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TUMORES DE ADRENAIS

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TUMORES DE ADRENAIS

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DR. ANDRÉ SPENZIERI C. DE MENDONÇAMÉDICO RADIOLOGISTA

MEMBRO TITULAR DO CBR

www.spenzieri.com.br

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Roteiro da aula

Adenoma Metástases Linfoma Feocromocitoma Neuroblastoma Carcinoma adrenocortical Hematoma Mielolipoma Hiperplasia adrenal

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Introdução As lesões adrenais podem ser descritas

como:• Hipofuncionantes: Idiopático• Normofuncionantes: Nódulo adrenal• Hiperfuncionantes:

Síndrome de Cushing (cortisol)Síndrome de Conn’s (aldosterona)virilização

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Diagnóstico por Imagem de Nódulo na Adrenal 

Cerca de 5% dos indivíduos submetidos a exames de TC do abdome por qualquer outro motivo a não ser hipersecreção da adrenal, apresentam nódulos que também são conhecidos por incidentalomas.

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Diagnóstico por Imagem de Nódulo na Adrenal 

Nos pacientes que não possuem neoplasia primária conhecida o adenoma de adrenal deve ser considerado como a primeira hipótese diagnóstica, uma vez que o adenocarcinoma de adrenal é muito raro, e o seguimento por exame de imagem é recomendado para assegurar a estabilidade do tamanho da lesão, principalmente quando o nódulo for menor que 5-6cm.

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Diagnóstico por Imagem de Nódulo na Adrenal 

A TC e a RM podem auxiliar, de modo não invasivo, a detectar e caracterizar como benignos ou malignos os nódulos na adrenal.

A RM ainda é mais limitada do que a TC no estudo da adrenal, e pode ser utilizada em pacientes alérgicos ao iodo.

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Diagnóstico por Imagem de Nódulo na Adrenal 

Nódulos na adrenal que não são possíveis de caracterizar seguindo os critérios descritos, devem ser biopsiados para estabelecer o diagnóstico definitivo.

A biópsia da adrenal ainda é o "gold standard" para o diagnóstico de patologias da adrenal.

A biópsia da adrenal é um procedimento seguro com alto grau de acuracidade (83-96%) e baixa taxa de complicação (3%). A TC é a modalidade de escolha para guiar a biópsia.

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Existem dois critérios principais para diferencia-los:

1) Critério Anatômico - Os adenomas contém gordura intracelular, e as metástases e adenocarcinomas não tem.

A gordura no tumor pode ser identificada pelos baixos coeficientes de atenuações na TC e pelas seqüências em "chemical shift" pela RM. 

Nódulos com coeficientes de atenuações menores que 10HU na TC, tem uma sensibilidade de 71% e especificidade de 98% para o diagnóstico de adenoma.

Porém, cerca de 30% dos adenomas não contém gordura suficiente para ter baixos coeficientes de atenuações.

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Existem dois critérios principais para diferencia-los:

2) Critério Fisiológico - Diferenças perfusionais após o contraste endovenoso, os adenomas realçam e lavam o contraste rapidamente.

As metástases também realçam rapidamente mas a lavagem é mais demorada que os adenomas.

Um nódulo que apresenta uma lavagem do contraste maior que 50% em 15 minutos e coeficiente de atenuação absoluto menor que 35HU é específico para o adenoma.

O nódulos com lavagem menor que 50% ou com coeficiente de atenuação absoluto maior que 35HU são considerados indeterminados.

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Anatomia da adrenal A adrenal direita é localizada imediatamente

posterior à veia cava inferior e superior ao rim direito.

À esquerda a glândula repousa ântero-medialmente ao pólo superior do rim deste lado.

São estruturas retroperitoneais e contidas pela fáscia de Gerota.

A fáscia renal envolve as adrenais, mas elas possuem uma lamela fibrosa transversa que permite a sua separação dos rins durante nefrectomia. Há gordura envolvendo as glândulas.

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Anatomia da adrenal

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Estudo por RM

O estudo por RM deve incluir imagens multiplanares de alta resolução (no máximo 5 mm de espessura) ponderadas em T1, para detalhes anatômicos

Imagens ponderadas em T2. Supressão de gordura é utilizada

evitando degradação das imagens pelo artefato de chemical shift causado pela gordura que envolve a glândula

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Estudo por RM

Seqüências gradiente-eco (GRE) com água e gordura em fase e fora de fase são essenciais, pois permitem a detecção de gordura intratumoral microscópica, aumentando a especificidade e evitando intervenções desnecessárias.

