paisagem paradisíaca. “Itamambuca” origina-se da língua Tupi onde "Ita" quer dizer Pedra e "mambuca", arrebentada ou porosa.

As boas ondas aliadas à beleza natural do local atraem visitantes de todas as regiões do Brasil e do mundo, afinal foi Itamambuca a escolhida entre as mais de 90 praias de Ubatuba, para demonstrar toda a rebeldia do oceano que banha o nosso litoral.

Não é a toa que a principal atração da praia é o surf, suas ótimas e constantes ondas fazem de Ita-mambuca palco dos mais importantes campeonatos nacionais e internacionais de surf, como o Super-Surf e o WQS Internacional que ocorre agora du-rante o mês de Outubro. Se Ubatuba é a Capital do Surf, Itamambuca certamente é o centro de nossa

DICAS DE PRAIAS ESPECIAISNOSSAPRAIA

16 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008 2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 17

PRAIA DE ITAMAMBUCA

Page 17: Ubatuba em Revista #05

16 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008 2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 17

PRAIA DE ITAMAMBUCA

U

TEXTO: ANA PAVÃOFOTO: EMÍLIO CAMPI

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521capital.

No canto direito da praia, desem-boca o rio do mesmo nome, onde é possível observar a imensa riqueza que habita os manguezais: são cerca de 15 espécies de caranguejos, entre eles os chamados guaiamuns – exóti-cos caranguejos azuis. O rio Itamam-buca, ao se encontrar com a praia, forma uma linda piscina natural de água doce.

Em sua orla, um loteamento de alto luxo foi pioneiro na preservação ambiental e por medida de segurança as placas dos veículos são anotadas na entrada e na saída.

Como a praia é procurada durante o ano todo, o freqüentador encontra no local inúmeras pousadas e chalés,

campings, um resort (Itamambuca Eco Resort), restaurantes, pizzarias e bares. Há também um pequeno co-mércio, com mercado e lojas varia-das.

A noite por lá também costuma ser badalada, os points são a avenida principal e a Vila Itamambuca, onde encontram-se os melhores estabelecimentos noturnos.

Ao visitante entusiasta a dica é apenas cautela, pois além de ser uma praia de tombo, sempre com ondas fortes, formações irregulares no solo como buracos podem surpreender ao entrar no mar. A praia é de fácil aces-so, apenas onze quilômetros distan-tes do centro da cidade, em sentido norte.

Page 18: Ubatuba em Revista #05

SABOREIA NOSSAS DICAS ESPECIAIS GASTRONOMIA

Como sempre acontece no Brasil, basta surgir um assunto que aparece uma enorme quantidade de

especialistas e um monte de frases prontas sem embasamento teórico sobre o mesmo. Isto lembra a teoria do medalhão de Machado de Assis ou a velha máxima de Jô Soares de que todo brasileiro é um médico. E com bacalhau não seria diferente, sendo muito comum ouvir as seguintes frases: “Bacalhau só o legítimo, Bacalhau só do Cód, Bacalhau só do Porto.” Estes são conceitos que sem uma pequena investigação histórica e científica não podem ser repetidos com conhecimento ou fixados, portanto não devem ser ditos sem conhecimento de causa.

Hoje, bacalhau é o termo usado para designar o método de salga e de-sidratação de várias espécies de peixe,

O legítimo Bacalhau

TEXTO: FÁBIO CHIAPETTA

Page 19: Ubatuba em Revista #05

sendo 5 delas muito comercializadas no Brasil: COD (Gadus Morhua), COD (Gadus Machrocephalus), Ling (Molvamolv), Saithe (Pollachius Vi-rens), Zarbo (Brosme brosme). As duas primeiras espécies descritas aci-ma são as que mais confundem a ca-beça do consumidor.

O peixe tipo COD (Gadus Morhua), é pescado no atlântico norte sendo o mais nobre destes, com postas altas, uma coloração palha e depois de cozi-do tem lascas tenras com poucas fibras e pronunciada quantidade de gordu-ra entre as lascas. Já o COD (Gadus Machrocephalus), também conhecido como bacalhau do pacífico, por ser fre-qüente nas costas do Canadá e Alaska, tem uma coloração mais clara ,gosto menos refinado e uma carne mais fi-brosa que o morhua.

Sendo assim se evidencia que não

existe apenas um tipo de bacalhau, nem apenas um tipo de peixe tipo Cod. Portanto quando o consumidor quiser um bacalhau tipo cod deverá especifi-car que tipo de cod gostaria e se qui-ser o mais nobre deverá pedir o Gadus Morhua.

Já o termo bacalhau do Porto, sur-giu porque historicamente a cidade do Porto foi a primeira a receber e prepa-rar o bacalhau que os pescadores por-tugueses buscavam nas águas geladas do Atlântico Norte, Terra Nova, Islân-dia e Groenlândia. Por tradição cultu-ral, no Brasil o nome "Porto" passou a identificar o bacalhau de melhor quali-dade. Usava-se chamar "Porto" apenas o bacalhau tipo Cod Gadus Morhua acima de 3 kg, no entanto, exporta-dores e supermercados vem há cerca de quinze anos também utilizando a denominação "Porto" para o Cod Ga-

dus Macrocephalus, o que confunde o consumidor, fazendo com que um pei-xe mais barato seja vendido passando pelo mais caro.

Quando já processado não é fácil di-ferenciar um do outro. Observar o rabo as barbatanas e a cor da carne são uns dos poucos métodos para identificá-los. Se tiver uma espécie de bordado bran-co nas extremidades e a carne branca é Macrocephalus.

Os cinco tipos de bacalhau ainda são classificados em 3 categorias quanto ao seu processo:

Imperial: Bacalhau com melhor classificação, peixe que foi bem corta-do, bem escovado e bem curado.

Universal: Peixe que apresenta pe-quenos defeitos, mas que não compro-mete sua qualidade e sabor.

Popular: Bacalhau com manchas e faltando pequenos pedaços. U

Page 20: Ubatuba em Revista #05

O MELHOR DO CINEMA , DVD E L IVROSDICASCULTURAIS

High School Musical 3Agora no último ano da escola, os namoradinhos cantores Troy e Gabriella lidam com a pos-sibilidade da separação, já que cada um seguirá para uma uni-versidade diferente. Nada disso, no entanto, impede que o casal e mais todo o resto do elenco se divirtam e liderem um grande musical que conta, justamente, suas experiências, esperanças e inseguranças sobre o futuro.

Para curtir na telona...

007 - Quantum of Solace Essa 22º aventura do agente James Bond tem como ins-piração o conto ‘’Risico’’. James Bond vai atrás da or-ganização criminosa que co-locou sua vida em risco em “007 - Cassino Royale”. No caminho, ele se envolve com a desafiadora Camille, que o ajuda a superar as conseqüên-cias emocionais da traição de Vesper Lynd.

O Vizinho O jovem casal Chris e Lisa aca-ba de se mudar para a casa de seus sonhos na Califórnia. Mas nem bem eles se instalam, pas-sam a ser alvos do vizinho que não aprova um relacionamen-to inter-racial. Chris é branco e Lisa, negra. Bastante rude e severo, esse vizinho (Samuel L. Jackson) é um policial que se auto-denomina o “cão de guarda” da vizinhança.

Jogos Mortais 5Nesta quinta parte da série, Hoffman (Costas Mandylor) é o único sobrevivente que pode dar continuidade ao le-gado do assassino Jigsaw. Para isso ele tenta de todas as for-mas manter sigilo sobre o fato. Mas quando seu segredo se vê ameaçado, Hoffman não medirá esforços para elimi-nar aqueles que entram em seu caminho.

E para curtir na telinha! Lançamentos em DVD

Camp Rock

Mitchie Torres tem a maior oportunidade de sua vida - assistir o incrível acampamento musical, Camp Rock! Junte-se a animação rock enquanto Mitchie descobre que seus companheiros de Camp Rock são realmente competitivos e trabalha arduamente para aperfeiçoar o seu talento musical.

JunoA história de Juno é simples: uma menina esperta acidentalmente engravida de seu melhor amigo, na única noite que passaram juntos. Ela decide entregar o bebê para adoção - e inicia uma convivência com o casal que vai adotá-lo enquanto segue com sua vida cotidiana, agora complicada pela barriga que cresce.Diablo Cody, roteirista-sensação do momento, blogueira, ex-stripper, ex-operadora de tele-sexo, é dona de um estilo invejável. Os diálogos da menina Juno (Ellen Page) são espertíssimos, ácidos, com uma linguagem elaborada e ao mesmo tempo inocente. Material excepcionalmente bom, com um notável equilíbrio entre drama e comédia.Juno é um filme de personagens. A história não tem grandes emoções ou surpresas (bom, tem uma) e nem tem a intenção de ser assim. A relação da personagem com o mundo é o que torna o filme memorável.

