Tratamento de Caldo e sua Importância

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Tratamento de caldo

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  • TRATAMENTO DE TRATAMENTO DE CALDOCALDO

    E A SUA IMPORTNCIAE A SUA IMPORTNCIA

    Carlos A. Tambellini

  • PRPR TRATAMENTOTRATAMENTO DE DE CALDOCALDO

    Limpeza da Cana

    Peneiramento de Caldo Bruto

    Regenerao de Calor

  • TRATAMENTOTRATAMENTO DE DE CALDOCALDO

    Sulfitao

    Calagem / Dosagem por Sacarato

    Aquecimento de Caldo

    Decantao

    Filtrao

  • LIMPEZA DA CANALIMPEZA DA CANA

    Limpeza a Seco

    Lavagem da Cana

    OPOPES PARA LIMPEZA DE CANAES PARA LIMPEZA DE CANA

  • LIMPEZA DA CANALIMPEZA DA CANA

    No h perda de sacarose

    Eliminao da palha e parte da areia

    Impacto ambiental reduzido

    VANTAGENS DA LIMPEZA A SECOVANTAGENS DA LIMPEZA A SECO

  • PENEIRAMENTO DE CALDOPENEIRAMENTO DE CALDO

    FINALIDADE DA PENEIRAFINALIDADE DA PENEIRA

    Eliminar materiais grosseiros emsuspenso, tais como: areia,pedaos de cana e de bagao(bagacilho).

  • PENEIRAMENTO DE CALDOPENEIRAMENTO DE CALDO

    TIPOS DE PENEIRASTIPOS DE PENEIRAS

    Peneiras Fixas

    Peneira Cush-Cush

    Peneiras Vibratrias

    Peneiras Rotatrias

  • PENEIRAMENTO DE CALDOPENEIRAMENTO DE CALDOPENEIRA ROTATIVA

    TANQUEPULMO

    PENEIRAROTATIVA

  • TANQUE PULMO DE CALDOTANQUE PULMO DE CALDO

    TANQUEPULMO

    CALDO

    ZONA DE ATUAO

    PARA ABRIR

    ZONA DE ATUAO

    PARA FECHAR

    ZONA DE VARIAO

    DE NVEL

    CONTROLE DE NVEL DO TANQUE PULMO

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALOR

    Utilizar fludos quentes do processo para trocar calor com o caldo at umatemperatura adequada para a sulfitao da ordem de 70C, proporcionando assim uma economiade vapor e, consequentemente, debagao.

    OBJETIVO DA REGENERAOBJETIVO DA REGENERAOO

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALOR

    Caldo Misto x Caldo Clarificado Destilaria

    Caldo Misto x Vinhaa Caldo Misto x Condensado de Vapor

    Vegetal (90C) Caldo Misto x Condensado de Vapor

    Vegetal de 1 Efeito Pressurizado (112C)

    OPOPES DE TROCA TES DE TROCA TRMICARMICA

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALOR

    Regenerador Thermol

    Regenerador a Placas

    TIPOS DE REGENERADORESTIPOS DE REGENERADORES

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALORREGENERADOR THERMOL

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALORREGENERADOR THERMOL

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALOR

    LINHA DE LIMPEZA QUMICA

    REGENERADOR

    CALDO

    COND

    ENSA

    DO

    OU VIN

    HAA

    REGENERADOR A PLACAS COM LIMPEZA QUMICA

  • REGENERAREGENERAO DE CALORO DE CALOR

    Qumica (CIP)

    Mecnica

    SISTEMAS DE LIMPEZASISTEMAS DE LIMPEZA

  • Descorante Anti-sptico Precipita colides orgnicos Reduz viscosidade Atenua a reao de Maillard Evita ao do Leuconostoc

