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Ficha Técnica

Título

Relatório de Gestão e Contas – Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Edição

DSSA- Direção de Serviços de Suporte à Atividade DAFRH – Divisão Administrativa, Financeira e de recursos Humanos R. Guilherme Moreira, 12 3000-210 COIMBRA PORTUGAL

[email protected] | https://www.uc.pt/sasuc

junho 2020

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ADSE – Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado / Instituto de Proteção e Assistência na Doença

ATL – Atividades de Tempos Livres

BPM – Business Process Management

CC2 – Classificador Complementar II

CCDD – Centro Cultural Dom Dinis

CEDIC – Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo

CEI+ - Contrato de Emprego de Inserção

CGA – Caixa Geral de Aposentações

CNC – Comissão de Normalização Contabilística

CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CTFP – Contrato de Trabalho em Funções Públicas

DDORC – Demonstração do Desempenho Orçamental

DGES – Direção Geral do Ensino Superior

DGO – Direção Geral do Orçamento

DODES – Demonstração de Execução Orçamental da Despesa

DOREC – Demonstração de Execução Orçamental da Receita

DPPI – Demonstração de Execução do Plano Plurianual de Investimento

DR – Diário da República

FEFO – First Expiry First Out

FIFO – First In First Out

EBIT – Earnings Before Interest and Taxes

EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization

ECTS – European Credit Transfer and Accumulation System | Sistema Europeu de Transferência de Créditos

ERP – Enterprise Resource Planning

FAS – Fundo de Apoio Social a Estudantes da Universidade de Coimbra

FSE – Fornecimentos e Serviços Externos

IASB – International Accounting Standards Board

IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

IES – Instituições de Ensino Superior

IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.

IR – Índice de Restos

IRC – Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas

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IRS – Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares

IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado

LED - Light Emitting Diode

LEEC – Lavandaria, Engomadoria e Espaço Costura

LOE – Lei do Orçamento do Estado

NEE – Necessidades Educativas Especiais

NCP – Norma de Contabilidade Pública

NIA – Núcleo de Integração e Aconselhamento

OE – Orçamento do Estado

PASEP – Programa de Apoio Social a Estudantes através de Atividades a Tempo Parcial

PCC-MF – Plano de Contas Central do Ministério da Finanças

PCM – Plano de Contas Multidimensional

PDCA – Plan, Do, Check, Act

POC-E – Plano Oficial de Contabilidade para o setor da Educação

PWA – Progressive Web App

REEE – Resíduos resultantes da utilização de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos

REU – Restaurante Estádio Universitário

RG – Receitas Gerais

RH – Recursos Humanos

RP – Receitas Próprias

SASUC – Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

SG.UC – Sistema de Gestão da Universidade de Coimbra

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública

SIGO-SIPI – Sistema de Informação de Gestão Orçamental - Sistema de Informação de Projetos de Investimento

SNC-AP – Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas

SROC – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

SSGST – Serviço de Saúde e de Gestão de Segurança no Trabalho

TSU – Taxa Social Única

UC – Universidade de Coimbra

UE – União Europeia

UECAF – Unidade de extensão cultural e de apoio à formação

UGEL – Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza

UniLEO – Unidade de Implementação de Lei de Enquadramento Orçamental

UO – Unidade Orgânica

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O ano de 2019 foi marcado pela mudança, com a tomada de posse da nova equipa reitoral, que ocorreu a 1 de março e, consequentemente, com o início de um novo ciclo de planeamento estratégico. Sob o lema “O Futuro

da UC nas nossas mãos”, foi dinamizado um amplo conjunto de sessões e de momentos de reflexão, contando com a participação ativa de toda a comunidade académica, bem como de diversos parceiros e agentes externos. No mesmo sentido, o de criar um plano de ação de e para as pessoas, os SASUC deram início à preparação do seu Plano de Ação para o período de 2019 a 2023, contando com a participação de estudantes e trabalhadores, por forma a assegurar o alinhamento, o envolvimento e o compromisso de toda organização com o Plano Estratégico da UC.

Dois momentos de comemoração marcaram também este ano. Os Serviços de Apoio Infância dos SASUC comemoraram o seu 45.º aniversário, tendo sido organizado um Concerto Solidário, em junho, no Teatro Académico de Gil Vicente, com a participação das crianças da Creche e do Jardim de Infância, e de diversos artistas que altruisticamente se associaram a esta causa. A celebração, em novembro, do 53.º aniversário dos SASUC, foi o mote para juntar os trabalhadores e uma oportunidade para reconhecer a dedicação, o emprenho e o compromisso demonstrados na prossecução da nossa missão. A fotografia de grupo na escadaria do Paço das Escolas foi um dos momentos desta comemoração, que deixou um registo que irá certamente enriquecer a nossa memória coletiva. Seguiram-se atividades culturais, com o intuito de possibilitar aos trabalhadores dos SASUC conhecer ou redescobrir os espaços turísticos da nossa universidade, culminando com um Jantar Convívio no CCDD – Centro Cultural Dom Dinis.

No capítulo da Ação Social, no âmbito dos apoios diretos será de destacar o aumento do número de concorrentes ao Fundo de Apoio Social - propinas, bem como das atribuições deste apoio e do valor total dos apoios concedidos (aqui se incluindo também os subsídios de emergência) no âmbito desta medida.

Por sua vez, no que concerne aos apoios indiretos, regista-se a reabertura da Cantina Amarela, com oferta de refeições rápidas e de serviço de cafetaria, estando em curso a preparação da abertura de uma linha de self-service para serviço de refeição social, bem como o apoio prestado pelos SASUC a alguns eventos de grande dimensão que decorreram na cidade de Coimbra, como as Comemorações do Dia da Marinha, o Fórum Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens, a cerimónia de abertura e a partida do Rally de Portugal, o Explorer Day, dirigido a jovens empreendedores de Portugal, Espanha e Argentina, a 1.ª edição da Start-Up Capital Summit ou o Campeonato Europeu de Kayak Polo.

Em linha com uma clara aposta na melhoria dos serviços prestados, poder-se-á destacar o significativo acréscimo de atividade registado em todas as valências dos Serviços Saúde, a abertura da lavandaria self-service num regime de 24/7, a inauguração de um posto de atendimento acessível no edifício sede, bem como as ações na área do apoio a estudantes com necessidades educativas especiais (NEE). São exemplo destas ações, o envolvimento dos SASUC no programa UC for All, coordenado pela Reitoria, ou a apresentação de uma candidatura ao Santa Casa Challenge 2018.

No capítulo da Sustentabilidade, verificou-se uma forte aposta na modernização administrativa, com o arranque de alguns projetos. O projeto iniciado de maior envergadura tem como finalidade a desmaterialização da compra de refeições, prevendo a disponibilização de quiosques self-service nas unidades alimentares. Tem, ainda, associado o desenvolvimento de uma PWA (progressive web app), que permitirá aos seus utilizadores a realização de um conjunto de operações, como o carregamento da conta cartão UC, a compra de refeições ou o pagamento de faturas de serviços prestados pelos SASUC, como o alojamento ou o apoio à infância. A desmaterialização dos processos de logística e o controlo da produção de refeições nas Unidades Alimentares foi outro dos projetos iniciados em 2019, prevendo-se a sua entrada em produção em 2020. Por fim, deu-se, ainda, início ao processo de especificação para a implementação de uma plataforma BPM – Business Process Management que permita a desmaterialização completa dos processos administrativos em integração com a implementação da faturação eletrónica, esperando-se a sua entrada em produção em 2020.

Em alinhamento com o Plano Estratégico da UC, bem como com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030 no contexto das Nações Unidas, o ano de 2019 fica marcado por um forte impulso na área da sustentabilidade ambiental, quer pela continuidade de várias ações, quer pela implementação de um conjunto vasto de novas ações, quer pela assunção do desafio de passar a assegurar a monitorização de consumos

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(água, gás, eletricidade, combustível e papel) e da produção e encaminhamento de alguns resíduos (“monos” e óleos alimentares).

Quanto às Pessoas, no decurso do nosso plano de ação iremos procurar inverter o ciclo de perda de efetivos, reforçar o nível de tecnicidade e de competências do nosso corpo técnico, bem como assegurar uma adequada valorização e reconhecimento dos profissionais.

No ano de 2019, face às limitações da massa salarial previstas no artigo 42.º da LOE 2019, foram abertos concursos para a contratação de 15 assistentes operacionais (12 para o apoio às áreas de alimentação e alojamentos, incluindo 2 cozinheiros, e 3 para a manutenção e logística), bem como 2 técnicos superiores para a área financeira e de apoio à gestão. Contudo, no decurso do ano apenas foi possível concluir um dos concursos, pelo que a estabilização da perda de efetivos apenas deverá ser alcançada no próximo ano.

Ao nível da formação, encontramo-nos a desenhar um novo programa de formação, que permita diversificar e alavancar as competências dos trabalhadores dos SASUC, procurando dar resposta aos desafios que temos pela frente. No ano de 2019, a taxa de abrangência da formação foi de 29%, tendo sido realizadas cerca de 2.326 horas de formação.

Quanto à valorização do corpo técnico, com a conclusão das avaliações SIADAP do ciclo 2017/2018, foram reposicionados 70 trabalhadores. Deu-se, ainda, início ao processo de consolidação de 3 mobilidades intercarreiras, esperando-se lançar em 2020, um procedimento alargado que permita, num contexto de igualdade de oportunidades, que os trabalhadores dos SASUC possam aceder à mobilidade intercategorias / intercarreiras. Destaca-se ainda a diminuição do absentismo, em cerca de 1.650 dias, face ao ano transato.

Por último, mas não poder ter menor importância, cumpre fazer referência à sustentabilidade económico-financeira dos SASUC.

O resultado líquido do período continua francamente positivo. A situação financeira dos SASUC encontra-se equilibrada, dispondo os SASUC de uma tesouraria líquida que permite encarar o futuro próximo, nomeadamente quanto aos impactos financeiros da pandemia por COVID-19, com menor sobressalto, pelo que não está em causa a continuidade das operações ou a capacidade de os SASUC honrarem os compromissos ou os acordos estabelecidos neste período.

Ao nível orçamental, verifica-se um ligeiro (0,3%) aumento da receita, onde o aumento da dotação do Orçamento de Estado (+110.034€), bem como da receita de vendas e prestações de serviços (+351.522€), permitiu absorver o impacto da diminuição das transferências correntes (-430.260€), uma vez que o ano transato incluía um valor extraordinário relativo ao apoio dos SASUC à realização dos EUGames 2018. A despesa registou um crescimento de 4,4%, tendo-se verificado um aumento da despesa com pessoal (+128.988€), decorrente do aumento da remuneração mínima mensal garantida e do efeito das progressões remuneratórias dos trabalhadores em funções públicas, bem como da despesa de capital (+148.623€), por via da realização de várias empreitadas de reabilitação de residências universitárias e unidades alimentares e da aquisição de equipamento básico e administrativo. Por seu lado, a despesa corrente de funcionamento diminuiu 61.470€, nomeadamente por via da aquisição de bens. Desta forma, no período de relato apura-se um saldo da execução negativo em 100.390€, contudo, para efeitos do cumprimento da Regra do Equilíbrio Orçamental (artigo 207.º da Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro), uma vez que para o efeito não são consideradas as receitas e despesas relativas a ativos e passivos financeiros, na qual se enquadra a despesa não efetiva relativa à constituição de CEDIC, no montante de 250.000€, verifica-se que a mesma foi integralmente cumprida.

Depois deste promissor início de reitorado, não vamos abrandar nos nossos esforços para promover a coesão, a qualidade, a competitividade e a notoriedade dos SASUC, a partir das linhas estratégicas definidas pela Equipa Reitoral.

A dedicação e o talento da equipa, bem como o espírito SASUC, fazem-nos acreditar que seremos bem sucedidos no cumprimento da nossa missão, que ultrapassaremos as condicionantes e os desafios que hoje se nos colocam, e que sairemos desta fase diferentes, mas melhores e prontos para um novo futuro.

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De acordo com os Estatutos da Universidade de Coimbra, os SASUC constituem uma das unidades e serviços centrais da UC, dotados de autonomia administrativa e financeira, aos quais cabe desenvolver a ação social universitária no âmbito desta Instituição de Ensino Superior. A sua missão encontra-se estatutariamente definida:

“Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prosseguem os objetivos que a lei lhes atribui, apoiando os estudantes: a) Com medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e auxílios

de emergência; b) Com medidas de apoio social indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a serviços de saúde, apoio a atividades culturais e desportivas, e acesso a apoio

psicopedagógico e a outros apoios de carácter educativo.”.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 28.º, n.º 1)

No âmbito da respetiva missão, os SASUC asseguram as seguintes atividades:

a) Atribuição de bolsas de estudo a estudantes da UC ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior;

b) Atribuição de apoios pecuniários a estudantes da UC ao abrigo do Regulamento do Fundo de Apoio Social a Estudantes da Universidade de Coimbra;

c) Disponibilização de serviços de alimentação à comunidade UC em cantinas, bares e restaurantes universitários, bem como apoio alimentar às Repúblicas da UC;

d) Disponibilização de serviços de alojamento em residências universitárias ao abrigo do Regulamento Geral das Residências Universitárias;

e) Gestão de ofertas de alojamento local no portal UC Alojamentos; f) Disponibilização de serviços de saúde à comunidade UC ao abrigo do Regulamento dos Serviços de

Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho; g) Promoção e atribuição de apoios a atividades culturais e desportivas; h) Disponibilização de serviços de aconselhamento psicopedagógico aos estudantes da UC; i) Disponibilização de serviços de apoio a estudantes com Necessidades Educativas Especiais da UC; j) Disponibilização de serviços de apoio à infância à comunidade UC ao abrigo do Regulamento de

Funcionamento da Creche e Jardim de Infância dos SASUC; k) Gestão do Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades de tempo Parcial (PASEP) da

UC, ao abrigo do respetivo Regulamento.

Complementarmente às atividades de missão, os serviços da Ação Social da UC asseguram ainda as seguintes atividades:

i. Disponibilização de serviços de catering à comunidade UC; ii. Disponibilização de serviços de tratamento de roupa à comunidade UC (Lavandaria, Engomadoria e

Espaço Costura), bem como a nível interno, nomeadamente, para residências e unidades alimentares; iii. Aluguer de hábitos talares e gestão de banco de trajes académicos; iv. Cedência de espaços dos SASUC ao abrigo do Regulamento de Cedência e Utilização de Espaços dos

SASUC; v. Disponibilização de atividades de portaria e de limpeza em espaços da UC.

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A estrutura organizacional dos SASUC decorre do disposto nos respetivos Regulamento Geral, onde se definem os princípios da gestão administrativa, financeira e patrimonial, bem como os órgãos de governo e de gestão dos SASUC, e Regulamento Orgânico, que estabelece a estrutura orgânica destes Serviços.

Como princípios da gestão administrativa, financeira e patrimonial, o Regulamento Geral define que os SASUC são serviços dotados de autonomia administrativa e financeira no âmbito da UC, encontrando-se na dependência hierárquica do Reitor da Universidade e sujeitos à ação do Conselho Geral. Ao nível de orçamento e finanças, este Regulamento determina ainda que os SASUC apresentam o projeto do seu orçamento, com base na dotação que lhes for atribuída pela Universidade e nas suas receitas próprias, competindo ao Conselho de Gestão dos SASUC aprovar o projeto de orçamento e o projeto de relatório e contas dos SASUC. Define-se ainda que estes Serviços estão sujeitos a fiscalização do Fiscal Único da Universidade; consolidação de contas com a UC e que não dispõem de património imobiliário próprio.

Os órgãos de governo e de gestão dos SASUC, além do Reitor da Universidade (órgão superior de governo), são:

i. Conselho de Ação Social, enquanto órgão superior da ação social no âmbito da UC, com competências para a definição e orientação do apoio a conceder a estudantes. É constituído pelo Reitor da Universidade, que preside e tem voto de qualidade, pelo Administrador dos Serviços de Ação Social, e por dois representantes da Associação Académica de Coimbra, por ela designados, um dos quais estudante bolseiro dos SASUC, ambos com mandato de duração anual;

ii. Conselho de Gestão dos Serviços de Ação Social, com competências para conduzir a gestão

administrativa, financeira, patrimonial e de recursos humanos dos SASUC e fixar preços, taxas e emolumentos. É constituído pelo Reitor da Universidade, que preside, por um Vice-reitor, por ele designado, e pelo Administrador dos SASUC, podendo ainda ser convidados a participar nas reuniões deste órgão, sem direito de voto, responsáveis pelos serviços dos SASUC, representantes dos estudantes e do pessoal dos SASUC, e ainda outras pessoas que o Reitor entenda relevantes para os trabalhos do Conselho. Este órgão pode delegar as competências consideradas necessárias a uma gestão eficaz dos SASUC. Os trabalhos deste órgão seguem as estipulações do respetivo Regimento;

iii. Administrador dos SASUC, com competências delegadas pelo Reitor e pelo Conselho de Gestão dos

SASUC, a quem compete executar a política de ação social superiormente definida; assegurar a gestão operacional e o funcionamento dos serviços; apresentar os projetos dos instrumentos de gestão previsional e relatórios e documentos de prestação de contas; e assegurar a atribuição de apoios sociais, diretos e indiretos, aos estudantes da Universidade de Coimbra.

A estrutura orgânica dos SASUC encontra-se definida no respetivo Regulamento Orgânico, conforme organograma que se apresenta na figura 1.

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Organograma dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra [figura 1]

Apresenta, na dependência direta do Administrador:

O Gabinete de Apoio à Gestão ao qual compete, designadamente, coadjuvar o Administrador nos processos de planeamento, avaliação e melhoria; de comunicação interna e externa, de atividades técnico-jurídicas, de secretariado, expediente e gestão documental.

O Gabinete de Nutrição e Controlo Alimentar, na sua componente de inspeção higiossanitária, reporta funcionalmente ao Administrador dos SASUC, tendo como atribuições o desenvolvimento de medidas de contenção que impeçam a utilização de produtos impróprios para consumo ou práticas inadequadas de higiene e segurança alimentar.

O Gabinete de Sistemas Informáticos e de Informação, ao qual compete garantir a operacionalidade das infraestruturas e dos sistemas de informação e comunicação dos SASUC.

Os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho, que desenvolvem a sua atividade no âmbito da prestação de cuidados de saúde aos estudantes e à comunidade académica em geral e asseguram a organização das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho para todos os trabalhadores da UC.

A Direção de Serviços de Suporte à Atividade, que tem como missão o apoio à gestão de pessoas, recursos financeiros e infraestruturas dos SASUC, bem como a gestão de serviços de apoio à comunidade universitária, integrando três divisões: a Divisão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos, a Divisão de Compras e Logística, e a Divisão de Oferta Integrada de Serviços.

A Direção de Serviços de Apoio ao Estudante, que tem como missão prestar serviços de apoio direto e indireto aos estudantes, no sentido de promover a igualdade de oportunidades para a prática de uma frequência bem-sucedida a todos os seus estudantes. A prestação destes serviços inclui designadamente o seu acolhimento e integração em matéria de alimentação, alojamento e serviços de apoio à infância, bem como a atribuição de bolsas

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de estudo e auxílios de emergência. Para o efeito, compreende: a Divisão de Alimentação, a Divisão de Acolhimento e Integração, e os Serviços de Apoio à Infância.

Nos termos do disposto no artigo 4.º do Regulamento Orgânico, os SASUC podem constituir grupos de trabalho ou de projeto que são equipas operativas criadas tendo em vista a resposta a necessidades não permanentes dos SASUC ou visando a solução de novas questões e exigências como a implementação de um novo serviço. Nestes termos encontram-se atualmente constituídos três equipas de projeto, a saber:

i. Equipa de projeto “Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades a tempo Parcial (PASEP)”, criada pelo Despacho n.º 12917/2013, publicado em DR, 2.ª série, n.º 195, de 9 de outubro. A equipa, criada com a finalidade coordenar e implementar o PASEP, tinha a sua duração prevista para o ano letivo 2013/2014. O projeto tem vindo a ser prorrogado, considerando a necessidade de continuidade de prossecução da respetiva missão, tendo o último despacho estabelecido o seu términus a 31 de agosto de 2020.

ii. Equipa de projeto “Oferta Integrada de Serviços”, criada pelo Despacho n.º 2898/2014, publicado em DR, 2.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro, tem como finalidade a consolidação, alargamento e gestão dos Serviços de Oferta Integrada nas suas diversas vertentes: disponibilização e gestão de serviços de limpeza, portaria e tratamento de roupa; aluguer de espaços à comunidade universitária; rentabilização do Centro Cultural Dom Dinis e Quinta de S. Marcos. A missão acometida a esta equipa tinha a duração prevista de 18 meses, com início a 01 de fevereiro de 2014. Atendendo à importância da prossecução da referida missão, a mesma tem vindo a ser prorrogada, tendo último despacho determinado o seu términus a 31 de agosto de 2021.

iii. A equipa de projeto “Gestão da manutenção e sustentabilidade”, estabelecida pelo Despacho n.º 6320/2019, publicado em DR, 2.ª série, n.º 130, de 10 de julho, tem como missão a gestão da manutenção de infraestruturas e equipamentos, bem como a redução da pegada ecológica. A equipa iniciou funções a 1 de julho de 2019, tendo a duração de 24 meses.

As instituições de grande dimensão como a Universidade de Coimbra têm o grande desafio de conseguir alinhar os esforços individuais de todos os membros da comunidade académica. Neste âmbito, os SASUC integram o processo de planeamento estratégico da UC, a partir do qual, alinham o seu Plano de Ação para o quadriénio 2019-2023.

Potenciador desse alinhamento, o Plano Estratégico da Universidade de Coimbra, consubstancia-se como um instrumento determinante para que a UC possa enfrentar os desafios futuros, ao definir um conjunto de objetivos comuns a toda a comunidade e ao contribuir para a utilização eficiente e coordenada dos recursos disponíveis. O Plano Estratégico da Universidade de Coimbra, consagra como visão para este quadriénio:

Ser internacionalmente reconhecida como uma universidade de investigação, em que a produção de conhecimento de elevada qualidade influencie o processo educativo e aumente a partilha de conhecimento com a

sociedade, dando resposta aos problemas que são todos/as e de cada um/a e contribuindo sem reservas para o desenvolvimento sustentável.

A definição do Plano Estratégico e de Ação da UC 2019-2023, bem como dos respetivos Planos de Ação de cada Unidade Orgânica (UO), nas quais se incluem os SASUC, teve por base um quadro de referência estratégica evidenciado na Figura 2.

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Quadro de referência estratégica 2019-2023 [figura 2]

O quadro de referência estratégica encontra-se estruturado em função de:

i. três pilares nucleares de missão: Investigação & Inovação; Ensino; Desafios Societais e Internacionalização;

ii. cinco eixos de missão: Pessoas (eixo central); Qualidade; Instalações; Financiamento e Comunicação. Complementarmente;

iii. atitudes, comportamentos e ações que enquadram toda a atividades da UC: Sustentabilidade (Ambiente e ação climática) e Responsabilidade Social (Cidadania, igualdade e inclusão).

Os três pilares nucleares de missão estão diretamente relacionados com o preconizado nos Estatutos: formação de nível superior, produção de conhecimento e transmissão e difusão desse conhecimento para a sociedade. Não só com base na visão definida, mas também assumindo a sua missão, o foco está na Investigação & Inovação (no topo do conjunto dos três pilares) e é estratégico para que a Universidade assuma um papel absolutamente decisivo enquanto agente dinamizador da sociedade, transformando a vida dos/as cidadãos/ãs e impulsionando as restantes áreas de atuação. Neste modelo dinâmico, há igualmente um equilíbrio entre os pilares nucleares: ao fazer movimentar a Investigação & Inovação, os outros dois pilares nucleares (Ensino e Desafios Societais) movimentar-se-ão no mesmo sentido e à mesma velocidade. Da mesma forma, qualquer desenvolvimento no pilar Ensino ou no pilar Desafios Societais fará avançar os outros dois pilares.

Adicionalmente, a internacionalização assume-se igualmente como prioridade, na medida em que a ambição de ser uma universidade de investigação contribuirá também para o reforço de uma Universidade de Coimbra global. Assim, ainda que não assuma um carácter nuclear per se, a Internacionalização constitui também um pilar de missão, estando transversalmente presente em todo o funcionamento da Universidade.

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Os eixos de missão consubstanciam os recursos operacionais que devem estar à disposição da concretização da estratégia definida, estando organizados em 5 vertentes: Pessoas, Qualidade, Instalações, Financiamento e Comunicação. As pessoas, enquanto ativo mais importante de uma organização, assumem um lugar de destaque no modelo, servindo de eixo central ao movimento dos pilares de missão e, consequentemente, ao funcionamento da Universidade. Os restantes eixos completam o quadro de referência, no suporte à formulação da estratégia.

Complementarmente, a afirmação da Universidade em patamares de excelência pressupõe a adoção de uma perspetiva de gestão sustentável das suas atividades e recursos e de responsabilidade social na sua atuação. Desta feita, a Sustentabilidade e a Responsabilidade Social representam atitudes, comportamentos e ações que enquadram toda a atividade da UC, sendo transversais e devendo estar sempre presentes em todas as suas áreas de atuação. Embora integradas no conceito, atendendo à sua relevância e pela sua emergência no contexto atual, há duas dimensões que assumem um papel de maior relevo: o Ambiente e Ação Climática e a Cidadania, Igualdade e Inclusão. Não constituindo per se pilares nem eixos de missão, nem integrando diretamente nenhum deles, têm um lugar de destaque na esfera circundante do quadro de referência estratégico.

O ciclo de planeamento, acompanhamento, avaliação permanente da estratégia e retroação fecha o quadro de referência (Planeamento Estratégico; Monitorização; Avaliação Institucional e Melhoria), estando presente em todos os pilares, eixos e áreas e assegurando o respeito pelos princípios de garantia da qualidade e de melhoria, com vista à excelência em toda a atuação da UC.

Para cada Pilar e Eixo de Missão, bem como para a dimensão Sustentabilidade e Responsabilidade Social, foram definidas as linhas de orientação estratégica a seguir até 2023, explicitando a respetiva visão, definindo as iniciativas a desenvolver para a alcançar e determinando a(s) meta(s) de referência.

A construção do Plano desenvolveu-se em várias fases, que tiveram lugar entre maio e novembro de 2019, sob o lema “O Futuro da UC nas nossas mãos”. O amplo conjunto de sessões e de momentos de reflexão dinamizado contou com a participação ativa de toda a comunidade académica, bem como de diversos parceiros académicos e agentes externos, a fim de contribuir, por um lado, para o envolvimento das pessoas e, por outro, para o fortalecimento da relação entre a UC e partes interessadas externas diversificadas.

Posteriormente, passou-se à fase de construção dos Planos de Ação em cada uma das estruturas da UC. Neste sentido, os SASUC derem início à preparação do seu Plano de Ação SAS 2019-2023, contando com a participação de todos os trabalhadores dos SASUC, por forma a assegurar o alinhamento, envolvimento e compromisso da organização com o Plano Estratégico da UC.

Na preparação do Plano de Ação SASUC 2019-2023 houve a preocupação de definir ações e metas em todos os pilares e eixos de missão, bem como nas dimensões relativas à Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

No quadro 1, apresentam-se as metas definidas no Plano de Ação SAS 2019-2023, bem como a situação inicial com referência a 31.12.2018, e a respetiva monitorização das metas identificadas relativamente ao ano de 2019:

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Metas do Plano de Ação SAS 2019-2023 – Situação inicial [quadro 1]

Os SASUC, enquanto uma das unidades e serviços centrais da Universidade de Coimbra, partilham as mesmas linhas orientadoras do Sistema de Gestão da Universidade de Coimbra (SG.UC).

O SG.UC é uma ferramenta de apoio à gestão integrada da instituição, que pretende promover o alinhamento dos processos de planeamento, monitorização, avaliação e melhoria com o objetivo de produzir informação de apoio à tomada de decisão, contribuindo assim para a promoção de uma cultura de qualidade. Contempla um conjunto articulado de processos, documentos, sistemas de informação e outros instrumentos de apoio ao planeamento, execução, monitorização, avaliação, análise e melhoria das atividades desenvolvidas, com vista à satisfação global das diferentes partes interessadas, tendo como principal objetivo a excelência da instituição em todas as áreas de atuação.

Este sistema assegura, numa vertente interna, a promoção da melhoria dos processos e, numa vertente externa, procura dar cumprimento aos requisitos de reporte do seu desempenho à Sociedade, aspeto essencial no âmbito

INVESTIGAÇÃO &

INOVAÇÃO

Participar em 3 a 5 iniciativas / projetos de I&I em articulação

com a UC ou com outras entidades do grupo UC1 1 3 a 5

ENSINOReduzir em 50-75% a taxa de abandono escolar efetivo dos/as

estudantes beneficiários/as de apoios sociais dos SASUCn.d. n.d. reduzir 50%-75%

DESAFIOS SOCIETAIS

Aumentar em 5-10% o número de membros da comunidade UC

que participam nos Jogos UC (Liga Inter-Residências

Universitárias)

474 286 498-521

INTERNACIONALIZAÇÃOAumentar em 10-20% o número de iniciativas desenvolvidas que

promovam a multiculturalidaden.d. n.d. aumentar 10%-20%

PESSOASAlcançar 40-50% de trabalhadores do corpo técnico que

frequentam ações de formação39,6% 21,8% 40%-50%

QUALIDADEImplementar 20 procedimentos no âmbito do desenvolvimento do

SG.UC dos SASUC6 7 20

INSTALAÇÕES Requalificar 20-30% das Residências Universitárias 0%18/1323

1,4%

20% a 30%

do n.º de camas

FINANCIAMENTOManter uma taxa de independência do financiamento público

superior a 50%52,4% 59,0% >50%

COMUNICAÇÃO Implementar Planos de Comunicação 0% 0% 100%

Diminuir em 20-25% a pegada ecológica dos serviços prestados

pelos SASUCn/d n/d n/d

Reduzir entre 30-50% o consumo de papel 1.315 resmas -29,7% 658-921

Garantir em 80-100% dos júris de seleção (recrutamento) um

nível de representação mínimo de mulheres e de homens 60% 68,8% 80-100%

Aumentar em 150-200% o n.º de estudantes apoiados pelos

SASUC:

a) Beneficiários de apoios diretos (bolsas + FAS)

b) Bolseiros alojados

c) Estudantes NE apoiados

d) Beneficiários PASEP

a) 4.704

b) 887

c) 114

d) 201

e) 3.605

a) 4661

b) 876

c) 113

d) 165

e) 3746

a) ≥ 7.056

b) ≥ 1.331

c) ≥ 171

d) ≥ 302

e) ≥ 5.408

Legenda:

n/d resultado não disponível

CIDADANIA, IGUALDADE E

INCLUSÃO

EIX

OS

DE

MIS

O

AMBIENTE E AÇÃO

CLIMÁTICA

PIL

AR

ES

DE

MIS

OS

US

TE

NT

AB

ILID

AD

E E

RE

SP

ON

SA

BIL

IDA

DE

SO

CIA

L

METASITUAÇÃO INICIAL

(2018)2019

META

2023

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do funcionamento das Instituições de Ensino Superior (IES). O SG.UC está alinhado com os requisitos da norma ISO 9001 e com os referenciais para sistemas internos de garantia da qualidade em IES, promovendo a abordagem por processos, suportada no ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), e aplicando o pensamento baseado em risco. Tem ainda como elementos basilares o Plano Estratégico e de Ação, do qual é parte integrante o Plano da Qualidade, bem como o Manual do Sistema de Gestão. Estes orientam globalmente o funcionamento da UC e do próprio sistema de gestão, e suportam a definição e operacionalização dos processos.

Mapa de Processos da Universidade de Coimbra

[figura 3]

Considerando a dimensão e complexidade da estrutura organizacional da UC, o SG.UC prevê a existência de subsistemas de gestão, no contexto das UO ou outros serviços externos à Administração da UC, sempre que os mesmos se revelem necessários ao adequado funcionamento e gestão dessas estruturas. É neste âmbito que se tem desenvolvido a documentação dos processos geridos no âmbito dos SASUC:

• P074 – Gestão da ação social (integrado no Mapa de Processos do SG.UC e desenvolvido no âmbito do subsistema de gestão SASUC) – que compreende as atividades de missão dos SASUC, enquadradas organicamente na Direção de Serviços de Apoio ao Estudante, Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho e algumas atividades de apoio à comunidade UC asseguradas pela Divisão de Oferta Integrada de Serviços da Direção de Serviços de Suporte à Atividade);

• SAS_P021 – Suporte à gestão da ação social (integrado e desenvolvido no subsistema de gestão SASUC) – que compreende as atividades de suporte dos SASUC enquadradas organicamente na Direção de Serviços de Suporte à Atividade, Gabinete de Sistemas Informáticos e de Informação e Gabinete de Apoio à Gestão).

Os SASUC partilham ainda os princípios e processos orientadores do ciclo de melhoria contínua da UC, designadamente ao nível da implementação do P202 – Planeamento, Avaliação e Melhoria.

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Este capítulo tem como objetivo a apresentação de uma visão abrangente da atividade desenvolvida pelos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, no ano de 2019, no que concerne às suas principais áreas de missão – os apoios sociais diretos (bolsas de estudo e auxílios de emergência), bem como os apoios sociais indiretos disponibilizados a estudantes e à comunidade universitária da UC.

As medidas de apoio social direto compreendem a gestão dos processos de atribuição de bolsas de estudo e do Fundo de Apoio Social aos Estudantes da UC, programa de concessão de benefícios sociais com recurso a receitas próprias da Universidade de Coimbra.

As bolsas de estudo são atribuídas ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, que foi alterado em junho de 2017, designadamente no que concerne à contratualização da atribuição de bolsas de estudo, traduzida num procedimento simplificado e automático para todos os anos subsequentes ao primeiro ano de atribuição de bolsa, mas igualmente ao nível das condição de aproveitamento académico, eliminando a regra que conduzia a uma injustiça relativa para os estudantes inscritos a mais de 60 ECTS, e com a uniformização de procedimentos de análise, por forma a evitar interpretações divergentes do Regulamento na análise de candidaturas, operada através da alteração de algumas das normas.

Relativamente aos resultados desta atividade em 2018/19, verificou-se um decréscimo de 30 candidatos (menos 0,6% face ao número de candidatos do ano letivo 2017/18) e de 69 bolseiros (menos 1,6% relativamente ao número de bolseiros de 2017/18). Constata-se, ainda, que se registou uma ligeira redução da relação entre as bolsas atribuídas e as candidaturas recebidas, passando de um rácio de 79,5% (em 2017/18) para 78,6% (em 2018/19).

Candidatos e Bolseiros [gráfico 1]

Os principais motivos de indeferimento da atribuição de bolsas de estudo em 2018/19 foram os rendimentos per

capita do agregado superiores aos limites de capitação definidos no Regulamento (49,9%) e o não cumprimento de requisitos de aproveitamento escolar (21,1%).