Aproveite seus finais de semana para curtir um cinema com pipoca! Confira os filmes em cartaz no Cine Porto:www.cinemasdolitoral.com.brfone: (12) 3833-2066Shopping Porto Itaguá

Page 21: Ubatuba em Revista #05

Diário de um BananaSe você acha que é o único atrapalhado e que as coisas mais bizarras só acontecem na sua vida, você deve ler a história de Gregory Heffley, um garoto de 12 anos, no “Diário de um Banana”. O livro, que chegou ao Brasil em Junho de 2008, conta a história de um ano na vida do menino, que passa por diversas experiências difíceis, como ter medo dos valentões da escola, ficar afastado dos caras estranhos, mas fala também da convivência com o melhor amigo, Rowley e a vida em casa, com os pais e irmãos. Muito divertido e leve, o “Diário de um Banana” é um livro bem gostoso de ler.

A Fada que Tinha IdéiasAs fadinhas aprendem que não se deve sair por aí inventando mágicas que não estejam no Livro das Fadas. Mas vai dizer isso a Clara Luz! Questionadora e criativa, ela quer ter idéias próprias, como transformar bule de café em passarinho, dar vida às nuvens e colorir a chuva. “Quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda”, é o que ela diz. Mas nem todos aprovam comportamento tão original e inovador. Principalmente a rabugenta Rainha... E agora? O que será de Clara Luz?

Autor: Jeff kinney

Autora: Fernanda Lopes de Almeida

O Menino do Dedo VerdeEra uma vez Tistu...Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteira-mente sua, o pequeno de olhos azuis e ca-belos loiros deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo.´O Menino do Dedo Verde´, de Maurice Druon, tornou-se um clássico da literatura para crianças e jovens em todo o mundo e permanece atual há três décadas.

A Mulher que Matou os Peixes“A mulher que matou os peixes infeliz-mente sou eu” Clarice Lispector come-ça confessando o “crime” que cometeu sem querer. E para explicar como tudo aconteceu, ela escreveu uma história de compreensão e afeto, contando sobre to-dos os bichos de estimação que já vive-ram em sua casa. Os que vieram sem ser convidados e foram ficando, e os que ela escolheu para criar, e que foram muitos: uma lagartixa que comia os mosquitos e mantinha limpa a sua casa, cachorros brincalhões, uma gata curiosa, um miqui-nho esperto, vários coelhos...

Autora: Maurice Druon

Autora: Clarice Lispector

Livros: DIA DAS CRIANÇAS É COM A LIVRARIA NOBELNesse dia das crianças presenteie seu filho com um livro, pois o bom hábito da leitura

começa cedo. Aproveite para ler com eles na hora de dormir, ainda que eles já saibam ler sozinhos. Essa prática deixa maravilhosas lembranças da infância. Confira abaixo algumas

dicas que preparamos em parceria com a Nobel Ubatuba, mas não só para o dia das crianças, porque afinal, ler é bom o ano inteiro!

Encontre esses e muitos outros títulos na Livraria Nobel Ubatuba, parceira da Ubatuba em Revista na campanha pró-leitura. A livraria fica na esquina da Rua Guarani com a Av. Carlos Drummond de Andrade - Ubatuba - SPTel.: (12) 3833-9840

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 22: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 23

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 23: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 23

A R T E S , T E A T R O , M Ú S I C A E D A N Ç ADICASCULTURAIS

Apresentação do Grupo Tupinambrás11/10 - Acersul - Bairro do Sertão da Quina

Coral Lirinha e Instrumental Lira do Amanhã

Apresentação em homenagem ao Dia das Crianças11//10 - 20:00 horas - Auditório da Fundart

Encontro Sertanejo12/10 09:00 horas - Auditório da Fundart

Exposição do Projeto Acervo Memória Caiçara15/10 20:00 horas - Salão de Exposições do Sobradão

Sexta do rock17/10 20h:00 - Pça Anchieta – Sobradão do Porto

Banda Sinfônica Lira Padre Anchieta18/10 20:45 horas - Coreto da Praça Exaltação a Santa cruz25/10 Concerto especial - 20:00 horas - Auditório da Unitau

VI Salão de Belas Artes de Ubatuba 200824/10 - 20:00 horas - Salão de Exposições do Sobradão

Noite de Hallowem com o Show da banda Lizzard The Doors cover 30/10 – Ilha ClubConvites: Excalibur Pub (12) 3832-4467

Noite no Oásis * Show Gaby Shiba Especial 12 de novembro 19h30mLocal: Restaurante OásisContato: Silvia (12) 3832-5120

Page 24: Ubatuba em Revista #05

S E Ç Ã O D E D I C A D A À S C R I A N Ç A SUBATUBACRIANÇA

BRINCANDO NA ALDEIA DE YPEROIG Há muito tempo...um tempão, Ubatuba tinha outro nome, aldeia de Yperoig, que na

língua dos antigos índios tupinambá quer dizer baia de tubarões. Todos chamavam estes índios de tamoio, que quer dizer os primeiros da terra. Eles não moram mais aqui, porque foram extintos. Mas deixaram muitas, muitas histórias mesmo!! Tantas que ficaram até de herança para os caiçaras, os nascidos à beira mar. Mas quem vai nos contar todas elas é a Bruxinha Brisa, que adora falar caiçares, uma bruxinha solitária, divertida, atrapalhada e por vezes mal humorada! Mas de bom coração. Ela conhece todas as histórias e estórias de nossa gente e de nosso lugar, estórias incríveis, mágicas e até histórias que fizeram parte da construção do nosso Brasil.

“ É através do conhecimento que se pode traçar com propriedade o destino de um povo. Para que nossa cidade venha a ter reconhecimento turístico e sócio-cultural, todos têm que conhecer sua geografia, história e suas estórias, as quais fazem parte da construção do nosso país. E não conheço nada me-lhor e mais divertido do que aprender brincando... Então a proposta é abusar do lúdico e desenvolver um exercício de atenção e contemplação de tudo que acontece à nossa volta!! Contos de nossos avós, registros documentados, vivência desde que a nossa Ubatuba ainda era a aldeia de Yperoig.”

TEXTO E PROJETO: CLAUDIA OLIVEIRA

Sapere Publicidade (12) 3832-6521

Page 25: Ubatuba em Revista #05

BRINCANDO NA ALDEIA DE YPEROIG

LUGAR DE CRIANÇA FELIZ!

Av. Prof. Thomaz Galhardo, 495Centro - Tel.: (12) 3832-5120

Brisa escolheu dentre as muitas praias que explorou, a praia do Tenório para morar, onde reside até hoje. Ela mora no lado direito da praia, os moradores da ponta dos dois morros podem ouvir o barulho da Brisa quando está chegando ou saindo para suas aventuras! É um vento forte que sopra suave e que emite um som como um assovio. Mesmo aqueles que não acreditam em sua existência percebem quan-do ela está mal humorada, pois o lado esquerdo fica sempre com as ondas mais revoltas nestes dias, sinal que alguma coisa a incomodou ou não saiu muito bem em suas voltinhas. No inverno também quando está com frio as pedras da costeira mostram-se pontiagudas, como se estivessem arrepiadas e até o mar se encolhe! Só as crianças ou pessoas mais sensíveis podem vê-la ou sentir sua presença, ape-sar que é mesmo difícil encontrá-la pois ela sempre está por ai, em algum lugar nas terras de Yperoig...

B R A S I L L T B US A R J A F I U A JP O U Y P E R O I GT U P I N A M B A BE F E T A M O I O RR O T L U L D E J IR I O E I L J T D SA T E N O R I O T A

Agora vamos brincar! Encontre no quadro as palavras que estão destacadas no texto da historinha

Oi, eu so a bruxinha Brisa, nascida aqui mermo

e já vi e ouvi muita cosa! Nos tempo passado era de custume caça di um tudo.

Com o decorre do acunticido viro que isto era um grandi mar que os homi fazia não só com os animar como também com nóis mermo. Arrelá dos bicho

tudo uns inté se acabaro, então agora tem um jeito de se diverti caçando; só que agora fazêmo isso só com

as palavra. Eitâ! Vem brinca comigo que vai ser muito legar, ai ai ai. Inté podemo aprende sobre

palavra de índio que fico de presenti pra nossa genti. Parece inté uma

aventura!!

Sapere Publicidade (12) 3832-6521

Page 26: Ubatuba em Revista #05

C O L U N A S O C I A L D E U B A T U B AVARANDACAIÇARA

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

Filho de peixe...Ricardo Toledo que já foi bicampeão de surf continua mandando bem e sempre com ótimos resultados na categoria máster. Filho de surfista, surfista é! Seus filhos seguem a mesma linha do pai e despontam com um surf de ótima qualidade, sempre levando o nome da cidade onde ela merece, em primeiro lugar!

