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Transformação Agraria em Moçambique: Oportunidades, Desafios, e Prioridades David Tschirley Universidade Estadual de Michigan Maputo, Outubro de 2015

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Transformação Agraria em Moçambique: Oportunidades, Desafios, e Prioridades

David TschirleyUniversidade Estadual de MichiganMaputo, Outubro de 2015

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Tres Tôpicos

Enormes oportunidades para o sistema agroalimentar de Moçambique A urbanização e crescimento económico estão a

impulsionar uma transformação da dieta Esta transformação da dieta está a criar enormes

oportunidades para a agricultura e o agro-negócio Moçambique encara um duplo desafio

Externo: o processo de des-industralização global Interno: o “boom” energético e mineral

O que fazer … e não fazer face aos desafios

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As oportunidades criadas pela transformação da dieta

Moçambicana

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As oportunidades criadas pela transformação da dieta

Moçambicana

(Pesquisa com dados “LSMS” – estilo IOF – em seis paises de Africa Austral e Oriental)

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A ascensão dos alimentos perecíveis e processados

Não processado

Processado, baixo valor agregado

Processado, alto valor agregado

Não-perecível

LegumesGrão de milho

outros

Farinha de milhoArroz

AçύcarOutras

Oleos de Veg Pão

Comida fora de casa

Outras

PerecívelVegetais

Peixe frescoFrutasOutras

BifeOutras carnes

(incl. aves)Peixe seco e empacotado

Outros

Comida fora de casaLeite

Outros

A classificação dos alimentos consumidos

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Os alimentos processados têm penetrado Profundamente (69% dos alimentos

comprados) Amplamente

comparáveis em áreas rurais e urbanas, Entre os pobres e os ricos

Mudança dramática nos padrões de consumo debaixo da linha internacional de pobreza

A ascensão dos alimentos perecíveis e processados

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Resultados da regressão de Kernel na proporção do orçamento para

compra de comida, adicionalmente ponderada pela população dos 5 países da África Oriental e Austral

Unprocessed non-perishable Low processed non-perishableHigh processed non-perishable Unprocessed perishable

Low processed perishable High processed perishable

Fonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

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Resultados da regressão de Kernel na proporção do orçamento para

compra de comida, adicionalmente ponderada pela população dos 5 países da Africa Oriental e Austral

Unprocessed non-perishableLow processed non-perishableHigh processed non-perishableUnprocessed

perishableHigh processed perishableFonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

Low processed perishable

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Resultados da regressão de Kernel na proporção do orçamento para compra de comida, adicionalmente ponderada pela população

dos 5 países da Africa Oriental e Austral

Unprocessed non-perishableLow processed non-perishableHigh processed non-perishableUnprocessed

perishableHigh processed perishableFonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

Low processed perishable

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Resultados da regressão de Kernel na proporção do orçamento para compra de comida, adicionalmente ponderada pela população

dos 5 países da Africa Oriental e Austral

Unprocessed non-perishableLow processed non-perishableHigh processed non-perishableUnprocessed

perishableHigh processed perishableFonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

A maioria da mudança da dieta ja ocorreu quando um agregado familiar consegue

subir até a linha internacional de pobreza

Low processed perishable

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Categoria de alimento Rural Urban ESA-WideProdução própria 0.95 0.39 0.82Não perecível      Não processado 0.81 0.55 0.75Processado Baixo 0.87 0.70 0.83Processado Alto 1.07 1.00 1.05

Perecível      Não processado 0.73 0.80 0.75Processado Baixo 1.20 1.18 1.19Processado Alto 1.36 1.28 1.34

Elasticidades de despesa segundo classificação de perecibilidade e processamento e

rural/urbana (2010)

Fonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

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Categoria de alimento Rural Urban ESA-WideProdução própria 0.95 0.39 0.82Não perecível      Não processado 0.81 0.55 0.75Processado Baixo 0.87 0.70 0.83Processado Alto 1.07 1.00 1.05