5257 52565500 5470

4177 41414371 4302

2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

Candidatos Bolseiros

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Bolsas – motivos de indeferimento [gráfico 2]

Visando conhecer as imagens e projeções dos estudantes relativas ao indeferimento da atribuição de bolsa, as implicações do indeferimento na vida pessoal e académica, as perspetivas sobre a continuidade dos estudos em resultado do indeferimento e verificar se tinham interesse num novo contacto pelos SASUC, com vista à análise da situação e à avaliação de respostas sociais alternativas à bolsa de estudo, foi aplicado um inquérito aos estudantes a quem foi rejeitada a bolsa de estudo no ano letivo 2018/2019. Foram enviados convites a 1.034 estudantes, tendo sido obtidas 262 respostas válidas. De entre os estudantes inquiridos, 115 indicaram a necessidade de serem contactados pelos SASUC. Destes últimos, foi possível apoiar 38, das seguintes formas: 35 foram apoiados através do FAS, programa de apoio social identificado como o mais adequado para estes casos, como resposta alternativa à bolsa de estudo, 1 foi apoiado através do PASEP e 2 foram encaminhados para o Fundo Solidário.

O Fundo de Apoio Social foi criado pela UC, em 2004, com o duplo objetivo de comparticipar despesas com propinas dos estudantes não bolseiros, com manifestas dificuldades económicas, e de fazer face a situações de emergência comprovada, sendo decomposto em dois apoios, o FAS Propinas e o FAS Subsídio de Emergência.

No ano letivo 2018/2019, registou-se um aumento do número de concorrentes (16,6%) e do número de atribuições (7,3%) do FAS propinas, face ao ano letivo 2017/18.

FAS – propinas [gráfico 3]

50%

21%

13%

16%

Rendimentos per capita doagregado superiores aodefinidoNão cumprimento derequisitos de aproveitamentoescolarInstrução incompleta doprocesso

Outros motivos

390

429

398

464

298

358

329353

2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

Concorrentes Atribuições

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Quanto aos subsídios de emergência, deram entrada, em 2018/19, 9 requerimentos (menos 1 que no ano letivo anterior) e foram atribuídos 7 apoios, registando-se, assim, um incremento de 3 no número de subsídios atribuídos.

FAS – subsídio de emergência

[gráfico 4]

Na sequência da revisão do Regulamento do Fundo de Apoio Social aos Estudantes da Universidade de Coimbra, concretizada em agosto de 2018, no ano letivo 2018/2019 foi, pela primeira vez, permitida a candidatura e atribuição deste apoio a estudantes de 3.º ciclo.

Esta alteração ao Regulamento pode, em parte, justificar um aumento significativo do número de candidaturas em 2018/2019, face a 2017/2018 (16,6%), e do número de atribuições deste apoio, que resultaram também num aumento de 30% nos apoios totais concedidos através do FAS (propinas e subsídio de emergência), que ascenderam a 230.494,00€.

O ano letivo de 2018/2019 marca o sexto ano de execução do Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades de tempo parcial (PASEP), criado pela UC no ano letivo 2013/2014, com o objetivo de apoiar os estudantes mais carenciados, numa perspetiva de complemento a outros apoios sociais já existentes. Em simultâneo, possibilita-lhes a aquisição e o desenvolvimento de competências transversais e permite reforçar a ligação e a participação dos estudantes em estruturas da Universidade, com o objetivo de contribuir para a diminuição do abandono escolar e de facilitar a integração dos estudantes no mercado de trabalho.

Este apoio consubstancia-se na disponibilização de ofertas de atividades de tempo parcial, a realizar em unidades orgânicas e serviços da UC, cuja contrapartida para o estudante se traduz na atribuição de benefícios sociais, designadamente: senhas de refeição para utilização nas unidades de alimentares; contribuição, total ou parcial, nos custos de alojamento nas residências universitárias e/ou contribuição, total ou parcial, na propina a pagar pelos estudantes no curso em que estão matriculados. Além do apoio social atribuído, as atividades realizadas são incluídas no Suplemento ao Diploma.

43

19

10 9

21

11

47

2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

Requerentes Atribuições

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No ano letivo 2018/2019, os diversos serviços e unidades da UC disponibilizaram, no âmbito deste programa, menos 6,8% de ofertas de atividade relativamente ao ano letivo anterior, levando a um decréscimo no número de estudantes apoiados, de 201 para 165. A tipologia de oferta com mais colocações foi a referente a atividades de vigilância, representando 60% do total de colocações em 2018/2019.

PASEP – ofertas, candidaturas e beneficiários [quadro 2]

2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

ofertas de atividades 54 74 117 109

candidaturas apresentadas 1 234 1 406 1 456 1 132

Colocações 161 214 268 228

estudantes apoiados 105 154 201 165

Os apoios concedidos em 2018/2019 perfizeram a um total de 109.353,20€, repartidos por propinas, alimentação e alojamento, representando uma redução de 2,9% face ao ano letivo anterior.

PASEP – montante de apoios atribuídos [quadro 3]

2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019

apoio em Alimentação 9 206,40 € 17 367,96 € 7 067,46 € 4 019,69 €

apoio em Alojamento 7 871,16 € 12 208,00 € 8 471,02 € 5 787,99 €

apoio em Propinas 38 164,29 € 66 613,09 € 97 045,52 € 99 545,52 €

total de apoios 55 241,85 € 96 189,05 € 112 584,00 € 109 353,20 €

A monitorização e o acompanhamento de indicadores de atividade do PASEP, à semelhança dos anos letivos anteriores, tem sido uma preocupação constante dos SASUC, enquanto entidade gestora do programa da UC, quer ao nível da análise de dados relativos à oferta e à procura deste apoio social e de perfis de participação no programa (de estudantes beneficiários e entidades promotoras de ofertas de atividade), quer ao nível do financiamento interno da intervenção. A apreciação destes indicadores, complementada com a informação recolhida no âmbito de outros processos, tem-se revelado fundamental para o desenvolvimento de uma estratégia de consolidação e de desenvolvimento desta intervenção social.

Da avaliação contínua que se tem realizado ao PASEP, têm sido identificados aspetos, de nível estratégico e operacional, que urge melhorar, na ótica do ajustamento contínuo da intervenção às necessidades e expetativas da comunidade UC, destacando-se a premência de revisão do Regulamento, bem como de desenvolvimento do sistema de informação do PASEP, visando assegurar uma gestão mais eficaz e potenciar o impacto social da intervenção. Simultaneamente, pretende-se promover este apoio como potenciador de competências distintas e diversificadas dos estudantes da Universidade de Coimbra, através de ofertas de atividades cada vez mais diferenciadas e diferenciadoras.

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2.2.2. ALIMENTAÇÃO

O apoio alimentar à comunidade académica tem sido, desde sempre, uma das grandes preocupações da Universidade de Coimbra. Enquanto a grande maioria dos serviços congéneres do país têm optado pela concessão desta componente da ação social, a UC tem mantido, com êxito, a exploração direta destes serviços, tão importantes no âmbito dos apoios indiretos da ação social. Trata-se, seguramente, da face mais visível da ação social indireta, dada a utilização das 18 unidades alimentares por todos os segmentos da comunidade universitária. Em 2019 assinala-se, no âmbito desta atividade, a reabertura da Cantina Amarela, numa primeira fase, apenas com refeições rápidas e serviço de cafetaria, mas encontrando-se em curso a preparação da abertura de uma linha de self-service para servir refeição social.

As unidades alimentares encontram-se distribuídas pelos diferentes polos da Universidade, tendo, com a reabertura da Cantina Amarela, existido um acréscimo, em 2019, do número de lugares sentados (5,8%), que reverteu, quase por completo, a redução de lugares resultante da desativação da Sala B enquanto unidade alimentar, ocorrida em 2018.

Alimentação – dados de atividade

[quadro 4]

2015 2016 2017 2018 2019

unidades de alimentação 17 18 19 18 18

lugares sentados 2.791 3.053 3.060 2.872 3.040

refeições servidas 925.849 872.155 867.548 926.819 913.449

n.º médio de refeições/dia 3.886 3.819 3.728 3.704 3.914

O número total de refeições servidas em 2019 sofreu um pequeno decréscimo, de 1,44%, face a 2018. Importa, contudo, de salientar que as refeições servidas no âmbito do apoio alimentar aos Jogos Europeus Universitários, que decorreram em 2018, foram 82.090. Consequentemente, considerando apenas a oferta alimentar regular, constatou-se um aumento de 8,14% no número total de refeições servidas. No âmbito desta oferta registou-se decréscimo do número de refeições servidas nas tipologias restaurante (-3,3%) e snack (-0,2%), contraposto pelo aumento do número de refeições sociais (+8,9%) e rápidas (+38,6%). O aumento do consumo da refeição social, em detrimento de outras alternativas, poderá indiciar um incremento na qualidade da oferta desta natureza disponibilizada.

Em 2019, para além dos serviços de catering, referidos abaixo, os SASUC prestaram, conforme vem sendo habitual, apoio alimentar a alguns eventos de grande dimensão que decorreram na cidade de Coimbra, como as Comemorações do Dia da Marinha, incluindo a respetiva preparação e o almoço comemorativo do dia, que decorreram de 11 a 19 de maio, ou o Fórum Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens, que decorreu de 20 a 25 de agosto.

No que respeita aos serviços de catering, que prestam apoio à comunidade universitária na organização de eventos e em serviços especiais que vão para além do tradicional serviço oferecido pelas unidades alimentares, contrariamente ao que havia sucedido nos dois anos anteriores, houve um aumento dos eventos realizados, ainda que se tenha mantido a redução do número de serviços (226 eventos, mais 7 do que em 2018; e 291 serviços, menos 50 do que em 2018). Por sua vez, o número de pessoas servidas foi de 26.884, menos 20,5% do que em 2018. Estes valores espelham a aposta feita, nos últimos anos, na prestação de serviços de elevada qualidade, que carecem de mais tempo de preparação, implicando, por isso, menor quantidade de serviços realizados.

De entre os eventos apoiados, em 2019, com serviços de catering, serão de destacar a cerimónia de abertura e a partida do Rally de Portugal, em Coimbra, ocorridas nos dias 30 e 31 de maio, o Explorer Day, dirigido a jovens empreendedores de Portugal, Espanha e Argentina, que se realizou a 10 de julho no Convento de São Francisco, em Coimbra, promovido pela Universidade de Coimbra e pelo Santander Universidades, e a 1.ª edição da Start-

Up Capital Summit, organizada pela IFD - Instituição Financeira de Desenvolvimento, com o apoio do FEI - Fundo Europeu de Investimento, da Universidade de Coimbra e do Jornal Público, que decorreu no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, a 18 de setembro, com o objetivo de divulgar os instrumentos financeiros ao dispor de

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startups e projetos de empreendedorismo em estágio inicial, explorando temáticas como transferência de tecnologia, financiamento, capital de risco e políticas públicas de apoio ao investimento.

Associado a esta área de apoio social e com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar nas cantinas, bares e restaurantes da UC, em 2019 deu-se continuidade ao desenvolvimento da Campanha Contra o Desperdício Alimentar, com a designação Menos = Mais, que será realçada em capítulo dedicado à sustentabilidade.

2.2.3. ALOJAMENTO

Em 2018/19, o número de residências universitárias, bem como a capacidade (n.º de camas) em residência universitária manteve-se estável, comparativamente com o ano letivo anterior, tendo havido somente uma redução de 2 camas, como resultado da conversão do apartamento da residência António José de Almeida em lavandaria self-service. Constata-se uma redução do número total de alojados, desde 2015/16, explicada pela redução do número de alojados ao abrigo do regime de mobilidade (alojamento de curta duração) e pelo o aumento do número de alojados ao abrigo do estatuto de Estudante Internacional na UC.

No regime geral, em 2018/19, houve um ligeiro decréscimo do número de candidaturas (-1,3%) e igualmente de cerca de 1,9% no total de alojados, comparativamente com o ano anterior. Desses alojados, cerca de 77,8% eram bolseiros da DGES, que tiveram, neste ano letivo, uma representatividade ligeiramente superior, em 0,5%, em relação a 2017/18.

Alojamento – dados de atividade [quadro 5]

2015/2016 2016/2017 2017/18 2018/2019

Residências 14 14 14 14

Capacidade 1 325 1 325 1 327 1325

Candidatos (regime geral) 1 366 1 366 1 361 1 344

Alojados (regime geral) 1 184 1 125 1 148 1 126

Bolseiros DGES 893 850 887 876

Outros bolseiros 34 26 10 10

Não bolseiros 257 249 251 240

Bolseiros DGES alojados 75,42% 75,56% 77,26% 77,80%

Total de Alojados 1 848 1 768 1 710 1 587

Regime Geral 1 184 1 125 1 148 1 126

Estudante Internacional 146 188 229 209

Mobilidade 364 184 137 109

Outros residentes 154 271 196 143

Em 2019, a taxa de ocupação das residências universitárias (90,4%) foi inferior, em 0,9%, à registada em 2018 (91,3%), tendo-se, contudo, registado uma redução do número médio diário de lugares disponíveis para alojamento em residência, em virtude das obras de reabilitação dos Blocos A e B da residência João Jacinto, bem como uma redução, de cerca de 2,7%, da ocupação média diária.

Os serviços de alojamento dos SASUC dão, igualmente e em especial no verão, resposta às necessidades de alojamento de grupos, decorrentes da realização de eventos promovidos pela Universidade de Coimbra ou por outras entidades, na cidade de Coimbra. Em 2019, para além do habitual apoio à Universidade de Verão da UC, destacam-se o alojamento dos participantes no Fórum Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens, já referido no capítulo da Alimentação, e dos participantes no Campeonato Europeu de Kayak Polo, que se realizou no período de 26 de agosto a 1 de setembro.

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2.2.4. SERVIÇOS DE SAÚDE

A prestação de cuidados de saúde à comunidade UC desenvolve-se nos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho (SSGST) através de duas componentes distintas: por um lado, a atividade assistencial, enquanto apoio indireto da ação social, aberta a todos os seus membros; por outro, a gestão da saúde ocupacional dos trabalhadores.

As atividades de natureza assistencial são definidas atendendo às características específicas duma população essencialmente estudantil, em grande parte deslocada das suas áreas de residência habitual e cada vez mais internacional, focando-se sobretudo nos cuidados de saúde primários e nalgumas outras áreas clínicas avaliadas como prioritárias.

Serviços de Saúde – dados de atividade [quadro 6]

2016 2017 2018 2019

Especialidades 9 10 10 11

Consultas realizadas 8.063 8.636 8.824 9354

Outros atos clínicos e de enfermagem 1265 3.241 3.866 4150

Em 2019 registou-se um acréscimo substancial na atividade assistencial, num processo de crescimento contínuo que se vem registando de forma consistente ao longo dos últimos anos: realizaram-se 13.549 atos clínicos, mais 6% do que no ano anterior. Registou-se um acréscimo do número total de consultas realizadas (6%). Destacam-se as consultas de Oftalmologia (60%), de Planeamento Familiar/Ginecologia (6,5%), as consultas para emissão de atestado médico para a carta de condução (29,9%) e as consultas da área da saúde mental: Psicologia Clínica (12,9%); Consulta de Psiquiatria do Jovem Universitário (3,2%); Psiquiatria (5,1%). Reforçou-se a forte aposta na promoção da saúde mental, com a manutenção das sessões de Psicodrama (sessões terapêuticas em grupo), que registou um total de 154 atos clínicos e a introdução, em novembro, de uma nova valência interventiva, o Personal

Wellness, programa de coaching pessoal e académico, que contou com 53 participantes.

No total, em 2019 recorreram aos serviços assistenciais 3.746 utentes, mais 4% que em 2018, sendo a maioria dos utilizadores estudantes (78%), seguindo-se os trabalhadores (18%) e os familiares (4%). Mantém-se o forte crescimento dos utentes de nacionalidade estrangeira, que atingiram os 35% (contra 33% em 2018).

Os SSGST desenvolvem Programas de Promoção da Saúde, que procuram investir essencialmente na medicina preventiva, apostando na educação, no controlo da exposição a agentes causais de doença e na identificação precoce do dano, conforme se detalha no quadro seguinte.

Serviços de Saúde – Programas de Promoção da Saúde [quadro 7]

Programa Indicadores 2018 2019

Rastreio do Cancro do Colo do Útero

N.º de citologias realizadas 237 264

N.º de lesões positivas (citologias alteradas) 17 35

Taxa de lesões positivas (nº citologias alteradas / nº total de citologias x 100) 7,20% 13.3%

Saúde Sexual e Reprodutiva

Número de pílulas distribuídas 1.147 1.608

N.º de anéis vaginais distribuídos 545 677

N.º de preservativos distribuídos 1.893 2.132

Outros métodos anticoncecionais 12 13

N.º de pedidos de acesso a contraceção de emergência 6 3

Planeamento Familiar N.º de consultas realizadas 631 672

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No âmbito da gestão da Saúde Ocupacional dos trabalhadores da UC realizaram-se 1.093 exames de saúde de Medicina do Trabalho. Mantém-se a tendência sustentada para a ocorrência de faltas aos exames agendados (1.008), situação que se repercute fortemente na eficácia do processo e na economia de recursos. Os SSGST realizam ainda, no ano de 2019, 218 exames de Medicina do Trabalho no âmbito de protocolos estabelecidos com organismos que integram o Grupo Público UC (CNC; CES; IPN; ICNAS Produção; Exploratório; ACIV).

2.2.5. APOIO À INFÂNCIA

Os serviços de apoio à infância desenvolvem a sua atividade nas vertentes de creche, para crianças entre os dois meses e os três anos, e de jardim-de-infância, para crianças dos três anos até ao ingresso no primeiro ciclo do ensino básico.

Apoio à infância [quadro 8]

2015 2016 2017 2018 2019

Creche

capacidade 60 60 60 60 60

n.º de inscrições/mês 55,27 56,36 53,73 52,00 58,70

taxa de ocupação (%) 92,1% 93,9% 89,6% 86,7% 97,8%

Jardim-de-infância

capacidade 85 85 85 85 85

n.º de inscrições/mês 72,82 65,45 77,18 81,45 81,70

taxa de ocupação (%) 85,7% 77,0% 90,8% 95,8% 96,1%

No ano de 2019, a creche teve uma ocupação média mensal de cerca de 59 crianças, correspondendo a uma taxa de ocupação de 97,8%, registando um aumento de 11,1% em relação ao período homólogo. Já o Jardim-de-infância registou uma ocupação média mensal de aproximadamente 82 crianças, com uma taxa de ocupação de 96,1%, valor muito próximo do registado no ano anterior, mas que, ainda assim, representa um ligeiro acréscimo.

Visando a otimização da capacidade instalada, o ajuste das respostas sociais disponibilizadas às necessidades da comunidade UC e a sustentabilidade desta valência da ação social da UC, deu-se continuidade à realização do ATL de Verão, iniciado em 2014. O ATL de Verão, realizado em agosto de 2019, foi dirigido a crianças dos dois aos dez anos de idade e registou a participação de 57 crianças, distribuídas por 3 semanas e meia de duração. Verificou-se, assim, um aumento de cerca de 68% do número de crianças inscritas em 2019 face ao ATL realizado em 2018 (que contou com 34 participantes).

Os Serviços de Apoio Infância dos SASUC comemoraram, em 2019, o seu 45.º aniversário, tendo sido realizado um Concerto Solidário, no dia 26 de junho, no Teatro Académico de Gil Vicente. Este evento, cuja receita integral reverteu a favor da DOCE - Associação Nacional para divulgar e combater a Tay-Sachs e outras gangliosidoses, contou com a participação das crianças da Creche e do Jardim de Infância e de diversos artistas que altruisticamente se associaram a esta causa.

2.2.6. INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO

A procura da igualdade de oportunidades no acesso à Universidade e do sucesso académico determinam o acompanhamento a estudantes com necessidades especiais, o aconselhamento psicopedagógico e a promoção de ações de sensibilização e de formação ativadoras do desenvolvimento pessoal e de competências pessoais e académicas de todos os estudantes.

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Destaca-se, desde logo, o acompanhamento a estudantes com necessidades especiais, que se baseia numa intervenção técnica especializada, que procura contribuir para um ensino de qualidade, identificando as barreiras físicas e de comunicação, e cooperando para a integração social e escolar destes estudantes.

Neste âmbito, em 2019, foram realizadas 253 entrevistas e acompanhados 141 estudantes com necessidades especiais, que procuraram apoio, por iniciativa própria, ou que foram encaminhados por docentes e/ou órgãos de gestão, correspondendo a um aumento de 35% do número de entrevistas realizadas face ao ano anterior e a um ligeiro decréscimo do número de estudantes com necessidades especiais apoiados (6%). As patologias do foro psiquiátrico (26%), orgânico-funcionais (22%) e dislexia (18%) predominam nos estudantes acompanhados.

A atividade do Centro de Produção registou 338 pedidos, maioritariamente para tratamento de documentação e materiais em braille (59%) e em suporte digital (35%).

Integração e aconselhamento [quadro 9]

2015 2016 2017 2018 2019

ações de formação 26 28 23 30 22

participantes em ações de formação 493 426 313 322 489

entrevistas a estudantes com NEE 136 157 248 188 253

estudantes com NEE acompanhados 110 104 124 150 141

pedidos de materiais técnico-pedagógicos 250 181 165 155 338

Relativamente ao aconselhamento psicopedagógico, apoio orientado para a promoção do sucesso académico, através da dinamização de sessões de coaching académico destinadas a estudantes com insucesso escolar, predominantemente alojados em residências universitárias, em 2019 foram realizadas 185 sessões individuais, envolvendo 80 estudantes. Este apoio revela-se fundamental para ultrapassar dificuldades que comprometem o sucesso académico, para a obtenção de aproveitamento escolar, que é um critério de exclusão do acesso a apoios diretos da ação social na UC, sendo um importante instrumento no combate a fatores de risco de abandono do ensino superior.

A oferta formativa na área da integração e aconselhamento – incluindo o programa de Educação pelos Pares e as ações de sensibilização motivadoras do desenvolvimento pessoal e de competências pessoais e académicas – passou pela realização de 22 sessões, envolvendo, globalmente, 489 participantes.

Ao nível da promoção do desenvolvimento de competências pessoais e sociais dos estudantes do ensino superior, destaca-se o envolvimento dos SASUC na Academia de Líderes UBUNTU, com o acolhimento da 2.ª edição da formação em Liderança Servidora, em outubro.

Neste âmbito, destaca-se ainda a dinamização de atividades de promoção da atividade física junto dos residentes (desporto nas residências e Torneio Inter-Residências) e a dinamização de iniciativas promotoras da partilha de experiências e da multiculturalidade, como a Ceia de Natal dos residentes, que, em 2019, contou com 26 inscritos.

Importa realçar, ainda em 2019, a apresentação de uma candidatura ao Santa Casa Challenge 2018, elaborada em parceria com a Unidade de Ensino a Distância da UC, com o projeto InNee@ES, que foi uma das candidaturas finalistas do concurso. Este projeto visa a criação de um curso de curta duração a distância e de um livro eletrónico que, respeitando os princípios da acessibilidade (texto, áudio vídeo e Língua Gestual Portuguesa), permita capacitar docentes, não docentes e investigadores da Universidade de Coimbra e de outras instituições de ensino superior, com vista à integração plena de estudantes com necessidades educativas especiais.

Ainda no domínio da inclusão, destaca-se o envolvimento dos SASUC no programa UC for All, apresentado no final do ano, pela Reitoria da UC, no âmbito do qual se prevê incrementar o apoio a estudantes com necessidades especiais da UC.

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2.2.7. OFERTA INTEGRADA DE SERVIÇOS

Os SASUC oferecem ainda à sua comunidade um conjunto de outros serviços, tais como:

Serviços de limpeza e portaria, prestados pela Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza (UGEL);

Serviços de Lavandaria, Engomadoria e Espaço Costura (LEEC);

Atividades culturais no Centro Cultural Dom Dinis (CCDD).

A UGEL assegura atividades de limpeza, portaria e receção em unidades orgânicas e demais serviços da Universidade de Coimbra, bem como nos Serviços de Ação Social da UC. Em 2019 será de destacar a rescisão, a 31 de agosto, da prestação de serviços em 15 unidades orgânicas (UO), fruto da constante redução de recursos humanos para dar resposta às solicitações. Contudo, será de destacar que os serviços que foram supridos eram, em geral, serviços de menor relevo no cômputo geral da atividade (atividades a tempo parcial, abertura e fecho de instalações, entre outras). Tendo neste ano, ainda, sido aprovada uma nova tabela de preços relativos a estes serviços (uma vez que os mesmos não sofriam qualquer alteração desde o ano 2013, com entrada em vigor em janeiro de 2014), em termos gerais os fluxos conseguiram manter-se constantes.

À semelhança do que vem acontecendo de há uns anos a esta parte, foi realizado em janeiro de 2020 um Inquérito à Satisfação com a Unidade de Gestão de Espaços e Limpeza dos SASUC, sendo de destacar o significativo acréscimo na taxa de resposta, atingindo os 78,95% (30 respostas válidas num universo de 38). Em termos gerais o grau de satisfação com os serviços prestados pela UGEL é de 74,39%. Os serviços de limpeza obtiveram um grau de satisfação superior (81,50%) em relação aos serviços de portaria (73,75%). Por fim, sublinha-se que 93,3% dos inquiridos afirmam que voltariam a recorrer aos serviços da UGEL e que recomendariam os mesmos a outras entidades.

Apesar de os resultados serem em termos gerais bastante animadores, existem algumas fragilidades que deverão ser alvo de atenção, tendo sido propostas algumas ações de melhoria a implementar, apresentadas no impresso existente para o efeito (Im1167), o qual foi enviado ao Gabinete de Promoção da Qualidade (GPQ) da UC, de modo a permitir o registo, acompanhamento e monitorização das ações de melhoria propostas, etapa essencial no âmbito do ciclo de melhoria da Universidade de Coimbra.

A LEEC tem como missão proporcionar à comunidade universitária, em particular ao estudante que se encontra deslocado do agregado familiar, serviços de Lavandaria, Engomadoria e Espaço Costura.

Na valência Espaço Costura são assegurados à comunidade UC vários serviços:

Serviços de confeção e arranjos de vestuário: serviços de costura diversificados, incluindo, por exemplo vestidos para o baile de gala ou bibes para a creche e para o jardim-de-infância

Aluguer de hábitos talares para a prestação de provas para doutoramento, bem como para cerimónias de índole académica;

Dinamização do Banco de Trajes Académicos: projeto lançado em 2016, onde é solicitada a doação de trajes académicos a antigos estudantes para possibilitar o empréstimo a estudantes carenciados, de forma a assegurar a igualdade de oportunidades a acesso a festividades académicas.

Os serviços de costura de bibes e vestidos de gala sofreram um ligeiro decréscimo (cerca 6,1%) de serviços em relação ao ano transato, sendo amplamente mais significativa na produção de vestidos de gala (decréscimo de 40%).

Se o aluguer de hábitos talares registou uma redução de 19,02% relativamente a 2018, já o empréstimo de trajes académicos, por seu turno, registou um aumento muito expressivo da procura, correspondente a 110,26%. Este acréscimo é duplamente positivo, quer do ponto de vista da reutilização dos trajes, numa ótica ambiental, quer pelo seu carácter social, uma vez que permite que alunos mais carenciados possam ter acesso ao tradicional traje sem custos.

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Na valência da lavandaria são disponibilizados à comunidade da UC serviços de lavandaria industrial e de engomadoria, bem como o serviço de lavandaria self-service. Em termos gerais em 2019 os serviços sofreram um ligeiro decréscimo. De sublinhar que, em setembro de 2019, a lavandaria self-service passou a funcionar num regime de 24h00, passando a estar disponível para uso da comunidade em qualquer dia e a qualquer hora, o que representa uma clara aposta na melhoria dos serviços prestados. Como se pode constatar da análise do gráfico abaixo, desde setembro até dezembro, foram efetuados 236 serviços no horário após as 17h00 e 136 aos fins de semana e feriados, num total de 372 serviços realizados fora do horário de funcionamento normal da LEEC, o que representa cerca de 23% face ao total de serviços efetuados na Lavandaria Self-service (1637 serviços).

LEEC – Atividade da lavandaria self-service 24h00 [gráfico 5]

O Centro Cultural Dom Dinis (CCDD) é um espaço dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, que está ligado aos múltiplos aspetos da vivência académica, nas vertentes do convívio e da cultura, ao dispor da Comunidade Universitária.

O objetivo principal do CCDD, no decurso do ano de 2019, foi consolidar o paradigma implementado. Ao longo do ano de 2019, o CCDD acolheu 194 eventos, representando uma variação positiva em relação a 2018 de 10,23%, o que também se repercute em termos da receita obtida. A realização de eventos associados a jantares e almoços, em colaboração com o serviço de catering, assumem um lugar de destaque no cômputo geral, num total de 77 e 53, respetivamente, representando 67% dos eventos realizados, conforme se poderá verificar da observação do gráfico abaixo. Parte das atividades desenvolvidas foram enriquecidas com 52 atuações de cariz cultural, no âmbito de protocolos previamente estabelecidos com grupos da academia da UC (Tunas e associações de estudantes), bem como com outras entidades (ex: Grupo Folclórico de Coimbra), que representam as tradições da academia e da cidade.

Em suma e em alinhamento com o Planeamento Estratégico da UC, o CCDD contribui com a sua participação em 33 ações, distribuídas da seguinte forma:

Pilar de missão “Desafios Societais”:

Dinamização de iniciativas de divulgação cultural: 21 iniciativas, a que corresponde um acréscimo de 31,25% face ao ano de 2018;

Pilar de missão “Internacionalização”:

Promoção de iniciativas relativas à cultura e à matriz identitária de países da CPLP, em articulação com as associações representativas desses países: 10 iniciativas, representando uma variação positiva de 25% em relação a 2018;

Prestação de serviços e/ou apoios nas áreas de atuação dos SASUC no âmbito de eventos internacionais promovidos pela UC: 2 participações.

637 628

75161

60 76

Lavagens Secagem

9-17h após 17h Fim de semana

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3

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A Universidade de Coimbra pretende afirmar-se como uma universidade reconhecida globalmente, contribuindo sem reservas para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, os SASUC adotam uma perspetiva de gestão sustentável das suas atividades e dos seus recursos, permitindo-lhe responder com eficiência e eficácia às necessidades do presente para, desta forma, assegurar o seu futuro.

A sustentabilidade na vertente da ação social, implica uma permanente adequação de respostas às necessidades e aos novos desafios, decorrentes das alterações e constrangimentos do contexto do ensino superior, condicionado pela forte competitividade entre instituições, pelas condicionantes demográficas e pela crescente multiculturalidade nos campus universitários. A estratégia tem passado pelo acréscimo de valor, através da adequação dos apoios e serviços disponibilizados à comunidade UC, numa lógica de equilíbrio económico-financeiro; pela realização de investimentos potenciadores da qualidade e da melhoria contínua dos serviços prestados neste âmbito; e pela promoção da preservação e de boas práticas ambientais.

A manutenção de uma tendência demográfica negativa e do contexto nacional de fortes restrições orçamentais no financiamento do sistema do Ensino Superior, coloca exigências acrescidas à gestão da Ação Social na UC, que se traduzem na necessidade de diversificação de fontes de financiamento, assegurando, em simultâneo, a otimização de processos e de recursos, bem como o enfoque na concretização da sua missão, na garantia da qualidade através da melhoria contínua dos apoios e serviços disponibilizados à comunidade UC.

Quanto ao equilíbrio económico financeiro, no período de 2013 a 2019, verifica-se uma evolução positiva ao nível da diversificação de fontes de financiamento, através do aumento significativo dos proveitos, com exceção da dotação de OE. Quanto aos gastos de funcionamento, excluído pessoal e amortizações, verifica-se uma estabilização dessa estrutura após 2015, pelo que, em conjunto com a diversificação de rendimentos, tem permitido atenuar os resultados financeiros acumulados, que ainda são negativos.

Desta forma, os SASUC têm evidenciado uma trajetória positiva no sentido de vir a alcançar um equilíbrio económico-financeiro que permita desenvolver a sua atividade de forma mais sustentada no futuro.

Evolução do equilíbrio económico-financeiro 2013-2018

[gráfico 6]

Quanto às atividades desenvolvidas, tendo em conta os rendimentos e gastos diretos compilados ao nível da contabilidade de gestão1, verifica-se que a grande maioria das atividades dos SASUC não são, por si só, autossustentáveis, sendo a dotação de OE fundamental para garantir o equilíbrio global.

1 O sistema de contabilidade de gestão previsto no SNC-AP, não está totalmente implementada de acordo com a norma NCP 27. Todavia, a solução instalada permite o reconhecimento e alocação de gastos e rendimentos por “centros de custo”, os quais permitem obter informação relativa às imputações primárias pelos diferentes níveis das áreas de negócio.

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Rendimentos, gastos e resultado por atividade [quadro 10]

Rendimentos diretos natureza e por atividade [quadro 11]

Gastos diretos natureza e por atividade [quadro 12]

Atividades Rendimentos Gastos Resultado Tx. de cobertura Rendimento médio direto Gasto médio direto

Alimentação 3 471 325,97 € 4 520 922,65 € 1 049 596,68 €- 76,8% 3,80 € por refeição servida 4,95 €

Alojamento 1 506 518,36 € 1 479 245,29 € 27 273,07 € 101,8% 949,29 € por estudante alojado 932,10 €

Apoio à Infância 343 887,82 € 526 019,49 € 182 131,67 €- 65,4% 2 449,34 € por inscrito (média) 3 746,58 €

Apoio Estudantes 249 915,84 € 972 078,69 € 722 162,85 €- 25,7% 51,77 € por estudante apoiado 201,38 €

Serviços Saúde e Gestão Seg. Trabalho 56 742,22 € 323 302,16 € 266 559,94 €- 17,6% 4,20 € por ato clínico 23,92 €

Oferta Integrada de Serviços 432 979,82 € 924 822,74 € 491 842,92 €- 46,8% - -

Apoio a Organismos Universitários 77 574,93 € 122 695,44 € 45 120,51 €- 63,2% - -

Administração e Serviços de Suporte 18 560,97 € 1 950 723,24 € 1 932 162,27 €- 1,0% - -

6 157 505,93 € 10 819 809,70 € 4 662 303,77 €- 56,9%

Rendimentos comuns (OE) 4 960 572,50 € 4 960 572,50 € - -

Total 11 118 078,43 € 10 819 809,70 € 298 268,73 €

Atividades VendasPrestações de

Serviços

Transferências e

subsídios

correntes

Outros Total

Alimentação 3 180 566,57 € 47 792,58 € 242 966,82 € 3 471 325,97 €

Alojamento 1 376 897,93 € 129 620,43 € 1 506 518,36 €

Apoio à Infância 46,16 € 343 841,66 € 343 887,82 €

Apoio Estudantes 220 042,60 € 29 873,24 € 249 915,84 €

Serviços Saúde e Gestão Seg. Trabalho 56 023,92 € 718,30 € 56 742,22 €

Oferta Integrada de Serviços 4 241,62 € 400 000,00 € 28 738,20 € 432 979,82 €

Apoio Organismos Universitários 77 574,93 € 77 574,93 €

Administração e Serviços de Suporte 18 560,97 € 18 560,97 €

Rendimentos comuns (OE) 4 960 572,50 € 4 960 572,50 €

Total 3 262 429,28 € 1 776 763,51 € 5 628 407,68 € 450 477,96 € 11 118 078,43 €

Atividades Pessoal CMVMC Funcionamento Depreciações Outros Total

Alimentação 2 459 101,62 € 1 428 145,18 € 517 295,86 € 116 168,72 € 211,27 € 4 520 922,65 €

Alojamento 471 239,33 € 18 212,32 € 562 350,33 € 427 417,31 € 26,00 € 1 479 245,29 €

Apoio à Infância 456 936,57 € 11 235,15 € 50 378,81 € 7 468,96 € 526 019,49 €

Apoio Estudantes 653 555,25 € 1 555,30 € 257 689,78 € 28 402,15 € 30 876,21 € 972 078,69 €

Serviços Saúde e Gestão Seg. Trabalho 197 785,46 € 96 972,29 € 28 544,41 € 323 302,16 €

Oferta Integrada de Serviços 831 197,48 € 9 214,14 € 72 742,81 € 11 550,09 € 118,22 € 924 822,74 €

Apoio Organismos Universitários 20 294,07 € 60 087,04 € 41 815,11 € 499,22 € 122 695,44 €

Administração e Serviços de Suporte 1 580 272,95 € 8 572,52 € 270 434,99 € 79 871,47 € 11 571,31 € 1 950 723,24 €

Total 6 670 382,73 € 1 537 021,65 € 1 869 679,98 € 699 922,33 € 42 803,01 € 10 819 809,70 €

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Em 2019 deu-se início ao desenvolvimento de vários projetos no domínio da modernização administrativa, em alinhamento com o Planeamento Estratégico da UC, designadamente a linha de orientação estratégica que visa a implementação de projetos de inovação e modernização que contribuam para a simplificação e melhoria dos procedimentos administrativos, a saber:

MIKOTO – Modulação informática dos processos de gestão das vendas de refeições, em ambiente self-

service, e dos pagamentos com cartão UC, nas unidades alimentares dos SASUC;

WebApp SASUC;

Desmaterialização dos processos de logística e o controlo da produção de refeições nas Unidades Alimentares;

Plataforma BPM – Business Process Management.