Vencendo por UbatubaNavegando no site do Troféu Brasil de Triathlon encontramos o nome

de Ubatuba em uma das melhores colocações, isso porque Luiz Clau-dio mais conhecido como “Jarrão”, tem conseguido ótimos resultados

e colocado Ubatuba no topo dos podiums. O atleta que começou a correr com amigos e diz “eles disparavam e eu ficava pra tráz” hoje

tem uma carreira promissora. Mesmo não tendo um patrocínio efetivo na questão de material e suplementação esta sempre entre os melhores.

“É muito legal quando chego na frente de competidores patrocinados por marcas famosas e com Bikes de 30 mil reais” diz.

FOTO

: JO

ÃO M

OR

EIR

A

FOTO

: R

OSA

NG

ELA

GER

ON

IMO

DO

S SA

NTO

S

TEXTO: JOÃO MOREIRA

FOTO

: AN

A PA

VÃO

Viva cada diaMãe, filha, dona de casa, palestrante, escritora, mulher e guerreira como toda mulher. Flash você sabe o que eu tenho? É leitura indispensável! Em poucas palavras o livro de Silmara Retti nos faz refletir sobre o que é importante na vida, sobre valores e princípios. Silmara que trabalha como oficial Administrativo no programa DST/AIDS de Ubatuba luta contra o preconceito e é uma “Mulher Positiva”.

Page 27: Ubatuba em Revista #05

Malhação animada!Prô Carmen como é conhecida, chegou em Uba-tuba há quase 4 anos, e desde então tem trazido muita malhação para quem procura aliar saúde com diversão. Carmen é professora de natação infantil e de Jump na SPAZIO. Sua aula de Jump já é reconhecida como melhor e mais divertida da região. Porem a prô ainda trouxe mais uma ino-vação, há 6 meses atrás iniciaram-se suas aulas de Pilates Ball, que hoje já são o maior sucesso. O Pillates Ball é uma ginástica feita com o peso do corpo e o equilíbrio em uma bola, fazendo com que trabalhe o corpo no seu todo. Uma ótima opção para entrar em forma com saúde e saindo do convencional.

Meninas nota 10 !Quem ainda não pôde conferir uma apresentação do Ballet da Fundart não sabe o que está perdendo. Durante oito noites em Campos do Jordão as bailarinas da Fundart deram show. Num total de 3 mil bailarinos divididos em mais de 500 coreografias, a Fundart apresentou 12 trabalhos e todos receberam nota classificatória, totalizando 50 bailarinas e cinco premiações, que foram: 1º lugar – Nos acordes com Ravel (Duo Neo-clássico); 1º lugar A Dança das Flautas, 2º lugar – Uma pequena boneca (solo clássico); 3º lugar – As amigas (quarteto clássico); Destaque – A dança das flautas, melhor trio do Festival. Parabéns às meninas e a dedicada professora!

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

FOTO

: AN

A PA

VÃO

FOTO

: AN

A PA

VÃO

Page 28: Ubatuba em Revista #05

28 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

DESTINOPARAÍSOM A T É R I A D A C A P A

Em busca do sossego

Rodrigo Sampaio Garcia e Débora Santiago realizaram o sonho de vir morar na praia recentemente. Há 3 anos atrás, resolveram que São Paulo estava ficando insuportável e decidiram que mudariam para alguma praia, sem ainda saber qual. Já conheciam Ubatuba, mas não pensaram nessa hipótese no inicio “não cogitava vir pra cá, não sei porque, são coisas da vida”, comentou Rodrigo. Foram visitar vários outros locais por todo Brasil, e quando estavam quase se mudando para Itacaré – Bahia, alteraram tudo e resolveram: “vamos para Ubatuba!”

A idéia do tipo de negócio veio do in-teresse em comum pela culinária “sempre

gostamos de cozinhar, eu desde pequeno já preparava pratos” contou Rodrigo. Foi à partir daí que tiveram a inusitada idéia de abrir um “Gastrô”, um ambiente que une harmoniosamente gastronomia e arte, des-de a preparação dos pratos super originais até o ambiente do local, onde quadros de arte e lustres de artesanato caiçara contras-tam com a decoração moderna e chic.

O jovem casal tem uma filosofia de viver um dia diferente do outro, sem uma rotina específica, sem uma regra geral, o dia pas-sa basicamente entre esportes pela manhã e geralmente vão à praia antes de ir para o Gastrô onde passam o restante do dia.

Para eles, o pior de Ubatuba é a parte sa-nitária, além disso sentem também falta do lado cultural, mas nesse ponto prometem

ajudar “o Gastrô Saburiart é um espaço para expressões culturais e artísticas, novos talentos inclusive podem nos procurar”, ressaltam.

Já o melhor de Ubatuba segundo eles é a qualidade de vida em todos os aspectos, ar puro, muitos lugares para praticar esportes, ausência de transito, paisagem maravilhosa, tempo que rende. Quando chegaram demo-raram um pouco para entrar no ritmo “para um compromisso, saíamos de casa com 30 minutos de antecedência, até percebermos que aqui geralmente bastam 5. Lembro que em São Paulo eu fazia cálculos de quanto tempo perdíamos no trânsito, em um ano, perdia 30 dias!”, contou Rodrigo.

Ambos acham que a vida em cidade grande é impossível, mas acham que a maioria não toma uma atitude por não con-seguir se desapegar da agitação das grandes cidades “o silencio incomoda as pessoas”.

Sobre a parte financeira, confessam que aqui ganha-se menos do que em São Paulo, mas gasta-se muito menos também “mora-mos no dobro de espaço que tínhamos lá, pelo mesmo valor, o lazer é muito barato, a praia? É de graça! Em São Paulo você põe o pé pra fora de casa e já está gastando...”

Ambos não sentem nenhuma saudade da capital. Para o futuro, o único plano é conseguir ficar por aqui, e ao serem ques-tionados se pretendem um dia voltar para São Paulo a resposta foi imediata “não vol-tamos nem obrigados”.

POR: JOÃO MOREIRA E ANA PAVÃOTEXTO: ANA PAVÃO

MEU ESCRITÓRIOÉ NA PRAIA!Conheça a história de pessoas que ldeixaram a cidade grande para viver em Ubatuba. Quais foram as melhoras? E os pontos negativos? Valeu a pena? Conheça essas respostas dentro de hinteressantes histórias de vida nas próximas páginas.

Page 29: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 29

Do Líbano até Ubatuba

De Família Libanesa, Armando Smidi veio para o Brasil com a família, aos 14 anos. Ele, a mãe e os irmãos. Uma famí-lia sempre unida e batalhadora, moraram em Guarulhos e vieram para Ubatuba em 1979, a cidade chamou a atenção pelas características turísticas. Sobre o impacto cultural, com a mudança de país, Arman-do nos explicou que toda mudança é difícil “não existe lugar no mundo onde está tudo pronto”, disse, porém acredita que com as dificuldades surgem experiências de vida que valem tudo “a força que você conquis-to com essas dificuldades nada tira, você se sente realmente seguro, protegido, e isso é bom demais, não tem dinheiro que ensina, não se aprende em faculdade”, relatou.

Ao chegar em Ubatuba iniciaram o negó-cio no ramo de confecções, que já chamava Esquina das Modas. Hoje possuem várias lojas no centro, sempre no ramo do comér-cio que julga gratificante “é gostoso lidar com o povo, atender todo tipo de gente, tem que saber falar a língua de todo mundo e ter jogo de cintura”, disse.

Armando confessa não ir muito a praia, em virtude do excesso de trabalho que o envolve o dia todo, “não é por querer ga-nhar muito e sim pela responsabilidade, se deixar, fecha, fali.. Se largar, todo mundo larga junto”, conta.

Armando não sente falta de nada que

exista nas grandes cidades, segundo ele aqui já tem comércios até demais, e isso faz com que o comércio barateie as coisas e tenham preços competitivos e até mais baratos do que das grandes cidades, o que faz o dinheiro girar por aqui mesmo, “você não precisa ir longe para encontrar produ-tos pelo mesmo preço, aqui tem tudo o que quiser e não usa nem o carro, é tudo perto, fácil”, disse.

Saudades Armando só tem da infân-cia, época, pessoas e lugares que ficaram guardados na memória, porém das gran-des cidades não tem saudades nem von-tade de voltar, “lá o ser humano parece mais uma máquina, sem vida, nem o vizi-nho você conhece bem, quando sai de lá, é como se acordasse”, conta.

Para o futuro Armando não pensa em ampliar os negócios, apenas se preocupa em oferecer um bom futuro aos filhos, mantendo os negócios atuais “o que te-mos, não pode parar”, foi o que disse. Não pensa em sair de Ubatuba, muito menos em voltar a viver no Líbano, Armando se sente um brasileiro como qualquer um que tenha nascido aqui, ama o pais e é muito grato pela acolhida, “o Brasil é o melhor país do mundo, mais rico em natureza, população, em tudo! Todos que chegam de fora são abraçados, ajudados, a maio-ria das pessoas ajuda sem nem medir es-forços!” contou. Sobre Ubatuba vai ainda além “não saio de Ubatuba por dinheiro nenhum e me sinto agradecido a toda po-pulação daqui por nos ter acolhido”.