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Adenoma

A incidência de adenomas na população geral é estimada em 2% a 8%

Adenomas adrenais são mais freqüentemente tumores não-funcionantes, porém, quando funcionantes, sintomas clínicos específicos alertam para a presença de tumor adrenal.

Adenomas não-funcionantes são geralmente achados incidentais.

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Adenoma

Outras lesões adrenais podem conter gordura microscópica.

É o que ocorre em alguns casos de carcinoma adrenal, metástase de carcinoma de células renais, metástase de carcinoma hepatocelular, .entre outros

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TC sem contraste - Nódulo na adrenal direita com baixos coeficientes de atenuação (0,9HU) compatível com adenoma.

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RM sequências "chemical shift"- Nódulo na adrenal direita com perda de sinal na sequência "out phase" (supressão de gordura) compatível com adenoma.

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TC com contraste - Nódulo na adrenal direita com coeficiente de atenuação de 18HU na fase sem contraste e lavagem de 72% do meio de contraste aos 15min, compatível com adenoma.

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Adenoma na RM: nódulo adrenal com queda de sinal na seqüência gradiente “fora de fase”.

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Adenoma com foco de hemorragia

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Adenoma com foco de hemorragia

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Hematoma adrenal. IRM axial T2 com supressão de gordura e coronal em T1.

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Mielolipoma

Mielolipomas são geralmente lesões benignas, unilaterais, não-funcionantes, com mistura variável de componentes mielóides e gordura.

Geralmente são assintomáticos ou se apresentam com dor (caso ocorra hemorragia ou compressão de estruturas adjacentes)

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Mielolipoma

O diagnóstico de mielolipoma consiste em demonstrar gordura macroscópica na lesão adrenal.

Chemical shift, identificando-se o artefato “tinta da Índia” na interface entre a gordura e componentes de partes moles da lesão.

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Mielolipoma

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Mielolipoma

Imagens de RM, axial T1 GRE em fase (a) e fora de fase (b), axial T1 pós-contraste (c), axial T2 (d) e axial T2 com supressão de gordura (e): setasdemonstram características típicas de mielolipoma na adrenal esquerda, com queda do sinal do componente de gordura macroscópica nas seqüências comsaturação de gordura

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Feocromocitoma

Feocromocitomas são tumores pouco comuns que crescem a partir de feocromócitos, as células predominantes da medula adrenal.

São mais comuns entre a quarta e sexta décadas de vida.

Sintomas clínicos: hipertensão sem controle clínico.

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Feocromocitoma

Regra dos 10 Cerca de 10% são bilaterais, 10% são malignos, 10% ocorrem em crianças e 10% são extra-adrenais 10% associados a condições

hereditárias Mais de 90% dos feocromocitomas estão

situados na glândula adrenal

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Feocromocitoma

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Feocromocitoma. TC axial sem e com contraste.

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Feocromocitoma

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Hiperplasia cortical

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Adenoma bilateral rico em gordura

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Carcinoma

Carcinoma cortical adrenal é neoplasia rara que mais comumente ocorre entre a quarta e quinta décadas de vida, com igual prevalência entre homens e mulheres.

São tipicamente lesões grandes (> 5,0 cm) na ocasião do diagnóstico, podem conter necrose, sangramento e freqüentemente calcificação.

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Carcinoma cortical

Cerca de 25% a 50% dos carcinomas adrenais são funcionantes, na maioria dasvezes causando síndrome de Cushing.

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Carcinoma adrenocortical.TC sem e com contraste apresentando necrose central.

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Neuroblastoma Embora o neuroblastoma seja a terceira causa

mais comum de tumor maligno em crianças, é muito menos freqüente em adultos.

Este tumor ocorre em qualquer local do plexo nervoso parassimpático.

A forma disseminada da doença é mais freqüente em adultos do que em crianças.

A falta de especificidade dos achados de imagem e o envolvimento disseminado freqüente faz com que linfoma e metástases sejam os principais diagnósticos diferenciais

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Neuroblastoma

Calcificações ocorrem em 80% a 90% das lesões, porém a sua detecção é difícil pela RM.

