Tricoptera

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 DI STRIBUIC ¸  ˜ AO, ABUND ˆ ANCIA E RIQUEZA DE TRICHOPTERA (INSECTA) DO RIO SUI ´ A - MIC ¸  ˆ E, MATO GROSSO, BRASIL. Denis S. Nogueira Helena S. R. Cabette; Leandro Juen Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de P´ os - Gradua¸ ao em Ecologia e Conserva¸ ao, Campus de Nova Xa- vanti na, 78690 - 000, Mato Grosso, Brasi l. Fone: (0xx6 6) 3438 - 1224 ramal : 214 - e - mail: dnogu eira bio@y ahoo.co m.br Universidade Federal de Goi´ as, Programa de P´ os - Gradua¸ ao em Ecologia e Evolu¸ ao, Campus Samambaia, Goiˆ ania - GO. INTRODUC ¸  ˜ AO As larvas Trichoptera s˜ao importantes elos nas teias tr´ ocas dentro dos ecos sistemas aqu´ aticos poden do ser cla ssi - cadas nas categorias funcionais alimentares (FGG) como: raspadoras, fragmantadoras, coletoras apanh adoras ou l- tradoras e predadoras (Cummins  et al  ., 2005) . Represen- tam um dos mais diversos grupos de insetos cujos mem- bros s˜ao inteiramente aqu´ aticos (Wiggins, 1996), com cerca de 13.000 esp´ ecies no mundo e aproximadamen te 400 reg- istradas para o Brasil (Holzenthal  et al ., 2007, Paprocki  et al ., 2004). Dentre os principais determinantes da riqueza de esp´ ecies de ecossistemas aqu´ aticos est˜ ao o dist´ urbio e a produtivi- dade prim´ ari a, bem como a intera¸ ao entre estes fatores (Kadmon & Benjamini, 2006; Lake 2000, Death & Zimmer- mann, 2005). Por outro lado, a estab ilidad e pode apresen- tar rela¸c˜ ao positiva com a abundˆ ancia e riq ueza de e sp´ ecies (Ives & Carpenter, 2008), quando a variabilidade do sistema ´ e alta, reetindo uma maior heterogeneidade do ambiente em escala local e regional, propiciando uma grande diversi- dade de nichos para as esp´ ecies (V oelz & McArthur, 2000). Segundo Death & Zimmermann (2005), o dist´ urbio natural mais comum ocorrente em ecossistemas aqu´ aticos ´ e o au- mento da vaz˜ ao provocado pela precipita¸ ao. Enquanto que as atividades humanas desenvolvidas nas ´ areas marginais dos corpos d’´ agua s˜ ao as principais respons´ avei s p elas mod- ica¸ oes na vegeta¸ ao rip´ aria, reetindo nas propriedades ı si co - qu´ ı mi cas da ´ agua e na biota aqu´ atica (Twonsend & Arbuckle, 1997). A Bacia do Rio Sui´ a - Mi¸ u compreende um mosaico de h´abitats, desde ambientes ritrais com declividade mais acen- tuada a ´ areas alagadas com pouca correnteza e pouco som- breamento . As principais ativid ades econˆ omicas da regi˜ ao ao as monoculturas (arroz e soja) e a pecu´ aria (ISA, 2007). Esta Bacia apresenta a maior parte de seus tribut´ arios situ- ados fora da ´area do Parque Ind´ ıgena do Xingu, e sofrendo os impactos da fragmenta¸ ao da vegeta¸ ao provocada pela ativi dade agropastoril, que afeta m a biota aqu´ atica bem como as popula¸ oes ind ´ ıgenas do Parque. Objetivou - se investigar os mecanismos determin´ ısticos da distribui¸ ao, riqueza, abundˆ ancia de Trichoptera da Bacia do Rio Sui´ a - Mi¸c´ u, Mato Grosso. Nossa hip´ otes e ´ e q ue, de- vido ` a varia¸ c˜ao nas caracter ´ ısticas dos ambientes, a fauna ser´ a diferenciada ao longo da Bacia, com maior riqueza e abundˆ ancia em ambientes de pequeno porte, com vegeta¸ ao rip´ aria pre servada e carac ter´ ısticas ri trais, r eetind o assim o n ´ ıvel de conser va¸ ao e integridade dos tribut´ arios da Bacia. OBJETIVOS Objetivou - se investigar os mecanismos determin´ ısticos da distribui¸ ao, riqueza, abundˆ ancia de Trichoptera da Bacia do Rio Sui´ a - Mi¸ c´u, Mato Grosso. Nossa hip´ otese ´ e que, devido ` a varia¸ ao nas caract er ´ ısticas dos ambientes, a fauna ser´ a diferenciada ao longo da Bacia, com maior riqueza e abundˆ ancia em ambientes de pequeno porte, com vegeta¸ ao rip´ aria preservada e ca racter´ ısticas ri- trais, reetindo assim o n ´ ıvel de conserva¸ ao e integridade dos tribut´ arios da Bacia. MATERIAL E M ´ ETODOS ´ Area de estudo A Bacia do Rio Sui´ a - Mi¸ u est´ a situada na regi˜ ao Cen- tro - leste de Mato Grosso, numa ´ area de transi¸ ao entre a Flore sta Amazˆ onica e o Bioma Cer rado . A regi ˜ ao ap- resen ta clima trop ical sazonal com uma esta¸ c˜ao seca (de maio a outubro) e uma chuvo sa (de novem bro a abril ). O clima da regi˜ ao ´ e pr edomina ntemente d o tip o Savana (Aw), com microrregi˜ oes caracte r ´ ısticas do sub tipo Mon¸ oes (Am) e clima Tro pical Chuvo so (A) segundo a classi ca¸ ao de open, com precipita¸ ao edia anual de 1.370mm e tem- peratur a axima de 32,7   C e m ´ ınima de 17,0   C (Ratter  et al ., 1978). Anais do IX Congress o de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜ ao Louren¸ co - MG 1