Page 30: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 31 30 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

DESTINOPARAÍSO

Paixão antiga

Ademar Fernaine é freqüentador de Ubatuba desde 1988. Em 1999 montou uma distribuidora por aqui, para a filha que desejava “fugir” de São Paulo, ele naquela época nem pensava que faria o mesmo tão breve, pois 1 ano depois, sem muitos planos, resolveu deixar a fábrica que tinha em São Paulo e vir se dedicar aos negócios por aqui.

Com algumas pesquisas chegou a con-clusão que Ubatuba tinha uma carência por lojas especializadas em produtos de limpeza, “uma loja como a Ubadesk não tem até hoje nem nas cidades vizinhas, nem no Vale do Paraíba, temos mais de 5 mil itens atualmente, produtos que só encontravam em grandes redes de supermercados, produtos que o turista está acostumado, mas antes não tinha, agora tem”, disse.

Apesar da estabilidade atual, Ademar conta que nem tudo foram rosas, “pas-sei por fases complicadas, se não fosse persistente, teria ido embora há 4 anos atrás... se fosse mais jovem, teria ido para Nigéria!”, revelou.

Para Ademar, esse sonho pode se tor-nar pesadelo para alguns, “quando acaba a temporada, fica difícil sobreviver, tem muita inadimplência na cidade”, com-pleta explicando que a loja dele somente obteve sucesso pois sempre trabalhou com decência e honestidade, pois hoje

não é só preço que conta, o atendimen-to é o diferencial, por isso está sempre presente no próprio negócio e trabalha muito, cerca de 12 horas por dia inclusi-ve aos sábado.

Ama Ubatuba e é apaixonado pela cidade, mas acredita que o governo deveria fiscalizar mais, para não deixar poluir e criar mais atrativos turísticos di-ferenciados, e Ademar tem boas idéias, é a favor de uma praia de nudismo a qual seria freqüentada por pessoas de todo mundo “os europeus buscam uma praia assim”, conta.

De pior por aqui acredita que seja a área de saúde “se você tiver um proble-ma de saúde e for sério, só indo pra São Paulo” disse.

Entretanto ele não se arrepende pela escolha, aqui encontra qualidade de vida em uma cidade diferente de qualquer outra do litoral norte. Acha um pouco monótono a vida, principalmente a noi-te, quando não tem nada pra fazer, mas já acostumou, “você estranha no início, e se adapta com o tempo”.

Não sente saudades de nada de São Paulo, para onde até evita ir. Acredita que valeu a pena a mudança e tem cer-teza que ganhou alguns anos de vida a mais, para o futuro tem projetos de abrir 2 filiais em outras cidades, mas em Ubatuba não pretende deixar de morar. Quanto a São Paulo, promete voltar lá apenas para o descanso eterno.

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 31: Ubatuba em Revista #05

Aqui é meu lugar ao Sol!

Karina Di Lorenzo, mais conhecida em Ubatuba como Kakau, natural de São José dos Campos sempre visitou Ubatuba. Como muitos, ela quando criança tinha um sonho: morar em Ubatuba.

Não demorou muito para esse sonho virar realidade, pois há 8 anos atrás Kakau se mudou de vez para Ubatuba, onde co-nheceu seu atual marido Ewaldo Carlos e Caíque e Caio, filhos de Ewaldo, que hoje são uma parte muito especial da vida para Kakau.

Ela se recorda da dificuldade inicial e sente que tudo valeu a pena, “aqui conheci pessoas incríveis, pessoas como uma ami-ga mãe, que amo muito, Tânia de Mello Franco Monteiro e seu marido Rogério Nader, que me acolheram como uma filha quando cheguei aqui, conheci pessoas de coração puro e verdadeiro, coisa difícil na cidade grande, pois o stress do dia-a-dia acaba inibindo as pessoas de se conhece-rem de verdade.”, contou.

Para ela são muitos os pontos positi-vos em viver aqui, qualidade de vida, po-der acordar e olhar para o mar, respirar ar puro, viver longe da violência, e conviver com o povo maravilhoso e receptivo da cidade.

No entanto, no início sentiu um grande choque “eu morava em São Paulo e acos-tumada com barulho, buzina, muita gente, cheguei aqui fora de temporada e levei um

susto. Hoje me assusto quando vou para lá, não troco essa paz por nada.” Contou. Há 4 anos, sem planejar nada, começou a trabalhar com o atual marido, Ewaldo e de um dia para o outro decidiram fazer um jornal. Eram só os 2 fazendo tudo, mas com muito trabalho e dedicação, em 20 dias o Agito estava nas ruas.

Atualmente a equipe cresceu e o tra-balho também, tanto que Kakau comen-ta nem ter tempo para ir a praia “Quem mora na praia, não vai à praia (risos) afinal temos que trabalhar.” Contou bem humo-rada.

Além do jornal, trabalham também com eventos que costumam ser sempre de sucesso, por isso para o futuro tem projetos ligados à essa área, pois acredita ter uma carência na cidade quanto a isso “acredito que todos merecem um pouco de diversão, e nossa cidade infelizmente conta com uma carência cultural muito grande”, mas, também quer fazer algo pela cidade, algum projeto social para as crian-ças ubatubanas, em forma de parcerias para oferecer oportunidades com cursos profissionalizantes para a formação dessa nova geração. “Acredito que, sem Educa-ção, não conquistamos nada”, disse.

Kakau não cogita voltar à cidade gran-de, não gosta nem de ir quando precisa resolver algo por lá. “Ubatuba é meu lugar ao sol, e aqui pretendo viver até o último dia de minha vida”, concluiu.

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 31

Av. Prof. Thomaz Galhardo, 1350Centro - Ubatuba - SPTel.: (12) 3832-2423

AlinhamentoEscapamentoBalanceamentoAmortecedor

EmbreagemBorrachariaTroca de ÓleoFreios

30 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 32: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 33 32 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

DESTINOPARAÍSO

Vida Tranquila

O casal Eliana e Hugo Canteruccio viveram 60 anos em São Paulo até deci-direm mudar para Ubatuba. Na capital a família tinha fábrica de produtos para cinemas, com a qual montaram mais de 500 cinemas pelo Brasil. Hugo conta que quem começou no ramo foi o pai dele, que em 39 já tinha a fábrica.

A paixão por Ubatuba surgiu em 85, quando conheceram a cidade e passaram a vir constantemente todos os finais de semana. Em 2000 e 2001 respectivamen-te Hugo e Eliana resolveram montar cinemas em Caraguatatuba e Ubatuba, e definitivamente mudaram para cá. Na época não havia cinema nessas cidades e foi um ótimo negócio, tanto para eles quanto para as cidades.

Hugo conta que cogitaram alugar o apartamento que possuíam em São Paulo, mas ele se negou “eu falei, vamos vender assim não voltaremos nunca mais”, disse entre sorrisos. Hugo contou que tinha o sonho desde criança de morar na praia e poder realizá-lo foi ótimo.

O casal acredita que a vida aqui é mui-to mais sossegada e segura, sem transito, ar puro e com uma vida embora menor, por ganhar menos, mas também não se gasta tanto quanto na capital, “aqui a vida é muito mais natural, mais fácil, prefiro morar aqui 100%”, explica Eliana, que faz questão de também afirmar seu amor pela sua cidade

natal, “adoro São Paulo, é a minha cidade, mas não tem condições de viver lá”, conta.

Aqui o casal tem receio apenas na parte de saúde “se der uma doença, algo mais sério, tem que correr embora da-qui”, afirmam. Também contaram que já sofreram assalto a mão armada aqui, por isso mudaram para um condomínio fechado onde a segurança é maior.

Eliane explica que a única coisa que estranhava no início eram os supermer-cados, pois estava acostumada às grandes redes, por isso hoje em dia faz as compras grandes em uma cidade vizinha.

O dia-a-dia do casal é de tranqüilidade, “gostamos de curtir a casa pela manhã, te-mos um quintal grande com gramado, re-des na varanda, pomar, horta, 2 cachorros, coisas que em São Paulo não poderíamos ter”, explica. Durante a tarde, eles vão para o Shopping Porto, onde trabalham no cine-ma, mas garantem que é mais uma distração do que um trabalho, “encontramos muitos conhecidos, nossa equipe de funcionários é ótima, a gente ajuda um pouco mas a maior parte do tempo batemos papo”contam com alegria e explicam que por isso a vida deles aqui nunca se torna monótona.