Perecível      Não processado 0.73 0.80 0.75Processado Baixo 1.20 1.18 1.19Processado Alto 1.36 1.28 1.34

Elasticidades de despesa segundo classificação de perecibilidade e processamento e rural/urbana

(2010)

Fonte: Cálculos dos autores a partir dos dados LSMS

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Não processado

Processado, baixo valor agregado

Processado, alto valor agregado

Não-perecível

4x(8%)

5.5X(17%)

7X(23%)

Perecível

6.5X(20%)

8X(18%)

10X(15%)

Crescimento projectado do mercado, 2010-2040(porção estimada dos alimentos comprados, 2040)

A ascensão dos alimentos perecíveis e processados

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Não processado

Processado, baixo valor agregado

Processado, alto valor agregado

Não-perecível

4x(8%)

5.5X(17%)

7X(23%)

Perecível

6.5X(20%)

8X(18%)

10X(15%)

Crescimento projectado do mercado, 2010-2040(porção estimada dos alimentos comprados, 2040)

A ascensão dos alimentos perecíveis e processados

As oportunidades são enormes

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Desafio #1O processo de des-

industrialização global

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Como se enriqueceram os países no passado?

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Como se enriqueceram os paises no passado?

Mudança do campo para a cidade

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O que é que isto fez?

Facilitou incrementos rápidos na productividade da mão de obra

Ofereceu emprego estável e seguro Facilitou a entrega de benefícios sociais

Tudo conduz à redução da pobreza

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O que está a acontecer agora?

Page 22: Transformação Agraria em Moçambique: Oportunidades, Desafios, e Prioridades David Tschirley Universidade Estadual de Michigan Maputo, Outubro de 2015.

Principalmente os paises da OECD, 1960s and 70s

O que está a acontecer agora?

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Principalmente Africa, America Latina, 1970s e depois

Principalmente os paises da OECD, 1960s and 70s

O que está a acontecer agora?

Page 24: Transformação Agraria em Moçambique: Oportunidades, Desafios, e Prioridades David Tschirley Universidade Estadual de Michigan Maputo, Outubro de 2015.

O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

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Precisão cada vez melhor

O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

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Todo o que fazemos agora são dados

O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

Precisão cada vez melhor

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O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

Todo o que fazemos agora são dados

Maquinas inteligentes

Precisão cada vez melhor

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… e o comercio global extende o efeito para todo o mundo

O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

Todo o que fazemos agora são dados

Maquinas inteligentes

Precisão cada vez melhor

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Progressão: actividades manuais de rotina serviços de rotina manuais mais complexos serviços mais complexos

O que está a impulsionar este processo?

Factor de 1,000 cada 15 anos

Todo o que fazemos agora são dados

Maquinas inteligentes

Precisão cada vez melhor

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Des-industrialização global Exportações de produtos processados de

indústrias de mão de obra intensiva – o camino até a riqueza para quase todos os paises até agora – pode não estar disponível agora para Africa O emprego no continente é maioritariamente:

Informal De conta própria No sector de serviços, não industrial

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Desafio #2O “boom” enérgetico

e de minerais

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 400000

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

ASS e Asia – porção Agricola da mão de obra total vs rendimento per capita (PPP) com linha log estimada

Income per capita PPP

Shar

e of

wor

kfor

ce in

Agr

icul

ture

A Transformação EstructuralA saída do sector agrícola

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 400000

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

ASS e Asia – porção Agricola da mão de obra total vs rendimento per capita (PPP) com linha log estimada

Income per capita PPP

Shar

e of

wor

kfor

ce in

Agr

icul

ture

A Transformação EstructuralA saida do sector agrícola

A transferência da mão de obra para fora do sector agrícola

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 400000

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

ASS e Asia – porção Agricola da mão de obra total vs rendimento per capita (PPP) com linha log estimada

Income per capita PPP

Shar

e of

wor

kfor

ce in

Agr

icul

ture

A Transformação EstructuralA saida do sector agrícola

Sem esta transfêrencia, a desigualdade aumenta entre zonas rurais e urbanas

A transferência da mão de obra para fora do sector agrícola

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 400000

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

ASS e Asia – porção Agricola da mão de obra total vs rendimento per capita (PPP) com linha log estimada