    AAO DO ENXOFRE NO CALDOO DO ENXOFRE NO CALDO

    SULFITASULFITAOO

  • Pureza : > 99,5%

    Umidade: < 3%

    Cinzas : < 0,07%

    Betume : < 0,3%

    Arsnio : Isento

    Acidez (como H2SO4): < 0,07

    Forma : Peletizado

    Embalagem : Saco/bag

    Consumo : 80 a 200 g/s de acar

    QUALIDADE DO ENXOFRE

    SULFITASULFITAOO

  • S + O2 SO2 + calor

    Liquefao : 120C

    Combusto : 250C

    Ebulio : 450C

    COMBUSTO DO ENXOFRECOMBUSTO DO ENXOFRE

    SULFITASULFITAOO

  • ReaReaes Importanteses Importantes::

    S + O2 SO2 + calorSO2 + H2O (caldo) H2SO3 (anidrido de cido sulfuroso)H2SO3 + Ca (OH)2 CaSO3 + 2H2O (precipitado)

    REAREAES QUES QUMICASMICAS

    SULFITASULFITAOO

  • ReaReaeses IndesejIndesejveisveis::Formao de H2SO4 elevada corroso nas partes emcontado.

    2SO2 + O2 2SO3SO3 + H2O (caldo) H2SO4 (cido sulfrico)H2SO4 + Ca (OH)2 CaSO4 + 2H2O

    O sulfato parcialmente solvel e incrustante.

    REAREAES QUES QUMICASMICAS

    SULFITASULFITAOO

  • 10 12 14 16 18 20 220,0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    Curvas terica e experimental de equilbrio termodinmico entre SO2 e SO3 nos gases de combusto de enxofre

    %

    em

    vol

    ume

    de S

    O3

    % em volume de SO2

    Experimental Terico

    SULFITASULFITAOO

  • Material de construo do forno : ferro fundido ou ao carbono

    rea de combusto : 0,02 m/TCH

    Fornos compridos so mais eficientes(comprimento = 3 dimetros).

    Rotao 0,3 a 3 rpm com inversor de frequncia.

    FORNOS DE ENXOFREFORNOS DE ENXOFRE

    SULFITASULFITAOO

  • Teor de SO2 nos gases : 10 a 14% SO2

    Combustor de alvenaria com estrutura metlica.Tamanho/volume : ~0,08 m/TCH.

    Os gases devem sofrer rpido resfriamento entre o sublimador e a coluna atravs de camisa de gua fria na tubulao de gases.

    FORNOS DE ENXOFREFORNOS DE ENXOFRE

    SULFITASULFITAOO

  • Multijato

    Coluna com Bandejas

    Coluna com Bicos Aspersores

    Sistema Misto com ou semRecirculao de Caldo

    TIPOS DE SULFITADORTIPOS DE SULFITADOR

    SULFITASULFITAOO

  • Ejetor a Vapor

    Ejetor com Ar (Ventoinha)

    Exaustor

    Multijato

    TIPOS DE EXTRATIPOS DE EXTRAO DE GASESO DE GASES

    SULFITASULFITAOO

  • SULFITASULFITAOOINSTALAO DE SULFITAO

    CALDO

    COLUNA DESULFITAO

    COLUNA DERESFRIAMENTO

    DE GASES

    FORNOCMARA DESUBLIMAO

  • SULFITASULFITAOOCOLUNA DE SULFITAO

  • fabricado com caldo sulfitado.

    A cor importante.

    Consegue-se fabricar acar cristal direto com

    cor de 80-200 UI.

    O nvel de enxofre no acar desprezvel.

    Vinhos recebem SO2 depois de prontos para

    ajustes de cor e como anti-sptico.

    AACAR CRISTAL BRANCOCAR CRISTAL BRANCO

    SULFITASULFITAOO

  • No so sulfitados

    A cor no limitante

    AACAR DEMERARA OU V.H.P.CAR DEMERARA OU V.H.P.

    SULFITASULFITAOO

  • CALAGEMCALAGEM

    AAO DA CALAGEM NO CALDOO DA CALAGEM NO CALDO

    Purificao fsica atravs da

    formao e precipitao de

    substncias insolveis.