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  • DISTRIBUICAO, ABUNDANCIA E RIQUEZA DE TRICHOPTERA (INSECTA) DO RIOSUIA - MICE, MATO GROSSO, BRASIL.

    Denis S. Nogueira

    Helena S. R. Cabette; Leandro Juen

    Universidade do Estado de Mato Grosso, Programa de Pos - Graduacao em Ecologia e Conservacao, Campus de Nova Xa-vantina, 78690 - 000, Mato Grosso, Brasil. Fone: (0xx66) 3438 - 1224 ramal: 214 - e - mail: dnogueira [email protected] Federal de Goias, Programa de Pos - Graduacao em Ecologia e Evolucao, Campus Samambaia, Goiania - GO.

    INTRODUCAO

    As larvas Trichoptera sao importantes elos nas teias troficasdentro dos ecossistemas aquaticos podendo ser classifi-cadas nas categorias funcionais alimentares (FGG) como:raspadoras, fragmantadoras, coletoras apanhadoras ou fil-tradoras e predadoras (Cummins et al., 2005). Represen-tam um dos mais diversos grupos de insetos cujos mem-bros sao inteiramente aquaticos (Wiggins, 1996), com cercade 13.000 especies no mundo e aproximadamente 400 reg-istradas para o Brasil (Holzenthal et al., 2007, Paprocki etal., 2004).

    Dentre os principais determinantes da riqueza de especiesde ecossistemas aquaticos estao o disturbio e a produtivi-dade primaria, bem como a interacao entre estes fatores(Kadmon & Benjamini, 2006; Lake 2000, Death & Zimmer-mann, 2005). Por outro lado, a estabilidade pode apresen-tar relacao positiva com a abundancia e riqueza de especies(Ives & Carpenter, 2008), quando a variabilidade do sistemae alta, refletindo uma maior heterogeneidade do ambienteem escala local e regional, propiciando uma grande diversi-dade de nichos para as especies (Voelz & McArthur, 2000).

    Segundo Death & Zimmermann (2005), o disturbio naturalmais comum ocorrente em ecossistemas aquaticos e o au-mento da vazao provocado pela precipitacao. Enquanto queas atividades humanas desenvolvidas nas areas marginaisdos corpos dagua sao as principais responsaveis pelas mod-ificacoes na vegetacao riparia, refletindo nas propriedadesfsico - qumicas da agua e na biota aquatica (Twonsend &Arbuckle, 1997).

    A Bacia do Rio Suia - Micu compreende um mosaico dehabitats, desde ambientes ritrais com declividade mais acen-tuada a areas alagadas com pouca correnteza e pouco som-breamento. As principais atividades economicas da regiaosao as monoculturas (arroz e soja) e a pecuaria (ISA, 2007).Esta Bacia apresenta a maior parte de seus tributarios situ-ados fora da area do Parque Indgena do Xingu, e sofrendoos impactos da fragmentacao da vegetacao provocada pela

    atividade agropastoril, que afetam a biota aquatica bemcomo as populacoes indgenas do Parque.

    Objetivou - se investigar os mecanismos determinsticos dadistribuicao, riqueza, abundancia de Trichoptera da Baciado Rio Suia - Micu, Mato Grosso. Nossa hipotese e que, de-vido a` variacao nas caractersticas dos ambientes, a faunasera diferenciada ao longo da Bacia, com maior riqueza eabundancia em ambientes de pequeno porte, com vegetacaoriparia preservada e caractersticas ritrais, refletindo assim onvel de conservacao e integridade dos tributarios da Bacia.

    OBJETIVOS

    Objetivou - se investigar os mecanismos determinsticos dadistribuicao, riqueza, abundancia de Trichoptera da Baciado Rio Suia - Micu, Mato Grosso.