O primeiro projeto tem como finalidade a desmaterialização da compra de refeições, prevendo a disponibilização de quiosques self-service em unidades alimentares. Numa primeira fase estabeleceu-se avançar com um projeto piloto, com a inclusão de quatro unidades alimentares: Unidade Alimentar S. Jerónimo (Polo I); Cantina Amarela (Polo I); Complexo Alimentar do Polo II e Restaurante Universitário Lúzio Vaz (Polo III). Na definição do âmbito do projeto piloto teve-se a preocupação de abranger os diversos polos universitários. Estes quiosques, em termos genéricos, permitirão aos utilizadores efetuar o carregamento da sua conta cartão UC e proceder à aquisição de refeições. Com a implementação deste projeto irá garantir-se, ainda, a supressão do uso de numerário para a realização de pagamentos nas Unidades Alimentares, com todas as vantagens em termos de circuito de receita daí decorrentes.

Paralelamente, e ainda no âmbito da desmaterialização da relação entre os SASUC e os seus clientes/utentes, deu-se início à produção interna de uma webapp, que disponibilizará várias funcionalidades em real time. O desenvolvimento da App será efetuado em diversas fases, de forma a ir permitindo incluir novas funcionalidades. Numa primeira fase o utilizador terá ao seu dispor a possibilidade de efetuar o carregamento da conta cartão UC, a compra de refeições (linha social e restaurantes), bem como do pagamento da faturação emitida pelos SASUC, como seja a faturação de alojamento, de serviços médicos, de serviços de apoio à infância, entre outros. Nesta fase, a aplicação permitirá ainda a inclusão de uma novidade no UC, a compra antecipada de refeições, até ao limite de sete dias de antecedência. Numa segunda fase, avançar-se-á com a desmaterialização do processo relativo à emissão de senhas de refeição, solução aplicável, em termos gerais, à venda de refeições a grupos. Em fases posteriores avançar-se-á com a introdução, gradual, de outras funcionalidades, como por exemplo a compra de refeições em linha de snack.

Um outro projeto a que se deu início foi o da desmaterialização dos processos de logística e o controlo da produção de refeições nas Unidades Alimentares. Com a implementação deste projeto será totalmente desmaterializado o processo de receção, transformação e expedição de bens em Armazém, bem como serão introduzidas melhorias ao nível do processo de controlo de lotes e validades. Sequentemente será implementado um processo de controlo da produção de refeições em unidades alimentares, o que permitirá obter ganhos em termos da definição dos custos de produção, assim como do controlo das matérias-primas, da produção e do desperdício.

Por fim, deu-se, ainda, início ao processo de especificação para a implementação de uma plataforma BPM – Business Process Management que permita a desmaterialização completa dos processos administrativos de despesa, como sejam os processos de compra, incluindo a implementação da faturação eletrónica, conforme previsto no artigo 299.º-B do Código dos Contratos Públicos.

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3.3.1. AÇÕES

Em alinhamento com o Plano Estratégico, bem como com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 2030 no contexto das Nações Unidas, as preocupações com a sustentabilidade ambiental da atividade dos SASUC têm determinado a implementação e o desenvolvimento de iniciativas orientadas para a redução do impacto ambiental dos serviços prestados no âmbito da Ação Social da Universidade de Coimbra, as quais se apresentam resumidamente no quadro seguinte.

Ações desenvolvidas no âmbito da sustentabilidade ambiental [quadro 13]

Âmbito Ação Observações

Redução de consumos (água, energia elétrica e gás)

Redução caudal das torneiras, mediante instalação de redutores de caudal.

Projeto piloto na Residência Universitária do Polo III, iniciado em 2019.

Redução consumos dos eletrodomésticos, mediante a aquisição de equipamentos mais eficientes

Projeto de continuidade.

Substituição gradual de lâmpadas por lâmpadas LED. Projeto de continuidade.

Instalação de detetores de movimento para a iluminação das zonas comuns das residências.

Projeto de continuidade.

Substituição gradual de torneiras por torneiras ecológicas / mais eficientes.

Projeto de continuidade.

Disponibilização de lavandarias self-service nas residências universitárias e na Lavandaria, Engomadoria e Espaço Costura (LEEC), na ótica da implementação do princípio do utilizador-pagador, visando a promoção de consumos responsáveis de recursos pelos utilizadores dos serviços.

Projeto de continuidade.

Em 2019 os SASUC disponibilizaram mais uma lavandaria self-service na Residência António José de Almeida, elevando para 9 as RU que dispõe desta valência.

Redução da produção de resíduos para aterro, mediante aplicação dos e R's: Reduzir, reutilizar e reciclar

Campanha contra o desperdício alimentar “Menos é igual a Mais”. Projeto de continuidade.

Recolha seletiva de resíduos em instalações dos SASUC, nomeadamente, Sede, Divisão de Compras e Logística e Residências Universitárias.

Contrato com ERSUC celebrado em 2019.

Encaminhamento de resíduos - "Monos". Celebração de contratos com vista ao encaminhamento periódico de resíduos valorizáveis (receita) e de resíduos não valorizáveis (despesa).

Celebração em 2019 de contratos para 36 meses.

Reutilização de tecidos para produção de novos materiais utilizados na atividade diária dos SASUC: almofadas para as Residências Universitárias, sacos de pano para transporte de roupas, entre outros.

Iniciado em 2019.

Adoção de critérios e medidas ambientais, em alinhamento com a Estratégia Nacional de Compras Públicas Ecológicas e com a Resolução de Conselho de Ministros n.º 141/2018

Contrato de economia circular, tendo em vista, por um lado, a venda de óleos alimentares, que servirão de matéria-prima à produção de produtos de higiene e limpeza ecológicos, e, por outro, a aquisição desses mesmos produtos.

Em 2019 e numa primeira fase, avançou-se com um projeto piloto, envolvendo 2 unidades alimentares: Cantina Amarela e REU.

Promoção do uso sustentável do plástico: Produção de sacos pano para acondicionamento de roupas do Espaço Costura e para o circuito de recolha de receita em numerário, substituindo os sacos de plástico.

Iniciado em 2019.

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Âmbito Ação Observações

Promoção do uso sustentável do plástico em contratos públicos: aquisição de água em embalagens cartonadas TetraPak; aquisição de copos de cartão e paletinas de madeira para café; aquisição de embalagens para take away em papel, cartão e alumínio; substituição, nas máquinas de vending de bebidas, de copos e paletinas de plásticos por copos de cartão e paletina de madeira; substituição copos plástico por copos de cartão; entre outras.

Iniciado em 2019.

Redução das emissões de CO2

Substituição, de forma progressiva, da frota automóvel dos SASUC, por veículos mais eficientes e ecológicos.

Iniciado em 2019 processo junto da ESPAP no sentido de adquirir 2 novas viaturas: um veículo ligeiro elétrico e uma carrinha de frio.

Sensibilização/Educação para a sustentabilidade ambiental

Realização de ações de sensibilização relativas à recolha seletiva, em parceria com a ERSUC, destinada a alunos e trabalhadores das Residências Universitária.

Contrato com ERSUC celebrado em 2019.

Das diversas ações implementadas, destacam-se alguns projetos de continuidade:

Campanha contra o desperdício alimentar “Menos é igual a Mais”;

Disponibilização de lavandarias self-service nas residências universitárias e na Lavandaria, Engomadoria e Espaço Costura (LEEC), na ótica da implementação do princípio do utilizador-pagador, visando a promoção de redução consumos responsáveis de recursos pelos utilizadores dos serviços. Em 2019 os SASUC disponibilizaram mais uma lavandaria self-service na residência António José de Almeida, elevando para 9 as residências universitárias que dispõe desta valência;

Substituição progressiva de equipamentos e consumíveis de iluminação, bem como instalação de novas soluções, visando a de consumos energéticos e de água. São exemplos deste tipo de iniciativa a substituição progressiva de todas as lâmpadas por lâmpadas LED, a aquisição de eletrodomésticos com níveis de eficiência superiores, a instalação de detetores de movimento para a iluminação das zonas comuns das residências e a substituição gradual de torneiras por torneiras mais eficientes;

Recolha e encaminhamento para reciclagem de óleos alimentares resultantes, em grande parte, da atividade das Unidades Alimentares, mas também de algumas Residências Universitárias.

Em relação ao ano de 2019 será de sublinhar um conjunto de novas ações, como sejam:

Implementação de um projeto piloto na Residência do Polo III, tendo em vista a redução dos consumos de água, mediante a instalação de redutores de caudal de águas sanitárias em todas as torneiras e chuveiros. Após avaliação dos resultados obtidos e efetuada a avaliação custo beneficio, prevê-se que no futuro a solução possa ser replicada para os restantes edifícios dos SASUC;

Celebração de um contrato, em março de 2019, ao abrigo da contratação excluída, com a ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, S.A, no tendo como finalidade a dinamização de campanhas para a temática da reciclagem e separação de resíduos, junto da comunidade universitária, bem como a implementação da recolha e separação de resíduos recicláveis em instalações dos SASUC, designadamente Residências Universitárias, no âmbito do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020). Nas Residências foram colocados ecopontos para separação de resíduos nas cozinhas, assim como contentores para colocação dos vários tipos de resíduos provenientes dos ecopontos das cozinhas, com recolha semanal. No âmbito deste contrato, foram ainda dinamizadas 2 ações de mobilização e sensibilização para a correta gestão e separação de resíduos, dirigidas aos residentes das 14 Residências Universitárias dos SASUC, bem como às responsáveis das residências;

Celebração de contratos com vista à alienação de resíduos valorizáveis (receita) e não valorizáveis (despesa), assegurando uma correta gestão e encaminhamento periódico dos mesmos. Em termos de

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resíduos valorizáveis, temos os materiais ferrosos e não ferrosos (sucata) e os REEEs – Resíduos resultantes da utilização dos equipamentos elétricos e eletrónicos. Relativamente aos resíduos não valorizáveis, consideram-se essencialmente colchões. Foram em 2019 efetuados dois procedimentos; uma Hasta Pública de alienação de resíduos e uma Consulta Prévia, tendo em vista a alienação de resíduos;

Promoção da reutilização de tecidos e outros materiais têxteis para produção de novos materiais utilizados na atividade diária dos SASUC, como sejam almofadas para as Residências Universitárias; sacos de pano para transporte de roupas, substituindo os sacos de plástico anteriormente utilizados; entre outros. Em 2019 foram reutilizadas/reparadas 1090 peças;

Celebração de um contrato de economia circular, tendo em vista, por um lado, a venda de óleos alimentares, que servirão de matéria-prima à produção de produtos de higiene e limpeza ecológicos, e, por outro, a aquisição desses mesmos produtos. Numa primeira fase, avançou-se com um projeto piloto, envolvendo duas unidades alimentares: Cantina Amarela e REU – Restaurante Estádio Universitário;

Promoção do uso sustentável do plástico, em alinhamento com a Resolução de Conselho de Ministros n.º 141/2018, nomeadamente mediante introdução de alterações em contratos públicos e substituição de alguns produtos a adquirir. São exemplos desta ação, a aquisição de água em embalagens cartonadas TetraPak; aquisição de copos de cartão e paletinas de madeira para café; aquisição de palhinhas de papel; aquisição de embalagens para take away em cartão e alumínio; substituição, nas máquinas de vending de bebidas, de copos e paletinas de plásticos por copos de cartão e paletina de madeira; produção de sacos pano para acondicionamento de roupas do Espaço Costura e para o circuito de recolha de receita em numerário, promovendo a reutilização de tecidos e a substituição dos sacos de plásticos utilizados até então;

Substituição, de forma progressiva, da frota automóvel dos SASUC, por veículos mais eficientes e ecológicos. Foi iniciado processo junto da ESPAP no sentido de adquirir 2 novas viaturas: um veículo ligeiro elétrico e uma carrinha de frio;

Colaboração no grupo de trabalho de preparação do primeiro Relatório de Sustentabilidade da UC, nomeadamente na recolha e tratamentos de diversos dados relativos à atuação dos SASUC;

Em termos de perspetivas de futuro, estão a ser avaliadas um conjunto de novas ações:

Formas de monitorização dos consumos de eletricidade e de água pelos residentes das Residências, por forma a ser fomentada a respetiva redução, bem como outras medidas tendentes ao aumento da sustentabilidade ambiental destas instalações;

Celebração de um protocolo com uma entidade local sem fins lucrativos para recolha de tampinhas. Os participantes e utilizadores do CCDD serão desafiados a entregar tampinhas para oferta a essa entidade, por forma a poderem gerar receita para a aquisição de equipamentos necessários à sua atividade. Este protocolo deverá ser estendido a todos os serviços dos SASUC, como sejam as Unidades Alimentares e Residências;

Realização de um ciclo de jantares-tertúlia em torno da temática da sustentabilidade ambiental, no CCDD – Centro Cultural Dom Dinis;

Jantar inclusivo de comemoração do Dia Internacional da Pessoa com deficiência, sendo os participantes convidados a trazer tampinhas para entrega a uma instituição;

Promoção da compostagem de resíduos provenientes da manutenção de espaços verdes;

Realização de eventos com a certificação de “Ecoevento”;

Produção de cogumelos, para unidades alimentares, tendo como substrato as borras de café.

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3.3.2. INDICADORES E DADOS DE MONITORIZAÇÃO

3.3.2.1. CAMPANHA “MENOS É IGUAL A MAIS”

Na Universidade de Coimbra, o combate ao desperdício de alimentos bons para consumo iniciou-se formalmente em abril de 2015 com o lançamento da campanha “Menos é igual a Mais”. Esta campanha, iniciada em 2015, assenta em três ideias:

i) adoção de métodos de confeção promotores da eficiência na utilização dos alimentos, nomeadamente aproveitamento dos talos e cascas de alguns alimentos (nas sopas ou saladas de fruta), confeção de novos produtos (purés de fruta, molotov, etc.) e planeamento das quantidades e produtos a disponibilizar;

ii) adaptação da quantidade de comida servida em cada prato às necessidades de cada pessoa, com a disponibilidade dos trabalhadores das cantinas em corresponder aos pedidos dos utilizadores;

iii) monitorização do desperdício através da sua pesagem e cálculo do Índice de Restos (IR), relação entre o que o utente consome e o que lhe é servido.

Os dados da primeira monitorização estimaram o desperdício alimentar nas cantinas da Universidade de Coimbra em 8 toneladas mensais. Em outubro de 2016 o valor já tinha descido para metade, após ter sido colocada em prática uma estratégia de sensibilização da comunidade universitária para a imperiosidade da utilização racional dos recursos disponíveis baseada na produção e no consumo responsáveis. Considerando as cerca de um milhão de refeições servidas por ano, a adoção de métodos de confeção promotores da eficiência na utilização dos alimentos, a adaptação da quantidade de comida servida em cada prato às necessidades de cada pessoa e a monitorização do desperdício resultam num impacto significativo na redução do desperdício. Em 2018, a metodologia de análise de desperdício foi revista, tendo passado a ser considerado o indicador índice de restos (IR): a relação entre o que o utente consome durante a refeição face ao que lhe foi realmente servido. A adoção deste indicador permite igualmente medir a qualidade das refeições servidas e a correta adaptação da ementa às necessidades e satisfação da população universitária. Assim, quando o IR é baixo, é possível concluir que o prato corresponde a uma das preferências dos utentes, ao mesmo tempo que indica valores de desperdício muito baixos, aproximando-nos da meta “Desperdício Zero”. Os registos das monitorizações são fundamentais para a implementação de medidas de racionalização e de redução de desperdícios, assim como de otimização da produtividade, pelo que apresentamos de seguida os dados das monitorizações efetuadas em 2018 e 2019.

Monitorização da Campanha “Menos é igual a Mais” - 2019

[quadro 14]

Indicador 2018 2018 2019 Variação

(11 a 15 junho) (10 a 14 de dezembro) (7 a 11 de outubro) [2019 - última monitorização 2018]

IR (%) 4,6 3,9 4 2,60%

IR =(desperdício por utente em g)/ (peso da refeição distribuída em g)

Nas medições realizadas em 2019 obteve-se um IR igual a 4%, ligeiramente acima do valor obtido na última monitorização efetuada em dezembro de 2018, correspondendo a uma variação de 2,6%. Contudo, tais valores indicam que o desperdício nas cantinas da Universidade de Coimbra se situa em níveis ótimos, ou seja, abaixo dos 5%, como se pode confirmar na figura abaixo.

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Monitorização da Campanha “Menos é igual a Mais” - 2019 [figura 4]

3.3.2.2. CONSUMOS

Visando a redução de consumos energéticos e outros, tem sido igualmente dada prioridade ao desenvolvimento de várias ações conforme anteriormente detalhado.

Nesta área assumiu-se o desafio de passar a assegurar a monitorização de consumos, indispensável para um correto diagnóstico de necessidades de intervenção para a melhoria da eficiência energética dos espaços utilizados pelos SASUC, bem como para a avaliação do impacto das medidas implementadas na ótica da racionalização de consumos. Apresentamos de seguida um quadro com comparativo de alguns consumos desde o ano de 2016.

Comparativo consumos 2016 – 2019 [quadro 15]

Consumos Unidade 2016 2017 2018 2019 Variação

Água m3 46 183,00 46 256,00 45 812,00 44 201,00 -3,52%

Eletricidade Kwh 1 742 215,00 1 617 864,00 1 769 927,00 1 733 967,00 -2,03%

Gás Kwh 3 654 358,00 3 602 075,00 3 706 223,00 3 545 141,00 -4,35%

Combustível (gasóleo) litros 14 237,07 13 541,05 13 068,74 12 539,41 -4,05%

Papel resma 1 450,00 1 120,00 1 315,00 925,00 -29,66%

Em termos gerais verifica-se uma tendência geral para redução de consumos, sendo o consumo de eletricidade o que apresenta menor variação em termos gerais ao longo dos anos. Tal não significa que as medidas adotadas não tenham efeito, porquanto existem vários fatores a ter em conta e que poderão justificar estes resultados, como sejam o aumento da produção, os comportamentos dos estudantes e trabalhadores, entre outros. Relativamente ao consumo de combustível verifica-se uma tendência de redução constante, como melhor se poderá inferir da análise do gráfico abaixo. O consumo de papel é dos que apresenta uma maior variação em relação ao ano 2018, com um valor de aproximadamente menos 30%. Estas variações serão resultado da preocupação crescente em reduzir as impressões em papel. A análise dos gráficos que abaixo se apresentam permite uma melhor ilustração das tendências dos consumos nos últimos anos.

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Consumos de água, energia, combustível e papel [gráfico 7]

3.3.2.3. ENCAMINHAMENTO DE RESÍDUOS

Também em 2019 se deu um maior enfoque ao encaminhamento de resíduos para reciclagem, sendo disso exemplo, quer a celebração do contrato com a ERSUC, quer os contratos celebrados tendo em vista o encaminhamento de resíduos volumosos – “Monos”. Em relação à recolha de óleos deu-se continuidade ao já trabalho já realizado há uns anos a esta parte. No quadro abaixo apresenta-se o comparativo de 2016 a 2019 em relação às quantidades recolhidas e encaminhadas. No que se refere aos “monos” em 2019 foram encaminhadas 27,87 toneladas de resíduos (12,36 toneladas de materiais ferrosos e não ferrosos – LER 20 01 40; 12,30 toneladas de Resíduos de fibras têxteis processadas (colchões) – LER 04 02 22; 3,21 toneladas de REEE’s - LER 16 02 14, LER 16 02 11* e LER 16 02 13*), a que corresponde uma variação de 100,51% em relação ao ano de 2017 (último ano em que houve encaminhamento deste tipo de resíduos). Por fim, quanto aos óleos alimentares verifica-se um ligeiro decréscimo em 2019, num total de 5058 litros de óleos recolhidos e encaminhados.

Comparativo encaminhamento de resíduos para tratamento 2016 – 2019 [quadro 16]

Consumos Unidade 2016 2017 2018 2019 Variação

Monos toneladas n.d. 13,90 n.a. 27,87 100,51%

Óleos Alimentares litros 3 931,00 5 165,00 5 580,00 5 058,00 -9,35%

43 000

44 000

45 000

46 000

47 000

2016 2017 2018 2019

Água m3 Linear (Água m3)

0

1 000 000

2 000 000

3 000 000

4 000 000

2016 2017 2018 2019

Eletricidade kwh Gás kwh

11 500

12 000

12 500

13 000

13 500

14 000

14 500

2016 2017 2018 2019

Combustível (gasóleo) litros

Linear (Combustível (gasóleo) litros)

0

200

400

600

800

1 000

1 200

1 400

1 600

2016 2017 2018 2019

Papel resma Linear (Papel resma)

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Principais indicadores de recursos humanos [figura 5]

No ano de 2019, encontravam-se previstos no mapa de pessoal dos SASUC um total de 513 postos de trabalho.

Contudo, o total de postos de trabalho ocupados nos SASUC é de 395 trabalhadores com relação jurídica de emprego público, no entanto, os recursos humanos efetivos dos SASUC ascendem a 393 efetivos, não considerando para o efeito aqueles, que embora pertençam ao quadro do organismo, estejam ausentes, por se encontrarem a exercer funções noutro organismo, licença de longa duração, ausências superiores a 6 meses ou por qualquer outra razão que dê origem à abertura de vaga de exercício, em conformidade com as opções de tratamento e divulgação da informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro.

Número de RH nos SASUC [quadro 17]

O número de efetivos dos SASUC registou um decréscimo de 1,5% em relação ao ano anterior, correspondendo a menos 9 efetivos em termos absolutos, destacando-se ainda a diminuição de 60,0% nas ausências superiores a 6 meses. A rotação do pessoal com efeitos no número de efetivos foi de 11,2%, verificando-se ainda que o numero total de saídas foi superior ao das entradas.

Esta tendência de diminuição do número de efetivos nos SASUC tem sido recorrente nos últimos anos, sendo que, desde 2013, se verifica um saldo de menos 78 efetivos, particularmente com maior incidência na carreira de assistente operacional, conforme se evidencia no gráfico seguinte.

Número de efetivos Nível etárioÍndice de

tecnicidade

Remunaração base

média mensal

393 51,7 12,2% 893,71 €

-1,5% 0,9% -4,4% 4,0%

Rotatividade de

pessoalTaxa de absentismo

Taxa participação

em formação

N.º de acidentes em

trabalho

14,8% 6,3% 29,0% 29

73,2% -20,3% -26,7% 38,1%

2017 2019

Car

acte

riza

ção

Pe

rfo

rman

ce

2019 2018 Abs. %

Efetivos 393 399 -6 -1,5%

Ausências superiores a 6 meses 2 5 -3 -60,0%

Total de postos de trabalho ocupados 395 404 -9 -2,23%

VariaçãoN.º Recursos Humanos

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Evolução dos movimentos de pessoal nos SASUC – 2013/2019

[gráfico 8]

Movimentos de pessoal por cargo/carreira

[quadro 18]

Admissões e cessações de funções por motivo

[gráfico 9]

Admissões Saídas Saldo Admissões Saídas Saldo

Aposentação 8 -8 0

Ausência superior a 6 meses 8 5 3 0

Outro Organismo 1 -1 0

Comissão de serviço 4 5 -1 1 1 0

Denúncia 1 -1 0

Falecimento 0 0

Licenças 0 0

Mobilidade 5 -5 0

Mobilidade intercarreiras 0 5 -5

Regresso à Categoria Origem 0 1 1

Recrutamento 7 7 5 1 4

Total 19 25 -6 7 7 0

Com impacto no nº de efetivos Sem impacto no nº de efetivos

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Trabalhadores segundo cargo/carreira Em relação à distribuição do pessoal por cargo/carreira, verifica-se que os trabalhadores dos SASUC são, predominantemente, das carreiras de assistente operacional que representa 72,9% e da carreira de assistente técnico com 12,3%. O índice de tecnicidade é de 14,5% no ano de 2019, representando um decréscimo de 0,3 p.p. face ao ano transato.

A ocupação de cargos dirigentes representa 2,3% do total de trabalhadores.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por cargo/carreira

[gráfico 10]

Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo

Número de RH segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo

[quadro 19]

CarreiraCTFP t.

indeterm.

CTFP a

termo

CTFP

comissão

serviço

mobilidade

LGTFtotal

CTFP t.

indeterm.

CTFP a

termo

CTFP

comissão

serviço

mobilidade

LGTFtotal total

Assistente Operacional 287 2 1 290 290 1 291 -1

Assistente Técnico 46 46 49 49 -3

Diagnóstico e Terapêutica 2 2 2 2 0

Educador de Infância 8 8 8 8 0

Informática 3 3 3 3 0

Médico 1 1 1 1 0

Técnico Superior 31 1 2 34 34 2 36 -2

Dirigente 9 9 9 9 0

Total 378 3 9 3 393 387 0 9 3 399 -6

2019 2018

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No total de 393 trabalhadores efetivos dos SASUC, 378 são efetivos em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado (CTFP), 2 encontram-se com Contrato de Trabalho em Funções Públicas a termo resolutivo certo, 9 encontram-se em Comissão de Serviço (cargos dirigentes) e 3 encontram-se nos SASUC em mobilidade inter-organismos, ambos no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP).

Trabalhadores segundo o género No que respeita ao género, conclui-se que a distribuição global é maioritariamente feminina, onde 65% dos trabalhadores são do género feminino e 35% são do género masculino.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por género

[gráfico 11]

No que respeita aos efetivos quanto ao género, verifica-se que com exceção dos grupos de cargos/carreiras de dirigente e de informática, existe um número mais significativo de trabalhadores do género feminino, conforme pode ser verificado no gráfico infra.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por género e por cargo/carreira

[gráfico 12]

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Trabalhadores por escalão etário

A idade média dos trabalhadores dos SASUC, no final de 2019 era de 51,7 anos, ligeiramente superior à verificada no final do ano transato que era de 51,3 anos. A taxa de envelhecimento nos SASUC em 2019 é de 44,0%, o que significa que de 393 efetivos 176 tem idade igual ou superior a 55 anos. Face ao ano de 2018, continua a registar-se uma tendência acentuada no envelhecimento do pessoal técnico, onde este indicador apresentava o valor de 40,9%.

Quanto à distribuição etária dos efetivos, verifica-se que os SASUC apresentam uma estrutura envelhecida, conforme o gráfico seguinte:

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por escalões etários

[gráfico 13]

Analisando a estrutura etária dos SASUC, a maior concentração encontra-se no escalão etário situado entre os 50 e os 59 anos (42,0%), seguindo-se a faixa entre os 40 e os 49 anos (28,5%). Nos escalões etários mais baixos, verifica-se que apenas 9,9% dos trabalhadores têm menos de 40 anos, sendo que, com menos de 30 anos, há apenas 2 efetivos, colocando-se assim, para os próximos anos, um enorme desafio quanto à renovação do corpo de pessoal técnico dos SASUC.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por escalão etário e por género

[gráfico 14]

Analisada a distribuição de trabalhadores por escalão etário e género verifica-se que o maior número de mulheres se encontra na faixa etária dos 50 a 59 anos (118), o mesmo sucedendo com os homens (47), contudo, verifica-se que a expressão do género feminino é bastante mais significativa neste escalão etário, enquanto que nos restantes escalões há uma menor disparidade entre os géneros.

17

42

47

30

2

20

70

118

47

130 110 90 70 50 30 10 10 30 50 70 90 110 130

< 30

30 - 39

40 - 49

50 - 59

≥ 60

M F

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Por carreira e escalão etário verifica-se a seguinte distribuição:

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por escalão etário e por cargo/carreira

[gráfico 15]

Trabalhadores por antiguidade

A média de antiguidade dos trabalhadores em exercício de funções nos SASUC (soma das antiguidades dividida pelo número de efetivos) é de 24,4 anos.

Os grupos etários dos [15 - 19] e dos [35 - 39] anos de antiguidade são os que congregam um maior número de trabalhadores, compreendendo 79 trabalhadores em cada intervalo, o que corresponde a 40,20 % dos trabalhadores efetivos. O número médio de trabalhadores nos escalões [15 - 19] e [35 - 39] é de 65, pelo que nas próximas três décadas é expectável que venha a ocorrer um elevado número de aposentações, tornando assim mais premente o rejuvenescimento do quadro de pessoal.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC por antiguidade e género

[gráfico 16]

3 2

1321 22

15 14

42

49 11

16

58

4639

3237

9

< 5 anos [5 - 9] [10 - 14] [15 - 19] [20 - 24] [25 - 29] [30 - 34] [35 - 39] >= 40 anos

M F

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Trabalhadores segundo o nível de escolaridade

Quanto às habilitações literárias dos trabalhadores, verifica-se que 62,8% dos trabalhadores detêm o ensino básico (1º, 2º ou 3º ciclos), 20,4% detêm o ensino secundário, sendo que os restantes 16,8% detêm nível de escolaridade superior.

Distribuição dos trabalhadores dos SASUC segundo o nível de escolaridade

[gráfico 17]

Modalidades de horário de trabalho O horário de trabalho maioritariamente praticado nos SASUC é o horário rígido compreendendo 161 trabalhadores. Seguidamente o horário flexível, com plataformas fixas das 10:00 horas às 12:00 horas e das 14:30 horas às 16: 30 horas, é praticado por 98 trabalhadores

São ainda praticadas as modalidades de horário; desfasado por 84 trabalhadores, jornada contínua por 23 trabalhadores, isenção de horário por 15 trabalhadores, turnos por 7 trabalhadores e específico por 5 trabalhadores.

Modalidades de horários praticadas pelos trabalhadores dos SASUC

[gráfico 18]

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Trabalhadores portadores de deficiência No ano de 2019 existiam 7 trabalhadores portadores de deficiência, 3 do género masculino e 4 do género feminino. Estes trabalhadores representam 1,8 % do total dos efetivos.

O absentismo no trabalho é um fenómeno complexo, estando diretamente vinculado à atitude do indivíduo e da sociedade perante o trabalho, pelo que as suas causas são múltiplas e são numerosos os fatores que o influenciam.

Para efeitos da presente análise, por absentismo entende-se as “ausências do trabalhador durante o período normal

de trabalho a que está obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausências ao trabalhador, independentemente das suas

causas e de se converterem em faltas justificadas ou não”. Neste sentido, para efeito do cálculo do absentismo apenas foram contabilizados os dias de ausência efetivos face ao período normal de trabalho a que cada trabalhador está obrigado.

O número total de faltas dadas pelos trabalhadores dos SASUC, no ano de 2019, foi de 5 653,50 dias, verificando-se uma diminuição face ao ano transato de 1 650,5 dias. A taxa de absentismo foi de 6,3%, sendo que o número total de faltas verificadas no ano de 2019 representam, em média, 14,4 dias de ausência por trabalhador.

Evolução da taxa de absentismo– 2017/2019

[gráfico 19]

% de absentismo por cargo/carreira – 2019

[gráfico 20]

6,65% 7,94%6,33%

2017 2018 2019

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O maior volume de absentismo diz respeito a ausências por ‘doença’ num total de 3 670 dias, o representando 58% do total. Embora com níveis bastante inferiores, destaca-se ainda as faltas ‘por acidente me serviço ou doença profissional’ (778 dias), greve (584 dias) e ‘assistência a familiares’ (452 dias).

Dias de absentismo por tipologia – 2019/2018

[gráfico 21]

A formação é considerada pelos SASUC um alicerce de excelência no reforço de competências dos trabalhadores e da produtividade da própria organização.

O plano de formação dos SASUC, em 2019, abrangeu 29,0 % do total de efetivos, correspondendo a 114 trabalhadores, o que se traduz ainda num total 257 formandos dada a existência de trabalhadores que frequentaram mais do que uma ação de formação.

No total de 68 ações e 2 325,5 horas de formação desenvolvidas, os trabalhadores frequentaram 40 ações de formação internas e 28 externas, nomeadamente workshops, colóquios e seminários.

Execução do plano de formação em 2019

[quadro 20]

N.º de ações N.º de formandos Total de horas

Formação Interna 40 209 1 394,0

SASUC 24 88 1 124,5

UC 16 121 269,5

Formação Externa 28 48 931,5

Total 68 257 2 325,5

Trabalhadores abrangidos por

formação

11429,0%

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Segurança e saúde no trabalho

A atividade de segurança e saúde no trabalho é assegurada internamente nos SASUC pelo Serviço de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho. Durante o ano de 2019 não se identificaram casos de doença profissional e foram registados 29 acidentes de trabalho.

No que respeita às atividades de medicina do trabalho obrigatória, foram realizados 4 exames de admissão, 252 exames periódicos e 21 exames ocasionais e complementares, num total de 277 exames médicos realizados. Os encargos com as atividades de medicina do trabalho obrigatória ascenderam a 37 657,06€, incluindo a despesa com recursos humanos afeta a esta atividade.

Mudanças de posicionamento remuneratório Nos termos e para os efeitos previstos nas disposições conjugadas do artigo 156.º da LTFP e do artigo 16.º da Lei do Orçamento do Estado para 2019, aprovado pela Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro, houve lugar, no ano de 2019, ao reposicionamento com mudança de posição remuneratória de 70 trabalhadores em exercício de funções na entidade.

O impacto financeiro do reposicionamento com mudança de posição remuneratória no ano de 2019 ascendeu a 58 847,80 €, correspondendo a 0,9% do total da despesa com pessoal.