Ambos não sentem nenhuma saudade da vida na cidade grande e não pretendem voltar nunca mais. Apesar de terem realiza-do o sonho de morar em uma cidade praia-na, quase não vão a praia, mas esse acaba sendo um simples detalhe, na vida tão ale-gre desse casal encantador.

Page 33: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 33 32 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Ubatuba nos escolheu!

O simpático casal Ligia e Gustavo Co-lombini moravam longe, em Buenos Ai-res – Argentina, mas sempre vieram para o Brasil durante as férias. Porém estavam insatisfeitos, “trabalhávamos 365 dias do ano pra poder vir e ficar 15”, relataram. Além das belezas naturais do nosso país, o que sempre chamou a atenção do casal foi o povo brasileiro “aqui o povo é mais espontâneo, natural. Os argentinos são mais formais, se importam demais com a imagem, nos identificamos muito com o povo daqui” disseram.

Ubatuba para eles foi um lugar no meio do caminho, não conheciam e se-gundo eles na Argentina quando o assun-to é praias brasileiras, só se ouve falar em Bahia e Rio de Janeiro, aqui é como se não existisse, “os paulistas guardam como um segredo essas praias” brincaram.

Quando decidiram que mudariam para o Brasil, a idéia era ir morar em Búsios, RJ, e pararam aqui para comprar um barco que seria utilizado para passeios turísticos, o primeiro negócio idealizado pelo casal. Porém como as coisas nem sempre são tão simples quanto parecem, ainda mais em um país estrangeiro, foram ficando enquanto a burocracia não se resolvia, e um belo dia, estavam apaixonados pela cidade “Ubatuba nos escolheu” disseram em tom alegre.

Em 2000 inauguraram a primeira loja no centro da cidade, que atualmente é a

One Store / Farfalina, e começaram com humildade. “Tínhamos poucos produtos, e os móveis eram usados, tinha gaveta que quando abria não fechava mais” contou Ligia com bom humor. Em pouco tempo obtiveram o sucesso, que hoje se refletem em mais duas lojas. Segundo eles o sucesso ocorreu pois sempre tiveram uma preo-cupação com o que é oferecido ao cliente “sempre prestamos muita atenção ao que falta no mercado, cada peça é escolhida a dedo com muito cuidado”, explicou Lígia.

Para eles o melhor em morar aqui é a beleza natural, segundo Gustavo qualquer filme que fale sobre “paraíso” poderia ser filmado em alguma das praias daqui, “não viajamos pelo mundo todo para saber, mas essa junção que tem aqui, de mar, praia e mata é algo espetacular”. Da cidade gran-de não sentem saudades, com exceção de algumas ocasiões que desejam ir ao teatro, hiper-mercado ou shopping, o que para eles é fácil resolver “São José dos Campos fica a 1:30hs e tem tudo isso” disseram .

Mas o melhor de tudo para eles é a tranqüilidade que encontraram aqui, o povo receptivo. Acreditam que a quali-dade de vida de uma cidade pequena não tem preço, Ligia fica feliz ao relatar que a filha de 8 anos não sabe jogar vídeo-game, “aqui é tudo mais natural, é maravilhoso criar os filhos em um lugar assim, eles tem a possibilidade de crescerem realmente como crianças” completa Ligia. U

Page 34: Ubatuba em Revista #05

P A R A U M M U N D O M E L H O RMEIOAMBIENTE TEXTO: ANA PAVÃO

FOTO: JOÃO MOREIRA

Rua Paraná, 372Centro - Tel.: (12) 3832-3803

Pillates Ball

JumpPara quem quer fugir do convencional e manter a forma

com um toque de diversão!

JUMP E PILATES BALL Prô Carmen

CREF 061693- G/SP

BITUCAS... NINGUéM MERECE !!

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 35: Ubatuba em Revista #05

Dizer que o cigarro faz mal a saúde e mata já se tornou redundante, é repetitivo até dizer que anual-mente morrem cerca de 200 mil

pessoas vítimas do tabagismo, só no ter-ritório nacional. Quem fuma atualmente sabe bem o buraco em que se mete, e não é disso que essa matéria vem tratar.

O problema, é que os prejuízos do ci-garro não se encerram apenas na questão da saúde de quem fuma, o problema já está chegando a níveis desesperadores na questão ambiental. Em Ubatuba, basta um passeio despreocupado pela orla de qualquer praia, para se deparar vergo-nhosamente com as famigeradas pontas de cigarro, e não são poucas. Na praia há quem diga que está no seu direito por fu-mar ao ar livre, o que é fato, mas lançar mão do filtro de cigarro pelas areias já de-veria ser crime, praia não é cinzeiro.

A bituca é um dos lixos que as pesso-as jogam no chão com mais naturalida-de, não é a toa que é o item mais coleta-do no mundo por 8 anos consecutivos.

O que muitas pessoas não sabem, é que a bituca NÃO É INOCENTE, além de trazer perigo pelo risco de incêndio, as bitucas de cigarros causam diversas mortes entre animais e aves marinhas, além de poluir o solo, mar e rios. Cada bituca pode poluir até 8 litros de água.

Além do problema ambiental, existe também o problema social. Quem é que se sente à vontade de levar os filhos para brincar na praia, quando a areia está in-festada de bitucas? O espaço público é tratado por pessoas mal-educadas como espaço de ninguém, onde tudo é permi-tido, inclusive poluir. Na visão dessas pessoas tem sempre um funcionário para limpar toda a porcaria feita. Mas não é bem por ai, as contas são fáceis:

Se cada pessoa “mal-educada” fumar 10 cigarros na praia, conseqüentemente teremos 10 bitucas na areia. Multiplicando isso por uma quantidade “singela” de turistas, tendo em vista que Ubatuba recebe até 1,5 milhão de turistas na temporada, consideremos que 40 mil (um número

realmente baixo) fumem nas praias e sejam mal educados, teremos a seguinte conta:

40.000 x 10 = 400.000 bitucas / diaConvertendo a quantidade pelo tama-

nho da bituca, teríamos uma área apro-ximada de 4km de bitucas enfileiradas, isso em um único dia.

Certa é a lei de alguns países, como Lon-dres, onde a multa por jogar uma bituca em vias públicas é de £50,00. Mas enquanto uma lei como essa não chega por aqui, o ideal é que todos façam uma parte. Quem não abre mão do cigarro, pode levar sem-pre consigo uma espécie de cinzeiro por-tátil, uma caixinha de mini M&M’s ou um tubo de filme fotográfico dão conta do re-cado. Já os não fumantes também podem colaborar, literalmente “chamando a aten-ção” quando verem algum mal educado se livrando impunemente de suas bitucas em vias públicas. Pequenas atitudes promovem grandes mudanças. A Ubatuba em Revista estará de olho e mergulhando fundo em uma campanha contra bitucas em nossas praias, faça você também a sua parte.

BITUCAS... NINGUéM MERECE !!Nesse dia das crianças, é importante refletirmos que criança merece brincar na praia sem se deparar com uma bituca no meio da areia. Mas o problema não é só esse, o tempo médio para a bituca se decompor é de dois ano, nesse período além de dispen-sar toda química nociva concentrada nos filtros tanto no solo como na água, ela é uma ameaça quando vai para o mar. Estudos comprovam que tartarugas e golfinhos, entre outros animais marinhos, morrem ao ingerir pensando que é alimento.

U

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 36: Ubatuba em Revista #05

36 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

H E R D E I R O S D A N O S S A T E R R ANOSSOSFILHOS

Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e

do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qual-quer outro, grande parte do alimento in-gerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nas-cer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvi-dos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cava-los, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nasci-mento, porque lhe falta o aparato neuroló-gico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes

nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.

O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qual-quer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses. A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos de-pendam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chama-do “apego”.

Em algumas culturas, como na tribo Kung, bebês raramente choram por lon-gos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permane-cem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.

Teoria daExtero gestação-

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 37

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 37: Ubatuba em Revista #05

36 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

TEXTO: FLÁVIA MANDIC

Teoria da

Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primiti-vas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.

Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil. É preciso compreen-der o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como re-produzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morni-nha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho “shh-hh shhhh”, mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).

A reprodução das condições do am-biente uterino leva a uma resposta neu-rológica profunda “o reflexo calmante”.

Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão pode-roso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro. Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quan-do executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.

1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)

A pele é o maior órgão do corpo huma-no e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.

Extero gestação-

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 37

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

Page 38: Ubatuba em Revista #05

38 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulha-dinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode redu-zir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos.

2. Posição de Lado“Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando

colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posi-ção fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente es-colhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebêO som “shhh shhh” é parte de quem somos, tanto que até

adultos acham o som das ondas do mar relaxante. Para bebês novinhos, “shhh” é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 39

Page 39: Ubatuba em Revista #05

tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça “shhh”, “shhh”. Aumente o volume do “shh” até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar “calar” um bebê choroso fazendo “shh”, mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo “shhh”, seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.