Income per capita PPP

Shar

e of

wor

kfor

ce in

Agr

icul

ture

E a tendência nos países ricos em recursos naturais é de ter uma transfêrencia muito lenta

A Transformação EstructuralA saida do sector agrícola

Sem esta transfêrencia, a desigualdade aumenta entre zonas rurais e urbanas

A transferência da mão de obra para fora do sector agrícola

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2010 2025 20400

2

4

6

8

10

12

14

16

Year

USD

'000

/yea

r

Prod. agricola

Resto da Economia

A transformação EstruturalProductividade media da mão de obra, por sector

Sem efeito recurso natural (crescimento 4.5%)

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2010 2025 20400

2

4

6

8

10

12

14

16

Year

USD

'000

/yea

r

Prod. agricola

Resto da Economia

A transformação EstruturalProductividade media da mão de obra, por sector

Sem efeito recurso natural (crescimento 4.5%)

3.4X

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2010 2025 20400

2

4

6

8

10

12

14

16

Year

USD

'000

/yea

rProd agricola com efeito RNResto da economia com efeito RN

A transformação EstruturalProductividade media da mão de obra, por sector

Sem efeito recurso natural (crescimento 4.5%)

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2010 2025 20400

2

4

6

8

10

12

14

16

Year

USD

'000

/yea

rProd agricola com efeito RNResto da economia com efeito RN

9.7X

A transformação EstruturalProductividade media da mão de obra, por sector

Sem efeito recurso natural (crescimento 4.5%)

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O ma gestão de um “boom” de recursos naturais pode criar um

sector rural maior e mais pobre do que sería sem o “boom”

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O ma gestão de um “boom” de recursos naturais pode criar um

sector rural maior e mais pobre do que sería sem o “boom”

A “boa gestão” consistiría de um investimento radical na

produtividade do resto da economia

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Neste aspecto, as indicações não são todas positivas para Moçambique

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1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

AngolaBotswanaBurundiEthiopiaKenyaMalawiMozambiqueRwandaTanzaniaUgandaZambia

Net

agr

icul

tura

l im

port

s / a

gri-

cult

ural

pro

duct

ion

Fonte: Calculos dos autores a partir dos dados do FAOSTAT

Importações líquidas de alimentos como porção da produção agrícola, países de AOA, 1980 - 2011

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1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

AngolaBotswanaBurundiEthiopiaKenyaMalawiMozambiqueRwandaTanzaniaUgandaZambia

Net

agr

icul

tura

l im

port

s / a

gri-

cult

ural

pro

duct

ion

Fonte: Calculos dos autores a partir dos dados do FAOSTAT

Botswana

Importações líquidas de alimentos como porção da produção agrícola, países de AOA, 1980 - 2011

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1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

AngolaBotswanaBurundiEthiopiaKenyaMalawiMozambiqueRwandaTanzaniaUgandaZambia

Net

agr

icul

tura

l im

port

s / a

gri-

cult

ural

pro

duct

ion

Fonte: Calculos dos autores a partir dos dados do FAOSTAT

Botswana

Angola

Importações líquidas de alimentos como porção da produção agrícola, países de AOA, 1980 - 2011

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1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

AngolaBotswanaBurundiEthiopiaKenyaMalawiMozambiqueRwandaTanzaniaUgandaZambia

Net

agr

icul

tura

l im

port

s / a

gri-

cult

ural

pro

duct

ion

Fonte: Calculos dos autores a partir dos dados do FAOSTAT

Botswana

AngolaMozam-bique

Importações líquidas de alimentos como porção da produção agrícola, países de AOA, 1980 - 2011

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1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

-1.2

-1

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

Burundi

Ethiopia

Kenya

Malawi

Mozambique

Rwanda

Tanzania

Uganda

Zambia

Net

agr

icul

tura

l im

port

s / a

gri-

cult

ural

pro

duct

ion

Fonte: Calculos dos autores a partir dos dados do FAOSTAT

Mozambique

Importações líquidas de alimentos como porção da produção agrícola, países de AOA, 1980 - 2011

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Porção de produtos processados segundo local de fabrico

País de venda

Local de fabrico Moçambique TanzaniaLocal 0.14 0.60Regional 0.00 0.12Internacional 0.86 0.27

Page 49: Transformação Agraria em Moçambique: Oportunidades, Desafios, e Prioridades David Tschirley Universidade Estadual de Michigan Maputo, Outubro de 2015.