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5

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Em termos orçamentais o ano de 2019 foi marcado, por um aumento da receita ao nível das dotações provenientes do orçamento do estado e de receitas próprias, contudo, na sua globalidade, a receita apresenta um desempenho ligeiramente superior ao ano transato. Ao nível da despesa, pela aposta no investimento nas infraestruturas e equipamentos ligados à prestação de serviços à comunidade, com especial enfoque nas residências universitárias e nas unidades alimentares. Relativamente aos encargos com pessoal, o pagamento integral resultante do descongelamento de carreiras foi atingido no final do ano, fato que em si representou um acréscimo nestas rubricas. Registaram-se também acréscimos nas despesas pagas com as transferências correntes, nomeadamente com os pagamentos do Fundo de Apoio Social e com as atividades PASEP. Também as rubricas de aquisições de serviços registaram aumentos, conforme explicado no ponto 5.1.2.

De salientar ainda que, de acordo com a alínea b) do n.º 1 da cláusula 2.ª do Contrato entre o Governo e as Universidades Públicas Portuguesas no âmbito do compromisso com a ciência e o conhecimento, estabelece-se que os “… orçamentos das universidades públicas não estarão sujeitas a cativações ou reduções em qualquer das suas fontes de financiamento e rubrica”, pelo que o orçamento dos SASUC não se encontrou sujeito a cativações.

Principais indicadores orçamentais [quadro 21]

Os SASUC dispuseram de um orçamento aprovado de 10.957.730€, representando um crescimento das dotações em 1,0%, face ao ano transato.

O orçamento corrigido ascendeu a 13.220.286€, resultando do acréscimo ao orçamento inicial da integração do saldo de gerência transitado (2.259.714€), bem como de um crédito especial por via da transferência do IEFP no âmbito do programa CEI+ (2.843€).

O resultado da gerência apresenta um decréscimo de -84.341€ face ao ano transato, que se reflete num saldo para a gerência seguinte de 2.175.373€.

O indicador do peso do financiamento do estado registou um acréscimo de 1,8% em virtude das transferências com origem no OE terem sido superiores para fazer face à previsão dos gastos com pessoal para o ano de 2019.

As receitas por cobrar situam-se em 240.245€, traduzindo um decréscimo de 15,1% face ao ano anterior.

Orçamento

Inicial

Orçamento

Corrigido

Receita Cobrada

no Ano

Despesa

Paga

Resultado da Exec.

Orçamental

10 957 730 € 13 220 286 € 11 045 864 € 11 130 205 € 84 341 €-

1,0% 0,6% 0,3% 4,4% -124,1%

Peso Financiamento

do Estado

Grau Execução

[Orç. Corrigido]Receitas por cobrar

Financiamento OE /

Despesa de Pessoal

Saldo p/ Gerência

Seguinte (ex. orç.)

48,5% 100,6% 240 245 € 79,8% 2 175 373 €

1,8% 2,3% -15,1% 0,1% -3,7%

2017 2019

De

sem

pe

nh

o O

rçam

en

tal

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A receita cobrada do ano ascendeu a 11.045.864€, representando um grau de execução do orçamento do ano de 100,8%. O saldo de gerência integrado no ano foi de 2.259.714€, perfazendo uma receita cobrada total de 13.305.578€ e um grau de execução global do orçamento da receita de 100,6%.

Comparativamente ao ano anterior, verifica-se um ligeiro aumento da receita cobrada em 31.446€ (+0,3%), que resulta essencialmente do crescimento da receita própria dos SASUC, conforme será exposto na análise aos quadros seguintes.

Execução da receita por origem de fundos [quadro 22]

Analisando a receita com base na sua origem, verifica-se que esta provém maioritariamente de receitas próprias (51,5%), onde se inclui a atividade desenvolvida ao nível das medidas de apoio social indiretas e o esforço pela procura de ofertas sustentáveis, mas também as transferências do subsetor, na sua totalidade vindas da UC, nomeadamente para fazer face aos apoios concedidos no âmbito do Fundo de Apoio Social (FAS). O financiamento total do orçamento do estado representa cerca de 48,5% da receita global, sendo o seu valor integralmente aplicado nas despesas com pessoal.

Execução da receita por tipo de receita

[quadro 23]

A receita proveniente do orçamento do estado, ascende a 5.357.730€, sendo que face ao ano transato verifica-se um aumento da dotação atribuída em 110.034€ (+2,1%).

As transferências correntes ascendem a 250.335€ e apresentam um decréscimo 430.260€ (-63,2%) face ao ano transato, sendo que uma parte significativa deste resultado não decorre da atividade habitual, uma vez que no ano de 2018 foi arrecadada uma compensação da UC relativa à participação dos SASUC nas atividades de suporte à realização dos EUSA Games. Por outro lado, da receita prevista no orçamento inicial, como contrapartida do

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

[OD]

Δ Receita

Cobrada no

Ano

[€]

Δ Receita

Cobrada

no Ano

[%]

Financiamento OE 5 357 730 € - € 5 357 730 € 5 357 730 € 100,0% 5 247 696 € - € 5 247 696 € 5 247 696 € 100,0% 110 034 € 2,1%

Receita Própria 5 600 000 € 2 258 371 € 7 858 371 € 5 685 291 € 101,5% 5 967 134 € 1 908 118 € 7 875 252 € 5 753 361 € 96,4% 68 069 €- -1,2%

Financiamento da UE 2 843 € 1 343 € 4 185 € 2 843 € 100,0% 13 361 € 1 242 € 14 603 € 13 361 € 100,0% 10 518 €- -78,7%

Receita total 10 960 573 € 2 259 714 € 13 220 286 € 11 045 864 € 100,8% 11 228 191 € 1 909 360 € 13 137 551 € 11 014 418 € 98,1% 31 446 € 0,3%

2019 2018

Tipo de ReceitaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Receita

Cobrada no

Ano

Grau de

Execução

[OD]

Δ Receita

Cobrada no

Ano

[€]

Δ Receita

Cobrada

no Ano

[%]

Transferências correntes | OE-MEC 5 357 730 € - € 5 357 730 € 5 357 730 € 100,0% 5 247 696 € - € 5 247 696 € 5 247 696 € 100,0% 110 034 € 2,1%

Transferências correntes 302 843 € - € 302 843 € 250 335 € 82,7% 680 595 € - € 680 595 € 680 595 € 100,0% 430 260 €- -63,2%

Vendas e prestações de serviços 5 299 640 € - € 5 299 640 € 5 437 469 € 102,6% 5 274 589 € - € 5 274 589 € 5 085 946 € 96,4% 351 522 € 6,9%

Atividades de Saúde 57 140 € - € 57 140 € 52 588 € 92,0% 52 000 € - € 52 000 € 48 380 € 93,0% 4 208 € 8,7%

Alimentação 3 322 500 € - € 3 322 500 € 3 553 438 € 107,0% 3 311 260 € - € 3 311 260 € 3 308 867 € 99,9% 244 571 € 7,4%

Alojamento 1 500 000 € - € 1 500 000 € 1 412 517 € 94,2% 1 495 189 € - € 1 495 189 € 1 336 701 € 89,4% 75 816 € 5,7%

Apoio à Infância 341 000 € - € 341 000 € 340 115 € 99,7% 328 240 € - € 328 240 € 321 094 € 97,8% 19 021 € 5,9%

Outros 79 000 € - € 79 000 € 78 812 € 99,8% 87 900 € - € 87 900 € 70 905 € 80,7% 7 907 € 11,2%

Outros rendimentos - € - € - € - € - 24 811 € - € 24 811 € - € 0,0% - € -

Receita corrente 10 960 213 € - € 10 960 213 € 11 045 534 € 100,8% 11 227 691 € - € 11 227 691 € 11 014 238 € 98,1% 31 296 € 0,3%

Reposições não abatidas 360 € 330 € 91,7% 500 € - € 500 € 180 € 36,0% 150 € 83,3%

Receita de capital 360 € - € 360 € 330 € 91,7% 500 € - € 500 € 180 € 36,0% 150 € 83,3%

Saldo de gerência 2 259 714 € 2 259 714 € - 1 909 360 € 1 909 360 € - - € -

Receita total 10 960 573 € 2 259 714 € 13 220 286 € 11 045 864 € 100,8% 11 228 191 € 1 909 360 € 13 137 551 € 11 014 418 € 98,1% 31 446 € 0,3%

2019 2018

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FAS, foi recebido o montante de 210.146€, ficando ainda por receber 20.343€ respeitante a despesa executada do FAS. As transferências correntes oriundas do financiamento da U.E. representaram uma diminuição de 10.518€ (-78,7%) face ao ano transato.

No âmbito das vendas e prestações de serviços regista-se um acréscimo de receita própria de 351.522€ (+6,9%), evidenciado em todas as tipologias de atividades. Este crescimento resulta por um lado do aumento da respetiva atividade, mas também por via da implementação de um novo procedimento de gestão e controlo de cobranças, bem como da recuperação de dívidas de anos anteriores.

As atividades de saúde apresentam um ligeiro crescimento face ao ano transato (+4.208€), cujas receitas representam o montante global de 52.588€.

A alimentação, atividade com maior peso no âmbito das receitas próprias, registou um acréscimo de 244.571€ para os 3.553.438€ (+7,4%), explicado pelo aumento do número de refeições nas cantinas, bares e cafetarias e restaurantes universitários, excluindo o efeito das refeições servidas no apoio alimentar aos Jogos Europeus Universitários no ano de 2018, as quais não originaram vendas. Ainda neste âmbito, destaque também para o acréscimo na venda de senhas, que representa +73.977€. A receita de catering registou uma ligeira quebra face ao ano transato de -3.295€, ainda que haja um equilíbrio no número de pedidos e valores globais, pode ser explicada pela existência de receita por cobrar no final do ano.

De igual modo, o alojamento, com expressiva representatividade nas receitas próprias, registou um acréscimo de 75.816€ para os 1.412.517€ (+5,7%), não obstante a realização de obras de requalificação em dois blocos na residência João Jacinto que condicionaram os quartos disponíveis, pelo que este acréscimo é explicado pela melhoria do grau de cobrança, e em particular, através recuperação de dívidas de anos anteriores.

As atividades de apoio à infância, nomeadamente a Creche, Jardim de Infância e ATL de Verão, ascendem a 340.115€ o que representa um acréscimo de 19.021€ (+5,9%).

Por fim, em outras vendas e prestações de serviços evidencia-se um montante total de 78.812€, superior em 7.907€ face ao ano transato, (+11,2%) justificado, essencialmente, pelo pagamento de dívidas de anos anteriores.

O gráfico seguinte ilustra a distribuição da execução da receita por origem de fundos, do lado esquerdo, e da execução da receita por tipo de receita, do lado direito.

Receita cobrada por origem de fundos e tipologia

[gráfico 22]

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5.1.2 APLICAÇÃO DE FUNDOS

A despesa paga ascendeu, em 2019, a 11.130.205€, correspondendo a um grau de execução de 101,5%, quando comparada com o orçamento do ano (exclui saldo de gerência integrado), e de 84,2%, quando comparada com o orçamento disponível (inclui saldo de gerência integrado). Comparativamente com o ano de 2018, verifica-se um aumento da despesa paga de 466.141€ (+4,4%), conforme será exposto na análise aos quadros seguintes.

Execução da despesa por origem de fundos [quadro 24]

No que concerne ao detalhe da despesa paga por fonte de financiamento, verifica-se que 47,8% da despesa foi executada através de verbas de orçamento do estado, sendo de referir que este valor foi utilizado na íntegra em despesas com pessoal. No que se refere às restantes origens 52,2% da despesa foi suportada com recurso a receita própria, assegurando as despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços, transferências e despesas de capital.

Execução da despesa por tipo de despesa [quadro 25]

A despesa com pessoal ascende a 6.714.887€ e representa 60,3% do total de despesa paga. Face ao ano transato, apresenta um aumento de 128.988€ (+2,0%), relacionado com o descongelamento das progressões nas carreiras dos trabalhadores da função pública e com o aumento da remuneração mínima mensal garantida, cujo efeito nos SASUC ascendeu a um acréscimo na despesa de 180.586€.

As remunerações certas e permanentes representam 49,0% da despesa paga, tendo atingido o montante de 5.447.803€, o que traduz um aumento de 2,1%, face ao ano transato. As remunerações contingentes (abonos

variáveis ou eventuais), onde se incluem, por exemplo, abonos variáveis, trabalho noturno, ajudas de custo e horas extra, correspondem a 0,5% da despesa paga e registaram uma diminuição de -5,4%. Os encargos com a CGA têm um peso relativo de 3,7% sobre o total da despesa paga, representando uma diminuição de -4,3% face ao ano transato, em resultado do efeito das aposentações que ocorreram. Relativamente aos encargos com a TSU, que representam 7,0% da despesa paga, a variação registada é de +5,1%, compensado este aumento a diminuição

Origens de FundosOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [€]

Δ

Despesa

Paga [%]

Financiamento OE 5 357 730 € - € 5 357 730 € 5 322 936 € 99,4% 5 247 696 € - € 5 247 696 € 4 966 329 € 94,6% 356 607 € 7,2%

Receita Própria 5 600 000 € 2 258 371 € 7 858 371 € 5 807 268 € 73,9% 5 967 134 € 1 908 118 € 7 875 252 € 5 684 475 € 72,2% 122 793 € 2,2%

Financiamento da UE 2 843 € 1 343 € 4 185 € - € 0,0% 13 361 € 1 242 € 14 603 € 13 260 € 90,8% 13 260 €- -100,0%

Despesa total 10 960 573 € 2 259 714 € 13 220 286 € 11 130 205 € 84,2% 11 228 191 € 1 909 360 € 13 137 551 € 10 664 064 € 81,2% 466 141 € 4,4%

2019 2018

Tipo de DespesaOrçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Orçamento do

Ano [OA]

Saldo de

Gerência

Anterior

Orçamento

Disponível

[OD]

Despesa Paga

Grau de

Execução

[OD]

Δ Despesa

Paga [€]

Δ

Despesa

Paga [%]

Remunerações certas e permanentes 5 723 224 € - € 5 723 224 € 5 447 803 € 95,2% 5 717 763 € 80 000 € 5 797 763 € 5 335 087 € 92,0% 112 716 € 2,1%

Abonos variáveis ou eventuais 65 744 € - € 65 744 € 57 233 € 87,1% 63 055 € - € 63 055 € 60 472 € 95,9% 3 238 €- -5,4%

Segurança social | CGA 411 702 € - € 411 702 € 411 701 € 100,0% 412 227 € 507 620 € 919 847 € 430 301 € 46,8% 18 600 €- -4,3%

Segurança social | TSU 789 927 € - € 789 927 € 775 454 € 98,2% 553 897 € 233 000 € 786 897 € 737 995 € 93,8% 37 459 € 5,1%

Segurança social | Outras 32 980 € - € 32 980 € 22 696 € 68,8% 23 106 € - € 23 106 € 22 045 € 95,4% 651 € 3,0%

Despesa com pessoal 7 023 577 € - € 7 023 577 € 6 714 887 € 95,6% 6 770 048 € 820 620 € 7 590 668 € 6 585 899 € 86,8% 128 988 € 2,0%

Funcionamento | Bens 1 508 790 € 366 000 € 1 874 790 € 1 668 716 € 89,0% 1 579 322 € 737 530 € 2 316 852 € 1 756 433 € 75,8% 87 717 €- -5,0%

Funcionamento | Serviços 1 464 810 € 102 982 € 1 567 792 € 1 230 465 € 78,5% 1 426 774 € - € 1 426 774 € 1 204 607 € 84,4% 25 858 € 2,1%

Funcionamento | Outras 182 050 € 785 421 € 967 471 € 117 123 € 12,1% 212 000 € - € 212 000 € 154 374 € 72,8% 37 251 €- -24,1%

Transferências correntes 447 694 € 50 000 € 497 694 € 382 045 € 76,8% 375 031 € 31 200 € 406 231 € 344 405 € 84,8% 37 640 € 10,9%

Despesa corrente de funcionamento 3 603 344 € 1 304 403 € 4 907 746 € 3 398 349 € 69,2% 3 593 127 € 768 730 € 4 361 857 € 3 459 819 € 79,3% 61 470 €- -1,8%

Investimento 333 652 € 705 311 € 1 038 963 € 766 968 € 73,8% 865 016 € 320 010 € 1 185 026 € 618 345 € 52,2% 148 623 € 24,0%

Despesa de capital 333 652 € 705 311 € 1 038 963 € 766 968 € 73,8% 865 016 € 320 010 € 1 185 026 € 618 345 € 52,2% 148 623 € 24,0%

Despesa não efetiva - € 250 000 € 250 000 € 250 000 € 100,0% - € - € - € - € - 250 000 € -

Despesa total 10 960 573 € 2 259 714 € 13 220 286 € 11 130 205 € 84,2% 11 228 191 € 1 909 360 € 13 137 551 € 10 664 064 € 81,2% 466 141 € 4,4%

2019 2018

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verificada no regime da CGA, uma vez que os novos trabalhadores se enquadram neste regime. Os outros encargos de segurança social apresentam um ligeiro acréscimo de +3% essencialmente por via dos acidentes em serviço e do subsídio familiar a crianças e jovens.

As despesas correntes de funcionamento ascendem a 3.398.349€ e representam 30,5% da despesa paga, verificando-se uma diminuição de 61.470€ (-1,8%), face ao ano transato. Esta diminuição é evidente nas rubricas de aquisição

de bens no montante de 87.717€ (-5,0%) e nas aquisições de outros serviços que registam um decréscimo de 37.251€ (-24,1%). Por seu turno, as aquisições de serviços registaram um aumento de 25 858€ face ao ano transato (+2,1%), essencialmente nas rubricas de encargos de instalações, serviços especializados de natureza informática e em limpeza e higiene.

Nas transferências correntes verificou-se um aumento da despesa de 37.640€ (+10,9%) associada às prestações sociais concedidas, nomeadamente o FAS que registou um incremento nos pagamentos aos estudantes, bem como do PASEP por via de um maior volume do valor dos apoios concedidos.

Ao nível da despesa de capital, o investimento realizado pelos SASUC ascende a 766.968€, refletindo um acréscimo de 148.623€ (+24%). Neste âmbito, destacam-se as diversas renovações nas infraestruturas, essencialmente nas residências universitárias, e a aquisição de diverso material informático no âmbito de projetos de modernização em curso, nomeadamente, registo de refeições confecionadas nas unidades alimentares, aplicação móvel para logística / armazéns e ligação da residência Pedro Nunes à rede FCCN/FCT).

Em 2019 regista-se ainda a constituição de uma aplicação financeira sob a forma de CEDIC – Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo, junto do IGCP, que constitui despesa não efetiva no montante de 250.000€.

O gráfico seguinte ilustra a distribuição da execução da despesa por origem de fundos, do lado esquerdo, e da execução da despesa por tipo de despesa, do lado direito.

Despesa paga por tipo de despesa e origem de fundos [gráfico 23]

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A execução global do ano de 2019 apresenta o saldo para a gerência seguinte que ascendeu a cerca de 2.436.052€. Este resultado decorre dos fluxos financeiros de receita cobrada e de despesa paga em 2019 que geraram de um défice orçamental de -100.390€, dos quais -84.341€ de operações orçamentais e -16.049€ de operações de tesouraria.

Execução e saldo global por origem de fundos

[quadro 26]

Ao nível das operações orçamentais, verifica-se que dos fluxos de recebimentos e pagamentos resulta um défice de -84.341€, pelo que o saldo apurado para a gerência seguinte é de 2.175.373€.

Para efeito do cumprimento Regra do Equilíbrio Orçamental, e nos termos do artigo 207.º da Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro, não são consideradas as receitas e despesas relativas a ativos e passivos financeiros, na qual se enquadra a despesa não efetiva relativa à constituição de CEDIC no montante de 250.000€, verificando-se assim, que o mesmo foi integralmente cumprido.

Por origem de fundos, destaca-se um excedente de 34.794€ ao nível das receitas gerais de OE. Face ao reporte do ano transato apresenta uma gestão dos saldos mais equilibrada ainda que tenha havido uma diminuição dos fundos disponíveis de OE, fixados pelo Ministério das Finanças nos primeiros meses de 2019, foi possível equilibrar as despesas pagas com pessoal nas FF 311 e 513 ao longo da execução do ano.

No âmbito das receitas próprias o ano de 2019 foi marcado por uma execução da despesa superior face à receita. Neste resultado estão incluídos os 250.000€ da despesa não efetiva em resultado da aplicação financeira de CEDIC – Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo, realizada no IGCP.

Por fim, no âmbito do financiamento da UE não foi utilizado qualquer valor, acumulando no saldo para a gerência seguinte.

Ao nível das operações de tesouraria, os fluxos de recebimentos e pagamentos de fundos alheios resultaram num défice de -16.978€, deste modo o saldo para a gerência seguinte é de 260.679€. De referir que este saldo é consignado e não se encontra livremente disponível para uso pelos SASUC.

Origens de Fundos Saldo InicialReceita Cobrada

no Ano Despesa Paga

Saldo da

Execução do Ano

Saldo para a

Gerência

Seguinte[1] [3] [4] [5]=[3-4] [7]=[1+5]

Financiamento OE 0 € 5 357 730 € 5 322 936 € 34 794 € 34 794 €

Receitas Gerais OE 0 € 0 € 0 € 0 € 0 €

Receita Própria 2 258 371 € 5 685 291 € 5 807 268 € -121 977 € 2 136 394 €

Financiamento da UE 1 343 € 2 843 € 0 € 2 843 € 4 185 €

Saldo de operações orçamentais 2 259 714 € 11 045 864 € 11 130 205 € -84 341 € 2 175 373 €

Fundos alheios 276 728 € 315 554 € 331 603 € -16 049 € 260 679 €

Saldo de operações de tesouraria 276 728 € 315 554 € 331 603 € -16 049 € 260 679 €

Saldo global 2 536 442 € 11 361 418 € 11 461 808 € -100 390 € 2 436 052 €

Ativos / passivos financeiros 250 000 €

Saldo p/ efeitos do equilíbrio orçamental 149 610 €

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DEMONSTRAÇÃO DE DESEMPENHO ORÇAMENTAL

RP RG U.E. EMPRFundos

AlheiosTotal RP RG U.E. EMPR

Fundos

AlheiosTotal

Saldo de gerência anterior 2 259 713,76 276 727,88 2 536 441,64 2 182 096,47

Operações orçamentais [1] 2 259 713,76 2 259 713,76 1 909 359,56

Operações de tesouraria [A] 276 727,88 276 727,88 272 736,91

Receita corrente 5 684 961,48 5 357 730,00 2 842,50 11 045 533,98 11 014 237,76 Despesa corrente 4 790 299,89 5 322 936,47 10 113 236,36 10 045 718,07

R1 Receita fiscal D1 Despesas com o pessoal 1 391 950,88 5 322 936,47 6 714 887,35 6 585 899,08

R11 Impostos diretos D11 Remunerações Certas e Permanentes 990 228,02 4 457 574,78 5 447 802,80 5 335 086,53

R12 Impostos indiretos D12 Abonos Variáveis ou Eventuais 57 233,25 57 233,25 60 471,59

R2 Contr. p/ sist. prot. social e subsist. saúde D13 Segurança Social 344 489,61 865 361,69 1 209 851,30 1 190 340,96

R3 Taxas, multas e outras penalidades D2 Aquisição de bens e serviços 2 899 181,02 2 899 181,02 2 961 040,00

R4 Rendimentos de propriedade D3 Juros e outros encargos

R5 Transferências e subsídios correntes 247 492,58 5 357 730,00 2 842,50 5 608 065,08 5 928 291,34 D4 Transferências e subsídios correntes 382 045,29 382 045,29 344 404,83

R51 Transferências correntes 247 492,58 5 357 730,00 2 842,50 5 608 065,08 5 928 291,34 D41 Transferências correntes 382 045,29 382 045,29 344 404,83

R511 Administrações Públicas 247 492,58 5 357 730,00 2 842,50 5 608 065,08 5 928 291,34 D411 Administrações Públicas

R5111 Administração Central - Estado Português 5 357 730,00 5 357 730,00 5 247 696,00 D4111 Administração Central - Estado Português

R5112 Administração Central - Outras entidades 247 492,58 247 492,58 667 234,48 D4112 Administração Central - Outras entidades

R5113 Segurança Social 2 842,50 2 842,50 13 360,86 D4113 Segurança Social

R5114 Administração Regional D4114 Administração Regional

R5115 Administração Local D4115 Administração Local

R512 Exterior - U E D412 Entidades do setor não lucrativo 48 278,23 48 278,23 57 297,87

R513 Outras D413 Famílias 333 767,06 333 767,06 287 106,96

R52 Subsídios correntes D414 Outras

R6 Venda de bens e serviços 5 437 468,90 5 437 468,90 5 085 946,42 D42 Subsídios correntes

R7 Outras receitas correntes D5 Outras despesas correntes 117 122,70 117 122,70 154 374,16

Receita de capital 330,00 330,00 180,00 Despesa de capital 766 968,19 766 968,19 618 345,49

R8 Venda de bens de investimento D6 Aquisição de bens de capital 766 968,19 766 968,19 618 345,49

R9 Transferências e subsídios de capital D7 Transferências e subsídios de capital

R91 Transferências de capital D71 Transferências de capital

R911 Administrações Públicas D711 Administrações Públicas

R9111 Administração Central - Estado Português D7111 Administração Central - Estado Português

R9112 Administração Central - Outras entidades D7112 Administração Central - Outras entidades

R9113 Segurança Social D7113 Segurança Social

R9114 Administração Regional D7114 Administração Regional

R9115 Administração Local D7115 Administração Local

R912 Exterior - UE D712 Entidades do setor não lucrativo

R913 Outras D713 Famílias

R92 Subsídios de capital D714 Outras

R10 Outras receitas de capital D72 Subsídios capital

R11 Reposição não abatidas aos pagamentos 330,00 330,00 180,00 D8 Outras despesas de capital

Receita efetiva [2] 5 685 291,48 5 357 730,00 2 842,50 11 045 863,98 11 014 417,76 Despesa efetiva [5] 5 557 268,08 5 322 936,47 10 880 204,55 10 664 063,56

Receita não efetiva [3] Despesa não efetiva [6] 250 000,00 250 000,00

R12 Receita com ativos financeiros D9 Despesa com ativos financeiros 250 000,00 250 000,00

R13 Receita com passivos financeiros D10 Despesa com passivos financeiros

Soma [4]=[1]+[2]+[3] 7 945 005,24 5 357 730,00 2 842,50 13 305 577,74 12 923 777,32 Soma [7]=[5]+[6] 5 807 268,08 5 322 936,47 11 130 204,55 10 664 063,56

Operações de tesouraria [B] 315 554,00 315 554,00 228 938,66 Operações de tesouraria [C] 331 603,09 331 603,09 224 947,69

Saldo para a gerência seguinte 2 137 737,16 34 793,53 2 842,50 260 678,79 2 436 051,98 2 536 441,64

Operações orçamentais [8] = [4]-[7] 2 137 737,16 34 793,53 2 842,50 2 175 373,19 2 259 713,76

Operações de tesouraria [D]=[A]+[B]-[C] 260 678,79 260 678,79 276 727,88

Saldo global [2] - [5] 128 023,40 34 793,53 2 842,50 165 659,43 350 354,20

Despesa primária 5 557 268,08 5 322 936,47 10 880 204,55 10 664 063,56

Saldo corrente 894 661,59 34 793,53 2 842,50 932 297,62 968 519,69

Saldo de capital -766 968,19 -766 968,19 -618 345,49

Saldo primário 128 023,40 34 793,53 2 842,50 165 659,43 350 354,20

Receita total [1] + [2] + [3] 7 945 005,24 5 357 730,00 2 842,50 13 305 577,74 12 923 777,32

Despesa total [5] + [6] 5 807 268,08 5 322 936,47 11 130 204,55 10 664 063,56

N-1Rubrica Recebimentos

Fontes de Financiamento

N-1 Rubrica Pagamentos

Fontes de Financiamento

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DEMONSTRAÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA

Emitidos PagosPeriodos

anteriores

Periodo

correnteTotal

Períodos

anteriores

Período

corrente

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10]=[5]-[7] [11] [12]=[8]/[2]x100 [13]=[9]/[3]x100

Receita corrente 10 960 212,50 282 887,72 11 061 168,50 58 277,58 11 049 354,19 3 820,21 3 820,21 218 450,73 10 827 083,25 11 045 533,98 240 244,66 77,22 97,88

R1 Receita Fiscal - -

R2 Contr. p/ sist. prot. social e subsist. saúde - -

R3 Taxas, multas e outras penalidades - -

R4 Rendimentos de propriedade - -

R5 Transferências e subsídios correntes 5 660 572,50 5 628 407,68 5 608 065,08 5 608 065,08 5 608 065,08 20 342,60 - 99,64

R51 Transferências correntes 5 660 572,50 5 628 407,68 5 608 065,08 5 608 065,08 5 608 065,08 20 342,60 - 99,64

R511 Administrações Públicas 5 660 572,50 5 628 407,68 5 608 065,08 5 608 065,08 5 608 065,08 20 342,60 - 99,64

R5111 Administração Central - Estado Português 5 357 730,00 5 357 730,00 5 357 730,00 5 357 730,00 5 357 730,00 - 100,00

R5112 Administração Central - Outras entidades 300 000,00 267 835,18 247 492,58 247 492,58 247 492,58 20 342,60 - 92,40

R5113 Segurança Social 2 842,50 2 842,50 2 842,50 2 842,50 2 842,50 - 100,00

R6 Venda de bens e serviços 5 299 640,00 282 887,72 5 432 760,82 58 277,58 5 441 289,11 3 820,21 3 820,21 218 450,73 5 219 018,17 5 437 468,90 219 902,06 77,22 96,07

R7 Outras receitas correntes - -

Receita de capital 360,00 0,00 330,00 0,00 330,00 0,00 0,00 0,00 330,00 330,00 0,00 - 100,00

R8 Venda de bens de investimento - -

R9 Transferências e subsídios de capital - -

R10 Outras receitas de capital - -

R11 Reposição não abatidas aos pagamentos 360,00 330,00 330,00 330,00 330,00 - 100,00

R12 Receita com ativos financeiros - -

R13 Receita com passivos financeiros - -

R14 Saldo da gerência anterior - operações orçamentais 2 259 713,76 2 259 713,76 2 259 713,76 2 259 713,76 2 259 713,76 - 100,00

TOTAL 13 220 286,26 282 887,72 13 321 212,26 58 277,58 13 309 397,95 3 820,21 3 820,21 218 450,73 13 087 127,01 13 305 577,74 240 244,66 77,22 98,24

Receitas

cobradas

brutas

Reembolsos e restituições Receitas cobradas liquidas Receitas por

cobrar final do

Periodo

Grau de execução orçamental

Rubrica

Liquidações

anuladas

Previsões

corrigidas

cobrar de

períodos

anteriores

Receitas

liquidadasDescrição

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DEMONSTRAÇÃO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA

Períodos

anteriores

Período

correnteTotal

Períodos

anteriores

Período

corrente

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]=[6]+[7] [9]=[4]-[8] [10]=[5]-[8] [11]=[6]/[1]x100 [12]=[7]/[2]/100

Despesa corrente 43 173,09 11 931 323,36 0,00 10 158 528,53 10 158 528,53 43 173,09 10 070 063,27 10 113 236,36 45 292,17 45 292,17 100,00 84,40

D1 Despesas com o pessoal 35 199,00 7 023 577,00 6 751 967,35 6 751 967,35 35 199,00 6 679 688,35 6 714 887,35 37 080,00 37 080,00 100,00 95,10

D11 Remunerações Certas e Permanentes 34 819,79 5 723 224,00 5 484 701,96 5 484 701,96 34 819,79 5 412 983,01 5 447 802,80 36 899,16 36 899,16 100,00 94,58

D12 Abonos Variáveis ou Eventuais 379,21 65 744,00 57 414,09 57 414,09 379,21 56 854,04 57 233,25 180,84 180,84 100,00 86,48

D13 Segurança Social 1 234 609,00 1 209 851,30 1 209 851,30 0,00 1 209 851,30 1 209 851,30 97,99

D2 Aquisição de bens e serviços 5 102,97 3 442 582,00 2 907 393,19 2 907 393,19 5 102,97 2 894 078,05 2 899 181,02 8 212,17 8 212,17 100,00 84,07

D3 Juros e outros encargos

D4 Transferências e subsídios correntes 2 871,12 497 693,50 382 045,29 382 045,29 2 871,12 379 174,17 382 045,29 100,00 76,19

D41 Transferências correntes 2 871,12 497 693,50 382 045,29 382 045,29 2 871,12 379 174,17 382 045,29 100,00 76,19

D412 Entidades do setor não lucrativo 2 871,12 56 500,00 48 278,23 48 278,23 2 871,12 45 407,11 48 278,23 100,00 80,37

D413 Famílias 441 193,50 333 767,06 333 767,06 333 767,06 333 767,06 75,65

D5 Outras despesas correntes 967 470,86 117 122,70 117 122,70 117 122,70 117 122,70 12,11

Despesa de capital 4 557,49 1 288 962,90 0,00 1 023 529,79 1 023 529,79 4 557,49 1 012 410,70 1 016 968,19 6 561,60 6 561,60 100,00 78,54

D6 Aquisição de bens de capital 4 557,49 1 038 962,90 773 529,79 773 529,79 4 557,49 762 410,70 766 968,19 6 561,60 6 561,60 100,00 73,38

D7 Transferências e subsídios de capital

D8 Outras despesas de capital

D9 Despesa com ativos financeiros 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 250 000,00 100,00

D10 Despesa com passivos financeiros

TOTAL 47 730,58 13 220 286,26 0,00 11 182 058,32 11 182 058,32 47 730,58 11 082 473,97 11 130 204,55 51 853,77 51 853,77 100,00 83,83

Rubrica Descrição

Grau de execução orçamentalDespesas por

pagar de

períodos

anteriores

Dotações

Corrigidas

Cativos/

DescativosCompromissos Obrigações

Despesas pagas líquidas de reposiçõesCompromissos

a transitar

Obrigações

por pagar

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DEMONSTRAÇÃO DE EXECUÇÃO DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS

Uma vez que o Plano Plurianual de Investimentos e a respetiva execução, evidenciada na Demonstração de Execução do Plano Plurianual de Investimentos, só serão obrigatórios a partir do Orçamento de 2021, altura em que entra em vigor a nova Lei do Enquadramento Orçamental, não se apresenta a respetiva demonstração orçamental.

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Principais indicadores económicos e financeiros

[quadro 27]

A estrutura patrimonial dos SASUC, à data de 31 de dezembro de 2019, revela-se equilibrada, assumindo a forma ilustrada no gráfico seguinte:

Estrutura patrimonial

[gráfico 24]

O ativo líquido encontra-se suportado por capitais permanentes em 103,8%, traduzindo assim um elevado nível de solvabilidade ou autonomia financeira. Os capitais permanentes (fundos próprios e passivo de médio e longo prazo) são superiores ao ativo não corrente, evidenciando-se um fundo de maneio positivo (1.878.486€), enquanto que o passivo cíclico é superior ao ativo cíclico, pelo que as necessidades de fundo de maneio são negativas (-807.566€), consequência de um ciclo de exploração favorável, caracterizado por uma rápida rotação de existências e recebimentos mais rápidos que os pagamentos. Consequentemente, a tesouraria líquida é positiva (2.686.052€), sendo possível que os excedentes de liquidez possam ser utilizados no desenvolvimento da atividade operacional ou em aplicações de capital.