4. Balanço“A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas

a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movi-mento, movimento.” (Frederick Leboyer, Loving Hands)

Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, pa-ladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movi-mento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de “movimento” dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.

5. SucçãoNo útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre pró-ximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O cho-ro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimen-tado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipu-lar “negativamente” os pais) não tem sentido! Bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto.

38 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

U

P A R A S A B E R M A I S

O BEBÊ MAIS FELIZ DO PEDAÇODr. Harvey Karp

OUR BABIES, OURSELvES: HOw BIOLOGy AND CULTURE SHAPE THE wAy wE PARENT

Meredith F. Small, Anchor Books

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 39

Page 40: Ubatuba em Revista #05

UBATUBA CAPITAL OFICIAL DO SURFCAPITALSURF

Surf na melhor idade

TEXTO: PAULO MOTTA ANA LUCIA GIL DE OLIVEIRADR. EDUARDO FERRAZ DE CAMARGO E LINS

“Nunca é tarde para aprender”. Este ditado nos remete a um lugar comum, porém na prática o tempo tem sido um limitador para o ser humano, quebrar este paradigma e seguir adiante faz parte do “livre arbítrio” de cada um de nós. Quando é a hora para começar e quando é hora de parar?

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 41: Ubatuba em Revista #05

Surf na melhor idadeAlimento para o corpo

Do ponto de vista fisiológico, quem nos explica é Ana Lucia Gil de Oliveira, forma-da em Educação Física com especialização em Fisiologia do exercício e do treinamen-to, segundo ela, para entender melhor esse feliz casamento “idoso + surf”, precisamos entender o que vem a ser “envelhecimen-to”, considerando que idoso, segundo a Organização Mundial da Saúde, são as pes-soas acima de 60 anos.

É consenso entre os profissionais da saúde a recomendação da atividade física às pessoas idosas” como uma prática indis-pensável à promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelheci-mento, porém, quando se fala na prática de esportes, em especial na prática do surf, existe uma carência de pesquisas na área, que faz predominar ainda, muitas vezes, o conceito da contra-indicação, devido às reduções das capacidades biomotoras que acompanham o processo de envelhecimen-to, como se estas não fossem inerentes ao ser humano que se encontra nesta fase. No

entanto, atividade física e esporte são for-mas de movimentar-se e a sua indicação ou contra-indicação depende da condição física atual do indivíduo, do objetivo dele na prática e da carga a que será submetido nos treinamentos.

Diante disso, qualquer pessoa acima de 60 anos, que não apresente alterações patológicas, que se mantenha ativo e com hábitos saudáveis, tem a possibilidade de praticar o surf. É importante, porém, estar adequadamente orientado por profissio-nais da área de Educação Física, quanto à quantidade e intensidade mais apropriadas, e de ser submetido periodicamente a uma avaliação clínica que ofereça condições para uma participação saudável e segura.

O envolvimento das pessoas idosas com o esporte, neste caso, o surf, pode ter di-ferentes objetivos, como lazer, auto-supe-ração, manutenção e promoção da saúde física e mental, socialização, cultivo de ami-zades, companhia, contato com a natureza. Seja qual for ele, podemos dizer que o surf pode ser um grande aliado na melhora da qualidade de vida do idoso, proporcionan-

do aumento dos níveis de condicionamen-to físico geral (força e resistência muscular, capacidade pulmonar e resistência cardio-vascular); controle da pressão arterial; dimi-nuição da gordura corporal e aumento da massa muscular; diminuição dos riscos de doença cardiovascular; melhora do equilí-brio, postura, coordenação, mobilidade; di-minuição dos riscos de queda; melhora do humor e da sensação de bem estar; alívio das dores; melhor disposição nas tarefas do dia-a-dia; melhora da auto-estima.

Considerando que a população atual de pessoas acima de 60 anos é de aproximada-mente 14,5 milhões de brasileiros, devendo chegar aos 34 milhões nos próximos dez anos, segundo projeções do IBGE, está na hora de começar a encarar o envelhecimen-to como um processo normal e sem mi-tos. Não podemos evitá-lo, de fato, porém podemos retardar e minimizar seus efeitos através de hábitos saudáveis e da prática de atividades físicas prazerosas, melhorando assim, significativamente, a qualidade de vida das pessoas que se encontram nesta fase.

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 42: Ubatuba em Revista #05

Alimento para a alma

Já o Dr. Eduardo Ferraz de Camargo e Lins, 53 anos, médico em Ubatuba e Lon-gborder local, começou a surfar em 1967. Dr. Camargo constata o surf na melhor idade como uma atividade que beneficia muito mais que o corpo, mas principal-mente a alma.

O ser humano é gregário por natureza e desde os primórdios forma grupos que no convívio mútuo buscam as vantagens de pertencer a uma coletividade: As tribos!

Esta convivência, no entanto, pro-duz um fenômeno: quem não se encaixa no conjunto de regras que rege o grupo, torna-se automaticamente um “outsider” (estranho, forasteiro) e é colocado a mar-gem desta sociedade pela maioria ou por vontade própria.

Com a expansão do surf nos anos 50, os praticantes do esporte afrontaram as leis vigentes com sua busca pelo prazer e

liberdade, e ao serem estigmatizados por isto, formaram sua tribo dentro da “tribo”. Com o passar dos anos ela cresceu e agora atinge os dois extremos da população: os mais jovens, com 5-7 anos, e a faixa mais idosa, com 60 ou mais anos – a chamada “3ª idade”.

Ao contrário de certas sociedades (orientais, em sua maioria) que veneram seus idosos, a nossa também os estigma-tiza. Após sua vida produtiva ter se exau-rido, são colocados à beira da estrada da vida como se não tivessem mais nada a fazer do que esperar a morte chegar – e isto não acontece apenas no lado profis-sional: por muitas vezes ocorre no próprio ambiente familiar.

Sentindo-se também “forasteiros”, não se conformaram com isso e igualmente formaram sua tribo, a exemplo das diver-sas associações de aposentados ora exis-tentes. Unidos desta forma, saíram em busca de novos horizontes e alguns mais aventureiros resolveram voltar-se para o

mar, sendo recebidos de braços abertos nas diversas escolinhas de surf. Primeira-mente, ao ficarem de pé em sua primeira onda, produziu-se uma centelha de ilumi-nação assim que sentiram o mundo sob outra perspectiva. A sensação de satisfa-ção, euforia e liberdade que sentiram auto-maticamente os rejuvenesceram.

Em segundo lugar, ao se tornarem sur-fistas, sentem-se também aceitos numa “família” que os estimula, protege e res-peita... Afinal, qual de nós não sorri e cede sua onda a alguém de cabelos brancos?

A somatória destes fatores produz tal bem estar que eles sentem-se cheios de vida novamente. Phill Edwards, um dos maiores expoentes da história do surf, nos anos 60 referia-se aos que não surfavam como pertencentes à “legião dos homens sem alma”, e é aí que o surf beneficia o idoso: esta torrente de emoções revigora suas almas e faz com que o idoso veja o mundo com outros olhos, tornando sua vida mais intensa.

CAPITALSURF

U

Gift

Pensou em presentes?

...então pensou

Shopping Porto Itaguá - loja 6 - Tel.: (12) 3832-2721

Produtos ImportadosPerfumesBrinquedosLuminárias

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 43: Ubatuba em Revista #05
Page 44: Ubatuba em Revista #05

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 45: Ubatuba em Revista #05

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 45

D I C A S D E B O A S C O M P R A S E M U B A T U B ACOMPRASSERVIÇOS

EXCALIBUR PUBCliente do Excalibur Pub se diverte

jogando dardos gratuitamente, aproveite você também!

Av. Pe Manoel da NóbregaTel. (12) 3832-4467

SANETSControle de pragasLimpeza de caixas d´aguaEspecializada em cupins

Rua Taubaté, 408Tel. (12) 3832-1497

CENTRAL CLINICClareamento a laser,

Restaurações, Canal, Cirurgias, Próteses, Implantes,

Aparelhos Ortodônticos,

Av. Prof. Thomaz Galhardo, 546Tel. 12- 3833 3029

SITE EXPRESSOSua empresa ainda não tem

web site ? Não perca tempo, nós fazemos pra você! Ótimo custo-benefício.

Sapere Comunicação Tel. 12-3832-6521

LIGEIRINHOSoluções para codificação de chaves codificadas quando perda ou copias.

Chaveiro LigeirinhoTel.: (12) 3833-3255 (12) 9714-4051

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

PET SHOWDisk EntregaAcabou a ração? Ligue que fazemos a entrega onde você estiver.Também com serviço de Taxi Dog.

Av. Prof. Thomaz Galhardo, 905 Tel.: (12) 3832-6922

Page 46: Ubatuba em Revista #05

Quando surge a febre, é comum o uso de anti-térmicos. Os pró-prios médicos geralmente não hesitam em indicá-lo, sempre

com a recomendação de manter a febre abaixo dos 38ºC e esperar 3 dias antes de se passar a outras soluções.