  • Natureza: Rocha CaCO3

    CaCO3 + Calor CaO + CO2

    CaO + H2O Ca (OH)2

    Consumo:

    - Acar Demerara ou VHP = 200 g/Sc acar

    - Acar Cristal = 200 a 500 g/Sc a.

    CALCAL

    CALAGEMCALAGEM

  • VIRGEMVIRGEM Teor de CaO = 85 a 90%

    Pedras brancas de

    tamanho homogneo.

    Embalagem bag/granel.

    Armazenamento em silo

    ou depsito.

    HIDRATADAHIDRATADA Teor de Ca (OH)2 > 90%

    Umidade < 2%

    Embalagem bag

    Armazenamento em silo

    ou depsito.

    QUALIDADE DA CALQUALIDADE DA CAL

    CALAGEMCALAGEM

  • CALAGEMCALAGEM

    REAREAO QUO QUMICAMICA

    Os fosfatos orgnicos e inorgnicos reagem com oclcio (Cal) e formam compostos do tipo fosfato cido de clcio (CaHPO4) que so precipitveis e que em presena de polmeros incorporamimpurezas tipo colides em suspenso no caldo eas transformam em lodo.

    Ca2+ + HPO42- CaHPO4

  • CALAGEMCALAGEM

    REAREAO QUO QUMICAMICA A somatria entre o teor de P2O5 orgnico (cana)

    com o P2O5 inorgnico (adicionado) dever ser da ordem de 300 ppm para se obter uma boa clarificao;

    De modo geral necessrio complementar fsforo (P2O5) no caldo para melhorar as condies do tratamento at cerca de 300 ppm de P2O5.

  • Manual em tanques de alvenaria. Contnuo em tambores rotativos. Maturao do leite de cal por cerca de 24 h

    em soluo com ~15 B ou seja 200 g/l de Ca (OH)2 20C.

    Controle de pH no caldo:- Acar branco - 6,8 / 7,0- Acar V.H.P./Demerara - 7,0 / 7,2

    SISTEMA DE HIDRATASISTEMA DE HIDRATAOO

    CALAGEMCALAGEM

  • CALAGEMCALAGEM

    SILO

    TANQUES DE

    LEITE DE CAL

    HIDRATADOR

    PREPARO DE LEITE DE CAL

  • DOSAGEM POR SACARATO DE CDOSAGEM POR SACARATO DE CLCIOLCIO

    AAO DA CALAGEM POR SACARATOO DA CALAGEM POR SACARATO

    As reaes e o efeito da dosagem apartir do sacarato de clcio so osmesmos que ocorrem na calagemcom o leite de cal.

  • DOSAGEM POR SACARATO DE CDOSAGEM POR SACARATO DE CLCIOLCIO

    VANTAGENSVANTAGENS

    O hidrxido de clcio dissolve mais facilmente em solues de acar, formando sacaratos, que em solues aquosas

    As reaes ocorrem mais rapidamente entre o fosfato presente no caldo e o clcio

  • DOSAGEM POR SACARATO DE CDOSAGEM POR SACARATO DE CLCIOLCIO

    PREPARO DO SACARATOPREPARO DO SACARATO

    O sacarato de clcio preparado apartir de 1 parte de leite de cal 15Bcom 10 partes de caldo clarificado ou2,5 partes de xarope.

  • DOSAGEM POR SACARATO DE CDOSAGEM POR SACARATO DE CLCIOLCIOSISTEMA CONTNUO DE DOSAGEM

    TANQUELEITE CAL 15B

    CALDO OUXAROPE

    CALDOSULFITADO

    PARA AQUECEDORES

    PREPARO DESACARATO

    TANQUE PULMODE SACARATO

  • OBJETIVO DO AQUECIMENTOOBJETIVO DO AQUECIMENTO

    AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDO

    Elevar a temperatura do caldo at105C visando remover albuminas,impurezas coloidais e desaeraras impurezas fibrosas por flashing.