Rendimentos Gastos EBITDA EBITResultado

Líquido

11 118 078 € 10 819 810 € 998 191 € 298 269 € 298 269 €

0,4% 1,7% -11,4% -32,0% -32,0%

Ativo Fundos Próprios Passivo DisponibilidadesAutonomia

Financeira

34 807 092 € 33 537 849 € 1 269 243 € 2 436 052 € 96,4%

3,5% 3,5% 5,2% -4,0% -0,1 p.p.

2017 2019

Sit

uaç

ão

Eco

mic

a

Sit

uaç

ão

Fin

ance

ira

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O valor do ativo líquido é de 34.807.092€, apresentando um aumento de 1.182.654€ (+3,5%) face ao período de relato transato. A estrutura do ativo, assim como a sua variação absoluta e relativa, face ao período homólogo, encontra-se evidenciada no quadro seguinte:

Estrutura do ativo [quadro 28]

O ativo não corrente (ativos fixos) ascendeu a cerca de 31.659.363€ e representa a maior componente do ativo total com 91,0%.

Os ativos fixos tangíveis registam um aumento de 1.059.956€, pelo que os aumentos nesta tipologia de ativos (1.759.878€) foram superiores às depreciações e diminuições reconhecidas no presente exercício (-699.922€). Quanto ao aumento dos ativos fixos tangíveis, 768.972€ foi realizado com recurso aos meios próprios dos SASUC, nomeadamente ao nível dos edifícios e outras construções, equipamento básico e equipamento administrativo, enquanto que o remanescente (990.906€), decorre da incorporação de bens verificada no corrente ano por cedência da UC aos SASUC2. Os ativos intangíveis encontram-se totalmente depreciados, pelo que a quantia escriturada nesta rubrica é nula3.

O ativo corrente ascende a 3.147.728€ e representa 9,0% do ativo líquido.

Os inventários aumentaram 0,6% para os 208.699€, representando 13,5% do consumo médio de matérias-primas, o que traduz um prazo de segurança de cerca de 2 meses4.

As dívidas de clientes, contribuintes e utentes ascendem a 179.745€, evidenciando uma diminuição de 97.147€ face ao período homólogo, dos quais 30.729€ correspondem a perdas por imparidade. Do valor em dívida, encontra-se reconhecido como cobrança duvidosa, à data de relato, o montante de 57.298€ correspondendo a 27,2% do valor global em dívida, sendo que, 53,6% deste valor encontra-se em imparidade5. A este respeito, importa destacar o esforço que tem vindo a ser levado a cabo pelos SASUC com a implementação de um novo processo de gestão e controlo de cobranças, bem como com a recuperação das dívidas referentes a anos anteriores.

Em outros ativos financeiros encontra-se reconhecido o montante de 250.000€ relativo ao investimento realizado junto do IGCP em Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC). As disponibilidades (caixa e

depósitos) no final do período de relato de 2019 assumem um peso de 7% na estrutura do ativo e totalizam 2.436.052€, verificando-se um decréscimo das disponibilidades em 100.390€ face ao ano precedente, correspondente ao do saldo de gerência apurado, pese embora uma parte deste montante corresponda a verbas consignadas ou que não esteja livremente disponíveis para uso6.

2 vide Nota 5 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 3 vide Nota 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 4 vide Nota 10 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 5 vide Nota 9 e Nota 18, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 6 vide Nota 1 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

Ativo 2019 Estrutura Absoluta % 2018 Estrutura

Ativo não corrente 31 659 363 € 91,0% 1 059 956 € 3,5% 30 599 408 € 91,0%

Ativos fixos tangíveis 31 659 363 € 91,0% 1 059 956 € 3,5% 30 599 408 € 91,0%

Ativos intangíveis - € - € - €

Ativo corrente 3 147 728 € 9,0% 122 699 € 4,1% 3 025 029 € 9,0%

Inventários 208 699 € 0,6% 8 298 € 4,1% 200 402 € 0,6%

Devedores por transferências e subsídios 20 343 € 0,1% 20 343 € - €

Clientes, contribuintes e utentes 179 745 € 0,5% 97 147 €- -35,1% 276 892 € 0,8%

Outras contas a receber 52 540 € 0,2% 42 683 € 433,0% 9 857 € 0,0%

Diferimentos 350 € 0,0% 1 088 €- -75,7% 1 438 € 0,0%

Outros ativos financeiros 250 000 € 0,7% 250 000 € - €

Caixa e depósitos 2 436 052 € 7,0% 100 390 €- -4,0% 2 536 442 € 7,5%

Total 34 807 092 € 1 182 654 € 3,5% 33 624 437 €

Variação 2019-2018

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Estrutura dos fundos próprios e passivo [quadro 29]

Os fundos próprios ascendem a 33.537.849€, registando um crescimento de 3,5%, conforme evidenciado na demonstração de alterações no património líquido. As variações nos fundos próprios resultam da incorporação de resultados positivos transitados do exercício de 2018, do resultado do corrente período de relato7 e da variação ocorrida na rubrica Outras variações no Património Líquido, decorrente do valor dos ativos cedidos aos SASUC8.

O passivo fixa-se em cerca de 1.269.243€, traduzindo um aumento de 5,2% face ao período de relato precedente, sendo na sua totalidade corrente ou de curto-prazo, pelo que o nível de endividamento refletido em balanço é de 3,6%.

Os adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes, revelam um ligeiro aumento e representam os saldos existentes nos cartões de pagamento9.

As dívidas a terceiros, que correspondem a dívida não vencida a fornecedores, outros credores, impostos (IVA e retenção de IRS de 2019 a entregar em 2020), sendo que, na globalidade, o seu valor manteve-se estável face ao período de relato anterior. A rubrica de outras contas a pagar, que ascende a 1.182.260€, é composta maioritariamente (959.870€) por acréscimos de gastos, que incluem os gastos a reconhecer no presente período de relato, ainda que não tenham documentação vinculativa, e cuja despesa só venha a ocorrer em período de relato posterior, de onde se destacam os gastos com férias, subsídio de férias e respetivos encargos dos trabalhadores dos SASUC a pagar em 2020, bem como gastos relativos a fornecimentos e serviços de utilities10. De referir que a comparabilidade entre as rubricas outras contas a pagar e outros passivos financeiros encontra-se afetada conforme descrito na Nota 1 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

Os diferimentos passivos, incluem rendimentos que devam ser reconhecidos em períodos de relato futuros, mas cujo seu recebimento já tenha ocorrido, e ascendem a 14.657€.

7 conforme estipulado na alínea e) do n.º 1 do art.º 9º, conjugado com a alínea l) do n.º 3 do art.º 11º dos Estatutos da Universidade de Coimbra (Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro), que prevê que o saldo de gerência transita para o ano seguinte, sendo que o mesmo acontece também com o resultado líquido de cada período. 8 vide Nota 18, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 9 vide Nota 18, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 10 vide Nota 18, do Anexo às Demonstrações Financeiras.

Fundos Próprios e Passivo 2019 Estrutura Absoluta % 2018 Estrutura

Fundos Próprios 33 537 849 € 96,4% 1 120 294 € 3,5% 32 417 555 € 96,4%

Património 26 955 398 € 77,4% - € 0,0% 26 955 398 € 80,2%

Resultados transitados 3 924 573 €- -11,3% 438 386 € -10,0% 4 362 959 €- -13,0%

Outras variações no Património Líquido 10 208 755 € 29,3% 822 025 € 8,8% 9 386 730 € 27,9%

Resultado líquido do período 298 269 € 0,9% 140 118 €- -32,0% 438 386 € 1,3%

Passivo não corrente - € - € - €

Passivo corrente 1 269 243 € 3,6% 62 361 € 5,2% 1 206 882 € 3,6%

Fornecedores 4 003 € 0,0% 4 003 € - €

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 11 869 € 0,0% 8 084 € 213,6% 3 785 € 0,0%

Estado e outros entes públicos 56 454 € 0,2% 671 €- -1,2% 57 125 € 0,2%

Fornecedores de investimentos - € 2 410 €- -100,0% 2 410 € 0,0%

Outras contas a pagar 1 182 260 € 3,4% 244 403 € 26,1% 937 857 € 2,8%

Diferimentos 14 657 € 0,0% 6 443 € 78,4% 8 214 € 0,0%

Outros passivos financeiros - € 197 492 €- -100,0% 197 492 € 0,6%

Total 34 807 092 € 1 182 654 € 3,5% 33 624 437 €

Variação 2019-2018

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No ano de 2019, os rendimentos ascendem a 11.118.078€, o que representa um crescimento de 45.265€ em termos absolutos e de 0,4% em termos relativos.

Estrutura e evolução dos rendimentos [quadro 30]

Para o financiamento da atividade operacional dos SASUC, contribuem, maioritariamente, as transferências e

subsídios correntes obtidos (5.628.408€), que representam 50,6% do total de rendimentos do período de relato. Do valor registado nesta rubrica, 5.357.730€ dizem respeito a transferências do OE atribuídas aos SASUC, que aumentaram 110.034€ face ao ano transato, enquanto que o valor remanescente, diz respeito aos rendimentos reconhecidos por via das transferências de outras entidades públicas e privadas, nomeadamente da UC com o montante de 267.835€11. O decréscimo verificado nesta rubrica resulta do valor extraordinário que ocorreu no ano transato relativo à participação dos SASUC nas atividades de suporte à realização dos EUSA Games.

As vendas no período de relato fixam-se em 3.262.429€, representando 29,3% do total de rendimentos. Face ao ano transato registam um aumento de 259.119€ (8,6%) em grande parte por via do aumento das refeições servidas pelas unidades alimentares (inclui venda de refeições e senhas, não considerando as refeições servidas no apoio alimentar aos Jogos Europeus Universitários em 2018). A venda de géneros alimentares, nomeadamente às Repúblicas Universitárias, diminuiu ligeiramente (-1.342€)12.

As prestações de serviços e concessões ascendem a 1.776.764€ e representam 16,0% do total de rendimentos. Face ao período de relato anterior, registam um decréscimo de -8,9%, resultante do reconhecimento, em 2019, na rubrica de outros rendimentos, dos rendimentos das atividades que não constituem a principal missão dos SASUC e cujo montante ascende a cerca de 227 131€13.

Os outros rendimentos, ascendem a 442.648€ e representam 4,0% do total de rendimentos, sendo que são maioritariamente compostos pela imputação de subsídios ao investimento (168.881€) e de rendimentos suplementares, tais como lavandaria, engomadoria e espaço costura (29.524€), catering (179.691€) e outros serviços acessórios (17.915€)14.

Desta forma, a evolução e a estrutura de rendimentos dos SASUC, ilustram-se de acordo com os gráficos que se seguem:

11 vide Nota 14 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 12 vide Nota 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 13 vide Nota 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 14 vide Nota 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

2019 Peso (%) Absoluta % 2018 Peso (%)

Vendas 3 262 429 € 29,3% 259 119 € 8,6% 3 003 311 € 27,1%

Prestações de serviços e concessões 1 776 764 € 16,0% 173 433 €- -8,9% 1 950 197 € 17,6%

Variações nos inventários da produção 7 830 € 0,1% 9 796 € -498,2% 1 966 €- 0,0%

Transferências e subsídios correntes obtidos 5 628 408 € 50,6% 299 884 €- -5,1% 5 928 291 € 53,5%

Outros rendimentos 442 648 € 4,0% 249 705 € 129,4% 192 943 € 1,7%

Juros, dividendos e outros rendimentos similares - € 0,0% 37 €- -100,0% 37 € 0,0%

Total de Rendimentos 11 118 078 € 45 265 € 0,4% 11 072 813 €

RendimentosVariação 2019-2018

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Evolução dos rendimentos [gráfico 25]

Estrutura dos rendimentos [gráfico 26]

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Os gastos totalizam 10.819.810€, verificando-se um aumento de 185.383€ em termos absolutos e de 1,7% em termos relativos.

Estrutura e evolução dos gastos

[quadro 31]

As transferências e subsídios concedidos ascendem a cerca de 375.731€, traduzindo um crescimento de 8,4%, quando comparadas com os valores do ano transato. As transferências para famílias, no âmbito de bolsas de estágio concedidas, ascendem a 49.325€, tendo no período diminuído 30.862€. Por outro lado, verifica-se um aumento nas prestações sociais concedidas em cerca de 59.988€ para os 326.406€, nomeadamente ao nível do Fundo de Apoio Social e do PASEP15.

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas é de 1.537.022€, o que representa uma ligeira diminuição de -0,9% face ao período de relato anterior.

Os fornecimentos e serviços externos (FSE) evidenciam um crescimento em cerca de 3.283€ (+0,2%), para os 1.493.949€. Os gastos fixos ou de estrutura, onde se incluem os custos com eletricidade, água, gás, comunicações, seguros, limpeza, higiene e conforto, vigilância e segurança, rendas, honorários e subcontratos, ascendem a cerca de 984.330€ e representam 65,9% dos FSE, verificando-se assim um aumento de 7,0% face ao ano anterior. Por seu lado, os gastos de desenvolvimento ou de atividade, que representam os consumos intermédios ou variáveis das atividades dos SASUC, situam-se nos 509.619€, refletindo uma diminuição de -10,8% face ao período de relato anterior16.

Os gastos com pessoal, que pela natureza da missão dos SASUC, detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura de gastos (61,6%), registam um crescimento de 116.881€ (+1,8%), e ascendem a 6.670.383€. Este aumento explica-se com o impacto do aumento da remuneração mensal mínima garantida (112.307€), das progressões nas carreiras decorrentes do ciclo de avaliação SIADAP 17/18, bem como do faseamento do descongelamento das carreiras da função pública de 2018 (68.279€), sendo que se verificou uma redução global de 63.705€ por via da diminuição dos abonos eventuais e do saldo / rotação de efetivos17.

Os gastos de depreciação e de amortização, que representam o reconhecimento dos gastos de obsolescência dos ativos tangíveis e intangíveis no período de relato, ascendem a cerca de 699.922€, sendo que o acréscimo registado de +1,6% resulta do aumento do investimento e dos bens em uso corrente.

No período de relato foram reconhecidas perdas por imparidade relativas a dívidas de clientes no montante de 30.729€18. Por fim, os outros gastos traduzem um valor residual na estrutura de gastos dos SASUC (12.074€), correspondendo, em 2019, maioritariamente a donativos concedidos e a perdas nos inventários19.

15 vide Nota 23, ponto 23.4, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 16 vide Nota 23, ponto 23.6, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 17 vide Nota 19 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 18 vide Nota 9, ponto 23.4, do Anexo às Demonstrações Financeiras. 19 vide Nota 23, ponto 23.5, do Anexo às Demonstrações Financeiras.

2019 Peso (%) Absoluta % 2018 Peso (%)

Transferências e subsídios concedidos 375 731 € 3,5% 29 126 € 8,4% 346 605 € 3,3%

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 1 537 022 € 14,2% 14 375 €- -0,9% 1 551 397 € 14,6%

Fornecimentos e serviços externos 1 493 949 € 13,8% 3 283 € 0,2% 1 490 666 € 14,0%

Gastos com o pessoal 6 670 383 € 61,6% 116 881 € 1,8% 6 553 502 € 61,6%

Gastos de depreciação e de amortização 699 922 € 6,5% 11 147 € 1,6% 688 775 € 6,5%

Perdas por imparidade 30 729 € 0,3% 30 729 € - - € 0,0%

Outros gastos 12 074 € 0,1% 8 592 € 246,7% 3 482 € 0,0%

Total de Gastos 10 819 810 € 185 383 € 1,7% 10 634 427 €

GastosVariação 2019-2018

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Desta forma, a evolução e a estrutura de gastos dos SASUC, ilustram-se de acordo com os gráficos que se seguem:

Evolução dos gastos [gráfico 27]

Estrutura dos gastos

[gráfico 28]

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Os SASUC, no período de relato de 2019, apresenta um resultado líquido do exercício positivo de 298.269€.

Demonstração de resultados sintética

[quadro 32]

Da análise do desempenho económico, destaca-se o crescimento dos rendimentos operacionais, contudo, os gastos operacionais cresceram em maior proporção, nomeadamente por via dos gastos com pessoal, o que induziu a um impacto negativo da performance operacional. Desta forma, o EBITDA (resultado antes de depreciações

e gastos de financiamento) contraiu em -128.933€ para o montante de 998.191€.

Estes meios libertos gerados pela atividade operacional, corresponderam a 9,0% do turnover, são, contudo, suficientes para permitir absorver os gastos não desembolsáveis relativos a depreciação e amortização, traduzindo-se assim um resultado operacional (EBIT) positivo em cerca de 298.269€, que corresponde a uma rendibilidade operacional de 2,7% no período de relato.

Desta forma, o desempenho económico dos SASUC continua a evidenciar o caminho positivo que tem sido alcançado nos últimos anos, pelo que estão a ser criadas as condições para um desempenho sustentado e sustentável no futuro.

Rubricas 2019 2018

Rendimentos operacionais (turnover ) 11 118 078 € 11 072 776 €

Gastos operacionais 10 119 887 € 9 945 652 €

EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1-2) 998 191 € 1 127 124 €

EBITDA [% do turnover ] (3/1) 9,0% 10,2%

Gastos de depreciação e de amortização 699 922 € 688 775 €

EBIT [Resultado Operacional] (3-5) 298 269 € 438 349 €

Rendibilidade operacional (6/1) 2,7% 4,0%

Resultado financeiro - € 37,35 €

Resultado Líquido do Exercício (6+8) 298 269 € 438 386 €

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BALANÇO

Entidade: Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Balanço (individual) em 31 de dezembro de 2019

Unidade Monetária: EURO

2019 2018

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 31 659 363,35 € 30 599 407,81 €

Ativos intangíveis 3 - € - €

31 659 363,35 € 30 599 407,81 €

Activo corrente

Inventários 10 208 699,30 € 200 401,58 €

Devedores por transferências e subsídios 14 20 342,60 € - €

Clientes, contribuintes e utentes 9,18 179 744,85 € 276 891,61 €

Outras contas a receber 18 52 539,95 € 9 856,88 €

Diferimentos 23 349,60 € 1 437,69 €

Outros ativos financeiros 18 250 000,00 € - €

Caixa e depósitos 1 2 436 051,98 € 2 536 441,64 €

3 147 728,28 € 3 025 029,40 €

Total do ativo 34 807 091,63 € 33 624 437,21 €

PATRIMÓNIO LÍQUIDO

Património/Capital 18 26 955 398,27 € 26 955 398,27 €

Resultados transitados 18 3 924 573,16 €- 4 362 959,47 €-

Outras variações no Património Líquido 18 10 208 755,08 € 9 386 730,27 €

Resultado líquido do período 18 298 268,73 € 438 386,31 €

Total do Património Líquido 33 537 848,92 € 32 417 555,38 €

PASSIVO

Passivo não corrente

- € - €

Passivo corrente

Fornecedores 18 4 003,19 € - €

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 18 11 868,89 € 3 784,85 €

Estado e outros entes públicos 18 56 453,86 € 57 125,05 €

Fornecedores de investimentos 18 - € 2 410,00 €

Outras contas a pagar 18 1 182 259,81 € 937 856,76 €

Diferimentos 23 14 656,96 € 8 213,66 €

Outros passivos financeiros 18 - € 197 491,51 €

1 269 242,71 € 1 206 881,83 €

Total do Passivo 1 269 242,71 € 1 206 881,83 €

Total do Património Líquido e Passivo 34 807 091,63 € 33 624 437,21 €

RUBRICAS NOTASSNC-AP SNC-AP

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS

Entidade: Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Demonstração dos resultados por naturezas (individual) do periodo findo em 31 de dezembro de 2019

SNC-AP SNC-AP

2019 2018

Vendas 13 3 262 429,28 € 3 003 310,53 €

Prestações de serviços 13 1 776 763,51 € 1 950 196,94 €

Transferências correntes e subsídios à exploração obtidos 14 5 628 407,68 € 5 928 291,34 €

Variações nos inventários da produção 10 7 829,94 € -1 966,28 €

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 10 -1 537 021,65 € -1 551 397,11 €

Fornecimentos e serviços externos 23 -1 493 948,99 € -1 490 665,52 €

Gastos com o pessoal 19,20 -6 670 382,73 € -6 553 502,10 €

Transferências e subsídios concedidos 23 -49 324,57 € -80 186,77 €

Prestações sociais 23 -326 406,42 € -266 417,99 €

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 9 -30 728,61 € 0,00 €

Outros rendimentos 13 442 648,02 € 192 943,32 €

Outros gastos 23 -12 074,40 € -3 482,18 €

Resultado antes de depreciações e gastos de financiamento 998 191,06 € 1 127 124,18 €

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 3|5 -699 922,33 € -688 775,22 €

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento) 298 268,73 € 438 348,96 €

Juros e rendimentos similares obtidos 13 0,00 € 37,35 €

Resultado antes de impostos 298 268,73 € 438 386,31 €

Resultado líquido do período 298 268,73 € 438 386,31 €

Unidade Monetária: EURO

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Entidade: Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Demonstração (individual) dos fluxos de caixa, do periodo findo em 31 de dezembro de 2019

Unidade Monetária: EURO

SNC-AP SNC-AP

2019 2018

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes 5 437 397,56 € 4 955 890,36 €

Pagamentos a fornecedores -2 804 939,50 € -3 172 929,61 €

Pagamentos ao pessoal -6 714 887,35 € -6 645 037,84 €

Recebimento de transf e subs correntes 5 608 065,08 € 0,00 €

Pagamentos de transf e subsídios -48 278,23 € 0,00 €

Pagamento de prestações sociais -333 767,06 € 0,00 €

Caixa gerada pelas operações 1 143 590,50 € -4 862 077,09 €

Outros recebimentos/pagamentos -248 189,20 € 5 804 570,45 €

Fluxos de caixa das atividades operacionais (a) 895 401,30 € 942 493,36 €

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -745 790,96 € -588 185,54 €

Outros ativos -250 000,00 € 0,00 €

Recebimentos provenientes de:

Juros e rendimentos similares 0,00 € 37,35 €

Fluxos de caixa das actividades de investimento (b) -995 790,96 € -588 148,19 €

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Pagamentos respeitantes a:

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (c) 0,00 € 0,00 €147 799,54 € -5 450 225,28 €

Variação de caixa e seus equivalentes (a+b+c) -100 389,66 € 354 345,17 €

Efeito das diferenças de câmbio 16 0,00 € 0,00 €

Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 1 2 536 441,64 € 2 182 096,47 €

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1 2 436 051,98 € 2 536 441,64 €

CONCILIAÇÃO ENTRE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E SALDO DE GERÊNCIA

Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 2 536 441,64 € 2 182 096,47 €

- Equivalentes de caixa no início do período 0,00 € 0,00 €

- Variações cambiais de caixa no início do período 0,00 € 0,00 €

- Parte do SG que não constitui equivalente Caixa 0,00 € 0,00 €

= Saldo de gerência anterior 2 536 441,64 € 2 182 096,47 €

De execução orçamental 2 259 713,76 € 1 909 359,56 €

De operações de tesouraria 276 727,88 € 272 736,91 €

Caixa e seus equivalentes no fim do período 2 436 051,98 € 2 536 441,64 €

- Equivalentes de caixa no fim do período 0,00 € 0,00 €

- Variações cambiais de caixa no fim do período 0,00 € 0,00 €

= Saldo para a gerência seguinte 2 436 051,98 € 2 536 441,64 €

De execução orçamental 2 175 301,85 € 2 259 713,76 €

De operações de tesouraria 260 750,13 € 276 727,88 €

RUBRICAS NOTAS

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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO

Entidade: Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Demonstração (individual) das alterações no património líquido, em 31 de dezembro de 2019

Capital /

Património

realizado

Outros

instrumentos de

capital próprio

Reservas legais

Reservas

decorrentes de

transferências

de ativos

Outras reservasResultados

transitados

Ajustamentos

em ativos

financeiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações

no património

líquido

Resultado

líquido do

período

TOTAL

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO [1] 26 955 398,27 € 4 362 959,47 €- 9 386 730,27 € 438 386,31 € 32 417 555,38 € 32 417 555,38 €

ALTERAÇÕES NO PERÍODO - € - €

Primeira adopção do referencial contabilístico - € - €

Alterações de políticas contabilísticas - € - €

Diferença de conversão de demonstrações financeiras - € - €

Realização do excedente de revalorização - € - €

Excedentes de revalorização e respetivas variações - € - €

Transferências e subsídios de capital - € - €

Outras alterações reconhecidas no Património Líquido 18 438 386,31 € 822 024,81 € 438 386,31 €- 822 024,81 € 822 024,81 €

[2] - € - € - € - € - € 438 386,31 € - € - € 822 024,81 € 438 386,31 €- 822 024,81 € - € 822 024,81 €

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO [3] 298 268,73 € 298 268,73 € 298 268,73 €

RESULTADO INTEGRAL [4]=[2]+[3] 822 024,81 € 140 117,58 €- 1 120 293,54 € 1 120 293,54 €

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO - € - €

Realizações de capital/património no período - € - €

Entradas para cobertura de perdas - € - €

Outras operações - € - €

[5] - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

26 955 398,27 € - € - € - € - € 3 924 573,16 €- - € - € 10 208 755,08 € 298 268,73 € 33 537 848,92 € - € 33 537 848,92 €

Interesses que

não controlam

Total do

património líquido

Património Líquido atribuído aos detentores do Património Líquido

Unidade Monetária: EURO

IÇÃO NO FIM DO PERÍODO [6]=[1]+[2]+[3]+[5]

Descrição Notas

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No cumprimento da legislação em vigor, o Conselho de Gestão informa que não existem quaisquer dívidas vencidas à Segurança Social, Caixa Geral de Aposentações, ADSE – Assistência na Doença a Servidores do Estado, e Autoridade Tributária e Aduaneira, pelo que os SASUC apresentam, a 31 de dezembro de 2019, a sua situação fiscal devidamente regularizada.

Em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde declarou a disseminação da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2 / COVID-19) como pandemia. Os SASUC encontram-se a acompanhar em permanência a evolução da pandemia do coronavírus, quer através dos seus respetivos órgãos próprios, quer em articulação com a sua entidade-mãe, a Universidade de Coimbra.

Neste contexto, foi adotado em conjunto de medidas de contingência previstas e concebidas para assegurar a proteção das pessoas e a continuidade da sua atividade, previstas nos Despachos Reitorais n.º 38/2020 a 43/2020, identificando-se, entre outros os seguintes impactos:

- a suspensão das atividades letivas presenciais até final do presente ano letivo, originou que muitos dos estudantes da UC alojados nas residências dos SASUC regressassem às suas residências habituais ou de família, verificando-se que cerca de 84% dos alunos alojados suspenderam os respetivos contratos de alojamento entre 16 a 31 de março;

- procedeu-se à reorganização dos alunos alojados nas residências universitárias por forma a otimizar recursos e a permitir criar unidades de quarentena, ou efetuar o seu lockdown para otimizar encargos de funcionamento, mantendo-se serviços mínimos em unidades para alojamento de contingência;

- de igual forma, a procura nas unidades alimentares caiu abruptamente de uma média de 4242 refeições servidas por dia para 198 refeições, representando uma quebra de 95% na procura;

- até 23 de março verificou-se a suspensão dos restantes serviços à comunidade, nomeadamente creche, jardim de infância, serviços de saúde, Centro Cultural D. Dinis e Lavandaria e Espaço Costura;

- nos termos do ponto 15 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de 13 de março, os SASUC procederam à antecipação dos seus pagamentos, sendo que entre 16 a 24 de março procederam ao pagamento de cerca de 260.000€ a fornecedores, 96.000€ de contribuições aos regimes de proteção social e cerca de 5.000€ de reembolsos a alunos. Após esta data, fixou-se um prazo de pagamento máximo a fornecedores em até uma semana após a receção da fatura;

- uma eventual desaceleração da economia a nível nacional / global, poderá ainda provocar uma alteração nos custos das matérias-primas afetando assim a cadeia de valor dos SASUC, bem como nos padrões de comportamento e de consumo;

- implementação de um conjunto de ações preventivas para proteger a saúde e segurança dos nossos trabalhadores, quer por via do teletrabalho ou segregação de funções, quer pela alteração de sistemas, processos, ou pela aquisição de equipamentos de proteção individual;

- monitorização contínua de uma população de trabalhadores com uma idade média elevada e com patologias associadas a grupos de risco, ou com necessidades de apoio a familiares, procurando-se o equilíbrio entre a sua proteção e a minimização dos impactos ao nível do absentismo.

Com base em toda a informação disponível até à data, estima-se em razoável grau de confiança que os eventuais impactos se poderão traduzir numa retração dos rendimentos em cerca de 1.700.000€. Por seu lado, com a suspensão e diminuição da procura até ao início do próximo ano letivo, os gastos / despesa, nomeadamente com géneros alimentares e encargos com instalações, deverão registar igualmente uma retração na ordem dos

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

690.000€. Estima-se ainda que outras poupanças obtidas com a suspensão de atividades sejam equivalentes ao

acréscimo de gastos decorrentes da prevenção, controlo e mitigação da infeção. Quanto aos efeitos das

alterações desfavoráveis nos padrões de comportamento de dívidas de clientes, estima-se que possam ser

compensados com a variação da receita já verificada.

Com base no presente cenário, os SASUC já se encontram a tomar medidas, nomeadamente quanto à

replanificação e controlo da sua execução orçamental, por forma a que o efeito do impacto resultante do

coronavírus possa não interferir com o seu equilíbrio orçamental e financeiro, contudo é certo que afetará a sua

capacidade de investimento no curto-prazo.

Dependendo da profundidade e da extensão temporal destes impactos disruptivos, a atividade e equilíbrio

financeiro dos SASUC poderão ser afetados em maior ou menor grau.

Assim, com base na avaliação que efetuamos, não temos projetos ou intenções de ações, nem identificamos

situações que possam por em causa o assegurar da continuidade das operações no prazo mínimo de um ano. No

que respeita ao risco de liquidez, de capital, bem como do valor dos ativos, consideram-se adequados para a

capacidade de os SASUC de honrarem os compromissos ou os acordos estabelecidos neste período.

6.3. PROPOSTA DE APROVAÇÃO DAS CONTAS E DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Relatório de Gestão e Contas e os demais documentos de prestação de contas foram elaborados de acordo

com o disposto no Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, que aprova o Sistema de Normalização

Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP) e respetivas Normas de Contabilidade Pública (NCP),

e com as instruções do Tribunal de Contas, retratando de forma clara e apropriada, nos aspetos materialmente

relevantes, a posição financeira e o desempenho económico das operações da entidade contabilística Serviços de

Ação Social da Universidade de Coimbra.

Pelo referido, e tendo em conta que no período de relato findo em 31 de dezembro de 2019, se apurou um

resultado líquido do exercício positivo, no montante de 298.268,73€, bem como um saldo para a gerência

seguinte no montante de 2.436.051,98€, dos quais 2.175.373,19€ respeitantes a operações orçamentais e

260.678,79€ a operações extra-orçamentais, propõe-se que:

i. sejam aprovados o Relatório de Gestão e Contas e demais documentos de prestação de contas;

ii. a totalidade do resultado líquido do exercício seja transferido para resultados transitados;

iii. a totalidade do saldo para a gerência seguinte seja integrado no orçamento de receita, de despesa e de

operações extra-orçamentais do exercício de 2020.

As contas individuais dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, relativas ao ano de 2019,

obtiveram autorização para emissão pelo Conselho de Gestão dos Serviços de Ação Social da Universidade de

Coimbra.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

7. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, são apresentadas as divulgações previstas nas Normas de Contabilidade Pública (NCP) do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP), apresentando-se assim as informações relevantes para a melhor compreensão das demonstrações financeiras.

As notas respeitam a numeração sequencial definida nas Normas de Contabilidade Pública (NCP). As notas relativamente às quais se considere não haver informação para que se justifique a sua divulgação ou que não sejam significativas para a compreensão das demonstrações financeira, não serão aplicáveis no presente Anexo.

NOTA 1 | Identificação da entidade, período de relato e referencial contabilístico

1.1. Identificação da entidade e período de relato

a. Designação: Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC)

b. Sede: Rua Guilherme Moreira, n. º 12 • 3000-210 Coimbra

c. Código da classificação orgânica:

Ministério 1 2 Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Secretaria 0 1 MCTES - Atividades – SFA

Capítulo 0 3 Estabelecimentos de Ensino Superior e Serviços de Apoio

Divisão 0 9 SAS – Universidade de Coimbra

Subdivisão 0 0 SAS – Universidade de Coimbra

d. Tutela: Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior

e. Legislação aplicável: (ver ponto 1.1.1. Legislação aplicável)

f. Grupo: Grupo Público UC – Universidade de Coimbra Entidade Consolidante: Universidade de Coimbra • Paço das Escolas • 3004-531 Coimbra

h. Período de relato: de 01.01.2019 a 31.12.2019

1.2. Legislação aplicável Os SASUC foram instituídos em 1966 pelo Decreto-Lei n. º 47303/66, de 7 de novembro, então com a designação de Serviços Sociais da Universidade de Coimbra, organismo a funcionar na dependência da Reitoria da Universidade. Em mais de quatro décadas de existência, os SASUC sofreram algumas reestruturações em consequência do complexo normativo que em cada momento traduziu a vontade do poder político e legislativo para o setor da Educação e, em particular, para a Ação Social no Ensino Superior.

Entre diversos diplomas, destacam-se o Decreto-Lei n. º 132/80, de 17 de maio, e em especial, porque ainda parcialmente vigente, o Decreto-Lei n. º 129/93, de 22 de abril, cuja aprovação estabeleceu as bases do sistema de ação social no âmbito das instituições de ensino superior e operou uma profunda alteração no funcionamento do sistema. Mais recentemente o novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, estabelecido pela Lei n. º 62/2007, de 10 de setembro, veio introduzir novas alterações ao referido diploma, essencialmente ao nível dos órgãos de gestão.

A Ação Social Escolar passou a desenvolver-se no âmbito das respetivas instituições de ensino superior, cabendo-lhes definir o modelo de gestão a implantar e a escolha dos instrumentos mais adequados para executar a política definida pelo Governo. Para a execução da política de ação social em cada instituição de ensino superior,

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

o diploma determina a criação de Serviços de Ação Social, como serviços próprios da instituição, dotados de autonomia administrativa e financeira. Ainda no âmbito do Decreto-lei n. º 129/93, de 22 de abril, a definição dos instrumentos de aplicação da política de Ação Social, compete ao Conselho de Ação Social, composto pelo Reitor, pelo Administrador e por dois representantes dos estudantes, sendo que um deles é bolseiro. Definem os Estatutos da Universidade de Coimbra no seu artigo 28.º, que o Administrador dos SASUC é responsável pela gestão corrente, com as competências delegadas pelo Reitor, sendo por ele nomeado e exonerado.