Mas dados relativamente recentes trouxeram uma informação inédita: o uso de anti-térmicos pode prolongar a doença. É o que diz o Dr. Robert Men-delsohn, pediatra, professor da Univer-sidade de Illinois e autor de vários livros,

ele condena todo e qualquer anti-térmi-co, e mais: segundo ele o uso de anti-térmico pode ser prejudicial à saúde. “A febre que acompanha a infecção é uma bênção, não uma maldição. Ela ocorre por causa da liberação espontânea de pirogênios que fazem a temperatura do corpo subir. É um mecanismo de defe-sa natural que o nosso corpo emprega para combater a doença. A presença da febre diz a você que os mecanismos de conserto do corpo estão agindo a pleno vapor”.

Mas porque exatamente ocorre a febre? Quando uma infecção se desen-volve, o corpo reage fabricando glóbu-los brancos adicionais, através da fe-bre a atividade dos glóbulos brancos é aumentada, eles se movimentam mais rapidamente para o lugar da infecção. Interessante notar, que as enzimas res-ponsáveis pela destruição dos micro-organismos que causam uma infecção funcionam melhores a uma temperatura superior a 38ºC. Ocorre também que as substâncias tóxicas produzidas pelos

TEXTO: ANA PAVÃO

O PAPEL DA FEBRE A febre não é a vilã da história. É a mocinha!

Entenda porque a febre faz bem ao orgânismo, e porque alguns médicos condenam o uso de anti-térmicos.

F I Q U E B E MSAÚDE Fontes utilizadas para essa matéria:

Definition of Fever http://www.medterms.com/script/main/art.asp?articlekey=3425Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Hypothalamus Is Fear Of Fever Hurting Our Children? http://www.whale.to/a/west8.htmlDr Robert Mendelsohn MD. How To Raise a Healthy Child in Spite of Your DoctorYale Medical Group Health Info http://ymghealthinfo.org/content.asp?pageid=P02512

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

Page 47: Ubatuba em Revista #05

microorganismos têm um efeito mais acentuado a temperatu-ras inferiores a 38ºC. Se a febre for muito alta torna-se perigosa ou mesmo fatal, mas se a febre mantiver a temperatura corporal à volta de 38°C ou 39°C, acaba por ser benéfica para a saúde.

Claudia Rodrigues, autora do livro “Bebês de mamães mais que perfeitas” e mãe de 3 filhos (17, 15 e 5 anos) concorda com Dr. Mendelsohn. Ela diz que seus filhos nunca usaram qualquer anti-térmico. “não medico com anti-térmico, mas tomo providências: não mando para a escola com febre, fico por perto, cuido da hidra-tação mesmo que à base de colherinha, dou banho para aumentar a disposição geral, troco a roupa, a roupa de cama, vou alimentando aos poucos porque normalmente eles ficam sem apetite, então rola maçã, um pedacinho de laranja, uma uva, água, chá, brincadeira e deixo a crian-ça dormir, ou seja, aguento a prostração típica da febre sem engambelar o organismo.” contou Cláudia. Ela reforça, que em 17 anos de mãe, a única doença grave envolvendo os filhos foi um episódio de pneumonia no mais velho, quando estava com seis anos. “Foi a única vez que um antibiótico foi usado nesta casa. Meus filhos nunca usaram anti-termico nem corticóide em todos esses anos, minha conclusão é a de que a febre fortalece o sistema imunológico”.

É importante lembrar que essa matéria tem carater informativo. No caso de dúvidas sempre consulte um médico. U

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

833-

9035

Page 48: Ubatuba em Revista #05

CUIDADOS COM ANIMAISMUNDOPET TEXTO: ROGÉRIO CALÇADO MARTINS

MÉDICO-VETERINÁRIO – CRMV/MG 5492

PARA SEU MELHOR AMIGOSÓ O MELHOR.

Alimentos para cães e gatosAcessórios

MedicamentosBanho e tosa

Taxi dogProdutos para

JardinagemDisk Ração

R. Cel. Ernesto de Oliveira, 46 Centro - Ubatuba - SPFones:(12) 3832-5398 (12) 3832-7195

Entregas à domicílio pelo Disk Ração(12) 3832-5398 / (12) 3832-7195

Educar um animal não é tarefa fácil e, inclusive, está longe de ser uma coisa simples que qual-quer pessoa possa realizar com sucesso.

O cão é um animal social bastante complexo que, como poucos, pode formar com os humanos uma liga-ção social íntima. Essa ligação é uma mistura de com-portamentos inatos e de educação moral, podendo ser estabelecida somente com pessoas que têm boas rela-ções com ele, o animal.

O primeiro passo no ensinamento do cão é a base afetiva equilibrada. Muitos donos ignoram esse fato psi-cológico, que é fundamental. Uma educação muito per-missiva enfraquece a ligação e favorece os vários proble-mas de comportamento que surgem no futuro. Por outro lado, uma educação muito rígida, inflexível, raras vezes cria uma ligação entusiasmada entre dono e animal.

A punição infringe esse princípio básico: a necessidade do contato. Cada vez que o proprietário castiga seu animal, ensina-o à teme-lo, e em alguns casos, à detestá-lo. Quando um cão apanha a reação é muito forte, inclusive com o ani-mal desenvolvendo uma postura bastante agressiva.

As posturas de socialização ideais são realizadas com ternura, que permitem ao dono assumir uma posição dominante, como chefe da matilha, sendo firme, forte, doce e sem agressão física.

Os cães novos não aprendem por processo intelec-tual, mas por impressão física, e de preferência não dolorida. O filhote deposita toda a sua confiança no seu dono, o qual considera dono do clã, e se subme-te à sua autoridade sem nada perder de sua própria personalidade.

Outro ponto muito importante diz res-peito ao estado geral do animal. Esse deve estar em totais condições de

aprender. Por exemplo, se ele estiver “ocupado” em al-gum tipo de “jogo” com outros cães ou pessoas, este não será o melhor momento de ensiná-lo à deitar-se ou qual-quer outro comando.

É necessário um mínimo de receptividade por parte do animal, portanto ele não pode estar cansado, com fome ou sede e muito menos doente. O animal deve estar apto

à poder cumprir com o que o pro-prietário o ensina, logo, receptividade e capaci-dade de aprendizagem são as primeiras “leis da educação animal”.

BASES PARA EDUCAÇÃO DO CÃO

Fon

te:

ww

w.s

aud

ean

imal

.co

m.b

r

Sapere Publicidade (12) 3833-9035

U

Page 49: Ubatuba em Revista #05

BASES PARA EDUCAÇÃO DO CÃO

U em revistabatuba

W W W. U B A T U B A E M R E V I S T A . C O M . B R

Page 50: Ubatuba em Revista #05

50 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

U B A T U B A E M F O C ONACIDADE TEXTO: ANA PAVÃO

2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 51

P I Z Z A R I A

Rua Guarani, 537 - ItaguáReservas e entregas:

(12) 3833-9970

gourmet

Durante o mês de Agosto o IV Festival Gastronô-mico agitou os principais restaurantes da cidade. A expectativa é a de que no próximo ano seja

ainda melhor, João Bianch, presidente da ABRASEL (Associação de Bares e Res-taurantes) disse que a idéia é iniciar com antecedência o planejamento do pró-ximo festival “pretendemos começar tudo mais cedo dessa vez, ano que vem o festival virá ainda melhor”, disse.

O público aproveitou, pois durante todo o mês de Agos-to, pratos surpreendentes e requintados estavam com preços super convida-tivos. Muitos pratos estavam com um custo inferior a metade do valor normalmente co-brado pelo tipo do prato.

As oficinas gas-tronômicas foram um sucesso. Realizadas na cozinha da Unital por chefs profissionais, levaram ao publico participante um pouco do re-quinte e da sofisticação dos pratos do festi-val, ensinando passo a passo como reprodu-zir com exatidão, incluindo os segredos que tornam tais pratos tão especiais.

A culinária caiçara por si só já é convi-dativa, quando se une a uma cidade que possui a melhor gastronomia da região, fica uma combinação de dar água na boca.

Esperto daquele que provou todos os pratos do festival. Quem foi, foi. Quem não foi, resta esperar pelo próximo, ago-ra só em 2009.

IV FESTIVAL GASTRONôMICO, DELICIOSO!

U

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 51: Ubatuba em Revista #05

50 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008 2008 | Edição 5 | Ubatuba em Revista | 51

QUEM PARTICIPOU?Restaurante PerequimRua Guarani, 385, centro

Restaurante SenzalaAv. Leovigildo Dias Vieira, 1030, Itaguá

Restaurante Rei do Peixe IRua Guarani, 480, centro

Restaurante MalibúRua Guaicurús, 222, centro

Spaghetto TratoriaRua Guarani, 536, centro

Restaurante Peixe com Banana IRua Guarani, 255, centro

Bucaneiros PizzariaRua Conceição, 61, centro

Raízes RestauranteAv. Leovigildo Dias Vieira, 1280 - Itaguá

Oásis RestaurantePraia Grande.