Áreas de hemorragia intratumoral apresentam típico hipersinal em T1, e alterações císticas têm alto sinal em T2

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Neuroblastoma

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LINFOMA

Linfoma primário das glândulas adrenais é raro.

Diferente do envolvimento secundário, quando outro sítio retroperitoneal de linfoma está presente, sendo mais comum em linfoma não-Hodgkin do que na doença de Hodgkin.

O envolvimento é geralmente bilateral.

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Linfoma

RM com imagens axiais T1 (a) e T2 (b) de lesão adrenal bilateral em paciente HIV+. Biópsia percutânea foi realizada, com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin.

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Linfoma

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METÁSTASES

Metástases são os tumores malignos mais comuns das glândulas adrenais, sendo encontrados em até 27% dos pacientes com tumores epiteliais malignos em autópsias.

Os sítios tumorais primários que mais dão metástases para as adrenais são pulmão,cólon, mama e pâncreas

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METÁSTASES

Alguns critérios são sugestivos para lesão maligna adrenal à RM, como diâmetro maior que 5 cm, contornos irregulares, invasão de estruturas adjacentes e aumento das dimensões no seguimento.

Pequenas metástases podem ser homogêneas e bem definidas.

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METÁSTASES BILATERAIS

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METÁSTASES

Metástases de carcinoma de células renais, carcinoma hepatocelular e lipossarcoma podem conter gordura microscópica e, conseqüentemente, queda de sinal nas seqüências fora de fase.

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Metástase

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Hiperplasia adrenal

Hiperplasia cortical adrenal pode ser primária ou secundária (lesões hipofisárias/ hipotalâmicas, ou decorrente de produção ectópica de hormônio adrenocorticotrófico [ACTH]).

É mais comumente associada à doença de Cushing, mas também pode ser encontrada em síndrome de Conn ou síndrome adrenogenital.

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Hiperplasia adrenal

Em pacientes com hiperaldosteronismo, a diferenciação entre hiperplasia e adenoma determina se a conduta será clínica ou cirúrgica.

Na hiperplasia adrenal a glândula está bilateralmente espessada, mas mantém forma habitual e, em geral, contornos regulares.

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Hiperplasia

RM com imagens axiais T1 GRE em fase (a) e fora de fase (b) demonstra espessamento liso da adrenal esquerda (seta), com queda do sinal naseqüência fora de fase. Imagens axiais GRE T1 em fase (c) e fora de fase (d) mostram espessamento nodular bilateral das adrenais em paciente com hiperplasia adrenal

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Cistos, pseudocistos e hemorragiasadrenais

São raros e geralmente diagnosticados incidentalmente por métodos de imagem.

Pacientes com este tipo de lesão são assintomáticos, a menos que a lesão se torne grande o suficiente para produzir efeito de massa em órgãos adjacentes.

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Cistos, pseudocistos e hemorragiasadrenais

Cistos adrenais têm sido divididos em quatro categorias:

1) endoteliais (angiomatoso ou linfangiectásico);

2) epiteliais; 3) pseudocistos; 4) parasitários. Pseudocistos podem ser pós-

traumáticos ou pós-infecciosos.

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Cisto de Adrenal

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Cisto com material grumoso

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Cisto adrenal com calcificaçãoTC com contraste

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TC sem Contraste

< 10 UH > 10 UH

Benigno CS-MRI TC-Contr

Tardia(10’) % Depuração(10’)

< 30UH >30UH <50% >50%

Prov. Maligno Benigno

Biópsia

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INCIDENTALOMA DE ADRENAL (5%)

• Adenoma (90%)• Mielolipoma• Feocromocitoma• Carcinoma da cortical• Linfoma• Metástase

TC SEM CONTRASTE

TC COM CONTRASTE

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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TC SEM CONTRASTE

< 10 HU ADENOMA

> 10 HU INDETERMINADO * Adenomas pobres em gordura (30%)

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TC COM CONTRASTE

• Índice absoluto de Clareamento:

P - EP - SI

> 60 % ADENOMA

< 60 % INDETERMINADO

* Feocromocitomas > 150 HU na fase portal

47 %

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

IN-PHASE OUT-OF-PHASE

Queda do Sinal no Out-of-Phase ADENOMA

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IN-PHASE OUT-OF-PHASE