Em 2012 foram publicados em Diário da República o Regulamento Geral e o Regulamento Orgânico dos SAS, respetivamente, através do Regulamento n. º 61/2012, 17 de fevereiro, DR 2.ª Série n. º 35 e do Regulamento n.º 122/2012, 16 de março, DR 2.ª Série n. º 55, alterado pelo Despacho n. º 4707/2014 de 13 de março, republicado em DR 2.ª Série n. º 64, de 1 de abril de 2014. O Regulamento Geral dos SASUC sofreu alterações em 2016 por força do Despacho Reitoral nº 193/2016, de 4 de outubro.

1.3. Estrutura organizacional efetiva e identificação dos responsáveis A estrutura organizacional dos SASUC é a que decorre do Regulamento Geral e Regulamento Orgânico, encontrando-se descrita no capítulo I, ponto 1.3. Estrutura organizacional.

Provimento dos cargos de dirigentes no período de relato:

Designação do cargo Qualificação do cargo Nome do titularPeriodo de

responsabilidade

Administrador Dirigente superior de 2.º grauMaria da Conceição da Costa Marques

Nuno Miguel Bernardo Alexandre Correia

01.01.2019 a 05.03.2019

06.03.2019 a 31.12.2019

Diretor de Serviços de Suporte à Atividade Dirigente intermédio de 1.º grauAlice Cristina Graça Dias

Sofia Pereira

01.01.2019 a 31.01.2019

01.02.2019 a 31.12.2019

Diretor de Serviços de Apoio ao Estudante Dirigente intermédio de 1.º grau Leonardo dos Santos Vicente 01.01.2019 a 31.12.2019

Chefe de Divisão Administrativa, Financeira

e de Recursos HumanosDirigente intermédio de 2.º grau Carlos Alberto Pais de Azevedo Aguiar 01.01.2019 a 31.12.2019

Chefe de Divisão de Compras e Logística Dirigente intermédio de 2.º grauAna Isabel Pires Sousa Silva Braga

Gonçalo Manuel da Silva Reis

01.01.2019 a 28.02.2019

01.06.2019 a 31.12.2019

Chefe de Divisão de Oferta Integrada de

ServiçosDirigente intermédio de 2.º grau (cargo não provido) -

Chefe de Divisão de Alimentação Dirigente intermédio de 2.º grauJosé Luís Matos de Oliveira Marques

Carla Isabel Amaral Marques

01.01.2019 a 01.10.2019

01.11.2019 a 31.12.2019

Chefe de Divisão de Acolhimento e

IntegraçãoDirigente intermédio de 2.º grau

Maria João Pereira Carvalho

Maria João Carvalho Rodrigues

01.01.2019 a 31.07.2019

01.08.2019 a 31.12.2019

Chefe de Divisão de Serviços de Saúde e de

Gestão da Segurança no TrabalhoDirigente intermédio de 2.º grau António José Araújo Abreu Vilar Queirós 01.01.2019 a 31.12.2019

Coordenador do Gabinete de Sistemas

Informáticos e de InformaçãoDirigente intermédio de 3.º grau Manuel Gonçalves Ribeiro Trindade 01.01.2019 a 31.12.2019

Coordenador de Equipa de Projeto Especial

'Programa de Apoio Social a Estudantes

através de atividades a tempo Parcial'

Equiparado a dirigente intermédio

de 3.º grauMaria Elisa Bicudo Decq Motta 01.01.2019 a 31.12.2019

Coordenador de Equipa de Projeto Especial

'Oferta Integrada de Serviços'

Equiparado a dirigente intermédio

de 3.º grauMaria Isabel Oliveira Ferreira Roque 01.01.2019 a 31.12.2019

Coordenador de Equipa de Projeto Especial

'Manutenção e Conservação de

Infraestruturas e Equipamentos'

Equiparado a dirigente intermédio

de 3.º grauOnésimo Duarte Pinto 01.07.2019 a 31.12.2019

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

No decurso do período de relato, decorrente do processo eleitoral da Universidade de Coimbra, foi investido a 1 de março de 2019 o novo Reitor e respetiva equipa reitoral, bem como, a 6 de março de 2019, um novo administrador dos SASUC, cessando funções, a essas datas, os anteriores responsáveis. Por despacho do Tribunal de Contas, foi autorizada a apresentação de uma conta única reportada ao período de relato de 01.01.2019 a 31.12.2019, devendo ser identificados os responsáveis individuais, bem como os horizontes temporais da gestão financeira dos mesmos, por forma a poder fazer-se a imputação individual de responsabilidades financeiras. Neste sentido, são assim os responsáveis pela execução financeira e orçamental, bem como das demonstrações financeiras e orçamentais do exercício findo de 2019:

Responsáveis pela execução financeira e orçamental no período de relato:

Responsáveis pelas demonstrações financeiras e orçamentais:

Fiscal Único:

Jorge Manuel Felizes Morgado, Revisores Oficiais de Contas n.º 775

Auditor Externo:

Carla Manuela Serra Geraldes, Crowe Horwath, SROC

Nome Órgão / Cargo Período de responsabilidade

João Gabriel Monteiro de Carvalho e SilvaConselho de Gestão

Reitor01.01.2019 a 28.02.2019

Madalena Moutinho Alarcão SilvaConselho de Gestão

Vice-Reitora01.01.2019 a 28.02.2019

Maria da Conceição da Costa MarquesConselho de Gestão

Administradora01.01.2019 a 05.03.2019

Amílcar Celta Falcão Ramos FerreiraConselho de Gestão

Reitor01.03.2019 a 31.12.2019

Cristina Maria Pinto AlbuquerqueConselho de Gestão

Vice-Reitora01.03.2019 a 31.12.2019

Nuno Miguel Bernardo Alexandre CorreiaConselho de Gestão

Administradora06.03.2019 a 31.12.2019

Responsabilidade Órgão / Cargo Nome

Chefe de Divisão Admin,

Financeira e de Recursos HumanosCarlos Alberto Pais de Azevedo Aguiar

Diretora de Serviço de Suporte à

AtividadeSofia Pereira

Apresentação e divulgação Administrador Nuno Miguel Bernardo Alexandre Correia

Conselho de Gestão

Reitor

Vice-Reitora

Administrador

Aprovação

Elaboração

Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira

Cristina Maria Pinto Albuquerque

Nuno Miguel Bernardo Alexandre Correia

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

1.4. Referencial contabilístico e demonstrações financeiras

Referencial contabilístico

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, e foram aplicados os requisitos das Normas de Contabilidade Pública (NCP) e de relato financeiro relevantes para a entidade, as quais os SASUC adotam desde 01.01.2018.

De acordo com o parágrafo 2.3 do Aviso n.º 8259/2015, de 29 de Julho, sempre que a NCP não responda a aspetos particulares que se coloquem a dada entidade em matéria de contabilização ou relato financeiro de transações ou situações, ou a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não preenchimento impeça o objetivo de ser prestada informação que, de forma verdadeira e apropriada, traduza a posição financeira numa certa data e o desempenho para o período abrangido, a entidade deverá recorrer, tendo em vista tão-somente a superação dessa lacuna, supletivamente e pela ordem indicada:

ao Sistema de Normalização Contabilística (SNC);

às Normas Internacionais de Contabilidade adotadas na União Europeia;

às Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board

(IASB)

As notas relativamente às quais se considere não haver informação para que se justifique a sua divulgação ou que não sejam significativas para a compreensão das demonstrações financeira, não serão aplicáveis no presente Anexo.

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam as presentes demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC-AP e que tenham produzido efeitos materialmente relevantes.

Comparabilidade das demonstrações financeiras

Em 2019, a UniLEO, em articulação com a CNC, procedeu à revisão do plano de contas multidimensional (PCM) e do plano de contas do Ministério das Finanças (PCC-MF), bem como das rubricas das demonstrações financeiras.

Ao nível do PCM e do PCC-MF foram criadas novas contas e alteradas contas existentes. Consequentemente, foi revista a correspondência entre as contas de movimento do PCC-MF e as rubricas do Balanço e da Demonstração dos Resultados. Ao nível das demonstrações financeiras foi também ajustada a descrição de algumas rubricas do Balanço e da Demostração de Resultados, tendo ainda sido introduzidas novas rubricas no Balanço e na Demonstração de Fluxos de Caixa.

Esta situação acarreta a perda de comparabilidade em algumas rubricas das demonstrações financeiras entre 2018 e 2019, implicando que as respetivas variações possam não ter leitura. Ao nível da Demonstração dos Resultados verificaram-se apenas alterações ao nível das designações de rubricas, nomeadamente a rubrica “Outros rendimentos e ganhos” foi alterada para “Outros rendimentos” e a rubrica “Outros gastos e perdas” para “Outros gastos”. As principais alterações com impacto nos SASUC detalham-se como segue:

Demonstração financeira Rubricas 01-01-2019 31-12-2018

Balanço Outras contas a pagar 197 491,51 € - €

Balanço Outros passivos financeiros - 197 491,51 €

Fluxos de caixa Recebimento de transf e subs correntes 5 928 291,34 € - €

Fluxos de caixa Pagamentos de transf e subsídios - 77 986,84 € - €

Fluxos de caixa Pagamento de prestações sociais - 266 417,99 € - €

Fluxos de caixa Outros recebimentos/pagamentos 220 683,94 € 5 804 570,45 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

1.5. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários

Em 31 de dezembro de 2019, a desagregação dos saldos de caixa e depósitos bancários é a seguinte:

Na conta 1222 – Santander Totta, encontram-se incorporados 186.577,26€ relativos a cauções de alojamento ou de utilização de espaços, bem como 1.545,02€ relativos a cauções de fornecedores, valores estes que não se encontram livremente disponíveis para uso.

Os restantes saldos de caixa e seus equivalentes estão livremente disponíveis para uso, dado que constituem saldos de gerência previstos na alínea e) do n.º 1 do art.º 9º, conjugada com a alínea l) do n.º 3 do art.º 11.º dos Estatutos da Universidade de Coimbra (Despacho normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro), por inerência do art.º 114º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior).

Por fim, refira-se que, considerando o Princípio da Unidade de Tesouraria, no que diz respeito ao cumprimento do disposto no artigo 115.º do Decreto-Lei de Execução Orçamental de 2019, os SASUC apresentam depósitos bancários na banca comercial na ordem dos 42%, ou seja superior a 25% do seu valor total. Contudo, de acordo com o n.º 3 e n.º 5 do artigo 115.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, estipula-se que “Com excepção das

dotações transferidas do Orçamento do Estado e dos saldos das contas de gerência provenientes das dotações concedidas

pelo Orçamento do Estado, podem as instituições de ensino superior públicas depositar em qualquer instituição bancária

todas as demais receitas que arrecadem”, bem como “As aplicações financeiras de cada instituição de ensino superior

pública devem ser realizadas no Tesouro, salvo para um valor que não exceda 25 % do seu montante total”, pelo que não se encontrando integralmente dispensados do cumprimento do princípio da unidade de tesouraria, verifica-se o seu cumprimento nos termos do n.º 3 e n.º 5 do artigo 115.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, uma vez que os saldos gerência provenientes das dotações concedidas pelo Orçamento do Estado ascendem a 426 231,38€.

NOTA 2 | Principais políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

2.1. Bases de mensuração

As demonstrações financeiras dos SASUC, do período findo em 31 de dezembro de 2019, foram preparadas no no quadro das disposições em vigor e em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro, bem como de acordo com os requisitos das Normas de Contabilidade Pública (NCP) relevantes para a entidade.

Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

Conta PCM Descrição 31.dez.2019 31.dez.2018

11 Caixa 5 020,00 € 10 065,70 €

11101 Caixa Principal 5 020,00 € 9 996,15 €

11102 Posto de Tesouraria - Alojamentos - € - €

11103 Posto de Tesouraria - Unidades - € 69,55 €

12 Depósitos à ordem 2 431 031,98 € 2 526 375,94 €

121 Depósitos à ordem do Tesouro 1 400 000,00 € 1 318 872,51 €

122 Depósitos bancários à Ordem 1 031 031,98 € 1 207 503,43 €

1221 CGD 362 188,65 € 748 954,79 €

1222 Santander Totta 668 843,33 € 458 548,64 €

Total 2 436 051,98 € 2 536 441,64 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

a. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos e mensurados pelo seu custo de aquisição, menos amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

Compreende essencialmente licenças de software e programas de computador.

Um ativo intangível apenas é reconhecido quando for provável que dele advenham benefícios económicos futuros ou potencial de serviço esperado e se o custo ou justo valor do ativo possa ser mensurado com fiabilidade.

Quando um ativo intangível é adquirido através de uma transação sem contraprestação, o seu custo inicial à data de aquisição é o seu justo valor nessa data. Dada a dificuldade em mensurar com fiabilidade o justo valor de alguns destes ativos, nomeadamente legados constituídos por espólios pessoais de figuras relevantes da história e cultura, aqueles não se encontram reconhecidos.

A quantia amortizável de um ativo intangível é imputada numa base sistemática durante a sua vida útil. A amortização, calculada numa base duodecimal, começa quando o ativo está disponível para uso, isto é, quando se encontra na localização e condição necessárias para operar da forma pretendida pelo órgão de gestão. Para este efeito são tidas em consideração as vidas úteis de referência previstas no Classificador complementar 2 – Cadastro e vidas úteis dos ativos fixos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento, desde que não se mostrem contrárias às estimativas de utilização do ativo, tendo em consideração a sua obsolescência ou outro desgaste que ocorra nas circunstâncias em que ele é utilizado. Nesta situação, são casuisticamente justificadas as razões que explicam uma eventual alteração do tempo de vida útil.

O método de amortização deve refletir o padrão pelo qual se espera que os benefícios económicos futuros ou potencial de serviço sejam consumidos pela entidade. O método de amortização utilizado no período de relato é o método da linha reta.

As licenças de software e programas de computador têm uma vida útil estimada de 3 anos. As marcas e patentes têm uma vida útil estimada de 5 anos.

Na transição para o SNC-AP foram mantidas as vidas úteis dos Ativos intangíveis adquiridos até 31.12.2017.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de alienação/abate, sendo registadas como Outros rendimentos ou Outros gastos.

b. Acordos de concessão de serviços: concedente

Os ativos de concessão de serviços são reconhecidos quando os SASUC controlam quais os serviços que o concessionário tem de prestar com o ativo, a quem tem de os prestar e a que preço, controlando, através de propriedade, o ativo no final do termo do acordo.

Os ativos em concessão são contabilizados de acordo com a NCP 5 – Ativos fixos tangíveis, pelo que os mesmos se encontram reconhecidos no Ativo fixo tangível, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

c. Ativos fixos tangíveis

Os Ativos fixos tangíveis são mensurados ao seu custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e quaisquer perdas por imparidades.

O custo de um bem do ativo fixo tangível é reconhecido como ativo se, e apenas se: (a) For provável que fluirão para os SASUC benefícios económicos futuros ou potencial de serviço associados ao bem; e (b) O custo ou o justo valor do bem puder ser mensurado com fiabilidade.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Quando um ativo fixo tangível é adquirido através de uma transação sem contraprestação, o seu custo inicial à data de aquisição é o seu justo valor nessa data. Estes ativos raramente são detidos pela sua capacidade de gerar influxos de caixa e é frequente existirem obstáculos legais para os usar para tais finalidades.

A quantia depreciável de um ativo fixo tangível é imputada numa base sistemática durante a sua vida útil. As depreciações são calculadas, quando os bens estejam disponíveis para uso, pelo método da linha reta, em sistema de duodécimos, em conformidade com as vidas úteis de referência previstas no Classificador complementar 2 – Cadastro e vidas úteis dos ativos fixos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento, desde que não se mostrem contrárias às estimativas de utilização do ativo, tendo em consideração a sua obsolescência ou outro desgaste que ocorra nas circunstâncias em que ele é utilizado. Nesta situação, são casuisticamente justificadas as razões que explicam uma eventual alteração do tempo de vida útil.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Rubrica Vida útil

Edifícios e outras construções entre 5 e 80 anos

Equipamento básico entre 5 e 8 anos

Equipamento de transporte entre 6 e 10 anos

Equipamento administrativo entre 3 e 8 anos

Outros entre 2 e 8 anos

O método de depreciação reflete o padrão pelo qual se espera que os benefícios económicos futuros ou potencial de serviço sejam usufruídos. Regra geral, é utilizado o método das quotas constantes (ou da linha reta), aplicado de forma consistente de período para período, a não ser que ocorra uma alteração no modelo de consumo esperado desses benefícios económicos futuros ou potencial de serviço.

Na transição para o SNC-AP foram mantidas as vidas úteis dos Ativos fixos tangíveis adquiridos até 31.12.2017.

d. Imparidade de ativos

As quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis são revistas anualmente para determinar a existência de imparidade. Em caso de existência de tais indícios, os SASUC procedem à determinação do valor recuperável do ativo, de modo a determinar a existência e extensão da perda por imparidade.

O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o justo valor de um ativo menos custos de vender e o valor de uso. O justo valor de um ativo menos custos de vender é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos gastos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados decorrentes do uso continuado do ativo ou da unidade geradora de caixa.

Uma perda por imparidade é imediatamente reconhecida nos resultados. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação de imparidade.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios de que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

e. Inventários

Os inventários encontram-se registados ao menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo inclui o custo de aquisição, bem como as despesas adicionais de compra. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda dos inventários no decurso normal das operações.

Quando o valor do custo é superior ao valor realizável líquido é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respetiva diferença. As variações do período nas perdas por imparidade de inventários são registadas nas rubricas de resultados Perdas por imparidade em inventários e Reversões de perdas por imparidade em inventários.

Quando os inventários são vendidos ou consumidos, a quantia escriturada desses inventários é reconhecida como um gasto do período em que o respetivo rendimento é reconhecido.

O método de custeio adotado pelos SASUC é o Custo Médio Ponderado.

As quantidades existentes no final do período de relato foram determinadas a partir dos registos contabilísticos confirmados por contagem física.

f. Instrumentos financeiros

O tratamento dos instrumentos financeiros segue o preconizado na NCP 18 – Instrumentos financeiros.

Os SASUC reconhecem um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torne uma parte das disposições contratuais do instrumento.

Ativo financeiro é qualquer ativo que seja: (a) Dinheiro; (b) Um instrumento de capital próprio de uma outra entidade; (c) Um direito contratual: (i) De receber dinheiro ou outro ativo financeiro de uma outra entidade; (ii) De trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade segundo condições que são potencialmente favoráveis para a entidade.

Os ativos financeiros são registados ao custo amortizado e apresentados no balanço deduzidos de eventuais perdas por imparidade, de forma a refletir o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido.

Passivo financeiro é qualquer passivo que seja: (a) Uma obrigação contratual: (i) Para entregar dinheiro ou outro ativo financeiro a uma outra entidade; ou (ii) Para trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade segundo condições que são potencialmente desfavoráveis.

Os passivos financeiros são registados no passivo ao custo amortizado, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

Instrumento de capital próprio é qualquer contrato que evidencie um interesse residual nos ativos de uma entidade depois de deduzir todos os seus passivos

g. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

As provisões são reconhecidas apenas quando, cumulativamente, existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

Os passivos contingentes são definidos pela como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos.

Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos. Os SASUC não reconhecem ativos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a sua realização for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

h. Benefícios dos empregados

As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo.

De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios de curto prazo e tratados de acordo com o anteriormente referido.

Os benefícios decorrentes da cessação do emprego quer por decisão unilateral da Empresa quer por mútuo acordo são reconhecidos como gastos no período em que ocorrerem.

i. Rendimentos

Os SASUC abordam as matérias relacionadas com o reconhecimento e mensuração do rendimento de transações, tendo em conta o prescrito nas NCP 13 – Rendimentos de transações com contraprestação e NCP 14 - Rendimentos de transações sem contraprestação.

O rendimento é reconhecido quando for provável que fluam para os SASUC benefícios económicos futuros ou potencial de serviço e estes benefícios possam ser mensurados com fiabilidade.

Vendas e prestações de serviços

São reconhecidos pelo seu justo valor da retribuição recebida ou a receber. O justo valor reflete eventuais descontos concedidos e não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas. Os serviços podem ser prestados durante mais do que um período, atendendo-se, nestas circunstâncias ao regime do acréscimo.

Transferências e subsídios correntes obtidos

As transferências relativas à dotação atribuída em sede de Orçamento do Estado, são transferências financeiras com a característica de transferirem recursos de uma entidade para outra sem haver como troca um valor aproximadamente igual, mas que a entidade recetora espera receber desses recursos benefícios económicos futuros ou potencial de serviço, Contudo, estas transferências têm associada a exigência de que a entidade ou consuma os benefícios económicos futuros ou potencial de serviço do ativo conforme especificado, ou restitua esses benefícios económicos futuros ou potencial de serviço ao cedente, no caso de as condições serem violadas.

Os subsídios obtidos são reconhecidos quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que os SASUC cumprirão as condições exigidas para a sua concessão.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Os subsídios relacionados com rendimentos (por exemplo, no âmbito de programas de formação profissional ou de apoio à contratação) são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na rubrica "Subsídios à exploração" da demonstração dos resultados do período em que os programas/contratos são realizados, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se tornem recebíveis num período posterior, onde serão rendimentos desse período.

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos no Património líquido, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis, são mantidos nos capitais próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

j. Regime do acréscimo

Os SASUC registam os seus gastos e rendimentos na base do acréscimo, pela qual são reconhecidos à medida

que são gerados, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos. As diferenças entre os

montantes recebidos e pagos e os correspondentes gastos e perdas e rendimentos e ganhos são registadas nas

rubricas Outros créditos a receber, Outras dívidas a pagar ou Diferimentos.

k. Partes relacionadas

Os SASUC identificam as entidades relacionadas de acordo com os critérios estabelecidos na NCP 20 – Partes relacionadas, divulgando, quando aplicável, informação acerca das transações existentes.

Neste contexto, são identificadas como partes relacionadas:

- as entidades do perímetro de consolidação do Grupo Público Universidade de Coimbra;

- o Fiscal Único;

- as pessoas chave da gestão;

- outras entidades de supervisão dado que as funções que exercem lhes confere uma influência significativa, mas não de controlo, nas decisões financeiras e operacionais dos SASUC, nomeadamente a Universidade de Coimbra, os Ministérios do Ensino Superior e das Finanças, o Tribunal de Contas, a Unileo e a CNC.

l. Enquadramento fiscal

De acordo com o disposto na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 9.º do Código sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, os SASUC gozam de isenção parcial de IRC, uma vez que a referida isenção não compreende os rendimentos de capitais, tal como são definidos para efeitos de IRS.

m. Moeda funcional

A moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras dos SASUC e respetivas notas deste anexo são apresentadas em euros, salvo indicação explícita em contrário.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

2.2. Outras políticas contabilísticas relevantes

a. Informação comparativa

As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados pela entidade no atual período de relato foram consistentes com os aplicados pela entidade na preparação da informação financeira relativa ao período de relato anterior, com exceção do mencionado no ponto 1.4.

b. Consistência de apresentação

A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras é mantida de um período para o período seguinte, a menos que: (a) seja evidente, depois de uma alteração significativa na natureza das operações da entidade ou de uma revisão das suas demonstrações financeiras, que outra apresentação ou classificação é mais apropriada tendo em atenção os critérios para a seleção e aplicação de políticas contabilísticas da NCP 2; (b) uma outra NCP exija uma alteração na apresentação.

c. Materialidade e agregação

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, avaliados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se poderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas pelos utilizadores das demonstrações financeiras.

Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

d. Compreensão

Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa base líquida.

e. Continuidade

As demonstrações financeiras dos SASUC foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, organizados e elaborados de acordo com as NCP em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.

2.3. Julgamentos

Na preparação das demonstrações financeiras foram efetuados juízos de valor e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias reconhecidas de ativos e passivos, assim como, as quantias reconhecidas de rendimentos e gastos do período.

Os SASUC aplicaram as políticas contabilísticas contidas nas normas ou interpretações que são específicas a cada transação e acontecimento económico. De referir que, na ausência de uma norma ou interpretação específica, o órgão de gestão fez juízos de valor na aplicação de políticas contabilísticas, sempre com objetivo de que a informação daí resultante seja relevante e fiável para a tomada de decisões económicas por parte dos utilizadores

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

das demonstrações financeiras, pelo que as alterações que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospetiva, conforme disposto na NCP 2.

Os principais juízos de valor refletidos na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

vidas úteis dos ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e propriedades de investimento;

análises de imparidade de ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis e propriedades de investimento;

registo de imparidades, provisões e divulgações de passivos e ativos contingentes;

especializações diversas.

2.4. Principais pressupostos relativos ao futuro

Os eventos ocorridos após a data de relato que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data de relato (acontecimentos que dão lugar a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos que após a data de relato sejam indicativos de condições que surgiram após a data de relato (acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

2.6. Principais fontes de incerteza relativas ao futuro

Todas as estimativas efetuadas pelo Órgão de Gestão dos SASUC na preparação das demonstrações financeiras, bem como, os pressupostos subjacentes, foram determinadas por referência à data de relato, no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como, na experiência de eventos passados. Estas estimativas podem ser influenciadas por variáveis económicas e outros fatores externos, alguns dos quais que os SASUC poderão não controlar.

Poderão existir situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Consequentemente, dado que as estimativas podem ser influenciadas por fatores externos, os resultados reais das transações poderão diferir das estimativas efetuadas.

É entendimento do Conselho de Gestão que todas as estimativas desenvolvidas refletem o melhor critério, face à informação disponível.

2.7. Alterações de políticas, estimativas e erros

Durante o período de relato não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período comparativo, nem foram registados erros materiais relativos a períodos anteriores ou existem fontes de incerteza que envolvam um risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTA 3 | Ativos intangíveis

3.1. Ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis

Vidas úteis ou taxas de amortização

Os ativos intangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzidos das respetivas amortizações acumuladas e qualquer possível perda por imparidade. Em conformidade com o Decreto-lei n.º 192/, de 11 de setembro, é aplicado o Classificador Complementar 2 do Plano de Contas Multidimensional. As licenças de software e programas de computador têm uma vida útil estimada de 3 anos. Os SASUC não possuem ativos intangíveis com vida útil indefinida.

Métodos de amortização

Os ativos intangíveis, após o reconhecimento inicial, são mensurados pelo Modelo do Custo, conforme previsto pela NCP 3 – Ativos intangíveis, que define que um ativo intangível deve ser escriturado pelo seu custo deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

Os ativos intangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada, através do método da linha reta, e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o ativo pode estar em imparidade.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.

Quantia escriturada, amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Durante o período de relato o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas foi o seguinte:

Reconciliação da quantia escriturada no início e no final do período

No perído de relato não se verificaram quaisquer movimentos ou variações ocorridas nas rubricas de ativos

intangíveis, pelo que não se apresenta o detalhe quanto às adições e diminuições ocorridas.

3.2. Outras divulgações de ativos intangíveis

No período de relato não existiam ativos intangíveis significativos controlados pelos SASUC, mas não reconhecidos, nem ativos intangíveis materialmente relevantes que careçam de divulgação adicional.

RUBRICAS Quantia brutaDepreciações

acumuladas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantia

escrituradaQuantia bruta

Depreciações

acumuladas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantia

escriturada

[1] [2] [3] [4] [5]=[2]-[3]-[4] [6] [7] [8] [9]=[6]-[7]-[8]

Ativos intangíveis de domínio público, património

histórico, artístico e cultural- € - €

Goodwill - € - €

Projetos de desenvolvimento - € - €

Programas de computador e sistemas de informação 34 233,98 € 34 233,98 € - € - € 34 233,98 € 34 233,98 € - € - €

Propriedade industrial e intlectual - € - €

Outros - € - €

Ativos intangíveis em curso - € - €

Total 34 233,98 € 34 233,98 € - € - € 34 233,98 € 34 233,98 € - € - €

Início do período Final do período

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Em 31 de dezembro de 2019, os SASUC tinham os seguintes ativos intangíveis que, estando totalmente amortizados, ainda se encontram em uso:

NOTA 4 | Acordos de concessão de serviços: concedente

Os SASUC detêm um contrato de concessão de serviços, cujo objeto consiste na atribuição do direito de ocupação de instalações dos SASUC para instalação e exploração de máquinas de venda automática de produtos de restauração e bebidas.

No decurso do período de relato, após caducidade do contrato de concessão anterior com a entidade NR Vending, Lda., verificou-se, através de concurso público, uma nova concessão com a entidade P.M.B.C. - Máquinas de Vending, Lda., pelo período de 1 ano, eventualmente renovável até ao limite de 3 anos.

Os contratos celebrados definem ainda que, pela exploração do serviço, o concessionário pagará ao concedente uma contrapartida financeira mensal fixa em função do volume de faturação registado, que será atualizada no início de cada ano civil por aplicação do coeficiente igual à variação média nos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor.

Verifica-se condição de controlo, uma vez que nos termos dos contratos celebrados, os SASUC regulam e controlam quais os serviços que o concessionário tem de prestar, a quem e como tem de os prestar, e a que preço.

No final do período de relato, os contratos apresentam os seguintes valores:

O ativo de concessão dos SASUC não se encontra evidenciado como tal, dado representar uma parte residual dos imóveis que ocupa (entre 2 a 5 m²), não se verificando assim materialidade para o seu reconhecimento como tal, pelo que se encontra refletido na rubrica de Edifícios e outras construções, nos Ativos fixos tangíveis dos SASUC.

Descrição Quantia brutaDepreciações

acumuladas

Quantia

escriturada

Data de

aquisição

Sistema de Gestão de Refeitórios 14 307,98 € 14 307,98 € - € 26-12-2013

Upgrade ERP GIAF 15 940,80 € 15 940,80 € - € 31-12-2013

Upgrade ERP GIAF 3 985,20 € 3 985,20 € - € 31-07-2014

Total 34 233,98 € 34 233,98 € 34 233,98 €

anos anteriores ano corrente anos futuros

NR Vending, Lda.Edifício Sede

Edifício DCL (R. Avelar Brotero)08.03.2017 a 15.12.2019

10,0% do valor faturado

máquinas de venda

automática

1 462,45 € 552,58 € n.a.

P.M.B.C. - Máquinas de Vending,

Lda.

Edifício Sede

Edifício DCL (R. Avelar Brotero)

Residência António José de Almeida

Residência Pólo II-1

Residência Pólo II-2

Residência Pólo III

Residência Teodoro

17.12.2019 a 16.12.2020

(renovável até 3 anos por

períodos de 1 ano)

25,5% do valor faturado

máquinas de venda

automática (*)

n.a. - € (*)

Valor do contrato

Pagamentos ao concessionário

Atribuição do direito de ocupação para

instalação e exploração de máquinas de

venda automática de produtos de

restauração e bebidas

Contrato de Concessão Concessionário Ativo de concessão Período de concessão

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTA 5 | Ativos fixos tangíveis

5.1. Ativos fixos tangíveis reconhecidos nas demonstrações financeiras

Bases de mensuração

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 31 de dezembro de 2017, encontram-se mensurados ao seu custo de aquisição de acordo com o normativo anterior em vigor até essa data (POC-Educação), tendo-se mantido o mesmo critério de mensuração na transição para o SNC-AP

Os ativos fixos tangíveis adquiridos após 1 de janeiro de 2018, encontram-se mensurados ao seu custo de aquisição ou de produção, deduzido das respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Considera-se como custo de aquisição ou produção, o valor de compra e os custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.

Os custos subsequentes são reconhecidos na quantia escriturada do bem ou como ativos separados, quando for provável que benefícios económicos futuros fluirão para a entidade e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. As despesas de conservação e reparação de ativos fixos tangíveis que não aumentem a vida útil nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos respetivos ativos fixos tangíveis, foram reconhecidas como gastos do período.

Métodos de depreciação usados

A partir da data em que os ativos fixos tangíveis se encontram disponíveis para utilização, os mesmos são depreciados pelo método da linha reta pelo seu período de vida útil, em conformidade com o Classificador Complementar 2 (CC2) do SNC-AP.

Vidas úteis ou taxas de depreciação usadas

Os SASUC possuem Fichas de Cadastro atualizadas à data de relato, onde consta, para cada elemento aplicável do ativo fixo tangível, entre outra informação, a respetiva vida útil e taxa de depreciação, bem como a respetiva quantia escriturada líquida. As vidas úteis e respetivas taxas de depreciação utilizadas pelos SASUC são as previstas no Classificador Complementar 2 (CC2) do SNC-AP, com exceção dos ativos fixos tangíveis classificados nas rubricas de edifícios e outras construções, que por decisão do órgão de gestão, foram mantidas as vidas úteis definidas no normativo anterior.

Quantia escriturada, amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Durante o período de relato, a quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, assim como as respetivas depreciações acumuladas, foi a seguinte:

RUBRICAS Quantia brutaDepreciações

acumuladas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantia

escrituradaQuantia bruta

Depreciações

acumuladas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantia

escriturada

[1] [2] [3] [4] [5]=[2]-[3]-[4] [6] [7] [8] [9]=[6]-[7]-[8]

Bens de domínio público, património

histórico, artístico e cultural

- € - € - € - € - € - € - € - €

Ativos fixos em concessão

- € - € - € - € - € - € - € - €

Outros ativos fixos tangíveis

Terrenos e recursos naturais 10 055 740,67 € - € - € 10 055 740,67 € 10 055 740,67 € - € - € 10 055 740,67 €

Edifícios e outras construções 25 984 073,20 € 6 277 710,49 € - € 19 706 362,71 € 27 361 824,81 € 6 826 804,92 € - € 20 535 019,89 €

Equipamento básico 5 046 227,21 € 4 515 822,44 € - € 530 404,77 € 5 473 630,56 € 4 743 949,15 € - € 729 681,41 €

Equipamento de transporte 222 575,88 € 196 508,68 € - € 26 067,20 € 223 455,33 € 201 607,04 € - € 21 848,29 €

Equipamento administrativo 1 723 065,06 € 1 473 742,52 € - € 249 322,54 € 1 822 759,03 € 1 582 185,45 € - € 240 573,58 €

Outros 107 494,94 € 75 985,02 € - € 31 509,92 € 110 128,44 € 77 790,99 € - € 32 337,45 €

Ativos fixos tangíveis em curso - € - € - € - € 44 162,06 € - € - € 44 162,06 €

43 139 176,96 € 12 539 769,15 € - € 30 599 407,81 € 45 091 700,90 € 13 432 337,55 € - € 31 659 363,35 €

Total 43 139 176,96 € 12 539 769,15 € - € 30 599 407,81 € 45 091 700,90 € 13 432 337,55 € - € 31 659 363,35 €

Início do período Final do período

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Reconciliação da quantia escriturada no início e no final do período

Os ativos fixos tangíveis sofreram, durante o período de relato, as seguintes variações:

Ativos fixos tangíveis – adições

Durante o período de relato, verificaram-se as seguintes adições:

Relativamente às adições de Ativos Fixos Tangíveis por compra, ao nível da rubrica Edifícios e outras construções, estas relacionam-se essencialmente com obras e reparações no valor de 318.354,54€, nomeadamente a reabilitação e requalificação dos blocos A e B da Residência João Jacinto (234.293,14€), a reparação exterior do Jardim de Infância (9.270,93€), a instalação de fibra ótica na Residência Pedro Nunes (2.337€), a substituição parcial da rede de água e aquecimento central da Residência I do Pólo II (13.602,26€), a renovação da infraestrutura de telecomunicações da Residência António José de Almeida, da Residência dos Combatentes e da Residência do Teodoro (56.640,90€) e a reparação do pavimento da sala comum masculina da Residência São Salvador (2.210,31€). A rubrica de equipamento básico regista aquisições no montante de 299.503,64€, onde se destaca o equipamento médico para os Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho (4.341,90€), armários frigoríficos para as unidades alimentares (22.111,40€) e diverso equipamento de cozinha para instalar na Cantina Amarela (121.702,35€).

