Tríplice convergência digital, mídias, tecnologia
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TRÍPLICE CONVERGÊNCIA DIGITAL, MÍDIAS,
TECNOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO.
Sirlene de Brito SenaCursista
Fundação Universidade Federal de Rondônia -UNIRNúcleo de Ciência e Tecnologia
Departamento de Física
CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS
Conforme Pellanda, 2003, p.3):
“convergência de mídias se dá quando em um mesmo ambiente estão presentes elementos da linguagem de duas ou mais mídias interligados pelo conteúdo”.
Com isso, a integração entre telecomunicações, computadores, celulares, mídias impressas como o jornal, estão relacionadas em um
único elemento, dando o nome de convergência tecnológica.
Com a velocidade da informação, houve a necessidade de digitalizar conteúdos, mudando o foco, ou seja, deixou-se de priorizar apenas uma mídia passando a uma linguagem midiática, convergindo entre elas. Assim, a indústria teve que suprir a demanda tecnológica, lançando equipamentos digitais com serviços acoplados.
Almeida e Moran (2005), adota a interação como a base da aprendizagem e acentua que aprender é construir conhecimento e na interação com o mundo o aprendiz coloca-se diante de situações que devem ser resolvidas e, para tanto, interage com o computador para buscar informações, interpretá-las, representá-las e construir conhecimento, criando o ciclo da aprendizagem que ele passou a denominar, posteriormente, de espiral da aprendizagem, uma vez que na retroação o aprendiz já se encontra em um novo patamar de conhecimento e não volta ao mesmo ponto anterior.
POSSIBILIDADES INERENTES À CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS
CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS
INTEGRA
IMPRESSO COMUNICAÇÃO TV/VÍDEO INTERNET INFORMÁTICA
DEMANDA PELA GERAÇÃO DIGITAL ONDE:
As tecnologias convergem para criar novas tecnologias e novos produtos; os conceitos
convergem para dar forma a conceitos completamente novos; as pessoas convergem
para novas comunidades locais, globais, e virtuais (BASSO, 2003).
INTERATIVIDADE DAS MÍDIASINTERNET: Com a convergência de mídias houve mais facilidade de comunicação através de email,
blogs, acessado diretamente do celular.
NA EDUCAÇÃO
O blog é usado como recurso pedagógico, hospedando links, criação de fórum de discussão, comunidades virtuais, além de disponibilizar
materiais de várias mídias. Nesta mídia (blog) há os dois graus de interatividade, a reativa (limitada) e a mútua (participação ativa)
email para programas de TV ou rádio.
“No mundo das redes, a liberdade ao invés de aumentar simplesmente a competição, está consolidando a
colaboração e a solidariedade.” (SILVEIRA, 2006, p. 5)
Mobilidade e ubiqüidade
O indivíduo móvel é um nômade, que se move de um lugar para outro sem perder contato com o coletivo da “aldeia” eletrônica. Desde que estejam em sua
rede de recepção, eles ainda estão (presumivelmente) disponíveis. (Lichty, 2006)
Fonte: http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/ubiquidade/Site/ubiquidade/html/Ubiq-N01-V01.html
Uma das características dos dispositivos móveis consiste em permitir acesso remoto,
em qualquer lugar, independente do seu deslocamento, tudo a partir de um celular, ou
notebook com tecnologia 3g sem depender de fios.
Mobilidade e ubiqüidade
MOBILIDADE no cenário pedagógico
• Melhora os recursos para o aprendizado, que poderá contar com um dispositivo para execução de tarefas, anotação de idéias, consulta de informações via internet, registros digitais e outras funcionalidades;
• Acesso aos conteúdos em qualquer lugar e a qualquer momento;
• Maximiza as possibilidades de acesso a conteúdos;
• Através de novas tecnologias há suporte tanto à aprendizagem formal como à informal;
• Fornecer meios para o desenvolvimento de métodos inovadores de ensino, utilizando os recursos de computação e de mobilidade(MARÇAL et al., 2005, p. 3).
Currículo e convergência
Para Paulo Freire, o desenvolvimento do currículo está vinculado às práticas sociais, políticas e econômicas, à cultura, à história das escolas e das cidades e, principalmente,
à vida de professores e alunos, que aprendem juntos, compartilhando
problemas e conhecimentos em busca de soluções.
Currículo e convergência
“as suas histórias como reflexão” (FREIRE, 1992, p. 240)
Com isso, o professor parte do conhecimento empírico para entender o que os alunos sabem,
cria situações problemas, despertando a curiosidade, para torná-los sujeito ativo na
transformação de seu contexto e na melhoria das condições de vida.
CURRÍCULOS
No contexto de Paulo Freire, o uso de grades curriculares inviabiliza a recriação do saber
escolar, pois está fadado a horários e disciplinas isoladas. A nossa pedagogia ressalta a interdisciplinaridade, a diversidade de mídias,
assim os significados do currículo são construídos e situados em cada tempo
histórico e social, o que lhe permite resignificar-se dinamicamente.
Convergência nos significados do CURRÍCULO
Um dos maiores desafios para a efetiva convergência entre
tecnologias, mídias e currículo é compreender que o alicerce conceitual dessa integração se funda na aprendizagem ativa,
em uma ótica de transformação da escola e da sala de aula em
um espaço de experiência, formação de cidadãos, vivência democrática e de produção de
conhecimento para a vida.
Tecnologias: meio e mudança na educação
• potencializa que o foco da escola não seja transmitir informações, mas orientar processos de aprendizagem;
• permite aprender em qualquer lugar e a qualquer hora;
• favorece flexibilizar os processos de ensinar e de aprender, abrir as escolas para o mundo e trazer o mundo para as escolas, em tempo real;
• propicia a representação da informação em múltiplas linguagens midiáticas.
A convergência foi inicialmente entendida como um processo
tecnológico que incorpora múltiplas características e funções em um único
dispositivo, mesmo assim, as escolas são incompletas, pois estas mídias são inseridas através da exigência do
discentes, e muitos docentes não usam como recurso pedagógico.
O foco na prática pedagógica utilizando convergência midiáticas
Autoria: criação de slides, livros, blogs, contribuições online. Foco da criação e recriação de conteúdo em
formato digital;
Mobilidade e acesso on-line à informação a qualquer hora (de qualquer dispositivo móvel);
Compartilhamento e abertura:as informações são compartilhadas na rede e abertas para acesso
público;
O foco na prática pedagógica utilizando convergência midiáticas
Colaboração on-line: coautoria;
Formação de redes sociais: relações entre pessoas e grupos conectados que se constituem pelo
sentimento de identidade e de pertencimento;
Interação e comunicação em tempo real: participação ativa no processo comunicacional.
ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias na Educação: dos caminhos trilhados aos atuais desafios BOLEMA – Boletim de Educação Matemática, UNESP, Rio Claro, 2008.
BASSO, Maria Aparecida José. Pedagogia digital na convergência do suporte “e” da educação: Uma proposta de modelo para logística de negócios sob demanda. 2003. (Doutorado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
FREIRE, Paulo. “Pedagogia da Esperança – Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido” . Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1993.
PELLANDA, Eduardo Campos. Convergência de mídias potencializada pela mobilidade e um novo processo de pensamento. Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belo Horizonte, PUC, 2003.
SILVEIRA, Sergio Amadeu da. O conceito de “commons” e a cibercultura. São Paulo. Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero, 2006. Disponível em: <http://won.incubadora.fapesp.br/portal/materiais/CONCEITO-DE-COMMONS-E-A-CIBERCULTURA.pdf>
REFERÊNCIAS