Transporte de Materiais

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UNIOESTE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CECE – CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS Dahiane Gabriela Cecchin Gebert Karen Andressa Pelle Viar TRANSPORTE DE MATERIAIS NA INDÚSTRIA

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transporte de sólidos liquidos gases

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UNIOESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANCECE CENTRO DE ENGENHARIAS E CINCIAS EXATASDahiane Gabriela Cecchin GebertKaren Andressa Pelle Viar

TRANSPORTE DE MATERIAIS NA INDSTRIA

TOLEDO PARAN2

Abril/2015UNIOESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANCECE CENTRO DE ENGENHARIAS E CINCIAS EXATASDahiane Gabriela Cecchin GebertKaren Andressa Pelle Viar

TRANSPORTE DE MATERIAIS NA INDSTRIA

Trabalho apresentado como requisito parcial para a avaliao da disciplina de Processos da Indstria Qumica, do Curso de Engenharia Qumica da Universidade Estadual do Oeste do Paran Campus Toledo.Prof. Tatiane Baumgarten

TOLEDO PARANAbril/2015SUMRIO

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

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1. INTRODUO

Uma boa fatia dos custos de produo atribuda ao transporte de materiais dentro da indstria, no abastecimento das linhas de produo, no armazenamento de matria primas e materiais em processo. Portanto, um bom planejamento e uma boa administrao de transportes buscam uma utilizao econmica e adequada de equipamentos, materiais, energias, combustveis, espao e mo de obra. necessrio determinar o melhor mtodo do ponto de vista econmico e tcnico para a movimentao de materiais, considerando as condies particulares de cada operao. O melhor mtodo escolhido passa a constituir o padro. Devem-se padronizar os mtodos de trabalho e o tipo de equipamento. Cada caso de movimentao interna exige uma tcnica adequada que ser funo de: natureza do material (gro, p, lquido, gs); distncia a ser percorrida (diretamente ligada ao consumo de combustveis, energia e peas de desgaste); condies ambientais (temperatura, umidade); custo de mo de obra; custo do equipamento a utilizar (uso, amortizao e manuteno); grau de urgncia; grau de segurana, dentre outras. A prtica e a experincia acumulada consagraram mtodos padronizados para a maioria dos problemas de movimentao. O setor industrial de fornecimento de equipamentos de transporte oferece um universo de tipos de mquinas e equipamentos, e se mostra acessvel para sugestes e adaptaes aos projetos de melhorias em transporte.COMPLEMENTAR

2. TRANSPORTE DE SLIDOS

Na indstria, o transporte de materiais slidos pode ocorrer pela movimentao desses slidos fluidizados (transporte pneumtico) ou, quando o material apresenta granulometria grosseira ou abrasivo para os dutos de transporte, atravs de dispositivos mecnicos que transportam os slidos em regime contnuo. O tipo de equipamento a ser utilizado para o transporte de materiais slidos deve levar em considerao o tipo de material a ser transportado, as distncias e os desnveis entre o ponto de carga e descarga, a capacidade do equipamento (nominal, de pico e de projeto), alm dos fatores econmicos.O transporte de slidos na indstria pode ser caracterizado pelo tipo de ao que desenvolvem os equipamentos transportadores, separando-se em cinco tipos gerais de dispositivos: Carregadores: Correias transportadoras, transportador de caamba, transportador vibratrio, transportador por gravidade. Arrastadores: Transportador de calha, transportador helicoidal. Elevadores: Helicoidais, de canecas, pneumticos. Alimentadores: Volumtricos, gravimtricos. Pneumticos: Diretos e indiretos.

2.1. Transportador de correiA

Os transportadores de correia so muio utilizados para o transporte de materiais slidos dentro da indstria devido ao seu baixo custo, construo compacta e excelente desempenho funcional.

Figura 1. Transportador de CorreiaSo compostos de uma correia sem fim que se movimenta entre um tambor livre, no ponto de alimentao, e outro de acionamento na extremidade de descarga. Durante todo o percurso a correia apoia-se em roletes. Estes transportadores podem ser horizontais ou inclinados, em comprimentos que variam de poucos metros at milhares de metros, movimentando o material a uma velocidade entre 0,5 e 3,0 m/s. Operam em temperaturas desde -30C at 60C. Quando so usadas composies com materiais especiais podem trabalhar entre -50C e 100C. As correias so fabricadas em couro, nylon, polister, PVC, polietileno, algodo, etc., porm as mais comuns so as de borracha com reforo de lonas ou fios metlicos. A resistncia mecnica pode chegar a 500 kg por centmetro de largura quando h reforo metlico.As larguras so padronizadas variando de 2 em 2 polegadas, desde 4 polegadas at 80 polegadas. Os roletes so montados em mancais comuns (buchas) ou em rolamentos. Os roletes podem ser horizontais ou os dois extremos inclinados, de modo a manter a correia cncava formando uma calha transportadora. Todas as correias com largura superior a 14 polegadas trabalham sobre roletes inclinados.