As adições refletem, para além das aquisições decorridas durante o ano de 2019, os bens reconhecidos pelos SASUC em resultado da transferência por cessão por parte da Universidade de Coimbra, já que os mesmos se encontram a uso pelos SASUC. Dos ativos cedidos pela UC, no valor de 1.204.202,39€, destacam-se:

AdiçõesTransferências

internas à entidadeRevalorizações

Reversões de

perdas por

imparidade

Perdas por

imparidade

Depreciações

do período

Diferenças

cambiaisDiminuições

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11]=[2]+[...]+[10]

Bens de domínio público, património

histórico, artístico e cultural- €

- € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Ativos fixos em concessão - €

- € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Outros ativos fixos tangíveis - €

Terrenos e recursos naturais 10 055 740,67 € - € - € - € - € - € - € - € - € 10 055 740,67 €

Edifícios e outras construções 19 706 362,71 € 1 263 091,18 € - € - € - € - € 434 434,00 €- - € - € 20 535 019,89 €

Equipamento básico 530 404,77 € 330 536,79 € - € - € - € - € 131 260,15 €- - € - € 729 681,41 €

Equipamento de transporte 26 067,20 € 879,45 € - € - € - € - € 5 098,36 €- - € - € 21 848,29 €

Equipamento administrativo 249 322,54 € 118 574,89 € - € - € - € - € 127 323,85 €- - € - € 240 573,58 €

Outros 31 509,92 € 2 633,50 € - € - € - € - € 1 805,97 €- - € - € 32 337,45 €

Ativos fixos tangíveis em curso - € 44 162,06 € - € - € - € - € - € - € - € 44 162,06 €

30 599 407,81 € 1 759 877,87 € - € - € - € - € 699 922,33 €- - € - € 31 659 363,35 €

Total 30 599 407,81 € 1 759 877,87 € - € - € - € - € 699 922,33 €- - € - € 31 659 363,35 €

RUBRICASQuantia escriturada

inicial

Variações no período

Quantia

escriturada final

RUBRICAS Internas Compras CessãoTransferência ou

troca

Doação, herança,

legado ou perdido

a favor do Estado

Dação em

pagamento

Locação

financeira

Fusão, cisão,

reestruturaçãoOutras Total

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11]=[2]+[...]+[10]

Bens de domínio público, património

histórico, artístico e cultural- €

- € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Ativos fixos em concessão - €

- € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Outros ativos fixos tangíveis - €

Terrenos e recursos naturais - € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Edifícios e outras construções - € 324 589,35 € 938 501,83 € - € - € - € - € - € - € 1 263 091,18 €

Equipamento básico - € 299 503,59 € 31 033,20 € - € - € - € - € - € - € 330 536,79 €

Equipamento de transporte - € 879,45 € - € - € - € - € - € - € - € 879,45 €

Equipamento administrativo - € 97 204,30 € 21 370,59 € - € - € - € - € - € - € 118 574,89 €

Equipamentos biológicos - € - € - € - € - € - € - € - € - € - €

Outros - € 2 633,50 € - € - € - € - € - € - € - € 2 633,50 €

Ativos fixos tangíveis em curso - € 44 162,06 € - € - € - € - € - € - € - € 44 162,06 €

- € 768 972,25 € 990 905,62 € - € - € - € - € - € - € 1 759 877,87 €

Total - € 768 972,25 € 990 905,62 € - € - € - € - € - € - € 1 759 877,87 €

Adições

Descrição Quantia brutaDepreciações

acumuladas

Quantia

escrituradaSubsídio cedidos

Valor da cessão

de bens

Data de

aquisição

Ed. Residência Alegria 552 000,00 € 14 950,00 € 537 050,00 € - € 537 050,00 € 11-10-2017

Ed. Snack-Bar do Estádio Universitário 501 162,26 € 99 710,43 € 401 451,83 € 125,56 € 401 326,27 € 31-12-2004

Equipamento básico diverso 127 899,71 € 96 866,51 € 31 033,20 € - € 31 033,20 € (várias)

Equipamento administrativo diverso 23 140,42 € 1 769,83 € 21 370,59 € - € 21 370,59 € (várias)

Total 1 204 202,39 € 213 296,77 € 990 905,62 € 125,56 € 990 780,06 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Quanto aos Ativos fixos tangíveis em curso, referem-se ao projeto de implementação de quiosques para compra de refeições e carregamento de cartão no montante de 42.201,30€, bem como a outro equipamento básico relativo ao reequipamento de pequenos eletrodomésticos nas diversas residências universitárias no valor de 1.960,76€.

Ativos fixos tangíveis – diminuições

Durante o período de relato, não se verificaram quaisquer diminuições com impacto na quantia escriturada.

Contudo, registou-se o abate de bens no montante global de 20.650,75€ que já se encontravam totalmente depreciados.

5.2. Outras divulgações de ativos fixos tangíveis

Quantia escriturada bruta de qualquer ativo fixo tangível totalmente depreciado que ainda esteja em uso

Em 31 de dezembro de 2019, os SASUC detêm ativos fixos tangíveis em uso totalmente depreciados, nomeadamente nas seguintes rúbricas:

NOTA 10 | Inventários

10.1. Políticas contabilísticas adotadas e métodos de custeio usados

Os inventários encontram-se valorizados pela quantia mais baixa entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários na sua condição atual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários de vender. Os inventários adquiridos através de uma transação sem contraprestação, são mensurados pelo justo valor à data de aquisição. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor realizável líquido é registada uma perda por imparidade pela respetiva diferença.

O método de custeio utilizado foi o custo médio ponderado e a gestão dos ativos nos armazéns é feita por lotes, segundo o critério FEFO - first expiry first out para mercadorias e matérias com prazo de validade, e o critério FIFO - first in first out para os restantes.

Descrição Quantia brutaQuantia

escriturada

Edifícios e outras construções 103 597,70 € - €

Equipamento básico 4 380 020,72 € - €

Equipamento de transporte 182 104,78 € - €

Equipamento administrativo 1 317 123,68 € - €

Outros 74 647,44 € - €

Total 6 057 494,32 € - €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

10.2. Quantia total registada em inventários e quantia escriturada

Não existem imparidades reconhecidas nos inventários dos SASUC, pelo que a sua quantia escriturada é a quantia recuperável. No período de relato, os inventários dos SASUC detalham-se conforme se segue:

Movimentos ocorridos no período

A rubrica Matérias-primas, subsidiárias e de consumo incluí além de material de suporte ao processo produtivo de confeção de refeições, material de limpeza e higiene, ferramentas e utensílios, material hoteleiro, administrativo, primeiros socorros, equipamentos de proteção individual e fardamentos.

Os valores relativos a Outras reduções de inventários e Outros aumentos de inventários resultam dos acertos de inventário decorrentes das contagens físicas de existências no final do período de relato, bem como outros acertos aos valores dos inventários, nomeadamente relativos a uma doação de cereais ao Banco Alimentar cujas existências se encontravam valorizadas em 2 803,38€.

NOTA 13 | Rendimento de transações com contraprestação

13.1. Políticas contabilísticas e bases de mensuração

O rendimento é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. A quantia de rendimento proveniente de uma transação é geralmente determinada por acordo entre a entidade e o comprador ou utilizador do ativo ou serviço e é mensurada pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber tendo em conta as quantias de quaisquer descontos comerciais e de quantidades concedidos. Na maior parte dos casos, a retribuição é feita sob forma de caixa ou de equivalentes de caixa e a quantia do rendimento é a quantia de caixa ou de equivalentes de caixa recebida ou a receber.

O rédito compreende os rendimentos associados a vendas, a serviços prestados e a juros, royalties e dividendos.

O rendimento da venda de bens é reconhecido na demonstração de resultados quando tiverem sido satisfeitas todas as condições seguintes:

i. a entidade tiver transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens;

ii. a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão a um nível usualmente associado à propriedade, nem o controlo efetivo sobre os bens vendidos;

iii. a quantia do rendimento puder ser mensurada com fiabilidade; iv. for provável que os benefícios económicos ou potencial de serviço associados à transação fluirão para

a entidade; e v. os gastos suportados ou a suportar relativos à transação puderem ser mensurados com fiabilidade.

Rubrica Quantia bruta Imparidade

acumulada

Quantia

recuperável

[1] [2] [3] [4]=[2]-[3]

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 198 657,91 € - € 198 657,91 €

Produtos Acabados e intermédios 10 041,39 € - € 10 041,39 €

Total 208 699,30 € - € 208 699,30 €

ComprasConsumos /

gastos

Variação nos

inventários da

produção

Perdas por

imparidade

Reversão das

perdas por

imparidade

Outras

reduções de

inventários

Outros

Aumentos de

Inventários

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9]=[1]+[2]-[3]+/-[4]-

[5]+[6]-[7]+[8]

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 198 449,32 € 1 540 865,89 € 1 537 021,65 € - € - € - € 6 888,08 € 3 252,43 € 198 657,91 €

Produtos Acabados e intermédios 1 952,26 € - € - € 7 829,94 € - € - € 419,98 € 679,17 € 10 041,39 €

Total 200 401,58 € 1 540 865,89 € 1 537 021,65 € 7 829,94 € - € - € 7 308,06 € 3 931,60 € 208 699,30 €

RubricaInventário a

31.12.2018

Movimentos no período

Inventário a

31.12.2018

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

O rendimento de prestações de serviços é reconhecido na demonstração dos resultados quando puder ser estimado com fiabilidade e com referência à fase de acabamento da transação à data do relato. O reconhecimento do rendimento com referência à fase de acabamento de uma transação, significa que o rendimento é reconhecido nos períodos contabilísticos em que os serviços são prestados. Dependendo da natureza da transação, fase de acabamento é determinada por um dos seguintes métodos: (i) medições do trabalho executado; (ii) serviços executados até à data, expressos como uma percentagem da totalidade dos serviços a executar; (iii) a proporção dos custos suportados até à data face aos custos totais estimados da transação. Ao rendimento proveniente do uso por terceiros de ativos da entidade que geram juros, royalties e dividendos ou distribuições similares, aplica-se o seguinte tratamento contabilístico:

i. os juros são reconhecidos na demonstração de resultados pelo método do juro efetivo, ou seja, numa base proporcional ao tempo do rendimento real do ativo;

ii. os royalties são reconhecidos à medida que são obtidos de acordo com a substância dos acordos relevantes;

iii. os dividendos ou distribuições similares são reconhecidos quando o direito do acionista ou da entidade de os receber for estabelecido.

13.2. Rendimentos de transações com contraprestação por classes de rédito

Os rendimentos provenientes de transações sem contraprestação recebidos no decurso do período de relato, têm a seguinte decomposição por classes de rédito:

Tipo de rendimento 2019 2018 ∆ 2019-2018

Vendas 3 262 429,28 € 3 003 310,53 € 259 118,75 €

Senhas 198 180,00 € 144 184,05 € 53 995,95 €

Refeições 2 986 367,98 € 2 779 903,66 € 206 464,32 €

Produtos alimentares e bebidas 77 881,30 € 79 222,82 € 1 341,52 €-

Prestações de serviços 1 776 763,51 € 1 950 196,94 € 173 433,43 €-

Alimentação - Serviço de catering - € 194 504,55 € 194 504,55 €-

Alojamento 1 377 723,23 € 1 333 753,41 € 43 969,82 €

Creche 136 971,81 € 123 958,66 € 13 013,15 €

Jardim de infância 201 233,50 € 193 979,64 € 7 253,86 €

Apoio à infância / ATL 6 571,35 € 3 742,30 € 2 829,05 €

Serviços Médicos 54 263,62 € 48 896,86 € 5 366,76 €

Lavandaria, engomadoria e espaço costura - € 31 189,47 € 31 189,47 €-

Outros Serviços - € 20 172,05 € 20 172,05 €-

Outros rendimentos 442 648,02 € 192 943,32 € 249 704,70 €

Rendimentos suplementares 227 130,74 € - € 227 130,74 €

Lavandaria, engomadoria e espaço costura 29 524,27 € - € 29 524,27 €

Catering 179 691,83 € - € 179 691,83 €

Outros Serviços 17 914,64 € - € 17 914,64 €

Ganhos em inventários 3 931,60 € 863,87 € 3 067,73 €

Outros 211 585,68 € 192 079,45 € 19 506,23 €

Correções relativas períodos anteriores 330,00 € 222,60 € 107,40 €

Imputação subs. e transf. p/ investimentos 168 880,76 € 167 654,31 € 1 226,45 €

Outros não especificados 42 374,92 € 24 202,54 € 18 172,38 €

Juros, dividendos e outros rendimentos similares - € 37,35 € 37,35 €-

Outros rendimentos similares - € 37,35 € 37,35 €-

Total 5 481 840,81 € 5 146 488,14 € 335 352,67 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTA 14 | Rendimento de transações sem contraprestação

14.1. Políticas contabilísticas e bases de mensuração

No âmbito das transações sem contraprestação, os SASUC adotam as políticas e métodos contabilísticos previstos na NCP 14. As transferências satisfazem os critérios de reconhecimento de um ativo quando for provável que o influxo de recursos ocorra e o seu justo valor possa ser mensurado com fiabilidade. Para o efeito, consideram-se transações sem contraprestação:

i. transações sem contraprestação em que uma entidade recebe recursos, mas não dá como retorno qualquer retribuição ou dá apenas uma retribuição simbólica;

ii. transações sem contraprestação em que a entidade pode proporcionar alguma retribuição diretamente como contrapartida dos serviços recebidos, mas essa retribuição não se aproxima do justo valor dos recursos recebido.

Um influxo de recursos provenientes de uma transação sem contraprestação reconhecido como um ativo deve ser reconhecido como rendimento, exceto até ao ponto em que for também reconhecido um passivo relativo ao mesmo influxo. As transferências de recursos que satisfaçam a definição de contribuições dos proprietários para o património líquido não dão origem a rendimento.

As transações sem contraprestação podem estar sujeitas a especificações relativas a um ativo transferido, podendo estas ser ou condições ou restrições. As especificações são obrigatórias por força de processos legais ou administrativos. Se uma cláusula estabelecida por lei ou regulamento, ou outro acordo vinculativo, não for suscetível de ser obrigatória, não é uma especificação. As obrigações construtivas não têm origem em especificações e são enquadradas no âmbito da NCP 15 — Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. As condições sobre ativos transferidos exigem que a entidade ou consuma os benefícios económicos futuros ou potencial de serviço do ativo conforme especificado, ou restitua esses benefícios económicos futuros ou potencial de serviço ao cedente, no caso de as condições serem violadas. As restrições sobre ativos transferidos não incluem um requisito de que o ativo transferido, ou outros benefícios económicos futuros ou potencial de serviço, deva ser devolvido ao cedente caso o ativo não seja utilizado conforme especificado.

As transferências relativas à dotação atribuída em sede de Orçamento do Estado, são transferências financeiras com a característica de transferirem recursos de uma entidade para outra sem haver como troca um valor aproximadamente igual, mas que a entidade recetora espera receber desses recursos benefícios económicos futuros ou potencial de serviço, Contudo, estas transferências têm associada a exigência de que a entidade ou consuma os benefícios económicos futuros ou potencial de serviço do ativo conforme especificado, ou restitua esses benefícios económicos futuros ou potencial de serviço ao cedente, no caso de as condições serem violadas.

Os subsídios obtidos são reconhecidos quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que os SASUC cumprirão as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios relacionados com rendimentos (por exemplo, no âmbito de programas de formação profissional ou de apoio à contratação) são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na rubrica Subsídios à exploração da demonstração dos resultados do período em que os programas/contratos são realizados, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se tornem recebíveis num período posterior, onde serão rendimentos desse período.

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos no Património líquido, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis, são mantidos nos capitais próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

14.2. Rendimento de transações sem contraprestação por classes de rédito

Os rendimentos provenientes de transações sem contraprestação, têm a seguinte decomposição:

A classe de transferências sem condição, regista o valor de 2.842,50€ correspondentes a um reembolso do IEFP relativo a despesa já paga ao abrigo da execução de programas CEI+.

Ao nível da classe de transferências com condição, o valor apresentado corresponde à transferência de verbas cuja condição se encontra satisfeita, nomeadamente do Orçamento de Estado (5.357.730,00€) e 247.492,58€ relativo às transferências da UC no âmbito de apoios concedidos no âmbito do FAS e da participação na Semana Cultural. Encontra-se por receber a quantia de 20.342,60€ relativa a apoios atribuídos pelos SASUC no âmbito do FAS no ano de 2019, cuja contrapartida não foi ainda transferida pela UC, contudo encontra-se o rendimento reconhecido ao abrigo do regime de acréscimo.

Ao nível dos subsídios com condição, foi reconhecido como rendimento do período de relato o montante de 165.461,68€, sendo que o valor de 8.416.980,57€ resulta do reconhecimento no património de subsídios ao investimento com condição.

NOTA 15 | Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

No final do período de relato não se encontram constituídas quaisquer provisões, uma vez que não se verificam obrigações presentes (legais ou construtivas) como resultado de um acontecimento passado onde é provável que seja exigido um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos ou potencial de serviço para a qual possa ser feita uma estimativa fiável da quantia dessa obrigação.

15.1. Passivos contingentes

Por se considerar remota a possibilidade de um exfluxo de recursos, divulga-se a título de passivos contingentes, os seguintes processos judiciais que não foram reconhecidos a titulo de provisões, uma vez que se considera que existe um baixo risco de a Universidade de Coimbra perder as ações em tribunal, sendo os SASUC conjuntamente e solidariamente responsáveis pelas possíveis obrigações daí decorrentes.

15.2. Ativos contingentes

Por se considerar remota a possibilidade de um de um influxo de benefícios económicos ou potencial de serviço, divulga-se a título de ativos contingentes, as seguintes garantias prestadas a favor dos SASUC:

ResultadosPatrimónio

líquidoInício do período Final do período

Transferências sem condição 2 842,50 € - € - € - € - €

Transferências com condição 5 625 565,18 € - € - € 20 342,60 € - €

Subsídios com condição 169 083,43 € 8 413 358,82 € - € - € - €

Total 5 797 491,11 € 8 413 358,82 € - € 20 342,60 € - €

Tipo de rendimentoAdiantamentos

recebidos

Rendimentos do período

reconhecidos emQuantias por receber

Processo Descrição do passivo contingenteValor proposto

da açãoTramitação Processual

Proc. n.º 879/15.1BECBR

TAF de Coimbra

Ação administrativa especial para impugnação do Despacho do Senhor

Reitor com o n.º 168-A/2015, de 13.07.2015, que aplicou ao Autor a

sanção disciplinar de multa, no valor de €50,49, e que ainda

determinou que o referido despacho fosse disponibilizado à

Comunidade Académica da UC.

30 000,01 € Citação – 08.01.2016 | Contestação (UC) – 05.01.2016 |

Sentença (favorável UC) - 07.06.2019 | Recurso para o TCAN

(Autor) -19.09.2019 | Contra-alegações de recurso (UC) -

25.10.2019 | Aguarda-se decisão do recurso.

Tendo a decisão de 1.ª instância sido favorável à UC, existe

probabilidade de a decisão superior vir a confirmar a sentença

do TAF.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Natureza Descrição do ativo contingenteValor do ativo

contingenteEntidade responsável

Certificado de seguro de

caução (n.º 4.225.808)

Seguro de caução destinado a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, correspondentes a 5%

do contrato celebrado com o objeto de fornecimento de contentores e respetiva

recolha e transporte a destino final de resíduos urbanos produzidos nas instalações

dos SASUC

4 827,90 € Atradius Crédito Y Caución, S.A. De Seguros Y

Reseguros - Sucursal em Portugal

NIPC: 980149959

Garantia bancária

(n.º 00125-02-2185323)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor M.S.N.F. - Soluções Informáticas, Lda., correspondentes a 5% do

contrato CPN05/19 celebrado com o objeto de fornecimento de projeto e instalação

de quiosques para compra de refeições e carregamento de cartões

6 411,00 € Banco Comercial Português, S.A.

NIPC: 501525882

Garantia bancária

(n.º GAR 1830219)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Voltenergy - Engenharia e Serviços, Lda., correspondentes a 5% do

contrato CPGEOP05/2018 celebrado com o objeto de renovação de infraestrutura

de telecomunicações nas RU Teodoro, RU Combatentes e RAJA

1 859,08 € Banco BPI, S.A.

NIPC: 501214534

Guia de depósito

bancário

Guia de depósito destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Renovalar - Renovação e Manutenção de Imobiliário - Unipessoal

Lda., correspondentes a 5% do contrato CPNOP0/18 celebrado com o objeto

relativo a empreitada de obra pública de reabilitação e requalificação dos blocos A e

B da RU João Jacinto

12 688,25 € Caixa Geral de Depósitos, S.A.

NIPC: 500960046

Garantia bancária

(n.º REA 0425570)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Iberdrola Clientes Portugal, Unipessoal Lda., correspondentes a 5%

do contrato 18W00024 celebrado com o objeto de fornecimento de eletricidade

BTN às instalações dos SASUC

4 032,62 € Bankinter, S.A.

NIPC: 980547490

Garantia autónoma

(n.º 2018.03481)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Forticlima - Instalações Mecânicas Lda., correspondentes a 5% do

contrato celebrado com o objeto de substituição parcial da rede de água de

aquecimento dos radiadores na RU Polo II-1

552,94 € Garval - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

NIPC: 506209199

Garantia bancária

(n.º 00125-02-2114800)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Schindler Ascencores - Escadas Rolantes, S.A., correspondentes a 5%

do contrato 18W00003 celebrado com o objeto de fornecimento de serviços de

manutenção completa de ascensores dos SASUC

667,50 € Banco Comercial Português, S.A.

NIPC: 501525882

Garantia autónoma

(n.º 2018.02928)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor ARFUS - Sociedade de Construções, S.A., correspondentes a 5% do

contrato CPGOP01/18 celebrado com o objeto de substituição de bases de duche na

RU Polo III

2 421,93 € Norgarante - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

NIPC: 506211991

Garantia autónoma

(n.º 2017.06072)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor ARFUS - Sociedade de Construções, S.A., correspondentes a 10% do

contrato celebrado com o objeto de reabilitação e requalificação do bloco D da RU

João Jacinto

10 430,00 € Norgarante - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

NIPC: 506211991

Garantia autónoma

(n.º 2017.02134)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Forticlima - Instalações Mecânicas Lda., correspondentes a 5% do

contrato EMP02117 celebrado com o objeto de reabilitação a caixilharia de alumínio

dos blocos C e D da RU João Jacinto

986,18 € Garval - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

NIPC: 506209199

Garantia bancária

(n.º 00404923)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Gold Energy - Comercializadora de Energia, S.A., correspondentes a

5% do contrato 17W00002 celebrado com o objeto de fornecimento de gás natural

nas instalações dos SASUC

28 195,45 € NovoBanco, S.A.

NIPC: 513204016

Garantia bancária

(n.º 00404435)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Empripar - Obras Públicas e Privadas, S.A., correspondentes a 5% do

contrato celebrado com o objeto de empreitada de instalação de cafetaria no

Colégio de S. Bento

1 503,42 € NovoBanco, S.A.

NIPC: 513204016

Garantia autónoma

(n.º 2016.04164)

Garantia bancária destinada a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações

do fornecedor Lado Renovado - Construções, S.A., correspondentes a 5% do

contrato celebrado com o objeto de empreitada de requalificação da RU Penedo

12 897,24 € Garval - Sociedade de Garantia Mútua, S.A.

NIPC: 506209199

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTA 16 | Efeitos de alterações em taxas de câmbio

As transações em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das transações, bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados.

À data de 31 de dezembro de 2019, não existem quaisquer saldos expressos em moeda estrangeira.

NOTA 17 | Acontecimentos após a data de relato

17.1. Acontecimentos após a data de relato que não deram lugar a ajustamentos

Em março de 2020 a organização Mundial de Saúde declarou a disseminação da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2 / COVID-19) como pandemia. Os SASUC encontram-se a acompanhar em permanência a evolução da pandemia do coronavírus, quer através dos seus respetivos órgãos próprios, quer em articulação com a sua entidade-mãe, a Universidade de Coimbra.

Neste contexto, foi adotado em conjunto de medidas de contingência previstas e concebidas para assegurar a proteção das pessoas e a continuidade da sua atividade, incluído, entre outras, as recomendações das autoridades sanitárias, a suspensão das atividades letivas presenciais até ao final do presente ano letivo, o condicionamento ou suspensão das restantes atividades presenciais pelo recurso ao teletrabalho ou à segregação de funções, procurando assim maximizar a resiliência da organização.

Com base em toda a informação disponível até à data, estima-se em razoável grau de confiança que os eventuais impactos se poderão traduzir numa retração dos rendimentos em cerca de 1.700.000€. Por seu lado, com a suspensão e diminuição da procura até ao início do próximo ano letivo, os gastos / despesa, nomeadamente com géneros alimentares e encargos com instalações, deverão registar igualmente uma retração na ordem dos 690.000€. Estima-se, ainda, que outras poupanças obtidas com a suspensão de atividades sejam equivalentes ao acréscimo de gastos decorrentes da prevenção, controlo e mitigação da infeção. Quanto aos efeitos das alterações nos padrões de comportamento de dívidas de clientes, estima-se que possam ser compensados com a variação da receita já verificada.

Desta forma, os SASUC já se encontram a tomar medidas, nomeadamente quanto à replanificação e controlo da sua execução orçamental, por forma a que o efeito do impacto resultante da pandemia do coronavírus possa não interferir com o seu equilíbrio orçamental e financeiro.

Dependendo da profundidade e da extensão temporal destes impactos disruptivos, a atividade e equilíbrio financeiro dos SASUC poderão ser afetados em maior ou menor grau.

Assim, com base na avaliação que efetuamos, não temos projetos ou intenções de ações, nem identificamos situações que possam por em causa o assegurar da continuidade das operações no prazo mínimo de um ano. No que respeita ao risco de liquidez, de capital, bem como do valor dos ativos, consideram-se adequados para a capacidade de os SASUC de honrarem os compromissos ou os acordos estabelecidos neste período.

Não são conhecidos, à data, quaisquer outros eventos subsequentes com impacto significativo ou materialmente relevante que possam influenciar as decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nas presentes demonstrações financeiras.

17.2. Atualização da divulgação acerca de condições à data de relato

Após o encerramento do período e até à emissão do presente anexo, não se registaram factos subsequentes suscetíveis de alterar as condições que existiam à data do balanço e de modificar a situação revelada nas contas.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

17.3 Emissão das demonstrações financeiras

As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 17 de junho de 2020 pelo Conselho de Gestão dos SASUC.

NOTA 18 | Instrumentos financeiros

18.1. Políticas contabilísticas e bases de mensuração

Nos termos da NCP 18 – Instrumentos financeiros, o reconhecimento de um ativo ou passivo financeiro ou de um instrumento de capital próprio, apenas ocorre quando os SASUC se tornem uma parte das disposições contratuais dos mesmos.

Os instrumentos de capital próprio são reconhecidos no património líquido apenas quando os SASUC emitem tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a pagar dinheiro ou entregar qualquer outro recurso em troca dos referidos instrumentos de capital próprio. Se os instrumentos de capital próprio forem emitidos antes dos recursos serem proporcionados, a quantia a receber é reconhecida como ativo.

São mensurados ao custo amortizado menos perdas por imparidade acumuladas:

i. investimentos em obrigações não convertíveis; ii. instrumentos financeiros desde que sejam à vista ou tenha uma maturidade definida; que os retornos

para o seu detentor sejam de montante fixo, ou de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante; não contenham nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo -se os casos típicos de risco de crédito), nomeadamente: a. clientes e outras contas a receber ou a pagar, bem como empréstimos bancários; b. contas a receber ou a pagar em moeda estrangeira, porém, qualquer alteração na quantia a pagar

ou a receber devido a alterações cambiais é reconhecida na demonstração dos resultados; c. empréstimos a entidades controladas ou associadas que sejam exigíveis; d. um instrumento de dívida que seja imediatamente exigível se o emitente não cumprir o

pagamento de juro ou de amortização de dívida.

18.2. Quantia escriturada dos ativos financeiros

No final do período de relato, encontra-se escriturada a seguinte quantia em ativos financeiros:

Compras

Reversões por

perda por

imparidade

Outros AlienaçõesPerdas por

imparidadeOutras

Ativos financeiros mensurados ao custo

amortizado2 823 190,13 € 250 000,00 € - € 63 025,67 € - € - € 197 536,42 €- 2 938 679,38 €

Devedores por transferências e subsídios - € - € - € 20 342,60 € - € - € - € 20 342,60 €

Clientes, contribuintes e utentes 276 891,61 € - € - € - € - € - € 97 146,76 €- 179 744,85 €

Outras contas a receber 9 856,88 € - € - € 42 683,07 € - € - € - € 52 539,95 €

Outros ativos financeiros - € 250 000,00 € - € - € - € - € - € 250 000,00 €

Caixa e depósitos 2 536 441,64 € - € - € - € - € - € 100 389,66 €- 2 436 051,98 €

Total 2 823 190,13 € 250 000,00 € - € 63 025,67 € - € - € 197 536,42 €- 2 938 679,38 €

Quantia

escriturada

inicial

Quantia

escriturada final

Aumentos Diminuições

Rubricas

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Devedores por transferências e subsídios: no final do período de relato, a rubrica de devedores por transferências e subsídios registou, no período de relato, uma variação positiva no montante de 20.342,60€, resultante do aumento do reconhecimento do direito a receber do subsídio não reembolsável, com condições, repeitantes ao Fundo de Apoio Social.

Clientes, contribuintes e utentes: no final do período de relato, as rubricas de Clientes, contribuintes e utentes, regista no final do período de relato o montante de 179.744,85€, sendo a totalidade deste montante respeitante a clientes, evidenciando a seguinte posição por área de atividade:

Das dívidas de clientes, verifica-se que 153.175,90€ respeitam a dívida ainda não vencida. A dívida em mora ascende a 57.297,56€, encontrando-se reconhecida na conta de clientes, contribuintes e utentes de cobrança

duvidosa.

As perdas por imparidade acumuladas ascendem a 30.728,61€, registando movimentos ocorridos no período de relato:

Para efeitos de constituição da perda por imparidade, consideram-se créditos de cobrança duvidosa aqueles que se encontrem em mora e em que o risco de incobrabilidade é devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos:

i. o devedor tenha pendente processo especial de recuperação de empresa ou processo de execução, falência ou insolvência;

ii. os créditos tenham sido reclamados judicialmente; iii. os créditos que estejam em mora há mais do que o prazo de prescrição relativo à dívida em causa,

desde a data do respetivo vencimento e existam diligências para o seu recebimento.

Devedores por transferências e subsídios 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Universidade de Coimbra 20 342,60 € - € 20 342,60 €

Total 20 342,60 € - € 20 342,60 €

Clientes, contribuintes e utentes 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Clientes - Alimentação 6 275,74 € 11 648,06 € 5 372,32 €-

Clientes - Alojamento 113 598,75 € 168 915,34 € 55 316,59 €-

Clientes - Apoio à Infância 10 456,41 € 13 689,45 € 3 233,04 €-

Clientes - SSGST 2 262,74 € 1 552,15 € 710,59 €

Clientes - Serviços de Catering 13 408,63 € 14 715,75 € 1 307,12 €-

Clientes - Diversos 7 173,63 € 66 370,86 € 59 197,23 €-

Clientes, contribu. e utentes cobr.duvi. 57 297,56 € - € 57 297,56 €

Perdas por imparidade acumuladas 30 728,61 €- - € 30 728,61 €-

Total 179 744,85 € 276 891,61 € 97 146,76 €-

Justo valor Valor de uso

Clientes, contribuintes e utentes ativo gerador de caixa 179 744,85 € 30 728,61 € 149 016,24 € X

Ativo Natureza Quantia brutaImparidade

acumulada

Quantia

recuperável

Modelo utilizado

Imparidade de clientes - € 30 728,61 € - € 30 728,61 €

Designação

Imparidade

acumulada no

início do periodo

Constituição perda

por imparidade

Reversão perda

por imparidade

Imparidade

acumulada no final

do periodo

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Outras contas a receber: no final do período de relato, as rubricas de Outras contas a receber, que englobam os acréscimos de rendimentos e outros devedores, evidenciavam a seguinte posição:

Outros ativos financeiros: apresentam uma quantia escriturada de 250.000,00€ e compreendem títulos de dívida pública negociáveis, nomeadamente Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC), que foram constituídos junto do IGCP. Os títulos têm uma maturidade de 1 ano, eventualmente renováveis por iguais períodos.

Caixa e depósitos: apresentavam uma quantia escriturada de 2.436.051,98€, desagregada conforme descrito na Nota 1.

18.3. Quantia escriturada dos passivos financeiros

No final do período de relato, encontra-se escriturada a seguinte quantia em passivos financeiros:

Fornecedores: no final do período de relato, as rubricas de Fornecedores c/c e Fornecedores de investimentos, evidenciavam a seguinte posição, contudo estes valores em dívida não eram exigíveis à data do final do período de relato, pelo que não constituem valores em mora:

Outras contas a receber 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Universidade de Coimbra 52 239,92 € 9 556,85 € 42 683,07 €

Devedores do Grupo UC 300,00 € 300,00 € - €

Adiantamentos 0,03 € 0,03 € - €

Total 52 539,95 € 9 856,88 € 42 683,07 €

Aquisições Outros Liquidações Outras

Passivos financeiros mensurados ao custo

amortizado1 198 668,17 € 9 677,23 € 244 403,05 € 671,19 €- 197 491,51 €- 1 254 585,75 €

Fornecedores 2 410,00 € 1 593,19 € - € - € - € 4 003,19 €

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 3 784,85 € 8 084,04 € - € - € - € 11 868,89 €

Estado e outros entes públicos 57 125,05 € - € - € 671,19 €- - € 56 453,86 €

Outras contas a pagar 937 856,76 € - € 244 403,05 € - € - € 1 182 259,81 €

Outros passivos financeiros 197 491,51 € - € - € - € 197 491,51 €- - €

Total 1 198 668,17 € 9 677,23 € 244 403,05 € 671,19 €- 197 491,51 €- 1 254 585,75 €

Rubricas

Quantia

escriturada

inicial

Aumentos DiminuiçõesQuantia

escriturada final

Fornecedores de investimentos 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Fornecedores c/c 4 003,19 € - € 4 003,19 €

Fornecedores de investimentos - € 2 410,00 € 2 410,00 €-

Total 4 003,19 € 2 410,00 € 1 593,19 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes: no final do período de relato, as rubricas de Adiantamentos

de clientes, contribuintes e utentes, evidenciavam a seguinte posição:

Esta rubrica é essencialmente composta pelos saldos, à data, existentes no Cartão UC, que permite efetuar pagamentos nas diversas unidades e serviços dos SASUC. Face ao período de relato anterior, verifica-se um aumento destes valores que se encontram consignados (+8.096,54€), resultante de uma aposta nesta vertente de pagamentos, sendo expectável que no próximo ano venham ainda a aumentar com a instalação de quiosques self-service e a disponibilização de uma aplicação móvel para compra de refeições e pagamento de faturas.