    Nossa hipotese e que, devido a` variacao nas caractersticasdos ambientes, a fauna sera diferenciada ao longo da Bacia,com maior riqueza e abundancia em ambientes de pequenoporte, com vegetacao riparia preservada e caractersticas ri-trais, refletindo assim o nvel de conservacao e integridadedos tributarios da Bacia.

    MATERIAL E METODOS

    Area de estudo

    A Bacia do Rio Suia - Micu esta situada na regiao Cen-tro - leste de Mato Grosso, numa area de transicao entrea Floresta Amazonica e o Bioma Cerrado. A regiao ap-resenta clima tropical sazonal com uma estacao seca (demaio a outubro) e uma chuvosa (de novembro a abril). Oclima da regiao e predominantemente do tipo Savana (Aw),com microrregioes caractersticas do subtipo Moncoes (Am)e clima Tropical Chuvoso (A) segundo a classificacao deKopen, com precipitacao media anual de 1.370mm e tem-peratura maxima de 32,7C e mnima de 17,0C (Ratter etal., 1978).

    Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, Sao Lourenco - MG 1

  • Foram demarcados 12 stios de coleta, sendo seis em areascom predomnio de cerradao, tres em areas de cerrado sensostricto e outras tres em areas de mata seca. Dentro destasfisionomias foram investigados quatro ambientes loticos depequeno porte - Corrego Lucio (CRL), Rio Suia - Micu -local 1 (RISU1), Rio Piabanha (RIPB) e Rio Betis - local1 (RIBET1); dois de medio porte - Rio Suia - Micu - lo-cal 2 (RISU2) e Rio Suiazinho (RISUZ); quatro ambientessemilenticos, sendo dois de grande porte - Rio Darro (RID)e Rio Suia - Micu - local 3 (RISU3) e dois de medio porte -Corrego Sucuri (CRSRI) e Corrego Brejao (CRBJ); alemde dois ambientes descaracterizados pela acao antropica(degradados pela retirada da vegetacao e pisoteio do gado) -Rio Betis - local 2 represado (RIBET2) e Corrego Transicao- Brejo (CRTB).

    Metodologia

    As coletas foram realizadas em tres perodos: agosto (augeda seca), dezembro (auge da chuva) de 2007 e em marco(vazante) de 2008. Em cada um dos 12 stios foram demar-cados transectos fixos de 100m, divididos em 20 segmentosde cinco metros cada. Em cada segmento foi passado umcoador de 18cm de diametro por tres vezes, compondo assub - amostras (conforme Ferreira - Peruquetti & De Marco,2002). O material foi separado em campo e conservado emalcool a 85%.

    Os especimes foram identificados a genero com chaves di-cotomicas de Angrisano (1995), Angrisano & Korob (2001),Pes et al., (2005) e Wiggins (1996). As larvas foram,entao, morfoespeciadas, principalmente, com base em Pes(2005) e nos trabalhos de descricao de especimes imaturosde Holzenthal (1988,1995), Holzenthal & Pes (2004) e Pes etal., (2008), e depositados na Colecao Zoobotanica JamesAlexander Ratter (CZNX)/UNEMAT.

    Analise de dados

    A riqueza estimada de especies foi obtida a partir do es-timador nao parametrico jackknife (EstimateS Win 7.5.0,Colwell, 2000), tendo os segmentos como amostras e asestacoes como replicas de um mesmo ponto (N=36), us-ando as estacoes como replicas de um mesmo ponto paraobter as medias e considerando o intervalo de confiancade 95%. Este metodo reduz o efeito das especies domi-nantes e da um maior peso a`s especies raras na comunidade(Krebs, 1999; Santos, 2003). A analise de variancia foi apli-cada para verificar as diferencas na distribuicao da riquezae da abundancia na Bacia, por comparacao de medias e con-siderando um intervalo de confianca de 95%. Uma regressaolinear simples foi utilizada para correlacionar a riqueza ea abundancia de larvas de Trichoptera na Bacia do RioSuia - Micu. Todos os testes parametricos usados no tra-balho seguiram os pressupostos e orientacoes contidas emZar (1999). A integridade dos ambientes foi estabelecidapelo Indice de Integridade do Habitat de Nessimian et al.,, (2008).

    RESULTADOS

    Foram coligidos 867 imaturos de Trichoptera, iden-tificados em sete famlias (Calamoceratidae, Hydrop-tilidae, Hydropsychidae, Leptoceridae, Odontoceridae,

    Philopotamidae, Polycentropodidae), 17 generos e 45especies/morfoespecies.

