TRAUMA RENAL QUANDO NÃO OPERAR?§ão GRAU I. Contusão ou hematoma subcapsular não expansivo. Sem...

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TRAUMA RENAL QUANDO NÃO OPERAR? Florinda Helena da Silva Miranda Médica Urologista 09/11/2017

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TRAUMA RENAL

QUANDO NÃO OPERAR?

Florinda Helena da Silva Miranda

Médica Urologista09/11/2017

Os traumas genito - urinários

• 10% de todos os traumas nosServiços de Trauma.

• O rim é, em geral, o órgão maisfrequentemente envolvido, sendo ostraumas de ureter e bexiga mais raros

Anatomia Renal

Hematúria é o principal indicador de trauma genito - urinário/ renal ?

Quadro Clínico

• Fratura da porção inferior do arcabouço costal

• Fratura de um processo lombar

• Hematoma nos flancos

•Lesão hepática ou esplênica

Classificação

Classificação

GRAU I. Contusão ou hematoma subcapsular não expansivo. Sem laceraçãoparenquimatosa.

GRAU II. Hematoma peri-renal não expansivo. Laceração do córtex renalcom extensão inferior a 1 cm. Sem extravasamento urinário.

GRAU III. Laceração parenquimatosa superior a 1 cm (estende-se até amedula renal). Sem ruptura do sistema coletor ou extravasamentoUrinário

GRAU IV. Laceração atingindo córtex, medula e sistema coletor. Lesão daartéria ou veia renais segmentares, com hemorragia contida

GRAU V. Várias lacerações de grau 4. Rim completamente fragmentado.Avulsão do pedículo com desvascularização renal

Evolutivamente

QUANDO NÃO OPERAR?

• Sangramento renal persistente

• Avulsão do pedículo renal

• Hematoma perirrenal pulsátil ou em expansão

• Extravasamento urinário

• Presença de tecido renal não viável

• Diagnóstico tardio de lesão de artéria renal

• Lesão de artéria segmentar e impossibilidade de estadiamento completo da lesão

Curiosidades

As lesões de ureter são causadas emsua maioria por traumas penetrantesou por lesões cirúrgicas iatrogênicas.

As lesões de uretra, por sua vez, sãoquase sempre associadas a fraturas doanel pélvico, estando associadas alesões vesicais em 10 a 17% dos casos.

Conclusão

1 . Um princípio primordial a ser aplicado nodiagnóstico do trauma urológico ésuspeitar-se da lesão pela avaliação do seumecanismo e das forças envolvidas notraumatismo, pois os sinais envolvidos sãoinespecíficos, principalmente em vítimas detrauma fechado

2. O conhecimento da etiologia,fisiopatologia, diagnóstico e tratamento dasprincipais lesões traumáticas do tratourinário é fundamental para a abordagemadequada dopaciente politraumatizado no serviço deemergência.

3. A interação do urologista com o cirurgiãodo trauma desde os momentos iniciais doatendimento permite guiar as decisõesterapêuticas de maneira integrada econgruente.

GRATA!!!