Porção de produtos processados segundo local de fabrico

País de venda

Local de fabrico Moçambique TanzaniaLocal 0.14 0.60Regional 0.00 0.12Internacional 0.86 0.27

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O que fazer?

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Filtros (ou lentes) de priorização Promove a competitividade?

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Filtros (ou lentes) de priorização Promove a competitividade? Promove a equidade?

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Filtros (ou lentes) de priorização

Promove a competitividade? Promove a equidade? É sustantável?

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Filtros (ou lentes) de priorização

Promove a competitividade? Promove a productividade … … a baixo custo?

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Filtros (ou lentes) de priorização

Promove a equidade? Promove a productividade dos pobres? Ou faltando isso … Protége aos mais pobres e vulneráveis?

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Filtros (ou lentes) de priorização

É sustentável? Promove a productividade dos pobres? Ou faltando isso … Protége aos mais pobres e vulneráveis?

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Requisítos Escala Capacidades fundamentais Estratégias diferenciadas e

detalhadas

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Requisítos Escala Capacidades fundamentais Estratégias diferenciadas e

detalhadas

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Requisítos Escala Capacidades fundamentais Estratégias diferenciadas e

detalhadas

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Requisítos: Escala

“Who are we to think that we can have 53 tiny little countries and be ready to compete with China, India,

Europe, the Americans? It is a fallacy… We need scale and we need

that now”

Mo Ibrahim, November 19, 2009

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Sem escala, a competitividade exige … cria

… assegura … a pobreza

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China O tamanho relativo das economias …

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China

India

O tamanho relativo das economias …

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China

India

America

O tamanho relativo das economias …

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China

India

America

UE

O tamanho relativo das economias …

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China

India

America

UE

India

O tamanho relativo das economias …

Mocambique

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China

India

America

UE

India

ASS

O tamanho relativo das economias …

Mocambique

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China

India

America

UE

India

ASS

O tamanho relativo das economias …

Mocambique

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Africa precisa de um compromisso radical ao comércio livre dentro do

continente- a Declaracão Malabo

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Requisítos Escala Capacidades fundamentais Estratégias diferenciadas

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Capacidades fundamentais Humanas De infraestructura Institucionais

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Requisítos Escala Capacidades fundamentais Estratégias diferenciadas e

detalhadas

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Estratégias diferenciadas e detalhadas

A apresentacão do MASA aos parceiros em Outubro de 2015 Boa contextualizacão Bom diagnóstico de desafios e constrangimentos Não vamos debater a priorizacão de cadeias de

valor (o enfoque de cadeias de valor é apropriado)

Falta diferenciacão e detalhe

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A diferenciação das cadeias de valor

No espaço Nos requisítos e possibilidades de

tecnología Nos requisítos e possibilidades de

mercado Nas possibilidades de desenvolver a

vantagem competitiva

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Para desenvolver uma estrategia diferenciada e detalhada … e efectiva

Um processo iterativo … interactivo … flexível … dinâmico … e contínuo …

… de diagnosticar, criar estratégias, aplicá-las, aprender, modificá-las, e continuar a aprender

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Para desenvolver uma estrategia diferenciada e detalhada … e efectiva Exige

Massa crítica de pessoal bem treinado … Com a atitude necessaria …

Facilitar, promover, incentivar … não controlar

Prestar atenção aos detalhes Funcionando em instituições de qualidade

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Acho que já aproveitei muito da sua paciencia – MUITO

OBRIGADO!