Restaurante Peixe com Banana IISaco da Ribeira

Tachão de UbatubaItaguá – ao lado do Rei do Peixe II

Felix PizzariaRua Guarani, 537

Jangada RestaurantePraia da Almada

Restaurante e Pizzaria Tio SamAvenida Iperoig, 470, centro.

Restaurante DonanaHotel Wembley Inn

Ubatuba Palace HotelRua Cel. Domiciano, 500, centro

Bar Restaurante CajuPraia da Almada.

Restaurante Pedra AzulHotel Recanto das Toninhas

Restaurante Mar ViradoRua Colonial, 342 – Lagoinha

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 52: Ubatuba em Revista #05

NACIDADE

52 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008 53 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

P arabéns Ubatuba por seus 371 formosos anos, que trazem uma vivência da qual nem sempre nossos olhos puderam apreciar... Histórias que contribuí-ram para as páginas do país desde que os Tamoio

- ‘primeiros da terra,’ já habitavam nosso virtuoso município. Como diriam os caiçaras com ares de nostalgia: - Ai, ai,

ai! Já faz poco tempo!! ... Tempos estes que tem muito a nos contar, nossas 80 e tantas praias recortadas por pomposas colinas, um mar ora azul, ora verde esmeralda, sertões sur-preendentes, trilhas curiosas, ilhas paradisíacas, cachoeiras inusitadas, decorada por uma fauna e flora inenarráveis de tamanha beleza rara, regada por uma chuvinha que tantas vezes nos surpreende com as cores do arco-íris.

Ubatuba em sua simplicidade traz em sua importância histórico-cultural o primor de sua grandiosidade nas artes, artistas, arteiros e simpatizantes... Muitos foram os que pisaram em suas areias e contribuíram para a história deste

Ubatuba 371 anos

Praia Grande

TEXTO: CLAUDIA OLIVEIRAFOTOS: ARqUIVO LITORAL VIRTUAL

Page 53: Ubatuba em Revista #05

52 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008 53 | Ubatuba em Revista | Edição 5 | 2008

país chamado Brasil: Hans Staden, Padre José de Anchieta, Oswaldo Braket, Ciccilio Matarazzo, prof. Thomaz Galhardo, etc, etc, são tantos que precisaríamos de inúmeras páginas para citá-los.

A terra tamoia que recebe gente de toda gente! Berço de um povo que cai-e-çara tem em suas páginas projeções de finco in-ternacional. Seus filhos também contribuí-ram e muito pra isso, haja vista nosso queri-do mestre Bigode, considerado o segundo Aleijadinho do país com obras no Vaticano ou até mesmo Gastão Madeira, que criou o primeiro avião, só perdeu o direito auto-ral por falta de verba, mas os registros nos jornais da época comprovam a ousadia de nosso inventor. Queridos artistas em todas as áreas, escritores, artistas plásticos, mú-sicos, atores uns atuantes e tantos outros saudosos, como seu Filinho, Idalina, Jõao Alegre, Ney Martins, e até mesmo perso-nagens que em suas caricatas andanças tornaram-se parte de nosso folclore como o querido Amaro, Advogado, Peixe-Seco e tantos outros que pelas ruas moravam e sabiam mais que muita gente.

Marcadas por duas decadências em um passado distante foi em seus futuros tempos áureos vividos de muita pompa, exemplo dia 20 de maio de 1896 em qual o sistema de água foi comemorado com um chafariz em praça pública que vertia vinho do porto da melhor qualidade, que Ubatuba guarda suas melhores lembran-ças. Mesmo sem as facilidades do mun-

do globalizado os caminhos que traziam turistas de todo o mundo para cá eram muitos, os meios de transportes dispu-nham de linhas: Marítimas de Santos a Ubatuba, administradas por duas agên-cias, a linha ferroviária de São Paulo até Taubaté, de onde se seguia para Ubatuba de ônibus e a linha aérea diária de Rio/São Paulo com balizamento noturno pela Agência Valpar e posteriormente Vasp.

Ainda recordamos de suas danças como as de São Gonçalo, que todos se reuniam dia e noite para pagar promessa. O picaré na praia do Itaguá com 5 mil e tantas tainhas... A casa ‘alumiada’ por vela ou a chic lamparina. Valores perdidos, sa-bores esquecidos como a deliciosa bebida típica a “concertada”, hoje degustada so-mente em alguma festa caiçara. Cheiros como a paçoca feita no pilão junto com a banana ou o azul marinho no fogão a lenha ou a vassourinha, planta nativa, avi-sando que o vento nororeste esta por vir.

Os tempos são outros, mas a beleza natural é a mesma e não podemos deixar de valorizar nossas jóias como a bromé-lia pitcarnea flamea que tem só aqui e na África, o Tangará-dançador, símbolo de Ubatuba que traz em suas cores as mes-mas de nossa bandeira... Ubatuba, uma jovem em seus 371 anos é assim, sempre pronta a fazer história, cabe a nós contri-buir para que venha a ser boa ou ruim...

Parabéns por sua natureza bela! Sua virtude gloriosa! E que agradecemos por fazermos parte!

Av. Iperoig

Praia Grande

U

Page 54: Ubatuba em Revista #05

B E L E Z A S D A R E G I Ã OECOTURISMO

TREkkING NO SACO DAS BANANAS

O difícil acesso das montanhas que divide os municípios de Ubatuba e Caraguatatuba resguarda ainda praias selvagens com suas

diferentes formações geológicas. A cultura local composta por comunidade quilombola sofreu diversas pressões com a especulação imobiliá-ria, mas lutou para preservar seus costumes e tradições do passado e recentemente conseguiu o direito das terras onde estão localizados.

As 10 praias que formam a península pos-suem características próprias. Este Trekking possui uma energia indescritível, porém não é aconselhado percorrer a trilha sem o acom-panhamento de um guia local.

A praia da Caçandoca com suas águas mansas e aspecto rural, onde se encontra a vila dos quilombos, é também onde se inicia este Trekking de travessia com aproximada-mente 8 km e 5 horas de percurso de aclives e declives. O primei-ro trecho leva 1 hora e meia de caminhada, no meio da qual é possível observar o porque des-te nome: Saco das Ba-nanas, quem passa por lá encontra a casa de Sr. Benedito, morador tradicional de Ubatuba

TEXTO E FOTOS: RODRIGO CARLOS ANDRADE SILVA

MasculinoFeminino

Acessórios

Rua Jordão Homem da Costa, 193 - Centro - Ubatuba - SP Tel. (12) [email protected] - MSN:[email protected]

Calçados Roupas e acessórios

para yoga

Sap

ere

Pu

blic

idad

e (1

2) 3

832-

6521

Page 55: Ubatuba em Revista #05

que fabrica doces de banana artesanais, ele mora há muitos anos no privilegiado local, onde é possível contemplar a bela vista da sua simples, mas rica moradia. Em seguida mais 30 minutos de trilha em descida até a maravilhosa praia do Saco das Bananas, ali é o momento de revigorar as energias com um banho de mar, em meio a natureza bastante preservada, ponto de observação de diversas espécies de aves. Seguindo em frente por mais 30 minutos chega-se à praia do Simão (ou Brava do Frade), onde um mar revolto aguar-da os adeptos da prática do surf, é uma praia de tombo com amendoeiras, jundú e pedras na orla. No horizonte contempla-se a Ilha Bela. Após este trecho a trilha fica íngreme e com mais 1 hora de caminhada é possível seguir por uma estrada que contém as saídas

para as outras praias, com destaque para a Lagoa.

Ao término chega-se na praia da Tabatinga, já em clima de missão cumpri-da e com lembranças que muitos vão guardar para sempre na memória e em fotos. Na Tabatinga o des-canso é completo, apenas escolha um quiosque e re-laxe a beira mar. U

Sapere Publicidade (12) 3832-6521

Page 56: Ubatuba em Revista #05

W W W . U B A T U B A G U I A . C O M . B RUBATUBAGUIA

Page 57: Ubatuba em Revista #05
Page 58: Ubatuba em Revista #05

Estar bem localizado na web é imprescindivel para qualquer empresa atualmente.Não fique de fora do mundo virtual, amplie seus horizontes e faça bons negócios!

A Sapere Comunicação tem a solução ideal para sua empresa...Projetos e desenvolvimentos de Web Sites com um ótimo custo benefício.

Contate-nos:Tel.: (12) 3832-6521 (12) 9163-9128

Page 59: Ubatuba em Revista #05
Page 60: Ubatuba em Revista #05