  • OPOPES DE SANGRIAES DE SANGRIA

    AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDO

    Sangria de 1 Efeito (VV1)

    Sangria de 2 Efeito (VV2)

    Sangria de 3 Efeito (VV3)

    Sangria de 4 Efeito (VV4)

    117

    107

    95

    85

    TVAPOR (C)105

    95

    75

    65

    TCALDO (C)

  • TIPOS DE AQUECEDORESTIPOS DE AQUECEDORES

    AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDO

    Horizontal

    Vertical

    Aquecedor Casco e Tubos

    Aquecedor a Placas

  • AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDOAQUECEDORES HORIZONTAIS

  • AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDOAQUECEDOR HORIZONTAL

  • AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDOAQUECEDOR VERTICAL

    CALDO

    VAPOR DEGASAGEM

    TQ CONDENSADO

    AQ

    UEC

    EDO

    R

    AQ

    UEC

    EDO

    R

    AQ

    UEC

    EDO

    R

    AQ

    UEC

    EDO

    R

  • AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDOAQUECEDOR VERTICAL

  • SISTEMAS DE LIMPEZASISTEMAS DE LIMPEZA

    AQUECIMENTO DE CALDOAQUECIMENTO DE CALDO

    Mecnica

    Hidrojateamento

    Qumica

  • DECANTADECANTAOO

    Decantador Rpido

    Decantador Multi-Feed

    TIPOS DE DECANTADORESTIPOS DE DECANTADORES

  • DECANTADECANTAOO

    FLASH

    TQPOL.

    TANQUEPULMO

    DECANTADOR

    CALDO DOSADO

    LODO

    CALDO CLARIFICADO

    AQUECEDORES DE CALDO

    SISTEMA DE DECANTAO

  • DECANTADECANTAOODECANTADOR RPIDO

  • DECANTADECANTAOODECANTADOR MULTI - FEED

  • VANTAGENS DESVANTAGENS

    - Menor exigncia de controle- Menor consumo de polmero.- Maior retirada de bagacilho.

    - Menor tempo de residncia. (menor degradao e infeco)

    - Menor custo de implantao e manuteno.

    - Maior custo de implantao.- Maior degradao e infeco(maior tempo de residncia).

    - Maior consumo de polmero.- Maior exigncia de controle. - Menor retirada de bagacilho.

    MU

    LTI-F

    EED

    R

    PID

    ODECANTADOR MULTIDECANTADOR MULTI--FEED X DECANTADOR RFEED X DECANTADOR RPIDOPIDO

    DECANTADECANTAOO

  • FILTRAFILTRAO DE LODOO DE LODO

    Prensa Desaguadora

    Filtro Rotativo

    TIPOS DE FILTROSTIPOS DE FILTROS

  • FILTRAFILTRAO DE LODOO DE LODO

    TQ GUACONDENSADA

    TQ CALTQ POLMERO

    MOEGA

    FILTROBALOCALDO

    CAIXA CALDOFILTRADO

    LODO

    INSTALAO DE FILTRO PRENSA

  • FILTRAFILTRAO DE LODOO DE LODOINSTALAO DE FILTRO PRENSA

  • FILTRAFILTRAO DE LODOO DE LODO

    CAIXA GUAMULTIJATOS

    CAIXA CALDO FILTRADOCAIXA LODO

    MULTIJATOS

    FILTRO

    INSTALAO DE FILTRO ROTATIVO

  • VANTAGENS DESVANTAGENS

    - Menor consumo de polmero.- Maior rea ocupada.- Maior custo de manuteno.- Maior quantidade de torta.

    - Melhor qualidade do caldo

    filtrado.

    - Facilidade operacional.

    - Pode operar sem bagacilho.

    - Maior capacidade unitria.

    - Maior consumo de polmero.- Gera gua de lavagem de tela com acar (~0,5B).(usar na embebio)

    - Caldo filtrado mais diludo ( ~ 2B)

    RO

    TATI

    VOPR

    ENSA

    FILTRAFILTRAO DE LODOO DE LODO

    Filtro Prensa x Filtro RotativoFiltro Prensa x Filtro Rotativo