    A famlia Hydropsychidae foi a mais abundante com665 especimes e a segunda mais diversa com 14especies/morfoespecies distribudas nos generos Leptonema(n=426), Macrostemum (n=96), Macronema (n=92) e Smi-cridea (n=51). Na famlia Leptoceridae foram amostra-dos cinco generos: Amazonatolica (n=6), Amphoropsyche(n=7), Nectopsyche (n=17), Oecetis (n=74) e Triplectides(n=4), contribuindo com 108 larvas no total e com 17especies/morfoespecies, sendo a famlia mais rica e a se-gunda em abundancia de especimes.

    Dentre os Trichoptera coletados Leptonema sparsum Ul-mer (1905) foi mais abundante com 370 larvas, seguida porMacronema spp. (n=92), Macrostemum sp.1 (n=84) e Lep-tonema maculatum Mosely (1978) com 55 larvas. As quatroespecies/morfoespecies mais abundantes foram todas de Hy-dropsychidae e corresponderam a cerca de 70% (n=592) dosorganismos coletados. Em varios estudos de comunidade re-alizados no Brasil esta famlia e citada como uma das maisabundantes (Oliveira & Bispo, 2001; Pes, 2005; Spies etal., 2006), sendo tambem a mais diversificada em numerode especies (Paprocki et al., 2004). Neste estudo foi repre-sentada por 14 especies/morfoespecies. Pes (2005) verificouuma elevada riqueza e abundancia de Hydropsychidae paraa Amazonia Central (30 taxa), sendo que das oito especiesmais abundantes de igarapes da Amazonia Central, 50%pertenciam a esta famlia, corroborando nosso resultado.

    O RIBET2 (represa e dreno) foi o ponto com a maiorabundancia, representando 42,67% dos Trichoptera cole-tados (n=370), seguido do CRL (mata preservada) com16,83% (n=146 larvas) e do CRSRI (varjao com buritizal)com 12,68% (n=110) do total de larvas amostradas.

    O Corrego Lucio (CRL) apresentou a maior riqueza, com21 morfoespecies, seguido do Rio Betis 2 (RIBET2) com14, Corrego Sucuri (CRSRI) com 12, do Rio Darro (RID)com 11 e do C. Brejao (CRBJ) com 11 e do Rio Suiazinho(RISUZ) com 10 morfoespecies. A estimativa da riqueza deespecies indicou diferencas significativas entre os dois locaismais ricos (CRL e CRSRI, 14,78 5,08 e 14,43 4,75,respectivamente) com os demais locais amostrados.

    No RIBET2, a abundancia de L. sparsum (n=251) foi el-evada, mas entre as riquezas estimadas ficou em terceirolugar, nao diferindo de locais como o CRL e o CRSRI.No CRSRI a especie mais abundante foi L. sparsum com45 larvas, seguida de L. maculatum com 22. No CRL aespecie mais abundante foi L. maculatum (n=29) seguidade L. sparsum (n=25), a abundancia das demais mor-foespecies ficou abaixo de 15 exemplares neste local. Ape-sar da abundancia de Trichoptera no CRL ter sido menosda metade da encontrada no RIBET2, foi mais homogenea-mente distribuda entre os taxa, o que pode ter influenciadopositivamente a riqueza estimada de especies no local.

    No RIBET 2 pode estar ocorrendo uma interacao entre odisturbio provocado pelo represamento da nascente e a pro-dutividade primaria, como previsto em Death & Zimermam(2005), mantendo a riqueza e abundancia de Trichopteraelevada mesmo apos a alteracao. A maior riqueza de Tri-choptera encontrada no CRL pode ser explicada pelo fatodeste representar um ambiente de pequeno porte, com veg-

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  • etacao riparia densa e preservada, possibilitando grandeaporte de materia organica vegetal ao canal, velocidade dacorrente relativamente alta, permitindo maior oxigenacao ebaixa temperatura da agua, sendo, ainda, o ambiente maisconservado do estudo.

    Parece haver uma predisposicao de L. sparsum dominar am-bientes com algum tipo de alteracao como o RIBET 2 e oCRSRI, mesmo quando esta nao e muito intensa. Entre-tanto, em ambientes conservados como o CRL outros taxapodem estar competindo com esta especie pelos mesmos re-cursos, tornando a comunidade mais equilibrada.

    A comunidade de Trichoptera da Bacia do Rio Suia -Micu, apresentou um grande numero de especies raras comocorrencia em apenas um ponto da Bacia. O ambientecom o maior numero de especies/morfoespecies raras foio CLR, com oito exclusivas, sendo elas Phylloicus sp.1(n=1), Leptonema amazonense (n=1), Macrostemum erick-soni (n=11), M. hyalinum (n=1), Smicridea

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    Metodos de estudos em Biologia da Conservacao & Manejoda Vida Silvestre. Ed. Da UFPR/ Fundacao O Boticariode Protecao a Natureza. Curitiba: 19 - 41.

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    Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, Sao Lourenco - MG 4