2.1.1. Dimensionamento das Correias Transportadoras

Para o correto dimensionamento das correias transportadoras, alguns dados de entrada so necessrios, tais como: Qualidades dos materiais a serem transportados; Proporo entre os materias; Vazo; Planta baixa da fbrica; Cotas de elevao.O dimensionamento baseia-se em dados prticos. O projeto envolve as seguintes etapas: Verificao da inclinao mxima: O ngulo que o transportador forma com a horizontal no pode exceder o de repouso natural do material (que no mximo chega a 45), sendo geralmente bem menor, cerca de 30 em relao horizontal. Escolha da velocidade de transporte: escolhida em funo do tipo de material a transportar. Geralmente no se usa menos do que 15 metros por minuto (0,25 m/s) e nem mais do que 200 metros por minuto (1,3 m/s). Clculo da largura da correia: A capacidade do transportador depende da largura da correia, velocidade, inclinao e massa especfica do material a transportar. H vrias correlaes empricas que servem para clculo da largura e capacidade das correias transportadoras horizontais. No caso de correias transportadoras inclinadas, usa-se fatores de reduo de capacidade. Clculo da quantidade de material transportado: Sabendo o tipo de material a ser transportado, a largura mnima da correia e a sua velocidade de operao, possvel calcular a quantidade de material transportado por hora a partir da Equao (01):Q=3600*A*V*D*KOnde: Q A quantidade do material transportado (ton/h);A A seco transversal de carga (m2);V A velocidade do transportador (m/s);D A densidade aparente do material transportado (ton/m3);K Coeficiente dependente do ngulo de inclinao do transportador.

2.2. Transportador de caambasNo transportador de caambas o material slido transportado no interior de caambas suspensas em cabos de ao ou em eixos com roletes nas duas extremidades e que se movimentam em trilhos. empregado para transporte a grandes distncias, no entanto, so dispositivos de baixa velocidade (20m/min).A descarga nesse tipo de transportador feita pela inverso das caambas. A movimentao tambm pode ser realizada custa de correntes. Os tipos mais siples, com caambas suspensas diretamente em roldanas que deslizam em cabos de ao, so comuns no transporte de minrios a longa distncia ou de materiais que devem ser submetidos a operaes sucessivas realizadas em diversos equipamentos.

2.3. Transportador vibratrioA maioria dos transportadores oscilatrios uma unidade de impulso dirigido, constituda por um tabuleiro horizontal suportado por molas. Essa unidade posta a vibrar por um brao excntrico ligado diretamente ela. O movimento oscilatrio tem como objetivo lanar as partculas do material para cima e para frente, fazendo-as avanas ao longo do transportador.Esses transportadores so utilizador para transportar de ps at pedras de diferentes tamanhos, vidro modo ou materiais muito abrasivos, onde ento o equipamento forrado com chapas antidesgaste. A capacidade desse tipo de transportador ampla, cobrindo desde alguns quilogramas at milhares de toneladas. No entanto, as variveis que afetam seu desempenho so muitas, de modo que no h mtodo simples para estimar a capacidade e potncia necessrias.Projetos especiais para transportadores vibratrios permitem que ele seja utilizado para elevao de materiais com inclinao relativamente grande.2.4. Transportador por gravidade o mais simples dos dispositivos para realizar o transporte de slidos. utilizado em processos onde a relao custo-benefcio no justifica a colocao de um acionamento motorizado. So implantados visando a agilidade do processo e principalmente a condio ergonmica dos operadores.No transportador por gravidade o slido escoa por gravidade sobre um plano inclinado em relao horizontal com um ngulo superior ao do repouso do material. Ele pode ser de roletes ou roldanas ou utilizar calhas ou dutos inclinados por onde o slido possa escoar livremente.A velocidade de escoamento das partculas depender do ngulo de inclinao. Ou seja, quanto maior o ngulo, maior a acelerao das partculas durante o transporte. Para evitar queda excessiva das partculas deve-se reduzir a inclinao ou criar obstculos para retardar o movimento das partculas, tais como barras transversais. Outro recurso introduzir curvas durante o percurso do transporte.Em geral, esse tipo de transportador pode ser utilizado em outras atividades, tais como: seleo, estocagem temporria, pesagem, inspeo ou preparao de lotes para expedio. No entanto, comumente utilizado para transporte de cargas pequenas e mdias, que apresentem superfcie plana e rgida.Os transportadores por gravidade portteis tambm podem ser usados para carga e descarga de caminhes, ou para garantir maior flexibilidade a uma linha.2.5. Transportador helicoidalO transportador helicoidal verstil para pequenas distncias, devido ao fato de poder realizar outras funes paralelamente ao transporte, tais como: mistura, lavagem, cristalizao, resfriamento, extrao e secagem. No entanto, a distncia que pode ser utilizado limitada pelo torque no eixo da rosca.

TRANSPORTE DE LQUIDOS

MOVIMENTO DE GASES

CONCLUSO

REFERNCIAS

http://ctborracha.com/?page_id=9998http://www.transportedegraneis.ufba.br/apostila/cap5_tc.pdfhttp://www.ecured.cu/index.php/Transportador_vibratorio