Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

20
Leonam dos Santos Guimarães Leonam dos Santos Guimarães 11º BRAZIL ENERGY AND POWER 11º BRAZIL ENERGY AND POWER Desafios e Metas do Desafios e Metas do Planejamento Energético Brasileiro Planejamento Energético Brasileiro 26 de agosto de 2013 26 de agosto de 2013

description

11º BRAZIL ENERGY AND POWER Desafios e Metas do Planejamento Energético Brasileiro 26 de agosto de 2013

Transcript of Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Page 1: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Leonam dos Santos GuimarãesLeonam dos Santos Guimarães11º BRAZIL ENERGY AND POWER11º BRAZIL ENERGY AND POWER

Desafios e Metas doDesafios e Metas doPlanejamento Energético BrasileiroPlanejamento Energético Brasileiro

26 de agosto de 201326 de agosto de 2013

Page 2: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Sistema Elétrico único no mundoSistema Elétrico único no mundo

MUNDO

BRASILCARVÃO

FONTE: IEA e MME/BEN

CARVÃO

GAS HIDRO NUCLEAR ÓLEO OUTRAS BIOMASSA(cana)

CARVÃO GAS HIDRO NUCLEAR ÓLEO OUTRAS BIOMASSA(cana)

RENOVÁVEL: 18%FÓSSIL: 68%

RENOVÁVEL: 86%FÓSSIL: 10%

Inédito nível de contribuição de energia renovável e “verde”

Page 3: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Conceito de transição hidrotérmicaConceito de transição hidrotérmica• a expansão de um sistema elétrico interligado de grande

porte, com significativa predominância de fonte primária

renovável hídrica passa a requerer uma crescente

contribuição térmica,

• seja por paulatino esgotamento do potencial econômica e ambientalmente viável dessa fonte

• e/ou por perda de sua capacidade de autoregulação decorrente da diminuição da capacidade de armazenagem de água nos reservatórios em relação ao crescimento da carga do sistema.

Page 4: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Evolução da Capacidade InstaladaEvolução da Capacidade Instalada

Transição hidrotérmicaTransição hidrotérmica

Page 5: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Evolução do Volume Útil Acumulado e da Potência Hídrica Evolução do Volume Útil Acumulado e da Potência Hídrica Instalada no Sistema Interligado Nacional (SIN)Instalada no Sistema Interligado Nacional (SIN)

Transição hidrotérmicaTransição hidrotérmica

Page 6: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Não disponibilidade de complementação térmica

Um “Porto de Destino” para o Sistema Elétrico Brasileiro, http://ecen.com

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06

GW

s

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

% A

rma

zen

ad

o% Armazenado% Armazenado

ArmazenadoArmazenado

Afluência

Produzido

CriseCrise

Crise de 2001Crise de 2001

Page 7: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Transição em Ação(ausência de crise em 2012ausência de crise em 2012)

Transição em Ação(ausência de crise em 2012ausência de crise em 2012)

FONTE: ONS

Page 8: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Geração no SIN (2000 – 2012)Geração no SIN (2000 – 2012)Geração no SIN (2000 – 2012)Geração no SIN (2000 – 2012)M

Wm

éd

ios

MW

méd

ios

Page 9: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Geração Térmica no SINGeração Térmica no SINbase e complementaçãobase e complementação

Geração Térmica no SINGeração Térmica no SINbase e complementaçãobase e complementação

MW

méd

ios

MW

méd

ios

Page 10: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Fator de Capacidade NuclearFator de Capacidade Nuclear(por país – Fonte AIEA)(por país – Fonte AIEA)

Page 11: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Eólica0,62%

Hidráulica 85,90%

Gás6,08%

Carvão1,49%

Óleo1,72%

Biomassa1,08%

Nuclear3,11%

Fonte : ONS

20122012516.526,097 GWh516.526,097 GWh

∆∆ 2012/2011 = 4,61%2012/2011 = 4,61%

Geração Total no SINGeração Total no SINGeração Total no SINGeração Total no SIN

Page 12: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoPlano Decenal de Expansão PDE-2021

Page 13: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Contínua perda de auto-regulação requerendoContínua perda de auto-regulação requerendoaumento da contribuição térmica na base e na complementaçãoaumento da contribuição térmica na base e na complementação

Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídrico

Page 14: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Perspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPlano Nacional de Energia PNE-2030

Page 15: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

POTENCIAL HIDRELÉTRICOPOTENCIAL HIDRELÉTRICOParcela técnica, ambiental e economicamente viável a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW

Hidro

Page 16: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

EXPANSÃO PÓS-2030EXPANSÃO PÓS-2030• A expansão terá que ser baseada no mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão

(dependendo da viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear.

• Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência energética (aumento dos

custos marginais de expansão) serão um complemento importante

VANTAGEM COMPETITIVA DAS NOVAS RENOVÁVEIS ÚNICA DO BRASIL:

Complementaridade com as hídricas

•Estocagem de energia nos reservatórios

•Economizando água

•Ampliando a capacidade das hidrelétricas fazerem regulação da demanda.

Page 17: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

• A evolução do sistema elétrico

canadense nos últimos 50 anos guarda

muitas similaridades com a situação

do sistema elétrico brasileiro nos

últimos 15 anos.

• A partir de uma contribuição de mais

de 90% em 1960, a participação da

hidroeletricidade no Canadá declinou

de forma constante até 1990, quando se

estabilizou em torno de 60%.

Uma sistema elétrico em transição hidrotérmicaUma sistema elétrico em transição hidrotérmica

Page 18: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

• No Canadá, o crescimento da geração

térmica, operando na base permitiu que

a geração hídrica passasse a fazer a

regulação de demanda e da

sazonalidade das novas renováveis,

que em 2010 representavam cerca de 3%

da geração total.

• SERIA ESSE UM MODELO PARA O

BRASIL DO FUTURO?

Uma sistema elétrico em transição hidrotérmicaUma sistema elétrico em transição hidrotérmica

Page 19: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Gestão Segura de umGestão Segura de umSistema com alta renovabilidadeSistema com alta renovabilidade

basehidrobasetermo

complementaçãoTermo (gás)

Seguimentohidro

Base hidro: mínima ENABase termo: nuclear, carvão

Page 20: Transição Hidrotérmica: desafio do Sistema Interligado Nacional

Leonam GuimarãesLeonam Guimarães