Estado e outros entes públicos: no final do período de relato, as rubricas de Estado e outros entes públicos, evidenciavam a seguinte posição, contudo estes valores em dívida não eram exigíveis à data do final do período de relato, pelo que não constituem valores em mora:

Outras contas a pagar: no final do período de relato, as rubricas de Outras contas a pagar, evidenciavam a seguinte posição:

Adiantamentos de clientes, contribuintes 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Carregamentos - Cartão UC 11 868,89 € 3 772,35 € 8 096,54 €

Carregamentos Cartão Mifare - Lavandaria - € 12,50 € 12,50 €-

Total 11 868,89 € 3 784,85 € 8 084,04 €

Estado e outros entes públicos 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Retenção de imposto sobre rendimentos 37 080,00 € 36 164,00 € 916,00 €

De trabalho dependente 37 080,00 € 35 199,00 € 1 881,00 €

De trabalho independente - € 965,00 € 965,00 €-

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 19 373,84 € 20 961,05 € 1 587,21 €-

Contrib. sistemas proteção social e sub. saúde 0,02 € - € 0,02 €

Total 56 453,86 € 57 125,05 € 671,19 €-

Outras contas a pagar 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Credores por acréscimos de gastos 959 869,99 € 907 408,45 € 52 461,54 €

Remunerações a Liquidar 896 097,71 € 852 948,40 € 43 149,31 €

Férias e Subsídio de Férias 724 129,13 € 761 011,51 € 36 882,38 €-

Encargos - Férias e Subsídio de Férias 171 968,58 € 91 936,89 € 80 031,69 €

Outros acréscimos de gastos 63 772,28 € 54 460,05 € 9 312,23 €

Agua 9 664,23 € 9 863,12 € 198,89 €-

Gás 20 593,55 € 20 910,70 € 317,15 €-

Eletricidade 32 390,98 € 23 686,23 € 8 704,75 €

Internet 780,16 € 23 686,23 € 22 906,07 €-

Com. Fixas Voz 32,90 € 23 686,23 € 23 653,33 €-

Com. Moveis 298,85 € 23 686,23 € 23 387,38 €-

Outros 11,61 € 23 686,23 € 23 674,62 €-

Cauções 187 922,28 € - € 187 922,28 €

Cauções de Alojamentos 186 377,26 € - € 186 377,26 €

Cauções de Fornecedores 1 545,02 € - € 1 545,02 €

Outros credores 34 467,54 € 30 448,31 € 4 019,23 €

Exigivel até 12 meses 34 467,54 € 30 448,31 € 4 019,23 €

Total 1 182 259,81 € 937 856,76 € 244 403,05 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Nesta rubrica encontram-se reconhecidos os acréscimos de gastos, que incluem os gastos a reconhecer no presente período de relato, ainda que não tenham documentação vinculativa, e cuja despesa só venha a ocorrer em período de relato posterior. Inclui os gastos com férias, subsídio de férias e respetivos encargos dos trabalhadores dos SASUC a pagar em 2020, bem como gastos relativos a fornecimentos e serviços de utilities.

Tal como já referido na Nota 1, quanto à comparabilidade das demonstrações financeiras, a UniLEO em articulação com a CNC, procedeu à revisão do plano de contas multidimensional (PCM), bem como das rubricas das demonstrações financeiras. Esta situação acarretou a perda de comparabilidade em algumas rubricas das demonstrações financeiras entre 2018 e 2019, implicando que as respetivas variações possam não ter leitura, o que é aqui o caso, uma vez que passaram a estar reconhecidas em Outras contas a pagar as cauções de alojamento e de fornecedores, que no ano de 2018 se encontravam reconhecidas em Outros passivos financeiros.

Outros passivos financeiros: no final do período de relato, as rubricas de Outros passivos financeiros, evidenciavam a seguinte posição:

18.4. Quantia escriturada de outros instrumentos de capital próprio

No período de relato, a quantia escriturada em cada uma das categorias de instrumentos de capital próprio, pode ser detalhada de acordo com a demonstração das alterações no património líquido (vide ponto 4.4.4. do presente

relatório).

Quantia escriturada de outros instrumentos de capital próprio: no final do período de relato, as rubricas de Outras variações no património líquido, evidenciavam a seguinte posição:

De acordo com a nota justificativa constante da Portaria 794/2000, de 20 de setembro, os subsídios para investimento são movimentados numa base sistemática para a conta 7883 – “Transferências de Capital Obtidas”, à medida que vão sendo contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. O registo inerente a esta operação no corrente ano ascendeu ao montante de 168.755,25€.

A rubrica de transferências de ativos, evidencia ainda uma variação correspondente ao valor líquido tanto dos ativos, como dos subsídios, relativos aos ativos cedidos aos SASUC pela UC.

Outros passivos financeiros 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Cauções - € 197 491,51 € 197 491,51 €-

Cauções de Alojamentos - € 195 946,49 € 195 946,49 €-

Cauções de Fornecedores - € 1 545,02 € 1 545,02 €-

Total - € 197 491,51 € 197 491,51 €-

Outras variações no património líquido 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Transferências e subsídios de capital 8 413 368,86 € 8 582 124,11 € 168 755,25 €-

PIDDAC Correntes 171 382,73 € 173 927,45 € 2 544,72 €-

PIDDAC Capital 2 517 130,46 € 2 553 972,87 € 36 842,41 €-

FEDER Correntes 162 891,45 € 165 274,41 € 2 382,96 €-

FEDER Capital 5 518 096,92 € 5 602 810,74 € 84 713,82 €-

UC 28 326,34 € 49 257,15 € 20 930,81 €-

Compete 2020 15 540,96 € 36 881,49 € 21 340,53 €-

Transferências de ativos 1 795 386,22 € 804 606,16 € 990 780,06 €

Outras variações do património líquido - € - € - €

Total 10 208 755,08 € 9 386 730,27 € 822 024,81 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

NOTA 19 | Benefícios dos empregados

19.1. Benefícios definidos

As responsabilidades por benefícios de curto-prazo, nos quais se incluem remunerações certas e permanentes (salários, ordenados, subsídios de alimentação, férias e de natal, e despesas de representação), abonos variáveis ou eventuais e contribuições para regimes de proteção social obrigatórios, são mensurados no mesmo período temporal em que o empregado prestou o serviço numa base não descontada, visto que não há possibilidade de qualquer ganho ou perda atuarial.

Assim, as obrigações decorrentes dos benefícios de curto-prazo são reconhecidas pela quantia não descontada:

i. como um gasto, a menos que outra norma (NCP 10 e NCP 5) exija ou permita a sua inclusão destes benefícios no custo de um ativo;

ii. como um ativo, se outra norma (NCP 10 e NCP 5) exija ou permita a sua inclusão destes benefícios no custo de um ativo, ou como um gasto antecipado, nos casos em que a quantia já paga exceda a quantia não descontada desse benefício e conduza a uma redução dos pagamentos futuros ou numa devolução de dinheiro;

iii. como um passivo, em acréscimo de gastos, das quantias relativas aos direitos, nomeadamente de férias e subsídio de férias do período, que são somente pagas durante o período de relato seguinte.

Os SASUC, no período de relato, não concederam outros benefícios monetários (tais como empréstimos ou facilidades de crédito) e benefícios não monetários (tais como cuidados médicos, alojamento, automóveis e bens ou serviços grátis ou subsidiados) aos seus trabalhadores.

Não há responsabilidades por benefícios pós-emprego, nos quais se incluem pensões e outros benefícios de reforma, seguros de vida pós-emprego ou cuidados médicos pós-emprego, relativamente aos trabalhadores dos SASUC.

No período de relato, foram reconhecidos como gastos relativos a benefícios de curto-prazo:

Conta Descrição 2019 2018 ∆ 2019-2018

6321 Remunerações certas e permanentes 5 322 943,80 € 5 269 253,95 € 53 689,85 €

63211 Remuneração base 4 244 249,91 € 4 202 281,76 € 41 968,15 €

63212 Subsídio de férias 325 221,72 € 287 860,65 € 37 361,07 €

63213 Subsídio de natal 321 727,90 € 343 334,67 € 21 606,77 €-

63214 Despesas de representação 31 454,88 € 31 142,52 € 312,36 €

63215 Subsídio de refeição 400 289,39 € 404 634,35 € 4 344,96 €-

6322 Abonos variáveis ou eventuais 57 034,88 € 60 850,80 € 3 815,92 €-

632203 Ajudas de custo 1 177,32 € 1 027,60 € 149,72 €

632204 Trabalho extraordinário 34 044,43 € 38 036,20 € 3 991,77 €-

632206 Abono para falhas 3 200,75 € 3 212,66 € 11,91 €-

632207 Subs.prevenção, trab.noturno e de turno 15 803,73 € 15 463,22 € 340,51 €

632299 Outros abonos variáveis 2 808,65 € 3 111,12 € 302,47 €-

635 Encargos sobre remunerações 1 250 728,45 € 1 197 842,32 € 52 886,13 €

63511 Caixa Geral de Aposentações 382 615,08 € 426 710,42 € 44 095,34 €-

63512 Segurança Social - Regime Geral 868 113,37 € 771 131,90 € 96 981,47 €

636 Acidentes no trabalho e doenças profiss. 4 384,90 € 5 390,29 € 1 005,39 €-

639 Outros encargos sociais 35 290,70 € 20 164,74 € 15 125,96 €

6393 Pessoal reserva ou aguardar aposentação 15 349,56 € 2 273,02 € 13 076,54 €

6394 Outras pensões 9 844,34 € 10 406,01 € 561,67 €-

6395 Encargos com a saúde 1 630,00 € 1 237,15 € 392,85 €

6396 Subsídio familiar a crianças e jovens 5 624,76 € 4 835,47 € 789,29 €

6399 Outras despesas de segurança social 2 842,04 € 1 413,09 € 1 428,95 €

Total de gastos com pessoal 6 670 382,73 € 6 553 502,10 € 116 880,63 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

No período de relato, foram reconhecidos como passivos relativos a benefícios de curto-prazo:

NOTA 20 | Divulgações de partes relacionadas

20.1. Divulgação de controlo

Os SASUC encontram-se integrados no perímetro de consolidação do Grupo Público Universidade de Coimbra, cuja entidade-mãe controladora final é a Universidade de Coimbra.

No decurso do período de relato, os SASUC não detinham controlo sobre outras entidades.

20.2. Divulgação de transações entre partes relacionadas

No período de relato, os SASUC apresentam as seguintes transações e saldos com as entidades que compõem o perímetro de consolidação do Grupo Público Universidade de Coimbra:

Todas as transações enumeradas ocorreram no âmbito de um relacionamento normal entre um fornecedor ou cliente, com exceção das transferências obtidas e transferências concedidas.

Conta SNC Descrição 2019 2018 ∆ 2019-2018

27221 Remunerações a Liquidar 896 097,71 € 852 948,40 € 43 149,31 €

272212 Férias e subsídio de férias 724 129,13 € 761 011,51 € 36 882,38 €-

272215 Encargos - Férias e subsídio de férias 171 968,58 € 91 936,89 € 80 031,69 €

Total de gastos com pessoal 896 097,71 € 852 948,40 € 43 149,31 €

Partes relacionadas NIF % de controlo

Entidade-mãe

Universidade de Coimbra 501 617 582 -

Entidades conjuntamente controladas

Subsidiárias

Associadas

Controladas

Vendas e

prestação serviços

Transferências

obtidas

Outros

rendimentos

Aquisição de bens

e serviços

Transferências

concedidas Outros gastos Ativo Passivo

Universidade de Coimbra 501 617 582 Entidade-mãe 203 915,93 € 247 492,58 € - € 15 901,98 € - € - € 52 239,92 € - €

Centro de Estudos Sociais 500 825 840Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

4 715,15 € - € - € - € - € - € - € 567,24 €

Associação Exploratório Infante D. Henrique 503 626 406Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

1 773,52 € - € - € - € - € - € - € 504,60 €

Centro de Neurociências de Coimbra 502 510 439Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

8 631,17 € - € - € - € - € - € 3 907,77 € - €

IPN – Associação para a Inovação e Desenvolvimento em

Ciência e Tecnologia502 790 610

Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

7 164,64 € - € - € - € - € - € - € - €

ICNAS Produção Unipessoal, Lda 508 944 767Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

665,85 € - € - € - € - € - € - € - €

ADAI - Associação para o Desenvolvimento da

Aerodinâmica Industrial502 550 554

Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

1 260,85 € - € - € - € - € - € - € - €

ACIV - Associação para o Desenvolvimento da Engenharia

Civil505 448 173

Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

2 742,55 € - € - € - € - € - € - € 96,60 €

ITECONS - Instituto de Investigação e Desenvolvimento

Tecnológico em Ciências da Construção507 487 648

Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

259,00 € - € - € - € - € - € - € - €

INESC-C - Instituto de Engenharia de Sistemas e

Computadores de Coimbra505 232 200

Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

2 407,20 € - € - € - € - € - € - € - €

IATV - Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida 503 323 365Outras partes

relacionadas - Grupo

UC

3 575,05 € - € - € - € - € - € - € - €

Saldo no final do período

natureza do

relacionamentoNIFEntidade relacionada

Tipo de Transação

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

20.3. Pessoas chave da gestão

De acordo com a NCP 20, os membros do Conselho de Gestão são partes relacionadas em virtude do seu papel fundamental na gestão dos SASUC.

Durante período de relato a remuneração das pessoas chave da gestão dos SASUC foi a seguinte:

Ao nível do Conselho de Gestão apenas o Administrador é remunerado pelos SASUC, sendo que os restantes membros são remunerados pela entidade-mãe, Universidade de Coimbra. De igual forma, o Fiscal Único é remunerado pela entidade-mãe.

No período de relato, não existem quaisquer pagamentos a membros próximos da família dos mesmos.

NOTA 23 | Outras divulgações relevantes ou exigidas por diplomas legais

23.1. Ativo | Diferimentos

No final do período de relato, as rubricas de Diferimentos, evidenciavam a seguinte posição:

As rubricas de Diferimentos, correspondem a gastos de períodos de relato futuros que são pagos antecipadamente, sendo que dizem respeito maioritariamente a seguros. Face ao período de relato anterior, verifica-se uma diminuição nesta rubrica de -1.051,19€.

23.2. Passivo | Diferimentos

No final do período de relato, as rubricas de Diferimentos, evidenciavam a seguinte posição:

Pessoas chave da gestão

N.º de

pessoas chave

Remunerações

Brutas

Outros

pagamentos Empréstimos

Conselho de Gestão 3 52 908,07 € 824,36 € - €

Reitor / Vice-Reitor 2 - € - € - €

Administrador 1 52 908,07 € 824,36 € - €

Fiscal Único 1 - € - € - €

Dirigentes 11 410 479,94 € - € - €

Dirigente Intermédio 1º Grau 2 93 177,45 € - € - €

Dirigente Intermédio 2º Grau 5 174 115,82 € - € - €

Dirigente Intermédio 3º Grau 4 143 186,67 € 61,75 € - €

Diferimentos | Gastos a reconhecer 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Seguros 349,60 € 1 400,79 € 1 051,19 €-

Outros - € 36,90 € 36,90 €-

Total 349,60 € 1 437,69 € 1 088,09 €-

Diferimentos | Rendimentos a reconhecer 31.12.2019 31.12.2018 ∆

Transf.sub.capital obtidos com condições - € - € - €

Alojamento Isento 9 379,06 € 6 484,66 € 2 894,40 €

Apoio à Infância 2 185,90 € 1 729,00 € 456,90 €

Aloj. Com. Acad. - Tx Red. 3 092,00 € - € 3 092,00 €

Total 14 656,96 € 8 213,66 € 6 443,30 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

Nesta rubrica encontram-se reconhecidos os rendimentos que devam ser reconhecidos em períodos de relato futuros, mas cujo seu recebimento já tenha ocorrido.

23.3. Gastos | Transferências e subsídios concedidos

No final do período de relato, as rubricas de Transferências e subsídios concedidos, evidenciavam a seguinte posição:

Ao nível das transferências correntes concedidas, verifica-se uma diminuição dos gastos com bolsas de estágios curriculares no montante de 30.862,20€.

Quanto às prestações sociais concedidas, destaca-se um aumento global dos apoios concedidos (+59.988,43€), nomeadamente no âmbito do Fundo de Apoio Social (+52.621,28€), dos apoios resultantes de atividades PASEP desenvolvidas os SASUC (+3.431,56€), bem como dos apoios concedidos aos delegados das residências universitárias (+7.394,07€). Em sentido inverso, o montante de apoios às Repúblicas universitárias regista um decréscimo de 8.844,78€.

23.4. Gastos | Outros gastos e perdas

No final do período de relato, as rubricas de Outros gastos e perdas, evidenciavam a seguinte posição:

A rubrica de Outros gastos e perdas, regista um acréscimo de 8.592,22€ face ao ano transato. Para esta variação contribui o aumento das perdas de inventário (+1.973,72€) resultantes dos acertos decorrentes das contagens físicas de existências no final do período de relato, bem como dos donativos concedidos (+6.513,82€), nomeadamente, a doação de bens alimentares ao Banco Alimentar (2.803.38€) e à Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel (118,44€), bem como da receita do espetáculo comemorativo do 45.º aniversário dos Serviços de Apoio à Infância dos SASUC que foi doada à DOCE – Associação Nacional para Divulgar e Orientar para Combater e Enfrentar a Tay Sachs e outras Gangliosidoses (3.592,00€).

Transferências e subsídios concedidos 31.12.2019 Peso 2019 31.12.2018 Peso 2018 ∆

Transferências correntes concedidas 49 324,57 € 13,1% 80 186,77 € 23,1% 30 862,20 €-

Bolsas estágio curricular 49 324,57 € 13,1% 80 186,77 € 23,1% 30 862,20 €-

Prestações sociais concedidas 326 406,42 € 86,9% 266 417,99 € 76,9% 59 988,43 €

Fundo Apoio Social 230 488,18 € 61,3% 177 866,90 € 51,3% 52 621,28 €

PASEP 31 813,66 € 8,5% 28 382,10 € 8,2% 3 431,56 €

Repúblicas 41 815,11 € 11,1% 45 659,89 € 13,2% 3 844,78 €-

Delegados Residentes 21 903,17 € 5,8% 14 509,10 € 4,2% 7 394,07 €

Outros Apoios 386,30 € 0,1% - € 0,0% 386,30 €

Total 375 730,99 € 346 604,76 € 29 126,23 €

Outros gastos e perdas 31.12.2019 Peso 2019 31.12.2018 Peso 2018 ∆

Impostos e taxas 886,15 € 7,3% 307,50 € 8,8% 578,65 €

Impostos indiretos 352,15 € 2,9% 7,50 € 0,2% 344,65 €

Taxas 534,00 € 4,4% 300,00 € 8,6% 234,00 €

Perdas em inventários 4 386,24 € 36,3% 2 412,52 € 69,3% 1 973,72 €

Gastos e perdas investim. não financeiros - € 0,0% - € 0,0% - €

Outros 6 802,01 € 56,3% 762,16 € 21,9% 6 039,85 €

Correções relativas períodos anteriores - € 0,0% 443,16 € 12,7% 443,16 €-

Donativos 6 513,82 € 53,9% - € 0,0% 6 513,82 €

Outros não especificados 288,19 € 2,4% 319,00 € 9,2% 30,81 €-

Total 12 074,40 € 3 482,18 € 8 592,22 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

23.5. Gastos | Fornecimentos e serviços externos

No final do período de relato, as rubricas de Fornecimentos e serviços externos, evidenciavam a seguinte posição:

Fornecimentos e serviços externos 31.12.2019 Peso 2019 31.12.2018 Peso 2018 ∆

Subcontratos e concessões de serviços 23 337,29 € 1,6% 39 240,01 € 2,6% 15 902,72 €-

Serv. recolha e trat. resíd. sólidos urb. 23 337,29 € 1,6% 39 240,01 € 2,6% 15 902,72 €-

Trabalhos especializados 156 776,07 € 10,5% 116 512,20 € 7,8% 40 263,87 €

Estudos, pareceres consultoria jurídica - € 0,0% 3 118,05 € 0,2% 3 118,05 €-

Projetos e serviços de informática 80 483,82 € 5,4% 12 122,88 € 0,8% 68 360,94 €

Estudos e proj. arquitetura e fisc.obras 14 820,89 € 1,0% 66 079,04 € 4,4% 51 258,15 €-

Estudos org., económico-financ. e auditoria 5 497,56 € 0,4% 11 106,35 € 0,7% 5 608,79 €-

Formação ao pessoal 7 541,55 € 0,5% 2 221,25 € 0,1% 5 320,30 €

Outros trabalhos especializados 48 432,25 € 3,2% 21 864,63 € 1,5% 26 567,62 €

Publicidade, comunicação e imagem 5 651,32 € 0,4% 4 538,71 € 0,3% 1 112,61 €

de concursos de pessoal não docente 2 367,21 € 0,2% 1 732,88 € 0,1% 634,33 €

de concursos de aquisição de bens e serviços 2 679,33 € 0,2% 2 805,83 € 0,2% 126,50 €-

de publicidade, com. e imagem - Outros 604,78 € 0,0% - € 0,0% 604,78 €

Honorários 91 164,93 € 6,1% 99 239,99 € 6,7% 8 075,06 €-

Comissões (de serviços financeiros) 32 511,17 € 2,2% 30 343,06 € 2,0% 2 168,11 €

Conservação e reparação 212 074,41 € 14,2% 184 854,45 € 12,4% 27 219,96 €

Edifícios e outras construções 18 563,49 € 1,2% 299,47 € 0,0% 18 264,02 €

Equipamento básico 91 882,37 € 6,2% 101 114,85 € 6,8% 9 232,48 €-

Equipamento de transporte 22 291,74 € 1,5% 18 632,36 € 1,2% 3 659,38 €

Equipamento administrativo 35,67 € 0,0% 43,79 € 0,0% 8,12 €-

Assistência técnica 79 277,09 € 5,3% 58 622,76 € 3,9% 20 654,33 €

Outros gastos de conservação e reparação 24,05 € 0,0% 6 141,22 € 0,4% 6 117,17 €-

Outros serviços especializados - € 0,0% 1 386,48 € 0,1% 1 386,48 €-

Materiais de consumo 76 365,95 € 5,1% 106 579,94 € 7,1% 30 213,99 €-

Peças, ferr. e utensílios desgaste rápido 6 059,74 € 0,4% 23 094,63 € 1,5% 17 034,89 €-

Livros e documentação técnica 285,54 € 0,0% 26,91 € 0,0% 258,63 €

Material de escritório 4 071,00 € 0,3% 2 296,17 € 0,2% 1 774,83 €

Artigos p/ oferta publicidade divulgação 928,24 € 0,1% 1 087,16 € 0,1% 158,92 €-

Material de educação, cultura e recreio 306,99 € 0,0% 2 666,91 € 0,2% 2 359,92 €-

Art. higiene e limpeza, vestuár. e art. pessoais 8 223,73 € 0,6% 2 906,64 € 0,2% 5 317,09 €

Medicamentos e artigos para a saúde 5 203,03 € 0,3% 3 609,04 € 0,2% 1 593,99 €

Produtos químicos e de laboratórios 2 169,60 € 0,1% 3 381,64 € 0,2% 1 212,04 €-

Outros materiais diversos de consumo 49 118,08 € 3,3% 67 510,84 € 4,5% 18 392,76 €-

Energia e fluidos 749 104,56 € 50,1% 708 123,79 € 47,5% 40 980,77 €

Eletricidade 340 463,94 € 22,8% 280 841,55 € 18,8% 59 622,39 €

Combustíveis e lubrificantes 17 421,44 € 1,2% 20 392,34 € 1,4% 2 970,90 €-

Água 182 506,09 € 12,2% 187 413,77 € 12,6% 4 907,68 €-

Gás Natural 207 378,50 € 13,9% 218 441,70 € 14,7% 11 063,20 €-

Outros Fluídos 1 334,59 € 0,1% 1 034,43 € 0,1% 300,16 €

Deslocações, estadas e transportes 4 890,05 € 0,3% 5 012,83 € 0,3% 122,78 €-

Serviços diversos 142 073,24 € 9,5% 194 834,06 € 13,1% 52 760,82 €-

Rendas e alugueres 72 069,97 € 4,8% 70 943,68 € 4,8% 1 126,29 €

Acessos à Internet 10 190,11 € 0,7% 8 534,50 € 0,6% 1 655,61 €

Comunicações Fixas de Voz 2 310,83 € 0,2% 2 199,58 € 0,1% 111,25 €

Comunicações Móveis 6 982,51 € 0,5% 9 039,51 € 0,6% 2 057,00 €-

Outros Serviços de Comunicações 2 119,80 € 0,1% 3 358,99 € 0,2% 1 239,19 €-

Seguros 6 195,03 € 0,4% 7 584,05 € 0,5% 1 389,02 €-

Royalties 6 211,50 € 0,4% - € 0,0% 6 211,50 €

Contencioso e notariado - € 0,0% 9,30 € 0,0% 9,30 €-

Limpeza, higiene e conforto 20 854,65 € 1,4% 2 014,79 € 0,1% 18 839,86 €

Contribuições e Taxas 729,34 € 0,0% - € 0,0% 729,34 €

Outros serviços 14 409,50 € 1,0% 91 149,66 € 6,1% 76 740,16 €-

Total 1 493 948,99 € 1 490 665,52 € 4 669,95 €

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

23.6. Endividamento | Informação sobre o nível de endividamento público em resultado de empréstimos titulados e não titulados contraídos pela entidade

Os SASUC não contratualizaram empréstimos bancários ou outros empréstimos neste período de relato, sendo que os valores em aberto são pagos aos fornecedores, de acordo com o estipulado nos respetivos contratos, não havendo valores em atraso há mais de 90 dias.

23.7. NCP27 | Contabilidade de Gestão

Conforme disposto na NCP 27 – Contabilidade de Gestão, a contabilidade de gestão é um sistema obrigatório e constitui um importante instrumento de gestão para análise e controlo dos custos, bem como dos rendimentos e dos resultados das atividades, sendo que este normativo tipifica, para o efeito, um conjunto de divulgações específicas para o subsetor da educação.

Apesar do definido no SNC-AP, a contabilidade de gestão ainda não se encontra totalmente implementada nos SASUC, não sendo possível apresentar as divulgações exigidas pela norma NCP 27 para esta matéria. Todavia, a solução instalada contabiliza gastos e rendimentos por “centros de custo”, os quais permitem obter informação relativa às imputações primárias pelos diferentes níveis das áreas de negócio, pelo que, o apuramento dos gastos e rendimentos não foram influenciados por esta limitação.

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS

8. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES ORÇAMENTAIS

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

As demonstrações orçamentais apresentadas no presente Relatório são referentes ao exercício de 2019,

compreendendo o período de relato de 01.01.2019 a 31.12.2019, tendo sido elaboradas em harmonia com o

Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP), aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 192/2015, de 11 de setembro, adotado pelos SASUC a partir de 01.01.2018.

A execução orçamental dos SASUC do presente período de relato encontra-se sintetizada no capítulo 5.1 –

Análise Orçamental e 5.2 – Demonstrações Orçamentais, ao qual o presente capítulo pretende dar maior detalhe

para a compreensão das mesmas.

O presente anexo às demonstrações orçamentais é composto pelo conjunto de elementos previstos na NCP 26

e que a seguir se apresentam. Os mapas cuja apresentação é omissa não são aplicáveis ou a sua apresentação não

é relevante para a leitura das demonstrações orçamentais.

Neste âmbito, é o caso das Alterações ao Plano Plurianual de Investimentos, uma vez que o Plano Plurianual de

Investimentos e a respetiva execução, evidenciada na Demonstração de Execução do Plano Plurianual de

Investimentos, só serão obrigatórios a partir do Orçamento de 2021, altura em que entra em vigor a nova Lei

do Enquadramento Orçamental.

De salientar ainda que, no ano de 2019, a UniLEO, em articulação com a CNC, procedeu à revisão do plano de

contas multidimensional (PCM) e do plano de contas do Ministério das Finanças (PCC-MF), bem como das

rubricas das demonstrações orçamentais.

Ao nível da correspondência entre as classificações económicas do DL 26/2002 e as rubricas do SNC-AP – 2019,

verificou-se uma alteração da composição da nomenclatura destas últimas, pelo que esta situação, acarreta a

perda de comparabilidade em algumas rubricas das demonstrações orçamentais entre 2018 e 2019,

O Anexo às demonstrações orçamentais é assim composto pelos seguintes elementos:

Mapa de Alterações Orçamentais da Receita

Mapa de Alterações Orçamentais da Despesa

Alterações ao plano plurianual de investimentos

Operações de Tesouraria

Contratação Administrativa – Situação dos Contratos

Contratação Administrativa – Adjudicações por Tipo de Procedimento

Transferências e Subsídios Concedidos

Transferências e Subsídios Recebidos

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Relatório de Gestão e Contas | 2019

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS DA RECEITA

ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS DA DESPESA

Inscrições /

Reforços

Diminuições /

Anulações

Créditos

Especiais

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7]=[3]+[4]-[5]+[6] [8]

Receita corrente 10 957 730,00 77 500,00 77 860,00 2 842,50 10 960 212,50

R1 Receita fiscal

R2 Contr. p/ sist. prot. social e subsist. saúde

R3 Taxas, multas e outras penalidades

R4 Rendimentos de propriedade

R5 Transferências e subsídios correntes M 5 657 730,00 2 842,50 5 660 572,50

R51 Transferências correntes M 5 657 730,00 2 842,50 5 660 572,50

R511 Administrações Públicas M 5 657 730,00 2 842,50 5 660 572,50

R5111 Administração Central - Estado Português 5 357 730,00 5 357 730,00

R5112 Administração Central - Outras entidades 300 000,00 300 000,00

R5113 Segurança Social M 2 842,50 2 842,50

R6 Venda de bens e serviços P/M 5 300 000,00 77 500,00 77 860,00 5 299 640,00

R7 Outras receitas correntes

Receita de capital 0,00 360,00 0,00 0,00 360,00

R8 Venda de bens de investimento

R9 Transferências e subsídios de capital

R10 Outras receitas de capital

R11 Reposição não abatidas aos pagamentos M 360,00 360,00

R12 Receita com ativos financeiros

R13 Receita com passivos financeiros

R14 Saldo da gerência anterior - operações orçamentais M 0,00 0,00 0,00 2 259 713,76 2 259 713,76

TOTAL 10 957 730,00 77 860,00 77 860,00 2 262 556,26 13 220 286,26

Legenda:

M - Alteração orçamental modificativa

P - Alteração orçamental permutativa

Rubrica ObservaçõesPrevisões

Iniciais

Alterações OrçamentaisPrevisões

Corrigidas

Descrição Tipo

Receita

Inscrições /

Reforços

Diminuições /

Anulações

Créditos

Especiais

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7]=[3]+[4]-[5]+[6] [8]

Despesa corrente 10 799 730,00 1 708 916,00 1 884 568,00 1 307 245,36 11 931 323,36

D1 Despesas com o pessoal P 7 317 879,00 1 060 242,00 1 354 544,00 0,00 7 023 577,00

D11 Remunerações Certas e Permanentes P 5 954 728,00 772 799,00 1 004 303,00 5 723 224,00

D12 Abonos Variáveis ou Eventuais P 48 445,00 17 299,00 65 744,00

D13 Segurança Social P 1 314 706,00 270 144,00 350 241,00 1 234 609,00

D2 Aquisição de bens e serviços P/M 2 865 500,00 485 473,00 377 373,00 468 982,00 3 442 582,00

D3 Juros e outros encargos

D4 Transferências e subsídios correntes P/M 421 351,00 91 851,00 68 351,00 52 842,50 497 693,50

D41 Transferências correntes

D412 Entidades do setor não lucrativo P 53 000,00 3 500,00 56 500,00

D413 Famílias P/M 368 351,00 88 351,00 68 351,00 52 842,50 441 193,50

D5 Outras despesas correntes P/M 195 000,00 71 350,00 84 300,00 785 420,86 967 470,86

Despesa de capital 158 000,00 425 902,00 250 250,00 955 310,90 1 288 962,90

D6 Aquisição de bens de capital P/M 158 000,00 425 902,00 250 250,00 705 310,90 1 038 962,90

D7 Transferências e subsídios de capital

D8 Outras despesas de capital

D9 Despesa com ativos financeiros M 250 000,00 250 000,00

D10 Despesa com passivos financeiros

TOTAL 10 957 730,00 2 134 818,00 2 134 818,00 2 262 556,26 13 220 286,26

Legenda:

M - Alteração orçamental modificativa

P - Alteração orçamental permutativa

Rubrica ObservaçõesDotações

Iniciais

Alterações orçamentaisDotações

Corrigidas

Descrição Tipo

Despesa

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OPERAÇÕES DE TESOURARIA

CONTRATAÇÃO ADMINISTRATIVA – ADJUDICAÇÕES POR TIPO DE PROCEDIMENTO

Código das contas Designação Saldo inicial Recebimentos Pagamentos Saldo final

07.1.1 / 07.2.1 Recebimentos / pagamentos por Intermediação de fundos

07.1.2.2 / 07.2.2.2 Receita não Fiscal 267,24 260,87 0,00 528,11

07.1.3 / 07.2.3 Constituição e reforço/devolução de cauções e garantias 194 624,90 110 667,42 179 624,77 125 667,55

07.2.8 Conversão de operações de tesouraria em receita orçamental 1 928,01 -1 928,01

07.1.9 / 07.2.9 Outras receitas/despesas de operações tesouraria 81 835,74 204 625,71 150 050,31 136 411,14

Total 276 727,88 315 554,00 331 603,09 260 678,79

Tipo de contrato

(1) (2) (3) (4) (3) (4) (5) (6) (9) (10) (11) (12)

Empreitada de obras públicas 1 268 990,90 € 3 73 394,39 € 3 19 512,69 € 7 361 897,98 €

Aquisição de serviços 7 534 234,28 € 17 189 759,67 € 166 978 054,59 € 190 1 702 048,54 €

Locação ou aquisição de bens móveis 73 2 321 141,46 € 73 430 280,99 € 261 201 370,26 € 407 2 952 792,71 €

Concessão de obras públicas

Concessão de serviços públicos

Sociedade

Outros

Concurso PublicoConcurso limitado por

prévia qualificação

Procedimento de

negociaçãoAjuste direto TotalConsulta Prévia

Contratos

Preço

Contratual

Contratos

Preço

Contratual

Contratos

Preço

Contratual

Contratos

Preço

Contratual

Contratos

Preço

Contratual

Contratos

Preço

Contratual

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CONTRATAÇÃO ADMINISTRATIVA – SITUAÇÃO DOS CONTRATOS

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TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CONCEDIDOS

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TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS RECEBIDOS

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FISCALIZAÇÃO 9. FISCALIZAÇÃO

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9.1. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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9.2. PARECER DO FISCAL ÚNICO

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9.3. RELATÓRIO DE AUDITORIA

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9.4. DECLARAÇÕES PREVISTAS NO ARTIGO 15.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21/02

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